40
uma reflexao

Uma Reflexão

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Caderno de reflexão do trabalho Tiquatira em Construção por Andréa Helou

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Page 1: Uma Reflexão

1

uma reflexao

Page 2: Uma Reflexão

2

Page 3: Uma Reflexão

3

Agr

adeç

o a

Julie

ta, p

or s

er e

ssa

gran

de

amig

a e

ótim

a co

mpa

nhei

ra d

e tra

balh

o.

Agr

adeç

o ta

mbé

m à

min

ha fa

mília

e to

dos

os

amig

os e

pr

ofes

sore

s que

me

apoi

aram

nes

te p

roce

sso.

Page 4: Uma Reflexão

4

Page 5: Uma Reflexão

5

INTR

OD

UÇÃ

O

OS

MUR

OS

_ SÃ

O P

AUL

O

O Q

UE É

O M

URO

?

QUA

ND

O O

DES

ENHO

SA

I DO

PA

PEL

- aon

de

- com

o- q

uem

- qua

ndo

POR

QUE

?- R

ural

Stu

dio

- Uni

vers

idad

e d

e Ta

lca

CO

LETIV

OS

- col

lect

if et

c.- e

ncor

e he

ureu

x- b

urea

u d

etou

rs- r

aum

labo

r- b

asur

ama

- Arc

hite

ctur

e fo

r Hum

anity

- Mud

a_co

letiv

o

TAR

- TEO

RIA

ATO

R-RE

DE

CO

NC

LUSÃ

O

ÍND

ICE

07 10 13 15 20

26 32 36

Page 6: Uma Reflexão

6

``C

ompr

eend

er a

cid

ade

em m

ovim

ento

sign

ifica

ace

itá-la

com

o co

rpo

que

se (r

e)or

gani

za n

o te

mpo

e n

ão si

mpl

esm

ente

se su

bstit

ui``

- Mar

ta B

ogéa

Page 7: Uma Reflexão

7

A r

ealiz

ação

des

se t

raba

lho

me

fez

refle

tir s

o-br

e al

gum

as c

oisa

s que

con

sider

o m

uito

impo

r-ta

ntes

par

a a

form

ação

de

um a

rqui

teto

. Est

e re

lató

rio fo

i fei

to p

ara

reto

mar

alg

uns c

once

itos

inic

iais

que

nos

leva

ram

a re

aliza

r ess

e pr

ojet

o.

Traz

a p

arte

teó

rica

do

traba

lho

e as

ref

erên

-ci

as.

Traz

tam

bém

, um

a re

flexã

o pó

s-pr

átic

a.

que

é um

a vo

lta im

porta

nte.

E é

just

amen

te o

m

aior

ens

inam

ento

que

ess

e tra

balh

o tro

uxe:

Pe

nsa

r –

Ag

ir –

Re

fle

tir

Um d

os p

rinci

pais

mot

ivos

que

nos

fez

cons

truir

o pr

ojet

o fo

i a fa

lta q

ue se

ntim

os d

e ex

perim

en-

tar

na p

rátic

a o

que

é co

nstru

ir, q

uant

o pe

sa

os m

ater

iais,

qua

is sã

o as

sua

s ca

ract

eríst

icas

. A

ind

a, é

mui

to im

porta

nte

torn

ar re

al, a

lgo

que

se id

ealiz

ou. A

pro

duç

ão d

e pr

otót

ipos

é e

ssen

-

cial

no

plan

ejam

ento

se

ja d

e um

ban

quin

ho

seja

de

um e

difí

cio

– to

mad

as a

s d

evid

as p

ro-

porç

ões.

No

enta

nto,

por

irm

os a

lém

do

prot

ótip

o, n

os

dep

aram

os c

om o

utra

que

stão

: o se

r hum

ano.

N

a es

cala

1:1

as

rela

ções

hum

anas

se

inte

nsi-

ficam

. A m

ão d

e ob

ra, o

s se

rviç

os, o

clie

nte,

o

patro

cina

dor

, enfi

m, é

eno

rme

a lis

ta d

e pe

s-so

as q

ue v

ocê

dev

e sa

ber l

idar

. E is

so in

fluen

-ci

a m

uito

o m

odo

de

conc

epçã

o d

o pr

ojet

o.

Sabe

r que

m se

rá o

usu

ário

, com

o e

com

que

m

você

vai

con

stru

ir.

De

que

adia

nta

term

os a

mel

hor t

ecno

logi

a d

o m

und

o se

no

cant

eiro

o tr

abal

had

or –

em

sua

gr

and

e m

aior

ia –

sabe

ass

enta

r blo

cos?

Por

iss

o es

sa e

xper

iênc

ia n

a fa

culd

ade

é tã

o ric

a.

Pois

de

certa

form

a o

estu

dan

te te

m m

ais l

iber

-d

ade

para

que

stio

nar e

tem

mai

s ch

ance

s d

e m

udar

alg

o.Se

i que

ess

es sã

o pr

oble

mas

que

nat

ural

men

te

apar

ecem

na

vid

a pr

ofiss

iona

l do

arqu

iteto

,

INT

RO

DU

ÇÃ

O

Page 8: Uma Reflexão

8

mas

ess

a op

ortu

nid

ade

de

pass

ar

por i

sso

tão

inte

nsam

ente

na

univ

ersid

ade

nos

fez

pens

ar

qual

é o

pap

el d

a fa

culd

ade

ness

a pr

átic

a.

Será

que

a te

oria

não

pod

e se

apr

oxim

ar m

ais

da

prát

ica

e vi

ce e

ver

sa?

A in

tegr

ação

foi

um

car

áter

cha

ve n

o tra

ba-

lho

em m

uito

s asp

ecto

s. In

tegr

ação

da

prát

ica

com

a te

oria

, da

rua

com

o c

ampo

, da

com

u-ni

dad

e co

m o

esp

aço

públ

ico,

e p

or a

i vai

...

Cito

, m

ais

à fre

nte

os e

xem

plos

das

uni

vers

i-d

ades

de

Talc

a, (

Chi

le);

e o

Rura

l Stu

dio

(Es

ta-

dos

Uni

dos

), A

mbo

s tra

zem

ess

a d

iscus

são

em

sua

prop

osta

ped

agog

ica.

Out

ro

pont

o es

senc

ial

da

inte

rven

ção

que

fizem

os f

oi o

pró

prio

eve

nto.

Pro

mov

er a

ções

cu

ltura

is no

esp

aço

públ

ico

é um

mod

o d

e se

ap

ropr

iar d

o es

paço

e g

erar

o e

ncon

tro. E

isso

ta

mbé

m é

faz

er c

idad

e. E

ste

pont

o ta

mbé

m

será

mai

s bem

des

envo

lvid

o ao

exp

licar

alg

uns

cole

tivos

que

atu

am d

esta

man

eira

.

Dep

ois

de

tant

a re

flexã

o e

prát

ica,

esp

ero

ter

tirad

o ta

mbé

m a

lgum

as c

oncl

usõe

s d

esse

pro

-ce

sso.

Alg

umas

talv

ez u

m p

ouco

pes

soai

s, m

as

que

aqui

com

parti

lho

com

voc

ês.

Page 9: Uma Reflexão

9

Page 10: Uma Reflexão

10

Esse

tra

balh

o fo

i um

a fe

liz c

oinc

idên

cia

na

min

ha v

ida.

Qua

ndo

me

form

ei n

o en

sino

fun-

dam

enta

l - E

scol

a W

ald

orf R

udol

f Ste

iner

– t

ín-

ham

os q

ue fa

zer d

uran

te u

m a

no u

ma

mon

o-gr

afia

sobr

e um

tem

a liv

re.

Tinha

visi

tad

o a

Ale

man

ha e

est

ava

impr

essio

nad

a co

m B

erlim

e,

prin

cipa

lmen

te c

om o

mur

o e

sua

hist

ória

. As-

sim q

uand

o vo

ltei d

esen

volv

i a m

onog

rafia

em

ci

ma

des

te t

ema.

‘’E

m C

ima

do

Mur

o ‘’

fico

u o

nom

e d

o m

eu t

raba

lho.

Ago

ra,

cinc

o an

os

dep

ois,

pare

ce q

ue q

uebr

ei e

sse

mur

o d

e ve

z.

No

caso

de

Tiqua

tira

o m

uro

veio

com

o um

es

trutu

rad

or d

o es

paço

. Tín

ham

os m

uito

s m

i-cr

o pr

ojet

os e

um

a ár

ea d

e pa

rque

eno

rme.

O

mur

o é

um e

lem

ento

que

nos

cha

mou

a a

ten-

ção

por s

er c

ontin

uo e

m u

m p

ercu

rso

de

quas

e 3

km d

e ex

tens

ão. L

end

o so

bre

os p

robl

emas

co

ntem

porâ

neos

das

met

rópo

les n

o liv

ro:

‘’ L

ivin

g in

the

End

less

City

’’, R

icha

rd S

enne

tt tra

z u

ma

refle

xão

mui

to in

tere

ssan

te s

obre

os

mur

os d

a ci

dad

e d

e Sã

o Pa

ulo.

