141
FACULDADE IETEC Billy Grahan Carlos Ferreira UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE MONTAGEM INDUSTRIAL POR MEIO DE DINÂMICA DE SISTEMAS Belo Horizonte 2016

UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

  • Upload
    ngongoc

  • View
    220

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

FACULDADE IETEC

Billy Grahan Carlos Ferreira

UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE

MONTAGEM INDUSTRIAL POR MEIO DE DINÂMICA DE SISTEMAS

Belo Horizonte

2016

Page 2: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

Billy Grahan Carlos Ferreira

UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE

MONTAGEM INDUSTRIAL POR MEIO DE DINÂMICA DE SISTEMAS

Dissertação apresentada ao Programa de

Mestrado da Faculdade Ietec, como requisito

parcial à obtenção do título de Mestre em

Engenharia e Gestão de Processos e Sistemas.

Área de concentração: Engenharia e Gestão de

Processos e Sistemas

Linha de pesquisa: Gestão de Processos,

Sistemas e Projetos.

Orientadora: Wanyr Romero Ferreira, Docteur.

Faculdade Ietec

Belo Horizonte

Faculdade Ietec

2016

Page 3: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

Ferreira, Billy Grahan Carlos.

F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de

montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy

Grahan Carlos Ferreira. - Belo Horizonte, 2016.

138 f., enc.

Orientadora: Wanyr Romero Ferreira.

Dissertação (mestrado) – Faculdade Ietec.

Bibliografia: f. 69-73

1. Orçamento. 2. Fatores de risco. 3. Cenário. 4.

Construção Civil. 5. Dinâmica de sistemas. I. Ferreira,

Wanyr Romero. II. Faculdade Ietec. Mestrado em Engenharia e

Gestão de Processos e Sistemas. III. Título.

CDU: 658.5: 681.3.03

Page 4: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos
Page 5: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

DEDICATÓRIA

Dedico mais este passo dado, a quem desde o meu primeiro passo me acompanha, me ampara,

me faz acreditar. Dedico a minha mãe e a Jesus Cristo meu Senhor.

Page 6: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

AGRADECIMENTOS

Obrigado a todas as pessoas que contribuíram para que eu conseguisse realizar este trabalho e

para meu crescimento como pessoa. Este é o resultado da confiança e da força de cada um de

vocês.

Obrigado a minha orientadora, Professora Dra. Wanyr Romero Ferreira, que como um artista,

com paciência e habilidade, extrai a beleza do barro, extraiu de mim este trabalho.

Obrigado a Sra. Sirlene Cassiano, que me ajudou a dar forma e padrão a este trabalho,

tornando-o um objeto agradável aos olhos.

Obrigado a minha esposa Jane, que sonha meus sonhos, percorrer meus caminhos e sempre da

sua contribuição para meus projetos de vida. Feliz de mim por tê-la como companheira.

Page 7: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

“Terei que correr o sagrado risco do acaso. E substituirei o destino pela probabilidade.”

Clarice Lispector

Page 8: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

RESUMO

O orçamento de uma obra é o instrumento por meio do qual o contratante e a contratada se

relacionam técnica, comercial e administrativamente e, se for elaborado de forma correta,

constitui importante fator de sucesso para qualquer empreendimento. Entretanto, orçamento é

a determinação do custo provável de uma dada obra. O cuidado de qualificar o custo como

“provável”, vincula ao seu conceito certa fragilidade, um relativismo, ou ainda um caráter

probabilístico. Significa que a determinação do custo está associada a uma probabilidade de

ocorrência, não havendo, portanto, certeza absoluta de que o valor orçado represente o total

dos dispêndios, necessários à construção do empreendimento. A previsão de custos depende

de um cenário virtual que é criado, no qual se pensa que a obra irá ser desenvolvida.

Desenvolveu-se, neste trabalho, por meio da Dinâmica de Sistemas, um modelo que permita

ao profissional de orçamento do ramo de construção civil, na área de montagem industrial,

simular os efeitos sobre o orçamento das mudanças nos valores de probabilidades e dos

impactos dos fatores de risco que podem afetar uma obra. Objetivando a obtenção do máximo

grau de confiabilidade no valor final do orçamento. O modelo proposto foi aplicado na

elaboração do orçamento de um projeto real e do ponto de vista de sua funcionalidade,

comportou-se conforme a expectativa esperada, se mostrando eficiente em sua implantação e

aplicação, pois observando os gráficos e tabelas geradas no estudo de caso, pode-se perceber a

coerência de seus resultados em função dos valores de entradas definidos pelo especialista.

Percebeu-se também que a estrutura ao qual o modelo foi concebido, proporcionou um

entendimento rápido da dinâmica proposta. Um ponto de destaque foi a facilidade em gerar

gráficos e tabelas comparativas entre os diversos cenários simulados que o Vensim

proporciona, o que possibilitou uma melhor visualização e análise dos dados, agilizando e

auxiliando nas tomadas de decisões. A ampla possibilidade de simulações de variadas

condições dentro de um cenário que o modelo proporciona amplifica consideravelmente o

nível de informação, permitindo uma análise mais profunda das alternativas possíveis de

serem encontradas. Com isto, tem-se maior confiabilidade no valor do orçamento, pois com o

modelo, passou-se a adotar o conhecimento do especialista de forma mais metodológica,

aproveitando seu conhecimento adquirido durante anos de experiência de todos os fatores de

risco que cercam a elaboração de um orçamento de obra.

Palavras-chave: Orçamento. Fatores de risco. Cenário. Construção Civil. Dinâmica de

sistemas.

Page 9: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

ABSTRACT

The budget of a work is the instrument through which the contractor and the contractor relate

technically, commercially and administratively and, if elaborated correctly, is an important

success factor for any enterprise. However, budgeting is the determination of the probable

cost of a given work. The care of qualifying the cost as "probable", binds to its concept certain

fragility, a relativism, or even a probabilistic character. It means that cost determination is

associated with a probability of occurrence, and therefore there is no absolute certainty that

the budgeted amount represents the total expenditures necessary for the construction of the

enterprise. The cost forecast depends on a virtual scenario that is created, in which the work is

thought to be developed. In this work, through the Dynamics of Systems, a model was

developed that allows the budget professional of the construction industry, in the industrial

assembly area, to simulate the effects on the budget of changes in the values of probabilities

and the impacts of the Risk factors that can affect a work. Aiming to obtain the maximum

degree of reliability in the final value of the budget. The proposed model was applied in the

elaboration of the budget of a real project and from the point of view of its functionality, it

behaved according to the expected expectation, being efficient in its implementation and

application, observing the graphs and tables generated in the case study , One can perceive the

consistency of its results in function of the input values defined by the specialist. It was also

realized that the structure to which the model was designed, provided a quick understanding

of the proposed dynamics. One highlight was the ease of generating graphs and comparative

tables between the various simulated scenarios that Vensim provides, which enabled a better

visualization and analysis of the data, streamlining and aiding in decision making. The wide

possibility of simulations of various conditions within a scenario that the model provides

greatly amplifies the level of information, allowing a deeper analysis of the possible

alternatives to be found. With this, we have greater reliability in the value of the budget,

because with the model, we adopted the knowledge of the expert in a more methodological

way, taking advantage of his knowledge acquired during years of experience of all the risk

factors that surround the elaboration Of a work budget.

Keywords: Budget. Risk factors. Scenario. Construction. System dynamics.

Page 10: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Fatores que influenciam a duração de um empreendimento.................................... 32

Figura 2 - Fontes de riscos ........................................................................................................ 33

Figura 3 - Modelo Causal ......................................................................................................... 35

Figura 4 - Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores exclusivamente

quantitativos do orçamento ...................................................................................... 45

Figura 5 - Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores quantitativos do

orçamento que sofrem influência de um coeficiente de segurança .......................... 49

Figura 6 - Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores de

probabilidade e impacto dos fatores de risco que poderão influenciar o ritmo de

trabalho da mão de obra direta durante a execução da Obra ................................... 52

Figura 7 - Diagrama de fluxo proposto para representar a dinâmica envolvida na fase de

orçamento de um projeto de montagem eletromecânica na Construção Civil ......... 56

Page 11: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Comparação entre os Cenários 2, 3 e 4 referente à variável - Ritmo de Trabalho

influenciado pelos fatores de risco previstos para a Obra ..................................... 62

Gráfico 2 - Comparação entre os Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a variável - Histograma de

Mão de Obra Direta necessária para executar a Obra............................................ 63

Gráfico 3 - Comparação entre os Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a variável - Curva Acumulada

de Mão de Obra Direta necessária para executar a Obra ....................................... 64

Gráfico 4 - Comparativo entre os Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a variável - Orçamento Final

de Obra................................................................................................................... 65

Page 12: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Escala de Probabilidade ......................................................................................... 26

Quadro 2 - Matriz de Impacto do FMEA ................................................................................. 28

Quadro 3 - Avaliação do Impacto de um Risco Adverso ......................................................... 28

Quadro 4 - Maturidade em gerenciamento de riscos ................................................................ 31

Quadro 5 - Dados da Proposta gerada a partir do projeto objeto de orçamento ....................... 60

Page 13: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Matriz de Severidade – 01 (Probabilidade x Impacto) ............................................ 39

Tabela 2 - Matriz de Severidade – 02 (Probabilidade x Impacto) ............................................ 40

Tabela 3 - Intervalo parcial comparativo entre os valores dos Cenários 2, 3 e 4 referente a

variável - Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para a

Obra ........................................................................................................................ 135

Tabela 4 - Intervalo parcial comparativo entre os valores dos Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a

variável - Histograma de Mão de Obra Direta necessária para executar a Obra ... 135

Tabela 5 - Intervalo parcial comparativo entre os valores dos Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a

variável - Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a

Obra ........................................................................................................................ 136

Tabela 6 - Intervalo parcial comparativo entre os valores dos Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a

variável - Orçamento de Final de Obra .................................................................. 136

Page 14: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AACE American Association of Cost Engineering

BDI Benefícios e Despesas Indiretas

FMEA Análise do modo e efeito de falha

ICC Indústria da Construção Civil

PMBOK Project Management Body of Knowledge

SRA Society for Risk Analysis

Page 15: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 16

2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 21

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................... 22

3.1 Particularidades da construção civil ...................................................................... 22

3.2 Risco em obras da construção civil ....................................................................... 23

3.3 Gerenciamento de riscos em projetos .................................................................... 24

3.3.1 Probabilidade ......................................................................................................... 26

3.3.2 Impacto .................................................................................................................. 27

3.3.3 Classificação dos Riscos ........................................................................................ 29

3.3.4 Identificação dos riscos.......................................................................................... 31

3.4 Variáveis reais que afetam a determinação do orçamento..................................... 32

3.5 Orçamentos tradicionais de construção civil ......................................................... 33

4 METODOLOGIA ................................................................................................ 35

4.1 Aspectos Quantitativos dos Riscos ........................................................................ 36

4.1.1 Montagem do roteiro para gerenciamento dos fatores de risco na fase de

planejamento e orçamentação ................................................................................ 37

4.1.2 Matriz de avaliação (Severidade) .......................................................................... 38

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................... 41

5.1 Premissas ............................................................................................................... 41

5.2 Restrições ............................................................................................................... 42

5.3 Modelo desenvolvido............................................................................................. 42

5.3.1 Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores

exclusivamente quantitativos do orçamento .......................................................... 43

5.3.1.1 Variáveis do segmento exclusivamente quantitativo ............................................. 46

5.3.2 Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores do orçamento

que sofrem influência de um coeficiente de segurança ......................................... 47

5.3.2.1 Variáveis do segmento com valores do orçamento que sofrem influência de um

coeficiente de segurança ........................................................................................ 48

Page 16: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

5.3.3 Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores de

probabilidade e impacto dos fatores de risco que poderão influenciar o ritmo de

trabalho da mão de obra direta durante a execução da Obra ................................. 50

5.3.3.1 Variáveis do segmento responsável pelo armazenamento dos valores de

probabilidade e impacto dos fatores de risco que poderão influenciar o ritmo de

trabalho .................................................................................................................. 53

5.3.4 Modelo completo ................................................................................................... 55

5.4 Análise de Sensibilidade ........................................................................................ 57

5.5 Análise de Cenários ............................................................................................... 57

5.6 Estudo de Caso ...................................................................................................... 58

5.6.1 A Empresa, objeto da aplicação do modelo........................................................... 59

5.6.2 Simulações Realizadas........................................................................................... 59

5.6.2.1 Variável 1 – Ritmo de trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para

obra ........................................................................................................................ 61

5.6.2.2 Variável 2 – Histograma da Mão de Obra Direta necessária para executar a obra 61

5.6.2.3 Variável 3 – Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a

obra ........................................................................................................................ 63

5.6.2.4 Variável 4 – Orçamento Final da Obra .................................................................. 64

5.6.3 Avaliações e implicações a partir da utilização do modelo ................................... 65

6 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 67

6.1 Contribuição e relevância ...................................................................................... 68

6.2 Sugestões para trabalhos Futuros .......................................................................... 69

6.3 Limitações.............................................................................................................. 69

REFERÊNCIAS ................................................................................................... 70

APÊNDICE A - Descrição das Variáveis............................................................. 75

APÊNDICE B - Equações do Modelo .................................................................. 90

APÊNDICE C - Planilha auxiliar para simulações do modelo .......................... 108

APÊNDICE D - Dados da Planilha auxiliar utilizada na simulação do estudo de

caso ...................................................................................................................... 121

APÊNDICE E – Tabelas do estudo de caso ....................................................... 133

APÊNDICE F – Questionário para entrevista estruturada do estudo de caso .... 137

Page 17: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

16

1 INTRODUÇÃO

Segundo o PMBOK (2013) um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um

produto, serviço ou resultado exclusivo. É um empreendimento finito que tem objetivos

claramente definidos em função de um problema, oportunidade ou interesse de uma pessoa ou

organização (MAXIMIANO, 2010). Os projetos estão sempre sujeitos a restrições como

margem de segurança de tempo, prazos apertados para as entregas, ausência de trabalho em

equipe, orçamento inadequado, dentre outros (NOVAIS, 2011).

O orçamento de uma obra é o instrumento por meio do qual o contratante e a contratada se

relacionam técnica, comercial e administrativamente (CARDOSO, 2014) e, portanto, se for

elaborado de forma correta, constitui importante fator para a obtenção do sucesso de qualquer

obra. Orçamento de custo, também conhecido como Estimativa Orçamentária de Custo, é a

determinação do custo provável de uma dada obra (DAGOSTINO; FEINGEBAUM, 2003). O

cuidado de qualificar o custo como “provável” por esses autores, vincula ao seu conceito certa

fragilidade, um relativismo, ou ainda um caráter probabilístico. Significa, então, que a

determinação do custo está associada a uma probabilidade de ocorrência, não havendo,

portanto, certeza absoluta de que o valor orçado represente o total dos dispêndios, necessários

à construção do empreendimento (CARDOSO, 2014).

Essa “fragilidade” segundo Dagostino e Feingebaum (2003) é decorrente de uma série de

fatores, mas principalmente, porque uma parte dos custos de uma obra diz respeito a custos

não necessariamente vinculados com a construção propriamente dita, os quais dependem de

levantamentos ou cálculos aritméticos que possam ser feitos a partir dos projetos de

engenharia. Esses custos dependem do peso relativo da administração da empresa, da

disponibilidade de capital de giro, das taxas de juros de mercado, das facilidades do canteiro

de obras, da necessidade de pessoal especializado etc. Enfim, a previsão desses custos

depende desse cenário virtual que é criado, no qual se pensa que a obra irá ser desenvolvida

(CARDOSO, 2014).

Assim, uma mesma obra, se executada em locais diferentes, provavelmente assumirá valores

diferentes para o seu custo, o mesmo ocorre se executadas no mesmo local, mas em diferentes

épocas do ano em que possam ocorrer sensíveis variações climáticas. Nos aspectos culturais,

as obras executadas em determinadas épocas, por exemplo, no período compreendido entre os

Page 18: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

17

meses de dezembro a fevereiro, têm sua produtividade reduzida, devido a inúmeras festas

populares que acontecem nesta época do ano, inclusive o carnaval. Cabe, então, ao

profissional da área de custos estar atento a todas essas variações e incertezas envolvidas com

os orçamentos de obras em geral (CARDOSO, 2014).

Na maioria das indústrias, projetos encontram atrasos crônicos e derrapagens de custos,

apesar da rigorosa aplicação de conhecimentos e técnicas de gerenciamento de projetos.

Algumas pesquisas sugerem que estouros de 40 a 200% são comuns (MORRIS; HOUGH,

1987). Mudanças nas condições externas, tais como mudanças causadas por ações dos

clientes, atrasos nas aquisições e disponibilidade de recursos, podem afetar ou mesmo destruir

orçamentos iniciais e prazos, exigindo assim o retrabalho oneroso e a inclusão de recursos

adicionais (MARCO; RAFELE, 2009).

Para se manter no tempo e dentro do orçamento, os gerentes de projetos na maioria das vezes

para responder à pressão da agenda, trabalham em regime de horas extras, fazem contratações

não previstas e reduzem a qualidade (MARCO; RAFELE, 2009). Tais decisões tornam ainda

maior a diminuição do desempenho do projeto: elas causam baixa produtividade e,

consequentemente, mais retrabalho, atrasos mais longos e custos crescentes em uma reação

recorrente, praticamente exponencial, uma reação de causalidade, que finalmente leva a

litígios entre clientes e prestadores de serviços devido a divisão de responsabilidades em

relação ao descumprimentos das metas (STERMAN, 1992).

A determinação do valor do orçamento de um projeto, depende do exercício de adivinhação

da influência das variáveis que irão afetar o desenvolvimento do projeto. Como qualquer

projeto envolve riscos e incertezas, estes devem ser considerados pelos orçamentistas. De

acordo com

Marco e Rafele (2009) e Cardoso (2014), os fatores de risco de um empreendimento podem

ser devido a fatores externos e fatores internos. Os fatores externos são ligados característica

do cliente e os fatores internos são ligados à característica de mão de obra e a característica do

projeto orçado.

Diante deste contexto, Khazaeni, Khanzadi e Afshar (2012) afirmam que estes projetos

possuem muitos riscos, principalmente em virtude de sua complexidade e devido à

participação de diversos atores no decorrer do desenvolvimento do empreendimento. Assim, o

Page 19: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

18

gerenciamento de risco se apresenta como um mecanismo fundamental para que os efeitos

positivos e negativos sejam mapeados, de modo que os objetivos do projeto sejam atendidos

com relação ao escopo, cronograma, custo e qualidade.

Contudo, um estudo de caso realizado por Barreto e Andery (2014) em três construtoras

nacionais identificou que as empresas brasileiras não possuem procedimentos formais de

gerenciamento do risco. Os autores atribuíram a inexistência destas práticas ao porte das

empresas, aos recursos limitados e cultura pouco formal das construtoras.

Nesse sentido, tem-se discutido a necessidade de modificações na indústria da construção

civil, eliminando-se o estigma de permanência entre os setores mais atrasados na economia,

com atividades artesanais e sem controle tecnológico, para comparação com os demais

segmentos industriais, dotados de gestão e controle de todo o processo produtivo, buscando a

qualidade e produtividade como meio de competitividade e sobrevivência (SILVA;

ALENCAR, 2013).

Diante de tal cenário, a indústria da construção iniciou a busca pela gestão de risco dos seus

processos como forma de garantir maior segurança aos acionistas e investidores, através de

informações mais qualificadas sobre os riscos que os mesmos estão assumindo, bem como

apresentar aos mesmos a maneira como tais riscos são levados em consideração na

formulação da proposta do projeto (SILVA; ALENCAR, 2013).

Apesar dessa iniciativa, identifica-se, contudo, entre várias empresas do ramo a limitação do

estudo do risco na fase de elaboração da proposta, e o não acompanhamento posteriormente,

durante a implantação do empreendimento, o que torna o setor vulnerável a "surpresas"

(SILVA; ALENCAR, 2013).

Os autores Zeng, An e Smith (2007), relatam que nos estágios iniciais dos projetos de

construção civil, momento em que os riscos são elencados, há poucos dados e informações

disponíveis e é comum a presença de falhas humanas na identificação.

Ao realizar estudos tanto na literatura quanto na prática, Hartono et al. (2014), verificaram

que a percepção sobre o risco negativo é muito maior. Isto se deve ao impacto que estas falhas

causam nas pessoas, que tendem a exagerar na percepção das consequências, desconsiderando

Page 20: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

19

a probabilidade de ocorrência. Em contrapartida, argumenta-se que uma visão mais ampla,

considerando os riscos positivos e negativos, trariam maiores benefícios para os negócios,

uma vez que não só as falhas seriam mitigadas/eliminadas, mas as oportunidades seriam

aproveitadas e poderiam ser convertidas em melhores resultados (LEHTIRANTA, 2014).

Diante de tal cenário, a indústria da construção iniciou a busca pela gestão de risco dos seus

processos como forma de garantir maior segurança aos acionistas e investidores, através de

informações mais qualificadas sobre os riscos que os mesmos estão assumindo, bem como

apresentar aos mesmos a maneira como tais riscos são levados em consideração na

formulação da proposta do projeto (SILVA; ALENCAR, 2013).

Projetos de construção consistem de vários elementos interdependentes que não estão

intimamente relacionados no tempo e no espaço. Como resultado, em projetos de construção,

decisões gerenciais lineares muitas vezes causam vários efeitos colaterais autônomos e

mesmo não intencionais, que não podem ser completamente compreendidos usando modelos

mentais e apenas abordagens baseadas em análises tradicionais (MARCO; RAFELE, 2009).

A dimensão característica da complexidade do projeto requer apoio de modelos baseados em

dinâmica de sistemas para acompanhar e aprimorar as técnicas tradicionais (WILLIAMS,

2002).

A falha em não considerar estas dinâmicas em projetos pode não só confirmar excesso de

tempo e de custos, mas também pode levar a ignorar oportunidades e efeitos positivos. Há

várias histórias de sucesso de modelagem dinâmica de projeto apoiando a gestão de

construção em diferentes indústrias, especialmente em construção de plantas, instalações e

obras de infraestrutura (MARCO; RAFELE, 2009). Este autores apresentam um exemplo de

sucesso de modelagem dinâmica de projeto apoiando a gestão de construção. Seus resultados

mostram que a dinâmica de sistemas aplicada em projetos de construção é de valor prático

para clientes e prestadores de serviços, pois assegura que ambas as equipes de gestão tenham

ferramentas para melhor definir o contrato inicial e seu alcance e, porque os coloca a par dos

riscos que eles vão correr durante a execução do projeto, cria, assim, um envolvimento

próximo mútuo no desenvolvimento do projeto.

Dinâmica de Sistemas é uma ferramenta útil para analisar o comportamento de projetos

complexos em uma perspectiva global. Se utilizada nas etapas de planejamento e projeto

Page 21: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

20

básico, um modelo pode ajudar a equipe a simular o desempenho do custo e do tempo e pode

ajudar também na tomada de ações de correção (MARCO; RAFELE, 2009).

