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ENERGIE Um guia para As tecnologias energéticas sustentáveis nas escolas Comissão Europeia Novas soluções para a utilização de Energia

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ENERGIE

Um guia para

As tecnologiasenergéticassustentáveis nas escolas

C o m i s s ã o E u r o p e i a

Novas so l u çõe s pa r a a u t i l i z a ção de E ne r g i a

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ENERGIE

COMISSÃO EUROPEIA, Direcção-Geral de Energia e Transporte, B-1049 Brussels

O guia para as tecnologias energéticas sustentáveis nas escolas está disponível em inglês, em francês e em português.

AVISO LEGALNem a Comissão Europeia, nem qualquer pessoa actuando em sua representação são responsáveis

pela utilização que possa ser feita da informação incluída nesta publicação.© Comunidades Europeias, 2000

Reprodução autorizada mediante solicitação ao editor

Impresso em France

Produzido por

Energie-Cités 2, chemin de PalenteFR-25000 Besançon

Tel:+33 3 81 65 36 80Fax:+33 3 81 50 73 51

E-mail: *@energie-cites.org

Esta publicação do sub-programa ENERGIE integra um conjunto que destaca o potencial de aplicação alargada detecnologias energéticas não-nucleares inovadoras e sua contribuição para a prestação de um melhor serviço aoscidadãos. As estratégias da Comissão Europeia pretendem influenciar as comunidades cientifica e de engenharia, osdecisores e os actores chave no mercado, para a criação, estimulação, aquisição e utilização de soluções energéticasmais limpas, eficientes e sustentáveis, para o seu próprio benefício bem como para o benefício da sociedade em geral.

Implementado no âmbito do 5º Programa Quadro de Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Demonstração (IDT)da União Europeia, o ENERGIE apoia acções de investigação, desenvolvimento, demonstração, disseminação,replicação e integração no mercado – o processo completo de conversão de ideias inovadoras em soluções práticaspara necessidades reais. As suas publicações, impressas ou em suporte informático, divulgam os resultados de acçõesdesenvolvidas no âmbito do presente programa quadro e dos anteriores, incluindo as acções do programa JOULE-THERMIE. Com gestão conjunta das Direcções-Gerais Investigação e Energia e Transporte, o ENERGIE dispõe de umorçamento total de 1,042 milhões de EURO para o período de 1999 a 2002.

As actividades são organizadas essencialmente no âmbito de duas Acções-Chave, Sistemas Energéticos Mais Limpos,incluindo Energias Renováveis e Energia Económica e Eficiente para uma Europa Competitiva, integradas no tema“Energia, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável”, e complementadas por actividades de coordenação e decooperação de natureza sectorial e trans-sectorial. Com objectivos delineados pelo Protocolo de Quioto e políticasassociadas, as actividades integradas do ENERGIE centram-se em soluções inovadoras que proporcionem benefícioseconómicos e ambientais directos para o utilizador de energia e fortaleçam a vantagem competitiva da Europa,contribuindo para alcançar uma posição de liderança no desenvolvimento das tecnologias energéticas do futuro. Osbenefícios alcançados nas performances energéticas, ambientais e económicas irão contribuir para assegurar um futurosustentável para os cidadãos europeus.

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Um guia para

As tecnologias energéticassustentáveis nas escolas Novas so lu çõe s pa ra a u t i l i z a ção da ene rg ia

Julho 2000

Energie-Cités

Resources Research Unit, School

of Environment and Development,

Sheffield Hallam University

Associação Nacional de Municípios Portugueses

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Introdução

Os edifícios escolares diferem dos outrosporque é neles que os nossos filhos sãoeducados e aprendem a ser cidadãosresponsáveis e respeitadores do ambiente.

É importante que estes edifícios sejamexemplares do ponto de vista da utilizaçãoeficiente dos recursos energéticos fósseis, docontrole da poluição, da qualidade dos materiais,sem esquecer a qualidade de vida e o nível deconforto. Podem até servir de apoio pedagógiconas actividades educativas e contribuir aindapara o conhecimento dos recursos energéticos eda sua utilização sustentável.

Todos os municípios europeus estãoenvolvidos na gestão, renovação e/ouconstrução dos edifícios escolares. Têmtambém a preocupação de equilibrar os seusorçamentos. Acontece que muitas escolas, malconcebidas ou com deficiente manutenção,apresentam consumos de energia elevados quepoderão ser reduzidos pela aplicação demedidas que visam melhorar a sua eficiênciaenergética. Quanto às novas construções, elaspodem ser concebidas e bem construídas demodo a que o consumo energético seja menor.As Câmaras têm portanto todo o interesse emoptar por soluções sustentáveis que envolvammedidas e tecnologias energéticas maiseficientes.

É nesta perspectiva que o "Guia para astecnologias energéticas sustentáveis nas

escolas" foi elaborado. Concebido como uminstrumento de ajuda à decisão, destina-se àsautoridades locais europeias e aos gestores dasescolas com o objectivo de :– apoiar na escolha de tecnologias energéticas

no âmbito de projectos de novasconstruções ou de renovação/recuperação deedifícios escolares,

– fornecer um referencial para medir e avaliara eficiência energética nos seus múltiplosaspectos e ajudar a convencer os decisores autilizar tecnologias e métodos energéticossustentáveis.

Este guia divide-se em três partes – uma lista das tecnologias energéticas

sustentáveis, – uma apresentação de indicadores de

eficiência energética,– quinze fichas de casos de aplicação de

soluções energéticas sustentáveis emescolas de sete países europeus.

Foi elaborado pela Energie-Cités, aUniversidade de Sheffield Hallam e aAssociação Nacional de Municípios Portuguesesem colaboração com um grupo de autoridadeslocais europeias que partilharam as suasexperiências e boas práticas em três sessões detrabalho: em Grenoble (France), Newark-on-Trent (Royaume-Uni) e Coimbra (Portugal).

«O guia para tecnologias energéticas sustentáveis nas escolas» está disponível em inglês, francês e português.

p.2

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Índice

Introdução __________________________________________________________ pag. 2

Tecnologias energéticas sustentáveis_________________ pag. 4

Medida e comparação da eficiência energética _____________________________________ pag. 6

Localização dos projectos___________________________________ pag. 8

Projectos de demonstração_________________________________ pag. 9

Soluções energéticas sustentadas nas escolas: estudos de caso ____________________________ pag. 11

Parceiros ____________________________________________________________ pag. 26

p.3

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Tecnologias energéticassustentáveis

Apresenta-se uma lista de tecnologias energéticas sustentáveis para estimular osresponsáveis pela obra a considerar a integração de tecnologias energéticas eficientes nos novosedifícios escolares e/ou nos projectos de recuperação. Esta inclui as tecnologias "hard" (materiaisde elevada eficiência energética, sistemas de gestão de energia, pequena cogeração, etc.) assimcomo as medidas "soft" que integram qualquer projecto (financiamento e orçamento do projecto,cadeia de decisão para fornecimentos que sejam amigos do ambiente, envolvimento dos futurosocupantes, etc.).

Cada tecnologia é simbolizada por um pictograma que será utilizado ao longo do guia parafacilitar a sua identificação nos estudos de caso.

Compras públicas– caderno de encargos para a

construção de escolas

Concepção do edifício– orientação do edifício,

bioclimatização, aquecimento eclimatização passivos, etc.

– concepção e disposição dosespaços

Conhecimento do seu património– auditoria energética

Envolvente do edifício– materiais de construção e de

isolamento com elevadaeficiência energética

– e/ou com baixo conteúdoenergético e ambiental

– janela

Equipamento deaquecimento e de águaquente sanitária :– produção de calor autónoma ou

ligada à rede de calor– caldeira de alto rendimento ou

baixo consumo– pequena cogeração– colector solar térmico– caldeira a biomassa

Distribuição e emissão de calor – chão radiante de baixa

temperatura– ventilo-convector

§

?

p.4

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Equipamento de climatização – concepção evitando/limitando

a climatização– produção, distribuição e

fornecimento de frio, etc.

Equipamento de produçãode electricidade(+aprovisionamento) – fotovoltaico– eólico– aprovisionamento em energia

verde– equipamento para limitação da

potência

Equipamento de ventilação – ventilação natural– ventilação mecânica controlada– duplo fluxo– regulável (às necessidades dos

utilizadores)

Equipamento de iluminação – iluminação natural – lâmpada, reflector– temporização da iluminação

Utilização racional da água– torneiras / duche de baixo

consumo– WC de baixo consumo– recuperação das águas pluviais

Funcionamento dos equipamentos – regulação– programação– telegestão– gestão da potência (deslastre,

optimização dos contratos)– equipa energia / supervisão

Outros equipamentos– equipamento de cozinha– máquinas de lavar– fornos para cerâmica (muflas)– outros

Financiamento– contratantes– financiamento por terceiros– outros

Intervenção dos utilizadores– professores e outros

funcionários– alunos (aspectos curriculares da

gestão de energia/ promoçãodas energias renováveis)

– realizar planos energéticos

"

,,,

p.5

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Medição e comparação da eficiência energética

Os indicadores de eficiência energéticasão indispensáveis a uma boa gestão da energiapois permitem:– medir o consumo de energia de um edifício num

dado período a fim de se determinar se houvemelhoria, estabilização ou degradação,

– calcular o rendimento energético e compará-locom os de outros utilizadores, com os valores dereferência e, assim, definir uma eficiênciarelativa,

– avaliar as vantagens potenciais daimplementação de medidas visando a melhoriada eficiência energética ou de novas tecnologiasenergéticas e controlar a sua realização e bomfuncionamento.

Existem diversos tipos de indicadores deeficiência energética e os processos de cálculo deum mesmo indicador variam de país para país.Aliás, é frequente que directivas nacionaispreconizem o uso de um ou outro método, assimcomo os procedimentos de correcção dos valores autilizar para fins comparativos.

No caso dos estabelecimentos de ensino, osindicadores de eficiência energética representam autilização da energia por unidade de área e unidadede tempo. Regra geral, o consumo de energia émedido em kilowatt-hora (kWh). O espaço, sedefinido em termos da área útil, é expresso emmetros quadrados (m2), se referido ao volume, éexpresso em metros cúbicos (m3). É indispensávelque estas dimensões sejam definidas com precisão(brutas ou líquidas, externas ou internas, totais ouaquecidas) pois, qualquer imprecisão implica o riscode conduzir a erros de avaliação, não desprezáveis,no momento de comparar os indicadores. A unidadede tempo tomada como referência para o cálculo doindicador é, em geral, o ano civil, se bem quecertos indicadores sejam calculados com base noperíodo de ocupação ou de utilização da escola.

Existe um grande número de indicadores deeficiência energética que se diferenciam pelo tipode utilização energética que traduzem. Assim, paraos indicadores de consumo de energia por exemplo,distingue-se entre a energia primária, isto é, aquantidade de energia presente nos recursosnaturais, e a energia final, ou seja, a energiafornecida pelos combustíveis e a electricidadecompradas pela escola. Entenda-se que a energiafinal pode tomar formas muito variadas. Esta é, porvezes, subdividida em duas categorias: combustíveisfósseis (carvão, gás natural, fuelóleo etc.) eelectricidade. Outros indicadores de eficiênciaenergética são relativos às emissões de dióxido decarbono associadas e aos custos financeiros,expressos na moeda nacional.

Todos estes indicadores fornecem preciosasinformações sobre os diferentes aspectos daeficiência energética. Os indicadores de energiaprimária informam-nos sobre a diminuição dosrecursos não renováveis e os indicadores de energiafinal sobre a eficiência energética relativa. Quantoaos indicadores definidos em relação às emissões dedióxido de carbono associadas, eles medem oimpacto do ambiental sobre o aquecimento global.Os indicadores financeiros, dão-nos critérios derendibilidade.

Em princípio, todos estes diferentes indicadoresdeverão ser definidos e calculados no momento derealizar o diagnóstico de eficiência energética daescola, a fim de poder demonstrar, nomeadamente,as economias realizadas graças à introdução demedidas visando a melhoria da eficiência energéticae a utilização de novas tecnologias energéticas. Umsó indicador pode não traduzir por si só o conjuntodas economias possíveis. Com efeito, pode reduzir-se a factura energética procedendo a uma mudançado combustível utilizado mas, isso não implicaforçosamente que haja economia de energia. Por

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outro lado, a utilização de energias renováveis,implica a redução das necessidades de energiaprimária e consequentemente a redução dasemissões de dióxido de carbono associadas, maspode não ter uma incidência igualmenteimportante sobre o consumo de energia final nemsobre a factura energética. Só a determinação detodos os indicadores de rendimento energéticopodem fornecer um cálculo aproximado do conjuntodas economias realizáveis.

A obtenção de dados fiáveis é essencial para ocálculo de indicadores de eficiência energéticaverdadeiramente significativos. Obviamente, asmedidas da área útil ou do volume devem serfidedignas e os períodos de tempo determinadoscom precisão. O acesso aos registos (facturas) doconsumo de combustíveis e de electricidade é devital importância. Nestes devem constar as leiturascorrespondentes aos consumos em períodosrelevantes. Quando se pretende calcular aseconomias realizadas, as leituras devem ser feitasantes e após a introdução das medidas de eficiênciaenergética ou da utilização de novas tecnologiasenergéticas. É particularmente importante obterestes registos em período normal de funcionamentode modo a corresponderem à situação habitual daescola.

Muitos factores influenciam a eficiênciaenergética de uma escola. Estes devem ser tidos emconsideração a fim de que a comparação dosindicadores tenha significado. Esta precaução éainda mais importante quando se trata de compararindicadores com valores de rendimento dereferência ao nível nacional ou regional. Os métodosde correcção e o tipo de valor de referência variamde um país para o outro da União Europeia. Osistema usado no Reino Unido é o que a seguir seapresenta.

