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! câpíulô3.Ânálisêquím,Èquánrhârivà /Él CopÍIulo 3 Anólise química quantitativcr A on6liso quÍmico Suponha que um químico receba uma amostra cle um mat€Ìiale seja incumbido de descobrir que es pécies quimicas formam esse materiale em que por- centagens estão presenles. Para executâr esse trabalho, o quimicodeve sub- meteÌ a amostra a uma arálke quínìca. A análise a que o químicodev€sübmeter o marerial é dividida em três etapas: Uma amostra do material deve passar por üm conjunttíde processos que visamr:io/dr as espécies químicas formadoras desse mareriat: ê {aniáliseinediaÍa. A seguir, o quimico utilìza,se de üm outro corÌjuniode processos, agora com a finali- d^de de identìíìcar as espécies isoladas na primeirâetapa e descobrir os elementos que formam cadauma delas: ê a análise quaÌitatird. Finalmente, conhecidas asespécies químicas e os seus elementos formâdor€s, um novo conjunto de proc€ssos é empregado para determinar a proporção com que asespécies formam o materiale a píoporçãocom que os elementos formâm caala urnadasespé- ciesié a análi5? qua ìlarìva. Então. temos: ti) /9pa$o: IsolaÍ as especies constituintes (ânálise ime- diata). 2: pds.ro: Identificar asespécies constituintes (arÌálise qüaÌitativa). -t: /asso: Det€rminar as quantidades das espécies constituinies (análise quantitativa). I

UNID.1-CAP.3-ANÁLISE QUÍMICA QUANTITATIVA

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/9pa$o: IsolaÍ asespeciesconstituintes(ânáliseime- diata). 2: pds.ro:Identificarasespéciesconstituintes(arÌálise qüaÌitativa). Suponhaque um químico recebauma amostra cleum mat€Ìiale sejaincumbidode descobrirque es péciesquimicasformam essemateriale em que por- centagensestãopresenles. Para executâressetrabalho,o quimicodevesub- meteÌ a amostra a uma arálke quínìca. -t: /asso: Det€rminar as quantidadesdas espécies constituinies(análisequantitativa). ti)

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Page 1: UNID.1-CAP.3-ANÁLISE QUÍMICA QUANTITATIVA

!câpíulô3.Ânálisêquím,Èquánrhârivà /Él

CopÍIulo 3Anólise química quantitativcr

A on6liso quÍmicoSuponha que um químico receba uma amostra

cle um mat€Ìial e seja incumbido de descobrir que espécies quimicas formam esse material e em que por-centagens estão presenles.

Para executâr esse trabalho, o quimico deve sub-meteÌ a amostra a uma arálke quínìca.

A análise a que o químico dev€ sübmeter o marerial é dividida em três etapas:

Uma amostra do material deve passar por üm conjunttí de processos que visam r:io/dras espécies químicas formadoras desse mareriat: ê {aniálise inediaÍa.

A seguir, o quimico utilìza,se de üm outro corÌjunio de processos, agora com a finali-d^de de identìíìcar as espécies isoladas na primeirâ etapa e descobrir os elementos queformam cada uma delas: ê a análise quaÌitatird.

Finalmente, conhecidas as espécies químicas e os seus elementos formâdor€s, um novoconjunto de proc€ssos é empregado para determinar a proporção com que as espéciesformam o material e a píoporção com que os elementos formâm caala urna das espé-ciesi é a análi5? qua ìlarìva.Então. temos:

t i )

/9pa$o: IsolaÍ as especies constituintes (ânálise ime-diata).

2: pds.ro: Identificar as espécies constituintes (arÌáliseqüaÌitativa).

-t: /asso: Det€rminar as quantidades das espéciesconstituinies (análise quantitativa).

I

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-ìt' ' r

44 Unidâd91 Esrúdo das dispereõês

Titulomefrio: o onôliso quontiÌoliyoTitulometiaêo Ìamo da euímica que s(òe.. ou,,eja. .. a"*.ì"ã. ,'"ã,.",;;ü iï':ï1ji;,ï,',ï"beÌecer

a dosasPm dâr \oru

,. ;J.Ïïii:',ï;í8'á: ïilï:lï;d"':'#ffi#ermindr a'ua con.en'rdçào po.n,erme-

. O princípio básìco para dererminar a concenrração d€ uma solução consisre em estab€_lecer.uma reação quimica enrre essa solução e ourra solução de concenir.ia..""ì1"ã".Assìm, é comum a urilizaçáo dos ïermos sotação-poã,ao