O modelo proposto será baseado em um modelo de Gestão de Projetos desenvolvido por

Marco e Rafele (2009), que utiliza Dinâmica de Sistema. Apesar dos cálculos de orçamentos

não envolverem mecanismos de retroalimentação, o diagrama de Dinâmica de Sistemas

permite uma melhor visualização dos fatores de risco que podem influenciar um projeto e um

melhor entendimento por parte dos profissionais de orçamento envolvidos nesta atividade,

pois permite que os profissionais, por meio da simulação possam verificar tanto o lado

negativo quanto o lado positivo da ocorrência de fatores de risco no projeto.

Page 22: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

21

2 OBJETIVOS

Criar por meio da Dinâmica de Sistemas um modelo que permita ao profissional de

orçamento do ramo de construção civil, na área de montagem industrial, simular os efeitos

sobre o valor de orçamento das mudanças nos valores de probabilidades e impactos dos

fatores de risco que afetam uma obra.

Pretende-se, com o modelo, obter alto grau de confiabilidade no valor final do orçamento.

Os objetivos específicos serão divididos em:

a) desenvolver um modelo de dinâmica de sistemas para analisar o efeito das mudanças

dos fatores internos e externos de risco de um empreendimento;

b) aplicar o modelo em um orçamento real de uma empresa e comparar os resultados

obtidos com o orçamento calculado usando a metodologia convencional da empresa;

c) identificar os pontos de melhoria no modelo que permitam aumentar o grau de

confiabilidade do valor final do orçamento.

Page 23: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

22

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Projetos de Engenharia são, em sua essência, um esforço de coordenação de informações e

atividades, tendo como meta alcançar as especificações do cliente, dentro do prazo e custo

planejados. No mundo ideal, onde todos estes dados são estáticos, a execução do projeto

resume-se em seguir os passos estabelecidos pelo planejamento (ENGER, 2004) elaborado na

fase de orçamento. Entretanto, a realidade é outra. A quantidade de informações existentes

durante a fase de planejamento/orçamento é muito inferior àquela disponível durante a fase de

execução, que por sua vez está aquém do desejável devido às restrições de orçamento, tempo

e mesmo de conhecimento. Além disso, o ambiente é mutável e as condições de contorno se

alteram a todo o momento (ENGER, 2004).

Se tomarmos uma visão sistêmica de um projeto, veremos que ele se comporta como uma

malha com inúmeros nós. Um estímulo externo aplicado em um determinado nó afetará todos

os outros em maior ou menor grau. O estímulo poderá ser aumentado ou atenuado ao ser

transmitido de um nó para outro. Poderá inclusive retornar ao primeiro nó, interferindo no

dado de entrada. Se conhecermos a estrutura do sistema, muitos de seus comportamentos

poderão ser explicados, inclusive com a construção de modelos matemáticos de simulação

(ENGER, 2004).

3.1 Particularidades da construção civil

A Indústria da Construção Civil (ICC) apresenta natureza e características únicas, fazendo

com que seja vista de forma diferente da indústria de transformação, a partir da qual

originaram os conceitos e metodologias relativos à qualidade.

Pode-se apontar como características peculiares da construção civil que dificultam a

transposição de conceitos e ferramentas da qualidade aplicados na indústria, segundo Oliveira

et al. (2003):

a) a construção é uma indústria de caráter nômade. Ou seja, muda constantemente de

lugar;

b) criação de produtos únicos e não em série;

Page 24: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

23

c) não é possível aplicar a produção em cadeia, onde produtos passam por operários

fixos. É aplicada a produção centralizada, onde o produto é fixo e os operários se

movimentam;

d) forte tradicionalismo, com grande inércia no que se refere a mudanças e

modernizações;

e) utiliza mão de obra intensiva e pouco qualificada, cujo emprego tem caráter

temporário e as possibilidades de promoções são raras, gerando baixa motivação pelo

trabalhador;

f) a construção, de maneira geral, realiza seus trabalhos sob intempéries. Isto é, a

construção realiza seus trabalhos sob as variações climáticas tais como chuva, vento,

temperatura e umidade;

g) na maioria dos casos, o produto é único, ou quase único na vida do usuário;

h) as especificações empregadas são complexas, geralmente contraditórias e muitas vezes

confusas;

i) as responsabilidades são dispersas e poucos definidas;

j) o grau de precisão seja em orçamento, prazo, resistência mecânica, etc., com que se

trabalha na construção é, em geral, inferior que em outras indústrias.

Além desses aspectos, é importante ressaltar que a cadeia produtiva formadora do setor da

construção é bastante complexa e heterogênea, contanto com grande diversidade de agentes

intervenientes e de produtos parciais gerados ao longo do processo de produção, os quais

incorporam diferentes níveis de qualidade e afetarão a qualidade do produto final (OLIVEIRA

et al., 2003, p. 200).

3.2 Risco em obras da construção civil

A construção civil é um dos setores mais antigos a trabalhar com projetos, já que cada

construção é diferente da outra, podendo até ter muitas semelhanças, mas nunca sendo igual

(ALMEIDA; MOTA, 2008).

Muitos projetos na prática falham sejam por motivos organizacionais, por falta de uma

metodologia ou por falta de pessoal qualificado. Segundo Gray e Larson (2009), existe uma

crescente evidência empírica de que o sucesso de um projeto está diretamente ligado a

quantidade de autonomia e autoridade que os gerentes de projetos possuem na organização,

Page 25: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

24

assim como que um escopo ou missão definida de forma imprecisa é a barreira mencionada

com maior frequência para o alcance do sucesso de um projeto. Barreira que irá prejudicar

todas as etapas de planejamento, execução e encerramento do projeto, deixando claro mais um

dos problemas do gerenciamento de projetos: a falta de metodologia. Keeling (2002 apud

SALIM; SANTOS; BRITO, 2011) cita outros motivos que levam ao insucesso de projetos:

estimativas e planos não realistas; definição imprecisa do escopo; comunicações incompletas;

pouca integração entre tempo, custo e qualidade; papéis e responsabilidades não definidos;

falta de entrosamento na equipe; nível de detalhamento inadequado; falta de planejamento e

objetivos mal traçados.

El-Sayegh (2008) afirma que estes projetos trazem consigo uma enorme gama de riscos, que

afetam duramente a empresa responsável pela construção. Os impactos causados por estes

riscos podem se apresentar em diversas áreas, como nos custos, na qualidade, impactos

ambientais, atrasos no projeto, etc., quase sempre se apresentando em mais de uma área.

O risco em projetos pode e deve ser encarado sempre como uma oportunidade de criarmos

uma vantagem competitiva para a empresa. Existem técnicas e ferramentas disponíveis no

próprio planejamento do projeto, que podem nos orientar na identificação, na qualificação e

ainda ajudar na busca de respostas a estes riscos, de forma a proteger o projeto de más

consequências, que podem ser geradas pelos eventos de riscos, e/ou beneficiá-los com

oportunidades geradas na forma de vantagem competitiva (NASCIMENTO, 2003).

Para Gates (2001), as empresas devem possuir um mecanismo de resposta rápida às

mudanças. Porém, apenas responder de forma rápida a um estímulo ou risco não atende mais

a todas as necessidades do mercado; é preciso ser proativo. Para que uma empresa possa

galgar patamares elevados na constante disputa de mercados, torna-se por vezes necessário

correr alguns riscos, porém de forma calculada. Para isso, é necessária uma análise

aprofundada dos riscos associados aos projetos. Estes riscos previamente identificados podem

evitar possíveis erros e até mesmo contribuir com mudanças, como melhorias no

planejamento inicial do projeto (NASCIMENTO, 2003).

3.3 Gerenciamento de riscos em projetos

Page 26: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

25

De acordo com a Society for Risk Analysis (SRA, 2015), risco é definido como o potencial de

ocorrência de consequências indesejadas e adversas para a vida humana, para a saúde, para a

propriedade ou ambiente. A estimativa do risco é baseada normalmente no valor esperado da

probabilidade condicional do evento multiplicado pela consequência do evento (SRA, 2015).

O gerenciamento de riscos é uma forma organizada de identificar e medir riscos e de

desenvolver, selecionar e gerenciar opções para seu controle (KERZNER, 2002).

Segundo Alencar e Schmitz (2009), a gestão de risco de qualquer projeto é de modo

simplificado o tratamento sistemático dos riscos inerentes às atividades do referido projeto.

Os mesmos autores explicam que a gerência de risco é um conjunto de atividades que tem por

objetivo, de uma forma economicamente racional, maximizar o efeito dos fatores de risco

positivos e minimizar o efeito dos negativos.

Em projetos, os riscos se dividem em três categorias:

a) Riscos de Projeto: são riscos ligados diretamente ao projeto. Se os riscos de projeto se

tornarem reais, o custo e o tempo de projeto podem aumentar drasticamente. Os

fatores que estão intimamente ligados a estes riscos são: requisitos, pessoal, recursos,

cliente, orçamento e cronograma. Eles podem ameaçar o plano do projeto, atrasar o

cronograma e aumentar os custos;

b) Riscos Técnicos: são riscos relacionados à qualidade do produto a ser desenvolvido.

Se os riscos técnicos se tornarem reais, a implementação do projeto pode se tornar

difícil ou impossível. Riscos técnicos envolvem problemas de design, implementação,

interface, verificações e manutenção. Eles ameaçam a qualidade e a pontualidade do

projeto;

c) Riscos de Negócios: são riscos relacionados à viabilidade do projeto. Se os riscos de

negócios se tornarem reais, o projeto pode ser até cancelado. Entre os riscos de

negócios estão: produção de um produto excelente, mas que não tem demanda, troca

do gerente do projeto, produção de um produto que não se encaixa no mercado

(NASCIMENTO, 2003).

De acordo com o PMBOK (2013), um evento de risco, é uma ocorrência discreta ou distinta

que pode afetar o projeto para melhor ou pior. O risco deve ser analisado por três

componentes: pelo evento (fator), a probabilidade de ocorrência e o impacto do evento.

Page 27: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

26

Normalmente é considerado como um evento de consequências negativas, quanto a custo,

tempo, e qualidade. Por este motivo os gerentes concentram suas forças em evitá-los e em

como lidar com eles. Eles esquecem que eventualmente, os riscos podem ter consequências

positivas.

3.3.1 Probabilidade

A probabilidade pode ter valores atribuídos de forma subjetiva e de forma objetiva.

Subjetivamente, a probabilidade é uma porcentagem indicando o grau de confiança ou a

estimativa pessoal quanto à possibilidade de ocorrência de um evento (probabilidade

subjetiva). Como exemplo, temos afirmações do tipo “eu acho que há 50% de chance de

perda”, ou “eu acredito que há somente uma chance em mil de uma inundação atingir nossa

fábrica”.

A quase totalidade dos autores sobre risco usa a probabilidade como a outra dimensão do

risco, Rovai (2005). Porém, Graves (2000 apud HILLSON, 2001), introduz a possibilidade

(likelihood) como uma medida de incerteza sobre a ocorrência do impacto do risco e mostra

que ela depende não apenas da probabilidade do risco ocorrer (sem nenhuma providência

nossa), mas também do nível de dificuldade da intervenção humana para evitar que este risco

ocorra. Segundo Rovai (2005), o Cálculo da probabilidade pode ser classificado segundo o a

escala mostrada no Quadro 1.

Quadro 1 - Escala de Probabilidade

Fonte: ROVAI, 2005.

Page 28: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

27

O cálculo da probabilidade poderá obrigar a equipe do projeto a utilizar alguns softwares

específicos, como o Crystal Ball para resolução de Técnicas de Simulação, a título de

exemplo, o Método de Monte Carlo, ou simplesmente o cálculo da probabilidade, respaldado

na experiência da equipe e, por analogia, respaldado em projetos anteriores. A Simulação de

Monte Carlo se justifica para projetos de médio e grande porte. Projetos de menor tamanho e

duração, e envolvimento do uso de recursos modestos não é aconselhável o uso de métodos

sofisticados como o Método de Monte Carlo, ou uma análise de riscos mais sofisticada e

completa, pois o seu benefício marginal poderia ser inferior ao seu custo marginal, e aí

incorrer-se-ia num processo de desutilidade marginal ou análise custo benefício deficitária.

3.3.2 Impacto

Para Hillson (2001) existem duas dimensões críticas para a avaliação dos riscos sobre os

objetivos do projeto: o impacto do risco (o que será causado efetivamente quando o risco se

transformar em um problema e a probabilidade de ocorrência) e em que medida ele poderá

ocorrer. Hillson (2001) desenvolve o conceito de severidade que é o produto da probabilidade

de ocorrência pelo grau de impacto. Para ele deve conceber uma escala de impacto que poderá

variar de 1 a 5 ou de 1 a 3, dependendo da dimensão e amplitude dos riscos do projeto.

A escala qualitativa de cinco níveis de Hillson (2001) equivale aos níveis: muito baixo, baixo,

moderado, alto e muito alto. Alguns autores usam três níveis: baixo, moderado e alto. A

metodologia FMEA usa uma escala de dez níveis, conforme mostra o Quadro 2. Rovai (2005)

sugere cinco níveis como um meio termo adequado para avaliar o impacto.

Page 29: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

28

Quadro 2 - Matriz de Impacto do FMEA

Fonte: HILLSON, 2001.

Esses níveis de impacto têm importância diferente para a empresa e devem ser ponderados

com pesos que reflitam a sua importância relativa. O Quadro 3 mostra um exemplo de

avaliação com pesos que refletem a sua importância relativa, com pesos variando não

linearmente, indicado que a organização dá maior relevância a riscos com impacto alto ou

muito alto (ROVAI, 2005).

Quadro 3 - Avaliação do Impacto de um Risco Adverso

Fonte: ROVAI, 2005.

Page 30: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

29

O impacto de um dado risco pode ser diferente conforme o objetivo do projeto. Riscos de

custos, programas, funcionalidade e qualidade podem ser avaliados separadamente e com

classificações diferentes. Por exemplo, determinado risco pode ser avaliado como moderado

para custo, alto para os prazos, baixo para o escopo e qualidade.

3.3.3 Classificação dos Riscos

Os riscos podem ser também classificados como: conhecidos, previsíveis e imprevisíveis. Os

riscos conhecidos podem ser descobertos após uma avaliação cuidadosa do plano do projeto,

ambiente técnico e do negócio, como por exemplo: prazos irreais, escopo mal definido,

ambiente de desenvolvimento ruim. Os previsíveis são percebidos a partir de experiências em

projetos anteriores (rotatividade de pessoal, comunicação ruim com o cliente, canalização de

esforços para manutenção) e os imprevisíveis são aqueles difíceis de serem identificados, mas

que podem ocorrer (NASCIMENTO, 2003).

Na identificação de riscos, como o próprio nome já sugere, os riscos serão descobertos e

identificados, podendo-se já fazer algumas classificações, como sobre os objetivos afetados e

suas causas. Para este processo, algumas técnicas são utilizadas como entrevistas com pessoas

experientes nos assuntos que envolvem o projeto, reuniões, coleta de dados em históricos de

projetos anteriores, bem como revisões nos documentos do projeto atual. Após identificar os

riscos deve ser gerado um documento chamado de registro de riscos que deve conter os riscos

identificados, com algumas classificações, e os responsáveis por cada um deles, sendo mais

tarde atualizado conforme se execute os próximos processos (ALMEIDA; MOTA, 2008).

Os riscos identificados necessitam ser explorados para serem categorizados e assim

priorizados. Esta categorização refere-se principalmente à dimensão do risco e os objetivos

afetados. Palomo (2007) afirma que o risco pode ser medido através do produto da

probabilidade com o impacto relativo ao evento do risco e que para isto deve-se descobrir

além dos objetivos afetados, o grau do impacto e a probabilidade de ele ocorrer. Esta análise é

realizada de maneira qualitativa e dependendo do risco, de maneira quantitativa também.

A complexidade deste processo está em atribuir valores a fatores que são incertos. Estimar as

probabilidades e os impactos relativos a cada risco identificado além de ser uma atividade

bastante complexa, que deve ser executada com muito cuidado, pois uma análise mal

Page 31: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

30

realizada fornecerá informações falsas ao gerenciamento de riscos e isto pode ter

consequências catastróficas. Para isto, é necessário consultar análise de riscos de projetos

anteriores e atualizar o banco de dados sobre estes riscos. Também é necessário consultar

profissionais experientes nas áreas afetadas pelos riscos, até mesmo porque no caso da

construção civil, muitas empresas não possuem um histórico do gerenciamento de riscos de

projetos anteriores (ALMEIDA; MOTA, 2008).

Segundo Akintoye et. al (1997), as construtoras frequentemente utilizam métodos informais

para gerenciar riscos, utilizando principalmente a experiência e a intuição. No Brasil, o

gerenciamento de riscos na construção civil ainda está se desenvolvendo, a maturidade

geralmente é muito pequena. Segundo Loosemore et al. (2005), nestas empresas, o ceticismo

quanto a tentar gerenciar algo que é incerto leva os executivos a tratarem o gerenciamento de

riscos como algo oneroso e desnecessário. Assim, apenas uma parte do gerenciamento de

riscos se desenvolveu na área da construção civil, o da segurança e saúde do trabalhador.

Mesmo assim a análise dos riscos desta área ainda é muito simples.

Para Cooke-Davies (2003), estas empresas possuem um baixo grau de maturidade no

gerenciamento de riscos, e geralmente possuem uma resistência em aceitar técnicas

complexas de análise de riscos, assim sendo, não faz sentido utilizar estas técnicas como, por

exemplo, a análise quantitativa de riscos, que mesmo construtoras que realizam algum tipo de

gerenciamento de riscos não utilizam esta análise. Para as construtoras, uma análise

qualitativa de riscos seria mais bem aproveitada.

Para identificar o nível de maturidade de uma empresa no gerenciamento de riscos, Schelle,

Ottmann e Pfeiffer (2008) propõem um modelo classificando a maturidade em gerenciamento

de riscos em cinco estágios apresentado no Quadro 4. Segundo Emblemsvag e Kjolstad

(2006), os riscos estão relacionados com a capacidade das organizações. O gerenciamento de

riscos é mais uma questão de gerenciar a capacidade das empresas de antecipar os riscos do

que gerenciar os riscos em si.

Page 32: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

31

Quadro 4 - Maturidade em gerenciamento de riscos

Fonte: SCHELLE; OTTMANN; PFEIFFER, 2008.

3.3.4 Identificação dos riscos

A identificação de riscos talvez seja um ponto problemático, pois provavelmente uma das

principais fontes deste processo, informações de gerenciamento de riscos de projetos

anteriores, será bastante escassa, mas se estiver registrado, pode-se verificar os erros ocorridos

em projetos semelhantes anteriores, tentando descobrir as suas causas e consequências.

Mesmo que as informações históricas sejam escassas, elas não são as únicas, outra fonte de

informação muito importante para este processo são as opiniões de especialistas, podendo

estes ser internos ou externos à empresa. Deve ser lembrado que o processo de identificação

de riscos é contínuo, pois novos riscos podem ser descobertos ao longo do gerenciamento de

riscos, o que no caso das construtoras provavelmente ocorrerá com mais frequência, devido à

inexperiência neste processo. Portanto é muito importante que as informações coletadas sobre

os riscos sejam documentadas tanto para uso no gerenciamento de riscos do projeto atual

quanto de projetos futuros (ALMEIDA; MOTA, 2008).

Page 33: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

32

3.4 Variáveis reais que afetam a determinação do orçamento

A Figura 1 apresenta as variáveis que afetam a duração do processo de produção dos

empreendimentos de construção civil. Pode-se observar que a duração de um empreendimento

depende do tipo de construção, do local da obra, dos requisitos do cliente, da produtividade

das equipes e do tipo do contrato. Por sua vez, o tipo de construção depende do tipo do

produto a ser construído, das técnicas construtivas, da qualidade requerida pela produção e

projeto, e da complexidade envolvida. A produtividade, que também influencia a duração das

atividades, é, por sua vez, influenciada por diversos fatores, entre os quais, habilidade,

motivação e sistemas de gerenciamento, estrutura da empresa, estilo e sistemas de

informações gerenciais, sistema de trabalho e motivação da mão de obra, equipamentos,

canteiro de obras e nível de tecnologia empregado. A influência na duração do contrato é

relacionada com o risco envolvido, a seleção do método construtivo, a estrutura gerencial e a

modalidade de pagamento acordada (KERN, 2005).

Para facilitar a identificação dos riscos relacionados às variáveis listadas na Figura 1, o

PMBOK (2013) propõe a decomposição dos riscos da forma apresentada na Figura 2, onde os

tipos de riscos são classificados em quatro grupos principais, em função das fontes de onde

podem surgir.

Figura 1 - Fatores que influenciam a duração de um empreendimento

Fonte: KUMARAWSKY; CHAN, 2006.

Nota: Informações destacadas pelo autor.

Page 34: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

33

Figura 2 - Fontes de riscos

Fonte: PMBOK, 2013.

3.5 Orçamentos tradicionais de construção civil

Os orçamentos tradicionais de empreendimentos de construção civil geralmente dividem os

custos da obra em diretos e indiretos. Consideram como custos diretos todos aqueles

facilmente rastreáveis a obra, como, por exemplo, os custos de materiais, equipamentos, mão

de obra e encargos sociais, sendo os custos indiretos aqueles referente à administração,

financeiro e impostos. Para estimar os custos diretos, os orçamentos tradicionais se baseiam

em levantamentos quantitativos de projetos e utilizam composições de custos relativas às

atividades de produção (KERN; FORMIGA; FORMOSO, 2004).

As composições de custo utilizam coeficientes que expressam o consumo de cada insumo da

atividade, e são disponíveis em publicações técnicas e em softwares de orçamento comerciais.

O cálculo dos coeficientes de consumos é baseado em consumos médios dos insumos,

levantados por meio de estudos em campo, acrescido por um percentual de perda (SILVA,

1999). Em relação à estimativa de custos indiretos dos orçamentos tradicionais, normalmente

Page 35: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

34

é utilizada uma taxa percentual conhecida por BDI, que incide sobre o custo direto da obra

para cobrir o lucro (benefício) e as despesas indiretas (KERN; FORMIGA; FORMOSO,

2004).

Tradicionalmente, pode se dizer que a troca de informação entre os setores de orçamentos e o

setor de produção é bastante deficiente (KERN; FORMOSO, 2004). Muitos orçamentos na

construção civil são realizados sem informações da produção como o prazo da obra, métodos

construtivos, utilização de equipamentos especiais, e outros.

De acordo com Formoso et al. (1999), os orçamentos tradicionais são fortemente baseados no

conceito de transformação, uma vez que adotam composições de custos com uma visão

paramétrica das atividades de conversão, i.e. alvenarias (m2), concreto (m3), portas (un).

Segundos esses autores, essas práticas não trazem a visão do processo como fluxo, incluindo

todas as atividades que não agregam valor. Além disso, a complexidade da obra, a

produtividade da equipe e o efeito aprendizagem, entre outros, são variáveis que são

frequentemente desconsideradas nas sistemáticas de estimativas de custo, apesar de

modificarem o consumo de insumos, tanto em materiais, equipamento e, especialmente, mão

de obra.

