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www.abtra.com.br EDIÇÃO DE ANIVERSÁRIO PORQUE IMPORTAR E EXPORTAR É PRECISO A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TERMINAIS E RECINTOS ALFANDEGADOS COMPLETA 20 ANOS DE TRABALHO EM PROL DO DESENVOLVIMENTO DO MERCADO PORTUÁRIO, FAZENDO ROTINEIRAMENTE A ANÁLISE DE FATOS E CIRCUNSTÂNCIAS, COM FOCO EM SOLUÇÕES QUE VERDADEIRAMENTE CONTRIBUAM COM O SETOR DE COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO. 20 ANOS DE UNIÃO PARA O BEM DO PORTO FOTO: ERNESTO PAPA

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www.abtra.com.br

EDIÇÃO DE

ANIVERSÁRIO

PORQUEIMPORTARE EXPORTARÉ PRECISO

A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TERMINAIS E RECINTOS ALFANDEGADOS COMPLETA 20 ANOS DE TRABALHO EM PROL DO DESENVOLVIMENTO DO MERCADO PORTUÁRIO, FAZENDO ROTINEIRAMENTE A ANÁLISE DE FATOS E CIRCUNSTÂNCIAS, COM FOCO EM SOLUÇÕES QUE VERDADEIRAMENTE CONTRIBUAM COM O SETOR DE COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO.

20 ANOS DE UNIÃO PARA O BEM

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A Associação Brasileira de Terminais e Recintos Al-

fandegados, conhecida como ABTRA, nasceu há vinte anos alicerçada em três sólidos pila-res: representar suas associadas perante órgãos públicos e pri-vados; colaborar com o poder público visando não só o pro-gresso regional mas o de todo o comércio exterior, observar fazer cumprir as normas le-gais e os diversos regulamen-tos vigentes no setor.

Fundada em 25 de outu-bro de 1989 e tendo como seu primeiro presidente Ro-naldo de Souza Forte, hoje di-retor regional do CIESP-FIESP, a instituição foi inicialmente denominada “Associação Bra-sileira de Terminais Retropor-tuários Alfandegados”. Oito anos depois, por força do De-creto 1910/96, na Assembléia Geral realizada em 08 de ou-tubro de 1996, manteve-se a sigla ABTRA, mas mudou-se a razão social - da entidade. No entanto, seus objetivos se mantiveram inalterados.

A Associação surgiu de-vido à necessidade de se padronizar os procedimen-tos no porto, que à época, passava por grandes modi-fi cações: era o início da uti-lização do Contêiner, que viria a revolucionar as trocas

internacionais. No início dos anos 80, foi criado o primei-ro Terminal para Contêineres (Tecon) do porto de Santos, capaz de movimentar 144 mil unidades por ano. Com o crescimento do comércio ex-terior que veio em seguida, este número foi rapidamente suplantado, e assim consubs-tanciou-se o nó logístico que necessitava ser desatado.

Buscando soluções para este problema, os empresá-rios do setor implataram a primeira grande moderniza-ção: foi conquistada, junto a Alfândega, a permissão para armazenar contêineres sob regime aduaneiro em ter-renos de retroárea, e foram criados os chamados Termi-nais Retroportuários Alfande-gados (TRAs). Nestas novas áreas alfandegadas o tempo previsto para a “desconteine-rização” das cargas que, até então, podia chegar até a 60 dias, foi reduzido para apenas

24 horas. Essa agilidade repre-sentou uma mudança brutal para a logística do comércio exterior brasileiro. A efi ciência das operações à impulsionou o surgimento de novos TRAs e a necessidade de padronizar processos e organizar o setor se tornou iminente.

Foi nesse momento que se deu a concepção da ABTRA, que, logo depois de formata-da e implementada deu início ao que seria o seu grande di-ferencial enquanto associação de classe: o desenvolvimento de um sistema informatizado que iria quase que eliminar a utilização de papel na movi-mentação da carga sob regi-me aduaneiro para as áreas do retroporto, dotando a Alfande-ga de Santos de intrumentos efi cazes e seguros para contro-le dos estoques nas áreas sob sua jurisdição. Foi criada assim, a chamada Declaração de Transferência Eletrônica (DT-E), usada até hoje.

