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UFV / XVIII SIC / OUTUBRO DE 2008 / ZOOTECNIA CCA ADIÇÃO DE ÓLEO E NÍVEIS DE VITAMINA E NA DIETA SOBRE A QUALIDADE DO SÊMEN DE SUÍNOS MACHOS REPRODUTORES PAULA LIMA ROMUALDO (Estagiário voluntário/UFV), CIRO ALEXANDRE ALVES TORRES (Orientador/UFV), ELENICE ANDRADE MORAES E AMORIM (Bolsista FAPEMIG/UFV), LINCOLN DA SILVA AMORIM (Bolsista FAPEMIG/UFV), GIOVANNI RIBEIRO DE CARVALHO (Colaborador/UFV), JOSE DOMINGOS GUIMARAES (Colaborador/UFV) Em muitas espécies, os fosfolipídios são os principais componentes lipídicos dos espermatozóides, por conterem grande quantidade de ácidos graxos poliinsaturados. O aumento na proporção de poliinsaturados nos espermatozóides, durante sua fase de maturação no epidídimo, pode ter efeito pronunciado nas propriedades físicas da membrana. Assim, a inclusão de óleos na ração pode modificar o perfil de ácidos graxos dos espermatozóides e melhorar a qualidade espermática, aliado a proteção antioxidante contra danos peroxidativos. Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes fontes de óleo e níveis de vitamina E sobre as características do sêmen in natura de suínos reprodutores. Ejaculados (n=96) de 24 suínos foram distribuídos num delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2x3, com 2 fontes de óleo (3,5%; soja e salmão) e 3 níveis de antioxidantes (150, 300 e 450 mg vitamina E/kg de ração). Após a coleta, durante 10 semanas, a motilidade, vigor, pH e o aspecto do sêmen foram determinados. A motilidade e o vigor, antes e após a diluição com BTS para 3x10 6 células em 80 mL, foram determinados observando 10 µL de sêmen em microscópico óptico (200x). O pH e o aspecto foram determinados utilizando uma fita de leitura de pH e por observação visual do sêmen, respectivamente. Diferença entre tratamentos para os parâmetros avaliados foi determinada usando ANOVA. A motilidade (antes e após a diluição), o vigor (antes da diluição), o pH e o aspecto seminal não diferiram (P>0,05) entre os animais dos tratamentos. O vigor após a diluição do sêmen de suínos tratados com óleo de salmão foi maior que o óleo de soja (P<0,05). A adição de óleo de salmão e soja na ração de suínos reprodutores não alterou a qualidade 355

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ADIÇÃO DE ÓLEO E NÍVEIS DE VITAMINA E NA DIETA SOBRE A QUALIDADE DO SÊMEN DE SUÍNOS MACHOS REPRODUTORES

PAULA LIMA ROMUALDO (Estagiário voluntário/UFV), CIRO ALEXANDRE ALVES TORRES (Orientador/UFV), ELENICE ANDRADE MORAES E AMORIM (Bolsista FAPEMIG/UFV), LINCOLN DA SILVA AMORIM (Bolsista FAPEMIG/UFV), GIOVANNI RIBEIRO DE CARVALHO (Colaborador/UFV), JOSE DOMINGOS GUIMARAES (Colaborador/UFV)

Em muitas espécies, os fosfolipídios são os principais componentes lipídicos dos espermatozóides, por conterem grande quantidade de ácidos graxos poliinsaturados. O aumento na proporção de poliinsaturados nos espermatozóides, durante sua fase de maturação no epidídimo, pode ter efeito pronunciado nas propriedades físicas da membrana. Assim, a inclusão de óleos na ração pode modificar o perfil de ácidos graxos dos espermatozóides e melhorar a qualidade espermática, aliado a proteção antioxidante contra danos peroxidativos. Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes fontes de óleo e níveis de vitamina E sobre as características do sêmen in natura de suínos reprodutores. Ejaculados (n=96) de 24 suínos foram distribuídos num delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2x3, com 2 fontes de óleo (3,5%; soja e salmão) e 3 níveis de antioxidantes (150, 300 e 450 mg vitamina E/kg de ração). Após a coleta, durante 10 semanas, a motilidade, vigor, pH e o aspecto do sêmen foram determinados. A motilidade e o vigor, antes e após a diluição com BTS para 3x106 células em 80 mL, foram determinados observando 10 µL de sêmen em microscópico óptico (200x). O pH e o aspecto foram determinados utilizando uma fita de leitura de pH e por observação visual do sêmen, respectivamente. Diferença entre tratamentos para os parâmetros avaliados foi determinada usando ANOVA. A motilidade (antes e após a diluição), o vigor (antes da diluição), o pH e o aspecto seminal não diferiram (P>0,05) entre os animais dos tratamentos. O vigor após a diluição do sêmen de suínos tratados com óleo de salmão foi maior que o óleo de soja (P<0,05). A adição de óleo de salmão e soja na ração de suínos reprodutores não alterou a qualidade do sêmen in natura, exceto o vigor após a diluição do sêmen dos animais tratados com óleo de salmão. (CNPq, Perdigão S/A).

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ANÁLISE ECONÔMICA DA SUPLEMENTAÇÃO DE BOVINOS GIR LEITEIRO E MESTIÇOS EM CRESCIMENTO NO PERÍODO DA SECA

GEICIMARA GUIMARÃES (Estagiário voluntário/UFV), ROGERIO DE PAULA LANA (Orientador/UFV), FELIPE LEITE DE ANDRADE (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), HUGO FREITAS SOBREIRA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), FLÁVIO ANDRÉ OMENA BARACHO (Estagiário voluntário/UFV), CARLOS AUGUSTO MARUCH TONELLI (Estagiário voluntário/UFV), DIOGO VEIGA LOPES (Estagiário voluntário/UFV)

A pecuária nacional passa por momentos decisivos, onde é necessário não só se realizar ganhos, mas antes de tudo com eficiência econômica e otimização dos recursos. Foi objetivo fazer análise econômica da suplementação de novilhas com média de 265±5 kg distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e cinco repetições. O experimento durou 68 dias, com vista a avaliar o consumo de suplemento e o ganho de peso por novilhas em pastagem no período da seca em função de níveis de sal mineral (SM) e uréia (Ur) no suplemento. Os tratamentos foram constituídos do controle (SM – T1) e suplementos contendo SM (%) e Ur (%) nas proporções de 10:10 (T2); 10:20 (T3); 20:10 (T4) e 20:20 (T5), na matéria natural, e o restante completado com fubá de milho. O consumo de suplemento apresentou médias de 0,030; 0,830; 0,380; 0,403 e 0,214 kg/animal/dia e o ganho de peso 0,103; 0,285; 0,188; 0,288 e 0,194 kg/animal/dia, respectivamente. A análise econômica foi feita com base nos preços de mercado de agosto de 2008, na região da Zona da Mata de MG, onde os custos do kg dos suplementos foram: R$2,00 (T1), R$0,95 (T2), R$1,12 (T3), R$1,09 (T4) e R$1,25 (T5), para valores vigentes de R$0,65; R$2,30 e R$2,00/kg de fubá de milho, uréia e sal mineral, respectivamente, e o preço da arroba de carcaça de R$70,00. A receita líquida diária (margem bruta – custos com suplementos) foi de R$0,180; R$-0,124; R$0,013; R$0,233 e R$0,185, respectivamente. Com base nos resultados com suplementos de baixo consumo para ganhos moderados no período seco, verifica-se que o suplemento 20:10 (SM:Ur) foi o mais viável economicamente em relação ao tratamento controle (SM). O suplemento 20:20 foi semelhante ao controle, enquanto que o suplemento 10:20 não foi viável e o 10:10 antieconômico.

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AVALIAÇÃO DA TAXA DE POSTURA EM DIFERENTES GERAÇÕES DE CODORNAS DE CORTE DA LINHAGEM UFV-1

HELMUT GONÇALVES LEHNER (Estagiário voluntário/UFV), LUCIANO PINHEIRO DA SILVA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), MARIELE FREITAS SOUSA (Bolsista FAPEMIG/UFV), ALINE CAMPOREZ CRISPIM (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), JEFERSON CORRÊA RIBEIRO (Bolsista FAPEMIG/UFV), LUÍSA LOLLI AQUINO (Estagiário voluntário/UFV), RAFAEL BASTOS TEIXEIRA (Bolsista CAPES/UFV), ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES (Orientador/UFV)

Dentro de um programa de melhoramento genético a eficiência reprodutiva deve estar aliada ao desempenho da codorna de corte. Deste modo deve se buscar a viabilidade no sistema, com aves que gerem um bom número ovos com capacidade para gerar descendentes, aliado a um bom peso corporal destes, resultando em bom desempenho econômico da criação. O objetivo deste trabalho foi avaliar a taxa de postura de três gerações de codornas de corte de uma linhagem quando submetidas à seleção individual para peso ao abate. Foram utilizados dados de 1871 registros de produção de ovos coletados durante quatro períodos de 35 dias de 490 animais de três gerações da linhagem UFV-1 do Programa de Melhoramento Genético da Universidade Federal Viçosa. Os dados foram submetidos ao teste de Student-Newman-Keuls (5%) através do programa estatístico SAS (2002). A taxa de postura da primeira geração foi a de maior média (28.37) seguida pela da segunda (25.85) e, por último, da terceira geração (20.32) sendo que todas diferem estatisticamente. Este resultado mostra que há uma diminuição significativa da taxa de postura ao longo das gerações com a seleção para maior peso corporal ao abate que foi executada, devido à correlação genética negativa e desfavorável existente entre estas características.

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AVALIAÇÃO DE UMA MATRIZ FÍTICA SOBRE A QUALIDADE DOS OVOS DE CODORNAS JAPONESAS

MATHEUS HENRIQUE VALERIANO (Bolsista IC /projeto/UFV), HEDER JOSÉ D´AVILA LIMA (Bolsista CAPES/UFV), DIANE SANTOS MELO (Estagiário voluntário/UFV), MELLINA DE ABREU BALLOD (Estagiário voluntário/UFV), LARISSA RODRIGUES DE AZEVEDO CÂMARA (Não Bolsista/UFV), SERGIO LUIZ DE TOLEDO BARRETO (Orientador/UFV)

A fitase degrada as moléculas de ácido fítico e fitato e o seu uso pode reduzir os custos de produção e melhorar resultados zootécnicos. Visou-se com este trabalho avaliar o efeito da suplementação dietética de fitase sobre a qualidade dos ovos de codornas japonesas. O experimento foi conduzido no DZO-UFV, durante 84 dias. Foram utilizadas 400 codornas fêmeas da sub-espécie japonesa distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado, constituído por 5 tratamentos, 8 repetições e 10 aves por unidade experimental. As aves foram alojadas em gaiolas com área de 118,4cm2 /ave. As exigências nutricionais utilizadas para a formulação das dietas das aves foram baseadas em resultados de experimentos conduzidos no DZO-UFV. As rações foram a base de milho e soja. Os tratamentos foram: T1- Controle positivo; T2- Controle negativo – CN; T3- CN + 200U de fitase; T4- CN + 400 U de fitase; T5; CN + 600 U de fitase. As aves receberam ração e água à vontade. Foram analisados: Peso dos ovos (PO), peso de gema (PG), peso de albúmem (PA), peso de casca (PC), porcentagem de gema (G), porcentagem de albúmem (A), porcentagem de casca (C) e gravidade específica (GE). A suplementação dietética de fitase não influenciou (P>0,05) nenhum dos parâmetros estudados. Contudo, verificou-se em termos absolutos, melhor qualidade dos ovos no tratamento que atendeu às exigências nutricionais das codornas (T1), assim como nos tratamentos em que houve suplementação dietética de fitase. Neste sentido o PO e o PG foram 3,14% e 4,58%, respectivamente, inferior no T2 em relação ao T5. Em valores absolutos, observou-se piora na qualidade dos ovos com a redução nutricional da dieta sem suplementação da enzima.

 

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AVALIAÇÃO DO PESO MÉDIO DE OVO DE TRÊS GERAÇÕES DE CODORNA DE CORTE DA LINHAGEM UFV-1

HELMUT GONÇALVES LEHNER (Estagiário voluntário/UFV), MARIELE FREITAS SOUSA (Bolsista FAPEMIG/UFV), LUCIANO PINHEIRO DA SILVA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), JEFERSON CORRÊA RIBEIRO (Bolsista FAPEMIG/UFV), ALINE CAMPOREZ CRISPIM (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), LUÍSA LOLLI AQUINO (Estagiário voluntário/UFV), RAFAEL BASTOS TEIXEIRA (Bolsista CAPES/UFV), ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES (Orientador/UFV)

No Brasil a produção de codornas é uma atividade que tem se expandido, devido a características como precocidade, alta produtividade, baixo investimento, agradável sabor do ovo, grande aceitação pelo consumidor e diversas outras vantagens. O aumento do peso médio do ovo em linhagens de corte está relacionado com o aumento do peso médio das aves ao nascer. O objetivo deste trabalho foi avaliar o peso médio de ovo ao longo de três gerações de codornas de corte submetidas à seleção individual para peso ao abate. Foram utilizados 1625 registros de dados de postura de 490 animais, de três gerações da linhagem UFV-1, provenientes da Granja de Melhoramento de Aves da UFV, sendo estes coletados em três dias durante quatro períodos, com duração de 35 dias cada. Os dados foram submetidos ao teste de Student-Newman-Keuls (5%) utilizando-se o proc glm do programa estatístico SAS (2002). O resultado apresentado para a característica avaliada na linhagem UFV-1 mostrou que o peso de ovo médio da terceira geração (13,72g) foi superior em relação a primeira e segunda geração (12,96g e 12,91g, respectivamente) sendo que estas últimas não diferiram estatisticamente. Isso mostra que ao selecionar codornas para maior peso ao abate há um aumento significativo no peso médio do ovo na fase de produção devido ao fato de que estas duas características apresentam correlação genética positiva.

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DEGRADAÇÃO IN VITRO DA FDN DE CAPIM-BRAQUIÁRIA DE ALTA QUALIDADE

GERALDO FÁBIO VIANA BAYÃO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MATHEUS PINTO COELHO GOMES (Não Bolsista/UFV), KARINA ZORZI (Bolsista CNPq/UFV), EDENIO DETMANN (Co-orientador/UFV), AUGUSTO CESAR DE QUEIROZ (Orientador/UFV)

Embora no período das chuvas, as forragens possuam teor adequado de proteína bruta (PB), os ganhos de peso obtido estão aquém do observado sob condições similares em regiões temperadas. Esta discrepância pode ser, em parte, atribuída à alta degradabilidade da PB da forragem, o que provoca perda excessiva de compostos nitrogenados no ambiente ruminal na forma de amônia, gerando déficit protéico em relação às exigências para ganhos elevados. Deste modo, objetivou-se avaliar a dinâmica de degradação in vitro da FDN de capim-braquiária de alta qualidade em função da suplementação com diferentes fontes e níveis de compostos nitrogenados.  Utilizou-se como forragem basal amostra de capim-braquiária, colhida durante a estação chuvosa. Os três primeiros tratamentos constituíram da adição dos níveis 0,5, 1,0 e 2,0 mg de caseína por mL de solução final de incubação. Para inclusão da mistura U:SA, considerou-se a adição ao meio da mesma quantidade de equivalentes protéicos fornecidos pelos níveis 0,5, 1,0 e 2,0 mg/mL de caseína. No total, foram avaliados sete tratamentos, incluindo-se um tratamento controle (somente forragem). Os tratamentos foram avaliados em ambiente ruminal simulado por incubação in vitro. O teor de FDN dos resíduos de incubação foram determinados e interpretados por intermédio de modelo logístico não-linear. Verificou-se que a suplementação com caseína, no nível 0,5 mg/mL, aumentou em 1,1% a taxa de degradação da FDN potencialmente degradável (kFDNpd). Para os níveis 1,0 e 2,0 mg/mL observou-se efeito inibitório sobre as estimativas deste parâmetro em comparação ao tratamento controle (-6,4 e -9,1%, respectivamente). Por outro lado, a adição isolada de uréia ao meio, independentemente do nível de suplementação, ampliou kFDNpd, sendo observado acréscimo médio de 7,6%.

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DESEMPENHO DE PINTOS DE CORTE ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO DIFERENTES RELAÇÕES TREONINA/LISINA, SUPLEMENTADAS OU NÃO COM GLICINA

CINTHIA MARIA CARLOS PEREIRA (Estagiário voluntário/UFV), VERÔNICA MARIA PEREIRA BERNARDINO (Bolsista CAPES/UFV), ROSANA CARDOSO MAIA (Estagiário voluntário/UFV), MATHEUS FARIA DE SOUZA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RAFAEL ALVES VIANNA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO (Orientador/UFV)

A treonina é o terceiro aminoácido limitante em rações para frangos de corte, por isso quando deficiente reduz a deposição de proteína muscular. Por outro lado, a glicina por participar da composição da molécula de ácido úrico é considerada essencial para pintos de corte. Desse modo, objetivando avaliar os efeitos de dietas com diferentes relações treonina digestível / lisina digestível, suplementadas ou não com glicina sobre o desempenho de frangos de corte no período de 8 a 21 dias de idade, foi realizado um experimento no Setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa. Foram utilizados 560 pintos de corte machos, da linhagem Cobb distribuídos em delineamento experimental inteiramente ao acaso com sete tratamentos: três relações treonina digestível / lisina digestível (55, 65 e 75%), com e sem suplementação de glicina, e um tratamento adicional – dieta formulada com proteína de origem animal (relação Tre/Lis de 65%), com oito repetições e dez aves por unidade experimental. A avaliação estatística foi feita utilizando análise de variância, e posterior comparação das médias pelo teste de Student-Newman-Keul’s, ao nível de 5% de probabilidade. Verificou-se que animais que consumiram rações sem suplementações de glicina apresentaram maiores (P<0,05) consumos de ração, independente dos níveis de treonina/lisina digestível. Entretanto, dietas que tiveram suplementação de glicina proporcionaram maiores (P<0,05) ganhos de peso e melhor (P<0,05) conversão alimentar. Conclui-se que os melhores resultados de desempenho foram obseravados em frangos de corte que consumiram dietas suplementadas com glicina independente da relação treonina digestível/lisina.

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DESEMPENHO, RENDIMENTO DE CARCAÇA E A VIABILIDADE ECONÔMICA DE FRANGOS DE CORTE ALIMENTADOS COM RAÇÕES CONTENDO FARELO DE GIRASSOL

RODOLFO ALVES VIEIRA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), VALDIR RIBEIRO JUNIOR (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ROSANA CARDOSO MAIA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), FERNANDO DE CASTRO TAVERNARI (Bolsista CAPES/UFV), FERNANDA DE FARIAS BERMUDES (Estagiário voluntário/UFV), LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO (Orientador/UFV)

O uso de alimentos alternativos ao milho e ao farelo de soja na formulação de dietas para frangos de corte tem sido corriqueiro como forma de diminuir o custo de produção, uma vez que a alimentação pode representar até 75% do custo total. Um alimento com grande potencial de disponibilidade é o farelo de girassol, subproduto da extração do óleo, que pode ser utilizado como substituto parcial do farelo de soja em rações para frangos de corte. Com o objetivo de avaliar o desempenho, o rendimento de carcaça e a viabilidade econômica de frangos de corte alimentados com rações contendo diferentes níveis de inclusão de farelo de girassol realizou-se um experimento no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com cinco tratamentos, oito repetições e 20 aves por unidade experimental. Os tratamentos consistiram em 0, 5, 10, 15 e 20% de inclusão de farelo de girassol. As aves e as rações foram pesadas no início e no final de cada fase do período experimental (01 a 21 dias e 22 a 42 dias) para obter o consumo de ração, o ganho de peso e a conversão alimentar. Aos 42 dias de idade duas aves de cada tratamento foram abatidas para realizar a avaliação de carcaça. Concluiu-se que o FG pode ser adicionado até o nível de 20% em rações para frangos de corte sem representar prejuízo no desempenho produtivo. Não foi encontrada diferença significativa dos níveis de inclusão de FG sobre as características de carcaça avaliadas. A ração sem FG (0% de inclusão) apresentou menor custo por quilograma de peso vivo ganho e melhores índices de eficiência econômica e de custo.

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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DA ENZIMA FITASE SOBRE O METABOLISMO

IRINEU GOMES NETO (Estagiário voluntário/UFV), LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO (Orientador/UFV), MAURÍCIO TÁRSIO DOS SANTOS VIANA (Bolsista CNPq/UFV), LÍDIA NARA ALVES NUNES (Estagiário voluntário/UFV), JOÃO PAULO LELES PEREIRA (Estagiário voluntário/UFV), WENDERSON MAGNO FLORENTINO (Estagiário voluntário/UFV)

O incremento na utilização do fósforo, dos aminoácidos e da energia por meio da utilização de enzimas como a fitase, representa economia significativa no custo final das rações. Assim, com o objetivo de avaliar o efeito da enzima QuantumTM fitase, foram utilizadas 360 poedeiras, linhagem Bovans Goldline, com 32 semanas de idade, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com doze repetições de seis aves por unidade experimental e cinco tratamentos constituídos da seguinte forma: T1 = Controle Positivo (CP), T2 = Controle Negativo (CN) com 0,15% de fósforo disponível, T3 = CN + 200U de fitase, T4

= CN + 400U de fitase, T5 = CN + 600U de fitase. A dieta do T1 foi formulada seguindo as recomendações das Tabelas Brasileiras e a dieta do T2 foi calculada reduzindo os nutrientes presentes na matriz nutricional da enzima. A coleta de excretas foi feita durante cinco dias, sendo devidamente identificadas e armazenadas para posteriores análises de matéria seca, nitrogênio e energia bruta. Após a obtenção dos resultados das análises laboratoriais das dietas e das excretas, foram calculados os valores do coeficiente de digestibilidade aparente da matéria seca (CDAMS), da energia metabolizável aparente (EMA) e da energia metabolizável corrigida (EMAn), bem como seus respectivos coeficientes de metabolizabilidade (CMEM e CMEMn). As aves alimentadas com a dieta do CP apresentaram maiores valores de energia metabolizável quando comparadas com aquelas que receberam o CN; entretanto, a EMAn do T5 foi semelhante (P>0,05) ao do CP. A adição da QuantumTM fitase (200 - 600 U) proporcionou aumento no CMEM e no CMEMn semelhante (P>0,05) aos valores encontrados para poedeiras alimentadas com o CP. O T4 e o T5

apresentaram maiores valores de CDAMS, diferindo estatisticamente dos demais (P<0,05). A adição de 600U de fitase em dietas nutricionalmente deficientes melhorou o metabolismo dos nutrientes nas aves. (Syngenta Feed )

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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO PROTÉICA SOBRE O CRESCIMENTO MUSCULAR E A  DEPOSIÇÃO DE GORDURA NA CARCAÇA DE BOVINOS A PASTO NA CRIA E RECRIA

MÁRCIA MARIA DAS GRACAS DIVINA DE PINHO (Estagiário voluntário/UFV), NATÁLIA KRISH DE PAIVA SOUZA (Bolsista FUNARBIC/UFV), CAROLINA GUERRA MARTINS (Estagiário voluntário/UFV), JUCILENE CAVALI (Bolsista CNPq/UFV), MÁRCIO DE SOUZA DUARTE (Bolsista CNPq/UFV), PEDRO VEIGA RODRIGUES PAULINO (Orientador/UFV)

No Brasil, 90% dos bovinos são criados a pasto e a suplementação na fase de amamentação e recria torna-se alternativa para abater novilhos precoces. Objetivou-se avaliar o efeito da suplementação protéica sobre a área olho-de-lombo (AOL) e a cobertura de gordura da garupa da carcaça (P8) de bovinos suplementados a pasto nas fases de cria e recria. O experimento foi conduzido no Setor de Bovinocultura de Corte da UFV, entre fevereiro a dezembro de 2007, com 52 bezerros, Anelorados, distribuídos em DIC a 4 tratamentos (controle recebendo apenas mistura mineral e suplementados com níveis baixo, médio e alto de PB na dieta) e treze repetições. Os níveis protéicos alto, médio e baixo foram constituídos, na amamentação, pelos níveis 10, 20 e 30% de proteína bruta (PB); na recria, por três diferentes níveis de nitrogênio não protéico (NNP): 0, 4 e 8% de uréia, porém mantendo em 33% o teor de PB dos suplementos. Não houve significância (P>0,10) entre os diferentes níveis protéicos de suplementação sobre a taxa de crescimento da AOL e deposição de gordura na região da garupa. Apesar de não haver diferenças significativas (P>0,10) para P8, numericamente, a média dos animais não suplementados reduziu de 1,12 para 0,84 mm e a média dos animais suplementados estabilizou em 1,93 mm em todas as idades. Contudo, houve diferença significativa (P<0,10) em relação à AOL. Os animais submetidos ao tratamento controle apresentaram redução na AOL de 0,0117 cm2/dia, enquanto os animais suplementados apresentaram incremento da AOL de 0,0324 cm2/dia. A suplementação protéica é eficiente em aumentar a musculosidade da carcaça dos animais, assim como, a ausência da suplementação pode resultar em possível mobilização da massa muscular.

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EFEITOS AMBIENTAIS QUE AFETAM CARACTERÍSTICAS DE INTERESSE ECONÔMICO DE CABRAS DA RAÇA ALPINA

FELIPE GOMES DA SILVA (Bolsista IC /projeto/UFV), EDSON VINÍCIUS COSTA (Estagiário voluntário/UFV), LUIZ FERNANDO BRITO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MARJORIE SARTORELLI ANGELINI (Estagiário voluntário/UFV), RENATA VERONEZE (Bolsista IC /projeto/UFV), ANA LÚCIA PUERRO DE MELO (Bolsista CAPES/UFV), GILBERTO ROMEIRO DE OLIVEIRA MENEZES (Bolsista CNPq/UFV), MÁRIO LUIZ SANTANA JÚNIOR (Bolsista CAPES/UFV), ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES (Orientador/UFV), MARCELO TEIXEIRA RODRIGUES (Colaborador/UFV)

A genética de cabras leiteiras utilizada no Brasil está em função da importação de animais e sêmen, principalmente da França, onde há programas de melhoramento genético de caprinos leiteiros consolidados. Contudo, os objetivos de seleção destes países e os efeitos da interação genótipo-ambiente podem ocasionar classificações distintas dos animais. Desta forma, é importante o estudo de efeitos ambientais que influenciam as características produtivas, a fim de definir um modelo estatístico correto para estimação de parâmetros genéticos e posterior avaliação genética dos animais no Brasil. Foram utilizadas 620 lactações de 324 cabras da raça Alpina, com partos entre os anos 2000 e 2007, pertencentes ao Setor de Caprinocultura da Universidade Federal de Viçosa. Avaliou-se a influência de grupo contemporâneo (ano-estação), tipo de parto (simples ou duplo), ordem de parto (1º a 6º) e da covariável idade da cabra ao parto (linear e quadrática) sobre produção de leite até 270 dias (P270), duração da lactação (DL), produção de gordura (PG), de proteína (PP), de lactose (PL) e de estrato seco total (PES). Os dados foram analisados utilizando o procedimento GLM do programa SAS (Software Analysis System). Os resultados da análise de variância revelaram que os efeitos de grupo contemporâneo e tipo de parto foram significativos (P<0,05) para todas as características estudadas. O efeito da ordem de parto foi significativo para as características P270, DL, PL e PES. Os efeitos linear e quadrático da idade ao parto não foram significativos para nenhuma das características estudadas. Os efeitos de grupo contemporâneo, tipo e ordem de parto devem, portanto, ser incluídos no modelo de avaliação genética de caprinos da raça Alpina para as características analisadas.

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ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS GENÉTICOS DE CARACTERÍSTICAS DE INTERESSE ECONÔMICO EM CAPRINOS DA RAÇA ALPINA

FELIPE GOMES DA SILVA (Bolsista IC /projeto/UFV), LUIZ FERNANDO BRITO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MARJORIE SARTORELLI ANGELINI (Estagiário voluntário/UFV), EDSON VINÍCIUS COSTA (Estagiário voluntário/UFV), GIOVANI DA COSTA CAETANO (Estagiário voluntário/UFV), ANA LÚCIA PUERRO DE MELO (Bolsista CAPES/UFV), GILBERTO ROMEIRO DE OLIVEIRA MENEZES (Bolsista CNPq/UFV), MÁRIO LUIZ SANTANA JÚNIOR (Bolsista CAPES/UFV), ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES (Orientador/UFV), MARCELO TEIXEIRA RODRIGUES (Colaborador/UFV)

O Brasil vem apresentando aumento no consumo do leite de cabra, isto se deve principalmente a sua excelente qualidade nutricional. O que torna importante a seleção não só em função da produção de leite, mas também em função da produção de seus componentes. Para que a seleção seja eficiente é necessário que sejam conhecidos os parâmetros genéticos do rebanho e os valores genéticos dos animais. Objetivou-se estimar parâmetros genéticos para produções de leite (PL), gordura (PG), proteína (PP), lactose (PLac) e extrato seco total (EST). Foram analisados 620 registros de produção de leite de 324 cabras da raça Alpina, pertencentes ao rebanho caprino da UFV, coletados de 2000 a 2008. O cálculo das herdabilidades (h2) e repetibilidades (t) para PL, PG, PP, PLac e EST foram feitos utilizando-se as estimativas dos componentes de variância obtidos através do software REMLF90. Foram considerados os efeitos fixos de ano-estação do parto, tipo de parto e idade da cabra ao parto (covariável linear e quadrática), além dos efeitos aleatórios genético aditivo, ambiente permanente e residual. As correlações genéticas da PL com as demais características foram estimadas em análises bivariadas. Os valores de herdabilidade e repetibilidade para PL, PG, PP, PLac e EST foram 0,08 e 0,49; 0,17 e 0,18; 0,21 e 0,23; 0,04 e 0,17; 0,16 e 0,18; respectivamente, sendo inferiores aos encontrados na maioria da literatura consultada. As herdabilidades indicam baixas a moderadas respostas a seleção para as características estudadas. Os valores das correlações genéticas entre PL e PG, PP, PLac e EST foram 0,9866; 0,9953; 0,9722; 0,9984 respectivamente, indicando que a seleção por PL, de mensuração mais fácil, resulta indiretamente na seleção para os componentes analisados.

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INCLUSÃO DE FARELO DE GIRASSOL COM SUPLEMENTAÇÃO ENZIMÁTICA SOBRE O DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE DE 1 A 21 DIAS DE IDADE

ROSANA CARDOSO MAIA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RODOLFO ALVES VIEIRA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), VALDIR RIBEIRO JUNIOR (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), FERNANDO DE CASTRO TAVERNARI (Bolsista CAPES/UFV), FERNANDA DE FARIAS BERMUDES (Estagiário voluntário/UFV), LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO (Orientador/UFV)

O farelo de girassol (FG) é um subproduto que pode ser utilizado como alternativa na substituição parcial do farelo de soja em rações para aves. É caracterizado por ter elevado teor de fibra e baixo valor de energia metabolizável, o que limita o seu uso na alimentação de frangos de corte, principalmente, na fase inicial, devido a baixa capacidade de digerir fibras quando comparado a animais adultos. Assim, diversos autores recomendam o uso de enzimas exógenas para melhorar a digestibilidade de rações contendo alimentos alternativos como o FG. Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito da inclusão do farelo de girassol, com suplementação do complexo enzimático (CE) Rovábio Max (xilanase, β-glucanase, celulase e fitase), sobre o desempenho de frangos de corte de 1 a 21 dias de idade. Foram utilizados 640 pintos de corte, machos da linhagem Cobb. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 2x2 (0 e 20% de inclusão de FG; com ou sem adição de CE), com oito repetições de 20 aves por unidade experimental As rações foram formuladas para atender as exigências nutricionais das aves segundo Rostagno et al. (2005). As aves foram pesadas no inicio e no final do período experimental para obter os parâmetros avaliados: ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar. Não houve efeito significativo para interação entre o FG e o CE sobre as características avaliadas. Houve redução significativa no consumo de ração e melhora na conversão alimentar com a inclusão do FG, e observou-se aumento significativo de ganho de peso com o uso do CE. É possível concluir que a inclusão de 20% de FG e a inclusão de CE melhoram o desempenho das aves na fase inicial.

 

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MODELOS DE REGRESSÃO ALEATÓRIA UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LEITE DE CABRAS DA RAÇA SAANEN

GIOVANI DA COSTA CAETANO (Estagiário voluntário/UFV), MARJORIE SARTORELLI ANGELINI (Estagiário voluntário/UFV), LUIZ FERNANDO BRITO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RENATA VERONEZE (Bolsista IC /projeto/UFV), EDSON VINÍCIUS COSTA (Estagiário voluntário/UFV), FELIPE GOMES DA SILVA (Bolsista IC /projeto/UFV), ANA LÚCIA PUERRO DE MELO (Bolsista CAPES/UFV), GILBERTO ROMEIRO DE OLIVEIRA MENEZES (Bolsista CNPq/UFV), ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES (Orientador/UFV), MARCELO TEIXEIRA RODRIGUES (Colaborador/UFV)

Foram utilizados 10238 registros de produção de leite no dia do controle provenientes da primeira lactação de 388 cabras da raça Saanen, pertencentes ao rebanho caprino do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, na comparação de modelos de regressão aleatória utilizados na avaliação da produção de leite. Foi adotado um modelo animal, considerando como efeitos fixos grupo contemporâneo, tipo de parto, grupo genético e idade da cabra ao parto (covariável). Em todos os modelos, a curva média foi modelada pela função paramétrica de Ali e Schaeffer e, a variância residual foi assumida heterogênea com seis classes ao longo da lactação. As regressões aleatórias foram modeladas usando cinco diferentes ajustes: a função de Wilmink modificada, função de Ali e Schaeffer e polinômios ortogonais de Legendre de ordem três, quatro e cinco. A modelagem das regressões aleatórias feita pelo polinômio ortogonal de Legendre de ordem cinco (LEG5) apresentou ajuste superior pelo logaritmo neperiano da função de verossimilhança (lnL) e Critério de Informação de Akaike (AIC), enquanto que pelo Critério de Informação Bayesiano de Schwarz (BIC), o melhor ajuste foi apresentado pelo polinômio ortogonal de Legendre de ordem quatro (LEG4). O uso de modelos menos parametrizados é interessante, todavia, o menor número de parâmetros pode torná-los menos flexíveis, sugerindo que o modelo LEG5 é mais indicado do que o modelo LEG4.

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VALORES DE ENERGIA METABOLIZÁVEL DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL PARA CODORNAS JAPONESAS

MATHEUS HENRIQUE VALERIANO (Bolsista IC /projeto/UFV), MARCELLE SANTANA DE ARAUJO (Bolsista CNPq/UFV), PAOLA MONTEIRO MEDINA (Estagiário voluntário/UFV), RAQUEL MENCALHA (Estagiário voluntário/UFV), KARINY FERREIRA MOREIRA (Estagiário voluntário/UFV), SERGIO LUIZ DE TOLEDO BARRETO (Orientador/UFV)

O conhecimento do valor energético dos alimentos torna possível a substituição de alimentos convencionais por alimentos alternativos, reduzindo os custos e melhorando o produto final. Objetivou-se avaliar o valor energético de alguns alimentos de origem animal utilizados na alimentação de codornas. Para tanto foram calculados os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e metabolizável aparente corrigida para balanço de nitrogênio (EMAc). O ensaio foi realizado no DZO-UFV, utilizando-se 320 codornas machos, com 32 dias de idade, distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado, com 5 tratamentos, 8 repetições e 8 aves por unidade experimental. As aves receberam ração e água à vontade e o método utilizado foi o de coleta total de excretas, feito duas vezes por dia. Quatro alimentos foram testados, a farinha de peixe (FPX), a farinha de carne e ossos (FCO), a farinha de vísceras de aves (FVA) e a farinha de penas (FPN). Esses alimentos substituíram em 25 % a dieta referência (a base de milho e farelo de soja). Os valores de EMA foram, em média, 0,37 % superiores aos de EMAc. Tal diferença caracteriza a retenção de nitrogênio pelos animais, porém esses valores são mais evidentes durante a fase de crescimento. A FVA e a FCO, obtiveram a maior e a menor média para EMAc, respectivamente. Conclui-se que os valores de EMA (kcal/kg) e EMAc (kcal/kg) foram, respectivamente, de 2.658 e 2.651 para a farinha de peixe, de 2.152 e 2.142 para a farinha de carne e ossos, de 3.692 e 3.668 para a farinha de vísceras de aves e de 3.139 e 3.137 para a farinha de penas. 

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VALORES DE ENERGIA METABOLIZÁVEL DE ALGUNS ALIMENTOS PARA AVES

RODRIGO LOPES DE ALMEIDA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), PAULO CEZAR GOMES (Orientador/UFV), HELOISA HELENA DE CARVALHO MELLO (Bolsista CNPq/UFV), CLEVERSON LUÍS NASCIMENTO RIBEIRO (Bolsista IC /projeto/UFV)

A variabilidade nos valores nutricionais dos alimentos não convencionais tem gerado a necessidade constante de avaliação do valor energético desses alimentos. No presente objetivou-se determinar os valores de energia metabolizável aparente corrigida (EMAn) de alguns alimentos para frangos de corte em diferentes idades e galos adultos. Nos quatro ensaios de metabolismo foram determinados os valores de EMAn de 10 alimentos para aves em diferentes idades. Os alimentos testados foram: milho, farelo de soja, sorgo, farelo de trigo, farelo de arroz integral, duas farinhas de penas, duas farinhas de vísceras e plasma sangüíneo. Utilizou-se o método de coleta total de excretas na determinação dos valores de EMAn. Os tratamentos consistiram dos 10 alimentos e uma ração referência. O delineamento experimental utilizado nos ensaios, foi o inteiramente casualizado, com 11 tratamentos e 6 repetições. No primeiro ensaio foram utilizados 528 pintos de corte machos de 10 a 17 dias de idade, sendo 8 aves por repetição, no segundo, 396 frangos de corte machos de 26 a 33 dias de idade, sendo 6 aves por repetição, no terceiro, 264 frangos de corte machos de 40 a 47 dias de idade, sendo 4 aves por repetição e no quarto, 132 galos, sendo 2 aves por repetição. Os valores de EMAn, no primeiro, segundo, terceiro e quarto ensaios foram, respectivamente: 3168, 3135, 3389 e 3364 para o milho; 1748,2192, 2236 e 2153 farelo de soja; 2732, 3012, 3088 e 3296 sorgo; 1579, 1621, 1738, e 1921 farelo de trigo; 2105, 2137, 2047 e 2611 farelo de arroz integral; 3860, 3891, 3128 e 4009 farinha de vísceras 1; 3959, 3822, 3347 e 3874 farinha de vísceras 2; 2607, 3039, 3128 e 3216 farinha de penas 1; 2599, 3237, 3347 e 3209 farinha de penas 2 e 2776, 3610, 3461 e 2962 para o plasma sangüíneo.

