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UM PUM PUM PUM PUM PAINEL DAINEL DAINEL DAINEL DAINEL DAS RELAÇÕESAS RELAÇÕESAS RELAÇÕESAS RELAÇÕESAS RELAÇÕESNA ÁREA DNA ÁREA DNA ÁREA DNA ÁREA DNA ÁREA DA COOPA COOPA COOPA COOPA COOPERAÇÃOERAÇÃOERAÇÃOERAÇÃOERAÇÃO
A LA LA LA LA LUTUTUTUTUTA CONTRA A POBREZAA CONTRA A POBREZAA CONTRA A POBREZAA CONTRA A POBREZAA CONTRA A POBREZAE A PRESERE A PRESERE A PRESERE A PRESERE A PRESERVVVVVAÇÃO AMBIENTAÇÃO AMBIENTAÇÃO AMBIENTAÇÃO AMBIENTAÇÃO AMBIENTALALALALAL
CONHEÇA UM POUCO DCONHEÇA UM POUCO DCONHEÇA UM POUCO DCONHEÇA UM POUCO DCONHEÇA UM POUCO DAAAAAHISTÓRIA DHISTÓRIA DHISTÓRIA DHISTÓRIA DHISTÓRIA DA UEA UEA UEA UEA UE
ComparComparComparComparCompartilhandotilhandotilhandotilhandotilhandovvvvvaloraloraloraloraloreeeees coms coms coms coms comunsunsunsunsunsA União Européia e o Brasil têm uma relação histórica, com raízes
profundas, baseada em valores comuns como democracia, estado de
direito, respeito pelos direitos humanos e multilateralismo. Na área
econômica, a União Européia representa quase 60% de todo o
investimento externo no Brasil, apresentando-se como o maior
parceiro comercial do país.
Porém, as relações não se limitam aos valores e à área econômica.
O Brasil é também um parceiro importante para a UE em termos
políticos, comerciais, culturais e ambientais, assim como no campo
da cooperação.
Esta publicação tem como objetivo oferecer um painel das nossas
relações com o Brasil na área de cooperação, incluindo a cooperação
da Comunidade Européia e a cooperação dos Estados-membros da
União Européia com o Brasil.
O desenvolvimento da cooperação no Brasil pode ser visto como um
esforço comum, onde o principal foco da cooperação é apoiar o Brasil
na sua luta contra a pobreza e na preservação ambiental do país.
No entanto, trabalhamos também em outras áreas como a econômica,
a promoção de boa governança, o intercâmbio de experiências
na área de políticas urbanas, projetos de pesquisa conjunta no
domínio da ciência e tecnologia, educação, direitos humanos e outras.
A cooperação bilateral é desenvolvida por meio de canais
governamentais, enquanto a cooperação descentralizada é
implementada através de parcerias com ONGs, Universidades e outras
instituições em várias regiões do país.
Esta publicação pretende guiar o leitor através da variedade de parcerias
que temos com o Brasil. Esperamos que ela possa dar a entender a
riqueza dessa nossa cooperação e apontar para suas perspectivas.
JOÃO PJOÃO PJOÃO PJOÃO PJOÃO PAAAAACHECOCHECOCHECOCHECOCHECOEmbaixador, Chefe da Delegação
da Comissão Européia no Brasil
WERNER BRANDSTETTER,WERNER BRANDSTETTER,WERNER BRANDSTETTER,WERNER BRANDSTETTER,WERNER BRANDSTETTER,Embaixador da Áustria e Representante
da Presidência Austríaca da União Européia
APRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO
união européia no brasil4444455555
História da União Européia ......................................................................................................... 5
Instituições ................................................................................................................... 6
Organismos consultivos da União .................................................................................... 8
Euro é sinônimo de desenvolvimento............................................................................... 8
A União Européia no Brasil ....................................................................................................... 11
Modalidades de cooperação ......................................................................................... 12
Alemanha .................................................................................................................... 14
Espanha ..................................................................................................................... 18
Finlândia ..................................................................................................................... 21
França ........................................................................................................................ 23
Irlanda ........................................................................................................................ 26
Itália ........................................................................................................................... 27
Países Baixos .............................................................................................................. 31
Portugal ...................................................................................................................... 33
Reino Unido ................................................................................................................. 35
Suécia ......................................................................................................................... 39
Anexos .. ................................................................................................................................. 41
ÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICE
Sob os pilarSob os pilarSob os pilarSob os pilarSob os pilareeeees do humanismos do humanismos do humanismos do humanismos do humanismoA IGUALDADE DASPESSOAS, ALIBERDADE E ORESPEITO À RAZÃOSÃO OS VALORESQUE ALICERÇAM OTRABALHO DE 25PAÍSES DOCONTINENTEEUROPEU
A União Européia (UE) é um
conjunto de 25 países democráti-
cos e 455 milhões de cidadãos que
se comprometeram a trabalhar jun-
tos pela convivência e prosperida-
de na região e no mundo.
A Europa constitui um continen-
te aberto à cultura, ao saber e ao
progresso social; um continente
que deseja aprofundar-se no cará-
ter democrático e transparente da
vida pública e trabalhar em prol da
paz, da justiça e da solidariedade.
Nas suas relações com o resto
do mundo, a União Européia rea-
firma e promove seus valores e
interesses. Sua contribuição para
a paz é desenvolvida através de
políticas que busquem a seguran-
ça coletiva, o desenvolvimento
sustentável do planeta e o respei-
to mútuo entre os povos, o comér-
cio livre e eqüitativo, a erradicação
da pobreza e a proteção dos direi-
tos humanos – em especial os di-
reitos das crianças –, bem como a
rigorosa observância do direito in-
ternacional, no marco do respeito
aos princípios da Carta das Nações
Unidas.
A União Européia é única. Seus
Estados-membros criaram institui-
ções comuns às quais delegam par-
te de sua soberania, com o propó-
sito de tomar democraticamente
decisões sobre assuntos específicos
de interesse comum, em escala
européia. Não se trata de um Esta-
do destinado a substituir os atuais
países membros, nem constitui um
organismo internacional, podendo-
se dizer que é um sistema político,
econômico e social original, em
permanente evolução.
As raízes históricas da UE re-
montam a ideais e pensamentos
do século XIX, mas que só se con-
cretizaram após a Segundo Guer-
ra Mundial, quando se constatou
a necessidade de criar condições
para uma paz duradoura que ve-
lasse pelos interesses comuns de
seus povos. Sua criação foi pro-
posta pela primeira vez pelo Mi-
nistro de Assuntos Exteriores fran-
cês, Robert Schuman, em seu dis-
Cerimônia deassinatura doTratado daUnião Européia
HISTÓRIA DHISTÓRIA DHISTÓRIA DHISTÓRIA DHISTÓRIA DA UNIÃO EUROPÉIAA UNIÃO EUROPÉIAA UNIÃO EUROPÉIAA UNIÃO EUROPÉIAA UNIÃO EUROPÉIA
união européia no brasil
A União Européia e seus 25 países membros dispõem de um marco institucional cuja finalidade
é assegurar o funcionamento e alcançar seus objetivos. Promove também seus valores e favorece os
interesses de seus cidadãos e Estados Membros, assim como mantém a coerência, eficácia e continuidade
das políticas e ações realizadas. Nesse sentido, as cinco instituições mais importantes são a Comissão
Européia, o Conselho da União Européia, o Parlamento Europeu, o Tribunal de Justiça e o Tribunal de
Contas.
A Comissão Européia é o órgão executivo e de iniciativa da União Européia. É considerada a força
motriz da UE e realiza uma grande parte do trabalho cotidiano. Vela pela implementação da Constituição
em todos os Estados Membros. Elabora propostas de novas leis européias, que apresenta ao Parlamento e
ao Conselho. A Comissão também exerce funções de coordenação, execução e gestão. A Comissão delibera
sob a forma de corpo colegiado integrado pelo presidente da CE – atualmente, José Manuel Barroso – e
mais 24 comissários europeus, um por cada Estado Membro.
http://ec.europa.eu
O Conselho da União Européia é integrado por um representante em nível ministerial de cada um dos
25 Estados-membros da UE. Estes definem os objetivos políticos da União, coordenam suas políticas
nacionais e solucionam as diferenças existentes entre si e com outras instituições. O Conselho decide
alguns assuntos por maioria qualificada e outros por unanimidade. Reúne-se em Bruxelas, exceto em
abril, junho e outubro, quando as reuniões são realizadas em Luxemburgo. É o principal centro de
decisões políticas da União Européia.
http://www.consilium.europa.eu
InstituiçõesInstituiçõesInstituiçõesInstituiçõesInstituições
curso de 9 de maio de 1950, data considerada como
o aniversário da UE e na qual se celebra o “Dia da
Europa”.
Schuman propôs a união da produção e do consu-
mo de carvão e aço na França, na Alemanha e em
outros países europeus que quisessem aderir à inicia-
tiva. A declaração representou o início do processo de
integração e ofereceu à Europa, dizimada por duas
guerras mundiais, a oportunidade de conviver em paz
e impulsionar o crescimento econômico do continen-
te dentro dos princípios de solidariedade e tolerância.
O projeto concretizou-se com a assinatura do Tratado
da Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA),
em 18 de abril de 1951, e, mais adiante, do Tratado de
Roma, em 25 de março de 1957, que instituiu a Comu-
nidade Econômica Européia (CEE).
O projeto de integração começou com os seis Esta-
dos Membros que constituíram a CECA: Alemanha,
Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos.
Em 1973 ocorreu a primeira ampliação, quando ingres-
saram Dinamarca, Irlanda e Grã Bretanha. Outros paí-
ses aderiram na década de 1980: Grécia, em 1981, e
Espanha e Portugal, em 1986. A penúltima ampliação
ocorreu em 1995, com a incorporação de Suécia, Fin-
lândia e Áustria. A ampliação mais histórica, pelo gran-
de número de países que ingressaram na UE, deu-se
em maio de 2004, quando dez novos membros foram
aceitos: República Checa, Estônia, Chipre, Letônia,
Lituânia, Hungria, Malta, Polônia, Eslovênia e
Eslováquia. A conseqüência dessa evolução e trans-
formação é que, hoje, falamos de uma União de 25
países “unidos na diversidade”.
HISTÓRIA DHISTÓRIA DHISTÓRIA DHISTÓRIA DHISTÓRIA DA UNIÃO EUROPÉIAA UNIÃO EUROPÉIAA UNIÃO EUROPÉIAA UNIÃO EUROPÉIAA UNIÃO EUROPÉIA
6666677777
O Parlamento Europeu é integrado por 732 deputados. Junto com o Conselho de Ministros, exerce as
funções legislativa e orçamentária, bem como de controle político e natureza consultiva. Seus membros são
selecionados mediante eleições diretas dos cidadãos europeus, para mandatos de cinco anos, e se agrupam
em partidos políticos, ao invés de blocos nacionais. Como os parlamentos nacionais, o Parlamento Europeu
possui comissões parlamentares que tratam de questões concretas (assuntos exteriores, orçamentos, meio
ambiente etc.). A sede do Parlamento está localizada em Estrasburgo (França) para as sessões ordinárias e
em Bruxelas (Bélgica) para as reuniões das comissões parlamentares e as sessões extras.
http://www.europarl.europa.eu
A função precípua do Tribunal de Justiça das Comunidades Européias é assegurar que todas as normas
comuns adotadas na UE sejam cumpridas e compreendidas da mesma maneira em toda parte. O Tribunal
resolve conflitos relativos à interpretação dos Tratados e da legislação da UE, assim como à sua
implementação. A existência do Tribunal é o reconhecimento da natureza obrigatória de suas sentenças nos
Estados-membros, nas suas instituições e entre seus cidadãos. É composto por um juiz independente de
cada país da UE; sua sede está localizada em Luxemburgo.
Http://www.curia.europa.eu
O Tribunal de Contas é uma instituição independente com sede em Luxemburgo. É a instituição que
efetua a fiscalização das contas da União Européia visando a assegurar que os fundos estão sendo emprega-
dos de maneira legal e economicamente correta, conforme a finalidade prevista. Nesse sentido, o Tribunal é
o representante dos contribuintes, encarregado de verificar que a União Européia está investindo seu di-
nheiro de acordo com as normas orçamentárias em vigor, para os objetivos a que foram destinadas. Garan-
te, assim, o respeito aos princípios morais, administrativos e contábeis.
http://www.eca.europa.eu
O Banco Central Europeu gerencia independentemente a política monetária européia, decidindo, por
exemplo, quais devem ser as diferentes taxas de juros praticadas. O objetivo principal do Banco é garantir
a estabilidade dos preços de maneira que a economia européia não seja prejudicada pela inflação. É respon-
sável pela administração do euro, moeda única utilizada por 12 dentre seus 25 Estados-membros. Sua sede
se localiza em Frankfurt (Alemanha). O Banco é governado por um presidente e um conselho de diretores,
em estreita colaboração com os bancos centrais nacionais dos Estados-membros da UE. É atribuição exclu-
siva do Banco Central Europeu autorizar a emissão papel moeda na zona do euro. Além disso, em colabo-
ração com os Bancos Centrais Nacionais, compila as informações estatísticas necessárias à realização de
suas funções, que são obtidas das autoridades nacionais ou diretamente dos agentes econômicos.
http://www.ecb.eu
união européia no brasil
O Comitê Econômico e Social congrega sindicatos trabalhistas e patronais, consumidores e ambientalistas,
entre outros, constituindo-se, assim, um dos principais grupos de interesse da UE. O Comitê é um órgão de
consulta sobre as novas iniciativas da União. Através desse mecanismo, a União Européia engaja a socie-
dade civil na vida política comunitária.
http://www.eesc.europa.eu
Muitas das decisões adotadas pela União Européia têm repercussões diretas em escalas regional e local.
Através do Comitê das Regiões, as autoridades regionais e locais são consultadas antes da adoção de
decisões em matérias cruciais como educação, saúde, emprego, ou transporte.
http://www.cor.europa.eu
ÓrÓrÓrÓrÓrgãos de consulta da União Egãos de consulta da União Egãos de consulta da União Egãos de consulta da União Egãos de consulta da União Eurururururopéiaopéiaopéiaopéiaopéia
O Euro, a moeda única
européia, entrou em
circulação em 10 de janeiro
de 2002, na Bélgica,
Alemanha, Grécia, Espanha,
França, Irlanda, Itália,
Luxemburgo, Países
Baixos, Áustria, Portugal
e Finlândia. Os países
restantes da União
Européia poderão vir a
adotar a moeda única
européia, contanto que
obedeçam os mecanismos de
convergência estabelecidos, o
que implica numa disciplina
monetária rigorosa.
As cédulas são emitidas em sete valores: 5,
10, 20, 50, 100, 200 e 500 euros. Todas são
idênticas na zona do Euro e ilustram a
evolução dos estilos arquitetônicos na história
européia: as janelas e as pontes servem de
enlace entre as pessoas.
As moedas têm oito valores diferentes: 1, 2, 5,
10, 20 e 50 centavos de euro e 1 e 2 euros.
Uma das faces é comum em todos os países e
representa a coesão entre os Estados-
membros da UE, enquanto que a outra reflete
os temas nacionais selecionados
individualmente pelos países que o adotam.
Entretanto, independentemente da face
nacional, as moedas são aceitas
indistintamente em todos os países da zona
do Euro. A moeda única não é um fim de per si,
mas um instrumento de desenvolvimento
econômico. Ao reforçar a estabilidade do
marco macroeconômico e o crescimento, a
introdução do Euro trouxe maior prosperidade
a empresas, consumidores e empregados.
EEEEEurururururo é sinônimo de inteo é sinônimo de inteo é sinônimo de inteo é sinônimo de inteo é sinônimo de integrgrgrgrgraçãoaçãoaçãoaçãoação
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HISTÓRIA DHISTÓRIA DHISTÓRIA DHISTÓRIA DHISTÓRIA DA UNIÃO EUROPÉIAA UNIÃO EUROPÉIAA UNIÃO EUROPÉIAA UNIÃO EUROPÉIAA UNIÃO EUROPÉIA
A cooperação para o desenvolvimento é uma com-
petência partilhada entre a Comunidade Européia e os
Estados-Membros. A política da Comunidade em ma-
téria de cooperação para o desenvolvimento é com-
plementar às políticas dos Estados-membros.
A UE, tanto ao nível dos Estados-membros como
da Comunidade, está empenhada em somar esforços
com os países em desenvolvimento para enfrentar
desafios comuns na redução da pobreza e na promo-
ção do desenvolvimento sustentável. Prestando mais
da metade da ajuda mundial, a UE comprometeu-se a
incrementar ainda mais a cooperação, não só em ter-
mos de volume como de qualidade e eficácia. A UE é
também o mais importante parceiro econômico e co-
mercial dos países em desenvolvimento, oferecendo
vantagens comerciais específicas a estes países, sobre-
tudo aos menos desenvolvidos.
Os Estados-membros e a Comunidade têm o mes-
mo grau de compromisso para com os princípios bási-
cos, os valores fundamentais e os objetivos de desen-
volvimento acordados no plano multilateral.
O objetivo global e essencial da cooperação para o
desenvolvimento da UE é a eliminação da pobreza no
contexto do desenvolvimento sustentável, o que in-
clui os compromissos assumidos no âmbito multilate-
ral em relação aos Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio (ODM). Os (oito) ODM são: erradicar a pobre-
za extrema e a fome; assegurar uma educação básica
para todos; promover a igualdade dos sexos e a
capacitação das mulheres; reduzir a taxa de mortalida-
de infantil; melhorar a saúde materna; combater o HIV/
AIDS, a malária e outras doenças; assegurar a
sustentabilidade ambiental e estabelecer uma parceria
mundial para o desenvolvimento.
Em suas políticas de cooperação os Estados Mem-
bros e a Comunidade reafirmam que o desenvolvi-
mento é em si um objetivo essencial; e que o desen-
volvimento sustentável engloba a boa governança e
os direitos humanos, bem como vertentes políticas,
econômicas, sociais e ambientais.
A UE está comprometida com o princípio da apro-
priação das estratégias e programas de desenvolvimen-
to pelos países parceiros. Aos países em desenvolvi-
mento cabe a responsabilidade primordial de criar uma
conjuntura interna propícia à mobilização dos seus
próprios recursos, o que inclui a execução de políticas
coerentes e eficazes. Estes princípios tornarão possí-
vel uma cooperação adaptada, em resposta às neces-
sidades específicas do país beneficiário.
