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UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS TECNOLÓGICAS E AGRÁRIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA. EFEITOS ALELOPÁTICOS DA ARRUDA (Ruta graveolens) SOBRE A TRAPOERABA (Commelina benghalensis) MATHEUS ALVES PEREIRA MARINGÁ PR 2018

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UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS TECNOLÓGICAS E AGRÁRIAS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA.

EFEITOS ALELOPÁTICOS DA ARRUDA (Ruta graveolens) SOBRE A

TRAPOERABA (Commelina benghalensis)

MATHEUS ALVES PEREIRA

MARINGÁ – PR

2018

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Matheus Alves Pereira

EFEITOS ALELOPÁTICOS DA ARRUDA (Ruta graveolens) SOBRE A

TRAPOERABA (Commelina benghalensis)

Artigo apresentado ao curso de graduação em

Agronomia da UniCesumar – Centro

Universitário de Maringá como requisito

parcial para a obtenção do título de bacharel

em Engenheiro Agrônomo, sob a orientação

do Profa. Dra. Jussara Ricardo de Oliveira.

MARINGÁ – PR

2018

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FICHA CATALOGRÁFICA

P563e PEREIRA, Matheus Alves Efeitos Alelopáticos da Arruda (Ruta graveolens) Sobre a Trapoeraba (Commelina benghalensis). Matheus Alves Pereira. Maringá-Pr.: UNICESUMAR, 2018. 18p. Artigo Apresentado no Curso de Graduação em Agronomia Orientadora: Profa. Dra.: Jussara Ricardo de Oliveira

1. Trapoeraba. 2. Arruda, 3. Alelopatia. 4. Germinação I. Título UNICESUMAR. CDD 22ª. 633 NBR 12.899 – AACR2

João Vivaldo de Souza – Bibliotecário CRB-9/1807 - Biblioteca Central Unicesumar

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EFEITOS ALELOPÁTICOS DA ARRUDA (Ruta graveolens) SOBRE A

TRAPOERABA (Commelina benghalensis)

Matheus Alves Pereira

RESUMO

Devido ao aumento da resistência das plantas daninhas, aos herbicidas que estão presentes no

mercado, e também ao uso incorreto destes, coloca o Brasil em uma posição de um dos países

mais consumidores de herbicidas do mundo, sendo prejudicial ao meio ambiente e causa

grandes impactos ambientais. Estes fatos fazem da alelopatia uma alternativa eficaz que visa

reduzir os danos ao meio ambiente. Este estudo teve como objetivo, observar o efeito

alelopático da arruda (Ruta graveolens), sobre a planta daninha trapoeraba (Commelina

benghalensis). O trabalho foi desenvolvido no laboratório de botânica do Centro Universitário

de Maringá – UNICESUMAR. Foi extraído das folhas da arruda, o extrato, que segundo

pesquisas contém substâncias, com efeito, alelopático. Foram analisadas as concentrações

caracterizando os tratamentos, T1-0% testemunha, T2-25%, T3-50%, T4-75%, e T5-100% do

extrato obtido, nas sementes da trapoeraba,, onde foram avaliados os parâmetros germinação,

comprimento de plântulas e peso de massa fresca. O experimento foi o DIC (delineamento

inteiramente casualizado), com cinco repetições totalizando vinte e cinco parcelas, e as

mesmas foram constituídas com cinquenta sementes de trapoeraba, dispostas uniformemente

nos gerbox. Os dados foram avaliados por análise de variância e as médias entre tratamentos

comparados pelo teste Scott Knott a 5% de significância. Concluiu-se que a arruda, pode ser

utilizada como bioerbicida para as sementes de trapoeraba, pois mostrou com muita eficiência

a interferência sob a germinação da planta estudada sendo que em cada concentração

obtivemos as respectivas porcentagens de germinação. T1-6,00%,T2-3,20%, T3-1,46%, T4-

0%, e T5-0%.

Palavras-chave: Alelopatia. Bioerbicidas. Ruta graveolens.

