42
1 Tutorial Ares Escola Politécnica de Pernambuco Sérgio Campello Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação POLI UPE www.ecomp.poli.br Tutorial ARES Este documento descreve as principais funcionalidades da ferramenta ARES, integrantes do aplicativo PROTEUS. Este tutorial está baseado na versão 8. Sugiro fortemente consultar antes o Tutorial Proteus7.1 que descreve as principais funcionalidades da ferramenta ISIS para simulação de circuitos eletrônicos. Sumário Tutorial ARES ................................................................................................................................. 1 Tela Principal ............................................................................................................................. 2 Lista de materiais para compras - BOM .................................................................................... 2 Tela principal do ARES ............................................................................................................... 5 Iniciando um projeto de PCB..................................................................................................... 7 Associando encapsulamentos a componentes ......................................................................... 9 Criando novos componentes no ISIS ....................................................................................... 15 Iniciando o Layout da PCB ....................................................................................................... 21 Fazendo as conexões com trilhas ................................................................................................ 24 Inserindo Jumpers ................................................................................................................... 27 Alterando Ilhas e Vias .............................................................................................................. 28 Definindo as bordas da placa .................................................................................................. 30 Inserindo Plano de Terra ou Plano de Potência ...................................................................... 32 Inserindo furos para fixação com parafusos ou rasgos na placa ............................................ 35 Criando novos encapsulamentos não existentes na biblioteca .............................................. 36 Imprimindo o Layout Projetado .............................................................................................. 40 Gerando os arquivos Gerber ................................................................................................... 40

Tutorial ARES Sumário

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Tutorial ARES Sumário

1 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Tutorial ARES

Este documento descreve as principais funcionalidades da ferramenta ARES, integrantes do

aplicativo PROTEUS. Este tutorial está baseado na versão 8. Sugiro fortemente consultar antes

o Tutorial Proteus7.1 que descreve as principais funcionalidades da ferramenta ISIS para

simulação de circuitos eletrônicos.

Sumário Tutorial ARES ................................................................................................................................. 1

Tela Principal ............................................................................................................................. 2

Lista de materiais para compras - BOM .................................................................................... 2

Tela principal do ARES ............................................................................................................... 5

Iniciando um projeto de PCB ..................................................................................................... 7

Associando encapsulamentos a componentes ......................................................................... 9

Criando novos componentes no ISIS ....................................................................................... 15

Iniciando o Layout da PCB ....................................................................................................... 21

Fazendo as conexões com trilhas ................................................................................................ 24

Inserindo Jumpers ................................................................................................................... 27

Alterando Ilhas e Vias .............................................................................................................. 28

Definindo as bordas da placa .................................................................................................. 30

Inserindo Plano de Terra ou Plano de Potência ...................................................................... 32

Inserindo furos para fixação com parafusos ou rasgos na placa ............................................ 35

Criando novos encapsulamentos não existentes na biblioteca .............................................. 36

Imprimindo o Layout Projetado .............................................................................................. 40

Gerando os arquivos Gerber ................................................................................................... 40

Page 2: Tutorial ARES Sumário

2 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Tela Principal

Para os que já estão familiarizados com o Proteus podem estranhar a figura abaixo como a tela

do ARES. A versão 8 juntou todos os aplicativos e criou a noção de projeto. No seu projeto

estarão todos os desenvolvimentos realizados: circuito eletrônico, layout da placa de circuito

impresso (PCI ou PCB – Print Circuit Board), visualização 3D e visualização de Gerber1. Ao clicar

nos botões para exportação para o ARES e para a visualização 3D, as abas para as telas e

aplicativos aparecerão ao lado da aba do ISIS.

Outras duas novidades nesta versão 8 merecem muito destaque. A primeira é que os

aplicativos estão todos interligados, ao realizar mudanças no circuito eletrônico (aba ISIS) elas

são automaticamente exportadas para a net (mapeamentos de ligações para a confecção da

PCB) no ARES. Da mesma forma ao se alterar o layout no ARES a visualização 3D também é

atualizada.

Lista de materiais para compras - BOM

A segunda novidade é a lista de materiais ou BOM (Bill of Materials – melhor traduzida como

lista de compras). Ao clicar no botão para gerar a lista de materiais uma nova aba será criada

conforme a figura seguinte.

1 Pretendo falar sobre arquivos gerber neste tutorial. Veremos se a paciência e as outras milhões de

tarefas do dia a dia vão deixar.

Visualização 3D

Exportar para ARES

Page 3: Tutorial ARES Sumário

3 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Vejam que agora aparecem os preços (inseridos manualmente pelo usuário), é possível inserir

cabeçalhos e rodapés e exportar para pdf ou Excel. Ao clicar no botão de Propriedades do

Editor aparecerá a aba mostrada na figura abaixo para a inserção dos preços. Estranhamente

comigo só funciona usando vírgulas ao invés de pontos. O programa aparece em inglês, mas a

moeda está real. O programa só aceita entrada com vírgulas, mas mostra pontos para separar

as casas decimais2.

2 Esse é um daqueles problemas clássicos da informática. “A informática surgiu para resolver problemas que ela

mesma criou” - autor desconhecido.

Gerar BOM

Inserir preços

Lista de materiais

Custo final

Exportar para pdf ou excel

Page 4: Tutorial ARES Sumário

4 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Além da possibilidade de inserção dos preços foi criada a interface com o EXCEL. Ao clicar no

botão para exportar para Excel é criada uma planilha e o Excel é aberto automaticamente.

