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Press Kit Uma Aventura na Casa Assombrada Apresenta UMA AVENTURA NA CASA ASSOMBRADA Uma Produção Valentim de Carvalho Filmes com co-produção da SIC Um filme de Carlos Coelho da Silva Classificação: M/6 Data de Lançamento: 3 Dezembro, 2009 Duração: 97 minutos Contacto da Distribuidora : Gabinete de Imprensa : Valentim de Carvalho Multimédia PURE ativism – Sofia Aureliano [email protected] [email protected] (+351) 21 440 10 00 (+351) 91 802 81 08

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Press Kit Uma Aventura na Casa Assombrada

Apresenta

UMA AVENTURA NA CASA ASSOMBRADA

Uma Produção Valentim de Carvalho Filmes

com co-produção da SIC

Um filme de Carlos Coelho da Silva Classificação: M/6 Data de Lançamento: 3 Dezembro, 2009 Duração: 97 minutos Contacto da Distribuidora: Gabinete de Imprensa: Valentim de Carvalho Multimédia PURE ativism – Sofia Aureliano [email protected] [email protected] (+351) 21 440 10 00 (+351) 91 802 81 08

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ENQUADRAMENTO

Uma Aventura na Casa Assombrada é a terceira longa-metragem da Valentim de Carvalho Filmes e tem objectivos ambiciosos: pretende ser um filme de grande sucesso junto do grande público. Mais ainda: pretende ser o filme português mais visto de 2009. Com este projecto, cuja realização está a cargo de Carlos Coelho da Silva (Amália, o Filme, 2008) e de que Manuel S. Fonseca é o produtor, a Valentim de Carvalho Filmes aposta, de forma pioneira e inédita, num novo género cinematográfico: o cinema juvenil, ainda uma lacuna na produção nacional para o grande ecrã. O sucesso de produções cinematográficas deste género, de origem internacional (sobretudo norte-americana) demonstra que existe um vasto público para estes filmes, pelo que é crucial para a indústria do cinema criar referências nacionais, jovens e dinâmicas. A Valentim de Carvalho Filmes acredita que Uma Aventura na Casa Assombrada pode ajudar a traçar um caminho no desenvolvimento do cinema juvenil, contribuindo para a consolidação de um cinema português de forte visibilidade social. Esta produção é, por isso, encarada como um desígnio cultural: um filme que era preciso fazer chegar ao grande ecrã e, sobretudo, aos mais jovens. Uma Aventura é uma marca fantástica, com mais de oito milhões de livros vendidos, 51 volumes editados, que enaltecem os nossos valores morais, ecológicos e geográficos, através de uma diversidade imensa de locais e situações para o palco das aventuras. As autoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada apadrinham o argumento que respeita, na íntegra, o espírito, o ritmo e os objectivos da mensagem do livro original. Esta produção conta com uma equipa experiente e coesa, liderada pelo Manuel S Fonseca, Ana Torres e Carlos Coelho da Silva, com um percurso pautado de êxitos cinematográficos (O Crime do Padre Amaro e Amália, O Filme). O elenco é composto, numa primeira linha, por seis jovens actores, que dão vida aos amigos de “Uma Aventura”. Numa segunda linha, o filme conta com actores de grande reconhecimento, como Sandra Barata Belo, Ricardo Carriço, Leonor Seixas ou Ana Padrão. O pioneirismo da produção tem relevo também ao nível das exigências do argumento: um filme de aventuras onde não faltam escarpas, escalada, falésias, helicópteros e uma série infindável de efeitos especiais, o que demonstra um nível invulgar de produção, pautado por exigente rigor financeiro.

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SOBRE A HISTÓRIA

Sinopse Longa O Chico, as Gémeas Teresa e Luísa, o Pedro, o João e o Faial chegam finalmente ao cinema. Adaptado do livro de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, o filme “Uma Aventura na Casa Assombrada” de Carlos Coelho da Silva transporta para o grande ecrã as aventuras dos seis famosos amigos, companheiros fiéis de três gerações de portugueses. O "Espírito do Mundo", um diamante vermelho com poderes sobrenaturais, roubado cinco séculos antes das mãos do último imperador azteca, é o centro desta aventura numa casa amaldiçoada nos confins da serra de Sintra. A herdeira da casa, Filipa, suscita a ajuda dos nossos heróis em busca da pedra preciosa, mas há inúmeros obstáculos a ultrapassar. Enfrentando fantasmas de guerreiros índios, estátuas que ganham vida, morcegos, alçapões, passagens secretas e um temível assassino alemão em busca de vingança, os nossos heróis terão de reunir todas as suas forças e perspicácia para chegar ao mítico diamante antes que seja tarde demais. "Uma Aventura" a prometer muita acção, aventura e arrepios, entre escaladas vertiginosas, perseguições de automóvel e corridas de BTT num entretenimento para toda a família.

