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Um Dia com a Justiça Eletrónica: -As Tecnologias de Informação e Comunicação no setor da Justiça 27 de junho de 2012 Auditório, ISCSP Patrocinadores Globais APDSI Patrocinadores Bronze Universidades Co-Financiamento Patrocinadores Prata

Um Dia com a Justiça Eletrónica: As Tecnologias de ... Helena Monteiro... · ser resolvidos fora das instâncias tradicionais de resolução de ... Direito Fernando Resina da Silva

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Um Dia com a Justiça Eletrónica:

-As Tecnologias de Informação e Comunicação no setor da Justiça

27 de junho de 2012Auditório, ISCSP

Patrocinadores Globais APDSI

Patrocinadores Bronze Universidades Co-FinanciamentoPatrocinadores Prata

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Conferência

Um dia com a Justiça Eletrónica: As Tecnologias de Informação e Comunicação 

no setor da Justiça (e‐Justiça II) 

27 de Junho de 2012 Auditório do ISCSP‐UTL 

(Pólo Universitário da Ajuda) 

Prof.ª Maria Helena Monteiro Dr. Fernando Resina da Silva 

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09:30 Sessão de Abertura Presidente da APDSI Prof. José Dias Coelho 

Chefe de Gabinete da Ministra da Justiça Dr. João Miguel Barros Em representação da Senhora Ministra da Justiça 

Coordenador da Unidade Científica de Administração Pública do ISCSP – UTL Prof. Dr. João Bilhim 

10:15 A Importância dos Sistemas de Informação na Reforma Judicial João Miguel Barros | Chefe de Gabinete da Ministra da Justiça

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10:00 ‐‐ 11:00 1º PAINEL Os estudos e‐Justiça I e e‐Justiça II Moderador: Maria Helena Monteiro (APDSI) 

Apresentação do Estudo e‐Justiça II e comparação com o e‐Justiça I Maria Helena Monteiro | Coordenadora dos estudos, Direção APDSI 

E‐Justiça II: Sugestões para Reformas Maria Helena Monteiro | Coordenadora dos estudos, Direção APDSI José Matos Pereira | Professor Auxiliar IPS 

10h45m café

11:00 Justiça e a Sociedade Digital – Soberania, Justiça e Gestão de Conflitos José Matos Pereira | Professor Auxiliar IPS 

e‐Justiça e Operadores Postais João Melo | Direção CTT 

Desmaterialização – Os Registo Eletrónicos Filomena Rosa / Ana Sommer | Direção Geral de Registos e Notariado 

Privacidade e Identidade Segura Ana Bela Nobre | Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna 

12:00 ‐‐ 12:30 Soluções para a Justiça – Experiências e Casos Práticos Marcos Obed González Velázquez | Diretor da everis 

12:30 ‐ Debate

Café ‐ 10:45 Horas 

Almoço – 13:00 Horas

Regresso – 14:00 Horas 

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e‐Justiça I – 2006 ‐ Em síntese, podemos referir as seguintes frentes de modernização então apontadas: 

Necessidades de tratamento electrónico de informação ao nível da Gestão do Processo Judicial (e‐Justiça I, 2006, páginas 21 a 24) – adopção de sistemas de gestão documental e workflow, técnicas de controlo de processos e de cargas de trabalho de forma a tornar mais fluido e eficiente o funcionamento da Justiça em Portugal. 

Necessidade de Gestão de Dados, de Recursos de Informação e de Conhecimento para a Prática da Justiça (e‐Justiça I, 2006, páginas 24 a 29) – criação e expansão de Bases de Dados, de integração de canais de captura, de armazenamento e de acesso à informação, fortalecimento de Portais da Justiça e de Formação no sector da Justiça. 

Necessidade de Gestão dos Processos Extrajudiciais – Actos Registrais e Actos Notariais (e‐Justiça I, 2006, páginas 29 a 33), os chamados registos electrónicos (registo civil, registo predial, registo comercial, registo automóvel, actividade notarial, etc.).

Por fim, o estudo mostrava a necessidade de modernização da Gestão dos Recursos na Administração da Justiça – recursos financeiros, recursos humanos, recursos logísticos, materiais e equipamentos, segurança,… – e ainda de uma estratégia integrada de planeamento e utilização de recursos tecnológicos e informacionais no sector da Justiça.

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Em síntese, este estudo compreende 24 (vinte e quatro) contributos escritos;

alguns deles foram escritos por dois autores, sendo de notar também que alguns autores escreveram mais de um contributo.