A UE, ao apoiar a ampla participação de todos os
interessados no desenvolvimento dos países, incenti-
va todos os setores da sociedade a tomarem parte nes-
se processo. Na promoção da democracia, da justiça
social e dos direitos humanos, é reservado um papel
essencial à sociedade civil dos países parceiros, com
destaque para parceiros econômicos e sociais como
as organizações sindicais e patronais e o setor priva-
do, as ONG e outros intervenientes não estatais. A UE
tem intensificado o seu apoio no reforço das capacida-
des dos intervenientes não estatais, para que estes
possam ter voz no processo de desenvolvimento e
para que o diálogo político, social e econômico possa
avançar. É também reconhecido o papel importante
da sociedade civil européia; para tal, a UE consagra
especial atenção à educação para o desenvolvimento
e à sensibilização dos seus próprios cidadãos.
Cooperação bilateralAs bases das relações de cooperação técnica, eco-
nômica e financeira obedecem aos parâmetros fixa-
dos pelo Acordo-Quadro de Cooperação firmado en-
tre a UE e o Brasil em junho de 1992. O Acordo define
as áreas de cooperação, destacando a importância de
uma maior proteção do meio ambiente, ligado ao im-
perativo de um desenvolvimento econômico e social
sustentado, e a necessidade de promover os direitos
EEEEEnfrnfrnfrnfrnfrentando deentando deentando deentando deentando desafsafsafsafsafios comios comios comios comios comunsunsunsunsunsA COMISSÃO EUROPÉIA NO BRASILA COMISSÃO EUROPÉIA NO BRASILA COMISSÃO EUROPÉIA NO BRASILA COMISSÃO EUROPÉIA NO BRASILA COMISSÃO EUROPÉIA NO BRASIL
união européia no brasil
sociais, especialmente das populações desfavorecidas.
O Acordo também registra o compromisso das Partes
em conferir um novo impulso às suas relações e a fo-
mentar o desenvolvimento da cooperação em matéria
de comércio, investimentos, finanças e tecnologia, ten-
do em conta a situação especial do Brasil como país
em desenvolvimento.
Entre outros aspectos, o Acordo especifica também
os domínios abrangidos pela cooperação econômica
(indústria, utilização dos recursos naturais no contex-
to de um desenvolvimento sustentado, propriedade
intelectual, incluindo a propriedade industrial, normas
e critérios de qualidade, serviços e outros), enumera
as atividades a serem desenvolvidas e menciona ações
a serem implementadas para promover o desenvolvi-
mento e as modalidades da cooperação comercial.
No tocante à cooperação industrial, o Acordo-Qua-
dro estabelece que as duas partes procurarão agir sem-
pre no propósito de favorecer a expansão e a diversi-
ficação da base produtiva do Brasil, orientando as suas
ações de cooperação mais especificamente para as
pequenas e médias empresas, favorecendo as ações
destinadas a facilitar-lhes o acesso às fontes de capi-
tal, aos mercados e às tecnologias adequadas.
Um documento de orientação estratégica define as
principais áreas de cooperação e estabelece uma pro-
gramação plurianual. Para o período de 2007 a 2013, a
CE propõe reforçar as relações bilaterais por meio da
implementação de diálogos setoriais em áreas defini-
das de comum acordo. A cooperação acadêmica ten-
de a ser reforçada também com vistas a promover um
maior conhecimento e a atender a crescente demanda
por intercâmbios acadêmicos de ambas as Partes, va-
lorizando os vínculos culturais e históricos que apro-
ximam o Brasil e a UE. Permanece como prioridade
para a CE a promoção do desenvolvimento sustentá-
vel com uma crescente preocupação com a proteção
ambiental.
A inserção de temas transversais no planejamento e
implementação de iniciativas, projetos e programas de
cooperação esta presente também na cooperação com
o Brasil. Destacam-se as prioridades das políticas da
UE na promoção da democracia e dos direitos huma-
nos, na integração do meio ambiente ao desenvolvi-
mento, no respeito aos valores culturais das comunida-
des, na equidade de gênero, entre outros aspectos.
A cooperação bilateral tem possibilitado o apoio a
inúmeras iniciativas no Brasil, tais como um projeto
de apoio institucional às ouvidorias de polícia, que
esta sendo realizado pela Secretaria Especial de Direi-
tos Humanos com o objetivo de reduzir a violência
policial, além de projetos de inclusão social, moderni-
zação da gestão pública e de apoio a pequenas e mé-
dias empresas e a centros tecnológicos.
A ação da UE em prol do desenvolvimento,
centrada na promoção da coesão social e do desen-
volvimento sustentável, contribui grandemente para
otimizar os benefícios e partilhar os custos do pro-
cesso de globalização de uma forma mais eqüitativa
para os países em desenvolvimento, o que favorece
o estabelecimento de uma paz e estabilidade mais
amplas, bem como a redução das desigualdades que
estão na base de muitos dos principais desafios com
que o mundo atual se vê confrontado. Atualmente,
um dos grandes desafios que a comunidade interna-
cional enfrenta consiste em garantir que a
globalização represente uma força positiva para toda
a humanidade.
Permanece como prioridade para a CE apromoção do desenvolvimento sustentável, com umacrescente preocupação com a proteção ambiental
A COMISSÃO EUROPÉIA NO BRASILA COMISSÃO EUROPÉIA NO BRASILA COMISSÃO EUROPÉIA NO BRASILA COMISSÃO EUROPÉIA NO BRASILA COMISSÃO EUROPÉIA NO BRASIL
1 01 01 01 01 01 11 11 11 11 1
Mãos dadas com os brMãos dadas com os brMãos dadas com os brMãos dadas com os brMãos dadas com os brasileirasileirasileirasileirasileirosososososÁREA SOCIAL, DECOOPERAÇÃOECONÔMICA E DEMEIO AMBIENTESÃO OS SETORESPRIORITÁRIOS
De sul a norte, de leste a oeste,
nos quatro cantos do Brasil. Seja
qual for a região deste enorme país
continental, lá será possível encon-
trar a presença da Comunidade Eu-
ropéia. Setores prioritários – área
social, de cooperação econômica e
de meio ambiente – dividem espa-
ço com outras áreas de cooperação,
como educação universitária,
tecnologias da informação e comu-
nicação, parcerias com pequenas e
médias empresas etc. Gerenciadas
pela Delegação da Comissão Euro-
péia em Brasília, as atividades de
cooperação da União Européia no
Brasil têm apenas uma exceção
quando se trata de foco geográfico:
os projetos no setor social, que es-
tão concentrados nas regiões Norte
e Nordeste e nas grandes cidades.
Para se fazer presente em terri-
tório brasileiro, os principais ins-
trumentos geridos pela Delegação
da CE no Brasil são:
• Cooperação Bilateral (setores
econômico, social e meio ambi-
ente)
• Cooperação Pluri-regional
• Co-financiamento de ONGs e li-
nhas orçamentais de Meio Am-
biente
união européia no brasil
A COMISSÃO EUROPÉIA NO BRASILA COMISSÃO EUROPÉIA NO BRASILA COMISSÃO EUROPÉIA NO BRASILA COMISSÃO EUROPÉIA NO BRASILA COMISSÃO EUROPÉIA NO BRASIL
Cooperação Científica e TecnológicaA Cooperação Científica e Tecnológica da UE com
o Brasil começou em 1983 com a introdução do pri-
meiro Programa Quadro de Cooperação Científica e
Tecnológica. Tem sido desenvolvida através dos Pro-
gramas Quadro de Pesquisa e Desenvolvimento
Tecnológico.
Visando intensificar e reforçar as atividades de pes-
quisa e de desenvolvimento tecnológico e incentivar
a aplicação dos resultados no plano econômico e soci-
al, foi assinado em 19 de Janeiro de 2004, um acordo
de cooperação na área científica e tecnológica entre o
Brasil e a União Européia. Assim, a cooperação cientí-
fica e tecnológica poderá abranger todos os setores de
interesse mútuo, em que ambas as Partes estejam
implementando ou apoiando atividades de pesquisa
nesta área. Tais atividades devem ter como objetivo o
avanço da ciência, o desenvolvimento sustentável o
reforço da competitividade industrial e do bem-estar
sócio econômico, em particular nas seguintes áreas:
• biotecnologias;
• tecnologias da informação e das comunicações;
• bioinformática;
• espaço;
• micro e nanotecnologias;
• pesquisa de materiais;
• tecnologias limpas;
• gestão e uso sustentável dos recursos ambientais;
• biosegurança;
• saúde e medicina;
• aeronáutica;
• metrologia, normalização e avaliação de conformi-
dade;
• ciências humanas.
Para o reforço da cooperação entre o Brasil e a União
Européia, ambas as Partes promovem projetos con-
juntos de pesquisa e desenvolvimento, visitas e inter-
câmbio de cientistas, pesquisadores e peritos; organi-
zação conjunta de seminários, conferências, simpósios
e workshops científicos, entre outras atividades.
O Acordo reconhece a relevância atribuída às ativi-
dades de pesquisa, incluindo projetos de demonstra-
ção em áreas de interesse comum, e permite ainda
que a participação conjunta nas atividades de pesqui-
sa e desenvolvimento, além de ser realizada com base
na reciprocidade, proporcione benefícios mútuos.
O Acordo de Ciência e Tecnologia, assinado em 19
de janeiro de 2004, introduz duas novidades na coo-
peração científica e tecnológica entre o Brasil e a União
Européia:
- garantias relativas aos direitos de propriedade in-
telectual provenientes de projetos de pesquisa con-
junta financiados;
- diálogo sobre a pesquisa e desenvolvimento
tecnológico e questões relacionadas como o desenvol-
vimento de recursos humanos e inovação, levando
eventualmente a convergências de políticas.
Cooperação sub-regional com o Mercosul eregional UE-América Latina
A política de cooperação da União Européia em
relação à América Latina tem como base o artigo 177º
do Tratado que institui a Comunidade Européia. Este
estabelece que a política da Comunidade em matéria
de cooperação para o desenvolvimento deve fomen-
tar o desenvolvimento econômico e social sustentá-
vel dos países em vias de desenvolvimento, a inser-
ção harmoniosa e progressiva dos países em vias de
desenvolvimento na economia mundial e a luta con-
tra a pobreza nos países em vias de desenvolvimen-
to. Essa política deve contribuir igualmente para o
objectivo geral de desenvolvimento e de consolida-
ção da democracia e do Estado de Direito, bem como
para o respeito dos Direitos do Homem e das liberda-
des fundamentais.
Os programas regionais abrangem o conjunto da
região “América Latina” em temas horizontais como a
educação, as políticas urbanas, as empresas, a socie-
Modalidades de CooperaçãoModalidades de CooperaçãoModalidades de CooperaçãoModalidades de CooperaçãoModalidades de Cooperação
1 21 21 21 21 21 31 31 31 31 3
ContatosDelegação da Comissão Européia no Brasil. Endereço: SHIS QI 7, Bl. A, Lago Sul - Brasília, DF. 71615-570.Telefone: (61) 2104-3122 e (61) 2104-3141.Home Page: www.delbra.ec.europa.eu
dade de informação e a coesão social.
Complementares da cooperação bilateral da União
Européia, que diz respeito essencialmente aos Esta-
dos, Governos e administração central, os programas
regionais estão voltados para a sociedade civil, pro-
movendo a cooperação descentralizada.
A cooperação no âmbito regional permite o reforço
das relações entre a União Européia e a região da Amé-
rica Latina, através do intercâmbio de experiências e a
criação de redes que facilitam a promoção da coope-
ração “Sul-Sul” entre países da América latinos, do
mesmo modo que a integração sub-regional
(MERCOSUL, Comunidade Andina, SICA).
Na esfera da cooperação sub-regional com o
Mercosul, a CE tem apoiado iniciativas voltadas para
o fortalecimento do processo de integração nos pla-
nos econômico, institucional e na área de educação.
Para informações detalhadas sobre os programas re-
gionais sugerimos consultar: http://ec.europa.eu/comm/
europeaid/projects/amlat/regional_cooperation_pt.htm
Temas Prioritários da CooperaçãoO processo de globalização não se limita aos as-
pectos comerciais e econômicos, mas abarca todas as
grandes questões (meio ambiente, saúde, migrações,
segurança, etc.) e aponta para a intensificação da coo-
peração e a ampliação dos acordos com os países em
desenvolvimento.
Para a implementação de suas políticas de coope-
ração, a CE criou os chamados programas temáticos
que tratam de questões prioritárias como a redução
da pobreza; a promoção e defesa dos direitos huma-
nos e da democracia; a melhoria da situação das mu-
lheres e promoção da equidade de gênero; o desen-
volvimento sustentável e a proteção ambiental; entre
muitos outros.
No âmbito da cooperação da Comissão Européia,
o “Programa de Co-Financiamento de Ações Realiza-
das por Organizações Não-Governamentais” tem
como objetivo reduzir a pobreza e contribuir para a
melhoria das condições de vida das populações
desfavorecidas, fortalecendo suas capacidades de auto-
desenvolvimento. Aspectos importantes dessa coo-
peração são o reconhecimento da autonomia das or-
ganizações da sociedade civil; o respeito pelo direito
de iniciativa; o reconhecimento da natureza plural
da comunidade de ONGs européias, que reflete a
heterogeneidade da sociedade civil européia; o reco-
nhecimento do papel especial desempenhado pelas
ONGs a favor de populações desfavorecidas na pro-
moção da democracia e dos direitos humanos, da
equidade de gênero, ao nível das comunidades lo-
cais; e o reconhecimento do papel das ONGs no for-
talecimento da sociedade civil emergente nos países
em desenvolvimento.
Muitas iniciativas apoiadas visam contribuir para
resgatar da marginalidade grupos sociais não valori-
zados, como por exemplo, os que sobrevivem da
catação de materiais recicláveis nas grandes cidades,
melhorando, paralelamente, a qualidade do ambiente
urbano.
Informações específicas e detalhadas sobre os pro-
gramas temáticos podem ser obtidas no portal do Ser-
viço de Cooperação da Comissão Européia:
http://ec.europa.eu/comm/europeaid/projects/
index_en.htm.
união européia no brasil
ALEMANHA ALEMANHA ALEMANHA ALEMANHA ALEMANHA – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASILALEMANHA ALEMANHA ALEMANHA ALEMANHA ALEMANHA – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
1 41 41 41 41 41 51 51 51 51 5
A cooperação bilateral entre a
República Federal da Alemanha e
a República Federativa do Brasil
teve seu início no ano de 1963. O
Governo alemão, maior doador bi-
lateral da UE, alocou até hoje um
total de 1.261,8 milhões de Euros
para projetos em muitas áreas.
Atualmente, a cooperação para
o desenvolvimento entre Brasil e
Alemanha se concentra em duas
áreas prioritárias:
• Conservação e Manejo Sustentá-
vel dos Recursos Naturais e
• Redução da Pobreza no âmbito
do Desenvolvimento Regional,
principalmente no Nordeste.
Da parte alemã, cabe ao Gover-
no Federal, através do Ministério
Federal da Cooperação Econômica
e Desenvolvimento (BMZ) formu-
lar os objetivos e diretrizes da po-
lítica para o desenvolvimento. Na
base de Acordos Intergoverna-
mentais e em consonância com as
Negociações entre os Governos são
acertados compromissos para pro-
jetos ou programas específicos a
CooperCooperCooperCooperCooperação há mais de 4ação há mais de 4ação há mais de 4ação há mais de 4ação há mais de 40 anos0 anos0 anos0 anos0 anosTOLERÂNCIACONFIANÇARESPEITO40 ANOS DECOOPERAÇÃO
Redução da pobrezano âmbito dodesenvolvimentoregional é prioridade
A COOPERAÇÃO ALEMÃ CONCENTRA-SE HOJE NAS ÁREAS DECONSERVAÇÃO E MANEJO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS NATURAIS E
DE REDUÇÃO DA POBREZA NO QUADRO DO DESENVOLVIMENTOREGIONAL INTEGRADO, SOBRETUDO NO NORDESTE
.
Proteção das Fllorestas Tropicais é um dos três programas de Cooperação Técnica
serem implementados pelas agências executoras ale-
mãs e as instituições nacionais. Nas últimas Negocia-
ções Intergovernamentais realizadas em agosto de 2005,
o Governo alemão colocou a disposição para os anos
de 2005/2006 o montante de 93,5 milhões de Euros.
A cooperação bilateral divide-se em:
• Cooperação Técnica (CT): via GTZ (agência execu-
tora para os projetos de cooperação técnica); via
InWent (instituição que organiza e oferece aos paí-
ses parceiros cursos de aperfeiçoamento técnico); via
CIM (instituição que intermedia “peritos integrados”
i.e. peritos de knwo how específico solicitados e con-
tratados por instituições brasileiras); via DED (servi-
ço alemão de cooperação técnica e social que envia
peritos para colaborarem em projetos sociais de ins-
tituições brasileiras).
• Cooperação Financeira (CF): via KfW (banco de de-
senvolvimento); via DEG (empresa do grupo KfW,
instituto de financiamento para o setor privado).
Além dessa cooperação dita “oficial”, o Governo
alemão apóia com recursos do BMZ projetos
• de ONGs alemãs que colaboram com ONGs brasilei-
ras;
• das grandes instituições eclesiásticas (KZE e EZE);
• das 5 Fundações Políticas e,
• chamados de “Projetos de Pequeno Porte”, através
das 5 representações diplomáticas no Brasil. Trata-
se de um apoio solicitado por ONGs brasileiras para
projetos produtivos com o objetivo de melhorar a
qualidade de vida de pessoas carentes.
Cooperação TécnicaA GTZ tem uma vasta experiência de mais de 30
anos em cooperação técnica e o know-how de seus
quase 10 mil colaboradores em mais de 130 países. Os
seus instrumentos principais são:
união européia no brasil
ALEMANHA ALEMANHA ALEMANHA ALEMANHA ALEMANHA – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
KfW apóia projetos de desenvolvimento da infraestrutura econômica e social e setor ambiental
• envio de peritos técnicos alemães a curto ou longo
prazo;
• fornecimento de material e equipamento para a
implementação de programas e projetos;
• capacitação de parceiros nacionais e treinamentos
específicos para gestores de projetos em temas rela-
cionados aos programas;
• apoio à cooperação trilateral;.