Sinopse curta Adaptado da obra de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, o filme “Uma Aventura na Casa Assombrada” de Carlos Coelho da Silva leva pela primeira vez ao grande ecrã as aventuras de Chico, as Gémeas, o Pedro, o João e o Faial, em busca de um diamante vermelho roubado há cinco séculos do último império azteca. Numa assustadora mansão na serra de Sintra, os nossos heróis terão de enfrentar fantasmas, guerreiros índios, poderes misteriosos e um temível assassino alemão, entre espelhos mágicos, escaladas vertiginosas e perseguições de BTT num divertimento para toda a família.

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ELENCO

Filipa Sara Salgado

Chico Francisco Areosa

João César Brito

Luísa Margarida Martinho

Teresa Mariana Martinho

Pedro Luís Lucas Lopes

Cão Faial Bea

Bárbara

Sandra Barata Belo

Bartolomeu Ricardo Carriço

Ester Sofia Grillo

Reinhardt André Maia

Alemão Chris Murphy

Leonor Ana Padrão

Otto João Didelet

Laura Leonor Seixas

Participação especial de:

Ricardo Pereira

Maria Emília Correia

Carla Salgueiro

Ana Contente

Luís Mascarenhas

António Melo

Jorge Corrula

Hugo Teixeira

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Figuração Especial:

Princesa Índia - Sara Morocho

Ocelemeh - David Chan Cordeiro

Rapaz 1 - Nelson Reis

Cuachicqueh - Bruno Gonçalves

Quauhtin - Pedro Borges

Cortez - Frederico Amaral

Mãe da Princesa India - Karina Granados

Rei de Espanha - Carlos Fontoura

Duplo Fantasma Otto - Pedro Borges

Guerreira - Carla Moreira

Miúda Pequena - Beatriz dos Santos

Miúda - Luísa Coelho da Silva

Pai Miúda - Carlos Coelho da Silva

Duplo de Escalada de Chico - Tiago Martins

Dupla de Escalada de Leonor - Isabel Boavida

Dupla de Escalada de Filipa - Ana Clemente

Duplo de Escalada de Bartolomeu - Noel Henriques

Duplo de Reinhardt - Edgar Palhinha

Duplo de Alemão - João Teixeira

Duplo de Fantasma de Otto - Pedro Borges

Duplo Voo Otto - Bernardo Miguez

Duplo de BTT João - João Bispo

Duplo de BTT Chico - Duarte Medeiros

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FICHA TÉCNICA

Produtor Manuel S. Fonseca

Realizador

Carlos Coelho da Silva

Produtora Executiva Ana Torres

Director de Produção Gerardo Fernandes

Director de Arte Augusto Mayer

Director de Fotografia Carlos Santana aip

Operador de Câmara

Orlando Alegria

Operador de Câmara e SteadyCam

João Nuno Soares

1º Assistente de Câmara A Pedro Cardeira

1º Assistente de Câmara B

João Miguel Branco

2º Assistente de Câmara David Pires

Estagiário de Imagem Hugo Cortez

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Estagiário de Video Assist Miguel Paiva

Anotadora Ana Silva

1º Assistente de Realização César Fernandes

Estagiária de Realização Zulmira Gamito

Estagiária de Realização Taina Alvim

Chefe de Produção Paulo Guedes

Assistentes de Produção João Silva (Jonas)

Rita Silva Anabela Cunha

Estagiário de Produção Ricardo Machado

Contabilidade Fernanda Marreiros

Secretária de Produção Magda Vicente

Adjunto Chefe de Produção Luis Oliveira

Aderecista de Plateau José Silva

1º Assistente de Decoração Paulo Routier

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Aderecista de Móveis José Carlos Vitorino

Chefe Construtor Manuel Ventura

Carpinteiro Miguel Pinto

Pintores José Ferreira

Efeitos Especiais Conor Coughlan

Efeitos de Vento / Chuva

Rui Alves Mário Caetano Pedro Rainho

Coordenador de Lutas David Chan Cordeiro

Coordenador de Escalada Tiago Martins

Martim Vidigal

Cães

"Bea", "Uzy" e "Bali" AZEICÃO

Mocho

EDUCACÃO

Figuração Especial

ON CAST

Figuração

VALENTE PRODUÇÕES

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Chefe de Guarda Roupa Flor Hernandez

Assistente de Guarda Roupa Filipa Franco

Figurinista Silvia Meireles

Chefe de Maquilhagem Márcia Lourenço

Assistente de Maquilhagem Dulce Filipe

Chefe de Cabelos Camila Mariz

Assistente de Cabelos Cátia Coelho

Body Painting Sandra Pinto Vera Alves

Fotógrafo de Cena Pedro Garcia

Making Of Francisco Antunez

Editores de Imagem Ricardo Mesquita

Pedro Santana

Director de Som Quintino Bastos

Perche

Michelle Chan

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Assistente de Som Diana Meireles

