41
58 Unidade III Unidade III 7 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA) Dentre as alterações contempladas pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, em relação à Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, a nova redação do Art. 176, que determina as demonstrações financeiras, está assim: I – balanço patrimonial II – demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (e ou demonstração da mutação do patrimônio líquido) III – demonstração do resultado do exercício IV – demonstração das origens e aplicações de recursos (Extinta) demonstração dos fluxos de caixa V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado (Inclusa). Logo, a demonstração do valor adicionada torna-se obrigatória apenas para as empresas de capital aberto, ou seja, empresas que negociam suas ações em Bolsa de Valores. O CFC por meio da Resolução nº 1.162 de 27 de março de 2009, apresenta a seguinte alteração na Resolução nº 1.138 de 21 de novembro de 2008 Art. 1º. Alterar o item 3 da NBC T 3.7 – Demonstração do Valor Adicionado, que passa a ter a seguinte redação: A entidade, sob a forma jurídica de sociedade por ações, com capital aberto, e outras entidades que a lei assim estabelecer devem elaborar a DVA e apresentá-la como parte das demonstrações contábeis divulgadas ao final de cada exercício social. É recomendada, entretanto, a sua elaboração por todas as entidades que divulgam demonstrações contábeis. A demonstração do valor adicionado é um demonstrativo contábil que auxilia na medição e demonstração da capacidade da empresa gerar e distribuir a riqueza de uma entidade.

Unidade III - expressaocontabil-ap.webnode.com · (inclui os valores dos impostos – ICMS e IPI) ... As informações para elaboração da DVA devem ser extraídas da contabilidade,

  • Upload
    vonhi

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

58

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Unidade III

Unidade III7 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)

Dentre as alterações contempladas pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, em relação à Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, a nova redação do Art. 176, que determina as demonstrações financeiras, está assim:

I – balanço patrimonial

II – demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (e ou demonstração da mutação do patrimônio líquido)

III – demonstração do resultado do exercício

IV – demonstração das origens e aplicações de recursos (Extinta)

→ demonstração dos fluxos de caixa

V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado (Inclusa).

Logo, a demonstração do valor adicionada torna-se obrigatória apenas para as empresas de capital aberto, ou seja, empresas que negociam suas ações em Bolsa de Valores.

O CFC por meio da Resolução nº 1.162 de 27 de março de 2009, apresenta a seguinte alteração na Resolução nº 1.138 de 21 de novembro de 2008

Art. 1º. Alterar o item 3 da NBC T 3.7 – Demonstração do Valor Adicionado, que passa a ter a seguinte redação:

A entidade, sob a forma jurídica de sociedade por ações, com capital aberto, e outras entidades que a lei assim estabelecer devem elaborar a DVA e apresentá-la como parte das demonstrações contábeis divulgadas ao final de cada exercício social. É recomendada, entretanto, a sua elaboração por todas as entidades que divulgam demonstrações contábeis.

A demonstração do valor adicionado é um demonstrativo contábil que auxilia na medição e demonstração da capacidade da empresa gerar e distribuir a riqueza de uma entidade.

59

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Contabilidade FinanCeira

Observação

Há algumas décadas, muitos governos nacionais criaram Zonas Francas para incentivar a instalação de empresas em áreas remotas, como a Zona Franca de Manaus pelo governo brasileiro, a Zona Franca da Terra do Fogo, pelo governo argentino ou a Zona Franca de Jebel Ali, pelo governo dos Emirados Árabes Unidos. A intenção com isso era a de promover desenvolvimento regional. Entretanto, descobriu-se que muitas empresas que se instalavam nessas áreas contribuíam muito pouco ou nada para o desenvolvimento. Essa foi uma das necessidades que levaram ao desenvolvimento da DVA.

Antes de adentrarmos no estudo da finalidade e da estrutura dessa demonstração, é importante conhecer o conceito de valor adicionado.

A Resolução CFC nº 1.138, de 21 de novembro de 2008, define valor adicionado como a riqueza criada pela empresa, de forma geral, medida pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros, incluindo também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade.

Conforme ensina Santos (2007), “do ponto de vista da ciência contábil, poder-se-ia afirmar que a medição ou apuração da riqueza criada pode ser calculada por meio da diferença aritmética entre o valor das vendas e os insumos pagos a terceiros mais as depreciações”. Após mencionar a definição de valor adicionado dada por vários autores nacionais e estrangeiros, Santos infere que todas as definições levam ao conceito de que

o valor adicionado representa o incremento de valor que se atribui a um bem durante o processo produtivo. Assim, poder-se-ia concluir que as empresas, ao exercerem suas atividades, utilizando-se de bens e serviços que são adquiridos de terceiros, aplicando seus capitais, através da utilização de seus equipamentos, e o trabalho de seus empregados, estarão adicionando valor aos novos produtos que serão colocados no mercado.

O valor adicionado demonstra a efetiva contribuição da empresa, dentro de uma visão global de desempenho, para a geração de riqueza da economia na qual está inserida, sendo resultado do esforço conjugado de todos os seus fatores de produção.

Ainda sob a elucidação de Santos (2007), vejamos um exemplo sobre valor adicionado:

Determinado camponês, por hipótese extremada, realiza atividades de extração manual não utilizando qualquer tipo de insumo. Em suas atividades, ele contrata pessoas que recebem salários e utiliza créditos bancários pelos quais paga juros. Seus produtos são vendidos diretamente para a

60

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Unidade III

indústria. A indústria, que se utiliza apenas de mão de obra (não utiliza qualquer outro tipo de insumo), após processamento, revende seu produto ao comerciante e este o repassa para o consumidor final. Em todo esse processo, existem valores devidos ao governo a título de impostos. Assim, admitem-se as seguintes demonstrações de resultados:

DRE Camponês Indústria Comércio

Receitas de vendas 20.000 46.000 65.000

Custos / Despesas

Salários (12.000) (10.000) (7.000)

Insumos - (20.000) (46.000)

Juros (2.000) (3.000) (1.000)

Impostos (3.000) (8.000) (7.000)

Lucro líquido 3.000 5.000 4.000

Baseados nessas demonstrações de resultados, os valores adicionados de cada um desses “segmentos” serão: o camponês criou de riqueza um valor exatamente igual ao de sua receita, que foi de $ 20.000, uma vez que ele não adquiriu qualquer insumo de terceiros. A indústria criou $ 26.000 de riqueza, valor esse que representa o total de suas receitas ($ 46.000), diminuídas dos insumos adquiridos do camponês por $ 20.000. Finalmente, no comércio, foram gerados $ 19.000 de riquezas, resultado da diferença de suas receitas no valor de $ 65.000 e os insumos adquiridos da indústria por $ 46.000.

