79
Unidade 1 Parte 1 Prof. Hugo Ramalho [email protected]

Unidade 1 - Química (Parte 1)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Lista de quimica

Citation preview

Page 1: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Unidade 1 – Parte 1

Prof. Hugo Ramalho

[email protected]

Page 2: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• Sempre que tocamos, despejamos ou pesamos alguma coisa,

estamos trabalhando com a matéria.

• As propriedades da matéria são o objeto de toda a química,

particularmente a conversão de uma forma da matéria em outra.

• Mas, o que é matéria?

• A definição é muito difícil de ser feita com precisão.

• Definição mais comum: MATÉRIA é qualquer coisa que tem massa e

ocupa lugar no espaço.

Matéria e Energia

Page 3: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• Substância: forma pura e simples da matéria. Elas existem em

diferentes formas, chamados ESTADOS DA MATÉRIA

– Estado Sólido: forma rígida da matéria

– Estado líquido: forma fluida da matéria, tem superfície

definida e toma a forma do recipiente que o contém;

– Estado gasoso: forma fluida que ocupa TODO o recipiente

que o contém.

Estados da Matéria

Page 4: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Propriedades da Matéria

• Propriedade física: características que podemos observar ou medir

sem mudar a identidade dessa substância.

• Ex: Massa (m) , volume (V), temperatura (T)

• Propriedade química: capacidade de uma substância em se

transformar em outra.

• Ex: Capacidade de sofrer combustão ou de reagir com ácidos ou

bases.

Page 5: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Exemplo: Densidade

• Densidade = massa/volume, ou:

𝑑 =𝑚

𝑉

• Os valores de densidade pode ser um critério de diferenciação entre

as substâncias

Page 6: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Densímetro para Álcool Combustível

• Substância mais densa: fundo do recipiente.

• Substância menos densa: parte de cima do recipiente.

• Álcool (Etanol): Dissolve-se infinitamente na água.

• Problema: Pode ser adicionada água ao etanol para adulterar este

combustível e diminuir seus custos.

• Solução: Medida de densidade.

• Tolerância máxima: 5 % de água no etanol combustível.

Page 7: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• Densidade da água: 1g/mL; Densidade do etanol: 0,79 g/mL

• Densidade tolerável no etanol combustível: 0,79 a 0,82 g/mL.

Densímetro para Álcool Combustível

Page 8: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Densímetro Artesanal

Page 9: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Energia

• Algumas reações químicas liberam muita energia, enquanto outras

absorvem muita energia.

• A compreensão do papel da energia é essencial para o

entendimento dos fenômenos químicos e da estrutura de átomos e

moléculas.

• Mas, o que é energia?

• A palavra energia é tão comum, que as pessoas têm apenas uma

ideia geral do seu significado

Page 10: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• Na química, utiliza-se a definição prática de energia:

• Energia é a medida da capacidade de realizar trabalho

• Quanto maior a energia de um objeto, maior será a capacidade de

realizar trabalho.

Energia

Page 11: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Átomos, Elementos Químicos e Íons

Page 12: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Átomos

• Pensadores gregos: o que aconteceria se a matéria fosse dividida

em pedaços cada vez menores?

• Haveria um ponto em que não seria mais possível que esta divisão

ocorresse? Existiria um ponto em que os pedaços não teriam mais

as mesmas propriedades do conjunto inteiro?

• Sabe-se atualmente que existe um ponto em que não é possível

mais dividir a matéria. A menor partícula possível de um elemento é

chamada de átomo.

Page 13: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• Primeiro modelo atômico convincente: John Dalton (1807);

• Desenvolveu seu modelo a partir do estudo de amostras de água,

encontrando sempre proporções semelhantes entre o elemento O e

o elemento H.

• Estes estudos levaram às seguintes definições:

– Todos os átomos de um dado elemento são idênticos;

– Os átomos de diferentes elementos têm massas diferentes;

– Um composto tem uma combinação específica de átomos de

mais de um elemento;

– Em uma reação, os átomos não são criados nem destruídos,

apenas trocam de posição para produzir novas substâncias.

Átomos

Page 14: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• Hoje, sabe-se que o átomo têm uma estrutura interna contendo

partículas subatômicas;

• Os átomos são diferenciados através da quantidade de partículas

subatômicas que eles contêm.

