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Alec News janeiro-fevereiro/2012 Uma publicação da ALEC - Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Bens Móveis | www.alec.org.br |

Uma publicação da ALEC - Associação Brasileira das ... · Nesta primeira edição do ALEC NEWS de 2012 aproveito para agradecer nova-mente o voto de confiança que recebi da maioria

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Nesta primeira edição do ALEC NEWS de 2012 aproveito para agradecer nova-mente o voto de confiança que recebi da maioria dos associados da ALEC de-monstrando que tenho o apoio de locadores e fabricantes de todo o Brasil. Isso é fundamental para que uma gestão seja bem sucedida, afinal “sozinho se vai mais rápido, juntos vamos mais longe”.

A diretoria executiva está dando andamento ao planejamento de ações feito para 2012 e convido a todos os associados a participarem de nossas reuniões quin-zenais para fortalecermos nossas atividades. O trabalho em equipe surte muito mais resultado e novas ideias serão muito bem-vindas.

Lembro que as edições do ALUGAR REGIONAL já estão programadas e o evento terá início no Litoral de São Paulo, para onde levaremos conhecimento através de palestras, reforçando o conceito de locação na região.

A ALEC também participará em abril da Brazil Road Expo, uma das mais impor-tantes feiras do segmento que atuamos. Marcaremos nossa presença neste impor-tante evento e esperamos sua visita ao nosso stand.

Por último e não menos importante compartilho a mais recente conquista de nossa Associação que é o motivo de orgulho para todos nós. Em fevereiro, em uma reu-nião realizada na Rental Show em New Orleans, a ALEC foi aceita por unanimidade para fazer parte da GRA - GLOBAL RENTAL ALLIANCE, uma união de associações do segmento de locação de diversos países: Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos e Europa. A GRA tem como objetivo fortalecer o conceito de locação de equipamentos em todo o mundo e unir forças com outras associa-ções de grande representatividade em todo o mundo. É uma oportunidade participar desta aliança, seremos mais fortes e estaremos presentes em importantes decisões.

Boa leitura!

Marco Aurélio da CunhaPresidente

PALAVRA DO PRESIDENTE

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O ALEC NEWS é um informativo bimestral exclusivo da ALEC dis-tribuído para seus associados e locadoras do Brasil.

ASSOCIAÇÃO DE LOCADORAS

Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Bens MóveisAvenida Mandaqui, 67 - Bairro do Limão

02550-000 - São Paulo - SP - Tel: 11 3965-9819

www.alec.org.br

Gestão 2010/2011Diretoria Executiva

Presidente: Sr. Marco Aurélio da CunhaVice-presidente: Sr. Ronaldo Max ErtelDiretor Tesoureiro: Sr. Stavros E. RoussouglouDiretor Secretário: Sr. Cláudio Campana Rodrigues

Diretoria Adjunta Diretor de Relações Sociais - Sr. Carlos Arasanz Loeches

Conselho Consultivo Presidente - Sr. Durval C. Gasparetti1º Vice-presidente do Conselho - Sr. Expedito Eloel Arena2º Vice-presidente do Conselho - Sr. Seiji Ikeda1º Conselheiro - Sr. Rui Manuel Ventura do Rosário e Silva2º Conselheiro - Sr. Adilson Vicari3º Conselheiro - Sr. Gilson Macedo Santana4º Conselheiro - Sr. Euclides Carvalho

Diretoria RegionalDiretor Regional - Baixada Santista: Sr. Claudio Campana RodriguesDiretor Regional - Bauru: Sr. Arlindo KanoDiretor Regional - Porto Alegre: Sr. Francisco Olendzki ReisDiretor Regional - Região Norte: Sr. Paulo Henrique LoboDiretor Regional - Rio Claro: Sr. Expedito Eloel ArenaDiretor Regional - São José do Rio Preto: Sr. Carlos Cesar Galvão Teixeira

Diretoria SetorialDiretor de Acesso - Sr. Rui Manuel Ventura do Rosário e SilvaDiretor de Bombas de Concreto - Sr. Laércio FranzaDiretor de Canteiro de Obras - Sr. Elvio Luiz LorieriDiretor de Estruturas Tubulares - Sr. Renato Nunes CaetanoDiretor de Gruas - Sr. Paulo M. A. Carvalho