Uma planilha semelhante à mostrada na figura abaixo é criada. É uma planilha do Excel como

outra qualquer e pode ser editada sem problemas.

As informações até este pondo do tutorial só puderam ser testadas por quem já conhece a

interface ISIS e sabe como inserir componentes, montar e simular circuitos. Eu sugeri e

reforço, estude antes o Tutorial Proteus7.1.

Insira os preços aqui. Use vírgulas e não pontos.Aplique as mudanças.

Page 5: Tutorial ARES Sumário

5 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Tela principal do ARES

A figura abaixo mostra a tela principal da aba ARES. A barra de ferramentas à esquerda é a

parte mais importante e mais funcional. Veremos seus componentes isoladamente mais a

frente. Os erros de conectividade ou de quebras de regras do projeto (distância mínima entre

trilhas, por exemplo) ficam marcadas em círculos vermelhos no layout.

O botão mostra a lista de componentes, listados pelas referências importadas, do circuito

eletrônico do ISIS que ainda não foram inseridas no layout. Veja na figura seguinte que o

resistor R1 e o Diodo D2 (Led) foram removidos do Layout e por isso aparecem na lista de

componentes do botão . Essa funcionalidade é muito interessantes pois evita a inserção de

componentes duplicados no layout da PCB.

Lista por encapsulamento.

Page 6: Tutorial ARES Sumário

6 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Para inserir os componentes basta clicar no componente desejado na lista mostrada pelo

botão , conforme a figura acima, e clicar na área de design (tela preta). O componente

aparecerá na tela preta e poderá ser posicionado no local desejado, conforme figura seguinte.

As linhas verdes mostram as conexões necessárias e só desaparecerão após trilhas serem

criadas realizando a conexão necessária. As setas amarelas indicam uma boa direção e sentido

para posicionamento do componente na área de design levando em contas as conexões

necessárias.

Muitas vezes é necessário rotacionar os componentes para evitar o cruzamento de trilhas (e

seus consequentes jumpers). Isso pode ser feito usando os botões na parte inferior da barra de

ferramentas lateral como destacado na figura seguinte. Repare que rotacionar o LED em 180°

é uma excelente opção.

Page 7: Tutorial ARES Sumário

7 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Iniciando um projeto de PCB

Agora que vimos as funcionalidades gerais do ARES vamos, passo a passo, criar um projeto de

PCB completo. Isso, obviamente, nos leva de volta à necessidade de projetar o circuito

eletrônico e, portanto, de volta a interface ISIS.

A figura seguinte mostra a janela para escolha de componentes no ISIS. Ao clicar no botão

aparecerá a janela Pick Devices. Nela você poderá refinar a sua procura escolhendo a categoria

(resistores, capcitores, etc.), a subcategoria (resistor variável, etc.) e fabricante. Essas são

todas escolhas opcionais. Em seguida selecione o componente desejado. Repare que à direita

aparecerão a representação esquemática para o circuito elétrico e o modelo de

encapsulamento para a placa de circuito impresso.

Page 8: Tutorial ARES Sumário

8 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Os novos componentes inseridos aparecem na lista de componentes e clicando no

componente desejado na lista e em seguida na área de trabalho ele será inserido no circuito.

Neste momento o componente também foi inserido na aba ARES. Dica - dois cliques com o

botão direito removem componentes.

Abrir biblioteca Pick devices (pegar componentes)

Inserir palavras chaves para busca (inglês)

Escolher grande categoria; subcategoria (opcional); fabricante (opc) e selecionar dispositivo.

Esquemático elétrico Encapsulamento PCB

Componenteinserido.Clique para adicioná-lo nocircuito.

Page 9: Tutorial ARES Sumário

9 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Faça as conexões normalmente até finalizar o esquema do circuito elétrico desejado. Contudo,

alguns componentes não estão associados a um encapsulamento. Isso pode ocorrer por vários

motivos, porém o mais comum é por existirem diversos encapsulamentos possíveis para o

mesmo componente como em botões. Neste caso você terá que associar o esquema elétrico

ao encapsulamento.

Associando encapsulamentos a componentes

Selecione o seu componente com o auxílio da janela Pick Devices acionada pelo botão .

Como mostrado na figura seguinte não haverá um encapsulamento associado a ele.

Nesse caso podemos fazer a associação. Para isso, selecione o componente, insira-o no circuito

elétrico (párea de trabalho do ISIS), clique com o botão direito e escolha a opção Packaging

Tool como mostrado na figura seguinte.

Componente selecionado

Esquema de circuito

Não há encapsulamentoassociado a ele

Page 10: Tutorial ARES Sumário

10 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Ao selecionar a opção de Packaging Tool aparecerá a caixa de diálogo mostrada na figura

seguinte.

Componenteselecionado

Componenteinserido

Ferramenta para encapsulamento docomponente

Page 11: Tutorial ARES Sumário

11 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Pressione o botão Add. Para adicionar um encapsulamento. Ao pressionar o botão aparecerá a

caixa de diálogo seguinte. Selecione o encapsulamento desejado. Esta tarefa poderá ser bem

difícil. Ter o datasheet do componente ou o componente em si ajuda bastante para selecionar

o encapsulamento desejado. Nos datasheets normalmente vem a informação do código de

encapsulamento do componente, por exemplo, o LM7805 normalmente é encapsulado no

padrão TO220. Eu já fiz muitas buscas por sites com fotografias e listas dos códigos de

encapsulamento mas nunca achei um bom, se alguém achar, manda para o meu e-mail que eu

acrescento aqui.