Camponês Indústria Comércio

Receitas de vendas 20.000 46.000 65.000

Insumos adquiridos de terceiros - (20.000) (46.000)

Valor adicionado 20.000 26.000 19.000

A demonstração do valor adicionado evidencia a capacidade da empresa de gerar riqueza e como ela é distribuída entre acionistas, financiadores externos, funcionários e governo.

Por meio dessa demonstração contábil, é possível apresentar a contribuição que tal empresa proporciona ao país, auxiliando, portanto, no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB).

Quanto à estrutura da DVA e conforme dispõe a Instrução CVM nº 469, de 2 de maio de 2008, em seu art. 6º, a demonstração do valor adicionado poderá ser elaborada e divulgada com base nas orientações contidas no item 1.12 do Ofício Circular CVM/SNC/SEP/nº 01, de 14 de fevereiro de 2007, enquanto a CVM não emitir norma específica regulando essa matéria.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis, por meio do CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, traz os procedimentos que devem ser adotados na elaboração de uma demonstração do valor adicionado.

Conforme dispõe a instrução da CVM acima citada, o modelo a ser utilizado poderá ser aquele desenvolvido pelos pesquisadores da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras). Vejamos:

61

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Contabilidade FinanCeira

Demonstração do valor adicionado

Empresa: Em milhares de reais

Descrição Pela legislação societária

Em moeda constante

1. RECEITAS

1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços

1.2 Provisão para devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)

1.3 Não operacionais

2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

(inclui os valores dos impostos – ICMS e IPI)

2.1 Matérias-primas consumidas

2.2 Custos das mercadorias e serviços vendidos

2.3. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros

2.4 Perda/Recuperação de valores ativos

3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1 – 2)

4. RETENÇÕES

4.1 Depreciação, amortização e exaustão

5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3 – 4)

6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

6.1 Resultado da equivalência patrimonial

6.2 Receitas financeiras

7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6)

8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

8.1 Pessoal e encargos

8.2 Impostos, taxas e contribuições

8.3 Juros e aluguéis

8.4 Juros sobre capital próprio e dividendos

8.5 Lucros retidos/(prejuízo do exercício)

Instruções para preenchimento

As informações para elaboração da DVA devem ser extraídas da contabilidade, portanto, devem ter como base o princípio contábil do regime de competência de exercícios.

1. RECEITAS (soma dos itens 1.1 a 1.3)

1.1. Vendas de mercadorias, produtos e serviços

Corresponde à receita bruta ou faturamento bruto, estando incluídos, portanto, os valores do ICMS e IPI incidentes sobre essas receitas.

62

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Unidade III

1.2. Provisão para devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)

Inclui os valores relativos à constituição/baixa de provisão para devedores duvidosos.

1.3. Não operacionais

Inclui valores considerados fora das atividades principais da empresa, como, por exemplo, ganhos ou perdas na baixa de imobilizados e ganhos ou perdas na baixa de investimentos.

2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (soma dos itens 2.1 a 2.4)

2.1. Matérias-primas consumidas

São aquelas incluídas no custo do produto vendido.

2.2. Custos das mercadorias e serviços vendidos

Não inclui gastos com pessoal próprio. Considerar os impostos (ICMS e IPI) incluídos no momento das compras, recuperáveis ou não.

2.3. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros

Inclui valores relativos às aquisições e pagamentos a terceiros. Considerar os impostos (ICMS e IPI) incluídos no momento das compras, recuperáveis ou não.

2.4. Perda/Recuperação de valores ativos

Inclui valores relativos ao valor de mercado de estoques, investimentos etc.

3. VALOR ADICIONADO BRUTO

É a diferença entre os itens 1 e 2.

4. RETENÇÕES

4.1. Depreciação, amortização e exaustão

Incluir a despesa contabilizada no mês.

5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE

É a diferença entre os itens 3 e 4.

63

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Contabilidade FinanCeira

6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA (soma dos itens 6.1 e 6.2)

6.1. Resultado de equivalência patrimonial

Inclui valores recebidos como dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo.

6.2. Receitas financeiras

Inclui todas as receitas financeiras, independentemente de sua origem.

7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (soma dos itens 5 e 6)

8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (soma dos itens 8.1 a 8.5)

8.1. Pessoal e encargos

Devem ser incluídos neste item os encargos com férias, 13º salário, FGTS, alimentação, transporte, Pró-labore etc., apropriados ao custo do produto ou resultado do período. Não incluir encargos com INSS.

8.2. Impostos, taxas e contribuições

Além das contribuições devidas ao INSS, imposto de renda e contribuição social, todos os demais impostos, taxas e contribuições devem ser incluídos nesse item. Os valores relativos ao ICMS e IPI devem ser considerados como os valores devidos ou já recolhidos aos cofres públicos, representando a diferença entre os impostos incidentes sobre as vendas e os valores considerados dentro do item 2 (Insumos adquiridos de terceiros).

8.3. Juros e aluguéis

Devem ser consideradas as despesas financeiras e as de juros relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos em instituições financeiras, empresas do grupo ou outras e os aluguéis (incluindo-se as despesas com leasing) pagos ou creditados a terceiros.

8.4. Juros sobre o capital próprio e dividendos

Inclui os valores pagos ou creditados aos acionistas. Os juros sobre o capital próprio contabilizados como reserva devem constar no item Lucros retidos.

8.5. Lucros retidos/(Prejuízo do exercício)

Devem ser incluídos os lucros do período destinados às reservas de lucros e eventuais parcelas ainda sem destinação específica.

64

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Unidade III

Exercício resolvido

A Cia. EAD apresentou seu balanço patrimonial em 20X0, com os seguintes saldos:

Balanço Patrimonial – 20X0

Ativo R$ Passivo + PL R$

Circulante

Caixa e bancos

Estoques

20.000

2.460

Patrimônio Líquido

Capital 22.460

Total 22.460 Total 22.460

O saldo inicial de estoques no valor de R$ 2.460, relativo às mercadorias que serão utilizadas para revenda, proporcionou compensação de ICMS de R$ 540 (alíquota de 18%), ou seja, o valor bruto das mercadorias adquiridas foi de R$3.000.

Lembrete

O valor adicionado representa o incremento de valor que se atribui a um bem durante o processo produtivo.

Durante o exercício social de 20X1, realizou as seguintes operações:

1. Aquisição a vista de mercadorias no valor de R$ 6.000, com incidência de 18% de ICMS. Assim, o valor das compras líquidas foi de R$ 4.920 e o do ICMS incluso no valor bruto das compras foi de R$ 1.080.

2. Venda de 70% dos estoques por R$ 12.000, com destaque para o ICMS (alíquota de 18%) de R$ 2.160, ou seja, o valor das vendas líquidas foi de R$ 9.840.