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AJUSTE DE MODELOS DE REGRESSÃO ALEATÓRIA PARA A AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO LEITEIRA EM CABRAS DA RAÇA SAANEN  

EDSON VINÍCIUS COSTA (Estagiário voluntário/UFV), FELIPE GOMES DA SILVA (Bolsista IC /projeto/UFV), LUIZ FERNANDO BRITO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MARJORIE SARTORELLI ANGELINI (Estagiário voluntário/UFV), RENATA VERONEZE (Bolsista IC /projeto/UFV), GIOVANI DA COSTA CAETANO (Estagiário voluntário/UFV), GILBERTO ROMEIRO DE OLIVEIRA MENEZES (Bolsista CNPq/UFV), ANA LÚCIA PUERRO DE MELO (Bolsista CAPES/UFV), ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES (Orientador/UFV), MARCELO TEIXEIRA RODRIGUES (Colaborador/UFV)

Modelos de regressão aleatória (MRA) têm se mostrado um procedimento eficiente e bastante utilizado na avaliação da produção de leite no dia do controle (PLDC) de bovinos leiteiros. Estudos têm sugerido a utilização da função paramétrica de Wilmink (1987) e algumas de suas variações para avaliações com MRA. Outro ponto a ser considerado é a modelagem da variância residual, já que modelos que consideram a heterogeneidade desta variância têm apresentado maior capacidade de representar a variação total das produções ao longo da lactação. No entanto ainda são poucos os estudos que adaptam esses modelos para as produções de caprinos leiteiros. O objetivo deste trabalho foi comparar a função paramétrica de Wilmink e algumas de suas modificações na modelagem das curvas de regressão fixa e aleatórias genética aditiva e de ambiente permanente, além de comparar modelos com homogeneidade e heterogeneidade de variância residual, para avaliação da produção de leite de cabras da raça Saanen. Foram utilizados 10.238 registros semanais de PLDC provenientes da primeira lactação de 388 cabras da raça Saanen (puras e 1/4), pertencentes ao rebanho caprino da Universidade Federal de Viçosa. Em uma primeira análise comparou-se cinco modelos (M035, M05, M0565, M068 e M10), obtidos por modificações na função de Wilmink, assumindo homogeneidade de variância residual. Os valores -0,035; -0,0565; -0,068 e -0,10 foram utilizados no lugar de -0,05, originalmente proposto por Wilmink. Em seguida o melhor destes modelos foi avaliado considerando uma (homogeneidade), duas, três, quatro, cinco e seis classes de variância residual. Os critérios de Informação de Akaike, Bayesiano de Schwarz e logaritmo neperiano da função de verossimilhança indicaram o modelo M035 como o de melhor ajuste aos dados. De acordo com os mesmos critérios e com o teste de razão de verossimilhança, foi indicada a utilização de seis classes de variância residual.

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ALIMENTAÇÃO DE VACAS DE MÉDIA PRODUÇÃO DE LEITE COM CONCENTRADO CONTENDO NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA BRUTA

HUGO FREITAS SOBREIRA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), ROGERIO DE PAULA LANA (Orientador/UFV), VANILDO RIBEIRO PAIVA (Bolsista CNPq/UFV), FELIPE LEITE DE ANDRADE (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), CARLOS AUGUSTO MARUCH TONELLI (Estagiário voluntário/UFV), FLÁVIO ANDRÉ OMENA BARACHO (Estagiário voluntário/UFV)

Na alimentação de ruminantes a proteína é o segundo nutriente limitante. A redução nos teores de proteína bruta na dieta de vacas em lactação é uma das formas de reduzir os custos com a alimentação, desde que não cause grandes prejuízos no desempenho e saúde dos animais. Avaliaram-se a produção e composição do leite de vacas de média produção recebendo dietas com níveis crescentes de proteína bruta (PB) (10, 12, 14 e 16% na matéria seca (MS)). As 12 vacas holandesas utilizadas com peso médio de 570 kg e produção de leite (PL) de 13 kg/dia foram distribuídas em três quadrados latinos (4 x 4) em quatro períodos de 14 dias cada. Os concentrados foram compostos de milho (91,2; 72,0; 63,6 e 35,5%, respectivamente), farelo de soja (1,2; 21,3; 40,1 e 58,6%, respectivamente), uréia/sulfato de amônio 9:1 (2,5; 2,3; 2,3 e 2,3%, respectivamente) e mistura mineral (5,1; 4,4; 4,0 e 3,6%, respectivamente). O volumoso utilizado foi a silagem de milho e a relação volumoso:concentrado foi de 75:25. Houve efeito linear positivo (P<0,05) na PL, PL corrigida para 3,5% de sólidos totais (ST) e ST desengordurados em função dos níveis de PB na dieta. Apesar do efeito linear, houve melhor resultado (10,8% ou 1,33 kg de leite/vaca/dia) nos níveis de 12-14% de PB na MS da dieta, superiores as níveis de 10-12% e 14-16% de PB. A dieta contendo 14% de PB na MS foi a que proporcionou melhor eficiência na produção de leite em vacas nas condições avaliadas. (CNPq; PROBIC/FAPEMIG)

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ANÁLISES DE LOCOS DE MICROSSATÉLITES PARA DETECÇÃO DE QTL NO CROMOSSOMO 15 DE SUÍNOS  

MAYARA MORENA DEL CAMBRE AMARAL WELLER (Bolsista IC /projeto/UFV), ANDRÉ MAURIC FROSSARD RIBEIRO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), DÉBORA MARTINS PAIXÃO (Bolsista CNPq/UFV), SIMONE ELIZA FACIONI GUIMARAES (Orientador/UFV), MARCOS SOARES LOPES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)

A identificação de QTL pode levar ao aumento da eficiência de seleção para características quantitativas de relevância zootécnica e econômica. Uma das situações de escolha para a detecção de QTL é a varredura genômica por meio de marcadores moleculares, sendo os microssatélites considerados marcadores de eleição por apresentarem alto grau de polimorfismo alélico, codominância e ampla distribuição no genoma de eucariotos. Neste estudo objetivou-se verificar a viabilidade de seis locos de marcadores microssatélites cobrindo o cromossomo 15 de suínos para identificação de QTL. Foi utilizada uma população experimental composta por 20 animais parentais, sendo dois machos da raça naturalizada Piau e dezoito fêmeas de uma linhagem comercial (Landrace x Large White x Pietrain), 50 animais da geração F1 e 614 animais F2 provenientes da Granja de Melhoramento Genético da UFV. Após a genotipagem dos animais, foram calculados o número de alelos por locos, heterozigosidade observada, heterozigosidade esperada e conteúdo de informação polimórfica. Posteriormente, foram analisadas a freqüência gênica individual e a média desta a partir do programa CERVUS. O número de alelos por loco na população estudada variou de três para os microssatélites S0355, S0004, SW1262 a cinco para SW1989, SW1316, SW936, com média de quatro alelos por loco. As médias de heterozigosidade esperada e heterozigosidade observada foram respectivamente, 0,63 e 0,74, indicando elevada variabilidade genética. A qualidade dos marcadores foi confirmada pelo conteúdo de informação polimórfica que apresentou média igual a 0,57. Pode-se considerar que a maioria dos locos analisados apresenta alta heterozigosidade e bom conteúdo de informação polimórfica sendo altamente informativos, permitindo a utilização destes em estudos futuros para identificação de QTL na geração F2 do referido cruzamento.

 

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APLICAÇÃO DE BSC NO PLANEJAMENTO DE PROPRIEDADE FAMILIAR AGRICOLA

TIMÓTHEO SOUZA SILVEIRA (Bolsista IC /projeto/UFV), MARCELO TEIXEIRA RODRIGUES (Orientador/UFV), AZIZ GALVAO DA SILVA JUNIOR (Co-orientador/UFV)

Balanced Scorecard (BSC) é uma metodologia desenvolvida por Kaplan com intuito de promover uma melhor estratégia e controle de produção a partir de dados gerados do produtor e propriedade. Baseado em quatro frentes: Financeiro, Processos internos, Aprendizado e Clientes; o BSC busca a interação entre os fatores produtivos e os fatores humanos, transformando o processo decisório em um sistema qualitativo-quantitativo, aproveitando todos os fatores. Objetivou-se criar uma matriz BSC para uma empresa Agrícola aumentando a eficiência na decisão. Utilizando das informações, desenvolveu-se a matriz em um modelo matemático multiperiodico que teve como dados de entrada e saída às informações da Propriedade. Com os dados das entrevistas, utilizou-se de modelo para confirmar o grau de inconsistência e definir padrão para validação da Matriz. O modelo comportou-se bem, não levando em consideração variações ambientais e mudança de oportunidades em 10 anos. A rentabilidade mostrou-se favorável e o crescimento na renda foi definitivo para validar o processo. O BSC é um método inovador e deve-se estudar mais a amplitude de aplicação no meio agrícola.

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AVALIAÇÃO DA DIGESTIBILIDADE E DO CONSUMO DE DIETAS CONTENDO SORO DE LEITE FERMENTADO PELO CONSÓRCIO DE Enterococcus faecium E Veilonella parvula

SARAH MORAIS OLIVEIRA SOARES (Estagiário voluntário/UFV), AUGUSTO CESAR DE QUEIROZ (Orientador/UFV), HILARIO CUQUETTO MANTOVANI (Co-orientador/UFV), GERALDO FÁBIO VIANA BAYÃO (Estagiário voluntário/UFV), JOÃO LUIZ RIBEIRO PACHECO (Estagiário voluntário/UFV), JULIANA SILVA DE OLIVEIRA (Bolsista CNPq/UFV)

 Dois microrganismos ruminais, Enterococcus faecium e Veilonella parvula, foram isolados, e quando inoculados no soro de leite aumentaram os teores de ácidos orgânicos. Com isso, o soro de leite que in natura tem uso limitado na alimentação animal, quando fermentado por esses microrganismos poderia melhorar o desempenho animal por atuar como manipulador ruminal, por ser fonte de ácido orgânico e microrganismos vivos utilizadores de lactose, lactato e produtores de propionato. Objetivou-se com esse trabalho avaliar o efeito do soro de leite fermentado na dieta de novilhas fistuladas, sobre o consumo de matéria seca e nutrientes e a digestibilidade aparente total. O experimento foi realizado nas dependências do Departamento de Microbiologia e Zootecnia da UFV/Viçosa-MG. Foram utilizadas cinco novilhas mestiças Holandês X Zebu, fistuladas no rúmen, com peso vivo médio de 350 kg, distribuídas em quadrado latino 5 x 5. Os tratamentos constituíram da não adição de soro de leite, da adição de dois níveis de soro de leite não-fermentado (2,5 e 5 L/dia) e dois níveis de soro de leite fermentado pelo consórcio de Enterococcus faecium e Veilonella parvula  (2,5 e 5 L/dia). O experimento constituiu de cinco períodos e cada período teve 12 dias de duração. Observou-se que o consumo de MS, MO, PB, EE, CNF e FDNcp foi maior nos animais suplementados com soro fermentado em comparação ao soro não-fermentado. Não se observou efeito da interação entre níveis de soro de leite fermentado e não-fermentado sobre as variáveis de consumo dos nutrientes, nem sobre os coeficientes de digestibilidade da MS, MO, PB, EE, CNF, FDNCP. Todavia, houve efeito dos níveis de soro de leite fermentado e não-fermentado sobre o coeficiente de digestibilidade do NDT dietético, o teor de NDT foi menor quando se adicionou na dieta maiores níveis de soro de leite.

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AVALIAÇÃO DA TAXA DE POSTURA DE TRÊS GERAÇÕES DE CODORNAS DE CORTE DA LINHAGEM UFV-2

ALINE CAMPOREZ CRISPIM (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), MARIELE FREITAS SOUSA (Bolsista FAPEMIG/UFV), LUCIANO PINHEIRO DA SILVA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), JEFERSON CORRÊA RIBEIRO (Bolsista FAPEMIG/UFV), HELMUT GONÇALVES LEHNER (Voluntário/UFV), RAFAEL BASTOS TEIXEIRA (Bolsista CAPES/UFV), LUÍSA LOLLI AQUINO (Estagiário voluntário/UFV), ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES (Orientador/UFV)

O alto valor nutritivo do ovo, qualidade da carne e rápido retorno do investimento são razões para o crescimento da coturnicultura de corte no Brasil. Mas o sucesso econômico da produção de codornas de corte depende não só de características de carcaça, mas também de características ligadas à produção. Com o objetivo de avaliar o desempenho de três gerações de codornas de corte da linhagem UFV-2, quanto à taxa de postura, submetidas à seleção individual para maior peso ao abate, foi realizado na Granja de Melhoramento de Aves da UFV, uma pesquisa utilizando dados de posturas provenientes do Programa de Melhoramento Genético. Foram avaliados 490 animais, em quatro períodos durante três dias cada, num total de 1920 registros. Os resultados obtidos da média de postura em um período de 35 dias foram 27,28 na primeira geração, 24,83 na segunda e 19,89 ovos na terceira. Os dados foram submetidos ao teste de Student-Newman-Keuls (5%) pelo proc glm do programa estatístico SAS (2002). A primeira geração foi a que apresentou maior taxa de postura, seguida da segunda e por último, a terceira. A explicação para a redução da taxa de postura está na correlação negativa entre peso de ave e taxa de postura o que fez por reduzir a média de ovos ao longo das gerações. Assim, apesar da taxa de postura ser uma característica reprodutiva, é importante incluí-la em futuros programas de melhoramento de codornas de corte, a fim de garantir maior número de descendentes.

 

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AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS AGRONOMICAS E BROMATOLÓGICAS DA LEUCENA

LEANDRO JOSÉ NOGUEIRA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), FRANSCINE KELLI QUINHONES BONATTI (Bolsista CNPq/UFV), CLAUDILENE LIMA DE ABREU (Não Bolsista/UFV), DIOGO FARIAS AIDAR (Estagiário voluntário/UFV), HELVIO DA CRUZ FERREIRA JÚNIOR (Estagiário voluntário/UFV), GUSTAVO GUILHERME OLIVEIRA NÁPOLES (Estagiário voluntário/UFV), CAMILA DELVEAUX ARAUJO BATALHA (Estagiário voluntário/UFV), DANIEL OLIVEIRA CONDÉ (Estagiário voluntário/UFV), FRANCILENE MARIA BRANDÃO (Estagiário voluntário/UFV), JOSE CARLOS PEREIRA (Orientador/UFV)

A leucena é uma leguminosa que possui alto potencial de fixação de nitrogênio e que há tempos vem sendo utilizada na alimentação de ruminantes em função de seu elevado valor protéico e de sua rusticidade ao déficit hídrico. Objetivou-se avaliar as características agronômicas e bromatológicas da leucena cv. Peru (Leucaena leucocephala) cultivada em diferentes espaçamentos. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, numa estrutura fatorial 2x2, com 4 tratamentos (espaçamento de plantio) e três repetições, totalizando 12 parcelas experimentais, sendo: T1- 2m x 0,3m; T2- 2m x 1,0m; T3- 4m x 0,3m; e T4- 4m x 1,0m. As mudas de leucena foram produzidas e transplantadas em solo preparado após atingirem em média 20 cm de altura. Em cada parcela plantou-se 6 linhas com 6 plantas por linha, totalizando 36 plantas por parcela. As avaliações agronômicas foram feitas durante o período seco (abril a setembro de 2005), e consistiram na determinação da produção de matéria seca por hectare (PMS/ha), medições de altura e diâmetro do caule. Após o término do período seco, as plantas foram cortadas, pesadas e amostradas para analisar os teores de proteína bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN). O tratamento T1 proporcionou a maior PMS/ha em relação aos tratamentos T2 e T4. A PMS/ha do tratamento T3 não se diferiu dos demais. Não foi encontrada diferença significativa na altura das plantas e no diâmetro do caule. Na avaliação bromatológica também não foi encontrada diferença estatística nos tratamentos quanto aos teores de PB e FDN, com exceção do teor de FDN da folha no tratamento T4 que foi superior aos demais. Conclui-se que o espaçamento 2m x 0,3m foi o que proporcionou maior rendimento na produção de leucena.

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AVALIAÇÃO DE DIFERENTES DIETAS SOBRE O DESEMPENHO DE BEZERROS DURANTE O PERÍODO DE ALEITAMENTO

GUSTAVO GUILHERME OLIVEIRA NÁPOLES (Estagiário voluntário/UFV), CLAUDILENE LIMA DE ABREU (Não Bolsista/UFV), FRANSCINE KELLI QUINHONES BONATTI (Bolsista CNPq/UFV), RODRIGO LOPES DE MORAES (Estagiário voluntário/UFV), MARINA REIS SANT´ANNA E CASTRO (Estagiário voluntário/UFV), LEANDRO JOSÉ NOGUEIRA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), DIOGO FARIAS AIDAR (Estagiário voluntário/UFV), VANESSA PAULA DA SILVA (Estagiário voluntário/UFV), JOSE CARLOS PEREIRA (Orientador/UFV)

O monitoramento do desenvolvimento dos bezerros, em termos de ganho de peso e medidas corporais, nas primeiras semanas de vida é essencial para realizar o desaleitamento no momento adequado. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho e as medidas corporais de bezerros, machos e fêmeas lactentes, submetidos a diferentes dietas sólidas composta por concentrado e feno de leucena (Leucaena leucocephala) ou de alfafa (Medicago sativa). O trabalho foi desenvolvido no setor de Bovinocultura Leiteira da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Para isso foram utilizados 15 animais ½ Holandês ½ SRD, distribuídos em três tratamentos com cinco repetições (3 fêmeas e 2 machos) num delineamento em blocos inteiramente casualizados. As dietas testadas foram: T1= Concentrado, T2= Concentrado + feno de leucena e T3= Concentrado + feno de alfafa. O período experimental foi de 60 dias, com fornecimento da dieta sólida a partir do 10o dia de vida dos animais, sendo avaliados o ganho de peso médio diário, consumo de matéria seca, conversão alimentar, altura da cernelha, altura da garupa e perímetro torácico. Os dados fora coletados a cada 14 dias, e submetidos à análise de variância. As dietas proporcionaram desempenho semelhante aos bezerros tanto macho quanto fêmea, de 0 a 60 dias de vida, enfatizando que as medias corpóreas entre tratamentos com o concentrado e concentrado mais feno, seja de leucena ou de alfafa, também não tiveram diferenças estatísticas entre si, concluindo-se então que o feno foi dispensável como complemento alimentar do concentrado. (FUNDECT; CNPq )

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AVALIAÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE MISTURA MINERAL E URÉIA NA SUPLEMENTAÇÃO DE NOVILHAS GIR E MESTIÇAS RECRIADAS A PASTO NA REGIÃO DA ZONA DA MATA MINEIRA DURANTE O PERÍODO DA SECA

HUGO FREITAS SOBREIRA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), ROGERIO DE PAULA LANA (Orientador/UFV), BRUNO PIETSCH CUNHA MENDONÇA (Bolsista CNPq/UFV), FLÁVIO ANDRÉ OMENA BARACHO (Estagiário voluntário/UFV), FELIPE LEITE DE ANDRADE (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), THIAGO ANTONIO DOS SANTOS ANDREATA (Estagiário voluntário/UFV)

Na busca de maior eficiência na pecuária de corte grande importância tem o uso correto dos conhecimentos da resposta biológica dos animais a vários níveis de suplementação e a que estádio de desenvolvimento estas melhor se aplicam. Avaliou-se o ganho de peso, o consumo e a digestibilidade dos nutrientes na dieta de novilhas mestiças no período da seca. O experimento foi realizado em uma área 17,5 hectares de Brachiaria decumbens em cinco piquetes e estes foram diferidos em março para acumular massa forrageira para o uso em julho de 2007. Trinta e cinco novilhas Gir e mestiças foram distribuídas em cinco tratamentos, sendo os tratamentos 1 (100:0:0), 2 (10:10:80), 3 (10:25:65), 4 (25:10:65) e 5 (25:25:50) constituídos de mistura mineral (MM), uréia mais sulfato de amônia (Ur) e fubá de milho em diferentes proporções. Os suplementos apresentaram teores de proteína entre 32 e 72%, sendo fornecidos às novilhas todos os dias às 10 horas. O experimento foi analisado em delineamento inteiramente casualisado, utilizando contrastes ortogonais completos à 5% de probabilidade. Os tratamentos consistiram de um esquema fatorial tipo 2x2 + 1, dois níveis de uréia (10 e 25% do suplemento), dois de sal mineral (10 e 25%) e um testemunha (somente sal mineral). A uréia e o sal mineral em altos níveis são efetivos em controlar o consumo e quanto maior os níveis dos mesmos, menores são os consumos. O tratamento contendo 25% de uréia e 10% de sal mineral proporcionou o maior ganho diário, as maiores relações de ganho em função do consumo de suplemento, de milho e de mistura mineral, e uma das maiores relações em função do consumo de uréia. (CNPq; PROBIC/FAPEMIG)

 

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AVALIAÇÃO DE PLANOS DE NUTRIÇÃO PARA SUÍNOS MACHOS CASTRADOS DE DOIS GRUPOS GENÉTICOS, SELECIONADOS PARA DEPOSIÇÃO DE CARNE MAGRA NA CARCAÇA DOS 63 AOS 163 DIAS DE IDADE.

MATHEUS FARIA DE SOUZA (Bolsista IC /projeto/UFV), RAFAEL ALVES VIANNA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), SÉRGIO SILVA ALVES (Voluntário/UFV), CINTHIA MARIA CARLOS PEREIRA (Voluntário/UFV), EDUARDO IANINO FORTES (Não Bolsista/UFV), JUAREZ LOPES DONZELE (Orientador/UFV)

 Como forma de satisfazer a demanda do mercado consumidor de suíno tipo carne, as grandes empresas, atualmente, têm dado ênfase à maximização do crescimento cárneo dos suínos especializados através de programas de seleção genética e nutrição. Objetivou-se com esse experimento avaliar um plano nutricional, tendo por base os níveis de lisina, para suínos machos castrados de duas genéticas selecionados para deposição de carne magra na carcaça. Foram utilizados 96 suínos com alto potencial genético para deposição de carne magra, distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4 x 2 (quatro seqüências de lisina digestível e duas genéticas) seis repetições e dois animais por unidade experimental. Os tratamentos corresponderam às seguintes seqüências de níveis de lisina digestível: T1 = 0,80 – 0,70 – 0,60%; T2 = 0,90 – 0,80 – 0,70%; T3 = 1,00 – 0,90 – 0,80%; T4 = 1,10 – 1,00 – 0,90% utilizados respectivamente nas fases de 63 a 103; 104 a 133 e de 134 a 163 dias de idade. As rações e água foram fornecidas à vontade. Os animais, as rações e as sobras de ração foram pesados para determinação do consumo de ração diário (CRD), do ganho de peso diário (GPD) e da conversão alimentar (CA). As carcaças passaram por avaliação de rendimento de carne magra (CM) e espessura de toucinho (EPT). A comparação, entre as médias dos tratamentos para desempenho e característica de carcaça, foi realizada utilizando-se o Sistema de Análises Estatísticas e Genéticas (SAEG). Não foi obtida interação significativa entre as duas genéticas e os níveis de lisina. Os tratamentos não influenciaram (P<0,05) a CA, GPD, CRD, CM e EPT. No entanto, o consumo de lisina aumentou-se gradativamente em resposta aos níveis de lisina dos tratamentos. Conclui-se que os níveis de lisina digestível do tratamento 1: (0,80; 0,70; 0,60%), proporcionaram melhor desempenho para as duas genéticas. (CNPq)

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AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE INCUBAÇÃO DE DIFERENTES RAÇAS DE GALINHAS CRIADAS NO SETOR DE AVICULTURA DO DZO-UFV  

ALCY HELENO DE SOUZA JÚNIOR (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), SERGIO LUIZ DE TOLEDO BARRETO (Orientador/UFV), DIANE SANTOS MELO (Estagiário voluntário/UFV)

A incubação artificial é um conjunto de operações desempenhadas por uma incubadora que substitui fontes de calor, umidade, ventilação e viragem dos ovos, encontrados no meio ambiente. O presente estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a taxa de eclosão, análise de resíduos (embrio-diagnótico) e pesagens dos pintos das seguintes raças: Híbrido de frango de corte, Gigante Negra, New Hampshire (NH), Rhode Island Red (RH), Plymonth Rock (PH), Mestiço (MS). O estudo foi realizado no mês de Outubro de 2007, com matrizes acima de 65 semanas de idade, os ovos das citadas raças eram levados a incubação e após a eclosão era realizada uma biometria e o embrio-diagnóstico, os resultados eram anotados e comparados aos demais durante o referido mês. Uma boa eclodibilidade seria acima de 80%, média 65-79%, ruim abaixo de 65%. As aves da raça RH foram as que obtiveram a melhor eclodibilidade (79%), os híbrido de frango de corte obtiveram melhor média de peso (45,67g), e melhor percentagem de animais bons (78,66%), a maior média de animais com deformações foi encontrado entre as MS (3,33%) e de ovos claros nas aves NH e Gigante Negra (25,33%), quanto a mortalidade na primeira semana foi maior nas aves PH e RH (3,33%), na segunda semana NH (6,00%) e na terceira semana NH (13,33%). Conclui-se então que das raças observadas todas obtiveram resultado satisfatório se levado em conta a idade avança das aves e os problemas encontrados na incubadora.

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AVALIAÇÃO DO PESO CORPORAL DE CODORNAS DE CORTE DA LINHAGEM UFV-1 EM TRÊS GERAÇÕES

ALINE CAMPOREZ CRISPIM (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), MARIELE FREITAS SOUSA (Bolsista FAPEMIG/UFV), LUCIANO PINHEIRO DA SILVA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), HELMUT GONÇALVES LEHNER (Estagiário voluntário/UFV), RAFAEL BASTOS TEIXEIRA (Bolsista CAPES/UFV), JEFERSON CORRÊA RIBEIRO (Bolsista FAPEMIG/UFV), ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES (Orientador/UFV), LUÍSA LOLLI AQUINO (Estagiário voluntário/UFV)

A coturnicultura vem crescendo de maneira considerável, e se tornando uma atividade extremamente atrativa e rentável para o agronegócio brasileiro. O alto valor nutritivo do ovo, qualidade da carne e rápido retorno do investimento são algumas das razões desse desenvolvimento. O peso médio individual é uma característica de grande importância no melhoramento avícola, apresentando influência sobre outras características, como peso e produção de ovos. Com o intuito de melhorar o peso corporal das aves, foi feito um estudo para avaliar a evolução do peso de três gerações de codornas de corte na fase de postura quando submetidas à seleção individual para peso ao abate. Foram coletados 1920 dados de postura de 490 animais da linhagem UFV-1, provenientes da granja de melhoramento de aves da Universidade Federal de Viçosa, por quatro períodos, com duração de 35 dias cada. Os dados foram submetidos ao teste de Student-newman-keuls (5%), utilizando-se o proc glm do programa estatístico SAS 2002. A média do peso da ave na terceira geração foi de 358,19g, superior a segunda que foi de 322,77g e a primeira 287,4g, sendo todas estatisticamente diferentes. Com isto, conclui-se que o peso da ave na fase de postura aumentou significativamente ao longo das gerações submetidas à seleção individual para maior peso ao abate.

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AVALIAÇÃO GENÉTICA PARA CARACTERÍSTICAS REPRODUTIVAS DE BOVINOS DE CORTE UTILIZANDO MODELOS LINEARES GENERALIZADOS MISTOS

JEFERSON CORRÊA RIBEIRO (Bolsista FAPEMIG/UFV), ANTONIO POLICARPO SOUZA CARNEIRO (Orientador/UFV), FABYANO FONSECA E SILVA (Coordenador/UFV), IDALMO GARCIA PEREIRA (Co-orientador/)

Em avaliações genéticas, umas das características que têm recebido pouca atenção são as características reprodutivas, principalmente a fertilidade, devido à dificuldade de mensuração e interpretação dessas características. Vários métodos têm surgido para mensurar a fertilidade, tais como: prenhez, idade ao primeiro parto e intervalo de partos. A prenhez é uma característica binária, pois recebe valor um para resultado positivo, e valor zero para resultado negativo, gerando uma distribuição discreta. Recentemente, alguns pesquisadores trabalhando com o Método , sob modelo de limiar (threshold) relataram valores de herdabilidade (h2) para probabilidade de prenhez bastante elevados. Outro procedimento alternativo que pode ser usado para analisar dados binários é o modelo linear generalizado (GLM). O objetivo desse estudo é determinar a eficiência do modelo linear misto generalizado por máxima verossimilhança restrita (REML), em relação à Quase-Verossimilhança Penalizada (PQL) na estimação de parâmetros genéticos e na predição de valores genéticos; determinar qual melhor modelo estatístico para estimar a h2 da probabilidade de prenhez aos 14 meses (PP14) de fêmeas Nelores e verificar se realmente a estimativa de h2 da PP14 apresenta-se tão elevada, como se tem relatado na literatura, quando se utiliza modelo de limiar e observar qual a tendência genética da PP14. Foram utilizados conjunto de dados de 987 registros para PP14 de fêmeas Nelore nascidas entre 1993 e 1997 pertencentes à Agropecuária Colonial. O modelo estatístico incluiu o efeito fixo de grupo de contemporâneo composto por estação (águas e secas) e ano de nascimento da novilha, e como efeitos aleatórios de animal, pai e mãe da novilha e ambiente. Os valores das estimativas da h2 obtidos por ambos os métodos foram elevados. Para características relevantes indicadoras de precocidade sexual, para bovinos de corte, como a PP14 os modelos generalizados também se apresentam como uma metodologia a mais para se avaliar geneticamente os animais.

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AVALIAÇÃO QUALITATIVA DOS OVOS DE CODORNAS JAPONESAS SUBMETIDAS A DIFERENTES NÍVEIS DE FITASE NAS RAÇÕES

DIANE SANTOS MELO (Estagiário voluntário/UFV), HEDER JOSÉ D´AVILA LIMA (Bolsista CAPES/UFV), MATHEUS HENRIQUE VALERIANO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), MARCOS RODRIGUES LAGROTTA (Não Bolsista/UFV), MELLINA DE ABREU BALLOD (Estagiário voluntário/UFV), SERGIO LUIZ DE TOLEDO BARRETO (Orientador/UFV)

Conduziu-se um experimento no departamento de zootecnia da Universidade Federal de Viçosa visando avaliar as características qualitativas dos ovos de codornas japonesas em função dos níveis de fitase na dieta. Foram utilizadas 320 codornas fêmeas da sub-espécie japonesa com 24 semanas de idade, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, constituído por 4 tratamentos, 8 repetições e 10 aves por unidade experimental. As rações foram a base de milho e farelo de soja. Os tratamentos foram: T1- Redução Nutricional – RN - (redução pela matriz nutricional da fitase); T2- RN + 200 U de fitase; T3- RN + 400 U de fitase e T4- RN + 600 U de fitase Houve acréscimo no peso de gema (P<0,05), até o nível de suplementação de 180 U de fitase na dieta. As demais variáveis de qualidade dos ovos, peso dos ovos, peso de albúmem, peso de casca, gravidade específica, percentagem de gema, percentual de albúmem e percentual de casca, não foram influenciadas (P>0,05) pela suplementação de fitase na dieta. Conclui-se que níveis elevados de fitase na dieta podem proporcionar melhora na qualidade dos ovos de codornas japonesas, entretanto, a análise dos dados experimentais demonstra que o nível de 180 U de fitase na dieta é satisfatório para a manutenção da qualidade dos ovos.

 

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BALANÇO ENERGÉTICO NO PROCESSO PRODUTIVO DE PORCAS LACTANTES EM FUNÇÃO DO TIPO DE PISO USADO NA

ÉRIKA MARTINS DE FIGUEIREDO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), GREGORIO MURILO DE OLIVEIRA JUNIOR (Bolsista FAPEMIG/UFV), MARILÚ SANTOS SOUSA (Não Bolsista/UFV), PAULO CÉSAR TEIXEIRA INÁCIO DA SILVA (Estagiário voluntário/UFV), ALOIZIO SOARES FERREIRA (Orientador/UFV)

O clima tropical propicia modificações no ambiente que podem interferir no desempenho do animal, tornando passível ocorrer perdas no processo produtivo. O resfriamento do piso da área destinada às porcas pode amenizar o problema de maneira a lhes fornecer uma temperatura dentro da sua faixa de conforto térmico. Verificou-se então a necessidade de avaliar o desempenho de porcas lactantes alojadas em maternidades com piso resfriado ou pisos normais durante o período de verão. O experimento foi conduzido no setor de Suinocultura do Departamento de Zootecnia da UFV. Foram utilizadas 19 matrizes de mesmo potencial genético de diversas ordens de parto distribuídas aleatoriamente em experimento com delineamento inteiramente casualizado com dois tratamentos (T1-piso resfriado e T2-piso normal) com nove repetições para o T1 e dez para o T2. Cada porca com sua leitegada foi considerada a unidade experimental, sendo que estas permaneceram no experimento do pré-parto até o desmame no 28° dia pós-parto. As unidades experimentais foram pesadas após o parto e aos 28 dias pós-parto, sendo que as matrizes de ambos os tratamentos consumiram um mesmo tipo de ração em função das exigências nutricionais. A eficiência energética foi estimada considerando-se os valores de 10525 kcal de energia para cada kg de peso perdido pela porca, 6864 kcal de energia para cada kg de ganho de peso da leitegada e 3400 kcal de energia da ração. Foram realizadas análises estatísticas valendo-se do programa computacional SAEG (Teste F-α 0.05%). A eficiência energética no processo produtivo foi maior para as porcas criadas em piso resfriado (1,42 vs 1,57). Pode-se inferir que em condições de temperaturas máximas elevadas podem ocorrer perdas no processo produtivo. Conclui-se que o resfriamento do piso da área de maternidade destinada a porca proporciona melhor eficiência energética no processo de produção de leitões durante a lactação.

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CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE CORDEIROS ALIMENTADOS COM GLICERINA BRUTA ORIUNDA DA AGROINDÚSTRIA DO BIODIESEL

JÉSSIKA CAROLINA MOUTINHO LIMA (Estagiário voluntário/UFV), NATÁLIA KRISH DE PAIVA SOUZA (Bolsista FUNARBIC/UFV), LUIZ HENRIQUE PEREIRA SILVA (Estagiário voluntário/UFV), GABRIEL DA SILVA VIANA (Estagiário voluntário/UFV), DIANE SANTOS MELO (Estagiário voluntário/UFV), JOSIANE FONSECA LAGE (Não Bolsista/UFV), PEDRO VEIGA RODRIGUES PAULINO (Orientador/UFV), Luiz Gustavo Ribeiro Pereira (Colaborador/)

Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos da inclusão da glicerina bruta, oriunda da agroindústria do biodiesel, na alimentação de cordeiros em terminação, sobre o rendimento de carcaça em jejum (RCJ), o rendimento de carcaça em relação ao peso de corpo vazio (RCVZ), a área de olho de lombo (AOL), a espessura de gordura subcutânea (EGS) e o índice de compacidade das carcaças (ICC) de cordeiros da raça Santa Inês. O experimento foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, utilizando-se 30 animais, machos não castrados, com peso médio inicial de 20 kg, distribuídos em DIC, a cinco tratamentos experimentais, com seis repetições, que consistiram de níveis de inclusão da glicerina bruta em substituição ao milho, sendo 0, 3, 6, 9 e 12% na MS da dieta. Os animais foram abatidos quando o grupo atingiu uma média de 35 kg de peso corporal. O rendimento de carcaça foi calculado baseando-se no peso de carcaça em relação ao peso corporal do animal em jejum (RCJ) e em relação ao peso de corpo vazio (RCVZ). As medidas de AOL e EGS foram tomadas após 24 horas de refrigeração, na altura da 12ª e 13ª costelas. O ICC foi medido dividindo-se o peso de carcaça fria pelo comprimento interno da carcaça. Não houve efeito (P>0,05) dos níveis de glicerina sobre as medidas de AOL, EGS e RCVZ. Houve efeito linear decrescente dos níveis de glicerina (P<0,05) sobre o RCJ e ICC, ajustando-se as seguintes equações de regressão: RCJ = 45,6227 - 0,220611 x % glicerina bruta na dieta e ICC = 0,2452 - 0,00295 x % glicerina bruta na dieta. Pode-se concluir que com o aumento do nível de glicerina bruta na dieta dos animais houve diminuição no RCJ e ICC, mas não houve diferença quanto a AOL (11,81 cm2), EGS (0,92 mm) e RCVZ (51,61 %).(Embrapa Semi-Árido )

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COMPOSIÇÃO AMINOACÍDICA E COEFICIENTES DE DIGESTIBILIDADE VERDADEIRA DE AMINOÁCIDOS D

RODOLFO ALVES VIEIRA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), ROSANA CARDOSO MAIA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), VALDIR RIBEIRO JUNIOR (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), FERNANDA DE FARIAS BERMUDES (Estagiário voluntário/UFV), REINALDO LOPES MORATA (Bolsista CAPES/UFV), LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO (Orientador/UFV)

Com o avanço da avicultura os nutricionistas vem buscando alternativas para tornar as formulações de rações mais eficientes, reduzindo custos e diminuindo a poluição ambiental. Como a quantidade de aminoácidos totais dos alimentos e sua digestibilidade podem variar, evidencia-se a importância da constante realização de ensaios de metabolismo para estimar os valores de aminoácidos digestíveis. Objetivou-se com esse trabalho determinar, por meio da técnica da “alimentação forçada”, os coeficientes de digestibilidade verdadeira e o conteúdo de aminoácidos digestíveis do farelo de girassol, farelo de algodão, casca de soja, ração peletizada e ração expandida e peletizada. Utilizaram-se 42 galos Leghorn cecectomizados, com 2.280 g de peso médio. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e sete repetições, com um galo por unidade experimental. Simultaneamente foram mantidos sete galos em jejum para determinação das perdas endógenas e metabólicas de aminoácidos. Após 36 horas de jejum, os galos foram forçados a consumir 30 g de alimento, em duas porções. A coleta de excretas durou 56 horas após a primeira alimentação. Os valores médios de lisina, metionina+cistina e treonina digestíveis foram, respectivamente, 0,76; 1,02 e 0,92% para o farelo de girassol, 0,67; 0,64 e 0,61% para o farelo de algodão, 0,42; 0,20 e 0,25% para a casca de soja, 1,10; 0,60 e 0,77% para a ração peletizada e 1,17; 0,65 e 0,84% para a ração expandida e peletizada. Os coeficientes de digestibilidade verdadeira da lisina, metionina+cistina e treonina foram, respectivamente, 81,16; 84,72 e 82,14% para o farelo de girassol, 73,17; 84,36 e 80,32% para o farelo de algodão, 59,05; 62,22 e 62,52% para a casca de soja, 91,35; 84,14 e 82,98% para a ração peletizada e 94,96; 88,63 e 88,32% para a ração expandida e peletizada. O processo de expansão da ração aumentou a digestibilidade dos aminoácidos.

