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A SOROCABA • SEXTA-FEIRA • 11 DE JULHO DE 2014 cidades 4 Reuniões serão feitas no mesmo dia e horário nas seis Casas do Cidadão. Primeira plenária acontece dia 26 de julho ARQUIVO JCS / FÁBIO ROGÉRIO Câmara autoriza empréstimos de R$ 170 milhões MOBILIDADE URBANA Prefeitura busca recursos para BRT e pavimentação PREFEITO NO BAIRRO FUTURO Comissão da Câmara debate a criação de Universidade Federal Programa é reformulado e passa a chamar Plenária Cidade Viva C om as aprovações na Câmara na tarde de ontem a Prefeitu- ra pode agora dar sequência aos trâmites para contratar os financiamentos que somarão quase R$ 170 milhões a serem investidos em obras de mobilidade urba- na, como a implantação do BRT e a pavimentação de vias. Em sessão extraordiná- ria, os vereadores aprovaram tanto o projeto de lei que au- toriza o município a fazer tan- to o empréstimo em dólares no valor de US$ 70 milhões como o empréstimo de R$ 12 milhões. O empréstimo em dólares, que atualmente cor- responde a cerca de R$ 154 milhões, está sendo buscado no Banco de De senvol vi - mento da Amé- rica Latina (CAF) e os R$ 12 milhões com o governo fede- ral. Na semana passada, o pre- feito Antonio Carlos Pannun- zio (PSDB) disse ter a expectati- va de conquis- tar e começar a receber tais recursos no início de 2015 dar início à licitação das obras. Duas modificações nos projetos de lei propostos pelo prefeito Pannunzio foram apresentadas por vereadores através de emendas. A maio- ria dos demais vereadores aprovaram o acréscimo ao projeto de iniciativa do verea- dor Irineu Toledo (PRB), que obriga os gestores do progra- ma que executará as obras com os recursos do CAF a prestar contas à Câmara Mu- nicipal. Já a emenda do vere- ador José Crespo (DEM), que extinguia a contratação de funcionários para gerir o pro- grama, foi rejeitada em plená- rio. Na primeira discussão, as duas emendas haviam sido aprovadas, mas na segunda discussão, o líder do governo José Francisco Martinez (PSDB) encaminhou voto con- trário à emenda por entender que ela comprometeria o pro- jeto. Já o projeto que prevê o empréstimo do governo fede- ral não sofreu qualquer tenta- tiva de mudança por parte dos vereadores. O vereador José Crespo (PPS) usou a tribuna para ex- ter nar as preocupações dos auditores fiscais da Prefeitura que são contra a contratação de funcionários temporários para executar obras com di- nheiro do empréstimo. Para Crespo, como são temporá- rios, os servidores não po- derão ser responsabilizados por eventuais irregularidades que venham a ocorrer na exe- cução do programa. Crespo queria que uma auditora fis- cal também usasse a tribu- na para fazer um contraponto à fala do secre- tário Caiado, mas Cláudio Sorocaba 1 in- deferiu o pedi- do, sob os pro- testos de Cres- po. O vereador Anselmo Neto (PP) defendeu a atitude do presi- dente da Casa, lembrando que o regimento só permite a manifestação de po- pulares em audiência pública. O vereador Irineu Toledo (PRP) usou a tribuna para cri- ticar aspectos da proposta de um novo empréstimo junto ao Banco de Desenvolvimento da América Latina (nome atual da Corporação Andina de Fo- mento). Presidente da CPI do Sorocaba Total, Irineu Toledo afir mou que o empréstimo anterior já representou um prejuízo muito grande para a cidade. O vereador disse ser favorável ao empréstimo, as defendeu que a CAF preste contas de seus atos ao Legis- lativo, o que não ocorreu quando da realização da CPI. O vereador Carlos Leite (PT) usou a tribuna para defender que as obras a serem feitas com o empréstimo deveriam estar discriminadas no proje- to de lei, o que não ocorre. As votações foram acom- panhadas das presenças dos secretários municipais Aurílio Caiado, da Fazenda; e João Leandro da Costa Filho, de Governo e Segurança Comu- nitária. Durante a sessão ex- traordinária o presidente da Câmara, Gervino Cláudio Gonçalves, o Cláudio do Soro- caba 1 (PR) convidou o secre- tário da Fazenda a detalhar o projeto de lei aos vereadores. Aurílio Caiado disse que os ju- ros da CAF são menores, quando comprados com os do governo