Uniao do Vapor 05

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    MEMBROS MEKNICOSHISTRIA DAS ARMAS DE FOGO SEMENTES DE AVENTURA E MUITO MAIS

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    MEMBROS MEKNICOS

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    Unio Do Vapor

    Edio #05

    Novembro/2007

    EDITOR

    Fradie

    REVISO

    Cassiano

    DESENHOS

    FernalfKenku

    Salver MoLeve

    DIAGRAMAO E LAYOUT

    FradiePramon71

    CAPA

    Leonel Domingos([email protected])

    EQUIPE UNIO DO VAPOR

    Anarkiridian - Vitor UrubatanCassiano - Cassiano "no nasci em Cspia!" Oliveira

    Fernalf - Fernando SantosFradie - Francis Diego Almeida

    Kenku - Jorge PaivaLynx - Jnio Lima

    Nume Finrio - Joo Paulo FrancisconiPramon71 - Paulo RamonRbonelli - Raphael Bonelli

    Salver Moleve - Emanuel BragaScreckNET - Guilherme Ferreira

    Sieg - Leandro TavaresSteam Jegue - David Bertoldo

    Sutekh - Mauro GonalvesZenner- Francisco Rodrigues

    *

    ATENOUnio do Vapor uma publicao independente feita de fs para

    fs. Todo material descritivo e imagens encontrados nessapublicao so trademarks de seus respectivos autores. Todo

    material referente a regras e sistema D20 so considerados Open

    Game, sendo livre sua utilizao em qualquer produto que siga aLicena Aberta D20. Para mais detalhes, uma cpia da Open

    Game License pode ser encontrada no final desta e-Zine.

    Editorial .................................3

    Conto:O Cavaleiro Verde ......................4

    Resenha: Sem Trgua ...................8

    CdP:A Ordem da Lua de Sangue ........10

    Charge Unio ....................16 e 30

    10 Perguntas: Matt Wilson ..........17

    Membros Meknicos .................19

    Sobre armas de fogo ..................22

    Funcionrio da Vez:Wolfe D'Anthys .......................25

    Garganta Meknica ....................26

    Evento:Sesso de Autgrafos ..................28

    Sublime Devaneio .....................31

    Sementes de Aventuras ...............32

    Open Game License ..................34

    ED I T O R I A LAteno marujos!

    Demorou um pouco mais que o planejado, mas

    conseguimos trazer-lhes a Unio do Vapor #05, a edioque abre nosso 2 anos juntos para explorar os implacveisReinos de Ferro.

    Trazemos algumas informaes importantes aquem quiser sobreviver um pouco mais em Caen,trazendo material nosso e de nossos parceiros deaventuras, principalmente de uma certa estalagem - aBucaneer Bass - que muito bem nos acolheu, e foi nelaque descobrimos sobre o temvel Cavaleiro Verde dacidade de Cinco Dedos, bem como ouvimos alguns

    rumores que qualquer bom aventureiro trataria comoSementes de Aventura.

    Temos, ainda, em nossa bagagem um resumosobre Membros Meknicos e seu funcionamento, e, commuito esforo, conseguimos informaes sobre a Ordemda Lua de Sangue, oculta em algum lugar desconhecido.Um novo colaborador nos presenteou com um timomaterial acerca da evoluo das armas de fogo (reais, node fantasia).

    Aproveitamos esse longo perodo de trabalho paraousar um pouco mais e participar do lanamento de umromance de RPG ambientado em uma outro mundo queno os Reinos de Ferro. Agora chega de conversa mole evamos ao que interessa... AO TRABALHO!

    Equipe Unio do Vapor

    SU M R I O

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    Lascas voaram do topo da mesa quandooutra salva de tiros de mosquete golpeou a casa.Honour xingou reflexivamente, sua boca torceu-seem uma carranca e Dokor curvou-se para perto docho de terra nua, escondendo seu grande corpo omelhor que pde, atrs de um nico pedao damoblia.

    "Parece que nossa rendio se tornoudiscutvel observou Matthias ironicamente. "Eu

    espero que todos tenham feito as pazes comMorrow. As duas mulheres lhe lanaram olharesseveros, cerrados em desaprovao leviandadedele.

    "Olhe," disse Viridian. "Se tudo que elesquerem dinheiro, por que no pagamos eacabamos com isto?"

    "Tudo que eles queriam era o dinheiro, masest alm disso agora!" disse Matthias. "Agora sobre orgulho e honra."

    "Que orgulho esses ces corruptos podemter?" reclamou Honour, as mos tensas agarrando ocabo da espada. Ela parecia estar mais frustrada doque amedrontada. Ter que se esconder, mesmo quepara a sua prpria segurana, era um fardo. Matthias

    se lembrou de todo tipo de jovens cavaleiros queeles mesmos mataram perseguindo vitrias frvolas;Todo corao e nenhuma cicatriz como dizem osveteranos.

    "Sua atitude no ajuda muito. Vochumilhou um homem deles por completo e paratoda a rua ver", disse Matthias. "Eles provavelmentenos mataro simplesmente para reassegurar para aral o poder dos Casacos Verdes."

    "Cruel", resmungou Viridian, com o somde culatras sendo fechadas ecoando pela loja detortas; os mosqueteiros estavam se preparando paraatirar novamente.

    "Ordem, no justia", respondeu Warlock.Ele parecia ter mais a falar quando notou uma finanuvem de p de gesso cair do teto. Erguendo acabea, ele escutou. Houve um sombrio e distantebaque e mais p de gesso caiu.

    "Os candelabros esto tremendo", Honourobservou, olhando para cima. Por sua vez, Dokorps a palma da mo sobre o cho, sentindo as

    vibraes dos baques continuarem. Ele cheirou o are ento olhou atravs das janelas, ao longo daparede sul da loja de tortas, como se esperasse veralgo.

    "Algo grande se aproxima ao sul", declarouo ogrun simplesmente, enquanto agarrava melhorsua machete de guerra.

    "O Cavaleiro Verde", disse Matthias,mexendo a cabea cansadamente.

    Cavaleiro Verde? perguntou Viridian.

    Antes que Matthias pudesse responder, umsom surgiu, assobiando alto na rua alm da paredesul. Dois volumosos ps de ferro forjado podiam servistos pelas janelas, assim como tambm um novoagrupamento de figuras com casacos verdes. Houveum momento de silncio e, olhando por cima damesa virada de pernas pro ar, eles podiam ver queos mosqueteiros estavam prontos, esperando apenaso sinal para atirar.

    "Ns temos que ir agora!" disse Matthias,entretanto, suas palavras foram consumidas pelosom da parede sul e do teto que estavam sendopartidos ao meio. Vigas de apoio rangeram eracharam; a alvenaria estourou em uma exploso degesso e escombros, tijolos quebraram como vidro.No meio da destruio, uma figura slida de ferroabriu seu caminho atravs da parede da loja detortas. Rodas dentadas e engrenagens maiores que acabea de uma pessoa, giravam e rangiam, punhos

    de metal golpearam repetidamente as paredes.Olhos de vidro verde salientavam-se para fora desua cabea, a qual parecia com o capacete de umgigante blindado. Vapor assobiou de seu corpo dechapas grossas, na qual foi pintado um smbolo emverde esmeralda, um escudo de cavaleiro.

    "Morrow nos ajude, sussurrou Honour

    Conto

    O Cavaleiro Verde

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    enquanto aquele gigante-a-vapor conhecido etemido por toda Cinco Dedos como CavaleiroVerde continuou batendo na parede da loja,ameaando demolir o edifcio, quando ento, ele ofez. A coluna de suporte do teto, um poste de

    trinta centmetros de espessura, de madeira delei, rangeu ameaadoramente quando asagresses do gigante comearam a cobrar seupreo.

    "Esse telhado j era!" gritou Viridianacima do barulho estrondoso.

    "E ns tambm!" declarou Honour.

    Ela acenou com a cabea uma silenciosainstruo a Dokor, que forou a mesa virada depernas pro ar sobre o seu ombro. Seguido de umgrito de batalha, ele investiu contra osmosqueteiros na escada, usando a mesa comoescudo. Surpreendidos pelo ataque repentino,dois dos mosqueteiros sequer conseguiramdisparar suas armas antes da mesa atingi-los nacabea. Aproximando-se de Dokor, Honour usoua mesa como rampa, correndo sobre ela para

    alcanar os dois outros mosqueteiros nosdegraus mais altos. Suas botas encouraadaspousaram entre os dois homens e ela osderrubou com golpes de sua longa lmina. Oprimeiro fuzileiro caiu no mesmo momento, maso segundo tentou dar um tiro. Para o horrordele, a bala ricocheteou no ombro da armadurade Honour e perfurou a parede. Honour grunhiu

    com a dor do impacto e ento sua espada perfurouprofundamente o pescoo do homem. Ele caiumorto e seu mosquete caiu por cima do corrimoda escada para o cho do restaurante.

    "Podemos?" ofereceu Honour, gesticulando porta como um porteiro ou um criado que seposta ao lado da carruagem. Viridian e Matthiascorreram pela escada, deixando Dokor para trs.

    No topo dos degraus, Matthias parou para

    ver o trabalho que Honour e Dokor tinhamfeito.

    "Impressionante," ele disse com um acenoe um sorriso. Honour sorriu atrs com umaalegria cruel.

    O Cavaleiro Verde derrubou metade da salade servio principal da loja de tortas com umestrondo pulverulento depois de criar um

    buraco finalmente grande o bastante para seutamanho frreo. Suas engrenagens sacudiramruidosamente quando virou a cintura paraencarar os fugitivos correndo. Ento parou.Matthias e Viridian lanaram-se pela portajusto quando um frgil homem com casacoverde subia pelo entulho do buraco deixadopelo Cavaleiro Verde. Ele atingiu o cho daloja de tortas a tempo de ver Honour saindopela porta.

    "Pegue eles", ele gritou paro o gigante-a-vapor, que chiou e agitou-se em movimento.Com uma expelida de fumaa do seuexaustor, o Cavaleiro Verde lanou os restosquebrados da moblia da loja de tortas paralonge e investiu contra um Dokor em fuga.Quando ele correu para cima dos degraus, o

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    guerreiro ogrun arrancou a perna de uma mesavirada e lanou-a no operador do Cavaleiro Verde.Porm, a pontaria dele foi ruim, e seu projtilimprovisado apenas bateu inofensivamente na vigado brao direito do Cavaleiro. Aps isso, j estava

    porta a fora, na luz do meio-dia.