Os

mur

os s

ão n

eces

sário

s e

eles

ser

vem

par

a se

para

r d

ois

cont

exto

s. Bi

olog

icam

ente

el

e po

de

assu

mir

doi

s car

áter

es: f

ront

eira

ou

limite

. (B

ound

arie

s an

d B

ord

ers)

- é

o tít

ulo

do

artig

o.

A fr

onte

ira é

o lu

gar c

aótic

o ao

nde

tud

o ac

on-

tece

e a

ond

e os

doi

s lad

os se

mist

uram

ger

an-

do

uma

troca

inte

nsiv

a. E

nqua

nto

que

o lim

ite

não

gera

nen

hum

a tro

ca d

e en

ergi

a. E

um

div

i-so

r que

exc

lui a

vid

a.

‘‘ W

e ne

ed, t

hen,

to re

-thin

k th

e m

orph

olog

ical

el

emen

ts t

hat

mar

k an

urb

an e

dge

: th

e m

ost

impo

rtant

of t

hese

ele

men

ts is

the

wal

l.’’

- Ric

hard

Sen

nett

A p

ared

e, o

u o

mur

o, a

que

Sen

nett

se re

fere

o é

apen

as o

s m

uros

lite

rais

mas

tam

bém

os

vaz

ios

del

imita

dor

es c

omo

as e

stra

das

e a

s av

enid

as, e

ain

da

a ba

rreira

ent

re o

form

al e

o

info

rmal

.

OS

MU

RO

S _

SÃO

PA

ULO

Page 11: Uma Reflexão

11

Na

área

de

estu

do,

o m

uro

tinha

ess

e ca

ráte

r d

e lim

ite.

Div

idia

o ‘

’nad

a’’

da

rua.

Tan

to o

na

da,

qua

nto

a ru

a co

m c

arát

er m

uito

pac

ato.

É

mui

to n

egat

ivo

para

a c

idad

e te

r ess

e lu

gar

mor

to, e

m u

ma

área

com

o a

perif

eria

de

São

Paul

o qu

e ca

rece

ext

rem

amen

te d

e lo

cais

de

laze

r. O

mur

o fo

i a

chav

e qu

e pr

ecisá

vam

os

para

dist

ribui

r tod

os o

s no

ssos

equ

ipam

ento

s e

proj

etos

ao

long

o d

esse

futu

ro p

arqu

e. A

ssim

in-

terv

iríam

os d

e fo

rma

conc

isa e

pon

tual

e tr

ans-

form

aría

mos

a b

arre

ira e

m e

spaç

o pú

blic

o e

de

enco

ntro

. Alé

m d

isso,

pen

sam

os q

ue o

mur

o se

ria a

infra

estru

tura

de

luz

e ág

ua.

Essa

foi a

est

raté

gia.

Term

inam

os o

prim

eiro

sem

estre

, co

nstru

ind

o um

a m

aque

te e

m e

scal

a 1:

25. E

la fic

ou e

norm

e,

com

3 m

de

com

prim

ento

, e

se m

ostro

u um

a am

ostra

abs

trata

de

mur

o co

m o

s eq

uipa

men

-to

s ac

opla

dos

à in

fraes

trutu

ra.

Abs

trata

, p

ois

era

um m

uro

que

div

idia

um

par

que

de

uma

rua.

No

enta

nto,

pod

eria

ser q

ualq

uer m

uro

e

qual

quer

rua.

A m

aque

te fo

i mui

to im

porta

nte

por t

raze

r um

a ap

roxim

ação

com

os

mat

eria

is qu

e es

táva

mos

imag

inan

do.

Alé

m d

e no

s faz

er

repe

nsar

em

cad

a pr

ojet

o, s

e fu

ncio

nava

ou

não.

Tud

o fic

ou m

uito

mai

s cla

ro e

det

alha

do.

Qua

ndo

dec

idim

os c

onst

ruir,

no

segu

ndo

se-

mes

tre, n

ão p

odia

ser t

ão a

bstra

to c

omo

a m

a-qu

ete.

Ent

ão v

olta

mos

à á

rea

e ap

ós a

lgum

as

sele

ções

, id

entifi

cam

os o

luga

r id

eal p

ara

a im

-pl

anta

ção

do

proj

eto.

Um

mur

o qu

e d

ivid

ia u

m

cam

po d

e fu

tebo

l – p

úblic

o –

da

rua.

Ach

amos

qu

e o

fato

de

ser o

mur

o d

e um

cam

po d

e fu

te-

bol e

ra e

xtre

mam

ente

fav

oráv

el e

dav

a m

ais

sent

ido

aind

a ao

pro

jeto

. A

final

de

cont

as,

o ca

mpo

de

fute

bol t

em a

sua

impo

rtânc

ia in

-eg

ável

com

o ár

ea d

e la

zer d

a pe

rifer

ia d

a ci

-d

ade.

O c

ampo

de

fute

bol

está

int

ensa

men

te p

re-

sent

e em

nos

sa c

ultu

ra e

not

a-se

o re

spei

to p

or

esse

esp

aço.

Vid

e as

fav

elas

. A

s pe

s so

as p

o-d

em v

iver

de

form

a m

uito

pre

cária

e e

m e

spa

Page 12: Uma Reflexão

12

ços

min

úscu

los,

mas

não

abr

em m

ão d

e se

u ca

mpo

de

fute

bol e

m ta

man

ho o

ficia

l. C

laro

, é

um d

os ú

nico

s es

cape

s e

luga

res

públ

icos

que

el

es t

êm.

No

enta

nto,

são

esp

aços

que

car

e-ce

m d

e in

fraes

trutu

ra e

de

outra

s pos

sibilid

ades

d

e us

os. S

end

o ap

enas

um

cam

po d

e fu

tebo

l es

ses

espa

ços

ficam

res

erva

dos

aos

hom

ens

e às

vez

es a

os m

enin

os.

As

mul

here

s e

os v

e-lh

os fi

cam

à m

ercê

des

sa f

acilid

ade.

Por

isso

, ac

ham

os q

ue a

o im

pla

ntar

mob

iliário

s ur

ba-

nos

que

des

sem

out

ro c

arát

er a

o ca

mpo

, el

e po

der

ia g

anha

r nov

os u

sos.

Tom

ar a

dec

isão

de

cons

truir

nos l

evou

a a

dap

-ta

r ba

stan

te o

s pr

ojet

os v

isand

o a

exec

ução

re

al d

eles

. A

s id

eias

ini

ciai

s fo

ram

des

envo

lvi-

das

e si

ntet

izad

as se

mpr

e em

funç

ão d

a vi

abili-

dad

e d

e co

nstru

ção

no p

erío

do

de

tem

po q

ue

tínha

mos

.

Ain

da

sobr

e es

te m

uro,

ele

não

é s

ó um

lim

ite

físic

o. E

le é

um

lim

ite p

olíti

co –

geo

gráfi

co. A

o en

trar e

m c

onta

to c

om a

s sub

pref

eitu

ras,

des

cobr

imos

que

ess

e m

uro

está

exa

tam

ente

em

cim

a d

o lim

ite e

ntre

a S

ubpr

efei

tura

da

Penh

a e

de

Erm

elin

o M

atar

azzo

. Ou

seja

, ter

ra

de

ning

uém

. Fic

amos

uns

bon

s trê

s mes

es in

do

de

um la

do

para

o o

utro

sem

sab

er d

e fa

to

de

quem

per

tenc

e aq

uele

mur

o. Q

uand

o no

s fa

ltava

um

a se

man

a pa

ra a

con

stru

ção

fo-

mos

pes

soal

men

te c

onve

rsar

com

o c

hefe

de

Gab

inet

e d

a Pe

nha.

Foi

um

cap

ítulo

no

mín

imo

côm

ico

da

hist

ória

des

se p

roje

to. M

as d

epoi

s d

e m

uito

esf

orço

, m

uita

s co

nsul

tas

a m

apas

e

tele

fone

mas

ele

s as

sum

iram

que

o m

uro

faz

parte

da

Subp

refe

itura

da

Penh

a e

que

eles

iri

am p

rovi

den

ciar

o q

ue e

stáv

amos

ped

ind

o:

auto

rizaç

ão, l

impe

za d

a ru

a, C

ET (p

ara

fech

ar

a ru

a no

dia

do

even

to),

palc

o, á

gua,

enfi

m,

apoi

o.

Pare

ceu-

me

mui

to si

gnifi

cativ

o es

se lim

ite. A

di-

visa

é se

mpr

e um

luga

r mai

s tra

balh

oso,

aon

de

o d

iálo

go é

con

stan

tem

ente

tra

balh

ado

e d

eve

ser s

empr

e at

ualiz

ado.

Por

isso

ele

é e

vi-

tad

o.

Page 13: Uma Reflexão

13

O m

uro

é a

div

isão

do

públ

ico

e d

o pr

ivad

o.