É importante compreender que os indicadoresde eficiência energética não são o mesmo quenormas cuja aplicação será recomendada ouobrigatória em obras de construção civil, demelhoria ou de recuperação de escolas. Taisnormas consistem usualmente em medidasespecíficas representando vários aspectos doambiente interno da escola, tais como, atemperatura mínima no Inverno e a máxima noVerão (conforto térmico), os níveis mínimos deiluminação (conforto visual) e a frequênciamínima da renovação do ar (qualidade do ar).

Estas medidas são, contudo, importantesporque permitem avaliar a qualidade do ambienteinterior da escola e, assim determinar se osocupantes têm boas condições para trabalhar,ensinar e aprender. Em princípio, estasinformações deverão ser integradas no cálculodos indicadores de eficiência energética. Oconforto dos ocupantes, por exemplo, poderá nofuturo estar associado ao cálculo do consumo deenergia primária ou às emissões de dióxido decarbono associadas de uma escola para constituirassim um indicador único de sustentabilidade.

p.7

O principal indicador deeficiência energética utilizado noReino Unido é chamado Indicador deRendimento Normalizado (NormalisedPerformance Indicator, NPI). Paracalcular o NPI, é conveniente ter emconta um certo número de factores queinfluenciam o consumo energético, afim de poder comparar os edifíciosentre si em relação aos valores dereferência estabelecidos a nívelnacional. Para as escolas, os factores ater em conta são os seguintes: – O tipo de energia final utilizada (gás,

fuelóleo, outros combustíveis fósseise electricidade),

– a repartição entre o aquecimento e asoutras utilizações energéticas,

– as condições climáticas locais,expressas em graus-dia,

– a exposição do edifício (abrigado,normal ou exposto),

– o tipo de construção do edifício(leve, normal ou outra),

– a ocupação do edifício,– a área útil aquecida do edifício.

No que respeita o aquecimentoambiente, os graus-dia correspondemao produto do número de dias duranteos quais a temperatura exterior desceabaixo de uma dada temperatura(temperatura de base) e a diferençaentre essas duas temperaturas. NoReino Unido, o valor de referênciautilizado para os cálculos do NPI é de2 462 graus-dia para uma temperatura

de base de 15,5 oC. Outros paísesutilizam uma temperatura de basediferente, e em certos casos, o cálculode graus-dia de arrefecimento pode serum parâmetro ainda mais importante.

Os NPI são calculados em termos deenergia final e de emissões de dióxidode carbono associadas e podem sercomparados com os valores dereferência nacionais. Para as escolasprimárias e secundárias do Reino-Unido, os valores de referência querepresentam a eficiência média são osseguintes:

combustíveis fósseis 137 – 189 kWh/m2/anoelectricidade 20 – 27 kWh/m2/anodióxido de carbono 41 – 57 kg CO2/m2/ano

As escolas cujos NPI sejamsuperiores a estes valores de referênciatêm baixa eficiência que poderá serclaramente melhorada pela aplicação desimples medidas de eficiênciaenergética. A maioria das escolas situa-se provavelmente nos limites destesvalores de referência, mas todas,qualquer que seja o seu NPI, ganharáem aplicar medidas de eficiênciaenergética e utilizar novas tecnologiasenergéticas.

Fonte : "Building Energy Efficiency in Schools: AGuide to a Whole School Approach" BRESCU,Building Research Establishment, Watford, Reino-Unido, 1996.

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Projectos Thermie Estudo de caso (pag 11 a 25)

p.8

Localização dos projectos

Grong

Göteborg

Falkenberg

Karlskrona

Ballerup

Neumünster

Regensburg

Stuttgart "

Baigneux

▼▼

▼▼

▼▼

▼▼

Skive "

Águeda

Álcacer do Sal

Crato

Redondo

Mertola ?

Amersfoort "

Nantes

Mansfield ?

Gateshead §

Cassop

"

?

Dickleburgh ?

Weobley §

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Regensburg [DE] TEN/38/94/DEEste projecto consiste num estudo sobre o impacto dosinvestimentos, na área da energia, sobre a economialocal. Este demonstrou que esses investimentosconduziram ao aumento da produção energéticaregional, assim como um efeito positivo sobre oemprego, particularmente induzido pelo abaixamentodo custo da energia. Uma parte do estudo aborda otema das escolas : a cidade de Schönwald lançou umconcurso de arquitectura para a concepção de um novoedifício escolar. A proposta seleccionada – em estreitacolaboração com o ZREU, rede OPET transfronteirasentre a Baviera e a Áustria– foi então objecto de umaoptimização energética , assim como de eventuaismodificações relativamente ao plano original. Oprojecto intitulado "Optimização energética dos planospara um edifício escolar" dá particular importância àfunção educativa do edifício. Um certo número defactores têm com efeito impacto sobre a eficiênciaenergética global do edifício, em particular aconcepção e a gestão dos espaços, a disposição e aorientação das salas ou ainda os materiais utilizados.Contudo, foi acordado que as modificações introduzidasao plano de origem só seriam aceites na medida em queelas não representassem um sobrecusto apreciável emrelação ao custo inicial do investimento.

Nantes [FR] RE 79/ 1997 Como parte de um projecto denominado BEST 2000 quevisa optimizar o comportamento energético emedifícios com ocupação intermitente, uma nova escola,irá ser construída, na região da Vandeia - o Liceu deHerbiers - com uma área total de 6 500 m2. Para osquatro edifícios a construir, a utilização racional deenergia, ganhos solares e iluminação natural, ausênciade sistemas mecânicos de ar condicionado, definição demetas em termos de rendimento energético e umsistema de controle conduzirão a :- economizar 50 % na factura energética, - limitar a 10% o sobrecusto das despesas de

manutenção em relação a um edifício convencional, - melhorar o conforto dos utilizadores.

ContactoIngénierie GaudinFax: +33 2 40 73 20 71 E-mail: [email protected]

ContactoK. Grepmeier, Zweckverband Regionale Entwicklung und Umwelt (ZREU)Fax: +49 941 464 1910 E-mail: [email protected]

p.9

Projectos de demonstração

Entre os projectos co-financiados pelo programa THERMIE para odesenvolvimento de tecnologias energéticas inovadoras, realizados emescolas. Os mais interessantes são objecto de uma breve apresentação nestecapítulo.

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Ballerup (DK)O projecto respeita à renovação duma escola de 12 000 m2,construída nos anos 70, com recurso às seguintes técnicas:melhor isolamento, janelas de elevada eficiência energética,ventilação natural assistida por ventilador com pré-aquecimento de ar nas condutas subterrâneas e fachadassolares, aquecimento solar passivo, sistema de regulaçãoavançado, iluminação de elevado rendimento energético.Este projecto foi concluído durante o Verão de 1998 e duaspartes de todo o complexo escolar, com 1700 m2 estão jácompletamente renovadas. Uma avaliação qualitativa daqualidade do ar demonstrou uma nítida melhoria. Osprimeiros resultados da monitorização indicam umaredução de 45 % no consumo de energia para oaquecimento.

Grong (NO)Um complexo escolar edificado nos anos 60 foiacrescentado com um novo edifício de 1 000 m2,concebido para utilizar a energia solar paraaquecimento ambiente e pré-aquecimento do ar deventilação e tirar o melhor partido da iluminaçãonatural. Foi também equipado com um sistema misto deventilação com recuperação de calor em que ascorrentes de ar natural são apoiadas por ventiladores.Os trabalhos foram concluídos durante o Verão de 1998.

Göteborg (SE)O objectivo deste projecto consistiu na renovação deuma escola de 2 350 m2, construída nos anos 60, comrecurso às seguintes técnicas : optimização daenvolvente, janelas de elevada eficiência energética,ventilação com recuperação de calor, aquecimento e

climatização solar passivos, um sistema de regulaçãoavançado, optimização da iluminação natural e sistemade iluminação economizador de energia. O primeiro anode funcionamento foi dedicado à optimização dosistema de aquecimento e de ventilação.

Falkenberg (SE)O objectivo deste projectoconsistiu na renovação de umaescola com 9 350 m2, construídaem finais dos anos 60, comrecurso às seguintes técnicas :

janelas de elevada eficiência energética, ventilação comrecuperação de calor, ventilação híbrida, aquecimento eclimatização solar passivos, um sistema de regulaçãosofisticado, optimização da iluminação natural e sistemade iluminação economizador de energia.

Neumünster (DE)Este projecto foi realizado num complexo escolar comcinco edifícios com uma área total útil de 5 275 m2

construídos em épocas diferentes (de 1906 a 1980)prevendo : a instalação de janelas de elevada eficiênciaenergética e com protecção térmica suplementar,sistema de controle avançado, sistema de gestão deenergia do edifício, iluminação eficiente, aquecimentode água quente para os duches, no ginásio, comenergia solar e mudança do aprovisionamento em gásnatural para o sistema de aquecimento urbano. Amonitorização decorre desde Outubro de 1988.

ContactoGerd Sigel Fax: +49 4321 202 386 E-mail: [email protected]

ContactoÅke Blomsterberg Fax: +46 40 108201 E-mail: [email protected]

ContactoÅke Blomsterberg Fax: +46 40 108201 E-mail: [email protected]

ContactoKarin BuvikFax: +47 73 59 82 85 E-mail: [email protected]

ContactoOve Christen Mørk Fax: +45 44 66 01 36 E-mail: [email protected]

p.10

MEDUCA BU/0100696

MEDUCA (Model EDUCAtional buildings for Integrated Energy Efficiency Design)é um projecto de demonstração THERMIE sobre a Qualidade Integrada cujo objectivo visa criaredifícios escolares exemplares no domínio da optimização e da integração de uma concepção deelevada eficiência energética nos projectos de construção ou de recuperação.

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Participantes no projecto

João Mateus (coordenador), JorgeGouveia et Luís Cunha(Arquitectos)Direcção Geral dos EquipamentosEducativosDirecção Regional de Educaçãoda Região CentroCâmara Municipal de ÁguedaLaboratório de Gestão de Energiada Faculdade Ciências eTecnologia de Coimbra

Eficiência energética

A eficiência energética da escolaé de 32 kWh/m2 por ano, noInverno, enquanto que o valor dereferência é de 64 kWh/m2 por anopara uma escola convencionalsituada na mesma zonageográfica, representando umaeconomia de energia na ordemdos 50%.

Dados financeiros

Custo da construção, incluída ainstalação eléctrica e mecânica:1 600 000 €Sistema de controle e gestão daenergia : 196 000 €

Fonte :ISBN 972-676-163-8 "Edifícios Solares Passivos em Portugal" INETI/DER

p.11

Descrição da escola

Tipo de escola : secundária

Área útil : 2 917 m2

Número de alunos : 505

Data de construção : 1993

Ocupação :1 995 horas/ano

Optimização da iluminação natural e bioclimatização

Valongo do Vouga, situada ao Norte de Portugal, temum clima temperado no Inverno e ameno no Verão (1 496graus-dia / base 18 ºC). O edifício, com dois andares, estáorientado este-oeste. Tem 18 salas de aula, laboratórios,uma biblioteca, cozinha e cantina. Os corredores e zonasde serviço estão situados no lado virado a Norte. A aulasocupam os dois andares de toda a fachada Sul que contacom 224 m2 de janelas, de vidro simples, o que permiteobter consideráveis ganhos solares no Inverno (52%).Durante os meses mais quentes, as aulas são protegidaspor palas horizontais em betão montadas numa estruturaexterior à fachada. Na fachada Norte a área das janelaslimita-se a 120 m2 de vidro duplo, cuja principal função épromover a iluminação e a ventilação. A relação entre aárea envidraçada e a área útil do edifício é 20%.

As salas de aula possuem uma fenestraçãocomposta por bandas de janela a dois níveis de alturaseparadas tanto no interior como no exterior, por palas deprotecção e reflexão. Estas, para evitar a entrada deradiação directa. A maioria das janelas da fachada Norte eSul , assim como as portas das salas de aula têm aberturasque permitem uma ventilação cruzada muito eficaz. Asparedes da envolvente são duplas e isoladas com espumade poliestireno expandido e todas as pontes térmicasforam cuidadosamente tratadas. Uma das característicasmais significativas deste edifício é a optimização dailuminação natural obtida graças aos reflectores, aoslumiductos e clarabóias que permitem iluminar as zonasmais desfavorecidas das salas de aula. O equipamentoeléctrico é de alta eficiência energética e um sistema decontrole de gestão de energia foi igualmente instalado.

A Câmara Municipal de Águeda, foi responsávelpela fiscalização da obra, elaborou o caderno de encargospara esta obra em colaboração com os técnicos da DirecçãoRegional de Educação do Centro. Esta colaboração foiestabelecida através de um protocolo de cooperação entrea Câmara e o Ministério da Educação, que previa umaimportante comparticipação financeira por parte daCâmara. Uma equipa do Laboratório de Gestão da Energiado Departamento de Engenharia Electrotécnica daFaculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade deCoimbra colaborou igualmente neste projecto comoconsultora.

Águeda [ Portugal ]

Escolasecundária deValongo do Vouga

Soluçõesenergéticassustentadasnas escolas :estudos de casoquinze estudos de caso aquiapresentados permitem ilustrarconcretamente as soluçõesenergéticas inovadoras que foramadoptadas na construção oureabilitação de escolas na Alemanha,Dinamarca, França, Holanda, Portugal,Reino-Unido e Suécia.

ContactoAntónio Manuel PortelaArrancada do Vouga 3750 Águeda PortugalTel: +351 234 645 337 Fax: +351 234 646 298

Photo: INETTI

1. clarabóia2. lumiducto

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Alcácer do Sal [ Portugal ]

Escola primária

Uma exploração original dos recursos energéticos locais

Em Portugal, a estação fria limita-se apenas a doisou três meses verdadeiramente frios e o Verão coincideem parte com as férias escolares. Estas característicassão mais acentuadas na região sul do litoral oeste. É ocaso de Alcácer do Sal, cidade situada a 80 km deLisboa (1 283 graus-dia). A Câmara Municipal deAlcácer do Sal decidiu utilizar as escamas das pinhas –provenientes da exploração industrial do pinhão,abundantes na região – como fonte de energia nas 20escolas primárias existentes no Município. A escolaprimária nº 1 de Alcácer do Sal é a maior entre elas.

