Um projeto para a amazônia no século 21: desafios e contribuições

  • Upload
    paulo

  • View
    229

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    1/427

    Centro de Gesto e Estudos EstratgicosCincia, Tecnologia e Inovao

    Um projeto para aAmaznia no sculo 21:desafios e contribuies

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    2/427

    ralia DF2009

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    3/427

    Centro de Gesto e Estudos Estratgicos (CGEE)

    Um projeto para a Amaznia no scuto 21: desafios e contribuiesISBN - 978-85-60755-13-4

    PresidentaLucia Carvalho Pinto de Melo

    Diretor Executivo

    Marcio de Miranda Santos

    DiretoresAntonio Carlos Filgueira GalvoFernando Cosme Rizzo Assuno

    Edio e reviso / Tatiana de Carvalho Pires

    Projeto grfico /Andr Scofano e Paulo Henrique Gurjo

    Diagramao e grficos / Paulo Henrique Gurjo e Roberta Bontempo Lima

    Capa /Andr ScofanoFotografia da Capa / Elizabeth R. Paxton

    Centro de Gesto e Estudos Estratgicos

    SCN Qd 2, Bl. A, Ed. Corporate Financial Center sala 110270712-900, Braslia, DFTelefone: (61) 3424.9600http://www.cgee.org.br

    Esta publicao parte integrante das atividades desenvolvidas no mbito do Contrato de Gesto CGEE/MCT/2008.

    Todos os direitos reservados pelo Centro de Gesto e Estudos Estratgicos (CGEE). Os textos contidos nesta publicaopodero ser reproduzidos, armazenados ou transmitidos, desde que citada a fonte.Impresso em 2009

    C389uUm projeto para a Amaznia no sculo 21: desafios e contribuies -

    Braslia, DF: Centro de Gesto e Estudos Estratgicos, 2009.

    426 p.; Il.; 24 cm

    ISBN - 978-85-60755-13-4

    1. Amaznia - Brasil. 2. Desenvolvimento Regional. I. CGEE.II. SAE/PR. III. Ttulo.

    CDU 338(811)(05)

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    4/427

    Um projeto para aAmaznia no sculo 21:desafios e contribuies

    Supervisontnio arlo ilguira alvo

    Consultores

    rtha Koiffmann ckr (oordnadora)rancico d i otaandrly ia da ota

    Colaboradoresriovaldo mblino d livira

    org lbrto azl Yardo dr natti

    ariana lna ouza alhar d irandaary lna llgrttiobrto rrini Villa-a

    Equipe Tcnica CGEEarmm ilvia orra uno (oordnadora)

    Equipe da Secretaria de Assuntos Estratgicos (SAE/PR)

    arlo vio om ixira (oordnador)

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    5/427

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    6/427

    Prefcio

    zni nos fscin. exe co todos ns. e relo co s nosss rzes culturis, tornndo

    presente noss eri ncestrl. egio nos coloc frente essnci d vid, co su exubern-

    ci nturl e dilogo perceptvel co s fors que rege o equilbrio ior do plnet. iens

    florest te ppel de destque nos regies hidrolgicos e clitolgicos de vsts fres do rsil

    e do continente sul-ericno. brig prte iportnte de noss riquez e diversidde biolgic,co iners espcies niis e vegetis, uits ind pouco conhecids.

    s zni ind is que florest. tb u iponente osico de conjuntos ge-

    oorfolgicos interligdos, co sus plncies, cios, vrzes, cpos, cerrdos, ts de den-

    sidde vrid e outrs fores, cujs prtes interge nu delicdo jogo de fors. ind

    hoe. ncrustdos ns sus entrnhs e co vridos perfis sociis, ndios, cboclos, igrntes

    etc., os hoens esto frente dos ovientos de ocupo, preservo e utilizo ds sus res,contribuindo ou no pr su reproduo sustentvel.

    o h opo siples pr o desenvolviento d egio. reservr florest iplic construir ci-

    nhos cpzes de gerr rend e qulidde de vid pr sus popules. esenvolver zni obrig

    produzir u intero virtuos entre fors sociis cpzes de usr s riquezs derivds d biodi-

    versidde e outros recursos nturis regionis se destru-l. isso no pode ser obtido pel replico

    dos pdres tuis do que convencionos chr de desenvolviento ns socieddes ocidentis.

    desenvolviento exige extente lgo que potencilize s trnsfores e induz opes re-

    lente hbilitdors de u futuro is proissor. be vlorizr s crcterstics socioculturis e

    bientis existentes e s fors sociis vivs d egio, be coo proover ior rticulo ds

    estruturs regionis os circuitos ncionis e interncionis, de for intensificr fluxos coerciis

    e finnceiros e o intercbio culturl, cientfico e tecnolgico. cbe ind considerr que s inici-

    tivs de orgnizo produtiv, nu regio crente de infrestrutur e outros eios necessrios odesenvolviento, ressente-se de u diferencil de rentbilidde que reflete tis condies is

    frgeis de produo.

    estudo projeto pr zni no sculo : desfios e contribuies, coordendo pel

    professor erth oifnn ecker junto co os professores Wnderley essis d ost e rn-

    cisco de ssis ost e o poio de u equipe de colbordores especilizdos, busc extente

    encontrr u respost concret pr os desfios do desenvolviento d zni. oo defen-

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    7/427

    de esses utores h uitos nos, respost, qulquer que sej, cont u ingrediente indispen-

    svel: contribuio d cinci, tecnologi e inovo (). e ess contribuio originl, no h

    coo colocr de p u trjetri distint pr o desenvolviento d egio. ste livro vn o

    propor u revoluo tcnico-cientfic orientd tnto o proveitento e difuso do uso dos

    produtos d biodiversidde, coo pr difuso de conhecientos e pdres produtivos voltdos

    trnsforo ds estruturs produtivs regionis preexistentes.

    dulidde entre o coro florestl florest obrfil dens, pouco fetd desde os tepos

    do descobriento, no ser pel poro nordeste do stdo do r, prxio el e s deisres j degrdds ou sob presso ntrpic tul, pss ser chve de u proposio estrt-

    gic pr o desenvolviento d zni. ecoend-se, pr prieir re, os conhecien-

    tos necessrios iplnto de cdeis de produo bioindustriis, orientds pr fbrico

    de biocosticos, fitoterpicos, nutrcuticos, produtos lientres, bebids etc. r segund,

    queles dedicdos o densento tcnico-cientfico de tividdes coo extro d deir e

    setores relciondos, silvicultur e o nejo florestl, groenergi, entre outrs. erei bos

    os odelos de desenvolviento sugeridos construo de nexos que perit, e bito inter-ncionl, forjr u espo rel de vloro dos servios bientis. nus estri convocd

    exercer u lidern enqunto nodo ds redes globis que ni reles e circuitos finnceiros

    ptos sustentr ess tividde inovdor pr o desenvolviento regionl.

    livro profund noss copreenso dos principis produtos regionis e s liites e poten-

    ciliddes ds orgnizes produtivs doinntes; envered pel discusso d questo fundiri,

    pontndo lterntivs pr se lcnr regulrizo e defes dos direitos de propriedde de-qudos; discute os cinhos d inero e busc de novs fors institucionis que ipulsio-

    ne epreendientos nero-etlrgicos sustentveis; bord tetic obrigtri d gu e

    seus usos potenciis; enfrent o debte sobre trnsforo d indstri deireir; e entr de

    cbe n tetic do extrtiviso e dos desfios d gesto counitri n egio.

    contribuio destcd do estudo reside n crcterizo de seis trjetris bsics de evo-

    luo d produo gropecuri e groindustril, trs cponess e trs ptronis. ocupo dzni e s perspectivs futurs de desenvolviento esto uito trelds s dinics de de-

    senvolviento de cd u desss fores produtivs loclizds, co sus necessiddes e i-

    plices distints. onfor ssi u eleento essencil o desenho de estrtgis futurs de

    desenvolviento, trnsforndo eventuis diretrizes geris de trdicionis esforos de plnejen-

    to e gends is concrets e co ior potencil de efetiv relizo.

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    8/427

    ssuir outr perspectiv de desenvolviento iport e udn de pdres produtivos e co-

    erciis, e ior grego de vlor intrrregionl, e ior cpcidde de reteno de riquez

    n egio. orte no is pens u celeiro de tris-pris, disposio dos venturei-

    ros de plnto. pouco est desprovido de u populo ltiv, chei de nseios, ciente de sus

    prerrogtivs, nu concerto deocrtico que se ve profundndo pouco pouco. esejos so

    cridos e recridos cd nov ensge veiculd e replicd no iginrio ncionl e globl e,

    trduzidos pr o contexto regionl, gnh novs fors e contedos. bre novs expecttivs

    pr s popules ns diverss reliddes vivencids, urbn, counitri, ribeirinh, indgen etc.

    ste livro d professor erth ecker e de seus prceiros, que foi originlente denddo o en-

    tro de esto e studos strtgicos () pel ecretri de ssuntos strtgicos d residnci

    d epblic (/) e esteve n bse de lgus ds principis proposies de seu ento i-

    nistro chefe, oberto ngbeir nger, perite dr u psso frente no debte sobre o desen-

    volviento d egio. le ud o ptr d discusso que, por exeplo, presidiu confeco de

    plnos governentis coo o lno zni ustentvel originl, de outubro de , brindo

    novs questes pr instruir s estrtgis de desenvolviento regionis. ve poindo oprofundento de lgus desss questes, coo s que se relcion orgnizo de redes de

    inovo ssocids biodiversidde regionl, cpzes de proover o densento de cdeis de

    pesquis e produo voltds produtos d florest u j est e opero, n re de biocos-

    ticos , e reflexo e rticulo de inicitiv devotd o fortleciento do extrtiviso, pe

    essencil d foro de u bse socil de produo de tris-pris regionis.

    o leitur.

    L h P M

    resident do

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    9/427

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    10/427

    Sumrio executivo

    I. Um vis d futur pr cr flrstl d mzi

    1. x x

    1.1. coro d florest znic pernece ntegro. principl descobert d pes-

    quis o reconheciento que o povoento d zni, t o oento, pouco

    fetou o coro d florest, florest obrfil dens e seus grndes vles. exceo

    do nordeste do r, for s res de tenso n trnsio do cerrdo pr florest

    obrfil bert e prtes d florest obrfil bert correspondente o lto cursodos fluentes d rge direit d zni s envolvids no povoento recente

    prtir de edos do sculo . ps elbordos pelo IBGE representndo cobertur

    vegetl originl d zni e su cobertur tul revel clrente ess situo.

    extenso coro florestl dispe-se grosso odo coo u digonl que prte do sul

    do stdo do zons t cost do p e prte do r. pr o norte e pr

    o oeste estende-se pel ric do ul znic.

    1.2. defes do coro florestl decorrer de su utilizo inovdor e no do seu isol-

    ento produtivo. er ipcto no seu entorno. nesse core que se torn possvel e se

    deve inicir o novo odelo, ps-fordist, que o utilize coo cpitl nturl co bse

    e CT&I; sej trvs d construo de cdeis produtivs bseds e eleentos ds

    florests e ds gus, sej pel vloro dos servios bientis produzidos pel ntu-

    rez e pel populo. ssi vlorizdo, o coro florestl ter condies de inverter

    o processo de povoento regionl, constituindo-se coo u pltfor produtiv

    inovdor no s resistente expnso d fronteir e oviento, s, o contrrio

    do oviento tul, coo cpz de originr u oviento inovdor e direo s

    res is densente povods do seu vsto entorno.