A Cooperação Técnica com o Brasil está sendo rea-
lizada atualmente por meio de três programas
abrangentes:
• Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropi-
cais no Brasil (PP-G7)
• Programa de Desenvolvimento Regional no Nordes-
te voltado para o Combate à Pobreza
• Programa de Energia e Gestão Ambiental Urbana e
Industrial
Esses programas estão sendo complementados com
dois projetos específicos:
• Fomento da Cooperação entre Empresas no Nordeste
do Brasil (promove relações comerciais entre peque-
nas e médias empresas, grupos de produtores e coo-
perativas do Nordeste com empresas transnacionais)
• Participação da Economia Alemã no Combate à Pobre-
za no Brasil, particularmente na área do agronegócio.
Além disso, um projeto setorial para fortalecer o
Programa Nacional de DST e AIDS está sendo levado
adiante apoiando também a cooperação internacional
do Brasil com outros países nessa área.
O montante alocado pelo BMZ para projetos de co-
operação técnica no Brasil corresponde a mais de 464,5
milhões de Euros. O desembolso anual para a Coope-
ração Técnica no Brasil corresponde a cerca de 12 mi-
lhões de Euros.
O DED- Deutscher Entwicklungsdienst (Serviço Ale-
mão de Cooperação Técnica e Social) é uma institui-
ção de cooperação internacional, fundada em 1963,
cujo objetivo principal é melhorar a qualidade de vida
1 61 61 61 61 61 71 71 71 71 7
ContatosEmbaixada da Alemanha SES, Av.das Nações, Qd. 807, Lote 25 • 70415-900 Brasília/DF • Fone 061 3442-7000 • Fax 061 3443-7508 • Email [email protected] • www.embaixada-alemanha.org.br
Agência da GTZ em Brasília • SCN Q. 1, Bl. C, Sala 1501 • Edifício Brasília Trade Center • 70711-902 – Brasília/DF • Fone 0612101 2170 • Fax 061 2101 2166 • Email [email protected] • www.gtz.org.br
Agência do KfW em Brasília • SCN Q. 1, Bl. C, Sala 1706 • Edifício Brasília Trade Center • Fone 061 3328 0049 • Fax 0613328 0749 • Email [email protected] • www.kfw.de
DED Brasil • Rua Joaquim Felipe, 101 (Boa Vista) • Recife – PE • CEP: 50050-340 • Fone 081 3221 0075 • Fax 081 3222 1959• Email [email protected] • www.dedbrasil.org.br
DEG – Deutsche Investitions- und Entwicklungsgesellschaft mbH
Rua Verbo Divino 1499, 3° andar • 04710-904 São Paulo • Fone 011 5182-7610 • Fax 011 5182-8532 • Email [email protected]• www.deginvest.d
das pessoas nos países em desenvolvimento. O DED
atua na África, Ásia e América Latina, onde cerca de
mil peritos colaboram tanto com governos, quanto com
organizações da sociedade civil. Além do envio de
profissionais qualificados, o DED atua através do apoio
institucional às organizações parceiras, do apoio a pro-
fissionais brasileiros e de parcerias com a iniciativa
privada.
No Brasil, o DED iniciou suas atividades em 1966 e,
hoje, contribui para o processo de desenvolvimento sus-
tentável em dois programas regionais na Amazônia e no
Nordeste do Brasil. O DED tem parceria com mais de 70
organizações brasileiras, a maioria ONG’s engajadas na
luta contra a exclusão social, pela preservação e o uso
racional dos recursos naturais e a eqüidade das relações
de gênero e etnia. Em vários projetos, o DED trabalha
junto com outras organizações internacionais.
Cooperação FinanceiraO KfW financia ações de investimento com emprés-
timos a longo prazo e a taxas de juro reduzidas e apoia
o processo de desenvolvimento no país parceiro. O
KfW avalia propostas de projetos, estrutura os finan-
ciamentos, conclui os contratos de empréstimo e de
contribuição financeira, apóia e monitora a
implementação dos projetos, e realiza avaliações fi-
nais dos seus resultados. Também participa ativamen-
te do diálogo setorial e dos mecanismos de coordena-
ção dos doadores nos setores prioritários.
No intuito de aumentar a contribuição da CF alemã
no futuro, o KfW prevê aplicar recursos próprios por
risco próprio em projetos brasileiros que se qualifi-
cam para fomento de acordo com critérios da política
para o desenvolvimento. Empréstimos a condições
mais próximas às do mercado, mas ainda com carac-
terísticas atrativas, serão oferecidos para financiar pro-
jetos viáveis na área de infra-estrutura e microfinanças.
A carteira atual de projetos de CF é composta por
28 projetos, com a vasta maioria voltada para a Ama-
zônia e para o Nordeste do Brasil e Mata Atlântica,
divididos em alguns eixos centrais:
• Conservação dos Recursos Naturais (PP-G7 e Mata
Atlântica) - 70%;
• Saneamento Básico e Saúde Básica para camadas
mais carentes da região menos desenvolvida, o Nor-
deste - 25%;.
• Eficiência Energética (em preparação) - 5%.
Para projetos da CF no Brasil, o Governo alemão
concedeu, através do KfW, em torno de 797,3 milhões
de Euros, dos quais já foi desembolsado, até hoje, o
montante de aproximadamente 534 milhões de Euros.
A DEG tem uma carteira de 119 milhões de Euros
no Brasil. Trabalha no país desde 1967 e é uma das
poucas organizações que oferecem financiamento de
longo prazo para o setor privado. Até hoje, cerca de
400 milhões de Euros foram emprestados a compa-
nhias privadas brasileiras em mais de 100 projetos.
união européia no brasil
ESPESPESPESPESPANHA ANHA ANHA ANHA ANHA – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
1 81 81 81 81 81 91 91 91 91 9
Ao longo dos últimos anos se
produziu um crescente aumento
das relações bilaterais hispano-bra-
sileiras em todos os âmbitos, inclu-
indo o da cooperação para o desen-
volvimento. Atualmente o Brasil é
um país preferencial para a Coope-
ração Espanhola, de acordo com o
Plano Diretor 2005 – 2008. A ajuda
oficial ao desenvolvimento (AOD)
bilateral da Espanha a este país no
de 2005 ascendeu a 13.203.187 euros
líquidos. Nos próximos anos, a Co-
operação Espanhola tem o desafio
de consolidar seus programas no
Brasil, concentrando seus recursos
nas regiões do pais com os índices
de desenvolvimento mais baixos.
Além disso, a Espanha se inte-
gra a duas iniciativas impulsiona-
das pelo Governo brasileiro junto a
outros governos no contexto da
ONU: o Grupo de Alto Nível sobre
Mecanismos Alternativos de Finan-
ciamento ao Desenvolvimento; e a
Iniciativa contra a Fome e a Pobre-
za. A Espanha manifestou igual-
mente seu interesse em associar o
Brasil às reflexões sobre a coopera-
ção internacional com países de
renda média que tem bolsões im-
portantes de pobreza.
A Agência Espanhola de Coope-
ração Internacional (AECI), ligada ao
Ministério de Assuntos Exteriores e
de Cooperação, é o órgão executivo
e de gestão da política espanhola de
cooperação internacional para o de-
senvolvimento – sem prejuízo das
competências designadas a outros
Departamentos ministeriais. Para de-
senvolver suas funções, a AECI con-
ta com diversas unidades no exteri-
or, organicamente ligadas às Embai-
xadas, como os Escritórios Técnicos
de Cooperação. A principal interlo-
cutora da AECI no Brasil é a Agencia
Brasileira de Cooperação (ABC).
UUUUUma parma parma parma parma parcercercercerceria eia eia eia eia estrstrstrstrstraaaaatégicatégicatégicatégicatégicaOS PRINCIPAISSETORES DACOPERAÇÃO ENTREBRASIL E ESPANHASÃO ODESENVOLVIMENTOSOCIAL E A LUTACONTRA APOBREZA
Pesca artesanalé incentivadapor projetos comapoio espanhol
ESPESPESPESPESPANHA ANHA ANHA ANHA ANHA – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
1999
2000
2001
2002
2003
5,056
6,055
7,281
6,546
6,266
Investimentos espanhóis(em milhões de Euros)
O marco normativo da cooperação bilateral entre a
Espanha e o Brasil está contido em acordos como o
Convênio Básico de Cooperação Científica e Tecnológica
de 1989 ou o Tratado Geral de Cooperação e Amizade
de 1992. A atual estratégia de cooperação está na Ata
da III Reunião da Comissão Mista Hispano-Brasileira
de Cooperação para o período 2003-2007, assinada em
Madrí em julho de 2003. Além disso, em novembro de
2003, foi assinado o Plano de Parceria Estratégica com o
Brasil, que confirma a vontade da Espanha e do Brasil
de, entre outros compromissos, desenvolver ainda mais
a cooperação; e em janeiro de 2005, foi assinada a De-
claração de Brasília sobre a Consolidação Estratégica
entre Espanha e Brasil, que estabelece mecanismos de
execução e seguimento dos objetivos e projetos previs-
tos no Plano de Parceria Estratégica.
A estratégia conjunta de cooperação, prevista pela Ata
da III Reunião da Comisão Mista, baseia-se nas Metas de
Desenvolvimento do Milênio estabelecidas pelas Nações
Unidas. Esta estratégia, que busca acompanhar as políti-
cas sócio-econômicas de reformas impulsionadas pelo
governo brasileiro, tem como objetivo principal lutar
contra a pobreza extrema, promovendo a igualdade de
oportunidades entre mulheres e homens, assim como a
inclusão social, além de um desenvolvimento sustentá-
vel e o respeito à diversidade cultural. A área de ação
prioritária para a Cooperação Espanhola no Brasil é a
região Nordeste, onde se concentra um grande bolsão de
pobreza, por este motivo, é um dos objetivos principais
das políticas sociais do atual governo brasileiro.
A Ata da III Comisão Mista estabelece as seguintes
prioridades para o período 2003-2007:
• Cobertura das necessidades sociais básicas, especial-
mente alfabetização e segurança alimentar.
• Investimento no ser humano, mediante o desenvol-
vimento de programas de educação, capacitação e
desenvolvimento da cultura.
• Desenvolvimento de infra-estruturas e promoção do
tecido econômico e empresarial, com especial ênfase
nos setores de pesca e turismo sustentáveis, e medi-
ante o instrumento do microcrédito.
A promoção do desenvolvimento turístico sustentável é uma das áreas de atuação da Cooperação Espanhola, visandoa geração de renda e a proteção do meio ambiente
O PROGRAMA BILATERAL DE COOPERAÇÃO ESTÁ ORIENTADOPELAS PRIORIDADES DE DESENVOLVIMENTO FORMULADAS PELOS
GOVERNOS DOS DOIS PAÍSES, DEVENDO CONTRIBUIR COM OSOBJETIVOS INTEGRANTES DAS POLÍTICAS PÚBLICAS BRASILEIRAS.
união européia no brasil
ESPESPESPESPESPANHA ANHA ANHA ANHA ANHA – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
• Defesa do meio ambiente e desenvolvimento sus-
tentável da biodiversidade.
• Fomento da participação cidadã, desenvolvimento
institucional, promoção e garantia dos direitos hu-
manos e boa governança.
A continuação se relacionam os principais progra-
mas e projetos da Cooperação Espanhola com o Brasil:
1. Fortalecimento institucional.
• Desenvolvimento gerencial do Governo Federal Bra-
sileiro
• Apoio a políticas de igualdade social.
• Apoio à criação da Escola de Magistratura Federal
• Capacitação de juízes no Estado da Bahia
2. Promoção do tecido econômico
• Desenvolvimento do turismo na Serra da Capivara
• Desenvolvimento do turismo na Costa Norte do Brasil
• Desenvolvimento da pesca artesanal nos Lençóis
Maranhenses
• Desenvolvimento das microfinanças no Brasil
3. Meio Ambiente
• Desenvolvimento do ecoturismo na região amazônica.
4. Cobertura das necessidades sociais
• Alfabetização de pescadores no Estado da Bahia
• Oficinas Escola em João Pessoa, Salvador e São Luis.
• Revitalização do Porto do Capim (João Pessoa)
• Aliança para o desenvolvimento da comunidade de
Candeal (Salvador-BA)
• Oferta formativa. Programas como os de Formação
Técnica Especializada; Bolsas MAEC-AECI; Coope-
ração Inter-universitária; Leitorados (?) da AECI; ou
da Fundação Carolina (Programas de Visitantes e
de Bolsas).
ContatosEscritório Técnico de Cooperação (AECI) - Embaixada da Espanha no BrasilSES Av. das Nações, Q. 811, Lote 44 • 70.429.900-Brasília-DF • Telefones: (55.61) 3443 3303 / 3244 2121 • Fax: (55.61) 3443 3304/ 3242 1781 • [email protected] • [email protected] • www.mae.es • www.aeci.org.br
5. Gênero e desenvolvimento.
• Desenvolvimento educacional de mulheres afro-des-
cendentes em Salvador.
6. Cultura e desenvolvimento.
• Estimular as capacidades, a criatividade, a identida-
de e o respeito pela diversidade; e fomento do setor e
a indústria culturais brasileiras; incorporar a dimen-
são cultural nos projetos empreendidos para o de-
senvolvimento de uma comunidade.
A cooperação descentralizada, realizada pelas Comu-
nidades Autônomas (governos regionais) e as entidades
locais - como municípios e províncias - espanholas, ad-
quiriu uma importância muito significativa. Várias co-
munidades autônomas apóiam numerosos projetos de
cooperação em diferentes regiões do Brasil, principal-
mente no setor de cobertura de necessidades sociais
básicas.A Espanha também desenvolve sua estratégia-
de cooperação com o Brasil através da cooperação
multilateral de diversos organismos internacionais, finan-
ciando programas dos quais participa o Brasil, como os
da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Organi-
zação dos Estados Americanos (OEA), Organização
Panamericana da Saúde (OPS) ou a Organização dos Es-
tados Ibero-americanos para a Ciência, a Cultura e a Edu-
cação (OEI), assim como da Comunidade Ibero-america-
na de Nações.
A Cooperação não-Governamental espanhola tam-
bém é crescente, e a AECI colabora por sua vez com as
ONGs brasileiras, tais como a Cruz Vermelha Brasileira
no Maranhão; ou a Pastoral da Criança - recentemente
premiada com o 1º Prêmio de Direitos Humanos “Rey
de España”, por seu trabalho na luta contra a mortali-
dade infantil e a melhora das condições de vida das
mães e gestantes no Brasil.
2 02 02 02 02 02 12 12 12 12 1
PrPrPrPrPrioriorioriorioridade é aidade é aidade é aidade é aidade é agrgrgrgrgreeeeegar vgar vgar vgar vgar valoraloraloraloralorA FINLÂNDIA DÁ PREFERÊNCIA A PROJETOS EMÁREAS ONDE ACREDITA TER CONHECIMENTOS, COMO,POR EXEMPLO, BOA GOVERNANÇA, DIRECIONAMENTODA LEI, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Em seus esforços para elevar a
qualidade e eficiência do desenvol-
vimento de cooperação, a Finlân-
dia está direcionando a maior par-
te dos fundos operacionais de de-
senvolvimento de cooperação para
o fortalecimento da cooperação bi-
lateral. O Brasil, infelizmente, não
está entre os países parceiros de
desenvolvimento de cooperação da
Finlândia. Isto porque a Finlândia
deverá aumentar o auxílio financei-
ro para os países mais pobres
(LDCs), dando preferência aos par-
ceiros de longo prazo (Nicarágua,
Nepal, Vietnã, Tanzânia, Quênia,
Moçambique, Zâmbia e Etiópia).
São estas as nações que irão com-
partilhar o aumento total do fun-
do. O governo da Finlândia deci-
diu, ainda, aumentar os fundos
para a cooperação com os países
da Áfricanos Sub-Saariana.
Devido ao fato de que o Brasil
não é um dos países parceiros de
longa da Finlândia na cooperação,
a maioria das atividades no país
consiste de projetos em pequenas
instalações administradas pela
Embaixada da Finlândia, bem
A cooperação dá preferência a projetos executados em regiões que abriguem povos indígenas
FINLÂNDIA FINLÂNDIA FINLÂNDIA FINLÂNDIA FINLÂNDIA – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
união européia no brasil
FINLÂNDIA FINLÂNDIA FINLÂNDIA FINLÂNDIA FINLÂNDIA – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
EstrEstrEstrEstrEstraaaaatégia gertégia gertégia gertégia gertégia geral da pal da pal da pal da pal da política de cooperolítica de cooperolítica de cooperolítica de cooperolítica de cooperaçãoaçãoaçãoaçãoação
A política de desenvolvimento da Finlândia está baseada nos seguintes documentos:
• Resolução do Governo sobre a Política de Desenvolvimento (fevereiro de 2004): define o
desenvolvimento da política de cooperação durante o mandato do atual governo. O programa de
política desenvolvimento compromete a Finlândia com a Declaração dos Objetivos do Milênio das
Nações Unidas e com seu objetivo central, a erradicação da pobreza abjeta.
• A decisão sobre a Operacionalização dos objetivos da Política do Desenvolvimento na Cooperação
de Desenvolvimento Internacional da Finlândia (fevereiro de 2001): identifica medidas para um
futuro aprimoramento de práticas de desenvolvimento de cooperação, e esclarece sobre o critério
para a seleção de países parceiros e de instrumentos de cooperação.
• A política da Finlândia em Relações com os Países em Desenvolvimento (outubro de 1998):
permeia o papel do desenvolvimento da cooperação como uma parte significativa da política
externa da Finlândia e confirma os objetivos de desenvolvimento político da Finlândia
• O princípio da decisão da Cooperação do Desenvolvimento da Finlândia (setembro de 1996):
estabelece quais são os principais objetivos da cooperação de desenvolvimento da Finlândia, os
meios de alcança-los e os canais de cooperação.
como no apoio financeiro do governo finlandês a pro-
jetos de ONGs finlandesas operando em território bra-
sileiro. O apoio financeiro se dá na forma de peque-
nos empréstimos, de doações feitas pelo Ministério
das Relações Exteriores da Finlândia e via Fundos para
Cooperação Técnica e Cientifica.
A Finlândia dá preferência a projetos em áreas onde
acredita ter conhecimentos, e nas quais possa agregar
valor, como, por exemplo, boa governança,
direcionamento da lei, educação e Tecnologia da In-
formação. Desta forma, a Finlândia selecionou três
áreas temáticas de cooperação: Gênero e Criança, Po-
vos Indígenas e Meio Ambiente. A cooperação se dá
principalmente com ONGs locais, de qualquer região
do país, mas a preferência é por projetos executados
nas áreas mais pobres, bem como em regiões que abri-
guem povos indígenas.
