28
ANO XCVI N.º 5056 16 de outubro de 2015 www.oalmonda.net [email protected] [email protected] DIRETOR P. e LUCIANO NATAL BRASIL OLIVEIRA SEMANÁRIO REGIONALISTA TORRES NOVAS FUNDADO EM 1918 AUTORIZAÇÃO N.º DE00742015CCMS PUB Pág. 5 PUB Uma grande Feira dos Frutos Secos PREÇO: 0,50 € PUB NOVO HORÁRIO – Top Jovem Informamos todos os clientes e amigos que estamos abertos de segunda a sábado das 09 horas às 19 horas, incluindo a hora de almoço. Ficando assim com um horário mais alargado, para poder servir melhor os nossos clientes. Pág. 7 Pág. 7 Pág. 7 Pág. 4 Na Rota do Figo Diagnóstico da população com deficiência mental, agora em livro Pág. 5 Câmara de Torres Novas baixa o IMI Vereador do Urbanismo entregou o pelouro Explorações agrícolas querem singrar Denominação da origem do Figo de Torres Novas

Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

ANO XCVI — N.º 505616 de outubro de 2015

[email protected]

[email protected]

DIRETORP.e LUCIANO NATAL BRASIL OLIVEIRA

SEMANÁRIO REGIONALISTATORRES NOVAS

FUNDADO EM 1918

AUTORIZAÇÃO Nº DE00032010SNC/GSCCSAUTORIZAÇÃO N.º DE00742015CCMS

PUB

Pág. 5

PUB

Uma grande Feirados Frutos Secos

PREÇO: 0,50 €

PUB

NOVO HORÁRIO

– Top Jovem

Informamos todos os clientes e amigos que estamos abertos de segunda a sábado das

09 horas às 19 horas, incluindo a hora de almoço.Ficando assim com um horário mais alargado,

para poder servir melhor os nossos clientes.

Pág. 7

Pág. 7 Pág. 7

Pág. 4

Na Rota do Figo

Diagnóstico da populaçãocom deficiência mental,agora em livro Pág. 5

Câmara de Torres Novasbaixa o IMI

Vereador do Urbanismoentregou o pelouro

Exploraçõesagrícolas

querem singrar

Denominaçãoda origem do Figode Torres Novas

Page 2: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

ATUALIDADE2

REGISTO N.º 104004SEMANÁRIO REGIONALISTATORRES NOVASDiretor: P.E LUCIANO NATAL BRASIL OLIVEIRA

Corpo Redatorial: Célia Ramos - [email protected], Luís Miguel Lopes - [email protected], Carla Morais, Eduardo J. Bento, Joaquim C. Rocha e Maria Helena Lopes Inês.Paginadores: Carla Morais, Joaquim Canais Rocha e Maria Helena Lopes Inês.

Colaboradores e Correspondentes: Acácio Ferreira Catarino, Adelino Bairrão Pinho, António Lopes dos Santos, António Mário Lopes dos Santos, Aurélio Fernandes Lopes, Bertino Coelho Martins, Cón. Carlos Pessoa Paes, Carlos Pinheiro, Carlos Ventura, Diogo Alves, Emanuel Lucas, Fernando Faria Pereira, Gracinda Gaspar, Hélio Bernardo Lopes, Isabel Vasco Costa, Jaime do Rosário, João Forjaz Vieira, Jorge Pinheiro, Jorge dos Santos Morte, José Augusto Paixão, José Branco, José Júlio Pessoa Ganhão, Jose-fina do Nascimento, Lúcia Perdigão, Madalena Monge, M. F. Assunção, Maria Adelaide Rodrigues, Maria Clotilde Alves Sentieiro, Mariano Velez, Martinchelo (pseudónimo), Messias Martinho, Paulo Lopes dos Santos, Tiago Amado e Victor Pereira da Rosa.

Desporto: Joaquim Canais Rocha (Coordenador do Suplemento); Colaboradores: Carlos Branco, Matias Pedro, José Manuel Tuna, Prof. Raul, Tiago Sequeira, Francisco Sequeira, José Fragata de Sousa. Colaboração Especial: Casa do Benfica, Clube de Natação, Zona Alta, Clube de Judo, Núcleo Sportinguista, Clube de Karaté, Clube Desportivo e Atlético Riachense.

Propriedade: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.Contribuinte N.º 500 618 909Administração: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.Serviços Administrativos e Redatoriais: Travessa da Cerca, N.º 35 – Apartado 242 – 2354-909 TORRES NOVAS – Telefone 249812499 – Fax 249812446.Receção de original: Até ao meio dia de terça-feira; ou de segunda, no caso de ocorrer feriado nos dias de quarta, quinta e sexta.Execução: Gráfica Almondina de Progresso e Vida, Lda. – Rua da Gráfica Almondina, Apartado 29 – 2354-909 TORRES NOVAS.Tiragem média semanal: 4 900 ex.Assinatura:

Anual (52 números), 20,00 ÊSemestral (26 números), 11,00 Ê

Depósito Legal N.º 222/82. Associação de Imprensada Inspiração Cristã

Associação Portuguesade Imprensa

Entre frutos secos e a secura políticaEditorial

Entre frutos secos e a secura política

ainda prefiro aqueles que são mais doces e podem comprar-se em pequenas quantida-des, nesta entrada em tempo de chuva e na política do presente próximo.

Torres Novas, anu-almente, traz a Feira Nacional dos Frutos Secos, nome que se foi apropriando da cida-de, sem interrupção desde 1986. Este ano decorreu numa gran-

16/outubro/2015

de tenda na praça 5 de Outubro, de 8 a 11 de outubro.

A grande tenda da política tem à disposi-ção, também ela, uma grande quantidade de frutos, também eles se-cos, “esmirrados” e não poucas vezes azedos, que dificilmente se po-dem tragar, a não ser que se tenha outro re-médio, que quem tem que viver em democra-cia não tem.

Dias de impasse, à direita e à esquerda,

com a sede de poder, uns e outros, porque para isso é que se os percebe, carregados de esquemas e jogui-nhos, dos ataques e contras, para agora, no estendal da governa-ção, se esquece tão fa-cilmente.

Comentadores, que sabem tudo e dão sen-tenças, enquanto se dis-ponibilizam para outras tarefas, ao deixarem de ocupar os antigos car-gos, até proposta a can-didato presidencial, a

distrair ou a concentrar, para uma nova etapa de governação.

As eleições pautaram--se pelo mesmo: abs-tenção e votante em qualquer dos partidos, sem se fazer referência a quem não se absteve, mas também não se re-viu em nenhuma das propostas.

Fechada a tenda, há que arrumar a casa e ver o saldo do empre-endimento. Daqui em diante será importante confrontar as propostas

com a realidade. Aqui é que vamos perceber que aquelas que fize-ram votar num e não no outro partido, que poderia fazer a diferen-ça, se mostra incapaz. É que as propostas fo-ram, na maioria, anta-gónicas.

Os arranjos pós elei-torais, de compromisso, são o desvirtuar das ur-nas. Diríamos então: para que foi preciso gas-tar dinheiro em campa-nha e esforço em votar se o que é realizado con-

tradiz a intenção da maioria?! E as propos-tas que foram feitas serão cumpridas!?

Viver em democra-cia representativa traz estas coisas. A vida em comunidade obriga- -nos a uma atenção redobrada, para que na altura certa, possa-mos levantar a voz, mais do que isso não podemos fazer, em grupo. Já que sozinhos ninguém nos ouve, para repor a ordem e a verdade.

Lançamento do livro «Torres Novas – FestasPopulares de Tradição Religiosa – 1920-1970»,de Joaquim Rodrigues BichoNo próximo sábado, dia

17 de outubro, pelas 15h30, no auditório da Biblioteca Municipal Gus-tavo Pinto Lopes, será lançado o livro «Torres Novas – Festas Populares de Tradição Religiosa – 1920-1970», da autoria de Joaquim Rodrigues Bicho. Esta edição municipal é a última de uma longa série de trabalhos do autor, um dos mais relevantes vultos

da cultura torrejana das últimas décadas.

O livro, que irá ser lan-çado a título póstumo, é «uma pequena enciclopé-dia», como referido no prefácio da edição, de festas religiosas de cariz tradicio-nal que se realizavam, e algumas delas ainda se realizam, no concelho de Torres Novas, incluindo também um capítulo de pequenas notas biográficas

dos patronos das festas. «É um desfiar de recordações de cinquenta anos do sécu-lo passado, desde 1 de ja-neiro de 1920 a 1 de janeiro de 1970, em que a festa popular mais se evidenciou, com festeiros pedindo de terra em terra e de porta em porta, com bandas trazendo a público o virtuosismo da sua música e o esforço de muitos serões com jovens e adultos cativos do mesmo sortilégio de música, luz, cor e alegria.», pode ler-se na introdução da publica-ção.

Joaquim Rodrigues Bi-cho nasceu em 1926 em Torres Novas e desde cedo se começou a interessar pelas coisas da sua terra, tendo-se repartido pelo jornalismo e pela anima-ção cultural, ação católica e intervenção cívica, pelas atividades culturais e pela recolha da história e do património de Torres No-vas. Foi distinguido pela Câmara Municipal com a Medalha de Mérito Muni-cipal da Cultura, em 1992, e com a Medalha de Hon-ra, em 2012. A sua obra representa um valioso contributo para a história e literatura torrejana. Fale-ceu no dia 19 de Abril de 2015, deixando um im-pressionante legado como homem de cultura, pauta-do pelo rigor da escrita e pelo talento.

O município de Torres Novas, em reunião ordinária privada de 1 de outubro, aprovou por unanimidade as normas de residência para estudantes de Torres Novas que

pretendam frequentar o ensino superior.Esta medida surge no sentido de superar as desigualdades socioeconómicas de

alguns dos estratos sociais mais desfavorecidos e, a médio prazo, reduzir as assimetrias de desenvolvimento social e cultural do concelho.

Desta forma pretende-se disponibilizar aos jovens do concelho que frequentem o ensino superior, revelando mérito e aproveitamento escolar, e que não disponham de recursos económicos, a possibilidade de habitação em residências do município com o objetivo da continuidade dos seus estudos ao nível do ensino superior.

Município aprova normas de residência para estudantes de Torres Novas

Escola Profissional de Tomaraposta na articulaçãode saberes e competências

No passado dia 5 de outubro, a Escola Pro-

fissional de Tomar foi palco do concurso PsiCake, um concurso de bolos, subor-dinado ao símbolo inter-nacional da psicologia [Psi (Ψ), vigésima terceira letra do alfabeto grego]. A ini-ciativa procurou realizar uma aproximação simbóli-ca à disciplina de psicolo-gia, canalizando, para isso, saberes e estratégias asso-ciados à formação técnica dos alunos, a Restauração,

para os que frequentam o 1.º ano, responsáveis pela confeção de bolos, e as Ar-tes Gráficas, para os alunos do 3.º ano, encarregues da construção de todo o ma-terial publicitário associa-do ao evento.

A criatividade deu lugar a uma multiplicidade de bolos sujeitos a duas vota-ções, a do bolo mais bonito, realizada por toda a comu-nidade escolar, e a do bolo mais saboroso, a cargo de um júri, composto por ele-

mentos de elevado sentido de gosto. O primeiro lugar da categoria do bolo mais bonito foi entregue às alu-nas Márcia Santos e Patrícia Azevedo e a do bolo mais saboroso foi conquistada pelos alunos Diana Moreira e Marco Mouca, todos eles do 1.º ano do curso de Téc-nico de Restauração. Não obstante, todos os alunos estão de parabéns pelo em-penho e responsabilidade revelados na execução da tarefa.

Page 3: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

ATUALIDADE 316/outubro/2015

Caminhada Solidáriado CRIT este domingoO CRIT, Centro de Reabilita-ção e Integração Torrejano, vai

realizar uma caminhada solidária neste domingo, dia 18 de outubro. Recorde-se que esta Caminha-da esteve agendada para o domingo passado, mas o mau tempo impediu a sua realização. A partida será feita às 10 horas do Centro Comunitário ROS-TO, uma valência do CRIT, na Rua Padre Amílcar Fialho, Bloco 1, junto ao estádio municipal. A orga-nização pede aos participantes que tragam consi-go um género alimentar que reverterá a favor das famílias carenciadas apoiadas pelo ROSTO.

“Um século de notícias da Freguesia de Pedrógão na imprensa regional” em livroFoi recentemente editado o livro “Um século de notícias da Freguesia de Pedrógão na imprensa re-gional, (1907-2013) , cuja recolha e organização dos documentos, pertence a António Carlos Geada. Trata-se de uma edição muito limitada que se des-tina apenas para oferta a instituições da freguesia e particulares interessados na história de Pedrógão.Um valioso índice com todas as notícias relativas a esta freguesia.

Gala Solidária do CRIT em novembro O CRIT – Centro de Reabilita-ção e Integração Torrejano vai realizar no dia 7 de novembro, no Teatro Vírgina, uma Gala Solidária, a favor da Institui-ção. A ajudar na organização da mesma está Telmo Miranda, que faz pouco tempo se associou ao CRIT, como seu Padrinho, para apoiar o Centro e ajudar em tudo o que for possível e estiver ao seu alcance. É objetivo do Centro de Reabilita-ção, trazer até Torres Novas vários nomes da música portuguesa, fazendo dotar o evento da notoriedade merecida. VII Prova das Sopas em Carvalhal de Aroeira

No próximo dia 25 de outubro, a partir das 12:30 horas, o Centro Social Cultural e Recreativo de Carvalhal de Aroeira vai acolher a VII Prova das Sopas do Centro de Dia de São Silvestre. Várias sopas estarão à disposição dos visitantes e para acompanhar haverá ainda petiscos variados.

4.º convívio de pesca da Casa do Benfica em Torres NovasNo próximo dia 25 de outubro, domingo, a secção de pesca da Casa do Benfica em Torres Novas vai promover o seu 4.º convívio de pesca no rio Almonda. A con-centração tem início às 7 horas na sede da CBTN e o início da en-godagem está agendado para as 8h50 para, 10 minutos depois, se iniciar a prova, que terminará às 13 horas. O custo das inscrições dão direito a reforço alimentar a meio da prova, almoço na CBTN e lembrança para todos os pesca-dores. As inscrições são limitadas.

Dádiva de Sangue em Assentiz,este domingo

A Associação de Dadores de San-gue de Torres Novas vai realizar uma recolha de sangue no pró-ximo dia 18 de outubro, entre as 9 e as 13 horas, na Junta de Fre-guesia de Assentiz. A recolha é organizada pela Associação, com o apoio da Junta de Freguesia de Assentiz, e será efetuada por uma Brigada do Centro do Sangue e da Transplantação de Lisboa do Ins-

tituto do Português do Sangue e da Transplantação IP. Na recolha de sangue poderá igualmente realizar doação de medula óssea.

Madalena Monge, co-laboradora do Jor-

mal O Almonda há mais de 25 anos foi a vencedora do concurso XXIX Jogos Florais do Concelho de Alcanena, na vertente da Prosa.

Estes Jogos tiveram o seu início em 1991 e po-dem envolver participan-tes com idades compreen-didas entre os 5 anos até aos mais de oitenta.

As áreas em concur-so vão desde a expressão plástica, prosa, poesia e fotografia. Podem concor-rer pessoas que sejam de Alcanena ou do concelho, que lá trabalhem ou ainda que de alguma forma te-nham ligações ao concelho de Alcanena.

No que respeita à área da fotografia, a participa-ção é de âmbito nacional.

Após a entrega dos trabalhos o júri seleciona os premiados e estes têm a oportunidade de inte-grar o livro que a Câmara edita e entrega a todos os premiados. Os prémios variam entre os 200 euros (1º prémio), 150 euros (2º prémio) e 50 euros (3º pré-mio).

Estes valores podem ser trocados por diverso ma-terial em papelarias quer em Alcanena, quer em Minde.

De referir que este não é o primeiro prémio que a nossa colaboradora ga-nha. “Como trabalhei em

Madalena Monge vencedora dos XXIX Jogos Florais do Concelho de Alcanena

Alcanena entre 1999 e 2001, participei em prosa, poesia e expressão plástica e ganhei vários prémios menções honrosas”, expli-cou.

“Labirintos da Vida” é o título do texto em pro-sa, que trouxe para Torres Novas o primeiro prémio.

Trata-se de um texto que fala do flagelo social que é a violência doméstica. É assim a história de uma mulher que teve de fugir, criar uma identidade nova para não aparecer morta numa notícia de jornal.

“As minhas expectati-vas eram boas, apesar de que o mais importante é participar. No entanto e como recebi uma carta a dizer que o júri me tinha

atribuído um prémio de fotografia, pois também enviei 3 fotografias, pen-sei que algum prémio iria ganhar. Ao folhear o livro editado pela Câmara Mu-nicipal de Alcanena, cons-tatei com alegria que tinha sido premiada em prosa”, afirmou Madalena Mon-ge.

Feliz com este prémio, já tem ideias para o seu destino.

“Estou muito feliz por ter ganho. E ainda mais fe-liz por poder ajudar quem precisa, pois claro que que-ro adquirir alguns livros ou outro tipo de material para mim, mas depois ofe-reço também, algum do material a alguns amigos.

Mas, o que gostaria mesmo, era de dar às crianças refugiadas da Síria, não esquecendo os meninos e jovens do IPO de Lisboa.

Sempre tive a veia soli-dária e este dinheiro veio mesmo em boa hora”, dis-se ainda.

Escrever dá-me asas para poder criar vários mundos, dentro do meu coração.

Não consigo viver sem a escrita e quero sempre evoluir, descobrir, co-nhecer, explorar, por isso tenho de viajar quando a vida me permite”, con-cluiu.

Célia Ramos

Um incêndio deflagrou em Pernes na noite de segunda para terça-feira, dia 13 de outubro tendo destruído o interior do es-paço de festas “A Tufeira” em Pernes , Santarém.

Incêndio em Pernes destrói “A Tufeira”O alerta foi dado de

madrugada e quando os bombeiros chegaram ao local as chamas estavam confinadas ao espaço da cozinha, tendo depois alastrado a todo o espaço,

por via de uma explosão de uma botija de gás.

A rápida intervenção dos bombeiros impediu que este incêndio não se tenha propagado para outros edifícios anexos

ou ainda para o relvado sintético do Atlético de Pernes, que fica mesmo ao lado deste empreendi-mento.

O valor do prejuízo ainda não foi calculado.

Realizou-se no sábado, dia 10 de outubro, o XXX Encontro de Ex-Alunos da Escola Industrial e

Comercial de Torres Novas/Maria Lamas, que este ano teve lugar no lugar de Carreiro de Areia, onde há pre-

XXX Encontro de Ex-Alunos de Maria Lamas fomentou o convívio

cisamente trinta anos também tinha sido realizado pela primeira vez.

Este encontro realiza-se há trinta anos sem qual-quer interrupção e tem sempre o mesmo objetivo, a cele-bração da amizade e do convívio entre ex-alunos.

O encontro teve início com a celebração da Euca- ristia, presidida pelo Padre Ricardo Madeira, seguido de almoço de confraternização entre antigos alunos.

Juntaram-se neste encontro 181 adultos e três crianças, percebendo-se que os antigos alunos se fize-ram acompanhar pelos seus familiares.

Já depois do almoço houve ainda lanche e bailari-co.

O ano passado, o número de participantes rondou as 250 pessoas, um número superior ao deste ano, talvez devido à muita chuva que caiu neste fim de semana.

Durante o almoço foi eleita a nova comissão orga-nizadora que se responsabilizará pela organização do almoço do próximo ano, que acontece sempre no mês de outubro.

Célia Ramos

Elementos da Comissão Organizadora do Encontro

Page 4: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

Por Tiago Fontes

ATUALIDADE4 16/outubro/2015

A mais velha denomi-nação de origem do

mundo é portuguesa e acontece com o Vinho do Porto, que nasceu para proteger um produto com características singulares. A denominação de ori-gem protegida consiste na utilização do nome de uma região para designar um produto dela originá-rio, cujas características são devidas ao meio geo-gráfico específico, marca-das por factores naturais e humanos.

No caso do “Figo Preto de Torres Novas” a região que confere as condições ótimas para a produção deste produto é formada pelo concelho de Torres Novas e ainda algumas áreas dos concelhos limí-trofes (Alcanena, Tomar e Ourém). Tem é de ser produzido dentro da área delimitada, uma área que vai além das fronteiras do concelho de Torres Novas. Isto acontece por-que se associa o figo à zona de produção, defi-nida pelas características edafoclimáticas (caracte-rísticas definidas através

Na Rota do Figo

Denominação de Origem do Figo Preto de Torres Novas

Está patente no átrio da Biblioteca Gustavo

Pinto Lopes a “I Exposi-ção do Livro Infantil Por-tuguês”. Esta mostra tem na sua génese o trabalho

Na Biblioteca Gustavo Pinto Lopes

I Exposição do Livro Infantil Português

que a biblioteca desenvol-veu, recolhendo das esco-las primárias do concelho, que foram sendo encerra-das quando os Centros Escolares surgiram.

A recolha incide espe-cialmente sobre publica-ções entre os anos 1950 a 1980, e traduz a evolução da ilustração e da lite-ratura. Os livros fazem agora parte do acervo da biblioteca e, contam-se entre outros, algumas pri-meiras edições de Sophia Mello Breyner, como a “Menina do Mar”, em ex-posição.

A exposição, que con-tém um guia e memória descritiva, pode ser con-sultada até dia 5 de janei-ro do próximo ano.

LML

Filipe Vieira Branco, jovem escritor tor-

rejano que publicou re-centemente o seu primei-ro livro, “O Dia em que Eu Nasci”, natural da freguesia do Pedrógão, partiu nesta quarta-feira, para Itália, onde vai tra-balhar como voluntário num Centro de Solidarie-dade Social na cidade de Forlí.

Entusiasmado, Filipe diz que espera aprender muito nesta missão do Serviço Voluntário Euro-peu: “Vou estar noutro país, noutra cultura. E vou trabalhar com crian-ças portadoras de defi- ciência e que têm neces-sidades especiais a nível do ensino. Penso que vai

Filipe Vieira Branco parte para Itália em missão

ser muito desafiante e enriquecedor.”

De Portugal, é o único voluntário deste projeto, no qual estará integrado durante 10 meses com outros jovens de vários países da Europa.

Admite que vai sentir falta da família e amigos,

mas acrescenta: “Vou ten-tar enganar as saudades através do contacto pela internet, que hoje em dia é muito mais facilitado. E na minha página no Facebook, qualquer pes-soa poderá acompanhar a minha aventura, pois vou fazer uma cobertura especial.”

E promete ainda que a escrita não ficará de parte: “Levo um bloco de notas que irá servir-me como diário por lá. A in-tenção é escrever sempre algo do que vou vivendo como voluntário por ter-ras italianas. Quem sabe se não dá depois para um livro.”

Célia Ramos

de factores do meio tais como o clima, o relevo, a litologia, a temperatura, a humidade do ar, a radia- ção, o tipo de solo, o ven-to, a composição atmosfé-rica e a precipitação plu-vial).

O reconhecimento de produtos agrícolas com características ímpares pode ser feito através da “Indicação Geográfica Protegida” (IGP) ou por uma “Denominação de Origem” (DO). Na pri-meira poderão ser varie-dades de produtos que também são produzidos noutros locais, sendo as características locais, físi-cas ou humanas, que os distinguem dos demais (Ex: Cereja do Fundão). No caso da Denominação de Origem, também a va-riedade tem de ser exclu-siva, isto é, só se encontra “Figo Preto de Torres No-vas” na zona da produção da DO.

O processo foi subme-tido em 1993 à Direção Geral do Desenvolvimen-to Rural que o analisou, mas, alegadamente, não lhe deu seguimento por

não existir “interesse ma-nifestado por parte dos produtores”, para que o processo pudesse avan-çar. Explicou o Engº Antó-nio Ferreira, se houvesse uma organização de pro-dutores ativa, o desfecho «poderia ter sido outro».

A maioria dos produ-tores que existem não está vocacionada para o comércio a retalho, pois prefer entregar a produ-ção aos distribuidores. De momento, apesar da Fei-ra dos Frutos Secos reco-nhecer a importância da participação dos produ-tores na mostra, tem sido «complicado garantir a sua presença», o que dá sinais de afastamento en-tre os que procuram de-fender o “Figo Preto de Torres Novas” e os que o produzem. O município de Torres Novas tem pro-

curado defender um pro-duto que é referência no concelho, explicou ainda António Ferreira, procu-rando assumir o papel de fazer a ponte entre os produtores e o Ministério da Agricultura. A Câmara já reuniu com a Direção Regional da Agricultura no sentido de «ultrapas-sar os constrangimentos que impedem o reconhe-cimento da Denominação de Origem», explicou ain-da António Ferreira.

Se reconhecido…Se reconhecido o con-

sumidor «poderia ter a certeza de que estaria a consumir o verdadeiro figo preto de Torres No-vas» e não outras varie-dades, explica António Ferreira, que embora haja outros de tez escura «não

é a mesma coisa», pois o “nosso” figo tem uma tex-tura e paladar únicos.

O “nosso” figo tem um elevado teor de açúcar, é de pequena dimensão, cor escura e raiado de pardo que, associados a um pa-ladar singular, o diferen-ciam das restantes varie-dades.

É rentável?Como a produção hoje

em dia é bem inferior há de alguns anos, a procura aumentou, face à maior raridade do produto. A produção atual do figo preto de Torres Novas é feita na maioria dos casos em figueirais com mais de 50 anos, o que dificul-ta a apanha e a rentabili-zação das parcelas, dada a dispersão das árvores, bem como a aplicação de

boas práticas culturais. Em suma, não são poma-res modernos.

Se houvesse um inves-timento dos produtores no figo preto, fazendo novas plantações, onde fosse possível rentabili-zar os meios aplicados, a exploração deste produto poderia até «ser apetecí-vel e rentável», defende António Ferreira. Esta é uma variedade que não está «completamente ex-plorada» e que tem ca-racterísticas únicas que a diferencia das demais.

Tratamento de imagem

O “Figo Preto de Tor-res Novas” precisa de um «tratamento de imagem», de apresentação do pro-duto, quer no estado na- tural, quer no estado con- fitado, procurando ir ao encontro das atuais ten-dências de consumo, onde a criatividade será «um trunfo importante».

Trata-se pois de um fi-lão por explorar, do qual o município pretende mostrar uma ponta.

Segundo António Fer-reira, a cultura do Figo Preto de Torres Novas apresenta-se como uma alternativa válida e com bom potêncial económi-co, em projetos agrícolas enquadráveis no atual quadro comunitário de apoio, encontrando espa- ço num mercado que cada vez mais procura produ-tos distintos.

LML

O processo de Denominação de Origem do Figo Preto de Torres Novas foi muito discutido há uns anos. Entretanto, depois de entregue no Ministério de Agricultura, o processo parece ter ficado esquecido em alguma gaveta. “O Almonda” falou com o Engº António Ferreira, técnico do Município de Torres Novas, entidade responsável pela elaboração do processo de reconhecimento da Denominação de Origem, para perceber o ponto de situação.

Page 5: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

L M L

ATUALIDADE 516/outubro/2015

Célia Ramos

Na sessão de apre-sentação deste li-vro, o presidente

da direção do CRIT, José Júlio da Cunha Faustino, explicou que o lançamen-to desta obra se insere no 38.º aniversário da instituição, comemorado a 12 de outubro, dia em que a instituição iniciou a sua atividade e que este é uma ferramenta de tra-

Muitos Caracóis

Artur Silva tem mesmo orgulho no seu invulgar

negócio. É criador de ca-racóis e, no portão da sua casa, tem dois enormes caracóis de cerâmica que anunciam o que por ali se faz. Começou no ano pas-sado e meteu-se no negó-cio para dar um futuro à filha, que é a responsável do negócio. O seu passa-do de construtor deu-lhe a arte e o material para edificar um negócio de ex-ploração de caracóis, que fica na pequena aldeia de Almonda. Fez uma estufa de 1500 m2, com berçário e zona de cultivo. Artur Silva deu conta de como retira os ovos de caracol (que fazem lembrar ca-viar, mas de cor branca) e os coloca numa incuba-dora. O processo todo de criação ronda os 7 meses. Meteu-se neste negócio porque percebeu que há procura e que em Portu-gal não havia muita gente a explorá-lo. Pensa expor-tar a sua produção.