A escola foi então equipada com 12 aparelhos deaquecimento, vulgarmente conhecidos por"salamandras". Trata-se de queimadores especialmenteconcebidos para serem alimentados automaticamentecom as escamas de pinha. Cada aparelho, com umapotência de 10 kW, compreende um depósito com umacapacidade de armazenagem equivalente a 10-15 horasde autonomia de funcionamento, um sistema dealimentação por gravidade, uma câmara de pré-combustão e um permutador de calor ar/ar. Em cadasala de aula foi instalada uma "salamandra" emsubstituição dos antigos radiadores eléctricos. Asnecessidades energéticas por sala elevam-se a9 500 kWh por ano.

A escola é constituída por quatro edifícios rodeadospela área de recreio. Em dois desses edifícios situam-se as salas de aula e, nos outros dois estão localizadosos serviços administrativos e a cantina. As salas deaula, com uma área média de 45 m2, estão orientadasa sudeste e possuem grandes janelas. Esta escola é umexemplo do tipo de edifícios escolares construídos, emalvenaria, pela Administração Pública entre os anos 40e 60. Este tipo de construção está presente em todo opaís e apresenta as mesmas características construtivas

qualquer que sejam as características climáticas daregião onde se encontra.

O conjunto dos trabalhos realizados nas 20escolas primárias de Alcácer do Sal consistiu nainstalação de 49 "salamandras", isolamento térmico dostectos, portas e janelas, bem como a remoção dosradiadores dos eléctricos existentes. As escamas daspinhas têm um poder calorífico inferior de 4 kWh/kg. Sãoconsumidas anualmente, pelas 20 escolas abrangidaspelo projecto, 200 toneladas de escamas de pinha,consumindo a escola primária nº 1 de Alcácer do Sal, 49toneladas por ano. Este projecto é um bom exemplo dasvantagens económicas e ecológicas oferecidas pelavalorização dos recursos energéticos locais.

Participantes no projecto

Câmara Municipal de Alcácer doSalCEEETA – Centro de Estudos deEconomia de Energia, Transportese Ambiente

Eficiência energética

A aplicação deste programa nas20 escolas do concelho, permitiureduzir o consumo de electricidadeem 223 200 kWh por ano eeconomizar 20 958 € na facturaenergética.

Dados financeiros

Custo total do investimento paraas 20 escolas : 24 100 €Tempo de retorno do investimento(bruto) : 1,2 anos.

ContactoPedro Oliveira (Engenheiro)Tel: +351 917 292 906

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Descrição da escola

Tipo de escola : primária

Área útil : 1 140 m2

Número de alunos : 183

Data de construção : 1965

Ocupação :1 120 horas/ano

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Amersfoort Nieuwland [ Holanda ]

Basisschool De Wonderboom

Painéis solares para produzir electricidade

Foram construídas, entre 1995 e 1997, três escolasprimárias no bairro de Nieuwland, em Amersfoort, emcolaboração com a REMU, a empresa nacional de energia.O objectivo deste projecto consistiu em por em práticamedidas de economia de energia e promover a utilizaçãodas energias renováveis. A escola primária de DeWonderboom é uma das três escolas de baixo consumoenergético. Sobre o telhado da escola foram instalados196 painéis fotovoltaicos (PF) de modo a receberem omáximo de radiação solar. Cada sala de aula tem 24painéis dispostos em 6 filas de 4 painéis cada uma,ligados a dois armários eléctricos, um primário e umsecundário. Os painéis fotovoltaicos estão agrupados porcada duas salas de aula e são ligados a um onduladorque transforma a corrente, a qual pode em seguida serinjectada na rede de baixa tensão da REMU. O sistemafotovoltaico é propriedade da REMU, conforme acordoestabelecido coma Câmara Municipal de Amersfoot. Ostelhados estão orientados a Sul e entre os painéisfotovoltaicos existem janelas a fim de permitir apenetração directa da luz no interior do edifício. Aenergia solar é, portanto, igualmente utilizada de formapassiva. Também, sobre o lado Norte do telhado, foraminstaladas janelas para melhorar a iluminação natural dassalas de aula. Num painel instalado na escola é possívelver as quantidades de energia consumidas e produzidas,

comparadas com o valor da eficiência energética fixadocomo objectivo neste projecto. O pessoal e os alunospodem assim verificar melhor o grau de eficiênciaatingido pela escola.

O vidro de alta eficiência permite melhorar oisolamento térmico das salas em que está instalado. Asua capacidade de isolamento é duas vezes superior à deum vidro duplo tradicional. A escola dispõe de umisolamento complementar que aumenta a resistênciatérmica das paredes, do chão e dos tectos. Foraminstaladas três caldeiras de alto rendimento energético,uma por cada grupo de aquecimento. Graças ao principioda recuperação do calor contido nos gases de queima,estas caldeiras podem atingir rendimentos energéticosna ordem dos 90 a 95%, enquanto que uma caldeiraconvencional de aquecimento central não ultrapassa os75 a 80%. A segunda vantagem destas caldeiras deelevado rendimento reside no facto de os seus efluenteconterem menos substâncias nocivas, como o dióxido decarbono e os óxidos de azoto, devido ao seu menorconsumo de gás. O calor contido no ar de ventilaçãoviciado é recuperado no momento da sua extracçãoatravés da passagem do fluxo de ar por cartuchos dealumínio. O calor contido nesse ar é absorvido peloalumínio de um primeiro cartucho, e o ar fresco doexterior é insuflado através de um outro cartucho. Emcada 70 segundos, os fluxos de ar são invertidos pormeio de uma válvula giratória. O calor armazenado nocartucho é então transferido para o ar fresco insuflado.Este sistema permite recuperar 85% do calor contido noar de ventilação viciado A iluminação de alta frequência(AF) da escola permite atingir a intensidade deiluminação necessária, economizando 20% de energia.Isto explica-se pelo facto de as perdas ao nível dosbalastros AF serem inferiores às dos balastrosconvencionais.

ContactoBernard VerheijenREMU, Marketing DepartmentPostbox 8888 3503 SG Utrecht NetherlandsTel: +31 30 297 61 01 E-mail: [email protected]

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Participantes no projecto

Serviço de Desporto, Recreio eEducação, Câmara Municipal deAmersfoortBakker & Poolen, ArquitectosProprietário do sistemafotovoltaico : REMU UtrechtSubsídio para os painéisfotovoltaicos : NOVEM

Eficiência energética

O consumo anual de gás paraaquecimento eleva-se a76 kWh/m2 por ano.A instalação fotovoltaica permiteeconomizar cerca de 8 000 kWhpor ano de electricidade.

Dados financeiros

O Serviço de Desporto, Recreio eEducação da Câmara Municipalde Amersfoort, proprietária daescola, concedeu um direito desuperfície à REMU. Esta instalouos painéis solares e recebe aenergia produzida. Os subsídiosforam concedidos pela NOVEMpara a instalação dos sistemassolares.Subsídio NOVEM (60%) : 10 840 €Instalação dos painéis REMU : 6 800 €Painéis REMU : 76 370 €

Descrição da escola

Tipo de escola : primária

Área útil : 1 070 m2

Número de alunos : 470

Data de construção : 1996

Ocupação :1 400 horas/ano

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Baigneux-les-Juifs [ França ]

Groupe scolaire Les Capucines

Um edifício energeticamente eficiente

Tendo em atenção os rigores climáticos locais (3100 graus-dia), o objectivo dos arquitectos centrou-sena protecção das salas de aula do frio e de as orientarde modo a receberem o máximo de calor e de luzsolares. Daí que, os locais de utilização intermitente ouencerrados fossem colocados a Norte e a Nordeste. Esteprimeiro tampão térmico é completado por um átrio. Ainclinação média do telhado é da ordem de 15°, umvalor que permite minimizar a pressão do vento eajudar a manter a neve sobre o telhado por forma criaruma cobertura isoladora.

As salas, propriamente ditas, são orientadas asudoeste com uma fachada em degraus sobrepondo- se-lhe duas fileiras de janelas. As aberturas para as janelassuperiores são recuadas de modo a conduzir a radiaçãosolar até ao fundo das salas de aula. Para reduzir oencandeamento, foi privilegiada a iluminação indirectacom pára-sóis e posicionamento das janelas superioresrecuadas sobre um pequeno terraço cujo revestimentoreflector redirige a luz em direcção ao tecto.

O átrio é uma espécie de rua interior longitudinalpara onde dão as quatro salas: a infantil a sudeste e astrês primárias, alinhadas, mas com um ligeiroescalonamento que permitiu colocar uma porta-janelaorientada a sudeste para captar a luz natural da manhã,favorecendo uma distribuição progressiva e cumulativaàs salas. A radiação solar inunda o átrio através do seutelhado de vidro. Para filtrar e regular o Sol excessivodo início e do fim do ano escolar e limitar as perdasnocturnas de Inverno, foi prevista uma ocultaçãointerior em tela. As paredes do átrio são de cor clara.Apesar destas intervenções, devido á fragilidade dosmateriais têxteis, o átrio é contudo, considerado muito

quente e excessivamente iluminado, quando o Sol sobeaté ao zénite no final do ano escolar (Junho). Assim,poderá vir a ser necessário o recurso a um filtro físicocolocado no exterior do telhado do átrio.

As paredes da envolvente são de alvenaria comreboco endurecido. As alvenarias interiores em betãomoldado de 16 cm são pesadas e asseguram uma grandeinércia ao edifício no seu todo. O chão do edifício éigualmente maciço e inerte de modo a poder acumular omáximo de calorias ou de frigorias segundo a situação.A utilização intermitente e sazonal da escola, asdiferenças de idade entre os alunos e a diversidade dassuas actividades complicam a gestão das instalações(aquecimento a fuelóleo com distribuição por radiadoresde água quente nas salas de aula e, no soalho da classeinfantil e sala de repouso). Foram identificadas seiszonas com diferentes temperaturas. A cada uma delascorresponde um cenário de ocupação para aprogramação do aquecimento.

Participantes no projecto

Sivom (Sindicato Intercomunal deVocação Múltipla) de Baigneux lesJuifs SARL F. Brandon et associésJean Bouillot, architecte

Eficiência energética

Consumo de energia paraaquecimento : 50 kWh/m2 por ano

Dados financeiros

Custo das tecnologias instaladas :148 €/m2 habitávelRetorno do investimento : entre 11e13 anos

ContactoJean Bouillot (Arquitecto)44, rue des blés 21700 Nuit Saint Georges France

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Descrição da escola

Tipo de escola : infantil e primária

Área útil : 505 m2

Número de alunos : 100

Data de construção : 1993

Ocupação :1 480 horas/ano

Photo: Jean Bouillot

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Cassop [ Reino-Unido ]

Primary school

Aerogerador ligado à rede

A escola é um edifício em tijolo, da época Vitoriana,cujo interior foi profundamente redimensionado paradar origem a menos e mais espaçosas salas e criarzonas de actividades comuns. Os tectos foramrebaixados em toda a escola como medida de economiade energia. As lâmpadas eléctricas foram substituídaspor lâmpadas de elevado rendimento energético, poriniciativa do Serviço de Educação do Condado deDurham. Uma caldeira a fuelóleo assegura actualmenteo aquecimento da escola, mas outras fontes de energiaestão presentemente a ser estudadas. A escola forjouuma reputação a nível nacional pela sua acção em proldo ambiente, nomeadamente através de acçõespedagógicas para a promoção das energias renováveis ea reciclagem. Uma equipa "energia", constituída pelodirector, o responsável pela manutenção e um grupo dealunos, estuda os meios de economizar energia e água.

O local da escola de Cassop está classificado comosendo um local com elevado potencial eólico segundo aDurham County Council Renewable Energy Strategy(Estratégia para as energias renováveis no Condado deDurham). A turbina eólica escolhida, que é a primeirainstalada numa escola no Reino-Unido (ilhas nãoincluídas), a estar ligada à rede eléctrica , é umaAtlantic Orient Corporation de 15/50 kW capaz deproduzir 50 kW com vento de 12 metros por segundo.Tendo entrado em serviço em Maio de 1999, esteaerogerador deverá produzir 100 000 kWh por ano,setomarmos como base uma velocidade média do ventode 6,7 metros por segundo, neste local.

Sendo, em média, 40 000 kWh o consumo de energiaeléctrica anual da escola, este será totalmente cobertopela produção eólica e a energia excedente serávendida à Northern Electric and Gas para ser utilizadana sua rede de distribuição. Com as receitasprovenientes da venda da energia excedentáriaconstituir-se-á um fundo que permitirá fazer face àsdespesas de manutenção da turbina eólica.Considerando o consumo actual da escola e o preçopago pela Northern Electric and Gas pelo excedente daprodução, a turbina eólica será amortizada antes do seuperíodo de vida. Contudo, um aumento da eficiênciaenergética da escola e um aumento das receitasprovenientes da venda desta "energia verde" poderáconduzir no futuro a um período de retorno doinvestimento nitidamente mais curto para projectossemelhantes. O aerogerador tem também uma funçãopedagógica junto dos estudantes do Condado. Paramostrar como a electricidade é produzida e o modocomo a escola a utiliza, foi nesta instalado um painelinteractivo. A turbina eólica despertou muito interessetendo resultado desse facto o aparecimento de muitosprojectos, com o vento por tema, nos cursos deciências, artes e línguas.

ContactoJohn Cook (Engenheiro projectista) and Jeff Kirton (Responsável pela energia)Durham County CouncilEnvironment & Technical Services DepartmentCounty Hall Durham DH1 5UQ United KingdomTel: +44 191 383 4195

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Participantes no projecto

Durham County CouncilNorthern Electric and GasWinsund (Hugh Jennings Ltd)National Engineering LaboratoryAlpha Communications (painelinteractivo)

Eficiência energética

A redução das emissões dedióxido de carbono associadasdesta escola é de 25 toneladaspor ano, o que equivale a umamelhoria da ordem dos 41%,tendo em conta que o valor dereferência para este tipo de escolaé, em média, de 60 toneladas porano.