SUMáRIO

3| Palavra do Presidente

6| Fique por Dentro

7| Notícias do Mercado

9| Matéria Técnica: ANDAIMES EELEVADORES AINDA ESTãO COMO PRINCIPAIS ASSUNTOS NA DISCUSSãO DE NORMAS DENTRO DO CPR

10| Artigo: BRASIL - O PAÍS DO PRESENTE

12| Entrevista: ENTREVISTA COMVICE-PRESIDENTE DA CBIC - CâMARA BRASILEIRA DA INDúSTRIA DA CONSTRUçãO JOSÉ CARLOS MARTINS

14| Matéria: COMO CONTRATAR TRABALHO TEMPORáRIO

15| AGENDA DE FEIRAS E CURSOS

16| LANçAMENTOS E NOVOS ASSOCIADOS

REDAçãO, EDIçãO E PRODUçãO GRáFICA Tel.: 11 3554-3503 | 3758-8138

www.multifocogroup.com.br

Jornalista responsável: Marot Gandolfi - [email protected]: bimestral

Edição: janeiro/fevereiro 2012

As informações contidas nos anúncios são de inteira responsabilidade das empresas.

Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da Associação.

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REDAçãO, EDIçãO E PRODUçãO GRáFICA Tel.: 11 3554-3503 | 3758-8138

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FIQUE POR DENTRO

A GLOBAL RENTAL ALLIANCE (GRA) começou suas ativi-dades em 2003 com a união de associações do segmen-to de locação de diversos países: Austrália, Nova Ze-lândia, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos e Europa.

Ao longo destes anos, a GRA tornou-se mais forte e realizou grandes conquistas para o setor de locação de seus países membros.

A GRA visa fortalecer o conceito de locação de equi-pamentos em todo o mundo e unir forças com outras associações de grande representatividade em todo o mundo.

Francisco Paulino Maciel Filho da Casa do Constru-tor Santana em São Paulo e Cristiano Nani Alves da Casa do Construtor Caieiras participaram da tradicio-nal corrida da São Silvestre em 31 de dezembro de 2011. Um exemplo de disciplina e engajamento no esporte. Parabéns!

ALEC É ACEITA POR UNANIMIDADE NA GLOBAL RENTAL ALLIANCE

ASSOCIADOS DA ALEC NA SÃO SILVESTRE

É com muito orgulho que recebemos a notícia, em uma reunião realizada na Rental Show em New Orleans, que a ALEC foi aceita por unanimidade para fazer parte da GLOBAL RENTAL ALLIANCE, uma oportunidade espeta-cular para nossa Associação participar de uma aliança mundial no segmento em que atuamos. Juntos, cer-tamente, seremos mais fortes e o mercado brasileiro estará presente em decisões e eventos que gerarão grandes conquistas.

A ALEC tem se esforçado para aumentar sua abrangên-cia e, consequentemente, sua força no mercado, con-quistando assim excelentes resultados para todos os seus associados.

O mercado brasileiro estará presente em decisões e eventos que gerarão grandes conquistas.

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NOTÍCIAS DO MERCADO

UNITED RENTALS COMPRA A RSCA United Rentals adquire a RSC Equipment Rental a US$ 18 por ação, numa transação avaliada em US$ 4,2 bilhões, incluídos US$ 2,3 bilhões de débitos. É a maior aquisição da história no mercado de locação de equipamentos.

A negociação unifica as duas maiores empresas de loca-ção do mercado norte-americano, formando uma empresa cuja receita atinge US$ 3,9 bilhões por ano, mais que o triplo de seus dois maiores competidores, Sunbelt Rentals e Hertz Equipment Rental Co (HERC).

A nova United Rentals possui uma frota avaliada em US$ 7 bilhões e deterá 12% a 13% do mercado norte-americano, combinando os 8% a 9% da United aos 4% a 4,5% da RSC.

A quantidade de locações deve atingir a cifra de 1.000, embora a United tenha afirmado a investidores que espera uma queda da ordem de 5% a 10% (50 a 100 locações) devido à fusão.

Michael Kneeland, presidente e CEO da United, e Jenne Britell, Chairman, permanecerão em seus postos. Erik Ols-son, CEO da RSC ficará durante o período de transição.

Num anúncio conjunto, a United e a RSC afirmaram que a fusão cria um negócio com mix mais atrativo, maior escala e aumento na perspectiva de crescimento, incluin-do aceleração no crescimento da quantidade de clientes corporativos.

