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UNILEÃO CENTRO UNIVERSITÁRIO CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA SAMUEL PEREIRA BRAZ EFEITO DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL NO TRATAMENTO NA SÍNDROME DO ESTRESSE TIBIAL MEDIAL JUAZEIRO DO NORTE - CE 2019

UNILEÃO CENTRO UNIVERSITÁRIO CURSO DE BACHARELADO … PEREIRA BR… · A Liberação Miofascial (LMF) é uma técnica na qual consiste em mobilizar de forma manual a fáscia, através

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UNILEÃO

CENTRO UNIVERSITÁRIO

CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA

SAMUEL PEREIRA BRAZ

EFEITO DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL NO TRATAMENTO

NA SÍNDROME DO ESTRESSE TIBIAL MEDIAL

JUAZEIRO DO NORTE - CE

2019

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SAMUEL PEREIRA BRAZ

EFEITO DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL NO TRATAMENTO

NA SÍNDROME DO ESTRESSE TIBIAL MEDIAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de

Fisioterapia do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio

(Campus Lagoa Seca), como requisito para obtenção de

nota para a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso

II, Projeto de pesquisa.

Orientador: Prof. Rômulo Bezerra

JUAZEIRO DO NORTE - CE

2019

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SAMUEL PEREIRA BRAZ

EFEITO DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL NO TRATAMENTO

NA SÍNDROME DO ESTRESSE TIBIAL MEDIAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao

Curso de Bacharelado em Fisioterapia do Centro

Universitário Dr. Leão Sampaio como requisito para

obtenção de título de Bacharel em fisioterapia.

Orientador: Prof. Rômulo Bezerra

Data de aprovação _____/_____/______

BANCA EXAMINADORA

________________________________________________________

Prof. Orientador: Rômulo Bezerra

________________________________________________________

Examinador 1:

_________________________________________________________

Examinador 2:

JUAZEIRO DO NORTE – CE

2019

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EFEITO DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL NO TRATAMENTO NA SÍNDROME

DO ESTRESSE TIBIAL MEDIAL

Samuel Pereira Braz1, Rômulo Bezerra2

1-Acadêmico do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Dr. Leão

Sampaio.

2-Professor do Colegiado de Fisioterapia do Centro Universitário Dr.

Leão Sampaio Especialista em Terapia Manual e Osteopatia.

Correspondência: Rua Marieta França de Menezes, N° 261, Santo Antônio, CEP 63.050-

145, Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil, E-mail: [email protected].

Palavras-chave: Fisioterapia, Síndrome do Estresse Tibial Medial, Terapia manual.

JUAZEIRO DO NORTE - CE

2019

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RESUMO

Introdução: A Síndrome do Estresse Tibial Medial (SETM) é uma inflamação do

principal osso da canela, a tíbia, ou dos tecidos moles como os tendões do músculo tibial

anterior e do próprio músculo, podendo se tornar uma fratura por estresse. A Liberação

Miofascial (LMF) é uma técnica na qual consiste em mobilizar de forma manual a fáscia,

através do toque terapêutico em tecidos moles. Objetivo: O objetivo principal desse

estudo foi verificar os efeitos da técnica de Liberação Miofascial (LMF) na Síndrome do

corredor de rua. Métodos: O estudo trata-se de uma revisão integrativa realizada por meio

de levantamento bibliográfico utilizando as seguintes bases de dados eletrônicas:

SciELO, BVS, PEDro e PubMed em português e inglês. O estudo abrange publicações

no período de 2014 até 2018, e o método para escolha do tipo de estudo serão estudos

intervencionistas do tipo ensaios clínicos randomizados, estudos de casos e séries de

casos. E os critérios de exclusão serão quaisquer estudos de revisão de literatura,

dissertações, sites, livros e revistas foram descartados desse estudo. Resultados: A

Liberação Miofascial (LMF) é uma técnica adequada para restaurar o movimento e aliviar

algias do sistema conjuntivo e é um método de tratamento da (SETM), que acomete as

fáscias e demais estruturas ao seu redor, ou seja, o sistema global. Conclusões: Portanto

conclui-se que, a Liberação Miofascial (LMF) age diretamente nos tecidos fasciais

através do toque terapêutico causando um efeito relaxante muscular, passando a agir nos

pontos-gatilho, aliviando as dores, bloqueando ou inibindo os pontos gatilhos, nutrindo

os tecidos e restabelecendo a função muscular alterada, beneficiando totalmente a

recuperação e desempenho atlético nos praticantes de corrida de rua.