Vinte e um (21) dos trinta e sete (37) participantes do Grupo de Trabalho são autores de textos, representando um total de 56,7% de participação escrita.

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Em síntese, este estudo compreende 24 (vinte e quatro) contributos escritos;

alguns deles foram escritos por dois autores, sendo de notar também que alguns autores escreveram mais de um contributo.

Vinte e um (21) dos trinta e sete (37) participantes do Grupo de Trabalho são autores de textos, representando um total de 56,7% de participação escrita.

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Em síntese, este estudo compreende 24 (vinte e quatro) contributos escritos;

alguns deles foram escritos por dois autores, sendo de notar também que alguns autores escreveram mais de um contributo.

Vinte e um (21) dos trinta e sete (37) participantes do Grupo de Trabalho são autores de textos, representando um total de 56,7% de participação escrita.

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Do E-Justiça 2005 ao E-Justiça 2012 José Matos Pereira

Do Plano Europeu 2009-2013 ao Plano

Português 2012

José Matos Pereira

Planos de Acção para a Justiça na Sociedade da

Informação – Portugal (2011) e Europa (2009-

2013)

Despacho nº 16171/2011 Gabinete da Ministra

2009/C 75/01 de 31.3.2009 Jornal Oficial da União

Europeia

Principais Diplomas Legais Nacionais e

Europeus: Justiça e Sociedade da Informação

Lista de diplomas de Maio de 2011 a Fevereiro de

2012

Na área dos Planos – Europeu e Português damos evidência da diferença de posicionamento entre o e‐Justiça desenvolvido em 2005 e o e‐Justiça desenvolvido em 2012. São dois estudos intrínseca e estruturalmente diferentes, o que nos apraz, pois a realidade da sociedade, da amplitude de aplicação da justiça e das expectativas na prática da justiça mudaram radicalmente. Há estratégias em marcha, a nível europeu e a nível nacional. Quisemos iniciar este estudo com este posicionamento. O plano de acção europeu situa‐se entre 2009 e 2013. E o nosso foi lançado em Novembro de 2011.

Nestes Planos existem múltiplas áreas onde a Justiça Electrónica Europeia vai continuar a actuar e Portugal, por seu lado, identificou como iniciativas prioritárias para a Justiça, na sociedade da informação, as seguintes:  Os TribunaisOs Registos e NotariadoO Portal da Justiça e promoção da Sociedade da Informação 

1.

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Na área da Justiça Electrónica, damos evidência ao novo paradigma da aplicação da Justiça, nestes tempos de utilização intensa e cada vez mais crescente das redes digitais e registos informáticos, com geração de novas vulnerabilidades e conflitos. A dimensão, a novidade e a complexidade dos conflitos gerados nesta sociedade da informação não têm ainda plataformas de resolução suficientes, para além de muitos deles estarem já a ser resolvidos fora das instâncias tradicionais de resolução de conflitos. 

Acrescentámos aqui dois artigos que antecipam formas diferentes – algumas já em experimentação real – de praticar Justiça, em contextos tecnológicos totalmente diferentes. Estas inovações posicionam‐se para responder com mais eficácia à invasão dos novos conflitos gerados na própria sociedade da informação. 

Soberania, Justiça e Resolução de

Conflitos

José Matos Pereira

Identidade Segura Ana Bela Nobre

Protecção de Direitos Individuais na

Sociedade da Informação

José Matos Pereira

ODR como forma de acesso à Justiça Cristiana Santos

Francisco Andrade

Inteligência Artificial na Justiça e no

Direito

Fernando Resina da Silva

Pedro Vaz de Almada

2.

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Na área de Algumas Soluções e Sugestões de Reformas, concentrámos soluções entretanto desenvolvidas em Portugal e em exploração, bem como um conjunto de sugestões de melhorias e de reformas que dão novos olhares e perspectivas para as transformações que se estão a planear no sector da Justiça em Portugal. 

Estas sugestões constituem verdadeiros contributos da sociedade civil, pois são oferecidas aos responsáveis que sobre eles se debruçarão e reflectirão. A sua adopção ou não, pertence a quem concebe e desenha os novos processos e sistemas. 

Os textos sobre os Registos Electrónicos, sobre o e‐Justiça e a visão dos Operadores Postais, sobre o Pol.net onde se trata da desmaterialização de conteúdos e processos na Polícia Judiciária, e a solução posta em marcha pela Comissão para a Eficácia das Execuções traduzem factos e soluções concretas que correspondem a práticas que foram identificadas, concebidas e montadas neste amplo contexto da electrónica na justiça. 