Pinos existentes

Adicionarencapsulamento

Page 12: Tutorial ARES Sumário

12 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Após selecionar o encapsulamento, voltamos para a caixa de diálogo para atribuir o

encapsulamento. Clique com o botão direito sobre a lista de pinos e vá atribuindo os pinos um

a um utilizando as opções do menu pop-up. Normalmente eu uso a opção “Initialise pin

numberbs by copying names”. Teste as outras e veja qual melhor se adapta a você.

Visualização prévia do encapsulamento

Selecione o encapsulamentodesejado

Page 13: Tutorial ARES Sumário

13 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Ao atribuir o encapsulamento o ISIS perguntará a você onde deseja salvar o novo componente.

Eu sempre escolho a biblioteca de usuário que pode ser facilmente recuperada em novas

instalações. Basta copiar o arquivo USERVDC.LIB normalmente salvo na pasta,

C:\ProgramData\Labcenter Electronics\Proteus 8 Professional\LIBRARY. Em caso de

atualizações de versão do Proteus, basta copiar o seu arquivo de volta para esta pasta.

Dependendo do procedimento de instalação a biblioteca será mantida.

O componente que acabei de criar e atribuir o encapsulamento não apareceu na lista PCB no

aba ARES. Isso porque ele está marcado para não ser exportado para o Layout da PCB. Para

inseri-lo na lista desmarque a opção Exclude from PCB Layout disponível na janela de

Selecione a opção“...Copying names”em todos os pinos

Escolha a bibliotecapara salvar o componentecom a atribuição deencapsulamento

Page 14: Tutorial ARES Sumário

14 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

propriedades do componente. Após isso certifique-se de que o componente tem uma

referência de nome atribuída a ele.

Quando existir no seu projeto algum circuito integrado é preciso se preocupar com os pinos

escondidos. Navegue até a lista de pinos escondidos como mostrado na figura seguinte e veja

a lista deles. Digite nomes de trilhas que serão ligadas nesses pinos. Para atribuir nomes às

trilhas use a ferramenta Wire Label Mode presente na barra de ferramentas à esquerda da

tela. Essa conexões só estarão visíveis no ARES. Eu sempre uso os nomes óbvios VDD e VSS

para alimentação e terra, respectivamente.

O projeto elétrico utilizado por mim neste exemplo está finalmente completo, com todos os

componentes com seus devidos encapsulamentos atribuídos. Quando entrarmos

Na janela de propriedades DESmarcara opção “Exclude from PCB Layout”.

´Também é necessário atribuiruma referência de nome para ocomponente

Aperte para ver a lista de pinos escondidos.

Lista de pinos escondidos Nomes de trilhas para conexãocom os pinos escondidos

Page 15: Tutorial ARES Sumário

15 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

especificamente no ARES falarei como criar novos encapsulamentos. Veja o circuito na figura

seguinte.

Antes de partir diretamente para o ARES, vejamos uma última funcionalidade fundamental.

Criando macros ou novos componentes no ISIS.

Criando novos componentes no ISIS

Um problema comum enfrentado por desenvolvedores é a falta de um componente na

biblioteca. Para isso podemos criar novos componentes criando macros que serão inseridos

nas bibliotecas de componentes. Para criar novos componentes podemos fazer uso de

algumas opções na barra de ferramentas à esquerda que servem para desenho.

Inicialmente crie o corpo do componente. É semelhante a qualquer ferramenta de desenho

para desenhar retângulos.

VS

S

VDD

R1

1k2

R2

1k2

R3

1k2

D2LED-YELLOW

D3LED-YELLOW

D4LED-YELLOW

RA0/AN02

RA1/AN13

RA2/AN2/VREF-/CVREF4

RA4/T0CKI/C1OUT6

RA5/AN4/SS/C2OUT7

RE0/AN5/RD8

RE1/AN6/WR9

RE2/AN7/CS10

OSC1/CLKIN13

OSC2/CLKOUT14

RC1/T1OSI/CCP216

RC2/CCP117

RC3/SCK/SCL18

RD0/PSP019

RD1/PSP120

RB7/PGD40

RB6/PGC39

RB538

RB437

RB3/PGM36

RB235

RB134

RB0/INT33

RD7/PSP730

RD6/PSP629

RD5/PSP528

RD4/PSP427

RD3/PSP322

RD2/PSP221

RC7/RX/DT26

RC6/TX/CK25

RC5/SDO24

RC4/SDI/SDA23

RA3/AN3/VREF+5

RC0/T1OSO/T1CKI15

MCLR/Vpp/THV1

U1

PIC16F877A

VI1

VO3

GN

D2

U27805

RV1

20K

1 2

B1

D1LED-YELLOW

Page 16: Tutorial ARES Sumário

16 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Em seguida insira a quantidade de pinos do componente com a disposição desejada nas

bordas do componente.

Crie o corpo docomponente

Page 17: Tutorial ARES Sumário

17 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Após inserir os pinos desejados, clique com o botão direito sobre um dos pinos, de preferência

o primeiro, e escolha propriedades. Na janela aberta, conforme figura seguinte, vá atribuindo

os nomes e números de pinos, um a um clicando em next ou previous. Aproveite a dica de usar

PageUp e PageDown para ir ou voltar na sequência de botões.

