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brunoguerra2009
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Compilação
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U-boat Ato de Guerra
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Dedicatória:
Aos meus queridos Pais pelo encorajamento. A minha estimada esposa, pela tolerância com que encarou minha ausência. A minha querida filha que muitas vezes teve que suportar minha ausência, falta de carinho e atenção. As minhas irmãs, sobrinhos, tias e primos pelo incentivo.
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Agradecimento:
Agradeço a Deus por tudo que me deste, por não me privar do conhecimento e das condições
necessárias para completar as pesquisas que me possibilitaram concluir este livro.
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Canção do Marinheiro
Qual cisne branco que em noite de lua Vai deslizando num lago azul. O meu navio também flutua
Nos verdes mares de Norte a Sul.
Linda galera que em noite apagada Vai navegando num mar imenso Nos traz saudades da terra amada
Da Pátria minha em que tanto penso.
Qual linda garça que aí vai cruzando os ares Vai navegando
Sob um belo céu de anil Minha galera
Também vai cruzando os mares Os verdes mares,
Os mares verdes do Brasil.
Quanta alegria nos traz a volta À nossa Pátria do coração
Dada por finda a nossa derrota Temos cumprido nossa missão.
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O Almirante Karl Doenitz sucessor de Hitler, comandante da Força de Submarinos, último comandante-em-chefe da Marinha alemã, ordenou o assassinato de brasileiros indefesos. Declarações do Almirante Karl Doenitz: “Finalmente, havia a possibilidade de operações ao largo da costa do Brasil. Nossas relações políticas com aquele País vinha há já algum tempo cada vez mais se deteriorando e as ordens emitidas pelo Alto Comando Naval referente à nossa atitude para com a navegação brasileira se agravaram em correspondência. “No fim de maio, o Ministro da Aeronáutica Brasileira anunciou que um avião Brasileiro tinha atacado submarinos do Eixo e que continuaria a fazê-lo. Sem nenhuma declaração formal, achamo-nos assim num estado de guerra com o Brasil, e a 4 de julho os U-Boat receberam permissão dos nossos líderes políticos de atacarem todo os navios brasileiros”. “Na primeira semana de julho, quando estávamos planejando as primeiras operações dilatadas de U-Boat, perguntei ao Ministro do Exterior se haveria alguma objeção às planejadas operações ao largo do estuário do Rio da Prata, área de reunião para os navios-frigoríficos que eram tão importantes no suprimento de carne da Inglaterra. Sem considerar a opinião da Argentina, o Ministro do Exterior negou permissão para qualquer operação ao largo das costas daquele País, mas não fez objeção à continuação de nossas atividades ao largo do Brasil, que haviam sido permitidas em maio e que estavam em progresso desde então. Decidi, portanto, mandar, em associação com as operações planejadas contra o tráfego de navios Norte-Sul ao largo de Freetow, mais um barco para a costa brasileira. Do outro
Almirante Karl Dönitz
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lado do estreito entre a África e a América do Sul, o U-507(Tenente-Comandante Schacht) estava operando. Ali fora das águas territoriais, ele afundou cinco navios brasileiros. Nisto ele agia de acordo com as instruções expedidas, com a cooperação do Ministro do Exterior, pelo Quartel-General das Forças Armadas. O Governo brasileiro tomou o afundamento destes navios como ocasião para declarar guerra à Alemanha. Embora isto não tivesse em nada alterado nossas relações existentes com o Brasil, que já havia tomado parte em atos hostis contra nós, foi sem dúvida um erro levar o Brasil a uma declaração oficial; politicamente deveríamos ter sido melhor, aconselhados para evitar tal fato. Durante seu Julgamento no Tribular Internacional de Nurenberg, O Almirante Doenitz foi acusado de conspiração contra a paz, crimes contra a paz e crimes contra a lei marcial. Não sendo acusado de crimes contra a humanidade, inocentado pelo crime de conspiração, sendo condenado pelo crime contra a lei marcial, por não ter anulado as ordens de Hitler quando da morte do Fuher. Durante a guerra perdeu seus 2 filhos em combate, Peter Dönitz, seu filho mais novo foi morto em 19 de maio de 1943 enquanto servia no U-954, quando o barco foi afundado no Atlântico Norte, seu segundo filho Klaus Doenitz faleceu em 13 de Maio de 1944 na destruição do barco rápido S-141 em um ataque ao HMS Selsey na costa Inglesa. Doenitz permanceu na prisão de Spandau por exatamente 11 anos e 6 dias, faleceu aos 89 anos em 24 de Dezembro de 1980, sendo sepultado em 06 de Janeiro de 1981 em Aumühle.
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Guerra Submarina, Navios Brasileiros torpedeados
22 de março de 1941
Em 22 de março de 1941: O navio mercante Brasileiro Taubaté pertencente ao Loyd Brasileiro que transportava mercadorias e passageiros navegando pelo mar Mediterrâneo próximo a costa do Egito com destino ao porto de Alexandria é atacado por um avião com insignea da Luftwaffe. Segundo relato dos sobrevivientes a aeronave lançou varios bombas sem no intanto acertar a embarcação, fez um retorno a baixa altura e metralhou o navio. O Brasil tem seu primeiro morto na guerra, o conferente do navio José Francisco Fraga, morto no passadiço do navio por uma rajada de metralhadora vinda de uma aeronave Alemã. Outros 13 tripulantes ficam feridos.
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Bandeira do Lloyd Brasileiro
Emblema da Luftwaffe
13 de junho de 1941: Um submarino Alemão em aguas internacionais para a tiros de canhão, o navio mercante Brasileiro Siqueira Campos, e só o libera após vistoriá-lo e fotografar documentos de bordo.
10 de dezembro de 1941 : Aviões Catalinas (Esq. VP-52) suportados pelos tênders USS Greene (AVD-13) e USS Thrush (AVP-3), começam as patrulhas anti-submarino no Atlântico Sul, baseados em Natal (RN), inaugurando assim as operações em águas brasileiras.
Em fevereiro de 1942, após uma conferencia entre os oficiais da Wermacht, o estado maior da Kriesgsmarine determina a sua Unterseebooflottille responsável pelo patrulhamento no Atlântico Sul, que seus submarinos atacassem os navios Brasileiros, quer pertencentes a comboios aliados ou mesmo que portassem armas. Declaração de rompimento das relações amigáveis entre o Brasil e os países do Eixo, declaração esta assinada em 28 de 1942 em uma quarta-feira, conforme resolução de nº 15 da segunda reunião de consulta dos chanceleres dos países americanos, realizado no Rio de Janeiro – Brasil.
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U-Boat
15 de fevereiro de 1942
15 de fevereiro de 1942- (domingo) – O Torpedeamento e afundamento do navio Brasileiro Buarque sob o comando do Capitão João Joaquim Moura, deu-se ás 04h45min h de domingo, nas proximidades de Norfolk, EUA, o primeiro torpedo atingiu o cargueiro de 122,3 m e 5.152 ton., calado de 7,5 m e boca de 16,5 m, pertencente ao Lloyd Brasileiro, levava uma carga de café, algodão e couro e foi interceptado a 60 milhas do Cabo Haterras, Carolina do Norte, nas coordenadas lat. 36º 35’ N e Long. 75º 20’ pelo submarino Alemão U-432 tipo VIIc. O comandante do submarino Alemão Capitão Heinz-Otto-Schultz permitiu a evacuação dos tripulantes do Buarque e ás 08h43min h disparou outro torpedo, partindo o Buarque ao meio e fazendo o cargueiro afundar.
O comandante, 73 passageiros e 11 tripulantes do navio escaparam em quatro botes salva vidas tendo o passageiro Português Manuel Rodrigues Gomes, morrido de um ataque cardíaco. No mesmo dia 47 sobreviventes de dois dos quatro barcos foram apanhados durante a tarde por pelo navio da Marinha norte-americana USCGC Calypso (WPC 104), após ter sido comunicado por uma USAAF que havia localizado parte dos sobreviventes, manhã seguinte de 17 de fevereiro, o capitão e 15 sobreviventes foram resgatados pelo USS Jocob Jones (DD 130) nas coordenadas lat. 37º42N/long. 47º15W, os 21 outros sobreviventes pela USS Eagle 19 (PE 19
Cargueiro Buarque
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18 de fevereiro de 1942
18 de fevereiro de 1942 - (quarta) – Passados apenas três dias do torpedeamento do Cargueiro Brasileiro Buarque, outro navio Brasileiro foi Torpedeado, o mercante vapor Olinda, pertencente à Companhia Carbonífera Rio Grandense-Rj, interceptado na posição lat. 37ºN/long. 75W, navegando na rota Pernambuco-Nova York, levando uma carga de 53.400 sacos de cacau e outros produtos alimentícios, como café e óleo de mamona, a tripulação era composta de 43 homens, o ataque ocorreu ás 7 horas da manhã, o Olinda navegava sob o comando do Mestre Jacob Benemond, tendo sido abordado pelo U-432 ao largo de Cabo Hatteras com um tiro em toda a sua proa. A tripulação abandonou o navio rapidamente em dois barcos salva vidas sem ser molestada pelo submarino. Após o abandono da tripulação o comandante do submarino ordenou o fogo de torpedos, tendo finalmente por volta das 21h00min afundado. Na manhã seguinte todos os sobreviventes foram recolhidos por navio americano e levados para Norfolk.
Vapor mercante Olinda
O Submarino Alemão U-432, durante seus anos em operação realizou oito patrulhas chegando a afundar 20 navios e causando sérios danos a outros dois navios. Tendo sido afundado em 11 de março de 1943 pela corveta Francesa HMS Aconit da classe Flor nas coordenadas lat. 51º35’ N e long. 28º20’W.
HMS Aconit
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Navios Atacados pelo U-432
Data Nome do navio Ton. Nacionalidade Comboio
10 de Setembro de 1941 Muneric 5.229 br SC-42
10 de Setembro de 1941 Stargard 1.113 nw SC-42
10 de Setembro de 1941 Winterswijk 3.205 nl SC-42
11 de Setembro de 1941 Garm 1.231 sw SC-42
17 de outubro de 1941 Barfonn 9.739 nw SC-48
17 de outubro de 1941 Evros 5.283 gr SC-48
28 de outubro de 1941 Ulea 1.574 br HG-75
15 de fevereiro de 1942 Buarque 5.152 bz
18 de fevereiro de 1942 Olinda 4.053 bz
19 de fevereiro de 1942 Miraflores 2.158 br
21 de fevereiro de 1942 Azalea City 5.529 am
27 de fevereiro de 1942 Marore 8.215 am
17 de maio de 1942 Esm 324 am
23 de maio de 1942 Zurichmoor 4.455 br
31 de maio de 1942 Liverpool Packet 1.188 ca
03 de junho de 1942 Éolo 41 am
03 de junho de 1942 Ben e Josephine 102 am
09 de junho de 1942 Kronprinsen (d.) 7.073 nw BX-23A
09 de junho de 1942 Malayan Prince (d.)
8.593 br BX-23A
24 de Setembro de 1942 Pennmar 5.868 am SC-100
17 de dezembro de 1942 Poitou 310 fr
11 de março de 1943 HMS Harvester 1.340 br HX-228
Hermann Eckhardt
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RELATÓRIO DE INTERROGAÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA DO "U 432," A 500-TON
U-boat afundou a cerca de 12h00min GMT EM 11 de março de 1943
I. INTRODUTÓRIA
"U 432" (sob o comando Kapitänleutnant Hermann Eckhardt) foi afundado na posição aproximada lat. 51 ° 35 'N.long. 28 ° 30' W. GMT em 12h00min h de 11 de março de 1943, pela corveta FFS "Aconit" escolta do Comboio HX228. "Aconit" permaneceu por 12 horas previamente assistido ao naufrágio do "U 444”.
A cerca de 11h00min h, no mesmo dia, "U 432" tinha torpedeado e afundou HMS "Harvester", que tinha a bordo um prisioneiro do "U 444." Os sobreviventes do HMS "Harvester", "U 444" e "U 432" foram então transportados para Greenock pela corveta "Aconit", junto com sobreviventes de dois navios do comboio HX228, torpedeado na noite de 10/11 de março de 1943.
As características principais deste relatório são os seguintes:
(1) Detalhes de novos tipos de torpedo agora em uso por U-boats.
(2) atual W / T rotina.
(3) A grande profundidade atingida por "U 432" no momento do seu naufrágio.
A seguir estão as patentes militares britânicas e suas equivalentes alemãs utilizadas neste relatório:
Kapitän zur See Capitão.
Fregattenkapitän Comandante Sênior.
Korvettenkapitän Junior Comandante.
Kapitänleutnant O Tenente-Comandante.
Oberleutnant zur See Tenente.
Leutnant zur See Sub-tenente.
Ver Oberfähnrich sur Senior aspirante de marinha.
Fähnrich zur See Junior aspirante de marinha.
(Ing.), após uma classificação denota-oficial de máquinas, como
Kapitänleutnant (Ing.) O Tenente-Comandante (E).
"Der Reserva", após uma classificação denota uma Reserva Officer.
Ratificação. Em CB 04.051 (55), Secção IV (xi), posição do naufrágio do grego "Aeas" deve ler-se 49 15 'N., 67 W, e não como indicado.
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II. DETALHES DE "U 432"
(i) Deslocamento 500 toneladas.
(ii) Tipo VII C.
(iii) Obras F. Schichau, GmbH, Danzig.
(iv) Armamento Guns. One 3,7 cm. (1,46 pol) para frente.
Um de 20 mm. (.79 Polegadas) de bridge.
Quatro Tipos C.38 MGS
Torpedos. Provavelmente oito ar, G.7a, seis dos quais equipados com "Curly" mecanismo (ver secção IX). Seis elétricos, G.7e. Pistols, G.7H.
(v) Propulsão Diesels. Dois 6-cilindros 4 tempos diesels. Estes tinham sido construídas em novembro de 1942. Fabricado: Wumag (Waggon und Maschinenfabrik AG, Görlitz) Krupp sob licença.
Sobrealimentação. Mecânicos.
Motores elétricos. Siemens.
Pilhas. Dois acumuladores de chumbo, cada uma de 62 células.
(vi) Alemão Pesquisa Receptor
Metox. Tipo R.600, equipado. Onda variando de 50 a 250 cms. Condensadores queimados na última ronda.
(vii) D / F Equipados.
(viii)
RDF Nenhum.
(ix) SBT Equipados.
(x) Hidrofones GEE
(xi) KDB Nenhum.
III. Oitavo e última PATROLHA DO "U 432"
(Todos os horários são alemães, Horário de verão).
(i) Partida de La Pallice
As 17h30min, de 14 de fevereiro de 1943, "U 432" estava atracado no lado norte da bacia em La Pallice.
As 17: 50 deixou o bloqueio à entrada da bacia. Havia cenas de grande entusiasmo que todos os presentes acenaram "adeus". Na passagem do período de expansão "U 432", foi escoltado por uma "Sperrbrecher" e dois navios patrulha. Velejando com ele também foi outro U-Boat com um crocodilo no seu emblema na conning-torre. Sobreviventes poderiam não se lembrar do nome de capitão. Ás 23h20min os navios de escolta do"U 432" avançaram na sua patrulha isoladamente e à superfície. Seu curso foi de 270 °.
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(ii) Passagem sul
"U 432" permaneceu na superfície até pouco antes de 07h00min de 15 de fevereiro de 1943, quando ele mergulha pela primeira vez nesta esta patrulha. Ele voltou à superfície novamente ás 19h30min, ás 08h00min de 16 fevereiro, ele novamente submerge, emergindo, mais uma vez, pouco antes do anoitecer. Ás 09h00min de 17 de fevereiro, ele mergulha, emergindo na mesma noite. No dia 18 fevereiro ele permaneceu submerso.
(iii) recepção de encomendas
Aproximadamente ás 00h00min de 19 de Fevereiro, Eckhardt recebeu um sinal ordenando-lhe para continuar a aderir a uma patrulha denominada "Wildfang" em uma posição que ele descreve como um ponto nas proximidades das Ilhas Canárias. Deste ponto em diante, "U 432" ficou sem submergir novamente durante algum tempo.
Ás 15h45min de 20 fevereiro. Houve uma simulação de exercício, a noite houve uma festa para celebrar o fim da primeira semana no mar. Não tinha havido acontecimentos dignos de nota desde que ela deixou porto.
(iv) "U 432" Alters Curso
Até a noite de 21 de Fevereiro, o Primeiro Tenente começou a perguntar por que eles tinham navegado até agora em direção ao sul. Foi então que Eckhardt, sentado no seu camarote olhando através de seus livros, informou que tinha recebido sinal para corrigir o curso. Consequentemente, o sinal recebido em 19 fev. dando-lhe suas ordens, tinha sido indevidamente decifradas e teve virar para o sul, em vez de oeste a partir desta data. Na sua forma correta o sinal condenou-o a uma posição da Terra Nova. Ele imediatamente deu ordens para alterar curso para 300 ° e feita para a linha de patrulha indicada no sinal original.
(v) Formação do "Grupo Wildfang"
"Gruppe Wildfang" foi uma linha de 10 a 12 barcos patrulha em posição de cerca de 300 milhas a oeste de Terra Nova. "U 432," devido ao tempo perdido após seu curso enganado, só poderia entrar em posição em 28 de Fevereiro, pouco antes a patrulha foi dissolvida. Ela manteve W / T na onda deixada pelo grupo, no entanto, e, portanto, estava consciente dos seus movimentos.
Barcos que faziam parte do "Grupo Wildfang" :
"U 68" (Korvettenkapitän Mertin).
"U 84" (Kapitänleutnant Uphoff).
"U 410" (Korvettenkapitän Sturm).
"U 461" (Kapitänleutnant Stiebler).
"U 591" (Kapitänleutnant Zetsche).
"U 600" (Kapitänleutnant Zurmuchlen).
"U 753" (Korvettenkapitän Mannardt von Mannstein).
U-Boat comandado pelo Oberleutnant zur Ver Friedrich.
U-Barco comandado por Kapitänleutnant Fome.
U-Barco comandado por Kapitänleutnant Mengersen.
U-Barco comandado por Kapitänleutnant Graef.
U-Boat comandado pelo Oberleutnant zur Ver Mumm.
U-Boat comandado pelo Oberleutnant zur See Trojer.
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Sobreviventes disseram que o comboio que se destinam à intercepção foi para oeste e foi relatado pela rádio alemã em 25 de fevereiro de 1943.
(Nota NID. Um comunicado conta de ataques a comboios no Atlântico foi emitida na rádio alemã em 24 de fevereiro de 1943. fazia referência a um comboio de tanques que descreveu como "Eulima" (britânico) e "Stigstadof" (norueguês) foram afundados.
Ataques por U-boats foram feitas sobre o comboio ON166 no dia 21 de Fevereiro e na noite seguinte. Foram torpedeados 12 navios:
Britânica "Empire Comerciante", 9.990 toneladas brutas.
Norueguês "NT Nielsen Alonso," 9.348 toneladas brutas.
Norueguês "Stigsdad," 5.964 toneladas brutas
Estados Unidos "Chattanooga City", 5.696 toneladas brutas.
Panamenho "Winkler," 6.907 toneladas brutas.
Norueguês "Ingria," 4.391 toneladas brutas.
Todos os navios acima foram torpedeados entre os dias 21 e 24 de fevereiro de 1943, nas coordenadas lat. 45 ° N., long. entre 30 ° e 43 ° W.)
(vi) formação de "Grupo Raubgraf"
Em 28 de fevereiro. O "Grupo Wildfang" foi dissolvido, não conseguiu entrar em contato com o seu alvo. "U 432" e até outros 10 barcos foram, então, ordenados de modo a formar uma patrulha em linha a ser conhecido como "Grupo Raubgraf" localizado em uma posição mais setentrional o "Grupo Wildfang." Os prisioneiros do "U 432" descreveram sua estação como "off Groenlândia".
Cerca de 10 ou 12 barcos formam o novo grupo. Os Presos pensavam que eles eram provenientes dos mencionados na subsecção (v) acima.
O Kapitänleutnant do U-432 relata contato com um comboio, sendo que outros barcos foram enviados para interceptar. Devido, porém, ao mar agitado, "U 432" nunca alcançou este comboio. Sobreviventes disseram ter experimentado vento variando até 12, combinado com frio intenso e muito alto-mar. Isto causou grande desconforto para todo o navio.
Embora o "Grupo Raubgraf" fosse uma patrulha em linha conhecida como "Grupo Westmark" também explorando nesta área..
(vii) Dispersão do "Grupo Raubgraf"
Em 8 de março de 1943, "U 432" e vários outros barcos do "Grupo Raubgraf" foi dada permissão para deixar a formação em razão da escassez de combustível. Mengersen do barco estava entre estes.
"U 432" foi ordenado a proceder aproximadamente ESE para uma determinada posição no Atlântico Norte e de lá para um encontro com a frota de U-Boat comandado pelo Kapitänleutnant Zech, 19:30 prazo para o encontro, a tempestade diminuiu um pouco nos dias seguintes, mas manteve o mar pesado.
(viii) Reunião com Graef's Boat
No seu caminho para reabastecer, "U 432" passou a reunir-se com o barco comandado por Kapitänleutnant Graef, que informou que ele havia sido designado para operar com o "Grupo Westmark".
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(ix) Naufrágio do HMS "Harvester"
Na manhã de 11 de março de 1943, "U 432" emergiu para o seu ponto de encontro com a frota de U-Boat..
Pouco antes do amanhecer, o seu navio da companhia ouviu uma série de explosões e Eckhardt decidiu submergir com vista a ouvir os seus hidrofones. Ele relatou a presença de um straggler pela W / T anterior a mesma manhã e achou que o sinal poderia ter sido resultado de um barco afundando
Após um curto tempo, "U 432" apareceu novamente. No momento de emergir, houve várias explosões enormes à frente, longe no horizonte. Uma nuvem de fumo negro, que o Primeiro Tenente descreveu como provenientes possivelmente de um submarino.
(Nota NID. ás 03h50min GMT de 11 de março de 1943, na posição lat. 51 ° 28 'N. long.28 ° 52' W. um U-Boat atacou o Comboio HX228 , o ataque foi efetuado a partir do lado estibordo. às 04:11 M / V No. 125 foi torpedeado neste ataque e foi queimando furiosamente, explodiu e afundou-se.) ao amanhecer, o vigia relatou fumaça negra. Percebendo que tinha avistado um comboio e que se aproxima dele, Eckhardt mergulha o periscópio de profundidade.
Cerca de 12h00min GMT, "U 432" avistou um contratorpedeiro britânico parado. Ele circulou o navio várias vezes e, vendo que não havia navios em nenhum outro local, decidiu dar o seu ataque. Às 13h00min GMT ele disparou um torpedo a uma distância de 600 jardas navais, a partir de um de seus tubos à frente. O U-432 então colocou a roda Girem e disparou um torpedo de seu segundo tubo localizado na popa a uma distância de 700 metros. Ambos os torpedos eram normais tipo elétrico, sem "Curly" mecanismo.
(Nota NID. Durante a manhã de 11 de Março, "Harvester" estava parado na posição lat. 51 ° 23 'N. long. 28 ° 41' W., a ré do comboio HX228 , tendo sido danificadas em conseqüência de um taque do "U 444. "
Às 12: 05 o "Harvester" foi atingido por um torpedo e poucos minutos depois por um segundo. O navio naufragou e, em seguida, um número de sua tripulação foram mortos.
"U 432" o Primeiro tenente explicou que ele disparou dois torpedos para afundar o destróier, porque não era certo que o primeiro tinha feito o seu trabalho. Ele não sabia que o destróier era o "Harvester".
IV. Naufrágio do "U 432"
(Todos os horários são GMT)
Após ter afundado o destróier, o Primeiro Tenente virou-se para o seu capitão, com a nota, "Agora temos de superfície, senhor. Não há nenhuma dúvida sobre isso, temos de ver o que está ao redor." Eckhardt respondeu: "Não. Ainda não." O Primeiro Tenente, em seguida, deslocou-se a buscar a sua câmera de modo a fazer um registro do naufrágio destruidor. Quando ele voltou, Eckhardt mudou de idéia. "estou indo submergir", disse ele, "para o jantar. Iremos à superfície posterior ver o que está acontecendo "." Não é a coisa certa a fazer. sir " protestou o Primeiro Tenente," sempre fomos ensinados a olhar a superfície depois de um ataque pelo periscópio de profundidade. "Eckhardt, no entanto, manteve-se inflexível. Preferindo exercer a sua inexperiente autoridade contra a experiência do seu primeiro tenente. O timoneiro também recomendou o periscópio primeiro, mas foi em vão.
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"U 432" em conformidade submersa a 20 metros (65 pés) e os marinheiros reuniram-se no para uma taça de champanhe para celebrar o seu sucesso, ainda referindo-se a sua identificação nos livros para identificar o que eles tinham afundado.
(Nota NID. Ás 12h12min, cinco minutos depois o "Harvester" foi afundado ", o Aconit" avistou um U-Boat na superfície no horizonte, a 160 °).
O U-Boat avistado pelo "Aconit" não era "U 432." os sobreviventes não tinham conhecimento preciso de qual U-Boat, mas sugeriram que deve ter sido um ataque do grupo a este comboio. (NID Nota. Ele era quase que certamente um dos 10 barcos do grupo que "U 444" (ver CB 04051 (63))
(Nota NID. às 12h36min o "Aconit", em posição mais próxima, iniciou um A / S pesquisa em curso 185 °. ás 12h43min ele começou táticas evasivas, alterando evidentemente a 250 ° e em seguida a 135 °. às 12h49min, obteve um A / S 180 ° contacto tendo em um intervalo de 1.300 metros e alterou curso nesse sentido. ás 12h51min ele virou para 225 ° e 180 ° em seguida.)
Cerca de uma hora após a submersão, tal como o Primeiro Tenente tinha ido para a sua cama para dormir, uma série de D / C explosões começaram, o que veio a ser uma completa surpresa para todos, no "U 432."
(Nota NID. às 12h52min o "Aconit" disparou um padrão de 10 Mark VII D / CS com profundidade de fixação de 100 e 225 pés. Nada foi observado como um resultado deste ataque.)
Os sobreviventes disseram que ouviram o barulho de hélices de seu barco um pouco antes este ataque teve lugar. Eckhardt apressadamente ordenou a seus homens a ação nas estações; tinha então ainda a boca cheia de comida. Como resultado deste ataque o principal sistema de iluminação fracassou e os motores elétricos foram colocados fora de ação, o quadro principal ficou em chamas. Ao mesmo tempo, "U 432" desceu pela popa e perdeu remates de tal forma que as explosões forçaram a desistir de uma profundidade que o Primeiro Tenente estimará em 310 metros (1,017 ft). Ele disse que o seu ângulo de mergulho deve ter sido de cerca de 25 °. Para além de uma ligeira fuga na popa, não havia água entrando. Ele disse que estava muito certo de que o seu barco tinha chegado a esta profundidade, porque ele claramente observar o manômetro, que estava conectado com o exterior do barco, registrou progressivamente até pouco mais de 30 atmosferas. Uma atmosfera era equivalente a uma profundidade de 10 metros. Embora a bitola só apareceu a 18 atmosferas, não havia motivo para alarme, mas quando ela atingiu 25 houve certa tensão no barco.
Quando a cerca de 240 metros (787 pés) sobreviventes ouviram o barulho da explosão de uma segunda série de D / Cs, que, por comparação com a primeira série, pareceu bastante fraco. (Nota NID. Ás 13h00min o "Aconit" disparou um padrão de 10 de Mark VII D / Cs, com profundidade de fixação de 150 e 385 pés.
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O "U 432" veio à tona Eckhardt deu a ordem, "colocar os coletes de salvação. Preparem-se para abandonar o navio!". O Primeiro Tenente, que estava em pé ao lado de Eckhardt na sala de controle, disse: "Temos de tirar o curso no momento em que subirmos a superfície, senhor. Se não há nada aqui, nos encontramos uma boa chance de fazer um get-away".
"U 432" então surgiu. (Nota NID. "Aconit observava sobre a sua superfície estibordo trimestre em 13h10min.) A escotilha da conning-torre foi aberta imediatamente e bombas começaram a estourar em torno dela. Sobreviventes disseram que vários homens foram mortos pela primeira evasiva e Eckhardt pelo segundo. Eles avistaram uma corveta distante a cerca de 1000 metros e presume que o seu motivo para disparar sobre eles foi para evitar que usassem as suas próprias armas. (Nota NID. "Aconit" contra-atacou o inimigo imediatamente quando ele apareceu com o seu 2 pdr . ele e abriu fogo com Oerlikons, metralhadoras ligeiras e 4-in. Ele pontuou em 1312 com o seu terceiro, quarto, quinto e sextas rodadas em 1400 jardas. Ele então cessou fogo.)
O GPC telegrafista disse que fez dois sinais relatórios do "U 432" para Almirante U-Boats. O Engenheiro Officer permaneceram a bordo, quando o barco afundou.
Vinte sobreviventes do “U 432," incluindo o Primeiro Tenente, foram parar na água. Muitos deles estavam na água até meia hora antes de serem resgatados.
(Nota NID. às 13h14min "Aconit" parou os motores. deu meia ré, sendo destinada a colocar arcos de través no U-Boat e receber uma parte dos prisioneiros. às 13h15min, o U-432 afundou imediatamente. Um minuto mais tarde o "Aconit" parado resgatou 20 sobreviventes.) Sobreviventes disseram ter muito apreciado os esforços feitos pela corveta em resgatar eles.
(Nota NID. Todos os sobreviventes do "Harvester", que estavam, entretanto, agarrados às jangadas, quando viram o "Aconit" afastar-se da mesma forma que pensei que ela tinha avistado-los. Pouco depois, no entanto, eles ouviram o som de D / Cs e tiros da ação descrita acima. "Aconit" então iça a bandeira tricolor no seu mastro. O "Aconit" mais tarde pegou os sobreviventes do"Harvester" balsa por balsa).
"U 432" alegou ter afundado um total de 120.000 toneladas de navios inimigos em navegação.
19
Emblema do U-432
Tripulação do U-432
Nome Posto/Graduação Nascimento
Ambrosius Wilhelm FKapt 14.06.1903
Anderheyden Willi FkMt 20.06.1918
Brüller Ernst-Ulrich KpLt.01.04.43 23.09.1917
Christiansen Uwe OLt.zS01.01.43 25.01.1920
Dannenberg Wilhelm
Dietrich Willi OLt.zS01.04.43 20.12.1909
Dömkes Josef BtsMt 02.07.1921
Eckhardt Hermann KpLt.01.03.43 15.06.1916
Exner Helmut OLt.ing
Finger Arnold OMasch
Gabriel Bernhard MechOGfr 18.12.1923
Gärzke von Friedrich OLt.zS 28.09.1912
GUGGENBERGER Friedrich KpLt 06.03.1915
Hering Ludwig KpLt.ing.01.04.44 09.11.1903
Heyn Rudolf OMasch 28.09.1918
Kautz Günther (Filz) OStrm 20.07.1920
Kelling Hinrich KpLt.01.04.44 20.12.1904
Krempl Erich OLt.zS01.10.43 5.05.1921
Krieg Ernst KpLt.01.11.42 19.11.1915
20
Kuhnke Günter KKapt.01.09.43 07.09.1912
Lange Helmut
Leuser Hugo 03.10.1909
Marbach Karl-Heinz KpLt.01.09.44 05.07.1917
Meyn Rudolf OMasch
Peters Friedrich
Poeschel Wolfgang OLt.zS01.04.43 25.03.1920
Ranke Otto OLt.ing 7.09.1908
Riehm Nikolaus OMechMt
Sachse Dietrich OLt.zS01.10.43 2.08.1917
Scherer Andreas
Simon Helmut
Stowasser Harald OLt.zS
Werner Ewald (Quax) MtrOGfr
Inverno Alfred ing
Zetsche Hans-Jürgen KpLt 05.10.1915
25 de fevereiro de 1942
Em 25 de fevereiro de 1942 - (quarta) – O navio mercante Cabedelo de 3.557 toneladas, 111 metros, 15,5 de boca e 6 de calado, sob o comando do comandante Pedro Veloso da Silveira, pertencente ao Loyd Brasileiro navegando entre os EUA e o Brasil, nas coordenadas Lat.16º00N e 49º00 W Long. no largo das Antilhas foi torpedeado pelo submarino Italiano Da Vinci sob o comando do Cap. Longanesi-Catani, do Torpedeamento do navio Cabedelo não houve sobreviventes entre os 54 tripulantes.
21
Navio Mercante Cabedelo
07 de Março de 1942
Em 07 de Março de 1942 - (domingo) – às 15h30min nas coordenadas lat.35º15N e Long. 73º55W o navio mercante Brasileiro Arabutã sob o comando do comandante Aníbal Alfredo do Prado, com 51 tripulantes, medindo 124,5 mt, 17 metros de boca, a serviço do armador Manoel Leônidas de Albuquerque (Belém-PA), procedente do porto de Norflok com destino ao Rio de Janeiro foi torpedeado pelo submarino Alemão U-155 tipo IXC sob o comando do capitão Adolf Cornelius Piening, causando a morte do enfermeiro de bordo Manoel Florêncio.
Regia Marina Italiana
22
Navios Afundados pelo U-155, durante 9 patrulhas e 462 dias no mar.
Data Nome do Navio Ton. Nat. Comboio
22 Fevereiro de, 1942 Adellen 7,984 br ONS-67
22 Fevereiro de 1942 Sama 1,799 nw ONS-67
07 Março de 1942 Arabutan 7,874 bz
14 Maio de 1942 Brabant 2,483 be
17 Maio de 1942 Challenger 7,667 am
17 Maio de 1942 San Victorio 8,136 br
20 Maio de 1942 Sylvan Arrow 7,797 pa OT-1
23 Maio de 1942 Watsonville 2,220 pa
28 Maio de 1942 Poseidon 1,928 nl
30 Maio de 1942 Baghdad 2,161 nw
28 Julho de 1942 Barbacena 4,772 bz
28 Julho de 1942 Piave 2,347 bz
29 Julho de 1942 Bill 2,445 nw
30 Julho de1942 Cranford 6,096 am
01 Agosto de 1942 Clan Macnaughton 6,088 br
01 Agosto de 1942 Kentar 5,878 nl
04 Agosto de 1942 Empire Arnold 7,045 br E-6
05 Agosto de 1942 Draco 389 nl
09 Agosto de 1942 San Emiliano 8,071 br E-7
10 Agosto de 1942 Strabo 383 nl
15 Novembro 1942 Ettrick 11,279 br MKF-1Y
Capitão Adolf C. Piening Adolf Cornelius Piening
23
15 Novembro 1942 HMS Avenger (D 14) 13,785 br MKF-1Y
15 Novembro 1942 USS Almaack (AK 27) 6,736 am MKF-1Y
06 Dezembro 1942 Serooskerk 8,456 nl ON-149
02 Abril de 1943 Lysefjord 1,091 nw
03 Abril de 1943 Gulfstate 6,882 am
24 Outubro de 1943 Siranger 5,393 nw
24
Tripulação do Submarino U-155
Nome Posto/Graduação Nascimento Falecimento Local
Altmeier Friedrich OLt.z.S.01.04.43 16.07.1920 Mettlach, Saar.
Amann Edelbert
Arlt Günther MtrGfr 11.12.1920
Arndt Gerhard OMasch 13.09.1917
Axt Erwin MechOGfr 05.06.1921 23.01.1943 Lorient
Baltrusch Kurt BtsMt 02.10.1922 11.07.1944 La Rochelle
Balzer Johann BtsMt 10.09.1919 06.05.1943 Newfoundland
Bartky Herbert
Becker Heinrich MechHGfr 29.07.1922
Beirodt Hermann
OMasch(E) 18.12.1915 22.12.1999 .
Bernbeck Dr.
Rupprecht
Mar.St.Arzt 15.09.1916 29.11.2003
Blaudzun Helmuth MaschOGfr 18.04.1924
Böder Heinz MtrOGfr
Böhm Otto MaschMt 30.03.1923 28.02.1945 New Jersey
Bollmann Wilhelm
Both Erhard MtrOGfr 05.11.1919
Britsch Karl MtrGfr 09.10.1923 23.11.2008 Heilbronn
Brosowski Lothar MtrGfr 01.05.1927
Bruhnke Walter MtrOGfr 13.01.1920 23.01.1943 Lorient
Bruns Otto MtrGfr 29.01.1921
Budzyn Sigmund
OLt.z.S.1945 01.01.1916 Duisburg
Büttner Paul-Edoard
MtrOGfr 28.10.1924 18.08.1944 Baia de Biscay
Burk Siegfried
MaschOGfr 13.01.1923
Dartsch Wolfgang
OMaschMt 17.01.1917 12.02.2007 Montabaur
Diekmann Helmut-Wilhelm
MtrOGfr 11.09.1924 18.08.1944
Dietz Hans MaschMt
25
Dinger Heinz MaschMt 23.03.1921
Ditzer Helmut OMaschMt 15.12.1919 00.00.1945 Bremen-
Dobberstein Erich 01.04.43 15.12.1919 29.06.1944 Guernsey
Donath Karl BtsMt.d.R 21.10.1906 18.11.1941 Gotenhafen
Döring Werner
Ebersbach Heinz MtrOGfr 24.05.1923
Ehlers Walter OLt.z.S 03.07.1923 18.08.1944 Baia de Biscay
Eichhorn Wilhelm BtsMt 30.03.1923 03.02.1945 Shetlands
Engel-Emden
Siegfried
Fantoli Ernst MaschOGfr 06.02.1925
Farenski Willi MtrGfr 10.09.1922
Feller Friedrich MechOGfr 14.01.1922 23.06.1944 Lorient
Franzen Dr. Gerhard Dr 30.12.1912 00.00.1994
Friedeburg von
Ludwig OLt.z.S.1945 21.05.1924
Fuhrmann Erwin MaschOGfr 05.07.1921
Funk Heinz MechGfr 19.08.1922
Garneier Konrad MaschGfr 26.04.1923 19.08.1942 Durante ataque aéreo
Giersberg Dietrich KpLt.01.03.44 26.11.1917
Gindullis Alfred MtrOGfr 06.06.1923
Goege Alfred ing
Görmer Rudolf MaschMt 02.07.1922
Gräser Heinz
Gröling Hans Lt.ing
Grote Heinrich BtsMt 22.08.1918
Grzinski Karl MaschMt 13.09.1918
Günsch Willi OMasch 30.05.1915
Hahn Günther MtrOGfr 06.09.1923 28.07.2008 Georgsmarienhutte
Harenberg Rudi MaschOGfr 02.04.1923
Heidecker Siegfried
OMaschMt 29.10.1919 18.08.1944 Baia de Biscay
Hein Erwin MaschOGfr 29.03.1920 23.01.1943 Lorient
26
Heller Wolfgang
KKapt.01.07.43 16.06.1910 06.11.1943 N.Atlantico
Hertel Gerhard MaschHGfr 08.12.1920 18.08.1944 Baia de Biscay.