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COMPOSIÇÃO DO LEITE DE VACAS NELORE

PALOMA DE MELO AMARAL (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), SEBASTIAO DE CAMPOS VALADARES FILHO (Orientador/UFV), MOZART ALVES FONSECA (Bolsista CAPES/UFV), PEDRO DEL BIANCO BENEDETI (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), PEDRO VEIGA RODRIGUES PAULINO (Colaborador/UFV), Lara Toledo Henriques (Bolsista/UFV), LUIZ FERNANDO COSTA E SILVA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MARCOS INÁCIO MARCONDES (Bolsista CAPES/UFV), EMÍLIO ALVES FONSECA (Estagiário voluntário/UFV)

Essa pesquisa foi conduzida para determinar a composição do leite de vacas Nelore. Foram utilizadas 16 vacas primíparas da raça Nelore, alimentadas com dieta composta na base da matéria seca por 70% de silagem de milho e 30% de concentrado à base de milho, farelo de soja, uréia e minerais. A cada 28 dias, obtiveram-se amostras de leite por intermédio de ordenha manual, logo após aplicação de oxitocina (antes da mamada do bezerro). Para determinação dos teores de gordura proteína e lactose, as amostras de leite foram analisadas no laboratório de Qualidade do Leite (Embrapa Gado de Leite). No 1º mês de lactação, as médias da composição do leite em gordura, proteína e lactose foram de 4,05; 3,68 e 4,72%, respectivamente. Do 2º ao 6º mês, foram obtidas as respectivas médias de 3,30; 3,81; 4,06; 4,37 e 4,31% para gordura; 3,49; 3,58; 3,90; 3,99 e 4,00% para proteína, e 4,87; 4,78; 4,74; 4,62 e 4,58% para lactose. Observou-se, a partir dos dados apresentados, que as porcentagens médias de gordura, proteína e lactose no leite se mostraram superiores àquelas encontradas em animais de grande aptidão leiteira. Isto pode ser devido à menor produção de leite de raças de corte que apresentam composição de nutrientes mais concentrada. Nota-se que, com o avanço da lactação, as porcentagens de gordura e proteína aumentaram, possivelmente devido à redução da produção de leite das vacas. Os teores de lactose, entretanto, se mantiveram constantes em todos os períodos de lactação. Pode-se concluir que os teores médios de gordura, proteína e lactose no leite de vacas Nelore são, respectivamente, 3,98; 3,77 e 4,72%.(CNPQ/FAPEMIG)

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COMPOSIÇÃO MORFOLÓGICA DO PASTO DE CAPIM-BRAQUIÁRIA EM ALTURAS DE PASTEJO SOB LOTAÇÃO CONTÍNUA

GUILHERME PORTES SILVA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), DAWSON JOSÉ GUIMARÃES FARIA (Bolsista FAPEMIG/UFV), JACQUELINE GERALDO DE LIMA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), LETÍCIA SCAFUTTO DE FARIA (Voluntário/UFV), DILERMANDO MIRANDA DA FONSECA (Orientador/UFV), WELLINGTON DE ALCÂNTARA RODRIGUES BRANCO (Voluntário/UFV), TÁSSIO BONOMO MURÇA (Voluntário/UFV), IVANNA MORAES DE OLIVEIRA (Bolsista CAPES/UFV), RÓBERSON MACHADO PIMENTEL (Voluntário/UFV), ANTONIO GOMES MOREIRA NETO (Voluntário/UFV)

A estrutura do pasto explica a taxa de crescimento, interceptação luminosa, consumo e desempenho animal. O experimento desenvolveu-se em pastagem de Brachiaria decumbens (capim-braquiária), avaliando-se a composição morfológica sob alturas de pastejo em lotação contínua. Utilizou-se delineamento experimental inteiramente casualizado com esquema em parcelas subdivididas no tempo, sendo a parcela principal as alturas (10, 20, 30 ou 40 cm) e a subparcela as épocas do ano (época 1 - janeiro a março e a época 2 - abril a junho de 2006), com 2 repetições. A amostra foi cortada no interior do quadrado de 0,40 m de lado, separada (colmo, lâmina foliar e material morto), seca e pesada, estimando-se a porcentagem dos componentes morfológicos da forragem. A análise estatística foi realizada no SAEG 8.1. Na porcentagem de colmo, constatou-se aumento na época 1 (Ŷ=32,6339+0,684465*A; R2=0,99) e comportamento quadrático na época 2 (Ŷ=9,36791+1,50015*A-0,0221003*A2; R2=0,99) com as alturas e observaram-se valores de 38,8 e 22,31; 47,24 e 30,07; 53,38 e 31,94; 59,57 e 33,86%, respectivamente, para alturas de 10; 20; 30 e 40 cm nas épocas 1 e 2 (P<0,05). Para lâminas foliares, constatou-se média de 29,98% na época 1 e decréscimo na época 2 (Ŷ= 27,0055-0,294431*A; R2=0,81), com as alturas e observando-se valores de 29,44 e 25,33; 30,81 e 19,80; 31,05 e 17,00; 29,23 e 16,45%, para alturas de 10; 20; 30 e 40cm, nas épocas 1 e 2, respectivamente (P<0,05). Verificou-se decréscimo na porcentagem de material morto na época 1 (Ŷ= 37,4319-0,686458**A; R2=0,96) e média de 50,06% na época 2 com as alturas, e valores de 31,76 e 52,36; 22,55 e 50,13; 15,56 e 48,06 e 11,20 e 49,69%, para as alturas de 10; 20; 30 e 40 cm, nas épocas 1 e 2, respectivamente (P<0,05). A composição morfológica do capim-braquiária é influenciada pela altura do pasto e época do ano.

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CURVA DE PRODUÇÃO DE LEITE DE VACAS NELORE ESTIMADA POR CINCO MODELOS MATEMÁTICOS

PEDRO DEL BIANCO BENEDETI (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), EMÍLIO ALVES FONSECA (Estagiário voluntário/UFV), LUIZ FERNANDO COSTA E SILVA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), PALOMA DE MELO AMARAL (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MOZART ALVES FONSECA (Bolsista CAPES/UFV), LARA TOLEDO HENRIQUES (Bolsista CAPES/UFV), SEBASTIAO DE CAMPOS VALADARES FILHO (Orientador/UFV), RILENE FERREIRA DINIZ VALADARES (Co-orientador/UFV)

A produção de leite originada de animais destinados à produção de carne no Brasil passou, nesta última década, a ser foco de maior atenção à medida que os sistemas de criação se intensificaram. Estudos recentes demonstram correlação positiva entre a produção de leite das vacas e o desempenho dos bezerros, assim como a reduzida disponibilidade de dados de produção de leite de animais zebuínos, principalmente em condições tropicais. Logo, para que os produtores tenham mais uma ferramenta que os auxilie a traçar a melhor estratégia de suplementação do rebanho e efetuar o planejamento nutricional para produção de carne, da lactação à terminação, procurou-se avaliar a habilidade de cinco modelos matemáticos para descrever a forma da curva de produção de leite de vacas Nelore. Foram testados os modelos de Sikka, Nelder, Wood, Jenkins e Ferrell e Jenkins e Ferrell com um parâmetro de ajustamento. O experimento foi realizado no Departamento de Zootecnia e no Laboratório de Nutrição Animal pertencentes à UFV/Viçosa-MG. Foram utilizadas 12 vacas primíparas com peso corporal médio (379 kg) e seus respectivos bezerros. A produção de leite foi obtida por intermédio da pesagem do bezerro antes e após a mamada até estes completarem 180 dias de idade. As pesagens foram efetuadas com os bezerros em jejum de líquidos e sólidos por 6 horas, sendo estas realizadas duas vezes ao dia semanalmente da 1ª a 26ª semana de vida. A estimativa da produção de leite por dia (24 horas) foi feita pelo somatório das diferenças de peso dos bezerros nas duas pesagens multiplicada por dois. Os modelos matemáticos de Sikka, Nelder e Wood não descreveram bem o conjunto de dados de produção das vacas Nelore por super ou subestimar o pico da lactação. O modelo que apresentou melhor ajuste foi o de Jenkins e Ferrell com fator de ajustamento. (FAPEMIG/CNPq )

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DEGRADAÇÃO RUMINAL DA MATÉRIA SECA DE ALIMENTOS PARA RUMINANTES

PALOMA BARAÚNA PEIXOTO (Estagiário voluntário/UFV), JOSE MAURICIO DE SOUZA CAMPOS (Orientador/UFV), JOSÉ CARLOS PEIXOTO MODESTO DA SILVA (Não Bolsista/UFV), LUIZ FERNANDO COSTA E SILVA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), DENER MARCIO DA SILVA OLIVEIRA (Estagiário voluntário/UFV), ANDRÉ MAURIC FROSSARD RIBEIRO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), FABIANA CIRINO DOS SANTOS (Estagiário voluntário/UFV), HENRIQUE DE OLIVEIRA AZEVEDO (Estagiário voluntário/UFV), MATEUS PIES GIONBELLI (Bolsista CAPES/UFV)

O trabalho foi conduzido para determinar a degradação ruminal da matéria seca (MS) do farelo de soja (FS), farinha de peixe (FP), milho grão (MI) e silagem de milho (SM). Inicialmente foi determinado o valor de MS dos alimentos. Foram utilizados dois animais mestiços, fistulados no rúmen, onde foi realizada a incubação em sacos de náilon 10x20cm (50µm) contendo 5g de amostra. Os tempos de incubação foram de 0, 3, 6, 12, 24, 48, 72, 144 e 264 horas. Todos os grupos alimento*tempo foram incubados em ambos animais. Decorrido o tempo de incubação os sacos foram lavados em água corrente e levados à estufa a 65 ºC por 72 horas, sendo posteriormente determinada a MS. Os coeficientes de degradabilidade foram estimados pela equação y = a + b (1-EXP(-Kd*t)) e a degradação efetiva (dge) foi estimada pela equação: dge=(a+b*Kd(Kd/(Kd+Kp)). Os coeficientes de degradabilidade encontrados foram: a=35,89, b=63,37, kd=0,060 para FS; a=21,09, b=56,05, kd=0,037 para FP; a=37,51, b=61,05, kd=0,047 para MI; a=41,65, b=44,71, kd=0,019 para SM Os valores de dge estimados a uma taxa de passagem de 5% foram de 70,32 para o FS; 24,9 para a FP; 67,12 para o MI e 53,77 para a SM, apresentando-se próximos aos encontrados na literatura. Observa-se que os alimentos básicos utilizados na nutrição de ruminantes (FS e MI) possuem as maiores dge, provando seu potencial. A FP mostrou-se um alimento de baixa degradação ruminal e, portanto, com alta probabilidade de uso como fonte de alimento não-degradado no rúmen. Naturalmente a SM, devido à alta proporção de fibra, apresentou menor dge em relação ao alimentos concentrados, porém com alto potencial de degradação total (86,37%). Conclui-se que o MI e o FS são os alimentos avaliados de maior degradação ruminal da matéria seca.

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DEGRADAÇÃO RUMINAL DA PROTEÍNA BRUTA DE ALIMENTOS PARA RUMINANTES

FABIANA CIRINO DOS SANTOS (Estagiário voluntário/UFV), JOSE MAURICIO DE SOUZA CAMPOS (Orientador/UFV), JOSÉ CARLOS PEIXOTO MODESTO DA SILVA (Não Bolsista/UFV), RONALD MATOS DOS SANTOS (Estagiário voluntário/UFV), MÁRCIA MARIA DAS GRACAS DIVINA DE PINHO (Estagiário voluntário/UFV), MATEUS PIES GIONBELLI (Bolsista CAPES/UFV), PALOMA BARAÚNA PEIXOTO (Estagiário voluntário/UFV), ERICK DARLISSON BATISTA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MARINA GUIMARÃES MARTINS (Estagiário voluntário/UFV)

Este trabalho foi conduzido para determinar a degradação ruminal da proteína bruta (PB) do farelo de soja (FS), farinha de peixe (FP), milho grão (MI) e silagem de milho (SM). Inicialmente foram determinados os valores de matéria seca (MS) e PB dos alimentos na forma natural. Foram utilizados dois animais mestiços, fistulados no rúmen, onde foi realizada a incubação em sacos de náilon 10x20cm (50µm) contendo 5g de amostra. Os tempos de incubação foram de 0, 3, 6, 12, 24, 48 e 72 horas. Todos os grupos alimento*tempo foram incubados em ambos animais. Decorrido o tempo de incubação os sacos foram lavados em água corrente e levados à estufa a 65 ºC por 72 horas, sendo posteriormente determinadas a MS e PB. Os coeficientes de degradabilidade foram estimados pela equação y = a + b (1-EXP(-kd*t)) e a degradação efetiva (dge) foi estimada pela equação: dge=(a+b*kd(kd/(kd+kp)). Os coeficientes de degradabilidade da proteína bruta encontrados foram: a=38,70, b=63,14, kd=0,051 para FS; a=32,13, b=14,74, kd=0,046 para FP; a=57,82, b=52,54, kd=0,014 para MI; a=71,65, b=15,30, kd=0,017 para SM. Os valores de dge estimados (kp=0,05) foram de 70,61; 44,86; 69,57 e 75,54 para o FS, FP, MI e SM, respectivamente, apresentando-se próximos aos da literatura. A partir dos resultados observa-se que o FS e o MI possuem alto potencial de utilização no rúmen como fontes de proteína degradável no rúmen, apesar do MI não ser um alimento protéico. O valor de dge encontrado para a SM também demonstra o alto potencial de utilização de sua PB no rúmen, entretanto, por ser um volumoso, os valores de dge podem estar viesados devido a uma possível contaminação microbiana. O valor de dge da FP demonstra que este alimento pode ser utilizado como importante fonte de proteína não degradável no rúmen.

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DESEMPENHO DE BEZERROS LEITEIROS LACTENTES ALIMENTADOS COM RAÇÃO CONCENTRADA E FENO DE LEUCENA

HELVIO DA CRUZ FERREIRA JÚNIOR (Estagiário voluntário/UFV), CLAUDILENE LIMA DE ABREU (Não Bolsista/UFV), FRANSCINE KELLI QUINHONES BONATTI (Bolsista CNPq/UFV), GUSTAVO GUILHERME OLIVEIRA NÁPOLES (Estagiário voluntário/UFV), VANESSA PAULA DA SILVA (Estagiário voluntário/UFV), LEANDRO JOSÉ NOGUEIRA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), GUSTAVO FINHOLDT (Não Bolsista/UFV), GUSTAVO EDUARDO MARCATTI (Estagiário voluntário/UFV), FRANCILENE MARIA BRANDÃO (Estagiário voluntário/UFV), JOSE CARLOS PEREIRA (Orientador/UFV)

Como o leite é um alimento nobre, com alto custo de produção e o principal produto gerador de renda da propriedade leiteira, deseja-se desaleitar os animais precocemente. Para que esta proposta viabilize, tem-se que transformar o bezerro em um ruminante funcional o mais cedo possível. O desenvolvimento do rúmen-retículo está associado ao consumo de matéria seca. Assim, o fornecimento de dietas que promovem altas concentrações de ácido butírico, leva ao aumento da taxa de maturidade desse órgão. Objetivou-se com essa pesquisa comparar o desempenho de bezerros leiteiros lactentes, submetidos a diferentes dietas sólidas composta por concentrado e feno de leucena (Leucaena leucocephala) ou de alfafa (Medicago sativa). O trabalho foi desenvolvido no setor de bovinocultura leiteira da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Foram utilizados 15 animais ½ holandês e ½ sem raça definida, distribuídos em três tratamentos com cinco repetições (3 fêmeas e 2 machos) num delineamento em blocos inteiramente casualizados. As dietas testadas foram: T1= concentrado, T2= concentrado + feno de leucena e T3= concentrado + feno de alfafa. O período experimental foi de 60 dias, com fornecimento da dieta sólida a partir do 10o dia de vida, sendo coletado o peso vivo inicial ao nascimento e as variáveis de peso vivo final, ganho médio diário, consumo de matéria seca e conversão alimentar a cada quatorze dias. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste F a uma significância de 5%. A dieta contendo somente o concentrado, fornecida a bezerros leiteiros, de 0 a 60 dias de vida, proporcionou um desempenho semelhante às dietas contendo ração concentrada mais feno, não havendo também, diferenças estatísticas entre as dietas contendo feno de leucena ou feno de alfafa. Conclui-se que as dietas avaliadas podem ser oferecidas a bezerros de 0 a 60 dias não influenciando em seu desempenho.

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DESEMPENHO DE CODORNAS JAPONESAS EM POSTURA ALIMENTADAS COM RAÇÕES CONTENDO FITASE

MELLINA DE ABREU BALLOD (Estagiário voluntário/UFV), HEDER JOSÉ D´AVILA LIMA (Bolsista CAPES/UFV), MATHEUS HENRIQUE VALERIANO (Bolsista IC /projeto/UFV), DIANE SANTOS MELO (Estagiário voluntário/UFV), MARCOS RODRIGUES LAGROTTA (Não Bolsista/UFV), SERGIO LUIZ DE TOLEDO BARRETO (Orientador/UFV)

Os aditivos enzimáticos têm sido incorporados aos alimentos das aves, com o propósito de melhorar o desempenho destas. Assim, buscou-se avaliar o efeito da suplementação dietética de fitase sobre o desempenho de codornas japonesas em postura. O experimento foi conduzido no DZO-UFV, durando 84 dias. Foram utilizadas 400 codornas fêmeas da sub-espécie japonesa com 24 semanas de idade, distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado, constituído por 5 tratamentos, 8 repetições e 10 aves por unidade experimental. As aves foram alojadas em gaiolas, fornecendo área de 118,4cm2 /ave. As exigências nutricionais foram baseadas em resultados de experimentos conduzidos no DZO/UFV. As rações foram à base de milho e soja. Os tratamentos foram: T1- Controle positivo; T2- Controle negativo – CN; T3- CN + 200 U de fitase; T4- CN + 400 U de fitase; T5; CN + 600 U de fitase. As aves receberam ração e água à vontade. Foram analisados: consumo de ração (CR), produção de ovos por ave/dia (POAD), percentual de ovos comercializáveis (OC), massa de ovos (MO), conversão alimentar por massa de ovos (CAMO) e conversão alimentar por dúzia de ovos(CADZ). As codornas japonesas alimentadas com as dietas dos tratamentos 4 e 5 apresentaram maior produção diária de ovos. A CAMO foi melhor para as dietas contendo fitase e para o controle positivo. Os demais parâmetros, não foram influenciados (P>0,05) pelos tratamentos dietéticos. A suplementação de fitase em dietas com controle negativo propiciou melhora nos índices de produção, o que indica ação da fitase na liberação de nutrientes associados aos íons fosfato presente nos ingredientes de origem vegetal da ração. A suplementação dietética de fitase proporcionou um melhor desempenho das codornas, sendo a inclusão de 400 U suficiente para maior ganho nos parâmetros de produção.

 

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DESEMPENHO DE CODORNAS JAPONESAS EM POSTURA, SUBMETIDAS A DIETAS COM DIFERENTES NÍVEIS DE CROMO E MANTIDAS SOB ESTRESSE POR CALOR.

PAOLA MONTEIRO MEDINA (Estagiário voluntário/UFV), MARCELLE SANTANA DE ARAUJO (Bolsista CNPq/UFV), MATHEUS HENRIQUE VALERIANO (Bolsista IC /projeto/UFV), KARINY FERREIRA MOREIRA (Estagiário voluntário/UFV), RAQUEL MENCALHA (Estagiário voluntário/UFV), SERGIO LUIZ DE TOLEDO BARRETO (Orientador/UFV)

A coturnicultura já possui lugar de destaque no ramo da avicultura brasileira, como um produto alternativo de alta qualidade e fácil manejo. Entretanto em climas tropicais e subtropicais, os valores de umidade relativa e temperaturas elevados, podem prejudicar o desempenho produtivo das aves. Em animais submetidos a condições de estresse por calor ocorre excessiva excreção urinária de minerais, e o cromo é um mineral requerido para correto  metabolismo de carboidratos e lipídeos a nível molecular. Foi realizado um experimento no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, com a finalidade de avaliar o efeito da adição de cromo na dieta de codornas japonesas, em fase de postura mantidas em salas climatizadas, sob condição de estresse por calor (32°). As aves foram distribuídas em delineamento inteiramente casulizado com cinco tratamentos (0, 500, 1.000, 1.500 e 2.000 ppb de cromo) e doze repetições com dez aves, cada. As dietas foram formuladas a base de milho e farelo de soja, suplementadas com Cr (cromo-metionina) em substituição ao inerte (areia). Foi utilizado o teste de Willians ao nível de 5% de significância para análise de cada variável, como taxa de postura por ave-dia, taxa de postura por ave alojada, taxa de postura de ovos comercializáveis, peso de ovo, consumo de ração, conversão alimentar (por kg de ovos e por dúzia de ovos) e massa de ovos. A dieta com nível de 500 ppb de cromo proporcionou (P<0,05) melhora na produção de ovos comercializáveis e foi observado um aumento no consumo de ração (P<0,05) ao nível de 2.000 ppb. Não foram encontradas diferenças significativas nas demais variáveis. Concluiu-se que a dieta com inclusão de 500 ppb de cromo é indicada para codornas japonesas em fase de postura, mantidas sob estresse por calor.

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DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE ALIMENTADOS COM DIFERENTES RELAÇÕES DE TREONINA/LISINA DIGESTÍVEIS E AVALIAÇÃO DO NÚMERO DE OCCISTOS DE Eimeria sp. POR GRAMA DE EXCRETA

FERNANDA DE FARIAS BERMUDES (Estagiário voluntário/UFV), ROSANA CARDOSO MAIA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), JOÃO PAULO LELES PEREIRA (Estagiário voluntário/UFV), VALDIR RIBEIRO JUNIOR (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RODOLFO ALVES VIEIRA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), THONY ASSIS CARVALHO (Bolsista FAPEMIG/UFV), LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO (Orientador/UFV)

Objetivou-se avaliar no experimento o parâmetro de desempenho aplicando-se três diferentes relações de treonina/lisina disgestíveis com e sem anticoccidiano, na dieta de frangos de corte em desafio sanitário. Lisina e treonina, aminoácidos resposáveis pela síntese protéica, são limitantes em rações a base de milho e soja, prejudicando deposição protéica. A treonina também participa da composição da mucina intestinal e dos anticorpos. Utilizaram-se 1800 pintos de corte, distribuídos em delineamento em blocos casualizados, com arranjo fatorial (3x2), três relações treo/lis disgestíveis (60,65 e 70%), com e sem adição de anticoccidiano (salinomicina) com 12 repetições de 25 aves por unidade, totalizando 72 unidades experimentais. Os tratamentos foram: T1:Relação treo/lis 60% com anticoccidiano; T2:Relação treo/lis 60% sem anticoccidiano; T3:Relação treo/lis 65% com anticoccidiano; T4:Relação treo/lis 65% sem anticoccidiano; T5:Relação treo/lis 70% com anticoccidiano; T6:Relação treo/lis 70% sem anticoccidiano. As aves receberam água contaminada por cama de aviário e foram alojadas em boxes com cama reutilizada aumentando o desafio sanitário. Avaliaram-se os parâmetros de desempenho: consumo de ração (CR), ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA) aos 42 dias. No 39º dia, colocaram-se lonas em cada unidade experimental por 2 horas, com a intenção de coletar excretas para a avaliação da quantidade de occistos por grama de excretas de Emeria sp. (OPG) em cada boxe. Posteiormente, uma amostra de excreta foi diluída em solução salina saturada, filtrada em camadas de gaze, obtendo uma amostra homegênia. Para a contagem utilizou-se do método da câmara de Mc’Master. O número de occistos/g (OPG) se deu por multiplicação de cada occisto encontrado por 200. A relação treo/lis 65 % e a adição de agente anticoccidiano, proporcionou melhores resultados de desempenho. A presença do agente anticoccidiano reduziu a excreção de occistos pelas aves no 39º dia de vida.

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DESEMPENHO PRODUTIVO DE VACAS LEITEIRAS ALIMENTADAS COM FARELO DE GIRASSOL

EDUARDA PEREIRA VIANA (Estagiário voluntário/UFV), JOSE MAURICIO DE SOUZA CAMPOS (Orientador/UFV), ANDRÉ SOARES DE OLIVEIRA (Bolsista CNPq/UFV), DÉBORA SANTOS CAIXETA (Estagiário voluntário/UFV), ALBERTO MÁGNO FERREIRA SANTIAGO (Bolsista CNPq/UFV), JANAINA PAULA DO CARMO (Estagiário voluntário/UFV), ANA CRISTINA SILVA SOUZA (Estagiário voluntário/UFV), GUSTAVO HENRIQUES SOARES (Estagiário voluntário/UFV), JANAINA PUBLIO GIORDANI (Estagiário voluntário/UFV), LUCIANO FERREIRA DO LAGO (Estagiário voluntário/UFV)

Avaliou-se o efeito de quatro níveis de inclusão de farelo de girassol (FG) na dieta (0, 7, 14 e 21%, base da MS) sobre o desempenho produtivo de vacas em lactação de alta produção. Utilizou-se 12 vacas da raça Holandesa distribuídas em três quadrados latinos 4x4. O experimento foi constituído por quatro períodos, com duração de 21 dias cada, sendo 14 dias de adaptação e sete dias para coleta de dados. As dietas foram isonitrogenadas (16,2% de PB, base MS) contendo 55% de silagem de milho, na base da MS. O FG substituiu a mistura contendo 53,57% de farelo de soja e 47,37% de farelo de trigo, base da MS (FS:FT). Adotou-se o teste de Williams como procedimento de comparações de médias. O FG apresentou maior valor absoluto de fração efetivamente degradada no rúmen da PB em relação à mistura FS:FT (68,68 vs 62,92%), obtidos por meio de incubação in situ. O consumo não foi afetado pelo FG, exceto o de extrato etéreo (EE) que reduziu (P< 0,05) a partir de 7% de FG e de FDN que aumentou (P<0,05) a partir de 21% FG. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca (MS), matéria orgânica e o teor NDT reduziram (P<0,05) a partir de 21% de FG. Os consumos de MS, EE e carboidratos não-fibrosos digestíveis, bem como o consumo de NDT reduziram (P<0,05) a partir do nível de 7% de FG. A composição do leite e a variação de peso corporal não foram afetadas pelo nível de FG. Até o nível de 14% de FG não afetou a produção de leite, produção de lactose e extrato seco total. Recomenda-se até 14% de inclusão de FG em dietas de vacas leiteiras com produção de 30kg/dia de acordo com a disponibilidade e conveniência econômica .

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DETECÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE DE CARNE NO CROMOSSOMO 11 DE SUÍNOS

BRUNA APOLÔNIO SANTANA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ANA PAULA GOMES PINTO (Bolsista CNPq/UFV), MARCOS SOARES LOPES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MIGUEL INÁCIO DA SILVA FILHO (Bolsista CNPq/UFV), PAULO SAVIO LOPES (Orientador/UFV), SIMONE ELIZA FACIONI GUIMARAES (Co-orientador/UFV)

Quantitative Trait Loci (QTL) são regiões cromossômicas associadas estatisticamente com a variação das características quantitativas. A hipótese empregada para localizar um QTL é de que marcadores moleculares polimórficos estejam próximos e ligados ao QTL, de forma que, na maioria da progênie de um indivíduo heterozigoto para o marcador, seja possível associar a variação na característica quantitativa de interesse com o genótipo do marcador, que será indicativo do genótipo do QTL. Objetivou-se com este estudo, mapear QTL para características de qualidade de carne no cromossomo 11 de suínos pertencentes a uma população F2 piau x comercial. A população F2 utilizada, composta por 614 animais, foi formada a partir do cruzamento entre machos da raça Piau e fêmeas de uma linhagem comercial (Landrace x Large White x Pietrain). Foram avaliadas as seguintes características: pH medido 45 minutos e 24 horas post-mortem, porcentagem de gordura intramuscular, perda por gotejamento, perda por cozimento, perda total, força de cisalhamento, luminosidade, índice de vermelho, índice de amarelo e índice de saturação. Foram utilizados quatro locos de microssatélites (SW2008, S0071, S0230 e SW66), com espaçamento médio de 37 cM, para cobrir o cromossomo 11. Os produtos de amplificação por PCR foram submetidos à análise de fragmentos em seqüenciador automático. O mapa de ligação contendo as distâncias entre os marcadores na presente população, os genótipos para os marcadores e os dados fenotípicos foram submetidos ao programa QTL EXPRESS para detecção de QTL. Os limiares de significância cromossômica (a=0,05 e a=0,01) foram determinados a partir de testes de 10000 permutações. Apesar da literatura consultada mostrar vários QTL para as características de qualidade de carne no cromossomo 11, no presente trabalho não foi detectado QTL significativo o que pode indicar que não há segregação alélica nos genes deste cromossomo na população F2 Piau x comercial do DZO/UFV. (CNPq, FAPEMIG e FINEP)

 

 

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DETERMINAÇÃO DE ENERGIA METABOLIZÁVEL DE ALGUNS ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL PARA CODORNAS JAPONESAS

KARINY FERREIRA MOREIRA (Estagiário voluntário/UFV), MARCELLE SANTANA DE ARAUJO (Bolsista CNPq/UFV), RAQUEL MENCALHA (Estagiário voluntário/UFV), MATHEUS HENRIQUE VALERIANO (Bolsista IC /projeto/UFV), PAOLA MONTEIRO MEDINA (Estagiário voluntário/UFV), SERGIO LUIZ DE TOLEDO BARRETO (Orientador/UFV)

O nível de energia metabolizável (EM) da ração está diretamente relacionado ao consumo e, portanto, à ingestão de nutrientes como aminoácidos, macrominerais e outros. A determinação do valor de EM depende de diversos fatores como a composição química das matérias primas, da metodologia utilizada, da fase de criação dos animais e, principalmente, da espécie estudada. Contudo, a utilização de valores energéticos determinados com outras espécies pode submeter codornas a um quadro de sub ou supernutrição, influenciando negativamente o desempenho produtivo e a rentabilidade da atividade. Codornas possuem a taxa de passagem mais rápida quando comparadas a galinhas poedeiras, podendo este ser um fator de diferenciação dos valores de EM, entre as duas espécies. Considerando a escassez de informações sobre os valores energéticos dos alimentos utilizados em dietas formuladas para codornas, objetivou-se determinar os valores de energia metabolizável aparente (EMA), energia metabolizável aparente corrigida para balanço de nitrogênio (EMAc) de alguns alimentos de origem vegetal. Avaliou-se o valor energético do milho, do sorgo, do farelo de glúten, e do farelo de canola para codornas japonesas (Coturnix coturnix japonica). Foram utilizadas 512 codornas machos, com 32 dias de idade, distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado, com oito tratamentos (dieta referência + quatro alimentos), oito repetições e oito aves por unidade experimental. Os alimentos substituíram em 25 % a dieta referência (DR), com exceção do milho e do sorgo, que substituíram 40 % da DR e o método utilizado foi o de coleta total de excretas. Os valores de EMA (kcal/kg) e EMAc (kcal/kg) foram, respectivamente, de 3.261 e 3.252 para o milho, de 3.219 e 3.211 para o sorgo, de 4.029 e 3.712 para o farelo de glúten, e de 1.894 e 1.888 para o farelo de canola.

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DIFERENTES TIPOS DE MATERNIDADE PARA PORCAS LACTANTES NO PERÍODO DE INVERNO

ÉRIKA MARTINS DE FIGUEIREDO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MARILÚ SANTOS SOUSA (Não Bolsista/UFV), GREGORIO MURILO DE OLIVEIRA JUNIOR (Bolsista FAPEMIG/UFV), MELLINA DE ABREU BALLOD (Estagiário voluntário/UFV), BRUNO ANDRADE RICARDO (Estagiário voluntário/UFV), ALOIZIO SOARES FERREIRA (Orientador/UFV)

O ambiente em instalações para suínos em países tropicais constitui um desafio, pois matrizes confinadas têm dificuldades de termorregulação que podem acarretar prejuízos produtivos. Infere-se que porcas em sistemas de criação em piquetes apresentam boa produtividade e comportamentos mais desejáveis. Verifica-se portanto, a necessidade de avaliar se os diferentes tipos de maternidade interferem no processo produtivo de porcas em lactação no inverno. O experimento foi conduzido no setor de suinocultura do departamento de zootecnia da UFV. Foram utilizadas 19 matrizes de mesmo potencial genético e diversas ordens de parto distribuídas aleatoriamente em experimento em dic com dois tratamentos (T1- acesso à piquete e T2 – maternidade convencional) com nove repetições para o T1 e dez para o T2. As unidades experimentais foram pesadas após o parto e aos 28 dias pós-parto, sendo que as matrizes de ambos os tratamentos consumiram um mesmo tipo de ração em função das exigências nutricionais. A eficiência energética foi estimada considerando-se os valores de 10525 kcal de energia para cada kg de peso perdido pela porca, 6864 kcal de energia para cada kg de ganho de peso da leitegada e 3400 kcal de energia da ração. Foram realizadas análises estatísticas valendo-se do programa computacional SAEG (teste F-α 0.05%). Porcas submetidas ao T2 apresentaram maior consumo de ração, em relação a T1, concomitantemente apresentaram maior ganho de peso. A percentagem da energia líquida destinada ao processo de produção de leitões na maternidade convencional foi de 80% vs 96% no piquete. A maternidade convencional foi mais eficiente em relação a eficiência energética, proporcionando ganho de peso maior para as porcas, já maternidade com acesso a piquete foi melhor em relação a eficiência produtiva da leitegada. Conclui-se que maternidades com acesso à piquetes proporcionam maior eficiência produtiva de leitões durante a fase de lactação no inverno que maternidades convencionais.

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DIVERSIDADE NUTRICIONAL DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS E AGROINDUSTRIAIS

LEANDRO DIEGO DA SILVA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), SEBASTIAO DE CAMPOS VALADARES FILHO (Orientador/UFV), JOSÉ AUGUSTO GOMES AZEVÊDO (Bolsista outra Instituição/UFV), NATÁLIA KRISH DE PAIVA SOUZA (Bolsista FUNARBIC/UFV), JÉSSIKA CAROLINA MOUTINHO LIMA (Estagiário voluntário/UFV), CLARIANA VALADARES XAVIER (Estagiário voluntário/UFV), RILENE FERREIRA DINIZ VALADARES (Co-orientador/UFV)

Foram coletados 57 resíduos, de diferentes regiões do Brasil. Neles estimou-se a composição química, a digestibilidade in vitro da fibra em detergente neutro (DIVFDN) e os nutrientes digestíveis totais (NDT) com o objetivo de agrupar resíduos com características nutricionais semelhantes. No primeiro agrupamento, utilizaram-se como variáveis discriminatórias a DIVFDN e NDT. Os resíduos do grupo 1 apresentaram maior teor de fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp) e menor fração potencialmente digerível do alimento. Como os resíduos do grupo 2 representaram 82,5% de todos os resíduos, foi realizada nova análise de agrupamento utilizando-se como variáveis discriminatórias: proteína bruta disponível (PBD), extrato etéreo (EE), FDNcp, lignina, carboidratos não fibrosos (CNF), DIVFDN e NDT, no qual, se estabeleceram seis subgrupos (S1 a S6). O subgrupo S1 apresentou maiores e menores valores, respectivamente, para lignina e NDT, sendo os valores de NDT inferiores a 600 g/kg. O S2 foi o subgrupo com maior valor de FDNcp e conteve resíduos com valores superiores a 600 e 700 g/kg de NDT. Entre todos os subgrupos, o S3 foi o de maior valor para NDT (772 g/kg) e DIVFDN (934 g/kg), e menor valor para lignina (23 g/kg na MS). O conteúdo de EE foi a variável que mais influenciou no agrupamento dos resíduos do S4. Os resíduos do subgrupo S5 tiveram maior concentração de CNF. Diferentemente dos demais subgrupos, o S6 foi aquele que apresentou maior valor médio de PBD. Pode-se concluir que os resíduos pertencentes ao G1 apresentam características limitantes para uso na alimentação animal; os resíduos pertencentes ao subgrupo S1 devem ser, preferencialmente, utilizados como substitutos parciais de volumosos; os resíduos dos subgrupos S2, S3, S4 e S5 devem ser utilizados como substitutos parciais de concentrados energéticos e os resíduos do S6 como substitutos parciais de concentrados protéicos. (FAPEMIG/CNPQ )

 

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EFEITO DA ADIÇÃO DE COLESTEROL, COLECALCIFEROL E ERGOSTEROL NA MEMBRANA DE ESPERMATOZÓIDES DE GARANHÕES SOBRE A CRIOPRESERVAÇÃO

PAULA LIMA ROMUALDO (Estagiário voluntário/UFV), CIRO ALEXANDRE ALVES TORRES (Orientador/UFV), ELENICE ANDRADE MORAES E AMORIM (Bolsista FAPEMIG/UFV), LINCOLN DA SILVA AMORIM (Bolsista FAPEMIG/UFV)

Criopreservação induz parcialmente danos irreversíveis na membrana de espermatozóides garanhões. Parte dos danos ocorre devido a alterações na membrana pela mudança do estado fluído da membrana para o estado gel quando a temperatura é reduzida para temperaturas abaixo da fase de transição. Para evitar os danos é aumentando a fluidez da membrana a baixas temperaturas através da adição de colesterol na membrana. Objetivou-se neste estudo comparar o efeito da adição de colesterol e conjugados de colesterol carreados por ciclodextrinas em espermatozóides eqüinos antes da criopreservação visando melhorar a sobrevivência espermática. Os ejaculados de oito garanhões foram diluídos para 120 milhões de espermatozóides em diluente STALP. Os espermatozóides diluídos foram subdivididos em 8 tratamentos (T): T1- controle; T2- 1,5 mg colesterol (CLC)/120 milhões células (controle positivo); T3- 2,25 mg colesterol/120 milhões células e T4- 3,0 mg colesterol/120 milhões células; T5- 2,25 mg colecalciferol/120 milhões células; T6- 3,0 mg colecalciferol/120 milhões; T7- 2,25 mg ergosterol/120 milhões células e T8- 3,0 mg ergosterol/120 milhões células. Em todos os experimentos, os espermatozóides ficaram incubados por 15 minutos a 22°C para permitir a incorporação dos conjugados de colesterol. Após este período, o sêmen foi diluído 1:5 (v/v) com diluente Lactose-Gema de ovo e resfriado para 5oC durante 2 horas. Em seguida, o sêmen foi envasado em palhetas de 0,25 mL, congelada em vapor de nitrogênio líquido por 10 minutos, e então imergidos dentro do nitrogênio líquido até o descongelamento. As palhetas foram descongeladas e a motilidade espermática foi determinada usando CASA. Diferenças entre os tratamentos foram determinadas usando ANOVA. Alta porcentagem de motilidade espermática foi mantida após descongelamento dos espermatozóides de garanhões tratados com CLC (45%) comparado aos outros tratamentos (35-37%, respectivamente; P<0,05). Adição de colesterol na membrana espermática de garanhões melhorou a taxa de sobrevivência dos espermatozóides após o congelamento do sêmen. (CNPq)

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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DA ENZIMA QUANTUM FITASE SOBRE O DESEMPENHO DE GALINHAS POEDEIRAS

JOÃO PAULO LELES PEREIRA (Estagiário voluntário/UFV), MAURÍCIO TÁRSIO DOS SANTOS VIANA (Bolsista CNPq/UFV), WENDERSON MAGNO FLORENTINO (Estagiário voluntário/UFV), ROSANA CARDOSO MAIA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), IRINEU GOMES NETO (Estagiário voluntário/UFV), LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO (Orientador/UFV)

Os primeiros estudos desenvolvidos com a enzima fitase, apesar de promissores, tiveram como entrave o alto custo no processo de obtenção do produto. Porém, com o avanço da tecnologia de fermentação, a fitase vem sendo comercializada industrialmente, o que tem despertado maior interesse de diversos nutricionistas preocupados com o alto custo do fósforo inorgânico e com a poluição ambiental causada pelo excedente de fósforo excretado. Assim, com o objetivo de avaliar o efeito da enzima QuantumTM fitase, foram utilizadas 360 poedeiras, linhagem Bovans Goldline, no período de 24 a 36 semanas de idade, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com doze repetições de seis aves por unidade experimental e cinco tratamentos constituídos da seguinte forma: T1 = Controle Positivo (CP), T2 = Controle Negativo (CN) com 0,15% de fósforo disponível, T3 = CN + 200U de fitase, T4

= CN + 400U de fitase, T5 = CN + 600U de fitase. A dieta do T1 foi formulada seguindo as recomendações das Tabelas Brasileiras e a dieta do T2 foi calculada reduzindo os nutrientes presentes na matriz nutricional da enzima. Os parâmetros avaliados foram: consumo de ração (CR), produção de ovos, peso dos ovos (PO), massa de ovo (MO), conversão por massa de ovo (CAMO), conversão alimentar por dúzia (CAD) e componentes do ovo. A adição da enzima fitase (200, 400 e 600U) proporcionou produção de MO e de CAMO semelhante às poedeiras alimentadas com a dieta do CP. Os parâmetros de componentes de ovo não foram influenciados pelos tratamentos, com exceção do peso da casca, que apresentou aumento com a suplementação de fitase nas dietas. Portanto, não foram observadas diferenças significativas entre os parâmetros avaliados, indicando que a matriz nutricional preconizada para fitase atendeu plenamente as exigências das aves, mesmo quando foram utilizadas dietas com níveis nutricionais reduzidos.