3. Gastos com pessoal no valor de R$ 1.700, representados por R$ 276 de contribuições devidas ao INSS e de R$ 1.424 relativos a salários, férias, 13º salário, FGTS etc.

4. Despesas administrativas correspondem ao consumo de energia elétrica no valor de R$ 800 e não foram considerados eventuais impostos sobre esse consumo.

5. O Imposto de Renda e a contribuição social foram calculados à alíquota de 33% sobre o lucro líquido.

65

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Contabilidade FinanCeira

A empresa apresentou as seguintes demonstrações contábeis em 20X1:

Demonstração de Resultado – 20X1 R$

Receita bruta 12.000(-) ICMS sobre vendas (2.160)= Vendas líquidas 9.840(-) Custo das mercadorias vendidas (5.166)= Lucro bruto 4.674(-) Despesas operacionaisSalários e encargos (1.700)Administrativas (800)= Lucro antes do IR e CS 2.174(-) IR/CS (33%) (717)= Lucro líquido 1.457

Balanço Patrimonial – 20X1

Ativo R$ Passivo + PL R$

Circulante

Caixa e bancos

Estoques

23.500

2.214

Circulante

ICMS a pagar

IR/CS a pagar

Patrimônio líquido

Capital

Reserva de Lucros

1.080

717

22.460

1.457

Total 25.714 Total 25.714

Com base nas demonstrações contábeis e informações adicionais, a DVA é a seguinte:

Demonstração do valor adicionado do exercício de 20X1

1. RECEITAS 12.000

1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços 12.000

1.2 Provisão para devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)

1.3 Não Operacionais

2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

(inclui os valores dos impostos – ICMS e IPI)7.100

2.1 Matérias-primas consumidas

2.2 Custos das mercadorias e serviços vendidos 6.3004

2.3. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 800

2.4 Perda / Recuperação de valores ativos

3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1 – 2) 4.900

4. RETENÇÕES

66

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Unidade III

4.1 Depreciação, amortização e exaustão

5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3 – 4) 4.900

6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

6.1 Resultado da equivalência patrimonial

6.2 Receitas financeiras

7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6) 4.900

8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 4.900

8.1 Pessoal e encargos 1.424

8.2 Impostos, taxas e contribuições 2.0195

8.3 Juros e aluguéis

8.4 Juros sobre capital próprio e dividendos

8.5 Lucros retidos/(prejuízo do exercício) 1.457

Observação

O valor de $4.900 referente a Valor Adicionado Total a Produzir (Linha 7) equivale à parcela de contribuição da empresa para a sociedade, ou do PIB (Produto Interno Bruto) geral do país, o quanto essa empresa em específico contribuiu

Saiba mais

SZYMCZAK, M.; LEÃO, S. E. A importância da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) no ambiente econômico e social brasileiro. Contabilidade & Amazônia, Sinop, v. 2, n. 1, 2009. Disponível em: <http://www.contabilidadeamazonia.com.br/artigos/artigo_55artigo_06.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2014.

8 CASO PRÁTICO

Estudo de caso: Comércio de Eletrodomésticos CFC Ltda.

Parte I

A Comércio de Eletrodomésticos CFC Ltda. iniciou suas atividades em 1º/12/20X8 com capital inicial de $ 500.000, subscritos e integralizados em dinheiro, imediatamente depositados em conta corrente da pessoa jurídica constituída pelos sócios Álvaro Almeida e Lourdes Sandoval, que possuíam 50% das quotas cada um (Lançamento 1). Os sócios resolveram em contrato que a partir de janeiro de 20X9 fariam retiradas mensais a título de pró-labore no valor de $ 1.500 cada.

67

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Contabilidade FinanCeira

De modo a possibilitar o início das atividades da empresa, os sócios fizeram as seguintes operações:

Em 2/12X8, firmaram contrato de locação de um imóvel para servir como sede da empresa, com prazo de 12 meses, pelo valor de $ 2.500 mensais. As mensalidades seriam pagas no dia 2 de cada mês. O locador, em determinada cláusula do contrato, exigiu o pagamento imediato de quatro mensalidades do aluguel (Lançamento 2).

Em 10/12/X8, adquiriram mesas, cadeiras e armários, à vista, totalizando $ 15.000 (Lançamento 3).

Em 12/12/X8, os gastos com instalações do galpão totalizaram $ 5.000 e foram pagos à vista (Lançamento 4).

Em 15/12/X8, adquiriram equipamentos de informática por $ 21.000, pagos à vista (Lançamento 5).

Em 18/12/X8, o escritório de contabilidade de Alan Parker foi contratado para prestar serviços à empresa Comércio de Eletrodomésticos CFC Ltda. e ficou acordado que as mensalidades, inicialmente, seriam de $ 600, pagas todo dia 30 de cada mês (Lançamento 6).

Em 20/12/X8, adquiriram mercadorias para revenda: 30 geladeiras a $ 800 cada e 4 fogões a $ 560 cada. Essa compra foi paga metade no ato e o restante para 20/1/X9. Incide sobre o valor unitário de cada mercadoria adquirida 18% de ICMS e 5% de IPI. Considerando que a empresa é tributada pelo lucro real, possui ainda o direito de crédito de PIS e COFINS sobre a aquisição de tais mercadorias na ordem de 1,65% e 7,6%, respectivamente (Lançamento 7).

Dados adicionais:

• a empresa adotao critério dedepreciação apartir domêsde aquisiçãode seu imobilizado(Lançamento 8). A vida útil dos bens é a estipulada pela legislação fiscal, ou seja:

- móveis e utensílios: 10 anos;

- instalações: 10 anos;

- equipamentos de informática: 5 anos;

• aempresaétributadapelolucroreal.

Pede-se: encerre os demonstrativos contábeis em 31/12/X8.

Resolução

Partidas de diário

(1) D – Banco 500.000C – Capital social 500.000

68

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Unidade III

(2) D – Despesas de aluguel 2.500D – Despesas antecipadas 7.500C – Banco 10.000

(3) D – Móveis e utensílios 15.000C – Banco 15.000

(4) D – Instalações 5.000C – Banco 5.000

(5) D – Equipamentos de informática 21.000C – Banco 21.000

(6) D – Despesas com serviços de terceiros 600C – Banco 600

(7) D – Estoque geladeiras 18.660D – Estoque fogões 1.741,60D – ICMS a recuperar 4.723,20D – PIS a recuperar 432,96D – Cofins a recuperar 1.994,24C – Banco 13.776C – Fornecedores 13.776

30 geladeiras x $ 800 cada = $ 24.000

IPI 5% = $ 1.200 ________ = $ 25.200ICMS 18% = ($ 4.320)PIS 1,65% = ($ 396)Cofins 7,6% = ($ 1.824) Estoque de geladeiras = $ 18.6604 fogões x $ 560 cada = $ 2.240IPI 5% = $ 112 ________ = $ 2.352ICMS 18% = ($ 403,20)PIS 1,65% = ($ 36,96)Cofins 7,6% = ($ 170,24) Estoque de fogões = $ 1.741,60

