Um Mal Chamado Codependencia

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  • 7/25/2019 Um Mal Chamado Codependencia

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    'm essncia, os co-dependentes so muito sens$veis aos problemas alheios, di*em simquando querem di*er no, guardam o que sentem para no ferir os sentimentos alheios,

    preferindo ferir a si mesmos" 'ssas pessoas freq5entemente parecem ser delicadas eprestativas, tentam ajudar em nome do amor" Por&m, o eamemais minucioso revelaque elas tm enorme necessidade de controlar e manipular o outro e fa*er o que querem"

    Como todo investimentopara controlar o outro & in3til, o co-dependente sente-seimpotente" 0 arrependimento e a autopiedade surgem, fa*endo-o sentir-se usado" ' para

    piorar a situao, apobre pessoa 6a quem tentamos resgatar no & capa* de demonstrargratido6" Co-dependentes do mais do que recebem, e depois se sentem abusados enegligenciados" 2eu maior inimigo chama-se autovalori*ao redu*ida"

    Co-dependncia & uma dependncia paradoal" 'mbora os co-dependentes pareamob4etos da dependncia, eles & que so dependentes" Parecem fortes, mas se sentemindefesos" Parecem controladores, mas na realidade so controlados pelos v$cios ecomportamentos de outras pessoas" Co-dependentes no so mais disfuncionais ou

    doentes que os dependentes qu$micos, mas sofrem tanto quanto eles, ou mais" Poiscomumente suportam sua dor sem o efeito anest&sico do lcool ou de outras substnciasqu$micas"

    1a verdade, ainda no se chegou a um consenso se a Co-dependncia deve ser definidacomo doena ou como reao normal a pessoas anormais" Particularmente, considero aCo-dependncia uma enfermidade progressiva, que mant&m e alimenta a doena dasoutras pessoas, impedindo-as de conquistar a autonomia e assumir responsabilidades"Co-dependentes dese4am e precisam de pessoas doentes e dependentesa sua volta, poiss assim se sentem feli*es a sua maneira -patolgica"

    A dependncia pode ser qumica, emocional,financeira e fsica conforme a doena -clnica ou mental.

    2ua progresso pode desencadear depresso com pensamentos suicidas, desordensalimentares, abuso de substncias qu$micas, violncia familiar, rela!es seuais etra-con4ugais ou prom$scuas, emo!es ou eplos!es intensas, hipervigilncia, ansiedade,confiana ou negao ecessiva e doenas cl$nicas cr7nicas" ', ao contrrio dosdependentes qu$micos, os co-dependentes a que aqui me refiro dificilmente recebemtratamento, pois sua recompensa so 4ustamente os cuidados que dedicam aos outros e

    os esforos que envidam para agrad-los"

    Porto (in)seguro0 perfil familiar mais observado clinicamente apresenta as seguintes caracter$sticas8v$nculos de dependncia simbitica, indefinio hierrquica, ausncia de limites"

    0bservo que as fam$lias com esta problemtica so aquelas em que no eiste dilogo,cu4o pai & ausente9omisso, no assume responsabilidades pela educao dos filhos, ecu4a me & superprotetora, controladora e hiperfuncionante"

    :am$lias que no fornecem um con4unto de regras de conduta social e negligenciam

    necessidades bsicas .higiene, alimentao, educao, sa3de/" Crianas que no tiveram

    http://portalcienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/29/artigo89292-1.asphttp://portalcienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/29/artigo89292-1.asphttp://portalcienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/29/artigo89292-1.asphttp://portalcienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/29/artigo89292-1.asp
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    suas necessidades bsicas supridas, no se sentem dignas de afeto e temem o abandono -para evit-lo, quando adultas cuidam compulsivamente dos outros"

    1o etremo oposto, as fam$lias que protegem ecessivamente os filhos, no lhespermitindo enfrentar as conseq5ncias do prprio comportamento e fa*er suas prprias

    escolhas" superproteo dos pais retarda o desenvolvimento da autonomia, e dointeresse dos filhos por atividades etrafamiliares" 'sses pais com freq5nciaapresentam muita intimidade com os filhos, fa*endo deles seus confidentes ecompartilhando segredos que esto al&m do seu n$vel de entendimento" usncia dehierarquia e ecesso de intimidade so atitudes abusivas"