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ABSTRACT

Introduction: Medial Tibial Stress Syndrome (MTSS) is an inflammation of the main

bone of the tibia, the tibia, or soft tissues such as the tendons of the tibialis muscle and

the muscle itself, and can become a stress fracture. Myofascial Release (MFR) is a

technique in which it mobilizes the fascia manually through the therapeutic touch in soft

tissues. Objective: The main objective of this study was to verify the effects of the

Myofascial Release Technique (MFR) on the syndrome of the street corridor. Methods:

The study is an integrative review carried out by means of a bibliographic survey using

the following electronic databases: SciELO, BVS, PEDro and PubMed in Portuguese and

English. The study covers publications from 2014 to 2018, and the method for choosing

the type of study will be interventional studies of the type randomized clinical trials, case

studies and case series. And the exclusion criteria will be any literature review studies,

dissertations, websites, books and journals were discarded from that study. Results:

Myofascial Release (MFR) is a suitable technique to restore movement and relieve algias

of the connective system and is a treatment method (MTSS), which affects the fascias and

other structures around it, that is, the global system. Conclusions: Therefore, it is

concluded that the Myofascial Release (MFR) acts directly on the fascial tissues through

the therapeutic touch causing a relaxing effect on the muscle, acting at the trigger points,

relieving pain, blocking or inhibiting the trigger points, nourishing the tissues and

restoring altered muscle function, fully benefiting recovery and athletic performance in

street racing practitioners.

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1. INTRODUÇÃO

Síndrome do estresse tibial medial (SETM) ou Canelite como popularmente é

conhecida, é uma lesão ou um tipo de lesão dolorosa que costuma acometer

principalmente atletas de corrida de rua (MOEN, 2009).

De acordo com Moen (2009), a incidência de MTSS é relatada como estando

entre 4% e 35% em atletas, podendo ser desencadeada essa inflamação ou síndrome como

é chamada, devido aos inúmeros microtraumas ou microlesões, afetando a borda tibial

póstero-medial durante o exercício, com dor a palpação numa área de pelo menos 5 cm

sobre a tíbia.

Por ser uma modalidade de alto impacto e que utiliza a ação de correr por

determinados quilômetros, horas e distâncias por tempos muito prolongados e em uma

variedade de terrenos (FERNANDES, 2014).

A literatura sugeriu que a distância percorrida por semana é um dos fatores de

risco extrínsecos, que apresenta as maiores evidências, para o aumento no risco de lesões

por overuse (FERNANDES, 2014). Embora, ainda não exista um consenso de qual o

volume de treinamento semanal ideal para que haja uma diminuição no risco de lesões

em corredores (FIELDS, 2011).

A Liberação Miofascial (LMF) é uma técnica da terapia manual que consiste em

liberar aderências nos tecidos moles, através do alongamento de longa duração e baixa

carga no complexo miofascial, com ênfase em restaurar o comprimento ideal, diminuindo

e aliviando a dor e trazendo melhora da função. (AJIMSHA et al, 2015).

A liberação miofascial poderá melhorar a apresentação sintomática e mecânica do

atleta e devolvê-lo ao seu campo de atuação com o máximo de função, minimizando os

efeitos e possíveis incapacidades físicas, promovendo melhorias em seu desempenho

atlético dentro do esporte.

A técnica de liberação miofascial tem relatos teóricos e práticos de que melhora

a irrigação sanguínea quando exercida numa determinada musculatura, levando nutrientes

necessários como o oxigênio para dentro das células através da facilitação que é exercida

na corrente sanguínea pela aplicação de uma força mecânica externa, nesse caso, as mãos

do fisioterapeuta ou mesmo sendo realizada de maneira ativa (BEARDSLEY, 2015).

A técnica é exercida apenas no sistema musculoesquelético, mais se reflete em

todo o sistema venoso, articular e também ligamentar do atleta, além de que (ANDRÉ,

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2013) afirma que a manipulação do tecido fascial é uma ferramenta indispensável nos

tratamentos de algias de causa musculoesqueléticas, devolvendo um reequilíbrio aos

movimentos, e ainda o alinhamento da postura de forma global, pois é assim que a terapia

de liberação miofascial atua.