• Descoberta dos elétrons: Raios Catódicos (J. J. Thomson, 1987)

Átomos: Modelo Nuclear

Page 15: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Raios Catódicos

Carga do elétron (e-): 1,602 x 10-19 C

Page 16: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• Sabendo que os átomos são eletricamente neutros, onde estariam

as cargas positivas?

• Thomson sugeriu um modelo atômico como uma bolha de material

gelatinoso de carga positiva, com elétrons suspensos nela:

Átomos: Modelo Nuclear

“pudim de passas”

Page 17: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• 1908: Foi observado que alguns elementos, incluindo o radônio,

emitiam feixes de partículas de cargas positivas (partículas α).

• Foi realizado um experimento em que estas partículas α fossem

atiradas contra uma folha de platina.

Átomos: Modelo Nuclear

Page 18: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• Algumas partículas tiveram deflexão total ou retornaram á direção

do disparo.

• Isso sugeriu um modelo em que existe uma densa carga positiva

central circundada por um grande volume de espaço quase vazio.

• Rutherford chamou esta região de carga positiva de núcleo

atômico. Os elétrons estão dispersos no espaço em torno do

núcleo.

• A carga positiva do núcleo cancela exatamente a carga negativa

dos elétrons. O número atômico (Z) corresponde a o número de

prótons de um elemento.

Átomos: Modelo Nuclear

Page 19: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Observação dos Átomos

• A física clássica explicou, por muito tempo,

satisfatoriamente o movimento dos corpos celestes, o

comportamento elétrico da matéria e os fenômenos ópticos.

• O grau de previsibilidade das teorias dominantes era tão

grande, que os físicos consideravam que quase mais nada

havia para ser investigado no campo da física.

• Contudo, a natureza investigativa do ser humano levou à

coleta de dados sobre fenômenos cujos resultados

começaram a ser incompatíveis com as teorias clássicas.

Page 20: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Observação dos Átomos

• Quando Rutherford propôs o modelo nuclear para o

átomo, ele esperava poder usar a mecânica clássica

para poder explicar para descrever a estrutura dos

elétrons.

• Entretanto, logo ficou claro que a mecânica clássica

falhava quando aplicada a elétrons e átomos. Assim,

novas leis da mecânica, conhecida como mecânica

quântica, tiveram que ser desenvolvidas.

Page 21: Unidade 1 - Química (Parte 1)

O Modelo Quântico para o Átomo

• O modelo quântico foi responsável por inúmeros

avanços tecnológicos no século passado.

• Foi desenvolvido pelo físico dinamarquês Niels Bohr

(1885 – 1962);

• Este modelo foi apenas um aperfeiçoamento do modelo

de Rutherford.

Page 22: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• Bohr postulou que, no átomo, os elétrons estão

confinados em certos níveis estáveis de energia, nos

quais não há emissão de energia.

• Estes níveis de energia são chamados de estados

estacionários de energia.

O Modelo Quântico para o Átomo

Page 23: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• Cada estado estacionário de energia seria associado a

um nível de energia, que em geral varia de n1 a n7,

sendo n um número inteiro.

• Os níveis de energia dos átomos atualmente conhecidos

no seu estado mais baixo de energia, nível fundamental,

exigem que n assuma valor de 1 até 7;

• Cada um desses números seria descrito por uma órbita

ao redor do núcleo. As órbitas mais próximas do núcleo

corresponderiam a níveis de menor energia.

O Modelo Quântico para o Átomo

Page 24: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• Modelo de Rutherford-Bohr

• Para os e- passarem de um nível inferior para um nível

superior, eles deveriam absorver energia do meio externo em

quantidade estritamente suficiente para isso.

• Para retornarem ao nível original, eles teriam que emitir de

volta a energia absorvida, na forma de radiação.

O Modelo Quântico para o Átomo

Page 25: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Níveis de Energia

• A frequência da radiação emitida ou absorvida será

dada pela diferença de energia entre os dois estados

estacionários (órbitas).

• Este modelo conseguiu explicar também por que os

átomos emitem luminosidade quando absorvem energia.

Page 26: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Níveis de Energia

Page 27: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Espectros Atômicos

• Espectro: resposta dada por um determinado átomo ou molécula quando interage com a radiação eletromagnética.