federal, pelo PAC 2. Segundo o secretário Caiado, enquanto o financiamento da CAF fica com os juros em no máximo 1,25% ao ano o da União é de 9%. Os investimentos O empréstimo de US$ 70 milhões, o correspondente a R$ 154 milhões, será destina- do ao Programa Ambiental e de Otimização Viária do Mu- nicípio de Sorocaba, em con- sonância com o eixo de de- senvolvimento proposto pelo Plano Plurianual (PPA) cha- mado “Cidade Viva e Bonita”, voltado para a mobilidade ur- bana e o bem-estar da popu- lação. A Prefeitura também será obrigada a investir com recursos próprios o mesmo valor do financiamento. Para a execução do programa está prevista a criação de sete car- gos com duração correspon- dente ao tempo em que o Pro- grama Ambiental e de Otimi- zação Viária estiver sendo executado. Já o empréstimo de R$ 12 milhões será para o asfalta- mento de vias urbanas, que integram o Programa de Mo- bilidade Total do Município de Sorocaba. Os recursos finan- ceiros serão oriundos do Pro- grama Pró-Transporte do Go- verno Federal, que integra o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC 2). Soroca- ba solicitou R$ 56 milhões mas foi autorizada a tomar empréstimo de até R$ 12 milhões na terceira seleção do PAC 2. O recurso será to- mado junto à Caixa Econô- mica Federal. Leandro Nogueira [email protected] Professores e estudantes favoráveis e contrários à trans- formação do campus em Soro- caba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em Universidade Federal de Soro- caba (Ufsor) expuseram os seus argumentos na tarde de ontem para Comissão Especial de vereadores. De um lado, uma parcela de professores de- fendeu que a criação da Ufsor deverá representar um ganho, não só em termos de econômi- co e de autonomia, mas tam- bém de estrutura financeira, fí- sica e humana. O ex-reitor da Universidade de Sorocaba (U- niso), Aldo Vannucchi, partici- pou do início da reunião e ma- nifestou-se favoravelmente à Ufsor, dizendo que isso estava previsto pelo Governo Federal desde a implantação do cam- pus da UFSCar, e ressaltou que para os formandos, o que vai prevalecer não será o nome da entidade no diploma e sim o conhecimento adquirido. De outro lado, a maioria de estudantes membros do Dire- tório Central do Estudantes (DCE) da Universidade Federal de São Carlos demonstram preocupação com uma supos- ta redução de vagas nas áreas de humanas e em cursos de li- cenciatura em detrimento às áreas de engenharia e tecnoló- gicas. Outro fator que influen- cia é a substituição do diploma da reconhecida UFSCar pelo diploma de uma universidade federal sem tradição. Entre os que desejam a Uf- sor está o professor de enge- nharia Miguel Borrás, do Gru- po de Estudos e Pesquisa em Inovação e Transferência Tec- nológica (Gepitec) da UFSCar, considera impossível reduzir os cursos da área de humanas em detrimento de outros “por regimentalmente, diante do MEC, do governo federal, se- ria loucura começar queren- do reduzir a área de humanas ou vagas”, declarou. Ele diz que é preciso mais cursos, não só de humanas, como de biológicas e exatas. Borrás crê que a Ufsor ele- varia a quantidade de recursos destinados para Sorocaba em relação ao campus da UFSCar, também com mais docentes, mais funcionários e condições para manter uma estrutura maior e mais vagas. No entan- to declara que a legislação dei- xa de prever o número mínimo de vagas ou de cursos para uma universidade federal. A estudante e diretora ge- ral do DCE, Aline Isidoro, de- clara que os alunos desconhe- cem os argumentos políticos daqueles que propõe a criação da Ufsor. Declara haver o te- mor que sejam reduzidos os cursos de licenciaturas, já que segundo ela, a vontade da mudança vem sendo demons- trada por professores de áre- as tecnológicas. Diz que al- guns professores sentem-se inferiorizados por lecionarem para licenciaturas enquanto poderiam for mar bacharéis. “Como se o professor não fos- se pesquisador. É uma secun- darização da licenciatura”, ar- gumenta Aline. A diretora-geral do DCE, cita por exemplo, a formação crítica que os estudantes de pedagogia ou ciência sociais adquirem atualmente na UFSCar e teme a redução