Portanto, a técnica de Liberação Miofascial (LMF) poderá ser um recurso

significativamente eficiente no tratamento da síndrome do corredor de rua (SCR) com

base nas referências apresentadas na qual dão ênfase e relevância a técnica como

promissora no tratamento de algias e afecções musculoesqueléticas e que tal técnica de

tratamento é eficaz, pois, traz equilíbrio, devolvendo função ao corpo.

O intuito da presente pesquisa é verificar se a técnica de liberação miofascial tem

efeitos positivos quando aplicada no tratamento da síndrome do corredor de rua, mais

especificadamente a síndrome do estresse tibial medial ou canelite, ou se ela não é tão

eficaz assim.

2. MÉTODOLOGIA

Esta pesquisa trata-se de um estudo de revisão bibliográfica descritiva do tipo

revisão integrativa, com as referências apresentadas pela literatura sobre os efeitos da

liberação miofascial na síndrome do estresse tibial medial, coletadas a partir das bases de

dados SciELO, BVS, PEDro e PubMed, escritos em português e inglês, com as palavras-

chaves: “Terapia Manual”; “Síndrome do Estresse Tibial Medial” e “Fisioterapia” sendo

ambos pesquisados isoladamente ou até mesmo combinados.

O presente estudo abrange publicações no período de 2014 até 2018, e o critério

de inclusão para escolha do tipo de estudo serão estudos intervencionistas do tipo ensaios

clínicos randomizados, estudos de casos e séries de casos. E os critérios de exclusão serão

quaisquer estudos de revisão de literatura, guias de práticas clínicas, dissertações, sites,

livros e revistas foram descartados desse estudo.

A escolha dos artigos que foram utilizados neste trabalho foi dividida em quatro

etapas consecutivas.

A primeira etapa fora a análise dos artigos de acordo com os descritores

selecionados em suas respectivas base de dados.

A segunda etapa foi à localização de artigos por meio dos descritores que

passaram pelo filtro da própria plataforma, que eram em português, e que foram

publicados entre os anos 2014 e 2018, assim o número de artigos diminuiu bastante e

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foram utilizados somente os estudos que se adequavam ao perfil de estudo de acordo com

o tema proposto.

A terceira etapa se deu pela realização da leitura dos títulos e dos resumos

encontrados dos artigos e estudos já citados e filtrados, na qual foram retirados os artigos

que não condiziam com esse estudo e permaneceram somente os que apresentaram

características relevantes.

A quarta e última etapa foi à leitura minuciosa dos artigos para elaboração do

estudo e assim a comprovação que apresentavam uma alta relevância e que se utilizaram

pelo menos três descritores em sua busca.

Fluxograma 01: Método de seleção dos artigos em quatro etapas.

3. RESULTADOS

Foi analisado por meio de uma revisão integrativa o efeito da liberação miofascial

no tratamento da síndrome do estresse tibial medial, como tal técnica pode auxiliar na

recuperação musculoesquelética dos corredores que apresentam essa síndrome, por meio

de artigos científicos publicados nas bases de dados: SciELO, BVS, PEDro e PubMed e

dentre os anos de 2014 a 2018.

SELEÇÃO DOS ARTIGOS

1º ETAPA: BUSCA PELOS DESCRITORES

2º ETAPA: FILTRAÇÃO DAS BASES DE

DADOS

3º ETAPA: ANÁLISE DOS TEMAS

4º ETAPA: ANÁLISE DOS RESUMOS

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Foram selecionados 34 artigos, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão,

dos quais, 14 abordavam de forma simples e direta sobre o tema, passaram por uma leitura

minuciosa, resultando em apenas 4, que compreendem de forma global o tema, que

podem ser utilizados como objeto desse estudo e que foram descritos na tabela abaixo:

TÍTULO

ANO

AUTOR

BANCO DE

DADOS

SELECIONADO

TIPO DE

ESTUDO

Effectiveness of

myofascial release

2015

Ajimsha et al.

PEDro

Ensaio Clínico

Randomizado

Massage treatment

and medial tibial

stress syndrome; A

commentary to

provoke thought

about the way

massage therapy is

used in the treatment

of MTSS

2015

Fogarty

PubMed

Ensaio Clínico

Randomizado

The quality of

current Myofascial

release research.

Where we are?

Critical appraisal

findings of

randomized

controlled trials and

a systematic review

2018

Ajimsha et al.

