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TURISMO FLUVIAL EM PORTUGAL Disciplina de Organização e Negociação Trabalho individual de Albertina Lima – N.º 1 – 1º Ano - TAV

Turismo fluvial

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TURISMO FLUVIAL EM PORTUGAL

Disciplina de Organização e Negociação

Trabalho

individual de

Albertina Lima –

N.º 1 – 1º Ano -

TAV

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ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo Fluvial em Portugal

OEN - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano

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ÍNDICE

1. Introdução ................................................................................................................................ 02

2. O que é o Turismo Fluvial ......................................................................................................... 03

3. Turismo Fluvial em Portugal .................................................................................................... 04

a. Praias fluviais Aldeias de Xisto - mapa ...................................................................... 05

b. Praias fluviais centro de Portugal - mapa .................................................................. 06

c. Turismo fluvial no Douro ........................................................................................... 07

d. Turismo fluvial no Alqueva ........................................................................................ 08

4. Conclusão ................................................................................................................................. 10

5. Webgrafia consultada .............................................................................................................. 11

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Este trabalho tem como objetivo retratar o Turismo Fluvial e como o mesmo se desenvolve em Portugal.

Refere as principais praias fluviais, as quais têm sido objeto de aposta por parte de algumas entidades públicas, assim como de empresas turísticas.

Por fim é mencionado dois destinos turísticos desenvolvidos num rio e seus afluentes e numa barragem, respetivamente, mostrando as suas principais atividades desenvolvidas e o que esses destinos têm para oferecer aos turistas que os procuram.

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Turismo Fluvial é um conceito pouco conhecido e pouco desenvolvido em Portugal, enquanto que, em alguns países da Europa, nomeadamente França, Alemanha, Irlanda ou Holanda, este tipo de turismo está bastante desenvolvido, potenciando rios, canais e lagos, como vias de comunicação que ligam destinos.

O Turismo Fluvial é mais do que embarcações cheias de passageiros que navegam nos rios para disfrutar de paisagens, é também a promoção do contacto com o meio envolvente, seja a natureza ou as povoações ribeirinhas, que poderão ser simples aldeias ou grandes cidades.

Nem todos os rios, lagos ou barragens têm potencialidades para a prática do turismo fluvial, embora possam possuir uma boa qualidade de água, sejam tranquilos e possuidores de um clima ameno, poderão não constituir um destino de eleição, sendo necessário estarem associados outros aspetos que possam interessar o turista, nomeadamente:

O património histórico (edificado ou não);

O património arqueológico, associado a vias de comunicação e informação adequadas;

Gastronomia regional, com atividade de restauração e hotelaria de fácil acesso a partir da água;

Caminhadas em contacto com a natureza;

Geocatching, que consiste em esconder objetos “caches” num determinado espaço, dos quais são reveladas as coordenadas de onde se encontram escondidos, com o objetivo dos participantes os encontrarem. Para praticar este desporto é necessário um mapa, um GPS e muito espírito de aventura;

Caça;

Pesca;

Canoagem;

Vela;

Ocorrência de eventos como regatas ou outras competições náuticas.

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Em Portugal existe uma variedade

(mais de 100) de praias fluviais, um

pouco por todo o país, localizando-se as

mesmas junto a rios, ribeiras e

albufeiras, em várias cidades e vilas de

norte a sul do país.

Algumas praias fluviais são vigiadas por

nadadores salvadores, tendo sido

atribuída, em 2012, a BANDEIRA AZUL a

diversas praias fluviais:

NORTE

Fraga da Pegada, em Bragança;

Albufeira do Azibo, em

Bragança;

Congida, em Freixo de Espada à

Cinta;

CENTRO

Aldeia do Mato, em Abrantes;

Louçainha, em Penela;

Carvoeiro, em Mação

Quinta do Barco, Sever do Vouga

Valheiras, Guarda

Sandomil, Loriga, Seia

Palheiros Zorro, Coimbra

ALENTEJO

Albufeira da Tapada Grande, Mértola

ALGARVE

Pego Fundo, Alcoutim

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PRAIAS FLUVIAIS DAS ALDEIAS DO XISTO

1 - ORTIGA 2 - ALDEIA RUIVA 3 - RIBEIRA GRANDE 4 - MALHADAL 5 - FRÓIA 6 - FRAGAS DE S.

SIMÃO 7- ANA DE AVIZ 8 - MOSTEIRO 9 - AÇUDE PINTO 10 - CAMBAS 11- LOUÇAINHA 12 - ROCAS 13 - POÇO CORGA 14 - SRª DA PIEDADE 15 - SRª DA GRAÇA 16 - BOGUEIRA 17 - PENEDA 18 - CANAVEIAS 19 - SECARIAS 20 - POMARES 21 - PIÓDÃO

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PRAIAS FLUVIAIS DA REGIÃO CENTRO

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TURISMO FLUVIAL NO RIO DOURO

O Vale do Douro, que atravessa um dos

Patrimónios Mundiais classificados pela

UNESCO, é fruto das maravilhas da

natureza, mas também da energia

despendida pelo homem na sua

transformação, nomeadamente no

que se refere à vinha que gera as

castas do célebre Vinho do Porto,

onde durante séculos o homem

desventrou a terra, removeu o xisto

maciço, moldando os muros e patamares

de socalcos para amparar as videiras, que

deram lugar à primeira Região Demarcada do

mundo, título conferido por Marquês de Pombal, no século XVIII.