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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE PROTEÍNA SOBRE O DESEMPENHO E REPRODUÇÃO DE COELHAS (Oryctolagus cuniculus)

ALEXANDRO RUBIM DIAS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), VINICIO ARAUJO NASCIMENTO (Bolsista CNPq/UFV), CIRO ALEXANDRE ALVES TORRES (Orientador/UFV), MARCIA DIAS (Bolsista CAPES/UFV), GUILHERME SILVA MOURA (Não Bolsista/UFV), CLOVIS ANDRADE NEVES (Colaborador/UFV), LARA DUTRA LACERDA (Estagiário voluntário/UFV)

A nutrição é um importante fator no sucesso da transferência de embrião (TE), destacando os níveis de vitamina A, proteína bruta, lipídios e energia. Objetivou-se avaliar a eficiência da suplementação de duas rações comerciais. Trinta e três coelhas Nova Zelândia foram utilizadas no verão (n=1) e outono (n=2) para avaliar dois tipos de ração comercial com 13 (T13; n1= 7, n2= 8) e 16% (T16; n1= 8, n2= 10) de proteína bruta. Os animais foram pesados no início (PVi), semanalmente para ajuste da dieta oferecida a 3,5% do peso corporal e no final do experimento (PVf). Coletoram-se os embriões 72 h após acasalamento, sendo classificados pela morfologia e qualidade. Os dados de desempenho foram analisados por análise de variância e a classificação embrionária por regressão logística. Todos os dados foram analisados no programa SAS 8.0 a 5% de probabilidade, considerando a estação do ano como bloco (DBC). Os animais foram igualmente distribuídos nos tratamentos T13 e T16, não diferindo (P>0,05) o peso corporal inicial (T13= 3,82 e T16= 3,87 kg) e final (T13= 4,16 e T16= 4,05 kg) ou entre a ingestão de matéria seca (T13= 134,51 e T16= 135,44 g/dia). Entretanto, o ganho médio diário (T13= 5,04 e T16= 2,62 g/dia) e eficiência alimentar (T13= 35,47 e T16= 19,40). A quantidade de embriões (T13= 6,27 e T16= 6,06) e a classificação morfológica dos animais foram similares (P>0,05). Os níveis de proteína da dieta não influenciaram a avaliação embrionária em graus I, II e III, mas as coelhas do T13 apresentaram mais embriões degenerados. Portanto, a dieta comercial com 13% de proteína ofereceu melhor desenvolvimento (ganho de peso e eficiência alimentar). O cultivo in vitro dos embriões intactos apresentou melhor desenvolvimento que dos embriões perfurados.

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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE PROTEÍNA SOBRE O DESENVOLVIMENTO in vitro DE EMBRIÕES DE COELHAS

ALEXANDRO RUBIM DIAS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), VINICIO ARAUJO NASCIMENTO (Bolsista CNPq/UFV), CIRO ALEXANDRE ALVES TORRES (Orientador/UFV), MARCIA DIAS (Bolsista CAPES/UFV), GUILHERME SILVA MOURA (Não Bolsista/UFV), CLOVIS ANDRADE NEVES (Colaborador/UFV), RENAN REIS DE OLIVEIRA (Bolsista CAPES/UFV)

A nutrição é um importante fator no sucesso da transferência de embrião (TE), destacando os níveis de vitamina A, proteína bruta, lipídios e energia. Objetivou-se avaliar a eficiência da suplementação de rações comerciais sobre o desenvolvimento in vitro de embriões de coelhas intactos e perfurados. Trinta e três coelhas Nova Zelândia foram utilizados no verão (n=1) e outono (n=2) para avaliar dois tipos de ração comercial com 13 (T13; n1= 7, n2= 8) e 16% (T16; n1= 8, n2= 10) de proteína bruta. Antes do cultivo in vitro, metade dos embriões grau I e II dos tratamentos foram perfurados na camada de muco até atingir a zona pelúcida com uma agulha de 0,3 mm. A micromanipulação dos embriões foi feita em gota de PBS sobre lâmina de microscopia com cultivo em meio fluido sintético do oviduto (SOF) à 38,5oC e 5% de CO2 por 24 horas. Os embriões foram classificados pré e pós-cultivo para morfologia. As estações do ano foram consideradas como bloco (DBC) e os tratamentos em fatorial 2x2 (níveis de proteína e tipos de embriões – intactos e perfurados). Os dados da classificação embrionária foram analisados por regressão logística (P<0,05) no programa SAS 8.0. Não houve interação (P>0,05) entre tratamento e tipo de embrião. Verificou efeito (P<0,05) de tratamento apenas para mórula e blastocisto inicial pós-cultivo. Os embriões dos animais alimentados do T13 apresentaram melhor desenvolvimento pós-cultivo, mudando de estádio de mórula a blastocisto inicial. A classificação morfológica dos embriões cultivados segundo o efeito da manipulação embrionária não diferiu (P>0,05). No entanto, há de se considerar que os embriões intactos apresentaram melhor desenvolvimento pós-cultivo, mudando do estádio de mórula a blastocisto inicial. Portanto, o cultivo in vitro dos embriões intactos apresentou melhor desenvolvimento que dos embriões perfurados.

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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE CROMO ORGÂNICO NA DIETA SOBRE A QUALIDADE DOS OVOS E SISTEMA IMUNE DE CODORNAS JAPONESAS

RAQUEL MENCALHA (Estagiário voluntário/UFV), MARCELLE SANTANA DE ARAUJO (Bolsista CNPq/UFV), KARINY FERREIRA MOREIRA (Estagiário voluntário/UFV), PAOLA MONTEIRO MEDINA (Estagiário voluntário/UFV), MATHEUS VALERIANO ROSA (Bolsista IC /projeto/UFV), SERGIO LUIZ DE TOLEDO BARRETO (Orientador/UFV)

Dentre os fatores que influenciam a qualidade dos ovos, a temperatura ambiental elevada se destaca por reduzir o consumo e, indiretamente, reduzir a qualidade do produto final. Com o intuito de reverter esta situação, técnicas nutricionais vêm sendo utilizadas na tentativa de maximizar a qualidade interna do ovo, associada às características favoráveis também para a indústria de ovos de conserva (qualidade externa). Objetivou-se avaliar o efeito da suplementação do cromo (Cr) orgânico na dieta sobre a qualidade interna e externa dos ovos da codorna japonesa, mantida em ambiente de estresse por calor. O experimento foi conduzido no DZO da UFV, utilizando-se 600 codornas com 68 dias de idade que foram alojadas em salas climatizadas (32 ºC). O delineamento foi inteiramente casualizado, constituído por cinco tratamentos, 12 repetições e dez aves por unidade experimental. As dietas foram formuladas à base de milho e farelo de soja. Os níveis de Cr das rações foram 0, 500, 1.000, 1.500 e 2.000 ppb. Foram estudadas as variáveis peso e porcentagem da gema, da casca e do albúmen, espessura da casca e peso (absoluto e relativo) do fígado e baço. O teste de Willians, ao nível de significância de 5 %, foi utilizado para análise estatística. O nível de 500 ppb de Cr proporcionou melhoria (P<0,05) nos pesos absoluto e relativo do baço. A porcentagem de albúmen reduziu (P<0,05) a partir da inclusão de 1.000 ppb e a espessura de casca reduziu (P<0,05) a partir de 500 ppb de Cr na dieta das codornas. As demais variáveis não foram influenciadas estatisticamente pelos níveis crescentes de Cr. Conclui-se que 500 ppb de Cr é indicado para melhoria do sistema imune e para manutenção da qualidade de casca do ovo da codorna em fase de postura, submetida às situações de estresse por calor.

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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DIETÉTICA DA ENZIMA FITASE SOBRE O METABOLISMO DE NUTRIENTES EM FRANGOS DE CORTE

VALDIR RIBEIRO JUNIOR (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RODOLFO ALVES VIEIRA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), ROSANA CARDOSO MAIA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), FERNANDA DE FARIAS BERMUDES (Estagiário voluntário/UFV), GUILHERME RODRIGUES LELIS (Bolsista CAPES/UFV), LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO (Orientador/UFV), CAMILA GAUDERETO BORSATTO (Estagiário voluntário/UFV)

O custo com a alimentação e a poluição ambiental, proveniente da produção animal tem gerado dificuldades para os produtores e atraído a atenção pública para questões ambientais relacionadas ao sistema produtivo, aumentando a necessidade de pesquisas que busquem alternativas para minimizar esses problemas. Com esse objetivo, realizou-se um experimento para avaliar o efeito da enzima Fitase sobre o metabolismo de nutrientes em frangos de corte. Utilizaram-se 250 pintos de corte distribuídos em 5 tratamentos com 10 repetições de 5 aves por UE. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado. Os tratamentos foram: T1 - Controle positivo (recomendações das Tabelas Brasileiras); T2 - Controle negativo para o nível 1 da Fitase (C-N1); T3 - Controle negativo para o nível 2 da Fitase (C-N2); T4 - C-N1 + 250U de Fitase; T5 – C-N2 + 500U de Fitase. No período de 16 a 23 dias de idade as aves foram submetidas a três dias de adaptação e cinco dias de coleta total de excretas. No 23º dia, as aves foram abatidas para obtenção da digesta do íleo terminal. Os valores dos coeficientes de digestibilidade da matéria seca, da proteína bruta, do fósforo e do cálcio foram obtidos mediante a coleta ileal e os valores de energia metabolizável (EM) foram obtidos pelo método da coleta total de excretas. Os valores de EM determinados para os tratamentos 1, 2 e 3 foram decrescentes e similares aos valores calculados. A suplementação de 250U e de 500U de fitase melhorou, em média, os valores energéticos das dietas em 30 e 57 kcal/kg, respectivamente, bem como os coeficientes de digestibilidade ileal da proteína bruta e do fósforo. A suplementação de 500U de fitase resultou em maiores coeficientes de digestibilidade. Conclui-se que a suplementação de 500U/kg de dieta da enzima Fitase proporcionou melhor digestibilidade dos nutrientes.

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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DO COMPLEXO ENZIMÁTICO ECONASE® XT 25

IRINEU GOMES NETO (Estagiário voluntário/UFV), LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO (Orientador/UFV), MAURÍCIO TÁRSIO DOS SANTOS VIANA (Bolsista CNPq/UFV), LÍDIA NARA ALVES NUNES (Estagiário voluntário/UFV), JOÃO PAULO LELES PEREIRA (Estagiário voluntário/UFV), WENDERSON MAGNO FLORENTINO (Estagiário voluntário/UFV)

A suplementação de enzimas exógenas na ração melhora a utilização de matérias primas e permite o uso de fontes alternativas. Com o objetivo de avaliar o complexo enzimático Econase® XT 25 em rações à base de milho e de farelo de soja sobre o desempenho de galinhas poedeiras, foram utilizadas 288 galinhas poedeiras da linhagem Bovans Goldline da 24ª a 48ª semanas de idade (6 períodos de 28 dias). As aves foram distribuídas em um arranjo fatorial 2 x 2 (dois níveis de energia metabolizável; 2900 e 2755 Kcal/Kg com ou sem adição do complexo enzimático), com 12 repetições de 6 aves por unidade experimental. As dietas dos tratamentos 1 e 3 foram formuladas com 2900 Kcal de energia metabolizável (EM100). Nos tratamentos 2 e 4 foram reduzidos 5% da energia metabolizável (EM95). Os tratamentos foram: T1 – Controle positivo (EM100); T2 – Controle Negativo (EM95); T3 – EM100 + Econase®; T4 – EM95 + Econase® XT25. Avaliou-se o consumo de ração, o percentual de postura, o peso do ovo, a massa de ovo, a conversão alimentar por dúzia e por massa de ovo. A adição da Econase®XT25 em dietas com menor EM (T4) melhorou o percentual de postura e massa de ovos em média 2,8% quando comparadas com as aves alimentadas com dieta controle de mesma EM (T2). O T4 proporcionou resultados semelhantes de postura e massa do ovo aos encontrados com aves alimentadas com dietas de maior EM. A redução de 5% de EM resultou na diminuição da postura, da massa do ovo, na piora da conversão alimentar e no aumento do consumo de ração. Portanto, conclui-se que a suplementação com Econase®XT25 melhora o desempenho das aves. (Syngenta Feed )

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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DO COMPLEXO ENZIMÁTICO ROVÁBIO MAX SOBRE O DESEMPENHO DE GALINHAS POEDEIRAS

JOÃO PAULO LELES PEREIRA (Estagiário voluntário/UFV), MAURÍCIO TÁRSIO DOS SANTOS VIANA (Bolsista CNPq/UFV), WENDERSON MAGNO FLORENTINO (Estagiário voluntário/UFV), FERNANDA DE FARIAS BERMUDES (Estagiário voluntário/UFV), LÍDIA NARA ALVES NUNES (Estagiário voluntário/UFV), LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO (Orientador/UFV)

A necessidade de se melhorar o desempenho das aves, objetivando reduzir os custos de produção, tem motivado alguns pesquisadores ao estudo de determinadas práticas, principalmente aquelas relacionadas com programas nutricionais, buscando adequar economicamente à adição de enzimas nas rações. Assim, objetivando-se verificar o efeito da adição do complexo multienzimático contendo β-glucanases, xilanases, pectinases, proteases e fitase (Rovábio® Max) sobre o desempenho de poedeiras. Foram utilizadas 216 poedeiras da linhagem Bovans Goldline, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com doze repetições de seis aves por unidade experimental e três tratamentos, constituídos da seguinte forma: T1 = Controle Positivo (CP), T2 = Controle Negativo (CN), T3 = CN + Rovábio®Max (100 g/ton). A dieta do T1 foi formulada seguindo as recomendações das Tabelas Brasileiras e a dieta do T2 foi calculada reduzindo os nutrientes presentes na matriz nutricional da enzima de acordo com a empresa produtora. Os parâmetros avaliados foram: consumo de ração, produção de ovos, peso dos ovos, massa de ovo, conversão por massa de ovo, conversão alimentar por dúzia (CAD) e componentes do ovo, no período de 24 a 36 semanas de idade. Comparando as aves que receberam dietas do CP e CN, a adição do Rovábio®Max na dieta de CN melhorou (P<0,05) o porcentual de postura e a CAD. Em porcentagem, este aumento com a adição do complexo multienzimático nos dois parâmetros foi de 3,0% (T3 vs T2) e 2,4% (T3

vs T1), respectivamente. Com exceção do peso do albúmen e o percentual de casca, não houve diferença estatística (P>0,05) entre os demais componentes do ovo. Houve aumento na porcentagem de casca com a suplementação do Rovábio®Max, no entanto, não houve diferença estatística (P>0,05) com relação às poedeiras alimentadas com a dieta do CN. Conclui-se que, a utilização do complexo multienzimático Rovábio® Max mostrou-se eficiente em dietas para poedeiras.

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EFEITO DAS DIFERENTES RELAÇÕES DE TREONINA / LISINA DIGESTÍVEIS SOBRE OS PARÂMETROS DE CARCAÇA DE FRANGO DE CORTE

FERNANDA DE FARIAS BERMUDES (Estagiário voluntário/UFV), ROSANA CARDOSO MAIA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), VALDIR RIBEIRO JUNIOR (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), JOÃO PAULO LELES PEREIRA (Estagiário voluntário/UFV), RODOLFO ALVES VIEIRA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), THONY ASSIS CARVALHO (Bolsista FAPEMIG/UFV), LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO (Orientador/UFV)

 A lisina e a treonina, são aminoácidos envolvidos na síntese protéica. O fornecimento de rações contendo milho e soja, principais constituintes das rações de monogástricos, muitas vezes podem estar em deficiência ou desequilíbrio, prejudicando deposição de proteína. A treonina tem diversos papéis metabólicos e fisiológicos, constitui a mucina intestinal e participa da síntese de imunoglobulina. Objetivou-se com o experimento avaliar alguns parâmetros de rendimento de carcaça, utilizou-se três diferentes relações de treonina/lisina digestíveis na presença ou não de anticoccidiano, em condições de desafio sanitário. Foram utilizados 1800 pintos de corte, machos, da linhagem Cobb, distribuídos num delineamento em blocos casualizados, com arranjo fatorial (3x2), três relações treo/lis digestíveis (60, 65 e 70%), com e sem suplementação de anticoccidiano, (salanomcina 12%, em inclusão de 5,5% na ração) com 12 repetições de 25 aves por unidade experimental, totalizando 72 unidades experimentais. Os tratamentos foram: T1:Relação treo/lis 60% com suplementação de anticoccidiano ; T2:Relação treo/lis 60% sem suplementação de anticoccidiano; T3:Relação treo/lis 65% com suplementação de anticoccidiano; T4:Relação Treo/Lis 65% sem suplementação de anticoccidiano; T5:Relação treo/lis 70% com suplementação de anticoccidiano; T6:Relação treo/lis 70% sem suplementação de anticoccidiano. As aves foram alojadas em boxes com cama reutilizada e receberam água contamina com cama de aviário para aumentar o desafio sanitário. Os seguintes parâmetros de carcaça foram avaliados: rendimento de carcaça (RC), rendimento de peito sem pele e osso (RPCO), rendimento de filé de peito (RFP) e deposição de gordura abdominal (DGA) aos 42 dias de idade. A relação treo/lis de 65%, proporcionou melhores resultados de RC, RPCO e RPF. A adição do agente anticoccidiano proporcionou melhor RFP pelas aves.

 

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EFEITO DE NÍVEIS DE CONCENTRADO E VOLUMOSO SOBRE O CRESCIMENTO DE BACTÉRIAS RUMINAIS

CLEUNICE AUXILIADORA FIALHO (Estagiário voluntário/UFV), ROGERIO DE PAULA LANA (Orientador/UFV), HUGO FREITAS SOBREIRA (Bolsista IC /projeto/UFV), FELIPE LEITE DE ANDRADE (Estagiário voluntário/UFV), THIAGO RODRIGUES DE CASTRO (Estagiário voluntário/UFV), GUSTAVO GUILHERME OLIVEIRA NÁPOLES (Estagiário voluntário/UFV), FABIANA LOPES RAMOS DE OLIVEIRA (Bolsista IC /projeto/UFV), JACQUELINE GERALDO DE LIMA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV)

Os microorganismos ruminais degradam os alimentos, destacando-se os fibrosos, que suprem de 34 a 89% da proteína que chega ao intestino delgado. O desequilíbrio entre proteína degradável e energia no rúmen proporciona uma menor população de microorganismos, devido a perdas por fermentação. O sistema de incubações in vitro aproxima-se das condições in vivo, principalmente quanto aos produtos finais da fermentação e ao número de bactérias totais. Os tratamentos consistiram de oito níveis de concentrado (0; 5; 10; 20; 40; 80; 160 e 320 mg/16 mL), oito de volumoso (0; 5; 10; 20; 40; 80; 160 e 320 mg/16 mL) ou oito de concentrado com volumoso (0/320; 5/315; 10/310; 20/300; 40/280; 80/240; 160/160 e 0/320 mg/16 mL), acrescidos de 15 mL de tampão McDougall e 1 mL de inóculo (líquido de rúmen com remoção de partículas de alimentos e protozoários). O concentrado (24% PB) e volumoso (Brachiaria decumbens) apresentavam 90% de matéria seca. Foram obtidas amostras às 0, 24, 48, 72 e 96 horas do início da incubação para avaliação do pH e turbidez (DO a 600 nm). As maiores respostas em crescimento microbiano (DO) foram verificadas nos níveis mais elevados dos tratamentos, observando-se, que as menores diferenças entre os tratamentos se verificaram às 96 horas. A resposta curvilínea no crescimento microbiano está de acordo com Monod, que verificou que a taxa de crescimento microbiano era dependente da concentração de substrato, seguindo a cinética de saturação de Michaelis-Menten, típica de sistemas enzimáticos. O crescimento microbiano (DO 600 nm) apresentou uma tendência curvilínea em função dos níveis dos substratos, principalmente às 96 horas. Esta resposta curvilínea (hiperbólica) ao nível crescente de nutrientes pode ser observada em outros sistemas biológicos, como na taxa de crescimento animal e vegetal em função do uso de ração concentrada em substituição ao volumoso e fertilizantes, respectivamente.

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EFEITO DE NÍVEIS DE PNDR E CONCENTRADO SOBRE CONSUMO DE VACAS LEITEIRAS

LUIZ FERNANDO COSTA E SILVA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), JOSE MAURICIO DE SOUZA CAMPOS (Orientador/UFV), JOSÉ CARLOS PEIXOTO MODESTO DA SILVA (Não Bolsista/UFV), LAURA FRANCO PRADOS (Bolsista IC /projeto/UFV), ANDRÉ MAURIC FROSSARD RIBEIRO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), MÁRCIA MARIA DAS GRACAS DIVINA DE PINHO (Estagiário voluntário/UFV), EXPEDITO PEREIRA LIMA NETTO (Estagiário voluntário/UFV), FERNANDO BARROS NASCIMENTO (Estagiário voluntário/UFV), PEDRO DEL BIANCO BENEDETI (Bolsista IC /projeto/UFV)

Objetivou-se avaliar o consumo de vacas leiteiras alimentadas com três níveis de concentrado (NC) (40; 50 e 60% da matéria seca) e dois níveis de proteína não degradada no rúmen (PNDR) (4% e 5,4%). Foram utilizados 12 vacas Holandesas com produção média de 30 kg de leite/dia, distribuídas em dois quadrados latinos 6x6. Cada período foi dividido em 17 dias, sendo 10 de adaptação e 7 de coleta. Durante o período de coleta foram feitas pesagens e amostragens da quantidade de dieta fornecida e das sobras de cada animal. Posteriormente foram realizadas análises laboratoriais para estimativa dos consumos. As médias para consumo de matéria seca (CMS), de fibra em detergente neutro (FDN) e carboidratos não-fibrosos (CNF) foram (kg/dia) 19,77; 4,60 e 7,97; 50:50, para dieta com 40% de NC, 18,73; 4,64 e 10,31, para 50% de NC;e 17,43, 5,59 e 11,25, para 60% de NC. Observou-se um aumento no CMS na medida em que se aumenta o NC, sendo que essa diferença foi significativa (P<0,05) para o nível 60% em relação ao 40%. Conseqüentemente, observou-se um maior consumo de FDN para o NC 40% (P<0,05) em relação aos outros níveis e menor consumo de CNF (P<0,05). Porém o consumo de NDT não foi afetado pelos NC (P>0,05). O nível de 5,4% de PNDR possuía já em sua formulação maior nível de proteína bruta e menor nível de CNF, diferença esta confirmada pela análise estatística (P<0,05). O CMS não foi afetado (P>0,05) pelo nível de PNDR e a porcentagem de NDT e consumo de NDT não foram influenciados pelos tratamentos (P>0,05). Assim o nível de PNDR não interfere no CMS e NDT e o aumento do nível de concentrado resulta em aumento do CMS, porém sem o respectivo aumento no consumo de NDT.

 

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EFEITO DO CONSUMO DE MATÉRIA SECA DE VACAS PARIDAS NELORE E SEUS BEZERROS SOBRE A PRODUÇÃO DE LEITE

LUIZ FERNANDO COSTA E SILVA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), SEBASTIAO DE CAMPOS VALADARES FILHO (Orientador/UFV), LARA TOLEDO HENRIQUES (Bolsista CAPES/UFV), EMÍLIO ALVES FONSECA (Estagiário voluntário/UFV), PEDRO DEL BIANCO BENEDETI (Bolsista IC /projeto/UFV), LAURA FRANCO PRADOS (Bolsista IC /projeto/UFV), PALOMA DE MELO AMARAL (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), PEDRO VEIGA RODRIGUES PAULINO (Colaborador/UFV), RILENE FERREIRA DINIZ VALADARES (Co-orientador/UFV)

Este trabalho teve por objetivo a determinação do efeito do consumo de matéria seca (CMS) de vacas Nelore e do bezerro sobre a produção de leite. O experimento foi conduzido no Laboratório Animal do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa e teve duração de 180 dias. Foram utilizadas 16 vacas paridas da raça Nelore, sendo 4 animais alimentados ao nível de mantença. Dos 90 aos 180 dias apenas os animais em mantença e 4 animais em produção se mantiveram no experimento. A dieta fornecida foi composta por silagem de milho e concentrado, a base de milho e farelo de soja, uréia e minerais. Semanalmente, foi realizada pesagem do bezerro, antes e após a mamada, a fim de estimar a produção de leite das vacas. O CMS da vaca foi medido diariamente e, a cada 28 dias, obtiveram-se amostras de leite por intermédio de ordenha manual, logo após a aplicação de oxitocina. Após análise de regressão, avaliou-se o efeito do CMS da vaca e do bezerro sobre a produção de leite. Observou-se que o efeito do CMS da vaca sozinho é pouco relevante na produção de leite, bem como, o efeito do CMS pelo bezerro sozinho também tem pouca influência sobre a produção de leite. No entanto, ao se analisar conjuntamente a produção de leite sofrendo influência do CMS da vaca e do CMS do bezerro, observa-se que à medida que se eleva o CMS da vaca obtém-se maior estimativa de produção de leite e, que a produção de leite é negativamente correlacionada com o CMS do bezerro. Sendo assim, conclui-se que à medida que o CMS do bezerro é incrementado, a produção de leite da vaca decai e que esta possui uma correlação positiva com o CMS da vaca. (CNPq/Fapemig )

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EFEITOS AMBIENTAIS SOBRE INTERVALO DE PARTOS E IDADE AO PRIMEIRO PARTO DE CABRAS DA RAÇA ALPINA  

EDSON VINÍCIUS COSTA (Estagiário voluntário/UFV), RENATA VERONEZE (Bolsista IC /projeto/UFV), GIOVANI DA COSTA CAETANO (Estagiário voluntário/UFV), FELIPE GOMES DA SILVA (Bolsista IC /projeto/UFV), LUIZ FERNANDO BRITO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MARJORIE SARTORELLI ANGELINI (Estagiário voluntário/UFV), ANA LÚCIA PUERRO DE MELO (Bolsista CAPES/UFV), GILBERTO ROMEIRO DE OLIVEIRA MENEZES (Bolsista CNPq/UFV), ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES (Orientador/UFV), MARCELO TEIXEIRA RODRIGUES (Colaborador/UFV)

As características reprodutivas de um rebanho consistem em importantes indicadores de eficiência do sistema produtivo. Estudos indicam que as herdabilidades destas características são baixas, logo a detecção dos fatores de meio que influem nas mesmas é importante na definição do melhor manejo a ser adotado. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi estudar a influência de fatores ambientais sobre o intervalo de partos (IP) e a idade ao primeiro parto (IPP). As informações deste estudo foram obtidas do rebanho caprino da Universidade Federal de Viçosa, contabilizando 459 partos, do período de 2000 a 2007, para a análise do IP e 230 partos, do período de 2001 a 2007, para a análise da IPP. Nas análises foi utilizado o procedimento GLM do programa SAS (2003), sendo que para IP o modelo incluiu os efeitos de grupo contemporâneo (ano e estação de parto), tipo de parto (simples ou duplo), ordem de parto, duração da lactação (covariável linear) e a idade da cabra ao parto anterior ao intervalo (covariável linear e quadrática); e para IPP considerou-se o grupo contemporâneo e as covariáveis lineares peso ao nascimento e peso ao parto da cabra. Constatou-se que o IP foi influenciado pela ordem do parto e duração da lactação anterior ao intervalo. A IPP foi influenciada pelo grupo contemporâneo, peso ao nascimento e peso ao parto da cabra. A influência do grupo contemporâneo sobre IPP pode ser contornada por práticas de indução ao cio, reduzindo os efeitos negativos das estações de fotoperíodo crescente. Os efeitos dos pesos ao nascimento e ao parto podem estar relacionados com o peso de cobertura das cabras, sendo o manejo nutricional a principal ferramenta para se obter melhores índices de IPP.

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EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO COM LEVEDURA SOBRE O PERFIL DE ÁCIDOS GRAXOS RUMINAIS DE NOVILHOS DE CORTE.

NATÁLIA KRISH DE PAIVA SOUZA (Bolsista FUNARBIC/UFV), GABRIEL DA SILVA VIANA (Estagiário voluntário/UFV), MÁRCIA MARIA DAS GRACAS DIVINA DE PINHO (Estagiário voluntário/UFV), CAROLINA GUERRA MARTINS (Estagiário voluntário/UFV), JÉSSIKA CAROLINA MOUTINHO LIMA (Estagiário voluntário/UFV), JOÃO PAULO ISMÉRIO DOS SANTOS MONNERAT (Bolsista CNPq/UFV), PEDRO VEIGA RODRIGUES PAULINO (Orientador/UFV)

Acredita-se que o uso de leveduras na ração possa alterar a população microbiana do rúmen, de forma a aumentar as espécies benéficas. Assim, este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos da suplementação com cultura de levedura sobre o perfil de ácidos graxos voláteis (AGV’s) no rúmen de novilhos de corte alimentados com dietas contendo alto nível de concentrado e dois níveis de amido. Foram utilizados oito novilhos cruzados (Taurino x Zebuíno) com peso vivo médio de 460 kg e idade média de 24 meses, fistulados no rúmen. Os tratamentos experimentais consistiram da inclusão de monensina, na quantidade de 25 mg/kg de MS ofertada, de levedura, nas quantidades de 1,0 e 2,5 g/100kg PV e um tratamento controle, em dietas contendo dois níveis de amido. O experimento foi avaliado segundo delineamento em quadrado latino, com agrupamento de dois quadrados simultâneos. Dentro de cada quadrado foram implementados quatro tratamentos relativos ao esquema de suplementação. As dietas com diferentes níveis de amido foram aplicadas independentemente em cada um dos quadrados latinos. Nenhum dos tratamentos promoveu alterações (P>0,05) nas concentrações ruminais dos ácidos lático (3,08), acético (5,68), propiônico (4,15) e butírico (1,69 mMol/100 mL). Entretanto, foi detectada significância (P<0,05) na concentração de lactato entre os níveis de amido. O menor nível (30 %) apresentou concentração superior durante as seis primeiras horas em relação ao maior nível (47 %), o que não era esperado. Em função desses resultados conclui-se que a suplementação com monensina e levedura nos níveis testados não promoveu alterações nas concentrações ruminais dos ácidos lático, acético, propiônico e butírico.(Alltech )

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EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO PROTÉICA SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE BEZERROS ALIMENTADOS EM SISTEMA CREEP-FEEDING

MÁRCIA MARIA DAS GRACAS DIVINA DE PINHO (Estagiário voluntário/UFV), NATÁLIA KRISH DE PAIVA SOUZA (Bolsista FUNARBIC/UFV), CAROLINA GUERRA MARTINS (Estagiário voluntário/UFV), JUCILENE CAVALI (Bolsista CNPq/UFV), MÁRCIO DE SOUZA DUARTE (Bolsista CNPq/UFV), PEDRO VEIGA RODRIGUES PAULINO (Orientador/UFV)

A pastagem é a base de sustentação da pecuária de corte no Brasil. A suplementação no sistema de creep feeding torna-se alternativa viável para reduzir o ciclo pecuário, visto que animais jovens possuem maior desenvolvimento muscular. Avaliou-se o efeito da suplementação protéica sobre as características quantitativas da carcaça de bezerros em sistema creep feeding, através da técnica de ultra-sonografia. O experimento foi conduzido no Setor de Bovinocultura de Corte da UFV, utilizando-se 56 bezerros, anelorados, com peso e idade médios iniciais de 130 kg e 100 dias, mantidos com suas respectivas mães, em sistema de creep feeding e distribuídos em DIC a quatro tratamentos e 14 repetições. Os tratamentos foram compostos pelo controle, recebendo apenas mistura mineral, e suplementados com concentrado contendo níveis de 10, 20 e 30% de proteína bruta (PB). Os animais foram pesados a cada 28 dias e ao final do experimento, aos 7,3 meses de idade, quando foram tomadas medidas ultra-sonográficas entre as 12ª e 13ª costelas a fim de se avaliar a área olho-de-lombo (AOL) e a espessura de gordura subcutânea (EGS). A suplementação protéica aumentou (P<0,10) as medidas quantitativas das carcaças dos bezerros, que foram superiores em 15, 72 e 43%, respectivamente, para a área de olho-de-lombo (AOL), espessura de gordura subcutânea (EGS) e espessura de gordura da garupa (P8). Não houve diferença (P>0,10) para os valores médios da AOL, P8 e peso vivo entre os animais suplementados com os diferentes níveis de PB. Contudo, as médias das EGS ajustaram-se a um modelo linear crescente com o aumento dos níveis de PB no suplemento. A suplementação protéica de bezerros é eficiente em aumentar a AOL, o que sugere maior musculosidade da carcaça e rendimento de cortes nobres. A suplementação protéica com níveis de PB acima de 10% é eficiente em promover aumentos na deposição de gordura de cobertura em animais jovens.

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EFEITOS DE FATORES AMBIENTAIS SOBRE OS TEORES DOS COMPONENTES DO LEITE DE CABRAS DA RAÇA ALPINA

LUIZ FERNANDO BRITO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), EDSON VINÍCIUS COSTA (Estagiário voluntário/UFV), FELIPE GOMES DA SILVA (Bolsista IC /projeto/UFV), MARJORIE SARTORELLI ANGELINI (Estagiário voluntário/UFV), RENATA VERONEZE (Bolsista IC /projeto/UFV), GILBERTO ROMEIRO DE OLIVEIRA MENEZES (Bolsista CNPq/UFV), RODRIGO JUNQUEIRA PEREIRA (Bolsista CAPES/UFV), ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES (Orientador/UFV), MARCELO TEIXEIRA RODRIGUES (Colaborador/UFV)

Atualmente há maior exigência por qualidade tanto por parte da indústria quanto dos consumidores do leite de cabra. Logo é necessário que os trabalhos de melhoramento genético considerem além da produção do leite, os teores de seus constituintes. A contagem de células somáticas também consiste em um indicador da qualidade do leite, pois está associada à saúde do úbere da cabra. Objetivou-se estudar a influência de fatores ambientais sobre contagem de células somáticas e a porcentagem de estrato seco total (EST), gordura (PG), lactose (PLac) e proteína (PP) no leite. Foram utilizados 1586 registros de produção de 258 cabras Alpinas, nascidas entre os anos de 1996 e 2006 no rebanho da Universidade Federal de Viçosa. Os fatores ambientais estudados foram ordem, tipo (simples ou duplo) e ano-estação do parto (agosto a janeiro, estação 1; fevereiro a julho, estação 2), mês do controle, dias em lactação em classes (≤30, 31-60, 61-90, 91-120, 121-150, 151-180, 181-210, 211-240, ≥241), idade da cabra ao parto (covariável linear e quadrática). Na análise utilizou-se o método dos quadrados mínimo através do procedimento GLM do SAS (2003). O tipo de parto não influenciou nenhuma das características significativamente, possivelmente devido aos cabritos serem aleitados artificialmente neste rebanho. A idade ao parto não teve influência sobre a maioria das características, provavelmente devido ao grande número de cabras primíparas que compõem o banco de dados. Os efeitos de ano-estação, mês de controle e dias em lactação foram significativos para todas as características. Ordem de parto também influenciou a maioria das características. No período chuvoso o escore de células somáticas tendeu a elevar-se, proporcionando maior chance de infecções no úbere. Portanto, das características estudadas nesse rebanho, apenas o tipo de parto não deve ser considerado para fins de avaliação genética dos animais.

 

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EFEITOS DE GRUPO GENÉTICO E REGIME ALIMENTAR SOBRE CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE NOVILHOS CONFINADOS

NATÁLIA KRISH DE PAIVA SOUZA (Bolsista FUNARBIC/UFV), LUIZ HENRIQUE PEREIRA SILVA (Estagiário voluntário/UFV), MÁRCIA MARIA DAS GRACAS DIVINA DE PINHO (Estagiário voluntário/UFV), GABRIEL DA SILVA VIANA (Estagiário voluntário/UFV), CAROLINA GUERRA MARTINS (Estagiário voluntário/UFV), IVANNA MORAES DE OLIVEIRA (Bolsista CAPES/UFV), PEDRO VEIGA RODRIGUES PAULINO (Orientador/UFV)

Objetivou-se nesse trabalho avaliar o peso (PC), a área de olho de lombo (AOL) e a espessura de gordura subcutânea (EGS) das carcaças de novilhos de três grupos genéticos (GG), alimentados com três dietas. O experimento foi realizado no Departamento de Zootecnia da UFV, utilizando 32 machos castrados das raças Nelore (16), F1 Nelore x Angus (16) e F1

Nelore x Simental (16). Os animais foram alimentados em dietas com dois níveis de concentrado (1% e 2% PV) e uma à nível de mantença. Foram abatidos aos 22 meses de idade, pesando 412,79; 496,29 e 496,24 kg, respectivamente. Após 24 h de refrigeração, as medidas de AOL e a EGS foram tomadas entre a 12 e 13ª costelas. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3. Não houve interação (P>0,05) entre os regimes alimentares e GG para PC, AOL e EGS. Houve diferença (P<0,05) no PC dos animais Nelore (227,61 kg) em relação aos F1 Nelore x Angus (277,34 kg) e F1 Nelore x Simental (275,04 kg), que não diferiram entre si (P>0,05). Os PC dos animais recebendo 1 e 2% de concentrado foram semelhantes entre si, porém diferentes (P<0,05) daqueles observados nos animais mantença. A EGS dos F1 Nelore x Angus (6,36 mm) diferiu (P<0,05) da dos F1 Nelore x Simental (4,62 mm) e dos Nelore (3,81 mm). A EGS dos animais recebendo 1 e 2 % de concentrado não diferiu (P>0,05), mas foi diferente (P<0,05) da dos animais mantença (1,68 mm). A AOL dos Nelore (58,82 cm2) diferiu (P<0,05) dos F1 Nelore x Angus (71,58 cm2) e F1 Nelore x Simental (75,20 cm2). Houve diferença (P<0,05) para AOL dos animais em dieta de mantença (57,56 cm2) quando comparados aos que receberam 1 e 2 % de concentrado.