SciELO

Ensaio Clínico

Randomizado

A ABORDAGEM DE

UM PROTOCOLO

FISIOTERAPÊUTICO

NO TRATAMENTO

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DE UM CORREDOR

PORTADOR DE

SÍNDROME DO

ESTRESSE TIBIAL

MEDIAL: RELATO DE

CASO

2018

Ferreira et al.

SciELO

Estudo de Caso

4. DISCUSSÕES

Atualmente a corrida de rua é uma das modalidades esportivas mais praticadas em

todo o Brasil, podendo reunir mais de 25 mil pessoas numa única prova (Evangelista,

2010). Além disso, a corrida apresenta-se como uma modalidade popular por não

restringir a participação, bem como não exigir altos padrões técnicos para os corredores

(Dallari, 2012).

Portanto, temos em vista que é uma modalidade acessível para todas as classes

sociais por ser uma modalidade simples em questões aquisitivas, sem distinção de faixa

etária, cor, raça ou sexo (Dallari, 2012).

No entanto, juntamente com o aumento no número de corredores, o índice de

lesões (IL) em tais participantes também teve o seu aumento na qual vem sendo muito

observado pela literatura (Fields et al, 2010; Hino et al, 2009; Wiegerinck et al, 2009).

Nota-se que a corrida de rua é uma modalidade de fácil acesso a população,

entretanto por falta de conhecimento a respeito da maneira correta de praticar a corrida

de rua, não aquecerem de maneira adequada, não alongar após o treino, não controlar o

volume de treino nem os dias de descanso e por ser um esporte de auto-impacto,

aumentam significativamente os índices de lesões.

4.1. SÍNDROME DO ESTRESSE TIBIAL MEDIAL

Na prática desportiva, as fraturas por estresse são grupos clínicos que também se

enquadram na conhecida síndrome de overuse (Luciano et al, 2012). E a Síndrome do

estresse tibial medial (MTSS) ou Canelite é uma dessas lesões que entrou para as

estatísticas em 3° lugar na categoria “panturrilha e pernas” com índice de (13%) das que

mais acometem os corredores de rua segundo (Júnior et al, 2012) das lesões por estresse.

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A fratura de estresse geralmente ocorre em grupos de pessoas jovens submetidas

a atividades físicas intensas além de que esse tipo de fratura ocorre principalmente em

ossos das extremidades inferiores, como metatarso, fíbula, fêmur, calcâneo e, com mais

frequência, na tíbia. A tíbia é o local mais comum de acometimento das fraturas de

estresse em atletas (Júnior et al, 2012).

A localização das fraturas varia em função da modalidade esportiva praticada. Nos

corredores, são encontradas fraturas na transição do terço médio/distal da tíbia (Luciano

et al, 2012).

Existem duas explicações da etiologia da síndrome do estresse tibial medial

(MTSS): a primeira seria que a contração excessiva da musculatura do tibial posterior

estaria envolvida causando estresse na face posterior da tíbia que estaria levando a uma

periostite dessa região, a segunda seria uma insuficiência na capacidade de remodelação

óssea causada pelo estresse persistente na tíbia sem um tempo de recuperação adequada,

sendo esta com mais evidências científicas com base em estudos (Middelkoop et al,

2008).

Segundo Júnior (2012) o quadro clínico se caracteriza por dor na face póstero-

medial da tíbia, na porção média e/ou distal antes, durante e/ ou após a atividade física,

além da dor presente à palpação. Em casos avançados o indivíduo pode relatar dor durante

as atividades de vida diária (AVD).

A pronação excessiva do pé em posição de ortostatismo e o sexo feminino foram

encontrados como fatores de risco intrínsecos em inúmeros estudos probabilisticos.

Outros fatores de risco também intrínsecos encontrados em estudos prospectivos de forma

isolada são, um maior índice de massa corporal, maiores faixas internas e externas de

movimento do quadril e perímetro do músculo gastrocnêmio. Antecedentes de MTSS

mostraram-se ser um fator de risco extrínseco (MOEN, 2009).

Os estudos fortalecem a idéia de que a síndrome do estresse tibial medial além de

acometer mais praticantes e atletas de corrida de rua, também tem a sua incidência de

lesões devido aos inúmeros traumas sofridos por autoimpacto no terço médio/distal da

tibia, como osso crucial de descarga de peso durante a pisada provocada pela passada na

corrida sem um tempo adequado de remodelação do tecido ósseo da região, levando a

uma inflamação do periósteo.