Segundo a American Association of Cost Engineering (AACE, 2011), a Engenharia de Custos

pode ser definida como a área da prática da engenharia em que o julgamento e a experiência

são utilizados na aplicação de técnicas e princípios científicos para o problema da estimativa

de custo, controle do custo e lucratividade. Além do orçamento e das técnicas orçamentárias,

a Engenharia de Custos também se dedica às seguintes áreas de conhecimento por demais

importantes, sobretudo nos dias de hoje (CARDOSO, 2014):

I – Análise de viabilidade;

II – Análise de Investimento;

III- Análise de riscos na construção;

IV – Planejamento das construções;

V – Controle de Custos.

Observa-se que, além do orçamento, as atividades I e III são desenvolvidas antes do início da

construção.

Page 36: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

35

4 METODOLOGIA

A metodologia sugerida neste trabalho foi pautada no item III - “Análise de riscos na

construção”, na fase orçamentária de um empreendimento. A partir da utilização da dinâmica

de sistemas, pretendeu-se criar um modelo que levou em consideração as inter-relações entre

o perfil de risco do projeto, características da mão de obra, características do cliente e

características do projeto orçado, gerando simulações de situações reais com o intuito de

auxiliar o profissional de orçamento na obtenção do máximo grau de confiabilidade no valor

de orçamento. O foco do trabalho foi o ramo de Construção Civil na área de montagem

industrial.

Para desenvolvimento do modelo de fluxo para execução das simulações dos diversos

cenários propostos foi utilizado o software Vensim. Originalmente desenvolvido em meados

dos anos 80, tendo como objetivo a utilização da Dinâmica de Sistemas em projetos de

consultoria, apresenta um ambiente de desenvolvimento integrado, que além de excelentes

capacidades gráficas para a modelação da Dinâmica de Sistemas, contém mecanismos de

análise estrutural causal e mecanismos para testar a validade dos sistemas simulados.

Apresenta-se na Figura 3, o diagrama causal proposto com as variáveis que influenciam a

determinação do custo provável de uma dada obra na construção civil.

Figura 3 - Modelo Causal

Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.

Nota: Programa utilizado Vensim.

Page 37: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

36

4.1 Aspectos Quantitativos dos Riscos

O processo de quantificação dos riscos é a medição da probabilidade do risco e dos seus

respectivos impactos nos objetivos e metas do projeto, segundo Torres (2002). Geralmente os

riscos são classificados, segundo uma tipologia flexível, que pode identifica-los como

financeiros, operacionais, técnicos, de mercado, de liderança, de localização, legais; com

referência às relações com clientes, subcontratados, riscos de fornecimento, riscos de

programação de materiais dentro outros classificáveis. Posteriormente, pode se alinhar os

riscos em função de seu grau de severidade em relação aos três aspectos mais relevantes ou

fatores críticos de sucesso sobre o qual deverá recair o foco da gestão, quais sejam: riscos de

escopo, riscos de prazo e riscos de orçamento, conforme Torres (2002).

O processo de identificação, qualificação e quantificação dos riscos necessita de fontes de

informação sistematizadas, PMBOK (2013) quais sejam:

a) planos de gestão dos riscos;

b) lista dos riscos prioritários do projeto;

c) informações históricas;

d) opinião de especialistas.

Requer também o uso de ferramentas e técnicas adequadas como a prática de entrevistas, o

uso do método de Análise de Sensibilidade, a Análise de Cenários, Técnica do Painel de

Especialistas, Modelos de Árvore de Decisão e Modelos de Simulação.

As entrevistas geralmente são realizadas com a equipe de projeto, profissionais de notória

competência e especialistas da área com o objetivo de obter pistas sobre a complexidade dos

processos de quantificação, e mesmo sobre a eficácia desde ou daquele método em relação

aos riscos objetos de análise (ROVAI, 2005).

Neste trabalho as ferramentas utilizadas foram entrevistas com especialistas de orçamento,

Análise de Sensibilidade e Análise de Cenários.

Page 38: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

37

4.1.1 Montagem do roteiro para gerenciamento dos fatores de risco na fase de

planejamento e orçamentação

A ideia central para a montagem do roteiro desta fase, foi a de buscar uma forma simples de

explicitar todos os fatores de risco elencados no modelo utilizado na fase de planejamento e

orçamento da obra.

A montagem inclui ações para formalizar, identificar e priorizar os fatores de risco na fase de

planejamento e orçamentação, compatíveis com os métodos e ferramentas consagradas pelas

boas práticas do guia PMBOK (2013).

Consultando as estruturas analíticas de ameaças e oportunidades apresentadas, é possível

avaliar os fatores de risco relacionados com o mercado, com a organização e com o projeto

separadamente, o que pode auxiliar no aprimoramento da estratégia comercial da organização

(SILVA, 2008).

Ação de identificar os fatores de risco:

A primeira ação foi promover uma entrevista com os especialistas da empresa participante do

estudo de caso, utilizando o questionário apresentado no Apêndice F.

Ação de priorizar os fatores de risco:

A segunda ação foi promover a priorização destes fatores de risco, focando nos principais, ou

seja, com maior frequência de incidência e com impacto mais significativos no valor da obra,

caso venham a se concretizarem na fase de execução. Tomando sempre como referência a

opinião dos especialistas entrevistados, utilizando o questionário apresentado no Apêndice F.

Ação de formalizar os fatores de risco através de uma seção de debates:

A terceira ação foi discutir com a diretoria da empresa e com a equipe de especialistas em

orçamento os resultados obtidos com as ações anteriores de identificação e priorização dos

fatores de risco levantados.

Page 39: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

38

Apresentada a relação de todas as ameaças e oportunidades identificadas, a relação dos fatores

de risco considerados mais importantes, o grupo foi desafiado a criticar os resultados parciais

encontrados.

Serão solicitadas novas ideias, anotados os argumentos, sintetizados os pontos mais

importantes.

4.1.2 Matriz de avaliação (Severidade)

Após a utilização de técnicas e ferramentas consagradas, baseadas nas melhores práticas do

PMBOK - Planejamento da Gestão do Risco, na busca de informações sistematizadas, que

neste caso foi a opinião de especialistas, por meio de entrevistas com profissionais de notória

competência e especialistas da área de orçamento de pequenas e médias empresas do ramo de

construção civil, pôde-se identificar os principais fatores de risco que podem afetar o

resultado de um projeto, que considerados de forma proativa na fase de orçamento podem

garantir maior confiabilidade e precisão no valor final do orçamento de projetos de construção

civil. São eles:

a) Fatores de risco relacionados a característica da mão de obra:

o rotatividade da mão de obra;

o qualidade da mão de obra direta;

o qualidade da mão de obra indireta;

o baixo conhecimento (baixa expertise) da supervisão em relação a obra;

o baixo conhecimento da mão de obra em relação aos procedimentos e a cultura

da empresa.

b) Fatores de risco relacionados a característica do cliente:

o baixo nível de necessidade da implantação do projeto pelo cliente;

o nível de pressão exercida pelo cliente na obra;

o impacto de horas extras na obra devido a necessidade da implantação do

projeto pelo cliente;

o qualidade na execução dos serviços (retrabalho previsto para a obra);

o procedimentos diários do cliente para liberação dos serviços - extremamente

burocráticos - (relação direta com horas efetivamente trabalhadas).

Page 40: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

39

c) Fatores de risco externos relacionados a obra:

o elevada exposição da obra a intemperes da natureza - variação pluviométrica;

o baixo nível de conhecimento do departamento de suprimentos em relação ao

itens de fornecimento da obra;

o elevado volume de fornecimento de responsabilidade da empresa;

o condição financeira atual da empresa - baixa liquidez;

o compartilhamento dos recursos necessários com outras obras da empresa.

d) Fatores de risco internos relacionados a obra:

o alto nível de interferência com área operacional;

o elevada necessidade de paradas programadas da planta do cliente;

o baixa similaridade com obras já realizadas pela empresa;

o baixo nível de detalhamento dos projetos;

o elevado nível de complexidade da obra.

Para os fatores de risco identificados por meio de entrevista e consulta às opiniões de

especialistas utilizadas no modelo desenvolvido, construiu-se duas matrizes que avaliam a

severidade do risco, baseada na combinação das escalas de probabilidade e impacto, conforme

pode ser vista na Tabela 1 e Tabela 2.

Tabela 1 - Matriz de Severidade – 01 (Probabilidade x Impacto)

Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.

Probabilidade

MA -0,90 -0,040 -0,041 -0,041 -0,042 -0,043

A -0,70 -0,031 -0,032 -0,032 -0,033 -0,034

MA -0,05 -0,002 -0,002 -0,002 -0,002 -0,002

B 0,70 0,031 0,032 0,032 0,033 0,034

MB 0,90 0,040 0,041 0,041 0,042 0,043

Impacto 0,044 0,045 0,046 0,047 0,048

MB B M A MA

Grau de Severidade

Ameaças/Oportunidades

Matriz de Probabilidade e Impacto

Page 41: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

40

Tabela 2 - Matriz de Severidade – 02 (Probabilidade x Impacto)

Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.

Para a formulação das escalas utilizadas nas matrizes de Severidade, foi utilizada uma escala

genericamente denominada de Escala Likert, que apresenta dois campos de variação, um de

concordância e o outro de discordância.

Esse tipo de questionário constitui-se em uma escala intervalar, portanto, a distância entre as

posições é a mesma; quando utilizada para medida de opiniões e atitudes, essas posições

medem proporções do mais desfavorável ao mais favorável.

A escala tipo Likert exige resposta graduada para cada afirmação. Geralmente a resposta é

apresentada em 5 graus, sendo um extremo, o total desacordo (grau 1), e o outro extremo o

total acordo (grau 5); o ponto intermediário (grau 3) representa o indeciso.

As matrizes de probabilidade e de impacto referente a cada fator de risco identificado no

modelo estão no Apêndice C.

Com o intuito de facilitar a avaliação do grau de severidade gerado a partir do produto da

probabilidade e do impacto de cada fator de risco identificado no modelo, como também,

facilitar o arquivamento das informações para geração de dados históricos para serem

utilizados no futuro, foi criada uma planilha utilizando o Excel.

Probabilidade

MA -0,90 0,041 0,042 0,043 0,044 0,045

A -0,70 0,032 0,033 0,034 0,034 0,035

MA -0,05 0,002 0,002 0,002 0,002 0,003

B 0,70 -0,032 -0,033 -0,034 -0,034 -0,035

MB 0,90 -0,041 -0,042 -0,043 -0,044 -0,045

Impacto -0,046 -0,047 -0,048 -0,049 -0,050

MB B M A MA

Grau de Severidade

Ameaças/Oportunidades

Matriz de Probabilidade e Impacto

Page 42: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

41

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1 Premissas

Este trabalho tem como premissa básica que as empresas que atuam na Nova Economia, onde

se enquadram as empresas de pequeno e médio porte do ramo de construção civil, possuem

uma carteira relevante de projetos, onde há a predominância de projetos de risco, de um lado,

e de outro, que estas mesmas empresas estão situadas nos estágios iniciais de maturidade de

gerenciamento de projetos, segundo Rabechini Junior, Carvalho e Laurindo (2002),

executando e quando muito, o processo de identificação dos riscos citados pelos autores

Rovai e Toledo (2002), Rovai, Campanário e Costa (2004), Miller e Salkind (1991) e Sanso

(2003).

Executar apenas o processo de identificação dos riscos não é condição suficiente para poder

evitar e ou mitigar efetivamente os riscos e consequentemente reduzir as perdas dos efeitos

negativos dos riscos ou aumentar as chances de sucesso dos projetos. Parte-se da premissa que

para sobreviver e prosperar as empresas que gerenciam projetos de risco necessitam

fortemente de metodologias estruturadas que possam dar conta do enorme desafio de

gerenciar projetos com resultados em países emergentes, consoante Olsson (2002).

Os pressupostos e a base conceitual do modelo dinâmico desenvolvido neste trabalho foi

embasada de acordo Almeida e Mota (2008), nas opiniões de especialistas de uma empresa de

Médio porte do ramo de Construção Civil, na área de montagem eletromecânica, para:

identificação dos riscos previsíveis, os que são percebidos a partir de experiências em projetos

anteriores (rotatividade de pessoal, comunicação ruim com o cliente, canalização de esforços

para manutenção) conforme relata Nascimento (2003), como também, para a atribuição de

valores das escalas de probabilidades e impactos relacionados aos fatores de incertezas.

Outra premissa considerada é que todo orçamento realizado a partir do modelo deve ser feito

a partir de informações extraídas de planilhas e informações constantes em orçamentos

elaborados de maneira tradicional pelos especialistas em orçamento da empresa.

Page 43: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

42

5.2 Restrições

Uma restrição importante neste trabalho, é a limitação do valor máximo de variação do valor

final do orçamento, em função da variação do ritmo de trabalho causado pela probabilidade de

ocorrência e impacto da influência dos fatores de risco apresentados no modelo. Este valor

está limitado a uma variação máxima em torno de 10%, tanto para mais, quanto para menos,

no valor final do orçamento elaborado de forma tradicional pelo especialista de orçamento

para a execução da obra. Esta restrição pode ter sua amplitude alterada, ou até mesmo ser

desconsiderada. Isto irá depender da cultura do especialista em orçamento, ou até mesmo da

cultura da empresa em relação ao grau de importância que é dado a influência dos fatores de

risco em suas obras.

Não faz parte dos objetivos ou do escopo do presente trabalho a obtenção do máximo grau de

confiabilidade no valor de orçamento de atividades contínuas, como fabricação de produtos

em série.

5.3 Modelo desenvolvido

O trabalho foi elaborado com a aplicação do método de modelagem conhecido como,

dinâmica de sistemas, o qual é útil para problemas com fatores intangíveis. O impacto do uso

de simulações no apoio à tomada de decisão é de comprovada relevância e a dinâmica de

sistemas é uma ferramenta útil que pode ser usada para essa finalidade.

O foco foi o impacto causado pela influência dos fatores de risco no ritmo de trabalho da mão

de obra direta de uma obra, consequentemente no valor final do orçamento desta obra,

gerando assim a necessidade ou não de acrescer ou diminuir o quantitativo de mão de obra

direta. Para facilitar o entendimento do modelo, o mesmo foi segmento e será apresentado em

partes.

O modelo desenvolvido neste trabalho do ponto de vista da dinâmica de sistemas pode ser

classificado como “aberto”, pois têm saídas que respondem, mas não têm influência sobre as

suas entradas. Sistemas denominados “fechados”, por outro lado, respondem ambos os lados

e, influenciam suas entradas. Sistemas fechados são então conhecedores de sua própria

Page 44: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

43

performance e são influenciados pelo seu comportamento passado, enquanto que os sistemas

abertos não são. Segundo Radzicki (1997), os dois tipos de sistemas existem no mundo real.

Para o objetivo proposto, o resultado de um modelo com sistema “aberto” atende

perfeitamente, uma vez que, por se tratar de obra, tem como característica ser única e

exclusiva e na grande maioria das vezes não possui similaridade entre suas características com

a de outra obra, ou entre os valores definidos de seus fatores de risco para a formulação de

equações que possam reger o comportamento das influências destes fatores de forma

sistêmica e assim gerar loops de realimentação.

Vale ressaltar que as variáveis constantes no modelo estão diferenciadas em sua cor, com o

objetivo de facilitar o entendimento. As variáveis na cor alaranjado deverão ser preenchidas

pelo especialista de orçamento, com os dados e valores levantados por meio do método

tradicional de orçamentação desenvolvido pela empresa. Estas variáveis contemplam de

forma substancial todos os dados e valores que são fundamentais para se chegar a um valor de

orçamento de uma obra do ramo de construção civil. Mas fica a critério do especialista de

orçamento da empresa, modificar a qualquer tempo e hora, ou acrescer outras variáveis que

por ventura considere relevante ao processo de orçamentação de uma obra.

As variáreis na cor preto, devem permanecer inalteradas em seu conteúdo, pois são as

variáveis que possuem fórmulas e trazem os resultados esperados do modelo. As variáveis na

cor cinza, são variáveis sombras de outras variáveis (no vensim “Shadow”), que também

devem permanecer inalteradas em seus conteúdos. Elas foram inseridas no modelo apenas

como um artifício estético que se relacionam com outras variáveis em diversos pontos do

modelo.

5.3.1 Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores exclusivamente

quantitativos do orçamento

Este segmento do modelo traz as variáveis do sistema que servem para armazenamento dos

valores levantados pelos profissionais de orçamento após análise da documentação

apresentada pelo cliente, que contempla todas as informações técnicas para execução dos

serviços, prazo de execução da obra, período do ano de execução, local de execução, todos os

quantitativos e escopo da obra, como também, todos os projetos dos serviços objeto do

projeto. A Figura 4 representa este segmento.

Page 45: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

44

Page 46: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

45

Figura 4 - Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores exclusivamente quantitativos do orçamento

Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.

Page 47: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

46

5.3.1.1 Variáveis do segmento exclusivamente quantitativo

A descrição das variáveis encontra-se no Apêndice A e o detalhamento das fórmulas no

Apêndice B.

Variáveis cujos valores devem ser colhidos junto ao especialista de orçamento

a) prazo inicial previsto para execução da obra;

b) valor dos equipamentos de terceiros principais necessários para executar a obra;

c) valor total dos custos diversos variáveis;

d) valor das despesas com pessoal;

e) valor dos equipamentos próprios principais necessários para executar a obra;

f) valor total de fornecimento de materiais de consumo;

g) valor total de custos com subempreitadas;

h) valor total de custos diversos fixos;

i) valor total de fornecimento de materiais e equipamentos permanentes;

j) mão de obra indireta necessária para executar a obra;

k) valor médio inicial da mão de obra indireta;

l) valor médio inicial da mão de obra direta;

m) BDI + impostos.

Variáveis derivadas de custos médios diários

a) valor diário dos equipamentos de terceiros principais;

b) valor diário dos custos diversos variáveis;

c) valor diário das despesas com pessoal;

d) valor diário dos equipamentos próprios principais;

e) valor diário dos custos com materiais de consumo;

f) valor diário dos custos com subempreitadas;

g) valor diário dos custos diversos fixos;

h) valor diário dos materiais e equipamentos permanentes.

Estas variáveis de custos médios são calculadas pela equação:

Page 48: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

47

(1)

em que a constante representa o percentual de impacto causado pela variável “Ritmo de

Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra”.

Variáveis derivadas (que possuem fórmulas)

a) homem hora dia médio de mão de obra indireta;

b) total de salários da mão de obra indireta;

c) repouso remunerado mão de obra indireta;

d) encargos imediatos mão de obra indireta;

e) encargos futuros mão de obra indireta;

f) valor médio de homem hora;

g) total de salários da mão de obra direta;

h) repouso remunerado mão de obra direta;

i) encargos imediatos mão de obra direta;

j) encargos futuros mão de obra direta;

k) valor médio de homem hora direto;

l) valores diversos do orçamento da obra;

m) valor de orçamento da mão de obra direta;

n) orçamento final da obra.

5.3.2 Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores do orçamento que

sofrem influência de um coeficiente de segurança

Este segmento do modelo traz as variáveis do sistema que servem para armazenamento dos

valores levantados pelos profissionais de orçamento, novamente após a análise da

documentação apresentada pelo cliente, contendo todos os quantitativos e escopo da obra,

todos os projetos e dados técnicos dos serviços objeto da obra e consulta de índices de

produtividades constantes em literaturas consagradas no ramo de construção civil e a dados

históricos, quando existentes.

Page 49: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

48

Este segmento tem como objetivo principal, receber os valores dos quantitativos da mão de

obra direta levantados pelo especialista em orçamento, necessários para execução da obra em

sua totalidade. Também vai gerar a curva acumulada de mão de obra direta necessária para

executar a obra e seu histograma. Possui também, uma variável que tem por objetivo servir

como um gatilho, que libera ou bloqueia a influência dos fatores de risco no ritmo de trabalho

da mão de obra direta da obra, que irá afetar o quantitativo de mão de obra direta previsto para

execução da obra e diversas variáveis que variam seu valor em função do quantitativo da mão

de obra direta previsto para execução da obra.

É de suma importância para entendimento do efeito causado pela influência dos fatores de

risco no ritmo de trabalho da mão de obra direta, a compreensão que os valores lançados de

mão de obra nas variáveis deste segmento, possuem já embutidos neles um coeficiente de

segurança que os especialista de orçamento utilizam como artifício e de forma sistêmica, para

absorver qualquer desvio ou imprevisto que possa ocorrer durante a execução da obra que

afete o ritmo de trabalho, gerando uma perda de desempenho e consequentemente uma

variação no quantitativo de mão de obra direta necessária para execução do escopo total da

obra.

A Figura 5 representa o segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores

quantitativos do orçamento que sofrem influência de um coeficiente de segurança.

5.3.2.1 Variáveis do segmento com valores do orçamento que sofrem influência de um

coeficiente de segurança

A descrição das variáveis encontra-se no Apêndice A e o detalhamento das fórmulas no

Apêndice B.

A quantidade de variáveis relacionadas à quantidade de mão de obra direta de cada mês do

histograma previsto para execução da obra pode variar de acordo com o prazo previsto para

execução da obra. Isto poderá acarretar na necessidade de acrescentar mais variáveis, ou

simplesmente zerar o valor da variável cujo mês extrapolou o prazo previsto de execução da

obra.

Page 50: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

49

Figura 5 - Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores quantitativos do

orçamento que sofrem influência de um coeficiente de segurança

Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.

Variáveis cujos os valores devem ser colhidos junto ao especialista de orçamento

a) mão de obra direta 1º mês ao 10º mês;

b) aplicar influência dos fatores de risco previstos para a obra.

Variáveis derivadas (que possuem fórmulas)

a) inserção de mão de obra 1º mês ao 10º mês (ponto inicial e período de atuação);

Page 51: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

50

b) histograma da mão de obra direta necessária para executar a obra;

c) curva acumulada de mão de obra direta necessária para executar a obra.

5.3.3 Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores de probabilidade e

impacto dos fatores de risco que poderão influenciar o ritmo de trabalho da mão de

obra direta durante a execução da Obra

Este segmento do modelo traz as variáveis do sistema que servem para armazenamento dos

valores imputados pelo especialista de orçamento da empresa, levando em consideração sua

expertise adquirida em experiências anteriores, em relação ao tipo de obra que será executada,

o conhecimento de sua empresa e de seus profissionais e equipamentos, o conhecimento do

cliente e de seus procedimentos internos, como também, da situação que estará se

apresentando o mercado no período de execução previsto da obra.

O segmento tem como objetivo principal, quantificar valores de variáveis que a princípio

eram vistas como qualitativas pelos orçamentistas das empresas, e não tinham por esse motivo

a influência dos pesos atribuídos para as mesmas, computados ao valor do orçamento,

impedindo assim, a correta análise de suas influências, de forma isolada ou de forma inter-

relacionada entre si, no ritmo da obra e na validação dos valores de mão de obra direta

definidas pelos orçamentistas.

Como padrão, os especialistas em orçamento optam, como mencionado anteriormente, por

definir um coeficiente de segurança, que multiplicado ao valor total de mão de obra direta iria

de forma prática absorver todas as variações e impactos causados no ritmo de trabalho da mão

de obra direta e consequentemente em seu quantitativo previsto no orçamento para execução

da obra.

