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    CursoTcnico/a Especialista de Gesto de Turismo

    UFCD - 7094

    Aviation, Fares e Ticketing

    Componente de Formao Tecnolgica

    Nmero de Horas: 50

    Formador: Nuno Freitas

    2014

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    Curso:Curso Tcnico/a Especialista de Gesto do Turismo

    Mdulo:Aviation, Fares e Ticketing

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    ndice

    Introduo ........pg. 3

    1. Companhias, Alianas Areas e Aeroportospg. 4

    2. Organizao Institucional do Turismopg.11

    3. O Papel da IATA e ICAO..pg. 28

    4. Organizaes Internacionais........pg. 30

    5. Tarifas Areas....pg. 41

    6. Emisso de Bilhetes..pg. 42

    7. Normas de Segurana ...pg. 44

    8. Companhias Areas Proibidas de Voar no Espao Europeupg.51

    9. Tarifas e Rotaspg. 53

    10. Maximum Permitted Mileage/Ticket Point Mileagepg. 59

    11. Construes Tarifrias...pg. 60

    12. Upgrades e Penalty Feespg. 61

    13. Cartes Frequent-Flyer..pg. 63

    14. E-Ticketing...pg. 69

    15. Reemisses.pg. 71

    16. Concluso.pg. 73

    15. Referncias Bibliogrficas..pg. 73

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    INTRODUO

    Um dos grandes sonhos da humanidade era voar. Os bales foram os primeiros a

    chegar, no final do sculo XVIII, que graas utilizao de gases mais leves que

    o ar, como o hidrognio e o hlio, conseguiram conquistar os cus e levar o

    homem a atingir objetivos nunca conseguidos.

    A partir da II Guerra Mundial a aviao comercial assistiu a um grande

    desenvolvimento, transformando o avio num dos principais meios de transporte

    de passageiros e mercadorias no contexto mundial. O transporte areo, que o

    movimento de pessoas, mercadorias e correio pelo ar com a utilizao de

    avies(0)ou helicpteros, foi o que mais contribuiu para a reduo da distncia

    tempo, ao percorrer longos percursos rapidamente. Transmitindo segurana,

    rapidez e comodidade, o avio suplantou outros meios de transporte de

    passageiros no que a mdias e longas distncias diz respeito, levando ao

    surgimento das companhias areas(1). As linhas areas cobrem todo o territrio

    mundial mas de forma irregular, encontrando-se uma maior densidade no espao

    areo(2)dos pases desenvolvidos e industrializados.

    A construo de estruturas aeronuticas especiais, a criao, logstica e gesto

    dos aeroportos e das instalaes de sada e entrada dos voos e os custos e a

    manuteno de cada avio contribuem significativamente para os elevados

    custos de manuteno associados a este meio de transporte e que tornaram adeslocao pela via area muito dispendiosa para o passageiro comum.

    (0)Um avio, ou aeroplano, uma aeronave mais pesada que o ar e que se sustenta por meios prprios.

    A definio oficial de um avio comercial varia de pas para pas, mas uma definio comum a de uma aeronave com

    lugares para 20 ou mais passageiros e/ou um peso, quando vazio, acima de 22.680kg, com dois ou mais motores.

    (1) Uma companhia area uma empresa que presta servios de transporte areo de passageiros, mercadorias ou

    correio, de carter regular ou no (e.g.: charter). As aeronaves utilizadas para esse fim so habitualmente conhecidas

    como avies comerciais.

    (2) O Espao areo a poro da atmosfera controlada por um pas em particular, ou uma poro especfica da

    atmosfera.

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    1. Companhias, Alianas Areas e Aeroportos

    Com a desregulamentao dos voos domsticos nos EUA, em 1978, iniciou-se um

    novo modelo de transporte areo de passageiros (kahn, 1988), permitindo a

    qualquer companhia area voar quando e para onde desejasse, a preos

    determinados pelo mercado, obrigando apenas a cumprir as restries tcnicas e

    operacionais. O mesmo sucedeu no Canad em 1984, Nova Zelndia em 1986,

    Austrlia em 1990 e na Unio Europeia em 1997.As alianas areas acontecem quando duas ou mais transportadoras concordam

    em colaborar num determinado projeto ou partilhar recursos produtivos ou

    informaes. As alianas podem ser:

    Horizontais: quando se envolve participantes da mesma indstria;

    Verticais: quando de envolve por meio da cadeia de suprimentos ou at

    entre indstrias distintas.

    As alianas trazem normalmente benefcios elevados para as companhias areas

    que as integram, bem como para os seus passageiros que acabam por beneficiar

    de um leque alargado de vantagens. Para as transportadoras areas as alianas

    possibilitam:

    a escolha da melhor aeronave para cada segmento com economia de

    custos;

    expandir a rede de parceiros;

    incrementar a oferta de servios;

    aumentar o nmero de pares origem-destino para um mesmo total de

    passageiros e quilmetros voados.

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    As principais alianas areas que se conhecem e que apresentam uma dimensomais global so:

    A Star Alliance foi criada em 1997 sendo a primeira aliana de companhias areas

    verdadeiramente global. a principal rede mundial de companhias areas, em

    termos de voos dirios, destinos e pases para onde voa e nmero de

    companhias areas membro.

    Skyteam com 20 companhias areas associadas (2014) a segunda maioraliana de companhias areas do mundo. Foi lanada oficialmente em junho de

    2000 e fornece hoje acesso a uma extensa malha area mundial com 1.064

    destinos, alm de mais frequncias e conetividades.

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    A Oneworld est sediada em Vancouver, Canad, e foi oficialmente lanada em

    fevereiro de 1999, mas j no ano anterior a American Airlines, a British Airways,

    a Canadian Airlines, a Cathay Pacific e a Qantas anunciavam a inteno de

    formar uma aliana.

    Lista das Principais Alianas das Companhias areas mundiais:

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    Vejamos agora em seguida o ranking das maiores companhias areas do mundo por frota de1964 a 2013.

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    Fonte: http://www.aviacaocomercial.net/rankingcias.htm

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    Fonte:http://www.aviacaocomercial.net/rankinggrupos.htm

    2. Organizao Institucional do Turismo

    A importncia do Turista para a Economia

    Para a economia das companhias areas, dos hotis ou das agncias de viagens indiferente que o viajante utilize os seus servios, quer se desloque por puro

    prazer ou para satisfazer uma necessidade profissional. Deste modo, na aceo

    moderna, a expresso turista refere-se s pessoas que se deslocam para fora da

    sua residncia habitual. Convm, pois, desde j reter os dois elementos que

    integram o conceito de Turista: - a deslocao - a residncia. Para algum ser

    considerado como Turista necessrio que se desloque para um local diferente

    do da sua residncia.

    http://www.aviacaocomercial.net/rankinggrupos.htmhttp://www.aviacaocomercial.net/rankinggrupos.htmhttp://www.aviacaocomercial.net/rankinggrupos.htmhttp://www.aviacaocomercial.net/rankinggrupos.htm
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    0 facto de existirem vrias definies de turismo internacional apresentava srias

    dificuldades, sobretudo por razes de comparao e anlise estatstica, pelo que

    a UIOOT tomou a iniciativa de propor a adoo de uma definio uniforme e que

    integrasse os elementos caracterizadores do turismo atrs indicados.

    A proposta foi apresentada e discutida em 1963, na Conferencia das Naes

    Unidas sobre o Turismo e as Viagens Internacionais, realizada em Roma, que

    adotou a seguinte definio de visitante para fins estatsticos: o termo visitante

    designa toda a pessoa que se desloca a um pas, diferente daquele onde tem a

    sua residncia habitual, desde que a no exera uma profisso remunerada,

    compreendendo-se nesta definio:

    a) Os turistas, isto , os visitantes que permaneam pelo menos 24 horas no

    pas visitado e cujos motivos de viagem podem ser agrupados em:

    Lazer (frias, sade, estudos, religio, desportos e prazer)

    Negcios, razes familiares, misses, reunies;

    b) Os excursionistas,isto , os visitantes temporrios que permaneam menos

    de 24 horas no pas visitado (incluindo os viajantes em cruzeiros).

    Esta definio abrange, portanto, os visitantes no nmero dos quais se incluem

    todos os no residentes que chegam a um determinado pas, com exceo dos

    que, juridicamente, no entram no territrio nacional (por exemplo, os viajantes

    que chegam a um aeroporto e nele permanecem at reembarcarem),

    subdividindo-se em turistas e excursionistas.

    Surge-nos aqui uma distino importante. A distino entre visitante e turista,

    que habitualmente se confundem, mas que tm uma diferena essencial. Os

    visitantes so todos os que chegam s fronteiras e, por isso, habitual falar em

    chegadas, mas s so turistas os que permanecem mais de 24 horas. A

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    diferena entre eles no meramente estatstica: os excursionistas, queadicionados aos turistas constituem o grupo de visitantes, no se utilizam dos

    alojamentos e limitam as suas visitas proximidade das fronteiras.

    Pela definio das Naes Unidas, que a normalmente seguida

    internacionalmente, verifica-se facilmente que ela comporta os seguintes

    elementos na definio de turista:

    a) A deslocao de uma pessoa de um pas para outro diferente daquele em que

    tem a residncia habitual;

    b) Um motivo ou uma razo de viagem que no implique o exerccio de uma

    profisso remunerada;

    c) Uma permanncia no pas visitado superior a 24 horas;

    d) A adoo do conceito de residncia por contraposio ao da nacionalidade.

