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Capacitação de Norte a Sul BIOPLÁSTICO: inovação a favor do meio ambiente Transporte público de qualidade em Fortaleza disciplinaridade MULTI Diversificar para crescer nº 013 | maio-junho/2009 conexao

TUV Conexão - Maio/Junho - 2009

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Capacitação de Norte a Sul

BIOPLÁSTICO: inovação a favor do meio ambiente

Transporte público de qualidade em Fortaleza

disciplinaridadeMULTI

Diversifi car para crescer

nº 013 | maio-junho/2009

conexao

Page 2: TUV Conexão - Maio/Junho - 2009

TÜV Rheinland do Brasil Holding Ltda http://www.tuvbrasil.com.br

Tel.: 11 3638-5700 • Fax: 11 3638-5844 • End.: Avenida Paulista, 302 - 4º andar • 01310-000 • São Paulo • SP

Projeto gráfi co e editorial : Art On Line Comunicação Jornalista responsável: Milena Prado Neves - Mtb 54273

Sugestões e comentários:

[email protected]

Esta é uma publicação de:

Antonio Carlos Caio da SilvaPresidente da TÜV Rheinland do Brasil

Palavra do Presidente

O cérebro e a corporação

Falando de:

Desde o início do ano, a Ductor

conectou-se à rede de compu-

tadores TÜV Rheinland do Bra-

sil, que está ligada à toda rede

virtual do Grupo pelo mundo.

Esta conexão funciona como

uma ponte, permitindo a aces-

sibilidade do Grupo no Brasil a

todo conhecimento e expertise

das subsidiárias do mundo to-

do. A partir de agora teremos

uma troca de experiências, co-

nhecimentos e soluções muito

mais rapidamente!

O projeto de integração do se-

tor de TI da Ductor ao do Gru-

po TÜV Rheinland vem sendo

discutido desde a aquisição da

empresa e foi acordado, em

2008, durante o IT South Ame-

rica Meeting, encontro que reú-

ne os CIOs da região da Europa

Ocidental e América do Sul e o

CIO global TRG. Esta integração

permite que os profi ssionais de

TI da Ductor trabalhem junta-

mente à equipe do IT Service

Center, que é a unidade respon-

sável pela administração dos

sistemas e redes na região do

Oeste Europeu e América do Sul

(WESA).

Adaptações já foram feitas em

nosso Sistema de Tecnologia da

Informação (TI), realizamos ade-

quações e nos alinhamos aos

padrões de qualidade e segu-

rança mundialmente conheci-

dos e difundidos pelo Grupo,

para que pudéssemos oferecer

serviços cada vez melhores!

A conexão à rede TÜV Rheinland

permite a utilização de recur-

sos de hardware e software em

qualquer uma das instalações

do grupo espalhadas pelo mun-

do, bem como algumas ativi-

dades de manutenção remota.

Assim, passamos a dispor de

um maior número de profi ssio-

nais aptos para nos auxiliar nas

várias atividades relacionadas

à gestão de TI, propiciando uma

intensa troca de conhecimen-

tos que tende a nos enriquecer

profi ssionalmente.

Toda esta tecnologia traz mais

qualidade e inovação aos nos-

sos serviços prestados. A cone-

xão do Grupo no Brasil às sub-

sidiárias do Grupo TÜV Rheinland

presentes no mundo todo per-

mite o acesso à tecnologia, so-

luções e cases de sucesso das

outras empresas, podendo ade-

quá-los de acordo com a neces-

sidade de nossos clientes.

Otema da pesquisa do neurocientista bra-sileiro Miguel Nicolelis, publicada no jornal Folha de São Paulo, além de muito

interessante, chamou-me particularmente a atenção pela sincronicidade com a matéria de capa deste número de nossa revista: Multidisci-plinaridade.

Segundo seus estudos, cada seção do cerébro pode assumir diferentes e variadas funções con-forme a necessidade, para atingir um objetivo. Como o cérebro humano, um grupo integrado de empresas funciona com seus diversos setores e suas subsidiárias complementando-se uns aos outros, e todas as partes adquirem cada vez mais experiências multidisciplinares.

Como um organismo vivo e múltiplo, o Grupo TÜV Rheinland pode atuar de forma individuali-zada para cada necessidade, nos mais variados graus de complexidade, integrando conheci-mento e trocando experiências.

