Um filme para ser visto: relações entre os cinemas da África Negra e como são pensados para festivais

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  • 7/25/2019 Um filme para ser visto: relaes entre os cinemas da frica Negra e como so pensados para festivais

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    CENTRO DE ARTES E COMUNICAO

    CURSO DE CINEMA

    Disciplina: Economia Cultural 2

    Prof: Aman!a Mansur

    Aluno: "o#o Ro$%rto Cintra Nun%s

    Um filme para ser visto: relaes entre os cinemas da frica Negra e como so

    pensados para festivais

    Por "o#o Cintra

    Os cin%mas na &frica '( nasc%ram com o si)no !o %nfr%ntam%nto Com um

    contin%nt% int%iro %sti)mati*a!o p%la %+plora,#o -umana !urant% !.ca!as a fio/ a

    pro!u,#o au!io0isual !% mais !% m%io s.culo atr(s com%,ou com a or!%m !% firmar

    uma i!%nti!a!% 1ou i!%nti!a!%s !a3u%l%s po0os % compromisso social !% contar suas

    pr4prias -ist4rias/ !% po!%r%m s% 0%r na t%la D%st%s prim%iros anos at. -o'%/ %ntr%tanto/

    a &frica t%m p%rman%ci!o/ no ima)in(rio !as plat%ias/ um o$'%to %+4tico % como s%

    foss% al)o uno: a &frica !as $%l%*as naturais/ !a !%sola,#o !as )u%rras ci0is/ !as cris%s

    -umanit(rias/ !a po$r%*a %sp%taculari*a!a 1RI5EIRO/ 2677 At. 3u% ponto/ !%ssa

    forma/ os film%s r%ali*a!os na &frica n%)ra 1como ficou con-%ci!a a &frica8su$saariana n#o s#o %+atam%nt% o 3u% %sp%ramos !%l%9 Ou s%ria nosso ima)in(rio

    forma!o so$r% o 3u% c-%)a at. n4s9 Ou ain!a: n#o s%riam film%s pro!u*i!os para uma

    plat%ia 3u% '( %sp%ra paisa)%ns % t%mas '( 0isita!os/ %/ portanto/ l%)itima!os;9

    To!os %st%s 3u%stionam%ntos/ muito ant%s !% p%nsarmos puram%nt% so$r% a

    i!%nti!a!% !os cin%mas r%ali*a!os na &frica/ passam n%c%ssariam%nt% por uma 3u%st#o

    m%ram%nt% !% %+i$i,#o Como to!o cin%ma p%rif.rico/ o cin%ma pro!u*i!o %m pa%s com%rciais/ maci,am%nt% 0in!as

    !% ?ol@oo! S%m um p=$lico 3u% confi)ur% uma in!=stria 3u% s% sust%nt%/ %st% cin%ma

    so$r%0i0% !a parc%ria com o capital %stran)%iro % !o inc%nti0o !o )o0%rno

    ?istoricam%nt%/ a coop%ra,#o cultural acont%c% !%s!% os anos !% 7B6/ com

    r%cursos 0in!os principalm%nt% !a ran,a/ fun!os 3u% tm manti!o a pro!u,#o local

    D%sta m%sma .poca/ % tam$.m com %st%s r%cursos/ fi)uram os prim%iros f%sti0ais !%

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    cin%ma: o f%sti0al pion%iro foi o "CC 8 "orna!as Cin%mato)r(ficas !% Carta)o/ %m 7BFF/

    s%)ui!o trs anos !%pois p%lo %sti0al Pan8africano !% Cin%ma % T%l%0is#o !%

    Oua)a!ou)ou 1ESPACO/ no 5urGina aso/ % p%lo %sti0al !% Cin%ma !% Dur$an/

    &frica !o Sul/ %m 7BB 1AHMEIDA/ 2677 Mo-am%! 5am$a 1266 fala 3u% f%sti0ais

    int%rnacionais/ 3u% po!%riam ala0ancar o lan,am%nto com%rcial !os film%s r%ali*a!os

    por cin%astas africanos/ aca$am funcionan!o ap%nas como =nica oportuni!a!% !%

    %+i$i,#o p=$lica; Muitos !os film%s/ s% n#o c-%)am a s%r%m s%l%ciona!os para al)um

    f%sti0al/ aca$am t%n!o raras %+i$i,>%s p=$licas/ m%smo nas locali!a!%s 3u% o film%

    r%trata A -ist4ria !os cin%mas africanos . ins%par(0%l !a %+istncia !%st%s %spa,os

    r%s%r0a!os %+i$i,#o !% film%s pro0%ni%nt%s !% cin%mato)rafias !itas p%rif.ricas Para

    s% fa*%r con-%c%r/ num prim%iro t%mpo/ o film% africano pr%cisou !% ir ao %ncontro !os

    f%sti0ais int%rnacionais Em s%)ui!a/ s#o os f%sti0ais 3u% 0i%ram procurar o film%

    africano pois com%,a0a a %+istir % int%r%ssar curiosi!a!% !os cin.filos oci!%ntais;

    15AM5A/ 266

    Ao lon)o !%sta -ist4ria/ %m 3u% cin%astas r%ali*a0am film%s %m parc%ria com

    capital %stran)%iro % com uma c%rta %+p%ctati0aJ !%p%n!ncia 3u% os film%s

    participass%m !% f%sti0ais int%rnacionais 1como passaport% para 3u% ti0%ss% c%rto

    r%con-%cim%nto %/ assim/ futuros pro'%tos financia!os/ film%s passam ca!a 0%* mais a

    oscilar %ntr% $uscar no0as %+pr%ss>%s % narrati0as ou/ %m c%rta m%!i!a/ of%r%c%r o 3u%

    s% %sp%ra/ ou o 3u% s%'a mais a!%3ua!o Um fato 3u% s% li)a a isso/ por %+%mplo/ . a

    %scol-a !a l%m8s% a %ss% r%sp%ito: um film% s4 po!%

    s%r autntico 3uan!o fala!o %m l%s ima)in(rias so$r% %st% cin%ma O autor fala 3u% a !if%r%n,a % o

    %+otismo %lo)ia!os nos film%s africanos 1 imp%!%m um maior %+%rc

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    uma conc%p,#o oci!%ntal !% 3u% a &frica . una Estas l%ituras !ariam mar)%m a uma

    3u%$ra !% %+p%ctati0a !os cin%mas africanos: -( pouca a$%rtura para no0as t%m(ticas %

    c%rta falta !% %mp%n-o %m consi!%rar o pa

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    5i$lio)rafia

    AHMEIDA/ Ins T-omas O cinema africano entre sonho e realidade Dispon