" "oiìiãiìïri"-Ãì."'"'""_ Soluçào-padfio ë a sotução de que precice'e fambem â denomrn açao ae ,r,tucao ritìÏilï

orspor' de concenrração conhecida Re

\ol.uçào-probl?mo è a.olucào de concentração de.conhecida e que ,e quer de5cobrir.Veja bem que as duas soÌuções (padrão e problemal devem reagir enrré si, aanào un,resultado.qìte serviÌá de base para você concluir quat a aosagem aasïiu;à_oriuì.rnã. Ë",

3ì:'ü:""X':J'#;.ïâ1i:iT;i::".1',ïË.'âf:iff"""iiï u "i'çao p"a'a' ' á "i'iã..pá.rara r \ \o. podem ser u.ados doi. merodos:

Baseia-se na meclitla dosyofumes das soluções

Baseia se nap€sageadeum dos produtos dâ rea-ção.

Em termos de compaÌação, a análise gravimérricaoÌerece resuÌtados mais exâÌos, porém a volumer.ia é maisrapida.

PÍocessos gÍoylm6fÍicosOs processos gravimétricos constituem

a aÍálise química quantirativa denominadaSnlvimetria or anátise gral,imAríco.

A gravimetria baseia-se no cálcuìo daporcentagem clas espé€ies presentes nummaterial atíavés da determinação de massas.

Suponhamos que ìrm químico recebauma.âmostÉ de sal de cozinha e queira descot'rrr â porcentagem de NaCl plesent€ nesse material. Como ele procede?

Primeiramente, urilizando uma balança analítica, ele determina a massa de umaporção clesse sal de cozinha.

A seguir. dissolve em água essa porçàodf saì de cozinha de massa conhecida (querepÍesentaremos por m).

f,-

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CapÌulo3 Anãl i t€qu'mre quant i tãtvâ

De posse da solução de sal de cozinha, o quimico adiciona a ela ácido nítÍico (HNO.) €Jma \oluçào de nirraro de prara {AgNOr, em eyce5\o. Com i5'o. Lodo o cloíero (CI ) docÌoreto de sódio (NaCÌ) conrido no sal de cozinha transforma-se em cloreto de pÍata(AgCl), que, por ser insoÌúvel, se deposita.

Á í0nmqã0 do AqCl ee dá atEyés da reado:NaCl + ASN0j * AsCl+ I{aN01a\

,/ Ído o Cl do liacl \

45

Depois, através de uma filtrâção, o químico isola o AgCl, que é devidamente lavado,secado e pesado (sua massa seÍá chamada de mr).

Agora, por meio de cálculo estequiométrico, ele descobre a massa de NaCl que origi-nou o AgCÌ:

NaCl + AgNOr

58,5 s

143,5

- AeCl + NaNOr

141,5 A

*:* ï .* ,

Esta é a massa de NaCl pr€sente na porção m d€ sal de cozinha.Conhecida a massa de NaCl presente na porçâo analisâdâ, o químico chega à porcenta-

gem d€ NâCl na amostra recebida, fazendo o seguinte calculo:

58,5

100

PoÌTào d9 amoshr Quantidade ile NrCl presenrç

100 p

t4r 5 " ' lp

. solução de

-_-\ AoNo,

.-'i'-]/

ÂSCli,r

I

Esta é a porcentagem ou teor em NaCl presente na amostÍa de sal de cozinha.

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Unidad6l -Eíldo das dìs

ffi Exercício rcsolvidoEB16) A análise de 3,9O g ds umâ amostra de sat dê cozinha revetou 8,ô1 g de AgCt. Detemi

nar o teor em NaCl dess6 sal dê cozinha.

NaCl + AgNO3

58,5 143.5x = E.i

Entãoi

- o= .ul .oJoo: ro*

Evídêntemsntê. como esrê exercÍcao se refefê às mesmas esrÉc-És químicas envotvidasna explicação antêíior, podemos utatizâr a fóÍmulã encontrada:

p roo. !*o5"u. l * - o- roo. f t5" 3.3* * , o ,o"Rêspostar O teor em NãCl no sal dê cozinha é de 9O%.

