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45 SETEMBRO 2014 MOTA-ENGIL CONSIDERADA EXEMPLO DO INVESTIMENTO PORTUGUÊS NO MÉXICO ANTÓNIO MOTA CELEBROU ACORDO PARA DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DE NAYARIT NA VISITA DO PRESIDENTE MEXICANO A PORTUGAL PROJETO MBALAM NOS CAMARÕES Mota-Engil obtém contrato de 2,6 mil milhões de euros, o maior da sua história MOTA-ENGIL NOMEIA ORGÃOS SOCIAIS PARA NOVO MANDATO Implementação do Novo Modelo de Gestão concluído

Um Mundo de Inspiração - PT | EGF · 2016-12-05 · concessão Autopista Conexion Pacífico 2. 64 . ... e será este o caminho que teremos de manter ... pelo seu carácter inédito

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PORTUGAL

POLÓNIAUl. Wadowicka 8 W30-415 Kraków

ESPANHACampus TribecaCarretera de Fuencarral a Alcobendas, nº 44, Edifício 4 – B, nº 21Alcobendas – Madrid

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REPÚBLICA CHECANa Pankráci 1683/127, Praha 4140 00

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ANGOLARua Joaquim Cordeiro da Mata, nº 61-63 Bairro da Maianga – Luanda

MALAWINasra House – City CentreP.O. Box 31379 – Lilongwe 3

MOÇAMBIQUEEdifício Milenium Park, 14º/15º andarAvenida Vladimir Lenine, nº 1792284 Maputo

ÁFRICA DO SULWorld Trade Centre, 11th FloorCorner West Road South and Lower RoadSandton 2146 – Johannesburg

CABO VERDERua S. Vicente, 63, 1º andar, Palmarejo 721 – Plateau – Praia

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPEAv. Marginal 12 de Julho, nº 1011 – 167

ZÂMBIAIncito Office ParkReed Buck Road, 45/5BKabulonga – LusakaP.O. Box 320337Woodlands – Lusaka

ZIMBABUÉ7, Routledge Street, Milton Park,Harare

GANAMovenpick Ambassador HotelSuit 709 – 7th floorIndependence AvenueAccra

UGANDA 4, Upper Kololo TerraceP.O. Box 8453Kololo, Kampala

PERUAv. Nicolás Ayllón, nº 2634 Ate, Lima 3Peru

MÉXICOHoracio 828 esq. TennysonCol. Polanco ReformaC.P. 11550Del. Miguel HidalgoMexico, D.F.

BRASILRua Gonçalves Dias, 2316Bairro Lourdes – Belo Horizonte/MGCEP.: 30140-092Brasil

COLÔMBIACarrera 13A-87-81 38007 Bogotá Colômbia

Um Mundo de Inspiração

ÁFRICAEUROPA AMÉRICA LATINA

PORTUGAL

AMÉRICALATINA ÁFRICA

EUROPA

45 SETEMBRO 2014

MOTA-ENGIL CONSIDERADA EXEMPLO DO INVESTIMENTO PORTUGUÊS NO MÉXICO

ANTÓNIO MOTA CELEBROU ACORDO PARA DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DE NAYARIT NA VISITA DO PRESIDENTE MEXICANO A PORTUGAL

PROJETO MBALAM NOS CAMARÕES Mota-Engil obtém contrato de 2,6 mil milhões de euros, o maior da sua história

MOTA-ENGIL NOMEIA ORGÃOS SOCIAIS PARA NOVO MANDATO Implementação do Novo Modelo de Gestão concluído

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SET

EMBR

O 2

014

FUNDAÇÃO MANUEL ANTÓNIO DA MOTA | Praça do Bom Sucesso 74-90, Piso 1, Porto | www.fmam.pt

Venha conhecer a história inspiradora de Manuel António da Mota, um homem que não se deixou condicionar pelas origens rurais e, do nada, construiu uma grande empresa. Integrada nas comemorações do centenário do nascimento do empresário, esta é uma surpreendente viagem – com fotografias, filmes, realidade aumentada e interatividade – pelo universo empresarial Mota-Engil, que fundou.

VIAGEM POR 100 ANOS DE HISTÓRIA(S) DA VIDA E OBRA DE MANUEL ANTÓNIO DA MOTA E DA MOTA-ENGIL, O GRANDE GRUPO QUE FUNDOU E QUE É, HOJE, UM DOS MAIORES DA EUROPA, COM ATIVIDADE EM 20 PAÍSES E 3 CONTINENTES

ENTRADA GRATUITA

Há 68 anos a fazer história. Desde 1946 construímos um caminho de profissionalismo e rigor que nos permite marcar presença em 3 continentes e 21 países. Em 68 anos, com trabalho, ousadia e a aposta nas pessoas certas, internacionalizámos e diversificámos as áreas de negócio.

Todos os dias, o mundo Mota-Engil é a ambição permanente de querer continuar a crescer e chegar mais longe. Hoje somos uma multinacional preparada para os desafios do futuro.

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Um Mundo de Inspiração

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SETEMBRO 2014

SUMÁRIO06 INSTITUCIONALProcesso de implementação do Novo Modelo de Gestão concluídoMota-Engil celebra acordo para novo projeto turístico no MéxicoProjeto Mbalam nos Camarões, o maior contrato de sempreResultados do primeiro semestreFundador do Grupo Mota-Engil homenageado em Celorico de BastoMota-Engil recebe duas distinções nos Investor Relations & Governance Awards

18 MOTA-ENGIL NO MUNDOMota-Engil participa no desenvolvimento do AlquevaMota-Engil ganha contratos de 218 milhões de euros na Polónia e na República Checa20 anos SUMA: Entrevista a Jorge RodriguesMota-Engil inicia atividade no Uganda Mota-Engil Moçambique marca presença na FACIMMota-Engil México vence novos contratos de concessão e adjudicações no valor de 680M€Ministro da Economia português visita Mota-Engil PerúMota-Engil Colômbia adjudicatária de concessão Autopista Conexion Pacífico 2

64 TECNOLOGIA E INOVAÇÃOUma comunicação multimédia e integrada para uma multinacional do século XXI

68 PESSOASPrograma de acolhimento corporativo Start@ME Portugal e PolóniaHR Reporting M-E a valorizar as nossas pessoas

72 FMAMFundação celebra protocolo no MéxicoConferência “A Economia Social: O Terceiro Setor, a primeira prioridade”

Esta edição é redigida ao abrigo do novo acordo ortográfico.

DIRETOR Gonçalo Moura Martins

EDITOR Pedro Arrais

EDIÇÃO Mota-Engil, SGPS, SA

SEDE Rua do Rego Lameiro, 38 4300-454 Porto

REDAÇÃO Mota-Engil, SGPS, SA

DESIGN White_Brand Services

IMPRESSÃO Ondagrafe, Artes Gráficas, Lda

TIRAGEM 4.350 exemplares DEPÓSITO LEGAL 307551/10

FICHA TÉCNICA

Distribuição gratuita

10 Mota-Engil celebra acordo para novo projeto turístico no México

06 Processo de implementação do Novo Modelo de Gestão concluído

24 20 anos SUMA: Entrevista a Jorge Rodrigues

COLABORARAM NESTA EDIÇÃO ADELAIDE MARTINS · ALEXANDRA PERICÃO · ALEXANDRE BERNARDO · ANA BALDAIA · ANA PIRES · ANA ROCHA · ANTÓNIO MOTA · CARLOS MOTA SANTOS · CATARINA TEIXEIRA · CÉLIA MORAIS · EDUARDO MARQUES · FRANCISCO FRANCA · GILBERTO RODRIGUES · GONÇALO AMORIM · HORÁCIO SÁ · HUGO MAÇÃS · INÊS BARBOSA · JOÃO CAMPOS FORTE · JOÃO FEIJÃO · JOÃO VERMELHO · JORGE ALVARES · JORGE CORREIA SILVA · JORGE RODRIGUES · JOSÉ COELHO · JOYCE NGWIRA · KATARZYNA DOBRZAŃSKA · LÓIDE ALMEIDA · LUÍS MONTEIRO · MARIANA DI TOLLA · MÁRIO LACERDA · MARTHA TORRES · MARTA VALE · NUNO RODRIGUES · ORIÓL JUVE DE YEBRA · PATRÍCIA PASCOAL · PAULA COUTINHO · PAULO PEREIRA · PAULO RUIVO · REGINA SEQUEIRA · RITA CABRAL · RITA NUNES · RUI MARQUES · RUI PEDROTO · SANDRA REGUFE · SILVIA FIDALGO · SUSANA GUERREIRO · TERESA SILVA · VAZ PATO

12 Projeto Mbalam: o maior contrato de sempre

52 Ministro da Economia português visita Mota-Engil Peru

50 Mota-Engil México vence novos contratos de concessão e adjudicações no valor de 680 M€

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MENSAGEM DE ABERTURA

SINERGIA 45

A evolução no modelo de gestão recente-mente implementada permitirá, simulta-neamente, assegurar a autonomia crescen-te para a agilização dos mecanismos da atividade operacional em cada região, a par do enfoque da Holding para a sua vertente estratégica que, suportada num Centro Corporativo, detenha os instrumen-tos de controlo e supervisão adequados à dimensão e complexidade da estrutura, com a implementação das melhores práti-cas do mercado, reforçando no essencial a uniformização de processos e de uma identidade comum que nos conduziu ao longo de quase 70 anos.

A mudança é sempre uma oportunidade para responder melhor às solicitações exógenas e endógenas, tornando o Grupo mais forte, porque mais preparado, mais dinâmico, porque mais flexível, e mais rentável, porque mais eficiente.

Lidera quem mais antecipa a mudança, as Organizações que a impõem a si mesmas e não as que se deixam ficar reféns das circunstâncias.

O REFORÇO DA SUSTENTABILIDADE NO CRESCIMENTO Nesta edição apresentamos os Resultados do primeiro semestre, os quais refletem uma tendência de crescimento e criação de valor para a Organização e os seus acionis-tas, com o Resultado Líquido a crescer 50% face ao período homólogo, e tudo isto sustentado no crescimento da operação

UM NOVO MANDATO COM NOVOS E RENOVADOS DESAFIOSNa última Assembleia-Geral da Mota-Engil SGPS, foi aprovado pelos senhores acionis-tas a proposta de nomeação dos órgãos sociais para um novo Mandato, tendo sido renovada a confiança na equipa de gestão, o que por si só motiva e responsabiliza a mesma para o cumprimento dos objeti-vos estratégicos num Grupo empresarial que, tendo conhecido um crescimento notável nos últimos anos, impõe a si mesmo, novos e renovados desafios para o futuro da Organização.

Pensando na missão dos próximos anos, temos vindo a adequar ao longo do último ano o Modelo Organizacional à medida da realidade do Grupo e da forma como enten-demos que poderemos cumprir da melhor forma com os objetivos estabelecidos.

Tem sido também através da Sinergia, a par de outros fóruns de contacto privi-legiado com os nossos stakeholders, que temos vindo a dar conta da evolução que temos promovido e que agora, na presente edição, detalhamos ao nível do nosso modelo de gestão, demonstrando o empenho numa comunicação transpa-rente e no envolvimento de todas as partes interessadas para que consigamos, em conjunto, e enquanto Grupo empresarial coeso e sob uma única estratégia, fazer evoluir a Mota-Engil para os patamares de dimensão, criação de valor e sustentabi-lidade que pretendemos.

A TRANSFORMAÇÃO PARA UMA ORGANIZAÇÃO MULTINACIONAL DO SÉCULO XXI

A mudança é sempre uma oportunidade para responder

melhor às solicitações exógenas e endógenas,

tornando o Grupo mais forte, porque mais preparado,

mais dinâmico, porque mais flexível, e mais rentável,

porque mais eficiente.

› Presidente da Comissão Executiva

Gonçalo Moura Martins

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SETEMBRO 2014

Se hoje integramos o Top 100 Mundial das maiores empresas de Engenharia, deve-se ao contributo global de cada um dos mercados, e será da sua evolução que poderemos continuar a manter a ambição de competir a um nível onde, cada vez mais, os projetos assumem uma dimensão média superior e da mais elevada complexidade técnica e de especialização.

de forma orgânica e sem qualquer aquisi-ção ou outro efeito não recorrente.

Neste momento de referência aos resul-tados não poderia deixar de dedicar uma especial palavra aos cerca de 28.000 colegas que participaram ativamente na concretização destes resultados. Tem sido através do cumprimento das orientações estratégicas definidas para cada região e para cada negócio, que temos conse-guido, com o empenho de todos, cumprir as metas a que nos temos proposto.

Como poderão verificar nesta edição, temos merecido a confiança dos nossos clientes nos mais diversos mercados, reforçando a sustentabilidade do Grupo, deixando cada vez mais, de depender de um ou outro mercado. Só assim seremos mais fortes e será este o caminho que teremos de manter numa estratégia que se pretende de reforço da sustentabilidade no crescimento.

Se hoje integramos o Top 100 Mundial das maiores empresas de Engenharia, deve-se ao contributo global de cada um dos merca-dos, e será da sua evolução que poderemos continuar a manter a ambição de competir a um nível onde, cada vez mais, os projetos assumem uma dimensão média superior e da mais elevada complexidade técnica e de especialização.

Destacamos ainda nesta edição alguns novos contratos pela sua dimensão ou pelo seu carácter inédito como é o caso

do Uganda onde iniciámos recentemente a operação, mas temos conseguido ganhar contratos relevantes na Polónia, e mesmo no México ou Brasil que nos permitem cada vez mais reforçar a nossa presença na América Latina enquanto região.

Também África merece uma referência, região onde fechámos o Acordo para um mega-projeto nos Camarões, que será o maior de sempre do Grupo, onde foi eviden-te para a escolha da Mota-Engil o reconhe-cimento da nossa capacidade de execução e mobilização de recursos no Continente.

Para tal muito contou o sucesso que tem sido a obra do Corredor de Nacala, projeto em que temos cumprido com as exigências que nos coloca o projeto, com qualidade e antecipando mesmo o prazo contratual-mente previsto.

Na próxima edição dedicaremos um espaço especial a esta obra de referência que fará para sempre parte da história da Mota-Engil.

Uma última referência para o facto de a Sinergia passar a ser impressa em espanhol, num processo que procura ir ao encontro da própria evolução do Grupo, procurando facilitar e aproximar a comunica-ção com os nossos interlocutores, começan-do pelos colegas da América Latina que terão uma perceção facilitada da informação produzida sobre o Grupo mas também para os nossos clientes, parceiros e fornecedores com que contactamos regularmente.

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INSTITUCIONAL

SINERGIA 45

Com a apresentação, em 2012, do Plano Estratégico “Ambição 2.0”, foi assumida a profunda alteração do perfil da Organi-zação, evidente na matriz organizacional implementada em função do desenvolvi-mento internacional e da sua crescente dispersão do portefólio das diversas áreas de negócio.

Reconhecendo as diversas dimensões que permitiram ao Grupo evoluir para uma nova realidade empresarial, mais exigente e complexa pela sua diversi-dade e dispersão, a Administração do Grupo entendeu, com aplicação para

PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO

DO NOVO MODELO DE GESTÃO CONCLUÍDO

Com um crescimento internacional muito significativo nos últimos anos

e a reorganização promovida para uma matriz multinacional, o Grupo Mota-Engil

concluiu nesta fase a implementação do Novo Modelo de Gestão

o novo mandato iniciado em maio de 2014, aprofundar o Modelo de Gestão da Holding e das Sub-Holdings, promo-vendo a nomeação dos seus órgãos dirigentes, alinhado com o processo de implementação em curso.

A tomada de decisão teve por base a neces-sidade, perante um universo crescente de mercados e de empresas participadas no Grupo, de reforçar a coesão e o alinha-mento estratégico entre os diferentes níveis da organização (Holding / regiões / países), a unicidade do Grupo suportada na sistematização de processos e proce-dimentos conjugada com a descentrali-zação de competências funcionais para o desenvolvimento do negócio de cada região, bem como a capacidade de elevar a organização como um espaço promotor de oportunidades de desenvolvimento pessoal de cada colaborador.

Para Gonçalo Moura Martins, o crescimen-to e alteração do perfil da Organização “impõe-nos a obrigação de nos adaptarmos enquanto organização a uma nova realida-de, desejada mas diferente, e potenciadora do desenvolvimento que todos pretende-mos para o Grupo Mota-Engil.”

"O crescimento impõe-nos a obrigação de nos adaptarmos enquanto Organização a uma nova realidade, desejada mas

diferente, e potenciadora do desenvolvimento que

todos pretendemos para o Grupo Mota-Engil."

GONÇALO MOURA MARTINS

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SETEMBRO 2014

Para o CEO, “toda a organização tem de trabalhar para servir o negócio, a sua renta-bilidade e geração de cash-flow, desenvol-vendo-o através de linhas e planeamento estratégicos do Grupo, que é um só, coeso na sua identidade e estratégia.”

Relativamente à estrutura proposta, refere que “cabe à gestão das Sub-Holdings promover o desenvolvimento das suas Organizações, devendo estas deter as com-petências indispensáveis quer ao nível do desenvolvimento do seu negócio quer à execução das políticas corporativas comuns, aprovadas na Comissão Executi-va da Holding.”

Conselho de AdministraçãoAntónio Mota - Presidente

Maria Manuela Mota

Maria Teresa Mota

Maria Paula Mota

Gonçalo Moura Martins - Vice-Presidente

Arnaldo Figueiredo - Vice-Presidente

Carlos Mota Santos

Ismael Gaspar

José Pedro Freitas

Martinho de Oliveira

Gilberto Rodrigues

João Parreira

Luís Silva

Luís Valente de Oliveira - Independente

António Lobo Xavier - Independente

António Vila Cova - Independente

Conselho Consultivo Estratégico Jorge Coelho - PresidenteAntónio Mota Gonçalo Moura MartinsMaria Paula MotaAntónio Lobo XavierLuís Valente de OliveiraFrancisco Seixas da CostaFrancisco Murteira Nabo

Comissão de Auditoria e RiscoMaria Teresa Mota - Presidente

António Vila Cova

Luís Silva

Comissão ExecutivaGonçalo Moura Martins - CEO

Carlos Mota Santos

Ismael Gaspar

José Pedro Freitas - CFO

Martinho de Oliveira

Gilberto Rodrigues

João Parreira

A Administração do Grupo entendeu, com aplicação para o novo mandato iniciado em maio de 2014, aprofundar o Modelo de Gestão da Holding e das Sub-Holdings, promovendo a nomeação dos seus órgãos dirigentes.

MACRO-ORGANOGRAMA DO GRUPO

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO MOTA-ENGIL, SGPS

CONSELHO CONSULTIVOESTRATÉGICO

COMISSÃO AUDITORIA E RISCO

COMISSÃO EXECUTIVA

CENTRO CORPORATIVOUNIDADE DE ENGENHARIA

08

INSTITUCIONAL

SINERGIA 45

No âmbito da estrutura de gestão da Comis-são Executiva, foi ainda criado um Centro Corporativo que reúne as competências ante-riormente reunidas pelas diversas direções da Holding, tendo como principais funções:

› a preparação e o suporte técnicos ao proces-so decisório da Comissão Executiva;

› a monitorização do desenvolvimento global do Grupo;

› a gestão da performance global do Grupo numa ótica de gestão de valor;

› a gestão de temas e dossiês críticos com impacto no valor do Grupo;

Conselho de Administração Mota-Engil Engenharia (Europa)Carlos Mota Santos - Chairman

Comissão ExecutivaMartinho Oliveira - CEO (1)

Horácio Sá - Produção Portugal

Manuel Mota - Europa Central

Mário Barros - Unidades Operacionais

Europa

Conselho de Administração Mota-Engil América LatinaCarlos Mota Santos - Chairman

Comissão ExecutivaJoão Parreira - CEO (1)

Luís Vaz Pato - Brasil

Jorge Balsemão - Peru

Mário Campino Silva - CFO

Tiago Caseiro - Business Development

América Latina

(1) O mercado da Irlanda fica sob responsabilidade direta do CEO.

(1) Os mercados do México e Colômbia ficam sob responsabilidade direta do CEO.

Mota-Engil Ambientes e ServiçosCarlos Mota Santos - ChairmanIsmael Gaspar

CEOEduardo Pimentel

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SETEMBRO 2014

Área de Responsabilidade Estratégia de RH e Sustentabilidade Planeamento Estratégico Corporativo Assuntos Jurídicos Controlo de Negócios Finanças Corporativas Risco Corporativo Relações com Investidores Relações Institucionais e Comunicação Tecnologia e SI Auditoria e Compliance (*)

Diretor Isabel Peres

Luís Silva Ivone Martins Luís Silva Sérgio Padilha Pedro Arrais João Vermelho Pedro Arrais Vítor Martins João Garcia

Centro Corporativo

“Cabe à gestão das Sub-Holdings promover o desenvolvimento das suas Organizações.”

› promover políticas eficazes de otimização de recursos e reforço de uma cultura de Grupo.

Para coordenar as áreas técnicas, funcio-nais e de gestão deste Centro Corporativo foram nomeados como seus responsáveis:

África

Conselho de Administração Mota-Engil ÁfricaGonçalo Moura Martins - ChairmanGilberto RodriguesPaulo PinheiroPedro AnteloCarlos PascoalBruno MachadoMaria Paula MotaFranscisco Seixas da Costa - IndependenteDavid Hobley - Independente

Comissão ExecutivaGilberto Rodrigues - CEO (1)

Paulo Pinheiro - AngolaPedro Antelo - CFOCarlos Pascoal - MercadosBruno Machado - Planeamento e Recursos

Audit Board Committee

Nomination and Remuneration Board Committee

(1) Os mercados de Moçambique, Malawi e África do Sul ficam sob responsabilidade direta do CEO.

(*) Depende hierarquicamente da Comissão de Auditoria e Risco

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INSTITUCIONAL

SINERGIA 45

MOTA-ENGIL CELEBRA ACORDO PARA NOVO PROJETO TURÍSTICO

NO MÉXICO

Cerimónia decorreu na visita oficial do Presidente mexicano a Portugal

A operar há seis anos no México, o Grupo Mota-Engil continua a investir em novos

projetos.

“Oportunidades de Negócio México--Portugal” foi o tema do seminário que se realizou no Hotel Ritz em Lisboa, perante uma plateia de empresários mexica-nos e portugueses e que serviu não só para apresentar novas oportunidades de investimento, como também para aprofundar as relações e firmar protoco-los comerciais entre os dois países.

A operar há seis anos no México, o Grupo Mota-Engil continua a investir em novos projetos, admitindo que o México é um dos países mais importantes para a sua expansão internacional na América Latina.

