44

UNESC - Faculdades Integradas de Cacoal · PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL referente o ... Auditoria e Perícia – Cacoal • Gestão de ... papel de qualquer instituição

  • Upload
    haphuc

  • View
    221

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

UNESC - Faculdades Integradas de Cacoal Diretor Geral Prof. Ismael Cury Presidente da Mantenedora Dr. Antonio Carlos Nascimento Coordenação de Graduação Profª Natividade Dias Cury

Coordenação de Pós-graduação Joel Batista Guedes

Coordenadora do Curso de Pedagogia Profª Rosangela Maria da C. Carvalho. Coordenador do Curso de Letras Prof. Jorge Luis de Freitas

Coordenadora do curso de Direito Profª Rita Rosemarie de M. H. Silveira Lima Coordenador do curso Sistema de Informação Prof. Jones Fernando Giacon

Coordenador do curso de Administração Prof. Gustavo Costa Reis

Coordenadora do curso de Ciências Contábeis Profª. Maria José de Castro

Coordenadora do curso de Psicologia Profª Paulo Renato V. Calheiros Coordenador do curso de Ciências Econômicas Prof. Gustavo Costa Reis

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

DOCENTES Prof. Carlos Alberto Rodrigues Prof. José Rubens Silveira Lima Prof. Jorge Luis de Freitas Lima Profª Elizabete Sarzi Zamberlan

TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS Sidney Rodrigues Tapajós Rosangela de Araújo Reis Eliseu André Teichmann REPRESENTANTES ACADÊMICOS Luciane Aparecida Neves da Cruz Luciana de Santa Ana Pedrezini REPRESENTANTES DA COMUNIDADE Edivaldo Paez de Lima Margareth Aien Zancan e Silva

APRESENTAÇÃO

A UNESC (Faculdades Integradas de Cacoal-RO) apresenta ao MEC, à sociedade e à comunidade acadêmica em especial, o RELATÓRIO FINAL DO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL referente o período 2005-2006 realizados no 2º. Semestre de 2006.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA), com a participação de todos envolvidos no processo, preocupou-se, inicialmente, em resgatar as diversas experiências de outros processos avaliativos desenvolvidos pela UNESC ao longo de sua história. Fundamentando-se na cultura institucional, e nas orientações dos manuais do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior).

Este relatório objetiva levar a toda a percepção de todos os segmentos da UNESC sobre os temas que fazem parte da vida acadêmica, conforme sugerido nas Diretrizes para avaliação das instituições de educação superior. Os resultados aqui apresentados deve ser objeto de análise especialmente por aqueles que ocupam posições de gestão e que podem atuar para contribuir para com a melhoria da qualidade das atividades em educação superior.

O trabalho da Comissão Própria de Avaliação (CPA) estará justificado se os resultados deste processo de avaliação forem utilizados como orientação para as políticas, planos e programas de gestão que serão gerados agora e no futuro pela Instituição avaliada.

Prof. Carlos Alberto Rodrigues Presidente da CPA

DESENVOLVIMENTO

Esta é a versão final do Relatório de Auto-avaliação Institucional da UNESC (Faculdades Integradas de Cacoal). Contém o resultado de todo trabalho realizado pela CPA (Comissão Própria de Auto Avaliação) durante o ano letivo de 2006.

A UNESC realizou a sua primeira avaliação institucional em 2004, quando sentiu a necessidade de averiguar a qualidade do ensino que oferecia aos seus acadêmicos; em seguida pela exigência do MEC (Ministério da Educação e Cultura) em cumprimento a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 que atribui a responsabilidade à União de “assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino”. (art.9, inciso VI).

Fundada em 14 de maio de 1985, a UNESC foi a primeira instituição de ensino superior do interior do Estado de Rondônia e oferece os seguintes cursos de graduação: Pedagogia, Letras, Administração. Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Sistema de Informação, Psicologia e direito, além de cursos de pós-graduação lato sensu e MBA em diferentes áreas. Os cursos oferecidos pela UNESC são coordenados por profissionais habilitados na área com especialização, mestrado e doutorado que respondem por seus respectivos departamentos, hoje num total de 08 (oito) cursos sendo eles; Pedagogia, Letras, Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Sistema de Informação, Direito e Psicologia.

Em 2006 foram oferecidos 12 cursos de pós-graduação lato sensu e Mestrado em Educação Brasileira em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Também são oferecidos cursos de extensão, por meio dos departamentos e do NUPEX (Núcleo de Pesquisa e Extensão) em diversas áreas do conhecimento.

POS- GRADUAÇÃO ( Lato Sensu) • Psicopedagogia – Cacoal • Psicopedagogia – Espigão do Oeste • Psicopedagogia – Buritis • Análise de Projetos – Cacoal • Direito Civil – Cacoal • Visão Interdisciplinar – Espigão do Oeste • Metodologia e Didática do Ensino Superior – Cacoal • Contabilidade, Auditoria e Perícia – Cacoal • Gestão de Recursos Humanos – Cacoal • Historia e Geografia – Alto Alegre do Parecis

POS-GRADUAÇÂO (Stricto sensu) • Educação

No ano de 2006 a UNESC atendeu 1987 matriculados nos cursos acima mencionados, oferecendo bolsas parciais, Integrais, além de atender aos alunos beneficiados pelo FIES.

Como suporte ao ensino, à pesquisa e à extensão, a UNESC oferece acesso aos acadêmicos à Biblioteca informatizada contendo mais de 33.725 obras das mais diferentes áreas do conhecimento, além do laboratório de informática que pode ser utilizado por acadêmicos de todos os cursos.

O quadro de professores é formado por 72 (Sessenta e dois) docentes, destes 36 (trinta e seis) são contratos hora aula e 31 (trinta e um) contratados em tempo integral. Desse total, 03 têm título de doutorado, 22 têm título de mestre 39 de especialista e 03 apenas graduações.

O quadro de técnicos administrativos é formado por 29 técnicos efetivos.

Participaram do processo de auto-avaliação 71% dos docentes e 83% dos técnicos, já os acadêmicos escolhidos aleatoriamente pelo critério de sorteio pelo número da chamada conforme registros no diário uma amostragem equivalente a 30% de cada turma totalizando 45 acadêmicos de Pedagogia, 65 de Ciências Contábeis, 52 de Administração de Empresas, 29 de desenvolvimento de sistemas de Informação, 15 de Ciências Econômicas, 07 de Psicologia, 39 de Letras e 138 de Direito.

Apesar da posição de destaque que ocupa no cenário regional, a UNESC possui problemas como todas as instituições de ensino superior. Para melhor conhecer os problemas existentes e vislumbrar soluções de médio e longo prazo, a auto-avaliação ajuda na busca de diretrizes para um processo que persegue as orientações do MEC.

A UNESC realiza a auto-avaliação, por acreditar ser a avaliação um instrumento indispensável para a gestão, pois subsidia o planejamento da instituição e/ou sua reorientação, e isto a partir de informações construídas coletivamente. As ações, neste sentido, têm acontecido desde os primórdios dos anos 1990, quando foram elaboradas diretrizes para a avaliação dos professores , as quais requeriam avaliação do desempenho.

Dando seqüência a suas práticas avaliativas, o objetivo da UNESC é ao implantar o processo de auto-avaliação, promover o auto-conhecimento para adequações do seu planejamento, com base na identificação de suas fragilidades, potencialidades e desempenho. Tudo isto visando a estimular, a partir de

informações fidedignas e construídas coletivamente, a melhoria e o desenvolvimento da qualidade acadêmico-científica de todas as suas áreas de conhecimento e atuação e, por conseguinte, a ampliação do compromisso social com o meio no qual se situa e a que deve estar a serviço, conforme o caráter e papel de qualquer instituição educativa.

Tem-se entendido, na UNESC tanto por parte de seus diretores quanto dos profissionais e acadêmicos, a avaliação como um processo de caráter essencialmente positivo, em que se vislumbra a busca de melhorias, e não a punição daqueles setores e ou profissionais identificados como ineficientes; ou seja, vislumbra-se a avaliação como uma ferramenta para o exercício pleno da administração para a qualidade. Neste sentido, tem-se adotado em todo o processo já realizado, e no que aqui se pretende uma concepção de avaliação que incorpore estes intuitos.

Parte-se de uma concepção processual de avaliação, o que implica tê-la.

“Como um processo sistemático de análise de atividade(s), fato(s) ou coisa(s) que permitam compreender, de forma contextualizada, todas as suas dimensões e implicações visando a estimular o seu aperfeiçoamento”. Por ser sistêmico o processo utiliza-se de instrumentos que permitem apreender a realidade das múltiplas e diferentes dimensões da instituição. Por ser contextualizado, compreende e considera a história da instituição e o modo de sua inserção no contexto social, político e econômico do seu ambiente interno, do ambiente em que se insere e faz parte, como também dos espaços mais amplos com os quais estabelece articulações e conexões. Esta concepção, na medida em que se volta para o estímulo e o aperfeiçoamento, por meio da produção de conhecimento e informações destinadas à tomada de decisões, conta com a participação e envolvimento de Boa parte dos os profissionais e acadêmicos da instituição.

As Diretrizes para avaliação das Instituições de Educação Superior do Ministério de Educação (MEC) produzidas pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior CONAES orientam a que as principais referências desta dimensão devam ser o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). A UNESC, portanto, adota os dois documentos acima mencionados, sendo o primeiro elaborado com a participação de boa parte dos professores e profissionais da instituição, além de representantes acadêmicos e membros da comunidade. O PPI fica à disposição dos profissionais da instituição para ser consultado sempre que necessário, porém poucos o procuram, já o PDI é elaborado por um grupo menor de pessoas convidado pelo diretor geral da instituição e boa parte dos profissionais e acadêmicos desconhece tal documento.

Todavia, a direção geral e administrativa reconhece a importância da participação de todos no processo de elaboração dos referidos documentos.

Os processos de construção tanto do PDI quanto do PPI da UNESC se

desenvolvem de forma paralela. Têm-se consciência de que são documentos interdependentes uma vez que se “alimentam” durante todo o processo.

O Planejamento Estratégico Institucional (PEI), existente na UNESC é construído de forma participativa, materializa aquilo que Letícia Suñe representou por Propósitos Institucionais na Figura 01 abaixo.

A missão, vocação, objetivos, princípios e diretrizes são elementos de um mesmo documento, o PEI da UNESC. O PEI, construído em 2005 e previsto para um período 05 (cinco) anos compreendido entre 2006 e 2011, hoje, 03 (três) anos depois, deu margem a construção do Plano de Desenvolvimento Institucional e Projeto Pedagógico Institucional.