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ESCASSEZ DE NUTRIENTES E POLUIÇÃO AMBIENTAL LEVA À SATURAÇÃO E DECLÍNIO DO CRESCIMENTO POPULACIONAL

CLEUNICE AUXILIADORA FIALHO (Estagiário voluntário/UFV), ROGERIO DE PAULA LANA (Orientador/UFV), GUSTAVO GUILHERME OLIVEIRA NÁPOLES (Estagiário voluntário/UFV), CÁSSIO JOSÉ DA SILVA (Bolsista CAPES/UFV), LEANDRO JOSÉ NOGUEIRA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), BRUNO PIETSCH CUNHA MENDONÇA (Bolsista CAPES/UFV), FELIPE LEITE DE ANDRADE (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), THIAGO ANTONIO DOS SANTOS ANDREATA (Estagiário voluntário/UFV)

No século XXI a humanidade está enfrentando o esgotamento dos recursos naturais (solos, água, fertilizantes e petróleo) e poluição ambiental (efeito estufa), que podem causar a saturação e declínio populacional. Objetivou-se avaliar o efeito de níveis de sacarose sobre a cinética de saturação do crescimento microbiano ruminal, e aplicar como modelo biológico de crescimento. As incubações foram realizadas em ambiente saturado com CO2 à temperatura de 39oC por 24 horas. Os frascos continham 16,6 mL de líquido de rúmen isento de partículas alimentares, 1 mL de solução de uréia,(concentração final de 0,28g/L) e 2,4 mL de solução de sacarose (concentração final de 20; 10; 5;...; 0,04 g/L). Os valores de densidade óptica (DO; 600 nm) variaram de 3,7 a 3,9 e de 3,7 a 5,6 para 0,04 e 10 g/L de sacarose, respectivamente, com valor máximo atingido às 2 e 6 horas de incubação, respectivamente. O pH iniciou em 7,0 e reduziu de forma crescente com o aumento do nível de sacarose e tempo de incubação, atingindo valores abaixo de 5,5 para níveis de sacarose de 10 ou 20 g/L e acima de 8 horas de incubação. A DO foi curvilínea (hiperbólica) em função dos níveis de sacarose e em função do tempo de incubação, seguindo a cinética de saturação enzimática de Michaelis-Menten, sendo que nos níveis mais baixos (0,04 a 0,62 g/L) a saturação do crescimento ocorreu em função da exaustão do substrato e nos níveis mais altos (1,25 a 20 g/L) devido à acidez causada pelo acúmulo de ácidos graxos voláteis (poluição do meio). A avaliação da eficiência de uso de nutrientes, através de modelos de saturação cinética, permite a redução do uso indiscriminado dos recursos naturais não renováveis e poluição ambiental, uma vez que a eficiência reduz com o aumento de utilização destes.

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ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS GENÉTICOS DE CODORNAS DE CORTE DA LINHAGEM UFV-1 EM FASE DE PRODUÇÃO

LUCIANO PINHEIRO DA SILVA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), MARIELE FREITAS SOUSA (Bolsista FAPEMIG/UFV), JEFERSON CORRÊA RIBEIRO (Bolsista FAPEMIG/UFV), HELMUT GONÇALVES LEHNER (Estagiário voluntário/UFV), ALINE CAMPOREZ CRISPIM (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), LUÍSA LOLLI AQUINO (Estagiário voluntário/UFV), RAFAEL BASTOS TEIXEIRA (Bolsista CAPES/UFV), ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES (Orientador/UFV)

A codorna européia (Coturnix coturnix coturnix) é a mais utilizada para a produção de carne, entretanto são raros os estudos de parâmetros genéticos na espécie. O conhecimento destes parâmetros em uma população é de fundamental importância para delinear estratégias de melhoramento genético. O objetivo deste trabalho foi estimar herdabilidades e correlações genéticas de características de produção em fase de postura, como peso médio de ovo (POM), peso individual (PI), densidade especifica dos ovos (DOM), idade ao primeiro ovo (IPO) e taxa de postura (TXP). Foram utilizados dados provenientes de 630 matrizes de codorna de corte em produção provenientes da linhagem UFV-1 do Programa de Melhoramento Genético de Aves da UFV. Foram avaliadas amostras de ovos de cada ave, por três dias consecutivos, durante quatro períodos de 35 dias, e estas serão usadas para mensuração do POM e DOM. A TXP refere-se aos 140 dias de controle de postura das matrizes de corte e IPO foi considerada a idade a qual a ave pôs seu primeiro ovo. As análises foram realizadas através dos programas MTDFREML. As correlações, respectivamente, entre POM e DOM, PI, IPO e TXP foram 0.02, 0.49, 0.25, -0.66, entre TXP e DOM, PI e IPO foram 0.05, -0.70, -0.69, entre DOM e PAV e IPO foram -0.44 e -0.51 e entre PI e IPO foi 0.34. As herdabilidades para POM, DOM, PI, IPO e TXP foram respectivamente 0.59, 0.41, 0.37, 0.10 e 0.05.  As correlações indicam que a seleção feita para aumento de peso corporal pode acarretar a diminuição da taxa de postura e da densidade dos ovos e o aumento da idade ao primeiro ovo e do peso do ovo. O estudo demonstra que características como maturidade sexual e taxa de postura são altamente influenciáveis pelo ambiente ao contrário das outras características de produção.

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ESTIMATIVA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARCAÇA POR MEIO DA SEÇÃO HH

LAURA FRANCO PRADOS (Bolsista IC /projeto/UFV), SEBASTIAO DE CAMPOS VALADARES FILHO (Orientador/UFV), MARCOS INÁCIO MARCONDES (Bolsista CAPES/UFV), TATHYANE RAMALHO SANTOS (Estagiário voluntário/UFV), FERNANDO BARROS NASCIMENTO (Estagiário voluntário/UFV), MARCELO CARVALHO DE SOUZA (Estagiário voluntário/UFV), RONALD MATOS DOS SANTOS (Estagiário voluntário/UFV), EXPEDITO PEREIRA LIMA NETTO (Estagiário voluntário/UFV), PEDRO DEL BIANCO BENEDETI (Bolsista IC /projeto/UFV)

Objetivou-se estimar a composição química da carcaça e do corpo vazio (CVZ) a partir da composição química do corte entre a 9ª e a 11ª costelas (seção HH) de bovinos de três grupos genéticos (GG): NelorexAngus (NA), NelorexSimental (NS) e Nelore (NE). Foram abatidos 60 machos castrados (20 de cada grupo) e obtido o peso de corpo vazio. Também foi feita a amostragem de órgãos e vísceras, sangue, couro, pés, cabeça e carcaça; Na carcaça esquerda foi retirada a seção HH, que é compreendida como 61,5% do comprimento da 9ª, 10ª e 11ª costelas. Determinou-se a composição química das amostras e, utilizando as equações apresentadas no BRcorte-2006, estimou-se a composição química do CVZ e da carcaça a partir da seção HH. A partir dos resultados, os dados obtidos e estimados foram contrastados por meio de regressão linear do estimado em função do observado e testada a hipótese: beta 0=0 e beta 1=1. Na análise conjunta dos GG, proteína bruta (PB) de CVZ foi bem estimada pelas equações, extrato etéreo (EE), cinzas e água de CVZ e carcaça, e PB de carcaça, não foram bem estimadas. Quando os grupos foram avaliados separadamente, a equações estimaram a PB para todos GG e EE apenas para NE. Cinzas e água não foram corretamente estimadas no CVZ e carcaça, tanto em conjunto quanto isoladamente. Como é obtida por diferença, a água acumula erros, portanto, com menor probabilidade de eficácia. Considerando que as equações utilizadas foram obtidas com dados de animais com alto grau de sangue NE, conclui-se as mesmas são eficazes para estimar PB e EE tanto do CVZ como de carcaça destes animais, mas que devem ser obtidas diferentes equações para animais cruzados. Também devem ser aprimoradas equações para estimar cinzas e água no CVZ e carcaça.

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ESTIMATIVA DA COMPOSIÇÃO FÍSICA DA CARCAÇA E DO CORPO VAZIO POR MEIO DA SEÇÃO HH

PALOMA BARAÚNA PEIXOTO (Estagiário voluntário/UFV), SEBASTIAO DE CAMPOS VALADARES FILHO (Orientador/UFV), MARCOS INÁCIO MARCONDES (Bolsista CNPq/UFV), TATHYANE RAMALHO SANTOS (Estagiário voluntário/UFV), FERNANDO BARROS NASCIMENTO (Estagiário voluntário/UFV), MATEUS PIES GIONBELLI (Bolsista CAPES/UFV), LUIZ FERNANDO COSTA E SILVA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MÁRCIA MARIA DAS GRACAS DIVINA DE PINHO (Estagiário voluntário/UFV), MARCOS SILVA CARVALHO (Estagiário voluntário/UFV)

Objetivou-se estimar a composição física da carcaça de bovinos por meio da composição física do corte entre a 9ª e a 11ª costela (seção HH) de bovinos de três grupos genéticos: NelorexAngus (NA), NelorexSimental (NS) e Nelore (NE). Foram abatidos 60 machos castrados (20 de cada grupo) com pesos médios de 443,15; 438,35 e 367,05, para NA, NS e NE, respectivamente, sendo suas carcaças seccionadas longitudinalmente. Na carcaça direita foi realizada manualmente a separação dos componentes:músculo, gordura e ossos. Na carcaça esquerda foi retirada a seção HH, que é compreendida como 61,5% do comprimento da 9ª, 10ª e 11ª costelas, que posteriormente também foi dividida em músculo, gordura e ossos. A composição física da carcaça foi estimada pela seção HH a partir das equações: %músculo=16,08 + 0,80X; %gordura=3,54 + 0,80X; %ossos=5,52 + 0,57X, sendo X a percentagem dos componentes na seção HH. A partir dos resultados, os dados obtidos e estimados foram contrastados por meio de regressão linear do estimado em função do observado e testada a hipótese conjunta para beta 0=0 e beta 1=1. Foi realizada uma análise conjunta dos três grupos genéticos e nenhuma das equações estimou corretamente a composição física de carcaça. Analisado isoladamente cada raça, apenas a porcentagem de músculo da carcaça de animais NS foi corretamente estimada (P=0,0555), porém, apesar de não significante, este valor ficou muito próximo do nível de significância (0,05) determinado previamente, portanto,  susceptível a erros. Considerando as estimativas obtidas, a seção HH não estima corretamente a composição física da carcaça de bovinos zebuínos e seus cruzados, sendo necessário o desenvolvimento de outras equações para uma estimativa mais acurada. (FAPEMIG/CNPQ )

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ESTUDO DE MEDIDAS DE PERSISTÊNCIA DA LACTAÇÃO DE CABRAS DA RAÇA SAANEN

LUIZ FERNANDO BRITO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MARJORIE SARTORELLI ANGELINI (Estagiário voluntário/UFV), FELIPE GOMES DA SILVA (Bolsista IC /projeto/UFV), EDSON VINÍCIUS COSTA (Estagiário voluntário/UFV), GIOVANI DA COSTA CAETANO (Estagiário voluntário/UFV), ANA LÚCIA PUERRO DE MELO (Bolsista CAPES/UFV), GILBERTO ROMEIRO DE OLIVEIRA MENEZES (Bolsista CNPq/UFV), RODRIGO JUNQUEIRA PEREIRA (Bolsista CAPES/UFV), ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES (Orientador/UFV), MARCELO TEIXEIRA RODRIGUES (Colaborador/UFV)

O sucesso de sistemas de produção animal não depende apenas da seleção dos animais mais produtivos, mas também de animais mais eficientes. Em animais produtores de leite, a maior eficiência está relacionada a uma maior persistência da lactação. O presente estudo utilizou 10238 registros semanais de produção de leite no dia do controle provenientes da primeira lactação de 388 cabras da raça Saanen (puras e 1/4) para avaliação de seis diferentes medidas da persistência de lactação, adaptadas de medidas utilizadas em bovinos de leite (duração da lactação de 305 para 268 dias, pico de lactação de 60 para 40 dias, primeiro controle de 6 para 10 dias pós parto), sob modelos de regressão aleatória. Foi utilizado um modelo animal unicaracterística, de regressão aleatória, com os efeitos fixos de grupo contemporâneo, tipo de parto, grupo genético, e a covariável idade da cabra ao parto (meses). Foram obtidas estimativas de herdabilidades de 0,03 a 0,09 para as diferentes medidas de persistência de lactação e estimativas de correlação genética entre as medidas de persistência e produção de leite até 268 dias variaram de -0,64 a 0,67. Por apresentar menor correlação genética com produção de leite até 268 dias (0,14), a medida representada pelo somatório das diferenças entre os valores genéticos dos 41 a 240 e aos 40 dias de lactação, deve ser a indicada em avaliações genéticas para persistência de lactação em cabras da raça Saanen, embora as respostas a seleção esperadas sejam pequenas, devido à baixa herdabilidade desta medida de persistência (0,03).

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EXCREÇÃO DE ÁCIDO ÚRICO E A ATIVIDADE DA TREONINA DEHIDRATASE NO FÍGADO DE PINTOS DE CORTE ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO DIFERENTES RELAÇÕES TREONINA/LISINA,SUPLEMENTADOS

CINTHIA MARIA CARLOS PEREIRA (Estagiário voluntário/UFV), VERÔNICA MARIA PEREIRA BERNARDINO (Bolsista CAPES/UFV), FABRÍCIA QUEIROZ MENDES (Bolsista CNPq/UFV), IGOR MONTEZE FERREIRA (Estagiário voluntário/UFV), MARIA GORETI DE ALMEIDA OLIVEIRA (Co-orientador/UFV), LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO (Orientador/UFV)

Objetivando verificar se há relação entre a atividade da enzima treonina dehidratase e a excreção de ácido úrico com diferentes relações treonina digestível/lisina digestível suplementadas ou não com glicina foi realizado um experimento no Setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da UFV. Foram utilizados 560 pintos de corte machos, da linhagem Cobb distribuídos em delineamento experimental inteiramente ao acaso com sete tratamentos: três relações treonina digestível:lisina digestível (55, 65 e 75%), com e sem suplementação de glicina, mais um tratamento adicional, dieta formulada com proteína de origem animal e relação Tre/Lis de 65%. Durante o período experimental, as excretas foram coletadas duas vezes ao dia e no 13º dia do experimento, foram abatidas duas aves por unidade experimental, sendo retirado o fígado para análise da atividade da enzima. Na avaliação estatística utilizou-se análise de variância sendo as médias comparadas pelo teste de Student-Newman-Keul’s, ao nível de 5%. Observou-se que a atividade da enzima treonina dehidratase na relação 55% não foi afetada (P>0,10) sem ou com suplementação de glicina, entretanto na relação de 65% a enzima teve maior (P<0,05) e na relação de 75% a menor atividade com a suplementação de glicina. Contudo, entre as relações constatou-se que sem suplementação de glicina, não houve diferença (P>0,10) na atividade da enzima entre as relações de 55 e 75% enquanto foi menor (P<0,05) na relação de 65% e as dietas suplementadas com glicina não foi observado diferença (P>0,10) na atividade da enzima. Com relação a excreção do ácido úrico foi constatado maior (P<0,05) nos animais que consumiram dietas na relação de 75% sem suplementação de glicina. Conclui-se que não houve correlação significativa entre atividade da treonina dehidratase avaliada no fígado e a excreção de ácido úrico com as diferentes relações de treonina digestível/Lisina digestível sem ou com suplementação de glicina.

 

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EXIGÊNCIA DE LISINA DIGESTÍVEL E AVALIAÇÃO DE PLANOS DE NUTRIÇÃO PARA SUÍNOS MACHOS CASTRADOS DE DOIS GRUPOS GENÉTICOS

RAFAEL ALVES VIANNA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MATHEUS FARIA DE SOUZA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), SÉRGIO SILVA ALVES (Estagiário voluntário/UFV), CINTHIA MARIA CARLOS PEREIRA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), EDUARDO IANINO FORTES (Não Bolsista/UFV), JUAREZ LOPES DONZELE (Orientador/UFV)

A contínua seleção de suínos para maior percentual de deposição de proteína em detrimento à deposição de gordura na carcaça tem tornado necessária a constante reavaliação das exigências nutricionais desses animais, uma vez que mudanças nas taxas de deposição de tecidos corporais resultam em diferenças nas exigências diárias de nutrientes. Como a lisina é o aminoácido que mais influência a deposição de carne na carcaça, alem de ser o primeiro aminoácido limitante em dietas a base de milho e soja, a sua exigência pelos suínos deve ser continuamente reavaliada. O presente trabalho objetivou avaliar níveis de lisina digestível em rações para suínos selecionados para alta deposição de carne na carcaça na fase de crescimento. O experimento foi realizado no setor de suinocultura da UFV utilizando-se 48 suínos machos castrados. Os animais foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso. Os tratamentos foram constituídos de quatro níveis de lisina digestível: 0,80; 0,90; 1,00 e 1,10%, seis repetições e dois animais por unidade experimental. As rações e água foram fornecidos à vontade. As rações experimentais foram formuladas a base de milho e farelo de soja, para atender as exigências nutricionais dos animais de acordo com Rostagno et al. (2005), exceto para a lisina digestível. Não houve influência (P>0,05) dos tratamentos sobre o ganho de peso diário, o consumo de ração diário e a conversão alimentar. Também não foi observado efeito (P>0,05) dos níveis de lisina digestível sobre a espessura de toucinho e área de olho de lombo. O consumo de lisina digestível diário aumentou (P<0,01) de forma linear à medida que se elevou a concentração de lisina na ração. Conclui-se que o nível de lisina digestível de 0,80%, correspondente a um consumo médio de 16,35 g/dia de lisina, atende as exigências nutricionais suínos machos castrados selecionados para deposição de carne magra.(CNPq)

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EXIGÊNCIA LÍQUIDA DE PROTEÍNA PARA BOVINOS DE TRÊS GRUPOS GENÉTICOS

FABIANA CIRINO DOS SANTOS (Estagiário voluntário/UFV), SEBASTIAO DE CAMPOS VALADARES FILHO (Orientador/UFV), MARCOS INÁCIO MARCONDES (Bolsista CNPq/UFV), LUIZ FERNANDO COSTA E SILVA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), LAURA FRANCO PRADOS (Bolsista IC /projeto/UFV), RONALD MATOS DOS SANTOS (Bolsista UFVCredi/UFV), ROGERIO TAMEHIRO (Estagiário voluntário/UFV), MARCELO CARVALHO DE SOUZA (Estagiário voluntário/UFV), THIAGO MÁRCIO ROVEDA ROCHA (Estagiário voluntário/UFV)

No presente trabalho objetivou-se estimar as exigências líquidas de proteína (ELPB) de bovinos de três grupos genéticos: NelorexAngus (NA), NelorexSimental (NS) e Nelore (NE). Foram abatidos 60 bovinos machos castrados com peso vivo (PV) médio inicial de 351,3Kg, sendo 20 animais de cada grupo. Destes animais, 4 de cada grupo foram abatidos como grupo referência ao início do experimento, 4 foram alimentados a nível de mantença e os outros 36 (12 de cada grupo) à vontade, recebendo 1% ou 2% do peso vivo em concentrado. Ao término do experimento, os animais foram abatidos e determinados seus pesos de corpo vazio (PCVZ) e composição química. O conteúdo de proteína no corpo dos animais foi estimado por equações de regressão do logaritmo do conteúdo de proteína, em função do logaritmo do PCVZ. Derivando-se as equações de predição do conteúdo corporal em função do logaritmo do PCVZ foi obtida a predição do conteúdo de proteína por kg de ganho de PCVZ (GPCVZ). A partir dados obtiveram-se ELPB de 0,169; 0,163; 0,159 e 0,155 kg/kgGPCVz para animais de 250; 350 e 450 e 550kg, respectivamente. Observou-se uma redução da ELPB à medida em que se aumentou o peso vivo dos animais. Quando os animais atingem a maturidade, há variações na deposição de tecido em que ocorre uma redução na deposição de músculos, e, conseqüentemente, diminuição na proporção de PB no ganho. Foi realizado o teste de identidade de modelos para comparar efeitos de grupo genético nas exigências, e não foi encontrada diferença significativa entre os mesmos. Conclui-se que as ELPB para ganho reduzem com o aumento no peso vivo dos animais e que não existe diferença desta exigência entre animais NE, NA, NS. (FAPEMIG/CNPq )

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EXIGÊNCIAS LÍQUIDAS DE ENERGIA DE BOVINOS DE TRÊS GRUPOS GENÉTICOS

DENER MARCIO DA SILVA OLIVEIRA (Estagiário voluntário/UFV), IVANNA MORAES DE OLIVEIRA (Bolsista CAPES/UFV), MARCOS INÁCIO MARCONDES (Bolsista CNPq/UFV), ANDRÉ MAURIC FROSSARD RIBEIRO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), TATHYANE RAMALHO SANTOS (Estagiário voluntário/UFV), FERNANDO BARROS NASCIMENTO (Estagiário voluntário/UFV), MARCOS SILVA CARVALHO (Estagiário voluntário/UFV), LARISSA GONÇALVES CASTOR (Estagiário voluntário/UFV), PEDRO VEIGA RODRIGUES PAULINO (Orientador/UFV)

Objetivou-se estimar as exigências líquidas de energia para ganho de peso (ELg) em bovinos de diferentes grupos genéticps. Foram utilizados 60 bovinos, sendo 20 Nelore (NE), 20 Nelore-Angus (NA) e 20 Nelore-Simental (NS), com peso vivo médio inicial de 351,3 kg, dos quais 12 (4 de cada grupo genético) foram abatidos ao início do experimento como grupo referência, outros 12 animais (4 de cada grupo genético) foram alimentados ao nível de mantença e 36 (12 animais de cada grupo genético) foram mantidos em sistema de alimentação à vontade, recebendo 1% ou 2% do PV em concentrado. Ao término do experimento, os animais foram abatidos e determinados seus pesos de corpo vazio (PCVZ) e composição química. O conteúdo de energia no corpo dos animais foi estimado por equações de regressão do logaritmo do conteúdo de energia, em função do logaritmo do PCVZ. Derivando-se as equações de predição do conteúdo corporal em função do logaritmo do PCVZ foi obtida a predição do conteúdo de energia por kg de ganho de PCVZ (GPCVZ). A partir dos dados obtiveram-se ELg de 3,25; 3,98; 4,64 e 5,24 Mcal/kg GPCVZ para animais de 250; 350 e 450 e 550kg, respectivamente. Observou-se aumento na ELg na medida em que se aumentou o peso vivo dos animais. Isso provavelmente deve-se ao fato de que na maturidade os animais tendem a atingirem um máximo da deposição de proteína e aumenta, conseqüentemente, a proporção de gordura no ganho. Foi realizado o teste de identidade de modelos para comparar efeitos de grupo genético nas exigências e não foi encontrada diferença significativa entre os mesmos. Conclui-se que a ELg aumenta na medida em que se aumenta o peso vivo dos animais e que não existe diferença desta exigência entre animais NE, NA e NS.

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EXPRESSÃO GÊNICA EM FOLÍCULOS E TECIDO OVARIANO DURANTE O CICLO ESTRAL DE SUÍNOS

MARCOS SOARES LOPES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ANDRÉ MAURIC FROSSARD RIBEIRO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), MAYARA MORENA DEL CAMBRE AMARAL WELLER (Bolsista IC /projeto/UFV), LUCAS LIMA VERARDO (Estagiário voluntário/UFV), PRISCILA VENDRAMINI SILVA (Bolsista CAPES/UFV), SIMONE ELIZA FACIONI GUIMARAES (Orientador/UFV), PAULO SAVIO LOPES (Co-orientador/UFV)

A taxa de ovulação é um dos principais componentes que determinam o tamanho da leitegada e o sucesso reprodutivo em suínos. Para melhor compreender os mecanismos hormonais e os fatores de crescimento que regulam o desenvolvimento e a degeneração folicular de fêmeas suínas, objetivou-se avaliar a expressão dos genes IGF-I, IGFBP2 e IGFBP5 em células foliculares e no tecido ovariano por meio da técnica de PCR quantitativo em tempo real (qPCR). Foi realizada a indução do estro em 16 marrãs pré-púberes de uma linhagem comercial da Granja de Melhoramento Genético de Suínos da UFV. Os animais foram divididos em quatro grupos de acordo com os dias do ciclo estral (0, 6, 12 e 18 dias) e abatidos após o segundo estro consecutivo, para que fosse realizada a aspiração folicular. O RNA total das células foliculares e do tecido ovariano foi extraído e usado na transcrição reversa para a síntese da primeira fita de cDNA para a construção do sistema de qPCR. Os dados de expressão foram normalizados para o controle endógeno (GAPDH). Para a análise dos dados de expressão gênica, foi utilizado o programa SAEG e os resultados foram analisados por meio de regressão linear considerando os dados de expressão de cada gene como variável dependente e os dias do ciclo estral como variáveis independentes. A técnica de qPCR mostrou-se eficiente na detecção de transcritos de baixa abundância. Todos os genes analisados foram expressos nos diferentes dias do ciclo estral. A expressão dos genes IGF-I e IGFBP5 não variou significativamente em função dos dias do ciclo estral, porém, o IGFBP2 apresentou perfil de expressão linear aumentando durante o ciclo estral (P<0,02). Estudos devem ser realizados com genes relacionados e outras vias metabólicas devem ser analisadas para melhor entendimento dos estádios fisiológicos envolvidos na foliculogênese em suínos.

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FONTE DE ENERGIA EM SUPLEMENTOS MÚLTIPLOS PARA BEZERROS NELORE EM CREEP-FEED

ARIANE MACHADO MARQUES (Estagiário voluntário/UFV), WALLISSON LARA FONSECA (Estagiário voluntário/UFV), PEDRO HENRIQUE REZENDE DE ALCÂNTARA (Estagiário voluntário/UFV), MARLOS OLIVEIRA PORTO (Bolsista CNPq/UFV), MARIO FONSECA PAULINO (Orientador/UFV)

 A bovinocultura de corte carece de planejamento e monitoramento da alimentação; a avaliação do consumo de bezerros em fase de amamentação procura minimizar custos na atividade. O objetivo  desse  trabalho  foi  avaliar  o  consumo de  nutrientes de  bezerros da  raça Nelore em creep-feeding, suplementados com diferentes fontes de energia, em pastagens de Brachiaria decumbens Stapf, sob pastejo, em uma área dividida em piquetes de 6,8 ha. Utilizaram-se 45 bezerros Nelore com peso e idade iniciais médios de 96 kg e 101 dias, respectivamente, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado e em um arranjo fatorial 5x2 (cinco suplementos e duas classes de sexo), com nove repetições. Os tratamentos foram: 1– mistura mineral (MM), grupo controle; 2– farelo de soja (FS)+grão de milho triturado (GM) e MM (GM); 3– FS+farelo de trigo+GM e MM (FT); 4– FS+farelo de arroz e MM (FA); 5– FS+GM+grão de  sorgo  triturados e MM (GMS). O  uso  do  suplemento múltiplo a base de grão de milho como fonte de energia reduz (P<0,10) o consumo de matéria seca, matéria orgânica  de  pasto  e  fibra  em  detergente  neutro  em  relação  às  fontes  energéticas, farelo de arroz e a combinação do próprio milho com sorgo. Conclui-se que a suplementação múltipla aumenta o consumo de pasto quando se utiliza grão de milho e sorgo combinados, como fonte de energia, e o  uso  de  suplemento  múltiplo  contendo  apenas  milho  como  única  fonte  de  amido  diminui  o consumo da MS e MO de pasto, assim como, o consumo de FDN.

 

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INFLUÊNCIA DA FITASE PROVENIENTE DA Escherichia coli NA RAÇÃO DE CODORNAS JAPONESAS EM POSTURA

DIANE SANTOS MELO (Estagiário voluntário/UFV), HEDER JOSÉ D´AVILA LIMA (Bolsista CAPES/UFV), MELLINA DE ABREU BALLOD (Estagiário voluntário/UFV), MATHEUS HENRIQUE VALERIANO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), LARISSA RODRIGUES DE AZEVEDO CÂMARA (Não Bolsista/UFV), SERGIO LUIZ DE TOLEDO BARRETO (Orientador/UFV)

As fitases consideradas de segunda geração são derivadas da bactéria Escherichia coli tem demonstrado uma melhor influência no desempenho, aumento na mineralização óssea e na biodisponibilidade do fósforo para aves. (Remus, 2007) . Conduziu-se um experimento no DZO da UFV visando avaliar o efeito da redução nutricional da dieta com o uso de fitase, sobre o desempenho de codornas japonesas em postura. Foram utilizadas 320 codornas fêmeas da sub-espécie japonesa com 24 semanas de idade, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, constituído por 4 tratamentos, 8 repetições e 10 aves por unidade experimental. As rações foram a base de milho e farelo de soja. Os tratamentos foram: T1- Redução Nutricional – RN - (redução pela matriz nutricional da fitase); T2- RN + 200 U de fitase; T3- RN + 400 U de fitase e T4- RN + 600 U de fitase. Houve efeito linear (P<0,01) positivo, dos níveis de fitase sobre a massa de ovos. A suplementação de fitase na dieta não afetou (P>0,05) o consumo de ração e o percentual de ovos comercializáveis. O aumento dos níveis de fitase na dieta resultou em melhoria linear na conversão alimentar por massa de ovos (P<0,01) e conversão alimentar por dúzia de ovos (P<0,05), até os níveis de 233 e 234 U de fitase respectivamente, e aumento (P<0,01) na produção de ovos viáveis por ave dia até o nível de 368 U de fitase. Conclui-se que a suplementação dietética de fitase melhorou o desempenho das codornas japonesas, sendo o nível de 368 U de fitase satisfatório à referida melhora, possibilitando redução na quantidade de nutrientes da dieta.

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INFLUÊNCIA DO GRUPO E DO PESO DE ABATE SOBRE A PROPORÇÃO DAS FIBRAS MUSCULARES NO Longissimus dorsi DE BOVINOS JOVENS TERMINADOS EM CONFINAMENTO.

GERALDO FÁBIO VIANA BAYÃO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RENIUS DE OLIVEIRA MELLO (Bolsista FAPEMIG/UFV), KARINA ZORZI (Bolsista CNPq/UFV), AUGUSTO CESAR DE QUEIROZ (Orientador/UFV)

A classificação das fibras musculares pode ser de acordo com suas características contráteis, metabólicas e de cor. As fibras TIPO I (ou β-vermelhas ou SO = slow-twitch Oxidative) são oxidativas de contração lenta e coloração vermelha. As fibras TIPO IIA (ou α-vermelhas ou FOG = Fast-twitch oxidative glicolytic) são intermediárias de contração rápida e coloração vermelha. As fibras TIPO IIB (ou α-brancas ou FG = Fast-twitch glicolytic) são glicolíticas de contração rápida e coloração branca. Objetivou-se investigar a influência do grupo genético e do peso de abate sobre a proporção das fibras musculares no longissimus dorsi de bovinos jovens terminados em confinamento. Os procedimentos experimentais foram realizados nas instalações do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa.Trinta e seis bovinos, machos inteiros com 20 meses de idade média inicial, mestiços, F1, sendo 18 entre as raças Red Angus x Nelore (1/2 RA 1/2 N) e 18 entre as raças Blonde D’Aquitaine x Nelore (1/2 BA 1/2 N). Os tratamentos consistiram-se por dois grupos genéticos (GG): 1/2 RA 1/2 N e 1/2 BA 1/2 N, e por três pesos de abate (PA): 480, 520 e 560 kg. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2 x 3, com seis repetições. As freqüências relativas das fibras TIPO I não diferiram significativamente entre os tratamentos, permanecendo praticamente constante. Logo, constata-se que o GG e PA não influenciaram na velocidade de contração das fibras e pode-se inferir que as fibras TIPO I possuem maior plasticidade muscular que os demais tipos de fibras. Não houve efeito da interação GGxPA sobre a proporção das fibras musculares, porém houve efeito significativo sobre a modulação das fibras IIA e IIB. Os animais F1 Red Angus apresentaram maior proporção das fibras IIA e menor das IIB que os F1 Blonde .

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MAPA GENÉTICO DE LIGAÇÃO DO CROMOSSOMO 11 DE SUÍNOS DE UMA POPULAÇÃO F2 PIAU X COMERCIAL

ANDRÉ MAURIC FROSSARD RIBEIRO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), SIMONE ELIZA FACIONI GUIMARAES (Orientador/UFV), ANA PAULA GOMES PINTO (Bolsista CAPES/UFV), MIGUEL INÁCIO DA SILVA FILHO (Bolsista CNPq/UFV), MARCOS SOARES LOPES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), PAULO SAVIO LOPES (Colaborador/UFV)

O mapa genético de um organismo é um modelo abstrato do arranjo linear de um grupo de genes ou marcadores, sendo que a sua construção possui evidente importância para o melhoramento genético animal, permitindo a detecção de locos controladores de características quantitativas (QTL). Dentre os marcadores moleculares utilizados nos estudos de mapeamento genético, os microssatélites destacam-se. Nesse sentido, objetivou-se construir o mapa de ligação do cromossomo 11 de suínos pertencentes a uma população F2 formada a partir de dois varrões da raça naturalizada Piau e 18 fêmeas Landrace X Large White X Pietrain. Para tanto, foram utilizados quatro locos de microssatélites localizados no cromossomo 11: SW2008, S0071, S0230 e SW66. Os locos foram amplificados individualmente por Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e os genótipos dos animais foram obtidos a partir de análise de fragmentos em seqüenciador automático. A construção do mapa de ligação foi realizada a partir da opção BUILD do programa CRIMAP 2.4 .O mapa médio entre machos e fêmeas possui 111,4 cM, com distância média entre marcadores de 37,13 cM, sendo que a ordem destes não diferiu daquela apresentada pelo mapa consenso (USDA-MARC). A posição dos marcadores foi a seguinte: SW2008 a 0 cM, S0071 a 53,7 cM, S0230 a 66,7 cM e SW66 a 111,4 cM. Após a ordenação dos locos, a opção FLIPS foi utilizada para verificar possíveis erros, mas nada foi encontrado. A opção CHROMPIC foi usada para verificar os eventos de recombinação entre os locos e novamente nenhum erro foi verificado. O mapa de ligação gerado no presente estudo confirmou a posição e a distância de um grupo de marcadores microssatélites presentes no cromossomo 11 de suínos de uma população F2 piau X comercial, constituindo efetiva ferramenta para mapeamento de QTL na referida população. (FAPEMIG/CNPq)

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MAPEAMENTO DE LOCOS DE CARACTERÍSTICAS QUANTITATIVAS (QTL) NO CROMOSSOMO 5 DE SUÍNOS PARA QUALIDADE DE CARNE EM SUÍNOS

MARCOS SOARES LOPES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ANDRÉ MAURIC FROSSARD RIBEIRO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), MAYARA MORENA DEL CAMBRE AMARAL WELLER (Bolsista IC /projeto/UFV), LUCAS LIMA VERARDO (Estagiário voluntário/UFV), PRISCILA VENDRAMINI SILVA (Bolsista CAPES/UFV), SIMONE ELIZA FACIONI GUIMARAES (Orientador/UFV), PAULO SAVIO LOPES (Co-orientador/UFV)

O cromossomo 5 de suínos apresenta genes importantes, como o gene do fator de crescimento-I semelhante à insulina (IGF-I) que exerce efeito direto sobre o crescimento e a composição corporal por meio de mecanismos endócrino-fisiológicos. O objetivo deste trabalho foi identificar QTL para características de qualidade de carne em suínos. Foi gerada uma população experimental composta por 20 animais parentais, sendo dois machos da raça naturalizada Piau e dezoito fêmeas de uma linhagem comercial (Landrace x Large White x Pietrain), 50 animais da geração F1 e 614 animais F2 provenientes da Granja de Melhoramento Genético da UFV. Todos os animais foram genotipados para quatro marcadores microssatélites (SJ024, SW2, SW1987 e SW378) cobrindo o cromossomo 5. A partir dos animais F2 foram coletados os dados fenotípicos de qualidade de carne: pH medido 45 minutos e 24 horas após o abate, perda por gotejamento, perda por cozimento, perda total, gordura intramuscular, maciez objetiva (força de cisalhamento) e coloração. Pela análise dos valores médios de heterozigosidade observada (Ho), heterozigosidade esperada (He) e conteúdo de informação polimórfica (PIC), que foram respectivamente, 0,73, 0,66 e 0,61, os locos foram considerados adequados para estudos de características quantitativas. Com o resultado da genotipagem foi construído o mapa de ligação específico dos marcadores para a população desenvolvida. As análises de associação foram feitas utilizando mapeamento por intervalo por regressão para detecção de QTL. Apesar da literatura consultada mostrar vários QTL para as características de qualidade de carne no cromossomo 5, no presente trabalho não foi detectado QTL significativo (P<0,05) o que pode indicar que não há segregação alélica nos genes deste cromossomo na população F2 Piau x comercial do DZO/UFV.

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MODELOS PARA ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS GENÉTICOS

RENATA VERONEZE (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), PAULO SAVIO LOPES (Orientador/UFV), SIMONE ELIZA FACIONI GUIMARAES (Colaborador/UFV), LEANDRO BARBOSA (Bolsista CNPq/UFV), ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES (Colaborador/UFV)

O tamanho de leitegada é o principal componente da produtividade da porca, o que torna interessante a inclusão desta característica nos objetivos do melhoramento. Existem controvérsias quanto a considerar o tamanho de leitegada ao nascimento (TLN) em diferentes parições como sendo medidas repetidas de uma mesma característica ou como características diferentes. Isso porque tem sido observada média correlação genética, principalmente entre TLN na primeira parição com as demais. Objetivou-se, neste trabalho, estimar parâmetros e tendências genéticas para número total de leitões nascidos (NLT) de uma população de suínos, utilizando modelo aditivo para primeira ordem de parto e modelo de repetibilidade para as demais ordens de parto. Os dados utilizados neste trabalho são de suínos da raça Large White nascidos entre 1996 e 2006. O modelo aditivo continha efeito fixo de grupo contemporâneo e os efeitos aleatórios: efeito genético aditivo direto e efeito residual. O modelo de repetibilidade continha os mesmos efeitos do modelo aditivo mais o efeito fixo de ordem de parto e o efeito aleatório não correlacionado de ambiente permanente do animal para o segundo, terceiro e quarto parto. Os parâmetros genéticos foram obtidos utilizando o método da Máxima Verossimilhança Restrita, com o algoritmo Livre de Derivadas, por meio do programa MTDFREML. As estimativas da herdabilidade foram maiores para o modelo de repetibilidade (0,20) comparada com a do modelo aditivo (0,15). As tendências genéticas obtidas nos modelos aditivo e de repetibilidade apresentaram comportamentos similares. O progresso genético ao longo dos anos foi pequeno (em torno de 0,02 leitão/fêmea/ano), entretanto, as tendências anuais foram positivas. Recomenda-se a utilização do modelo aditivo para a primeira parição e do modelo de repetibilidade nas demais parições, na avaliação genética para NLT, além disso, o tamanho de leitegada ao nascimento deve ser incluído como característica de seleção em suínos da raça Large White.

