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Informações e dicas do curso de Enfermagem da URI Santiago UMA PRÁTICA EMPREENDEDORA

UMA PRÁTICA EMPREENDEDORA Informações e dicas do curso de

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Informações e dicasdo curso de Enfermagem

da URI Santiago

UMA PRÁTICA EMPREENDEDORA

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URI Câmpus Santiago

Diretora GeralProfessora Michele Noal Beltrão

Diretor AcadêmicoProfessor Claiton Ruviaro

Diretora AdministrativaProfessora Rita Nicola

Coordenadora de Área de Ciências da SaúdeProfessora Carla da Silveira Dornelles

Coordenadora do curso de EnfermagemProfessora Sandra Ost Rodrigues

Disciplina de Estágio SupervisionadoProfessoras Claudete Moreschi, Letícia Martins Machado e Sandra Ost Rodrigues

Núcleo de Comunicação da URI SantiagoTécnica administrativa Emanuelle Flores, Sonaira Canterle (Sô Comunicação)

URI

ReitorProfessor Arnaldo Nogaro

Pró-Reitora de EnsinoProfessora Edite Maria Sudbrack

Pró-Reitora de Pesquisa, Extensão e Pós-GraduaçãoProfessora Neusa Maria John Scheid

Pró-Reitor de AdministraçãoProfessor Nestor Henrique De Cesaro

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JORNAL ENFERMAGEM DIGITAL

Coordenação do projeto

Curso de Enfermagem da URI Santiago

Edição de conteúdo

Núcleo de Comunicação da URI Santiago

Pesquisa

Acadêmicos (as): Aline Assunção de Assunção, Aliny da Silva dos Santos, Amanda Silveira Polga, Ariéli Obermeier Pizzuti, Caroline Gavioli Zuchetto, Daniel Fenner, Gabriéli Ronzani Da Silva, Gloria Cogo, Helen Anese Turchetti, Hilana Pedroso De Souza, Larissa Moraes Sagrilo, Lavinia Bettim Da Silva, Lucas Otero Dos Santos, Marcos Vinicius Nunes Paludett, Marjana Pivoto Reginaldo, Nathália Fortes Schlotfeldt, Pablo Marin Da Rosa, Patrícia Fonseca Martins, Sandy Dos Santos Pereira, Taís Flores Lavarda, Thaís Chiarello Lopes

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tem sido o desafio! Já nas primeiras páginas do nosso jornal, vocêverá que a nossa egressa enfrenta uma batalha diária contra a pandemia; na academia, a professora Sandra, no espaço do professor, relata como está sendo viver dia após dia; e os espaços de aprendizagem, demonstram como estão sendo suas atividades online e como preparam-se para atividades presenciais. As matérias nas seções saúde da criança, saúde do homem, saúde do idoso, saúde da mulher e saúde mental, trazem pautas que informam,propiciam reflexão e dão dicas para uma vida mais leve e prazerosa. Agradecemos a receptividade no lançamento da edição 21, dentro do2º ano de Enfermagem Digital, em maio, no Dia do Enfermeiro (12 demaio). Obrigada pelas divulgações e palavras de carinho. Convidamosvocê a apreciar a nossa produção, feita com base na ciência, na práticae no amor, palavrinha que nunca se descola dos nossos afazeres. Ajude-nos a divulgar essa ferramenta, compartilhe com amigos, familiares, conhecidos. Informação de qualidade, com fontes segurase oficiais, nunca será demais.

Com carinho, professoras Claudete, Letícia e Sandra.