(8) D – Despesas de depreciação 516,67C – Depreciação acumulada 516,67

69

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Contabilidade FinanCeira

Móveis e utensílios = $ 15.000 / 120 meses x 1 mês = $ 125Instalações = $ 5.000 / 120 meses x 1 mês = $ 41,67Equipamentos de informática = $ 21.000 / 60 meses x 1 mês = $ 350 = $ 516,67

Razonetes

Banco Capital social Despesas de aluguel Despesas antecipadas

(1) 500.000 10.000 (2) 500.000 (1) (2) 2.500 (2) 7.500

15.000 (3)

5.000 (4) 2.500 (a)

21.000 (5)

600 (6)

13.776 (7)

500.000 65.376

434.624

Móveis e utensílios Instalações Equipamentos de informática Despesas com serviços de 3os

(3) 15.000 (4) 5.000 (5) 21.000 (6) 600

600 (b)

Estoques - geladeiras Estoques - fogões ICMS a recuperar PIS a recuperar

(7) 18.660 (7) 1.741,60 (7) 4.723,20 (7) 432,96

Cofins a recuperar Fornecedores Despesas de depreciação Depreciação acumulada

(7) 1.994,24 13.776 (7) (8) 516,67 516,67 (8)

516,67 (c)

Resultado do exercício Prejuízos acumulados

(a) 2.500 (d) 3.616,67

(b) 600

(c) 516,67

3.616,67

3.616,67 (d)

70

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Unidade III

Demonstração do resultado do exercício findo em 31/12/2008

Receita bruta de vendas - x -

(-) Deduções da receita brutaDevoluçõesAbatimentosDescontos incondicionaisICMSPISCofins

(=) Receita líquida de vendas(-) Custo das mercadorias vendidas(=) Lucro bruto ou resultado com mercadorias - x -(-) Aluguel (2.500)(-) Serviços de terceiros (600)(-) Depreciação (516,67)(=) Resultado operacional (3.616,67)(-) Provisão para imposto de renda(-) Provisão para contribuição social(=) Resultado líquido do exercício (3.616,67)

Balanço patrimonial em 31/12/2008

Balanço Patrimonial

Ativo Passivo

Circulante 469.676,00 Circulante 13.776,00

Banco 434.624,00 Fornecedores 13.776,00

ICMS a recuperar 4.723,20

PIS a recuperar 432,96

Cofins a recuperar 1.994,24

Estoques

Geladeiras 18.660,00

Fogões 1.741,60

Despesas antecipadas 7.500,00

Não circulante 40.483,33

Patrimônio líquido 496.383,33

Imobilizado 40.483,33 Capital social 500.000,00

Móveis e utensílios 15.000,00 Prejuízo acumulado -3.616,67

Instalações 5.000,00

71

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Contabilidade FinanCeira

Equipamentos de informática 21.000,00

Depreciação acumulada -516,67

Total do Ativo 510.159,33 Total do Passivo + PL 510.159,33

Demonstração das mutações do Patrimônio líquido

Movimen-tações Capital

Reservas de capital Ajustes

de avaliaçãopatrimonial

Reservas de lucro Lucros ouprejuízos

acumuladosTotal

Doações e subvenções Legal Estatu-

táriap/ contin-gências

Orçamen-tária

Lucros arealizar

Saldo em 1º/12/x8

Constituição do capital

social500.000 500.000

Ajustes de exercícios anteriores

Correção monetária

sobre o saldo inicial

Doações

Aumento de capital

Reversões de reservas

Lucro líquido do exercício -3.616,67 -3.616,67

Saldo Disponível

Proposta da administração

para destinação do

lucro

Reserva legal

Reserva estatutária

Reserva para contingências

Reserva orçamentária

Reserva de lucros a realizar

Dividendos

Saldo em 31/12/X8 500.000 0 0 0 0 0 0 0 -3.617,67 496.383,33

72

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Unidade III

Demonstração do fluxo de caixa (método direto)

Atividades operacionais

Recebimento de clientes Recebimento de juros Duplicatas descontadas Pagamentos

•Fornecedores (14.376)

•Impostos

•Salários

•Juros

•Despesaspagasantecipadamente (10.000)

(=) Caixa líquido consumido nas atividades operacionais 24.376

Atividades de investimento

Recebimento pela venda de imobilizadoPagamento pela compra de imobilizado (41.000)(=) Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (41.000)

Atividades de financiamento

Aumento de capital (constituição) 500.000Empréstimo de curto prazoPagamento de dividendos(=) Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento 500.000

Aumento líquido no caixa e equivalente de caixa 434.624

Saldo de caixa e equivalente de caixa em 1º/12/2008 0

Saldo de caixa e equivalente de caixa em 31/12/2008 434.624

Parte II

A partir de janeiro de 20X9 iniciaram-se as atividades operacionais da empresa. Para tanto, contrataram três funcionários, a saber (Lançamentos 1 a 9):

73

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Contabilidade FinanCeira

Funcionário Data de admissão Função Salário

mensal Dependentes Vale-transporte

José Carlos Gerais 5/1/X9 Vendedor $ 2.500 2 (sendo 1 menor de 14 anos) 4,60 por dia

Catarino Medeiros 5/1/X9 Vendedor $ 2.500 Não há 6,40 por dia

Manoel de Queiroz 5/1/X9 Motorista $ 1.800 2 menores de 14 anos Não optou

No mesmo dia 5/1/X9, a empresa fez as seguintes operações:

a. Uma operação de leasing com o banco BBG, de modo a possibilitar a aquisição de um caminhão para entrega de produtos. O valor de cada uma das 40 prestações (já incluídos os encargos financeiros totais de $ 6.000) era de $ 1.400. A primeira prestação foi paga na data do contrato e as demais têm vencimento no mesmo dia dos meses subsequentes (Lançamentos 10 a 12).

b. Adquiriu, à vista, vale-transporte para os funcionários.

Em 6/1/X9, adquiriu 4 máquinas de lavar, à vista, pelo valor de $ 6.500, incidindo sobre esse valor 18% de ICMS e 5% de IPI. Nesse mesmo dia, vendeu, a prazo (30 dias), 12 geladeiras por $ 1.750 cada e todo seu estoque de fogões por $ 1.030 cada. Sobre as vendas incide 18% de ICMS, PIS de 1,65% e Cofins de 7,6%. A empresa adota o sistema de inventário permanente da média ponderada móvel (Lançamentos 13 e 14).