É um

a no

ção

de

segu

ranç

a d

as c

lass

es so

ciai

s qu

e po

dem

ser

um

tan

to q

uant

o ilu

sória

. São

Pa

ulo

vem

se

mur

and

o at

ravé

s d

e sh

oppi

ngs

e co

ndom

ínio

s fe

chad

os.

Tere

za P

ires

Cal

dei

-ra

s us

a o

term

o d

e ‘e

ncla

ve f

ortifi

cad

a’ p

ara

cara

cter

izar

os n

ovos

tip

os d

e ha

bita

ções

da

elite

que

ale

ga o

des

ejo

de

liber

dad

e em

suas

vi

das

, mas

que

aca

bam

tend

o qu

e lid

ar d

iari-

amen

te c

om p

ortõ

es e

mur

os d

e fe

rro, g

rad

es

de

segu

ranç

a, g

uard

as p

artic

ular

es e

mui

ta

susp

eita

.

‘’O

idea

l do

cond

omín

io fe

chad

o é

a cr

iaçã

o d

e um

a or

dem

priv

ada

na q

ual o

s m

orad

ores

pos

-sa

m e

vita

r mui

tos

dos

pro

blem

as d

as c

idad

es e

d

esfru

tar u

m e

stilo

de

vid

a al

tern

ativ

o co

m p

es-

soas

do

mes

mo

grup

o so

cial

. ’’

– Te

reza

Pire

s Cal

dei

ra

O m

uro

ness

e co

ntex

to é

em

si u

ma

fuga

. É c

o-m

um c

riarm

os m

uros

inte

rnos

em

situ

açõe

s d

e am

eaça

s ou

com

plex

idad

es e

m q

ue n

ão c

on-

segu

imos

lidar

em

ocio

nalm

ente

.

‘’ O

s m

uros

psic

ológ

icos

que

con

stru

ímos

par

a se

para

r-nos

da

dor

tam

bém

nos

dist

anci

am d

e no

ssos

sen

timen

tos

mai

s pr

ofun

dos

. A

quilo

que

no

s im

ped

e d

e se

ntir

dor

tam

bém

impo

ssib

ilita-

nos d

e se

ntir

amor

ou

aleg

ria. ’

’–

Cla

use

Stei

ner

O Q

UE

É O

MU

RO

?

Page 14: Uma Reflexão

14

No

sécu

lo p

assa

do

luta

mos

pel

os d

ireito

s hu

-m

anos

e q

ue o

des

afio

para

est

e sé

culo

é

apre

nder

a lid

ar c

om o

s dev

eres

hum

anos

. De-

senv

olve

r a

auto

nom

ia e

a in

terd

epen

dên

cia

de

pess

oas

que

habi

tam

um

mes

mo

espa

ço.

Sabe

r coe

xistir

tan

to e

ntre

nos

qua

nto

com

os

anim

ais o

u o

mei

o am

bien

te.

É um

mom

ento

de

des

cons

truir

mur

os e

con

-st

ruir

ligaç

ões,

diá

logo

s – p

onte

s.

O h

omem

con

tem

porâ

neo

vive

um

par

adox

o.

Por u

m la

do

uma

árd

ua b

usca

por

liber

dad

e e

do

outro

lad

o a

enor

me

dep

end

ênci

a so

cial

e

tecn

ológ

ica.

Olh

emos

a n

ossa

pró

pria

con

figur

ação

. A p

ele

é um

mur

o.

‘’O

cód

igo

gené

tico

é re

aliza

do

por

célu

las

que

sabe

m m

ante

r boa

s re

laçõ

es d

e vi

zinha

n-ça

’’.

– Lia

Risk

in

A n

ossa

pel

e nã

o é

um li

mite

den

so q

ue n

os

sepa

ra d

o re

sto

do

mun

do.

Ela

é u

m ó

rgão

sen-

soria

l e li

mita

o c

orpo

atra

vés

de

um s

istem

a re

spira

tório

rítm

ico.

E e

mbo

ra e

la re

pres

ente

as

forç

as d

e es

trutu

raçã

o qu

and

o lim

ita d

o co

rpo

físic

o, é

no

equi

líbrio

e n

a tro

ca q

ue e

la im

prim

e su

a m

arca

e o

nde

resid

e a

bele

za d

as fo

rmas

. É

a ha

rmon

ia d

o m

eio

exte

rno

com

o m

eio

in-

tern

o. E

la p

rote

ge e

sepa

ra, p

orém

não

limita

.

‘’O

hom

em s

ó co

nhec

e a

si pr

óprio

qua

ndo

conh

ece

o ou

tro.

E só

é p

ossív

el c

onhe

cer

o ou

tro q

uand

o co

nhec

e a

si pr

óprio

. ’’

-M

ahat

ma

Gan

dhi

.

‘’ só

me

inte

ress

a o

que

não

é m

eu’’

-Osw

ald

de

And

rad

e

Page 15: Uma Reflexão

15

Dem

os e

sse

títul

o ao

pro

cess

o d

e pr

oduç

ão d

o pr

ojet

o. N

o m

omen

to e

m q

ue d

ecid

imos

que

irí

amos

con

stru

í-lo

segu

ido

das

per

gunt

as b

ási-

cas:

Com

o? A

ond

e? Q

uand

o? P

or q

ue...

São

essa

s pe

rgun

tas

básic

as q

ue d

eram

for

ma

do

proj

eto.

QUANDO O DESENHO SAI

DO PAPEL...

Page 16: Uma Reflexão

16

Aonde

?

Tínha

mos

um

a ár

ea d

e es

tud

os e

norm

e e

não

sabí

amos

mui

to b

em a

ond

e se

ria im

plan

tad

o o

proj

eto.

Fom

os p

rimei

ro a

um

cam

po p

erto

da

fave

la q

ue h

avía

mos

fei

to o

pro

jeto

do

prim

eiro

se

mes

tre. N

o en

tant

o es

te m

uro

se m

ostro

u m

uito

co

mpl

icad

o. E

le fi

ca e

m u

m c

ampo

que

per

tenc

e a

10 d

onos

. For

a iss

o el

e d

ivid

e o

cam

po d

a A

ve-

nid

a Á

guia

de

Haia

, ex

trem

amen

te m

ovim

enta

-d

a. E

ra p

erig

oso

tam

bém

, poi

s ha

via

um d

esní

vel

enor

me

do

mur

o at

é o

cam

po.

Dep

ois

de

proc

urar

um

pou

co m

ais,

enco

ntra

-m

os o

mur

o pe

rfeito

par

a o

proj

eto.

O c

ampo

pe

rtenc

e ao

Est

ado,

no

enta

nto

é o

Sr. Z

ezito

que

m

ora

den

tro d

o ca

mpo

e t

em a

con

cess

ão d

a ár

ea. E

le to

ma

cont

a d

o ca

mpo

à u

ns 2

0 an

os. E

le

e o

Raul

. Um

cam

po e

norm

e, e

m u

ma

rua

tranq

ui-

la e

arb

oriza

da

ao la

do

da

64 D

P e

do

dep

ósito

de

mat

eria

is: S

onho

Gaú

cho.

Alé

m d

isso,

o m

uro

esta

va c

heio

de

bura

cos e

cai

ndo

aos p

edaç

os.

Era

lá q

ue ir

íam

os in

terfe

rir!

Page 17: Uma Reflexão

17

como???

Prec

isáva

mos

de

verb

a e

mão

de

obra

. Pen

sa-

mos

que

atu

alm

ente

a in

tern

et e

a r

ede

tem

um

a fo

rça

enor

me

de

artic

ulaç

ão.

Porta

nto

a pr

imei

ra c

oisa

foi d

ivul

gar e

pes

quisa

r mei

os

de

finan

ciam

ento

de

proj

etos

. Enc

ontra

mos

o

Cat

arse

(site

de

crow

dfu

ndin

g –

finan

ciam

ento

co

labo

rativ

o). É

sim

ples

: ten

ha u

ma

idei

a, fa

ça

um v

ídeo

con

venc

end

o as

pes

soas

do

porq

ue

seria

lega

l tor

nar

essa

idei

a re

al,

ofer

eça

uns

brin

des

e c

onsig

a as

doa

ções

. E fo

i exa

tam

ente

o

que

fizem

os. F

oi m

uito

inte

ress

ante

ess

e pr

o-ce

sso,

poi

s fo

mos

aos

pou

cos,

na te

ntat

iva

de

expl

icar

e c

onve

ncer

as

pess

oas

a d

oare

m,

nos c

onve

ncen

do

e sin

tetiz

and

o a

noss

a id

eia.

C

riam

os u

ma

pági

na n

o fa

cebo

ok e

o p

roje

to

dei

xou

de

ser n

osso

e s

e to

rnou

abe

rto. T

odos

es

tava

m su

jeito

s a o

pina

r, pa

rtici

par e

disc

utir.

Para

lela

men

te

visit

áva

mos

fre

quen

tem

ente

a

área

e a

com

unid

ade.