AgCl + NaNO3

143,5 g8,61 s

54,5. 8.61

l.9q _ gtllOO p

PÍocessos yolumólÍicos :.:, lr:tt.r ,Os processos volumétricos constituem a análise quimica quantitariva denominada yo,

lamet a or anólise rtoluméíríca.Nesta análise, devem reagir um volume conhecido da solLtção-ptobtema.om uma so/r_

ç ã o- p a d rã o conv eniente.

ffi Exercíclos de aprendizogem ffiffiWffiwEAs9) A ânálise de 4,875 g de una anostfe comeiciat iÌn-

!üa de cÌoÌe1o de sódio (NãCl), arÌavés da precipi-tação com HNOr e AgNOr, produziu ll,4E0 g deAgCì. Descubú o taor em NâCl dessa anoslra.

EA60) Analisndo 2,925 g de ma âÍnor1Ìa coneÌciat inpum de NãCì, obliverìros 5,?,{0 g de AsCl. DelemiDe o leoÌ m NaCl dessa anoslm.

EÂ6r) Atlavés da pÌeipitação con iolüçáo de cloÌelo debário (3acl,), â análise de 2,45 I de uÍna anoÍmconücial inpuÈ dc ácido sulfúrico p.oduziu 4,66 sde BaSOl. DèscubÌa o 1eoÌ m HrSOr desse ácido.

EA62) Subneridos à adli!., I9,í) g íte üna amoÍÍa co-mercial inpm.k ácido sÌiÍico revetaBn 3d,9j gdô BaSO.. Calcde a pon nlasm, eÌn ndsa, deH,SO4 pÌeseÍr. E5sã uosrra.

&{63) Submetendo 0j& g de ürna âno$rü de sútato deúdio (Na,So.) iorúo à a!álise con soÌução deBâCI1, oblivend 0,1ó6 I de BaSO,. Detemine aDorcmúgem, en Eâs, de NazSOa pre$nre ,â

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CâpiÌulo 3-Anál'se qurmicâ quánr rd,vã

Em seguida, determina-se com o maior rigor possível o volume da solução-padrão, ,quaÌ deve ser exatamente o recessário para reagir com o volume conhecido da solução-prc-blema. Então:

soÌução-problema

= volume escoÌhido (e, portanto, conhecìdo) para reâgrÌ coma solüção-padÍão

: concentrâção desconheciaìâ: n9 de mols desconìecido

voÌume gasto na reâção com o voÌume escolhido da solução-probÌemâconcentmção conhecidân: de mols conlìecido

solüção-padÌão

Após a Íeâção, deteÍminâmos o número de mols de soluto na solução-padrão e, a paÍirdos coeficientes da equação química balanceada, o trúmero de mols de soluto na solução-probÌema. Obtemos, desse modo, a concentmção dâ solução-problema.

C o m o pïo c ed er p rati cam ent e ?Em lâboratóÌio, para determinar o volume da solÌ4ão-problema e o volume gasto da

soìuçào-padrâo. sâo uúli/ados fÌascos especiais.

le) Colocamos a solução-problema num baÌào volumetrico aferido (jsto é. um baLào qu€apresenta um lraço no gargalo, o qual indica o volume para uma determinadâtempemluÌâ).

Os balòes mai5 comutrs sáo de 250, 500 e 1000 cmì.Uma vez colocada â solüção-problema no bâlão, adicionamos água destilada até que ovoÌume atìnja o traço:

I "l i '

Iv,=Ì M,:

i

2e) Retiramos do balão um volume bem definido (Vr) da solução-problema. Esta operação éefetuada por meio de umâp?e1d, ou sejâ, um tubo de vidro que âpÌesenta a paÍe centrâlalaruada e as duas extemidâdes afilaalâs.

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-

48 Unidãdê 1-Esrudo das dispersõês

Enchemos a pipeta com a solução-problemâ por meio de sucção, até qu€ a solução ultra_Passe o traço de Ìeferêrciâ.Tapamos a extremidade superior com o dedo indicador e, levantando levemente o dedo.permir i l ] ìos a enÌÍâdâ lenla de âr. âté que a parre infer ior da supeíìcie cuÍ\ a do trquido(menisco inferior) coincialâ com o tÌaao de ÍefeÌência.FinaÌmente, escoamos a solução da pipeta em um ftasco coleaor (erÌeÌrmever):

eíenheyer contendô o voloDe(Vr ) dá soluçãGpoblêha

3:) Colocamos â sotução-padíão n:!;'i,a bureta, que é um rubo de vìdro graduado em cm3(mL) e provido de umâ tomeira na pa{te inferior:

burêta contêndo a soluçãÈpêdÉode concêniraçáo M, conhÉida

È

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4?) operação Jìnal:

Com a mão esquerda, abrimos a torneira, deìxando â solução_padrão gotejaÌ noeÌlenmeyet que contém a solução-prcblemâ; com a mão dircita, ficamos agitando o

Umâ vez terminada a reâção entre soluções, fechamos a tomeira, lemos na bureta ovolum€ (Iy', gasto na solução-padÌão e câÌculamos a conceltração dâ soÌução_problema(M,)

Como saber quando a rcoção tenüinou?A exâtidâo do processo está na dependência da interÍupção do contato entle as solucões

no e\âto momenlo em que â reaçào termina. para isso. usamos subsÉncias chamadâò ,rd-

Os indicâdores são clâssificados em dois grupos. auto_i dictÌdores e índìcad,rres de

Imagine que uma das soluções seja fomada por uma substância colorida. À m€diala queela vai reagindo com a outlâ soÌução, essa cor vâì se alterando. Então, quando a cor se alteratotalmente, isso significa que a reação teminou.

Potanto, uma substância nessas condiçôes é um auío-i dicador, pois constitui umasolução e, concomitânteÌne[te, imcionâ como indicador do término da reação.

Um exemplo típico de a to-i ãicadôr ê o pemanganato de potássio (KMnOa) emsoÌução, reagindo com uma soluçâo redutom. Isso porque o KMnOa em sotuçao aoreiento

Í

e eímeyefcom o votume (Vr)conhecido da soluçâo-pÍobtemô,

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50 unidâd61-ktudodasdispersóes

cor violeta característicâ e, uma vez reduzido, a coÌoÌação vioÌeta desaparece, ficando asoÌução incolor

Os ìndicadores de contaro são os mais empÍegados. Usados em pequena quantialadegeÍalmente são adicionados à soÌução-problema no erlermeyer.

Tâìs indicadores são substâncias que, colocadas na solução-prcblema, apÍescntam umâcolomção- Quando a reação termina, essa coloração acha-se aÌterada.

Essa mudança de cor é conìecida por ttrugem.A viragem é câusâda pela alteração do pH do meio ou peÌâ formação de um composto

coÌoÌido resútante ala rcação entre o indicadoÍ e um dos reagentes.São indicadoÌes de contato a fenolftaleina, o aÌaÍanjâdo de metilâ, o toÌÌìassol, o azÌrl de

b'romo timol. o vermelho de metila etc.:

Tipos de volumeÌÍio

Conforme a natuÌeza alâ reação que se desenvolve entle a solução-pmbleÌnâ e â solução-padÍão, distingu€m-se Eês tipos importantes de volúeÍia. por neuhtllização, por precipitaçãa epor oxiïedução.

VolumelÍio Por neulÌollzoçõo

São casos em que ocorreÌn reações de neutralizâção entre um ácìdo e uÌrÌa base. São doisos casos: alcalímetria e acidimetría-

A solução-problema é básica e a suâ titulação é realizadâ com uma solução-padúoácìda, ou sejâ, é a dosâgem de uma base por intermédio de uma soÌução titulada de um ácido,ou, aindâ, é a determinação da concentração de uma solução brásica por meio de umâ soluçãoácida de concentração conhecidâ.

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sotuçào-pìôbjen;ã

r,ntre as^substâncias A e B ocoiÌe urna reação de neutâlização.Âqutpodemos üsar, poÌ exeÌnplo. comome)ef a sotuçào-probteÌn" bá"i.r. co- i..:dl:âdor'

a fenolffaleína. adicionada no erten-medidaemqueèsoÍejadr," .r"rã.ì ì i l " ' : ' - lssasoruçãoadquirecoloraçáorósea.Nama básica. Asçim. quand.