Hilbig Fritz KpLt.ing
Holz Werner MaschOGfr 17.01.1922
Hoppe Hans FkMt 21.10.1920
Horn Gerhard MaschOGfr 30.08.1922 18.08.1944 Baia de Biscay.
Hülser Rolf OLt.z.S 01.06.1923 09.04.1945 Kattegat
Jensen Martin OStrm 17.05.1920
Kaiser Walter FkOGfr 01.10.1922 01.10.1947 Lazarett in Polen
Käthner Günter Mtr II 20.10.1922
Kelling Berthold OMaschMt 29.04.1920
Kiel Horst OLt.z.S 05.04.1910 31.12.1945
Klaeger Otto FkGfr 15.10.1920
Klimaschewski
Otto OMasch 11.02.1916 18.08.1944 Baia de Biscay
Kohler Georg MechMt
Kohte Lt.z.S
Königsfeld Hans MaschGfr 07.11.1921 .
Koplin Heinz MtrOGfr 13.04.1921
Kulbe Erich OFkMt 19.10.1919
Kurchek Josef MaschGfr
Landich Bernhard
MechMt 16.05.1916 18.04.1988
Lang Eugen StOMasch 02.04.1914
Langfeldt Heinz FkOGfr 04.04.1921
Lehmann Martin Lt.z.S
Leutz Friedrich OMasch 08.12.1915 10.03.1944 N.Atlantic
Lohmeier Karl MtrOGfr 16.06.1922 23.06.1944 Lorient
Lorenz Heinz MtrOGfr 10.02.1922
Ludwig Alfred FkMt 02.12.1922 07.04.1945 U.S.costa Oeste
Meeser Ernst MaschGfr
Menzel Wilhelm FkMt 19.02.1918
Metzker Jürgen Lt.z.S 30.05.1923 25.11.1943 Estuario do Congo
Moldenhaue Helmut
27
r
Moser Alfred VerwOGfr 10.10.1922 18.08.1944 Baia de Biscay
Müller Herbert MaschOGfr 27.01.1923 Dresden.
Müller Rudolf MaschMt 28.12.1920
Neuburg Helmut MaschMt
Oberquelle Erich OFkMt 14.12.1918
Otto Franz FkOGfr 05.08.1922
Persin Heinz Mtr 1 22.08.1924
Piening Adolf-Cornelius
KKapt.01.04.43 16.09.1910 15.05.1984
Pledath Werner
Polchau Wilhelm OLt.ing 15.03.1968
Pollakowski Godehard
Dr 26.04.1912 31.05.2005 Bischofsburg
Preusser Norbert MaschGfr 12.10.1922
Pyritz Herbert MaschOGfr 02.01.1922
Rentropp Gert OLt.z.S 16.04.1917 10.03.1942
Riese Hans MaschOGfr 19.11.1923
Rode Walter-Herbert
FkGfr 22.01.1921 30.11.1941 Danzig
Rommel Hans MaschGfr 03.07.1924
Rossmann Eberhard
OMasch 12.06.1916
Roth Ewald MtrOGfr 31.03.1922
Rudolph Johannes
KpLt.01.03.45 24.04.1916
Rudolph Paul Lt.z.S 24.06.1916
Ruschke Gert MaschMt 15.11.1921
Schamer Günter MtrGfr
Schanno Günter MtrGfr 31.10.1922
Schaumberger
Peter
Scheffran Walter MaschOGfr 07.07.1922
Schewior Ernst Lt.z.s
Schmidt Gerhard OStrm
Schmölzer Johann
Schmutzler Heinz
Schröder Heinrich OLt.z.S.d.R.01.01.45
25.01.1916 03.10.1973 Byeloretzk
28
Schütz Hermann
MaschOGfr 24.07.1924
Seefeld Rudolf OBtsMt 27.03.1915 01.01.2003 .
Siesenop Gerhard MaschMt
Singer Otto OBtsMt 07.12.1915
Smeets Peter MaschOGfr 05.10.1923 18.08.1944
Städtke Helmut BtsMt 20.06.1921 18.08.1944
Steinert Hermann
KpLt. 01.05.43 10.12.1916
Stenzel Rudolf 03.04.1922
Stoschek Heinz Mtr 2 22.08.1922
Stotz Werner MaschGfr 17.01.1922
Struck Franz MtrOGfr 18.03.1921 27.07.1988
Teske Siegfried
Thalinger Ernst
Trost Johann MechGfr(T) 20.06.1923
Uhlig Horst MechMt 21.09.1921 24.02.1945 Falmouth.
Vahlbruch Johannes
Lt.ing.LI 13.06.1922
Vogel Max Mtr 1 23.07.1924
Vogt Karl MaschOGfr 18.02.1921
Völkel Walter MtrOGfr 04.12.1924
Walter OLt.ing
Warburg StOStrm
Wedau Alexander
MaschOGfr 15.12.1923
Wessel Gerhard MechMt 20.08.1921 18.08.1944 .
Wilke Heinz BtsMt.Nr.3 17.09.1919 13.06.1943 Baia de Biscay
Witte Erwin KpLt.01.02.43
Wolf Josef MtrOGfr 18.05.1922
Zestermann Gottfried Mtr IV 25.05.1924 Dresden
Zündorf Johannes
MaschMt 05.01.1919 18.08.1944
29
O Submarino Alemão U-155 tipo IXC foi afundado em 21 de dezembro do ano de 1945 nas coordenadas lat. 55º35N/long. 07º39W tendo permanecido 611 dias no mar, selou seu destino durante a realização da operação Deadligth ( nome dados pelos aliados a operação de afundamento dos barcos capturados no pós guerra).
Emblema do U-155
08 de março de 1942
Em 08 de março de 1942 - (segunda) – às 22h05min, em um ato de guerra o U-94 Torpedeou e afundou o navio mercante Brasileiro Cairú nas coordenadas Lat. 39º10N e Long. 72º02W, a 130 milhas de Nova York, o mercante Cairú de 5.152 ton, 122.34 metros, 16,5 de boca e calado de 7,5 m, pertencente ao Loyd Brasileiro sob o comando do comandante José Moreira Pequeno, o qual foi capturado pelo submarino agressor e é considerado desaparecido, era composto por 74 tripulantes e 14 passageiros, neste torpedeamento faleceram 47 tripulantes e 06 passageiros, parte desta historia assim foi relatada. Vinte sobreviventes passaram quatro dias à deriva em um bote salva-vidas, enfrentando o mar revolto, a chuva forte e temperaturas abaixo de zero. No segundo dia, o primeiro brasileiro morreu congelado. Nos dois dias seguintes, mais nove dos embarcados morreram de frio. Suas roupas eram retiradas para aquecer os sobreviventes e os corpos, jogados na água. Dez marujos foram resgatados com vida pela marinha americana. Segundo relatos o primeiro torpedo lançado pelo U-94 não explodiu, porém o segundo torpedo partiu o Cairú em dois, a tripulação e os passageiros embarcaram nas baleeiras em mar revolto e a baixa temperatura em meio a intensa chuva. Em condições climáticas adversas o navio Norueguês Titânia resgatou a baleeira de numero 3, a de numero 4 por um navio de guerra norte-americano, as demais chegaram à costa com seus ocupantes mortos ou em estado de hipotermia.
30
Capitão Otto Ites
Navios Torpedeados pelo U-94 tipo VIIc, durante 190 dias no mar.
Data Nome do Navio Tons Nat. Comboio
02 Dezembro de 1940 Stirlingshire 6,022 br HX-90
02 Dezembro de 1940 Wilhelmina 6,725 br HX-90
11 Deembro de, 1940 Empire Statesman 5,306 br SLS-56
20 Janeiro de 1941 Florian 3,174 br
29 Janeiro de 1941 West Wales 4,353 br SC-19
30 Janeiro de1941 Rushpool 5,125 br SC-19
04 Abril de 1941 Harbledown 5,414 br SC-26
06 Abril de 1941 Lincoln Ellsworth 5,580 nw
07 Maio de 1941 Eastern Star 5,658 nw OB-318
07 Maio de 1941 Ixion 10,263 br OB-318
31
20 Maio de 1941 John P. Pedersen 6,128 nw HX-126
20 Maio de 1941 Norman Monarch 4,718 br HX-126
15 Setembro de 1941 Empire Eland 5,613 br ON-14
15 Setembro de 1941 Newbury 5,102 br ON-14
15 Setembro de 1941 Pegasus 5,762 gr ON-14
01 Outubro de 1941 San Florentino 12,842 br ON-19
24 Fevereiro de 1942 Empire Hail 7,005 br ON-66
09 Março de 1942 Cayrú 5,152 bz
11 Março de 1942 Hvoslef 1,630 nw
25 Março de 1942 Imperial Transport (d.)
8,022 br ON-77
12 Maio de 1942 Cocle 5,630 pa ONS-92
13 Maio de1942 Batna 4,399 br ONS-92
13 Maio de 1942 Tolken 4,471 sw ONS-92
05 Junho de 1942 Maria da Gloria 320 pt
10 Junho de 1942 Empire Clough 6,147 br ONS-100
10 Junho de 1942 Ramsay 4,855 br ONS-100
11 Junho de 1942 Pontypridd 4,458 br ONS-100
Tripulação do U-94
Nome Posto/Graduação Nascimento Morte
Ahlefeld von Hunold OLt.z.S.01.10.44.(Fähnr.z.S. 01.08.41)(OFähnr.z.S. 01.07.42)
02.04.1923
Barthel Helmut MechMt
Becker Helmut MaschGfr
Becker Walter 11.02.1914
Berghahn Rudolf
Bischoff Hans FkMt
Blass Heinz-Günther
MaschGfr 30.03.1923 28.08.1942
Bock Martin MtrOGfr 08.10.1922 28.08.1942
Bohmann Heino KpLt.01.09.41 11.03.1914 14.09.1942
Bollenbach Willi FkGfr
Borger Wolfgang KpLt.01.08.43 04.04.1913 02.09.1944
Brenner Fritz MechGfr
Budde Eduard MaschMt
32
Bullmann Wilhelm OFkMt 01.05.1918 28.08.1942
Drescher Johannes OMasch
Eckhardt Hermann KpLt.01.03.43 15.06.1916 11.03.1943
Engelhardt Hans MtrGfr
Ey Hans KpLt.01.07.42 19.06.1916
Fabig Walter Ostrm 27.11.1919 06.02.1944
Franz Hermann-Heinrich
MtrGfr 10.10.1923 28.08.1942
Friedrich Lorenz MaschGfr 17.01.1922 28.08.1942
Fritsch Eduard MaschMt
Fröhlich Ernst BtsMt 30.09.1919 28.08.1942
Giebeschuss Rudolf-Kurt OFahnr.z.S
Günther Waldemar OMasch
Hanske Martin StOStrm(01.07.42) 18.11.1911 27.08.1943
Haremsa Alfred OBtsMt
Hartsch Siegfried OMaschMt
Heller Walter OLt.ing 16.11.1919 21.07.1943
Hoffmann Friedrich MaschGfr
Hunold Franz
Ites Otto KpLt.01.03.43 05.02.1918 02.02.1982
Kalusche Wolfgang MtrGfr 01.06.1923 28.08.1942
Kleist Hubert MtrOGfr
Kosbadt Hans-Carl OLt.z.S.01.09.41 15.12.1917 13.01.1943
Kranz Erwin MtrGFr
Kröger Hans-Willi BtsMt 11.05.1920 28.08.1942
Kuhrmann Konrad OMaschMt 28.10.1919 28.08.1942
Kuppisch Herbert KpLt.01.11.39 10.12.1909 27.08.1943
Kurowsky Paul FkGfr 08.06.1922 21.08.1997
Lange Richard OBtsMt
Lewin Georg OMaschMt
Linke Richard OBtsMt
Mecklenborg Heinrich MaschOGfr 02.03.1921 28.08.1942
Mews Hannes Lt.ing 01.05.1918
Mews Hans
Müller Heinrich OLt.ing 16.08.1915 28.08.1942
Neugebauer Hermann MaschMt 31.03.1918 28.08.1942
33
Odenwald Walter MtrOGfr 30.05.1919 28.08.1942
Olschock Hans MtrGfr
Pape Friedrich-Wilhelm
OFkMt
Pape Karl
Peitz Heinrich MaschGfr
Peters Willi MaschOGfr
Pfitzner Georg MaschMt 22.01.1908
Reschke Franz-Georg Kkapt.01.04.43 26.05.1908 01.12.1996
Sandrock Bruno
Schee Hermann MtrGfr
Schlingmeyer Heinz MaschGfr
Schmidt Ernst OStrm
Schmidt Walter OLt.z.S 25.12.1905 28.08.1942
Sell Otto MechOGfr 18.02.1920 28.08.1942
Slawik Gerhardt MaschOGfr 11.01.1921 28.08.1942
Steinkopf Oskar MtrGfr
Stiehl Adolf MaschOGfr 27.05.1922 28.08.1942
Tadewaldt Artur MaschGfr
Teichert Max-Martin KpLt.01.12.41 31.01.1915 12.05.1943
Volkmann Walter MaschMt
Weber Hans OMaschMt
Weiss Hermann MaschMt 06.06.1921 28.08.1942
Zeidl Karl MaschGfr 01.01.1922 28.08.1942
U-94
34
O U-94 foi Afundado em 28 de Agosto de 1942 no Mar das Caraíbas, posição lat.17,40 N, 74,30 W long., por cargas de profundidade de um avião "Catalina" dos EUA (VP-92) e abalroamento pela corveta Canadense HMCS "Oakville". Houve 19 mortos e 26 sobreviventes.
Emblemas do U-94
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36
01 de Maio de 1942 Em 01 de Maio de 1942 o cargueiro Brasileiro Parnahyba de 6.692 ton, foi torpedeado no largo de Trinidad pelo submarino Alemão U-162 Tipo IXC número 01 524 M, o Parnahyba comando pelo mestre Raul Francisco Diegoli navegava entre os portos do Rio de Janeiro, Pernambuco e Nova York quando na posição lat. 10º12N long. 57º16W próximo a ilha de Trinidad ás 20: 46 horas foi alvejado por torpedos disparados pelo U-162 sob o comando do capitão Jurjen Wattenberg. Deste ataque resultaram 7 mortos e um total de 65 sobreviventes foram posteriormente resgatados, tendo o comandante do navio Brasileiro alertado e solicitado socorro as forças armadas brasileiras antes da agressão ser concluída ao Parnahyba.
GABINETE DO CHEFE DE OPERAÇÕES NAVAIS
WASHINGTON, DC Op-16-B-5
CONFIDENCIAL 19 de maio de 1942
Assunto: Resumo das Declarações de sobreviventes, SS PARNAHYBA, Cargueiro
brasileiro, 6.692 Ton, Proprietário Loyd Brasileiro.
1. A PARNAHYBA foi torpedeado sem aviso em 1510 EWT, em 1 de maio de 1942 a 12 N. 0, 58 0 20 'W. Ao afundar por mergulho, proa em primeiro lugar, ás 15h56min EWT
2. O PARNAHYBA havia partido do porto de Recife, Brasil, para Nova Iorque com uma carga completa de 7.500 toneladas, Sua velocidade era 10-1/2 nós, navegava em linha reta, com a bandeira brasileira tremulando no convés, o rádio não era utilizado para evitar detecção. Cinco dos membros da tripulação guarneciam o navio, na proa e popa. O tempo estava claro, mar calmo, vento NE com força de 5 nós, sol.
3. O torpedo atingiu o navio a uma altura de três a quatro metros abaixo da linha de água. O chefe de máquinas do navio parou imediatamente os motores após a explosão. Um SOS foi enviado dando a posição do navio. Nenhuma resposta foi recebida. O PARNAHYBA estava armado, mas não contra ação poderia ser executada por o submarino. Um segundo torpedo atingiu a PARNAHYBA, mas a hora, o local de ocorrência, e os danos resultantes não foram fornecidos pelos sobreviventes entrevistados.
4. O navio foi abandonado pela tripulação de 71 passageiros imediatamente após o primeiro torpedo explodir, apesar de navio não ter naufragado com rapidez. Vinte e seis sobreviventes foram resgatados em um bote salva-vidas ás 13h50minh em 3 maio. Pelo M / V turret CABO . Dezesseis foram desembarcados em Trinidad, e 20 na terceira baleeira foram apanhados pela SS Cabo de Hornos. Recentes relatórios indicam 65 sobreviventes, 7 mortos.
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5. O submarino aguardou cerca de 10 minutos após o ataque com os torpedos e disparou 30 cargas de fogo de artilharia a uma distância de 250 a 300 metros ao largo da incidência bombordo cerca de 60 graus. A taxa de fogo foi muito rápida. Acreditam-se os tanques de combustível foram incendiados, pois logo após grandes incêndios foram vistos.. O submarino foi visto ás 16h00minh. Nenhuma descrição do submarino puderam ser obtidas, além da que ele era bastante grande, muito rápido, e mostrava-se como prata no sol. Foi observado que o submarino parecia estar com pressa para sair.
AJ Poderes
Ensign, USNR
Em 03 de Setembro do Mesmo ano o U-162 foi posto ao fundo do mar por cargas de profundidade lançadas pelos destróieres HMS Pathfinder, Vimy e Quentin.
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Relatório de Busca:
HMS "Pathfinder".
Ref. No. 237/25
05 de Setembro de 1942.
Excelentíssimo Senhor,
Tenho a honra de apresentar o relatório na seqüência de um processo a partir do momento de zarparem o HMS "Queen Elizabeth" ás 05h15min, na segunda-feira 31 de Agosto, na posição latitude 24 0 .00 'norte, longitude 40 0 .00' Oeste, até a chegada em Port of Spain, Trinidad ás 14h00min de uma sexta-feira, 4 setembro de 1942, este relatório inclui a caça e destruição do submarino alemão U.162.
2. O HMS Pathfinder navegava em conjunto com os destróieres"Vimy" e "Quentin" sob ordens expressas para chegar a Port of Spain na manhã de 04 de Setembro. Durante a passagem por este local os destróieres se espalharam em uma linha de 103 jardas e tendo jogado de volta a partir de 77 em frente à linha média, por forma a não ceder à linha média de antecedência, distância 1-1/2 milhas 1 milha por dia e de noite, foram assim zig-zagueando na esperança de que qualquer submarino fosse avistado por um dos destróieres, o qual ficaria incapaz de escapar ao cerca empregado pelos HMS.
3. A cerca de 18h05min de 3 de setembro, em posição latitude 12º 21 'norte, longitude 39º 29' Oeste e de navios, sendo disseminada a partir da esquerda para a direita na seqüência "Quentin", " e", "Vimy", na realização de um amplo zig-zag, o "Pathfinder" obteve um contacto e partiu para averiguação do sinal.
Depois da primeira tentativa de ataque com o lançamento simultâneo de cargas de profundidade pelos destróieres, o contato foi perdido e todos os três destróieres foram desviados até o oeste dos ataques e ás 19h10min iniciou uma varredura para o leste. Durante esta varredura o " Vimy " achou o contacto a cerca de 19h30min, e enquanto ele investigava os destróieres "Pathfinder" e "Quentin" prosseguiram fechando o cerco ao submarino, novamente o contato foi perdido.
6. A busca começou a mostrar claramente que o submarino até agora ter seguido um curso para o Norte, como contato não foi recuperado pelos destróieres, nova busca foi estabelecida e se deslocaram para fora do Leste ás 20h15min, e, pouco depois viraram ao norte pelo sinal E. 1.
A cerca de 21h00min o curso foi alterada para oeste pelo sinal E. 1. E ás 21h15min para o sul até o mesmo sinal. Ás 21h40min foi virando cerca 180 0 para o porto em conjunto para voltar a varrer esta área. A cerca de 22h00min curso foi novamente alterado para o Leste por sinal E. 1 .. Duas horas e meia depois do primeiro ataque, suspeito-se que o submarino tinha sido tão danificado que têm o seu movimento muito restrito que ela poderia vir à tona a qualquer hora.
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Os Vasos continuaram a busca, o Vimy ficou na retaguarda enquanto os outros dois destróieres marcaram curso de 90º a 30 nós para mar aberto de modo a atingir uma posição dez milhas a ré do submarino para uma visibilidade máxima de distância, e começaram a varrer para o leste até 30 nós, em seguida, viraram em direção ao norte e ao regresso a posição onde se encontrava o "Vimy "em um curso de cerca de 250 ou 260 0..
Tendo o destróier "Vimy" rumado sobre este curso de 315 0 eu largo rebocado para o norte com "Quentin", estacionados "Quentin" uma milha em uma incidência 000 0 de mim, e fez duas grandes voltas em conjunto para preencher a lacuna restante.
Ás 23h27min observou-se um sinal vermelho de fogo para oeste seguido quase simultaneamente por uma ou duas explosões de canhão, outro sinal de pirotecnia, um clarão de luz, e uma espécie de foguete que eu nunca tinha visto antes. Os dois destróieres separados rumaram para o encontro com o Vimy a 30 nós esperando que o"Vimy" houvesse conseguido o naufrágio do submarino, porém após o ataque o "Vimy" - não estava de todo certo, mas começou a procurar por sobreviventes do U-162. Logo após foi obervado o silencio do sonar, ouviu-se vozes em alemão e pode-se observar marinheiros ao mar, logo os demais vasos juntaram-se para resgatar os sobreviventes. De imediato o capitão do submarino foi levado a bordo e ás 01h00min 47 marinheiros haviam sido resgatados, porém devido à colisão entre o Vimy e o U-162 o destróier sofreu danos em seu sistema de propulsão e teve q ser rebocado. Ás 01h15min os dois últimos sobreviventes foram apanhados na posição em que o submarino afundou.
Emblema do U-162
Data Nome do navio Ton. Nat. Comboio
24 de fevereiro de 1942 White Crest 4.365 br ONS-67
30 de abril de 1942 Athelempress 8.941 br SO-25
01 de maio de 1942 Parnahyba 6.692 bz
04 de maio de 1942 Oriental Sword 3.785 am
04 de maio de 1942 Florença M. Douglas 119 br
07 de maio de 1942 Frank Seamans 4.271 nw
40
09 de maio de 1942 Mont Louis 1.905 ca
13 de maio de 1942 Esso Houston 7.699 am
14 de maio de 1942 British Colony 6.917 br
18 de maio de 1942 Beth 6.852 nw
19 de agosto de 1942 West Celina 5.722 am TAW (S)
24 de agosto de 1942 Moena 9.286 nl
26 de agosto de 1942 Thelma 8.297 nw
30 de agosto de 1942 Estrela do Oregon 7.176 am
Tripulação do U-162
Nome Posto/Graduação Nascimento Falecimento
Behrens Wilhelm OLt.zS
Bischoff Bruno MechGfr
Böhm Lothar OMasch
Decker Erich FkMt
Dettmer Ernst MaschOGfr 03.01.1920 03.09.1942
Didzun Erwin MaschGfr
Dietrich Alfred MaschGfr
Döring Georg MtrHGfr
Eisebraun Paul MtrGfr
Fröhlich Paul-Kurt MechGfr
Gerstner Seppl MtrGfr
Griese Heinrich BtsMt
Grosse Helmut MaschGfr
Jürgen WATTENBERG
41
Günther Wilhelm
Hartmann Walter MechGfr
Heinecke Rolf MaschGfr
Hepp Horst KpLt.01.11.43 10.10.1917 09.02.1944
Hetzeit Paul MtrGfr
Hiller Alfred MaschGfr
Holz Walter OMechMt
Hox Franz OStrm 31.05.1979
Ilg Ago. OMaschMt
Jäger Walter MaschOGfr 26.06.1922 13.02.1943
Kittel Georg MaschGfr
Klingler Helmut MaschGfr
Kozur Walter Lt.zs
Kremer Johann Lt.zS
Langfeld Heinz
Löblich Horst FkGfr
Mizgaslski Wolfgang OBtsMt
Mögel Friedrich
Oldhaber Peter OMaschMt
Pawlowski Brinkfried FkGfr
Petzold Günter MaschGfr
Rabino Helmut MtrGfr
Schmidt Johann FkMt
Schöbel Hans OMaschMt 18.10.1919 12.12.1980
Schüttle Heinz OMasch
Schulze Rudolf OMaschMt
Simon Heinz MtrGfr
Smyzek Rudolf BtsMt
Stierwaldt Edgar OLt.ing 13.02.1917 03.09.1942
Waldau Ernst MtrGfr
Walter Harry
Walther und Croneck Bernd 17.02.1919
WATTENBERG Jürgen Kapt.zS01.04.43 28.12.1900 27.11.1995
Westphal Günter MtrGfr 25.12.2002
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18 de Maio de 1942
Em 18 de 05 de 1942, O submarino Italiano Barbarígo da Classe Marcello sob o comando do Cap. Roberto Rigoli Torpedeou o cargueiro mercante Brasileiro Comandante Lyra do capitão de longo curso Severo Silva Oliveira a 180 milhas náuticas, na Altura do Arquipélago de Fernando de Noronha na posição lat. 2º 59N/long. 34º10, o cargueiro Brasileiro voltava do Porto de Nova Orleans e navegava para o porto do Recife. Após receber o primeiro torpedo, a tripulação lançou um SOS e abandonou o navio em chamas, mesmo sendo torpedeado e posteriormente canhoneado por 19 vezes pelo barco italiano. O Comandante Lyra não afundou, tendo o Barbarígo se afastado, achando que sua vítima logo afundaria. Porém os pedidos de socorro emitidos pelo telegrafista do comandante Lyra foram captados por navios americanos os vasos Jouette e Milwaukee. Na manhã do dia 19, o Cargueiro Comandante Lyra foi abordado por marinheiros do cruzador americano Omaha, que apagaram as chamas ainda existentes no barco Brasileiro. Os marinheiros necessários para tocar o navio foram levados de volta a bordo e o Comandante Lyra foi rebocado pelo navio americano Thrush e pelo rebocador Brasileiro Heitor Perdigão até Fortaleza, onde chegou no dia 25, havendo duas baixas. De imediato iniciaram-se as patrulhas marítimas na busca do submarino Italiano Barbarígo, tendo ás 14h00min do dia 22 de Maio sido localizado navegando na superfície entre o Atol das Rocas e o arquipélago de Fernando de Noronha por uma aeronave Bombardeiro B-25 Mitchel do agrupamento de aviação de adaptação pertencente à Força Aérea Brasileira, mas com tripulação mista, composta por Brasileiros e Norte-Americanos, tendo em seu comando o Cap. Av. Affonso Celso Pereira Horta, o Cap. Av. Oswaldo Pamplona Pinto. E o primeiro-tenente Henry B. Schwane, da Força Aérea do Exército dos EUA. O Submarino Italiano percebeu a aproximação da aeronave e abriu fogo, dando assim o devido direito de resposta por parte das forças brasileiras, tendo em vista q até a presente data o Brasil era nação declarada neutra. A aeronave B-25 desviou e posicionou-se para lançar suas bombas de 100 libras sobre o convés do submarino, porém as mesmas não causaram dano algum ao submarino italiano, e com o retorno da aeronave a sua base, o submarino pode lograr êxito em escapar a perseguição. Nosso herói foi o Radiotelegrafista José Henrique da Silva que possibilitou a emissão do SOS a custo de sua própria vida.
HMS Pathfinder em 1943
43
Trecho do relatório do Cap. Av. Affonso Celso P. Horta. “Após sobrevoar Noronha, calculei o rumo correto, a hora estimada para o Atol das Rocas, e estava preocupado em determinar o vento utilizando o derivômetro, quando fui chamado pelo capitão Pamplona, que apontando para o horizonte, perguntou-me: _ Não parece um submarino?. O ten. Schwane perguntou-me: o que devo fazer, comandante?. Lembrei-me das recomendações do Brigadeiro Eduardo Gomes, do Comandante Lyra incendiando-se, não consegui ver nenhuma bandeira, e assim respondi: _ Vamos ataca-ló.
Esquema do B-25 Mitchel
44
O Submarino Italiano Barbarigo afundou em 16 de Junho de 1943 na baia de Biscaya, sem deixar vestígios e ou sobreviventes. A mesma classe do barbarigo pertencia também os submarinos, Cappellini, Dandolo, Emo, Faa de Bruno, Marcello, Mocenigo, Morosini, Nani, Provana e Veniero.
R.Smg. BARBARIGO
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Tripulação do Barbarigo
R.Smg. Barbarigo
Nome Posto/Graduação Data Falecimento Agelbanese , Demetrio Sergeant 6/16/1943
Ballotto , Carlo Rating 6/16/1943
Bastardi , Angelo Junior Chief 6/16/1943
Battisti , Alfredo Rating 6/16/1943
Berretta , Antonio Chief 2nd Class 6/16/1943
Brancaccio , Luigi Sergeant 6/16/1943
Burattini , Odoardo Sublieutenant 6/16/1943
Carapelli , Amos Junior Chief 6/16/1943
Carbonetti , Lino Rating 6/16/1943
Cassetta , Arrigo Sergeant 6/16/1943
Castiglioni , Mario Rating 6/16/1943
Cavallo , Torquato Chief 2nd Class 6/16/1943
Cochiola , Giuseppe Rating 6/16/1943
Daverio , Luigi Midshipman (E) 6/16/1943
De Julio , Umberto Lieutenant 6/16/1943
Del Santo , Giorgio Midshipman 6/16/1943
Del Vecchio , Luigi Chief 3rd Class 6/16/1943
Di Iorio , Michele Sergeant 6/16/1943
Di Losa , Aldo Midshipman 6/16/1943
Ferrara , Edoardo Rating 6/16/1943
Girelli , Silvano Rating 6/16/1943
Giudice , Giuseppe Rating 6/16/1943
Ieraci , Angelo Rating 6/16/1943
Incatasciato , Salvatore Rating 6/16/1943
Lanna , Romolo Chief 2nd Class 6/16/1943
Lomonaco , Mario Rating 6/16/1943
Cap. Roberto Rigoli
46
Luminato , Franco Rating 6/16/1943
Manna , Benedetto Sublieutenant (E) 6/16/1943
Marano , Michele Junior Chief 6/16/1943
Marcheselli , Carlo Rating 6/16/1943
Masucci , Spartaco Rating 6/16/1943
Migliorini , Mario Chief 3rd Class 6/16/1943
Modena , Bruno Rating 6/16/1943
Mottini , Giuseppe Junior Chief 6/16/1943
Napoletani , Francesco Sergeant 6/16/1943
Neroni , Giovanni Rating 6/16/1943
Pagliazzi , Alfio Junior Chief 6/16/1943
Palombo , Vittorio Rating 6/16/1943
Piliego , Giuseppe Rating 6/16/1943
Pottino , Gino Chief 2nd Class 6/16/1943
Proietto , Donato Rating 6/16/1943
Restivo , Raimondo Rating 6/16/1943
Ricci , Egidio Sergeant 6/16/1943
Rosso , Danilo Rating 6/16/1943
Salierno , Andrea Rating 6/16/1943
Salmeri , Salvatore Rating 6/16/1943
Secchi , Eugenio Rating 6/16/1943
Soave , Pietro Rating 6/16/1943
Spreafico , Giovanni Rating 6/16/1943
Stanghetta , Vittorio Junior Chief 6/16/1943
Stefani , Ermanno Junior Chief 6/16/1943
Sturniolo , Salvatore Rating 6/16/1943
Taccone , Antonino Rating 6/16/1943
Taccori , Giovanni Chief 2nd Class 6/16/1943
Temporali , Pietro Chief 2nd Class 6/16/1943
Torretta , Giovanni Rating 6/16/1943
Valente , Domenico Rating 6/16/1943
Verdat , Claudio Rating
24 de Maio de 1942 Nas coordenadas lat.16º 09N e long. 70º 00W, o cargueiro Brasileiro Gonçalves Dias de 5.132 ton., 122,3 metros de comprimento, 16, 5 mt de boca e 7,5 de calado, pertencente ao Lloyd Brasileiro, tendo em seu comando João Batista Gomes de Figueiredo, quando navegava ao sul do Haiti foi torpedeado e afundado pelo submarino alemão U-502 tipo IXC, acerca de 100 milhas ao sul da cidade de Trujillo, causando a morte de 6 tripulantes inclusive de seu comandante, deste feito 39 tripulantes do Gonçalves Dias conseguiram sobreviver em alto mar em dois pequenos escaleres por cerca de 30 horas, quando foram localizados e resgatados pelo navio norte-americano J.F. Luceemback e conduzidos ao porto de Key West na florida.
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Navios torpedeados pelo U-502
Data Nome do navio Tons Nat. Comboio
07 de outubro de 1941 Svend Foyn (d.) 14.795 br HX-152
16 de fevereiro de 1942 Monagas 2.650 ve
16 de fevereiro de 1942 San Nicolas 2.391 br
16 de fevereiro de 1942 Tia Juana 2.395 br
22 de fevereiro de 1942 JN Pew 9.033 am
23 de fevereiro de 1942 Domingo (d.) 9.002 am
23 de fevereiro de 1942 Thalia 8.329 pa
11 de maio de 1942 Cabo Boa Esperança 4.963 br
24 de maio de 1942 Gonçalves Dias 5.132 bz
28 de maio de 1942 Alcoa Pilgrim 6.759 am
03 de junho de 1942 MF Elliott 6.940 am
09 de junho de 1942 Bruxelles 5.085 ser TA-5
09 de junho de 1942 Franklin K. Lane 6.589 am TA-5
15 de junho de 1942 Cold Harbor 5.010 pa
15 de junho de 1942 Scottsburg 8.001 am
15 de junho de 1942 West Hardaway 5.702 am
Cap. Jürgen von Rosenstiel
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O Submarino U-502 foi afundado em 06 de julho de 1942 enquanto navegava na Baia de Biscaia a oeste de La Rochelle na posição lat. 46º 10N long. 06º 40W causando a morte de 48 de seus 52 tripulantes, o U-boat foi afundado por cargas de profundidade lançadas por uma aeronave britânica Wellington pertencente 172º/H esquadrão.