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    A Atividade Turstica

    A atividade turstica encontra-se hoje bastante organizada e regulamentada, pelo

    que se torna fundamental o conhecimento da legislao aplicvel e das ins-

    tncias relacionadas com o turismo. Por outro lado, como atividade econmica

    importante para o pas, os poderes pblicos tm multiplicado a sua interveno

    no setor, definindo e desenvolvendo polticas pblicas de promoo, incentivo,

    formao, inspeo e fiscalizao da atividade.

    Como um setor com um conjunto de atividades e reas de negcios mlti- plas,

    o desempenho do turismo tem sido condicionado por uma diversidade de

    intervenes de entidades pblicas e de empresas de outros subsetores

    (infraestruturas bsicas, urbanismo, acessibilidades e redes de transportes,

    telecomu- nicaes, sade, ambiente e ordenamento do territrio, segurana,

    etc.), o que faz crescer exigncias adicionais de coerncia e articulao

    formulao de uma poltica do turismo.

    Assim, foi desenvolvido um sistema e viso transversais e integradas de medi-

    das e operaes, para que os efeitos da aplicao das medidas possam beneficiar

    os cidados, as organizaes e os turistas que visitam Portugal ao longo dos

    anos.

    Interessa tambm ter a noo clara de que o desempenho do turismo e a pre-

    sena de turistas nas diversas regies do pas se traduzem em impactes, por

    vezes expressivos, sobre os recursos, o espao, o patrimnio, as culturas, as

    atividades e a qualidade de vida das populaes, pelo que a organizao e a

    poltica do turismo devem ser postas em prtica num quadro de efetiva harmonia

    e sustentabilidade.

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    A complexidade do setor do turismo envolve uma enorme quantidade de orga-

    nizaes internacionais, nacionais ou mesmo de mbito local que sero estuda-

    das de seguida.

    Organizaes internacionais

    ORGANIZAO MUNDIAL DO TURISMO (OMT)

    Segundo o Turismo de Portugal, IP, a United Nations World Tourism Organiza-

    tion (UNWTO), em portugus, OMT, a agncia especializada das Naes Unidas

    e Frum Global para o debate das questes das polticas do turismo.

    Portugal , desde 1976, membro efetivo da OMT.

    Esta congrega, atualmente, 154 pases (membros efetivos), sete territrios, no

    responsveis pelas suas relaes externas (membros associados), e mais de 370

    membros profissionais (membros afiliados), estes ltimos representando

    associaes do setor, instituies de formao e empresas.

    Portugal representado pelo Turismo de Portugal, IP, que, neste contexto,

    acompanha a agenda internacional para o setor. A Regio Autnoma da Madeira,

    representada pela Secretaria Regional de Turismo, membro associado e a ATL

    (Associao de Turismo de Lisboa), o INATEL (Instituto Nacional de Aproveita-

    mento dos Tempos Livres dos Trabalhadores), a APAVT (Associao Portuguesa

    das Agncias de Viagens e Turismo), a CTP (Confederao do Turismo Portugus)

    e a Entidade Regional do Turismo do Algarve so membros afiliados.

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    A OMT composta pelos seguintes rgos:. Assembleia-Geral, que rene de dois em dois anos e composta por membros

    efetivos e membros associados. Os membros afiliados e representantes de outras

    organizaes internacionais participam apenas como observa- dores;

    . Comisses regionais: existem seis comisses regionais (frica, Amricas,

    sudeste asitico e Pacfico, sia do sul, Europa e mdio oriente) que se renem

    pelo menos uma vez por ano. Cada comisso regional composta por todos osmembros efetivos e todos os membros associados da sua regio; Portugal

    integra a Comisso Regional da Europa. Os membros afiliados da regio

    participam nos trabalhos na qualidade de observadores;

    Conselho Executivo: rgo de direo da OMT que rene pelo menos duas

    vezes por ano e composto por 30 membros, eleitos pela Assembleia-Geral (um

    membro por cada cinco membros efetivos de cada regio) e ainda a Espanha,membro permanente, por ser o pas onde se localiza a sede da Organizao.

    Portugal integrou o Conselho Executivo, em 2009. Os representantes dos

    membros associados e dos membros afiliados participam nas sesses do

    Conselho como observadores;

    Comits: os comits especializados constitudos por membros da OMT do

    parecer sobre a gesto e o contedo do programa. Destacando-se, entre outros,

    Comit Mundial de tica do Turismo, o Comit de Mercados e Competitividade,Comit de Estatsticas e Conta Satlite do Turismo e o Comit do

    Desenvolvimento Sustentvel do Turismo;

    Secretariado: conta com cerca de 110 funcionrios na sede da organizao, em

    Madrid. As lnguas oficiais da OMT/UNWTO so o rabe, o chins, o espanhol, o

    francs, o ingls e o russo.

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    Atualmente, da agenda poltica da OMT fazem parte temas como:

    a avaliao econmica do turismo;

    o turismo sustentvel;

    a formao e a gesto de conhecimentos;

    a implementao do cdigo mundial de tica do turismo.

    O CDIGO MUNDIAL DE TICA DO TURISMONs, Membros da Organizao Mundial do Turismo (OMT), representantes da

    indstria mundial, delegados dos Estados, territrios, empresas, instituies e

    organismos, reunidos em Assembleia-Geral em Santiago do Chile neste 1 de

    outubro de 1999,

    Reafirmandoos objetivos enunciados no artigo 3 dos Estatutos da Organizao

    Mundial do Turismo, e conscientes do papel "decisivo e central" reconhecido a

    esta Organizao pela Assembleia-Geral das Naes Unidas, na promoo edesenvolvimento do turismo, visando contribuir para a expanso econmica,

    compreenso internacional, paz, e prosperidade, bem como para o respeito

    universal e observncia dos direitos do homem e liberdades fundamentais, sem

    distino de raa, sexo, lngua ou religio;

    Profundamente convencidosque, pelos contactos diretos, espontneos e no

    mediatizados que permite entre homens e mulheres de culturas e modos de vida

    diferentes, o turismo representa uma fora viva ao servio da paz, bem como um

    fator de amizade e compreenso entre os povos do mundo;

    Inserindo-se numa lgica tendente a conciliar sustentavelmente a proteo

    ambiental, desenvolvimento econmico e a luta contra a pobreza, como a

    formulada pelas Naes Unidas em 1992 aquando da "Cimeira da Terra" do Rio

    de Janeiro, expressa no Programa de ao 21, adotado nessa ocasio;

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    Tomando em consideraoo crescimento rpido e contnuo, no s passadocomo previsvel, da atividade turstica, que resulta de motivaes de lazer,

    negcios, cultura, religio ou sade, e produz poderosos efeitos, positivos e

    negativos, no ambiente, economia e sociedade dos pases de origem e destino,

    nas comunidades locais e populaes autctones, e nas relaes e trocas

    internacionais;

    Tendo por finalidade promover um turismo responsvel e sustentvel,

    acessvel a todos no quadro do direito que qualquer pessoa tem de utilizar o seu

    tempo livre em lazer ou viagens, e no respeito pelas escolhas sociais de todos os

    povos;

    Mas igualmente persuadidos de que a indstria turstica mundial, no seu

    conjunto, tem muito a ganhar em desenvolver-se num meio que favorea a

    economia de mercado, a empresa privada e a liberdade do comrcio, permitindo-

    lhe otimizar os seus efeitos benficos em termos de criao de atividade e

    empregos;

    Intimamente convencidos que sempre que se respeitem determinados

    princpios, e observem certas regras, um turismo responsvel e sustentvel no

    incompatvel com uma liberalizao acrescida das condies que presidem ao

    comrcio de servios e ao abrigo das quais operam as empresas deste setor, e

    que possvel, neste domnio, conciliar economia e ecologia, ambiente e

    desenvolvimento, abertura s trocas internacionais e proteo das identidades

    sociais e culturais;

    Considerando, ao intent-lo, que todos os atores do desenvolvimento turstico

    administraes nacionais, regionais e locais, empresas, associaes profissionais,

    trabalhadores do setor, organizaes no governamentais e outros organismos

    da indstria turstica - mas tambm as comunidades de acolhimento, rgos de

    informao e os prprios turistas, exercem responsabilidades diferenciadas mas

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    interdependentes na valorizao individual e social do turismo, e que aenumerao dos direitos e deveres de cada um contribuir para a realizao

    deste objetivo;

    Preocupados em promover um verdadeiro partenariado entre os atores pblicos

    e privados do desenvolvimento turstico, a exemplo do que a Organizao

    Mundial do Turismo vem fazendo ao abrigo da Resoluo 364 (XII) adotada pela

    Assembleia-Geral de 1997 (Istambul), e desejando ver um partenariado e uma

    cooperao da mesma natureza estender-se, de modo aberto e equilibrado, s

    relaes entre pases emissores e recetores e respetivas indstrias tursticas;

    Colocando-nos na esteira das Declaraes de Manila de 1980 sobre o turismo

    mundial e de 1997 sobre o impacto do turismo na sociedade, bem como da Carta

    do Turismo e do Cdigo do Turista adotados em Sfia em 1985 sob a gide da

    OMT;

    Mas estimando que estes instrumentos devem ser completados por um

    conjunto de princpios interdependentes na sua interpretao e aplicao, com

    base nos quais os atores do desenvolvimento turstico deveriam reger a sua

    conduta neste incio do sculo XXI.

    lnternational Air Transport Association (lATA)

    Em 1919 foi assinada em Paris uma conveno multilateral, com o objetivo de

    regulamentar o trfego areo internacional. Paralelamente a essa conveno

    nasceu uma Associao das Empresas de Transporte Areo Regular designada

    por lATA, a qual foi reformulada aps a 11 Guerra Mundial (1939-45) para se

    ocu- par da coordenao das atividades no que se refere regulamentao do

    transporte de passageiros e carga, horrios e frequncias de operaes, tarifas,

    etc. uma entidade destinada a uniformizar os procedimentos e tarifas desenvol-

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    vendo igualmente uma ao disciplinar relativamente atuao e comporta-mento das companhias suas associadas no mercado internacional.