Atualmente, a Finlândia tem apenas um grande pro-
jeto (em cooperação com o PNUD) no Brasil, conheci-
do como Puxirum, no Amazonas. O objetivo deste
projeto é criar, testar e disseminar um modelo de de-
senvolvimento sustentável replicável para a conser-
vação e desenvolvimento sustentável das reservas
extrativistas no Pará. Trata-se de um projeto com pra-
zo de quatro anos, iniciado em 2002, cujo orçamento
total é de 2,41 milhões de euros.
Entre outras atividades de cooperação da Finlân-
dia no Brasil, 14 pequenos projetos foram iniciados
em 2004, com financiamento total de 350.000 euros.
Os recursos para 2005 também somam 350.000 euros.
Em 2003, as atividades de apoio para ONGs finlande-
sas operando no Brasil tiveram um orçamento de
306.500 euros. Para o futuro, a tendência é da Finlân-
dia seguir financiando pequenos projetos da Embai-
xada do país, bem como apoiando financeiramente
ONGs finlandesas que operam no Brasil.
ContatosEmbaixada da Finlândia - SES 807, Avenida das Nações, lote 27 • Caixa Postal 132093 • 70259 Brasilia/DF • BrasilFone (55) 61.443-7151 • Fax (55) 61.443-3315 E-mail: [email protected]
2 22 22 22 22 22 32 32 32 32 3
EEEEExxxxxcelência é a basecelência é a basecelência é a basecelência é a basecelência é a baseOS PROGRAMAS ENTREFRANÇA E BRASILSÃO CO-EXECUTADOSCOM INSTITUIÇÕESFRANCESAS EORGANIZAÇÕESNÃO GOVERNAMENTAIS(ONGS), EM ESTREITACOOPERAÇÃO COMAS INSTITUIÇÕESNACIONAIS
O Brasil constitui o primeiro par-
ceiro da França na América Latina
no que se refere à cooperação ci-
entífica, técnica e cultural. Essa co-
operação é realizada pelo Serviço
de Cooperação e de Ação Cultural
da Embaixada da França no Brasil,
que dispõe de um orçamento de
quase 4,5 milhões de Euros para o
ano de 2006. Por outro lado, o cus-
to dos projetos de assistência téc-
nica do CIRAD está estimado em
cerca de 4 milhões de Euros e uma
soma similar para o IRD (35 ho-
mens/ano). A cooperação france-
sa destaca-se pela riqueza de suas
ações, a solidez de seus parceiros
e o co-financiamento por institui-
ções brasileiras.
Os atores franceses implicados
na cooperação com o Brasil são
vários e de diversos tipos. Além da
Embaixada da França e dos Con-
sulados, vários ministérios partici-
pam, a partir de Paris, do dinamis-
mo da cooperação (o Ministério
das Relações Exteriores, o Ministé-
rio da Educação, do Ensino Supe-
A pequena agricultura está entre os setores de cooperação não-governamental
FRANÇA FRANÇA FRANÇA FRANÇA FRANÇA – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
união européia no brasil
Cooperação científica, tecnológicae universitária
• Criação e acompanhamento de redes científicas
de alto nível e formação através da pesquisa. O pro-
grama CAPES-COFECUB formou ao longo dos seus 25
anos, mais 1000 doutores brasileiros e implementou
uma rede sólida e permanente de relações científicas
entre os dois países. O recente Colégio Doutoral Fran-
co-Brasileiro deverá permitir que as co tutelas de tese
tanto na França quanto no Brasil se multipliquem. O
Departamento investe quase 375 000 mil euros, fora
custo de formações universitárias nesse novo progra-
ma. Da mesma forma, os programas BRAFITEC e
BRAFAGRI, especificamente orientados para a forma-
ção de engenheiros no primeiro caso e profissionais
nas áreas de agronomia e da medicina veterinária no
segundo caso, permitem ampliar o fluxo de estudan-
tes e de doutorandos nos dois países. Desde 2003, 163
alunos engenheiros franceses vieram ao Brasil e 232
brasileiros foram à França no âmbito do programa
BRAFITEC. A operacionalização do programa
BRAFAGRI ocorrerá em 2006.
• Desenvolver as parcerias em inovação tecnológica.
Vários grupos de trabalho se estabeleceram dentre eles,
o grupo sobre as ciências fundamentais e aplicadas.
Esse programa tem 3 objetivos: a cooperação
institucional em matéria de inovação, a implementação
de projetos inovadores do tipo 2+2 e o acompanha-
mento de pequenas e médias empresas.
• Tornar permanente a cooperação científica entre
grandes organismos de pesquisa. A presença ativa e
permanente do CIRAD, do CNRS do INSERM do INRA
consolida a cooperação científica. Cada um desses or-
ganismos soube estabelecer parcerias frutuosas com
as instituições de pesquisa brasileiras notadamente
o CNPq, a FioCruz, a FAPESP, a Embrapa e universi-
dades.
Cooperação técnica• Desenvolvimento sustentável e luta contra as
desigualdades:
1) O meio ambiente e o desenvolvimento local: De-
manda prioritária do Brasil, o meio ambiente consti-
tui o primeiro dossiê de cooperação técnica francesa.
O CIRAD conduz 15 projetos na Amazônia com um
financiamento do União Européia e o FFEM financia 4
projetos em matéria de gestão florestal ou seja um in-
vestimento total de 1.5 milhões de euros.
2) A saúde (segurança tranfusional e luta contra a
AIDS): A cooperação se traduz por um conjunto de
seminários, formações, missões, convites e pesquisas
conjuntas de alto nível. A França e o Brasil são parcei-
Os principais eixos de cooperaçãoOs principais eixos de cooperaçãoOs principais eixos de cooperaçãoOs principais eixos de cooperaçãoOs principais eixos de cooperação
rior e da Pesquisa, o Ministério das Relações Exteriores,
o Ministério da Agricultura, o Ministério da Economia e
Finanças, etc...) Outras instituições públicas tais como
a Agência Francesa de Desenvolvimento e o Fundo
Francês para o Meio Ambiente Mundial assim como as
coletividades territoriais intervêm na cooperação. A
esses últimos se acrescenta centros de pesquisa (CIRAD,
IRD, CNRS, INRIA, etc) universidades e grandes esco-
las (ENA, HEC, IEP, CPU, etc.), ONG ( por exemplo, o
GRET e Agrônomos e Veterinários Sem Fronteiras).
A Cooperação entre a França e o Brasil articula-se
ao redor de programas a longo prazo e ferramentas
privilegiadas de cooperação com o objetivo de res-
ponder as demandas formuladas pelos brasileiros nos
setores prioritários, que aliás, correspondem aos seto-
res de excelência francesa.
Se a maior parte dos programas de cooperação fran-
cesa não se organiza conforme as prioridades regio-
nais no Brasil, alguns entretanto têm uma boa aborda-
gem regional e até mesmo internacional. Por exem-
plo: Mercosul; a cooperação trilateral com o Brasil e a
África sobre o meio ambiente, a agricultura e a saúde;
a cooperação com o OTCA e a cooperação transfronteira
(Amapá – Guiana Francesa).
24242424242525252525
FRANÇA FRANÇA FRANÇA FRANÇA FRANÇA – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
ContatosAlain Siberchicot - Adido de Cooperação Técnica • Embaixada da França • (61) 312-9200 [email protected]
ros em iniciativas de grande porte como a Facilitação
Internacional na Compra de Medicamentos.
3) A agricultura sustentável e de qualidade: Com a
apoio dos operadores franceses (FERT e CIRAD) as
ações conduzidas neste âmbito tendem a participar da
definição de políticas públicas, a promover a qualida-
de dos produtos e as tecnologias agroalimentares, a
desenvolver a agricultura nordestina, etc.
4) O desenvolvimento urbano: originário de um
acordo entre o MAE e a Caixa Econômica Federal em
2001, o projeto cidade Brasil tende a renovação urba-
na e de serviços urbanos de 14 cidades sendo 13 capi-
tais de Estados. As ações do programa são aliás vali-
dadas por importantes co financiamentos que ajudam
a aumentar sua visibilidade (BID, Caixa-Econômica,
governo brasileiro).
• Formação superior de estrangeiros na França:
1) Intercâmbios em direito e reforma judiciária: Co-
operação entre as Escolas da Magistratura francesa e
brasileira para estágios e formações, organização de
seminários internacionais no Brasil em direito do meio
ambiente, direito comercial internacional e direto in-
ternacional.
2) Modernização dos Estados: Formação de diplo-
matas e de altos funcionários. Várias parcerias partici-
pam dessa cooperação (ENA, IGPDE, IEP de Paris, es-
colas de finanças e aduaneiras para a França e a ENAP,
a ESAF, o IPEA e a Casa Civil para o Brasil)
3) Economia e prospectiva: Nessa área a França
participa da criação de um centro de análise sobre a
globalização e a organização de seminários. Os par-
ceiros entre instituições brasileiras (FGV do Rio de
Janeiro e de São Paulo e o IPEA) e francesas (o
CNAM, HEC, a ESCP e Paris Dauphine) fortalecem a
cooperação
4) Planificação e ordenação do território : Essa ação
visa a implantação de políticas de ordenação do terri-
Desenvolvimento de novos mercados é um dos setoresapoiados pela cooperação francesa
tório através das relações entre o ministério do plane-
jamento, do orçamento e da gestão do Brasil, a DIACT
e vários institutos franceses de conjuntura e
prospectiva, de contratos de plano Estado-Região, etc.
5) Cooperação descentralizada e não governamen-
tal: Ainda que não disponha de estatuto no Brasil, a
cooperação descentralizada é antiga Os primeiros en-
contros franco-brasileiros deverão se realizar em maio
de 2006. Vários projetos de cooperação não governa-
mental são co-financiados pelo MAE a altura de 600
000 euros sobre temas do desenvolvimento rural, mo-
radia, saúde, etc.
união européia no brasil
FFFFFinanciando prinanciando prinanciando prinanciando prinanciando projetojetojetojetojetosososososO INVESTIMENTOTOTAL EMPROJETOS DECOOPERAÇÃO DAIRLANDA NOBRASIL NOPERÍODO DE 2003A 2005 FOI DE2.841.268 EUROS
A Irlanda não possui um progra-
ma bilateral de assistência com o
Brasil. Os fundos destinados à so-
ciedade civil são doados por inter-
médio de projetos nas áreas de edu-
cação, redução de pobreza, direitos
humanos e capacitação. Quem defi-
ne as prioridades é o IRISH AID (Di-
visão de Desenvolvimento e Coo-
peração), do Ministério das Relações
Exteriores da Irlanda.
As áreas prioritárias são defini-
das tendo como referência a Decla-
ração dos Objetivos do Milênio das
Nações Unidas. O programa do
IRISH AID teve na África sub-
saariana seu forte foco geográfico.
Em março de 2003, o Timor Leste
se tornou o primeiro país fora da
África sub-saariana beneficiado
pelo programa. O IRISH AID traba-
lha em parceria direta com os paí-
ses beneficiados, outros patro-
cinadores, organizações multi-late-
rais, ONGs e missionários.
Tomando-se como referência os
anos de 2003 a 2005, os esquemas
mais importantes desenvolvidos
no Brasil são:
• Micro Projetos (In-country Micro
Projects Scheme): administrado
pela Embaixada da Irlanda, tem
como foco projetos de desenvol-
vimento de pequena escala, com
prazo de execução de até três anos;
• Fundos para Direitos Humanos e
Democratização;
• Programas de co-financiamento
com ONGs;
• Programa de Fundos Multi-Anual;
• Fundos para Projetos de Missio-
nários. Esses últimos projetos são
administrados através do IRISH
AID em parceria de organizações
locais e organizações com liga-
ções com a Irlanda. O escopo dos
projetos de cooperação varia de
fundos doados em uma única par-
cela a fundos multi-anuais.
O investimento total em proje-
tos de cooperação da Irlanda no
Brasil no período de 2003 a 2005
foi de 2.841.268 Euros.
Redução da pobreza ecapacitação estão entreos projetos prioritários
ContatosEmbaixada da Irlanda – SHIS QL 12, Conjunto 5, Casa 9 • CEP 71630-255 • Brasília/DF • Brasil • [email protected] Aid – Bishop’s Square, Redmond’s Hill • Dublin 2 / Ireland • www.irishaid.ie
IRLANDIRLANDIRLANDIRLANDIRLANDA A A A A – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
26262626262 72 72 72 72 7
ParParParParParticipação e inteticipação e inteticipação e inteticipação e inteticipação e integrgrgrgrgraçãoaçãoaçãoaçãoaçãoA ITÁLIA ESTÁCOMPROMETIDAA CONTINUARAPOIANDOESTRATÉGIAS PARAA REDUÇÃO DAPOBREZA EMÁREAS URBANAS EA CO-FINANCIARPROJETOS DE ONGSNO BRASIL
A Itália e o Brasil mantêm uma
tradição de longa data nas áreas da
cooperação econômica, social e cul-
tural, reforçada pela significativa
presença de descendentes italianos
no país.
Na área da cooperação ao desen-
volvimento, a Itália atua em dife-
rentes modalidades, tais como a
cooperação bilateral, multilateral e
multibilateral, os programas co-fi-
nanciados pelas ONGs e a coopera-
ção descentralizada.
Em geral, cerca de 60% da aju-
da ao desenvolvimento provenien-
te da Itália é direcionada às organi-
zações multilaterais, tais como o
Banco Mundial, a ONU, entre ou-
tras. As ONGs italianas recebem con-
tribuições governamentais para de-
senvolver projetos de cooperação.
O orçamento atual do governo
italiano para iniciativas de coope-
ração bilateral e multilateral no Bra-
sil é de cerca 18 milhões de Euros.
Já o co-financiamento de ONGs in-
clui atualmente 36 projetos em fase
de implementação, totalizando 28
milhões de Euros.
A cooperação descentralizada,
Além do treinamento profissional e capacitação de professores, a educação primária também é prioridade
ITÁLIA ITÁLIA ITÁLIA ITÁLIA ITÁLIA – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
união européia no brasil
ITÁLIA ITÁLIA ITÁLIA ITÁLIA ITÁLIA – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
282 82 82 82 82929292929
em que autoridades regionais, provinciais e munici-
pais italianas financiam colaborações e parcerias com
entidades brasileiras, é uma característica italiana ino-
vadora. Mais de 300 programas italianos (de micro e
médio portes) estão sendo implementados no Brasil.
Entretanto, dada a extrema pulverização das interven-
ções, não existem dados disponíveis sobre o total da
contribuição financeira italiana canalizada por meio
desse tipo de cooperação.
Estratégia geralAs políticas de desenvolvimento apoiadas pelo go-
verno italiano se referem e incluem as diretrizes e os
princípios de cooperação para o desenvolvimento bi-
lateral e multilateral (ONU, Banco Mundial, OCSE e
União Européia).
A Itália apóia a Declaração dos Objetivos de Desen-
volvimento do Milênio, aprovada em 2000 pela As-
sembléia Geral da ONU, e adota como sua prioridade
principal seguir as oito metas nela estabelecidas:
erradicação da pobreza, educação primária universal,
promoção da igualdade entre os sexos, redução da mor-
talidade infantil, melhoria da saúde materna, combate
ao HIV/AIDS, à malária e a outras doenças, garantia da
sustentabilidade ambiental e desenvolvimento de par-
cerias globais visando o desenvolvimento.
A cooperação italiana no Brasil se concentra princi-
palmente em quatro áreas:
• Redução da pobreza nas áreas urbanas: os Estados
do Nordeste (principalmente a Bahia), Minas Gerais
e o Distrito Federal sediam projetos sobre erradicação
da pobreza e exclusão social de crianças e mulheres;
• Recuperação urbana das favelas: intervenções estão
em andamento nos Estados de Minas Gerais e Bahia;
• Proteção e reabilitação ambiental: a região Amazôni-
ca inclui projetos de prevenção e controle de incên-
dios; para a preservação da biodiversidade um pro-
grama integrado é implementado em diferentes
ecossistemas em risco no Brasil;
• Educação: educação primária, treinamento profissio-
nal e capacitação de professores.
PerspectivasA Itália continuará apoiando estratégias para a re-
dução da pobreza no Brasil. O co-financiamento de
projetos de ONGs italianas no Brasil também continua-
rá sendo uma prioridade, assim como os programas de
cooperação descentralizada para o desenvolvimento
local. Além disso, o Governo italiano apoiará as inú-
meras iniciativas que há muitas décadas a sociedade
civil italiana desenvolve no Brasil.
Programas bilaterais em andamentoPrograma de Biodiversidade Brasil / ItáliaDuração: 2005-2008
Recursos italianos: 3.493.450 Euros
Entidade executora: Istituto Agronômico per
l´Oltremare
Parceiros: Ministério do Meio-Ambiente, IBAMA e
EMBRAPA.
Objetivos: o programa visa a conservação e o uso
sustentável dos recursos genéticos das plantas nativas
que tenham interesse especial para fins industriais,
agrícolas e alimentares. O projeto é articulado em 4
sub-projetos locais e um projeto transversal:
Projeto 1 (Araripe): Uso sustentável de recursos da
biodiversidade por Comunidades da Bioregião de
Araripe.
Projeto 2 (Cazumba-Iracema): Reserva Extrativista
de Cazumba-Iracema, tida como modelo de conserva-
ção e uso sustentável da biodiversidade pelas comuni-
dades locais.
Projeto 3: (Krahô-Xingu): Etnobiologia e conservação
da biodiversidade agrícola com o intuito de promover
o desenvolvimento sustentável e o acesso fácil e con-
tínuo a uma alimentação saudável nas comunidades
da Terra Krahô e da área indígena do Xingu.
Projeto 4 (Montes Claros): Gerenciamento sustentá-
vel dos ecossistemas Caatinga e Cerrado.
Projeto 5: Intensificação das pesquisas, da construção
de capacidade e comunicação.
Localidades: Acre, Amazônia, Ceará, Mato Grosso,
Minas Gerais e Tocantins.
Programa de Prevenção e Controlede Incêndios na AmazôniaDuração: 1999-2003 e 2004-2007
Recursos italianos: 5.182.200 Euros
Parceiros: Ministério do Meio-Ambiente.
