95
Ferreira Gomes/Amapá - Julho/2018 UHE FERREIRA GOMES RELATÓRIO CONSOLIDADO FINAL - PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA E ICTIOPLÂNCTON

UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    2

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

Ferreira Gomes/Amapá - Julho/2018

UHE FERREIRA GOMES

RELATÓRIO CONSOLIDADO FINAL - PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA E ICTIOPLÂNCTON

Page 2: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

UHE FERREIRA GOMES

RELATÓRIO CONSOLIDADO FINAL

PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA E ICTIOPLÂNCTON NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UHE FERREIRA

GOMES

JULHO 2018

Elaborado para:

Ferreira Gomes Energia S.A. São Paulo - SP

Elaborado por:

Azurit Engenharia Ltda. e Ichthyology Consultoria Ambiental Ltda. Belo Horizonte – MG.

Azurit Engenharia Ltda.

Av. Carandaí, n° 288, sala 201, Funcionários.

Belo Horizonte/MG.

Tel: (31) 3227 5722

Ichthyology Consultoria Ambiental Ltda.

Rua dos Inconfidentes, 867, 2º andar, Savassi. Belo Horizonte/MG.

Page 3: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 1

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ...........................................................................................................9

2 INFORMAÇÕES GERAIS .............................................................................................13

2.1 Descrição do Empreendimento ..............................................................................13

2.2 Representantes Legais e Pessoas para Contato ....................................................13

2.3 Descrição das Atividades e/ou Processo Produtivo ................................................13

3 OBJETIVOS ..................................................................................................................14

3.1 Objetivos Específicos .............................................................................................14

4 ASPECTOS METODOLÓGICOS ..................................................................................14

4.1 Norteamento dos Trabalhos ...................................................................................14

4.2 Área de Trabalho....................................................................................................14

4.3 Coleta de Peixes e Processamento do Material em Campo ...................................18

4.4 Identificação Taxonômica dos Exemplares Capturados .........................................23

4.5 Análises de Hábito Alimentar e Estrutura Trófica da Ictiofauna ..............................23

4.6 Cálculo da Abundância Total e Relativa e Constância de Espécies .......................24

4.7 Curva Riqueza de Espécies-Amostragem ..............................................................25

4.8 Estrutura das Populações ......................................................................................25

4.9 Análise da Diversidade, Equitabilidade e Similaridade ...........................................25

4.10 Biologia Reprodutiva ..............................................................................................26

4.11 Fecundidade absoluta e relativa .............................................................................26

4.12 Coleta e análise de ovos e larvas da ictiofauna – Monitoramento do Ictioplâncton .27

4.13 Análise dos parâmetros abióticos da água .............................................................29

5 RESULTADOS ..............................................................................................................30

5.1 Composição da Ictiofauna ......................................................................................30

5.2 Estrutura das Populações ......................................................................................37

5.3 Captura por Unidade de Esforço (CPUE) ...............................................................41

5.4 Abundância e riqueza por ponto amostral ..............................................................43

Page 4: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 2

5.5 Abundância por Campanha Amostral .....................................................................46

5.6 Índice de Diversidade e de Equitabilidade por Ponto Amostral ...............................48

5.7 Similaridade entre os Pontos Amostrais .................................................................49

5.8 Guildas Tróficas .....................................................................................................50

5.9 Biologia Reprodutiva ..............................................................................................53

5.10 Ovos e Larvas da Ictiofauna ...................................................................................55

5.11 Áreas de Recrutamento..........................................................................................58

5.12 Curva de Acumulação de Espécies ........................................................................60

5.13 Parâmetros Abióticos da Água ...............................................................................60

6 Considerações ..............................................................................................................62

7 REGISTRO FOTOGRÁFICO.........................................................................................64

8 EQUIPE TÉCNICA ........................................................................................................77

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................................................................78

10 ANEXO 01 - AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL EMITIDA PELO IMAP PARA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA e ICTIOPLÂNCTON ................................................................................................................82

11 ANEXO 03 - ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) ..................83

Page 5: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 3

LISTA DE FIGURAS

Figura 4.1 – Pontos de amostragem do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. .................................................................................16

Figura 4.2 - Ponto de amostragem P-01 (montante do reservatório da UHE Ferreira Gomes), junho de 2018.......................................................................................................................17

Figura 4.3 - Ponto de amostragem P-02 (zona intermediária do reservatório da UHE Ferreira Gomes), junho de 2018. .......................................................................................................17

Figura 4.4 - Ponto de amostragem P-03 (reservatório da UHE Ferreira Gomes, em frente ao barramento), junho de 2018. ................................................................................................17

Figura 4.5 - Ponto de amostragem P-04 (jusante da UHE Ferreira Gomes, no canal de fuga), junho de 2018.......................................................................................................................17

Figura 4.6 - Ponto de amostragem P-05 (jusante da ponte da BR-156), junho de 2018. ......17

Figura 4.7 - Ponto de amostragem P-06 (jusante do Igarapé do Campinho), dezembro de 2015. ....................................................................................................................................17

Figura 4.8 - Ponto de amostragem P-07 (jusante do Igarapé do Palha), dezembro de 2015. .............................................................................................................................................18

Figura 4.9 - Armação de redes de emalhar durante a 13ª campanha, junho de 2018. ..........18

Figura 4.10 – Detalhe da captura de peixes com redes de emalhar (despesca) durante a 13ª campanha, junho de 2018. ...................................................................................................18

Figura 4.11 – Detalhe da captura de peixes com arrasto na 13ª campanha, junho de 2018. 21

Figura 4.12 – Detalhe da captura de exemplares de peixes com arrasto na 13ª campanha, junho de 2018.......................................................................................................................21

Figura 4.13 - Detalhe da armação de espinhel (anzol e isca) na 11ª campanha, dezembro de 2017. ....................................................................................................................................21

Figura 4.14 – Detalhe de isca em anzol de espinhel durante a 13ª campanha, junho de 2018. .............................................................................................................................................21

Figura 4.15 - Utilização de tarrafa na 8ª campanha. .............................................................21

Figura 4.16 - Detalhe da armação de pinda (anzol e boia) na 8ª campanha. ........................21

Figura 4.17 - Biometria dos exemplares durante a 13ª campanha, junho de 2018. ..............22

Figura 4.18 - Detalhes da pesagem dos exemplares na 13ª campanha, junho de 2018. ......22

Figura 4.19 - Laboratório de campo. Detalhe da triagem e identificação dos exemplares durante a 13ª campanha, junho de 2018. .............................................................................22

Figura 4.20 - Detalhe da triagem e identificação dos exemplares de pequeno porte e juvenis na 8ª campanha, março de 2017. .........................................................................................22

Page 6: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 4

Figura 4.21 - Detalhe da dissecação dos exemplares por meio de incisão ventral para análises de estádios de maturação gonadal e conteúdo estomacal, capturados na 13ª campanha, junho de 2018. ...................................................................................................23

Figura 4.22 - Detalhe das gônadas de exemplar macho de pescada (Plagioscion squamosissimus), testículos em maturação avançada (M3), capturados na 13ª campanha,

junho de 2018.......................................................................................................................23

Figura 4.23 - Detalhe da análise de estômago de exemplar de mandi (Pimelodus maculatus)

e seu conteúdo. Peixe capturado na 13ª campanha, junho de 2018. ...................................24

Figura 4.24 - Análise do conteúdo estomacal de peixe coletado na 8ª campanha, março de 2017. ....................................................................................................................................24

Figura 4.25 - Detalhe das coletas de ovos e larvas 12ª campanha, março de 2018. ............27

Figura 4.26 - Detalhe dos procedimentos de coleta de ovos e larvas na 13ª campanha, junho de 2018. ...............................................................................................................................27

Figura 4.27 - Detalhe dos procedimentos de acondicionamento de amostras de ovos e larvas em junho de 2017. .....................................................................................................28

Figura 4.28 - Análises de amostras de ovos e larvas, abril de 2017. ....................................28

Figura 4.29 - Medições de oxigênio dissolvido, saturação de OD, condutividade, temperatura da água, temperatura do ar, pH na 13ª campanha, junho 2018. ...........................................29

Figura 4.30 - Medições de transparência da água com utilização de disco de Secchi na 7ª campanha, dezembro 2016. .................................................................................................29

Figura 5.1 - Frequência relativa (%) do número de espécies de peixes por ordens durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton da UHE Ferreira Gomes. ...................................................................................................................36

Figura 5.2 - Frequência relativa (%) do número de indivíduos de peixes por ordens durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton da UHE Ferreira Gomes. ...................................................................................................................36

Figura 5.3 – Captura por unidade de esforço em número (CPUEn) por ponto amostral durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ...........................................................................................................41

Figura 5.4 – Captura por unidade de esforço em biomassa (CPUEb) por ponto amostral durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ...........................................................................................................41

Figura 5.5 – Captura por unidade de esforço em número (CPUEn) por tamanho de malha (cm entre nós opostos) durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ..............................................................42

Figura 5.6 – Captura por unidade de esforço em biomassa (CPUEb) por tamanho de malha (cm entre nós opostos) durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ..............................................................43

Page 7: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 5

Figura 5.7 – Índices de Diversidade de Shannon (H’) e Equitabilidade (E) nos pontos amostrais durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. .................................................................................49

Figura 5.8 – Similaridade de Jaccard (método de agrupamento de Cluster) entre os pontos amostrais baseado na captura de espécies de peixes durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ...........50

Figura 5.9 – Frequência relativa de guildas tróficas das espécies de peixes analisadas durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ...........................................................................................................52

Figura 5.10 – Frequência relativa dos estádios de maturação gonadal de fêmeas e machos das espécies de peixes analisadas durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. 1, 2, 3, 4A e 4B = estádios do ciclo reprodutivo: 1 Repouso reprodutivo. 2 Em maturação. 3 Maduro. 4A Parcialmente desovado/espermiado. 4B Totalmente desovado/espermiado. ......................54

Figura 5.11 – Frequência relativa dos estádios de maturação gonadal de fêmeas das espécies de peixes analisadas por campanha amostral do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. 1, 2, 3, 4A e 4B = estádios do ciclo reprodutivo: 1 Repouso reprodutivo. 2 Em maturação. 3 Maduro. 4A Parcialmente desovado/espermiado. 4B Totalmente desovado/espermiado. ............................................54

Figura 5.12 – Frequência relativa dos estádios de maturação gonadal de machos das espécies de peixes analisadas por campanha amostral do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. 1, 2, 3, 4A e 4B = estádios do ciclo reprodutivo: 1 Repouso reprodutivo. 2 Em maturação. 3 Maduro. 4A Parcialmente desovado/espermiado. 4B Totalmente desovado/espermiado. ............................................55

Figura 5.13 - Detalhe de larvas de Cichlidae coletadas durante amostragens de ictioplâncton. .............................................................................................................................................57

Figura 5.14 - Detalhe de larva de Hemiodontidae coletada durante amostragens de ictioplâncton. ........................................................................................................................57

Figura 5.15. Larva de Anostomidae coletada durante amostragens de ictioplâncton na área de Influência da UHE Ferreira Gomes, março de 2017. .......................................................57

Figura 5.16. Larvas de Anostomidae coletadas durante amostragens de ictioplâncton na área de Influência da UHE Ferreira Gomes, março de 2017. ...............................................57

Figura 5.17 - Indivíduo jovem de piau (Leporinus aff. fasciatus) capturado durante o

monitoramento da ictiofauna na Área de Influência da UHE Ferreira Gomes. ......................58

Figura 5.18 - Indivíduos jovens de pescada (P. squamosissimus) capturados durante o monitoramento da ictiofauna na Área de Influência da UHE Ferreira Gomes. ......................58

Figura 5.19 - Indivíduos jovens de piaus (Leporinus spp. “juvenil”) capturados durante o

monitoramento da ictiofauna na Área de Influência da UHE Ferreira Gomes. ......................59

Figura 5.20 - Indivíduos jovens de bicuda (B. cuvieri) capturados durante o monitoramento

da ictiofauna na Área de Influência da UHE Ferreira Gomes. ...............................................59

Page 8: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 6

Figura 5.21 – Frequência absoluta de indivíduos jovens de espécies de peixes capturadas durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ...........................................................................................................59

Figura 5.22 – Curva de acumulação de espécies durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ................................60

Figura 7.1 – Espécies de peixes coletadas durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ................................76

Page 9: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 7

LISTA DE TABELAS

Tabela 1.1 - Cronograma Físico de Atividades já realizadas. ...............................................11

Tabela 1.2 - Cronograma Físico de Atividades a serem realizadas. .....................................12

Tabela 4.1 - Pontos de amostragem do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na Área de Influência da UHE Ferreira Gomes. ...............................................15

Tabela 4.2 - Esforço por malhas, por redes de espera e por campanha de amostragem do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ...........19

Tabela 5.1 - Espécies de peixes registradas durante a 12ª campanha do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ................................30

Tabela 5.2 - Espécies de peixes registradas durante a 13ª campanha do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ................................32

Tabela 5.3 - Espécies de peixes registradas durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ................................34

Tabela 5.4 – Número de indivíduos por espécie, biomassa total, constância e amplitude biométrica, coletados durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ..............................................................38

Tabela 5.5 – Abundância relativa, ocorrência e riqueza das espécies capturadas nas amostragens qualitativas e quantitativas durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ................................44

Tabela 5.6 – Abundância das espécies de peixes capturadas por campanha amostral do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ...........47

Tabela 5.7 – Índice de Diversidade de Shannon (H’) e Equitabilidade (E) por ponto amostral durante 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ...................................................................................................................49

Tabela 5.8 – Classificação por guildas tróficas das espécies de peixes amostradas durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ...................................................................................................................51

Tabela 5.9 – Frequência absoluta dos estádios de maturação gonadal de machos e fêmeas de peixes amostrados durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ..............................................................53

Tabela 5.10 – Volume de água filtrada por ponto amostral durante as 12 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ...........56

Tabela 5.11 – Frequência absoluta de ovos, embriões e larvas de peixes por ponto amostral durante as 12 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ...........................................................................................................56

Tabela 5.12 – Classificação das larvas de peixes capturadas durante as 12 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. ...........56

Page 10: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 8

Tabela 5.13 – Densidade média de ovos, embriões e larvas por ponto amostral (ind./10m³) durante as 12 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e na UHE Ferreira Gomes..................................................................................................................................58

Tabela 5.14 – Valores mínimos e máximos dos parâmetros abióticos da água por ponto amostral durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. .................................................................................61

Tabela 5.15 – Valores médios e desvio padrão dos parâmetros abióticos da água por ponto amostral durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e na UHE Ferreira Gomes. ...................................................................................................................61

Tabela 8.1 - Matriz de responsabilidades do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton. ........................................................................................................................77

Page 11: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 9

1 APRESENTAÇÃO

Este documento constitui-se do “Relatório Consolidado Final” referente às 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton realizado na Usina Hidrelétrica (UHE) Ferreira Gomes. São também apresentados dados específicos relativos à 12ª e 13ª campanhas, realizadas em março e junho de 2018.

A UHE Ferreira Gomes está localizada no rio Araguari, no Município de Ferreira Gomes, no Estado do Amapá. Este Programa compõe o Plano Básico Ambiental (PBA) do empreendimento, descrito em ECOTUCUMAQUE (2010).

O Programa consistiu em levantar dados sobre a ictiofauna e ictioplâncton na área de influência da UHE Ferreira Gomes, visando conhecer a composição e gerar informações que permitam avaliar futuras alterações na estrutura, distribuição, abundância, biologia e ecologia, bem como definir padrões de reprodução e de alimentação da comunidade de peixes.

Os estudos foram realizados de acordo com as “Normativas de Execução de Estudos e Relatórios de Monitoramento da Ictiofauna da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Amapá (SEMA-AP) e Instituto de Meio Ambiente e Ordenamento Ambiental (IMAP)”. A execução das atividades foi autorizada por estes órgãos mediante expedição da Autorização Ambiental n.º 0660/2013 em 17 de setembro de 2013, a qual tem validade de 24 meses (dois anos). Tal autorização está apresentada no Anexo 01 deste documento.

As treze campanhas do Programa foram realizadas conforme programação indicada a seguir.

1ª campanha: 10 a 18 de junho de 2015.

2ª campanha: 11 a 19 de setembro de 2015.

3ª campanha: 25 de novembro a 05 de dezembro de 2015.

4ª campanha: 03 a 10 de março de 2016.

5ª campanha: 30 de maio a 05 de junho de 2016.

6ª campanha: 07 a 14 de setembro de 2016.

7ª campanha: 04 a 11 de dezembro de 2016.

8ª campanha: 06 a 10 de março de 2017.

9ª campanha: 06 a 12 de junho de 2017.

10ª campanha: 24 a 30 de setembro de 2017.

11ª campanha: 16 a 22 de dezembro de 2017.

12ª campanha: 25 a 31 de março de 2018.

13ª campanha: 28 de junho a 04 de julho de 2018.

Page 12: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 10

As atividades realizadas no âmbito do Programa são apresentadas na Tabela 1.1.

As atividades previstas para o próximo período estão apresentadas na Tabela 1.2.

Page 13: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 11

Tabela 1.1 - Cronograma Físico de Atividades já realizadas.

Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul

Monitoramento de ictiofauna

Monitoramento de invertebrados aquáticos e

ictioplâncton

Relatório do monitoramento da ictiofauna

Relatório do monitoramento de invertebrados

aquáticos e ictioplâncton

Relatório consolidado anual

Relatório consolidado do monitoramento da

ictiofauna, inctioplâncton e invertebrados aquáticos

Atividades 2015 2016 2017 2018

Page 14: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 12

Tabela 1.2 - Cronograma Físico de Atividades a serem realizadas.

Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Monitoramento de ictiofauna e invertebrados

aquáticos

Relatório do monitoramento da ictiofauna e

invertebrados aquáticos

Relatório Semestral

2018Atividades 2019 a 2023

Page 15: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 13

2 INFORMAÇÕES GERAIS

2.1 Descrição do Empreendimento

Razão Social: Ferreira Gomes Energia S.A.

CNPJ: 12.489.315/0002-04

Inscrição Estadual: 03.038.042-1

Nome Fantasia: UHE Ferreira Gomes.

Atividade Principal: Geração de Energia Elétrica com Potência Instalada: 252MW.

Endereço do Empreendimento: km 346 a 348 da Rodovia BR 156 – Margem Esquerda do Município de Ferreira Gomes Bacia Hidrográfica do Rio Araguari.

Endereço para Correspondência: km 346 a 348 da Rodovia BR 156 – Margem Esquerda do Município de Ferreira Gomes Bacia Hidrográfica do Rio Araguari.

Número Total de Funcionários (próprios e terceirizados): 31 colaboradores.

2.2 Representantes Legais e Pessoas para Contato

Jonathan Vitor – Responsável Técnico do Meio Ambiente.

E-mail: [email protected]

Tel.: (96) 99137-0695 / (96) 99140-6640

2.3 Descrição das Atividades e/ou Processo Produtivo

Geração de energia elétrica com Potência Instalada de 252 MW. A área inundada do reservatório é de 17,72 km².

Page 16: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 14

3 OBJETIVOS

O objetivo principal deste Programa foi levantar dados sobre a ictiofauna na área de influência da UHE Ferreira Gomes, visando conhecer a composição e gerar informações que permitam avaliar futuras alterações na estrutura, distribuição, abundância, biologia e ecologia, bem como definir padrões de reprodução e de alimentação da comunidade de peixes.

3.1 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos do referido programa são listados a seguir.

1. Inventariar a ictiofauna na área de influência da UHE Ferreira Gomes, incrementando o conhecimento taxonômico da bacia do rio Araguari.

2. Analisar a estrutura da população, com relação às distribuições de comprimento de imaturos, machos e fêmeas.

3. Analisar a dieta das espécies ao longo do ano nas diferentes estações de coleta.

4. Analisar a dinâmica reprodutiva das espécies, bem como variações em sua condição corporal.

5. Determinar a fecundidade absoluta e relativa e o tipo de desova das espécies no ambiente.

6. Auxiliar na identificação de rotas de migração reprodutiva ou trófica, e as zonas de recrutamento e crescimento.

7. Relacionar os resultados obtidos e possíveis ameaças à manutenção das espécies na região.

8. Fornecer subsídios para que possam ser propostas medidas de conservação para as espécies neste trecho do rio Araguari, mediante as informações sobre a dieta e reprodução.