    A lATA tem por misso representar e servir a indstria de transporte areo. Entre

    outros objetivos, promove a segurana do transporte e a harmonizao de

    procedimentos a nvel internacional.

    Com base no Regulamento (CEE) n. 3975/87, de 14 de dezembro de 1987, que

    estabelece o procedimento relativo s regras de concorrncia aplicveis s

    empresas do setor dos transportes areos, e o Regulamento (CEE) n. 3976/87,

    relativo aplicao do n. 3 do artigo 105. doTratado sobre o Funcionamento

    da Unio Europeia (TFUE)(3) a certas categorias de acordos e de prticas

    concertadas no setor dos transportes areos (atualizados pelo Regulamento

    (CEE) n. 2410/92 e pelo Regulamento (CEE) n. 2411/92, ambos de 23 de julho

    de 1992, pelo Regulamento (CE) n. 1/2003, de 16 de dezembro de 2002, pelo

    Regulamento (CE) n. 1459/2006 e pelos Regulamentos (CE) n. 847/2004, de

    29 de abril, e (CE) n. 868/2004, de 21 de abril de 2004), a Unio Europeia

    definiu um conjunto de regras (Artigo 100., n. 2, do TFUE) para gerir a

    concorrncia no setor dos transportes areos, tendo em conta as caractersticas

    especficas da atividade, que em muitos casos ainda se caracteriza pelos apoios

    estatais recebidos pelas companhias areas e aeroportos nacionais, bem como

    por problemas de concorrncia causados pelo estabelecimento de alianas

    mundiais.

    (3)Sigla que se refere ao Tratado sobre o Funcionamento da Unio Europeia. Aps a entrada em

    vigor do Tratado de Lisboa o TFUE ficou com 358 artigos que cobrem diversos aspetos da vida

    interna da Unio, dos seus mecanismos democrticos, das suas polticas internas, e da ao

    externa da Unio.

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    No que concerne ao apoio estatal, j em 1984 a Comisso Europeia tinhaestabelecido critrios para a avaliao desses apoios s companhias areas que,

    posteriormente, em 2004 apresentou as seguintes diretrizes:

    os apoios devem ser atribudos apenas uma vez;

    devem integrar-se num plano de reestruturao, cuja aplicao seja avaliada e

    verificada por peritos independentes designados pela Comisso e preveja, na

    sua ltima fase, a privatizao da empresa;

    o governo que apoia deve comprometer-se a no interferir nas decises de

    poltica comercial da empresa, que por seu lado no poder utilizar o apoio

    recebido para financiar novas capacidades;

    os interesses das outras transportadoras areas no devem ser lesados.

    Um aeroporto(4) uma rea com infraestruturas e servios mnimos preparados

    para a receo de aterragens e descolagens de aeronaves. Os aeroportos para

    serem funcionais precisam de ter acessos facilitados a rodovias para permitir o

    transporte de passageiros, trabalhadores e carga do aeroporto a outras cidades.

    Para esse fim, alguns aeroportos tambm possuem acesso a ferrovias (carga),

    metro e ferries (passageiros).

    (4) Um pequeno aeroporto muitas vezes referido por campo de aterragem ou aerdromo.

    Quando o aeroporto est designado a servir primeira ou exclusivamente avies militares tambmpode ser referido como base area.

    Os aeroportos podem ocupar grandes espaos, chegando por vezes a alcanar

    mais de 120 km2, empregar diretamente milhares de pessoas, movimentar

    centenas de aeronaves e de toneladas de carga area e vrias dezenas de

    milhares de passageiros num nico dia de operao.

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    Relativamente aos aeroportos regionais, que visam o desenvolvimento da

    economia regional, a Comisso Europeia aprovou orientaes sobre o

    financiamento dessas infraestruturas e os apoios estatais ao arranque das

    companhias areas que operam a partir desses aeroportos regionais, com vista a

    obter o duplo objetivo de combater a congesto do transporte areo e de

    promover a mobilidade dos cidados, respeitando as regras da concorrncia.

    A maioria dos avies necessita de uma boa infraestrutura aeroporturia para

    receber adequada manuteno e reabastecimento e para a carga e descarga de

    pessoas, mercadorias e correio. Todos os avies precisam de uma rea plana e

    livre de obstculos onde possam alcanar a velocidade necessria para levantar

    voo, ou diminu-la no caso de uma operao de aterragem, assim como a

    necessidade de um fluxo constante de ar pelas asas para a sustentao da

    aeronave no ar. Embora a grande maioria dos avies descola e aterra em terra,

    outros so capazes de fazer o mesmo em superfcies aquticas ou congeladas.

    O avio atualmente o meio de transporte civil e militar mais rpido do planeta

    (excetuando os foguetes espaciais), em que os avies a jato comerciais podem

    alcanar aproximadamente 900 km/h e percorrer um quarto da esfera terrestre

    em algumas horas. Os avies supersnicos podero atingir, por sua vez,

    velocidades bastante superiores do som.

    Considerando que o espao areo a poro da atmosfera controlada por um

    pas especfico, ou apenas uma poro especfica da atmosfera, a aviao divide

    assim este espao areo em trs categorias:

    1. Espao areo no controlado: que o espao no qual o controlo de trfego

    areo no exerce qualquer autoridade. Este localizado prximo do solo ou de

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    terreno montanhoso, onde voos por instrumentos e cobertura de radar soimpossveis;

    2. Espao areo controlado: onde exista um rgo de controlo do espao areo. O

    controlo de trfego areo capaz de instruir as aeronaves neste espao areo;

    3. Espao areo especial: pode ser caracterizado por trs tipologias especficas:

    restritos: como reas reservadas a voos de ultraleves;

    proibidos: como sobrevoo de refinarias de petrleo e presdios;

    perigosos: como reas destinadas a tiro e exerccios militares.

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    Veja-se em seguida o ranking dos maiores aeroportos do mundo por milhes de passageiros:

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    Ranking dos maiores aeroportos do mundo de 2010 a 2013.

    Fonte:http://www.aviacaocomercial.net/rankingaero.htm

    http://www.aviacaocomercial.net/rankingaero.htmhttp://www.aviacaocomercial.net/rankingaero.htmhttp://www.aviacaocomercial.net/rankingaero.htmhttp://www.aviacaocomercial.net/rankingaero.htm
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    Vejamos a seguir as maiores fabricantes por total de aeronaves no mundo:

    Figura: Maiores fabricantes por total de aeronaves no mundoFonte:http://www.aviacaocomercial.net/rankingfrota.htm

    Fonte:http://www.aviacaocomercial.net/rankingfrota.htm

    http://www.aviacaocomercial.net/rankingfrota.htmhttp://www.aviacaocomercial.net/rankingfrota.htmhttp://www.aviacaocomercial.net/rankingfrota.htmhttp://www.aviacaocomercial.net/rankingfrota.htm
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    Ranking dos dez melhores aeroportos classificados pelos passageiros em 2013:

    Fonte:http://www.aviacaocomercial.net/rankingfrota.htm

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    3. O Papel da IATA e ICAO

    lnternational Air Transport Association (lATA)

    Em 1919 foi assinada em Paris uma conveno multilateral, com o objetivo de

    regulamentar o trfego areo internacional. Paralelamente a essa conveno

    nasceu uma Associao das Empresas de Transporte Areo Regular designada

    por lATA, a qual foi reformulada aps a 11 Guerra Mundial (1939-45) para se

    ocu- par da coordenao das atividades no que se refere regulamentao do

    transporte de passageiros e carga, horrios e frequncias de operaes, tarifas,

    etc.

    uma entidade destinada a uniformizar os procedimentos e tarifas desenvol-

    vendo igualmente uma ao disciplinar relativamente atuao e comporta-

    mento das companhias suas associadas no mercado internacional.

    A lATA tem por misso representar e servir a indstria de transporte areo. Entre

    outros objetivos, promove a segurana do transporte e a harmonizao de

    procedimentos a nvel internacional.

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    Organizao da Aviao Civil lntemacional (ICAO)

    A ICAO (International Civil Aviation Organization) uma agncia especializada

    das Naes Unidas criada em 1944 com 190 pases-membros. A sua sede per-

    manente fica situada na cidade de Montreal, Canad.

    Os seus principais objetivos so o desenvolvimento dos princpios e tcnicas de

    navegao area internacional e a organizao e o progresso dos transportes

    areos, de modo a favorecer a segurana, a eficincia, a economia e o

    desenvolvi- mento dos servios areos.

