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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA

CONSELHO FEDERATIVO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Plano de trabalho para a área de infância e juventude.

Belo Horizonte 2016

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Formação continuada e o aprimoramento de competências ___________ 13

Figura 2 – A ação evangelizadora ________________________________________ 15

Figura 3 – A construção de interações ____________________________________ 18

Figura 4 – Planejamento para a ações da prática evangelizadora _______________ 22

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

SIGLA – NOME COMPLETO

FEB – Federação Espírita Brasileira

UEM – União Espírita Mineira

COFEMG – Conselho Federativo de Minas Gerais

CRE – Conselho Regional Espírita

AME – Aliança Municipal Espírita

CR – Comissão Regional

AIJ – Área de Infância e Juventude

M.E. – Movimento Espírita

C.E. – Centro Espírita

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO __________________________________________________ 09

2 JUSTIFICATIVA ____________________________________________________ 10

3 OBJETIVOS _______________________________________________________ 11

3.1 Objetivo geral _____________________________________________________ 11

3.2 Objetivos específicos _______________________________________________ 11

4 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO ____________________________________________ 12

4.1 Diretrizes para ação evangelizadora____________________________________ 12

4.1.1 Dinamização da campanha permanente da evangelização _________________ 12

4.1.2 Formação de trabalhadores da evangelização espírita ____________________ 13

4.1.3 Organização e funcionamento da evangelização no centro espírita __________ 14

4.2 Ação evangelizadora _______________________________________________ 15

4.2.1 Qualidade doutrinária _____________________________________________ 16

4.2.2 Qualidade pedagógica ____________________________________________ 16

4.2.3 Qualidade relacional ______________________________________________ 17

4.2.4 Qualidade organizacional __________________________________________ 19

5 CRONOGRAMA ____________________________________________________ 24

6 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO __________________________________ 25

7 EQUIPE TÉCNICA __________________________________________________ 26

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ___________________________________________ 27

REFERÊNCIAS ______________________________________________________ 30

BIBLIOGRAFIA ______________________________________________________ 31

APÊNDICES _________________________________________________________ 32

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1. APRESENTAÇÃO A construção de um plano de trabalho para a área de infância e juventude é resultado de um intercâmbio de experiências vivenciadas pelo movimento espírita do estado de Minas Gerais nos encontros dos COFEMG - Conselhos Federativos e nas CR - Comissões Regionais (2014-2016). Tem como objetivo dar continuidade às propostas do Projeto Uniação, que visa a união e a unificação através de um contínuo esforço comum e com objetivos coletivos que atendam ao Movimento Espírita, evitando ações pontuais. Este projeto foi elaborado com base nos ensinos de Jesus, Allan Kardec e Francisco Cândido Xavier, e está sendo trabalhado, passo a passo, com estruturas necessárias para a edificação e funcionamento adequado do movimento espírita. Os processos e procedimentos que pautaram a construção deste plano também atendem aos fundamentos do projeto Uniação (2014), às diretrizes do plano de trabalho do movimento espírita brasileiro (2013-2017), ao plano de trabalho da área de infância e juventude do movimento espírita brasileiro (2012-2017), e às orientações para a ação evangelizadora espírita da juventude: subsídios e diretrizes (2016). Esperamos que o presente documento ocupe o espaço que lhe é devido: orientar os trabalhadores da área da infância e juventude, buscando atender, de forma ampla, seus anseios na busca da qualidade com à tarefa de evangelização espírita em nosso estado. Todas as orientações que compõem este material de apoio são oferecidas a título de sugestão e subsídio para as atividades dos centros espíritas e demais instituições espíritas, os quais, no uso da autonomia e da liberdade de ação que desfrutam, possam utilizá-lo de forma compatível com a realidade na qual atuam, bem como aplicá-lo de conformidade com suas necessidades específicas. Sejam bem-vindos todos os evangelizadores da seara espírita preocupados em participar deste esforço comum de colocar a mensagem esclarecedora e consoladora da doutrina espírita ao alcance da formação, e à serviço da criança e do jovem, especialmente nesta fase de transição em que nosso planeta se encontra.

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2. JUSTIFICATIVA

Buscando atender o movimento espírita do estado de Minas Gerais, o plano de trabalho para a área de infância e juventude se faz necessário uma vez que apresenta diretrizes para auxiliar na implantação, implementação, avaliação e qualificação das atividades relacionadas à evangelização espírita infantojuvenil. Pautado no projeto Uniação, que representa o resultado e anseios do movimento espírita do estado de Minas Gerais, por meio de um diagnóstico realizado nos últimos três anos de estudos e acompanhamento das atividades vinculadas aos grupos, casas espíritas e demais instituições espíritas. Juntamente com o órgão federativo e de unificação do movimento espírita, desenvolveu-se esse projeto coletivo, atendendo às necessidades de todos os envolvidos, visando promover a união entre os espíritas e a unificação do movimento espírita. De acordo com Emmanuel na revista reformador para que o processo de união e unificação aconteça “Devemos reunir elementos dispersos, concatená-los e estruturar-lhes o plano de ação, na ordem superior que nos orienta o idealismo” (Psicografia de Francisco Cândido Xavier – Unificação – Reformador. Out./1977) Assim, é sempre bom perguntar-nos: Estamos desenvolvendo nossas atividades com o objetivo de reunir os companheiros de ideal espírita que estão espalhado ou separado do movimento espírita promovendo ligação entre o grupo e a relação fraterna? Preocupados com esta pergunta significativa, a evangelização espírita infantojuvenil não ficaria fora deste contexto, principalmente, por ter papel crucial no centro espírita de evangelizar corações, ofertando atividade que tem em seus objetivos “o estudo e vivência da doutrina espírita e do evangelho de Jesus de forma sistemática, metódica, atendendo e esclarecendo crianças e jovens” (Orientação ao Centro Espírita, FEB, nov. 2006, p.66).

