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REVISTA AMOR INCONDICIONAL Mal de Alzheimer afeta principalmente mulheres após os 65 anos e requer ação especial da família PUBLICAÇÃO MENSAL DA UNIMED BLUMENAU N° 66 l MARÇO DE 2013

Unimed Blumenu - Ed. 66

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Revista da Unimed Blumenau. Traz reportagens com foco na prevenção de doenças, qualidade de vida, promoção da saúde e medicina. Produzida pela Mundi Editora.

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revista

amor incondicional

Mal de Alzheimer afeta principalmente mulheres após os 65 anos e requer

ação especial da família

PublicAção MensAl dA uniMed bluMenAun° 66 l MARço de 2013

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Diretor Técnico: Dr. Vilmar Müller – CRM-SC 2896 Médico Oftalmologista - RQE-SC 1337

47 3322-5000

Rua 7 de setembro, 1300Centro - Blumenau - Santa Catarinawww.hob.med.br - [email protected]

Dr. Vilmar Müller - CRM-SC 2896 - RQE 1337Dr. Fernando C. Ludwig - CRM-SC 4508 - RQE 1119Dr. José Roberto M. Castro - CRM-SC 7460 - RQE 4091Dr. Luiz Felipe Hagemann - CRM-SC 8014 - RQE 6052Dr. Paul Francis Saut - CRM-SC 8117 - RQE 2659Dr. Marcus Grigato Campos - CRM-SC 10034 - RQE 4514Dr. Giancarlo Simionatto - CRM-SC 8710 - RQE 6776Dr. Éderson Henrique Engel - CRM-SC 10916 - RQE 7161Dra. Marta Duwe - CRM-SC 11748 - RQE 7545Dr. Hermógenes C. S. Renuzza - CRM-SC 15500 - RQE 6852Dr. Cristiano Coelho Ludvig - CRM-SC 12340 - RQE 8340Dr. Rodrigo Thiesen Müller - CRM-SC 13196 - RQE 9696 Dra. Larissa C. B. Koerich - CRM-SC 13244 - RQE 9017Dra. Kathy Dadam Sgrot - CRM-SC 13347 - RQE 10275Dra. Elise Vivan Taniguchi - CRM 18576 - RQE 10363

CORPO CLÍNICOMédicos Oftalmologistas

MOSCAS VOLANTES E DESCOLAMENTO DO VÍTREO

No dia a dia da oftalmologia é muito co-mum atender pacientes que relatam perceber manchas escuras ou “mosquinhas” flutuantes na visão. Estas alterações são mais percebidas em ambientes com mais claridade e boa ilu-minação e são conhecidas como “moscas vo-lantes”, pois se movimentam de um lado para o outro e parecem acompanhar a visão.

As moscas volantes são opacidades que se localizam no vítreo, que é o gel transparente que preenche o segmento posterior do globo ocular e está em contato com a retina. A sen-sação do paciente é que as manchas estão do lado de fora do olho, no entanto, o que se per-cebe é a sombra que essas opacidades proje-tam na retina.

Com o passar do tempo e também por influência de outros fatores como trauma e miopia, o vítreo pode se descolar total ou parcialmente da retina. Este processo é natu-ral na grande maioria dos pacientes, porém, em uma pequena porcentagem dos casos, o vítreo ode se descolar e tracionar a retina

provocando rasgaduras e até sangramento no interior do olho. Neste momento, o paciente pode perceber um aumento das opacidades flutuantes ou “mosquinhas” e também fotop-sias que são flashes luminosos na periferia do campo visual.

O paciente deve estar atento a estes sin-tomas e procurar um oftalmologista que realizará o exame de fundo do olho com mapeamento da retina e muitas vezes com ultrassonografia, com o intuito de identificar lesões que podem levar ao descolamento da retina ou diagnosticar doenças inflamatórias como as uveítes. Em caso de rasgadura ou ruptura da retina, é indicado como trata-mento a fotocoagulação a laser, para di-minuir a chance de descolamento e evitar a necessidade de cirurgia.

Embora não haja tratamento específico para as “moscas volantes” e, na maioria das vezes, não representem doença grave, o paci-ente deve ser examinado e orientado sobre os sinais de possíveis complicações.

Dr. Marcus Grigato CamposMédico oftalmologistaCRM-SC 10034 – RQE 4514

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editoRiAl

Amor, carinho, compreensão e paciência. São palavras que fazem parte do vocabulário de toda família bem estruturada. Por vezes, contudo, os rumos da vida fazem com que es-tes quatro substantivos abstratos sejam ainda mais arraigados no cotidiano do seio familiar. É o caso de uma família atingida pelo Mal de Alzheimer. A doença, descoberta no início do Século 20 pelo neurologista alemão Alois Alzheimer, requer, muitas vezes, uma transforma-ção para que se possa cuidar do ente acometido pela moléstia.

Ainda sem cura, o Alzheimer atinge principalmente mulheres após os 65 anos. Anu-almente, 100 mil novos casos são registrados no Brasil e estima-se que, no mundo, 34 milhões de pessoas terão o mal até 2050. Estar atento e compreender esta doença ganham cada vez mais importância com o aumento da expectativa de vida da população. Pois, com mais tempo de vida, maiores as chances de o Mal de Alzheimer aparecer.

Para falar sobre a doença, a Revista Unimed conversou com o neurologista Walter Roque Teixeira. Sem cura, sem se saber a origem ou como preveni-la, a recomendação do especialista é que se tenha uma vida regrada e saudável. Segundo Dr. Walter, hábitos que fazem bem para o coração também são benéficos para o cérebro, pois os fatores que cau-sam doenças coronárias também comprometem as artérias cerebrais e isso tem implicações no desenvolvimento do Alzheimer.

Então, uma regra básica serve para prevenir o Alzheimer e muitos outros males: levar uma vida saudável, com boa alimentação, exercícios físicos, evitar o estresse e cultivar boas relações. A seção ‘O que comemos’, por exemplo, alerta para os problemas que o consumo exagerado de embutidos pode causar. Alimentação desregrada, aliás, é fator de risco para a surgimento de câncer colorretal, doença abordada nesta edição pelo coloproctologista Roland Dagnoni.

Fique bem informado, também, sobre hemofilia, síndrome do olho seco e torcicolo. E, não esqueça, a prevenção é sempre o melhor caminho. Por falar nela, as vacinas são ferra-menta importante da ciência para evitar a proliferação de doenças, por isso, é fundamental que crianças e adultos estejam com o calendário de vacinação em dia. Previna-se! Viva mais e com maior qualidade!

Boa leitura!