A HISTÓRIA

O Sistema DT-E é um exem-plo retumbante de sucesso de Parceria Público-Privada. A Al-fandega controla toda a carga geral de importação que pas-sa pelo Porto de Santos via este sistema, com absoluta segurança. Utilizando-se de certifi cação digital, o sistema DT-E também interage com a Autoridade Portuária e o seu assim chamado “Supervia de Dados”, contribuindo decisi-vamente para a agilização dos processos portuários.

O tempo passou, os trâ-mites portuários se modifi ca-ram, os embates políticos se acirraram, novas demandas para a otimização da logis-tica surgem a cada dia, mas a ABTRA permanece, fi rme, procurando ter sempre atua-ção construtiva, aglutinando interesses e apresentando propostas que realmente im-pliquem em melhorias para o nosso comércio exterior. l

Léo Ribeiro – Assessoria de Imprensa

ABTRA I Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados 3FO

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20 ANOS DE UNIÃO PARA O BEM DO PORTO

Uma publicação da Associação Brasileira de Terminais e Recintos

Alfandegados (ABTRA)

CONSELHO DIRETIVOAgnes D. B. Barbeito Vasconcellos

PresidenteLuis Awasu – Vice-presidente

Armindo Adegas – ConselheiroLuis Sérgio Moura – Conselheiro

Paulo Adelino Dos Reis Conselheiro

CONSELHO FISCALFlávio E. P. Rodrigues – Conselheiro

José Antônio O. Rezende Conselheiro

Martin Alexandre Aron Conselheiro

FOTOS: CODESP

Ernesto Papa

Jornalista responsável:Léo Ribeiro – MTB 47.014-SP

Diretor de Arte: Claudio Filizzola

Impressão: PROL Gráfica Editora

A ABTRA vem efetivamente contribuindo na organização e oferta de serviços aos usuários do Porto de Santos desde sua criação. Com o apoio da Alfândega, desenvolveu o Sistema DT-E (Declaração de Transito Eletrônica), que entrou em operação em 1996 e hoje, já com a tecnologia de certifi cação digital, é uma ferramenta fundamental para o controle e a liberação de todos os contêineres e carga geral de importação que passam por Santos. Em março último, a Associação assinou mais um convênio de parceria com o setor público para a implantação do chamado Banco de Dados Comum de Credenciamento de Pessoas e Veículos (BDCC) que deve ser usado tanto pela Alfândega de Santos como também pela Companhia Docas do Estado de São Paulo.

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Para o recém acomodado cenário político nacional a instabilida-

de mundial se apresenta como um grande desafi o e é de se esperar que a busca de soluções rápidas e mila-grosas leve à algumas “incoerências” no que se refere à apresentação de politícas para o setor de comércio exterior brasileiro. No entanto, o sucesso na construção de algumas soluções conjuntas, “a quatro mãos”, traz alento à iniciativa privada.

No nosso setor, sem dúvida, um dos grandes desafi os do Governo é respon-der com discernimento e serenidade a esta pressão imediatista, divorciada de uma visão de longo prazo.

O sucesso das ações conduzidas pelas associações organizadas, que visam interagir e até mesmo balizar as iniciativas de políticas públicas, tem demonstrado que a planejada e coor-denada atividade institucional produz resultados signifi cativos. A publicação das portarias 01 e 02 de 2009, da Se-cretaria de Comércio Exterior do Mi-nistério do Desenvolvimento é um belíssimo exemplo de solução cons-truída “a quatro mãos”.

Desde a promulgação da Lei 11726/2008 que estendeu e renovou o regime tributário para incentivo à mo-dernização e ampliação da estrutura portuária – REPORTO – a importação de equipamentos chamados de Reach

Stackers, essenciais para a mo-

vimentação de contêineres, encontra-va-se obstada.

A situação não era boa para nin-guém! De um lado, a acertada decisão governamental pela renúncia fiscal não alcançava o seu beneficiário. Do outro, as empresas empenhavam recursos em processos judiciais, deslocando o foro de discussão e onerando os cus-tos da cadeia de comércio exterior.

Essa situação só foi harmonizada por uma intensa campanha organi-zada pelas associações representati-vas do setor – ABTRA, ABEPRA, ABRA-TEC E ANPS – que uniram esforços e lograram demonstrar ao Governo Federal que o equipamento produzi-do no país ainda não possui a tecno-logia e segurança exigida.