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NÍVEIS DE FÓSFORO DISPONÍVEL PARA FRANGOS DE CORTE DOS 22 AOS 42 DIAS DE IDADE FRANGOS SUBMETIDOS AO ESTRESSE POR CALOR

MARCUS VINICIUS DE LIMA ANTUNES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), PAULO HENRIQUE REIS FURTADO CAMPOS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MATHEUS FARIA DE SOUZA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RAFAEL ALVES VIANNA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), PAULA LIMA ROMUALDO (Estagiário voluntário/UFV), ANA PAULA DE ASSIS (Bolsista CNPq/UFV), RITA FLAVIA MIRANDA DE OLIVEIRA (Orientador/UFV)

As exigências nutricionais determinadas para condições termoneutras podem não representar as necessidades dos animais mantidos em outras condições ambientais, pois, a temperatura ambiente altera o consumo de ração, a ingestão de nutrientes e a excreção de minerais, modificando o desempenho das aves. Assim, objetivou-se com este trabalho determinar os níveis de fósforo disponível (PD) para frangos de corte dos 22 aos 42 dias de idade, mantidos em ambiente de alta temperatura. Foram utilizados 270 frangos de corte machos da linhagem Cobb®, com peso inicial de 811,9 ± 27,2 g, alojados em gaiolas metálicas mantidas em salas climatizadas, com temperatura do ar de 32,1 ± 0,53°C e umidade relativa média de 67%, no período de 22 a 42 dias de idade. Até os 21 dias de idade, as aves foram criadas em galpão convencional, sob manejo e alimentação tradicionais. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco tratamentos, nove repetições e seis aves por repetição. Os tratamentos consistiram de cinco níveis de PD (0,25; 0,35; 0,45; 0,55 e 0,65%), obtidos pela suplementação de fosfato bicálcico a uma ração basal formulada para atender às exigências nutricionais das aves, segundo Rostagno (2005), exceto de PD. Os dados obtidos foram analisados pelo Sistema de Análises Estatísticas e Genéticas (SAEG), utilizando-se os procedimentos para análises de variância e de regressão. Os níveis de PD influenciaram de forma quadrática o consumo de ração (P<0,06) e o ganho de peso (P<0,01) que aumentaram e a conversão alimentar (P<0,04) que melhorou até o nível estimado de 0,46% de PD. Concluiu-se que o nível estimado de 0,46%, correspondente a um consumo estimado de 11,59 g de PD proporcionou o melhor desempenho de frangos de corte de 22 a 42 dias de idade submetidos ao estresse por calor.

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NÍVEIS DE FÓSFORO DISPONÍVEL PARA FRANGOS DE CORTE MANTIDOS EM TERMONEUTRALIDADE

MATHEUS FARIA DE SOUZA (Bolsista IC /projeto/UFV), PAULO HENRIQUE REIS FURTADO CAMPOS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MARCUS VINICIUS DE LIMA ANTUNES (Bolsista IC /projeto/UFV), PAULA LIMA ROMUALDO (Voluntário/UFV), RAFAEL ALVES VIANNA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ANA PAULA DE ASSIS (Bolsista CNPq/UFV), RITA FLAVIA MIRANDA DE OLIVEIRA (Orientador/UFV)

Entre os nutrientes essenciais para as aves, o fósforo vem sendo objeto de muitas pesquisas, não só para uma ótima taxa de crescimento e mineralização, mas também por ser o mineral que mais onera os custos das rações, além do aspecto ambiental. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho determinar os níveis de fósforo disponível (PD) para frangos de corte dos 22 aos 42 dias de idade, submetidos à termoneutralidade. Foram utilizados 270 frangos de corte machos da linhagem Cobb®, com peso inicial de 812,3 ± 26,6 g, alojados em gaiolas metálicas mantidas em salas climatizadas, com temperatura do ar de 22,8 ± 0,84°C e umidade relativa de 71%, no período de 22 a 42 dias de idade. Até os 21 dias de idade, as aves foram criadas em galpão convencional, sob manejo e alimentação tradicionais. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco tratamentos, nove repetições e seis aves por repetição. Os tratamentos consistiram de cinco níveis de PD (0,25; 0,35; 0,45; 0,55 e 0,65%), obtidos pela suplementação de fosfato bicálcico a uma ração basal formulada para atender às exigências nutricionais das aves, segundo Rostagno (2005), exceto de PD. Os níveis de PD influenciaram o consumo de ração (P<0,03) e o ganho de peso (P<0,02), que reduziram de forma linear. No entanto, não se observou efeito (P>0,05) dos níveis de PD da ração sobre a conversão alimentar. Concluiu-se que o nível de 0,25% de PD, correspondente a um consumo de 8,0 g, proporcionou o melhor resultado de ganho de peso e consumo de ração de frangos de corte de 22 a 42 dias de idade, em ambiente termoneutro.

 

 

 

 

 

 

 

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NÍVEIS DE LISINA DIGESTÍVEL PARA FRANGOS DE CORTE MANTIDOS EM AMBIENTE DE CALOR DOS 22 AOS 42 DIAS DE IDADE

PAULO HENRIQUE REIS FURTADO CAMPOS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MARCUS VINICIUS DE LIMA ANTUNES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MATHEUS FARIA DE SOUZA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), FREDERICO POLESCA SOARES (Estagiário voluntário/UFV), ERIC MARCIO BALBINO (Bolsista CAPES/UFV), RITA FLAVIA MIRANDA DE OLIVEIRA (Orientador/UFV)

A lisina é um aminoácido essencial cujo principal papel fisiológico consiste na síntese de tecido muscular, sendo assim, alterações no consumo de lisina, induzidas por modificações ambientais podem influenciar o desempenho de frangos de corte, modificando a eficiência de deposição de carne e o rendimento de cortes nobres. Este trabalho foi realizado no Laboratório de Bioclimatologia Animal – DZO/UFV, objetivando avaliar o efeito de níveis de lisina digestível em rações suplementadas ou não com aminoácidos industriais sobre o desempenho de frangos mantidos sob estresse por calor. Foram utilizados 336 frangos de corte machos, linhagem Cobb, com peso médio inicial de 862,04 ± 27,0 g, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 2 (quatro níveis de lisina digestível: 0,90; 1,00; 1,10 e 1,20% e dois tipos de ração: variando a proporção milho e farelo de soja - PB e ração basal suplementada com aminoácidos industriais – PB + AAi), com seis repetições e sete aves por repetição. As aves foram alojadas em câmaras climáticas com temperatura de 31,9 ± 0,66°C e umidade relativa de 57 ± 0,35%. Os níveis de lisina digestível influenciaram o consumo de ração, o ganho de peso e o consumo de lisina que aumentaram e a conversão alimentar que melhorou de forma linear em ambas as rações. A eficiência de utilização de lisina para ganho de peso piorou linearmente nas aves que receberam rações PB + AAi. Embora a influência dos níveis de lisina digestível sobre o desempenho das aves que receberam os diferentes tipos de ração tenha sido semelhante (linear), a intensidade de resposta foi maior no grupo de aves que receberam a ração PB. Conclui-se que o nível de 1,20%, correspondente a um consumo de 24,4 g de lisina digestível diário, proporcionou as melhores respostas de desempenho dos frangos, em ambas as rações. (Ajinomoto )

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NÍVEIS DE LISINA DIGESTÍVEL PARA FRANGOS DE CORTE MANTIDOS EM TERMONEUTRALIDADE DOS 22 AOS 42 DIAS DE IDADE

MARCUS VINICIUS DE LIMA ANTUNES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), PAULO HENRIQUE REIS FURTADO CAMPOS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MATHEUS FARIA DE SOUZA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ERIC MARCIO BALBINO (Bolsista CAPES/UFV), RITA FLAVIA MIRANDA DE OLIVEIRA (Orientador/UFV)

A lisina, segundo aminoácido limitante para o desenvolvimento de frangos de corte, pode apresentar variação na sua exigência em função de fatores como temperatura ambiente e fontes de energia e aminoácidos da ração. Neste contexto, um experimento foi realizado no Laboratório de Bioclimatologia Animal do Departamento de Zootecnia da UFV, objetivando avaliar o efeito de níveis de lisina digestível em rações suplementadas ou não com aminoácidos industriais sobre o desempenho de frangos mantidos em termoneutralidade. Foram utilizados 336 frangos de corte, machos, da linhagem Cobb, com peso inicial médio de 861,15 ± 26,6 g, distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 2 (quatro níveis de lisina digestível: 0,90; 1,00; 1,10 e 1,20% e dois tipos de ração: variando a proporção de milho e de farelo de soja - PB e ração suplementada com aminoácidos industriais – PB + AAi), com seis repetições e sete aves por repetição. As aves foram alojadas em câmaras climáticas com temperatura de 22,5 ± 0,98°C e umidade relativa de 65 ± 0,62%. Os níveis de lisina digestível influenciaram o ganho de peso que aumentou e a eficiência de utilização de lisina para ganho de peso que reduziu de forma linear em ambas as rações. A intensidade de resposta foi maior na ração PB. Em ambas as rações a conversão alimentar melhorou linearmente em função do nível de lisina da ração. Conclui-se que o nível de 1,20%, correspondente a um consumo de 28,04 g de lisina digestível diário e o nível estimado de 1,02%, correspondente a um consumo de 27,22 g de lisina digestível diário proporcionaram as melhores respostas de desempenho nas aves que receberam, respectivamente, a ração PB e PB + AAi. (Ajinomoto )

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NÍVEIS DE PROTEÍNA BRUTA NA DIETA DE VACAS LEITEIRAS SOBRE O CONSUMO DE MATÉRIA SECA E VARIAÇÃO DO PESO VIVO.

POLIANA TEIXEIRA DA SILVA (Estagiário voluntário/UFV), ROGERIO DE PAULA LANA (Orientador/UFV), VANILDO RIBEIRO PAIVA (Bolsista CNPq/UFV), HUGO FREITAS SOBREIRA (Estagiário voluntário/UFV), DIOGO VEIGA LOPES (Estagiário voluntário/UFV), TIAGO COSTA LOPES (Estagiário voluntário/UFV)

O consumo de matéria seca determina a quantidade de nutrientes disponíveis para mantença e uma determinada produção de leite (NRC 2001). Portanto, o balanceamento de dietas considerando este item evita falta ou excesso de nutrientes que pode causar danos à saúde dos animais ou onerar os custos da alimentação. Objetivou-se avaliar os consumos e as variações de peso vivo de vacas leiteiras de média produção recebendo dietas com níveis crescentes de proteína bruta (10, 12, 14 e 16% na matéria seca). As 12 vacas holandesas utilizadas com peso médio de 570 Kg e produção de leite de 13 kg/dia foram distribuídas em três quadrados latinos (4 x 4)(quatro tratamentos e quatro períodos de 14 dias cada). Os concentrados foram compostos de milho (91,2; 72; 63,6 e 35,5), farelo de soja (1,2; 21,3; 40,1 e 58,6), uréia/sulfato de amônio 9:1 (2,5; 2,3; 2,3 e 2,3) e mistura mineral (5,1; 4,4; 4 e 3,6). O volumoso utilizado foi à silagem de milho e a relação volumoso: concentrado foi de 75:25. Houve efeito linear positivo (P<0,05) no consumo de matéria seca em função dos níveis de proteína bruta na dieta. A maior resposta marginal de CMS foi de 1,17 kg/dia por animal para os níveis de 12 a 14% de proteína bruta. A variação de peso vivo apresentou resposta significativa (P<0,05) para os animais que receberam dietas contendo 14% de proteína bruta. O nível de 14% de PB na matéria seca da dieta de vacas com média de produção de leite e média de 170 dias de lactação foi que proporcionou melhores resultados.

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NÍVEIS DE SAL MINERAL E URÉIA EM SUPLEMENTO

FELIPE LEITE DE ANDRADE (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ROGERIO DE PAULA LANA (Orientador/UFV), HUGO FREITAS SOBREIRA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), CARLOS AUGUSTO MARUCH TONELLI (Estagiário voluntário/UFV), DIOGO VEIGA LOPES (Estagiário voluntário/UFV), FLÁVIO ANDRÉ OMENA BARACHO (Estagiário voluntário/UFV)

Vinte e cinco novilhas Gir leiteiro e mestiças com predominância de Gir com média de 265±5 kg foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e cinco repetições, durante 68 dias, para avaliar o consumo de suplemento e ganho de peso em pastagem no período da seca em função de níveis de sal mineral (SM) e uréia (Ur) no suplemento. Os tratamentos foram constituídos do controle (100% de SM – T1) e suplementos contendo SM (%) e Ur (%) nas proporções de 10:10 (T2); 10:20 (T3); 20:10 (T4) e 20:20 (T5), na matéria natural, e o restante completado com fubá de milho. Houve efeito de suplemento (T2 a T5 vs T1), SM (T4 e T5 vs T2 e T3), Ur (T3 e T5 vs T2 e T4) e SM*U sobre o consumo do mesmo (P<0,05; médias de 0,030; 0,830; 0,380; 0,403 e 0,214 kg/animal/dia, respectivamente). O consumo de suplemento por bovinos com 265 kg de peso corporal pode ser explicado pela seguinte equação: Csupl (kg/animal/dia) = 1,16 – (0,0115*%SM) – (0,0352*%Ur), R2 = 83%, onde o sal mineral e a uréia diminuem o consumo do mesmo. Houve tendência de efeito de suplemento (T2 a T5 vs T1; P=0,07) e SM (P=0,15) sobre o ganho de peso (médias de 0,103; 0,285; 0,188; 0,288 e 0,194 kg/animal/dia, respectivamente). A conversão de suplemento foi de 4,40; 4,12; 2,02 e 2,02 kg/kg de ganho de peso, ao comparar os tratamentos 2, 3, 4 e 5 com o tratamento 1, respectivamente, mostrando que todos os suplementos apresentaram bons desempenhos, típicos de respostas à suplementação protéica (abaixo de 8:1). Conclui-se que os suplementos proporcionam melhores desempenhos que o tratamento controle, devendo-se fazer análise econômica, uma vez que o consumo foi variável em função dos níveis de sal mineral e uréia no suplemento, e o desempenho foi menos variável. (PIBIC/CNPq).

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NÍVEIS DE TRIPTICASE E SACAROSE SOBRE O CRESCIMENTO DE BACTÉRIAS RUMINAIS

GUSTAVO GUILHERME OLIVEIRA NÁPOLES (Estagiário voluntário/UFV), ROGERIO DE PAULA LANA (Orientador/UFV), HUGO FREITAS SOBREIRA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), VANILDO RIBEIRO PAIVA (Bolsista CNPq/UFV), FELIPE LEITE DE ANDRADE (Estagiário voluntário/UFV), CLEUNICE AUXILIADORA FIALHO (Estagiário voluntário/UFV), FABIANA LOPES RAMOS DE OLIVEIRA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV)

Os microrganismos ruminais são transformadores dos carboidratos estruturais em ácidos graxos voláteis, fonte de energia absorvível pelo sistema digestivo dos ruminantes. O desequilíbrio entre proteína e energia no rúmen proporciona menor reprodução dos microrganismos. As incubações de conteúdo ruminal in vitro se aproximam das condições in vivo quanto às mudanças nas concentrações dos produtos finais da fermentação e ao número de bactérias totais. As incubações foram realizadas em frascos de vidro saturados com gás dióxido de carbono e hermeticamente fechados, contendo 15,6 mL de tampão McDougall, 1mL de inóculo (líquido de rúmen com remoção de partículas de alimentos e protozoários), 2,4 mL de solução de sacarose e 1 mL de solução de tripticase, em estufa à temperatura de 39oC por 24 horas. Foram obtidas amostras às 0, 6, 12, 18 e 24 horas a partir do início da incubação para avaliação do pH e turbidez (DO a 600 nm). A DO foi curvilínea (hiperbólica) em função dos níveis de sacarose, nos diferentes níveis de tripticase, especialmente nos níveis mais elevados deste último, seguindo a cinética de saturação enzimática de Michaelis-Menten. Do mesmo modo, a DO foi curvilínea em função dos níveis de tripticase, nos diferentes níveis de sacarose, sendo mais evidenciado também nos níveis mais elevados deste. Esta resposta curvilínea ao nível variável de nutrientes pode ser observada em outros sistemas biológicos, como na taxa de crescimento animal e vegetal em função do uso de ração concentrada em substituição ao volumoso e fertilizantes, respectivamente. O crescimento microbiano apresentou resposta curvilínea em função dos níveis de sacarose e tripiticase, de acordo com a saturação dos mecanismos enzimáticos. Houve interação entre os substratos, onde maiores respostas em DO foram verificadas nos níveis mais elevados de sacarose e tripticase, de forma sinergística.  (CNPq; PROBIC/FAPEMIG )

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PARÂMETROS GENÉTICOS PARA CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE DO LEITE DE CABRAS DA RAÇA ALPINA

GIOVANI DA COSTA CAETANO (Estagiário voluntário/UFV), LUIZ FERNANDO BRITO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), FELIPE GOMES DA SILVA (Bolsista IC /projeto/UFV), MARJORIE SARTORELLI ANGELINI (Estagiário voluntário/UFV), EDSON VINÍCIUS COSTA (Estagiário voluntário/UFV), RENATA VERONEZE (Bolsista IC /projeto/UFV), ANA LÚCIA PUERRO DE MELO (Bolsista CAPES/UFV), GILBERTO ROMEIRO DE OLIVEIRA MENEZES (Bolsista CNPq/UFV), ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES (Orientador/UFV), MARCELO TEIXEIRA RODRIGUES (Colaborador/UFV)

A remuneração do leite de acordo com os teores de seus constituintes é uma tendência mundial, logo a seleção de animais que produzam leite com rica constituição deve ser considerada. Outra característica relacionada com a qualidade do leite é a contagem de células somáticas, a qual é um indicador da sanidade do úbere. No Brasil ainda há poucos estudos genéticos sobre características de qualidade do leite em caprinos, que são fundamentais em um programa de melhoramento genético. Objetivou-se estimar parâmetros genéticos para porcentagem de gordura (PG), proteína (PP), lactose (PL) e extrato seco total (EST) e contagem de células somáticas (CCS). Foram utilizados 1586 registros de 258 cabras da raça Alpina, no período de 2003 a 2007. A contagem de células somáticas foi convertida para escore de célula somática (ECS). O programa REMLF90 foi utilizado para estimar os parâmetros genéticos sob modelo animal que incluiu os efeitos aleatórios: genético aditivo, permanente de meio e residual; e os efeitos fixos: ano-estação de parto, ordem de parto, mês do controle, dias em lactação e idade ao parto (covariável linear e quadrática). As estimativas de herdabilidade e repetibilidade para PG, PP, PL, EST, ECS foram de 0,11 e 0,26; 0,20 e 0,43; 0,29 e 0,49; 0,14 e 0,32; 0,00 e 0,24; respectivamente. As estimativas de repetibilidade foram baixas, indicando que mais de uma determinação destas características deve ser feita ao longo da lactação. As herdabilidades estimadas para PG, PP, PL, EST indicam que ganhos genéticos podem ser obtidos para estas características. No entanto a herdabilidade zero para ECS indica que melhoria desta característica deve ser obtida através de boas práticas de manejo.

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PERFIL NICTEMERAL DE INDICADORES NA FASE DE GRANDES PARTÍCULAS DA DIGESTA OMASAL

ISABELLA SILVA NUNES (Estagiário voluntário/UFV), MARCIA DIAS (Bolsista CAPES/UFV), MARIA IGNEZ LEAO (Orientador/UFV), VINICIO ARAUJO NASCIMENTO (Bolsista CNPq/UFV), JOCIARA TURINO FAÉ (Estagiário voluntário/UFV), JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA JUNIOR (Estagiário voluntário/UFV), CAMILA CARNEIRO (Não Bolsista/UFV)

Recomenda-se a utilização da fibra em detergente neutro indigestível (FDNi) como indicador da fase de grandes partículas da digesta omasal (DigO). Objetivou-se avaliar o perfil nictemeral da concentração de indicadores (FDNi, fibra em detergente ácido indigestível-FDAi, óxido crômico-Cr2O3, dióxido de titânio-TiO2 e lignina purificada do eucalipto-LIPE®) na DigO. Utilizaram-se quatro novilhas Nelore, fistuladas no rúmen, por 32 dias com quatro períodos de quatro dias (adaptação= sete, intervalo dos períodos= três). Os indicadores foram fornecidos após quatro horas do arraçoamento matinal (10 g de Cr2O3 e de TiO2, uma cápsula de 0,5 g LIPE®). Coletaram-se amostras de DigO antes do arraçoamento matinal (0h) e a cada duas horas, dividido em quatro dias de coleta, totalizando 24 horas. A fase de grandes partículas (FG) foi o resíduo obtido pela filtragem em tecido de algodão da DigO. Os dados foram corrigidos (efeito de animal, período e tratamento) e estimou-se o perfil nictemeral pelo modelo em série de Fourier: Yt= A0 + A1sen(ct) + A2cos(ct) + A3sen(2ct) + A4cos(2ct); Yt= concentração omasal no tempo t; A0= média do indicador (%); c= duração do ciclo excretório (rad/h); t= momento de avaliação (h); A1, A2, A3, A4= parâmetros sem interpretação biológica. A comparação entre tratamentos foi realizada por variáveis Dunny a 5% de probabilidade. Em horas os “c” obtidos foram 5,64 (FDNi), 3,80 (FDAi), 3,50 (Cr2O3), 7,68 (TiO2) e 4,55 (LIPE®). Para o “c” a FDAi, o Cr2O3 e a LIPE® apresentaram os melhores valores (P<0,05) e a FDNi e o TiO2 não diferiram entre si (P>0,05). O TiO2 e o Cr2O3

apresentaram menor precisão na estimativa da DigO, sendo que a amplitude de oscilação para o Cr2O3 foi superior a 100%. A FDNi, FDAi e LIPE® apresentam perfis nictemerais na fase sólida da digesta omasal mais estáveis que o Cr2O3 e o TiO2.

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PESO MÉDIO DE OVO DE TRÊS GERAÇÕES DE CODORNA DE CORTE DA LINHAGEM UFV-2

LUCIANO PINHEIRO DA SILVA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), MARIELE FREITAS SOUSA (Bolsista FAPEMIG/UFV), HELMUT GONÇALVES LEHNER (Estagiário voluntário/UFV), JEFERSON CORRÊA RIBEIRO (Bolsista FAPEMIG/UFV), ALINE CAMPOREZ CRISPIM (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), RAFAEL BASTOS TEIXEIRA (Bolsista CAPES/UFV), ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES (Orientador/UFV)

Num programa de melhoramento de codornas de corte deve-se buscar uma matriz que possua equilíbrio entre a eficiência reprodutiva e desempenho da produção de carne. Assim, o conhecimento do peso médio do ovo é de fundamental importância em um programa de melhoramento genético, uma vez que se correlaciona com a taxa de postura e o tamanho da ave ao nascer. O objetivo deste trabalho foi analisar o peso médio do ovo ao longo de três gerações de codornas de corte da linhagem UFV-2, quando submetidas à seleção individual para maior peso corporal ao abate. Foram utilizados 1883 registros de dados provenientes de 601 matrizes do Programa de Melhoramento Genético da Universidade Federal de Viçosa, coletados em três dias dentro de um intervalo de 35 dias, em um total de quatro períodos. Os dados foram analisados utilizando o teste de Student-Newman-Keuls (5%) pelo proc glm do programa estatístico SAS (2002). A terceira geração foi a que apresentou maior peso médio de ovo (14.07g), enquanto que a primeira e a segunda apresentaram-se estatisticamente iguais (13.29g e 13.25g respectivamente). Com isso pôde-se notar um aumento no valor fenotípico para peso médio de ovo após seleção individual aplicada sobre a característica peso ao abate por estas apresentarem correlação positiva.

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PISO RESFRIADO PARA PORCAS EM LACTAÇÃO

PAULO HENRIQUE REIS FURTADO CAMPOS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MARCUS VINICIUS DE LIMA ANTUNES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), SARAH MORAIS OLIVEIRA SOARES (Estagiário voluntário/UFV), ANDERSON LAZARINI LIMA (Bolsista CAPES/UFV), RITA FLAVIA MIRANDA DE OLIVEIRA (Orientador/UFV)

Em regiões de clima tropical, a associação entre temperatura e umidade relativa elevadas proporciona desconforto térmico aos animais afetando seu desempenho produtivo e reprodutivo. Os extremos climáticos podem ser minimizados pela utilização de artifícios como diferentes materiais de construção, melhor dimensionamento de espaços físicos disponíveis, densidade animal, e ainda emprego de equipamentos como sistemas de ventilação e refrigeração. Assim este estudo foi conduzido para avaliar os efeitos do resfriamento do piso da gaiola da maternidade sobre o desempenho produtivo e reprodutivo de porcas lactantes recebendo diferentes quantidades de ração durante o verão. Foram utilizadas quarenta e duas porcas de genética PIC, da linhagem Camborough 23, entre o 1º e o 5º parto. Os animais foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso com três tratamentos, 14 repetições e uma porca por repetição. Os tratamentos foram assim constituídos: piso sem resfriamento e consumo à vontade; piso com resfriamento e consumo de 5,500 kg/dia; piso com resfriamento e consumo à vontade. As porcas que submetidas ao piso com resfriamento e recebendo ração ad libitum apresentaram maiores (P<0,01) consumos de ração, de energia metabolizável e de lisina digestível. Verificou-se maior (P<0,01) mobilização de reservas corporais nos animais mantidos sobre piso com resfriamento e recebendo ração restrita. O intervalo desmame-estro também foi maior (P<0,01) nestes animais. Observou-se que os leitões das porcas distribuídas nos tratamentos com resfriamento do piso tiveram maior peso ao desmame (P<0,05) e ganho de peso diário (P<0,10). Os tratamentos também influenciaram (P<0,01) os parâmetros fisiológicos avaliados, onde os animais mantidos no piso resfriado tiveram menor freqüência respiratória (P<0,01), temperatura retal (P<0,01). Conclui-se que o resfriamento do piso da gaiola de maternidade melhorou a condição térmica da porca, favoreceu a dissipação de calor corporal, melhorando a capacidade de consumo e o desempenho produtivo das porcas em lactação durante o verão.

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POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DA RAÇA NATURALIZADA BRASILEIRA PIAU EM SISTEMA ORGÂNICO DE PRODUÇÃO DE SUÍNOS

RENATA VERONEZE (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), PAULO SAVIO LOPES (Orientador/UFV), SIMONE ELIZA FACIONI GUIMARAES (Co-orientador/UFV), BRUNA APOLÔNIO SANTANA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), CAROLINA FILARDI DE CAMPOS (Estagiário voluntário/UFV), EDSON VINÍCIUS COSTA (Estagiário voluntário/UFV), ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES (Colaborador/UFV)

O sistema orgânico de produção de suínos possui características distintas do sistema convencional como uso restrito de medicamentos alopáticos, acesso às áreas externas e adição de forragem na ração; as quais tornam interessante o uso de genótipos rústicos e resistentes à doenças. A raça Piau era utilizada por pequenos produtores rurais por ser rústica, adaptada a pobres condições de manejo e alimentação e resistente à doenças. Objetivou-se avaliar o potencial de utilização da raça Piau em sistema orgânico de produção de suínos. Foi utilizado banco de dados proveniente do núcleo de conservação da raça situado na Granja de Melhoramento de Suínos da Universidade Federal de Viçosa contendo informações como número total de leitões nascidos, número de leitões nascidos vivos e desmamados, etc. Foi também utilizado banco de dados de animais F1 resultantes do cruzamento entre machos da raça Piau e matrizes da linha Comercial UFV (Landrace x Large White x Pietrain). Nesse estudo, houve alta mortalidade dos leitões das matrizes Piau durante a lactação (27,9 %) o que resultou em baixo número de leitões desmamados (5,66±2,63). O ganho de peso diário (GPD) dos 20 aos 90 Kg, foi maior para os suínos F1 (825 g/dia) em relação aos animais Piau (623,45g/dia) e não diferiu dos animais da linha Comercial. Nos últimos anos foi observada, nos animais da raça Piau, baixa incidência de problemas reprodutivos, de cascos e de doenças, sendo um indicativo da rusticidade e da resistência a doenças dos suínos dessa raça. Concluiu-se com este estudo que o manejo das matrizes e leitões Piau precisa ser aprimorado a fim de aumentar o número de desmamados/porca/ano. Apesar de a raça Piau apresentar baixo GPD, o cruzamento com animais comerciais pode ser utilizado para incrementar a resistência e rusticidade dos animais F1, sem prejuízo no GPD em relação aos animais da linha Comercial UFV.

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PRODUTIVIDADE DE MILHO SILAGEM NO SISTEMA AGROSSILVIPASTORIL

FABIANA LOPES RAMOS DE OLIVEIRA (Bolsista IC /projeto/UFV), MÁRCIA VITÓRIA SANTOS (Bolsista CNPq/UFV), JACQUELINE GERALDO DE LIMA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), CLAUDINEI FRANCISCO LOPES (Estagiário voluntário/UFV), WANDERSON BRUNO DE ALMEIDA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MAYRA DUARTE PONTES (Estagiário voluntário/UFV), Raquel Rodrigues Moraes (Estagiário voluntário/UFV), FRANCISCO DE SOUZA GOUVEIA (Estagiário voluntário/UFV), RICARDO ROSSONI DUARTE COSTA LIMA (Estagiário voluntário/UFV), DILERMANDO MIRANDA DA FONSECA (Orientador/UFV)

Este trabalho foi proposto com o objetivo de avaliar a produção de milho silagem cultivado em consorciação com forrageiras e eucalipto, ou eucalipto + Acacia mangium, no Sistema Agrossilvipastoril. O experimento foi conduzido em pastagem degradada, no setor de forragicultura do Departamento de Zootecnia, UFV. O delineamento experimental foi de parcelas subdivididas, arranjadas em blocos casualizados com três repetições, sendo Brachiaria brizantha, cv. Xaraés; Brachiaria decumbens, cv. Basilisk, e Brachiaria brizantha, cv. Piatã, consorciadas com milho e eucalipto, ou com milho e Acacia mangium + eucalipto nas parcelas e, dois sistemas de manejo de plantas daninhas nas subparcelas (1,5 Kg.ha-1 de atrazine e 1,5 Kg.ha-1 de atrazine + 0,004 Kg.ha-1 de nicosulfuron), mais milho em monocultivo (com e sem nicosulfuron). As semeaduras do milho híbrido duplo DKB 747 e das forrageiras foram realizadas em dezembro de 2007, no plantio direto. O espaçamento do milho foi de 0,8 m entre fileiras e das forrageiras de 0,4 m,na linha e entrelinha do milho, respeitando-se 1,5 m de distância das plantas arbóreas. As espécies arbóreas foram plantadas na mesma época. Para adubação de milho e forrageiras foi utilizado 400 Kg.ha -1 de NPK (8-28-16) na semeadura e 100 Kg.ha-1 de uréia em cobertura. Os herbicidas foram aplicados 32 dias após a emergência do milho. A produtividade de milho silagem foi estimada pela biomassa fresca, no estádio de grão farináceo, amostrada em 4 m de comprimento nas duas fileiras centrais, da parcela. Não houve diferença de produtividade em relação ao arranjo arbóreo. A produtividade média de milho silagem foi superior nos tratamentos atrazine + nicosulfuron, em relação à aplicação isolada do atrazine, devido à redução da competição das espécies daninhas gramíneas e do crescimento das forrageiras com o nicosulfuron. O Sistema Agrossilvipastoril tem grande potencialidade para renovação de pastagens degradadas na Zona da Mata mineira.

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RELAÇÃO TREONINA/LISINA EM RAÇÕES PARA FRANGOS DE CORTE DESAFIADOS COM VACINA VIVA CONTRA COCCIDIOSE E SUPLEMENTADOS OU NÃO COM AMINOGUT

ROSANA CARDOSO MAIA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), VALDIR RIBEIRO JUNIOR (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RODOLFO ALVES VIEIRA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), FERNANDA DE FARIAS BERMUDES (Estagiário voluntário/UFV), THONY ASSIS CARVALHO (Bolsista FAPEMIG/UFV), LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO (Orientador/UFV), JOÃO PAULO LELES PEREIRA (Estagiário voluntário/UFV)

 

O AminoGut é composto pelos aminoácidos L-Glutamina e L-Ácido Glutâmico livres, nutrientes essenciais que auxiliam na manutenção e proliferação das células intestinais, evitando as complicações provocadas pelas alterações da mucosa intestinal.. Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito de diferentes relações de treonina/lisina digestíveis (60%, 65% e 70%) em rações suplementadas ou não com AminoGut, sobre a contagem de oocistos por grama de excreta (OPG) e o escore de lesão intestinal porção duodenal e intestino médio de frangos ao 22º dia de idade, desafiados, aos 14 dias de idade, com vacina viva contra coccidiose. Foram utilizados 384 pintos de corte, machos da linhagem COBB em delineamento experimental inteiramente casualizado com esquema fatorial 3 x 2 (relações de 60, 65 e 70% treonina/lisina digestíveis com ou sem adição de AminoGut), com oito repetições de oito aves por unidade experimental. As aves foram criadas em piso, até o 10º dia de vida, quando então foram transferidas para gaiolas. Ao 14º dia de vida, procedeu-se o desafio sanitário das aves, via água de bebida, com vacina viva comercial não atenuada contra coccidiose, IMMUCOX I. Ao 22º dia procedeu-se a coleta de excretas das aves de todas as unidades experimentais, para determinação do número de oocistos por grama de excreta (OPG). Ao 23º, 24º e 25º dia de vida foi abatida uma ave de cada repetição/dia, para avaliação do escore de lesão intestinal proporcionado pelo desafio imposto. Não houve resultado significativo para o uso de AminoGut e das relações treonina/lisina porém os valores encontrados indicam que as aves alimentadas com rações suplementadas com AminoGut tiveram diminuição na excreção de oocistos e que as lesões nos diferentes segmentos intestinais podem estar relacionadas à virulência de Eimeria spp que acometem lugares específicos do intestino.

 

 

 

 

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RENDIMENTO DAS VÍSCERAS, EM RELAÇÃO AO PESO DO CORPO VAZIO, DE CABRITOS

FERNANDA ZAMUNER (Estagiário voluntário/UFV), WAGNER RAMOS DALLA BERNARDINA (Estagiário voluntário/UFV), LUIZ FERNANDO BRITO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), FERNANDA ASSAIFE DE MELLO (Bolsista CNPq/UFV), DANIEL DOS SANTOS LOPES (Não Bolsista/UFV), MARCELO TEIXEIRA RODRIGUES (Orientador/UFV)

O rendimento de vísceras comestíveis de caprinos é uma informação relevante para se obter o aproveitamento pleno dos aniamais abatidos, uma vez que vários órgãos são alternativas de fonte alimentar e sua comercialização agrega maior valor econômico ao animal. Em caprinos, as vísceras apresentam elevados níveis de proteína, além de ser excelente fonte de ferro. Assim, é importante a obtenção de informações acerca do rendimento das vísceras, principalmente as utilizadas na alimentação humana. Com este trabalho, objetivou-se avaliar o peso e rendimento das vísceras, em relação ao peso do corpo vazio (PCV), representado pelos componentes do peso vivo do animal menos o conteúdo do trato gastrintestinal, da bexiga e da vesícula biliar. O experimento foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, utilizando-se 28 cabritos, 14 da raça Saanen (SA) e 14 da raça Alpina (AL), abatidos com idade média de sete meses, peso vivo médio de 25,84±4,4 kg e com rendimento médio de 18,26±2,79 kg de PCV. Todas as vísceras foram pesadas separadamente, e se considerou como vísceras comestíveis os pulmões, língua, coração, fígado, rins, rúmen, retículo, omaso, abomaso, intestino delgado, intestino grosso, e testículos. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC). O omaso (OM) e o intestino grosso (IG), dos animais estudados apresentou rendimento médio de 0,32% e 1,67% do PCV, sendo que os animais SA tiveram maior (P<0,05) rendimento de OM e IG (0,37 e 1,82% do PCV) que os animais AL (0,28 e 1,52% do PCV). O rendimento médio total das vísceras foi de 13,18 %, sem diferença significativa entre os grupos. Conclui-se que os cabritos das raças Saanen e Alpina não apresentam diferenças significativas quanto ao rendimento de vísceras utilizadas na alimentação humana, mostrando não haver efeito da raça nas características referidas.

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RENDIMENTO DE CARCAÇA E DE CORTES COMERCIAIS DE CAPRINOS

WAGNER RAMOS DALLA BERNARDINA (Estagiário voluntário/UFV), FERNANDA ZAMUNER (Estagiário voluntário/UFV), LUIZ FERNANDO BRITO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), DANIEL DOS SANTOS LOPES (Não Bolsista/UFV), FERNANDA ASSAIFE DE MELLO (Bolsista CNPq/UFV), MARCELO TEIXEIRA RODRIGUES (Orientador/UFV)

A composição relativa, ou proporção dos diferentes cortes da carcaça, é um dos principais fatores relacionados à qualidade da carcaça. O conhecimento da composição corporal, do ponto de vista econômico, pode contribuir para determinar com maior precisão o peso mais adequado de abate, e favorecer a máxima valorização do produto. Para consolidar a presença da carne caprina no mercado nacional, tornam-se necessários maiores e melhores informações sobre o rendimento e qualidade da carcaça, visando subsidiar o desenvolvimento da caprinocultura brasileira. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o rendimento de carcaça e de cortes comerciais. Foram avaliadas carcaças de 52 animais das raças Saanen e Alpina, pertencentes ao rebanho caprino do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa (MG). Os animais foram abatidos aos 7 meses de idade com peso corporal médio de 25,43 ± 4,34 Kg, esfolados e eviscerados. As carcaças foram envolvidas em sacos de polietileno e mantidas em temperatura de 4-10ºC para obtenção do peso de carcaça fria. Os cortes de pernis, paletas, lombo, fraldinhas, costelas e pescoço representaram em relação ao peso da carcaça fria valores percentuais médios de 31,67; 20,51; 6,31; 4,13; 25,47 e 10,97; respectivamente. Os cortes de maior valor comercial das carcaças caprinas (pernil, paleta e lombo) representaram 58,49% da carcaça fria, o que representa um desempenho próximo a outras raças. Portanto torna-se uma opção para o produtor a comercialização de machos de raças leiteiras com um rendimento significativo de partes nobres.