Dados financeiros

Custo da instalação : 182 540 €34 650 € foram suportados pelaNorthern Electric and Gas, quetambém co-financiou em 3 175 €o painel interactivo, cujo custo totalfoi de 15 875 €. O montanteremanescente foi suportado peloCondado de Durham.

Descrição da escola

Tipo de escola : primária

Área útil : 1 223 m2

Número de alunos : 87

Data de construção : 1912

Ocupação :1 480 horas/ano

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Crato [ Portugal ]

Escola secundária

Aquecimento e climatização

O clima desta região, no Inverno, não é rigoroso(1 683 graus-dia). O Verão é muito quente mas a maiorparte desta estação coincide com as férias escolares. Aconcepção do edifício visa compatibilizar a protecçãosolar durante a estação quente com os ganhos deenergia solar durante a estação fria. A organizaçãoespacial prevê as salas de aula localizadas no lado Sulcom grandes áreas envidraçadas (995 m2) que permitematingir ganhos solares da ordem de 40%. A relaçãoentre a área envidraçada e a área útil é de 27%. Oedifício tem dois pisos e desenvolve-se em volta dedois pátios equipados com pequenos planos de água efontes que arrefecem o espaço por evaporação durantea estação quente. Contudo, estes pátios estãodimensionados de modo a permitir a entrada da

radiação solar no Inverno para evitar o excesso dehumidade.

40 m2 de colectores solares a ar permitem, durante oInverno, o pré-aquecimento do ar fresco insufladonaturalmente nas salas, e, no Verão forçam a extracçãodo ar interior por ventilação cruzada. Os colectoresfuncionam como termossifão e estão integrados nafachada Sul. São constituídos por uma superfície emvidro e uma superfície de absorção que não temcapacidade de armazenagem. Durante o Inverno, o arexterior é aquecido e insuflado na sala, e a renovaçãodo ar faz-se sem perdas. No Verão, a extracção do ar dasala faz-se à custa do diferencial de temperaturas. Osorifícios de entrada de ar são abertos manualmentepelos utilizadores. A eficiência do sistema foi avaliadaem Novembro de 1994. As temperaturas do ar aquecidoultrapassam os 40º C, enquanto que a temperaturaatingida pela superfície de absorção chega aos 70º C.

O imóvel, que está termicamente muito bem isolado,tem uma inércia térmica elevada. As paredes emalvenaria, são duplas (15+15 cm) com 7 cm de materialisolante (aglomerado negro de cortiça). O telhado temcobertura em telha e o sótão é bem ventilado sendo ochão do mesmo isolado com uma camada de betão levee 7 cm de aglomerado negro de cortiça.

Participantes no projecto

Luís Cunha; Rosa Bela Costa(Arquitectos)Ministério da Educação :Direcção-Geral das ConstruçõesEscolaresDirecção Regional de Educaçãodo Alentejo

Eficiência energética

A eficiência energética da escola éde 33 kWh/m2 por ano, noInverno, enquanto que o valor dereferência é, em média, de67 kWh/m2 por ano para umaescola convencional situada namesma zona geográfica,reflectindo uma economia deenergia da ordem dos 51%.

Dados financeiros

Investimento total : 603 500 €

ContactoAntónio Baptista ParreiraTapada da Câmara 7430 Crato PortugalTel: +351 245 990 010 Fax: +351 245 996 710

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Descrição da escola

Tipo de escola : secundária

Área útil : 2 950 m2

Número de alunos : 348

Data de construção : 1988

Ocupação :1 995 horas/ano

SOURCE :ISBN 972-676-163-8 "Edifícios Solares Passivos em Portugal" INETI/DER

Photo: INETTI

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Situação com pré-aquecimento

do ar exterior

Situação com extracção

do ar interior

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INVERNO VERÃO

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Dickleburgh [ Reino-Unido ]

Primary school

Concepção de baixa energia e bomba de calor geotérmica

A escola foi construída segundo os princípiosbioclimáticos com um isolamento térmico reforçado aonível das paredes exteriores e da cobertura (valor U =0,25 W/m2 K). As paredes são duplas com enchimentoisolante constituído por 5 cm de poliestireno e umacamada de 16 cm de lã mineral foi colocada entre asvigas do tecto ao nível da cobertura.

A escola foi construída em forma de triângulo e no ladomais estreito, a Norte, estão situadas a cozinha e asdespensas, as quais funcionam como tampão para a zonacomum situada no centro da escola. As salas de aulaocupam a fachada Sul, estas possuem solários, a fim demaximizar e reduzir, no Inverno, as perdas de calor. NoInverno, a temperatura nos solários é 3 a 5 ºC superiornos dias em que o Sol não brilha, e mantém-se entre 15 –20 ºC com tempo ensolarado, mesmo que a temperaturaexterior seja próxima de zero. A fim de evitar osobreaquecimento no Verão, os solários estão equipadascom tectos de abrir. havendo ainda frestas laterais. Alémdisto, a parte fixa das vidraças que constituem os telhadosdos solários, é coberta por uma película reflectora.

A relação entre a envolvente envidraçada/envolvente opaca é, em média, de 25%, tendo afachada Sul 40% da superfície envidraçada e, a fachadaNorte apenas 10%, mas em vidro duplo. As janelas dafachada Sul estão equipadas com portadas isoladorasque se fecham durante a noite, no Inverno, para reter ocalor. A escola também utiliza dois sistemas deventilação com recuperação de calor que extrai o ar dassalas situadas no centro do edifício (corredores, casasde banho etc.) e insuflam o ar pré-aquecido no grande“hall”. O conjunto destas medidas, destinadas amelhorar a eficiência energética do edifício, permitiureduzir em 35 kW as necessidades de aquecimento daescola, enquanto que, em média, são necessários 75 kWpara uma escola construída segundo os métodosconvencionais.

As bombas de calor eléctricas aquecem oambiente utilizando a energia térmica das águassubterrâneas. Estudos geológicos permitiramdeterminar a existência de um lençol de água, comtemperatura entre 10 - 12 ºC, no subsolo da escola eque está disponível todo o ano. Situando-se esta escolanuma zona rural, não existe rede de distribuição de gáse as bombas de calor mesmo sendo eléctricasconstituem o meio mais económico para transformaresta fonte de energia em calor para o aquecimento daescola. O calor extraído do lençol freático é elevado a45 º C pelas bombas de calor. A sua passagem nasserpentinas de aquecimento, que são de polipropilenoe estão instaladas sob o soalho das salas de aula e dogrande “hall”, e nos radiadores de convecção com ousem ventilador instalados nas outras dependências,asseguram o aquecimento da escola. A potênciaeléctrica nominal, bombas de circulação incluídas, éapenas de 11 kW. A bombas de calor têm umcoeficiente de eficiência cerca de 3,5 , isto é, elasconseguem produzir 3,5 kW de calor útil par kWeléctrico consumido.

O elevado nível de isolamentotérmico permite, não só reduzir asnecessidades de aquecimento, mastambém aquecer a escola durante anoite e beneficiar das tarifas eléctricasem "horas de vazio" que são maiseconómicas. Assim, as bombas de calorfuncionam a 80% durante a noite. Aágua quente sanitária é igualmente aquecida em períodode vazio, com a possibilidade de se tornar a ligar duranteo dia, se necessário, mas agora, já em "horas cheias".Complementam este sistema, 35 m2 de painéis solaresinstalados na água sul do telhado. A escola está ligada aosistema de telegestão da energia do Condado de Norfolk eé objecto de uma monitorização diária rigorosa.

ContactoMr J E Cobb (Responsável pelo Ambiente)Norfolk County Council County Hall Martineau LaneNorwich Norfolk NR1 2SF United KingdomTel: +44 1603 222 674

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Participantes no projecto

Norfolk County Council

Eficiência energética

A eficiência energética da escolaestá estimada em 80 kWh/m2 porano, enquanto que o valor dereferência é, em média, de180 kWh/m2 por ano para estetipo de escola, equivalendo a umaeconomia de energia da ordem de56%.

Dados financeiros

Os custos de investimentorelativos às medidas de eficiênciaenergética e à nova tecnologiaelevam-se a 9 450 €, preços de1984.

Descrição da escola

Tipo de escola : primária

Área útil : 520 m2

Número de alunos : 108

Data de construção : 1985

Ocupação :1 710 horas/ano

?Photo: Norfolk County Council

Photo: Norfolk County Council

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Gateshead [ Reino-Unido ]

Joseph Swan comprehensive school

Ganhos solares contribuem para o aquecimento ambiente

Trata-se de um projecto de ampliação de umaescola. A nova extensão compreende um átrio comcobertura em vidro, que liga entre si todas as áreaspedagógicas. Os ganhos solares assim obtidos sãoutilizados para complementar o sistema de aquecimentocentral. A escola foi construída segundo o sistemaCLASP que garante um bom nível de isolamento térmicocom utilização de lã de rocha nas paredes exteriores euma concepção da cobertura dita "quente".

A associação de sistemas de ventilação mecânica(com recuperação de calor) e natural, em função daszonas, permite fornecer ar fresco e ventilado no Verão.Na medida do possível, todas as janelas da escola sepodem abrir e a existência de chaminés de ventilaçãoem toda as zonas de aula da ampliação asseguram umaventilação cruzada. O ar viciado sobe pelas chaminés eescapa-se por aberturas nas clarabóias colocadas notopo. O átrio é ventilado por janelas que se abrem,situadas em baixo e por lanternins automáticos, comaberturas laterais para escoamento do ar, situados a umnível mais elevado.

O edifício de origem é aquecido com combustívelsólido e a nova ampliação por uma série de caldeiras agás de alto rendimento com capacidade para fornecercerca de 900 kW. O sistema de aquecimento é de baixapressão e está dimensionado para funcionar com umcaudal de ida de 60 °C e, de retorno a 40 ºC com afinalidade de reduzir o caudal de água e o diâmetro dacanalização para maior eficiência das caldeiras. Oedifício foi dividido em zonas, em função da suautilização e, a quantidade de calor em cada zona édeterminada pela temperaturas exterior e interior.

Participantes no projecto

Gateshead Metropolitan BoroughCouncilOve Arup and Partners

Eficiência energética

A eficiência energética foi estimadaem 108 kWh/m2 por ano, com gásnatural para o aquecimentoambiente e de água. Sendo ovalor de referência igual a177 kWh/m2 por ano, em média,para este tipo de escola, aeconomia de energia resultante éda ordem dos 40%.

Dados financeiros

O montante do contrato, 9 794 000 €., inclui as obras dealteração do antigo edifício e aconstrução da ampliação. Além domais, este valor representa umcusto comparável ao de outrosprojectos de escolas, similares,promovidos pela CâmaraMunicipal.

ContactoDavid Brown (Arquitecto projectista)Department of Architectural ServicesGateshead Metropolitan Borough CouncilCivic Centre Regent StreetGateshead NE8 1HH United KingdomTel: +44 191 477 1011

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Descrição da escola

Tipo de escola : secundária

Área útil : parte existente - 12 800 m2,ampliação - 7 600 m2

Número de alunos : 1 260

Data de construção : parte existente - 1963, ampliação - 1999

Ocupação :2 565 horas/ano

§Photo: Gateshead Metropolitan Borough Council

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Karlskrona [ Suécia ]

Jändelskolan

Sistema de ventilação inovador

A escola Jändel data de1960 e era originalmenteconstituída por um conjunto de edifícios de um únicopiso e cobertura plana. Após uma profunda obra derenovação iniciada em 1994-1995, a escola possuiagora um telhado muito inclinado que permite reduzir orisco dos danos causados pela humidade e aproveitar oespaço para ali instalar os equipamentos e condutas deventilação. Os sistemas de iluminação e de ventilaçãotêm elevada eficiência energética. A instalação denovas janelas com muito baixa condutividade térmicapossibilitaram a eliminação do problema provocadopelas correntes descendentes de ar frio provenientesdas antigas janelas e deixou de ser necessária ainstalação de radiadores por debaixo delas. É apenas oar de ventilação que fornece o calor de que a salanecessita. Os vidros das janelas estão cobertos por umapelícula de protecção solar para evitar uma temperaturaexcessiva nas aulas.

O sistema de ventilação está integrado com osistema de aquecimento e é o ar do sistema deventilação que é aquecido para dar resposta àsnecessidades do edifício. O sistema de ventilação éconstituído por quatro condicionadores de ar instaladossob o telhado. As condutas têm uma dimensão

suficientemente grande para permitir a passagem deuma pessoa para trabalhos de manutenção e limpeza ealojar as serpentinas de aquecimento. Os ventiladoressão de tipo axial e estão equipados com um controladorde velocidade de frequência variável. O permutador decalor é do tipo placa dupla plana, com registos emderivação que permitem modular a capacidade. Assim,85% da energia é restituída (95% durante a noite e osfins de semana).Não existem filtros mas, foram instaladas redes anti-insectos sobre os orifícios de entrada de ar. A escolaestá situada numa zona rural e o índice de poluição é,ali, pouco elevado. Contudo, acontece que as partículasde poeira de maiores dimensões se depositam nascondutas de distribuição pelo que estão previstosaspiradores para efectuar a limpeza das condutas e doscondicionadores.

O ar é fornecido por dois orifícios encastrados nasparedes, através dos quais é insuflado e dirigido parabaixo, a grande velocidade. Se bem que a velocidade doar à saída dos orifícios seja elevada, isso só éperceptível numa área de apenas alguns centímetrosacima do chão, para além disto não se detectamproblemas de correntes de ar. O ar é distribuído juntoao chão, depois sobe e sai através das grelhas deexaustão situadas junto ao tecto.

Medições do ar ambiente e da utilização da energia,foram feitas durante o mês de Janeiro de 1995. Osresultados destas medições, completados por umquestionário distribuído em simultâneo, demonstramque o ambiente no interior é muito bom e que aeficiência energética é globalmente satisfatória.