A TENDÊNCIA

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Espaço do Egresso

BIANCA MULETALER LOPES Enfermeira, Gestora Municipal deSaúde de Unistalda

Foto: arquivo pessoal

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‘Enfrento uma das piores balhas notáveis da nossa gação, que é a pandemia do Coravírus’

Queridos leitores, sou Bianca Muletaler Lopes, Enfermeira Graduada pela URI Câmpus de Santiago, Pós-Graduada em Nefrologia pela Faculdade Unyleya e Pós Graduanda em Gestão de Saúde Pública. Atuei como Técnica de Enfermagem no setor de Nefrologia do Grupo Hospitalar Santiago e nesse período tive a oportunidade de cursar Enfermagem. Conclui minha Graduação no ano de 2020 e após 11 meses de formada recebi o convite para ser Gestora Municipal de Saúde de Unistalda, uma nova etapa com um grande desafio a ser enfrentado, porém tudo que eu precisava para o meu crescimento profissional e pessoal. Nesses meses que estou como de Gestora Municipal de Saúde, pude organizar, planejar ações a serem desempenhadas nos próximos anos, gerenciar recursos, entender as dificuldades nessa área, na qual enfrento uma das piores batalhas notáveis da nossa geração, que é a pandemia do Coronavírus. Além disso, tive um desafio que ainda não havia presenciado, o de gestão de pessoas. Na minha equipe são52 profissionais a serem coordenados, dentre eles: Equipe de Enfermagem, Equipe Médica, Administrativo, Dentistas, Motoristas, entre outros. Os desafios são muitos na área da Gestão de Saúde, porém ser Enfermeira me capacita em poder gerir todas as áreas interpessoais e tomar decisões necessárias para obter uma boa qualidade na prestação do serviço de saúde aos nossos usuários.

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Meados de março de 2020 eis que somos surpreendidos por uma avassaladora Pandemia que referido por Varella et al. (2020) configurou-se como a maior crise (em todos os âmbitos) após a Segunda Guerra Mundial. A Pandemia do COVID 19 impactou fortemente a saúde no Brasil, bem como a economia, a política e consequentemente a educação. Frente a essa situação, o Ministério da Educação, no intuito de minimizar os efeitos da Pandemia permitiu o ensino remoto emergencial em todos os níveis de ensino, mesmo para cursos na modalidade presencial, no caso da Enfermagem (BRASIL, 2020). Nesse momento aconteceram mudanças bruscas de adaptações para essa nova modalidade, tanto dos professores, quanto dos alunos. Contudo, a esperança de que fosse algo provisório, curto espaço de tempo permeava nossa rotina e nossos pensamentos. Porém, com o passar dos meses, fomos percebendo que não seria assim, infelizmente, ainda hoje, um ano e dois meses após, continuamos na mesma situação. Durante esse período por várias vezes nos questionamos, como formaremos enfermeiros no ensino remoto? Aprendemos, reaprendemos, amadurecemos, vivenciamos novas experiências, fomos incansáveis em lutar e defender as aulas práticas presenciais, por momentos estamos conseguindo (quando o momento sanitário permite). Por vezes desanimamos, sabemos que estamos sofrendo os impactos e consequências na formação dos enfermeiros, mas sabemos que é inevitável e a realidade é essa. Então nos reinventamos, nos aproximamos dos recursos tecnológicos, nos fortalecemos junto aos alunos e acreditamos estar no caminho correto, considerando o que o momento permite. A ideia desse texto, como participante desse importante espaço junto ao Jornal Digital é justamente provocar essa reflexão e poder visualizar o quanto já avançamos enquanto Curso de Enfermagem em tempos de PANDEMIA, o quanto nos desacomodamos nos momentos de dificuldade e a prova disso é exatamente essa produção. Estamos vivendo dia após dia, nos reorganizando, nos reinventando no enfrentamento da crise, primando sempre pela qualidade do ensino superior de Enfermagem. Minha gratidão a todos que fazem os Curso de Enfermagem da URI Santiago acontecer, sejam professores, alunos, direção, colegas administrativos, parceiros dos Serviços e comunidade. Seguimos!

Espaço do ProfessorEnsino de Enfermagem em tempos de pandemia:

desafios e novas possibilidades

Por Sandra Ost Rodrigues

Sandra é Graduada em Enfermagem (UFN), Pós-Graduada em Saúde Pública, Mestre em Enfermagem (UFSM). Membro do Grupo de Pesquisa Cuidado,

Saúde e Enfermagem (UFSM). Docente e coordenadora do curso deEnfermagem da URI Santiago.