Um agravante é que o coeficiente de segurança aplicado pelos especialistas nos orçamentos,

considera que os fatores de risco aos quais uma obra possa ser exposta geram apenas ameaças.

Este é apenas um lado da moeda, considerando que podem a ausência dos mesmos, ou até

mesmos a sua probabilidade mínima de ocorrência, gerar oportunidades e ganho no ritmo de

trabalho considerado inicialmente para se definir os valores de mão de obra direta previstos

para execução do escopo da obra.

Page 52: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

51

Outro agravante que pode ser apontado em se trabalhar apenas com a aplicação do coeficiente

de segurança no orçamento é correr o risco de não conseguir analisar de forma abrangente ou

até mesmo esquecer de considerar em sua análise algum fator de influência de suma

importância, que certamente afetaria o resultado final do orçamento.

Outro objetivo deste segmento é poder gerar por meio das variáveis “Ponto Inicial de

Influência (dia corrido a partir do início do contrato)” e “Período de Influência dos Fatores de

risco...” variações no valor do ritmo de trabalho ao longo do tempo previsto da obra, em

função da incidência dos valores dos fatores de risco definidos pelo especialista de orçamento

a partir de determinado ponto e em determinado período. Podendo por meio destas variáveis,

permitir a influência ao mesmo tempo de vários fatores de risco no ritmo de trabalho, ou

mesmo a influência alternada e em períodos distintos entre os fatores de risco.

Uma variável existente neste segmento é a “Ritmo de trabalho padrão”, que deve ser

preenchida pelo especialista com o resultado da divisão do homem hora previsto para

execução do contrato já com a aplicação da improdutividade imputada pelo coeficiente de

segurança ao quantitativo do mesmo, pelo homem hora previsto para execução do contrato,

levantado por meio da análise e estudo dos projetos e da documentação técnica apresentada

pelo Cliente.

A Figura 6 representa o segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores de

probabilidade e impacto dos fatores de risco que poderão influenciar o ritmo de trabalho da

mão de obra direta durante a execução da Obra.

Page 53: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

52

Figura 6 - Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores de probabilidade e impacto dos fatores de risco que poderão

influenciar o ritmo de trabalho da mão de obra direta durante a execução da Obra

Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.

Page 54: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

53

5.3.3.1 Variáveis do segmento responsável pelo armazenamento dos valores de

probabilidade e impacto dos fatores de risco que poderão influenciar o ritmo de

trabalho

A descrição das variáveis encontra-se no Apêndice A e o detalhamento das fórmulas no

Apêndice B.

Variáveis cujo os valores devem ser colhidos junto ao especialista de orçamento com o

auxílio da matriz de probabilidade e impacto apresentada no Apêndice C.

a) Probabilidade RERO – 01;

b) Probabilidade RERO -02;

c) Probabilidade RERO – 03;

d) Probabilidade RERO – 04;

e) Probabilidade RIRO – 01;

f) Probabilidade RIRO – 02;

g) Probabilidade RIRO – 03;

h) Probabilidade RIRO – 04;

i) Probabilidade RIRO – 05;

j) Probabilidade do Mercado Local estar Aquecido (site/Região);

k) Probabilidade do Mercado Geral estar Aquecido (Segmento);

l) Probabilidade CMO – 02;

m) Probabilidade CMO – 03;

n) Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente

ser para o Aumento de Produção;

o) Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente

ser para o Aumento da Qualidade;

p) Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente

ser para o Condicionante Operacional;

q) Probabilidade CC – 02”;

r) Impacto RERO – 01;

s) Impacto RERO – 02;

t) Impacto RERO – 03;

u) Impacto RERO – 04;

Page 55: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

54

v) Impacto RERO – 05;

w) Impacto RIRO – 01;

x) Impacto RIRO – 02;

y) Impacto RIRO – 03;

z) Impacto RIRO – 04;

aa) Impacto RIRO – 05;

bb) Impacto CMO – 01;

cc) Impacto CMO – 02;

dd) Impacto CMO – 03;

ee) Impacto CMO – 04;

ff) Impacto CMO – 05;

gg) Impacto CC – 01;

hh) Impacto CC – 02;

ii) Impacto CC – 03;

jj) Impacto CC – 04;

kk) Impacto CC – 05;

ll) Ponto Inicial de Influência (dia corrido a partir do início do Contrato) – FRMO;

mm) Ponto Inicial de Influência (dia corrido a partir do início do Contrato) – FRIO;

nn) Ponto Inicial de Influência (dia corrido a partir do início do Contrato) – FREO;

oo) Ponto Inicial de Influência (dia corrido a partir do início do contrato) – FRCC;

pp) Período de Influência dos Fatores de risco relacionados a Mão de Obra;

qq) Período de Influência dos Fatores de risco Internos a Obra no Ritmo de Trabalho;

rr) Período de Influência dos Fatores de risco Externos a Obra no Ritmo de Trabalho;

ss) Período de Influência dos Fatores de risco relacionados ao Cliente no Ritmo de

Trabalho.

Variáveis derivadas (que possuem fórmulas)

a) Probabilidade CC – 01;

b) Probabilidade CMO – 01;

c) Rotatividade de Mão de Obra;

d) Qualidade da Mão de Obra Direta;

e) Qualidade da Mão de Obra Indireta;

f) Baixo conhecimento (baixa expertise) da Supervisão em relação a Obra;

Page 56: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

55

g) Baixo conhecimento da Mão de Obra em relação aos procedimentos e a cultura da

empresa;

h) Elevada Necessidade de Paradas programadas da Planta do Cliente;

i) Alto Nível de interferência com Área Operacional;

j) Baixo Nível de Detalhamento dos Projetos;

k) Baixa Similaridade com Obras já realizadas pela Empresa;

l) Elevado Nível de Complexidade da Obra;

m) Elevada Exposição da Obra a Intemperes da Natureza - Variação Pluviométrica;

n) Baixo Nível de Conhecimento do Departamento de Suprimentos em relação ao itens

de fornecimento da Obra;

o) Condição Financeira Atual da Empresa - Baixa Liquidez;

p) Compartilhamento dos recursos necessários com outras Obras da empresa;

q) Elevado Volume de Fornecimento de Responsabilidade da Empresa;

r) Procedimentos diários do Cliente para liberação dos serviços "Extremamente

Burocráticos" - (Relação direta com Horas efetivamente trabalhadas);

s) Impacto de Horas Extras na Obra devido a necessidade da implantação do Projeto pelo

Cliente;

t) Nível de Pressão Exercida na Obra devido a necessidade da implantação do Projeto

pelo Cliente;

u) Elevado Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente;

v) Qualidade na execução dos Serviços (Retrabalho Previsto para a Obra);

w) Fatores de risco relacionados a Característica da Mão de Obra;

x) Fatores de risco Internos Relacionados a Obra;

y) Fatores de risco Externos relacionados a Obra;

z) Fatores de risco relacionados a Característica do Cliente;

aa) Ritmo de Trabalho;

bb) Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra.

5.3.4 Modelo completo

Tendo exposto o modelo de forma segmentada e explicado a função de cada variável e o

objetivo de cada segmento, apresenta-se, a seguir, a Figura 7 que representa o diagrama de

fluxo proposto para representar a dinâmica envolvida na fase de orçamento de um projeto

(Obra) de montagem eletromecânica no ramo da construção civil.

Page 57: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

56

Figura 7 - Diagrama de fluxo proposto para representar a dinâmica envolvida na fase de orçamento de um projeto de montagem eletromecânica

na Construção Civil

Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.

Rot at i vi dadede Mão de Obr a

Bai xo conheci ment o( bai xa exper t i se) da

Super vi são em r el açãoao Pr oj et o

Fat or es de Ri scos r el aci onadosa Car act er i st i ca da Mão de Obr a

Bai xo conheci ment o daMão de Obr a em r el açãoaos pr ocedi ment os e a

cul t ur a da empr esa

Qual i dade da Mãode Obr a Di r et a

Qual i dade da Mão deObr a I ndi r et a

Pr obabi l i dade doMer cado Local est ar

Aqueci do ( si t e/ Regi ão)

Pr obabi l i dade doMer cado Ger al est arAqueci do ( Segment o)

El evado Ní vel deNecessi dade da i mpl ant ação

do Pr oj et o pel o Cl i ent e

Pr ocedi ment os di ár i os do Cl i ent e par al i ber ação dos ser v i ços " Ext r emament e

Bur ocr át i cos" - ( Rel ação di r et a com Hor asef et i vament e t r abal hadas)

Fat or es de Ri scos r el aci onadosa Car act er i st i ca do Cl i ent e

Ní vel de Pr essão Exer ci da noPr oj et o devi do a necessi dade

da i mpl ant ação do Pr oj et opel o Cl i ent e

Qual i dade na execuçãodos Ser vi ços ( Ret r abal hoPr evi st o par a o Pr oj et o)

Al t o Ní vel dei nt er f er ênci a comÁr ea Oper aci onal

Fat or es de Ri scos I nt er nosRel aci onados a Obr a

Bai xa Si mi l ar i dadecom Pr oj et os j ár eal i zados pel a

Empr esa

El evado Ní vel deCompl exi dade do

Pr oj et o

El evada Necessi dade dePar adas pr ogr amadas da

Pl ant a do Cl i ent e

Bai xo Ní vel deDet al hament o dos

Pr oj et os

El evada Exposi ção doPr oj et o a I nt emper es da

Nat ur eza - Var i açãoPl uvi omét r i ca

Condi ção Fi nancei r aAt ual da Empr esa -

Bai xa Li qui dez

Fat or es de Ri scos Ext er nosr el aci onados a Obr a

El evado Vol ume deFor neci ment o de

Responsabi l i dade daEmpr esa

Compar t i l hament o dosr ecur sos necessár i os com

out r os pr oj et os da empr esa

Bai xo Ní vel de Conheci ment o doDepar t ament o de Supr i ment os em

r el ação ao i t ens def or neci ment o do Pr oj et o

Pr obabi l i dadeCC - 01

I mpact oCC - 01

I mpact oCC - 02

I mpact oCC - 03

I mpact oCC - 04

Pr obabi l i dadeCC - 02

I mpact oCC - 05

Pr obabi l i dadeCMO - 01

Pr obabi l i dade de Bai xo Ní velde Necessi dade da i mpl ant ação

do Pr oj et o pel o Cl i ent e serpar a o Aument o de Pr odução

Pr obabi l i dade de Bai xo Ní velde Necessi dade da i mpl ant ação

do Pr oj et o pel o Cl i ent e serpar a o Aument o da Qual i dade

Pr obabi l i dade de Bai xo Ní vel deNecessi dade da i mpl ant ação do

Pr oj et o pel o Cl i ent e ser par a oCondi ci onant e Oper aci onal

I mpact oCMO - 01

I mpact oCMO - 02

I mpact oCMO - 03

Pr obabi l i dadeCMO - 02

Pr obabi l i dadeCMO - 03I mpact o

CMO - 04

I mpact oCMO - 05

Pr obabi l i dadeRI RO - 01

I mpact oRI RO - 01

Pr obabi l i dadeRI RO - 02

I mpact oRI RO - 02

Pr obabi l i dadeRI RO - 03

I mpact oRI RO - 03

Pr obabi l i dadeRI RO - 04

I mpact oRI RO - 04

Pr obabi l i dadeRI RO - 05

I mpact oRI RO - 05

Pr obabi l i dadeRERO - 01

I mpact oRERO - 01

Pr obabi l i dadeRERO - 02

I mpact oRERO - 02

Pr obabi l i dadeRERO - 03

I mpact oRERO - 03

Pr obabi l i dadeRERO - 04

I mpact oRERO - 04

I mpact oRERO - 05

I mpact o de Hor as Ext r as noPr oj et o devi do a necessi dade

da i mpl ant ação do Pr oj et opel o Cl i ent e

Val or es deOr çament o da

Obr aDi ver sos

Mão de Obr a I ndi r et aI ni ci al necessár i a

par a execut ar a Obr a

Val or dos Equi pament osde Ter cei r os Pr i nci pai s

necessár i os par aexecut ar a Obr a

Val or Médi ode Homem- Hor a

Di r et o

Val or Médi o deHomem- Hor a

I ndi r et o

Val or Di ár i o dosEqui pament os de

Ter cei r os Pr i nci pai s

Homem Hor a di aMédi o de Mão de

Obr a I ndi r et a

Hi st ogr ama de Mão deObr a Di r et a necessár i a

par a execut ar a obr a Tot al deSal ár i os da Mãode Obr a Di r et a

RepousoRemuner ado Mãode Obr a Di r et a

Encar gosI medi at o Mão de

Obr a Di r et a

Encar gos Fut ur oMão de Obr a

Di r et a

Val or Médi oI ni ci al da Mão de

Obr a Di r et a

Tot al de Sal ár i osda Mão de Obr a

I ndi r et a

RepousoRemuner ado Mão

de Obr a I ndi r et a

Encar gosI medi at o Mão de

Obr a I ndi r et a

Encar gos Fut ur oMão de Obr a

I ndi r et a

Val or Médi oI ni ci al da Mão de

Obr a I ndi r et a

Val or dasDespesas com

Pessoal

Val or Di ár i o dasDespesas com

Pessoal

Val or dos Equi pament osPr ópr i os Pr i nci pai s

necessár i os par aexecut ar a Obr a

Val or Di ár i o dosEqui pament os

Pr ópr i os Pr i nci pai s

Val or Tot al deFor neci ment o de

Mat er i ai s de Consumo

Val or Tot al deFor neci ment o de

Mat er i ai s e Equi pament osPer manent es

Val or Tot al deCust os com

Sub- Empr ei t adas

Val or Tot al deCust os Di ver sos

Fi xos

Val or Tot al dosCust os Di ver sos

Var i ávei s

Val or Di ár i o dosCust os Di ver sos

Var i ávei s

BDI + I mpost os

Mão de Obr aDi r et a 1º mês

Mão de Obr aDi r et a 2º mês

Mão de Obr aDi r et a 3º mês

Mão de Obr aDi r et a 4º mês

Mão de Obr aDi r et a 5º mês

Mão de Obr aDi r et a 6º mês

Mão de Obr aDi r et a 7º mês

Mão de Obr aDi r et a 8º mês

Mão de Obr aDi r et a 9º mês

Mão de Obr aDi r et a 10º mês

Ri t mo deTr abal ho

Padr ão

<Fat or es de Ri scosr el aci onados a

Car act er i st i ca doCl i ent e>

<Fat or es de Ri scosr el aci onados a

Car act er i st i ca daMão de Obr a>

<Fat or es deRi scos I nt er nosRel aci onados a

Obr a>

<Fat or es deRi scos Ext er nosr el aci onados a

Obr a>

Ri t mo de Tr abal hoi nf l uenci ado pel osf at or es de r i scos

pr evi st os par a obr a

Tot al de Homem Hor aI ni ci al ment e Pr evi st opar a execut ar a Obr a

<Ri t mo de Tr abal hoi nf l uenci ado pel osf at or es de r i scos

pr evi st os par a obr a>

I nser ção de Mão de Obr a1 mês ( Pont o I ni ci al e

per í odo de at uação )

I nser ção de Mão de Obr a2 mês ( Pont o I ni ci al e

per í odo de at uação)

I nser ção de Mão de Obr a3 mês ( Pont o I ni ci al e

per í odo de at uação)

I nser ção de Mão de Obr a4 mês ( Pont o I ni ci al e

per í odo de at uação)

I nser ção de Mão de Obr a5 mês ( Pont o I ni ci al e

per í odo de at uação)

I nser ção de Mão de Obr a6 mês ( Pont o I ni ci al e

per í odo de at uação)

I nser ção de Mão de Obr a7 mês ( Pont o I ni ci al e

per í odo de at uação)

I nser ção de Mão de Obr a8 mês ( Pont o I ni ci al e

per í odo de at uação)

I nser ção de Mão de Obr a9 mês ( Pont o I ni ci al e

per í odo de at uação)

I nser ção de Mão de Obr a10 mês ( Pont o I ni ci al e

per í odo de at uação)

Cur va Acumul ada deMão de Obr a Di r et a

necessár i a par aexecut ar a obr a

Pr azo I ni ci alPr evi st o par a

execução da Obr a

<Pr azo I ni ci alPr evi st o par a

execução da Obr a>

<Pr azo I ni ci alPr evi st o par a

execução da Obr a>Per í odo de I nf l uênci ados Fat or es de Ri scos

r el aci onados ao Cl i ent eno Ri t mo de Tr abal ho

Pont o I ni ci al deI nf l uênci a ( di a cor r i do

a par t i r do i ní ci o docont r at o) - FRCC

Pont o I ni ci al deI nf l uênci a ( di a cor r i do

a par t i r do i ní ci o doCont r at o) - FREO

Per í odo de I nf l uênci ados Fat or es de Ri scos

Ext er nos a Obr a noRi t mo de Tr abal ho

Pont o I ni ci al deI nf l uênci a ( di a cor r i do

a par t i r do i ní ci o doCont r at o) - FRI O

Per í odo de I nf l uênci ados Fat or es de Ri scos

I nt er nos a Obr a noRi t mo de Tr abal ho

Pont o I ni ci al deI nf l uênci a ( di a cor r i do

a par t i r do i ní ci o doCont r at o - FRMO

Per í odo de I nf l uênci a dosFat or es de Ri scos

r el aci onados a Mão de Obr a

Apl i car i nf l uênci ados Fat or es de Ri scospr evi st os par a a Obr a

<Pr azo I ni ci alPr evi st o par a

execução da Obr a>

Val or Di ár i o dosCust os Di ver sos

Fi xos

Val or Di ár i o dosCust os com

Sub- Empr ei t adas

Val or Di ár i o dosCust os com

Mat er i ai s deConsumo

Val or deOr çament o da Mão

de Obr a Di r et a

Or çament oFi nal da

Obr a

Val or Di ár i o dosMat er i ai s e

Equi pament osPer manent es

<Ri t mo de Tr abal hoi nf l uenci ado pel osf at or es de r i scos

pr evi st os par a obr a>

<Apl i car i nf l uênci ados Fat or es de Ri scos

pr evi st os par a a Obr a>

<Apl i car i nf l uênci ados Fat or es de Ri scos

pr evi st os par a a Obr a>

Page 58: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

57

5.4 Análise de Sensibilidade

A análise de sensibilidade é uma maneira de quantificar e priorizar o impacto potencial de

cada fator de risco no valor final do orçamento da obra.

A análise de sensibilidade consiste em variar cada fator de risco do modelo para determinar o

seu efeito no ritmo de trabalho, consequentemente no quantitativo de mão de obra direta e

finalmente no valor final do orçamento.

Tendo a variação máxima do valor final do orçamento sido limitada a aproximadamente 10%,

para mais ou para menos do valor inicial apresentado pelo orçamento elaborado pela forma

tradicional pelas empresas de pequeno e médio porte do ramo de Construção Civil (área de

Montagem Industrial), foi adotado um peso de influência padrão para todos os fatores de risco

presentes no modelo de fluxo, respeitando-se o limite estipulado de restrição. Este peso

padrão foi adotado pelos seguintes motivos:

a) falta de dados históricos em função da própria característica de exclusividade na

execução de projetos desta natureza;

b) por característica das próprias empresas em relação ao tratamento dado as informações

das obras executadas, que serviriam para ordenar os fatores de risco entre si, em

função da grandeza de impacto máximo que a variação da influência de cada um

poderia causar no valor final do orçamento da obra.

5.5 Análise de Cenários

Uma extensão da análise de sensibilidade, que busca verificar o impacto no resultado final do

modelo, causado pelas variações de mais de um dos valores de influência dos fatores de risco

presentes no modelo, em tempos distintos ou ao mesmo tempo, ou todos de uma só vez, é a

construção de cenários.

Um cenário é um conjunto de valores atribuídos às variáveis que modelam uma situação

particular. Geralmente, são traçados dois cenários: um cenário pessimista, por exemplo:

probabilidade elevada de interferências com a operação, probabilidade de paradas

programadas da planta do cliente, etc., e um cenário otimista (em que tudo ocorre de forma

favorável), para comparar com o cenário normal (mais provável). Não é necessário que o

Page 59: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

58

cenário pessimista seja o pior caso possível, ele representa apenas um conjunto de

circunstâncias piores que o esperado. Comentário semelhante deve ser feito para o cenário

otimista.

A princípio bastaria prever a pior e a melhor situação que poderiam ser encontradas ao se

executar determinada obra em determinadas condições. Mas ele possibilita muito mais, pois

pode representar o resultado de um cenário multivariado para uma obra ao longo do seu

tempo de execução, onde poderá apresentar resultados de situações onde irá ocorrer a mescla

de influências entre boas e más condições as quais a obra estará exposta ao mesmo tempo, ou

em intervalos de tempos distintos.

Um dos ganhos na utilização deste método de obtenção do máximo grau de confiabilidade no

valor de orçamento de projetos (obras) por meio da dinâmica de sistema é a geração de dados

históricos, que servirão no futuro como balizadores para elaboração de novos orçamentos, que

por ventura venham apresentar algumas características similares, como mesma local de

implantação da obra (unidade industrial), mesmo cliente ou mesma condição de mercado.

5.6 Estudo de Caso

O modelo proposto foi usado para simular o orçamento de uma obra real, considerando as

influências dos fatores de risco sobre o mesmo, com os seguintes objetivos:

a) Validar junto ao especialista o valor final do orçamento encontrado no modelo,

verificando se o resultado expressa de forma mais precisa o que ele considerou para

definir o coeficiente de segurança utilizado na forma tradicional de se elaborar um

orçamento;

b) Gerar dados históricos relacionados a fatores diretamente ligados às características do

cliente, da mão de obra de determinada região e a opinião do especialista expressa em

definição dos pesos de probabilidade e impacto de cada fator de risco presente no

modelo, no momento em que o orçamento foi elaborado.

Os dados utilizados foram obtidos com o profissional especialista de orçamento e extraídos do

orçamento elaborado da forma tradicional pela empresa. Os dados de probabilidade e impacto

dos fatores de risco apresentados no modelo foram apontados pelo especialista e foram

armazenados com o auxílio de planilha auxiliar apresentada no Apêndice D. Os resultados da

Page 60: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

59

simulação foram comparados com os resultados obtidos pelo especialista, de acordo com a

metodologia convencional.

5.6.1 A Empresa, objeto da aplicação do modelo

Empresa do ramo de construção civil, referência na execução de obras civis e montagem

eletromecânicas, prestadora de serviços para diversos segmentos da indústria, tais como,

siderurgia, metalurgia e mineração, atuando em diversos mercados como infraestrutura,

energia, óleo e gás e construções industriais no Brasil.

A empresa conta com obras em andamento e na sua carteira de clientes constam algumas das

maiores empresas do Brasil e do cenário internacional, como: Vale, ArcelorMittal, Gerdau,

Usiminas, White Martins, CSN, Namisa, Kuttner, Nipon Steel, Paul Wurth, Metso, EPC

Engenharia, dentre outras. Seu faturamento anual em média gira em torno de 80 milhões de

reais. Com sua política forte, visando garantir que todos os serviços prestados sejam

executados com segurança e qualidade, a empresa assegura a melhoria contínua dos processos

e a satisfação dos seus clientes.

