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UM NOVO OLHAR SOBRE UM VELHO DESAFIO: EFCIÊNCIA E PRODUTIVIDADE Eduardo José Bernini Sócio-Diretor Tempo Giusto Consultoria Empresarial

UM NOVO OLHAR SOBRE UM VELHO DESAFIO: EFCIÊNCIA E ...bioenergias.com.br/_old/arquivo/apres-3-forum-bio-energias-eduardo... Reafirmando o óbvio ululante... (inspirado por Nelson Rodrigues)

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UM NOVO OLHAR SOBRE UM VELHO DESAFIO: EFCIÊNCIA E PRODUTIVIDADE

Eduardo José Bernini Sócio-Diretor

Tempo Giusto Consultoria Empresarial

A Tempo Giusto Consultoria Empresarial

Consultoria focada em Planejamento Estratégico, Inteligência Competitiva, seleção de negócios e apoio à adoção de melhores práticas de Governança Corporativa em setores regulados

O Sócio-Diretor e Fundador

Economista com especialização em economia do setor energético, teoria do desenvolvimento econômico e governança corporativa Conselheiro de Administração certificado pelo IBGC Foi Secretário-adjunto de Energia no Ministério das Minas e Energia e na Secretaria de Energia do Estado de São Paulo Foi Presidente Executivo, Presidente de Conselho e Conselheiro de Administração de grupos do setor elétrico, incorporação imobiliária e sucro-alcooleiro Conselheiro de Administração da DESA – Dobrevê Energia S.A. Palestrante e professor convidado de cursos especiais da FGV-in Company, IBGC, IBP-Pós e ABDIB, dentre outros Colunista da revista Smart Energy

Quem somos

DISCLAIMER

Quando a realidade não nos satisfaz, a resposta pode estar no surrealismo da realidade

Roteiro Que desafios os empresários e executivos enfrentam no dia-a-dia?

Que lições o panorama macroeconômico e geopolítico brasileiro nos trazem

de novo?

Inteligência competitiva

Sabedoria Convencional

Desafios no dia-a-dia

Perguntas não triviais mas sinceras

Para Administradores Como ser feliz e ao mesmo tempo manter o emprego? Como “entender e decodificar” [Plano de Ação] as mensagens sobre o desejo dos acionistas [Objetivos e Metas] em um cenário volátil e incerto? Como conciliar “redução de custos” [Eficiência] com “desenvolvimento de oportunidades” [Eficácia]?

Para Empresários Como manter, desenvolver e perenizar O NEGÓCIO em um cenário volátil e incerto? Como fazer a triagem de oportunidades sem perder a identidade e a objetividade, em um mundo em permanente mutação? Como MOTIVAR o corpo de colaboradores e ao mesmo tempo capturar a fidelidade dos meus clientes?

Reafirmando o óbvio ululante... (inspirado por Nelson Rodrigues)

O Brasil não é uma ilha...

... e a globalização, com seus defeitos e virtudes, é uma realidade que veio para ficar.

Lições macroeconômicas e geopolíticas

O principal desafio brasileiro é vencer a Síndrome da Myrciaria Cauliflora, popularmente conhecida como “Jabuticaba”

Nem tudo no Brasil é único (como o Mito da Jabuticaba nos quer fazer crer...) Sim, somos um país privilegiado pela natureza que nos deu Sol, Terra, Mar e Ar, mas isso não é suficiente Sem abrir os olhos e os ouvidos para o que o restante do mundo está aprendendo e fazendo, só conseguiremos ser reféns dos nossos próprios defeitos e não exemplo pelas nossas virtudes

Lições macroeconômicas e geopolíticas

René Magritte, Pomme Sucre

Como pensar o Século XXI sem estar com o coração e a mente no Século XX? Como pensar a segunda década do Século XXI, sem considerar o que já se passou na primeira década do próprio Século XXI?

Lições macroeconômicas e geopolíticas

Chamadas à consciência “A produtividade brasileira é a mesma dos anos 70...

... No Brasil, a taxa de produtividade avança pouco, como num país rico, mas a riqueza por empregado está num nível de país em desenvolvimento” “Há 20 anos o estoque de investimento por trabalhador não aumenta no Brasil ...