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ALLELOPATHIC EFFECTS OF RUE (Ruta graveolens) ON TRAPOERABA WEEDS

(Commelina benghalensis)

Matheus Alves Pereira

ABSTRACT

Due to the resistance increase of weeds to the herbicides in the current market and also the

improper use, Brazil ends up being one of the most consuming countries of those products in

the world, being this harmful to the environment and causing intense environmental impacts.

These facts make allelopathy an effective alternative that intent to reduce damages to the

environment. This study aimedobserving the allelopathic effect of rue (Ruta graveolens) on

trapoeraba weeds (Commelina benghalensis). The experiment was carried out in the botany

laboratory of Centro Universitário de Maringá – UNICESUMAR. The extract was extracted

from the rue leaves, which according to researches carried out, it contains substances with

allelopathic effects. The treatments were characterized as T1-0% control, T2-25%, T3-50%,

T4-75%, and T5-100% of the extract obtained in the seeds of the trapoeraba weeds, where

germination, length of seedlings and fresh weight mass were evaluated. The experimental

design was completely randomized with five replications totaling twenty five plots which they

were composed of fifty trapoeraba seeds evenly arranged in the gerboxes. The data were

evaluated by analysis of variance and the average among treatments compared by Scott Knott

test at 5% of significance. It was concluded that the rue can be used as a herbicide for

trapoeraba seeds as it showed very efficiently the interference under the germination of the

studied plant and in each concentration we obtained the respective percentages of

germination. T1-6.00%, T2-3.20%, T3-1.46%, T4-0%, and T5-0%.

Keywords: Allelopathy, Bioerbicides, Ruta graveolens.

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1 INTRODUÇÃO

O termo alelopatia foi criado por um pesquisador alemão chamado Hans Molish em

1937, este termo é derivado da junção de duas palavras gregas alléton (mútuo) e pathos

(prejuízo). Os compostos químicos liberados pelas plantas no ambiente podem gerar efeitos

prejudicais ou benéficos sobre outras plantas ou microrganismos, sendo denominadas

substâncias alelopáticas ou aleloquímicos, provenientes do metabolismo secundário das

plantas (RICE, 1984).

A alelopatia é uma área de pesquisa de grande importância, ela permite a busca de

substâncias de origem vegetal, com atividade herbicida, para que possam ser utilizadas

diretamente na formulação de herbicidas naturais, ou serem modificadas para aumentar sua

atividade biológica a fim de interferir nos processos de germinação de sementes e crescimento

de plântulas (DOUSSEAU et al., 2008). Dependendo da escala das condições alelopáticas elas

podem substituir a utilização de agroquímicos, como os herbicidas (OLIVEIRA et al., 2015),

uma das opções utilizadas para diminuir o uso de herbicidas e os danos ao meio ambiente é o

uso da atividade aleloquímica oriundos das plantas (VIECELLI e CRUZ-SILVA, 2009).

As substâncias químicas mais comuns que causam efeitos alelopáticos são

pertencentes aos grupos dos ácidos fenólicos, terpenóides, cumarinas, quinonas complexas

flavonóides, alcalóides, glicosídeos, cianogênicos, derivados do ácido benzóico, taninos

(MEDEIROS, 1990).

Um grande número de metabólitos primários e secundários disponíveis na natureza,

sejam eles produzidos por plantas ou por microrganismos, podem oferecer novas e excelentes

oportunidades para diversificar o controle de pragas na agricultura, reduzindo ou eliminando a

contaminação do ambiente e, consequentemente, preservando os recursos naturais e

garantindo o oferecimento de produtos agrícolas com qualidade adequada para a alimentação

(SOUZA; ALVES, 2002).

A Ruta graveolens, pertence à família das Rutaceae, são plantas subarbustivas ou

arbóreas com folhas compostas, geralmente alternadas, com flores perfumadas, pétalas livres

ou fimbriadas de cor verde-amarelada, hermafroditas, podem apresentar espinhos,

apresentando glândulas oleíferas (JOLY, 1998). Segundo Vonhellemont (1988) suas folhas

apresentam lactonas, alcalóides, cumarinas flavonóides, e óleo essencial. Ela apresenta um

flavonóide isolado denominado rutina que apresenta atividade antibacteriana e alelopática

(BASILE et al., 2000). Segundo DE FEO et al. (2002) o óleo essencial também apresenta

atividade alelopática.