    1.3. edes de ciddes constituiro u cordo de blindge flexvel do coro florestl.

    oclizds no contorno do coro florestl no dio curso dos grndes fluentes

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    11/427

    d rge direit do io zons ou e su clh, s ciddes conectds e rede

    coporo u frente de inovo u s tepo de defes, pr ssegurr o desen-

    volviento econico e socilente digno do core, e de expnso, coo ponts de

    ln pr irrdio do oviento inovdor sobre s res ntropizds su ret-

    gurd, onde est loclizd grnde prte ds cpitis estduis e ciddes regionis

    is expressivs. ugesto de orgnizo de u cdei produtiv, ressltndo posi-

    o de ori (am) coo centro interedirio grs disponibilidde de energi. le

    pen lebrr iportnci d iplnto de lbortrios d florest e ruri

    (AM) e e crecng (PA); o prieiro contndo co couniddes orgnizds epoio de C&T e segundo co o de u bse ilitr.

    1.4. reviso do tul qudro regultrio pr esse setor crucil pr lvncr e oder-

    nizr s sus tividdes. esse sentido, cberi lertr o ervio lorestl rsileiro no

    brir concesses de exploro ns florests ncionis loclizds no coro florestl

    coo est sendo inicido.

    1.5. iddes d rede d deir coporo u segundo cinturo de blindge flexvel,

    e rticulo co o d bioproduo. oclizds n t bert e contndo co cir-

    culo rodoviri, s ciddes dess re so reltivente elhores equipds do que

    s nteriores. pr de contribuir pr orgnizo d indstri deireir trvs d

    consolido de cdeis produtivs, tero ppel fundentl n produo de insuos

    deireiros pr s ciddes d bioproduo hbites, construes e gerl, rtef-

    tos, etc. be coo n foro de u indstri nvl que, sedid e tcotir,utilizr prtes fbricds e ciddes d t bert. l indstri interediri pode

    ser desenvolvid, sobretudo e orto elho e io rnco. onsiderndo necessidde

    de inoves pr utilizo is nobre d deir, sugere-se que se difund o ode-

    flor n exploro florestl, e que se invist n pesquis pr hidrlise d deir.

    1.6. edes de ciddes ebrionris e res de fronteir poltic devero ser estiul-

    ds pelo fortleciento ds nteriores. bting/enjin onstnt/etci/slndi

    j for u ncleo policntrico n fronteir triprtite rsil, olbi e eru rel-

    cionds co ogot e quitos; no cre, vris ciddes ges entre o rsil-olvi-

    eru no s existe coo gerr u oviento conjunto de resistnci expnso

    de pstgens e desflorestento e sus fronteirs poltics, o MAP (dre de ios,

    cre, ndo). ondni, ujr-iri te su ge n olvi. clh norte,

    s ciddes ges so uito enos expressivs. beri pensr e dus es estr-

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    12/427

    tgics. , seri equipr o ist (RR) coo centro deireiro e inerdor e porto

    seco, consolidndo s liges co eorgetown e u porto off-shore no p pr

    escoento d bioproduo e de produtos ineris nufturdos, hiptese j cogi-

    td pelo governo do stdo. is ebries deveri constituir u outro cinturo de

    ciddes e rede, coo bse que so pr integro d zni sul-ericn.

    bo lebrr, o coro florestl brsileiro bord orientl, pens, do ienso bio

    florestl znico sul-ericno. s u estrutur produtiv e rede pode rticu-

    lr e pontos, tnto populo coo s tividdes, resgurdndo plos espos

    florestis entre eles.

    1.7. su, distribuio d vegeto no bio znico corresponde u zone-

    ento concreto estbelecido pel nturez que deve indicr o odo inovdor de uso

    do territrio. s ciddes so s uniddes territoriis estrtgics pr induzir o novo

    odo de produzir e roper dicotoi entre os grndes e ricos e os uito pequenos

    e pobres tores d regio.

    2. P (SA)

    2.1. econhecer que os SA no t pens vlor econico, s tb estrtgico.

    vlor estrtgico d nturez no previsto ne no pensento econico ne no

    sociolgico. sse vlor existe, crucil, s de difcil ensuro porque u ddo dereles coplexs referentes o vlor de existnci. vlor estrtgico qulific o c-

    pitl nturl d zni coo u coponente de poder; poder pel concentro

    de estoque e de servios se equivlente no plnet sob sobernis ncionis. oloc-

    se pr o rsil e deis pses znicos questo poltic de coo fzer reconhe-

    cer esse vlor estrtgico de pur existnci d nturez no cenrio globl.

    2.2. roduzir pr conservr e peritir zni inteir se beneficir co os SA. s SA

    so socilente produzidos por dus odliddes: ) vlor tribudo pelo hoe

    funes ecossistics; b) pel trnsforo d nturez pelo hoe. que se pro-

    pe u estrtgi que tire prtido dess duplicidde que j inerente vid regio-

    nl. zni co t, doin os SA produzidos pel nturez per se, s o

    nejo florestl pode gerr SA d nturez trnsford; n zni se t do-

    in os SA d nturez trnsford. l estrtgi essencil pr ultiplicr os SA

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    13/427

    ropendo o onoplio do crbono e vlorizndo nturez e conjunto e, sobre-

    tudo, pr crir cesso dos produtores u dupl riquez: d produo e dos SA.

    2.3. inovo institucionl chve pr vibilizr os SA coo ftor de desenvolviento.

    t gor s o ercdo institucionliz o crbono coo commodity, e s ele estbe-

    lece seu preo. se trt de u vloro no s bix coo extreente liitd

    do cpitl nturl znico. elo enos trs inoves institucionis so necessris

    pr vlorr os SA is justente. prieir e is urgente estbelecer o qudro

    regultrio, clro, consistente co os interesses ncionis e regionis, e considerndos regrs do jogo interncionl. diz respeito tribuio de vlor o conjunto de

    servios que nturez oferece. onsiderndo ipossibilidde de reliz-lo t o o-

    ento, cbe utilizr ltiplos SA e estender o ior nero possvel d populo

    regionl o cesso riquez gerd. que requer disseino de pltfors pr

    su hbilito e instituies que s proov. utr, refere-se crio de institui-

    es tivs pr negocir for de constituio do ercdo e fixo do preo

    dos SA. sociedde odern, C&T co seus port-vozes constitue u institui-o-chve pr ess negocio, fortlecendo utonoi do stdo no contexto d

    globlizo. o stdo cbe crir condies pr o surgiento e/ou fortleciento

    de instituies cpzes de negocir decises tods e bito globl co bse n

    considero dos contextos territoriis ncionis, regionis e locis. , ssi, incorporr

    definitivente o cpitl nturl znico coo cpitl fixo.

    2.4. nus coo cidde undil tropicl. r tnto, h que contr co s ciddes. er-vios torn-se ftor crucil pr o desenvolviento d zni no sculo : servi-

    os bientis, servios convencionis pr tender s necessiddes bsics d popul-

    o be coo pr cpcit-ls, servios especilizdos pr vlorr s SA. s ciddes

    so o lcus dos servios. estrtgi perite eso pensr e trnsforr -

    nus nu cidde undil tropicl co bse n orgnizo d presto de servios

    bientis. iddes undiis so s uniddes territoriis que rticul expnso

    econic conteporne. so os servios pr produo que lhes tribui vnt-

    gens copetitivs pr torn-ls centros de condo d globlizo. cidde te

    posio estrtgic e relo os SA d zni sul-ericn, u SA de tipo nico.

    r tnto necessrio equip-lo co servios especilizdos vndos finnceiros,

    jurdicos, consultoris de gesto, rketing, etc de u rede de ciddes de poio e

    por que no co u bols de vlores?

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    14/427

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    15/427

    finl, gripeiros so o estrto socil pobre d inero e pr que os ndios no

    tenh o eso destino, h que prever edids que perit bos tornre-seestrtos sociis dios ness tividde. r tnto, cpcito co educo gerl e

    tecnologis de nejo crucil, exigindo crio de cursos especiis inexistentes no

    ps, be coo lteres profunds no qudro institucionl.

    3.5. eleento d infrestrutur, contudo, erece destque qunto inero: os

    portos. o pr escor inrio bruto, s, si, pr exportr produtos deles nu-

    fturdos. onsiderndo s diferens de produo entre zni rientl e ci-dentl, e loclizo dos ercdos, dois locis estrtgicos eerge. , cons-

    truo de u porto offshore no stdo do p, inicitiv que j u cogito

    do prprio estdo. outro, tendo e vist posio interiorn de ori, seri o

    ist trnsford e porto seco pr escor trvs de eorgetown seus produtos

    pr o ribe.

    II. struturs, dimics prspctivs

    4. U fl - - x

    4.1. s couniddes trdicionis constitue hoje n zni u tor socil relevnte e

    els te sido protegids e estiulds por diverss inicitivs do governo e d socied-

    de civil e gerl. sse esforo deve ser plido, visndo uentr ess rede de prote-

    o e, o eso tepo, propicir s condies tcnics, teriis e institucionis pr

    o desenvolviento ds sus tividdes produtivs.

    4.2. ntre esss novs inicitivs preciso instituir ecnisos visndo proover circu-

    lo de infores entre s orgnizes prceirs e crir redes de intercbio de

    experincis e infores.

    4.3. necessrio tb vlorizr os produtos e servios bientis prestdos pels co-

    uniddes trdicionis. sso estiulr u copetio virtuos (copetir pr no

    gnhr no destento) entre s popules extrtivists. processo de vlio

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    16/427

    ser conduzido pelo b. ss copetio seri inserid coo u coponente do

    rio hico endes, j desenvolvido pelo inistrio do eio biente (MMA).

    4.4. preciso reconhecer que pesr do vigor tul ds tividdes de CT&I n egio e dos

    seus ipctos positivos n dinic tul desses segentos, os seus progrs e pro-

    jetos co ior efetividde ind esto, de odo gerl, concentrdos nos produtos

    e respectivos segentos is conhecidos e de ior sucesso coercil, coo so os

    csos do gurn, do dend e d fruticultur ssocid ou no os sistes groflores-

    tis (, cupuu, pupunh, etc.). ss u tendnci decorrente de lguns ftoresconhecidos, tis coo insuficinci dos investientos do governo federl ness re

    pr egio (vis-a-vis s deis do ps), que se reflete ns liites d cpcidde

    instld (infrestrutur lbortoril, entre outrs) e n disponibilidde e foro de

    recursos hunos qulificdos (doutores e ps-doutores) pr s instituies de pes-

    quis li instlds.

    4.5. onfore j lertdo pelo rec-lndo docuento d cdei rsileir de in-cis (ABC), iperioso reverter esse qudro de crncis e C&T d zni, inicin-

    do co urgnci u ousdo e brngente progr de investientos ness que

    estrtgi-chve pr iplntr li u novo pdro de desenvolviento.

    4.6. provo do rocesso rodutivo sico e fins de pr certifico de proces-

    sos e produtos foi fundentl pr estiulr produo de costicos. or su vez, o

    elo cocert estbelecido e j foi concedido sete epress (cinco produtorsde gurn, u de leos e u de cstnh). be instituir regrs que beneficie s

    couniddes produtors be coo rever s nors d nvis, que tulente regu-

    l esss tividdes.

    4.7. preciso reconhecer que se os vnos no processo de proveitento sustentvel d

    biodiversidde znic e d bioindstri n re d produo de fitofrcos ou

    frcosderivdos depende coo nos deis csos de u forte prticipo dos

    investientos e d tuo diret ds epress-lderes desse segento, ento o cen-

    rio nesse cso no dos elhores.