" "";;i,ju(;Ï ::'",'

eía rãr neutsalizando a soluçâo-probte-do. desse modo. o f im ú reac.o

_.._-ì_- . Ìotar. a lenolf Ìaleinâ lorna_se jncolor. indican_

"..ãiï#ã:;1ïïï:-l;ï;s na ô'Ìeta o vorìrme sasto da sorução-padrão e carcuramos a

W Exercício resolvidoERl7) 25.0 mL de uma sotução dê NãOH forarn,ou1 oe concentrâçáo o,to r. t",-'"1""^'lT,"u.dos

à ritulaçâo com uma solucão cle26,s mL dâ soruçáo de H;"; ; ili:'^:"-:^'l:1"ção'

vêriticou'se que roram sastosRêsotução:

concênÚação clã solução cle NaoH

. Detêrminação do número dê mots de sotuto ro,1o mot - r ooo mL

)a solução padr6o {n2):

26,5 mL = n, = 0,00265 mol

. Detêrmjnação do númoro de mots de sotuto nâ sotuçáo,probtemâ (ni):2NaOH + H2SOa _> Na2SO4+2HrO

la-"7

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52 uniaaa" r Esudo dasd,speÌsõee

Da equação, temos:

2 mols NaoH 1 mol HrSO. + nl = o,oos3 mol

0,00265 mol H2SOa

. Dêtêrminaçáo da concentração na solução-problêma (MrÌ:

v,=] = Mr=qqÌ+ =o.2r2M

Ro.postâ: M1=0,2'12 M.

Wl Exercícìos d e aprendìzagem fllffiififCjllìiÍli#iüffijiÌ|#ffiffiffiÍffffiffiUjl

f,Â6{) Nâ tituÌa9ão de 10,0 cmr de Ì!rìâ soLuqão de (Ott fom co$uúidos 18,5 cnr de una soÌü9ã0 de H,SOa 0,25 MCalcuìe â conceíraçâo ú solução ds KOH.

f,Â65) Ìârâ â íeutaiiação d€ 18 cmr de Um soìução 0,2 M de HCl. fonm gâstos Ì2 cmr dÈ Ì!Íìâ sohção de Naoli.Delmin€ a moldldade da soluçâo de NaOH.

EÂ6ó) 25.0 nL de una soluçâo de KOH forân Fcoüidos nma pipda e trdsftridos pâra m €rlenÌreyer. EssÈ volunìe

- engiÌì, na tilulação,28,0 DI de lM slnção 0,05 M de H,SOa. Descubü a coicenhação molâr ú solüção básicâ.

2?) AcidimefiaA soÌução-problema é ácida e a titulação é feitâ com Ì]mâ solução-padÌão básica, ou seja,

é a dosagem de um ácialo por intemédio de Ìrma solução titulada de uma base, ou, ainda, é âdeteminação da concentrâção de uma solução ácida por meio d€ umâ solução básicâ deconcentração conhecidâ.

vejâ:

Entre as substâncìas A e B ocolre uma reação de neutalização.Aqui, também podemos usar a fenolftaleína como indicador. Com a adição da fenolfta-

leínâ à solÌÌção-problema ácida, esta continua incolor. Na medida em que é gotejada âsolução-padião básica, esta vai neutralizardo a solução-problema ácida. Assim, quando a

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câpíÌurg ? 4!é!E9!!l!]9!c!il!t!!!ll !q

neutraÌizaçào é totâI, â fenolftaÌeína confere à solução a cotoração rósea, ìndicatrdo o fixÌdâreação.

Terminadâ â reação,lemos nâ büÌeta o vôlume gâsto da solução_padrão e calculamos acon(enra(ão da \oluçào-problema.

::: ,, Exercício resolvido

EAla) 25,0mLde uma solução de HrSOrÍoramsubmetidosNaOH 0,1 M. Dererminar a concentração dâ soiuçãoconsumidos 18,0 mL da sotuçáo de NaOH.

Relolrção:

à titulaçáo com umâ sotução dedê HrSOa, sâbendo que forãm

|

l

. Determinação dê n2:

0,1 mot _ 1000 mLn, - '18,0 mL

. Dêterminação de ni:

HrSO. + 2NaOH -,>

Dã equação,têmos:

1 mol HrSOl -

' Determinaçáo de Mi:

m, =I1 = vr .=

:+ n, = 0,0018 mol

NarSOa + 2H2O

2 mols NaOH

0,0018 molNaOH= n1 = 0,0009 mol

0,0009 = 0,036 Mo.025

Ro.post.: Mi = 0,036 M.

Itlllill fvs vç içi se 6 s a p ren d ìzag e m lËit$ffiffi&,ffiHtrdffiffifËf#ffiJ

EÂ67)20,0 'nL

de ma solüqão de HCì fom subnetidos à tihúção con uDa soluçâo de NaOH 0,5 ì,Í. Sabendo 0w fomco0Jmdos lr.8 úl dj solucáo de \âOtl rJeÌem ne a ( orceihac;o dâ \otudo de HCI

Na titulação de 5 cmr d€ uÌnâ solução de H3ÌOa foran gâúos 20 cn3 de ua soìuçâo de KOH 0.3 M. Dehmine aconcentrqão da solução de HrPOr.