Hidroponiade morangos

Na Videla há uma ex-

Explorações agrícolas querem singrarUma comitiva da Câmara, composta por qua-se todo o executivo, liderada pelo Presidente da Câmara, Pedro Ferreira, visitou explora-ções agrícolas na quarta-feira, dia 7, para se inteirar de algumas dificuldades que há no relacionamento com a Câmara.

ploração em hidroponia em suspensão de moran-gos, que em 2500 m2 pro-duz 30 toneladas de mo-rango. Como é aquecida, a exploração de Márcio e Carla Flor, num investi-mento que vai neste mo-mento a meio, conseguem ter morangos no inverno.

Na hidroponia de mo-rangos há uma preocupa-ção evidente com o meio ambiente, pois até a ener-gia é fornecida por pai-néis foltovoltaicos. Mas a condutividade elétrica anormal da água dificul-tou o negócio, obrigando a que se vá buscar 4 mil litros de água diariamen-te. «Foi azar», comentou o proprietário. A solução, que pode não ser barata, passa por corrigir a água, o que representa uma despesa adicional. Além desse há um outro, com a Câmara, que não legali-zou ainda o investimento. E sem essa licença a em-presa tem o dinheiro dos fundos europeus, por via do PRODER, cativo. No local verificou-se que to-das as estruturas são amo-víveis e que não há razão para que o licenciamento da exploração não possa acontecer. A visita serviu também para isso, para

que no terreno os deciso-res municipais pudessem observar a dinâmica em-presarial agrícola que vai acontecendo no terreno e como alguma lentidão processual e burocrática está a entravar um negó-cio que se deseja possa prosperar no concelho. A produção destina-se a grandes superfícies ou para exportação, estando prevista a associação com uma empresa de Amiais para esse efeito.

Figo da Índia

João Limede tinha um terreno por aproveitar e pensou em apostar numa cultura «que não desse muito trabalho», lem-brando-se do Figo da Ín-dia. Agora, já com alguma experiência no cultivo, diz: «Mas foi uma ilusão. Nunca pensei que desse tanto trabalho». A explo-ração agrícola não é a sua

principal atividade, mas sim um negócio que man-tém na Zibreira, pelo que a exigência acrescida da exploração agrícola veio--lhe dificultar um pouco a vida. Mesmo assim, vai fazendo o seu negócio de cultivo de Figo da Índia avançar. Explicou à co-mitiva que, ao contrário de alguma crença po-pular, esta planta não é invasora. As suas raízes vão até 50 cms de fundo e estende-se por uma área de 5 a 7 metros. O negó-cio do Figo da Índia ain-da é um pouco pueril em Portugal, mas já há uma empresa no Vimieiro que extrai óleo, que vende a 700 € o litro. O óleo desti-na-se a fins farmacêuticos e de estética. O fruto do Figo da Índia também é comestível, embora haja que ter imenso cuidado ao abri-lo. Os pequenos poros no exterior são pra-ticamente invisíveis e …

picam mesmo. Há técnica para os abrir e poder con-sumir o interior, que, para quem provou, sabe dizer que é doce e refrescante. O fruto também começa a ter maior procura e con-tou João Limede que, na semana passada, estavam à venda numa superfície comercial 4 figos por 2€. A sua produção vai ser biológica e aposta que o figo que irá apresentar «vai ser mais doce». Em 2,5 ha vai colocar preen-cher o terreno, esperando ao fim de 5 anos ter duas mil palmas.

Hidroponiade legumes

Mónica e Manuel Pi-mentel e Horta d´Água foram as duas últimas visitas do dia. As hidro-ponias de cultivo de legu-mes continuam a escoar a produção a um ritmo ele-vado. Em 2 mil m2 Mário

Pimentel produz cerca de 60 toneladas de alfaces, nabiças, grelos e outras variedades, assim como Ana Marta e Manuela na “Horta d´Água”, que vão produzindo em força. Po-rém, na última exploração, continua a faltar uma li-cença da Câmara, que im-pede que seja atribuída à empresa uma certificação “GlobalGAP”, que per-mitirá à “Horta d´Água” vender para as grandes superfícies comerciais, na chamada quarta gama. Se a situação for resolvida, o que se espera após a visi-ta da comitiva da Câma-ra, o volume de vendas da empresa pode subir exponencialmente.

No final da visita

Pedro Ferreira clas-sificou a visita como «uma experiência muito agradável» que permitiu «uma visão do que se pas-sa de novo no concelho», com gente que «aposta nas novas tecnologias de produção agrícola». As empresas, declarou, «me-recem todo o apoio da Câmara», até pelos inves-timentos que fizeram que são «importantes para o concelho». Anunciou que a Câmara pretende conti-nuar a visitar empresas, comprometendo-se a aju-dar no que for possível.

Diagnóstico da população com deficiência mental em Torres Novas, agora em livroO “Diagnóstico da população com deficiên-cia mental em Torres Novas” é o título do livro apresentado pelo CRIT, Centro de Rea-bilitação e Integração Torrejano, na tarde do último sábado, 10 de outubro, Dia Mundial da Saúde Mental, na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, na presença de várias entidades, instituições e associações.Trata-se de um estudo desenvolvido pelo CRIT e com o apoio do Município de Torres Novas e da Fundação Maria Isabel e Renato Gameiro.

balho bastante útil não só para o CRIT, mas também para outras instituições do concelho.

Tiago Leite, diretor do Centro Distrital de Santa-rém da Segurança Social, por seu lado afirmou que este livro permitirá alcan-çar as metas necessárias, e se “no passado tínhamos desculpa para não haver diagnósticos, agora com

este livro, vai-nos obri-gar a trabalhar com mais eficiência”, isto quan-do, “não estamos a falar apenas de problemáticas sociais, mas também da saúde e da educação.

Temos de trabalhar to-dos juntos para um único objetivo”, desafiou o res-ponsável.

José Gasalho, Presi-dente do Conselho de Administração da Funda-ção Maria Isabel e Renato Gameiro, felicitou a equi-pa pela obra agora apre-sentada, dirigindo-se em especial, a Pedro Ferreira, “principal impulsiona-dor deste projeto” ainda enquanto presidente do CRIT.

Por seu lado, Pedro Ferreira afirmou que “este livro representa um exemplo extraordinário de apelo às parcerias”, salientou, destacando que Portugal é o segundo país do mundo com pro-

blemas graves de saúde mental.

O“Diagnóstico da po-pulação com deficiência mental em Torres Novas” é assim um estudo que nasce da preocupação do CRIT em “ter um co-nhecimento preciso sobre esta população, de forma a desenvolver estratégias de intervenção eficazes e adequadas”.

Já no ano de 1994, a ins-tituição elaborou o «Le-vantamento da População Deficiente do Concelho de Torres Novas», tendo sido inquiridos 221 indivídu-os. Um trabalho que teve como objetivo quantificar as pessoas com deficiência no concelho e perspetivar novas respostas.

Novamente, entre ja-neiro de 2006 e dezembro de 2008 foi desenvolvi-do o «Levantamento da População com Deficiên-cia/Incapacidade», com o intuito de conhecer e ca-

racterizar a população do concelho de Torres Novas com incapacidade.

Passados seis anos, o CRIT sentiu a necessidade de atualizar a informação referente a esta faixa da população o que o levou a realizar um novo estudo novamente centrado nas pessoas com incapacida-de.

De referir que o levan-tamento feito em 2008 se focou sobretudo na questão da deficiência, enquanto que este agora apresentado ao público é mais abrangente, uma vez, engloba não apenas a deficiência mas também a doença mental, tendo em conta que o CRIT quer implementar uma respos-ta integrada do foro sócio-ocupacional, direcionada para pessoas com pertur-bação psiquiátrica.

Pretende-se que este estudo seja um instru-mento identificador da

população em causa e que permita conhecer as suas especificidades e necessi-dades.

Pretende-se ainda que venha a perspetivar in-tervenções institucionais mais eficazes e respostas sociais mais adequadas, com o objetivo de melho-rar a qualidade de vida desta população.

A população-alvo do estudo é um grupo de pessoas com idades com-preendidas entre os 0 e os 65 anos, com residência no concelho de Torres Novas e que apresentam algum tipo de incapacidade, ten-do sido sinalizados 438 indivíduos. Para chegar a este número, a instituição socorreu-se do apoio de instituições e entidades locais na sinalização dos casos de deficiência e doença mental.

Page 6: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

ATUALIDADE6 16/outubro/2015

Há necessidade de dis-cutir a saúde mental

de todas as idades em Por-tugal. Normalmente este tipo de eventos só aconte-cem nas grandes cidades, como Lisboa, Coimbra ou Porto.

Queríamos criar um evento anual local onde os profissionais, famílias e população pudessem ter acesso a informação e a possibilidade de discussão de temas importantes para a saúde da comunidade”, começaram por nos expli-car.

O tema em discussão recaiu sobre a adolescên-cia. Uma temática que da-

I Simpósio sobre a Adolescência encheu Biblioteca MunicipalA Psitorres, Centro de Avaliação Médica e

Psicológica Torrejano realizou na última sexta- -feira, dia 9 de outubro, o I Simpósio sobre a Ado-lescência, com a temática, “Problemáticas e Pers-petivas da Geração Millennium”.

O Almonda falou com a Psicóloga e Psicote-rapeuta de Orientação Psicoanalítica, Dr.ª Clara Cruz e com a Dr.ª Joan Palma, Psicóloga e Tera-peuta Familiar e de Casal, dois rostos deste Cen-tro e quis saber quais as razões que levaram à rea- lização deste encontro e o balanço que fazem do mesmo.

ria para muito mais de um dia de reflexão.

“A adolescência é por si só uma fase difícil de mu-danças. Na nossa prática clínica, temos notado um crescimento de dificulda-des sentidas pelas famílias e pelas escolas de como li-dar com alterações por ve-zes patológicas nos jovens da nossa área.

Queríamos trazer à tona uma conversa franca e transparente sobre alguns dos graves problemas que existem e que necessitam de mais sensibilização pa- ra melhorar a prevenção e a intervenção.

Cheguei ao Hawai no dia 30 de setembro

com a intenção de tentar adaptar-me o melhor pos-sível às condições clima-téricas bem como ao fuso horário, de 11 horas de diferença.

Logo nos primeiros dias percebi o porquê de consi-derarem esta a prova mais dura do circuito Ironman. O calor, conjugado com a humidade, o vento, a altimetria e o percurso numa estrada rodeada de campos de lava tornam este Ironman numa prova extremamente dura”, co-meçou por explicar Paulo Antunes, ao partilhar uma experiência que é hoje um sonho concretizado. “Durante a semana que antecedeu a prova, a cida-de de Kona transformou-se numa autêntica cidade do Triatlo com milhares de

Paulo Antunes é o primeiro atleta Torrejano a enfrentar a mítica prova do Campeonato do Mundo de Ironman

Tal como foi anunciado na última edição, o torrejano Paulo Antunes, triatleta e fundador da Escola de Triatlo de Torres Novas participou, no passado dia 10 de outubro, em mais uma prova de Ironman (Campeonato do Mundo), mais uma vez à escala mundial, no Hawai (prova onde só par-ticipa quem se qualificou nas etapas do circuito realizadas entre 5 outubro de 2014 e 15 agosto de 2015).

Terminada esta prova que teve a duração de 9 horas e 55 minutos, Paulo Antunes torna-se no primeiro torrejano a participar e concluir esta du-ríssima prova, tendo alcançado o 56° do seu Age Group e tendo ficado em 259.º lugar entre 2350 atletas.

atletas a treinar durante todo o dia. É sem dúvida um ambiente único onde os habitantes locais nos veem como heróis e nos tentam incentivar para o dia que está para chegar. No dia da prova, estava talvez ligeiramente mais ansioso do que o nor-mal. Levantei-me às 3:45 horas para tomar o meu pequeno almoço e às 4:30 horas segui para o local da prova, para preparar os últimos pormenores. Pelas 6:20 horas, ouviu-se o hino nacional america- no, cantado à capela, coin-cidente com a chegada de paraquedistas ao local da prova. Às 6:25 horas é da- da a partida dos atletas profissionais. A partir des- te momento ao dirigir-me para a água, no meio de 2300 atletas, emocionei- -me antes de iniciar o aque- cimento. Às 6:55 horas: iní-

cio da prova. Saí forte e tentei impor um bom ritmo, de forma a evitar o contacto na água com os outros milhares de atletas à minha volta. Ao fim de 400 metros integrei um grupo, que à medida que os me-tros passavam se tor- nava cada vez mais redu- zido. No final do seg-mento de natação ocupa- va o 10º lugar entre to- dos os atletas “amado-res”, junto ao 7º, 8º e 9º. Uma ótima posição para iniciar os 180 km de ciclismo”, recordou o atleta torrejano.

“Passou-me muitacoisa pela cabeça mas nunca desistir”

As altas tempera- turas foram um dos principais contratem- pos que teve de ultra- passar. Mesmo que obrigado a baixar o rit-mo, o conceito de de-sistir nunca lhe passou pela cabeça.

“Mantive um ritmo constante, hidratan- do e comendo na altura previamente estipulada. Ao quilómetro 60 senti que se forçasse poderia prejudicar a Maratona e que o dia ia ser muito quente. Até ao quilómetro 180 rolei dentro do ritmo que tinha idealizado. Por volta das 13 horas e no

pico do calor largo a bici- cicleta e saio para a cor- rida. As primeiras sensa- ções foram extraordiná-rias e pensei que talvez conseguisse fazer uma maratona entre as 3:00 e as 3:10. O ritmo foi sem-pre certo até que o corpo começou a ceder à tempe-ratura apesar de em todos

os abastecimentos ter-me hidratado e colocado es-ponjas e gelo. Ao quiló-metro 13, pela primeira vez, senti em prova, ar-repios de frio quando es-tava muito calor. Nunca tinha sentido algo seme-lhante e o meu ritmo que-brou, até começar a andar. Passou-me muita coisa

pela cabeça mas nunca desistir. Tenho a sensação que caminhei entre o qui-lómetro 17 e o 28 cerca de 6 a 7 quilómetros, até que a temperatura começou a descer e comecei a ter bons sintomas.

Do quilómetro 30 aos 42 voltei a imprimir um ritmo idêntico ao início da prova para acabar de uma forma digna”.

No final, a alegria de um sonho realizado e uma felicidade imensa.

“Apesar do resultado ter podido ser muito me-lhor, senti no final uma felicidade enorme.

De referir o apoio que tive durante a prova dos que me acompanharam que foram incríveis e nun-ca esquecerei, o momento em que caminhei durante alguns metros com a mi-nha mulher e o meu patro-cinador, que me animaram e me deram forças para superar o mau momento que estava a atravessar. Claro que não me posso esquecer da minha família e de todos os torrejanos e amigos que me apoiaram e que ficaram até às tantas da manhã a acompanhar a minha prova em direto. Estou muito orgulhoso pelo feito que consegui e por ter sido o primeiro torrejano a realizar a pro-va de Ironman mais pres-tigiada em todo o Mun-do”, concluiu.

Célia Ramos

Também queríamos fa- lar um pouco sobre o bom que se faz na nossa comu-nidade e nas possibilida-des positivas de futuro que os jovens têm”, disse-ram as duas psicólogas.

Este I Simpósio quis assim aprofundar conhe-cimentos na área do de-senvolvimento global do jovem, sensibilizar famí-lias e técnicos para aspetos relativos às perturbações atuais da adolescência, promover competências

pessoais e sociais saudá-veis na juventude para além de prevenir compor-tamento de risco.

Ao longo de todo o dia, foram discutidos e refle-tidos temas no que toca à Promoção e Prevenção de Comportamentos de Risco referentes à toxicodepen-dência, perturbações ali-mentares e comportamen-tos autolesivos.

E também no que res-peita à Promoção da Saúde e Competências Pessoais e

Sociais para: jovens de ris-co, jovens em acolhimento institucional e a participa-ção social e cívica de todos os jovens para uma cida-dania ativa em matérias de saúde.

Em relação ao balanço que a organização faz, este é francamente positivo.

“O balanço foi positivo, pela adesão à parceria que propusemos às Câmaras de Torres Novas e Alcane- na e aos Agrupamentos de Escolas Artur Gonçalves,

Gil Paes e Alcanena, e pela participação ativa dos jo-vens, professores e profis-sionais da zona”, destaca-ram.

Na parte da manhã, al- tura em que O Almonda marcou presença neste simpósio, o auditório da Biblioteca Municipal es-tava praticamente cheio. Cerca 130 pessoas estive-ram presentes para ouvir os oradores.

No final, perguntámos ainda se a organização se sentia satisfeita com esta primeira experiência.

“Sim, estamos satisfei- tas para um primeiro sim-pósio. É evidente que gos-taríamos de ter tido mais adesão dos membros da comunidade educativa e de saúde.

Mas esperemos que em eventos futuros possam vir mais pessoas para nos apoiar e ajudar a fazer crescer um evento deste género na nossa região”, afirmaram por fim, em jei-to de desafio.

Célia Ramos

Page 7: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

Célia Ramos

LML

ATUALIDADE 716/outubro/2015

A PROIMOV, agência de alojamento turístico, ad-ministração de condomínio e mediação imobiliá-ria, abriu um novo espaço em Torres Novas, junto

ao condomínio Beira Rio e à superfície comercial ALDI. Esta agência imobiliária, muito vocacionada, nas pa-

lavras da sua gerente, Elsa Mateus, para a área das fei-ras, pretende acima de tudo, dar a conhecer a região.

Tem presentemente oferta para alojamento local em Torres Novas, Entroncamento, Constância e Golegã, e espera vir a ter brevemente também em Castelo de Bode, Martinchel e Vila Nova da Barquinha.

A empresa que pretende expandir-se tem no que res-peita a férias, dois empreendimentos, em Quarteira, Al-garve.

Este novo espaço em Torres Novas está aberto todos os dias das 10 às 22 horas.

A sua inauguração aconteceu no final do dia de sexta--feira, dia 9, com um porto de honra servido a convida-dos e amigos da empresa.

PROIMOVabriu tambémem Torres Novas

A Câmara Municipal de Torres Novas decidiu, em reunião ordinária pública de 13 de outubro, re-duzir a taxa de Imposto sobre Imóveis (IMI) de

0,40% para 0,39% em 2016, promovendo uma redução para todos os proprietários de imóveis no concelho. Esta proposta foi aprovada por maioria com os votos a favor do PS e PSD, sendo que esta percentagem se aplica aos prédios urbanos avaliados nos termos do CIMI, estando os prédios rústicos sujeitos a uma taxa de 0,8. Aprovou de igual modo uma majoração para os prédios em ruína, no triplo da taxa aplicável.

O executivo municipal aprovou ainda, na mesma sessão e por unanimidade, a taxa de derrama reduzida de 0,01% em 2016 para sujeitos passivos cujo lucro tri-butável não ultrapasse os 150 mil euros. E sobre o lucro tributável dos restantes a taxa de 1,50%.

A participação variável do imposto sobre o rendi-mento (IRS), a receber em 2017, ficou fixada em 5%, com os votos a favor do PS e os votos contra do PSD e BE e abstenção da CDU.

Foi também aprovada uma taxa municipal de direi-tos de passagem (TMDP) de 025%, com os votos a favor de PS, PSD e BE, e abstenção da CDU.

Câmara deTorres Novas baixaIMI a todosos proprietários

LML

A Associação Recreativa e Cultural de Casais de Igre-ja organizou no domingo, 4 de outubro, uma prova de sopas que contou com bastante afluência.

Ao dispor do visitante havia 25 sopas diferentes, fei-tas pelas voluntárias da associação. Por se ter realizado no mesmo dia das eleições a afluência não sofreu com isso, explicou João Lopes, pelo contrário, disseram da or-ganização, houve muita gente a comparecer. A Prova de Sopas já estava marcada para aquele dia e resolveram não desmarcar, pois em breve tem início a apanha da azeitona e a disponibilidade para organizar a prova iria diminuir.

A eventual receita do dia já teve destino certo, conti-nuar com a obra do ringue para a prática desportiva.

Prova de Sopasem Casais de Igreja

Em reunião de Câ-mara, de terça-fei-ra, 13 de outubro,

o Presidente da Câmara, Pedro Ferreira, anunciou que o vereador Paulo Tojo (PS) decidiu entregar os pelouros que estavam a seu cargo. O vereador não abandona a vereação, mas fica sem pelouros. A decisão baseia-se em mo-tivos pessoais.

“O Almonda” procu-rou contatar o vereador Paulo Tojo, para obter mais esclarecimentos, mas até à hora de fecho não foi possível entrar em contacto.

Entretanto os pelou-ros que estavam entre-

Paulo Tojo entregou os pelourosgues a Paulo Tojo foram já redistribuídos pelos vereadores do PS. O Pre-sidente fica responsável pelo Trânsito, Luís Silva, o vice presidente, fica com o Urbanismo, e Elvi-ra Sequeira fica com Am-biente, Limpeza e Canil Municipal.

Presente na reunião onde foi comunicada a decisão, Paulo Tojo deu a entender que as decisões da Câmara não serão afe-tadas pela sua renúncia aos pelouros.

A 30.ª edição da Fei-ra Nacional dos Frutos Secos, em

Torres Novas, decorreu desde quinta-feira, dia 8, na Praça 5 de Outubro e terminou no domingo, dia 11. Apesar de se temer pe-las más condições clima-téricas, a verdade é que se viu um certame cheio de público, com grande aflu-ência, para satisfação dos vendedores e da organi-zação. A Feira no centro de Torres Novas, com entrada gratuita, incen-tivou a que os visitantes fossem mais do que uma vez à feira, dando vida ao espaço, ajudando a que esta feira emblemática de Torres Novas ganhe mais força.

O certame, que juntou a 24.ª edição da Feira In-ternacional dos Frutos Secos e a 13.ª Feira do Figo Preto teve por objeti-vo principal dinamizar e dignificar o setor dos fru-tos secos e passados. No contacto com os visitantes e vendedores percebia-se que havia satisfação por a feira estar de volta à cidade, abandonando o Palácio dos Desportos, onde a feira teve lugar nos últimos anos. Alguns temiam que a dificuldade de estacionamento afas-tasse o público da feira, mas, como se viu, essa dificuldade não aconte-ceu. Aliás, por ocasião da Feira Medieval, que de-corre também no centro da cidade, regista-se uma afluência ainda maior e o público não deixa de comparecer por falta de estacionamento.

Participaram cerca de 80 expositores, com os frutos secos, artesanato e gastronomia, que mostra-

Uma grande Feira dos Frutos Secos

ram estar muito satisfeitos com o volume de vendas alcançado ao longo dos quatros dias. O recinto teve sempre grande movi-mento de visitantes, tendo a sexta-feira à noite regis-tado uma forte afluência, com a tarde de domingo a registar o grande pico de adesão. A chuva, que se temia, só chegou em força na segunda-feira, quando choveu copiosamente.

Em jeito de balanço, o Presidente da Câmara, Pedro Ferreira, classificou a mudança do Palácio dos Desportos para o centro da cidade como uma «ex-celente aposta». Contou que não ouviu um reparo negativo sobre a mudan-ça, considerando que é um palco «de excelência para a feira» e que, pela informação que recolheu,

satisfez os vendedores. Houve até alguns, con-tou, que logo no primeiro dia, na quinta-feira, tive-ram de repor os stocks.

Sobre a futura locali-zação da Feira dos Frutos Secos recusa a ideia de que como este ano resul-tou, se fique “preso” a esta solução. Há outros espaços na cidade e a fei-ra, crescendo como se de-seja, pode ainda ocupar a futura Praça Coberta, que está a ser edificada na an-tiga garagem dos Claras, ou até a recentemente renovada Praça do Pei-xe. Pedro Ferreira ainda falou sobre a aposta na grande cobertura, inves-timento de 20 mil euros, que «foram bem empre-gues», pois permitiu que a realização da feira pu-desse acontecer na Praça

5 de Outubro. Voltando ao tema da futura Feira, admite até a hipótese de se realizar nos três locais em simultâneo, Praça 5 de Outubro, Praça Co-berta e Praça do Peixe. Conta que a organização ficou «muito entusiasma-da» com a afluência do público, apesar de a mos-tra não ter contado com produtores locais. Estes, explicou, foram convi-dados a participar, mas não quiseram. Pode ser que para o ano, tendo em conta a grande afluência de público registada este ano, os “velhos” produto-res regressem a uma feira «que também é sua».

LML

LML

Page 8: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

VÁRIA8 16/outubro/2015

Catequese

Como foi anunciado, amanhã, domingo, dia 17, começa a nossa catequese. As crianças que levantaram os seus cartões já sabem o grupo e o local onde se devem apresentar. As que ainda não levantaram os seus cartões devem fazê-lo a seguir à missa das 9.30 horas. Devem procurá-los no Salvador e as que ainda não se inscreveram podem fazê-lo também nessa altu-ra.

Achados

Encontra-se depositado no Posto Policial, desta vila, uma chave de fendas, que foi achada numa das ruas e se entrega a quem provar pertencer-lhe. Foi comuni-cado no mesmo Posto, que

há 50 anos

há 20 anosGrupo Soja de Portugal inaugurou fábrica em Lamarosa

No dia 11 de Outubro, o Grupo Soja de Portugal inaugurou a Fábrica da Sojamil – Sociedade de Nutrição Animal, S.A., na Lamarosa, freguesia da Olaia. A Fábrica, cuja mon-tagem começou em finais de 1993, já se encontrava a laborar desde Maio, desti-na-se à produção exclusiva de alimentos compostos para bovinos, suínos e aves, estando capacitada para a produção de 8 mil tonela-das de granulados por mês.

Santa Casa da Misericór-dia assinala Aniversário

De 14 a 22 de Outubro

decorrem as comemora-ções do 461º Aniversário da Santa Casa da Miseri-córdia de Torres Novas. Um evocar da História honrosa desta instituição plurisecular, que se prepa-ra e disponibiliza para novos voos, sempre ao serviço do próximo.

Encontro de Bandas

A música encheu ruas de Torres Novas no passa-do domingo. Promovido pelos Serviços Culturais da Câmara Municipal de Torres Novas, realizou-se o anunciado e esperado Encontro de Bandas do concelho. Uma jornada cultural, cheia de juventu-de, que encontrou público entusiasta no Teatro Virgí-nia.

determinado indivíduo tem à sua guarda, um animal de espécie canina, de raça vul-gar, que encontrou abando-nado nos subúrbios desta vila, que entrega a seu legí-timo dono.

Eleição dos Deputadosà Assembleia Nacional

Previnem-se todos os cidadãos goeses com resi-dência mesmo acidental neste concelho de que po-dem votar na lista de can-didatos do Estado da Índia, independentemente de estarem recenseados.

O mesmo direito é con-ferido a todos os portugue-ses de côr branca nascidos no Estado da Índia, sem prejuízo do direito que têm de votarem também com a lista dos candidatos apre-sentados pelo Distrito

Perspetivas

É erro grande afirmar que os Portugueses não pena-lizaram nas recentes eleições os partidos que nos

tem desgovernado nos últimos quatro anos. É erro, porque a coligação perdeu mais de 800 000 votos. Ti-vessem os partidos concorrido cada um de per si e o PS teria ganho. Mas isto é fraco consolo e nem perco tempo com esse tipo de raciocínio, de resto ridículo.

Todos os que mudaram o seu sentido de voto, deixando de votar na Direita para seguiram outras opções, não merecem que se diga que a desgovernan-ça não foi castigada. O que espanta é que não tenha sido ainda mais penalizada.

Mas, a diferença entre a Direita e os outros parti-dos, supostamente de esquerda, é enorme e fez (faz) toda a diferença.

A Direita foi estrategicamente inteligente e sou-be unir-se. Mesmo na mentira descarada, recorrendo a todo o tipo de informações deturpadas ou parcial-mente deturpadas, foi unida.