O PROJETO POLÍTICO INSTITUCIONAL CONTEMPLA: FINALIDADES, OBJETIVOS E COMPROMISSOS DA INSTITUIÇÃO SUPERIOR, EXPLICITADOS EM DOCUMENTOS OFICIAIS.

O PPI da UNESC expressa ainda as suas finalidades, missão, e principais compromissos com os acadêmicos e com a sociedade.

A VISÃO: como instituição sem fins lucrativos e privada, ser democrática e de referência em ensino, pesquisa e extensão.

A MISSÃO: produzir e disseminar o conhecimento nos diversos campos do

saber, contribuindo para o exercício pleno da cidadania, mediante formação humanística, crítica e reflexiva, preparando profissionais competentes e atualizados para o mundo do trabalho e para a melhoria das condições de vida na sociedade.

VALORES: a UNESC como instituição de referência baseia-se nos seguintes valores:

Cidadania – assegurar a liberdade, os direitos e as responsabilidades

individuais e comunitárias;

Cooperação – interagir para o bem comum: local, regional, nacional e internacionalmente;

Criatividade – inovar teórica e aplicativamente, na construção interdisciplinar de conhecimentos relevantes à transformação sócio-ambiental;

Dignidade – tratar e retratar com respeito toda pessoa e comunidade;

Diversidade – respeitar as características distintivas de pessoas e comunidades, em seus modos de ser e agir;

Equidade – promover o justo compartilhar das condições fundamentais ao desenvolvimento humano;

Integridade – promover a honestidade e a ética, nas relações interpessoais intra e extra-institucional. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO PDI E SUAS RELAÇÕES COM O CONTEXTO SOCIAL E ECONÔMICO EM QUE A INSTITUIÇÃO ESTÁ INSERIDA

Características Básicas do PDI 1) Período de Referência: 2006-2011 2) Equipe responsável: Grupo de Apoio ao Planejamento Estratégico da UNESC,

nomeado pelo diretor geral. 3) Referências conceituais: visão acerca da educação superior expressa pela na

legislação contemporânea. 4) Identifica como principais desafios: 1) pressão da demanda por ensino

superior; 2) escassez de recursos para auto-financiamento. 5) Responsabilidade social: papel educativo e de inovação de forma a atender a

demanda da sociedade. 6) Metodologia de elaboração: a fase diagnóstica é centrada nas avaliações

anteriores; nomeação da equipe responsável pela elaboração do documento, que identifica e expressa as fraquezas e potencialidades da instituição; discussão do documento entre equipe elaboradora e direção geral e administrativa com os resultados incorporados ao documento.

RELAÇÕES DA UNESC COM O CONTEXTO SOCIAL E ECONÔMICO

Relacionam-se a seguir os Tópicos Estratégicos identificados no PEI como sugestivos das relações enunciadas. Estes tópicos referem-se às áreas principais da educação superior. ENSINO Otimizar o preenchimento de vagas dos cursos, considerando as demandas, o mercado de trabalho e os interesses do desenvolvimento regional (por exemplo, novos cursos noturnos), com garantia da qualidade dos mesmos; Promover a adequação e flexibilização curricular; Incentivar a formação continuada e especializada de alunos egressos; Integrar a Instituição aos sistemas de ensino básico (por exemplo, contribuindo para a qualificação de professores do ensino básico). PESQUISA Promover a pesquisa em áreas de aplicação ao desenvolvimento local e regional. EXTENSÃO Sensibilizar e qualificar a comunidade interna e a Sociedade, quanto ao papel da extensão no desenvolvimento humano com responsabilidade social. Desenvolver parcerias com grupos de influência representativos dos Setores Público, Privado e Sociedade organizada (ONGs), nos níveis Local, Regional de modo a viabilizar soluções para os problemas sociais, Integrar a comunidade interna da UNESC aos esforços de desenvolvimento de projetos de interesses da comunidade local e regional (comissão pró-aeroporto e outras). Desenvolver programas de educação continuada para os egressos do ensino superior. COOPERAÇÃO local e Regional

Promover a mobilidade interinstitucional de estudantes, professores, pesquisadores e técnico-administrativos. INSERÇÃO REGIONAL Fortalecer a cooperação entre as IES da região. Estabelecer articulação consistente e abrangente com órgãos federais de desenvolvimento regional, instituições estaduais, municipais e ONGs. Desenvolver e divulgar estudos que tenham relevância regional. INTERIORIZAÇÃO Estabelecer uma política de interiorização para a UNESC. Desenvolver cooperação com municípios, representações da sociedade civil organizada e ONGs do Estado de Rondônia. Estabelecer convênios com IES e centros de pesquisa de Rondônia. ARTICULAÇÃO ENTRE O PDI E O PPI NO QUE DIZ RESPEITO ÀS ATIVIDADES DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO, GESTÃO ACADÊMICA, GESTÃO INSTITUCIONAL E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Como já salientado anteriormente, o PEI e o PPI são elaborados em consonância. sendo assim, fica a completitude da questão em parte comprometida, uma vez que os documentos avaliados não têm a amplitude dos documentos que pretendem substituir. Por este motivo é avaliada apenas a articulação existente naquilo que se declara para a atividade de ensino nos dois documentos.

O Quadro 01 seguinte faz um resumo das principais características destes dois documentos referidos, para que se possa, a partir dele, realizar as avaliações pretendidas.

Objetivos do Planejamento Estratégico e do Projeto Pedagógico da UNESC Planejamento Estratégico Institucional (PEI) Ação Implementar o planejamento estratégico da Instituição

Acompanhar o cumprimento das metas institucionais Implementar plano orçamentário Incentivar a produção didático-pedagógica, intelectual, técnica, cultural e artística Acompanhar as adequações das legislações do Ensino Superior Estabelecer o plano qüinqüenal

Metas

Avaliar os procedimentos de gestão administrativa

Ação Ampliar o acervo bibliográfico Levantar a necessidade de atualização do acervo existente Adquirir novos livros e títulos para os cursos que serão implementados Atualizar o acervo da biblioteca Adquirir periódicos de circulação nacional e internacional para as diferentes áreas do conhecimento Ampliar os terminais de comunicação eletrônica para pesquisas on-line Estabelecer convênios com outras instituições para ter acesso a banco de dados de resultados de pesquisas científicas

Metas

Estabelecer convênios de permuta de obras produzidas por outras Instituições

Ação Consolidar o Programa de Avaliação Institucional Implementar a sistemática de avaliação da Graduação e da Pós-Graduação Metas Ampliar e implementar a cultura da avaliação sistemática na Instituição

Ação Implementar as atividades de comunicação Institucionais

Ampliar as tarefas da Assessoria de Imprensa da IES Expandir a veiculação das notícias institucionais nos meios de comunicação adequados Regularizar a tiragem do Informativo Institucional

Metas

Melhorar as comunicações internas e externas via on-line Ações Ampliar o espaço físico

Aumentar o número de salas de aulas Aumentar o número de laboratórios específicos dos cursos existentes Construir os laboratórios dos cursos a serem implantados

Meta

Aumentar os equipamentos de informática nos laboratórios Ação Preparar recursos humanos

Incentivar cursos de pós-graduação em nível stricto sensu Estabelecer convênios com outras instituições para oferecer cursos de stricto

sensu Estabelecer convênios para o fortalecimento dos grupos emergentes de pesquisa na Instituição

Metas

Estabelecer programas de formação e qualificação profissional Projeto PEDAGÓGICO : diretrizes para reforma curricular (PPI) Ação Implantar os recursos de graduação

Contratar pessoal técnico Metas Contratar professores

Firmar convênios e/ou parcerias com organizações públicas e/ou privadas para fortalecer as atividades práticas de ensino dos cursos a serem implantados Adquirir softwares para os cursos de tecnologia em Desenvolvimento de Dados e Engenharias, bem como firmar parcerias com empresas de informática da região.

Ação Adequar os projetos pedagógicos dos cursos de graduação

Criar fórum de discussão sobre as diretrizes curriculares de formação de professores Promover a interdisciplinaridade entre os diferentes cursos de graduação

Metas

Identificar os avanços nas diferentes áreas de conhecimento dos cursos de graduação e inseri-los em seus projetos pedagógicos

Ação Propor a criação de cursos de graduação em outras áreas do

conhecimento Identificar as demandas de novos cursos de graduação Articular os cursos identificados na pesquisa com o potencial econômico-social do estado e da região

Metas

Elaborar projetos acadêmicos dos cursos a serem implantados com as entidades de classe

Ação Elevar a qualificação do corpo docente e do corpo técnico da

instituição Levantar as necessidades de qualificação de desenvolvimento profissional do corpo docente e técnico da Instituição Elaborar o programa de atualização permanente do corpo docente da UNESC Estabelecer convênios com Instituições de Ensino Superior para o oferecimento de cursos de pós-graduação em nível de stricto sensu Promover parcerias interinstitucionais para o fomento de criação e implementação de grupos de estudos nas diferentes áreas de conhecimento

Metas

Criar um programa de Bolsas de incentivo à pós-graduação Ação Ampliar o número de bolsas de estudo para o ensino de graduação

Estabelecer novos convênios e/ou parcerias para elevar a oferta de bolsas de estudo com Instituições Governamentais e não-governamentais

Metas

Criar a modalidade de bolsas Institucionais para alunos carentes Ação Implementar ações que possibilitem uma maior participação dos

Acadêmicos Metas Elaborar agenda voltada para sensibilização dos acadêmicos dos diferentes

cursos de graduação para importância da participação estudantil nas decisões institucionais

Fonte – elaborado a partir do PEI e do PPI da UNESC/ Cacoal

Fica clara a sintonia entre os dois documentos que, em resumo, busca

favorecer à melhoria do processo de ensino-aprendizagem, através de ações direcionadas a: flexibilização curricular, avaliação docente e incentivo ao uso de novas tecnologias.

A Comissão Própria de Auto-avaliação procurou saber qual o grau de

conhecimento e apropriação do PDI pela comunidade acadêmica? Embora não tenha sido contemplada tal questão no questionário para

identificar este grau de apropriação do PEI pela comunidade acadêmica em reunião com Coordenadores de Curso e com representantes acadêmicos de cada curso, realizada para identificação de uma relação entre as Coordenações de Curso e a CPA, ficou claro que nem todos os coordenadores e acadêmicos têm conhecimento sobre o documento por “N” motivos (pouco tempo na instituição o mais citado).