    Desenvolve tambm um trabalho importante no campo da assistncia tcnica,

    procurando organizar e dar maior eficincia aos servios de infraestrutura aero-

    nutica nos pases em desenvolvimento. Essa assistncia prestada por equipas

    de especialistas, enviadas aos diversos pases para organizar e orientar a opera-

    o dos servios tcnicos indispensveis aviao civil e de bolsas de estudo

    para cursos de especializao.

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    4.Organizaes Internacionais

    Universal Federation of Travel Agents Association

    A UFTAA (Federao Universal das Associaes de Agncias de Viagens e Ope-

    radores Tursticos) foi fundada em 1966 reconhecendo a necessidade de existir

    uma unio entre as agncias de viagens e operadores tursticos, atravs de uma

    federao internacional que defendesse e promovesse os mesmos direitos.

    A UFTAA, com sede no Mnaco, representa 114 associaes nacionais e seus

    membros filiados num total de 121 pases, sendo a maior federao mundial da

    indstria de viagens e turismo.

    A Unesco

    Organizao das Naes Unidas para a Educao, Cincia e Cultura (Unesco)

    A UNESCO no atua num campo especfico do turismo, mas tem interveno na

    educao, na cincia e na cultura, sendo por isso uma instituio muito

    importante para o setor.

    Atua na recuperao do patrimnio histrico, natural e construdo e na forma-

    o de profissionais para trabalharem nestas reas, recomendando escolas espe-

    cializadas para a formao de profissionais do turismo.

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    Organizao de Cooperao e de

    Desenvolvimento Econmico

    O Comit de Turismo da OCDE foi criado em 1961. Nas matrias econmicas do

    turismo, o seu trabalho centra-se na reestruturao da indstria do setor, ino-

    vao, emprego e conta satlite do turismo, atravs da elaborao de estudos

    especficos, que possibilitam a anlise do setor do turismo nos diferentes Esta-

    dos-membros, e o conhecimento dos efeitos econmicos, ambientais e sociais

    resultantes da aplicao das respetivas polticas.

    A OCDE tem um papel complementar a outras organizaes intergovernamen-

    tais no que diz respeito s matrias econmicas do turismo, funcionando como

    Observatrio das Administraes de Turismo dos pases membros.

    Em termos de estrutura, o Comit de Turismo est inserido no Centro de

    Empreendedorismo, PME e Desenvolvimento Local.

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    Organizaes Nacionais

    H um grande nmero de entidades pblicas e privadas nacionais ligadas ao

    turismo. Aqui ficam algumas:

    a) Ministrio da Economia, da Inovao e do Desenvolvimento

    O Ministrio da Economia, da Inovao e do Desenvolvimento, atravs da Secre-

    taria de Estado do Turismo, tutela o Turismo em Portugal e a sua atividade no

    pas.

    b)Turismo de Portugal, IP

    Integrado no Ministrio da Economia, da Inovao e do Desenvolvimento, o

    Turismo de Portugal, IP a autoridade turstica nacional responsvel pela promo-

    o, valorizao e sustentabilidade da atividade turstica, agregando numa nica

    entidade todas as competncias institucionais relativas dinamizao do turismo,

    desde a oferta procura.

    Tem como objetivos principais:

    definir a estratgia nacional;

    contribuir para o desenvolvimento do setor;

    promover e valorizar a atividade turstica.

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    A misso do Turismo de Portugal,

    IP consiste em:

    qualificar e desenvolver as infraestruturas tursticas;

    desenvolver a formao de recursos humanos;

    apoiar o investimento no setor;

    coordenar a promoo interna e externa de Portugal como destino

    turstico; regular e fiscalizar os jogos de fortuna e azar.

    Com uma relao privilegiada com as outras entidades pblicas e os agentes

    econmicos no pas e no estrangeiro, o Turismo de Portugal, IP est empenhado

    em cumprir o desgnio de reforar o turismo como um dos motores de cresci-

    mento da economia portuguesa.

    O modelo de gesto inovador criado pretende conferir s novas entidades

    regionais de turismo uma capacidade de autofinanciamento e estimular o

    envolvimento dos agentes privados, permitindo ainda o estabelecimento de

    parcerias com o Turismo de Portugal, IP, criando oportunidades para o

    desempenho de atividades e projetos na esfera da administrao central.

    Quanto organizao regional, o turismo conta com:

    Entidades Regionais de Turismo no continente, que visam:

    contribuir para os objetivos da poltica nacional do turismo;

    dinamizar e potencializar os recursos tursticos;

    monitorizar a oferta turstica.

    Direes Regionais do Turismo nos Aores e na Madeira, que procuram: -

    contribuir para a definio e execuo da poltica regional do turismo;

    fomentar o aproveitamento e a preservao dos recursos tursticos;

    assegurar a colaborao e a representao da regio.

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    Entidades Regionais do Turismo

    Estas funcionam como entidades gestoras e so pessoas coletivas de direito

    pblico de mbito territorial, dotadas de autonomia administrativa e financeira e

    de patrimnio prprio.

    Existem onze entidades regionais de turismo que asseguram o desenvolvimento

    do turismo regional no territrio continental.

    So responsveis pela valorizao e pelo aproveitamento sustentado dos

    recursos tursticos regionais e os interlocutores privilegiados das respetivas reas

    junto da autoridade turstica nacional.

    Compete-lhes colaborar com a administrao central e local com vista pros-

    secuo dos propsitos da poltica nacional para o setor, promover a realizao

    de estudos de caracterizao das respetivas reas, monitorizar a oferta e

    dinamizar os valores tursticos regionais.

    So ainda responsveis pela promoo no mercado interno, colaborando com o

    Turismo de Portugal, IP, e com as Agncias Regionais de Promoo Turstica na

    promoo externa dos destinos.

    Para a sua definio, foram consideradas as cinco reas regionais que refletem as

    unidades territoriais utilizadas para fins estatsticos NUT " - Norte, Centro, Lisboa

    e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve -, assim como a criao dos plos de

    desenvolvimento turstico - Douro, Serra da Estrela, Leiria-Ftima, Oeste,

    Alentejo Litoral e Alqueva.

    So elas:

    Turismo do Porto e Norte de Portugal; Turismo do Centro de Portugal;

    Turismo de Lisboa e Vale do Tejo;

    Turismo do Alentejo;

    Turismo do Algarve:

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    Turismo do Douro; Turismo da Serra da Estrela;

    Turismo de Leiria-Ftima;

    Turismo do Oeste;

    Turismo Terras do Grande Lago Alqueva - Alentejo;

    Turismo do Alentejo Litoral

    Este novo quadro de interlocutores para o desenvolvimento do turismo regional

    no territrio nacional continental concretiza-se, assim, pela criao de onze

    entidades regionais de turismo, dinamizadoras e interlocutoras das reas

    regionais e dos plos de desenvolvimento turstico junto do rgo central de

    turismo, e responsveis pela valorizao turstica e pelo aproveitamento

    sustentado dos recursos tursticos das respetivas reas.

    Direes Regionais de Turismo

    Nas Regies Autnomas dos Aores e da Madeira, as Direes Regionais

    do Turismo (Direo Regional do Turismo dos Aores e Direo Regional

    do Turismo da Madeira) contribuem para a definio e execuo da poltica na

    rea do turismo definida pelos governos regionais e para o desenvolvimento da

    atividade turstica. Estimulam o aproveitamento, a valorizao e a preservao

    dos recursos tursticos e asseguram a colaborao das regies com os

    organismos nacionais e internacionais, assim como a sua representao junto

    das entidades oficiais e privadas.

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    Promoo externa

    Para a promoo regional externa, foram designadas sete Agncias Regionais de

    Promoo Turstica, que articulam entre si e o Turismo de Portugal a execuo do

    Plano Nacional de Promoo Externa e Equipas de Turismo no Estrangeiro com os

    seguintes objetivos:

    consolidar a promoo externa;

    reforar a abordagem estratgica;

    aumentar a eficcia operacional.

    As Agncias Regionais de Promoo Turstica so associaes de direito privado,

    sem fins lucrativos, constitudas por representantes dos agentes econmicos do

    turismo, por um nmero relevante de empresas privadas com atividade turstica

    e de entidades do setor pblico, designada mente as entidades regionais de

    turismo. a estas que compete a elaborao, apresentao e execuo dos

    respetivos Planos Regionais de Promoo Turstica.

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    Confederao do Turismo Portugus (CTP)

    Este um organismo de associativismo empresarial na rea do turismo, que

    adquiriu personalidade jurdica em 1995, juntando a totalidade das associaes

    empresariais da atividade turstica.

    International Air Transport Association (lATA)

    A IATA a sua organizao comercial global. H mais de 60 anos que vem

    desenvolvendo as normas comerciais que constri uma indstria global. Hoje a

    IATA tem por misso representar, liderar e servir a indstria area. Tem mais de

    230 companhias areas (93 por cento do trfego areo internacional) inscritas

    como membros, revelando-se o lder mundial em companhias areas de

    passageiros e de carga.

    Em 1919 foi assinada em Paris uma conveno multilateral, com o objetivo de

    regulamentar o trfego areo internacional. Paralelamente a essa conveno

    nasceu uma Associao das Empresas de Transporte Areo Regular designada

    por lATA, a qual foi reformulada aps a II Guerra Mundial (1939-45) para se

    ocupar da coordenao das atividades no que se refere regulamentao do

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    transporte de passageiros e carga, horrios e frequncias de operaes, tarifas,

    etc. uma entidade destinada a uniformizar os procedimentos e tarifas,

    desenvolvendo igualmente uma ao disciplinar relativamente atuao e

    comportamento das companhias suas associadas no mercado internacional.