O Presidente do Conselho de Adminis-tração do Grupo Mota-Engil foi um dos oradores convidados para dar o seu teste-munho e partilhar a experiência de um Grupo português a operar naquele país.

António Mota revelou que, com uma carteira de encomendas que supera os mil milhões de dólares, “a nossa ambição é terminar 2014 no top cinco das constu-toras no México”.

"Nós já somos mexicanos, já introduzi-mos a nossa cultura e agregamos o valor que encontrámos no México. Encontrá-mos parceiros com quem, em conjunto, temos promovido um desenvolvimento muito interessante.

Além do elevado potencial de crescimen-to, António Mota destacou ainda o facto de o Governo mexicano disponibilizar condições sustentáveis para os projetos empresariais, verificando-se um compro-misso na concretização dos planos de investimentos anunciados.

No final da cerimónia foi celebrado um protocolo de investimento do Grupo Mota-Engil com as empresas mexicanas Servicios en Construcciones Técnicas Geoplasa e Importaciones Marktorne para o desenvolvimento de um projeto de turismo localizado no município de Compostela, na Riviera Nayarit, promo-vido pelo Fundo Nacional de Fomento ao Turismo, o Fonatur.

Com uma área de 268 hectares e cerca de 7200 camas, entre unidades hoteleiras e residenciais, é considerada uma obra estratégica para a consolidação do corre-dor turístico daquela zona.

A assinatura do acordo foi testemunhada pelos Presidentes da República de Portugal e Estados Unidos Mexicanos, Cavaco Silva e Enrique Peña Nieto, que encerraram a sessão manifestando a vontade de coope-ração e parceria entre as duas economias.

Promovido pela Embaixada do México, em colaboração com a ProMéxico, aicep Portugal Global e a Fundação AIP, o evento contou ainda com a intervenção do Vice-Primeiro-Ministro de Portugal,

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SETEMBRO 2014

A assinatura do acordo foi testemunhada pelos Presidentes da República de Portugal e Estados Unidos Mexicanos, Cavaco Silva e Enrique Peña Nieto.

Paulo Portas, que salientou que “quere-mos mais Portugal no México, mas também mais México em Portugal”. “É necessário criar parcerias e Portugal está empenhado em diminuir as burocra-cias de forma a atrair investimento mexicano”, concluiu.

António Mota e Héctor Gómez Barraza celebram acordo para o desenvolvimento turístico da região de Nayarit

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INSTITUCIONAL

SINERGIA 45

A Mota-Engil garantiu o seu maior contrato de sempre ao assegurar a adjudicação de uma empreitada na República dos Camarões, no valor de cerca de 3,5 mil milhões de dólares (o equivalente a 2,6 mil milhões de euros).

O contrato foi adjudicado à Mota-Engil Engenharia e Construção África S.A. pela Sundance Resources Ltd, entidade cotada na Austrália, e enquadra-se no desenvol-vimento do projeto de minério de ferro Mbalam-Nabeba.

A obra prevê a construção de 510 quiló-metros de linha férrea desde a mina, em Mbalam, nos Camarões, até ao terminal, em Lolabe, na costa Oeste do país, e um ramal ferroviário com extensão de 70 quiló-metros para ligação à mina em Nabeba, na República do Congo. Está ainda incluída neste contrato a construção de um terminal portuário de águas profundas e dos respe-tivos estaleiros. Pela sua dimensão, este é um dos projetos de infraestruturas mais relevantes da região e do país.

PROJETO MBALAM NOS

CAMARÕES

Com um valor de contrato de 2,6 mil milhões de euros, o Grupo vai construir uma linha férrea e um porto de águas profundas

em Mbalam, somando presença em mais um mercado geográfico em África

A obra prevê a construção de 510 quilómetros de linha férrea

e um ramal ferroviário com extensão de 70 quilómetros

para ligação à mina em Nabeba.

As condições para o avanço da obra deverão estar reunidas até meados do próximo ano, altura a partir da qual deve arrancar a construção que decorrerá durante um período de cerca de 42 meses.

A Sundance Resources Ltd é uma empresa internacional de mineração que está focada em tornar-se um produtor de referência mundial, através do desenvolvimento deste projeto no Centro-Oeste de África. Após a conclusão da obra, a companhia australiana prevê extrair 35 milhões de toneladas de ferro por ano, durante os próximos 35 anos.

O projeto contará com o Standard Bank como entidade coordenadora pelo finan-ciamento do projeto, o maior banco de África

em ativos e resultados e que opera em 32 países, nos quais se incluem 20 nações africanas.

Este investimento permitirá liderar o desen-volvimento da próxima grande província de minério de ferro do mundo e é bem ilustrativa da capacidade da Mota-Engil África para se afirmar de forma crescente como solutions provider e participar ativa-mente no desenvolvimento económico da região sub-sahariana, assumindo cada vez mais a empresa uma posição ímpar no continente na conceção e construção de projetos de elevada dimensão e comple-xidade técnica.

ENTREVISTA A GILBERTO RODRIGUES - CEO DA MOTA-ENGIL ÁFRICAA assinatura do contrato a 5 de junho com a companhia australiana Sundance permitiu concretizar a celebração do maior contrato da história da Mota-Engil.

De passagem por Lisboa, o CEO da Mota-Engil África, Gilberto Rodrigues concedeu uma entrevista à Sinergia, onde começou, desde logo por referir o projeto de Mbalam. “Estamos no processo de financial close, para o qual temos 18 meses, mas queremos encerrar esta fase num tempo mais curto até por-que já temos o interesse demonstra-do por entidades internacionais para o financiamento, sendo este o projeto minei-ro com estas caraterísticas e dimensão que está mais avançado na região.”

› Qual o maior desafio que representa o projeto de Mbalam?A localização isolada e a consequente mobilização que exigirá do ponto de vista operacional e logístico, o fornecimento de equipamentos através de vários pontos da costa ocidental. Contudo, temos uma forte convicção de que conseguiremos de-senvolver este projeto nos termos previs-tos. E essa proposta, estou certo, alterará o paradigma no desenvolvimento destes projetos.

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SETEMBRO 2014

"A Mota-Engil tem uma capacidade única, ímpar,

de ler os movimentos de criação de valor em África. Não é de agora.

É de sempre."

A Mota-Engil assegurou nos Camarões o seu maior

contrato de sempre.

› O que distinguiu a Mota-Engil da concorrência?Nas treze áreas em que fomos avaliados, demonstrámos uma capacidade única de resposta e credibilidade, e temos de ter em conta que competimos com cinco outras empresas internacionais de grande capacidade. Para além da competitividade do preço da proposta, a Mota-Engil África apresentou uma solução de financiamento para o projeto de forma aberta, proativa e sem pretender retirar nenhuma vanta-gem adicional que não fosse a de procurar arranjar condições para a viabilização do projeto. Diria assim que foi determinan-te para a Sundance a competência técnica da Mota-Engil, a capacidade de execução e a disponibilidade de colaborar na solução financeira, trazendo a Mota-Engil para o projeto o Standard Bank, uma instituição com um balanço superior a 26 mil milhões de dólares que assegura o reforço da capaci-dade de concretização do projeto.

› Quais os ensinamentos a retirar do projeto de Nacala?Nacala é um manancial de lições. A pri-meira foi a de autoconfiança. Quando co-meçámos tínhamos a ambição. Hoje temos o conhecimento, a confiança e a certeza

de que somos capazes de executar para clientes muito exigentes como é a Vale, entregando a obra com qualidade e antes do tempo. O futuro passa pela execução de projetos de grande dimensão e temos de ter a mentalidade de gerir o negócio com uma industrialização do processo. Temos hoje a consciência de que somos muito mais eficientes com meios próprios do que com subcontratação, tendo desenvolvido o conceito de suply-chain, fundamental pa-ra gerar maior eficiência, sendo um tema central num contrato como o de Mbalam, em que dos 2,6 mil milhões de euros, cerca de metade estará relacionado com aquisi-ção direta de materiais e equipamentos. Aplicaremos nesta obra os resultados que retirámos de Nacala na otimização da ges-tão de equipamento pesado.

Qual a estratégia de expansão em África?A Mota-Engil tem uma capacidade única, ímpar, de ler os movimentos de criação de valor em África. Não é de agora. É de sempre. Manuel António da Mota, depois de ter iniciado atividade na área das madei-ras, começou com a construção e pouco depois fez o aeroporto de Luanda pela leitura de antecipação que fez do que era necessário empreender para ter sucesso.

Quando hoje dizemos que providenciamos soluções para os desafios do continente não é nada que não tenha acontecido na génese da empresa. Quando Manuel António da Mota levou para Angola um financiamento proveniente dos EUA de 10 milhões de dólares em 1962 para construir um aeropor-to e uma estrada importante em Angola, fê-lo de forma criativa, criando o que hoje chama-mos de uma PPP. O mesmo fizemos nos anos 1970 quando constituímos a Paviterra em Angola para nos sabermos adaptar

ao mercado. Uns anos mais tarde quando internacionalizámos em África, fomos sempre adaptando a organização para evoluir e crescer. Hoje o desafio é outro, mas continuamos a procurar antecipar tendên-cias para fazer evoluir a organização.

Hoje atingimos mil milhões de euros de faturação em África e temos de diversificar para não depender de ciclos normais que as economias de forma natural sofrem. Tudo isto lendo as dinâmicas e anteci-pando o posicionamento face às oportu-nidades. Acredito que poderemos crescer nas áreas da Energia e do Oil & Gas, onde poderemos colaborar com investidores internacionais nestas áreas, olhando sempre para as áreas das infraestruturas onde sempre trabalhámos.

Em termos regionais, na África Oriental, países como Tanzânia, Quénia, Uganda e Etiópia crescerão muito no setor da Energia e Oil & Gas, na África Ocidental nas commodities, e na SADC, com países mais maduros e mais homogéneos no seu crescimento e transformação da socieda-de, teremos igualmente um processo de acompanhamento das oportunidades que permitam que o crescimento seja cada vez mais equilibrado entre regiões, de modo a mitigar risco e a evitar criar qualquer impacto de criação de valor para o acionis-ta por um menor ritmo de algum mercado.

O objetivo será o de ter em 2018 nas quatro regiões definidas (Angola, SADC, África Ocidental e Oriental) um somatório equili-brado na atividade e contributo para os resultados de modo a permitir apresentar aos acionistas uma geração de valor otimi-zada. Tudo isso só é possível por sermos muito fortes em Angola, um mercado que é um potentado no continente, e cada vez mais fortes na SADC. Para a África Ociden-tal o projeto dos Camarões será determi-nante, e na África Oriental, alguns projetos que estão em negociação e que certamente passarão para pipeline permitirão concre-tizar este objetivo de maior uniformização no contributo dos resultados em África.

Gilberto Rodrigues CEO Mota-Engil África

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INSTITUCIONAL

SINERGIA 45

MOTA-ENGIL AUMENTA O RESULTADO LÍQUIDO EM 50% NO PRIMEIRO

SEMESTREO crescimento da atividade em África e na América Latina foi determinante

1S14 1S13 ΔVendas e Prestações de Serviços 1.122.419 1.039.959 7,9%

Europa 387.330 444.028 (12,8%)

África 556.836 433.027 28,6%

América Latina 233.067 188.743 23,5%

Outros & Intragrupo (54.814) (25.839)

EBITDA 194.726 161.695 20,4%

EBIT 120.116 101.885 17,9%

Resultados Financeiros (51.111) (51.583) 0,9%

Ganhos/perdas em empresas associadas (5.691) 405 (1503,5%)

Resultados antes de impostos 63.314 50.707 24,9%

Resultado Líquido Consolidado 44.857 36.870 21,7%

Atribuível:

a interesses que não controlam 13.773 16.128 (14,6%)

ao Grupo 31.083 20.743 49,9%

(Milhões de Euros)

O Grupo Mota-Engil apresentou os Resulta-dos referentes ao primeiro semestre, desta-cando-se entre os indicadores apresenta-dos o aumento do Resultado Líquido em 50% para 31,1 milhões de euros.

Mantendo uma tendência de crescimento da atividade de 7,9% para 1.122 milhões de euros, fruto da excelente performance

em África e na América Latina, que cresceram 28,6% e 23,5%, respetivamen-te, o Grupo foi ainda capaz de manter os seus níveis de carteira em 3,8 mil milhões de euros, com as regiões de África e da América Latina a deterem, cada uma destas, cerca de 1.500 milhões de euros, um valor inédito no caso da região da América Latina.

A nível da rentabilidade operacional o Grupo conseguiu manter a tendência de crescimento já que o EBITDA cresceu 20,4% para os 194,7 milhões de euros e o EBIT cerca de 17,9% para 120 milhões de lucros, com margens de 17,3% e 10,7%, respetivamente, revelando uma melhoria crescente da eficiência operacional.

A nível financeiro, e embora com um aumento do nível de endividamento do Grupo, justificado pelos investimentos de expansão nas regiões de maior cresci-mento, o Grupo conseguiu manter os resultados financeiros, o que demonstra a capacidade de controlo e sustentabi-lidade da dívida e de melhoria do custo médio de financiamento. A destacar ainda

15

SETEMBRO 2014

na gestão financeira que o Grupo detém 80% da sua dívida com uma maturidade de médio e longo prazo.

Entrando na análise operacional por região, África e América Latina continuam a ser o motor de crescimento do grupo, representando 70% do total da atividade. Este reforço, previsto e alinhado com o Plano Estratégico “Ambição 2.0”, é sus- tentado por uma carteira de encomendas crescente, uma maior diversidade geográ-fica e com um modelo de gestão regional, suportado na transversalidade de boas práticas e de um reforço do planeamento, controlo e avaliação de riscos.

Em África, que representa 49% da ativida-de total do Grupo, manteve-se a dinâmica de crescimento verificada ao longo dos últimos anos, registando-se um crescimen-to de 29%, com um Volume de Negócios recorde de 557 milhões de euros e um EBITDA de 141 milhões de euros, que representa um aumento de 25,3% face ao período homólogo. Estes valores devem--se a uma forte contribuição do segmento da SADC (South African Development

Community), que inclui o Malawi, onde decorre o projeto ferroviário do Corredor de Nacala, para além de um crescimento significativo em Moçambique e em novos mercados da região.

Na América Latina, o primeiro semestre apresenta uma tendência de crescimento muito significativa no México e Brasil, e com a Colômbia a registar uma contri-buição gradual e crescente. O Volume de Negócios da região ascendeu a 233 milhões de euros, o que representa um crescimento de cerca de 23% face a idêntico período no ano passado. Este semestre assistiu--se também a uma subida das margens EBITDA, que se fixaram nos 9%. Destaca-se nesta região o forte dinamismo comercial evidenciado pela angariação ao longo do primeiro semestre de mais de 1.000 milhões de euros em novos contratos, reforçando a diversificação da atividade.

Na Europa, o Volume de Negócios atingiu 387 milhões de euros, sendo que 234 milhões de euros correspondem ao segmento de Engenharia & Construção e 156 milhões dizem respeito à área de Ambiente & Serviços. Quanto à rentabilidade operacional, a mar- gem de EBITDA na região manteve-se nos 9%, o que denota uma forte resiliência das operações e capacidade de gerar eficiência operacional que é de assinalar.

O Grupo continua assim a apresentar um forte desempenho operacional e reforça o seu balanço a cada período, criando valor, procurando uma rentabilidade crescente e um controlo da gestão financeira. Em declarações à Sinergia, o CEO, Gonçalo Moura Martins, destaca que “os resulta-dos são sólidos, a estratégia consolida-se, pelo que o Grupo está cada vez mais forte e capacitado para os desafios do futuro”.

RESULTADO LÍQUIDO ATRIBUÍVEL AO GRUPO CRESCE 50% PARA

31,1 MILHÕES DE EUROS

VOLUME DE NEGÓCIOS CRESCE 7,9% PARA

1.122 MILHÕES DE EUROS

EBITDA

194,7MILHÕES DE EUROS (+20,4%) EBIT

120,1MILHÕES DE EUROS (+17,9%) CARTEIRA DE ENCOMENDAS

3.839 MILHÕES DE EUROS

PRINCIPAIS INDICADORESRESULTADOS 1.º SEMESTRE:

EuropaE&C

EuropaA&S

África AméricaLatina

Carteira de Encomendas

30 junho 2014 Por regiões

39%

8%A&S

15%E&C

39%

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INSTITUCIONAL

SINERGIA 45

O fundador do Grupo Mota-Engil, Manuel António da Mota, recebeu uma home-nagem póstuma por parte do município de Celorico de Basto no dia 8 de junho, na freguesia de Codeçoso, de onde era natural.

A homenagem consistiu numa eucaris-tia na Igreja de Santo André, onde se se-guiram as cerimónias protocolares na atribuição do seu nome ao Centro Social

rando-o um “homem muito à frente do seu tempo”, “um líder carismático na vida em-presarial” e uma “referência marcante na história económica e social do nosso país” para as novas gerações.

O autarca Joaquim Mota e Silva recordou Manuel António da Mota como “um dos maiores empreendedores de toda a his-tória de Portugal” e agradeceu à família Mota “pelo apoio financeiro que concedeu ao centro social, que de outro modo não seria possível concretizar”.

Num discurso emocionado, o filho António Mota, atual Presidente do Conselho de Administração do Grupo, agradeceu a homenagem ao pai, recordou alguns ensinamentos que recebeu e lembrou o espírito solidário de Manuel António da Mota, que ajudou a criar milhares de postos de trabalho. “O meu pai tinha três origens. Era de Codeçoso, aqui aprendeu as agruras da vida, aqui pegou na enxada, mas aqui ganhou a humildade e a ambição de ser um cidadão do mundo. A segunda origem foi Amarante. Era um amarantino de coração, ali casou e morou. A terceira origem foi Angola. Ali se fez homem e em-presário”, recordou António Mota.

FUNDADOR DO GRUPO MOTA-ENGIL HOMENAGEADO EM

CELORICO DE BASTO

Manuel António da Mota, fundador do

Grupo Mota-Engil, foi homenageado na sua

terra natal, no dia em que se assinalava

o 101º aniversário do seu nascimento

de Codeçoso, agora denominado Centro Social Manuel António da Mota, e a inau-guração de uma escultura com a imagem do homenageado no jardim da instituição de solidariedade social.

Na homilia da eucaristia em que foi evo-cado o empresário que “cresceu a pulso”, o sacerdote Fernando Monteiro sublinhou “o exemplo” do homem que “colocou os seus talentos ao serviço da comunidade” e que “o país não pode desmerecer” e deve olhar como “motivo de inspiração” para a saída da crise económica e social.

A cerimónia seguiu depois presidida pelo Secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Agostinho Branqui-nho, e contou com a presença dos filhos de Manuel António da Mota, atuais acio-nistas de referência do Grupo Mota-Engil, do Presidente da Câmara de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva, e do arcebis-po Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, entre outras individualidades.

No discurso de homenagem, o Secretário de Estado da Segurança Social enalteceu o “espírito empreendedor” e a “sensibili-dade social” do homenageado, conside-

A cerimónia contou com a presença dos filhos de Manuel António da Mota

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SETEMBRO 2014

MOTA-ENGIL RECEBE DUAS

DISTINÇÕES NOS INVESTOR RELATIONS

& GOVERNANCE AWARDS

O Grupo Mota-Engil recebeu o prémio de Melhor

Performance em Bolsa e João Vermelho recebeu

o prémio de melhor Investor Relations Officer

Numa iniciativa para premiar aqueles que se destacaram no mercado de Investor Relations ao longo do último ano em Portugal, a Deloitte e o Diário Económico distinguiram o Grupo Mota-Engil com dois prémios. O Presidente do Conselho de Administração, António Mota, subiu ao palco para receber o prémio de Melhor Performance em Bolsa, já que em 2013 as ações do Grupo valorizaram mais de 175%. António Mota frisou que o prémio “é extensível a um conjunto muito alarga-do de colaboradores que trabalham não só em Portugal, mas por esse mundo fora” e que este é um prémio que foi fruto de “uma estratégia delineada há oito anos, que foi cumprido integralmente” pela anterior gestão e pela gestão atual. António Mota terminou o discurso de agradecimen-to com os ensinamentos transmitidos pelo pai e fundador do Grupo, Manuel António da Mota, lembrando três palavras-chave para o sucesso: “trabalho, trabalho, trabalho”.

O reconhecimento de um ano repleto de bons resultados valeu ao Grupo outro prémio. João Vermelho, da Direção das Relações com o Mercado, foi novamen-te distinguido na categoria de Investor Relations Officer, prémio que já tinha vencido em 2007.

João Vermelho considera que a coerência da estratégia de trabalho de um Grupo com a dimensão da Mota-Engil contri-buiu muito para este reconhecimento. “O trabalho não é só meu, é da empresa toda, que envolve a Administração e envol-ve a equipa do Departamento de Controlo de

Gestão, liderada pelo Dr. Luís Silva”, afirma João Vermelho que, apesar de “honrado e orgulhoso”, considera que o prémio “traduz a qualidade da estratégia da Mota-Engil“. “Estou seguro de que se estivesse noutra empresa não receberia este prémio”, acres-centa o Investor Relations Officer.

A Administração do Grupo Mota-Engil regozija-se com o facto de poder contar com a competência das pessoas certas e garante que o bom trabalho de todos marca a diferença. “Ao longo destes 68 anos criámos uma credibilidade que obvia-mente faz que os investidores reconheçam a nossa capacidade e a nossa valência naquilo que fazemos. Definimos uma estratégia, seguimo-la rigorosamente, temos bons colaboradores e todos traba-lhámos muito”, admite António Mota.

O Presidente do Conselho de Administração afirma ainda que a aposta na juventude é um fator fundamental de sucesso para o Grupo, já que “muita gente na empresa foi formada aqui e chegou ao topo (…), muitos nunca estiveram ou nunca conhe-ceram outra empresa e isso para nós é um orgulho”. “Não podíamos ter ganho este prémio se os investidores não confias-sem em nós, mas essa confiança é feita do trabalho de todos os 28.000 colaborado-res que estão pelo mundo inteiro”, defende António Mota. Estes dois prémios, além do reconhecimento de um ano de muito trabalho, foram também um estímulo, já que o Grupo Mota-Engil promete conti-nuar a apostar em grandes desafios e a tra- balhar para o sucesso.

Carlos Moedas e António Mota

João Vermelho

O júri com os premiados da edição de 2014 dos IRGA

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MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

O Grupo Mota-Engil garantiu mais uma obra a executar para a EDIA, Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva, continuando assim a contribuir para o desenvolvimento da região do Baixo Alentejo.

O novo contrato da empreitada de constru-ção das infraestruturas de rega, viárias e de drenagem dos blocos 3 e 4 de São Matias foi assinado no dia 13 de junho, pelo Presidente do EDIA, Pedro Salema, e pelo CEO da Mota-Engil Engenharia, Martinho de Oliveira.