A sinergia deverá poupar US$ 200 milhões em custos por ano.

Os corpos diretivos de ambas as empresas aprovaram a transação por unanimidade e reco-mendaram aos acionistas que também aprovas-sem o negócio. A Oak Hill Partners, que possui 33,5% do capital da RSC, concordou em votar favoravelmente.

Michael Kneeland disse que o negócio marca um ponto de transição para a United “A com-binação da experiência e os recursos das duas maiores empresas de locação cria uma compa-nhia excepcional. A nova United Rentals está embasada nas melhores práticas do mercado, trazendo benefícios para os clientes e incre-mentando o valor da empresa para os acionis-

tas. Detendo os melhores talentos do ramo, temos uma excepcional oportunidade de nos tornarmos a melhor es-colha para clientes do todo o país”.

Erik Olsson, presidente e CEO da RSC disse “A RSC tem um histórico de crescimento com lucratividade e temos orgulho do que construímos. Estou confiante que a par-ceria com a United Rentals, trará resultados melhores do que qualquer das duas empresas individualmente teria, incluindo sinergia significante”.

Pelos termos da transação, os acionistas da RSC deterão 30% da United Rentals. O valor de US$ 18 por ação é 58% superior ao preço de fechamento do dia 15 de dezembro de 2011.

A United garantirá o pagamento com linhas de crédito já existentes e também através de novas linhas.

O acordo chega após três anos difíceis para as empresas americanas de locação, que tiveram que se reestruturar para enfrentar o período de baixa demanda.

O negócio é um desafio não só para a United, mas também para outras grandes locadoras nos EUA e para fornecedo-res de equipamentos, para os quais o já grande poder de compra da United Rentals fica ainda maior.

Fonte: KHL Group

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NOTÍCIAS DO MERCADO

PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CAPITAL, A COPA COMEÇA AGORA

Como o ritmo das obras relacionadas ao maior evento do futebol mundial foi muito lento no ano passado, a indús-tria de bens de capital prepara-se para um aquecimento acelerado neste ano. Um dos principais vetores de cres-cimento, as obras nos estádios esportivos já contam com quase mil máquinas em operação, como guindastes, retro-escavadeiras, carregadeiras e caminhões fora-de-estrada.

À medida que os empreendimentos saírem da fase de ter-raplenagem para uma etapa de instalação das estruturas superiores dos estádios, o maquinário gradualmente mi-grará para máquinas de deslocamento de materiais ou elevação de operários, como as gruas e as plataformas elevatórias.

Muitos estádios deverão estar prontos um ano antes do Mundial, para a disputa da Copa das Confederações. É o caso da Arena Pantanal, em Cuiabá (MT), que deverá usar mais onze guindastes até o fim das obras. O empreendi-mento já utilizou 61 equipamentos e hoje tem 25. Mas até sua conclusão esse número subirá para 39.

As obras nos estádios esportivos já contam com quase mil máquinas em operação

Na reforma do Castelão, em Fortaleza (CE), duas grandes gruas devem chegar nos próximos meses para a instalação da cobertura do estádio. Para a instalação elétrica, até março o uso de plataformas aéreas de trabalho deverá do-brar para 12 equipamentos.

O estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG), passará a abrigar equipamentos gigantes que serão usados na nova fase de sua reforma, como quatro gruas com alturas entre 40 e 53 metros e alcance de até 75 metros. Já a Arena Pernambuco, em Recife (PE), vai receber mais dois guin-dastes até abril.

Também há projetos que praticamente só começam agora, caso da reforma do Beira-Rio, que teve as obras suspensas por seis meses em decorrência de um impasse no contrato.

Fonte: Valor Econômico

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ANDAIMES E ELEVADORES AINDA ESTÃO COMO PRINCIPAIS ASSUNTOS NA DISCUSSÃO DE NORMAS DENTRO DO CPR

O CPR-SP (Comitê Permanente Regional) é formado pela bancada dos empregados, empregadores e governo, que trabalham no sentido de discutir e negociar assuntos re-lativos à segurança e saúde na indústria da construção, elaborando normas e procedimentos para a NR-18 (Norma Regulamentadora nº 18), principal ferramenta de instru-ção e trabalho para nós locadores.