Unidos a mentir, mas inteligentes na estratégia. A Esquerda fez o inverso.Auto agrediu-se e difamou-se. Quiseram disputar o eleitorado que transitaria

da Direita e, nesse frenesim, deram-lhe força e ofere-ceram-lhe a vitória. Servida em bandeja de ouro.

Hoje, o País, para o melhor e para o pior, tem uma Direita que soube e sabe utilizar, por vezes sem ética, todos os recursos e meios ao seu dispor, para passar a mensagem elaborada e martelada. A Esquer-da “cospe” em todas as direcções, disputando vá lá perceber-se o quê.

Uma Esquerda sem liderança e sem uma mensa-gem de confiança.

A Esquerda, presumo, ainda não percebeu que à falta da dicotomia nacional Esquerda/Direita, no esta-do actual e em futuras eleições, a direita ganhará sem-pre. Eles, neste acto eleitoral, aprenderam a lição. E é fácil perceber porquê.

Depois de todo o mal que fizeram ao país, das lágrimas que provocaram em milhares de famílias e os cortes selváticos que promoveram, em especial nas reformas, ganharam.

Repito, a Direita uniu-se, a Esquerda guer- reou-se.

A Direita ganhou, a Direita governará como manda o bom senso.

Há que reconhecer que há menos aventureiris-mo governativo na Direita, do que em alguma Esquer-da de protesto e de folclore que, assuma-se, cresceu nestas eleições. Que o diga essa mesma Esquerda de folclore da Grécia que, chegando ao governo, não só se espartilhou como se submeteu às regras do “jogo” acabando, por isso, com o folclore.

No meio de tudo isto, António Costa, de quem sou amigo, viu-se “grego” para fazer passar a sua men-sagem, também porque, ao contrário de alguns da di-reita, tem o “defeito” de não saber mentir.

O PS bem se pode queixar de que as coisas não lhe correram bem.

Desde logo, com uma campanha que mais pare-ce ter sido organizada por crianças do ensino primá-rio, do que propriamente por gente capaz e profissio-nal. A negação de Costa a votar o orçamento da Direita fez o resto, empurrando os indecisos para os braços da tal esquerda folclórica que, diga-se em abo-no da verdade, terá feito a melhor campanha neste acto eleitoral.

Quanto à CDU, ganhou, como sempre!… Se António Costa se viu “grego” neste acto elei-

toral, o que dizer agora no seio do Partido Socialista? Ele foi o protagonista maior desse filme que em-

purrou para fora de cena um Secretário-geral vence-dor em duas eleições, para agora oferecer a derrota ao PS.

Entre vitórias e derrotas pequeninas, prefiro as vitórias.

Na política, quem não “mata morre” e, por isso, esse filme está agora bem presente no seio dos socia-listas.

E eu fiz parte dele… É a Vida.

Ainda as Eleiçõese a Lusa Dicotomia

PorAntónio Rodrigues

Page 9: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

PorVictor Pereira da Rosa

PorCarlos Pinheiro

OPINIÃO 916/outubro/2015

Retrocesso secular, dervixese renascença do sufismo?

Os horários do socorrocontinuam como há 14 anos

Os países ocidentais encontram-se perante um repto de grande dimensão. O que no início parecia um gotejar imperceptível, transformou-se numa enxurrada que está em vias de inundar o conti-nente inteiro. Vive-se numa encruzilhada. Para muitos observadores, é inevitável a confrontação entre um Islão seguro de si mesmo e o assobiar para o lado de alguns líderes para os quais o secularismo se tornou um verbo-de-encher.

Em Abril de 2001, pu-bliquei o artigo, com o

título OS HORÁRIOS DO SOCORRO, que a seguir passo a transcrever:

“Encalhou um barco perto de Peniche. As causas não estarão apuradas. As conse-quências, parcialmente, estão resolvidas pois no que toca ao salvamento da tripulação tudo correu bem. A poluição e o seu combate logo se verá.

Mas a razão deste pequeno escrito prende-se tão somente com a necessidade da cla-rificação do horário em que funcionam os salva-vidas.

Pasme-se. Esses impor-tantes meios de socorro têm o horário da função pública.

Começam a funcionar às 9, encerram para almoço e acabam o horário às 5 da tarde. Isto foi dito, sem papas na língua, na TV, ontem 9 de Abril, por quem parecia saber da matéria.

Custa a acreditar. Mas há tanta coisa estranha que nos faz confusão e esta será uma delas.

Quem é que pode respon-der por isto? Quem é que nos acode?

Já alguém pensou que

naquela zona, especialmente no Verão, o barco que faz a carreira para as Berlengas pode ter um azar fora do tal horário da função pública?

E no Tejo, com tantos bar-cos também é assim?

Valha-nos Nossa Senhora dos Aflitos.”

Passaram-se mais de 14 anos e nada foi feito, bem pelo contrário, para que as tragédias do mar fossem minimizadas e de então para cá, quantas vidas de pescadores foram ceifa-das só porque o socorro marítimo continua a ter o

horário da função pública? Mas no caso recente da Fi-gueira da Foz onde perde-rem a vida mais cinco pes-cadores, até o Salva Vidas da Capitania parece que estava avariado há várias semanas pelo que o socor-ro tardio – cerca de uma hora depois do naufrágio junto à praia – apareceu de forma voluntária por um Polícia Marítimo, de folga, numa moto de água, sem luz, e mesmo assim conseguiu resgatar dois dos sete pescadores que compunham a tripulação

do arrastão que se tinha afundado.

Quando escrevei o artigo acima estávamos no Governo de Guterres. Entretanto passaram os governos de Durão Bar-roso, de Santana Lopes, de Sócrates e de Passos Coelho e a Marinha, desde então, tem vindo sempre a perder meios operacionais e acima de tudo meios humanos e por estas e por outras é que vão aconte-cendo estas tragédias.

Se não fosse o respei-to que a memória dos

que desapareceram me merece, possivelmente desenvolveria este tema e chamaria os bois pelos nomes. Mas não vale a pena porque os senhores dos cadeirões e dos gran-des carros não sabem, nem querem saber, por-que continuam sempre bem montados e a viver à grande e à francesa como se estivessem num país diferente. Assim, não.

Valha-nos Nossa Se-nhora dos Aflitos, que era o nome do antigo Salva Vidas da Nazaré.

Devagar, nem sequer nos damos conta das

mudanças. Quiçá por se-rem mais frequentes as vi-sitas a França, Inglaterra e Bélgica, as transformações já não chocam. É preciso uma ruptura no tempo para se poder comparar. E convém fazer algumas reflexões.

Há umas décadas, numa primeira viagem à Turquia, eram menos abundantes as represen-tações de conservantismo islâmico. Contudo, deixou de ser segredo que o gover-no Erdoğen tem apagado o que lhe apetece do repu-blicanismo laico instituído por Kemal Atatürk.

Recorde-se que foi este leitor de Voltaire e Rous-seau que se bateu para que fosse reconhecido às mulheres turcas o direito ao voto e ao funcionalis-mo público. Outra revo-lução foi a abolição do califado. Para a maioria da população, o califa era “a sombra de Deus na terra”. Sublinhe-se que os sultões otomanos eram soberanos temporais e chefes espi-rituais.

Também foram da sua responsabilidade a extin-ção dos tribunais da lei corânica, a proibição da poligamia e a substitui-ção do direito com base religiosa por um moderno código civil inspirado no que havia de mais avança-do na Europa. Mais tarde, mudou de sexta-feira para domingo o dia de descanso semanal. E, por fim, o go-verno da jovem república anulou a cláusula consti-

tucional que reconhecia o Islão como única religião do Estado.

Criar uma república secular a partir das ruínas de um império islâmico não foi tarefa fácil. Para tal, Atatürk utilizou diploma-

Deslocámo-nos de pro-pósito a Konya (1,200,000 habitantes), uma das cida-des religiosamente mais radicais do país. Tivemos por objectivo ver o Mevlâ-na Tekkesi (mosteiro) com a cúpula cor de turquesa.

Este teólogo, nascido no actual Afeganistão, estabe-leceu-se em Konya, onde foi discípulo de Shams (“Sol”), um sábio sufi. São dele os seguintes versos: “Eu era neve e os teus raios derreteram-me; // A terra

licas. A dança circular, hipnotizante, representa a harmonia das esferas e é uma expressão de amor cósmico. Os bailarinos levantam uma mão para Deus e a outra aponta para a terra, simbolizan-do deste modo a união entre Alá e os homens em transe.

As cerimónias desta e de outras confrarias e seitas religiosas, foram interditas por Atatürk. Ele acreditava que cons-tituíam uma ameaça para o estado laico. Em fins de 1925, as confrarias de der-vixes foram proibidas e os seus mosteiros fechados. Ultimamente, as irman-dades têm ressurgido para reivindicar o papel que sempre desempenha-ram na nação.

Como tivemos a opor-tunidade de observar, durante a “sema” (ceri-mónia), o dervixe gira na ponta dos dois primeiros dedos do pé direito du-rante vários períodos de dez a quinze minutos. A dança ritual move--se num semicírculo em duas etapas. A primeira simboliza a criação (arco descendente) e a segunda, quando o dançarino se vira na outra direcção, representa a comunhão mística. Uma mão recebe a Palavra de Deus e a segunda tem por função

reencaminhá-la para os crentes.

Ao entrar no majestoso e moderníssimo centro cultural onde se realizam as cerimónias, reparámos numa placa de metal no estilo das que os autar-cas portugueses usam e abusam. Nela estava es-crito em turco e em inglês que o edifício tinha sido construído pelo governo Erdogen e que o presiden-te era um grande devoto de Rumi. Será que não teremos aqui uma prova concludente do abandono do secularismo pelo pre-sente governo islâmico--conservador?

De facto, as irmanda-des muçulmanas recon-quistaram uma posição de relevo na Turquia. Algumas seitas são extre-mamente conservadoras, nas raias do integralismo. E, por serem numerosas as pontes entre as socie-dades secretas e a política, não nos admirámos quan-do descobrimos que, já nos anos oitenta e noven-ta, Turgut Özal, da comu-nidade sufi dos dervixes Naqshbandi, tivesse sido eleito primeiro-ministro e em seguida presidente.

Há poucos dias reben-taram duas bombas em Ancara. Fizeram uma cen-tena de mortos e um enor-me número de feridos.

O Islão militante não pára. Por todo o mundo, o secularismo está sob pressão. E a procissão ain-da vai no adro. Não das igrejas que vão desapare-cendo mas das mesquitas, com certeza.

cia e fineza, com um pouco de força à mistura.

A herança do “Pai dos Turcos” necessita de sorte para não desaparecer. Os cidadãos mais liberais e de esquerda sentem-se per-seguidos. Por isso, vemos como apropriada a compra de “olhos” de vidro azul que os turcos penduram nas paredes para afastar o mau-olhado. Maus augú-rios estão-se a acumular no horizonte.

O conjunto tem por cen-tro o túmulo de Jalal al -Din al-Rumi (1207-1273) ou Mevlana (“nosso mes-tre”), o poeta fundador dos dervixes dançantes. A designação desta irmanda-de deriva da palavra persa «darwich», que significa «pobre». Os seus membros pregavam a tolerância, o perdão e a sabedoria espiritual. No género dos frades franciscanos, mas do Médio Oriente.

bebeu-me; // E, no vapor do espírito, subo para o Sol ».

O sufismo é o ramo mís-tico do Islão. O nome vem de “suf” (lã em árabe), porque ao princípio os sufis estavam associados à pobreza e costumavam vestir-se com roupas de lã no seu estado natural.

Os dervixes usam trajes brancos muito amplos e chapéus cónicos. Rodo-piam ao ritmo de tambores e de melodias melancó-

Page 10: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

PUBLICIDADE10 16/outubro/2015

MULTICARE • ADVANCE CARE • UNIMEDCGD • CTT • EDP • TELECOM • RENOVA • MONTEPIO

Tel. 249 836 637Rua Alex. Herculano, n.º 202350-429 TORRES NOVAS

OFTALMOLOGIADr. Granger Rodrigues

Luís Miguel DóriaA D V O G A D O

Rua Brigadeiro Lino Dias Valente, 82330-103 Entroncamento

Tel: 249 719 286 – Fax: 249 719 076

Ferreira da SilvaEscritório: 249 824 343 / 249 813 307 – Fax: 249 813 308 – Telemóvel: 917 643 270 – Residência 249 824 644

Ed. Açude Real, 3 – 1.º dto. – 2350-769 Torres Novas

Advogado

CLÍNICA VETERINÁRIADE TORRES NOVAS, LDA.

Dr. António ManuelLucas Lemos

C. P. 108 URGÊNCIAS

HORÁRIOSegundas a Sextas-feiras - 10h00 - 13h00 e das 15h00 - 20h30. Sábado das 10h00 às 12h00

e de tarde por marcação. Urgências - 24h00 - Telem.: 919957032 - Telef.: 249822834

Rua D. Miguel António Dias, n.º 8 r/c – 2350 TORRES NOVAS

919 957 032

MARIANO VELEZAssistente Graduado Sénior de Medicina Interna

Áreas de Interesse: D. Vascular Cerebral; Diabetes Mellitus;D. do Sangue; D. da Tiróide

Consultório – T. Novas / Riachos – Tef: 249 829 737Consultório – Abrantes – Tef : 241 098 004 – 917 223 523

GARAGEM em Lapas, na Ladeira do Carreiro.Telef. 0611241827 (0033 indicativo para França).

VENDE-SE

PARQUE para transportes de cargas. Junto ao Café Talha, em frente à Renova 2.Contacto: 967778064.

ALUGA-SE

CENTRO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL PADRE JOSÉ FILIPE RODRIGUES

CONVOCATÓRIAMaria Emília Rosário Braz, Presidente da Mesa da Assem-

bleia Geral do Centro de Solidariedade Social Padre José Filipe Rodrigues, convoca a Assembleia Geral Extraordinária, para o dia 22 de Outubro de 2015, pelas 19,30 horas, na sede, sita na Rua do Mato Picão nº 3 em Zibreira, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto Único – Alteração aos Estatutos, nos termos e para os efeitos do DL nº 172-A/2014.

Se à hora marcada para a Assembleia Geral Extraordinária, não se verificar a presença de mais de metade dos sócios com direi-to a voto, a Assembleia reunirá meia hora depois, com qualquer número de sócios.

Zibreira, 02 de Outubro de 2015.

(Maria Emília Rosário Braz)

CONSULTA PÚBLICAPROCESSO Nº 467/2014 ALTERAÇÕES AO

ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 7/1989SITO EM LAPAS

Manuel Paulo Mendes Tojo, vereador do Pelouro do Urbanismo no uso da competência delegada e subdelegada, torna público:

Nos termos do dispoto no nº 3 artº 27º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na sua redacção actual, em conformidade com o Des-pacho de 24.09.2015, decorrerá um período de consulta pública com a duração de 10 dias que se inicia no dia seguinte à publicação do presen-te aviso e outros de igual teor, que vão ser anunciados e afixados nos lugares de estilo, referente à Alteração ao Alvará de Loteamento 7/89, sito em Lapas.

Durante este período os interessados poderão consultar o processo, apresentar, por escrito, as suas sugestões, observações e reclamações, no Departamento de Administração Urbanística da Câmara Municipal, du-rante as horas de expediente (08.30/16.30 h).

Paços do Município de Torres Novas, 30 de Setembro de 2015.O Vereador do Pelouro do Urbanismo

com Poderes Delegados e Subdelegados,(Manuel Paulo Mendes Tojo)

EDITALDivisão de Administração Urbanística

Rancho Folclórico de Torres NovasCONVOCATÓRIA

Nos termos da alínea a) do Artigo 37.º dos Estatutos do Rancho Folclórico de Torres Novas, convoco a Assembleia Geral para reunião extraordinária no próximo dia 30 de Outubro de 2015, pelas 21 h. na sala de ensaios da sede do Rancho Folclórico de Torres Novas, com a seguin-te Ordem de Trabalhos:

1 – Discussão, alteração e aprovação dos Estatutos da Colectivi-dade.

Nota: Nos termos do disposto no número 1 do Artigo 37.º dos Es-tatutos do Rancho Folclórico de Torres Novas, a Assembleia Geral, só poderá iniciar-se em 1.ª Convocatória com a presença de pelo menos 50% dos sócios efectivos. Podendo a 2.ª Convocatória iniciar-se meia hora depois da hora marcada, com qualquer número de sócios.

Torres Novas, 12 de Outubro de 2015.

O Presidente da Assembleia Geral,Maria Manuela Sá

CARTÓRIO NOTARIAL DE ELSA SOFIA AGOSTINHO NOGUEIRA DA SILVA AFONSO, SITO NO CONDOMÍNIO FECHADO BEIRA RIO, AVENIDA 8 DE JULHO, NÚMERO SEIS, LOJAS DEZ E ONZE, EM TORRES NOVAS.

EXTRACTOElsa Sofia Agostinho Nogueira da Silva Afonso, Notária, CER-

TIFICA, para fins de publicação, que por escritura desta data a fls. 49, do livro de notas para escrituras diversas n.º 119-H, deste Car-tório:

DANIEL DOMINGUES JOSÉ, solteiro, maior, natural de França, residente na Rua das Flores, número 9, Rexaldia, na fregue-sia de Chancelaria, concelho de Torres Novas.

DECLAROU:Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do

seguinte prédio: MISTO, composto de cultura arvense de sequeiro, figueiras e oliveiras, com a área de quinhentos e vinte metros qua-drados, casa de rés-do-chão para habitação, anexos com superfície coberta de cento e vinte e cinco vírgula vinte e três metros quadra-dos, e logradouro com a área de cento e catorze vírgula setenta e sete metros quadrados, sito em Rexaldia, Rua da Rosa, na freguesia de Chancelaria, concelho de Torres Novas, que confronta a norte com Freguesia de Chancelaria, do sul com Rua, do nascente com Daniel Domingues José e do poente com Centro Cultural e Recrea-tivo da Rexaldia, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Torres Novas, inscrito na respectiva matriz urbana sob o artigo P2525, anteriormente inscrito na matriz sob o artigo 679, ao qual atribui o valor de dezasseis mil novecentos e vinte euros e na ma-triz rústica sob o artigo 284 secção B, com o valor patrimonial e atribuído de setenta e sete euros e oito cêntimos, o qual se encontra na matriz em nome da herança de Aurora de Jesus. Que adquiriu o prédio, por volta do ano de mil novecentos e noventa e quatro, por compra verbal de Aurora de Jesus, viúva, residente que foi em Re-xaldia, na freguesia de Chancelaria, concelho de Torres Novas, não tendo, porém, dada a forma de aquisição, título que lhe permita fa-zer prova do seu direito. Que possui o prédio há mais de vinte anos, sem interrupção e ostensivamente, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início e com a convicção de não lesar o direito de ninguém, com o conhecimento de toda a gente da fregue-sia de Chancelaria, lugares e freguesias vizinhas, cultivando o pré-dio e colhendo os seus frutos, limpando-o de mato, entrando e saindo livremente do prédio, cuidando das suas vedações, e agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de pro-priedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriu o prédio por USUCAPIÃO.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.

Torres Novas, 13 de outubro de 2015.

A Notária,Elsa Nogueira

Conta n.º 2/2015/001/1611.

ACEITAM-SE IDOSOS - MULHERESDia e noite – Ambiente familiar

Em Torres Novas, na Av. Marginal – Telefone (Sónia) 935505572

O presidente da Câmara de Ourém, Paulo Fonseca, defendeu na se-mana passada uma parceria com o Governo para as comemorações

do centenário dos acontecimentos de Fátima, em 2017, considerando tratar-se de um “momento importantíssimo para o país”.

“Só preciso de parceria, não preciso de donativos. Preciso que o Governo perceba que temos em mãos uma grande responsabilidade e se agirmos em parceria conseguiremos ultrapassar todos os obstáculos” para concretizar um conjunto de iniciativas no âmbito das comemora-ções, afirmou à agência Lusa Paulo Fonseca.

O autarca levou na quarta-feira um dossiê à presidente da Comis-são de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Ana Abrunhosa, com um conjunto de ações e investimentos que deseja ver executados por ocasião do centenário.

Esta reunião surgiu após encontros com membros do Governo nos quais foi sugerido ao autarca o contacto com a CCDRC no sentido de aferir a eventual aplicação de fundos comunitários nas comemora-ções, nas quais está prevista a presença do papa Francisco, em maio de 2017.

“Este é um evento de importância vital para o país. Está em cau-sa uma visibilidade internacional e um momento de afirmação do país”, declarou Paulo Fonseca, argumentando que “esta constatação deve le-var o Governo a apoiar um conjunto de reformas que é preciso desen-volver”.

O presidente da Câmara de Ourém, no distrito de Santarém, adiantou que propôs a criação de uma comissão de trabalho constituída “por quem o Governo indicar e pelo município” de forma a “articular” esta matéria “com regularidade e em permanência”, aguardando notí-cias sobre esta proposta.

“2017 não tem o significado de uma sessão solene comemorativa do centenário que, aliás deve ter um momento ou mais do que um, mas que é muitíssimo mais do que aquele momento”, declarou, defendendo que o acontecimento “não é um objetivo, mas deve ser um ponto de partida para uma cidade transformada na sua organização urbana, na capacidade de resposta das infraestruturas, na ambição que apresenta para poder dar uma boa imagem do próprio país”.

Segundo o autarca, as necessidades da cidade-santuário dizem respeito à “comemoração propriamente dita”, estando já previsto um conjunto de eventos, o reforço da internacionalização da marca Fátima e, por fim, os investimentos nas áreas urbanística e de equipamentos.

Neste último caso, o responsável exemplificou com as novas instalações da Escola de Hotelaria de Fátima, a criação de um centro de congressos ou de um parque de logística, este para que as diversas enti-dades de segurança e de socorro que prestam apoio aos peregrinos possam ter melhores condições de atuação e capacidade de resposta.

Paulo Fonseca recordou ainda as palavras do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que, numa deslocação a Ourém em agosto, refe-riu que as comemorações do centenário são uma “matéria relevante, não apenas para Fátima nem para Ourém, mas para todo o país”.

Na ocasião, Passos Coelho afirmou que esta matéria “não deixa-rá de merecer um envolvimento grande quer do Governo, da adminis-tração, da hierarquia da Igreja Católica, quer das instituições e nomea-damente da Câmara Municipal”.

Para o presidente da câmara, é agora necessário passar das pala-vras aos atos.

Lusa

Câmara de Ourém quer parceriacom Governo para comemoraçõesdo centenário de Fátima

CASA de rés de chão, cave, garagem, terreno de horta e árvores de fruto, 2 poços e motores elétricos, em frente ao Bairo José Dias Simão, perto de Renova 1. Contactar 967778064.

ALUGA-SE

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIADOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS TORREJANOS

CONVOCATÓRIA

Nos termos do disposto na alínea a) do nº 1 do Artigo 21º e da alí-nea h) do Artigo 20º dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral da As-sociação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos para Reu-nião Extraordinária no próximo dia 28 de Outubro de 2015 pelas 18H00 na Sede da Associação sita em Torres Novas, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1 – Deliberar sobre aquisição onerosa de prédio para ampliação do quartel.

– Nos termos do nº 5 do Artº 25º dos Estatutos, a Assembleia reu-nirá uma hora depois se à hora marcada não estiver presente a maioria dos Associados.

Torres Novas, 13 de Outubro de 2015.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,

Major General Abel Luís Lemos Caldas

Page 11: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

Pode ler ainda:

• Foi há 49 anos (pág. VIII)

• Lanterna Mágica (pág. VIII)

• As tão faladas prendas (pág. IV)

O piloto Bruno Coelho, Campeãodo Mundo no Japão

N.º 42 — 32.º Ano — 16-10-2015Suplemento da edição n.º 5056 do Jornal

[email protected]

Desportivo Coordenação de: Joaquim Canais Rocha

1.ª Divisão Distrital

Domingo, 18 de outubro (15 h.)

Mação | Torres Novas

4.ªJORNADA

1.ª Divisão Distrital

Torres Novas, 2Emp. Comércio, 2

FUTEBOL JOVEM

Equipa de Iniciados do C.D.T.N.

Pág. V

• Amarelos conseguiram• dar a volta

Atletas do NSTNna Corrida do Sporting

Marcadores:• João Magalhães | • Pedro Galrinho Duas fases do jogo

Fotos: Hélder Duque

Pág. VIII

Pág. II

radiomodelismo

basquetebol do CDTN/OAB

Pág. VIII

Equipa de Sub-16Pág. III

Page 12: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

Rute Lopes conquistar um lu-gar no pódio. No escalão 13/ /15 anos as atletas do NSTN ocuparam todos os lugares do pódio. Em masculinos foi a vez de Ricardo Ferreira obter também uma excelente 2.ª posição. Na prova princi-pal a representação do NSTN esteve a cargo dos veteranos Amável Luz, João Sousa e Joaquim Santos. Por equipas o NSTN obteve também lugar no pódio, reflexo das excelen-tes posições obtidas pelos nossos atletas

ClassifiCações:Escalão 10/12 anos M – 1.º, Rodrigo Barreiros; 7.º, Miguel Clemente; 12.º, Amílcar Jorge; 17.º, Rafael Filipe.Escalão 10/12 anos F – 3.ª, Rute Lopes.Escalão 13/15 anos F – 1.ª, Nádia Carvalho; 2.ª, Fabiana Sousa; 3.ª, Beatriz Nabeiro; 5.ª, Rita Carvalho; 11.ª, Cristia-na Alves; 13.ª, Diana Rodrigues.Escalão 13/15 anos M – 2.º, Ricardo Ferreira.Veteranos M 40 – 4.º, Joaquim Santos; 5.º, João Sousa.Veteranos M 50 – 7.º, Amável Luz.

Raul Santos

Página II 16 de outubro de 2015Desportivo

Corrida do SportingAtletas do NSTN estiveram lá

Na manhã cinzenta de domingo, dia 11 de outubro, a sec-ção de atletismo do SCP organizou a 5.ª edição da de-

nominada Corrida do Sporting. Como não podia deixar de ser, a secção de atletismo do NSTN fez-se representar pe-los briosos atletas Amável Luz, Hugo Nunes e Pedro Lopes. Apesar da ameaça constante de chuva, os mais de 5000 atle-tas inscritos lá se fizeram à estrada. De registar que a meta estava instalada em pleno relvado do Estádio de Alvalade proporcionando assim, também, aos milhares de espetado-res, abrigo dos fortes aguaceiros que teimavam em cair. To-dos os atletas foram prendados com uma bonita t´shirt e um medalhão alusivo ao evento.

De salientar que o nosso atleta Hugo Nunes teve o en-sejo de tirar uma foto para a prosperidade, com a vencedora da prova feminina em veteranas, Sandra Teixeira.

2.ª Volta às Freguesias de Marmeleira e Assentiz

Equipa do NSTN no pódio

Iniciou-se na manhã do passado sábado mais uma edição do Torneio das Freguesias de Rio Maior em atletismo.

Apesar da muita chuva que caiu durante toda a manhã, o número de atletas presente foi razoável. A equipa do NSTN fez-se representar por 15 atletas de vários escalões etários. Logo a abrir, no escalão de 10/12 anos o grande vencedor foi Rodrigo Barreiros do NSTN. Na prova seguinte foi a vez de

Realizou-se no passado domingo, dia 13 de Outubro a 5ª Edição da Corrida do Sporting. A prova na extensão 10

quilómetros com partida no exterior do estádio Alvalade XXI, percorreu algumas das principais artérias da cidade de Lisboa para terminar no interior do referido estádio. Esta edição da Corrida do Sporting contou com mais de 6 mil atletas inscritos na corrida de 10 km e na caminhada Jubas de 4 km. Nem as desagradáveis condições climatéricas desmotivaram os parti-cipantes tendo terminado classificados 3915 atletas na prova principal, afirmando-se assim como uma das maiores provas a nível nacional.

O grande vencedor da prova foi o atleta «leonino», Her-mano Ferreira, com o tempo de 30m31s. No que se refere ao sector feminino, a primeira a chegar foi a atleta da casa, Ercília Machado, que cumpriu o percurso em 34m48s. A prova foi totalmente dominada por atletas do Sporting que ocuparam os primeiros lugares nas classificações.