Insira a quantidade de pinos desejada

Page 18: Tutorial ARES Sumário

18 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Em seguida, selecione todo o componente e clique com o botão direito sobre a área

selecionada. Escolha a opção Make Device como mostrado na figura seguinte.

Botão direitonum pino e escolha propriedades

Page 19: Tutorial ARES Sumário

19 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Escolha nome e prefixo de referência para quando o seu componente for inserido no circuito.

Selecione todo onovo componentee escolha “Make Device”

Insira nomes parao novo componentee um prefixo de referência

Page 20: Tutorial ARES Sumário

20 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Após clicar Next o ISIS solicitará que você atribua um encapsulamento para o seu novo

componente. Se for um encapsulamento clássico (eu fiz para ser um DIL14) basta seguir os

passos já vistos.

Há ainda uma série de janelas que solicitarão informações sobre nome para o encapsulamento

usado (mantenha os padrões), biblioteca onde o componente será salvo e para inserção de

datasheet (qualquer pdf que descreva seu circuito). Essas opções são intuitivas e não as

mostrarei aqui.

Por fim, apague o rascunho com o novo componente criado e vá procurá-lo na janela de Pick

Devices como você faria com qualquer outro componente. Veja que as opções são as mesmas

de antes.

Finalmente podemos partir para as opções do ARES. Vejam que todo esse tempo estávamos

apenas projetando um circuito elétrico da forma correta para a exportação para o ARES. Como

já dito, nesta versão 8.0 os programas estão interligados e todos os componentes presentes no

circuito elétrico já aparecem na lista do ARES.

Você será solicitado a inserir oencapsulamento para o componente novo

Escolha seu componente novo na janela dePick Devices como se fosse um componentequalquer das bibliotecas existentes.

O encapsulamento e o esquemático decircuito aparecerão também

Page 21: Tutorial ARES Sumário

21 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Iniciando o Layout da PCB

Neste exemplo, eu já conectei uma série de componentes. Na figura seguinte há um

componente recém inserido que ainda não foi conectado. Um de seus pinos possui a indicação

em verde para onde ele deve ser conectado. A seta amarela indica um ponto em que o

caminho da trilha necessária para a conexão necessária é mínimo. O pino 2 do componente

não possui indicação de conexão. Isso pode ocorrer por dois motivos: 1) ele permanecerá

desconectado na versão final pois não possui ligações no projeto elétrico, 2) o ponto ao qual

ele deve se conectar ainda não foi inserido no layout.

Os componentes ainda não inseridos no circuito aparecem na lista de componentes destacada

na figura. A lista é ativada pelo botão .

Eu inseri o restante dos componentes, mas ainda não os conectei e gerei uma visão 3D da

placa sendo visualizada do lado dos componentes. Repare na figura seguinte que:

os componentes recém inseridos agora aparecem com conexões em todos os pinos;

as linhas verdes que marcam as conexões se cruzam

Page 22: Tutorial ARES Sumário

22 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

as ilhas dos novos componentes estão em cor rosa, enquanto que a maioria das outras

ilhas está azul

na visão 3D os componentes que estão com ilhas azuis não mostram ilhas no lado dos

componentes

ainda na visão 3D os componentes com ilhas em rosa mostram ilhas no lado dos

componentes

Observemos agora a placa na visão 3D do lado das soldas. Observe os seguintes pontos:

as trilhas aparecem bem visíveis;

as ilhas azuis dos componentes aparecem

as ilhas rosas dos componentes aparecem

Visão 3Dda placa

Não aparecemilhas

Aparecem ilhas

Aparecem ilhas

Aparecem trilhas

Aparecem ilhas

Page 23: Tutorial ARES Sumário

23 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

As conexões de todos os pinos apareceram pois todos os componentes foram inseridos no

layout. Caso ainda houvesse algum terminal sem indicador verde de conexão (net) siginificaria

que não há conexões para aquele pino.

Você deve tentar reposicionar os componentes na placa de modo a minimizar o cruzamento

das nets. Isso facilitará o traçado das trilhas. Não há regras ou dicas aqui, o que conta é a

criatividade. Mova, rotacione, tente de novo etc... seja criativo e paciente. Pense em caminhos

bem diferentes que rodeiem toda a placa, passe por baixo de componentes (evite passar entre

pinos de um CI, a menos que seja uma produção profissional). CRIATIVIDADE.

A placa é representada em camadas. A cor azul é normalmente (você pode mudar à vontade)

usada para representar a camada de cobre na parte de baixo da placa (bottom layer - lado das

soldas), a cor vermelha normalmente representa a parte de cobre de cima (top layer – lado

dos componentes). A cor rosa neste aplicativo (no traxmaker é vinho) é usada para representar

ilhas multicamadas (em todas elas). Por isso as azuis (trilhas e ilhas) aparecem apenas na parte

de baixo (lado das soldas) e as ilhas rosas aparecem tanto do lado dos componentes quando

do lado das soldas.

Na figura seguinte eu rearrumei os novos componentes, veja como as conexões parecem mais

simples de serem feitas agora.