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RENDIMENTO DE CORTES COMERCIAIS DA CARCAÇA DE CORDEIROS ALIMENTADOS COM GLICERINA BRUTA ORIUNDA DA AGROINDÚSTRIA DO BIODIESEL

JÉSSIKA CAROLINA MOUTINHO LIMA (Estagiário voluntário/UFV), LUIZ HENRIQUE PEREIRA SILVA (Estagiário voluntário/UFV), NATÁLIA KRISH DE PAIVA SOUZA (Bolsista FUNARBIC/UFV), PEDRO DEL BIANCO BENEDETI (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), JOSIANE FONSECA LAGE (Não Bolsista/UFV), PEDRO VEIGA RODRIGUES PAULINO (Orientador/UFV), Luiz Gustavo Ribeiro Pereira (Colaborador/), LUCIANO FERREIRA DO LAGO (Estagiário voluntário/UFV)

A glicerina bruta é um sub-produto da agroindústria do biodiesel resultante da transformação de um triglicerídeo em biodiesel. Com a obrigatoriedade da adição de biodiesel ao diesel de petróleo, espera-se um excedente anual de 150 mil toneladas de glicerina no ano de 2013, o que possivelmente levará a uma redução nos preços. Esse cenário indica a necessidade de viabilização comercial deste volume extra de glicerina, buscando outras aplicações. Portanto, objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos da inclusão da glicerina bruta, oriunda da agroindústria do biodiesel, na alimentação de cordeiros em terminação, sobre o rendimento de cortes comerciais da carcaça. O experimento foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa. Foram utilizados 30 machos não castrados, da raça Santa Inês, com peso médio inicial de 20 kg, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, a cinco tratamentos experimentais, com seis repetições, que consistiram de níveis de inclusão da glicerina bruta, em substituição ao milho, sendo 0, 3, 6, 9 e 12% na MS da dieta. Os animais foram abatidos quando o grupo atingiu uma média de 35 kg de peso corporal. Após 24 horas de resfriamento, a meia carcaça direita de cada animal foi pesada e seccionada em cinco regiões anatômicas: paleta, pescoço, costela, lombo e pernil. As cinco regiões anatômicas foram pesadas individualmente para determinação das porcentagens que representaram o todo. Não houve efeito dos níveis de inclusão de glicerina bruta na dieta (P>0,05) sobre o rendimento dos cortes comerciais, que apresentaram os valores médios: pescoço (9,75 %), paleta (19,80 %), costela (26,45 %), lombo (14,19 %) e pernil (26,26 %). Conclui-se que a utilização de glicerina bruta na dieta de cordeiros em terminação até o nível de 12 % da MS total da dieta não promove alterações no rendimento dos cortes comerciais da carcaça dos animais. (Embrapa Semi-Árido )

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RESPOSTA DO CAPIM-XARAÉS (Brachiaria brizantha (HOECHST EX A. RICH) STAPF.) À ADUBAÇÃO NITROGENADA

MARIA ANGÉLICA CHAMON MENEZES (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), Domingos Sávio Queiroz (Orientador/), Luís Tarcísio Salgado (Colaborador/), RHAYRANE CARVALHO PEDRONI (Estagiário voluntário/UFV)

A área de pastagens no Brasil está diminuindo decorrente da expansão da agricultura de grãos e daquela dirigida para a produção de biocombustíveis. Para manter o rebanho bovino e aumentar a produtividade, a aplicação de insumos e a intensificação do uso dos pastos serão necessárias. O nitrogênio (N) é o nutriente mineral que proporciona as maiores respostas em produtividade. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de doses de N na produção de Brachiaria brizantha cv. Xaraés sob pastejo. O experimento foi conduzido na EPAMIG / Leopoldina-MG. Foram utilizadas as doses: 0; 67; 100; 133; 200 e 266 kg de N/ha, parceladas em três vezes durante o período de novembro/07 a maio/08. Nesse período foram feitas seis avaliações do pasto antes da entrada dos animais. Os tratamentos foram arranjados no delineamento de blocos ao acaso, com três repetições. Houve efeito da adubação nitrogenada na altura do pasto, cobertura do solo pela gramínea, produção de forragem total e de lâmina foliar. Os incrementos obtidos para cada quilograma de N aplicado foram de 0,06 cm de altura, 0,09 % de cobertura, 34,72 kg de forragem total (y=25.526+34,72X, R2=0,94) e 26,17 kg de lâmina foliar (y=12.269+26,17X, R2=0,89). A produção de matéria seca de forragem total e de lâmina foliar aumentou linearmente com as doses de N. As respostas obtidas confirmam o potencial de resposta ao N, uma vez que a maioria dos trabalhos com adubação nitrogenada apresenta respostas entre 20 e 40 kg de matéria seca de forragem por kg de N aplicado durante a primavera/verão em forrageiras tropicais. A aplicação de nitrogênio proporcionou alta resposta na produção de forragem nas condições em que o experimento foi conduzido.

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RESPOSTAS METABÓLICAS E NUTRICIONAIS DE TOURINHOS EM PASTEJO, SUPLEMENTADOS OU NÃO COM CONCENTRADOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE URÉIA

ALINE GOMES DA SILVA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MARIO FONSECA PAULINO (Orientador/UFV), HENRIQUE JORGE FERNANDES (Bolsista outra Instituição/UFV), GABRIEL FIGUEIREDO BIANCARDI (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), SIDNEI ANTONIO LOPES (Estagiário voluntário/UFV)

Apesar dos benefícios da suplementação protéica de bovinos a pasto no perído da seca, pouco se tem estudado o efeito desta sobre o metabolismo animal. O objetivo deste estudo foi avaliar respostas metabólicas e nutricionais de tourinhos a pasto na estação seca, suplementados ou não com ração concentrada com diferentes níveis de uréia. Foram utilizados quarenta tourinhos, em quatro grupos, com peso inicial de 220Kg, alojados em pasto de Brachiaria decumbens Stapf e alimentados diariamente com um dos suplementos: sal mineral ad libtum; ou 1,5kg/animal de ração concentrada (32% de PB), contendo milho, farelo de soja e 0, 4 ou 8% de uréia. No 550 dia, quatro horas após a alimentação, foram coletadas amostras spot de urina para estimativas da produção de proteína microbiana ruminal - PBmic ( pela excreção diária de derivados de purina) e da excreção urinária diária de uréia. Amostras de sangue foram coletadas e analisadas para determinação de uréia plasmática. O efeito da suplementação com concentrado e os efeitos linear e quadrático do nível de uréia no concentrado foram avaliados pela partição da soma de quadrados de tratamentos em contrastes ortogonais (α=0.05). A PBmic dos animais do tratamento controle e daqueles dos tratamentos suplementados (0, 4 ou 8% de uréia) foram: 161.8, 522.3, 398.0 e 441.4 g/dia (CV=52.2%). O conteúdo plasmático de N-uréia e a excreção diária de uréia na urina foram: 6.2, 19.6, 21.9 e 22.0 mg/dl (CV=17.2%); e 15.5, 126.7, 124.4 e 108.6 g/dia (CV=29.2%), respectivamente. Para todos os parâmetros avaliados, observou-se efeito significativo da suplementação concentrada, mas nenhum efeito do nível de uréia. O lento consumo de suplemento com maiores níveis de uréia pode explicar estes resultados. O fornecimento de rações concentradas afetou e o nível de uréia não afetou o metabolismo proteico de tourinhos a pasto na estação seca.

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SUPLEMENTAÇÃO DE VACAS NELORADAS NO TERÇO FINAL DA GESTAÇÃO COM DIFERENTES FONTES ENEGÉTICAS

SIDNEI ANTONIO LOPES (Estagiário voluntário/UFV), LÍVIA VIEIRA DE BARROS (Bolsista CNPq/UFV), ANILZA ANDRÉIA DA ROCHA (Bolsista CNPq/UFV), ALINE GOMES DA SILVA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), GABRIEL FIGUEIREDO BIANCARDI (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MARIO FONSECA PAULINO (Orientador/UFV)

A nutrição é um dos fatores que mais influenciam o desempenho reprodutivo do rebanho de Cria. Com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes fontes de energia em suplementos múltiplos sobre o desempenho de vacas de corte, durante o terço final da gestação, em pastagem de Brachiaria decumbens staf no período da seca, utilizaram-se 31 vacas neloradas com escore inicial médio de 4,19 e peso vivo inicial médio de 435,8 kg, em uma área experimental constituída de quatro piquetes de quatro hectares cada, com disponibilidade média de matéria seca (MS) de 1233,3 kg/ha. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em quatro tratamentos sendo um deles com sete repetições e os demais com oito, tendo o experimento a duração de 84 dias. Foram avaliados os seguintes tratamentos: 1 - mistura mineral (MM); 2 - polpa cítrica triturada, soja, uréia e mistura mineral (PC); 3 - milheto, farelo de soja, uréia e mistura mineral (MI); 4- farelo de trigo, uréia e mistura mineral (FT); todos eles continham aproximadamente 45% de PB. Os animais do grupo controle (MM) receberam mistura mineral ad libitum; nos demais tratamentos foram fornecidos 1,5 kg/animal três vezes por semana. Foram realizados três períodos experimentais de 28 dias, sendo feita uma pesagem e uma avaliação da condição corporal através do escore por período. Esta foi feita por três avaliadores que deram as notas de acordo com a escala de um a nove de forma independente, sendo feita uma média das notas. Os dados foram comparados pelo teste de tuckey com um nível de significância 10%. Não se verificou efeito significativo de fonte de energia sobre peso vivo final (446.5 kg) e escore da condição corporal final (3,93), possivelmente em função da baixa disponibilidade de forragem.

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TAXA DE DECRÉSCIMO DE PH E TEMPERATURA DA CARCAÇA DE BOVINOS DE DIFERENTES GRUPOS GENÉTICOS

DENER MARCIO DA SILVA OLIVEIRA (Estagiário voluntário/UFV), IVANNA MORAES DE OLIVEIRA (Bolsista CAPES/UFV), MARCOS INÁCIO MARCONDES (Bolsista CNPq/UFV), ANDRÉ MAURIC FROSSARD RIBEIRO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), TATHYANE RAMALHO SANTOS (Estagiário voluntário/UFV), FERNANDO BARROS NASCIMENTO (Estagiário voluntário/UFV), MARCOS SILVA CARVALHO (Estagiário voluntário/UFV), LARISSA GONÇALVES CASTOR (Estagiário voluntário/UFV), PEDRO VEIGA RODRIGUES PAULINO (Orientador/UFV)

A taxa de queda de pH e temperatura durante o período post mortem pode influenciar a qualidade final da carne. Deste modo, objetivou-se avaliar a taxa de queda do pH e temperatura da carcaça de bovinos de três grupos genéticos: Nelore, F1 Nelore-Angus (NA) e F1 Nelore-Simental (NS). Foram terminados em confinamento 48 animais, alimentados com dois níveis de concentrado (1% e 2% do peso vivo) e abatidos com 22 meses de idade, com 412,79; 496,29 e 496,24 kg de peso vivo, respectivamente. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial, com dois diferentes níveis de concentrado e três grupos genéticos. As carcaças foram seccionadas longitudinalmente e armazenadas em câmara de resfriamento a 0°C. Durante 24 h de resfriamento, em cada metade das carcaças foram mensurados pH e temperatura a cada duas horas, na região do músculo Longissimus dorsi. As taxas de decréscimo de pH obtidas foram -0,00693; -0,00775; -0,00484/hora, para Nelore, NA e NS, respectivamente, e para temperatura foram de -0,0507; -0,0585; -0,0468 ºC/hora, para os mesmos grupos genéticos. Os níveis de concentrado e a interação entre os grupos genéticos e os níveis de concentrado não foram significativos (P>0,05) tanto para pH quanto para temperatura. Houve diferença (P<0,05) entre os grupos genéticos para taxa de queda de pH, porém não diferiu (P>0,05) para temperatura. As taxas de queda de pH das carcaças de Nelore e Nelore-Angus não diferiram (P>0,05), porém foram diferentes (P<0,05) das observadas nos animais Nelore-Simental. O pH médio das carcaças (5,5) foi menor que o valor máximo permitido (5,9-6,0) para uma boa qualidade de carcaça. Conclui-se que a taxa de decréscimo do pH da carcaça de animais NS é menor que Nelore e NA e que não há diferença na taxa de decréscimo de temperatura entre Nelore, NA e NS.

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TAXA DE PRENHEZ EM VACAS DE CORTE COM A ADMINISTRAÇÃO DE HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROPINAS APÓS A INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO

LARA DUTRA LACERDA (Estagiário voluntário/UFV), GUILHERME SILVA MOURA (Bolsista CNPq/UFV), FABRICIO ALBANI OLIVEIRA (Bolsista CNPq/UFV), ALEXANDRO RUBIM DIAS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), VINICIO ARAUJO NASCIMENTO (Bolsista CNPq/UFV), MARCIA DIAS (Bolsista CAPES/UFV), CIRO ALEXANDRE ALVES TORRES (Orientador/UFV)

Estudos mostram que o pico de progesterona (P4) sérica no início da gestação facilita o alongamento do concepto, conseqüentemente, a secreção de interferon-tau; e, que a administração de hormônio liberador de gonadotropinas (GnRH) natural ou de seus agonistas após a IATF induzem a formação de corpo lúteo acessório, aumentando as concentrações séricas de P4 e, conseqüentemente tem efeito positivo na sobrevivência embrionária. Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito do análogo do GnRH administrado doze dias após IATF sobre a taxa de prenhez em vacas mestiças. Foram utilizadas 59 vacas mestiças (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus), não gestantes previamente selecionadas por exame ginecológico, com escore de condição corporal 2,5 a 3,5 (escala de 1 - 5), alocados ao acaso, em dois tratamentos: TBE (n=30) - no dia 0 realizou-se a inserção de dispositivo intravaginal de progesterona (PrimerÒ) mais 2 mg de BE (Estrogin®), im; no dia 8, retirou-se o PRIMER e aplicou 300 UI de eCG (Novormon®) e 0,15 mg de PGF2α (Prolise®), im; no dia 9, aplicou-se 1 mg de BE, im, e realizou-se a IATF 48 - 56 horas após a retirada do PRIMER; TBEGnRH12 (n=29) – o protocolo foi similar ao TBE, porém com administração de 25 mg de GnRH (Gestran PlusÒ, Lecirelina) no dia doze após a inseminação. No dia 35 após IATF foi feito o diagnóstico de gestação por exames ultra-sonográficos por via trans-retal. A taxa de prenhez foi analisada por regressão logística. Foi observado que 53,33% (16/30) no TBE e 37,93% (11/29) TBEGnRH12 das vacas ficaram gestantes após o primeiro serviço. Não foi observada diferença entre a taxa de prenhez dos animais dos tratamentos (P>0,05). Em conclusão, a administração do análogo de GnRH, no dia doze após a IATF não influenciou a taxa de prenhez.

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TEMPO DE SECAGEM DO FENO DE TIFTON 85 (Cynodon sp)

MARINA REIS SANT´ANNA E CASTRO (Estagiário voluntário/UFV), FRANSCINE KELLI QUINHONES BONATTI (Bolsista CNPq/UFV), CLAUDILENE LIMA DE ABREU (Não Bolsista/UFV), CÁSSIO JOSÉ DA SILVA (Não Bolsista/UFV), DANIEL OLIVEIRA CONDÉ (Estagiário voluntário/UFV), RODRIGO LOPES DE MORAES (Estagiário voluntário/UFV), CAMILA DELVEAUX ARAUJO BATALHA (Estagiário voluntário/UFV), FRANCILENE MARIA BRANDÃO (Estagiário voluntário/UFV), JOSE CARLOS PEREIRA (Orientador/UFV)

As espécies forrageiras tropicais utilizadas na alimentação de bovinos têm apresentado baixa produção e relativa redução na sua qualidade na época da seca. Com isso, torna-se necessário o armazenamento do excedente produzido na estação chuvosa, através da fenação. Normalmente, capins que apresentam maior relação folha/colmo, são os mais indicados, uma vez que suas folhas perdem água com maior facilidade reduzindo o tempo de fenação. Assim o gênero cynodon torna-se uma excelente alternativa. Utilizou-se, o híbrido Tifton 85 com o objetivo de estabelecer um ponto ideal de umidade para fenação com diferentes horas de secagem, e seu armazenamento. O trabalho foi desenvolvido na região de Aquidauana-MS, pela Universidade Estadual de Mato grosso do Sul. Efetuou-se um corte de uniformização em agosto de 2003, e três cortes para fenação a sete centímetros do solo, a cada 60dias de rebrota, submetidos a 04, 08, 24 e 48 horas de desidratação. Foram elaborados três fardos para cada período, sendo as amostras analisadas e registrados os teores de matéria seca (%MS). Em julho/2004 foram retirados dos fardos armazenados amostras para verificação do teor de umidade e de possíveis variações. Os dados foram submetidos à análise de regressão das variáveis estudadas em função do tempo de secagem utilizando-se um nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que, após 24 horas de desidratação os teores de matéria seca (%MS) atingiram 79,96%. Com 48 horas ocorreu um aumento no teor de umidade. Com oito horas a desidratação chegou mais próxima do ideal, em torno de 20%, e os teores de umidade para todos os fardos armazenados, independentemente do tempo de desidratação, atingiram entre 8 e 10%. Conclui-se que a partir de oito horas de desidratação a campo de Tifton 85, pode ser realizado o enfardamento para fins de fenação, sem problemas no armazenamento. (UEMS )

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TEMPO DE SECAGEM E ARMAZENAMENTO DO FENO DE Leucaena leucocephala (LAM.) DE WIT (MIMOSACEAE)

DANIEL OLIVEIRA CONDÉ (Estagiário voluntário/UFV), FRANSCINE KELLI QUINHONES BONATTI (Bolsista CNPq/UFV), CLAUDILENE LIMA DE ABREU (Não Bolsista/UFV), CAMILA DELVEAUX ARAUJO BATALHA (Estagiário voluntário/UFV), SARAH MORAIS OLIVEIRA SOARES (Estagiário voluntário/UFV), HELVIO DA CRUZ FERREIRA JÚNIOR (Estagiário voluntário/UFV), RODRIGO LOPES DE MORAES (Estagiário voluntário/UFV), GUSTAVO EDUARDO MARCATTI (Estagiário voluntário/UFV), JOSE CARLOS PEREIRA (Orientador/UFV), FRANCILENE MARIA BRANDÃO (Estagiário voluntário/UFV)

A fenação consiste no processo de desidratação da forragem verde com 65-80% de umidade. O tempo de secagem se torna de suma importância quando se propõe realizar a fenação no verão, época em que há alto potencial de crescimento das gramíneas e leguminosas e quando ocorre também maior precipitação pluviométrica. Objetivou-se com este trabalho estabelecer o tempo ideal de secagem da leucaena leucocephala (Lam.) de wit (Mimosaceae) para produção de feno e determinar sua composição bromatológica. O trabalho foi desenvolvido no setor de forragicultura da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade de Aquidauana. As plantas foram cortadas quando atingiram 2 metros de altura, desfolhadas e depositadas sobre lona plástica para a desidratação ao sol. Amostras foram coletadas às 04, 08, 24 e 48 horas de desidratação para realização de análise bromatológica e estimação da matéria seca (MS). Foram confeccionados 3 fardos por período utilizando-se enfardadeiras manuais. Dos fardos foram coletadas amostras mensais até 150 dias de armazenamento para verificação dos valores nutricionais. O tempo de desidratação que apresentou melhores resultados para armazenamento do feno foi entre 3 e 6 horas. Não houve diferença significativa nos aspectos nutricionais avaliados entre os diferentes tempos de secagem. A proteína bruta (PB), os carboidratos não fibrosos (CNF), a matéria seca (MS) e o extrato etéreo (EE) não diferiram estatisticamente com o decorrer do tempo de armazenagem, a fibra em detergente neutro (FDN) com o passar do tempo sofreu incremento em seus teores, e a matéria mineral (MM) diferiu apenas entre 0 e 120 dias de armazenamento. Conclui-se que o tempo ideal de desidratação da leguminosa leucena para o enfardamento é entre 3 e 6 horas, e o seu armazenamento no período de 150 dias altera somente os teores de FDN.

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TEMPOS DE INFUSÃO E INDICADORES NO FLUXO DE DIGESTA OMASAL

JOCIARA TURINO FAÉ (Estagiário voluntário/UFV), MARCIA DIAS (Bolsista CAPES/UFV), MARIA IGNEZ LEAO (Orientador/UFV), VINICIO ARAUJO NASCIMENTO (Bolsista CNPq/UFV), ALEXANDRO RUBIM DIAS (Estagiário voluntário/UFV), NATÁLIA POLIANA VIEIRA (Estagiário voluntário/UFV), SEBASTIAO DE CAMPOS VALADARES FILHO (Co-orientador/UFV)

Para a coleta de digesta omasal (DigO) preconiza-se infusão contínua do indicador complexo de cobalto-ácido etilenodiaminotetracético (Co-EDTA) e do cloreto de itérbio (YbCl3). Objetivou-se avaliar diferentes tempos de infusão (uma, duas, quatro e seis vezes ao dia) de indicadores (Co-EDTA e YbCl3) para estimar o fluxo de DigO da fase líquida e de pequena partículas (FLP). Utilizaram-se quatro novilhas Nelore, fistuladas no rúmen, por 32 dias com quatro períodos de quatro dias (adaptação= sete, intervalo dos períodos= três). Realizou-se o experimento em quadrado latino 4x4. Empregou-se 120 mL de solução (16 g de Co-EDTA e 70 mL de solução de YbCl3) infundida diretamente no rúmen para os diferentes tempos de infusão (uma-T1v, duas-T2v, quatro-T4v e seis-T6v vezes ao dia) do Co-EDTA e do YbCl3

na FLP da DigO. Coletaram-se amostras antes do arraçoamento matinal (0h) e a cada duas horas, dividido em quatro dias de coleta, totalizando 24 horas. A FLP foi obtida pela filtragem em tecido de algodão da DigO. Os dados foram corrigidos (efeito de animal, período e tratamento) com comparação entre tratamentos por variáveis Dunny (P<0,05). Estimou-se o perfil nictemeral pelo modelo em série de Fourier: Yt= A0 + A1sen(ct) + A2cos(ct) + A3sen(2ct) + A4cos(2ct); Yt= concentração omasal no tempo t; A0= média do indicador (%); c= duração do ciclo excretório (rad/h); t= momento de avaliação (h); A1, A2, A3, A4= parâmetros sem interpretação biológica. A concentração média do Co (0,1379%) e do Yb (0,1719%) não diferiu (P>0,05). Entretanto, o índice de variação (IV) e a amplitude de oscilação para ambos os indicadores foram menores para o T4v (Co=3,49 e 29,84; Yb=4,71 e 41,87), apresentando “c” em torno de 4 horas. O perfil nictemeral foi semelhante entre os indicadores, podendo ser infundidos em intervalo de seis horas com amostragem a cada quatro horas.

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TEOR DE GORDURA INTRAMUSCULAR DE LONGISSIMUS DORSI DE SUÍNOS DA RAÇA PIAU EM DIFERENTES PESOS

ANDRÉ MAURIC FROSSARD RIBEIRO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), SIMONE ELIZA FACIONI GUIMARAES (Orientador/UFV), NICOLA VERGARA LOPES SERÃO (Bolsista CNPq/UFV), LUCAS LIMA VERARDO (Estagiário voluntário/UFV), RENATA VERONEZE (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), PAULO SAVIO LOPES (Colaborador/UFV)

Devida à grande intensidade de seleção ocorrida no passado, a fim de se diminuir a espessura de toucinho, o teor de gordura intramuscular também diminuiu, tornando a carne suína menos tenra e menos suculenta, características indesejáveis. A busca de um novo material genético com potencial para o aumento desta característica põe animais naturalizados como fortes candidatos à utilização em programas de melhoramento, já que estes não sofreram progresso genético e perda de variabilidade genética como as linhagens comerciais. Assim, o objetivo deste experimento foi quantificar o teor de gordura intramuscular do músculo Longissimus dorsi (lombo) de suínos da raça naturalizada Piau em diferentes pesos. Os animais foram provenientes da Granja de Melhoramento Genético de Suínos do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Vinte e quatro animais foram abatidos, em quatro pesos (30, 60, 90 e 120 kg), com seis repetições em cada peso. A gordura intramuscular foi quantificada a partir de amostras coletadas, ao abate, do músculo Longissimus dorsi no Laboratório de Biotecnologia Animal (LABTEC) do Departamento de Zootecnia da UFV e verificaram-se as seguintes médias: 0,8717%, 0,5293%, 0,5289% e 0,5570% para os animais de 30, 60, 90 e 120 kg respectivamente. Não houve diferença significativa (P>0,1) entre os animais de 60, 90e 120 kg, porém os animais de 30 kg diferiram estatisticamente (P<0,1) dos de 60 e de 90 kg. Os resultados indicam que o ganho de massa muscular nas idades mais avançadas pode diferir daquele observado em animais mais novos. Entretanto, estudos em outros grupos genéticos têm sido conduzidos no intuito de melhor entender o fenômeno da deposição de carne (gordura) nos suínos. (FAPEMIG, CNPq e CAPES).

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TEORES DE GORDURA INTRAMUSCULAR EM CORTES DE Longissimus dorsi EM SUÍNOS DA RAÇA PIAU, DE LINHAGEM COMERCIAL E CRUZADOS COM PESO AO ABATE DE 90 KG

LUCAS LIMA VERARDO (Estagiário voluntário/UFV), ANDRÉ MAURIC FROSSARD RIBEIRO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), NICOLA VERGARA LOPES SERÃO (Bolsista CAPES/UFV), RENATA VERONEZE (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), MARCOS SOARES LOPES (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), PAULO SAVIO LOPES (Co-orientador/UFV), SIMONE ELIZA FACIONI GUIMARAES (Orientador/UFV)

A qualidade da carne suína inclui aspectos objetivos, tais como variação da cor, pH a 45 minutos e 24 horas após o abate, capacidade de retenção de água, teor de gordura intramuscular, e aspectos subjetivos, tais como maciez, suculência, aparência e resistência a mastigação. O objetivo deste trabalho foi quantificar, em animais de 90 Kg o teor de gordura intramuscular de três grupos genéticos (Linhagem comercial, raça nativa Piau e animais F1 provenientes do cruzamento entre machos Piau e fêmeas comerciais), visando analizar possivel utilização dos animais da raça nativa, por apresentarem grande conteúdo de gordura, em futuros cruzamentos proporcionando animais com maiores teores de gordura intramuscular. Os animais foram provenientes da Granja de Melhoramento de Suínos e as quantificações de gordura intramuscular foram feitas no Laboratório de Biotecnologia Animal/ UFV. Foram abatidos 18 animais, sendo seis animais de cada Grupo Genético de acordo com a técnica de atordoamento por choque elétrico. Imediatamente após o abate, foram retiradas amostras do músculo Longíssimus dorsi, e armazenadas a -20ºC para futura extração de gordura. Esta foi extraída utilizando metanol, clorofórmio e água na proporçào 2:1:0,8 respectivamente, agitadas por trinta minutos e deixadas em repouso por dezesseis horas, filtradas em um funil de separação adicionando clorofórmio e solução de sulfato de sódio e deixadas em repouso por duas horas. A camada inferior foi filtrada em papel filtro contendo dois gramas de sulfato de sódio anidro em um béquer e levadas a estufa. Após secagem foram pesadas e quantificado o teor de gordura por amostra. Os resultados obtidos mostram que não houve diferença significativa (P>0,05) entre os Grupos Genéticos, sendo a média de 0,52±0,03 para o comercial, 0,53±0,03 para o grupo Piau e 0,55±0,03 para os animais F1. Logo, pode-se concluir que através do método utilizado os animais possuem teores de gordura intramuscular semelhante.

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TEORES DE UMIDADE EM CORTES DE Longissimus dorsi EM SUÍNOS DA RAÇA PIAU, DE LINHAGEM COMERCIAL E CRUZADOS COM TRÊS PESOS AO ABATE

LUCAS LIMA VERARDO (Estagiário voluntário/UFV), ANDRÉ MAURIC FROSSARD RIBEIRO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), NICOLA VERGARA LOPES SERÃO (Bolsista CAPES/UFV), RENATA VERONEZE (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), PAULO SAVIO LOPES (Co-orientador/UFV), SIMONE ELIZA FACIONI GUIMARAES (Orientador/UFV)

A água é natural dos alimentos, tendo cada um sua própria característica e quantidade. Diversas características sensoriais da carne, como cor, textura, firmeza, entre outras, são influenciadas, de alguma forma, pelo teor de água na carne. Além disso, o teor de água possui papel importante no processamento de derivados industrializados. Dada a importância deste constituinte, objetivou-se neste trabalho fornecer dados à literatura sobre suínos da raça nativa Piau, suínos de linhagem Comercial e cruzados, no tocante ao teor de água existente no músculo Longissimus dorsi (lombo). O experimento foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa montado no esquema fatorial 3², com três Grupos Genéticos, suínos Comerciais, Cruzados e da raça nativa Piau, e três Pesos ao Abate, 60, 90 e 120 kg, com seis repetições. As amostras do músculo foram coletadas logo após o abate dos animais, retiradas na altura da última costela (ponto P2) e estocadas em freezer a -20º C. Os resultados obtidos mostram que não houve significância (P>0,05) na interação dos fatores Grupos Genéticos (GG) e Pesos ao Abate (PA), porém, quando analisados separadamente, os fatores influenciam a resposta da variável (P<0,05). Em relação aos Pesos ao Abate, houve diferença significativa (P<0,05) nos animais de 120 kg. Entre os Grupos Genéticos, houve diferença significativa (P<0,05) entre animais Comerciais e da raça Piau, em que os animais da raça nativa obtiveram menor quantidade de água na composição da carne provavelmente devido à característica hidrofóbica da gordura. Logo, estes resultados indicam que esta raça pode ser usada em futuros estudos referentes à qualidade de carne, onde outros parâmetros, relacionados com o teor de água, como por exemplo, cor, maciez e porcentagem de gordura intramuscular poderão ser mensuradas.

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USO DE ALIMENTOS ALTERNATIVOS NAS FORMULAÇÕES DE RAÇÕES PARA FRANGOS DE CORTE

VALDIR RIBEIRO JUNIOR (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ROSANA CARDOSO MAIA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RODOLFO ALVES VIEIRA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), ALBANNO LEONARDO BRAZ CAMPOS PINHEIRO (Não Bolsista/UFV), REINALDO LOPES MORATA (Bolsista CAPES/UFV), LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO (Orientador/UFV)

O uso de alimentos alternativos na formulação de rações para aves é um recurso que pode torná-las mais econômicas. Vários produtos e/ou subprodutos industriais podem ser aproveitados na alimentação animal, contribuindo para a redução do custo de produção e das utilizações de milho e farelo de soja. No entanto, existe a necessidade de conhecer o valor nutricional destes alimentos e o real potencial de utilização. Assim sendo, foram realizados dois experimentos com os objetivos de avaliar o desempenho e determinar os valores de energia metabolizável de sete rações isonutritivas formuladas com diferentes níveis de milheto, de sorgo, de farelo de trigo e de farelo de arroz em substituição ao milho e de diferentes níveis de farelo de glúten de milho 60%, de farinha de carne e ossos e de farinha de pena e vísceras em substituição ao farelo de soja. Foram utilizados 350 frangos (Cobb) de 21 a 33 dias de idade com peso corporal médio de 705 g alojados em baterias metálicas para avaliação das rações experimentais. Os experimentos foram conduzidos simultaneamente e foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado com sete tratamentos, 10 repetições e cinco aves por unidade experimental. No período de 26 a 31 dias foram realizadas coletas de excretas para determinar a energia metabolizável das rações experimentais. O desempenho dos frangos de corte, no período de 21 a 33 dias de idade, não foi influenciado (P>0,05) pelas diferentes dietas avaliadas. Os valores de energia metabolizável aparente (EAMn) determinados das dietas experimentais tiveram diferença máxima de 106 kcal/kg de MS (dieta 3 vs dieta 1). Entretanto, o consumo de EMAn das aves foi semelhante (P>0,05) para as sete dietas avaliadas. As recomendações sugeridas nas Tabelas Brasileiras possibilitam a utilização de alimentos alternativos em substituição ao milho e farelo de soja sem comprometer o desempenho das aves.

 

 

 

 

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AVALIAÇÃO DAS RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DE NOVILHAS SUPLEMENTADAS COM SORO DE LEITE FERMENTADO PELO CONSÓRCIO DE Enterococcus faecium E Veilonella parvula

SARAH MORAIS OLIVEIRA SOARES (Estagiário voluntário/UFV), AUGUSTO CESAR DE QUEIROZ (Orientador/UFV), HILARIO CUQUETTO MANTOVANI (Co-orientador/UFV), JOÃO LUIZ RIBEIRO PACHECO (Estagiário voluntário/UFV), GERALDO FÁBIO VIANA BAYÃO (Estagiário voluntário/UFV), JULIANA SILVA DE OLIVEIRA (Bolsista CNPq/UFV)

 Poucos estudos foram realizados utilizando o soro de leite fermentado pelo consórcio de Enterococcus faecium e Veilonella parvula na alimentação animal. Assim, não estão definidos os efeitos desse produto sobre o metabolismo dos ruminantes. Objetivou-se com esse trabalho avaliar o efeito do soro de leite fermentado pelo consórcio de Enterococcus faecium e Veilonella parvula na dieta de novilhas fistuladas, sobre o pH e amônia ruminal, as concentrações séricas de uréia e glicose, as excreções urinárias de uréia, a produção de proteína microbiana e o balanço de compostos nitrogenados. O experimento foi realizado nas dependências do Departamento de Microbiologia e Zootecnia da UFV, em Viçosa-MG. Foram utilizadas cinco novilhas mestiças Holandês X Zebu, fistuladas no rúmen, com peso vivo médio de 350 kg, distribuídas em quadrado latino 5 x 5. Os tratamentos constituíram da não adição de soro de leite, da adição de dois níveis de soro de leite não-fermentado (2,5 e 5 L/dia) e dois níveis de soro de leite fermentado pelo consórcio de Enterococcus faecium e Veilonella parvula  (2,5 e 5 L/dia). O experimento constituiu de cinco períodos e cada período teve 12 dias de duração. Não foram verificados efeitos dos tratamentos sobre o pH ruminal, nitrogênio amoniacal ruminal, concentração de nitrogênio uréico no soro sangüíneo, concentração de glicose no soro sangüíneo e concentração de nitrogênio uréico na urina, O soro de leite melhorou o balanço nitrogenado aparente, e o soro de leite fermentado diminuiu o fluxo intestinal de nitrogênio microbiano e eficiência de síntese microbiana em relação ao soro não-fermentado. Concluiu-se que a suplementação de bovinos com soro de leite fermentado pelo consórcio de Enterococcus faecium e Veilonella parvula implica em efeitos negativos sobre a utilização do nitrogênio pelos microrganismos ruminais, quando comparado ao soro de leite não-fermentado. 

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INFLUÊNCIA DOS NÍVEIS DE CONCENTRADO E PROTEÍNA NA PRODUÇÃO DE LEITE POR VACAS HOLANDESAS CONFINADAS

FELIPE LEITE DE ANDRADE (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ROGERIO DE PAULA LANA (Orientador/UFV), GEICIMARA GUIMARÃES (Estagiário voluntário/UFV), GABRIEL FONSECA SOBREIRA (Não Bolsista/UFV), DANIEL CARNEIRO DE ABREU (Bolsista CNPq/UFV), DIOGO VEIGA LOPES (Estagiário voluntário/UFV)

De acordo com o Biotechnology and Biological Sciences Research Council (1998), antigo AFRC, todos os sistemas de alimentação visam balancear nutrientes para satisfazer os requerimentos nutricionais dos animais, mas os autores reconhecem que o fazendeiro não tem obrigação de cumprir tal exigência se for antieconômico. Objetivou-se avaliar os efeitos de quatro níveis de concentrado – CON (30;40;50;60%) e quatro de proteína bruta - PB (12;14;16;18%) na matéria seca total (MS) sobre a produção e composição do leite. Quarenta e oito vacas (640 kg) foram alocadas em dois quadrados latinos 4x4 (seis vacas/baia), em quatro períodos de 28 dias, divididos em quatro subperíodos de sete dias. O CON foi distribuído nas parcelas e a PB nas subparcelas. A forragem foi a silagem de milho e o CON constituído de fubá de milho, farelo de soja, uréia e suplementos minerais. Não houve efeito (P>0,05) de PB e PB*CON no peso corporal, consumo de alimentos (forragem, CON e MS total), produção e composição do leite, demonstrando que 12% de PB foi tão efetivo quanto 18% no desempenho animal. Dieta contendo 30% de concentrado apresentou CMS, consumo de CON e produção de leite de 17,5, 5,3 e 19,1 kg, respectivamente. O nível de CON aumentou (P<0,01) os consumos de MS e de CON, e diminuiu (P<0,01) o consumo de forragem em 0,188 kg, 0,288 kg e 0,093 kg, e aumentou (P<0,05) a produção de leite em 0,151 kg por unidade (%) de nível de CON, com nenhum efeito na composição do leite (P>0,05). Entretanto, a resposta marginal reduziu (P<0,05) com o aumento do CON (0,88, 0,43 e 0,58 kg de leite/kg de MS de CON, para níveis de 40, 50 e 60% versus 30% CON). Relação menor que 1 kg/kg pode comprometer a lucratividade, sendo a relação benefício-custo importante na escolha da dieta dos animais.    

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PERFILHAMENTO DO CAPIM-TANZÂNIA SOB DOSES DE NITROGÊNIO E DENSIDADES DE PLANTAS

RÓBERSON MACHADO PIMENTEL (Estagiário voluntário/UFV), FABRÍCIO PAIVA DE FREITAS (Bolsista FAPEMIG/UFV), THIAGO GOMES DOS SANTOS BRAZ (Bolsista CAPES/UFV), JACQUELINE GERALDO DE LIMA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), DILERMANDO MIRANDA DA FONSECA (Orientador/UFV)

 A produtividade do pasto é decorrente de um processo dinâmico onde o acúmulo de matéria seca é caracterizado pelo balanço positivo entre surgimento e mortalidade de perfilhos. É sabido que a adubação nitrogenada estimula a renovação dos perfilhos, o que é importante para assegurar a sustentabilidade de sistemas pastoris, também influenciada pela densidade de plantas, já que pastagens adequadamente estabelecidas são menos suscetíveis à degradação. Portanto, objetivou-se avaliar a dinâmica de perfilhamento do capim-tanzânia submetido a doses de nitrogênio (N) e densidades de plantas. O experimento foi conduzido no Setor Forragicultura do DZO/UFV/Viçosa-MG, no período de novembro de 2007 a março de 2008. O delineamento foi em blocos casualizados com duas repetições. Os tratamentos foram dispostos num arranjo fatorial 4x3 e consistiram de quatro doses de N (0, 80, 160, 320 kg/ha) e três densidades de plantas (9, 25 e 49 plantas/m2). O capim-tanzânia (Panicum maximum Jacq.) encontrava-se estabelecido em parcelas de 9m2, que foram colhidas periodicamente quando atingiam 95% de IL. Foram realizadas contagens e marcações periódicas das gerações de perfilhos, com as quais foram estimadas as taxas de aparecimento e mortalidade dos perfilhos basilares e aéreos (TApPB, TMoPB, TApPA e TMoPA, respectivamente). Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão através do programa estatístico SAEG, adotando-se 5% de significância. A TApPB foi influenciada de forma quadrática pelo N, sendo estimado máximo perfilhamento na dose de 257 kg/ha. Já a TApPA não foi influenciada pelos fatores avaliados. A TMoPB foi influenciada de forma quadrática apenas pelas densidades de plantas, sendo estimada menor mortalidade na densidade de 32 plantas/m2. A TMoPA foi influenciada linearmente pelo N com maior mortalidade na dose de 320 kg/ha (29%). Pode-se concluir que tanto o N quanto a densidade de plantas influenciam a dinâmica de perfilhamento do capim-tanzânia.

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MORFOGÊNESE DO CAPIM-TANZÂNIA SOB DOSES DE NITROGÊNIO E DENSIDADES DE PLANTAS  

RÓBERSON MACHADO PIMENTEL (Estagiário voluntário/UFV), THIAGO GOMES DOS SANTOS BRAZ (Bolsista CAPES/UFV), FABRÍCIO PAIVA DE FREITAS (Bolsista FAPEMIG/UFV), JACQUELINE GERALDO DE LIMA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), DILERMANDO MIRANDA DA FONSECA (Orientador/UFV)

A morfogênese pode ser definida como a dinâmica de geração e expansão de formas nas plantas no espaço. As características morfogênicas podem ser influenciadas por diversos fatores como manejo, água, luz e adubação. É sabido que o nitrogênio é um dos principais nutrientes que influenciam morfogênese das forrageiras. A densidade de plantas tem a capacidade aumentar a produção de massa seca e está fortemente ligada a sustentabilidade de sistemas pastoris. Portanto objetivou-se avaliar as características morfogênicas do capim-tanzânia submetido a doses de nitrogênio (N) e densidades de plantas. O experimento foi conduzido no Setor Forragicultura do DZO/UFV/Viçosa-MG, no período de novembro de 2007 a março de 2008. O delineamento foi em blocos casualizados com duas repetições. Os tratamentos foram dispostos num arranjo fatorial 4x3 e consistiram de quatro doses de nitrogênio (0, 80, 160, 320 kg de N/ha.ano) e três densidades de plantas (9, 25 e 49 plantas/m2). O capim-tanzânia (Panicum maximum Jacq.) encontrava-se estabelecido em parcelas de 9m2, que foram colhidas periodicamente quando atingiam 95% de IL. Para avaliação das características morfogênicas dois perfilhos foram marcados em touceiras distintas em cada parcela, dos quais foram determinadas as taxas de alongamento de pseudocolmo (TAlPC), alongamento de folhas (TAlF) e aparecimento de folhas (TApF) e a duração da vida das folhas (DVF). Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão através do programa estatístico SAEG versão demonstrativa. Foi adotado 5% como nível crítico de probabilidade. Não houve influência da densidade de plantas sobre as características morfogênicas do capim-tanzânia, assim como não houve interação entre os fatores. Dentre as características avaliadas, aumentaram linearmente com o N a TAlPC (133%), TAlF (69%) e TApF (60%). O N reduziu linearmente o DVF (-64%). Pode-se concluir que o N exerce grande influência sobre a morfogênese do capim-tanzânia.