... A manufatura brasileira se mantém em setores tradicionais e ... não avança nas áreas de maior tecnologia”

A boa notícia de 2012 “Uma pesquisa realizada por Exame com 113 empresas revela que elas entendem que produtividade é um problema para ser enfrentado dentro da companhia”

Inteligência competitiva

A boa notícia... “Uma pesquisa realizada por Exame com 113 empresas revela que elas entendem que produtividade é um problema para ser enfrentado dentro da companhia”

Superando a Síndrome da Myrciaria Cauliflora, popularmente conhecida como “Jabuticaba”

Os cinco estágios do luto (aplicados às empresas brasileiras)

Negação (“Campeões Mundiais” ... na produção de jabuticaba)

Revolta (“Por que eles crescem e nós não?”)

Barganha (“Ei, você aí, me dá um subsídio aí, me dá uma proteção aqui...”)

Depressão (“Meu mundo caiu/E me fez ficar assim/ Você conseguiu/ E agora diz que tem pena de mim...”)

Aceitação (“Sei que você me entendeu/Sei também que não vai se importar/Se meu mundo caiu

Eu que aprenda a levantar...”)

Reconhecer que produtividade é um problema a ser enfrentado dentro da companhia parece demonstrar que estamos chegando ao 5º estágio

Carta de Pero Vaz de Caminha

a El Rei de Portugal

1. A produtividade da empresa é:

66% equivalente a 2/3 da mais alta do seu setor

26% igual ou superior à de suas concorrentes no mundo

8% entre 1/3 e 2/3 da mais alta do seu setor

6. Nos últimos 12 meses, os investimentos em produtividade foram em:

53% melhoria de gestão e processos 15% treinamento de funcionários

32% compra de máquinas mais eficientes e absorção de tecnologia

2. Os fatores que mais influenciam a produtividade estão:

65% dentro da empresa

35% fora da empresa

7. Nos próximos 12 meses a empresa pretende: 60% melhorar gestão e processos 24% investir em treinamento de

funcionários

16% comprar máquinas mais eficientes

3. Considerando apenas o ambiente interno da empresa, o fator mais importante para a produtividade é:

42% processos e organização do trabalho

23% nível de qualificação e educação dos funcionários

23% liderança e motivação

8% tecnologia e máquinas

8. Em relação à produtividade, os funcionários da empresa:

8% são resistentes a novas práticas e processos mais produtivos

29% desconhecem a importância mas são receptivos às mudanças para aumentar a eficiência

63% são altamente comprometidos e conscientes da relevância de ser produtivos

Custo Brasil “O Passivo Intangível”

René Magritte, La reproduction interdite

4. Considerando os fatores do ambiente externo à empresa, o que mais prejudica a produtividade é:

60% burocracia e complexidade tributária

27% infraestrutura precária 3% intervencionismo estatal

10% custo do capital

5. O que precisa ser feito para aumentar a produtividade no país:

27% melhoria do ambiente de negócios e redução da burocracia

16% investimento em infraestrutura

13% desoneração do investimento 10% incentivo a inovação e o

desenvolvimento tecnológico

34% investimento em educação

Custo Brasil “Tangível”

Caipira picando fumo, Almeida Junior, 1893

Inteligência competitiva

Produtividade, eficiência, eficácia: não podem ser deixadas exclusivamente na cota do sócio “oculto” Governo

Custo Brasil “Tangível”

Custo Brasil “O Passivo Intangível”

Burocracia Impostos Gigantismo Intervencionismo Volatilidade

Governo e

Sociedade

Antídoto Exercício da Assimetria do

Poder de Influência

Governo das

Empresas

Antídoto Melhores Práticas

Liderança & Motivação Gestão & Processos

Treinamento & Desenvolvimento

Inovação – P&D

Reação Ação

O inimigo visível

“Sabedoria convencional”: Corpo de ideias ou explicações genericamente aceitas como verdade pelo público ou por

especialistas, dispensando maiores e melhores questionamentos

René Magritte, Golconde, 1953

Superando a “Sabedoria convencional

Desafios do Custo Brasil Tangível

Educação Ambiente de negócios e redução da

burocracia

Inovação e desenvolvimento tecnológico

O que as empresas podem fazer por si (Construindo Ativos Tangíveis)

Ensino técnico de nível médio Parceria empresarial de longo prazo

Melhores Práticas de Governança Corporativa => Exemplo Construtivista

Mensagens-chave: Ousar – Antecipar – Esquecer (da jabuticaba)

SWOT: o que os 26% de empresas com produtividade igual ou superior à de suas concorrentes no mundo tem a me ensinar?

Meta Imutável: Humildade com pró-atividade, como condição de sobrevivência

O inimigo visível

Grato pela atenção!

René Magritte, La condition humaine, 1933

O palestrante agradece a inspiração proporcionada pela obra de René Magritte (1898 – 1967) e do movimento surrealista, sem a qual a realidade brasileira torna-se incompreensível.