AMoR PElA ViDA

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SUMáRiO

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Má alimentação aumenta chances da doença no intestino

Sedentarismo é umadas maiores causas

Série de fatores pode levar à síndrome do olho seco

Índice de mortalidade infantil é bem menor que o nacional

Doença genética atinge, quase que exclusivamente, os homens

Saborosos, os embutidos devem ser consumidos com moderação

VAcinAs

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VisãoMundo MelHoRHeMoFiliA

o Que coMeMos

RePoRtAgeM de cAPA

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Cerca de 100 mil novos casos do Mal de Alzheimer são diagnosticados no Brasil a cada ano. Doença ainda não tem cura

A imunização é uma das grandes armas da ciência moderna para evitar a proliferação de doenças infecto-contagiosas

Comandante fala sobresegurança em boates

Banco de imagesn

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Veículo de Divulgação da Unimed Blumenau Cooperativa de Trabalho Médico.

Conselho EditorialDra. Ana Cristina de OliveiraDr. Alfredo NagelDr. Fernando SanchesDr. Odilon Ascoliluiz Mund

HOSPiTAiS

Unidade CentroNeumarkt Trade & Financial Center, 5º andar • Blumenau/SCRua ingo Hering, 20 | Anexo ao Shopping NeumarktFone: 47 3037.8500

Unidade Vila Nova Rua Almirante Barroso, 1159, Bairro Vila Nova • Blumenau/SCFone: 47 3331.8700

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revista

Você está recebendo mais um número da Revista Unimed Blume-nau cuja edição impressa acompanha a versão digital. Na publi-cação para internet e aplicativos o leitor tem a possibilidade de expandir as experiências de leitura, além de contar com conteúdo que vai além da versão impressa: mais fotos, gráficos, vídeos e áudios das principais reportagens. Como já é de costume, no final da revista digital o leitor pode fazer um teste para conferir o que aprendeu lendo as reportagens.

Nesta edição, estão disponíveis os áudios do editorial, da reportagem sobre pulmão, da seção ‘Nosso Corpo’, e da reportagem de capa. A re-portagem de capa, que trata do Mal de Alzheimer, também está acom-panhada de um vídeo emocionante, que mostra a relação em família quando há um membro com a doença. Na seção ‘Dicas’, também estão disponíveis os trailers dos filmes indicados por leitores da revista.

A versão digital está disponível para ser acessada por computador, tablet e smartphone. Acesse, navegue, leia e compartilhe o conteúdo da revista nas redes sociais.

Boa leitura e boa navegação!

SAiBA mais

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EditorSidnei dos Santos - Palavra Escrita ltda [email protected] Caroline Coelho, Francielle de Oliveira,Mariana Tordivelli e Rafael MeiraGerente de Arte e Desenvolvimento / Projeto Gráficolucas GonçalvesDiagramaçãoAdriana Baier e Tiago de JesusCapaFoto: Banco de fotos

Editora-chefeDanielle Fuchs - Fuchs Editorial ltda [email protected] ComercialCleomar Debarba [email protected] Mund [email protected]çãocirculaçã[email protected]ão de [email protected]

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coMPARtilHAndo

FisioteRAPiA

“Gostaríamos de elogiar o atendi-mento da equipe de fisioterapia da Unimed Blumenau. Jorge é muito proativo e já colocou o nosso filho no plantão, nos mandou uma máquina de aspiração em caso de necessidade; e a Camila também está nos forne-cendo um ótimo atendimento quan-do o Jorge não pode vir.”

Ricardo de Lucca dos SantosBeneficiários Unimed Blumenau

ciRuRgiA

“Venho agradecer a atenção e pro-fissionalismo a toda equipe médica do Dr. Ronaldo Marques, anestesistas e corpo de enfermagem do Hospi-tal Unimed Blumenau. Fui agraciado quando de minha cirurgia no ombro, em 30 de janeiro. Com certeza, é a ‘mão de Deus’ guiando o cirurgião, apoiado por uma equipe de anjos (enfermagem).”

Renato Montibeller SoaresBeneficiário Unimed Paulistana

Prontoatendimento

“Quero deixar registrado meu agradecimento à Comissão de Curativos do Prontoatendimento da Vila Nova. Quando necessitei, fui prontamente atendida. Agradeço pela cordialidade e pontuali-dade com que fui recebida. Ótimo atendimento.”

Joice Colzani GrohColaboradora da Unimed Blumenau

atenção domiciliar

“Obrigado à equipe de Atenção Domiciliar pela assistência prestada à Sra. Elza Depiné e familia-res. Agradeço pelo serviço bem executado e que possibilitou a medida certa de intervenções ne-cessárias ao bem-estar da paciente e satisfação da família.”

Dr. Celso MaedaCooperado Unimed Blumenau

Presteza

“Quero agradecer o profissionalismo da colaboradora Maisa Smaniotto e pela presteza na resolução e esclarecimento de informação pertinente aos valores retidos para minhas contibuições pre-videnciarias ao iNSS. Esta ação foi fun-damental para regularização de minha situação junto ao iNSS. A colaboradora demonstrou ser ativa e motivada para a resolução e esclarecimento do assunto. Parabéns!”

Rogério Freitas Martins da CostaCooperado Unimed Blumenau.

QuAlidAde

“Vim agradecer imensamente o cooperado Dr. Carlos Ernani Monteiro pelo atendimen-to prestado com qualidade e, principalmen-te, por ser uma pessoa super humana, aquele que te atende olhando nos olhos, que te ouve com a maior tranquilidade, que passa segu-rança quando fala, que se coloca no lugar das pessoas, aquele que te incentiva e te co-loca pra frente. Me fez refletir. Também quero agradecer sua secretária ivone, super prestati-va e objetiva, que também nos ajuda bastante aqui na Central de Agendamentos.”

Rosana LimaColaboradora da Unimed Blumenau

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Após a cirurgia bariátrica é preciso fazer reposição vitamínica? A pessoa pode voltar a ganhar peso?

“Sim. Todo paciente que faz cirurgia bariátrica e cirurgia abdominal para obesidade necessita fazer reposição vitamínica após a cirurgia. isso é inerente à perda de peso e também ao tipo de técnica operatória que foi realizada nesse paciente. Os pacientes que têm desvio do trânsito intestinal têm uma necessidade maior dessa reposição e é importante frisar que essa reposição tem que ser entendida como de longo prazo.

Nós, na clínica, diariamente orientamos os pacientes sobre essa repo-sição acontecer para o resto da vida. Preferimos colocar dessa forma no sentido de, futuramente, se o paciente tiver uma dieta adequada e fizer acompanhamento adequado, retiramos em períodos ou definitivamen-te essa reposição e independendo de como o paciente vem evoluindo com relação a sua perda de peso e o estado nutricional.