    Para as Empresas Areas a IATA oferece solues conjuntas, alm dos recursos

    prprios de cada empresa, para explorar oportunidades e resolver problemas. As

    Empresas Areas interligam as suas redes individuais num sistema de

    abrangncia mundial atravs da IATA, a despeito das diferenas de idioma,

    moeda, legislao e hbitos.

    Para os Governos a IATA desenvolve padres operacionais para o setor, pois

    representa tambm a fonte mais rica de experincia acumulada e conhecimentos

    especficos sobre a qual os governos se podem apoiar. Em questes de

    segurana e eficincia do transporte areo a IATA contribui com a poltica

    estabelecida da maioria dos governos, permitindo economizar grandes esforos e

    recursos que de outra forma deveriam ser gastos em negociaes bilaterais,

    como por exemplo tarifas. A lATA tem por misso representar e servir a indstria

    de transporte areo. Entre outros objetivos, promove a segurana do transporte

    e a harmonizao de procedimentos a nvel internacional.

    Para os terceiros a IATA funciona como como um elo de ligao coletivo entre

    estes e as Empresas Areas. Agentes de Viagem, Operadores Tursticos e

    Empresas de Carga podem representar comercialmente as organizaes no

    mercado atravs da IATA, e beneficiar-se da neutralidade aplicada nos padres

    de servio e do nvel de profissionalismo alcanado na prestao desses servios.

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    Organizao da Aviao Civil lntemacional (ICAO)

    A ICAO desenvolve tambm um trabalho importante no campo da assistncia

    tcnica, procurando organizar e dar maior eficincia aos servios de

    infraestrutura aeronutica nos pases em desenvolvimento. Essa assistncia

    prestada por meio de equipas de especialistas, enviados aos diversos pases para

    organizar e orientar a operao dos servios tcnicos indispensveis aviao

    civil, e de bolsas de estudo para cursos de especializao.

    Os pases membros desta organizao trabalham coletivamente para definir

    normas e prticas comuns a todos, visando o desenvolvimento do transporte

    areo internacional de forma segura e eficiente. Para isso, estes pases

    estabelecem rgos governamentais (autoridades de aviao civil) para

    assegurar a implantao de tais normas e prticas.

    Em Portugal, esta autoridade designada por Instituto Nacional de Aviao Civil

    (INAC) e exerce tambm as competncias de Registo Aeronutico Nacional. O

    INAC um instituto pblico dotado de personalidade jurdica e de autonomia

    administrativa e financeira, tutelado pelo ministrio responsvel pelos

    transportes.

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    5.Tarifas Areas

    O Regulamento (CEE) n. 2409/92 sobre tarifas areas de passageiros e de

    carga, que integra o 3 pacote de liberalizao do transporte areo adotado

    em 1992, regula as tarifas areas de passageiros e de carga praticadas pelas

    transportadoras areas da Comunidade Europeia apenas em voos

    intracomunitrios.

    Normalmente, as companhias areas podem definir sua vontade as tarifas

    areas dos seus voos, mas o regulamento atrs referido inclui um conjunto de

    condies de salvaguarda para evitar preos demasiado altos ou baixos

    (dumping).

    Dentro destas matrias tambm, o Regulamento (CE) n. 1108/2008 estabelece

    regras comuns relativas explorao dos servios areos da Unio Europeia.

    Este diploma inclui a liberdade de aplicao de tarifas e a transparncia de preos

    (incluindo as tarifas areas, impostos, taxas, suplementos e direitos aplicveis no

    momento da publicao). O regulamento exige o consentimento explcito do

    viajante no que se refere s taxas suplementares facultativas relativas a seguros

    de viagem e probe todo o tipo de discriminao tarifria com base no local de

    residncia ou na nacionalidade dos utilizadores(5).De forma a implantar um melhor modelo de gesto aeroporturia, a Unio

    Europeia definiu um conjunto de medidas que visam a transparncia na tarifao

    de aeroportos, a consulta dos utilizadores e a aplicao do princpio no

    discriminatrio no que se refere fixao e ao pagamento de taxas pelas

    companhias areas.

    (5)http://www.europarl.europa.eu/aboutparliament/pt/displayFtu.html?ftuId=FTU_5.6.7.

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    Alm disso, cada Estado-Membro tem de instituir um rgo administrativoindependente, acima dos organismos de gesto dos aeroportos e das companhias

    areas, responsvel pela superviso da aplicao correta das medidas previstas

    e, se necessrio, pelo arbtrio de litgios em matria de taxas aeroporturias.

    6. Emisso de Bilhetes

    De acordo com a IATA, todas as companhias areas passaro a utilizar apenas o

    bilhete eletrnico (e-ticket) em voos internacionais. Segundo aquele organismo,

    que trabalha a favor das companhias areas na reduo de custos, esta medida

    O bilhete eletrnico atualmente o modelo debilhete utilizado pelas companhias areas. O bilhete

    em papel para viagens internacionais deixou de

    existir. particularmente conveniente uma vez que

    confirma a compra de um bilhete, sem a

    necessidade de qualquer documento impresso. A

    transportadora arquiva todos os detalhes do bilhete

    no sistema de reservas informtico. Significa istoque no

    existe qualquer obrigatoriedade de apresentar um

    bilhete impresso no momento do check in para poder

    entrar no avio. O bilhete eletrnico permite que no

    local de check in seja necessrio apresentar apenas o

    passaporte ou carto de cidado /bilhete de

    identidade e uma copia da confirmao da reserva

    de email (esta copia serve apenas para localizar a

    reserva mais rapidamente, mas no obrigatria).

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    vai economizar cerca de 3 bilies de dlares americanos (US$) por ano para aindstria area, pois enquanto o custo de um bilhete em papel de

    aproximadamente US$10, um eletrnico custa apenas cerca de US$1.

    Conforme podemos observar pelas contas da companhia area holandesa KLM, a

    eliminao do bilhete de papel vai, para alm da significativa reduo de custos,

    evitar todos os anos a queda de 50 mil rvores para o fabrico das respetivas

    passagens areas. Defende esta companhia que a adoo deste formato vem

    simplificar consideravelmente os processos de emisso de bilhetes, dado que os

    passageiros podem sempre fazer as reservas on-line ou atravs de um agente de

    viagens e receber os seus bilhetes via e-mail e, se necessrio, mudarem eles

    prprios as respetivas reservas. A Air France, por sua vez, defende outra

    vantagem da passagem eletrnica que se prende com o sentido prtico e

    segurana a si associados, j que os dados do bilhete so arquivados

    eletronicamente nos sistemas de informao computorizados das

    transportadoras, no existindo por tal o risco de o perder.

    Esta prtica uma exigncia da IATA e verifica-se que a grande maioria das

    passagens areas hoje j emitida em formato eletrnico, incluindo os voos

    domsticos. Algumas empresas areas, especialmente as de low cost, j utilizam

    o e-ticket em todos os seus voos.

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    7. Normas de Segurana Area

    As estatsticas revelam que o risco de um acidente areo muito reduzido.

    Beatriz Costa dizia, ironicamente, no seu livro Nos cornos da vida, que o maior

    risco de andar de avio ir de carro para o aeroporto. No obstante, muitas

    pessoas mostram receio de andar de avio, visto que em caso de acidente o risco

    de sobrevivncia muito pouco provvel. Erros mnimos e/ou tempo adverso

    podem causar srios acidentes, especialmente nos dois momentos crticos de um

    voo: as operaes de descolagem e aterragem.

    Os avies e os aeroportos so, por vezes, alvos de ataques terroristas ou outros

    atos criminosos causados por terceiros, fazendo com que o medo de voar

    aumente n seio dos passageiros, temendo tornarem-se vtimas de tais

    ocorrncias. A maioria dos acidentes em avies ocorre devido a uma falha

    humana durante o voo, causada por erro dos pilotos ou da torre de controlo. A

    falha mecnica tambm uma das maiores causas de acidentes areos, que

    tambm se pode justificar por falha humana se se provar que houve negligncia

    da companhia area em realizar a manuteno adequada dos avies. O tempoadverso a terceira maior causa de acidentes.

    A segurana uma questo muito sria nos terminais de passageiros. Nestes

    encontramos as mquinas de raios-x para a verificao de materiais perigosos,

    detetores de metais para a deteo de armas e animais treinados a identificar

    indcios de explosivos ou drogas em passageiros, bagagem ou carga. Em caso

    de desconfiana a segurana do aeroporto pode ordenar uma revista completa a

    uma pessoa e/ou sua bagagem.

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    Outras questes de segurana nos aeroportos prendem-se com a rea deaproximao de aterragem das aeronaves, nem sempre livre de obstculos, ou a

    relao entre o nmero de operaes de aterragens e descolagens num

    determinado aeroporto e o tamanho da sua pista.

    A segurana area depende de uma doutrina ou filosofia de trabalho, baseada

    em atitude pessoal preventiva e que leva em conta trs elementos:

    o Homem

    a Mquina

    o Meio (ambiente)

    Nenhum acidente areo ocorre provocado por uma nica falha. Este resultado

    de diversos fatores contribuintes que derivaram de outros incidentes areos, que

    j tinham acontecido sem grandes consequncias, e que no foram tratados

    convenientemente atravs de aes corretivas. A segurana area

    multidisciplinar e composta por diversas especialidades profissionais aplicadas

    aviao. O objetivo principal evitar ocorrncias ou recorrncias de um incidente

    ou acidente, por via do estudo sistemtico destes problemas areos com o

    objetivo de fomentar a segurana do passageiro.