ContactoRune TjäderAB Karlskronahem Ö. Vittusgatan 9A 371 33 Karlskrona SwedenTel: +46 455 30 49 00 Fax: +46 455 30 49 29E-mail: [email protected]

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Participantes no projecto

Câmara Municipal de Karlskrona eserviços administrativos e técnicosda escola NUTEKConstruída por empresários etrabalhadores da Agência para oEmprego de Karlskrona.

Eficiência energética

O consumo de energia destinadoao aquecimento passou de210 kWh/m2 por ano a cerca de94 kWh/m2 por ano, ou seja,houve uma diminuição de 55%. Oconsumo de electricidade noedifício também diminuiu 20%,apesar de ter havido umautilização mais intensa dosequipamentos informáticos.Cumulativamente à redução doscustos em energia, esta operaçãode renovação permitiu dotar oMunicípio com uma escola nova,no mínimo, por mais 30 anos, comas despesas de aquecimentoreduzidas para metade e maiorconforto para os alunos e pessoasque ali trabalham.

Dados financeiros

O conjunto das obras derenovação necessitaram de uminvestimento de cerca de 2 milhões de euros. O período deretorno do investimento para osistema de iluminação é de 4anos. Quanto ao sistema deaquecimento e ventilação, este, ébem menos dispendioso do queum sistema tradicional e sãopoupados 40 000 € nasdespesas com a energia.

Descrição da escola

Tipo de escola : secundária

Área útil : 4 415 m2

Número de alunos : 419

Data de construção : 1960

Ocupação :2 550 horas/ano

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Mansfield [ Reino-Unido ]

Beech Hill special school

Economias no aquecimento e iluminação a baixo custo

Muitas escolas do Condado de Nottinghamshireutilizam a título temporário construções modularesmóveis pré-fabricadas como salas de aula. Se bem queem princípio fossem destinadas a uso temporário paracolmatar a falta de espaço, estas construções são porvezes utilizadas por períodos bem mais longos do que oprevisto. A sua função inicial explica que estasconstruções sejam frequentemente aquecidas comradiadores-ventiladores eléctricos funcionando emhoras cheias. Estes têm uma instalação barata e sãofáceis de regular mas, comparativamente, o seufuncionamento é dispendioso. Consequentemente, asmedidas para reduzir o consumo de electricidade destesaparelhos são opções atractivas. No âmbito doprograma de eficiência energética do Condado deNottinghamshire, medidas simples e relativamentepouco onerosas foram seleccionadas e postas emprática nas situações mais relevantes. A escola especialde Beech Hill é um exemplo concreto do tipo demedidas aplicadas neste programa.

Em 1997, já tinha sido instalado um sistema decontrole dos radiadores-ventiladores na escola especialde Beech Hill. Este consiste num programador"optimizador" com detectores de temperatura e demovimento. O optimizador assegura a ligação dosistema de aquecimento sempre que necessário, osensor de temperatura mantém a sala aquecida àtemperatura desejada, enquanto que o detector demovimento abranda o funcionamento dos radiadorespara baixar 5 °C à temperatura da sala logo que estafica desocupada. Este dispositivo, muito eficaz,permitiu reduzir o consumo de electricidade nestesedifícios temporários.

Outras economias realizadas no consumo deelectricidade são resultado de um plano posto emprática ao nível do Condado que previa a substituiçãode todas as lâmpadas incandescentes de 60 W e 100 Winstaladas nas salas de aula, gabinetes e corredores,por lâmpadas fluorescentes mais eficientes. O principalobjectivo deste plano foi melhorar as condições deiluminação e em simultâneo poupar energia. No total,foram substituídas, na Escola especial de Beech Hill,124 lâmpadas de 100 W em 1998, cujas característicassão função da utilização dos locais onde foramcolocadas : lâmpadas compactas fluorescentes de 16 Wnos corredores e tubos fluorescentes finos de 58 W nassalas de aula e gabinetes. É, com efeito, importanteque as medidas visando a melhoria da eficiênciaenergética sejam bem definidas, adaptadas ao contextoe que não impliquem um custo de mão de obraexagerado.

Participantes no projecto

Nottinghamshire County CouncilEnergy Saving TrustEast Midland Electricity

Eficiência energética

As economias de energia relativasà melhoria da iluminação foramestimadas em 7 535 kWh por ano,o que equivale a uma redução de3% do consumo médio deelectricidade neste tipo deescolas. São assim evitadas 5toneladas de dióxido de carbono,ou seja, uma melhoria de 6%relativamente às quantidadesmédias emitidas por este tipo deescola

Dados financeiros

A economia anual relativa àdiminuição do consumo deelectricidade para a iluminaçãoeleva-se a 795 €. Economiasadicionais no consumo deelectricidade e redução dasemissões de dióxido de carbonoassociadas decorrentes dainstalação do sistema de controledo aquecimento ambiente sãotambém esperadas . O custo dosistema de controle doaquecimento ambiente foi 635 €.

ContactoNeil Norwood (Senior Energy Officer)Environment DepartmentNottinghamshire County Council County Hall,West Bridgeford Nottingham NG2 7QP United KingdomTel: +44 115 977 3548

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Descrição da escola

Tipo de escola : primária

Área útil : 1 490 m2

(sendo 126 m2

de aulas móveis)

Número de alunos : 70

Data de construção : 1960

Ocupação :1 300 horas/ano

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Mértola [ Portugal ]

Centro infantil

Uma concepção que integra as preocupações térmicas

A escola infantil de Mértola é um edifício cujaconcepção bioclimática tenta explorar ao máximo oaproveitamento da energia solar. O Inverno não érigoroso (1 356 graus-dia). Ao contrário, o Verão équente, embora esta estação coincida em parte com asférias escolares. O edifício está implantado num terrenocom um ligeiro declive, o que permitiu o enterramento departe da fachada Norte. A sua organização espacialdistribui-se em dois volumes. O volume principal tem umaorientação solar favorável, com uma fachadasul/sudoeste que integra um conjunto de sistemas solarespassivos, nomeadamente paredes de Trombe integradasna fachada, estufas e uma grande superfície envidraçadapermitindo captar e armazenar a energia solar durante oInverno. A parede de Trombe é constituída por umaparede de betão com aberturas no nível superior einferior, pintada de preto e protegida por vidro pelo lado

exterior. O ar dasala de aula éaspirado pelaabertura inferior eretorna à sala pelaabertura superior.Ao final do dia edurante a noite, ocalor armazenadona parede de betãoé restituído à salapela face internada parede deTrombe.

A área útil a ser aquecida é de 669 m2 e a área deenvidraçado é 156 m2, sendo a relação área envidraçada/ área útil de 23%. As paredes de Trombe representam75% de toda a superfície envidraçada do edifício eestão situadas nas zonas de maior ocupação, como assalas de aula e de actividades. As paredes daenvolvente são duplas e o espaço entre elas enchidocom xisto, muito abundante na região. As paredes emcontacto com o solo e o telhado estão isolados comuma camada de 4 à 5 cm de espuma de poliestirenoexpandido. A fachada Sul tem 110 m2 área envidraçadacom vidro duplo. Os ganhos directos provém dasjanelas e das estufas e os ganhos indirectos dasparedes de Trombe. Durante o Verão a maior parte daárea envidraçada dispõe de protecção solar. No primeiroandar a protecção é feita com palas e no rés-do-chão aprotecção resulta do recuo deste piso relativamente aoprimeiro andar. O sobreaquecimento no Verão é evitadopela colocação de esteiras de cana (tradição localmuito usada) sobre as clarabóias, em substituição decortinas isoladoras originalmente previstas e, ainda,tirando proveito da sombra das árvores que foramplantadas de acordo com o projecto. A ventilaçãocruzada, prevista no projecto, foi um fracasso devido aerro de construção.

ContactoManuela Luz MartinsSanta Casa da Misericórdia da MértolaAv. Aureliano Mira Fernandes 7750 Mértola PortugalTel.: +351 286 622 121 Fax: +351 286 622 121

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Participantes no projecto

Santa Casa da Misericórdia deMértola – Organismo privado desolidariedade social fundado em1554 (proprietária da escola) Câmara Municipal de Mértola

Eficiência energética

A eficiência energética da escola éde 18 kWh/m2 por ano noInverno, enquanto que o valor dereferência para uma escolaconvencional situada na mesmaregião é de 61 kWh/m2 por ano.Esta diferença traduz na práticauma economia de energia daordem de 70%.

Dados financeiros

Custo total do investimento : 69 000 €

Descrição da escola

Tipo de escola : infantil

Área útil : 669 m2

Número de alunos : 141

Data de construção : 1982

Ocupação :2 580 horas/ano

FONTE :ISBN 972-676-163-8"Edifícios Solares Passivosem Portugal" INETI/DER

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Redondo [ Portugal ]

Escola primária

Utilização eficiente e económica dos recursos energéticos locais

O Redondo está situado no Alentejo, na zona Sul dePortugal, a cerca de 200 km de Lisboa, O Inverno nestaregião limita-se a dois ou três meses mais frios (1 431graus-dia). A vila situa-se numa região vinícola queproduz anualmente 510 toneladas de resíduosoriginados pela poda das vinhas (sarmentos) e que sãoutilizáveis para fins energéticos. A Câmara Municipal doRedondo decidiu portanto dotar a Escola Primária doRedondo, cujas condições de aquecimento não eramsatisfatórias, com um sistema de aquecimento central,concebido para queimar os sarmentos das videiras.Estes são recolhidos com uma enfardadeiraespecialmente concebida para recolher e enfardar ossarmentos, em fardos de 0,5 m de diâmetro e 1 m decomprimento. Esta actividade é suportada pela Câmara.Um hectare de vinha produz cerca de uma tonelada desarmentos. Após secagem, até obter um teor dehumidade de 15%, o poder calorífico inferior dossarmentos é aproximadamente 4 kWh/kg, ou seja,equivalente a 400 litros de fuelóleo. O sistema deaquecimento funciona com base numa reserva de águaque permite absorver o excedente de calor originadopela combustão dos sarmentos e melhorar assim aeficiência energética e a autonomia do sistema deaquecimento.

Esta escola é uma construção em alvenaria doestilo de edifícios escolares erigidos entre os anos 40 e60. Tem 13 salas de aula repartidas por 3 edifícios quesão aquecidos pelo sistema de aquecimento central.Este sistema é composto por uma caldeira de águaquente horizontal de 150 kW com retorno da chama,alimentada pelos fardos de sarmentos de vinha ou

lenha e três reservatórios de distribuição de águaquente, um por cada edifício. A energia assimproduzida é armazenada num reservatório de água comuma capacidade de 5 000 litros que está ligado àcaldeira por uma válvula de quatro vias que mantém atemperatura de retorno à caldeira acima de 55 ºC(ponto de orvalho). A adução de água aos radiadoresinstalados nas salas faz-se, em função da temperaturaexterior e da ocupação das salas.

Participantes no projecto

Câmara Municipal do RedondoMinistério da Educação

Eficiência energética

Comparado com o anteriorsistema de aquecimento, comradiadores eléctricos, queconsumiam 114 500 kWh parano, o novo sistema deaquecimento permite economizar1 900 € por ano na facturaenergética.

Dados financeiros:

O custo total do sistema deaquecimento foi de 31 517 €,tendo sido 70% co-financiadospelo Programa Valoren daComissão Europeia. O período deretorno do investimento semsubsídio é de 5,5 anos.

ContactoEngª Susana SobralAgência Regional de Energia do Centro e Baixo Alentejo-ARECBAPraça da República,12 7800 BEJA PortugalTel: +351 28431 0160

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Descrição da escola

Tipo de escola : primária

Área útil : 1 520 m2

Número de alunos : 190

Data de construção : 1948

Ocupação :1 120 horas/ano

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Skive [ Dinamarca ]

Højslev Skole

Sistema de controle por zona e aquecimento solar

Um sistema de controle por zona, que controla ofornecimento de calor a todas as salas, foi instalado nas9 escolas primárias do Município de Skive. Uma dessasescolas, a de Højslev, era originalmente aquecida por umsistema de queima a fuelóleo, até que em 1963 foiconvertido para o sistema de aquecimento urbano.Anteriormente à instalação do sistema de controle porzona, a escola estava dividida em 9 zonas de 800 m2

cada. A instalação deu-se em 1989. Presentemente aescola está dividida em 72 zonas de aquecimento,agrupadas em salas de aula, salas dos professores, áreasde comunicação, casas de banho etc.

As necessidades de aquecimento das escolas emSkive são relativamente elevadas derivado às condiçõesclimáticas invernais serem rigorosas (3 350 graus-dia).Em 1994, o governo deu instruções aos municípios paraencontrarem soluções que permitissem reduzir 25 % aprocura de energia nos edifícios. As escolas de Skive játinham feito esforços nesse sentido, mas era necessárioencontrar uma solução adicional ao controle por zona. Foiassim que surgiu a proposta de instalação de um sistemade aquecimento solar em grande escala na escola deHøjslev. Na prática a proposta traduzia-se num sistema deaquecimento solar ocupando uma área de 375 m2 com acapacidade de fornecer 450 kWh/m2. Este sistema diferedos sistemas convencionais em quatro pontos :

- O sistema foi concebido originalmente, apenas paraaquecimento, sendo a água quente sanitária umautilização secundária.

- Uma parte da instalação serviu para testar uma novatecnologia envolvendo placas de alumínio brilhantesmontadas em metade dos colectores solares. Estesreflectores estão montados de forma a reflectir aradiação solar para os restantes colectores solareslogo que o Sol se eleva acima de 30° sobre ohorizonte. Este sistema pretende captar cerca de20% mais energia solar do que um sistemaconvencional.