Os trabalhos da empreitada, no concelho de Beja, que serão realizados em conjunto com a HCI, têm um valor de 16.885 mil euros e compreendem 31,75 quilómetros

MOTA-ENGIL PARTICIPA NO

DESENVOLVIMENTO DO ALQUEVA

Novos contratos reforçam compromisso para com a região

EUROPA

de condutas de Ø110 a Ø1200, referentes a uma área de regadio de 1.104 hectares.

A Mota-Engil colabora com a EDIA desde 1997, tendo levado a cabo mais de 15 contra-tos, num valor superior a 284 milhões de euros em adjudicações, colaborando no desenvolvimento do Turismo e Agricultura, dando cumprimento ao potencial económico reconhecido a esta região do Sul de Portugal. Na cerimónia, que contou com a presença da Ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, e do Ministro-Adjunto e do Desen-volvimento Regional, Luís Miguel Poiares Maduro, foram adjudicadas mais cinco empreitadas para permitir a distribuição de água em 20,285 hectares de terra no Baixo Alentejo.

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SETEMBRO 2014

Liderando o consórcio com a HCI, com uma participação de 70%, a Mota-Engil Engenharia continua os trabalhos nos blocos 1, 2 e 3 de Baleizão-Quintos, com conclusão prevista para outubro de 2014.

Localizada nas freguesias de Baleizão, Quintos, Salvada, Nossa Senhora das Neves e Salvador, no concelho de Beja, a empreitada desenvolve-se entre a cidade de Beja e as encostas da margem direita do rio Guadiana.

A rede de rega de Baleizão–Quintos conta com uma área beneficiada total de 3.796 hectares, envolve a execução das redes de rega dos sub-blocos 1, 2 e 3, redes de drenagem, rede viária, sistema de telegestão e regime de exploração experimental da obra (REEO).

A execução da rede de drenagem compreende trabalhos de intervenção biofísica e paisagística com limpeza de 12 valas com 34.870 metros, assim como pela construção das obras de arte associadas às valas, nomeadamente aquedutos, quedas e soleiras de fixação.

A rede viária é composta por dois caminhos agrícolas com 7.000 metros com uma plataforma de 5 metros de largura com recurso a betuminoso, drenagem transversal e longitudinal, aquedutos e outras obras de arte, assim como dos nós de ligação e respetiva sinalização vertical e horizontal.

O sistema de telegestão é constituído pelo centro de controlo, unidades concen-tradoras e unidades locais, sendo a comunicação entre os diversos elementos efetuada via cabo a instalar em vala.

O regime de exploração experimental da obra (REEO) prevê as tarefas de explora-ção, manutenção preventiva e corretiva, e conservação com o objetivo de assegu-rar o bom estado e o correto funcionamento da infraestrutura.

O apoio e sinergia com as diversas unidades do Grupo Mota-Engil constitui um fator determinante para o sucesso global do projeto, sendo disso exemplo o fornecimento de betão pronto e elementos pré-fabricados pela Mota-Engil Betões e Pré-Fabricados, e os equipamentos da Mota-Engil Aluguer e Transportes utili-zados em todas as fases da obra, assim como o recurso à Manvia para o REEO.

TRABALHOS EM CURSO PARA A EDIA

O Ministro Poiares Maduro marcou presença na cerimónia

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MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

A Mota-Engil Engenharia e Construção, S.A., obteve a adjudicação por parte da EDP para levar a cabo os trabalhos relativos à execução do descarregador complementar de cheias da Barragem de Caniçada, localizada no rio Cávado, no Norte de Portugal.

O projeto contempla uma solução em túnel escavado na encosta da margem esquerda, com cerca de 200 metros, equipado com duas comportas e com capacidade máxima de vazão 2.062 m3/s, sob o NMC = 152,83.

As obras do descarregador compreen-dem uma soleira WES equipada com duas comportas de superfície, implan-tada na margem esquerda, a montante da zona do encontro da barragem, um túnel de geometria variável localizado sob o en- contro esquerdo da barragem, com cerca de 200 metros de extensão, e uma estru-tura terminal em trampolim.

A complexidade da empreitada prende-se essencialmente na construção da enseca-deira da boca de entrada, que terá de ser garantida durante o período em que a EDP irá proceder ao rebaixamento da albufeira.

EDP ADJUDICOU

OBRA DE 30 MILHÕES

DE EUROS NA BARRAGEM

DE CANIÇADA À MOTA-ENGIL

A solução proposta consiste na execução de um muro de gravidade, em betão simples, ao longo de toda a extensão da ensecadeira.

De forma a dotar o muro de gravidade de condições de fundação compatíveis com as solicitações determinadas pelo impulso de água a tardoz do mesmo, prevê-se a execução de uma cortina dupla de colunas de jet grouting com diâmetro de um metro.

A empreitada, no valor de 30 milhões de euros, decorrerá até setembro de 2016.

EUROPA

Obra contempla a execução de um descarregador

complementar de cheias da barragem

PRINCIPAIS QUANTIDADES DA OBRA:

Cofragem 40.000 m3

Betão 57.000 m3

Betão projetado 9.000 m3

Escavação em túnel 39.000 m3

Escavação a céu aberto 150.000 m3

Aço 3.600 ton

Zona da estrutura de entrada do túnel

Execução da ensecadeira (colunas de jet grouting) do túnel

A complexidade da empreitada prende-se

essencialmente na construção da ensecadeira

da boca de entrada.

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SETEMBRO 2014

A obra da nova Sede da EDP em Lisboa, projetada no antigo Aterro da Boavista, é parte integrante do plano de revitaliza-ção e requalificação da zona ribeirinha da Avenida 24 de Julho em Lisboa, num edifício de referência que tem a assinatu-ra do atelier Aires Mateus & Associados.

A cargo do consórcio liderado pela Mota-Engil Engenharia e que integra a HCI, a empreitada tem conclusão pre- vista para o segundo semestre de 2014.

O empreendimento, com uma área de implantação de cerca de 5.700 m2 e uma área total de construção de cerca de 45.000 m2, inclui espaços de lazer e anti-stress para os funcionários, zona comercial e cultural, incluindo um centro de exposições, restaurante e cafetaria abertos ao público, bem como 481 lugares de estacionamento, sendo 172 de utilização pública.

O projeto integra dois edifícios com sete pisos acima de solo (mais coberturas), interligados nas caves com seis pisos enterrados e que serão autossustentáveis com sistemas de recuperação de águas pluviais, painéis solares e iluminação articulada com a luz natural.

As torres terão uma largura de cerca de 12 metros, um comprimento de cerca de 80 metros e uma altura acima do solo de 33 metros.

NOVA SEDE DA EDP

Trata-se de uma superestrutura mista com a utilização generalizada do betão armado ao nível das caves e a utilização de estrutura metálica e lajes mistas com chapas colaborantes nas estruturas eleva-das. Os pilares metálicos das fachadas envidraçadas das torres serão forrados com lâminas de GRC.

Em termos de utilização, acima do piso 0 a área é destinada a escritórios e prevê áreas de apoio aos mesmos. Ao nível dos pisos abaixo do solo existirão nos pisos -2 e -1 salas de apoio (salas de reuniões e auditório), áreas técnicas, lojas, ginásio, instalações sanitárias, enquanto que os pisos -3 a -6 estarão reservados para estacionamentos.

Numa primeira fase da obra, foram execu-tadas as paredes de contenção (paredes moldadas) e iniciados os trabalhos de movimentação de terras acompanha-dos da execução de ancoragens provisó-rias (696 ancoragens executadas). Após alcançada a cota de fundo da escavação (cerca de 20 metros), foram executadas 646 microestacas definitivas resistentes à tração, devido aos impulsos hidrostá-ticos a que a laje de ensoleiramento está sujeita.

Os núcleos estruturais das torres, em betão armado branco, foram executados recorrendo a cofragem trepante PERI. Destacam-se até à data a utilização

de 5.300 toneladas de aço A500NR em varão e 33.600 m3 de betão. Também em curso encontram-se as diversas instalações especiais, com as especia-lidades de AVAC e eletricidade a cargo da Mota-Engil.

Atualmente em fase de conclusão da estru-tura das torres e em fase de execução dos acabamentos, a obra tem conclusão prevista para o final de 2014.

À semelhança de outros grandes empreen-dimentos, como recentemente no caso da Fundação Champalimaud, em que tam-bém foi formado consórcio com a HCI, a Mota-Engil Engenharia e Construção volta a contribuir para requalificação e o desenvolvimento urbanístico da cidade de Lisboa.

Trabalhos decorrem conforme planeado, estando a conclusão prevista para o segundo semestre de 2014

EUROPA

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MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

O Grupo Mota-Engil garantiu vários contratos de construção na Europa Central, nomeadamente na Polónia e na República Checa, no valor de 218 milhões de euros. Na Polónia, a Direção-Geral das Estra-das Nacionais e Rodovias adjudicou à Mota-Engil Central Europe um contrato para a construção de uma estrada com mais de 16 quilómetros de extensão, ao longo das estradas nacionais 46 e 41, incluindo ainda a edificação de 14 pontes, uma das quais sobre o rio Nysa Klodzka e que terá 383 metros de comprimento.

A empreitada tem um valor de aproxima-damente 75 milhões de euros, desenvol-vendo-se ao longo de 32 meses. Também na Polónia, a Mota-Engil Central Europe fica responsável, durante um perío-do de nove meses, pela obra de conclusão de um trecho de 15 quilómetros da via rápida polaca S69 Mikuszowice–Zywiec, com um valor de cerca de 64 milhões de euros.

Na Polónia, a Mota-Engil vai ter ainda a seu cargo vários projetos de construção, no montante total de 17 milhões de euros.

MOTA-ENGIL GANHA

CONTRATOS DE 218 MILHÕES DE EUROS NA

POLÓNIA E NA REPÚBLICA CHECA

Empreitadas de estradas e pontes reforçam carteira

de obras na Europa Central

EUROPA

NOVO CONTRATO NA REPÚBLICA CHECA

O Governo da República Checa, através da Direção-Geral das Estradas e Autoestradas adjudicou à empresa um contrato para a construção da secção Oldřichovice–Bystřice da estrada I/11 por um período de 42 meses, por cerca de 62 milhões de euros. O Grupo Mota-Engil aumenta assim a sua carteira de obras na Europa Central, região em que marca presença há mais de 15 anos.

Também na Polónia, a Mota-Engil Central

Europe fica responsável, durante um período de

nove meses, pela obra de conclusão de um trecho

de 15 quilómetros da via rápida polaca S69 Mikuszowice–Zywiec.

Sławomir Barczak representou a Mota-Engil Central Europe na assinatura dos contratos

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SETEMBRO 2014

TROÇO GORZÓW – SKWIERZYNA DA AUTOESTRADA S3 NA POLÓNIA

EUROPA

Abriu ao tráfego, no dia 15 de maio mais um troço da autoestrada S3, nó Gorzów - Skwierzyna, executado pela Mota-Engil Central Europe.

O novo troço tem 19,11 quilómetros de ex-tensão e faz parte da autoestrada S3 que liga as cidades de Świnoujście e Lubawka.

Na cerimónia de abertura ao trânsito esti-veram presentes a Vice-Primeira-Ministra e Ministra de Infra-estruturas e Desenvol-vimento, Elżbieta Bieńkowska e Sławomir

EUROPA

MOTA-ENGIL CENTRAL EUROPE CONSTRÓI COMPLEXO RESIDENCIAL NA POLÓNIA

Mota-Engil será o empreiteiro de 124 apartamentos

A Mota-Engil Central Europe vai ser a responsável pela execução do Parque Sowińskiego, um complexo residencial único com as últimas tendências em arquitetura, localizado na cidade polaca de Poznan.

O projeto residencial é composto por 343 apartamentos com áreas entre 36 e 91 m² e vai ser construído em quatro etapas, sendo que a Mota-Engil será o empreitei-ro de 124 apartamentos.

As caraterísticas únicas e modernas do projeto serão alcançadas graças à utiliza-ção de materiais de qualidade superior, tais como pedra, gesso e madeira.

Amplos terraços com pavimento em madei-ra, varandas com grades de aço, grandes janelas ou jardins de cobertura separada são algumas das muitas ideias originais concebidas para o design do espaço.

Barczak, membro do Conselho de Admi-nistração da Mota-Engil Central Europe.

A empreitada foi iniciada em 2011 e além da construção do troço de autoestrada entre as cidades Gorzów e Skwierzyna, com duas faixas de rodagem em cada sentido, inclui ainda todas as estruturas acessórias, passagens inferiores, recons-trução das estruturas existentes, equipa-mentos de segurança, etc. O valor total do projeto é de 80 milhões de euros.

O novo troço tem 19 quilómetros de extensão e liga as cidades de Swinoujscie e Lubawka

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MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

No ano em que a SUMA celebra o 20º aniversário, a Sinergia conversou com Jorge Rodrigues, Presidente do Conselho de Administração, que fez questão de reconhecer o trabalho e o empenho dos colaboradores para o sucesso da empresa. Jorge Rodrigues salientou também a impor-tância da presença do Grupo Mota-Engil como acionista, referindo que é uma “mais--valia fundamental” para a empresa.

Com mais de 3300 colaboradores e uma população abrangida que ascende a dois milhões de pessoas, a SUMA registou no último ano quase um milhão e meio de toneladas de resíduos sólidos urbanos para recolha e tratamento. Além da recolha de resíduos, limpeza urbana, gestão e trata-mento de resíduos, a SUMA faz também análises laboratoriais e aposta na educa-ção ambiental, procurando congregar sinergias para responder às necessidades e exigências emergentes do mercado,

LIDERANÇA, AMBIÇÃO, RESPONSABILIDADE

Em Portugal, a SUMA é líder de mercado no setor de gestão de resíduos, ao abranger

41 municípios e mais de dois milhões de pessoas. A empresa conta também

com uma presença destacada em África, e tem agora o Brasil e o Médio Oriente

como os próximos desafios

“Aquilo que nos tem diferenciado e que nos tem possibilitado esta

liderança é, sobretudo, a seriedade com que fazemos as coisas e a

qualidade dos serviços que prestamos.”

numa perspetiva de mudança, desenvolvi-mento e responsabilidade social.

› Como classifica este percurso de 20 anos da SUMA?Não foi um percurso muito fácil porque fomos uma das empresas a aparecer no mercado quando já existiam outras implantadas, mas acabámos por conseguir tornar-nos líderes no mercado. Foi uma tarefa conseguida com o esforço de todos, nomeadamente da Mota-Engil – na altura ainda Mota & Companhia. Houve também muito envolvimento de outros acionistas e dos Administradores no apoio a este projeto inovador porque realmente todos acreditávamos que poderia ser um sucesso.

› Qual a mais-valia da SUMA em relação às empresas concorrentes? Nós somos líderes no mercado nacional pelo menos há 15 anos. Em pouco mais de quatro anos atingimos a liderança

EUROPA

25

SETEMBRO 2014

e nunca mais a largámos. Atualmente temos uma liderança muito expressi-va, há um grande gap entre a SUMA e as outras empresas. Aquilo que nos tem diferenciado e que nos tem possi-bilitado esta liderança é, sobretudo, a seriedade com que fazemos as coisas e a qualidade dos serviços que presta-mos. Veja-se o empenho que damos às contratações e aos clientes, quase na totalidade câmaras municipais, a forma-ção constante que damos aos funcioná-rios, os projetos contínuos de educação ambiental e as campanhas de sensibi-lização. Somos praticamente únicos no mercado na forma de elaborar projetos destes e na forma como colocamos todo o esforço nessa produção. Além disso existe obviamente todo o investimento de topo para os equipamentos que vão sendo necessários. Tem sido em tudo isto que a SUMA se diferencia das outras empresas.

› Em que medida a SUMA se preocu-pa em transmitir aos colaboradores o espírito da empresa?Desde o início que quisemos deixar claro que a SUMA é uma empresa de ambiente e não uma empresa de lixo, como se dizia na gíria. Por isso fomos transmitindo esta ideia a todos os nossos funcionários no terreno. Os nossos colaboradores sabem que nos preocupamos com o ambiente, com as condições que lhes damos a nível de fardamentos, de segurança, de equipa-mentos adequados e a formação constan-te. Ao longo do ano também organizamos uma série de atividades sociais, despor-tivas e de encontros entre os trabalhado-res. É esta comunicação constante que temos com todos os trabalhadores que tem mantido esta união e este gosto por trabalhar na SUMA. E, claro, trabalhar numa empresa líder também motiva mais as pessoas.

› Qual a mais-valia para a SUMA ao ter a Mota-Engil como acionista?A mais-valia para a SUMA é fulcral. Eu diria que, se não fosse a Mota-Engil, a SUMA teria muitas dificuldades para crescer no merca-do como cresceu. Veja-se as outras empre-sas do setor e percebe-se a diferença. Isso tem muito que ver com a dedicação e com o empenho que a Mota-Engil e a Urbaser sempre deram à SUMA desde o início, ao dotá-la de todos os meios e a acorrer a todas as necessidades sempre que foi necessário. Ter a Mota-Engil como acionista tem sido fundamental para a manutenção da SUMA como referência no mercado.

› Além de Portugal e da Polónia, a SUMA está presente em África através da Vista Waste, da Ecolife e da AGIR. O que representam esses mercados para a empresa?Em termos de carteira e de Volume de Negócios esses mercados são muito impor-tantes para nós. Atualmente, entre 35% e 37% do Volume de Negócios da SUMA é alcançado nos mercados externos. Em termos de rentabilidade são igualmente importantes, porque são mercados que permitem uma rentabilidade mais confor-tável. Por outro lado, é uma oportunidade para levar os nossos quadros a terem outras experiências. O mercado nacional está estagnado e assim também nos permite dar oportunidade aos nossos quadros de levarem o know-how a outras latitudes e outras longitudes, de forma a poderem ser desafiados, a prestarem um bom serviço e a transmitirem a imagem de quali-dade que tem sido notória e que é um ponto importante de diferenciação nos mercados onde estamos. Sempre que a SUMA chegou e começou a trabalhar, a mudança de qualidade e de serviço

Jorge Rodrigues, Presidente do Conselho de Administração da SUMA

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MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

que passou a existir foi tão notória que rapidamente a SUMA se impôs como empresa líder. Apresentámos nesses países uma qualidade que muitos nem conheciam ou sabiam que existia e isso é bastante bom para nós. Além disso, os mercados de África têm alguma aproximação a Portugal, o que permite manter ligações culturais e sociais.

› Que outros investimentos estão a ser ponderados a nível do mercado internacional?Estamos a avaliar a possibilidade de ad-quirirmos, juntamente com a Mota-Engil Brasil, a maior parte do capital de uma empresa brasileira sediada em Belo Horizonte. Neste momento estamos em conversações para ver se conseguimos chegar a bom porto nesta questão. Estamos também a abrir uma empresa muito brevemente em Omã. Como o Médio Oriente é um mercado que nós exploramos e que tem um potencial económico elevado, e como também temos concorrido a alguns concursos nos Emirados Árabes Unidos, chegou a altura de abrirmos ali uma empresa. Há cerca de dois meses que já lá temos um colaborador nosso a acompanhar todo o processo da abertura da empresa. Será uma empresa detida maioritaria-mente pela SUMA com parceiros locais.

› De que forma a SUMA tem apostado na educação ambiental?A sensibilização das populações é uma área em que a SUMA apostou desde o início. Nós temos projetos muito interessantes como as Lixotecas, que são autocarros que andam pelas escolas e que têm uma série de jogos para os mais pequenos. Temos também os Ecoscópios que são ligeiramente diferentes mas sempre com políticas de educação ambiental com a popula-ção. O último projeto inovador que desenvolvemos foi uma série de sketches ligados à educação ambiental que neste momento podem ser visualizados no MEO Kids. Este ano comprometemo--nos a fazer cerca de trinta vídeos sobre educação ambiental e já fizemos perto de vinte. Neste momento temos uma exposição muito grande a nível nacional porque todos os miúdos vão ao MEO Kids e vêem. Assim vamos ensinando desde pequeninos como é que se põem os papéis e onde se faz a separação.

A nível da educação ambiental temos fei-to coisas bastante inovadoras e realmen-te interessantes. Aliás, essa é uma das importantes facetas da nossa empresa e uma das razões da projeção da nossa boa imagem no mercado.

› Considera que os portugueses estão suficientemente sensibilizados para as questões relacionadas com os resíduos?Sem dúvida que estão mais sensibili-zados do que há vinte anos, quando começámos, e isso tem muito que ver com as escolas. Como nós vamos muito a escolas ensinar as crianças, elas estão mais sensibilizadas para as questões ambientais e ensinam os pais, e se os pais não querem, elas obrigam-nos. Por isso, atualmente há uma sensibilida-de muito maior para se fazer a separa-ção dos resíduos em casa e para não se atirarem papéis para a rua. Mas estes projetos demoram sempre algum tempo a conseguir resultados, ainda há um caminho para percorrer para atingir as metas comunitárias.

› Que mensagem deixaria aos colabora-dores da SUMA?Os colaboradores da SUMA sabem que a noção que eu tenho deles é que somos mesmo os melhores a fazer este tipo de serviço em Portugal. Não há dúvidas. É com os nossos colaboradores que chegá-mos onde chegámos. Queremos ir mais longe porque, como diz o vídeo do nosso 20º aniversário, “somos os conquistado-res”, temos esse espírito e acho que temos tripulação para ir onde quisermos.

“Estamos também a abrir uma empresa muito brevemente

em Omã. Como o Médio Oriente é um mercado que

nós exploramos e que tem um potencial económico elevado,

chegou a altura de abrirmos ali uma empresa."

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SETEMBRO 2014

A nova frota para a recolha de resíduos da SUMA em

Vila Nova de Gaia conta com 40 veículos amigos do

ambiente, num investimento de 6 milhões de euros

SUMA RENOVA FROTA EM VILA NOVA DE GAIA

O Presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, também marcou presença na cerimónia de apresen-tação da nova frota e aproveitou para visitar as instalações do Centro de Serviços, onde fez questão de salientar que “o município ganhou muito do ponto de vista ambiental com a SUMA”. Eduardo Vítor Rodrigues lembra que “para além da operação de resíduos, [a SUMA] tem uma operação muito importante junto das escolas no domínio da educação ambiental”, por isso garante que “o balanço é muito positivo para ambos” e que “existe uma grande vontade de renovar os laços dos últimos anos” com a SUMA.

Para Carlos Mota Santos, Administrador do Grupo Mota-Engil, “este investimento representa aquilo que pode ser a excelência das operações da Mota-Engil” e “fomenta o know-how na área da recolha dos resíduos para outras operações que a SUMA tenha em Portugal ou no estrangeiro, criando competitividade para novos desafios”.