Page 24: Tutorial ARES Sumário

24 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Fazendo as conexões com trilhas Para fazer as conexões com as trilhas você precisa selecionar inicialmente o modo de trilhas

ativando o botão na barra de ferramentas à esquerda. Em seguida selecione o tipo da

trilha e a camada onde ela será colocada, como indicado na figura.

Na maioria das placas desenvolvidas apenas uma ou duas camadas de trilhas são utilizadas:

bottom e top. Nas placas de face simples as trilhas ficam na parte de baixo da placa (camada

bottom ou lado das soldas) e os componentes ficam no lado de cima (camada top ou lado dos

componentes).

Uma boa estratégia de desenvolvimento é colocar todas as trilhas possíveis na camada

bottom. Os caminhos que não forem possíveis na camada bottom devem ser feitos utilizando a

camada Top. Caso a placa implementada seja dupla face (com cobre nas duas faces) as trilhas

Top serão trilhas como todas as outras, mas se a placa for face simples, as trilhas Top servem

para representar os Jumpers (salto por sobre trilhas).

Inicialmente clique sobre uma ilha (um clique apenas, sem segurar o botão), em seguida mova

o mouse pelo caminho desejado. Cada novo clique insere um ponto fixo para a trilha criando

uma dobra. Faça o caminho desejado até encontrar o ponto de conexão final em outra ilha ou

trilha. Com o clique num outro ponto de conexão (reconhecido pela net sendo executada) a

trilha será encerrada e novos cliques iniciarão outras trilhas.

Para encerrar uma trilha no meio do caminho, sem finalizar a conexão em outro ponto de

conexão, dê um clique simples no ponto final desejado e em seguida clique com o botão

direito do mouse. A tecla Esc desiste da trilha sendo executada e a apaga.

Page 25: Tutorial ARES Sumário

25 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Ao escolher o tipo da trilha o principal fator a ser escolhido é a sua espessura. A trilha padrão

(default) tem 10th de espessura.

1 th = 1 milésimo (thousandth) de polegada = 2,54 cm / 1000 = 0,0254 mm. Logo, 10th =

0,25mm é a trilha padrão do ARES. O padrão de notação dos nomes é bem simples, a trilha

T10 também tem, assim como a trilha padrão, 10th de espessura. A trilha T30 tem 30th etc.

Para elaborar placas com o método térmico, seja ele com um simples ferro de passar roupa, ou

com prensas térmicas, as trilhas não podem ser muito finas (pois conterão muitas falhas) nem

muito grossas (pois se espalharão para as laterais). Um bom tamanho de trilha é entre 0,3 e

0,5 mm. Eu sempre recomendo 0,4 mm. Ou seja aproximadamente 20th T20. Para

Page 26: Tutorial ARES Sumário

26 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

informações sobre como confeccionar placas pelo método térmico consulte o Tutorial de

Confecção de Placas de Circuito Impresso.

Você tem a opção de editar cada estilo de trilha. Eu sugiro fortemente que você NÃO edite as

trilhas com nomenclatura Txx, pois o padrão simples de notação será quebrado, mas a trilha

padrão pode ser editada normalmente para refletir a espessura de trilha preferia por você.

Um modelo de trilha importante de se conhecer é o modelo BRIDGE. Ele permite fazer trilhas

que não terão suas conexões analisadas pelo ARES. Ao clicar na trilha uma mensagem de aviso

é exibida destacando esta funcionalidade. CUIDADO ao usar este modelo, pois erros não serão

apontados pelo programa. Contudo ela é muito útil para as adaptações de última hora (as

famosas gambiarras). As trilhas bridge usam uma representação diferente no Layout, fique

atento.

Veja na figura seguinte a marcação diferenciada com um traço branco no meio da trilha Bridge

e que um cruzamento indevido não é apontado como erro de design.

Page 27: Tutorial ARES Sumário

27 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Inserindo Jumpers

Jumpers são conexões feitas com fios para dar continuidade a uma trilha que não pode ser

feita totalmente em sua camada por conta da inexistência de caminho livre. Essa estratégia é

muito usada mesmo em placas profissionais. Um jumper pode ser representado como trilha

numa camada que não será implementada.

Considerando que a placa será de face simples podemos representar os jumpers na camada

Top. Enquanto estiver traçando o caminho das trilhas, um clique duplo em um ponto qualquer

da placa insere uma via e muda o caminho da trilha para a camada Top, outro clique duplo

insere nova via e retorna à camada Bottom. Esse recurso economiza muito tempo no

desenvolvimento do Layout da PCB. Veja na figura que o uso de jumpers não viola regras de

design pois não representa conexões indevidas.

Page 28: Tutorial ARES Sumário

28 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Alterando Ilhas e Vias

Ilha – área de solda ao redor do pino de um componente. Recebe esse nome por se parecer

com uma porção de terra ao redor de um coqueiro solitário, ou seja, a ilha de todos os

desenhos animados (essa informação não é oficial).

Via – furo para conexão entre trilhas em camadas diferentes. Ele funciona como um túnel

através da placa permitindo que uma trilha seja continuada em outra camada.