A cada ano, a empresa atualiza o seu parque de equipamentos e está sempre em busca de

novas tecnologias produtivas. Possui como um dos objetivos principais cumprimento dos

compromissos firmados com seus clientes. Que passa, por garantir que os serviços sejam

executados com segurança, qualidade, prazo e custo.

O Quadro 5 apresenta alguns dados do projeto orçado.

5.6.2 Simulações Realizadas

Com o intuito de levantar o maior número possível de informações e dados para melhorar a

assertividade e o grau de confiança na tomada de decisão em relação ao valor de orçamento

que seria apresentado ao cliente, foram realizadas simulações considerado, 4 cenários

distintos:

Cenário 1 – sem a influência dos fatores de risco no ritmo de trabalho da obra;

Page 61: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

60

cenário 2 – com as piores condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas

pelas influências negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em que será

executada a obra;

cenário 3 – com as melhores condições possíveis, acarretado pelas oportunidades

apresentadas pelas influências positivas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em

que será executada a obra; e

cenário 4 – com as condições que o especialista de orçamento espera enfrentar durante

a execução da obra, acarretado pelas oportunidades e ameaças apresentadas pelas

influências positivas e negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho da obra.

Quadro 5 - Dados da Proposta gerada a partir do projeto objeto de orçamento

Cliente Empresa A

Número da Proposta PRM-16-008

Data da Proposta 02/03/2016

Nome da Obra Montagem Eletromecânica dos Novos

Carros da Coqueria

Valor do Orçamento R$9.681.200,00

Data da simulação da proposta utilizando o

modelo de fluxo

14/03/2016

Valor do Orçamento utilizando dinâmica de

Sistema por meio do modelo de fluxo do Vensim

R$9.405.510,00

Valor adotado do Orçamento para apresentação ao

Cliente R$ 10.142.502,62

Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.

Entretanto, primeiramente será apresentado o cenário considerando os valores oriundos do

orçamento elaborado de forma tradicional pelo especialista, ou seja, não considerando os

efeitos causados no valor do orçamento devido às influências dos fatores de risco no ritmo de

trabalho da obra, e considerando os valores quantitativos levantados por meio da

documentação disponibilizada pelo Cliente, e a aplicação do coeficiente de segurança para se

obter o valor total de orçamento da obra.

Seria inviável mostrar o efeito da simulação em todas as variáveis do modelo. Assim, foram

priorizadas as informações contidas nas variáveis “Ritmo de Trabalho influenciado pelos

Page 62: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

61

fatores de risco previstos para obra”, “Histograma da Mão de Obra Direta necessária para

executar a obra”, “Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a obra”,

“Orçamento Final da Obra”, que possuem os principais dados para auxiliar na assertividade e

no grau de confiança na tomada de decisão em relação ao valor de orçamento que será

apresentado ao cliente.

.

Os resultados das simulações para os cenários propostos são discutidos a seguir. O Apêndice

E exibe as tabelas com os valores correspondentes.

5.6.2.1 Variável 1 – Ritmo de trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para

obra

Exclusivamente para esta variável, o Gráfico 1 não exibe a linha relativa a não influência dos

fatores de risco, cenário 1.

O resultado do cenário 2, representado pela linha na cor azul, é 0,8281 e significa que o ritmo

está abaixo da expectativa inicial prevista pelo especialista no orçamento elaborado da forma

convencional, que considera a aplicação de um fator de segurança.

O resultado do cenário 3, representado pela linha na cor vermelha, é 1,1719 e significa que o

ritmo está acima da expectativa inicial prevista pelo especialista no orçamento elaborado da

forma convencional, que considera a aplicação de um fator de segurança.

O cenário 4, representado pela linha na cor verde, apresenta os valores 1,28581 e 1,02906 que

equivalem, cada um em seu período, ao valor determinado pelo somatório do efeito de todos

os fatores de risco no ritmo de trabalho da obra. Significa que em comparação com o ritmo

previsto pelo especialista no orçamento elaborado da forma convencional, que considera a

aplicação de um fator de segurança, o ritmo está bem acima nos primeiros 30 dias de trabalho

e nos últimos 15 dias, e pouco acima da expectativa no restante do período previsto para

realização da obra.

5.6.2.2 Variável 2 – Histograma da Mão de Obra Direta necessária para executar a obra

Page 63: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

62

O Gráfico 2 mostra os resultados, para a variável Mão de Obra Direta, da comparação entre os

valores de homem hora previsto para executar a obra, para 4 cenários. O resultado do cenário

1 é representado pela linha na cor verde, do cenário 2 pela linha na cor azul, o cenário 3 pela

linha na cor vermelha, e o cenário 4 pela linha na cor cinza.

Gráfico 1 - Comparação entre os Cenários 2, 3 e 4 referente à variável - Ritmo de Trabalho

influenciado pelos fatores de risco previstos para a Obra

Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.

Desta forma, o Gráfico 2 apresenta a comparação entre os valores de homem hora previsto

para executar a obra, distribuídos em forma de histograma. Os cenários comparados são:

cenário 1 – sem a influência dos fatores de risco no ritmo de trabalho da obra, cenário 2 – com

as piores condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas pelas influências

negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em que será executada a obra, cenário 3 –

com as melhores condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas pelas influências

negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em que será executada a obra e cenário 4 –

com as condições que o especialista de orçamento espera enfrentar durante a execução da

obra, acarretado pelas oportunidades e ameaças apresentadas pelas influências positivas e

negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho da obra.

Page 64: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

63

5.6.2.3 Variável 3 – Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a

obra

O Gráfico 3 apresenta a comparação entre os valores de homem hora previsto para executar a

obra, distribuídos em forma de curva acumulativa para os quatro cenários.

Gráfico 2 - Comparação entre os Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a variável - Histograma de

Mão de Obra Direta necessária para executar a Obra

Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.

O cenário 1 é representado pela linha a na cor verde. Neste cenário, o valor total de homem

hora é 101.192, que equivale ao valor determinado pelo especialista no orçamento elaborado

de forma convencional. O cenário 2, representado pela linha na cor azul, mostra um valor de

122.198 homem-hora, que equivale a um aumento de mais de 20% no valor determinado pelo

especialista no orçamento elaborado de forma convencional. O cenário 3, representado pela

linha na cor vermelha, mostra um valor total de homem hora de 86.348,80, que equivale a

uma diminuição em mais de 14% no valor determinado pelo especialista no orçamento

elaborado de forma convencional. Por fim, para o cenário 4, representado pela linha na cor

cinza, o valor 95.193,30 equivale a uma diminuição em mais de 5,92% no valor determinado

pelo especialista no orçamento elaborado de forma convencional.

Page 65: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

64

5.6.2.4 Variável 4 – Orçamento Final da Obra

O Gráfico 4 mostra os valores para a variável Orçamento Final da Obra para os quatro

cenários.

Gráfico 3 - Comparação entre os Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a variável - Curva Acumulada

de Mão de Obra Direta necessária para executar a Obra

Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.

Para o cenário 1, linha na cor verde, o valor do orçamento é de R$ 9.681.200,00, que equivale

ao valor determinado pelo especialista no orçamento elaborado de forma convencional. Para o

cenário 2, linha na cor azul, o valor do orçamento é de R$ 10.643.300,00, ou seja, 9,94%

maior que o valor determinado pelo especialista no orçamento elaborado de forma

convencional. Para o cenário 3, linha na cor vermelha, o valor é de R$ 9.001.280,00, ou seja,

7,02% menor que o valor determinado pelo especialista no orçamento elaborado de forma

convencional. Por último, para o cenário 4, linha na cor cinza, cenário 4, o valor do

orçamento é de R$ 9.405.510,00, ou seja, 2,84% menor que o valor determinado pelo

especialista no orçamento elaborado de forma convencional.

Page 66: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

65

5.6.3 Avaliações e implicações a partir da utilização do modelo

Do ponto de vista de sua funcionalidade, o modelo se comportou conforme a expectativa

esperada, mostrando-se eficiente em sua implantação e aplicação, pois observando os gráficos

e tabelas geradas no estudo de caso, pode-se perceber a coerência de seus resultados em

função dos valores de entradas definidos pelo especialista. Percebeu-se também que a

estrutura na qual o modelo foi concebido, proporcionou um entendimento rápido da dinâmica

proposta.

Gráfico 4 - Comparativo entre os Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a variável - Orçamento Final

de Obra

Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.

Um ponto destacado pelo especialista foi a facilidade em gerar gráficos e tabelas

comparativas entre os diversos cenários simulados que o Vensim proporciona, o que

possibilitou uma melhor visualização e análise dos dados, agilizando e auxiliando nas

tomadas de decisões. A ampla possibilidade de simulações de variadas condições dentro de

um cenário que o modelo proporciona também é destacada, pois amplifica consideravelmente

o nível de informação, permitindo uma análise mais profunda das alternativas possíveis de

serem encontradas.

Page 67: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

66

O modelo traz consigo a facilidade de inserir ou excluir variáveis sem a necessidade de

mudanças profundas em sua estrutura ou em suas variáveis, encorajando assim a sua melhora

contínua, por meio das necessidades detectadas no decorrer de sua utilização em novas

simulações.

A confiabilidade dos resultados e a praticidade apresentada na utilização do modelo para

promoção de simulações de diversos cenários, demonstrou ser um dos principais atrativos,

pois verificou-se não existir uma demanda de horas a fio para obtenção de resultados de

variadas simulações.

Page 68: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

67

6 CONCLUSÃO

Desenvolveu-se, neste trabalho, um modelo de fluxo que representa a influência no valor de

um orçamento de uma obra dos efeitos causados por fatores de risco diversos no ritmo de

trabalho durante a sua execução.

Analisou-se o efeito dos fatores de risco de um empreendimento ligados a: perfil de risco do

projeto (Fatores de risco externos relacionados a obra), características da mão de obra,

características do cliente e características do projeto orçado (Fatores de risco internos

relacionados a obra), visando obter o máximo grau de confiabilidade no valor de orçamento.

Os fatores de risco foram estimados por meio de entrevistas com especialistas da área de

empresas de pequeno e médio porte, o que trouxe robustez aos fatores de risco elencados no

modelo. A análise dos resultados alcançados foi bastante satisfatória, atingindo plenamente a

expectativa do pesquisador e dos especialistas envolvidos no desenvolvimento do modelo.

O modelo foi aplicado em um orçamento real em uma empresa e os valores foram

comparados com aqueles calculados pela metodologia convencional da empresa. Houve boa

concordância entre os resultados, mostrando que o modelo é adequado para a fase de

elaboração de um orçamento real da empresa.

Identificou-se um ponto de melhoria no modelo após aplicação em um orçamento real e

comparação com o valor de um orçamento realizado pela metodologia convencional da

empresa. Verificou-se a oportunidade de melhoria relacionada a uma independência maior

em relação a definição do ponto inicial de influência e o período de influência das variáveis

de fatores de risco. Ocorre que no modelo atual, este ponto inicial e o período de influência

são definidos para grupos de fatores de risco, o que foi um fator limitador para as simulações

propostas pelo especialista. Entretanto, ressalta-se que este fator limitador não comprometeu

em nada alcançar os objetivos inicias traçados, como também, atendeu às expectativas

geradas com a aplicação do modelo para a geração de simulações de cenários possíveis de

serem enfrentados durante a execução da obra, objeto do orçamento estudado.

Em relação aos resultados obtidos com a utilização do modelo no estudo de caso apresentado

neste trabalho, destaca-se o atendimento ao objetivo principal deste, que foi a obtenção do

máximo grau de confiabilidade no valor de orçamento de uma obra.

Page 69: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

68

As simulações de diferentes cenários possibilitaram uma análise por parte do especialista

muito mais robusta e consistente, permitindo que o cálculo do orçamento fique menos

dependente do “sentimento” do profissional e mais no campo da expectativa de probabilidade

de ocorrência versus impacto da mesma. Espera-se que, assim, haja uma maior confiabilidade

no valor do orçamento, pois com o modelo, passou-se a adotar o conhecimento do especialista

de forma mais metodológica, aproveitando seu conhecimento adquirido durante anos de

experiência sobre todos os fatores qualitativos que cercam a elaboração de um orçamento de

obra.

O modelo também poderá proporcionar, por meio das várias simulações, maior poder de

negociação por parte da empresa, que pode aferir o valor que representa melhor o orçamento

para executar a obra, considerando as piores situações e melhores situações possíveis de

serem encontradas durante a execução da obra.

Os resultados obtidos com este trabalho representam informações relevantes para utilização

futura por pesquisadores interessados na associação de fatores de risco de obras e orçamentos.

6.1 Contribuição e relevância

A contribuição principal deste trabalho reside, na opinião do autor, na proposta de oferecer

uma nova abordagem para se trabalhar de forma sistêmica na análise e quantificação de dados

qualitativos geralmente associados a fatores de risco, que influenciam os valores finais de

orçamentos de obras.

O ambiente competitivo atual caracterizado pelo incremento da competitividade extrema e da

volatilidade de mercado, faz com que os especialistas e tomadores de decisão nas

organizações e empresas, necessitem de um modelo estruturado e articulado que possibilite

aplicar seus conhecimentos na gestão dos riscos de maneira mais antecipadamente possível,

mensurando a influência da ação destes riscos no negócio. Este modelo traz esta possibilidade

consigo, pois busca antecipar por meio da extração do conhecimento do especialista, de

fatores relacionados ao cliente, da mão de obra disponível, do conhecimento da própria

empresa e de fatores internos e externos da obra, resultados quantitativos associados a fatores

de risco, muitas vezes desprezados nas análises convencionais praticadas pelos especialistas

das empresas na fase de elaboração dos orçamentos.

Page 70: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

69

Do ponto de vista acadêmico, promove uma abordagem diferenciada do gerenciamento de

riscos em projetos, introduzindo a dinâmica de sistemas como forma de simplificar e

complementar as melhores práticas de qualificar e quantificar/valorizar os riscos em projetos

focando principalmente na fase de planejamento e orçamentação, sem abrir mão das

ferramentas e melhores práticas consagradas e difundidas na literatura sobre gerenciamento de

risco em projetos.

6.2 Sugestões para trabalhos Futuros

Crê-se que a maior oportunidade em termos de linhas de pesquisas futuras esteja associada ao

aumento do número de variáveis de fatores de riscos do modelo, como também, testar/adaptar

o modelo a outros tipos de obras, como obras públicas por exemplo.

6.3 Limitações

O modelo desenvolvido neste trabalho do ponto de vista da dinâmica de sistemas pode ser

classificado como “aberto”, já que não apresenta retro-alimentação. Sistemas denominados

“fechados”, por outro lado, respondem ambos os lados e, influenciam suas entradas. Sistemas

fechados são influenciados pelo seu comportamento passado, enquanto que os sistemas

abertos não são.

Page 71: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

70

REFERÊNCIAS

AKINTOYE, A. S; MACLEOD, M. J. Risk analysis and management in construction.

International Journal of Project Management, UK, v. 15, n. 1, p. 31-38, feb./mar. 1997.

ALENCAR, A. J.; SCHMITZ, E.A. Análise de risco em gerência de projetos. 2. ed. Rio de

Janeiro: Brasport, 2009.

ALMEIDA, J. Araújo de; MOTA, C. M. de Miranda. A integração de cadeias produtivas com

a abordagem da manufatura sustentável. ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE

PRODUÇÃO, 28., 2008, Rio de Janeiro, Anais...Rio de Janeiro: ABREPO, 2008.

ALMEIDA, J. Araújo de; MOTA, C. M. de Miranda. Proposta de gerenciamento de riscos

simplificado para empresas de construção civil. ENCONTRO NACIONAL DE

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 28., 2008, Rio de Janeiro, Anais...Rio de Janeiro:

ABREPO, 2008.

AMERICAN ASSOCIATION OF COST ENGINEERING. Total cost management

framework: an integrated approach to portfolio, program, and project management. 1st ed.

rev. Morgantown, USA: AACE International, 2011.

BARRETO, F. S. P.; ANDERY, P. R. P. Caracterização da concepção de projetos em

incorporadoras sob a ótica da gestão de riscos. In: ENCONTRO NACIONAL DA

TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 15., 2014, Maceió. Anais... Maceió:

ANTAC, 2014.

CARDOSO, Roberto Sales. Orçamento de obras em foco: um novo olhar sobre a

engenharia de custos. 3. ed. São Paulo: PINI, 2014. 492 p.

COOKE-DAVIES, T. J.; ARZYMANOW, A. The maturity of project management in different

industries: An investigation into variations between project management models.

International Journal of Project Management, UK, v. 21, n. 6, p. 471-478, aug./set. 2003.

DAGOSTINO, Frank; FEINGEBAUM, Leslie. Estimating in building construction. 6. ed.

São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003. 362 p.

EL-SAYEGH, Sameh Monir. Risk assessment and allocation in the UAE construction

industry. International Journal of Project Management, UK, v. 26, n. 4, p. 431-438,

may./jun. 2008.

Page 72: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

71

EMBLEMSVAG, J.; KJOLSTAD, L. E. Qualitative risk analysis: some problems and

remedies. Management Decision, v. 44, n. 3, p. 395-408, 2006.

ENGER, E. R. Quantificação da interferência do cliente em projetos de grande porte.

2004. 161 f. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas). Fundação Getúlio

Vargas, Escola de Administração de Empresas de São Paulo, São Paulo, 2004.

FORMOSO, C.T. A knowledge based framework for planning house building projects.

1991. 325 f. Tese (Doutorado em Filosofia) - Department of Quantity and Building

Surveying, University of Salford. United Kingdom, 1991.

FORMOSO, C. T. et al. Termo de referência para o processo de planejamento e controle

da produção em empresas construtoras. Núcleo orientado para inovação da edificação,

Curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Porto Alegre, 1999.

GATES, Jeff. Democracy at risk: Rescuing Main Street from Wall Street. 1. ed.

Massachusetts: Perseus Publishing, 2001. 404 p.

GRAVES, Roger. Qualitative risk assessment we must determine precisely the impact and

likelihood of risk if we are to have a valuable assessment of its severity. PM Network,

Newtown Square, v. 14, n. 10, p. 61-68, oct. 2000.

GRAY, Clifford F.; LARSON, Erik W. Gerenciamento de projetos. Porto Alegre: AMGH

Ed., 2009.

HARTONO, B. et al. Project risk: Theoretical concepts and stakeholders' perspectives.

International Journal of Project Management, [S. l.], v. 32, n. 3, p. 400-411, 2014.

HILLSON, D. Effective strategies for exploiting opportunities. In: PROJECT

MANAGEMENT INSTITUTE ANNUAL SEMINARS & SYMPOSIUM, 2001, Nashville.

Proceedings…Newtown Square: Project Management Institute, 2001.

KEELING, R. et al. Gestão de Projetos: uma abordagem global. 1. ed. São Paulo: Saraiva,

2002. 293 p.

KERN, A. P. Proposta de um modelo de planejamento e controle de custos de

empreendimentos de construção. 2005. 234 f. Tese (Doutorado em Engenharia Civil).

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.

Page 73: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

72

KERN, A. P.; FORMIGA, A. S.; FORMOSO, C. T. ENCONTRO NACIONAL DE

TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 10.; CONFERÊNCIA LATINO-

AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL, 1., 2004, São Paulo. Anais... São

Paulo: Associação Nacional de Tecnologia no Ambiente Construído, 2004.

KERN, A.P; FORMOSO, C.T. Integração dos setores de produção e orçamento na gestão de

custos de empreendimentos de construção civil. Revista Tecnologia, Fortaleza, v. 25, n. 1, p.

11-17, jun. 2004.

KERZNER, H, Gestão de projetos: as melhores práticas. Tradução de Marco Antonio Viana

Borges, Marcelo Klippel e Gustavo Severo de Borba. Porto Alegre: Bookman, 2002. Título

Original: Applied project management: best pratices on implementation.

KHAZAENI, G; KHANZADI, M; AFSHAR, A. Fuzzy adaptive decision making model for

selection balanced risk allocation. International Journal of Project Management, [S. l.], v.

30, n. 4, p. 511-522, 2012.

KUMARAWSKY, M.M; CHAN, D.W.M. Determinants of construction duration.

Construction Management and Economics, London, v. 13, n. 3, p. 209-217, may. 2006.

LEHTIRANTA, L. Risk perceptions and approaches in multi-organizations: A research eview

2000–2012. International Journal of Project Management, [S. l.], v. 32, p. 640-653, 2014.

LOOSEMORE et al. Risk Management in Projects. [S. l.]: Taylor & Francis, 2005.

MARCO, Alberto de; RAFELE, Carlo. Using system dynamics to understand project

performance. In: GLOBAL CONGRESS ON PROJECT MANAGEMENT, 1., 2009,

Ljubljana, Proceedings… Ljubljana: IPMA, 2009.

MAXIMIANO, A. C. A. Administração de projetos: como transformar ideias em resultados.

4. ed. São Paulo: Atlas; 2010. 396 p.

MILLER, D. C.; SALKIND, N. J. Handbook of research design and social measurement.

5. ed. Thousand Oaks: Sage Publications, 1991. 704 p.

MORRIS, P. W. G.; HOUGH, G. H. The anatomy of major projects: a study of the reality

of project management. 1. ed. New York: John Wiley & Sons, 1987. 326 p.

Page 74: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

73

NASCIMENTO, V. M. Gerenciamento de risco em projetos: como transformar riscos em

vantagem competitiva. 2003, 86 f. Monografia (Graduação em Administração de Empresas)

Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro, 2003.

NOVAIS, Igor Fontes. Gerenciamento de Projeto Otimista (GPO): um método que integra

PERT/CPM à CCPM. Revista de Gestão e Projetos, São Paulo, v. 2, n. 2, p 150 -165,

jul./dez. 2011.

OLIVEIRA, Otávio J. et al. Gestão da qualidade: tópicos avançados. 1. ed. São Paulo:

Thomson, 2003. 243 p.

OLSSON, C. Risk management in emerging markets. London: Prentice Hall, 2002. 311 p.

PALOMO, J; INSUA, D. R; RUGGERI, F. Modeling External Risks in Project Management.

Risk Analysis, New Brunswick, v. 27, n. 4, p. 961-978, aug. 2007.

PMBOK Guide. A GUIDE to the project management body of knowledge. 5nd

ed. Newtown

Square: Project Management Institute, 2013. 496 p.

RABECHINI JUNIOR, R.; CARVALHO, M. M.; LAURINDO, F. J. B. Fatores críticos para

implementação de gerenciamento por projetos: o caso de uma organização de pesquisa.

Revista Produção, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 28 – 41, dez. 2002.

RADZICKI, Michael J.; Introduction to System Dynamics: a systems approach to

understanding complex policy issues. Washington, DC: US Department of Energy, 1997.