A secção de Atletismo do Clube de Lazer, Aventura e Competição (CLAC-Entroncamento), participou nesta prova com uma comitiva de 14 atletas.

O primeiro atleta do CLAC a chegar à meta foi Alcino Nunes que terminou com o tempo de 37m02s, obtendo um exce-lente 55º lugar da Geral e 7º lugar no escalão M40-44. De realçar também o brilhante resultado conseguido por Abreu Moura 2º veterano M60. Representaram ainda o CLAC os atletas: João Pedro Ferreira, Nelson Oliveira, José Garrafão, José Manuel Santos, Luís Mota, José Vital, Ricardo Silva, Vítor Silva, Oc-távio Dias, Daniel Bruno, Manuela Gil, Mariana Gil.

Pela Secção de Atletismo do CLAC,Alcino Nunes

CLAC na Corrida do Sporting

Abreu Moura 2º no escalão M60

AtletismoCom uma meia maratona em Coimbra e um Trail na praia

de Quiaios/Serra da Boa Viagem, a equipa dos “duros” da Zona Alta, dividiu-se em duas.

Assim, o Rui Leandro e o Diogo Maia participaram em Coimbra na Meia Maratona do Conhecimento, enquanto o Ricardo Moreira e o Sérgio Correia marcharam para o Red Cross Trail que se realizou em Quiaios, tendo por fundo a Serra da Boa Viagem.

Mais uma vez, quer uns quer outros mostraram bem aquela camisola verde e amarela.

Em Coimbra e com 890 atletas a terminarem a prova, o Diogo (o Zé, como carinhosamente o apelidamos) obteve o 56.º lugar da geral e 22.º da categoria. O Rui, com cerca de 2 minutos de diferença, ficou em 77.º da clas. geral e 30.º na categoria.

Já em Quiaios, o Ricardo e o Sérgio, como é costume, “deram tudo”, e mais uma vez o Ricardo Moreira chegou ao lugar mais alto do pódio, com o 1.º lugar da cls. geral.

No próximo fim de semana, o verde e amarelo vai es-voaçar para outras paragens, a saber:

- Rock ‘n’ Roll Maratona de Lisboa EDP- Trail Serra da Lousã 2015

A Secção

União Desportivae Recreativada Zona Alta

Page 13: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

16 de outubro de 2015 Página III

NOTÍCIASCampeonato Distrital de Sub-16 Masculinos

CD Torres Novas/OAB, 35 – Rio Maior Basket, 71

CDTN/Basket, a força de uma raçaXVIII CAMPEONATO NACIONAL LIGA FEMININA

1ª Jornada 10.10.2015, Palácio dos Desportos18h00: CDTorres Novas – União Sportiva

Ficou adiado para o próximo mês de novembro o jogo entre o CD Torres Novas e o União Sportiva. Tal como aconte-

ceu por todo o país, onde dezenas de jogos não se realizaram durante o fim de semana de 10 e 11 de outubro, também em Torres Novas não foi possíve l realizar a partida, devido à não comparência dos árbitros e oficiais de mesa nomeados para o jogo. Após alguns contatos estabelecidos pelo clube a árbitros do distrito, estes mostraram-se indisponíveis, entre os elementos do público não foi possível conseguir alguém disponível e em condições de apitar a partida.

CAMPEONATO DISTRITAL DE SUB-16 F

1ª Jornada 10.10.2015, Palácio dos Desportos20h30: CDTorres Novas 91 – Vitória Mindense 11

Jogaram pelo CDTN: Irina Roque, Maria Faria, Matilde Oliveira, Carolina Ferreira, Margarida Pires, Aline Cabaço, Carolina Neves, Marta Martins, Débora Duarte, Catarina To-maz, Mariana Correia. Treinadora: Maria Tomaz.

Uma equipa ainda em formação, mas que mostrou es-tar a evoluir. Com algumas jogadoras primeiro ano sub-16 e algumas ainda sub-14, a equipa torrejana teve garra e con-seguiu a sua primeira vitória nesta competição. Parabéns e continuem a trabalhar.

CAMPEONATO DISTRITAL DE SUB-19 F

1ª Jornada 11.10.2015, Palácio dos Desportos18h30: UDRZA 36 – CDTorres Novas 74

Jogaram pelo CDTN: Beatriz Martins, Irina Roque, Pa-

NOTA: Os horários dos escalões de mini 8 e 10 serão oportunamen-te divulgados. Informações e inscrições: 925215744 ou [email protected]

trícia Martins, Mariana Silva, Inês Sousa, Mariana Martins, Maria Nazário, Rafaela Paterno, Joana Alves, Catarina Oli-veira, Marta Maia e Marta Martins. Treinador: Prof. João Sousa

As torrejanas entraram no jogo a ganhar, e embora não tenham tido uma brilhante prestação mantiveram-se sempre na frente do marcador, tendo vencido por uma larga vanta-gem. A equipa ainda está a conhecer-se, recebeu novas joga-doras, que estão a ajustar-se a esta nova realidade. Há que continuar a trabalhar.

JOGO DE TREINO SUB-14 F

11.10.2015, Palácio dos Desportos11h30: CDTorres Novas 47– Unidos Tortosendo 60

Jogaram pelo CDTN: Aline Cabaço, Débora Roque, Maria João Martins, Daniela Cachola, Daniela Fernandes, Ânia Almeida, Inês Borges e Carolina Neves. Treinador: Francisco Rodrigues

Com uma equipa tão heterogénea, constituída por jo-gadoras sub-12, jogadoras sub-14 já com alguma prática e outras que só agora iniciaram o seu percurso basquetebolís-tico, não é fácil equilibrar o jogo, já que do lado da equipa adversária se verificou um grupo muito mais homogéneo. Depois de um primeiro período muito desequilibrado (14- -26), as amarelinhas bateram-se bem e conseguiram dimi-nuir a diferença pontual que vinha deste período, em-bora não tenha sido suficiente para vencer a partida. O campeonato aproxima-se e a equipa está a preparar-se para conseguir bons resultados. Força!

OS TREINOS CONTINUAM E NÓS ESTAMOSÀ TUA ESPERA!

PASSA PELO PALÁCIO DOS DESPORTOSOU CONTACTA-NOS

Agarra esta oportunidade e junta-te ao clube da nossa terra!

CALENDÁRIO DE JOGOS

Concentração de Sub-1217.10.2015, às 09h30, Nave D. Santarém

Convívios “Sábados Há Minis”31.10.2015, às 09h30, Polid. Rio Maior

Campeonato Distrital de Sub-14 F18.10.2015, às 16h00, Palácio Desportos

CDTN vs Stella MarisCampeonato Distrital de Sub-16 F

31.10.2015, às 20h15, Palácio DesportosCDTN vs Rio Maior Basket

Campeonato Distrital de Sub-19 F06.11.2015, às 21h00, Pav. Minde

Vitória Mindense vs CDTorres NovasCampeonato Nacional Seniores F24.10.2015, às 17h00, Mun. Vagos

AD Vagos vs CDTorres Novas / Printcenter

A Secção

CDTN/OAB: João Domingues (12), João Marques (2), João Ferreira (2), Diogo Domingos (6), Ricardo Fon-seca, Diogo Bracons (2), Tomás Taxa, Duarte Cerdeira (4), João Antunes, Bernardo Vieira, André Cabral (5) e Francisco Domingues (2).

Treinador: Carlos Marques. Ao intervalo: 16-25 Parciais: 10-14, 06-11, 14-25 e 05-21.

Torrejanos bateram-se bem!Os Sub-16 torrejanos começaram este sábado o cam-

peonato distrital, recebendo o Rio Maior Basket, equipa bem organizada, com atletas que já jogam juntos há várias épocas, e que foi naturalmente superior à equipa da casa, que apresentou neste jogo, atletas que fizeram a sua estreia em competições oficiais.

Apesar da diferença de preparação, e até de com-pleição física, o facto é que os jovens do CDTN/OAB bateram-se bastante bem, superando em determinação e vontade as diferenças entre os dois conjuntos.

Nos primeiros dez minutos do jogo, as equipas equivaleram-se e não fossem algumas perdas de bola nas transições torrejanas, o resultado poderia ter pen-dido para os atletas de Torres Novas, que pressionavam bastante defensivamente e sempre que podiam partiam para contra-ataque.

No segundo período de jogo, a equipa torrejana

manteve a mesma toada pressionante, na expectativa de erros adversários para atacar em velocidade o cesto contrário, mas a ansiedade de alguns atletas, resultava em passes precipitados, que não permitiam inverter a tendência do jogo, que foi para o intervalo grande com uma diferença de nove pontos, a favor dos forasteiros.

Após o intervalo, o CDTN-OAB ainda tentou ir atrás do resultado, mas as diferenças acentuaram-se, o Rio Maior vence por onze pontos o parcial e aumenta a vantagem para as duas dezenas.

No quarto período, o técnico torrejano optou por ir rodando jogadores, dando a todos mais minutos de jogo, pois tem uma equipa com bastante potencial e muita margem de crescimento, que ainda pode vir a conseguir feitos muito bonitos esta época, até porque os seus atletas mostraram ser lutadores, nunca baixaram os braços, e quando melhorarem alguns aspectos do jogo, poderão vir a discutir o resultado com qualquer equipa do distrito.

Nota negativa para a arbitragem, que fez vista grossa à maioria das faltas dos visitantes, muitas delas, atacantes, em entradas para o cesto e outras a jogadores sem bola. No final, os atletas torrejanos queixavam-se e tinham razão para o fazer. Em basquetebol, as faltas são para marcar!

Carlos Ventura Marques

Classificaçãodo Radiomodelismo

BrevesCanoagem

David Fernandes (CN Madeira), a competir em casa e da equipa do K4 já apurada para o Rio'2016, venceu a 2.ª edição do Madeira Ocean Race de canoa- gem de mar. Em femininos, triunfou Carlota Duarte (CN Madeira).

*** *** ***Ténis

Garbine Muguruza imperatriz em Pequim

A espanhola Garbine Muguruza conquistou o Torneio de Pequim, naquela que é a vitória mais importante da sua carreira. A espanhola, 22 anos, n.º 5 do Mundo, bateu a suíça Timea Bacsinszky (17.ª) por 7-5 e 6-4.

Page 14: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

Página IV 16 de outubro de 2015Desportivo

PorMatias Pedro

As tão faladas Prendas...desporto fora das

quatro linhas

histórias para contar. Um belo dia e já no Estádio «Dr. Alves Vieira», por ordem do destino recebíamos o Orien-tal, de Lisboa. O árbitro era um dos mais categorizados de nome, Francisco Lobo. Tí-nhamos combinado depois do jogo ir lanchar. Era no tempo das aberturas da água--pé. As coisas não correram bem e por isso mesmo o Des-portivo perdia por um a zero. Coisas dessas aconteceram muitas vezes. Acontecia quando era a primeira vez co-locava-se no balneário do ár-bitro, no final, três bonitas garrafas de aguardente e três galhardetes, como prendas.

Felizmente isso não acon-tecia todas as semanas. Orgu-

Totobola

7 470 236

A «CHAVE» DO TOTOLOTO (Sábado)

A «CHAVE» DO TOTOBOLA

1. Crácia-Bulgária ........................... 1 2. Rep. Checa-Turquia ................... 2 3. Bósnia Herzg.-P. Gales .............. 1 4. Finlândia-Irlanda N. ................... X 5. Grécia-Hungria ........................... 1 6. Arménia-Albânia ........................ 2 7. Polónia-Rep. Irlanda .................. 1 8. Israel-Chipre ................................ 2 9. Islândia-Letónia .......................... X10. Andorra-Bélgica ......................... 211. Cazaquistão-Holanda ................. 212. Ilhas Faroé-Roménia .................. 213. Azerbaijã-Itália ........................... 2Super 14: Sérvia 1: M Portugal

EUROMILHÕES1 - 40 - 42 - 43 - 47 + 9 - 11

13 - 23 - 32 - 44 - 49 + 9

O NOSSO PALPITEConcurso n.º 43 / 25-10-2015

1. Porto-Braga .................................. 1 2. Estoril-Rio Ave............................ 1 3. Arouca-Tondela .......................... 1 4. Moreirense-V. Setúbal ............... 1 5. V. Guimarães-Académica ......... X 6. Marítimo-P. Ferreira ................... 1 7. Santa Clara-Sporting B .............. 2 8. V. Guimarães B-Gil Vicente ..... 1 9. Varzim-Chaves ............................ 110. Freamunde-Mafra ....................... 111. Manchester Utd-Manchester C.. . 112. Fiorentina-Roma ......................... 113. At. Madrid-Valência ................... 1

Concurso n.º 41/2015

LOTARIA NACIONAL1.º Prémio: 26 1872.º Prémio: 26 7353.º Prémio: 63 140

lhamo-nos de ter pertenci-do a gente que sabia estar. Recordamos, mais uma história, que aconteceu no Tramagal. Logo à entrada um director e nosso amigo dizia aqui não passas hoje, porque com árbitro de Se-túbal iria prejudicar o Des-portivo por recompensa. E foi assim que aconteceu, o Torres Novas perdia e era mesmo escandalosamente roubado. Era presidente da Federação o Dr. António Marques. Contei-lhe a his-tória, apenas 15 dias de castigo. Isto são prendas.

Agora não sabíamos que eram consideradas prendas.

Classificação

J V E D G P

PORTO B 10 8 0 2 23-12 24Chaves 10 5 3 2 14-7 18SportingB 10 5 3 2 14-9 18Portimonense 10 4 5 1 17-13 17Atlético 10 5 2 3 13-10 17BragaB 10 4 3 3 12-11 15Penafiel 10 4 3 3 11-11 15Académico 10 4 3 3 6-7 15BenficaB 10 4 2 4 13-12 14Farense 10 4 2 4 13-12 14SantaClara 10 4 2 4 11-10 14Olhanense 10 4 2 4 10-10 14Varzim 10 4 1 5 10-14 13GilVicente 10 3 3 4 12-11 12Mafra 9 3 3 3 9-8 12Aves 9 3 3 3 11-11 12Famalicão 10 2 6 2 13-14 12Feirense 10 1 8 1 12-13 11Covilhã 9 2 4 3 7-11 10Leixões 9 2 3 4 7-11 9Freamunde 9 2 2 5 9-10 8V.GuimarãesB 10 1 5 4 11-16 8Oriental 10 2 2 6 14-20 8Oliveirense 9 1 2 6 6-15 5

Santa Clara 2-2 Covilhã Leixões 2-1 Gil Vicente Varzim 0-1 Oliveirense Penafiel 0-0 Académico Freamunde 1-2 Aves V. Guimarães B 0-3 Chaves Atlético 1-1 Feirense Benfica B 1-2 Mafra Olhanense 0-2 Porto B Braga B 2-3 Portimonense Famalicão 1-1 Sporting B Oriental 1-3 Farense

10.ª JORNADA

Gil Vicente / PenafielOliveirense / V. Guimarães B

Sporting B / AtléticoCovilhã / Benfica B

Aves / Porto BBraga B / Oriental

Chaves / OlhanenseFarense / Freamunde

Feirense / LeixõesPortimonense / Santa Clara

Mafra / FamalicãoAcadémico / Varzim

Próxima Jornada: 11.ª

Liga 2 #Época 2015/16

Jornada10

Resultados

Classificação

J V E D G P

FC PORTO 7 5 2 0 16-4 17Sporting 7 5 2 0 14-5 17RioAve 7 4 2 1 12-7 14SCBraga 7 4 1 2 12-4 13Benfica 6 4 0 2 16-4 12Estoril 7 4 0 3 6-8 12P.Ferreira 7 3 2 2 7-9 11V.Setúbal 7 2 4 1 14-12 10Arouca 7 2 4 1 7-6 10Marítimo 7 2 2 3 10-12 8Boavista 7 2 2 3 5-8 8Nacional 7 2 1 4 6-8 7Belenenses 7 1 4 2 9-17 7União 6 1 3 2 3-4 6V.Guimarães 7 1 3 3 5-12 6Tondela 7 1 1 5 3-7 4Moreirense 7 0 3 4 5-12 3Académica 7 1 0 6 2-13 3

V. Setúbal 1-0 Estoril Tondela 1-1 Moreirense P. Ferreira 3-1 Nacional Académica 1-0 Marítimo Rio Ave 1-0 Boavista União * Benfica SC Braga 0-0 Arouca FC Porto 4-0 Belenenses Sporting 5-1 V. Guimarães

Nacional / BoavistaMarítimo / P. Ferreira

Estoril / Rio AveV. Guimarães / Académica

Moreirense / V. SetúbalArouca / TondelaBenfica / Sporting

FC Porto / SC BragaBelenenses / União

Próxima Jornada: 8.ª

Liga 1 #Época 2015/16 Jornada

7Resultados

Nacional Seniores

Série F

Classificação: J V E D G P

1 UD LEIRIA 6 5 1 0 6-0 16 2 Caldas 6 4 2 0 12-4 14

3 BC Branco 6 3 3 0 9-2 12 4 Sertanense 6 2 2 2 8-6 8 5 Naval 6 2 2 2 7-6 8 6 Peniche 6 2 1 3 5-6 7 7 Alcanenense 6 2 0 4 6-13 6 8 Crato 6 1 2 3 5-9 5 9 Vit. Sernache 6 0 3 3 2-9 310 Ág. Moradal 6 0 2 4 6-11 2

Série G

Caldas 2-0 V. Sernache UD Leiria 0-0 Naval BC Branco 3-0 Crato Ág. Moradal 0-2 Peniche Sertanense 2-0 Alcanenense

Resultados da 6.ª Jornada

l Coruchense consegue finalmente uma vitória l e fora de casal Alcanenense tudo fez para não perder

Caldas / UD LeiriaNaval / BC BrancoCrato / Ág. MoradalPeniche / Sertanense

Vit. Sernache / Alcanenense

Próxima Jornada: 7.ª

Classificação: J V E D G P

1 1.º DEZEMBRO 6 3 3 0 10-1 12 2 Sintrense 6 3 2 1 9-8 11

3 Real 6 3 1 2 7-7 10 4 GS Loures 6 2 3 1 4-4 9 5 Casa Pia 6 2 3 1 6-4 9 6 At. Malveira 6 2 2 2 9-8 8 7 Torreense 6 2 1 3 6-6 7 8 Eléctrico 6 2 0 4 6-13 6 9 Sacavenense 6 1 3 2 7-7 610 Coruchense 6 1 0 5 5-11 3

Sintrense 2-2 Sacavenense 1.º Dezembro 3-1 Eléctrico Real 2-1 At. Malveira GS Loures 1-3 Coruchense Torreense 0-1 Casa Pia

Resultados da 6.ª Jornada

Sintrense / 1.º DezembroEléctrico / Real

At. Malveira / GS LouresCoruchense / TorreenseSacavenense / Casa Pia

Próxima Jornada: 7.ª

Há tantos anos que ouvi- mos dar prendas. Mes-

mo assim ainda não conse-guimos perceber do que se trata. E a ser verdade cada passo que damos todos vi-

Futebol

Série A Classificação: J V E D G P

1 FER. DO ZÊZERE 2 2 0 0 5-0 6 2 Casa P. Pego 2 1 1 0 2-0 4

3 Atalaiense 2 1 1 0 3-2 4 4 Caxarias 1 1 0 0 5-1 3 5 Alferrarede 2 1 0 1 2-1 3 6 U. Santarém 2 0 1 1 0-1 1 7 Assentis 1 0 1 0 2-2 1 8 Pernes 2 0 0 2 0-4 0 9 Tramagal 2 0 0 2 1-9 0

Fer. do Zêzere 4-0 Tramagal Casa P. Pego 0-0 U. Santarém Alferrarede 2-0 Pernes Assentis 2-2 Atalaiense

Descansou: Caxarias

Resultados da 2.ª Jornada

Caxarias / Fer. do ZêzereTramagal / Casa P. Pego

U. Santarém / AlferraredePernes / Assentis

Descansa: Atalaiense

Próxima Jornada: 3.ª

2.ª Divisão Distrital

Série BClassificação: J V E D G P

1 BENAVENTE 2 2 0 0 2-0 6 2 Sport Glória 2 1 1 0 2-1 4

3 Benf. Ribatejo 2 1 0 1 6-2 3 4 Porto Alto 1 1 0 0 3-1 3 5 Barrosense 2 1 0 1 3-7 3 6 Sam. Correia 1 1 0 0 5-0 3 7 Vale da Pedra 2 0 1 1 3-4 1 8 Marinhais 2 0 0 2 0-2 0 9 Forense 2 0 0 2 1-9 0

Benf. Ribatejo 6-0 Forense Marinhais 0-1 Benavente Vale da Pedra 1-1 Sport Glória Sam. Correia 5-0 Barrosense

Descansou: Porto Alto

Resultados da 2.ª Jornada

Porto Alto / Benf. RibatejoForense / Marinhais

Benavente / Vale da PedraSport Glória / Sam. Correia

Descansa: Barrosense

Próxima Jornada: 3.ª

Juniores Ouriense 3-1 Rio Maior Moçarriense 1-5 CADE Coruchense 0-6 Desp. Fátima U. Tomar 2-4 Cartaxo U. Almeirim 2-0 Benavente Acad. Santarém 1-2 Torres Novas

Resultados da 2.ª Jornada

Ouriense / MoçarrienseCADE / Coruchense

Desp. Fátima / U. TomarCartaxo / U. Almeirim

Benavente / Acad. SantarémRio Maior / Torres Novas

Próxima Jornada: 3.ª

Classificação: J V E D G PDESP. FÁTIMA 2 2 0 0 8-0 6Cartaxo 2 2 0 0 7-2 6U. Almeirim 2 2 0 0 3-0 6Ouriense 2 2 0 0 9-6 6Benavente 2 1 0 1 4-3 3 Acad. Santarém 2 1 0 1 4-2 3CADE 2 1 0 1 10-7 3Torres Novas 2 1 0 1 2-2 3Rio Maior 2 0 0 2 1-6 0U. de Tomar 2 0 0 2 3-8 0Moçarriense 2 0 0 2 0-8 0Coruchense 2 0 0 2 0-9 0

vemos disso. Todos, os me-nos interessados ou não. Sa-bemos que o Clube Desporti-vo e já lá vão uma dezena de anos ou mais. A esse propósi-to que prenda mais bonita se-ria falar da Sede do Clube Desportivo, o mais represen-tativo da Cidade.

Mas afinal o que é isso de falar de coisas sem sentido, quando temos para fazer mui-ta coisa. É certo que tudo gira à volta do Futebol. Mas o que seria do País se não houvesse futebol? Muito daquilo que se ouve por aí são simples-mente bocas e que não levam a nada. É certo que os chama-dos ditos são um espelho de quem os afirma. Nestas coi-sas do Desporto há muitas

O Coruchense foi vencer o Loures, no seu campo, com vantagem numérica. O trabalho de Rui Goriz já está a dar frutos.

Futebol FemininoOuriense foi empatar a casa das Campeãs

Classificação: J V E D G P

1 VALADARES GAIA 4 4 0 0 13-1 12 2 F. Benfica 4 3 1 0 9-0 10

3 Clube Albergaria 4 3 1 0 8-1 10 4 F. Laura Santos 4 2 0 2 4-4 6 5 A-dos-Francos 4 2 0 2 7-8 6 6 Ouriense 4 1 1 2 3-4 4 7 Vilaverdense 4 1 1 2 5-10 4 8 Viseu 2001 4 1 0 3 6-13 3 9 Boavista 4 0 1 3 2-9 110 Cadima 4 0 1 3 0-7 1

Viseu 2001 0-6 Valadares Gaia F. Benfica 0-0 Ouriense Clube Albergaria 1-1 Vilverdense Boavista 1-4 A-dos-Francos Cadima 0-2 F. Laura Santos

Resultados da 4.ª Jornada

Viseu 2001 / F. BenficaOuriense / Clube Albergaria

Vilaverdense / BoavistaA-dos-Francos / Cadima

Valadares Gaia / F. Laura Santos

Próxima Jornada: 5.ª

As jovens de Ourém souberam aguentar a pressão das adversárias, que tentaram tudo para marcar um golo. E quando foi preciso defender, lá estava a Bárba-ra Santos a defender os remates mais perigosos. As nossas felicitações pelo seu comportamento.

Europeu 2016 / FrançaSérvia, 1 / Portugal, 2

Seleção portuguesa ganhou mas não convenceu...

Somos o primeiro do Gru-po, com sete vitórias, mas todos sabemos como foram conseguidas. Ou com uma pontinha de sorte ou no final da partida.

Esta Seleção não tem con-dições para pensar no título. E quem aspira a isso, não tem os pés bem assentes na terra.

GRUPO ISérvia, 1 - Portugal, 2

(Tosic, 65); (Nani, 6; João Moutinho, 78)

Arménia, 0 - Albânia, 3(Hovhannisyan, 9 p.b.; Xhims- hit i, 25; Sadiku, 76)

J V E D G P

1 PORTUGAL 8 7 0 1 11-5 21 2 Albânia 8 4 2 2 10-5 14 3 Dinamarca 8 3 3 2 8-5 12 4 Sérvia 8 2 1 5 8-13 4 5 Arménia 8 0 2 6 5-14 2

A Eslováquia e a Rússia apuraram-se para a fase final do Europeu de 2016, a realizar em França. Os eslovacos venceram, fora, o Luxemburgo (4-2) e os russos levaram a melhor sobre o Montenegro (em casa, 2-0). Ambas as seleções ficaram no 2.º lugar dos gru-pos C e G, respetivamente. Também a Suécia, Ucrânia e Eslovénia garantiram lugares no play-off de acesso ao Europeu, com os terceiros lugares nos grupos G, C e E.

JÁ APURADOSFrança AlemanhaPortugal PolóniaAlbânia InglaterraIslândia SuíçaRep. Checa Irl. NorteBélgica RoméniaP. Gales ÁustriaEspanha ItáliaEslováquia Rússia

7.ª JORNADA

Page 15: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

16 de outubro de 2015 Página V

1.ª Divisão Distrial(5.ª jornada)

Árbitro: Patrício Pereira(C.A. da A. F. de Santarém)

Auxiliares: Fernando Ferreira e Pedro Serra

Torres Novas Emp. Comércio2 2David Barreiros 1 Sudesh (cap.) 26Pereira 18Dani 3Pedro Galrinho (83) 5Ayrton 15André Vieira 6Micael 19João Bruno (56) 22Fábio Timor (65) 11João Magalhães 9

Barata 12José Santos 7Dani 13João 4Sérgio 15Pató 5Zé Miguel 8Ruben 14Ricardo 19Benny (45) 9Costinha 17

TreinadoresPedro Monserrate Jorge Peralta

Marcadores: Costinha (18); Miguel (83 g.-p.)Disciplina: Benny (30); Costinha (38); Pató (40); Sérgio (77); Dani (90+4); Barata (62); Ricardo (67); Miguel (84)

Marcadores: João Magalhães (55); P. Galrinho (86)Disciplina: Pereira (36); Dani (54); Sudesh (83)

Comentários: Matias Pedro

Ao intervalo: 0-1

João Garcia 24Tiago Vieira (83) 7Nelson Ramos 10Gustavo (56) 12Micael 19Luís André 21João Ferreira (65) 2

André 1Santos 3Madeira 11Godinho 15Oliveira 18Miguel (45) 23Nelson Ramos 25

Campo: Estádio Municipal«Dr. Alves Vieira»,em Torres Novas

futebol sénior

Emp. Comércio 2

Torres Novas 2

U. Abrantina / RiachenseU.D. Rio Maior / Desp. Fátima

Ouriense / FazendenseU. Tomar / U. Almeirim

Emp. Comércio / CartaxoMação / Torres NovasMoçarriense / Amiense

Próxima Jornada: 6.ª

Classificação

J V E D G PFátima 5 4 1 0 8-3 13Cartaxo 5 3 2 0 15-4 11Emp. Comércio 5 3 2 0 8-3 11Mação 5 3 0 2 12-8 9Ouriense 5 2 2 1 8-4 8Torres Novas 5 2 2 1 7-5 8U. Almeirim 5 2 1 2 6-5 7Rio Maior 5 2 0 3 4-8 6Moçarriense 5 2 0 3 3-12 6Riachense 5 1 1 3 3-4 4Fazendense 5 1 1 3 5-8 4U. Tomar 4 1 1 2 7-8 4U. Abrantina 5 1 0 4 4-11 3Amiense 4 0 1 3 0-7 1

Desp. Fátima 3-1 U. Abrantina Fazendense 2-1 U.D. Rio Maior U. Almeirim 1-1 Ouriense Cartaxo 6-1 U. Tomar Torres Novas 2-2 Emp. Comércio Amiense 0-3 Mação Riachense 0-1 Moçarriense

Resultados da 5.ª Jornada

•  Micael (3)•  João Magalhães (2)

•  Ayrton (1)•  Pedro Galrinho (1)

Marcadores:

Com um tempo de chuva e o relvado do Munici-pal nem sempre bem tratado, era um jogo para

uma tripla, dado as dificuldades que se colocam para ambas as equipas. O jogo era de grau de dificuldade para os amarelos uma vez que iam defrontar o Líder do campeonato. Os torrejanos que tinham perdido em casa e depois foram empatar a Tomar, esta parti-da tinha como objectivo conquistar os 3 pontos.