,-:"'

lA68)

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rS Unrdade 1 Estudo das dispeBóes

f,469) Forân saslos 8 c# de u.ú solução 0,1 M de KOH pmâ dhnâr l0 cm3 de uma solüção de ácìdo b€izóico (C?HíO,.Câlcúe a cônc€ntr4ão dâ solução ácida

f,470) De unâ solução de H:SO4 fo'aÌn pjpelados 25,0 nL e iÍarsfdidos pm ìn dlerrneyer que, m litülação, exignm24,5 nrl de uÍìâ solução 0,1 M de NâOH. Deiermine a concenn'açâo dâ solügão de HrSOa.

VolumelÍio poÍ pÍecipilotso

Sâo casos em que ocorre formação de precìpitado (substância insolúv€l). Os pÌincipaissão, arge n to n e t r i a, h al o ge ne to m e tr i a e suryat om e t i a.

12) AryentometrìaÉ a dosagem de uma solução d€ um hâlog€neto por irìtermédio de üma soluçâo tituladâ

de um sal de pÍata:solução-problema: CI , Ba ou rsolução-padÌão: Ag-

22) HalogenetometríaÉ a dosagem de uma solução aquosa de um sal de pÌatâ por intermédio de uma solução

titulada de um halogeneto:soÌução-pÌobìemâ: AgsoÌução-paalÌão: Cl , Ba ou f

Nestes dois casos ocorre precipitação de um halogeneto d€ plata insolúvel (AgCl, AgBrou AgI)iAg* + cl --+ AgclAg*+Ba > AgBtAg*+f > AgI

32) SulfatonetíaÉ a dosagem de uma soÌução de um sulfato por interÍÌédio de uma solução titulada de

um sal de briÍio:soruçao-proDrema: ò(J4solução-paclrão: Ba2*

Neste caso, ocorÍe precipitação de sulfato de bário (BâSO,:

na'z*+so] > Basoa

VolumêlÌio por oxirÍeduçõo

São casos em que ocorrem reâções de oxirredüção. Os pÍrIcipais são: pemanganome-

l't) PemanganonetriaÉ a dosagem de uma solução redutora poÌ intermédio de uma solução titulada de

pemangarìâto de poüíssio (KMnOa), gerâÌÌnente em meio ácido:solução-Foblema: ácido clorídrico, ácialo acético, ácido fóïmico, súfito âlcâlino, nitÍito etc.solução-padÌão: KMnOa/H-

Neste câso, o KMnOa furciona como auto-indicador.

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2, Iodíüetìa

. É-a dosagem de urna soÌução Ìedurom por inteÍnédio de uma solução útulaalâ d€ iodo:

solução-problenÌa: solução aquosa ale tiossulfato de sódio (NarSrOj), sof"ça. "q".."

a"trìóxido de anêrtio (AsrO3)

soluçào-pâdrâo:1,] |

Wi Exercíciosresolvìdos

EA19) 50.0 mL ctê uma sotuçáo de ctoreto dê sódio (NaCt) foram tirutados com uma sotucãode AgNO3 O.t M. Catcutar a concêntração da sotução de NâCt, _ut" ;d; ; ; ; ; ; ;gastos 30,0 mL da sotução de AgNO3.

. Dstê.minação de Mi:

ru, =h = y. =!499 = nonnrvl 0,050

norpo3ir: M1= 0,06 M.

l : : i : : :T-:: u,:: l*1. pro.brema arsumas sorãs de cromato do sodio {Nâ,croar. quo

Ìuncronã como indicactor. o f inât dã reaçâo e mostrado com o surgimênto oã "ororaiaovêrmêlhã, deviclo à formâção de cromâro cte pratâ (As,Cror), poi;com a p,l."rà s;,ì"em excesso da sotução-padrão ocorêa reâçáo:

Na?CrOÀ r AgNO3 _- AS2Clo! + NâNO3

En2r0) 25,0 mL de umâsotução de iodeto ctê potássio (Kt) Íoram submetidos à titutação con,umâ sorução dê KMnOÁ0,20 M. Catcutara concentraçáo dâ sotução de Kt, sabe;do duêÍoram gâsros 15,0 mLda sotução de KMnO!.

vr = 50,0 mLMr=?

