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Um Estudo Sobre o Trabalho do Enfermeiro em Reprodução Humana Assistida: Uma necessidade premente. Introdução: Segundo Abdelmassih 1 , a esterilidade atinge cerca de 20% dos casais sendo que nos últimos anos houve aumento significativo de tecnologias, drogas e condições laboratoriais que possibilitaram a oferta de maiores chances de sucesso no tratamento deste problema. Existe um conjunto de técnicas que auxiliam o processo de reprodução humana. A estes foi dado o nome de técnicas de reprodução assistida (TRA). As TRA podem ser divididas em dois grupos: o grupo de técnicas de baixa complexidade de compreendem o coito programado e a inseminação intra-uterina (IIU), e o grupo das técnicas de alta complexidade, onde se inserem a fertilização in vitro (FIV) convencional e a injeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI) (ABDELMASSIH 1 ). Podemos observar que em estudos de 1999, como o de Glina 2 , eram descritos percentuais de 15% de infertilidade em casais enquanto em 2001 o Dr. Roger Abdelmassih 1 já referiu aproximadamente 20% de infertilidade em casais. Como visto, o percentual de infertilidade em casais cresce, junto com as inúmeras causas descritas como prováveis causadoras deste aumento. Também crescem o interesse da comunidade científica e a oferta de técnicas cada vez mais especializadas de fertilização. A biotecnologia nesta área tem motivos para crescer rapidamente, e um deles, não se pode negar, é o custo de cada tentativa, o que determina um mercado crescente de profissionais interessados em oferecer o serviço, já que o mesmo é de difícil acesso pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Este estudo pretende discutir a inserção do enfermeiro nos serviços de Reprodução Humana Assistida (RHA), suas responsabilidades e desafios, através do levantamento da bibliografia publicada no Brasil entre 1997 e 2008 acerca do tema. Sendo um campo novo, não vemos muitas enfermeiras trabalhando em serviços públicos e/ou particulares que atendem casais com problemas relacionados à infertilidade. No Rio de Janeiro, ainda não existe nenhum hospital público com um serviço de enfermagem estruturado para atender a casais inférteis. Alguns serviços no Rio de Janeiro já contam com a enfermeira em sua equipe, porém não conseguimos dados que dessem visibilidade a este trabalho. Mesmo na literatura, é difícil encontrar trabalhos científicos brasileiros, descritivos dos serviços prestados por enfermeiras em RHA, mesmo sabendo que já existem alguns centros de excelência em RHA no país, principalmente nas cidades de Campinas, São Paulo e Minas Gerais. Objetivo: Frente a essa problemática este estudo objetivou traçar um panorama bibliográfico, estado da arte, de produções científicas referente às questões que envolvem o trabalho da enfermeira em RHA e trazer à discussão a questão do mercado de trabalho emergente, representado pelo campo da RHA. Objetivo: Frente a essa problemática objetivou-se traçar um panorama bibliográfico de produções científicas referente às questões que envolvem o trabalho da enfermeira na área da RHA e discutir os aspectos mais relevantes dos achados. Metodologia: Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica, que teve seu levantamento de dados nas bases LILACS, SCIELO, MEDLINE, MEDCARIBE, PAHO, WHOLIS, BDENF no período de 1997 a 2008. Os descritores foram: infertilidade, enfermagem, trabalho de enfermagem e reprodução humana assistida. O critério de inclusão do artigo foi versar sobre o trabalho de enfermagem em RHA. A revisão foi estendida por busca ampliada por meio de livros, teses, dissertações, periódicos e visitas às bibliotecas de Instituições Superiores de Ensino. Resultados: Foram identificadas somente 07 produções, sendo que 02 destas não apresentavam o trabalho de enfermagem em RHA como objeto de estudo, e sim, versavam sobre a experiência dos casais que buscavam o RHA como alternativa para reprodução. Destas destacaram-se as produções da Dra Sonia Maria Oliveira de Barros, Doutora em Enfermagem, Professora Adjunta da Faculdade de Enfermagem da UNIFESP/ EPM 3,4,5 , que trataram especificamente do trabalho do Enfermeiro em RHA, mas que no entanto, já datam de 1999 e 2000, não tendo ficado claro, através das buscas em bases de dados, se a autora produziu mais nesta área de conhecimento. No entanto, a necessidade de se estruturar um atendimento de enfermagem era destaque nas conclusões e recomendações. Todas apresentavam uma abordagem qualitativa. Quanto às produções estrangeiras, encontramos 46, sendo 23 norte-americanas, 13 inglesas, 6 australianas, 1 chinesa, 1 portuguesa, 1 escocesa e 1 cubana. 