    Pessoas que foram criadas em lares disfuncionais tm seus limites danificados de vriasmaneiras, sendo protegidas em demasia ou insuficientemente" 0s pais co-dependentessempre atuam nos etremos, podem ser muito r$gidos com os filhos na disciplina outotalmente permissivos"

    2e os pais orientam de maneira inadequada o estado de dependncia da criana, esta setorna ou ecessivamente dependente, sentindo-se necessitada e carente em ecesso, ouantidependente, quer di*er, desprovida de necessidades e dese4os"

    Crianas criadas em fam$lias disfuncionais podem parecer comportadas, a4ustadas,empreendedoras e bem-sucedidas; ou mimadas, dominadoras e autodestrutivas"

    mbos os con4untos de caracter$sticas podem refletir as adapta!es internas que essascrianas fi*eram para sobreviver na respectiva fam$lia disfuncional" #as sabemos,agora, que esses a4ustamentos condu*em + co-dependncia na idade adulta"

    Abuso e Co-dependncia:ilhos de pais disfuncionais podem sofrer todas as formas de abuso manifestas ouveladas .f$sico, seual, emocional, intelectual e espiritual/" ' o abuso pode conferir

    poder + v$tima ou debilit-la"

    Uma das principais caracter$sticas que distinguem um sistema familiar disfuncional deum funcional & que neste h uma forte aliana entre os pais, que cooperam para aresoluo de conflitos e para a satisfao das necessidades dos filhos" l&m disso, usam-se do papel de pais para eercerem autoridade" 1a fam$lia disfuncional, as crianaseistem para suprir as necessidades dos adultos"

    Crianas devem simplesmente ser crianas, dedicando-se +s tarefas de sua faia etriaque promovam seu desenvolvimento" 1o & responsabilidade das crianas *elar pelos

    pais e pelos irmos, & dos pais" s formas de abuso seual e emocional so os maisalarmantes eemplos de crianas sendo usadas para satisfa*er as necessidades dos pais"

    identificao e diagnstico

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    Co-dependncia & identificada por muitos profissionais como processo

    doloroso e quase onipresente em certos grupos de nossa sociedade" 'stimaseque das pessoas so co-dependentes em algum grau"

    %immon Cerma?, noJournal of Psycoative Drugs .@A

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    dificuldades; elacionamento primrio com um dependente qu$mico ativo durante

    pelo menos dois anos sem procurar a4uda eterna; Preocupao com o outro se transforma em obsesso; 1egligncia pessoal *elo ecessivo pelos outros; utovalori*ao redu*ida; ecusa em go*ar a vida; %rabalho compulsivo; Perfeccionismo; 2entimento de culpa 2entimento de obrigao; :uga de relacionamentos para no ter intimidade;

    :uga de compromissos"

    Abuso !mocionalD provavelmente a forma mais freq5ente de abuso" D epresso pelo abuso verbal, abusosocial e pela negligncia ou abandono das necessidades do outro" 0 abuso verbali*adoso os gritos, ingamentos, o sarcasmo e a admoestao humilhante e desrespeitosa, quefa* os filhos sentir-se inferiores e inadequados" Pais cr$ticos geram filhos temerosos detudo8 de no conseguirem fa*er nada certo, de no serem aprovados na escola, de noaprenderem l$ngua estrangeira"

    'm qualquer sistema familiar, at& mesmo nos funcionais, os pais ocasionalmentedeiam de agir em benef$cio das crianas" 1o eistem pais perfeitos, e & provvel que

    todos se4am pouco atenciosos de ve* em quando" Por&m, responsabili*am-se por suasimperfei!es e pedem desculpa" Pais saudveis confrontam a criana quando algo no &adequado mas de maneira firme, sem ferir-lhe a identidade"

    1egligenciar qualquer necessidade do filho, interferindo arbitrariamente na escolha eacesso aos amigos .vida social/, como alimentao, vesturio, abrigo, assistnciam&dica, carinho f$sico e emocional .tempo, ateno, educao/, informao e orientaoseual e financeira & epor as crianas a situa!es de abuso, dificultando seudesenvolvimento em direo + maturidade"

    "A P#$%#$&A&! &% C'$&A&%# $P!&$# *'! A+

    P!++%A+ C#!+A. % &$+C'#+% '+'A &% C%-&!P!&!/! "&!P%$+ &! /%&A $0A &!&$CA1%,2%C3 1% P%&! $# !4%#A"