A ALEC está atuante e contribuindo com estas reuniões há quase uma década, nosso apoio técnico é direcionado ao desenvolvimento de produtos e processos, buscando sempre a melhoria contínua das práticas em nosso setor e principalmente da segurança daqueles que interagem com os nossos produtos e serviços. Atualmente há vários tra-balhos em andamento, entre eles: NR-18 andaimes, NR-18 Elevadores e NR-18 Gruas.

Na NR-18 andaimes, a data limite para os fabricantes apresentarem seus produtos adequados às determinações da portaria 201 do Ministério do Trabalho, que altera o item 18.15, finalizou no último dia 21 de janeiro de 2012. Quanto aos andaimes e componentes estruturais que foram fabricados antes desta data e que não estão em conformidade com o item 18.15.2.3 (gravação do lote e fabricante), poderão ser utilizados até janeiro de 2016.

Há algumas alterações que estão sendo propostas ao Mi-nistério do Trabalho quanto à portaria 201, estabelecendo um conjunto de regras e condições para a adequação dos andaimes e seus componentes fabricados antes da data da portaria, entre elas, podemos citar: os ensaios não des-trutivos das peças, gravação do número de lote e iden-tificação da empresa credenciada para a homologação, além da necessidade de um acervo contendo toda esta documentação, incluindo o projeto e A.R.T. (Anotação de

Responsabilidade Técnica) do responsável pela análise e liberação do lote para uso.

No caso da NR-18 elevadores, houve a publicação da por-taria nº 296 do Ministério do Trabalho, alterando o item 18.14 (leia na integra através do portal da ALEC), porém não houve consenso entre as bancadas sobre a data de proibição do uso de elevadores tracionados por meio de cabo de aço para o transporte de pessoas, esta decisão será discutida em reunião futura do CTPP (COMISSãO TRI-PARTITE PARITáRIA PERMANENTE – CTPP).

As alterações publicadas enfatizam principalmente a ges-tão de toda a documentação e entrega técnica dos equi-pamentos, melhoria nos processos de montagem e ma-nutenção, na periodicidade de realização de testes nos freios, na rastreabilidade de peças e na realização de lau-dos com ensaios não destrutivos dos eixos de saída do redutor e carretel dos guinchos, além da qualificação do operador de elevadores.

Foram alterações importantes, haja vista que a seguran-ça nestes equipamentos está diretamente relacionada ao tipo de manutenção e a periodicidade que está sendo rea-lizada, além é claro de contar com a qualificação de todos os envolvidos no processo.

Por último, o trabalho na redação da NR-18 Gruas através do item 18.14.24, em que a ALEC também está contri-buindo como apoio técnico através do Engº Paulo Carva-lho – Diretor de Gruas. São mudanças importantes para a melhoria na gestão e na concepção dos equipamentos.

Ressaltamos que a ALEC está constantemente trabalhando para a melhoria contínua de nosso setor, é importante dizer que a organização e padronização de nossos equi-pamentos e processos são questões fundamentais para o fortalecimento e respeito de toda nossa cadeia produtiva. Agradecemos a você associado por acreditar em nosso tra-balho.

Renato Nunes CaetanoDiretor de Estruturas Tubulares – ALEC

| MATÉRIA TÉCNICA |

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10 - Alec News - janeiro/fevereiro - 2012

Em recente Congresso de Comunicação e Marketing ficou claro que o estágio em que o Brasil está em re-lação à Copa do Mundo e as Olimpíadas estão aquém do que deveria.

Não é apenas em relação às obras de infraestrutu-ra – aeroportos, transporte urbano, redes hoteleiras, estádios. O povo brasileiro ainda não comprou a ideia até porque ainda não foi vendida a ideia para a popu-lação do país inteiro.

Cansados da roubalheira, do superfaturamento das obras públicas, da desonestidade de nossos políticos, estamos absolutamente descrentes.

BRASIL – O PAÍS DO PRESENTE

| ARTIGO |

A mídia preocupa-se em alardear que tudo está atra-sado. Os aeroportos que já não tem mais capacidade para atender o mercado interno e vão viver um ver-dadeiro caos nestes eventos. O transporte urbano é deficitário faz muito tempo. A segurança deixa muito a desejar.

O povo brasileiro não tem noção das oportunidades que eventos mundiais deste porte podem trazer ao país como um todo. A melhoria na infraestrutura pode ser um legado para o Brasil. As obras não são implodidas no término da Copa e das Olimpíadas. Se construídas com critério e bom senso serão um bene-fício para toda a população. Vai gerar trabalho para

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todo mundo, incluindo toda a cadeia de for-necimento para construção civil.