4.2. FISIOTERAPIA

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Rezende (2009) afirma que a fisioterapia surgiu como uma “especialidade

paramédica” com o propósito de reabilitar e preparar pessoas fisicamente lesadas nas

grandes guerras, em acidentes de trabalho ou por doenças oriundas das condições

sanitárias precárias para o retorno à vida produtiva.

No Brasil, foi criada como profissão de nível superior em outubro de 1969, pelo

Decreto-Lei nº. 938, que, em seu art. 3º, estabeleceu que “é atividade privativa do

fisioterapeuta executar métodos e técnicas fisioterápicas com a finalidade de restaurar,

desenvolver e conservar a capacidade física do paciente” (REZENDE, 2009).

Segundo Almeida (2009) a origem da Fisioterapia direcionou sua prática para o

processo de recuperar as condições de saúde das pessoas para níveis anteriores a um

episódio de doença ou incapacidade. Foi nesse espaço que a profissão se solidificou,

demarcando seu reconhecimento social no campo das ações curativas.

No caso da formação do fisioterapeuta, esta deve ir além de uma preparação para

atuação técnica, enfocando diretamente o ser humano. O fisioterapeuta deverá estar

voltado à atenção integral ao usuário, não só do ponto de vista físico, como também

social, ético e humano (SILVA, 2011).

Embora tenha recursos físicos disponíveis, o fisioterapeuta tem como principal

instrumento as mãos, que, através do toque, cuidam, reabilitam, confortam e curam. A

utilização do uso das mãos no contato direto entre profissional-paciente contribui para a

humanização do atendimento e a valorização do toque, que vai de encontro à uma

assistência humanizada (SILVA, 2011).

A inserção dos fisioterapeutas no mercado de trabalho mostra uma predominância

no setor privado. Dos 89 fisioterapeutas entrevistados pelos alunos, 53 (59,6%)

trabalhavam no setor privado ou dedicavam a maior parte do tempo a esse setor; os demais

36 atuavam ou no setor público ou em ambos (ALMEIDA, 2009).

Pois Silva (2011) enfatiza que, é a partir do conhecimento global, holístico do ser

humano, que se pode alcançar o objetivo maior para o qual a fisioterapia apresenta-se,

que é preservar, manter, desenvolver e restaurar a integridade de órgãos, sistema e/ou

função.

4.3. LIBERAÇÃO MIOFASCIAL

A fáscia é um tipo de tecido conjuntivo que envolve incontáveis sistemas, dentre

eles, músculos, tendões, nervos, meninges, ossos e órgãos. É essencialmente contínua da

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parte cranial a parte podal e está interligada a vários planos ou bainhas (PRENTICE,

2011).

Segundo Prentice (2011) a fáscia é composta principalmente de colágeno,

juntamente com algumas fibras elásticas, e durante a sinergia dos movimentos, a fáscia

deve alongar-se e mover-se de forma livre.

A Liberação Miofascial (LMF) é uma técnica na qual se mesclam pressões

manuais e deslizamentos no tecido miofascial, que requer o conhecimento anatômico das

áreas e trajetos de resistências e tensões, que se dá num processo interativo, pois necessita

da resposta do corpo do paciente para determinar a duração, profundidade e direção da

pressão exercida sobre o tecido (SILVA, 2014).

A liberação miofascial (LMF) é composta e realizada através da combinação de

três movimentos básicos: movimento tracional de deslizamento, fricção e amassamento.

Tais movimentos são realizados de forma que venha a alongar toda a musculatura e

principalmente a fáscia obtendo assim como objetivo final o relaxamento de tecidos

tensos (ANDRÉ, 2013).

A aplicação dessa técnica é simples, uma vez que se baseia sempre nas mesmas

técnicas. O fisioterapeuta encontra a área de tensão, a técnica é aplicada na área dolorida,

espera-se o tecido relaxar, em seguida, o alongamento é aumentado. O processo é repetido

até que a área esteja totalmente relaxada e então a próxima área é tratada (SOUZA, 2012).

Segundo Rêgo (2012), completa que o toque realizado com as mãos é a sobrecarga

inicial colocada sobre o tecido, logo se esperam respostas bioquímicas e mecânicas.

Primeiramente é afetado o componente do complexo elástico colagenoso do tecido (a

amplitude elástica) e então o fisioterapeuta é capaz de sentir pelo tato uma resistência

flexível (o limite elástico), a partir de então o mesmo consegue saber até quando exercer

pressão sobre tal tecido.