Foto: arquivo pessoal

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Espaço de AprendizagemLABENF

[email protected]@labenf.uri

GEPSE O GRUPO DE ESTUDO E PESQUISA EM SAÚDE E ENFERMAGEM

da URI Santiago promoveu seu terceiro encontro no dia 26 de abril de 2021. Nesse encontro foi discutido e possibilitado exercício prático sobre os Descritores em Ciências da saúde (DECs), os quais são caracterizados por termos padronizados em saúde que facilitam o acesso as produções científicas da área por meio das bases de dados. Da mesma forma, foi apresentado o passo a passo para acesso ao DECs, a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e a base de dado Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Também foi explorado com os participantes o objetivo da utilização das bases de dados nacionais e internacionais, estratégias de busca, uso e associação de operadores boleanos nas estratégias de busca. Nosso próximo encontro terá como tema a construção de revisão narrativa e integrativa da literatura, ocorrerá dia 28 de maio e contará com a presença da EnfªDda Bruna Xavier. Esperamos vocês!

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A formação de profissionais éticos, competentes e críticos exige uma preparação responsável, estimulando esses indivíduos da melhor forma possível. Assim, salientamos o Laboratório de Enfermagem como instrumento essencial à formação dos acadêmicos, desde a sua iniciação às práticas até seu aperfeiçoamento como enfermeiros. Consideramos esse ambiente além de um espaço de desenvolvimento de habilidades, um cenário que proporciona a abordagem pedagógica, mediando o processo ensino-aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento de profissionais envolvidos com a realidade social. Acreditamos que o laboratório de enfermagem é fundamental para a simulação de práticas focadas para o atendimento das demandas de estudantes, já que esse espaço é para eles. Sendo assim, estimulamos as práticas sempre que possível, para que se aproximem das atividades inerentes ao trabalho dos Enfermeiros. É evidente a eficiência da reprodução de técnicas e procedimentos pelos estudantes, não só no desenvolvimento das habilidades práticas, mas também no amadurecimento do raciocínio crítico (BRITO; ROZENDO; SOBRAL, 2018). O laboratório de enfermagem pode facilitar a compreensão dos fundamentos já estudados, mas também focar em direção a um processo de construção de novos pontos de vistas da realidade e recriação das experiências e práticas.

CONTRIBUIÇÕES DO LABORATÓRIO DEENFERMAGEM PARA A FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO

GEPSE

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Espaço de AprendizagemLAIGUS

LIGA ACADÊMICAINTERDISCIPLINARDE GERONTOLOGIADA URI SANTIAGO

AGEÍSMO: DISCRIMINAÇÃO CONTRA PESSOASOU GRUPOS BASEADOS NA IDADE

Mas se o envelhecimento populacional é uma conquista da civilização, por que essa aquisição se torna um preconceito? A discriminação por idade, Ageísmo, desde 1969, se refere à discriminação sofrida por uma pessoa devido à sua idade avançada. O termo foi batizado por Robert Neil Butler, médico, gerontologista e psiquiatra norte-americano. O preconceito de idade, trata-se de um fenômeno sociológico que tem repercussões na psique da pessoa afetada. Há uma série de estereótipos negativos ligados à idade madura, como identificar aidade cronológica com grande comprometimento cognitivo, inúmeras doenças físicas, maior comprometimento mental, etc. Segundo o Portal do Envelhecimento, estudo revela que pessoas maduras que sentiram o efeito da discriminação tinham duas vezes mais chances de sofrer de depressão do que aquelas que não tinham, uma porcentagem que aumenta dependendo da identidade sexual, dobrando no número de pessoas homosexuais mais velhas que sofreram de preconceito de idade. Ainda, foram encontrados altos níveis de sofrimento psíquico, entendidos como um conjunto de variáveis: baixa autoestima, moderados níveis de ansiedade e sensação de vazio existencial nesta população madura com elevados níveis de discriminação etária. Outros estudos associam o preconceito de idade com uma maior presença de ansiedade e ideias suicidas. Como o ageísmo também está dentro de nós, do mais velho ao mais novo, precisamos urgentemente combater os (auto)preconceitos que ainda se tem em relação às idades. Para os idosos é engrandecedor assumir sua idade com orgulho, sem vergonha, a fim de mostrar aos mais jovens que há um mundo a ser vivido e experienciado além da tecnologia, como bem está mostrando a pandemia. Acerca disso, a troca de experiências e saberes por todas as idades, com respeito e carinho torna o processo do envelhecimento humano uma fase da vida repleta de aprendizagem e alegria, que é o ideal que buscamos todos os dias.

