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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Adalberto Rodrigo dos Santos Bruno Washington Xavier da Silva Francisco Santiago Neto Laura Dias Lopes Thais Honório Dionísio Elaboração de túnel de vento para aplicações de ensaios aerodinâmicos Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – Campus São José dos Campos, como requisito para obtenção do Título de Técnico em mecânica sob orientação do Professor Luís Carlos Pires Videira e Co- orientação do Professor Ricardo Becker. São José dos Campos 2014

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

SÃO PAULO. CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Adalberto Rodrigo dos Santos Bruno Washington Xavier da Silva

Francisco Santiago Neto Laura Dias Lopes

Thais Honório Dionísio

Elaboração de túnel de vento para aplicações de ensaios aerodinâmicos

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – Campus São José dos Campos, como requisito para obtenção do Título de Técnico em mecânica sob orientação do Professor Luís Carlos Pires Videira e Co-orientação do Professor Ricardo Becker.

São José dos Campos 2014

ii

BANCA EXAMINADORA

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) defendido e aprovado em 24 de junho de 2014, pela banca examinadora constituída pelos professores:

_______________________________________________ Prof...............................................

Orientador(a)

_______________________________________________ Prof. ............................................

Co-orientador(a)

_______________________________________________ Prof. ............................................

iii

Aos nossos familiares, A todos os amigos que colaboraram, Aos professores que nos orientaram,

Com muito amor e carinho,

Dedicamos.

iv

AGRADECIMENTOS

Muitas pessoas, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização

deste trabalho. Em especial gostaríamos de agradecer:

Ao orientador, Luís Carlos Pires Videira, por acreditar em nossa

capacidade, valorizar o nosso trabalho, pela dedicação e amizade durante o período

de desenvolvimento das atividades.

Ao nosso co-orientador Ricardo Becker pelo acompanhamento e apoio

na construção do projeto e todo o seu esforço em nos ajudar com que a construção

do túnel fosse finalizada.

A professora Vânia Basttestin Wiendl por suas orientações nas normas

técnicas para a elaboração parte textual do projeto.

Ao Danilo Braga, por nos ajudar na instalação elétrica do motor

trifásico, estando sempre disposto a nos ajudar.

A Técnica Marcela Dalprat, pelo suporte e apoio na oficina mecânica.

O professor Edson Vinci, por suas explicações e orientações nas

ligações delta e estrela para os sistemas trifásicos de energia elétrica.

Ao responsável dos laboratórios de engenharia da Faculdade

Anhanguera de São José dos Campos, Marcelo Morgado da Silva, que nos orientou

e auxiliou com a utilização de um motor trifásico e componentes necessários para a

construção do projeto.

Aos nossos familiares e amigos de sala que estiveram juntos desde o

início.

v

SUMÁRIO LISTA DE TABELAS ------------------------------------------------------------------------------- vii LISTA DE GRÁFICOS --------------------------------------------------------------------------- vii LISTA DE FIGURAS ------------------------------------------------------------------------------- viiii LISTA DE ABREVIATURAS --------------------------------------------------------------------- ix LISTA DE SIMBOLOS------------------------------------------------------------------------------ x RESUMO --------------------------------------------------------------------------------------------- xii 1. INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------- 1 2. OBJETIVO --------------------------------------------------------------------------------------- 2 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ----------------------------------------------------------------- 3

3.1. Histórico do Túnel de Vento ------------------------------------------------------------ 4 3.2. Tipos de Túneis de Vento --------------------------------------------------------------- 4 3.2.1. Com base na velocidade do fluxo -------------------------------------------------- 5 3.2.2. Com base na forma --------------------------------------------------------------------- 5 3.2.3. Por regime de velocidade ------------------------------------------------------------ 8

4. EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE ----------------------------------------------------------- 9

4.1. Conceitos básicos da hidrodinâmica ------------------------------------------------- 9 5. ENSAIOS ----------------------------------------------------------------------------------------- 12

5.1. Teste estático ------------------------------------------------------------------------------- 12 5.2. Teste dinâmico ----------------------------------------------------------------------------- 12

6. XFOIL – Mark Drela e modelo aerofólio modelo NACA 0012 ----------------------- 13 6.1. Definição geométrica de um aerofólio ----------------------------------------------- 14 7. O TÚNEL DE VENTO -------------------------------------------------------------------------- 16

8. MATERIAIS E MÉTODOS -------------------------------------------------------------------- 17 8.1. Materiais ------------------------------------------------------------------------------------- 16 8.2. Métodos -------------------------------------------------------------------------------------- 19