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A trapoeraba (Commelina benghalensis), é uma planta daninha herbácea, ereta ou

semi-prostrada, perene, com reprodução vegetativa e por sementes, a espécie é habitual em

lavouras anuais, exibe preferência por solos úmidos, sombreados e argilosos, ela dificulta a

colheita mecanizada da cultura de soja e confere excessos na umidade de grãos (LORENZI,

1991). Algumas áreas onde o herbicida glyphosate é utilizado constantemente, populações de

Commelina benghalensis tem sido selecionadas, devido à tolerância da espécie às aplicações

desse herbicida (SANTOS et al., 2001; MONQUERO & CHRISTOFFOLETI, 2003; ROCHA

et al., 2007; WEBSTER & GREY, 2008).

Objetivou-se com esse trabalho avaliar o efeito alelopático do extrato aquoso da Ruta

graveolens na germinação, comprimento de plântulas e peso de massa fresca em Commelina

benghalensis.

2 DESENVOLVIMENTO

O experimento foi conduzido no laboratório de botânica da UNICESUMAR- Centro

universitário de Maringá, no período de julho de 2018 a agosto de 2018. A germinação e

crescimento inicial das plântulas ocorreram no laboratório de botânica da UNICESUMAR, na

presença e na ausência do extrato aquoso das folhas da arruda (Ruta graveolens).

As folhas da arruda Ruta graveolens foram disponibilizadas pelo laboratório de

botânica da UNICESUMAR, onde foram utilizadas folhas já secas, para não influenciar no

teor de água dos tratamentos. Para o preparo do extrato, utilizou-se 6 g de folha seca de

arruda, posteriormente adicionado 200mL de água destilada, onde foram batidas juntas no

liquidificador até ficar homogêneo. Após, foi filtrado com gaze para obter o extrato aquoso

100%, e para diluir o extrato nas concentrações 25, 50, 75% foi adicionado água destilada.

As sementes de Trapoeraba (Commelina benghalensis) foram adquiridas do comércio

Cosmos Agrícola Produção e Serviços Rurais Ltda, que fica localizado na cidade Engenho

Coelho-SP, devidamente certificado. Antes da montagem e avaliação do experimento, as

bancadas, as mãos e todos os outros materiais utilizados na condução do experimento foram

desinfetados. As sementes foram desinfetadas, em solução de hipoclorito de sódio (Na ClO)

2%, no tempo de 1-2 minutos, e lavadas abundantemente com água destilada.

Para cada tratamento foram feitas 5 repetições, resultando em vinte e cinco parcelas

com 50 sementes de trapoeraba por parcela. Cada parcela foi montada em um gerbox

(11x11x3,5 cm) contendo duas folhas de papel para germinação, e adicionado 8mL do extrato

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aquoso de Ruta graveolens e água destilada. Para o preparo do extrato bruto antes da diluição

foi utilizado 200mL de água destilada e 6g de arruda. Para diluir a concentração de 25%, que

foi o T2, utilizou-se 15mL do extrato bruto e 45 mL de água destilada, formou-se então uma

mistura de 60 mL da qual foi utilizada 40mL para distribuir 8mL por gerbox. Para diluir a

concentração de 50%, que foi o T3, utilizou-se 25mL do extrato bruto e 25 mL de água

destilada, formou-se então uma mistura de 50 mL da qual foi utilizada 40mL para distribuir

8mL por gerbox. Para diluir a concentração de 75%, que foi o T4, utilizou-se 45mL do extrato

bruto e 15mL de água destilada, formou-se então uma mistura de 60 mL da qual foi utilizada

40mL para distribuir 8mL por gerbox. Na concentração 100%, que foi o T5, utilizou-se 40mL

do extrato bruto apenas. E o T1 (testemunha) utilizou-se apenas 8mL de água destilada por

gerbox.