    (ependncias qu$micas .drogas ou alcoolismo/, v$cio de seo, compulso por 4ogo,v$cio de religio, dist3rbios alimentares, consumismo compulsivo, v$cio de trabalho oude qualquer ordem esto entre as principais ra*!es que levam os pais a negligenciar osfilhos" 0s pais co-dependentes talve* eperimentem v$cios, doena f$sica ou mentalcomo uma maneira de evitar a realidade por no suport-la"

    %odo v$cio & um processo compulsivo destinado a distrair a pessoa e afast-la de umarealidade intolervel" Como tem a capacidade de mascarar a dor, se4a qual for o v$cio,

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    ele se torna a mais alta urgncia na vida pessoa, tomando seu tempo e ateno de outrasprioridades como seus filhos, que precisam de orientao e amor dos pais"

    0 abuso intelectual surge quando o pensamento da criana & ridiculari*ado, quando no& permitido epressar o que pensa ou ainda quando & reprovada porque seu pensamento

    difere do dos pais" 0 abuso intelectual tamb&m ocorre quando os pais invadem oprocesso de tomada de deciso dos filhos e decidem tudo por eles ou se omitemtotalmente" 1o & ensinado aos filhos que ter problemas e solucion-los & normal"

    represso da liberdade de pensamento das crianas impede a construo da identidadee individuao" 'ssas crianas, quando se tornam adultas, esperam que as outras pessoaslhe digam como fa*er praticamente tudo" lgumas delas procuraro se casar comc7n4uges controladores ou freq5entar ambientes onde ha4a regras muito r$gidas"

    prioridade do cuidador & impedir que as pessoas cresam" 0 discurso usual do co-dependente &8 6(epois de toda minha dedicao, voc no pode ir embora6"

    Atuao da Codependncia

    #elacionamentos- 0 co-dependente tem hbitos e comportamentos autodestrutivos,que o mantm preso a relacionamentos no gratificantes e o impedem de encontrar afelicidade na pessoa mais importante de sua vida8 ele mesmo" )ncapacidade de manterintimidade & uma das caracter$sticas mais marcantes do co-dependente"

    2cios - 0 codependente recorre aos v$cios para fugir dos confrontos e dasresponsabilidades" ssim como v$cio a4uda o dependente a sentir-se temporariamentemelhor, para o co-dependente, o resgate do outro representa uma fuga das prpriasresponsabilidades" 0 co-dependente no se sente digno de amor, e assim, se esfora paraser necessrio - este & seu padro de relacionamento e interao"

    &oena fsica - 2e por alguma ra*o o co-dependente no lanar mo de algum v$cio oucompulso em busca de al$vio, os sentimentos se epressaro por meio de sintomascr7nicos persistentes que os m&dicos no conseguiro curar" #uitas pessoas soacometidas por doenas f$sicas desse tipo quando tentam evitar a dor de se apropriar desua realidade e a dificuldade de aprender a vivenciar e epressar os sentimentos"

    !spiritualidade distorcida ou ine5istente - (ificuldade de acreditar em um poder

    superior" 2entimentos de inferioridade e imperfeio impedem a vivncia daespiritualidade, assim como a arrogncia e a mania de grande*a - neste caso considera-se desnecessria a proteo superior"

    +atisfao das prprias necessidades - Crianas que tiveram todos os seusdese4os e necessidades satisfeitos pelos pais em ve* de serem educadas poreles para supri-los de maneira apropriada geralmente se tornamecessivamente dependentes na idade adulta" 'les tm conscincia de suasnecessidades e despendem enorme energia tentando fa*er com que outra

    pessoa as satisfaa, lamentando-se ou eercendo alguma outra forma demanipulao"

    &anos emocionais - Eeralmente os co-dependentes so pessoas ressentidas -

    http://portalcienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/29/artigo89292-4.asphttp://portalcienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/29/artigo89292-4.asp
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    sentem raiva permanente de algu&m, agarram-se + necessidade de punir apessoa para reparar o sofrimento que acham que sofreram" Fuando a pessoase sente atacada em sua auto-estima, sente necessidade de acertar as contas e

    punir o outro"