Bombardeiro Wellington
Tripulantes do Submarino Alemão
Nome Posto/Graduação Nascimento Falecimnto
Becker Kurt-Hans-Willi MaschGfr 30.05.1923 05.07.1942
Bergs Ignatz MaschOGfr 23.02.1921 05.07.1942
Bluhm Kurt OStrm 10.01.1916 05.07.1942
Blume Herbert-Werner-Karl MaschGfr 23.05.1922 05.07.1942
Böhme Horst-Karl-Clemens MtrOGfr 11.08.1921 05.07.1942
Bolte Horst OLt.zS 27.03.1916 05.07.1942
Bühner Adolf-Wilhelm OMasch 02.05.1914 05.07.1942
Carben Heinz MaschMt 19.12.1919 05.07.1942
Cristo Ludwig MtrGfr 16.02.1922 05.07.1942
Diemer Willi OStrm 16.01.1911 05.07.1942
Feige Walter OGfr 15.08.1921 05.07.1942
Fischer Joachim Lt.ing.dR 18.03.1915 05.07.1942
Fritsche Kurt GFR 27.01.1922 05.07.1942
49
Gderra Friedrich OFkMt 28.02.1914 05.07.1942
Geiersbach Karl-Heinz MaschOGfr 30.08.1922 05.07.1942
Glaser Karl MaschGfr 14.10.1923 05.07.1942
Göring Heinrich OGfr 27.11.1921 05.07.1942
Groß Hans-Walter MaschGfr 02.03.1923 05.07.1942
Gruss Walter MaschOGfr 15.05.1920 05.07.1942
Heider Herbert OBtsMt 00.00.1919
Hoffmann Heinrich OMaschMt 08.02.1917 05.07.1942
Impertro Paul MtrGfr 17.07.1921 05.07.1942
Kirner Robert MechGfr 09.02.1923 05.07.1942
Koßky Hans-Walter Mechmt 08.12.1918 05.07.1942
Kranefeld Wilhelm GFR 17.10.1921 05.07.1942
Kreischer Friedrich-Wilhelm GFR 14.02.1924 05.07.1942
Lafrenz Fritz MaschMt 06.01.1914 05.07.1942
Lampe Werner MaschMt 15.09.1918 05.07.1942
Lucko Hans OBtsm 23.04.1916 05.07.1942
Maerken von Frhr Kurt OLt.zS 05.01.1918 05.07.1942
Reinicke Ekkehard Lt.zS 05.08.1924 25.06.1944
Von Rosenstiel Jürgen KpLt. 01.04.41 23.11.1912 05.07.1942
Roth Ludwig FkOGfr 15.11.1919 05.07.1942
Schlitt Karl MaschOGfr 14.04.1922 05.07.1942
Schwenke Walter Fahnr.ing 10.07.1922 05.07.1942
Siegl Leopold MtrGfr 01.10.1919 05.07.1942
Simon Hans MaschMt 14.03.1921 05.07.1942
Spiertz Gottfried OFkMt 16.07.1918 05.07.1942
Stangiersky Wilhelm MtrOGfr 18.09.1920 05.07.1942
Steimer Josef 14.10.1919 12.03.2005
Stein Willi MtrOGfr 22.11.1920 05.07.1942
Von Steinaecker Walter KpLt.01.04.42 25.03.1917 22.03.1943
Ulmer Alfred OLt.ing 04.12.1914 23.08.2005
Volkmann Hans MtrGfr 22.06.1922 05.07.1942
Werther Klaus MtrGfr 11.10.1922 05.07.1942
Wohlfahrt Johann BtsMt 14.02.1920 05.07.1942
Wörsching Karl MtrGfr 07.09.1920 05.07.1942
Zinsser Friedrich Fahnr.zS 01.10.1922 05.07.1942
50
Emblema do U-502
51
01 de junho de 1942 No dia 01 de Junho de 1942 em uma segunda feira, ao transpor o farol de Monte Chique em Santa Lucia nas Antilhas nas coordenadas lat. 13º40N e long.61º30W, o cargueiro Brasileiro Alegrete de 5.970 ton. Que zarpara do porto de Belém-PA, com destino ao porto de New York levando uma carga com sacarias de café, cacau, castanha e tambores com óleo de mamona e de caroço de algodão, comandado pelo capitão de longo curso Eurico Gomes de Souza foi alvejado ás 17:45 horas por 02 torpedos e 18 tiros de canhão disparados pelo submarino Alemão U-156 do capitão Corveta Werner Hartenstein, não houve vitimas, todos os 64 tripulantes conseguiram entrar nas 4 baleeiras e abandonar o navio antes do naufrágio, as baleeiras com o mar revolto se dispersaram, tendo a primeira alcançado Port of Spain, Trinidad e Tobago, a segunda foi recolhida pelo destróier americano USS Tarbell - DD 142, a terceira alcançou La Guaira-Venezuela e a última chegou à Ilha de La Blanquilla-Venezuela, o navio Brasileiro navegava desarmado.
Navio Cargueiro Alegrete, construído no Estaleiro Harland & Wolff, Ltd., Belfast, Irlanda do Norte, casco nr. 380, com as seguintes dimensões 119,48 mts de comprimento entre perpendiculares (lbp); 15,30 mts de boca; 7,83 mts de calado, 1 motor de 3 cilindros tripla expansão de 976 bhp.
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Navios torpedeados pelo U-156
Data Nome do Navio Ton. Nacionalidade
16 de fevereiro de 1942 Arkansas (d.) 6.452 am
16 de fevereiro de 1942 Oranjestad 2.396 br
16 de fevereiro de 1942 Pedernales (d.) 4.317 br
20 de fevereiro de 1942 Delplata 5.127 am
25 de fevereiro de 1942 La Carriere 5.685 br
27 de fevereiro de 1942 Macgregor 2.498 br
28 de fevereiro de 1942 Oregon 7.017 am
13 de maio de 1942 City of Melbourne 6.630 br
13 de maio de 1942 Koenjit 4.551 nl
13 de maio de 1942 Letitia Porter [trans.] 15 nl
15 de maio de 1942 Kupa 4.382 yu
15 de maio de 1942 Siljestad 4.301 nw
17 de maio de 1942 Barrdale 5.072 br
18 de maio de 1942 Quaker City 4.961 am
18 de maio de 1942 San Eliseo (d.) 8.042 br
21 de maio de 1942 Presidente Trujillo 1.668 fazer
25 de maio de 1942 USS Blakeley (DD 150) (d.)
1.190 am
29 de maio de 1942 Norman Prince 1.913 br
01 de junho de 1942 Alegrete 5.970 bz
03 de junho de 1942 Lillian 80 br
24 de junho de 1942 Willimantic 4.857 br
27 de agosto de 1942 Clan Macwhirter 5.941 br
12 de Setembro de 1942 Laconia 19.695 br
19 de Setembro de 1942 Quebec City 4.745 br
53
Werner Hartenstein mandatos a tripulação do U-156, sobre uma nova área operacional O U-156 foi atacado no dia 02 de Março de 1943 ás 19h00min por uma aeronave pertencente ao 9º esquadrão da USSAF e por um segundo ataque desfechado ás 23: 10 horas do mesmo dia por outro avião da USSAF pertencente ao 80º Esquadrão, os dois ataques lhe causaram enormes danos o deixando sem condições de submergir a pronto, tendo que permanecer na superfície até o dia 08 de Março, quando na localidade naval EE 91 próximo a ilha de Barbados o U-156 foi durante atacado por uma aeronave VP-53 pertencente a um esquadrão aeronaval norte-americano. U-156 foi destruído no ataque.
Capitão Werner Hartenstein
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Aeronave VP-53
Tripulação do U-156
Nome Posto/Graduação Nascimento Falecimento Local
Ansorg Emil MtrOGfr 18.01.1919 08.03.1943 Barbados
Aust Paul
Becker Rolf-Wilhelm Ernst -
OMaschMt 20.12.1915 08.03.1943 Barbados
Berg Peter-Johann
MtrGfr 14.04.1923 08.03.1943 Barbados
Bodenhausen Günter MaschOGfr 28.12.1921 08.03.1943 Barbados
Borne von dem
Dietrich-Alfred
Olt.zS23.01.45 18.12.1920 00.00.2005 prisioneiro em Aruba
Brombusch Helmut MtrGfr 28.02.1922 08.03.1943 Barbados
Buchholz Willi-Karl-Albert
MechGfr 09.08.1923 08.03.1943 Barbados
Büssinger Heinrich MtrGfr 15.03.1920 16.02.1942 Aruba
Dengler Hans MtrOGfr 12.05.1922 08.03.1943 Barbados
Dopf Helmut OMaschMt 07.02.1917 08.03.1943 Barbados
Fischer Max Lt.zS 06.04.1922 08.03.1943 Barbados
55
Franceschi Gerhard OLt.zS01.04.45 01.10.1921
Friedel Gerhard MaschMt 23.03.1918
08.03.1943 Barbados
Frühling Anton-Eilert-Johannes
MtrGfr.01.10.34. BtsMt.01.10.35. OBtsMt.01.10.37. OStrm.01.11.39. StOStrm.-1.11.42
20.06.1911 08.03.1943 Barbados
Gruber Theo OBtsMt 13.06.1918 08.03.1943 Barbados
Haberhausen Karl-Heinz
BtsMt 21.03.1921
Hacker Erich FkOGfr 24.08.1922 08.03.1943 Barbados
Hartenstein Werner KKapt 27.02.1908 08.03.1943 Barbados
Hörl Heinz StOMasch 05.06.1910 08.03.1943 Barbados
Hutmacher Walter 30.05.1918 06.02.1999
Apenas Paul KpLt.01.08.43 24.12.1915 08.09.2000
Kapitza Paul FkMt 2.07.1921 08.03.1943 Barbados
Kleer Hans OMasch
Kleinert Herbert OMasch 3.12.1916 08.03.1943 Barbados
König Helmut MtrOGfr 11.10.1922 08.03.1943 Barbados
Krätter Willi MtrGfr 24.11.1924 08.03.1943 Barbados
Küster Gunter Hans -
MaschMt 25.05.1919 08.03.1943 Barbados
Langfeldt Heinz
Lau Hans OMaschMt 10.05.1917 08.03.1943 Barbados
Laurisch Heinz 16.07.1994
Mannesmann Gert-Fritjof
KpLt.dR 14.10.1910 08.04.1945 Hamburgo
Marcibal Ludwig FkMt 11.11.1921 08.03.1943 Barbados
Marek Günter BtsMt 09.02.1918 08.03.1943 Barbados
Moll Leopold MtrOGfr 27.08.1921 08.03.1943 Barbados
Müller Heinrich MaschOGfr 17.10.1919 08.03.1943 Barbados
Müller Herbert MaschGfr 21.09.1923 08.03.1943 Barbados
Müller Kurt MaschGfr 02.09.1923 08.03.1943 Barbados
Müller Theodor OMaschMt 05.11.1919 08.03.1943 Barbados
Nix Rudolf MaschOGfr 04.04.1922 08.03.1943 Barbados
Notdurft Franz MaschOGfr 5.02.1920 13.01.1943 Lorient
Opitz Hans-Joachim
MtrGfr 10.06.1924 08.03.1943 Barbados
56
Ostermeier Karl MaschOGfr 23.02.1923 08.03.1943 Barbados
Parschau Hugo FkOGfr 29.01.1921 08.03.1943 Barbados
Peiser Karl MaschOGfr 25.07.1921 08.03.1943 Barbados
Peters Silvester Lt.zS 31.12.1920 08.03.1943 Barbados
Pokorny Gerhard Lt.zS 20.01.1921 00.00.1991
Polchau Wilhelm OLt.ing 15.03.1968
Rau Sieghard OMaschMt 03.02.1918 08.03.1943 Barbados
Reglin Ernst OMaschMt 19.09.1918 08.03.1943 Barbados
Reichert Horst MaschGfr 25.11.1922 08.03.1943 Barbados
Reiner Artur MaschGfr 8.02.1923 8.03.1943 Barbados
Reisch Walter MtrGfr 3.01.1924 8.03.1943 Barbados
Remmert Walter Fk
Rieger Helmut MaschGfr 3.11.1921 8.03.1943 Barbados
Schauf Walter MechMt 3.10.1919 8.03.1943 Barbados
Scheurer Walter MechOGfr 4.05.1920 8.03.1943 Barbados
Schmidt Hans MaschGfr 5.01.1924 8.03.1943 Barbados
Schmidt Heinrich MechGfr 9.07.1922 8.03.1943 Barbados
Schulze Erich KpLt.ing 7.11.1911 8.03.1943 Barbados
Schulze Rolf MaschGfr 4.12.1923 8.03.1943 Barbados
chumacher Leopold OLt.zS 2.10.1917 8.03.1943 Barbados
Sievers Helmut Lt.zS Barbados
Stegemann Walter MaschOGfr 16.01.1923 08.03.1943 Barbados
STOLTE Heinrich BtsMt 11.09.1920 08.03.1943 Barbados
Tamms Otto MtrOGfr 29.11.1921 08.03.1943 Barbados
Weisser Alfred MtrOGfr 15.04.1923 08.03.1943 Barbados
Witt Heinrich Mtr 16.11.1922 08.03.1943 Barbados
Zeller Karl MaschOGfr 13.08.1922 08.03.1943 Barbados
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Emblema do U-156
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Bandeira da Kriegsmarine Em meados do ano de 1942, a marinha Alemã através de suas unidades de submarinos em operação nas zonas costeiras da América do norte e Central viram-se obrigadas a singrar para águas mais distantes devido ao intenso patrulhamento dos esquadrões de observação e ligação aérea dos países aliados, os quais estavam aumentando consideravelmente seu raio de patrulha com a chegada de novas aeronaves de longo alcance. O que sem duvida forçava os submarinos alemães a abandonarem as águas do caribe, local que constantemente atuavam contra comboios de navios mercantes aliados. Da mesma maneira que estava ocorrendo no litoral das America do Norte e Central e também no litoral Africano, términara por converter-se em território perigoso para os submarinos alemães operarem contra comboios aliados. Os esquadrões de patrulhas aeronavais baseados desde a Islândia até a Grã-Bretanha haviam aumentado sensivelmente seu raio de ação de 130 milhas marítimas em 1939 para 800 milhas no final de 1943, o que lhes possibilitava cobrir toda a extensão do Atlântico Norte, fazendo um cobertura desde a África até as Américas do Norte e central, obrigando aos comandantes de submarinos alemães a se deslocarem para águas mais distantes, tendo a maioria deles zarpado para o Atlântico sul, fincando em modo de espreita entre a costa da África do Sul e o litoral do Brasil, na primeira quinzena de outubro do ano de 1942 os Alemães haviam afundado cerca de 300.000 toneladas de navios aliados contra a perda de um submarino nas proximidades da Cidade do Cabo “África do Sul”, esta frota de submarinos era composta por 8 submarinos U-boot. Neste mesmo mês a contagem de submarinos alemães em ação no Atlântico sul chegou à expressiva marca de 100 unidades, e que lhes possibilitou a organização de diversas missões efetivas em zonas de caça previamente marcadas, tendo nesta fase do conflito o comando de submarinos alemães criou os primeiros grupos especiais de exploração e busca, capazes de percorrer grandes distancias a procura de comboios mercantes.
U-221 - Tipo VIIC
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Um fato relevante nesta época foi a do submarino U-221 tipo VIIc, construído pelo estaleiro Germaniawerft em Kiel, comandado pelo tenente de fragata Hans-Hartwig Trojer “ apelidado de Conde Drácula, por ter nascido em 22 de Janeiro de 1916 na Transilvânia, o U-221 durante duas noites consecutivas conseguiu torpedear e por a pique nada menos que 7 barcos pertencentes ao comboio aliado SC-104, tendo em termos de tonelagem afundado um total de 40.000 toneladas. Tal submarino realizou cerca de um total de 5 patrulhas na guerra que se desenvolveu no Oceano Atlântico contra comboios mercantes aliados, durante tais patrulhas o U-221 afundou 11 navios mercantes e danificou 1 outro navio, tendo afundado um total de 45.589 toneladas, porém durante uma excursão de busca realizada em 29 de setembro do ano de 1943 o submarino do tenente Trojer foi avistado por um avião bombardeio pesado britânico do modelo Handely Page Halifax HR 982 (designação GR.II Série IA, pertencente ao 58º Sqd da RAF/B, o piloto Major Hartley) na costa sudoeste da Irlanda, durante o breve tempo em que se prosseguiu o combate o U-221 conseguiu abater o Halifax, mas não ao duro preço de ser duramente alvejado, sendo pouco tempo depois posto a pique, todos os seus 50 tripulantes faleceram neste combate. Bombardeio pesado britânico do modelo Handely Page Halifax (designação GR.II Série IA)
Características gerais
• Tripulação: 7 • Comprimento: 71 pés em 7 (21,82 m) • Wingspan: 104 ft 2 em [7] (31,75 m) • Altura: 20 pés em 9 (6,32 m) • Wing area: 1,190 ft ² (110,6 m²) • Peso Carregado: 54.400 libras (24.675 kg) • Grupo motopropulsor: × Bristol Hercules XVI motor radial, 1615 hp (1205 kW) cada .
Desempenho
• Velocidade máxima: 282 mph (454 km / h) a 13.500 pés (4.115 m) • Gama: 1.860 milhas (3.000 km) combate • Serviço máximo: 24.000 pés (7.315 m) • Taxa de subida: 750 ft / min (3,8 m / s) • Potência / Massa: 0.12 hp / lb (195 W / kg)
Armamento
• Guns: 8 x ,303 em (7,7 mm) metralhadoras Browning (4 na torre dorsal, 4 na torre de cauda ), 1 x ,303 em (7,7 mm) Vickers K metralhadora no nariz
• Bombas: £ 13.000 (5.897 kg) de bombas
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01 de Junho de 1942
O Navio Brasileiro Vidal de Negreiros, foi torpedeado entre as Ilhas de Santa Lucia e São Vicente nas Antilhas com uma carga de sacas e café, carvão e tambores de óleo de mamona. Relata-se como agressor o submarino alemão U-156, o mesmo que afundou o Alegrete
05 de Junho de 1942
Em 05.06.1942 ás 20h00min nas coordenadas lat. 17º30’N e long.68º34’W no atlântico norte, o veleiro Brasileiro Paracuri de 300 ton., foi alvejado por tiros de canhão pelo submarino Alemão U-159 tipo IXC Código 15 015 M do cap. Helmut Witte.
Hans-Hartwig Trojer
Cap. Helmut Witte
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Navios torpedeados pelo U-159
Data Nome do navio Tons Nat. Comboio
21 de maio de 1942 Montenol 2.646 br SO-28
21 de maio de 1942 New Brunswick 6.529 br SO-28
02 de junho de 1942 Illinois 5.447 am
05 de junho de 1942 Paracury (d.) 265 bz
05 de junho de 1942 Sally 150 ho
07 de junho de 1942 Edith 3.382 am
11 de junho de 1942 Forte Boa Esperança
7.130 br
13 de junho de 1942 Sixaola 4.693 am
13 de junho de 1942 Solon Turman 6.762 am
18 de junho de 1942 Flora 1.417 nl
19 de junho de 1942 Ante Matkovic 2.710 yu
22 de junho de 1942 EJ Sadler 9.639 am
07 de outubro de 1942 Boringia 5.821 br
08 de outubro de 1942 Clan Mactavish 7.631 br
09 de outubro de 1942 Coloradan 6.557 am
13 de outubro de 1942 Império Nomad 7.167 br
29 de outubro de 1942 Laplace 7.327 br
29 de outubro de 1942 Ross 4.978 br
07 de Novembro 1942 La Salle 5.462 am
13 de novembro de 1942 Estrela da Escócia
2.290 am
13 de dezembro de 1942 Cidade de Bombaim
7.140 br
15 de dezembro de 1942 Estrela da Suez 4.999 ag
16 de dezembro de 1942 East Wales 4.358 br
28 de março de 1943 Silverbeech 5.319 br RS-3
62
O U-159 foi afundado no dia 28 de julho de 1943 durante sua navegação no mar do Caribe ao sul do Haiti e leste da Jamaica nas coordenadas lat. 15º 57N e long 68º 30 W, por cargas de profundidade lançadas por um avião Mariner PBM-3C pertencente a VP-32. Foram contabilizados 53 mortos
Tripulação do U-159
Nome Posto/Graduação Nascer Faleceu Local falecimento
Ballak Karl MaschGfr 13.08.1924 5.07.1943
Beckmann Heinz OLt.zSdR01.03.43 29.06.1913 15.07.1943 Haiti
Bemberg Paul MaschMt 26.02.1922
Biedermann Emil Mtr.II 24.05.1923 15.07.1943 Haiti
Biermann Erwin MaschGfr 30.01.1923 15.07.1943 Haiti
Borrmann Helmuth MaschMt 7.07.1920 0.09.1942 Lorient
Bredereck Gernot OLt.zS 9.12.1919 8.07.1943
Buchholz Bernhard 4.08.1921
Cyliak
63
Czajor Erich MtrOGfr 0.01.1920 8.07.1943
Dickmann Heinrich MaschGfr 0.08.1923 8.07.1943
Erler Erich MechOGfr 5.10.1920 5.07.1943
Figge Adolf MaschMt 1.08.1920 5.07.1943 Haiti
Geist Rudi OMaschMt 08.11.1919 15.07.1943 Haiti
Günther Alfred MaschGfr 03.12.1923 15.07.1943 Haiti
Hablitzel Eugen OMasch 06.07.1916 28.07.1943 Caribe
Hauser Josef OLt.ing
Hellmann Kurt MtrOGfr 23.02.1922 15.07.1943 Haiti
Hennefarth Karl StOMasch 29.05.1914 15.07.1943 Haiti
Hinrichs Heinrich OLt.zS 13.10.1903 15.07.1943 Haiti
Holfert Werner OMaschMt 04.06.1920 15.07.1943 Haiti
Holländer Hans MaschGfr 12.07.1923 15.07.1943 Haiti
Holste Karl-Heinz MechGfr 23.05.1924 28.07.1943 Haiti
IDEL Klaus Lt.ing 27.01.1920 15.07.1943 Haiti
Jäckel Herbert MtrGfr 22.05.1923 15.07.1943 Haiti
Jochem Hans BtsMt 15.08.1922 28.07.1943 Haiti
Jürss Gerhard OStrm 07.01.1915 15.07.1943 Haiti
Kanus Hans-Werner MaschOGfr 15.11.1921 28.07.1943 Caribe
Klück Otto FkOGfr 31.03.1923 15.07.1943 Haiti
Koch Johann OBtsMt 09.12.1919 15.07.1943 Haiti
Krause Erich BtsMt 24.08.1906 15.07.1943 Haiti
Kreuzer Josef FkOGfr 04.07.1922 15.07.1943 Haiti
Kroll Hermann
Lammerting Walter MaschOGfr 14.11.1921 28.07.1943 Caribe
Maier Ernst MaschOGfr 23.04.1922 28.07.1943 Caribe
Martin Konrad MaschMt 27.11.1916 28.07.1943 Caribe
Merkle OStrm
MIENTUS Georg MaschOGfr 03.03.1921 28.07.1943 Caribe
Moog Erich MtrOGfr 26.03.1922 28.07.1943 Caribe
Müller Helmuth OMasch 08.11.1914 28.07.1943 Caribe
Müller Rudolf MtrOGfr 19.02.1921 28.07.1943 Caribe
Müller Wilhelm OMaschMt 11.08.1915 28.07.1943 Caribe
Okunek Kurt MtrOGfr 03.03.1921 28.07.1943 Caribe
Opolka Franz MtrOGfr 20.12.1918 28.07.1943 Caribe
Pommer Esche von -
Gerd OLt.zS01.09.41 22.01.1918 14.07.1943 Açores
Raab Walter MaschOGfr 6.05.1923 8.07.1943
64
Rathjen Erich MaschOGfr 2.06.1921 8.07.1943
Rettcher Werner MaschOGfr 9.06.1923 8.07.1943
Richter Herbert MechOGfr 7.11.1920 8.07.1943
Rothauscher Georg MtrGfr 9.06.1924 8.07.1943
Rudolph Alfred OFkMt 20.06.1920 28.07.1943 Caribe
Schmidt Willi OMaschMt 09.10.1918 28.07.1943 Caribe
Schwoch Leo MechMt 05.08.1916 28.07.1943 Caribe
Seelert Helmut MtrGfr 07.08.1924 28.07.1943 Caribe
Sieber Günther FkMt 23.05.1922 28.07.1943 Caribe
Stukart Otto MaschOGfr 29.05.1924 28.07.1943 Caribe
Tauscher Kurt MaschOGfr 26.09.1922 28.07.1943 Caribe
Tamborilar Hermann OMaschMt 18.02.1916 28.07.1943 Caribe
Weiß Hans-Joachim
KpLt.ing
Wilniewki Adolf MtrOGfr 9.09.1921 28.07.1943 Caribe
Wimmer Heinrich MtrOGfr 23.10.1923 28.07.1943 Caribe
Witte Helmut KpLt.01.09.41 06.04.1915 03.10.2005 Duisburg
Zander Herbert MtrGfr 13.02.1925 28.07.1943 Caribe
65
Cargas de Profundidade lançadas contra o U-159
Sobrevôo sobre o U-159
66
Explosão de uma carga de Profundidade.
67
Cópia do Relatório de ataque sobre o U-159
68
Emblema do U-159
26 de Junho de 1942
Na sexta-feira de 26 de Junho de 1942, o submarino Alemão U-221, torpedeou e afundou o navio mercante Brasileiro Pedrinhas de 3.666 ton pertencente á companhia de comércio de Pernanbuco, o Pedrinhas navegava sob o comando de Ernesto Mamede Vidal e havia zarpado do porto de Recife com destino a New York levando uma carga de sacas de algodão e óleo de mamona, sendo atingido por torpedos e tiros de canhão próximo a ilha de Porto Rico nas coordenadas lat 23º07’N long. 62º34’W, não houve vitímas entre seus 48 tripulantes.
As 08h00min desta mesma sexta-feira do mês de junho de 1942 outro navio de nacionalidade Brasileira foi atacado por um submarino Alemão, o vapor mercante Tamandaré pertencente a Cia de navegação Lloide Brasileiro foi alvo de disparos de torpedos realizados pelo U-boat 66 sob o comando do capitão Friedrich Markworth nas coordenadas lat. 11º 34N/long. 60º30W no mar do caribe, o mercante Tamandaré de 4.942 ton, 118 metros de comprimento, Levando uma carga de 6.600 ton de café e matéria prima, sob o comando do mestre José Martins de Oliveira afundou ás 08:58 minutos no sentido da popa, morreram 4 tripulantes e após marcação de uma aeronave o USS-PC 492 barco patrulha da marinha americana recolheu 48 sobreviventes.
69
Barcos atacados pelo U-boat 66
Data Nome do navio Tons Nat.
09 de julho de 1942 Triglav 6.363 yu
26 de julho de 1942 Tamandaré 4.942 bz
28 de julho de 1942 Weirbank 5.150 br
02 de agosto de 1942 HMS MTB-339 [Minas] 32 br
02 de agosto de 1942 HMS MTB-342 [Minas] 32 br
06 de agosto de 1942 Rozewie 766 po
29 de agosto de 1942 Topa Topa 5.356 am
30 de agosto de 1942 Sir Huon 6.049 pa
30 de agosto de 1942 West Lashaway 5.637 am
31 de agosto de 1942 Winamac 8.621 br
09 de Setembro de 1942 Pequim 6.390 sw
01 de fevereiro de 1943 Joseph Elise 113 fr
27 de fevereiro de 1943 Santa Margarida 4.312 br
10 de junho de 1943 Esso Gettysburg 10.173
am
02 de julho de 1943 Bloody Marsh 10.195
am
22 de julho de 1943 Cherry Valley 10.172
am
Friedrich Markworth
70
Ficha técnica do U-66
Deslocamento: (toneladas)
791 (SF) 933 (sm) 1150 (total)
Comprimento: (m) 69,50 OA 54,66 pH
Boca: (m) 6,30 OA 4,15 pH
Calado: (projecto) 3,79 m Altura: 7,95 m
Potência: (cv) 2300 (SF) 1240 (sm)
Velocidade: (nós)
16,8 (SF) 10,3 (sm)
Gama: (milhas / nós)
7370 / 8 (SF) 115 / 5 (sm)
Torpedos: 12 4 / 1 (proa / mangas)
Minas: Não minas procedeu
Deck arma: 88 milímetros 264 voltas
Tripulação: 36 homens
Max profundidade:
ca. 50 m (164 pés)
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Tipo U 66
O U-boat 66 tipo IXC foi um dos mais bem sucedidos submarinos alemães durante a segunda guerra mundial, seu ultimo ataque ocorreu no dia 21 de março de 1942 quando por disparos de torpedo afundo o cargueiro britânico Matadian de 4.275 ton. Foi afundado no dia 06/05/1944 a oeste das Ilhas de Cabo Verde, costa ocidental da África, na posição 17º17'N, 32º29'W, por cargas de profundidade, e tiros disparos por aviões americanos de escolta TBD-1 Avenger (torpedeiro) e F4-F Wildcat (caça) do transporte USS Block Island e pelo destróier USS Buckley ás 03:41H. Houve do lado Alemão 24 baixas e 36 sobreviventes foram recolhidos pelo USS Buckley, em seguida retirou-se para reparos em Nova York até 14 de Junho de 1944.
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Tripulação do U-66
Nome Posto/Graduação Nascimento Falecimento Local
Achilles Albrecht KKpt.01.10.43 25.01.1914 27.09.1943 Bahia Brazil
Angerstein Helmuth FkGfr
Bernbeck
Birnmeyer Paul BtsMt 12.05.1917 07.07.1942 Cabo Hatteras
Breyer Paul OMasch
Brode Kurt MechGfr
Burian Leonhard MtrGfr
Buttgereit Fritz MaschGfr(E)
Degener-Böning
Karl OFkMt 28.03.1919
Drewek Walter MtrOGfr
Dreyer Heinrich MtrOGfr 26.12.1921 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Ehrlichmann
Helmut MaschOGfr 20.12.1922 06.05.1944 Cabo Verde Is.
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Fickel Kurt MtrOGfr
Flintsch Ludwig Lt.ing.d.R
Frerks Paul OLt.z.S.d.R.01.01.43
25.06.1908
Friedrich Günther BtsMt 16.09.1923 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Fröhlich Werner StOStrm
Gahl Heinz KpLt.ing.LI
Gaiser Roland(Rollie)
MaschGfr Living Canada.
Geisen Peter BtsMt 17.04.1922 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Gierck Hermann 01.04.1908
Grölz Georg MaschMt(E)
Gutzmann Heinz MtrOGfr 25.05.1924 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Hahner Willi MaschOGfr(E)
Haller Heinrich MtrOGfr
Hansen Willi MaschOGfr 06.12.1921 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Hartmann Werner OMaschMt
Herbig Klaus-Joachim
OLt.z.S
Hildebrand Hanns
Hoffmann Hans MaschGfr.(D)
Hohn Richard OStrm
Hon Richard OStrm
Illing Helmut MechOGfr 21.09.1918 07.06.1998
Jahn Rudolf MtrOGfr 10.05.1924 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Jeuschede Karl-Heinz MaschOGfr 16.08.1923 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Jung Wilhelm
Keller Horst Mtr 2 12.05.1923 13.09.1943
Ketelsen Richard OLt.z.S
Klaus Anton MaschOGfr(D)
Koch Günther MaschOGfr
Koch Horst MaschOGfr(D)
Kressmann Richard
Künkel Helmut MtrGfr
Landvoigt Walter OMasch(E)
Lehmann Heinz MaschOGfr(E)
Lindner Werner MechOGfr 02.09.1923 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Loch Wolff SanMt
74
Lorenz Erich MtrGfr 03.02.1924 03.08.1943 Ataque aéreo
Löser Helmut MaschOGfr(E)
Maier
Makowski Kurt OLt.z.S.01.10.40 01.09.1915 05.10.1942 Iceland
Markworth Friedrich 01.09.41 14.02.1915 13.01.1994
Mayer Herbert MaschOGfr 21.06.1924 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Melmuka Gottlieb FkGfr
Mildenberger
August MtrOGfr 29.03.1924 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Nimberger Franz MaschMt(E)
Nitsch Heinz MechGfr 02.08.1924 03.08.1943 Ataque aéreo
Nosch Vinzenz MtrOGfr
Olschewski Georg OLt.ing.LI.01.04.42
02.06.1911 29.09.1996
Pasedag Werner FkMt
Rautenberg
Helmut MaschGfr(D)
Reinfeld Werner MtrOGfr 08.01.1924 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Reinhard Karl
Rieseneck Reinhold MaschMt 06.01.1923 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Ronge Alfred MaschOGfr 09.03.1924 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Sammler Karl-Heinz OLt.z.S.01.04.42 15.01.1919 24.05.1944 Aalesund
Schleewald Gerhard
Schmidt Günther MaschOGfr(D)
Scholz Gerhard MaschMt 27.04.1919 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Scholz Willibald MechGfr 04.04.1925 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Schöneck Harry FkOGfr
Schönknecht
Günter OBtsMt 24.09.1921 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Schreiber Karl FkHGfr
Schrenk Dr
Schubert Walter OMaschMt 26.08.1918 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Schütze Kurt OLt.z.S.d.R 20.12.1914 03.08.1943 Cabo Verde Is.
Schuler Georg OMasch
Seehausen Gerhard KpLt.01.06.44 29.07.1917 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Siebold Karl-Hartwig
KpLt.01.10.43 19.03.1917 05.01.1986
75
Steinhilber Rudolf OLt.z.S 23.06.1914 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Stotmeister Gunter OMechMt 28.07.1917 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Stumpp Albert MtrOGfr 17.11.1923 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Sündemann
Heinz MtrGfr 08.09.1921 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Terinde Bernhard OMasch(D)
Teuscher Herbert Mtr.II
Trabold Karl
Valentin Richard
Voigt Hans
Wedemeyer
Heimar KpLt.01.11.43 22.09.1906 13.11.1998
Weissbach Helmut MaschMt 20.03.1921 06.05.1944 Cabo Verde Is.
Wilshusen Edmund OMaschMt 09.10.1909
Zapp Richard FKapt.01.01.45 03.04.1904 17.07.1964 .
Emblema do U-066
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28 de Junho de 1942
Nas coordenadas lat. 13º10N/long. 56º00W próximo a ilha de Granada o navio cargueiro Brasileiro Barbacena de 4.772 ton. Navegando na rota Santos – Recife - Porto of Spain, Trinidad – New York com uma carga geral de 5.000 ton sob o comando do mestre Aécio Teixeira da Cunha, ás 07:15 horas o mercante Brasileiro foi atingido por dois torpedos lançados pelo U-155 e naufragou 20 minutos depois do primeiro impacto. Posteriormente soube-se que o U-boot alemão rastreara o Barbacena por cerca de 10 horas e o atacou por perceber que o mercante Brasileiro estava armado. No ataque 6 homens perderam suas vidas, sendo 3 tripulantes e 3 da guarnição de marinha de guerra, os sobreviventes abandonaram o navio em quatro barcos salva-vidas, e foram apanhados pelos petroleiros argentinos Tácito, Elmdale e San Fabian e aportaram em Tobago com um total de 56 sobreviventes.
No mesmo dia o U-boat 155, algoz dos cargueiros Arabutã e Barbacena fez mais uma vitima de bandeira Brasileira, ás 22: 30 horas deste fatídico dia faleceu o mestre Renato Ferreira da Silva no comando do navio tanque Piavé na rota Pernambuco – Pará – Trinidad – Caripito nas Antilhas, o vapor petroleiro Brasileiro de 2.347 ton foi atingido por um torpedo lançado pelo submarino alemão nas coordenadas lat. 12º30N/long. 55º49W a cerca de 100 milhas ao largo da ilha de Barbados e após a tripulação de 34 sobreviventes abandonarem o navio o mesmo foi afundado a tiros de canhão e disparos de metralhadora a distância de 1,5 milhas, tendo adernado ao afundar.
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Petroleiro Piavé
Logo após findar o primeiro semestre de 1942 as aeronaves de patrulha passaram a contar com equipamentos eletrônicos mais adequados a localização de submarinos na superfície, tal advento levou a destruição de um número elevado destes submergíveis Alemães, em conseqüência a este aparecimento tecnológico a kriegsmarine passou a desenvolver um aparelho denominado FUMB (“apelidado de revelador de radar”), os submarinos puderam saber de antemão quando estavam sendo detectados pelas aeronaves e de imediato submergiam mais em conseqüência devido à baixa velocidade desenvolvida durante a navegação submersa perdiam os comboios de seu raio de ação, com o constante patrulhamento dos mares os U-Boot tiveram sua campanha de torpedeamento aos navios mercantes cada vez mais obstaculizada.
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Em resposta a este advento que veio a causar a diminuição da capacidade de ataque por meio dos U-Boot aos comboios a marinha Alemã veio a desenvolver e posteriormente aperfeiçoar um novo tipo de torpedo para melhor cumprir sua função de ataque, tendo por meto permanecer o menor tempo possível no raio de ação dos aviões de observação e de suas bombas de profundidade, para tanto passou a equipar seus mais modernos U-boot com o denominado "Zaunkonig", que, munido de um artefato acústico, se dirigia automaticamente para as hélices da nave atacada, seu sistema de controle passivo era composto de dois receptores Horch Magnetostriktionsscchwing acoplados a um sistema de recepção de ruído, tal ponto de recepção orientava o torpedo para o sistema de propulsão dos vasos inimigos, logo após o advento deste tipo de arma a kriesgmarine colocou em operação outros dois tipos de torpedos tais sistemas de armas passaram a utilizar o codinome de FAT e LUT.
Dados Técnicos do Torpedo Zaunkonig. None Oficial: TV Modelo: G7es Dimensão: 534,6 milímetros Comprimento: 7163 milímetros Peso: 1.495 Kg Propulsão: Motor Elétrico Velocidade: 24 nós Explosivo: 274 Kg TNT Alcance: 5,7 Km
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Os novos torpedos FAT e LUT. Tratava-se de torpedos de longo alcance, que podiam ser disparados de grande distância, eliminando assim grande parte do risco da nave atacante ser atacada em resposta ao seu disparo, o inconveniente deste torpedo era que ele não possuía um sistema de direção preciso e os submarinos U-boot os disparavam contra um conglomerado de navios, na expectativa de acertar um deles de modo aleatório. Tais armas eram utilizadas principalmente à noite para evitar que seu traçado na água fosse descoberto, pois eram disparados a grandes distâncias.
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Torpedo Zaunkonig pertencente ao U-Boot 534
Outra grande ameaça aos tripulantes dos submergíveis Alemães vinha das bombas de profundidade, tais artefatos eram cada vez mais destruidores e confiáveis em sua função de danificar e ou destruir os U-Boot. O que obrigou os estaleiros Alemães no decorrer da guerra a instalar seus equipamentos em cascos de submarinos protegidos por grossas unidades de borracha, tal medida visava minimizar o impacto provocado pelas bombas em suas peças e estruturas vitais.