4 ASPECTOS METODOLÓGICOS

4.1 Norteamento dos Trabalhos

Previamente às atividades, foram tomadas medidas de planejamento, segurança e

procedimentos. Após a definição das ações e procedimentos, foi realizada reunião com toda

a equipe envolvida nas ações de estudo da ictiofauna e ictioplâncton, tendo como finalidade

informar os riscos da atividade e orientar quanto à execução do trabalho com segurança e

uso correto de EPI’s (Equipamento de Proteção Individual), seguindo o proposto pelo PPRA

e PCMSO entregues à Ferreira Gomes Energia S.A.

4.2 Área de Trabalho

As campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e de Ictioplâncton foram realizadas na área de influencia da UHE Ferreira Gomes, implantada no rio Araguari, próximo ao município de Ferreira Gomes, Amapá.

Page 17: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 15

As coletas foram realizadas em cinco (5) pontos amostrais, os quais contemplaram áreas localizadas a montante, no reservatório e a jusante do empreendimento. Exclusivamente durante a terceira campanha amostral foram amostrados sete (7) pontos, conforme Tabela 4.1 e Figuras 4.1 a 4.8.

Tabela 4.1 - Pontos de amostragem do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na Área de Influência da UHE Ferreira Gomes.

Pontos

AmostraisDescrição

P-01 Jusante do reservatório da UHE Coaracy Nunes 471989.93 E 100290,50 N

P-02 Zona intermediária do reservatório 476356,85 E 98308,58 N

P-03 Reservatório, em frente à barragem 477814,18 E 94505,49 N

P-04 A jusante da barragem, no canal de fuga 478201,31 E 94659,37 N

P-05 A jusante da ponte 479081,00 E 95023,00 N

P-06* A jusante do Igarapé do Campinho 483555.00 E 95094,00 N

P-07* A jusante do Igarapé do Palha 486448.00 E 90739.00 N

Coordenada UTM zona 22N

Nota: * Os pontos P-06 e P-07 foram amostrados somente durante a terceira campanha, realizada em dezembro de 2015.

A caracterização dos pontos de amostragem é apresentada a seguir.

P-01: Ponto localizado no remanso do reservatório da UHE Ferreira Gomes à jusante da UHE Coroacy Nunes. Trecho de águas rápidas, margeado por vegetação primária e zonas degradadas por pastagens.

P-02: Ponto localizado na zona intermediária do reservatório da UHE Ferreira Gomes, com caracterísicas de ambiente lêntico e águas profundas. Presença de vegetação primária e secundária com interferência de zonas de pastagens.

P-03: Ponto localizado no reservatório da UHE Ferreira Gomes, próximo ao barramento, na margem esquerda. Área totalmente antropizada, com influência direta do antigo canteiro de obras do empreendimento.

P-04: Ponto localizado à jusante do barramento da UHE Ferreira Gomes, à direita do canal de fuga. Trecho de pedral inundado com influência direta do vertedouro do empreendimento, com características de corredeiras em período de enchente e cheia. Margeado por mata primária e secundária.

P-05: Ponto localizado à jusante da ponte da BR 156, próximo à zona urbana do município de Ferreira Gomes, na margem esquerda. Trecho lótico com interferência direta das marés, com variação de até 2 metros de nível ao longo do dia. Área totalmente antropizada, com resquícios de vegetação secundária.

P-06: Ponto localizado no rio Araguari, próximo ao Igarapé do Campinho, cerca de 6 km à jusante da zona urbana de Ferreira Gomes. Trecho largo e de águas brandas do rio, margeado por vegetação primária e secundária e com grande influência das marés.

P-07: Ponto localizado no rio Araguari, próximo ao Igarapé do Palha, cerca de 11 km à jusante de Ferreira Gomes. Trecho largo, de águas brandas e com formação de grandes praias, margeado por vegetação secundária e pastagens, com grande influência das marés.

Page 18: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

!(

!(

!(!(

!( !(

!(

!(

!(

P-01

P-02

P-03P-04

P-05 P-06

P-07

471346 476346 481346 486346

1009

4613

1009

9613

Projeto:

Título

Verificação:

Data:

Geo:

Figura: Fl.:

UHE FERREIRA GOMESPontos de Amostragem do Programa de Monitoramentoda Ictiofauna, Ictioplâncton e Invertebrados Aquáticos

da UHE Ferreira Gomes

Abril /2016 Figura 4.1 01

³

Isabella Zanon Luciene Marques

Legenda

Fonte:IBGE (2010), Azurit (2015) e Ferreira Gomes (2015).Coordenada:Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 22SProjeção: Transverse MercatorDatum: SIRGAS 2000

Escala:0 700 1.400 2.100

mEscala 1:70.000

!( Pontos de Amostragem da Ictiofauna!(

Pontos de Amostragem da Ictiofauna(exclusivos da 3ª Campanha)EstradaBarramento e EstruturasReservatórioIlhas

UHE FerreiraGomes

AP

PA

PA

50°0'0"W52°0'0"W54°0'0"W

4°0'0"

N2°0

'0"N

0°0'0"

³

1:15.000.000

Page 19: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 17

Figura 4.2 - Ponto de amostragem P-01 (montante do reservatório da UHE Ferreira Gomes), junho de 2018.

Figura 4.3 - Ponto de amostragem P-02 (zona intermediária do reservatório da UHE Ferreira Gomes), junho de 2018.

Figura 4.4 - Ponto de amostragem P-03 (reservatório da UHE Ferreira Gomes, em frente ao barramento), junho de 2018.

Figura 4.5 - Ponto de amostragem P-04 (jusante da UHE Ferreira Gomes, no canal de fuga), junho de 2018.

Figura 4.6 - Ponto de amostragem P-05 (jusante da ponte da BR-156), junho de 2018.

Figura 4.7 - Ponto de amostragem P-06 (jusante do Igarapé do Campinho), dezembro de 2015.

Page 20: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 18

Figura 4.8 - Ponto de amostragem P-07 (jusante do Igarapé do Palha), dezembro de 2015.

4.3 Coleta de Peixes e Processamento do Material em Campo

A realização das amostragens do monitoramento da ictiofauna é baseada no estabelecido pela Instrução Normativa Nº 146 de 10 de janeiro de 2007 do IBAMA, buscando-se por metodologias qualitativas e quantitativas capturar o maior número de exemplares de diferentes espécies possíveis para uma caracterização fiel da comunidade de peixes da área amostrada. Nesse sentido, foram adotados métodos consagrados em literatura especializada para as amostragens do monitoramento da ictiofauna.

Para a captura dos exemplares de peixes foram aplicadas técnicas qualitativas e quantitativas. As amostragens quantitativas foram realizadas com a utilização de redes de espera de 10 m, com malhas de 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 14, 16, 18 e 20 cm entre nós opostos, conforme Tabela 3.2. Em cada ponto amostral foram armados dois conjuntos de redes ao amanhecer (6h00min) sendo retirados ao amanhecer do dia seguinte (6h00min), permanecendo, portanto, na coluna d’água, por aproximadamente 24h (Figuras 3.9 e 3.10). Foram realizadas três (3) despescas em cada ponto, sendo a primeira às 12h00min, a segunda às 18h00min e a terceira no momento da retirada.

Figura 4.9 - Armação de redes de emalhar durante a 13ª campanha, junho de 2018.

Figura 4.10 – Detalhe da captura de peixes com redes de emalhar (despesca) durante a 13ª campanha, junho de 2018.

Page 21: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 19

Tabela 4.2 - Esforço por malhas, por redes de espera e por campanha de amostragem do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª

2.0 10.0 1.5 30.0 150.0 150.0 210.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 1860.0

3.0 10.0 1.5 30.0 150.0 150.0 210.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 1860.0

4.0 10.0 1.5 30.0 150.0 150.0 210.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 1860.0

5.0 10.0 1.5 30.0 150.0 150.0 210.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 1860.0

6.0 10.0 1.5 30.0 150.0 150.0 210.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 1860.0

7.0 10.0 1.5 30.0 150.0 150.0 210.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 1860.0

8.0 10.0 1.5 30.0 150.0 150.0 210.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 150.0 1860.0

10.0 10.0 2.0 40.0 200.0 200.0 280.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 2480.0

12.0 10.0 2.0 40.0 200.0 200.0 280.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 2480.0

14.0 10.0 2.0 40.0 200.0 200.0 280.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 2480.0

16.0 10.0 2.0 40.0 200.0 200.0 280.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 2480.0

18.0 10.0 2.0 40.0 200.0 200.0 280.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 2480.0

20.0 10.0 2.0 40.0 200.0 200.0 280.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 200.0 2480.0

450.0 2250.0 2250.0 3150.0 2250.0 2250.0 2250.0 2250.0 2250.0 2250.0 2250.0 2250.0 2250.0 2250 30150

Total Geral

(m²)

TOTAL (m²)

Malha (cm

entre nós

opostos)

Comprimento

(m)

Altura

(m)

Total por

ponto

amostral (m²)

Total por campanha (m²)

Page 22: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncto..

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 20

As amostragens de caráter qualitativo foram realizadas com a utilização de arrasto, tarrafas, peneira, espinhéis, pindas, além de vara e anzol. O arrasto de tela mosquiteira possui 10 m de comprimento 1 m de altura. Foram realizados três (3) lances consecutivos em cada ponto de amostragem, totalizando uma área de 30 m2, conforme Figura 4.11.

A tarrafa possui malha de 50 mm entre nós opostos e 3 m de diâmetro. Durante as campanhas foram padronizados cinco (5) lances consecutivos por ponto amostral nos quais foram observadas características físicas que permitissem os lances, tais como poços e remansos, conforme Figura 4.12.

A peneira de tela mosquiteira foi utilizada complementarmente ao arrasto, com três (3) lances por ponto amostral. As amostragens qualitativas foram realizadas no período da manhã, logo após a retirada das redes de espera, a fim de se incrementar o número de espécies amostradas com aquelas eventualmente não capturadas.

Em cada ponto amostral também foi utilizado espinhel com 50 m de comprimento e 20 anzóis de tamanhos variados, conforme Figuras 4.13 e 4.14. O espinhel foi armado ao entardecer, sendo retirado ao amanhecer do dia seguinte. Como complemento às amostragens qualitativas, foi realizada pesca com vara e anzol em períodos variados, além de utilização de pinda (anzol preso a boias e solto a deriva).

Page 23: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncto..

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 21

Figura 4.11 – Detalhe da captura de peixes com arrasto na 13ª campanha, junho de 2018.

Figura 4.12 – Detalhe da captura de exemplares de peixes com arrasto na 13ª campanha, junho de 2018.

Figura 4.13 - Detalhe da armação de espinhel (anzol e isca) na 11ª campanha, dezembro de 2017.

Figura 4.14 – Detalhe de isca em anzol de espinhel durante a 13ª campanha, junho de 2018.

Figura 4.15 - Utilização de tarrafa na 8ª campanha.

Figura 4.16 - Detalhe da armação de pinda (anzol e boia) na 8ª campanha.

Page 24: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncto..

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 22

Os peixes capturados foram separados por local de captura e pelo tipo de petrecho utilizado, e posteriormente foram acondicionados em sacos plásticos, contendo etiqueta com indicações de sua procedência, data de coleta e nome do coletor.

Foi realizada triagem dos peixes baseada em tipos morfológicos e os indivíduos capturados foram identificados, medidos e pesados para a obtenção dos dados biométricos (peso corporal em gramas e comprimento total e padrão em centímetros), conforme Figuras 4.17 a 4.20.

Em campo, os peixes destinados aos estudos reprodutivos foram dissecados por meio de incisão ventral para obtenção do diagnóstico macroscópico de maturação gonadal (Figuras 4.21 e 4.22). Após a análise completa foram realizadas descrições macroscópicas do estádio de maturação gonadal, de acordo com Bazzoli (2003).

Figura 4.17 - Biometria dos exemplares durante a 13ª campanha, junho de 2018.

Figura 4.18 - Detalhes da pesagem dos exemplares na 13ª campanha, junho de 2018.

Figura 4.19 - Laboratório de campo. Detalhe da triagem e identificação dos exemplares durante a 13ª campanha, junho de 2018.

Figura 4.20 - Detalhe da triagem e identificação dos exemplares de pequeno porte e juvenis na 8ª campanha, março de 2017.

Page 25: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncto..

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 23

Figura 4.21 - Detalhe da dissecação dos exemplares por meio de incisão ventral para análises de estádios de maturação gonadal e conteúdo estomacal, capturados na 13ª campanha, junho de 2018.

Figura 4.22 - Detalhe das gônadas de exemplar macho de pescada (Plagioscion squamosissimus), testículos em maturação avançada (M3), capturados na 13ª campanha, junho de 2018.

Após os procedimentos de registros de informações dos exemplares capturados, os que não foram fixados como material testemunho foram devidamente tratados e descartados conforme procedimentos legais aplicáveis.

Para a confirmação taxonômica de espécies, exemplares duvidosos, bem como aqueles destinados à coleção de referência, foram eutanasiados em solução de óleo de cravo (eugenol) na dose de 40 mg/L de água, fixados em solução de formol a 4%, acondicionados em bombona plástica e transportados para laboratório.

4.4 Identificação Taxonômica dos Exemplares Capturados

Em laboratório, os peixes foram lavados e preparados para o processo de identificação taxonômica.

Para a identificação das espécies são utilizadas chaves dicotômicas e diagnoses contidas,

principalmente, em Gery (1977), Britski & Garavello, 1993, Albert & Miller (1995), Kullander,

(1995), Langeani, (1996), Lucena & Menezes (1998), Garutti & Britski (2000), Reis et al.

(2003), Carvalho & Bertaco, (2006), Mattox et al., (2006), Buckup et al. (2007) e Ferreira

(2007) além de consultas à especialistas em sistemática de peixes, ao Fishbase (Froese &

Pauly, 2009) e ao Catalog of Fishes (Eschmeyer et al., 2017).

4.5 Análises de Hábito Alimentar e Estrutura Trófica da Ictiofauna

O estado de enchimento dos estômagos (grau de repetição gástrica) foi qualificado macroscopicamente em categorias (G0 = vazio, G1 = pouco cheio, G2 = parcialmente cheio e G3 = totalmente cheio).

As abundâncias em número e biomassa das guildas tróficas (hábito alimentar das espécies) foram estimadas com base na captura por unidade de esforço (CPUE), expressas em suas respectivas frequências de ocorrência.

Alguns indivíduos tiveram seus estômagos removidos, fixados em solução de formol a 4%, acondicionados e transportados para laboratório, conforme Figuras 4.23 e 4.24. O conteúdo estomacal foi removido e analisado sob estereomicroscópio e microscópio óptico. A

Page 26: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncto..

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 24

caracterização dos hábitos alimentares das espécies foi baseado na predominância dos itens alimentares (WELCOME, 1979).

Figura 4.23 - Detalhe da análise de estômago de exemplar de mandi (Pimelodus maculatus) e seu conteúdo. Peixe capturado na 13ª campanha, junho de 2018.

Figura 4.24 - Análise do conteúdo estomacal de peixe coletado na 8ª campanha, março de 2017.

4.6 Cálculo da Abundância Total e Relativa e Constância de Espécies

A abundância total e a relativa de cada espécie foram calculadas por meio dos dados das capturas com redes de emalhar, com a equação da Captura por Unidade de Esforço (CPUE) (GULLAND, 1969), em número e biomassa. O cálculo das CPUE's foi efetuado para cada trecho amostrado e tamanho de malha, por meio das seguintes equações:

CPUEn = i

n

1

N / E x 100 e CPUEb = i

n

1

B / E x 100, em que:

CPUEn = captura em número em 100 m2 por unidade de esforço;

CPUEb = captura em biomassa (kg) em 100 m2 por unidade de esforço;

N = nº de peixes capturados para um determinado tamanho de malha;

n = tamanhos de malha empregados (3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12);

B = biomassa (kg) dos peixes capturados para um determinado tamanho de malha;

E = esforço de pesca para um dado tamanho de malha (área de rede empregada) durante o tempo de exposição.

A constância de ocorrência (C) das espécies foi obtida por meio da utilização do índice de Dajoz (1983), calculado com base nos valores de distribuição por unidade de amostragem, que permitiu avaliar o grau de ubiquidade das espécies. Os intervalos para classificação

Page 27: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncto..

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 25

quanto à ubiquidade das espécies são: espécies ubíquas (C maior que 50%), espécies preferentes (C maior ou igual a 25% e menor que 50%) e espécies exclusivas (C menor que 25%).

4.7 Curva Riqueza de Espécies-Amostragem

Foi empregada a ferramenta da curva do coletor para verificar a eficiência da amostragem. Para a estimativa da riqueza total, por meio da curva de rarefação Jackknife de primeira ordem (SMITH & VAN BELLE, 1984), utiliza-se do número de espécies distribuídas não parametricamente em estações amostrais independentes sem reamostragem, que serão obtidas através da equação.

, em que:

Sp= riqueza esperada;

S0= número observado de espécies;

f1,2,3...n= número de espécies observadas 1,2, 3...n vezes;

N= número de estações amostrais.

Esta análise foi empregada para amostragem total (espécie/ponto).

Para a análise dos parâmetros ecológicos citados neste documento foram utilizados os

pacotes eco estatísticos Biodiversity pro 2.0, Estimate S 9.1, PAST - statitiscs.

4.8 Estrutura das Populações

A estrutura em tamanho das populações foi analisada por meio da distribuição da frequência das diferentes classes de comprimento padrão.

4.9 Análise da Diversidade, Equitabilidade e Similaridade

Para o cálculo da diversidade de espécies foram empregados os dados quantitativos obtidos por meio das capturas com redes de emalhar (CPUE) e abundância relativa encontrada nas amostragens por arrasto e peneira. Foi utilizado o índice de diversidade de Shannon (MAGURRAN, 1988), descrito pela equação:

, em que:

pi = (ni/N) proporção de cada espécie na amostra

Ni = número de indivíduo da espécie i;

N=número total de indivíduos;

S= número de espécies, chamado também de riqueza.

Page 28: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncto..

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 26

Foi calculada a equitabilidade J’ (Pielou, 1984):

J´= (H’/ HMax) x 100

Sendo: Hmax = log S (riqueza de espécies), que demonstra quanto à diversidade H’ representa dentro da diversidade máxima.

A equitabilidade, que varia de 0 a 1 (quando todas as espécies são igualmente abundantes), mostra o grau de uniformidade ou o grau de dominância de algumas espécies (MAGURRAN, 2004).

Para verificar a similaridade entre as ecorregiões foi realizado agrupamento hierárquico baseado no coeficiente de Jaccard, calculado a partir da presença/ausência das espécies totais por ecorregião e comparação entre esses agrupamentos por ano (PIELOU, 1984):

Em que: JC= coeficiente de distância de Jaccard;

a = número de espécies comuns às estações X e Y;

b = número de espécies presentes apenas na estação X;

c = número de espécies presentes apenas na estação Y.

4.10 Biologia Reprodutiva

As gônadas dos exemplares capturados foram retiradas para análise macroscópica do estádio de maturação gonadal, baseando-se na classificação proposta por Bazzoli (2003), onde se observam características como o percentual de ocupação da cavidade celômica, forma, transparência, turgor, grau de irrigação sanguínea, presença e tamanho dos ovócitos (fêmeas). Por meio dessas análises, é possível determinar estratégia reprodutiva, época, primeira maturação sexual e os possíveis locais de desovas das diversas espécies de peixes da bacia do rio Araguari.