- Quando um grande sistema de aquecimento solar éinstalado numa escola, que está fechada durante oVerão, podem aparecer problemas ocasionados pelatemperatura excessiva atingida na instalação. Foi porisso que a Companhia de aquecimento urbano, umaempresa privada, foi solicitada, desde o início, paracomprar a produção de calor estival. A Companhia deSkive aceitou colaborar. Foi então decidido que asbombas da escola alimentariam a rede deaquecimento urbano em água quente a umatemperatura mínima compreendida entre 70 e 75 °C.Foram igualmente instalados sistemas de segurança afim de assegurar, em caso de falha do sistema, que aescola ficasse desligada, eliminando-se assimqualquer risco de perturbação na rede. A companhiapaga o calor produzido pela escola, por um valor queé metade do preço de venda quando escola compra ocalor da rede.

- As bombas de circulação são de caudal variável a fimde se adaptarem às necessidades térmicas da escola.Isto permite aumentar a eficiência do sistema ereduzir o consumo de electricidade das bombas.

ContactoMichael PetersenThe Municipality of Skive Technical DepartmentØstergade 13 Box 509 7800 Skive DenmarkFax: +45 97 52 50 80 E-mail: [email protected]

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Participantes no projecto

Câmara Municipal de SkiveAgencia Dinamarquesa de Energia Instituto Dinamarquês deTecnologiaCompanhia de Distribuição deCalor Søby-HøjslevArcon Solar Heat Inc.

Eficiência energética

Graças ao sistema de controle porzona, as necessidades deaquecimento passaram de 170-175 kWh/m2 por ano a cerca de125 kWh/m2 por ano. Asnecessidades específicas deaquecimento da escola após ainstalação do sistema deaquecimento solar, em 1994,diminuíram 25%.

Dados financeiros

O investimento relativo ao sistemade controle por zona foi de 47 000 €. Com uma economiaanual de 300 000 kWh o períodode retorno do investimento é cercade 3,5 anos. O sistema deaquecimento solar representaminvestimento total de 134 000 €,sendo 30 % financiados pelaAgencia Dinamarquesa de Energia.

Descrição da escola

Tipo de escola : primária

Heated area: 6 721 m2

Número de alunos : 415

Data de construção : 1902, 1907, 1957 et 1963

Ocupação :1 600 horas/ano

"Photo: JW LUFTFOTO

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Stuttgart-Plieningen [ Alemanha ]

Grund und Hauptschule

Uma renovação radical para uma maior eficiência energética

O edifício, erigido nos anos 30, possui uma fachadacuja preservação foi considerada indispensável. Só ostrabalhos de isolamento interior eram possíveis noquadro deste projecto de renovação. A segunda partedo edifício data dos anos 50 e a terceira, do anos 70. Oconjunto do edifício apresenta pontos fracos do pontode vista térmico que se explicam pela idade daestrutura, os materiais utilizados, mas também pelajustaposição de diferentes elementos de construção. A caixilharia, em madeira, das janelas dos trêssubconjuntos, estava danificada. A iluminação das salasde aula era inadequada, devido à luz natural demasiadoforte que obrigava a ter os estores fechados durantetodo o dia e a ter sempre ligada a iluminação eléctrica. A instalação de aquecimento encontra-se na parte maisantiga do edifício. Após a entrada em serviço da

caldeira, em 1969, não se realizaram mais trabalhos demonta. Antes da realização do projecto, a escola eraaquecida por duas caldeiras de baixa pressão de 800 kWque tinham que ser postas em funcionamento edesligadas, manualmente pelo guarda da escola. O seuapartamento era igualmente aquecido pelo sistema daescola o que implicava que uma parte do edifício fosseaquecida mesmo em tempo de férias

No âmbito do projecto, foi instalada uma novacaldeira de condensação com baixas emissões de NOx(óxidos de azoto). Em consequência das obras deisolamento que permitiram reduzir significativamenteas necessidades de aquecimento do edifício, o novosistema de aquecimento tem um consumo energéticoem potência de ponta 60% inferior ao anterior. Painéisradiantes com pequena capacidade de água foraminstalados sobre as janelas com o objectivo de atingir oequilíbrio radiactivo. Todas as paredes exteriores foramisoladas, interior e exteriormente, em função dosimperativos da conservação do traço arquitectónico.Nas duas secções mais antigas, o chão do último andarfoi também coberto com espuma isolante. As obras deisolamento foram realizadas pelos professores e alunospara reduzir os custos e os sensibilizar para as questõesenergéticas. Graças a estas obras, a maioria dos pontosfracos do ponto de vista térmico puderam assim, sereliminados de um modo relativamente eficaz. Asnecessidades de iluminação nas sala de aula foramreduzidas pintando as paredes com cor mais clara. Osequipamentos de iluminação foram igualmentemudados. Foram instaladas lâmpadas com balastroelectrónico, assim como dispositivos de regulação dailuminação em função da luz natural.

Participantes no projecto

Serviço de Protecção do Ambienteda cidade de StuttgartFraunhofer Institut für Bauphysik Institut für Kernenergie undEnergiesysteme Serviço de Construção da cidadede Stuttgart e consultoresespecializados Parceiros industriais, professorespais e alunos

Eficiência energética

As necessidades de aquecimentoda escola passaram de 200 -220 kWh/m2 para 58 kWh/m2 porano, correspondendo, em média,a uma economia da ordem dos72%. Presentemente, a escolaconsome 14 kWh/m2 deelectricidade por ano, contra os11a 20 kWh/m2 precedentes , oque equivale , em média, a umaeconomia da ordem de 10%.

Dados financeiros

O projecto beneficiou de trêsfontes de financiamento : - As medidas de manutenção erenovação, que de qualquer modoeram incontornáveis, foramsuportadas pela Cidade deStuttgart. - Cada um dos parceirosindustriais deu a sua contribuiçãofornecendo materiais, dinheiro ouainda serviços deconsultoria/engenharia - O Ministério da Educação,Investigação e Tecnologia alemão,financiou os estudos.O valor do investimento totalascendeu a cerca de 3,1 milhõesde euros. Contacto

Dr. Volker KienzlenLandeshauptstadt Stuttgart Amt für UmweltschutzPostfach 10 60 34 70049 Stuttgart GermanyTel: +49 711 216 2241 Fax: +49 711 216 2413E-mail: [email protected]

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Descrição da escola

Tipo de escola : primária e secundária

Área útil : 5 420 m2

Número de alunos : 500

Data de construção : 1930, 1950 et 1970

Ocupação :1 400 horas/ano

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Weobley [ Reino-Unido ]

Primary school

A lenha, uma alternativa sustentada aos combustíveis fósseis

O sistema de aquecimento da nova escolaprimária demostra que a utilização da lenha comocombustível pode constituir uma alternativa sustentada,eficaz e económica face aos combustíveis fósseis. Umacaldeira a lenha de 350 kW foi, com efeito , instalada em1997, tendo entrado definitivamente em serviço noOutono de 1998. Funcionando cerca de 600 horas porano assegura o aquecimento base da escola. Sendo umfacto que as necessidades da escola primária não vãoalém de 115 kW, o resto do calor é enviado para a escolasecundária adjacente. Os resíduos florestais provenientesdas operações de limpeza das matas são fornecidos poruma cooperativa de agricultores da região, 7Y MachineryRing. Foi também prevista a cultura de curta rotação desalgueiros e choupos para fornecimento futuro de lenha.A lenha a utilizar provém de culturas situadas numperímetro de 16 km à volta de Weobley.

O edifício está bem isolado, nomeadamente ao níveldo solo, dos telhados e paredes exteriores, Asalvenarias das paredes exteriores, em betão, foramconcebidas para armazenar o calor e o restituirprogressivamente. A luz natural é também bemaproveitada, assim como a ventilação natural. Aabertura das janelas inferiores e superiores permite acirculação do ar nas salas de aula, enquanto que asjanelas superiores fornecem uma excelente iluminação.As lâmpadas eléctricas são de baixo consumo deenergia e os materiais utilizados na construção sãomateriais reciclados, naturais e não tóxicos: tijolos defabrico local, caixilhos das janelas em madeira,isolamento à base de jornais reciclados, plásticosreciclados usados como materiais impermeáveis, telhasde barro recicladas, grades das janelas em alumínio,goteiras e telhados em chapa de ferro, pavimentos emmadeira e borracha e pintura com tinta de água. Umsistema de gestão técnica do edifício, com detectoresde presença nas salas, permite controlar o consumo deenergia na escola.

ContactoIain Paul (Arqitecto Chefe)Worcester County Council County HallSpetchley Road Worcester WR5 2NP United KingdomTel: +44 1905 763763

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Participantes no projecto

Fundo Regional EuropeuMinistério da Agricultura, Pescas eAgroalimentaresComissão de Desenvolvimento RuralMinistério do Comércio e Indústriaatravés da Unidade de Apoio àsTecnologias Energéticas Hereford and Worcester CountyCouncil

Eficiência energética

As emissões de dióxido decarbono associadas, deverãobaixar 78 toneladas por ano,correspondendo a uma melhoriada ordem de 34% ,tendo ematenção que o valor de referênciaé, em média, de 228 toneladaspor ano, para este tipo deestabelecimento de ensino.

Dados financeiros

Os trabalhos de renovação doedifício para melhorar o isolamentotérmico e as outras medidas deeconomia de energia foramfinanciadas pelo orçamento defuncionamento do Condado deHereford and Worcester. Oaquecimento central, incluindo acasa da caldeira, o silo dearmazenagem, canalizações ebombas, custou 261 200 €, em1997. O Fundo Regional europeu,gerido pelo Ministério da Agricultura,Pescas e Agroalimentares britânicocontribuiu com 125 400 €. Omontante restante foi suportadopelo Ministério do Comércio eIndústria através da Unidade deApoio às Tecnologias Energéticas epelo Condado de Hereford andWorcester.

Descrição da escola

Tipo de escola : primária com secundáriaadjacente

Área útil : escola primária – 1 252m2,secundária – 3 392m2

Número de alunos : escola primária - 240, secundária - 600

Data de construção : escola primária - 1997, secundária - 1955-1970

Ocupação :escola primária - 1 368 horas/ano, secundária - 1 596 horas/ano

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Photo: Pirjo Mailammi

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ParceirosEnergie-Cités é uma associação de municípioscom o objectivo de promover uma política energéticalocal integrada e sustentada. Cerca de 150 Municípiosparticipam ou já participaram em projectos daassociação, a qual conta com mais de 90 membros detodos os países da união Europeia. A Energie-Cités tem três objectivos: - Reforçar o papel dos municípios nos domínios da

eficiência energética, da promoção das energiasrenováveis e da protecção do ambiente,

- Empenhar-se nas políticas e iniciativas da UniãoEuropeia naqueles domínios e formular opiniões,

- Desenvolver iniciativas municipais através da trocade experiências, transferência de saber-fazer e odesenvolvimento de projectos comuns.

Energie-Cités tem por actividades principais : - A disseminação da informação sobre as políticas e

decisões comunitárias, as práticas municipais e atransferência de saber-fazer,

- Acompanhamento das práticas municipaisinovadoras, e em particular a recolha de informaçãosobre as boas práticas e elaboração de análises eopiniões comuns,

- Organização de eventos, dos quais o seminário anualeuropeu.

The Resources Research Unit inthe School of Environment andDevelopment at Sheffield HallamUniversity (Unidade de Investigação sobre osRecursos do Departamento de Ambiente eDesenvolvimento da Universidade de Sheffield Hallam)é especializada no diagnóstico da utilização de energianos edifícios, avaliação das possibilidades de melhoriaem termos de eficiência energética e investigação desoluções práticas integrando as energias renováveis naóptica do desenvolvimento sustentado. A Unidadeconta já no seu activo com mais de 800 estudosenergéticos de edifícios não residenciais, no Reino-Unido, entre eles, 45 estabelecimentos de ensino, parao Ministério do Ambiente, Transporte e Regiões, assimcomo para o Building Research Establishment Ltd. Estetrabalho contribui para o desenvolvimento de uma basede dados nacional sobre as utilizações energéticas e asemissões de dióxido de carbono associadas, que apoia aformulação da política de acordo com os compromissosgovernamentais estabelecidos no quadro da Convençãopara as Alterações Climáticas. Adicionalmente e, com o

apoio financeiro da Energy Technology Support Unit(Unidade de Apoio às Tecnologias Energéticas) e daComissão Europeia, a Unidade também elaborou planosenergéticos com vista à redução do consumo de energiae promoção da utilização das energias renováveis noseio de pequenos e médios centros urbanos,envolvendo a colaboração das autoridades locais, comoo Distrito de Newark and Sherwood , o Município deSheffield e o Local Authorities’ Energy Partnership(Partenariato das Autoridades Locais para a Energia).

Associação Nacional deMunicípios Portugueses (ANMP)A Associação Nacional de Municípios Portugueses(ANMP) é o órgão representativo dos Municípios efreguesias. A Associação foi criada em 20 Maio de 1984por ocasião do seu primeiro congresso na Figueira daFoz. Estatutariamente é, uma "entidade colectiva dedireito privado" por decisão expressa dos seusdelegados. Todos os partidos políticos e todas asregiões de Portugal, continental e insular (305"municípios" e 4 241 "freguesias"), estão alirepresentadas num espírito de fraternidade quetestemunha a maturidade política dos seusrepresentantes. É pelo diálogo e procura de consensoque a Associação se esforça por encontrar as melhoressoluções para os problemas das populações ao nívellocal. Os principais objectivos da Associação são osseguintes: - Representar e defender os Municípios e Freguesias

junto do Governo,- Realizar estudos e projectos sobre questões

relevantes da competência das autoridades locais, - Criar e organizar serviços de consultoria e fornecer

assistência técnica e jurídica aos seus membros, - Promover acções de informação destinadas aos

eleitos locais e dar formação ao pessoaladministrativo municipal,

- Encorajar a troca de experiências e de informação denatureza técnica ou administrativa entre os seusmembros,

- Representar os membros no seio das organizaçõesnacionais e internacionais.