    *********

    O Capito Horace Fauxall, comandante daguarda, agradou-se em ver o quarto fugitivoemergir da loja de torta. O ogrun veio pararprximo aos outros criminosos, que ficaramparados na rua, como covardes. Entre ele e osfugitivos estava o seu comando inteiro, um quarto

    da fora total dos Casacos Verdes. A maioria sestava armada com bastes de metal que eram aprincipal arma entre a guarda de Cinco Dedos, masalguns seguravam espadas ou lanas e pelo menosuma dzia carregava pistolas. Era claramente umexagero, mandar tantos homens de armas paraapenas quatro transgressores da lei, mas Horaceentendia bem a relao integrante entre poder e aaparncia de poder. Lutas de rua entre ganguesrivais era uma coisa, entretanto, surrar um de seus

    guardas publicamente era diferente. O Capito quister certeza que todo o mundo no distritoentendesse quem mandava. O mago-pistoleiroMatthias Warlock havia sido, por muito tempo,insolente e sem lei. Agora parecia que ele haviareunido um bando para si e estava preparado paradesprezar a autoridade dos Casacos Verdesabertamente. Horace no toleraria isto!

    Por detrs do ogrun que surgia, as paredesda loja de tortas comearam a gemer e expelirpedaos de tijolo. Horace lanou um olharcauteloso para cima quando notou rachaduras quese estendiam da base do edifcio da loja at o ltimo

    andar, trs pavimentos sobre a rua. Como tantosgigantes-a-vapor, o Cavaleiro Verde era umamquina simples, poderoso, mas no dado sofisticao. Precisava ser mantido em uma correiacurta ou ento poderia correr enlouquecidofacilmente. Horace se dirigiu ao sargento de suaguarda, em p ao seu lado.

    "Tomask, precisa parar aquela coisasangrenta, disse Horace. "Onde est o pequeno

    parasita?".

    "L", respondeu o sargento, horrorizado,como o prdio da loja de torta comeou a tombarna interseo. O cho tremeu e uma vasta nuvem depedregulho e escombros choveu sobre apavimentao da rua. Horace tentou gritar umaadvertncia aos seus homens, mas foi atingido porum pedao de tijolo que o golpeou no trax.Ofuscado, ele assistiu a poeira envolv-lo como

    uma nvoa rosa suja. Vagamente, ele pensou quehavia algo com o que ele deveria estar preocupado,mas no pde se lembrar do que. A coisaimportante danou como um fogo-ftuo extremidade de sua mente. Embora ele tenhatentado compreender isto, este pensamento partiurapidamente, importunando-o. Apesar disto ele sesentia aquecido e bastante tranqilo. Deitou-se

    durante algum tempo, enquanto desfrutava docalmo silncio.

    A tranqilidade de Horace foi atrapalhadapela face do sargento, que apareceu sujo de sangue

    na sua frente. O sargento parecia muito preocupadocom algo. Ento outra face apareceu, era o PastorHabrann, sacerdote do Ascendido Solovin. O Pastorestava dizendo algo que Horace no pde ouvir.Ento ele sentiu uma mo por baixo da sua cabea epercebeu que o seu cabelo estava molhado. Eletentou lembrar vagamente se havia cado sobrealguma poa. A boca do Pastor continuou semovendo e aos poucos a audio de Horacecomeou a voltar. No princpio, eram apenas as

    palavras do sacerdote, comeando como distantessussurros e crescendo ento em tom e em timbreat as slabas ricas da orao curativa chegarem aele. Ento gradualmente vieram outros sons, comoo chocalho ocasional da alvenaria, misturados comsuspiros aflitos e gemidos. Por ltimo vieram aschamadas apavoradas dos seus homens, apressadospara buscar seus feridos. Quando o seu sargento e oPastor o levantaram, Horace finalmente captou ofogo-ftuo. Sentando ele pde ver a carnificina que

    o edifcio desmoronado havia causado.

    "Sua cabea est curada", disse PastorHabrann com a sua voz suave. "Mas voc ainda temoutros ferimentos."

    O Capito Horace encolheu os ombros damo do padre e se levantou, mas estava ofegante

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    devido dor selvagem em seu peito. A cabeadele girou vertiginosamente.

    "Voc tem trs costelas quebradas",explicou o Pastor. "Foi bom que voc estarusando sua armadura, ou o tijolo que o atingiuo teria matado certamente.

    Horace absorveu as palavras do homemenquanto olhava ao redor, vendo a metade dosseus homens feridos ou pior. Temperamentosestavam esfarrapados, vrios dos seus homensbrigavam enquanto os moribundos precisavamde assistncia. Uma fria floresceu no coraode Horace como uma flor de lminas quentesvermelhas. Ele fixou um olhar penetrante noseu sargento.

    O grupo de Warlock?" ele perguntouem um rosnado igualmente de dor e raiva.

    "Escaparam, ns achamos", disse osargento com um balano de cabea.

    "Envie um mensageiro", comeou oCapito, ento ele parou quando uma tossetremeu o seu corpo. Ele engoliu dolorosamentee recuperou controle do seu corpo ferido."Envie um mensageiro; feche as pontes e conteao Comandante. Pegue todo casacosobressalente que tiver por aqui. Eles tero queparar em algum lugar! Ns precisamos mant-los no distrito e queremos uma ratoeira emcada buraco onde eles possam se esconder. Ns

    envergonharemos os bastardos e quando nsfizermos isto, EU vou curtir suas pelessangrentas para um novo casaco!"

    O sargento saiu rapidamente, certo queo Capito quis dizer cada palavra. Quando ohomem saiu, o Capito deu outra olhada,fazendo uma avaliao mais completa do dano.Quando ele percebeu que no podia ver ogigante-a-vapor dos Casacos Verdes, ele chamououtro dos seus homens, que estava sentado porperto: "Onde est o Cavaleiro Verde?".

    O homem acenou com a cabea para apilha de pedregulho onde a loja de torta haviaestado. "Enterrado ali debaixo", ele disse."Algum disse que o p tinha apagado o fogo dacaldeira, e entupiu os tubos!"

    Horace queria o gigante-a-vapor de pe funcionando o mais cedo possvel. "E ondeest Tomask?" ele perguntou.

    "Com o Cavaleiro, eu acho!"

    By Matthew BarronBuccaner Bass (www.buccaneerbass.com)

    Traduzido por Cassiano Oliveira

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    No Quarter, esse o nome da revista

    bimestral publicada pela Privateer Press paradivulgar as novidades de seus produtos e expandir alinha temporal do cenrio dos Reinos de Ferro nosEua, nessa revista podemos encontrar material tantopara o jogo de miniaturas dos RdF, Warmachine,quanto para o cenrio D20, com expanso de regrase mostrando um pouco mais desse maravilhosocenrio a cada edio, seja atravs de classes bsicas ou de prestgio , novos monstros ougigantes-a-vapor, seja apresentando personalidades

    e lugares importantes de Immoren Ocidental.

    Pois agora, depois de tantos pedidos porparte dos fs foi lanado no dia 04/06/2007 em terras tupiniquins, pela Jamb Editora o SEMTRGUA Volume Um, um suplemento que renesomente matrias da NQ relativas ao cenrio deRPG dos Reinos de Ferro j que, infelizmente,ainda no temos Warmachine por aqui.

    O suplemento j nasceu iluminado, pois,alm do excelente material que aborda em suas 64pginas, do qual falaremos a seguir, foi nomeadocom uma das melhores tradues que o nome NoQuarter poderia ter SEM TRGUA afinal otermo tem uma traduo muito difcil, contudo ocontexto em que usado em sua verso norte-americana d a deixa para que possamos entender o

    significado que os autores quiseram que o termotivesse.

    Acerca do material que o compe, spodemos dizer que a editora fez uma excelenteescolha nesse 1 volume, eis que aborda materiaisintegrantes das edies 01 a 08 da NQ. E j quetocamos nesse ponto, vamos a um breve comentriosobre o contedo do suplemento.

    J no comeo nos deparamos com umaincrvel introduo de Leonel Caldela, que nospassa com muita propriedade o clima dosuplemento e do prprio cenrio. Contudo, merecenota 0 a frase final da introduo: Jogue como um

    homem!, creio que deve ser uma boa traduo parao mote "play like youve got a pair", mas pareceque tende a afastar um pouco as jogadoras docenrio.

    Na seqncia, temos uma matria sobremagos-pistoleiros, abordando as duas principaisordens existentes no cenrio, a Ordem Militante daTormenta Arcana sediada em Cygnar- e a LealOrdem da Rosa Ametista sediada em Llael -, nos

    dando uma viso de como as coisas esto aps ainvaso de Khador. Temos 04 (quatro) novostalentos e 09 (nove) novas magias exclusivas para aclasse. A matria traz ainda novas regras para balasrnicas e dicas de como obter uma pistola arcana.

    A seo Mquinas de Guerra apresenta 04gigantes-de-guerra, com descrio, dados tcnicos,ficha para o sistema D20 e uma bela ilustrao do

    Resenha

    Sem Trgua Volume Um

    Editora:JambFormato:64 pgs, Capa mole, P&B

    Autor:VriosPreo:R$ 16,90

    Idioma:Portugushttp://www.jamboeditora.com.br/editora/rf-st1.php

    Nota:19/20

    Sem Trgua

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    gigante e seus componentes. Os gigantes-de-guerraapresentados so, na ordem:

    * Encouraado, de Cygnar;* Redentor, do Protetorado;

    * Sanguinrio, de Cryx; e* Kodiak, de Khador (meu preferido).

    Uma das melhores sees do suplementoso Os Encontros Pendrake, onde o nosso queridoprofessor Viktor Pendrake (Rgr 5/EstudiosoAventureiro 9) descreve algumas criaturas quehabitam Immoren Ocidental. Na primeira parte narrado um encontro com uma Donzela da Tumba,um construto meknico j conhecido da Trilogia do

    Fogo das Bruxas, contudo a matria no nosreapresenta a ficha da criatura, mas dois modelosrpidos (templates para serem aplicados acriaturas), que sero abordados em detalhes noMonstronomicon (para maiores detalhes veja suaedio n 02 daUdV ou espere o lanamento dolivro). Alm, h um novo talento e o subtipomeknico para monstros.

    O encontro seguinte ocorre no Bosque da

    Geada, onde um grupo de elfos Nyss esto sendoatacados por um troll atroz. Desta vez temos 03novos talentos sendo 01 para trollides com ahabilidade brado da matana e os 02 restantes paraos Nyss.