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3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral

Estabelecer diretrizes para subsidiar as atividades de evangelização espírita da infância e juventude nas centros e instituições espíritas do estado de Minas Gerais.

3.2 Objetivos específicos

Buscar a qualidade crescente na tarefa de evangelização espírita, contemplando o aprimoramento doutrinário, relacional, pedagógico e organizacional;

Promover a formação continuada do trabalhador espírita comprometido com o aprimoramento moral, conhecimento doutrinário, perfil de liderança, habilidade afetiva e criativa e com a qualidade na tarefa evangelizadora;

Implantar e implementar atividades de evangelização espírita nos centros espíritas, garantindo à criança e o jovem espaços efetivos de estudo, participação e confraternização;

Investir nos diferentes espaços de ação evangelizadora: estudos e vivências do Evangelho, convivência familiar, vivência e ação social, confraternização, comunicação social, integração nas atividades do centro espírita e do movimento espírita, fortalecendo o protagonismo da criança e do jovem.

Envolver a família com a tarefa evangelizadora, promovendo a formação moral da criança e do jovem, através dos vínculos afetivos, cooperativos, de respeito, aprendizagem coletiva e colaborativa.

Intensificar a integração de outras áreas de trabalho do centro espírita com a evangelização da criança e do jovem, qualificando as ações de união e unificação para a estruturação e dinamização com a tarefa evangelizadora, formação de trabalhadores, organização e funcionamento da tarefa no centro espírita e movimento espírita.

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4. ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

Fundamentadas nos objetivos da evangelização espírita infantojuvenil do estado de Minas Gerais, com a participação dos representantes dos CRE - Conselhos Regionais do Estado da área infantojuvenil, foram escolhidos os seguintes documentos para construção coletiva deste plano de trabalho: o projeto Uniação (2014), o Plano de Trabalho do movimento espírita brasileiro (2013-2017), o Plano de Trabalho da área de infância e juventude do movimento espírita brasileiro (2012-2017), e a Orientação para a Ação Evangelizadora espírita da infância e juventude – subsídios e diretrizes (2016).

Destes documentos, foram extraídas as diretrizes e ações para estimular e fortalecer a qualidade da tarefa evangelizadora.

4.1 DIRETRIZES PARA AÇÃO EVANGELIZADORA

As diretrizes aqui apresentadas, de caráter sugestivo, são as mesmas orientadas em âmbito nacional, desenvolvidas com foco na infância, na juventude e na família, através de ações junto aos evangelizadores/coordenadores, dirigentes e demais trabalhadores do centro espírita e órgãos de unificação, respeitando as especificidades e necessidades culturais, a organização e funcionamento do centro espírita e diferentes realidades do movimento espírita.

As ações estratégicas para efetivarem as diretrizes e, assim, melhorar a qualidade evangelizadora devem atender as seguintes observações:

Implantar e implementar ações que respeitem a diversidade sociocultural da região;

Planejamento estratégico para acompanhar e avaliar a tarefa;

Articular e integrar ações junto às diversas frentes de trabalho ofertadas no centro espírita.

4.1.1 Dinamização da campanha permanente da evangelização espírita.

Lançada em 1997, as ações que envolveram a campanha permanente da evangelização espírita muito colaborou para a difusão e divulgação da tarefa com a criança e com o jovem no centro espírita e no movimento espírita, mas para atender ao processo de união e unificação, precisa ganhar novos rumos em ações coletivas que conscientize a todos da importância de evangelizar.

Desta forma, estabelecer ações continuadas, ou seja, realmente permanentes de sensibilização junto aos dirigentes dos centros espíritas, evangelizadores/coordenadores, família e sociedade em geral quanto à importância desta tarefa, se faz necessária para a concretização dos objetivos da evangelização infantojuvenil, a saber:

Promover a integração do evangelizando consigo mesmo, com o próximo e com Deus;

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Proporcionar o estudo da lei natural que rege o universo e da „natureza, origem e destino dos Espíritos bem como de suas relações com o mundo corporal‟; (KARDEC, Allan. O que é o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, Preâmbulo); e

Oferecer ao evangelizando a oportunidade de perceber-se como ser integral, crítico, consciente, participativo, herdeiro de si mesmo, cidadão do Universo, agente de transformação de seu meio, rumo a toda perfeição de que é suscetível.

(Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infantojuvenil. Rio de Janeiro: FEB, 4. Ed, 2006)

De acordo com Bezerra (MENEZES, 1982, Sublime sementeira, FEB, 2012), “a evangelização espírita infantojuvenil, assim, vem concitar a todos para um trabalho árduo e promissor no campo da implantação das ideias libertadoras, a que fomos chamados a servir, pela vitória do conhecimento superior e pela conquista da Vida Maior”.

Um convite extensivo e de suma importância aos trabalhadores que se identificam e assumem a tarefa de evangelizar corações em solo brasileiro e, principalmente, no celeiro fértil do nosso estado.

4.1.2 Formação continuada de trabalhadores da evangelização espírita.

Para atender de maneira adequada a tarefa de evangelizar corações de acordo com os ensinamentos de Jesus, Allan Kardec e Francisco Cândido Xavier, os centros espíritas e órgãos de unificação devem investir na formação continuada (FIG.1) de seus trabalhadores por meio de estudos doutrinários, vivências do evangelho, recursos pedagógicos e visão do movimento espírita, proporcionando o conhecimento e o aprimoramento de competências necessárias a qualificação para a tarefa com a criança, com o jovem e a família.

A formação continuada favorece o entendimento mais profundo da responsabilidade com a tarefa evangelizadora, permitindo um trabalho que una cabeça, coração e mão em prol da promoção e construção de uma sociedade de homens de bem.

FIGURA 1 – Formação continuada e o aprimoramento de competências.