Exigir mais de nós mesmos, explorar nossas inú-meras capacidades. Este é o nosso grande desafi o de todos os dias.

Vladimir França CellaGerente de TI do Grupo

TÜV Rheinland no Brasil

EstreitandoFRONTEIRAS

Página • 2 conexao TÜV Rheinland | nº 13 • maio-junho/2009

Page 3: TUV Conexão - Maio/Junho - 2009

Brasil organizou work-

shops para as princi-

pais capitais das regi-

ões Norte, Nordeste,

Centro-oeste e Su-

deste do País: Ma-

naus, Belém, Rio

de Janeiro, Brasí-

lia, Salvador, Campo

Grande e São Paulo.

Ao fi nal dos workshops, os

participantes, clientes e pros-

pects, receberam gratuitamente

a atualização de seu certifi cado

na ISO 9001:2008. “A participa-

ção dos empresários locais foi

grande, como por exemplo em

Manaus e Belém, região caren-

te de eventos como estes, com a

presença de aproximadamente

200 pessoas”, diz Suzete.

As empresas participantes

do workshop são atuantes nas

mais diversas áreas: TI, labo-

ratórios de análises, constru-

ção civil, institutos de meteo-

rologia, bancos, escritórios de

advocacia, consultores, institu-

tos de medicina nuclear, postos

de gasolina, telecomunicações,

prestação de serviços (como

APAE, institutos de recupera-

ção de adictos e universidades),

além dos segmentos da engenha-

ria e construção civil e turismo.

No mundo totalmente on line,

interligado e com as distâncias

encurtadas, não demora para que

tendências ganhem o mundo, o

que exige que estejamos sempre

atentos a todas as mudanças e

ao intenso dinamismo corpora-

tivo. É preciso estarmos atuali-

zados constantemente e alinha-

dos às novas tendências mundiais.

Para isso, colaboradores de to-

dos os níveis precisam regular-

mente participar de cursos de

reciclagem profi ssional.

Recentemente, uma das mais

difundidas normas de qualidade,

a ISO 9001 - Sistemas de Gestão

de Qualidade, sofreu uma atua-

lização. Desde novembro passa-

do, a norma segue a versão 2008,

e as empresas certifi cadas pela

norma na versão 2000 deverão

se atualizar e capacitar devida-

mente seus colaboradores.

A capacitação tem sido uma

das principais vertentes na atu-

ação do Grupo TÜV Rheinland

no mundo, e sua subsidiária bra-

sileira promoveu neste primei-

ro semestre uma série de

workshops de atualização da ISO

9001 versão 2008, apresentan-

do a mais de 600 pessoas em to-

do Brasil as mudanças da nova

norma. “Através deste workshop

pudemos ver de perto as reais

necessidades do mercado e bus-

camos agora novas soluções pa-

ra oferecer a nossos clientes”, co-

menta Suzete Schipa Suzuki,

coordenadora de certifi cação de

Sistemas de Gestão.

PELO BRASIL AFORA

Disseminando conhecimen-

to sobre as mudanças na cer-

tificação, a TÜV Rheinland do

“É mais conhecimento ao alcance

de todos os empresários que não

abrem mão da qualidade, e a

buscam através do aperfeiçoa-

mento e capacitação profi ssional

de seus colaboradores”, conclui

a coordenadora.

Capacitaçãode Norte a Sul

Suzete Schipa Suzuki

[email protected]

maio-junho/2009 • nº 13 | conexao TÜV Rheinland Página • 3

A nova versão

Foi publicada em novembro pela ISO a versão 2008

da ISO 9001. A nova versão da norma voltada aos

Sistemas de Gestão de Qualidade possui pequenas

modifi cações, baseadas em uma revisão crítica,

realizada a cada cinco anos pela entidade. As mudanças

desta versão estão nos esclarecimentos dos requisitos

da antiga versão, a 2000, com base na aplicação dos

oito anos da versão da norma.

Saiba mais

Page 4: TUV Conexão - Maio/Junho - 2009

As transformações nos para-

digmas do mundo corporati-

vo foram surpreendentes nas

últimas décadas. Não estamos

mais nos anos dourados da re-

volução industrial em que gran-

des fábricas podiam pertencer

a uma única família, produzin-

do itens apenas para um seg-

mento de consumo.