Pelo fato das fáscias formarem um tecido de continuidade isso possibilita que a

atuação manual venha a gerar um efeito global reequilibrando todo o sistema

musculoesquelético, logo essa técnica é uma ferramenta fundamental nos tratamentos do

sistema musculoesquelético devolvendo maior liberdade, diminuição de dores e

alinhamento postural (ANDRÉ, 2013).

Ao realizar a liberação miofascial (LMF), regiões do corpo tornam-se livres de

retrações teciduais, aumentando a flexibilidade em prol de uma reorganização estrutural

e biomecânica favorável à postura, e a realização das atividades funcionais (RÊGO,

2012).

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A fáscia por ser um tecido que engloba todo o corpo, quando sofre qualquer

alteração significativa, também reflete de forma global em diversas estruturas como

articulações, ligamentos e grupos musculares, gerando dor e desconforto durante o

movimento ou não.

E a liberação miofascial foi uma técnica desenvolvida ao longo de anos de estudos,

pesquisas e aplicações práticas, com inúmeras evidências científicas da área da terapia

manual que trata desse tecido tão importante que é a fáscia por meio do toque terapêutico

e de alguns recursos.

4.4. TÉCNICAS DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL

4.4.1. Crochetagem

A crochetagem é um método de tratamento das algias mecânicas do sistema

musculoesquelético que atua na destruição/quebra das aderências e dos corpúsculos

irritativos inter e mioaponeuróticos através da utilização não invasiva e indolor de um

instrumento de aço inoxidável na forma de gancho, sobreposto e mobilizado sobre a

musculatura (BARBOSA, 2012).

Segundo Baumgarth et al. (2008) a Crochetagem apresenta efeitos mecânicos nas

aderências fibrosas que limitam o movimento entre os planos de deslizamento tissulares,

nos corpúsculos fibrosos (depósito úricos ou cálcios) localizados geralmente nos lugares

de estases circulatórias e próximo às articulações, nas cicatrizes e hematomas, que geram

progressivamente aderências entre os planos de deslizamento, nas proeminências ou

descolamentos periósteos e, ainda, estimula um aumento na circulação sanguínea, venosa

e linfática.

Além disso, o gancho, posicionado de maneira a tracionar o ventre muscular,

representa um estresse mecânico pela aplicação de uma carga no tecido. Admite-se assim

a hipótese da Crochetagem atuar mecanicamente na viscoelasticidade muscular,

aumentando à flexibilidade (LAGÔA; CARDOSO, 2008).

Sendo assim, as principais indicações para o uso da Crochetagem são: aderências

fibróticas que dificultam no movimento e no deslizamento, a circulação sanguínea venosa

e linfática, as aderências consecutivas a um traumatismo levando a um derrame tecidual,

as aderências consecutivas a uma fibrose cicatricial cirúrgica ou não cirúrgica, as algias

inflamatórias ou não inflamatórias do aparelho locomotor como a síndrome do corredor

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de rua (SCR), as nevralgias consecutivas a uma irritação mecânica dos nervos periféricos

e as síndromes tróficas dos membros (BAUMGARTH et al., 2008).

E sem dúvidas a crochetagem é super eficaz em esportes de alto impacto sobre

tendões, ligamentos e articulações, pois a mesma, por liberar aderências fibróticas

imediatamente através da fricção se consegue o ganho de amplitude de movimento

(ADM), pode ser utilizado em qualquer região corporal do atleta e também na liberação

de tecidos cicatriciais e que causam encurtamentos, beneficiando a liberdade de

movimento, e dando um maior conforto.

4.4.2. Inibição de ponto gatilho

Mauntel (2014) diz que os sistemas, muscular e esquelético trabalham de forma

interdependente para proporcionar um movimento eficaz, e por isso o movimento

eficiente pode ser inibido por restrições fasciais e pontos-gatilho miofasciais (MTrP). As

terapias de liberação miofascial têm como alvo as restrições fasciais e os pontos gatilhos

miofasciais (PGMs) para aumentar a amplitude de movimento (ADM) e a função

muscular antes da reabilitação ou atividade física.

Essa ativação gradual do músculo pode levar ao desenvolvimento de pontos-

gatilho nas fibras musculares, podendo ser responsável por desencadear taxas mais altas

de queixas musculoesqueléticas com esforços estáticos de baixo nível em repouso (Hoyle

et al., 2011; Chang et al.,2011; Lari et al., 2016).