    4.8. s probles is grves e que entrv o pleno desenvolviento desses sistes

    eergentes esto relciondos s coprovds iproprieddes d legislo e ds

    diverss nors especfics federis destinds regulo do cesso o ptrinio

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    17/427

    gentico pr fins de pesquis e especilente pr projetos de bioprospeco. sse

    qudro grvdo pelo tul forto burocrtico, lido obsolescnci e o esv-ziento do onselho de esto do trinio entico do MMA, que constitui no

    pens u entrve pr o vno ds pesquiss bsics sobre biodiversidde do ps,

    s especilente u ftor que te repelido e nuldo, n prtic, qulquer possibi-

    lidde de investiento ds epress-lderes ncionis e interncionis e projetos de

    P&D nesse setor.

    4.9. sntese, urgente proover u rdicl interveno nesse setor ds poltics pbli-cs, que deve ser inicido pel iprescindvel ltero d legislo e vigor que regul

    o cesso o trinio entico, visndo siplifico ds exigncis e dos procedi-

    entos pr ipleento de projetos de pesquis cientfic e gerl sobre biodi-

    versidde e, prticulrente, pr projetos de bioprospeco n re. o isso, estro

    crids s condies pr retod, o eso tepo, de dus ds is estrtgics

    tividdes pr o pleno desenvolviento d bioindstri e, especilente, d produo

    de fitoedicentos tendo coo bse utilizo econic d biodiversidde -znic: ) pesquis e desenvolviento; e, b) os investientos produtivos.

    5. U fl

    5.1. idi de crio dos distritos florestis sustentveis coo poltic pblic prois-

    sor pr proover o desenvolviento florestl sustentvel. ntretnto, coo polti-c setoril isold, no lcnr resultdos ipctntes e pelo enos cinco spectos

    deve ser considerdos: os territrios pr-definidos; s bses florestis; s ciddes; s

    indstris e s poltics pblics integrds.

    5.2. rio de u epres de econoi ist, ou siilr, pr proover gesto florestl e

    inovo no setor deireiro. gesto de florests pblics federis pelo ervio lores-

    tl, devido flt de flexibilidde e gilidde e sus es, pode oferecer riscos o proces-

    so de concesso. ente de prceri pblico-privdo que sej responsvel pel produo

    e coercilizo de deir ds florests pblics pode ser u lterntiv vivel, l

    de proover o processo de pesquis, desenvolviento e inovo nesse setor.

    5.3. l dos conhecidos probles estruturis d exploro deireir convencionl,

    tis coo crnci de recursos hunos qulificdos, o conservdoriso ds e-

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    18/427

    press do setor, persistnci de u pesdo, coplexo e por vezes indequdo e-

    rnhdo de leis e nors infrlegis, e pesd burocrci envolvid n gesto e nocontrole desss tividdes (que induziri o epreendedor pr prtics ilegis), o ldo

    d sepre reconhecid frgilidde dos sistes de fisclizo. ncontr-se e vigor

    u enore conjunto de nors legis (u totl de leis, decretos, portris e reso-

    lues) que regul s tividdes relcionds exploro florestl e gerl e -

    deireir e prticulr no ps e especilente n zni. urgente epreender u

    esforo visndo siplifico dos procedientos burocrticos e tulizo, conso-

    lido e siplifico dos rcos regultrios pr esss tividdes.

    5.4. s custos de produo e o preo finl do produto sepre sero is elevdos qundo

    fore dotdos integrlente os sistes de nejo, vis-a-vis os sistes trdicionis.

    ste te sido considerdo u poderoso ftor estruturl de inibio pr s udn-

    s pretendids, o que indic necessidde de focr s poltics e s es no pens

    ns esfers tcnics d exploro, coo tb no coportento dos ercdos

    de consuo desses produtos. outros teros, essencil que os consuidores deprodutos finis de deir de lei sej estiuldos ceitr os custos dicionis rel-

    ciondos s exigncis tcnics e legis dos ecnisos de certifico de qulidde

    bientl. l disso, s poltics pblics focds nesse setor deve diinuir pres-

    so sobre s florests ntivs e dotr ecnisos visndo estiulr s tividdes de

    silvicultur s florests plntds n zni voltds tb pr produo

    de deir e o desenvolviento de plos de indstris oveleirs, e no pens pr

    produo de crvo vegetl, coo ocorre hoje no r.

    6. D : j, ,

    6.1. os ltios nos o etor url n egio orte ve crescendo ciclicente, t-

    xs dis que, pr tods sus cro-vriveis, situ-se prxis de ..: o lor

    ruto d roduo url pssou de R , pr R , bilhes reis preos constntes

    do finl do perodo, gerndo vlor diciondo totl de R , bilhes de reis: re-

    tido no setor rurl por cponeses, fzendeiros e sslridos ruris, pels econo-

    is urbns locis, pels econois urbns estduis e, finlente, , trns-

    bord pr o resto d econoi ncionl.

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    19/427

    6.2. bse dess dinic esto seis grndes estruturs e oviento, visulizds

    coo trjetris tecnolgics que segue pel orde de iportnci no vlor dproduo:

    ) .rene o conjunto de sistes cponeses que converge pr

    sistes co doinnci de culturs pernentes e produo de leite, explic do

    VBPR, do eprego, d re degrdd e do blno lquido de crbono.

    econoi e torno dess trjetri cresce e teros bsolutos .., co rentbili-

    dde crescente nos ltios tepos, por trblhdor , e por re ,.

    ) A P. rene o conjunto de sistes de produo e opero e es-

    tbeleciento ptronis que converge pr pecuri de corte, explic do VBPR,

    do eprego, d re degrdd e do blno lquido de crbono. econoi

    e torno dess trjetri cresce e teros bsolutos , .., co rentbilidde cres-

    cente nos ltios tepos, por trblhdor e por re ,.

    ) .rene o conjunto de sistes cponeses que converge pr

    sistes groflorestis co doinnci ou forte presen de extro de produtos no-

    deireiros, explic do VBPR, do eprego, , d re degrdd e , do

    blno lquido de crbono. econoi e torno dess trjetri cresce e teros

    bsolutos .., co rentbilidde crescente nos ltios tepos, por trblhdor

    , e por re ,.

    ) .rene o conjunto de sistes cponeses que converge pr

    sistes co doinnci de pecuri de corte, explic do VBPR, do eprego,

    d re degrdd e , do blno lquido de crbono. econoi e torno

    dess trjetri cresce e teros bsolutos .., co rentbilidde crescente nosltios tepos, por trblhdor e por re .

    ) P.rene o conjunto de sistes ptronis que converge pr pln-

    tes de culturs pernentes, explic do VBPR, do eprego, d re degr-

    dd e do blno lquido de crbono. econoi d trjetri cresce e teros

    bsolutos , .., co rentbilidde crescente nos ltios tepos, por trblhdor

    , e por re ,.

    ) P. rene o conjunto de sistes ptronis de silvicultur, explic do VBPR, , do eprego, d re degrdd e do blno lquido de crbono.

    econoi e torno dess trjetri decresce e teros bsolutos -, .., co ren-

    tbilidde forteente decrescente por trblhdor - e por re -.

    6.3. els crcterstics ds trjetris, o desfio estrtgico pr u desenvolviento

    is distributivo, co efeito difuso de ior ipcto sobre s econois locis e e-

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    20/427

    nos ipctos bientis o de fortlecer pons., pons., tronl. e

    tronl., o eso tepo que conter/reorientr tronl. e pons.

    6.4. desfio ienso e prte porque s trjetris conter ou reorientr v gnhn-

    do eficinci econic e, co isso, for. s ve gnhndo eficinci, tb, e

    nveis por is odesto, trjetris estiulr co exceo d silvicultur.

    6.5. desfio ienso tb porque trjetris conter ou reorientr deonstr u

    ienso poder de configuro fundiri expresso nu ercdo de terrs de grndesdienses, onde o peso de u dend de R , bilhes de reis converte , i-

    lhes de hectres de florests originris e terrs.

    6.6 . desfio ienso, por fi, porque o biente institucionl present vieses e dificul-

    ddes, explicds por dependnci de trjetri e cultur institucionl e poltic, que

    v fvorecendo s trjetris conter, no seu odo trdicionl. o eso tepo,

    no consegue grntir s trjetris fortlecer os pressupostos de conheciento e decpitl fsico e nturl necessrios su cpcidde de pernnci por gnhos

    sisteticos de eficinci.

    7. N R N

    7.1. s grndes udns pr u projeto de desenvolviento de bse rurl so institu-

    cionis e exige dois resultdos: ) que se quebre s ssietris de poder que cris-

    tliz os vieses presentdos (e que se fore os conhecientos necessrios pr

    isso); b) que se gere os conhecientos que de cont dos princpios ds trjetris

    fortlecer, considerdo o desfio que o contexto znico coloc pr cinci tr-

    dicionl u C&T desenvolvid e dois sculos pr hoogeneizr o undo, colo-

    c-se necessidde de bser u conheciento pr gerir e tornr eficientes sistes

    necessriente diversos, que d diversidde deve seguir retirndo su eficinci; c)

    que se estbele u direito fundirio que grnte distino entre terrs e tivos

    bientis; d) que se crie, doinnteente por iputes fiscis sobre os pssivos

    bientis, o poder de copr orientdo os servios bientis.

    7.2. o se quebrro s ssietris se institucionlidde no culin e u siste de

    plnejento co cpcidde de internlizr s perspectivs de desenvolviento dos

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    21/427

    sujeitos sociis nos processos decisrios ds es de governo. r isso, ecnisos

    de estbeleciento de pctos e gloerdos de diferentes escls funcionis e terri-toriis (APLs, econois locis, plos e setores) so indispensveis.

    8. D

    8.1. s popules znics necessit de u logstic is eficiente. este sentido,

    u dos eleentos chves ultiodlidde, que pode significr reduo de custos,ior eficinci, ior velocidde e elhor dequo s especificiddes bientis

    d regio. rs redes so bsics pr egio: fluvil, re e de inforo. s rios

    d zni pode se tornr u grnde vntge copetitiv, pois o trnsporte

    hidrovirio elhor opo e teros de custos e eficinci energtic. r tnto,

    necessrio que hj investientos e tecnologi n re de engenhri nvl, coo

    pontdo nteriorente. ss tecnologi deve grntir no soente os grndes fluxos

    de ercdoris relciondos conexes globis (gros, inrios, produtos do lo n-dustril de nus, etc.), s tb populo ribeirinh e seu trnsporte coti-

    dino pels gus znics. lh re u coponente logstico copleen-

    tr ser densificdo e plido, tendo e vist, inclusive, s conexes co os deis

    ses znicos hoje extreente crentes. s so s infovis s is proisso-

    rs redes pr conectividde intrrregionl, considerndo su extenso, disperso d

    populo e condies bientis. siste ultiodl eficiente incorpor o-

    dernos terinis de trnsfernci, operes co contineres e vndos servios n

    re jurdic, n re tributri e e tecnologi d inforo. sto pont pr ne-

    cessidde de vnr n foro de o-de-obr qulificd.

    8.2. segundo eleento-chve pr conectividde regionl cpilridde. xlt-se

    iportnci d ultiodlidde, co rzenge e terinis, s est deve ser

    plnejd levndo e cont tb o ercdo interno, u logstic do peque-

    no, rticulndo pequenos trechos de ferrovis e de rodovis co rios pr constituir

    lhs que cubr o territrio, tendendo ss de populo que nele reside e

    propicindo u integro intern de odo fvorecer o desenvolviento regionl.

    vno n cpilridde envolve no s o trnsporte, s tb redes de energi,

    counico e servios de educo e sde, condio necessri pr o increento

    de sistes produtivos odernos bsedos n tecnologi e n inforo e pr e-

    lhor d qulidde de vid d populo. preciso grntir condies de escoento

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    22/427

    d produo do pequeno produtor grcol e u ior difuso de redes de internet

    de lt velocidde, crindo condies fsics pr que se desenvolv sistes produ-tivos is eficientes.