desses cursos com relação àqueles que são mais aceitos pela lógica capitalista. Fala que há universidade em que indústrias fazem parcerias para o desenvolvimento de novas tecnologias e quando criadas são patenteadas pelas próprias indústrias. “Hoje a UFSCar regulamenta esse processo. Se o projeto gerar inovação que crie patente, é a universidade quem registra. Em outros lugares a patente fica para a empresa e não pa- ra a universidade”, declara. Giuliano Bonamim [email protected] O programa Prefeito no Bairro terá a denominação de Plenária Cidade Viva em 2014. A mudança do termo será acompanhada por uma reformulação no formato do projeto, com o objetivo de oti- mizar e qualificar tanto o en- caminhamento das deman- das da população quanto as respostas do Poder Público. Agora, ao invés de haver uma reunião por semana em cada região do município, a Prefei- tura fará os encontros no mesmo dia e horário nas seis unidades da Casa do Ci- dadão. Os eventos estão agendados para 26 de julho (sábado), entre às 8h30 e às 11h, com a presença de se- cretários do governo e do pre- feito Antonio Carlos Pannun- zio (PSDB) - que visitará to- dos os pontos do encontro. A forma de a população apresentar as demandas so- bre saúde, transporte, edu- cação, saneamento básico ou meio ambiente também terá novidade. A partir deste ano, o sorocabano fará o registro do pedido em um dos guichês da Casa do Cidadão com a ajuda de funcionários dos res- pectivos locais. Outra manei- ra de registrar a manifestação será por meio de um link dis- ponibilizado a partir de 21 de julho no site www.sorocaba. sp.gov.br/portal. A Prefeitura de Sorocaba terá o prazo de duas sema- nas para avaliar todas as so- licitações e apresentar res- postas à população. Isso se- rá feito na segunda plenária agendada para 9 de agosto (sábado), comandada por Pannunzio, ainda sem local e horário definidos. Segundo o secretário de Gover no João Leandro da Costa Filho, a po- pulação também poderá ter uma resposta rápida no pri- meiro dia da plenária. “Toda a equipe da Prefeitura estará representada em cada Casa do Cidadão. O objetivo nesse primeiro momento será ouvir e coletar informações, mas também estaremos aptos a sanar algumas demandas de imediato”, relata. O secretário de Planeja- mento e Gestão de Sorocaba, Rubens Hungria de Lara, acredita que essa nova fór- mula será mais qualificada para a obtenção de infor - mações da comunidade so- bre as necessidades de cada área. “No ano passado, o Pre- feito no Bairro exigia um tem- po enor me, com demandas que muitas vezes eram pe- quenas, particularizadas”, comenta. De acordo com La- ra, o novo sistema também não limitará a participação da população. Antes, o nú- mero de pedidos e de depoi- mentos era restrito de acordo com o tempo de duração da plenária. “Também teremos informações mais checadas e precisas”, avaliou. A mudança no sistema de trabalho da Plenária Ci- dade Viva foi sugerida pelo secretário de Habitação de Sorocaba, Flaviano Agosti- nho de Lima. Ele se baseou no processo utilizado duran- te a 7ª Conferência Munici- pal da Saúde, realizada em dezembro do ano passado na cidade. “Queremos rapi- dez e efetividade nas respos- tas para falar o que deverá ou não ser atendido e aquilo que será colocado nos plane- jamentos futuros”, argu- mentou. Lima disse que a Prefeitura busca o máximo de participação da comuni- dade e transparência no tra- balho. “Esse momento será de difusão dos grandes eixos estratégicos do governo para acolher e fazer essa harmo- nização com o que temos planejado”, relata. A Plenária Cidade Viva, projeto antes chamado de Prefeito no Bairro, é desen- volvido desde 2006 em Soro- caba sob a coordenação da Secretaria de Planejamento e Gestão (SPG). Segundo a Pre- feitura, o governo municipal recebeu 1.500 demandas da população em 2013. Aline Isidoro de Moraes Miguel Borrás, do Gepitec Encontro organizado pela Comissão Especial da Câmara discutiu a criação da Universidade Federal de Sorocaba (Ufsor) FOTOS: ALDO V. SILVA Para a mobilidade urbana, a Prefeitura também será obrigada a investir recursos próprios no mesmo valor do financiamento