A SUMA vai continuar a fazer a recolha de resíduos e a prestar os demais serviços urbanos no concelho pelo menos até 2026. Recentemente, a SUMA recebeu também a adjudicação de serviços nos municípios de Guarda e Montalegre, e renovou contra-to em Caminha. Também estes municí-pios deverão contar com frotas modernas e amigas do ambiente.

A SUMA é a empresa responsável pela limpeza urbana e recolha de resíduos só-lidos em Vila Nova de Gaia desde 1998. As quarenta novas viaturas agora apre-sentadas no Centro de Serviços repre-sentam um investimento de 6 milhões de euros e seguem a norma comunitária "Euro 6", graças às baixas emissões de CO

2, redução do consumo de gasóleo

e do ruído produzido.

Quando renovou o contrato com a Câmara de Vila Nova de Gaia, a SUMA assumiu o compromisso de modernidade, substi-tuindo a frota existente por outra completa-mente nova e “ambientalmente mais eficaz em termos de emissões de dióxido de carbono e menos ruidosa”, indo até “mais além dos requisitos legais que são coloca-dos”, como refere Jorge Rodrigues, Presi-dente do Conselho de Administração da SUMA. Jorge Rodrigues lembra que “estas são as primeiras viaturas enquadradas no sistema “Euro 6” que foram importadas em Portugal”, o que coloca a empresa num “ponto mais avançado” de inovação entre as empresas do setor.

Este investimento soma-se também às instalações recentemente construídas que “permitiram aumentar o bem-estar de 400 trabalhadores, otimizando as áreas de trabalho e de convívio”, o que totaliza um investimento de aproximadamente 10 milhões de euros.

EUROPA

Na cerimónia marcou presença o Presidente da autarquia, Eduardo Vítor Rodrigues, Carlos Mota Santos e Jorge Rodrigues.

28

SINERGIA 45

MOTA-ENGIL NO MUNDO

A concessão da Indaqua em Oliveira de Azeméis prevê a exploração e gestão dos serviços públicos municipais de abaste-cimento de água e de recolha e tratamen-to de águas residuais para os próximos trinta anos.

O município tem uma população de cerca de 71 mil habitantes numa área de 164 km². O investimento global previsto para esta concessão é de 17 milhões de euros mas prevê-se desde já que Indaqua Oliveira de Azeméis não tenha o trabalho facilitado porque o concelho apresenta várias limita-ções. Eduardo Marques, Diretor-Geral da Indaqua Oliveira de Azeméis, lembra que “só cerca de 40% da população tem rede coletora para descarregar os esgotos domésticos e desses 40% só metade é que tem tratamento” mas as metas europeias que estão previstas no Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais indicam que pelo menos 90% dos esgotos devem ser tratados devidamente em ETAR e os outros 10% em meios próprios.

Para melhor servir a população do concelho, a Indaqua Oliveira de Azeméis e a Câmara Municipal têm a seu cargo a realização de um plano de investimen-tos em infraestruturas de água e sanea-mento que permitirão dotar o município de uma cobertura destes serviços superior às metas definidas a nível nacional, o que

deverá ter um forte impacto a nível social, ambiental e económico. Eduardo Marques revela que dos cerca de 7 milhões de euros que serão investidos nos primeiros três anos, metade será para garantir uma Estação de Tratamento de Águas Residuais e respetivos emissários para permitir tratar o esgoto. O Diretor-Geral da Indaqua Oliveira de Azeméis acrescenta que estão a fazer-se esforços – quer da Indaqua quer da Câmara Municipal – para se conseguir uma candidatura a fundos comunitários para que seja possível construir mais infraestruturas.

A Indaqua Oliveira de Azeméis iniciou ati-vidade com 15 mil clientes e a expetativa é que “entre 5 a 7 anos” se atinja os 30 mil clientes, já que, para Eduardo Marques, existe “uma margem significativa para aumentar o número de clientes e as recei-tas, aumentando os proveitos da empresa”.

A Indaqua Oliveira de Azeméis tem nos seus quadros uma equipa de técnicos especializados com experiência compro-vada no setor das águas, o que garante a prestação de um serviço de alta quali-dade aos seus clientes, não descurando os aspetos ambientais e sociais. Esta passa assim a ser a sexta concessão da Indaqua, juntando-se aos concelhos de Fafe, Santa Maria da Feira, Matosinhos, Vila do Conde e Santo Tirso/Trofa, consolidando a posição da Indaqua como maior operador privado de concessões de águas no país.

INDAQUA TEM NOVA CONCESSÃO

EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS

Desde o dia 1 de março de 2014 que a Indaqua

tem uma nova concessão, desta vez em Oliveira de Azeméis, que conta com

um investimento de 17 milhões de euros

EUROPA

Eduardo Marques, Diretor-Geral da Indaqua Oliveira de Azeméis

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SETEMBRO 2014

EUROPA

MOTA-ENGIL PRÉ-QUALIFICADA PARA PORTO EM TIMOR-LESTE

Projeto contempla a construção e exploração do porto de Tibar Bay por 30 anos

O Grupo Mota-Engil, em consórcio com o construtor belga Besix Group, ficou pré-qualificado no concurso internacional lançado pelo Governo de Timor-Leste para estabelecer uma parceria público-privada para a construção do porto de Tibar Bay, uma baía com boas condições de fundos e abrigo, localizada na costa Norte, cerca de 20 quilómetros a oeste de Díli.

O concurso insere-se no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento de Timor-Leste 2011-2030, onde foi reco-nhecida pelo Governo a necessidade de melhorar as vias de comunicação inter-nas, bem como as condições em que se realizam as trocas comerciais com o exte-rior, nomeadamente através de significati-vas melhorias a implementar nas infraes-truturas portuárias e aeroportuárias.

O projeto, que prevê uma concessão de trinta anos para a construção, operação e manutenção do porto de Tibar, surge como alternativa ao único porto do país que recebe carga internacional, o porto de Díli, que regista já elevados níveis de congestionamento e cuja localização não permite expansões significativas. Os trabalhos incluem também a construção de uma estrada entre Díli e Tibar, de um molhe e de instalações em terra, bem como de sistemas de drenagem.

O Governo espera que o porto de Tibar esteja construído e as operações se iniciem entre 2016 e 2017. Segundo o Executivo, o novo porto terá capacidade para um milhão de toneladas por ano, com possibi-lidade de receber embarcações comerciais e de passageiros.

Para além do consórcio formado por duas empresas do Grupo, a Mota-Engil Ambiente e Serviços (através da Tertir) e a Mota-Engil Engenharia e Construção (divisão de obras marítimas), com a belga Besix, ficaram pré-qualificados a inglesa Posnco, subsidiá-ria da DP World, do Dubai, a filipina ICTSI e a francesa Bollore Consortium.

Os três concorrentes pré-qualificados são todos multinacionais e operadoras de termi-nais portuários com forte envolvimento operacional no Sudeste Asiático.

Estas empresas terão de apresentar as suas propostas até ao próximo dia 19 de novembro.

Para o Grupo Mota-Engil, que aposta numa proposta competitiva, a obtenção desta concessão é importante, uma vez que permitiria a progressiva implantação do Grupo num país e região com fortes perspetivas de rápido e sustentado cresci-mento económico.

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SINERGIA 45

MOTA-ENGIL NO MUNDO

A Transitex é um operador logístico especia-lizado no transporte marítimo contento-rizado, cargas completas e parciais, carga convencional e de projeto, tendo recente-mente obtido o certificado IATA, necessário para a execução do transporte aéreo.

Com origem na Liscont e na vontade e ne- cessidade deste, que foi o primeiro termi-nal de contentores de águas profundas em Portugal, em expandir o seu hinterland, a Transitex surgiu como sendo o primeiro operador logístico com uma identidade verdadeiramente ibérica.

O sucesso da ação comercial desenvolvida, levou à criação da Transitex, Transitos da Extremadura, SL, uma empresa de direito espanhol criada em Badajoz onde, até hoje, permanece a sede da empresa.

As condições únicas em que a Transitex iniciou a sua atividade, beneficiando de uma ligação direta aos armadores e uma vasta experiência na criação de soluções

logísticas competitivas e fiáveis para trans-portar todo o tipo de cargas das origens mais diversas aos portos, possibilitaram um crescimento rápido e sustentado tendo culminado em 2013 com a entrada no TOP 10 das maiores empresas portuguesas do setor (Informa D&B).

Esta experiência permitiu que a Transitex se tornasse rapidamente numa mais-valia para o Grupo Mota-Engil conseguindo dar resposta ao forte processo de internacio-nalização que entretanto se tinha iniciado, lidando de forma eficaz e profissional com o crescente número de pedidos formulados pelas diversas áreas de atividade e regiões que recorrem à Transitex não só para pedir transportes como para consultoria em logís-tica e comércio exterior para novos projetos.

SERVIÇOS E INTERNACIONALIZAÇÃOCom cinco escritórios em Espanha e a ativi-dade perfeitamente consolidada, a Transitex especializou-se no transporte de fruta fresca, nomeadamente de e para a América Latina,

TRANSITEX, PRÓXIMA DO GRUPO

E DO MUNDOBreve resumo

da sua história e áreas de negócio

As condições únicas em que a Transitex

iniciou a sua atividade possibilitaram um

crescimento rápido e sustentado tendo

culminado em 2013 com a entrada no TOP 10

das maiores empresas portuguesas do setor.

EUROPA

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SETEMBRO 2014

A Transitex especializou-se no transporte de fruta fresca, construindo uma estrutura que permite uma oferta muito diferenciada no setor.

construindo uma estrutura que permite uma oferta muito diferenciada do que era a referência no setor: transporte de um produto perecível, sazonal e com um tempo de vida relativamente curto, em condições porta a porta e acrescentando uma série de serviços adicionais, desde seguros, inspeções de qualidade na origem e no destino, monito-ramento da temperatura e traceabilidade permanente dos contentores formam uma oferta global que acrescenta valor ao negócio e tem sido reconhecido por alguns produto-res como fator decisivo para o aumento das suas exportações. Iniciada em Espanha, esta oferta foi depois alargada a Portugal e mais recentemente a Itália.

Além dos perecíveis e por ter tido a sua origem numa região espanhola cuja referên-cia é o agroindustrial, os produtos alimen-tares ainda constituem o principal volume das cargas movimentadas. O material de construção é a terceira referência nos produ-tos mais transportados pela Transitex, quer pelas cargas do próprio Grupo Mota-Engil

como pelas de terceiros que esta ligação nos proporcionou. Nos materiais de construção incluímos as rochas ornamentais, granito e mármore cujas exportações têm vindo a aumentar e onde a Transitex é uma referên-cia. A gestão da plataforma de Elvas pela Transitex, onde têm origem seis comboios semanais, com destino aos diversos termi-nais operados pelo Grupo, têm maiorita-riamente carga de origem espanhola mas também constitui uma oportunidade para as empresas do triângulo Estremoz-Borba-Vila Viçosa, melhorarem as condições das suas exportações. Com a melhoria das condições existentes no terminal de Elvas, brevemen-te será possível que os blocos de mármore sejam consolidados no próprio terminal,

Europa África América Latina

DISTRIBUIÇÃO DA ATIVIDADE POR PRODUTOS TRANSPORTADOS

VOLUME TOTAL DE FATURAÇÃO 2013

DISTRIBUIÇÃO VOLUME DE NEGÓCIOS POR ÁREA

Produtos alimentares

Não Grupo

Outros

Fruta fresca

Grupo

Material de construção

32%

30%

25%

13%

24%

76%

69%

23%

8%

32

SINERGIA 45

MOTA-ENGIL NO MUNDO

Idade: 41 anosFunção: Diretor Comercial para a área Nacional da Transitex

O dia-a-dia: Acompanha inúmeras cargas de projeto, designadamente os embarques do Grupo Mota-Engil onde se destacam al-guns embarques de significada importân-cia e complexidade, como uma centena de vigas de 26 metros de comprimento ca-da para a construção de uma ponte, e ou, o reboque de um pontão de 600 toneladas, ambos com destino ao Soyo (Angola).

Percurso profissional:Iniciou o seu percurso profissional aos 15 anos como “paquete” num transitário, e assumiu aos 18 anos, a responsabilida-de de gestão de duas linhas de transporte de grupagem em camião de e para Portugal (Mercados: Inglaterra e Alemanha).

Dois anos depois, assume num outro transitário a mesma função desenvolvi-da mas no mercado Itália/Portugal/Itália.

Aos 21 anos, ingressa numa conceituada agência de navegação portuguesa onde permanece aproximadamente 18 anos, primeiro com funções de responsável

de tráfego grupagem marítima (LCL – NVOCC) de/para Extremo Oriente e Ilhas, e posteriormente liner manager do armador de carga contentorizada M.O.L. (Mitsui Osaka Lines) em Portugal.

Em 2007, dá início a sinergias com o Grupo Mota-Engil ao trazer a linha do armador dinamarquês “Copenship” para o porto de Setúbal ( gestão concessiona-da à Sadoport).

Com este armador, Rui Marques realiza a gestão do maior embarque de carga con- vencional efetuado na Península Ibérica com destino aos portos de East Africa.

São embarcados no porto de Setúbal para desembarque em Durban, Maputo e Beira, aproximadamente 10.000 m3 de maquinaria com destino ao Malawi, sendo o cliente/carregador a Transitex em nome da M&E. A Transitex tem um papel preponderante e fundamental na consolidação deste serviço, que se man-tem até hoje escalando regularmente o porto de Setúbal.

Em outubro de 2012, Rui Marques jun-tou-se ao Grupo Mota-Engil, aceitando o convite para integrar a Transitex.

PASSAPORTE TRANSITEX: RUI MARQUES

suprindo uma lacuna local que reside na dificuldade que a maior parte das pedreiras tem em fazer esta operação.

Na relação com o Grupo Mota-Engil, a nossa colaboração e prestação de servi-ços estende-se desde a América Latina até à África Austral, com principal incidência em África onde a crescente internaciona-lização do Grupo, em países com infraes-truturas logísticas inexistentes, nos obriga a soluções cada vez mais complexas dispo-nibilizando meios humanos e materiais que permita estar à altura dos desafios que são colocados.

Sendo uma empresa de serviços, a Transi-tex tem como principal ativo o seu capital humano, um grupo de profissionais que aliam uma vasta experiência no setor com a formação Transitex e uma cultura de Grupo que é garantida por um número considerável de colaboradores que acompa-nham e tornaram o possível os 12 anos de história da empresa.

O rosto mais visível no relacionamento com o Grupo é o Rui Marques. Pelo seu percurso profissional, pelo know-how adqui- rido enquanto representante de alguns armadores de referência mundial, o Rui, que já era um ativo valioso da Transitex, revelou-se uma mais-valia para o Grupo no momento em que mais fomos solicita-dos face ao crescente número de projetos em que o Grupo está envolvido.

A nossa colaboração e prestação de serviços

estende-se desde a América Latina até à Africa Austral,

com principal incidência em África.

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MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

Manvia Condutas realiza empreitada em Lisboa

TRABALHOS NO EMISSÁRIO

DA PRAÇA DO IMPÉRIO,

EM BELÉM

A Manvia Condutas teve a seu cargo a empreitada de construção do emissário da Praça do Império – 1ª fase, cujo dono de obra é a SIMTEJO.

O objetivo principal passou por separar o esgoto doméstico da rede pluvial e er-radicar a última descarga de esgoto para o rio Tejo, que se encontrava a céu aberto ao lado do Padrão dos Descobrimentos.

Os trabalhos da Manvia Condutas incluí-ram uma perfuração por microtúnel em frente ao Centro Cultural de Belém (CCB), a construção de diversas caixas de gran-des dimensões enterradas em betão ar-mado com a instalação de equipamentos eletromecânicos como válvulas e regula-dores de caudal, e a instalação de troços de tubagens.

A obra chegou a ter quatro frentes, todas localizadas na área de Belém, em frente ao planetário, frente ao CCB, frente à entrada principal do Mosteiro dos Jerónimos e no fi-nal da Rua dos Jerónimos e Largo de Belém.

Trabalhos vão incidir em mais de 100 postos de abastecimento

EUROPA

A Manvia vai efetuar a manutenção global em Portugal de 45 postos da Prio e 67 postos de abastecimento da Prio Expresso.

O trabalho vai englobar duas equipas móveis, quatro técnicos multidisciplinares nas diferentes especialidades, com duas viatu-ras equipadas com ferramentas especializadas em diversas áreas como eletricidade, automação, edifícios, AVAC, lojas, zona de enchimento e todas as infraestru-turas, jardins, caixas separadoras de hidrocarbonetos, mecânica, serralharia, segurança, combate a incêndios, sistemas de energia (solar e fotovoltaicos), postos de transformação e furos hertzianos.

MANVIA ASSEGURA MANUTENÇÃO DA PRIO

EUROPA

A Manvia renovou o contrato de prestação

de serviços de manutenção do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água

e Saneamento de Águas Residuais do Oeste

MANVIA RENOVA CONTRATO COM

ÁGUAS DO OESTE

EUROPASendo a fidelização e satisfação dos clien-tes um dos condutores de sustentabilida-de, refletido na política das empresas do Grupo, a adjudicação do novo contrato, pela terceira vez consecutiva, é demons-trativa do reconhecimento do trabalho desenvolvido e da capacidade técnica da Manvia.

O contrato com a duração de três anos foi adjudicado por cerca de três milhões de euros e contribui para o reforço da aposta da Manvia na área do ambiente. Para execução da prestação de serviços, a Manvia terá afeta uma equipa técnica multidisciplinar, composta por 35 colabo-radores residentes, que compreendem as áreas da gestão, eletricidade, mecânica, manutenção condicionada, automação, instrumentação, media tensão, lubrifica-ção e serralharia.

35

SETEMBRO 2014

Encontro de Quadros 2014 realizou-se em Peniche

Sob o tema “À Conquista do C3+C: Comuni-car, Conquistar, Cooperar e Celebrar”, realizou-se mais um encontro de Quadros da Manvia que, durante dois dias, juntou cerca de 60 colaboradores da empresa no Hotel Soleil, em Peniche.

Num ambiente descontraído e informal, os participantes foram chegando e um dos organizadores, José Coelho, Diretor Financeiro e de Recursos Humanos da empresa, aproveitou para dar as boas--vindas, explicando o conceito desta edição.

“Após seis encontros de quadros e no seguimento dos resultados positivos que a empresa tem registado nos últimos anos, fruto sem dúvida do trabalho destas pessoas, a ideia-base deste encon-tro é celebrar e comemorar o trabalho que temos vindo a fazer”, revelou.

Durante os dois dias, os grupos trabalha-ram com empenho, motivação e animação para ultrapassarem os vários desafios que lhes eram propostos com vista a atingir o objetivo final com sucesso.

Valorizando cada vez mais a criatividade, inovação e dinamismo dos seus quadros, a Manvia acredita que o investimento na melhoria das suas competências permite assegurar um serviço de qualidade.

ESPÍRITO DE EQUIPA

REFORÇADO

Esta aposta contínua no seu capital humano é reforçada pelos encontros de Quadros, que tendo como ponto de partida o crescimento que a empresa tem vindo a trilhar com evidente sucesso, tem como objetivos promover a comunicação interna e externa, dar continuidade aos trabalhos de reflexão estratégica dos anos anteriores e refletir sobre novos desafios e ações estratégicas em curso.

“As pessoas saem daqui muito mais motiva-das, com espírito de grupo e sobretudo mais conhecedoras umas das outras. A Manvia tem uma atividade muito diversificada, não só geograficamente mas também em termos de setores, portanto, nestes encon-tros e de forma descontraída, os colabora-dores ficam a conhecer-se melhor, tanto a nível pessoal, como profissional”, subli-nhou Pedro Vieira Neves, realçando que só é possível, de facto, porque a Manvia é uma empresa de sucesso.

“Hoje somos uma empresa reconhecida fora e dentro do Grupo. Mas temos de conti-nuar a ser ambiciosos porque há muito para fazer, há que melhorar a nossa organização para continuar a merecer a confiança dos nossos clientes, e ao mesmo tempo temos de aproveitar as oportunidades que vão surgindo quer em Portugal quer no estran-geiro”, concluiu o Presidente do Conselho de Administração da empresa.

EUROPA

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MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

EUROPA

O Hotel Casa da Calçada Relais & Châteaux, em Amarante, foi escolhido pela primeira vez para integrar o próximo guia da presti-giada lista mundial de hotéis e resorts de luxo da Condé Nast Johansens.

A escolha é feita por representantes da Condé Nast Johansens que, em todo o mundo, procuram os melhores e mais luxuosos hotéis e resorts. Cada espaço é escolhido após uma visita, e a Condé Nast afirma que, se um hotel ou resort é recomen-dado pelo guia, é porque está garantida uma experiência excecional a quem o visita.

Oriol Juvé de Yebra, Diretor-Geral do Hotel Casa da Calçada, considera que “integrar um guia tão importante, que é uma referên-cia em todo o mundo para quem procura os melhores hotéis, é uma grande honra. A Casa da Calçada é um pequeno hotel

e saber que vamos integrar um guia com esta reputação é extremamente impor-tante para a nossa visibilidade, do hotel e também da cidade de Amarante”.

DISTINÇÃO DO TRIP ADVISORA par desta distinção, também o Trip Advisor, o maior site de viagens do mundo, acaba de atribuir uma dupla distinção à Casa da Calçada Relais & Châteaux, premiando não só o hotel mas também o restaurante Largo do Paço com o Certifi-cado de Excelência 2014.

Na sua quarta edição, o Certificado de Excelência TripAdvisor reconhece a exce-lência do setor hoteleiro em todo o mundo, sendo a distinção atribuída apenas aos estabelecimentos que tenham conquis-tado excelentes avaliações por parte dos visitantes.

Oriol Juvé de Yebra refere que este reconhe-cimento “reflete a dedicação de toda a equipa para oferecer a quem nos visita uma experiência excecional, privilegian-do o bem-estar e a satisfação constante de todos os nossos clientes”. E acrescenta, “sabemos que, na forma como recebemos, todos os pormenores contam e é por isso uma grande honra para a Casa da Calçada receber esta distinção”.

HOTEL CASA DA CALÇADA

DISTINGUIDO

Unidade integra pela primeira vez a prestigiada

lista da Condé Nast Johansens

A CASA DA CALÇADA - RELAIS & CHÂTEAUX

Foi construída durante o século XVI, para ser um dos principais palácios do Conde de Redondo.

Durante as invasões francesas, nela se instalaram os comandos aliados (inglês e português).