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Os eixos temáticos na formação continuada identificar-se-ão com as frentes de espaços promovidos na tarefa evangelizadora, quais sejam: Estudos, Confraternização, Vivência e Ação Social, Comunicação Social, Integração no Centro Espírita e no Movimento Espírita e Convivência Familiar. Neste contexto, listamos, de forma sugestiva e ilustrativa, alguns pontos para potencializar, em termos de qualidade, os percursos formativos:

Organizar, dinamizar e avaliar situações de aprendizagem doutrinária;

Elaborar ações que garantam e atendam a uma sequência didática favorável ao aprendizado e o protagonismo da criança e do jovem;

Planejar, executar e avaliar situações que promovam a integração natural e evolutiva da criança e do jovem: com eles mesmos, com a família, com o centro espírita e com o movimento espírita;

Gerir a heterogeneidade dentro dos estudos e aulas de evangelização;

Implantar e implementar atividades junto a outras áreas de trabalho do centro espírita;

Planejar e avaliar segundo uma abordagem reencarnacionista; Um desempenho mais gratificante e produtivo na evangelização de corações para a união e unificação, Guillon (RIBEIRO, 1963, Sublime sementeira, FEB, 2012) orienta os espíritas que procurem estudar, forjando sempre luzes às próprias convicções. Armando-se de coragem e decisão, paciência e otimismo, esperança e fé, de modo a se auxiliarem reciprocamente, na salutar troca de experiências, engajando-se com entusiasmo crescente nas leiras de Jesus. Sendo assim, é crucial promover ações de sensibilização do trabalhador acerca da importância de formação continuada, visando sua qualificação constante. 4.1.3 Organização e funcionamento da evangelização espírita no centro espírita Realizar atividades de evangelização de forma programada, metódica e sistematizada, atendendo à criança e ao jovem dentro dos princípios da Doutrina Espírita é responsabilidade de todos os envolvidos com a renovação espiritual do homem de bem. A organização de um planejamento administrativo-pedagógico das atividades de evangelização que proporcione espaços de real aprendizagem e vivência cristã constitui responsabilidade conjunta e fraterna de dirigentes, evangelizadores/coordenadores da infância e juventude e demais trabalhadores do centro espírita para favorecer um maior dinamismo e qualidade à tarefa.

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Assim, de acordo com Francisco Thiesen (THIESEN, 1997, Sublime sementeira, FEB, 2012), o papel do dirigente na parceria deste processo de organização e funcionamento é de suma importante:

Ao dirigente espírita cabe a tarefa de propiciar aos Evangelizadores todo o apoio necessário ao bom êxito do empreendimento espiritual. Não apenas a contribuição moral de que necessitam, mas também as condições físicas do ambiente, o entusiasmo doutrinário atraindo os pais, as crianças e os jovens, facilitando o intercâmbio entre todos os participantes e, por sua vez, envolvendo-se no trabalho que é de todos nós, desencarnados e encarnados. (Sublime sementeira, FEB, 2012).

Com tal enfoque, observa-se que o cuidado com o desenvolvimento, aprimoramento e acompanhamento com as atividades de evangelização nas instituições espíritas é uma necessidade para o próprio empreendimento evangélico-doutrinário dos centros espíritas.

4.2 Ação evangelizadora

Para desenvolver a tarefa de evangelização espírita é necessário investir sempre na qualidade doutrinária, metodológica, relacional e organizacional. Esse investimento tem como consequência à melhoria de resultados da ação evangelizadora, ou seja, a condução satisfatória da tarefa expressa na real aproximação da mensagem espírita às crianças e jovens, proporcionando-lhes o exercício da fé raciocinada, vivência do amor e a ação no bem. Qualidades essas definidas em reuniões em âmbito estadual para balizar as atividades da ação evangelizadora infantojuvenil (FIG.2).

FIGURA 2 – Ação evangelizadora.

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4.2.1 Qualidade doutrinária A precisão da qualidade doutrinária a ser preservada nas ações evangelizadoras é sintetizada (MENEZES, 1982, Sublime sementeira, DUSI, 2012) ao expressar que “com Jesus nos empreendimentos do amor e com Kardec na força da verdade, teremos toda orientação aos nossos passos, todo equilíbrio à nossa conduta”. Portanto, Jesus e Kardec, como filtros e diretrizes, assegurarão a qualidade doutrinária na condução do processo formativo das crianças e adolescentes que a misericórdia divina nos apresenta para a orientação.

4.2.2 Qualidade pedagógica Visando organizar as reflexões, serão apresentadas, de forma sintética, alguns aspectos relevantes na construção de uma abordagem metodológica que favoreça uma aprendizagem significativa e que garanta a qualidade da tarefa. . Contextualização e reflexão crítica A contextualização enfoca a realidade familiar e social vivenciada pelos evangelizandos, bem como os seus anseios, interesses e necessidades, abarcando os aspectos emocionais, morais e espirituais percebidos pelo evangelizador durante as atividades. O desafio do evangelizador é articular o contexto da criança e do jovem aos conteúdos doutrinários, de modo a favorecer a reflexão acerca da realidade e de suas ações, convidando-a ao compromisso de agir melhor em seu meio. . Dinamismo metodológico e tecnológico A dinamização das atividades de evangelização espírita mostra-se fundamental à qualidade da tarefa de estudo, difusão e prática da doutrina espírita. A organização de espaços interativos, dinâmicos, vivenciais, lúdicos e afetivos, bem como a promoção de oportunidades de trabalho no bem, favorece o bem-estar do evangelizando no centro espírita e o sentimento de pertencimento à instituição e ao grupo.

. A arte na evangelização espírita “a arte pura é a mais elevada contemplação espiritual por parte das criaturas.” (Emmanuel, 1988, p.100. perg. 161 – Ed. FEB) A arte não se propõe como mera técnica, mas como real instrumento que servirá ao desenvolvimento da percepção e da sensibilidade ao bem e ao belo; propriedades que deverão ser consideradas, tendo em vista o desenvolvimento integral do ser. Ela pode representar relevante meio de estudo, prática e difusão doutrinária, por abarcar, de forma harmônica, conteúdo e forma, promovendo a sensibilização e o envolvimento cognitivo e emocional do evangelizando em sua produção, apresentação e fruição.