    Abuso espiritual#uitos dos meus clientes no conseguem se sentir + vontade diante da id&ia de (euscomo 6Pai6, por causa do pai abusivo ou ausente que tiveram" D funo dos paisdesenvolverem espiritualmente seus filhos, de maneira saudvel" (eve-se deiar claroque eiste um poder superior que no & representado nem pelo pai nem pela me"

    0s viciados em religio abusam basicamente dos filhos pela negligncia, pela dedicaoecessiva + igre4a" Pais com este perfil usam (eus como uma droga para se tornaremmais poderosos, obterem controle e aliviar sua insuportvel realidade" Como qualqueroutro v$cio, o relacionamento com (eus pode aliviar a dor"

    0utra maneira abusiva de tratar os filhos & usar o conceito de (eus como forma deassust-los e amea-los" 0s pais os manipulam e os controlam atrav&s da id&ia docastigo divino, fa*endo-os desenvolver o medo de (eus" s crianas distorcem o carterde (eus, acreditando que ele se4a punitivo" Pessoas que acreditam que (eus & ums$mbolo de castigo se tornam cr$ticas e perdem a capacidade de se desenvolverespiritualmente"

    1o posso deiar de mencionar que at& l$deres espirituais abusam das crianas, fa*endocom que estas sintam dio de (eus por ter permitido tal situao" 'las se tornam

    pessoas que sentem imensa raiva, que se no for epressa poder desencadear adepresso e at& o suic$dio"

    Abuso se5ualD muito mais amplo e compleo do que 4ulga a maioria das pessoas" #ais tarde, osefeitos deste abuso tornam muito dif$cil a 4ornada do co-dependente em direo + cura"0 abuso seual nem sempre & manifesto e bvio, no & necessrio que ocorra o contatof$sico para que se4a efetivado" #as mesmo que se4a epresso de modo sutil e oculto,seus efeitos sobre as crianas so reais e destrutivos na vida e nos relacionamentos"

    Fuando os pais tm problemas para desfrutar intimidade e satisfa*er necessidades

    m3tuas, podem estabelecer um relacionamento abusivo com um dos filhos" Pedindoconsciente ou inconscientemente que este supra suas necessidades de afeto ourelacionamento romntico" Considero abuso os pais permitirem que os filhos durmamcom eles, condu*indo a criana ao mundo $ntimo que deveria pertencer somente aos

    pais"

    (etecto com freq5ncia esta conduta em fam$lias nas quais o pai & viciado e fica muitotempo fora bebendo, ou est sempre ausente por quest!es de trabalho")ndependentemente do v$cio, ele est fa*endo algo longe da fam$lia e quase nunca estem casa para desfrutar intimidade com a mulher" ssim, a me se torna emocionalmente$ntima de um dos filhos, passando a usar esta criana como um companheiro $ntimo"

    'istem muitas dinmicas de interao entre pais e filhos; duas crianas podem, por

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    eemplo, ser arrastadas para o meio do casal, o pai fica com um dos filhos para si e ame fica com o outro"

    seguir, ilustro um quadro cl$nico8 6:am$lia com filha 3nica que dormiu na cama como pai at& os @= anos, enquanto sua me dormia no colchonete no mesmo quarto" 1esta

    situao ambos esto de acordo com o relacionamento $ntimo entre o casal e a criana, eos pais ficam satisfeitos pelo fato de a filha estar desempenhando este papel na fam$lia" funo desta filha era mascarar a falta de dese4o e intimidade deste casal6"

    #ealidade pessoal distorcida

    :alta identidade corporal ao codependente8 etremos f$sicos podem semanifestar e at& mesmo hbitos desleiados

    realidade do co-dependente se mistura com a vida da outra pessoa, e ele tenta

    fa*er que o outro se4a sua prpria etenso" 0 co-dependente tenta interferir at& naaparncia do outro, na maneira como ele se veste, em quanto deve pesar, o quepensar e sentir, o que fa*er ou no" D certo afirmar que a frustrao e confuso docodependente se restringem basicamente +s tentativas de controlar a realidade deoutras pessoas e do fato de permitir ser controlado" Podem atingir quatro n$veis8

    Corpo8 dificuldade de ver com preciso sua aparncia - falta de identidadecorporal" 0s etremos f$sicos podem se manifestar tamb&m com aobesidade ou a magre*a ecessiva; ou ainda, por hbitos ecessivamenteasseados ou desleiados" 'ste comportamento & mais comum emindiv$duos que sofreram abuso seual;