Objetivos: treinamento em prevenção e controle de
incêndios, informação e disseminação, fortalecimento
das instituições locais, construção de capacidade rela-
cionada à gerência de prevenção de incêndios e de
práticas agrícolas alternativas, descentralização de ser-
viços ambientais, participação da comunidade e di-
vulgação das diretrizes municipais.
Localidades: Pará, Acre e Mato Grosso.
Programa Social para Crianças e Mulheresem Condições de Vulnerabilidade.Duração: 4 anos
Recursos italianos: 4.150.000 Euros
Participantes: entidades locais.
Objetivos: suporte técnico e financeiro a projetos
direcionados às crianças e mulheres em condições de
vulnerabilidade, assistência a crianças e adolescentes
vítimas de violência e abuso sexual, apoio à educação
escolar, treinamento profissional, suporte na área de
saúde, fornecimento de equipamentos e materiais bá-
sicos e construção de capacidades profissionais para
as associações do terceiro setor que lidam na área dos
direitos da criança em situação de risco.
Localidades: 14 Estados brasileiros (principalmente em
áreas marcadas pela pobreza nos Estados de Minas
Gerais, Pernambuco e no Distrito Federal).
Programa de cooperação descentralizada dasregiões italianas Marche, Umbria, Toscana eEmilia Romagna e o Governo brasileiroDuração: 2004-2007
Recursos Italianos: 1.332.000 Euros
Parceria: Presidência da República do Brasil.
Objetivos: o Protocolo de Cooperação objetiva, den-
tro do Acordo-Quadro de cooperação Brasil-Itália,
Atuação na região amazônica inclui projetos de prevenção e controle de incêndios
união européia no brasil
ITÁLIA ITÁLIA ITÁLIA ITÁLIA ITÁLIA – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
ContatosAlberto Colella • Fone (55) 61-442.9930 • Fax (55) 61-244.9345 • [email protected] •[email protected]
viabilizar projetos de cooperação entre o governo fe-
deral, estados e municípios brasileiros com as qua-
tro regiões italianas em torno da questão do desen-
volvimento territorial local e regional, com base na
experiência das regiões italianas de efetivarem polí-
ticas de desenvolvimento local-regional baseadas na
pactuação territorial, no pequeno e médio
empreendedorismo, no sistema cooperativista e na
busca da coesão social.
No plano técnico o projeto desenvolverá três tipos de
intervenções: iniciativas para o desenvolvimento lo-
cal, políticas sociais ligadas à descentralização e polí-
ticas para o desenvolvimento econômico.
Em especial, o projeto visa introduzir no Brasil as ex-
periências italianas nas políticas de desenvolvimento
local; está prevista a formação de 200 dirigentes e pe-
ritos dos vários escalões governamentais.
Localidades: A ativação de políticas de desenvolvi-
mento local integrado entre as Regiões italianas e o
Brasil envolve cinco áreas brasileiras: Manaus (AM),
Serra da Capivara (PI), Juiz de Fora (MG), e os eixos
Pelotas-Bagé (RS) e Rio Claro-Piracicaba (SP).
Programas multilaterais e multibilateraisem andamentoRedução da Pobreza em Ribeira Azul.Assistência Técnica e Social.Duração: 2001-2005
Recursos italianos: 5.200.000 Euros
Parceria: Banco Mundial (Cities Alliance Programme)
e Governo do Estado da Bahia.
Agência Executora: AVSI (uma ONG italiana).
Objetivos: planejamento urbano, desenvolvimento
econômico e social, construção de capacidade
institucional na área de planejamento e programação.
Localidade: Salvador – Bahia. Esse projeto alcançou
resultados notáveis e tem sido internacionalmente re-
conhecido como um empreendimento de sucesso e
excelência. As metodologias fundamentais desenvol-
vidas pelo Programa tiveram destaque especial, prin-
cipalmente a combinação do desenvolvimento social
com o infra-estrutural. O Governo do Estado da Bahia
pretende aplicar tal metodologia em todas as cidades
baianas.
O Banco Mundial e o Governo italiano se comprome-
teram em 2005 em financiar novamente o empreendi-
mento.
TAGUBAR: Capacidade Institucional para aReabilitação Ambiental e o DesenvolvimentoSustentável da Baía de Guanabara.Duração: 2002-2006
Recursos Italianos: 2.310.000 Euros
Parceria: Universidade de Veneza e Universidade Fe-
deral do Rio de Janeiro.
Agência executora: IUCN (The World Conservation
Union).
Objetivos: o objetivo é testar uma nova tecnologia de
despoluição – MODUS (Módulo de Descontaminação
Sedimentar) – em uma área piloto, elaborando e im-
plantando um sistema de apoio para tomada de deci-
sões (DSS) a fim de gerenciar e reabilitar o ecossistema
da Baía de Guanabara, a capacidade institucional e o
treinamento de funcionários locais, e a implantação
de um plano-mestre para o gerenciamento do
ecossistema. O programa visa também desenvolver
iniciativas piloto para a reabilitação ambiental
(melhoria na área de saúde, de saneamento e nas con-
dições de vida) e econômica (pesca, turismo e ativida-
des recreativas) da área, beneficiando a população li-
torânea.
Localidade: Baía de Guanabara – Rio de Janeiro.
3 0303030303 13 13 13 13 1
EEEEEm nome do meio ambientem nome do meio ambientem nome do meio ambientem nome do meio ambientem nome do meio ambienteA PARTIR DE 2006 OS PAÍSES BAIXOS IRÃOALTERAR O FOCO DE SUA COOPERAÇÃO DEUMA APROXIMAÇÃO BILATERAL PARA UMAAPROXIMAÇÃO REGIONAL, APOIANDO ODESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA REGIÃOAMAZÔNICA COMO UM TODO
O objetivo principal da coope-
ração técnica dos Países Baixos é o
combate à pobreza. Tendo em vis-
ta a necessidade de maior eficiên-
cia na cooperação técnica, os Paí-
ses Baixos decidiram, em 2003,
concentrar a ajuda bilateral em um
número limitado de países, prefe-
rencialmente os mais pobres, em
especial na África. Assim, o acordo
bilateral de ajuda desenvolvimen-
tista no Brasil, que desde 1999 esta-
va concentrado no setor do meio
ambiente, está sendo encerrado gra-
dualmente, com término previsto
para 31 de dezembro de 2005.
Para encerrar o programa no
Brasil de uma maneira responsá-
vel, foi elaborada uma estratégia de
saída, a qual contempla o cumpri-
mento das obrigações jurídicas
existentes e a melhor execução
possível das atividades em curso.
O objetivo operacional para co-
laboração neerlandesa no desen-
volvimento no setor do meio am-
biente é a proteção e o uso susten-
tável do meio ambiente e da água.
O programa bilateral de desenvol-
vimento no Brasil tem como objeti-
vo dar assistência na imple-
mentação de tratados internacionais.
Tanto o Brasil quanto os Países Bai-
xos são parceiros do Tratado para
Preservação da Diversidade Bioló-
gica, da Convenção Quadro sobre
Mudança Climática e do Tratado
para o Combate à Desertificação.
O programa se concentra no
manejo florestal sustentável. As ati-
vidades se dirigem aos negócios
sustentáveis, à gestão florestal sus-
tentável e ao combate às mudan-
ças climáticas e à desertificação,
entre outras.
A responsabilidade da execução
do tratado bilateral de desenvolvi-
mento é da Embaixada neerlande-
sa. O programa é executado tanto
pelas autoridades quanto pelas
ONGs brasileiras, no caso de pro-
gramas com o governo, por inter-
médio de organizações como o
Banco Mundial (no âmbito do
PPG7) e o UNDP (apoio ao Fundo
Nacional do Meio Ambiente).
Os parceiros não gover-
namentais mais importantes den-
tro do programa são o Instituto In-
ternacional de Educação do Brasil
(IIEB) e os Amigos da Terra.
Além do programa bilateral de
desenvolvimento, é dado apoio a
ONGs neerlandesas que desenvol-
vem atividades no Brasil e em ou-
tras nações. As mais importantes
são ICCO, Novib, Cordaid e Terre
Manejo florestalsustentávelconcentrou açõesdos programas
PPPPPAÍSES BAÍSES BAÍSES BAÍSES BAÍSES BAIXAIXAIXAIXAIXOS OS OS OS OS – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
união européia no brasil
PPPPPAÍSES BAÍSES BAÍSES BAÍSES BAÍSES BAIXAIXAIXAIXAIXOS OS OS OS OS – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
ContatosEmbaixada do Reino dos Paises Baixos - SES Av. das Nacoes, Quadra 801, Lote 5 • CEP 70405-900 Brasilia/DFTel (61) 33214769 • Fax (61) 33211518 • e-mail: [email protected] website: www.embaixada-holanda.org.br
des Hommes. Os campos de atuação mais importan-
tes são desenvolvimento sustentável e responsabili-
dade social corporativa, bem como meio ambiente.
Essas instituições são inteiramente autônomas na de-
finição de suas atividades e dos parceiros locais, e não
estão sujeitas ao controle da Embaixada. As ONGs ne-
erlandesas permanecerão ativas no Brasil, mesmo
depois do encerramento do programa de cooperação
bilateral.
Os Países Baixos, de qualquer forma, irá continuar
sendo ativamente presente como um doador na Re-
gião Amazônica. Programas bilaterais com a Bolívia,
Colômbia e Suriname continuarão e têm foco no de-
senvolvimento sustentável e meio ambiente. A partir
de 2006 os Países Baixos irão alterar o foco de sua
cooperação de uma aproximação bilateral para uma
aproximação regional, apoiando o desenvolvimento
sustentável na Região Amazônica como um todo, atra-
vés da Organização do Tratado de Cooperação Ama-
zônica (OTCA). Este novo programa começa no se-
gundo semestre de 2006 e será implementado em coo-
peração com a Alemanha. O programa é focado no
planejamento territorial, produção e comércio susten-
tável, desenvolvimento institucional e será terá fun-
dos no valor de 10 milhões de Euros, ao longo de cin-
co anos. Através das iniciativas do Projeto Bosque e
Vida na tão conhecida região MAP (Madre de Deus,
Acre, Pando) na divisa entre Brasil, Peru e Bolivia são
apoiadas com foco em desenvolvimento sustentável.
Até o final de 2004, o programa bilateral de coopera-
ção desenvolvimentista resultou no investimento de 14
milhões de Euros. Apenas em 2004 os recursos chega-
ram a 2,5 milhões de Euros. As ONGs neerlandesas apli-
cam anualmente entre 5 milhões e 10 milhões de Euros
no Brasil em atividades de cooperação desenvolvi-
mentista. A Embaixada tem a sua disposição um fundo
de 100 mil Euros, que se destina a financiamentos para
pequenos projetos na área de meio ambiente, de caráter
estratégico e de curta duração.
Em 2004, os Países Baixos assinaram um Memo-
rando de Entendimento com o Brasil para desenvol-
ver atividades voltadas à diminuição da emissão de
CO2 por meio do Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo (Clean Development Mechanism - MDL). Nes-
te meio tempo, sete projetos MDL já foram aprovados
e quatro projetos estão sendo avaliados.
Apesar de não terem foco geográfico, atividades se concentraram principalmente na região amazônica
3 23 23 23 23 23333333333
Laços histórLaços histórLaços histórLaços histórLaços históricos sempricos sempricos sempricos sempricos sempre fe fe fe fe fororororortetetetetesssssAFINIDADESHISTÓRICAS,CULTURAIS ELINGÜÍSTICASUNEM PORTUGALE BRASILTAMBÉM NASATIVIDADES DECOOPERAÇÃO
As atividades de cooperação
com o Brasil são encaradas pelo
Governo de Portugal como um de-
senvolvimento natural dos conta-
tos e intercâmbios existentes entre
entidades dos dois países – sejam
públicas ou privadas –, nos mais
variados domínios, propiciados
pelas afinidades históricas, culturais
e linguísticas que unem as duas
nações.
A coordenação da ajuda públi-
ca portuguesa ao desenvolvimen-
to é realizada por um único orga-
nismo, o IPAD (Instituto Português
de Apoio ao Desenvolvimento),
que assegura também a supervisão
e direção política da cooperação.
Uma rede de acordos bilaterais
ajuda a enquadrar e a dar susten-
tação a algumas atividades de coo-
peração, sem excluir outras inicia-
Formação profissional está entre os temas de projetos de cooperação portugueses
PORPORPORPORPORTUGAL TUGAL TUGAL TUGAL TUGAL – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
união européia no brasil
PORPORPORPORPORTUGAL TUGAL TUGAL TUGAL TUGAL – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
ContatosSetor Embaixadas Sul • Avenida das Nações - Quadra 801 - Lote 2 • CEP 70 402 - 900 • Brasilia - Distrito Federal • BrasilTelefone: (0xx61) 3032.9600 • Fax: (0xx61) 3032.9642 • E-Mail: [email protected] •www.embaixadadeportugal.org.br
tivas que surgem de modo mais espontâneo. Os prin-
cipais instrumentos para a cooperação consistem de
financiamentos a fundo perdido e bolsas de estudo.
Cabe ressaltar que, em algumas situações, Portu-
gal e Brasil têm assumido, conjuntamente, ativida-
des de cooperação em benefício de outros países,
notadamente no âmbito da Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa (CPLP).
PrioridadesNão há um critério geográfico para a atribuição de
apoio por parte do IPAD. Em termos gerais a coope-
ração portuguesa prioriza os seguintes temas:
• Saúde
• Educação
• Investigação Científica
• Formação Profissional
• Apoio a Empresas
• Desenvolvimento do Turismo
• Cultura
Valores da cooperação bilateralportuguesa
Desenvolvimento do turismo está na pautada cooperação com Portugal
Ano
1999
2000
2001
2002
2003
2004
Finanaciamento
1.028.684 €
690.289 €
958.375 €
1.345.641 €
324.648 €
710.413 €
Encargos com
a Cooperação
2.569 €
–
45.490 €
46.598 €
–
–
34343434343535353535
Ao contrário do que acontece com outros países de
expressão portuguesa na África e Ásia, com cujos go-
vernos o IPAD estabelece programas plurianuais de
cooperação, as atividades de cooperação portuguesas
com o Brasil resultam, em grande parte, da interação
de entidades dos dois países e dos projetos que estas
apresentam, para financiamento, ao IPAD e a outros
organismos públicos portugueses.
Além do financiamento de atividades de coopera-
ção estritamente bilateral, Portugal contribui financei-
ramente para instituições e organismos multilaterais
com atividade no Brasil. É também um contribuinte
líquido do orçamento da Comissão da União Euro-
péia para atividades de cooperação nos países em vias
de desenvolvimento.
VVVVValoraloraloraloralorizando a parizando a parizando a parizando a parizando a participaçãoticipaçãoticipaçãoticipaçãoticipaçãoPROMOVER UMADISCUSSÃO MAISAMPLA DETODAS AS ATIVIDADESDE COOPERAÇÃO,VISANDOA FACILITAR OINTERCÂMBIO DEAPRENDIZAGEM,É PRIORIDADE PARAO REINO UNIDO
Brasil e Reino Unido são parcei-
ros em várias áreas, tais como boa
governança, respeito aos direitos
humanos, combate à pobreza e ao
impacto das mudanças climáticas,
promoção do livre comércio, com-
bate à HIV/AIDS, prevenção de con-
flitos e proteção do meio ambien-
te, entre outros.
Compromisso contraa pobreza e o DFID
Um dos principais focos da po-
lítica do Governo Britânico para o
Desenvolvimento Internacional de
1997 e 2000 – descrita em seus
Livros Brancos de 1997 e 2000 – é
o compromisso com os Objetivos
de Desenvolvimento do Milênio, a
ser atingido até 2015. O Ministério
para o Desenvolvimento Internaci-
onal (DFID) é o órgão responsável
pela promoção das ações e progra-
mas visando à redução da pobre-
za. Grande parte do trabalho do
DFID concentra-se nos países mais
pobres da África sub-saariana e da
Ásia. Além disso, o DFID também
procura contribuir com a redução
da pobreza e com o desenvolvi-
mento sustentável nos países de
renda média, incluindo a América
Latina e o Leste Europeu.
O DFID trabalha em parceria
com governos comprometidos não
só com os Objetivos de Desenvol-
Combate à pobreza se apóia em programa regional de gestão pública e sistemas políticos responsáveis
REINO UNIDO REINO UNIDO REINO UNIDO REINO UNIDO REINO UNIDO – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
união européia no brasil
REINO UNIDO REINO UNIDO REINO UNIDO REINO UNIDO REINO UNIDO – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
36363636363 73 73 73 73 7
vimento do Milênio, mas também com a sociedade
civil, com o setor privado e com a comunidade acadê-
mica. Atua, ainda, com instituições multilaterais, in-
cluindo o Banco Mundial, o BID, as agências das Na-
ções Unidas e a Comissão Européia.
Os objetivos da cooperação do DFID para o Brasil
estão descritos no Plano de Assistência Regional para
a América Latina. Na região, o DFID apóia iniciativas
que visam a aumentar o impacto do trabalho de redu-
ção de pobreza dos Bancos Multilaterais de Desenvol-
vimento, a promover a harmonização entre doadores
e a facilitar o intercâmbio de aprendizado sobre ques-
tões de política global.
No Brasil, a cooperação do DFID também é feita
por meio de iniciativas em parceria com governos fe-
deral, estaduais e municipais, outras agências doado-
ras e organizações da sociedade civil, de modo a com-
plementar os fundos de investimento voltados para a
implementação do RAP. Também são realizadas ações
conjuntas com ONGs britânicas, com recursos prove-
nientes do Reino Unido.
É através do Plano de Assistência Regional (RAP)
que o DFID demonstra seu comprometimento com o
princípio do trabalho em parceria, mantendo a flexibi-
lidade e a autonomia dos parceiros e o intercâmbio de
conhecimento com todas as esferas da sociedade.