A economia obtida com a importa-ção dos equipamentos Reach Stacker através do REPORTO e os conseqüen-tes benefícios para a cadeia do comér-cio exterior foi o resultado concreto desta ação conjunta.

A ABTRA é, desde sua fundação há vinte anos, uma associação que se dedica a causas dessa natureza e mag-nitude. Criada e dirigida por grandes nomes do cenário portuário nacional, a Associação, unida em prol dos in-teresses do setor, tem identifi cado os anseios e perseguido seus objetivos, em conjunto com outras entidades ou não, com vistas ao desenvolvimento do comércio exterior brasileiro. l

ABTRA: A força institucional

Por Matheus Miller, Secretário Executivo

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Com o intuito de con-tribuir para o cres-

cimento do Brasil, com especial atenção no ne-gócio portuário, a Associa-ção Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (ABTRA) lançou o seu Pro-jeto InfoportoBrasil®. Esse Sistema visa interconectar todos os participantes do

comércio exterior sobre uma mesma base de informações, compartilhando e disponibilizando dados, segundo níveis de acesso, no intuito de pre-servar os direitos autorais e permitir racionalizar e aperfeiçoar as opera-ções em toda a extensão da cadeia logística portuária.

Além disso, o InfoportoBrasil® pretende ajustar o fl uxo de cargas

às demandas e às limitações relati-vas à infraestrutura e aos recursos de transporte, movimentação e arma-zenagem quando necessário. Esta solução integradora propõe agregar valor às operações de comércio ex-terior, ao viabilizar eletronicamente as operações e exercitar a capacidade de planejamento just-in-time. Esta es-tratégia reduzirá custos e colocará o Brasil em posição de destaque frente ao cenário mundial.

PORQUE A ABTRA? Em primeiro lugar, a ABTRA sem-

pre esteve à frente dos interesses da comunidade portuária em busca da excelência para os serviços presta-dos, com a otimização dos fl uxos, a redução de prazos e a amortização dos custos.

Isso pode ser comprovado através do Sistema de Declaração de Trânsito Eletrônica (DT-E), que, a partir de 1990, informatizou todo o processo de au-torização e transferência de carga para o retroporto. Este procedimento, antes realizado mediante a apresen-tação da Declaração de Transferência para deferimento junto à Alfândega, além de rastrear e controlar os esto-ques de cargas nos recintos alfande-gados, padronizou métodos, ampliou os prazos para fechamento da carga pelos recintos, eliminou a duplicida-de e reduziu custos.

Em segundo lugar, a ABTRA dis-põe de uma base de conhecimento abrangente sobre o fl uxo operacio-nal que envolve a cadeia logística do comércio exterior. Além disso, possui credibilidade junto à Receita Federal

e reconhecimento técnico perante aos diversos players (agentes/arma-dores, importadores, exportadores, despachantes, transportadores, re-cintos, operadores portuários), hoje benefi ciados direta ou indiretamente pelo Sistema DT-E.

A proposta do novo Sistema In-foportoBrasil® é expandir este co-nhecimento para players ainda não integrados, dentre eles Polícia Fede-ral, Anvisa, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Rodovias, Ferrovias, Secretaria da Fa-zenda (SEFAZ), etc. Isso servirá para encurtar caminhos, otimizar opera-ções, ajustar necessidades e dispo-nibilidades de recursos às linhas de produção, sem prejuízo para embar-cadores, operadores, armazenadores, transportadores e indústrias de uma maneira geral, assegurando os con-troles físicos e fi scais, respeitando-se as normas internacionais de segu-rança de informação.

Com relação ao modelo tecno-lógico de desenvolvimento, serão chamados a participar deste pro-jeto empresas e entidades de TI com soluções homologadas pelo mercado e que possam ser imedia-tamente integradas em comple-mentação aos controles existentes, respeitando-se as questões legais e institucionais que definem o modus operandi brasileiro.

Outrossim, serão levados em con-sideração demandas internacionais ligadas à Organização Mundial da Aduanas (OMA) e ao ISPS-Code, além de aspectos de segurança que ve-nham a ser defi nidos dentro do con-ceito de Cadeia Logística Segura.