O crescimento de grupos em-

presariais com atuação diversi-

fi cada tem se tornado uma forte

tendência. O mercado corporati-

vo demonstra grande interesse

por estes grupos multifacetados,

com a adesão de investidores de

grande porte.

tros segmentos além do seu negó-

cio original. No entanto, o suces-

so da diversifi cação depende de

um rigoroso processo de pes-

quisa e integração dos novos

segmentos de negócios.

A pesquisa da Roland Berger

revelou que apenas 28% das em-

presas obtém lucros sufi cientes

com a sua atividade principal.

“Um crescimento abaixo do espe-

rado obriga muitas empresas a

buscar promissores segmentos

comerciais fora do seu negócio

DADOS COMPROVAM

Ao perceber esta tendência, a

Roland Berger Strategy Consul-

tants realizou uma pesquisa* so-

bre a evolução de 1.200 grandes

empresas entre os anos 1995 e

2004. Segundo este estudo, 80%

das companhias analisadas cres-

ceram em termos de vendas, con-

tra 73% das empresas centradas

em um único negócio. Mais de

metade das empresas analisadas

geraram vendas anuais entre 10

e 100 bilhões de euros.

Os números confi rmaram que

as companhias estão cada vez

mais dispostas a entrar em ou-

Empresas multidisciplinares oferecem diversas soluções nos mais variados segmentos

DIVERSIFICAR

Página • 4 conexao TÜV Rheinland | nº 12 • março-abril/2009

Matéria de Capa

Page 5: TUV Conexão - Maio/Junho - 2009

Hauke Moje em seu estudo.

O processo de benchmarking

(análise feita por uma empresa

de casos de sucesso na sua área

de atuação, com o objetivo de

melhorar a própria atividade)

e a análise setorial são usados

por 80% das que souberam se

diversifi car.

EXEMPLO DE DIVERSIFICAÇÃO E

MULTIDISCIPLINARIDADE

Com uma história de 136 anos,

a TÜV Rheinland iniciou há cer-

ca de vinte o trabalho no País,

enviando auditores para reali-

zarem seus trabalhos em com-

panhias brasileiras. Em 1997

foi criada a subsidiária brasi-

leira da empresa, e em 2006

houve a aquisição de duas im-

portantes empresas dos setores

principal”, diz Hauke Moje, só-

cio de Roland Berger Strategy

Consultants e autor do estu-

do. “Por isso estão encontran-

do diversificações estratégicas

atraentes”, acrescenta.

COMO DIVERSIFICAR?

Mais de 80% das empresas di-

versifi caram nos últimos cinco

anos, e o sinal verde parece ser

indicado pelos investidores, es-

pecialmente grandes acionistas,

fundos de private equity e outros

investidores de grande porte.

Depois de decidir sobre um

novo segmento de negócios, a

gestão deve integrar adequada-

mente a nova empresa ao grupo

empresarial. Analistas sugerem

uma gestão centralizada do no-

vo segmento nos primeiros anos.

No entanto, as empresas acabam

por descentralizar o controle de

gestão operacional no longo pra-

zo. “Em todo caso, a palavra cha-

ve para um controle centraliza-

do ou descentralizado é a

fl exibilidade, pois é fundamental

para o sucesso do negócio”, diz

de certifi cação e inspeção: a

União Certifi cadora (UCIEE) e a

Orplan Inspeções, iniciando a am-

pliação do leque de serviços pres-

tados pela companhia no Brasil.

Mas a diversifi cação do Grupo

no Brasil tornou-se mais clara e

aparente em 2007, quando as-

sumiu o controle acionário da

Ductor Implantação de Projetos,

uma das líderes em consultoria

de engenharia e gerenciamento

de projetos no País. Com esta

aquisição, foi reforçado o exper-

tise da empresa, já famoso no

exterior nos segmentos de en-

genharia e projetos.

Estas aquisições ao Grupo dão

continuidade à ampliação da ofer-

ta de serviços especializados, em

setores como Construção, Trans-

porte, Telecomunicações, Tecno-

logia da Informação e Energia,

entre outros.