O RAP tem três grandes objetivos. O primeiro deles
é aprimorar os esforços das Bancos Multilaterais de
Desenvolvimento para que seus programas de comba-
te à pobreza tenham um maior impacto. Para isso, tra-
balha com o Banco Mundial e o BID em dois eixos fun-
damentais: o de gestão pública e sistemas políticos res-
ponsáveis e responsivos aos pobres e o de fortaleci-
mento do acesso das pessoas pobres e excluídas aos
mercados locais e nacionais e aos benefícios do comér-
cio internacional. Outro objetivo do RAP é assegurar
que as estratégias de redução da pobreza na região se-
jam planejadas e implementadas de forma eficaz, por
meio de uma maior integração entre doadores e do for-
talecimento das estratégias governamentais de comba-
te à pobreza. Finalmente, o RAP também busca apri-
morar a análise regional e o intercâmbio de conheci-
Valores da Cooperação do DFID no Brasil
Valor total comprometido
entre 2000 e 2005
(programa bilateral no
Brasil)
Valor total utilizado entre
2000 e 2005 (programa
bilateral no Brasil)
Plano de Assistência
Regional (toda América
Latina)
Programa Bilateral no
Brasil (que será concluído
em dezembro de 2006)
Apoio a ONGs na América
Latina
£25.467.000
£18.594.000
2005/06 - £7.25
milhões (£300,000
fundos
descentralizados
geridos pelo escritório
no Brasil)
2006/07 - £7.25
milhões (£600,000
fundos
descentralizados
geridos pelo escritório
no Brasil)
2005/06 - £1.3
milhões
2005/06 - £7 milhões
2006/07 - £7 milhões
Projetos do DFID são preparados de forma participativa
mento sobre questões de política global, incluindo co-
mércio, HIV/AIDS, prevenção de conflitos e meio am-
biente, facilitando o aprendizado e o compartilhamento
de experiências entre países em desenvolvimento.
Foco na participaçãoOs projetos de cooperação do DFID no Brasil são
preparados de forma participativa, envolvendo o go-
verno e principais grupos de interesse, e necessitam de
aprovação formal da ABC (Agência Brasileira de Coo-
peração). O ciclo do programa/projeto inclui a partici-
pação ativa do DFID e de grupos de interesse na gestão,
monitoramento e avaliação das iniciativas apoiadas.
Recursos financeiros provenientes da sede no Rei-
no Unido são alocados todos os anos para ONGs bri-
tânicas que trabalham no Brasil. São mantidos conta-
tos regulares com essas organizações, de forma a pro-
mover uma discussão mais ampla de todas as ativida-
des de cooperação apoiadas pelo Reino Unido e a fa-
cilitar o intercâmbio de lições aprendidas.
As principais áreas de atuação no Brasil são
governança e sistemas políticos, inclusão social, mer-
cado e comércio internacional, harmonização entre do-
adores e questões de política global (HIV/AIDS, co-
mércio, prevenção de conflitos e meio-ambiente glo-
bal). Os trabalhos são realizados em parceria com ins-
tituições nos níveis federal, estadual e municipal. Al-
guns projetos possuem componentes específicos em
estados do Nordeste, Norte e Sudeste.
Prioridades internacionais e o Fundo deOportunidades Globais (GOF)
O Ministério das Relações Exteriores (Foreign and
Commonwealth Office ou FCO) financia, por meio do
Fundo de Oportunidades Globais, um conjunto de pro-
jetos ligados a questões globais em áreas de importân-
cia estratégica para o Reino Unido. Essas questões com-
preendem as oito prioridades estratégicas da política
internacional britânica. No Brasil, a Embaixada Britâ-
nica em Brasília gerencia projetos do GOF, com inves-
timentos no período 2004-2006 de mais de £ 2 milhões
de libras esterlinas direcionadas a 3 das 8 prioridades
internacionais:
• Programa de Mudança Climática e Energia
• Programa de Governança Econômica
• Programa de Desenvolvimento Sustentável
O programa de Mudança Climática e Energia busca
criar as condições necessárias para fomentar colabo-
Certificação de produção agrícola sustentável: a gestão responsável do meio ambiente é um dos objetivosdo Programa de Desenvolvimento Sustentável
união européia no brasil
REINO UNIDO REINO UNIDO REINO UNIDO REINO UNIDO REINO UNIDO – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
ração local, regional e internacional para promover
mudanças que gerem um melhor aproveitamento dos
recursos energéticos globais e reduzam o impacto hu-
mano nas condições climáticas do planeta. No Brasil,
existem projetos de apoio ao governo brasileiro para
adotar um Plano para Energia Sustentável; promover
o compartilhamento de informações e construir uma
coalizão para implantar esquemas de financiamento
de bombeamento de água com painéis solares; cons-
truir capacidades no Brasil para explorar a
biodiversidade dos dosséis de florestas; suporte técni-
co ao desenvolvimento de cenários de mudança cli-
mática; desenvolvimento de um sistema de
comercialização de certificados de energia renovável
em países sul-africanos, China e Brasil. Investimentos
em mudança climática e energia já totalizaram cerca
de £ 1,016,000 para o período 2003-2006.
Na área de Governança Econômica, o apoio se dá
ao desenvolvimento de capacidades e instituições ne-
cessárias para se criar maior estabilidade macroeco-
nômica e fiscal, combater a corrupção e garantir a utili-
zação de novas tecnologias. No Brasil os projetos atu-
ais incluem: apoio técnico e logístico às atividades anti-
corrupção da Controladoria Geral da União; treinamen-
to e apoio técnico a autoridades governamentais traba-
lhando com parcerias público-privadas; estreitamento
das relações do Brasil com o Reino Unido e a Comuni-
dade Européia no que concerne reformas do mercado
de trabalho e sindical; proteção aos direitos de paten-
tes; e desenvolvimento das capacidades brasileiras em
antropologia forense. Investimentos neste programa
totalizaram cerca de £ 360,000 para o período 2003-2006.
O Programa de Desenvolvimento Sustentável tem
por objetivo promover as prioridades de desenvolvi-
ContatosEscritório do DFID Brasil • Ed. Centro Empresarial VARIG • SCN Quadra 4 Bloco B Sala 202CEP 70.710-926 – Brasília, DF / Brasil • Fone (55) 61.327-7230 • Fax (55) 61.326-8918 • www.dfid.gov.ukEmbaixada Britânica, Brasília • SES Q. 801, Conjunto K, Lote 8 • CEP 70408-900 – Brasília, DF / Brasil • Fone (55) 61 3329-2300 • Fax (55) 61 3329-2369 • www.reinounido.org.brBritish Council • Ed. Centro Empresarial VARIG • SCN Quadra 4 Bloco B Sala 202 • CEP 70.710-926 – Brasília, DF / Brasil • Fone(55) 61.2106-7502 • Fax (55) 61.2106-7599 • www.britishcouncil.org.br
mento sustentável globais mediante o apoio a iniciati-
vas voltadas para governança sólida, respeito aos di-
reitos humanos e aos princípios democráticos, assim
como a gestão responsável do meio ambiente. No Brasil
os projetos prioritários incluem as seguintes ativida-
des: promoção dos padrões internacionais de direitos
humanos em penitenciárias brasileiras e apoio à re-
forma judicial; eliminação da tortura e atendimento a
crianças e jovens no sistema criminal; manejo de re-
cursos naturais na Amazônia para combater o des-
florestamento: desenvolvimento e implementação de
um sistema de certificação de produção de soja “ami-
go da floresta”; proteção dos biomas e espécies amea-
çados; promoção de governança ambiental por meio
da sensibilização e empoderamento de comunidades
locais. Investimentos neste programa já totalizaram
cerca de £ 1,000,000 para o período 2003-2006.
Bolsas de estudoO Programa Chevening de bolsas de estudo é ofereci-
do pelo Ministério das Relações Exteriores britânico
(FCO) e administrado pelo British Council. As bolsas
destinam-se a bacharéis e jovens profissionais de mais
150 países, que desejam estudar no Reino Unido e ad-
quirir conhecimentos e habilidades que possam ser apli-
cados no desenvolvimento de seus países de origem. As
áreas prioritárias para as bolsas Chevening são: jornalis-
mo; meio ambiente; direitos humanos; política; finan-
ças; desenvolvimento econômico e social; comércio e
indústria, principalmente nos seguintes setores: energia,
saúde, tecnologia ambiental e de construção civil,
tecnologia aeroespacial, telecomunicações, transportes,
desenho industrial e indústria cultural, regulação; e áre-
as do direito relacionadas aos setores mencionados.
3 83 83 83 83 83939393939
De olhDe olhDe olhDe olhDe olho nas metas do milênioo nas metas do milênioo nas metas do milênioo nas metas do milênioo nas metas do milênioBRASIL E SUÉCIA COMPARTILHAM UM OBJETIVOCOMUM: CONTRIBUIR PARA UM DESENVOLVIMENTOGLOBAL JUSTO E SUSTENTÁVEL
A Suécia possui uma política in-
tegrada de desenvolvimento glo-
bal, que tem um objetivo comum:
contribuir para um desenvolvimen-
to global justo e sustentável. O im-
pacto das medidas da Suécia em di-
versas áreas políticas, tais como
comércio, agricultura, meio ambi-
ente, segurança e cooperação para
o desenvolvimento, devem ser co-
erentes e favorecer o desenvolvi-
mento global.
A cooperação sueca para o de-
senvolvimento com o Brasil é defi-
nida e implementada pela Agência
Sueca de Cooperação Internacional
para o Desenvolvimento (Asdi). O
objetivo principal é fornecer apoio
estratégico aos esforços do Brasil
em alcançar as Metas de Desenvol-
vimento do Milênio (MDGs).
Considerando o nível de renda
do Brasil e recursos, a cooperação
é implementada pelos seguintes
instrumentos:
• Apoio às Organizações não Go-
vernamentais: várias organizações
independentes da Suécia, tais como
o Centro Sueco de ONGs para o De-
Agricultura e silvicultura recebem 681.000 Euros via cooperação sueca
SUÉCIA SUÉCIA SUÉCIA SUÉCIA SUÉCIA – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
união européia no brasil
SUÉCIA SUÉCIA SUÉCIA SUÉCIA SUÉCIA – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
ContatosTel: + 55 (61) 3442 5200 • Fax: + 55 (61) 3443 1187 • www.suecia.org.br • [email protected]ência Sueca de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Asdi): www.sida.se
senvolvimento (Forum Syd), Cooperação Técnica Sueca
(UBV) e LO-TCO Secretaria do de Cooperação para o De-
senvolvimento do Sindicato International, têm operações
no Brasil e estão recebendo apoio da Asdi para suas ini-
ciativas. Muitas das iniciativas apoiadas têm como obje-
tivo o aumento da influência do público e o desenvolvi-
mento das instituições que constituem o esteio de uma
democracia. Em 2005, o governo sueco abriu uma janela
adicional para apoiar a cooperação das ONGs suecas com
as organizações parceiras brasileiras, particularmente tra-
balhando no sentido de fornecer apoio estratégico para
alcançar as MDGs. Este apoio é limitado a uma contri-
buição anual de 10 milhões de coroas suecas (aproxima-
damente 1,05 milhões de Euros).
• Programas internacionais de treinamento: os Pro-
gramas Internacionais de Treinamento têm o propósi-
to de intensificar as habilidades administrativas e téc-
nicas em países parceiros e abrangem temas de im-
portância estratégica para o desenvolvimento econô-
mico e social. Ênfase especial é colocada em áreas nas
quais a Suécia possui um nível considerável de co-
nhecimento a oferecer. A maioria dos programas são
relativos às áreas de transporte, comunicações, ener-
gia, proteção ambiental e indústria. Alguns programas
de treinamento abrangem o setor social, como por
exemplo, saúde e direitos humanos.
• Apoio a programas multilaterais: a Suécia é uma
das maiores doadoras ao Sistema das Nações Unidas
e aos canais de desenvolvimento através da coopera-
ção para o desenvolvimento da União Européia.
• Durante 2005 e 2006, a Asdi está examinando uma
futura cooperação com o Ministério de Desenvolvi-
mento Agrário.
Em nível regional, a Suécia tem uma longa tradição
de cooperação com a OEA (Organização dos Estados
Americanos), o BID (Banco Interamericano de Desen-
volvimento), o IIDH (Instituto Interamericano de Di-
reitos Humanos), o UNODC (Escritório das Nações
Unidas contra Drogas e Crime) e o CLASCO (Conse-
lho Latino Americano de Ciências Sociais). A Suécia
apóia o Save the Children e o UNICEF em sua atuação
em nível regional, promovendo os direitos das crian-
ças. Também apóia o Latinobarómetro.
Metas e áreas da cooperaçãoO orçamento total da cooperação sueca no Brasil é de
1,8 milhões de Euros, distribuídos entre as seguintes áreas:
• Governo democrático e Direitos Humanos: 459.000
Euros
• Saúde: 28.700 Euros
• Agricultura e Silvicultura: 681.000 Euros
• Educação: 581.000 Euros
• Outros Serviços Sociais: 25.300 Euros
• Outros: 28.900 Euros
Direitos das crianças são motivo de preocupação dacooperação sueca
40404040404 14 14 14 14 1
CooperCooperCooperCooperCooperação UE/Bração UE/Bração UE/Bração UE/Bração UE/BrasilasilasilasilasilANEXANEXANEXANEXANEXOSOSOSOSOS
PrPrPrPrProgrogrogrogrogramas ramas ramas ramas ramas reeeeegionais União Egionais União Egionais União Egionais União Egionais União Eurururururopéia e Améropéia e Améropéia e Améropéia e Améropéia e América Laica Laica Laica Laica Latinatinatinatinatina (em andamento)
Projeto
URBAL
ALFA
ALBAN
@LIS –
Aliança
para a
Sociedade
de
Informação
ALINVEST
Duração
2001-2006
Até 2006
2002-2010
Até 2006
Fase III –
2004-2006
Fundos da UE
€ 50 milhões
(2ª. Fase)
€ 33.6 milhões
€ 75 milhões
€ 63.5 milhões
€ 33 milhões
Contrapartidas
Prefeituras e
outras
coletividades
locais da América
Latina e da União
Européia
Instituições de
Ensino Superior
da América Latina
e da União
Européia
Estudantes da
América Latina
Prefeituras,
ONGs, Governos,
Universidades
Rede Nacional de
Pesquisa (RNP)
Agência Nacional
de
Telecomunicações
15 Eurocentros
Federações da
Indústria
Componentes
Políticas Urbanas:
Luta contra a pobreza,
orçamento
participativo e
financiamento local,
participação da mulher,
tecnologias da
informação e
segurança
Cooperação
acadêmica,
intercâmbio de
professores e alunos
Bolsas de estudos
para pós-graduação
na UE (mestrados,
doutorados e
especialização
profissional)
Tele-saúde e tele-
medicina, governo
eletrônico, educação,
inclusão digital.
Interconexão de redes
e diálogo sobre
regulamentação
Cooperação
econômica e comercial
entre pequenas e
médias empresas
Localização
Coordenação de
Redes no Brasil:
Porto Alegre
(Orçamento
Participativo e
Financiamento
Local) e São Paulo
(Luta contra a
Pobreza Urbana)
Projetos comuns
em vários
municípios do Brasil
Em todo o Brasil
Estudantes de todo
o Brasil
Várias localidades
do Brasil
Várias localidades
do Brasil
união européia no brasil
ANEXANEXANEXANEXANEXOSOSOSOSOS
PrPrPrPrProgrogrogrogrogramas ramas ramas ramas ramas reeeeegionais União Egionais União Egionais União Egionais União Egionais União Eurururururopéia e Améropéia e Améropéia e Améropéia e Améropéia e América Laica Laica Laica Laica Latinatinatinatinatina (continuação)
Projeto
EUROsociAL
Duração
2004-2007
Fundos da UE
€ 30 milhões
Contrapartidas
Fundação Sergio Arouca
(Ministério da Saúde)
Ministério da Educação,
Secretaria da Receita Federal
e Secretaria de Reforma do
Judiciário
Organização Internacional do
Trabalho
Componentes
Troca de
experiências e de
melhores práticas
em saúde,
educação,
fiscalidade,
administração da
justiça e emprego
Projeto
Apoio
Institucional
Apoio a Reforma
Fiscal
Modernização do
Estado
Rede de Centros
Tecnológicos
Apoio a Inserção
Internacional de
Pequenas e
Medias Empresas
Inclusão Social
Urbana
Duração
3 anos
3 anos
3 anos
4 anos
4 anos
4 anos
Fundos da UE
€ 6.5 milhões
€ 2.4 milhões
€ 2.8 milhões
€ 8 milhões
€ 22 milhões
€ 7.5 milhões
Contrapartidas
Secretaria Especial
de Direitos
Humanos
Escola de
Administração
Fazendária - ESAF
Ministério do
Planejamento,
Orçamento e
Gestão
FINEP
MDIC
Prefeitura
Municipal de São
Paulo
Componentes
Fortalecimento das
ouvidorias de polícia dos
Estados e promoção dos
direitos humanos
Cursos de Integração
Econômica e de Direito
Tributário Internacional
Treinamento em
gestão publica e
intercâmbios de
formação
Promover a qualidade
e a inovação de
produtos e processos
Apoio a expansão e
diversificação das
exportações de PMEs
Incluir social, econômica
e culturalmente os
grupos mais vulneráveis
do centro de São Paulo
Localização
Sede: Brasília
e 13 estados
Brasília
Brasília
Rio de Janeiro
Operações em
todo o pais
Sede: Brasília
Operações em
todo o país
Município de
São Paulo
CooperCooperCooperCooperCooperação bilaação bilaação bilaação bilaação bilaterterterterteral com o Bral com o Bral com o Bral com o Bral com o Brasilasilasilasilasil
Localização
Várias
localidades
PrPrPrPrProjetojetojetojetojetos bilaos bilaos bilaos bilaos bilaterterterterterais em prais em prais em prais em prais em preeeeeparparparparparação ação ação ação ação (Julho de 2006)Fortalecimento da capacidade institucional de municípios selecionados para a redução da pobreza - € 7.5 milhões
Gestão de Florestas, apoio para produção sustentável e fortalecimento da sociedade civil na Amazônia
brasileira - € 6 milhões
42424242424343434343
Projeto
Apoio a jovens em
situação de risco
Promoção do
desenvolvimento para
grupos de população
marginalizada na
zona portuária do Rio
de Janeiro
CAEC - Cooperativa
dos Agentes
Ecológicos de
Canabrava
Combate a violência
contra a mulher
SOS CORPO- gênero
e cidadania: projeto
institucional 2003-
2006
Programa Integrado
de Desenvolvimento
Ecosustentável de
Turismo
Albergue para
adolescentes em
situação de risco e
luta contra a AIDS
Sertão Cidadão -
construindo
comunidades
sustentáveis no
sertão da Bahia
Duração
2001 -
2006
2002 -
2006
2002 -
2006
2002 -
2006
2003 -
2006
2003 -
2006
2004 -
2006
2004 -
2006
Fundos da UE
€ 540 mil
€ 1.5 milhão
€ 700 mil
€ 480 mil
€ 1.25 milhão
€ 213 mil
€ 453 mil
€ 380 mil
ONG Européia
NEXUS
Itália
Missão Central dos
Franciscanos
Alemanha
COSPE
Itália
WAR ON WANT
Reino Unido
NOVIB - OXFAM
Paises Baixos
IICEI
Itália
DEM
França
HORIZONT 3000
Áustria
Parceiro local
SEOP
Obra Social da
VOT
PANGEA
CASA DA
CULTURA DA
MULHER NEGRA
SOS CORPO
Conselho Geral
da Tribo Sateré
Mawé
Associação
Comunitária de
Ajuda Mútua do
Pirambu
CAA
Localização
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Bahia
São Paulo
Pernambuco
Amazonas
Ceará
Bahia
Programa de co-financiamento de ações realizadasPrograma de co-financiamento de ações realizadasPrograma de co-financiamento de ações realizadasPrograma de co-financiamento de ações realizadasPrograma de co-financiamento de ações realizadaspppppor oror oror oror oror organizaçõeganizaçõeganizaçõeganizaçõeganizações não gos não gos não gos não gos não govvvvvererererernamentaisnamentaisnamentaisnamentaisnamentais
união européia no brasil
ANEXANEXANEXANEXANEXOSOSOSOSOS
Projeto
Apoio a Comunidades de
quilombos no Brasil
Educação para combater
a pobreza
Programa de apoio educativo,
técnico e comunitário
Melhoria das condições de
vida das mulheres
quebradeiras de babaçu
Desenvolvimento sustentável
e agricultura familiar na região
do baixo Tocantins
Formação integral e inclusão
socioeconômica de jovens nas
áreas menos desenvolvidas
do nordeste brasileiro
Capacitação para promoção
do desenvolvimento
sustentável de pequenos
agricultores de Pernambuco
Desenvolvimento sustentável
da agricultura familiar no
nordeste do Brasil
Duração
2004 -
2009
2004 -
2007
2004 -
2007
2004 -
2009
2004 -
2008
2005 -
2009
2005 -
2008
2006 -
2011
Fundos da UE
€ 750 mil
€ 720 mil
€ 570 mil
€ 855 mil
€ 1 milhão
€ 650 mil
€ 332 mil
€ 750 mil
ONG Européia
Instituto Marquês
de Valle Flor
(IMVF) Portugal
OXFAM
Reino Unido
HORIZONT 3000
Áustria
WAR ON WANT
Reino Unido
VSF-CICDA/
ESSOR
França
KOLPING
Alemanha
UNAIS
Reino Unido
Fundação Konrad
Adenauer
Alemanha
Parceiro local
IBRAP
Missão Criança
IRPAA
MIQCB
APACC
Obra Kolping
do Brasil
CHAPADA
CETRA
Localização
Goiás
Maranhão
Pernambuco
Ceará, Bahia
Goiás
Bahia
Maranhão
Piauí, Pará
Tocantins
Pará
Ceará
Pernambuco
Ceará
(continuação)
44444444444545454545
Meio AmbienteMeio AmbienteMeio AmbienteMeio AmbienteMeio Ambiente (em andamento)
Projeto
PPG7
Sub programa de
política de recursos
naturais (SPRN)
Reservas
Extrativistas Fase II
Corredores
Ecológicos
Outros Programas
Desenvolvimento
Sustentável do
Corredor Econômico
Cuiabá-Santarém na
Amazônia Central:
Reconciliando
Crescimento
Econômico e
Conservação
Florestal em Larga
Escala.