    8.3. erinis ultiodis so essenciis pr logstic e cpilridde. tipo de ter-

    inl norlente ultiodl e que represent u inovo logstic relevnte

    so os portos secos e os entros ogsticos e ndustriis duneiros (li). sses r-

    zns so recintos lfndegdos de uso pblico situdos no interior, preferencilente

    e res djcentes s regies produtors e consuidors. desfio crir u siste- que se deque s especificiddes bientis d egio e o eso tepo sej c-

    pz de servir coo bse fsic pr o desenvolviento regionl.

    8.4. ssocio dos odis rodovirio, dutovirio e reo, co s fciliddes de trnsporte

    oferecidos pel enore rede hidrogrfic znic, trz vntgens inequvocs pr

    egio. integro co redes de energi e co tecnologi de inforo erece

    u plnejento integrdo pr dinizr res especfics e gerr u orgnizoprodutiv e rede. s lugres e que ocorre s principis interconexes do siste

    de trnsporte tende ser tornr iportntes ns logsticos. sss ciddes gerlente

    concentr u grnde nero de servios especilizdos que vibiliz logstic.

    o por cso, os grndes ns logsticos coincide co s principis ciddes.

    8.5. ogstic ultiodl e cpilr essencil ns escls ncionl e sul-ericn, pr

    tb grntir os fluxos. espo entendido sob dus lgics distints. espo

    dos lugres onde viveos, onde nos relcionos co o undo. ntretnto, re-

    lo entre o espo de fluxos e o espo de lugres, entre o ncionl/globl e o locl,

    no iplic nu resultdo deterindo. o espo de fluxos, doinnte, que-

    le que old iplnto ds grndes infrestruturs de trnsporte e energi n

    egio. for do lugr se beneficir desses grndes eixos, do ponto de vist d

    infrestrutur, pelo uento d cpilridde ds redes, trvs d construo e -

    nuteno de estrds vicinis de qulidde, e ind, construo/odernizo de pe-

    quenos terinis hidrovirios e ebrces que circul n egio, l de difundir

    plente s redes de counico e energi. sso representri u possibilidde

    de ior insero socil e econic ds popules rginis os processos econ-

    icos doinntes. logstic do pequeno, isso , estruturs cpilres que podero

    conectr efetivente s popules d florest.

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    23/427

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    24/427

    L fi

    F 1-1: opulo urbn 2007 41

    F 1-2: zni legl, desflorestento, 2004 46

    F 1-3: zni co t, centros pr bioproduo, 2008 54

    F 1-4: zni sul-ericn 61

    F 1-5: ede de infovis e iplnto no r. 64

    F 1-6: zni co t, centros de produo deireir, 2008 75

    F 1-7: igur - obertur egetl turl 79

    igur - obertur egetl turl e 2006 80

    F 1-8: zni legl, fix de fronteir, 2003 82

    F 2-1: ci znic, densidde deogrfic, 2005 121

    F 4-1: xeplos de produo counitrin zni: costicos 155

    F 4-2: end (produo e 2006 - egio orte) 159

    F 4-3: urn (produo e 2006 - egio orte) 160

    F 5-1: res florestis certificds nos estdos d zni egl (2008) 206

    F 5-2: preendientos co cdei de custdi certificd nos estdosd zni egl (2008) 207

    F 5-3: nejo florestl counitrio e pequen escl n zni egl (2005) 210

    F 8-1: zni egl - telecentros do progr esc-200 282

    L fi

    Gfi 5-1: unicpios co plno de nejo florestl sustentvel co procedientosiplificdo e explordos no zons (2007) 212

    Gfi 6-1: voluo do vlor bruto do setor rurl n egio orte, 1990 2006(dis trinuis) 216

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    25/427

    Gfi 6-2: voluo ds cro-vriveis do setor rurl n egio orte, 1990 2006(dis trinuis) 218

    Gfi 6-3: voluo ds cro-vriveis do setor rurl n egio orte, 1990 2006(dis trinuis) 219

    Gfi 6-4: voluo do uso do estoque de terrs proprids t 1995 pelos gentes do setorrurl n egio orte, 1990 2006 (dis trinuis) 221

    Gfi 6-5: voluo do nero de trblhdores no setor rurl d egio orte, 1990 2006(dis trinuis) 222

    Gfi 6-6: voluo de cro fundentos do setor rurl n egio orte, perspectiv cro,1990 2006 (dis trinuis, vlores e $ constntes de 2005) 224

    Gfi 6-7: voluo do estoque de res degrdds e de eisso lquid de CO2 do setor rurln egio orte, 1990 2006 (dis trinuis) 226

    Gfi 6-8: voluo ds eisses lquids por hectre e rendiento por toneld de CO2crescid no estoque de crbono fordo pelo setor rurl n egio orte, 1990 2006 (dis trinuis) 227

    Gfi 6-9: oposio d rjetri tronl.4, doind por pecuri de corte, n egioorte: prticipo reltiv dos grupos de produtos do lor ruto d roduo endice de iversidde, 1990 2006 (dis trinuis) 233

    Gfi 6-10: voluo d trjetri: tronl.4, doind por pecuri de corte, n egioorte: ftores de produo plicdos, lor ruto d roduo e endientoquido, 1990 2006 (dis trinuis, $ constntes de 2005) 234

    Gfi 6-11: voluo d trjetri: tronl. 4, doind por pecuri de corte, n egio

    orte: eficinci dos ftores, 1990 2006 (dis trinuis, $ constntes de 2005) 235

    Gfi 6-12: voluo d trjetri: tronl. 4, doind por pecuri de corte, n egioorte: decoposio d eficinci econic d terr e custo de oportunidded entropi (/CO2) e gru de entropi inerente (CO

    2/) , 1990 2006 (dis

    trinuis, $ constntes de 2005) 236

    Gfi 6-13: corrnci territoril d trjetri 4. ecuri de corte edid pel prticiporeltiv no VBPR, 1990 2006 237

    Gfi 6-14: oposio d trjetri: tronl.5, doind porculturs pernentes, negio orte: prticipo reltiv dos grupos de produtos do lor ruto droduo e ndice de iversidde, 1990 2006 (dis trinuis) 239

    Gfi 6-15: voluo d trjetri: tronl. 5, doind por culturs pernentes, n egioorte: ftores de produo plicdos, lor ruto d roduo e endientoquido, 1990 2006 (dis trinuis, $ constntes de 2005) 240

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    26/427

    Gfi 6-16: voluo d trjetri: tronl. 5, doind por culturs pernentes, n egioorte: eficinci dos ftores, 1990 2006 (dis trinuis, $ constntes de 2005) 240

    Gfi 6-17: voluo d trjetri: tronl.5, doind por culturs pernentes, n egioorte: decoposio d eficinci econic d terr e custo de oportunidded entropi, 1990 2006 (dis trinuis, $ constntes de 2005) 241

    Gfi 6-18: corrnci d trjetri tronl.5. edid pelo VBPR, $ constntes de 1995 241

    Gfi 6-19: voluo d trjetri: tronl. 6, ilvicultur n egio orte: tores deproduo plicdos, lor ruto d roduo e endiento quido, 1990 2006(dis trinuis, $ constntes de 2005) 242

    Gfi 6-20: voluo d trjetri: tronl. 6, ilvicultur, n egio orte: ficinci dosftores, 1990 2006 (dis trinuis, $ constntes de 2005) 243

    Gfi 6-21: voluo d trjetri: tronl. 6, ilvicultur, n egio orte: decoposio deficinci econic d terr e custo de oportunidde d entropi, 1990 2006(dis trinuis, $ constntes de 2005) 243

    Gfi 6-22: corrnci d trjetri 6. tronl ilvicultur edid pelo VBPR, 1995 244

    Gfi 6-23: oposio d trjetri: pons.1, doind porculturs pernentes,n egio orte: prticipo reltiv dos grupos de produtos do lor ruto droduo e ndice de iversidde, 1990 2006 (dis trinuis) 246

    Gfi 6-24: voluo d trjetri: pons. 1, doind por culturs pernentes e pecuride leite n egio orte: tores de produo plicdos, lor ruto d roduo eendiento quido, 1990 2006 (dis trinuis, $ constntes de 2005) 246

    Gfi 6-25: voluo d trjetri: pons. 1, doind por culturs pernentes e

    pecuri de leite, n egio orte: eficinci dos ftores, 1990 2006 (distrinuis, $ constntes de 2005) 247

    Gfi 6-26: corrnci d trjetri 1. pons pernente e leite edid pelo VBPR, 1995 247

    Gfi 6-27: voluo d trjetri: pons. 1, doind por culturs pernentes epecuri de leite, n egio orte: decoposio d eficinci econic d terre custo de oportunidde de CO e produtividde entrpic d trjetri, 1990 2006 (dis trinuis, $ constntes de 2005) 244

    Gfi 6-28: oposio d trjetri: pons.2, doind por sistes gro-florestis,n egio orte: prticipo reltiv dos grupos de produtos do lor ruto droduo e ndice de iversidde, 1990 2006 (dis trinuis) 248

    Gfi 6-29: corrnci d trjetri 2. pons groflorestl edid pelo VBPR, 1995 249

    Gfi 6-30: voluo d trjetri: pons. 2, doind por sistes groflorestisn egio orte: tores de produo plicdos , lor ruto d roduo eendiento quido, 1990 2006 (dis trinuis, $ constntes de 2005) 250

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    27/427

    Gfi 6-31: voluo d trjetri: pons. 2, doind por sistes groflorestis, n egioorte: eficinci dos ftores, 1990 2006 (dis trinuis, $ constntes de 2005) 251

    Gfi 6-32: voluo d trjetri: pons. 2, doind por sistes groflorestis, negio orte: decoposio d eficivnci econic d terr e custo deoportunidde d entropi, 1990 2006 (dis trinuis, $ constntes de 2005) 251

    Gfi 6-33: voluo d trjetri: pons. 3, convergente pr pecuri de corte n egioorte: tores de produo plicdos, lor ruto d roduo e endientoquido, 1990 2006 (dis trinuis, $ constntes de 2005) 253

    Gfi 6-34: voluo d trjetri: pons. 3, convergente pr pecuri de corte, n egioorte: eficinci dos ftores, 1990 2006 (dis trinuis, $ constntes de 2005) 253

    Gfi 6-35: voluo d trjetri: pons. 3, convergente pr pecuri de corte, negio orte: decoposio d eficinci econic d terr e custo deoportunidde d entropi, 1990 2006 (dis trinuis, $ constntes de 2005) 254

    Gfi 6-36: oposio d trjetri: pons.3, convergente pr pecuri de corte, negio orte: prticipo reltiv dos grupos de produtos do lor ruto droduo e ndice de iversidde, 1990 2006 (dis trinuis) 254

    Gfi 6-37: corrnci d trjetri 3. pons ecuri de corte edid pelo VBPR, 1995 255

    Gfi 6-38: strutur undiri d egio orte prtir dos ddos do enso gropecurio de1995-96 (ns legends o tnho dio dos estbelecientos) 257

    Gfi 6-39: strutur fundiri do stdo do r: copro prtir dos ddos do ensogropecurio de 1995-96 e do iste cionl de dstro url e 2003 258

    Gfi 6-40: ercdo de terrs n egio orte: evoluo e relo dos preos de t, psto e

    terr grcol, 2001 2007 (preos e $ corrigidos pr 2007) 260

    Gfi 6-41: roporo (%) do rebnho ssocid escl di (cbes por estbeleciento)e intensidde (cbe por hectre) d pecuri bovin n egio orte, e 1995 264

    Grfico 6-42: ay acks (%) e rendiento por hectre ($/) pr diferentes escls deproduo e diferentes nveis tecnolgicos pr zni e pr o resto do rsil,e 2003 265