Barcelona estava em franca decadência antes da Copa. O governo espanhol empenhou-se em preparar a cidade para receber este evento de magnitude incomparável. Que mágica eles fizeram? Começaram pelo principal – conven-ceram os cidadãos espanhóis sobre a insupe-rável oportunidade de mostrar para o mundo inteiro o que a Espanha tem a oferecer. Foram investidos bilhões de dólares. Nos anos que antecederam a Copa, o país vivia para isso. Os espanhóis compreenderam e participaram. Resultado: após a Copa, Barcelona transfor-mou-se no 3º destino turístico mais procura-do no mundo até hoje.

Estes eventos mundiais colocarão o Brasil numa ja-nela aberta para todos os países. Sete bilhões de pessoas estarão vendo o nosso país em tempo real.

Quem sabia aqui que o Brasil estava concorrendo para ser a sede da Copa do Mundo e das Olimpíadas? Quase ninguém. Quem comemorou esta conquista? Ninguém. Por que será? É claro, nós não compramos a ideia, porque não conseguimos entender ainda o que pode significar.

As cidades-sede vão viver um impacto enorme nos próximos anos para poder receber turistas do mun-do todo. Será um caos no trânsito. O que o cidadão tem com isso? Terá que ter tolerância. Não adianta praguejar.

Precisamos perder o complexo de vira-lata. O Bra-sil tem a melhor performance do BRIC. É visto pelo mundo inteiro como a grande potência emergente. Não somos mais o país do futuro. Somos o país do presente.

Da mesma forma que a seleção brasileira de fute-bol, a favorita para vencer a Copa, terá que dar um duro danado para ser campeã aqui e os atletas que competirão nas Olimpíadas terão que se empenhar em dobro, afinal a pressão será gigantesca, o povo brasileiro também precisa fazer sua parte.

A seleção brasileira formada por estrelas do futebol mundial tem que descer do salto. Precisam esque-cer seus salários astronômicos. Precisam entender a

importância de dar o sangue, suar a camisa e fazer jus ao uniforme que vestem.

Na áfrica do Sul, Nelson Mandela sabia que o país ainda era racista e com graves problema econômicos por causa do apartheid. O país iria receber a Copa do Mundo de Rúgbi e ele enxergou a oportunidade de usar o esporte para unir a população. Convocou o capitão da equipe sul-africana, François Pienarr e o incentivou a dar tudo para vencer a competição. O atleta comprou a ideia e contagiou seu time. O governo brasileiro deveria pensar em algo do gênero.

Vender o Brasil para fora é difícil. Vender para o bra-sileiro é muito mais difícil. Não acreditamos que nos-so país é confiável.

A energia negativa da angústia – o atraso na entrega das obras, o superfaturamento, a falta de estrutura, pode com esforço e sinergia transformar-se em ener-gia positiva através de trabalho sério, planejamen-to e estratégia. O mercado de construção civil que estará diretamente envolvido na preparação do país para receber estes eventos deve se deixar contami-nar por esta energia e profissionalismo, incluindo as locadoras.

A palavra-chave é confiança que infelizmente não está no DNA do Brasil. Está mais do que na hora de mostrar nossa competência, talento e capacidade. Afinal, somos brasileiros, não desistimos nunca.

Marot Gandolfi

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12 - Alec News - janeiro/fevereiro - 2012

ENTREVISTA

“A locação é um importante segmento para a inovação tecnológica na Indústria da Construção, considerada deci-siva para o nível de competitividade das empresas, e que deve ser bastante ampliado, em razão da crescente quan-tidade de horas/homem por metro quadrado construído, que tem sido substituído por máquinas e equipamentos.”

uu A Copa do Mundo e as Olimpíadas demandarão um grande número de obras de infraestrutura. Em sua opi-nião, quais seriam, em ordem de importância, as princi-pais obras: hospitais, hotéis, centros comerciais, estradas, avenidas, saneamento entre outros?