Já no processo de construção do PDI, em comissão nomeada pelo diretor

geral, também existe desconhecimento da missão, visão e objetivos do PEI, para a maior parte das pessoas. Em muitos casos as pessoas se referiram ao Documento de forma evasiva, mas não ao seu conteúdo.

Destaque-se que, apesar de não ter havido audiências junto à comunidade acadêmica, no processo de construção do PEI, a visão, missão e objetivos ali definidos para a UNESC estão expostos na página da Instituição na internet.

Todavia, a efeito de ponderação deste quadro de “relativo

desconhecimento”, registramos que, quando são confrontadas as ações de um ou outro departamento da UNESC, não é comum encontrar discrepâncias. Ou seja, mesmo que o conhecimento não seja formal, declarado, observa-se com esta convergência de ações que o processo de discussão havido no momento de construção do PEI pela equipe de alguma forma nivelou o conhecimento na Instituição. Existe coerência entre as ações e práticas realizadas na instituição e os propósitos formulados no PDI.

Há aparentemente articulação entre o PDI e o PPI no que diz respeito às políticas de ensino, de pesquisa, de extensão, de gestão acadêmica e administrativa e de avaliação institucional, embora necessite maior apóio e incentivo a pesquisa.

O perfil esperado dos ingressantes na Instituição conforme os documentos, são alunos que concluíram os estudos em sua maioria em escolas públicas e uma pequena parte em escolas particulares.

O PPI registra que o egresso da UNESC, deve ter construído conhecimentos necessários às demandas regional e do país, com uma sólida base científica, humanística e cultural, apresentando as seguintes características:

- conduta pautada pela ética e preocupação com as questões sociais e ambientais; - capacidade de atuar de forma crítica, autônoma e criativa; - atuação propositiva na busca de soluções para as questões apresentadas pela sociedade; - capacidade de comunicação e expressão na língua nacional e em língua estrangeira no caso de letras; - capacidade de diagnosticar, analisar e contextualizar problemas; busca de constante aprimoramento científico e técnico; domínio de técnicas essenciais à produção e aplicação do conhecimento; - trabalho integrado e contributivo em equipes trans-disciplinares. Competência para a atuação profissional com respeito pelo meio ambiente; - compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; - Política de Ensino de Graduação, Pós-graduação e Pesquisa, e Extensão.

1- POLÍTICA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Para a avaliação da Política de Ensino da graduação da UNESC, os principais documentos consultados foram: - em nível declaratório: Planejamento Estratégico Institucional (PEI) e Projeto Pedagógico: diretrizes para reforma curricular (PPI); - em nível normativo e organizacional: A LDB 9394/96 - em nível de resultados: secretaria acadêmica (registros), reuniões com coordenadores de curso; questionário de alunos, professores e coordenadores de curso.

A concepção de currículo e organização didático-pedagógica da UNESC está atualmente implicitamente contida em seu “Projeto Pedagógico”.

Define que a estrutura curricular de cada curso deva ser elaborada a partir do seu próprio Projeto Pedagógico (PPC), que deve atender aos princípios legais e diretrizes curriculares específicas. Para qualquer realidade, todavia, considera que a estrutura curricular deva assegurar o conteúdo específico mínimo da área, alternativas de trajetória e ampla liberdade de escolha dos profissionais da área.

Os currículos devem ser concebidos como um sistema articulado,

permitindo que, além da transmissão de conteúdos, o aluno “desenvolva habilidades básicas específicas e globais, de atitudes formativas, de análise crítica, de percepção profissional, social e humanística”. Deve ainda o aluno se formar com uma visão crítica do próprio campo profissional.

O Projeto prevê que se definam como atividades acadêmicas, além das tradicionais disciplinas, atividades como: iniciação à pesquisa, docência e extensão; estágio curricular e extra-curricular; publicação de artigos; participação com apresentação em eventos. Para cada uma dessas atividades, entretanto, é importante que haja uma prévia autorização do Colegiado do Curso.

As Práticas Pedagógicas serão avaliadas a partir das práticas de avaliação da aprendizagem.

A Avaliação da aprendizagem que se faz hoje na UNESC, como prática

institucional, é a avaliação realizada por cada professor em sua disciplina, a qual é usada via de regra para determinar o aproveitamento dos alunos nas disciplinas, observando-se como ponto de corte um aproveitamento mínimo de 70% para aprovação por média e 50% para aprovação após exame final.

Em nível declaratório, no processo avaliativo destacam-se algumas das

ações propostas no Planejamento Estratégico da UNESC, que de alguma forma se direcionam as práticas pedagógicas da Instituição:

Realizar avaliação constante do corpo docente e dos processos de ensino e

aprendizagem;

Definir uma política de ensino com participação dos departamentos, coordenações de curso em regime de cooperação com as áreas correspondentes.

Dar apoio pedagógico a todos os cursos; utilizar novas tecnologias aplicadas ao ensino, observando padrões de qualidade.

A Coordenação de Graduação tem como finalidade prioritária fixar diretrizes

gerais para análise e reformulação dos currículos dos cursos de graduação. Dentre suas atribuições destacam-se: orientar e supervisionar os coordenadores dos cursos quanto as modificações curriculares; estimular estudos em relação aos currículos vigentes na UNESC; manter atualizado o cadastro de disciplinas e currículos; responsabilizar-se pela guarda dos programas de disciplinas desenvolvidos pelos cursos de graduação; manter atualizado o catálogo dos cursos da UNESC; emitir parecer técnico sobre solicitações de modificações curriculares; assessorar as coordenações de cursos nas avaliações internas e externas.

A secretaria Docente tem como uma das suas principais responsabilidades, o controle e manutenção atualizada das informações sobre os processos

referentes aos professores com dedicação exclusiva e horistas. Competem, ainda, a essa Coordenação as seguintes atribuições:

Emitir parecer técnico sobre a distribuição de carga horária docente nos diversos departamentos acompanhar o plano anual de trabalho dos docentes conforme determina a legislação vigente; preparar e atualizar a planilha de carga horária docente; dar suporte ao Departamento de Desenvolvimento do Ensino no que diz respeito ao docente.

Os professores contam com um sistema de diário eletrônico pelo qual, além de manter seus registros atualizados e sempre disponíveis na secretaria, informa as notas de suas disciplinas, podendo definir seu sistema próprio de avaliação. É obrigatório ao professor informar as presenças e faltas dos alunos em relação a sua disciplina.

Pelo sistema, o aluno tem acesso as suas notas, que são mantidas em

privacidade, e às informações gerencias para a sua vida acadêmica, como seu histórico escolar, média, grade curricular, tempo restante para conclusão do curso, entre outros. Estas mesmas informações, aliás, são também disponibilizadas ao Coordenador de Curso, que pode acompanhar o aluno “de perto”.

O Coordenador do Curso, que visualiza o Curso como um todo, pode observar o andamento das disciplinas de uma forma geral, durante o decorrer do semestre, e ao fim dele. Ao final de cada semestre é possível obter informações sobre número de reprovações (por falta e por nota), número de aprovações e as disciplinas que mais reprovam ou aprovam. OS PROGRAMAS DE BOLSAS E BENEFICIOS DA UNESC.

Relativamente às bolsas, apresentam-se os seguintes dados expostos na Tabela 01, de 2005 e 2006. Da Tabela percebem-se, apesar de tímidas, evoluções sempre positivas. Merece destaque o aumento de bolsas concedidas pela UNESC, que neste período aumentou significativamente. Tabela 01 – Número de Bolsas concedidas aos alunos – 2005 e 2006

Nº Bolsas e Programas 1 Bolsa Ex-aluno 2 Bolsa Funcionários e Dependentes 3 Bolsa Trabalho 4 Bolsa Mérito de Desempenho 5 Bolsa Filantropia 6 Fies

Fonte – Indicadores Institucionais – Secretaria Discente UNESC.

1 – Bolsa Ex-Aluno O Programa Bolsa Ex-Aluno se destina a conceder desconto parcial na

mensalidade em cursos de graduação e pós-graduação aos Ex-Alunos da UNESC.

A bolsa somente será concedida ao Ex-Aluno que concluiu algum curso de graduação na UNESC, independentemente da forma de ingresso. A solicitação da bolsa deverá ser feita mediante requerimento encaminhado pelo Ex-Aluno ao Diretor da IES. As bolsas oferecidas pelo programa são:

Para nova habilitação: 50%. Para nova graduação: 25%. Para Pós-Graduação (especialização): 10%.

O Ex-Aluno, para ter concedida a bolsa, deverá:

estar regularmente matriculado em um dos cursos de graduação ou pós-graduação;

não ser beneficiado pela concessão de qualquer tipo de bolsa de estudo, inclusive auxílios financeiros de qualquer natureza, seja integral ou parcial;

não ter qualquer débito financeiro referente ao curso em que está matriculado ou qualquer outro cursado na IES em anos anteriores, concluídos ou não;

não ter registrada qualquer infração disciplinar ou respondido a inquérito administrativo interno previstos no Regimento da IES em cursos já realizados na UNESC, concluídos ou não.

O Regulamento do Programa de Bolsas está disponível na biblioteca da instituição para consulta. 2. Bolsa Funcionários e Dependentes

O Programa Bolsa Funcionários e dependentes se destina a conceder desconto parcial na mensalidade em cursos de graduação e pós-graduação dos funcionários técnico-administrativos e docentes da IES que desejam progredir em sua formação acadêmica, enquanto mantiverem vínculo empregatício com a UNESC, bem como na mensalidade de seus dependentes (filhos e cônjuges).

A solicitação da bolsa deverá ser feita mediante requerimento encaminhado pelo funcionário ao Diretor da IES.

As bolsas oferecidas pelo programa são: Docentes

Para nova graduação: 50% Para Pós-Graduação (especialização): 50%

Técnico-Administrativos

Para graduação: 50% Para Pós-Graduação (especialização): 50%

Dependentes Filho

Para graduação: 15% Para Pós-Graduação (especialização): 20%

Cônjuge

Para graduação: 10% Para Pós-Graduação (especialização): 15%

O funcionário, para ter concedida a bolsa, deverá:

estar regularmente matriculado num dos cursos de graduação ou pós-graduação;

não ser beneficiado pela concessão de qualquer tipo de bolsa de estudo, inclusive auxílios financeiros de qualquer natureza, seja integral ou parcial;

não ter reprovado, na graduação, em mais de duas disciplinas do semestre anterior ao semestre que se pleiteia a concessão da bolsa;

não ter qualquer débito financeiro referente ao curso em que está matriculado ou qualquer outro cursado na IES em anos anteriores, concluídos ou não.