Carga de profundidade
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15 de Agosto de 1942 Às 19h12min o navio de passageiros Baependy de 4.801 ton, comprimento de 114 metros, 14 metros de boca e 9,2 de calado sob o comando do capitão João Soares da Silva realizava em seu convés juntamente com um jantar a festa de comemoração de aniversário de seu imediato Antonio Diogo de Queiróz, as luzes acesas puderam demarcar claramente sua silueta, o que o tornava um alvo preciso para o submarino alemão U-507 estacionado, na espreita a 20 milhas da foz do Rio Real, entre Sergipe e o estado da Bahia, quando nas coordenadas lat. 11º55S/long. 37º00W o Baependy foi atingido por 2 torpedos a estibordo vindo do U-507, o pânico foi geral, as luzes se apagaram e em menos de 5 minutos após o impacto o navio começou a afundar, 55 tripulantes (inclusive o comandante) e 215 passageiros (total 265) faleceram neste ataque, os sobreviventes somam um total de 36 sendo 18 tripulantes e 18 passageiros, faleceram neste ataque o comandante Major Landerido Lirna, 16 oficiais e 125 integrantes do 7º regimento de Artilharia. O U-507 emergiu depois do ataque, examinou os destroços e voltou às profundezas. Artigo escrito pelo Capitão Lauro Reis ( Sobrevivente do Baependy) e publicado em 1948, no livro "Seleção de Seleções", e na edição da revista "Seleções do Reader’s Digest". "Deixamos o porto de Salvador, Bahia, às sete horas da manhã, rumando para o norte. Do Rio até ali o mar tinha estado calmo. Agora se apresentava picado, espumoso, com fortes marolas, e o velho navio Baependi arrastava-se, moroso, balançando desagradavelmente. O vapor ia repleto — umas trezentas e cinqüenta pessoas, incluindo a tripulação e uma unidade do Exército, cujos componentes — oficiais e soldados — iam acompanhados de suas famílias, algumas com muitas crianças. Como esse dia — 15 de agosto — era o aniversário natalício do comissário de bordo, um excelente homem, o jantar foi festivo, a orquestra tocou animadamente e a alegria reinou a bordo até bastante tarde. Enquanto no salão se dançava, lá fora na popa, os soldados, — quase todos cariocas — montados em canhões e grandes caixas, reunidos em grupos, tocando pandeiros e batendo em latas, cantavam seus sambas à moda do morro... Noite fechada, as luzes todas apagadas, navegávamos a umas 20 milhas da costa, quando súbito um tremendo estampido sacode violentamente o velho barco. Quebram-se as vidraças; o madeiramento range, estala, racha e, arremessados por forças invisíveis, voam estilhaços de vidro e madeira para todos os lados. Caem as primeiras vítimas, e há diversas pessoas com o rosto sangrando, devido a ferimentos provocados por fragmentos de vidro. as máquinas param, o vapor altera o rumo abruptamente, e somos jogados pela inércia, com força, para frente. O primeiro instante deixa todas as pessoas imóveis de espanto, a respiração suspensa, as fisionomias pálidas e angustiadas... Não há gritos; nenhum pânico. Percebe-se em cada um o esforço mental para entender o ocorrido, para buscar uma solução, pressentindo a gravidade do terrível momento... Estou no vestíbulo, de onde partem as escadas para o deck superior e para os camarotes de baixo. Tomado de Surpresa tenho imediata intuição do sucedido: fomos torpedeados! Logo a seguir, ouço o apito surdo do navio, pedindo socorro...
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O Baependi começa a adernar. Corro ao meu camarote ali perto, empurro a porta, que felizmente não ficou emperrada, apanho rápido o meu salva-vidas, e saio. Há muitas pessoas no vestíbulo; umas, principalmente mulheres e crianças, paradas, como se esperassem que uma providência alheia as salvasse; outras caminhando febrilmente, na direção em que julgam poder encontrar salvamento, O navio aderna mais e mais; só podemos andar. Alguns descem com dificuldade as escadas para os camarotes inferiores, em busca de salva-vidas, ou para se reunir às suas famílias; infelizmente, para não voltarem mais... Ficarão na companhia dos que nem sequer conseguiram sair dali. Vejo tudo isso de relance e, ainda enfiando o cinto salva-vidas, subo a escada para o deck de cima, em busca da minha baleeira; agarrado ao corrimão, chocando-me com pessoas que descem, aturdidas, estou quase no alto, quando um segundo torpedo explode, abalando fragorosamente todo o navio. O corrimão, ao qual me agarrava, fica feito em frangalhos, e rolo na escada, de costas, aos trambolhões, até a porta do refeitório, de onde saíra. Entre o primeiro e o segundo torpedos, não decorreram mais de trinta segundos. As luzes se apagam; esbarramos uns nos outros, desorientados, no meio de profunda escuridão. O navio aderna consideravelmente, já sendo impossível, agora, andar de pé. O segundo torpedo foi o tiro de misericórdia. O Baependi agoniza... Percebo que o afundamento vai ser rápido. Esforço-me por sair do interior. Um cheiro sufocante e enjoativo, proveniente da explosão, invade tudo. Tateando, com grande esforço consigo agarrar-me à escada e, de restos, segurando-me nas saliências, vou subindo devagar. Na escuridão, apenas distingo, numa pequena claridade vinda de fora, o contorno de uma porta, ao fim da escada que tento subir. É preciso atingí-la a todo custo, porque senão eu afundarei dentro do navio. Mais um esforço e eu consigo chegar. O navio, nesse momento, está quase de lado: o que era parede passou a ser chão. Atravesso aquela porta com os movimentos de quem, pela abertura do teto, passa para o forro de uma casa. Alcanço a baleeira em frente à porta. Presa aos turcos, num emaranhado de cordas, alguns marinheiros tentam soltá-la. Não trocamos palavra. Começo a ajudá-los, procurando desvencilhar cordas, febrilmente. Mas é inútil: o Baependi continua a afundar-se vertiginosamente ! As ondas revoltas quase nos atingem e ouço, bem perto, os gritos pungentes dos que já lutam com elas. Compreendo, então, que devo atirar-me imediatamente ao mar, para não ser arrastado pelo turbilhão que faria a massa do navio ao submergir. Mas já é tarde demais, porque, estando ele quase horizontal, se eu der um salto, cairei, conforme o lado, sobre o casco ou sobre o convés. Ouço ainda o apito tenebroso do vapor, um apito surdo e contínuo, agonizante, de estertor. As águas me envolvem violentamente, jogando-me de encontro a uma parede. Depois... Sinto que mergulhamos, arrastados pelo navio. Penso, conformado, na morte: deste mergulho não voltarei, certamente ! Não perco o raciocínio, nem me deixo dominar pelo desespero. Antes me conservo calmo, resignado, enfrentando o desfecho da vida. Continuo a merguIhar, a mergulhar... Quantos metros? Nem sei! Sinto nos ouvidos o barulho forte e característico das bolhas de ar, numa escala cromática extravagante, que vai num crescendo do grave para o agudo, à proporção que me aprofundo nas águas... A falta de ar já me tortura; e então começo a engolir água... Súbito, porém, paro de mergulhar, e percebo que vou voltando. Mas sou, então, violentamente imprensado entre dois volumosos fardos, e tenho a sensação de que vou ficar esmagado. Inexplicavelmente, não sinto nenhuma dor. Por felicidade, fico de novo livre, e continuo a voltar, aos trancos, à superfície, recebendo pancadas pelo corpo, agora mais rápido — cada vez mais rápido — até que, de repente, dou um salto, saindo-me fora d'água o tronco todo, tal o empuxo. O navio está completamente submerso.
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Imagino que não deve ter levado a afundar-se mais de três ou quatro minutos, tornando impossível qualquer providência de salvamento, ou a descida de qualquer das baleeiras. O mar, violentíssimo, encapelado, está coberto de destroços e, não sei como, ainda caem paus de todos os lados, como estilhaços. Ouço gritos terríveis, angustiosos, de socorro, e vejo homens, mulheres e crianças se afogando em torno de mim. Nado um pouco e me agarro a uns paus que flutuam, e que as fortes ondas me arrancam logo das mãos; imediatamente me seguro noutros, mas também não consigo sustê-los, e fico nesse jogo, pulando de uma tábua para outra, durante algum tempo. Reparo que há sobre as águas duas luzes avermelhadas, como archotes, a iluminar aquela cena macabra: são bóias de iluminação, que se acendem automaticamente, ao contato com a água. O mar limita-me a visão, e só quando me elevo numa onda melhora o meu horizonte. Em dado momento, avisto com surpresa um projetor lançando seu feixe luminoso sobre o local do sinistro: firmo o olhar e diviso, iluminado pelas luzes que dançam na água, o perfil do submarino assassino, bem próximo de nós, contemplando os resultados da sua bárbara missão! Em seguida, perco-o de vista... Estou agora junto de uma grande tábua branca, com aberturas que me parecem janelas: consigo com facilidade deitar-me nela, de bruços, e me sinto mais bem acomodado. Pelo menos descanso um pouco. Mas me agarro com todas as forças, para que as ondas não me arranquem dali. Perto de mim, alguém grita em desespero, já quase a perder o fôlego: —penso que já não posso mais, vou desistir... Animo o companheiro, chamando-o para junto de mim, e isso me dá mais animo! Ele se aproxima, e com algum esforço se agarra à minha tábua: vem ofegante, exausto. Trocamos algumas palavras. É um tripulante do Baependi. As ondas violentas e o forte vento começam agora a espalhar náufragos e destroços; os gritos dispersos de socorro chegam cada vez de mais longe. Somos também impelidos para longe do local do sinistro, arrastados naquela tábua, em rumo desconhecido. Conjugando nossos esforços, examinamos o mar em todas as direções. Nada! Provavelmente nenhuma baleeira pôde ser lançada ao mar. Nossa salvação é provisória, sem dúvida... E ficamos vogando ao sabor das ondas por um tempo difícil de estimar: talvez meia hora, uma hora... Ouvem-se agora menos gritos de socorro: a maioria sucumbiu, desesperada! Mas, repentinamente, divisamos uma silhueta que não é de um destroço, passando defronte das bóias de iluminação, já bem longe. Parece-nos uma baleeira... Dentro, um vulto, de pé... Não resta dúvida, é uma baleeira! Mas está muito distante. Para alcançá-la, teríamos que nadar contra o vento e as ondas e, cansados como estamos, isso não nos parece empresa fácil. Começamos então a gritar, com todas as forças dos nossos pulmões. Grito, grito! Lembro-me de gritar meu nome, e o faço diversas vezes. Lembrança talvez salvadora: ouvimos, pouco depois, uma resposta que nos pareceu "espera"... Graças a Deus, tinham-nos ouvido, e remam em nossa direção! Foi o primeiro alento, a primeira sensação de poder sair com vida daquela pavorosa catástrofe. A baleeira se aproxima. Abandonando a benfazeja tábua, damos umas braçadas, lançam-nos uma bóia presa a uma corda, e somos içados para bordo, onde encontro dois tenentes, dois sargentos e três soldados, da minha unidade. Abraçamo-nos, comovidos, mas poucas palavras trocamos. Pensamos na sorte dos outros camaradas, e não nos conformamos com a idéia de que somos os únicos sobreviventes. É talvez esta a única baleeira que escapou ao desastre, arrancada dos turcos pela violência da explosão, foi lançada ao mar.
84
Recolhidos mais alguns náufragos, somos ao todo vinte e oito. Entre eles, há uma moça que, mal explodiu o torpedo, lançou-se resolutamente ao mar, nadando, agarrada a um pequeno destroço, durante mais de uma hora. Mas em que direção ficará à costa? Não podemos orientar-nos com segurança, pois mal se vêem as estrelas, e a escuridão impede-nos de consultar a única bússola, que corria de mão em mão, inutilmente. Mas entre os náufragos está, felizmente, o piloto do Baependi. Recobrando as forças, ele resolve com simplicidade o problema da navegação, mandando "remar na direção do vento, pois o mesmo soprava para terra". Somente na baleeira noto que estou ferido. O sangue jorra abundantemente do meu rosto, e, levando a mão à face direita, percebo que sofri uma fratura. Mas não sinto nenhuma dor. A pequena embarcação joga como uma casca de noz naquele mar agitado e de vez em quando uma onda mais forte invade-a; um grande rombo da proa aumenta a nossa inquietação; é preciso baldear continuamente a água, tal a quantidade que entra. O vento é cortante, sentimos um frio tremendo, uma sede desoladora, e o enjôo apodera-se da maioria. Pouco depois avistamos, não muito longe, um navio iluminado. Ficamos hesitantes: valerá à pena remar na sua direção? Alcançá-lo-emos? Desistimos da idéia, o que foi providencial, pois cerca de uma hora depois, ouvimos o eco de uma tremenda explosão, que nos pareceu um trovão longínquo: o navio que passara por nós — o Araraquara, soubemos depois — fora também torpedeado! Navegamos assim, impelidos pelo vento e pelos remos, durante toda a noite — que nos parece interminável. Os rapazes, incansáveis, se revezam nos remos e os outros no balde de água. Ao clarear o dia, ainda na penumbra, temos uma explosão de contentamento: a uns dois quilômetros de nós, percebemos a faixa branca de areia de uma praia! Mais umas remadas, a manobra para vencer a forte arrebentação, e eis-nos em terra firme. Nossos corações pulam de alegria! A praia, desabitada, é formada por vastas dunas de areia, onde os pés se enterram, agravando nosso cansaço. Caminhamos algum tempo, seguindo uma pequena trilha, até avistarmos uma cabana. Felizmente, indicam-nos uma picada que vai ter a uma povoação. Andamos até o meio-dia, ou antes, arrastamo-nos, pois há diversas pessoas feridas, e outras esgotadas. Por sorte encontramos muitos coco-da-baía, cuja água saborosa bebemos sofregamente. Ao chegarmos à povoação, todas as portas e janelas se batem, violentamente! "Que teria havido?" Consultamo-nos, surpresos... Estamos tão embrutecidos, que nos custa a compreender: a nossa nudez quase total ofendeu o pudor da gente da terra! Um parlamentar, que enviamos em trajes mais decentes, resolve a situação, e recebemos algumas roupas usadas, que nos permitem improvisar tangas, mas que nós foram uteis. Depois de alimentados, seguimos de canoa para Estância, no Estado de Sergipe, termo das nossas provações. Ali soubemos, mais tarde, terem chegado à praia, numa pequena balsa de madeira, mais oito náufragos do Baependi. Trinta e seis sobreviventes — eis o que restava!
85
Às 21:15 minutos do mesmo dia pouco horas após o afundamento do Baependy o U-507 faz novo vitima de bandeira Brasileira ao torpedear nas coordenadas lat. 12º00S/long. 37º19W – Grid FJ 8495 o navio de passageiros Araraquara de 4.872 ton pertencente a Cia de navegação Lloid Brasileiro navegando na rota Rio de Janeiro – Salvador – Recife. O navio Araraquara sob o comando do mestre Lauro Auagusto Teixeira navegava desarmado quando foi atingido por 2 torpedos precisamente na casa de maquinas, vindo a afundar no prazo de 5 minutos após o impacto, devido a velocidade em que afundava apenas um barco salva-vidas pode ser lançado, na escuridão do mar 11 sobreviventes conseguiu chegar à costa. 66 tripulantes e 65 passageiros faleceram neste ataque a 20 milhas da Foz do rio real, a mesma localidade do naufrágio do Baependy.
Navio de Passageiro Araraquara
86
16 de Agosto de 1942
Durante a navegação na rota Salvador – Aracaju, mais precisamente nas coordenadas lat. 11º41S/long. 37º21W a 15 milhas da foz do rio Real o vapor mercante desarmado Aníbal Benévolo de 1.905 ton sob o comando do Mestre Henrique Jacques Mascarenhas da Silveira foi atingido à ré na casa das máquinas por dois torpedos lançados pelo submarino U-507 e afundou quase que imediatamente, apenas 4 tripulantes conseguiram sobreviver agarrados ao resto da embarcação e lograram êxito em alcançar à costa sul da Estância do Farol, estando entre os sobreviventes o comandante da embarcação, foram mortos neste ataque 67 tripulantes e 83 passageiros.
87
Vapor mercante Aníbal Benévolo
17 de Agosto de 1942
Nas Coordenadas lat. 13º 20S/long 38º40W o vapor mercante Brasileiro Itagiba de 2.169 ton pertencente a Cia d Navegação do rio de Janeiro, navegando na rota Rio de janeiro – Vitória – Salvador – Recife sob o comando do Mestre José Ricardo Nunes, quando ás 10:50 minutos a cerca de 9 milhas de distância do largo do Farol de São Paulo no estado da Bahia foi atingido lateral por um torpedo disparado pelo U-507. O vapor mercante Itagiba transportava 121 passageiros, principalmente soldados que regressavam às suas guarnições no nordeste do Brasil. Mesmo havendo grande parte dos passageiros e da tripulação conseguido abandonar o navio, muitos morreram quando foram atingidos em pleno mar pela explosão da caldeira do navio vindo a falecer nesta ataque 10 tripulantes e 26 passageiros. Após permanecerem por cerca de 2 horas a deriva no mar os sobreviventes foram encontrados pelo vapor mercante brasileiro Arara, o fato fatídico ocorrido neste dia foi que durante a operação de salvamento dos sobreviventes do Itagiba o navio Arara foi covardemente torpedeado, vindo a afundar em seguida. Tendo sobrevivido no primeiro ataque 145 pessoas entre tripulantes e passageiros.
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Relato de Pedro Paulo de Figueiredo Moreira (ex-combatente, do Exército brasileiro) "(...)Embarcamos no dia 13 de agosto de 1942, às 13 horas, no armazém 13 do Cais do Porto do Rio de Janeiro, no navio Itagiba, com destino a Olinda, em Pernambuco. O navio conduzia 119 passageiros, entre militares, senhoras, crianças e a tripulação. A partida de Vitória para a Bahia aconteceu no dia 15, às 16h da manhã. Até o amanhecer do dia 17, fazíamos boa viagem, sem nenhuma ocorrência anormal. Ao chegarmos à altura do farol de São Paulo, mais ou menos a 30 milhas de Salvador, às 10 horas e 50 minutos do dia 17, no momento em que estávamos almoçando, fomos surpreendidos por uma violenta explosão e o estremecimento geral do navio, o que determinou a queda de objetos que se encontravam nos camarotes, além da quebra de vidros etc. Ouvíamos: “Fomos torpedeados, vamos para as baleeiras!”Grande parte do navio ficou em destroços. A princípio não sabíamos bem do que se tratava, mas, logo, foi constatado tratar-se de torpedeamento. Estabeleceu-se, naquele momento, pânico a bordo, correria de um lado para outro, em busca de salva-vidas e em direção às baleeiras, das quais poucas foram retiradas dos picadeiros e lançadas ao mar. Só houve uma explosão em baixo da escotilha do porão número 3, a boreste, e não se viu a unidade inimiga devido à inclinação do navio que adernava. Afundaríamos em cerca de dez minutos, enfrentando uma forte ventania e um mar muito agitado. Quando nos esforçávamos para sair do navio, a baleeira caiu em cima do convés, encostando-se à chaminé. Gritos eram ouvidos para que os passageiros buscassem salvamento de qualquer modo, pois o navio já começava a sua inclinação vertical. Eu, particularmente, fui tomado de tremendo medo que chegou ao ponto de transformar-se em total desprendimento, pois criei coragem para lançar-me ao mar como a única alternativa de salvamento. Ao saltar, fui puxado pela sucção das águas provocada pelo afundamento do navio, tendo sido arrastado a grande profundidade, voltando à tona, após muito esforço, segurei-me em um pedaço de madeira, a fim de descansar e adquirir forças para nadar em direção a uma das baleeiras que já se encontrava afastada do local da tragédia. Assisti cenas que jamais pensei de presenciar na minha vida durante o tempo em que estive abraçado aos destroços do navio. Vi companheiros meus serem puxados por tubarões, dando gritos de dor e desaparecendo; outros mais fracos perderam o juízo diante de tanta barbaridade, proferindo frases sem nexo, tais como: “Eu quero café”; “Espere minha mãe”; “Vou a pé” e desapareciam na profundeza do mar. Após presenciar esse espetáculo desesperador, nadei em direção a uma das baleeiras. Devido à superlotação, a baleeira tombou lançando muita gente ao mar pela segunda vez, inclusive eu. Após algumas horas de pavor e nervosismo, surge um iate, parece-me, enviado por Deus, o Aragipe, que presenciara o naufrágio do nosso navio e viera em nosso socorro, recolhendo a bordo todas as vítimas, levando-nos para com presteza para a cidade de Valença, no estado da Bahia. Nessa localidade, os feridos foram levados ao hospital e os náufragos restantes colocados em casas de família, gentilmente oferecidas pelos moradores, como também nos salões da Prefeitura. Ao chegarmos a terra, foi imediatamente organizada a lista dos sobreviventes, notando-se a falta de onze tripulantes, inclusive o comandante. Este apareceu no dia seguinte, acompanhado de um taifeiro. Os passageiros desaparecidos, naquele momento, eram cerca de 25. Hoje, sabemos que, naquele triste naufrágio, perdemos 36 brasileiros e, naquela mesma hora, próximos a nós, mais vinte, com o torpedeamento do Arará. Após mais ou menos três dias, fomos para Salvador num navio de guerra, o cruzador Rio Grande do Sul.
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Chegamos a Salvador no mesmo dia e nos alojamos no Forte Barbalho, onde ficamos até seguir destino para Olinda, como previsto. No naufrágio do navio Itagiba, destaco duas figuras realmente excepcionais: O Tenente Alípio de Andrada Serpa e o nosso soldado Walter Silero Fix. Não posso deixar passar essa oportunidade sem ressaltar o heroísmo e bravura daquele jovem oficial do nosso Exército, o valente Tenente Serpa, que soube, no momento do bárbaro e covarde atentado, portar-se como verdadeiro líder, atento e atuante, dotado de exata noção do cumprimento do dever. No desejo de salvar a todos os seus comandados, morreu tragado pelo oceano, vítima da ação, cruel e covarde, dos nazistas. O desassombro do Tenente Alípio Serpa, brioso oficial do nosso glorioso Exército, ficou como um belo exemplo para todos os brasileiros. Eu estava correndo, transtornado, em busca de um salva-vidas, vendo-me, deu-me o seu, dizendo: “Calma seu Figueiredo, muita calma!” quando, então lhe disse: “Este é seu, Tenente. O senhor não vai deixar o navio?” Respondeu-me: “Sairei depois de todos os meus soldados, fique com o salva-vidas.” Sinto-me feliz por poder, publicamente, demonstrar minha gratidão pela sua impressionante solidariedade humana em tão trágico momento. Não seria justo também deixar de enaltecer o nome do meu velho amigo, hoje falecido, soldado Walter Silero Fix, pelo belo gesto heróico e de amor ao próximo, salvando a menina Vera Beatriz, filha do Capitão Tito Canto, tomando-a nos braços e só a deixando em terra firme. Ele obteve o respeito e a admiração de todos com aquela atitude!(...)" Em 17 de agosto de 1942 o U-507 segue sua missão em afundar navios brasileiros navegando próxima a costa do nordeste, sendo a vitima deste ataque o vapor mercante desarmado Arara de 1.075 ton sob o comando do mestre José Gomes Coelho, nas coordenadas lat. 13º20S/long. 38º49W – Grid Fj 87 49 o Arara foi partido ao meio pela explosão de um torpedo lançado a curta distância pelo submarino Alemão U-507, navegando na rota Salvador-Santos com uma carga de sucata de Ferro, o comandante havia sido informado do torpedeamento do navio Itagiba ocorrido apenas duas horas antes, ao avistar os sobreviventes ordenou seu resgate, e durante o procedimento de recolhimento dos 18 náufragos o, vigia avistou um torpedo se aproximando do navio, mas não teve chance de escapar com motores totalmente parados, o Arara afundou quase que imediatamente a cerca de 9 milhas ao largo do Farol de São Paulo, Bahia. Na manha do dia seguinte os sobreviventes dos 2 navios torpedeados conseguiram chegar à pequena vila pesqueira de Valença de onde foram resgatados pelo navio da Marinha Brasileira C11 Rio Grande do Sul, a perda em vidas do Arara foi de 20 tripulantes.
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19 de Agosto de 1945
Por fim em 19 de agosto do mesmo ano o submarino Alemão U-507 faz sua ultima vitima de nacionalidade Brasileira ao canhonear e afundar o veleiro barcaça de carga Jacira de 89 toneladas coordenadas lat. 14º30S/long 38º40W, a barca de carga Jacira esta sob o comando do Mestre Norberto Hilário dos Santos, por volta de 08:00 horas o submarino Alemão fez sua aparição e disparou um primeiro tiro de canhão vindo o projétil a atingir o convés do veleiro, a tripulação abandonou o navio em botes salva-vidas, logo após + 3 disparos foram efetuados pelo submarino U-507, vindo o veleiro a afundar a cerca de 10 milhas ao largo de Itacaré. Os sobreviventes chegaram à costa da praia em Serra Grande, cerca de 8 milhas ao sul de Itacaré. Deste ultimo ataque registrado ao U-507 não houve vitimas.
Emblema do U-507
Harro Schacht
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Nome: Harro Schacht Patente: Capitão de Fragata (Turma de 1926) Nascimento: 15/12/1907, Cuxhaven Falecimento: 13/01/1943, Atlântico Sul Obs.: Afundou 19 navios totalizando 77.144 t. Danificou 1 navio de 6.561 t.
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Data Nome do navio Tons Nat. Comboio
30 de abril de 1942 Federal 2.881 am
4 de Maio de 1942 Norlindo 2.686 am
5 de Maio de 1942 Joseph M. Cudahy 6.950 am
5 de Maio de 1942 Munger T. Ball 5.104 am
6 de Maio de 1942 Alcoa Puritan 6.759 am
7 de Maio de 1942 Ontário 3.099 ho
08 de Maio de 1942 Torny 2.424 nw
12 de Maio de 1942 Virgínia 10.731 am
13 de Maio de 1942 Gulfprince (d.) 6.561 am
16 de Maio de 1942 Amapala 4.148 ho
15 de agosto de 1942 Baependy 4.801 bz
15 de agosto de 1942 Araraquara 4.872 bz
16 de agosto de 1942 Annibal Benévolo 1.905 bz
17 de agosto de 1942 Arara 1.075 bz
17 de agosto de 1942 Itagiba 2.169 bz
19 de agosto de 1942 Jacyra 89 bz
22 de agosto de 1942 Hammaren 3.220 sw SO-36
27 de dezembro de 1942 Oakbank 5.154 br
03 de janeiro de 1943 Barão Dechmont 3.675 br
08 de janeiro de 1943 Yorkwood 5.401 br
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Ataque ao Submarino Alemão U-507
Nome Posto/graduaçã o Nascimento Morte Local
Ahlfeld Peter KpLt.ing 27.08.1915 13.01.1943 N.W.de Natal
Balanski Walter MaschOGfr 11.02.1920 13.01.1943 N.W.de Natal
Baranski Josef BtsMt 28.04.1921 13.01.1943 N.W.de Natal
Bergmann Heinrich MaschMt 18.02.1920 13.01.1943 N.W.de Natal
Bodlin Horst Mtr.II 21.01.1923 13.01.1943 N.W.de Natal
Boller Wilhelm(Willi) MaschMt 05.02.1920 13.01.1943 N.W.de Natal
Börner Hans-Joachim KpLt.01.01.45 24.07.1918 28.12.1944 Horten Oslo
Büttner Werner-Karl-Hermann OMasch 22.11.1912 13.01.1943 N.W.de Natal
Busch Kurt MaschOGfr 27.02.1922 13.01.1943 N.W.de Natal
Butz Erich MaschMt 19.06.1919 13.01.1943 N.W.de Natal
Claes Dr. Karl-Heinz Stbs.Arzt 21.06.1912 13.01.1943 N.W.de Natal
Cordes Johannes MechMt 17.06.1919 13.01.1943 N.W.de Natal
Czastrau Herbert MtrOGfr 09.01.1919 13.01.1943 N.W.de Natal
Dauch Fritz MaschMt 30.08.1920 13.01.1943 N.W.de Natal
Eicke Gerhard MtrOGfr 09.10.1922 13.01.1943 N.W.de Natal
Eickelpasch Karl MtrGfr 28.03.1924 13.01.1943 N.W.de Natal
Feldmann Mech
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Feyerabend Karl MaschGfr 20.06.1923 13.01.1943 N.W.de Natal
Garbas Hubert BtsMt 04.12.1919 13.01.1943 N.W.de Natal
Giesa Franz MtrGfr 01.05.1922 13.01.1943 N.W.de Natal
Götte Heinrich OStrm 17.10.1914 13.01.1943 N.W.de Natal
Gügel Wilhelm MtrOGfr 22.11.1920 13.01.1943 N.W.de Natal
Hoegen Herm-Paul Mech.(torp) 03.03.1919
Holoss Georg FkOGfr 10.02.1922 13.01.1943 N.W.de Natal
Hüge Rudolf MechOGfr 27.12.1921 13.01.1943 N.W.de Natal
Jeschkowski Benno MaschGfr 19.08.1923 13.01.1943 N.W.de Natal
Kierdorf Norbert MechGfr 10.05.1922 13.01.1943 N.W.de Natal
Kirstan Werner MaschGfr 10.04.1923 13.01.1943 N.W.de Natal
Kolb Josef MaschGfr 29.11.1922 13.01.1943 N.W.de Natal
Krauss Heinrich OMasch 17.08.1914 13.01.1943 N.W.de Natal
Lang Johann MaschMt 16.04.1915 13.01.1943 N.W.de Natal
Legau Herbert MtrGfr 24.02.1924 13.01.1943 N.W.de Natal
Lehnert Waldemar MechGfr 12.08.1922 13.01.1943 N.W.de Natal
Ley Lothar MaschGfr 09.11.1923 13.01.1943 N.W.de Natal
Ortel Rudolf MaschMt 27.10.1919 13.01.1943 N.W.de Natal
Peters Hans-Herbert Lt.ing 02.03.1922 13.01.1943 N.W.de Natal
Popken Gerhard MaschGfr 18.03.1923 13.01.1943 N.W.de Natal
Radau Heinz KpLt 26.02.1916 13.01.1943 N.W.de Natal
Röhl Günther MtrGfr 02.11.1921 13.01.1943 N.W.de Natal
Ross Hans MaschGfr 20.10.1923 13.01.1943 N.W.de Natal
Salomonsson Hans BtsMt 14.10.1918 13.01.1943 N.W.de Natal
Schacht Harro KKapt.01.10.40 15.12.1907 13.01.1943 N.W.de Natal
Scherraus Ekkehard OLt.z.S.01.01.43 01.10.1919
Schreiber Hans MaschMt 25.08.1921 13.01.1943 N.W.de Natal
Schünemann Helmut MtrOGfr 25.11.1921 13.01.1943 N.W.de Natal
Schulz Karl-Heinz FkMt 13.03.1919 13.01.1943 N.W.de Natal
Skuplik Heinrich MtrGfr 10.04.1924 13.01.1943 N.W.de Natal
Sonnemann Karl-Albert Lt.z.S 04.01.1920 13.01.1943 N.W.de Natal
Stegk Hermann OLt.z.S 19.03.1906 13.01.1943 N.W.de Natal
Stein Georg MtrOGfr 22.11.1922 13.01.1943 N.W.de Natal
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O submarino Alemão U-507 tipo IXC M 19 192 Construido pelo estaleiro Deustche Werft AG, Hamburg-Finkernwarder Nª 303 foi afundado no dia 13 de janeiro do ano de 1943 nas coordenadas lat. 1º38S/long. 39º52W, por cargas de profundade lançadas pelo hidro-avião bombardeiro/patrulha da marinda dos E.U.A modelo Catalina VP-83-P10. Próximo a cidade de Natal-RN. Todos os 54 membros do grupo - incluindo o oficial comandante, Korvettenkapitän Schacht - foram dados como mortos.
U-507
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22 de Agosto de 1942
A declaração de estado de beligerância do Brasil contra as forças do Eixo deu-se no dia 22 de agosto do ano de 1942, o presidente Getulio Dorneles fez um discurso inflamado falando em "punição exemplar" para os agressores. Finalmente o Brasil anunciou o estado de beligerância - que, porém, duraria pouco. Em 31 de agosto de 1942 o presidente Vargas expede o Decreto-Lei nº 10.358 no qual declarava o estado de guerra, o Brasil ingressava na mais internacional das batalhas da História.
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Com esta declaração, os Estados Unidos passaram a ter total liberdade para usufruir das bases militares e trafegar pelo litoral brasileiro com seus navios de guerra. Essa foi à demonstração do Brasil de apoio e de solidariedade a causa norte-americana. Os navios especialmente construídos e cedidos pelo Governo norte-americano ao Brasil representaram o primeiro alinhamento político entre os dois Governos. A proteção dos Estados Unidos e de seus interesses no Atlântico-Sul era de suma importância para ele. Vencer a Segunda Guerra Mundial para os Estados Unidos era uma questão estratégica. E para o Brasil era uma questão de barganhas materiais e estratégicas também. Logo depois do Brasil ter Declarado Guerra em todo Território Nacional em 31 de agosto de 1942, recebeu material bélico e navios de guerra. Mas esta declaração, apenas colocava o Brasil em estado de guerra, sem nenhum comprometimento no envio de tropas, o que a tornava em uma mera peça de retórica. Entretanto, em 31/12/1942, Getúlio Vargas anunciou à nação que o país iria fornecer tropas suficientes para marcar presença nas batalhas que se travavam do outro lado do Atlântico. Em 24 de setembro de 1942, certo de que o Brasil havia se solidarizado à causa norte-americana, a Marinha de Guerra recebeu na Base Naval de Natal, no Rio Grande do Norte, os dois caça-submarinos norte-americanos Gurupí e Guaporé, projetados e construídos pela construtora Defoe Boat e Motors WKS, em Michigan, nos Estados Unidos.
28 de Setembro de 1942
No dia 28 de agosto de 1942 nas coordenadas lat. 00º13’N/long. 47º47’W próximo a costa do Brasil - Litoral Norte, nordeste da ilha de Marajó, o cargueiro de 2.370 ton Osório de bandeira Brasileira e torpedeado pelo submarino alemão U-514 em patrulha no delta do rio Amazonas, por volta das 15:00 horas o submarino alemão percebeu a presença de 2 navios escoltados pelo USS Rio –DD 418 a cerca de 75 milhas ao norte de Salinas, o primeiro disparo foi efetuado contra o cargueiro Osório que afundou em cerca de 25 minutos em águas rasas, o segundo disparo alvejou o cargueiro Lajes de 5.578 ton, que também afundou em águas rasas, com apenas a proa visível estando este na posição lat. 00 ° 12N/long. 47 ° 55W. No ataque ao Osório perderam vida o Mestre Almiro Galdino de Carvalho e quatro membros da tripulação. No ataque a Lajes as baixas somam o numero de 3 tripulantes. O cargueiro Lajes do comandante mestre Osvaldo Simões da Silva navegava armado com um canhão de 75 milímetros e duas metralhadoras de 7 milímetros, sua tripulação era composta 45 homes aos somava-se quatro artilheiros da marinha de guerra do Brasil, sobreviveram 41 tripulantes + o comandante, bem como os marinheiros da guarnição de artilharia embarcada. Ambos os navios afundaram em águas rasas e foram recuperados mais tarde, mas não reparados até que a guerra terminou.
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Data Nome do navio Tons Nat. Comboio
06 de Setembro 1942 Helen Forsey 167 br
11 de Setembro 1942 Cornwallis (d.) 5.458 ca
15 de Setembro 1942 Kioto 3.297 br
28 de Setembro 1942 Lages (t.) 5.472 bz
28 de Setembro 1942 Osório (t.) 2.730 bz
12 de Outubro 1942 Aço Cientista 5.688 am
03 de Janeiro 1943 Vigilância britânico (m.) 8.093 br TM-1
27 de Janeiro 1943 Charles C. Pinckney 7.177 am UGS-4
O submarino Alemão U-514 tipo IXC foi afundado em 08 de Julho do ano de 1943 a nordeste do Cabo Finisterre, Espanha, na posição lat. 43º37'N/ long. 08º59'W, por foguetes de um avião britânico Liberator pertencente ao esquadrão 224/R. toda sua tripulação pereceu neste combate, somando 54 mortos.
Emblema do U-514
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Tripulação do U-514 Nome Posto/Graduação Nascimento Falecimento Local
Auffermann Hans-Jürgen
KpLt.01.09.41 01.10.1914 08.07.1943 Cabo Finisterre
Bauermann Hans MaschGfr 12.10.1924
Baumann Willi MtrOGfr 25.08.1923 08.07.1943 Cabo Finisterre
Bindtner Franz BtsMt 17.01.1921 08.07.1943 Cabo Finisterre
Bittner Hellmut-August
MaschOGfr 09.10.1922 08.07.1943 Cabo Finisterre
Braun Heinz OFkMt 25.03.1918 08.07.1943 Cabo Finisterre
Buschmann Heinz MaschOGfr 16.01.1922 08.07.1943 Cabo Finisterre
Casper Ernst MaschOGfr 29.06.1923 08.07.1943 Cabo Finisterre
Deubner Georg Lt.z.S 19.08.1921 08.07.1943 Cabo Finisterre
Dieterich Helmut MaschGfr 06.10.1924 08.07.1943 Cabo Finisterre
Drechsler Werner MtrOGfr 23.03.1923 08.07.1943 Cabo Finisterre
Eckardt Ernst OStrm 02.10.1913 08.07.1943 Cabo Finisterre
Eichleiter Egon MechGfr 09.11.1922 08.07.1943 Cabo Finisterre
Ferger Josef MaschGfr 15.03.1922 08.07.1943 Cabo Finisterre e
Fritz Max FkGfr 13.09.1923 08.07.1943 Cabo Finisterre
Goldschmidt Heinrich MaschOGfr 14.02.1922 08.07.1943 Cabo Finisterre
Gretges Heinrich MtrGfr 01.07.1924 08.07.1943 Cabo Finisterre
Hering Willy MaschOGfr 10.05.1921 08.07.1943 Cabo Finisterre
Herrmann Heinz MtrOGfr 19.04.1923 08.07.1943 Cabo Finisterre
Höfer Kurt MaschMt 29.02.1920 08.07.1943 Cabo Finisterre
Kaiser Heinz MtrOGfr 28.02.1923 08.07.1943 Cabo Finisterre
Klein Otto-Peter- MaschOGfr 07.03.1924 08.07.1943 Cabo Finisterre
101
Karl
König Dr. Ernst Mar.St.Arzt 12.01.1912 08.07.1943 Cabo Finisterre
Krayl Werner MechOGfr 14.03.1922 08.07.1943 Cabo Finisterre
Krings Fritz OMasch 09.04.1914 08.07.1943 Cabo Finisterre
Kühl Rolf Lt.z.S.d.R 22.09.1916 03.06.1942 Mar Baltico.