Chefe Electricista Mário Soares

Electricista Artur Andrade

Assistente de Electricista João Almeida

Assistente de Electricista João Silva

Grupista Aires Dias

Chefe Maquinista Ricardo Abrantes

Maquinista Tiago António

Assistente Maquinista André Silva

Reforço de Maquinista Luciano Manso Valter Carvalho

Operador de Jimmy Jib Gonçalo Colaço

Aderecista Jerome Portier

Aderecista de Móveis Mário Caetano

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2º Assistente de Decoração Inês Cruz

Assistente de decoração Ana Mateus

Assistente de Digitalização

Fernando Alle

ILUMINAÇÃO / MAQUINARIA Contracampo

MATERIAL DE IMAGEM

Estúdios Valentim de Carvalho EPC- Visão de Lisboa

CARAVANA

Visual Make up

CATERING

Afonso Branco Cozidos e Grelhados

RENT - A - CAR

Sadorent Iperent

Rolling Power

CARROS DE CENA

Rolling Power J. Amaral

STORYBOARD Osvaldo Medina

EFEITOS ESPECIAIS PÓS PRODUÇÃO

FLAME Miguel Bandeira

Ricardo Melo

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AUTORIA E COMPOSIÇÃO DE GENERICO

Laboratório de Imagem TÓBIS PORTUGUESA S.A.

Colorista Digital - Andreia Bertini Etalonagem - Dora Rolim

Telerecording - Rodrigo Brazão

Animação - TERRA DAS IDEIAS

Ilustração e Realização - Miguel Cardoso

Animação - Raphael Rema Animação - Pedro Marcelino

Música

Autoria e composição - João Pedro Coimbra

Pós-Produção audio

INDIGO

Edições Valentim de Carvalho, SA é titular dos direitos fonográficos e

editora da banda sonora do filme

Gravado em Dolby Digital HD

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AGRADECIMENTOS

Armazém F

Bana Braz & Braz

Diogo Navarro Euroexótico

Farmácias Portuguesas Galeria 118

Lanidor Monte Campo

Merrel Pedra Dura

Reebok Samsung Portugal

Submate Susana Gateira

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NOTA DO PRODUTOR

Às vezes basta uma casa para valer a pena fazer um filme. A casa de Sintra, a casa da Quinta de Vale Flor, vale bem um filme. Quando pela primeira vez lá entrámos, nua, despida, um bom bocado decadente, a casa pedia ficção, pedia que se imaginasse uma história por cada quarto, uma história pelo sótão, uma história por escadarias mais esconsas. Era uma daquelas casas que estava mesmo a pedi-las, a pedir um bom par de aventuras, sobretudo aventuras ilícitas e perigosas. Houve dois aventureiros que responderam à casa com uma paixão muito especial. O primeiro foi o Augusto Mayer, o nosso director artístico. Agarrou na casa e quis que ficasse só para ele. Quando lá voltámos, a casa – viu-se, vimos todos – tinha vivido um momento de particular felicidade. Estava vestida: antiga, decadente, mas vestida. Quadros, mesas de pé de galo, diamantes escondidos, deliciosas teias de aranha, vestidos esquecidos pelo chão, o pó de um século nas toalhas e naperons, a casa era agora a estrela da companhia. Uma casa destas vale bem um filme. Era bom, mas podia não chegar se um segundo aventureiro não a levasse pela mão. Foi nesta altura que o Carlos Coelho da Silva, o nosso realizador, lhe fez a corte. Ensinou-lhe tudo, ensinou-a sobretudo a entrar numa história moderna em que nada do que parece é. Mostrou-lhe que não bastava a sua realidade de casa. Que não bastava que fosse antiga e que o soalho rangesse. Era preciso que a casa, a querer assombrar, assombrasse de outra maneira, com outro efeito, com os mais especiais dos efeitos. Que fosse uma casa de twighlight, uma casa de quinta dimensão. E é por causa da extraordinária paixão do Carlos Coelho da Silva que uma quinta novecentista passou a ser, neste filme, a mais bela casa assombrada do cinema português do século XXI. É uma casa com vida própria, espelhos que sabem escrever, pinturas que sofrem metamorfoses, fantasmas que nos põem a cantar rap. Se o cinema vale a pena é exactamente por causa destes milagres que transformam em tão bom vinho a mais antiga das águas. Nem vinho, nem água, nesta primeira “Uma Aventura” no cinema, a primeira das razões para que se produzisse o filme foi uma casa. E é a mesma casa a primeira das razões para entrarmos na sala e pedir que o espectáculo comece: para vermos que a mesma casa já é outra, transformada e cheia de vida. O querido público pode entrar: mudámos a casa. Manuel S. Fonseca / Produtor

