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Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infecção VIH/sida
(2007-2010)
um compromisso com o futuro
1. Estratégias gerais
prioridade aos mais pobres
abordagem programática
abordagem com base em settings
Plano Nacional de Saúde
abordagem com base em settings
2. Estratégias para obter mais saúde para todos
abordagem centrada na família e no ciclo de vida
abordagem à gestão integrada da doença
3. Estratégias para a gestão da mudança
mudança centrada no cidadão
capacitar o sistema de saúde para a inovação
reorientar o sistema de saúde
Plano Nacional de Saúde
acessibilidade e racionalidade da utilização do medicamento
4. Estratégias para garantir a execução do Plano
acompanhamento do plano
cativação de recursos
diálogo
quadro de referência legal
A cooperação internacional é um elemento crítico no
Plano Nacional de Saúde
A cooperação internacional é um elemento crítico no controlo das doenças infecciosas
Percentage of AIDS cases initially defined by TB in 31 EUand FSU countries, 2004
Missing data
0 – 9%
10% - 19%
20% - 49%
>=50%
Prevalence of HIV seropositivity among TB notifications *The proportion of TB cases with HIV infection has increased in Estonia and Latvia,but is still highest in Portugal and Spain. In other countries of the Balkans and Eastproviding data, levels have remained below 1%.
12
14
16
18% TB cases
Portugal
Spain
Belgium
Estonia
Netherlands
Israel
* Excluding countries with less than 2 datapoints in the last 3 years or less than 50 TB notifications annually
0
2
4
6
8
10
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Latvia
Denmark
Slovenia
Romania
Uzbekistan
Lithuania
Albania
Azerbaijan
Armenia
Czech Rep.
CICLO DE RESULTADOS DA ESTRATÉGIA (VIH/sida)
Programa NacionalVIH/sida
Formular - ReverA Estratégia
Analisar Epidemiologia
e Resposta à Infecção Avaliar Resultados
Identificar Resultados - Chave
Desejáveis
Definir Programas
Estratégicos
Plano de
DesenvolvimentoNacional
Definir Actividades,
Intervenções e Custos
Desenvolver Planos Operacional
e M&A
Monitorizaros
Resultados Actuais
Plano de M&A
Avaliar Resultados
5
VIH/sida
1. Uma crise global
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida - Portugal
1. Uma crise global
2. Desafio ao desenvolvimento
3. Factor de vulnerabilidade
Níveis
1. GLOBAL (MDG, UNGASS)
2. REGIONAL (New Partnership for African Development,
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida - Portugal
2. REGIONAL (New Partnership for African Development, Northern Dimension Partnership)
3. NACIONAL (Quadro de investimentos a médio prazo; Plano nacional de desenvolvimento)
4. SECTORIAL
5. “SUB-NACIONAL”, LOCAL (Estratégias locais)
HIV/sida Factores de vulnerabilidade
1. Medo, negação, estigma e descriminação
2. Desigualdades de género e desequilíbrio de poderes
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida - Portugal
3. Pobreza e insegurança
4. Migrações e movimentações humanas
5. Normas, valores, práticas sociais e culturais
6. Ambiente “político” e legislativo nacional
1. As dimensões da infecção e seus determinantes serão plenamente conhecidos
2. As intervenções dos diferentes sectores da sociedade estarão bem definidas e coordenadas nacionalmente com eficiência e efectividade
3. As actividades dos serviços de saúde dirigidos à infecção
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida - Portugal
3. As actividades dos serviços de saúde dirigidos à infecção estarão integradas na rotina dos serviços de saúde, assegurando o diagnóstico precoce e o tratamento adequado
4. As pessoas vivendo com a infecção terão prevenção, tratamento, cuidados e apoio, os seus direitos estarão garantidos - protegidos e promovidos, participarão a todos os níveis na definição das políticas e programas, sendo o estigma e a discriminação combatidos nos diferentes planos em que se manifestam,
Direitos humanos como valores que orientam a acção
1. Direitos à liberdade e à segurança2. Direito ao trabalho3. Direito à não discriminação
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida - Portugal
3. Direito à não discriminação4. Direito ao bom-nome e reputação5. Direito à reserva da vida privada e familiar6. Direito à confidencialidade dos dados pessoais
informatizados7. Direitos sexuais e reprodutivos8. Direitos das minorias, dos migrantes, das pessoas refugiadas
e deslocadas.
