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UEMG
PALEONTOLOGIAAULA 2
PROFESSORA: ANA CRISTINA SANCHES DINIZDATA: 31/07/2014
DISPONÍVEL EM: aprendizesdaciencia.wordpress.com
Fossilização
Tafonomia (do grego: tafos = sepultamento; nomos = leis)
• Tafonomia é a ciência que estuda o
processo de preservação dos restos
orgânicos no registro sedimentar e como
esses processos afetam a qualidade do
registrofóssil (Behrensmeyer et alii, 2000)
Ambientes de fossilização - Talassociclo • 3/4 da superfície do planeta;• Profundidades variáveis;• Luminosidade, temperatura, salinidade, pressão, oxigenação e correntezas: fatores
abióticos que influenciam na distribuição dos seres vivos;• A fauna mais numerosa em espécies e espécimes;• Maior número de fósseis: maioria dos sedimentos antigos conhecidos; melhor grau
de sedimentação aliada à salinidade favorece o recobrimento e a preservação dos restos orgânicos.
Limnociclo • 190.000 km3;• Pequena profundidade (raramente ultrapassando 400m);• Menos estáveis que o mar, pois sofrem variações de temperatura mais intensas; • Águas lóticas: rios, riachos e corredeiras, lugares em que a água se desloca
rapidamente. • Águas lênticas: lagos, lagoas, represas e pântanos, lugares em que a água fica
praticamente parada;
Epinociclo Alta variação na temperatura, umidade do ar, ventos e luz; Faunas e floras heterogêneas (morfologia, estrutura e fisiologia); Formas mais comuns de fósseis: Insetos e gastrópodes; Paleoecossistemas (soma-se os efeitos da diagênese).
Ambiente Marinho
• Plâncton (da palavra grega planktos, que significa errante): – Fitoplâncton: formado principalmente por algas microscópicas; – Bacterioplâncton: formado por bactérias; – Zooplâncton: formado por animais ou protistas.
Modo de Vida dos Organismos Marinhos
• Nécton: conjunto dos animais aquáticos que se movem livremente na coluna de água (as barbatanas ou outros apêndices). Ex: peixes, a maioria dos crustáceos e os mamíferos marinhos.– Pelágicos;– Demersais.
Modo de Vida dos Organismos Marinhos
• Bentos: organismos que vivem no substrato, fixos (séseis) ou não (vágeis).– Fitobentos;– Zoobentos.
Modo de Vida dos Organismos Marinhos
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS AO PROCESSO DE FOSSILIZAÇÃO
• Soterramento rápido após a morte;• Ausência de decomposição bacteriológica;• A composição química e estrutural do esqueleto (partes
biomineralizadas por carbonatos, fosfatos, silicatos) • Organismos constituídos por materiais orgânicos resistentes, como
a quitina e a celulose;• O modo de vida;• As condições químicas que imperam no meio.• Quantidade e tipos de substâncias dissolvidas na coluna de água
ou nas águas que percolam os sedimentos. Na grande maioria dos casos é justamente o processo de precipitação de compostos minerais que promove a fossilização dos organismos.
– Após o fóssil ser formado: fatores que favorecem sua destruição nas rochas: águas percolantes, agentes erosivos, vulcanismo, eventos tectônicos e metamorfismo;
Processos de Fosssilização
O Registro FóssilO Registro Fóssil
Condições Condições desfavoráveis desfavoráveis ao processo de fossilização:ao processo de fossilização:
→ agentes erosivos (ventos, iluminação intensa, altas agentes erosivos (ventos, iluminação intensa, altas temperatura);temperatura);
→ vulcanismo;
→ eventos tectônicos (terremotos, orogenia, maremotos)
→ metamorfismo
→ águas percolantes corrosivas
→ solos de natureza ácida (florestas tropicais)
Tipos de fóssil
• Vestígios (icnofóssil): pegadas, coprólitos, impressão, molde, contramolde;
• Restos (somatofóssil):– Partes duras:
• De Sílica (SiO2): espículas de algumas esponjas; • De carbonato de cálcio (CaCO3):
– calcita ou aragonita: placas esqueléticas de equinodermas e conchas de moluscos;
– de quitina: exoesqueleto dos insetos; • Restos vegetais apresentam-se sempre dissociados no
registro fóssil, dificultando o estuda da planta como um organismo completo.
– Partes moles: raro. Águas ricas em cálcio, âmbar, dessecação ou mumificação e criopreservação.
Importância dos Icnofósseis• Possibilitam o registro da presença de animais de corpo mole que
normalmente não se preservam;
• Os traços permanecem in situ, indicando que o organismo ali esteve;
• É possível identificar o tamanho do animal e o peso;
• Mostram a diversidade de comportamentos (etologia) em estudos paleoecológicos;
• Aparecem com maior freqüência em arenitos;
• Auxiliam na documentação de taxas de sedimentação e servem como indicadores de profundidade, oxigenação e salinidade.
– Até página 28
Vestígios – Impressão
Vestígios – Impressão
Sem adição de materialIMPRESSÃOVestígios – Impressão
Vestígios – Pegadas
Vestígios – Pegadas
Vestígios – Coprólitos
Vestígios – Molde
Impressão de pele Impressão de pele
O Registro FóssilO Registro Fóssil
Icnofósseis – pista de anfíbio – Notopus petri
Trilhas Trilhas
Icnofósseis – pista de Trilobita cruziana - Bioerosão
Icnofósseis – Tubos Arthrophicus – Bioerosão
Urólitos Urólitos O Registro FóssilO Registro Fóssil
Icnofósseis – Bioestratificação – Estromatólitos
Continua na próxima aula...