• Espectro luminoso: contínuo

• Espectros atômicos: descontínuos, caracterizados por cores específicas, que se apresentam em linhas espectrais.

Page 28: Unidade 1 - Química (Parte 1)
Page 29: Unidade 1 - Química (Parte 1)
Page 30: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Exemplos

•Teste da chama

•Fogos de Artifício

Page 31: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Função de Onda e Orbitais Atômicos

• A consideração do comportamento dual da matéria provocou

outras mudanças na física clássica.

• Na física clássica, um corpo apresenta trajetória definida e

seu movimento é contínuo.

• Por outro lado, admitir a hipótese do comportamento dual é

admitir que não é possível determinar a posição de um corpo

com comportamento ondulatório.

• Ex: Numa corda de violão, não é possível localizar

precisamente uma onda que se espalha por toda a corda.

Page 32: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Princípio da Incerteza de Heisenberg

• “É impossível determinar ao mesmo tempo a posição e

a velocidade de um elétron.”

Page 33: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Funções de Onda

• Como as partículas tem propriedades de onda, não podemos esperar que elas se comportem como objetos pontuais que se movem com trajetórias precisas.

• Erwin Schödinger: substituiu a trajetória precisa das partículas pontuais por funções de onda (Ψ).

• Interpretação: a probabilidade de encontrar um elétron em uma pequena região do espaço.

Page 34: Unidade 1 - Química (Parte 1)

O Elétron

• Considerando que o elétron tem comportamento dual de acordo com a mecânica quântica, não podemos mais descrevê-lo como uma partícula elementar, como uma pequena esfera.

• Na MQ, o elétron passou a ser descrito como um ponto geométrico (sem forma nem tamanho), definido por seu comportamento.

• Assim, não temos como descrever fisicamente o elétron. Podemos apenas identificar sua energia e probabilidade de encontrá-lo no espaço.

Page 35: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Orbitais Atômicos

• O modelo quântico do átomo associa a energia de um

determinado elétron à probabilidade de sua localização.

• A solução equação que determina a probabilidade de

encontrar o elétron em uma determinada região do

espaço é chamada de orbital.

Page 36: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Orbitais s, p, d e f

• Com recursos da computação, foi possível solucionar as

equações de onda e obter descrições espaciais de

orbitais diferentes.

• As soluções obtidas demonstraram que para cada nível

de energia (estados estacionários de Bohr), existem

subníveis de energia associados a um determinado tipo

de orbital.

• Em geral, os elétrons estão em quatro tipos de orbitais,

identificados pelas letras s, p, d e f.

Page 37: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Orbital s

• É o orbital de menor energia. É o único encontrado em

todos os níveis estacionários. Possui formato de uma

esfera.

Page 38: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Orbital p

• Apresenta o formato de um haltere. Ele pode estar distribuído

espacialmente de acordo com três orientações:

• Dessa forma, é possível encontrar três orbitais p com a

mesma energia para cada nível estacionário.

Page 39: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Orbitais d e f

• Seguindo a ordem de energia, teríamos o orbital s,

depois o p e em seguida o d e o f.

• A disposição espacial dos orbitais d e f é muito

complexa.

• Para cada nível estacionário, é possível a existência de

5 orbitais d e 7 orbitais f.

Page 40: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Configuração Eletrônica

• A solução de função de onda para os átomos permite

fazer previsões de como os orbitais de um átomo vão

interagir com os orbitais de seus átomos vizinhos.

• Assim, torna-se importante identificar como os elétrons

estão distribuídos nos seus diferentes níveis energéticos

e em seus subníveis.

• Esta distribuição é chamada de configuração eletrônica.

Page 41: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• Princípio básico: disposição dos elétrons de forma que o

átomo tenha o menor estado de energia possível,

chamado de estado fundamental.

• Diagrama de Pauling: é baseado nos cálculos de

energia dos orbitais atômicos, e é utilizado para prever a

ocupação dos níveis de energia.

• Princípio da exclusão de Pauli: para cada orbital só

pode haver no máximo dois elétrons.