Os PGMs podem ser classificados, de acordo com seu grau de irritabilidade, como

ativos e latentes. O PGM ativo causa dor constante, chegando a incapacitar o músculo

acometido. Um PGM latente está clinicamente em “silêncio” com respeito à dor, mas

pode causar restrições de movimentos e fraqueza no músculo afetado (BIGONGIARI,

2008).

Ibarra et al., 2011, mostrou que as liberações miofasciais de pontos-gatilhos

(PGMs) estão associadas a eficiência da inibição recíproca, que pode contribuir para o

equilíbrio muscular e também a sua ativação, pela eliminação de PGMs e / ou a prevenção

de PGMs para melhorar as funções da unidade motora e assim, prevenir o

desenvolvimento da dor e diminuir a sensibilização central (Ibarra et al., 2011).

4.4.3. Ventosaterapia

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Esse método utiliza um recipiente de vidro ou acrílico que ao ser posicionado na

pele, é realizada uma sucção que promove uma pressão negativa, a fim de causar uma

vasodilatação local, originando hiperemia e estimulando os tecidos e terminações

nervosas. A aplicação pode durar de cinco a dez minutos (WEN, 2006; NEVES, 2003;

WILLIANS, 1996).

O tratamento por meio de ventosas é uma área do grupo terapias integradas que

vem sendo bastante utilizadas dentro da fisioterapia moderna, auxiliando nos processos

de tratamento das mais diversas algias, tanto crônicas quanto nos processos agudos de

dor (CAMPOS, 2015).

A ventosa ajuda na excreção de resíduos da pele e captação de oxigênio,

facilitando o fluxo dos fluidos corporais, auto-hematose, com isso causando uma boa

circulação periférica (FERNANDES, 2008; WEN, 2006; NEVES, 2003; CUNHA, 2001).

Basicamente, a terapia por ventosa consiste na inativação de PGs (Ponto Gatilhos)

e interrupção do ciclo vicioso de dor, porém o diagnóstico correto da localização de todos

os PGs e imprescindível, sendo que uma vez não tratados, podem ser causa de diversas

doenças (CAMPOS, 2015).

A terapia por ventosa pode ser aplicada de duas formas básicas porem distintas,

sendo uma fixa e outra deslizante, tendo variações leves e fortes de pressão por sucção:

Quando aplicada de forma leve, causam o efeito de liberação de estagnação e tonificação

do sangue aumentando a circulação, na forma forte de pressão de sucção, causando

vermelhidão e até manchas rochas, normalmente são usadas em pacientes com mais

tonificação muscular, com o propósito de movimentar a circulação. A forma móvel de

aplicação consiste em aplicar a terapia em uma região maior do corpo com pressão forte,

fazendo com que ocorra aumento de calor na superfície da pele, deixando uma linha roxa

no trajeto aplicado, mas que costuma desaparecer alguns minutos após (CAMPOS, 2015).

Portanto, a ventosaterapia auxilia no processo de dissolução dos pontos gatilhos

localizados na região de fáscia em decorrência da contração muscular involuntária. Essa

técnica também consiste na liberação do tecido conjuntivo auxiliando na liberação das

fáscias, aumentando a circulação sanguínea e oxigenação para um melhor deslizamento

das aponeuroses relaxando a musculatura afetada (CAMPOS, 2015).

E por isso, a utilização de ventosas tem a sua eficácia no tratamento de lesões

musculoesqueléticas, pois concentram o sangue através da vasodilatação, que trazem

nutrientes como o oxigênio para renovação celular, relaxa a musculatura, tirando as

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tensões recorrentes e acumuladas do tecido fascial e potencializam o desempenho na

prática esportiva.

5. CONCLUSÃO

Mediante o exposto, fica evidente que a técnica de liberação miofascial na síndrome

do estresse tibial medial contribui de maneira positiva nos efeitos analgésicos, dando o

suporte necessário para que o corredor de rua não cesse as suas atividades esportivas por

presença de dor.

No entanto, poucos estudos foram encontrados a respeito dos efeitos da liberação

miofascial nessa patologia, e por isso se faz necessário, maiores estudos, com maior rigor

metodológico, principalmente ensaios clínicos randomizados, a fim de fornecer resultados

mais consistentes, contribuindo ainda mais com a comunidade acadêmica e científica.

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