Como se pode observar trata-se de um projeto ambicioso no qual a ABTRA encontra-se totalmente capacitada, além de bem posicio-nada, gozando de credibilidade, confi abilidade e pautando seus de-senvolvimentos na participação in-condicional da comunidade usuária, promovendo e incentivando a busca da excelência nos serviços de co-mércio exterior brasileiro. l

Uma realidade

®

Por Germaine Lillian Robinson

ABTRA I Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados

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A Multiterminais é uma empresa de logística integrada que im-

plantou o primeiro Terminal Retro-portuário Alfandegado no Brasil, em 1986, em área contígua ao Porto Pú-blico do Rio de Janeiro. O porto era operado, na época, pela CDRJ – Com-panhia Docas do Rio de Janeiro.

Hoje, a Multiterminais situa-se entre as maiores operadoras de terminais portuários e retroportuários do Brasil e entre as mais importantes empresas de *prestação* de serviço ao comér-cio exterior.

Responsável pela operação de três Terminais Marítimos no Porto do Rio

de Janeiro: Terminal de Contêineres MultiRio, Terminal de Veículos Multi-Car e Terminal de Produtos Florestais. Possui também três Portos Secos (Porto Seco do Rio de Janeiro, Porto Seco de Juiz de Fora e o Porto Seco de Resende) e um Armazém Geral. Todos ativos da empresa são opera-dos de forma integrada e os clientes são beneficiados pelas sinergias de sua plataforma logística.

Sua estrutura multimodal de trans-portes possibilita o desenvolvimento de projetos logísticos customizados às indústrias e ao comércio exterior brasileiro em geral.

O grupo Multiterminais, ao longo de seus mais de 20 anos de ativida-des, planejou, desenvolveu e realizou diversos projetos de logística que foram referência no mercado. Em toda sua trajetória, a Multiterminais procurou concentrar esforços ad-quirindo equipamentos e sistemas de controle informatizado de última geração, formando profissionais e aliando tudo isso ao conhecimen-to e experiência da alta gestão da empresa. Hoje reúne todas as ferra-mentas para disponibilizar a melhor solução em logística integrada para seus clientes. l

NEOBULK SANTOS TERMINAL – TERMINAIS E LOGÍSTICAMULTITERMINAIS

18 ABTRA I Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados 19ABTRA I Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados

FOTO: CODESP

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O Terminal Marítimo Privativo de Cubatão – TMPC foi estru-

turado para abastecer a Usina Side-rúrgica da USIMINAS com matérias-primas (carvão importado e minério de ferro nacional) e exportar os pro-dutos siderúrgicos produzidos. O ter-minal tem ainda a missão de ampliar as atividades portuárias de embar-que/desembarque de produtos de terceiros, principalmente de siderúr-gicos, carvão energético e coque de petróleo, gusa, carga geral, máquinas e equipamentos. Caracteriza-se, as-sim, como um centro de negócios do Grupo USIMINAS.

ACESSOSRodoviário: Rodovia Cônego Domê-nico Rangoni / Piaçaguera – Guarujá

SP-55, Via Anchieta e Rodovia dos Imigrantes.

Ferroviário: interligada por ramais da MRS, sendo atendido também pela ALL e pela FCA.

Marítimo: o canal dragado de Pia-çaguera de 5,2km de extensão, com 12m de profundidade, 100 m de largura na soleira, podendo atender navios com até 56.000t de carga e calado de até 36 pés.

Profundidade: 12m no canal de acesso e 13m no cais para calado de 10,97m.

Aéreo: Aeroporto de Congonhas, São Paulo, à 70km.

ESTRUTURAArmazém alfandegado com 15.200m2 capacidade estática de 60.000t com 6 pontes rolantes de 25t capacidade cada

Pátios alfandegados com 20.000m2 de áreaPátio alfandegado (C3) para esto-cagem de carvão de terceiros, para 200.000t estáticas

EQUIPAMENTOS4 descarregadores de navios, 2 para 600t/h e 2 para 1200t/h2 carregadores de navios para 30t cada2 guindastes MHC para 100t cada2 balanças rodoviárias para 80t de capacidade cada. l

TRANSBRASA TERMINAL MARÍTIMO PRIVATIVO DE CUBATÃO (TMPC)

ABTRA I Associação Brasileira de Terminais e Recintos AlfandegadosABTRA I Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados

TARIFAS JUSTAS, RAPIDEZ E EFICIENCIA

A TRANSBRASA é uma empresa moderna para atender às ne-

cessidades da globalização das eco-nomias que impõem mais agilidade e inteligência para a conquista dos mercados nacionais e internacionais. Ao longo dos 35 anos de atividades, a TRANSBRASA vem desenvolvendo um trabalho em parceria com seus clientes, proporcionando conquistas mútuas e sólidos resultados.