Tendo em vista o sucesso nas primeiras vendas, a empresa adquiriu em 15/1/X9, em três parcelas (ato-30-60 dias), mais 25 geladeiras por $ 860 cada, 15 fogões por $ 520 cada e 8 secadoras de roupas por $ 700 cada. Há incidência de 5% de IPI sobre o valor unitário de cada produto adquirido, bem como 18% de ICMS (Lançamento 15).

Em 21/1/X9, vendeu 32 geladeiras, 5 fogões e 2 secadoras de roupas pelos valores de $ 1.800, $ 1.000 e $ 1.500 respectivamente. O recebimento dessa venda foi negociado da seguinte forma: 40% à vista e o restante para 30 dias. Sobre as vendas incide 18% de ICMS (Lançamento 16).

Em 31/1/X9, vendeu 5 secadoras de roupas por $ 1.500, à vista (Lançamento 17).

Pede-se:

a) Contabilize as operações acima, ocorridas em janeiro de 20X9.

b) Elabore a DRE e o BP em 31/1/X9.

Dados adicionais:

• asatividadesdaempresaproporcionamriscomédioaosempregadosnodesenvolvimentodesuasatividades;

74

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Unidade III

• acontribuiçãoaterceiroséde5,8%;

• oadministradorÁlvarodeAlmeidapossui1dependenteparafinsdecálculodeIRRF.AadministradoraLourdes Sandoval não possui dependentes, e cada administrador recebe mensalmente um pró-labore de R$ 1.500,00;

• aempresaadquiriuovale-transportedosfuncionáriosnodia5/1/2009,àvista,no valor de R$ 220,00;

• parafinsdeestimativadeperdanorecebimentodecréditos,considerequeaempresaadotouum percentual de 2,5% sobre o saldo da conta Clientes em 31/12/2009;

• avidaútildeveículos,conformelegislaçãofiscal,éde5anos;

• aempresa,aovendersuasmercadorias,emitecertificadodegarantia.Aempresaacreditaque1% de suas receitas brutas de vendas é uma estimativa aceitável para representar clientes que provavelmente apresentarão algum tipo de reclamação quanto ao produto adquirido;

• afimdelevantarseubalançopatrimonial,emobservânciaàsnormasdalegislaçãosocietária,a empresa pesquisou no final do exercício social quais os valores justos de seus estoques a fim de compará-los com os valores de aquisição tendo obtido as seguintes cotações:

Preço de custo Preço de mercado

- Geladeiras $ 649,12 $ 651,00- Fogões $ 404,30 $ 402,00- Máquinas de lavar $ 1.203,27 $ 1.340,00- Secadoras de roupas $ 544,25 $ 512,00

Resolução

Folha de pagamento

José Carlos Gerais Admissão: 05/01/09 Função: Vendedor

2.500,00 Dependentes: 2 VT: 4,60/dia

26 dias 2.166,67 (2.500 / 30 dias x 26 dias)

20 dias -5,52 (4,60 x 20 dias úteis = 92,00 x 6%)

11% -238,33 (2.166,67 x 11% - vide tabela)

7,5% -15,41

(2.166,67 – 238,33 – 301,38 = 1.626,96 x 7,5% = 122,02 – 112,43 = 9,59 não recolhe, valor abaixo de 10,00)

1.922,82 FGTS: 173,33 (2.166,67 x 8%)

75

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Contabilidade FinanCeira

Funcionário: Catarino Medeiros Admissão: 05/01/09 Função: Vendedor

Salário mensal: 2.500,00 Dependentes: 0 VT: 6,40/dia

Salário 26 dias 2.166,67 (2.500 / 30 dias x 26 dias)

Vale-transporte 20 dias -7,68 (6,40 x 20 dias úteis = 128,00 x 6%)

INSS 11% -238,33 (2.166,67 x 11% - vide tabela)

IRRF 7,5% -37,04 (2.166,67 – 238,33 = 1.928,34 x 7,5% = 144,63 – 112,43))

Líquido a receber 1.888,46 FGTS: 173,33 (2.166,67 x 8%)

Funcionário: Manoel de Queiroz Admissão: 05/01/09 Função: Motorista

Salário mensal: 1.800,00 Dependentes: 2 VT: 0,00

Salário 26 dias 1.560,00 (1.800,00 / 30 dias x 26 dias)

Vale-transporte 0,00

INSS 9% -140,40 (1.560,00 x 9% - vide tabela)

IRRF 0,00 (1.560,00 – 140,40 – 301,38 = 1.118,22 = isento)

Líquido a receber 1.419,60 FGTS: 124,80 (1.560,00 x 8%)

Administrador: Álvaro Almeida

Pró-labore mensal: 1.500,00 Dependentes: 1

Pró-labore 1.500,00

INSS 11% -165,00

IRRF 0,00 (1.500,00 – 165,00 – 150,69 = 1.184,31 = isento)

Líquido a receber 1.335,00

Administrador: Lourdes Sandoval

Pró-labore mensal: 1.500,00 Dependentes: 0

Pró-labore 1.500,00

INSS 11% -165,00

IRRF 0,00 (1.500,00 - 165,00 = 1.335,00 = isento)

Líquido a receber 1.335,00

Lembrete

Como é necessário que haja um cálculo personalizado para cada funcionário, mesmo em um exercício como este, é interessante montar fichas, exatamente como as que estão acima!

76

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Unidade III

Resumo da folha de pagamento

Salários 5.893,34 Pró-labore 3.000,00

Vale-transporte -13,20 INSS -330,00

INSS -617,06

IRRF -32,20

Líquido da folha 5.230,88 Líquido de pró-labore 2.670,00

Encargos sociais

INSS 20% 1.778,67 (5.893,34 + 3.000,00 x 20%)

RAT (médio) 2% 117,87 (5.893,34 x 2%)

Terceiros 5,8% 341,81 (5.893,34 x 5,8%)

FGTS 8% 471,47 (5.893,34 x 8%)

Total 2.709,82

Contabilizações

Dia 5

(1) D – Despesas de salários 5.893,34 C – Salários a pagar 5.893,34

(2) D – Despesas com vale transporte 220,00 C – Banco 220,00

(3) D – Salários a pagar 13,20 C – Despesas com vale transporte 13,20

(4) D – Salários a pagar 617,06 C – INSS a recolher 617,06

(5) D – Salários a pagar 32,20 C – IRRF a recolher 32,20

(6) D – INSS 2.238,35 C – INSS a recolher 2.238,35

(7) D – FGTS 471,47 C – FGTS a recolher 471,47

77

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Contabilidade FinanCeira

(8) D – Pró-labore 3.000,00 C – Pró-labore a pagar 3.000,00

(9) D – Pró-labore a pagar 330,00 C – INSS a recolher 330,00

(10) D – Veículos 50.000,00 D – Juros a apropriar 6.000,00 C – Financiamento 56.000,00