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. Incentivo à leitura O acesso ao livro e à leitura é imprescindível a todo processo educativo qualificado. A formação de leitores é um investimento inalienável que contribui e estimula uma competência essencial à aprendizagem: conhecer o mundo e as possibilidades por meio da palavra registrada em suas mais diversas nuances. Martins Peralva, ao afirmar que “o livro é sempre o grande e maravilhoso amigo da humanidade”, nos convida a exercitarmos o processo de autoconhecimento revelado pelo contato com grandes lições, conduzindo-nos a reflexão de que ter acesso ao evangelho de Jesus à luz da doutrina dos espíritos por meio das obras vigorosas da codificação e da riqueza das obras subsidiárias vitaliza-nos no processo educativo em que estamos imersos. (PERALVA, José Martins. O pensamento de Emmanuel, 6. ed. p.225) No que concerne ao público infantil, destacamos, ainda, a relevância de se adequar as estratégias de contação de histórias, a abordagem dos conteúdos e o aprofundamento posterior dos temas, de modo a promover o diálogo interpretativo, a identificação com as personagens, a compreensão da mensagem e o intercâmbio de experiências.

4.2.3 Qualidade relacional A qualidade relacional na prática da evangelização refere-se à garantia da construção de vínculos pautados na vivência da fraternidade legítima e no zelo aos processos interativos e comunicativos vivenciados na instituição espírita. As ações de bem acolher, esclarecer, consolar e orientar os que chegam ao centro espírita, que fundamentam e perpassam todas as atividades da instituição, convidam-nos à atenção ao fortalecimento dos laços fraternos entre todos, abrangendo as relações evangelizando-evangelizando, evangelizador-evangelizando, evangelizador-evangelizador, evangelizador-coordenadores, evangelizador-família, família-instituição espírita, colaborador-frequentador, colaborador-colaborador, dentre outros. . Vínculo fraterno As relações interpessoais pautadas no amor, na fraternidade e na confiança promovem ao evangelizando e aos seus familiares o vínculo fraterno necessário à sua boa adaptação no centro espírita e às suas interações, aprendizagens e vivências. A construção dos laços de fraternidade, afeto, respeito e diálogo entre evangelizadores, crianças, jovens e familiares faz-se fundamental para a construção do sentimento de pertencimento à instituição espírita, de amor aos companheiros de jornada e de alegria pela oportunidade do encontro, resultando na ação plenificada e exitosa da evangelização na instituição espírita.

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. Processos interativos e comunicativos As ações para a evangelização nos convidam ao exercício da sensibilidade, da empatia e do respeito à singularidade. A integração do evangelizando consigo mesmo, com o próximo e com Deus, em conformidade com os ensinamentos de Jesus e com os objetivos da evangelização espírita, representam rico aprendizado e condição essencial para seu processo de autoaperfeiçoamento. A construção das interações (FIG.3), por sua vez, se dá por inúmeros processos comunicativos, estabelecidos na informalidade do dia a dia e no convívio do evangelizando com seus pares, com os evangelizadores, coordenadores, dirigentes das instituições, dentre outros participantes do seu contexto familiar e social, além de fortalecer vínculos com a instituição e com o Movimento Espírita.

FIGURA 3 – A construção das interações.

. O exercício do olhar sensível O olhar sensível à criança e ao jovem implica considerá-los em sua integralidade, respeitando-os em sua singularidade. Reconhecer tais aspectos favorece a organização de ações que possam potencializar o desenvolvimento do ser, considerando-se que “a educação para a nova era deve estruturar-se, sem dúvida, no conceito de realização integral, abrangendo os valores culturais, sociais, econômicos, morais e espirituais do ser humano.” (ÂNGELIS; FRANCO, 2010, Sublime sementeira, FEB, 2012)

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. O exercício da fala sensível “Lembre-se de que o mal não merece comentário em tempo algum.” (André Luiz, 2005, p.37) “Guarde cuidado no modo de exprimir-se; em várias ocasiões, as maneiras dizem mais que as palavras.” (André Luiz ,2005, p.22)

A fala representa meio privilegiado de comunicação, e a eficácia da compreensão da mensagem está associada à clareza de expressão, à adequação da linguagem e à coerência de ideias do evangelizador. Nesse processo, o que falar, como, quando e onde podem exercer grande influência na construção dos vínculos de confiança e fraternidade que subjazem às relações interpessoais construídas. . O exercício da escuta sensível “Ouça quem tem ouvidos de ouvir.” (Mateus, cap. XI, vv. 1 a 9 / E.S.E., cap. XVII – 3)

O desenvolvimento da escuta recíproca entre a criança e o jovem e seus respectivos evangelizadores/coordenadores representa ação primordial da tarefa. Ouvir o próximo, mostrando-se receptivo a conversa, dúvidas, reflexões, compartilhamentos e aprendizagens favorece o conhecimento de suas ideias e posicionamentos diante da vida, favorecendo o diálogo.

. A evangelização como ação inclusiva O plano de trabalho para o movimento espírita brasileiro 2013-2017 (FEB/CFN, 2012) destaca como sua primeira diretriz a difusão da doutrina espírita, cujo objetivo é “difundir a doutrina espírita, pelo seu estudo, divulgação e prática, colocando-a ao alcance e a serviço de todas as pessoas, indistintamente, independentemente de sua condição social, cultural, econômica ou faixa etária”. Claramente manifesta-se a perspectiva inclusiva como princípio de toda e qualquer ação do movimento espírita, consonante com os postulados espíritas. Nesse contexto, destacamos que a evangelização pressupõe, em sua essência, a dimensão de incluir, envolver e inserir como ações que traduzem a perspectiva de garantia da igualdade de oportunidades e do reconhecimento da singularidade de cada ser humano, ainda mais marcante quando nos remetemos à realidade do ser espiritual. 4.2.4 Qualidade organizacional

A qualidade organizacional refere-se à organização e à integração da tarefa de evangelização espírita ao conjunto de atividades desenvolvidas no centro espírita, abrangendo desde a estrutura operacional das ações – espaços físicos, horários, recursos humanos e materiais à estrutura didático-doutrinária – planejamento, acompanhamento e avaliação das ações, encontros, projetos e eventos; buscando primar pela harmonia, segurança e integração de todos os envolvidos.