9. RESULTADOS E DISCUÇÕES -------------------------------------------------------------- 22

10. CONCLUSÃO ---------------------------------------------------------------------------------- 25 11.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ------------------------------------------------------ 26

vi

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Cronograma de desenvolvimento dos Túneis de Vento ------------

7

vii

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 6.2 – Aerofólio Testado ---------------------------------------------------------

15

viii

LISTA DE FIGURAS Figura 3 - Esquema de funcionamento (SANTOS) -------------------------------

7

Figura 3.1 - NASA testa os designers dos aviões no túnel de vento ---------- 8

Figura 3.2 - Teste no túnel de vento da NASA, como uma bola de tênis se move através do ar ------------------------------------------------------------------------ 8

Figura 4 - Desenho de um tubo com redução de área --------------------------- 10

Figura 5 – “Os Principios da Aerodinamica do Voo” Figura adaptada (HANGAR) ----------------------------------------------------------------------------------- 11

Figura 6.1 – “Geometria típica de um aerofólio”, figura adaptada SOUSA (2008) ------------------------------------------------------------------------------------------ 13

Figura 6.2 – Aerofólio testado ----------------------------------------------------------- 14

Figura 6.3 – Modelo NACA 0012 representado no software XFOIL ----------- 14

Figura 7.1 – Túnel de Vento (medidas em mm) ------------------------------------ 15

Figura 8.1 Vista geral do túnel de vento ---------------------------------------------- 16

Figura 8.2 – Reutilização da madeira ------------------------------------------------- 16

Figura 8.3 – Ferramentas utilizadas --------------------------------------------------- 16

Figura 8.4 – Acabamento lateral do túnel -------------------------------------------- 17

Figura 8.5 – Ventilador adaptado ------------------------------------------------------- 18

Figura 8.6 – Caixa de estabilização --------------------------------------------------- 20

Figura 8.7 – Seção para visualização de ensaios --------------------------------- 20

Figura 8.8 – Aerofólio --------------------------------------------------------------------- 21

Figura 8.9 – Aerofólio na seção de testes ------------------------------------------- 21

ix

LISTA DE ABREVIATURAS

NASA

National Aeronautics and Space Administration

x

LISTA DE SIMBOLOS

CL Coeficiente de sustentação

CD Coeficiente de arrasto

CM Coeficiente de momoento

xi

RESUMO

O túnel de vento tem a função de determinar parâmetros nos projetos, como,

montagem e construção de aviões, carros, edifícios e até mesmo pontes. É possível

avaliar os requisitos estruturais para determinar a resistência dos projetos,

consequentemente oferecendo maior segurança e economia na montagem. Quase

todos os túneis construídos antes de 1900 seguiam o modelo de soprador e de lá

para cá, estes equipamentos sofreram grande evolução tecnológica.

A fim de realizar ensaios aerodinâmicos de pequeno porte desenvolvemos a

construção do túnel de vento utilizando madeira reciclável. O modelo a ser ensaiado

foi o NACA 0012. Por possuir características bidimensionais, são utilizados em asas

de aviões e adotados também no ramo automotivo para carros de corrida,

geralmente utilizado para provocar variação de direção do fluido usado durante o

ensaio, neste caso adotamos o ar como fluido. Sendo assim foi possível

dimensionar o túnel, onde calculamos também as dimensões do aerofólio testado

que não deve ultrapassar 5% da área de teste, dimensionado então a área de teste

com 400 milímetros de altura e 400 milímetros de largura e 800 milímetros de

comprimento. Para a área determinada como difusor temos raios de 326,50

milímetros, comprimento de 1500 milímetros e altura de 1000 milímetros, portanto o

túnel tem comprimento total de 2800 milímetros. Como gerador de fluxo de ar,

adicionamos um motor trifásico de 220V, 0,25CV e rotação igual a 1710 rpm na

construção do projeto. O túneis de vento são muito utilizados nos projetos para a

certificação de parâmetros aerodinâmicos. Neste projeto, o túnel de vento construído

com o objetivo de permitir visualizar o escoamento ao redor do modelo.

Palavras chave: vento, aerofólio, túnel de vento, aviões, carros.

xii

ABSTRACT

The wind tunnel has the function of determining parameters in projects such

as, assembly and construction of airplanes, cars, buildings and even bridges. Where

it is possible to evaluate the structural requirements for determining the resistance of

the projects, thus offering increased safety and economy in the assembly. Nearly all

tunnels constructed before 1900 followed the model of blower and then, these

devices have undergone major technological developments. In order to carry out

miniature aerodynamic tests we developed the wind tunnel using recyclable wood.