Duração
1995 -
2006
2000 -
2006
2003 -
2007
2003 -
2006
Parceiros
PPG7 - Banco
Mundial - MMA
PPG7 - Banco
Mundial - MMA
PPG7 – Banco
Mundial – MMA
IPAM
Objetivos
Fortalecimento das OEMAS (Órgãos
Estaduais de Meio-Ambiente) para a
definição e implementação da política
ambiental, o manejo dos recursos naturais
e a formação e capacitação institucional.
As atividades centralizam-se em agregar
valor à conservação e ao aproveitamento
sustentável dos recursos naturais sob um
regime especialmente criado de usufruto
para os habitantes tradicionais das florestas.
O projeto focaliza-se em dois corredores, um
na região Amazônica e outro na Mata
Atlântica. O corredor central da Amazônia
(CCA) está relativamente intacto,
apresentando um alto grau de conectividade
e com grandes áreas sob proteção formal. O
corredor da Mata atlântica apresenta-se
altamente fragmentado, com conectividade
mínima entre áreas com floresta e baixa
percentagem de suas áreas sob regime
formal de proteção. O financiamento da
União Européia concentrar-se-á no Corredor
Central da Amazônia.
Facilitar o desenvolvimento de um modelo
alternativo para o corredor Cuiabá-
Santarém para o desenvolvimento
sustentável, mediante pesquisa, educação
e reforço institucional.
Fundos da CE
€ 16.7
milhões
€ 7 milhões
€ 7 milhões
€ 1.5 milhão
união européia no brasil
ANEXANEXANEXANEXANEXOSOSOSOSOS
Meio AmbienteMeio AmbienteMeio AmbienteMeio AmbienteMeio Ambiente (em andamento)
Projeto
Gerenciamento
sustentável das
terras das
Comunidades
Quilombolas da
Amazônia.
Promoção da
gestão florestal
sustentável para a
produção e
comercialização de
madeira na
Amazônia.
Construindo
consenso sobre o
acesso aos
recursos naturais
na Amazônia.
Sistemas
integrados de
gestão participativa
dos recursos
florestais e
agrícolas para as
populações rurais
da Amazônia
Duração
2003 -
2006
2005 -
2008
2005 -
2008
2005 -
2009
Parceiros
ICCO,
Comissão Pró-
Indio-SP (CPI),
e Associação
Comunidades
Remanescentes
de Quilombolas
do Município de
Oriximaná
(ARQMO)
GRET, Agência
Florestal da
Amazônia,
Sociedade Civil
de Mamirauá,
Fundação
Centro de
Análise,
Pesquisa e
Inovação
Técnológica
(FUCAPI)
WWF, IPAM,
CDS, ICV,
CIRAD
CIRAD, IPAM,
Universidade
Nacional
Agropecuaria
da Selva
(UNAS),
Instituto
Nacional de
Investigación
Agropecuaria
(INIAP)
Objetivos
Promover o desenvolvimento
sustentável das comunidades
Quilombola através do melhoramento
das condições econômicas, sociais e
culturais dessas comunidades e através
de uma gestão comunitária do território.
Promover a gestão florestal sustentável
no Estado de Amazonas para a
produção e comercialização de madeira
oriunda da gestão florestal comunitária e
individual de pequena escala.
Contribuir à preservação e gestão
sustentável dos recursos florestais e ao
desenvolvimento territorial na Amazônia,
utilizando o potencial dos espaços
limitados e sub-explorados para diálogo,
negociação, coordenação e inovação.
Melhorar as condições de vida das
populações rurais da Amazônia mediante
a gestão integrada dos recursos
naturais (florestas e agricultura) ;
promover a valorização dos bens e
serviços gerados pela floresta ;
contribuir ao fortalecimento das políticas
públicas na área da gestão comunitária
dos recursos naturais na Amazônia;
contribuir à diminuição da taxa de
desmatamento na Amazônia e as suas
externalidades sobre o clima.
Fundos da CE
€ 1.13 milhão
€ 1.4 milhão
€ 3.3 milhões
€ 2 milhões
46464646464 74 74 74 74 7
Meio AmbienteMeio AmbienteMeio AmbienteMeio AmbienteMeio Ambiente (em andamento)
Projeto
Ampliando serviços
de mercado,
certificação e
códigos de conduta
nas Florestas
Brasileiras e áreas
adjuntas.
Fazendo pontes
sobre o abismo:
aumentando a
legalização da
ocupação das
florestas,
melhorando a
gestão e
comercialização na
Amazônia.
Uso sustentável
das florestas no
complexo florestal
da Serra das
Lontras-Una no
Estado de Bahia:
produção de cação
orgânica pelas
cooperativas
agrícolas.
Duração
2005 -
2009
2005 -
2009
2005 -
2009
Parceiros
Amigos da
Terra, IMAZON,
IMAFLORA,
Reserva de
Biosfera da
Mata Atlântica
IMAZON, IEB,
CIFOR, FASE
BIRDLIFE
Internacional,
IESB
Objetivos
Demonstrar na prática a contribuição de
empresas produtivas certificadas ou
socio-ambientalmente viáveis nas
florestas e áreas adjuntas a estas nos
esforços de conservação e manejo de
florestas tropicais.
Conservar a diversidade biológica e as
funções ecológicas do ecossistema da
floresta tropical da Amazônia e melhorar
os padrões de vida e bem-estar da
população que depende da floresta.
Gestão sustentável de paisagens e
conservação de longo prazo da Mata
Atlântica no Corredor de Biodiversidade
Central no Sul de Bahia:
desenvolvimento e teste de modelos de
governança apropriada para o complexo
florestal - agrícola da região.
Fundos da CE
€ 2.5 milhões
€ 2.3 milhões
€ 1.5 milhão
IIIIInicianicianicianicianiciativtivtivtivtiva eura eura eura eura européia paropéia paropéia paropéia paropéia para os dira os dira os dira os dira os direiteiteiteiteitos humanos e democros humanos e democros humanos e democros humanos e democros humanos e democraciaaciaaciaaciaacia (Julho de 2006)Campanha 2:Promovendo uma cultura de direitos humanos (EuropeAid/122-116/L/G/BR)
Valor do Edital: € 465 mil
Campanha 4: Promovendo a igualdade, a tolerância e a paz (EuropeAid/122-117/L/G/BR)
Valor do Edital € 215 mil
união européia no brasil
ANEXANEXANEXANEXANEXOSOSOSOSOS
Projeto
Água e
Saneamento
Básico Rural
Piauí II
Prazo
2006-2008
Recuros da CF
EUR 5.00
milhões
Contrapartida
Secretaria
Estadual da
Saúde do Piauí
(SESAPI)
Componentes
Construção e
reabilitação de
sistemas de água e
saneamento Educação Fortalecimento
institucional e
capacitação técnica
Localidades(s)
Aprox. 30
comunidades
rurais na região
de Picos
(em preparação)
PrPrPrPrProgrogrogrogrogramas no Setamas no Setamas no Setamas no Setamas no Setor de Ior de Ior de Ior de Ior de Infrnfrnfrnfrnfra-Estra-Estra-Estra-Estra-Estruturuturuturuturutura Sociala Sociala Sociala Sociala Social (em execução)
Projeto
Água e
Saneamento
Básico em
Pernambuco
Água e
Saneamento
Básico em Piauí
Programa de
Saúde Básica
no Ceará
Monitoramento
da Qualidade
da Água do
Tietê - São
Paulo
Prazo
2001-2006
(implementação)
2001-2007
(implementação)
2000-2005
(implementação)
2000-2004
(implementação)
Recuros da CF
EUR 6.13
milhões
EUR 9.03
milhões
EUR 7.44
milhões
EUR 5.11
milhões
Contrapartida
COMPESA
Secretaria
Estadual da
Saúde do Piauí
(SESAPI)
Secretaria
Estadual da
Saúde do Ceará
(SESA)
CETESB
Componentes
Construção e
reabilitação de
sistemas de água e
saneamento Educação
Construção e
reabilitação de
sistemas de água e
saneamento Educação Fortalecimento
institucional e
capacitação técnica
Construção e
reabilitação de
centros de saúde Capacitação
técnica
Implementação de
um sistema de
monitoramento da
qualidade da água
Localidades(s)
Três cidades
menores no
interior de
Pernambuco
(Barreiros,
Moreno, Nazaré
da Mata)
Aprox. 40
comunidades
rurais na região
de Picos
Sete municípios
no Estado do
Ceará
São Paulo
Alemanha/CooperAlemanha/CooperAlemanha/CooperAlemanha/CooperAlemanha/Cooperação Fação Fação Fação Fação Financeirinanceirinanceirinanceirinanceiraaaaa
48484848484444499999
Programas no setor de Meio Ambiente Programas no setor de Meio Ambiente Programas no setor de Meio Ambiente Programas no setor de Meio Ambiente Programas no setor de Meio Ambiente (em andamento)
Projeto
Água e
Saneamento
Básico Rural
Ceará II
Saneamento
Básico Natal /
Rio Grande do
Norte
Prazo
2006-2008
2007-2010
Recuros da CF
EUR 12.51
milhões
EUR 14.10
milhões
Contrapartida
CAGECE
CAERN
Componentes
Construção e
reabilitação de
sistemas de água e
saneamento Educação Fortalecimento
institucional e
capacitação técnica
Construção de
sistema sanitário Educação
Localidades(s)
Aprox. 50
comunidades
rurais no Estado
do Ceará
Cidade de Natal
Projeto
PPG7 –
Demarcação de
Áreas
Indígenas
PPG7 –
Projetos
Demonstrativos
PDA I + II
Prazo
Desde 1995
1995 - 2005
Recuros da CF
EUR 15.34
milhões
EUR 17.90
milhões
Contrapartida
FUNAI
MMA
Componentes
Assegurar os
direitos das
populacões
indígenas Demarcação e
homologação de
áreas indígenas
Experiências com
sistemas de
conservação e
manejo de recursos
naturais
economicamente,
ecologicamente e
socialmente
sustentáveis em
comunidades locais Divulgação destes
sistemas
Localidades(s)
região
amazônica
Região da
Amazônia e
Mata Atlântica
(continuação)
união européia no brasil
ANEXANEXANEXANEXANEXOSOSOSOSOS
(continuação)
Projeto
PPG7 -
Subprograma
de Política de
Recursos
Naturais
Apoio ao
Manejo
Florestal
Sustentável I &
II / ProManejo
Manejo de
Recursos
Aquáticos -
ProVárzea
Prazo
Desde 1995
Desde 1998/
2003
Desde 2002
Recuros da CF
EUR 20.45
milhões
EUR 15.34
milhões
EUR 4.10
milhões
Contrapartida
MMA
MMA/IBAMA
MMA/IBAMA
Componentes
Apoio a ações de
proteção e
desenvolvimento
em áreas da
Amazônia
extremamente
ameaçadas Fortalecimento
institucional para
manejo ambiental
Desenvolvimento
sustentável Manejo de
recursos naturais Desenvolvimento
e adoção de
sistemas de
manejo florestal
sustentável e
melhoramento das
condições de base
na política florestal
Criação das
condições de base
científicas, técnicas
e políticas para a
conservação e o
uso racional do
ecosistema das
várzeas Desenvolvimento
sustentável e
Manejo de
recursos naturais
Localidades(s)
região
amazônica
região
amazônica
região
amazônica
50505050505 15 15 15 15 1
(continuação)
Projeto
PPG7 –
Projetos
Demonstrativos
em Terras
Indígenas
(PDPI)
PPG7 –
Projetos
Demonstrativos
PDA III
PPG7 –
Projetos
Demonstrativos
na Mata
Atlântica - PDA
MA
Prazo
Desde 2002
Desde 2003
Desde 2004
Recuros da CF
EUR 13.30
milhões
EUR 10.22
milhões
EUR 17.67
milhões
Contrapartida
MMA
MMA
MMA
Componentes
Melhorar o
desenvolvimento
social, cultural e
econômico da
população indígena Promover e
disseminar iniciativas
comunitárias de
conservação e
desenvolvimento
Expansão e
aumento de
experiências com
sistemas de
conservação e manejo
de recursos naturais
economicamente,
ecologicamente e
socialmente
sustentáveis em
comunidades locais Disseminação de
experiências bem-
sucedidas para serem
multiplicadas pela
população local
Expansão e
aumento de
experiências com
sistemas de
conservação e manejo
de recursos naturais
economicamente,
ecologicamente e
socialmente
sustentáveis através
de comunidades locais Fortalecimento da
capacidade da
população local para
planejar e executar
tais iniciativas
Localidades(s)
Amazônia e
Mata Atlântica
Amazônia e
Mata Atlântica
região Mata
Atlântica
união européia no brasil
ANEXANEXANEXANEXANEXOSOSOSOSOS
(continuação)
Projeto
Proteção da
Mata Atlântica
São Paulo
Proteção da
Mata Atlântica
Paraná
Proteção da
Mata Atlântica
Rio de Janeiro
Proteção da
Mata Atlântica
Rio Grande do
Sul
Prazo
1993 - 2006
1997 - 2006
Desde 2005
Desde 2004
Recuros da CF
EUR 20.45
milhões
EUR 9.20
milhões
EUR 7.67
milhões
EUR 6.13
milhões
Contrapartida
Secretaria
Estadual do
Meio Ambiente
de São Paulo
Secretaria
Estadual do
Meio Ambiente
do Paraná
Secretaria
Estadual do
Meio Ambiente
do Rio de
Janeiro
Secretaria
Estadual do
Meio Ambiente
do Rio Grande
do Sul
Componentes
Apoio à
conservação e ao
manejo dos
remanescentes da
Mata Atlântica Regeneração de
áreas degradadas
Apoio à
conservação e ao
manejo dos
remanescentes da
Mata Atlântica Regeneração de
áreas degradadas
Apoio à
conservação da
região do projeto Redução da
crescente
degradação da
floresta Regeneração de
áreas degradadas
Apoio à
conservação da
região do projeto Redução da
crescente
degradação da
floresta Regeneração de
áreas degradadas
Localidades(s)
Estado de São
Paulo
Estado do
Paraná
Estado do Rio
de Janeiro
Estado do Rio
Grande do Sul
52525252525353535353
(continuação)
Projeto
PPG-7 - Projeto
Áreas
Protegidas da
Amazônica
(ARPA)
PPG-7 –
Implementação
de Corredores
Ecológicos
Duração
2004 - 2008
2006 - 2010
Recuros da CF
EUR 17.67
milhões
EUR 16.36
milhões
Contrapartida
FUNBIO/MMA
MMA
Componentes
Apoio e ampliação
de unidades de
conservação Conservação dos
recursos naturais e
preservação da
biodiversidade
Proteção
ambiental Conservação dos
recursos naturais Biodiversidade
Localidades(s)
região
amazônica
Amazônia e
Mata Atlântica
(em preparação)
Prazo
Desde 2005
Desde 2004
Recuros da CF
EUR 6.13
milhões
EUR 7.67
milhões
Contrapartida
Secretaria
Estadual do
Meio Ambiente
de Santa
Catarina
Secretaria
Estadual do
Meio Ambiente
de Minas
Gerais
Componentes
Apoio à
conservação da
região do projeto Redução da
crescente
degradação da
floresta Regeneração de
áreas degradadas
Conservação da
região da Mata
Atlântica Manejo
sustentável de
áreas protegidas
Localidades(s)
Estado de
Santa Catarina
Estado de
Minas Gerais
Projeto
Proteção da
Mata Atlântica
Santa
Catarina
Proteção da
Mata Atlântica
Minas Gerais
união européia no brasil
ANEXANEXANEXANEXANEXOSOSOSOSOS
Alemanha - GTZAlemanha - GTZAlemanha - GTZAlemanha - GTZAlemanha - GTZProgramas e projetos da Cooperação Técnica (CT) Alemã Programas e projetos da Cooperação Técnica (CT) Alemã Programas e projetos da Cooperação Técnica (CT) Alemã Programas e projetos da Cooperação Técnica (CT) Alemã Programas e projetos da Cooperação Técnica (CT) Alemã (em execução)
Projeto
PPG7
Apoio ao
Manejo
Florestal
Sustentável na
Amazônia -
ProManejo
PPG7
Manejo dos
Recursos
Naturais da
Várzea -
ProVárzea
PPG7
Apoio ao
Monitoramento
e Análise do
PPG7 (AMA)
PPG7
Fortalecimento
do Sistema de
Gestão
Integrada no
Acre,
Amazonas,
Pará e
Rondônia
Duração
01/1998 –
12/2006
05/1999 –
12/2007
03/2000 –
12/2006
02/1996 –
12/2006
Fundos da CT
3.578.521 EUR
2.933.875 EUR
3.566.875 EUR
9.314.862 EUR
Contrapartida
Ministério do
Meio Ambiente
(MMA), Instituto
Brasileiro de
Meio Ambiente
e dos Recursos
Naturais
Renováveis
(IBAMA)
MMA, IBAMA
MMA
MMA,
Secretarias
Estaduais de
Meio Ambiente
Componentes
Desenvolvimento
sustentável Manejo de
recursos naturais Desenvolvimento
e adoção de
sistemas de
manejo florestal
sustentável
Desenvolvimento
sustentável Manejo de
recursos naturais Promoção da
conservação e do
uso racional do
ecosistema de
várzea Recursos
pesqueiros
Pesquisa Promoção do
conhecimento
sobre o programa-
piloto Aplicação de suas
lições estratégicas
Fortalecimento
institucional para a
gestão ambiental
Localidade
Amazônia
Amazônia
Amazônia
Amazônia
54545454545555555555
(continuação)
Localidade
Amazônia e
Mata Atlântica
Amazônia
Amazônia e
Mata Atlântica
Amazonas,
Amapá e Pará
Local
Componentes
Desenvolvimento
sustentável Promoção e
disseminação de
atividades de
conservação
comunitária e
desenvolvimento
de iniciativas
Proteção
ambiental Conservação de
recursos naturais Demarcação de
terras indígenas
Proteção
ambiental Conservação de
recursos naturais Biodiversidade
Desenvolvimento
local e regional
sustentável Apoio aos
pequenos
produtores rurais Proteção
ambiental
Fortalecimento da
agricultura familiar. Desenvolvimento
e utilização de
alternativas
sustentáveis de
agroextrativismo.