    Os trs encontros seguintes constituemuma pequena histria chamada Morte nas Planciese narram o encontro de Pendrake com os Skorne e

    suas bestas de guerra, bem como um encontroinusitado e surpreendente aps sua captura por essaraa odiosa. Na 1 parte conhecemos o Ciclope(esquea o modelo mais famoso) e um novo modelorpido: Condicionado pelos Skorne. J na 2 parte,

    surge o poderoso Tit (uma espcie de paquidermebpede) e nos apresentado um pouco melhor oclima das Plancies da Pedra Sangrenta. E,finalmente, na 3 parte, temos o estranho Basiliscodos Reinos de Ferro e sua poderosa rajada tica.

    Na seo Forja e Fundioso apresentadosdiversos tipos de equipamentos tpicos dos Reinosde Ferro, neste volume temos o equipamento dosCes do Diabo, uma companhia mercenriaespecializada em enfrentar gigantes-a-vapor, como

    por exemplo a Espada Atordoante MacHorne e apoderosa Pistola-Bazuca, bem como a habilidade dearma atordoar que afeta construtos. Temos aindauma segunda matria sobre equipamento deespionagemusado nos Reinos de Ferro e, ainda, nosso apresentadas 03 das maiores organizaes docenrio e o material empregado por estas.

    Em Pistolas ao Amanhecer temos regras

    completas para duelos nos Reinos de Ferro,envolvendo todas as etapas do mesmo, desde aescolha de armas at condies de vitria. Porserem questes de honra, a covardia e a trapaa emduelos trazem conseqncias sociais para quem

    recusa um duelo ou trapaceia em um.

    Por fim, temos duas classes para os servosdo Legislador, o Cavaleiro Exemplar, classe bsicacomplementar ao paladino, so os protetores da f,a polcia de Menoth com suas poderosas LminasRelquias. H, ainda, oPerscrutador, uma classe deprestgio indicada para PdMs, pode-se dizer que soos torturadores de Menoth, os caras que fazem otrabalho sujo.

    Vale destacar a maior sacada dosuplemento, qual seja, dez dicas para ajudar mestresiniciantes (ou no, na minha opinio) a comearuma campanha. Gosto de todas, j que todas sovlidas em qualquer campanha, nem s nos Reinosde Ferro, mas minha favorita a de n 8 Materialoficial? Que v oficialmente para o inferno. genial.

    E para finalizar, uma massagem em nossoego: No deixem de ler os agradecimentos logo nocomeo do suplemento. Ah, e onde se l CassianoFerreira, leiam Cassiano Oliveira.

    Por Fradie.

    As opinies expressas nesse artigo so de total

    responsabilidade de seu autor

    Os Reinos de Ferro esto em guerra

    Gigantes-a-vapor marcham pelas estradas e

    campos, esmagando os dias de paz. Os cus

    ficam negros com a fumaa de incndios e

    foguetes, os mares fervem de sangue e magia, e

    os prprios deuses se enfrentam pela f dos

    mortais. A trgua acabou.

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    Medo do escuro, medo do escuro;Eu tenho medo constante de que algo est sempre per to.

    Medo do escuro, medo do escuro;Eu tenho uma fobia de que algum est ali.

    Fear Of The Dark, Iron Maiden

    Os maiores pesadelos esto envoltos naescurido. Assaltantes, vagabundos, meliantes,

    monstros. Todos esto encobertos por uma sombra,seja de mistrio e fascinao, seja de medo edesespero. Por mais que queiramos, nossos medosesto l, apenas nos esperando para, em ummomento banal, acabar com nossos sonhos ou vidas.Assassinatos so mais comuns do que imaginamos.Intrigas, disputas, traies, todos eles tem umdenominador comum: a faca afiada de um assassinoe o sangue quente de sua vtima, ainda nela eescorrendo pelo cho, rumo a sarjeta, como se nadafosse.

    J pararam para pensarporque fazemos muita coisa,mesmo que errada, apenas denoite? Seu manto permite alibertao das amarras morais,pois, no nosso inconsciente,pensamos no estarmos sendoobservados por uma existnciamaior que nos julga, salvos por

    um manto negro de segurana e que nos livra dosescrpulos da sociedade.

    Assim somos todos ns. Alguns apenas

    ficam com medo, outros encontram a sualibertao. Estes so os mais perigosos, pois elageralmente envolve atividades que ningum, em sconscincia, faria.

    Sejam bem-vindos ao desconhecidosubmundo da Ordem da Lua de Sangue, umaterrvel organizao envolvida em assassinato,

    depravao, enfim, tudo que acontece escondidosobre o soturno manto da noite.

    A gnese de um assassino

    Bom, chegamos parte mais interessanteaqui, cadetes. O que so assassinos? O que leva aonascimento de um assassino? Eis aqui a respostapara vocs: vrios motivos, especialmente aqui, emImmoren Ocidental. A tradio nos diz que eles socrianas abandonadas, pobres sem esperana ecapazes de qualquer coisa para sobreviver, enquantoque muitos outros dizem que isso de nascena.Entretanto, no sabemos o que leva uma pessoa aseguir esse caminho, pois vrios motivos existem, eso to diversos que podem confundir eescandalizar a todos ns. J interroguei assassinosque disseram que seguiram essa vida para se vingarde ns.

    Sigam meu conselho: noite, semprepatrulhem em duplas, e estejam sempre alertas paraajudar seus companheiros. Eles nos iludem,aproveitando-se de roupas escuras e leves contranossas armaduras. Alm disso, costumam sermortais com as armas que usam, e sempre tm mais

    do que aparentam.Mas deixem eu lhes contar uma histria dequando eu era um soldado.

    "Era uma noite escura, sem lua, quandomeu superior e eu ouvimos o apito de um dosguardas. Quando chegamos l, encontramos umhomem alto, com aproximadamente um metro eoitenta de altura, usando roupas escuras e ummanto que cobria seu rosto, terminando o seutrabalho e eliminando o guarda que nos alertara.Quando ele nos olhou, no com cara de espanto,mas sim com olhos muito tranqilos, fiquei

    A

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    de

    S

    angue

    Se eu tenho medo do escuro? Claro que sim! Sempreexiste algo nas sombras. Coisas que no enxergamos.Espreitando, esgueirando, sempre prontos para nos matar.

    Como eu sei de tudo isso? Simples: eu j vi. So demniosque nos observam das sombras, com olhos famintos esempre de olho em nossos coraes e almas. Seus rostosencobertos por mantos para nos ludibriar.Oua minhas palavras: cuidado com as sombras. Elasescutam tudo o que no queremos, apenas para virem nosmatar.

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    horrorizado. Meliantes geralmente agem contra nspor medo, mas este tinha algo de diferente: ele nonos temia. Parecia ter pena. Investiu contra ns comtoda a sua habilidade sim, foi assim que eu perdi omeu olho esquerdo e, por pouco, no perco o

    direito tambm. A luta foi dura, mas meu superiorconseguiu surpreend-lo, acertando um golpe emseu ombro.

    Aqui, antes de ser uma sala de treinamento,era uma sala de interrogatrios. No canto esquerdo,ele foi torturado com as piores tcnicas de torturae, mesmo assim, nunca falou nada. Em um dialetoestranho, ele entoava uma espcie de orao,falecendo logo em seguida. O fanatismo sempre nosderruba".

    A ordem impronuncivel

    Depois deste incidente, fomos para as ruastentar colher alguma informao acerca do homemmisterioso. Para nosso desespero, ningum sabia.Jamais ouviram qualquer coisa a respeito. Nem osladres mais informados sabiam algo. Era intilcontinuarmos a nossa busca. Eles nunca existiram,ao menos publicamente.

    Se eu acredito neles? Claro! Eu vi o infelizse matar e no conheo nenhuma organizao quefaa algo semelhante a isso. Fanatismo tem limites,mas o dele no os conhecia. Por isso, casoencontrem algum na rua com a descrio que eulhes disse, prendam-no de forma rpida e,preferencialmente em duplas, ou, caso apreciem assuas vidas, ignorem o que ele est fazendo e fujam omais rpido possvel.

    Honra entre assassinos?

    Enquanto isso, longe dos olhos do resto domundo, um jovem ladro, que sonhava com umavida de riqueza, acorda amarrado no cemitrio

    local, uma mulher em trajes vermelhos comea alhe falar:Prazer em conhec-lo, jovem Ian. Lamento

    por nosso encontro nestas circunstncias, maselas so necessrias. Estou aqui para lhe propor quese junte a nossa organizao, e temo que estaescolha no seja opcional. Sabe, ns temos que nosmanter em sigilo e, como eu me mostrei para voc,s lhe restam duas escolhas: aceitar meu convite oumorrer.

    O qu? Como eu sei o seu nome? Commedo? Deverias, pois ns o estamos observando hmais tempo do que podes imaginar. Suas habilidadesso incrveis, sua frieza de carter o queprocuramos, e sua escolha selou o seu destino

    como um dos nossos.V, nossa organizao existe h mais tempodo que a maioria das guildas que voc conhece, masinformaes sobre ns no existem.A verdade s uma: ns queremos que seja assim.Sabe, no nos interessa em nada termos fama, poisela s atrapalharia o nosso trabalho. A nica coisaque queremos discrio.

    A ORIGEM DE TODO O MISTRIO

    Ao meu estimado benfeitor.

    Toda histria tem um incio, e mesmo a Ordem da Lua de Sangue tambm teve, embora suahistria esteja enterrada nas areias do deserto. O pouco que se sabe sobre as origens desta seita de assassinosest escrita nestas pginas. Foram meses de interrogatrios e empregados assassinados. Muitas vezes tive aimpresso que minhas anotaes e a minha rotina estavam sendo monitoradas. Ainda juro que posso sentircomo se uma adaga estivesse encostada na minha garganta. Espero que este relatrio sobre a origem desta

    seita contenha tudo o que procuras e compense todas as vidas perdidas, pois jamais farei algo to arriscadoassim em minha vida novamente.Isso tudo o que posso escrever sobre esta ordem, antes de ver minha vida ser realmente

    ameaada. Espero que consideres o que eu fiz e ajude minha famlia caso algo acontea.

    Atenciosamente,

    Andrews Von Brden

    Capito do Exrcito Cygnarano.

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    O incio da histria sobre a Ordem da Luade Sangue, como chamam as lendas, comeou umpouco antes da invaso Orgothiana ser rechaadapelos insurgentes. Muitos, para fugirem darepresso orgothiana, retiraram-se para o deserto,

    esperando l a chance de encontrar sua felicidade eliberdade. Porm, a guerra eclodiu perto de seusnovos lares. Aparentemente, nenhum lugar eraseguro enquanto os Orgoths reinassem emImmoren Ocidental.