Ao contratar empresas industrializadas especializadas na confecção de placas de circuito

impresso, você pode passar as trilhas e ilhas nas dimensões desejadas, desde que elas não

sejam menores que a precisão mínima da empresa. Já fiz com a Griffus, eles possuem precisão

máxima de 0,1 mm. Ou seja, eles não conseguem fazer nada com dimensões menor que isso

(essa informação data de 2008). Porém, com técnicas artesanais simples, como a prensa

térmica e furadeiras de bancada para artesanato, o uso de brocas mais finas que 1 mm é

praticamente impossível. Digo praticamente porque já usei brocas de 0,8mm e 0,7mm, mas

elas quebram facilmente e são muito difíceis de comprar. Em Recife só achamos um lugar que

vendia brocas muito finas (0,1mm mínimo) a Veneza, na Av. Sul em Afogados.

Usando brocas de 1 mm, por conta da vibração, os furos para a inserção dos componentes

terão mais de 1mm de espessura. As ilhas terão que ter área suficiente para aguentar esse furo

e ainda sobrar espaço para soda. Eu sempre recomendo, portanto, que as dimensões das ilhas

sejam de, no mínimo, 1,5 x 2,5 mm com furos de 0,8mm. Indico furos de 0,8mm pois eles

crescerão um pouco durante a corrosão.

Para as vias realizadas com técnicas industriais os furos podem ser bem finos e eles serão

metalizados no interior para efetivar a conexão elétrica entre as duas trilhas nas duas

camadas. Porém com técnicas artesanais simples, não há (ou é muito difícil) como metalizar o

interior dos furos e, portanto, você irá conectar um fio e soldar dos dois lados. Portanto as vias

devem ter dimensões semelhantes às ilhas para permitir a soldagem.

Page 29: Tutorial ARES Sumário

29 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Além disso, como comentado na seção Iniciando o Layout da PCB os modelos de

encapsulamento dos componentes que atravessam a placa para serem soldados do outro lado

(through hole) possuem ilhas Multi Layer (todas as camadas). A interpretação do ARES é que

como o furo atravessará toda a placa as conexões podem ser feitas em qualquer camada.

Porém é muito conveniente e em muitos casos obrigatório colocar as ilhas apenas na camada

desejada para salvar espaço útil nas outras camadas.

Para realizar as alterações do formato de ilhas, escolha o modelo de ilha desejado. Os

retângulos com pontas arredondadas são bons formatos, pois as quinas (bem como

curvas de 90 graus nas ilhas) devem ser evitadas em circuitos de alta frequência (dezenas ou

centenas de MHz). Escolha a camada, o tamanho da ilha e a sua orientação e vá clicando sobre

cada ilha que se quer mudar. Esse procedimento pode ser bem maçante, principalmente em

CIs. Porém, por conta da grade de posicionamento as setas do teclado facilitam bastante a

movimentação e pressionando enter uma ilha será inserida.

As trilhas retangulares com pontas firmes devem ser usadas como marcadores de Pino 1. O

procedimento é o mesmo. Ilhas circulares podem ser usadas também, porém elas ocupam

muito espaço e ficam com resultado muito ruim em CIs.

Você pode criar um novo padrão de ilha. Veja na figura que eu tenho o meu. Basta ativar o

modelo de ilha desejado, na minha preferência o retângulo arredondado , e em seguida

clicar no botão Create . Nas caixas de diálogos abertas, digite o nome da trilha, escolha o

formato (DIL para componentes through hole) e escolha as dimensões. As digitar o número,

coloque a unidade desejada “2.5mm”, o ARES aceitará as dimensões em milímetros. O mesmo

procedimento pode (deve se confecção manual da placa) ser feito para as Vias. IMPORTANTE,

quando criar novas ilhas ou vias escolha 0 (zero) como dimensão de Guard Gap.

Tome cuidado com componentes como botões ou conectores, normalmente eles possuem

pinos grossos. Cuidado para o seu furo não ser fino demais para impedir a inserção do

componente.

Page 30: Tutorial ARES Sumário

30 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Definindo as bordas da placa

Uma vez finalizadas as conexões, ou antes delas, você pode definir os limites da placa e seu

formato. Isso é muito útil para que a placa possa ser colocada dentro de caixas ou com o seu

encapsulamento adequado. Para isso existe a cama Board Edge.

Selecione a camada Board Edge e a ferramenta para desenho desejada. Eu usei a ferramenta

para desenho de linhas , mas existem outras. Desenhe um contorno fechado em torno da

placa. Ative a visualização 3D para ver o efeito conseguido. Perceba que agora a placa tem

limites e perceba também que as Vias e as trilhas na camada Top aparecem no lado dos

componentes.

Page 31: Tutorial ARES Sumário

31 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Page 32: Tutorial ARES Sumário

32 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Inserindo Plano de Terra ou Plano de Potência

Os planos de terra ou de potência são muito úteis para a dissipação de calor ou blindagem

contra ruído. Mas antes de falar sobre o plano de terra precisamos falar sobre nomes de

trilhas. No começo deste tutorial falei como usar a ferramenta Label para dar nome às

trilhas. As trilhas de alimentação e terra aparecem marcadas no ARES e todas as trilhas

nominadas também aparecerão. É possível visualizar o nome das trilhas com zoom adequado e

com a camada correta (mesma das trilhas) selecionada.

Page 33: Tutorial ARES Sumário

33 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Para inserir o plano de terra selecione a ferramenta de modo de zona . Desenhe um

contorno fechado em torno da área onde deseja inserir o plano de terra. Cada clique insere um

ponto de dobra no contorno.