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PRODUTIVIDADE DE MILHO GRÃO NO SISTEMA AGROSSILVIPASTORIL EM DIFERENTES MANEJOS DE PLANTAS DANINHAS

JACQUELINE GERALDO DE LIMA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), MÁRCIA VITÓRIA SANTOS (Bolsista CNPq/UFV), FABIANA LOPES RAMOS DE OLIVEIRA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), WANDERSON BRUNO DE ALMEIDA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), CLAUDINEI FRANCISCO LOPES (Estagiário voluntário/UFV), MAYRA DUARTE PONTES (Estagiário voluntário/UFV), Raquel Rodrigues Moraes (Estagiário voluntário/UFV), CÉSAR MACHADO CARRIJO (Estagiário voluntário/UFV), DILERMANDO MIRANDA DA FONSECA (Orientador/UFV), CLEUNICE AUXILIADORA FIALHO (Estagiário voluntário/UFV)

O experimento foi conduzido em pastagem degradada, no setor de forragicultura do Departamento de Zootecnia da UFV, objetivando-se avaliar a produção de milho grão em consórcio com forrageiras e eucalipto, ou forrageiras e eucalipto + Acacia mangium, no Sistema Agrossilvipastoril. O delineamento experimental foi de parcelas subdivididas, arranjadas em blocos casualizados em três repetições: Brachiaria brizantha, cv. Xaraés; Brachiaria decumbens, cv. Basilisk, e Brachiaria brizantha, cv. Piatã, consorciadas com milho e eucalipto, ou consorciadas com milho e Acacia mangium + eucalipto nas parcelas e, dois sistemas de manejo plantas daninhas nas subparcelas (1,5 Kg.ha-1 de atrazine e 1,5 Kg.ha-

1 de atrazine + 0,004 Kg.ha-1 de nicosulfuron), mais milho em monocultivo (com e sem nicosulfuron). As semeaduras do milho híbrido duplo DKB 747 e das forrageiras foram realizadas em dezembro de 2007, no plantio direto. O espaçamento do milho foi de 0,8 m entre fileiras e das forrageiras de 0,4 m, na linha e entrelinha do milho, respeitando-se 1,5 m de distância das plantas arbóreas. As espécies arbóreas foram plantadas na mesma época. Para adubação de milho e forrageiras foi utilizado 400 Kg.ha-1 de NPK (8-28-16) na semeadura e 100 Kg.ha-1 de uréia em cobertura. Os herbicidas foram aplicados 32 dias após a emergência do milho. A cada unidade experimental, foram colhidas aleatoriamente seis plantas de milho para determinação da produtividade. As espigas foram separadas, os grãos pesados e corrigidos para umidade a 13 %. Não houve diferença de produtividade em relação ao arranjo arbóreo. A produtividade média de milho grão foi superior nos tratamentos com atrazine + nicosulfuron, devido à redução da competição com o milho. Os sistemas consorciados não alteram a produtividade do milho, pagam todo custo de renovação de pastagem e plantio arbóreo, constituindo uma alternativa na propriedade rural, com diversificação de produtos e geração de renda.

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AVALIAÇÃO DA DEGRADAÇÃO IN VITRO DE AMINOÁCIDOS POR BACTÉRIAS HIPERPRODUTORAS DE AMÔNIA INOCULADAS EM LÍQUIDO DE RÚMEN CONTENDO Streptococcus bovis HC5

DANIELLE FERREIRA BAFFA (Estagiário voluntário/UFV), ERICK DARLISSON BATISTA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), POLIANA TEIXEIRA DA SILVA (Estagiário voluntário/UFV), MATHEUS FERNANDES DE CARVALHO REIS (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), LUANA PEREIRA MONTEIRO (Estagiário voluntário/UFV), DOBEREINER HEIDERICH (Estagiário voluntário/UFV), SAMUEL GALVÃO DE FREITAS (Estagiário voluntário/UFV), ISABELA GUIMARÃES ARANTES DE OLIVEIRA (Estagiário voluntário/UFV), EDENIO DETMANN (Orientador/UFV)

A produção de bovinos no Brasil busca a suplementação de fontes protéicas para suprir as exigências do animal. No entanto, a suplementação protéica pode se tornar menos eficiente, caso haja excesso de degradação ruminal, implicando falta de sincronia com a degradação das fontes de carboidratos dietéticas. A atividade de desaminação por microrganismos ruminais é um processo nutricionalmente ineficiente, visto que excesso de amônia produzido não será utilizada no crescimento microbiano. A produção de amônia no rúmen pode ser reduzida com o uso de ionóforos e bacteriocinas, por inibição de bactérias gram-positivas. Dentre as bacteriocinas do rúmen já isoladas e caracterizadas, destaca-se o peptídeo isolado de Streptococcus bovis HC5, denominada bovicina HC5. No entanto, poucas são as avaliações conduzidas em regiões tropicais sobre os efeitos deste composto nas atividades de desaminação ruminal. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos de Streptococcus bovis HC5, em cultura mista de microrganismos ruminais, associado a bactérias hiperprodutoras de amônia sobre a concentração de nitrogênio amoniacal (NA) e atividade específica de produção de amônia (AEPA) in vitro. Em tubos anaeróbios contendo o inóculo ruminal, obtido de um bovino mestiço holandês x zebu, previamente preparado foi adicionado bactérias hiperprodutoras de amônia: Peptostreptococcus anaerobius, Clostridium sticklandii e Clostridium aminophilum, e associação das três estirpes (5 % do volume final de incubação), com e sem adição de Streptococcus bovis (5% do volume final de incubação). Os resultados foram interpretados com delineamento inteiramente casualizado segundo esquema fatorial 2 x 5. Não houve interação entre S. bovis HC5 e bactérias hiperprodutoras de amônia (P>0,05). A inoculação com Streptococcus bovis HC5 implicou em menores AEPA e NA (P<0,05). Maiores valores de AEPA foram encontrados nas incubações inoculadas com as bactérias hiperprodutoras de amônia em contraste com as não inoculadas. Nesse caso, não houve variação significativa em NA.

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AVALIAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO COM COMPOSTOS NITROGENADOS SOBRE O CONSUMO E DIGESTIBILIDADE EM BOVINOS MANEJADOS A PASTO DURANTE A ESTAÇÃO SECA  

DOBEREINER HEIDERICH (Estagiário voluntário/UFV), ERICK DARLISSON BATISTA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), POLIANA TEIXEIRA DA SILVA (Estagiário voluntário/UFV), LUANA PEREIRA MONTEIRO (Estagiário voluntário/UFV), MATHEUS FERNANDES DE CARVALHO REIS (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), DANIELLE FERREIRA BAFFA (Estagiário voluntário/UFV), ISABELA GUIMARÃES ARANTES DE OLIVEIRA (Estagiário voluntário/UFV), LORENA NATASCHA FERREIRA BLEME (Estagiário voluntário/UFV), EDENIO DETMANN (Orientador/UFV)

As pastagens constituem a principal fonte de nutrientes para a bovinocultura no Brasil, destacando-se dos demais meios de alimentação pelo baixo custo de produção e alta praticidade. A suplementação com compostos nitrogenados permite contornar a deficiência protéica durante a estação seca; pois, além do fornecimento direto, causa estímulo sobre a atividade microbiana ampliando a extração de energia a partir dos carboidratos fibrosos da forragem basal. Todavia, relações exatas entre a massa de compostos nitrogenados suplementares e seus efeitos sobre o consumo e digestibilidade da forragem basal de baixa qualidade ainda são escassos em condições brasileiras. Portanto este trabalho objetivou avaliar os efeitos da suplementação com compostos nitrogenados sobre o consumo e a digestibilidade em bovinos manejados em pastagens de Brachiaria decumbens Stapf. durante a época seca. Foram utilizados cinco novilhos mestiços Holandês X Zebu, com peso vivo (PV) médio inicial de 236,4 kg, fistulados no rúmen e abomaso, mantidos em piquetes individuais (0,34 ha). Os tratamentos avaliados consistiram da suplementação com compostos nitrogenados nas quantidades: 0; 0,35; 0,75; 1,05 e 1,45 g de proteína bruta (PB)/kg PV utilizando como suplemento compostos nitrogenados à base de mistura de uréia, sulfato de amônia e albumina, na proporção 4,5:0,5:1,0 (241,5% PB). O consumo foi estimado utilizando-se o dióxido de titânio como indicador externo e a fibra em detergente neutro indigestível (FDNi) como indicador interno. O experimento foi avaliado segundo delineamento em quadrado latino 5 x 5. Verificou-se resposta do tipo linear-response-plateau para os consumos de matéria seca (MS), de pasto e de FDNi e para a digestibilidade da MS, com elevações até os níveis de 8,41, 8,66, 8,31 e 9,18% de PB na dieta, respectivamente. Níveis próximos a 8-9% permitem a otimização do uso da forragem basal em bovinos manejados em pastagem durante a época seca.

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DEGRADAÇÃO IN VITRO DA FIBRA EM DETERGENTE NEUTRO DE CAPIM-BRAQUIÁRIA DE ALTA QUALIDADE EM FUNÇÃO DE SUPLEMENTAÇÃO COM CARBOIDRATOS E/OU COMPOSTOS NITROGENADOS

GERALDO FÁBIO VIANA BAYÃO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MATHEUS PINTO COELHO GOMES (Não Bolsista/UFV), KARINA ZORZI (Bolsista CNPq/UFV), EDENIO DETMANN (Co-orientador/UFV), AUGUSTO CESAR DE QUEIROZ (Orientador/UFV)

Embora no período das chuvas, as forragens possuam teor adequado de proteína bruta (PB), os ganhos de peso obtido estão aquém do observado sob condições similares em regiões temperadas. Esta discrepância pode ser, em parte, atribuída à alta degradabilidade da PB da forragem, o que provoca perda excessiva de compostos nitrogenados no ambiente ruminal na forma de amônia, gerando déficit protéico em relação às exigências para ganhos elevados. Deste modo, objetivou-se avaliar a dinâmica de degradação in vitro da FDN de capim-braquiária de alta qualidade em função da suplementação com diferentes fontes e níveis de compostos nitrogenados.  Utilizou-se como forragem basal amostra de capim-braquiária, colhida durante a estação chuvosa. Os três primeiros tratamentos constituíram da adição dos níveis 0,5, 1,0 e 2,0 mg de caseína por mL de solução final de incubação. Para inclusão da mistura U:SA, considerou-se a adição ao meio da mesma quantidade de equivalentes protéicos fornecidos pelos níveis 0,5, 1,0 e 2,0 mg/mL de caseína. No total, foram avaliados sete tratamentos, incluindo-se um tratamento controle (somente forragem). Os tratamentos foram avaliados em ambiente ruminal simulado por incubação in vitro. Os teores de FDN dos resíduos de incubação foram determinados e interpretados por intermédio de modelo logístico não-linear. Verificou-se que a suplementação com caseína, no nível 0,5 mg/mL, aumentou em 1,1% a taxa de degradação da FDN potencialmente degradável (kFDNpd). Para os níveis 1,0 e 2,0 mg/mL observou-se efeito inibitório sobre as estimativas deste parâmetro em comparação ao tratamento controle (-6,4 e -9,1%, respectivamente). Por outro lado, a adição isolada de uréia ao meio, independentemente do nível de suplementação, ampliou kFDNpd, sendo observado acréscimo médio de 7,6%.

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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO COM COMPOSTOS NITROGENADOS NA DINÂMICA DE DEGRADAÇÃO IN SITU DA FIBRA EM DETERGENTE NEUTRO EM BOVINOS ALIMENTADOS COM FORRAGEM DE BAIXA QUALIDADE

ERICK DARLISSON BATISTA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), DOBEREINER HEIDERICH (Estagiário voluntário/UFV), LUANA PEREIRA MONTEIRO (Estagiário voluntário/UFV), POLIANA TEIXEIRA DA SILVA (Estagiário voluntário/UFV), MATHEUS FERNANDES DE CARVALHO REIS (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), DANIELLE FERREIRA BAFFA (Estagiário voluntário/UFV), WILLIAM LIMA SANTIAGO DOS REIS (Estagiário voluntário/UFV), SAMUEL GALVÃO DE FREITAS (Estagiário voluntário/UFV), EDENIO DETMANN (Orientador/UFV)

Durante a estação seca os ruminantes apresentam carências nutricionais. Neste período a digestibilidade da forragem decresce aumentando o tempo de retenção ruminal, reduzindo o consumo e comprometendo o desempenho animal. A deficiência protéica apresenta natureza prioritária, pois a carência de compostos nitrogenados limita a utilização dos carboidratos fibrosos da forragem de baixa qualidade. Nesse contexto a suplementação protéica mostra-se eficiente, nutrindo a população microbiana e oferecendo condições para que utilize eficientemente os carboidratos fibrosos presentes na forragem basal. Assim, existe a necessidade de se quantificar os benefícios da suplementação baseada em pastos durante o período seco, otimizando a utilização de suplementos nitrogenados. Dessa forma, este trabalho objetivou avaliar a degradação ruminal da FDN em bovinos alimentados com forragem de baixa qualidade, suplementados com níveis crescentes de compostos nitrogenados (CN). Utilizaram-se cinco novilhas mestiças holandês-zebu, com peso médio de 250 kg, fistuladas no rúmen. A alimentação foi constituída por feno de capim-braquiária (Brachiaria decumbens Stapf.) fornecido ad libitum. Os tratamentos avaliados se basearam na infusão ruminal de quantidades crescentes de CN de forma a elevar, o nível de proteína bruta (PB) da dieta em 0, 3, 5, 7 e 9 pontos percentuais usando como fontes de CN mistura de uréia, sulfato de amônia e albumina (4,5:0,5:1). O experimento foi estruturado em delineamento quadrado latino 5 x 5, com duração de 16 dias cada período experimental, sendo que do 11º ao 16º dia conduziu-se o procedimento de incubação in situ. Os resíduos da incubação foram quantificados quanto aos teores de FDN, interpretando-se os perfis de degradação por modelo logístico decrescente. Verificou-se incremento linear (P<0,05) da taxa de degradação da FDN em função dos níveis de PB na dieta, sendo que níveis dietéticos abaixo de 8,55% de proteína bruta comprometem a utilização da fração potencialmente degradável da fibra em detergente neutro.

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ATIVIDADE ESPECÍFICA DE PRODUÇÃO DE AMÔNIA EM LÍQUIDO RUMINAL DE ANIMAIS SUPLEMENTAOS A PASTO DURANTE AO PERÍODO DAS ÁGUAS

LUANA PEREIRA MONTEIRO (Estagiário voluntário/UFV), DOBEREINER HEIDERICH (Estagiário voluntário/UFV), ERICK DARLISSON BATISTA (Bolsista IC /projeto/UFV), POLIANA TEIXEIRA DA SILVA (Estagiário voluntário/UFV), DANIELLE FERREIRA BAFFA (Estagiário voluntário/UFV), RAQUEL CARNEIRO MEIRELLES (Estagiário voluntário/UFV), MATHEUS FERNANDES DE CARVALHO REIS (Bolsista IC /projeto/UFV), EDENIO DETMANN (Orientador/UFV)

A forragem disponível em pastagens tropicais durante o período das águas, embora possua adequado teor de proteína bruta (PB), têm proporcionado ganhos de peso aquém do observado sob condições similares em regiões temperadas. Essa diferença se deve à alta degradabilidade da PB da forragem, que provoca perda excessiva de compostos nitrogenados no ambiente ruminal na forma de amônia, gerando déficit protéico em relação às exigências para ganhos elevados. Objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação protéica e/ou energética em bovinos manejados a pasto sobre atividade específica de produção de amônia (AEPA) no fluido ruminal. O inóculo ruminal foi obtido de cinco novilhos mestiços, fistulados no rúmen, mantidos em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf durante período de chuvas, recebendo os suplementos: controle (somente mistura mineral), polpa cítrica + uréia (PCU), milho + uréia (MU), polpa cítrica + farelo de soja (PCS), e milho + farelo de soja (MFS). O grupo I foi formado pelos tratamentos controle, PCU e MFS, o grupo II composto pelos tratamentos PCFS e MU, apresentou AEPA 15% superior ao grupo I (Controle, PCU e MFS), indicando possível favorecimento de bactérias com elevada atividade de deaminação e menor assimilação de nitrogênio no ambiente ruminal. Valores elevados de AEPA podem resultar em menor sincronismo na utilização dos nutrientes da dieta, acarretando menor assimilação, ou maior perda de nitrogênio no rúmen. O grupo II apresentou menor concentração de NA no fluído ruminal. Neste contexto, o menor valor de NA observado no grupo II pode ser devido à menor assimilação de nitrogênio no rúmen. A associação entre milho e uréia ou polpa cítrica e farelo de soja em suplementos para bovinos a pasto durante o período das águas favorece a atividade específica de produção de amônia no fluido ruminal o que pode implicar menor eficiência de assimilação de nitrogênio no rúmen.

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AVALIAÇÃO DA DINÂMICA RUMINAL DA FIBRA EM DETERGENTE NEUTRO EM BOVINOS ALIMENTADOS COM FORRAGEM TROPICAL DE BAIXA QUALIDADE E SUPLEMENTADOS COM COMPOSTOS NITROGENADOS E/OU CARBOIDRATOS

WILLIAM LIMA SANTIAGO DOS REIS (Estagiário voluntário/UFV), EDENIO DETMANN (Orientador/UFV), MARJORRIE AUGUSTO DE SOUZA (Bolsista CNPq/UFV), MATHEUS FERNANDES DE CARVALHO REIS (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), SAMUEL GALVÃO DE FREITAS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ERICK DARLISSON BATISTA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), PRISCILA CÍNTIA ORNINDA PAIVA (Estagiário voluntário/UNIVIÇOSA), POLIANA TEIXEIRA DA SILVA (Estagiário voluntário/UFV)

As forragens tropicais sob pastejo durante a época seca, apresentam altos teores de fibra e baixos teores de proteína bruta (PB), geralmente inferiores a 7-8%, valores considerados limitantes para a adequada atividade fibrolítica no rúmen (Lazzarini, 2007), que resultam em baixa taxa de degradação da fibra. Neste contexto, faz-se necessária a suplementação aos animais em pastejo, de forma a proporcionar equilíbrio nutricional, contornando-se a deficiência do pasto e facilitando-se o desenvolvimento dos microrganismos ruminais, para que estes possam degradar com maior facilidade a fibra, aumentando a taxa de passagem e, conseqüentemente, elevando-se o consumo e a absorção de nutrientes pelo animal.Objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação com compostos nitrogenados e/ou carboidratos sobre a dinâmica de degradação ruminal da fibra em detergente neutro (FDN) em bovinos alimentados com forragem tropical de baixa qualidade. Foram utilizadas quatro novilhas mestiças Holandês x Zebu, fistuladas no rúmen. A alimentação volumosa basal dos animais foi constituída por feno de capim-braquiária (B. decumbens), fornecido ad libitum. Os quatro tratamentos foram: controle (feno); feno com adição de compostos nitrogenados, de forma a se elevar o nível de PB da forragem para 10%, com base na MS; feno com adição de amido, na proporção de 20% da MS da forragem ingerida; e feno com adição de compostos nitrogenados e amido. Como fonte de compostos nitrogenados empregou-se mistura de uréia, sulfato de amônia e albumina (4,5:0,5:1,0, respectivamente). O experimento foi estruturado segundo delineamento em quadrado latino 4 x 4. Os modelos correspondentes aos tratamentos foram comparados por teste de identidade de modelos não-lineares. Verificou-se que a suplementação exclusivamente protéica elevou em 14,8%, enquanto a suplementação exclusiva com carboidratos reduziu em 32,5% as estimativas da taxa ponderada de degradação da FDN.

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AVALIAÇÃO DA PERDA DE PARTÍCULAS FIBROSAS EM SACOS DE DIFERENTES TECIDOS POR INTERMÉDIO DE PADRÃO DE CELULOSE

MATHEUS FERNANDES DE CARVALHO REIS (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), EDENIO DETMANN (Orientador/UFV), TIAGO NEVES PEREIRA VALENTE (Não Bolsista/UFV), SAMUEL GALVÃO DE FREITAS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), PRISCILA CÍNTIA ORNINDA PAIVA (Estagiário voluntário/UNIVIÇOSA), ERICK DARLISSON BATISTA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), WILLIAM LIMA SANTIAGO DOS REIS (Estagiário voluntário/UFV), LUANA PEREIRA MONTEIRO (Estagiário voluntário/UFV), ALESSANDRO PINHATI CABRAL (Estagiário voluntário/UFV)

A técnica in situ para estimar a degradação de alimentos em ruminantes teve início com Quin et al. (1938), utilizando sacos de seda. Posteriormente, com o surgimento do sistema Ankom® para análises de fibras, novas perspectivas foram dadas ao uso de tecidos na avaliação de alimentos, incorporando-se análises de rotina laboratoriais voltadas à estimação do teor de compostos fibrosos insolúveis. Os papeis de filtro laboratoriais quantitativos são constituídos por celulose purificada. Sendo a celulose componente insolúvel da FDN, define-se por analogia, que os papéis de filtro quantitativos são constituídos única e exclusivamente por FDN. Assim, objetivou-se avaliar o papel de filtro quantitativo como padrão para estudo de tecidos na análise de FDN, por ser constituído de celulose pura. Os tecidos avaliados foram: nylon (50 μm), F57 (Ankom®) e tecido não-tecido (TNT – 100 g/m²). Foram utilizados cinco sacos de cada tecido para cada tamanho de partículas (1 ou 2 mm), totalizando 30 sacos. Utilizou-se a relação de 20 mg de matéria seca/cm² de superfície e o procedimento de extração conduzido em equipamento analisador de fibras. Os teores de FDN obtidos foram avaliados por intermédio de análise de variância, segundo delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x2 (três tecidos e dois tamanhos de partículas). As médias foram comparadas por intermédio do teste de Tukey e para as perdas de partículas foram avaliados pelo teste “t”. Não houve efeito (P>0,01) para os diferentes tamanhos de partículas. A utilização dos tecidos F57 e TNT proporcionaram estimativas acuradas dos teores de fibra em detergente neutro (100%). A exatidão dos resultados obtidos com nylon (50 μm) foi comprometida pelas perdas de partículas. O papel de filtro quantitativo composto por celulose purificada pode ser utilizado como padrão na aferição da exatidão de procedimentos analíticos para fibra em detergente neutro.

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AVALIAÇÃO DE DIFERENTES TAMANHOS DE PARTÍCULAS E EM SACOS DE DIFERENTES TECIDOS NA DETERMINAÇÃO DO TEOR DE FIBRA EM DETERGENTE NEUTRO

ERICK DARLISSON BATISTA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), TIAGO NEVES PEREIRA VALENTE (Bolsista FAPEMIG/UFV), DANIELLE FERREIRA BAFFA (Estagiário voluntário/UFV), POLIANA TEIXEIRA DA SILVA (Estagiário voluntário/UFV), MATHEUS FERNANDES DE CARVALHO REIS (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), LUANA PEREIRA MONTEIRO (Estagiário voluntário/UFV), DOBEREINER HEIDERICH (Estagiário voluntário/UFV), SAMUEL GALVÃO DE FREITAS (Estagiário voluntário/UFV), WILLIAM LIMA SANTIAGO DOS REIS (Estagiário voluntário/UFV), EDENIO DETMANN (Orientador/UFV)

Diferentes resultados para FDN têm sido encontrados devido ao tamanho das partículas da amostra avaliada. Isto se deve às interações entre alimentos, tamanho de partícula, bem como pelo efeito de diferentes tecidos utilizados na avaliação do teor de FDN. Sendo assim, objetivou-se avaliar a influência do tamanho das partículas em diferentes tecidos no teor de FDN para o feno de capim-braquiária (Brachiaria decumbens), cana-de-açúcar (Saccharum sp.), feno de capim-coastcross (Cynodon dactylon), palha de milho (Zea mays) e capim-elefante (Pennisetum purpureum) cortado com 50 dias e 250 dias de rebrotação. As amostras das forragens foram processadas em moinho de facas com peneiras de porosidade 1 e 2 mm. Os sacos dos tecidos Nylon (50 µm) e tecido não-tecido (TNT – 100 g/m²) foram confeccionados na dimensão 4x5 cm. O material moído foi adicionado nos sacos previamente confeccionados juntamente com sacos F57 (Ankom®), sendo utilizados cinco sacos de cada tecido para cada tamanho de partícula, totalizando 180 sacos. Utilizou-se uma relação de 20 mg de matéria seca/cm2 de superfície. O procedimento de extração foi conduzido em equipamento analisador de fibras. Os teores de FDN obtidos foram aferidos de forma independente para cada alimento por intermédio de análise de variância, segundo delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x2 (três tecidos e dois tamanhos de partículas). As médias foram interpretadas pelo teste de Tukey. Os teores de FDN estimados para o tamanho das partículas moídas a 1 e 2 mm diferiram (P<0,05) para todos os alimentos, exceto para o feno de capim-braquiária e capim-elefante cortado com 250 dias. Os teores de FDN foram subestimados pelo Nylon, indicando perda de partículas pela porosidade do saco. Estatisticamente, o TNT e o F57 conferiram valores similares de FDN sendo, portanto, recomendados para avaliação de fibra em forragens. Em virtude do menor custo o TNT constitui melhor opção.

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DEGRADAÇÃO IN VITRO DA FIBRA EM DETERGENTE NEUTRO DE CAPIM-BRAQUIÁRIA DE ALTA QUALIDADE EM FUNÇÃO DE SUPLEMENTAÇÃO COM CARBOIDRATOS E/OU COMPOSTOS NITROGENADOS

LUANA PEREIRA MONTEIRO (Estagiário voluntário/UFV), DOBEREINER HEIDERICH (Estagiário voluntário/UFV), POLIANA TEIXEIRA DA SILVA (Estagiário voluntário/UFV), DANIELLE FERREIRA BAFFA (Estagiário voluntário/UFV), ERICK DARLISSON BATISTA (Bolsista IC /projeto/UFV), MATHEUS FERNANDES DE CARVALHO REIS (Bolsista IC /projeto/UFV), SAMUEL GALVÃO DE FREITAS (Bolsista IC /projeto/UFV), EDENIO DETMANN (Orientador/UFV)

Objetivou-se avaliar a dinâmica da degradação in vitro da fibra em detergente neutro (FDN) de capim-braquiária (Brachiaria decumbens Stapf.) de alta qualidade em função de suplementação com diferentes fontes de carboidratos (amido ou pectina) e/ou diferentes fontes de compostos nitrogenados (caseína ou uréia). O experimento foi realizado nas dependências do Laboratório de Nutrição Animal (DZO-UFV). A forragem utilizada nos procedimentos de avaliação in vitro foi proveniente de amostra de Brachiaria decumbens colhida no início da estação chuvosa, por intermédio de simulação manual de pastejo em piquete do Setor de Gado de Corte do DZO-UFV. O tratamento referência foi construído de modo que simulasse situação de suplementação para bovinos em terminação sob pastejo, durante o período das águas (70% de forragem e 30% de concentrado, com base na MS); os demais tratamentos foram construídos a partir da omissão do fornecimento das fontes protéica e/ou energética do suplemento, associando-se, ainda, a substituição total do amido por pectina e da PB oriunda da caseína por PB oriunda da mistura uréia: sulfato de amônio (9:1). Dessa forma, nove foram os tratamentos avaliados: 1: Forragem; 2: Forragem + Amido; 3: Forragem + Pectina; 4: Forragem + Caseína; 5: Forragem + Caseína + Amido (tratamento referência); 6: Forragem + Caseína + Pectina; 7: Forragem + Uréia; 8: Forragem + Uréia + Amido; e 9: Forragem + Uréia + Pectina. Verificou-se que a suplementação exclusiva com carboidratos produziu efeito inibitório sobre a taxa de degradação da FDNpd em comparação ao tratamento basal (forragem).A queda na degradação ruminal da fibra decorrente da suplementação com CNF pode ser atribuída ao efeito carboidrato. A suplementação isolada com proteína verdadeira e carboidratos causou efeitos deletérios sobre a utilização da fibra em detergente neutro como possível reflexo de interações negativas entre espécies microbianas. Com a suplementação com uréia estes efeitos não foram observados.

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  CONSUMO VOLUNTÁRIO EM BOVINOS ALIMENTADOS COM FORRAGEM TROPICAL DE BAIXA QUALIDADE E SUPLEMENTADOS COM COMPOSTOS NITROGENADOS E/OU CARBOIDRATOS  

SAMUEL GALVÃO DE FREITAS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), EDENIO DETMANN (Orientador/UFV), MARJORRIE AUGUSTO DE SOUZA (Bolsista CNPq/UFV), MATHEUS FERNANDES DE CARVALHO REIS (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), ERICK DARLISSON BATISTA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), WILLIAM LIMA SANTIAGO DOS REIS (Estagiário voluntário/UFV), DANIELLE FERREIRA BAFFA (Estagiário voluntário/UFV), ALESSANDRO PINHATI CABRAL (Estagiário voluntário/UFV)

 Objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação com compostos nitrogenados e/ou carboidratos sobre o consumo e a digestibilidade em bovinos alimentados com forragem tropical de baixa qualidade. Foram utilizadas quatro novilhas mestiças Holandês x Zebu, fistuladas no rúmen. O experimento foi realizado no laboratório de animais do Departamento de Zootecnia da UFV. A alimentação volumosa basal dos animais foi constituída por feno de capim-braquiária (B. decumbens) de baixa qualidade, fornecido ad libitum. Os quatro tratamentos foram: controle (feno); feno com adição de compostos nitrogenados, de forma a elevar-se o nível de PB da forragem para 10%, com base na MS; feno com adição de amido, na proporção de 20% da MS da forragem ingerida; e feno com adição de compostos nitrogenados e amido. Como fonte de compostos nitrogenados empregou-se mistura de uréia, sulfato de amônia e albumina (4,5:0,5:1,0, respectivamente). O experimento foi constituído de quatro períodos experimentais, segundo delineamento em quadrado latino 4 x 4, em esquema fatorial 2 x 2. Verificou-se efeito positivo (P<0,10) da suplementação com compostos nitrogenados sobre os consumos de MS, MO e FDNcp. Por outro lado, a suplementação com carboidratos reduziu o consumo de MS de forragem. A suplementação com carboidratos reduziu o consumo de FDN digerida (P<0,10).

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RECUPERAÇÃO FECAL E VÍCIO DE TEMPO LONGO DO DIÓXIDO DE TITÂNIO EM ENSAIO DE DIGESTÃO COM BOVINOS  

MATHEUS FERNANDES DE CARVALHO REIS (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), EDENIO DETMANN (Orientador/UFV), TIAGO NEVES PEREIRA VALENTE (Não Bolsista/UFV), SAMUEL GALVÃO DE FREITAS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ERICK DARLISSON BATISTA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), PRISCILA CÍNTIA ORNINDA PAIVA (Estagiário voluntário/UNIVIÇOSA), WILLIAM LIMA SANTIAGO DOS REIS (Estagiário voluntário/UFV), LUANA PEREIRA MONTEIRO (Estagiário voluntário/UFV), ALESSANDRO PINHATI CABRAL (Estagiário voluntário/UFV)

Objetivou-se estimar a recuperação total do dióxido de titânio e o vício de tempo longo das estimativas de excreção fecal obtidas com este indicador em ensaio de digestão com bovinos alimentados com diferentes dietas. O experimento foi realizado nas dependências do Laboratório de Animais e de Nutrição Animal do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa-MG. Foram utilizados 14 novilhos mestiços Holandês x Zebu, com peso médio de 300 kg e idade aproximada de 12 meses. O experimento foi conduzido em dois períodos, com 15 dias cada. Foram fornecidas dietas constituídas por silagem de capim-elefante (seis animais), silagem de milho (seis animais) e feno de capim-braquiária (dois animais), utilizando-se dois níveis de concentrado na dieta (0 ou 20%). Forneceu-se 10 g/dia de dióxido de titânio aos animais (12h00), sendo realizada coleta total de fezes no 8º, 11º e 14º dias de cada período. O experimento foi analisado segundo delineamento em quadrado latino 2 x 2, com agrupamento de sete quadrados, em esquema fatorial 3 x 2 (três forragens e dois níveis de concentrado). Não foram observados efeitos de forragem, nível de concentrado ou sua interação (P>0,05) sobre as estimativas de recuperação fecal do dióxido de titânio. Para todos os níveis de cada fator principal avaliado (forragem ou nível de concentrado na dieta) observou-se a recuperação fecal completa do indicador (P>0,050. Verificou-se ausência (P>0,05) de vício de tempo longo sobre as estimativas de excreção fecal. Conclui-se que o dióxido de titânio constitui indicador com características próximas as de um indicador ideal, com recuperação fecal completa e independente de características dietéticas. Assim, seu uso em ensaios de digestão com ruminantes é recomendado.

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EFEITO DE DIFERENTES NÍVEIS DE CONCENTRAÇÕES DE  Streptococcus bovis HC5 SOBRE A PRODUÇÃO DE AMÔNIA IN VITRO EM LÍQUIDO RUMINAL INOCULADO COM BACTÉRIAS HIPERPRODUTORAS DE AMÔNIA

DANIELLE FERREIRA BAFFA (Estagiário voluntário/UFV), POLIANA TEIXEIRA DA SILVA (Estagiário voluntário/UFV), MATHEUS FERNANDES DE CARVALHO REIS (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), LUANA PEREIRA MONTEIRO (Estagiário voluntário/UFV), DOBEREINER HEIDERICH (Estagiário voluntário/UFV), ERICK DARLISSON BATISTA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), LORENA NATASCHA FERREIRA BLEME (Estagiário voluntário/UFV), PRISCILA CÍNTIA ORNINDA PAIVA (Estagiário voluntário/UNIVIÇOSA), EDENIO DETMANN (Orientador/UFV)

A forragem disponível em pastagens tropicais tem proporcionado ganhos de peso abaixo do observado sob condições similares em regiões temperadas. Esta diferença está atribuída a alta degradabilidade da proteína bruta da forragem, o que provoca perda excessiva de compostos nitrogenados no ambiente ruminal na forma de amônia. A concentração de amônia no rúmen está diretamente relacionada à atividade microbiana ruminal (degradação da proteína). Neste contexto, a desaminação de aminoácidos por microrganismos ruminais constitui processo nutricionalmente ineficiente. A produção de amônia no rúmen pode ser reduzida com o uso de ionóforos e bacteriocinas, por inibição de bactérias gram-positivas. Dentre as bacteriocinas do rúmen já isoladas e caracterizadas, destaca-se a bacteriocina isolada de Streptococcus bovis HC5, denominada bovicina HC5. Portanto, objetivou-se avaliar os efeitos de níveis crescentes do microrganismo produtor da bovicina HC5 (Streptococcus bovis HC5) em líquido de rúmen inoculado com bactérias hiperprodutoras de amônia na atividade específica de produção de amônia (AEPA) e na concentração de amônia (NA). O inóculo ruminal foi obtido de um bovino mestiço holandês x zebu, previamente preparado, adicionado de culturas ativas das bactérias hiperprodutoras de amônia: Peptostreptococcus anaerobius , Clostridium sticklandii e Clostridium aminophilum (5% da solução final de incubação) na presença de níveis crescentes de Streptococcus bovis HC5 (0; 1; 2,5; 5; 10 e 20% do volume final de incubação) compondo os tratamentos. Os resultados foram interpretados segundo DIC, sendo submetidos ao teste de Williams. A inoculação com S. bovis HC5 mostrou-se eficiente em inibir a AEPA e a concentração de NA em 24 horas de incubação a partir dos níveis 2,5 e 5,0% de inóculo, respectivamente (P<0.05).

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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO COM  NÍVEIS CRESCENTES DE COMPOSTOS NITROGENADOS NO CONSUMO E CONCENTRAÇÃO DE NITROGÊNIO AMONIACAL RUMINAL EM BOVINOS ALIMENTADOS COM FORRAGEM DE BAIXA QUALIDADE

POLIANA TEIXEIRA DA SILVA (Estagiário voluntário/UFV), LUANA PEREIRA MONTEIRO (Estagiário voluntário/UFV), DANIELLE FERREIRA BAFFA (Estagiário voluntário/UFV), ERICK DARLISSON BATISTA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), DOBEREINER HEIDERICH (Estagiário voluntário/UFV), MATHEUS FERNANDES DE CARVALHO REIS (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), EDENIO DETMANN (Orientador/UFV), ISABELA GUIMARÃES ARANTES DE OLIVEIRA (Estagiário voluntário/UFV), LORENA NATASCHA FERREIRA BLEME (Estagiário voluntário/UFV)

O suprimento de proteína degradável pode ser considerado como primeiro limitante na utilização de forragens de baixa qualidade, já que está intimamente relacionada com a disponibilidade de nutrientes para a sustentação eficiente do crescimento e degradação microbiana ruminal. Conseqüentemente, a suplementação com adequadas quantidades de proteína de ruminantes alimentados com forragens de baixa qualidade promove aumentos no consumo de forragem. Isto ocorre através do aumento da concentração de nitrogênio amoniacal ruminal (NAR), tendo como conseqüência o suprimento de nutrientes para o crescimento e atividades microbianas bem como na ampliação da digestibilidade da forragem. Sendo assim, objetivou-se avaliar o consumo e concentração de nitrogênio amoniacal ruminal (NAR) em bovinos alimentados com forragem de baixa qualidade recebendo níveis crescentes de compostos nitrogenados suplementares. Foram utilizadas cinco novilhas mestiças, fistuladas no rúmen, com peso médio inicial de 250 kg. O experimento foi estruturado em delineamento quadrado latino 5 x 5,sendo que cada período experimental foi composto por 16 dias. A alimentação base dos animais foi constituída por feno de Brachiaria decumbens (5,08% de PB). Os cinco tratamentos avaliados foram definidos de acordo com o nível de suplementação protéica (0, 3, 5, 7 e 9 pontos percentuais acima do nível de PB da forragem). Como fonte de compostos nitrogenados empregou-se mistura de uréia, sulfato de amônia e albumina, nas proporções de 4,5: 0,5: 1,0. Os níveis médios de PB nas dietas foram de 5,28, 8,08, 9,82, 11,87 e 13,63%. Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica e fibra em detergente neutro apresentaram comportamento quadrático (P<0,10) em função dos níveis de PB na dieta, com pontos de máximo localizados sobre os níveis de 10,83, 10,78 e 10,43% de PB, respectivamente. A concentração e NAR se elevaram linearmente (P<0,10) com os níveis de PB. O ponto de máximo consumo de MS ocorreu sobre a concentração de 12,51 mg NAR/dL.

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