ROVAI, R. L. Modelo estruturado para gestão de riscos em projetos: estudo de múltiplos

casos. 2005. 375 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção). Escola Politécnica da

Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

ROVAI, R. L.; CAMPANARIO, M. A.; COSTA, T. R. Multinacionais brasileiras – evolução

e perspectivas teóricas: caracterização de uma tipologia. In: ENCONTRO NACIONAL DE

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 24., 2004, Florianópolis. Anais...Porto Alegre; ABEPRO,

2004. 1 CD.

ROVAI, R. L.; TOLEDO N. N. Avaliação de performance de projetos através do eanerd value

managment system. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO,

22., 2002. Curitiba. Anais...Porto Alegre; ABEPRO, 2002. 1 CD.

Page 75: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

74

SALIM, Paulo Henrique Adib Dantas; SANTOS, Alisson Lima; BRITO, Flavio Jose Araujo

de; SANTOS, Tamires gomes. Propostas de gerenciamento de projetos para micro e pequenas

empresas. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 31., 2011,

Belo Horizonte, Anais...Belo Horizonte: ABREPO, 2011.

SANSO, R. Business and information technology alignment: research propositions related

to enterprise architecture frameworks. Helsinki: Helsinki University of Technology, 2003.

SCHELLE, Heinz; OTTMANN, Roland; PFEIFFER, Astrid. ProjektManager. 3. ed.

Nuremberg: GPM, 2008. 560 p. ISBN 978-3-924841-26-3.

SILVA, M.B. Curso básico de orçamento de obras [apostila]. Porto Alegre: PINI, 1999.

SILVA, Mozart Bezerra. Proposta de roteiro para o gerenciamento de riscos em obras

empreitadas de construção civil. 2008. 298 f. Dissertação (Mestrado em Construção Civil).

Universidade Federal do Paraná, Paraná, 2008.

SILVA, Thalita Cristina Rodrigues; ALENCAR, Marcelo Hazin. Gestão de riscos na indústria

da construção civil: proposição de uso integrado de metodologias. In: ENCONTRO

NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 33., 2013, Salvador, Anais...Salvador:

ABREPO, 2013.

SOCIETY FOR RISK ANALYSIS. Risk analysis glossary. McLean, VA: SRA, 2015.

Disponível em: <http://www.sra.org/sites/default/files/pdf/SRA-glossary-

approved22june2015-x.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2016.

STERMAN J. D. System dynamic modelling for project management. MIT Sloan School

of Management, Cambridge, MA, 1992.

TORRES, O.Fadigas. Curso de Engenharia Econômica e Análise de Riscos no CEGP. São

Paulo: FCAV/POLI-USP, 2002.

WILLIAMS T. Modelling complex projects. 1. ed. New York: John Wiley & Sons, 2002.

288 p.

ZENG, J; AN, M; SMITH, N. J. Application of a fuzzy based decision making methodology

to construction project risk assessment. International Journal of Project Management, [S.

l.], v.25, n. 6, p. 589-600, 2007.

Page 76: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

75

APÊNDICE A - Descrição das Variáveis

Variável Prazo Inicial Previsto para Execução da Obra

Descrição

Prazo previsto estipulado na documentação fornecida pelo cliente para

mobilização, execução de todo o escopo da obra e desmobilização do

canteiro de obras.

Variável

Valor dos Equipamentos de Terceiros Principais necessários para executar a

Obra

Descrição

Refere-se aos custos totais com locações previstas de equipamentos de

terceiros para execução da obra, quando necessário, exemplo: equipamento

específicos como guindastes ou gruas de grande porte, equipamento para

realização de uma única atividade durante todo o prazo da obra.

Variável Valor Total dos Custos Diversos Variáveis

Descrição

Refere-se aos custos totais previstos com despesas diversas variáveis para

execução da obra, tais como, transporte de materiais para a obra,

mobilização e desmobilização de equipamentos, ferramental de uso geral,

conta telefônica e internet para obra, Água, Luz, IPTU das casas alugadas,

manutenção de equipamentos, dentre outros.

Variável Valor das Despesas com Pessoal

Descrição

Refere-se aos custos totais previstos com despesas de pessoal para execução

da obra, tais como, exame admissional, almoço na obra, jantar e alojamentos

e repúblicas, equipamentos de proteção individual, Uniformes, Seguro de

vida em Grupo, Café da manhã, dentre outros.

Page 77: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

76

Variável

Valor dos Equipamentos Próprios Principais necessários para executar a

Obra

Descrição

Refere-se aos custos totais com locações previstos de equipamentos próprios,

para execução da obra, exemplo: Alicate amperímetro, andaime, caminhão

munck, bancada de ferro, container tipo escritório, container tipo sanitário,

máquina de solda, conjunto oxicorte, veículo leve, lixadeira, esmerilhadeira,

dentre outros.

Variável Valor Total de Fornecimento de Materiais de Consumo

Descrição

Refere-se aos custos totais com materiais de consumo previstos para a

execução da obra, tais como, gases acetileno e oxigênio, brocas diversas,

disco de corte, disco de desbaste, ponta montada, gasolina, lubrificantes, óleo

diesel, materiais para construção do canteiro, dentre outros.

Variável Valor Total de Custos com Subempreitadas

Descrição

Refere-se aos custos totais com Subempreitadas previstas para a execução da

obra, tais como, treinamentos específicos, levantamentos ambientais e

ergonômicos, dentre outros.

Variável Valor Total de Custos Diversos Fixos

Descrição

Refere-se aos custos totais previstos com despesas diversas fixas para

execução da obra, tais como, seguro de responsabilidade civil e civil

cruzada, seguro de garantia contratual de execução, anotação de

responsabilidade técnica da obra, dentre outros.

Page 78: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

77

Variável Valor Total de Fornecimento de Materiais e Equipamentos Permanentes

Descrição

Refere-se aos custos totais previstos com fornecimento de materiais e

equipamentos permanentes para execução da obra, tais como, arame de solda

MIG, eletrodos revestidos, tintas, estruturas metálicas, parafusos, dentre

outros.

Variável Mão de Obra Indireta necessária para executar a Obra

Descrição

Refere-se ao quantitativo de mão de obra indireta previsto para execução da

obra, exemplo: Técnico de Segurança, Engenheiro de Planejamento,

Motorista de Ônibus, dentre outros.

Variável Valor Médio Inicial da Mão de Obra Indireta

Descrição

Resulta da divisão do valor total dos custos com salários e adicionais

(periculosidade, insalubridade, horas itineres, dentre outros) quando

aplicáveis da mão de obra indireta pelo quantitativo de mão de obra indireta

prevista para execução da obra.

Variável Valor Médio Inicial da Mão de Obra Direta

Descrição

Resulta da divisão do valor total dos custos com salários e adicionais da mão

de obra direta pelo quantitativo de mão de obra direta prevista para execução

da obra.

Page 79: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

78

Variável BDI + Impostos

Descrição

Valor percentual calculado pelo especialista em sua planilha de orçamento, a

ser aplicado sobre o valor dos custos totais calculados no orçamento,

resultante do levantamento de informações dos impostos que irão incidir

sobre o serviço que será prestado e o BDI que será aplicado para a obra, tais

como, custo financeiro da obra, impostos federais, impostos sobre serviços

(ISS), lucro estimado da obra, despesas comerciais, dentre outros.

Variáveis

Valor Diário dos Equipamentos de Terceiros Principais; Valor Diário dos

Custos Diversos Variáveis; Valor Diário das Despesas com Pessoal; Valor

Diário dos Equipamentos Próprios Principais; Valor Diário dos Custos com

Materiais de Consumo; Valor Diário dos Custos com Subempreitadas; Valor

Diário dos Custos Diversos Fixos; Valor Diário dos Materiais e

Equipamentos permanentes

Descrição

Estas variáveis obedecem a fórmulas que servirão para calcular os custos

médios diários das variáveis apresentadas acima, por meio da divisão de

cada uma delas pela variável “prazo inicial previsto para execução da obra” e

a multiplicação por uma constante predefinida, que representa o percentual

de impacto causado pela variável “Ritmo de Trabalho influenciado pelos

fatores de risco previstos para obra” nos valores de cada uma das variáveis.

Variável Homem Hora dia Médio de Mão de Obra Indireta

Descrição

Calcula o quantitativo médio de Homem Hora dia de Mão de Obra Indireta

que foi previsto e será utilizado para executar a obra. Valor que será

utilizado no cálculo do valor da variável “Valores Diversos do Orçamento da

Obra”.

Page 80: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

79

Variável Total de Salários da Mão de Obra Indireta

Descrição

Calcula o custo total previsto do orçamento com os salários da Mão de Obra

Indireta. Valor que será utilizado no cálculo dos valores das variáveis “Valor

Médio de Homem Hora Indireto”, “Repouso Remunerado Mão de Obra

Indireta”, “Encargos Imediato Mão de Obra Indireta” e “Encargos Futuro

Mão de Obra Indireta”.

Variável Repouso Remunerado Mão de Obra Indireta

Descrição

Calcula o custo total previsto do orçamento com o Repouso Remunerado da

Mão de Obra Indireta. Valor que será utilizado no cálculo dos valores das

variáveis “Valor Médio de Homem Hora Indireto”, “Encargos Imediato Mão

de Obra Indireta” e “Encargos Futuro Mão de Obra Indireta”.

Variável Encargos Imediatos Mão de Obra Indireta

Descrição

Calcula o custo total previsto do orçamento com Encargos Imediatos

relativos a Mão de Obra Indireta. Valor que será utilizado no cálculo do

valor da variável “Valor Médio de Homem Hora Indireto”.

Variável Encargos Futuros Mão de Obra Indireta

Descrição

Calcula o custo total previsto do orçamento com Encargos Futuros relativos

a Mão de Obra Indireta. Valor que será utilizado no cálculo do valor da

variável “Valor Médio de Homem Hora Indireto”.

Page 81: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

80

Variável Valor Médio de Homem Hora Indireto

Descrição

Calcula o valor médio de Homem Hora Indireto resultante da divisão do

valor total dos custos com salários e adicionais (periculosidade,

insalubridade, horas itineres, dentre outros) somados aos valores de encargos

imediatos e futuros e repouso remunerado pelo quantitativo de mão de obra

indireta prevista para execução da obra.

Variável Total de Salários da Mão de Obra Direta

Descrição

Calcula o custo total previsto do orçamento com os salários da Mão de Obra

Direta. Valor que será utilizado no cálculo dos valores das variáveis “Valor

Médio de Homem Hora Direto”, “Repouso Remunerado Mão de Obra

Direta”, “Encargos Imediato Mão de Obra Direta” e “Encargos Futuro Mão

de Obra Direta”.

Variável Repouso Remunerado Mão de Obra Direta

Descrição

Calcula o custo total previsto do orçamento com o Repouso Remunerado da

Mão de Obra Direta. Valor que será utilizado no cálculo dos valores das

variáveis “Valor Médio de Homem Hora Direto”, “Encargos Imediato Mão

de Obra Direta” e “Encargos Futuro Mão de Obra Direta”.

Variável Encargos Imediatos Mão de Obra Direta

Descrição

Calcula o custo total previsto do orçamento com Encargos Imediatos

relativos a Mão de Obra Direta. Valor que será utilizado no cálculo do valor

da variável “Valor Médio de Homem Hora Direto”.

Page 82: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

81

Variável Encargos Futuros Mão de Obra Direta

Descrição

Calcula o custo total previsto do orçamento com Encargos Futuros relativos

a Mão de Obra Direta. Valor que será utilizado no cálculo do valor da

variável “Valor Médio de Homem Hora Direto”.

Variável Valor Médio de Homem Hora Direto

Descrição

Calcula o valor médio de Homem Hora Direto resultante da divisão do valor

total dos custos com salários e adicionais (periculosidade, insalubridade,

horas in itineres, dentre outros) somados aos valores de encargos imediatos e

futuros e repouso remunerado pelo quantitativo de mão de obra Direta

prevista para execução da obra.

Variável Valores Diversos do Orçamento da Obra

Descrição

Variável estoque, armazena diariamente ao longo do tempo previsto para a

obra, o resultado da aplicação do BDI + Impostos no somatório dos valores

diversos das variáveis “Homem Hora dia Médio de Mão de Obra Indireta”,

“Valor Médio de Homem Hora Indireto”, “Valor Diário dos Custos Diversos

Variáveis”, “Valor Diário dos Equipamentos de Terceiros Principais”,

“Valor Diário das Despesas com Pessoal”, “Valor Diário dos Equipamentos

Próprios Principais”, “Valor Diário dos Custos com Materiais de Consumo”,

“Valor Diário dos Custos com SubEmpreitadas”, “Valor Diário dos Custos

Diversos Fixos”, “Valor Diário dos Materiais e Equipamentos Permanentes”.

Variável Valor de Orçamento da Mão de Obra Direta

Descrição

Armazena ao longo do tempo os custos dos valores de mão de obra direta

referentes a salários, adicionais e encargos, do quantitativo de mão de obra

direta prevista para executar a obra, influenciado pelo valor da variável

“Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra”

aplicados BDI e impostos.

Page 83: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

82

Variável Orçamento Final da Obra

Descrição

Armazena os resultados parciais ao longo do tempo e o resultado final do

orçamento após sofrer a influência dos pesos dos fatores de risco previstos

de ocorrerem ao longo da execução da obra.

Variável Mão de Obra Direta 1º mês ao 10º mês

Descrição

Refere-se ao quantitativo de mão de obra direta previsto no histograma da

mão de obra da obra para cada mês de execução da obra.

Variável Aplicar influência dos Fatores de risco previstos para a Obra

Descrição

Assume os valores “1” ou “0”. É utilizada para permitir ou não a incidência

do efeito da influência dos fatores de risco no ritmo de trabalho da mão de

obra direta, que irá afetar o quantitativo de mão de obra direta previsto para

execução da obra e diversas variáveis que variam seu valor em função do

quantitativo da mão de obra direta previsto para execução da obra. Pode ser

utilizada sempre que necessário para a visualização do valor do orçamento

sem o efeito dos fatores de risco que influenciam o ritmo de trabalho,

bastando para isso, atribuir o valor “0” para a variável.

Variável

Inserção de Mão de Obra 1º mês ao 10º mês (Ponto Inicial e período de

atuação)

Descrição

Multiplica o valor inserido pelo especialista, referente ao quantitativo de mão

de obra direta previsto no histograma da mão de obra da obra para cada mês

de execução da obra pela função “PULSE”, que define o ponto inicial na

escala de tempo em que o valor definido pelo especialista começará a ser

computado, como também, o período que o mesmo quantitativo será

considerado para efeito de cálculo do quantitativo total de mão de obra direta

previsto para execução da obra.

Page 84: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

83

Variável Histograma da Mão de Obra Direta necessária para executar a obra

Descrição

Possui uma fórmula que tem função correlata a de um histograma, exibindo

os valores inseridos mensalmente nas variáveis que recebem os valores de

mão de obra direta, com o diferencial de multiplicar estes valores pelo valor

da variável “Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos

para obra”.

Variável Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a obra

Descrição

Possui uma fórmula que tem por função exibir o valor acumulativo diário de

Homem Hora direto necessário para execução da obra e o acumulado final.

Possui valores que serão utilizados pela variável “Valor de Orçamento da

Mão de Obra Direta” para cálculo dos custos totais da obra com a mão de

obra direta necessária para executá-la.

Variáveis

Probabilidade RERO – 01; Probabilidade RERO -02; Probabilidade RERO –

03; Probabilidade RERO – 04; Probabilidade RIRO – 01; Probabilidade

RIRO – 02; Probabilidade RIRO – 03; Probabilidade RIRO – 04;

Probabilidade RIRO – 05; Probabilidade do Mercado Local estar Aquecido

(site/Região); Probabilidade do Mercado Geral estar Aquecido (Segmento);

Probabilidade CMO – 02; Probabilidade CMO – 03; Probabilidade de Baixo

Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente ser para o

Aumento de Produção; Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da

implantação do Projeto pelo Cliente ser para o Aumento da Qualidade;

Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto

pelo Cliente ser para o Condicionante Operacional; Probabilidade CC – 02.

Descrição

Preenchida com o valor (peso) definido pelo especialista, que represente sua

expectativa em relação a probabilidade de ocorrência do fator de risco

durante a obra, ligado a mesma por meio de um laço causal, representado por

uma ligação por flecha.

Page 85: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

84

Variáveis

Impacto RERO – 01; Impacto RERO – 02; Impacto RERO – 03; Impacto

RERO – 04; Impacto RERO – 05; Impacto RIRO – 01; Impacto RIRO – 02;

Impacto RIRO – 03; Impacto RIRO – 04; Impacto RIRO – 05; Impacto

CMO – 01; Impacto CMO – 02; Impacto CMO – 03; Impacto CMO – 04;

Impacto CMO – 05; Impacto CC – 01; Impacto CC – 02; Impacto CC – 03;

Impacto CC – 04; Impacto CC – 05”.

Descrição

Preenchida com o valor definido pelo especialista, que represente sua

expectativa em relação ao impacto que poderá causar na obra a ocorrência do

fator de risco ligado a mesma por meio de um laço causal representado por

uma ligação por flecha.

Variáveis

Ponto Inicial de Influência (dia corrido a partir do início do Contrato) –

FRMO; Ponto Inicial de Influência (dia corrido a partir do início do

Contrato) – FRIO; Ponto Inicial de Influência (dia corrido a partir do início

do Contrato) – FREO; Ponto Inicial de Influência (dia corrido a partir do

início do contrato) – FRCC.

Descrição

Representa o ponto inicial (dia corrido a partir da data que começou a contar

o prazo contratual) na escala de tempo em que os valores definidos pelo

especialista dos fatores de risco relacionados a Característica da Mão de

Obra, fatores de risco internos relacionados a Obra, fatores de risco externos

relacionados a Obra e fatores de risco relacionados a Característica do

Cliente, passarão a ter suas influências computadas no ritmo de trabalho da

obra.

Page 86: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

85

Variáveis

Período de Influência dos Fatores de risco relacionados a Mão de Obra;

Período de Influência dos Fatores de risco Internos a Obra no Ritmo de

Trabalho; Período de Influência dos Fatores de risco Externos a Obra no

Ritmo de Trabalho; Período de Influência dos Fatores de risco relacionados

ao Cliente no Ritmo de Trabalho

Descrição

Representa o período em que os valores definidos pelo especialista dos

fatores de risco relacionados a Característica da Mão de Obra, fatores de

risco internos relacionados a Obra, fatores de risco externos relacionados a

Obra e fatores de risco relacionados a Característica do Cliente, terão suas

influências computadas no ritmo de trabalho da obra. Este número pode

variar de acordo com a expectativa que o especialista tem em relação a forma

que se dará a influências destes fatores de risco, podendo variar entre

nenhuma, sendo definido o valor “0”, como também total, inserindo um

número que represente os dias totais previsto para execução da obra.

Variável Probabilidade CC – 01

Descrição

Possui uma fórmula que tem por função definir em uma única variável o

peso relativo entre os valores de probabilidades definidos pelo especialista

nas variáveis “Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da implantação

do Projeto pelo Cliente ser para o Aumento de Produção”, “Probabilidade

de Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente ser

para o Aumento da Qualidade”, “Probabilidade de Baixo Nível de

Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente ser para o

Condicionante Operacional”.

Variável Probabilidade CMO – 01

Descrição

Possui uma fórmula que tem por função definir em uma única variável o

peso relativo entre os valores de probabilidades definidos pelo especialista

nas variáveis “Probabilidade do Mercado Local estar Aquecido

Page 87: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

86

(site/Região)”, “Probabilidade do Mercado Geral estar Aquecido

(Segmento)”.

Variáveis

Rotatividade de Mão de Obra; Qualidade da Mão de Obra Direta; Qualidade

da Mão de Obra Indireta; Baixo conhecimento (baixa expertise) da

Supervisão em relação a Obra; Baixo conhecimento da Mão de Obra em

relação aos procedimentos e a cultura da empresa

Descrição

Representam fatores de risco a obra relacionados a característica da Mão de

Obra. São o produto resultante da multiplicação dos valores das variáveis de

probabilidade e impacto ligadas a mesma por meio de laços causais

representados por ligações por flechas. O valor de cada uma destas variáveis

representará o grau de severidade relativo a influência deste fator de risco no

ritmo de trabalho.

Variáveis

Elevada Necessidade de Paradas programadas da Planta do Cliente; Alto

Nível de interferência com Área Operacional; Baixo Nível de Detalhamento

dos Projetos; Baixa Similaridade com Obras já realizadas pela Empresa;

Elevado Nível de Complexidade da Obra

Descrição

Representam fatores de risco a obra relacionados a característica interna da

mesma. São os produtos resultantes da multiplicação dos valores das

variáveis de probabilidade e impacto ligadas a mesma por meio de laços

causais representados por ligações por flechas. O valor de cada uma destas

variáveis representará o grau de severidade relativo a influência deste fator

de risco no ritmo de trabalho.

Page 88: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

87

Variáveis

Elevada Exposição da Obra a Intemperes da Natureza - Variação

Pluviométrica; Baixo Nível de Conhecimento do Departamento de

Suprimentos em relação ao itens de fornecimento da Obra; Condição

Financeira Atual da Empresa - Baixa Liquidez; Compartilhamento dos

recursos necessários com outras Obras da empresa; Elevado Volume de

Fornecimento de Responsabilidade da Empresa

Descrição

Variáveis que representam fatores de risco a obra relacionados a

característica externa da mesma. São os produtos resultantes da

multiplicação dos valores das variáveis de probabilidade e impacto ligadas a

mesma por meio de laços causais representados por ligações por flechas. O

valor de cada uma destas variáveis representará o grau de severidade relativo

a influência deste fator de risco no ritmo de trabalho.

Variáveis

Procedimentos diários do Cliente para liberação dos serviços "Extremamente

Burocráticos" - (Relação direta com Horas efetivamente trabalhadas);

Impacto de Horas Extras na Obra devido a necessidade da implantação do

Projeto pelo Cliente; Nível de Pressão Exercida na Obra devido a

necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente; Elevado Nível de

Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente; Qualidade na execução

dos Serviços (Retrabalho Previsto para a Obra)

Descrição

Variáveis que representam fatores de risco a obra relacionados a

característica do Cliente. São os produtos resultantes da multiplicação dos

valores das variáveis de probabilidade e impacto ligadas a mesma por meio

de laços causais representados por ligações por flechas. O valor de cada uma

destas variáveis representará o grau de severidade relativo a influência deste

fator de risco no ritmo de trabalho.

Page 89: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

88

Variável Fatores de risco relacionados a Característica da Mão de Obra

Descrição

Representa o somatório dos fatores de risco relacionados a característica da

Mão de Obra multiplicado pela função “PULSE”, que define o ponto inicial

na escala de tempo em que os valores definidos pelo especialista começarão

a gerar influência no ritmo de trabalho, como também, o período que os

mesmos terão consideradas suas influências no ritmo de trabalho da mão de

obra direta prevista para execução da obra.

Variável Fatores de risco Internos Relacionados a Obra

Descrição

Representa o somatório dos fatores de risco relacionados a característica

internas da obra multiplicado pela função “PULSE”, que define o ponto

inicial na escala de tempo em que os valores definidos pelo especialista

começarão a gerar influência no ritmo de trabalho, como também, o período

que os mesmos terão consideradas suas influências no ritmo de trabalho da

mão de obra direta prevista para execução da obra.