Ao fechar o contorno aparecerá a caixa de diálogo da figura seguinte. Todas as trilhas

nominadas aparecem como opção de conexão. Escolha aquela que você deseja conectar. Para

criar um plano de potência de alimentação escolha a trilha de Vcc. Para criar um plano de terra

escolha a trilha de gnd.

A opção de Boundary e Relief definem como será a trilha de borda que comporá o plano de

terra e as trilhas de conexão às ilhas conectadas à trilha desejada para compor o plano,

respectivamente. Não mexa nessas opções.

A banda de guarda, Clearance, define o afastamento que o plano de terra terá das demais ilhas

e trilhas. Use pelo menos 20th (aproximadamente 0,5mm).

Page 34: Tutorial ARES Sumário

34 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Desmarque a opção relieve pins. Desmarcando esta opção o plano de funde às ilhas

conectadas ao plano de terra dando o máximo de conectividade possível.

Ao pressionar Ok o plano de terra será inserido. No exemplo das figuras abaixo usei banda de

guarda de 30th para facilitar a visualização nas figuras. Use no mínimo 20th se for fazer a placa

com técnicas artesanais.

Você pode inserir planos em várias camadas. Na figura seguinte inseri um plano de potência na

camada top. Claro que você só deve fazer isso se estiver projetando uma placa dupla face e de

preferência com técnicas de produção industriais. Fiz este plano na camada top apenas para

ilustrar que é possível ter mais de um. No meu projeto ele não tem nenhuma utilidade pois

não tenho trilhas de terra ou de vcc na camada top, contudo vale a pena, em placas dupla face

criar um plano de terra numa face e de potência na outra. Isso ajudará na dissipação de calor e

na blindagem contra ruídos.

Page 35: Tutorial ARES Sumário

35 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Inserindo furos para fixação com parafusos ou rasgos na placa

Para inserir a furação para parafusos de fixação da placa você poderia, a princípio, apenas

inserir ilhas circulares grandes o suficiente para comportar os parafusos. Essa estratégia

funciona muito bem e você pode usá-la tranquilamente. Apenas lembre-se de deixar espaço

suficiente para a cabeça do parafuso não encostar nas partes metálicas de sua placa para não

provocar curtos circuitos. Contudo você pode encostar a cabeça do parafuso no plano de terra

propositalmente e usá-lo como aterramento da placa na carcaça do sistema embarcado

construído. Cuidado se tiver um plano de potência de um lado e um plano de terra do outro

para não dar curto.

Mas, para inserir rasgos na placa, as ilhas circulares não vão te ajudar. Existem componentes

comuns como o borne de alimentação J4 que possui chapas ao invés de pinos para sua

conexão na placa.

Inicialmente criei uma ilha estilo DIL Pad com o nome J4 e com dimensões 3,20 x 4,80 mm

com furo de 1 mm. Essa ilha será usada como estilo inicial para a criação da ilha com rasgo.

Para criar ilhas com rasgo use a ferramenta Padstack mode disponível na barra de

ferramentas à esquerda da tela e em seguida aperte o botão create . Na primeira caixa de

diálogo selecione o modelo inicial de ilha desejado e o nome para a sua nova ilha.

Na segunda caixa de diálogo escolha o estilo Slotted (rasgo) e as dimensões desejadas para o

rasgo. Eu escolhi 1 mm de largura por 2,5 mm de comprimento. Escolhendo a ferramenta bem

fina (slot tool) a ilha se aproxima das dimensões desejadas.

Page 36: Tutorial ARES Sumário

36 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Em seguida insira as ilhas normalmente nas posições desejadas. Normalmente quando estou

criando estas novas ilhas eu imprimo p layout da placa num papel comum e posiciono o

componente sobre o papel para medir o espaçamento e fazer os ajustes necessários.

Criando novos encapsulamentos não existentes na biblioteca

Por fim, antes de partimos para as opções de impressão e de exportação para arquivos gerber

é preciso aprender a criar novos encapsulamentos. Esse novos encapsulamentos criados

podem ser associados a componentes presentes no layout de circuito impresso como qualquer

outro existente nas bibliotecas.

Inicialmente comece desenhando o contorno principal do seu novo encapsulamento. Selecione

a ferramenta para desenho de retângulos e verifique se a camada Top Silk está

selecionada. Esta camada é para o desenho dos componentes na parte de cima da placa em

tinta comum para visualização dos locais de encaixe. Escolha o sistema imperial ou métrico

para visualização das dimensões do desenho sendo realizado por meio do botão na barra

de ferramentas superior. As dimensões do desenho sendo realizado são mostradas na barra de

status (na parte inferior) com as dimensões de largura e altura. Eu precisei arrastar a

mensagem de No CRC errors para a direita para poder visualizar as dimensões.

Page 37: Tutorial ARES Sumário

37 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Em seguida insira todas as ilhas necessárias ao seu novo encapsulamento. Neste momento

talvez seja necessário alterar as dimensões da grade para poder posicionar as ilhas com maior

precisão. Isso pode ser feito no menu View/snap xx. Selecione o tamanho (xx) do passo

adequado.