Contrapartida
MMA,
Organizações
da Sociedade
Civil de
Interesse
Público (OSCIP)
Fundação
Nacional do Índio
(FUNAI), MMA,
organizações
indígenas e
organizações
não-
governamentais
(ONG)
MMA,
Secretarias
Estaduais de
Meio Ambiente,
FUNAI, OSCIP
Secretarias
Estaduais de
Meio Ambiente
no Pará e
Amapá, OSCIP
Instituto de
Desenvolvimento
Agropecuário no
Estado do
Amazonas
Fundos da CT
5.545.213 EUR
4.908.402 EUR
2.479.765 EUR
8.555.668 EUR
2.045.167 EUR
Duração
04/1996 –
12/2006
04/1996 –
12/2006
03/2003 –
12/2006
10/1996 –
12/2006
08/2003 –
07/2007
Projeto
PPG7
Projetos
Demonstrativos
Tipo A (PDA) e
Componente
Indígena
(PDPI)
PPG7
Projeto
Integrado de
Proteção às
Terras e
Populações
Indígenas da
Amazônia
Legal (PPTAL)
PPG7
Implantação
de Corre-dores
Ecológicos na
Amazônia e
Mata Atlântica
Promoção ao
Desenvolvimento
Local e
Regional
Sustentável
Apoio aos
Pequenos
Produtores
Rurais no
Estado do
Amazonas
união européia no brasil
ANEXANEXANEXANEXANEXOSOSOSOSOS
(continuação)
Projeto
Áreas
Protegidas na
Amazônia -
ARPA
Cooperação
com os Órgãos
Estaduais de
de Meio
Ambiente -
PROEMA
Programa para
Energia e
Gestão
Ambiental
Urbana
Energias
Renováveis
Apoio ao
Programa
Nacional de
DST e AIDS
Duração
03/2005 –
02/2007
12/2001 –
07/2006
09/2004 –
08/2011
01/2005 –
12/2008
01/2002 -
06/2006
Fundos da CT
2.000.000 EUR
2.801.880 EUR
5.560.000 EUR
2.500.000 EUR
1.522.584 EUR
Contrapartida
MMA, IBAMA,
FUNBIO,
secretarias
estaduais e
municipais de
meio ambiente da
região amazônica
Secretarias
Estaduais de Meio
Ambiente
MMA, Caixa
Econômica Federal,
Serviço Brasileiro
de Apoio às Micro
e Pequenas
Empresas
(SEBRAE)
Eletrobrás
Ministério da
Saúde
Componentes
Demarcação e gestão
sustentável de áreas
protegidas. Proteção ambiental. Biodiversidade
Cooperação entre as
agências estaduais de
meio ambiente Proteção ao meio
ambiente urbano e
industrial Parcerias público-
privadas Cooperação entre os
estados e municípios
Eficiência energética Gestão ambiental
urbana Promoção de soluções
para problemas
ambientais nas áreas
urbana e industrial
Disseminação de
energias renováveis
Implementação de um
sistema de
monitoramento de DSTs Introdução de
diagnósticos
laboratoriais modernos
de DSTs Programas de
prevenção ao HIV / AIDS Campanhas pelos
direitos humanos na
área de HIV / AIDS
Localidade
Amazônia
Nacional
Nacional
Norte e
nordeste
Nacional
e em
outros
países da
América
Latina
56565656565 75 75 75 75 7
(continuação)
Duração
01/2005 –
12/2007
12/2005 –
12/2006
01/2005 –
12/2007
Projeto
Programa de
Desenvolvimento
Regional no
Nordeste
voltado para o
Combate à
Pobreza.
Fomento da
Cooperação
entre
Empresas no
Nordeste do
Brasil
Participação
da Economia
Alemã no
Combate à
Pobreza no
Brasil
Fundos da CT
Cerca de
15.000.000 EUR
1.500.000 EUR
1.500.000 EUR
Contrapartida
MMA, Ministério
do
Desenvolvimento
Agrário (MDA),
Ministério da
Integração
Nacional e
organizações
não-
governamentais
(ONGs)
Conferência
das Nações
Unidas para
Comércio e
Desenvolvimento
(UNCTAD),
Instituto
ETHOS,
Fundação Dom
Cabral
Confederação
Alemã de
Indústrias - BDI
Componentes
Combate à
desertificação Gestão do
conhecimento Promoção
regional de
geração de renda
e emprego
Promoção de
relações comerciais
entre pequenas e
médias empresas,
grupos de
produtores e
cooperativas com
empresas
transnacionais Responsabilidade
Social das
empresas Contribuição para
o desenvolvimento
sustentável
Criação de
parcerias público-
privadas Desenvolvimento
sustentável Aumento da
competitividade de
cooperativas,
grupos de
produtores
agrícolas e
pequenas e médias
empresas no
Nordeste do Brasil
Localidade
Espírito Santo
e todos os
estados do
Nordeste
Enfoque na
Região
Nordeste,
outras
regiões
excepcionalmente
Região
Nordeste
enfocando em
áreas de
potencial
agrícola
união européia no brasil
ANEXANEXANEXANEXANEXOSOSOSOSOS
CooperCooperCooperCooperCooperação Espanhaação Espanhaação Espanhaação Espanhaação Espanha
Projeto
Desenvolvimento
do Setor
Turismo na
Serra da
Capivara
Desenvolvimento
do Setor
Turismo na
Costa Norte,
Lençóis
Maranhenses
Desenvolvimento
do Setor
Turismo na
Costa Norte,
Delta do
Parnaíba
Desenvolvimento
do Setor
Turismo na
Costa Norte,
Ceará
Duração
4 anos
3 anos
3 anos
3 anos
Fundos da CT
34.500 €
40.000 €
10.000 €
33.500 €
Contrapartida
Ministério do
Turismo
Ministério do
Turismo
Ministério do
Turismo
Ministério do
Turismo
Componente
Incrementada a
renda da população
das comunidades
próximas à Serra
Capivara
Incrementados os
ingressos
provenientes do
turismo da
população dos
Lençóis
Maranhenses
Incrementados os
ingressos
provenientes do
turismo da
população do Delta
do Parnaíba
Incrementados os
ingressos
provenientes do
turismo da
população do
Estado do Ceará
Localidade
Estado do Piauí
Estado do
Maranhão
Estado do Piauí
Estado do
Ceará
PrPrPrPrProjetojetojetojetojeto de eo de eo de eo de eo de exxxxxecuçãoecuçãoecuçãoecuçãoecução, compr, compr, compr, compr, compromisomisomisomisomisso de fso de fso de fso de fso de financiamentinanciamentinanciamentinanciamentinanciamento ano 2005o ano 2005o ano 2005o ano 2005o ano 2005Projetos de Turismo
58585858585959595959
Projeto
Desenvolvimento
da pesca
artesanal na
área de
influencia do
Parque Lençóis
Maranhenses
Apoio ao
desenvolvimento
de um centro
de formação
em pesca e
cultura marina
em Cabedelo
Duração
3 anos
3 anos
Fundos da CT
80.177 €
3.000 €
Contrapartida
Secretaria
Especial de
Aqüicultura e
Pesca (SEAP)
Secretaria
Especial de
Aqüicultura y
Pesca (SEAP)
Componentes
Os pescadores e
mariscadoras das
comunidades
beneficiarias se
encontram integrados
no sistema
socioeconômico do
Estado do Maranhão
Melhorada a formação
profissional do
coletivo de
pescadores y
mariscadoras do
município de
Cabedelo
Localidade
Estado do
Maranhão
Estado do
Paraíba
Projetos de Pesca
Projeto
Desenvolvimento
urbano por meio
da reabilitação
das áreas
urbanas centrais
em São Luis
(Maranhão) e
Belo Horizonte
(Minas Gerais)
Escola Oficina de
Salvador (Bahia)
Duração
2 anos
5 anos
Fundos
54.719,80
€
100.000
€
Contrapartida
€ Ministério das Cidades
Universidade Federal da Bahia. Ministério da Cultura. Instituto de Patrimônio Histórico
Artístico Nacional. Governo do Estado da Bahia. Secretaria de Trabalho. Secretaria de Educação. Secretaria de Cultura e Turismo. Instituto do Patrimônio Artístico e
Cultural. Fundação de Apoio á Pesquisa e
Extensão.
Componentes
Consolidado um
Plano de
Reabilitação de
áreas urbanas
centrais nas
cidades de Belo
Horizonte e São
Luis
Melhoradas as
condições de
vida do coletivo
de jovens em
situação de
risco social de
Salvador
Localidade
Estado de
Minas
Gerais e
Estado do
Maranhão
Estado da
Bahia
Projetos de Patrimônio
união européia no brasil
ANEXANEXANEXANEXANEXOSOSOSOSOS
(continuação)
Projeto
Escola Oficina
de João
Pessoa
(Paraíba)
Escola
materno-
infantil em
Candeal,
Salvador
(Bahia)
Duração
5 anos
2 anos
Fundos
100.000 €
200.000 €
Contrapartida
Instituto do
Patrimônio
Histórico
Nacional. Governo do
Estado da
Paraíba. Prefeitura
Municipal de
João Pessoa.
Agência
Brasileira de
Cooperação. Prefeitura de
Salvador. Associação
Pracatum
Componentes
Melhoradas as
condições de vida
do coletivo de
jovens em situação
de risco social de
João Pessoa
Melhorada a
qualidade de vida
da comunidade de
Candeal a partir da
implantação de
programas
educativos de
qualidade e da
maior inserção no
mercado de
trabalho da
população
Localidade
Estado da
Paraíba
Estado da Bahia
60606060606 16 16 16 16 1
RRRRRelação das aelação das aelação das aelação das aelação das atividadetividadetividadetividadetividadesssss OS/7962 - Contribuição ao Rain Forest Trust Fund
do Programa Piloto do G7 (PPG7). Este programa de
múltiplos doadores engloba diferentes atividades
voltadas para a proteção e o desenvolvimento
sustentável da região Amazônica. A contribuição
neerlandesa a este programa é de 4,2 milhões de
Euros. OS/7954 – “Netherlands Trust Fund” Programa
PPG7. Deste Trust Fund, administrado pelo Banco
Mundial, são financiados três tipos de linhas
orçamentárias: gestão sustentável; manejo florestal
sustentável e treinamentos em gestão florestal
sustentável. A extensão financeira do ‘Trust Fund
dos Países Baixos’ é de 2.2 milhões de Euros. OS/7960 - Contribuição para o Fundo Nacional do
Meio Ambiente (FNMA). Deste fundo para o meio
ambiente, administrado pelo Ministério do Meio
Ambiente são financiados três linhas orçamentárias
através da contribuição neerlandesa: combate à
desertificação, combate às mudanças climáticas e
contribuição ao programa ‘Proambiente’. Este último
programa está voltado para o uso sustentável da
terra e a produção rural na região amazônica. A
extensão financeira da contribuição neerlandesa ao
FNMA, que é administrado pelo PNUD, é de 3
milhões de Euros. OS/7957 - Apoio institucional e capacitação junto
às autoridades locais e ONGs através da ONG
brasileira Instituto Internacional de Educacao do
Brasil (IIEB). O programa está voltado para a
capacitação e o treinamento através de cursos e
publicações, entre outros, na área de política
ambiental, direito ambiental, desenvolvimento
econômico sustentável e política climática, bem
como a unificação da proteção ambiental e o
desenvolvimento sustentável em regiões piloto
através do programa PADIS. A extensão financeira
do programa é de 3.1 milhões de Euros. OS/7961 - Promover a gestão sustentável na região
amazônica através do apoio a empresas locais e
cooperativas para a produção e a comercialização de
produtos. O programa é executado pela ONG
CooperCooperCooperCooperCooperação Paíseação Paíseação Paíseação Paíseação Países Baixs Baixs Baixs Baixs Baixosososososbrasileira Amigos da Terra. A extensão financeira desta
atividade é de 2 milhões de Euros. OS/7955 - Gestão de resíduos sólidos na região
amazônica. O objetivo desta atividade, já concluída
com êxito, era de elaboração e implementação das
medidas e estratégias para uma política ambiental
sustentável em pequenos assentamentos da
região Amazônica, voltada para o manejo do
saneamento e de resíduos sólidos com o objetivo
de preservar a diversidade biológica desta região.
A contribuição neerlandesa para este programa foi
de 850.000 Euros.
OutrOutrOutrOutrOutras aas aas aas aas atividadetividadetividadetividadetividades do meio ambientes do meio ambientes do meio ambientes do meio ambientes do meio ambienteA Embaixada administra um fundo para o meio
ambiente com uma extensão financeira de 100.000
Euros por ano, do qual são financiados cerca de 4 a
6 atividades de pequeno porte, de curta duração e
de caráter estratégico. Em 2004, foram financiadas
as seguintes atividades, entre outras: Incentivo à aplicação de um sistema de manejo
florestal sustentável que foi elaborado com o
objetivo de fazer com que as madeireiras, passo a
passo, produzam de madeira de forma sustentável.
Organização executora: IMAZON. Curso de gestão de água voltado para membros
de comitês de água no Pantanal com o objetivo de
proporcionar a estes comitês uma melhor execução
da política nacional da água. Organização
executora: UNESCO Brasil. Financiamento de um encontro de todos os
interessados (agricultores, população nativa,
organizações do meio ambiente) no alto do Rio Xingú
para chegar conjuntamente à proteção da área e, em
especial, a provisão de água nesta região.
Organização executora: Instituto Socioambiental (ISA) Atividade voltada para a conscientização dos
pequenos produtores nas áreas florestais sobre a
certificação de produtos florestais e de madeira
através da publicação de uma manual com
orientações para adquirir acesso ao mercado de
produtos certificados para aumentar este mercado.
Organização executora: IMAFLORA.
união européia no brasil
ANEXANEXANEXANEXANEXOSOSOSOSOS
Projeto
Contribuição Trust
Fund Floresta Tropical
PPG7
Trust Fund dos Países
Baixos PPG7
Contribuição FNMA
Apoio IEB
Negócios Sustentáveis
na Região da
Amazônia
Gerenciamento de lixo
sólido na região da
Amazônia
Duração
SET 1992 – DEZ
2006
DEZ 1999 – OUT
2005
SET 2001 - DEZ
2005
JUL 2001 – DEZ
2005
JUL 2002 – DEZ
2005
JUL 2000 – FEV
2005
Quantia
EUR 4.197.467
EUR 2.288.231
EUR 3.000.000
EUR 3.159.053
EUR 2.000.000
EUR 857.858
Organização
Implementadora
IBRD
IBRD
UNDP
IEB
Amigos da Terra
UNDP
Número do
projeto
OS/7962
OS/7954
OS/7960
OS/7957
OS/7961
OS/7955
PrPrPrPrProjetojetojetojetojeto de eo de eo de eo de eo de exxxxxecuçãoecuçãoecuçãoecuçãoecução, compr, compr, compr, compr, compromisomisomisomisomisso de fso de fso de fso de fso de financiamentinanciamentinanciamentinanciamentinanciamento ano 2005o ano 2005o ano 2005o ano 2005o ano 2005(projetos de turismo)
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