45 destas sendo encontradas na MEDLINE. Foi encontrado apenas um livro, de publicação americana 7 , sobre o trabalho de enfermagem em RHA, que apesar de não estar dentro do intervalo escolhido para este levantamento, sentimos a necessidade de apontá-lo, visto ser item histórico e esgotado, publicado em 1991, na Flórida. Conclusão: Os dados apresentados apontam para uma lacuna importante de conhecimento existente no âmbito das pesquisas sobre o trabalho de enfermagem em RHA, especialmente no Brasil, se comparados à literatura estrangeira. No entanto, são pareceu serem necessárias adaptações e reorganizações à realidade da população e dos recursos brasileiros, principalmente, quanto ao atendimento no serviço público, que vêm sendo beneficiado com sacrifício e vagar das leis de proteção aos direitos sexuais e reprodutivos. Este panorama aponta para necessidade de trabalhos propondo e avaliando modelos de assistência de enfermagem em RHA, que certamente já existem em alguns centros de excelência, mas que por algum motivo não são encontrados nas bases de dados nem vêm divulgados nacionalmente. Estudo deste cerne devem existir e ser divulgados pois somente a partir destes será possível uma avaliação e estruturação do trabalho do enfermeiro e sua melhor inserção na equipe multidisciplinar em RHA. As possibilidades parecem significativas, e analisando pelo aspecto do campo de atuação e da abertura de mercado de trabalho, esta significância parece aumentar, visto este ser um mercado emergente para a profissão, que, portanto deve ser tratado com atenção. Analisando somente os aspectos do trabalho do enfermeiro em atenção básica e do processo de enfermagem, vários modos de inserção já surgem naturalmente no imaginário do enfermeiro que se interessa pela organização e pela gestão dos serviços de enfermagem, entre eles o atendimento individual e do casal em consulta de enfermagem, através da utilização do processo de enfermagem, ou com o trabalho educativo dos casais e de grupos de casais, preparando-os para a trajetória que os espera, criando espaço de escuta e resposta às dúvidas relativas aos procedimentos, medos e incertezas dos casais que se submetem aos procedimentos em RHA. Além destes, podemos pensar também na inserção na equipe cirúrgica e na gestão dos serviços de enfermagem entre outras. Sendo assim, destacamos que nos parece de extrema importância o fomento a estudos e à publicação de protocolos e rotinas já criadas por enfermeiros que estão na vanguarda do trabalho em RHA. Faz-se necessário, portanto, o estímulo à produção de conhecimento e divulgação do existente, além do conhecimento do perfil do enfermeiro que vem atuando na área, qual e como é seu trabalho. Gláucia R. M. da Silveira Castro 1 ; Washington Ramos Castro 2 ; Ana Beatriz Azevedo de Queiroz 3 1 Enfermeira da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ, Aluna Especial do Curso de Doutorado da Escola de Enfermagem Anna Nery, Mestre em Saúde, Trabalho e Ambiente Ensp/Fiocruz, Especialista em Enfermagem do Trabalho Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ, Especialista em Recursos Humanos para a Saúde ENSP/FIOCRUZ. 2 Enfermeiro do Hospital Escola são Francisco do Assis, Mestrando da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ, Especialista em Gestão de Serviços Públicos, Especialista em Enfermagem do Trabalho EEAN/UFRJ, Especialista em Saúde da Família. 3 Professora Adjunta do Departamento de Saúde Materno-infantil da EEAN/UFRJ, Doutora em Enfermagem EEAN/UFRJ, Mestre em Enfermagem EAN/UFRJ. BIBLIOGRAFIA ABDELMASSIH, R. Aspectos gerais da reprodução assistida. In: Bioética 2001 – vol 9 no 2, págs. 15-24. GLINA, S. Ainda Existe Infertilidade Masculina? Revista Medicina – Conselho Federal, Ano XIV, n. 102, 2. 1999. BARROS, S. M. O . A Enfermagem e a Reprodução Humana. Acta Paul Enf, São Paulo, v. 13, Número Especial, Parte I, p. 207-213, 2000. _________________. Assistência de Enfermagem em Reprodução Humana. Nursing, n.13, p.12-13, jun. 1999. MAMEDE, F.V., BARROS, S. M. º Sistematização da Assistência de enfermagem em Reprodução Humana. São Paulo, 1997. Monografia de Especialização em Enferamgem Obstétrica, UNIFESP/EPM. FERNANDES, K. BARROS, S. M. º Assistência de Enfermagem em Reprodução Humana: educação à saúde segundo o perfil reprodutivo. In: Congresso de Iniciação Científica, São Paulo, 1998. Anais. São Paulo: UNIFESP, 1998. p.131. GARNER, C. Principles of Infertility nursing. Flórida: CRC Press, 1991.