Uma vez adicionados todos os contornos e todas as ilhas, selecione todo o componente e

clique com o botão direito. Selecione a opção Make Package. Nas caixas de diálogos seguintes

adicione as descrições do seu encapsulamento para indexação nas bibliotecas. Na aba 3D

visualization é possível ver um esboço de como o novo encapsulamento aparecerá em 3D. No

help do ARES têm vários parâmetros de configuração para alterar essa visualização. Eu usei 3:

COLOUR=(R,G,B) – define as cores no padrão RGB (no exemplo COLOUR=(50,50,50))

MAXHEIGTH=XXuu – define a altura máxima do componente a partir da placa xx-valor, uu-

unidade (no exemplo MAXHEIGTH=10mm)

MINHEIGHT=XXuu – define a altura mínima do componente, ou seja, a distância de sua base

até a placa (no exemplo MINHEIGHT=0.1mm)

Page 38: Tutorial ARES Sumário

38 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

O novo encapsulamento aparecerá normalmente nas bibliotecas do ARES e do ISIS. O correto

agora seria voltar ao ISIS e associar um componente de circuito a este novo encapsulamento.

Por simplicidade3 eu simplesmente adicionei o encapsulamento novo no Layout exemplo deste

tutorial para mostrar sua visualização e alarguei um pouco a placa e o plano de terra para

comportá-lo. Não o conectei a nenhum outro componente.

3 Leia-se: preguiça, já tá com 40 páginas e 5 madrugadas

Page 39: Tutorial ARES Sumário

39 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Uma última funcionalidade de última hora – você pode alterar o lado de posicionamento dos

componentes. Clique com o botão direito sobre um componente e escolha propriedades. No

menu de propriedades escolha o lado dos componentes ou o lado das soldas. Escolhendo o

lado das soldas você manda o componente para a parte de baixo da placa.

Page 40: Tutorial ARES Sumário

40 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Imprimindo o Layout Projetado

Para imprimir seu projeto vá ao menu Output/Print Layout. Você pode alterar fatores de

escala entre outros para imprimir seu layout em versões prévias para papel. Na versão final

não altere fatores de escala. Escolha as camadas que deseja imprimir e na visualização da área

de impressão você pode arrastar o layout para a posição desejada no papel.

Gerando os arquivos Gerber

Arquivos gerber4 são arquivos texto com mapas de coordenadas para o correto

posicionamento de componentes na confecção e montagem de placas de circuito impresso.

4 Uma boa referência para arquivos Gerber é a wikipedia

Page 41: Tutorial ARES Sumário

41 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

Para gerar os arquivos gerber vá ao menu Outpup/Generate Gerber/Excellon Files. Talvez o

ARES recomende rodar um teste de conectividade e de atendimento de regras de design. Faça,

você não tem nada a perder.

Na caixa de diálogo escolha: nome dos arquivos, pasta onde serão salvos, quais camadas serão

geradas, sistema de medidas e o padrão D ou X.

Uma série de arquivos texto serão gerados, um para cada máscara necessária na fabricação. O

Proteus tem um visualizador de Gerber, mas ele não é muito bom. Eu uso o ViewMate. Com o

ViewMate você pode importar em duas etapas separadas os arquivos Gerber (não importe o

Read-me) e os arquivos de furação (Drill). Cada arquivo comporá uma camada no ViewMate e

pode ser visualizada separadamente ou em qualquer combinação.

Neste exemplo foram criados 9 arquivos inseridos neste tutorial. Eu recomendo fortemente

que você use as mesmas opções marcadas na figura. Assim funcionou bem no visualizador.

Page 42: Tutorial ARES Sumário

42 Tutorial Ares

Escola Politécnica de Pernambuco

Sérgio Campello – Prof. Adjunto - http://lattes.cnpq.br/4908629814578201 Engenharia de Computação – POLI – UPE

www.ecomp.poli.br

teste - CADCAM Top Solder Resist.TXT teste - CADCAM Bottom Copper.TXT

teste - CADCAM Bottom Silk Screen.TXT teste - CADCAM Bottom Solder Resist.TXT

teste - CADCAM Drill.TXT teste - CADCAM Mechanical 1.TXT

teste - CADCAM READ-ME.TXT teste - CADCAM Top Copper.TXT

teste - CADCAM Top Silk Screen.TXT

É extremamente importante para a geração dos arquivos gerber que as ilhas inseridas no

Layout tenham o Gaurd Gap = 0. Isso fará com que a máscara de solda coincida exatamente

com as dimensões da ilha. Caso contrário você poderá provocar curtos circuitos na placa

durante a soldagem.

Top Copper – Camada preenchida com cobre na parte de cima da placa

Bottom Copper - Camada preenchida com cobre na parte de baixo da placa

Top Silk – Tinta com desenhos (e texto se quiser) dos componentes na parte de cima da placa

Bottom Silk - Top Silk – Tinta com desenhos (e texto se quiser) dos componentes na parte de

baixo da placa

Top Resist – Máscara de solda. Pontos que não receberão verniz e sim uma cobertura de

estanho para permitir e facilitar a soldagem dos componentes na parte de cima da placa

Bottom Resist – Idem top resist na parte e baixo da placa

Drill – mapa para furação com coordenadas e diâmetro das borcas

Edge – Aparece em todas as camadas pois define o ponto de corte da placa

Mach 1 – Camada que recebe a marcação para fazer os rasgos das ilhas que os contêm

OBS. Ainda não fiz placas projetadas no ARES de forma industrial para saber se aquelas opções

de Padstack usadas funcionarão bem. Lembram que eu escolhi uma drill tool de 0,1mm, talvez

o correto seja escolher uma drill tool larga e uma largura (width) fina.5

5 E não é que eu tive paciência de escrever sobre arquivos gerber.