Orientações estratégicas
1. Diminuir o risco de infecção
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida - Portugal
2. Diminuir a vulnerabilidade à infecção
3. Diminuir o impacto da epidemia
Prioridades para a acção
1. Actuar sobre todos os níveis do Sistema Nacional de Saúde
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida - Portugal
2. Actuar com a sociedade civil (ONGs e PLWHA)
3. Actuar com os diversos sectores da sociedade e Ministérios
1. Conhecer melhor a infecção e seus determinantes;2. Providenciar um diagnóstico mais acessível e mais precoce;3. Prevenir a transmissão da infecção particularmente nas
populações vulneráveis, promovendo o acesso aos serviços de saúde, à informação, ao aconselhamento e teste, a
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida - Portugal
de saúde, à informação, ao aconselhamento e teste, a medidas de redução de riscos e à adopção de comportamentos seguros, nomeadamente o uso do preservativo;
4. Reduzir as iniquidades sociais, o estigma e a descriminação no seio da sociedade portuguesa, que comprometem a saúde e bem-estar dos infectados e afectados, (nomeadamente no meio laboral);
5. Providenciar uma adequada referência e tratamento dos
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida - Portugal
5. Providenciar uma adequada referência e tratamento dos doentes;
6. Fomentar a participação dos diferentes actores nas decisões que respeitam à luta contra a epidemia, melhorar os mecanismos de coordenação desta participação e mobilizar recursos e esforços para combater a infecção VIH/sida
HIV cases in EU (19) according to country of origin or nationality (2005)
8.686
4.851
5.8866.750
9.000
23%
41%
28%
EuroHIVEnd year report 2005, No.73
432 332
4.851
441 284 375
0
2.250
4.500
Orig
in
WE
C&EE
SS Af
L AM
S&SW A
s
Oth
er
Unkn
own
Lacunas no conhecimento
(uma situação que está em mudança)
- perfis epidemiológicos da população migrante;- perfis epidemiológicos da população migrante;
- os migrantes, particularmente os não documentados, consistentemente parecem apresentar maior risco de falência terapêutica.
Contudo,
- devem ser desenvolvidas campanhas de prevenção específicas para migrantes;específicas para migrantes;
- assegurar a existência de serviços de informação dirigidos aos migrantes.
Importância das parcerias com as organizações de migrantes
Reconhece-se que são essenciais:
- actividades claramente pró-activas de promoção da saúde;- actividades claramente pró-activas de promoção da saúde;
- as acções que removam as barreiras financeiras, sociais ee culturais ao acesso (universal) à prevenção,tratamento, cuidados e ajuda.