The body that will tested is given the name of airfoil for having two – dimensional

characteristics. The model is used to test aircraft wings and also adopted in the

automotive business for race cars, usually used to cause variation in the direction of

fluids used during the test, in this case, the air is the fluid. Thus it was possible to

measure the tunnel, and also calculate the dimensions of the airfoil tested. The airfoil

should not exceed 5% of the test area, then scaled the test area with 400 mm high

and 400 mm wide and 800 mm long. For the area determined as a diffuser have radii

of 326.50 mm, length 1500 mm and height of 1000 millimeters, so the total length of

tunnel is 2800 millimeters. As airflow generator, added a 220V AC motor, 0.25 hp and

speed equal to 1710 rpm in the project construction. The Wind tunnel are using in

projects for the artification of aerodynamics parameters. In this work, the wind tunel

built whit the objective to allow visualization of outflow around the model.

Keywords: wind, spoiler, wind tunnels, aircraft, cars.

1

1. INTRODUÇÃO

O protótipo do túnel de vento tem cerca de 2800 milímetros de

comprimento e 400 milímetros de largura e um ventilador que foi instalado na parte

traseira do túnel. O túnel de vento de pequeno porte em razão de baixo custo. Este

equipamento permite parâmetros fundamentais da aerodinâmica através de ensaios

em protótipos.

O túnel irá simular um escoamento com finalidade de visualizar como o ar

interfere na superfície do corpo analisado. Geralmente os túneis de vento são

formados por ventiladores, tubos para a circulação do ar, corredores para o

escoamento e uma área reservada para os ensaios. Os túneis são construídos sob

muitas formas e para diferentes propósitos, alguns apresentam dimensões que

permitem ensaiar modelos em tamanho real, outros podem apenas testar modelos

em escala. O primeiro túnel de vento que se tem notícia, acionado por uma máquina

a vapor, foi construído na Inglaterra em 1871, para a “Aeronautical Society of Great

Britain”, por um dos fundadores dessa associação, Frank H. Wenham (GORECKI,

1988).

2

2. OBJETIVO

Realizar ensaios de visualização em modelos em escala, tais como

protótipo de edificações, equipamentos navais, aerofólios e aeronaves propriamente

dita.

3

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1. Histórico do Túnel de Vento

A partir do século XIX foi dado o ponto de partida para a criação dos primeiros

túneis de vento junto às primeiras investigações aeronáuticas. Para demonstrar que

não é necessário que o corpo esteja em movimento para ensaiar sua capacidade

aerodinâmica foi desenvolvido o primeiro túnel de vento, onde o objetivo era analisar

que mesmo estando o corpo parado e o ar em movimento é possível realizar

medições de as forças aerodinâmicas nele aplicado (WIKIPEDIA).

Com início da Segunda Guerra Mundial foram construídos os tuneis de vento

de maiores dimensões para a realização ensaios em aeronave militares. Os testes

com tuneis de vento no período da Guerra Fria se tornaram de grande importância

devida questões estratégicas auxiliando assim no projeto de mísseis e aviões

supersônicos.

No decorrer do tempo o túnel tomou papel importante para testes, sendo

aplicados em automóveis e construções civis. Antes que os testes com túneis de

vento pudessem ser projetados, o engenheiro inglês e matemático Benjamim Robins

(1707 – 1751) inventou um braço girando para medir a força de arrasto onde realizou

as primeiras experiências na aviação.

O primeiro túnel de vento que se tem notícia, acionado por uma máquina a

vapor, foi construído na Inglaterra em 1871, para a “Aeronautical Society of Great

Britain”, por um dos fundadores dessa associação, Frank H. Wenham (GORECKI,

1988).

Desde esta época até os dias atuais, muitos aspectos evoluíram, o que

influenciou diretamente na qualidade do escoamento e das medidas, preocupação

sempre presente nos estudos e desenvolvimentos de produtos e técnicas (JUNIOR,

2009). Segundo Pope (1966) e Barlow et al (1999), os principais objetivos para

garantir a qualidade do escoamento são:

• uniformidade espacial na seção de testes,

• da velocidade média,

• da pressão e da temperatura,

• ausência de rotação e de velocidades transversais,

4

• uniformidade temporal,

• ausências de oscilações periódicas ou de pulsações e de

flutuações aleatórias, da velocidade, temperatura e pressão (ondas

acústicas e turbulência).