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NOTA DO REALIZADOR Como realizador da série juvenil de maior sucesso da televisão portuguesa, há muito que sinto o apelo para levar também ao grande ecrã a adaptação da famosa colecção literária juvenil “Uma Aventura”. O título “ Casa Assombrada” parece-me, entre todos, ser o mais adequado e o mais sugestivo, pelo que provoca na imaginação de todos nós. Ao abranger várias gerações, o desafio de conquistar a atenção do público vai além dum mero exercício de estilo que seria de esperar num filme de terror. O sobrenatural e as cenas de acção cruzam-se com histórias emocionantes, em que a amizade, os laços familiares, o romance, a cobiça e o humor completam a narrativa e cativam o espectador. Os valores humanos e a amizade que unem os protagonistas são postos à prova em situações de terror, amenizado para o público a que se destina, onde o medo revela comportamentos inesperados e ameaça destruir o inseparável grupo de amigos. A história de sobrevivência dessa amizade destaca-se num ambiente de perigo e ameaça permanente. Num período em que o gore e a violência gráfica dominam é importante salientar que o verdadeiro terror está na nossa imaginação e não naquilo que nos é dado a ver. O suspense é por isso um elemento recorrente no filme. Reforçado através de efeitos ópticos, 3D, composição de imagem, ruídos, e, por vezes, simplesmente a suspensão de som. O silêncio pode ser assustador. O processo de identificação com o espectador completa-se e humaniza-se numa complexa teia de relações que nos remete para a realidade e, ao mesmo tempo, prende ao ecrã. Carlos Coelho da Silva / realizador

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NOTA DAS AUTORAS

Estamos encantadas por ver a história de “Uma Aventura na Casa Assombrada” saltar para o grande ecrã. Quando há 28 anos começámos a escrever esta colecção, às vezes deixávamo-nos levar pelo sonho de que isto pudesse vir a acontecer um dia mas falávamos do assunto como se fala de impossíveis, por graça. E afinal aí está o filme. A iniciativa coube à Valentim de Carvalho, que não poupou esforços para concretizar o projecto, assegurando em todos os aspectos qualidade de nível internacional. O realizador Carlos Coelho soube fazer brilhar uma equipa de jovens actores enquadrada por figuras de renome no meio artístico, tanto no cenário natural e magnífico que é a Serra de Sintra, como nos espantosos décors da responsabilidade de Augusto Mayer. É um prazer constatar que conseguiram um espectáculo alegre, divertido, assustador quanto baste e de ritmo surpreendente. Parabéns! Ana Maria Magalhães Isabel Alçada

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NOTA DOS ARGUMENTISTAS

Começar "Uma Aventura" As dificuldades eram consideráveis. Não se tratava de criar no território ilimitado da ficção infanto-juvenil, mas de adaptar para o grande ecrã um universo de fronteiras bem definidas pelas autoras e ciosamente venerado por três gerações de leitores - um pequeno património nacional. A colecção de livros "Uma Aventura", de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, tem um lugar próprio, inelutável, na literatura portuguesa para crianças e adolescentes, e era necessário preservar esse património e essa relação emocional com o público. Depois, urgia encontrar um equilíbrio harmonioso entre o presente - recursos tecnológicos, exigência do olhar mais jovem - e o passado - tradição da narrativa infanto-juvenil, História universal -, sem o qual o exercício ficaria incompleto. Porque a ficção para crianças e adolescentes é a mais exigente e e a mais complexa, não se deve esquecer uma herança que vem dos fairy tales e dos Marchen, de Straparola e Perrault, dos irmãos Grimm e Hans Christian Andersen, como é necessário respeitar Enid Blyton e - porque não? - J.K. Rowling, que começou a desenhar o seu aprendiz de feiticeiro bem perto dos locais onde decorre a acção de "Uma Aventura na Casa Assombrada". Conseguiu-se? É um primeiro esforço, digno, empenhado, profissional. Não há tradição de cinema infanto-juvenil em Portugal - talvez com a excepção da comédia de costumes, de génese sócio-política muito específica, há tradição de algum género cinematográfico em Portugal? Também não existe no país uma actividade de produção cinematográfica sistemática - nem sequer regular - que permita apurar metodicamente processos, técnicas, imaginários no universo da narrativa clássica - e nela se inclui o delicado microssistema da ficção infanto-juvenil. Nas componentes artísticas, do desenho de produção aos efeitos digitais, o problema estrutural mantém-se, agudo. Apesar das dificuldades, conseguiu-se? Pensamos que sim. Abriu-se um caminho para todos percorrerem, num entretenimento ágil, de "backstory" pedagógica, em abertura a uma cultura desaparecida, a civilização pré-colombiana dos aztecas, que as crianças de hoje gostarão de descobrir, um entretenimento respeitador do seu património nacional e universal, aberto a todos os públicos e vocacionado para a fruição de toda a família. Esperamos que se divirtam. Pedro Marta Santos

