Unidade i – Evolucao Do Pensamento 'Etico e a Maldade

7/24/2019 Unidade i Evolucao Do Pensamento 'Etico e a Maldade

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UNIDADE II EVOLUODO PENSAMENTO TICO E

HISTRIA DO MAL


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Por que o mal existe?

De onde vem o mal?


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Os seres humanos nascem num mundocom duas ordens distintas:

Ordem da natureza: Cosmo

Ordem da sociedade: Polis


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O ser humano a se encontra em situao singular: emboraproduto da criao Cosmo!" ele no # determinado peladivindade$

Como ser pensante" possui alma" e participa igualmentedo logos razo!" da parte inteligente do universo$ &ssaconcepo se trazduz na exig'ncia #tica de umaresponsabilidade do homem (ace ) natureza$

*este cen+rio" liberdade consistia na possibilidade de agir

racionalmente" sem opresses natra!s vcio" doena" clima!ou sociaisescravido" servidao" dvida" guerra!$

Por isto" os gregos passaram a buscar na natureza o pr!n"#p!o$n%a&enta'"physisou arch$

, con(ormidade do agir humano (ace ) natureza era a meta daordenao social$ &m outras palavras" uma esp#cie de #ticanatural conduzia a um direito natural" que satis(azia tanto aointeresse privado" ento compreendido como necessidadenatural" quanto ao interesse p-blico mani(esto na imitao daordem racional da natureza$


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Ordem da natureza : Cosmo

Ordem da sociedade: Polis

, Polissegue

oCosmo

s

,estrutura

danaturezare(ora aordem

racionalsocial

.endo assim/


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A(ost!n)o %e H!pona*+, - ,*.

, viso do 0l1so(o.anto ,gostinho seguea l1gica do cosmo2polise pode ser resumida da

seguinte (orma:

Deus criou o mundo eele era bom3

O 4omem vivia no5ardim do 6den3

,do e &va

desobedeceram aDeus e tiveram dedeixar o paraso"ento o &a' / &a

"onse01n"!a %a0e%a %o Ho&e&2


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Co&o res'ta%o3 %as $or&as %e&a' e4!st!r!a&5

Ma' natra'5Enten%!%o "o&o &a pn!67o %e Des2

Por exemplo" a punio de Deus se d+ atrav#s dedoenas" meio ambiente hostil$ O envio de um

terremoto seria encarado como uma punio pelasnossas vidas pecaminosas$

Ma' &ora'5

Res'ta%o a%8!n%o %e nossas %e"!ses3'!%era%as pe'o nosso "ar9ter $ra"o e"asa%as pe'a nossa a'!ena67o %e Des2


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O pro:'e&a %a ';(!"a %o Ma' e aTeo%!"/!a

Tr1s re!n8!%!"a6es n7o se en"a!4a& :e&3 %!ante %

O mal existeDeus # benevolente

Deus # onipotente


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A part!r %!sso3 otros 0est!ona&entoso"para& os


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>ott$r!e% ?!')e'& Le!:n!=@, - @B@

A Teo%!"/!a e a So'67o %e Le!:n!=


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A Teo%!"/!a e a So'67o %e Le!:n!=

Le!:n!= s(er! os se(!ntes enten%!&entos so:reessas 0estes5

,s decis7es de Deus acontecem para o nosso melhor3

Deve haver uma ligao entre pecado e so(rimento"pois Deus criou o melhor de todos os mundos possveis3

Pecado mal moral! est+ relacionado com o so(rimentomal natural! mesmo que no consigamos entender e

enxergar a causalidade entre eles$


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O Terre&oto %e L!s:oa

&m 89 ;isboa era uma das cidades mais ricas do mundo

&ra um porto cosmopolita para a explorao e colonizao do

mundo &m 8 de *ovembro de 89 ;isboa (oi abalada por um terremoto"

o qual chocou a civilizao ocidental mais do que qualquer outroevento desde a queda de


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On%as %e ")o0e !nte'e"ta'5 Oterre&oto %e L!s:oa3 D!a %e To%os os

Santos3 @ %e No8 @B++2

=onte: https:22pt$Biipedia$org2Bii2.ismode;isboade89
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sismo_de_Lisboa_de_1755https://pt.wikipedia.org/wiki/Sismo_de_Lisboa_de_1755