Na grande maioria dos túneis para ensaios aerodinâmicos, usa-se o ar como

fluido. Os gases são compressíveis e sua massa específica (ρ) varia com a

temperatura e a pressão, mas em muitos casos pode-se considerar sua massa

especifica constante, o que facilita os cálculos e fornece bons resultados (BARLOW,

RAE e POPE 1999). Um túnel aerodinâmico produz uma corrente de ar artificial,

com características especiais, destinada à simulação experimental de

certos tipos de escoamentos reais. A qualidade de um túnel

aerodinâmico como instrumento depende do rigor com que se obtém

as características do escoamento experimental, da precisão com que

se realizam as necessárias operações, da facilidade e economia da

sua exploração (MONTEFUSCO 2008).

Depois da Segunda Guerra Mundial, engenheiros ligados a competições

automobilísticas começaram a usar túneis de vento, em busca de uma vantagem em

relação aos concorrentes, medindo a eficiência dos dispositivos aerodinâmicos de

seus carros. Mais tarde essa tecnologia passou a ser empregada em carros de

passageiros e de carga. Só que de alguns anos para cá os gigantescos túneis de

vento de milhões de dólares têm sido cada vez menos usados. Simulações em

computadores começam a substituir os túneis de vento para avaliar a aerodinâmica

de carros e aviões (SANTOS). Ressalta – se que mesmo utilizando ferramentas

computacionais para analises aerodinâmicos, o túnel é imprescindível para a

validação de parâmetros aerodinâmicos.

3.2. Tipos de Túneis de Vento

Segundo SANTOS, geralmente os tuneis de vento são formados por

ventiladores, tubos para a circulação do ar, corredores para o escoamento e uma

5

área reservada para os ensaios. Os tuneis de vento podem ser classificados com

base na velocidade do fluxo de ar na seção de teste e com base na forma.

3.2.1. Com base na Velocidade • Túnel de Vento Subsônico ou Túnel de Vento de Baixa Velocidade: a

velocidade máxima do escoamento neste tipo de túnel de vento podem ser 135m/s.

Em termos de número de Mach, este valor que vem a em torno de 0,4. Este tipo de

túnel de vento são mais rentáveis, devido à simplicidade do design e baixa

velocidade do vento. Geralmente os túneis de vento de baixa velocidade são

encontrados em escolas devido o baixo orçamento (SANTOS).

• Túneis de Vento Transônico: a velocidade máxima na seção de teste do

túnel de vento transônico alcançar 340m/s ou seja, ou número de Mach é igual a 1.

Estes túneis de vento são muito comuns na indústria aeronáutica, pois, maioria dos

aviões operam em torno desta velocidade (SANTOS).

• Túneis de Vento Supersônico: velocidade do ar na seção de teste do túnel

de vento varia de Mach 1 até 5. Isso e feito usando bocais convergentes. Os

requisitos de energia para os túneis de vento, tais são muito elevados.

• Túneis de Vento Hipersônico: velocidade do vento na seção de teste deste

tipo de túneis de vento podem medir entre Mach 5 e 15. Isso é possivel usando

bocais divergentes (SANTOS).

3.2.2. Com base na Forma

Ainda, segundo Santos, os túneis podem ser classificados conforme a forma:

• Túnel de Vento de Circuito Aberto: Esse tipo de túnel de vento é aberto em

ambas as extremidades. As chances de partículas de sujeira entrar com o ar são

altas. Podem ser divididos em duas categorias: Túnel Suckdown e Túnel Ventilador.

a) Túnel Suckdown: com a entrada aberta para a atmosfera, o ventilador axial

ou centrífugo é instalado após a seção de teste. Este tipo de túnel de vento não e o

preferido porque o na entrada apresenta – se turbulento.

b) Túnel Ventilador: um ventilador e instalado na entrada do túnel de vento

que empurra o ar para dentro. A turbulência é um problema também neste caso mas

6

os túneis sopradores são muito menos sensíveis a ela.

• Túnel de Vento de Circuito Fechado: o ar circula no sistema de uma forma

regulada. As chances de sujeira que entrarem no sistema são muito baixas. O fluxo

e mais uniforme do que no tipo aberto. A indústria aerodinâmica usa estes tuneis de

vento para testar modelos de aviões propostos. No túnel, o engenheiro pode

controlar cuidadosamente o fluxo e as condições que afetam as forças no avião. Ao

fazer medições precisas das forças sobre o modelo, o engenheiro pode prever as

forças da aeronave. Usando técnicas especiais de diagnóstico, o engenheiro pode

entender melhor e melhorar o desempenho do projeto da aeronave. Os túneis de

vento são projetados para um propósito específico e para faixas de velocidades.

Portanto, há muitos tipos diferentes de túneis de vento e várias maneiras de

classificá-los (SANTOS).

Figura 3.1 - Esquema de funcionamento (SANTOS).