No início do século XX, tornou-se um importante ponto de encon-tro, para políticos e intelectuais, liderados pelo seu proprietário António do Lago Cerqueira, nascido no palácio em 1880 e um dos mais importantes líderes políticos da Primeira República.

A propriedade foi adquirida por Manuel António Mota em 1969, tendo sido completamente recupe-rada em 2001, e já é um dos hotéis mais emblemáticos e simbólicos da hospitalidade portuguesa, tendo-se tornado, em novembro de 2003, e sob a gestão da Mota-Engil Turismo, membro da conceituada cadeia Relais & Châteaux.

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SETEMBRO 2014

EUROPA

Largo do Paço continua na conquista de distinções

VÍTOR MATOS ELEITO “CHEFE

DE COZINHA DO ANO 2013” NOS

PRÉMIOS DA REVISTA WINE

GARFO DE OUROTendo visto a sua estrela Michelin recen-temente revalidada e eleito “O melhor restaurante da Europa“ pelo guia European 50 Best.com, a cozinha do Largo do Paço voltou a receber o Garfo de Ouro, do Guia Boa Cama Boa Mesa, numa cerimónia presidida por Francisco Pinto Balsemão.

O Diretor da Casa da Calçada, Oriol Juvé, congratulou-se com mais um marcante galardão “É muito importante para nós, já que é a maior distinção da gastrono-mia a nível nacional. Esta, em particular, tem sido obtida graças ao esforço de toda a equipa, que nos últimos anos tem traba-lhado muito e conseguido sempre superar as expectativas dos nossos clientes”.

Editado pelo jornal Expresso há já 12 anos, este guia tornou-se um marco na distinção de estabelecimentos dos setores da hotela-ria e da restauração em Portugal.

Vitor Matos, chefe que lidera a cozinha do restaurante Largo do Paço, localizado no Hotel Casa da Calçada, em Amarante, conquistou o título de "Chefe de Cozinha do Ano 2013" nos Prémios da Revista WINE - A Essência do Vinho.

Entre os nomeados da categoria que destaca os melhores chefes cozinheiros de 2013 encontravam-se José Avillez (Belcanto, Lisboa), Leonel Pereira (São Gabriel, Algarve) e Vitor Claro (Claro, Paço d’Arcos), mas foi o chefe do Largo do Paço que nesta edição se distinguiu.

A revista WINE - A Essência do Vinho salienta o "rigor técnico e a estética no empratamento" do chefe, definindo-o como “rigoroso, regular e estudioso”, quali-dades que, aliadas ao facto de inovar sem esquecer as origens dos produtos com os quais confeciona os seus pratos, lhe valeram o título de "Chefe de Cozinha do Ano 2013".

Chefe Vítor Matos

“O Prémio Garfo de Ouro é muito importante para nós já que é a maior distinção da gastronomia a nível nacional."

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MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

No seguimento do trabalho de prospeção em curso ao longo do último ano no espaço da SADC, a Mota-Engil África logrou obter a primeira adjudicação no Uganda, iniciando operação em mais um país que se tornou, assim, o 10.º mercado de atividade da empresa.

Com a concretização da entrada num novo mercado em 2014, e depois do início de atividade no Zimbabué, Zâmbia e Gana ao longo do ano de 2013, a Mota-Engil África concretiza da melhor forma a sua estratégia de expansão na região, a qual não ficará por estes mercados, de acordo com as declara-ções transmitidas pelo CEO, Gonçalo Moura Martins em março, aquando da apresen-tação dos resultados anuais do Grupo, entretanto confirmadas por este primeiro contrato no Uganda e outro nos Camarões (Ver página 12).

A obra, no valor de 60 milhões de euros, consistirá no alargamento da autoestrada

Northern Bypass, localizada em torno da capital Kampala

Relativamente ao projeto, este resulta de um contrato público adjudicado à Mota-Engil no valor equivalente a 60 milhões de euros, prevendo o alargamento da autoestrada Northern Bypass, próxima da capital do Uganda, Kampala, estimando-se um prazo de execução de 30 meses. Para dirigir as operações neste novo mercado foi convi-dado pela estrutura da Mota-Engil África Francisco Franca, que iniciou a colabora-ção com a Mota-Engil em 1998, na área da Engenharia e Construção em Portugal e também na área de Ambiente e Serviços, onde esteve a liderar a operação na Irlanda entre 2008 e 2013.

Perante este novo desafio de lançar a ope-ração da Mota-Engil África no Uganda, Francisco Franca garante que “na primeira vez que me falaram da hipótese de vir para

AFRICA

MOTA-ENGIL INICIA ATIVIDADE NO UGANDA

UGANDA

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SETEMBRO 2014

O contrato foi conquistado não só pelos aspetos financeiros mas também pela experiência técnica da Mota-Engil África neste tipo de infraestruturas.

Francisco FrancaCountry ManagerMota-Engil Uganda

o Uganda não hesitei, aceitei logo. O desafio permanente é o que motiva qualquer pro-fissional, e este desafio, além de altamente motivador, tinha o envolvimento em África que é a região com mais crescimento da atividade do Grupo. A saída da Irlanda para o Uganda processou-se de forma nor-mal, sem sobressaltos, uma vez que a vida em Kampala se pode considerar normal, clima fantástico, segurança e todos os ser-viços disponíveis. Claro que tem de existir a adaptação a uma nova realidade económi-ca e cultural, mas que, graças à simpatia das pessoas do Uganda, se processou de forma normal. A estrutura da Mota-Engil em Áfri-ca, na pessoa do CEO, Gilberto Rodrigues, com a sua motivação e ambição, ajudou--me imenso na implantação da Mota-Engil no Uganda, dando todo o apoio necessário à concretização dos objetivos”.

Relativamente ao projeto, o country manager referiu que se trata de um contrato “de alta dificuldade técnica que passa pelo alarga-mento da circular em torno de Kampala para perfil de autoestrada em toda a sua extensão de 21 quilómetros, e da transforma-ção de cinco rotundas em overflows. O contra-to foi conquistado não só pelos aspetos finan-ceiros mas também pela experiência técnica similar neste tipo de infraestruturas da Mota-Engil África. Sendo um projeto cofi-nanciado UE/Governo do Uganda, a exigên-cia a nível de segurança é fundamental para o sucesso do contrato, bem como a confor-midade de todas as soluções técnicas cons-trutivas que a Mota-Engil sempre executou em África”.

Quanto às perspetivas de novos projetos e o desenvolvimento da operação neste

UGANDA

NOVO CONTRATO

60 MILHÕES DE EUROS

ANGOLAMALAWI MOÇAMBIQUE ÁFRICA DO SUL CABO VERDESÃO TOMÉ E PRÍNCIPEZÂMBIAZIMBABUÉGANACAMARÕESUGANDA

PRAZO DE EXECUÇÃO

30 MESES

AUTOESTRADA EM TODA A SUA EXTENSÃO

21 QUILÓMETROS

ROTUNDAS

5 EM OVERFLOWS

novo mercado, Francisco Franca afirma que as perspetivas são “animadoras” e está seguro de que “num futuro próximo iremos estar envolvidos em grandes proje-tos noutras áreas de infraestruturas para o desenvolvimento e estabilização do negócio no Uganda e na região dos países da África Oriental. A estratégia passa pelo desenvolvimento do crescimento susten-tado da atividade do Grupo nesta região, que está planeada não só para desenvol-ver o nosso core business da construção mas também para diversificar os negócios nas áreas onde o Grupo atua em todas as regiões do mundo”.

A Sinergia deseja os maiores suces-sos para esta nova empresa do Grupo que começa a dar os primeiros passos no Uganda.

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MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

A Mota-Engil Angola iniciou a construção do edifício Imob Business Tower, uma torre com uma área de 18.000 m2 e com altíssimo padrão de qualidade.

O Imob Business Tower, localizado no centro da cidade, na Rua Major Kanhangulo, será composto por 36 pisos e tem uma vista panorâmica para a Baía de Luanda.

Os cinco primeiros andares têm lugares de estacionamento para um total de 156 viaturas, um auditório com capacidade para 50 pessoas, salas multiusos e uma agência bancária. Os 26 pisos seguintes são dedicados a escritórios com cerca de 360 m2 de área de construção por piso. O último piso da torre abriga um restau-rante com um amplo salão coberto e um terraço.

Um imóvel singular que junta às novas tecno-logias a elegância, conforto e segurança.

Novo edifício de escritórios ultramoderno está a nascer

na baixa de Luanda

MOTA-ENGIL ANGOLA

Mota-Engil Angola e Visabeira Global constituem

uma nova empresa

VISTA POWER

O contrato de investimento privado, interno e externo, para a constituição da Vista Power, foi celebrado entre a Agência Nacional de Investimento Provado (ANIP), a Mota-Engil Angola e a Visabeira Global em Luanda. Esta é mais uma aposta destes investidores na economia angolana, formalizando assim o compromisso assumido pelo Presidente do Conselho de Administração do Grupo Mota-Engil, António Mota, aquando da audiência concedida pelo Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, e em que foi anuncia-da a intenção de constituição desta empre-sa para a prestação de um serviço infraes-truturante da maior relevância para o país.

A Vista Power tem sede social no Huam-bo e pretende ter ação em todo o territó-rio nacional, numa clara manifestação de confiança nas potencialidades desta pro-víncia e na desconcentração económica, com vista ao desenvolvimento angolano.

Visa também a criação de sinergias entre as suas sócias na construção e manuten-ção de infraestruturas no setor elétrico, tendo em conta as necessidades de Angola nesse domínio, bem como o ambicioso plano energético nacional aprovado pelo Executivo Angolano.

Na cerimónia de assinatura do contrato de investimento do projeto de investimento Vista Power estiveram presentes Maria Luísa Abrantes, Presidente do Conselho de Administração da ANIP, Paulo Pinheiro, Presidente do Conselho de Administração da Mota-Engil Angola, Soares Monteiro, assessor da Administração da Mota-Engil Angola, Paulo Varela, Vice-Presidente do Grupo Visabeira, e Gil da Silveira, em re-presentação da Visabeira Global e Admi-nistrador da Visabeira Angola.

O Imob Business Tower é composto por 36 pisos

e dispõe de vista panorâmica para a

belíssima Baía de Luanda.

AFRICA

AFRICA

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SETEMBRO 2014

Mota-Engil responsável pelo melhoramento da estrada M3

RECONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA NO MALAWI

A Mota-Engil, com presença no Malawi desde 1990, alcançou a adjudicação de um novo contrato neste país, para um projeto que prevê a reconstrução total dos quase 60 quilómetros da estrada M3 que liga Blantyre, cidade comercial do Malawi, a Zomba, a antiga capital, servindo ainda de ligação ao distrito de Mangochi, uma das principais atrações turísticas do país, e que necessitava de um plano de intervenção aprofundado. Neste momento, as atividades já desen-volvidas equivalem a 75% do contrato que

no total se situa num valor próximo dos 10 milhões de euros. Os principais desafios que se colocam nesta obra são as condições do terreno nas zonas de Masalema, Kachere e Njuli, que atrasaram o decorrer da obra. O mesmo ocorreu nas ligações à ponte Likangala, em Zomba, onde os níveis de água são altos e os terrenos moldáveis. Para além das condições atmosféricas, a época de chuvas mais prolongada do que o habitual, também fez atrasar o pro-cesso de obra.

Apesar de tudo, os trabalhos em cur-so estão dentro do plano de entrega da obra, assegurando a devolução des-ta via às populações e encorajando o crescimento do comércio e turismo nas áreas servidas.

Os principais desafios que se colocam nesta obra são as condições do terreno nas zonas de Masalema, Kachere e Njuli.

AFRICA

MALAWI

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MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

Obra promove o desenvolvimento

integrado de Milange

MOTA-ENGIL MOÇAMBIQUE

CONSTRÓI A 2ª FASE DO CORREDOR

DE MOCUBA

Foi adjudicada à Mota-Engil Moçambique a construção rodoviária de dois troços distintos do Corredor de Mocuba. Esta obra, com financiamento a cargo do Fundo Europeu de Desenvolvimento e do Governo de Moçambique, tem valor de 34,5 milhões de euros e prazo de 24 meses.

Os trabalhos desenvolvem-se na N11 Geral–Alto Benfica, ao longo de 64 quiló-metros. A N11 liga a cidade fronteiriça de Milange à N1 na cidade de Mocuba, sendo uma via importante de ligação entre o Malawi e o porto de Nacala.

O segundo troço situa-se na R653 Mocub-Lugela, num percurso de 56,7 quilómetros. A R653 faz a ligação entre os distritos de Mocuba e Lugela, sendo que, uma vez que se trata de uma área com grande aptidão agrícola, o melho-ramento da via irá permitir melhorar o escoamento dos vários produtos para os grandes centros urbanos, através da N1.

Os trabalhos contratados envolvem a des-matação, movimento de terras, drena-gem transversal e longitudinal, camadas de pavimento, revestimento superficial duplo, sinalização e segurança.

A N11 liga a cidade fronteiriça de Milange à N1 na cidade de Mocuba, sendo uma via importante de ligação entre o Malawi e o porto de Nacala.

AFRICA

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SETEMBRO 2014

Governo de Cabo-Verde visitou obras de Barragem

da Banca Furada

CONCLUSÃO DOS TRABALHOS

NO FINAL DE 2014

O Primeiro-Ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, deslocou-se à ilha de São Nicolau, onde visitou os trabalhos em curso na Barragem de Banca Furada, iniciados pela Mota-Engil em maio de 2012.

Esta deslocação surge na sequência de uma outra visita, à ilha de Santo Antão, onde inaugurou juntamente com a Ministra do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet, e o Ministro do Turismo, Indústria e Energia, Humberto Brito, a empreitada de construção do sistema de captação, adução e distribuição de água na ilha de Santo Antão, também a cargo da Mota-Engil.

A empreitada da Banca Furada é uma barragem de gravidade e está a ser cons-truída em alvenaria, perfazendo um to-tal de cerca de 30 mil m3 de pedra arga-massada e uma cortina central em betão. Em planta, o corpo da barragem será curvo nas zonas de interseção dos encon-tros laterais com o maciço rochoso das margens.

O desenvolvimento da barragem à cota 284,5 (nível da ponte) é de aproximada-mente 162 metros com 30 metros de al-tura ao nível do descarregador e 40,5 metros na sua totalidade. A Barragem da Banca Furada faz parte de um conjunto

de obras a cargo da Mota-Engil, promovi-das pelo Ministério do Desenvolvimento Rural do Governo de Cabo Verde, estan-do a conclusão dos trabalhos prevista pa-ra dezembro de 2014.

Esta barragem, face a uma situação em que a disponibilidade de água para o abastecimento da população é reduzi-da, vai permitir regularizar o armazena-mento dos recursos hídricos superficiais e garantir a retenção de água por meios artificiais num perímetro de mais de 50 hectares em benefício da população.

Para além da Banca Furada estão em curso as regularizações das bacias hi-drográficas das ribeiras de Flamengos, Principal, Torre e Prata nas ilhas de Santiago, São Nicolau e Santo Antão, respetivamente.

Estas empreitadas envolvem a construção de 29 diques de captação, 38 reservatórios, quatro diques subterrâneos, 45 diques de correção torrencial, nove sistemas so-lares de bombagem de água, 23 mil me-tros de condutas de PEAD e oito furos de captação de água. O principal objetivo é a regularização das bacias hidrográfi-cas e seus caudais torrenciais, o combate ao flagelo da erosão e o armazenamen-to e captação de água para fins agrícolas e consumo das populações.

AFRICA

O desenvolvimento da barragem à cota

284,5 (nível da ponte) é de aproximadamente

162 metros com 30 metros de altura ao nível do

descarregador e 40,5 metros na sua totalidade.

José Maria Neves, Primeiro-Ministro de Cabo Verde em visita às obras da Barragem de Banca Furada

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MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

AUMENTO DE CAPACIDADE

DA LINHA DO SENA

Mota-Engil lidera o consórcio responsável

A Portos e Caminhos de Ferro de Moçam-bique adjudicou ao consórcio liderado pela Mota-Engil, onde participa também a Edivisa, a empreitada para o aumento da capacidade da linha ferroviária do Sena, de Moatize para o porto da Beira, para 20 milhões de toneladas por ano, numa extensão de 515 quilómetros.

A atual capacidade da linha resulta dos trabalhos anteriormente efetuados pelo consórcio Mota-Engil/Edivisa no âmbito da empreitada Linha do Sena I – trabalhos de emergência, assegurando condições de velocidade e segurança à operação ferro-viária, essencialmente entre Beira e Dondo.

O aumento da capacidade será atingido com execução de alterações na infraestru-tura ferroviária, nomeadamente a amplia-ção de linhas de cruzamento em estações, a eliminação das atuais restrições de

velocidade e reposição das condições de segurança na Linha do Sena.

A atual utilização da Linha do Sena é maioritariamente para o transporte de carvão das explorações de Moatize da Vale e Rio Tinto, e para o transporte de passageiros efetuado pelos CFM.

Para o aumento da capacidade de trans-porte, a empreitada irá incluir a integral ampliação de 25 estações para permitir, em todas, o cruzamento de comboios de carvão com seis locomotivas e 100 vagões (compri-mento total de 1435m), quando atualmente apenas circulam duas locomotivas e 42 vagões (comprimento total de 550 metros).

Adicionalmente serão efetuados traba-lhos de manutenção e conservação em 40 pontes e 28 pontões, com destaque para as intervenções a realizar na ponte Dona

AFRICA

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SETEMBRO 2014

Ana e na ponte de Nangue. Na ponte Dona Ana, estrutura sobre o rio Zambeze com 3.877 metros e construída na década de 1930, será efetuada a substituição integral da superestrutura de via, que incluirá a substituição do carril existente, assim como das travessas de madeira, a aplicação de novos sistemas de fixação das travessas e de novos aparelhos de dilatação, assim como a recolocação do carril de segurança e a execução de novos nichos de segurança.

O valor deste contrato ronda os 163 milhões de euros e tem um prazo de execução de 20 meses. Após a conclusão dos trabalhos a Linha do Sena ficará com as seguintes caraterísticas:

› capacidade de transporte de 20 milhões de toneladas por ano;

› velocidade máxima comboios de merca-dorias até 60 km/h;

› velocidade máxima de comboios de pas-sageiros até 80 km/h;

› capacidade de carga para vagões com 20,5 ton/eixo;

› comboio de transporte de carvão: 6 loco-motivas + 100 vagões com um compri-mento total de 1435 m.

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MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

REABILITAÇÃO DA N260

Mota-Engil Moçambique recupera ligação

Chimoio–Espungabera

Esta ligação engloba dois lotes, Chimoio-Lucite,

numa extensão de 147,5 quilómetros, e Lucite-Espungabera,

numa extensão de 87,5 quilómetros.

Está a decorrer a reabilitação da Estrada Nacional N260 na província da Manica, um trabalho a cargo da Mota-Engil Moçambique e adjudicado pela Adminis-tração Nacional de Estradas.

Esta ligação engloba dois lotes, Chimoio- -Lucite, numa extensão de 147,5 quilóme-tros, e Lucite-Espungabera, numa extensão de 87,5 quilómetros. Em ambos os casos tra-ta-se da reabilitação de estrada existente.

Tendo-se verificado a necessidade de exe-cutar trabalhos que não estavam inicial-mente previstos e que são uma mais-valia considerável para as populações locais, no-meadamente melhorias nas zonas urbanas intercetadas, foi efetuado um aditamento ao contrato que fechou o seu valor em cerca de 124 milhões de euros.

Ao nível de recursos, estão mobilizados pela empresa um conjunto de 854 pes-soas, sendo 64 expatriados e 790 colabo-radores locais.

Neste momento já se encontram em exploração as três pedreiras da obra (Zembe, Bunga e Dacata) com unidades de britagem capazes para a produção de inertes para a empreitada.

Tem-se verificado um incremento na exe-cução das diversas tarefas da obra com mais enfoque nas camadas de pavimen-to. Esta produtividade tem-se verificado graças à mobilização de mais e melhores meios – equipamentos e mão-de-obra.

De forma global e em termos físicos, a empreitada encontra-se a aproxima-damente 70% em ambos os lotes, estan-do a desenvolver-se a um ritmo acele-rado e de acordo com o planeamento, graças à mobilização e envolvimento de todas as entidades e sempre com o objetivo primordial de finalizar a obra no dia 1 de dezembro de 2014.

AFRICA

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SETEMBRO 2014

O stand da Mota-Engil contou com a visita do Presidente moçambicano, Armando Guebuza, e do Vice-Primeiro-Ministro português, Paulo Portas

GRUPO MOTA-ENGIL MARCA PRESENÇA NA FACIM

A Feira Internacional de Maputo - FACIM 2014 regista a 50ª edição e o Grupo Mota-Engil contou, este ano, com um expositor para a representação no cer-tame. O stand da Mota-Engil contou com a visita do Presidente moçambi-cano, Armando Guebuza, e do Vice- -Primeiro-Ministro português, Paulo Portas, no dia da inauguração do evento. Paulo Portas fez-se acompanhar pelos Secretá-rios de Estado da Inovação, Investimen-to e Competitividade, Pedro Gonçalves, e da Alimentação, Nuno Vieira de Brito, e dois Administradores da AICEP. Para Aníbal Leite, Presidente da Mota-Engil Moçambique, estas presenças foram “um momento único já que foi muito gratifi-cante receber este sinal do reconheci-mento da marca Mota-Engil, em espe-cial com as palavras simpáticas relativas ao nosso Grupo proferidas por Armando Guebuza”.

A nível estratégico, Aníbal Leite lembra que foi importante para a Mota-Engil Moçambique, com presença há mais de 20 anos no país, a participação neste evento, já que a FACIM “é muito mais que uma simples feira, é a ‘montra’ do cres-cimento económico de Moçambique e da sua relação económica com outras partes do mundo”.

Na FACIM participaram todas as áreas de negócio do Grupo Mota-Engil com ati-vidade em Moçambique, além do seg-mento de Engenharia e Construção. Na área de Ambiente e Serviços estive-ram representadas a empresa de ges-tão ambiental Ecolife, que faz a recolha de resíduos sólidos e urbanos no centro da cidade de Maputo, e a Manvia Condu-tas, que faz a limpeza e inspeção de con-dutas. Na área da Logística, a Transitex e a STM também marcaram presença no stand da Mota-Engil, bem como a Operadora das Estradas do Zambeze, que tem uma área de estrada conces-sionada de cerca de 700 quilómetros de extensão, na qual se inclui a ponte sobre o Rio Zambeze, em Tete.