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  • ASOROCABA SEXTA-FEIRA 11 DE JULHO DE 2014cidades 4

    Reu nies sero fei tas no mes mo dia e ho r rio nas seis Ca sas do Ci dado.Pri mei ra ple n ria acon te ce dia 26 de ju lho

    ARQUIVO JCS / FBIO ROGRIOCmara autorizaemprstimos deR$ 170 milhes

    MOBILIDADE URBANA

    Prefeitura busca recursos para BRT e pavimentao

    PREFEITO NO BAIRRO

    FUTURO

    Comisso da Cmara debate acriao de Universidade Federal

    Programa reformulado e passaa chamar Plenria Cidade Viva

    Com as apro vaesna C ma ra na tar dede on tem a Pre fei tu -ra po de ago ra darse qun cia aos tr mi tes pa racon tra tar os fi nan cia men tosque so maro qua se R$ 170milhes a se rem in ves ti dosem obras de mo bi li da de ur ba -na, co mo a im plan tao doBRT e a pa vi men tao devias. Em sesso ex tra or di n -ria, os ve re a do res apro va ramtan to o pro je to de lei que au -to ri za o mu ni c pio a fa zer tan -to o em prs ti mo em d la resno va lor de US$ 70 milhesco mo o em prs ti mo de R$ 12milhes. O em prs ti mo emd la res, que atual men te cor -res pon de a cer ca de R$ 154milhes, es tsen do bus ca dono Ban co deD e s e n v o l v i -men to da Am -ri ca La ti na(CAF) e os R$12 milhes como go ver no fe de -ral. Na se ma napas sa da, o pre -fei to An to nioCar los Pan nun -zio (PSDB) dis seter a ex pec ta ti -va de con quis -tar e co me ar a re ce ber taisre cur sos no in cio de 2015 darin cio li ci tao das obras.

    Duas mo di fi caes nospro je tos de lei pro pos tos pe lopre fei to Pan nun zio fo ramapre sen ta das por ve re a do resatra vs de emen das. A maio -ria dos de mais ve re a do resapro va ram o acrs ci mo aopro je to de ini cia ti va do ve re a -dor Iri neu To le do (PRB), queobri ga os ges to res do pro gra -ma que exe cu ta r as obrascom os re cur sos do CAF apres tar con tas C ma ra Mu -ni ci pal. J a emen da do ve re -a dor Jo s Cres po (DEM), queex tin guia a con tra tao defun cio n rios pa ra ge rir o pro -gra ma, foi re jei ta da em ple n -rio. Na pri mei ra dis cusso, asduas emen das ha viam si doapro va das, mas na se gun dadis cusso, o l der do go ver noJo s Fran cis co Mar ti nez(PSDB) en ca mi nhou vo to con -tr rio emen da por en ten der

    que ela com pro me te ria o pro -je to. J o pro je to que pre v oem prs ti mo do go ver no fe de -ral no so freu qual quer ten ta -ti va de mu dan a por par tedos ve re a do res.

    O ve re a dor Jo s Cres po(PPS) usou a tri bu na pa ra ex -ter nar as pre o cu paes dosau di to res fis cais da Pre fei tu raque so con tra a con tra taode fun cio n rios tem po r riospa ra exe cu tar obras com di -nhei ro do em prs ti mo. Pa raCres po, co mo so tem po r -rios, os ser vi do res no po -dero ser res pon sa bi li za dospor even tuais ir re gu la ri da desque ve nham a ocor rer na exe -cuo do pro gra ma. Cres poque ria que uma au di to ra fis -

    cal tam bmusas se a tri bu -na pa ra fa zerum con tra pon to fa la do se cre -t rio Caia do,mas Clu dioSo ro ca ba 1 in -de fe riu o pe di -do, sob os pro -tes tos de Cres -po. O ve re a dorAn sel mo Ne to(PP) de fen deu aati tu de do pre si -den te da Ca sa,

    lem bran do que o re gi men to sper mi te a ma ni fes tao de po -pu la res em au din cia p bli ca.