(11) D – Financiamento 1.400,00 C – Banco 1.400,00

(12) D – Despesas financeiras 150,00 C – Juros a apropriar 150,00

(13) D – Estoque de máquinas de lavar 4.813,09 D – ICMS a recuperar 1.114,29 D – PIS a recuperar 102,14 D – Cofins a recuperar 470,48 C – Fornecedores 6.500,00

(14) D – Clientes 25.120,00 C – Receita bruta de vendas 25.120,00

D – CMV 7.464,00 C – Estoque de geladeiras 7.464,00

D – CMV 1.741,60 C – Estoque de fogões 1.741,60

D – ICMS sobre vendas 4.521,60 C – ICMS a recolher 4.521,60

D – PIS sobre vendas 414,58 C – PIS a recolher 414,58

D – Cofins sobre vendas 1.909,12 C – Cofins a recolher 1.909,12

(15) D – Estoque de geladeiras 16.716,25 D – ICMS a recuperar 3.870,00 D – PIS a recuperar 354,75 D – Cofins a recuperar 1.634,00 C – Banco 7.525 C – Fornecedores 15.050

78

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Unidade III

D – Estoque de fogões 6.064,50 D – ICMS a recuperar 1.404,00 D – PIS a recuperar 128,70 D – Cofins a recuperar 592,80 C – Banco 2.730,00 C – Fornecedores 5.460,00 D – Estoque de secadoras 4.354,00 D – ICMS a recuperar 1.008,00 D – PIS a recuperar 92,40 D – Cofins a recuperar 425,60 C – Banco 1.960,00 C – Fornecedores 3.920,00

(16) D – Banco 26.240,00 D – Clientes 39.360,00 C – Receita bruta de vendas 65.600,00

D – CMV 20.771,91 C – Estoque de geladeiras 20.771,91

D – CMV 2.021,50 C – Estoque de fogões 2.021,50

D – CMV 1.088,50 C – Estoque de secadoras 1.088,50 D – ICMS sobre vendas 11.808,00 C – ICMS a recolher 11.808,00

D – PIS sobre vendas 1.082,40 C – PIS a recolher 1.082,40

D – Cofins sobre vendas 4.985,60 C – Cofins a recolher 4.985,60

(17) D – Banco 7.500,00 C – Receita bruta de vendas 7.500,00

D – CMV 2.721,25 C – Estoque de secadoras 2.721,25

D – ICMS sobre vendas 1.350,00 C – ICMS a recolher 1.350,00

D – PIS sobre vendas 123,75 C – PIS a recolher 123,75

79

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Contabilidade FinanCeira

D – Cofins sobre vendas 570,00 C – Cofins a recolher 570,00

(18) D – Despesas com constituição de ECLD 1.612,00 C – ECLD 1.612,00

(19) D – Despesas de depreciação 16.200,00 C – Depreciação acumulada 16.200,00

(20) D – Despesas de aluguel 2.500,00 C – Despesas antecipadas 2.500,00

(21) D – Despesas com serviços de terceiros 600,00 C – Banco 600,00

(22) D – Fornecedores 13.776,00 C – Banco 13.776,00

(23) D – Despesas com provisão para contingências 982,20 C – Provisão para contingências 982,20

(24) D – Despesas com estimativas de perdas nos estoques 55,25 C – Estimativas de perdas nos estoques 55,25

Razonetes

Banco ICMS a recuperar

(SI) 434.624,00 220,00 (2) (SI) 4.723,20

(16) 26.240,00 1.400,00 (11) (13) 1.114,29

(17) 7.500,00 6.500,00 (13) (15) 3.870,00

7.525,00 (15) (15) 1.404,00

2.730,00 (15) (15) 1.008,00

1.960,00 (15)

600,00 (21)

13.776,00 (22)

468.364,00 34.711,00 12.119,49

433.653,00 12.119,49 (A)

80

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Unidade III

PIS a recuperar Cofins a recuperar

(SI) 432,96 (SI) 1.994,24

(13) 102,14 (13) 470,48

(15) 354,75 (15) 1.634,00

(15) 128,70 (15) 592,80

(15) 92,40 (15) 425,60

1.110,95 5.117,12

1.110,95 (B) 5.117,12 (C)

Estoques - geladeiras Estoques - fogões

(SI) 18.660,00 7.464,00 (14) (SI) 1.741,60 1.741,60 (14)

(15) 16.716,25 20.771,91 (16) (15) 6.064,50 2.021,50 (16)

35.376,25 28.235,91 7.806,10 3.763,10

7.140,34 4.043,00

Despesas antecipadas Móveis e utensílios

(SI) 7.500,00 2.500,00 (20) (SI) 15.000

5.000,00

Instalações Equipamentos de informática

(SI) 5.000,00 (SI) 21.000,00

Depreciação acumulada Fornecedores

516,67 (SI) (22) 13.776,00 13.776,00 (SI)

16.200,00 (19) (13)

16.716,67 15.050,00 (15)

5.460,00 (15)

3.920,00 (15)

13.776,00 38.206,00

24.430,00

Capital social Lucros/Prejuízos acumulados

500.000,00 (SI) (SI) 3.616,67 684,08 (U)

2.932,59

81

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Contabilidade FinanCeira

Despesas de salários Salários a pagar

(1) 5.893,34 (3) 13,20 5.893,34 (1)

(4) 617,06

5.893,34 (D) (5) 32,20

662,46 5.893,34

5.230,88

Despesas com vale-transporte INSS a recolher

(2) 220,00 13,20 (3) 617,06 (4)

2.238,35 (6)

330 (9)

220,00 13,20 3.185,41

206,80

206,80 (E)

Despesas financeiras Estoque de máquinas de lavar

(12) 150,00 (13) 4.813,09

150,00

150,00 (F)

IRRF a recolher INSS

32,20 (5) (6) 2.238,35

32,20 2.238,35

2.238,35 (G)

FGTS FGTS a recolher

(7) 471,47 471,47 (7)

471,47

471,47 (H)

82

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Unidade III

Pró-labore Pró-labore a pagar

(8) 3.000,00 (9) 330,00 3.000,00 (8)

3.000,00 330,00 3.000,00

2.670,00

3.000,00 (I)

Veículos Juros a apropriar

(10) 50.000,00 (10) 6.000,00 150,00 (12)

5.850,00

50.000,00

50.000,00

Financiamento Clientes

(11) 1.400,00 56.000,00 (10) (14) 25.120,00

(16) 39.360,00

1.400,00 56.000,00 64.480,00

54.600,00

Receita de vendas CMV

25.120,00 (10) (14) 7.464,00

65.600,00 (16) (14) 1.741,60

7.500,00 (17) (16) 20.771,91

98.220,00 (16) 2.021,50

(16) 1.088,50

(J) 98.220,00 (17) 2.721,25

35.808,76

35.808,76 (K)