4.11 Fecundidade absoluta e relativa

Vinte fêmeas em estádio de maturação gonadal avançada seriam utilizadas para a

estimativa de fecundidade. Após a obtenção do peso gonadal, amostras da região medial

dos ovários são colocadas em solução modificada de Gilson (100 mL de 60% álcool etílico,

880 mL de água destilada, 15 mL de 80% ácido nítrico, 18 mL de ácido acético glacial e 20 g

de cloreto de mercúrio) até a total dissociação dos ovócitos para a contagem contados com

auxílio de microscópio estereoscópio. A fecundidade absoluta (FA) é determinada usando-

se a expressão: FA = OVA×PG, onde OVA: número de ovócitos por grama de ovário e PG:

Page 29: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncto..

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 27

peso da gônada. A fecundidade relativa é estimada através da expressão: FR = FA/PC; na

qual FA: fecundidade absoluta; PC: peso corporal.

O total de 20 amostras como estimativa de fecundidade teve como restrição e confiabilidade

o número de fêmeas em maturação avançada capturadas em condições de preservação de

seus ovários para análises.

4.12 Coleta e análise de ovos e larvas da ictiofauna – Monitoramento do Ictioplâncton

Foram realizadas coletas de ovos e larvas em todos os pontos de estudo da ictiofauna da área estudada, com uma rede de ictioplâncton com um fluxômetro acoplado à boca e auxílio de embarcação.

Para a coleta, a rede foi mantida na água, no sentido contracorrente, por 5 min. O barco percorre o trecho amostrado em baixa velocidade em um percurso levemente inclinado em relação à direção da corrente (a rede é mantida em paralelo, partindo de uma margem até o centro do rio - uma amostra e do centro até a outra margem - outra amostra). As coletas foram executadas ao amanhecer (6h00min), no início da tarde (12h00min) e ao entardecer (18h00min) em cada ponto amostral. O material coletado foi pré-filtrado com auxílio de funil, fixado em formalina a 4% e etiquetado, observando-se local, data, horário e velocidade do fluxo da água.

As Figuras 4.25 a 4.28 ilustram as metodologias aplicadas para o monitoramento do Ictioplâncton.

Figura 4.25 - Detalhe das coletas de ovos e larvas 12ª campanha, março de 2018.

Figura 4.26 - Detalhe dos procedimentos de coleta de ovos e larvas na 13ª campanha, junho de 2018.

Page 30: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncto..

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 28

Figura 4.27 - Detalhe dos procedimentos de acondicionamento de amostras de ovos e larvas em junho de 2017.

Figura 4.28 - Análises de amostras de ovos e larvas, abril de 2017.

A triagem das amostras consiste na separação dos ovos e larvas de outros organismos e de detritos com o auxílio de peneiras metálicas com aberturas gradativas e a análise do material coletado realizada com auxílio de estereomicroscópio.

A identificação dos ovos e larvas consiste na separação dos espécimes nos níveis genérico e específico mediante análise morfométrica e merística. As descrições, chaves e ilustrações publicadas na literatura especializada, são formas de se chegar ao nível taxonômico específico. Entretanto, o número de espécies com descrição adequada nas fases de desenvolvimento é reduzido, sendo frequentes situações em que a identificação, mesmo em níveis taxonômicos superiores, é impossível.

A densidade de ovos e larvas será expressa em número de ovos ou larvas por 10m3 de água filtrada, para cada ponto de coleta (SANCHES et al., 2006).

As densidades de capturas de ovos e larvas serão calculadas e padronizadas para um volume de 10m3, utilizando-se a expressão:

Y=(X/V).10, em que:

Y = Densidade de ovos ou larvas/10m3;

X = Número de ovos ou larvas capturados;

V = Volume de água filtrada (m3).

Para o cálculo do volume de água filtrada será utilizada a expressão:

V= a. n.c, em que:

V = Volume de água filtrada (m3);

a = Área da boca da rede (m2);

n = Número de rotações do fluxômetro;

c = Fator de calibração do fluxômetro.

Page 31: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncto..

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 29

4.13 Análise dos parâmetros abióticos da água

As análises de oxigênio dissolvido, saturação de OD, condutividade elétrica, temperatura da água, pH e transparência da água foram medidos in loco com o auxílio de uma sonda multiparâmetros e medidores de campo (disco de Secchi). As medições foram realizadas em três (3) turnos (amanhecer, início da tarde e anoitecer), em todos os pontos amostrais.

Figura 4.29 - Medições de oxigênio dissolvido, saturação de OD, condutividade, temperatura da água, temperatura do ar, pH na 13ª campanha, junho 2018.

Figura 4.30 - Medições de transparência da água com utilização de disco de Secchi na 7ª campanha, dezembro 2016.

Page 32: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncto..

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 30

5 RESULTADOS

5.1 Composição da Ictiofauna

Conforme Tabela 4.1, durante a 12ª campanha do Monitoramento da Ictiofauna na área de influência da UHE Ferreira Gomes, realizada em março de 2018, foram capturados 513 exemplares de peixes, distribuídos em cinco (5) ordens, 22 famílias e 49 espécies. Foram capturados peixes em todos os pontos de amostragem.

Tabela 5.1 - Espécies de peixes registradas durante a 12ª campanha do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

Ordem Família Espécie Nome PopularNúmero de

Indivíduos (n)

Characiformes Acestrorhynchidae Acestrorhynchus cf. microlepis peixe-cachorro 18

Acestrorhynchus falcatus peixe-cachorro 3

Anostomidae Leporinus aff. fasciatus piau-flamengo 6

Leporinus cf. melanostictus piau-vermelho 4

Schizodon cf. fasciatus aracu 4

Characidae Astyanax aff. bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 1

Charax cf. gibbosus lambari-bocarra 6

Jupiaba polylepis lambari 16

Moenkhausia cf. ceros lambari 15

Tetragonopterus chalceus lambari 1

Triportheus auritus sardinha 7

Ctenoluciidae Boulengerella cuvieri bicuda 3

Curimatidae Curimata inornata branquinha 10

Cyphocharax spiluropsis sardinha 10

Erythrinidae Hoplias aimarra trairão 1

Hemiodontidae Hemiodus unimaculatus sardinha 122

Bryconops aff. caudomaculatus piaba 14

Bryconops cf. caudomaculatus piaba 84

Myloplus asterias mafurá 2

Myloplus rhomboidales pacu 3

Serrasalmus cf. maculatus piranha 1

Serrasalmus cf. rhombeus piranha-preta 11

Serrasalmus sp. "juvenil" piranha 3

Lebiasinidae Pyrrhulina cf. marilynae charutinho 1

Cyprinodontiformes Rivulidae Rivulus sp. "faixa anal" peixe-anual 14

Gymnotiformes Apteronotidae Apteronotus sp. sarapó 1

Sternopygidae Eigenmannia aff. trilineata sarapó 10

Caquetaia cf. spectabilis acará 2

Cichla cf. mirianae tucunaré-açu 1

Cichla cf. pinima tucunaré-paca 3

Geophagus cf. altifrons acará 8

Geophagus cf. proximus acará 27

Krobia cf. guianensis acará 6

Satanoperca cf. jurupari acará 8

Gobidae Awaous cf. flavus gobídeo 8

Pachypops fourcroi corvina 4

Plagioscion squamosissimus pescada 15

Iguanodectidae

Sciaenidae

Cichlidae

Serrasalmidae

Perciformes

Page 33: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncto..

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 31

Tabela 5.1 – Espécies de peixes registradas durante a 12ª campanha do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes (continuação).

Ordem Família Espécie Nome PopularNúmero de

Indivíduos (n)

Siluriformes Ageneiosus ucayalensis mandubé 7

Auchenipterus aff. ambyacus carataí 24

Parauchenipterus porosus cumbaca 1

Cetopsidae Cetopsis coecutiens candirú-açu 3

Doradidae Opsodoras aff. morei reco-reco 1

Ancistrus sp. "preto" bodó 1

Hypostomus cf. plecostomus acari 2

Hypostomus gr. cochliodon acari 2

Pimelodus b lochii mandi 7

Pimelodus ornatus mandi 8

Propimelodus sp. "mancha na dorsal" mandizinho 3

Pseudopimelodidae Pseudopimelodus sp. peixe-sapo 1

513

Pimelodidae

TOTAL GERAL = 49 espécies

Auchenipteridae

Loricariidae

Durante a 13ª campanha, realizada em junho de 2018, conforme Tabela 5.2, foram capturados 827 exemplares de peixes, distribuídos em sete (7) ordens, 21 famílias e 58 espécies. Foram capturados peixes em todos os pontos de amostragem.

Page 34: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncto..

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 32

Tabela 5.2 - Espécies de peixes registradas durante a 13ª campanha do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

Ordem Família Espécie Nome PopularNúmero de

Indivíduos (n)

Beloniformes

Belonidae Potamorhaphis sp. " grande" peixe-agulha 2

Characiformes Acestrorhynchidae Acestrorhynchus cf. microlepis peixe-cachorro 23

Acestrorhynchus falcatus peixe-cachorro 2

Anostomidae Hypomasticus cf. julii piau 1

Hypomasticus sp. "juvenil" piau 2

Leporinus aff. fasciatus piau-flamengo 4

Leporinus aff. maculatus piau 10

Leporinus cf. melanostictus piau-vermelho 1

Leporinus spp. "juvenil" piau 5

Schizodon cf. fasciatus aracu 2

Astyanax aff. bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 2

Charax cf. gibbosus lambari-bocarra 5

Charax sp. "alto" lambari-bocarra 1

Hemigrammus cf. geisleri piaba 4

Hyphessobrycon sp. piaba 1

Jupiaba cf. acanthogaster lambari 72

Jupiaba polylepis lambari 34

Moenkhausia cf. ceros lambari 13

Moenkhausia copei lambari 22

Tetragonopterus chalceus lambari 1

Triportheus auritus sardinha 1

Ctenoluciidae Boulengerella cuvieri bicuda 2

Curimata inornata branquinha 181

Cyphocharax cf. goldingi sardinha 2

Cyphocharax spiluropsis sardinha 56

Hemiodontidae Hemiodus unimaculatus sardinha 223

Bryconops aff. caudomaculatus piaba 6

Bryconops cf. caudomaculatus piaba 10

Bryconops sp. "faixa na anal" piaba 10

Metynnis cf. maculatus pacuzinho 1

Myloplus cf. rubripinnis carupeté 1

Myloplus rhomboidalis pacu 1

Serrasalmus cf. maculatus piranha 1

Serrasalmus cf. rhombeus piranha-preta 6

Clupeiformes Engraulidae Lycengraulis cf. batesii manjuba 2

Pristigasteridae Ilisha amazonica apapá 1

Pellona castelnaena apapá-branco 1

Pristigaster sp. peixe-borboleta 1

Cyprinodontiformes Rivulidae Rivulus sp. "faixa anal" peixe-anual 2

Gymnotiformes Apteronotidae Apteronotus sp. sarapó 1

Rhamphichthyidae Rhamphichthys marmoratus sarapó-bicudo 1

Serrasalmidae

Curimatidae

Characidae

Iguanodectidae

Page 35: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncto..

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 33

Tabela 5.2 – Espécies de peixes registradas durante a 13ª campanha do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes (continuação).

Ordem Família Espécie Nome PopularNúmero de

Indivíduos (n)

Apistogramma cf. linkei acará 1

Caquetaia cf. spectabilis acará 2

Cichla cf. pinima acará 2

Geophagus cf. altifrons acará 15

Geophagus cf. proximus acará 27

Satanoperca cf. jurupari acará 11

Gobidae Eleotris cf. pirosis gobídeo 1

Sciaenidae Pachypops fourcroi corvina 8

Plagioscion montei pescada 1

Plagioscion squamosissimus pescada 16

Siluriformes Ageneiosus ucayalensis mandubé 3

Auchenipterus aff. ambyacus carataí 13

Loricariidae Hypostomus cf. plecostomus acari 4

Pimelodus b lochii mandi 1

Pimelodus ornatus mandi 1

Propimelodus sp. "mancha na dorsal" mandizinho 3

Trichomycteridae Acanthopoma sp. "pinta" candirú 1

827

Cichlidae

Pimelodidae

TOTAL GERAL = 58 espécies

Perciformes

Auchenipteridae

Considerando-se os dados das 13 campanhas de monitoramento da ictiofauna foram capturados 11.392 exemplares, representantes de 10 ordens, 34 famílias e 127 espécies. Tais dados são apresentados na Tabela 5.3.

Page 36: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 34

Tabela 5.3 - Espécies de peixes registradas durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME POPULAR N

Beloniformes Belonidae Belonidae sp. Peixe-agulha 11

Potamorhaphis sp. "grande" Peixe-agulha 11

Characiformes Acestrorhynchidae Acestrorhynchus cf. microlepis Peixe-cachorro 368

Acestrorhynchus falcatus Peixe-cachorro 50

Anostomidae Hypomasticus cf. julii Piau 6

Hypomasticus sp. "juvenil" Piau 5

Laemolyta cf. taeniata Piau 5

Leporinus aff. fasciatus Piau-flamengo 71

Leporinus aff. maculatus Piau 64

Leporinus aff. parae Piau-três-pintas 4

Leporinus cf. melanostictus Piau-vermelho 54

Leporinus spp. "juvenil" Piau 28

Petulanus cf. intermedius Piau-boquinha 3

Schizodon cf. fasciatus Aracu 36

Characidae Acestrocephalus sp. Lambari-bocarra 1

Agoniates halecinus Sardinha-dentuda 50

Astyanax aff. b imaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 87

Charax cf. gibbosus Lambari-bocarra 186

Charax sp. "alto" Lambari-bocarra 17

Creagrutus cf. cracentis Piaba 36

Hemigrammus cf. geisleri Piaba 30

Hyphessobrycon cf. eques Piaba 6

Hyphessobrycon sp. Piaba 4

Jupiaba cf. acanthogaster Lambari 379

Jupiaba polylepis Lambari 284

Moenkhausia cf. ceros Lambari 483

Moenkhausia cf. gracilima Lambari 2

Moenkhausia copei Lambari 24

Tetragonopterus chalceus Lambari 20

Triportheus auritus Sardinha 89

Ctenoluciidae Boulengerella cuvieri Bicuda 76

Curimatidae Curimata inornata Branquinha 822

Curimatella aff. immaculata Sardinha 43

Cyphocharax cf. goldingi Sardinha 113

Cyphocharax spiluropsis Sardinha 416

Erythrinidae Hoplias aimara Trairão 23

Hoplias curupira Traíra 7

Hoplias malabaricus Traíra 23

Hemiodontidae Bivibranchia sp. "sem mancha" Charuto 35

Hemiodus cf. quadrimaculatus Sardinha 17

Hemiodus unimaculatus Sardinha 3184

Iguanodectidae Bryconops aff. caudomaculatus Piaba 48

Bryconops cf. alburnoides Piaba 19

Bryconops cf. caudomaculatus Piaba 587

Bryconops sp. "faixa na anal" Piaba 64

Lebiasinidae Pyrrhulina cf. marilynae Charutinho 2

Serrasalmidae Colossoma macropomum X Piaractus mesopotamicus Tambacu 1

Metynnis cf. maculatus Pacuzinho 12

Mylesinus paraschomburgkii Pacu-Flaviano 12

Myleus aff. setiger Pacu 8

Myleus sp. "juvenil" Pacu 2

Myloplus asterias Mafurá 5

Myloplus cf. lobatus Pacu 3

Myloplus cf. rubripinnis Curupeté 7

Myloplus rhomboidalis Pacu 15

Mylossoma cf. duriventre Pacu 1

Serrasalmus cf. maculatus Piranha 20

Serrasalmus cf. rhombeus Piranha-preta 254

Serrasalmus sp. "falso hollandi" Piranha 6

Serrasalmus sp. "juvenil" Piranha 16

Clupeiformes Engraulidae Anchovia aff. surinamensis Manjuba 26

Anchoviella cf. guianensis Manjuba 2

Lycengraulis cf. batesii Manjuba 27

Pristigasteridae Ilisha amazonica Apapá-branco 2

Pellona castelnaena Apapá 6

Pristigaster sp. Peixe-borboleta 3

Page 37: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 35

Tabela 5.3 - Espécies de peixes registradas durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes (continuação).

ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME POPULAR N

Cyprinodontiformes Rivulidae Rivulus sp. "faixa anal" Peixe-anual 21

Gymnotiformes Apteronotidae Apteronotus sp. Sarapó 7

Sternarchella sp. "dorso escuro" Sarapó 6

Hypopomidae Steatogenys elegans Sarapó 2

Rhamphichthyidae Rhamphichthys aff. rostratus Sarapó 2

Rhamphichthys marmoratus Sarapó-bicudo 2

Sternopygidae Eigenmannia aff. trilineata Sarapó 36

Myliobatiformes Potamotrygonidae Paratrygon cf. aireba Arraia 1

Potamotrygon cf. motoro Arraia 1

Potamotrygon cf. orb ignyi Arraia 1

Potamotrygon cf. scobina Arraia 7

Osteoglossiformes Osteoglossidae Osteoglossum bicirrhosum Aruanã 12

Perciformes Cichlidae Apistogramma cf. linkei Acará 3

Caquetaia cf. spectabilis Acará 31

Cichla cf. mirianae Tucunaré-açu 13

Cichla cf. pinima Tucunaré-paca 39

Cichla sp. "juvenil" Tucunaré 20

Cichla sp. "pinima juvenil" Tucunaré-paca 12

Crenicichla gr. johanna Jacundá 7

Crenicichla strigata Jacundá 1

Geophagus cf. altifrons Acará 222

Geophagus cf. proximus Acará 550

Krobia cf. guianensis Acará 47

Mesonauta cf. guyanae Acará 1

Retroculus cf. lapedifer Acará 12

Satanoperca cf. jurupari Acará 217

Eleotridae Microphilypnus ternetzi Carazinho 42

Gobiidae Awaous cf. flavus Gobídeo 235

Bathygobius sp. Gobídeo 3

Eleotris cf. pirosis Gobídeo 3

Sciaenidae Pachypops fourcroi Corvina 67

Plagioscion montei Pescada 10

Plagioscion squamosissimus Pescada 311

Pleuronectiformes Achiridae Hypoclinemus cf. mentalis Chula 2

Siluriformes Aspredinidae Amaralia hypsiura Bagre-banjo 1

Auchenipteridae Ageneiosus cf. inermis Palmito 2

Ageneiosus ucayalensis Mandubé 192

Auchenipterus aff. ambyiacus Carataí 187

Centromochlus cf. heckelii Carataí 5

Parauchenipterus porosus Cumbaca 29

Cetopsidae Cetopsis coecutiens Candirú-açu 5

Doradidae Megalodoras uranoscopus Cuiú 3

Opsodoras aff. morei Reco-reco 6

Heptapteridae Gladioglanis sp. Bagre 1

Pimelodella cf. howesi Bagre 28

Loricariidae Ancistrus sp. "preto" Bodó 9

Baryancistrus cf. beggini Acari 81

Harttia cf. fowleri Cascudo 10

Hypostomus cf. plecostomus Acari 107

Hypostomus gr. cochliodon Acari 96

Limatulichthys cf. griseus Cascudo 28

Loricaria cataphracta Cascudo 72

Peckoltia cf. sabajii Cascudo 12

Pseudacanthicus sp. "açacu-preto" Bodó 9

Pimelodidae Brachyplatystoma filamentosum Piraíba, Filhote 8

Pimelodus b lochii Mandi 77

Pimelodus ornatus Mandi 50

Platynematichthys notatus Piranambú 6

Propimelodus sp. "mancha na dorsal" Mandizinho 93

Pseudopimelodidae Pseudopimelodus sp. Peixe-sapo 2

Trichomycteridae Acanthopoma sp. "pinta" Candirú 6

11392TOTAL GERAL = 127 espécies

No presente estudo, as ordens de maior abundância foram Characiformes, Siluriformes e Perciformes, tanto para o número de espécies quanto para de indivíduos (Figuras 5.1 e 5.2).

Page 38: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 36

A família com maior número de espécies capturadas foi Characidae (n=16), enquanto 11 outras famílias apresentaram apenas uma espécie cada.

Figura 5.1 - Frequência relativa (%) do número de espécies de peixes por ordens durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton da UHE Ferreira Gomes.