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Escrever este filme foi numa verdadeira aventura! Quando o Manuel Fonseca me fez o convite para transformar este livro de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada numa longa-metragem, não pude deixar de aceitar. Era um desafio que prometia fazer história, o primeiro filme português destinado a um público juvenil, baseado numa série literária de culto, que proporcionara a tantas gerações de miúdos as mais fantásticas viagens pelo mundo da imaginação. Por outro lado a escolha deste episódio da casa assombrada trazia consigo o sedutor perfume do assombro, da sobrenaturalidade, do “suspense”, que juntos com o mistério e o humor do universo “Uma Aventura”, formavam a matéria perfeita para uma bela bomba cinematográfica. Ao – «Sim, claro que sim, claro que escrevo o filme!» - Seguiram-se meses de trabalho árduo, de busca constante. Havia que encontrar uma fórmula que pudesse casar a riqueza da história original com as expectativas do exigente público juvenil. São dos mais duros críticos e não podia decepcioná-los. Era assolado várias vezes pela conhecida frase “O filme até está giro, mas o livro é muito melhor”. Só havia uma solução – Trabalhar afincadamente. O processo de escrita não foi fácil, procurei o caminho aos poucos, escrevendo, reescrevendo, tacteando cuidadosamente, testando e trocando opiniões com o realizador, produtor, director de arte, etc. Passei por momentos de felicidade, outros de desespero, mas é sempre assim o processo criativo, se não estamos preparados para isso o melhor é escolher outra profissão… Contabilidade, talvez, sem ofensa para os contabilistas. Agora que a missão está cumprida posso assegurar que valeu a pena o esforço. Tenho a certeza que este filme vai arrasar, e os corajosos que decidirem vê-lo, terão garantida uma montanha russa de emoções, do primeiro ao último minuto. Isto se tiverem coragem, claro… Se estiverem preparados para entrar no tenebroso mundo da Casa Assombrada… Será que estão? Ricardo Leitão

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DECLARAÇÃO DOS ACTORES

Francisco Areosa (Chico)

Para mim fazer este filme foi o ponto alto do meu envolvimento no projecto "uma aventura", pois sempre apoiei a ideia principal, que é passar a mensagem aos mais novos, que só com espírito de amizade é que se vence todos os obstáculos na vida - este filme mostra exactamente tudo isso.

Como protagonista deste filme, só posso estar contente por termos conseguido atingir o objectivo que nos foi pedido, que era passar um espírito de grupo muito grande, incentivando os espectadores a relacionarem-se e a viverem mais em grupo de modo a terem um estilo de vida saudável, e não se entregarem a consolas e outros meios audiovisuais que acabam por atrofiar o crescimento, que é tão típico nos dias de hoje.

Desta forma aventureira penso que ajudamos os mais novos a estarem preparados para todas as dificuldades que a vida nos traz.

Em relação ao filme, espero com ansiedade ver o resultado final, do que tenho visto parece-me estar a cima das minhas expectativas.

Sara Salgado (Filipa) Como fã da série de livros "Uma Aventura" criada pela dupla de escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, não podia deixar de me sentir lisonjeada por participar na primeira adaptação para cinema de um destes livros, que me acompanharam durante a infância. O cinema português precisa de diversidade e este filme vem preencher a falta de longas-metragens nacionais para o público infanto-juvenil. Para além de repleto de mistério, suspense misturado com alguma comédia, falésias, escarpas, diamantes, fantasmas, este filme também nos oferece um espectáculo de efeitos especiais que, em conjunto com todas as outras componentes, agarrará certamente o espectador ao ecrã gigante. Adorei esta experiência, não só por ter sido a primeira vez que trabalhei em cinema e ter tido oportunidade de aprender muitas coisas novas, mas também por ter tido o privilégio de trabalhar com conceituados actores nesta área, assim como com o nosso realizador Carlos Coelho da Silva e com uma equipa técnica cuja ajuda foi imprescindível. Obrigada a todos pelo apoio e bom trabalho de equipa.

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Margarida Martinho (Luísa)

Desafiaram-me para ir viver uma grande Aventura e eu aceitei. Como poderia recusar a oportunidade de fazer parte dos míticos livros de Uma Aventura? Foi uma viagem ao mundo do cinema, ao mundo que desconhecia e que tinha uma grande curiosidade de o conhecer. Ate lá só conhecia o mundo do pequeno ecrã.

Foi com grande entusiasmo que recebi a notícia que ia integrar o elenco do filme e contracenar com a minha irmã e os restantes.

A minha personagem é a Luísa, a mais destemida das gémeas, a que gosta de fazer rir os colegas com os seus comentários despropositados e atitudes algo fúteis, tais como estar constantemente preocupada com a sua imagem, mesmo nos momentos de grande preocupação do grupo, de que ela nem dá conta sequer.

A personalidade da Luísa fez com que eu tivesse de estar em cena com a atitude dela, preocupada com a imagem, a ajeitar o cabelo e a olhar para o espelho de bolso de vez em quando. As gémeas são amantes das artes marciais, praticam Karaté, e como tal, também tive de me aventurar a aprender. Trabalhei com profissionais da área, ensaiámos várias coreografias, foi um privilégio.