Não foi possível atingir esse patamar e por duas vezes o Torres Novas esteve a perder, mas a sua força de vontade e a sua qualidade vieram ao de cima e a equipa conseguiu, por duas vezes, chegar ao empa-te. Seria uma grande injustiça a equipa amarela ter perdido, porque não merecia. A equipa adversária foi feliz no seu segundo golo, de grande penalidade. Por aquilo que as duas equipas realizaram acaba-se por aceitar. Na 1.ª parte os Emp. do Comércio jogaram melhor, enquanto na 2.ª parte o Torres Novas jogou melhor e podia até ter vencido se a sorte tivesse aju-dado. Mas em futebol não se pode falhar em momen-tos decisivos, porque sofre-se golos por isso.

R.

análise à JornaDa

Amarelos conseguiram dar a volta…

A surpresa principal veio do Riachense que, a jogar no seu reduto permitiu que o Mo-

çarriense conseguisse a vitória. Depois de terem falhado vários golos de baliza aberta, a máxima do futebol: quem não marca, sofre; aconteceu no campo do Riachense.

O Desp. Fátima já é o Líder isolado, porque desta vez lá conseguiu, na 2.ª parte, marcar três golos. O Fazendense parece que acordou e con-seguiu a primeira vitória frente ao Rio Maior. Por sua vez o U. de Almeirim não foi além dum em-pate, frente ao Ouriense, apesar de jogar no seu campo. O Cartaxo goleou o U. de Tomar, o que não deixa de ser uma grande surpresa. Marcar seis golos não é todos os domingos e de certeza a de-fensiva tomarense meteu água por todos os lados. Apesar do Cartaxo ser um sério candidato, o U. de Tomar tem uma equipa equilibrada. Quanto ao Torres Novas ao empatar com os Emp. Comércio, não deixa de ser um resultado aceitável. Exigia--se que os amarelos vencessem, por jogarem em casa. Todavia os Emp. Comércio é uma excelente equipa com jogadores mais experientes e o seu técnico, Peralta, sabe e conhece bem o distrital e apesar de não ser candidata, quer todavia ficar nos cinco primeiros.

O Amiense vai de mal a pior e somou mais uma derrota e desta vez foi com o Mação. Três derrotas no início do campeonato, não é nada bom. E se nada for alterado corre o risco de vir a lutar pela não descida. Este campeonato vai ter, jornada a jornada, surpresas constantes. Muitas equipas equilibradas e as mais fracas vão tentar ganhar às mais fortes.

* * *

A próxima jornada vai ter um jogo impor-tante. A partida entre os Emp. do Comércio e o Cartaxo. É sem dúvida o jogo da jornada. E os amarelos vão jogar em Mação, uma partida com grau de dificuldade elevada. Um ponto separa as duas equipas. O U. de Tomar vai querer ganhar ao U. de Almeirim, mas não vai ser um jogo fácil.

R.

Fotos de Hélder Duque

Foi um jogo interes-sante de seguir, entre

duas equipas que sabem jogar futebol. No 1.º tem-po os Emp. do Comércio dominaram mais e con-seguiram o golo cedo de-mais, iam decorridos 18m e o autor foi Costinha.

Parece que o objecti-vo era esse, marcar cedo e depois gerir a vanta-gem, sempre à espreita do contra-ataque. O Tor-res Novas sentiu o golo, mas não conseguia criar oportunidades de golo. Nem tudo estava a correr bem à equipa, apesar dos jogadores se esforçarem. O João Magalhães não se conformava com o re-

através duma grande pe-nalidade um pouco duvi-dosa. Parecia que o resul-tado estava feito, mas os torrejanos não baixaram os braços e num canto apontado pelo central Pe-

sultado e tudo ia fazendo para alterar a situação. Mas até ao intervalo a si-tuação não se modificou.

No 2.º tempo os ama-relos entraram com outra disposição e a mostrar que em casa somos nós que mandamos. A equipa ia crescendo e foi preciso chegar ao minuto 55 para o Torres Novas chegar ao empate, com o João Ma-galhães a marcar um golo bonito e a estabelecer a igualdade. Na jogada a seguir os amarelos pode-riam ter desempatado.

A equipa cresceu muito após a substituição. Con-tudo seria a equipa adver-sária a chegar à vantagem,

dro Galrinho consegue marcar o golo da igualda-de e a fazer justiça ao re-sultado. Quanto à arbitra-gem, apesar dos amarelos mostrados, esteve bem no aspecto disciplinar.

Page 16: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

Página VI 16 de outubro de 2015

Realizou-se no passado dia 4 (dia de chuva e bastante nevo-eiro tendo este em especial prejudicado o desempenho dos

atletas) o 5º Trail do Arrimal, 12ª e última prova do Circuito do Calcário, organizada pelo CCRD do Arrimal, bem como a festa de encerramento do circuito do calcário, com a consagração dos vencedores e entrega dos respectivos prémios.

A prova constava de duas distâncias, uma de 15 e outra de 25 KM, tendo a equipa torrejana Caracol Trail Team se feito representar nas duas.

A equipa Caracol conseguiu algo que poderemos chamar de inolvidável, com o aparecimento desta vez do sector feminino e logo ao mais alto nível, não dando qualquer hipótese à concor-rência na distância de 15 KM ocupando na totalidade o podium obtendo os três primeiros lugares, e os homens também não se fizeram rogados na de 25 KM tendo brilhado novamente, sendo as classificações da nossa equipa as seguintes:

Trail de 15 KMGeral Individual Femininos

Tetyana Vakulyuk 1ª Classificada Ana Amaro 2ª ClassificadaRita Henriques 3ª Classificada

Geral Individual MasculinosPedro Silva 24º ClassificadoJoão Martins 47º Classificado

Trail de 25 KMGeral Individual Masculinos

Pedro Freitas 4º Classificado Tiago Godinho 5º ClassificadoMarco Lopes 6º ClassificadoGil Afonso 19º Classificado

Escalões-M40

Gil Afonso 7º ClassificadoIgor Vakulyuk 9º Classificado

-M50Anibal Godinho 6º Classificado

-M60Joaquim Teixeira 3º Classificado

Geral ColectivaCaracol Trail Team 1º Classificado

Após o fim das provas, procedeu-se a um almoço de conví-vio e confraternização, seguindo-se a entrega dos prémios desta prova, tendo sido mais um momento em que todos os torrejanos vibraram de alegria, em especial quando as três “caracoletas” ocuparam por completo o podium, bem como aquando da entrega do prémio de mais uma vitória colectiva, pode-se dizer que “o pavilhão quase foi abaixo”, entusiasmo que veio a repetir-se na cerimónia seguinte.

Festa de Encerramento do Circuito do Calcário 2015O circuito do calcário é um conjunto de 12 provas de trail

running (sendo um deles o Trail do Almonda), que decorrem em diversas localidades das Serras D’Aire e Candeeiros percorrendo trilhos, caminhos, estradas e estradões, passando pelas diversas belezas do parque natural PNSAC, tendo a organização do cir-cuito decidido efectuar a sua festa no mesmo local e data (4/10) da última prova, ou seja no Arrimal.

Para a classificação do mesmo só contam os trails longos

Trail Carreiros do Pastor Arrimalano– Arrimal (Porto de Mós)

de cada uma das etapas. No caso do Caracol Trail Team só uma mulher da equipa participou numa única prova, pelo que a sua classificação é modesta. Relativamente aos homens tiveram um desempenho extraordinário tanto a nível individual, com 4 atletas nos 10 primeiros lugares, como e especialmente a nível colectivo com uma esmagadora vitória, após 7 vitórias nas 10 provas em que participaram. Assim, passamos a enumerar as principais classificações dos atletas e equipas que participaram no circuito:

Geral Individual Masculinos 1º Classificado – Délio Ferreira (Juv. Vidigalense) 2º Classificado – Nélio Almeida (ACS Mamede) 3º Classificado – Diogo Baena (Offtel Runners) 4º Classificado – Tiago Godinho (Caracol Trail Team) 7º Classificado – Pedro Freitas (Caracol Trail Team) 8º Classificado – Marco Lopes (Caracol Trail Team) 9º Classificado – Gil Afonso (Caracol Trail Team) 14ºClassificado – Anibal Godinho (Caracol Trail Team) 25ºClassificado – Hugo Seguro (Caracol Trail Team) 29ºClassificado – João Fernandes (Caracol Trail Team)Escalões-M40 1º Classificado – Germano Capela (CA Barreira) 2º Classificado – Gil Afonso (Caracol Trail Team) 3º Classificado – Daniel Jaulino (C V Liz) 6º Classificado – Nuno Neves (Caracol Trail Team) 17ºClassificado – João Martins (Caracol Trail Team)-M50 1º Classificado – Anibal Godinho (Caracol Trail Team) 2º Classificado – Jorge Agostinho (CA Barreira) 3º Classificado – Vitor Simões (Here 4 Beer)-M60 1º Classificado – José Martins (CA Barreira) 2º Classificado – Manuel Victorino (CCD O Alvitejo) 3º Classificado – João Santos (ARSC Toledo) 7º Classificado – Joaquim Teixeira (Caracol Trail Team)Geral Individual Femininos 1ª Classificada – Sara de Brito (CA Barreira) 2ª Classificada – Ana Paula Santos (Individual) 3ª Classificada – Patrícia Rosa (G Team) 85ªClassificada – Rita Henriques (Caracol Trail Team)Geral Colectiva 1º Classificado – Caracol Trail Team 2º Classificado – CA Barreira 3º Classificado – Offtel Runners

Foi ainda entregue um prémio especial ao atleta Fernando Miguel Mendes da ARSC Toledo, por ter participado e concluído todas as doze provas do circuito do calcário, a quem endereçamos também os nossos parabéns.

Finalmente queremos mais uma vez manifestar a nossa profunda admiração pelo feito extraordinário de todos os nossos atletas, e por quanto nos fizeram vibrar de alegria pelos seus de-sempenhos, dado tratar-se de apenas um grupo de AMIGOS sem qualquer estrutura a nível directivo, organizativo, administrativo, clínico, etc., o que torna estes resultados como do “outro mundo”.

Ficamos agora a aguardar por futuros feitos destes heróis, para engrandecer ainda mais o desporto torrejano e elevando bem alto o nome de Torres Novas.

Manuel Freitas

Às 14:50 horas do próximo dia 25 de outubro, vai realizar-se na União Progressiva de Vale Covo,

concelho de Bombarral, a 2ª prova de tiro ao alvo a 10 metros, com armas de ar comprimido nas disciplinas de CACR (cano articulado), CACP (precisão) e PAC (pistola), a contar para o Campeonato de Tiro ao Alvo da Região Oeste 2015/2019.

Às 14:30 é feita a abertura da sala para o equipa-mento dos atiradores e sorteio das linhas.

Este campeonato é organizado pelas colectivida-des:

União Desportiva Cultural de S. BernardinoUnião Progressiva de Vale Covo

Tiro ao Alvoem Vale Covo

Page 17: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

toquem nessas superfícies e que depois levam as mãos à cara.

A gripe pode ser evitada através da vaci-nação, da redução de contacto com pessoas infetadas e da correta lavagem das mãos. A vacina evita o aparecimento de gripe em 75% dos casos e em 98% dos infetados diminui a gravidade da doença.

A vacina não dá protecção a longo prazo porque o vírus muda constantemente com novas estirpes e variantes a emergirem, pelo que as pessoas não conseguem desenvolver defesas contra todos os novos vírus. Por isso ser tão importante a vacinação todos os anos, sobretudo nos grupos de risco prioritários (pessoas com idade igual ou superior a 65 anos; doentes crónicos e imunodeprimidos, com 6 ou mais meses de idade; grávidas com tempo de gestação superior a 12 semanas; pro-fissionais de saúde e outros prestadores de cuidados – por exemplo em lares de idosos).

Sara Filipe FerreiraMédica de Família na USF Almonda

50,1% tenham pelo menos uma perturbação psiquiátrica. Neste grupo etário, as entidades mais referidas foram as perturbações da ansie-dade, seguidas das afetivas e do abuso de álco-ol.

Grande parte da percentagem de pertur-bações de ansiedade é à custa das chamadas “fobias específicas” habitualmente associadas a um menor impacto no funcionamento global.

O único estudo epidemiológico que foi feito para a população portuguesa foi realizado pelo grupo coordenado pelos Professores Cal-das de Almeida e Miguel Xavier da Faculdade de Medicina da Universidade Nova intitulado – “Estudo Epidemiológico Nacional de Saúde Mental” cujo primeiro relatório foi publicado em 2013. Desse estudo salienta-se que o grupo de doenças com maior prevalência anual (12 meses anteriores ao estudo) foi o das perturba-ções de ansiedade (16,5%), seguindo-se o das perturbações afetivas com 7,9%.

Os valores encontrados são superiores a qualquer outro país da Europa Ocidental onde, patrocinado pela Organização Mental de Saú-de, foi feito um estudo epidemiológico com uma metodologia semelhante. Portugal e a Ir-landa do Norte têm a prevalência mais elevada de doenças mentais da Europa. É no grupo das perturbações de ansiedade que os dados de Portugal mais se destacam. De notar que neste grupo estão incluídos vários síndromes ansio-sos, desde as fobias isoladas ou específicas, a perturbação de pânico, a ansiedade generaliza-da, a fobia social, a perturbação pós stress traumático, entre outras.

Nuno Noronha

16 de outubro de 2015 Página VIISAÚDE

As demências são as do-enças mentais que mais

interferem com a dignidade do doente. Quem o afirma é Maria Luísa Figueira, presi-dente da Sociedade Portu-guesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM), por oca-sião do Dia Mundial da Saúde Mental, assinalado anualmente no dia 10 de outubro.

Em 2015, a Organiza-ção Mundial de Saúde (OMS) escolheu “a dignida-de na saúde mental” como tema para esta efe-méride, para combater os estigmas associados e as ameças à dignidade humana que estas patologias acarretam.

“As demências são as doenças mentais que mais interferem com a dignidade do doen-te, mas nem sempre é só a doença que é uma ameaça para a dignidade do doente mental. A forma como o tratamos e o enquadramos tam-bém pode interferir. Esperar demasiado tempo por uma consulta de psiquiatria, por exemplo, não é tratar com dignidade. Quando o doente é rejeitado pela família, no emprego, pela so-ciedade, os seus direitos e a sua dignidade como ser humano não estão a ser respeitados”, explica a psiquiatra e presidente da SPPSM.

A especialista realça também que “as pa-tologias psiquiátricas mais graves, como as psicoses, que atingem as funções cognitivas, podem tornar as pessoas muito vulneráveis e reduzir a sua autonomia e a sua capacidade de decisão. Estas pessoas têm a consciência do mundo e de si próprias muito alterada e ficam dependentes de decisões clínicas e de trata-mento não tendo capacidade para dar o seu consentimento informado. Podem ser profun-damente afetadas na sua dignidade humana se a sociedade não estiver organizada para as proteger. Não devem ser objeto de investiga-ção científica (por exemplo, sujeitas a trata-mentos experimentais) sem um consentimento informado do seu representante legal. Os seus direitos devem ser respeitados e o tratamento deve ser planeado de acordo com as boas prá-ticas clínicas e requisitos éticos”.

Em Portugal, é nos mais jovens, entre os 18 e os 34 anos, que se verifica uma maior pre-valência de doença mental estimando-se que

Demências são as doenças que maisafetam dignidade do doente

No dia a dia é comum chamar gripe a cons-tipações e resfriados banais. Contudo, são

doenças diferentes.A constipação é uma doença respiratória

aguda, provocada por vários tipos de vírus, pertencentes a várias famílias. Geralmente tem uma evolução benigna e curta, já que na maio-ria dos casos as manifestações desaparecem totalmente ao fim de 5 a 7 dias, sem originarem complicações.

A gripe é uma doença respiratória aguda, causada pelo vírus da gripe (Influenza). Apre-senta um curto período de incubação (1-3 dias) e uma elevada taxa de transmissão. A gripe faz com que as pessoas se sintam pior do que com uma constipação. No adulto, a gripe manifes-ta-se por início súbito de mal-estar, febre alta, dor muscular e articular intensa, tosse frequen-te com sensação de “peso” no peito, arrepios e dor de cabeça forte.

Nas crianças com idade inferior a 4 anos são frequentes a prostração e os sintomas gas-trointestinais (náuseas, vómitos, diarreia, dor abdominal). A febre tende a ser mais elevada. A otite média pode ser uma complicação fre-quente no grupo etário do 1 a 3 anos.

Pode originar doenças com maior gravida-de, nomeadamente doenças respiratórias que podem levar ao internamento hospitalar, agra-vando os riscos de saúde dos idosos, dos asmá-ticos e de outros com doenças crónicas.

A gripe habitualmente surge nos meses de inverno, com pico entre dezembro e março. Transmite-se por gotículas de saliva de uma pessoa infetada, expelidas sobretudo através da respiração, da fala, da tosse e dos espirros. As gotículas também se podem encontrar em superfícies que estão em contacto com o doen-te. Também podem contagiar-se pessoas que

GRIPEA Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC)

vai organizar em Coimbra uma conferên-cia, a 12 e 13 de novembro, sobre “cancer pa-tient advocacy”, conceito que propõe que os cuidados médicos se centrem no doente e não na doença.

A Liga quer propor um debate, envolven-do diferentes intervenientes, sobre a imple-mentação de “patient advocacy” em Portugal, um conceito que aborda “a medicina centrada no doente, a participação do doente na decisão do diagnóstico e do tratamento e a proteção do doente em relação ao erro em saúde”, disse à agência Lusa o presidente do núcleo regional do Cento da LPCC, Carlos Oliveira.

O conceito, nascido nos Estados Unidos nos anos 1950, aborda a defesa e proteção dos doentes, mas não só, referiu Carlos Oliveira, considerando importante abordar este concei-to em Portugal, em especial para doenças cró-nicas, como é o caso do cancro.

“A importância é centrar a medicina e os cuidados médicos no doente e não na doença”, salientou Carlos Oliveira, frisando que atual-mente “os médicos estão mais preocupados em tratar doenças do que em tratar doentes”, sen-do que “pouco ou nada está feito” no sentido de inverter essa situação.

No caso do cancro, a participação do

Liga contra o Cancro quer cuidados médicoscentrados no doente e não na doença

Talvez não saiba, mas de forma incons-ciente pode estar a prejudicar as suas

costas com algumas rotinas e hábitos diários sem que dê por isso. No âmbito do Dia Mun-dial da Coluna, que se assinala a 16 de outu-bro, o médico ortopedista Luís Teixeira deixa alguns avisos e relembra que «nem sempre as dores nas costas são sinónimo de uma le-são na coluna que implique um cuidado médico mais específico, mas são alertas (se significarem uma dor recorrente) para corri-gir uma má postura no local de trabalho, no sofá enquanto vê televisão, quando está a ler um livro ou mesmo quando está a mexer no seu smartphone.

A saber:

1. Dormir num colchão demasiado moleEscolha um modelo de colchão mais firme,

ao invés de um demasiado mole. A chave para um bom colchão é aquele que mantém a coluna naturalmente alinhada e por isso os colchões muito macios ao moldarem-se demasiado com o peso do corpo não proporcionam um bom suporte à coluna, afundando-a e gerando des-conforto. Além disso, pode também causar ten-são nos músculos, ligamentos e articulações. O especialista fundador do Spine Center, a maior unidade privada da coluna em Portugal, reco-menda ainda que se o seu colchão tiver mais de oito anos, deve ser mudado até porque os mate-riais se vão desgastando e diminuindo o apoio que dão ao seu corpo e às costas.

2. Andar com a mala demasiado pesadaAs malas demasiado cheias e com excesso

de peso, especialmente as de senhora que por hábito andam muito carregadas, podem estar a prejudicar a sua zona lombar. Isto faz com que o seu corpo fique desequilibrado e um dos om-bros fique mais elevado que o outro levando a uma tensão na coluna. De acordo com o Luís Teixeira, «o gesto mais prejudicial acontece quando de forma abrupta retiramos a mala do ombro e isso obriga a que o corpo vire e se torça repentinamente. O truque é optar por utilizar uma mala mais pequena, já que a tentação é sempre a de enchê-la com o máximo de coisas possível».

3. Os sapatos que calçaAqueles sapatos da última estação outo-

no-inverno podem não ser a escolha mais aconselhada para a saúde da sua coluna. «A estabilidade é um fator muito importante para atingir um melhor equilíbrio com a mala ou qualquer outro acessório mais pesado que este-jam a carregar», refere o cirurgião ortopédico e presidente da Spine Matters – Proteja a Sua Coluna. Ao mesmo tempo que anda com saltos altos, a mulher pode adotar uma postura em que a coluna fica arqueada, bem como as san-

Hábitos do seu dia a diaque estão a fazer mal às suas costas

doente na decisão “é muito importante, por-que em diferentes situações há diferentes ti-pos de tratamento com o mesmo resultado final, mas com consequências diferentes, e o doente tem de interferir na decisão”, esclare-ceu, sublinhando que é necessário que se afaste da ideia, muitas vezes presente no do-ente, de que “o senhor doutor é que sabe e é que decide”.

“Muitas vezes, os médicos esquecem-se de que o doente está preocupado com a doen-ça que tem, que pode ter problemas no seio familiar, no emprego ou na aceitação da pró-pria doença”, sendo que o “patient advocacy” pode ajudar a encarar o doente “no seu am-biente, na sua globalidade”.

O próprio conceito poderá ajudar a educar os doentes para estes perceberem “porque de-vem ajudar na decisão e não devem deixar ex-clusivamente no médico a decisão”, apontou Carlos Oliveira.

Por agora a Liga ainda não sabe como poderá ser implementado o “patient advocacy” em Portugal, sendo a conferência que se realiza em novembro uma oportunidade para se en-contrarem “respostas” e modelos de atuação, explanou.

Na conferência, que decorre no Hotel Vila Galé, vão estar diversas instituições represen-

tadas, como Faculdades de Medicina, Ordem dos Mé-dicos e dos Enfermeiros, o Centro de Direito Biomé-dico da Universidade de Coimbra, a Fundação Ca-louste Gulbenkian, a Dire-ção Geral de Saúde, Infar-med ou a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, entre outras en-tidades.

Nuno Noronha

dálias rasas ou as sabrinas que podem fazer com que os pés se movam cada um para o seu lado levando a uma desigual distribuição do peso do corpo.

4. Estar agarrado ao telemóvel o dia todo

Quem passa muito tempo ao telemóvel, a enviar mensagens, no Facebook ou a verificar e mails, anda a exercer demasiada pressão na co-luna cervical. Segundo um estudo, publicado na revista Surgical Technology International, a for-ça exercida no pescoço de um adulto quando está a olhar para baixo, em direção ao telemóvel, pode também ser um dos motivos para as dores nas costas. «A posição que o seu pescoço faz enquanto escreve ao telemóvel, arqueando-o, agrava a tensão na coluna. Tenha sempre em atenção a posição da sua cabeça, tentando man-tê-la numa posição mais reta enquanto utiliza um qualquer dispositivo móvel», aconselha o mesmo especialista.

5. Guardar a carteira no bolso de trás das calças

Segundo um estudo da BMC Musculoske-letal Disorders, os homens que habitualmente deixam sempre a sua carteira guardada no bolso das calças podem sofrer com isso, sem que re-parem. «O facto de estarem grande parte do dia sentados sobre um bolso volumoso pode levar a uma pressão nos músculos situados logo abaixo da coluna podendo mesmo causar dores inco-modativas», explica Luís Teixeira.

6. Utilizar um soutien sem suporteEste é um erro bastante frequente entre a

maioria das mulheres e que pode ter conse-quências. «Se o seu soutien não oferece o su-porte que o seu peito necessita ou está a utilizar um tamanho ou um modelo que não é o ade-quado para si, isso pode também contribuir para que sofra de um mal-estar nas costas, ombros e pescoço», remata Luís Teixeira, que aconselha que as mulheres se certifiquem de que estão a usar o soutien certo para a sua fisionomia e que se aconselhem com as profissionais das lojas de roupa interior sempre que possível.

Page 18: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

Página VIII 16 de outubro de 2015Desportivo

Leiriacom

«Humor»

José Manuel Tuna

956

[email protected]

Foi há 49 anos que aconteceu…

Como o tempo passa e já passaram 49 anos que

Portugal se classificou em 3.º lugar no Mundial de Inglater-ra. Esse acontecimento faz- -nos recordar o início de uma amizade que ainda hoje se mantém. Estávamos em 1966 e nós estávamos a passar fé-rias no Parque de Campismo,

Pontapéde

Saída

Por Canais Rocha

em Peniche. E foi aqui na es-planada do Parque que assisti-mos ao jogo da selecção Por-tugal-Inglaterra, que viemos a perder por 2-1, com Eusébio a chorar no final do jogo. Um jovem alemão de nome Harry Werner, pediu-nos para se sentar na nossa mesa e passou a apoiar a Selecção Portugue-sa, porque não gostava dos ingleses. Ficámos conhecidos e durante cerca de onze anos veio sempre, de Colónia, pas-sar férias connosco. Foi uma amizade sólida e para toda a vida. Hoje vive em Vila do Conde e de vez em quando nos visita.

Mas voltemos à Secção para vos dizer que esse 3.º lu-gar do Mundial é a página de oiro do futebol português. E basta recordar a recepção que Os Magriços tiveram ao che-garem a Lisboa. Foi uma coi-sa nunca vista. Tínhamos uma

equipa de sonho, treinada pelo brasileiro Otto Glória. Vale a pena recordar quem foram esses «heróis»: Eusé-bio, Germano, Hilário, Colu-na, Morais, Simões, o torreja-no José Torres, José Augusto e Jaime Graça, entre outros. Depois de termos vencido o Brasil por 3-1 e o jogo históri-co contra a Coreia do Norte nos quartos-de-final por 5-3, depois de estarmos a perder ao intervalo por 3-0. Vamos estar no Campeonato da Eu-ropa, em França, em 2016. As perspectivas são animadoras, mas não podemos subir muito alto a fasquia, porque esta Selecção está envelhecida e por necessitar de sangue no-vo, não quer dizer que no eu-ropeu os jovens que forem chamados à selecção, ainda estão demasiado crus. Basta olhar para os resultados con-seguidos, sem grandes bri-

lhantismos. E nesse campeo-nato vamos encontrar selecções muito fortes e com muitos bons jogadores. E para aqueles que pensavam que a Albânia era um coitadinho, enganaram-se redondamente. E não vale a pena dizer mais nada.

* * *

O Parlamento Europeu fez um apelo para que o Xadrez fosse introduzido no sistema de ensino. Mas parece que nada mudou nos países da moeda única. Contudo em Portugal houve uma excepção à regra porque a Câmara do Seixal seguiu essa recomen-dação e os mais pequenos na-quelas escolas já aprendem xadrez, talvez mais importan-te que o inglês, porque esta disciplina desenvolve mais o cérebro dos miúdos.