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“Estudos associam o ageísmo com uma maior presença de ansiedade e

ideias suicidas, além de baixa autoestima e sensação de vazio existencial na população

mais velha que é discriminada.”

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Espaço de AprendizagemCCE CENTRO DE

CUIDADOS DEENFERMAGEM

LAPICS LABORATÓRIO DE PRÁTICASINTEGRATIVAS E COMPLEMENTARESEM SAÚDE

No mês de maio, o LAPICSpromoveu a Roda de conversa online intitulada “Envio de Reiki à distância: uma estratégia harmonizadora nas condições de saúde”. Contou com a integração do Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal de Santa Maria- LAPICS UFSM e LAPICS URI Santiago. Inicialmente foi realizada uma abordagem geral sobre a terapia Reiki, discutido acerca de seus benefícios e compartilhado vivências. Posteriormente, foi realizado um momento prático, onde os participantes puderam receber Reiki, mesmo que de forma remota, promovendo relaxamento, bem- estar e conexão consigo mesmo ao público presente. Para abrilhantar esse momento tão especial, contamos com a participação do Professor Márcio RossatoBadke, líder do LAPICS UFSM e da terapeuta Jana Rossato Gonçalves, colaboradora do LAPICS- UFSM. O encontro foi mediado pela ProfessraClaudete Moreschi, coordenadora do LAPICS URI SANTIAGO.

[email protected]@lapics.uriLapics Uri

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O Centro de Cuidados de Enfermagem (CCE), está planejando sua retomada de suas as atividades presenciais. Inicialmente elas ocorrerão com ações junto aos funcionários da URI. Dentre as ações planejadas estão: atividades de rastreio para identificação das condições de saúde com todos os funcionários, consultas de enfermagem, atenção a saúde de profissionais da URI em home office, ações de promoção da saúde. Desataca-se que estas ações poderão ocorrer de forma presencial ou remota, atendendo aos protocolos municipais e estaduais em função da pandemia. Tendo em vista, a premissa deste serviço, que é o ensino em enfermagem, em um primeiro momento estas ações serão realizadas pelos estudantes com supervisão dos docentes da disciplina de Estágio Supervisionado I. Estamos finalizando os últimos ajustes referentes a organização da estrutura física e recursos materiais para reiniciar as atividades.