Falando de privilégios, trabalhar com o realizador Carlos Coelho da Silva era algo que superava as minhas expectativas. Ele foi sempre bastante claro quanto às ideias que tinha de transmitir, quanto aos conselhos que tinha a dar, e um óptimo profissional.

Gostei muito de trabalhar com toda a equipa técnica e produção. O ambiente das filmagens ajudou bastante a que estivéssemos todos à vontade, soltos e prontos para a acção.

Foi de facto uma grande Aventura, tenho a certeza que esta produção vai ter muito sucesso, e que venham mais aventuras!

Mariana Martinho (Teresa)

Uma Aventura é uma serie muito apreciada pelos jovens portugueses, e nisto incluo-me.

Já seria um privilégio participar no formato televisivo desta colecção, fazer cinema confesso que superava a minha imaginação. Foi um prazer, uma surpresa enorme poder ter esta experiência, poder contracenar com actores conceituados que admiro muito e que têm sempre uma palavra a dizer para benefício da evolução dos aprendizes, poder participar no primeiro filme português cujo público-alvo são os jovens, poder contribuir para uma maior empatia entre este publico e o cinema português.

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Encarar uma personagem diferente da que fiz anteriormente foi um elemento bastante motivador, visto que a "Teresa", irmã da Luísa, é uma rapariga dinâmica, desportiva, corajosa, racional, consciente e muito diferente da irmã (embora não pareça). Pratica Karaté, uma arte marcial, o que implicou que eu tivesse de aprender esta arte, o que fiz com muito prazer e dedicação.

Todo o ambiente agradável que se viveu durante as gravações, a simpatia da equipa técnica, do realizador e da produção motivou-nos bastante para a realização de um bom trabalho.

Espero que se divirtam muito a ver o filme.

César Brito (João)

É a minha primeira experiência em cinema e penso que não poderia esperar que corresse melhor. Tinha ideia de que era diferente das restantes experiências que já tinha passado anteriormente, mas nunca pensei que fosse tão diferente e ao mesmo tempo tão bom. Aprendi muito, com grandes pessoas, e com grandes artistas, não só a nível de actores, como, principalmente, dos técnicos. Fui tratado de uma forma sempre fantástica e sempre com grande profissionalismo. Este filme decorreu em tempo recorde e gravado, algumas vezes, sobre condições um pouco complicadas. Guardo com grande carinho todos os momentos passados e tudo o que aprendi, desde os efeitos visuais que nunca tinha assistido, passando pelas magníficas imagens que guardo do helicóptero, ou mesmo as cenas que nos deixaram com os nervos à flor da pele por termos espelhos a rebentar à nossa frente. Os longos caminhos que percorremos pelo Cabo da Roca para gravarmos junto ao mar valeram bem a pena. Aguardo ansiosamente pelo projecto final, mas do que já vi é sem dúvida uma grande promessa para o cinema e um filme bem capaz de deixar qualquer pessoa presa, ao grande ecrã, à espera do que se vai suceder, desde os mais pequeninos amantes das grandes Aventuras, aos mais graúdos que passarão, sem dúvida, a ser ainda mais fãs deste projecto bem consolidado que é “Uma Aventura”. Um grande obrigado a toda agente que esteve envolvida neste projecto e espero ansiosamente por um próximo e que seja tão bom ou melhor que este. Luís Lucas Lopes (Pedro)

Este projecto foi algo de novo e de muito especial para mim. Como actor recém-licenciado, encontro-me agora numa fase de constante aprendizagem e descoberta artística, e para mim,

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o embarque nesta aventura, representou um novo e excitante ciclo de desafios no meu crescimento. Durante os dois meses de trabalho não pude deixar de reparar em toda esta “desconhecida” metodologia e no rigor que exigia um projecto destes. Especialmente para nós, jovens actores, encarregues de representar estas personagens tão bem conhecidas por todo o público e que têm acompanhado o crescimento de gerações passadas e futuras. Foi fundamental ouvir a perspectiva do realizador e de ambas as autoras sobre a obra, o espírito do grupo e sobretudo a minha personagem, que me levou, desde o inicio, a uma consciencialização pormenorizada de como tudo se deveria desenrolar de forma a manter os padrões essenciais à construção, não só do próprio personagem, como também de todo o filme. Foram várias as horas de conversação e ensaios de leitura que permitiram por fim o arranque de tudo o resto. Tornou-se muito claro que aquilo que estava a ser criado por toda a equipa, tanto técnica como artística, seria algo totalmente novo na história do nosso cinema. A dedicação e esforço inseridos durante todas as filmagens só viriam a provar isso mesmo. Foram dias chuvosos e com vento no Cabo da Roca, longas horas de trabalho que se prolongavam mais e mais pela noite dentro. E foi animador e compensador ver o feedback por parte do realizador e de toda a equipa que nos acompanhava diariamente, que se mostraram sempre disponíveis para mais um ensaio ou mais uma dúvida que ia surgindo à medida da evolução do trabalho. Algumas semanas depois o meu trabalho estava terminado. Conhecia agora outra parte do processo: a ânsia pelo produto final. As poucas imagens que via deixavam-me confiante e orgulhoso por ter feito parte desta grande “família”. Agora resta esperar pelo objecto completo, uma “Aventura” entre efeitos especiais e a sonoridade que completam todos este trabalho. Por isso “Eu entro! E tu?”