O Regulamento do Programa de Bolsas está disponível na biblioteca da instituição para consulta. 3. Bolsa Trabalho

O Programa Bolsa Trabalho se destina a conceder desconto total ou parcial na mensalidade escolar para alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação que, sob a forma de Estágio, desenvolvam atividades que tenham por objetivo propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem.

A Bolsa Trabalho será concedida por meio do programa de Estágio de Estudantes, nos termos da Lei nº 6.494/77 (regulamentada pelo Decreto nº 87.497/82), da Lei 8.859/94 e da Lei 9.394/96, caracterizando a não vinculação empregatícia.

A seleção do acadêmico será feita exclusivamente pela IES ou pelas pessoas jurídicas de direito privado, órgãos da administração pública ou instituições de ensino, quando for o caso, podendo levar em consideração, sem prejuízo de outros critérios, o perfil necessário para o desenvolvimento da

atividade e seu desempenho acadêmico no curso de graduação. A bolsa será concedida por prazo determinado. O acadêmico, para ter concedida a bolsa, deverá:

estar regularmente matriculado num dos cursos de graduação; não ser beneficiado pela concessão de qualquer tipo de bolsa de estudo,

inclusive auxílios financeiros de qualquer natureza, seja integral ou parcial; não ter qualquer débito financeiro referente ao curso em que está matriculado ou

qualquer outro cursado na IES em anos anteriores, concluídos ou não.

A jornada de atividades a ser cumprida pelo bolsista será definida no termo de compromisso, devendo esta ser compatível com o horário escolar.

O Regulamento do Programa de Bolsas está disponível na biblioteca da instituição para consulta. 4. Bolsa Mérito de Desempenho

Destina-se a possibilitar desconto parcial na semestralidade em cursos de graduação a alunos com melhor desempenho no aproveitamento escolar por curso de graduação. 5.Bolsa Filantropia

Destina-se a possibilitar a freqüência no ensino superior de alunos que, por manifesta falta de meios econômico-financeiros, se vêm com dificuldades para custear o próprio curso, por meio da concessão de desconto parcial na anuidade escolar no curso de graduação. 6. Fies

O Programa de Financiamento Estudantil - FIES - é destinado a financiar a graduação no Ensino Superior de estudantes que não têm condições de arcar com os custos de sua formação e estejam regularmente matriculados em instituições não gratuitas cadastradas no Programa. Criado em 1999 para substituir Programa de Crédito Educativo, o FIES tem registrado uma participação cada vez maior das Instituições de Ensino Superior e dos estudantes do país. Os critérios de seleção, impessoais e objetivos, são definidos pelo Governo Federal e têm como premissa atender à população com efetividade, destinando e distribuindo os recursos de forma justa e igualitária, garantindo a prioridade no atendimento aos estudantes de situação econômica menos privilegiada.

Atenção: Os acadêmicos beneficiados pelo FIES devem fazer o aditamento do contrato semestralmente. A IES proporciona o benefício do programa Estudantil do FIES: 2005 – 248 Acadêmicos 2006 – 242 Acadêmicos Obs.: Para o ano letivo de 2007 a UNESC se credenciou no PROUNI.

Do Questionário aplicado aos alunos de graduação no mês de novembro de 2006 depreendeu-se uma grande diversidade de impressões dos acadêmicos sobre as práticas pedagógicas dos professores e das condições da infra-estrutura oferecidas UNESC. Observem-se as seguintes afirmações:

77, o4% dos alunos disseram ter conhecimento dos objetivos do curso que está freqüentando, 2,04% disseram não conhecer e 0,26% disseram conhecer parcialmente.

36,22% acreditam que as atividades desenvolvidas no curso que freqüentam, tem atendido suas expectativas em relação sua escolha pela graduação, 13,52% disse não e 50,26 parcialmente.

26,79% disseram que a metodologia adotada pelos professores para ministrar as aulas tem facilitado o acompanhamento e entendimento dos conteúdos trabalhados em sala, 9,44% disseram que não e 63,52% parcialmente.

51,02% disseram que o coordenador do curso tem se demonstrado interessado e proposto medidas visando melhoramento do processo ensino-aprendizagem, 20,66% responderam que não há esse interesse e 28,06 disseram ser esse interesse parcialmente.

Com relação ao acesso aos coordenadores de curso 81,89% disseram manter contato com o mesmo, pois estão sempre disponíveis, 5,61% disseram não e 11,73% às vezes.

16,58% dos acadêmicos confirmaram que a instituição tem atendido e apoiado em suas necessidades, 28,83% disseram não ter incentivo e apoio por parte da escola e 53,83% disseram ter, mais parcialmente.

32,91% afirmam que a estrutura física da instituição oferece condições adequadas ao processo ensino aprendizagem, 22,96% disseram não oferecer e 37,24% parcialmente.

Com relação à biblioteca, para 45,41% dos acadêmicos o acervo da mesma tem atendido suas necessidades, 12,50% disseram não atender e 34,69% parcialmente.

A grande maioria dos acadêmicos 71,43% disse ser satisfatório o atendimento dispensado pela equipe de funcionários da biblioteca, 3,83% disseram não e 17,86% em parte.

63,78% concordam que o espaço físico da biblioteca atende as necessidades de pesquisa e estudos, 3,57% não concordam e 25,00% concordam em parte. Na oportunidade os alunos sugeriram algumas ações à administração: - melhoria das carteiras das salas de aulas, uma vez que são desconfortáveis e sem espaço para acomodação dos materiais; - ampliação do acervo da biblioteca na área de letras, pedagogia e ciências contábeis. - maior atenção ao estágio supervisionado. - climatizar todas as salas. - construir banheiros nos andares superiores. - estalar um caixa no espaço da biblioteca para pagamento de multas, para evitar o inconveniente de vir até a secretaria e depois voltar à biblioteca. - climatizar o espaço biblioteca. - Equipar a biblioteca e laboratórios de informática com computadores mais atualizados. - dar maior atenção aos eventos científicos. - maior disponibilizarão por parte da direção da IES no período noturno. - procurar aproximar mais a prática e teoria. - criar bolsa de incentivo para acadêmicos esportistas. - disponibilizar o laboratório de informática para todos os cursos sempre que necessário. - montar laboratórios de línguas e brinquedoteca.

- melhorar o atendimento da xerox, muito devagar e caro. - aquisição de equipamentos eletrônicos como data show para a instituição de modo a facilitar e melhorar a qualidade das apresentações dos trabalhos de comunicação oral, seminários e TCCs.. - atendimento do financeiro no horário noturno, isso facilitaria renovação de matricula e outros acertos que facilitaria a vida dos acadêmicos que movam em outras cidades. - melhor atendimento por parte do pessoal da secretaria discente. - melhorar a equipe promotora de eventos da faculdade.

Os acadêmicos avaliaram também as disciplinas e o corpo docente 65,05% afirmam receber informações por parte dos professores sobre os objetivos, ementas conteúdos programáticos e sistema de avaliação das disciplinas a serem cursadas no semestre; 1,79% disseram não receber nenhum tipo de informação, 20,15% disseram receber em parte e 12,176% não responderam ou anularam a questão.

Para 27,81% os professores durante as aulas procuram relacionar o conteúdo de sua disciplina com outras do currículo, 17,86% disseram que tal prática não ocorre 41,84% disseram ocorrer parcialmente e 12,50% não responderam ou anularam a questão.

Com relação a contribuição das disciplinas na formação técnico científico 50% dos acadêmicos afirmam que as mesmas tem contribuído para com sua formação,1,53% disseram que não, 35, 71% em parte e 12,76% não responderam ou anularam a questão.

Para 22,96% dos acadêmicos a aprendizagem dos conteúdos trabalhados em sala pelos professores tem se dado de forma satisfatória, 7,40% disseram que a aprendizagem não tem ocorrido de forma satisfatória, 57,14% acham que a aprendizagem tem se dado parcialmente e 12,50% não responderam a questão.

CURSOS DA UNESC EM RELAÇÃO AO BRASIL

É pertinente levar em consideração os resultados do SINAES em nível de Brasil uma vez que nos últimos anos nenhum curso de nossa instituição foi avaliado pelo MEC, mas nem por isso ficamos acomodados, por intermédio da auto-avaliação e da avaliação diagnóstica o que tem possibilitado o repensar do currículo, da avaliação, da relação professor - aluno-direção e coordenação e a partir destes fatores determinar as melhores políticas de estímulo à aprendizagem de uma forma geral, privilegiando os cursos de pior desempenho. OS COORDENADORES DE CURSOS E SECRETARIA DOCENTE AVALIAM OS PROFESSORES

Após analise sobre cada professor realizado pelos coordenadores

secretários docentes estes afirmam que 28,57% dos professores temos atendido em tempo hábil as solicitações da coordenação e da secretaria docente. 7,14% não e 64,29% atendem em parte as solicitações.

Conforme os coordenadores 17,86% dos professores comparecem as

reuniões realizadas no departamento com assiduidade, 3,57% não comparecem e 78,57% comparecem às vezes.

Segundo os dados 55% dos professores buscam informações junto à

coordenação. 75% dos professores recorrem a biblioteca para enriquecerem suas aulas.

FORMAÇÃO DOCENTE Sob o ponto de vista pedagógico, a UNESC adotou o programa de

formação inicial (mestrado) por intermédio de uma parceria estabelecida junto a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul atendendo também a comunidade externa, já a formação continuada fica sob responsabilidade de seus professores, mas incentiva-os a estarem em capacitação. Período deste funcionou também o Curso de Atualização didático-pedagógica, que tinha como objetivo melhorar a didática do corpo docente.

Sob o ponto de vista da formação na área de atuação, os Departamentos

junto à direção se responsabilizam por dispensar seus docentes para realização de cursos e pesquisas de pós-graduação, e contam com um sistema de substituição deste professor, no que se refere à sala de aula, pela antecipação de aulas por outros professores que ao encerrarem sua carga horária deixa o tempo para que o professor afastado reponha suas aulas e cumpra com a carga horária de sua disciplina.

Os professores da UNESC, também responderam um questionário avaliando a IES, o curso em que ministra aula, o processo avaliativo, o relacionamento com os acadêmicos e sua própria prática docente.