Um Estudo Sobre o Trabalho Do Enfermeiro Em

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Page 1: Um Estudo Sobre o Trabalho Do Enfermeiro Em

Um Estudo Sobre o Trabalho do Enfermeiro em Reprodução Humana Assistida: Uma

necessidade premente.

Introdução: Segundo Abdelmassih1, a esterilidade atinge cerca de 20% dos casais sendo que nos últimos anos houve aumento significativo de tecnologias, drogas e condições laboratoriais que possibilitaram a oferta de maiores chances de sucesso no tratamento deste problema. Existe um conjunto de técnicas que auxiliam o processo de reprodução humana. A estes foi dado o nome de técnicas de reprodução assistida (TRA). As TRA podem ser divididas em dois grupos: o grupo de técnicas de baixa complexidade de compreendem o coito programado e a inseminação intra-uterina (IIU), e o grupo das técnicas de alta complexidade, onde se inserem a fertilização in vitro (FIV) convencional e a injeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI) (ABDELMASSIH1). Podemos observar que em estudos de 1999, como o de Glina 2, eram descritos percentuais de 15% de infertilidade em casais enquanto em 2001 o Dr. Roger Abdelmassih1 já referiu aproximadamente 20% de infertilidade em casais. Como visto, o percentual de infertilidade em casais cresce, junto com as inúmeras causas descritas como prováveis causadoras deste aumento. Também crescem o interesse da comunidade científica e a oferta de técnicas cada vez mais especializadas de fertilização. A biotecnologia nesta área tem motivos para crescer rapidamente, e um deles, não se pode negar, é o custo de cada tentativa, o que determina um mercado crescente de profissionais interessados em oferecer o serviço, já que o mesmo é de difícil acesso pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Este estudo pretende discutir a inserção do enfermeiro nos serviços de Reprodução Humana Assistida (RHA), suas responsabilidades e desafios, através do levantamento da bibliografia publicada no Brasil entre 1997 e 2008 acerca do tema. Sendo um campo novo, não vemos muitas enfermeiras trabalhando em serviços públicos e/ou particulares que atendem casais com problemas relacionados à infertilidade. No Rio de Janeiro, ainda não existe nenhum hospital público com um serviço de enfermagem estruturado para atender a casais inférteis. Alguns serviços no Rio de Janeiro já contam com a enfermeira em sua equipe, porém não conseguimos dados que dessem visibilidade a este trabalho. Mesmo na literatura, é difícil encontrar trabalhos científicos brasileiros, descritivos dos serviços prestados por enfermeiras em RHA, mesmo sabendo que já existem alguns centros de excelência em RHA no país, principalmente nas cidades de Campinas, São Paulo e Minas Gerais. Objetivo: Frente a essa problemática este estudo objetivou traçar um panorama bibliográfico, estado da arte, de produções científicas referente às questões que envolvem o trabalho da enfermeira em RHA e trazer à discussão a questão do mercado de trabalho emergente, representado pelo campo da RHA. Objetivo: Frente a essa problemática objetivou-se traçar um panorama bibliográfico de produções científicas referente às questões que envolvem o trabalho da enfermeira na área da RHA e discutir os aspectos mais relevantes dos achados. Metodologia: Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica, que teve seu levantamento de dados nas bases LILACS, SCIELO, MEDLINE, MEDCARIBE, PAHO, WHOLIS, BDENF no período de 1997 a 2008. Os descritores foram: infertilidade, enfermagem, trabalho de enfermagem e reprodução humana assistida. O critério de inclusão do artigo foi versar sobre o trabalho de enfermagem em RHA. A revisão foi estendida por busca ampliada por meio de livros, teses, dissertações, periódicos e visitas às bibliotecas de Instituições Superiores de Ensino. Resultados: Foram identificadas somente 07 produções, sendo que 02 destas não apresentavam o trabalho de enfermagem em RHA como objeto de estudo, e sim, versavam sobre a experiência dos casais que buscavam o RHA como alternativa para reprodução. Destas destacaram-se as produções da Dra Sonia Maria Oliveira de Barros, Doutora em Enfermagem, Professora Adjunta da Faculdade de Enfermagem da UNIFESP/ EPM 3,4,5, que trataram especificamente do trabalho do Enfermeiro em RHA, mas que no entanto, já datam de 1999 e 2000, não tendo ficado claro, através das buscas em bases de dados, se a autora produziu mais nesta área de conhecimento. No entanto, a necessidade de se estruturar um atendimento de enfermagem era destaque nas conclusões e recomendações. Todas apresentavam uma abordagem qualitativa. Quanto às produções estrangeiras, encontramos 46, sendo 23 norte-americanas, 13 inglesas, 6 australianas, 1 chinesa, 1 portuguesa, 1 escocesa e 1 cubana. 45 destas sendo encontradas na MEDLINE. Foi encontrado apenas um livro, de publicação americana 7 , sobre o trabalho de enfermagem em RHA, que apesar de não estar dentro do intervalo escolhido para este levantamento, sentimos a necessidade de apontá-lo, visto ser item histórico e esgotado, publicado em 1991, na Flórida. Conclusão: Os dados apresentados apontam para uma lacuna importante de conhecimento existente no âmbito das pesquisas sobre o trabalho de enfermagem em RHA, especialmente no Brasil, se comparados à literatura estrangeira. No entanto, são pareceu serem necessárias adaptações e reorganizações à realidade da população e dos recursos brasileiros, principalmente, quanto ao atendimento no serviço público, que vêm sendo beneficiado com sacrifício e vagar das leis de proteção aos direitos sexuais e reprodutivos. Este panorama aponta para necessidade de trabalhos propondo e avaliando modelos de assistência de enfermagem em RHA, que certamente já existem em alguns centros de excelência, mas que por algum motivo não são encontrados nas bases de dados nem vêm divulgados nacionalmente. Estudo deste cerne devem existir e ser divulgados pois somente a partir destes será possível uma avaliação e estruturação do trabalho do enfermeiro e sua melhor inserção na equipe multidisciplinar em RHA. As possibilidades parecem significativas, e analisando pelo aspecto do campo de atuação e da abertura de mercado de trabalho, esta significância parece aumentar, visto este ser um mercado emergente para a profissão, que, portanto deve ser tratado com atenção. Analisando somente os aspectos do trabalho do enfermeiro em atenção básica e do processo de enfermagem, vários modos de inserção já surgem naturalmente no imaginário do enfermeiro que se interessa pela organização e pela gestão dos serviços de enfermagem, entre eles o atendimento individual e do casal em consulta de enfermagem, através da utilização do processo de enfermagem, ou com o trabalho educativo dos casais e de grupos de casais, preparando-os para a trajetória que os espera, criando espaço de escuta e resposta às dúvidas relativas aos procedimentos, medos e incertezas dos casais que se submetem aos procedimentos em RHA. Além destes, podemos pensar também na inserção na equipe cirúrgica e na gestão dos serviços de enfermagem entre outras. Sendo assim, destacamos que nos parece de extrema importância o fomento a estudos e à publicação de protocolos e rotinas já criadas por enfermeiros que estão na vanguarda do trabalho em RHA. Faz-se necessário, portanto, o estímulo à produção de conhecimento e divulgação do existente, além do conhecimento do perfil do enfermeiro que vem atuando na área, qual e como é seu trabalho.