Küper Friedrich MtrOGfr 14.04.1923 08.07.1943 Cabo Finisterre
Kuschela Wilhelm OMaschMt 03.12.1916 08.07.1943 Cabo Finisterre
Leuschner Hans-Joachim
FkGfr 03.09.1924 08.07.1943 Cabo Finisterre
Lindofsky Robert MaschGfr 09.09.1924 08.07.1943 Cabo Finisterre
Loose Günther BtsMt 04.04.1917 08.07.1943 Cabo Finisterre
Milz Rudolf MtrOGfr 12.09.1923 08.07.1943 Cabo Finisterre
Mischke Heinz OFähnr.z.S 16.06.1921 00.00.2000
Müller Otto MechGfr 19.03.1924 08.07.1943 Cabo Finisterre
Pfaff Ernst MaschOGfr 01.01.1922 08.07.1943 Cabo Finisterre
Rehder Walter OMasch 31.08.1912 08.07.1943 Cabo Finisterre
Rohweder Hellmut KKapt.ing.01.12.44 17.01.1914 09.02.2008
Ruhland Paul-Anton Lt.z.S 14.08.1921 08.07.1943 Cabo Finisterre
Scharnowski Erwin MaschOGfr 22.10.1922 08.07.1943 Cabo Finisterre
Schatz Erwin Lt.z.S
Schimpf Karl KpLt.01.10.43 23.03.1914
Schulze Willi MaschMt 22.09.1918 08.07.1943 Cabo Finisterre
Schwabe Meinfried MtrGfr 03.03.1918 08.07.1943 Cabo Finisterre
Sellinski Albin FkMt 13.11.1919 08.07.1943 Cabo Finisterre
Siemon Eckardt OMaschMt 11.04.1919 08.07.1943 Cabo Finisterre
Sindermann Bernhard MtrGfr 15.04.1923 08.07.1943 Cabo Finisterre
Soika Karl MaschOGfr 09.10.1921 08.07.1943 Cabo Finisterre
Stahl Karl OLt.ing 28.08.1914 08.07.1943 Cabo Finisterre
Stemmler Kurt Mtr 15.04.1924 08.07.1943 Cabo Finisterre
Strugalla Günter Mtr 10.03.1924 08.07.1943 Cabo Finisterre
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Capitão-tenente Hans –Jurgen Auffermann
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Ficha Técnica do Libertador B-24
Fabricante Consolidated Aircraft Corporation Modelo B-24 Liberator Ano Entrada Serviço 1942 Produzidos mais de 18.000 Motor Quatro Pratt & Whitney R-1830-65 radiais à pistão de 1.200 hp cada Envergadura 33,53 m Comprimento 20,47 m Altura 5,49 m Área da Asa 97,36 m² Peso Vazio 20.976 kg Peso Máximo 24.260 kg Tripulação 10 Armamento Dez metralhadoras Browning .50 e mais 4.777 kg de bombas Velocidade Máxima 467 km/h Velocidade Cruzeiro 346 km/h Teto 8.530 m Alcance 3.380 km
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28 de Setembro de 1942
Em 28.09.1942 nas coodenadas lat. 06º17’N/long. 52º35’W ao largo das Guianas o cargueiro Antonico de 1.243 toneladas, 67 metros de comprimento, 10,5 metros de boca e 4 de calado sob o comando do Capitão Américo de Moura Medeiros e torpedeado pelo U-boat 516 na rota Para-Paramaribo, neste ataque houve 16 vitimas fatais e 24 sobreviventes, O navio foi torpedeado e as baleeiras foram metralhadas pelo submarino. Navios torpedeados pelo U-516 Data Nome do navio Tons Nat.
27 de agosto de 1942 Port Jackson (d.) 9.687 br
31 de agosto de 1942 Jack Carnes 10.907 am
19 de setembro de 1942 Wichita 6.174 am
28 de setembro de 1942 Antonico 1.223 bz
30 de setembro de 1942 Alipore 5.273 br
24 de outubro de 1942 Holmpark 5.780 br
11 de fevereiro de 1943 Helmspey 4.764 br
17 de fevereiro de 1943 Deer Lodge 6.187 am
27 de fevereiro de 1943 Colômbia 10.782 nl
20 de março de 1943 Nortun 3.663 pa
13 de novembro de 1943 Pompoon 1.082 pa
18 de novembro de 1943 Ruby 39 co
23 de novembro de 1943 Elizabeth Kellogg 5.189 am
24 de Novembro de 1943 Melville E. Stone 7.176 am
08 de dezembro de 1943 Colômbia 1.064 pa
16 de dezembro de 1943 McDowell 10.195 am
07 de julho de 1944 Esso Harrisburg 9.887 am
O U-boat 516 tipo IXC. Rendeu-se em Lough Foyle, Irlanda do Norte e posteriormente foi afundado durante a Operação Deadlight em 02 de Janeiro de 1946 nas coordenadas lat. 56º06N/long. 09º00W.
106
Ficha técnica
Especificações
Data 1939 Obras AG Weser Não Construído 54 Deslocamento Tona 1120 toneladas Submerso 1232 toneladas Comprimento Em toda parte 76,8 m Pressão casco 58,7 m Boca
Em toda parte 6,8 m Pressão casco 4,4 m Rascunho 4,7 m Altura 9,4 m Poder Tona 3300 kW Submerso 746 kW Velocidade Tona 34 km / h Submerso 13,5 km / h Faixa Tona 24.880 km Submerso 117 km Torpedos 4 proa, popa 2 Minas 44 TMA ou 66 OST Deck arma 1 x 105 mm Anti-aviões Tripulação 48-56 homens Max profundidade
230 m
107
Tripulação do U-516
Nome Posto/Graduação Nascimento Falecimento Local
Bau Hans-Rolf
OLt.z.S
Behrens Walter
Claasen Karl OLt.ing.LI 02.07.1903
Daumann Willi OMasch 04.02.1920 26.06.2000 Flensburg.
Ellies Ludwig OMaschMt 29.11.1919
Frenzel Dr. Ernst Mar.Ost.Arzt
Fritsch Eduard MaschMt
Gautsch Kurt 18.12.1921 01.11.1998
Gebhart Walter 00.00.1923
108
Görgens
Günther Albert OMasch
Harbs Hans-Heinrich
16.06.1924
Hartmann Jacob
Hass E
Hopp Heinrich OLt.z.S
Klein Otto 11.11.1919
Kröger
Kuppisch Herbert KpLt.01.11.39 10.12.1909 27.08.1943 Mar Sargasso
Lange Hans Fähnr.z.S 05.07.1923
Lichtenberg Philipp KpLt.ing.01.10.44 09.09.1909 14.12.1993
Lüning
Merkle Reinhold OLt.z.S.01.12.43 10.12.1921
Michalak Erich MechOGfr 25.11.1919 11.02.1983
Möller Walter BtsMt
Nirk Rudolf OLt.z.S 11.10.1922
Petran Friedrich OLt.z.S.01.01.43 06.12.1919 00.00.1981
Pollakowski Godehard
Dr 26.04.1912 31.05.2005
Rechlin Ernst MaschGfr
Richter Hans
Rohlfing Wilhelm MtrGfr 20.08.1918
Rudolph Paul Lt.z.S 24.06.1916
Rupp
Schweikert Kurt OStrm
Strauss Martin OStrm
Tillessen Hans-Rutger
KpLt. 01.04.42 16.04.1913 01.06.1986
Wendelberger
Erhard OLt.z.S.01.12.43 19.10.1921 07.10.2004 Klattau Czechoslovakia
Wex Hans-Dieter
OLt.z.S.01.12.43 05.09.1920 12.08.1989
Wiebe Gerhard FKapt.01.11.43 24.01.1907 18.03.1985
Wolter OStrm
109
03 de Novembro de 1942
Navegando na costa Sul-Africana próximo a Queen Elizabeth o vapor cargueiro Brasileiro Porto Alegre de 5.181 ton pertencente a Cia Carbonífera de Pernambuco foi alvo do submarino Alemão U-504, o ataque deu-se ás 16h42min do dia 03 de Novembro de 1942, o vapor Brasileiro sob o comando do mestre José Francisco Pinto de Medeiros, foi atingido por um torpedo e após constatação do abandono de sua tripulação foi afundado por um disparo de misericórdia às 17h20min nas coordenadas lat. 35º27S/long.28º02E. Além de sua tripulação o navio havia socorrido 11 sobreviventes de outro navio torpedeado nas proximidades, deste ataque morreu um membro da tripulação o imediato Francisco Lucas de Azevedo. Todos os sobreviventes conseguiram chegar com as baleeiras em Port Elizabeth em 07 de Novembro. Navios torpedeados pelo U-504 Data Nome do navio Tons Nat.
22 de fevereiro de 1942 República 5.287 am
23 de fevereiro de 1942 Anderson WD 10.227 am
26 de fevereiro de 1942 Mamura 8.245 nl
16 de março de 1942 Stangarth 5.966 br
29 de Maio de 1942 Allister 1.597 br
08 de junho de 1942 Rosenborg 1.512 br
08 de junho de 1942 Tela 3.901 ho
11 de junho de 1942 Americana 4.846 am
11 de junho de 1942 Crijnssen 4.282 nl
14 de junho de 1942 Regent 3.280 le
17 de outubro de 1942 Império Chaucer 5.970 br
23 de outubro de 1942 Joanesburgo 5.669 br
26 de outubro de 1942 Anne Hutchinson (t.) 7.176 am
31 de outubro de 1942 Império guidão 7.041 br
31 de outubro de 1942 Reynolds 5.113 br
03 de novembro de 1942 Porto Alegre 5.187 bz
Emblema do U-516
110
O U-Boat 504 foi afundado ás 14h45min do dia 30 de Julho de 1943 nas coordenadas lat. 45º33N/long.10º56W a noroeste do cabo Ortegal, costa da Espanha, após ser duramente castigado por cargas de profundidade lançadas pelos navios britânicos HMS Kite, HMS Woodpecker, HMS Wren e HMS Wild Goose, não houve sobreviventes da tripulação do submarino Alemão.
Fritz Poske
111
Convés do U-504 Tripulação do U-504
Nome Posto/Graduação Nasciemento Falecimento Local
Becker Günter MaschGfr 28.03.1924 30.07.1943 Cabo Ortegal
Beckmann Heinz OLt.z.S.d.R.01.03.43 29.06.1913 15.07.1943 Haiti
Berrey Günter-Hans
Lt.z.S 15.04.1923 30.07.1943 Cabo Ortegal
Beurer Franz BtsMt 10.09.1923 30.07.1943 Cabo Ortegal
Biedebach Heinz MaschMt 04.11.1920 30.07.1943 Cabo Ortegal
Bohn Albert MaschGfr 03.10.1921 30.07.1943 Cabo Ortegal
Breitmoser Friedrich-Karl
MaschMt 11.03.1921 30.07.1943 Cabo Ortegal
Bromann-Sprzagata
Kurt 16.05.1922
Buchholz Siegfried MaschMt 28.03.1920 30.07.1943 Cabo Ortegal
Buro Hans FkOGfr 10.04.1923 30.07.1943 Cabo Ortegal
Diergardt Karl-Heinz
FkMt 29.01.1921 30.07.1943 Cabo Ortegal
Dörfert Willi MaschOGfr 09.06.1923 30.07.1943 Cabo Ortegal
Gausmann Fritz-Johannes
MaschOGfr 26.02.1923 30.07.1943 Cabo Ortegal
Griephan Herbert 27.03.1922 20.01.1999 Cabo Ortegal
Hartung Otto MaschOGfr 09.05.1921 30.07.1943 Cabo Ortegal
Hauser Wilhelm-August
OMechMt 27.05.1916 30.07.1943 Cabo Ortegal
Hiereth Franz MaschGfr 22.04.1923 30.07.1943 Cabo Ortegal
Hilsheimer Helmut
Himmelmann
Helmut OMasch 17.10.1917 26.02.1984
Hinz Leo MaschMt
Jadwitschack
Karl-Ernst
MtrGfr 08.11.1924 30.07.1943 Cabo Ortegal
Junk Johann MtrOGfr 16.03.1920 30.07.1943 Cabo Ortegal
Kaiser Ernst Fk
Kaletta Günter OFkMt 18.11.1919 30.07.1943 Cabo Ortegal
Kallmeyer Erich MtrGfr 23.07.1924 30.07.1943 Cabo Ortegal
Kasobke Walter 05.01.1917
Kaufer Karl-Heinz
MtrOGfr 16.10.1921 30.07.1943 Cabo Ortegal
Kernig Egon
112
Kiepert Helmut KpLt.ing.LI
Klauß Johannes-Alfred
OMasch 31.10.1916 30.07.1943 Cabo Ortegal
Knackstedt Otto MtrOGfr 18.01.1923 30.07.1943 Cabo Ortegal
Knaffla Heinrich MaschGfr 23.12.1923 30.07.1943 Cabo Ortegal
Korzuschnik Gerhard-Gregor
MtrGfr 17.11.1924 30.07.1943 Cabo Ortegal
Lipka Lothar OMasch 11.11.1919 30.07.1943 Cabo Ortegal
Lipke Erich MaschOGfr 12.05.1923 30.07.1943 Cabo Ortegal
Lippka Helmut-Wilhelm
BtsMt 13.11.1915 30.07.1943 Cabo Ortegal
Luis Wilhelm Kkapt.01.07.43 13.12.1915 30.07.1943 Cabo Ortegal
Matten Heinrich MaschOGfr 02.03.1923 30.07.1943 Cabo Ortegal
Mühlfriedel Franz MechGfr 03.03.1924 30.07.1943 Cabo Ortegal
Nordhausen Wolfgang Dr 20.05.1912 30.07.1943 Cabo Ortegal
Obendorfer Johann MtrOGfr 21.11.1923 30.07.1943 Cabo Ortegal
Pilz Günther MechGfr 16.02.1923 30.07.1943 Cabo Ortegal
Poske Hans-Georg-Friedrich (Fritz)
Kapt.z.S.01.10.43 23.10.1904 01.10.1984 Berlin
Quertin Hans Lt.z.S 01.10.1916 20.08.1944 " S.S.E. Cabo Race
Rabenau von
Georg KpLt.01.08.43 03.07.1916 29.03.1991 Stassfurt-Leopoldshall
Rausch Peter MaschOGfr 14.03.1922 30.07.1943 Cabo Ortegal
Reimann Willi MechGfr 27.08.1924 30.07.1943 Cabo Ortegal
Rode Karl OMaschMt 15.11.1914 Cabo Ortegal
Sassendorf Günter MtrOGfr 23.07.1922 30.07.1943 Cabo Ortegal
Scharnhop Wilhelm OMaschMt 21.04.1917 30.07.1943 Cabo Ortegal
Emblema do U-504
113
22 de Novembro de 1942
O ultimo navio de nacionalidade Brasileira torpedeado no ano de 1942 foi o cargueiro Apolóide de 3.776 ton comando pelo Capitão de Longo-Curso Jose dos Santos Silva o qual navegava na rota Belém-New York, o submarino inimigo foi o U-boat 163 sob o comando do capitão de Corveta Kurt Edward Engelamnn, notório comandante da marinha Alemã, o ataque deu-se ás 22h17min, tendo o Apolóide sido atingido por um dos dois torpedos lançados pelo U-163 a leste de Trinidad. O barco virou e afundou, os sobreviventes embarcaram nas baleeiras e a tripulação do submarino abriu fogo de metralhadoras contra as baleeiras no sentido de intimidar seus ocupantes, da tripulação de 57 homes, 4 faleceram durante o ataque e um quinto morreu após internação em um hospital da ilha de Barbados vitima de severas queimaduras provocadas pela explosão do cargueiro brasileiro. Os sobreviventes foram recolhidos pelo navio Inglês Leeds City e por outro navio mercante.
Foto do Apolóide ainda como Nevada
Navios torpedeados pelo U-163
Data Nome do navio Tons Nat. Comboio
05 de novembro de 1942 La Cordillera 5.185 br
12 de novembro de 1942 USS Erie (PG-50) (t.)
2.000 am TAG-20
21 de novembro de 1942 Império Starling 6.060 br
22 de novembro de 1942 Apalóide 3.766 bz BRN-3
O submarino U-Boat 163 tipo IXC foi afundado nas corrdenadas lat. 45º05N/long.15º00W a noroeste do Cabo Finisterra no dia 13 de março de 1943 por cargas de profundidade lançadas pela corveta Canadense SGUM Prescott. Tendo realizado 3 patrulhas permanecendo 144 dias no mar.
114
Nome Posto/Graduação Nascimento Falecimento local
Arnold Kurt MaschOGfr 29.01.1921 15.03.1943 Cabo Finisterre
Bajer Harald MaschGfr 02.07.1923 15.03.1943 Cabo Finisterre
Berghahn Karl-Heinz OMasch 08.03.1917 15.03.1943 Cabo Finisterre
Brendt Werner MechGfr 10.04.1924 15.03.1943 Cabo Finisterre
Brenner Albert MaschOGfr 22.02.1921 15.03.1943 Cabo Finisterre
Chwastek Paul BtsMt 14.12.1920 15.03.1943 Cabo Finisterre
Donat Helmut Mtr.II 04.10.1924 15.03.1943 Cabo Finisterre
Dornemann Wilhelm MtrOGfr 08.03.1920 15.03.1943 Cabo Finisterre
Engelmann Kurt-Eduard
KKapt.01.02.39 08.04.1903 15.03.1943 Baia Biscay
Feldt Adolf-Gustav
MtrOGfr 24.03.1921 15.03.1943 Cabo Finisterre
Fella Hans Fahnr.z.S 21.11.1923 15.03.1943 Cabo Finisterre
Flohr Ernst FkOGfr 23.11.1922 15.03.1943 Cabo Finisterre
Gemsky Walter MtrOGfr 14.10.1922 15.03.1943 Cabo Finisterre
Gludau Walter OBtsMt 12.01.1918 15.03.1943 Cabo Finisterre
Gortat Otto MaschGfr 29.02.1924 13.03.1943 Cabo Finisterre
Gose Karl-Hermann
FkMt 20.12.1909 15.03.1943 Cabo Finisterre
Griessinger Heinz FkGfr 01.06.1923 15.03.1943 Cabo Finisterre
Grützmann Joachim FkMt 11.04.1921 29.10.1996 Hamburg
Happle Ernst MtrOGfr 04.03.1920 15.03.1943 Cabo Finisterre
Hasenmaile Josef MaschMt 18.02.1919 15.03.1943 Cabo Finisterre
Heinelt Paul FkGfr 19.09.1924 15.03.1943 Cabo Finisterre
Herrmann Hans MaschMt 16.04.1919 15.03.1943 Cabo Finisterre
Holl Johann OStrm 14.02.1915 15.03.1943 El Ferrol
Hönig Heinz MechGfr 19.09.1924 15.03.1943 Cabo Finisterre
Keil Josef 28.04.1923
Kelz Hilarius OMasch 13.07.1914 15.03.1943 Cabo Finisterre
Klause Heinz MaschGfr 25.06.1924 15.03.1943 Cabo Finisterre
Köhler Hans MaschGfr 28.08.1922 15.03.1943 Cabo Finisterre
Kruppa Johann MtrOGfr 22.03.1921 13.03.1943 Cabo Finisterre
Kujau Hans MechMt 09.12.1919 19.09.1944
Langner Gerhard MtrOGfr 16.10.1923 15.03.1943 Cabo Finisterre
Marth Werner MaschMt 17.01.1921 15.03.1943 Cabo Finisterre
May Walter MaschOGfr 08.07.1923 15.03.1943 Cabo Finisterre
Müller Willi MechGfr 02.05.1924 13.03.1943 Cabo Finisterre
115
Nagel Helmut MaschOGfr 26.03.1920 13.03.1943 Cabo Finisterre
Nicolay Kurt-Heinz KpLt.01.02.44 06.10.1917 24.08.1982
Otto Karl MaschOGfr 07.09.1921 13.03.1943 Cabo Finisterre
Petersdorff Rugier Lt.z.S 25.06.1904 13.03.1943 Cabo Finisterre
Pohl Helmut MaschOGfr 26.03.1923 13.03.1943 Cabo Finisterre
Probst Anton MaschMt 23.05.1919 13.03.1943 Cabo Finisterre
Ruckert Alexander Dr 15.02.1915 13.03.1943 Cabo Finisterre
Schäfer Heinrich OBtsMt 18.09.1918 13.03.1943 El Ferrol
Schaufle Gerhard MtrOGfr 23.08.1923 13.03.1943 Cabo Finisterre
Scheffel Horst MaschOGfr 07.12.1921 13.03.1943 Cabo Finisterre
Schippers Wilhelm MechMt 12.11.1917 13.03.1943 Cabo Finisterre
Schreiber Heinz MtrOGfr 05.09.1921 13.03.1943 Cabo Finisterre
Schulz Helmut MaschOGfr 20.05.1921 13.03.1943 Cabo Finisterre
Schwanewede
Wilhelm MtrOGfr 02.05.1922 13.03.1943 Cabo Finisterre
Soete Friedrich-Wilhelm
OFkMt 04.08.1918 13.03.1943 Cabo Finisterre
Stadelmann Günter MaschOGfr 27.12.1921 13.03.1943 Cabo Finisterre Descrição da caça e ataque ao U-163
Em 21:49 FTR o operador do sonar pegou um eco em 3400 jardas, com 066 graus. Comboio estava em 006 graus. O curso foi alterado rapidamente para o eco fechado 2100 jardas. Em 1400 jardas um U-boat pôde ser visto mergulho e muito rapidamente.
Em 21:55 um submarino foi avistado ao largo do porto no sentido proa indo distante da corveta. O primeiro submarino, de acordo com doppler e mudança de faixa e ostentando, estava vindo em nossa direção e movendo para a direita. Este movimento a direita parecia ser ligeiro, foi observado apenas nas fases iniciais do ataque. Quando mantinhaamos alguma distância do nosso destino, o segundo submarino, navegava e zig-zagging, começou a elevar-se muito rapidamente sobre o porto genuflectem. Curso foi alterada para sobre ele.
Em 21:58 ½ A / S CO a corveta disparou umas cinco-carga padrão, apesar da inesperada alteração de rumo. Em seguida, abriram fogo sobre o segundo submarino,. Não foram observadas, mas sem acertar o submarino já estava indo longe em alta velocidade e foi visto quase imediatamente preparando para mergulhar, novo contato imediato, a 600 jardas.
Novos ecos foram percebidos em 22:04 ½, tempo de fogo sendo obtido a partir do gravador. Tendo sido relatados movimentos a direita pouco antes do contato ser novamente perdido.
116
Depois de esgotar-se a procura e voltar ao longo do local, a corveta começou a realizar "atenta busca", juntamente com a corveta SGUM Napanee, que surgiu neste momento. Napanee foi encarregada a fazer a metade sul da praça, enquanto nós varremos a metade norte.
Em 23:19 nós pegamos um pequeno eco a cerca de 1500 metros ao norte de onde o segundo submarino tinha mergulhado. Foi classificada como duvidosa, e o contacto foi perdido em cerca de 400 jardas.
Avançamos sobre ela uma segunda vez e recuperamos o contacto em 1500 jardas. Isso foi em 23:26. Alcance da meta era de cerca de oito graus, mas não mostrou qualquer movimento, No entanto, o eco foi acentuado e acreditamos que poderia ser o segundo submarino na profundidade, decidimos o ataque. Contacto foi novamente detido a 400 jardas, e nove cargas foram lançadas estabelecidas para 350 e 550 pés, tempo de fogo foram obtidos por cronómetro.
Segundo o relatos, alguns destas cargas, foram sobre o alvo. Continuámos a pesquisa da área, mas sem conseguir contato. Em seguida, procedeu-se a nossa busca de maior espaço, caindo em nosso encargo três pontos de ataque, tempo de fogo sendo obtido a partir da parcela. Não há provas de destruição ou de qualquer outra coisa fora do comum pode ser encontrada, embora muitos não sub-ecos foram encontradas.
Um traço do primeiro ataque apareceu no gravador. O traço do segundo ataque é razoavelmente bem preservados, o eco no terceiro ataque deixou apenas um traço muito fraco,.
Quando detectado o primeiro U-boat parecia estar em sintonia trimestre frente cerca de uma milha para além e na vinda para atacar o comboio. O segundo, que foi bem visto na superfície, estava pintado de cinzento claro.
Múltiplas carga de profundidade padrões estabelecidos pela PRESCOTT impulsionou o U-163 para baixo, e uma barragem final de nove cargas de profundidade fixadas para 350 e 550 pés afundou ele. Embora não tenha havido confirmação visual o U-boat afundou ás 23:30. Tendo os contatos sidos perdidos após esta data.
Simbolo do U-163
117
Durante a campanha militar empregada pelos submarinos alemães no Atlântico Sul, entre os meses de junho e novembro do ano de 1942 foram afundadas cerca de aproximadamente 700.000 toneladas de navios mercantes aliados. Muito embora devido à baixa visibilidade e a necessidade imperiosa de abandonar o mais rápido possível a zona do ataque, o que acabava sendo impossível para os U-boot identificarem os barcos postos a pique. O que muitas vezes elevava drasticamente o número das cifras divulgadas pelo alto comando da Kriesgmarine. A guerra no Atlântico sul prosseguiu de forma favorável aos U-boat até os primeiros dias de novembro de 1942, e todos os esforços acima apresentados e as eficazes medidas estabelecida pelas forças aliadas para a segurança de seus navios mercantes não foram suficientemente capazes de evitar demasiadas perdas em material e vida humana, neste mesmo mês mais precisamente no dia 30, o submarino alemão U-522 avistou o comboio aliado SC-107 proveniente de Canadá, e logo comunicou a um grupo formado por 13 outros U-Boot, a matilha de submarinos torpedeou 16 barcos sendo que 15 foram a pique de imediato em um total de 88.817 toneladas, 26 dias após este ataque novamente duas matilhas de U-Boot formadas por 18 submarinos atacaram outro comboio que navegava entre o litoral do Canadá e os portos da Grã-Bretanha, o comboio era o ONS-154 e foram primeiramente avistado pelo U-260, foram torpedeados 16 barcos sendo que 14 foram a pique, total de 109.893 toneladas afundadas.
118
Tripulação do U-Boot 522 (construído pelo estaleiro Deustsche Werf AG – Hamburg). Comandantes: Kl Karl Herinrich Hermann e Herbert Richard Schneider
Nome Post/Graduação Nascimento Morte Local
Beek Karl MaschMt 15.12.1919 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Bode Gerhard Lt.ing
Bönniger Hans-Albert OLt.z.S 29.01.1917 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Boy Fritz MaschMt 24.06.1917 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Bratner Harald MaschGfr 30.05.1924 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Brügmann Johannes MechOGfr 03.09.1921 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Büchling Heinrich MaschGfr 02.08.1923 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Chrystall Hans MaschOGfr 14.08.1923 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Dillner Johannes MaschMt 18.04.1920 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Düfrenne Georg MaschGfr 26.09.1920 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Fritsch Karl-Heinz MtrGfr 05.01.1924 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Girnt Heinz MtrGfr 12.05.1921 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Glombitza Alfred MaschGfr 22.08.1923 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Günzel Helmut MaschOGfr 19.11.1922 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Haupt Johannes MtrGfr 04.09.1923 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Hoffmann Heinrich MtrGfr 07.08.1922 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Huber Johann MtrGfr 14.06.1924 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Jakwert Alfons MtrGfr 18.02.1924 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Junghans Walther FkMt 07.12.1919 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Kennerknecht Ronie MaschGfr 26.02.1923 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Kersten Bruno MaschGfr 18.02.1920 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Kinzel Rudolf OMasch 04.10.1916 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Klöttgen Hermann MaschOGfr 03.04.1922 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Kobus Willy MaschMt 23.11.1919 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Koller Johann MaschGfr 24.08.1923 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Kutscher Ernst FkMt 19.11.1921 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Laske Gerhard MaschMt 14.10.1917 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Lewendel Gerhard FkOGfr 21.01.1922 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Lippmann Hermann FkOGfr 07.12.1921 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Marl Alfred MechOGfr 11.12.1922 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Mehlitz Werner MtrGfr 03.12.1923 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Mende Heinrich MtrGfr 24.08.1924 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Merbach Martin MaschOGfr 26.05.1923 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
119
Merz Herbert MaschGfr 25.05.1924 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Meyer
Römer Heinz Lt.z.S 25.11.1985 sobrevivente
Rötzschke Erich MaschGfr 14.09.1923 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Rowedder Hellmuth MechGfr 10.04.1920 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Sankul Hans MaschOGfr 08.03.1921 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Schade Theodor MaschMt 04.11.1919 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Schendel Wilhelm KpLt.ing 11.12.1915 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Schmidt Hans MaschGfr 22.04.1923 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Schneider Herbert KpLt.01.04.42 25.06.1915 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Schultz Werner BtsMt 07.02.1917 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Schuster Wilhelm BtsMt 23.08.1922 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Siedler Karl BtsMt 26.02.1921 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Simon Fritz MtrOGfr 14.04.1924 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Spillner Bruno MtrOGfr 06.09.1922 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Steinle Fidelis MechMt 09.04.1920 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Vierkant Waldemar MtrOGfr 13.04.1922 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Wenzel Karl OStrm 08.09.1917 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Winkler Adolf MaschMt 29.10.1918 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Witteler Hans-Heinrich Lt.z.S 06.12.1921 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Zöller Alfred OMasch 29.02.1912 23.02.1943 S.W.Ilha Madeira
Navios Torpedeados por U-522
Data Nome do navio Tons Nat. Comboio
02 de novembro de 1942 Hartington (d.) 5.496 br SC-107
02 de novembro de 1942 Maritima 5.801 br SC-107
02 de novembro de 1942 Montar Pelion 5.655 gr SC-107
02 de novembro de 1942 Partenon 3.189 gr SC-107
18 de novembro de 1942 Yakà 5.432 am ONS-144
09 de janeiro de 1943 Ministro Wedel 6.833 nw TM-1
09 de janeiro de 1943 Norvik 10.034 pa TM-1
11 de janeiro de 1943 British Dominion (d.) 6.983 br TM-1
23 de fevereiro de 1943 Athelprincess 8.882 br UC-1
58.305
120
Emblema U-522
No começo de dezembro de 1943, foram enviados ao oceano Índico, cinco submarinos. Alguns foram afundados no Estreito de Málaga por submarinos ingleses
O U-522 foi afundado em 23 de Fevereiro de 1943 pelo cruzador britânico HMS Totland nas proximidades da Ilha da Madeira, de seu naufragio houve um só sobrevivente, o U-522 permaneceu em operação em alto mar por 111, tendo realizado 2 patrulas, de 56 e 55 dias cada.
Herbert Schneider
121
HMS Totland
No inicio do mês de novembro de 1942 as tropas aliadas desembarcaram grandes contingentes de material bélico e de tropas no continente africano, em razão deste deslocamento de comboios de suprimentos a Kriesgsmarine viu-se obrigada a deslocar parte de seus submarinos em ação nas águas do Oceano Atlântico para efetuar patrulhas de busca no Mediterrâneo, o que com o desenrolar do conflito naquele continente mostrou-se um tanto desastroso para as forças de submarinos U-Boot, vindo a sofrer 9 perdas entre afundamentos e avarias graves, nesta fase do conflito tais patrulhas de submarinos atacaram o comboio SL-125, afundando 12 embarcações com um total de 80.000 toneladas, entre os meses de novembro e dezembro do mesmo ano estes mesmos submarinos afundaram 14 barcos pertencentes ao comboio ONS-154, por essa época existe o relato das primeiras aparições de submarinos Alemães na costa Brasileira, cabendo ao U-176 esta identificação.
122
Durante sua passagem em patrulha pela costa Brasileira, o U-176 submarino da Unterseebooflottille da Kriesgsmarine tipo IXC sob o comando do tenente Rainer Dirksen, havia torpedeado e posto a pique um total de 10 navios aliados e o que lhe perfazia um ganho de ação de 45.850 toneladas afundadas, seus últimos atos foram o afundamento do petroleiro norte-americano Nicckeliner a cerca de 5 milhas náuticas da costa cubana e do navio mercante cubano Manbai, em escolta aos navios mercantes Cmaguey e Hanks viajava o caça submarino Cubano CS-13 sob o comando do sub-Tenente de Marinha Mario Delgado Ramirez, que em 15 de maio de 1943 a noroeste de havana avistou o U-176 após ser informado da presença do mesmo nestas águas por um avião Kingfisher UP-62 da Marinha Americana. O navio Cubano encontrou com o submarino Alemão na posição 22.21N/80.18W e lançou 3 cargas de profundidade, após breve momento o vaso cubano constatou ter afundado o U-176. Não houve sobreviventes, pereceram seus 53 tripulantes.
Nome Posto/Graduação Nascimento Falecimento Local
Arnecke Herbert BtsMt 12.11.1921 15.05.1943 NE Havana
Becks Wilhelm MtrOGfr 18.07.1922 15.05.1943 NE Havana
Beuche Hans MaschOGfr 19.03.1922 15.05.1943 NE Havana
Böhme Werner MtrOGfr 03.12.1923 15.05.1943 NE Havana
Bopp Heinrich MaschOGfr 09.11.1921 15.05.1943 NE Havana
Bremer Heinz-Georg-Cristo
MaschOGfr 07.10.1921 15.05.1943 NE Havana
BROSCH Erwin MechGfr 10.08.1923 15.05.1943 NE Havana
Bublitz Kurt OBtsMt 14.04.1912 15.05.1943 NE Havana
Budzik Anton MtrOGfr 22.05.1923 15.05.1943 NE Havana
Bugert Wilhelm MaschMt 09.11.1918 15.05.1943 NE Havana
Buhmann Otto MaschMt 29.03.1918 15.05.1943 NE Havana
Burghardt Heinrich MtrOGfr 26.04.1924 15.05.1943 NE Havana
DEMUTH Hans Lt.zS NE Havana
Dierksen Reiner KKapt.01.05.43 24.03.1908 15.05.1943 NE Havana
Drexler Ludwig MtrOGfr 18.03.1923 15.05.1943 NE Havana
Eick Alfred KpLt.01.04.44 09.03.1916 NE Havana
Erlautzki Kurt MtrGfr 04.11.1922 15.05.1943 NE Havana
Federschmidt Hans-Joachim
Fahnr.zS 04.03.1924 15.05.1943 NE Havana
Fischer Kurt MtrOGfr 24.01.1921 15.05.1943 NE Havana
Gabel Wilhelm MaschMt 05.04.1921 15.05.1943 NE Havana
Hahn Joachim OLt.zS 18.12.1918 15.05.1943 NE Havana
Haller Josef MaschMt 05.01.1919 15.05.1943 NE Havana
HAUCK Kurt OBtsm 02.12.1914 15.05.1943 NE Havana
Heinzelmann Horst FkOGfr 25.09.1921 15.05.1943 NE Havana
123
Hessler Karl MaschOGfr 03.06.1923 15.05.1943 NE Havana
Ei Hans Lt.zS 02.08.1921 15.05.1943 NE Havana
Hildebrandt Erwin Mtr 29.11.1924 15.05.1943 NE Havana
Kattwinkel Hans-Hermann
Fahnr.zS 29.02.1924 15.05.1943 NE Havana
Tipo Wilhelm OMasch 03.06.1912 15.05.1943 NE Havana
Klauer Walter MaschOGfr 19.12.1921 15.05.1943 NE Havana
Kleinen Leonhard MaschMt 07.09.1920 15.05.1943 NE Havana
Kurth Josef OLt.zS 21.01.1916 15.05.1943 NE Havana
Lang Walter FkMt 24.06.1919 NE Havana
Liptorw Engelbert MaschGfr 25.11.1921 15.05.1943 NE Havana
Lotze Hans-Heinrich Lt.ing 10.07.1920 15.05.1943 NE Havana
Maltzahnvon Hartwig KpLt.ing.LI 14.02.1916 15.05.1943 NE Havana
Mayhack Richard FkMt 24.08.1919 15.05.1943 NE Havana
Mazur Norbert MaschMt 07.06.1919 15.05.1943 NE Havana
Meissner Heinrich FkOGfr 01.02.1923 15.05.1943 NE Havana
Oberer Anton MaschOGfr 27.12.1920 15.05.1943 NE Havana
Pfann Peter MechOGfr 24.11.1921 15.05.1943 NE Havana
Portos Otto BtsMt 07.03.1915 15.05.1943 NE Havana
Ra Otto MechOGfr 28.09.1921 15.05.1943 NE Havana
Richter Alfred MaschOGfr 11.10.1921 15.05.1943 NE Havana
Römer Helmut MaschOGfr 01.10.1921 15.05.1943 NE Havana
Schmidt Otto OFkMt 13.01.1917 15.05.1943 NE Havana
Schmitt- Dietrich Lt.zS NE Havana
Schmitz Peter MaschMt 23.04.1916 15.05.1943 NE Havana
Schulze Fritz MaschOGfr 09.02.1923 15.05.1943 NE Havana
Seidensticker Alfred MtrOGfr 08.03.1922 15.05.1943 NE Havana
Selbing Gerhard MaschGfr 12.12.1923 15.05.1943 NE Havana
Sickert Werner MaschOGfr 08.02.1923 15.05.1943 NE Havana
Solau Rudi MaschOGfr 05.04.1922 15.05.1943 NE Havana
Sommer Herbert MtrOGfr 04.02.1924 15.05.1943 NE Havana
Stehrenberg Herbert OMasch 30.09.1914 15.05.1943 NE Havana
Weinberg Gerhard MaschOGfr 05.10.1920 15.05.1943 NE Havana
Wisiorek Josef MtrOGfr 18.02.1920 15.05.1943 NE Havana
Wittig Heinz MechMt 15.11.1919 15.05.1943 NE Havana
124
Na História da guerra de submarinos o U-176 detém o recorde de perseguição a um único navio antes de torpedeá-lo, feito esse ocorrido entre os dias 25 e 27 Novembro de 1942, perseguição que durou 50 horas antes do desfecho final, ocorrido ás 04h50min na posição 09.01N/25.38W, na qual o cargueiro Holandês Polydorus de 5.922 ton, proveniente do porto de Liverpool com destino a Freetown, levando 8.657 toneladas de armamento militar, com uma tripulação de 80 marinheiros.