Após as parcelas prontas foram alojadas nas bancadas, onde ficaram dispostas por 17

dias, sob influência do clima. Para a avaliação da germinação foram consideradas germinadas

as sementes que apresentam protrusão radicular com cerca de 2 mm, conforme descrito por

Hartmann et al. (2001). A porcentagem de germinação (%G) foi obtida pela representação da

porcentagem de sementes germinadas em relação ao número de sementes dispostas a

germinar sob as determinadas condições experimentais, dada por:

%G = (∑ni . Nˉ¹) . 100

Onde: ∑ni = número total de sementes germinadas;

Nˉ¹ = número de sementes dispostas para germinar

O crescimento inicial das plantas daninhas foi verificado a partir do comprimento da

plântula, e biomassas fresca. As plântulas de trapoeraba foram pesadas em balança analítica.

Imediatamente, após a retirada do gerbox. O delineamento experimental utilizado foi

inteiramente casualizado com cinco repetições para cada tratamento. Os dados foram

avaliados por análise de variância e as médias entre tratamentos comparados pelo teste Scott

Knott a 5% de significância (SCOTT e KNOTT, 1974).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Analisando o efeito do extrato aquoso da arruda sob a trapoeraba constatou-se que

houve interferência significativa na germinação, em T2, T3 quando comparado ao T1

(testemunha) para o parâmetro avaliado germinação 3,2% e 1,46% para T2 e T3,

respectivamente; já nos parâmetros comprimento de plântulas de 4,37cm em T2 e 5,45cm

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para T3 e biomassa fresca de 0,25g T2 e 0,22g T3, não houve diferença significativa,

mostrando que as sementes que germinam desenvolveram normalmente. Já em T4 e T5 o

resultado foi muito satisfatório, pois a germinação foi insignificante. Mostrando que quanto

maior a concentração de extrato bruto, melhor é o efeito sobre a germinação (Tabela 1).

O advento das culturas geneticamente modificadas, especificamente quanto à

resistência ao herbicida glifosato, gerou profundas modificações no controle químico de

plantas daninhas (GAZZIERO et al., 2006). A utilização do extrato aquoso da arruda pode ser

uma alternativa para o controle da trapoeraba, principalmente quando há resistência ao

glifosato. De acordo com Johnson et al. (2002), as falhas no controle de determinadas plantas

daninhas pelo uso do glifosato têm levado agricultores a aplicar outros herbicidas.

O experimento mostrou que conforme aumentou-se a concentração do extrato aquoso

de arruda (Ruta graveolens) que foi de 0% a 100% o percentual de germinação foi afetado

significantemente. Fato muito interessante visto que Segundo Wilson (1981), a dificuldade de

controle de espécies da família Commelinaceae pode ser atribuída ao duplo mecanismo de

reprodução que elas apresentam: por sementes e por enraizamento dos nós.

Os recentes avanços na química de produtos naturais, por meio de métodos modernos

de extração, isolamento, purificação e identificação, têm contribuído bastante para um maior

conhecimento desses compostos secundários, os quais podem ser agrupados de diversas

formas (FERREIRA; ÁQUILA, 2000).

Tabela 1: Efeito do extrato aquoso da Arruda sobre o crescimento das plântulas de trapoeraba em

controle de água destilada, e nas concentrações de 25%, 50%, 75%, e 100%, sobre as seguintes

variáveis: média de germinação, comprimento médio de plântulas (cm) e biomassa fresca de plântula (g). (Médias seguidas pelas mesmas letras nas colunas são iguais entre si pelo teste de Teste de Scott-

Knott, p < 0,05.)

Tratamentos Germinação

(%)

Comprimento

plântulas (cm)

Biomassa

fresca (g)

T1(0%) 6,00a 4,66a 0,42 a

T2(25%) 3,20b 4,37a 0,25b

T3(50%) 1,46c 5,45a 0,22b

T4(75%) --- --- ---

T5(100%) --- --- ---

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3 CONCLUSÃO

Com base no nos resultados obtidos com o experimento realizado conclui-se que a

utilização do extrato aquoso de arruda Ruta graveolen é viável no controle da traboeraba, pois

utilizando 75% e 100% do extrato aquoso, não houve germinação das sementes da Trapoeraba

(Commelina benghalensis).

Pelo resultado do experimento pode-se também concluir que futuramente é possível

desenvolver um bioerbicida.

REFERÊNCIAS

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