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A organização e o funcionamento da atividade de evangelização nos centros espíritas considera como ponto de partida, as especificidades, potencialidades, necessidades e culturas locais, evidenciando a flexibilização e a adequação da tarefa, de forma a garantir sua dinamização e qualidade crescentes. Para a realização e o alcance dos objetivos da tarefa, faz-se necessário o engajamento e o comprometimento de todos da instituição, de forma participativa, solidária e integrada. . Faixa etária Reconhecendo as especificidades locais e os esforços do Movimento Espírita por bem atender o evangelizando no centro espírita, a organização dos dias e horários dos encontros de evangelização devem ser pensados de modo a considerar as possibilidades e necessidades das crianças, dos jovens e familiares, favorecendo sua efetiva participação. . Agrupamentos A organização dos grupos de evangelização da infância e juventude dos centros espíritas variam de acordo com as possibilidades físicas e humanas da instituição. Os agrupamentos etários (ciclos de infância e juventude) são considerados válidos, visto que a proximidade da idade favorece maior vinculação entre os pares e uma organização metodológica e comunicativa adequada aos diferentes interesses que permeiam a vida infantil e juvenil. Ressalta-se, nesse sentido, a flexibilidade nas configurações dos ciclos, cuja organização dependerá da estrutura da instituição espírita, da realidade local, dos seus interesses e possibilidades. . Estrutura Organizacional “Recordemos, na palavra de Jesus, que „a casa dividida rui‟; todavia ninguém pode arrebentar um feixe de varas que se agregam numa união de forças. Unificação, sim. União, também. Imprescindível que nos unifiquemos no ideal espírita, mas que, acima de tudo, nos unamos como irmãos.” (Psicofônia de Divaldo Pereira Franco- Bezerra de Menezes – Unificação paulatina, união imediata, trabalho incessante - Revista Reformador, Fev./1975) Nesse sentido, tendo como referência os postulados doutrinários e as contribuições dos pesquisadores, consideramos que a estrutura organizacional de um setor/departamento/área objetiva a organização de meios para que se alcancem os fins propostos para determinada tarefa. Assim, a tarefa junto à criança e ao jovem nos centros espíritas, como ação vinculada à área de infância e juventude, não pode prescindir de uma estrutura que favoreça seu funcionamento harmônico e integrado aos objetivos da instituição.

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Visto que a especialidade da tarefa não se compraz com improvisações descabidas (MENEZES, 1982 citado por DUSI, 2012), o trabalho requer a caracterização dos aspectos que constituem a realidade local, incluindo o conhecimento do público, das condições materiais e humanas ao desenvolvimento da tarefa, bem como uma programação adequada e condizente à realidade da instituição. Para tanto, a sensibilização dos dirigentes quanto à relevância da ação evangelizadora faz-se fundamental para a adequada compreensão da tarefa e apoio à sua realização, conforme nos aponta Francisco Thiesen (1996)

Compreendendo que a tarefa da Evangelização espírita-cristã é de primacial importância, o dirigente da Casa Espírita se sentirá envolvido com o labor nobilitante, dispondo-se a brindar toda a cooperação necessária ao êxito do mesmo, o que implica em resultado positivo da sua administração, que não descuida dos tarefeiros do porvir, já que a desencarnação a todos espreita, e particularmente aos que seguem à frente com a faixa etária mais avançada (Sublime sementeira, FEB, 2012).

. A integração das diferentes áreas e atividades no centro espírita “Uma instituição espírita representa uma equipe de Jesus em ação e, como tal, deverá concretizar seus sublimes programas de iluminação das almas, dedicando-se com todo empenho à evangelização da infância e da mocidade.” (MENEZES, 1982 citado por DUSI, 2012). Sintética e completa, tal definição convida todos os trabalhadores espíritas a uma ação conjunta e integrada, fortalecida nos ensinos do Evangelho de Jesus e dinamizada pelo espírito de união que deve permear o estudo, a prática e a difusão da Doutrina Espírita. Nesse sentido, o compartilhamento de informações e agendas, a construção conjunta de ações integradas e, especialmente, a reciprocidade de apoio e auxílio tende a fortalecer a instituição espírita e a proporcionar o alinhamento e o crescimento do trabalho.

. Planejamento e avaliação Para Bezerra de Menezes

[...] a especialidade da tarefa não se compraz com improvisações descabidas, [...] razão pela qual os servidores integrados na evangelização devem buscar, continuamente, a atualização de conteúdos e procedimentos didático-pedagógicos, visando a um melhor rendimento, em face da economia da vida na trajetória da existência, considerando-se que, de fato, os tempos são chegados... (Revista Reformador, Out./1982)

Momentos de estudo e planejamento são essenciais para a qualidade da prática evangelizadora. Planejar constitui uma ação estratégica de programação e previsão de ações que podem ser desenvolvidas para o alcance de determinados objetivos.

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Um planejamento eficiente para a ação evangelizadora dos espaços de estudos doutrinários e vivência do evangelho esta diretamente relacionada à organização, que contemplará importantes elementos em sua construção (FIG.4).

FIGURA 4 – Planejamento para a ação da prática evangelizadora

Planejar implica considerar a flexibilidade de sua execução, não representando engessamento, tampouco rigidez metodológica, mas sim, roteiro que favoreça segurança e encadeamento de ideias e ações, de forma aberta e flexível às variáveis e contextos.

Ações conjuntas:

. Dirigentes de casa espírita e do movimento espírita Apoiar e ajudar na articulação e execução das diretrizes e ações para a área de infância e juventude, bem como, com outras áreas de trabalho da casa espírita e do Movimento Espírita.