Emblema do U-176
125
Durantes os meses seguintes vários U-boot foram avistados por aviões de reconhecimento, mas somente no mês de março de 1943 e que os U-boot reuniram a maior e matilha em busca a um comboio aliado, o comboio seguido era o HX-229 e estava formado por não menos que cinqüenta barcos mercantes e militares, nas duas primeiras noites em que se seguiu a perseguição os U-boot logram êxito em torpedear 21 navios contra somente um submarino perdido, outro fato de ataque bem sucedido por meio destes submarinos foi concretizado em 30 de abril do mesmo ano nas proximidades do porto de Freetown quando o submarino Alemão U-515 tipo IXC torpedeou e pós a pique 8 barcos. Durante suas atividades Bélicas o U-515 realizou seis patrulhas, sendo que sua começou aos 11 de Setembro de 1942 zarpando do porto estaleiro de Kiel, tendo nesta missão afundado os navios:
• Stanvac Melbourne - panamenho petroleiro, afundado em 12 setembro • Woensdrecht - Holandês petroleiro, afundado em 12 de Setembro • Oceano Vanguard - British cargueiro afundado em 13 setembro • Mae - cargueiro americano, afundado em 17 setembro. • Reedpool - cargueiro britânico, afundado em 20 setembro. • Lindvangen - cargueiro norueguês, afundado em 23 setembro.
Sua segunda missão começou em 7 de novembro no porto Francês ocupado de Lorient
Na noite de 11 novembro, navio britânico depósito HMS Hecla, Em 06 de dezembro. navio de passageiros SS cerâmico.
Sua Terceira patrulha teve inicio em 20 de fevereiro de 1943 deixando o porto de Lorient
Em 4 março. cargueiro britânico, SS California Star.
Nas noites de 30 abril e 1 maio, U-515 atacou comboio TS 37 com destino a Freetown. Os navios afundados foram:
• Kota Tjandi - Holandês cargueiro, afundado em 30 de abril. • Bandar Shapour - cargueiro britânico, afundado em 30 de abril. • Corabella - cargueiro britânico, afundado em 30 de abril • Nagina - cargueiro britânico, afundado em 30 de abril • Mokambo - belga cargueiro, atacou no dia 1 de Maio com torpedos, afundado em 2
maio. • Cidade de Cingapura - cargueiro britânico, afundado em 1 de Maio. • Clan Mac Pherson - cargueiro britânico, afundado em 1 de Maio.
Em 09 de Maio, cargueiro norueguês Cornville. .
A Quarta patrulha foi realizada em 29 de agosto, porém durante uma perseguição foi seriamente danificado por cargas de profundidade, o que lhe obrigou a retornar para reparos no porto base de Lorient em 12 de setembro.
126
Após concluidos os devidos reparos, em 1 de novembro de 1943 o U-515 zarpou para sua 5º missão, missão está a ser realizada ao largo da costa de Açores e Portugal, porém foi avistado e atacado por três destróieres que lhe infrigiram graves danos estruturais, mesmo em alto mar foi possivel reparar tais danos e o U-515 seguiu em missão, tendo logo após torpedeado os navios.
Em 17 de Dezembro, cargueiro britânico Kingswood Em 19 de Dezembro, o cargueiro britânico Phemus. Em 24 de Dezembro, o cargueiro britânico Dumana.
Sua sexta e também ultima missão, realizou após uma breve modernização, tendo zarpado em 8 de abril 1944 com destino a costa de Açores, sendo que no dia 09 do mesmo mês o U-515 foi afundado ao norte da ilha da Madeira por aeronaves Wildcat e pelos destróieres USS papa, USS Pillsbury, USS Chatelain e USS Flaherty, entre os 44 sobreviventes recolhidos para o USS Guadalcanal estava o Capitão do U-515 Werner Henke, que posteriormente foi morto em uma tentativa de fulga realizada na prisão militar norte-americana de Fort Meade.
U-515 após ataque em 1944
127
Declarações Assinado por Henke e da tripulação do U-515
Kapitanleutnant Henke assinou esta declaração para evitar ser detido na Inglaterra
128
Henke e a tripulação assinaram esta declaração - a tripulação foi invulgarmente cooperativa com interrogadores
129
Emblema do U-515
130
18 de Fevereiro de 1943 O primeiro ataque contra navios Brasileiros ocorrido no ano de 1943 deu-se contra o cargueiro Brasilóide de 6.075 ton na costa norte do estado da Bahia, o ataque ocorreu nas coordenadas lat. 12º47S/long.37º33W Grid FJ 8577. Ás 03h15min do dia 18 de fevereiro de 1943, o cargueiro Brasiloide sob o comando do Mestre Eurico Gomes de Souza navegando na rota Máceio-Salvador, foi torpedeado pelo submarino Alemão U-518 a cerca de 5 milhas do Farol Garcia D'Avila. Ao ser atingido o cargueiro Brasileiro partiu-se em dois e afundou rapidamente, neste ataque todos os 50 tripulantes conseguiram sobreviver. Data Nome do navio Tons Nat.
02 de novembro de 1942 PLM 27 5.633 br
02 de novembro de 1942 Rose Castelo 7.803 ca
21 de novembro de 1942 Promete britânico (m.) 8.443 br
21 de novembro de 1942 British Renown (d.) 6.997 br
21 de novembro de 1942 Império Sailor 6.140 br
23 de novembro de 1942 Caddo 10.172 am
18 de fevereiro de 1943 Brasiloide 6.075 bz
01 de março de 1943 Fitz-John Porter 7.176 am
20 de março de 1943 Mariso 7.659 nl
25 de março de 1943 Industria 1.688 sw
07 de março de 1944 Valera 3.401 pa
12 de setembro 1944 George Ade (d.) 7.176 am
O submarino U-518 sob o comando do capitão Hans-Werner Offermann foi afundado no dia 22 de abril do ano de 1945 por cargas de profundidade lançadas pelos Destruíres de escolta USS Carter e USS Neal A. Scott nas coordenadas lat 43º26N/long38º23W a noroeste da ilha dos Açores. O submarino U-518 realizou 7 patrulhas tendo permanecido 571 dias no mar.
131
Tripulação do U-518
Nome Posto/Graduação Nascimento Falecimento local
Ballert Rene OLt.z.S.01.12.43 03.03.1920 20.11.1985
Bennke Günter-Ernst-Walter MtrOGfr 21.07.1924 22.04.1945 N.W. dos Açores
Benthin Karl-Dietrich OLt.z.S. 01.10.44 25.09.1921 26.11.1990 Konigsberg.
Besold Heinrich OLt.z.S. 01.10.43 18.10.1920
Bischoff Goswin Lt.z.S 01.12.1924 22.04.1945 N.W. dos Açores
Böhm Karl MaschMt 25.09.1919 00.00.1995
Brachmann Hans-Günther Kapt.z.S 11.02.1904
Bruckmann Bruno OBtsMt 04.03.1921 22.04.1945 N.W. dos Açores
Capito Albert OMasch 08.03.1914 22.04.1945 N.W. dos Açores
Damaschke Hans-Hartwig Lt.z.S 21.09.1921 07.04.1993 Lübz
David Ullrich MechOGfr 10.05.1923 22.04.1945 N.W. dos Açores
Dederichs Adolf MechOGfr 05.04.1925 22.04.1945 N.W. dos Açores
Diefenbach Martin MaschMt 15.08.1919 22.04.1945 N.W. dos Açores
Diekmann Heinrich OLt.ing 06.04.1923 22.04.1945 N.W. dos Açores
Dobbratz Ulrich FkMstr 20.02.1919 22.04.1945 N.W. dos Açores
Downar Helmut MaschOGfr 06.02.1924 22.04.1945 N.W. dos Açores
Dreiser Felix MaschGfr
Engler Heinz MaschMt 27.12.1919 22.04.1945 N.W. dos Açores
Eydeler Ferdinand MaschOGfr 08.08.1924 22.04.1945 N.W. dos Açores
Freidel Alois BtsMt 02.01.1923 22.04.1945 N.W. dos Açores
Friedrich Walter FkHGfr 24.01.1923 22.04.1945 N.W. dos Açores
Gawenat Hans-Egon Lt.z.S 08.01.1924 22.04.1945 N.W. dos Açores
Geßner Walter OStrm 15.10.1916 22.04.1945 N.W. dos Açores
Grosser Walter FkOGfr 14.12.1921 22.04.1945 N.W. dos Açores
Hamann August OMaschMt 18.10.1919 22.04.1945 N.W. dos Açores
Heine Albert OMaschMt 25.10.1917 22.04.1945 N.W. dos Açores
Hilgers Johann MaschOGfr 20.03.1924 22.04.1945 N.W. dos Açores
Hofmeister Wilhelm MtrOGfr 22.09.1922 22.04.1945 N.W. dos Açores
Imberg Albert MechMt 16.10.1921 22.04.1945 N.W. dos Açores
Kaiser Heinz FkOGfr 07.02.1924 22.04.1945 N.W. dos Açores
Kaufmann Johannes MtrOGfr 21.04.1921 22.04.1945 N.W. dos Açores
Kehm Robert MaschOGfr 30.04.1925 22.04.1945 N.W. dos Açores
Kockegei Albert MtrOGfr 26.08.1924 22.04.1945 N.W. dos Açores
Kremer Theodor-Friedrich Mtr.II 25.02.1921 22.04.1945 N.W. dos Açores
Kronsbein Rolf-Franz-Emil MaschOGfr 16.04.1923 22.04.1945 N.W. dos Açores
Krull Siegfried Mtr 17.05.1922 22.04.1945 N.W. dos Açores
132
Lemke Paul BtsMt 05.04.1923 22.04.1945 N.W. dos Açores
Lemper Wilhelm MaschHGfr 06.11.1923 22.04.1945 N.W. dos Açores
Lender Philipp OMasch 10.03.1913 22.04.1945 N.W. dos Açores
Lindner Alfred MtrOGfr 11.11.1922 22.04.1945 N.W. dos Açores
Lorenzen Theodor MechGfr 21.01.1925 22.04.1945 N.W. dos Açores
Marschall Herbert MaschMt 12.02.1923 22.04.1945 N.W. dos Açores
Mühlfeld Georg MaschOGfr 19.04.1925 22.04.1945 N.W. dos Açores
Mutz Josef MaschGfr 23.11.1925 22.04.1945 N.W. dos Açores
Neitzsch Wilhelm OLt.z.S.01.10.43 14.05.1920
Neuert Heinz MaschOGfr 17.05.1924 22.04.1945 N.W. dos Açores
Nickel Fritz OBtsMt 16.05.1920 N.W. dos Açores
Nuding Alfred MaschMt 19.02.1923 22.04.1945 N.W. dos Açores
Offermann Hans-Werner OLt.z.S.01.10.43 22.07.1921 22.04.1945 N.W. dos Açores
Petersen Peter BtsMt 26.04.1923
Reichert Werner MtrOGfr 09.09.1924 22.04.1945
Reischl Ludwig MtrOGfr 18.10.1924 22.04.1945 N.W dos Açores
Ridger Otto OLt.z.S 24.11.1921 22.04.1945 N.W.dosAçores
Röscheisen Kurt OMechMt 25.03.1922 27.04.2006 Kiel
Rostalski Rudolf MtrOGfr 16.04.1923 22.04.1945 N.W dos Açores
Scherfling Wolfgang OLt.z.S.01.10.44 29.06.1923
Schmidt Karl-Heinz MtrOGfr 16.03.1924 22.04.1945 N.W dos Açores
Scholz Hans-Georg OMaschMt 11.03.1919 11.10.1981 N.W dos Açores
Schröder Hans-Joachim OLt.ing 22.02.1922 22.04.1945 N.W dos Açores
Seehagen Rolf MechOGfr 18.11.1924 22.04.1945 N.W dos Açores
Seehausen Gerhard KpLt.01.06.44 29.07.1917 06.05.1944 W. cabo Verde
Seipold Bruno MaschOGfr 21.11.1922 22.04.1945 N.W dos Açores
Spiegel Karl MtrOGfr 05.01.1925 22.04.1945 N.W dos Açores
Spring Ernst FkMt 11.01.1922 22.04.1945 N.W dos Açores
Steinbach Heinz MtrGfr 27.03.1926 22.04.1945 N.W dos Açores
Steiner Roman VerGfr 11.01.1926 22.04.1945 N.W dos Açores
Stiller Günter MaschOGfr 09.04.1922 22.04.1945 N.W dos Açores
Taubert Rudolf OMasch 11.01.1920 10.01.2005
Tschörch Heinz SanMt 14.12.1921 22.04.1945 N.W dos Açores
Voll Hermann OStrm 18.01.1917 08.12.2008
Weidlich Paul OLt.ing.LI 12.11.1910
Wernz Gustav MaschOGfr 14.06.1924 22.04.1945 N.W dos Açores
133
Wimmel Erich MtrOGfr 28.09.1925 23.12.1944
Wissmann Friedrich-Wilhelm KpLt.01.12.42 16.12.1915 09.09.1963
Wittig Walter OFkMt 15.10.1920
Zwingmann Werner MaschMt 14.02.1922 22.04.1945 N.W dos Açores
Emblema do U-518
134
02 de Março de 1942
Em 02 de Março de 1942, nas coordenadas lat. 16º10S/long. 35º58W ao largo de Porto Seguro – Bahia, o cargueiro Brasileiro Afonso Pena de 112, 2 mts de comprimento, 14,8 de boca e calado de 4,9 mts, tonelagem de 3.540, sob o comando do capitão de longo curso Euclides de Almeida Basílio, foi torpedeado pelo submarino Italiano Barbarigo, neste ataque realizado por um submarino da Regia Marina houve 125 vítimas sendo 33 pertencentes à tripulação e 92 passageiros. Apenas uma baleeira pôde ser colocada ao mar porque o navio ficou adernado após a explosão do torpedo. Minutos depois, o submarino veio à superfície e destruiu a tiros a cabine radiotelegráfica, onde o marítimo Pedro Mota Cabral estava transmitindo sinal de socorro, morrendo no cumprimento do dever. Havia 242 pessoas a bordo.
Submarino Italiano
30 de junho de 1943
O submarino Alemão U-513 torpedeou e afundou o Tutóya na noite de 30 de junho de 1943, próximo ao litoral sul de São Paulo. O cargueiro Tutóya navegava do porto de Paranaguá ao porto de Santos, tendo a bordo 37 tripulantes e levando uma carga de carne salgada, café, batatas, chá-tem e madeira. O comandante do Tutóya capitão de longo curso Acácio de Araujo Faria recebeu um pedido do submarino para ascender à luz do mastro. Pensando em tratar-se de um navio de guerra aliado (estava escuro e ele não identificou o submarino), o oficial atendeu ao pedido, facilitando, assim, a pontaria do inimigo. Ao atender ao pedido, recebeu em troca um torpedo que explodiu a meia-nau, na altura da ponte de comando e que o matou. O antigo Tutóya quebrou-se em dois, arqueou em seguida e desapareceu nas coordenadas 24º43’S – 47º19’30” W, posição anotada no diário de bordo do submarino e que difere da posição oficial (4º40’S – 47º05’W) Uma baleeira e duas balsas foram às únicas opções dos 30 tripulantes sobreviventes deste ataque, onde sete pessoas morreram. Uma balsa chegou à Praia da Juréia, no sul de São Paulo, e outra atingiu o litoral paulista, enquanto que a baleeira foi rebocada por uma embarcação Santos. 7 vitimas fatais.
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O U-513 era um U-Boat do Tipo IX-C, chamado de "oceânico", pois tinha uma autonomia de 25.000 Km, o suficiente para cruzar o Atlântico desde sua base na França até a costa brasileira.
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Construído no estaleiro Deutche Werft em Hamburgo, foi lançado ao mar em 10 de janeiro de 1942. Ele tinha quase 77 metros de comprimento, largura 6,75 metros e deslocava 1.232 toneladas submerso. Seu armamento era constituído de um canhão de 105mm que usava para afundar navios, um canhão antiaéreo de 37mm e outro de 20mm e 22 torpedos de 533mm, que eram lançados de 4 tubos na proa e 2 na popa. Sua tripulação era formada por 54 homens. Seu comandante, quando de sua atuação no Brasil, era o Kptlt. Karl Friedrich Guggenberger, famoso nos meios militares alemães por ter afundado o porta-aviões inglês HMS Ark Royal no Mediterrâneo. Portanto, um oficial condecorado e experiente.
Emblemas do U-513
Karl Friedrich Guggenberger
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Navios torpedeados pelo U-513 Data Nome do navio Tons Nat.
05 de setembro de 1942 Senhor Strathcona 7.335 ca
05 de setembro de 1942 Saganaga 5.454 br
29 de setembro de 1942 Ocean Vagabond (d.)
7.174 br
21 de junho de 1943 Venezia 1.673 sw
25 de junho de 1943 Eagle (d.) 6.003 am
01 de julho de 1943 Tutoya 1.125 bz
03 de julho de 1943 Elihu B. Washburne 7.176 am
16 de julho de 1943 Richard Caswell 7.177
No dia 19 de julho de 43, após interceptar uma transmissão de rádio do submarino, que falava com o comando na França, ele foi localizado e atacado pelo Martin Mariner prefixo 74P-5, do comandante Roy S. Whitcomb, que já havia atacado e afundado outro U-Boat Às 7 horas da manhã do dia 19 o Mariner 74-P5, partiu em um vôo de patrulha na área do torpedeamento do Richard Caswell. Durante o vôo foi feito um contato pelo radar a 20 milhas. Ao se aproximar a aeronave esquadrinhou a superfície com binóculos até visualizar o submarino às 15h30min horas, em uma posição de 60 milhas a SW. Do S.O.S lançado pelo Richard Caswel. Quando o avião, rompeu as nuvens no mergulho de ataque, iniciou-se o forte fogo das antiaéreas. Havia uma turma de submarinistas na água, Antes que o submarino pudesse mergulhar o Mariner lançou 6 bombas MK-44. As bombas atingiram o U-boat do lado de bombordo e a boreste. As explosões ergueram o submarino da água. 0 U-boat afundou de proa em menos de um minuto, deixando destroços e uma grande mancha de óleo. Ao retornar a posição havia cerca de 20 sobreviventes debatendo-se no mar. O avião ainda permaneceu sobrevoando o local por duas horas, até a chegada de outro avião. Ambos lançaram botes salva-vidas. O USS Barnegar navegou para o local e recolheu 7 homens, inclusive o comandante do U-513. Esse avião, chamado pela tripulação de 9 homens de "Nickle Boat", desfechou o ataque utilizando 2 cargas de profundidade, que explodiram sobre o submarino e o fizeram afundar rapidamente.
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Mariner 74-P5
Da tripulação original do U-513, 47 homens morreram e 7 foram resgatados pelo tender Barnegat, inclusive seu comandante, levado para os EUA como um troféu, pois era um dos ases da Marinha Alemã
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Relatório de afundamento do U-513
CONFIDENCIAL
III. Abordagem e Attack.
(a) Narrativa:
Radar operador relatou indicação 18 graus para estibordo, distância 20 milhas. Ward, Segundo-piloto, assumiu o binóculo e começou digitalização. Olhei o acentuado blip, no âmbito do piloto radar. Aproximadamente dois minutos mais tarde Ward puxou meu ombro e apontou para estibordo. Em seguida, ele tomou o controle. Eu tirei os óculos e recuperou-se após o sub Ward tinha bico longo e virou 18 graus para estibordo. À primeira observação que parecia ser um grande submarino ou PC barco. O segundo piloto tinha aumentado o colector pressão de 38 polegadas em 2350 RPM e fomos abaixo da nuvem cobrir com um ar de velocidade de 140 indicados. Então assumiu o controle e combate chamado para a tripulação. Aparentemente não tinha visto o sub até este ponto e sobre este vez que ele definitivamente identificado como um submarino, em cerca de 270 posições de 8 a 10 nós de velocidade. Eu tinha virado costas para a porta, a fim de tirar partido de fina nebulosidade cerca de seis milhas - ostentando 270 0 T - a partir de sub-ataque e para fornecer a partir de fora de domingo se o tempo permitido. Sobre este tempo, contudo, que foram avistados pela sub apenas como estávamos rompendo nuvens borda em seis milhas. Começou sua cozedura aft deck arma, neste ponto, e começou uma forte virar para estibordo, e aumentou visivelmente sua velocidade de 15 nós I estimado. Isto dá a impressão, a esta distância, que ele estava indo para mergulhar acidente, então eu imediatamente começou a correr. Sua arma estava disparando após andar continuamente a 3 .-5. segundo intervalos e os marcadores da presente arma, a 3 milhas iam em cerca de 25 metros de largura do porto asa. Neste momento eu disse a proa artilheiro para abrir fogo, para fins mais de efeito desconcertante, mas os seus ouvidos se tinha tornado obstruído na descida e ele não ouve mim. Outros membros da tripulação, não ocupados, tentou obter a palavra a ele no torreão pessoalmente com o resultado que ele ficou confuso pensar que eles estavam tentando aliviar ele e ele nunca fez fogo.
O sub foi como se manobra para evitar quedas ou dar-me um feixe de correr. Maneuvered I, a fim de entregar ataque tão perto de uma quilha correr a partir popa possível. O incêndio da sub neste momento tinha-se tornado mais pesado com marcadores de pavimento e arma , creio eu, pelo menos uma metralhadora. Traçadores foram ao porto e estibordo de nós. Experiência nos tiros livres de armas transportadora aviões tinham me ensinou que a metade deflecção tiros foram alvo mais difícil, por isso fui raspagem primeira à esquerda e depois à direita como violentamente quanto possível, sem estragar a correr. Este fiz sem esforço consciente que eu estava usando a tática antes de eu percebi isso.
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O U-boat não fez qualquer tentativa de mergulho. Bombas foram libertados na segunda-piloto a partir de 50 pés a 166 nós indicados, enquanto U-barco estava em ligeira virar para estibordo. Drop observada a straddle sub, duas bombas marcantes baralho com ligeiro atraso na detonação . Uma vez que nenhuma das minhas armas eram queima o meu maior desejo era o de obter distância e fugir mais fogo, por isso, manteve-se baixa, com um ligeiro raspagem vire para a esquerda e, então, cerca de 10 segundos depois fez íngremes virar para observar os resultados e ficou surpreso ao ver nada mas crescente mancha castanha e ferve a água. voltei mais no local e 1 ou 1-1/2 minutos após a queda e viu espalhar óleo, descoloração marrom, bolhas de ebulição, e cerca de 15 a 20 sobreviventes lutando na água. Nós imediatamente feitos preparativos para a queda vida barcos (borracha) para os sobreviventes. I abrandou e reduziu retalhos para este barco e foi abandonada cerca de meio deles.
Tripulação do U-513 Nome Posto/Graduação Nascimento Morte Local
Ackermann Kurt MaschOGfr 24.08.1922 19.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Bleise Gunter
Demmert Ludwig
Dernhoff Ferdinand MaschOGfr 09.02.1921 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Deutscher Erwin MaschGfr 29.08.1923 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Elger Otto MaschMt 01.05.1919 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Faller Eugen MaschGfr 17.07.1923 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Falter Georg MaschOGfr 18.08.1923 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Gebhardt Erich--Walter OMasch 10.11.1916 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Gorecki Heinz 01.11.1919
Gottschalk Horst Lt.z.S 09.06.1921 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Gröschel Walter-Fritz OMaschMt 10.07.1919 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Guggenberger Friedrich KpLt 06.03.1915 13.05.1988
Hafker Hermann MaschMt 27.05.1924 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Hain Heinrich BtsMt 22.02.1919 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Hegendörfer Heiner
Hißmann Alfred StBtsm 21.04.1906 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Hungerge Wilhelm MtrOGfr 08.04.1923 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Hutterer Johann MtrOGfr 08.02.1924 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Illing Hermann MaschOGfr 03.08.1923 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Klump Karl(Seppl) StOStrm 20.12.1908 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Kobs Reinhard MtrOGfr 11.06.1922 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Kornrumpf Georg OMasch 22.02.1915 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Kötting Otto OLt.ing
Kunz Oswin MaschOGfr 04.07.1922 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Kunze Herbert OMaschMt 15.12.1919 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
143
Kurtz Gunter MechGfr 07.05.1924 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Lehmann Arno Lt.ing 21.02.1922 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Lemke Rolf MaschOGfr 26.01.1923 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Lippert Heinrich MaschOGfr 17.03.1922 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Löffler Werner BtsMt 17.01.1922 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Lumbert Friedrich MtrOGfr 13.07.1923 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Machenschalk Josef MaschOGfr
Maibaum Bruno MaschOGfr 06.02.1922 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Merten Hans MaschOGfr 30.03.1923 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Meyer Werner OMasch 28.04.1913 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Micha Helmut MaschGfr Atlantico Sul - Brasil
Mohr Josef MtrGfr Atlantico Sul - Brasil
Müller Hermann MtrOGfr 31.01.1923 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Murl Heinz OLt.z.S 26.10.1919 Berlin
Nonn Alois MtrOGfr Atlantico Sul - Brasil
Petras Wilhelm FkOGfr 04.12.1919 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Puckelwald Joachim FkOGfr 15.12.1922 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Puttkammer Gastav Lt.z.S 21.07.1921 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Raabe Heinz MechOGfr 14.01.1924 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Rüggeberg Rolf FKapt.01.11.44 04.03.1907 06.12.1979 Barcelona Espanha
Schlate Gerhard MtrOGfr 01.04.1922 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Schlichter StOStrm
Schwermann Heinrich MtrGfr 29.08.1924 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Seebode Hermann OMaschMt 02.03.1918 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Seidel Günther KKpt.ing 26.06.1914 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Stölk Hugo MaschOGfr 03.02.1923 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Tischer Herbert OMaschMt 16.05.1920 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Weinhold Helmut
Werner Hans MtrGfr(cook) 04.06.1918 07.10.1979
Wetzel Wilhelm MechMt 28.04.1922 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Weyers Heinrich OMaschMt 04.02.1918 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Witt Ernst Lt.z.S 19.12.1922 18.11.1943 Mar Baltico
Woitschutzki Gustav FkMt 01.12.1918 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Wunderling Rudolf MaschOGfr 17.03.1923 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Ziepel Heinz MaschGfr 10.06.1922 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Zöphel Hans OFkMt 07.03.1920 19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
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USS Barnegat (AVP-10)
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Em meados de 1943 a balança na guerra naval que outrora pendia vertiginosamente para o lado alemão, começou a equilibrar-se, tendo os Alemães no mês de abril perdido 38 submarinos contra apenas 42 navios aliados afundados, e no mês de junho do mesmo ano a frota Alemã de submarinos chegou a perder 21 U-boot contra o torpedeamento de 20 navios mercantes, este advento deu-se graças ao aparecimento de caças submarinos eficazes e por tripulações bem treinadas Do lado alemão com o aumento do tempo de permanência em alto-mar dos submarinos, as tripulações tornaram-se fatigadas, porém ser perder a eficiência de ataque e fuga, porém a vida dentro dos submarinos tornava-se cada vez mais difícil.
Nenhum outro navio de guerra apresentou piores condições de vida do que a de um U-boat. Cada patrulha de guerra poderia durar entre três semanas a seis meses. Durante este tempo, as tripulações dos U-boat não eram capazes de tomar banho, fazer a barba ou mudar as suas roupas. Não é difícil imaginar como seria desagradável a vida para alguém que não tinha tomado um banho ou teve uma mudança de roupas por quase seis meses.
A tripulação de um U-boat era composta por especialistas e marinheiros. Especialista da tripulação, como radiotelegrafista, torpedeiro e mecânicos foram responsáveis pela operação e manutenção dos equipamentos a bordo dos U-boat. Outras tarefas, tais como proporcionar carga aos torpedos, vigiar na ponte, operando armas do convés e atividades domésticas foram realizadas pelos marinheiros. O seu trabalho foi dividido em vários turnos, com os marinheiros trabalhando em três turnos de 8 horas - uma para dormir, um para seus deveres navais e um para diversas tarefas. Os especialistas da tripulação, como os dois radiotelegrafistas tinha quatro horas e três turnos de 8-8, seis horas e dois turnos durante a noite
.
Alojamento e dispensa de alimentos
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A dura vida na travessia do Atlântico Norte significava que ondas geladas constantemente varriam sobre a torre de comando, obrigando a completa submersão do barco e da tripulação durante breves períodos. Durante sua permanência a superfície as tripulações eram Vestidas com casacos, mas esses pouco podiam fazer para mantê-los secos. Além disso, a tripulação tinha pouca chance para secar as roupas durante uma patrulha. .
Compras
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A água doce era limitado e estritamente racionados para beber, especialmente quando eles tinham optado por encher um dos seus tanques com combustível para alargar a sua gama operacional. Banhos não eram permitidos, bem como todas as atividades de barbear, lavanderia era adiada ao longo de toda a duração da patrulha. Foram permitidas apenas uma única mudança de cueca e meias. Para remover o sal da sua pele causada pela exposição mar, para as tripulações foram fornecidas um sabão especial, mas este foi impopular porque deixava por sobre a pela uma camada escumosa. Para controlar odor corporal, foi utilizado um desodorante. Para os Tripulantes o espaço estava atribuído a cada equipe e um armário para pertences pessoais. Mas, no início de uma patrulha, às vezes seis beliches tinham de ser dobrada para acomodar mais dois torpedos. Até que os primeiros dois torpedos foram lançados, liberando as tão necessárias beliches nas zonas habitacionais.
Tripulação aproveita a hora de sol para tomar banho
Privacidade era inexistente. Beliches foram dispostas à direita e à esquerda da movimentada passarela, O tráfego humano era comum com tripulações ficando a frente e para trás de forma alongada no U-boat. Só ao capitão era oferecida qualquer privacidade. Constituído por uma cortina simples, poderia ser estabelecida ao longo do dormitório do capitão, mas ele ainda podia ouvir o que estava acontecendo do lado de fora. O Dormitório do capitão foi colocado ao lado da sala de controle e rádio, então ele poderia responder rapidamente durante uma emergência.
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A comida a bordo de um U-boat foi outro tema interessante. No início de uma viagem, a como comida era apertada em todos os cantos disponíveis nos U-boat. Isto resultava em um dos banheiros ser cheio com capacidade Maximo com alimentos. Eles traziam os melhores alimentos disponíveis com eles, incluindo a carne fresca, salsichas, pão pães, frutas frescas e legumes, mas os pequenos frigoríficos significavam que os alimentos estragariam rapidamente, especialmente no ambiente úmido de um U-boat. Muito em breve, pães frescos de queijo branco seriam cobertos fungos, que as tripulações rapidamente apelidaram de "Coelhos", devido à aparência branca fuzzy. Nessa altura, consistia principalmente de alimentos enlatados, mercadorias completadas por uma carga de soja a base de algo chamado Bratlingspulver. Fornecida pelos militares para as tripulações dos U-boat, as tripulações referem a ela como "diesel alimentar", devido à exposição constante ao escapamento do diesel.
Mesmo ir para o banheiro não era simples. Havia apenas um sanitário normalmente disponível, o outro era carregado de alimentos até em cima. Com quarenta a cinqüenta homens das tripulações compartilhando do mesmo vaso sanitário, desagradáveis situações de emergência com certeza ocorreram. O sistema consistiu em um flush bomba manual, onde o conteúdo dos resíduos era bombeado a mão para o oceano, depois de cada utilização. Usar o sanitário e o papel higiênico era proibido quando perseguindo um inimigo, uma vez que se temia que o ruído do metal ou detritos flutuantes iria alertar o inimigo sobre a presença de um U-boat.
Cruzeiros longos criavam uma guerra psicológica, com excepção para a vida marinha o resto era um imenso vazio. Meses se passavam e não se via uma única árvore, nem monte, e nem uma terra onde se poderia colocar seus pés, exceto sobre o convés do U-boat. Exceto para a emoção da caça, quando um navio inimigo, ou quando são caçados por outros vazos ou aviões, tripulações passaram tempo, ouvindo um gramofone construído no barco, ou jogando cartas ou mesmo a organizar alguns jogos estranhos para manter sua mente ocupada.
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O KL Wolfgang Luth passou a organizar, na medida do possível competições onde cada homem a bordo tinha de participar. Isto ocorreu quando ele se comprometeu ao mais longo cruzeiro de guerra que qualquer U-boat - com duração superior a seis meses patrulhamento o Oceano Índico. Ele disse mais tarde, que aproveitou seu lado criativo para manter as mentes dos homens fora de casa.
Atenção constante Silêncio Absoluto
Ao final de uma guerra patrulha, a tripulação saia com longas barbas, uniformes sujos e uma série de outras características físicas ofensivas ao costume militar. Mas foram estes mesmos repulsores da aparência, que eles ganharam o respeito de Doenitz, quando via seus homens que regressavam de uma patrulha de guerra, assim ela sabia que a vida a bordo de um boat era similar
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Brasil e seus novos Navios
Os navios menores, os do tipo SC, foram substituídos pelos PC’s, de 173 pés, casco de ferro, dos quais tivemos oito com nomes iniciados pela letra "G". Como os caças de 110 pés, estes foram projetados para patrulhas com bases nos portos; contudo, tanto na Marinha americana, como na nossa foram usados intensamente nos comboios. A prova máxima destes barcos de 173 pés consistia na escolta do comboio Recife-Trinidad (JT), principalmente na volta, aproado aos ventos alísios e o mar sempre cavado, em 11 a 13 dias de viagem.
Esses navios receberam o radar e tinham melhor tipo de sonar, maior raio de ação e melhores acomodações que os SC’s de madeira, mas eram, assim mesmo, muito deficientes. Eram navios para gente jovem, pois os mais velhos não poderiam resistir à dura vida de bordo. Podemos dizer, sem receio de errar, que os homens que tripulavam esses navios, se não eram, tornaram-se verdadeiros marinheiros.
Os da classe "G" eram mais bem armados, havendo, entre eles algumas diferenças nas peças usadas, principalmente no canhão de 3 polegadas e nas metralhadoras de 20 mm, quando foram introduzidos os canhões automáticos de 40 mm. Todo armamento era de duplo uso, de superfície e antiaéreo, se bem que nunca foram disparados contra aviões (na MB) .
Em ambos os tipos, o ponto crítico estava na limitada velocidade máxima, muito próxima da de ataque anti-submarino de 15 nós. Contudo eram navios de fácil manobra, condição essencial para a sua função principal, isto é, combater submarinos imersos. Os "G’s" eram navios de 280 toneladas, dois motores de 2.880 com dois hélices, 60 toneladas de óleo diesel e 65 homens de tripulação.
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Os caça submarinos eram empregados em todas as missões anti-submarinos, quer na patrulha, quer nas escoltas de comboios. Essas não eram, na realidade, missões empolgantes ou gloriosas, de curta duração, como acontecia com os aviões militares, os quais recebiam informes precisos, saindo as aeronaves para o ataque aos submarinos. Voltavam esses pilotos às suas bases cheios de excitação, contando, com profusos gestos de mão, os detalhes do combate. A vida de um caça submarino no mar era, pelo contrário, monótona e cansativa, prolongando-se por dias seguidos, sem nada acontecer. A Vitória da missão estava, justamente, em nada de anormal haver no comboio, para os mercantes chegarem, com as suas valiosas carga, incólumes aos seus destinos.
A tripulação de um "caça-ferro" , tipo G, assim chamado para distinguir do "caça-pau" do tipo J, era de 60 homens fortes, moços e capazes, pois de outra forma não resistiriam àquela vida, dividida nos clássicos "quartos", "de serviço", "de retém", e "de folga", folga esta em que nada significava, porque no mar, em tempo de guerra, todos trabalhavam. Os Postos-de-Combate eram rapidamente guarnecidos nas emergências, que não eram poucas e sempre nas horas de maior perigo para o comboio, isto é, nos crepúsculos matutino e vespertino. Estes Postos, atendidos por todos, sem exceção, todos os dias, com mau e bom tempo, marcavam o início e o fim do dia; contudo à noite, por qualquer suspeita, poderiam haver ocorrências, para as quais seria soada, sem hesitação pelo Oficial de Quarto, a buzina de chamada geral. Por essa razão, os homens escolhidos para os caça-submarinos deveriam ser calmos e controlados, de forma a poder, receber chuva e vento frio na cara e voltar meia hora depois para retomar o sono e dormir, até que a buzina soasse novamente. Nos Postos-de-Combate, os homens compareciam, obrigatoriamente, vestindo os capacetes de aço e coletes salva vidas, espalhando-se pelo navio, fechando, na ordem prevista, as portas estanques, e guarnecendo seus postos no armamento, comunicações e máquinas. Em segundos estava o navio pronto, na sua mais alta eficiência para o combate.