Figura 5.2 - Frequência relativa (%) do número de indivíduos de peixes por ordens durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton da UHE Ferreira Gomes.

O predomínio de Characiformes e Siluriformes na área de influência da UHE Ferreira Gomes condiz com o padrão observado por Roberts (1972), e corrobora os resultados encontrados por autores como Lowe-McConnel (1987); Mazzoni (1998); Castro (1999); Merona (1986 e 1987); Goulding et al. (1988); Santos (1991); Ferreira (1993) e Agostinho et al. (2007).

Seguindo o mesmo padrão de representatividade, constatou-se que Characidae foi a família com o maior número de espécies, como também demonstrado em outros estudos (LEITE,

Page 39: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 37

1987; GOULDING et al., 1998; FERREIRA, 1993; SILVANO et al., 2000). Para o rio Araguari,

estes registros são corroborados por todos os estudos desenvolvidos nesta bacia até o momento (ECOTUCUMAQUE, 2009; OLIVEIRA, 2012; FLORESTAS, 2012, 2014).

Durante a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), as campanhas realizadas para avaliação da ictiofauna registraram a presença de 63 espécies de peixes (ECOTUCUMAQUE, 2009). Já durante a fase de implantação e início da operação do empreendimento, conforme o Plano Básico Ambiental (PBA) da UHE Ferreira Gomes, as 10 campanhas realizadas registraram a presença de 90 espécies de peixes (FLORESTAS, 2014).

Na bacia do rio Araguari, a montante da UHE Ferreira Gomes, está localizada a UHE Coaracy Nunes. Para este empreendimento, em estudos ecológicos da ictiofauna realizados em sua área de influência, foram relatadas 108 espécies de peixes por Oliveira (2012).

5.2 Estrutura das Populações

Após a realização das 13 campanhas do presente estudo, foram capturados 11.392 exemplares de peixes, totalizando uma biomassa de 709.632,57 g.

Conforme Tabela 5.3, em relação ao tamanho e peso corporal dos espécimes, os maiores exemplares capturados foram de piraíba (B. filamentosum), com 93,00 cm de comprimento padrão, e de arraia (P. cf. scobina), com 15.000,00 g de peso corporal, enquanto o menor exemplar foi de uma piaba (C. cf. cracentis), com 0,60 cm e 0,02 g.

De acordo com a Tabela 5.4, considerando-se a constância das espécies, tem-se que

43,3% do total capturado podem ser consideradas ubíquas, por estarem presentes em mais

de 50% dos pontos amostrados, enquanto que 38,6% são preferentes, estando presentes

entre 25 e 50% dos pontos. Já 18,1% das espécies podem ser consideradas exclusivas,

tendo sido amostradas em menos de 25% dos pontos de monitoramento.

Page 40: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 38

Tabela 5.4 – Número de indivíduos por espécie, biomassa total, constância e amplitude biométrica, coletados durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

Mín. Méd. Máx. Mín. Méd. Máx.

Acanthopoma sp. "pinta" 6 81 E 10 10,9 12 11 13,5 18

Acestrocephalus sp. 1 6 E 7,9 7,9 7,9 6 6 6

Acestrorhynchus cf. microlepis 368 24334 U 5,6 18,48 34 1 74,7 429

Acestrorhynchus falcatus 50 3059 U 7 18,98 27,6 2 68,68 184

Ageneiosus cf. inermis 2 532 P 23 26,75 30,5 71 266 461

Ageneiosus ucayalensis 192 7755 U 9,2 15,75 25 9 40,65 170

Agoniates halecinus 50 2236 U 12 17,63 22,2 16 45,43 90

Amaralia hypsiura 1 11 E 9 9 9 11 11 11

Anchovia aff. surinamensis 26 319 P 8 10,28 14 5 13,23 29

Anchoviella cf. guianensis 2 1,1 P 1,8 2,6 3,4 0,1 0,55 1

Ancistrus sp. "preto" 9 597 P 9,8 13,18 22,1 28 66,33 171

Apistogramma cf. linkei 3 2 P 1,9 2,3 2,7 0,2 0,67 1,1

Apteronotus sp. 7 210 P 23 32,6 46 10 30 66

Astyanax aff. bimaculatus 87 751,5 U 3 7,23 11,6 1 12,35 32

Auchenipterus aff. ambyiacus 187 3958 U 7,5 12,91 20 7 24,67 81

Awaous cf. flavus 235 113,7 U 1,5 2,85 5,8 0,1 0,69 3

Baryancistrus cf. beggini 81 7914 U 9,9 13,97 24 30 99,78 271

Bathygobius sp. 3 1,7 P 1,6 2,33 2,7 0,2 0,57 0,9

Belonidae sp. 11 22,2 P 8,4 8,65 9,2 0,4 1,23 3

Bivibranchia sp. "sem mancha" 35 155 U 1,8 5,27 17 0,1 9,77 73

Boulengerella cuvieri 76 19092,2 U 1,7 30,12 51 0,2 258,91 1164

Brachyplatystoma filamentosum 8 53215 P 51 73,38 93 1615 6651,9 12000

Bryconops aff. caudomaculatus 48 849,5 U 3,6 9,87 16,4 0,5 17,47 58

Bryconops cf. alburnoides 19 468,4 U 1,8 10,64 14,5 0,2 21,78 40

Bryconops cf. caudomaculatus 587 2531 U 1,7 6,9 13 0,1 7,27 32

Bryconops sp. "faixa na anal" 64 48,4 P 1,9 3,48 7 0,2 1,34 6

Caquetaia cf. spectabilis 31 2294,4 P 1,9 12,39 18,5 0,4 78,31 189

Centromochlus cf. heckelii 5 48,8 E 6,4 8,65 10,7 0,8 8,45 15

Cetopsis coecutiens 5 507 E 13 16,02 18,3 69 101,4 156

Charax cf. gibbosus 186 6472 U 6 11,76 19,3 5 35,29 134

Charax sp. "alto" 17 816 U 8,3 14,2 20,5 12 45,6 119

Cichla cf. mirianae 13 1408,3 P 5,2 10,57 38 1,3 127,12 1200

Cichla cf. pinima 39 7183,5 U 8,3 20,97 33,4 8 188,29 540

Cichla sp. "juvenil" 20 96,9 U 3,3 5,91 9,5 1 5,1 13

Cichla sp. "pinima juvenil" 12 97 P 2,9 6,6 11 1,5 6,69 15

Colossoma macropomum X Piaractus mesopotamicus 1 1050 E 31 31 31 1050 1050 1050

Creagrutus cf. cracentis 36 15,12 P 0,6 1,94 2,8 0,02 0,27 0,6

Crenicichla gr. johanna 7 559,2 U 3,2 11,77 28 1 93,03 303

Crenicichla strigata 1 0,8 E 3,6 3,6 3,6 0,8 0,8 0,8

Curimata inornata 822 42794 U 7 13,68 24,9 7 60,32 334

Curimatella aff. immaculata 43 179 P 8,3 9,63 11,3 7 9,33 11

Cyphocharax cf. goldingi 113 2276 U 1 9,21 14 0,1 20,58 52

Cyphocharax spiluropsis 416 4983,2 U 1,8 7,89 13,2 0,2 15,17 49

Eigenmannia aff. trilineata 36 540,5 U 14 19,63 31 7 15,37 35

Eleotris cf. pirosis 3 3,4 P 2,1 3,13 4,6 0,4 1,13 2

Geophagus cf. altifrons 222 6515,1 U 1,9 9,98 26,8 0,6 38,68 232

Geophagus cf. proximus 550 15679,2 U 0,8 9,49 24 0,1 44,77 298

Gladioglanis sp. 1 31 E 17 17 17 31 31 31

Harttia cf. fowleri 10 296 P 11 13,4 15,5 15 30,56 48

Hemigrammus cf. geisleri 30 8,8 U 0,8 1,99 3,6 0,1 0,3 0,8

Hemiodus cf. quadrimaculatus 17 382 P 9,1 10,74 13,8 13 23,8 37

Hemiodus unimaculatus 3184 106918 U 1,3 13,53 24 0,1 46,05 285

Hoplias aimara 23 14132 U 7,6 28,64 68,9 5 614,43 4100

Hoplias curupira 7 2914 P 25,2 28,01 34 301 416,29 664

Hoplias malabaricus 23 6052 U 12 23,6 29 30 254,18 460

Hyphessobrycon cf. eques 6 4,2 E 2,2 3,1 3,9 0,6 0,67 0,8

ESPÉCIES N B (g) CCP (cm) PC (g)

Page 41: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 39

Tabela 5.4 – Número de indivíduos por espécie, biomassa total, constância e amplitude biométrica, coletados durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes (continuação).

Mín. Méd. Máx. Mín. Méd. Máx.

Hyphessobrycon sp. 4 0,9 E 1,9 1,93 2 0,2 0,23 0,3

Hypoclinemus cf. mentalis 2 169 E 15 15,1 15,2 65 84,5 104

Hypomasticus cf. julii 6 277,1 E 4,5 13,6 19 1,1 46,18 88

Hypomasticus sp. "juvenil" 5 2,4 P 2,4 2,6 2,8 0,4 0,5 0,6

Hypostomus cf. plecostomus 107 24867 U 10 21,38 33 22 232,72 530

Hypostomus gr. cochliodon 96 18419 U 11,5 19,37 26,3 54 194,72 342

Ilisha amazonica 2 128 P 16,7 16,95 17,2 54 64 74

Jupiaba cf. acanthogaster 379 185,3 U 1 2,27 4 0,1 0,55 2,3

Jupiaba polylepis 284 432,5 U 1,6 3,7 6,9 0,3 1,76 5

Krobia cf. guianensis 47 376,7 U 1,6 5,59 16 0,2 9,47 62

Laemolyta cf. taeniata 5 493 P 15 18,5 20,5 48 98,6 132

Leporinus aff. fasciatus 71 5790 U 8,2 16,66 29,5 8 86,23 385

Leporinus aff. maculatus 64 1264,5 U 4 10,55 17 1,5 23,59 97

Leporinus aff. parae 4 556 P 13,8 19,9 24,8 51 139 197

Leporinus cf. melanostictus 54 4837 U 7,5 15,5 29,4 12 96,7 346

Leporinus spp. "juvenil" 28 239,3 U 2,2 5,18 12,5 0,3 3,69 21

Limatulichthys cf. griseus 28 1354,5 P 8 16,18 20,8 7,5 25,47 36

Loricaria cataphracta 72 2005 P 7,5 16,27 21 14 28,39 57

Lycengraulis cf. batesii 27 1306 U 9 16,62 23 8 50,67 123

Megalodoras uranoscopus 3 10603 P 50 56,07 60,2 2700 3534,3 5000

Mesonauta cf. guyanae 1 11 E 8 8 8 11 11 11

Metynnis cf. maculatus 12 593 P 2,4 9,69 12,5 1 47,55 97

Microphilypnus ternetzi 42 26,15 U 1,2 2,27 3,9 0,05 0,47 2

Moenkhausia cf. ceros 483 265,2 U 1,1 2,34 4,5 0,1 0,59 2

Moenkhausia cf. gracilima 2 2,1 P 3,1 3,35 3,6 1 1,05 1,1

Moenkhausia copei 24 16,3 P 2 3,03 5,4 0,2 0,54 0,8

Mylesinus paraschomburgkii 12 5017 P 15 23,04 33,5 120 418,08 982

Myleus aff. setiger 8 2120 P 9 17,4 22 25 265 487

Myleus sp. "juvenil" 2 1,6 P 1,3 2,05 2,8 0,1 0,8 1,5

Myloplus asterias 5 792 P 15,2 16,36 17 130 158,4 185

Myloplus cf. lobatus 3 1282 P 12 20,5 26 54 427,33 828

Myloplus cf. rubripinnis 7 13481 P 31 37,27 41 808 1925,9 2525

Myloplus rhomboidalis 15 12494 P 8,9 25,99 35,9 12 832,93 1510

Mylossoma cf. duriventre 1 730 E 28 28 28 730 730 730

Opsodoras aff. morei 6 136 P 10 11,8 13,6 17 22,67 38

Osteoglossum bicirrhosum 12 10971 P 35,5 47,56 71 299 1029,9 3800

Pachypops fourcroi 67 1740 U 8 11,91 17,5 7 26,23 76

Paratrygon cf. aireba 1 14000 E 64 64 64 14000 14000 14000

Parauchenipterus porosus 29 3092 U 13 16,83 22,3 34 102 224

Peckoltia cf. sabajii 12 379 P 5,5 9,86 14,2 5 29,27 103

Pellona castelnaena 6 2204 E 25,7 32,3 40,5 223 367,33 541

Petulanus cf. intermedius 3 34 E 9,8 9,8 9,8 10 11,33 13

Pimelodella cf. howesi 28 1174 U 9,5 15,03 24,5 11 41,33 137

Pimelodus blochii 77 3664 U 9,5 15,77 34,2 6 49,81 282

Pimelodus ornatus 50 7181 U 8,8 19,51 34,5 2 147,52 598

Plagioscion montei 10 2219 U 16 22,48 29 69 221,9 441

Plagioscion squamosissimus 311 65747 U 9 22,72 147,5 10 220,86 1158

Platynematichthys notatus 6 1252 P 15,5 26,2 32 103 208,67 334

Potamorhaphis sp. "grande" 11 680 P 32 35,91 38,5 27 61,82 84

Potamotrygon cf. motoro 1 5700 E 50 50 50 5700 5700 5700

Potamotrygon cf. orbignyi 1 5500 E 44 44 44 5500 5500 5500

Potamotrygon cf. scobina 7 66500 P 14 52,57 65 100 9500 15000

Pristigaster sp. 3 47 E 11,9 11,9 11,9 8 15,67 22

Propimelodus sp. "mancha na dorsal" 93 1842 P 8,9 12,22 16 9 20,6 41

Pseudacanthicus sp. "açacu-preto" 9 1376 U 11,5 18,24 23 39 152,89 370

Pseudopimelodus sp. 2 611 E 23,5 24,75 26 294 305,5 317

Pyrrhulina cf. marilynae 2 1,8 P 2,4 2,65 2,9 0,8 0,9 1

ESPÉCIES N B (g) CCP (cm) PC (g)

Page 42: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 40

Tabela 5.4 – Número de indivíduos por espécie, biomassa total, constância e amplitude biométrica, coletados durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes (continuação).

Mín. Méd. Máx. Mín. Méd. Máx.

Retroculus cf. lapedifer 12 9,1 U 1,5 2,4 3,7 0,2 0,68 2

Rhamphichthys aff. rostratus 2 580 E 76,5 76,5 76,5 290 290 290

Rhamphichthys marmoratus 2 246 P 33 46,5 60 46 123 200

Rivulus sp. "faixa anal" 21 7,5 U 1,5 1,96 2,3 0,1 0,26 0,5

Satanoperca cf. jurupari 217 1821,8 U 1,7 6,41 16,1 0,1 11,92 130

Schizodon cf. fasciatus 36 5766 U 14 21,37 32 39 162,51 412

Serrasalmus cf. maculatus 20 313 P 3,9 7,87 14,5 1 15,78 111

Serrasalmus cf. rhombeus 254 36665 U 5 15,03 46,7 3 183,99 2100

Serrasalmus sp. "falso hollandi" 6 253 P 8 10,5 15 10 46,8 150

Serrasalmus sp. "juvenil" 16 11,1 P 1,4 1,83 2,9 0,1 1,26 7

Steatogenys elegans 2 33 P 22 22 22 15 16,5 18

Sternarchella sp. "dorso escuro" 6 236 E 28 30,15 32,9 28 39,33 58

Tetragonopterus chalceus 20 190 U 5,5 6,99 10,5 4 10,12 32

Triportheus auritus 89 4792 U 5,5 14,78 20 6 55,58 165

Total Geral 11392 709633 0,6 14,02 147,5 0,02 110,79 15000

ESPÉCIES N B (g) CCP (cm) PC (g)

Nota: n = número total de exemplares. B (g) = biomassa total em gramas. C = constância. CP = comprimento padrão em centímetros. PC = peso corporal em gramas. U = espécies ubíquas (C ≥ 50%). P = espécies preferentes (C < 50% e ≥ 25%). E = espécies exclusivas (C < 25%).

Os valores de constância observados durante as amostragens estão relacionados à baixa dominância na comunidade. Conforme Santos e Ferreira (1999), essa é uma característica das comunidades de peixes da bacia Amazônica, onde somente em ambientes alterados ou em momento de migrações são observadas espécies com constância maior do que 45%. Em diversos trabalhos realizados na Amazônia são relatadas que poucas espécies representam grande parte da assembleia e muitas espécies são representadas por poucos indivíduos (GOULDING et al., 1988; SANTOS, 1991; FERREIRA, 1993; SABINO, 2000; MELO et al., 2004 e SILVANO et al., 2000).

Segundo Goulding et al. (1980), a ocorrência de menor quantidade de espécies abundantes

(ubíquas) em relação às preferentes e exclusivas raras é uma característica dos ambientes aquáticos amazônicos, assim como verificado neste estudo.

O número elevado de espécies exclusivas raras capturadas especialmente na área localizada a jusante da UHE Ferreira Gomes pode estar relacionado às dificuldades de coleta nesta área, as quais são listadas a seguir:

O número elevado de espécies exclusivas raras capturadas especialmente na área à jusante do empreendimento pode estar relacionado às dificuldades de coleta nesta área, onde além da dinâmica do rio com forte correnteza, aliada ao efeito diário de manobras das comportas, ao efeito da maré do rio Araguari, assim como a sua interconectividade com outras bacias, existem grandes influências nas capturas em função dos botos (mamíferos predadores de peixes) que podem ter influenciado as capturas e ocorrência diferenciada dessas espécies, determinando seus status de constância.

A ictiofauna na área de estudo é composta predominantemente por espécies de pequeno e

médio porte, representando, juntas, 80,3% do total capturado. As espécies de grande porte

somam os demais 19,7%.

Page 43: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 41

5.3 Captura por Unidade de Esforço (CPUE)

A captura por unidade de esforço (CPUE) é uma boa estimativa da abundância dos recursos pesqueiros, sendo considerada um bom índice nas análises de variações espaciais e temporais (KING, 1995).

Durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton o ponto P-03 foi aquele que apresentou maior captura por unidade de esforço, tanto para o número de indivíduos, quanto para a biomassa. Já o ponto P-04, apresentou maior captura por unidade de esforço de indivíduos, apenas. Os menores valores foram registrados em P-07. Vale ressaltar que as amostragens em P-06 e P-07 ocorreram exclusivamente na terceira campanha amostram, realizada em dezembro de 2015, enquanto que os demais pontos foram amostrados nas 13 campanhas realizadas. As capturas por unidade de esforço (CPUE) nos pontos amostrais podem ser visualizadas nas Figuras 5.3 e 5.4.

Figura 5.3 – Captura por unidade de esforço em número (CPUEn) por ponto amostral durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

Figura 5.4 – Captura por unidade de esforço em biomassa (CPUEb) por ponto amostral durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

Page 44: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 42

Um fato de grande relevância para as análises de captura por unidade de esforço por ponto amostral é a presença de botos a jusante da barragem da UHE Ferreira Gomes, conforme já apontado anteriormente. Estes mamíferos são piscívoros vorazes e comumente predam peixes capturados em redes de emalhar antes mesmo das despescas realizadas. Sendo assim, os pontos amostrais localizados a jusante apresentam dados de captura por métodos quantitativos diretamente afetados pela ação dos botos.

De acordo com a Figura 5.5, em relação ao tamanho de malhas, as de 2,0 cm, 3,0 cm, 4,0 cm e 5,0 cm entre nós opostos foram as que mais capturaram indivíduos, enquanto que as taxas de captura foram baixas nas malhas superiores a 10 cm.

Malhas menores tendem a capturar um número maior de indivíduos devido à grande quantidade de peixes de pequeno porte presentes na área de estudo.

