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Uma nova tecnologia de produçãoo de mudas de citros livres de doenças

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Notícias FAPESP - Ed. 20

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SECRETÁRIO EMERSON KAPAZ ESCREVE SOBRE A IMPORTÂNCIA

ESTRATÉGICA DA PESQUISA

EMC&T Página 3

CNPq E FAPESP AMPLIAM

COOPERAÇÃO PARA

FINANCIAMENTO DE AUXÍLIOS À PESQUISA

Página 6

PROJETO TEMÁTICO

UMA NOVA TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DE MUDAS DE CITROS LIVRES DE DOENÇAS

O Centro de Citricultura Sylvio Moreira, do Instituto Agronômico de Campinas, está produzindo, via limpeza clona/ de plantas através de microenxertia, mudas de alto valor genético e fitossanitário, de forma a garantir a qualidade dos pomares paulistas de citros. A citricultura do Estado ocupa uma área aproximada de 630 mil hectares e produz anualmente 374 milhões de caixas de frutos.

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Visita à UNESP Os diretores da FAPESP pro­

fessores Francisco Romeu Landi e José Fernando Perez, respectiva­mente presidente e diretor científi­co do Conselho Técnico-Adminis­trativo da Fundação, visitaram, no dia 25 do mês passado, o campus de São José do Rio Preto da Universidade Estadual Paulista (UNESP), que ali mantém o Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Fo­ram recebidos pelo diretor do Instituto, Prof. Wilson Maurício Tadini, e pelo vice-diretor, Prof. Ismael Ângelo Cintra. Junto com o Reitor da UNESP, Prof. Antonio Manoel dos Santos Silva, eles inauguraram 21 laboratórios e a biblioteca central, como parte das atividades comemorativas dos 40 anos do Instituto. Uma placa alusi­va à contribuição da FAPESP àquela Universidade foi entregue ao Dr. Landi, na ocasião.

· Para as obras de reforma e ampliação dos laboratórios do IBILCE, a FAPESP liberou, nos últimos anos, recursos da ordem de R$ 1,434 milhão, através do Programa Emergencial de Apoio à Recuperação e Modernização da Infra-Estrutura de Pesquisa do Sistema Estadual de Ciência e Tecnologia (fase I ou Infra I). Outros R$ I ,526 milhão foram liberados pela Fundação, dentro do mesmo programa, para proje­tos institucionais (Infra II): refor­ma da rede elétrica e melhoria da rede de computadores do Instituto e infra-estrutura da biblioteca e aquisição de livros, revistas, equi­pamentos audiovisuais e de infor­mática, recuperação do acervo, implantação de sistema de auto­mação e de ar condicionado e aquisição de mobiliário.

Importação com cartão Para simplificar os procedi­

mentos relacionados com a aqui­sição, por parte do pesquisador, de material importado e paga­mento de publicação ou análise no Exterior com recursos da FAPESP, o Conselho Técnico­Administrativo da Fundação

aprovou Normas Especiais que possibilitam o pagamento por meio de cartão de crédito inter­nacional. Para isto, é necessário que o material a ser importado ou o serviço a ser executado esteja incluído no corresponden­te Termo de Outorga e Aceitação de Auxílio.

O pagamento pode ser feito via cartão de crédito: 1. na aquisi­ção de bens até US$ 500 por embarque (ou equivalente em outra moeda, estando incluídas nesse valor as taxas e despesas mencionadas na "proforma invoi­ce"), sendo a forma de transporte para o Brasil correio ou courier; 2. na aquisição de bens até US$ 1.000 por passageiro, sendo a forma de transporte bagagem acompanhada; e 3. para paga­mento de publicação ou análise no exterior, sem limite de valor.

Nos três casos, para reem­bolso, o responsável pelo projeto deve encaminhar ao Setor de Importação da FAPESP a "pro­forma invoice" ou a "commer­cial invoice" e carta com o pedi­do de reembolso. A sua libera­ção, contudo, não significa apro­vação de contas pela Fundação. Por ocasião da prestação de con­tas, na data prevista no Termo de Outorga, o pesquisador deve apre­sentar os documentos: fotocópia· do extrato de cartão de crédito, "commercial invoice" original, quitado pelo fabricante/exporta­dor ou pelo prestador de serviço, e comprovante original de outras despesas, emitido pela companhia responsável pelo transporte inter­nacional ou pela Receita Federal, nos dois primeiros casos.

Prêmio Santista O Prêmio Santista e o Prê­

mio Santista Juventude, de estí­mulo à produção intelectual e científica do país, serão conferi­dos, este ano, às Artes. O primei­ro, a profissionais consagrados pela importância de suas obras nas áreas de Gravura e de Com­posição de Música Popular. O segundo, a jovens até 35 anos que tenham se revelado ou sobressaí­do nas áreas de Fotografia e

.I:IAPESP

Interpretação de Música Erudita. Os prêmios foram criados há

42 anos pela Fundação Santista e vêm ininterruptamente, desde então, premiando anualmente personalidades e revelações nas áreas de Ciências Biológicas, da Saúde e Ecológica; Ciências Exatas e Tecnológicas; Ciências Agrárias; Ciências Humanas e Sociais; Letras e Artes.