Sem indisciplinas ou esmorecimentos, essa gente, vigilante e coesa, estava pronta para qualquer eventualidade; o endoutrinamento era de tal forma perfeito, que poucas ordens eram dadas, sendo unicamente ouvidos os ruídos normais dos aparelhos e a voz severa e serena do Comandante.
Às vezes, o tempo era bom, que minorava as condições de vida num caça-submarino que, de convés baixo e levando alta velocidade, obrigava homens aquecidos em seus beliches a se levantarem, já vestidos, e enfrentarem borrifos das ondas, quando atendiam em segundos, os seus postos. Em outras ocasiões, o tempo era mau: o vento soprava forte e o mar varria a proa a cada caturro do navio. A guarnição do canhão de proa era a que mais sofria; a onda invadia o barco, carregando tudo, a ponto de, por vezes, desaparecer no mar, como perdidas fossem, mas ao navio se levantar, rápido, lá estavam os homens, sem um protesto, inteiramente molhados, agarrados como podiam, sem contudo abandonarem seus postos e prontos para fazer o canhão despejar fogo contra o inimigo.
Malgrado toda essa provação e atenção permanente, a vida administrativa do navio continuava; havia a "parada", quando o Imediato distribuía o serviço para limpeza e conservação do material; alem do mais cozinhavam e comiam; quando havia ordem, recebiam meio balde de água para o banho, se bem que água era artigo de luxo e sempre apreciada e poupada. Também, não eram esquecidos os Postos de Incêndio, de Colisão e de Abandono. A cada homem cabia, no convés ou na máquina uma incumbência específica, mantida sempre em boas condições.
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Os caça submarinos eram navios excelentes: dificilmente os arquitetos navais poderiam fazer um barco tão completo e, ao mesmo tempo, tão compacto. Eram bem armados, com um canhão de duplo uso, de 76 mm na proa; a meio-navio havia instalado um canhão de duplo efeito de 40 mm Bofors, mesmo tipo daqueles fornecidos pelos EUA à URSS, durante a guerra. Além disso, possuía duas metralhadoras, de superfície e anti-aérea de 20 mm Oerlikon, e , no ataque anti-submarino, duas calhas duplas de doze foguetes, dois morteiros K de bombas de profundidade, em ambos os bordos e finalmente as calhas de bombas de profundidade na popa. As calhas de bombas apenas deixavam cair os petrechos, mas os morteiros em K podiam variar a distância, conforme a carga de projeção usada.
Os alojamentos eram confortáveis e com boa ventilação; cada homem dispunha de um beliche e um armário de alumínio, pequeno, mas muito prático. Por ante-à-ré do passadiço ficava a estação rádio bem aparelhada e, logo depois a praça d’armas, tudo no convés principal. A coberta do rancho da guarnição era localizada a ré, ao lado da cozinha, onde o fogão elétrico era o justo orgulho do cozinheiro, membro eficiente da metralhadora de BE. Dois eixos acoplados hidraulicamente aos motores principais davam ao navio, ao fim de 30 segundos, inicialmente a velocidade de 7 nós, indo depois até 18 nós. O fato de levar algum tempo para o acoplamento e arrancar já nos 7 nós, quando se dava a partida no forte motor diesel, pertubava os manobristas de renome, dificultando as atracações e outras manobras,. Era porém otimo navio no mar, apesar de baixo, e os seus dois lemes faziam o navio girar muito rapidamente, condição necessária à caça do insidioso inimigo, o submarino."
Caça-Submarino G1-Guaporé da Classe G
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Caça-Submarino J8-Jundiaí da Classe J
Caça-Submarino G8-Graúna da Classe G.
O maior perigo que os submarinos enfrentavam quando submersos, eram os ataques com bombas de profundidade, enquanto que na navegação de superfície, o risco maior era representado pelos aviões munidos de radar. Como primeiro recurso tentou-se enfrentar a ameaça aérea armando os submersíveis com material antiaéreo em quantidade maior do que a habitual. No entanto o medida não deu o resultado esperado e as perdas obrigaram os alemães a abandonar a técnica de fazer frente aos aviões aliados. O aperfeiçoamento do radar, por parte dos alemães, tampouco conduziu a conclusões alentadoras. Somente deu algum resultado, embora pouco importante para ser considerado uma solução, a instalação, nos submarinos, de recapeamentos que absorviam as ondas do sonar e do radar.
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Os novos submarinos Existia, sim, uma solução radical e definitiva; consistia na construção de um submarino que fosse capaz de deslocar-se e atacar em imersão e que, além disso, fosse mais rápido, para evitar a perseguição. Tecnicamente era viável; porém, na prática, a idéia tornava-se impossível de materializar. De fato, os projetos, estudos posteriores e construção teriam demandado de um ano a dois. Não havia então outro jeito senão manter a luta baseada nos velhos submarinos. Estes, providos de "Snorkel", viram aumentadas suas possibilidades. O "Snorkel", de fato, consistia num longo tubo que ascendia até a superfície e permitia a renovação do ar no interior da nave e a recarga das baterias. De dia, no entanto, a esteira do "Snorkel" era claramente visível e, também, o ruído dos motores diesel impedia os tripulantes de perceber sons do exterior. A única solução, em definitivo, estava no motor; isto é, um submarino veloz. Pouco antes da Segunda Guerra, um cientista alemão, o professor Walter, havia proposto à marinha alemã a construção de um submarino que utilizava, em uma turbina de gás, o oxigênio produzido pelo peróxido de oxigênio. O submersível podia desenvolver uma velocidade de 25 nós em imersão. Tomando como base o projeto do professor Walter, a marinha determinou a construção de algumas pequenas unidades. Estes submarinos, de 80 toneladas, em linhas gerais, reagiram positivamente às esperanças neles depositadas. Os submarinos, no entanto, não estavam em condições de levar à bordo o peróxido, como combustível, pois se tratava de uma substância extremamente ativa. Entretanto, em 1942, foi ordenada a construção de 4 unidades de 240 toneladas. Posteriormente, sucessivas reformas nos projetos originais deram origem ao projeto do submersível XXI, de 1.600 toneladas, que desenvolvia uma velocidade de 15,5 nós na superfície e 17,5 em imersão. A nave podia navegar em imersão durante dois dias e meio a 6 nós, e durante onze dias a velocidade muito reduzida. A autonomia, na velocidade mais reduzida dos seus motores diesel e elétricos, era de 24.000 milhas. Era dotado de "Snorkel" e aparelhos muito modernos, permitindo que ele atacasse em imersão e lançasse os seus torpedos mediante medições hidrofônicas.
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Modelos de Snorkel usados em U-boat
O projeto foi desenvolvido em dois meses e apresentado ao grande Almirante Doenitz, a 19 de junho de 1943. O marujo alemão "viu" de imediato as possibilidades do novo submarino e deu ordem de iniciar a construção. Paralelamente, confiou ao Ministro Speer tudo o que se relacionava com as construções navais. Hitler, por sua vez, aprovou um programa de fabricações que compreendia 22 unidades do tipo XXI e 10 do tipo XXIII, mensalmente. As naves do tipo XXIII eram, justamente, as que tinham as mesmas características que as anteriores, porém deslocavam 250 toneladas e uma velocidade de imersão de 12,5 nós. Muito depois foi elaborado o projeto de um submersível "Walter", o tipo XXIV, do qual, a partir do outono de 1945, deviam ser construídas 12 unidades por mês. No entanto, os acontecimentos precipitando-se, impediram a concretização desse plano. Somente chegou a ser construído o modelo em madeira da embarcação submarina. Pode-se ter uma idéia aproximada da dificuldade que requer a elaboração de um novo modelo pelo seguinte fato: para executar o submarino de tipo XXI foram necessários 15.000 desenhos prévios... O comando de construções navais, sob as ordens de Speer, iniciou com grande energia o plano de fabricações em série e por meio de seções independentes. As unidades submersíveis eram construídas em oito seções, elaboradas de forma completa, com todos os seus elementos e acessórios. Posteriormente, as seções eram soldadas entre si. Em teoria, esse sistema deveria economizar tempo e dinheiro. Na prática, ao contrário, criou infinitos problemas.
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A primeira unidade foi lançada ao mar em pouco tempo, originando grandes esperanças. Em seguida, desde abril até outubro de 1944, outras 44 unidades foram terminadas. No entanto, as esperanças iniciais foram rapidamente minadas por um grande desalento. Na verdade, todas as unidades revelaram grandes deficiências e, de um modo geral, careciam de aprimoramento. O problema foi de tal gravidade que somente uma das unidades pôde fazer-se ao mar, poucos dias antes do fim da guerra. Entrementes, os submarinos do tipo antigo se mantinham em atividade, desenvolvendo uma campanha que se tornava, dia a dia, mais difícil. Havia terminado a época das "manadas de lobos" e do "emprego coordenado" das unidades. Os submarinos tinham que operar isolados e bastando-se a si mesmos. Chegaram a ser efetuadas saídas de 66 dias; isso, constituía, indiscutivelmente, um esforço sobre-humano para as tripulações. Apesar disso, as unidades submersíveis alemães ainda ofereciam campanha a 3.000 unidades navais inimigas e a vários milhares de aviões. É bastante significativa a mensagem irradiada pelo comandante de um submarino, em maio de 1944: "Atlântico central pior que o Golfo de Viscaya". Apesar de tudo, os alemães ainda contavam com armas que tornavam suas naves muito perigosas. Foi muito eficiente, por exemplo, o "Zaunkonig", torpedo que avançava para o navio inimigo guiado pelo rumor de suas hélices.
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04 de Julho de 1943
As 12:45 h. o navio cargueiro Brasileiro Pelostasloíde e atingido a boreste por um torpedo lançado pelo submarino Alemão U-590 tipo VIIC, o Pelotasloíde pertencia ao Lloíde Nacional, era comandado por Jony Pereira Máximo, tinha 120,7 metros de comprimento, 15,8 de boca e calado de 8,5 metros, quando atingido levava uma carga de 3.000 Toneladas de Carvão. Motores de avião e peças sobressalentes em suas 5.228 toneladas de aço naval, naufragou nas coordenadas lat. 0º 24' N. Long: 47º 36' W, a cerca de 5 milhas ao norte do porto de Salinas no estado do Para. O Pelotasloíde navega desarmado em missão para os EUA, que o afretara. Deste ataque soma-se 5 vitímas fatais e 37 sobreviventes.
Navios afundados pelo U-590
Data Nome do navio Tons Nat. Comboio
11 de março de 1943 Jamaica Produtor (d.)
5.464 br
HX-228
04 de julho de 1943 Pelotaslóide 5.228 bz
O U-590 sob o comando do capitão Werner Kruer, partiu em 8 de junho de 1943 de sua base em St. Nazaire, tendo realizado 32 dias de patrulha, até ser afundado no dia 9 de Julho do mesmo ano no estuário do rio Amazonas, nas coordenadas lat. 03.22N/48.38 W de long., o ataque foi realizado por uma aeronave americana Catalina (VP-94/P-1) que lançou cargas de profundidade ao detectar a presença do submarino Alemão. Houve neste ataque 45 mortos.
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Relatório de ataque. As 12h30min, 94-P-10 começou a patrulhar a área, tendo imediatamente a leste do TJ-1 avistado um submarino átona sobre 60 milhas distante. Logo após o início da primeira etapa da patrulha em 12h35min, o co-piloto avistou o U-boat a 12 milhas 03-54 distantes no Norte, Oeste 49-52. O submarino aparentemente não viu o avião até muito tarde para uma tentativa de submergir. A uma distância de mais de uma milha do submarino, o laranja dos fogos antiaéreo vindos do submarino foram notados, e quase que imediatamente um projétil entrou sobre o arco da porta lateral explodindo contra o painel de instrumentos, causando fumaça e chama, o piloto, Lt. (jg) Frank Fisher Hare, USNR, 112 640 foi atingido por estilhaços na cabeça, coração e corpo.
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O ataque foi executado e foram a estibordo lançadas duas bombas. As cargas caíram a cerca de 25 a 35 pés da popa do submarino e de cerca de 45 graus para estibordo. Não houve indicação de danos visíveis. O atirador disparou sua arma .30 continuamente durante a abordagem; cerca de 20 a 30 minutos após o ataque inicial, o avião partiu, o submarino permaneceu à tona. A avaliação do ataque foi "sem dano". O 94-P-1 e um 107-B-5 voltaram a investigar a área cerca de 13h00min, mas não encontraram vestígios do submarino. O 94-P-1 prosseguiram o seu rumo em 14h24min, um rastro de submarino foi avistado cerca de três milhas à frente, posição 03/22 Norte, Oeste 48-38. O avião estava voando a 3.700 pés sobre uma base de nuvem quebrada ,4-,6 cumulus em 1700 pés e apenas passou por uma nuvem bastante pesada. O U-boat foi avistado a cerca de 2,5 milhas de distância. Água estava correndo de seus pavimentos e dentro de poucos segundos, veio totalmente tona, velocidade cerca de 15 nós a 125 graus. O piloto realizou um mergulho diretamente em direção ao submarino, sem alterar o curso e jogou-se sobre ele, o bombardeamento foi interrupto. Lt. (jg) McMackin explodiu a advertência e corri para o compartimento do meio para tirar fotos do inimigo através do porto blister. O throttles foram cortados, mas ainda o avião atingiu uma velocidade de 200 nós indicados. Em uma altitude de cerca de 150 pés , Lt. (jg) Elliot liberou as cargas de profundidade por intervalos espaçados de 73 pés . O submarino foi totalmente a superfície, processo em curso, e que não havia provas de que a tripulação, três ou quatro dos quais pode ser visto na torre de comando, estavam cientes da abordagem do avião. Avião foi puxado para fora do seu mergulho, e enquanto o spray ainda era visível. Quando a água era subsidiada nenhum traço do submarino seria visto. Todos os ocupantes da escotilha foram atirados para o porão pela explosão. O artilheiro fez o disparo calibre .50 e tinha pulverizado a torre de comando, com 7 a 10 rodadas. Como ele caiu, a arma foi aparentemente elevada, de modo que uma ou duas balas passaram por estibordo da asa do avião. Nenhum dano grave foi feito. Embora circular, uma mancha marrom-esverdeado era visível e no centro da mesma, dois homens nadando, uma grande madeira, vários pequenos artigos e duas caixas. Um membro da tripulação, em seguida, relatou vendo mais três homens na água. Cinco foram contados neste momento, mas três aparentemente afundou muito rapidamente. Uma balsa foi jogada, mas afastou-se antes de os nadadores puderam chegar até ela. Quatro coletes foram jogados, dois e dois inflados e os sobreviventes apareceram para entrar neles. Rações de emergência também foram jogadas dentro de seu alcance. Quatro minutos após uma grande quantidade de petróleo começou a subir, ao longo da faixa do submarino a mancha continuo a crescer em comprimento e largura para o tamanho da metade de uma milha de comprimento e uma quarta de uma milha de largura. Não houve movimento em frente à maré negra. O ataque foi avaliado como "provavelmente afundado”.
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Tripulação do U-590 Nome Posto/Graduação Nascimento Falecimento Local
Behm Rudolf MaschMt 24.09.1919 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Beth Karl-Heinz
OLt.ing 17.09.1914 05.05.1943 N. Cabo Finisterre
Bosbach Wilhelm FkGfr 14.04.1923 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Brasack Paul KpLt.01.07.44 09.05.1916
Dominiak Stefan MtrOGfr 21.11.1923 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Dreyer John OLt.z.S 25.08.1909 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Dürr Otto MaschGfr 20.01.1920 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Dumstrey Rudolf MtrOGfr 06.07.1921 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Frank Hans MaschGfr 03.07.1924 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Gowik Georg MtrGfr 13.05.1924 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Greinus Konrad MechMt 18.07.1922 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Grossmann Ernst MechMt 15.02.1913
Heinen Otto MaschGfr 10.05.1923 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Heitkamp Herbert MechOGfr 09.04.1924 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Hillers Friedrich MaschMt 14.04.1920 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Hüttemann Eberhard
OLt.z.S.01.04.42 25.06.1919 02.05.1943 E. Cape Finisterre
Jagusch Johann MtrOGfr 16.08.1922 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Klauz Kunibert BtsMt 26.12.1920 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Klein Dr. Heino Marinestabsarzt.d.R
06.11.1909 29.09.1971
Krause Gottfried OLt.z.S
Krüer Werner OLt.z.S.d.R 23.11.1914 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Laufer Wilhelm MaschGfr 03.09.1922 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Leschke Kurt MtrGfr 30.01.1923 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Meyer Johann FkMt 25.06.1921 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
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Michel Werner MtrOGfr 12.04.1922 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Mühlhausen August Lt.ing 13.07.1921 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Müller Heinrich OMasch 16.04.1915 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Müller-Edzards
Heinrich KKapt.01.09.44 18.03.1910 13.05.1966
Müllerschön Eugen MaschGfr 06.04.1923 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Neumann Kurt MaschGfr 01.04.1923 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Nitschke Rudi OMaschMt 24.10.1919 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Pochert Gerhard MaschMt 31.05.1920 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Reschke Paul MtrOGfr 30.09.1922 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Rosemann Erich OFkMt 16.09.1919 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Roth Ernst MaschOGfr 26.04.1922 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Schapeter Ernst OMasch 18.10.1913 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Schmädeck Wilhelm MtrOGfr 13.10.1919 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Schmid Heinrich OBtsMt 17.12.1916 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Schütz Werner MaschOGfr 04.06.1922 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Schulz Erhard OLt.z.S 24.11.1918 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Schuster Horst MechGfr 16.05.1923 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Spengler Heinz MaschOGfr 25.03.1921 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Stach Otto MtrOGfr 01.08.1923 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Stelmaszyk Albert MaschOGfr 06.07.1920 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Stephan Franz MtrOGfr 07.09.1920 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Steves Johann MtrOGfr 13.10.1918 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Strathen Hugo OStrm 22.12.1913 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Strempfer Willi MaschOGfr 13.12.1922 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Stritt Alfred MaschOGfr 14.10.1919 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Wendt Werner Lt.z.S
Wilner Franz MaschMt 13.03.1919 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
Winter Gerhard BtsMt 05.10.1920 09.07.1943 Estuário Amazonas -Br
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31 de Julho de 1943
Ás 21 horas o navio vapor Paquete-misto Bagé de 8.235 toneladas, pertencente ao Lloide Brasileiro, navegando nas coordenadas lat. 11º29’S 36º58’W long. a cerca de 30/40 milhas náuticas de Aracaju com destino ao porto do Rio de Janeiro, navegando na rota Belém – Santos, via Fortaleza, Recife, Salvador, levando uma carga de Passageiros, borracha, couros, fibras, castanha, algodão e outros, o Bagé era na época o maior e melhor navio do armador Lloide Brasileiro, ao zarpar de Recife o cargueiro Bagé, por fazer fumaça excessiva, fora mandado destacar de um comboio TJ, tornando presa fácil para o Submarino Alemão U-boat 185 que disparou um único torpedo; do ataque do submarino Alemão salvaram-se 87 dos 107 tripulantes e 19 dos 27 passageiros, perdendo-se o Comandante.
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Notícia publicada no Jornal Folha da Manhã: Atingido por um único torpedo
RIO, 7 - URGENTE - O navio do Lloyd Brasileiro "Bagé", cujo torpedeamento por um submarino nazista se divulgou hoje, foi atacado e atingido por um único torpedo à altura de Rio Real, distante trinta milhas da costa sergipana às 21 horas presumivelmente. Segundo as declarações telegráficas a tribulação se compunha de 108 homens e levava 30 passageiros. O comandante Arthur Guimarães continua desaparecido presumindo-se tenha ficado preso dentro da cabine do rádio-telegrafista.
Passageiros salvos
RIO, 7 - URGENTE - É a seguinte a lista de passageiros do Bagé recolhidos segundo a informação do Loide Brasileiro: Tenente Arthur Paulo dos Santos, Amalia Santos, um menor de quatro anos, Anilde Santos, Maria Celeste Fernandes, Arthur Martins, Sebastião Costa Lyra, Ermelindo Passos Vianna, Arnaldo Lima e Silva, Antonio Ferreira Silva, Julio Fernandes Gomes Filho, Geraldo Seabra Mello, Januário Silva, João Joaquim Sant'Anna, Thomaz Aquino Santos............................................................................................................... Os tripulantes recolhidos
RIO, 7 - De acordo com as informações até agora recebidas pelo Loide Brasileiro, foram recolhidos os seguintes tripulantes: Samuel Borges, Edmar de Andrade, Gilberto da Costa Freitas, José Dias de Azevedo, Alidou Diegoli, Nilton Bartholomeu Basilio, Luiz Augusto de Oliveira Lima, Martiniano Antonio da Silva, João Galdino de Mello, Agricio Miranda de Araujo, João Victoriano dos Santos, Domingos Fortes do Nascimento, Avenlies Dantas de Araujo, Jayme José dos Santos, Antonio Oseas dos Santos, Pedro Gonçalves da Silva, Manoel Estevão de Sousa, Antonio Gouvea Leal, Florencio Conceição, Honorato Aloisio de Almeida, João Pereira da Silva, Carlos Silveira do Monte, Lafayette Salvador Jesus Passos, Napoleão Paulino dos Santos, Amaro José de Sant'Anna, Amaro da Costa Lima, Miguel Arcanjo de Albuquerque, Joaquim Lopes de Araujo, Gilberto Prado de Sant'Anna, Luiz Adelino, Nicolau Lourenço Valle, Leonidas da Silva Santos, Celestino dos Santos, Sebastião Ayres Bulhões, Luis de Vasconcellos, Francisco Lopez, Gumercindo da Silva, Joaquim Oliveira Pessoa, Nahu de Queiroz Portal, Domingos Gonçalves Marron, Roldão Oliveira Moreira Estevão, Victor da Silva, Quintinho Aniceto do Carmo, José Luiz dos Santos, Octacilo Manoel da Silva, João de Sousa Braga , Anselmo Silvino Maia, José Fernandes Pinto, Juvencio Alves, Domingos Grego, Antonio Cabral, José Florencio Bandeira, José Pereira Noronha, Acacio da Rocha, João Rodrigues Silva, José Miguel dos Santos. Mais tripulantes salvos
RIO, 7 - De acordo com o que informam os telegramas de Agência Nacional conseguiram se salvar mais os seguintes tripulantes: Francisco Ferreira Porto, Francisco Pereira dos Santos (Cabo Foguista), João Pedro de Lima (Cabo Foguista), Carlos José de Carvalho (Carvoeiro), Cecilio Soares de Mendonça (Carvoeiro), José Antonio da Silva (Carvoeiro), Fortunato da Silva (Carvoeiro).
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Navios torpedeados pelo U-185 Data Nome do navio Tons Nac. Comboio
7 de dezembro de 1942 Peter Mærsk 5.476 br
10 de março de 1943 James Sprunt 7.177 am KG-123
10 de março de 1943 Virginia Sinclair 6.151 am KG-123
06 de abril de 1943 John Sevier 7.176 am GTMO-83
07de julho de 1943 James Robertson 7.176 am BT-18
07 de julho de 1943 SB Hunt (d.) 6.840 am BT-18
07 de julho de 1943 Thomas Sinnickson 7.176 am BT-18
07de julho de 1943 William Boyce Thompson
7.061 am BT-18
01 de agosto de 1943 Bagé 8.235 bz TJ-2
06 de agosto de 1943 Fort Halkett 7.133 br
Maus Agosto depois de capturado passou quase três anos na prisão americana. Primeiro em camp em Crossville, Tennesee, sendo que em 27 de Janeiro de 1944 ele foi transferido para o campo de Papago Park. Em 12 fevereiro do mesmo ano ele foi um dos cinco comandantes de U-boat que escaparam escapar deste acampamento, mas ele e seu companheiro de viagem Friedrich GUGGENBERGER foram recapturados em Tucson. em fevereiro de 1946 ele foi transferido para Camp Shanks e posteriormente libertado na Zona Britanica na Alemanha, Mais tarde ele se tornou um empresário bem sucedido em Hamburgo
Capitão de Corveta Maus Agosto
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U-185 sob ataque das aeronaves do USS Core (CVE-13), em 24 de agosto de 1943
O U-boat 185 tipo IXC/40 M 05 635 – 1025, foi afundado em 24 de agosto de 1943 nas coordenadas lat.27ºN/37º06 W long. a sudoeste dos Açores, por cargas lançadas por três aeronaves pertencentes ao USS Core, 36 tripulantes foram resgatados do mar pelo USS Barker e posteriormente transferidos para o USS Core, destes 36 tripulantes 9 eram membros da tripulação do U-605 anteriormente afundado e socorrido pelo U-185, outros 27 membros do U-185 morreram no mar intoxicados por Cloro Gasoso, entre os mortos estava o capitão do então afundado U-604, capitão Host Holtring.
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Tripulações do U-185 e do U-604 no dia do Naufrágio do U-185 Nome Posto/Graduação Nascimento Falecimento Local
Ackermann Herbert OLt.ing.LI 29.12.1916 24.08.1943 Sud. dos Açores
Ahlers Karl-Heinz
FkMt 24.08.43 Sud. dos Açores
Altmann Helmut OBtsMt 19.12.1918 30.08.1943 Intoxicado -Cloro
Anspach Friedrich MaschMt 24.07.1920 24.08.1943 Sud. dos Açores
Bachfischer Alois MaschOGfr 29.03.1922 24.08.1943 Sud. dos Açores
Bamler Georg Mar.O.Ass.Arzt 11.05.1918 24.08.1943 Sud. dos Açores
Bänecke Heinz MechOGfr 21.02.1923 24.08.1943 Sud. dos Açores
Bärschneider Christoph MechOGfr 22.06.1920 24.08.1943 Sud. dos Açores
Beitat Gerhard FkOGfr 18.05.1924 24.08.1943 Sud. dos Açores
Bellmann Paul MtrOGfr 03.01.1922 24.08.1943 Sud. dos Açores
Beugholz Gerhard OMasch 04.07.1916 24.08.1943 Sud. dos Açores
Bibo Ferdinand
MtrOGfr 04.03.1923 24.08.1943 Sud. dos Açores
Bienefield Theodor-Franz
OMasch 13.03.1915 24.08.1943 Sud. dos Açores
Bücher Hans OFkMt 15.06.1916 24.08.1943 Sud. dos Açores
Busch Albert MaschGfr 27.07.1923 24.08.1943 Sud. dos Açores
Düppengiesser
Karl BtsMt 24.08.1943 Sud. dos Açores
Erdmann Rudolf OMechMt 28.08.1919 24.08.1943 Sud. dos Açores
Fleischmann Leo MaschMt 24.08.1943 Sud. dos Açores
Glosemeyer Franz MtrOGfr 25.02.2007
Hager Emil FkGfr 25.09.1923 24.08.1943 Sud. dos Açores
Hauptmann Gerhard MaschMt
Helsper Adolf OMaschMt 04.09.1916 30.08.1943 Intoxicado- Cloro
Hodam Erwin MaschOGfr
Höltring Horst KpLt.01.03.41 30.06.1913 24.08.1943 Sud. dos Açores
Hussner Richard MaschMt 25.11.1919
Jablonsky Wilhelm OBtsMt
Keller Horst FkMt 19.05.1922 24.08.1943 Sud. dos Açores
Kopatz Erich MaschGfr
Loos Gerhard Lt.z.S 24.06.1922 24.08.1943
Lux Walter FkOGfr 04.12.1920 24.08.1943 Sud. dos Açores
Maus August KpLt. 01.11.41 07.02.1915 28.09.1996
Müller Werner MaschGfr 28.09.1923 24.08.1943 Sud. dos Açores
Neubauer Friedrich MaschGfr 01.10.1922 24.08.1922 Sud. dos Açores
169
Neubauer Paul MtrOGfr 24.08.1943 Sud. dos Açores
Opitz Richard MtrOGfr 05.09.1923 24.08.1943 Sud. dos Açores
Oppermann Karl-Wilhelm-Ernst-Rudolf-Alfred
OStrm 27.04.1920 24.07.1977
Peter Otto MtrGfr 14.08.1922 24.08.1943 Sud. dos Açores
Pietzke Alfred MaschOGfr 21.01.1922
Pluskota Bernhard MechGfr 29.05.1923 24.08.1943 Sud. dos Açores
Randenrath Paul MtrGfr Sud. dos Açores
Rhebaum Christoph StOMasch 07.10.1914 24.08.1943 Sud. dos Açores
Rieve Hans-Otto
Lt.z.S
Rogowsky Peter OLt.z.S.01.06.43 10.06.1919 18.03.1945 Boston
Rohde Bernhard MtrOGfr
Rotterdam Heinrich MtrOGfr 21.06.1922 24.08.1943 Sud. dos Açores
Routner Rudolf MaschOGfr 08.11.1923 24.08.1943 Sud. dos Açores
Schenk Heinrich MtrOGfr
Scherer Jakob MaschMt 08.04.1920 24.08.1943 Sud. dos Açores
Schmeiss Edmund MtrOGfr
Schmiga Konrad MaschMt
Schmitz Wilhelm MtrOGfr
Schnede Ernst MechMt 14.09.1919 24.08.1943 Sud. dos Açores c
Schnitte Wilhelm MtrGfr 24.11.1922 24.08.1943 Sud. dos Açores
Schöbb Ernst MaschOGfr
Scholz Heinz MtrOGfr 29.01.1924 24.08.1943 Sud. dos Açores
Schulz Werner MtrOGfr 06.05.1922 24.08.1943 Sud. dos Açores
Skotz Walter MtrGfr (cook) 05.04.1921 24.08.1943 Sud. dos Açores
Steinbach Heinz MaschOGfr 25.10.1920 24.08.1943 Sud. dos Açores
Stockmann Rudi MaschOGfr 12.12.1920 24.08.1943 Sud. dos Açores
Strauch Karl MaschGfr 01.09.1920 24.08.1943 Sud. dos Açores
Voss Walter MtrGfr 02.02.1920 24.08.1943 Sud. dos Açores
Walter Herbert MtrOGfr 13.07.1924 24.08.1943 Sud. dos Açores
Wiesmeier Josef MaschMt 18.04.1920 24.08.1943 Sud. dos Açores
Willmann Georg BtsMt
Willnat Heinrich MtrOGfr 02.05.1922 24.08.1943 Sud. dos Açores ic
Wispereit Friedrich MaschOGfr Sud. dos Açores
170
Relatos do Naufrágio do U-185 Pouco depois da Madrugada do dia 24 de Agosto de 1943, o U-boat 185 surgiu na nas coordenadas lat. 27ºN/37º06W long, sendo imediatamente atacado por um avião F4F-4 e um Bombardeiro TBF-1, o capitão subiu a torre de comando e foi logo atingido, o bombardeiro lançou cargas de profundidade, as cargas fizeram o barco explodir sobre a ré, os tanques laterais foram esmagados e a pressão da explosão fez o casco do submarino rachar, a bateria nº 1 foi danificada, houve vazamento imediato de cloro das pilhas, a primeira explosão ocorreu debaixo do casco próximo à torre de comando, a segunda ao lado da proa, o capitão ordenou imediato abandono do submarino, com o contato do cloro com a água do mar formou-se uma densa fumaça tóxica, muitos homens morreram em seus postos, o capitão do U-604 visto encontrar-se acamado e ao lado de um de seus comandados impossibilitado de andar por ter sofrido um ferimento na perna durante o afundamento do U-604, o capitão Hostring sacou de sua pistola, matou seu comandado e logo em seguida suicidou-se, vários homens morreram envenenados pelo gás provocado pelo Cloro ainda com seus coletes de sobrevivência na água, morreram em seus postos, o oficial de maquinas, o engenheiro e mais três tripulantes, 4 horas depois de abandonarem o submarino os 36 tripulantes começaram a ser resgatados pelo USS Barker, o U-185 virou 90º sobre seu eixo, e com uma densa fumaça preta ao largo da torre de comando, começou a afundar no sentido da popa até desaparecer no oceano.
171
Emblema do U-185
172
27 de Julho de 1943
Em 1943 de julho o barco de pesca Brasileiro Shangri-lá de 9,5 m x 2,85 m x 1,10 m, tendo em seu comando João da Costa Marques, desapareceu perto de Arraial do Cabo, norte de Rio de Janeiro, com a perda de 10 integrantes de sua tripulação. O Shangri-lá pertencia ao Sr. João Ferreira de Jesus e tinha deixado Arraial do Cabo aproximadamente no dia 4 de julho para realizar uma pesca e nunca mais foi visto novamente. Em 2000, o Tribunal Marítimo de Rio de Janeiro reconheceu que o pesqueiro tinha sido afundado através de fogo de artilharia de U-199, e declarou a tripulação do Shangri-lá como heróis de navegação de guerra. O julgamento do tribunal estava baseado no Relatório americano de Interrogação de U- 199 enviado a BdU. “No 5º de julho o Capitão Kraus tinha informado sobre o afundamento de um veleiro pesqueiro através do fogo de artilharia no dia prévio, isto confirma a perda de Shangri-Lá”. Tripulação do pesqueiro Shangri-lá: João da Costa Marques (Mestre) Deocleciano Parreira da Costa Otávio Vicente Martins Ildefonso Alves da Silva Manoel Gonçalves Marques Manoel Francisco dos Santos Júnior Otávio Alcântara Zacarias da Costa Marques Apúlio Vieira de Aguiar Joaquim Mota de Navarra O U-199 do tipo IXD2 – M50 247 – 1045, construído pelo estaleiro Deutsche Schiff- und Maschinenbau AG, (AG Weser) Bremen, era um submarino de última geração, de 1200 toneladas, com 44.000 km de alcance comandado pelo Capitão Hans-Werner Kraus e tripulação 61 homens. Como armamento de convés tinha canhões de 37 mm e de 20 mm antiaéreos e duas metralhadoras pesadas, O U-199 foi afundado nas coordenadas lat. 23°54'S e 42°54'W long. a cerca de 60 milhas náuticas ou 100 km ao sul do Rio de Janeiro, ao ser tacado o submarino Alemão estava se posicionando para efetuar um ataque contra o comboio JT3, comboio este formado por cerca de 20 navios em início de viagem para Trinidad e EUA. Navios Torpedeados pelo U-199 Data Navio Ton. Nacionalidade 04 de julho de 1943 Changri-La 20 bz
24 de julho de 1943 Henzada 4.161 br
173
Em 31 julho 1943 foi atacado por um PBM americano do VP-74 e por um Lockheed Hudson da base do Galeão e, finalmente afundado por um Catalina PBY5 da base do Galeão. Os 12 sobreviventes do U-199, inclusive o Capt. Kraus foram resgatados do mar pelo destróier americano Barnegat e levados para a base de Recife como prisioneiros de guerra. O afundamento do U-199 foi bem coordenado pela Missão Americana e pelo Comandante do Grupo de Patrulha do Galeão, Major José Kahl Filho que acionou os dois aviões de patrulha do Grupo, o Lockheed Hudson pilotado pelo 2º Ten. Sergio C. Schnoor e o PBY5 pilotado pelo 2º Ten. Alberto M. Torres. O primeiro ataque foi de um PBM americano comandado pelo Ten. Smith que lançou duas bombas de profundidade e fustigou o inimigo com suas metralhadoras. Causou algum dano ao submarino, mas não de modo a torná-lo inoperante. O segundo ataque coube ao Lockheed Hudson que atacou com duas bombas MK17 e duas metralhadoras ponto 30 de nariz. As bombas caíram um pouco perto do alvo, mas as metralhadoras, em dois sobrevôos, causaram baixas nos operadores das armas de convés do submarino. Uma vez concluído o ataque, o Hudson regressou ao Rio e sua tripulação pegou outro avião municiado e voltou à cena do ataque. Nesse ínterim o Catalina PBY5 pilotado pelo 2º Ten. Alberto M. Torres que foi acionado pelo Major Kahl deixou a varredura que estava fazendo em Cabo Frio e se dirigiu à área do Rio para atacar. De forma brilhante, com três impactos diretos de bombas na 1ª passagem e outro impacto com a 4ª bomba. Este último ataque com a 4ª bomba foi efetuado após o piloto, ao fim do 1º ataque, fazer a curva de regresso de grande inclinação, de 90°, à baixa altura, cerca de 100 metros da superfície do mar. O U-199 afundou nas coordenadas lat. 23º54S/long.42º54W. Todos os participantes brasileiros dos dois ataques foram agraciados com a medalha do Mérito Aeronáutico. O PBY5 era equipado com um intervalômetro, instrumento capaz de "pavimentar" à frente do deslocamento do alvo com uma seqüência de bombas. Quando lançadas com uma boa combinação do timing (momento ideal do lançamento) e da altura do ataque, não há como escapar. O Torres, por instinto, agressividade e know-how conseguiu a perfeição. Considera-se este feito dos dois aviões da FAB contra o U-199 como o mais importante ataque no Teatro de operações navais realizadas do oceano Atlântico Sul. Tripulações do ataque ao U-199 A28A Hudson Piloto 2º Ten Sergio C. Schnoor
Co-piloto Cap Almir dos Santos Policarpo
Rádio Sgt Manoel Gomes de Medeiros Filho PBY5 Catalina Piloto 2º Ten Alberto M. Torres
Co-piloto Cap José C. de Miranda Corrêa
Navegador Cap Coutinho Marques
Navegador Ten Luis Gomes Ribeiro
Rádio Sgt Sebastião Rodrigues
Mecânico Sgt Gelson Albernaz Muniz
174
A28A Hudson
PBY5 Catalina
175
176
Tripulação do U-199 Nome Posto/Graduação Nascimento Falecimento Local
Bastkowski Hans MaschOGfr 21.02.1923 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Bauer Johann OMasch 24.07.1917 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Berens Theodor MaschOGfr 16.03.1924 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Bohn Herbert MaschGfr 01.02.1923 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Boigner Josef MaschOGfr 03.02.1922 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Breu Josef MaschGfr 22.09.1923 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Buchholz Paul MtrGfr
Buurmann Gerhard SanOGfr 29.05.1923 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Dick Heinz MaschMt 07.10.1920 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Dietzmann Heinz MaschMt 30.09.1920 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Dresche Helmut OLt.z.S
Drescher Helmut Lt.z.S
Falkowski Franz Mtr.II 16.11.1922 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Friess Erich-Josef MtrGfr 12.09.1923 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Gast Heinz MaschMt 20.06.1918 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Grisebach Dr. Manfred Mar.Stabarzt 18.01.1914 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Hartmann Adolf MaschMt
Hartmann Heinz FkMt 16.01.1920 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Heemann Ludwig OMechMt 30.10.1919 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Heid Heinz MtrOGfr 09.03.1922 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Hesse Hans OMaschMt 25.06.1916 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Heupp Willi MaschGfr 26.09.1923 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Hildebrandt Fritz MechOGfr 10.03.1921 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Höchemer Rudolf MechOGfr 04.10.1923 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Jäger Karl-Heinz OStrm Atlântico Sul - Brasil
Jasper Helmut MtrOGfr 27.11.1920 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Kästner Hans MaschOGfr 02.10.1923 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Keselberg Walter-Matthias
OMechMt 04.09.1918 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Kirchhoff Heinz MaschMt
Kraft Wilhelm MtrOGfr 01.02.1923 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Kraus Hans-Werner KpLt.01.11.41 01.07.1915 25.08.1990
Krause Günther Lt.ing 13.06.1921 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Krüger Ernst MaschGfr 05.04.1924 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Krug Franz BtsMt Atlântico Sul - Brasil
177
Labinsch Oskar MaschGfr 11.01.1923 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Leitner Josef FkGfr 31.10.1922 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Lepp Wilhelm MtrOGfr 03.06.1923 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Liebsch Hans MtrOGfr 31.07.1922 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Ludwig Heinrich MtrOGfr 14.09.1919 25.08.1945 Fort Leavenworth Kansas
Lukas Helmut MtrGfr
Mandelartz Karl FkOGfr 24.10.1921 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Meischner Walter MtrGfr
Naumann Georg FkMt 03.06.1918 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Ostermeier Heinrich OMaschMt 20.11.1918 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Puhl Gerhard OMasch 14.12.1916 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Reese Karl-Ludwig
Riegler Josef MaschGfr 23.01.1923 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Rombach Ernst OMaschMt 21.11.1919 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Ronneberger Alfred OMasch 24.06.1914 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Röse Karl-Ludwig OFahnr.z.S
Sobotta Horst MaschMt 20.02.1921 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Springer Helmut MaschGfr 18.10.1921 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Steppert Paul MaschGfr 07.10.1923 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Strassburger Johannes MtrOGfr 06.12.1920 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Strech Gerhard Lt 31.01.1922 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Theissen Josef MaschOGfr 11.11.1922 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Theymann Wilhelm MaschGfr 09.01.1923 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Trieps August OLt.Ing 11.05.1912 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Tzscheutschler Bernhard MaschGfr 08.01.1922 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Wassermann Walter OMaschMt 18.06.1918 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Weber Hermann OLt.z.S
Wehrmann Hans Lt.z.S 29.05.1921 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Werner Horst MaschMt 02.09.1920 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
178
Símbolo do U-199
Hans Werner Kraus então passou quase três anos na prisão americana. Ele chegou a Fort Hunt em 18 de Agosto de 1943, e permaneceu lá até o dia 06 de Setembro do mesmo ano. Sendo então transferido para Crossville, e depois para Papago Park em 27 de janeiro de 1944. Kraus foi um dos 25 prisioneiros que conseguiram escaparam deste campo durante a noite de 23 para 24 de dezembro de 1944. Porém uma semana depois o Capitão do U-199 e seu companheiro de fulga Helmuth Drescher haviam conseguido percorrer cerca de 43 milhas dentro do território norte-americano, mais devido a uma lesão lesão sofrida por Drescher ambos se renderam e foram posteriormente encaminhados de volta à Papago Park. Kraus foi enviado para Camp Shanks, NY em fevereiro de 1946, e depois para a zona Britânica em Muster-Alemanha, e finalmente foi libertado.