Além do Grupo Mota-Engil, a FACIM recebeu este ano a participação de cerca de 200 empresas portuguesas. No total, a FACIM contou com 2.700 expositores (dos quais 2.000 são de empresas moçam-bicanas e 700 de empresas estrangeiras), em representação de 26 países. A área total de exposição foi de 27.600 m² cober-tos e 20.000 m² não cobertos, totalizan-do 47.600 m².

AFRICA

Presidente Armando Guebuza e Vice-Primeiro-Ministro Paulo Portas no stand da Mota-Engil

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MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

AFRICA

Decorrem já os trabalhos na Zâmbia de-correntes da adjudicação de três projetos de reabilitação rodoviária no Corredor de Nacala, nomeadamente na Great East Road (T4), que faz a ligação de Lusaka ao Malawi. Estes troços fazem parte do projeto “Link Zambia 8000”, uma iniciativa governa-mental da República da Zâmbia que visa o estabelecimento de ligações das áreas periféricas do país às suas dez províncias.

Estes contratos totalizam cerca de 118,5 mi-lhões de euros, sendo o seu financiamento

feito através da União Europeia e do Go-verno da República da Zâmbia.

Estando prevista a entrega dos lotes no fi-nal de 2016, a totalidade de rodovia a ser reabilitada atinge quase 250 quilómetros.

A República da Zâmbia está em pleno de-senvolvimento das suas infraestruturas, estando a Mota-Engil ativamente a con-correr a projetos neste país.

REABILITAÇÃO RODOVIÁRIA

NA ZÂMBIA

Mota-Engil adjudicatária de três projetos no total

de 118,5 milhões de euros

DE LUANGWA BRIDGE ATÉ NYIMBA

99 km DE SINDA ATÉ MTENGULENI

96 kmDE MTENGULENI ATÉ À FRONTEIRA DE MWAMI

50 km

TOTALIDADE DE RODOVIA,DIVIDIDA NOS SEGUINTES TROÇOS:

O financiamento será assegurado pela União

Europeia e pelo Governo da República da Zâmbia.

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SETEMBRO 2014

VIBEIRAS MARROCOS

Volume de Negócios cresce a bom ritmo

A sucursal da Vibeiras em Marrocos fechou o ano de 2013 com uma faturação perto dos 25 milhões de dirhans (cerca de 2,2 milhões de euros). O Volume de Negócios tem aumentado em cerca de 100% ao ano, o que é, por si, um feito notável num dos países mais desenvol-vidos e concorrenciais de África na área de negócio da arquitetura paisagística.

Estima-se para 2014 a mesma ordem de crescimento de trabalho, e proporcio-nal resultado, o que faz deste ano um período decisivo para o negócio. Para isso contribuíram novas adjudicações que estão já a decorrer. A sucursal em Marrocos, em maio deste ano, atingiu em carga 54% dos seus objetivos para 2014, tendo este valor já ultrapassado a faturação referente a 2013.

NOVAS ADJUDICAÇÕES EM CURSOA Vibeiras Marrocos garantiu a manuten-ção de 899.017 m2 de áreas verdes (LOT 3) para a Commune de Casablanca (recon-duzível até três anos). Desde 2010 que a Vibeiras Marrocos tem vindo a aumentar o valor do seu contrato anual, bem como a área a intervir.

Outro projeto foi o de requalificação dos espaços exteriores do centro comercial Californie para a Sonae Sierra inclui o con-ceito e o projeto de execução para paisagis-mo e rede de rega automática, bem como

a definição do ambiente interior no que res-peita a áreas de plantadas ou de repouso.

A requalificação da marginal de Nador para a Société de Développement de la Lagune de Marchica, um projeto JNC Internacional S.A. Mohammed Begdouri - Saïd El Harrouni, está inserido num programa muito ambicio-so para Marrocos, com o cunho pessoal de sua majestade o Rei Mohammed VI: a requalificação da Laguna de Marchica.

A adjudicação do LOT 3, para a Wilaya de Rabat, capital do reino, inclui o projeto, a construção e a manutenção dos espaços verdes entre Souissi e Rocade. Esta obra chave-na-mão reflete a mesma abordagem que diferenciou a Vibeiras no mercado da arquitetura paisagística em Portugal.

A plantação de palmeiras no projeto Casa Anfa diz respeito ao início de ativi-dade da sucursal na reconversão urbana do antigo aeroporto de Casablanca. O cliente, Agence D’Urbanisation et de Développement D’Anfa, filial da CDG (Caisse de Dépôt et de Gestion), tem por missão o desenvolvimento de uma nova centralidade na cidade de Casablanca.

A Vibeiras continuará assim, ao longo de 2014, a consolidar a sua operação em Marrocos como um dos principais players na área de arquitetura paisagís-tica e arranjos exteriores.

2011

627.987

1.152.500

2.250.000

2012 2013

VOLUME DE NEGÓCIOS

Valo

res

em e

uros

AFRICA

50

MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

MOTA-ENGIL MÉXICO VENCE

NOVOS CONTRATOS DE CONCESSÃO E

ADJUDICAÇÕES NO VALOR DE 680 M€

Com as adjudicações anunciadas, o Grupo reforça a diversificação

de atividades neste país

Entre maio e julho, foram adjudicados à Mota-Engil México quatro novos contratos que representam um acrés-cimo muito significativo da carteira, mas que, acima de tudo, concretizam o objetivo estratégico da Mota-Engil América Latina de expansão através da diversificação de atividades, a confir-mação enquanto player regional na área das concessões e o continuar da consoli-dação no mercado mexicano.

CONCESSÃO RODOVIÁRIA CARDEL-POZA RICA, ESTADO DE VERACRUZO Governo mexicano, através da Secretaria de Comunicações e Transportes, adjudicou

ao consórcio liderado pela Mota-Engil México um contrato de concessão, por um prazo de 30 anos, para a construção, operação, conservação e manutenção da Autopista Cardel–Poza Rica, tramo Laguna Verde–Nautla–Gutierrez Zamora.

A concessão desenvolve-se por uma extensão de 128 quilómetros no Estado de Veracruz. A Mota-Engil México deterá uma participação no capital da sociedade concessionária de 40% e ser-lhe-á entregue, pela sociedade concessionária, o contrato de conce-ção e construção, no montante de 250 milhões de euros.

AMERICA LATINA

JALISCOGUANAJUATOESTADO DE VERACRUZ

MÉXICO

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SETEMBRO 2014

CONCESSÃO DE RECOLHA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, ESTADO DE GUANAJUATOA Mota-Engil México, através da sua participada GISA – Gestion e Innovaccion en Servicios Ambientales, S.A. de C.V., vai operar uma concessão por vinte anos de recolha de resíduos sólidos urbanos na cidade de Leon, no Estado de Guanajua-to. A concessão contratualizada contem-pla a prestação de serviços de recolha de resíduos sólidos urbanos de 500 tonela-das por dia, para além da recolha seletiva e a realização de campanhas de educação e sensibilização ambiental em escolas públicas, representando um volume de faturação de 100 milhões de euros.

Com as adjudicações anunciadas, a Mota-Engil México alcança um valor histórico de carteira superior a mil milhões de euros.

Esta será a segunda concessão na área dos resíduos depois da adjudicação, em 2013, no Estado da Baja California, permitindo assim reforçar e consolidar uma nova área de negócios neste mercado.

OBRA PÚBLICA METRO DE GUADALAJARA, ESTADO DE JALISCONo Estado de Jalisco foi adjudicado ao consórcio liderado pela Mota-Engil México o contrato para a construção da primeira e segunda fase do metro ligeiro de Guadalajara, no valor global de 430 milhões de euros.

O contrato da primeira fase, no valor de 200 milhões de euros, compreende

a construção de um viaduto ferroviário de oito quilómetros de extensão e sete estações elevadas. O prazo de execução previsto de três anos, integrando-se este contrato na estratégia de desenvolvimen-to da empresa que, de forma sustentada, vem construindo um portefólio diversifi-cado na área das infraestruturas, nomea-damente nos segmentos da construção rodoviária, ferroviária, edifícios e agora na área de linhas de metro ligeiro.

Na segunda fase do projeto, a obra no valor de 230 milhões de euros compreende a construção de um túnel ferroviário de quatro quilómetros de extensão e cinco estações subterrâneas incluindo um termi-nal intermodal de transportes.

Com as adjudicações anunciadas, a Mota-Engil México alcança um valor de carteira recorde superior a mil milhões de euros, facto assinalável para um mercado em que a Mota-Engil iniciou a sua atividade há seis anos de forma autónoma e através da sua subsidiária Mota-Engil México apenas em 2012.

JALISCOGUANAJUATOESTADO DE VERACRUZ

JALISCO

NOVO CONTRATO PRIMEIRA E SEGUNDA FASE

430 MILHÕES DE EUROS

GUANAJUATO

RECOLHA DE RESÍDUOS

500 TONELADAS POR DIA

VOLUME DE FATURAÇÃO

100MILHÕES DE EUROS

ESTADO DE VERACRUZ

CONCESSÃO

128 QUILÓMETROS DE EXTENSÃO

NOVO CONTRATO

250 MILHÕES DE EUROS

CAPITAL

40%

52

MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

MINISTRO DA ECONOMIA

PORTUGUÊS VISITA MOTA-ENGIL PERU

António Pires de Lima esteve no Peru, onde inaugurou o laboratório de engenharia da Mota-Engil

e visitou o porto de Paita

AMERICA LATINA

A Mota-Engil Peru inaugurou o novo labo-ratório de engenharia civil com a presen-ça do Ministro Pires de Lima. "É o melhor laboratório de engenharia civil aplicado à construção, obras públicas e infraestru-turas do Peru – dizem-me até da América Latina – de uma empresa privada", afir-mou o Ministro.

O laboratório inaugurado resulta de um in-vestimento realizado pela Mota-Engil Peru de 1,5 milhões de dólares (aproximada-mente 1,1 milhões de euros) e é uma répli-ca daquele que o Grupo tem em Portugal.

Para Carlos Mota Santos, Presidente da Mota-Engil América Latina, o novo labora-

tório "presta serviços para outras empresas do setor de Engenharia e Construção, po-dendo assim captar mercado para outras áreas, assumindo-se igualmente como uma diferenciação de qualidade da em-presa no mercado peruano”. O responsável acrescenta que o laboratório agora inaugu-rado "faz ensaios de pavimentos, de solos, de misturas betuminosas, de agregados e de betão também".

Na visita que efetuou ao Peru, o Ministro da Economia português referiu que o “Peru é uma nação de oportunidades” e espera que "grandes empresas portuguesas, ao crescerem para outras geografias, levem consigo uma rede de pequenas e médias empresas que possam crescer no estran-geiro e projetar a boa imagem de Portugal um pouco por todo o mundo", a exemplo do que a Mota-Engil fez no Peru ao apoiar a instalação da Sangobiar, empresa me-talomecânica que o Ministro fez questão de visitar em Ponte Piedra, nos arredores de Lima, e que promoveu a internacionali-zação através do programa “Internaciona-lizar em Parceria” (parceria da Mota-Engil, Caixa Capital e Portugal Ventures).

A Mota-Engil está presente no Peru desde 1998 e “até este ano cresceu de uma for-ma impressionante", afirma Carlos Mota Santos, lembrando que o Grupo faturava no Peru cerca de 30 milhões de dólares e que no ano passado o Volume de Negó-cios ascendeu a 420 milhões de dólares.

Já em Paita, no norte do país onde a Mota-Engil está a concluir a obra de am-pliação do porto, do qual detém a con-cessão e que é o segundo maior do país, Pires de Lima afirmou que a obra “é um bom exemplo daquilo que é a engenha-ria portuguesa e o know-how”, sendo “seguramente um investimento que traz enorme confiança às autoridades do Peru relativamente a outras obras e a outros investimentos que venham a ser reali-zadas no país. O Peru está a conhecer um grande desenvolvimento económi-

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SETEMBRO 2014

co e social e precisa muito do know-how das empresas portuguesas”, sublinhou o Ministro.

Em forma de conclusão da visita efetua-da ao Peru, o Ministro elogiou o traba-lho da Mota-Engil na região, lembrando que este sucesso é "reflexo do desenvol-vimento, credibilidade e reputação que a Mota-Engil tem na América Latina e, de uma forma em particular, no Peru". “Pude constatar nas reuniões que tive com os vá-

rios Ministros – das Finanças, Economia e dos Transportes – a enorme reputação e respeito que significa a Mota-Engil no Peru", acrescentou.

Nesta visita à América Latina o Minis-tro fez-se acompanhar pelo Secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves, e o Presidente da Agência para o Investi-mento e Comércio Externo de Portugal (AI-CEP), Miguel Frasquilho.

O Ministro elogiou o trabalho da Mota-Engil na região, lembrando que este sucesso é "reflexo do desenvolvimento, credibilidade e reputação que a Mota-Engil tem na América Latina".

Visita ao laboratórioAntónio Pires de Lima e Carlos Mota Santos no momento da inauguração do laboratório

Momento da chegada da comitiva liderada pelo Ministro Pires de Lima às instalações da Sangobiar

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MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

BARRAGEM DE REJEITOS E OBRAS

COMPLEMENTARES EM LAS BAMBAS

Obra representa um investimento de 126 milhões de dólares

AMERICA LATINA

A Glencore-Xstrata adjudicou à Mota-Engil Peru a construção da Barragem de Rejeitos em Las Bambas, situada no departamen-to de Apurímac, a mais de 4.000 metros acima do nível do mar.

Esta obra terá cerca de 2,5 quilómetros de largura, com mais de 600 mil m³ de escavações e aterros com 9 milhões de m³ de volume na primeira fase. Na fase final terá uma altura de 250 metros, um aterro com 170 milhões de m³ de volume e uma capacidade total de mil milhões de m³.

A OBRA INCLUI: EXECUÇÃO DE PAREDES DIVISÓRIASEscavações maciças e em vala. Nas fundações das paredes divisórias, todos os solos soltos devem ser escavados até atingirem solos competentes ou rocha

basal e as paredes em si serão constituídas por materiais classificados de diferentes tipos, dispostos em camadas. No fim serão colocados geosintéticos para garantir que os rejeitos não se infiltram no solo.

PLINTO E CORTINA DE INJEÇÕESA laje de betão armado que estará colocada na base ao longo do nível das águas acima da barragem, será ancorada à fundação em rocha através de barras de ancoragem. Na parte superior do plinto, será realizada a ancoragem da membrana de impermeabilização. As injeções da cortina de impermeabilização seguirão depois o procedimento de espaço dividido, no qual se inicia a perfuração e injeção dos vazios primários, conti-nuando com os vazios secundários. Dependendo dos resultados e segundo as especificações, dever-se-á definir

Esta obra terá cerca de 2,5 quilómetros de largura,

com mais de 600 mil m³ de escavações e aterros

com 9 milhões de m³ de volume na primeira fase.

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SITUADA NO DEPARTAMENTO DE APURÍMAC

+ 4.000 METROS ACIMA DO NÍVEL DO MAR

LARGURA

2,5 QUILÓMETROS DE LARGURA(PRIMEIRA FASE)

COM MAIS DE

600.000 M3 DE ESCAVAÇÕES E ATERROS

9.000.000 M³ DE VOLUME(PRIMEIRA FASE)

ALTURA

250 METROS(FASE FINAL)

ATERRO

170 MILHÕES DE M³ DE VOLUME

CAPACIDADE TOTAL

1.000 MILHÕES DE M³

BARRAGEM DE REJEITOSLAS BAMBAS

a necessidade de implementar uma série de injeções terciárias, quaternárias, etc. O plinto tem uma extensão de 2.200 metros e estão previstos 50 quilómetros de injeções.

SISTEMA DE DRENAGEMNa base da Barragem de Rejeitos, será colocado um material classificado cuja função será canalizar eventuais infiltra-ções e de preferência águas naturais para as estruturas de controlo e interceção previstas a jusante da barragem.

REVESTIMENTO DE TALUDES A MONTANTESerá executado um curb que consumi-rá 45 mil m³ de betão. O revestimento previsto será executado com um geodre-no de PVC e geotêxtil, numa área de 166 mil m².

INSTRUMENTAÇÃO GEOTÉCNICAA infraestrutura de monitorização perma-nente e a auscultação de parâmetros são fundamentais na conceção da barragem porque permitirão corroborar os pressu-postos e hipóteses de conceção e o cumpri-mento dos mesmos. Um dos principais aspetos a controlar é a posição dos níveis de água no corpo da barragem e eventuais pressões ao nível da porosidade.

Adjudicada à Mota-Engil Peru, esta será a barragem a maior altitude do Peru e estará entre as dez barragens a maior altitude do mundo. Espera-se que a obra seja entregue no prazo de 570 dias.

Esta obra mobilizará diferentes áreas da Mota-Engil Peru, nomeadamente Geotec-nia, Produção de Agregados, Produção de Betões e Equipamentos, entre outros.

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MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

RECONHECIMENTO “DESAFÍO DEL

CUIDADO DE LA TIERRA”

A equipa da Mota-Engil Peru destacada para a obra Las Bambas, obteve o primei-ro lugar em participação e compromisso entre as empresas adjudicatárias do projeto Las Bambas, no concurso anual “Desafío del Cuidado de la Tierra”, que foi entregue pelo Comité Superior da Empresa Bechtel.

Na origem deste reconhecimento diversos critérios foram alvo de avaliação, nomea-damente: campanha ambiental, gestão de resíduos sólidos, reabilitação de áreas já alvo de intervenção e desempenho ambiental nas áreas da obra. Impor-ta mencionar que a obra Las Bambas ocupou o segundo lugar a nível mundial

Projeto Las Bambas distinguido pela Bechtel

no concurso “Desafío del Cuidado de la Tierra” em todas as operações desenvolvi-das pela Bechtel.

Em Las Bambas, a Mota-Engil Peru construiu cinco caminhos de carga pesada. No seu pico, contou com mais de três mil colaboradores e, recentemente, foi adjudicada à Mota-Engil Peru a constru-ção da Barragem de Rejeitos e obras complementares.

A obra Las Bambas está situada a mais de 4.000 metros acima do nível do mar, entre as províncias de Cotabambas e Grau, na região Apurímac, 72 quilóme-tros a sudoeste da cidade de Cusco.

AMERICA LATINA

ADJUDICADA À MOTA-ENGIL PERU

A CONSTRUÇÃO DO HOTEL COURTYARD

MARRIOTT MIRAFLORES

A construção do Hotel Courtyard Marriott Miraflores, situado num dos mais impor-tantes e turísticos distritos de Lima, foi adjudicada à Mota-Engil Peru, numa obra de construção de um edifício com dez pisos e 184 quartos, num projeto de- senvolvido para um terreno com 1.146 m², situado na esquina da rua Schell com a rua Alcanfores no distrito de Miraflores. A área construída será de 12,600 m².

A construção terá a duração de 485 dias úteis, estando a entrega prevista para julho de 2015, representando um investimento aproximado de 18 milhões de dólares.

A obra, do cliente Inversiones La Rioja S.A. está com um avanço de mais de três meses e encontra-se na fase de escavações e fundações.

Investimento aproximado de 18 milhões de dólares

AMERICA LATINA

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SETEMBRO 2014

TERMINADO SEGUNDO MARCO DO TERMINAL DE CONTENTORES DE BUENAVENTURA

A segunda data-chave para a ampliação do Terminal de Contentores de Buenaventura, na Colômbia, foi cumprida dentro do prazo exigido pelo contrato. Esta data parcelar (denominada por “hito 1,0”) consiste na construção de dois pátios, a este e oeste do atual pátio de contentores, e cada um conta com dois “bloques” operacionais. Esta empreitada consistiu na execução de estacas moldadas numa extensão aproximada de 15 quilómetros, num total de 464 estacas e 15.141m² de lajes aéreas. Os trabalhos foram concluídos em 125 dias, obrigando a médias diárias de execução que, em certos dias, superaram os 400m² de lajes e as dez estacas.

Com prazos ambiciosos, as obras de expansão da fase II de TC Buenaventura pretendem aumentar a área para armazenamento de contentores e zona de lavagem e manutenção de equipamentos

Em Buenaventura, trabalharam neste projeto 475 pessoas, e na construção das lajes estiveram aproximadamente 245 pessoas, com trabalhos 24 horas por dia. O contrato de construção foi assina-do a 17 de janeiro de 2014 e o primeiro “hito” foi terminado a 4 de julho de 2014; este segundo - e mais difícil de execu-tar - foi concluído a 28 de julho de 2014, e a 30 de outubro será entregue o “hito” 1,5. A construção total da obra terminará a 7 de julho de 2015.

A obra contempla, no total das várias fases, a construção de aproximadamente 72.000 m² de laje apoiada em 1918 estacas de betão com comprimentos variáveis entre os 20 e os 40 metros e com diâmetros de 700mm, 800mm e 1000mm.

Faz também parte integrante da empreita-da de ampliação do terminal, a expansão do duque de Alba, situado no lado oeste do molhe, e a construção de uma nova doca de amarração no lado leste do molhe.

AMERICA LATINA

Esta empreitada consistiu na execução de estacas moldadas numa extensão aproximada de 15 quilómetros, num total de 464 estacas e 15.141m² de lajes aéreas.

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MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

O segundo bloco irá conter todas as áreas operacionais correspondentes a cinco laboratórios de análise. Adicional-mente existirão dois pequenos edifícios periféricos que fornecerão serviços de suporte técnico.

Devido às caraterísticas técnicas e fun-cionais dos laboratórios, e para cumprir com os regulamentos internacionais em matéria de controlo de contamina-ção, segurança industrial e saúde ocupa-cional, este laboratório, tal como as suas áreas de apoio técnico e administrativo, será complementado e assistido por siste-mas de engenharia que garantem condi-ções de ótima habitabilidade, segurança e funcionalidade permanentes.

Esta será mais uma obra que permitirá afirmar as competências técnicas de en-genharia da Mota-Engil Colômbia neste mercado, depois das obras adjudicadas para construção civil, construção e ma-nutenção de estradas e ampliação de terminal portuário de contentores.

A Reficar – Refinaria de Cartagena, adjudicou à Mota-Engil Colômbia o de-senvolvimento do projeto de constru-ção e execução do seu novo laboratório, num valor de contrato de aproximada-mente 20 milhões de dólares (cerca de 15 milhões de euros).

Este laboratório analisa atualmente combustíveis e derivados de pedra que entram no país e avalia-os para comer-cialização. Construído há cerca de cin-quenta anos, e alvo de constantes mu-danças desde a sua construção, graças às suas crescentes necessidades, o vo-lume de trabalho passou a exigir novas instalações, sendo necessário demolir a estrutura antiga e construir uma nova estrutura, totalmente equipada e para responder às crescentes necessidades da Reficar.

O projeto do novo laboratório consiste em dois blocos estruturalmente inde-pendentes unidos através de uma inter-seção apoiada pelos dois blocos maio-res, onde é criado um espaço coberto com luz natural.