SEDE: Atouguia – Lojas Edifício Arrábida 2000, Rua Dr. José Marques, Lote 9 r/c D-Esq. – Telef. 351 249 812 769 / 786 – Fax 351 249 812 830 – Email:[email protected] / Visite www.tecnoalmonda.com

Instalações ElectromecânicasTubagens – Bombas - Serralharia Mecânica,

Sistemas Fabris – Projecto – Montagem - AssistênciaInstalações Eléctricas - BT - AT - PT - Substações

TECNOALMONDA, Lda.Equipamento Electrotécnico do Almonda, Lda.

Instrumentação Controle - PressãoTemperatura – Caudal - Meio Ambiente

Comunicações – CCTV - Detecção Incêndios - AlarmesMaterial Eléctrico - Gás – Aquecimento - Soldadura

Equipamento Segurança / Sinalização / EPIsExtintores / Fatos trabalho / Calçado SegurançaAVAC Aquecimento - Climatização e Ventilação

GÁS - BP – GALP – ESSO – REPSOL – SHELL

1. Livro: «Estudos de Semiótica Fílmica»2. Ator: Antonio Banderas3. Filme: «Morangos Silvestres»

Lanterna MágicaPor C. R.

1 F. Gonçalves Lavrador foi sempre um estudioso do cine-ma, daí a razão destes dois volumes que publicou em

1985 e com 400 páginas cada um. Foi uma edição de Afron-tamento, que aliás publicou outros livros de cinema. Esta

obra debruça-se sobre Fascinação e Distanciação, enquanto o 2.º volume aborda a problemática sobre o Conceito e Aná-lise numa perspectiva Diegética. Uma obra fundamental.

2Antonio Banderas nasceu em Málaga, Espanha, em

1960. Dizem as biografias ofi-ciais que estudou na Escola de Arte Dramática de Málaga, que apareceu no teatro numa pro-dução de Hair, em 1973, tendo depois passado pelo Teatro Nacional de Espanha, Madrid, onde interpretou Brecht, Mar-lowe e Shakespeare. Estreou- -se no cinema, em 1982, sob a direcção de Pedro Almodovar, em Labirinto de Paixões, a que se seguiram vários outros filmes do mesmo cineasta, que lhe conferiram prestígio e fama mundial e o transformaram num

O ribatejano Alder Dante foi um excelente árbitro internacional de futebol de 11 e no início da década de 60 do século

passado foi futebolista na equipa de “Os Nazare-nos”.

Embora não fosse titu-lar indiscutível, realizou algumas partidas. Ele pos-suía um automóvel e nas deslocações levava mais três colegas no seu "bóli-de" evitando que os diri-gentes levassem mais um carro.

O técnico era o Dimas antigo jogador internacio-nal de "Os Belenenses".

A anteceder um jogo já perto do final de época o Alder Dante perguntou ao técnico Dimas:

– Ó senhor Dimas. Você está a convocar a mim ou ao meu automó-vel?

Radiomodelismo no Japão

CDTN alinhou com: Thomas Ferreira, Diogo Cordeiro, Pedro Reis, João Jesus, Gabriel Gomes, Pedro Gouveia, Leonel Ferreira, André Morgado, Gonçalo Ferrei-ra, Guilherme Ferreira e Afonso Silva.

Suplentes: Rodrigo Graça, João Ferrei-ra, João Seguro, André Claudino, Nuno Cunha, Gabriel Girão e José Mendes.

Treinador: Luís Antunes.Adjunto: Paulo Martins.

A equipa jovem do Torres Novas des-locou-se a Alcanena para detrontar a equi-pa local. O jogo não foi favorável aos amarelos, mas o mais importante é partici-par.

O piloto Português Bruno Coelho, sagrou-se à poucas horas Campeão do Mundo de Radiomodelis-mo Automóvel – Escala 1:10 Todo-o-terreno (Eléctricos 4WD). O campeonato do Mundo reali-

zou-se no Japão na Yatabe Arena ao longo dos últimos 10 dias. O português fez a Pole Position e nas 3 finais, venceu as 2 primeiras não precisando sequer de disputar a última para se sagrar o melhor do Mundo. Depois de se ter sagrado Vice-campeão da Europa e do Mundo na escala de Turismo 1:10 eléctricos e já este ano ter subido ao 3º lugar do pódio do Campeonato da Europa, realizado em Portugal no Mini Autódromo de Torres Novas, junta ao seu impressionante palmarés o título de Campeão do Mundo. Parabéns Bruno!

Lama Clube

latin lover que os estúdios norte-ameri-canos rapidamente cativaram. Os estú-dios e Melanie Griffith.

3Esta obra-prima do sueco Ingmar Bergman, um clássico do cinema

europeu, na época em que foi feito, surpreendeu toda a crítica mundial, por ter sido feito por um jovem reali-zador que tinha 40 anos, quando o fil-me dava a entender ter sido feito por alguém quase centenário. O que ca-racteriza a sua qualidade como cineas-ta, é a sua personalidade, sendo consi-derado um poeta cinematográfico. O filme é a eterna luta entre o Bem e o Mal, especificamente no que respeita à existência do homem de hoje. A so-lidão e o amor nem sempre se conse-guem encontrar.

Futebol jovem

Campeonato 1.ª Divisão Distrital / IniciadosResultado da 2.ª jornada

EFC Alcanena, 2 – CD Torres Novas, 0

Page 19: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

Como de costume, após o ato eleitoral, assanharam-se os comentadores, cada qual com a sua teoria mais bizarra! Será possível que tantas inteligências não tenham dado conta do óbvio?Por Borges

Simão

Claro mas simples

OPINIÃO 1116/outubro/2015

Cheguei à ilha de Lesbos, na Grécia, num domingo à noite, já tarde. O propósito era a participação no projeto “Growing Out – Uma dimensão europeia para a intervenção local em Torres Novas”, financiado pela Comissão Europeia no âmbito do Programa Erasmus+, em execução até 2017. O curso visaria temáticas de âmbito local e das suas manifestações, ou repercussões, ao nível global — do Planeta, entenda-se. Migrações, cidadania, alterações climáticas, comida saudável, desastres ambientais naturais, eram alguns dos assuntos a debater.

Sabia, antes da viagem de ida, que ia estar

uma semana num lugar onde nos últimos meses tem havido uma afluên-cia enorme de refugiados vindos da Síria. Mas não só, também do Paquistão, Iraque, Afeganistão, do Uzbequistão, inclusive. Sabia que em Mitilene (a principal cidade da ilha) a paisagem era espelho desse lugar “refúgio – sal-vação – abrigo” que a ilha representa para milha-res de pessoas. Adultos e crianças desesperados por uma noite de sono sem o terror dos bombar-deamentos, desesperados por uma rua sem tiros, de-sesperados por um chão sem guerra, desesperados por uma vida. Jogaram, assim, o tudo-ou-nada numa travessia de mar. Sem se importarem com o que tinham pela frente, desde que a guerra ficasse para trás. Embora o curso versasse outras temáticas, pela sua localização, a questão dos “refugiados” seria um assunto incon-tornável. E foi.

Vi-os pela primeira vez, na segunda-feira. Na estrada, a caminho de um restaurante gerido por uma cooperativa de mulheres, o choque. Aca-bada de chegar da praia, uma mãe com vários fi-

Nessa noite, no porto de Mitilene, vi milhares de pessoas a entrarem num ferry em direção a Atenas. Outras tantas a ficarem no porto por não terem lugar no barco. Nem um desacato ou um conflito. E o silêncio só era desfeito por conversas rotineiras. Não vi medo nos rostos. Da mesma forma que também não senti medo. Vi esperança e alívio, (anos e anos de noites interrompidas pelo barulho dos bombardea-mentos, a adormecer na dúvida de que a próxima bomba pode ser aquela que vai cair sobre nós, acordar com a possibili-dade de olhar para o lado e ver um ente querido fe-rido ou sem vida).

Na terça-feira voltá-mos ao porto.

Nessa manhã, obser-vámos as tendas em que dormiam e a organiza-ção social estabelecida. Os médicos sem fronteiras atendiam os doentes, os adolescentes jogavam fu-tebol, havia roupa esten-dida (a câmara municipal proporciona pontos de água para higiene e lava-gem de roupa). Alguns miúdos jogavam à bola. (sim, o futebol, também aqui, a marcar a sua uni-

versalidade).Tínhamos levado me-

dicamentos, marcadores e livros para colorir. Dei-xámo-los junto de uma ONG.

Só retornámos ao por-to na sexta-feira à noite. O curso, entretanto, levou--nos para outros lugares da ilha.

A cidade de Mitilene vive paredes meias com este problema. Chegam a estar na ilha 36.000 refu-giados. Contudo, a forma digna de como os rece-bem, a maneira como são tratados — aceites e não, simplesmente, tolerados — mesmo sendo a Grécia um país pobre, é de regis-tar e de sublinhar.

A noite de sexta para sábado foi agitada. Os

helicópteros patrulharam a costa durante grande parte da noite e às 8 da manhã começámos a ver os caminhantes.

Regressei a Portugal no domingo, 27 de setem-bro.

Em Lesbos, ou Les-vos, se preferirem, estão, ficaram ou chegaram, entretanto, centenas ou milhares de pessoas que querem passar fronteiras. Muitos procuram somen-te a paz. E a paz é um di-reito inalienável de qual-

lhos caminhava no início da sua peregrinação gre-ga. Vestidos com roupas quentes, preparados para o inverno europeu. Uma imagem que nunca me sairá da cabeça. E é estra-nho, isto porque a banali-zação das notícias sobre os refugiados e a sua con-dição, via redes sociais ou comunicação social (imagens e notícias que nos entram casa a den-tro todos os dias), não se compara ao impacto dire-to de uma imagem destas diante dos nossos olhos.

Sem mediação, nem transmissão da notícia, sem legendas ou comen-tários. O que houve, ali, naquele instante, foram os meus olhos e aquele cenário, o que vi e o que senti. Assim, sem inter-mediário de qualquer espécie. Eu — ser hu-mano, pessoa, mulher, cidadã, e aquelas pes-soas — seres humanos, cidadãos, refugiados. Entre mim e eles apenas uma diferença: eles esta-vam em fuga. Eu não.

Depois disto, foi per-ceber que o quotidiano da ilha é este. O das che-gadas e o das partidas. É também o dos naufrágios, o dos coletes salva-vidas nas praias, o dos heli-cópteros a patrulharem a costa.

Torres Novas — Lesbos 2015A crise dos migrantes na primeira pessoa

quer ser humano. A paz, a alimentação, o sono, a saúde, a educação, o di-reito a ter um teto, a viver sem medo.

Se um de nós tivesse nascido na fronteira entre dois países, quais seriam os fatores que nos leva-riam a optar por uma das nacionalidades?

A maioria dos refu-giados é gente nova. Os velhos não conseguem caminhar milhares de quilómetros. Portanto, es-tes migrantes vão habitar a Europa mais de metade das suas vidas. Outras, os mais novos, a vida intei-ra.

As migrações são fe-nómenos planetários des-de tempos imemoriais. Se há fome, há migrações em busca de alimento; se o clima muda, há migra-ções em busca de boas condições climatéricas para viver. Se há guerra é normal que as pessoas fujam da guerra. Se há perseguições políticas ou de ordem religiosa, só não foge quem não pode. O que foi o êxodo rural na Idade Média? Uma mi-gração. O que foi a coloni-zação da América por Eu-ropeus? Uma migração. O que foi a emigração dos Portugueses na década de 60 do século XX, ou de to-dos os que daqui saem to-dos os dias, hoje em dia? Migrações. Qual o intui-to? Procurar viver em condições mais dignas. Todavia, é natural que haja desconfiança e medo em aceitar os outros, os que chegam a Lesbos, a Portugal, à Grã-Bretanha, à Alemanha, etc., (como no passado outros chega-ram e ficaram). Quantas vezes a desconfiança é legítima, mas quantas ve-zes também não o é?

A História, que fala connosco todos os dias, diz-nos que nem tudo o aprendemos sobre os ou-tros, que nem tudo o que nos contaram correspon-derá à verdade integral. Quantas vezes o que nos contaram não estava (e não continua a estar) impregnado de precon-ceito, medo e juízos de valor? Quantas vezes parte da informação que nos chega não é manipu-lada? É, portanto, creio, através do esclarecimen-to que o caminho se faz. Por isso, tenho de confiar na educação para comba-ter a ignorância. A edu-cação e o conhecimento são a chave para derrubar preconceitos e estereóti-pos, para — com justiça —, integrar ou ser-se in-tegrado numa sociedade, numa comunidade.

Quanto mais es-clarecida, mais e me-lhor posso ajudar a fazer este caminho. E foi isto que fui fazer a Lesbos (com o Jorge, com o Pete, com o David, com a Mihaela, com a Lin-da e outros companhei-ros) no curso Eduglocal. Aprender e tentar dar o meu contributo para que o mundo se torne num lugar melhor, a começar pela minha comunidade, esta, e pelo país que sirvo.

“Think global, Act lo-cal. Learn Glocal.”

Margarida Teodora Trindade, 43 anos,

Técnica Superior no Município de Torres Novas

Diretora da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto

Lopes e coordenadora do Arquivo Municipal,

casada e mãe de um meninode 11 anos,

cidadã do mundo

Por educação e por há-bito desconfio sem-

pre do povo inteligente, jargão utilizado para su-portar as análises mais estranhas. Mas desta vez nem a afirmação do poe-ta latino “odi profanum vulgus” me deixou não ver a tal sabedoria popu-lar. Por defeito de ofício vou usar uma metáfora para tornar claro o meu pensamento:

“O professor tinha na

sua turma três ou qua-tro alunos muito, mes-mo muito inteligentes. Encarregou um deles de realizar um projeto que pusesse aquela turma a trabalhar no sentido duma cooperação e duma solidariedade que resul-tasse num bom aprovei-tamento no final do ano.

Quando o projeto do dito aluno foi posto em prática, a turma piorou e todo o esforço foi por

água abaixo porque só favoreceu a disciplina da-quele professor.

Então foi encarregado o segundo aluno mais inteligente para procurar emendar e corrigir o que o outro fizera mal. No princípio resultou mas sacrificando a cooperação e a solidariedade, esca-pando só os resultados fi-nais que foram mito bons.

No ano seguinte, o mes-mo professor, dado que o

segundo projeto, emen-da do primeiro, só tinha resultado no melhor ren-dimento da turma, sacri-ficando a cooperação e a solidariedade, encarregou de novo o primeiro e o se-gundo de emendarem os erros que ambos tinham feito. Resultará? Talvez.

Ora isto foi o que suce-deu com estas eleições: o PS deixou-nos no estado que toda a gente sabe. O PSD entrou em seguida

para corrigir mas só con-seguiu uma parte mas à custa de que sacrifícios! Finalmente agora o povo português, por acaso ou não, pensou assim: “En-tão vós os dois só fizestes «borrada», deixando-nos neste estado lastimoso. Pois então, meus meninos mal comportados, vou dar-vos a oportunidade de emendardes o que fi-zestes ou deixastes de fa-zer. Entendei-vos”.

Da próxima vez será o Bloco de Esquerda quem irá endireitar isto”.

Esta é a análise de um leigo que gosta muito do seu país e que sempre achou estranho que os responsáveis indicados pelo povo, da direita ou da esquerda, se tenham esquecido de quem os elegeu. Não fostes eleitos pelos partidos mas pelos portugueses!

Page 20: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

À Mesa da PalavraAno B 18 de outubro de 2015

I Leitura Isaías 53, 10-11

Leitura do Livro de Isaías

Aprouve ao Senhor esmagar o seu Servo pelo sofrimento. Mas, se oferecer a sua vida como víti-ma de expiação, terá uma descendência duradoira, viverá longos dias, e a obra do Senhor prospera-rá em suas mãos. Terminados os sofrimentos, verá a luz e ficará saciado. Pela sua sabedoria, o Justo, meu Servo, justificará a muitos e tomará sobre si as suas iniquidades.

Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 32 (33), 4-5.18-19.20.21 (R. 22)

Refrão: Desça sobre nós a vossa misericórdia, porque em Vós esperamos, Senhor.

A Palavra do Senhor é reta,da fidelidade nascem as suas obras.Ele ama a justiça e a retidão:a terra está cheia da bondade do Senhor.

Os olhos do Senhor estão voltados para os que O temem,

para os que esperam na sua bondade,para libertar da morte as suas almase os alimentar no tempo da fome.

A nossa alma espera o Senhor:Ele é o nosso amparo e protetor.Venha sobre nós a vossa bondade,porque em Vós esperamos, Senhor.

II Leitura Hebreus 4, 14-16

Leitura da Epístola aos Hebreus

Irmãos: Tendo nós um sumo sacerdote que pe-netrou os Céus, Jesus, Filho de Deus, permaneçamos firmes na profissão da nossa fé. Na verdade, nós não temos um sumo sacerdote incapaz de se compade-cer das nossas fraquezas. Pelo contrário, Ele mesmo foi provado em tudo, à nossa semelhança, exceto no pecado. Vamos, portanto, cheios de confiança ao trono da graça, a fim de alcançarmos misericórdia e obtermos a graça de um auxílio oportuno.

Palavra do Senhor.

Aclamação antes do Evangelho Mc 10, 45

Refrão: Aleluia. Repete-se

O Filho do homem veio para servire dar a vida pela redenção de todos. Refrão

Evangelho Marcos 10, 35-45

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Tiago e João, filhos de Ze-bedeu, aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe: «Mestre, nós queremos que nos faças o que Te va-mos pedir». Jesus respondeu-lhes: «Que quereis que vos faça?» Eles responderam: «Concede-nos que, na tua glória, nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda». Disse-lhes Jesus: «Não sa-beis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu vou beber e receber o batismo com que Eu vou ser ba-tizado?» Eles responderam-Lhe: «Podemos». Então Jesus disse-lhes: «Bebereis o cálice que Eu vou beber e sereis batizados com o batismo com que Eu vou ser batizado. Mas sentar-se à minha direita ou à mi-nha esquerda não Me pertence a Mim concedê-lo; é para aqueles a quem está reservado». Os outros dez, ouvindo isto, começaram a indignar-se contra Tiago e João. Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os que são considerados como chefes das nações exer-cem domínio sobre elas e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder. Não deve ser assim entre vós: quem entre vós quiser tornar-se grande, será vosso servo, e quem quiser entre vós ser o primeiro, será escravo de todos; porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção de todos».

Palavra da Salvação.

XXIX Domingo do Tempo Comum

ECLESIAL12 16/outubro/2015

“Sociedade Justa e Sustentável com Trabalho para Todos”

Perspetiva Social

«Cuidado da Casa Comum» (4) – AGIRAcácio F. Catarino

Nos artigos anteriores, foi apresentada a Encí-clida do Papa Francisco Laudato Si´ – Sobre o Cui-dado da Casa Comum, na perspetiva do VER, ou analisar a realidade, e na do JULGAR, ou discernir a sua orientação. Agora segue-se o AGIR, isto é, indicar algumas linhas de ação preconizadas na Encíclica, especialmente, nos seus capítulos V e VI.

O capítulo V – «Algu-mas linhas de orientação e ação» – aborda: «1. O diálogo sobre o meio am-biente na política interna-

cional» (n.os 164-175); «2. O diálogo para novas po-líticas nacionais e locais (176-181); «3. Diálogo e transparência nos proces-sos decisórios» (n.os 182- -188); «4. Política e econo- mia em diálogo para a plenitude humana» (189--198); «5. As religiões no diálogo com as ciências» (n.os 199-201). O capítulo VI, sob o título «Educação e espiritualidade ecológi-cas», aborda: «1. Apontar para outro estilo de vida» (203-208); «2. Educar para a aliança entre a huma-nidade e ambiente (209- -215); «3. A conversão eco- lógica» (216-221); «4. Alegria e paz» (222-227);

«5. Amor civil e político» (228-232); «6. Os sinais sacramentais e o descan-so celebrativo» (233-237); «7. A Trindade e a relação com as criaturas» (238- -240); «8. A rainha de toda a criação» (241-242); «9. Para além do sol» (243- -246).

Quatro ideias básicas talvez sintetizem estes dois capítulos. São elas: diálogo, estilo de vida, educação e plenitude hu-mana. O diálogo é indis-pensável porque vivemos numa «espiral de auto-destruição onde nos es-tamos a afundar» (163) e porque existem enormes divergências nas ques-

tões ecológicas (no.os 164--165). O estilo vida há de basear-se na partilha e na «responsabilidade social dos consumidores» (202--206). A educação deve orientar-se para uma «ética ecológica» (210), baseada na «aliança entre a humanidade e o am-biente» (209 e 213) (216 e 220). A «plenitude huma-na» tendencial vive-se na conversão do «modelo de desenvolvimento global» (189 e 194), mediante o «amor cívico e político» 228 e 231), e consuma-se «na comunhão trinitária» (238-240).

Decorrido o período de pausa para férias,

no passado domingo dia 11 de outubro a nossa co-munidade de Carvalhal de Aroeira assinalou fes-tivamente o reinício da catequese, com a Eucaris-tia, presidida pelo Padre Ricardo Madeira.

Foi com grande alegria e de braços abertos que os catequistas e comunidade acolheram as crianças, adolescentes e jovens. A celebração foi animada pelos sinais de acolhimen-to que os catequizandos tiveram ao entraram na igreja no cortejo inicial e foram os ‘pequenos gran-des’ protagonistas deste dia, ao terem uma parti-cipação ativa durante a Eucaristia. Tal como as crianças, também muitos pais e familiares partilha- ram este início com os filhos, netos, irmãos. Fo-mos desafiados a desen-volver três linguagens, três idiomas, o idioma da cabeça, para aprendermos a pensar a nossa fé, o idio-

Carvalhal de Aroeira deu início ao novo Ano de Catequese

ma do coração para sentir-mos a fé que aprendemos e o idioma das mãos para agirmos de acordo com a fé que aprendemos e sen-timos. Queremos uma ca-tequese que junte as três coisas: as verdades que se devem crer, o que se deve

sentir e o que se deve fa-zer.

Que este ano nos una particularmente a todos, num só Espírito e numa só Fé. Reconhecendo que “não é tarefa fácil neste nosso tempo”, mas “ani-ma-nos a certeza de que

o tempo entregue e gasto nesta missão não é tempo perdido.

Vamos juntos fazer co-munidade e aprender a sorrir!

A Catequese

O cardeal Giovanni Bat-tista Re afirmou no

dia 12, em Fátima, que a “falta de fé em Deus” está na origem da crise econó-mica e financeira, da crise moral e da crise social.

“Na base destas crises, está uma que é a raiz de todas as outras: a carência de Deus. Este é o verda-deiro problema do nosso tempo: a falta de fé em Deus”, afirmou o prefeito emérito da Congregação para os Bispos, da Santa Sé, que presidiu à peregri-nação internacional de outubro ao Santuário de Fátima.

O cardeal italiano refe-riu-se à “crise económica e financeira que desde há

Crise económica e social tem na sua origem a «falta de fé em Deus»

vários anos pesa sobre as famílias”, à “crise moral” e à “crise social que com-porta tantos problemas”, sublinhando que o pior é não sentir a falta de fé como uma “carência”.

“Sem Deus, o homem e a mulher deixam de ter princípios, que iluminem o caminho da vida”, subli-nhou D. Giovanni Battista Re.

“Da desordem e dos problemas que se criaram sob o céu, neste nosso tempo, apenas será possí-vel sair se a humanidade levantar de novo os olhos par ao Céu. Por isso, a pri-meira necessidade do nos-so tempo é devolver Deus às consciências dos ho-

mens e reabrir-lhes o aces-so a Deus”, acrescentou.

Para o cardeal Re, o es- quecimento de que “as coisas criadas têm as suas leis intrínsecas e ineludí-veis” provoca um “dese-quilíbrio que pode levar a catástrofes terríveis”.

“A Humanidade ilude- -se de poder, sozinha, construir o seu destino. Resultado! Hoje muitos pensam que não precisam de Deus para alcançar a felicidade”, frisou.

“A primeira necessidade deste nosso tempo é devol-ver Deus às consciências dos homens e reabrir-lhes o acesso a Deus”, subli-nhou o cardeal italiano.

Para D. Re, “longe de

Deus, o ser humano per-de-se, ficando à mercê de egoísmos pessoais e inte-resses de grupo”.

O cardeal D. Giovanni Battista Re presidiu à pe-regrinação internacional aniversária de outubro, que teve por tema ‘Vigiai e orai’ (Mt 26, 41), tendo estado inscritos nos servi-ços do Santuário 127 gru-pos de peregrinos para a celebração aniversária da aparição de 13 de outubro, a última das seis que acon-teceram em 1917, segundo o relato dos pastorinhos de Fátima, os beatos Ja-cinto e Francisca Marto e a Irmã Lúcia.

PR

Page 21: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

SEMANA CRISTÃ

Sáb 17/10Dom 18/10Sáb 17/10

Dom 18/10

16/10 – 23/10

8.00h - Passeio de Angariação de Fundos para a Catequese XXIX Domingo do Tempo Comum (missas vespertinas)18.00h – Missa em S. Pedro18.00h – Missa em Carreiro da Areia19.30h – Missa em Alcorriol19.30h – Missa em RodrigosXXIX Domingo do Tempo Comum09.00h – Missa na Casa das Irmãs de S. José de Cluny 09.00h – Missa em Marruas09.30h – Missa no Mosteiro das Irmãs Beneditinas 10.30h – Missa na Igreja do Carmo10.30h – Missa em Carvalhal da Aroeira 10.30h – Missa em Bonflorido12.00h – Missa na Igreja de S. Pedro 18.00h – Missa na Igreja de Santiago

ECLESIAL 1316/outubro/2015

Octávio Carmo

Livres,para servir!

O caminho que Jesus nos propõe não é ser-vidão mas libertação experimentada a

partir duma experiência em que o discípulo que começámos por ser, se sente olhado com amizade e escolhido com predilecção.

A experiência da eleição, relativiza tudo o que por nós mesmos poderíamos almejar numa carreira que imaginámos e que procurámos con-quistar antecipando-nos aos outros na escolha dos melhores lugares.

Tudo isso perde interesse, quando as nossas ambições pessoais, dão lugar à consciência da vocação que Deus tem para nós e que nos vai revelando num colóquio de amizade que cresce e se vai concretizando num sim cada vez maior e mais enraizado, numa entrega de correspon-dência Àquele que tomou a iniciativa de nos chamar para algo maior, muito maior, do que podíamos imaginar. É a beleza, a surpresa, a fecundidade dum projecto de missão que nos arrebata, porque proposto com amizade a um quadro de comunhão que nos preenche inte-riormente em plenitude!

O Sínodo dos Bispos sobre a família encerra um ciclo iniciado há dois anos, com um

inquérito que gerou uma participação inédita nas comunidades católicas de todo o mundo. A importância de ouvir antes de decidir é uma dar marcas de um bom líder e, neste caso, fun-damental para que o discurso católico sobre a realidade familiar não seja descarnado, abstrato ou distante da vida das pessoas.

Muito se tem insistido na contraposição de opiniões a respeito de vários dos temas abor-dados, como se estivéssemos diante de um ato eleitoral ou de um processo político.

A resposta “conciliadora” de muitos dos participantes tem passado, várias vezes, por sublinhar a dimensão pastoral, sem colocar em causa a doutrina. Este talvez seja um dos bons exemplos da linguagem “codificada” que mui-tas vezes sai do interior da assembleia sinodal para a opinião pública, pouco capacitada para distinguir planos teológicos.

Quando se fala em mudança de linguagem, na relação Igreja-Família, é preciso ter em conta que estamos a tratar de muito mais do que uma operação de cosmética. As famílias católicas não podem viver em piloto automático, sem entender o ensinamento da Igreja sobre a sua vida diária, nas mais variadas dimensões, e o discurso teológico tem de conseguir traduzir-se em linguagem corrente, até para evitar ficar pri-sioneiro de preconceitos e reduções que limitam a sua compreensão e alcance.

Estou certo de que esta preocupação está presente nos debates, que ultrapassam em muito as questões fraturantes e mais mediáticas.