    Cansados da perseguio, estes fugitivos sereuniram e comearam a traar planos para quandoos Orgoth chegassem. Com a vantagem do terrenoa seu favor, armadilhas mortais foram montadas.Quando as armadilhas comeassem a ser superadas,

    as pessoas adentrariam cada vez mais rumo aocorao do deserto, destruindo toda e qualquerforma de os invasores se manterem l, enquantobatedores dariam o golpe final, eliminando quantosorgothianos pudessem.

    Em uma manh de sol vermelho, osinvasores chegaram. Suas fileiras monstruosas maispareciam uma invaso vinda diretamente doinferno. Seus guerreiros, armados com milhares dearmas e armaduras de aspecto abissal, suas Bruxas

    de Guerra e sua magia infernal, finalmentecomearam a sua investida contra o deserto, aprocura de mais escravos ou insurgentes.

    As armadilhas funcionaram no inicio. Osorgothianos, assustados com o cenrio preparado,retardaram seu avano. Com isso, os fugitivosderam inicio ao seu plano, destruindo tudo o quehaviam construdo e fugindo de seus opressores.

    Durante fuga, para a sua surpresa, osfugitivos encontraram, no meio do deserto, umaconstruo estranha. Aparentemente abandonada,eles tentaram encontrar abrigo dentro deste local.Aqui os relatos divergem: uns dizem que estes

    fugitivos encontraram a ordem dos assassinos, queos acolheu em sua luta contra os invasores, j outrosdizem que todos os fugitivos encontraram seu fim.

    Independente de tudo, essa ordem umaincgnita completa. Ningum at hoje descobriu averdade e todos aqueles que tentaram acabaramsendo mortos de forma muito violenta ouagonizante, quase como um recado: no nosprocurem

    RECRUTAMENTO E TREINAMENTO

    A Ordem da Lua de Sangue um grupo

    seletivo. Ningum entra em suas fileiras quandoassim desejam. Na verdade, a nica forma deingressar na Ordem pelo recrutamento por outromembro mais antigo. Qualquer outra forma deingresso respondida com a morte do candidato.

    O alvo de recrutamento observado porvrios dias, meses at. Quando o observador achaque o alvo est pronto, ele seqestra seu observadoe ento lhe revela sobre a ordem. A partir desteponto, s existem duas escolhas para a vtima:

    aceitar ou morrer.Muito do que se pensa a respeito do

    treinamento desta Ordem se mantm umaincgnita. Muito do que se sabe sobre o queacontece aps o convite vem de rumores, e nadamais que isso. O que se ouve que seus membrostreinam para suportar as altas temperaturas dodeserto, aprendem tcnicas de camuflagem einvaso, bem como as terrveis tcnicas deassassinato que fizeram a sua lenda. So

    extremamente habilidosos no uso de lminaspequenas, tais como adagas, facas e punhais, poisso de fcil ocultao, conseguindo transformarassassinato em uma arte.

    Mais que isso colocar a todos em perigo.Aproveite as informaes.

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    CARACTERSTICAS DA CLASSE:

    Todas as caractersticas seguintes pertencem classeAssassino da Ordem.

    Dado de Vida: d6

    Armas e Armaduras:o Assassino da Ordemno sabe usar nenhuma, armadura ou escudo emadio ao que j conhece.Manuseio de Venenos:no 3 nvel, um Assassino da

    Ordem consegue manusear venenos de tal formaque no corre o risco de se envenenaracidentalmente quando manuseia venenos como,por exemplo, ao aplic-lo em uma arma.

    ltimo Luar: no 1 nvel, o Assassino daOrdem recebe a habilidade Ataque Furtivo, damesma forma que um ladino. O dano adicionalaumenta em 1d6 a cada dois nveis da em diante(3, 5, 7 e 9), acumulando-se com quaisquer

    ataques furtivos que j possua devido a classeanterior.Evaso aprimorada: Como no Livro do

    Jogador.Mente Tranqila: nesse estgio de sua vida

    como membro da Ordem da Lua de Sangue, a friezado Assassino da Ordem tamanha que eledesenvolve a capacidade de limpar sua mente paramelhor proteg-lo contra provveis ataques egarantir a continuidade do segredo de sua seita. No

    5 nvel, o Assassino da Ordem recebe a habilidadede mesmo nome do Monge.

    Mestre dos Disfarces: por viver noanonimato e sempre envolto s sombras, o Assassinoda Ordem acaba se tornando um exmio mestre naarte do disfarce. No 7 nvel, ele recebe +6 debnus de competncia em todos os seus testes daspercias Blefar e Disfarces.

    Vento do Deserto: no 9 nvel, odeslocamento de um Assassino da Ordem maiorque o normal para sua raa. Nesse nvel, seudeslocamento aumenta em 3 metros. Para sebeneficiar desta habilidade, ele deve estar semarmadura ou com armadura leve, e no pode estarem carga mdia ou superior. Para qualquer outroefeito, essa habilidade funciona da mesma formaque a possuda pelos brbaros, e no se acumulacom ela.

    Carcia do Escorpio: o ataque furtivo ocerne de todo bom ataque de um assassino.Surpreender seu alvo o que pode determinar oseu sucesso ou sua morte. O Assassino da Ordem

    de 10 nvel domina com absoluta maestria astcnicas para apunhalar a vtima ou peg-ladesprevenida e sem defesas. O Assassino da Ordemrecebe um bnus de +4 em suas jogadas de ataquecontra um oponente que esteja flanqueado, ao invsdos tpicos +2.

    Tcnicas de Zaramas: aps a fundao daOrdem da Lua de Sangue, seus membros nopassavam de simples assassinos de aluguel. Porm, a

    C

    lasse de

    P

    restgio

    Assassino da Ordem

    PR-REQUISITOS:

    Tendncia: nenhuma bondosa.Bnus Base de Ataque:+ 5.Percias: Furtividade + 10, Esconder-se + 10,Blefar + 7, Escapada Artstica + 7.Talentos: Foco em Arma (adaga), Silencioso.Habilidades Especiais: Evaso.

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    situao mudou quando um jovem monge de nomeZaramas (Za-ra-MS) ingressou em suas fileiras.Estudando nos tomos da ordem e em outros quehavia conseguido em sua vida de aventureiro, ojovem monge criou seu prprio estilo de luta, que

    envolvia o uso de venenos, disfarces e tcnicas queampliavam suas capacidades de forma quasesobrenatural. Os antigos mestres da ordem, aodescobrirem isso, obrigaram o jovem monge a

    passar seus segredos para os demais membros. Apssua morte, um assassino que foi considerado overdadeiro sucessor de Zaramas compilou suastcnicas em um tomo, hoje chamado de O Tomo deZaramas, que contm todos os segredos desta

    tcnica de assassinato requintado, e que se tornouum tesouro inestivel da Ordem. muito comumque os membros da seita prestem respeito Zaramas, e uma esttua em sua honra foi erguida no

    salo prinicpal da seita.* Garras do Chacal: ao adquirir esta

    tcnica, o Assassino da Ordem dever escolher umaarma na qual tenha a percia Foco em Arma(geralmente usada em adagas, devido a sua

    facilidade de ocultao). Da em diante, receberum bnus de competncia de +1 nas suas jogadasde ataque. Um personagem no poder escolher amesma arma mais de uma vez, mas pode escolheressa habilidade novamente para aplic-la em outraarma.

    * Caminhar no Fogo do Deserto: ao ver osantigos nmades andarem pelo deserto semprejudicarem o seu deslocamento, Zaramasaprendeu esta habilidade com estes nmades. Esta

    tcnica possibilita que o Assassino da Ordem possase deslocar em terreno arenoso sem prejudicar oseu deslocamento.

    Nvel

    BBA

    Fort

    Ref

    Von

    Especial

    1

    +0 +0 +2 +0 Manuseio de Venenos, ltimo Luar +1d6

    2

    +1 +0 +3 +0 Tcnica de Zaramas

    3

    +2 +1 +3 +1 Evaso Aprimorada, ltimo Luar +2d6

    4

    +3 +1 +4 +1 Tcnica de Zaramas

    5

    +3 +1 +4 +1 Mente Tranqila, ltimo Luar + 3d6

    6

    +4 +2 +5 +2 Tcnica de Zaramas

    7

    +5 +2 +5 +2 Mestre dos Disfarces, ltimo Luar +4d6

    8

    +6 +2 +6 +2 Tcnica de Zaramas

    9

    +6 +3 +6 +3 Vento do Deserto, ltimo Luar +5d6

    10

    +7 +3 +7 +3 Tcnica de Zaramas, Carcia do Escorpio

    Tabela: ASSASSINO DA ORDEM

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    * Traio da Serpente: com estaterrvel tcnica, o Assassino da Seita torna-se um inimigo muito perigoso. Quando seencontrar em combate corpo-a-corpo, foratacado e seu atacante errar o golpe, o

    Assassino pode revidar automaticamente,imitando o bote de uma serpente. Essebote, que considerado uma ao livre,s pode ser usado uma vez por combate e oAssassino da Ordem o faz com um redutorde -5 no seu Bnus de Ataque. Geralmente,sua arma se encontra envenenada e, porisso, o nome da tcnica. Esse ataque extrano causa ataque de oportunidade. Note,porm, que o Assassino da Ordem s pode

    fazer uma ao de ataque parcial, no total.* Tempestade de Areia: esta

    tcnica, uma das preferidas dos Assassinosda Ordem, s pode ser adquirida aps aaquisio da habilidade Mente Tranqila.Quando em combate, o personagem podecomear a fazer movimentos que lembramuma dana beduna, porm mortal.Enquanto estiver danando, o Assassino daOrdem s pode realizar a dana. Se par-la,

    s poder usar essa habilidade aps 8 horasde descanso (ou seja, sem fazer nenhumaatividade fsica). Ao come-la, o Assassinoda Ordem ataca como se tivesse os talentosCombater com Duas Armas e Combatercom Duas Armas Aprimorado, sem sofreros devidos redutores, o que o possibilitarealizar dois ataques em adio ao seu

    ataque total. Esta habilidade dura umarodada e, aps us-la, o Assassino estaratordoado, e todos os seus ataques sofremuma penalidade de -4. Esta habilidade spode ser usada 1/dia, e o Assassino no

    pode escolher essa habilidade mais de umavez.* Extino da Luz: esta habilidade

    s pode ser adquirida no 10 nvel. Comela, o Assassino da Ordem compreende ossegredos para ser capaz de eliminar suavtima da forma mais rpida possvel. Nestenvel, o Assassino da Ordem pode optarpor usar esta habilidade para erradicar seualvo. Para usar essa habilidade, o

    personagem deve observar a sua vitima portrs rodadas seguidas, sem realizarnenhuma ao, exceto prestar ateno, poisestar estudando o seu alvo. Aps esseperodo, ele dever fazer um ataque furtivona sua vtima. A vtima pode resistirfazendo um Teste de Fortitude (dificuldade20 + modificador de Constituio). Casofalhe neste teste, o dano adicional causadopelo Ataque Furtivo e/ou ltimo Luar so

    dobrados.