Com relação ao reganho de peso, existe e ele é relativamente fre-quente após a cirurgia da obesidade até um determinado valor. Normal-mente, os pacientes têm um reganho após o primeiro ano de cirurgia, em torno de 10% do peso mínimo que ele chegou. isso é considerado normal após a cirurgia, o que não podemos deixar acontecer é esse reganho vir aumentando ao longo do prazo, porque volta à situação inicial dele. Esse reganho de peso está intimamente relacionado com o acompanhamento do paciente após a cirurgia.

O paciente necessita passar por um processo de reeducação alimen-tar. A cirurgia deve levar o paciente a essa reeducação. Se isso não ocor-rer, a expectativa, em longo prazo, é que o paciente venha ter reganho de peso inadequado para a cirurgia que ele fez. O acompanhamento pós-operatório com o médico, nutricionista, endocrinologista, psicólo-go é que favorece ao paciente essa reeducação alimentar. No começo, logo após a cirurgia, a perda de peso dele está muito relacionado ao ato operatório. Com o passar dos anos, é esse comportamento e essa reeducação alimentar que o procedimento o levou que vai garantir o resultado em longo prazo.”

irani Filagrana PonticelliBeneficiária Unimed desde 1991

dr. marcelo ruppenthalcirurgia do aparelho digestivo

crm 8344 - (47) 3322-3560

pergunte AO DOUTOR

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“A OBRiGAçãO DE ENFRENTAR o perigo é do BomBeiro”

COM O COMANDANTE DO CORPO DE BOMBEiRO MiliTAR DE BlUMENAU, JúliO CÉSAR DA SilVA

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nas últimas sema-nas, a fiscalização de casas noturnas

e bares foi intensificada em Blumenau e região. depois da tragédia que aconteceu em santa maria (rs), no dia 7 de fevereiro, quando mais de 230 jovens morreram devido a um incêndio em uma boate, todo o país se mobilizou para que novos acidentes se-jam evitados. em entre-vista à revista unimed, o comandante do corpo de Bombeiros militar de Blumenau, tenente-co-ronel Júlio césar da silva, fala sobre a força-tarefa organizada para visto-riar os estabelecimentos da cidade, da seguran-ça de locais como a Vila germânica e de como a população pode ajudar a evitar acidentes.

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revista unimed: Quais medidas de segurança de-vem ser tomadas pelas casas noturnas e bares para evitar acidentes como o que acon-teceu em santa maria?

comandante Júlio césar da silva: Primeiramente, deve ser verificada a quantidade de público. dependendo desse número, são estabelecidos os critérios de segurança. também deve ser levado em considera-ção o tamanho da edificação. As edificações pequenas, com até 750 m², precisam ter es-trutura de combate a incêndio, saída de emergência, identifi-cação dessa saída e iluminação de emergência. isso é o básico para qualquer estabelecimento. Quando a edificação é maior, com 750 m² ou mais, deve ter sistema hidráulico preventivo, para-raios, escada enclausura-da (quando a edificação tiver mais de quatro pavimentos) – é aquela escada dividida em duas partes, sendo uma antecâmara que serve como chaminé para dissipar a fumaça e a outra, que é a escada propriamente dita. na questão de público presente em um mesmo local, de acor-do com as normas brasileiras do corpo de bombeiros, para ambientes fechados é permi-tido até duas pessoas por me-tro quadrado e, em ambientes abertos, até quatro pessoas por cada metro quadrado.

ru: Quando começaram as vistorias nas casas noturnas de Blumenau? Quem está tra-balhando nestas operações?

comte. silva: na semana após o ocorrido em santa Ma-ria, foi organizada uma força--tarefa reunindo o corpo de bombeiros, Polícia Militar, Polí-cia civil, defesa civil e Vigilân-

cia sanitária. estes órgãos estão juntos fiscalizando os estabele-cimentos da cidade.

ru: o que cabe aos Bom-beiros, à prefeitura e a outros órgãos quanto à fiscalização de locais onde há aglomera-ção de pessoas?

comte. silva: A Vigilância Sanitária verifica as questões sanitárias, a Prefeitura é res-ponsável pela parte da docu-mentação, a Polícia civil libera o alvará para o funcionamento do estabelecimento e a Polícia Militar fiscaliza para ver se tem todos os documentos. nós, os

bombeiros, vistoriamos a ques-tão da segurança do local e ve-mos o que pode ser feito para melhorar. se estiver em situa-ção irregular, comunicamos o Ministério Público, avisamos também a Polícia civil e o se-tor de fiscalização da Prefeitura para que eles tomem as devidas providências. o problema é que não há, ainda, uma sincronia entre a Prefeitura e o corpo de bombeiros, pois eles emitem os alvarás de funcionamento para os locais sem antes cobrar uma vistoria nossa. Agora, vamos acertar para que a Prefeitura, antes de emitir alvará, peça um

atestado dos bombeiros.

ru: nas casas noturnas vis-toriadas em Blumenau, quais foram as principais irregulari-dades encontradas?

comte. silva: em 12 esta-belecimentos vistoriados (até o fechamento desta edição), oito estavam em situação irregular. A maioria dos locais tinha pro-blema na saída de emergência, que não era adequada ao ta-manho do estabelecimento. o dimensionamento dessa saída segue algumas regras de me-dição e deve ser proporcional ao número de pessoas que fre-quentam determinado lugar.

ru: o que a lei prevê em caso de descumprimento das normas de segurança nesses estabelecimentos?

comte. silva: o local pode ser fechado, mas o corpo de bombeiros não tem poder de polícia para interditar um es-tabelecimento. nós comunica-mos aos órgãos para que sejam tomadas as providências neces-sárias. Hoje, quem tem compe-tência para fechar um estabele-cimento que não se adéque às normas de segurança é a Vigi-lância Sanitária, a fiscalização da Prefeitura e a Polícia civil.

ru: os setores da Vila ger-mânica estão totalmente de acordo com as normas de se-gurança?

comte. silva: A Vila germâ-nica já possuía condições míni-mas de segurança, mas, levan-do em consideração o público que frequenta o local durante a oktoberfest e a quantidade de bebida consumida, foram necessárias algumas modifica-ções. Chegamos à conclusão de que uma pessoa em seu esta-

“se o que aconte-ceu em santa Ma-ria fosse em santa catarina, as técni-cas aplicadas pelos bombeiros estariam

fora do padrão”