O documento de trabalho deixava aos parti-cipantes no Sínodo a recomendação de incluir no discurso familiar da Igreja Católica uma dimen-são simbólica, experiencial, significativa, convi-dativa, aberta, alegre, com esperança e clareza. Mais de 30 anos depois da exortação apostólica ‘Familiaris Consortio’, de São João Paulo II, o processo sinodal tem sido chamado a renovar a reflexão sobre a família, perante realidades muito diferentes e em transformação constante.

Os membros do Sínodo, como recordava um dos participantes, têm como “audiência” o mundo inteiro e têm, por isso, de ultrapassar o “discurso eclesial”, “codificado”, que funciona apenas em circuito interno. Com ou sem expeta-tivas irrealistas, com ou sem pressão mediática, no fim de contas a verdade é que muito se espera, justamente, destas três semanas de trabalho.

Horadas decisões

“O Filho do Homem não veio para ser servido,mas para servir” MC 10, 45

Horário das Missas durante a Semana2ª; 3ª, 5ª, 6ª e 1º Sábado – 9,30h: Igreja de Santiago

5ªfeira - 19h: Igreja de Santiago4ªfeira - 9,30h: Igreja do Salvador

Cartório ParoquialQuinta-feira – Das 17h às 18:45h - Igreja de Santiago Sexta-feira

- Das 10:30h às 11:30h - Igreja de Santiago

ConfissõesSegunda-feira – Após a missa, até às 11h - Igreja de Santiago

(Pe. Frutuoso)Terça-feira – Após a missa, até às 12h - Igreja de Santiago

(Pe. Durval)Quarta-feira – Após a missa, até às 11h - Igreja de Salvador

(Pe. Durval)Quinta-feira – Após a missa, até às 12h - Igreja de Santiago

(Pe. Durval)Sexta-feira - Após a missa, até às 11h - Igreja de Santiago

(Pe. Ricardo)

Adoração do Santíssimo Sacramento5ª Feira – Igreja de Santiago das 10h às 19h

O Serviço Diocesano de Acólitos de Santarém vai reunir com os responsáveis dos acólitos das

paróquias no sábado, 31 de outubro. A reunião será no Seminário de Santarém, na sala de São José, com início às 10h00 e terminará às 13h00.

A reunião tem por objectivo saber os grupos existentes na diocese, como é feita a sua formação nas paróquias e possíveis ajudas dos serviços dioce-sanos. Serve também para preparação do Encontro Diocesano de Acólitos e Peregrinação Nacional de Acólitos ao Santuário de Fátima.

Reunião de responsáveis paroquiais de Acólitos

O Cardeal-Patriarca de Lisboa levou ao

Sínodo dos Bispos, que decorre no Vaticano até 25 de outubro, preocu-pações com a falta de “acolhimento” das famí-lias na Igreja Católica e a necessidade de melhor formação e acompanha-mento das mesmas.

“São recorrentes as queixas de quem não é verdadeiramente acolhi-do nem atendido, mes-mo quando contacta as instituições da Igreja. Nem sempre podemos corresponder ao que nos é pedido, mas nunca po-demos desprezar quem nos pede alguma coisa”, disse D. Manuel Cle-mente, na intervenção que proferiu durante a assembleia sinodal, di-vulgada pelo Patriarcado de Lisboa no dia 11 de outubro.

Segundo o presidente da Conferência Episco-pal Portuguesa (CEP), os desafios que a Igreja enfrenta no atual contex-to sociocultural exigem respostas com “critério familiar, tonando-as efe-tivamente ‘famílias de famílias’”.

“Sabemos que isto mesmo vai acontecendo, quando a preparação para o matrimónio co-

Sínodo 2015: Cardeal-patriarca identifica falhasno «acolhimento» das famílias na Igreja

meça cedo, na família e na catequese da infância e da adolescência, com o envolvimento direto dos pais, bem como nos grupos juvenis orienta-dos por casais jovens”, precisou.

D. Manuel Clemente elogiou as situações em que as famílias “são es-piritualmente acompa-nhadas na comunidade e em grupos de casais” ou quando “os serviços comunitários de cada um têm em conta os seus laços familiares”.

O Patriarca de Lis-

boa saudou também as famílias que “praticam voluntariado ou missões temporárias”.

A intervenção do Car-deal português, um dos dois delegados da CEP, juntamente com D. An-tonino Dias, aludiu à “crescente concentração de pessoas em grandes espaços urbanos”, que “alterou profundamente o antigo quadro rural e localizado onde a vida geralmente decorria, com grande vinculação familiar”.

Neste quadro, agrava-

do pelo “individualismo cultural”, tornou-se difí-cil “dar condições mate-riais e sociais suficientes a todos os que querem constituir famílias e criar filhos”.

“Face aos grandes de-safios que hoje enfrenta-mos, em termos de so-ciedade e evangelização, importa encontrar a base firme para a resposta cristã. Encontramo-la na família e devemos oferecê-la no testemunho fecundo das famílias cris-tãs”, concluiu.

OC

Page 22: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

PUBLICIDADE14

Agência Funerária Correia, Lda.Rua Comandante Ilharco, N.º 2

2350-784 Torres Novas

Contribuinte n.º 505816679Registada na D.G.A.E. com o n.º 220

Telf. 249824123 / Fax. 249812942Telm. 914519211

Email: [email protected]

Funerária, Transladações, Flores Naturais e Artificiais

FUNERÁRIA TORREJANA, UNIPESSOAL, LDATel. 249 823 933 - Fax: 249 822 303 - Tem. 932 638 030 / 932 638 031Trav. do Hospital Civil, 6A 2350-813 Torres Novas

N. C. 508 321 360D.G.A.E. n.º 1496Mat. C.R.C.T.N. 508 321 360

Há 30 Anos a servir com honestidade e competência

RIACHOS - 249 829 180 * T. NOVAS - 249 812 395 * ZIBREIRA - 249 820 545Telem.: 917 227 505 * 919 873 131 * 965 806 860 * 964 248 266

Fax: 249 812 571 Email: [email protected] Contrib.: 505 340 208

16/outubro/2015

CHANCELARIAFlorêncio Carlos Santos

14.º ANIVERSÁRIO

Nasceu a: 31/03/1957 – Faleceu a: 14/10/2001

Sua esposa, filha e genro, recordam com saudade a partida do seu ente querido.

Que Deus te guarde no céu, assim como nós te guardamos no coração.

Descansa em paz.

BROGUEIRAAntónio Manuel Carvalho do Rosário

FALECIMENTO

Nasceu a: 21/08/1951 – Faleceu a: 09/10/2015

Sua esposa, filha, genro e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outro modo manifesta-ram o seu pesar.

A todos o nosso bem haja.Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda. – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

RESGAISManuel do Rosário Mendes

FALECIMENTO

Nasceu a: 17/11/1941 – Faleceu a: 10/10/2015

Sua esposa, filhos, netos e restantes familiares, vêm por este meio agrade-cer a todas as pessoas que acompanha-ram o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem haja.Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda. – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

ZIBREIRAVítor Jorge Louro dos Santos

FALECIMENTO

Nasceu a 03/09/1967 – Faleceu a: 09/10/2015

Sua esposa, filhos e restantes familia-res, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem haja.Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda. – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

As fortes chuvadas do último fim de semana provocaram diversas inundações nos concelhos de Abrantes e Ma-

ção, entre outros, com estradas alagadas, garagens e caves entupidas, além de cortes de estrada em alguns locais.

"Temos dezenas de ocorrências devido a inundações, essencialmente nos concelhos de Abrantes e Mação, no norte do distrito de Santarém, com estradas alagadas e caves e garagens inundadas, devido à dificuldade de escoamento das águas pluviais", disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.

"Há registo de alguns bens danificados, nomeadamente em estabelecimentos comerciais, em automóveis e em casas particulares", disse a mesma fonte, tendo acrescentado que os bombeiros tiveram de socorrer algumas pessoas que fica-ram "presas nas viaturas, cercadas por água".

"Em Alferrarede e no Cabrito, no concelho de Abran-tes, tivemos de socorrer pessoas que estavam com dificulda-des de sair das suas viaturas", disse.

Segundo a fonte do CDOS, "as condições meteorológi-cas vão conhecer um agravamento até cerca das 21:00", pela que, afirmou, "a prioridade é auxiliar e defender bens e pes-soas, até que pare de chover e a água se dissipe", afirmou à data.

Chuvas intensas provocam inundaçõesem Abrantes e Mação

O Plano de Formação da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), para os anos de 2013 e 2014,

foi encerrado no passado mês de setembro pelo POPH – Pro-grama Operacional Potencial Humano, com uma taxa de execução de 100%.

De lembrar que, em 2013, a CIMLT submeteu uma candidatura ao POPH, para dar resposta às necessidades lo-cais e regionais da Lezíria do Tejo, no que diz respeito a formação destinada aos trabalhadores da CIMLT e dos seus onze Municípios associados.

Do trabalho de proximidade entre a CIMLT e os Muni-cípios da Lezíria do Tejo resultou uma execução de 100% do Plano de Formação e um trabalho com resultados positivos para todos os envolvidos no projeto. No total, foram execu-tadas 103 ações de formação, que abrangeram 1483 forman-dos. O Plano de Formação da CIMLT incidiu sobre as áreas prioritárias definidas em sede de candidatura, tendo sido as áreas de maior destaque a Educação, o Direito e a Área Comportamental - Desenvolvimento Pessoal.

O Plano de Formação da CIMLT tentou, mais uma vez, ir ao encontro das necessidades dos Municípios associados. Houve, portanto, a preocupação de descentralizar os locais de formação, aproximando-a dos locais de trabalho dos for-mandos.

A CIMLT está neste momento a fazer o levantamento das necessidades de formação, junto dos onze Municípios associados, para perspetivar a elaboração de uma nova can-didatura nesta área.

Plano de Formaçãoda CIMLT encerracom 100% de execução Atendendo à difícil situação económica da grande maioria

das famílias, que tem vindo a ser agravada por força das políticas de austeridade desenvolvidas nos últimos anos pelo Governo central, com sucessivas reduções dos seus rendimen-tos e as consequências negativas que daí advêm, a Câmara Municipal de Constância decidiu reduzir a taxa de IMI.

A proposta foi aprovada pela Assembleia Municipal, pelo que em 2016, no concelho de Constância, se implemen-tarão as seguintes medidas:

Redução da taxa de IMI de 0,4% para 0,37%;Aplicação da redução máxima prevista na lei na redu-

ção da taxa de IMI em função do número de dependentes que integram o agregado familiar, ou seja, 10% de redução para famílias com um dependente a cargo, 15% de redução para famílias com dois dependentes a cargo e 20% para famílias com três ou mais dependentes a cargo.

Estas medidas implicam uma perda de receita para o município, a compensar por via da redução da despesa, sem que isso comprometa os apoios que já são atribuídos às famí-lias, à ação social escolar e às associações e coletividades do concelho.

No que concerne à Taxa Municipal de Direitos de Passa-gem, considerando o baixo valor recebido pelo município, tendo em conta a utilização das infraestruturas do domínio público e privado municipal e principalmente porque estas empresas fazem repercutir estes encargos na fatura do consu-midor, foi proposta pela Câmara Municipal e aprovada pela Assembleia Municipal a não aplicação desta taxa no ano de 2016, pelo que os munícipes deixarão de pagar este valor.

No que respeita aos outros impostos, designadamente percentagem de participação variável de IRS e lançamento de Derrama sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC, estes manter-se-ão, em 2016.

Município de Constânciareduz a taxa de IMI para 2016

O Parque da Cidade António Teixeira e o Centro de Negó-cios de Ourém voltam a ser o palco da Feira Nova de

Santa Iria, evento que decorre entre os dias 24 e 30 de outu-bro.

Este evento centenário traz todos os anos um novo co-lorido à cidade de Ourém, com a presença dos habituais carrosséis, carrinhos de choque, postos de venda de farturas, pipocas e muito mais. Nos dias 24 e 25 de outubro o Centro de Negócios acolhe um certame onde os visitantes encontra-rão os mais variados produtos e serviços, além de tasquinhas dinamizadas por associações locais, animação musical, es-petáculos variados e muitas surpresas.

São cerca de 60 os expositores confirmados para o certame que decorrerá no Centro de Negócios de Ourém, espaço que terá uma programação variada ao longo de todo o fim de semana. No dia 24 de outubro as portas abrem às 14h30 e a partir das 18h00 a banda “SinfoDixie” espalhará animação e boa disposição por todo o recinto. A animação continua no período da noite com uma performance de fogo e espetáculos de estátuas vivas a partir das 21h30.

No domingo (25 de outubro) o certame tem início às 10h00 e a partir das 10h30 os visitantes poderão usufruir de sessões de reiki dinamizadas pelo Espaço Om Shanti. Para participar nesta iniciativa os interessados terão que doar um bem alimentar, que será posteriormente entregue a uma ins-tituição de solidariedade do concelho a definir pelo Espaço Om Shanti. A partir das 16h00 a animação fica a cargo dos “Irmãos Esferovite”, um grupo de palhaços que irão distri-buir música e alegria pelo Centro de Negócios de Ourém. A finalizar o dia, mascotes do Mickey e da Minnie andarão pelo recinto a partilhar animação e brincadeiras com os mais novos.

Tasquinhas, música, artesanato, diversões e muito mais. Não faltam motivos para visitar a edição de 2015 da Feira Nova de Santa Iria, uma iniciativa com entrada gratui-ta, promovida pelo Município de Ourém e pela empresa municipal OurémViva.

Feira Nova de Santa Iriade 24 a 30 de outubro em Ourém

MEIA VIALuís Gonçalves

38 ANOS DE ETERNASAUDADE

Faleceu a: 10/10/1977

Seus filhos e netos, recordam com saudade, seu pai e avô.

Participamos que será celebra-da missa pelo seu eterno descan-so no dia 18, domingo, às 12 horas na igreja da Meia Via.

Antecipadamente agradecem a quem nela participar.

Page 23: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

PorCanais Rocha

O coração da cidade de Torres Novas, a Pra-ça Cinco de Outubro, recebeu a 30.ª Feira

Nacional dos Frutos Secos. Apesar da chuva que prejudicou um pouco o certame, durante quatro dias os torrejanos e os muitos forastei-ros que nos visitaram tiveram a oportunidade de fazer as suas compras de frutos secos, ten-do em vista que o Natal está próximo.

Agora que a Feira terminou e de certeza que será feito um Balanço global sobre este certame, é pertinente trazer à nossa crónica semanal o regozijo dos torrejanos pela loca-lização da Feira. Foram muitas, mesmo mui-tas, as pessoas que falaram connosco sobre o êxito do certame, mas principalmente por ser na Praça. Nunca aconteceu coisa igual de to-dos estarem de acordo com a sua localização. Falámos com pessoas que há muito tempo não visitavam esta Feira. Porque Torres No-vas tem um número significativo de pessoas idosas e uma parte delas não têm transporte.

Daí afirmarmos que foi uma aposta ganha, a todos os níveis. Mais ainda por ter tido entra-da gratuita. Tudo de acordo com os desejos dos torrejanos e não só.

Não tivemos oportunidade de falar com os vendedores, nem esse era o nosso desejo. Mas chegou-nos ao conhecimento de que as vendas foram muito boas e alguns até afir-maram que nunca houve nada igual. Houve até famílias que fizeram compras no valor de cento e tal euros. E foram muitas, esgotando mesmo o stock dos vendedores e obrigando--os a recorrer aos produtos que ficaram em casa.

Há outro sinal da Feira que devemos assinalar, o centro histórico teve outro mo-vimento, cafés e restaurantes e esplanadas. Os visitantes aproveitaram a oportunidade para visitar a cidade e só foi pena que algum comércio estivesse fechado. Os comerciantes alegam que abrem e não aprece ninguém. Mas há sempre uma ou outra pessoa que des-cobre na montra algo que gostaria de com-prar, mas a loja estava fechada. E como estava de passagem no dia seguinte não vai voltar para adquirir o artigo.

No fundo cada um sabe o que deve fazer, abrir ou não abrir. Uma coisa é certa das cida-des que conhecemos e quando nelas acontece realizações deste tipo, o comércio tradicional está sempre aberto. E por vezes observamos as pessoas entrarem nos estabelecimentos porque a sua montra apresenta artigos que chamam à atenção de quem por ali passa.

Crónica do Quotidiano…

Uma aposta ganha…

REGIÃO 1516/outubro/2015

Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.

Almoço convívioda Ex-Empresa Claras

Realizou-se no dia 10 de outubro, num Restaurante da Cidade, um almoço-convívio de ex-motoristas

e ex-cobradores da ex-Empresa Claras, das Filiais de Torres Novas e Chamusca. Estiveram presentes quase meia centena de ex-colegas e esteve também presente um descendente da família Claras.

Dos presentes o mais antigo tem 90 anos e entrou para a empresa em 1940 o sr. Manuel da Quinta.

Para o ano haverá novo encontro.

José Silva Lopes

Dia Mundial da Saúde Mental celebrado em Tomar

Por gentileza da auto-ra – Emília Duque –,

recebi há algum tempo um livro intitulado – “Re-viver a Escola com os Pé-gasos em Jornada” –, no qual se vivencia toda uma experiência, plena de en-tusiasmo e interesse, aliás na senda com que já nos mimoseou, quando deu à estampa, obra de igual valia, embora em género poético.

Li e reli todos os capí-tulos. Uns que nos fazem rir pela graça e pelo en-canto; outros, atendendo ao sentido de respon-sabilidade e exigência, inerentes à prestimosa função que abraçou – “O professorado”, revelam bem a inegável dinâmi-ca intelectual, livremente expressa.

Os que me lerem e sai-

bam das nossas consan-guíneas ligações, serão, provavelmente, tentados a pensar, que se tratam de palavras de “afectos compadres”, na tentativa de engrandecer quem o não mereça.

Enganam-se!...Nem a autora merece

semelhante falácia, nem o responsável pela resenha crítica, se presta a algo – que não seja a isenção.

Mas uma coisa não nego: invadido por transbordante felicidade, sinto, que a família se re-nova, a cada momento, com pessoas que a en-grandecem e, do mesmo modo, a Terra (essa in-vulgar Mata) – que as viu nascer.

Lúcio Duque

No Dia 9 de outubro de 2015 , o Serviço de Psiquia-tria em Parceria com a Associação Saúde Mental

do Médio Tejo e da Câmara Municipal de Tomar e com o apoio incondicional da Liga dos Amigos do Hospital de Tomar, comemorou mais uma vez o Dia Mundial da Saúde Mental.

Com a colaboração do TribalGym e do Professor Afonso e sua equipa, de manhã realizou-se uma Mega aula de Ginástica ao ritmo do Zumba, com a partici-pação dos utentes do serviço de Psiquiatria - Unidade Tomar – CHMT, os utentes do CERE, bem como, ele-mentos da comunidade em geral. À tarde, na Biblioteca Municipal de Tomar, inaugurou-se com a presença do artista Tó Carvalho (que já anteriormente nos agraciava com as suas visitas), a 3ª Exposição de Arte – “Criativa-Mente – exposição de Pintura e Poesia”, onde estão pa-tentes obras realizadas por utentes do mesmo serviço.

Estes trabalhos resultam da enorme criatividade e capacidade artística dos nossos utentes mas também refletem o trabalho dos profissionais, que os motivam, os incentivam a continuar a terem objetivos.

De salientar que esta exposição estará aberta ao público até dia 23 de outubro de 2015 e que será um privilégio poder contar com a vossa visita, agradecen-do a quem quiser, que deixe uma mensagem aos artis-tas no Livro de Honra disponível para o efeito.

Esta comemoração surge numa luta constante no combate ao estigma dos doentes mentais.

A Doença Mental é transversal, comum a todos os povos, a todos os contextos sociais e económicos e a todas as gerações.

Com o avanço da investigação temos vindo a en-tender de forma mais compreensível para o ser huma-no, os mecanismos fisiopatológicos associados à Doen-ça Mental. O cérebro, de facto, apresenta alterações no seu funcionamento.

Mas estamos numa nova era. A Doença Mental deixou de poder ser invisível e virtual.

NÃO EXCLUA!

Equipa Serviço Psiquiatria – CHMT

Mata Factos e FigurasReviver a Escola...

Regeneração Urbana do Entroncamentonas “Conversas Com Café…“Vai decorrer no próximo dia 16 de outubro, sexta-

-feira, às 19h00, na Biblioteca Municipal, mais uma edição do ciclo de tertúlias temáticas promovidas pela Câmara Municipal, “Conversas com Café…”.

“Regeneração Urbana” é o tema desta edição que terá como dinamizadores, o Presidente da Câmara Mu-nicipal do Entroncamento, Professor Doutor Jorge Fa-ria que irá apresentar as áreas de Reabilitação Urbana (ARU) definidas para a cidade do Entroncamento e o Arquiteto, Rui Serrano, atual Vice-Presidente da Câ-mara Municipal de Tomar que irá abordar o tema da Regeneração Urbana.

As ARU são instrumentos de gestão urbanísti-ca enquadradas no Plano Estratégico de Desenvolvi-mento Urbano (PEDU) e que visam reabilitar a edi-ficação degradada, valorizar o património cultural, qualificar o espaço público e assegurar a igualdade dos cidadãos no acesso às infraestruturas. Permitem ainda potenciar os investimentos, nomeadamente a recuperação das infraestruturas e edifícios públicos, assim como apoiar a recuperação do património edi-ficado privado.

Dirigida ao público em geral, a participação na tertúlia é gratuita.

Page 24: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

REGIÃO16 16/outubro/2015

Encontro Internacional de Negócios no Ribatejo realiza-se entre os dias 19 e 21 de outubro

NERSANT Business 2015vai ter lugar em Tomar

Recebe a grande comédia “Não Há Pai!”

Tomar

Ourém

Comemoração da Implantação

Tozé Martinho é a figura principal da peça de teatro que sobe ao palco do Cineteatro Municipal de Ourém, no

próximo sábado, dia 17 de outubro, às 21h30. “Não há pai” é uma grande comédia com atores sobejamente co-nhecidos do público português, que promete momentos de muita diversão.

A peça retrata a reação de Eduardo e Luísa que são pais de Ana e descobrem que ela está grávida. Por serem um casal com valores tradicionais, ficam chocados com a notícia, sobretudo pelo facto de a filha não ter noivo, pelo que urge arranjar-lhe um. André Costa, um vendedor de seguros, vai a casa dos Varelas, com o intuito de vender seguros. A confusão instala-se quando é confundido com o futuro noivo arranjado pelos pais. Um enredo que pro-mete fazer rir o público, interpretado por um leque de ato-res com créditos firmados no panorama teatral português. “Não Há Pai” é uma peça da autoria de Júlio Mathias, encenada por Tozé Martinho e Jorge Sequerra, que conta com as representações de Rita Simões, Miguel Linares, Carla Janeiro e Ana Paiva.

Os bilhetes para o espetáculo podem ser adquiridos no Cine-teatro Municipal de Ourém, entre as 14h00 e as 20h00, de segunda a sexta-feira. As reservas estão dispo-níveis através dos contactos 249 543 666 e 916 591 231 e os bilhetes têm o preço de 10€.

A 4.ª edição do NER-SANT Business vai

ter lugar entre os dias 19 e 21 de outubro, no Hotel dos Templários, em Tomar. Este ano são esperadas delegações empresariais e institucionais de cerca de 15 países, vindos da Eu-ropa, África, América do Norte e América do Sul. A iniciativa é uma das maio-res mostras de networking internacional em Portugal e uma referência no que diz respeito ao apoio à internacionalização das empresas. Tem um cariz muito pragmático e obje-tivo, focado no encontro entre empresários e na realização de negócios. O Encontro Internacional de Negócios do Ribatejo tem como objetivos promover a exportação e internaciona-lização dos produtos e das empresas da região e dar a conhecer aos investidores as suas potencialidades.

No total, são 38 os seto-res de atividade que vão estar representados, com destaque para a agricul-tura e agroindústria, ho-telaria e turismo, calçado e têxtil, construção civil e obras públicas, energia e combustíveis, logística e transportes, metalomecâ-

nica, saúde, entre outros.Esta é a 4.ª edição do

NERSANT Business, que tem, ao longo dos anos, obtido um crescimento sustentado. Mais informa-ções sobre a edição 2015 e o evento podem ser obti-das no portal oficial www.business.nersant.pt. Ou-tras questões relacionadas com o evento devem ser remetidas ao Departa-mento de Apoio Técnico, Inovação e Competitivida-de da associação, através dos contactos 249 839 500 ou [email protected]. As empresas portuguesas in-teressadas em reunir com

as empresas estrangeiras poderão inscrever-se no encontro internacional.

O NERSANT Business tem como objetivos pro-porcionar a realização de negócios entre os em-presários da Região do Ribatejo e os empresários estrangeiros, promover a internacionalização das empresas e dos produtos da Região e dar a conhecer aos investidores presentes as potencialidades do Ri-batejo, nomeadamente as infraestruturas de acolhi-mento existentes, entre as quais se incluem Centros Tecnológicos, cinco novos

Parques de Negócios e escolas profissionais que trabalham em cooperação com empresas e institui-ções de ensino superior.

O evento teve início em 2012. A primeira edição contou com a presença de 5 países e a segunda, em 2013, reuniu delegações de 10 países no Ribatejo. Na edição de 2014 foram 14 os representantes internacio-nais, vindos de Espanha, França, Suíça, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Gui-né-Bissau, Suazilândia, Argélia, Brasil, Colômbia, Irão e Canadá.

No passado dia 5 de Outubro, data em que se assi-nalaram os 115 anos da Implantação da República

Portuguesa, que novos horizontes e liberdades des-bravou para os Portugueses de então e de hoje, foram aproveitados os ideais de igualdade e fraternidade para acolhermos de braços abertos os novos membros da nossa comunidade escolar.

Do conjunto de atividades desenvolvidas destacaram-se o Peddy-paper, realizado no centro histórico desta cidade templária e que mobilizou a quase totalidade dos alunos, alguns no papel de or-ganizadores, a maioria enquanto participantes, sendo que, apesar de a chuva teimar em fazer-se convidada, a boa disposição foi uma constante, e o Batismo dos Novos Alunos, uma cerimónia de boas-vindas aos mais recentes elementos desta instituição, em que foi com grande animação que cada novo aluno conheceu a sua “madrinha” e “padrinho”, indigitados de entre os alunos dos segundos e terceiros anos, tendo o pro-cedimento sido “oficializado” pelo “Capitão”, o aluno com o número mais antigo, e que, simbolicamente,

recorreu a objetos alusivos a cada curso para realizar o “batismo”.

As atividades terminaram com um lanche, acom-panhado de um momento musical dinamizado por elementos da comunidade escolar.

Constância foi o local escolhido por Massimo Esposito para ministrar um ateliê de pintura e desenho, com

a duração de 12 meses e com o objetivo de aproximar a população à arte, potenciando a criação artística dentro da comunidade, conferindo ao município uma maior visibilidade ao nível cultural.

Massimo Esposito é pintor, retratista, artista gráfico, pintor de azulejos, entre outras atividades artísticas que atualmente desenvolve, conta com cerca de 20 anos de experiência no ensino da arte e com um trabalho reconhe-cido em Itália, Brasil e Portugal.

Aproveitando este conhecimento e experiência pre-tende criar um ateliê de pintura e desenho para crianças e adultos, com um ensino personalizado, que permite adquirir competências de desenho e pintura, com a apren-dizagem de diferentes técnicas como: lápis, lápis de cor, lápis de cera aguarelável, pastel seco, aguarela, acrílico e técnicas mistas e com temáticas que irão desde desenhar à vista, paisagens, retratos e criatividade imaginativa.

Neste âmbito irá realizar-se no dia 24 de outubro, pelas 15H00, na sala polivalente do cineteatro municipal, um workshop de pintura e desenho, que pretende, gratui-tamente, divulgar o ateliê junto da população do concelho.

Para informações e inscrições neste ateliê devem os interessados, contactar a Biblioteca Municipal Ale-xandre O´Neill, através do telefone 249 739 367 ou via correio eletrónico para [email protected] ou o Prof. Massimo Esposito, através do telefone 916 080 670, ou via correio eletrónico para [email protected].