    Por Sutekh

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    CHARGE UNIO

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    (Entrevista concedida HandCannon em Maio de2003)

    01 Por favor, informe seu nome, posto enome do campo de treinamento.

    Matt Wilson, gorila de 180 kg, Escola daVida.

    02 Agora que a espera acabou, como sesente por finalmente ter PRIME nas prateleiras enas mos dos fs?

    Isso acabou? Atualmente, me sinto bem.Esse foi o projeto mais difcil em que eu j meenvolvi, e realmente, eu pensei que nunca iriaacabar. Mas agora, o resultado parece fantstico, eisso realmente era o que muitos de ns espervamosdisso.

    03 H alguma coisa que voc mudaria noprocesso de criao do livro agora que ele foipublicado?

    Nas circunstncias que ns estvamos

    trabalhando, no. Boa parte da estratgia estava emcomo trazer esse produto para o mercado. O quepara as outras pessoas pareciam atrasos na verdadeeram movimentos estratgicos. Ns evitamos olanamento do livro algumas vezes porque ele seriaobscurecido por lanamentos maiores, e ns noscertificamos de que construmos nossa linha delanamentos distante o suficiente para poder darsuporte contnuo sem falhas na programao.

    Eu creio que a nica coisa que nspoderamos fazer diferente, se eu pudesse tervisto o futuro, era produzir mais. Nos ltimosdezoito meses, ns recebemos muita resistncia

    idia de um novo jogo de miniaturas, e como uma

    empresa iniciante, ns tivemos de levar isso emconsiderao e avaliar nossa produo de formaconservadora. Como aconteceu, ns excedemos asexpectativas de todos, incluindo ns mesmos, e issofez nosso cronograma de produo sofrer umpequeno baque.

    04 Voc sente que a Privateer Presscresceu como companhia e/ou famlia desde queisso comeou?

    Absolutamente! Ns comeamos com trs

    pessoas, um escritor e dois artistas. Agora... Bem,

    dem uma olhada na lista de crditos de PRIME!Nem todos l so colaboradores em tempo integral,mas todos esto envolvidos de alguma forma. E hmais pessoas trabalhando em produtos da Privateer,como os RPG's, e nem mesmo aparecem l. Agora,

    o ncleo da companhia de aproximadamente umadzia de pessoas, com vrios colaboradoresregulares, e muita ajuda de meio perodo.

    05 Qual a melhor parte de seu trabalhona Pr ivateer?

    Responder entrevistas por e-mail, claro.Mas a segunda melhor bem eu posso fazer ojogo dos meus sonhos. Se voc pudesse projetar ojogo, criar o desenho das miniaturas e, ento, usarum excelente grupo de escultores (incluindo o

    lendrio Mike McVey) para esculpir tudo que

    1

    P

    erguntas:

    Matt Wilson

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    imaginar, como se sentiria? Realmente, eu noimagino nada mais legal.

    06 Qual das quatro faces iniciais suafavorita? Por qu?

    Esta uma pergunta difcil para mimporque eu planejei todas elas, ento, at certoponto enquanto eu trabalhava nelas, cada uma j foiminha favorita. Contudo, para jogar, devo dizer que,geralmente, sou um jogador de Cygnar. No estoucerto se foi por negligncia ou se realmente soumais atrado por ela. Acho que porque ela ocompasso pelo qual todas as coisas so medidas, elaparece atraente para mim.

    07 Teve alguma unidade/modelo quevoc gostaria de ter visto no lanamento inicial e

    que no apareceu?H alguns modelos realmente animais quens seguramos para o prximo ciclo. Seriamente,ns tivemos material suficiente para dobrarmos otamanho do PRIME, mas nos teria tomado muitotempo para terminarmos um livro deste tamanho.Ns temos conceitos para novos Warcasters que iroarrebentar suas mentes coletivas. H tropaschegando que adicionaro novas dimenses para ojogo e, claro, h uma horda de novos warjacks. Eu

    no estou desapontado que eles no tenhamaparecido no PRIME, mas eu estou realmenteolhando adiante para o prximo passo deWarmachine.

    08 Descreva a recepo que a Privateertem recebido de quem vai s convenes e daequipe.

    Em geral, timo. As pessoas so muito

    generosas com os elogios aos produtos, e ns nuncanos cansamos de ouvi-los. Ns sempre tentamos emantemos um nvel de forma que nonegligenciemos os enganos (eles acontecem), masno h muita coisa melhor do que ver um grupo depessoas em volta de uma mesa apreciando oproduto de seu trabalho.

    09 Fora Warmachine, qual seu segundojogo favorito?

    Honestamente, no joguei nada mais emvrios anos desde que estamos trabalhando na linhados Reinos de Ferro.

    10 Onde voc v a Privateer na indstriano prximo ano?Cara, eu gostaria de dizer. Tenho feito este

    trabalho h tempo suficiente que eu sempreme guardo contra tanta especulao. Vocnunca sabe quando alguma vai mudar, paramelhor ou para pior. Agora mesmo, ns temosdesafios enormes apenas para chegarmos aoprximo ms, muito menos prximo ano.Posso dizer onde espero que estejamos: espero

    que ns estejamos ainda aqui, fazendo oWARMACHINE e o RPG Reinos de Ferro. Euespero que nossa produo se estabilize, e quea Privateer possa achar uma posio segura eslida na indstria de jogos, e seja reconhecidacomo uma companhia que faa produtos dequalidade e auxilie seus jogadores. No esperar muito, ?

    Retirado da e-zine HandCannon#01(http://games.groups.yahoo.com/group/han

    dcannon/)Traduzido com autorizao pela equipe UdV

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    Carne. Dor. Mquina. Magia. Meknica.

    "O estranho entrou no bar e procurou umlugar isolado para sentar. Vestia um pesado mantonegro com o capuz cobrindo-lhe a cabea eescondendo as feies. Alguns frequentadoresficaram assustados, afinal, poderia ser um daquelesdruidas malucos, os tais Trajados-em-Negro, o queseria deveras estranho, pois creio que nunca ouvinenhum relato onde eles sentassem para beber nas

    cidades. Pena que o segurana do lugar umtrollide de nome Holdar no pensou como eu efoi tirar satisfao com aquele estranho por terassustado os clientes.

    Se ele tivesse sido menos rude talvez tivesseevitado o que se seguiu; no ouvi toda a conversamas sei que Holdar foi extremamente agressivo egritava ameaas para o estranho, hoje acredito queele realmente procurava uma briga fcil para

    amedrontar quem estivesse mal intencionadonaquele dia.

    Durante a discusso, que alguns poderiamchamar de monlogo j que o estranho noretrucava o enorme trollide, Holdar empurrou ohomem, fazendo com que casse da cadeira e seestatelasse no cho. Naquele momento vi o quepensei ser uma manopla pequena demais para ser

    perigosa, na hora em que ele se levantava, ao seapoiar para erguer-se.

    Tudo que se seguiu foi muito rpido, aquelehomem pequeno ficou em p diante de Holdar e,no silncio que se seguiu, todos ouviram um baixosibilar e ento veio o golpe, potente demais para seraparado e ento l estava o oponente no cho,totalmente inconsciente. Creio que nunca maisverei um trollide com a mandbula partida daquela

    maneira, com aquela violncia (Holdar ficou demolho por semanas).

    Enquanto arrumava seu manto para sair,pude ver que todo seu antebrao era feito de metale no se tratava de uma manopla, mas um braoartificial o que aquele estranho usava e creio quehavia um acumulador nele, mas foi tudo rpidodemais para ter certeza. Espero nunca ter queenfrentar algum que use tais artifcios".

    Gervin Doyle (thuriano, lad4) sobre sua

    passagem por Carre Dova.

    Em um mundo em guerra ou naiminncia de uma, com conflitos ocorrendoem vrios locais, a perda de partes do corpo um acontecimento possvel, talvez atcomum. Some-se tal fato dificuldade da

    magia curativa nos Reinos de Ferro e teremos umavano lgico at o desenvolvimento de prteses.At a nada demais, mas e se as prteses fossemlevadas a um grau maior? Algum disse "Meknica"?Pois , vamos a elas.

    CONSIDERAES:

    1 - Apesar da fuso de meknica com carnemorta (morta-viva, no caso) ser um prtica comume secular em Cryx, a carne no foi feita para aceitaro frio toque do metal e engrenagens. No h comofazer tal assimilao com o avano dos Reinos deFerro.

    2 - O uso de prteses meknicas

    reservado apenas pessoas valiosas e vitais para osexrcitos.

    Religies:

    * A igreja de Morrow tolera tal artifcio,vendo como um forma de apaziguar a dor emelhorar a qualidade de vida do indivduo;

    M

    embros

    M

    eknicos

    Inspirado no Liber Mechanika

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    * CONSTRUO E MANUTENO

    Requer o talento Criar Prtese Meknica1,sem esse talento no possvel reparar, fazermanuteno ou construir membros meknicos.

    O membro meknico requer manutenosemanal. Teste de ofcios (meknica), CD 15, e pelomenos, 4h para manter o membro em ordem.

    Um membro sem um acumuladorcarregado peso morto, e no funcionar semenergia.

    SEM MANUTENO: perde 1 ponto de Fora eDestreza por semana sem manuteno (conserto =teste de ofcios (Meknica), CD 20, + 2 na CD

    (mx +10) para cada semana sem manuteno restaura o status total aps um teste com sucesso.

    * FRAQUEZAS

    Acumulador padro:1 carga por dia de usonormal; uso vigoroso dobra o consumo (ex.: 3 oumais combates no mesmo dia).

    Concentrao: Usar o membro emcombate exige um teste de Concentrao, CD 10 +

    ndice Meknico do membro para cada ao queusar o membro.

    Crticos:Se atingido por um acerto crtico,h 25% de chance do golpe atingir o membro e elereceber todo o dano do golpe.

    Mobilidade Reduzida: Pernas meknicasno exigem testes de concentrao para que opersonagem ande, ao invs, reduzem o

    deslocamento em 1,5 m. Se tiver 2 pernasmeknicas (coitado) reduz em 3m o deslocamento.