Fom

os c

onhe

cer

o qu

e d

ispun

hám

os d

e in

fraes

trutu

ra n

o en

torn

o,

acha

mos

ferro

s vel

hos,

loja

s de

dep

ósito

, e o

ut-

ras

coisa

s qu

e no

s se

ria ú

til n

a co

nstru

ção.

Fo-

mos

tam

bém

aos

dom

ingo

s no

s jo

gos

de

fute

-bo

l con

hece

r os

mai

ores

usu

ário

s d

o pr

ojet

o e

fom

os a

os p

ouco

s esp

alha

ndo

a no

ssa

idei

a.

Foi t

udo

simul

tâne

o e

não

pod

íam

os e

sper

ar

o d

inhe

iro d

o sit

e, p

ois

não

tería

mos

tem

po.

O q

ue f

oi u

m p

ouco

afli

tivo,

poi

s se

voc

ê nã

o al

canç

a o

valo

r qu

e vo

cê d

esej

ava

atin

gir

a pr

incí

pio,

voc

ê nã

o le

va n

ada.

Pre

cisá

vam

os

arre

cad

ar R

$ 14

.200

,00

- o q

ue ta

mbé

m e

stav

a ba

sead

o em

um

orç

amen

to m

uito

pre

limin

ar.

Se t

orno

u um

pro

cess

o d

e ac

ompa

nhar

dia

-ria

men

te a

s d

oaçõ

es,

cont

inua

r d

ivul

gand

o (c

arta

zes,

folh

etos

, at

ualiz

açõe

s na

inte

rnet

...)

e ai

nda

ir at

rás

dos

mat

eria

is, a

just

ar o

orç

a-m

ento

e o

rgan

izar o

cro

nogr

ama

da

obra

. E o

pr

inci

pal:

arru

mar

um

a eq

uipe

.

Page 18: Uma Reflexão

18

Quem????

Que

m s

eria

a e

quip

e d

e co

nstru

ção?

Nes

sa

tare

fa o

Sr.

Luiz

(coo

rden

ador

de

obra

s d

a fa

-cu

ldad

e) f

oi m

uito

impo

rtant

e. E

le s

ento

u co

-no

sco

e ex

plic

ou p

asso

a p

asso

o q

ue s

eria

fe

ito p

ara

real

izarm

os o

pro

jeto

. Já

está

vam

os

com

os

des

enho

s d

esen

volv

idos

, no

ent

anto

o tín

ham

os m

uito

con

heci

men

to d

e qu

anto

d

e ci

men

to p

reci

saría

mos

com

prar

ou

quan

to

tem

po/h

omem

lev

aria

par

a ab

rir u

m b

urac

o no

mur

o. O

mur

o nã

o es

tava

em

con

diç

ões

mui

to b

oas e

ntão

ain

da

prec

isaria

de

refo

rços

.

Que

ríam

os a

par

ticip

ação

de

estu

dan

tes

e d

a co

mun

idad

e na

con

stru

ção

do

mur

o. O

u m

e-lh

or, d

esco

nstru

ção.

..

Era

conc

eitu

alm

ente

impo

rtant

e qu

e os

alu

nos

colo

cass

em a

mão

na

obra

ass

im c

omo

as p

es-

soas

da

com

unid

ade

que

irão

usuf

ruir

e cu

idar

d

o m

uro.

Ser

ia u

m m

utirã

o. A

pós

a co

nver

sa

com

o S

r. Lu

iz tiv

emos

um

pou

co m

ais d

e no

ção

e um

fina

l de

sem

ana

em m

utirã

o nã

o se

ria su

-fic

ient

e pa

ra a

obr

a to

tal.

Esqu

emat

izam

os e

ntão

com

a e

quip

e d

e pe

-d

reiro

s da

facu

ldad

e (D

eriv

ald

o, B

astiã

o, A

ilton

e

Man

oel )

com

doi

s pe

dre

iros

loca

is (P

eter

e

Betin

ho) e

tam

bém

com

a a

jud

a d

o Sr

. Fer

reira

(m

arce

neiro

). Fo

mos

um

a se

man

a an

tes

do

mut

irão

e pr

epar

amos

o m

uro

para

dep

ois

vir

apen

as a

fina

lizaç

ão. E

ssa

etap

a co

nstit

uiu

em:

abrir

os

bura

cos,

faze

r os

refo

rços

, chu

mba

r as

mol

dur

as d

e m

adei

ra.

Dep

ois

com

o m

utirã

o fin

aliza

mos

a p

intu

ra,

mon

tage

m

dos

ba

nqui

nhos

, ar

quib

anca

da,

m

onta

gem

das

lum

inár

ias e

flor

eira

s.

Page 19: Uma Reflexão

19

Quando???

20 e

21

de

outu

bro.

Apó

s es

sa s

eman

a d

e pr

epar

ação

mar

cam

os

um fi

nal d

e se

man

a ab

erto

a to

dos

os i

nter

essa

-d

os a

par

ticip

ar. N

o sá

bad

o te

ve a

fina

lizaç

ão

dos

pro

jeto

s co

m d

ireito

à fu

tebo

l e fe

ijoad

a. E

no

dom

ingo

foi a

inau

gura

ção

do

proj

eto.

A id

eia

era

que

a in

augu

raçã

o fo

sse

em s

i um

ev

ento

cul

tura

l. C

ham

amos

4 b

and

as p

ara

to-

car,

brin

cad

eira

s par

a as

cria

nças

, arte

no

mur

o e

ofici

nas

de

sten

cil e

m a

lmof

adas

que

ser

iam

us

adas

no

cine

ma

ao a

r liv

re. N

este

dia

ain

da,

ch

amam

os a

ban

ca d

e qu

alifi

caçã

o. O

s pr

o-fe

ssor

es c

onvi

dad

os e

a o

rient

ador

a fo

ram

lá e

a

noss

a ba

nca

ocor

reu

no p

rópr

io m

uro.

Foi u

m d

ia m

uito

agr

adáv

el e

o re

torn

o na

co-

mun

idad

e fo

i mui

to b

om.

A ú

nica

crít

ica

dos

m

orad

ores

da

área

foi

a f

alta

de

div

ulga

ção,

e

de

não

irmos

faze

r iss

o se

mpr

e lá

. As

perg

un-

tas e

ram

: em

qua

ntos

cam

pos v

ocês

vão

faze

r iss

o...?

No

esta

do

em q

ue e

stáv

amos

– e

xaus

-ta

s –

a re

spos

ta q

ue v

inha

em

men

te n

ão e

ra

tão

posit

iva.

Mas

cla

ro q

ue n

o fu

ndo

foi u

m d

ia

mui

to g

ratifi

cant

e.

Page 20: Uma Reflexão

20

por que

??

Foi g

ratifi

cant

e po

rque

vim

os q

ue n

ossa

teo

ria

se c

onfir

mou

. Tud

o o

que

haví

amos

refle

tido

e d

esen

had

o es

tava

lá, s

end

o vi

vid

o. E

nós

con

s-tru

ímos

. C

ivis.

Est

udan

tes.

Afin

al d

e co

ntas

é

noss

o d

ever

tam

bém

cui

dar

do

espa

ço p

úblic

o d

a no

ssa

soci

edad

e. É

cer

to q

ue v

ivem

os e

m

cond

içõe

s em

que

o E

stad

o é

prat

icam

ente

in

ativ

o. S

eja

por

falta

de

adm

inist

raçã

o, s

eja

por c

orru

pção

, sej

a po

r exc

esso

de

buro

crac

ia.

O fa

to é

que

ele

que

dev

eria

cui

dar

dos

inte

-re

sses

púb

licos

e n

ão d

á co

nta.

As

empr

esas

e

Ong

s ta

mbé

m tê

m o

seu

inte

ress

e em

con

tri-

buir

e ag

ir no

s pr

oble

mas

soc

iais.

No

enta

nto

é d

ifere

nte

da

Univ

ersid

ade

ou m

esm

o d

e aç

ões

autô

nom

as.

Vid

e al

guns

exe

mpl

os ta

nto

de

Facu

ldad

es q

ue

tem

o p

apel

de

cons

truir

com

o or

gani

zaçõ

es

autô

nom

as e

mul

tidisc

iplin

ares

– o

s co

letiv

os –

qu

e at

uam

no

espa

ço p

úblic

o.

RURA

L ST

UDIO

– e

stad

os u

nid

os

O R

ural

Stu

dio

é u

m p

rogr

ama

da

Esco

la d

e A

rqui

tetu

ra d

a Un

iver

sidad

e d

e A

ubur

n. É

um

m

étod

o d

e en

sinar

, obt

er e

faze

r arq

uite

tura

.

Em 1

993,

doi

s pr

ofes

sore

s d

e ar

quite

tura

da

Univ

ersid

ade

de

Aub

urn

nos

Esta

dos

Un

i-d

os,

Den

nis

K. R

uth

e Ia

te S

amue

l Moc

kbee

, cr

iara

m o

Rur

al S

tud

io n

o oe

ste

de

Ala

bam

a.