Massimo Espositopromove ateliêde pintura e desenho

Constância

Estão abertas as inscrições para as aulas de Hi-drocycle – Ginástica com bicicleta adaptada ao

meio aquático, nas Piscinas Municipais do Entronca-mento.

As aulas de Hidrocycle têm a duração de 45 mi-nutos com aquecimento e alongamentos e funcionam nos seguintes horários: Terça-feira – 20h15m – 21h00; Quinta-feira – 20h15m – 21h00.

Os interessados poderão inscrever-se num horá-rio ou em dois, conforme a preferência, dependendo

Abertas as inscrições para Aulas de Hidrocyclese pretendem frequentar as aulas uma ou duas vezes por semana.

Dinâmica e divertida, a hidrocycle é uma mistura de hidroginástica com bicicleta, sendo ideal para quem gosta de treinar na piscina. A modalidade melhora a condição física e permite trabalhar o corpo todo, me-lhorando a postura e o equilíbrio, com maior segurança para os ossos e articulações, pois a água reduz o peso corporal até 40%, o que diminui a sobrecarga das arti-culações envolvidas.

Page 25: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

1716/outubro/2015 PUBLICIDADE

Page 26: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

18 CARTAZ CulTuRAl 16/outubro/2015

Sala 1

Sala 3

no TorreShopping

* Sessão válida sex. e sáb.

Evereste - Digital - M/12- Sessão 18.30

Sala 2

Black Mass - Jogo Sujo - Di-gital - M/16 - Sessões: 13.20; 15.50; 21.30; 00.00*

O Estagiário - Digital - M/12 - Sessões: 13.00; 15.30; 18.20; 21.20; 23.50*

A visitar

Museu Municipal Carlos Reis

Em permanência: “Tvrres - História Local”, “O Canto de Avita” (arqueologia), “A intemporalidade de uma pintura por-tuguesa” (pintura de Carlos Reis), “Ima-

gens do Homem, Idades de Deus” (Arte Sacra). - terça a sexta, 9-12.30h / 14-17.30h. Fim-de-semana, 14-17.30h. Encerra às segundas e feriados. Contacto: 249 812 535

Museu Agrícola de Riachos

Em permanência: Exposição de objec-tos do quotidiano, ligados a antigas profissões e à etno-grafia local (alfaias agrícolas, oficina do sapateiro e do oleiro, médico da aldeia, transportes,

o vinho, etc.) - segunda a sexta, 9-12.30h / 14-17h. domingo, 14-17.30h. sábado só com marcação.Contacto: 249 820 499

Casa MemorialHumberto Delgado

Na aldeia do Boquilobo, Broguei-ra, encontra-se a casa onde nasceu Humberto Delgado, espaço muse-ológico dedicado à memória do militar e político, morto no comba-te pela democracia. - terça a sábado, 14-18h. Encerra aos feriados.Para visitas de grupo: 249 835 567

Castelo de Torres NovasFortaleza medieval integrante da linha defensiva do Tejo desde a ocupação islâmica. Vítima de sucessivas destruições ao longo da História, o monumento conserva o traçado gótico deixado pelas reconstruções fer-nandinas (pós invasões castelhanas - séc. XIV), bem como a memória de Gil Paes, seu intrépido alcaide.

Ruínas Romanasde Vila CardílioAlvo de sucessivas inter-venções de conservação, esta antiga “pedreira” passou a sítio arqueológi-co por ação de Afonso do Paço, a partir da década de 60. Trata-se de uma parte urbana do séc. I a IV, zona residencial dos proprietá-rios do que terá sido um importante centro de exploração agrícola romano. - segunda a sexta, 9 -12.30h / 13.30-17h. Encerra aos feriados. Para visitas guiadas: 966 967 100.

Grutas das Lapas

Localizam-se a 2 Kms da cidade, na aldeia de Lapas e são caracterizadas por formações labirínticas. As suas origens são desco-nhecidas, porém, embora se acreditasse que podiam ser originárias de tempos pré- -históricos, estudos recentes datam-nas da Época Romana.As galerias hoje abertas ao público e classificadas como Imóvel de Interesse Público são apenas parte de uma rede mais vasta que percorria quase todo o morro onde assenta a povoação. A geologia do solo – calcário mole conhecido por “tufo” – explica a relativa facilidade com que, em tempos, a mão do homem talhou esta singular preciosidade arqueo-lógica.Localização - Lg. das Catacumbas, Lapas - Torres Novas - Aberto todos os dias das 9h00 às 18h00.

CLASSICS BAND

Um formato musical electro-acústico, revisitando músicas intemporais dos anos 70, 80 e 90, com arranjos e

interpretações adaptadas à sua estrutura instrumental, numa sonoridade única e suave

Ricardo Teixeira (baixo e voz), José Paiva (guitarra e voz), David Paiva (bateria) e Ricardo Gama (clarinete e voz)

17.Outubro.2015 sábado 21H30

Estúdio Alfa – Hotel dos Cavaleiros Torres Novas

CLASSICS BAND

Um formato musical electro-acústico, revisitando músicas intemporais dos anos 70, 80 e 90, com arranjos e

interpretações adaptadas à sua estrutura instrumental, numa sonoridade única e suave

Ricardo Teixeira (baixo e voz), José Paiva (guitarra e voz), David Paiva (bateria) e Ricardo Gama (clarinete e voz)

17.Outubro.2015 sábado 21H30

Estúdio Alfa – Hotel dos Cavaleiros Torres Novas

CLASSICS BAND

Um formato musical electro-acústico, revisitando músicas intemporais dos anos 70, 80 e 90, com arranjos e

interpretações adaptadas à sua estrutura instrumental, numa sonoridade única e suave

Ricardo Teixeira (baixo e voz), José Paiva (guitarra e voz), David Paiva (bateria) e Ricardo Gama (clarinete e voz)

17.Outubro.2015 sábado 21H30

Estúdio Alfa – Hotel dos Cavaleiros Torres Novas

CLASSICS BAND

Um formato musical electro-acústico, revisitando músicas intemporais dos anos 70, 80 e 90, com arranjos e

interpretações adaptadas à sua estrutura instrumental, numa sonoridade única e suave

Ricardo Teixeira (baixo e voz), José Paiva (guitarra e voz), David Paiva (bateria) e Ricardo Gama (clarinete e voz)

17.Outubro.2015 sábado 21H30

Estúdio Alfa – Hotel dos Cavaleiros Torres Novas

Pan: Viagem à Terra de Nunca VP - Digital M/6 - Sessões: 13.10; 15.40

Pan: Viagem à Terra de Nunca VO - Digital M/6 - Sessões: 21.40; 00.10*

Pan: Viagem à Terra de Nun-ca VO - 3D - M/6 - Sessão: 18.40

Page 27: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

AGENDA / PASSATEMPO 19

MISSAS

TELEFONESÚTEIS

CIDADE:Câmara MunicipalBiblioteca Mun. ............ 249 810 310Cemitério Mun. ............ 249 812 563Estádio Mun.................. 249 812 908Geral .............................. 249 839 430Linha Verde ................... 800 252 628Mercado......................... 249 812 870Museu Mun. ................. 249 812 535Palácio Desportos ........ 249 812 190Piscinas Mun. ............... 249 839 177Posto Turismo ................ 249 813 019Águas do Ribatejo......... 964255111Teatro Virgínia ............... 249 839 300Juntas de FreguesiaS. Pedro / Stª Maria / Salvador e Santiago................... 249 813 939Serviços PúblicosC. Emprego ................ 249 830 630Cons. Reg. Comerciale Predial...................... 249 824 473Cons. Reg. Civil.......... 249 824 670Rep. Finanças ............. 249 822 535Trib. Judicial ................ 249 810 060Correios ...................... 249 830 152Rodoviária Tejo........... 249 810 700Táxis (Praça) ............... 249 822 612EDP DistribuiçãoContratos.................... 800 505 505Avarias ........................ 800 506 506Leituras....................... 800 507 507TelecomGeral ........................... 249 500 500Informações ............................ 118Avarias .................................16 208SaúdeHosp. Distrital ............ 249 810 100Centro Saúde ............. 249 822 345Deleg. Saúde .............. 249 813 535

Serviços SociaisAGIR........................... 249 813 166C. B. E. - Z. Alta.......... 249 839 130CRIT............................ 249 819 060Liga dos Combatentes NúcleoT. Novas - Telef./Fax... 249 822 038Mont. N. S. Nazaré .... 249 836 451Seg. Social .................. 249 822 511Santa C. Misericórdia– C. Repouso ............. 249 823 468– Centro Dia.............. 249 824 570– Lar Rap. .................. 249 822 259– Secretaria................ 249 822 541

SegurançaBomb. Vol. ................... 249 839 550GNR............................ 249 839 340PSP.............................. 249 810 020

EnsinoC. And. Corvo ............ 249 830 600J. Esc. João Deus.......... 249 822 364J. Inf. Stª Maria ........... 249 812 050J. Inf. S. Pedro ............. 249 812 431C. M. C. Phydellius...... 249 826 129E. Prát. Polícia............. 249 812 304E. P. Manuel F. ........... 249 819 300E. Visconde S. Gião .... 249 812 417E. Prof. T. N. ............249 812 311/4E. S. Artur Gon. ......... 249 830 690E. S. Mª Lamas ........... 249 839 120E. S. Educação ............ 249 824 892E. S. Ch. Barroso......... 249 839 560

Paróquias de Torres Novas..................................... 249 823 042Secret. Catequese....... 249 820 962

OutrosACIS............................ 249 822 151ARPE .......................... 249 813 580B. Op. Torrejana.......... 249 812 891C. do Benfica .............. 249 812 438Ch. Phydelliuse Conservatório.......... 249 826 129Cl. Campismo ............ 914 904 917Cl. Desp. T. N. ............ 249 822 430Columbófila T. ........... 249 823 288Nersant....................... 249 839 500U.D.R.Z. Alta .............. 249 836 786

Comunicação SocialTorres N. FM............... 249 826 821J. «O Almonda».......... 249 812 499J. «Torrejano».............. 249 812 807

CONCELHO

Juntas de FreguesiaAssentis ...................... 249 790 368União das Freguesiasde Brogueira,Parceiros de Igrejae Alcorochel................ 249 835 966Chancelaria ................ 249 813 775Meia Via ...................... 249 821 652União das Freguesiasde Olaia e Paço .......... 249 982 525Pedrógão..................... 249 831 421Riachos ....................... 249 829 115União das Freguesiasde Torres Novas- Santa Maria, Salvadore Santiago................... 249 813 939União das Freguesiasde Torres Novas- São Pedro, Lapase Ribeira Branca ......... 249 813 939Zibreira ....................... 249 831 380

Serviços PúblicosCor. Riachos ............... 249 817 727CP Serv. Informativo . 808 208 208

SaúdeP. Alcorochel............... 249 835 725P. Assentis................... 249 790 128P. Brogueira................. 249 835 266P. C. Igreja................... 249 790 202P. Chancelaria............. 249 813 977P. Lamarosa ................ 249 982 139P. Meia Via .................. 249 821 614P. Parc. Igreja............... 249 835 349P. Pedrógão ................. 249 831 355P. Riachos.................... 249 829 298P. Ribeira Ruiva .......... 249 831 300P. Zibreira.................... 249 831 434

Serviços SociaisC. D. Assentis ............. 249 790 644C. D. Brogueira........... 249 835 128

FarmáciasAlcorochel .................. 249 835 127Casais Igreja ............... 249 790 114Chancelaria ................ 249 813 915Riachos ....................... 249 829 295Soudos........................ 249 791 084

Horário das Eucaristiasna Cidade

Durante a semanaIgreja de S. Tiago2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª-feira e 1.º sábado 9.30 h.5.ª-feira .......................................19.00 h.Domingo ................................... 18.00 h.Capelania do HospitalTodas as quintas-feiras às 16h15Igreja de S. PedroMissa VespertinaSábado....................................... 18.00 h.Domingo ....................................12.00 h.Igreja de Salvador4.ª-feira ....................................... 9.30 h.Igreja do CarmoDomingo ....................................10.30 h.Casa de S. José de ClunyDomingo .................................... 9.00 h.2.ª a 6.ª-feira ...............................18.00 h.Mosteiro S. BentoDomingo .................................... 9.30 h.Igreja da Misericórdia2.ª a 6.ª-feira ...............................18.00 h.Hospital Rainha St.ª Isabel5.ª-feira .......................................16.00 h.Horário das Eucaristiasnas AldeiasAlcorriol (sábado) ................ 19.30 h.Bonflorido ............................. 10.30 h.Carreiro da Areia (sábado) . 18.00 h.Carvalhal da Aroeira .......... 10.30 h.Marruas ................................. 9.00 h.Rodrigos (sábado) ................ 19.30 h.Alcorochel............................. 12.00 h.Brogueira .............................. 16.00 h.Casais de Igreja.................... 11.30 h.Casais Castelos .................... 9.00 h.Chancelaria........................... 12.00 h.Lapas ...................................... 12.15 h.Liteiros................................... 11.30 h.Meia Via ................................ 12.00 h.Olaia - 1.º domingo do mês . 10.45 h.Paço ........................................ 10.30 h.Parceiros de Igreja............... 10.30 h.Pedrógão ............................... 12.00 h.Riachos .................................. 11.00 h.Ribeira Branca...................... 9.30 h.Zibreira.................................. 10.00 h.

16/outubro/2015

FARMÁCIASDE SERVIÇO

Sexta-feira, 16; P. MARTINS 249 812 472.

Sábado, 17; PALMEIRA 249 821 078.

Domingo, 18; HIGIENE 249 819 540.

Segunda-feira, 19; NICOLAU 249 830 180.

Terça-feira, 20; LIMA 249 822 067.

Quarta-feira, 21; ALIANÇA 249 813 592.

Quinta-feira, 22; P. MARTINS 249 812 472.

OFERTAS DE EMPREGO

Centro de Empregode Torres Novas

Torres Novas, Cozinheiro; Torres No-vas, Vendedora em loja (estabelecimento); Alcanena, Motorista de táxis; Torres Novas, Empregado de mesa; Torres Novas, Solda-dor; Torres Novas, Técnico e assistentes farmacêuticos; Alcanena, Motorista de tá-xis; Torres Novas, Representante comercial; Alcanena, Operador de máquina de costu-ra; Entroncamento, Representante comer-cial; Alcanena, Operador de máquinas de escavação, terraplanagem e similares; Al-canena, Mecânico e reparador de veículos automóveis; Entroncamento, Operador de máquinas de costura; Golegã, Serralheiro civil; Entroncamento, Cortador de carne; Entroncamento, Mecânico e reparador de veículos automóveis; Torres Novas, Padei-ro; Torres Novas, Representante comercial; Torres Novas, Empregado de mesa; Torres Novas, Cozinheiro; Torres Novas, Motorista e gerente de restauração (restaurante e si-milares); Torres Novas, Mecânico e repara-dor de veículos automóveis; Alcanena, Em-pregado de mesa; Alcanena, Outros opera-dores de máquinas para o fabrico de pro-dutos têxteis, de pele com pêlo e coro; Torres Novas, Electromecânico, electricista e ins-talador de máquinas e equipamentos eléc-tricos; Torres Novas, Fisioterapeuta; Torres Novas, Outros trabalhadores relacionados com vendas; Torres Novas, Representante comercial; Torres Novas, Representante co-mercial; Torres Novas, Empregado de mesa; Entroncamento, Encarregado de loja (estabelecimento); Torres Novas, Cortador de carne; Torres Novas, Mecânico e repara-dor de veículos automóveis; Torres Novas, Cozinheiro; Vila Nova da Barquinha, Mecâ-nico e reparador de veículos automóveis; Torres Novas, Ajudante familiar; Torres Novas, Ajudante de cozinha; Torres Novas, Assistente de venda de alimentos ao bal-cão; Entroncamento, Recepcionista, excepto de hotel; Entroncamento, Instrutores e mo-nitores de actividade física e recreação; Torres Novas, Ajudante familiar; Entronca-mento, Empregado de mesa; Torres Novas, Técnico de engenharia civil; Torres Novas, Instalador de ar condicionado e de siste-mas de refrigeração; Torres Novas, Empre-gado de mesa; Entroncamento, Empregado de escritório em geral; Alcanena, Serralhei-ro civil; Alcanena, Curtidor de peles; En-troncamento, Trabalhador não qualificado da construção de edifícios; Golegã, Empre-gado de mesa; Entroncamento, Engenheiro mecânico.

Contactar:Centro de EmpregoTORRES NOVAS

Ferido muito grave em acidente com tratorem Alcanede

Uma pessoa ficou ferida com gravidade devido ao despiste de um trator num terreno agrícola em Colos, na freguesia de Alcanede, Santarém, no dia 8.

No local do acidente, ocorrido perto das 19h, estive-ram quatro viaturas e 12 operacionais dos bombeiros de Alcanede, da GNR e da viatura de Suporte Imediato de Vida (SIV) da unidade de Torres Novas do Centro Hospi-talar do Médio Tejo, que transportou o ferido para o Hos-pital de Santarém.

Num outro acidente, ocorrido na estrada nacional 243, entre a Golegã e Torres Novas, um homem ficou feri-do com gravidade devido ao despiste do motociclo em que seguia, disse ainda a fonte.

A vítima foi transportada para o Hospital de Abrantes e no local estiveram cinco viaturas e 13 operacionais das corporações de bombeiros da Golegã e de Torres Novas, da GNR e da SIV de Torres Novas.

Figuinhos com Pimenta

JAIME DO ROSÁRIOjaimesrosá[email protected]

CULINÁRIA

Pescada à marinheiracom amêijoas

Semifrio de whiskyIngredientes (6 pessoas):

• 350 g de açúcar• 100 g de palitos de cham-

panhe• 6 gemas• 4 dl de natas• 3 dl de leite• 1,5 dl de whisky• 1,5 dl de água• 8 folhas de gelatina• Amêndoa laninada torrada

q. b.• Caramelo líquido q. b.• Óleo para untar

Preparação:

1 – Leve um tacho ao lume com o whisky e deixe ferver até evaporar o álcool. Junte 150 g do açúcar e a água e deixe ferver novamente até derreter o açúcar. Retire do lume e reserve.

2 – Demolhe as folhas de gelatina em água fria. Ferva o leite. Numa tigela, bata as ge-mas com os restantes 200 g de

açúcar, adicione o leite em fio, mexendo, deite num tacho e leve ao lume, mexendo até engrossar. Retire, junte as fo-lhas de gelatina bem escorri-das, mexa bem e deixe arrefe-cer. Bata as natas em chantilly e envolva-as na mistura.

3 – Unte uma forma com óleo e disponha-lhe camadas alternadas do preparado an-terior e de palitos de champa-nhe demolhados na mistura de whisky. Leve ao frio até solidificar, depois desenfor-me, regue com caramelo a gosto e polvilhe com amên-doa laminada torrada.

Ingredientes (4 pessoas):

• 4 postas de pescada gran-des para assar

• 700 g de amêijoas com cas-ca

• 1 cebola média • 4 dentes de alho• 2,2 dl de azeite• 1 dl de vinho branco• Sumo de meio limão• Coentros picados q. b.• Sal e pimenta q. b.• Farinha para passar

Preparação:

1 – Aqueça o forno a 180ºC. Corte a cebola em meias-luas, lamine 2 dentes de alho e es-mague os restantes.

2 – Leve ao lume um tacho com 1,2 dl de azeite e deixe aquecer, junte a cebola e o alho laminado e refogue, me-xendo de vez em quando, até a cebola ficar dourada. Regue com um pouco de vinho, tempere com sal e pimenta, e reduza o lume até o álcool evaporar.

3 – Tempere o peixe com sal e pimenta, passe-o por fa-rinha, sacuda o excesso e co-loque num tabuleiro de louça, regue por cima com a cebola-da e leve ao forno cerca de 10 minutos.

4 – Num tacho, aqueça 1 dl de azeite, junte os dentes de alho esmagados e deixe alou-rar um pouco, acrescentando as amêijoas, tape e sacuda. Destape, regue com o restan-te sumo de limão e polvilhe com coentros picados, mexa e deixe cozinhar cerca de 3 mi-nutos até as amêijoas abrirem. Retire e disponha as amêijoas com o molho por cima do peixe.

————

Mas afinal quando é que os “Festivais do Cabrito” e de “Caça e Pesca” voltam a rea-parecer nos Restaurantes da Cidade e Concelho?!... É que eles na altura da sua interrup-ção(?) já eram muito conheci-dos e apreciados por grande parte do País, dando nome na área gastronómica a Torres Novas! É que isto por aqui é assim: os bons Eventos ga-nham embalagem mas, de-pressa, os responsáveis me-tem travão fundo e acaba tudo num instante!…

————

Aquilo com o “PSD/CDS” a ganharem as últimas Legisla-tivas em Minoria, vai ser um imbróglio do “carago” com a famigerada “APAF-Portugal à Frente (ou atrás)” a dar voltas e voltas para resolver a… “en-rascada” em que está metida,

pois se não pia fininho está tramada e se não cede às justas exigências do PS, tra-mada está e então se o PS, se aliar à CDU e BLOCO DE ESQUERDA, então, para a Direita é o fim!…

Regularmente tenho passado pelo chamado “Campo n.º 2” do Estádio Municipal e já estou a co-meçar a ficar algo inquieto pois continuo por lá a ver somente “pelado e… pela-do”, embora mais lisinho e nivelado mas, de Piso Sin-tético… nada. É que aquele Campo tinha sido vetado e muito bem, pelas entidades competentes para a regular prática de futebol e quando vi com alegria que a Autar-quia tinha metido mãos à obra, fiquei contente mas, afinal, mais uma vez o tra-balho irá(?) ficar amputado do mais importante: o tal piso sintético, estando ago-ra a perceber a frase que a dg.mª Presidente da Co-missão Administrativa do CDTN disse na TV-I (A Tar-de é sua): “Pedia que se al-guém nos pudesse arranjar um Sintético, mesmo em segunda mão, agradecía-

mos”. Portanto pergunto à Dona Autarquia se estes tra-balhos são para se completar, ou é sempre para ficarem am-putados, neste caso, do mais importante?!…

————

Confirma-se: o novo “Rea-lity Show” da TV-I, “A Quinta” ainda é pior do que as fami-geradas “Casas dos Segredos” e “Afins” e ainda descendo mesmo a um baixíssimo nível de qualidade ainda maior, uma autêntica “mixórdia” de mau gosto, despudor, enfim uma autêntica porcaria a to-dos os níveis e tudo isso numa autêntica subserviência “às famosas audiências”. Portan-to pergunto: não será possível apresentarem outros Progra-mas de maior nível, que te-nham boas audiências, que entretenham, mas também formem e eduquem o Povo?!…

Resolva o Problema

A solução do problema número 233 é: 60 cm e 105 cm.

Alice Martins – [email protected]

Uma mistura de 8 kg de amêndoas e cajus custa 6 euros por quilo. Se as amêndoas custarem 3 euros por quilo e os cajus 7 euros por quilo, quantos quilos de amêndoas e quilos de cajus serão usados na mistura?

Problema N.º 234 – Quantos quilos de amêndoas e de cajus serão usados?

Page 28: Uma grande Feira Explorações agrícolas querem singraroalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_16... · Esta edição municipal é a última de uma longa

ÚLTIMAPÁGINA “Dívida dos municípios

cai para valor mais baixodos últimos oito anos”.

Mais duas publicaçõesacerca da língua

portuguesa

Por Messias Martinho

Não, a língua portuguesa não é traiçoeira, a língua portuguesa é rica, complexa, diver-

sificada, organizada e moldável. Tanto é assim que ela pode adaptar-se a qualquer contexto, sem precisar de recorrer a palavras que não lhe pertencem, com pequeníssimas exceções.

Pois assim é, seja para falar de agricultura, construção civil, política, geoestratégia ou de qualquer arte, seja para mostrar civismo e des-portivismo, amor ou ódio, grandeza de caráter, ou mesquinhez.

Perdoem-me os que diariamente nos meios de comunicação nos fazem falar e escrever mal, com pouco cuidado e rigor, eles que por ónus de ofício deveriam dar o exemplo, porque os observadores atentos somos todos nós, o públi-co de milhões.

Vem este discurso ao texto a propósito de uma publicação com o título “Dicionário de Erros Frequentes da Língua” de Manuel Mon-teiro, jornalista e revisor de textos, concebida para ser lida do início ao fim, e de outra que se designa “500 erros mais comuns da Língua Por-tuguesa”, da professora e linguista Sandra Ta-vares, colaboradora do programa ”Pontapés na gramática” da Antena 3, e também do progra-ma “Jogo da língua portuguesa”, da Antena 1.

Trata-se de dois livros de grande valia por-que são muito pragmáticos e podem estar ao nosso lado sempre que haja dúvidas. Oxalá isso aconteça porque nunca saberemos tudo, e que essas dúvidas levem à consulta, então a língua de Camões vai crescer ainda melhor porque os muitos milhões que a falam vão ter uma comu-nicação mais eficiente.

Quero agora extrair alguns exemplos de erros dos dois livros, usados frequentemente. Assim, aparece por vezes “quaisqueres que se-jam”, em vez da expressão correta “quaisquer que sejam”; “tu fostes simpático”, a substituir a certa “tu foste simpático”; “uma tarde sola-renga”, pela certa “uma tarde soalheira”; “um grande mau-estar”, em vez da certa “um gran-de mal-estar”; “um grande reboliço”, em vez da certa “um grande rebuliço”; “um reclame que se vê bem”, em vez da expressão certa “um re-clamo que se vê bem”; “uma coisa rentável”, em vez da certa “uma coisa rendível”; “estar na rec-taguarda”, em vez da certa “estar na retaguar-da” e”tratam-se de dois escritores”, em vez da utilização certa “trata-se de dois escritores”.

Eis portanto mais dois contributos para a uniformização e melhor utilização de um gran-de ativo de comunicação que é a Língua Portu-guesa.

- Maria de Belém e Marcelo Rebelo de Sousa anunciaram a sua candidatura à presidência…

- Será que Marcelo vai mudar para “Marcelo de Belém”, garantindo igualdade na corrida?

Incêndio no Bairro Social desalojou cinco pessoas

PUB

Um incêndio num apartamento no Bair-

ro Social, em Torres No-vas, na quarta-feira, dia 7, pelas 10 horas da manhã, desalojou uma família de cinco pessoas, dois adul-tos e três crianças. Apesar do grande aparato dos bombeiros e dos danos materiais no apartamen-to, não houve vítimas a lamentar.

Pelo que se percebeu no local o incêndio terá tido origem num apare-lho elétrico que teria feito curto-circuito, quando na altura ninguém estava em casa. Os bombeiros res-ponderam rapidamente à chamada e, apesar da sua pronta intervenção, o fogo destruiu a sala do apartamento situado no segundo andar. O fumo espalhou-se rapidamente pela casa, impregnando-se e enegrecendo as pa-redes.

Os bombeiros estavam a chegar de Riachos, onde foram responder a uma chamada por um outro incêndio, numa viatura que carregava sili-cone e se incendiou, arrancando logo de pronto para o incêndio no Bairro Social.

Bruno Simões e Ana Sofia, com três crianças, de 9, 5 anos e um bebé de 10 meses, alojados tem-porariamente em casa de um familiar, precisam agora de ajuda para reconstruir a vida. Bruno tra-

balha, mas Ana Sofia está desempregada e «o di-nheiro não é muito», contaram desgostosos.

A família pede a ajuda possível, esperando que os torrejanos se compadeçam deste infortúnio familiar.

«Queremos retomar a nossa vida», contaram, esperando oferecer as melhores condições às suas crianças.

Quem quiser contribuir de alguma forma pode contactá-los através do número 917 811 330.

LML

15 A 30 DE OUTUBRO DE 201515 A 30 DE OUTUBRO DE 201515 A 30 DE OUTUBRO DE 2015

2020%2020%%TORRES

NOVAS

EM

SALAMANDRAS

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Jornal_Aquecimento.pdf 1 12/10/2015 15:07:33