ContactoSecretariado Energie-Cités 2, chemin de Palente 25000 Besançon FranceTel +33 3 81 65 36 80 Fax +33 3 81 50 73 51E-mail: *@energie-cites.org Website: www.energie-cites.org

Brussels office Energie-Cités 29, rue Paul Emile Janson 1050 Bruxelles BelgiumTel: +32 2 544 09 21 Fax: +32 2 544 15 81E-mail: [email protected]

ContactoResources Research UnitSchool of Environment and DevelopmentSheffield Hallam UniversityCity Campus Sheffield S1 1WB United KingdomTel: +44 114 225 3549 Fax: +44 114 225 4496E-mail: [email protected]: www.shu.ac.uk/schools/urs/resru

ContactoANMPAv. Marnoco E Sousa, 52 3000 Coimbra PortugalTel: +351 239 40 44 34 Fax: +351 239 701 760E-mail: [email protected]: www.anmp.pt

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REDE OPET:ORGANIZAÇÕES PARA A PROMOÇÃO DE TECNOLOGIAS ENERGÉTICAS

A Rede de Organizações para a Promoção de Tecnologias Energéticas (OPET), com o apoio da Comissão Europeia, incentiva adisseminação de tecnologias energéticas inovadoras, limpas e eficientes, resultantes das actividades de investigação, desenvolvimentoe demonstração do sub-programa ENERGIE e dos seus antecessores. As actividades das OPET nos Estados-Membros e das OPETAssociadas em regiões chave do mundo incluem conferências, seminários, exposições, publicações e acções promocionais com oobjectivo de estimular a transferência e exploração de tecnologias energéticas inovadoras. Informação detalhada pode ser obtidaatravés da página da rede OPET na internet http://www.cordis.lu/opet/home.html

These data are subject to possible change. For further information, please contact the above internet website address or Fax +32 2 2966016

1 ARCTICVENETUmestan Företagspark, Hus 201SW-903 47 UmeaaContact: Ms. France GouletTelephone: +46-90 718162 or 60Facsimile: +46-90 718161E-mail: france.goulet@venet. se

MerinovaOy Merinova Ab TechnologyCenterElbacken 4A, FIN-81065101,Vaasa, FinlandContact: Johan Wasberg Telephone: +358-6 2828261Facsimile: +358-6 2828299E-mail:[email protected]

Sintef Sintef Energy ResearchSem Saelands vei 117034 Trondheim, NorwayContact: Jens HetlandTelephone: +47-73 597764Facsimile: +47-73 592889E-mail:[email protected]

2 IRELANDIrish Energy CentreGlasnevinDublin 9, IrelandContact: Rita Ward Telephone: +353-1 8369080Facsimile: +353 1 8372848E-mail: [email protected]

3 PORTUGALCCEEstrada de Alfragide, Praceta 1PO-2720-537 Amadora Contact: Luis Silva Telephone: +351-21 4722818/00Facsimile: +351-21 4722898E-mail: [email protected]

Instituto Superior TécnicoAv. Rovisco PaisPO-1049-001 LisboaContact: Maria da Graça CarvalhoTelephone: +351-21 8417372Facsimile: +351-21 8475545E-mail: [email protected]

INESC-PortoLargo Mompilher, 22PO-4050-392 PortoContact: Vladimiro MirandaTelephone: +351-22 2094234Facsimile: +351-22 2084172E-mail: [email protected]

4 SCOTLANDNIFES Ltd8 Woodside TerraceUK-G3 7UY GlasgowContact: Andrew HannahTelephone: +44 141 3322453Facsimile: +44 141 3330402E-mail: [email protected] Energy Efficiency OfficeUK-G2 6AT Glasgow

Contact: Allan MackieTelephone: +44 141 2425842Facsimile: +44 141 2425691Email:[email protected]

5 ENEA-ISNOVAISNOVA s.c.r.l.Via Flaminia, 441IT-00196 RomeContact: Wen GuoTelephone: +39-06 30484059Facsimile: +39-06 30484447E-mail:[email protected]

ENEAVia Anguillarese 301S. Maria di GaleriaIT-2400 RomaContact: Francesco CiampaTelephone: +39-06 30484118Facsimile: +39-06 30484447E-mail:[email protected]

6 ROMANIAENEROEnegeticienilor 874568 Bucharest, RomaniaContact: Alexandru FlorescuTelephone: +40-1 322 0917Facsimile: +40-1 322 27 90E-mail:[email protected]

7 CRONOSFASTPiazzale Rodolfo Morandi 2IT-20121 MilanoContact: Paola Gabaldi Telephone: +39-02 76015672Facsimile: +39-02 782485E-mail: [email protected]

ICAEN Av. Diagonal 453 bis, AticE-08036 BarcelonaContact: Joan Josep Escobar Telephone: +34 93 6220500Facsimile: +34 93 6220501E-mail: [email protected]

MultisassariStradaProvinciale La Crucca 5 IT-7100 SassariContact: Antonio Giovanni RassuTelephone: +39-079 3026031Facsimile: +39-079 3026212E-mail: [email protected]

ADEME-CorseRue St. Claire 8FR-20182 AjaccioContact: Toussaint FolacciTelephone: +33-49 5517700Facsimile: +33-49 5512623

8 SLOVAKIAEnergy Centre BratislavaBajkalská 27827 99 Bratislava 27 -SlovakiaContact : Vladimir HeclTelephone: +421-7 58248472Facsimile: +421-7 58248470E-mail: [email protected]

9 SEEDASTERVia Morgagni, 4IT-40122 BolognaContact: Elisabetta ToschiTelephone: +39-05 1236242Facsimile: +39-05 1227803E-mail: [email protected]

CESEN SpaPiazza della Vittoria 11A/8IT-16121 GenovaContact: Salvatore CampanaTelephone: +39-010 5769037Facsimile: +39-010 541054E-mail: [email protected]

CESVIT Via G. del Pian dei CarpiniIT-50127 FirenzeContact: Lorenzo FrattaliTelephone: +39-055 4294239Facsimile: +39-055 4294220E-mail: [email protected]

10 NETHERLANDSNOVEMSwentiboldstraat 21NL-6130 AA SittardContact: Theo Haanen Telephone: +31-46 4202304Facsimile: +31-46 4528260E-mail: [email protected]

11 EUZKADI-CYMRUEVESan Vicente, 8 Edificio Albia I-P 14, E-48001 BilbaoContact: Juan Reig Giner Telephone: +34-94 4355600Facsimile: +34-94 4249733E-mail: [email protected]

DULAS Unit1 Dyfi Eco ParcUK-SY20 8AX MachynllethContact: Janet SandersTelephone: +44-1654 795014Facsimile: +44-1654 703000E-mail: [email protected]

12 DOPETDanish Technological InstituteGregersensvejDK-2630 TaastrupContact: Nils DaugaardTelephone: +45-43 504350Facsimile: +45-43 507222E-mail:[email protected]

13 GERMANY Forschungszentrum Jülich GmbHDE-52425 Jülich Contact: Gillian GlazeTelephone: +49-2461 615928Facsimile: +49-2461 612880E-mail: [email protected]

14 SPAINIDAEPaseo de la Castellana 95E-28046 Madrid Contact: Virginia Vivanco Cohn Telephone: +34-91 4565024Facsimile: +34-91 5551389E-mail: [email protected]

15 BALKANSofia Energy Centre 51, James Boucher Blvd.1407 Sofia, BulgariaContact : Violetta GrosevaTelephone : +359-2 683541

9625158Facsimile: +359-2 681461E-mail: [email protected]

ISPEP.O. 30-33Lacul Tei Blvd. 172301 Bucharest, RomaniaContact: Anca PopescuTelephone: +40-1 2103481Facsimile. +40-1 2103481E-mail: [email protected]

EXERGIA64, Louise Riencourt Str.GR-11523 AthensContact: George GeorgocostasTelephone: +30-1 6996185Facsimile: +30-1 6996186E-mail: [email protected]

16 RES POLANDEC BRECRakowiecka 3202-532 Warsaw, PolandContact : Krzysztof GierulskiTelephone : +48-58 3016636Facsimile: +48-58 3015788E-mail: [email protected]

17 SWEDENSTEM - Swedish National EnergyAdministration631 04 Eskilstuna, SwedenContact: Sonja EwersteinTelephone: +46-8 54520338Facsimile: +46-16 5442270E-mail: [email protected]

18 CZECH REPUBLICTechnology Centre of theAcademy of SciencesRozvojova 13516502 Prague, Czech RepublicContact: Karel KlusacekTelephone : +420-2 20390213Facsimile: +420-2 33321607E-mail: [email protected]

EGU Praha Eng.LtdPodnikatelska, 119011 Prague, Czech RepublicContact: Jaromir BeranTelephone: +420-2 67193436Facsimile: +420-2 6441268E-mail: [email protected]

DEA Benesova 42566442 Prague, Czech RepublicContact: Hana KuklinkovaTelephone: +420-2452 22602Facsimile: +420-2452 22684E-mail: deabox a sky.cz

OPET

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These data are subject to possible change. For further information, please contact the above internet website address or Fax +32 2 2966016

19 BLACK SEABlack Sea Regional Energy CentreTriaditza 81040 Sofia, BulgariaContact : Ekateriana KanatovaTelephone: +359-2 9806854Facsimile: +359-2 9806854E-mail: [email protected]

20 CROSS-BORDER BAVARIA AUSTRIA

ZREUWieshuberstraße 3DE-93059 RegensburgContact: Toni Lautenschläger Telephone: +49-941 464190Facsimile: +49-941 4641910E-mail: [email protected]

ESV – O.Ö. EnergiesparverbandLandstrasse 45AT-4020 LinzContact: Christiane EggerTelephone: +43-732 65844380Facsimile: +43-732 65844383E-mail: [email protected]

KK ÖsterreichischeKommunalkredit AGTürkenstrasse 9AT-1092 ViennaContact: Kathrin Kienel-MayerTelephone: +43-1 31631440Facsimile: +43-1 31631105E-mail: [email protected]

LEV-LandesenergievereinSteiermarkBurggasse 9AT-8010 Graz, AustriaContact: Gerhard UlzTelephone: +43-316 8773389Facsimile: +43-316 8773391E-mail: [email protected]

21 SOLID FUELSCIEMATAvd. Complutense 22E-28 040 MadridContact: Fernando AlegriaTelephone: +34-91 3466343Facsimile: +34-91 3466455E-mail: [email protected]

The Combustion EngineeringAssociation1a Clarke StreetUK-CF5 5AL CardiffContact: David ArnoldTelephone: +44-29 20400670Facsimile: +44-29 20400672E-mail:[email protected]

CSFTA

GreeceContact: Emmanuel KakarasTelephone: +30-1 6546637Facsimile: +30-1 6527539E-mail: [email protected]

ICPET Certcetare saVITAN, 23674369 Bucharest, RomaniaContact: Catalin FlueraruTelephone: +40-1 3229247Facsimile: +40-1 3214170E-mail:[email protected]@icpetcercetare.pcnet.ro

World Coal InstituteOxford House, 182 UpperRichmond Road, PutneyUK-London SW15 2SHContact: Charlotte GriffithsTelephone: +44-20 82466611Facsimile: +44-20 82466622E-mail: [email protected]

22 FRANCEADEME27, Rue Louis VicatFR-75015 ParisContact: Florence ClémentTelephone: +33-1 47652331Facsimile: +33-1 46455236E-mail: [email protected]

23 UKETSUAEA Technology plcHarwell, Didcot,UK-OX11 0RA OxfordshireContact: Lorraine Watling Telephone: +44 1235 432014Facsimile: +44 1235 433434E-mail: [email protected]

WREAN1 Newgents EntryUK-BT74 7DF EnniskillenContact: Robert GibsonTelephone: +44-1365 328269Facsimile: +44-1365 329771E-mail: [email protected]

24 GUANGZHOUGuangzhou Institute of EnergyConversionThe Chinese Academy of Sc.81 Xianlie Central RoadGuangzhou510070 Guangzhou, P.R.ChinaContact: Deng YuanchangTelephone: +86-20 87606993Facsimile: +86-20 87302770E-mail: [email protected]

Acta Energiae SinicaChina Solar Energy Society3 Hua Yuan Lu, Haidian District100083 Beijing, ChinaContact: Li JintangTelephone: +86-10 62001037Facsimile: +86-10 62012880E-mail: [email protected]

Committee of Biomass Energy,China Rural Energy IndustrialAssociation16 Dong San Huan Bei Lu,Chaoyang District100026 Beijing, ChinaContact: Wang MengjieTelephone: +86-10 65076385Facsimile: +86-10 65076386E-mail: [email protected]

25 CORASaarländische Energie-AgenturAltenkesselerstrasse 17DE-66115 SaarbrückenContact: Nicola Sacca Telephone: +49-681 9762174Facsimile: +49-681 9762175E-mail: [email protected]

Brandenburgische Energiespar-AgenturFeuerbachstraße 24/25DE-14471 PotsdamContact: Georg Wagener-LohseTelephone: +49-331 98251-0Facsimile: +49-331 98251-40E-mail:[email protected]

Zentrum für Innovation undTechnik in Nordrhein-WestfalenDohne 54DE-45468 Muelheim an der RuhrContact: Herbert RathTelephone: +49-208 30004-23Facsimile: +49-208 30004-29E-mail: [email protected]

Energieagentur Sachsen-AnhaltUniversitaetsplatz 10DE-39104 MagdeburgContact: Werner ZscherpeTelephone: +49-391 73772-0Facsimile: +49-391 73772-23E-mail:[email protected]

26 FINLANDThe National Technology AgencyKyllikinportti 2FI-00101 HelsinkiContact: Marjatta AarnialaTelephone: +358-10 5215736Facsimile: +358-10 5215905E-mail: [email protected]

Finntech Finnish TechnologyTeknikantie 12FI-02151 EspooContact: Leena GrandellTelephone: +358-9 4566098Facsimile: +358-9 4567008E-mail: [email protected]