    No que concerne bagagem que o passageiro transporta, h determinadas

    preocupaes que o mesmo deve ter a fim de evitar contratempos. Vejamos as

    principais.

    1. Identificar sempre a bagagem, na parte externa e interna, com o nome e

    endereo;

    2. Manter sempre a bagagem devidamente fechada chave ou a cadeado;

    3. No transportar objetos frgeis e de valor;

    4. Nunca abandonar a bagagem;

    5. Antes de viajar verificar a lista dos produtos que pode ou no transportar para

    a cabine.

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    Para proteger o passageiro contra a nova ameaa dos explosivos lquidos, aUnio Europeia (UE) adotou novas regras de segurana que restringem a

    quantidade de lquidos com os quais pode atravessar os pontos de controlo de

    segurana. Estas regras aplicam-se a todos os passageiros que embarquem em

    aeroportos na UE, independentemente dos destinos.

    Isto significa que, nos pontos de controlo de segurana, o passageiro e a sua

    bagagem de mo devero ser verificados em busca de lquidos, bem como de

    outros artigos proibidos. No entanto, as novas regras no limitam os lquidos que

    podem ser comprados nas lojas situadas para alm do local onde o passageiro

    apresenta o seu carto de embarque, ou a bordo de uma aeronave operada por

    uma companhia area da UE. As novas regras, aplicveis a partir de novembro

    de 2006, em todos os aeroportos na UE e na Noruega, Islndia e Sua at nova

    informao.

    Ao passageiro apenas permitido levar pequenas quantidades de lquidos na sua

    bagagem de mo. Estes lquidos devero estar em recipientes individuais com

    uma capacidade mxima de 100 mililitros cada. O passageiro dever embalar

    estes recipientes dentro de um saco de plstico transparente e resselvel, cuja

    capacidade no ultrapasse um litro por passageiro. Os recipientes devem ser

    colocados de forma folgada e no amontoados e comprimidos entre si, ou de

    forma a impedir que o saco de plstico seja fechado.

    Segundo o documento elaborado pela Comisso Europeia, pela Association of

    European Airlines e pelo Airports Council International-Europe, a ANA(7) resume

    que, no aeroporto deve ajudar os operadores de controlo de segurana a detetar

    lquidos, devendo: localizada para alm do ponto onde o passageiro exibe o seu

    carto de embarque, ou a bordo de uma aeronave operada por uma companhia

    area da UE.

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    (7)A ANA-Aeroportos de Portugal, SA responsvel pela prestao do servio pblico aeroporturio de apoio AviaoCivil. A ANA, SA, tem a seu cargo a gesto, explorao e desenvolvimento dos aeroportos de Lisboa (Portela), Porto

    (Francisco S Carneiro), Faro, Ponta Delgada (Joo Paulo II), Santa Maria, Horta e Flores.

    Estes itens devero ser embalados em sacos de plstico inviolveis e devem ter

    junto deles a prova de que a compra foi feita nesse dia, em loja localizada em

    rea de segurana (aps controlo do carto de embarque ou do posto de

    controlo). Em caso da viagem incluir uma transferncia num outro aeroporto

    dever-se- manter a inviolabilidade do saco que contm esses itens. Se forem

    vendidos numa embalagem especial selada, no se deve abrir o invlucro antes

    de ser rastreado num posto de controlo de segurana, sob pena de o contedo

    ser confiscado nos pontos de controlo. Se se adquirir lquidos, estes sero

    adicionados s quantidades contidas nos sacos de plstico resselveis que o

    passageiro j transportava.

    Os passageiros no esto autorizados a transportar para zonas restritas de

    segurana e para a cabina de passageiros das aeronaves os seguintes artigos:

    Armas de fogo e outras

    Qualquer objeto que possa, ou aparente poder, disparar um projtil ou causar

    ferimentos, nomeadamente:

    - Armas de fogo de qualquer tipo (pistolas, revlveres, espingardas,

    caadeiras);

    - Rplicas ou imitaes de armas de fogo;

    - Componentes de armas de fogo (excluindo miras telescpicas e culos),

    - Pistolas e espingardas de ar comprimido;

    - Pistolas de sinais; Pistolas de alarme; Armas de brinquedo de qualquer tipo;

    - Armas de zagalotes; Pistolas de pregos e pistolas de cavilhas industriais,

    - Fisgas e fundas; Armas de caa submarina; Pistolas de abate de gado;

    Dispositivos de atordoamento ou eletrochoque, e.g.: pistoletes para gado, armas

    de dardos eltricos (tasers); Isqueiros com forma de arma de fogo.

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    Armas pontiagudas e objetos cortantesArtigos com pontas aguadas ou lminas suscetveis de causar ferimentos,

    nomeadamente:

    - Machados; Flechas e dardos; Crampons; Arpes e setas; Piolets e picadores de

    gelo; Patins de gelo; Navalhas de tranca e navalhas de ponta e mola, com

    lminas de qualquer comprimento; Facas, incluindo facas cerimoniais, com

    lminas de comprimento superior a 6 cm, de metal ou outro material

    suficientemente forte para ser usado como arma; Cutelos; Machetes.

    - Navalhas e lminas de barbear (excluindo as giletes de recarregar e as giletes

    descartveis, com lminas encapsuladas); Sabres, espadas e bengalas de

    estoque; Escalpelos; Tesouras com lminas de comprimento superior a 6 cm;

    Bastes de esqui e de marcha; Rosetas de arremesso (shurikens); Ferramentas

    com potencial para serem usadas como arma, e.g.: berbequins e pontas de

    broca, facas tipo x-ato, facas multiusos, serras de todos os tipos, chaves de

    parafusos, ps de cabra, martelos, alicates, chaves de porcas/fendas, maaricos.

    Objetos contundentes

    Qualquer objeto contundente suscetvel de causar ferimentos, nomeadamente:

    - Tacos de baseball e softball; Tacos ou bastes, rgidos ou flexveis, e.g.:

    matracas, mocas, cassetetes; Tacos de crquete; Tacos de golfe; Sticks de

    hquei; Sticks de lacrosse; Pagaias de caiaque e canoa; Skates; Tacos de bilhar;

    Canas de pesca; Equipamento de artes marciais, e.g. soqueiras, bastes, mocas,

    nunchakus, kubatons, kubasaunts.

    Explosivos e substncias inflamveis

    Qualquer substncia explosiva ou altamente combustvel que ponha em risco a

    sade dos passageiros, e tripulantes ou a segurana da aeronave ou bens,

    nomeadamente: Munies; Cartuchos explosivos; Detonadores e espoletas;

    Explosivos e engenhos explosivos; Rplicas ou imitaes de material ou

    engenhos explosivos; Minas e outros explosivos militares; Granadas de todos os

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    tipos; Gases e contentores de gs, e.g. butano, propano, acetileno, oxignio, emgrande volume; fogo de artifcio, archotes de qualquer tipo e outros artigos

    pirotcnicos, incluindo poppers e fulminantes de diverso; Fsforos no amorfos;

    Geradores de fumo; Combustveis lquidos inflamveis, e.g.: gasolina, gasleo,

    fluido de isqueiro, lcool, etanol; Tintas pulverizveis; Terebentina e diluentes;

    Bebidas alcolicas de teor alcolico superior a 70% em volume(140% proof).

    Substncias qumicas e txicas

    Qualquer substncia qumica ou txica que ponha em risco a sade dos

    passageiros e tripulantes ou a segurana da aeronave ou bens, nomeadamente:

    - cidos e bases, e.g.: pilhas e baterias com risco de derrame; Substncias

    corrosivas ou descolorantes, e.g. mercrio, cloro; Aerossis neutralizantes ou

    incapacitantes, e.g. mace, gs lacrimogneo; Matrias radioativas, e.g. istopos

    medicinais ou comerciais; Venenos; Matrias infeciosas e agentes biolgicos

    perigosos, e.g. sangue contaminado, bactrias e vrus; Matrias suscetveis de

    ignio ou combusto espontneas; Extintores de incndio.

    Os passageiros no esto autorizados a transportar na bagagem de

    poro os seguintes artigos:

    - Explosivos, incluindo detonadores, espoletas, granadas e minas

    - Gases: propano e butano;

    - Lquidos inflamveis, incluindo gasolina e metanol;

    - Slidos inflamveis e reagentes, incluindo magnsio, acendalhas, fogo de

    artifcio e archotes;

    - Oxidantes e perxidos orgnicos, incluindo lixvias, e kits de reparao de

    carroarias;

    - Substncias txicas ou infeciosas, incluindo raticidas e sangue contaminado;

    - Matrias radioativas, incluindo istopos medicinais ou comerciais;

    - Produtos corrosivos, incluindo mercrio, e baterias de veculos;

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    - Componentes de sistemas de combustvel para automveis que j tenhamcontido combustvel.