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. Área de trabalhadores da infância e juventude - Implantar, implementar, avaliar e qualificar o desenvolvimento das atividades doutrinárias; - Fortalecer as Diretrizes e Ações estabelecidas nos Conselhos Federativos para a Área de Infância e Juventude; - Articular com outras Áreas de trabalho do Movimento Espírita fortalecendo a qualidade da prática evangelizadora, em conformidade com as Diretrizes e Ações para a Área de Infância e Juventude.

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5. CRONOGRAMA

SUGESTÃO DE EXECUÇÃO DA AÇÃO EVANGELIZADORA

ATIVIDADES PERÍODO: ANO EM EXERCÍCIO:

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Definição da equipe de coordenadores e evangelizadores

* * *

Sensibilização no centro espírita (envolvimento)

* * * * * * * * * * * *

Diagnóstico da escola espírita de evangelização

* * *

Organização e planejamento administrativo-pedagógico

* * *

Formação para evangelizadores * * * * * * * * * * * *

Semana do evangelizador/ coordenador espírita

*

Integração da criança e do jovem nas atividades da casa espírita

* * * * * * * * * * * *

Encontros voltados para os pais com temas relacionados à educação do espírito

* * * * * * * * * * * *

Apresentações artísticas * * * * * *

Programas de incentivo à leitura * * * * * * * * * * * *

Intercâmbio do AIJ com outras Áreas de atividade do C.E.

* * * * * * * * * * * *

Encontros estaduais/ regionais/ locais para Formação de trabalhadores, vivência e compartilhamento de experiências

* * * * * * * * * * * *

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6. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO “Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever (...).” “Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações, inquiri como a qualificaríeis, se praticada por outra pessoa.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 93 ed., perg. 919, pág. 423)

Buscar indicadores para parametrizar a qualidade da atividade evangelizadora é dever de dirigentes, evangelizadores/coordenadores e trabalhadores do centro espírita, e dependerá, principalmente, do planejamento pedagógico e administrativo. A execução deste planejamento coletivo e nas bases da fraternidade, será numa visão processual, cíclica e evolutiva, para a melhoria de itens como:

Organização e o funcionamento dos espaços de ações evangelizadora;

Existência de um programa de estudo bem definido (sequencia didática);

Constância dos objetivos e unidade da tarefa evangelizadora;

Interesse do evangelizador/coordenador pelos conteúdos espíritas e sua vivência;

Da formação continuada dos evangelizadores/coordenadores;

Liderança e trabalho de equipe;

O envolvimento dos dirigentes e demais tarefeiros de outras áreas de trabalho do centro espírita e do movimento espírita;

Do envolvimento da família;

Do respeito e incentivo ao protagonismo infantil e juvenil;

Melhoria na comunicação e na difusão da tarefa evangelizadora. Buscar qualidade na evangelização envolve vários aspectos e/ou dimensões, que vão desde o ambiente físico e espiritual, passando pela prática pedagógica, a organização e funcionamento, a participação coletiva e a formação dos evangelizadores/coordenadores entre outros. Estas condições precisam ser avaliadas constantemente para que se possa chegar a excelência na tarefa evangelizadora.

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7. EQUIPE TÉCNICA . Coordenação: Área Estadual de Infância e Juventude do Conselho Federativo Estadual . Equipe de elaboração: Coordenação Estadual da Área de Infância e Juventude e Representantes da Área de infância e Juventude dos Conselhos Federativos Estaduais.

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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS A tarefa de evangelização da criança e do jovem, nos dias atuais, assume um caráter de máxima importância. Somos convocados a cooperar com Jesus e sua falange na construção da nova era que se faz no coração de cada um. A mensagem de Bezerra de Menezes ilustra bem a proposta do Plano de Trabalho apresentados aqui, como modelo sugestivo, para a tarefa de evangelização nos centros espíritas.

Filhos e filhas do coração, guarde-nos na sua paz o Mestre incomparável. Os ciclos da evolução sucedem-se invariavelmente obedecendo à planificação superior. Períodos de ascendência evolutiva caracterizados pelo conhecimento, períodos outros de maturidade para fixação dos postulados apreendidos. É inevitável que vivamos as crises existenciais decorrentes da situação moral em que se encontra o nosso planeta. Reencarnastes-vos para contribuir com o momento da mudança de paradigmas do planeta de provas e de expiações para o mundo de regeneração. Assumistes o compromisso de divulgar Jesus Cristo conforme as lições insuperáveis do seu Evangelho. A ciência e a tecnologia, a partir do século XVII, vêm realizando o mister para o qual foram criadas pela Divindade esses paradigmas, mas o amor, experiência nova no mapa evolutivo das criaturas terrestres, não pode acompanhar esse desenvolvimento fascinante que, de um lado, proporciona comodidade, diminuição de aflições, facilidades no intercâmbio, aproximação dos sentimentos na construção do bem, mas sob outro aspecto, utilizados por mentes enfermas e corações aturdidos, têm sido os instrumentos da degradação das massas, da apropriação indébita das consciências, da vulgarização das propostas nobres do bem. Alucinam-se aqueles que desejam controlar as inteligências humanas e proclamam o niilismo, assumindo a responsabilidade grave de diluir a fé nas almas já enfraquecidas, contribuindo para que se estabeleça o caos, através da perda de valores morais e de sentimentos de engrandecimento da alma. É necessário vigiar para depois orar em tranquilidade ante os recursos que se intrometem com objetivos nefandos na sementeira luminosa do conhecimento. Olhamos uma sociedade que se degrada na luta infeliz do egocentrismo, do individualismo, da consumpção dos valores herdados da divina Providência e, não poucas vezes, a dúvida interroga as mentes mais saudáveis, “quando a sociedade será melhor?”, porque a grande mídia prefere a divulgação daquelas condições canhestras, exageradamente perniciosas, como as que devem ser vivenciadas pelas massas. Surgem comportamentos esdrúxulos, atitudes que chocam, e lentamente o desencanto e o medo passam a residir nos sentimentos antes audazes com a deserção de muitos lutadores empenhados na construção do reino de Deus.