Figura 5.5 – Captura por unidade de esforço em número (CPUEn) por tamanho de malha (cm entre nós opostos) durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

Em relação à biomassa, as malhas de tamanhos intermediários foram as responsáveis pelas capturas mais significativas, com destaque para a relevância dos valores observados nas malhas maiores. Conforme Figura 5.6, mesmo com número inferior de indivíduos capturados, isso pode ser explicado pelo tamanho elevado dos exemplares capturados por essas redes.

Page 45: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 43

Figura 5.6 – Captura por unidade de esforço em biomassa (CPUEb) por tamanho de malha (cm entre nós opostos) durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

5.4 Abundância e riqueza por ponto amostral

Conforme Tabela 5.5, a espécie mais abundante no presente estudo, ou seja, com maior frequência de ocorrência foi a sardinha (H. unimaculatus) correspondendo sozinha a 28% das capturas, seguida pela branquinha (C. inornata) e pela piaba (B. cf. caudomaculatus),

com 7,2% e 5,2%, respectivamente. Todas as demais espécies representaram menos de 5% de abundância. Os pontos de maior abundância foram P-03 e P-04, com 20,7% e 24,3% cada.

Ainda conforme Tabela 5.5, as menores abundâncias relativas foram registradas nos pontos P-07 (0,4%) e P-06 (1,5%), entretanto, salienta-se, mais uma vez, que amostragens nestes pontos ocorreram somente no mês de dezembro de 2015.

Os pontos de amostragem apresentaram riqueza que variou de 10 a 84 espécies, e a maior riqueza foi registrada nos pontos P-04 e P-05, enquanto que o ponto P-07 foi aquele com menor número de espécies registradas.

Page 46: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 44

Tabela 5.5 – Abundância relativa, ocorrência e riqueza das espécies capturadas nas amostragens qualitativas e quantitativas durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

P01 P02 P03 P04 P05 P06 P07

Acanthopoma sp. "pinta" 0 0 0 0 0,001 0 0 0,001 1

Acestrocephalus sp. 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Acestrorhynchus cf. microlepis 0,015 0,007 0,008 0,003 0 0 0 0,032 6

Acestrorhynchus falcatus 0,003 0,001 0,001 0 0 0 0 0,004 4

Ageneiosus cf. inermis 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Ageneiosus ucayalensis 0,005 0,006 0,002 0,001 0,002 0 0 0,017 5

Agoniates halecinus 0 0 0 0,002 0,001 0,001 0 0,004 4

Amaralia hypsiura 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Anchovia aff. surinamensis 0 0 0 0 0,002 0 0 0,002 2

Anchoviella cf. guianensis 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Ancistrus sp. "preto" 0 0 0 0,001 0 0 0 0,001 3

Apistogramma cf. linkei 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Apteronotus sp. 0 0 0 0 0 0 0 0,001 3

Astyanax aff. bimaculatus 0,001 0 0 0,004 0,002 0 0 0,008 4

Auchenipterus aff. ambyiacus 0,001 0,006 0,001 0,003 0,005 0 0 0,016 5

Awaous cf. flavus 0 0 0 0,014 0,005 0 0,001 0,021 4

Baryancistrus cf. beggini 0,001 0,001 0,001 0,004 0 0 0 0,007 4

Bathygobius sp. 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Belonidae sp. 0 0 0 0 0,001 0 0 0,001 2

Bivibranchia sp. "sem mancha" 0 0 0,001 0,001 0 0 0 0,003 5

Boulengerella cuvieri 0,001 0,003 0,001 0,001 0,001 0 0 0,007 6

Brachyplatystoma filamentosum 0 0 0 0,001 0 0 0 0,001 2

Bryconops aff. caudomaculatus 0,001 0,001 0 0,001 0,001 0 0 0,004 5

Bryconops cf. alburnoides 0 0 0 0 0,001 0 0 0,002 5

Bryconops cf. caudomaculatus 0,003 0,018 0,005 0,011 0,013 0 0 0,052 6

Bryconops sp. "faixa na anal" 0 0 0 0 0,005 0 0 0,006 3

Caquetaia cf. spectabilis 0,001 0 0,002 0 0 0 0 0,003 2

Centromochlus cf. heckelii 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Cetopsis coecutiens 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Charax cf. gibbosus 0,007 0,004 0,005 0,001 0 0 0 0,016 4

Charax sp. "alto" 0,001 0,001 0 0 0 0 0 0,001 4

Cichla cf. mirianae 0 0,001 0 0 0 0 0 0,001 3

Cichla cf. pinima 0 0,001 0,001 0 0 0 0 0,003 5

Cichla sp. "juvenil" 0,001 0 0 0 0 0 0 0,002 5

Cichla sp. "pinima juvenil" 0 0 0 0,001 0 0 0 0,001 3

Colossoma macropomum X Piaractus

mesopotamicus0 0 0 0 0 0 0 0 1

Creagrutus cf. cracentis 0 0 0 0,003 0 0 0 0,003 2

Crenicichla gr. johanna 0 0 0 0 0 0 0 0,001 4

Crenicichla strigata 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Curimata inornata 0,01 0,003 0,015 0,036 0,006 0,003 0 0,072 7

Curimatella aff. immaculata 0 0 0 0,001 0,003 0 0 0,004 2

Cyphocharax cf. goldingi 0,002 0,001 0 0,003 0,001 0,002 0 0,01 6

Cyphocharax spiluropsis 0,015 0,008 0,003 0,007 0,004 0 0 0,037 5

Eigenmannia aff. trilineata 0,001 0,001 0 0,001 0 0 0 0,003 5

Eleotris cf. pirosis 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Geophagus cf. altifrons 0,003 0,006 0,007 0,003 0,001 0 0 0,019 5

Geophagus cf. proximus 0,01 0,007 0,017 0,007 0,006 0,001 0 0,048 6

Gladioglanis sp. 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Harttia cf. fowleri 0 0 0 0 0 0 0 0,001 2

Hemigrammus cf. geisleri 0,001 0,001 0 0 0 0 0 0,003 6

Hemiodus cf. quadrimaculatus 0 0 0 0,001 0 0 0 0,001 3

Hemiodus unimaculatus 0,062 0,044 0,077 0,071 0,018 0,005 0,002 0,279 7

Hoplias aimara 0 0,001 0,001 0 0 0 0 0,002 5

Hoplias curupira 0 0 0 0 0 0 0 0,001 2

Hoplias malabaricus 0,001 0,001 0 0 0 0 0 0,002 5

ESPÉCIES

ABUNDÂNCIA (%)PONTOS DE

OCORRÊNCIAMONTANTE JUSANTE TOTAL

GERAL

Page 47: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 45

Tabela 5.5 – Abundância relativa, ocorrência e riqueza das espécies capturadas nas amostragens qualitativas e quantitativas durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes (continuação).

P01 P02 P03 P04 P05 P06 P07

Hyphessobrycon cf. eques 0,001 0 0 0 0 0 0 0,001 1

Hyphessobrycon sp. 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Hypoclinemus cf. mentalis 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Hypomasticus cf. julii 0 0 0 0,001 0 0 0 0,001 1

Hypomasticus sp. "juvenil" 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Hypostomus cf. plecostomus 0,002 0,002 0,004 0,001 0 0 0 0,009 5

Hypostomus gr. cochliodon 0,004 0,001 0,003 0,001 0 0 0 0,008 5

Ilisha amazonica 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Jupiaba cf. acanthogaster 0,003 0 0,003 0,011 0,017 0 0 0,033 5

Jupiaba polylepis 0,013 0,006 0,002 0,001 0,003 0 0 0,025 5

Krobia cf. guianensis 0,002 0,001 0,001 0 0 0 0 0,004 5

Laemolyta cf. taeniata 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Leporinus aff. fasciatus 0,001 0,001 0,002 0,002 0 0 0 0,006 6

Leporinus aff. maculatus 0,002 0 0,002 0,001 0 0 0 0,006 4

Leporinus aff. parae 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Leporinus cf. melanostictus 0,001 0 0,001 0,002 0 0 0 0,005 4

Leporinus spp. "juvenil" 0 0 0,001 0 0 0 0 0,002 5

Limatulichthys cf. griseus 0 0 0 0 0,002 0 0 0,002 2

Loricaria cataphracta 0 0 0 0 0,006 0 0 0,006 2

Lycengraulis cf. batesii 0 0 0 0 0,001 0,001 0 0,002 4

Megalodoras uranoscopus 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Mesonauta cf. guyanae 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Metynnis cf. maculatus 0 0,001 0 0 0 0 0 0,001 3

Microphilypnus ternetzi 0 0 0 0,003 0 0 0 0,004 5

Moenkhausia cf. ceros 0,017 0 0,006 0,01 0,009 0 0 0,042 5

Moenkhausia cf. gracilima 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Moenkhausia copei 0 0 0 0,001 0,001 0 0 0,002 3

Mylesinus paraschomburgkii 0 0 0,001 0 0 0 0 0,001 2

Myleus aff. setiger 0 0 0,001 0 0 0 0 0,001 2

Myleus sp. "juvenil" 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Myloplus asterias 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Myloplus cf. lobatus 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Myloplus cf. rubripinnis 0 0 0 0 0 0 0 0,001 3

Myloplus rhomboidalis 0 0,001 0 0 0 0 0 0,001 3

Mylossoma cf. duriventre 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Opsodoras aff. morei 0 0 0 0 0 0 0 0,001 2

Osteoglossum bicirrhosum 0 0 0,001 0 0 0 0 0,001 3

Pachypops fourcroi 0,001 0 0,001 0,001 0,003 0 0 0,006 5

Paratrygon cf. aireba 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Parauchenipterus porosus 0,001 0,001 0,001 0 0 0 0 0,003 4

Peckoltia cf. sabajii 0 0 0 0 0,001 0 0 0,001 3

Pellona castelnaena 0 0 0 0,001 0 0 0 0,001 1

Petulanus cf. intermedius 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Pimelodella cf. howesi 0,001 0 0,001 0,001 0 0 0 0,002 5

Pimelodus blochii 0,001 0 0 0,004 0,001 0 0 0,007 5

Pimelodus ornatus 0,001 0 0,001 0,001 0,001 0 0 0,004 5

Plagioscion montei 0 0 0 0,001 0 0 0 0,001 4

Plagioscion squamosissimus 0,006 0,005 0,005 0,01 0,002 0 0 0,027 5

Platynematichthys notatus 0 0 0 0 0 0 0 0,001 2

Potamorhaphis sp. "grande" 0 0 0 0 0,001 0 0 0,001 2

Potamotrygon cf. motoro 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Potamotrygon cf. orbignyi 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Potamotrygon cf. scobina 0 0 0 0 0 0 0 0,001 3

PONTOS DE

OCORRÊNCIAMONTANTE JUSANTE TOTAL

GERAL

ESPÉCIES

ABUNDÂNCIA (%)

Page 48: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 46

Tabela 5.5 – Abundância relativa, ocorrência e riqueza das espécies capturadas nas amostragens qualitativas e quantitativas durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes (continuação).

P01 P02 P03 P04 P05 P06 P07

Pristigaster sp. 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Propimelodus sp. "mancha na dorsal" 0 0 0 0 0,008 0 0 0,008 3

Pseudacanthicus sp. "açacu-preto" 0 0 0 0 0 0 0 0,001 5

Pseudopimelodus sp. 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Pyrrhulina cf. marilynae 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Retroculus cf. lapedifer 0,001 0 0 0 0 0 0 0,001 4

Rhamphichthys aff. rostratus 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Rhamphichthys marmoratus 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Rivulus sp. "faixa anal" 0 0,001 0 0 0 0 0 0,002 4

Satanoperca cf. jurupari 0,011 0,002 0,003 0,001 0,002 0 0 0,019 5

Schizodon cf. fasciatus 0 0 0 0,002 0,001 0 0 0,003 4

Serrasalmus cf. maculatus 0,001 0,001 0,001 0 0 0 0 0,002 3

Serrasalmus cf. rhombeus 0,01 0,006 0,006 0,001 0 0 0 0,022 4

Serrasalmus sp. "falso hollandi" 0 0 0 0 0 0 0 0,001 3

Serrasalmus sp. "juvenil" 0 0 0,001 0 0 0 0 0,001 3

Steatogenys elegans 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Sternarchella sp. "dorso escuro" 0 0 0 0,001 0 0 0 0,001 1

Tetragonopterus chalceus 0 0 0,001 0 0 0 0 0,002 4

Triportheus auritus 0 0,002 0,002 0,003 0 0 0 0,008 5

TOTAL GERAL 0,229 0,156 0,207 0,246 0,144 0,014 0,004 1

RIQUEZA 75 67 69 84 81 20 10

ESPÉCIES

ABUNDÂNCIA (%)PONTOS DE

OCORRÊNCIAMONTANTE JUSANTE TOTAL

GERAL

O padrão de maior abundância na área localizada a jusante da UHE Ferreira Gomes (P-04 e P-05) em relação às demais áreas pode ser explicado tanto pela passagem de indivíduos (ovos e alevinos) das espécies presentes nas áreas do reservatório, em áreas lacustres e áreas de montante por meio das comportas dos vertedouros e turbinas, quanto pela conectividade do rio Araguari com rios da bacia Amazônica e outras bacias do estado. Estes valores também estão diretamente relacionados à maior concentração de peixes nesta área devido à aglomeração de cardumes de pequeno e médio porte, e que consequentemente atraem peixes de maior porte visando à alimentação. Padrão similar foi registrado por Oliveira (2012) na área de influência da UHE Coaracy Nunes, também localizada no rio Araguari a montante da UHE Ferreira Gomes.

5.5 Abundância por Campanha Amostral

De acordo com a Tabela 5.6, quando analisados separadamente os resultados das 13

campanhas do monitoramento da ictiofauna, observa-se que a segunda campanha,

realizada em setembro de 2015, foi a que apresentou maior número de captura de

indivíduos (n = 1250). Por outro lado, a 12ª campanha, realizada em março de 2018, foi a

que registrou o menor número de capturas (n=513).

Page 49: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 47

Tabela 5.6 – Abundância das espécies de peixes capturadas por campanha amostral do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 mar/18 jun/18

Acanthopoma sp. "pinta" 1 2 2 1 6

Acestrocephalus sp. 1 1

Acestrorhynchus cf. microlepis 38 19 76 49 9 23 55 23 5 13 17 18 23 368

Acestrorhynchus falcatus 1 1 19 2 1 2 11 3 5 3 2 50

Ageneiosus cf. inermis 1 1 2

Ageneiosus ucayalensis 12 28 18 24 28 21 5 21 16 2 7 7 3 192

Agoniates halecinus 2 6 11 3 7 8 1 1 6 2 3 50

Amaralia hypsiura 1 1

Anchovia aff. surinamensis 10 10 2 4 26

Anchoviella cf. guianensis 1 1 2

Ancistrus sp. "preto" 1 1 3 1 2 1 9

Apistogramma cf. linkei 2 1 3

Apteronotus sp. 1 3 1 1 1 7

Astyanax aff. bimaculatus 45 10 15 14 1 2 87

Auchenipterus aff. ambyiacus 4 10 15 32 13 4 19 13 14 15 11 24 13 187

Awaous cf. flavus 2 32 70 16 1 24 27 1 54 8 235

Baryancistrus cf. beggini 10 20 7 2 7 4 3 1 27 81

Bathygobius sp. 3 3

Belonidae sp. 4 2 4 1 11

Bivibranchia sp. "sem mancha" 1 10 20 1 3 35

Boulengerella cuvieri 11 12 8 6 8 8 3 2 2 9 2 3 2 76

Brachyplatystoma filamentosum 4 1 1 1 1 8

Bryconops aff. caudomaculatus 1 13 14 14 6 48

Bryconops cf. alburnoides 2 3 3 1 6 3 1 19

Bryconops cf. caudomaculatus 89 91 27 49 17 29 130 32 29 84 10 587

Bryconops sp. "faixa na anal" 48 1 3 2 10 64

Caquetaia cf. spectabilis 3 3 5 1 2 2 2 6 3 2 2 31

Centromochlus cf. heckelii 4 1 5

Cetopsis coecutiens 2 3 5

Charax cf. gibbosus 8 3 16 15 18 14 41 21 19 3 17 6 5 186

Charax sp. "alto" 2 1 1 11 1 1 17

Cichla cf. mirianae 1 5 6 1 13

Cichla cf. pinima 6 1 4 2 1 2 2 2 7 7 3 2 39

Cichla sp. "juvenil" 1 2 8 5 2 2 20

Cichla sp. "pinima juvenil" 3 3 6 12

Colossoma macropomum X Piaractus

mesopotamicus1 1

Creagrutus cf. cracentis 29 2 2 3 36

Crenicichla gr. johanna 4 1 1 1 7

Crenicichla strigata 1 1

Curimata inornata 66 40 70 31 67 51 85 30 85 50 56 10 181 822

Curimatella aff. immaculata 43 43

Cyphocharax cf. goldingi 14 38 20 12 2 10 7 6 2 2 113

Cyphocharax spiluropsis 55 14 19 61 19 16 32 33 70 14 17 10 56 416

Eigenmannia aff. trilineata 2 2 10 2 2 2 4 2 10 36

Eleotris cf. pirosis 2 1 3

Geophagus cf. altifrons 17 15 5 9 11 19 16 47 14 17 29 8 15 222

Geophagus cf. proximus 13 23 31 55 23 59 110 50 39 47 45 27 28 550

Gladioglanis sp. 1 1

Harttia cf. fowleri 7 2 1 10

Hemigrammus cf. geisleri 1 6 2 5 1 5 1 5 4 30

Hemiodus cf. quadrimaculatus 2 10 2 3 17

Hemiodus unimaculatus 118 404 369 220 271 246 233 241 406 219 112 122 223 3184

Hoplias aimara 1 2 2 2 2 1 1 2 6 3 1 23

Hoplias curupira 1 2 1 3 7

Hoplias malabaricus 3 5 2 4 4 1 4 23

Hyphessobrycon cf. eques 2 4 6

Hyphessobrycon sp. 3 1 4

Hypoclinemus cf. mentalis 1 1 2

Hypomasticus cf. julii 1 2 1 1 1 6

Hypomasticus sp. "juvenil" 3 2 5

Hypostomus cf. plecostomus 10 16 16 12 4 3 12 11 6 7 4 2 4 107

Hypostomus gr. cochliodon 12 3 10 7 8 1 1 6 46 2 96

Ilisha amazonica 1 1 2

Jupiaba cf. acanthogaster 195 29 10 41 2 9 21 72 379

Jupiaba polylepis 92 68 6 20 7 11 3 25 2 16 34 284

Krobia cf. guianensis 5 3 6 2 2 3 2 7 3 7 1 6 47

Laemolyta cf. taeniata 2 2 1 5

Leporinus aff. fasciatus 7 8 6 13 7 2 6 5 5 2 6 4 71

Leporinus aff. maculatus 3 4 6 1 4 8 16 12 10 64

Leporinus aff. parae 1 1 2 4

Leporinus cf. melanostictus 9 9 3 3 4 1 1 14 3 1 1 4 1 54

Leporinus spp. "juvenil" 5 1 4 13 5 28

Limatulichthys cf. griseus 1 1 2 13 4 1 5 1 28

Loricaria cataphracta 27 9 7 2 11 2 10 1 2 1 72

Lycengraulis cf. batesii 1 1 15 1 7 2 27

Megalodoras uranoscopus 1 1 1 3

Mesonauta cf. guyanae 1 1

ESPÉCIESTOTAL

GERAL

CAMPANHAS AMOSTRAIS

Page 50: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 48

Tabela 5.6 – Abundância das espécies de peixes capturadas por campanha amostral do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes (continuação).

jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 mar/18 jun/18

Metynnis cf. maculatus 3 2 3 2 1 1 12

Microphilypnus ternetzi 1 7 2 32 42

Moenkhausia cf. ceros 124 122 2 14 5 27 33 3 69 34 22 15 13 483

Moenkhausia cf. gracilima 1 1 2

Moenkhausia copei 1 1 22 24

Mylesinus paraschomburgkii 2 6 1 1 1 1 12

Myleus aff. setiger 4 2 2 8

Myleus sp. "juvenil" 1 1 2

Myloplus asterias 3 2 5

Myloplus cf. lobatus 2 1 3

Myloplus cf. rubripinnis 2 1 2 1 1 7

Myloplus rhomboidalis 3 4 2 1 1 3 1 15

Mylossoma cf. duriventre 1 1

Opsodoras aff. morei 2 1 1 1 1 6

Osteoglossum bicirrhosum 6 2 3 1 12

Pachypops fourcroi 11 1 1 10 6 7 2 2 12 3 4 8 67

Paratrygon cf. aireba 1 1

Parauchenipterus porosus 2 8 5 10 2 1 1 29

Peckoltia cf. sabajii 3 3 2 1 2 1 12

Pellona castelnaena 2 1 2 1 6

Petulanus cf. intermedius 3 3

Pimelodella cf. howesi 6 1 5 3 2 5 2 2 2 28

Pimelodus blochii 5 13 6 1 8 9 8 1 12 5 1 7 1 77

Pimelodus ornatus 8 6 1 1 3 3 2 3 10 3 1 8 1 50

Plagioscion montei 1 3 1 3 1 1 10

Plagioscion squamosissimus 11 27 41 21 24 27 43 18 21 30 17 15 16 311

Platynematichthys notatus 1 4 1 6

Potamorhaphis sp. "grande" 1 2 3 2 1 2 11

Potamotrygon cf. motoro 1 1

Potamotrygon cf. orbignyi 1 1

Potamotrygon cf. scobina 1 3 2 1 7

Pristigaster sp. 1 1 1 3

Propimelodus sp. "mancha na dorsal" 15 31 3 2 24 5 4 2 1 3 3 93

Pseudacanthicus sp. "açacu-preto" 1 1 2 1 1 1 2 9

Pseudopimelodus sp. 1 1 2

Pyrrhulina cf. marilynae 1 1 2

Retroculus cf. lapedifer 2 2 1 4 3 12

Rhamphichthys aff. rostratus 2 2

Rhamphichthys marmoratus 1 1 2

Rivulus sp. "faixa anal" 4 1 14 2 21

Satanoperca cf. jurupari 13 7 7 8 17 25 30 21 25 9 36 8 11 217

Schizodon cf. fasciatus 3 3 2 9 2 6 1 4 4 2 36

Serrasalmus cf. maculatus 3 1 2 2 1 3 6 1 1 20

Serrasalmus cf. rhombeus 21 30 38 24 17 13 26 32 15 13 8 11 6 254

Serrasalmus sp. "falso hollandi" 3 2 1 6

Serrasalmus sp. "juvenil" 1 3 9 3 16

Steatogenys elegans 1 1 2

Sternarchella sp. "dorso escuro" 3 1 1 1 6

Tetragonopterus chalceus 1 2 2 3 1 2 2 2 2 1 1 1 20

Triportheus auritus 2 13 15 17 6 10 3 11 2 2 7 1 89

TOTAL GERAL 1132 1250 1146 814 842 744 936 861 1022 674 630 513 828 11392

ESPÉCIESTOTAL

GERAL

CAMPANHAS AMOSTRAIS

5.6 Índice de Diversidade e de Equitabilidade por Ponto Amostral

Após a realização das 13 campanhas do monitoramento da ictiofauna, é possível observar

que, de maneira geral, a área de influência da UHE Ferreira Gomes apresenta uma alta

diversidade (diversidade média = 2,70), apresentando abundância de espécies equitativa

nos pontos amostrais (equitabilidade média = 0,70). Os valores do Índice de Shannon (H’)

variaram de 1,76 a 3,32, sendo o ponto amostral P-05 aquele com maior diversidade e P-07

com o menor. A equitabilidade também apresentou altos valores em todos os trechos

amostrais, com variação de 0,66 a 0,77, representando os pontos P-03 e P-07,

respectivamente. Tais dados são apresentados na Tabela 5.7 e Figura 5.7.

É importante ressaltar que as amostragens nos pontos P-06 e P-07 ocorreram somente

durante a terceira campanha de monitoramento.

Page 51: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 49

Tabela 5.7 – Índice de Diversidade de Shannon (H’) e Equitabilidade (E) por ponto amostral durante 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

TRECHOSPONTOS

AMOSTRAIS

DIVERSIDADE

(H’)EQUITABILIDADE (E)

P01 3.01 0.70

P02 2.94 0.70

P03 2.81 0.66

P04 2.94 0.66

P05 3.32 0.75

P06 2.10 0.70

P07 1.76 0.77

Montante

Jusante

Figura 5.7 – Índices de Diversidade de Shannon (H’) e Equitabilidade (E) nos pontos amostrais durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

5.7 Similaridade entre os Pontos Amostrais

Conforme Figura 5.8, por meio da análise de similaridade dos pontos amostrais com base na riqueza de espécies, foi possível observar uma baixa semelhança entre os pontos amostrais (<80%). Todavia, pela ictiofauna observada, é válido ressaltar três (3) diferentes agrupamentos.

Grupo 1: Pontos amostrais localizados a montante do barramento da UHE Ferreira

Gomes, agrupamento dos pontos P-01, P-02 e P-03.

Grupo 2: Pontos amostrais localizados logo a jusante do barramento da UHE Ferreira

Gomes, agrupamento dos pontos P-04 e P-05.

Grupo 3: Pontos amostrais localizados a jusante da UHE Ferreira Gomes,

amostrados somente na terceira campanha de monitoramento, agrupamento dos

pontos P-06 e P-07.

Page 52: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 50

Figura 5.8 – Similaridade de Jaccard (método de agrupamento de Cluster) entre os pontos amostrais baseado na captura de espécies de peixes durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

O grupamento composto pelos pontos P-06 e P-07 certamente está relacionado ao número de campanhas amostrais realizadas nestas áreas, que foi inferior aos realizados nos pontos P-01, P-02, P-03, P-04 e P-05. Grupos distintos para as áreas localizadas a jusante e montante confirmam a composição de diferentes espécies da ictiofauna devido, principalmente, a barreira física imposta pelo barramento do rio.

5.8 Guildas Tróficas

De acordo com a Tabela 5.8, foram analisados estômagos de 1224 exemplares de 64

espécies de peixes capturados durante o presente estudo. Destes, 515 estômagos de 47

espécies apresentaram algum conteúdo (índice de repleção 2 ou 3), possibilitando assim a

classificação das espécies em diferentes guildas tróficas, de acordo com a natureza do

conteúdo.

Vale ressaltar que a classificação das guildas tróficas por espécie não é definitiva, uma vez

que o número de estômagos analisados ainda é baixo, o que deve mudar com a realização

das próximas campanhas de monitoramento.

Page 53: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 51

Tabela 5.8 – Classificação por guildas tróficas das espécies de peixes amostradas durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

ESPÉCIES GUILDAS TRÓFICAS

Acestrorhynchus cf. microlepis Piscívoro

Acestrorhynchus falcatus Piscívoro

Ageneiosus ucayalensis Carnívoro

Agoniates halecinus Piscívoro

Apteronotus sp. Onívoro

Astyanax b imaculatus Insetívoro

Auchenipterus aff. ambyiacus Onívoro

Boulengerella cuvieri Piscívoro

Bryconops aff. caudomaculatus Insetívoro

Bryconops cf. alburnoides Insetívoro

Bryconops cf. caudomaculatus Insetívoro

Charax cf. gibbosus Carnívoro

Cichla cf. pinima Piscívoro

Curimata inornata Detritívoro

Cyphocharax cf. goldingi Detritívoro

Cyphocharax spiluropsis Detritívoro

Geophagus cf. altifrons Onívoro

Geophagus cf. proximus Onívoro

Hemiodus cf. quadrimaculatus Algívoro

Hemiodus unimaculatus Algívoro

Hoplias aimara Piscívoro

Hoplias malabaricus Carnívoro

Hypostomus cf. plecostomus Algívoro

Hypostomus gr. cochliodon Algívoro

Laemolyta cf. taeniata Herbívoro

Leporinus aff. fasciatus Onívoro

Leporinus aff. maculatus Frugívoro

Leporinus aff. Parae Piscívoro

Leporinus cf. melanostictus Herbívoro

Limatulichthys cf. griseus Algívoro

Loricaria cataphracta Algívoro

Myleus aff. setiger Algívoro

Myloplus cf. rubripinnis Herbívoro

Myloplus rhomboidalis Herbívoro

Pachypops fourcroi Onívoro

Pimelodella cf. howesi Carnívoro

Pimelodus b lochii Onívoro

Pimelodus ornatus Onívoro

Plagioscion montei Piscívoro

Plagioscion squamosissimus Carnívoro

Potamorhaphis sp. “grande” Piscívoro

Page 54: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 52

Tabela 5.8 – Classificação por guildas tróficas das espécies de peixes amostradas durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

ESPÉCIES GUILDAS TRÓFICAS

Propimelodus sp. "mancha na dorsal" Piscívoro

Satanoperca cf. jurupari Algívoro

Schizodon cf. fasciatus Herbívoro

Serrasalmus cf. rhombeus Carnívoro

Tetragonopterus chalceus Algívoro

Triportheus auritus Onívoro

Conforme Figura 5.9, como resultado da análise do conteúdo estomacal, as guildas tróficas com maior representatividade entre as espécies foram: piscívora, onívora e algívora, que somadas representaram 61,6% do total. Estas guildas foram seguidas por carnívora, herbívora, detritívora, insetívora e frugívora.

Figura 5.9 – Frequência relativa de guildas tróficas das espécies de peixes analisadas durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

A estrutura trófica das assembleias de peixes responde às mudanças temporais e espaciais do ambiente e pode variar em função das alterações na disponibilidade de alimento. Neste estudo, as variações na estrutura trófica das assembleias de peixes foram reveladas pelas análises dos dados de número de exemplares e riqueza por grupo trófico.

Quanto à proporção de indivíduos/espécies por grupo trófico, é possível que a variação significativa observada entre os períodos possa ser explicada, em parte, pela flexibilidade alimentar apresentada por algumas espécies que foram posicionadas em diferentes grupos tróficos ao longo do período de coleta. Flexibilidade ou plasticidade alimentar é uma característica da ictiofauna fluvial tropical, em que muitas espécies podem mudar de um alimento para outro. Essas mudanças podem ser motivadas por oscilações na abundância relativa dos recursos alimentares disponíveis decorrentes de alterações ambientais que ocorrem tanto em escala temporal quanto em escala espacial (GERKING, 1994; LOWE-McCONNELL, 1999; ABELHA et al., 2001). Além da flexibilidade alimentar, é possível que a

presença de espécies preferentes que foram capturadas ao longo das campanhas também possam ter contribuído para esta variação.

O sucesso na colonização de reservatórios por piscívoros, onívoros e carnívoros, como registrado neste estudo, está associado primeiramente à composição original da ictiofauna existente antes do represamento, e em seguida, as características ecológicas das espécies

Page 55: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 53

que compõem cada guilda, bem como a maior disponibilidade de recursos alimentares de suas preferências no novo ambiente (AGOSTINHO et al., 1999; ALBRECHT, 2005).

5.9 Biologia Reprodutiva

De acordo com a Tabela 5.9, foram analisadas gônadas de 1281 exemplares de peixes de 64 espécies capturadas durante 13 campanhas de monitoramento da ictiofauna na UHE Ferreira Gomes. Foram encontrados exemplares em diversos estádios do ciclo reprodutivo (1, 2, 3 e 4A), em fêmeas e machos, não tendo sido registrado nenhum exemplar em estágio pós-reprodutivo (4B).

Tabela 5.9 – Frequência absoluta dos estádios de maturação gonadal de machos e fêmeas de peixes amostrados durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

1 2 3 4A 4B Total 1 2 3 4A 4B Total

Boulengerella cuvieri 11 1 12 21 1 22 34

Brachyplatystoma filamentosum 1 1 1

Bryconops aff. caudomaculatus 1 1 2 1 1 3

Bryconops cf. alburnoides 1 1 3 3 4

Bryconops cf. caudomaculatus 4 2 1 7 4 1 5 12

Caquetaia cf. spectabilis 1 1 1 1 2 3

Charax cf. gibbosus 20 1 3 1 25 7 6 3 16 41

Charax sp. "alto" 1 3 4 1 1 2 6

Cichla cf. pinima 2 1 1 4 5 1 6 10

Curimata inornata 26 6 14 46 46 11 9 1 67 113

Cyphocharax cf. goldingi 4 1 2 7 10 10 17

Cyphocharax spiluropsis 8 6 5 19 15 15 34

Eigenmannia aff. trilineata 1 1 1 1 2 3

Geophagus cf. altifrons 4 1 5 3 1 4 9

Geophagus cf. proximus 5 1 3 9 9 9 18

Hemiodus cf. quadrimaculatus 1 1 2 1 1 3

Hemiodus unimaculatus 124 10 10 144 115 21 10 1 147 291

Hoplias aimara 1 3 4 4 1 1 6 10

Hoplias curupira 2 2 2 2 4

Hoplias malabaricus 2 1 1 4 6 6 10

Hypomasticus cf. julii 1 1 1

Hypostomus cf. plecostomus 1 1 1 1 2

Hypostomus gr. cochliodon 2 1 3 3

Ilisha amazonica 1 1 1

Laemolyta cf. taeniata 1 1 1 1 2

Leporinus aff. fasciatus 2 1 3 7 2 1 10 13

Leporinus aff. maculatus 1 1 2 1 1 3

Leporinus aff. parae 1 1 1 3 3

Leporinus cf. melanostictus 7 7 2 2 4 11

Limatulichthys cf. griseus 1 1 1

Loricaria cataphracta 1 5 6 6

Lycengraulis cf. batesii 2 1 3 4 4 7

Megalodoras uranoscopus 1 1 1

Myleus aff. setiger 1 1 1

Myloplus asterias 1 1 1

Myloplus cf. rubripinnis 2 2 1 1 3

Myloplus rhomboidalis 2 2 2 2 4

Pachypops fourcroi 5 5 10 3 1 4 14

Parauchenipterus porosus 1 1 2 2 3

Pellona castelnaena 2 2 2

Pimelodella cf. howesi 2 1 3 5 5 8

Pimelodus blochii 10 2 12 5 1 6 18

Pimelodus ornatus 13 3 1 17 5 1 2 8 25

Plagioscion montei 3 1 4 3 3 7

Plagioscion squamosissimus 66 11 6 2 85 40 18 12 3 73 158

Potamorhaphis sp. "grande" 2 1 3 3

Propimelodus sp. "mancha na dorsal" 4 4 6 6 10

Pseudacanthicus sp. "açacu-preto" 1 1 1

Satanoperca cf. jurupari 1 1 2 1 1 2 4

Schizodon cf. fasciatus 7 2 1 1 11 1 4 2 7 18

Serrasalmus cf. rhombeus 8 1 2 11 6 4 1 11 22

Sternarchella sp. "dorso escuro" 2 2 2

Tetragonopterus chalceus 2 2 3 3 5

Triportheus auritus 18 3 2 23 12 5 1 18 41

Total Geral 461 87 110 21 0 679 418 97 74 13 0 602 1281

TOTAL

GERALESPÉCIES

FÊMEAS MACHOS

Nota: 1 = Repouso reprodutivo. 2 = Em maturação. 3 = Maduro. 4A = Parcialmente desovado/espermiado. 4B = Totalmente desovado/espermiado.

Conforme Figura 5.10, tratando-se dos ovários das fêmeas, 67,9 % do total encontrava-se em repouso (F1), enquanto 32,1% apresentavam características de atividade reprodutiva (F2, F3 e F4A). Para machos, a proporção foi de 69,4% dos testículos em repouso (M1) e 30,6% em algum estádio de atividade (M2, M3 e M4A).

Page 56: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 54

Figura 5.10 – Frequência relativa dos estádios de maturação gonadal de fêmeas e machos das espécies de peixes analisadas durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. 1, 2, 3, 4A e 4B = estádios do ciclo reprodutivo: 1 Repouso reprodutivo. 2 Em maturação. 3 Maduro. 4A Parcialmente desovado/espermiado. 4B Totalmente desovado/espermiado.

Conforme Figuras 5.11 e 5.12, indivíduos das espécies de peixes analisadas durante as 13 campanhas amostrais apresentaram, no período de maiores temperaturas, tanto para fêmeas quanto para machos, maior porcentagem de gônadas em atividade reprodutiva. Características ambientais como pluviosidade, temperatura, pH, condutividade, turbidez e nível de coluna d’água são fatores que atuam como gatilhos reprodutivos para estas espécies (VAZZOLER, 1996). Assim, a reprodução das espécies de peixes de grandes rios neotropicais é independente da estratégia utilizada, altamente sazonal. Essa sazonalidade está, em geral, associada ao regime de cheias, com a desova ocorrendo sob condições de níveis de água crescente, particularmente entre as espécies migradoras (AGOSTINHO et al.,

2004a).

Figura 5.11 – Frequência relativa dos estádios de maturação gonadal de fêmeas das espécies de peixes analisadas por campanha amostral do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. 1, 2, 3, 4A e 4B = estádios do ciclo reprodutivo: 1 Repouso reprodutivo. 2 Em maturação. 3 Maduro. 4A Parcialmente desovado/espermiado. 4B Totalmente desovado/espermiado.

Page 57: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 55

Figura 5.12 – Frequência relativa dos estádios de maturação gonadal de machos das espécies de peixes analisadas por campanha amostral do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes. 1, 2, 3, 4A e 4B = estádios do ciclo reprodutivo: 1 Repouso reprodutivo. 2 Em maturação. 3 Maduro. 4A Parcialmente desovado/espermiado. 4B Totalmente desovado/espermiado.

Considerando-se o espaço vital requerido pelas espécies durante seus ciclos de vida, os peixes neotropicais podem ser classificados em espécies sedentárias e grandes migradoras. Ressalta-se, entretanto, que um grande número de espécies se posiciona ao longo de um gradiente de continuidade entre essas duas categorias (AGOSTINHO et al., 2007).

5.10 Ovos e Larvas da Ictiofauna

Estudos de distribuição espacial de ovos e larvas na área de influência de usinas hidrelétricas têm se mostrado de grande importância para determinar locais de desova das espécies de peixes e consequentemente delimitar áreas prioritárias para a conservação (BAUMGARTNER et al., 2004).

Durante as doze campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e de Ictioplâncton na Área de Influência da UHE Ferreira Gomes, foram obtidas 332 amostras dos sete (7) pontos amostrais. Vale ressaltar que as coletas em P06 e P07 ocorreram somente na terceira campanha, realizada em dezembro de 2015. O volume de água filtrado ao longo das doze campanhas variou de 4.860 a 44.809 m³, com uma média de 19.105 m³ (Tabela 5.10).

É importante ressaltar que as análises de ovos e larvas da décima terceira campanha amostral, realizada em junho de 2018, não foram finalizadas. Os resultados de tais análises serão apresentados em momento oportuno.

Page 58: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 56

Tabela 5.10 – Volume de água filtrada por ponto amostral durante as 12 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

Mín. Méd. Máx.

P01 8.051 17.977 36.319

P02 7.178 20.910 35.726

P03 7.076 29.596 44.809

P04 11.269 21.096 30.956

P05 4.860 16.405 29.213

P06 20.288 29.719 36.319

P07 9.994 18.781 36.581

GERAL 4.860 19.105 44.809

PONTO AMOSTRALVOLUME FILTRADO (m³)

De acordo com a Tabela 5.11 e 5.12, como resultado das análises de ictioplâncton foram identificadas larvas de peixes em somente três (3) amostras, coletadas na segunda campanha (setembro de 2015), na sétima (março de 2016) e na oitava campanha (março de 2017), nos pontos P-04 e P-05, à jusante do barramento da UHE Ferreira Gomes. Foram coletadas 76 larvas de peixes, pertencentes à três famílias e duas ordens (Figura 5.13, 5.14, 515 e 5.16).