    Suscetvel a ataques: podem ser atacadoscomo se fossem objetos segurados pelo personagemou separados (sunder) como se fossem armas.

    Por Fradie

    1Talento descrito no Liber Mechanika.* queima uma magia para anularchance de falha para magias comcomponentes somticos (2 horas pornvel da magia / nvel 0 = 1 hora) .

    ** Deve ter a habilidade ContatarCrtex, ou ter o membro meknicocomo um familiar meknico, semqualquer outro benefcio. O usurio domembro no precisa fazer testes deconcentrao para us-lo, e a falhaarcana do membro cai para 25%.

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    Antes de falar sobre as armas de fogomodernas e seus diversos calibres e aplicaesespeciais, conhecimento ideal para mestrar e jogarRPGs de ambientao contempornea, precisamosconhecer um pouco de sua histria, origem e

    evoluo.

    Armas de fogo, antes de qualquer coisa, sopeas de tecnologia, dependentes tanto das tcnicasde obteno e moldagem de materiais, quanto daengenharia qumica. Falar de tecnologia em RPGtorna-se mais espinhoso do que discorrer sobremagia e misticismo, pois, como se sabe, para ojogador de RPG mais fcil entender e aceitar oporqu de um morto se levantar de seu jazigo eengrossar as fileiras de mortos vivos controladospor um malvolo baro-careca-de-barba-rala do queaceitar as mais bsicas leis da fsica, como a inrciaou a ao e reao.

    Nada pessoal, mas para aqueles queeventualmente se interessam em saber mais sobrearmas de fogo, bem como sobre seu papel na

    ambientao de um jogo que as utilize:preparem-se para uma incrvel jornadapela maravilhosa estrada do mundoreal.

    ORIGEM

    Vamos pular aquela parte em que oschineses inventaram a plvora, os fogos de

    artifcio e as flechas autopropelidas. Passemosdiretamente ao ano de 1248 DC, quando o mongefranciscano e pesquisador ingls, Roger Bacon,descreveu a forma de obteno da plvora e deixoubem claro seu poder destrutivo e sua aplicao

    blica.

    Obviamente que este conhecimentoexperimentou a clausura dos monastrios catlicosmedievais por vrias dcadas, pois, quem detm osaber, detm o poder. Ainda que no se soubesseexatamente o que fazer com aquele materialinflamvel que ora poderia ser obtido na forma decombustvel e ora na forma de explosivo, sabia-se omais importante: era muito perigoso.

    mais ou menos incontroverso que naChina e no oriente mdio a plvora era colocada nofundo de tubos ocos, feitos de bambu, madeira, ouat de cobre, de tamanhos variados. Depois decolocar a plvora, o atirador acomodava no fundodo tubo, por cima da plvora, aquilo que desejavausar como projtil, provocava a ignio da plvora e

    esperava pelo disparo. Claro que muitas vezes nohavia disparo, mas sim a exploso de todo o sistemadescrito, incluindo o atirador e seus aliados. De fatoos antigos no tinham muita noo de quantaenergia seria necessria para matar uma pessoa, porisso acabavam utilizando muito mais poder letal doque o necessrio.

    Os ocidentais, com seus monumentaiscastelos, viram na arma de fogo a opo decisivapara sitiar seus inimigos. Claro que essa viso tevede esperar o conhecimento tcnico vazar dospores da Igreja Catlica. Decidiu-se, ento, moldarmetal em forma de cilindro oco, aberto em uma dasextremidades e fechado na outra, com um pequeno

    orifcio prximo extremidade fechada da arma,muito semelhante arma de bambu. Esse odesenho da arma de fogo mais conhecida de todosos tempos: o canho.

    O projeto de canho mais antigo sobre oqual a autenticidade se tem certeza, data de 1326.Trata-se do manuscrito de WALTER DEMILLIMETE, conhecido como MillimeteManuscript, e de origem britnica, da corte do

    REI EDUARD III. Vale ressaltar que esse no ,obviamente, o projeto mais antigo de canho que jexistiu, mas o mais antigo de que dispomos nosdias de hoje. Projetos mais antigos sofreram airremedivel perda provocada pela passagem dossculos.

    Muito relevante o fato de que entre o

    1 parte Os primrdios

    S

    obre

    A

    rmas de

    F

    ogo em

    R

    PG

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    manuscrito de ROGER BACON sobre a plvora -e o Millimete Manuscript, passaram-se 78 anos. Odesenho da arma no projeto de MILLIMETE poucose parece com o perfil do canho que temos emmente. Parece uma nfora deitada de lado, presasobre uma mesa, com a boca estrangulada para fazerum gargalo. Essa arma de fogo no disparavaprojteis redondos, como as famosas balas decanho, mas objetos finos e compridos, maisparecidos com setas de balista. Sua boca mediacerca de cinco centmetros de dimetro (duaspolegadas) e o aproveitamento da energia obtidacom a queima da plvora era muito ineficiente.

    O manuscrito inteiro, incluindo o projetodo canho Millimete, encontra-se na biblioteca doChrist Church College, em Oxford na Inglaterra. Oprojtil dessa arma era nada mais do que umaadaptao dos projteis das antigas armas de cercoe, devido sua baixa eficincia energtica, tinha deser posicionada poucos metros do alvo. De fato,

    uma das ilustraes do manuscrito mostra umsoldado de armadura operando uma dessas armas,posicionada a poucos metros de um porto decastelo fechado, com uma tocha em uma de suasmos, a ponto de baix-la para provocar o disparo.Essa ilustrao prova mais que relevante paraconfirmar a aplicao primitiva da arma de fogo emcercos a castelos medievais.

    Desse perodo histrico em diante a armade fogo floresceu sobre o frtil solo belicoso daEuropa ocidental e oriental. O projeto deMILLIMETE foi diminudo e aumentado, adaptadopara ser preso em pranchas com rodas, cavalos e atpara ser disparado a partir do ombro de soldados

    armadurados, ainda durante a Idade Mdia.

    AS PRIMEIRAS ARMAS DE MO

    Entende-se como armas de mo, aquelasarmas de fogo pequenas e portteis o suficiente paraserem disparadas diretamente das mos do atirador,com ou sem apoio. A primeira arma de mo emverdade era apoiada sobre o ombro do atirador eprecisava ser operada com as duas mos. Foi

    desenvolvida na Itlia e media cerca de 23centmetros (nove polegadas), possua corpocilndrico, feito em bronze ou ferro fundido, queera fixado na extremidade de um grande eresistente basto de madeira.

    A arma jamais poderia ser segurada pelosoldado como o desenho mostra. Ela era

    simplesmente pesada demais para isso. Ao revs doque a ilustrao mostra, a arma era apoiada sobre o

    ombro do soldado, ou debaixo de sua axila, issodependia do tamanho e do peso da parte metlica.Nas demais caractersticas, o desenho bem fiel. Aextremidade de madeira era apoiada no cho, atrsdo atirador, na mo livre o soldado tinha umatiador com um pedao de carvo incandescentepreso em sua extremidade.

    O carvo era levado ao orifcio localizadona parte superior do tero posterior do corpo

    metlico, causando a ignio da plvora, que eraprensada contra a extremidade fechada da arma eali permanecia trancada atravs da colocao de umdisco de madeira flexvel, socado como uma rolha,para manter a plvora em sua cmara decombusto. Depois do disco de madeira eracolocado o projtil, que naquela poca, algumasdcadas aps o projeto de MILLIMETE, j poderia

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    ser esfrico, muito embora o uso de setas fosse bemmais freqente.

    O disco de madeira, usado como rolha parasegurar a plvora na cmara de combusto, possuauma segunda funo ainda mais importante do quea de impedir o escoamento do teimoso p preto. que a combusto da plvora causa grande expansode gases e a rolha de madeira mole serve paraaumentar muito a presso desses gases, o queaumenta diretamente o aproveitamento da energiagerada com a combusto da plvora.

    Desnecessrio comentar que essas armaseram de demorada recarga, pois, apesar de portteise operadas por apenas um homem, eram pesadas edesajeitadas. O tempo de recarga pouco importava,

    pois no eram usadas para combate homem ahomem, mas ainda eram armas de cerco, disparadassobre as muralhas dos castelos ou fortalezas, com oobjetivo de bombardear seus ptios descobertos.Eram canhes pessoais.

    H diversas evidncias do extensivo usodessas armas em cercos a castelos, cidades efortalezas, representadas detalhadamente emafrescos e manuscritos, desde 1343, na Itlia,passando pela Alemanha, em 1393, e, finalmente,

    retornando ao seu bero ocidental, na Inglaterra,em 1443, cento e dezessete anos aps o projeto deMillimete.

    O AMBIENTE DE JOGO PARA A TECNOLOGIA

    DESCRITA

    O ambiente recomendado para o uso decanhes rudimentares e armas pessoais de ombro o medieval, tanto o real como o de fantasia. Aobteno da plvora pode ser a trama de muitosjogos interessantes, porque seu conhecimento naIdade das Trevas era confundido com a magia edominado por poucos e poderosos homens,praticantes da Alquimia.

    Os personagens dessa poca so os famososguerreiros, sacerdotes, magos, ladres e toda agama de pessoas e criaturas fantsticas dos romancesde cavalaria. Essas pessoas e criaturasprovavelmente nunca viram e ouviram o disparo de

    uma arma de fogo, e, obrigao domestre do jogo valorizar ao mximo anarrao dessa fantstica e quasemstica tecnologia.

    Dependendo do ambiente

    utilizado, pode ser mais fcil encontrarum basto mgico de disparar bolas defogo do que assistir o disparo de um

    canho de ombro. Se no houver armas de fogo nasregras do sistema utilizado pelo mestre do jogo, elepode facilmente adapt-las a partir daquelasexistentes para as demais armas de projteis. Apesardas armas, aqui descritas, apresentarem

    desempenhos semelhantes aos das demais armas destio, utilizadas at seu surgimento, deve ficar bemclaro que existe uma tnue, mas sensvel vantagemsobre as armas mais antigas.

    Outro interessante aspecto o fato de queessa poca marca uma zona cinzenta da tecnologiablica, em que guerreiros de armadura disparamarmas de fogo. Catapultas e Trebucheres aparecemno mesmo campo de batalha em que canhes sodisparados. Trata-se de poca de transio, durante aqual a arma de fogo se firmou, s duras penas eatravs das dcadas, como a tecnologia do futuro.

    Noutro aspecto, mais fantasioso, a prpriaobteno da plvora pode ser um processointeiramente mgico, elevando o status do atirador

    ao do utilizador de item mgico e tornando aindamais raro e caro o famigerado, e talvez atamaldioado, p preto.