    Pensamento8 dificuldade de epress-los; +entimento8 dificuldade de identific-los e vivenci-los" 2uas emo!es so

    pouco intensas ou ineistentes, ou so eplosivas e angustiantes;

    Comportamento8 dificuldade de admitir o impacto do prpriocomportamento sobre as outras pessoas" %amb&m apresentam

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    comportamentos etremos - ou confiam em todo mundo ou no confiamem ningu&m"

    funo do terapeuta & di*er ao cliente quando a aparncia f$sica, os pensamentos,os sentimentos ou o comportamento do cliente esto, de alguma maneira,

    adulterados, para alert-lo para a realidade dele"

    Pais co-dependentes comumente tm esse tipo especial de relacionamento com umafilha 3nica" )sto fa* com que ela se sinta confusa, mas ao mesmo tempo poderosa" 'la &a figura central e a confidente da fam$lia" 1esta eperincia entre me e filha, esta &confidente e cuidadora daquela"

    Fuando a me fa* de sua filha uma confidente, queiando-se de sua infelicidadecon4ugal, ineplicavelmente a filha quando adulta passa a querer aliviar a dor, o medo ea raiva de outras pessoas, na esperana de acalmar esses sentimentos dentro de si" 2em

    contar que sua crena em relao ao casamento e aos relacionamentos $ntimos serabalada"

    !6ite rotular os fil7osPais podem incorrer em erro grave ao rotular seus filhos, por eemplo8 60 homen*inhoda mame6 .ou se4a, o marido substituto da mame/; 6 menininha do papai6 .ou se4a, aesposa substituta do papai/" Provavelmente, a figura da 6menininha do papai6 .a filhaser mais importante para o papai do que a mame/ se4a uma das eperincias maissedutoras de nossa cultura" o crescer, essa mulher ir comparar o pai com todos oshomens com os quais se relacionar e geralmente no conseguir encontrar um homemque represente para ela o que o pai representou" l&m disso, esta filha poder ter muitadificuldade em crescer e, de tempos em tempos, durante toda a sua vida continuarsendo uma menininha" 'sse tipo de abuso confere muito poder + filha ou ao filho" snecessidades devem ser supridas entre adultos; mesmo que no ocorra nenhum contatoseual, o adulto est praticando abuso contra a criana"

    'istem outras situa!es de abuso8 bei4ar os filhos na boca; permitir que o filho maisvelho acompanhe a me durante a ultra-sonografia do irmo .esta & funo paterna,como o &, por eemplo, eplicar + criana que o feto apresenta anomalia/, etc"

    Personalidades dependentes

    pesar de as conhecidas caracter$sticas deste padro de personalidade dependenteconferirem ao dist3rbio a condio de dist3rbio importante, o (2#-))) considera comosua principal caracter$stica de comportamento permitir passivamente que outras pessoasassumam total responsabilidade por atividades importantes da vida do indiv$duo,caracter$stica atribu$da a sua falta de autoconfiana, bem como a d3vidas com relao asua capacidade de viver de modo independente"

    Personalidades dependentes apresentam insegurana e so facilmente sedu*idos pelosoutros" 'les acreditam que sempre haver algu&m bondoso que ir cuidar deles e

    proporcionar-lhes tudo de que precisam"

    Um dos ob4etivos da terapia & promover a aceitao da realidade, o que significareconhecer quem somos, onde trabalhamos, quanto dinheiro temos, quais so nossas

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    responsabilidades" Considera-se a proposio8 6ceitao e (esligamento 'mocional Gecuperao6"

    P!#+%A$&A&!+ &!P!&!/!+ AC#!&$/A *'!+!P#! 0A2!#8 A9' 4%&%+% *'! $#8 C'$&A#

    &!!+ ! P#%P%#C$%A#-0!+ /'&% &! *'! P#!C$+A

    %odo processo de cura comea com a verdade" verdade sobre a prpria vida, suahistria e suas perdas" D preciso descobrir quem somos" Huscar autoconhecimento & a3nica maneira de desenvolver nossas potencialidades e epressar o melhor de ns" .6Econhecero a verdade, e a verdade os libertar6 - Ioo