O Grupo TÜV Rheinland, não

só no Brasil, mas no mundo to-

do, torna-se cada vez mais sóli-

do e segue investindo nas mais

distintas áreas, provendo as mais

amplas soluções ao mercado

* http://www.rolandberger.com

para crescer

março-abril/2009 • nº 12 | conexao TÜV Rheinland Página • 5

TÜV Rheinland: um Grupo multidisciplinar

O Grupo TÜV Rheinland oferece as mais diversas soluções em todo

o mundo. No Brasil, os serviços oferecidos pelo Grupo são:

Certifi cações de produtos e sistemas

Inspeções

Sistema de Gestão da Responsabilidade Social

Gerenciamento de projetos e consultoria em engenharia

Cursos e workshops in company

Selos especiais para mercados diferenciados

Page 6: TUV Conexão - Maio/Junho - 2009

Há mais de cem anos o plásti-

co está presente em quase tudo

o que utilizamos em nosso dia a

dia. Impossível pensar na nossa

vida sem ele! Porém, o meio am-

biente já mostra sinais de satu-

ração, com o acúmulo do mate-

rial em lixões, já que o plástico

pode levar até 500 anos para se

decompor. Graças à tecnologia

do século XXI, temos agora a no-

vidade da vez: o bioplástico, que

chega como opção de uso do ma-

terial, que se decompõe, em mé-

dia, em 18 semanas!

As pesquisas com plásticos ob-

tidos de matérias-primas vegetais

iniciaram-se já na década de 1930,

e atualmente ganharam espaço. Im-

pulsionados pela crescente cons-

cientização quanto à sustentabi-

lidade, e após intensa pes quisa,

laboratórios chegaram a produtos

com os padrões de resis tência e

facilidade de manipulação que o

mercado necessita.

A APLICAÇÃO DO PLÁSTICO VERDE

O bioplástico pode substituir

o uso do plástico tradicional em

quase todas as aplicações, como:

canaletas, tubulações, espelhos

de tomadas e interruptores. Gran-

des fabricantes de aparelhos ce-

lulares desenvolveram recente-

mente produtos verdes, com

carcaças feitas inteiramente com

bioplástico. Porém, o maior obs-

táculo para sua disseminação

ainda é o preço, em torno do do-

bro e o triplo do plástico prove-

niente do petróleo.

Com grandes pesquisas rea-

lizadas com o material, a Uni-

camp, em parceria com a Uni-

versidade Federal de São Carlos

e a USP de São Carlos, desenvol-

veu um bioplástico que pode

ser manipulado no mesmo ma-

quinário que o utilizado para os

plásticos convencionais. O que

melhora, e muito, a sua recepti-

vidade pelas indústrias, que não

precisariam de muitas adequa-

ções para trabalhar com a nova

matéria-prima.

O QUE ESPERAR

Atualmente, as empresas do

setor, junto a diversas entidades,

dentre elas a TÜV Rheinland do

Brasil, estudam sistemas de cer-

tifi cação e rastreabilidade dos

bioplásticos, para que seja pos-

sível a todos os elos da cadeia

produtiva identifi car o material

e manter a biodegradação do pro-

duto no tempo esperado.

Na Europa, a European Bioplas-

tic, entidade do setor, criou o selo

que atesta a certifi cação do item.

“A empresa responsável pelo ensaio

e inspeção da produção do bio-

plástico é a Din Certco, empresa

do Grupo TÜV Rheinland”, explica

Alexandre Kozik, superintenden-

te de desenvolvimento comercial

da TÜV Rheinland do Brasil.

O BIOPLÁSTICO NO BRASIL

Aliado às tendências mundiais,

o Brasil começa a buscar uma

certifi cação como a encontrada

nos países europeus, para que

todo consumidor possa ter aces-

so ao uso de bioplástico nos pro-

dutos consumidos. “Grandes em-

presas da área estão se reunindo

do plásticoa evolução

Página • 6 conexao TÜV Rheinland | nº 13 • maio-junho/2009

Conceito

O bioplástico pode ser produzido a partir

de diferentes tipos de matérias-primas

renováveis, como: milho, batata, cana-de-

açúcar ou madeira, reprocessando os

açúcares e amidos, os ingredientes

necessários para esta receita ecológica.