Tabela 5.11 – Frequência absoluta de ovos, embriões e larvas de peixes por ponto amostral durante as 12 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

Ovos Embriões Larvas

P01 0 0 0 0

P02 0 0 0 0

P03 0 0 0 0

P04 0 0 72 72

P05 0 0 4 4

P06 0 0 0 0

P07 0 0 0 0

TOTAL GERAL 0 0 76 76

PONTOS AMOSTRAISCLASSE DE ICTIOPLÂNCTON

TOTAL

Tabela 5.12 – Classificação das larvas de peixes capturadas durante as 12 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

CLASSIFICAÇÃO NÚMERO DE LARVAS

ODERM

CHARACIFORMES

Família Anostomidae 3

Família Hemiodontidae 1

ORDEM PERCIFORMES

Família Cichlidae 72

TOTAL GERAL 76

Page 59: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 57

Figura 5.13 - Detalhe de larvas de Cichlidae coletadas durante amostragens de ictioplâncton.

Figura 5.14 - Detalhe de larva de Hemiodontidae coletada durante amostragens de ictioplâncton.

Figura 5.15. Larva de Anostomidae coletada durante amostragens de ictioplâncton na área de Influência da UHE Ferreira Gomes, março de 2017.

Figura 5.16. Larvas de Anostomidae coletadas durante amostragens de ictioplâncton na área de Influência da UHE Ferreira Gomes, março de 2017.

Conforme Tabela 5.13, considerando a densidade de ictioplâncton nas amostragens realizadas ao longo das 12 campanhas do monitoramento, foi registrada média de densidade de 0,002 larvas/10m3 no ponto P-04 e inferior a 0,001 larvas/10m3 no ponto P-05. Não foram capturados indivíduos de qualquer outra classe de ictioplâncton nos demais pontos amostrais.

Page 60: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 58

Tabela 5.13 – Densidade média de ovos, embriões e larvas por ponto amostral (ind./10m³) durante as 12 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e na UHE Ferreira Gomes.

Ovos Embriões Larvas

P01 0 0 0

P02 0 0 0

P03 0 0 0

P04 0 0 0,002

P05 0 0 0

P06 0 0 0

P07 0 0 0

TOTAL GERAL 0 0 0

PONTOS AMOSTRAISCLASSE DE ICTIOPLÂNCTON/10m³

Estes dados indicam que a área estudada não constitui sítio de desovas para os peixes da bacia do rio Araguari, sendo que estes podem estar localizados em trechos superiores ou inferiores da bacia.

5.11 Áreas de Recrutamento

Durante as 13 campanhas do monitoramento da ictiofauna na área de influência da UHE Ferreira Gomes, conforme ilustram as Figuras 5.17 a 5.20, foram identificados sítios de recrutamento de peixes migradores da bacia do rio Araguari.

Figura 5.17 - Indivíduo jovem de piau (Leporinus aff. fasciatus) capturado durante o monitoramento da ictiofauna na Área de Influência da UHE Ferreira Gomes.

Figura 5.18 - Indivíduos jovens de pescada (P. squamosissimus) capturados durante o monitoramento da ictiofauna na Área de Influência da UHE Ferreira Gomes.

Page 61: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 59

Figura 5.19 - Indivíduos jovens de piaus (Leporinus spp. “juvenil”) capturados durante o monitoramento da ictiofauna na Área de Influência da UHE Ferreira Gomes.

Figura 5.20 - Indivíduos jovens de bicuda (B. cuvieri) capturados durante o monitoramento da ictiofauna na Área de Influência da UHE Ferreira Gomes.

Tais registros se deram em praticamente todos os pontos amostrais, com exceção dos pontos P-06 e P-07, conforme Figura 5.21. Vale ressaltar que esses pontos foram amostrados somente durante a terceira campanha, realizada em dezembro de 2015.

Figura 5.21 – Frequência absoluta de indivíduos jovens de espécies de peixes capturadas durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

A ictiofauna neotropical, especialmente seus representantes migradores, é fortemente dependente de cheias e do alagamento sazonal de áreas terrestres de planície (várzeas) para o recrutamento de novos indivíduos aos estoques (AGOSTINHO et al. 2004a).

Durante as campanhas de junho de 2015 a junho de 2018 foram identificados sítios de

recrutamento de peixes de interesse da bacia do rio Araguari, inclusive aqueles

considerados migradores reprodutivos em praticamente todos os pontos de amostragens,

com destaque para P01, localizado à montante do reservatório. Nos pontos 06 e 07 não

houveram registros, certamente devido à realização de uma única amostragem nestes locais.

Page 62: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 60

Estes dados indicam a área como importante sítio de desenvolvimento inicial das espécies

de peixes do rio Araguari, e que os locais de desovas se encontram principalmente nos

trechos superiores da bacia.

5.12 Curva de Acumulação de Espécies

De acordo com o estimador de riqueza (Jacknife 1), as amostragens não detectaram todas

as espécies de peixes presentes na área de estudo. O número de espécies observadas

após a realização das treze campanhas não atingiu o número de espécies estimadas, porém

se aproximou de tal número com um total de 87,5%, mostrando tendência de estabilização.

A riqueza observada na área de influência da UHE Ferreira Gomes foi de 127 espécies,

enquanto a riqueza estimada foi de ~145 espécies (Figura 5.22). Vale ressaltar que as

amostragens em P06 e P07 ocorreram somente durante a terceira campanha, realizada em

dezembro de 2015.

Figura 5.22 – Curva de acumulação de espécies durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

A riqueza observada na área de influência direta da UHE Ferreira Gomes após a realização de 10 campanhas por Floresta (2012, 2014) foi de 90 espécies.

5.13 Parâmetros Abióticos da Água

Conforme Tabelas 5.14 e 5.15, os valores dos parâmetros abióticos da água medidos nos sete (7) pontos amostrais durante as 13 campanhas amostrais realizadas entre junho de 2015 e junho de 2018 estiveram dentro dos níveis permitidos pela Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) n.º 357, de 17 de março de 2005 (BRASIL, 2005). Desta forma, a condição da qualidade da água apresenta-se favorável para o desenvolvimento da ictiofauna nos ambientes estudados.

Durante as 13 campanhas amostrais, a coleta de peixes foi realizada com ocorrência de chuvas em pelo menos um período do dia, influenciando diretamente nos parâmetros físico-químicos da água e, consequentemente, podendo influenciar os processos biológicos dos peixes. Vale lembrar que as medições dos parâmetros abióticos nos pontos P-06 e P-07,

Page 63: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 61

exclusivamente, foram realizadas somente durante a terceira campanha (dezembro de 2015).

Tabela 5.14 – Valores mínimos e máximos dos parâmetros abióticos da água por ponto amostral durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx.

P01 26,2 31 6,39 8,89 14 39 5,23 7,8 70 150

P02 26,5 33,1 5,98 7,9 14 36 5,91 7,9 60 150

P03 26,1 32,6 5,99 8,55 14 38 6,41 7,6 70 150

P04 26,1 30,6 6,11 10,02 11 35 6,05 7,94 60 150

P05 26,3 30,5 5,92 8,95 10 37 6,1 8,14 50 150

P06 29,8 30 7,74 7,86 15 16 7,02 7,09 120 120

P07 29,3 30,2 7,55 8,01 14 16 7,1 7,47 110 120

TRANSP. (cm)PONTO

AMOSTRAL

TEMP. (ºC) O.D. (mg/l) C.E. (µs/cm) pH

Nota: TEMP. = Temperatura (ºC); O.D. = Oxigênio Dissolvido (mg/l); C.E. = Condutividade Elétrica (µs/cm); pH = Potencial Hidrogeniônico; TRANSP. = Transparência (cm).

Tabela 5.15 – Valores médios e desvio padrão dos parâmetros abióticos da água por ponto amostral durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e na UHE Ferreira Gomes.

PONTO AMOSTRAL TEMP. (ºC) O.D. (mg/l) C.E. (µs/cm) pH TRANSP. (cm)

P01 28,86 ± 1,68 7,75 ± 0,67 22,77 ± 7,58 7,08 ± 0,55 121,2 ± 25,7

P02 28,94 ± 1,78 6,81 ± 0,54 21,57 ± 7,20 6,95 ± 0,53 117,5 ± 26,8

P03 28,86 ± 1,76 6,98 ± 0,66 22,39 ± 7,23 7,01 ± 0,39 122,0 ± 27,8

P04 28,67 ± 1,62 7,51 ± 1,07 20,75 ± 7,81 6,93 ± 0,50 110,0 ± 21,5

P05 28,65 ± 1,51 7,49 ± 0,73 18,82 ± 7,33 7,03 ± 0,55 106,4 ± 25,5

P06 29,90 ± 0,14 7,80 ± 0,08 15,50 ± 0,71 7,06 ± 0,05 120,0 ± 0,0

P07 29,75 ± 0,64 7,78 ± 0,33 15,00 ± 1,41 7,29 ± 0,26 115,0 ± 7,1

Nota: TEMP. = Temperatura (ºC); O.D. = Oxigênio Dissolvido (mg/l); C.E. = Condutividade Elétrica (µs/cm); pH = Potencial Hidrogeniônico; TRANSP. = Transparência (cm). Valores expressos em médias ± DP.

Page 64: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 62

6 CONSIDERAÇÕES

A ictiofauna do rio Araguari e seus tributários na área de influência da UHE Ferreira Gomes é muito diversificada, sendo até o momento registradas 127 espécies distribuídas em 35 famílias e 10 ordens. Characiformes e Siluriformes foram as ordens mais representativas, com destaque para família Characidae.

Peixes de pequeno, médio e grande porte foram registrados, com destaque para a piraíba (B. filamentosum), com 93,00 cm de comprimento padrão e arraia (P. cf. scobina), com 15.000,00 g de peso corporal, sendo estes os maiores registros; e a piaba (C. cf. cracentis), com 0,60 cm e 0,02 g, sendo esta o menor registro.

Embora apresente particularidades próprias, a comunidade de peixes da área de influência da UHE Ferreira Gomes segue o mesmo padrão já descrito para outras regiões neotropicais, com influência da sazonalidade sobre o ambiente e, em consequência, para a ictiofauna.

Fatores ambientais têm grande influência nas atividades reprodutivas e alimentares das espécies. Foram observados picos de atividade reprodutiva para espécies de comportamento migrador e sedentário nos meses de maior pluviosidade na região.

Com relação à análise de constância, foi observado que ocorre baixa dominância na comunidade, onde são relatadas que poucas espécies representam grande parte da assembleia e muitas espécies são representadas por poucos indivíduos.

Para as CPUEn e CPUEb por malhas de redes empregadas, as mais efetivas numericamente (CPUEn) foram 2.0, 3.0, 4.0 e 5.0 cm entre nós opostos e as mais efetivas em biomassa (CPUEb) foram 4.0, 5.0 e 3.0 cm entre nós opostos. Os trechos amostrais localizados a jusante do empreendimento, como P-04 (jusante da UHE Ferreira Gomes) e P-03 (reservatório em frente ao barramento) foram os mais representativos em número e biomassa de capturas com redes de emalhar. O ponto P-04 foi relacionado à barreira imposta pela barragem fazendo com que haja aglomeração de cardumes de peixes realizando migrações reprodutivas e tróficas.

A maior parte dos estômagos cheios também foi registrada nos períodos de cheias, sendo os piscívoros, onívoros e carnívoros predominantes em todas as campanhas, com maior número de estômagos cheios.

A análise de similaridade revelou basicamente dois (2) grupos distintos de ictiofauna para as áreas localizadas a jusante e a montante. Estes dados confirmam a composição de ictiofauna distintas devido, principalmente, à barreira física imposta pelo barramento do rio.

O número de espécies observadas após a realização das 13 campanhas previstas não atingiu o número de espécies estimadas, porém esteve bem próximo do estimado para a área (registro de 87,5% do total) e a curva de acumulação de espécies apresentou tendência à estabilização.

Considerando a densidade de ictioplâncton nas amostragens realizadas ao longo das 12 campanhas, de junho de 2015 a março de 2018, foi registrada média de densidade de larvas inferior à 0,001 larvas/10m³ para os pontos somados, ou seja, baixíssima densidade de ictioplâcnton, indicando que a área pode não ser um dos importantes sítios de desovas para os peixes da bacia do rio Araguari. Estes sítios podem estar localizados em trechos superiores ou inferiores da bacia.

Page 65: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 63

Foram identificados sítios de recrutamento de peixes migradores da bacia do rio Araguari em praticamente todos os pontos de amostragem. Nos pontos P-06 e P-07, não houve registros, certamente devido à realização de única amostragem nestes locais. Estes dados indicam a área como importante sítio de desenvolvimento inicial das espécies de peixes do rio Araguari, e que os locais de desovas se encontram principalmente nos trechos superiores da bacia.

Page 66: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 64

7 REGISTRO FOTOGRÁFICO

Belonidae sp. (peixe-agulha)

Potamorhaphis sp. "grande" (peixe-agulha)

Acestrorhynchus cf. microlepis (peixe-cachorro)

Acestrorhynchus falcatus (peixe-cachorro)

Hypomasticus cf. julii (piau)

Hypomasticus sp. "juvenil" (piau)

Laemolyta cf. taeniata (piau)

Leporinus aff. fasciatus (piau-flamengo)

Leporinus aff. maculatus (piau)

Leporinus aff. parae (piau-três-pintas)

Page 67: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 65

Leporinus cf. melanostictus (piau-vermelho)

Leporinus spp. "juvenil" (piau)

Petulanus cf. intermedius (piau-boquinha)

Schizodon cf. fasciatus (aracu)

Acestrocephalus sp. (lambari-bocarra)

Agoniates halecinus (sardinha-dentuda)

Astyanax aff. bimaculatus (lambari-do-rabo-amarelo)

Charax cf. gibbosus (lambari-bocarra)

Charax sp. "alto" (lambari-bocarra)

Creagrutus cf. cracentis (piaba)

Page 68: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 66

Hemigrammus cf. geisleri (piaba)

Hyphessobrycon cf. eques (piaba)

Hyphessobrycon sp. (piaba)

Jupiaba cf. acanthogaster (lambari)

Jupiaba polylepis (lambari)

Moenkhausia cf. ceros (lambari)

Moenkhausia cf. gracílima (lambari)

Moenkhausia copei (lambari)

Tetragonopterus chalceus (lambari)

Triportheus auritus (sardinha)

Page 69: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 67

Boulengerella cuvieri (bicuda)

Curimata inornata (branquinha)

Curimatella aff. immaculata (sardinha)

Cyphocharax cf. goldingi (sardinha)

Cyphocharax spiluropsis (sardinha)

Hoplias aimara (trairão)

Hoplias curupira (traíra)

Hoplias malabaricus (traíra)

Bivibranchia sp. "sem mancha" (charuto)

Hemiodus cf. quadrimaculatus (sardinha)

Page 70: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 68

Hemiodus unimaculatus (sardinha)

Bryconops aff. caudomaculatus (piaba)

Bryconops cf. alburnoides (piaba)

Bryconops cf. caudomaculatus (piaba)

Bryconops sp. "faixa na anal" (piaba)

Pyrrhulina cf. marilynae (charutinho)

Colossoma macropomum X Piaractus mesopotamicus (tambacu)

Metynnis cf. maculatus (pacuzinho)

Mylesinus paraschomburgkii (pacu-flaviano)

Myleus aff. setiger (pacu)

Page 71: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 69

Myleus sp. "juvenil" (pacu)

Myloplus asterias (mafurá)

Myloplus cf. lobatus (pacu)

Myloplus cf. rubripinnis (curupeté)

Myloplus rhomboidalis (pacu)

Mylossoma cf. duriventre (pacu)

Serrasalmus cf. maculatus (piranha)

Serrasalmus cf. rhombeus (piranha-preta)

Serrasalmus sp. "falso hollandi" (piranha)

Serrasalmus sp. "juvenil" (piranha)

Page 72: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 70

Anchovia aff. surinamensis (manjuba)

Anchoviella cf. guianensis (manjuba)

Lycengraulis cf. batesii (manjuba)

Ilisha amazônica (apapá-branco)

Pellona castelnaena (apapá)

Pristigaster sp. (peixe-borboleta)

Rivulus sp. "faixa anal" (peixe-anual)

Apteronotus sp. (sarapó)

Sternarchella sp. "dorso escuro" (sarapó)

Steatogenys elegans (sarapó)

Page 73: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 71

Rhamphichthys aff. marmoratus (sarapó-bicudo)

Rhamphichthys marmoratus (sarapó-bicudo)

Eigenmannia aff. trilineata (sarapó)

Paratrygon cf. aireba (arraia)

Potamotrygon cf. motoro (arraia)

Potamotrygon cf. orbignyi (arraia)

Potamotrygon cf. scobina (arraia)

Osteoglossum bicirrhosum (aruanã)

Apistogramma cf. linkei (acar)

Caquetaia cf. spectabilis (acará)

Page 74: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 72

Cichla cf. mirianae (tucunaré-açu)

Cichla cf. pinima (tucunaré-paca)

Cichla sp. "juvenil" (tucunaré)

Cichla sp. "pinima juvenil" (tucunaré-paca)

Crenicichla gr. johanna (jacundá)

Crenicichla strigata (jacundá)

Geophagus cf. altifrons (acará)

Geophagus cf. proximus (acará)

Krobia cf. guianensis (acará)

Mesonauta cf. guyanae (acará)

Page 75: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 73

Retroculus cf. lapedifer (acará)

Satanoperca cf. jurupari (acará)

Microphilypnus ternetzi (carazinho)

Awaous cf. flavus (gobídeo)

Bathygobius sp. (gobídeo)

Eleotris cf. pirosis (gobídeo)

Pachypops fourcroi (corvina)

Plagioscion montei (pescada)

Plagioscion squamosissimus (pescada)

Hypoclinemus cf. mentalis (chula)

Page 76: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 74

Amaralia hypsiura (bagre-banjo)

Ageneiosus cf. inermis (palmito)

Ageneiosus ucayalensis (mandubé)

Auchenipterus aff. ambyiacus (carataí)

Centromochlus cf. heckelii (carataí)

Parauchenipterus porosus (cumbaca)

Cetopsis coecutiens (candiru-açu)

Megalodoras uranoscopus (cuiú)

Opsodoras aff. morei (reco-reco)

Gladioglanis sp. (bagre)

Page 77: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 75

Pimelodella cf. howesi (bagre)

Ancistrus sp. "preto" (bodó)

Baryancistrus cf. beggini (acari)

Harttia cf. fowleri (cascudo)

Hypostomus cf. plecostomus (acari)

Hypostomus gr. cochliodon (acari)

Limatulichthys cf. griseus (cascudo)

Loricaria cataphracta (cascudo)

Peckoltia cf. sabajii (cascudo)

Pseudacanthicus sp. "açacu-preto" (bodó)

Page 78: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 76

Brachyplatystoma filamentosum (piraíba, filhote)

Pimelodus blochii (mandi)

Pimelodus ornatus (mandi)

Platynematichthys notatus (piranambú)

Propimelodus sp. "mancha na dorsal" (mandizinho)

Pseudopimelodus sp. (peixe-sapo)

Acanthopoma sp. "pinta" (candirú)

Figura 7.1 – Espécies de peixes coletadas durante as 13 campanhas do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton na UHE Ferreira Gomes.

Page 79: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 77

8 EQUIPE TÉCNICA

Apresenta-se na Tabela 8.1 a equipe técnica responsável pelo Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Tabela 8.1 - Matriz de responsabilidades do Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton.

Equipe Cargo Departamento Registro Profissional E-mail

Luciano Cota Diretor de Meio Ambiente Meio Ambiente CRBio 62038/04-D [email protected]

Isabella Zanon Coordenadora Técnica Meio Ambiente CRBio 62009/04-D [email protected]

Marcelo Xavier Coordenador Técnico Meio Ambiente CRBio 80074/04-D [email protected]

Equipe Responsabilidade Departamento Registro Profissional E-mail

Renê Eiji Souza Hojo Coordenação Técnica - CRBio 37349/04-D [email protected]

Diego Mendes Ferreira Nunes Coordenação Técnica / Atividades de Campo - CRBio 80165/04-D [email protected]

Daniel Lopes Gontijo Atividades de Campo - CRBio 104284/04-D [email protected]

ICHTHYOLOGY CONSULTORIA AMBIENTAL LTDA.