O p

rogr

ama

faz p

arte

da

Facu

ldad

e e

foi u

ma

estra

tégi

a d

e m

elho

rar

a co

ndiç

ão d

a vi

da

rura

l do

Ala

bam

a ao

mes

mo

tem

po e

m q

ue

prop

orci

onar

ia e

xper

iênc

ia p

rátic

a pa

ra o

s es-

tud

ante

s d

e ar

quite

tura

. O p

rimei

ro p

roje

to fo

i co

nclu

ído

em 1

994.

O p

roje

to c

omeç

ou c

om

o d

esen

ho e

a c

onst

ruçã

o d

e pe

quen

as c

asas

e

atua

lmen

te já

exis

tem

pro

jeto

s com

unitá

rios.

O p

rogr

ama

é d

estin

ado

aos a

luno

s do

terc

eiro

an

o d

a fa

culd

ade;

do

quin

to a

no c

omo

trab-

alho

de

conc

lusã

o e

à in

terc

ambi

stas

- par

a

Page 21: Uma Reflexão

21

alun

os e

stra

ngei

ros

e co

labo

rad

ores

. Est

á se

n-d

o cr

iad

o ta

mbé

m u

m o

rató

rio d

e m

arce

naria

.

alun

os d

o 3

ano

O R

ural

Stu

dio

ace

ita,

norm

alm

ente

, qu

inze

al

unos

do

2 an

o po

r sem

estre

par

a pr

ojet

ar e

co

nstru

ir um

a ca

sa d

e ca

ridad

e. N

o ou

tono

d

e 20

09 o

pro

gram

a m

udou

par

a os

alu

nos

do

3 an

o. O

s alu

nos m

oram

nas

est

reba

rias d

e M

oriss

ette

– u

ma

prop

ried

ade

em N

ewbe

rn.

Alé

m d

e d

esen

hare

m e

con

stru

írem

est

a ca

sa,

os a

luno

s tê

m a

ula

de

Hist

ória

da

Arq

uite

tura

V

erna

cula

r, M

ater

iais

e M

étod

os

de

Con

-st

ruçã

o e

de

Aqu

arel

a.

traba

lho

de c

oncl

usão

– 5

ano

O p

rogr

ama

de

tese

do

5 an

o es

pera

que

os

alun

os v

ivam

em

Hal

e C

ount

ry p

or u

m a

no in

-te

iro o

u at

é o

fim d

o se

u pr

ojet

o co

m a

com

u-ni

dad

e. O

foco

des

te tr

abal

ho é

de

pesq

uisa

, pr

ojet

o, c

onst

ruçã

o e

form

ação

de

um p

roje

to

com

unitá

rio m

ais

com

plex

o. O

tra

balh

o é

em

grup

os d

e 2

a 5

pess

oas e

dev

e fo

rmul

ar p

ro-

blem

as s

uste

ntáv

eis,

proc

urar

sub

sídio

s, fa

zer

apre

sent

açõe

s à

com

unid

ade,

des

enha

r e

cons

truir

os p

roje

tos d

a fu

ndaç

ão a

o te

lhad

o.

Os

curs

os in

clus

os n

este

pro

gram

a sã

o: e

stú-

dio

de

proj

eto

da

tese

, pes

quisa

e p

robl

emas

es

pecí

ficos

.

prog

ram

a de

ext

ensã

oO

Pro

gram

a d

e Ex

tens

ão fo

i cria

do

com

o um

m

odo

de

traze

r es

tud

ante

s d

e fo

ra e

col

ab-

orad

ores

par

a d

entro

do

Rura

l Stu

dio

. Pas

sou

de

proj

etos

ind

ivid

uais

e nã

o ar

quite

tôni

cos

para

pro

jeto

s em

equ

ipe.

Os

estu

dan

tes

es-

trang

eiro

s sã

o en

caixa

dos

nos

Est

údio

s d

e Te

se e

tra

balh

am n

o m

áxim

o a

20 k

m d

a ca

sa. O

pro

jeto

mai

s d

esafi

ador

do

Rura

l Stu

-d

io é

: Que

tipo

de

casa

pod

e se

r con

cebi

da

com

$10

,000

de

mat

eria

is en

quan

to o

s out

ros

$10,

000

vão

para

os

cust

os d

e m

ão d

e ob

ra

e lu

cro?

O la

bora

tório

de

mar

cena

ria n

ão e

stá

tota

l-m

ente

em

prá

tica

aind

a.

Page 22: Uma Reflexão

22

Resid

ênci

a Sm

oke

Mas

on’s

Ben

d, A

L -

1994

– P

roje

to d

e Te

seEs

ta c

asa

foi c

onst

ruíd

a pa

ra u

m p

esca

dor

ch

amad

o Sh

ephe

rd B

ryan

t. Fo

i fei

ta c

om

o co

ncre

to q

uebr

ado

prov

iden

ciad

o pe

lo

Dep

arta

men

to d

e es

trad

as d

e Ha

le C

oun-

try. O

telh

ado

é fe

ito d

e pl

acas

de

trâns

ito

recu

pera

das

e fe

ixes d

e um

cel

eiro

loca

l. A

s pa

red

es s

ão f

eita

s co

m g

arra

fas

de

vid

ro e

ilum

inam

o in

terio

r da

casa

. Sam

-bo

o M

ockb

ee d

escr

eveu

ess

a pe

quen

a

A c

asa

borb

olet

a, q

ue f

oi c

onst

ruíd

a pa

ra

And

erso

n e

Ora

Lee

Har

ris, t

em o

seu

nom

e pe

la f

orm

a an

gula

da

da

estru

tura

de

sua

cobe

rtura

que

col

eta

água

da

chuv

a e

abrig

a um

alp

end

re. A

cas

a e

bem

aqu

eci-

da

e se

esf

ria v

agar

osam

ente

com

a a

jud

a d

e um

fogã

o a

lenh

a.

Cas

a Bo

rbol

eta

Harri

s-M

ason

’s B

end,

Ala

bam

a-19

96-P

roje

to d

o 2

ano

Page 23: Uma Reflexão

23

A p

ropo

sta

do

Rura

l St

udio

é m

uito

int

eres

-sa

nte

e te

m s

emel

hanç

as c

om o

nos

so t

ra-

balh

o. N

o ca

so d

e A

ubur

n, se

mpr

e at

uam

na

mes

ma

área

com

a c

omun

idad

e. A

ssim

con

-se

guem

mon

tar

uma

estru

tura

, ofic

inas

alé

m

de

ir a

fund

o no

s pro

blem

as e

nas

rela

ções

da

mes

ma

com

unid

ade.

Na

Esco

la d

a C

idad

e te

mos

o E

stúd

io V

ertic

al.

Seria

inte

ress

ante

pen

sar

que

cad

a ár

ea d

o es

túd

io v

ertic

al d

esen

cad

eass

e al

ém d

e d

i-ve

rsos

pro

jeto

s –

uma

inte

rven

ção

feita

pel

os

alun

os d

o 3

ano

ou d

o TF

G. E

ssa

é um

a su

g-es

tão

pouc

o pe

nsad

a e

uma

com

para

ção

um ta

nto

liter

al.

Mas

com

cer

teza

se

essa

idéi

a fo

sse

mel

hor

estru

tura

da

pod

eria

ser m

uito

inte

ress

ante

.

Univ

ersid

ade

de

Talc

a - c

hile

A E

scol

a d

e A

rqui

tetu

ra d

a Un

iver

sidad

e d

e Ta

lca

fica

na c

idad

e d

e Ta

lca

no C

hile

. A e

s-co

la é

rec

onhe

cid

a pe

lo R

oyal

Ins

titut

e od

Br

itish

Arc

hite

ctur

e (R

IBA

).

O c

urso

é fo

rmat

ado

pelo

s A

telie

rs d

e Pr

ojet

o –

cujo

obj

etiv

o é

cons

truir

o pe

rfil d

o ar

quite

to,

med

iant

e à

ped

agog

ia d

o ap

rend

er -

faze

n-d

o e

a m

etod

olog

ia d

e ‘’

faze

r- ve

r - re

gist

rar’’

co

mo

inst

rum

ento

par

a in

cid

ir no

est

udan

te

a ca

paci

dad

e cr

ítica

e a

rig

oros

idad

e qu

e d

eter

min

am o

mod

o d

e fa

zer a

rqui

tetu

ra. A

o fin

al d

o cu

rso,

no

traba

lho

de

titul

ação

, com

o el

es i

ntitu

lam

, o

estu

dan

te d

a Un

iver

sidad

e d

e Ta

lca,

par

a se

torn

ar u

m a

rqui

teto

dem

on-

stra

rá s

er c

ompe

tent

e no

s trê

s d

omín

ios

se-

guin

tes:

Ofic

iar –

Ope

rar –

Inov

ar. E

les t

em q

ue

apre

sent

ar

um

traba

lho

cons

truíd

o.