V, = 30,0 mLM2 = o,'l M

. Determinaçáo de n2:

0,1 mol - 1000 mLn, - 30,0 mL

AsCl + NaN03

1 mol NaCl

0,003 mol NâCI

. Dêtêrminâção dê nr:AgNO3 + NâCl ---->

Da equaçáo, temos:

1 molAgNO3 - :+ n1 = 0,003 mol

ts

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rç-

Vl = 25,0 mLM, = 0,20 M

. DetermÌnação de n2:

0,20 mol _ loooml + n, = o,oo3mol

- 15,0 mL

. Dêterminâção de nr:2KMnOa+ 10Kl+ aHrSOa -> 2MnSOa + oKrSOa + 51, + SHrO

Dâ êquaçáo. temos:

lOmolsKl - 2molsKMnOl = n1 = 0,015mol

0,003 molKMnol

. Deteminaçáo dê ll/lt:

rur, = Ir = u, = 9919 = o,e u'v,

no.potti: M1=0,6 M.Nêí€ caso, o KMnOafuncionâ como ãuto-indicâdor.

W Exercícìos de a7rendizagem ffiffiHffi

f,Â?l) 25.0 mL de üÌrÀ soÌução de NâCi foÌãÌìì subÍetidos à titulagão com ìna solução 0'l M de AsNOr' C?lcÌne a concen-

tãoão dâ sn!ção de NaCl, sberdo que foúm cm$nidos 20,0 Íú & slução de AgNOr'

EÀ72) 20,0 rL de uma slução de NaCl sâo elindos nÌlna pipeta e tru{eridos pM m od€nin€ver- Es solução ersiu'

na lilülacão. 18.0 [L de umâ solução 0,12 M de AgNOr. CâlcÌie a concentaão da soiução de NaCl

DA?3) Na tituLação de 25,0 mL de !nâ solugão de KI fom gâsl'os 18,0 mL de unìâ soluçâo de XÌ'ínOa 0,03 M' DdeÌnne

a concDtâção da slução de Ki

EÂ74) 25.0 nr de urna solução de lesoa foraÍn sbnetidos à litulaão coÍI una solnção 0,02 M de KMIO{ Câlcule a

concsnt!ção d.0 soluqão de IeSO$ sâbendo qne foÌâm nec6sários 16,0 ÌnL da solução de Kì{ÌOa'

A determinoSo do gÍou de PuÍezoÕs Droc€ssos volumétricos, do mesmo Ínodo que os gÍâviÌnétÍicos' peÌmitem que

calcule;os a porceÍtagem com que uma determinâalâ especi€ paÌticipa de Ìrm matedal Vejá

Supoúaàos que-um químico receba uma amostÍâ de soda cáustica comercial para

,lescobì, a po.""nàget t diNaOH presente nela. O que ele deve fazer para determinar essaporcontagem?

f

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- t

Inicialmente, ele pesa umâ certa quântidade dessa soda e a dissolve em água. A seguir,recoÌhe numâ pipeta Ìrm volume da solução obtidâ e a submete à titúação com uma soúão_padrão de HCI ou HrSOa. Depois disso, basta fazer os cálculos numérìcos.

Anaìisemos o següint€ problema:0,56 g de soda cáusticâ comercial são coÌocados rÌum balão volumétrico. A seguir,

adicionâ-se água a essa solução ate que seu volum€ atinja l0O mL. 2j ml dessa solucã;sãorecolhidos numa pipeta, ransfeÌidos paÉ run erten_Íneyer e submerialos à r,ruLaçào c;m umasoÌução 0,05 M d€ H2SOa. Sâbeúdo qu€ foÍam gâstos 28 ml da solução ácida, calcular o teorem NaOH da sodâ cáustica.