Dispondo a região do Douro de vários recursos e produtos turísticos, o Rio é sem dúvida um

recurso bastante atrativo, por diversos fatores:

Rio navegável com diversos afluentes;

Dotado de fortes atrativos paisagísticos;

Provido de atividades de animação turístico-fluvial;

Com condições ideias para a prática de desportos náuticos, nomeadamente:

o Regatas

o Canoagem

o Hidrospeed

o Rafting

o Cannoying

o Remo

o Vela

o Pesca desportiva

Existência de diversas empresas que operam na via navegável do Douro, com barcos-

hotel, com uma clara tendência de crescimento do seu número.

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Um dos recentes atrativos é o barco das

comemorações dos 60 anos de reinado

da rainha de Inglaterra, Isabel II - "Spirit

of Chartwell", o qual irá estar ao serviço

do turismo do Douro no próximo mês

de março de 2013.

Esta luxuosa embarcação foi comprada

por uma empresa de cruzeiros fluviais

(Douro Azul) e é direcionada para

turistas com bastante poder de compra,

uma vez que uma semana de férias na

real embarcação custará mais de cinco

mil euros.

TURISMO FLUVIAL NO ALQUEVA

O Grande Lago do Alqueva, situa-se no Alentejo. É

o maior lago artificial da Europa, com 250 Km2 de

área e 1.160 Km de perímetro, possuindo mais de

150 Km de vias navegáveis.

Este empreendimento tem como objetivo principal

o fornecimento de água às populações, a irrigação

agrícola e a produção de energia elétrica, contudo

o seu aproveitamento turístico é sem dúvida

bastante interessante.

A criação do Grande Lago permitiu que um

conjunto de povoações (oito no lado português e

duas no lado espanhol), se tornassem mais

próximas e acessíveis a partir da água, munidas de

estruturas fluviais que permitem a atracagem de

embarcações, nomeadamente:

Monsaraz - património mundial particularmente bem conservado e vila de onde se

avista uma paisagem de grande beleza natural;

Mourão - vila com mais de 3000 habitantes, fortificada;

Juromenha – vila fortificada no extremo norte da zona navegável;

Pequenas e pitorescas aldeias, de casario branco, com gastronomia e artesanato

regional, como:

o Amieira

o Campinho

o Estrela

o Alqueva

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A qualidade das águas proporcionou uma nova e crescente fauna específica desta zona,

atestando que as alterações provocadas deliberadamente pelo homem, causaram uma

resposta positiva da natureza, ressaltando-se múltiplas espécies de aves e peixes.

Os “Barcos-Casa” constituem um elo de ligação entre as

povoações, considerados alojamentos amigos da natureza,

ideais para explorar todos os pontos de interesse do

Grande Lago. Estes barcos, de dimensões variáveis, são

perfeitamente autónomos, permitindo alojamento e

liberdade de navegar pela barragem do Alqueva, não

sendo necessário possuir carta de marinheiro.

São embarcações confortáveis, possuindo a bordo

tudo o que possa ser necessário para uma estadia mais

ou menos prolongada, sendo o ideal uma semana, podendo ainda ser

transportadas canoas e bicicletas, permitindo deste modo chegar a todo o lado.

Outra forma de passar o tempo é a pesca, para os apreciadores desta modalidade, existindo

ainda outras atividades, nomeadamente:

O aluguer de cavalos;

O aluguer de moto4 ou outros veículos de TT;

Os passeios de charrete e de balão de ar quente;

As provas de vinho nas adegas da região;

O esqui náutico e o wakebord;

Os “ateliers” de olaria e tecelagem;

As múltiplas atividades de “team building”, “paintball”, “geocatching”;

O banho e o mergulho.

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Com este trabalho retratei de um modo geral, as potencialidades existentes nos rios

portugueses, e o que eles nos podem oferecer em termos turísticos, nomeadamente as praias

fluviais que se encontram em grande desenvolvimento.

Referenciei ainda dois destinos de turismo fluvial distintos, um bastante desenvolvido e outro

em vias de desenvolvimento.

O Turismo Fluvial em Portugal é uma atividade em crescente expansão, sendo uma aposta a

considerar num futuro muito próximo!

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http://blog.toprural.pt/geocaching-o-que-e-como-e-onde-pratica-lo-em-portugal/

http://www.praiasfluviais.com/praias.asp

http://www.online24.pt/praias-fluviais/

http://fugas.publico.pt/Noticias/298570_turismo-fluvial-no-douro-tera-mais-quatro-barcos-

hotel-ate-2014

http://www1.ionline.pt/conteudo/32168-douro-sobrevive--crise-turismo-fluvial-cresce-9

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Porto&Option=I

nterior&content_id=2652883

http://www.expotur.eu/o-turismo-fluvial-e-o-turismo-rural-e-natureza/

http://www.douro-turismo.pt/

http://www.ccr-norte.pt/fotos/editor2/imported/www.ccr-

norte.pt/regnorte/pdtvd_2007_2013.pdf