Uma das pioneiras no transporte rodoviário em regime de trânsito adu-aneiro, a TRANSBRASA conta com siste-mas informatizados em todos os seus escritórios. Venha conhecer as vanta-gens de ser um parceiro TRANSBRASA. A decisão é sua. A solução é nossa!

TERMINAL ALFANDEGADOAs instalações alfandegadas da

TRANSBRASA, dentro do porto or-ganizado, foram concebidas espe-cialmente para garantir agilidade e segurança nas operações de expor-tação e importação.

São 53 mil m² de área pavimenta-da para movimentar cerca de 10.000 ctn/mês com uma capacidade estáti-ca de armazenar 5.000 TEUs.

Armazéns cobertos para cargas soltas, habilitados para produtos quí-micos, gêneros alimentícios, farma-cêuticos, hospitalares e especiais, mó-dulos verticais com prateleiras porta palletes, que propiciam a separação de cargas e facilitam a localização da mercadoria através de sistemas infor-matizados, 120 tomadas para reefers, projetadas de acordo com as mais modernas tecnologias.

LOGÍSTICA INTEGRADAAumentar a competitividade com

qualidade. Para isso desenvolvemos projetos especiais de importação e exportação, integrando todas as eta-pas do comércio exterior. Profi ssio-nais experientes coordenam e acom-panham todo o processo, prestando assistência para atender às suas ne-cessidades.

TRANSPORTESA TRANSBRASA conta com uma

frota de veículos novos, aliada à alta tecnologia em rastreadores e geren-ciamento de risco, que garantem um transporte rápido, econômico e se-guro. Assessoria de profi ssionais ex-perientes para analisar e desenvolver planos de logística integrada adequa-dos às necessidades de cada cliente, resultando em uma substancial eco-nomia e rastreabilidade segura.

DIFERENCIAISEste é o trabalho contínuo que

constrói bases sólidasl Armazenamento e transporte sob medida;l Alta produtividade;l Ampla consultoria aduaneira e logística;l Equipe altamente qualifi cada e permanentemente treinada para estudar suas necessidades;l Soluções criativas, econômicas e integradas;l Desenvolvimento de projetos em ambiente de parceria;l Estacionamento para caminhões com infra-estrutura de atendimento ao motorista e sua família;l Sala de despachantes conectada ao Siscomex;l Tempo reduzido de espera para caminhões;l Desova de contêineres feita em até 24 horas;l Devolução do mesmo vazio em até 48 horas;l Registro para carregamento das 7h às 20h em dias úteis.www.transbrasa.com.br

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Recentemente, todos acom-panharam as comemora-

ções dos 200 anos da abertu-rados portos às nações amigas, que não foram meramente um ato simbólico. Pelo contrário, representaram a emancipa-ção econômica do Brasil, ain-da colônia, dando início ao processo de independência do Brasil, que se materializou treze anos mais tarde.

Essa abertura, além de contribuir para a unicidade da nossa nação, permitiu a inclusão dos produtos brasi-leiros no sistema econômico internacional, que ganhava dimensão e importância com a Revolução Industrial Ingle-sa, com os ventos democráti-cos da Revolução Francesa e com os movimentos mercan-tilistas do hemisfério norte.

O setor portuário brasilei-ro, 200 anos depois, vive um momento extraordinário e nunca antes experimentado. Os investimentos, tanto por parte do Governo Federal quanto por parte do setor privado, injetam ânimo e transformam nossos portos em estruturas competitivas. Além disso, a vontade de in-vestir e melhorar não foi aba-lada pela atual crise fi nancei-ra internacional.

A nova realidade dos portos brasileiros

Após a criação da Secre-taria Especial de Portos (SEP), no âmbito da Presidência da República, com a indicação de técnicos conceituados no setor para a gestão das Companhias Docas, e criar um modelo de gestão por resultados, a SEP priorizou investimentos públicos na infraestrutura portuária, por meio do Programa de Acele-ração do Crescimento (PAC), da mesma forma que tem estimulado incansavelmente, e com excelentes resultados, os investimentos privados.