ResoÌuçãoi

Vr = 25mLMr=?

v,:28nLM, : 0,05 M

Como podemos perceber, trata-sêde vm alcalimetria

. Determinação de n2:

0,05 mol _ 1 000 mlr n - 0,00t4 mol

nt - lò lÌÌL

. Determinação d€ nl:

2NaOH+ HzSO+ > NarSOa + 2H20Da equação, temos:2 mols NaOH - l mol H2SOa

o,oor4moÌHrsoa + nr = o,oo28mol

. Determinâção d€ Mr:

o Ím)RM,:

ì l ; í + Mi = 0. 2M

EnÈo. a concenlraçào molar dos 25 mL submeridos à l i rulaçào é 0. | ì2 M. Lopo-concentraçào dos 100 nú inic iaj men re preparado! é lambém 0,1 t2 \4

=\/(L) = o, l l2= I + n:o,o1l2

MMNaOH =40 s/mol ìl "

, , :MM )

0,0112

V = 100mL:0.1L IM: o, l l2M J

M

4ô-MM m:0.4489

l

Desse modo, em 0,56 g de soda cáustica existem 0,448 g de NâOH. Dâí:

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100.0,448= 80%0,56

Resposta: O t€oÍ em NaOH da sodâ cáustica é de 80%.

W4& Exercícios de aprendizagem ilüíl$íífilllllllilllilllÍÍllllliiilliiililiiiilllÍliiÌllliliiiËíÍÏli'#ì

EÀ7t 0.8 g de sodâ cáuslìca comdcìâÌ são dissl!Ìdos en ásIâ e o volüÌìe levâdo a 100 Ìú- Dess soluçã0. Ìrma aliquoÌa

de 2: nr é subnetida à túulâção coÌìì una soluqão-padrão 0,1 M de HCl, d! qual sâo consunidos 24,5 nrÌ

Detdmine o l€or en NaOH dã soda cáuliic{ dâl$dâ.

EATO 2.0I de ácido sulfirnco conercial são dissolúdos em ágÌìa ate que o volme atilja 100 Dr' CoÌn o aüilio de únb

pìpú, 2: nl Aessa solução são trmferidos pm unì elhmever e subnetidos à titulaçào con solução 0,1 M de

NaOH. Câlculeaporcentâgem, enmâssâ, de HrSOrno ácido sulfurico conìercial, sale o que na titulação toÌânr

gdtos 35 Íú dâ shqão de NaOH.

f,À?7) 0,5 g de sa1 de cozlnha são dissolvidos em água de modo que o lolum, da solü9ão Éja de 100 Ì0I 25 nL de$a

soìu9ão são re.olhidos nnnâ pipetâ e subÌìelidos à titulaçâo con solução-padrão de ABNOr 0, L M Calcule o teor eÌn

Nacl do sâ] de coziÍìa. sâh€ndo qü€ forÀ'n coNmidos 20 nL da solugão'PadÌão

tÌii$ Exercícios de fxaçáo l$f$iillÌliii$liíilflililiili$lillillilllllllliiÍlirli{ilílÍÍjll

EFl9) o,2o s dê uma amostra de sulÍato de sÓdio {NãrSO, técnico submetidos à ãnálisê gra

vimétr icâ com solução de BaC12 produziram 0,30 g de BaSOa Determine o teor em

NarSOa dessa amostra.

EF2O) 5,68 g de carbonato de sódio (NarCO3) puío são dissolv idos em água suf ic iente pâía

5oo;3 de solução. São necessár ios 30 cm3 dêssa solução para a t i tu laçáo de 25 cm3

de uma soluÇão dê HCt Detêímine as concenÌrações (molar ê em g/L) da soluçáo de

ácido clorídr ico.

EF2,I) Forâm pesâdos 5,215 g d€ uma amostra de cloreto de potássio (KCl)técnico e dissolvì-

dos em água suf ic iente pâra 5oo mL Dessa soluçáo, umâ al íquota de 25 mLfoi

submetida àt i tu laçãocom umã solução O, l M de AgNOi. Sabendo que Íoram consumi

dos, na t i tu lãção,28 mL da soluçáo deAgN03, calcuìe o teor em KClda âmostra '

0,585g cte uma amostra de clorêto de sódio (NaCl) impuro são dissolvidos em água de

modo que o volume dâ soluçáo sêjâ de 100 mL A t i tu lação de 25 mL dessa solução

exigiu 22,5 mL de uma soluçáo padráo de AgN03 0,1 M. Calcule a porcenlasem, em

massa, de Nacl na amostra.

EF23) Cena mâssa de umâ amostra de oxalâto de sódio {Na2croa) impuro é dissolv ida em

água dê modo que o volume da soluçáo seia de 100 mL Dessa soluçáo,25 mL exigi

rãm, na t i tu laçáo, 30 mL de umã soìução O,O2 M de KMnOa Determine ã mãssa dâ

amostíã. sabendo que o teoÍ em oxalato de sódio na amostra em questão é de 90%'

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