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do normal tem um tipo de ra-ciocínio, de movimentação. Já, quando ela está um pouquinho ou muito alcoolizada, a percep-ção do ambiente e os reflexos ficam diferentes. Conversamos com a administração da Vila germânica e resolvemos fazer alguns implementos, como a liberação das vias para sair da rota de fuga. em emergências, a pessoa deve conseguir transitar de um modo mais fácil, seguro e desimpedido, sem ser barra-da por um lixeiro ou um banco, por exemplo. Aumentamos as saídas de emergência; foi mais que triplicada a capacidade de saída dos portões; também fo-ram tomadas providências so-bre as catracas, que antes não permitiam a saída; pedimos a instalação do painel com o pú-blico pontual na festa e tam-bém foi solicitado o aumento das placas de saída, que antes eram de tamanho padrão. Além disso, também estamos em acerto para limitar a quantida-de de público este ano durante a oktoberfest.

ru: e em relação aos de-mais eventos que ocorrem na Vila germânica, como é possí-vel garantir a segurança?

comte. silva: o alvará dos bombeiros da Vila germânica está em dia. o que acontece é que em eventos transitórios, como a Festitália e a Feira da Amizade, por exemplo, o local sofre algumas modificações no layout. Quando ocorrem esses eventos, o responsável pela or-ganização deve ir até os bom-beiros solicitar uma vistoria para ver se as alterações feitas estão de acordo com as normas de se-gurança. em cada evento tran-sitório, que modifique o layout, deve ser feita uma nova vistoria,

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senão pode ser considerado irre-gular. o mesmo vale para todos os locais que fazem alguma obra ou mudam a estrutura do esta-belecimento. É necessário que procurem os bombeiros para que seja feita uma nova vistoria.

ru: no momento, estão sendo realizadas vistorias atra-vés de uma força-tarefa, mo-tivada pela tragédia de santa maria, mas é necessário que essa fiscalização mantenha-se constante. está sendo traba-lhado algo nesse sentido?

comte. silva: nós estamos em tratativas com o Poder Pú-blico municipal para que seja exigido o atestado dos Bom-beiros antes da emissão dos alvarás de funcionamento. es-peramos, também, este ano, vistoriar todas as pessoas jurí-dicas de blumenau.

ru: como o senhor avalia a atuação do corpo de Bom-beiros na tragédia que acon-

teceu em santa maria?comte. silva: cada esta-

do tem as próprias técnicas na hora de realizar atendimen-tos em emergências. se o que aconteceu em santa Maria fos-se em santa catarina, as técni-cas aplicadas pelos bombeiros estariam fora do padrão. soube que no atendimento às vítimas havia cinco bombeiros forma-dos e cinco que ainda estavam em formação, fazendo o curso. Vendo de longe, deu para perce-ber que eles estavam com pro-blema de material. Vi somente um bombeiro, dos 10 que esta-vam ali, com equipamento de proteção respiratória. se fosse em blumenau ou outra cidade do nosso estado, chegaríamos no local e isolaríamos, tiraría-mos todas as pessoas que esta-vam ali e, depois, colocaríamos o equipamento de proteção individual, com roupa e equipa-mento de proteção respiratória, em cada bombeiro. Quem tem a obrigação de enfrentar o peri-

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Tenente-coronel Silva comanda o 10º Batalhão do Corpo de Bombeiros, em Blumenau

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go é o bombeiro Militar, não é o bombeiro industrial ou o volun-tário. Por isso, é necessário ter o melhor material, o melhor equi-pamento, que não pode falhar na hora que precisamos.

ru: depois do que aconte-ceu em santa maria, a popu-lação está mais consciente da necessidade de fiscalização?

comte. silva: o “bandido” do que aconteceu em santa Ma-ria foi o forro, que liberou uma fumaça tóxica. Se, antes da tra-gédia, os bombeiros de blume-nau fossem a uma casa noturna e interditassem o estabeleci-mento devido ao forro que não estivesse em situação de segurança, por exemplo, consi-derado um sim-ples detalhe por muitas pessoas, seriam tacha-dos de trucu-lentos. depois de morrerem mais de 230 jovens, o corpo de bombeiros de santa catarina adotou que, se tiver um deta-lhezinho fora das normas em casas de reunião de público, ela não está autorizada a funcionar. Hoje, as pessoas não contestam mais isso.

ru: como os frequentado-res de casas noturnas e outros locais de aglomeração podem ajudar a evitar acidentes?

comte. silva: A sugestão que o bombeiro dá é que, as-sim que a pessoa chegar a um lugar, seja um hotel, restauran-te, clube, shopping ou parque aquático, deve lembrar-se de se localizar e pensar para onde ir

em caso de alguma emergên-cia. Quando vai a casas notur-nas, deve verificar ainda se tem iluminação e saída de emergên-cia, além de escada liberada que facilite o acesso.

ru: em caso de incêndios em ambientes fechados, qual é o procedimento que as pessoas devem seguir?

comte. silva: Primeiro, é tentar sair o mais rápido pos-sível. Quando tiver fumaça e calor, a pessoa deve se abaixar, pois a fumaça e o ar quente so-bem e o ar menos quente está

embaixo – as-sim a pessoa pode respirar um pouco me-lhor. sempre que possível, colocar um pano molhado em frente ao rosto, das vias aéreas, e sair o mais rápido do local.

Ru: mu-dando de assunto, aqui na região existem muitos rios, ri-beirões e cachoeiras que são procurados pela população no Verão, inclusive crianças sem supervisão de adultos. Quais as recomendações do corpo de Bombeiros nesses casos?

comte. silva: Não existe nenhum rio em blumenau e re-gião que possa ser aproveitado para lazer. o rio é traiçoeiro, tem pedra, redemoinho, pe-daços de pau, entre outros. A pessoa que está ali está sujeita a vários tipos de risco. o bom-beiro recomenda que não se utilizem os rios para qualquer tipo de atividade.

“estamos em trata-tivas para que seja exigido o atestado

dos bombeiros antes da emissão

dos alvarás”

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tendência a sangrarDOENçA GENÉTiCA SE CARACTERiZA PElA iMPOSSiBiliDADE DE COAGUlAçãO DO SANGUE,

O QUE RESUlTA EM HEMORRAGiAS. PORTADORES PRECiSAM DE CUiDADOS ESPECiAiS

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o sangue é composto por diferentes ele-mentos e cada um

desempenha uma determinada função, que faz com que o orga-nismo funcione de forma saudá-vel. Alguns desses componentes, por exemplo, ajudam a controlar as hemorragias que podem sur-gir no corpo. são os chamados fatores de coagulação.