    Segurana Area

    Bagagem de Mo e Bagagem de Poro

    Se fizer uma viagem de avio com partida de um aeroporto da UE, deve ter em

    mente determinados requisitos em matria de segurana ao fazer as malas e no

    momento do embarque:

    - Os lquidos transportados na bagagem de mo (nomeadamente bebidas, pasta

    de dentes, cremes e gel) devem ser postos em recipientes individuais com uma

    capacidade mxima de 100 ml e ser transportados dentro de um saco de plstico

    transparente com uma capacidade mxima de 1 litro. Os recipientes com uma

    capacidade superior a 100 ml devem ser colocados na bagagem de poro. Estas

    restries no se aplicam aos medicamentos nem aos alimentos para beb.

    - Os lquidos comprados no aeroporto ou a bordo da aeronave (produtos duty

    free) podem ser transportados na bagagem de mo, desde que o recipiente seja

    selado, no ato da compra e juntamente com o recibo, num saco inviolvel (com

    contorno vermelho). No pode abrir o saco inviolvel at chegar ao destino final.

    Porm, os agentes de segurana podero ter de abrir o saco inviolvel para

    rastreio de segurana. Caso tenha um voo de ligao noutro aeroporto, informe o

    agente de segurana para que os seus lquidos possam ser novamente selados

    num novo saco inviolvel.

    - Os passageiros no esto autorizados a transportar na cabina objetos cortantes

    que possam ser utilizados como arma. Esta regra aplica-se a objetos de uso

    quotidiano, como tesouras e saca-rolhas de uma certa dimenso, que devem ser

    colocados na bagagem de poro.

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    - Os limites aplicveis ao tamanho da bagagem de mo e ao nmero de artigosque pode transportar a bordo so estabelecidos pelas companhias areas, pelo

    que convm informar-se antes de viajar.

    - proibido transportar artigos explosivos e inflamveis (fogos de artifcio,

    aerossis, substncias qumicas e txicas, nomeadamente cidos) quer na

    bagagem de mo, quer na de poro.

    - So proibidas a bordo armas de qualquer tipo.

    - Consulte a lista dos objetos proibidos na pgina Internet do aeroporto de

    partida ou informe-se junto da companhia area.

    - Por razes de segurana, todas as bagagens so submetidas a um controlo por

    raios X ou outro tipo de controlo antes de serem autorizadas nas zonas de

    segurana do aeroporto.

    - As portas da cabina de pilotagem esto sempre trancadas para impedir o

    acesso de pessoas no autorizadas.

    8.Companhias areas proibidas na Unio Europeia

    Todas as companhias que operam voos a partir de ou para a UE devem cumprir

    determinadas normas de segurana. Algumas companhias areas operam em

    condies que no respeitam as normas de segurana europeias, podendo, por

    conseguinte:

    - ser proibidas de operar no espao areo europeu.

    - ser sujeitas a condies especficas para poderem operar no espao areo

    europeu.

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    Companhias Areas Proibidas na UE

    A Europa regista dos melhores nveis de segurana area do mundo, graas

    aplicao eficaz de normas rigorosas. A Unio Europeia esfora-se por melhorar

    as normas em vigor a nvel mundial, em estreita cooperao com as autoridades

    de segurana dos Estados-Membros e de pases terceiros e as organizaes

    internacionais de aviao. No entanto, algumas companhias areas continuam a

    funcionar em condies incompatveis com os nveis de segurana bsicos

    internacionalmente reconhecidos.

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    Para reforar ainda mais a segurana, a Comisso Europeia, em estreita

    colaborao com as autoridades responsveis pela segurana area de todos os

    Estados-Membros decidiu proibir determinadas companhias areas de operar

    no espao areo da Unio Europeia, por serem consideradas perigosas e/ou no

    serem devidamente controladas pelas respetivas autoridades competentes.

    9. Tarifas e Rotas

    O fim da regulamentao e a consequente liberalizao de preos veio permitir

    que as transportadoras areas elevassem o fator de carga das suas aeronaves ao

    oferecer assentos com grande desconto de preos que, de outra maneira, no

    seriam consumidos. A liberalizao das rotas veio possibilitar tambm um melhor

    planeamento das operaes areas, bem como a economia de custos. A

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    desregulamentao do espao e das rotas areas trouxe como consequncia umaforte competio nos preos e o aumento da presso para uma maior eficcia nas

    operaes.

    Quando analisamos a poltica de custos, verificamos que estes caram de forma

    mais clere e marcante em rotas de maior densidade e longas distncias,

    principalmente entre hubs(8), do que em rotas de baixa densidade e curtas

    distncias. Com as diversas fuses e falncias de companhias areas logo aps a

    desregulamentao, a indstria tornou-se mais concentrada.

    De acordo com Gudmundsson e Lechner (2006), a competio entre empresas

    areas pode ser abordada como uma rivalidade entre rotas. Mediante essa

    abordagem, as transportadoras areas disputam espaos no servidos nas rotas

    (buracos estruturais) para que os possam explorar por conexes. Cada tipologia

    de rota apresenta custos completamente diferentes.(8) Localidade que serve de origem ou destino de todos os voos da empresa. O hub tambm conhecido por centro

    concentrador ou de consolidao.

    De acordo com um estudo da Amadeus Air Traffic Travel Intelligence, houve um

    crescimento do volume de trfego areo mundial em 5%, entre 2011 e 2012. O

    crescimento mais acentuado (9%) verificou-se nas rotas asiticas, seguido pela

    Amrica Latina (6%). A sia tambm responsvel por sete das dez rotas areas

    mais movimentadas do mundo, pois a concentrao no volume de passageiros

    representa grandes oportunidades para o crescimento da indstria area, com o

    desenvolvimento de rotas secundrias, de pequeno e mdio porte, que

    apresentam um crescimento anual entre 19% e 21%, e entre 4% e 9% nas rotas

    com maior fluxo de passageiros.

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    Tendncias Areas Mundiais

    De acordo com o estudo atrs referido o volume de trfego areo global est

    concentrado em 300 origens, designadas como super rotas. Cada uma destas

    pontes responsvel por transportar anualmente mais de 1 milho de

    passageiros. Em primeiro lugar, encontra-se a ponte area Jeju-Seul, na Coreia

    do Sul, com um movimento anual de 10,1 milhes de passageiros e umcrescimento de 2% em relao ao ano anterior.

    Cada "super rota transporta mais de 1 milho de passageiros por ano, de

    acordo com o estudo da Amadeus em 2013. As viagens areas em 2012 foram

    superiores - em nmeros de passageiros - s de 2011 em todas as regies do

    mundo, com um crescimento significativo de 9% na sia e de 6% na Amrica

    Latina; A sia o mercado mundial de aviao mais competitivo com 75% das

    rotas servidas por trs ou mais companhias areas e 25% das rotas, por apenas

    Fonte: Amadeus

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    uma ou duas operadoras. O Oriente Mdio um hub de rpido crescimento,como mostrado pelo volume de trfego entre a Europa e a sia roteados por

    meio do Oriente Mdio, com crescimento de aproximadamente 20% entre 2011 e

    2012. A penetrao de companhias de baixo custo mais elevada na Europa com

    38% e na Amrica do Norte com 30%.

    Em termos de trfego areo de conexo, a anlise mostra o Mdio Oriente com

    um forte desempenho, com os trs principais aeroportos de Doha, Abu Dhabi e

    Dubai todos mostrando altos volumes de trfego de conexo. Por exemplo,

    quando tomados como um grupo, os trs aeroportos agora servem cerca de 15%

    de todo o volume de trfego areo que vai da sia para a Europa e da Europa

    para o Sudoeste do Pacfico. Alm disso, o trfego Europa-sia roteado atravs

    do Mdio Oriente est crescendo a uma taxa aproximada de 20% ao ano.

    Vejamos os quadros seguintes.

    As 10 rotas areas globais de viagem mais movimentadas por volume de passageiros

    Fonte: Amadeus

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    Crescimento ano a ano do volume de passageiros de trfego areo, por regio

    Tipologias de Tarifas

    Tarifas Normais; Tarifas Especiais; Tarifas Apex; Tarifas Super Apex; TarifasApex e Super Apex; Tarifas Roud the World; Tarifas de Excurso; Tarifas Pex;

    Tarifas Super Pe; Tarifas Pex e Super Pex; Tarifas Eurobudget; Tarifas Visit USA;

    Tarifas Militares (USA).

    O preo de uma viagem depende de vrios fatores e as companhias areas

    disponibilizam diferentes tipos de tarifas, das mais baixas e mais restritivas, s

    mais elevadas e menos restritivas. Apresentamos em seguida o exemplo

    concreto de tarifas da TAP.

    Organizado pelo maior volume total de passageiros e medido em jornadas de origem para destino. Passageirosque viajam entre regies so atribudos regio de origem.

    Fonte: Amadeus

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    Regulamentao Tarifria

    As grandes consequncias da desregulamentao do espao areo prendem-se

    com a reduo dos preos dos bilhetes areos e aumento da produtividade das

    companhias areas. Algumas estimativas insinuavam que com a liberalizao os

    valores dosbilhetes areos seriam cerca de 10% a 18% mais baixos em mdia

    (kahn, 2002).

    De acordo com Open (2003), em muitos dos estudos realizados registou-se que

    esta desregulamentao nos EUA conseguiu proporcionar ganhos na ordem dos

    20 bilies de dlares americanos para 91% dos passageiros. Conforme a mesma

    fonte, se duas companhias areas combinassem algum acordo, os preos dosbilhetes areos deveriam ser aprovados pelos respetivos governos para que um

    passageiro pudesse voar um segmento (trajeto) numa transportadora e outro

    segmento noutra. Todavia, a receita por passageiro/quilmetro no mercado,

    valor mdio efetivamente pago pelos passageiros, caiu entre 1976 e 1990, cerca

    de 30% em valores ajustados pela inflao.