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CARACTERIZAÇÃO DAS PERSONAGENS

CHICO (17 anos) Tem quinze anos e faz da valentia e a audácia as suas principais características. É um miúdo competitivo e aventureiro, não se escusando em nenhuma circunstância a avançar para um bom desafio. O seu ar misterioso e rebelde dá-lhe um carisma irresistível para a maior parte das raparigas. Bonito e atlético, veste-se de forma informal, por vezes até um pouco desleixada. É o líder natural do grupo. JOÃO (15 anos) É um tipo brincalhão, com grande sentido de humor. Rapaz simples, ama a natureza e os animais, gostando de tudo o que se relacione com actividades ao ar livre. É absolutamente despretensioso e não perde uma boa aventura por nada, apesar de por vezes ser um pouco medricas. Inseparável do seu cão, Faial, veste-se de forma simples e desportiva. Todos no grupo o adoram, principalmente pela capacidade de tornar as situações mais complexas em momentos de diversão. PEDRO (17 anos) O “cérebro” do grupo. Desde criança que adora o Conhecimento. Não é muito hábil fisicamente, nem especialmente corajoso, mas a racionalidade e incrível astúcia dão-lhe uma visão ímpar sobre os problemas. Tem a capacidade de antever as dificuldades e de resolvê-las com um engenho e desembaraço sem paralelo entre os seus pares. Adora tudo o que sejam novas tecnologias e é viciado na Internet. Desajeitado com as raparigas, diz normalmente que não tem tempo para coisas fúteis e superficiais como namoricos de adolescência. TERESA (Gémea - 16 anos) Uma miúda alegre e desembaraçada. Adora desportos radicais: o seu maior divertimento é uma boa aventura. Corajosa, audaz e competitiva, faz questão de demonstrar aos elementos masculinos do grupo a superioridade feminina. Adora karaté, que pratica desde muito nova, e veste-se de forma desportiva mas sofisticada. LUÍSA (Gémea - 16 anos) Apesar de ser gémea de Teresa, tem algumas diferenças em relação à irmã. Não na capacidade física e na audácia, que também tem de sobra, mas na postura mais serena e introspectiva. Adora tudo o que sejam ciências alternativas, e sonha um dia passar sete anos no Tibete em busca espiritual. De resto, tal como Teresa, faz questão de demonstrar a sua genica e preparação física, digna de um mestre de artes marciais “Shaolin”. FILIPA (17 anos) Protagonista da história, é uma miúda bonita mas um pouco amarga no início da acção. Isso revela-se na forma defensiva, por vezes mesmo agressiva, de falar. Ainda sofre em silêncio pela separação recente dos pais Bartolomeu e Leonor. Assiste ao novo romance de Bartolomeu com Laura, uma rígida monitora do acampamento onde passa férias, que abomina e em quem não confia nem um pouco. Quando Bartolomeu se decide a vender a

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casa de família que outrora pertencera a Ester, a tia-avó de Leonor, decide lutar com todas as suas forças para salvar a casa, na qual reconhece o espírito de Ester. Adolescente revoltada, é a grande responsável por toda a aventura. Sofrendo de asma, é objecto de um tratamento privilegiado que rejeita com veemência. Apesar da capa de “durona”, irá mostrar-se uma miúda muito sensível e afectiva, acabando por conquistar o amor e amizade de todos os elementos do grupo - e em especial de… Chico. Veste-se de forma mais radical que as gémeas, fruto da postura rebelde. BARTOLOMEU / Pai de Filipa É um homem simples, de coração puro, por vezes ingénuo. Engenheiro civil, vive um momento delicado da sua vida face às dificuldades financeiras da sua empresa de construção. Apesar de amigável, a separação recente da mulher, Leonor, também deixou sequelas no seu espírito normalmente optimista. Adora a filha e faz sempre o melhor que sabe, mas a fragilidade do momento e a necessidade de apoio faz com que se envolva com Laura, e que aceite depois a intervenção de Bárbara, outra monitora do acampamento (duplamente atraente) na operação de venda da casa assombrada. A sua relação com Filipa é neste momento conturbada, e o diálogo entre os dois não tem sido fácil. Não é o tipo mais diplomático do mundo, revelando-se desajeitado e pouco compreensivo aos apelos e necessidades da filha. Na verdade, ainda não esqueceu Leonor, o amor da sua vida. BÁRBARA / Monitora do acampamento Faz da perfídia um modo de vida. Cínica e hipócrita, veste a pele do cordeiro mais dócil para esconder uma personalidade astuta e interesseira. Aproximou-se de Bartolomeu aproveitando a sua desorientação e fragilidade. No dia-a-dia engana tudo e todos, demonstrando uma afeição total quer por Bartolomeu, quer por Filipa, fingindo-se genuinamente preocupada e disposta a ajudar. Veste-se de forma sensual, fazendo-o no entanto com uma aparente ingenuidade. LEONOR / Mãe de Filipa Adora a filha e ainda nutre sentimentos fortes por Bartolomeu, mas a sua dedicação obsessiva ao trabalho – é alto quadro de uma multinacional – levou-a a descurar o casamento o que, juntando às dificuldades empresariais e ao orgulho de Bartolomeu, conduziu à separação. Apesar de continuamente ausente um pouco por todo o país, em reuniões inadiáveis, fala duas vezes por dia com Filipa, assegurando-se de que esta está bem. Acabará por perceber que as suas prioridades estavam erradas. É o elo de ligação de Filipa às histórias e lendas familiares da casa assombrada. ALEMÃO O antagonista da história. A face do mal, da ganância e da vingança. Persegue o diamante vermelho há décadas, e não descansará enquanto não o obtiver. Dado que não olha a meios para atingir os fins, não hesitará em afastar quem se atravesse no seu caminho - mesmo que sejam seis inofensivos adolescentes. Dono de uma frieza arrepiante. Louro, de austeridade militar, tanto no modo de ser como no de vestir. Ostenta uma cicatriz do lado direito da face que vai do canto do olho ao canto da boca – a sua imagem de marca.