Existem vários fatores de coagulação no organismo – nu-merados, convencionalmente, de 1 a 12 –, que agem seguindo uma sequência determinada. Algumas vezes, surgem proble-mas em alguns deles e, quan-do isso ocorre, é diagnosticada a hemofilia.

A hemofilia é uma doença genética que se caracteriza por um distúrbio na coagulação do sangue, o que incapacita o cor-po de controlar sangramentos. Assim, quando um vaso san-guíneo é danificado, o coágulo que iria estancar o sangramento não se forma e o vaso continua a sangrar por um longo período.

A doença pode ser dividida em dois tipos, dependendo do fator deficiente. No tipo A, ocor-re um déficit do fator 8 de coa-gulação e, na tipo B, a deficiên-cia está no fator 9. “Existe o que chamamos de cascata de coagu-lação, que são os mecanismos desencadeados ao longo do processo. Quando existe déficit

em algum desses fatores, essa cascata não funciona correta-mente e não se consegue for-mar o mecanismo correto de coagulação”, destaca o hema-tologista Alysson Rafael Fabris.

A hemofilia é genética e ma-nifesta-se quase exclusivamente no sexo masculino. O gene que causa a doença é transmitido pelo par de cromossomos XX. em geral, as mulheres não de-senvolvem a doença, mas são portadoras do defeito. Quando o homem recebe um cromosso-mo X com o gene da hemofilia, desenvolve a doença. As mulhe-res raramente são portadoras, pois é preciso que os dois cro-mossomos X tenham o gene.

HeMoFiliA

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TRATAMENTO CONTÍNUO

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Além dos sinais clínicos, o diagnóstico da doença tam-bém ocorre por meio de um exame de sangue, pelo qual se mede o nível dos fatores 8 e 9 de coagulação. Ainda não há cura definitiva para a hemofilia, apenas tratamen-tos que controlam a doença e permitem ao hemofílico levar uma vida praticamente nor-mal. Quando a doença não é tratada adequadamente, cau-

sa dor, limitação funcional e atrofia muscular.

Hoje, o tratamento da he-mofilia evoluiu e, basicamen-te, consiste na reposição intra-venal (pela veia) do fator de coagulação deficiente. Pacien-tes com hemofilia tipo A rece-bem a molécula do fator 8 e com a doença tipo b recebem a molécula do fator 9. Quan-to mais precoce for o início do

tratamento, menores serão as sequelas decorrentes dos san-gramentos.

“É recomendado que o he-mofílico leve a vida da manei-ra mais saudável possível. não podem praticar atividades de impacto, mas, mesmo assim, podem se exercitar, pratican-do natação, hidroginástica ou outros exercícios de menor im-pacto”, salienta dr. Alysson.

nos quadros graves e mo-derados da hemofilia, os san-gramentos ocorrem de forma espontânea. em geral, são he-morragias intramusculares e intra-articulares que desgastam as cartilagens, podendo ocasio-nar lesões ósseas. Geralmente, as articulações mais atingidas são joelhos e tornozelos, pois suportam o maior peso do cor-po. entre os sintomas, estão dores fortes e dificuldade ao movimentar-se.

“sangramentos intra-articu-lares são característicos da doen-ça. É normal que, ao caminhar, as pessoas tenham microtrau-mas nas articulações – peque-nos sangramentos que se curam rapidamente. nos hemofílicos, esses microtraumas sangram continuamente e, com o passar

dos anos, a articulação dele vai sendo destruída”, enfatiza o he-matologista.

Além dos sangramentos in-ternos, também há os externos, ocasionados por cortes ou ba-tidas que demoram para parar de sangrar. As mucosas, como do nariz e da boca, também podem sangrar sem nenhuma razão aparente. esses episódios de sangramento podem ocorrer logo no primeiro ano de vida do hemofílico, tornando-se mais evi-dentes quando a criança começa a andar e a cair. “Muitas vezes, a doença é descoberta ainda na infância. tem aquela criança que se bate e já aparece um hema-toma ou equimose, tem dificul-dade em parar de sangrar. em alguns casos, é possível diagnos-ticar a doença já no nascimento,

quando o bebê apresenta algum estigma, algum tipo de sangra-mento logo ao nascer”, destaca dr. Alysson. nos quadros mais leves da doença, o sangramento ocorre menos frequentemente, como em situações de traumas, cirurgias e extração de dentes.

RECOMENDAçõES]

• Os pais devem procurar um médico se o filho apresentar sangramentos ou manchas frequentes e desproporcionais ao tamanho da lesão.

• A prática regular de exercícios que fortaleçam a musculatura é fundamental para quem tem hemofilia. Porém, devem ser evitados esportes de muito impacto, como futebol ou judô.

• Quando ocorrerem sangramentos, deve-se receber tratamento o mais depressa possível, evitando sequelas muscula-res e articulares que podem surgir devido à hemorragia.

Grandes hematomassão característicos da doença

Divulgação

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segundo a Federação brasi-leira de Hemofilia, as primeiras referências sobre a doença são do século 3 e foram descritas no livro sagrado judeu, o talmud. o rabino Judah, o Patriarca, dis-pensa o 3º filho de uma mulher da circuncisão e o Rabino simon bem gamaliel proibiu a circunci-são em outro menino porque os filhos de três irmãs mais velhas de sua mãe morreram após o procedimento.

Vários relatos que podem ser relacionados à doença são encontrados através dos sécu-los. em tempo menos distantes, a Rainha Vitória (1819 - 1901), da Ingraterra, teve nove filhos, entre eles, um hemofílico e duas portadoras do gene. estas se ca-saram e transmitiram a três dos netos e seis bisnetos reais.

entre os descendentes, o que ficou mais famoso histori-camente foi o filho de Nicolas Romanoff, da Rússia, e Ale-xandra (neta de Vitória). Alexis (1904 - 1918) foi assassinado junto com a família real duran-te a Revolução soviética. Pierre Gilliard, tutor de Alexis escreveu: “A doença do czarevitch lançou uma sombra sobre todo o perí-odo final do reinado de Nicolas 2º e só por si pode explicá-la. A hemofilia pode ter sido uma das principais causas da queda de nicolas 2º, pois ela tornou pos-sível o fenômeno Rasputin, que resultou num isolamento fatal para os soberanos que viviam num mundo à parte, totalmente absorvidos numa ansiedade que devia ser ocultada”.

dando um salto maior no tempo, a partir de 1960, surgi-

ram alguns trabalhos científicos acrescentando dados novos, mas apenas nos últimos 50 anos a ciência apresentou formas de intervenção no tratamento da hemofilia. Em 1965, Judith Pool apresentou, nos estados unidos, o procedimento de ob-tenção do “crioprecipitado” à partir do plasma fresco, que é utilizado até hoje para fornecer globulina anti-hemofílica para tratamento rotineiro.