    O ve re a dor Iri neu To le do(PRP) usou a tri bu na pa ra cri -ti car as pec tos da pro pos ta deum no vo em prs ti mo jun to aoBan co de De sen vol vi men to daAm ri ca La ti na (no me atualda Cor po rao An di na de Fo -men to). Pre si den te da CPI doSo ro ca ba To tal, Iri neu To le doafir mou que o em prs ti moan te rior j re pre sen tou umpre ju zo mui to gran de pa ra aci da de. O ve re a dor dis se serfa vo r vel ao em prs ti mo, asde fen deu que a CAF pres tecon tas de seus atos ao Le gis -la ti vo, o que no ocor reuquan do da re a li zao da CPI.O ve re a dor Car los Lei te (PT)usou a tri bu na pa ra de fen derque as obras a se rem fei tascom o em prs ti mo de ve riames tar dis cri mi na das no pro je -to de lei, o que no ocor re.

    As vo taes fo ram acom -

    pa nha das das pre sen as dosse cre t rios mu ni ci pais Au r lioCaia do, da Fa zen da; e JooLe an dro da Cos ta Fi lho, deGo ver no e Se gu ran a Co mu -ni t ria. Du ran te a sesso ex -tra or di n ria o pre si den te daC ma ra, Ger vi no Clu dioGon al ves, o Clu dio do So ro -ca ba 1 (PR) con vi dou o se cre -t rio da Fa zen da a de ta lhar opro je to de lei aos ve re a do res.Au r lio Caia do dis se que os ju -ros da CAF so me no res,quan do com pra dos com os dogo ver no fe de ral, pe lo PAC 2.Se gun do o se cre t rio Caia do,en quan to o fi nan cia men to daCAF fi ca com os ju ros em nom xi mo 1,25% ao ano o daUnio de 9%.

    Os investimentos

    O em prs ti mo de US$ 70milhes, o cor res pon den te aR$ 154 milhes, se r des ti na -do ao Pro gra ma Am bien tal ede Oti mi zao Vi ria do Mu -ni c pio de So ro ca ba, em con -so nn cia com o ei xo de de -sen vol vi men to pro pos to pe loPla no Plu ria nual (PPA) cha -ma do Ci da de Vi va e Bo ni ta,vol ta do pa ra a mo bi li da de ur -ba na e o bem - es tar da po pu -lao. A Pre fei tu ra tam bmse r obri ga da a in ves tir comre cur sos pr prios o mes mova lor do fi nan cia men to. Pa raa exe cuo do pro gra ma es tpre vis ta a criao de se te car -gos com du rao cor res pon -den te ao tem po em que o Pro -gra ma Am bien tal e de Oti mi -zao Vi ria es ti ver sen doexe cu ta do.

    J o em prs ti mo de R$ 12milhes se r pa ra o as fal ta -men to de vias ur ba nas, quein te gram o Pro gra ma de Mo -bi li da de To tal do Mu ni c pio deSo ro ca ba. Os re cur sos fi nan -cei ros sero oriun dos do Pro -gra ma Pr- Trans por te do Go -ver no Fe de ral, que in te gra oPro gra ma de Ace le rao deCres ci men to (PAC 2). So ro ca -ba so li ci tou R$ 56 milhesmas foi au to ri za da a to marem prs ti mo de at R$ 12milhes na ter cei ra se leodo PAC 2. O re cur so se r to -ma do jun to Cai xa Eco n -mi ca Fe de ral.

    Le an dro No guei rale an dro.no guei ra@jcru zei ro.com.br

    Pro fes so res e es tu dan tesfa vo r veis e con tr rios trans -for mao do cam pus em So ro -ca ba da Uni ver si da de Fe de ralde So Car los (UFS Car) emUni ver si da de Fe de ral de So ro -ca ba (Uf sor) ex pu se ram osseus ar gu men tos na tar de deon tem pa ra Co misso Es pe cialde ve re a do res. De um la do,uma par ce la de pro fes so res de -fen deu que a criao da Uf sorde ve r re pre sen tar um ga nho,no s em ter mos de eco n mi -co e de au to no mia, mas tam -bm de es tru tu ra fi nan cei ra, f -si ca e hu ma na. O ex- rei tor daUni ver si da de de So ro ca ba (U -ni so), Al do Van nuc chi, par ti ci -pou do in cio da reu nio e ma -ni fes tou- se fa vo ra vel men te Uf sor, di zen do que is so es ta vapre vis to pe lo Go ver no Fe de raldes de a im plan tao do cam -pus da UFS Car, e res sal touque pa ra os for man dos, o quevai pre va le cer no se r o no meda en ti da de no di plo ma e sim oco nhe ci men to ad qui ri do.