    Gfi 6-43: errs desproprids pelo ncr pr efeito de refor grri n egio orte(1990 2002) 266

    Gfi 6-44: voluo do relo entre o crdito rurl e o lor ruto d roduo gropecurie d end quid do etor url d egio orte, 1993 2004 276

    Gfi 6-45: voluo do ndice de ensidde nstitucionl rtir do rdito (IDIC) pr sdiferentes trjetris do setor rurl d egio orte, 1993 2004 279

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    28/427

    Gfi 6-46: voluo do ndice de revlnci ds diferentes trjetris do setor rurl d egioorte, 1990 2006 (dis trinuis) 290

    Gfi 7-1: voluo do ndice de ensidde nstitucionl ds diferentes trjetris do setor rurldo udeste rense, 1993 2004 312

    Gfi 7-2: voluo do ndice de revlnci ds diferentes trjetris do setor rurl do udesterense, 1990 2006 312

    Gfi 7-3: voluo do ndice de ensidde nstitucionl ds diferentes trjetris do setor rurldo leste rondoniense, 1993 2004 315

    Gfi 7-4: voluo do ndice de revlnci ds diferentes trjetris do setor rurl do lesterondoniense, 1990 2006 315

    Gfi 7-5: voluo do ndice de ensidde nstitucionl ds diferentes trjetris do setor rurldo entro zonense, 1993 2004 318

    Gfi 7-6: voluo do ndice de revlnci ds diferentes trjetris do setor rurl desorregio entro zonense, 1990 2006 318

    Gfi 7-7: voluo do ndice de ensidde nstitucionl ds diferentes trjetris do setor rurlesorregio ocidentl do ocntins, 1993 2004 320

    Gfi 7-8: voluo do ndice de revlnci ds diferentes trjetris do setor rurl desorregio ocidentl do ocntins, 1991 2005 321

    Gfi 7-9: voluo do ndice de ensidde nstitucionl ds diferentes trjetris do setor rurlesorregio nordeste prense, 1993 2004 323

    Gfi 7-10: voluo do ndice de revlnci ds diferentes trjetris do setor rurl d

    esorregio nordeste prense, 1991 2005 323

    Gfi 7-11: Qutro exerccios de ipcto de esques de copenso pr reduo deisso lquid de CO2 n econoi do sudeste prense 326

    L q

    Q 2-1: brngnci geogrfic dos benefcios 99

    Q 2-2: rcels de custo e totl e dlres por hectres por no 100

    Q 4-1: ovos ndgens, couniddes quilobols, reservs extrtivists, reservs dedesenvolviento sustentvel e uniddes de refor grri sustentvel n zni(2005-2008) 142

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    29/427

    L

    1-1: gloeres de bioproduo florestl stdo do zons e cre 51

    1-2: gloeres de bioproduo florestl - stdos do r e p 53

    1-3: entrlidde ds iddes de zni co t 55

    1-4: ede de centros pr bioproduo - zni co t 58

    1-5: zni co t - ede d deir - t dens 68

    1-6: los de produo florestl n zni co t florests ncionis 71

    1-7: ede de centros pr produo deireir - zni co t 77

    6-1: rcterstics ds trjetris tecnolgics prevlecentes no setor rurl d egioorte: distribuio de terr e trblho (ilhes de hectres) 231

    Q 4-2: rodutos florestis no-deireiros d zni 2006 (tonelds) 153

    Q 4-3: roduo undil de leos vegetis (2007) 157Q 4-4: porto brsileir de leo de dend (bruto) 158

    Q 4-5: porto brsileir de leo de dend (refindo) 158

    Q 4-6: rodutos co certifico orgnic - 2008 161

    Q 4-7: utorizes eitids pelo CGEN pr o cesso o CTA e/ou o trinio enticorsileiro (2003-2008) 166

    Q 5-1: voluo d produo de deir serrd e processd, o consuo ncionl e exporto 197

    Q 5-2: deir produzid e tor n zni e n egio orte (e 1.000) 198

    Q 5-3: voluo ds indstris e plos deireiros 198

    Q 5-4: preendientos co cdei de custdi certificd n zni 206

    Q 5-5: preendientos co cdei de custdi certificd n zni e no rsil 207Q 5-6: nejo florestl counitrio e pequen escl n zni egl (2005) 210

    Q 5-7: lnos de nejo florestl sustentvel co procediento siplificdo, nero deespcies e volues inventridos no zons (2007) 211

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    30/427

    6-2: ercdo de terrs n egio orte entre os 1995 e e 2006 261

    6-3: rticipo d rjetritronl.4 no ercdo de terrs n egio orte entre os1995 e e 2006 263

    6-4: voluo d loco de rdito pel rjetris ecnolgics prevlecentes no setorrurl d egio orte: vlor bsoluto e estrutur reltiv (preos constntes de 2005) 277

    6-5: voluo d produo de P&D gropecuri por tetic 1995 2005 286

    6-6: s qudros do siste brp e 1995 e e 2006 287

    6-7: voluo ds rjetris ecnolgics prevlecentes no setor rurl d egio orte:vlor bsoluto e estrutur reltiv do lor ruto d roduo (preos constntes de2005) e ndices de revlnci 289

    7-1: voluo d strutur eltiv de riveis undentis do setor rurl poresorregies d egio orte 307

    7-2: strutur do setor rurl d egio orte considerndo s rjetris ecnolgics poresorregio (bsed n di do VBPR de 2004 2006) 309

    7-3: orrelo de erson dos ndices de ensidde nstitucionl co se e rdito(DIC) e ndice de revlnci (IP) ds rjetris do setor rurl do sudeste prense,1993 2004 313

    7-4: orrelo de erson dos ndices de ensidde nstitucionl co se e rdito(DIC) e ndice de revlnci (IP) ds rjetris do setor rurl do leste rondoniense,1993 2004 316

    7-5: orrelo de erson dos ndice de ensidde nstitucionl co se e rdito

    (DIC) e ndice de revlnci (IP) ds rjetris do setor rurl do centro zonense,1993 2004 319

    7-6: orrelo de erson dos ndice de ensidde nstitucionl co se e rdito(DIC) e ndice de revlnci (IP) ds rjetris do setor rurl do ocidentl doocntins, 1993 2004 321

    7-7: orrelo de erson dos ndice de ensidde nstitucionl co se e rdito(DIC) e ndice de revlnci (IP) ds rjetris do setor rurl do nordeste prense,1993 2004 324

    7-8: strutur d econoi do sudeste prense e 2004 e o blno de crbono deconoi de bse grri. triz de insuo-produto CS e $ 1.000.000 correntes 327

    7-9: triz de ultiplicdores do sudeste prense co bse n triz de insuo-produto CS e 2004 330

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    31/427

    7-10: iverss condies de copenso por reduo ns eisses de crbono nosudeste prense coo vries n dend finl de 2004 (e $ ilhes de 2005) 333

    7-11: ries ns vriveis-chves d econoi do sudeste prense produzids poroperes de copenso por reduo de eisso de CO2 334

    8-1: istribuio d populo d zni egl segundo proxiidde de rodovispvientds 2000 373

    8-2: eroportos d zni egl - oviento totl - 200 374

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    32/427

    S

    Apresentao - Fundamentos do estudo 35rtha K.ckr

    Parte - Uma viso de futuro para o corao florestal da maznia 37rtha K.ckr

    . Articulando o complexo urbano e o complexo verde na Amaznia 39

    1.1. A : 40

    1.1.1. onsolido ds ciddes coo lugres centris 40

    1.1.2. nsero ds ciddes e redes 43

    1.2. U fl M D 46

    1.2.1. rgnizo de cdeis bioprodutivs por ciddes e rede 47

    1.2.2. ervios bientis e plnejento de nus coo cidde undil 60

    1.2.3. s custos d trnsforo e questo institucionl 62

    1.3. E : 67

    1.3.1. t bert e de trnsio, donio d pecuri e d exploro deireir 67

    1.3.2. ede de ciddes e indstri florestl 72

    1.4. 78

    A 85

    . Problematizando os servios ambientais para o desenvolvimento daAmaznia. Uma interpretao geogrfica 87

    2.1. O 88

    2.2. S 93

    2.2.1. gic e trtento dos servios bientis 94

    2.2.2. nfoques de orgnizes interncionis e seu ipcto no rsil 97

    2.3. O 101

    2.4. A 106

    2.4.1. grnde trnsforo nos servios e globlizo 107

    2.4.2. ervios bientis: lies do prendizdo 112

    2.5. S A 115

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    33/427

    2.5.1. robles detectdos 116

    2.5.2. rincipis reveles 120

    . Uma fronteira para inovar na minerao 129

    3.1. M fl P A 130

    3.2. M fl 131

    3.3. R : 133

    Parte - Estruturas, dinnicas e perspectivas 139andrly . ota rancico d i ota

    . A utilizao de recursos florestais no-madeireiros 141

    4.1. O 141

    4.2. S 151

    4.2.1. endncis tuis 152

    4.2.2. erspectivs 161

    A 171

    . Utilizao de recursos florestais madeireiros 195

    5.1. I A 197

    5.1.1. bse de recursos florestis 199

    5.1.2. endncis, desfios e perspectivs do nejo florestl 204

    . Desenvolvimento agrrio sustentvel na Amaznia: trajetriastecnolgicas, estrutura fundiria e institucionalidade 215

    6.1. D R N 215

    6.1.1. s gregdos croeconicos e su decoposio e nvel locl, estdul e ncionl 216

    6.1.2. s fundentos de terr e trblho 219

    6.1.3. voluo d produtividde dos ftores 222

    6.1.4. voluo d produo e entropi. 225

    6.1.5. onsideres finis 228

    6.2. A R N: 229

    6.2.1. s trjetris e evoluo no setor rurl d egio orte 229

    6.2.2. strutur fundiri e s trjetris e evoluo 255

    6.2.3. nstitucionliddes pr o desenvolviento n zni e o setor rurl: foro e contexto 268

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    34/427

    6.2.4. nstitucionlidde pr produo do conheciento orientdo o desenvolvientorur38n zni e s trjetris e evoluo 280

    6.3. 287

    6.3.1. estdo tul d concorrnci entre s trjetris e o vis d institucionlidde 288

    6.3.2. is do FNO coo probles de ensuro: conheciento liitdo e oportuniso 290

    6.3.3. is do FNO coo expresso de conflitos e de ssietris de conheciento e poder 294

    6.3.4. ath dependency e biente institucionl: o s entre vnos e recuos 294

    6.3.5. ath dependency e biente institucionl: resistnci superd pel ruptur no cso d ud 298

    . Novos fundamentos institucionais para o desenvolvimento do setorrural da Regio Norte 301

    7.1. P h 303

    7.1.1. cpcidde de conhecer os gentes e s icroestruturs 304

    7.1.2. cpcidde de conhecer os sistes grrios 306

    7.1.3. cpcidde de conhecer s econois locis 324

    7.1.4. lnejento coo cpcidde de internlizr s perspectivs de desenvolviento dos

    sujeitos sociis nos processos decisrios ds es de governo: constituio de u sistede plnejento e gesto coprtidos 341

    7.1.5. cpcidde de induzir coportentos e oldr titudes coptveis co udesenvolviento de novo tipo 347