Cad

a es

tud

ante

, ap

ós c

onst

ruir,

mon

ta u

m b

log

aond

e to

do

o tra

balh

o é

disp

onib

ilizad

o as

sim

com

o os

des

enho

s do

proj

eto.

Page 24: Uma Reflexão

24

http

://p

aulin

acon

talb

a.bl

ogsp

ot.c

om.b

r/

Mira

dor L

a G

uard

ia

ALU

NA

: Pau

lina

Con

talb

aLO

CA

L: R

eser

va R

ío d

e lo

s Cip

rese

s, V

I reg

ión

CUS

TO T

OTA

L:

$1.6

81.0

00FI

NA

NC

IAM

IEN

TO: P

úblic

o $

1.68

1.00

0D

OA

ÇÃ

O: $

250

.000

PRÓ

PIO

: $ 5

0.00

0A

NO

DE

CO

NST

RUÇ

ÃO

: 20

06O

BRA

: Ru

ral

Desc

anso

en

los

viñe

dos

ALU

NA

: Mac

aren

a À

vila

Bur

dile

s LO

CA

L: F

und

o la

Orie

ntal

, ca

min

o a

Palm

ira

km. 3

,5. V

iña

Cas

a D

onos

o.C

USTO

TO

TAL:

$

1.50

9.00

0FI

NA

NC

IAM

IEN

TO: M

unic

ipal

$60

0.00

0A

NO

DE

CO

NST

RUÇ

ÃO

: 20

06 -

2007

OBR

A: E

quip

amie

nto

Rura

l

http

://p

laza

des

cans

o.bl

ogsp

ot.c

om.b

r/

Page 25: Uma Reflexão

25

Ass

im c

omo

o Ru

ral S

tud

io,

a un

iver

sidad

e d

e Ta

lca

tam

bém

traz

asp

ecto

s m

uito

rico

s pa

ra a

fo

rmaç

ão d

o ar

quite

to.

Se n

o Ru

ral S

tud

io a

i-

déi

a é

o tra

balh

o em

gru

po, e

m Ta

lca

o tra

balh

o é

ind

ivid

ual.

Cad

a al

uno

des

envo

lve

o tra

balh

o d

o co

ncei

to in

icia

l até

a o

bra

cons

truíd

a. N

ão

tenh

o cl

aro

qual

mét

odo

é m

ais p

ositi

vo m

esm

o te

nden

do

sem

pre

aos p

roce

ssos

col

etiv

os.

No

enta

nto,

um

ele

men

to q

ue a

cho

mui

to im

-po

rtant

e na

uni

vers

idad

e d

e Ta

lca

- alé

m o

bvia

-m

ente

de

tod

o o

proc

esso

de

conc

epçã

o d

e pr

ojet

os, a

rreca

daç

ão d

e fu

ndo,

aco

mpa

nha-

men

to p

edag

ógic

o e

críti

co e

por

fim

a c

on-

stru

ção

– é

a fo

rma

da

doc

umen

taçã

o d

este

s tra

balh

os.

A id

éia

de

mon

tar

um b

log

é m

uito

bo

a. A

lém

de

ser u

m ó

timo

exer

cíci

o d

e d

ocu-

men

taçã

o d

o pr

ojet

o, é

um

a fo

rma

de

com

par-

tilha

r con

heci

men

to e

abr

ir o

proj

eto

na re

de.

O

doc

umen

to fí

sico

é m

uito

impo

rtant

e ta

mbé

m.

No

enta

nto

fica

rest

rito

aos

usuá

rios

da

bibl

iote

-ca

da

facu

ldad

e e

de

uma

poss

ível

dig

italiz

a-

ção

des

ta.

Page 26: Uma Reflexão

26

collectif etc.

.

h

ttp:/

/ww

w.c

olle

ctife

tc.c

om

‘‘N

asci

do

em

Estra

sbur

go

em

Sete

mbr

o d

e 20

09, o

Col

lect

if Et

c. re

une

ener

gias

em

to

rno

de

uma

din

âmic

a co

mum

de

ques

t-io

nam

ento

do

espa

ço u

rban

o. A

travé

s d

e m

eios

dife

rent

es e

hab

ilidad

es d

ifere

ntes

, o

Col

letif

que

r ser

um

mei

o d

e ex

perim

enta

-çã

o.[..

.]El

es s

e ex

pres

sam

atra

vés

da

cria

ção

de

estru

tura

s co

nstru

ídas

, m

obiliá

rio u

rban

o,

orga

niza

ção

de

reun

iões

e c

onfe

rênc

ias,

ofici

nas

de

form

ação

, ou

de

inte

rven

ções

m

ais a

rtíst

icas

: exp

osiç

ões,

escu

ltura

s, in

sta-

laçõ

es. ‘

Exist

em m

uito

s co

letiv

os p

elo

mun

do

inte

iro.

A

mai

oria

dos

que

sel

ecio

nei

aqui

são

pro

fissio

-na

is. P

oder

ia ir

mai

s fun

do

sobr

e o

func

iona

men

-to

del

es, c

omo

cad

a um

se e

stru

tura

e a

tua.

No

enta

nto,

com

o es

te n

ão é

o fo

co d

o tra

balh

o,

faço

ape

nas

uma

brev

e ap

rese

ntaç

ão d

e al

-gu

ns c

olet

ivos

que

tem

os c

omo

refe

rênc

ia e

co

nvid

o a

um m

ergu

lho

mai

s pr

ofun

do

para

os

inte

ress

ados

poi

s sã

o ex

trem

amen

te c

onte

m-

porâ

neos

e m

uito

inte

ress

ante

s.

Not

a-se

no

s pe

quen

os t

rech

os q

ue e

xplic

am

cad

a co

letiv

o (t

irad

os

dos

pr

óprio

s sit

es),

a te

ndên

cia

de

des

figur

ar o

arq

uite

to g

ênio

que

te

m o

seu

nom

e co

mo

uma

mar

ca, e

a b

usca

po

r um

a pr

átic

a co

letiv

a, m

ultid

iscip

linar

e s

o-ci

al.

CO

LE

TIV

OS

Page 27: Uma Reflexão

27

bureau detours

.

h

ttp:/

/ww

w.d

etou

rs.b

iz/ne

wsh

it

‘‘Bu

reau

Det

ours

é u

ma

orga

niza

ção

cria

tiva

com

gra

nde

inte

ress

e na

cria

ção

de

ambi

en-

tes

soci

ais

em e

spaç

os p

úblic

os. A

tuam

os e

m

vária

s pl

ataf

orm

as e

m u

ma

mist

ura

de

arte

, d

esig

n, a

rqui

tetu

ra e

des

envo

lvim

ento

de

ci-

dad

es.

Qua

ndo

esta

mos

env

olvi

dos

em

um

pro

jeto

, d

esig

ners

, car

pint

eiro

s, pr

ofes

sore

s, ar

quite

tos,

elet

ricist

as e

arti

stas

visu

ais

traba

lham

jun

tos

para

reso

lver

a ta

refa

a se

r fei

ta.

A m

istur

a ún

ica

de

disc

iplin

as d

o Bu

reau

De-

tour

s, cr

ia m

udan

ças

e su

rpre

sas

des

de

2006

. D

e to

das

est

as e

xper

iênc

ias,

fund

amos

mét

o-d

os e

filo

sofia

s pa

ra a

con

stru

ção

de

estu

dos

ur

bano

s e

mét

odos

de

des

ign

pres

ente

s en

a-es

cala

1:1

no

espa

ço p

úblic

o.’’

encore heureux

.

http

://e

ncor

eheu

reux

.org

/pro

ject

s

‘‘A

cred

itam

os p

rofu

ndam

ente

na

nece

ssi-

dad

e d

e lig

ar a

s co

isas,

pess

oas

e sit

uaçõ

es

ao c

ontrá

rio d

e to

rnar

-se

um m

und

o d

e es

-pe

cial

istas

. Re

jeita

mos

etiq

ueta

s e

cód

igos

d

e ba

rras

profi

ssio

nais

dev

eria

m i

nfor

mar

e

orie

ntar

a m

erca

dor

ia n

as p

rate

leira

s, a

es-

colh

a d

o pa

troci

nad

or p

ara

o ar

tista

, d

ec-

orad

or,

des

enhi

sta,

d

esig

ner,

des

igne

r d

e in

terio

res,

des

igne

r gr

áfico

, w

eb d

esig

ner,

paisa

gist

a ou

arq

uite

to.

Nós

, ob

viam

ente

, nã

o pr

eten

den

dem

os s

er

tud

o d

e um

a ve

z. N

o en

tant

o, o

s d

efen

sore

s d

e um

a m

etod

olog

ia s

ensív

el e

abe

rta e

um

co

letiv

o co

mpo

sto

de

múl

tipla

s al

ianç

as e

al

egre

s, no

s afir

mam

os se

r “ge

nera

lista

s gen

-er

osos

” e

cons

ider

amos

es

ta

abor

dag

em

com

o a

únic

a su

scep

tível

de

faze

r-nos

a v

er-

dad

eira

med

ida

de

tod

as a

s qu

estõ

es e

spe-

cífic

as.’’