Hans Werner Kraus
179
26 de setembro de 1943
Em 26 de Setembro do ano de 1943, o Itapagé navio paquete de 4.998 toneladas da classe Ita com 113 metros de comprimento, 14,7 metros de boca, sob o comando do mestre Antonio da Barra, pertencente à Companhia Nacional de Navegação Costeira, fazia a cabotagem, transportando cargas e passageiros de norte a sul do Brasil, nesta data havia zarpado do porto do Rio de Janeiro com destino ao porto de Belém, com uma carga de Passageiros, Tonéis de ácido muriático e óleo diesel, duas balsas, 2000 caixas de cerveja, 2 caminhões, 30.000 panelinhas, Ás 18: 50 horas foi atingido a estibordo por 2 torpedos lançados pelo submarino alemão U-161 nas coordenadas Lat.11º29’S/ 35º45’W long, a cerca de 14 km do povoado de Lagoa Azeda (60 Km ao sul de Maceió) município de São Miguel dos Campos. Deste ataque resultou a perda de 22 vidas sendo 16 tripulantes e 4 passageiros, havendo o total de 84 sobreviventes. O capitão, 54 tripulantes e 32 passageiros do navio embarcaram nas baleeiras e conseguiram chegar a praia de Jequié, e São Miguel dos Campos onde receberam primeiros socorros, comida e roupas da população local.
Sendo mais tarde levados para Maceió, onde os 22 feridos foram internados, no dia 27 de Setembro, o membro da tripulação Domingos Silva Santos (que haviam sobrevivido ao naufrágio do Arabutan) morreu de seus ferimentos e foi enterrado no cemitério da Santa Casa, no mesmo dia. Dois dias depois, o mecânico Antônio José dos Santos também morreu no hospital.
Localização precisa do naufrágio:
Carta náutica 920
• 7,77 milhas (14,4 km) da costa (Praia do Povoado de Lagoa Azeda, Município de Jequié da Praia, AL) • 14,03 milhas (26 km) da praia da Barra de São Miguel, AL. • 20,23 milhas (34 km) da Praia do Francês, Marechal Deodoro, AL • 47,62 milhas (80 km) de Maceió, AL. Coordenadas • S 10°04.665' • W 035°54.488'
Navios torpedeados pelo U-boat 161 tipo IXC
Data Navio Tons Nacionalidade
19 de fevereiro de 1942 Cônsul britânico (m.) 6.940
br
19 de fevereiro de 1942 Mokihana (d.) 7.460
am
21 de fevereiro de 1942 Circe Shell 8.207
br
23 de fevereiro de 1942 Lihue 7.001
am
07 de março de 1942 Uniwaleco 9.755
sa
180
10 de março de 1942 Lady Nelson (d.) 7.970
ca
10 de março de 1942 Umtata (d.) 8.141
br
14 de março de 1942 Sarniadoc 1.940
ca
15 de março de 1942 USCGC Acacia (WAGL 200) 1.130
am
16 de junho de 1942 Nueva Altagracia 30 fazer
03 de julho de 1942 San Pablo (t.) 3.305
pa
16 de julho de 1942 Fairport 6.165
am
23 de outubro de 1942 HMS Phoebe (43) (d.) 5.450
br
08 de novembro de 1942 Benalder (d.) 5.161
br
08 de novembro de 1942 West Humhaw 5.527
am
29 de novembro de 1942 Tjileboet 5.760
nl
12 de dezembro de 1942 Ripley 4.997
br
19 de Maio de 1943 Angelus 255 ca
20 de setembro de 1943 St. USK 5.472
br
26 de setembro de 1943 Itapagé 4.998
bz
181
O Submarino Alemão U-161, afundou no dia 27 de setembro de 1943, nas coordenadas lat. 12º30S/ 35º.35W Long, no litoral do estado da Bahia, por cargas de profundidade lançadas pela aeronave mariner (USN VP-74/P-2), causando a morte de 53 tripulantes do submarino Alemão.
Ao amanhecer do dia 27 um Catalina PBY decolou da base aérea de Salvador para missão de patrulhamento. A 38 milhas o avião fez contato pelo radar e a 18 milhas um submarino foi detectado na superfície, onde permaneceu. Quando o solitário catalina de Patterson chegou ao ponto de contato de radar avistou o U-161. Durante as manobras de aproximação o submarino responde com um intenso fogo antiaéreo. O Catalina soltou 6 bombas de profundidade que atingiram o submarino a bombordo da popa. Uma das balas do antiaéreo atinge o interior do avião, ferindo diversos tripulantes. O catalina realizou um segundo ataque, lançando mais duas cargas de profundidade. O submarino reduziu sua velocidade e alguns minutos depois submergiu rapidamente desaparecendo.
Tripulação do U-161 Nome Posto/Graduação Nascimento Falecimento Local
Achilles Albrecht KKpt.01.10.43 25.01.1914 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Alsch Heinrich MaschOGfr 25.09.1921 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Baier Helmut MtrOGfr 29.06.1921 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Beckmann Wilhelm MtrGfr 23.07.1924 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Behrendt Rudolf MechGfr 13.08.1924 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Beinhauer Walter MtrOGfr 28.01.1921 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Bender Werner KpLt.01.04.43 28.10.1916 17.10.1943 Cabo Farewell
Blüggel Hubert MaschGfr
Bosüner Harald KpLt.01.03.43 17.10.1913 28.12.1981
Büchler Rudolf Kkapt.-1.07.43 14.10.1915 09.12.1944 Mar Barents murmamsk
Cap.Albrecht Achilles
182
Dickhoff Hans
Ehrhardt Klaus KpLt.ing 29.01.1915 02.02.1990 Berlin
Eilert Heinz MaschMt 20.12.1920 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Franz Gustav StOMasch 20.06.1914 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Günther Heinrich MaschOGfr 12.04.1924 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Hähnel Walter MtrOGfr 25.10.1922 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Hanke Walter MtrGfr 25.09.1924 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Hansen Hinrich OBtsMt 25.09.1917 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Hartsieker Karl-Hermann
OStrmMt 26.08.1919 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Hetz Erhard MaschOGfr 04.06.1923 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Hofmann Gotthard OFkMt 20.04.1919 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Hüfgen Hein MaschGfr
Jakob Otto MaschGfr 13.10.1924 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Kilian Horst MaschGfr 26.05.1925 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Kinder Paul MtrGfr 25.04.1924 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Klaassen Heinrich KpLt.ing.LI 25.05.1908 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Knackfuss Detlef Lt.z.S 08.01.1923 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Koch Heinrich MaschMt 29.10.1919 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Korsch Helmut MechOGfr 13.10.1922 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Krause Johann MaschOGfr 13.05.1924 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Kuhrt Günther MaschGfr 11.01.1925 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Kuhs Wilhelm 21.06.1921 Köln
Kunze Albert MaschOGfr 01.02.1918 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Lehmann Karl MaschOGfr 25.08.1920 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Leibfried Egon MaschMt 02.03.1919 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Lorenschat Paul MtrGfr 18.03.1925 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Lux Rudolf FkOGfr 15.02.1923 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Meyer Christoph
MechOGfr 14.09.1922 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Muthwill Wolfgang
MechGfr 02.04.1923 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Neuhof Erich 15.07.1923
Onischke Otto MaschOGfr 22.08.1921 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Redner Heinz MaschGfr 05.02.1924 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Reitz Karl MaschMt
Richert Siegfried 12.03.45
Richter Heinz MtrOGfr 19.01.1923 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Rohmann Werner OMechMt 30.07.1919 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
183
Römer Kurt OFkMt 16.12.1904 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Roth Götz OLt.z.S.01.01.43 19.12.1919 17.09.1999 Hessen
Ryss Walter MtrOGfr 22.02.1923 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Schäfer Herbert OMaschMt 29.02.1920 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Schöllner Helmut OBtsMt 30.09.1916 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Seefeld Walter MaschMt
Steiner Oskar 08.11.1921 05.10.2002
Stille Wilhelm MaschOGfr 21.11.1919 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Stoll Heinrich MtrOGfr 09.04.1924 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Struckmeyer
Heinz MaschOGfr 23.03.1923 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Stute Karl Dr 05.03.1909 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Swientek Paul OMasch
Thiemke Horst MaschOGfr 27.03.1923 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Tietz Otto OStrm 18.11.1913 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Urbrock Hans FkOGfr
Uum von Johannes
ObMt 09.12.1914 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Valentin Karl MaschMt 05.07.1922 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Wagner Walter FkGfr 17.02.1924 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Walter Karl OMasch 23.05.1914 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Weiss Günther
Weiss Thilo OLt.z.S 24.09.1913 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Winkel Günter BtsMt 17.01.1923
Witt Hans-Ludwig
KKapt.01.02.43 25.12.1909 13.02.1980 Bautzen
Zajusch Eberhard
MtrGfr 01.03.1925 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Zander Gerhard MaschOGfr 28.10.1921 27.09.1943 Atlântico sul - Bahia - Br
Emblema do U-161
184
27 de Setembro de 1943 Em 27 de Setembro de 1943, o veleiro cargueiro Cisne Branco de 299 toneladas, que transportava um carregamento de Sal de Belém para a Ilha de Fernando de Noronha foi torpedeado nas proximidades de Canoa Quebrada, tal ataque foi atribuído ao submarino Alemão U-161, possivelmente o torpedeamento deu-se nas coordenadas lat.4º26´S /37º40´W long. (Não confirmada), houve 4 vitimas fatais, e 6 sobreviventes. Relata-se que o U-161, após torpedear o navio Itapagé, avistou o veleiro Cisne Branco a grande distância e junto à costa. Perseguiu-o e o atacou a tiros de canhão.
23 de Outubro de 1943
Navio cargueiro Campos de 4.663 toneladas sob o comando do mestre Mario Amaral Gama foi torpedeado pelo submarino Alemão U-170 nas coordena das lat. 24º07’S /43º50’W long. (Costa do Brasil - Litoral Sudeste cerca de 5 milhas da Ilha de Alcatraz). O ataque resultou em 14 mortos de Brasileiros. O U-170 era um submarino de 1545 toneladas classe IXC/40 com alcance de 25.000 km, seu armamento de convés consistia em um canhão de 105 mm de duplo emprego, um canhão de 37 mm antiaéreo e de 20 mm também antiaéreo. Foi atacado em 30 outubro 1943 por um PBY5 da Base Aérea do Galeão ao largo de Cabo Frio. O U-170 navegava em direção ao comboio TJ que ia para o norte sob a cobertura aérea do PBY5 da FAB. O avião brasileiro lançou duas bombas de profundidade que caíram um pouco antes do alvo, o submarino reagiu com todo seu armamento de convés atingindo a quilha vertical do avião, a carenagem do motor direito e com dezenas de tiros de metralhadora ao longo da parte inferior da fuselagem. Os sargentos Halley Passos e Humberto Mirabelli da guarnição do avião foram feridos por estilhaços de tiros de canhão, tendo sido fotografados por jornalistas quando da chegada do avião ao Rio. A barragem de fogo do submarino era tão densa que as explosões das granadas de cor cinza claro e cinza escuro causadas pela cordite, ingrediente usado na fabricação de bombas, exalavam um cheiro acre que invadindo a cabine do avião nos dava a impressão de estarmos vivendo uma cena de guerra "a la Hollywood". Não considerado afundado, por ausência de testemunhas, fotografias ou sobreviventes. A observação de debris após o ataque constituía recurso da tripulação do submarino para despistar futuros ataques aéreos. Dando a impressão de ter afundado. Tripulação do Ataque ao U-170
Piloto Cap Dionysio Cerqueira Taunay
Co-piloto 2º Ten Sergio C. Schnoor
Navegador 2º Ten João Maurício C. de Medeiros
Mecânico Sgt Halley Passos
Rádio Sgt João Bispo Sobrinho
2º Mecânico Sgt Humberto Mirabelli
Artilheiro Sgt Anésio José dos Reis
Artilheiro Cabo Raimundo Henrique de Freitas
Artilheiro Soldado Gamaliel Alcântara
185
Navio torpedeado pelo U-170
Data Nome do navio Tons Nat.
23 de outubro de 1943 Campos 4.663 bz
Comandante do U-170
O Submarino Alemão U-170 foi afundado pelos aliados na Operação Deadlight em 30 de novembro de 1945 na posição lat.55.44N/ 07.53W Long.
186
Tripulação do U-170 Nome Posto/Graduação Nascimento Falecimento Local
Ahnert Gottfried OMechMt
Andre Thomas-Michael
Bader Horst OLt.z.S
Bauer Fritz
Beck Kurt
Bedey Wilhelm
Belgar Kurt
Böhme Hans
Bossmann Erhard
Brat Walter
Calmaro Arthur Lt.ing
Clausen Claus Dr
Claussen Hans
Danzer Wolfgang
MechMt
Dingeldein Otto KpLt.ing
Dorn Heinz
Dralle Adolf
Engel-Emden
Siegfried
Fessler Otto
Frank Karl-Heinz
Fuchslocher Lothar
Gräber Willi
Greiner Karl OMasch 18.05.1912 21.09.1990
Groh Oskar
Hädel Gerhard OBtsMt
Hartmann Curt OLt.z.S.01.10.43 14.10.1920
Hauber Hans-Gerold
OLt.z.S.d.R.01.04.43
08.07.1913 25.02.1997 Stuttgart
Heber Emil
Hemmen Heinz Lt.z.S
Höllwerth Johann Masch 13.01.1924 15.03.2002 Gastein Salzburg.
Justenhoven Heinz
187
Kaim Ludwig
Kalfak Rudi
Klausecker Josef
Kneip Albert OLt.z.S.01.10.43 09.07.1921 13.10.1991 Blankene
Kurztusch Erich
Laube Alfred Dr
Lautz Rudolf OMasch
Lenert Johannes
MaschMt
Leutz Rudolf OMasch
Liss Horst
Mahler Werner
Manke Walter
Mannacher Hans
May Jacob
Meise Hermann
Mertens Josef
Methmann Otto
Michael Rolf
Mühlbauer Rudolf OBtsm 27.03.1919 26.03.2000 Königsbrück
Müller Fritz MtrHGfr
Oedekofen Otto
Orywol Kurt MaschGfr
Pazelt Karl
Petersen Peter BtsMt 26.04.1923
Pfeffer Günther KpLt.01.03.42 23.10.1914 25.04.1966 Berlin
Pommering Fritz
Prediger Willi 05.03.1923
Preisendörfer
Richard
Prestel Alois
Quaschigroch
Eduard 10.05.1923 04.11.1992
Rabbe Erich
Rack Josef
Rädel Gerhard BtsMt 15.03.1918
Radke Helmut
188
Raulf Fritz
Richter Heinz OStrm 10.03.1921 19.01.1989
Richter Johannes
StOStrm 07.08.1914 03.07.2005 Kiel
Rogowski Erwin
Ruffin Heinrich
Schlüter Achim OLt.z.S 30.04.1923
Schmidt Kurt OLt.ing
Weigel Felix Lt.z.S
Wolf Hermann
Wörle Engelbert
Wüstermann Karl
Ziska Paul
Emblema do U-170
No dia 29 de maio de 1944, o U-549, em ação individual, afundou, a oeste da ilha da Madeira, o porta-aviões de escolta americano "Block Island", que fazia parte de um grupo anti-submarino. Além disso, torpedeou um dos caça-torpedeiros da escolta; logo depois, porém, o U-549 foi vítima de outro caça-torpedeiro. A 10 de junho de 1944, naves de um grupo anti-submarino americano abordaram o submarino alemão U-505, que se encontrava gravemente avariado. Após reparar suas avarias, rebocaram-no até um porto americano.
189
Emblema do U-549 Emblema do U-505
Captura do U-505
190
17 de Julho de 1944
O navio NAux/NHi Vital de Oliveira de 1.737 toneladas, 82,30 metros de comprimento, foi um dos navios a vapor da classe Ita que fazia a navegação de cabotagem no Brasil, transportando passageiros e cargas na primeira metade do século 20. Foi construído pelo estaleiro Ailsa Shipbuilding Company Ltd, de Troon, Escócia, em 1910, para a Companhia Nacional de Navegação Costeira, O Vital de Oliveira foi posto a pique ás 23:30 minutos, atingido por um torpedo do submarino alemão U-861 no sentido boreste popa, a 25 milhas ao sul do Farol de São Tomé, na costa fluminense nas coordenadas lat.22º29’S/41º09’W long. Ele havia zarpado do porto de Natal, levava militares para o Rio de Janeiro, tendo feito escalas em Cabedelo, Recife, Salvador e Vitória, de onde saíra escoltado pelo caça submarino Javari. Morreram no naufrágio 99 pessoas dos 270 tripulantes e passageiros, era comandado pelo Capitão-de-Fragata João Batista de Medeiros Guimarães Roxo. O Vital de Oliveira estava armado com 2 canhões de 47mm LA/40.
Navios Torpedeados pelo U-861
Data Nome do navio Tons Nat. Comboio
20 de julho de 1944 Vital de Oliveira 1.737 bz
24 de julho de 1944 William Gaston 7.177 am
20 de agosto de 1944 Berwickshire 7.464 br DN-68
20 de agosto de 1944 Daronia (d.) 8.139 br DN-68
05 de setembro 1944 Ioannis Fafalios 5.670 gr
Também e creditado ao U-861 o ataque por torpedo ao navio Brasileiro Sulóide em 19 do mês de julho de 1944 nas proximidades de farol de São Tomé, o Sulóide navegava sob o comando do capitão João Batista Medeiros, e deste ataque resultou a perda de 100 vidas humanas.
191
O submarino Alemão U-861 tipo IXD2 foi afundado pelas forças aliadas no pós guerra na operação Deadlght em 31 de dezembro de 1945 na posição lat.55.25N/ 07.15W long. 22 Tripulantes do U-861 Nome Posto/graduação Nascimento Falecimento Local
Bargen von Rolf OLt.z.S
Feldhaus Wilhelm 14.09.1918 26.03.1996
Fink Karl 13.03.1917
Funke Franz BtsMt
Gauglitz Gerhard OFkMstr
Götsche Gastav OStrm
Günther Karl Lt.z.S
Juri Herbert Lt.ing
Ketterl Hans MtrOGfr
Knoll Alfred MaschOGfr
Lommel Richard BtsMt
Nieländer Erwin MaschMt 22.06.1921
Oesten Jürgen KKpt.01.12.44 24.10.1913
Panknin Herbert KpLt.ing.01.02.42 27.12.1913
Possin Hans Dr 06.06.1914
Rocarek Kurt VerwMt(Vp) 22.03.1920 09.10.1943 Gotenhafen
Rohde Helmut MaschOGfr 01.04.43. MaschHGfr 01.05.45
29.07.1921
Cap. Jürgen Oesten
192
Ruttkowski Helmut OBtsMt 31.05.1918
Schley Max BtsMt 27.08.1919 Stepnitz
Schremmer Franz BtsMt 22.12.1922 Tchecoslovaquia.
Schümann Erich FkOGfr
Wendelmuth Berthold OStrm
Emblema do U-861
193
Por volta do outono de 1944, os submarinos alemães comprovaram que a proximidade da costa inimiga lhes oferecia maior segurança. A escassa profundidade dificultava a atividade dos aparelhamentos detectores, dificuldade agravada também pela grande quantidade de cascos afundados. Porém, a frota submarina alemã, que contava com cerca de 400 unidades, já não estava em condições de variar o curso da guerra. Os submarinos de grande tonelagem, como os do tipo IX-D, de 1.600 toneladas, e alguns italianos, estavam em piores condições para defender-se da caçada inimiga. No segundo semestre de 1942, operaram com muito sucesso na zona oriental do Caribe, e diante dá costa brasileira, e no começo de 1943, entre a África sul e Madagáscar. Eram reabastecidos por petroleiros provenientes de Penang, na costa ocidental da Malásia, que os japoneses haviam colocado à disposição de alemães e italianos como base de operações. Em maio de 1943, dez grandes submarinos deixaram os portos do Golfo de Viscaya, em viagem direta à Ásia oriental-sul. Cinco deles se perderam no Atlântico; os demais, após serem reabastecidos de combustível ao sul da ilha Maurício, operaram entre o África oriental, Arábia e a Índia. Em fins de outubro entraram em Penang. Outros quatro submarinos que deviam segui-los, partindo da França, perderam-se todos no Atlântico.
194
Especificações: Quantidade Completada : 8 IXA, 14 IXB, 54 IXC, 87 IXC/40 e 30 IXD Comprimento : 76,8 m (total) Boca (largura) : 6,9 m Calado : 4,7 m Deslocamento : 1.120 ton. (superfície) e 1.232 ton. (submerso) Propulsão : Motores diesel, 4.400 hp (superfície) ou elétricos, 1.000 hp (submerso) Velocidade Máxima : 19 nós (superfície) e 7,3 nós (submerso) Autonomia : 22.150 Km a 10 nós (superfície) e 100 Km a 4 nós (submerso) Profundidade Máxima : 230 m Armamento de Tubo : Canhão de 105 mm/L45 (110 granadas) Torpedos : 6 tubos de 533 mm (4 na proa e 2 na popa), com 6 recargas internas e 10 externas (total 22 torpedos) Tripulação : 48-56 oficiais e marinheiros
Kriegsmarine
O mar é, indiscutivelmente, uma imensa via de trânsito. A guerra no mar sempre foi, portanto, uma luta pelas comunicações marítimas, e os fundamentos da sua estratégia permaneceram imutáveis ao longo dos tempos. Entretanto, o rápido progresso da técnica exerceu um notável influxo sobre a tática e as operações. Durante a Primeira Guerra Mundial, os poucos barcos alemães destinados a operações de longo alcance foram fortemente obstaculizados em seus movimentos pela necessidade de freqüentes reabastecimentos de carvão. Os submersíveis dotados de motores diesel, apesar de sua pequena tonelagem, foram as primeiras naves de guerra realmente oceânicas, visto que podiam permanecer no mar durante muitas semanas.
195
A dependência das unidades maiores das bases, e a situação geográfica da Alemanha, obrigaram este país a realizar ações isoladas e a desenvolver novos meios técnicos, em lugar de grandes operações. O maior interesse se concentrou nos submarinos, que se haviam revelado o maior e quase único perigo para o tráfego marítimo de qualquer potência. A liderança política da Alemanha acreditou poder furtar-se à influência do mar para o seu crescimento. Esse conceito, equivocado, não tardaria a manifestar suas conseqüências; logo, a Alemanha se viu obrigada a assegurar a posse de determinados elementos minerais de importância vital, através de arriscadas operações marítimas. Porém, mesmo depois desta experiência, não se constituiu numa verdadeira concentração de forças que ameaçasse a potência marítima mais perigosa. A marinha reclamou, constantemente, uma atenção preferencial para estes fatos, porém não chegou a fazer triunfar seus pontos de vista. Em conseqüência, não obteve nem uma adequada arma aérea tática, nem um forte apoio para o desenvolvimento da arma submarina. Esse apoio foi concedido quando o desastre começou a se delinear. Então, já era tarde. Haviam-se perdido dois irrecuperáveis anos. A Itália, por seu turno, tinha uma frota relativamente forte, com objetivos muito claros. Sua sorte, efetivamente, dependia do domínio da Mediterrâneo. A liderança política, porém, não pensava assim. Ao começarem as hostilidades, a frota mercante italiana, distribuída pelos portos do mundo, perdeu-se em grande parte. Desapareceu assim, nas mãos do inimigo, uma imensa tonelagem que posteriormente seria vital para garantir o transporte. A arma submarina, também, numericamente forte, revelou numerosas deficiências, e a colaboração vital entre a marinha e a aeronáutica, foi extremamente insuficiente. Com sua velha experiência marítima, a Grã-Bretanha concentrou imediatamente todas as suas forças na proteção do seu tráfego naval. Em relação à guerra submarina, a Grã-Bretanha não estava suficientemente organizada nos primeiros momentos, e encontrou-se em grandes dificuldades. No entanto, defendeu com tenacidade suas posições no Mediterrâneo e conseguiu, paulatinamente, eliminar a ameaça da arma submarina. Com referência à perda de navios, todos os tipos de barcos de guerra foram consideravelmente atingidos, em proporções muito superiores às da Primeira Guerra Mundial. A frota inglesa perdeu 62% dos seus cruzadores, contra os 22% da Primeira Guerra, e 90% dos seus destróieres, contra os 29%. As perdas de submarinos foram particularmente elevadas para todas as nações: a Alemanha, que durante toda a guerra, pôs em serviço mais de 1.100 submersíveis, perdeu mais de 800; a Inglaterra perdeu 77 unidades sobre 235; à Itália, 86, em 160; os Estados Unidos, 52 em 290; e o Japão 127 em 190. As frotas mercantes foram quase totalmente destruídas. Os japoneses perderam 82 % da sua tonelagem total; os italianos, uma cifra quase igual, os alemães perto de 70% da tonelagem inicial, e os Aliados, cerca de 21 .000.000 de toneladas (a tonelagem total da marinha inglesa ao começar a guerra). A maioria das perdas se deveram aos submarinos. Pela sua ação foram perdidos aproximadamente 14.000.000 de toneladas de navios mercantes aliados e 5 dos 8,2 milhões de toneladas perdidas pelos japoneses.
196
A arma aérea, seja com base em terra, seja embarcada em porta-aviões, exerceu uma grande influência nas operações navais. De particular importância, foram os novos aparelhos utilizados, como o radar, que, para as unidades de superfície, anulava a proteção da escuridão da noite ou da neblina, e assinalava a aproximação de aviões inimigos a centenas de quilômetros de distância. Os detectores empregados em operações submarinas, fundamentados no emprego do ultra-som, deram resultado menos satisfatório, porém, mesmo assim, bastaram para converter em inócuos os submarinos lentos e desprovidos de "Snorkel". As unidades maiores, por suo vez, se viram particularmente ameaçadas nas cercanias dos costas, pela ação das minas, lanchas-torpedeiras, aviões. Estas zonas se converteram em campos de luta com características especiais e foram teatro de operações de numerosos desembarques. A técnica destes últimos, constantemente aperfeiçoada, tornou possível ao atacante passar do mar à terra, sob a proteção de suas frotas naval e aérea, mesmo em presença de uma sólida defesa. Os progressos técnicos permitiram concentrar forças extraordinariamente grandes, em pontos decisivos, mesmo a grandes distâncias. Isto quer dizer que a Segunda Guerra Mundial foi decidida pelo domínio dos comunicações marítimas. Contudo, a decisão final da vitória ou da derrota dependerá sempre do homem. E, sem dúvida, os melhores resultados táticos e operativos, a maior coragem, ou o maior sacrifício, são inúteis se a estratégia é inadequada. E a estratégia é ditada pelo homem.
Acidentes ocorridos com navios Brasileiros durante a Segunda Guerra Os navios mercantes Brasileiros que acidentaram-se durante a guerra foram: Atlântico (abalroado); Mantiqueira (perdido por precipitação da tripulação); Butiá (bateu na ilha das Canárias); Comandante Capela (escapou de encalhe em Aracaju); Comandante Alcídio (que perdeu-se por encalhe em Aracajú); Sulóide (desgovernado afundou, após bater em casco sossobrado em Baía Oslow-Carolina do Norte); Goiazlóide (abalroado num comboio); Piratini (foi ao encontro de escolhos para escapar de um submarino); Bahialóide (encalhou ao sul de Tobago mas escapou); Aiuroca (foi abalroado na entrada de Nova York); Tiradentes (afundou após colidir com outro quando ambos viajavam no escuro); Cisne Branco (afundou após bater em outro); Araponga (no litoral de São Paulo foi afundado pelo Vênus); Guaibá (se perdeu após encalhar por ter sido abalroado); Araribá e Piratininga (abalroaram); Chuilóide e Tietê (afundaram depois de colidirem na ilha do Coral-SC); Aratimbó (foi de encontro, em 1º de fevereiro de 1944, à rede anti-submarina de proteção do Rio de Janeiro); o Duque de Caxias (foi colhido em comboio pelo cruzador Rio Grande do Sul); França M (levou uma proada da corveta Felipe Camarão que o confundiu com um submarino); barcaça Areia Branca (posta a pique pelo Transporte de Guerra Monterrey-EUA, em Natal, após colisão); e o rebocador Veloz (abalroado no Rio pelo USS-45.
197
21 de Julho de 1944
No dia 21 de Julho do ano de 1944 ás 09: 00 horas, a Corveta Camaquã da Marinha de Guerra do Brasil chegou ao ponto de encontro com a escolta norte-americana, ao largo de Recife, que iria conduzir o comboio até Trinidad. Depois de entregar a escolta e já demandando o porto, a Corveta foi atingida por três grandes ondas que a fizeram adernar violentamente para boreste. As duas primeiras fizeram o navio adernar perigosamente'levando-o a perder velocidade e recuperar momentaneamente o equilíbrio, mas o terceiro vagalhão a fez soçobrar às 09:30h a cerca de 12 milhas a nordeste de Recife, O Jutaí, mais rápido, chegou a área do naufrágio em cerca de meia hora e por pouco na abriu fogo contra o casco emborcado, confundindo-o com um submarino. Além de seu comandante, Capitão-de-Corveta Gastão Monteiro Moutinho, perecerem 33 homens, inclusive um Oficial do Exercito e dois civis, sendo os sobreviventes resgatados pelos CS Jutaí - CS 52 e Graúna - G 8, que faziam parte do mesmo Grupo de Escolta. Até essa data havia escoltado em serviço de guerra mais de 600 navios mercantes.
Corveta Camaquã
Corveta Camaquã na Baia da Guanabara
198
04 de Junho de 1945 Cruzador Bahia - C 12/C 2 - Tipo Scout Cruiser Classe Bahia, construído pelo estaleiro Vickers Armstrong, em Elswick, Grã-Bretanha. Foi lançado em 20 de janeiro de 1909, e incorporado a Marinha de Guerra do Brasil em 1910. Na manhã de 4 de julho, durante os preparativos para um exercício com as metralhadoras antiaéreas Oerlikon de 20 mm. As 09:00h o navio parou momentaneamente para lançar ao mar um alvo flutuante para o exercício, mas as 09:10h, o navio foi atingido por uma violenta explosão provocada por um disparo acidental que atingiu as cargas de profundidade na popa. Nessa estação, com o sacrifício de vidas preciosas de oficiais, suboficiais, sargentos e praças, inclusive 4 marinheiros americanos, perdeu-se em conseqüência de violenta explosão, próximo aos Rochedos de São Pedro e São Paulo. Na catástrofe perderam a vida o seu comandante, o Capitão-de-Fragata Garcia D'Ávila Pires de Albuquerque e mais 339 dos 372 homens que estavam a bordo. Em 8 de julho, foram salvos apenas 36 tripulantes pelo mercante N/M "SS Balfe". Sua baixa foi oficializada pelo Aviso n.º 1055 de 19 e julho de 1945.
Cruzador Bahia
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O trabalho realizado pelas Marinhas de Guerra e Mercante brasileiras durante a Segunda Guerra Mundial foi silencioso e constante, porém pouco conhecido e bravo. O resultado desse esforço conjunto, da presença permanente no mar e da vigilância alerta foi a manutenção da livre circulação marítima que assegurou a sobrevivência do País. A Marinha envolveu-se nesse conflito por mais tempo do que o próprio país, uma vez que sua participação se iniciou em outubro de 1941, com o posicionamento da Corveta Camaquã, em patrulha no litoral do Nordeste, e só terminou alguns meses após o fim da guerra, depois de assegurado que o Atlântico Sul estava efetivamente livre de submarinos desinformados quanto ao término do conflito, Assim, foram nos momentos difíceis da nossa história, nos conveses dos navios de guerra e mercantes, que nossos marinheiros não se furtaram ao dever de enfrentar as adversidades e agruras das guerras passadas a fim de que, hoje, a Nação brasileira possa desfrutar da soberania e da paz.
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Bruno C. Guerra
Referências Biográficas:
História Fotográfica do Grande Conflito – Volume I, II e III – Charles Herridge - Ed. Rideel 7th V-BoatFlotilla -Donitz's Atlantic Wolves – Angus Constam & Jak M. Showell –Ian Allan Embleme, Wappem, Malings U-boat 1939-1945- Georg Hogel – Ed. Koerlers Verlagsgecell Midjet Submarines of the Second World War – Paul Kemp – Ed. Caxton U-boat Combat Missions – Laurence Peterson – Ed. Chathan U-boats -History, Devenlopment and Equipment – 1914-1945 – David Miller - Ed. Conway U-boat – History of the Kriesgsmarine – Jean-Phillipe D. Labourdette – Ed. Histoire U-boot – Eine Bildchronik – 1935-1945 - Jean-Phillipe D. Labourdette – Ed. M.B.V U-boat Bases and Bunkers 1941-1945 – Gordon Williamson – Ed. Osprey Wolf Pack - The Story of the U-Boat in World War II – Gordon Williamson – Ed. Osprey The Batlle Of the Atlantic – Dr. Roger Sarty – Ed. CEF Books
Sites para Artigos:
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Comboio em águas territoriais da Republica Federativa do Brasil