Outros textos como “O ‘Sistema’ de Informação Policial Português” são ajudas a pensar e a planear em Portugal o que outros países já fizeram e que, de uma forma geral, se pode traduzir por integrar informação e sistemas policiais, de forma a trazer mais eficácia, mais qualidade e menos custos a uma acção integrada das diferentes polícias.

Outros textos que contêm sugestões para reformas, como os relacionados com a Tramitação Electrónica nos Tribunais, Secretaria do Tribunal, com a Arbitragem e Execuções e outros aqui apresentados, são traduções de funcionamento e sugestões de melhoria que ultrapassam em muito as respostas de índole informática e/ou tecnológica. 

3.

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As organizações da Justiça têm de ser pensadas de forma integrada num modelo de Rede Judiciária e cada organização tem de integrar processos, tecnologias e pessoas numa arquitectura organizacional culturalmente eficaz e eficiente, num contexto de gestão global da rede a nível nacional e, por sua vez, a nível europeu e ainda com redes de outros espaços.   

E-Registos Filomena Rosa

Ana Sommer

E-Justiça e Operadores Postais João Melo

Uma visão crítica sobre questões de processo e procedimentos das plataformas de e-Justiça na sua interacção

com os utilizadores

Vasco Pais Brandão

Desmaterialização de Conteúdos e Processos na Polícia Judiciária: O Pol.net Luisa Proença

O “Sistema” de Informação Policial Português José A. Mendes Lopes O Estado da Arte na Tramitação Electrónica nos Tribunais Rui Maurício

Secretaria do Tribunal. Recebimento de papéis – filtragem de processos – comunicação entre elementos da

Secretaria – autonomia financeira - transparência electrónica do poder judicial – comunicação

tribunal/público - formação internacional. Tópicos para uma reforma

Paulo Marrecas Ferreira

Processo civil – Execuções – Reserva de Juiz – Poderes de Secretaria e Agentes de Execução – Arbitragem e

Execuções

Paulo Marrecas Ferreira

Biblioteca to Tribunal – Tópicos para uma Reforma Paulo Marrecas Ferreira

Rafael António

Contributo Sistema de Informação Arquivístico do Ministério da Justiça José Maria Salgado

Clara Susana Branco

Algumas Reflexões sobre o Impacto da Aplicação das Tecnologias aos Documentos de Arquivo Rafael António

A Comissão para a Eficácia das Execuções: Um Órgão Independente e Democrático ao Serviço da Justiça

Cível

Ana Cabral

Paula Meira Lourenço

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Este novo estudo e‐Justiça II pretende assim apresentar, agora em 2012, algumas iniciativas sugeridas anteriormente e entretanto finalizadas, novas iniciativas e contributos decorrentes do estado da arte das tecnologias de informação e comunicação aplicadas ao sector da justiça, e ainda um conjunto de reflexões e análises sobre estratégias aplicadas, perspectivadas e/ou sugeridas para o sector.

Ficou claro neste estudo que sistemas e tecnologias de informação e comunicação modernos, inter‐operáveis e integrados em modelos e culturas organizacionais de sucesso, com forte articulação e colaboração entre pares, são indispensáveis à evolução dos tempos e a uma maior eficácia da Justiça.

Desejo a todos uma excelente leitura.Maria Helena MonteiroLisboa, 17 de Junho de 2012 

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10:00 ‐‐ 11:00 1º PAINEL Os estudos e‐Justiça I e e‐Justiça II Moderador: Maria Helena Monteiro (APDSI) 

Apresentação do Estudo e‐Justiça II e comparação com o e‐Justiça I Maria Helena Monteiro | Coordenadora dos estudos, Direção APDSI 

E‐Justiça II: Sugestões para Reformas Maria Helena Monteiro | Coordenadora dos estudos, Direção APDSI José Matos Pereira | Professor Auxiliar IPS 

10h45m café

11:00 Justiça e a Sociedade Digital – Soberania, Justiça e Gestão de Conflitos José Matos Pereira | Professor Auxiliar IPS 

e‐Justiça e Operadores Postais João Melo | Direção CTT 

Desmaterialização – Os Registo Eletrónicos Filomena Rosa / Ana Sommer | Direção Geral de Registos e Notariado 

Privacidade e Identidade Segura Ana Bela Nobre | Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna 

12:00 ‐‐ 12:30 Soluções para a Justiça – Experiências e Casos Práticos Marcos Obed González Velázquez | Diretor da everis 

12:30 ‐ Debate 

Café ‐ 10:45 Horas 

Almoço – 13:00 Horas

Regresso – 14:00 Horas