    Construo de Tarifas Normais e Especiais

    Tarifas Normais

    Tarifas Especiais

    Construo de Tarifas pblicas e privadas

    Tarifas pblicas

    Tarifas privadas

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    10. Maximum Permitted Mileage/Ticket Point Mileage

    A Maximum Permitted Mileage a distncia calculada de acordo com o subsdio

    de quilometragem da IATA para um voo direto entre dois pontos.

    Em geral, as tarifas internacionais so baseadas na milhagem (Milhas) e as

    tarifas norte-americanas so baseadas em roteamento (Rotas). Nas tarifas

    internacionais existe uma quantidade estabelecida de quilometragem chamada

    de Milhagem Mxima Permitida (Maximum Permitted Mileage) entre todos os

    pontos (A e B). As transportadoras interessadas no trfego entre esses pontos Ae B, podem usar os seus prprios hubs para este trfego desde que no seja

    excedida a Milhagem Mxima Permitida.

    No caso em que a milhagem excedida, um custo adicional de 5%, 10%, 15%,

    20% ou 25% pode ser avaliado por um adicional de 5%, 10%, 15%, 20% ou

    25% de milhagem, respetivamente. Para alm dos 25% de milhagem a mais a

    tarifa deve ser eliminada.

    No sistema de Maximum Permitted Mileage o backtracking no proibido, no

    entanto existem algumas outras restries, tais como:

    o ponto de origem ou o ponto de destino no pode ser usado como um

    ponto intermdio na mesma tarifa;

    possvel viajar atravs do mesmo ponto intermdio mais do que uma vez,

    mas s se pode parar uma vez;

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    em algumas tarifas como as de round the world, as regras so que opercurso deve ser na mesma direo global evitando assim o regresso

    (backtracking).

    11. Construes Tarifrias

    A IATA est a simplificar a construo de tarifas internacionais. A maior mudana

    ser para acabar com os cdigos e as restries do ISI. Tambm ser posta de

    parte a verificao COM e, em vez disso, ser substituda pela verificao HIP em

    todas as transaes. A verificao DMC ser aplicvel apenas em viagens

    de/para/atravs do Japo, e s quando a tarifa no emitida no pas onde inicia

    a viagem. Aqui est o resumo das principais mudanas:

    Reso 012 - ISI SITI / SOTI / SITO / SOTO: suprimidas

    Reso 017b - verificao COM: suprimidas

    Reso 017b - verificao CTM para tarifas especiais: setores que no se

    qualificam para o controlo HIP no se qualificaro para verificao CTM.

    Reso 017c - verificao HIP nas tarifas normais sero aplicadas a partir de:

    qualquer origem de componente de tarifa para cada ponto de paragem

    intermdio (stopover);

    a partir de cada stopover para outro ponto;

    a partir de cada stopover para o destino;

    Reso 017f - Desvio de bilhetes totalmente no utilizados. Estes bilhetes

    podem ser reeditados com base em tarifas mais recentes e IROE no

    momento da reavaliao.

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    A IATA confirma que "qualquer transportador ou agente de viagens poder noseguir as disposies das regras de construo da tarifa IATA, incluindo os da

    Resoluo 017, para que uma metodologia diferente possa produzir a construo

    de uma tarifa inferior".

    Side trips

    As side trips so, traduzindo letra, viagens laterais (paralelas ou secundrias)

    s principais. No contexto areo, as side trips so pequenas excurses da

    aeronave para fora da rota principal do itinerrio. No entanto, neste mesmo

    contexto, as side trips podem ser interpretadas tambm como pequenos desvios

    do avio na pista de aeroporto.

    Alteraes de bilhetes

    As alteraes e cancelamentos de bilhetes esto sujeitos s condies da tarifa

    adquirida. importante destacar que as regras relativas a alteraes e

    cancelamentos aplicam-se por percurso da viagem, podendo ser diferentes

    consoante o percurso que se pretende alterar.

    Para a realizao de alteraes ou cancelamentos, algumas tarifas podem

    envolver penalizaes, como por exemplo no serem reembolsveis ou no

    permitirem alteraes.

    12. Upgrades e Penalty Fees

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    Os upgrades podero assumir uma de duas situaes: voluntrios ouinvoluntrios. No primeiro caso quando o prprio passageiro solicita uma

    melhoria do seu lugar areo e paga os custos associados a essa alterao. A

    segunda situao prende-se com o facto da companhia area ter que mudar o

    passageiro para um lugar considerado de melhor categoria ou superior quela

    que o passageiro adquiriu e que est indicada no bilhete, no cobrando

    qualquer pagamento suplementar. Mas se em vez de upgrade a empresa fizer

    um downgrade (mudana para uma classe inferior), neste caso a companhia

    area j ter de fazer um reembolso devido.

    A no comparncia do passageiro no dia e hora de embarque para o respetivo

    voo implica o cancelamento do voo pela companhia area, salvo se o mesmo

    passageiro informar previamente a sua prevista ausncia. Neste caso, a

    empresa alterar para o voo seguinte e proceder alterao da tarifa inicial de

    acordo com o regulamento interno de cada transportadora area.

    Nestas situaes, poder assim ser requerido um pagamento suplementar

    (penalty fee) ao passageiro se se verificar:

    que adquiriu um bilhete com uma tarifa com obrigatoriedade de datas fixas e

    pretenda alter-las;

    que no compareceu no dia e hora (se fixada, ou se no com a antecedncia

    suficiente para garantir as formalidades governamentais e aduaneiras

    requeridas partida) de embarque para o registo (check in) do respetivo voo

    no aeroporto e por isso no use o lugar que lhe estava reservado;

    que comparea indevidamente documentado, sem reunir as condies

    necessrias para viajar e por isso no use o lugar que lhe estava reservado;

    que cancele a sua reserva, para alm do prazo estabelecido para o efeito pela

    companhia area.

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    13. Cartes de Frequent Flyer

    Um programa de frequent flyer (passageiro frequente) um programa de

    fidelizao oferecido por um nmero elevado de companhias areas. O seu

    funcionamento sustentado na mobilidade dos passageiros areos, que inscritos

    no referido programa acumulam milhas de cliente frequente (em quilmetros,

    pontos e segmentos) correspondentes s distncias voadas naquela

    transportadora ou nas companhias parceiras da mesma aliana area.

    A maioria dos sistemas de frequent flyer atribui milhas aos passageiros com um

    nmero especfico de pontos com base na distncia percorrida (1 ponto por

    quilmetro voado). Mais recentemente, ao invs de continuarem a atribuir pontos

    por milha (distncia) as empresas j passaram a dar pontos por segmentos

    voados. Por exemplo, algumas companhias areas europeias oferecem um

    nmero fixo de pontos para voos domsticos ou intraeuropeus,

    independentemente da distncia (mas variando de acordo com a classe do

    bilhete). Com a introduo de alianas de companhias areas e voos codeshare,

    estes programas so muitas vezes estendidos a todos os membros da aliana,

    quer para o passageiro angariar milhas, quer para beneficiar na sua troca.

    Outra forma de acumular milhas tem a ver com a utilizao de cartes de crdito

    e/ou dbito criados para o efeito por instituies financeiras em parceria com

    companhias areas. Depois de adquiridas essas milhas podem ser trocadas por:

    Passagens areas;

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    Outros bens ou servios fornecidos pela companhia area ou parceiros; Benefcios como upgrades de classe de viagem, acessos privilegiados no

    aeroporto ou prioridade nas reservas.

    De acordo com o The Economist, desde o incio de 2005 que se regista cerca de

    um total de 14 trilies de milhas de passageiro frequente acumulado por

    passageiros em todo o mundo, o que corresponde a um valor total de 700 bilies

    de dlares americanos. Apresentamos em seguida um exemplo real do programa

    de passageiro frequente da TAP, designado de programa Victoria.

    Carto Victoria (frequent flyer)

    Fonte:https://www.tapvictoria.com/pt/

    https://www.tapvictoria.com/pt/https://www.tapvictoria.com/pt/https://www.tapvictoria.com/pt/https://www.tapvictoria.com/pt/
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    Benefcios exclusivos oferecidos pela TAP

    Fonte: https://www.tapvictoria.com/pt/

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    Benefcios exclusivos oferecidos pela Star Alliance

    Fonte: https://www.tapvictoria.com/pt/

    Benefcios exclusivos oferecidos pelos parceiros TAP

    Fonte:https://www.tapvictoria.com/pt/

    (1) Oferta vlida para Portugal Continental e Madeira.

    (2) Apenas voos operados pela TAP.

    (3) Exceto nos voos operados pelo CS-TTQ da TAP e nos voos onde no haja servio de vendas a bordo.

    * O nmero de milhas creditadas calculado sobre o nmero real de milhas voadas (apenas em voos operados pela TAP).

    ** Sujeito a aviso prvio e disponibilidade do hotel.

    *** Rotas de/para Porto, Faro e Madrid excludas.

    **** Exceto nos voos operados pelo CS-TTQ da TAP e nos voos onde no haja servio de vendas a bordo

    https://www.tapvictoria.com/pt/https://www.tapvictoria.com/pt/https://www.tapvictoria.com/pt/https://www.tapvictoria.com/pt/
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