Estoque de secadoras de roupas ICMS sobre vendas

(15) 4.354,00 1.088,50 (16) (14) 4.521,60

2.721,25 (17) (16) 11.808,00

(17) 1.350,00

4.354,00 3.809,75 17.679,60

544,25

17.679,60 (L)

83

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Contabilidade FinanCeira

ICMS a recolher PIS sobre vendas

4.521,60 (14) (14) 414,58

11.808,00 (16) (16) 1.082,40

1.350,00 (17) (17) 123,75

17.679,60

(A) 12.119,49

5.560,11

1.620,73

1.620,73 (M)

PIS a recolher Cofins sobre vendas

414,58 (14) (14) 1.909,12

1.082,40 (16) (16) 4.985,60

123,75 (17) (17) 570,00

1.620,73 7.464,72

(B) 1.110,95

509,78 7.464,72 (N)

Cofins a recolher Despesas com ECLD

1.909,12 (14) (18) 1.612,00

4.985,60 (16)

570,00 (17)

7.464,72

5.117,12

2.347,60 (C)

1.612,00

1.612,00 (O)

ECLD Despesas de aluguel

1.612,00 (18) (20) 2.500,00

1.612,00 2.500,00

2.500,00 (P)

84

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Unidade III

Despesas com serviços de 3os Desp. com provisão p/ contingências

(21) 600,00 (23) 982,20

600,00

600,00 (Q)

982,20

982,20 (R)

Provisão para contingênciasDesp. com est. de perdas

nos estoques

982,20 (23) (24) 55,25

982,20 55,25

55,25 (S)

Reserva legal Despesas de depreciação

716,47 (U) (19) 16.200,00

716,47 16.200,00

16.200,00 (T)

85

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Contabilidade FinanCeira

Estimativas de perdas nos estoques Resultado do exercício

55,25 (24) (D) 5.893,34 98.220,00 (J)

(E) 206,80

(F) 150,00

(G) 2.238,35

(H) 471,47

(I) 3.000,00

(K) 35.808,76

(L) 17.679,60

Provisão para IR e CS (M) 1.620,73

1.052,70 (XY) (N) 7.464,72

(O) 1.612,00

(P) 2.500,00

(Q) 600,00

(R) 982,20

(S) 55,25

(T) 16.200,00

96.483,22 98.220,00

(XY) 1.052,70 1.736,78

(U) 684,08

Demonstração do resultado do exercício findo em 31/12/2009

Receita bruta de vendas 98.220,00(-) Deduções da receita bruta Devoluções Abatimentos Descontos incondicionais ICMS (17.679,60) PIS (1.620,73) Cofins (7.464,72)(=) Receita líquida de vendas 71.454,95(-) Custo das mercadorias vendidas (35.808,76)

(=) Lucro bruto ou resultado com mercadorias 35.646,19(-) Salários (5.893,34)(-) Vale-transporte (206,80)(-) Despesas financeiras (150,00)(-) INSS (2.238,35)(-) FGTS (471,47)(-) Pró-labore (3.000,00)(-) ECLD (1.612,00)(-) Provisão para contingências (982,20)

86

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Unidade III

(-) Estimativas de perdas nos estoques (55,25)(-) Aluguel (2.500,00)(-) Serviços de terceiros (600,00)(-) Depreciação (16.200,00)(=) Resultado operacional 1.736,78(-) Provisão para imposto de renda (657,94)(-) Provisão para contribuição social (394,76)

(=) Resultado líquido do exercício 684,08

Lucro líquido do exercício 1.736,78(+) ECLD 1.612,00(+) Provisão para contingências 982,20(+) Provisão para ajuste estoque 55,25Lucro tributável 4.386,23Imposto de Renda (15%) 657,94Contribuição social (9%) 394,76

Balanço Patrimonial

Ativo Passivo

Circulante 518.006,43 Circulante 95.222,35

Banco 433.653,00 Fornecedores 24.430,00

Clientes 64.480,00 Salários a pagar 5.230,88

ECLD -1.612,00 INSS a recolher 3.185,41

IRRF a recolher 32,20

Estoques FGTS a recolher 471,47

Geladeiras 7.140,34 Pró-labore a pagar 2.670,00

Fogões 4.043,00 Provisão para IR e CS 1.052,70

Máquinas de lavar 4.813,09 ICMS a recolher 5.560,11

Secadoras de roupas 544,25 PIS a recolher 509,78

Provisão p/ ajuste de estoque -55,25 Cofins a recolher 2.347,60

Despesas antecipadas 5.000,00 Provisão para contingências 982,20

Financiamento 54.600,00

Juros a apropriar -5.850,00

Não circulante 74.283,33

Patrimônio líquido 497.067,41

Imobilizado 74.283,33 Capital social 500.000,00

Móveis e utensílios 15.000,00 Prejuízos acumulados -2.932,59

Instalações 5.000,00

Equipamentos de informática 21.000,00

Veículos 50.000,00

Depreciação acumulada -16.716,67

Total do Ativo 592.289,76 Total do Passivo + PL 592.289,76

87

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Contabilidade FinanCeira

Demonstração das mutações do Patrimônio líquido

Movimenta-ções

Capital

Reservas de capital Ajustes

de avaliaçãopatrimonial

Reservas de lucro Lucros ouprejuízos

acumulados

TotalDoações e

subvençõesLegal

Estatu-tária

p/ contingên-

cias

Orçamen-tária

Lucros arealizar

Saldo Em31/12/X8

500.000,00 -3.616,67 496.383,33

Constituição do capital

social

Ajustes de exercícios anteriores

Doações

Aumento de capital

Reversões de reservas

Lucro líquido do exercício

684,08 684,08

Saldo Disponível

Proposta da administração

para destinação do

lucro

Reserva legal

Reserva estatutária

Reserva para contingências

Reserva orçamentária

Reserva de lucros a realizar

Dividendos

Saldo em31/12/X8

500.000,00 0 0 0 0 0 0 0 -2.932,59 497.067,41

Resumo

Nesta unidade estudamos a Demonstração do Valor Adicionado, que vem junto com as Normas Internacionais de Contabilidade com a missão

88

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Unidade III

de mostrar o quanto uma empresa produziu e distribuiu de riqueza, uma grande dúvida entre usuários da contabilidade.

Não raramente, era possível analisar os resultados financeiros de uma empresa, mas não era possível dizer se o que essa empresa produziu de benefícios seria bom para a sociedade e o ecossistema em que estava inserida.

Para o governo de um país que concede um incentivo fiscal, a expectativa é a de que a empresa beneficiada venha a ajudar a promover desenvolvimento regional. Mas e se a empresa resolver realizar apenas uma etapa da produção, sem dar treinamento, distribuir conhecimento, realizar apenas um trabalho parcial? Seria bom dar o incentivo para essa empresa? E para o investidor? Seria mais agradável ao seu perfil de investimento investir em empresas que distribuem mais ou menos riqueza? A Demonstração do Valor Adicionado traz essa oportunidade e você estudou de que forma os conceitos são usados nesse sentido!