    De ou tro la do, a maio ria dees tu dan tes mem bros do Di re -t rio Cen tral do Es tu dan tes(DCE) da Uni ver si da de Fe de ralde So Car los de mons trampre o cu pao com uma su pos -

    ta re duo de va gas nas re asde hu ma nas e em cur sos de li -cen cia tu ra em de tri men to sre as de en ge nha ria e tec no l -gi cas. Ou tro fa tor que in fluen -cia a subs ti tuio do di plo mada re co nhe ci da UFS Car pe lodi plo ma de uma uni ver si da defe de ral sem tra dio.

    En tre os que de se jam a Uf -sor es t o pro fes sor de en ge -nha ria Mi guel Bor rs, do Gru -po de Es tu dos e Pes qui sa emIno vao e Trans fe rn cia Tec -no l gi ca (Ge pi tec) da UFS Car,con si de ra im pos s vel re du zir

    os cur sos da rea de hu ma nasem de tri men to de ou tros porre gi men tal men te, dian te doMEC, do go ver no fe de ral, se -ria lou cu ra co me ar que ren -do re du zir a rea de hu ma nasou va gas, de cla rou. Ele dizque pre ci so mais cur sos,no s de hu ma nas, co mo debio l gi cas e exa tas.

    Bor rs cr que a Uf sor ele -va ria a quan ti da de de re cur sosdes ti na dos pa ra So ro ca ba emre lao ao cam pus da UFS Car,tam bm com mais do cen tes,mais fun cio n rios e con dies

    pa ra man ter uma es tru tu ramaior e mais va gas. No en tan -to de cla ra que a le gis lao dei -xa de pre ver o n me ro m ni mode va gas ou de cur sos pa rauma uni ver si da de fe de ral.

    A es tu dan te e di re to ra ge -ral do DCE, Ali ne Isi do ro, de -cla ra que os alu nos des co nhe -cem os ar gu men tos po l ti cosda que les que prope a criaoda Uf sor. De cla ra ha ver o te -mor que se jam re du zi dos oscur sos de li cen cia tu ras, j quese gun do ela, a von ta de damu dan a vem sen do de mons -

    tra da por pro fes so res de re -as tec no l gi cas. Diz que al -guns pro fes so res sen tem- sein fe rio ri za dos por le cio na rempa ra li cen cia tu ras en quan topo de riam for mar ba cha ris.Co mo se o pro fes sor no fos -se pes qui sa dor. uma se cun -da ri zao da li cen cia tu ra, ar -gu men ta Ali ne.

    A di re to ra- ge ral do DCE,ci ta por exem plo, a for maocr ti ca que os es tu dan tes depe da go gia ou cin cia so ciaisad qui rem atual men te naUFS Car e te me a re duo

    des ses cur sos com re laoque les que so mais acei tospe la l gi ca ca pi ta lis ta. Fa laque h uni ver si da de em quein ds trias fa zem par ce riaspa ra o de sen vol vi men to deno vas tec no lo gias e quan docria das so pa ten te a das pe laspr prias in ds trias. Ho je aUFS Car re gu la men ta es sepro ces so. Se o pro je to ge rarino vao que crie pa ten te, auni ver si da de quem re gis tra.Em ou tros lu ga res a pa ten tefi ca pa ra a em pre sa e no pa -ra a uni ver si da de, de cla ra.

    Giu lia no Bo na mimgiu lia no.bo na mim@jcru zei ro.com.br

    O pro gra ma Pre fei to noBair ro te r a de no mi nao dePle n ria Ci da de Vi va em2014. A mu dan a do ter mose r acom pa nha da por umare for mu lao no for ma to dopro je to, com o ob je ti vo de oti -mi zar e qua li fi car tan to o en -ca mi nha men to das de man -das da po pu lao quan to asres pos tas do Po der P bli co.Ago ra, ao in vs de ha ver umareu nio por se ma na em ca dare gio do mu ni c pio, a Pre fei -tu ra fa r os en con tros nomes mo dia e ho r rio nas seisuni da des da Ca sa do Ci -dado. Os even tos estoagen da dos pa ra 26 de ju lho(s ba do), en tre s 8h30 e s11h, com a pre sen a de se -cre t rios do go ver no e do pre -fei to An to nio Car los Pan nun -zio (PSDB) - que vi si ta r to -dos os pon tos do en con tro.