Ao observar uma parte de plasma congelado em processo de degelo, Dra. Pool verificou que pequenos flocos estavam sedimentados no fundo da bolsa. Estes flocos foram anali-sados e detectou-se que conti-nham uma grande quantidade de Fator 8, recebendo o nome de crioprecipitado. “crio” signi-fica frio e “precipitado” signifi-ca algo que fica sedimentado. Assim, surgiu uma técnica para isolar o Fator 8 do plasma hu-mano: do plasma congelado, isola-se o crioprecipitado/globu-lina anti-hemofílica.

os hemofílicos, normal-

mente, se dirigiam a bancos de sangue quando apresentavam episódios hemorrágicos. entre-tanto, os cientistas fizeram ou-tra descoberta que veio mudar este procedimento. descobri-ram uma maneira de transfor-mar o Fator 8 em pó, chamado concentrado de Fator 8 Huma-no. este tratamento é utilizado até os dias de hoje.

HiSTÓRiA DA HEMOFiliA

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Especula-se que a doença do filho contribuiu para a queda de Nicolas

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HeMoFiliA

dr. alysson rafael FabrisHematologia e HemoterapiaCRM 10583 • (47) 3326-4328

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Mundo MelHoR

A redução da mortalida-de infantil está entre os oito Objetivos de De-

senvolvimento do Milênio (ODM), definidos em 2000, por 191 pa-íses que abraçaram a proposta de Kofi Annan, então, secretário--geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo o Minis-tério da Saúde brasileiro, a expec-tativa é de que o índice-geral do país seja reduzido para 14,4 mor-tes para cada grupo de mil crian-ças menores de um ano de idade.

Dados da Secretaria de Saúde de Santa Catarina apontam que, no Estado, o risco de morrer antes de completar um ano foi reduzi-do em 24% na última década. Em Blumenau, a mortalidade infantil apresenta um coeficiente de 14,8 mortes por mil recém-nascidos, bem próximo da meta nacional. No Brasil, a mortalidade de crian-ças com menos de um ano foi de 47,1 óbitos por mil nascimentos, em 1990, para 19 em 2008. A expectativa é de que esse objeti-

vo seja cumprido ainda antes do prazo, mas, de acordo com da-dos da ONU, a desigualdade ain-da é grande: crianças pobres têm mais do que o dobro de chance de morrer do que as ricas, assim como as nascidas de mães negras e indígenas têm maior taxa de mortalidade.

Entre as medidas sugeridas para atingir índices mais baixos estão a distribuição de vacinas que protegem o bebê, conscien-tização de que a higiene pode evitar algumas doenças e de que a nutrição adequada é essencial para o bebê, além de salientar a importância do aleitamento materno.

Na Unimed Blumenau, as ma-mães de primeira viagem rece-bem instruções valiosas, que vão desde como preparar a água para o banho a como limpar o umbi-go que ainda não caiu. Temas como amamentação, nutrição, cuidados e outros são abordados

por especialistas no Curso para Gestantes. Obstetras, pediatras, nutricionistas, psicólogos, fono-audiólogo, educador físico e en-fermeiros revezam-se para apre-sentar tudo que uma mãe precisa saber sobre o recém-nascido.

A pediatra Rosana Fialho é uma das palestrantes e conta que aborda as características físicas e funcionais da primeira fase da vida de um bebê. “Mostro o que é normal e quais são os cuidados que o bebê precisa para perma-necer saudável”, explica. A espe-cialista reforça sobre a importân-cia da amamentação e apresenta técnicas de como amamentar. Segundo a médica, pais bem in-formados podem fazer escolhas adequadas e não deixarem-se in-fluenciar por mitos.

A Unimed Blumenau também oferece aos pais Oficinas de Valorização da Infância e Adolescência, que têm como objetivo contribuir para o desenvolvimento dos pequenos através de ações de promoção à saúde e prevenção de riscos e doenças. “A faixa etária abrangida pelas oficinas é de zero a 19 anos. Através de equipe multidisciplinar são oferecidas oficinas para os pais com temas de interesse para cada faixa etária”, esclarece a coordenadora do Serviço de Atenção à Saúde da Unimed Blumenau, Jany luz.

PAiS E FilHOS

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O 4º OBJETiVO DO MilêNiO PREVê A REDUçãO NA MORTAliDADE iNFANTil E A UNiMED BlUMENAU TEM FEiTO A SUA PARTE

]

beM-Vindo AO MUNDO

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exercícios e amor AJUDAM A MiNiMiZAR O MAl DE AlZHEiMERATiViDADES PARA O CORPO E PARA A MENTE SãO RECOMENDADAS PARA FREAR A

EVOlUçãO DESSE MAl AiNDA SEM CURA

]

RePoRtAgeM de cAPA

com o avanço da medici-na, a expectativa de vida tem crescido a cada ano

e o desafio é garantir que as pesso-as envelheçam com qualidade. Por isso, doenças que, normalmente, atingem pessoas acima de 60 anos são cada vez mais estudadas, visan-do minimizar os impactos na saúde e na autonomia dos idosos.

De acordo com dados do iBGE, o Brasil tem aproximadamente 21 milhões de habitantes na terceira idade e estima-se que 6% do total sofram do Mal de Alzheimer, sendo que 100 mil novos casos são identi-ficados anualmente no País.

A doença foi descrita pela pri-meira vez no início do Século 20,

pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer. Ele detectou em um pa-ciente a proteína beta-amiloide, que descreveu como “uma pato-logia neurológica de causa des-conhecida que envolve déficit de memória, alterações de comporta-mento e incapacidade para as ativi-dades rotineiras”. Em 1910, a do-ença ganhou o nome do médico.

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Banco de imagens

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Apesar de permanecer sem cura e ainda não se saber ao cer-to a causa ou como preveni-la, al-guns especialistas acreditam que a tradicional regra – alimentação, exercícios e hábitos saudáveis, que funciona para evitar diversos pro-blemas de saúde –, até o momento tem sido um bom antídoto contra o Alzheimer.

O neurologista Walter Roque Teixeira lembra que hábitos que fa-zem bem para o coração também são benéficos para o cérebro, pois os fatores que causam doenças co-ronárias também comprometem as artérias cerebrais e isso tem im-plicações no desenvolvimento do Alzheimer. O médico cita como fatores de risco para a doença a hi-pertensão arterial sistêmica, o dia-betes, a obesidade, a dislipidemia e, consequentemente, a doença vascular cerebral.