Gláucia R. M. da Silveira Castro1; Washington Ramos Castro2 ; Ana Beatriz Azevedo de Queiroz3

1 Enfermeira da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ, Aluna Especial do Curso de Doutorado da Escola de Enfermagem Anna Nery, Mestre em Saúde, Trabalho e Ambiente Ensp/Fiocruz, Especialista em Enfermagem do Trabalho Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ, Especialista em Recursos Humanos para a Saúde ENSP/FIOCRUZ.

2 Enfermeiro do Hospital Escola são Francisco do Assis, Mestrando da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ, Especialista em Gestão de Serviços Públicos, Especialista em Enfermagem do Trabalho EEAN/UFRJ, Especialista em Saúde da Família.

3 Professora Adjunta do Departamento de Saúde Materno-infantil da EEAN/UFRJ, Doutora em Enfermagem EEAN/UFRJ, Mestre em Enfermagem EAN/UFRJ.

BIBLIOGRAFIA

ABDELMASSIH, R. Aspectos gerais da reprodução assistida. In: Bioética 2001 – vol 9 no 2, págs. 15-24.

GLINA, S. Ainda Existe Infertilidade Masculina? Revista Medicina – Conselho Federal, Ano XIV, n. 102, 2 . 1999.

BARROS, S. M. O . A Enfermagem e a Reprodução Humana. Acta Paul Enf, São Paulo, v. 13, Número Especial, Parte I, p. 207-213, 2000.

_________________. Assistência de Enfermagem em Reprodução Humana. Nursing, n.13, p.12-13, jun. 1999.

MAMEDE, F.V., BARROS, S. M. º Sistematização da Assistência de enfermagem em Reprodução Humana. São Paulo, 1997. Monografia de Especialização em Enferamgem Obstétrica, UNIFESP/EPM.

FERNANDES, K. BARROS, S. M. º Assistência de Enfermagem em Reprodução Humana: educação à saúde segundo o perfil reprodutivo. In: Congresso de Iniciação Científica, São Paulo, 1998. Anais. São Paulo: UNIFESP, 1998. p.131.

GARNER, C. Principles of Infertility nursing. Flórida: CRC Press, 1991.