Apoio às pequenas O Conselho Técnico-Adminis

trativo da FAPESP aprovou acor­do com a Financiadora de Estu­dos e Projetos- FINEP de com­plementação de atividades para atender às pequenas empresas, dentro do Programa de Inovação Tecnológica em Pequenas Empre­sas, recentemente lançado pela Fundação. Os projetos apresenta­dos a esse programa se desen­volvem em três fases: 1. pesquisa sobre a viabilidade técnica das idéias propostas; 2. sendo positiva a fase anterior, desenvolvimento da pesquisa científica ou tec­nológica propriamente dita; e 3. desenvolvimento de novos produ­tos baseados nos resultados da pesquisa nas duas fases anteri­ores. A FAPESP financia as duas primeiras fases e, pelo acordo, a FINEP financiará a última fase, por meio do seu programa AMPEG- Apoio às Micro e Pe­quenas Empresas com Garantia de Crédito.

Novos representantes O Conselho Superior da

FAPESP aprovou a recondução do Prof. José Jobson de Andrade Arruda como representante titu­lar da Fundação junto ao Con­selho Universitário da UNI­CAMP e a indicação do Prof. Celso de Barros Gomes como suplente. Foi aprovada, ainda, a indicação do Prof. Maurício Pra­tes de Campos Filho como repre­sentante da FAPESP junto ao Centro Nacional de Processa­mento de Alto Desempenho do Estado de São Paulo - CENAPAD.

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Pesquisa para a competitividade

Num mundo cada vez mais globalizado, a pesquisa em Ciên­cia e Tecnologia, que já era fun­damental para o crescimento do país, tomou-se estratégica. A inserção competitiva do país no cenário internacional passa a ter; no fomento ao desenvolvi­mento científico e tecnológico, uma sustentação indispensável.

Sob esta ótica, a própria atuação do Estado está sendo redirecionada. Durante um longo período, e há poucos anos, a administração pública esteve mergulhada numa gestão mar­cadamente burocrática. Hoje, já predomina a consciência de que este modelo está superádo.

A modernidade exige que uma administração pública seja predominantemente gerencial, com as mesmas exigências de qualidade e produtividade que pautam a excelência na ativida­de da iniciativa privada.

O governo do Estado de São Paulo, na administração do governador Mário Covas, con­seguiu rapidamente equacionar as finanças do Estado e retomar sua capacidade de investimen­to. Ao mesmo tempo, inaugurou um modelo de administração gerencial alicerçado sobre um tripé altamente articulado.

Esse tripé, basicamente, consiste no espírito de cidada­nia dos administradores públi­cos, na montagem de parcerias com a iniciativa privada e na estreita integração com universi­dades, institutos de pesquisa e as escolas técnicas.

É nesse contexto de mudanças estratégicas exter­nas e internas que se insere a atuação da FAPESP Esta di­nâmica instituição já apoiou inúmeros pesquisadores, dan­do uma contribuição inestimá­vel ao país. Agora, revigorada, ela vem fomentando a pes-

Emerson Kapaz*

quisa que será vital para o Brasil de amanhã.

Em primeiro lugar; a FAPESP vem colaborando para o aprimoramento do serviço público, fomentando inúmeros projetas de modernização. Entre estes destacam-se, por exem­plo, a pesquisa sobre política de segurança, em parceria com o Núcleo de Estudos da Violência da USP, através da Secretaria de Segurança Público do Estado; Programa de Proteção ao Cida­dão, dentro da política de defesa da cidadania, da Secretaria de Justiça; também foram dotados todos os Institutos de Pesquisa com verbas para aplicação em equipamentos de infra-estrutura; a Secretaria de Energia, através da Cesp e em conjunto com a UNESP, desenvolveu um siste­ma de despoluição das repre­sas; a Secretaria da Educação também foi contemplada com recursos para o Programa de Apoio ao Ensino Básico, recebeu repasse de recursos do Pró­Ciências, da CAPES, para treina- • menta e capacitação de profes­sores. Além de todos esses apoios e colaboração, todas as Secretarias de Estado já estão conectadas à Internet, facilitan­do, assim, todo tipo de comu­nicação interna e externa.

Na parceria com a inicia­tiva privada, a FAPESP está sintonizada com a modernida­de e o desenvolvimento. São inúmeros os projetas em anda­mento ou já concluídos, preo­cupados com a elevação do nível de competitividade das empresas, com ênfase para a inovação tecnológica.

Nessa linha, a FAPESP dará mais um passo decisivo ao implementar; no início de junho, um novo programa de incentivo à pesquisa, voltado especifica­mente à pequena empresa de

base tecnológica. Futuramente, a parceria com a Finep -Financiadora de Estudos e Projetas e o Sebrae colaborará no desenvolvimento e na co­mercialização dos novos produ­tos resultantes das pesquisas.

Esta é a FAPESP ousada que queremos, montando par­cerias e preenchendo nichos de atuação no fomento da própria modernidade. Recursos não fal­tam. O governo estadual não deixou de repassar um único centavo das verbas a que a ins­tituição tem direito.

Rca apenas o desafio para que a sociedade civil, as entida­des de e/asse, as universidades, a comunidade científica e os órgãos de governo, em conjunto com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado, elabore novos projetas indutores do desenvolvimento, que a FAPESP certamente apoiará.

• Secretário da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo

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