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REINHARDT O primeiro dos “cães de fila” do Alemão. Leal ao mestre, com quem partilha a inata maldade, será o executivo de serviço, a “lança” apontada ao grupo de defensores do diamante. Careca, magro, alto, tem uma face aguda e um olhar insensível. As roupas são estilizadas e aprumadas. OTTO O segundo homem do Alemão e lugar-tenente de Reinhardt. Baixo, gordo e a dever muito à beleza, em um estilo trapalhão, um tanto patético, usando roupas um pouco acima do seu número. Principais características: Estupidez, falta de sorte e cobardia. ESTER A tia-avó de Leonor foi uma mulher elegante, de coração bondoso, sempre atenta aos mais novos. Morreu ainda jovem, e o seu espírito vagueia pela casa que ocupou desde a infância, intranquilo perante a ameaça que cai sobre o bem mais precioso da mansão, nela algures escondido: O “Espírito do Mundo”, o diamante vermelho que pertenceu ao último imperador azteca, Montezuma II. Quando um fugitivo agonizante lhe pede para velar pela valiosa pedra, numa trepidante sequência de acção em 1959, Ester toma o repto como uma missão de vida. É o símbolo maior da família agora ameaçada. TIA CAROLINA Prima direita de Leonor, é uma das herdeiras da casa. Será a única a defender a posição de Filipa de oposição à venda do imóvel. Compreensiva com Filipa, de espírito sensível e afectuoso, será uma das aliadas do grupo durante a breve estada na casa assombrada. É histriónica no modo de agir, de modos alegres e divertidos. Não tem papas na língua sempre que a ocasião o exige. TIO AMÉRICO Também ele é herdeiro da casa. Ao contrário de Carolina, é um tipo sem grandes sentimentalismos. Vê na casa uma boa forma de fazer dinheiro e, por isso, quer avançar com a venda o mais depressa possível. De natureza popularucha, apesar de o disfarçar com o fato e a gravata que não dispensa. BISAVÓS DE FILIPA Homem e mulher de traço fino, vestidos ao estilo dos anos 50. O ALEMÃO (EM CRIANÇA) Pequeno, magro, cabelo curto, mal cortado. Usa calções de fazenda grossa e uma camisola de lã de gola alta, amarfanhada. Tem um ar sofrido, duro, e a inconfundível cicatriz da ponta do olho direito ao canto direito da boca, fruto de uma rixa mais dura. FUGITIVO Homem bem-parecido, de enormes olhos azuis e boa compleição física. Usa roupa velha e maltratada, dando a ideia de que esteve cativo durante algum tempo. A face, com algumas escoriações, denota tempos de dificuldade.

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SOBRE A VALENTIM DE CARVALHO FILMES

A Valentim de Carvalho Filmes foi fundada no dia 1 de Julho de 2007. A produtora é parte

integrante do Grupo Valentim de Carvalho e produziu já as longas-metragens “Amália, o

Filme”, e “A Vida Privada de Salazar” que deram também lugar a duas mini-séries exibidas

pela RTP e pela SIC.

A Valentim de Carvalho Filmes produz igualmente documentários, tendo “Maddie, a

Verdade da Mentira”, o documentário produzido pela Valentim de Carvalho Filmes para a

TVI, sido o programa de televisão de 2009 com maior audiência da televisão portuguesa.

www.valentim.pt