ONGsIPSS
AmbulatórioVIH/sidaApoio
Social e Jurídico
Cuidados de SaúdePrimários
Cuidadosde Saúde
Secundários
CuidadosComunitários
Centros de Saúde
CATCDP
Aconselhamentoe Diagnóstico
O Ponto de
Entrada
IPSSVoluntários
PVIS
Jurídico
Especialistas&
InstalaçõesDiferenciadas
Cuidados Paliativos &
Auto-Cuidado
Cuidados de SaúdeTerciários
Cuidados Domiciliários
Apoio inter-pares
Fonte: adaptado WHO/UNAIDS, 2004
Q. Diga-me, por favor, se considera que, actualmente, a SIDA é um problema de saúdepública em Portugal, ou não?
Q. E o problema da SIDA é um problema que o preocupa Muitíssimo, Muito, Pouco ou Nada?
Q. Em sua opinião, das hipóteses que lhe vou referir, quais as que considera que são formasde transmissão do vírus da SIDA: Aperto de mão e abraço, Comida e talheres, Na gravidez demãe para filho, Picada de insectos, Tosse e espirros, Relações Sexuais desprotegidas, Usode casas de banho, Partilha de objectos cortantes, Beijos, Partilha de seringas
Q. Na sua opinião, quem acha que deveria fazer o teste da SIDA?
Questionário
Q. Hoje em dia, é cada vez mais habitual os médicos pedirem aos seus doentes que façam oteste da SIDA: no decorrer de uma gravidez, quando se pede a um banco um empréstimo,por exemplo, para a compra de habitação ou em outras situações. O/ A Sr/Sra já alguma vezfez o teste da SIDA ou não?
Q. E o teste da SIDA que fez foi-lhe pedido pelo seu médico ou foi o/a Sr/Sra que tomou ainiciativa e pediu a um médico para o fazer?
Q. O/A Sr/Sra conhece ou já ouviu falar nos Centros de Aconselhamento e Detecção da SIDA(CADS) onde é possível fazer o teste de diagnóstico da SIDA de forma gratuita e anónima?
Quem deveria fazer o teste da SIDAAnálise por Sexo
47,3
12,1
7,0
6,9
5,1
4,8
4,3
4,3
2,3
0 10 20 30 40 50 60
Toda a gente
Toxicodependentes
Grupos de Risco
Pessoas com comportamentos/actividades de risco
Quem achar necessário / quiser/ desconfiar que tem a doença
Prostitutas
Jovens
Pessoas com mais do que um parceiro sexual
Homossexuais
%
Base: Totalidade dos Inquiridos (810)
2,3
2,3
2,1
1,9
1,7
1,1
1,0
0,7
4,4
9,1
Homossexuais
Pessoas que têm relações sexuais s/ perservativo
Prof issionais de saúde
Quem tem vida sexual activa
O casal
Quem tenha contacto com inds com a doença
Grávidas
Quem faz transfusões
os homens
Outras
NS
Total
Masc
Fem
Via de transmissãoHSJ, 1985-2006
150
200
250
300
Nº casos
0
50
100
150
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Transf/Hemof Homosexual Heterosexual Uso drogas IV
Novos casos de Infecção HIV, de SIDA e óbitosHSJ, 1985-2006
200
250
300
350
400Nº casos
0
50
100
150
Novos casos 3 1 31 31 42 69 97 121 133 148 210 265 294 348 342 315 315 281 278 167 147 95
Casos SIDA 2 1 22 22 29 32 47 64 60 68 97 116 131 157 151 115 138 128 122 64 46 32
Óbitos 2 0 4 10 7 10 24 28 29 36 60 76 64 93 83 90 76 76 71 75 46 26
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Via de transmissão, idade ≥ 60 anosHSJ, 1985-2006
15
20
25Nº casos
0
5
10
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Transf/Hemof Homosexual Heterosexual Uso drogas IV
Apresentação e prognóstico da infecção HIV HSJ, 1985-2006
%
25
30
35
40
45
0
5
10
15
20
<20 20-29 30-39 40-49 50-59 60+
SIDA no 1º ano Evolução para SIDA Óbito
Anos
1. O conhecimento da dinâmica e dos determinantes da infecção
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida - Portugal
Áreas prioritárias
2. A prevenção da infecção, com particular atenção às populações mais vulneráveis
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida - Portugal
Áreas prioritárias
3. O acesso à detecção precoce da infecção e à referenciação adequada
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida - Portugal
Áreas prioritárias
4. O acesso a tratamento de acordo com o estado da arte
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida - Portugal
Áreas prioritárias
5. A continuidade de cuidados e o apoio social aos infectados e afectados
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida - Portugal
Áreas prioritárias
6. O estigma e a discriminação
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida - Portugal
Áreas prioritárias
7. A partilha de responsabilidades
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida - Portugal
Áreas prioritárias
8. A formação continuada
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida - Portugal
Áreas prioritárias
10. A cooperação internacional
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida - Portugal
Áreas prioritárias