Page 28: Uma Reflexão

28

raum labor

.

h

ttp:/

/ww

w.ra

umla

bor.n

et

‘‘Si

m n

ós a

mam

os a

s gr

and

es id

eias

dos

ano

s 70

e 6

0 e

o o

timism

o qu

e lh

e é

iner

ente

em

m

udar

o m

und

o pa

ra m

elho

r no

golp

e d

e um

a ca

neta

. Mas

nós

acr

edita

mos

forte

men

te q

ue

a co

mpl

exid

ade

é re

al e

boa

e n

ossa

soc

ie-

dad

e d

e ho

je te

m n

eces

sidad

e d

e um

a ab

or-

dag

em m

ais

subs

tanc

ial.

Porta

nto,

as

noss

as

prop

osta

s esp

acia

is sã

o d

e pe

quen

a es

cala

e

prof

und

amen

te e

nrai

zad

o na

con

diç

ão d

o lo

-ca

l ....

BYE

BYE

UTO

PIA

!’’

basurama

.

http

://b

asur

ama.

org/

‘‘Ba

sura

ma

se p

ropo

em a

enc

ontra

r o re

sidua

l ao

nde

não

seria

tão

óbv

io e

ncon

trá-lo

s e

es-

tud

ar o

lixo

em to

dos

as s

uas f

orm

as.

Com

o te

mpo

, Ba

sura

ma

torn

ou-s

e um

eve

n-to

mul

tidisc

iplin

ar,

ond

e at

ivid

ades

dísp

ares

oc

orre

m

simul

tane

amen

te,

mas

co

m

uma

abor

dag

em c

omum

.Tê

m-s

e ac

omod

ado

tod

os o

s tip

os d

e ofi

cina

s, pa

lest

ras,

conc

erto

s, ex

ibiç

ões,

conc

urso

s e

publ

icaç

ões.

Tam

bém

visa

est

abel

ecer

um

a pl

ataf

orm

a pa

ra e

ntra

r em

con

tato

e t

raba

l-ha

r em

con

junt

o os

per

sona

gens

de

tod

a a

tram

a so

cial

que

ocu

pam

luga

res

mui

to d

ife-

rent

es p

orém

não

são

dist

ante

s.’’

Page 29: Uma Reflexão

29

architecture for humanity

http

://a

rchi

tect

uref

orhu

man

ity.o

rg

‘‘A

org

aniza

ção

foi c

riad

a em

199

9 po

r Cam

-er

on S

incl

air

e Ka

te S

tohr

. A

rtchi

tect

ure

for

Hum

anity

é u

ma

firm

a d

e se

rviç

o d

e pr

ojet

os

sem

fins

lucr

ativ

os. N

ós e

stam

os c

onst

ruin

do

um fu

turo

mai

s su

sten

táve

l atra

vés

do

pod

er

do

profi

ssio

nal d

o d

esig

ner.

Ao

toca

r um

a re

de

de

mai

s d

e 50

.000

pro

fis-

siona

is d

ispos

tos a

em

pres

tar t

empo

e c

onhe

-ci

men

to p

ara

ajud

ar a

quel

es q

ue n

ão se

riam

ca

paze

s de

paga

r os s

eus s

ervi

ços,

traze

mos

co

nstru

ção,

des

ign

e d

esen

volv

imen

to d

e se

rviç

os a

ond

e as

nec

essid

ades

são

críti

cas.

O d

esig

n in

clus

ivo

cria

mud

ança

s d

urad

ou-

ras n

as c

omun

idad

es te

ndo

em v

ista:

• Re

duz

ir a

pobr

eza

e fo

rnec

er a

cess

o a

água

, sa

neam

ento

, en

ergi

a e

serv

iços

es-

senc

iais

• Tr

azer

abr

igo

segu

ro p

ara

as c

omun

idad

es

prop

ensa

s a d

esas

tres n

atur

ais e

pop

ulaç

ões

des

loca

das

• Re

cons

truir

com

unid

ade

e cr

iar

espa

ços

neut

ros

para

o d

iálo

go e

m s

ituaç

ões

pós-

confl

ito

• A

tenu

ar o

s ef

eito

s d

a rá

pid

a ur

bani

zaçã

o em

ass

enta

men

tos n

ão p

lane

jad

os

• C

riar

espa

ços

para

ate

nder

às

nece

ssi-

dad

es d

as p

esso

as c

om d

efici

ênci

a e

outra

s po

pula

ções

em

risc

o

• Re

duz

ir a

pega

da

do

ambi

ente

con

stru

ído

e en

frent

ar a

mud

ança

clim

átic

a

Page 30: Uma Reflexão

30

• A

tenu

ar o

s ef

eito

s d

a rá

pid

a ur

bani

zaçã

o em

ass

enta

men

tos n

ão p

lane

jad

os

• C

riaçã

o d

e es

paço

s pa

ra a

tend

er à

s ne

-ce

ssid

ades

das

pes

soas

com

defi

ciên

cia

e ou

tras p

opul

açõe

s em

risc

o

• Re

duz

ir a

pega

da

do

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ente

con

stru

ído

e en

frent

ar a

mud

ança

clim

átic

a

Arc

hite

ctur

e fo

r Hu

man

ity t

raba

lha

com

as

com

unid

ades

ao

red

or d

o m

und

o em

pro

je-

tos

espe

cífic

os d

o lo

cal d

esd

e um

a qu

adra

d

e ba

sque

te c

om u

m s

istem

a in

tegr

ado

de

reco

lha

de

água

s pl

uvia

is em

Mah

iga,

Qué

-ni

a at

é pr

ojet

os d

e ha

bita

ção

em B

iloxi,

Mis-

sissip

pi,

em r

espo

sta

aos

dan

os c

ausa

dos

pe

lo fu

racã

o Ka

trina

.

Até

o m

omen

to n

ós c

onst

ruím

os e

stru

tura

s pa

ra m

ais

de

2 m

ilhõe

s em

46

paíse

s ao

re-

dor

do

mun

do.

Arq

uite

tura

de

Rede

Abe

rta

ww

w.o

pena

rchi

tect

uren

etw

ork.

org

• pr

imei

ro si

te a

ofe

rece

r ope

n so

urce

pla

nos

arqu

itetô

nico

s, d

esen

hos

e vi

sual

izaçã

o on

-lin

e d

e ar

quiv

os C

AD

• C

apac

idad

e d

e co

labo

rar,

gere

ncia

r pro

-je

tos r

emot

amen

te, e

con

heci

men

tos d

e d

e-sig

n pa

rtes.

• 30

.000

visi

tas ú

nica

s men

sais

• 35

.000

usu

ário

s cad

astra

dos

Page 31: Uma Reflexão

31

muda

.

h

ttp:/

/ww

w.fa

cebo

ok.c

om

/M

UDA

cole

tivo

‘‘O

MUD

A_c

olet

ivo

é um

con

junt

o d

e pe

s-so

as (f

orm

ado

atua

lmen

te p

or a

luno

s da

Esc-

ola

da

Cid

ade)

que

bus

ca d

esen

volv

er c

on-

vivê

ncia

ent

re p

opul

ação

e c

idad

e, e

cuj

o ca

so d

e es

tud

o é

a ci

dad

e d

e Sã

o Pa

ulo.

A i

dei

a é

que,

a p

artir

de

inte

rven

ções

e

even

tos

para

a c

idad

e, s

eja

poss

ível

pro

vo-

car d

iscus

sões

a re

spei

to d

o es

paço

urb

ano

e d

e su

a ap

ropr

iaçã

o, p

rinci

palm

ente

com

a

final

idad

e d

e re

torn

ar à

s ru

as u

m c

arát

er

dem

ocrá

tico

e d

e vi

vênc

ia s

ocia

l - q

ue n

as

últim

as d

écad

as f

oi s

e pe

rden

do

- e

con-

sequ

ente

men

te a

apr

opria

ção

e cu

idad

o d

esse

esp

aço

pela

pop

ulaç

ão.’’

Int

erve

nção

do

MUD

A e

m Ti

quat

ira -

cine

ma

ao a

r liv

re

Page 32: Uma Reflexão

32

As c

ontri

buiç

ões d

a te

oria

ato

r-red

e, e

m g

eral

, e

as n

oçõe

s d

e m

edia

ção

técn

ica,

em

par

ti-cu

lar,

se c

onfig

uram

em

um

repe

rtório

teór

ico

- met

odol

ógic

o ad

equa

do

para

a e

xplic

ação

d

os f

enôm

enos

com

plex

os q

ue d

iz re

spei

to

não

só a

os h

uman

os m

as ta

mbé

m a

os a

gen-

tes

não

hum

anos

que

coe

xiste

m n

as re

laçõ

es

cole

tivas

.