Variável Fatores de risco Externos relacionados a Obra

Descrição

Representa o somatório dos fatores de risco relacionados a característica

externas da obra multiplicado pela função “PULSE”, que define o ponto

inicial na escala de tempo em que os valores definidos pelo especialista

começarão a gerar influência no ritmo de trabalho, como também, o período

que os mesmos terão consideradas suas influências no ritmo de trabalho da

mão de obra direta prevista para execução da obra.

Page 90: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

89

Variável Fatores de risco relacionados a Característica do Cliente

Descrição

Representa o somatório dos fatores de risco relacionados a característica do

Cliente multiplicado pela função “PULSE”, que define o ponto inicial na

escala de tempo em que os valores definidos pelo especialista começarão a

gerar influência no ritmo de trabalho, como também, o período que os

mesmos terão consideradas suas influências no ritmo de trabalho da mão de

obra direta prevista para execução da obra.

Variável Ritmo de Trabalho Padrão

Descrição

Obtida por meio da divisão do homem hora previsto para execução do

contrato já com a aplicação da improdutividade imputada pelo coeficiente de

segurança ao quantitativo do mesmo, pelo homem hora previsto para

execução do contrato, levantado por meio da análise e estudo dos projetos e

da documentação técnica apresentada pelo Cliente.

Variável Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra

Descrição

Possui uma fórmula que trará o resultado ao longo da escala de tempo da

obra para a variável em questão, do valor resultante do somatório das

influências dos fatores de risco presentes no modelo. Também poderá trazer

em determinados momentos da obra, o valor do ritmo de trabalho padrão,

caso estes momentos não sofram influência de nenhum dos fatores de risco

presentes no modelo.

Page 91: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

90

APÊNDICE B - Equações do Modelo

Variável Fatores de Risco relacionados a Característica da Mão de Obra

Equação

(Baixo conhecimento da Mão de Obra em relação aos procedimentos e a

cultura da empresa+"Baixo conhecimento (baixa expertise) da Supervisão

em relação a Obra"+Qualidade da Mão de Obra Direta+Qualidade da Mão

de Obra Indireta+Rotatividade de Mão de Obra)*PULSE("Ponto Inicial de

Influência (dia corrido a partir do início do Contrato) - FRMO", Período de

Influência dos Fatores de Risco relacionados a Mão de Obra)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Probabilidade CMO – 01

Equação (("Probabilidade do Mercado Local estar Aquecido (site/Região)"*30) +

("Probabilidade do Mercado Geral estar Aquecido (Segmento)"*70))/100

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Rotatividade de Mão de Obra

Equação "Probabilidade CMO - 01"*"Impacto CMO - 01"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Qualidade da Mão de Obra Direta

Equação "Probabilidade CMO - 01"*"Impacto CMO - 02"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Page 92: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

91

Variável Qualidade da Mão de Obra Direta

Equação "Probabilidade CMO - 01"*"Impacto CMO - 02"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Qualidade da Mão de Obra Indireta

Equação "Probabilidade CMO - 01"*"Impacto CMO - 03"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Baixo conhecimento (baixa expertise) da Supervisão em relação a Obra

Equação "Probabilidade CMO - 02"*"Impacto CMO - 04"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Baixo conhecimento da Mão de Obra em relação aos procedimentos e a

cultura da empresa

Equação "Probabilidade CMO - 03"*"Impacto CMO - 05"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Page 93: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

92

Variável Fatores de Risco Internos Relacionados a Obra

Equação

(Elevada Necessidade de Paradas programadas da Planta do Cliente+Elevado

Nível de Complexidade da Obra+Alto Nível de interferência com Área

Operacional+Baixa Similaridade com Obras já realizadas pela

Empresa+Baixo Nível de Detalhamento dos Projetos)*PULSE("Ponto Inicial

de Influência (dia corrido a partir do início do Contrato) - FRIO", Período de

Influência dos Fatores de Risco Internos a Obra no Ritmo de Trabalho)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Fatores de Risco Internos Relacionados a Obra

Equação

(Elevada Necessidade de Paradas programadas da Planta do Cliente+Elevado

Nível de Complexidade da Obra+Alto Nível de interferência com Área

Operacional+Baixa Similaridade com Obras já realizadas pela

Empresa+Baixo Nível de Detalhamento dos Projetos)*PULSE("Ponto Inicial

de Influência (dia corrido a partir do início do Contrato) - FRIO", Período de

Influência dos Fatores de Risco Internos a Obra no Ritmo de Trabalho)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Elevado Nível de Complexidade da Obra

Equação "Probabilidade RIRO - 01"*"Impacto RIRO - 01"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Baixa Similaridade com Obras já realizadas pela Empresa

Equação "Probabilidade RIRO - 02"*"Impacto RIRO - 02"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Page 94: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

93

Variável Elevada Necessidade de Paradas programadas da Planta do Cliente

Equação "Probabilidade RIRO - 03"*"Impacto RIRO - 03"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Alto Nível de interferência com Área Operacional

Equação "Probabilidade RIRO - 04"*"Impacto RIRO - 04"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Baixo Nível de Detalhamento dos Projetos

Equação "Probabilidade RIRO - 05"*"Impacto RIRO - 05"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Fatores de Risco Externos relacionados a Obra

Equação

("Elevada Exposição da Obra a Intemperes da Natureza - Variação

Pluviométrica"+Elevado Volume de Fornecimento de Responsabilidade da

Empresa+Compartilhamento dos recursos necessários com outras Obras da

empresa+"Condição Financeira Atual da Empresa - Baixa Liquidez"+Baixo

Nível de Conhecimento do Departamento de Suprimentos em relação ao

itens de fornecimento da Obra)*PULSE("Ponto Inicial de Influência (dia

corrido a partir do início do Contrato) - FREO", Período de Influência dos

Fatores de Risco Externos a Obra no Ritmo de Trabalho)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Elevada Exposição da Obra a Intemperes da Natureza - Variação

Page 95: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

94

Pluviométrica

Equação "Probabilidade RERO - 01"*"Impacto RERO - 01"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Baixo Nível de Conhecimento do Departamento de Suprimentos em relação

ao itens de fornecimento da Obra

Equação "Probabilidade RERO -02"*"Impacto RERO - 02"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Elevado Volume de Fornecimento de Responsabilidade da Empresa

Equação "Probabilidade RERO - 03"*"Impacto RERO - 03"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Condição Financeira Atual da Empresa - Baixa Liquidez

Equação "Probabilidade RERO - 04"*"Impacto RERO - 04"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Compartilhamento dos recursos necessários com outras Obras da empresa

Equação "Probabilidade RERO - 04"*"Impacto RERO - 05"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Page 96: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

95

Variável Fatores de Risco relacionados a Característica do Cliente

Equação

(Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo

Cliente+Impacto de Horas Extras na Obra devido a necessidade da

implantação do Projeto pelo Cliente+Nível de Pressão Exercida na Obra

devido a necessidade da implantação do Projeto pelo

Cliente+"Procedimentos diários do Cliente para liberação dos serviços

\"Extremamente Burocráticos\" - (Relação direta com Horas efetivamente

trabalhadas)"+"Qualidade na execução dos Serviços (Retrabalho Previsto

para a Obra)")*PULSE("Ponto Inicial de Influência (dia corrido a partir do

início do contrato) - FRCC", Período de Influência dos Fatores de Risco

relacionados ao Cliente no Ritmo de Trabalho)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Probabilidade CC – 01

Equação

((Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto

pelo Cliente ser para o Aumento da Qualidade*1)+(Probabilidade de Baixo

Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente ser para o

Aumento de Produção*2)+(Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da

implantação do Projeto pelo Cliente ser para o Condicionante

Operacional*2))/5

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente

Equação "Probabilidade CC - 01"*"Impacto CC - 01"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Page 97: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

96

Variável Nível de Pressão Exercida na Obra devido a necessidade da implantação do

Projeto pelo Cliente

Equação ("Probabilidade CC - 01"*"Impacto CC - 02")

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Impacto de Horas Extras na Obra devido a necessidade da implantação do

Projeto pelo Cliente

Equação "Probabilidade CC - 01"*"Impacto CC - 03"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Qualidade na execução dos Serviços (Retrabalho Previsto para a Obra)

Equação "Probabilidade CC - 01"*"Impacto CC - 04"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Procedimentos diários do Cliente para liberação dos serviços "Extremamente

Burocráticos" - (Relação direta com Horas efetivamente trabalhadas)

Equação "Probabilidade CC - 02"*"Impacto CC - 05"

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Page 98: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

97

Variável Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra

Equação

IF THEN ELSE((1+(Fatores de Risco relacionados a Caracteristica da Mão

de Obra))+(1+(Fatores de Risco relacionados a Caracteristica do

Cliente))+(1+(Fatores de Risco Internos Relacionados a Obra))+(1+(Fatores

de Risco Externos relacionados a Obra))=4, Ritmo de Trabalho

Padrão,((1+(Fatores de Risco relacionados a Caracteristica da Mão de

Obra))+(1+(Fatores de Risco relacionados a Caracteristica do

Cliente))+(1+(Fatores de Risco Internos Relacionados a Obra))+(1+(Fatores

de Risco Externos relacionados a Obra)))/4)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Peso

Variável Inserção de Mão de Obra 1º mês (Ponto Inicial e período de atuação)

Equação Mão de Obra Direta 1º mês*PULSE(0,30)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Homem Hora

Variável Inserção de Mão de Obra 2º mês (Ponto Inicial e período de atuação)

Equação Mão de Obra Direta 2º mês*PULSE(30, 30)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Homem Hora

Variável Inserção de Mão de Obra 3º mês (Ponto Inicial e período de atuação)

Equação Mão de Obra Direta 3º mês*PULSE(60, 30)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Homem Hora

Page 99: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

98

Variável Inserção de Mão de Obra 4º mês (Ponto Inicial e período de atuação)

Equação Mão de Obra Direta 4º mês*PULSE(90, 30)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Homem Hora

Variável Inserção de Mão de Obra 5º mês (Ponto Inicial e período de atuação)

Equação Mão de Obra Direta 5º mês*PULSE(120, 30)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Homem Hora

Variável Inserção de Mão de Obra 6º mês (Ponto Inicial e período de atuação)

Equação Mão de Obra Direta 6º mês*PULSE( 150, 30)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Homem Hora

Variável Inserção de Mão de Obra 7º mês (Ponto Inicial e período de atuação)

Equação Mão de Obra Direta 7º mês*PULSE(180, 30)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Homem Hora

Variável Inserção de Mão de Obra 8º mês (Ponto Inicial e período de atuação)

Equação Mão de Obra Direta 8º mês*PULSE(210, 30)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Homem Hora

Page 100: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

99

Variável Inserção de Mão de Obra 9º mês (Ponto Inicial e período de atuação)

Equação Mão de Obra Direta 9º mês*PULSE(240, 31)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Homem Hora

Variável Inserção de Mão de Obra 10º mês (Ponto Inicial e período de atuação)

Equação Mão de Obra Direta 10º mês*PULSE(0, 0)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Homem Hora

Variável Histograma de Mão de Obra Direta necessária para executar a obra

Equação

("Inserção de Mão de Obra 1º mês (Ponto Inicial e período de atuação

)"+"Inserção de Mão de Obra 2º mês (Ponto Inicial e período de

atuação)"+"Inserção de Mão de Obra 3º mês (Ponto Inicial e período de

atuação)"+"Inserção de Mão de Obra 4º mês (Ponto Inicial e período de

atuação)"+"Inserção de Mão de Obra 5º mês (Ponto Inicial e período de

atuação)"+"Inserção de Mão de Obra 6º mês (Ponto Inicial e período de

atuação)"+"Inserção de Mão de Obra 7º mês (Ponto Inicial e período de

atuação)"+"Inserção de Mão de Obra 8º mês (Ponto Inicial e período de

atuação)"+"Inserção de Mão de Obra 9º mês (Ponto Inicial e período de

atuação)"+"Inserção de Mão de Obra 10º mês (Ponto Inicial e período de

atuação)")*IF THEN ELSE(Aplicar influência dos Fatores de Risco

previstos para a Obra=1, (1/Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de

risco previstos para obra), 1)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Homem Hora

Page 101: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

100

Variável Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a obra

Equação (Histograma de Mão de Obra Direta necessária para executar a obra/30)

Tipo Level

Subtipo

Unidade Homem Hora

Variável Total de Salários da Mão de Obra Direta

Equação Histograma de Mão de Obra Direta necessária para executar a obra*Valor

Médio Inicial da Mão de Obra Direta

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais

Variável Repouso Remunerado Mão de Obra Direta

Equação Total de Salários da Mão de Obra Direta*0.1892

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais

Variável Encargos Imediatos Mão de Obra Direta

Equação (Repouso Remunerado Mão de Obra Direta+Total de Salários da Mão de

Obra Direta)*0.3749

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais

Page 102: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

101

Variável Encargos Futuros Mão de Obra Direta

Equação

IF THEN ELSE( Prazo Inicial Previsto para execução da Obra<90, (Repouso

Remunerado Mão de Obra Direta+Total de Salários da Mão de Obra

Direta)*0.3153, (Repouso Remunerado Mão de Obra Direta+Total de

Salários da Mão de Obra Direta)*0.4835 )

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais

Variável Valor Médio de Homem Hora Direto

Equação

(Total de Salários da Mão de Obra Direta+Encargos Futuros Mão de Obra

Direta+Encargos Imediatos Mão de Obra Direta+Repouso Remunerado Mão

de Obra Direta)/Histograma de Mão de Obra Direta necessária para executar

a obra

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais/homem hora

Variável Total de Salários da Mão de Obra Indireta

Equação Valor Médio Inicial da Mão de Obra Indireta*Mão de Obra Indireta

necessária para executar a Obra

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais

Variável Repouso Remunerado Mão de Obra Indireta

Equação Total de Salários da Mão de Obra Indireta*0.1892

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais

Page 103: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

102

Variável Encargos Imediatos Mão de Obra Indireta

Equação (Total de Salários da Mão de Obra Indireta+Repouso Remunerado Mão de

Obra Indireta)*0.3749

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais

Variável Encargos Futuros Mão de Obra Indireta

Equação

IF THEN ELSE(Prazo Inicial Previsto para execução da Obra<90, (Total de

Salários da Mão de Obra Indireta+Repouso Remunerado Mão de Obra

Indireta)*0.3153, (Total de Salários da Mão de Obra Indireta+Repouso

Remunerado Mão de Obra Indireta)*0.4835)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais

Variável Valor Médio de Homem Hora Indireto

Equação

(Total de Salários da Mão de Obra Indireta+Repouso Remunerado Mão de

Obra Indireta+Encargos Imediatos Mão de Obra Indireta+Encargos Futuros

Mão de Obra Indireta)/Mão de Obra Indireta necessária para executar a Obra

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais/homem hora

Variável Homem Hora dia Médio de Mão de Obra Indireta

Equação Mão de Obra Indireta necessária para executar a Obra/(Prazo Inicial Previsto

para execução da Obra)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Homem hora/dia

Page 104: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

103

Variável Valor Diário dos Materiais e Equipamentos Permanentes

Equação

IF THEN ELSE(Aplicar influência dos Fatores de Risco previstos para a

Obra=1,IF THEN ELSE(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de

risco previstos para obra<>1,((Valor Total de Fornecimento de Materiais e

Equipamentos Permanentes/Prazo Inicial Previsto para execução da

Obra)*((1/(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos

para obra)-1)*0.22)+(Valor Total de Fornecimento de Materiais e

Equipamentos Permanentes/Prazo Inicial Previsto para execução da

Obra)),(Valor Total de Fornecimento de Materiais e Equipamentos

Permanentes/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)*(1/(Ritmo de

Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra))), Valor

Total de Fornecimento de Materiais e Equipamentos Permanentes/Prazo

Inicial Previsto para execução da Obra)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais/dia

Variável Valor Diário dos Custos Diversos Fixos

Equação

IF THEN ELSE(Aplicar influência dos Fatores de Risco previstos para a

Obra=1,IF THEN ELSE(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de

risco previstos para obra<>1,((Valor Total de Custos Diversos Fixos/Prazo

Inicial Previsto para execução da Obra)*((1/(Ritmo de Trabalho influenciado

pelos fatores de risco previstos para obra)-1)*0.572)+(Valor Total de Custos

Diversos Fixos/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)),(Valor Total

de Custos Diversos Fixos/Prazo Inicial Previsto para execução da

Obra)*(1/(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos

para obra))), Valor Total de Custos Diversos Fixos/Prazo Inicial Previsto

para execução da Obra)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais/dia

Page 105: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

104

Variável Valor Diário dos Custos com SubEmpreitadas

Equação

IF THEN ELSE(Aplicar influência dos Fatores de Risco previstos para a

Obra=1,IF THEN ELSE(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de

risco previstos para obra<>1,((Valor Total de Custos com

SubEmpreitadas/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)*((1/(Ritmo

de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra)-

1)*0.027)+(Valor Total de Custos com SubEmpreitadas/Prazo Inicial

Previsto para execução da Obra)),(Valor Total de Custos com

SubEmpreitadas/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)*(1/(Ritmo de

Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra))),Valor

Total de Custos com SubEmpreitadas/Prazo Inicial Previsto para execução

da Obra)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais/dia

Variável Valor Diário dos Custos com Materiais de Consumo

Equação

IF THEN ELSE(Aplicar influência dos Fatores de Risco previstos para a

Obra=1,IF THEN ELSE(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de

risco previstos para obra<>1,((Valor Total de Fornecimento de Materiais de

Consumo/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)*((1/(Ritmo de

Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra)-

1)*0.48)+(Valor Total de Fornecimento de Materiais de Consumo/Prazo

Inicial Previsto para execução da Obra)),(Valor Total de Fornecimento de

Materiais de Consumo/Prazo Inicial Previsto para execução da

Obra)*(1/(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos

para obra))), Valor Total de Fornecimento de Materiais de Consumo/Prazo

Inicial Previsto para execução da Obra)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais/dia

Page 106: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

105

Variável Valor Diário dos Equipamentos de Terceiros Principais

Equação

IF THEN ELSE( Aplicar influência dos Fatores de Risco previstos para a

Obra=1,IF THEN ELSE(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de

risco previstos para obra<>1,((Valor dos Equipamentos de Terceiros

Principais necessários para executar a Obra/Prazo Inicial Previsto para

execução da Obra)*((1/(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de

risco previstos para obra)-1)*0.05)+(Valor dos Equipamentos de Terceiros

Principais necessários para executar a Obra/Prazo Inicial Previsto para

execução da Obra)),(Valor dos Equipamentos de Terceiros Principais

necessários para executar a Obra/Prazo Inicial Previsto para execução da

Obra)*(1/(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos

para obra))),Valor dos Equipamentos de Terceiros Principais necessários

para executar a Obra/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais/dia

Variável Valor Diário dos Custos Diversos Variáveis

Equação

IF THEN ELSE(Aplicar influência dos Fatores de Risco previstos para a

Obra=1, IF THEN ELSE(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de

risco previstos para obra<>1,((Valor Total dos Custos Diversos

Variáveis/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)*((1/(Ritmo de

Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra)-

1)*0.33)+(Valor Total dos Custos Diversos Variáveis/Prazo Inicial Previsto

para execução da Obra)),(Valor Total dos Custos Diversos Variáveis/Prazo

Inicial Previsto para execução da Obra)*(1/(Ritmo de Trabalho influenciado

pelos fatores de risco previstos para obra))),Valor Total dos Custos Diversos

Variáveis/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais/dia

Page 107: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

106

Variável Valor Diário das Despesas com Pessoal

Equação

IF THEN ELSE(Aplicar influência dos Fatores de Risco previstos para a

Obra=1,IF THEN ELSE(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de

risco previstos para obra<>1,((Valor das Despesas com Pessoal/Prazo Inicial

Previsto para execução da Obra)*((1/(Ritmo de Trabalho influenciado pelos

fatores de risco previstos para obra)-1)*0.608)+(Valor das Despesas com

Pessoal/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)),(Valor das Despesas

com Pessoal/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)*(1/(Ritmo de

Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra))),Valor das

Despesas com Pessoal/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais/dia

Variável Valor Diário dos Equipamentos Próprios Principais

Equação

IF THEN ELSE(Aplicar influência dos Fatores de Risco previstos para a

Obra=1,IF THEN ELSE(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de

risco previstos para obra<>1, ((Valor dos Equipamentos Próprios Principais

necessários para executar a Obra/Prazo Inicial Previsto para execução da

Obra)*((1/(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos

para obra)-1)*0.103)+(Valor dos Equipamentos Próprios Principais

necessários para executar a Obra/Prazo Inicial Previsto para execução da

Obra)), (Valor dos Equipamentos Próprios Principais necessários para

executar a Obra/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)*(1/(Ritmo de

Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra))), Valor dos

Equipamentos Próprios Principais necessários para executar a Obra/Prazo

Inicial Previsto para execução da Obra)

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais/dia

Page 108: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

107

Variável Valores Diversos do Orçamento da Obra

Equação

(((Prazo Inicial Previsto para execução da Obra*Homem Hora dia Médio de

Mão de Obra Indireta*Valor Médio de Homem Hora Indireto)+(Prazo Inicial

Previsto para execução da Obra*(Valor Diário dos Custos Diversos

Variáveis+Valor Diário dos Equipamentos de Terceiros Principais+Valor

Diário das Despesas com Pessoal+Valor Diário dos Equipamentos Próprios

Principais+Valor Diário dos Custos com Materiais de Consumo+Valor

Diário dos Custos com SubEmpreitadas+Valor Diário dos Custos Diversos

Fixos+Valor Diário dos Materiais e Equipamentos Permanentes)))/(1-("BDI

+ Impostos")))/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra

Tipo Level

Subtipo

Unidade Reais

Variável Valor de Orçamento da Mão de Obra Direta

Equação (Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a

obra*Valor Médio de Homem Hora Direto)/(1-("BDI + Impostos"))

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais

Variável Orçamento Final da Obra

Equação Valores Diversos do Orçamento da Obra+Valor de Orçamento da Mão de

Obra Direta

Tipo Auxiliary

Subtipo Normal

Unidade Reais

Page 109: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

108

APÊNDICE C - Planilha auxiliar para simulações do modelo

Fatores de Risco Internos relacionados a Obra

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,000

Extremamente Interferente

Muita Interferência

Pouca Interferência

Muito Pouca Interferência

Nenhuma Interferência

Alto Nível de interferência com Área Operacional

Impacto do Fator de Risco:

}} Oportunidade

Ameaça

Page 110: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

109

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,000

Várias Paradas dependentes uma da outra para sequência da obra

Algumas Paradas dependentes uma da outra para sequência da obra

Algumas Paradas independentes uma da outra para sequência da obra

Uma única Parada

Nenhuma Parada

Elevada Necessidade de Paradas programadas da Planta do Cliente

Impacto do Fator de Risco:

}} Oportunidade

Ameaça

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,000

Impacto do Fator de Risco:

Baixa Similaridade com Obras já realizadas pela Empresa

Nenhum Projeto similar executado pela empresa

Um Projeto similar executado pela empresa

Dois projetos similares executados pela empresa

Três projetos similares executados pela empresa

Varios Projetos similares executados pela empresa

}} Oportunidade

Ameaça

Page 111: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

110

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,000

Muito Pouco Detalhado

Pouco Detalhado

Detalhado

Impacto do Fator de Risco:

Baixo Nível de Detalhamento dos Projetos

Muito Detalhado

Extremamente Detalhado

}} Oportunidade

Ameaça

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,000

Impacto do Fator de Risco:

Elevado Nível de Complexidade da Obra

Pouca Complexidade

Nenhuma Complexidade

Extramente Complexo

Muito Complexo

Complexo

}} Oportunidade

Ameaça

Page 112: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

111

Fatores de Risco

Externos

relacionados a Obra

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,000

Período Historicamente - Sem Chuvas com altas temperaturas

Período Historicamente - Sem Chuvas com boas temperaturas

Impacto do Fator de Risco:

Período Historicamente - Extremamente Chuvoso

Período Historicamente - Muito Chuvoso

Período Historicamente - Pouco Chuvoso

Elevada Exposição da Obra a Intemperes da Natureza - Variação Pluviométrica

}} Oportunidade

Ameaça

Page 113: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

112

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,000

Impacto do Fator de Risco:

Extremamente Desconhecidos - Nenhuma Compra Similar - Alta Complexidade

Muito Desconhecidos - Nenhuma Compra Similar - Média Complexidade

Conhecidos - Já Efetuada Compra Similar

Muito Conhecidos - Já Efetuadas Compras Similares

Extremamente Conhecidos - Já Efetuadas várias Compras Similares

Baixo Nível de Conhecimento do Departamento de Suprimentos em relação ao itens de fornecimento da Obra

}} Oportunidade

Ameaça

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,000

Menor ou igual a 10 % do valor total do Contrato - Risco Muito Baixo

Elevado Volume de Fornecimento de Responsabilidade da Empresa

Maior que 60 % do valor total do Contrato - Risco Extremamente Alto

Maior que 40% e menor ou igual a 60 % do valor total do Contrato - Risco Alto

Maior que 20% e menor ou igual a 40 % do valor total do Contrato - Risco Moderado

Maior que 10% e menor ou igual a 20 % do valor total do Contrato - Risco Baixo

Impacto do Fator de Risco:

}} Oportunidade

Ameaça

Page 114: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

113

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,000

Condição Financeira Atual da Empresa - Baixa Liquidez

Impacto do Fator de Risco:

Baixa Liquidez - Baixa Rentabilidade - Alto Endividamento

Baixa Liquidez - Baixa Rentabilidade - Médio Endividamento

Media Liquidez - Baixa Rentabilidade - Baixo Endividamento

Alta Liquidez - Media Rentabilidade - Baixo Endividamento

Alta Liquidez - Alta Rentabilidade - Sem Endividamento

}} Oportunidade

Ameaça

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,000

Compartilhamento dos recursos necessários com outras Obras da empresa

Impacto do Fator de Risco:

Page 115: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

114

Page 116: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

115

Fatores de Risco relacionados a Característica da Mão de Obra

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

0,00

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB Extremamente Desaquecido

Probabilidade Geral:

Mercado Local estar Aquecido (site/Região)

Mercado Geral estar Aquecido (Segmento)

Extremamente Aquecido

Muito Aquecido

Normal

Desaquecido

Extremamente Desaquecido

Extremamente Aquecido

Muito Aquecido

Normal

Desaquecido

}} Oportunidade

Ameaça

}} Oportunidade

Ameaça

Rotatividade de Mão de Obra

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,000

Impacto do Fator de Risco:

Page 117: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

116

Qualidade da Mão de Obra Direta

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,000

Impacto do Fator de Risco:

Qualidade da Mão de Obra Indireta

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,000

Impacto do Fator de Risco:

Page 118: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

117

Baixo conhecimento da Mão de Obra em relação aos procedimentos e a cultura da empresa

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,000

Conhece a mais de 3 anos

Desconhece totalmente

Conhece a menos de 6 meses

Conhece a menos de 1 ano

Conhece a mais de 1 ano

Impacto do Fator de Risco:

}} Oportunidade

Ameaça

Baixo conhecimento (Baixa expertise) da Supervisão em relação a Obra

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,000

Já executou 2 projetos similares

Já executou vários projetos similares

Impacto do Fator de Risco:

Nunca executou projeto similar e não domina a disciplina

Nunca executou projeto similar, mas domina a disciplina do projeto

Já executou 1 projeto similar

}} Oportunidade

Ameaça

Page 119: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

118

Fatores de Risco relacionados a Característica do Cliente

Muito Alta MA Muito Pouco Necessário Muito Alta MA Muito Pouco Necessário Muito Alta MA Muito Pouco Necessário

Alta A Pouco Necessário Alta A Pouco Necessário Alta A Pouco Necessário

Moderada M Necessário Moderada M Necessário Moderada M Necessário

Baixa B Muito Necessário Baixa B Muito Necessário Baixa B Muito Necessário

Muito Baixa MB Extremamente Necessário Muito Baixa MB Extremamente Necessário Muito Baixa MB Extremamente Necessário

0,00 0,00 0,00

0,00

0,000

MA

A

M

B

MB

0,000

Aumento de Produção Aumento da Qualidade Condicionante Operacional

Impacto do Fator de Risco:

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):

Muito Alto

Grau de Severidade:

Probabilidade Geral:

Alto

Probabilidade:

(Ameaça/Oportunidade

Probabilidade:

(Ameaça/Oportunidade

Probabilidade:

(Ameaça/Oportunida

Moderado

Baixo

Muito Baixo

Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente

} } Oportunidade

Ameaça

0,000

MA

A

M

B

MB

0,000

Muito Baixo

Grau de Severidade:

Baixo

Alto

Moderado

Muito Alto

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):

Impacto de Horas Extras na Obra devido a necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente

Impacto do Fator de Risco:

Page 120: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

119

0,000

MA

A

M

B

MB

0,000

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):

Muito Alto

Alto

Baixo

Muito Baixo

Grau de Severidade:

Nível de Pressão Exercida na Obra

Impacto do Fator de Risco:

Moderado

0,000

MA

A

M

B

MB

0,000

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):

Baixo

Qualidade na execução dos Serviços (Retrabalho previsto para a Obra)

Impacto do Fator de Risco:

Muito Alto

Alto

Moderado

Muito Baixo

Grau de Severidade:

Page 121: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

120

0,00

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

0,000

MA

A

M

B

MB

0,000

Procedimentos diários do Cliente para liberação dos serviços - Extremamente Burocráticos - (Relação direta com Horas efetivamente trabalhadas)

Probabilidade:

(Ameaça/Oportunidade

Baixo

Muito Baixo

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):

Impacto do Fator de Risco:

Extremamente Burocrático

Muito burocrático

Normal

Muito Sucinto

Extremamente Sucinto

Alto

Moderado

Grau de Severidade:

Muito Alto

} } Oportunidade

Ameaça

Page 122: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

121

APÊNDICE D - Dados da Planilha auxiliar utilizada na simulação do estudo de caso

Fatores de Risco Internos relacionados a Obra

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) A -0,70

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): MA 0,048

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: -0,034

Extremamente Interferente

Muita Interferência

Pouca Interferência

Muito Pouca Interferência

Nenhuma Interferência

Alto Nível de interferência com Área Operacional

Impacto do Fator de Risco:

}} Oportunidade

Ameaça

Page 123: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

122

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) A -0,70

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): MA 0,048

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: -0,034

Várias Paradas dependentes uma da outra para sequência da obra

Algumas Paradas dependentes uma da outra para sequência da obra

Algumas Paradas independentes uma da outra para sequência da obra

Uma única Parada

Nenhuma Parada

Elevada Necessidade de Paradas programadas da Planta do Cliente

Impacto do Fator de Risco:

}} Oportunidade

Ameaça

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) B 0,70

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): A 0,047

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,033

Impacto do Fator de Risco:

Baixa Similaridade com Obras já realizadas pela Empresa

Nenhum Projeto similar executado pela empresa

Um Projeto similar executado pela empresa

Dois projetos similares executados pela empresa

Três projetos similares executados pela empresa

Varios Projetos similares executados pela empresa

}} Oportunidade

Ameaça

Page 124: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

123

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) M -0,05

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): MA 0,048

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: -0,002

Muito Pouco Detalhado

Pouco Detalhado

Detalhado

Impacto do Fator de Risco:

Baixo Nível de Detalhamento dos Projetos

Muito Detalhado

Extremamente Detalhado

}} Oportunidade

Ameaça

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) A -0,70

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): MA 0,048

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: -0,034

Impacto do Fator de Risco:

Elevado Nível de Complexidade da Obra

Pouca Complexidade

Nenhuma Complexidade

Extramente Complexo

Muito Complexo

Complexo

}} Oportunidade

Ameaça

Page 125: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

124

Fatores de Risco Externos relacionados a Obra

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) MB 0,90

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): MA 0,048

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,043

Período Historicamente - Sem Chuvas com altas temperaturas

Período Historicamente - Sem Chuvas com boas temperaturas

Impacto do Fator de Risco:

Período Historicamente - Extremamente Chuvoso

Período Historicamente - Muito Chuvoso

Período Historicamente - Pouco Chuvoso

Elevada Exposição da Obra a Intemperes da Natureza - Variação Pluviométrica

}} Oportunidade

Ameaça

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) B 0,70

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): A 0,047

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,033

Impacto do Fator de Risco:

Extremamente Desconhecidos - Nenhuma Compra Similar - Alta Complexidade

Muito Desconhecidos - Nenhuma Compra Similar - Média Complexidade

Conhecidos - Já Efetuada Compra Similar

Muito Conhecidos - Já Efetuadas Compras Similares

Extremamente Conhecidos - Já Efetuadas várias Compras Similares

Baixo Nível de Conhecimento do Departamento de Suprimentos em relação ao itens de fornecimento da Obra

}} Oportunidade

Ameaça

Page 126: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

125

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) MB 0,90

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): A 0,047

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,042

Menor ou igual a 10 % do valor total do Contrato - Risco Muito Baixo

Elevado Volume de Fornecimento de Responsabilidade da Empresa

Maior que 60 % do valor total do Contrato - Risco Extremamente Alto

Maior que 40% e menor ou igual a 60 % do valor total do Contrato - Risco Alto

Maior que 20% e menor ou igual a 40 % do valor total do Contrato - Risco Moderado

Maior que 10% e menor ou igual a 20 % do valor total do Contrato - Risco Baixo

Impacto do Fator de Risco:

}} Oportunidade

Ameaça

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) MA -0,90

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): MA 0,048

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: -0,043

Condição Financeira Atual da Empresa - Baixa Liquidez

Impacto do Fator de Risco:

Baixa Liquidez - Baixa Rentabilidade - Alto Endividamento

Baixa Liquidez - Baixa Rentabilidade - Médio Endividamento

Media Liquidez - Baixa Rentabilidade - Baixo Endividamento

Alta Liquidez - Media Rentabilidade - Baixo Endividamento

Alta Liquidez - Alta Rentabilidade - Sem Endividamento

}} Oportunidade

Ameaça

Page 127: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

126

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): A 0,047

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: -0,042

Compartilhamento dos recursos necessários com outras Obras da empresa

Impacto do Fator de Risco:

Page 128: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

127

Fatores de Risco relacionados a Característica da Mão de Obra

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) MB 0,90

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

0,90

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) MB 0,90

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB Extremamente Desaquecido

Probabilidade Geral:

Mercado Local estar Aquecido (site/Região)

Mercado Geral estar Aquecido (Segmento)

Extremamente Aquecido

Muito Aquecido

Normal

Desaquecido

Extremamente Desaquecido

Extremamente Aquecido

Muito Aquecido

Normal

Desaquecido

}} Oportunidade

Ameaça

}} Oportunidade

Ameaça

Rotatividade de Mão de Obra

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): MA 0,048

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,043

Impacto do Fator de Risco:

Page 129: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

128

Qualidade da Mão de Obra Direta

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): MA 0,048

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,043

Impacto do Fator de Risco:

Qualidade da Mão de Obra Indireta

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): A 0,047

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,042

Impacto do Fator de Risco:

Page 130: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

129

Baixo conhecimento (Baixa expertise) da Supervisão em relação a Obra

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) A -0,70

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): A 0,047

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: -0,033

Já executou 2 projetos similares

Já executou vários projetos similares

Impacto do Fator de Risco:

Nunca executou projeto similar e não domina a disciplina

Nunca executou projeto similar, mas domina a disciplina do projeto

Já executou 1 projeto similar

}} Oportunidade

Ameaça

Baixo conhecimento da Mão de Obra em relação aos procedimentos e a cultura da empresa

Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) B 0,70

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): A 0,047

Muito Alto MA

Alto A

Moderado M

Baixo B

Muito Baixo MB

Grau de Severidade: 0,033

Conhece a mais de 3 anos

Desconhece totalmente

Conhece a menos de 6 meses

Conhece a menos de 1 ano

Conhece a mais de 1 ano

Impacto do Fator de Risco:

}} Oportunidade

Ameaça

Page 131: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

130

Fatores de Risco relacionados a Característica do Cliente

Muito Alta MA Muito Pouco Necessário Muito Alta MA Muito Pouco Necessário Muito Alta MA Muito Pouco Necessário

Alta A Pouco Necessário Alta A Pouco Necessário Alta A Pouco Necessário

Moderada M Necessário Moderada M Necessário Moderada M Necessário

Baixa B Muito Necessário Baixa B Muito Necessário Baixa B Muito Necessário

Muito Baixa MB Extremamente Necessário Muito Baixa MB Extremamente Necessário Muito Baixa MB Extremamente Necessário

M -0,05 MB 0,90 MB 0,90

0,52

MA 0,048

MA

A

M

B

MB

0,025

Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente

Grau de Severidade:

Probabilidade Geral:

Alto

Probabilidade:

(Ameaça/Oportunidade

Probabilidade:

(Ameaça/Oportunidade

Probabilidade:

(Ameaça/Oportunida

Moderado

Baixo

Muito Baixo

Impacto do Fator de Risco:

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):

Muito Alto

Aumento de Produção Aumento da Qualidade Condicionante Operacional

} } Oportunidade

Ameaça

MA 0,048

MA

A

M

B

MB

0,025

Nível de Pressão Exercida na Obra

Impacto do Fator de Risco:

Moderado

Grau de Severidade:

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):

Muito Alto

Alto

Baixo

Muito Baixo

Page 132: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

131

MA -0,050

MA

A

M

B

MB

-0,026

Impacto de Horas Extras na Obra devido a necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente

Impacto do Fator de Risco:

Muito Alto

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):

Alto

Moderado

Muito Baixo

Grau de Severidade:

Baixo

MA -0,050

MA

A

M

B

MB

-0,026

Muito Baixo

Grau de Severidade:

Baixo

Qualidade na execução dos Serviços (Retrabalho previsto para a Obra)

Impacto do Fator de Risco:

Muito Alto

Alto

Moderado

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):

Page 133: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

132

B 0,70

Muito Alta MA

Alta A

Moderada M

Baixa B

Muito Baixa MB

A 0,047

MA

A

M

B

MB

0,033

Alto

Moderado

Grau de Severidade:

Muito Alto

Probabilidade:

(Ameaça/Oportunidade

Baixo

Muito Baixo

Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):

Impacto do Fator de Risco:

Extremamente Burocrático

Muito burocrático

Normal

Muito Sucinto

Extremamente Sucinto

Procedimentos diários do Cliente para liberação dos serviços - Extremamente Burocráticos - (Relação direta com Horas efetivamente trabalhadas)

} } Oportunidade

Ameaça

Page 134: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

133

APÊNDICE E – Tabelas do estudo de caso

As Tabelas 3 a 6 a seguir são correspondentes aos gráficos exibidos anteriormente no estudo

de caso, e serão apresentadas na mesma sequência, divididas por variáveis.

Variável 1

"Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para a obra"

A Tabela 3 apresenta a comparação entre os valores do ritmo de trabalho previsto para

executar a obra. Os cenários comparados são: cenário 2 (destacado em azul) – com as piores

condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas pelas influências negativas dos

fatores de risco no ritmo de trabalho em que será executada a obra, cenário 3 (destacado em

vermelho) – com as melhores condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas

pelas influências negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em que será executada a

obra e cenário 4 (destacado em verde) – com as condição que o especialista de orçamento

espera enfrentar durante a execução da obra, acarretado pelas oportunidades e ameaças

apresentadas pelas influências positivas e negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho

da obra.

Variável 2

"Histograma da Mão de Obra Direta necessária para executar a obra"

A Tabela 4 apresenta a comparação entre os valores de homem hora previsto para executar a

obra, distribuídos em forma de histograma. Os cenários comparados são: cenário 1 (destacado

em verde) – sem a influência dos fatores de risco no ritmo de trabalho da obra, cenário 2

(destacado em azul) – com as piores condições possíveis, acarretado pelas ameaças

apresentadas pelas influências negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em que será

executada a obra, cenário 3 (destacado em vermelho) – com as melhores condições possíveis,

acarretado pelas ameaças apresentadas pelas influências negativas dos fatores de risco no

ritmo de trabalho em que será executada a obra e cenário 4 (destacado em cinza) – com as

condição que o especialista de orçamento espera enfrentar durante a execução da obra,

Page 135: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

134

acarretado pelas oportunidades e ameaças apresentadas pelas influências positivas e negativas

dos fatores de risco no ritmo de trabalho da obra.

Variável 3

"Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a obra"

A Tabela 5 apresenta a comparação entre os valores de homem hora previsto para executar a

obra. Os cenários comparados são: cenário 1 (destacado em verde) – sem a influência dos

fatores de risco no ritmo de trabalho da obra, cenário 2 (destacado em azul) – com as piores

condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas pelas influências negativas dos

fatores de risco no ritmo de trabalho em que será executada a obra, cenário 3 (destacado em

vermelho) – com as melhores condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas

pelas influências negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em que será executada a

obra e cenário 4 (destacado em cinza) – com as condição que o especialista de orçamento

espera enfrentar durante a execução da obra, acarretado pelas oportunidades e ameaças

apresentadas pelas influências positivas e negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho

da obra.

Variável 4

" Orçamento Final da Obra"

A Tabela 6 apresenta a comparação entre os valores de orçamento para executar a obra. Os

cenários comparados são: cenário 1 (destacado em verde) – sem a influência dos fatores de

risco no ritmo de trabalho da obra, cenário 2 (destacado em azul) – com as piores condições

possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas pelas influências negativas dos fatores de

risco no ritmo de trabalho em que será executada a obra, cenário 3 (destacado em vermelho) –

com as melhores condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas pelas influências

negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em que será executada a obra e cenário 4

(destacado em cinza) – com as condições que o especialista de orçamento espera enfrentar

durante a execução da obra, acarretado pelas oportunidades e ameaças apresentadas pelas

influências positivas e negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho da obra.

Page 136: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

135

Tabela 3 - Intervalo parcial comparativo entre os valores dos Cenários 2, 3 e 4 referente a

variável - Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para a

Obra

Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.

Tabela 4 - Intervalo parcial comparativo entre os valores dos Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a

variável - Histograma de Mão de Obra Direta necessária para executar a Obra

Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.

Page 137: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

136

Tabela 5 - Intervalo parcial comparativo entre os valores dos Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a

variável - Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a

Obra

Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.

Tabela 6 - Intervalo parcial comparativo entre os valores dos Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a

variável - Orçamento de Final de Obra

Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.

Page 138: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

137

APÊNDICE F – Questionário para entrevista estruturada do estudo de caso

(preencher os campos sombreados)

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Método de Estudo de Caso Data da Elaboração:

IDENTIFICAÇÃO DO(S) ENTREVISTADO(S)

Nome(s) do(s) entrevistado(s)

Cargo(s)

E-mail

Telefone

Celular

PERFIL DA ORGANIZAÇÃO

Razão Social/Nome Fantasia

Certificação de qualidade

Tempo de permanência no mercado

Faturamento Anual

N. de Funcionários Administrativos

PERFIL DOS EMPREENDIMENTOS

N. de obras concluídas até o presente

Prazo médio das Obras

Efetivo Médio nas Obras

Page 139: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

138

Questão 01 – Existe um metodologia sistemática para o gerenciamento de riscos no

planejamento e orçamentação das obras da empresa? Se positivo, faça uma breve descrição.

Questão 02 – Qual das alternativas abaixo facilitam mais a identificação e análise dos riscos

da construção civil, em sua opinião?

Estruturar os riscos relacionados com as fases do empreendimento (seleção de

negócios, orçamento detalhado e execução da obra).

Fazer uma análise pelos níveis de abrangência do risco (riscos de mercado ou

externos, riscos da organização ou internos e riscos no nível do projeto ou

empreendimento).

Não vejo facilidades na aplicação de uma ou outra forma de detalhamento dos riscos.

Page 140: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

139

Questão 03 – Cite os fatores/fontes de riscos (ameaças/oportunidades) que podem ser

identificados já na fase de planejamento e orçamentação dentro da visão organizacional (são

aqueles relacionados a dependências do projeto, recursos, financiamento e priorização por

exemplo), que podem afetar a obra durante sua execução.

Descrição dos possíveis fatores de riscos

que podem afetar a obra dentro da visão

organizacional.

Frequência Faixas de Perda/Ganho

(0 a 10) Baixa Razoável Alta

Questão 04 – Cite os fatores/fontes de riscos (ameaças/oportunidades) que podem ser

identificados já na fase de planejamento e orçamentação dentro da visão de influências

externas (são aqueles relacionados a subcontratadas e fornecedores, regulamentos, mercado,

cliente e clima por exemplo), que podem afetar a obra durante sua execução.

Descrição dos possíveis fatores de riscos

que podem afetar a obra dentro da visão de

influências externas.

Frequência Faixas de Perda/Ganho

(0 a 10) Baixa Razoável Alta

Page 141: UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE … · F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy Grahan Carlos

140

Questão 05 – Cite os fatores/fontes de risco (ameaças/oportunidades) que podem ser

identificados já na fase de planejamento e orçamentação dentro da visão técnica (são aqueles

relacionados a requisitos, tecnologia, complexidade e interfaces, desempenhos e

confiabilidade e qualidade por exemplo), que podem afetar a obra durante sua execução.

Descrição dos possíveis fatores de risco

que podem afetar a obra dentro da visão

técnica.

Frequência Faixas de Perda/Ganho

(0 a 10) Baixa Razoável Alta

Questão 06 – Cite os fatores/fontes de risco (ameaças/oportunidades) que podem ser

identificados já na fase de planejamento e orçamentação dentro da visão de gerenciamento de

projetos (são aqueles relacionados a estimativa, planejamento, controle e comunicação por

exemplo), que podem afetar a obra durante sua execução.

Descrição dos possíveis fatores de risco

que podem afetar a obra dentro da visão de

gerenciamento de projetos.

Frequência Faixas de Perda/Ganho

(0 a 10) Baixa Razoável Alta