O primeiro bloco compreende o atual edifício onde funcionam os laboratórios e que passará a alojar maioritariamen-te as áreas administrativas e de apoio ao pessoal, como os quartos de banho, vestiários, salas de treino, refeitório, entre outros, bem como algumas áreas de apoio técnico, como salas de painéis, metrologia, manutenção, armazéns de consumíveis e peças de reposição.

NOVO LABORATÓRIO

DA REFICAR

Projeto e construção a cargo da Mota-Engil

Colômbia

O valor total do contrato é de 20 milhões de dólares

(aproximadamente 15 milhões de euros).

AMERICA LATINA

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Integrada no seu plano de desenvolvi-mento de rodovias designado "Autopistas para la Prosperidad", a Agência Nacional de Infraestruturas da Colômbia (ANI) adjudicou ao consórcio onde participa a Mota-Engil o primeiro projeto da Quarta Geração de Concessões Rodoviárias, designado por Concessão de Autoestra-da - Conexão Pacífico 2, correspondente aos troços La Pintada–Primavera e La Pintada–Bolombolo.

A concessão, contratualizada por um prazo de 29 anos, desenvolve-se por uma extensão de 98 quilómetros no departa-mento de Antioquia e envolve um investi-mento total de 700 milhões de euros.

O Grupo Mota-Engil deterá uma participa-ção de 10% no capital da sociedade conces-sionária liderada pela Odinsa e com a parti cipação de quatro construtoras locais. A Mota-Engil será responsável pela execu-ção de obras no valor de 40 milhões de euros.

No troço Bolombolo–La Pintada decor-rerão obras de reabilitação ao longo de

41 quilómetros mas também a constru-ção de novo traçado e de um túnel com o comprimento total de 2,5 quilómetros bem como 33 obras de arte que totalizam 2,42 quilómetros.

O troço La Pintada–Primavera contem-pla a reabilitação do traçado existente ao longo dos seus 54 quilómetros. Em ambos os troços serão ainda construí-das uma estação de serviço e uma estação de pesagem de pesados.

Foram assegurados ao nível do ambiente e segurança os melhores padrões inter-nacionais, estando ainda contemplada a reabilitação de vias secundárias para benefício da população.

Com este contrato, o primeiro a ser atribuí-do na Colômbia ao nível do programa de infraestruturas conhecido por 4 G´s, a Mota-Engil entra num novo mercado da América Latina na área das concessões de transportes, reforçando o portefólio detido na região.

MOTA-ENGIL COLÔMBIA ADJUDICATÁRIA DE CONCESSÃO AUTOPISTA CONEXIÓN PACÍFICO 2

Com este contrato, a Mota-Engil América Latina entra no mercado das concessões na Colômbia e reforça o seu portefólio na região

AMERICA LATINA

A concessão, contratualizada por um prazo de 29 anos, desenvolve-se por uma extensão de 98 quilómetros e envolve um investimento total de 700 milhões de euros.

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MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

Quatro novas obras que marcam a implementação

desta empresa nos Estados de Minas Gerais e Baía contribuem para

dar sequência ao desafio que constitui o mercado

brasileiro.

Recentemente, a Mota- Engil e a Empresa Construtora do Brasil (ECB) foram adjudi-catárias de dois novos contratos de quatro obras rodoviárias em Minas Gerais e na Baía que marcam a implementação desta empresa nestes Estados e contribuem pa-ra dar sequência ao desafio que constitui este mercado.

MG-050 EM ITAÚNANum contrato no valor de aproximada-mente 13,5 milhões de euros, firmado entre a ECB e a Concessionária Nascentes das Gerais, da AB Concessões, a empresa ficou responsável pela execução de traba-lhos de duplicação de um lanço da MG-050 em Itaúna, a cerca de 90 quilómetros de Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais.

Este contrato compreende a execução de terraplenagens, drenagens, pavimentação e três obras de arte, num lanço com cin-co quilómetros de extensão, com um pra-zo de execução de 300 dias. Atualmen-te a ECB está a executar os serviços de

MOTA-ENGIL E ECB FIRMAM NOVOS

CONTRATOS NO BRASIL

Obras rodoviárias em Minas Gerais e na Baía totalizam 103 milhões de euros

revestimento asfáltico, drenagens superfi-ciais e obras de arte, tendo, na sua carga máxima, mobilizado 250 colaboradores e 85 unidades de equipamento para a exe-cução da obra.

MG-170 ENTRE PIMENTA E GUAPÉA ECB deu início ao contrato celebrado com o Departamento de Estradas de Ro-dagem de Minas Gerais, que contempla trabalhos de melhoramento e pavimen-tação do lanço Pimenta-Entroncamento com a BR-265 (Guapé) da MG-170.

O contrato, num valor próximo de 20 milhões de euros, consiste na implan-tação de 42 quilómetros de estrada pavimentada em betuminoso a quente, assim como a construção de duas pontes de betão armado com extensões de 30 e 54 metros, sobre o Córrego Grande e sobre o Ribeirão Jardim, respetiva-mente, na estrada que liga os municípios de Pimenta e Guapé, ao longo da margem da represa de Furnas. Todas as frentes de terraplanagem, drenagens superficiais,

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MG-050 em Itaúna

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SETEMBRO 2014

obras de arte e pavimentação estão já em atividade e na sua carga máxima. A ECB mobilizará para a execução da obra 280 colaboradores e 90 unidades de equi-pamento, incluindo uma instalação de britagem semimóvel e uma central móvel de betuminoso a quente.

A entrega da obra está prevista para janei-ro de 2015. BR 101/BA - LOTES 1 E 2O Governo Brasileiro, através da DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutu-ra de Transportes) adjudicou ao consórcio participado em 48,75% pela Mota-Engil Engenharia e Construção (Sucursal no Brasil) os lotes 1 e 2 da obra rodoviária de duplicação da BR-101/BA, no Estado da Baía, com uma extensão 83,58 quiló-metros. O valor do contrato é de 142 mi-lhões de euros, sendo cerca de 70 milhões de euros a parte atribuível à Mota-Engil.

TRACEVIA DO BRASIL ENTREGA SOLUÇÃO TECNOLÓGICA DE PESAGEM DINÂMICA DE VEÍCULOS

A Tracevia do Brasil continua a sua atividade em sistemas inteligentes de trans-porte num mercado e região com ampla procura de soluções tecnológicas de alto desempenho.

Um dos contratos mais relevantes atualmente em execução no Brasil diz respeito a uma parceria com a empresa brasileira Velsis no âmbito do sistema do Plano Nacional de Contagem de Tráfego do Brasil, lançado a concurso pela Direção Nacio-nal de Infraestruturas de Transporte (DNIT), enquanto entidade reguladora deste tipo de sistema no Brasil e enquadrada no Ministério dos Transportes.

A solução tecnológica adotada implica a produção de equipamentos de pesagem dinâmica, com o licenciamento tecnológico da TDC Systems (UK), líder mundial neste tipo de tecnologia. Ao abrigo deste acordo, a Tracevia do Brasil dará ainda apoio técnico de especialidade aos clientes da região.

A solução permite, à passagem de veículos pesados sobre sensores de pavimento específicos a velocidades “plenas” (aproximadamente 90 km/h), medir com preci-são o peso dos veículos, tanto bruto total, como por eixo (Classe C – 15% de erro máximo absoluto para peso bruto total de acordo com a norma COST323 Europeia).

Por outro lado, para o cliente Velsis, e para fornecimento de dados válidos ao cliente final DNIT, a Tracevia do Brasil efetua a certificação do sistema, calibran-do através de uma frota de viaturas de peso conhecido cada medição de cada ponto de medida individual.

O sistema como um todo compreende aproximadamente 250 estações de pesagem dinâmica espalhadas por todo o país – regiões Sul, Sudeste e Nordeste, compreendendo 16 dos 26 Estados do Brasil.

Em parceria com a Velsis, o sistema vai já em 250 estações por todo o país

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MOTA-ENGIL NO MUNDO

SINERGIA 45

Em Fortaleza, a Martifer Metallic Construc-tions foi responsável pela estrutura metáli-ca e revestimento da cobertura do estádio do Castelão, que envolveu o fabrico e mon-tagem de mais de 2.000 toneladas de estru-tura metálica, a instalação e revestimento da cobertura, num total de 34 mil m2.

Este foi o primeiro estádio da competição a ser concluído, tendo sido inaugurado em dezembro de 2012.

Em Salvador da Bahía, a empresa este-ve presente na construção da nova Arena Fonte Nova, tendo como cliente o Consórcio Arena Salvador (formado pelas empresas Odebrecht e Construtora OAS). A cobertura do estádio conta com uma estrutura ino-vadora (big lift), composta não apenas por estrutura metálica, mas também cabos de aço, construída pela Martifer. Neste projeto, a empresa ficou encarregue de toda a estru-tura metálica da cobertura, que envolveu

MARTIFER NO MUNDIAL DE 2014 NO BRASIL

Muito antes do pontapé de saída do Mundial de 2014 no Brasil, a Martifer

tinha sido convocada para o evento, com a participação em quatro estádios que

receberam jogos da competição

a produção, transporte e montagem de 1.300 toneladas de estrutura metálica e 200 tone-ladas de cabos tensionados.

A utilização de técnicas inovadoras na montagem, bem como a beleza e dimensão da estrutura metálica deste estádio foram premiadas com a atribuição de um prémio nos European Steel Design Awards 2013, promovidos pela ECCS - European Conven-tion for Construction Steelwork. O estádio foi inaugurado em abril de 2013.

A Arena da Amazónia, considerada por muitos uma obra de arte de engenharia, foi o terceiro estádio com a participação da Martifer Metallic Constructions. Este foi um dos estádios mais complexos do evento, no que diz respeito a estrutura metálica, englo-bando a execução de mais de 6.500 toneladas de estrutura metálica na fachada e cobertura. Com uma lotação de 44 mil lugares, a Arena foi concluída no início de 2014.

MARTIFER GROUP

Estádio Mineirão

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Também a Martifer Solar deixou a sua marca neste evento desportivo, com a instalação da cobertura fotovoltaica do estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Com 1,4 MW de capacida-de, esta instalação está inserida no programa Minas Solar 2014 e teve como cliente a Com-panhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), o banco alemão KfW e a Minas Arena.

No dia 14 de junho de 2014 foi feita história, com a partida entre a Colômbia e a Grécia a tornar-se o primeiro jogo de um Campeo-nato Mundial de Futebol a ser realizado num estádio abastecido a energia solar.

Com a participação nestes quatro estádios do Campeonato do Mundo, a Martifer re-força, desta forma, a sua experiência já comprovada em projetos de grande com-plexidade e dimensão, não apenas na área de negócio de construção metálica, mas também no setor solar.

Com a participação nestes quatro estádios do Campeonato do Mundo, a Martifer reforça a sua experiência já comprovada em projetos de grande complexidade.

Estádio Salvador

Estádio Manaus

Estádio Fortaleza

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SINERGIA 45

UMA COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA

E INTEGRADA PARA UMA MULTINACIONAL

DO SÉCULO XXI

Um novo website para a Mota-Engil África e a implementação do Portal Corporativo em Angola são os mais recentes projetos.

América Latina será o próximo desafio

Numa Organização multicultural que reúne 45 nacionalidades representadas no Grupo, o desafio de envolver e assegurar um senti-mento de pertença através da Comunicação é um desafio que Pedro Arrais considera “exigente mas para o qual a Organização tem procurado dar a devida resposta a partir do planeamento estratégico estabe-lecido pela Holding, de forma a assegurar coesão e partilha de valores comuns na Organização, através de uma cada vez maior preocupação ao nível da Comunica-ção Interna, mas também com reforço do Marketing e da Gestão da Marca, um tema que encaramos como muito relevante para a afirmação da Mota-Engil no Mundo.”

A este nível, Pedro Arrais exemplifica com a decisão da Administração da Holding de uma estratégia de uniformização da Marca Mota-Engil nos mercados de

Numa Organização multinacional como é a Mota-Engil, com presença em 21 países, cerca de 230 empresas e mais de 28.000 colaboradores, o desenvolvimento da área da Comunicação Corporativa é um desafio permanentemente renovado, procurando acompanhar o crescimento que a Organiza-ção tem conhecido ao longo da sua história.

Para Pedro Arrais, Diretor de Relações Institucionais e Comunicação do Grupo, “a utilização de novas Tecnologias de Informação é fundamental como suporte de conectividade interna na Organiza-ção. Com um universo empresarial em permanente crescimento, em dimensão mas também em dispersão de negócios e geografias, traduzindo-se numa multipli-cação de stakeholders, o desenvolvimento de uma estratégia integrada de Comunica-ção torna-se fundamental.”

presença, tendo motivado o rebranding de algumas operações num processo “que foi muito bem aceite pela reputação de qualidade da Engenharia e Gestão que detém a Mota-Engil a nível interna-cional”, acrescentando que “tudo começa por entregarmos aos nossos clientes uma proposta de valor, através da qualidade de serviço e no tempo definido. Se aliarmos a qualidade e capacidade de execução que temos e que é notável, a uma estratégia de Comunicação e Marketing adequada, o reconhecimento do Grupo torna-se exponencialmente superior e com benefí-cios na criação de valor para a Organiza-ção. Hoje, a Comunicação Organizacional tem de ter uma dimensão estratégica que agregue valor à Organização e reforce a coesão e a cultura organizacional. É nesse sentido que temos trabalhado enquanto entidade Corporativa, sob orien-tação da Holding e em permanente alinha-mento com as estruturas de cada mercado que são imprescindíveis para assegurar o cumprimento dos objetivos estabelecidos e a adequação a cada mercado, com resul-tados que têm sido muito positivos.”

A COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA COMO MEIO DE PARTILHA DE INFORMAÇÃODesde há vários anos que a Comunicação da Mota-Engil é uma área de Comunica-ção Multimédia plenamente integrada nos seus diversos meios. Atualmente, a Mota-Engil dispõe de uma Televisão Corporativa, presente em Portugal, Polónia e África do Sul, para além de um Portal Corporativo, designado ON.ME, que tem, apenas em Portugal, visitas mé-dias diárias de 900 utilizadores distintos, que neste caso, não só utilizam o Portal como veículo de comunicação, como também como ferramenta colaborativa.

Para assegurar o cumprimento dos obje-tivos, refere Pedro Arrais, “tem sido mui-to relevante a construção de uma relação de proximidade com os interlocutores da área de comunicação de cada país em que estamos presentes, no sentido de envolver

TECNOLOGIA & INOVACAO

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SETEMBRO 2014

e assegurar que conseguimos alcançar uma cobertura informativa transversal, que permita a cada um de nós saber o que o Grupo está a fazer num Mundo cada vez maior para a Mota-Engil. É assim que refor-çamos o conhecimento do Grupo, mesmo para quem aqui trabalha diariamente.”

Com diferentes plataformas de comuni-cação, Pedro Arrais refere que, “quando estamos a preparar um conteúdo infor-mativo, o mesmo é desde logo preparado em diferentes formatos e para diferen-tes públicos, como é o caso da Revista Sinergia, o Portal Corporativo e a Televi-são, que sendo legendada, exige três for-matos diferentes. Tem sido exigente mas compensador pelo que sentimos estar a contribuir para a divulgação e preserva-ção de informação sobre acontecimentos relevantes da história da Mota-Engil, que é construída todos os dias.” PROJETOS EM CURSO A Mota-Engil passou recentemente a produ-zir os seus conteúdos institucionais em espa-nhol, à semelhança do que já era feito para português e inglês, procurando assim asse-gurar uma maior facilidade de comunica-ção nos mercados da América Latina, onde

o Grupo tem assegurado nos últimos anos um crescimento exponencial da sua atividade.

Nessa medida, a área de Comunicação está a ultimar um novo website Corporativo do Grupo que estará disponível muito breve-mente e que integrará os três idiomas.

Pedro Arrais refere que está em preparação um novo website que se pretende que seja “mais intuitivo a quem pretende consultar informação específica ou aprofundar o conhecimento sobre o Grupo Mota-Engil. Estamos também a desenvolver um novo Filme Corporativo que estará preparado para ser utilizado nas diferentes geografias, estando neste momento a decorrer filma-gens que assegurem a evidência da quali-dade, dimensão e capacidade de atuação internacional da Mota-Engil.”

Para além destes projetos em curso, a área de Comunicação da Holding colaborou recentemente na conceção de um novo website para a Mota-Engil África e na im-plementação do Portal Corporativo em Angola (ver caixa), projetos que “permitem que o Grupo evolua do ponto de vista da sua comunicação interna e institucional, utilizando recursos próprios, permitindo

MOTA-ENGIL ENTRE AS 10 MARCAS PORTUGUESAS MAIS VALIOSAS

Recentemente, a Mota-Engil foi desta-cada pela Brand Finance, líder a nível mundial em consultoria de avaliação e valorização de marcas e estratégia de marcas, como uma das 10 marcas portuguesas mais valiosas, tendo um Valor de Marca atribuído de 339 milhões de euros e um rating de Marca “A”.

Para Pedro Arrais, “a presença da Mota-Engil entre as 10 marcas mais valiosas em Portugal surge essencial-mente do trabalho coletivo que todos na Organização temos desenvolvido visando a satisfação dos nossos clien-tes, com um consequente reconhe-cimento da estratégia e da solidez dos resultados que o Grupo tem apresentado de forma consistente, resultando numa maior perceção de valor do Grupo pelo mercado finan-ceiro, evidente pelo facto de em 2013 a Mota-Engil ter apresentado a melhor performance na bolsa portuguesa com um crescimento de capitaliza-ção bolsista de 176%, contribuindo todos estes vetores para o reforço do índice de força de marca.

Pedro Arrais, Diretor de Relações Institucionais e Comunicação

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assim internalizar competências, motivar as pessoas para novos desafios e rentabi-lizar recursos com a garantia de unifor-mização de processos e com eficiência de custos, um tema que também tem de ser tido em conta no retorno que cada projeto tem de gerar para a Organização.”

PRÓXIMOS PROJETOSOs próximos projetos passam pela Améri-ca Latina e por assegurar um novo website para a Mota-Engil América Latina, alinha-do com o que tem sido feito ao nível do Grupo mas com objetivos específicos bem definidos.

Pedro Arrais refere a este nível que é necessário "reforçar a visibilidade da nossa presença na América Latina e adequar a estratégia de comunicação à presença já de si relevante nestes mercados, e demonstrar, como o nosso Presidente do Conselho de Administra-ção costuma dizer, que somos mexicanos no México, peruanos no Peru e colombia-nos na Colômbia, porque é assim que verdadeiramente atuamos, em parceria, e será assim que nos apresentaremos neste novo website, tal como já o fazemos no website corporativo, mas neste caso, como uma conceção mais institucional.”

Outro novo projeto e que está prestes a iniciar-se será a implementação do Portal ON.ME no Peru.

Neste projeto, Pedro Arrais começou por referir que “o sucesso da implementação do Portal ON.ME em Angola demonstrou a nossa capacidade de executar projetos de desenvolvimento para o Grupo e com geração de valor, o que contribuiu para o interesse da Mota-Engil Peru, manifes-tado pelo próprio Presidente da Comissão Executiva, Jorge Balsemão, facto que muito nos sensibilizou pelo reconhecimento do projeto e das suas potencialidades porque, com competências internas, conse-guiremos disponibilizar um instrumento à medida das necessidades da empresa local em termos de comunicação interna e corporativa, mas igualmente como ferramenta colaborativa na qual destaco a implementação de um Sistema de Gestão Documental de Obras, que, tal como está neste momento implementado em Angola, com um reduzido inves-timento, permitirá à Mota-Engil Peru ter a capacidade de deter um acervo documental promotor de maior eficiên-cia e rigor nas suas obras, alinhado com as melhores práticas e as normas de certificação.”

A IMPLEMENTAÇÃO DO PORTAL ON.ME EM ANGOLA

A Mota-Engil Angola (MEA) detém desde o dia 1 de Julho o seu Portal, designado ON.ME Angola, ao dispor dos colaborado-res da empresa, sendo um sistema que foi customizado de forma a servir as neces-sidades presentes e futuras da empresa. O projeto, que foi gerido pela área de Plataformas e Tecnologia da Mota-Engil Angola, liderada por Rita Nunes, contou ainda com o envolvimento de várias estruturas do Grupo como foi o caso da Mota-Engil Serviços Partilhados, o IT da Mota-Engil Angola, a área de certifi-cação da Mota-Engil África e a estru-tura corporativa do Portal, esta última responsável pela gestão da programação e parametrização do projeto, tendo inclu-sivamente permanecido em Angola por dois meses uma colaboradora, Sílvia Fidalgo, para assegurar a implementa-ção local e a formação de utilizadores, bem como da própria estrutura que será responsável pelo desenvolvimento do Portal em Angola. Pedimos um breve comentário aos vários interlocutores que colaboraram de forma direta no projeto:

www.africa.mota-engil.com

TECNOLOGIA & INOVACAO

67

SETEMBRO 2014

João FeijãoMESP-SINF“É com agrado que vemos cumprir mais uma etapa da estratégia de uniformização de processos e plataformas, levando ao mercado angolano uma solução que permi-tirá elevar qualitativamente o trabalho em equipa à volta de documentos e outros conteúdos cujo manuseamento pelos meios tradicionais é pouco eficaz, muito benefi-ciando de uma ferramenta de comunicação como um Portal Corporativo, plataforma por excelência para potenciar a partilha de informação e mecanismos de colaboração, com especial ênfase num país de grandes dimensões onde lidar com a distribuição de informação por meios tradicionais apresen-ta barreiras muito difíceis de ultrapassar. Dou pois os parabéns à Mota-Engil Angola pelo sucesso na concretização de mais este projeto, que exigiu às suas estruturas inves-timento que certamente terá um retorno visível em produtividade e qualidade de trabalho pela facilidade de acesso à infor-mação que muito a beneficiará.”

Rita NunesMota-Engil Angola“O Portal ON.ME Angola foi mais uma etapa pessoal e profissional concretizada em Angola. Para o nos-so departamento representou mais crescimento e domínio de uma nova ferramenta; para a Mota-Engil Angola um salto gigante em termos de gestão e acesso à informação, e este é o fim último que nos move a todos: crescer e marcar a diferença. Trabalhar em parceria com a Mota-Engil SGPS, e toda a passagem de conhecimento associada, foi fundamental para o sucesso deste pro-jeto. A aceitação e interação dos depar-tamentos com o Portal, logo após o seu arranque, superou todas as expectativas que aguardávamos. Em poucos dias tornou-se para todos o principal reposi-tório de informação. Muito foi feito, mas conscientes que muito há a fazer.”