Technical Research Centre ofFinlandVuorimiehentie 5 PO Box 1000FI-02044 EspooContact: Eija AlakangasTelephone: +358-14 672611Facsimile: +358-14 672598E-mail: [email protected]

27 European ISLANDS International Scientific Council for Island Developmentc/o UNESCO1, rue MiollisFR-75015 ParisContact: Pier Giovanni D’ayalaTelephone: +33-1 45684056Facsimile: +33-1 45685804E-mail: [email protected]

ITERPoligono Industrial de Granadilla –Parque EólicoES-38611 San Isidro – TenerifeContact: Manuel Cendagorta Galarza LopezTelephone: +34-922 391000Facsimile: +34-922 391001E-mail: [email protected]

National Technical University ofAthens9, Heroon Polytechniou Str.GR-15780 Zografu – AthensContact: Arthouros ZervosTelephone: +30-1 7721030Facsimile: +30-1 7721047E-mail: [email protected]

AREAMMadeira TecnopoloPO-9000-390 FunchalContact: José Manuel MelimMendesTelephone: +351-91 723300Facsimile: +351-91 720033E-mail: [email protected]

Assoc.Nat. Comuni Isole MinoriVia dei PrefettiIT-186 RomaContact: Franco CavallaroTelephone: +39-090 361967Facsimile: +39-090 343828E-mail: [email protected]

SAARE MAAVALITSUSSaaremaa County Government1 Lossi Str.EE 3300 Kuressaare EstoniaContact: Tarmo PiknerTelephone: +372-4 533499Facsimile: +372-4 533448E-mail: [email protected]

28 GERMAN POLISHBerliner EnergieagenturRudolstr. 9DE-10245 BerlinContact: Ralf GoldmannTelephone: +49-30 29333031Facsimile: +49-30 29333099E-mail: [email protected]

The Polish National Energy Conservation Agency (KAPE)Nowogrodzka 35/41PL-00-691 Warsaw, PolandContact : Marina CoeyTelephone: +48-22 6224389Facsimile: +48-22 6222796E-mail: [email protected]

Baltycka Poszanowania Energii(BAPE)Podwale Przedmiejskie 30PL-80-824 Gdansk, PolandContact: Edmund WachTelephone: +48-58 3058436Facsimile: +48-58 3058436E-mail: [email protected]

Niedersächsische EnergieagenturRühmkorffstrasse 1DE-30163 HannoverContact: Annerose HörterTelephone: +49-511 9652917Facsimile: +49-511 9652999E-mail: [email protected]

29 INDIATata Energy Research InstituteDARBARI SETH BLOCKHabitat Place, Lodi Road110 003 New Delhi, IndiaContact: Amit KumarTelephone: +91-11 4622246Facsimile: +91-11 4621770E-mail: [email protected]

30 HUNGARYNational Technical InformationCentre and Library (OMIKK)Muzeum u 17H-1088 Budapest, HungaryContact : Gyula Daniel NyergesTelephone: +36-1 2663123Facsimile: +36-1 3382702E-mail: [email protected]

KTI Institute for Transport Sciences Than Karoyl u. 3-5 Pf 107H-1518 1119 Budapest, HungaryContact: Imre BukiTelephone: +36-1 2055904Facsimile: +36-1 2055927E-mail: [email protected]

Energy Centre HungaryKönyves Kálmán Körút 76H-1087 Budapest, HungaryContact: Andreas Szaloki Telephone: +36-1 3331304Facsimile: +36-1 3039065E-mail: [email protected]

31 PACTO ANDINOCenergia Derain n° 198Lima 41, Lima, PeruContact: Jorge Aguinaga DiazTelephone: +51-1 4759671Facsimile: +51-1 2249847E-mail: [email protected]

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These data are subject to possible change. For further information, please contact the above internet website address or Fax +32 2 2966016

Ministerio de Energia y MinasDireccion de Energias AlternativasPaez 884 y Mercadillo Edf. InterandinaQuito, EcuadorContact: Balseca GranjaTelephone: +59-32 565474Facsimile: +59-32 565474E-mail: [email protected]

32 AUSTRIAE.V.A.Linke Wienzeile 18AT-1060 ViennaContact: Günter SimaderTelephone: +43-1 5861524 Facsimile: +43-1 5869488E-mail: [email protected]

Ö.E.K.V. Museumstraße 5AT-1070 WienContact: Franz UrbanTelephone: +43-1 5237511Facsimile: +43-1 5263609E-mail: [email protected]

BIT Wiedner Hauptstraße 76AT-1040 WienContact: Manfred HorvatTelephone: +43-1 5811616-114Facsimile: +43-1 5811616-18E-mail: [email protected]

Energieinstitut VorarlbergStadstraße 33/CCDAT-6850 DornbimContact: Kurt HämmerleTelephone: +43-5572 31202-0Facsimile: +43-512 589913-30E-mail:[email protected]

Energie TirolAdamgasse 4/IIIAT-6020 InnsbruckContact: Bruno OberhuberTelephone: +43-512 589913Facsimile: +43-512 589913-30E-mail:[email protected]

UBW - SalzburgJulius-Raab-Platz 1AT-5027 SalzburgContact: Wolfgang SchörghuberTelephone: +43-662 8888-339Facsimile: +43-512 589913-30E-mail: [email protected]

AEEFeldgasse 19AT-8200 GleisdorfContact: Werner WeissTelephone: +43-3112 588617Facsimile: +43-3112 588618E-mail: [email protected]

33 ESTONIAEstonian Energy ResearchInstitute1 Paldiski Road10137 Tallinn, EstoniaContact: Inge IroosTelephone: +372-2 450303Facsimile: +372-2 6311570E-mail: [email protected]

Archimede – Estonian Foundation of EUEducation & ResearchProgrammesKompanii 251007 Tartu, EstoniaContact: Rene TönnissonTelephone: +372-7 300328Facsimile: +372-7 300336

34 SLOVENIAInstitute “Jozef Stefan” Jamova 39SI-1001 Ljubljana, SloveniaContact: Tomaz FaturTelephone: +386-61 1885210Facsimile: +386-61 1612335E-mail: [email protected]

Civil Engineering Institute ZRMK Dimiceva 12SI-1000 Ljubljana, SloveniaContact: Marjana Sijanec ZavriTelephone: +386-61 1888342Facsimile: +386-61 1367451E-mail: [email protected]

University of Ljubljana, Center for Energy andEnvironment TechnologiesAskerceva 6SI-1000 Ljubljana, SloveniaContact: Vincenc ButalaTelephone: +386-61 1771421Facsimile: +386-61 218567E-mail: [email protected]

35 RUSSIAIntersolarcenter2, 1-st Veshyakovski Proezd109456 Moscow, RussiaContact: Akhsr PinovTelephone: +7-095 1719670Facsimile: +7-095 17149670E-mail: [email protected]

St. Petersburg Energy CentrePolyustrovsky Prospect 15 Block 2Kalininskiy Rayon195221 St. Pertersburg, RussiaContact: Nikita SolovyovTelephone: +7-812 3271517Facsimile: +7-812 3271518E-mail: [email protected]

36 SOUTHERN AFRICAMinerals and Energy Policy Centre76, Juta Street2050 BraamfonteinJohannesburg, South AfricaContact: Paul MathahaTelephone: +27-11 4038013Facsimile: +27-11 4038023E-mail: [email protected]

Botswana Technology Centre10062 Machel DriveGaborone, BotswanaContact: Nick Ndaba NikosanahTelephone: +267 314161 or584092Facsimile: +267 374677E-mail: [email protected]

37 LATVIAEKODOMAZentenes Street 12-491069 Riga, LatviaContact : Andra BlumbergaTelephone: +371 7210597Facsimile: +371 7210597E-mail: [email protected]

RTU EEDKronvalda boulv. 1LV-1010 Riga, LatviaContact : Dagnija BlumbergaTelephone: +371 9419783Facsimile: +371 7089923E-mail: [email protected]

38 HECOPETCRES19th Km Marathonos Ave.GR-190 09 PikermiContact: Maria KontoniTelephone: +30-1 6039900Facsimile: +30-1 6039911, 904E-mail: [email protected]

LDK Sp. Triantafyllou 7GR-11361 AthensContact: Christos ZachariasTelephone: +30-1 8629660Facsimile: +30-1 8617681E-mail: [email protected]

39 CAUCASUSEnergy Efficiency Centre GeorgiaD. Agmegshenebeli Ave. 61380002 Tbilisi, GeorgiaContact: George AbulashviliTelephone: +995-32 943076Facsimile: +995-32 921508E-mail: [email protected]@hotmail.com

Energy Strategy CentreAmaranotsain str. 127375047 Yerevan, AmeniaContact: Surev ShatvorianTelephone: +374-2 654052Facsimile: +374-2 525783E-mail: [email protected]

Energy Center AzerbaijanRepublicZardabi Avenue 94370016 Baku, Azerbaijan Contact: Marina Sosina Telephone: +994-12 314208 or

931645Facsimile: +994-12 312036E-mail: [email protected]

40 BELGIUMVlaamse Thermie Coordinatie(VTC)Boeretang 200BE-2400 Mol Contact: Greet Vanuytsel Telephone: +32-14 335822Facsimile: +32-14 321185E-mail: [email protected]

Institut Wallon ASBLBoulevard Frère Orban 4BE-5000 Namur Contact: Xavier DubuissonTelephone: +32-81 250480Facsimile: +32-81 250490E-mail:[email protected]

41 LITHUANIALithuanian Energy InstituteBreslaujos 33035 Kaunas, LithuaniaContact: Vladislovas KatinasTelephone: +370-7 454034Facsimile: +370-7 351271E-mail: [email protected]

42 CYPRUSApplied Energy Centre of theMinistry of Commerce, Industryand Tourism Republic of CyprusAraouzos 6CY-1421 NicosiaContact: Solon KassinisTelephone: +357-2 867140Facsimile: +357-2 375120E-mail: [email protected]

43 ZHEIJIANGZheijiang Provincial EnergyResearch Institute218 Wener Road310012 Hangzhou, ChinaContact: Ms Huang DongfengTelephone: +86-571 8840792Facsimile: +86-571 8823621E-mail: [email protected]

44 SOUTH SPAINSODEANIsaac Newton Isla de la CartujaE-41092 SevillaContact: Maria Luisa Borra Marcos Telephone: +34-95 4460966Facsimile: +34-95 4460628E-mail:[email protected]

A.G.E.Castilla la ManchaTesifonte Gallego 22E-2002 AlbaceteContact: Agustin Aragon MesaTelephone: +34-925 269800Facsimile: +34-925 267872E-mail: [email protected]

SOFIEXMoreno de Vargas N° 6E-6800 MeridaContact: Antonio Ruiz RomeroTelephone: +34-924 319159Facsimile: +34-924 319212E-mail: [email protected]

IMPIVAPlaza del Ayuntamiento, 6E-48002 ValenciaContact: Joaquin Ortola PastorTelephone: +34-96 3986336Facsimile: +34-96 3986322E-mail:[email protected]

45 ISRAEL

Tel-Aviv University69978 Tel Aviv, IsraelContact: Yair SharanTelephone: +972-3 6407573Facsimile: +972-3 6410193E-mail: [email protected]

Samuel Neaman InstituteTechnion City32000 Haifa, Israel Contact: David KohnTelephone: +972-4 8292158Facsimile: +972-4 8231889E-mail: [email protected]

Manufacturers Association ofIsraelIndustry House29 Hamered St.500022 – 68125 Tel-Aviv, IsraelContact: Yechiel AssiaTelephone: +972-3 5198830Facsimile: +972-3 5103152E-mail: [email protected]

Page 32: Um guia para As tecnologias energéticas ... - display-campaign.org · AVISO LEGAL Nem a Comissão Europeia, ... Implementado no âmbito do 5º Programa Quadro de Investigação,

O objectivo global da política energética da União Europeia é assegurar a existência de um sistemaenergético sustentável para os cidadãos e empresas europeus, através do apoio e da promoção desistemas de abastecimento seguros, de grande qualidade, com custos competitivos e compatíveis com omeio ambiente. A DG Energia e Transporte da Comissão Europeia inicia, coordena e gere acções depolítica energética a nível trans-nacional nas áreas dos combustíveis sólidos, petróleo e gás,electricidade, energia nuclear, fontes de energia renováveis e utilização racional de energia. As acçõesmais importantes referem-se à manutenção e reforço da segurança do abastecimento energético e àcooperação internacional, fortalecendo a integridade dos mercados energéticos e promovendo odesenvolvimento sustentável no sector energético.

O apoio e promoção da investigação, desenvolvimento tecnológico e demonstração (IDT) constitui uminstrumento central da política energética, principalmente no que se refere ao sub-programa ENERGIE(gerido juntamente com a DG Investigação), incluído no tema “Energia, Ambiente e DesenvolvimentoSustentável” no âmbito do 5º Programa Quadro para IDT da União Europeia. Este sub-programa contribuipara o desenvolvimento sustentável, centrando-se em acções-chave indispensáveis para o bem estarsocial e para a competitividade económica na Europa.

Outros programas geridos pela DG Energia e Transporte, como o SAVE, o ALTENER e o SYNERGY centram-se no desenvolvimento dos mercados de sistemas de energia mais limpos e eficientes por via legislativa,administrativa, promocional e estrutural num âmbito trans-regional. Integrando o Programa Quadro paraa Energia, eles complementam e reforçam o impacto das acções do ENERGIE.

Endereço electrónico do 5º Programa Quadro:http://www.cordis.lu/fp5/home.html

Informação adicional sobre as actividades da DG Energia e Transporte encontra-se disponível no seguinteendereço electrónico:http://europa.eu.int/comm/commissioners/palacio/index_en.htm

Comissão EuropeiaDirecção-Geral de Energia e Transporte200 Rue de la LoiB-1049 BrusselsBelgium

Fax: + 32 2 295 05 77E-mail: [email protected]

NOTA:

Informação completa sobre a União Europeia encontra-se disponível através do serviçoEUROPA no endereço electrónico http://europa.eu.int/

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