7

Tabela 1. Cronograma de desenvolvimento dos Túneis de Vento DATA DESCRIÇÃO DESIGNERS CRIADOS LOCALIZAÇÃO

1871 Primeiro túnel de vento Frank Wenham Grã-Bretanha

1897 Túnel Russo KonstantinTsiolkovsky Rússia

1901 Túnel de 16 polegadas Irmãos Wright Dayton, OH

Universidade Católica.

1904 Túnel Russo DimitriRiabouchsinsky Moscou

1909 Primeiro túnel de loop

fechado Ludwig Prandtl Universidade de

Gottingen

1912 Túneis gêmeos Gustav Eiffel Paris, França

1917 Primeiro túnel moderno Ludwig Prandtl Universidade de Gottingen

1923 Túnel de densidade variável Max Munk Langley Field

1927 Túnel Pesquisa Max Munk Langley Field

1931 Túnel FullScale Smith DeFrance Langley Field

1936 Primeiro túnel supersônico Peenenemunde

1936 Kirsten túnel de alta velocidade

William Boeing Universidade de Wisconsin

1938 Túnel de Altitude Massachusetts

Institute of Technology (MIT)

1939 Túnel de velocidade de 19

metros de altura Langley Field

1942 Primeiro túnel supersônico

EUA Langley Field

1944 AWT Al Young Lou Monroe NACA Lewis

1944 40 – pelo túnel de 80 pés Carl Bioletti NACA Lewis

1948 8 – pelo túnel de vento 6-

Foot Supersonic NACA Lewis

1955 10 – pelo túnel de vento de

10 pés Supersonic NACA Lewis

1955 Propulsão túnel de vento AEDC

8

3.2.3. Conceito de Túnel de Vento - NASA

Túneis de vento são grandes tubos com ar que se move dentro deles. Os túneis

são usados para copiar as ações de um objeto que está em vôo, fazendo uma

simulação. Pesquisadores usam túneis de vento para analisar o comportamento de

uma aeronave no voo. NASA usa túneis de vento para testar modelos de aeronaves

e veículos espaciais. Alguns túneis de vento são grandes o suficiente para manter as

versões em tamanho real dos veículos. O túnel de vento movimenta o ar ao redor de

um objeto, fazendo parecer que o objeto está realmente voando. Conforme

apresentado na Figura 3.2.

Figura 3.2 - NASA testa os designers dos aviões no túnel de vento

Impulsionam o objeto a ser testado o objeto a ser ensaiado e fixado no túnel,

de modo que não se mova. O objeto pode ser um modelo em escala reduzida de um

veículo. Pode ser apenas uma peça de um veículo. Pode ser uma aeronave em seu

tamanho real. Ele pode até mesmo ser um objeto comum, como uma bola de tênis,

mostrado na Figura 3.3 abaixo. O ar se move ao redor do objeto estático e mostra o

que aconteceria se o objeto estivesse se movendo através do ar. A forma como o ar

se move pode ser estudada de diferentes maneiras. Fumaça ou corante podem ser

colocados no ar e mostrando como o ar se move. Instrumentos especiais são muitas

vezes utilizados para medir a força do ar sobre o objeto. A NASA possui a maior

quantidade de túneis de vento do que qualquer outra instituição. A agência usa os

túneis de vento de várias maneiras. Alguns túneis de vento fazem testes em

velocidades muito lentas, mas também possuem os túneis feitos para testar a

velocidade hipersônica. Isto é, mais de 4.000 quilômetros por hora (NASA).

9

Figura 3.3 - Teste no túnel de vento da NASA, como uma bola de tênis se move

através do ar.

4. EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE

4.1. Conceitos básicos

A hidrodinâmica é um ramo da física que estuda o comportamento de fluídos,

sejam eles líquidos e a aerodinâmica analisa movimento dos gases. O movimento

desses fluídos muda conforme a velocidade do mesmo: em cada ponto as partículas

do fluído têm a mesma velocidade.

De acordo com os conceitos físicos, fluído é uma substância na qual as

forças internas (força de coesão) entre os átomos e as moléculas são pequenas.

Sendo esse, portanto, o motivo de os fluidos não possuírem forma própria, ou seja,

eles assumem a forma de qualquer recipiente em que estão contidos. Quando

estamos analisando o movimento de qualquer fluído, seja ele gás ou líquido, temos

que separar suas características, como a pressão, velocidade, temperatura,

densidade, além de observar também as características do recipiente onde o fluido

está contido. Nesse caso, a respeito do recipiente devemos verificar sua área, altura

e forma. Sendo assim, podemos dizer que tanto o recipiente como o fluído afetam o

escoamento (SILVA).