Configuração Eletrônica

Page 42: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Configuração Eletrônica

•Elétrons

Page 43: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Diagrama de Pauling

• Sabendo a ordem de energia dos subníveis e a

quantidade máxima de elétrons permitida para cada

subnível, pode-se identificar a configuração eletrônica

de um átomo utilizando o diagrama abaixo:

•Energia

•Energia

Page 44: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Como utilizar o Diagrama

1) Observe o número atômico para saber o número total

de elétrons do átomo;

2) Complete os subníveis com os elétrons, até atingir o

total de elétrons do átomo, obedecendo ao sentido da

seta que indica a ordem crescente de energia, sem

ultrapassar o limite máximo de elétrons permitido, que

é s2, p6, d10, f14

3) Preencha o próximo subnível somente depois que seus

antecessores estiverem completos

Page 45: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Representação

1s1

•Nº de elétrons no subnível s

•Nível de energia estacionário

(camada) •Tipo de subnível

Page 46: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Exemplo

• Configuração eletrônica do átomo de titânio (22Ti):

• 1s2,2s2,2p6,3s2,3p6,4s2,3d2

Page 47: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Nêutrons e Isótopos

• Os nêutrons são partículas subatômicas sem carga que contêm

aproximadamente a mesma massa dos prótons;

• O número total de prótons e nêutrons de um núcleo é chamado de

Número de Massa (A).

• Por definição, a massa do átomo de hidrogênio é igual a 1.

Page 48: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Números Quânticos

• Modelo quântico: cada estado estacionário de energia

seria associado a um nível de energia, que em geral

varia de n1 a n7, sendo n um número inteiro.

• Em cada nível de energia existem regiões de maior

probabilidade de encontrarmos o elétron. Essa região é

chamada de ORBITAL.

Page 49: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Números Quânticos

• Distribuição eletrônica: serve para conhecer como os elétrons estão distribuídos nos seus diferentes níveis energéticos e em seus subníveis (orbitais s, p, d e f).

• Para identificar cada elétron de uma forma simples, foram criados os números quânticos

• Os números quânticos diferenciam os elétrons entre si através de quatro números, que indicam o seu nível de energia, o formato do orbital em que ocupam, a orientação deste elétron no espaço e o sentido de rotação do elétron em seu eixo.

Page 50: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Número Quântico Principal (n)

• O número quântico principal (n) indica os níveis de

energia que podem ser ocupados por um elétron.

• É um número inteiro e positivo que começa de n=1

(primeiro nível), n= 2 (segundo nível) e assim por diante.

Page 51: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Número Quântico Secundário (l)

• O número quântico secundário ou azimutal (l) representa a forma do orbital que o elétron ocupa;

• O número de l varia de 0 a (n-1)

Page 52: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Número Quântico Magnético (ml)

• Descreve a orientação do orbital no espaço;

• Pode assumir valores que variam de - l a +l

•p

•d

Page 53: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Número Quântico de spin (ms)

• Descreve a rotação do elétron em torno do seu eixo

• Assume apenas os valores de +1/2 e -1/2

Page 54: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Princípio da Construção

• A estrutura eletrônica de um átomo determina as suas

propriedades químicas e, por isso, é necessário poder

descrever essa estrutura. Para isso, existem algumas regras:

• Princípio da exclusão de Pauli:

– Dois elétrons, no máximo, podem ocupar um dado orbital.

Quando seus elétrons ocupam um dado orbital, seus spins

devem estar emparelhados.

– Dois elétrons em um átomo não podem ter o mesmo

conjunto de números quânticos.

Page 55: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Princípio da Construção

• Elétrons de valência: são os elétrons das camadas mais externas. Eles são os que participam das ligações e são os responsáveis pelas reações químicas.

•6C ?

Page 56: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• Os núcleos de átomos isótopos possuem a mesmo número atômico

(Z), mas o número de massa (A) diferente, ou seja, diferem no

número de nêutrons em seu núcleo.

• Representação:

Nêutrons e Isótopos

X Z

A A = número de massa

Z = número atômico (nº de prótons)

Ne 10

20 Ne

10

21 Ne

10

22

Page 57: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• ÁTOMO: Menor Unidade que Caracteriza um

Elemento Químico.

• Elemento Químico: Conjunto de átomos que

possuem o mesmo número de prótons (número

atômico).

Átomo x Elemento

Page 58: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Átomo x Elemento

Ne 10

20 Ne

10

21 Ne

10

22

Br 35

79 Br

35

81

H 1

1 H

1

2 H

1

3

Ne 10

20,1797

Br 79,904

Isótopos Elemento

35

H 1

1,00794

Page 59: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• Teoria do Big Bang – um “bolo” de matéria cósmica extremamente

condensada teve a sua temperatura aumentada até ocorrer uma

grande explosão.