Por um mundo mais verde

Page 7: TUV Conexão - Maio/Junho - 2009

para criar a entidade brasileira

equivalente à European Bioplas-

tic. E nós, da TÜV Rheinland do

Brasil, já estamos estudando e

nos atualizando para podermos

realizar os ensaios e inspeções na

produção do bioplástico brasilei-

ro”, salienta Kozik.

A expectativa para o

futuro é de que leis

ambientais e cons-

cientização da

necessidade da

sustentabilida-

de popularizem

o uso do mate-

rial de qualidade

certifi cada. “Mais

uma vez nós ino-

vamos, oferecendo

serviços que possam

atender às novas de-

mandas do mercado,

além de trazer mais

qualidade de vida pa-

ra a população”, diz o

superintendente.

maio-junho/2009 • nº 13 | conexao TÜV Rheinland Página • 7

Alexandre Kozik

[email protected]

Page 8: TUV Conexão - Maio/Junho - 2009

A capital cearense possui be-

las praias e recebe milhares de

turistas todo ano. Fortaleza co-

meça a preparar sua estrutura

para receber ainda mais turistas

em 2014, pois foi recentemente

confi rmada como uma das cida-

des sedes da Copa do Mundo.

Melhorias na rede hoteleira,

nos estádios que receberão os

jogos e nas redes viárias têm si-

do feitas. Além disso, vem sendo

implementada a primeira fase do

Metrô de Fortaleza, o Metrofor, e

até 2014 haverá diversos ramais

que interligarão a região hotelei-

ra da cidade, o aeroporto, a ro-

doviária e o estádio Castelão ao

sistema de trens e metrô.

MÃOS À OBRA!

O projeto da primeira fase do

Metrofor continua a todo o va-

por, ganhando as ruas da cidade.

Atualmente, a obra está na fase

de trabalho da infraestrutura das

estações e do fornecimento de

seus sistemas fi xos e móveis. A

Ductor participa ativamente des-

te projeto, em harmonia com as

demais empresas envolvidas.

A previsão para início dos tes-

tes da linha azul é dezembro

de 2010 e quando tudo estiver

em total funcionamento, a ex-

pectativa é de que atenda 350

mil passageiros por dia, consi-

derando a integração do metrô

com os meios de transporte

cole tivo já existentes na cida-

de: ônibus, trem diesel subur-

bano e vans.

Todas as regiões às margens

da atual linha sul do sistema de

trens dos municípios de Fortale-

za, Maracanau e Pacatuba terão

acesso ao metrô, através de in-

tegração por ônibus. A conclu-

são de todo este projeto possi-

bilitará uma cobertura mais

ampla da região metropolitana

de Fortaleza, garantindo mais

qualidade de vida a todos os mo-

radores da terra do sol.

o transporte público MELHORANDO

emFORTALEZA

Página • 8 conexao TÜV Rheinland | nº 13 • maio-junho/2009

Vox Ductor

Alvaro Rossetto

[email protected]

Page 9: TUV Conexão - Maio/Junho - 2009

Conexão TÜV Rheinland: Atualmente,

como é o sistema de transporte de

Fortaleza?

Rômulo dos Santos Fortes: A região

metropolitana de Fortaleza é atendida

pelos seguintes sistemas de trans-

porte: ônibus, trem diesel suburba-

no, vans, táxis, mototaxis, bicicletas,

automóveis e motos particulares.

CTR: Qual a futura participação e im-

portância do metrô neste sistema?

RSF: A implantação do metrô em

sua primeira fase está sendo feita

onde hoje opera uma das linhas de

trem a diesel suburbano (linha sul),

acrescida de uma mudança de traje-

to, onde estará o metrô subterrâneo

na passagem do trecho mais central,

possibilitando a redução do fl uxo de

ônibus em direção ao centro da ci-

dade. Com isso, será oferecido um

transporte de maior capacidade, com

mais conforto, segurança e rapidez,

retirando todas as interferências

com outros sistemas de transportes

e vias públicas.

CTR: Quais regiões da cidade serão

benefi ciadas pelas linhas do metrô?

RSF: Todas as regiões às margens

da atual linha sul do sistema de

trens dos municípios de Fortaleza,

Maracanau e Pacatuba serão aten-

didas, possibilitando ainda a inte-

gração de outras regiões da cidade

com a grande capacidade de trans-

porte que será ofertada pelo sistema

do metrô.