    Devido baixa eficincia das armas de fogoe projteis dessa fase tecnolgica, as defesasmedievais ainda eram grandes desafios para oatirador. Por isso, os projetos das armaduras e dasmuralhas em nada mudaram nessa poca. Issosignifica que para todos os sistemas de regrasmedievais, as mesmas regras de defesa contra

    flechas e demais armas de projteis devem seraplicadas para as armas de fogo.

    Na prxima parte deste artigo vamosabordar a origem a evoluo dos projetos de armasde fogo com gatilhos e o surgimento da baioneta.

    Por Alexandre Fernades

    Corte longitudinal do canho de ombro alemo de 1399 DC. A cmara de

    combusto mais estreita do que o cano por onde se desloca o projtil, alm

    de ser aberta no tero posterior da parte superior do corpo metlico. Por essepequeno orifcio superior, o soldado passa a brasa para dar ignio plvora.

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    Nascido em Ord, na cidade de Carre Dova,Wolfe desde cedo demosntrou talento para osestudos, talvez fruto de sua herana Thuriana, o queo levou a querer estudar a magia, fazendo com queo mesmo fosse estudar em Llael com Sabinad'Gallow, onde aprendeu sobre a alquimia, pormantes de ingressar na ordem arcana de sua mestra,ele preferiu viajar para explorar o mundo.

    Em sua passagem por Cygnar, teve

    oportunidade de aprender um pouco sobremeknica com membros do Sindicato dosTrabalhadores do Vapor & do Ferro.

    Ao aliar seu conhecimento de alquimia como recm adquirido conhecimento de meknica,descobriu sua vocao para criar peas de meknica,o que o levou a ingressar para o Sindicato econseguir emprego na Oficina de Gruhn, onde vemtrabalhando desde ento.

    Wolfe uma figura sombria, preferindoroupas escuras e pesadas quando no esttrabalhando, o que passa um ar de seriedadedemasiada, o que no corresponde verdade, vistoque entre amigos ele demonstra ser uma pessoadivertida, com um humor um tanto pesado eperigoso, j que abusa da ironia, como dizem seus

    amigos e colegas de trabalho, o que j lhecolocou em vrias situaes "difceis", sorte que ele

    sempre pde contar com seus amigos para evitarconflitos fsicos, dos quais certamente sairia muitomachucado.

    Tambm tem muito orgulho de sua origeme de seus antepassados, seu maior sonho construirCrtex para os Gigantes de Guerra.

    Por Fradie

    F

    uncionrio da

    V

    ez

    Wolfe D'AnthysWolfe D'Anthys (Thur iano, Mago 6, Neutro)

    Fora:10 PVs: 22 (6d4 + 6)Destreza: 14 CA:10 + 2 = 12Constituio:12 Fortitude:2 + 1 = 3Inteligncia:18 Reflexos:2 + 2 = 4Sabedoria:11 Vontade:5 + 0 = 5Carisma:10 Iniciativa:2BBA:+ 3Ataque corpo a corpo:+ 3 + 0 = + 3Ataque distncia:+ 3 + 2 = + 5PERCIAS:

    Blefar (car): 0 + 6 = + 6Concentrao (con): 2 + 7 = + 9Ofcios - Alquimia (int): 4 + 7 = + 11Ofcios Meknica (int): 4 + 7 + 2 = + 13Decifrar Escrita (int): 4 + 7 = + 11Diplomacia (car): 0 + 0 + 2 = + 2Conhecimento - Arcano (int): 4 + 7 = + 11Conhecimento Meknica (int): 4 + 8 = + 12Conhecimento Engrenagens: (int): 4 + 8 = + 12Identificar Magia (int): 4 + 7 + 2 = + 13

    TALENTOS:

    Invocar FamiliarEscrever PergaminhosAptido MeknicaGravar Placa Rnica (Liber Mechanika)Usar Armas Exticas (armas de fogo)Criar Itens MaravilhososCriar Prtese Meknica (Liber Mechanika)

    Ficha de Personagem

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    A revista Dragon Magazine, nos tempos do

    AD&D, tinha uma coluna chamada Bards on theRun, onde os editores pegavam uma msica ealteravam sua letra para se encaixar com o AD&D ecenrios.

    A minha inteno quase a mesma - pegaruma msica, alterar sua letra para se encaixar nosReinos de Ferro, e public-la, juntamente com arespectiva cifra para quem quiser toc-la. Eis aprimeira msica.

    NO PARA REMENDO

    Ttulo original:Ser que para mim?Autor:The Uncles

    Introduo: G# A Bb

    Eb

    No existe idade pra cair na tentaoG

    Tanto que num belo dia, algo chamou minha atenoG# Bb

    Um gigante prateado, descolado, todo bonitoCm G

    Mas ser que pra mim algo to moderno assimG# Bb

    No para Remendo... Remendo

    REFRO:

    Eb G

    No para RemendoG# G

    Mas acelerou meu corao

    G#

    Kodiak maravilhosoBb

    Que despertou minha paixo

    G

    arganta

    M

    eknica

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    Eb G

    Despertou minha paixoG# G

    Acelerou meu coraoG#

    Kodiak maravilhosoBb

    Que despertou minha paixo

    Fm

    diferenteGm

    De todos que eu j viG#

    No pra Remendo

    BMas eu no t nem a

    Fm

    Meu desejo muito forteGm

    Quero remendar at o fimG#

    Algo to moderno assimBb

    Pode ser pra mim

    REFRO:

    Eb G

    No para RemendoG# G

    Mas acelerou meu corao

    G#

    Kodiak maravilhosoBb

    Que despertou minha paixoEb G

    Despertou minha paixoG# G

    Acelerou meu coraoG#

    Kodiak maravilhosoBb Eb Cm G# Bb

    Que despertou minha paixo... UUUUUUUUU

    Eb

    O kodiak que eu vi impossvel descrever

    GParecia uma miragem, s de lembrar queroremendarG# Bb

    Quero poder voltar a ter um gigante e viverG# Bb

    Aquela emoo ao remendar o corao

    REFRO:

    Eb G

    No para RemendoG# G

    Mas acelerou meu coraoG#

    Kodiak maravilhosoBb

    Que despertou minha paixoEb G

    Despertou minha paixo

    G# G

    Acelerou meu coraoG#

    Kodiak maravilhosoBb

    Que despertou minha paixoEb G

    Despertou minha paixoG# G

    Acelerou meu coraoG#

    Kodiak maravilhosoBb Eb

    Que despertou minha paixo

    Por Sutekh

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    Dia 27/09 a Jamb realizou uma sesso deautgrafos do livro O Corvo e o Crnio, segundoromance da linha Tormenta, escrito por LeonelCaldela. Sei realmente que estou fugindo, e muito,da proposta da Unio do Vapor, mas uma coisa assimna vida difcil de acontecer. Podemos cruzar comgrandes personalidades do meio que escolhemospara atuar, mas, quando temos a chance de

    conhecer algum do nosso hobbie, no da profisso,torna-se espetacular. Um bom exemplo se ns,meros mortais, cruzssemos na rua ou em algumaconveno com George Lucas, o pai-criador damitolgica srie Star Wars. Comigo foi algoparecido, mas deixem-me narrar o que aconteceunaquela noite.

    Cheguei humildemente, bem quieto, naJamb, por volta das dezenove horas. Ainda no

    tinha muita gente, e nenhum com o livro. Pensei,ento, que aquele pessoal iria compr-lo na hora.Foi quando fomos para a sala ao lado da Jamb(antigo local onde era a loja, pois, para quem nosabe, onde eles vendem os livros mudou para olado). L se sentou o Leonel, assumindo o local paraos autgrafos, e vrios se sentaram nas cadeiras quetinham sido colocadas a nossa disposio.

    Eu ainda no tinha entrado, pois fui vercom o Guilherme a questo do livro do nossoamigo Salver. No conseguimos resolver na hora,pois quem cuida destes assuntos o Rafael e eleainda no tinha aparecido. Com isso, como todobom f, fui pedir o autgrafo e aproveitei para pediruma foto com o Leonel que, muito amvel, tirouuma com este que vos fala (escreve).

    Aps o momento tiete, comearam aconversar sobre novidades relativas a linhaTormenta, como o Piratas e Pistoleiros, o filme emanimao Holy Avenger e outros assuntos que noirei contar aqui para no estragar a surpresa devocs. Conversamos sobre o gosto no to liberal

    do Marcelo Paladino Cassaro e um pouco da sua

    averso sobre fico cientfica ou avanostecnolgicos em Arton (leiam aqui psinicostambm), a vontade que o Leonel tinha de ver seuslivros publicados em outros pases (sonho dequalquer bom escritor, inclusive nosso da Unio doVapor), conversamos sobre jogos de computador ea possibilidade, embora remota, de fazerem umjogo de RPG Eletrnico 100% nacional ambientadoem Arton, entre outros assuntos das quais agora nome recordo.

    Com isso, o Rafael desceu e fui ver oexemplar do Salver. O pagamento ainda no tinhasido confirmado por eles no banco, mas mesmoassim colocamos o livro do nosso esforado

    ilustrador na mesa para que fosse autografado.Infelizmente, no li o que foi escrito,mas tenho certeza que que irsreceber tua encomenda com a rubricado Leonel. Voltei para onde estavaacontecendo a sesso de autgrafos eparticipei novamente da conversa, nocomo um bom locutor ou contadorde causos, mas sim como um bomouvinte que s se intrometia em

    alguns momentos (confesso-lhes quemais por medo de dizer algumabesteira do que por qualquer outracoisa).

    Toda essa conversa se deu em umahora e meia. Enfim, foi uma noitemuito boa. Curta, porm muito boa.

    Evento

    Sesso de Autgrafos

    - O Crnio e o Corvo -

    Leonel Caldela e Sutekh

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    O que eu aprendi com tudo o que vi e ouvil que, mesmo sendo um dos escritores querevolucionou a linha Tormenta, tirando o p daestagnao que vinha acometendo o cenrio, pudeperceber que muitas das coisas que fazem na mesade jogo igual ao que ns fazemos. O que sedestaca mais a imaginao; alis, algo que sempredeveria predominar. Domnio de regras, por maisimportante que seja, no influencia muito. O queinteressa a diverso, o role playing.

    Teve um ponto durante a conversa que eleconfessou que no tinha gostado de um Druida quetinha feito (pela primeira e nica vez at aquelemomento); que todos os que l estavam jogaram

    uma crnica que me pareceu legal, no por causa deregras e cenrios, pois seus personagens acabaramvindo parar no nosso mundo em plena 2 GuerraMundial, mas por causa da integrao e da diversoque o grupo teve com aquela situao. Um bomnmero de pessoas ali reunidas rindo bastante detudo o que passaram.