    7.2. A fi C&T A 350

    . Da infraestrutura logstica 365

    8.1. N ? 3688.1.1. gu e nfrestrutur 368

    8.1.2. logstic ds corpores 375

    8.1.3. edes de inforo: s infovis 379

    8.2. S 383

    8.2.1. nergi e logstic e escl continentl 384

    8.2.2. pontndo pr o futuro 387

    Parte - guisa de concluso 393rtha K.ckr

    . Principais contribuies 395

    9.1. A A M 395

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    35/427

    9.2. A A M 397

    . Uma interlocuo necessria 40110.1. Q E E (Z) 401

    10.2. O Z D 402

    10.3. F 403

    10.4. M: vs vs 404

    10.5. P A - 406

    Notas tcnicas 409

    Biografia dos autores 421

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    36/427

    35

    A - F

    rth K. ckr

    lbordo coo subsdio o rojeto zni, proposto e pelo ento inistro hefe d

    ecretri de ssuntos strtgicos d residnci d epblic (SAE/PR), oberto ngbeir n-

    ger, este estudo fundentou-se n idi d zni coo questo ncionl e coo espo devngurd pr ipleento de novs fors de produo, visndo u desenvolviento c-

    pz de beneficir egio e o rsil.

    estudo priorizou s questes presentds nquele projeto, co bse ns pesquiss de trs con-

    sultores e e nots tcnics copleentres. s tetics iniciis selecionds constv ques-

    to energtic co foco nos biocobustveis ser desenvolvid por u consultor que se retirou d

    equipe, deixndo u lcun no estudo.

    ocsio, nlise procurou seguir propost estrtgic do inistro, distinguindo zni

    co t e zni se t. zni co t foi ssi trtd. ontudo, houve di-

    ficuldde etodolgic e reconhecer zni se t coo u unidde, devido o po-

    voento is coplexo, e presen de resqucios de t que ger grnde diversidde de

    sistes produtivos, lguns, inclusive, presentes n zni co t.

    os eses que se pssr desde o incio do estudo, celerd dinic do ps e d regio intro-duziu novs preocupes e profundou s iniciis. quele oento, o inistro d ecretri de

    ssuntos strtgicos ssuiu coordeno do lno zni ustentvel (PAS) e definiu sete

    tes cruciis pr o n regio. cdei rsileir de incis (ABC) lnou u docuento

    considerndo zni o desfio ncionl do sculo e propondo u revoluo cientfico-

    tecnolgic pr desenvolv-l se destruir o ptrinio nturl, co grndes investientos. ni-

    citivs governentis e privds eergir visndo, respectivente, inero e recuper-

    o de res lterds co o dend.

    erei o estudo o desejo de responder questo que pir: coo opercionlizr s idis inov-

    dors e revoluo cientfico-tecnolgic n prtic? evoluo cientfico-tecnolgic entendid

    no coo novs tcnics, s coo bse de u novo odo de produzir que envolve udns

    institucionl e territoril sugerids nos vrios cptulos.

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    37/427

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    38/427

    Parte - Uma viso de futuro para o corao florestalda mazniartha K.ckr

    Uma viso de futuro para ocorao florestal da Amaznia

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    39/427

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    40/427

    39

    1. Articulando o complexo urbano e o complexo

    verde na Amaznia

    rth K. ckr

    ernecendo e grnde prte rge do odelo de industrilizo fordist que envolveu, so-

    bretudo, o udeste do ps, zni te condies vntjoss de pssr d situo pr-fordist

    e que se encontr diretente o ps-fordiso.

    s ciddes sepre for bse logstic pr o controle estrtgico do territrio e pr explor-

    o econic d zni. oje cbe s ciddes ntecipr o novo pdro de desenvolviento

    regionl bsedo n cobino do uso no predtrio do ptrinio nturl co servios tecno-

    logicente vndos nels sedidos pr conexo intrrregionl e interncionl.

    sse seri u odelo ps-fordist nico de regio tropicl desenvolvid.

    nho slto enfrent o grnde desfio d critividde e d inovo. ressuposto bsico desse

    desfio superr triz de pensento gronico bsedo e tecnologis ecnico-quics,

    substituindo- por u biofsic-bioquic, condizente co especificidde d regio e co os

    pdres odernos de desenvolviento. ss udn bsic, tnto elbor recursos nturis jconhecidos nu ptr is elevdo coo ger novos prtir do vlor que se tribui hoje os

    servios bientis.

    s o odelo ps-fordist no se resue inovo n produo stricto-sensu. nclui necessri-

    ente udn institucionl e territoril. hiptese centrl deste texto que os servios

    so cruciis pr sustentr populo e produo n zni conteporne tribuindo s

    ciddes seu lcus privilegido, o ppel de condo no novo odelo de desenvolviento que sepretende. le registrr que logstic, essencil rticulo propost, entendid coo u ser-

    vio coplexo, de lto vlor gregdo.

    esse texto h, ssi, u rguento centrl referente ess hiptese e seis proposies estrtgi-

    cs pr rticulr o coplexo urbno e o coplexo verde n zni.

    Centro de Gesto e Estudos EstratgicosCincia, Tecnologia e Inovao

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    41/427

    40

    .. rgumt bsic: ppl ctrl ds cidds v md

    d prduziro longo de su histri ps colonizo, zni te sido ocupd e povod e surtos

    ssocidos s grndes inoves d expnso d econoi-undo. speciris, borrch, fronteir

    e oviento gropecuri e s prpris res rotegids, so rcos de processos e poltics s-

    socids trnsfores inovdors. rt-se, portnto, de u regio extreente sensvel s

    udns que ocorre no plnet. e tis udns pouco beneficir o desenvolviento re-

    gionl, h, contudo, que registrr o fto d egio ter tido, continuente, contto co dptes

    os processos is vndos d econoi-undo, coo be rguent rcio de ouz ().

    us lies sere prendids decorre desse processo: ) inoves tecnolgics so necessris

    pr desenvolver zni. propost de u revoluo cientfico-tecnolgic cpz de tri-

    buir vlor florest e p pr que el poss copetir co groindstri, e pecuri e dei-

    r, (BECKER, ); ) exportr preciso, s no suficiente; produo h que ser reorientd pr

    gerr benefcios dosticos e no pens externos, onde se vende e se consoe o produto finl.

    l reoriento dend inoves institucionis e o reconheciento d diversidde do extenso

    territrio regionl.

    resgte do ppel ds ciddes no novo pdro de desenvolviento, contudo, enfrent vrios des-

    fios. tul processo de globlizo est ssocido u plo e rpido processo de urbnizo

    uito diverso dos nteriores que, bsedo e fluxos e redes, ipct tods s prtes do plnet,

    inclusive zni. s ness (coo e outrs prgens) pernece ciddes que, forjds e

    diferentes oentos econicos, so crentes de tributos nios pr vid locl e regionl. estrtgi pr rticulr o coplexo urbno-industril co o coplexo verde, h que considerr

    bos os processos insero ds ciddes ns redes globis e su insero locl o que no de

    for lgu trivil.

    1.1.1.

    zni registrou s iores txs de cresciento urbno do ps ns trs ltis dcds do

    sculo e incio do sculo : populo urbn representv , e , , e ,

    , e , , e e , e . o entnto, o te urbno negligencido n pes-

    quis e n poltic regionl, suberso n ond verde que recobriu preocupo sobre egio. o

    xio, ostr-se s crncis ds ciddes inchds que so, se dvid reis, s constitue

    viso prcil, porque s obscurece coo for de desenvolviento.

    rticulando o complexo urbanoe o complexo verde na maznia

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    42/427

    41

    urnte sculos, doinou u estrutur urbn dspre constitud de ncleos fluviis uito pe-

    quenos e prizi de el e nus. st foi ropid no finl sculo no rco ovoen-to densdo zni destd , onde h vris ciddes co is de il hbitntes

    prxis s estrds e torno de el, o longo d el-rsli e d rsli-io rnco, t o

    sul do cre. s res florestds, nus nt prizi, s deix de ser u enclve e u

    grupento incipiente de ciddes se configur. rescer no s s grndes ciddes coo el

    (.. hb.) e nus (.. hb.) coo lgus co - il, - il, e uitsco

    enos de il hbitntes (ig. -). cresciento e ultiplico de ncleos urbnos, contudo,

    resultou n generlizd escssez de servios bsicos pr populo fto que, lis, no se restrin-

    ge zni, s nel centudo. xcluds el e nus, iori ds ciddes znics

    sequer se consolidr coo lugres centris pr populo locl e regionl, e pr desepe-

    nhre seu novo ppel necessrio consolid-ls coo tl.

    maznia Legal - opulao Urbana - 2007

    Figura -: opulao urbana 2007

    Centro de Gesto e Estudos EstratgicosCincia, Tecnologia e Inovao

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    43/427

    42

    oo reconhecido n teori dos lugres centris t recenteente doinnte n nlise ds ci-

    ddes, esss so o lugr de condo ds reles co sus hinterlndis, pr s quis consti-tue ercdo e prest servios locis: corcio, sde/educo, entreteniento, dinistrti-

    vos. tu, ssi, e nvel locl, nu relo que pouco dinic coo processo econico;

    coo h vrios nveis de locis, de cordo co o tnho e o desepenho d cidde, existe de-

    pendnci, hierrqui e copetio entre els.

    s coo lugres centris, s ciddes continu relevntes pr o plnejento dinistrtivo.

    do o tipo de relo hierrquic e copetitiv que nels prevlece, poltic dos prefeitos vis

    conseguir que cidde sub n hierrqui urbn (TAYLOR, ).

    iori ds ciddes znics no conseguiu consolidr reles dequds co sus respec-

    tivs hinterlndis. foco dos probles pr queles poucos que se preocup co s ciddes

    regionis , coo j referido, incho, isto , flt de ofert de servios bsicos pr incorporr

    crescente ss de iigrntes, preocupo centrl tb do inistrio ds iddes.

    o entnto, esse proble pens expresso superficil de outros, be is profundos, decor-rente de u cresciento econico e teros de bens e servios bsedo n produo de com-

    modities novs ou existentes e expndids, processo e que econoi cresce, s diviso de

    trblho pernece es. outrs plvrs, trt-se d reproduo ou reciclge d crio

    econic pssd e, portnto, trblho velho. produo de novs commodities, entretnto,

    pode fzer crescer u econoi crindo u econoi is coplex. s nesse cso, expn-

    so econic est ssocid trblho novo, cpz delterr diviso de trblhovi de regr

    correspondendo substituio de iportes obtids e outrs ciddes, s, tb, produ-o de inovo, gerndo econois dinics (JACOBS, ).

    outrs plvrs, n zni foi pequen introduo de trblho novo por eio d indstri

    substituidor de iportes, e trvs de inoves; portnto, foi pouco lterd diviso de tr-

    blho e no foi gerdo desenvolviento.

    esse rguento vincul-se outro, crucil: escssez ou usnci de cdeis produtivs orgniz-ds. onoplio de cesso o ercdo u dos is fortes constrngientos pr o desenvol-

    viento d zni gerdo pelo pdro histrico de su econoi de exporto. edid

    e que os benefcios gerdos pernecer sepre no exterior, no finl d cdei produtiv, os

    poucos servios iplntdos n egio se loclizr ns ciddes estrtgics pr o corcio e

    pr s elites nels residentes. xtenss hinterlndis supridors de tris-pris pr os grndes

    portos exportdores so regr hoje, sobretudo n zni co t, enqunto s ciddes ou

    rticulando o complexo urbanoe o complexo verde na maznia

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    44/427

    43

    ncleos, outror eros concentrdores d produo n cdei de exporto, pernecer co

    os prcos servios essenciis populo de sus respectivs hinterlndis, se ssi se pode deno-inr s res que depende desses servios pr su sobrevivnci.

    lis, t hoje ni produo e gerl n zni, co poucs excees.

    dinizo ds ciddes locis exige, ssi, su consolido coo lugres centris, rticulndo

    reles co sus respectivs hinterlndis. que s poder ser lcndo co introduo de

    trblho novo.

    grnde questo que se coloc : qul o trblho novo cpz de consolidr s ciddes d z-

    ni coo lugres centris?