• As primeiras partículas subatômicas foram formadas após um

centésimo de milésimo de segundo,

• Nos três minutos seguintes, ocorreu a união das partículas

subatômicas para a formação dos primeiros átomos.

• Próximos 300 mil anos: os elétrons, prótons e nêutrons se

movimentavam desordenadamente no universo (alta temperatura).

Origem dos Elementos

Page 60: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• A queda da temperatura fez com que os elétrons começassem a

orbitar ao redor dos prótons - formação de hidrogênio.

• Os demais elementos foram formados a partir da combinação de

átomos de hidrogênio (400 mil anos).

• Início da vida na terra: 15 bilhões de anos.

Origem dos Elementos

Page 61: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Abundância dos Elementos

Page 62: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Abundância dos Elementos

Page 63: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Abundância dos Elementos

Page 64: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Classificação Periódica dos Elementos

Page 65: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• Para entender os estudos dos cientistas Dimitri Ivanovic Mendeleev

(1834 – 1907) e Julius Lothar Meyer (1830 – 1895), é preciso

conhecer o significado da palavra-chave PERIODICIDADE.

• Periódico é aquilo que acontece em intervalos regulares.

• Mendeleev buscou encontrar uma regularidade entre os diversos

trabalhos já publicados já existentes sobre classificação dos

elementos químicos, propondo uma forma de classificação baseada

nas propriedades dos elementos puros.

• Lei Periódica: Se os elementos estiverem ordenados de acordo

com seus pesos atômicos, suas propriedades seguirão uma

peridiocidade.

A Lei Periódica de Mendeleev-Meyer

Page 66: Unidade 1 - Química (Parte 1)

A Lei Periódica de Mendeleev-Meyer

Page 67: Unidade 1 - Química (Parte 1)

• Lei de Moseley: As propriedades das substâncias não estão

relacionadas com a sua massa, mas sim com seu número atômico

(Z).

• Assim, na tabela periódica atual, os elementos estão organizados

em ordem crescente de número atômico.

• Além disso, a tabela periódica é dividida em grupos de elementos

que possuem propriedades químicas semelhantes.

Classificação Moderna dos Elementos

Page 68: Unidade 1 - Química (Parte 1)

A Tabela Periódica

Page 69: Unidade 1 - Química (Parte 1)

A Tabela Periódica

Page 70: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Modelos Alternativos

Page 71: Unidade 1 - Química (Parte 1)

A Tabela Periódica

Page 72: Unidade 1 - Química (Parte 1)

A Tabela Periódica

Page 73: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Configuração Eletrônica e Tabela Periódica

• Com os estudos da mecânica quântica, pôde-se perceber que a

associação entre as propriedades dos elementos químicos se

devem principalmente às suas configurações eletrônicas:

Page 74: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Configuração Eletrônica e Tabela Periódica

Page 75: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Periodicidade das Propriedades

• A tabela periódica pode ser usada na previsão de muitas propriedades, que são cruciais para a compreensão dos materiais e das ligações químicas.

• Propriedades previstas pela tabela: – Raio atômico

– Raio Iônico

– Energia de Ionização

– Afinidade eletrônica

Page 76: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Raio Atômico

• O raio atômico de um elemento é definido como sendo a

metade da distância entre os núcleos de átomos

vizinhos.

• Se o átomo é um metal, o raio é a metade da distância

entre dois átomos vizinhos em uma amostra sólida.

Page 77: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Raio Atômico

• O raio atômico geralmente cresce da direita para a

esquerda ao longo de um período e cresce com o valor

de n em cada grupo

Page 78: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Energia de Ionização

• A energia de ionização é a energia necessária para

remover um elétron de um átomo na fase gasosa.

• Esta propriedade é importante para prever a formação

de ligações químicas

• Na: 495 KJ/mol;

• Cl: 1256 KJ/mol

Page 79: Unidade 1 - Química (Parte 1)

Afinidade Eletrônica

• A afinidade eletrônica é a energia liberada quando um

elétron se liga a um átomo na fase gás.

• Na: +53 KJ/mol

• Cl: +349 KJ/mol