ENVIO DE REIKI A DISTÂNCIA: UMA ESTRATÉGIAHARMONIZADORA NAS CONDIÇÕES DE SAÚDE

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A Lei 7.498/1986 regulamentou o exercício da Enfermagem, determinando a realização da Puericultura como atividade privativa do enfermeiro, realizada por meio do acompanhamento periódico e sistemático de um conjunto de medidas que visem à saúde da criança. Esses profissionais investem tempo nas ações de promoção e prevenção à saúde, em vista disso sua atuação é essencial durante a puericultura (BRASIL, 2012). A puericultura é indispensável na construção do vínculo entre família, criança e equipe de saúde, uma vez que possibilita assistência integral que começa a partir dos seus primeiros dias de vida, pois permite detectar precocemente as mais diversas alterações nas áreas do crescimento, da nutrição e do desenvolvimento neuropsicomotor da criança resultando na vigilância e promoção da qualidade de vida (BRASIL, 2009). Na puericultura sete consultas são recomendadas no primeiro ano de vida, iniciando essa oferta na primeirasemana por se tratar de um momento pertinente para orientar quanto aos cuidados ao recém-nascido, imunizações, teste do pezinho, estimular aleitamento materno e sanar dúvidas, incluindo duas consultas no 2º ano de vida preferencialmente no 18º e no 24º mês. Após os dois anos de idade sugere-se que as consultas sejam anuais, próximas ao mês do nascimento (BRASIL, 2009). A assistência à saúde da criança é uma atividade de fundamental importância em função da vulnerabilidade do ser humano nessa fase do ciclo de vida. Por meio do acompanhamento da criança saudável, papel da puericultura,espera-se reduzir a incidência de doenças, aumentando suas chances de crescer e desenvolver-se para alcançar todo seu potencial (CAMPOS et al., 2011).

SAÚDE DA CRIANÇAA IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM NA PUERICULTURA

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Acadêmicos: Amanda Polga, Larissa Sagrilo, Marcos Paludett e Thaís Chiarello

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Na publicação anterior do Jornal da URI - Enfermagem Digital, abordamos em Saúde do Homem a presença do gênero masculino na Enfermagem, para tal, contamos com a presença de dois depoimentos de homens enfermeiros. Nesta publicação, iremos continuar abordando a temática do gênero masculino na Enfermagem, trazendo um conteúdo teórico acerca dos aspectos históricos e a inserção do homem na Enfermagem. A enfermagem sempre foi e ainda é predominantemente composta por profissionais do sexo feminino, fato esse que perdura historicamente, uma vez que as mulheres representavam a figura materna remetendo ao cuidado. A profissão já surge com uma visão religiosa e baseada na caridade e devoção. Até quem em 1860, Florence Nightingale, considerada pioneira da enfermagem, fundou as bases para a enfermagem moderna (ESCOLA DE ENFERMAGEM DA PAZ, 2018; DINIZ, 2017). A partir disso, o homem começa a se inserir na enfermagem quando começam a criação de hospitais psiquiátricos no brasil, uma vez que associavam aos homens a força necessária para a contenção dos pacientes. Só apartir de 1905 o país teve a primeira escola que aceitava homens, foi então que em 1990 o homem entrou de vez no cenário.Atualmente, mesmo que com representatividade tímida, com cerca de 15% dos profissionais da área sendo compostos por enfermeiros do sexo masculino, é possível constatar o aumento do número de homens atuando na profissão (ESCOLA DE ENFERMAGEM DA PAZ, 2018; DINIZ, 2017). Em 2015, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) realizou uma pesquisa em que apresentou entre muitos resultados, que a profissão de Enfermagem é composta por 84,6% de mulheres, ou seja, a cada 100 profissionais da enfermagem 15 somente são do sexo masculino. Os homens estão presentes tanto em atividades administrativas quanto no cuidado direto aos pacientes, sendo importante frisar que o cuidar é uma atividade inerente ao ser humano, independentemente do sexo. Todos os seres humanos dependerão de algum tipo de cuidado em algum momento da vida, e na maioria das vezes os enfermeiros estarão lá! (ESCOLA DE ENFERMAGEM DA PAZ, 2018; DINIZ, 2017). Apesar dos avanços, ainda é difícil a inserção do homem em uma atividade profissional na qual ainda exista uma predominância feminina, e uma dessas dificuldades consiste no preconceito atribuído aos enfermeiros do sexo masculino. Contudo, acima de quaisquer preconceitos, ressaltamos que o homem é tão importante quanto a mulher para fazer parte da arte do cuidar, com qualidade, características próprias, potencialidades e amor a profissão. de Enfermagem.