    1.1.2. I

    nlisr o ppel ds ciddes no contexto do undo inforcionl, n sociedde e rede (CASTELLS,), signific ceitr que os espos de fluxos esto se tornndo o deterinnte d for scio-

    espcil conteporne. oje o espo de fluxos, isso , s reles externs ds ciddes pr l

    ds sus hinterlndis, que cond o cresciento ds ciddes e o processo de urbnizo. igni-

    fic, tb, que s reles entre ciddes no esto contids pens no territrio ncionl, pois

    que estes no so sistes fechdos e, si, bertos.

    o contexto do espo de fluxos, qundo novs tecnologis perite counico instntnee quse tods s ciddes, s reles so is horizontis. iddes be-sucedids so s que t

    fortes reles no locis que pode ter vris fors, ebor is iportnte sej rede de ci-

    ddes co interconexo estbelecid.

    o ponto de vist do plnejento do desenvolviento isso , no is d dinistro so

    s ciddes que tu e processos inter-urbnos, conectds e rede trvs de vris regies e

    definindo u plo espo interior pr l de su hinterlndi, que constitue o lcus d ex-pnso econic. orque so uniddes econics coplexs, onde coexiste u ix de pessos,

    bens e idis que s torn resilientes crises, e porque sendo u processo e rede, sus reles

    define utulidde: tods s ciddes de u rede necessit u ds outrs (TAYLOR, ).

    s redes de ciddes tb fvorece expnso econic por eio d substituio de ipor-

    tes de outrs ciddes, que tende ocorrer e surtos econicos gerndo trblho novo. or

    Centro de Gesto e Estudos EstratgicosCincia, Tecnologia e Inovao

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    45/427

    44

    ess rzo s ciddes historicente nunc existe sozinhs, s e grupos e ordends e

    rede. o tul contexto d globlizo, esse processo se express e novs fors urbns tiscoo ciddes regio (SCOTT, ) ou regies urbns de dienses vrids, e policentrisos

    (HALL PAIN, ).

    r, n zni sepre se questionou existnci de u rede urbn dd lcun de ci-

    ddes interediris entre s grndes ciddes prizes e os pequenos ncleos que constitur

    estrutur pr ocupo d egio sej e teros estrtgicos de controle do territrio, sej de

    exploro econic. o pens deixou de ser introduzido trblho novo, coo tb co-

    nexo entre s ciddes e ncleos urbnos for frgeis resuindo-se o corcio is eleentr

    de produtos extrtivos.

    expnso d fronteir e oviento induzid pelo stdo brsileiro lterou esse pdro, introdu-

    zindo estrds e produo gropecuri. s res fetds pel iplnto de estrds reverteu-se

    circulo, decindo fluvil e crescendo de rodge. s ciddes for bse logstic desse ovi-

    ento, ponts de ln d expnso econic e controle geopoltico, e expresso d trnsforo.

    obretudo n zni orientl e eridionl, trnsfords e zni se t (s).

    iddes ntigs tornr-se ns de circulo coo rb e titub; e ondni forou-

    se u estrutur urbn de ciddes dis sucedendo-se reltivente curts distncis; u

    verddeir regio urbn eergiu o longo d el-rsli (rb, rguin, pertriz, etc.).

    lterou-se, se dvid, estrutur urbn e conectividde nesss res d zni se t,

    ebor frgeis porque sustentndo o pdro histrico de u expnso econic de exploro

    de recursos induzid do e beneficindo o exterior, dest feit o udeste e o ercdo dostico.

    oje, no sculo , pr que s ciddes cupr seu ppel dinizdor do desenvolviento regio-

    nl, ser necessrio intensificr sus reles de utulidde e redes, vle dizer su conectividde.

    logstic regionl especfic deve ser concebid e urgenteente ipleentd.

    insero ds ciddes znics e rede est necessriente ssocid produo e, portnto,

    consolido de seu ppel coo lugr centrl.

    eto-se, ssi questo do trblho novo: qul o trblho novo cpz de, u s tepo, con-

    solidr s ciddes d zni coo lugres centris e inseri-ls e redes que s fortle?

    o undo conteporneo, o trblho novo introduzido pelos servios de lto vlor gregdo

    pr produtores (SP) que serve o cpitl globl (SASSEN, ) e no tnto pel indstri de bens

    rticulando o complexo urbanoe o complexo verde na maznia

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    46/427

    45

    de consuo e de cpitl. rt-se de servios especilizdos, bsedos n inforo e no conhe-

    ciento, operndo e extenss redes de escritrios loclizds e todos os continentes, consti-tuindo rede de ciddes undiis. orresponde instituies finnceirs, servios bncrios, de

    rketing, legis, contbilidde, seguros, consultori de gesto, produo de conheciento e recursos

    hunos ltente qulificdos, entre outros. presen de tividdes interncionis tb

    considerd u servio de lto vlor gregdo.

    prtic d zni, teori deve ser justd pr que s ciddes tend su dupl inser-

    o, locl e interncionl. ecessit, ssi, de pl g de servios: os bsicos pr su po-

    pulo e de su re de influnci; servios pr tender indstris ind sere iplntds;

    servios especilizdos vndos pr firs e entiddes governentis e pr vloro e v-

    lorizo dos servios bientis.

    deis, ric diversidde territoril orient u vriedde de redes de ciddes putds e di-

    ferentes recursos nturis que deve ser considerdos e copleentridde. rosso odo, n

    escl cro-regionl, zni co t (c) u extens regio condd por nus

    sob influnci de o ulo. el cond grnde prte d zni se t (s) locliz-d no prprio stdo do r, e su re de influnci se reduz pelo vno d o rsli-oini

    e o us. uib cond o extenso cerrdo e trnsio pr florest, de onde estende influ-

    nci de o ulo pel zni co t. (ig. -)

    n re de contto entre s e c que se origin os conflitos de proprio e uso d terr,

    ipeditivos d iplnto do novo odelo de desenvolviento. be trnsforr copetio

    e copleentridde.

    Centro de Gesto e Estudos EstratgicosCincia, Tecnologia e Inovao

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    47/427

    46

    maznia Legal - esflorestamento - 2004

    Figura -2: maznia legal, desflorestamento, 2004

    .. Um strtgi pr s cidds d cr

    flrstl Mt Ds

    zni co t ind ior prte do territrio znico, envolvendo os stdos do

    cre (exceto o sul), zons, ori (exceto o cerrdo), poro centrl do r, o p e por-

    o do norte/noroeste do to rosso.

    nus cidde que cond su ior poro; influnci de el se exerce t ntr.

    io rnco bliz fronteir poltic sul, enqunto o ist posto vndo n fronteir norte;

    cp-ntn, por su vez, relcion-se crescenteente co el.

    rndes projetos previstos pr egio so os gsodutos rucu-orto elho e ori-nus, s

    hidreltrics no io deir e rodovi orto elho-nus.

    rticulando o complexo urbanoe o complexo verde na maznia

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    48/427

    47

    trblho novo cpz de dinizr s ciddes e gerr condies de sltr do pr pr o ps-fordis-

    o no ser introduzido pel substituio de iportes, e si por inoves. noves que tcoo cerne utilizo do cpitl nturl e que foi trnsford nturez; sej de seu estoque,

    gerndo cdeis produtivs, sej de sus funes que ger servios bientis.

    iddes d florest dinizds no pens deve gerr riquez e trblho pr s popules

    regionis. ls t, igulente, u dupl funo estrtgic: ) defes do territrio e sober-

    ni, inserids e conectds que sero no go d florest, hoje to desgurnecid; ) constituir-se

    coo u cinturo de blindge flexvel contr expnso do destento e estiuldor de

    udns ns res j povods.

    ponto de prtid pr vibilizr ess estrtgi produo, elhor dito, orgnizo de c-

    deis produtivs ropendo co o onoplio de cesso do ercdo e logstic, envolvendo in-

    dstri e circulo. o inoves inerentes esse processo.

    1.2.1. O

    c orgnizo de cdeis e redes selecionds que introduziro u duplo trblho novo:

    produo tngvel de novo tipo de bens e produo intngvel de servios bientis. l produ-

    o estiulr iplnto de indstris e servios necessrios su sustento. ignific cons-

    truo de dupl rede: s cpilres de cd cidde centro, e ds ciddes centro entre si.

    s cdeis produtivs de bens corresponde elevo do ptr de produo de espcies ex-trtivs inerentes cultur regionl. o se trt de todos os produtos extrtivos, s soente d-

    queles coo ior potencil de gero de riquez: os provenientes d biodiversidde florestl e

    qfer e deir.

    bor constituindo ienso potencil, pesc no ser trtd qui por flt de inforo. uti-

    lizo de produtos florestis no deireiros que se configur teoricente coo de grnde

    possibilidde de gerr riquez e incluso socil se destruir nturez, e brngendo e su cdeiltiplos gentes, desde s couniddes que vive no go ds extenses florestis, os centros

    de biotecnologi vndos e bioindstri. (BECKER, )

    rt-se d extro de leos vegetis de dois tipos: os leos fixos, que no evpor fcilente e

    so is utilizdos n indstri frcutic e de costicos; os leos essenciis, de fcil evpor-

    o e gerlente co essnci, plente utilizdos n indstri de costicos.

    Centro de Gesto e Estudos EstratgicosCincia, Tecnologia e Inovao

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    49/427

    48

    ercdos pr ess produo inclue o conjunto do espectro ds indstris d biodiversidde e

    cresce celerdente n urop, stdos nidos e po. o que se refere produtos de sde,estudos e outros pses znicos report-se ipossibilidde de produzir frcos e fce

    d concorrnci dos grndes lbortrios; s, esse proble deve ser enfrentdo no rsil tendo

    e vist sde pblic e crnci de ilhes de brsileiros que necessit dess produo, pr

    el grntindo u ienso ercdo dostico. econhece-se qutro tipos de produo co

    ercdos vridos pr o setor:

    F

    oponente d cultur regionl bsedo no conheciento trdicionl, o uso de produtos diver-

    sos d biodiversidde intenso t hoje, existindo vris redes inforis que bstece os grndes

    ercdos urbnos.

    . itoedicentos

    ) edicentos lopticos distribudos ns frcis , que exige registro e subisso os cdi-

    gos de sde pblic, e enfrent copetio globl;

    b) especiliddes de conforto, plnts edicinis vendids livreente co condio de no

    encionr o uso edicinl;

    . utrcutic (lientos de be estr fsico, copleentres)lnts rotics e especiris de frco ou nulo vlor nutricionl, s que pode contribuir

    pr u elhor estdo de sde, tendo efeito fisiolgico e no frcolgico. e presentdo

    consuo espetculr nos ltios nos n urop, EUA e po, correspondendo udnsnos hbitos de consuo.