Os dados coletados durante a implementação do questionário nos mostra que 34,55% dos professores participaram da elaboração do projeto político pedagógico dos cursos em ministram aulas, 43,64% disseram não ter participado desse processo e 21,82% responderam ter participado parcialmente, mesmo assim 58,18% afirmam conhecer os objetivos dos projetos políticos dos cursos que ministram aulas, 9,09% disseram não conhecer, 30,91% conhecem parcialmente e 1,825 não responderam a questão.

Para 63,64% dos professores os coordenadores agem conforme suas competências especificadas no PPP dos cursos, 1,82% disseram que não, 16,36% responderam parcialmente e 18,18% não deram suas opiniões.

60% dos professores ministram aulas em sua área de formação e habilitação, 5,45% responderam em parte e 34,55% não responderam a questão.

Em relação ao serviço de orientação e supervisão pedagógica prestada pela IES 54,55% disseram ser satisfatório, 10,91% disseram não, 30,91% parcialmente e 3,64% não deram sua opinião.

Para 61,82% dos professores a IES vem adotando medidas de melhorias que tem contribuído para com o sucesso dos cursos em que ministram aulas, 7, 27% disseram que não, 25,45% disseram parcialmente e 5, 45% não responderam a questão.

47,27% dos professores disseram ser atendidos em suas solicitações didático pedagógicas, 16,36% disseram não, 36,36% em parte.

60% dos professores afirmaram receber apoio aos projetos de trabalho apresentados, 5, 45% disseram não receber esse apoio e 34,55% disseram receber apoio parcialmente.

67,27% dos professores disseram que a IES tem estabelecido um bom canal de comunicação com os docentes, 9, 09% disseram que não, 21,82% responderam parcialmente e 1,82% não responderam à questão. 89,09% dos professores aprovam o atendimento dispensado pela equipe da biblioteca, 1,82% desaprovam; 7,27% aprovam em parte e 1,82% não responderam.

89,09% dos docentes aprovam o atendimento prestado pela equipe da secretaria docente, 1,82% desaprovam e 9,09% aprovam parcialmente.

61,82% aprovam o atendimento prestado pela equipe do laboratório de informática, 3,64% desaprovam 32,73% aprovam em parte e 1,82% não deram opiniões.

65,45% dos educadores afirmam que a IES tem proporcionado as

condições necessárias para que suas aulas sejam ministradas satisfatoriamente, 3,64 acham que não, pois faltam equipamentos de multi mídia como data show, 30,91% disseram em parte, sugerindo também mais investimentos para a compra de equipamentos de multimídia (data show).

56,36% dos educadores disseram ter acesso aos laboratórios de informática sempre que necessário 12,73% disseram não, 29,09% em parte e 1,82% não deram sua opinião.

49,09% dos professores disseram ter sempre disponíveis os recursos didáticos para ministrarem suas aulas, 7,27% disseram não ter acesso e 43,64% disseram às vezes.

47,27% dos professores disseram que o acervo disponível na biblioteca é suficiente para realizarem seus trabalhos, 16,36% disseram que não e 36,36% disseram parcialmente.

Realizando uma auto-avaliação, 78,18% dos professores disseram que a implementação do plano de ensino tem ocorrido de forma satisfatória e 21,82% responderam parcialmente em detrimento de eventos não constantes no calendário da IES.

70,91% dos professores têm procurado implementar ações integradas e ou interdisciplinares com outras disciplinas do curso, 9,09% disseram não e 20% disseram parcialmente.

87,27% disseram adotar estratégias de ensino além das aulas expositivas e 12,73% disseram às vezes.

85,45% dos professores indicam outras fontes de consultas além do livro texto adotado, 1,82% disseram não indicar, 10,91% disse às vezes e 1,82% não responderam à questão.

98,18% dos professores comunicam aos acadêmicos o sistema avaliativo adotado para o período, 1,82% às vezes.

96,36% dos professores comunicam os resultados da avaliação com os acadêmicos, 1,82% às vezes e 1,82% não responderam a questão.

98,18% dos professores se preocupam com o aproveitamento dos acadêmicos em suas disciplinas e 1,82% não responderam a questão.

Na oportunidade os professores sugeriram a simplificação do diário eletrônico.

Os critérios de concessão, bem como os calendários das solicitações, são publicados na página da UNESC, nos murais da Instituição e também no Diretório Acadêmico.

Número de beneficiados e volume de recursos direcionado aos programas

estudantis – 2005 e 2006.

Nº Bolsas e Programas Ano Números de beneficiados

Volume de recursos

1 Bolsa Ex-Aluno 2005 31 43.807,74 2 Bolsa Funcionários e Dependentes 2005 15 35.328,82 3 Bolsa Trabalho 2005 2 9.421,02 4 Bolsa Mérito de Desempenho 2005 25 35.328,82 5 Bolsa Filantropia 2005 0

Fonte – Administração da UNESC

Nº Bolsas e Programas Ano Números de beneficiados

Volume de recursos

1 Bolsa Ex-Aluno 2006 73 110.742,60 2 Bolsa Funcionários e Dependentes 2006 14 35.397,18 3 Bolsa Trabalho 2006 4 20.226,96 4 Bolsa Mérito de Desempenho 2006 30 45.510,66 5 Bolsa Filantropia 2006 2 3.034,04

Fonte – Administração da UNESC

INTERDISCIPLINARIDADE O PPI apresenta como objetivo do ensino na instituição a

interdisciplinaridade ficando sob responsabilidade de cada departamento a melhor forma de implementá-la, uma vez que tal prática busca:

“Promover a formação básica e especializada, garantindo o acesso ao

conhecimento humano contextualizado e à sua construção, propiciando a articulação entre teoria e prática reflexiva através de situações problemas; a criatividade; e a formação de competências e habilidades, preparando pessoas reflexivas, capacitadas ao trabalho interdisciplinar e coletivo".

Destacando-a ainda em duas de suas ações: Promover a adequação e flexibilização curriculares; integrar o ensino com a

pesquisa e a extensão. DOS EGRESSOS.

A pesquisa realizada junto aos egressos de 2006 foi produzida e conduzida pela CPA, para investigação das perspectivas profissionais do aluno concluinte da UNESC, cujas impressões dos mesmos registramos a seguir.

Por intermédio de um questionário procuramos saber o grau de satisfação

dos acadêmicos concluintes sobre o curso: 88,89% dos alunos responderam estar satisfeitos com o curso concluído na

UNESC, enquanto 11,11% estão parcialmente satisfeitos, uma vez que desenvolveram capacidade para desempenhar suas funções profissionais.

Procuramos saber destes a contribuição do estágio supervisionado para

sua formação. 44,44% disseram que o estágio supervisionado contribui para a prática profissional, 11,11% disseram não contribuir uma vez que na pratica é bem diferente e 44,44% disseram contribuir em parte não dando maiores explicações.

Quanto à satisfação com o curso concluído, 88,89% disseram estar muito

satisfeitos; 11,11% responderam estar parcialmente satisfeitos ou seja, segundo os alunos, os cursos parecem ter atingido os objetivos propostos. Neste aspecto, complementa-se a informação pela resposta dada nas avaliações anteriores onde os egressos afirmaram que os cursos estão se desenvolvendo de acordo com suas expectativas.

Na oportunidade os egressos sugeriram que: As disciplinas de formação prática deveriam ser mais voltadas para a

realidade, mais práticas mesmo, sem se prender tanto à teoria. Menos formalidade e burocracia para a elaboração do TCC. O estágio deveria ter uma carga horária maior e com o exercício da

docência em quase toda ela. Que as avaliações relacionadas a provas (semana de provas), fosse

flexibilizada ficando a critério de cada professor para evitar e Stress, dando maior importância ao processo, portanto sendo continua no decorrer do período.

OS CRITÉRIOS ORIENTADORES DA ATUALIZAÇÃO CURRICULAR. São os estabelecidos pelo Projeto Pedagógico: diretrizes da reforma

curricular, e os das Diretrizes Curriculares. O Projeto Pedagógico e o Planejamento Estratégico citam ainda a necessidade de observação do mercado para adequação do mesmo, lembrando a importância de uma educação continuada embora não ofereça.

2 - POLÍTICA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA A Pesquisa e a Pós-graduação são atividades coordenadas por

departamento especifico. Suas atribuições são planejar, superintender, coordenar e fiscalizar as atividades de ensino, em nível de pós-graduação, bem como aquelas ligadas ao desenvolvimento de pesquisas, fixando diretrizes para o planejamento e execução dessas atividades, verificando a compatibilização dos planos dos departamentos zelando pelo fiel cumprimento das normas regimentais.

PÓS-GRADUAÇÃO (stricto e latu sensu) A definição das políticas para a Pós-graduação é dividida nas categorias

stricto sensu e lato sensu a primeira sob a responsabilidade da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Em um ou outro caso não é possível separar aquelas que privilegiam a expansão dos cursos e as que privilegiam a melhoria da qualidade dos cursos já existentes. Por este motivo, as políticas são apresentadas em conjunto.

As políticas para os cursos stricto sensu ocorreram com a implementação

do “Sistema de Pós-Graduação stricto sensu” em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, cujos critérios estão estabelecidos em convênio específico.

A política para a Pós-graduação lato sensu se dá através da

implementação do “Sistema de Pós-graduação lato sensu”, definido principalmente a partir das seguintes ações:

- Levantamento da demanda junto à comunidade local e regional, sob

orientação do coordenador de pós-graduação. - Discussão e elaboração do “Documento Básico de Orientação para a

formulação de Projetos de Cursos e tramitação dos mesmos”, junto à diretoria geral e administrativa.

RELEVÂNCIA SOCIAL E CIENTÍFICA DA PESQUISA EM RELAÇÃO AOS

OBJETIVOS INSTITUCIONAIS Este tópico faz um relato da relação existente entre a política de pesquisa

que se efetiva na instituição e os objetivos institucionais, de forma particular com o que se preconiza para esta atividade, tida como uma das principais atividades da UNESC em seu PEI. Neste aspecto, destaca-se abaixo o objetivo institucional relativo à pesquisa, descrito no PEI:

“Desenvolver pesquisa de qualidade, através da qualificação e implantação

de grupos de excelência, buscando equilíbrio entre pesquisa básica e aplicada, intensificando as possibilidades de pesquisa multidisciplinar, incentivando cooperação entre instituições explorando oportunidades de contribuir para o entendimento científico e humanístico, avanços tecnológicos e criação artística”.

ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS CIENTÍFICOS

A UNESC todos os anos, preferencialmente no mês de novembro organiza

uma semana denominada Jornada Científica, onde professores, acadêmicos e outros profissionais da comunidade têm a oportunidade de expor seus trabalhos a toda comunidade, além dos eventos específicos de cada curso denominados de de : Semana de Letras, Semana de Pedagogia, Semana de Direito, Semana do Contador, Semana do Administrador, Semana do Psicólogo.

FORMAÇÃO DE GRUPOS DE PESQUISA

A UNESC declara em seu PEI a necessidade de “dar suporte aos grupos

de pesquisa reconhecendo, assim, a importância destes grupos para o desenvolvimento da pesquisa na Instituição”. Ainda bastante deficiente, porem em movimento.

Do ponto de vista normativo, os Grupos de Pesquisa da UNESC seguem o

proposto pelo NUPEX (Núcleo de Pesquisa e Extensão). Encontram-se registrados no NUPEX os seguintes projetos:

- TEOLITERIAS-Grupo de pesquisas em teorias literárias e literaturas; - GEPEL-Grupos de pesquisas em leitura e seus desdobramentos; - NUPAD-Núcleo de pesquisa em análise do discurso: práticas discursivas

de leitura, interpretação e veiculação de sentidos; - SENTIDOS-Grupo de pesquisa em lingüística geral e estudo dos sentidos; - SCALELL- Search center in applied linguistic to english language learning. ARTICULAÇÃO DA PESQUISA COM AS DEMAIS ATIVIDADES

ACADÊMICAS. Está proposto no PEI: - Promover a integração entre pesquisa, ensino e extensão, com

participação dos departamentos, coordenações de curso em cooperação com direção e administração Central;

- Aprimorar o sistema interno de avaliação da pesquisa e produção

intelectual, visando a uma melhor gestão da pesquisa; - Executar a gestão da pesquisa reconhecendo a existência de grupos de

excelência, dando suporte a sua sustentabilidade; melhorar e manter a infra-estrutura para a pesquisa, incluindo facilidades laboratoriais, biblioteca, redes de informação, etc; definir e implementar, de forma sistemática, a identificação de oportunidades de financiamento, parcerias e projetos;

- Dar visibilidade externa e interna à pesquisa.

Existem na instituição cinco grupos de pesquisa cadastrados que já citamos

anteriormente A Instituição ainda não possui veículos de divulgação da produção

intelectual, artística e cultural dos corpos docente e técnico- administrativo, além da Literárius, revista eletrônica e da jornada cientifica onde são divulgados os trabalhos de iniciação científica desenvolvida pelos docentes, discentes e membros da comunidade.

Quando professores necessitam ou querem participar de eventos como

Congressos, num prazo de pelo menos 15 dias de antecedência do mesmo, dirigem um requerimento à direção da instituição solicitando alteração nos horários ,negociando as reposições e, em alguns casos, recebem auxilio de passagens e estada.

As atividades que permitem a inter-relação do ensino com a pesquisa na

instituição ainda se dá de forma bastante acanhada, uma vez que os grupos de pesquisa não são financiados totalmente pela IES. Ou por qualquer outra instituição.

Todo registro da produção e o desenvolvimento das atividades dos

pesquisadores da IES se encontra no NUPEX através dos relatórios produzidos pelos responsáveis pelos grupos de pesquisa.

3- A EXTENSÃO NA UNESC A extensão na UNESC é vista como atividade acadêmica articulada com o

ensino e a pesquisa, que visa promover a relação transformadora e integradora entre a Instituição e a comunidade. As ações de extensão são desenvolvidas por meio de programas, projetos, cursos, eventos e serviços sociais.

Um dos grandes desafios postos à sociedade brasileira consiste no

fortalecimento de um projeto de nação em que o acesso à educação seja universal. Nesse contexto, a UNESC tem um papel fundamental a desempenhar

adotando uma variedade de bolsas com o propósito de garantir maior número de acadêmicos nos cursos superiores.

A auto-avaliação realizada em anos anteriores destaca que a extensão

dependia de melhor regulamentação e controle por parte da IES. Neste sentido, destaca-se agora uma urgência de melhores condições para que os projetos de extensão se dêem com mais freqüência.

Também em avaliações anteriores a UNESC já reconhecia a necessidade

de buscar melhoramento para difusão do conhecimento na IES destacando algumas ações as quais já foram implementadas como o melhoramento das salas de aula onde quase todas já estão climatizadas, estofamento das cadeiras, aumento do acervo da biblioteca e ampliação e equipamentos dos laboratórios, outras ações ainda a serem concretizadas.

A concepção de Extensão da UNESC se encontra expressa no

Planejamento Estratégico Institucional (PEI) e no Projeto político Pedagógico. A UNESC identifica a extensão como uma atividade necessária para

alcançar a sua missão, prevendo, para isto, o engajamento da comunidade acadêmica.

Em nível de Planejamento Estratégico, a Extensão da UNESC é vista como

parte fundamental do processo de transformação da sociedade em busca da sustentabilidade. É entendida como tendo um importante papel a cumprir, tanto na difusão do conhecimento quanto na busca da inclusão social. Devido à complexidade do tema que trata a inclusão social, a atividade de extensão é vista, no Planejamento Estratégico, como um processo de desenvolvimento de natureza educativa, científica e intercultural, de tal forma que possibilite a integração entre a UNESC e Sociedade.

Entende o Planejamento que diversas ações devem ser estimuladas para

fazer cumprir os objetivos propostos nos documentos em evidencia: de um lado ações direcionadas à comunidade acadêmica, tornando-a apta participante de uma cidadania ativa, a partir do envolvimento em projetos de extensão; e de outro lado ações direcionadas à sociedade de uma forma geral, tornando-a co-participe nos Projetos. Algumas destas ações são destacadas no “Planejamento Estratégico da UNESC”, conforme destacado no Quadro a seguir.

Ações prioritárias para a extensão, em nível de planejamento estratégico da

UNESC.

Comunidade Acadêmica Sociedade Integrar a comunidade interna da UNESC a comunidade externa

Desenvolver parcerias com grupos de influência representativos dos setores público, privado e sociedade

organizada (ONGs), nos níveis Local, Estadual, Regional de modo a viabilizar soluções para problemas da sociedade Integrar e sistematizar a criação e comunicação do conhecimento utilizando as tecnologias de comunicação e informação disponíveis na instituição

Harmonizar as políticas de extensão às políticas públicas regionais

Promover a integração de extensão, pesquisa e ensino

Desenvolver e preservar o patrimônio científico e cultural da instituição

Desenvolver programas de educação continuada para os egressos do ensino superior

ARTICULAÇÃO DA EXTENSÃO COM O ENSINO E A PESQUISA, E COM AS NECESSIDADES E DEMANDAS DO ENTORNO SOCIAL.

A atual concepção que norteia as ações de extensão na UNESC busca consolidá-la enquanto prática acadêmica articulada com o ensino e a pesquisa. Neste sentido, vem se buscando, em todos os espaços de articulação e de divulgação, consolidar o entendimento da indissociabilidade, entre a comunidade acadêmica.

No tocante às demandas do entorno social, estas são identificadas, em sua grande maioria, nos Departamentos e coordenações conectadas com as necessidades da sociedade. Participação dos estudantes nas ações de extensão é uma realidade, até porque boa parte dos projetos de extensão são elaborados e implementados pelos próprios acadêmicos.

O Departamento de Extensão (NUPEX) encarrega-se de implementar as políticas e diretrizes de extensão, bem como apoiar e supervisionar programas de integração UNESC-Sociedade Responsabilidade e Compromisso Social da Instituição

As atividades de extensão se constituem num importante e eficaz instrumento institucional de integração com a sociedade para a construção de conhecimento. Além disso, ao mesmo tempo em que beneficia a população, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, inclusão social e defesa do meio ambiente, as ações extensionistas – que incluem atividades técnicas, científicas, culturais e assistencialistas – propiciam ao estudante a oportunidade para um aprendizado prático, desenvolvimento cultural, responsabilidade social e formação da cidadania.

Os projetos de extensão na UNESC, são definidos como ações de caráter educativo, social, desportivo, cultural, científico com objetivo definido e prazo determinado.

As atividades de Extensão objetivam capacitar e ampliar os conhecimentos, habilidades ou técnicas, bem como aprimorar ou aprofundar habilidades e técnicas em uma área do conhecimento.

Eventos incluem ações de caráter educativo, tecnológico, social, científico, artístico-cultural e esportivo, que propiciam o desenvolvimento, a ampliação e divulgação de conhecimentos produzidos ou reconhecidos pela UNESC. ESTRATÉGIAS, RECURSOS E QUALIDADE DA COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA.

A comunicação da UNESC se dá por intermédio de diversos instrumentos para atingir as comunidades interna e externa à Instituição:

Infoletras (Jornal): dirigido ao público interno e externo da UNESC, publicado impresso e eletronicamente com freqüência semestral. Os acadêmicos de todos os departamentos, coordenações da UNESC são orientados a consultar e escreverem para o jornal.

Homepage (seção notícias) e Boletim produzido para a comunidade acadêmica e público interno e externo à UNESC.

Segundo a visão da direção geral da UNESC, a imagem pública da mesma

nos meios de comunicação social é positiva. Fica claro que os assunto relativos à UNESC são sempre merecedores de destaque

O registro desta imagem é feito através de publicações em jornais impressos e eletrônicos. Planejamento e Avaliação

O Planejamento da UNESC tem ocorrido através de seu Planejamento Estratégico Institucional (PEI). Sendo assim, para que se analise a efetividade e adequação do planejamento, entende-se que se deva avaliar o Instrumento citado. Complementarmente, o PDI, para que se possam constatar as perspectivas de planejamento da Instituição, tendo em vista, principalmente, identificar a sua relação com o processo de auto-avaliação em curso.