Viv

emos

em

um

a ép

oca

de

prol

fera

ção

de

‘‘nã

o hu

man

os’’

, em

que

a t

ecno

logi

a oc

upa

um p

apel

cad

a ve

z m

ais

dec

isivo

em

no

ssas

açõ

es c

otid

iana

s. Se

tra

ta e

m r

eco-

nhec

er a

par

ticip

ação

dos

ato

res

em c

ada

proc

esso

. Tan

to o

s pr

oces

sos

de

subj

etiv

ação

(p

rod

ução

de

suje

itos)

com

o os

de

obje

tiva-

ção

(pro

duç

ão d

e ob

jeto

s e

inst

ituiç

ões)

de-

vem

ser

ana

lizad

os a

par

tir d

a co

mpr

eens

ão

da

hete

rege

onid

ade

dos

suje

itos e

obj

etos

em

co

nsta

nte

trans

form

ação

e in

terre

laçã

o.

A te

oria

ato

r-red

e no

s dá

ferra

men

tas p

ara

ex-

plic

ar e

stas

‘‘re

des

’’, p

ara

iden

tifica

r os a

tore

s

Brun

o La

tour

, fil

ósof

o e

antro

pólo

go f

ranc

ês,

elab

orou

junt

o co

m M

iche

l Cal

lon

e Jo

hn L

aw,

o co

ncei

to d

e A

NT

- A

ctor

Net

wor

k Th

eory

. A

teo

ria a

tor-r

ede

(TA

R) c

onst

itui d

e um

val

i-os

o re

pertó

rio d

e fe

rram

enta

s co

ncei

tuai

s e

met

odol

ógic

as p

ara

o es

tud

o d

os fe

nôm

enos

d

e ca

ract

eríst

icas

soci

otéc

nica

. Par

a La

tour

, o

conc

eito

de

red

e se

defi

ne p

or:

‘‘m

ais

flexív

el q

ue a

noç

ão d

e sis

tem

a, m

ais

hist

óric

a qu

e a

noçã

o d

e es

trutu

ra,

mai

s im

-pí

rica

que

a no

ção

de

com

plex

idad

e.’’

É o

proc

esso

pel

o qu

al u

ma

entid

ade

se c

om-

bina

com

out

ra,

mod

ifica

ndo-

se n

o pr

óprio

at

o d

o en

cont

ro,

poss

ibilit

and

o o

surg

imen

to

de

uma

nova

ent

idad

e.

TA

R

TE

OR

IA

AT

OR

-R

ED

E

Page 33: Uma Reflexão

33

em c

urso

e c

om e

les

as s

uas

inte

nçõe

s, su

as

prod

uçõe

s hí

brid

as

e su

a po

lític

a,

soci

al

e ec

onôm

ica.

Est

a id

entifi

caçã

o pe

rmite

cen

á-rio

s d

e pa

rtici

paçã

o pa

ra

lidar

co

m

esta

s qu

estõ

es, d

and

o vo

z at

é ao

s ato

res s

ilenc

iad

os

ou q

ue n

ão ti

vera

m a

opo

rtuni

dad

e ou

a fo

rça

para

fala

r.

A p

rolif

eraç

ão d

e ob

jeto

s em

nos

sas

soci

e-d

ades

env

olve

m im

plic

itam

ente

a p

rolif

eraç

ão

de

sere

s híb

ridos

. Em

funç

ão d

essa

s mud

ança

s, a

cond

ição

hum

ana

não

pod

e se

r pen

sad

a d

e fo

rma

esse

ncia

lista

, mas

tem

os d

e re

conh

ecer

a

natu

reza

híb

rida

da

hum

anid

ade,

que

é r

e-co

nhec

er q

ue n

ão s

omos

mai

s aq

uele

s a

ni-

mai

s d

espr

ovid

os d

e te

cnol

ogia

s, m

as s

im, q

ue

co-e

xistim

os p

or c

ausa

de

inst

ituiç

ões,

proc

edi-

men

tos,

obje

tos.

A e

xplic

ação

das

red

es,

seja

m e

stas

qua

is fo

rem

, per

mite

visu

aliza

r os

div

erso

s at

ores

em

jo

go, a

s man

eira

s pel

as q

uais

eles

inte

ra-

gem

, a p

rod

ução

de

nova

s en

tidad

es, o

s sig

-ni

ficad

os e

mer

gent

es e

, es

peci

alm

ente

, pe

r-m

ite d

ar v

oz a

ess

es a

tore

s.

Ente

nde-

se q

ue n

ão e

xiste

dife

renç

a d

e na

-tu

reza

ent

re o

s at

ores

e/o

u pú

blic

os, j

á qu

e to

-d

os p

odem

ser

med

iad

ores

ou

inte

rmed

iário

s. Há

o p

rincí

pio

de

simet

ria,

segu

ndo

o qu

al o

s at

ores

têm

as

mes

mas

pos

sibilid

ades

de

pro-

duz

ir in

terfe

rênc

ia e

med

iaçã

o, o

u se

ja,

não

são

hier

arqu

izáve

is.

Este

exe

rcíc

io c

onst

itue

uma

prát

ica

de

‘‘ec

o-lo

gia

polít

ica’

’ e, p

orta

nto,

um

apr

ofun

dam

en-

to d

a d

emoc

raci

a.

O c

olet

ivo

prod

uzirá

um

a no

va e

ntid

ade,

e

será

inse

rido

nela

com

nov

as m

etas

e si

gnifi

ca-

dos

. Um

obj

eto

subs

titui

rá u

m a

tor

cria

ndo

as-

sim u

ma

simet

ria e

ntre

os

cria

dor

es a

usen

tes

e os

usu

ário

s ci

rcun

stan

ciai

s, es

sa c

oexis

tênc

ia

des

apar

ecer

á ju

nto

com

os m

arco

s de

refe

rên-

cias

con

verte

ndo-

se e

m u

m p

onto

no

espa

ço

e no

tem

po.

Page 34: Uma Reflexão

34

Dev

erão

ser p

rod

izid

as u

ma

série

de

disj

unçõ

es:

auto

rais,

esp

acia

is e

tem

pora

is. N

esta

del

ega-

ção

a aç

ão re

aliza

da

há m

uito

tem

po p

or u

m

ator

que

já d

esap

arec

eu o

u es

tá a

usen

te c

on-

tinua

est

and

o pr

esen

te e

m u

m a

qui-a

gora

.

Isso

aca

rreta

em

um

a ce

rta s

ubve

rsão

da

or-

dem

do

tem

po e

do

espa

ço. E

m u

m in

stan

te

pod

e-se

ativ

ar m

ovim

ento

s qu

e co

meç

aram

mui

to te

mpo

atrá

s e e

m lu

gare

s dist

into

s em

ou

tro e

spaç

o e

outro

tem

po. A

s co

isas

não

es-

tão

com

post

as a

pena

s d

e m

atér

ia m

as s

im d

e té

cnic

as, p

olíti

cas e

ntre

out

ros a

tore

s.

É um

a te

oria

com

plex

a. N

o en

tant

o é

um p

ens-

amen

to q

ue p

oder

ia se

r inco

rpor

ado

pela

prá

ti-ca

da

arqu

itetu

ra.

A c

ompr

eens

ão d

o to

do:

po

lític

o, s

ocia

l, am

bien

tal,

cultu

ral,

econ

ômic

o fa

z pa

rte d

a pr

ofiss

ão d

o ar

quite

to e

ess

a co

m-

pree

nsão

dev

eria

abr

ange

r o

cará

ter

híbr

ido

que

a te

oria

ato

r-red

e ap

rese

nta.

‘‘ o

que

dist

ingu

e as

pro

posiç

ões e

ntre

si n

ão é

a

exist

ênci

a d

e um

úni

co a

bism

o ve

rtica

l ent

re

as p

alav

ras

e o

mun

do,

se

não

a ex

istên

cia

de

mui

tas d

ifere

nças

ent

re e

las,

sem

que

nin

guém

po

ssa

sabe

r de

ante

mão

se e

ssas

dife

renç

as sã

o gr

and

es o

u pe

quen

as, p

rovi

sória

s ou

defi

nitv

as,

red

utív

eis

ou ir

red

utív

eis.

Isso

é pr

ecisa

men

te o

qu

e su

gere

a p

alav

ra ‘

prop

osiç

ões’

. N

ão s

ão

prop

osiç

ões,

coisa

s, su

bstâ

ncia

s ou

ess

ênci

as

que

perte

ncem

a u

ma

natu

reza

com

post

a po

r um

con

junt

o d

e ob

jeto

s m

udos

enf

rent

ados

a

uma

lingu

agem

hum

ana,

são

oca

siões

que

as

entid

ades

dist

inta

s tê

m p

ara

esta

bele

cer c

on-

tato

. ‘‘

-Bru

no L

atou

r

Page 35: Uma Reflexão

35

Page 36: Uma Reflexão

36

lhad

or. A

cur

iosid

ade

nos

faz

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Page 37: Uma Reflexão

37

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Page 38: Uma Reflexão

38

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Pau

lo: S

enac

, 200

9. 2

48 p

., il.,

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Page 39: Uma Reflexão

39

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p.,

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Page 40: Uma Reflexão

40

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