Todas as obras para a Copa do Mundo de 2014 e as Olim-píadas de 2016 são importantes. O que a CBIC tem defen-dido é que esses mundiais deixem legado e que haja um planejamento de futuro para o Brasil. Não adianta querer ampliar o parque hoteleiro em função apenas dos dias em que serão realizadas as competições. É preciso entender o crescimento do País e fazer com que esses projetos se insiram no desenvolvimento nacional. A parte de mobili-dade urbana, por exemplo, que é um problema caótico nas cidades, tem que ser revista com muito critério. Portanto, defendemos o legado e um planejamento de futuro para o Brasil, inserindo Copa e Olimpíada no meio. Ou seja, os mundiais como meio para o objetivo fim, que é melhorar a vida de todos os brasileiros.

uu Como a CBIC vê o mercado de locação de equipamen-tos no Brasil?

Como um importante segmento para a inovação tecno-lógica na Indústria da Construção, considerada decisiva para o nível de competitividade das empresas, e que deve ser bastante ampliado, em razão da crescente quantidade de horas/homem por metro quadrado construído, que tem sido substituído por máquinas e equipamentos.

uu Como a CBIC vê a entrada de empresas estrangeiras no segmento de locação no Brasil?

Somos favoráveis à concorrência.

uu Como as cidades que sediarão a Copa do Mundo po-derão deixar um bom legado? O que precisam fazer?

Em visita a Londres, que sediará os jogos Olímpicos de 2012, participei de encontro com empresários locais, quando pude perceber claramente esse conceito de lega-do. Além da execução de obras com enfoque no desen-volvimento sustentável, foram recuperadas e revitalizadas para o evento áreas antes abandonadas.

Um passo importante para que as cidades brasileiras tam-bém obtenham esse resultado é a instituição de uma co-missão de legado por onde todos os projetos inicialmente devem passar.

Entrevista com vice-presidente da CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da ConstruçãoJosé Carlos Martins

José Carlos Martins

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ENTREVISTA

uu A Construção Civil vem ganhando inovações para agilização das obras e redução nos custos. Parte destas mudanças está diretamente ligadas aos equipamentos e às novas tecnologias inseridas nos mesmos, razão pela qual as locadoras precisam renovar suas frotas de máquinas com investimentos que serão repassados ao mercado. As construtoras para obterem uma redução nos custos devem alugar equipamentos com maior tecnologia e por isso ar-car com um investimento maior. Qual é a opinião da CBIC sobre isto? Como mencionado acima, o mercado de locação precisa ser ampliado. Logicamente que isso demanda um investi-mento maior na compra desses equipamentos e a locação é uma das grandes saídas.

uu Como exemplo, os veículos fabricados no Brasil de-verão ter Air Bag e freios ABS. As montadoras vão inserir estas inovações e repassarão os custos para nós, compra-dores. Poderíamos estabelecer que no mercado da Cons-trução Civil a realidade será a mesma? Se não houver uma contrapartida, haverá lentidão na renovação da frota. Esse aspecto de repassar para os custos é bastante com-plicado. É preciso pensar o contrário, como podemos re-duzir custos para aumentar o nosso mercado. A grande alavanca de crescimento do mercado imobiliário no Bra-sil foi quando os compradores passaram a ter melhores condições para adquirir seus imóveis, como o aumento do prazo do financiamento, a diminuição dos juros, entre outros aspectos. Se começarmos a pensar no aumento do valor do imóvel, isso não será bom para o locador e para o construtor, nem para o setor da construção como um todo.

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O trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física a uma empresa, para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços.

COMO CONTRATAR TRABALHO TEMPORÁRIO

CONCEITO

a) Trabalhador temporário: pessoa física que busca oportunidade para trabalhar temporariamente numa empresa na expectativa de se tornar efetivo.

b) Empresa de trabalho temporária: empresa legalmente constituída com o objetivo de ceder trabalhadores para suprir necessidades das empresas clientes.

c) Empresas clientes: empresas de qualquer segmento que contratam mão-de-obra temporária nas situações admitidas em lei.

O CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO ENVOLVE TRêS PESSOAS

A empresa só pode contratar trabalhador temporário em duas hipóteses:

a) para atender à necessidade transitória de substi-tuição de seu pessoal regular e permanente ou para atender à necessidade de acréscimo extraordinário de serviços.

HIPóTESES

O contrato entre a empresa de trabalho temporá-rio e a empresa tomadora ou cliente, com relação a um mesmo empregado, não poderá exceder 3 (três) meses, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério do Trabalho.

PRAzO DO CONTRATO

A Empresa de Trabalho Temporário deve estar devi-damente registrada no Ministério do Trabalho (MTE), cuja atividade consiste em colocar à disposição de outras empresas, temporariamente, trabalhadores qualificados, por elas remunerados e assistidos.