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Não temais o mal, nem os maus. As suas artimanhas têm a durabilidade da sua própria facécia, logo desaparecem assim que são arrebatados pelo túmulo os idealistas que despertam no Além com a consciência atormentada e o coração estiolado. Perseverai no bem. Unidos seremos resistência, fragmentados seremos vencidos em nossos objetivos essenciais. Temos o direito de discrepar, de pensar de maneira diversa e o dever de discutir, de expor, mas não de dissentir. Evocando o encontro de Jerusalém, quando as duas figuras exponenciais do Evangelho de Jesus, Pedro e Paulo, enfrentaram-se para debater paradigmas de alta relevância na divulgação do Evangelho límpido e cristalino que Jesus trouxe para todos, sem privilégios nem preconceitos, relembramos que foi o amor que venceu as opiniões divergentes e que em lágrimas fez que o primeiro concílio dos cristãos se transformasse na pedra angular da divulgação da verdade, depois que o Mestre retornou aos páramos divinos. Mantende-vos coesos com a Codificação Espírita, que um dia influenciará o comportamento da sociedade terrestre. O Espiritismo não é uma filosofia para determinado número de criaturas, é uma mensagem de vida eterna para todos os seres humanos. E, ante a interrogação dos desafios que parecem apresentar uma humanidade em decadência, ponde a certeza de que a Barca terrestre continua sob o comando do nauta Jesus, e na sua marcha inexorável irá aportar no país da regeneração. Dai-vos as mãos em qualquer circunstância. Que a sensibilidade exacerbada, nascida na presunção ou nos dispositivos egóicos, não vos constitua impedimento ao trabalho de iluminar consciências. Existem, filhas e filhos amados, mais relevantes ações do bem do que degradação e decadência. Sucede que o erro e o vício trombeteiam as suas ações, enquanto a virtude discreta e silenciosa aproveita das noites sem estrelas para se tornarem as lâmpadas divinas guiando para o momento supremo da libertação. Sabemos das vossas lutas, dos vossos testemunhos silenciosos, das lágrimas vertidas ante o que desejais realizar e o que lograis fazer. Não poucas vezes, com os vossos guias espirituais, enxugamo-vos o pranto e apontamo-vos o rumo no oceano bravio a ser conquistado para serem encontradas as terras da promissão. Não vacileis! Utilizai-vos dos sublimes recursos da Doutrina, especialmente as reuniões mediúnicas para, através dessa ponte sublime, que liga um ao outro plano da vida, deslindardes os aranzéis das forças negativas que muitas vezes vos envolvem, disseminando nos sentimentos amarguras e decepções.

Não creiais que aquilo que não lograis seja negativa do Senhor; antes considerai que a dificuldade de agora é a melhor solução para as necessidades vigentes. Amanhã entendereis melhor o que hoje vos constitui incógnita.

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Saudamo-vos, filhas e filhos da união, pelos resultados do nosso encontro anual, pela serenidade com que discutistes os temas em pauta. Agradecemos a Deus a compreensão das necessidades locais, na Pátria do Cruzeiro, neste país continental, que deve restaurar o pensamento de Jesus e enviá-lo para a humanidade. À Europa e aos Estados Unidos da América do Norte cabem as investigações mais profundas em quase todas as áreas do conhecimento. À nova Sulamérica, marcada pela dor, pelo sofrimento do irmão de África e do indígena ingênuo e nativo, compete o surgimento do bem com a contribuição da Europa e da Ásia, caracterizado pelo sentimento de amor. Seremos a demonstração viva de que a mais pulsante força do universo é o amor, porque Deus é amor, e através desse amor que vige em toda parte e em nós, podemos tolerar-nos e dar-nos as mãos para os objetivos que nos levarão à plenitude. Exultai, porque o Senhor vigia e os seus embaixadores, os cocriadores do planeta que lhe têm a direção estão alertas e a programação em pauta está sendo executada mesmo que, por enquanto, não seja visível quanto gostaríamos. Contribuí, pois, filhas e filhos da alma, com a vossa ternura, burilando as imperfeições do período primário da evolução e, transformando-as em sentimentos de entrega em nome da caridade fraternal que, em breve, se expandirá pela Terra toda, sem que haja a diferença dos superdesenvolvidos e dos miseráveis, quando então o lobo feroz estará na mesma fonte sorvendo a água ao lado do cordeiro pacífico. Nesses dias que se aproximam, e de que fazeis parte, exultai com os corações voltados para Jesus e cantai hosanas. Tendes o nome escrito no livro do reino dos Céus e esforçai-vos para que seja mantido diante da misericórdia inefável daquele que é o caminho para a verdade, que é o caminho para a vida: nosso Senhor Jesus Cristo!

Os Espíritos-espíritas trabalhadores da Casa de Ismael, mantenedora do lema Deus, Cristo e Caridade, aqui conosco, solicitam-nos para que lhes sejamos a voz pedindo: avante, anônimos seareiros da verdade, e amai até as últimas forças da vossa jornada no planeta abençoado!

Muita paz, filhas e filhos, são os votos do servidor e amigo de sempre, Bezerra. (*) Revista pelo autor espiritual.

(Mensagem psicofônica ditada pelo Espírito Bezerra de Menezes ao médium Divaldo Pereira Franco no encerramento da reunião ordinária do Conselho Federativo Nacional, realizada em Brasília, entre os dias 6 e 8 de novembro de 2015.)