Paulo RuivoMota-Engil SGPS“A implementação do ON.ME em Angola constituiu para a nossa equipa um desafio mobilizador, e o reconhecimento obtido junto dos colaboradores da Mota-Engil Angola uma prova do seu sucesso. Foi assim cumprido mais um passo na disponibilização do Portal Corporati-vo no universo do Grupo Mota-Engil, e estamos prontos para novos desafios em outras geografias. Para o Grupo e para a Mota-Engil Angola, salientamos a impor-tância do ON.ME, não só como veículo de comunicação e aproximação entre empre-sas e colaboradores, mas também como ferramenta de trabalho e suporte à intro-dução de soluções de gestão documental e de automatização de processos.”

Sílvia FidalgoMota-Engil SGPS“O portal ON.ME | Angola conseguiu servir os propósitos a que se destinava na sua vertente informativa e colabo-rativa, contribuindo para a coesão da Mota-Engil Angola, bem como para a aproximação ao Grupo Mota-Engil. De salientar que a Mota-Engil Angola sempre esteve bastante recetiva a esta plataforma, tornando-se mais evi- dente após o seu lançamento, quando os colaboradores tiveram imediata perceção do potencial desta ferramenta, interagindo com processos e disponibi-lizando conteúdos das respetivas áreas. Só me resta deixar um agradecimento à Mota-Engil Angola, foi um prazer trabalharmos juntos.”

Júlia Candeia, Sílvia Fidalgo, Rita Nunes

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PESSOAS

SINERGIA 45

MOTA-ENGIL INICIA PROGRAMA DE ACOLHIMENTO

CORPORATIVO START@ME

EM PORTUGAL E NA POLÓNIA

Os dois programas acolhem um total

de 58 trainees

O forte crescimento do mercado inter-nacional vem impulsionando a mobili-zação de jovens quadros com formação superior para os diferentes mercados em que o Grupo atua. Consequentemente, a diminuição destes perfis no mercado nacional alertou para a necessidade de fortalecer e equilibrar a estrutura em Portugal, promovendo a manutenção do know-how e competências nos diferentes segmentos de negócio deste mercado, e, simultaneamente, favorecendo a capaci-dade de resposta às necessidades futuras de mobilização de jovens quadros para os mercados externos.

Foi neste contexto que o Grupo Mota-Engil aprovou uma nova edição do programa start@ME em Portugal, com os seguintes objetivos principais:

› Dotar o Grupo Mota-Engil de jovens de elevado potencial, com espírito de liderança e motivação para abraçar desafios, garantindo a retenção dos quadros que demonstrem maior poten-cial durante o programa

› Desenvolver nestes novos quadros uma visão e conhecimento de Grupo, que

permita estimular sinergias internas e facilitar a mobilidade na Mota-Engil

› Promover a preparação do futuro, desenvolvendo o potencial destes quadros, com vista ao rejuvenescimen-to do Grupo e à sua preparação como possíveis sucessores

No âmbito do programa corporativo de trainees foram realizadas quatro edições, duas das quais em Portugal e as restantes duas nos mercados de Peru e Angola. Esta nova edição do programa em Portugal conta com a integração de 33 trainees de diferentes formações académicas, nomeadamente engenharia civil, mecâni-ca, geográfica, geotécnica e geoambiente, e de economia e gestão.

Após a seleção dos trainees, o Programa é estruturado em duas etapas principais: etapa @Mota-Engil e etapa @Business Units. A primeira tem por objetivo promover o alinhamento com a cultura e valores do Grupo, através do desen-volvimento de atividades incorporadas na semana de acolhimento corporativo. A sessão de boas-vindas foi apresentada em mensagem pelo Presidente da Comissão

Grupo de trainees do programa Start@ME Portugal

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SETEMBRO 2014

Executiva, Gonçalo Moura Martins, desta-cando como valores fundamentais para a progressão de carreira no Grupo, o esforço, a determinação e a ambição.

Durante esta etapa, os trainees tiveram a oportunidade de conhecer o Grupo e interagir com pessoas-chave da Organi-zação, no âmbito de apresentações realizadas sobre o Grupo Mota-Engil, as regiões e áreas de negócio onde atua, mas também de visitas a empresas dos diferentes negócios, nomeadamente, o TCL – Leixões e a Ascendi, bem como à obra da Barragem de Venda Nova.

Em parceria com a Habitat, foi ainda desen-volvida uma atividade de team building, organizada com o objetivo de promover a responsabilidade social presente no Grupo Mota-Engil, o trabalho em equipa e o espíri-to de coesão entre os trainees. No fecho da semana de acolhimento, os trainees respon-deram a um desafio lançado no seu primei-ro dia na Mota-Engil, subordinado ao tema “A minha visão do Grupo ME / Proposta de Novo Plano Estratégico” e sobre o qual desenvolveram, em equipas, uma breve e criativa apresentação exibida nesta sessão. Concluída a primeira semana, os trainees

iniciaram o percurso na Etapa @Business Units na unidade de negócio, tendo este período contemplado dois momentos distintos:

› Circuito na Mota-Engil Engenharia e/ou Mota-Engil Ambiente e Serviços, pro-porcionando aos trainees um conhe-cimento detalhado dos diferentes de-partamentos, de forma a assimilarem os procedimentos e processos da área de negócio onde iriam desempenhar funções

› Integração na Área Funcional, assegu-rando a aquisição de um conhecimen-to global da área de negócio, o desen-volvimento do seu know-how técnico e a sua capacitação de responder aos desafios futuros

Após aproximadamente três meses de integração na respetiva área, alguns trainees foram convidados a apresentar o seu breve testemunho. O Programa Start@ME Portugal possibilitará ao Grupo Mota-Engil concretizar a estra-tégia de promover o talento, através de uma contínua aposta em jovens quadros qualificados e de elevado potencial.

PRIMEIRA EDIÇÃO NA POLÓNIA

Momento da sessão de acolhimento dos traineesTal como em Portugal, também na Polónia teve início o programa corpo-rativo de trainees, Start@ME.

Os 25 jovens oriundos sobretudo de engenharia civil que foram recebi-dos pelo CEO da Mota-Engil Central Europe, Manuel Mota, tiveram uma primeira semana constituída por seminários nos quais gestores e re-presentantes de cada departamento e unidades de negócio apresentaram as especificidades das suas áreas.

Em seguida, os participantes inicia-ram um programa de treino de nove meses, integrados nas áreas que me-lhor se adequassem à sua formação e objetivos profissionais. No final do programa, terão a oportunidade de trabalhar na Mota-Engil Central Europe.

Manuel Mota na receção dos trainees

70

PESSOAS

SINERGIA 45

HR REPORTING M-E A VALORIZAR AS

NOSSAS PESSOAS

Com início em 2011, o HR Reporting M-E surgiu como resposta à necessidade

de conhecer e monitorizar um conjunto de indicadores de recursos humanos que

permitam caraterizar as estruturas do Grupo Mota-Engil no que às pessoas diz respeito

A profunda alteração do perfil do Grupo, impulsionada pelo forte crescimento internacional, vem reforçar a impor-tância deste instrumento de gestão e de análise integrada das diferentes regiões relativamente à gestão de capital humano.

AS EMPRESAS ABRANGIDAS NO HR REPORTING M-E

De forma a responder ao desafio de conhecer as nossas pessoas, o HR ReportingM-E recolheu e analisou em 2013 informação de 64% das empresas maioritariamente detidas e contro-ladas pela Mota-Engil, bem como de algumas empresas fora do perímetro da consolidação do Grupo (por questões de representatividade para o negócio), abrangendo um total de 66 empresas

e permitindo assim caracterizar 98% dos colaboradores do Grupo Mota-Engil.

OS INDICADORES EM ANÁLISEVisando garantir uma análise siste-mática dos aspetos críticos da Gestão de Pessoas, os indicadores em análi-se no HR ReportingM-E incidem sobre três categorias diferenciadas – People Planning, People Optimization e People Development –, incorporando deste modo a medição de um conjunto diversi-ficado de parâmetros.

INDICADORES EM ANÁLISE NO HR REPORTING M-E

PEOPLE PLANNING

Visam caraterizar a evolução da estrutura de pessoas das empresas, apoiando o processo de planeamento de RH no médio/longo prazo

› Nº colaboradores

› Nº colaboradores em mobilidade internacional

› Distribuição por género

› Distribuição por idades

› Distribuição por habilitaçõs

› Distribuição por tipo de contrato

Visam medir a capacidade de criação de valor das empresas através das pessoas e refletir os impactos financeiros do seu desempenho

› Peso dos custos com pessoal no Volume de Negócios (1)

› Vendas per capita (1)

› EBITDA per capita (1)

› Produtividade per capita (1)

PEOPLE OPTIMIZATION

Visam retratar o investimento na formação e desenvolvimento dos colaboradores, bem como o nível de participação subjacente

› Percentagem de participação em ações de formação

› Custo com formação

› Volume de horas de formação

PEOPLE DEVELOPMENT

71

SETEMBRO 2014

A DIMENSÃO DO GRUPO MOTA-ENGIL CARATERIZADA ATRAVÉS DAS PESSOASNo que respeita à sua dimensão, no final do ano de 2013 o Grupo Mota-Engil demonstrou uma tendência de crescimen- to ao nível do número de colaboradores, totalizando 28.345 colaboradores, o que representa um acréscimo de 8% face a 2012. Este crescimento é motivado em exclusivo pela subida em 40% do número de colaboradores da região África.

O peso dos colaboradores a trabalhar nos mercados externos mantém a sua relevância, sendo ainda mais expressivo em 2013, uma vez que 81% dos colaboradores do Grupo Mota-Engil exercem a sua atividade profissional nos mercados internacionais (face aos 77% de 2012), estando este indicador alinhado com a atividade do Grupo – “Atividade internacional representa 74% do total, com suporte em África e América Latina” (in. Comunicado Resultados 2013).

Ao nível dos colaboradores em mobili-dade internacional, verifica-se também uma tendência de crescimento, regis-tando 2013 um aumento de 36% face ao valor registado em 2012 e passando os colaboradores mobilizados a representar 5,4% do total de colaboradores do Grupo, fruto essencialmente do crescimento ve-rificado nas regiões de África e América Latina.

Para além da análise dos indicadores demográficos, o HR ReportingM-E analisa também indicadores relacionados com o investimento em formação, matéria em que se observou um crescimento na atividade formativa do Grupo/regiões, face ao ano de 2012.

Por fim, o HR ReportingM-E cruza ainda os indicadores de recursos humanos com um conjunto de dados de atividade económica, permitindo perceber o impacto das pessoas nos resultados do negócio do Grupo, bem como medir de forma relativa a capacidade

14.601COLABORADORES

51,5%DO Nº TOTAL DE COLABORADORES

1.324COLABORADORES EM MOBILIDADE INTERNACIONAL

7.586 COLABORADORES

26,8%DO Nº TOTAL DE COLABORADORES

65COLABORADORES EM MOBILIDADE INTERNACIONAL

6.158COLABORADORES

21,7%DO Nº TOTAL DE COLABORADORES

154COLABORADORES EM MOBILIDADE INTERNACIONAL

Para além da análise dos indicadores demográficos, o HR ReportingM-E analisa também indicadores relacionados com o investimento em formação.

de criação de valor das empresas através das pessoas.

Reconhecendo-se a criticidade deste processo de recolha e análise de indi-cadores de recursos humanos para o Grupo Mota-Engil, na medida em que permite acompanhar a evolução ao nível da gestão do capital humano nas dife-rentes geografias, pretende-se manter este processo vivo e melhorado de ano para ano, fazendo crescer o perímetro de análise em linha com o crescimento contínuo do Grupo.

AMÉRICA LATINAÁFRICAEUROPA

72

SINERGIA 45

FUNDACAO MANUEL ANTONIO DA MOTA

FUNDAÇÃO CELEBRA

PROTOCOLO NO MÉXICO

Objetivo será partilhar conhecimento e experiência

da FMAM para o desenvolvimento da política

de responsabilidade social da GISA, empresa participada do

Grupo Mota-Engil na área do ambiente

Realizou-se na cidade de Leon, Estado de Guanajuato, no México, a assinatura de um protocolo de colaboração entre a Fundação Manuel António da Mota, representada pela Presidente do Conselho de Administração, Maria Manuela Mota, o Centro de Desenvol-vimento Vise e a empresa GISA – Gestion e Innovacion en Servicios Ambientales. A empresa GISA é participada em partes iguais pela Mota-Engil México e Constru-tora e a Pavimentadora Vise e dedica-se à prestação de serviços relacionados com a gestão integral de resíduos, operando no Estado de Guanajuato e Baja Califórnia Sul, com um universo de mais de 230 clientes públicos e privados. Nos termos protocolados, a Fundação Manuel António da Mota vai apoiar a GISA com toda a sua experiência adquirida nas áreas do desenvolvimento e solidarieda-de sociais, educação, formação, cultura e ambiente, fiel ao seu desígnio estratégico de expandir as suas atividades ao conjunto dos países onde o Grupo Mota-Engil está presente, dando com este protocolo início à sua presença na América Latina.

O Centro de Desenvolvimento Vise é a entida-de responsável dentro do Grupo Vise por dar formação e desenvolver os seus colaborado-res e famílias oferecendo a oportunidade de crescimento pessoal, familiar e profissio-nal e é uma entidade reconhecida no México como referência neste domínio.

Tem como objetivo elevar o nível de qualidade de vida de seus colaboradores, esposas e filhos, assim como fortalecer a identidade e compromisso dos colabora-dores e suas famílias com a visão, missão e valores da empresa.

O protocolo materializa a colaboração que os dois acionistas de referência pretendem dar à GISA na conceção e desenvolvimento da sua política de responsabilidade social.

A FMAM vai apoiar a GISA com toda a sua experiência adquirida nas áreas do desenvolvimento e solidariedade sociais, educação, formação, cultura e ambiente.

Maria Paula Mota, Maria Manuela Mota e Maria Teresa Mota acompanhadas por João Parreira, CEO da Mota-Engil México

Maria Manuela Mota na celebração do acordo

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SETEMBRO 2014

A intervenção na casa de Maria Luzita, 78 anos, situada em Cedofeita, consistiu em construir uma casa de banho no local onde se encontrava anteriormente a cozinha e executar uma pequena kitch-nette na sala junto à entrada. Antes, Maria Luzita tinha apenas disponí-veis as três casas de banho exteriores que servem todas as outras habitações daquela ilha, e por isso estava feliz no dia em viu ser construída uma casa de banho própria. “Estou muito contente. A minha casa era muito velhinha e estava muito estragada. A cozinha nem se fala. Agora está uma maravilha, parece o céu. Gostei muito, agora nem me apetece sair de casa.”

MAIS UMA CASA DO PORTO AMIGO REABILITADA

O projeto que resulta de uma parceria entre a Fundação Manuel António da Mota (FMAM) e a Câmara Municipal do Porto (CMP) já conseguiu reabilitar 20 casas de idosos carenciados desde 2009

O projeto "Porto Amigo" tem como finali-dade a realização de obras de adaptação em habitações degradadas de idosos em situação de comprovada pobreza, sendo esta a vigésima habitação reabilitada. A visita ao local contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, do Presidente do Conselho de Administração do Grupo Mota-Engil, António Mota, e do Presidente da Comis-são Executiva da FMAM, Rui Pedroto, entre muitos outros convidados.

Para 2014 estão já previstas intervenções em quatro casas.

RUI MOREIRARui Moreira considerou esta parceria “ótima”, vinda de uma Fundação que tem grande noção de responsabilidade social não só nesta área como em outras e que tem feito muito pela cidade.

“Estamos a falar do maior grupo empresarial da cidade e, como tal, fico muito satisfeito por o Engº António Mota poder continuar a ajudar, naqui-lo que é um esforço que tem de ser feito em rede, em que as empresas têm de

se envolver e têm de se envolver todas as pessoas”.

ANTÓNIO MOTA“Enquanto a Câmara Municipal conti-nuar com o projeto, da parte da Mota--Engil existe a total disponibilidade para apoiar o desenvolvimento na área social, quer para os idosos quer para os jovens, que a Câmara queira promover. Dentro das nossas possibi-lidades, vamos continuar a belíssima colaboração que sempre tivemos.“

António Mota e Inês Mota, em representação da Mota-Engil, acompanharam Rui Moreira, Presidente da Câmara do Porto, na entrega de mais uma habitação

RUI PEDROTO“É muito importante sentirmos que a FMAM está a dar um contributo para devolver condições de dignida-de habitacional a muitos idosos da cidade do Porto e é também muito importante perceber que a Câmara do Porto e a Fundação Porto Social, que são nossas parceiras neste proje-to, estão connosco no cumprimento deste objetivo”.

74

SINERGIA 45

FUNDACAO MANUEL ANTONIO DA MOTA

A Economia Social apresenta-se sobretu-do como uma área de atividade essencial ao bom funcionamento de um mercado sem fronteiras, sendo vista por muitos como a solução para os desafios sociais futuros, nomeadamente na promoção do desenvolvimento sustentável.

A PricewaterhouseCoopers (PwC), em colaboração com a Fundação Manuel António da Mota, a Santa Casa da Miseri-córdia do Porto e a SRS Advogados, organi-zaram no dia 21 de março uma conferên-cia onde foram partilhadas e discutidas questões relacionadas com o Terceiro Setor, nomeadamente o seu enquadramento atual, principais iniciativas, seus impactos e desafios futuros, tendo em conta o atual contexto económico e social.

CONFERÊNCIA “A ECONOMIA

SOCIAL: O TERCEIRO SETOR,

A PRIMEIRA PRIORIDADE”

O conceito de Economia Social tem vindo a ganhar

uma relevância cada vez maior em termos jurídicos,

empresariais e políticos no contexto nacional e

internacional

O evento teve lugar no auditório da Fundação Manuel António da Mota, tendo contado com as intervenções de Agostinho Branquinho, Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Rui Pedroto, Presidente da Comis-são Executiva da Fundação Manuel António da Mota, António Tavares, Provedor da Santa Casa da Misericór-dia do Porto, Maria José Santana, SRS Advogados e o padre Lino Maia, Presi-dente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, tendo o encerramento ficado a cargo da Pricewa-terhouseCoopers (PwC).

A Associação GRACE – Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial, em parceria com a Fundação Manuel António da Mota, realizou, no passado dia 27 de março no Mercado do Bom Sucesso no Porto, um evento sobre a responsabilida-de social empresarial. Dezenas de visitantes deslocaram-se ao renovado Mercado do Bom Sucesso para conhecer a atividade de responsabilida-de social de 17 entidades (AEP, Auchan, Delta Cafés, Esposende Ambiente, Eurest, Fundação EDP, Fundação Ronald McDonald, Grupo CH, H Tecnic, Inter tek, Mobilidade Positiva, Montepio, Pousadas de Portugal, Sonae, Unicer, VdA e Wipro), que apresentaram os seus projetos em formato de exposição duran-te toda a manhã.

Na parte da tarde, o auditório da FMAM aco-lheu uma mesa redonda de apresentação

de práticas de responsabilidade social sob a moderação de Virgílio Folhadela, membro do Conselho de Administração da Fundação AEP, e contou com as parti-cipações de Catarina Fernandes, Diretora de Comunicação, Marca e Responsabilidade Corporativa da Sonae, de Jorge Carmo Pereira, RH/Delivery Manager da WIPRO, Rui Pedroto, Presidente da Comissão Exe-cutiva da Fundação Manuel António da Mota, e Cristina Costa, Gestora de Ambiente e Segurança da Unicer. O Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, António Tavares, e Purificação Tavares, CEO do CGC Genetics e membro do Conselho Consultivo do GRACE, encer-raram o debate com discursos impac-tantes. O discurso final do evento esteve a cargo de Inês Ferreira, em representação da Vice-Presidente da Câmara Municipal do Porto, Guilhermina Rego.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

EMPRESARIAL NO MERCADO

DO BOM SUCESSO

Fundação Manuel António da Mota discute

cidadania empresarial

FUNDAÇÃO MANUEL ANTÓNIO DA MOTA | Praça do Bom Sucesso 74-90, Piso 1, Porto | www.fmam.pt

Venha conhecer a história inspiradora de Manuel António da Mota, um homem que não se deixou condicionar pelas origens rurais e, do nada, construiu uma grande empresa. Integrada nas comemorações do centenário do nascimento do empresário, esta é uma surpreendente viagem – com fotografias, filmes, realidade aumentada e interatividade – pelo universo empresarial Mota-Engil, que fundou.

VIAGEM POR 100 ANOS DE HISTÓRIA(S) DA VIDA E OBRA DE MANUEL ANTÓNIO DA MOTA E DA MOTA-ENGIL, O GRANDE GRUPO QUE FUNDOU E QUE É, HOJE, UM DOS MAIORES DA EUROPA, COM ATIVIDADE EM 21 PAÍSES E 3 CONTINENTES

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Há 68 anos a fazer história. Desde 1946 construímos um caminho de profissionalismo e rigor que nos permite marcar presença em 3 continentes e 21 países. Em 68 anos, com trabalho, ousadia e a aposta nas pessoas certas, internacionalizámos e diversificámos as áreas de negócio.

Todos os dias, o mundo Mota-Engil é a ambição permanente de querer continuar a crescer e chegar mais longe. Hoje somos uma multinacional preparada para os desafios do futuro.

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Um Mundo de Inspiração

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Escritórios Porto

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ESPANHACampus TribecaCarretera de Fuencarral a Alcobendas, nº 44, Edifício 4 – B, nº 21Alcobendas – Madrid

IRLANDAEnterprise & Technology Centre, Creagh RoadGalway, Ballinasloe

REPÚBLICA CHECANa Pankráci 1683/127, Praha 4140 00

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MALAWINasra House – City CentreP.O. Box 31379 – Lilongwe 3

MOÇAMBIQUEEdifício Milenium Park, 14º/15º andarAvenida Vladimir Lenine, nº 1792284 Maputo

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ÁFRICAEUROPA AMÉRICA LATINA

PORTUGAL

AMÉRICALATINA ÁFRICA

EUROPA

45 SETEMBRO 2014

MOTA-ENGIL CONSIDERADA EXEMPLO DO INVESTIMENTO PORTUGUÊS NO MÉXICO

ANTÓNIO MOTA CELEBROU ACORDO PARA DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DE NAYARIT NA VISITA DO PRESIDENTE MEXICANO A PORTUGAL

PROJETO MBALAM NOS CAMARÕES Mota-Engil obtém contrato de 2,6 mil milhões de euros, o maior da sua história

MOTA-ENGIL NOMEIA ORGÃOS SOCIAIS PARA NOVO MANDATO Implementação do Novo Modelo de Gestão concluído

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