Rua dos Inconfidentes, 867, 2º andar, Savassi / Belo Horizonte - MG / CEP: 30.140-120

AZURIT ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE

Av. Carandaí, 288, sala 201, Funcionários / Belo Horizonte - MG / CEP: 30130-060

Page 80: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 78

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABELHA, M. C. F.; AGOSTINHO, A. A. & GOULART, E. 2001. Plasticidade trófica em peixes

de água doce. Acta Scientiarum, Biological Sciences 23(2):425-434.

AGOSTINHO, A.A. & JÚLIO JR. H.F. 1999. Peixes da bacia do Alto rio Paraná. In Estudos

ecológicos de comunidades de peixes tropicais (R.H. Lowe-McConnell). Edusp, São

Paulo, p. 374-400.

AGOSTINHO, A.A., GOMES, L.C., VERÍSSIMO, S. & OKADA, E.K. 2004a. Flood regime,

dam regulation and fish in the Upper Paraná River: effects on assemblage attributes,

reproduction and recruitment. Rev. Fish. Biol. Fish. 14: 11-19.

ALBERT, J.S.A. & MILLER, R.R. 1995. Gymnotus maculosus, a new species of electric fish

(Chordata: Teleostei: Gymnotoidei) from Middle America, with a key to species of Gymnotus.

Proceedings of the Biological Society of Washington, v. 108, n. 4, p. 662-678.

ALBRECHT, M.P. 2005. Estrutura trófica da ictiofauna do rio Tocantins na região sob

influência as usina hidrelétrica Serra da Mesa, Brasil Central. Tese de Doutorado,

Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 194 p.

BARBIERI, G. & VERANI, J.R. 1987. O Fator de Condição como Indicador do Período de

Desova em Hypostomus aff. plecostomus (Linnaeus, 1758) (Osteichthyes, Loricariidae) Na

Represa do Monjolinho, São Carlos, SP. Ciência e Cultura, v. 39, n. 7, p. 655-658.

BAUMGARTNER, G.; NAKATANI, K.; GOMES, L.C.; SANCHES, M.C.; MAKRAKIS, M.C.

2004. Identificationof spawning sites and natural nurseries of fishes in theupper Paraná

River, Brazil. Environmental Biology ofFishes, v. 71, n. 2, p. 115-125.

BAZZOLI, N. 2003. Parâmetros reprodutivos de peixes de interesse comercial do rio São

Francisco na região de Pirapora. In: Águas, peixes e pesca no rio São Francisco das

Minas Gerais. GODINHO, H.P.; GODINHO, A.L. (eds). Belo Horizonte: Editora PUC Minas

– CNPq/PADCT, p. 273-288.

BRITSKI, H.A. & GARAVELLO, J.C. 1993 Descrição de duas espécies novas de Leporinus

da bacia do Tapajós (Pisces, Characiformes). Com Mus Ciênc PUCRS v. 6, p. 29-40.

BUCKUP, P.A.; MENEZES, N.A.; GHAZZI, M.S.A. 2007. Catálogo das espécies de peixes

de água doce do Brasil. Rio de Janeiro: Museu Nacional, 195p.

CAMARGO, M.; GIARRIZZO, T.; CARVALHO JR., J. .2005. Levantamento Ecológico Rápido

da Fauna Ictica de Tributários do Médio-Baixo Tapajós e Curuá. Bol. Mus. Para. Emílio

Goeldi, v. 2, p. 229-247.

CARVALHO, T.P. & BERTACO, V.A. 2006. Two new species of Hyphessobrycon (Teleostei:

Characidae) from upper rio Tapajós basin on Chapada dos Parecis, central Brazil.

Neotropical Ichthyology, v. 4, p. 301-308.

Page 81: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 79

CASTRO, R.M.C. & CASATTI, L. 1997. The fish fauna from a small forest stream of the

upper Paraná River basin, Southeastern Brasil. Ichthyol. Explor. Freshwaters v. 7, p. 337-

352.

DAJOZ, R. 1983. Ecologia geral. Petrópolis: Vozes, 472p.

ECOTUCUMAQUE. 2010. Plano Básico Ambiental da UHE Ferreira Gomes. Macapá/AP.

282p.

ECOTUMUCUMAQUE. EIA - Diagnóstico do meio biótico: AHE Ferreira Gomes. s. n.,

2009.

FERREIRA, E.J.G. 1993. Composição, distribuição e aspectos ecológicos da Ictiofauna de

um trecho do rio Trombetas, na área de influência da futura UHE Cachoeira Porteira, estado

do Pará, Brasil. Acta Amazonica, 23(1/4):1–89.

FERREIRA, K.M. 2007. Análise filogenética e revisão taxonômica do gênero Knodus

Eigenmann, 1911 (Characiformes: Characidae). Ribeirão Preto: Universidade de São

Paulo, 559 p.

FLORESTAS, 2014. MONITORAMENTO DO MEIO BIÓTICO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

DIRETA DO AHE – FERREIRA GOMES/AP: P12 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO E

CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA 2014. Relatório Técnico. 10ª campanha. Junho, 2014.

Ferreira Gomes/AP.

GARUTTI, V. & BRITSKI, H.A. 2000. Descrição de uma espécie nova de Astyanax

(Teleostei: Characidae) da bacia do alto rio Paraná e considerações sobre as demais

espécies do gênero na bacia. Comun. Mus. Ciênc. Tecnol. PUCRS. Sér. Zool., v. 13, p. 65-

88.

GERKING, S. D. 1994. Feeding Ecology of Fish. Academic Press, San Diego. 416 p.

GÉRY, J. 1977. Characoids of the World, Tropical Fish Hobbyist. New Jersey: Publications,

672p.

GODOY MP (1972). Migrações de peixes-marcação. In: USP. Faculdade de Saúde Pública.

Poluição e Piscicultura. São Paulo: CIBPU, p.147-153.

GOULDING, M. 1980. The fishes and the forest: Explorations in Amazonian Natural

History. University of California Press, Berkeley, 280p.

GOULDING, M.; CARVALHO, M.L.; FERREIRA, E.G. 1988. Rio Negro: rich life in poor

water Amazonian diversity and ecology as seen thought fish communities. The

Netherlands, SPB. Academic Publishing, 200p.

GULLAND, J.A. 1969. Manual of methods for fish stock assessment. Part I: fish population

analysis. FAO, Manuals in Fisheries Science, v. 4, 158p.

IBGE, 2016. <www.ibge.gov.br> acesso em 17.04.2016

Page 82: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 80

KAWAKAMI, E. & VAZZOLER, G. 1980. Método gráfico e estimativa de índice alimentar

aplicado no estudo de alimentação de peixes. Boletim Instituto Oceanografia, v. 29, p.

205-207.

KING, M. Fisheries biology, assessment and management. Osney Mead: Fishing

NewBooks, 1995. 341 p., ill.

KULLANDER, S.O. 1995. Three new cichlid species from southern Amazonia: Aequidens

gerciliae, A. epae and A. michaeli. Ichthyol Explor Fresh, v. 6, p. 149-170.

LANGEANI, F. 1996. Estudo filogenético e revisão taxonômica da família

Hemiodontidae Boulenger, 1904 (sensu Roberts, 1974) (Ostariophysi, Characiformes).

São Paulo: Universidade de São Paulo, 171p.

LANGEANI, F.; CORREA e CASTRO, R.M.; OYAKAWA, O.T.; SHIBATTA, O.A.;

PAVANELLI, C.S.; CASATTI, L. 2007. Diversidade da Ictiofauna do Alto Rio Paraná:

Composição Atual e Perspectivas Futuras. Biota Neotropica, v. 7, n. 3, p. 181-197.

LEITE, R.G. 1987. Alimentação e hábitos alimentares dos peixes do rio Uatumã na área

de abrangência da UHE de Balbina. Dissertação de Mestrado, Instituto de Nacional de

Pesquisa da Amazônia, Manaus. 83p.

LUCENA, C.A. & MENEZES, N.A. 1998. A phylogenetic analysis of Roestes Gunther and

Gilbertolus Eigenmann with a hypothesis on the relationships of the Cynodontidae and

Acestrorhynchidae (Teleostei: Ostariophysi: Characiformes). p. 261-278. In: MALABARBA,

L.; VARI, R.; REIS, R.; LUCENA, Z.M.; LUCENA, C.A. (eds.). Phylogeny and classification

of neotropical Fishes. Porto Alegre: EDIPUCRS, 603p.

MAGURRAN, A.E. 1988. Ecological diversity and its measurement. Princeton: Princeton

University, 179p.

MAGURRAN, A.E. 2004. Measuring biological diversity, Oxford: Blackwell Science, 384p.

MATTOX, G.M.T.; TOLEDO-PIZA, M.; OYAKAWA, O.T.; ARMBRUSTER, J.W. 2006

Taxonomic Study of Hoplias Aimara (Valenciennes, 1846) and Hoplias macrophthalmus

(Pellegrin, 1907) (Ostariophysi, Characiformes, Erythrinidae). Copeia, v. 5, p. 16-528.

MAZZONI, R. 1998. Estrutura da comunidades e produção de peixes de um sistema

fluvial costeiro de Mata Atlântica, Rio de Janeiro. Universidade Federal de São Carlos.

100p.

MELO, C. E.; MACHADO, F. A.; PINTO-SILVA, V. 2004. Feeding habits of fish from a

stream in the savanna of Central Brazil, Araguaia Basin. Neotropical Ichthyology, 2(1):37–

44.

MERONA, B., 1986/1987, Aspectos ecológicos da ictiofauna no Baixo Tocantins. Acta

Amazonica, 16/17 : 109-124.

OLIVEIRA, Júlio Cesár Sá de. Ecologia da ictiofauna e análise ecossistêmica das áreas

de influência direta da UHE Coaracy Nunes, Ferreira Gomes - AP. 2012. 233 f. Tese

Page 83: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 81

(Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Belém, 2012.

Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aquática e Pesca.

PIELOU, E.C. 1984. The interpretation of ecological data: a primer on classification and

ordination New York: John Wiley & Sons, 263p.

REIS RE, KULLANDER SO, FERRARIS CJ. 2003. Check List of the Freshwater Fishes of

South and Central America. EDIPUCRS, Porto Alegre. 729 p.

ROBERTS, T.R. 1972. Ecology of fishes in the Amazon and Congo basins. Bulletin of the

Museum of comparative Zoology, 143(2):117–147.

SABINO, J. 2000. Estudo comparativo em comunidades de peixes de riachos da

Amazônia Central e Mata atlântica: distribuição espacial, padrões de atividade e

comportamento alimentar. Tese de doutorado. Universidade Estadual de Campinas,

Campinas. 135p.

SANCHES, P.V.; NAKATANI, K.; BIALETZKI, A.; BAUMGARTNER, G.; GOMES, L.C.; LUIZ,

E.A. 2006. Flow regulation by dams affecting ichthyoplankton: the case of the Porto

Primavera dam, Paraná River, Brazil. River Research and Applications, v. 22, p. 555-565.

SANTOS, G.M. 1991. Pesca e Ecologia dos peixes de Rondônia. Tese de Doutorado,

Instituto de Nacional de Pesquisa da Amazônia, Manaus. 213p.

SANTOS, G.M.; FERREIRA, E. J. G. 1999. Estudos ecológicos de comunidades de

peixes tropicais. Edusp. São Paulo - SP, 1999, p.345 – 354.

SILVA, W.L.; RAFAEL, P.P.; KAVALCO, K.F.; PAZZA, R. 2012. Peixes do trecho superior do

rio Paranaíba durante a estação chuvosa. Evol. E Cons. Biod. V. 3, n. 1, p. 32-38.

SILVANO, R.A.M; AMARAL, B.D.; OYAKAWA, O.T. 2000. Spatial and Temporal Patterns of

Diversity and Distribution of the Upper Juruá River Fish Community (Brazilian Amazon).

Environmental Biology of Fishes, 57(1):25–35.

SMITH, E.P. & VAN BELLE, G. 1984. Nonparametric estimation of species richness.

Biometrics, v. 40, p. 119-129

VAZZOLER, A. E. A. de M., 1996, Biologia da reprodução de peixes teleósteos: teoria e

prática. Maringá: EDUEM, 169p.

WELCOME, R.L. 1979. Fisheries ecology of floodplain rivers. London: Longman,

317p.

Page 84: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 82

10 ANEXO 01 - AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL EMITIDA PELO IMAP PARA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA E ICTIOPLÂNCTON

Page 85: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

FERGOM-LO-ICT-RCFINAL

Programa de Monitoramento da Ictiofauna e Ictioplâncton

Av. Carandaí, 288 | sala 201 | Funcionários | Belo Horizonte | MG | CEP: 30130060 | Tel. 32275722 | www.azurit.com.br 83

11 ANEXO 03 - ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART)

Page 86: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton
Page 87: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

Ministério do Meio Ambiente

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaváveis

CADASTRO TÉCNICO FEDERAL

CERTIFICADO DE REGULARIDADE - CR

Registro n.º Data da consulta: CR emitido em: CR válido até:3619074 19/07/2018 19/07/2018 19/10/2018

Dados básicos:CPF: 032.630.186-04

Nome: LUCIANO ROSA COTA

Endereço:logradouro: RUA PAULO PIEDADE CAMPOS, APTO 304

N.º: 315 Complemento: APTO 304

Bairro: ESTORIL Município: BELO HORIZONTE

CEP: 30455-250 UF: MG

Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDACódigo CBO Ocupação Área de Atividade

2211-05 Biólogo Estudar seres vivos

2211-05 Biólogo Inventariar biodiversidade

2211-05 Biólogo Realizar consultoria e assessoria na área biológica e ambiental

2211-05 Biólogo Realizar diagnósticos biológicos, moleculares e ambientais

Conforme dados disponíveis na presente data, CERTIFICA-SE que a pessoa física está em conformidade com as obrigações

cadastrais do CTF/AIDA.

A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela

pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados

pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,

concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de

suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo

Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.

O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa

física inscrita.

Chave de autenticação HFL8216PAQB5YVEH

IBAMA - CTF/AIDA 19/07/2018 - 15:57:14

Page 88: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton
Page 89: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

Ministério do Meio Ambiente

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaváveis

CADASTRO TÉCNICO FEDERAL

CERTIFICADO DE REGULARIDADE - CR

Registro n.º Data da consulta: CR emitido em: CR válido até:2503109 30/07/2018 30/07/2018 30/10/2018

Dados básicos:CPF: 062.991.896-14

Nome: ISABELLA ZANON VITORIANO SILVA

Endereço:logradouro: RUA CURITIBANOS

N.º: 111 Complemento: 405

Bairro: JARDIM AMÉRICA Município: BELO HORIZONTE

CEP: 30421-396 UF: MG

Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDACódigo CBO Ocupação Área de Atividade

2211-05 Biólogo Realizar consultoria e assessoria na área biológica e ambiental

Conforme dados disponíveis na presente data, CERTIFICA-SE que a pessoa física está em conformidade com as obrigações

cadastrais do CTF/AIDA.

A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela

pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados

pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,

concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de

suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo

Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.

O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa

física inscrita.

Chave de autenticação 1QAM48LQMNGTW9FY

IBAMA - CTF/AIDA 30/07/2018 - 10:05:41

Page 90: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton
Page 91: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

Ministério do Meio Ambiente

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaváveis

CADASTRO TÉCNICO FEDERAL

CERTIFICADO DE REGULARIDADE - CR

Registro n.º Data da consulta: CR emitido em: CR válido até:763478 28/07/2018 28/07/2018 28/10/2018

Dados básicos:CPF: 054.769.966-21

Nome: RENÊ EIJI SOUZA HOJO

Endereço:

logradouro: AVENIDA ALVARO AUGUSTO LEITE

N.º: 232 Complemento:

Bairro: OLARIA Município: LAVRAS

CEP: 37200-000 UF: MG

Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidorase Utilizadoras de Recursos Ambientais – CTF/APP

Código Descrição20-6 Exploração de recursos aquáticos vivos

Conforme dados disponíveis na presente data, CERTIFICA-SE que a pessoa física está em conformidade com as obrigações

cadastrais e de prestação de informações ambientais sobre as atividades desenvolvidas sob controle e fiscalização do Ibama, por

meio do CTF/APP.

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/APP não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,

concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de

suas atividades

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/APP não habilita o transporte e produtos e subprodutos florestais e faunísticos.

Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDACódigo CBO Ocupação Área de Atividade

2211-05 Biólogo Realizar consultoria e assessoria na área biológica e ambiental

Conforme dados disponíveis na presente data, CERTIFICA-SE que a pessoa física está em conformidade com as obrigações

cadastrais do CTF/AIDA.

A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela

pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados

pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,

concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de

suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo

Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.

O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa

física inscrita.

Chave de autenticação R6HXJI2DV668YJ5F

IBAMA - CTF /AIDA 28/07/2018 - 16:40:24

Page 92: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton
Page 93: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

Ministério do Meio Ambiente

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaváveis

CADASTRO TÉCNICO FEDERAL

CERTIFICADO DE REGULARIDADE - CR

Registro n.º Data da consulta: CR emitido em: CR válido até:5244159 10/07/2018 10/07/2018 10/10/2018

Dados básicos:CPF: 086.865.616-08

Nome: DIEGO MENDES FERREIRA NUNES

Endereço:logradouro: RUA AÇUCENAS

N.º: 630 Complemento: 802 B

Bairro: NOVA SUÍSSA Município: BELO HORIZONTE

CEP: 30421-310 UF: MG

Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidorase Utilizadoras de Recursos Ambientais – CTF/APP

Código Descrição23-12 Mineração

23-2 Pequena Central Hidroelétrica

23-1 usina hidroelétrica

20-54 Exploração de recursos aquáticos vivos - Lei nº 11.959/2009: art. 2º, II

Conforme dados disponíveis na presente data, CERTIFICA-SE que a pessoa física está em conformidade com as obrigações

cadastrais e de prestação de informações ambientais sobre as atividades desenvolvidas sob controle e fiscalização do Ibama, por

meio do CTF/APP.

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/APP não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,

concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de

suas atividades

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/APP não habilita o transporte e produtos e subprodutos florestais e faunísticos.

Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDACódigo CBO Ocupação Área de Atividade

2211-05 BiólogoRealizar consultoria e assessoria na área biológica e

ambiental

Conforme dados disponíveis na presente data, CERTIFICA-SE que a pessoa física está em conformidade com as obrigações

cadastrais do CTF/AIDA.

A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela

pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados

pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,

concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de

suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo

Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.

O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa

física inscrita.

IBAMA - CTF/AIDA 10/07/2018 - 11:04:47

Page 94: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

Chave de autenticação B7PLTMBL474AAEWK

IBAMA - CTF/AIDA 10/07/2018 - 11:04:47

Page 95: UHE FERREIRA GOMESferreiragomesenergia.com.br/wp-content/uploads/... · uhe ferreira gomes . relatÓrio consolidado final . programa de monitoramento da ictiofauna e ictioplÂncton

Ministério do Meio Ambiente

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaváveis

CADASTRO TÉCNICO FEDERAL

CERTIFICADO DE REGULARIDADE - CR

Registro n.º Data da consulta: CR emitido em: CR válido até:6138839 10/07/2018 10/07/2018 10/10/2018

Dados básicos:CPF: 117.794.516-95

Nome: DANIEL LOPES GONTIJO

Endereço:logradouro: RUA JORNALISTA GUILHERME APGÁUA

N.º: 121 Complemento: 602

Bairro: BURITIS Município: BELO HORIZONTE

CEP: 30575-270 UF: MG

Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDACódigo CBO Ocupação Área de Atividade

2211-05 Biólogo Realizar consultoria e assessoria na área biológica e ambiental

Conforme dados disponíveis na presente data, CERTIFICA-SE que a pessoa física está em conformidade com as obrigações

cadastrais do CTF/AIDA.

A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela

pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados

pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,

concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de

suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo

Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.

O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa

física inscrita.

Chave de autenticação 8P58T56Y88ZXGVAA

IBAMA - CTF/AIDA 10/07/2018 - 11:27:24