Na análise destes documentos, busca-se identificar principalmente a adequação dos mesmos, uma vez que se entende a efetividade como a sua aplicação, em termos de política e ação na Universidade. Desta forma, considera-se que a efetividade do Planejamento já foi de alguma forma analisada em outras dimensões, sempre que se buscou identificar indicadores que relatassem os níveis normativos, organizacionais e de resultados, para que estes fossem confrontados com o que era declarado pela UNESC. Para resumir este aspecto, pode-se dizer que a UNESC tem feito cumprir quase que em sua totalidade aquilo que se planeja. Para identificar a adequação do planejamento da UNESC, que aqui se compreende aquilo que se declara e descreve no PEI, entende-se que se deva observar a inter-relação existente entre a avaliação e o planejamento da Instituição, buscando saber se as recomendações provenientes da avaliação resultaram em ações de planejamento. Procedimentos de avaliação e acompanhamento do planejamento institucional, especialmente das atividades educativas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

A CPA da UNESC se vê, hoje, como coordenadora da Avaliação Institucional Interna da Instituição; entendendo-se, assim, tanto como uma instância de centralização de todos os processos avaliativos existentes, como de disseminação da cultura avaliativa pela Comunidade Acadêmica. Neste sentido, não pretende ser executora da avaliação, mas coordenadora desses processos. São os órgãos executores da ação e da política acadêmica que melhor entendem os seus objetos de trabalho e que, portanto, melhor devem conduzir a sua avaliação. Contudo, é a Coordenação da CPA que garantirá o atendimento aos princípios do SINAES, entendendo-se estes princípios como os de uma avaliação principalmente formativa, contínua e autônoma.

A interação da CPA com os cursos de graduação para otimização dos resultados da avaliação se dá desde 2004. Existe uma rica perspectiva de troca de experiências, de esforços e utilização dos resultados.

A pesquisa de egressos de 2006, foi produzida e conduzida pela CPA, para investigação das perspectivas profissionais do aluno concluinte da UNESC, cujas impressões dos mesmos registramos a seguir.

Por intermédio de um questionário procuramos saber o grau de satisfação

dos acadêmicos concluintes sobre o curso. 88,89% disseram estar satisfeito enquanto 11,11% responderam estar parcialmente satisfeitos. Com relação ao estágio supervisionado 44,44% disseram que o estágio dos cursos contribui para sua formação profissional enquanto para 11,11% não contribui em nada e para

44,44% contribui parcialmente. Ainda 88,89% dos egressos estão satisfeitos com o aproveitamento do curso concluído, enquanto 11,11% disseram não estar satisfeitos com o aproveitamento. No decorrer do processo de auto-avaliação, as condições necessárias para uma avaliação efetiva se encontram comprometidas uma vez que todos os membros da comissão própria de auto-avaliação respondem por outras funções na instituição, exceto os representantes da comunidade.

Pode-se dizer que a comissão de auto-avaliação institucional na UNESC, tem deixado muito a desejar por não contar com a exclusividade de nenhum de seus membros para dar a devida atenção requerida pelo processo. Os membros da CPA ainda discutem o papel da Comissão, e as suas formas de atuação. Entendemos que esta dificuldade é natural pela falta de cultura avaliativa nas instituições, apesar das avaliações que ocorreram anteriormente.

Os processos avaliativos anteriores não parecem estar conectados. Os

registros da UNESC se encontram de forma dispersa na Instituição pela falta de um arquivo especifico desse material. A atual Comissão de Avaliação (CPA) não quer aqui registrar uma crítica negativa, mas apenas aproveitar para chamar a atenção sobre as dificuldades encontradas tanto em relação aos docentes e comunidade acadêmica quanto à falta de tempo para que os documentos fossem melhor analisados.

A CPA não vê o processo como acabado, prevendo ainda reuniões e seminários de difusão e discussão dos resultados ações estas ainda não implementadas. Apesar das dificuldades e resistências, foi possível a concretização de mais uma etapa desse trabalho.

Para buscar informações junto aos estudantes, professores, equipe técnica e comunidade externa a CPA elaboraram um questionário e o aplicou com o propósito de melhor compreender a organização e funcionamento interno da Instituição.

Esse processo de auto-avaliação permitiu a formação de juízos críticos

sobre a instituição, principalmente sobre a forma como a mesma encara o processo de avaliação, bem como perceber até que ponto a instituição vem cumprindo com sua função social por intermédio do ensino, pesquisa extensão.

POLÍTICA DE QUALIFICAÇÃO O projeto da Faculdade é alcançar os mesmos índices de titulação e

dedicação ao magistério observados nas principais universidades brasileiras. Independente do perfil identificado em índices de titulação, a instituição de

ensino continuará cuidando da melhoria qualitativa desse componente escolar, procurando, sob todos os meios e aspectos, oferecer aos cursos um quadro docente cada vez mais qualificado, mais titulado, com maior disponibilidade de tempo para dedicar-se às suas atividades de ensino, e ainda, com maiores recursos de sustentação técnica de sua atividade, em sala de aula e nos vários aspectos que integram a atividade docente.

A preocupação com a qualificação pós-graduada, stricto sensu, permeará

particularmente, o campo de formação básica e de formação geral do currículo pleno, procurando-se oferecer aos futuros profissionais uma sólida formação científica na atividade que desenvolverão. Na área aplicada, será preocupação prioritária a contratação de professores profissionais, que, além da capacidade magisterial comprovada, estejam no dia-a-dia da atividade vinculadas ao exercício docente. Sem comprometer a qualidade do ensino e, na medida do possível, a

Faculdade pretende incentivá-los à obtenção da pós-graduação stricto sensu, como adicional de suas habilidades no desenvolvimento do ensino, em suas áreas específicas de aplicação.

Por outro lado, a instituição procurará oferecer aos docentes o apoio

necessário ao desenvolvimento qualificado do ensino, em cada área específica, tanto no aspecto bibliográfico como nos recursos de informática e outros que possam contribuir para facilitar o aprendizado.

PLANO DE QUALIFICAÇÃO A qualificação docente é prerrogativa fundamental ao desenvolvimento do

ensino superior. Por isso, qualificar o Corpo Docente é qualificar a própria Faculdade.

A ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DE CACOAL tem seu projeto de

qualificação do Corpo Docente apoiado no desenvolvimento e aprimoramento de seus recursos humanos. Esse projeto de qualificação visa fundamentalmente:

a) melhor a capacidade docente, através do aperfeiçoamento do Corpo Docente;

b) expandir o número de docentes para atender às necessidades do ensino, da pesquisa e da extensão;

c) integrar o Corpo Docente através de um regime de trabalho que proporcionará ao professor tempo suficiente para desempenhar suas atividades de ensino, assim como para sua dedicação à pesquisa e à extensão universitária.

A Instituição, para melhor qualificar seu pessoal Docente, procurará realizar

cursos de extensão ou aperfeiçoamento nas diversas áreas em que ministra conhecimentos; enviar professores para cursos de especialização, mestrado e doutorado e promover grupos de estudo e reciclagem. Tal política propiciará ao professor grande facilidade para fazer os referidos cursos, ao mesmo tempo em que manterá suas atividades no magistério e com um dispêndio muito menor por parte da entidade mantenedora.

A realização de cursos de aperfeiçoamento, os incentivos aos docentes

através de vantagens sobre o salário-base, o envio de professores para outras instituições de ensino superior, o intercâmbio com instituições congêneres do Brasil e do exterior e todo esse conjunto de medidas trarão resultados em tempo breve, proporcionando uma considerável melhoria do ponto de vista de sua qualificação.

REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE CORPO DOCENTE O regime de trabalho do corpo docente é o de contrato segundo a

legislação trabalhista, na Forma atinente às entidades privadas. Define os princípios básicos, a estrutura em cinco níveis, os dez padrões de

pontos adotados, Para efeito de incentivos funcionais, a forma de ingresso na carreira; conceitua a docência, Regula a promoção, vertical, e a progressão, horizontal, o regime de trabalho, a remuneração, e traz ainda as orientações de um quadro temporário, a aplicar-se até a implantação plena do plano.

Organiza o sistema de contratação em quatro viabilidades: a) professores de 10 horas semanais; b) professores de 20 horas semanais; c) professores de 30 horas semanais; d) professores de 40 horas semanais. Não prevê a contratação de professores em regime de dedicação exclusiva,

uma vez que, na atividade privada, dificilmente esse tipo de dedicação se consegue e, em várias áreas, particularmente as aplicadas, esse enclausuramento é pernicioso, pois o professor, sendo um profissional da área, pode trazer, constantemente, sua experiência para a sala de aula, não somente daquilo que ensina, mas que experimenta permanentemente no mercado de trabalho.

A entidade proponente se preocupou, em primeiro lugar, em identificar, já

de início, um quadro docente qualificado, em condições de oferecer ensino de bom nível e formar profissionais efetivamente em condições de atuação produtiva no mercado de trabalho.

Consciente da necessidade de promover, permanentemente, um processo

de qualificação crescente de seu quadro de professores, estabeleceu uma política de financiamento de estudos de pós-graduação, lato e stricto sensu, por áreas aplicadas e estudos de aprofundamento e iniciou oferta da especialização.

A remuneração do Corpo Docente está prevista, como inicial, por hora-aula,

fixado o valor/hora/base em R$ 17,98 de salário base bruto, incluindo-se todos os adicionais legais, e institucionais, incluindo também, 5,25 semanas para atender as atividades extra classe. Aos docentes com titulação em nível de mestrado será acrescentado 20% ao valor/hora/base e, aos docentes com titulação em nível de doutorado será acrescentado 30% ao valor/hora/base.

Plano de Cargos e Salários - Docentes CAPITULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º. O presente Plano disciplina a carreira docente de ensino superior

nas instituições mantidas pela ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DE CACOAL, regula o provimento de suas funções e empregos, estabelece direito e vantagens e define os respectivos deveres e responsabilidades.

Art. 2º. O Plano de Carreira Docente tem como princípios básicos: I - Valorização da qualificação decorrente de cursos de formação; II - Profissionalização, entendida como dedicação ao magistério; III - Paridade de remuneração para os docentes integrantes da carreira,

com qualificação análoga; IV - Progressão na carreira, mediante promoção.

CAPITULO II DA CARREIRA DOCENTE

Seção I Dos Níveis Art. 3º. O Plano de Carreira Docente é estruturado em cinco níveis,

dispostos gradualmente de acordo com a titulação do docente. Art. 4º. Os níveis constituem a linha de qualificação docente assim

constituída: I - Nível "G" - Docente Apenas Graduado II - Nível "E" - Docente Especialista III - Nível "M" - Docente Mestre IV - Nível "D" - Docente Doutor V - Nível "L" - Livre-Docente Art. 5º. A mudança de nível, entendida como acesso, é automática e

vigorará a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao da apresentação da titulação específica prevista no Artigo 4º, desde que vinculada à área de atuação do professor.

Art. 6º. O Plano de Carreira é constituído de dez padrões, possibilitando ao

docente progressão horizontal, dentro do nível, obtida por intermédio de avaliações cujos critérios estão discriminados no Artigo 7º.