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REFERÊNCIAS

DUSI, Miriam. M. (Coord.). Sublime sementeira: evangelização espírita infantojuvenil. Brasília: FEB, 2012. EMMANUEL (Espírito); XAVIER, Francisco Cândido. O consolador. Rio de Janeiro: FEB, 1988. 233 p. FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA. Currículo para as escolas de evangelização espírita infantojuvenil. Rio de Janeiro: FEB 4. ed., 2006. _____. Orientação ao centro espírita. FEB: Rio de Janeiro, 2007. _____. KARDEC, Allan. O que é o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, Preâmbulo, 56 ed., 2013. _____. KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 131 ed., 2013. _____. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 93 ed., 2013. _____.Orientação para a ação evangelizadora espírita da infância: subsídios e diretrizes/ organizado pela equipe da Área Nacional da infância e Nacional da Juventude do Conselho Federativo Nacional da FEB; Miriam Lúcia Herrena Masotti Dusi, responsável pela equipe. Brasília: FEB, 2016. _____.Plano de trabalho para a área da infância e juventude. Brasília. FEB, 2012. _____.Plano de trabalho para o movimento espírita brasileiro (2013 – 2017). FEB: Brasília, 2012. _____.Plano de trabalho para a Área de Infância e Juventude (2012 – 2017). FEB: Brasília, 2012. LUIZ, André (Espírito); XAVIER, Francisco Cândido. Agenda cristã. Rio de Janeiro: Federação Espirita Brasileira, 2005. 154 p. PERALVA, José Martins. O pensamento de Emmanuel, 6.ed. p.225 REVISTA REFORMADOR. Rio de janeiro: FEB, fev., 1975. REVISTA REFORMADOR. Rio de janeiro: FEB, out., 1977. REVISTA REFORMADOR. Rio de janeiro: FEB, out., 1982. PROJETO UNIAÇÃO. Belo Horizonte: UEM, 2014.

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BIBLIOGRAFIA FRANÇA, J. L.; VASCONCELLOS, A. C. de. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 9. ed. rev. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2013. 263 p.

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APÊNDICE A - PLANO DE AÇÃO EVANGELIZADORA REGIONAL E/OU LOCAL

DINAMIZAÇÃO DA CAMPANHA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTOJUVENIL

Objetivo: estabelecer ações continuadas de sensibilização aos dirigentes das instituições espíritas e para a sociedade da importância da campanha permanente de evangelização espírita.

Finalidade: favorecer o conhecimento da tarefa de evangelização, fortalecer a ação evangelizadora e proporcionar o alcance pleno dos seus objetivos.

Ação Público Descrição /

Desenvolvimento Abrangência

Recursos necessários

Período Responsável Avaliação

Espaço nas reuniões públicas

Infância Juventude Família Frequentadores

Apresentações (artes plásticas visuais, apresentações musicais) Leitura de mensagens Materiais gráficos de divulgação

Sensibilização na casa espírita (envolvimento)

Dirigentes Pais Trabalhadores Frequentadores

Palestras Seminários Vídeos Encontros Materiais gráficos de divulgação

Semana do educador/ evangelizador espírita

Sociedade

Palestras públicas nas casas espíritas Materiais gráficos de divulgação

Encontros voltados para os pais com temas relacionados à educação do espírito

Pais Família

Palestras Seminários Encontros Reuniões

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APÊNDICE B - PLANO DE AÇÃO EVANGELIZADORA REGIONAL E/OU LOCAL

FORMAÇÃO DE TRABALHADORES DA EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTOJUVENIL

Objetivo: promover ações de sensibilização do trabalhador acerca da importância e do objetivo da formação continuada – iniciantes e atuantes. Finalidade: primar pela fidelidade doutrinária, pela qualidade metodológica e pelo zelo relacional, indispensáveis à prática evangelizadora, de modo a proporcionar a conscientização acerca da responsabilidade dos trabalhadores da Evangelização e a segurança necessária à adequada condução da tarefa assumida.

Ação Público Descrição /

Desenvolvimento Abrangência

Recursos necessários

Período Responsáve

l Avaliação

Capacitação para evangelizadores

Evangelizadores Coordenadores

Encontro Estadual/Regional. Oficinas de capacitação. Troca de projetos exitosos entre os Conselhos Regionais. Oficina de contação de histórias, teatro e recursos didáticos.

Promover a transição da

infância para a juventude e

ESDE ou outras Áreas da C.E

Presidente Coordenadores ESDE AIJ Família Coordenadores de outras áreas

Elaboração de um projeto de educação espírita continuada

Fortalecer o vínculo entre as

regionais.

Lideranças dos CREs.

Trocas de experiências nas regionais através de encontros. Estudo de projetos

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APÊNDICE C - PLANO DE AÇÃO EVANGELIZADORA REGIONAL E/OU LOCAL

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTOJUVENIL NO CENTRO ESPÍRITA

Objetivo: auxiliar os centros espíritas na organização e no planejamento administrativo-pedagógico das atividades de evangelização.

Finalidade: sensibilizar os dirigentes e trabalhadores dos centros espíritas quanto à ação integrada da evangelização às demais atividades da instituição, oferecendo orientações que possam auxiliar sua organização e funcionamento nos aspectos doutrinários, administrativos, pedagógicos e relacionais, respeitando-se as possibilidades, culturas e necessidades locais.

Ação Público Descrição /

Desenvolvimento Abrangência

Recursos necessários

Período Responsável Avaliação

Diagnosticar a Escola Espírita de

Evangelização

Evangelizadores Coordenadores Família

Elaboração de um projeto de diagnóstico

Organizar o planejamento

administrativo–pedagógico

Coordenadores Evangelizadores

Apoio do CRE e AME para a Casa Espírita

Integrar o jovem nas atividades da casa

espírita

Dirigentes Coordenadores Evangelizadores

Apoio do CRE e AME para a Casa Espírita

Intercâmbio do DIJ com outros departamentos

Trabalhadores Evangelizadores Coordenadores Dirigentes

Apoio do CRE e AME para a Casa Espírita

Planejamento para evangelização de 0 a 3

anos

Evangelizadores Família

Buscar e compartilhar experiências exitosas

Implantação da aprendizagem do

esperanto nas aulas de evangelização

Infância, Juventude Coordenadores A IJ Evangelizadores Esperantistas espíritas

Elaboração de um projeto

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