CTR: Qual parcela da população será

benefi ciada pelo Metrofor?

RSF: Considerando a integração ple-

na entre todos os transportes exis-

tentes, em torno de 350 mil passa-

geiros/dia serão benefi ciados com a

conclusão da primeira fase do proje-

to do metrô.

CTR: Qual o estágio atual da implan-

tação e qual a previsão do início de

operação?

RSF: Atualmente, estamos com a re-

tomada das obras de infraestrutura e

das estações, que estão com 75% do

projeto avançado; também estamos

na fase da obra do fornecimento dos

sistemas fi xos e móveis, que estão

com metade do processo concluído.

Abrimos também licitação para aqui-

sição de mais dez trens, que com-

plementarão as exigências da atual

demanda identifi cada em estudos. A

previsão para o início da operação

em teste é dezembro de 2010.

CTR: Quais os planos do Metrofor

para o futuro?

RSF: Dar início às próximas fases do

projeto: 2 (Município de Caucaia), 3

(Município de Maranguape) e 4 (re-

gião leste da cidade de Fortaleza).

Dessa maneira, possibilitaremos

uma cobertura mais ampla da re-

gião metropolitana, também com a

implantação do Veículo Leve sobre

Trilhos (VLT) no atual ramal de carga,

entre o Porto do Mucuripe e o bairro

da Parangaba, cortando boa parte da

região nobre da cidade.

CTR: Qual a participação do Metrofor

na infraestrutura que será disponibili-

zada para a Copa do Mundo de 2014?

RSF: Está prevista a implantação

de ramais que interligarão a região

hoteleira da cidade de Fortaleza, o

aeroporto, a rodoviária e o estádio

Castelão ao sistema de trens e metrô,

como o Ramal Mucuripe - Paranga-

ba - Estádio Castelão.

CTR: Como a Ductor participa atual-

mente dos projetos do Metrofor?

RSF: Atualmente, a Ductor faz parte

do consórcio recém-contratado para

a fi scalização do fornecimento de

sistemas fi xos e móveis da primeira

fase do metrô de Fortaleza, e cer-

tamente contribuirá decisivamente

para o bom andamento dos forneci-

mentos de sistemas fi xos e móveis,

considerando a vasta experiência da

empresa no assunto.

Interligando a cidade

Entrevistamos o Sr. Rômulo dos Santos Fortes, diretor presidente da Companhia Cearense de Transportes

Metropolitanos (Metrofor), para saber um pouco mais sobre este grande projeto, principalmente sobra esta primeira

fase que vem sendo implementada, a Linha Azul. Leia agora, na íntegra, o nosso bate-papo sobre as principais

benfeitorias que estão sendo feitas na cidade.

Atualmente, a Ductor faz parte do consórcio recém-contratado para a fi scalização do fornecimento de sistemas fi xos e móveis da primeira fase do metrô de Fortaleza.

maio-junho/2009 • nº 13 | conexao TÜV Rheinland Página • 9

Page 10: TUV Conexão - Maio/Junho - 2009

Os problemas de locomoção

na cidade de São Paulo têm tido

lugar de destaque na mídia e ge-

rado inúmeras propostas para

sua melhoria. Diversas opções

foram levantadas e, de dois anos

para cá, notícias são publicadas

nos grandes veículos de comu-

nicação sobre a possibilidade de

implementação de uma linha de

Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)

na grande metrópole paulista.

Transportes públicos de qua-

lidade trazem benefícios para a

população, Governo e ao meio

ambiente. “Áreas metropolita-

nas no mundo todo (como São

Paulo) sofrem os impactos nega-

tivos do aumento do tráfego de

veículos de passeio: ruas conges-

tionadas levam a atrasos, polui-

ção do ar e sonora. Tudo isto

traz enormes prejuízos tanto pa-

ra o Governo como para a po-

pulação. Os VLTs oferecem con-

forto e rapidez aos usuários”,

afi rma Michael Dalacker, diretor

da TÜV Rheinland Inter Traffi c.

VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHOS

No Brasil, o primeiro sistema

de Veículos Leves sobre Trilhos

foi o VLT de Campinas - atual-

mente desativado. Trata-se de

uma boa opção para ligar curtas

distâncias. O VLT é um trem sob

trilhos movido a eletricidade si-

milar a bondes modernos. Porém,

ao contrário do bonde, o VLT ten-

de a circular em espaço distinto

e com estações, como trens e me-

trôs, e tem se tornado opção de

transportes em pequenas cida-

des como Campinas, Maceió e Re-

cife, ou entre cidades de médio

porte como o Trem do Cariri en-

tre Crato e Juazeiro do Norte. Ci-

dades como Natal, Fortaleza, Sal-

vador e São Paulo possuem

projetos de VLT para melhorar o

tráfego, inclusive com a perspec-

tiva da Copa do Mundo de 2014.

Levezasobre trilhos

Página • 10 conexao TÜV Rheinland | nº 13 • maio-junho/2009

Vox Ductor

Page 11: TUV Conexão - Maio/Junho - 2009

Expertise do Grupo TÜV Rheinland

O Grupo TÜV Rheinland, através da TÜV Rheinland InterTraffi c (TRIT), é conhecido mundialmente

pela expertise em veículos sobre trilhos. Suas principais competências incluem avaliação e

certifi cação de segurança, qualidade e interoperabilidade para qualquer tipo de sistema ferroviário.

“No sistema de VLT, temos vasta experiência em avaliação de segurança em países europeus como

Dinamarca, Suíça e Grécia”, exemplifi ca Michael Dalacker, diretor da TÜV Rheinland Inter Traffi c.

Filial da TRIT, a TÜV Rheinland Grebner Ruchay Consulting GmbH (TRGRC) fornece serviço

total de consultoria de sistemas de VLTs, tais como estudos de mercado e viabilidade de projetos,

propostas e apoio, planejamento fi nanceiro, aprovação da gestão, supervisão, manutenção e

otimização, gestão da segurança, análise de impacto ambiental, crédito e gestão de projetos.

No Brasil, todo este conhecimento do Grupo é somado à vasta experiência da Ductor. Com o

intercâmbio de conhecimentos e troca de experiências de projetos realizados, quem sai ganhando

é o usuário fi nal, que tem acesso ao que há de mais moderno no mundo neste assunto. “O grande

desafi o do Grupo TÜV Rheinland com sistemas de VLT é ajudar seus clientes a defi nir, planejar e

implementar soluções globais de transporte ferroviário, otimizando o desempenho do sistema comercial

e técnico, tudo dentro dos padrões ecológicos. Chegar à melhor solução possível para os nossos clientes,

este é o nosso desafi o diário e nossa única proposta”, complementa Dalacker.

SÃO PAULO NOS TRILHOS

Em abril, o prefeito da cidade

de São Paulo, Gilberto Kassab, e

o governador do Estado de São

Paulo, José Serra, anunciaram o

projeto de um corredor de ôni-

bus Expresso Tiradentes na ca-

pital paulista, com um trecho

de 22,3 quilômetros de VLT, li-

gando a Vila Prudente até a Ci-

dade Tiradentes, na zona leste

da cidade. Além deste trecho,

a capital paulista tem projeto

de utilização do sistema VLT

para ligar a estação São Judas

do metrô, da Linha 1 - Azul, ao

aeroporto de Congonhas, e um

prolongamento da linha para se-

guir desde a Estação Jabaqua-

ra e do aeroporto até a estação

Morumbi da CPTM.

O ABC paulista também possui

projetos para implantação de VLT,

ligando a região à futura Estação

Tamanduateí, através da cons-

trução de uma linha que deverá

sair do centro de São Bernardo

do Campo seguindo por São Cae-

tano do Sul até alcançar a linha

D da CPTM - linha Luz-Rio Grande

da Serra -, com consequente inter-

ligação com a Linha 2-Verde.

Marcos Mariotto

[email protected]

maio-junho/2009 • nº 13 | conexao TÜV Rheinland Página • 11

Page 12: TUV Conexão - Maio/Junho - 2009

duas letrinhas que fazem toda a diferençaduas letrinhas que fazem toda a diferença

TT II

O sistema de TI de sua empresa sempre foi importante. Mas ser confi ável é fundamental.

Um sistema de TI bem estruturado utiliza equipamentos e softwares certifi cados. Sua empresa garante a confi abilidade das informações e fi ca tranquila para enfrentar as turbulências dos tempos atuais.

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