SAÚDE DO HOMEMO GÊNERO NA MASCULINOENFERMAGEM PARTE 2 | HISTÓRIA E CONSIDERAÇÕES

Acadêmicos: Daniel Fenner, Lavínia Bettim e Pablo Marin

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Os medicamentos agem de formas diversas se tomados nas diferentes fases da vida. A automedicação é perigosa em qualquer idade, mas nos idosos o perigo é ainda maior, devido aos idosos geralmente apresentarem comorbidades e, por isso, tomam diversos tipos de medicamentos. Incluir no rol de remédios um que não tenha sido prescrito por um médico é bastante arriscado, já que pode haver interação medicamentosa. Além disso, no organismo do idoso há uma diminuição da função do fígado e dos rins, que são os principais órgãos envolvidos no metabolismo e na eliminação das substâncias. Dessa forma, os medicamentos vão agir de forma diferente e poderão permanecer no organismo de um idoso muito mais tempo do que num indivíduo jovem, sendo potencial causador de problemas. Algumas substâncias podem interferir no tratamento de doenças crônicas, anulando, reduzindo ou até aumentando o efeito dos medicamentos utilizados. Analgésicos, por exemplo, podem diminuir o efeito de um medicamento utilizado para tratar pressão alta ou diabetes e, com isso, colocar o idoso em risco. Assim como um antigripal, que no idoso, pode aumentar o risco de quedas e até causar problemas mais sérios como arritmia cardíaca. Isso porque, em sua formulação, esses medicamentos possuem várias substâncias, entre elas antialérgicos, que causam sonolência, e vasoconstritores, que reduzem o fluxo de sangue e aumentam a pressão dentro dos vasos. Esses são apenas alguns exemplos de malefícios que a automedicação pode trazer, por isso, sempre deve haver uma relação de confiança entre o profissional de saúde, o paciente idoso e sua família. Se houve um erro ao se automedicar, erro ainda maior será omitir essa informação.

SAÚDE DO IDOSO

Acadêmicos: Aline Assunção, Lucas Otero, Patrícia Martins, Helen Turchetti

Automedicação

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Um perigo para as pessoas idosas

Sou Enfermeiro, como posso empreender na atenção integral à saúde da pessoa idosa?

Uma forma de empreender é construir uma casa de repouso para pessoas idosas. A casa de repouso é uma instituição de longa permanência de idosos que se responsabiliza tanto pela moradia quanto pelos cuidados com a saúde e bem-estar do idoso, é um espaço composto por um corpo multiprofissional de funcionários capacitados para atender os idosos. Esse tipo de serviço é amplo e proporciona segurança, conforto, novas amizades e a possibilidade de fazer diversas atividades durante o dia com outras pessoas da mesma faixa etária, tais como, recreações, pinturas, comemorações de datas festivas, cantos e danças, entre outros. Trata-se de um espaço que visa oferecer uma ótima assistência e estrutura adequada para a vivência e bem-estar dos idosos.