    Ao final, perguntei se ele acompanhava aUnio do Vapor, e qual a minha surpresa quando ele

    disse que sim, e que gostava do que fazamos. Nuncasenti tanta moral como naquela hora, pois umtrabalho feito de fs dos Reinos de Ferro paraoutros fs era tambm apreciado por um dosgrandes escritores de RPG nacional da atualidade.

    Confesso-lhes que sa de l com o sonho dealgum dia poder jogar uma partida com eles, no

    apenas para ver como fazem, mas sim pelo prazerde me divertir da mesma forma que eles.Aps aquela noite, uma convico que eu tenhoficou apenas mais forte: o RPG ainda um dosmelhores meios de congregao de pessoas e, cadavez mais, adoro este hobbie que escolhi.

    Por Sutekh

    A verdadeira face do Crnio Negro

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    CHARGE UNIO

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    Quando artistas buscam inspirao ou

    querem simplesmente descansar, para onde elesvo? Com certeza no para os lugares cheios dacidade, como tavernas ou praas, lugares onde noencontram seus pares, no deveriam ir a esses locaisquando podem aproveitar tudo que um lugarchamado Sublime Devaneio tem a lhes oferecer.

    O lugar fica escondido em meio a um becoda cidade, um pouco afastado do centro. Nafachada, h um enorme porto de madeira paraentrada de carruagens emoldurando outro porto

    menor. Sobre este se encontra um letreiro emmadeira entalhada que anuncia em letras garrafais:SUBLIME DEVANEIO

    Vencido o porto, chega-se a um ptiogrande pavimentado com antigas pedras, jarredondadas, com marcas de rodas de ferro dasinmeras carruagens que por ali j passaram e aindapassam. As paredes de um e outro lado so vazadaspor janelas estreitas, protegidas por barras de ferroe isoladas por pesadas cortinas no interior. Na

    parede do fundo h duas grandes janelas,ostentando vitrais antigos, divididas por pilares.

    Na parte interna, h um espao amplo, talqual um armazm ou depsito, dividido em trsambientes: um bistr, um bar e um ateli.

    O ambiente pleno de fumaa de cigarro,vapor e um cheiro extasiante de sopa aespecialidade da casa a sopa da fazenda, que com

    po, queijo e vinho perfaz o cardpio completo dolugar.

    Os fregueses so artistas de todo tipo, quevo atrs de comida barata, almas afins e um localde trabalho agradvel. O ambiente descontrado ebomio.

    muito comum encontrar modelos, tantomasculinos quanto femininos por ali, mas esses sopagos por fora, no fazem parte dos servios dacasa, porm costume dos fregueses sempre daruma contribuio pelos servios deles, quer faam

    uso ou no.Os freqentadores tm o privilgio de

    passear pelo salo, em meio ao emaranhado decavaletes e dar palpites sobre as obras alheias,bisbilhotar ou quem sabe fazer um convite paradiverses complementares fora dali, pois madameTressa no permite que o ambiente torne-se vulgarou violento e para isso conta com sua pesada conchae a escolta de seu marido, um ex-soldado de nomeLouis, possuidor de cabea dura e punhos de ao.

    Modelos posando para mais de um artista,o que bem comum, geralmente fazem uso dotablado, j que esse fica prximo de uma janela comum belo vitral e melhor iluminado que o restantedo ambiente.

    O lugar nunca viu uma noite de poucomovimento desde sua abertura, e raras vezes ficavazio durante o dia, j que por ser um localdiscreto, torna-se timo para pequenas reunies eencontros menos formais.

    Por Fradie

    S

    ublime

    D

    evaneio

    IDIAS DE AVENTURAS

    Por ser um lugar de amplo movimento,qualquer tipo de aventura ou intriga pode ter incionele. Desde o recebimento de um documentoimportante at a descoberta de agentes inimigosentre os freqentadores costumazes. A imaginao o limite, desde que nenhum conflito fsico seestenda dentro da Sublime Devaneio, poiscertamente Louis dar um jeito nos encrenqueiros.

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    VOC PERDEU O QU?

    Uma empresa madeireira colocou suasmos em um gigante de trabalho, e ele no sreduziu os custos e aumentou a produo, comotambm conseguiu a inveja de vrias empresasmadeireiras rivais.

    Alguns dias atrs, Choppy o gigante-a-vapor foi perdido. Naturalmente o acampamentoest alvoroado sendo que tudo est pronto parainvestigar as outras companhias na rea. O

    problema que essa investigao envolve machadose tochas.Para evitar o derramamento de sangue, os

    PJs so requisitados para investigar onde o gigantefoi parar, e que sejam rpidos, afinal onde poderiase esconder uma motoserra que anda de 10toneladas?

    ALTERNATIVAS

    Um competidor de fato roubou Choppy e oaprisionou a dias de viagem de ambas companhias.Choppy no faz idia do que aconteceu e estaborrecido por no ter nenhuma rvore para cortarna rea rochosa onde est agora. Em um momento de raiva o mestre do dia deChoppy disse some daqui e foi exatamente issoque ele fez. Atualmente ele est vagando pela

    floresta eno faz idiade comovoltar. De

    vez em quando ele corta algumas rvores. Afinal,supostamente isso que ele tem que fazer (o quepossivelmente levar os PJs at sua localizao). Choppy certamente foi roubado, mas no porcompetidores. Um dos lenhadores (pessoa, nogigante-a-vapor) foi mandado embora devido chegada de Choppy, agora planeja desmontarChoppy e vender suas peas como vingana.

    By Kenshi

    CARAVANA PERDIDA

    As Caravanas da Companhia Fronteiria deBrend Ranamor so conhecidas por suas rotasrpidas pela Floresta dos Espinhos.Uma de suasmais recentes expedies, transportando carnedefumada e peixe de Arroio do Pescador para Felligdesapareceu. A comida deveria ser entregue astropas residentes no Salo Flagonmist, imperativoque os bens da caravana sejam recuperados o maisdepressa possvel.

    ALTERNATIVAS

    A caravana foi seqestrada por uma tribo de

    Guerreiros Tharn. A crescente presena militar naregio limitou severamente suas invases empovoados e vilas prximos. Essa caravana era boademais para ser verdade. Os PJs vo encontrar ascarroas abandonadas, mas toda a comida e oscavalos sumiram. Ao investigar o local elesencontraro uma pequena caverna prxima a umrio onde um dos Batedores que cuidava da caravanaest escondido e cuidando de seus ferimentos. Eleser capaz de ajud-los a rastrear os Tharn at seu

    acampamento e ajudar vingando seus camaradasmortos. Nunca houve uma caravana. Os PJs socontratados por Brend para realizar uma rpidainvestigao dos bosques vizinhos em troca dealgum dinheiro fcil. A esperta mulher de negciosforjou todos os documentos a respeito da caravanapara reivindicar o seguro de seus bens. Ela quer que

    S

    ementes de

    A

    ventura

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    o grupo falsamente confirme que os arredoresforam completamente investigados e no foiencontrado nenhum trao da caravana em troca deuma porcentagem do dinheiro segurado. Alec Finnigh, um antigo mercador, perdeu trs desuas caravanas guardadas pela CompanhiaFronteiria em um curto tempo. Isto arruinou suareputao como mercador e suas finanas. Ele agoradirecionou toda sua ateno para tentar macular obom nome da Companhia Fronteiria. No h nadaque ele queira mais do que ver Brend Ranamor forado negcio.

    By Buccaneer Ralph

    GRANDES APOSTAS NO EXPRESSO CASPIANO

    A Sociedade Ferroviria Caspiana, oSindicato dos Trabalhadores do Vapor & Ferro emconjunto com a Ordem Fraternal de Magiaterminaram seu trabalho no mais avanado motor vapor em toda Immoren: O Expresso Caspiano. Aconcluso deste engenho durante um perodo deguerra marca um grande momento na histria

    Cygnarana, e declara para todos que Cygnar noficar presa atrs das mars da guerra.Este engenhocomemora o esprito de Cygnar, e uma grandecelebrao est planejada para sua viagem deinaugurao. O primeiro torneio Anual Hold'emRail ser realizado numa viagem de trem de Orven

    Cspia.A realeza, muitos nobres e militares de alta

    patente esto planejando assistir ao torneio. Comuma passagem de 200 Torres (peas de electrn),no so muitos que podem comprar um dos 32assentos no torneio.

    Os pagamentos sero depositados no vagocofre que ser usado eventualmente paratransportar altos segredos reais e militares por todaCygnar. O vago foi criado pelos altos membros daOrdem Fraternal, o que o torna impenetrvel.O segundo e o terceiro lugar vo levar 1500 Torrescada um, o primeiro lugar vai ganhar 2000 Torres eainda jantar com o Rei Leto em pessoa.

    Segurana vai ser muito importante, e ReiLeto despachou duas unidades de Cavaleiros daEspada, e uma unidade de Magos Pistoleiros para

    cuidar que nada d errado. A coroa est procurandopor mais membros para a segurana que no sejamafiliados das foras armadas oficiais de Cygnar.Talvez um grupo de aventureiros com as conexescertas conseguiria o trabalho?

    ALTERNATIVAS

    Os Khadoranos vem a comemorao do tremcomo uma mostra vulgar da arrogncia Cygnariana,

    e planejam tirar vantagem da oportunidade que lhesfoi apresentada. Um assassino pegou o lugar de umdos nobres e assumiu sua identidade. Ele planejadeixar os ces Cygnaranos em poas de seu prpriosangue durante o tempo que o trem leva parachegar a Cspia. Naturalmente ele trouxe umpequeno sqito pra ajuda-lo em seu trabalho. 6400 Torres, e quem sabe que outras riquezas

    esto no vago cofre? Parece uma timaoportunidade pra um grupo de aventureiros audaz. claro que os 30 ou mais Cygnaranos armadosfazem pensar melhor no assunto, mas isso apenas faztudo ficar mais divertido! A nica pergunta se iroencobertos pela sombra da noite ou sob um disfarcede nobre? Assassinato misterioso. Muitos dos nobres quejogam nas mesas de poker so mais do queoponentes de jogo. Muitos esto competindo porpoder, terras, recursos ou amores secretos. Nobrescomeam a morrer quando o trem chega mais pertode Cspia, a misso do grupo descobrir oassassino antes que ele ataque de novo.

    By Farnsworth

    Retirado de Buccaner Bass(www.buccaneerbass.com)

    Traduzido por Mr. Sandman

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