Do Ingresso na Carreira Docente Art. 12. O ingresso na carreira docente será feito por exame de títulos ou

concurso público, tendo por base as normas fixadas pelo Conselho Diretor, ouvidos os colegiados competentes das instituições mantidas, respeitada a legislação pertinente, as normas do Sistema de Ensino e o disciplinamento contido neste plano.

Art. 13. A admissão à carreira docente far-se-á no nível e padrão

correspondente à titulação, devidamente comprovada, observadas as disposições dos Artigos 5º e 8º deste plano.

Art. 14. Os docentes em regime Horista pertencem a Quadro Temporário e

terão acesso ao Plano de Carreira Docente através de concurso público ou de enquadramento, à vista de sua titulação, observado, em qualquer caso, o disposto nos Artigos 12 e 13.

Seção III Do Exercício Docente Art. 15. Exercício é o desempenho de cargo, função ou emprego, pelo

docente, em atividades de ensino, pesquisa e/ou extensão, ou ainda em atividades administrativas próprias ao professor, em unidades ou órgãos da entidade, sob vínculo com a Entidade Mantenedora.

Art. 16. As atividades dos docentes são regulamentadas nos Regimentos

das instituições mantidas em que estão lotados e ainda em provisionamentos expedidos pelos colegiados competentes para as definições, respeitadas, em qualquer caso, as condições de formação e titularidade do professor.

Seção IV Da Promoção e da Progressão na Carreira Art. 17. Promoção é o ato pelo qual o docente tem acesso a nível superior e

progressão é a evolução horizontal, dentro do mesmo nível, para padrão imediato, observados os princípios estabelecidos neste plano.

Art. 18. As normas e diretrizes para a atribuição de pontos que permitam a

progressão na escala dos padrões serão estabelecidas na forma do parágrafo único do Artigo 10.

Seção V Do Regime de Trabalho Art. 19. Os regimes de trabalho dos docentes de ensino superior

contratados são os seguintes: HORISTA – número de horas-aula semanais acrescido de 20% para efeito

de desempenho de atividades extra-classe. TEMPO PARCIAL 1 - até 10 horas semanais de trabalho TEMPO PARCIAL 2 - 10 a 19 horas semanais de trabalho TEMPO PARCIAL 3 - 20 a 39 horas semanais de trabalho TEMPO INTEGRAL - 40 horas semanais de trabalho. Art. 20. Cabe aos departamentos elaborar os planos de trabalho de seus

docentes e a distribuição da carga horária destinada às atividades de ensino, pesquisa e extensão, observada o disposto nos Regimentos das instituições de ensino respectivas.

Parágrafo único - O exercício de atividades administrativas executivas por

docente deve ser aprovado pelo colegiado próprio da instituição de ensino, ouvido o departamento de lotação do professor.

Infra-estrutura física

O quadro a seguir traz o quantitativo de alguns itens de infra-estrutura física da UNESC.

Especificação 2006

Área Física Construída (m2) 8.500 Nº de Salas de Aula 74 Nº de Laboratórios 06 Sala TV escola 01 Anfiteatro 01 Brinquedoteca 01 Sala de professores 01 Sala de coordenação de estágio 03 Sala coordenação de curso 07 Número de pontos de rede 108 Número de computadores 132

Políticas de acesso, seleção e permanência de estudantes na UNESC nos cursos de graduação se dá via vestibular e extra vestibular portador de diploma em nível superior caso haja vagas.

O vestibular é conduzido pela CONVEST, que organiza juntamente com uma equipe de professores as provas do vestibular para a UNESC, que envolve conhecimentos de todas as disciplinas do núcleo comum do currículo do ensino básico. É realizado em uma única etapa.

A prova é realizada em 4 horas. Para ingresso na faculdade é aproveitada também a nota do ENEM.

A UNESC oferece as seguintes vagas: pedagogia, 100. Psicologia,

80.direito,250.administração de empresas, 120.ciências econômicas,80.ciências contábeis, 100.sistema de informação, 150 e 250 letras.

O Ingresso extra vestibular é uma política de diminuição das vagas ociosas e, ao mesmo tempo, uma política de permanência do aluno na Universidade, uma vez que permite que o aluno reoriente a sua escolha profissional.

POLÍTICAS DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES EM ATIVIDADES DE ENSINO, INICIAÇÃO CIENTÍFICA, EXTENSÃO, AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.

Existem políticas diferenciadas de participação dos alunos em atividades

de ensino, iniciação científica, extensão. Estas políticas, assim como os órgãos da Faculdade que a fomentam, encontram-se descritas nas questões seguintes.

Quanto à avaliação institucional, existe também uma política direcionada para a participação do estudante. São dois os estudantes que compõem a CPA, que escolhidos por um colegiado de professores pelos critérios responsabilidade e dedicação acadêmica.

Os discentes de todos os cursos realizam a avaliação da Instituição em seu

aspecto físico e do docente, avaliação direcionada para cada disciplina. Não existe ainda na Faculdade um sistema de acompanhamento de egressos, alem do questionário aplicado pela CPA na ocasião da auto-avaliação.

O trabalho de iniciação cientifica é orientado pelos professores e apresentado na jornada cientifica, realizada anualmente sempre no mês de novembro. O ESTAGIO SUPERVISIONADO NA GRADUAÇAO

Os estágios são orientados por coordenadores específicos conforme regulamento de cada curso. Esta Coordenação busca junto com a direção geral convênios e parcerias com escolas, empresas dispostas a receberem os estagiários com ou sem remuneração. Os acadêmicos são encaminhados pelo coordenador de estágio até a instituição conveniada por intermédio de uma carta de apresentação são realizados registros semestralmente sobre a atuação do acadêmico estagiário.

No que se referem aos convênios, estes são coordenados pela direção geral da instituição.

DO PESSOAL TECNICO ADMINISTRATIVO O questionário aplicado ao pessoal técnico administrativo composto de seis

questões aponta que 100% do pessoal conhecem os objetivos do departamento onde atuam. Para 31, 82% deles o relacionamento estabelecido com os demais profissionais da IES tem possibilitado um trabalho mais coeso, para 4,55% não e para uma grande maioria 63,64% parcialmente.

50% afirmam que a IES oportuniza situações onde podem expressar suas

idéias e sugerir melhorias, 13,64% disseram não existir este espaço e 36,36% disseram existir parcialmente.

68,18% desses profissionais têm recebido colaboração de seus colegas de

departamento, 9,09% disseram não receber e 22,73% disseram receber às vezes. 59.09% disseram receber incentivo e ajuda no que se refere a sua

formação profissional, 9,09% disseram não receber e 31,825 disseram receber parcialmente.

Conforme auto-avaliação desses profissionais 81,82% deles têm

desenvolvido um trabalho em equipe e cumprido com suas funções dentro da IES, 9,09% reconhecem que não e 9,09% acham que parcialmente.

Para 54,55% do pessoal técnico administrativo os instrumentos de trabalho

no que se refere aos recursos tecnológicos disponibilizados pela IES contribuem para a realização de um bom trabalho, 36,36% dissera contribuir em parte e 9,09% não responderam a questão.

Encerrando o processo de auto-avaliação período 2005-2006, a CPA

implementou um questionário junto a comunidade externa que foi respondido por empresários que empregam ex-acadêmicos da UNESC, bem como por ex-alunos cujas respostas apresentamos a seguir.

Para 50% dos pesquisados os cursos oferecidos pela UNESC atendem as

necessidades do mercado local e regional, 50% disseram atender em parte não dando maiores explicações.

Com relação aos projetos sociais, 50% concordam que a IES tem realizado

um bom trabalho, 33, 33% acham que parcialmente e que tem deixado a desejar e 16,67% não responderam a questão.

Para 66,67% dos pesquisados os profissionais formados pela UNESC tem

correspondido às exigências do mercado de trabalho e para 33,33% tem correspondido em parte.

Por último 83,33% acham que a UNESC tem contribuído para com o

desenvolvimento do município e da região enquanto 16,67% acreditam que a IES tem contribuído parcialmente.

A comunidade externa sugere a criação de cursos na área de pecuária,

agricultura, veterinária e outros na área de educação além dos já oferecidos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em todo o processo de auto-avaliação demonstra-se que a Instituição, em termos gerais realiza a sua missão com qualidade e responsabilidade social. Os problemas revelados durante o processo avaliativo demonstraram-se na maioria operacionais enquanto que as potencialidades concentram-se em aspectos essenciais da vida acadêmica como a qualidade do ensino, a competência e responsabilidade de docentes e administradores, etc.

Como aspectos conjunturais estão a necessidade de reposição do corpo docente efetivo e do corpo técnico-administrativo em educação, bem como adequações na de infra-estrutura que dependem de decisões gerenciais.

É necessário, entretanto, para que a credibilidade do processo seja garantida, que todas as observações aqui contidas sejam objeto de cuidadosa atenção por parte dos responsáveis pela gestão e pelo planejamento institucional, em seus diversos níveis. A próxima oportunidade de atualização do Plano Institucional deve ser utilizada para dar a devida atenção ao conjunto de informações disponíveis.

Outro ponto a ser considerado é que a auto-avaliação realizada não é completa nem definitiva. A continuidade do processo avaliativo é fundamental para aprofundar aspectos hoje revelados, ampliar o universo da avaliação e revelar a evolução institucional.

Finalmente, é fundamental o engajamento de todos, administradores, comunidade interna e externa e avaliadores, para melhor qualificar e garantir a validade dos procedimentos avaliativos.

Espera-se, que este seja o processo que reavive a cultura avaliativa institucional tornando-o parte da vida institucional no futuro.

Cacoal, 20 de junho de 2007.

---------------------------------------------------- ----------------------------------------------- Professor Carlos Alberto Rodrigues Professora Elizabete Sarzi Zamberlam Presidente da CPA Representante Docente -------------------------------------------- ----------------------------------------------- Professor José Rubens S. Lima Professor Jorge Luis de Freitas Representante Docente Representante Docente ------------------------------------------ ----------------------------------------------- Professora Rosangela de Araújo Reis Sidney Rodrigues Tapajós Representante téc. Adminitrativo Representante téc. Administrativo

-------------------------------------------- ------------------------------------------------ Eliseu André Teichmann Luciana de Santa Ana Pedrezini Representante Téc. Administrativo Representante acadêmica --------------------------------------------- ----------------------------------------------- Luciane Aparecida Neves da Cruz Edvaldo Paez de Lima Representante Acadêmica Representante da comunidade ---------------------------------------------- Margarete Aien Zancan e Silva Representante da Comunidade