Observe que a DVA nada tem de estimativa, trata-se de um trabalho efetivamente contábil, que emana do sistema contábil da empresa. Veja que também aqui o contador está no centro dos interesses divergentes e que seu trabalho ajuda a esclarecer e direcionar decisões racionais.

Encerrando o livro-texto, você fez um exercício com todo o conteúdo desta disciplina. Após todo esse estudo, muito importante, mesmo sendo repetitivo, caso esteja sentindo dificuldades com o débito e crédito, não deixe de entrar em contato com os tutores.

A expectativa é a de que neste momento você tenha desenvolvido condições de lidar eficazmente e eficientemente com os três tópicos estudados nesta disciplina. Eu costumo dizer que uma aula tem um começo, mas nunca acaba. Espero que tenha um monte de dúvidas e disposição para aprender ainda mais!

Parabéns! Você acaba de dar um passo importante em sua carreira como universitário e como profissional!

Exercícios

Questão 1. A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade emanadas pelo CFC - Conselho Federal de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.

89

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Contabilidade FinanCeira

A Norma Contábil que determina a inclusão das receitas e despesas na apuração do resultado do período a que pertencerem, de forma simultânea quando se correlacionarem, independentemente de ter havido recebimento no caso de receita, ou pagamento, no caso de despesa, está contida no Princípio Fundamental de Contabilidade da:

A) Competência.

B) Continuidade.

C) Oportunidade.

D) Tempestividade.

E) Uniformidade.

Resposta correta: alternativa A.

Análise das alternativas

A) Alternativa correta.

Justificativa: o sincronismo entre os períodos de ocorrências de receitas e de despesas é tratado pelo princípio da competência.

B) Alternativa incorreta.

Justificativa: o princípio da continuidade estabelece que a empresa tem duração ilimitada, independentemente de seus sócios ou acionistas.

C) Alternativa incorreta.

Justificativa: o princípio da oportunidade considera que os valores devem ser contabilizados nos momentos em que ocorrem os eventos ou fatos econômicos.

D) Alternativa incorreta.

Justificativa: o princípio da tempestividade refere-se ao processo de imediato reconhecimento dos ativos e dos passivos contábeis.

E) Alternativa incorreta.

Justificativa: o princípio da uniformidade considera a manutenção de determinado critério ou princípio nos processos executados em vários períodos, de forma a permitir a comparação entre valores e resultados.

90

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Unidade III

Questão 2. O Departamento responsável pelo controle de tributos da Cia. Amazônia, ao final do exercício de 2005, elabora um relatório contendo os dados constantes na tabela abaixo:

Contas Valores

Capital Social R$100.000,00

Reserva de Reavaliação R$50.000,00

Reserva Especial Artigo 460 RIR R$10.000,00

Lucros Acumulados até 2004 R$22.000,00

Lucro Líquido do Ano de 2005 (ajustado para cálculo do limite) R$13.000,00

TJLP no Ano 5%

Com base nas informações, considerando que não será efetuado nenhum ajuste no Lucro Real, qual é o valor máximo permitido pela Legislação do Imposto de Renda, a ser pago ou creditado a título de Juros Sobre o Capital Próprio, dedutíveis na base do Lucro Real da empresa?

A) R$11.000,00.

B) R$9.100,00.

C) R$7.250,00.

D) R$6.750,00.

E) R$6.500,00.

Resolução desta questão na plataforma.

91

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

REFERÊNCIAS BIBLIOGRáFICAS

Audiovisuais

GETÚLIO. Direção de João Jardim. Brasil: Globo Filmes, 2013. 100 min.

Textuais

BRAGA, H. R.; ALMEIDA, M. C. Mudanças contábeis na lei societária. São Paulo: Atlas, 2009. (Virtual).

BULLA, B. Aos 93 anos, criador da CLT continua na ativa. Última instância (Especial 70 anos da Justiça do Trabalho), 1 maio 2011. Disponível em: <http://ultimainstancia.uol.com.br/justica-do-trabalho/aos-93-anos-criador-da-clt-continua-na-ativa/>. Acesso em: 25 jul. 2014.

CAMARGO, C. Análise de investimentos e demonstrativos financeiros. Curitiba: Ibpex, 2007.

COSTA, R. de L. Rotinas trabalhistas: departamento pessoal modelo. São Paulo: Cenofisco, 2007.

DOLME, D. Vargas criou Justiça do Trabalho para administrar tensão entre patrão e empregado. Última instância (Especial 70 anos da Justiça do Trabalho), 1 maio 2011. Disponível em: <http://ultimainstancia.uol.com.br/justica-do-trabalho/vargas-criou-justica-do-trabalho-para-manter-tensao-entre-patrao-e-empregado-sob-controle/>. Acesso em: 25 jul. 2014.

FERNANDES, E. C. Demonstrações financeiras: gerando valor para o acionista. São Paulo: Atlas, 2010.

GRIFFIN, M. P. Contabilidade e finanças. São Paulo: Saraiva, 2012.

IUDÍCIBUS, S.; MARION, J. C. Contabilidade comercial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006. (Virtual).

MARTINS, E.; GELBCKE, E. R.; IUDÍCIBUS, S. Manual de contabilidade das sociedades por ações: aplicável às demais sociedades. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

___. Manual de contabilidade das sociedades por ações. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000. (Virtual).

NEVES, S. das; VICECONTI, P. E. V. Contabilidade básica. 13. ed. São Paulo: Frase, 2006.

OLIVEIRA, A. de. Manual de prática trabalhista. 41. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

SANTOS, A. dos. Demonstração do valor adicionado: como elaborar e analisar a DVA. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

SANTOS, L. P. G. Efeito da Lei 11.638/07 sobre o conservadorismo condicional das empresas listadas BM&FBOVESPA. Contabilidade & Finanças, São Paulo, v. 22, n. 56, 2011. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/34333>. Acesso em: 25 jul. 2014.

92

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

SCHMIDT, P. Contabilidade Financeira. São Paulo: Atlas, 2013. (Virtual).

SZYMCZAK, M.; LEÃO, S. E. A importância da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) no ambiente econômico e social brasileiro. Contabilidade & Amazônia, Sinop, v. 2, n. 1, 2009. Disponível em: <http://www.contabilidadeamazonia.com.br/artigos/artigo_55artigo_06.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2014.

Site

<www.cpc.org.br>

93

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

94

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

95

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

96

Revi

são:

Nom

e do

revi

sor -

Dia

gram

ação

: Nom

e do

dia

gram

ador

- d

ata

Informações:www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000