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Cos&o e Po'!s se %es"one"ta&


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ean a"0es Rossea5 O &a' /res'ta%o %a "!8!'!=a67o

5ean 5acques


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Ma' e Ra=7o

, partir do 0l1so(o Immanuel Jant uma claraseparao entre argumentos meta(sicos sobreDeus e argumentos baseados na razo #re(orada$

Km desa0o humano (undamental" de acordocom Jant" # a lacuna que existe entre o que # eque deveria ser$

as apesar de todas as coisas horrveis queacontecem no mundo" temos de estarconvencidos de que o mundo" em princpio"deve (uncionar$

,ssim" para Jant" o mal signi0ca no seguir a


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Ma' e Ra=7o

, modernidade # o resultado do surgimento darazo L com todas as boas e m+sconsequ'ncias$

*1s modelamos o comportamento humano com

base em nossa crena na razo como um ideal$ De acordo com Jant" n1s usamos a razo para

tomar boas decis7es e o mal seria caracterizadopela aus'ncia de razo$

O mal # resultado de decis7es conscientes" deinten7es$ & a razo #" ao mesmo tempo" aorigem e a cura para o mal$


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I&&ane' ant5 Ma' s!(n!M

=onte:https:22pt$Biipedia$org2Bii2ImmanuelJantH2media2=ile:ImmanuelJantpaintedportr

ait!$Apg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kanthttps://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kanthttps://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kanthttps://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kanthttps://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kanthttps://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kanthttps://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kanthttps://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant


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Cet!"!s&o &o%erno

@erremoto de ;isboa Cosmo2Polis! e ,uschBitzrazo!$

ais de N milh7es de pessoas morreram em,uschBitz$

,uschBitz levantou d-vidas sobre o sentido dascategorias morais que aplicamos )s decis7eshumanas" explicandoFo como um desvio darazo$

,uschBitz no (oi um evento onde a razoestava ausente" mas sim um evento resultadode aplicao cuidadosa de razo e ci'ncia

atrav#s de tecnologia e burocracia$


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=onte:https:22commons$Biimedia$org2Bii2=ile:undesarchivild89F

>MM8N"J,uschBitz"&in(ahrt$Apg

On%a %e ")o0e !nte'e"ta'5As")!t=


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Hanna) Aren%t5 o &a' / :ana' enor&a'

"# mal anal e normal, noprecisa $e inten%es &como na'iso $e (ant), no precisa $euma $imenso $emon*aca, ele

se espalha como um fungo nasuper+cie.

=onte: https:22BBB$google$com$br2search?qQhannahRarendtSessmQTNSsourceQlnmsStbmQischSsaQUSvedQ>C,V,Ko,EoWChIgXYTNtZAY,IWghuVCh8F.,YaSbiBQ8MM>SbihQ9N8HimgrcQ5l,=OJ,JoWG


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V!s7o p;s &o%erna %o &a'

O s#culo UU presenciou duas grandes guerras"

com o uso do que havia de melhor noconhecimento cient0co$

Presenciou dois sistemas polticos" (ascismo ecomunismo" respons+veis por milh7es de morte$

O debate intelectual no p1sFguerra" portanto"demonstra ceticismo acerca do papel da razonas decis7es humanas$

, 0loso0a p1s moderna rompe radicalmentecom a id#ia de que a razo # a base doprogresso da humanidade$

O &a' n7o / o oposto %a ra=7o e %o


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Para on%e 8a&osF

,pesar das inten7es e da razo (orneceremsuporte a decis7es anti#ticas" consideramos

tamb#m que o mal no resulta de quem somos"mas tamb#m do "onte4to e& 0e esta&os!nser!%os2

Coisas ruins podem acontecer no por causa doque somos" &as apesar %o 0e so&os$


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S!&3 eF

*o princpio" compreendiaFse o mal comores'ta%o %a 0e%a %o Ho&e&$ *ossoso(rimento era & pn!67o %e Des2

Depois de ;isboa" o mal se %es"one"ta %ateo'o(!a e passa a ser analizado como um$enG&eno so"!a'$

O mal" na viso moderna" # considerado um%es8!o %a ra=7o2

Depois de ,uschBitz" o mal se desconecta darazo e # analizado com (oco no "onte4to e&

0e o"orre

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