A Secretaria Especial de Portos, ao longo desses dois anos, avançou em vários pro-jetos importantes. Buscando resolver as questões relacio-nadas aos acessos marítimos, abriu espaços para as empre-sas internacionais atuarem na dragagem dos diversos por-tos, e assim aumentar a com-petitividade e reduzir custos. O Programa Nacional de Dra-gagem (PND) foi concebido e lançado, com os primeiros resultados já alcançados.

O Porto Sem Papel (PSP), também em andamento, irá desburocratizar e rastrear as cargas. Nesse particular, a experiência santista, com a participação da Companhia

Docas do Estado de São Pau-lo (CODESP), Receita Federal e Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfan-degados (ABTRA) é um pas-so inicial importantíssimo e emblemático. Por outro lado, e igualmente importante, a SEP procurar estruturar um Plano Nacional Estratégico (PNE) que oriente o desen-volvimento do setor, a curto, médio e longo prazo, traçan-do, assim, um panorama real de toda situação portuária nacional, de agora para os próximos 25 anos.

Outra conquista foi a pu-blicação do Decreto 6.620/08, que dispõe sobre as políticas e diretrizes para desenvolvi-mento e fomento do setor, anunciado ano passado. Sem dúvida irá esclarecer e esti-mular novos investimentos.

Projetos para revitalizar áreas portuárias o tornar uma integração maior entre porto e a cidade já come-çam a transformar a realida-de urbana.

Enfi m, a intenção da SEP é tornar o setor portuário mais ágil, moderno, barato, inte-grado e seguro e, com isso, colaborar com maior efetivi-dade no crescimento econô-mico e social do país. l

Pedro BritoMinistro-Chefe da Secretaria Especial de Portos

ABTRA I Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados 29

À ANTAQ-AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS, cabe implementar as políticas do governo formuladas para o setor, regular, supervisionar e fi scalizar as atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infra-estrutura portuária e aquáviária, exercida por terceiros. Cabe também à ANTAQ harmonizar os interesses dos usuários com os das empresas concessionárias, permissionárias, autorizadas, arrendatárias – preservando sempre o interesse público. “Com a criação de novas unidades administrativas regionais (UARs) estaremos mais perto da prestação de todos os serviços que envolvem o transporte aquaviário e haverá maior celeridade nos trâmites da agência. Quem ganhará com isso é a sociedade como um todo”, afi rma Fernando Fialho, Diretor Geral.

“Santos só pode agradecer. A comunidade santista

hoje está mais próxima de seu porto. E precisa estar mais. Nós já começamos a levar estudantes para conhecer o porto. Dessa nova relação, com conhecimento das oportunidades do mundo portuário, muitas vocações serão estimuladas. É disso que Santos vive. Santos vive do porto; os outros negócios, as outras áreas da economia são acessórios. O porto é o nosso grande negócio.”

João Paulo Tavares Papa, prefeito de Santos

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“O porto, embora seja importante como instru-mento de competividade do país, tem de ser

também um instrumento de geração e desenvolvi-mento local e regional. Nenhum porto do mundo do mundo atua sem essa visão. A lei 8.630, de 1993, mu-dou a legislação portuária, que estava, em média, 20 anos atrasada. Mudada a lei, implantou-se o sistema de parceria – o poder público sendo a autoridade por-tuária, responsável pela administração, pelo controle e pela fi scalização, e a iniciativa privada cuidando dos investimentos nos terminais.”Sérgio Paulo Perruci de Aquino, Secretário Municipal de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos e presidente do CAP – Conselho de autoridade

* Textos extraídos da publicação “Histórias do Cais” de 27 de novembro de 2008.

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Desde criança fui ensinada a co-memorar. Minha mãe conta que,

mal tinha começado a falar, toda vez que aparecia um visitante em nossa casa, meu pai, muito orgulhoso, me chamava para recitar uma poesia . “Preta velha manquitola, tinha um neto na escola, lavava roupa no quin-tal...“(*) eu repetia de olhos baixos, com a timidez afi nal sendo derrotada pela responsabilidade de cumprir o dever de homenagear a visita (e agra-dar meu pai, claro!). Assim sempre foi. As datas importantes na escola, as festas de família, os desafi os de juven-tude, as conquistas da vida, tudo foi se pendurando como mais um vagão da locomotiva do tempo, que conti-nua, inexorável, o seu caminho.