É necessário que no estudo da hidrostática algumas condições iniciais sejam

estabelecidas. Por exemplo, se estudarmos um fluido na forma como ele realmente

se apresenta, teremos um sistema mais complexo. Assim, é melhor considerar um

fluido que, além de satisfazer algumas condições, apresente comportamento

semelhante ao comportamento de um fluido ideal. Dessa forma, podemos dizer que

10

o fluido de nosso estudo possui densidade constante, e sua velocidade de

escoamento, em um ponto qualquer, também é constante em relação ao tempo.

Vamos supor então um fluido ideal escoando no interior de um tubo que sofre

uma redução de área, como mostra a Figura 4.

Figura 4 - Desenho de um tubo com redução de área.

Podemos ver pela figura 4 que entre os pontos A e B não há perda ou ganho

de fluído por meio de ramificações. Dessa forma, podemos afirmar que entre esses

pontos o fluido não entra e nem sai. Portanto, em relação ao sentido de escoamento

do fluido, em um intervalo de tempo, o volume do fluido que passa em A é o mesmo

volume que passa em B. Diante disso, podemos escrever o seguinte:

∆vA= ∆vB (I)

Em virtude de as regiões A e B possuírem diâmetros diferentes, o volume de

fluido em A (∆vA) é dado pelo produto da área A1 pela distância d1; e em B (∆vB) é

dado pelo produto da área A2 pela distância d2. A equação acima pode ser escrita

da seguinte forma:

A1.d1= A2.d2 (II)

Lembrando que em cada região a velocidade de escoamento do fluído é

constante, temos que:

d1= v1.∆t (III) e d2= v2.∆t (IV)

11

Substituindo as expressões anteriores em (I), temos:

A1.v1.∆t= A2.v2.∆t A1.v1= A2.v2 (VI)

Essa expressão recebe o nome de equação de continuidade. A partir dessa

equação podemos dizer que, em qualquer ponto do escoamento do fluido, o produto

da velocidade de escoamento pela área do tubo é constante; consequentemente,

nas partes mais estreitas do tubo, ou seja, na menor área, a velocidade de

escoamento é maior (ONLINE).

Logo a Equação da Continuidade é dada pela equação VI:

A1.v1= A2.v2 (VI)

Pela equação da continuidade podemos afirmar que “a velocidade de

escoamento é inversamente proporcional à área da secção transversal”.

12

5. ENSAIOS

Basicamente há dois tipos de testes efetuados em túnel de vento: o teste

estático e o dinâmico.

5.1. Teste estático

No teste estático as forças aerodinâmicas médias são obtidas colocando-se

modelos em escala reduzida, onde serão determinados os coeficientes de arrasto

(CD) e de sustentação (CL) (HANGAR), mostrado na Figura 5.

Figura 5: “Os Principios da Aerodinamica do Voo” Figura adaptada (HANGAR)

• Força de arrasto e força de sustentação: Quando corpo sólido está imerso

em um fluido e há movimento relativo entre eles, surge uma força resultante desta

interação. Esta força aplicada sobre o corpo é usualmente expressa em termos de

dias componentes, uma paralela à velocidade so escoamento ao longe, chamada de

força de arrasto (D ou FD), e outra perpendicular chamada a força de sustenção (L

ou FL) (USP). Quando o ângulo de ataque é aumentado, a sustentação aumenta até

atingir um valor máximo num ângulo denominado Ângulo de Ataque (α) (USP).

5.2. Teste dinâmico

Nos testes dinâmicos são confeccionados modelos aeroelásticos em escala

reduzida onde são reproduzidas as principais características da estrutura real, como

massa, rigidez e amortecimento. Também pode ser utilizada a balança de força

dinâmica ou instrumentação com acelerômetros ou extensômetros de resistência

13

elétrica (Klein, 2004).

6. XFOIL – Mark Drela e modelo aerofólio modelo NACA 0012

Segundo (DRELA, 2001), em 1986 Mark Drela criou um programa para

projetar e fazer análises de aerofólios. Dado o nome de XFOIL ao programa de

cálculo aerodinâmico, este baseia – se no método potencial de resolução do

escoamento, com superposição de um modelo de camada limite, permitindo a

análise viscosa os perfis. O software XFOIL tem como objetivo combinar a

distribuição de pressão na superfície de aerofólios sujeitos a velocidades.

Composto por uma série de comandos através de um menu, baixar o XFOIL

executa várias funções como:

• A análise viscosa ou não viscosa de uma superfície

sustentadora existente, permitindo entre outras coisas a transição, a correção

de compressibilidade de Karman - Tsien e a possibilidade de variação do

número de Reynolds ou de Mach.