“Os cuidados alimentares têm papel importante na prevenção, pode-se dizer, de qualquer doen-ça. Contudo, nos últimos anos, a questão da atividade física tem sido bastante estudada e revistas médicas conceituadas têm publi-cado trabalhos científicos indican-do que o exercício físico regular é, provavelmente, o melhor meio de prevenção e da diminuição da evolução do Mal de Alzheimer, superior até que a atividade inte-lectual, suplementos ou dietas”, afirma Dr. Walter.

O diagnóstico precoce permi-te ao paciente ter uma sobrevida maior, com retardamento signi-ficativo dos impactos da doença. Porém, os primeiros sintomas são, muitas vezes, falsamente rela-cionados com o envelhecimento natural ou estresse, o que retarda o início do tratamento e diminui o tempo de vida dessas pessoas consideravelmente.

Dr. Walter diz que é comum a família confundir a doença com problemas relacionados à idade, mas ressalta que as pessoas estão mais atentas e, hoje, procuram fazer consultas preventivas cada vez mais cedo. “As consequências do atraso do diagnóstico, em mi-nha opinião, são mais na esfera sócio-psico-familiar, com pessoas sendo submetidas a tratamentos não muito adequados por julgar--se ser ‘mania’ ou ‘atitudes pro-vocativas propositais’. Do ponto de vista médico, sempre dizemos que qualquer tratamento deve iniciar o mais precocemente pos-sível, embora no caso da Doen-ça de Alzheimer os tratamentos medicamentosos ainda não in-fluenciem de maneira categórica na evolução em médio e longo prazo”, observa.

Entretanto, o neurologista afirma que o diagnóstico preco-ce permite o uso de recursos que podem influenciar nessa evolução, como o estímulo à atividade físi-

ca e à participação social, oficinas de memória, educação familiar, entre outros.

O tratamento tem como ob-jetivo minimizar os sintomas, pro-teger o sistema nervoso e retardar o máximo possível a evolução da doença. Exercitar a mente, fazer palavras-cruzadas, ler, conversar com os amigos é tão bom para os neurônios quanto uma caminha-da diária, aulas de musculação, hidroginástica ou uma caprichada sessão de ioga. Os exercícios para a mente estimulam a formação de novas ramificações entre as células nervosas cerebrais, fortalecendo as conexões entre os neurônios; en-quanto as atividades físicas favore-cem a melhor irrigação do cérebro.

“Quaisquer atividades que es-timulem o raciocínio e a interação possibilitam o aumento das cone-xões entre as boas células neuro-nais, como uma rede de compu-tadores (a rede neuronal é como a internet), aumentando a capacida-de cerebral e protelando a depen-dência”, explica o neurologista.

Estatisticamente, as mulheres acima dos 65 anos estão mais propensas a desenvolver o mal – 12% a 19% no sexo feminino e 6% a 10% nos homens –, porém, os motivos ainda não estão claros, pois não há estudos que expli-quem qual é o fenômeno respon-sável por essa disparidade.

• O Mal de Alzheimer representa 85% dos casos de debilidade em todo o Planeta. No mundo são 18 milhões de pessoas com algum tipo de demência• Estima-se que 34 milhões de indivíduos terão Mal de Alzheimer em 2050• A doença afeta, principalmente, idosos acima dos 60 anos. Depois dessa idade, o número de vítimas dobra a cada cinco anos• Mulheres são mais atingidas do que homens. Uma das razões apontadas é que elas vivem mais do que eles• Entre pessoas de 80 a 90 anos, uma em cada cinco sofre de algum tipo de demência

AlZHEiMER EM NúMEROS

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CARTilHA DE ATiViDADES

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A sub-regional da Asso-ciação Brasileira de Alzheimer (Abraz) de Blumenau lançou, recentemente, uma ferramen-ta inédita no auxílio aos por-tadores da doença. A Cartilha de Atividades Abraz oferece uma série de exercícios men-tais para auxiliar no tratamen-to dos pacientes.

O livro será vendido para sub-regionais de todo o País e nele há diversas sugestões de atividades que vão desde o jogo de argolas até letras de música, cruzadinhas e cálculos mate-máticos. A capa foi produzida pelo artista Ottomar Theilacker, de Timbó, que convive com a doença há uma década e vem utilizando a arte como terapia.

A entidade organiza, quin-zenalmente, reuniões com cui-dadores, familiares e com os próprios pacientes, com apoio do Programa de Educação Per-manente (Proep). Os encontros ocorrem sempre às terças-feiras, das 18h às 20h, na sala 1 do Bloco H, no Campus 1 da Furb.

• Leve: simples lapsos de memória relacionados a fatos recentes. A pessoa passa a ter dificuldade para se expressar ou fazer cálculos, no entanto, a maioria ainda tem percepção das dificuldades.

• Moderada: várias funções são prejudicadas, como orientação espacial e raciocínio. O doente precisa de

supervisão para executar tarefas que exigem mais atenção, como preparar uma refeição, fazer uma ligação telefônica ou praticar algum jogo. Crises de depressão e de agressividade tornam-se comuns.

• Avançada: deixar o doente sozinho já não é uma opção, pois todas as funções cognitivas são grave-

mente afetadas. Ele não interage com as pessoas e, muito raramente, as reconhece. Normalmente, torna-se acamado, incontinente e sem capacidade de deglutição. Acaba falecendo de alguma complicação clínica relacionada à imobilidade.

ESTáGiOS DA DOENçA

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Ter um membro com o Mal de Alzheimer muda a rotina de uma família. Os portadores necessitam de cuidados especiais, compreensão e amor para conviver com a doença

RePoRtAgeM de cAPA

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dr. Walter roque teixeiraneurologia crm 2113

(47) 3322-8229

O descobridor do Mal de Alzheimer foi um psiquiatra e neuro-patologista alemão nascido em Marktbreit, Bavária. A descoberta ocorreu em 1907. Estudou medicina nas universidades de Ascha-ffenburg, Tübingen, Berlim e Würzburg onde se graduou (1887). Naquele mesmo ano, defendeu tese doutorado, com um estudo sobre as glândulas produtoras de cera do ouvido, baseada em pes-quisa experimental desenvolvida no laboratório do histologista suí-ço Rudolf Albert von Kölliker (1817-1905).