REGISTRO DA EMPRESA (1)

O certificado de registro de empresa de trabalho tem-porário concedido pela Secretaria de Relações do Tra-balho do Ministério do Trabalho e Emprego - SRT/MTE terá validade de dois anos.

REGISTRO DA EMPRESA (2)

O trabalhador temporário mantém assegurados todos os direitos trabalhistas concedidos aos trabalhadores contratados por prazo determinado.

DIREITOS TRABALHISTAS

A empresa tomadora de serviços deve exigir da em-presa de trabalho temporário, profissionais capacita-dos, com experiência para atuar na atividade.

CAPACITAÇÃO (1)

Recomenda-se que, no primeiro dia, o empresário se reúna com o trabalhador temporário a fim de bem orientá-lo sobre o perfil de sua clientela e as meto-dologias adotadas pela empresa no relacionamento com seus clientes.

CAPACITAÇÃO (2)

Fonte: Sebrae/SP

Nos primeiros dias de trabalho é importante que a empresa contratante oriente o trabalhador temporá-rio a acompanhar os empregados efetivos em suas tarefas até que eles se ambientem e compreendam as características e peculiaridades da empresa.

CAPACITAÇÃO (3)

O trabalho temporário é disciplinado pela Lei 6.019/74 e regulamentado pelo Decreto 73.841/74.

| MATÉRIA |

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27/03/12 a 31/03/12São Paulo/SP

www.feicon.com.br

02/04/12 a 04/04/12Pavilhão Azul

Expo Center NorteVISITE O STAND DA ALEC

www.brazilroadexpo.com.br

29/05/12 a 02/06/12São Paulo/SP

Centro de Exposições Imigranteswww.mtexpo.com.br

27/06/12 a 30/06/12Expominas

Belo Horizonte/MGwww.feiraconstruir.com.br/mg/

16/04/12 a 21/04/12Nord VillepinteFrança - Paris

www.intermat.fr

DATA HORáRIO LOCAL INSCRIçÕES ATÉ

09/04/2012 a 10/04/2012 8h às 18h Rodovia Anhanguera, km 98 - Campinas/SP 01/04/12

11/04/2012 a 12/04/2012 8h às 18h Rodovia Anhanguera, km 98 - Campinas/SP 02/04/12

23/04/2012 a 24/04/2012 8h às 18h Rodovia Anhanguera, km 98 - Campinas/SP 13/04/12

25/04/2012 a 26/04/2012 8h às 18h Rodovia Anhanguera, km 98 - Campinas/SP 17/04/12

02/05/2012 a 03/05/2012 8h às 18h Rodovia Anhanguera, km 98 - Campinas/SP 23/04/12

07/05/2012 a 08/05/2012 8h às 18h Rodovia Anhanguera, km 98 - Campinas/SP 30/04/12

21/05/2012 a 22/05/2012 8h às 18h Rodovia Anhanguera, km 98 - Campinas/SP 11/05/12

28/05/2012 a 29/05/2012 8h às 18h Rodovia Anhanguera, km 98 - Campinas/SP 18/05/12

DATA HORáRIO LOCAL INSCRIçÕES ATÉ

09/05/2012 a 10/05/2012 8h às 18h São José do Rio Preto - local a definir 30/04/12

Curso Técnico em Martelos/Rompedores Elétricos

Treinamento Técnico para Rompedores Elétricos

Inscrições gratuitas. F aça sua inscrição pelo portal www.alec.org.br. Mais informações: 11 3965-9819

Page 16: Uma publicação da ALEC - Associação Brasileira das ... · Nesta primeira edição do ALEC NEWS de 2012 aproveito para agradecer nova-mente o voto de confiança que recebi da maioria

16 - Alec News - janeiro/fevereiro - 2012

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Tratam-se de modernos sistemas de elevação que trabalham em rotação de 360º e velocidade média de 20 metros/min. Tornam mais rápidos, seguros e ágeis os transportes de cargas nas alturas. O superdimensionamento dos motores permite alta produtividade – fator de serviço entre 70% a 80% - o que garante maior durabilidade e reduz a manutenção. Sensores térmicos, sistema de autofreio; dispositivos de segurança e antitorção do cabo; botoeira desmontável e alto padrão dos componentes são mais características.

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