O projeto de superfícies sustentadoras ocorre através da alteração interativa

das distribuições da velocidade na superfície, através de dois métodos:

• Método Inverso, ou seja, baseado numa formulação de

mapeamento complexo;

• Extensão do método de básicos painéis do XFOIL, levando a um

método inverso misto. O método inverso permite um design multiponto,

enquanto o método misto permite um controle mais rigoroso da geometria

obtida em algumas partes.

É possível alterar a geometria do aerofólio por meio de:.

• Alteração da espessura ou flecha máxima;

• Novo raio do bordo de ataque;

• Nova espessura do bordo de fuga;

• Nova linha de flecha resultante de uma variação da geometria

ou da carga imposta;

14

• Deflexão de flaps (SOUSA, 2008).

6.1. Definição geométrica de um aerofólio

Segundo SOUSA (2008), os aerofólios são superfícies aerodinâmicas que

têm por objetivo causar uma diferença de pressão e, por meio desta, gerar um

determinado efeito aerodinâmico desejado.

A geometria típica de um aerofólio é apresentada na Figura 6.1, onde os

parâmetros geométricos gerais são apontados.

Figura 6.1 – “Geometria típica de um aerofólio”, figura adaptada SOUSA (2008)

Define – se como sendo a linha de corda do aerofólio, a linha reta que liga a

borda de ataque a borda de fuga. A linha do arqueamento é a linha que divide o

aerofólio em duas partes iguais, ou seja, a distância da linha de arqueamento até a

superfície do extradorso é igual a distância daquela a superfície do intradorso. A

maior diferença entre a linha de esqueleto e a linha de corda, tomada

perpendicularmente à linha de corda, é chamada de arqueamento máximo. Outra

importante característica geométrica de um aerofólio é o raio de curvatura do bordo

de ataque do aerofólio, o qual tem o seu centro localizado na linha tangente à linha

de arqueamento. Esse raio depende, finalmente, da distribuição de espessura, que é

sobreposta à linha do arqueamento, perpendicularmente à esta, de forma que

metade da distribuição gera o extradorso e a outra metade gera o intradorso. A maior

distância entre o extradorso e o intradorso é chamada de espessura máxima do

aerofólio (SOUSA).

15

Neste projeto o modelo selecionado como corpo de teste é a NACA 0012

devida suas dimensões e sua estrutura bidirecional de fácil visualização de teste

aerodinâmica como é possível observar no Gráfico 6.2.

Gráfico 6.2: Aerofólio testado

16

7. O TÚNEL DE VENTO

Os túneis de vento são usados para simular o fluxo de ar em laboratórios sob

condições controladas. Ele tem mostrado de grande utilidade em estudos

aerodinâmicos, tendo como vantagens a facilidade de controlar a realização de

medidas através de análises de sensibilidade, bem como custos de realização

menores. Assim, projetamos um túnel de vento capaz de ensaiar objetos de

pequenas dimensões, sua sessão de teste possui uma sessão de teste de 400 mm x

400 mm, um ventilador de adaptado ligado a um motor com rotação de 1710 rpm,

potência de 0,25CV, as figuras 7.1 e 7.2 mostram o túnel experimental.

Figura 7.1: Túnel de Vento (medidas em mm)

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8. MATERIAIS E MÉTODOS

8.1 Materiais

Os principais elementos do túnel de vento, representados na Figura 8.1, são:

madeira, vidro, acrílico, um transferidor, a hélice adaptada de um ventilador, motor

trifásico, uma conexão, difusor, a contração e a seção de testes.

Figura 8.1: Vista geral do túnel de vento

Durante a elaboração do túnel de vento foi necessário o uso de alicate para

retirada de pregos e parafusos, pois a madeira utilizada para a montagem foi

reaproveitada de outra estrutura, conforme apresentado na figura 8.2.

Figura 8.2 – Reutilização da madeira

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Foi necessário o auxílio de trenas para traçar medidas regulares e realizar o corte da madeira começando assim a dar forma a toda a parte estrutural do túnel.

Figura 8.3: Ferramentas utilizadas

A madeira passou por processos de acabamento, onde foi necessário o uso

de lixas para madeira, massa de calafetar e verniz para corrigir qualquer

irregularidade na sua estrutura interna, de tal forma que o túnel apresentasse

superfície interna livre de qualquer rugosidade ou outro elemento possa alterar a

corrente de ar que percorre por ele.