Desde fevereiro de 2007 à frente da ABTRA, já houve duas comemo-rações importantíssimas, dentre ou-tras: a criação da Secretaria Especial de Portos e os 200 anos da Abertura dos Portos Brasileiros às Nações Ami-gas. Neste ano, há o aniversário de 20 anos da Associação que está em plena forma: acabamos de assinar mais um convênio de parceria com o setor público, para a implantação do Banco de Dados Comum de Cre-denciamento de Pessoas e Veículos (BDCC), que deve servir à Autoridade Aduaneira, à Autoridade Portuária e também à comunidade que fre-quenta o Porto de Santos. Este pode e deve ser o primeiro passo “multi-purpose” para um grande projeto de

informatização e integração logística nos portos brasileiros que merece ser perseguido por todos os homens “de boa vontade” de comércio exte-rior, a exemplo do que já existe nos principais portos do mundo. A AB-TRA acredita que vamos “chegar lá” e sabe que para isso é preciso traba-lhar muito. É o que tem feito nos últi-mos 20 anos e com certeza absoluta, continuará a fazer.

Não há comemoração sem agra-decimento. Saudosismos a parte, aprendi também que “gratidão não deve ser a fl or que se joga no tú-mulo dos outros”. Então, obrigada, desde já, aos amigos representantes das empresas que, desde o dia zero de minha gestão, me deram apoio incontinenti, incluindo aí, é claro, os membros do Conselho Diretivo e do Conselho Fiscal da ABTRA. Muito obrigada também aos demais as-sociados, que, à medida do tempo, foram confi ando e nos dando seu apoio. (Hoje temos uma quase que unanimidade na ABTRA e é muito bom trabalhar assim!) Meu agra-decimento aos colegas de outras Associações de Classe (Dr. Ronaldo Forte, sempre ele!), companheiros de Conselhos de Autoridade Por-tuária e demais Entidades do setor, que tem interagido conosco em vá-rios fóruns. Minha gratidão especial aos representantes do Setor Público com quem temos tratado, a Recei-ta Federal, a Alfandega de Santos, a

Autoridade Portuária, Secretaria de Fazenda Estadual, MAPA, ANVISA, MDIC (me perdoem se esqueci de mencionar algum), todos sempre dispostos a ouvir e ponderar sobre nossos assuntos. Não posso deixar de detacar especialmente nosso ca-ríssimo Ministro Pedro Brito, que fez brilhar “a luz no fi m do túnel” para os portos brasileiros e os amigos da SEP, nossos apoiadores de primeira hora. E por fi m, às pessoas que trabalham conosco no dia a dia da Associação, ao Matheus Miller, ao Leo Ribeiro, à Rosely Batista, Marco Antonio, Van-der, à incansável Germaine Robinson e ao nosso sempre querido Campos: obrigada de coração pela coopera-ção e companheirismo.

A história da ABTRA é uma história de muito trabalho, união, soma de es-forços, seriedade, transparência, ho-nestidade, perseverança e, sobretu-do, o foco em uma “agenda positiva” – como diz meu amigo Luis Awazu, nosso Vice-Presidente. Pela primeira vez participando da Feira Intermo-dal Southamerica, empunhando um estandarte de dinamismo e im-portantes realizações assentes, com muita esperança de poder continuar contribuindo cada vez mais para um melhor futuro do comércio exterior brasileiro, a ABTRA está comemoran-do os seus primeiros 20 anos de vida. Parabéns ABTRA! l

* Do poeta modernista brasileiro Cassiano Ricardo, no livro “Borrões de Verde e Amarelo”

Comemorar... sempre!

Agnes Barbeito, presidente da ABTRA

ABTRA I Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados30

Uma associação sem fi m lucrativos, que reune entre seus membros as principais empresas portuárias do país, a ABTRA vem desenvolvendo há 20 anos um trabalho fundamental para o setor. Sempre envolvida nas mais importantes discussões ligadas ao comércio exterior brasileiro, a ABTRA tem colaborado efetivamente com os poderes públicos, na promoção de estudos e análise de questões relacionadas com os serviços prestados por suas associadas, oferecendo pareceres e alternativas de soluções, com foco no desenvolvimento sustentável do setor.