    A for ma de a po pu laoapre sen tar as de man das so -bre sa de, trans por te, edu -cao, sa ne a men to b si co oumeio am bien te tam bm te rno vi da de. A par tir des te ano,o so ro ca ba no fa r o re gis trodo pe di do em um dos gui chsda Ca sa do Ci dado com aaju da de fun cio n rios dos res -pec ti vos lo cais. Ou tra ma nei -ra de re gis trar a ma ni fes taose r por meio de um link dis -po ni bi li za do a par tir de 21 de

    ju lho no si te www.sorocaba.sp.gov.br/por tal.

    A Pre fei tu ra de So ro ca bate r o pra zo de duas se ma -nas pa ra ava liar to das as so -li ci taes e apre sen tar res -pos tas po pu lao. Is so se -r fei to na se gun da ple n riaagen da da pa ra 9 de agos to(s ba do), co man da da porPan nun zio, ain da sem lo cal eho r rio de fi ni dos. Se gun do ose cre t rio de Go ver no JooLe an dro da Cos ta Fi lho, a po -pu lao tam bm po de r teruma res pos ta r pi da no pri -mei ro dia da ple n ria. To daa equi pe da Pre fei tu ra es ta rre pre sen ta da em ca da Ca sado Ci dado. O ob je ti vo nes sepri mei ro mo men to se r ou vire co le tar in for maes, mastam bm es ta re mos ap tos asa nar al gu mas de man das deime dia to, re la ta.

    O se cre t rio de Pla ne ja -men to e Gesto de So ro ca ba,Ru bens Hun gria de La ra,acre di ta que es sa no va fr -mu la se r mais qua li fi ca dapa ra a ob teno de in for -maes da co mu ni da de so -bre as ne ces si da des de ca dare a. No ano pas sa do, o Pre -fei to no Bair ro exi gia um tem -po enor me, com de man dasque mui tas ve zes eram pe -que nas, par ti cu la ri za das,co men ta. De acor do com La -ra, o no vo sis te ma tam bmno li mi ta r a par ti ci paoda po pu lao. An tes, o n -

    me ro de pe di dos e de de poi -men tos era res tri to de acor docom o tem po de du rao daple n ria. Tam bm te re mosin for maes mais che ca das epre ci sas, ava liou.

    A mu dan a no sis te made tra ba lho da Ple n ria Ci -da de Vi va foi su ge ri da pe lose cre t rio de Ha bi tao deSo ro ca ba, Fla via no Agos ti -nho de Li ma. Ele se ba se ouno pro ces so uti li za do du ran -te a 7 Con fe rn cia Mu ni ci -pal da Sa de, re a li za da emde zem bro do ano pas sa dona ci da de. Que re mos ra pi -dez e efe ti vi da de nas res pos -tas pa ra fa lar o que de ve rou no ser aten di do e aqui loque se r co lo ca do nos pla ne -ja men tos fu tu ros, ar gu -men tou. Li ma dis se que aPre fei tu ra bus ca o m xi mode par ti ci pao da co mu ni -da de e trans pa rn cia no tra -ba lho. Es se mo men to se rde di fuso dos gran des ei xoses tra t gi cos do go ver no pa raaco lher e fa zer es sa har mo -ni zao com o que te mospla ne ja do, re la ta.

    A Ple n ria Ci da de Vi va,pro je to an tes cha ma do dePre fei to no Bair ro, de sen -vol vi do des de 2006 em So ro -ca ba sob a co or de nao daSe cre ta ria de Pla ne ja men to eGesto (SPG). Se gun do a Pre -fei tu ra, o go ver no mu ni ci palre ce beu 1.500 de man das dapo pu lao em 2013.

    Ali ne Isi do ro de Mo ra esMi guel Bor rs, do Ge pi tec En con tro or ga ni za do pe la Co misso Es pe cial da C ma ra dis cu tiua criao da Uni ver si da de Fe de ral de So ro ca ba (Uf sor)

    FOTOS: ALDO V. SILVA

    Para a mobilidadeurbana, aPrefeitura tambmser obrigada ainvestir recursosprprios nomesmo valor dofinanciamento