Figura 8.4: Acabamento lateral do túnel

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8.2. Métodos

O ventilador, responsável por produzir a vazão de ar, deve ser dimensionado

de acordo com a velocidade do vento. A figura 8.5 apresenta o ventilador instalado

no protótipo do túnel de vento. A saída do ventilador é ligada nesta conexão, para

evitar as vibrações causadas pelo motor elétrico, fornecendo somente a corrente de

ar. Utilizou-se um ventilador de 1710 rpm, com um motor elétrico de 220V e 0,25CV,

dimensionado para que o fluxo de ar percorrido pelo túnel seja suficiente para

realização de testes.

Figura 8.5: Ventilador adaptado

A conexão é ligada ao difusor, que recebe o ar fornecido do ventilador e tem

como objetivo evitar as vibrações, fazendo sobre ele as primeiras correções do ar.

Na caixa de estabilização a velocidade do ar diminui, pois ocorre uma

expansão, mostrado na Figura 8.6.

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Figura 8.6: Caixa de estabilização

A seção de testes de 800 milímetros de comprimento é de área quadrada,

com lados de 400mm. A janela de visualização feita com vidro de espessura 3mm,

possui área de visualização de 300mm de altura por 500mm de comprimento

centralizado nas laterais da seção de teste, conforme apresentado na figura 8.7.

Figura 8.7: Seção para visualização de ensaios.

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As forças afetam no aerofólio são:

• Força de sustentação (Lift) normal à superfície.

• Força de arrasto (Drag) paralela à superfície.

Além das forças afetantes, temos também:

• Momento de arfagem no aerofólio (Pitch Moment).

A geometria e as características dinâmicas do aerofólio são mostradas na

Figura 8.8.

Figura 8.8: Aerofólio

O aerofólio projetado como corpo de teste é a NACA 0012, com seu

comprimento de 120mm e altura de 260mm, adaptado na parte superior de

seu corpo linhas finas de lã, que ajudam a entender e visualizar com clareza a

ação do vento sobre o corpo ensaiado. O aerofólio ficará dentro da seção de

testes do túnel, onde o vidro e o acrílico foram colados com prego líquido

totalmente vedados para não haver vazão de ar. Foi adaptado um transferidor

na parte frontal de visualização da seção de testes, para permitir que se

visualizasse p escoamento ao redor do perfil, conforme demonstrado na

figura 8.9.

O transferidor permite que o aerofólio seja ajustado para diferentes ângulos

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de ataque, ou seja, o ângulo formado pelo prolongamento da corda e o vento

relativo.

Figura 8.9: Aerofólio na seção de testes

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9. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Tomando por base o estudo sobre túneis de vento subsônicos os resultados

obtidos para demonstração foi bastante positivo.

Foi atendido o requisito de razão de bloqueio, onde o corpo testado pode

ocupar no máximo 5% da área total da sessão de teste, sendo que a mesma possui

as dimensões de 400mm de altura e 400mm de base, visto na Figura 9.1.

Figura 9.1 – Sessão de teste. Vista Frontal

A sessão tem forma quadrada, portanto a sua área (At) total é calculada como

base (b) vezes altura (h), visto abaixo:

At = b.h

At = 400 . 400

At = 1600mm²

Razão de bloqueio (Rb) é calculada em relação a área total, sendo o valor

máximo 5% da área total, temos:

Rb = At . 5% Rb = 160000 . (0,05)

Rb = 8000mm

Levando em conta a áera total da sessão de teste. Sendo o maior objetivo

demonstrar o sentido de escoamento através da visualização dos movimentos das

400

400

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linhas fixadas a superfície superior do protótipo de aerofólio NACA 0012 com

dimensões de espessura máxima de 14,7mm e corda de 120mm e largura de

260mm. A seguir temos o cálculo Área da Máxima Espessura do Perfil (Am).

NACA 0012 é calculada de acordo com a base da seção (b) e a Espessura Máxima

do Perfil (Em):

Am = b * Em

Am = 400 * 14,0168

Am = 5606,72

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10. CONCLUSÃO

O presente trabalho permitiu concluir que o túnel de vento é um aparelho

usado para simular e estudar o comportamento aerodinâmico de objetos ou

estruturas. Desta forma foram utilizados ferramentas e materiais simples. O objetivo

inicial deste projeto foi a construção de túnel de vento de baixo custo e com

equipamentos e ferramentas disponíveis no laboratório desta instituição.

Verificou – se a importância do ensaio de visualização em corpos sejam eles,

aerodinâmicos ou rombudos (não aerodinâmicos) através de um simples ensaio de

visualização com fios de lã.

Desta forma, o túnel projetado teve como objetivo alcançado apresentar e simular

testes aerodinâmicos de nível acadêmico.

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11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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