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A alimentação durante os períodos da pré-concepção e gestação tem relevância no desenvolvimento físico e cognitivo-comportamental do bebê. A adesão à hábitos alimentares adequados e um estilo de vida saudável beneficiam o estado nutricional da mãe no período da pré-concepção e durante a gravidez, expandindo a sobrevida perinatal e suavizam o risco de doenças crônico-degenerativas(RENZO et al., 2019). Por isso, vamos abordar alguns dos principais suplementos que a mulher precisa ingerir durante o período da gestação e puerpério e suas respectivas importâncias. VITAMINA AA vitamina A desempenha papéis importantes: no crescimento, na diferenciação e proliferação celulares, no metabolismo normal e na função imune, além de realizar a regulação dos sistemas ocular, reprodutivo eembrionário (COSTA, 2019). Fontes naturais de vitamina A: -Óleo de fígado de peixe, carnes e produtos de origem animal, como fígado, rins, ovos e laticínios. Hortaliças escuras ou amarelo-alaranjadas, como cenoura, tomate e abóbora (COSTA, 2019).VITAMINA DA vitamina D é um hormônio esteroidal que desempenha um importante papel no funcionamento das células e no sistema músculo-esquelético. sabe-se que a vitamina D desempenha um papel em todas as fases da gravidez e que a deficiência materna desse hormônio afeta negativamente os sistemas esquelético, cardiovascular, respiratório e as funções neuronais do recém-nascido (GOULART, 2017). ÁCIDO FÓLICOO ácido fólico (ou vitamina B9) é a forma sintética e mais estável do folato, vitamina hidrossolúvel. Deve ser ingerido para garantir uma gravidez saudável e o bom desenvolvimento do bebê, prevenindo lesões no tubo neural do bebê e doenças (SÁ, 2019).Fontes naturais de ácido fólico: Hortaliças verde-escuras são suas melhores fontes alimentares, feijão, ervilha, amendoim, morango (SÁ, 2019).FERRO/SULFATO FERROSOO ferro é um micronutriente vital em diversos processos biológicos, sendo o principal deles a síntese do grupamento proteico heme, responsável por mediar a ligação reversível de oxigênio à hemoglobina (MOISÉS, 2019).O aumento da necessidade de ferro durante a gravidez é causado pelas alterações fisiológicas características desse período na vida da mulher. Fontes naturais de ferro: ferro heme: carnes, ferro não heme: alimentos de origem animal e vegetal, grãos fortificados (MOISÉS, 2019).

SAÚDE DA MULHER

Acadêmicos: Caroline Zuqueto, Gloria Cogo, GabriéliRonzani, Sandy dos Santos

adequada durante a gestação

A importância

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da suplemtação

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O Reiki é uma prática/ técnica japonesa com as dimensões baseadas na matéria e no espirito, com o objetivo de reestabelecer o equilíbrio do corpo. O Reiki é uma terapia de cura segura natural e holística, pois olha o ser humano como um todo. Esta terapia contribui no tratamento da depressão, diminui o estresse, a insônia, além de promover relaxamento e bem-estar espiritual, emociona e mental. É realizado por um profissional treinado através da imposição das sobre o indivíduo. Baseia-se na ideia de que a energia flui através de nós mesmos e pode ser usada para estimular o processo da cura. O uso do Reiki como terapia complementar está crescendo rapidamente, sendo usado em várias áreas de atuação (FREITAG, 2015). O Reiki é uma das práticas integrativas e complementares em saúde. É um sistema de cura através da imposição das mãos, utilizado para o tratamento do corpo físico, atuando nas dimensões mental, emocional e espiritual. Com isso, é marcada como as suas potencialidades a autocura, autoconhecimento, liberdade de escolha e de consciência, trazendo benefícios que vai além do corpo físico que ajuda em outros sintomas. É uma opção de terapia oferecida para os indivíduos em situações de saúde e doença, ela existe no intuito de complementar aumentando a energia vital ajudando no fortalecimento do sistema imunológico (MENDES et al., 2019). Diante dos benefícios elencados acerca do Reiki é possível fazer uma reflexão sobre o cuidado de enfermagem como uma prática empreendedora. É importante que a enfermagem invista em atitudes pró-ativas, capazes de promover o desenvolvimento social pela ampliação das oportunidades reais dos seres humanos desenvolverem suas potencialidades e, dessa forma, torná-los sujeitos do seu processo saúde-doença. Nesse pensar, destaca-se que o Reiki representa uma possibilidade do profissional de enfermagem empreender em suas práticas de cuidado e contribuir no processo de viver saudável dos indivíduos, sobretudo, neste momento pandêmico que estamos vivendo.

SAÚDE MENTAL

Acadêmicos: Arieli Pizzuti, Aliny Silva, Hilana Pedroso, MarjanaPivoto, Nathalia Schlotfeldt e Tais Flores

DO REIKINA SAÚDE MENTAL

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REFERÊNCIAS

Av. Batista Bonoto Sobrinho, 733, Santiago/RS, cep 97711-500 | Telefone: 55 3251 3151/3157

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Enfermagem DigitalAno 2Edição número 22E-mail: [email protected] curso Enfermagem: [email protected]

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