    . erocosticetor e pleno cresciento co grnde procur de produtos vegetis e bndono progressivo

    de produtos de orige nil. s ecoprodutos costicos so o setor is proissor vlori-

    zo econic d florest e cont, inclusive, co legislo enos pesd.

    utrcutic e derocostic t estrutur de ercdo seelhnte: forte dend de tri-

    pri vegetl e de novos tivos, s e pequens quntiddes, e vid curt dos produtos. o os

    setores is propcios epress locis e deve ter pelo geogrfic.

    rticulando o complexo urbanoe o complexo verde na maznia

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    50/427

    49

    . rcoss tipos de produtos ntes pontdos t vntge de ser is independentes do controle

    d nvis, s no h coo deixr de investir e tecnologi de pont pr produo de e-dicentos visndo sde pblic. instlo d iocruz e nus e, recenteente, do

    utnt e ntr, so pssos iportntes ness direo.

    ep, sedido e cp pioneiro n produo de fitoterpicos.

    t o oento, so s indstris de costicos e de nutrcutic s que is te vndo n

    regio, devido ior independnci e relo s restries d nvis.

    s espcies is vlioss nesses ercdos so ndirob e copb de onde se extri o leo,

    e rros lugres produzindo-se seentes de ndirob indicndo u ebrionri tendnci seu

    plntio. buriti eerge coo espcie vlorizd por epress. cstnh, liento trdicionl n

    egio, ve tb sendo utilizd pr ess nov finlidde, e s coo tl considerd nesse

    texto. gurn, utilizdo pr liento e sde, hoje u groindstri e o dend se instl

    e ef. crcterstic dess produo extro siultne de leo de dus ou is esp-

    cies, e gricultur filir sepre u fonte de rend copleentr. egundo docuento dufr, o leo de dend, no perodo de -, deve se tornr o leo vegetl is produzido

    no undo, superndo o leo de soj. rt-se do cultivo de u espcie e grnde escl, bstn-

    te diferente dos leos essenciis, u cultivo do gronegcio. negcio ser iplntdo e ef,

    por exeplo, prev u re plntd de . h. dend pode representr u risco pr o

    coro d zni co t. eu plntio is dequdo n zni se t, sendo u

    espcie que se dpt be res j degrdds, e tendo e vist que produo te que ser pro-

    cessd no xio hors ps colheit, exigindo que indstri estej prxi do locl deplntio.

    ebrio de cdei produtiv dos bioprodutos, dequdo pr t dens, rcdo pel

    disjuno entre exploro rudientr pulverizd e vles dos fluentes d rge direit do

    io zons co rro beneficiento, e concentro ds indstris e nus e el. e-

    quens e dis epress locis, sedids nesss ciddes, uits originris de incubdors univer-

    sitris, for pioneirs ness produo; is recenteente instl-se grndes epress coo tur, ncionl, e outrs interncionis que, vi de regr, pens copr ou extre o leo

    processndo-o for d regio (ognis, rodzon). , portnto, tendnci plir escl d

    produo. erddeir groindstri se desenvolveu co utilizo do gurn pel bev, u

    inicitiv inovdor.

    rail dtm apna crca d 0,5% do mrcado mundial d lo d dnd a produo concntra- baicamnt no ar.Quando compara ra plantada com a ra apta ao plantio prcb- qu a poibilidad d xpano imna.

    Centro de Gesto e Estudos EstratgicosCincia, Tecnologia e Inovao

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    51/427

    50

    estrtgi que se prope dinizr ciddes e rede que poss se constituir coo lugres

    centris e elos interedirios entre produo pulverizd, que deve ser odernizd, e o seu be-

    neficiento concentrdo, ssi orgnizndo cdei produtiv.

    s critrios pr seleo desss ciddes so: ) presen significtiv de experinci locl e seu

    entorno gloeres produtivs que perit estbelecer u rede e grntir escl produ-

    o; b) presen ns gloeres de prceris co entiddes governentis e/ou epress

    representtivs ds dienses cientfico tecnolgic e institucionl; c) cessibilidde ni; d)

    loclizo estrtgic pr conter o destento.

    A AM

    s couniddes produtors disperss no stdo do zons locliz-se, tods, nos vles dos

    grndes fluentes d rge direit do io zons, lgus de sus sub-bcis, e n clh do

    grnde rio e pleno donio d florest obrfil dens, que is siboliz hili. cesso/

    escoento de produo fz-se ssi, pel circulo fluvil consuindo vrios dis.

    ntre s locliddes produtors no stdo do zons (nexo ), destc-se qui s que pre-

    sent certo densento produtivo e populcionl e contto nio co C&T de cunho gover-

    nentl ou epresril, ssinlndo-se presen de beneficiento locl qundo existente, e s

    epress coprdors (bel -).

    nquiri e rreirinh utiliz-se plnts edicinis, e u ini-usin pr extro de leos

    pr fitoterpicos vis iplnto d iofr, indstri de qulidde. us, proxiiddede nus, rze do zons, grupos indgens envolvidos no plntio e produo de gurn

    (liento e costico), plntio de pu ros (essnci costic), plntio de buriti (frcutic e

    liento), induzid pel groris, epres ingles co sede no rsil e o ulo. le registrr

    presen n re d groindstri do gurn (bev), u ds nics n regio bsed e esp-

    cie ntiv. or su vez, bonri (reserv indgen) e couniddes trdicionis esto envolvids no

    nejo de buriti pr obteno de leo que trnsportdo pr nus e d pr o ulo onde

    so beneficids pel rodzon, epres ingles.

    2 norma obr a produo o dipra dici d obtr. oram itmatizada a partir d dado daucapi, do CGEE, do alco d congcio do migo da rra contant no trabalho d andrly . ota, dpquia d campo da autora.

    rticulando o complexo urbanoe o complexo verde na maznia

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    52/427

    51

    Tabela -: glomeraes de bioproduo florestal stado do mazonas e cre

    P L

    Copaba

    Andiroba

    Castanha

    Buriti

    Guaran

    Bfi E

    rintins (rzedo zons)

    nquirirreirinhs

    XX

    sin

    ues *

    (rze dozons)

    ouniddes

    rdicionis es.ndgen bonri XXX X

    xtrto e Xrope deurn (AMBEV)

    grorisrodzon

    ilves (rze dozons)

    X X bonete / Xpu ONG vive

    nicor(rze dodeir)

    22 ssocies X ini-usin

    rur* (diole uru)

    ntorno esex uruo. oque oop.rdito

    X X sinognis, tur,g

    bre (leurus)

    rdinh X sin

    bting (ltoolies)

    nt os sin

    io rnco

    iruneppixuneijrucnvir

    * poio C&T significtivo

    Fonte: quia d campo, CGEE 2007 2008, urama, 2003

    s couniddes e ilves extre leo de copb e tb d cstnh pr fbrico locl

    de sbonetes e xpu. ncleo destc-se ind pel inovo constitud pelo turiso cboclo

    e que os turists so lojdos ns prpris residncis d populo locl. ONG vive poi

    produo de costicos enqunto u epres itlin orgniz o turiso, bs constituindo

    servios bsicos pr ess inovo. nicor locliz-se no dio vle do deir; concentr ssocies e u coopertiv co ini-usin pr beneficiento d cstnh.

    ruri situ-se no le dio do uru, e plen t, onde vris couniddes esto concen-

    trds e torno d esex uru. ntre els, destc-se ounidde oque, que extri leo bruto

    de ndirob pr costico e cobustvel pr s epress ognis e tur, vendido por nus,

    pr o ulo e pr urop. ont co poio d niversidde ederl do zons (f), do

    Centro de Gesto e Estudos EstratgicosCincia, Tecnologia e Inovao

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    53/427

    52

    CNPq e d gnci cionl de nergi ltric (neel) que previr u projeto de produo de bi-

    cobustvel, hoje prdo. leo de cstnh tb produzido por u coopertiv de crdito

    pr groindstri, OCB. coli de rdinh, loclizd no vle do urus, orgniz-se coo

    coopertiv produtor de leo de cstnh, ontndo usin.

    utr usin est e nt os loclizd no vle do lto olies, n fronteir triprtite rsil

    olbi eru, entorno de bting.

    o cre, ruzeiro do ul u iportnte centro de concentro d produo fitoterpic de

    vris locliddes e re extens que corresponde, proxidente, re de o d diocese

    de ruzeiro do ul. cidde te condies de ser dinizd por contr co dus universiddes

    orientds pr pesquis do potencil culturl e econico ds popules trdicionis: niver-

    sidde d lorest (fc) e niversidde do ber rdicionl, ser instld pelo governo estdu-

    l. deis, te posio estrtgic, loclizd que est n fronteir poltic.

    s ts do stdo do r so fetds pelo vno d fronteir e oviento e pelos grndes

    projetos governentis ntigos e novos, be coo de grnde projetos privdos. sflten-to d rodovi uib-ntr e previso d hidreltric de elo onte no rio Xingu, prxio

    ltir que enfrent grndes resistncis sociis esto previstos no lno de celero do

    resciento (PAC), enqunto e uruti (entre rintins e ntr) lco iplnt u grnde

    exploro inerl; por su vez, fronteir e oviento vn pel uib-ntr e pels

    bords d florest, prtir do norte de to rosso e do sudeste do r co intensos conflitos

    sociis e bientis.

    or su histri pssd e tul regio cont co iners ciddes e so tb is nueross

    s opes pr su dinizo co bse nu odelo de desenvolviento ps-fordist. l d

    bioindstri, deir e inero so tividdes chves que dend odos inovdores de

    produzir rticuldos s ciddes.

    os stdos do r e p, s gloeres bioextrtivs segue o pdro de loclizo pr-

    xio clh do rio zons ou de seus grndes fluentes, coo visto n tbel -.

    forte concentro no r d-se e torno de ntr, grs presen de t dens e

    sus dus rgens, eserv xtrtivist pjs/rpiuns e lorest cionl do pjs. leri

    ind registrr ness re counidde rucu, vizinh d esex, prootor expressiv de cestri.

    rticulando o complexo urbanoe o complexo verde na maznia

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    54/427

    53

    Tabela -2: glomeraes de bioproduo florestal - stados do ar e map

    L

    P

    Bfi

    h A

    lenquer (PA)rn do iolenquer

    niri rnde io uruel ist

    tupixicovl

    XXXXX

    X

    ueli rjo

    bidos (PA)lh do zons

    il nio dourui X

    ib

    eltrerr (PA)io pjs X

    X

    et (PA)io ocntins

    ujriruru do eio

    X Xeente e leo

    enero nd. e oerciotd.

    rnjl do r (AP)le do rtpur

    o rncisco dortpuru (oop. deoru)

    X

    onte ourdo (AP)ios r e pri

    itri do r X X eente

    lh de rj (PA)ont de edroure

    X X

    ntr (PA) X

    Fonte: CGEE, 2007.

    o r e p predoin extro d cstnh; destc-se n produo de ndirob loc-

    lidde de ruru do eio, unicpio de et que l do leo produz seente, indicdor

    de plntio e no s de extro. oin entre s epress coprdors s sedids no prprio

    stdo do r, e el: enedito utrn i td, uru, rrc d euz, ib ndstri e

    orcio, h d zni, rvtiv, enero, ueli. press coprdors co sede e

    o ulo so tur e erc br (rszon).

    ssi coo no stdo do zons, s gloeres, situ-se e plen florest obrfil den-

    s nos vles dos grndes rios, no cso, o pjs e fluentes. xplic-se, ssi, escssez desse tipo

    de produo no sul do r e no norte do to rosso. esse ltio, contudo, n su poro no-

    roeste onde prevlece t bert, iportnte ncleo de fitoterpicos se desenvolve e torno

    de uruen.

    Centro de Gesto e Estudos EstratgicosCincia, Tecnologia e Inovao

  • 8/8/2019 Um projeto para a amaznia no sculo 21: desafios e contribuies.

    55/427

    54

    contudo interessnte notr que o beneficiento locl d produo, counitrio, no coincide

    sepre co s locliddes produtors ne eso co s ciddes eles prxis. rte expressiv

    do beneficiento d produo extrtiv est forteente concentrd e epress sedids e

    el () e secundriente e nus (). utrs epress so rrs: u e cp e outr

    e ruzeiro do ul. o is, trt-se de beneficiento pririo pulverizdo ns gloeres pro-

    dutors ci nlisds, e tb nos stdos do to rosso, ocntins e rnho (nexo ).

    nlise d produo bioextrtiv e seu beneficiento reveldor pr propor u prieir

    tese deste estudo: n florest obrfil dens que reside o potencil pr ipleentr u bio-

    produo inovdor. rt-se de iens re dispost coo u digonl que se estende desdeo sudoeste do stdo do zons, pssndo pelo r e o p t ilh de rj. cleos

    de beneficiento d produo sit