AlOiS AlZHEiMER (1864 - 1915)

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o melhor tratamento É A PREVENçãO

APARECiMENTO DA DOENçA ESTá ASSOCiADO à iDADE E A HáBiTOS POUCO SAUDáVEiS. POR iSSO, O MElHOR É CUiDAR-SE DESDE CEDO

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cÂnceR coloRRetAl

o câncer do intesti-no – ou colorretal – pode ser definido

como o crescimento de tu-mores que afetam o intestino grosso e o reto e, dependen-do do grau de invasão, tam-bém podem acometer outros órgãos, através das metásta-ses. Muitos desses tumores se iniciam a partir de lesões be-nignas que aparecem na pa-rede interna do intestino, os chamados pólipos que, com o tempo, desenvolvem-se em tumores malignos. O câncer colorretal é tratável e, quando diagnosticado precocemente, é curável na maioria dos casos.

De acordo com estimativas do instituto Nacional de Cân-cer (inca), em termos de inci-dência, o câncer colorretal é a terceira causa mais comum de câncer em todo o mundo, em ambos os sexos. “Essa doença apresenta íntima relação com o envelhecimento da popula-ção, sendo mais comum após os 60 anos. Ele é também o terceiro câncer mais frequente na Região Sul do Brasil entre os homens e o segundo entre as mulheres”, destaca o colo-proctologista Roland Dagnoni.

Em geral, esse tipo de cân-cer está relacionado ao seden-

tarismo, obesidade, dieta rica em carnes vermelhas, entre outros. “Uma dieta baseada em gorduras animais, baixa ingestão de frutas, vegetais e cereais, assim como o con-sumo excessivo de álcool e o tabagismo são fatores de risco para o aparecimento da doen-ça. A idade também é consi-derada um fator de risco, uma vez que tanto a incidência

quanto a mortalidade elevam--se com o passar dos anos”, salienta Dr. Roland.

Além de fatores dietéticos, ambientais e a idade, a genéti-ca também é muito importan-te. Se há casos de câncer na família, há também o aumen-to do risco da doença apare-cer, inclusive com incidência em pacientes jovens.

• Dores abdominais• Anemia• Fraqueza• Presença de sangue ou muco nas fezes

• Obstrução intestinal• Náuseas e vômitos• Sangramento anal• Alteração do hábito intestinal

SiNTOMAS

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Os pólipos surgem na parede interna e, ao tornarem-se

malígnos, podem se espalhar para outras

parte do corpo

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QUANTO ANTES MElHOR

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A análise da incidência do câncer colorretal sugere que o sedenta-rismo, aliado a uma alimentação de altas calorias, rica em carne vermelha, aumenta os riscos de se ter a doença. Por isso, praticar atividades físicas e manter uma dieta saudável pode diminuir en-tre 60% e 80% esses riscos.

Outro fator decisivo de preven-ção são consultas médicas re-gulares, que possibilitam o tra-tamento rápido caso apareçam lesões no intestino, impedindo que se transformem em tumo-res malignos. Quando já existe a doença, diagnosticá-la preco-cemente também aumenta as chances de cura.

Os sintomas do câncer color-retal são mais rapidamente percebidos dependendo da lo-calização do tumor no intesti-no. De forma geral, alguns dos sintomas são semelhantes aos de outras doenças, como dores abdominais, náuseas, vômitos e anemia. Além desses, também há sinais mais específicos, como

• Acima de 50 anos: tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam com a idade. A maioria dos casos ocorre em pessoas entre 60 e 70 anos.• Pólipos: pólipos no cólon são lesões que poderão se tornar tumores malignos. A remoção desses pólipos pela colonoscopia reduz o risco subsequente de câncer.• Hereditariedade: histórico familiar de câncer de cólon ou de reto, especialmente em parentes próximos.• Cigarro: fumantes têm mais chances de morrerem por câncer colorretal do que os não fumantes.• Dieta: dietas ricas em carnes vermelhas, com baixo teor de cálcio, aumentam o risco de câncer colorretal.• álcool: ingerir bebidas alcoólicas, principalmente em grande quantidade, pode ser fator de risco para o aparecimento precoce de câncer colorretal.• Sedentarismo: pessoas sedentárias ou obesas têm maior risco de desenvolverem câncer colorretal.

FATORES DE RiSCO

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a alteração no hábito intestinal e sangramento anal.

Para identificar eficientemente a doença e tratá-la de forma satis-fatória, é necessária a realização de exames especializados. Pesso-as com mais de 50 anos – gru-po de risco da doença – devem fazer, anualmente, o exame de pesquisa de sangue oculto nas fezes, que verifica se há sangra-mento em alguma parte do trato gastrointestinal. “Na existência de queixas específicas, como ema-grecimento inexplicável, sangra-mento retal, diarreia e anemia, os exames são dirigidos ao possível diagnóstico, sendo indicado, pre-ferencialmente, a colonoscopia associada ou não aos exames de imagem”, enfatiza Dr. Roland.

O principal objetivo desses pro-cedimentos é o tratamento das

lesões precursoras do câncer, os pólipos, antes deles se tornarem malignos; ou mesmo o diagnós-tico do câncer nas fases iniciais.

Quando diagnosticada a do-ença, a cirurgia é o tratamento inicial e pode ser seguida por quimioterapia ou radioterapia, dependendo do desenvolvimen-to do câncer. Quando detectado em estágios avançados, quando metástases já estão presentes, as chances de cura do paciente di-minuem significativamente.

“Em casos de diagnóstico do câncer, cuja terapia proposta deva ser cirúrgica, temos ex-celentes condutas terapêuti-cas. Apesar disso, enfatizamos que a melhor terapia para o câncer colorretal é, realmen-te, a prevenção sistemática”, enfatiza Dr. Roland.

Banco de imagens

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e les surgiram da neces-sidade de conservar as carnes e, graças à corre-

ria do dia a dia, os alimentos em-butidos passaram a ser cada vez mais utilizados na alimentação das pessoas.

A base dos embutidos é a carne suína, porém, é possível encontrar variedade destes pro-dutos à base de aves, como o frango e o peru. Outros ingre-dientes muito utilizados são gor-dura, sal, açúcares, nitratos e ni-tritos, especiarias, conservantes e tripas de animais.

Apesar de serem práticos e sa-borosos, esses produtos possuem grande quantidade de gordura saturada, colesterol, conservantes

e sódio. De acordo com a nutri-cionista Pollyanna Flávia Manetti, da Unimed Blumenau, por apre-sentarem alto teor de gordura, principalmente saturada, com grande concentração de sal, além dos conservantes e corantes, os embutidos não devem ser con-sumidos com frequência, pois podem ser prejudiciais à saúde, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, obesidade, hi-pertensão arterial, colesterol alto, entre outras males.

“A alta ingestão de embuti-dos pode ser um fator de risco para doenças cardiovasculares, hipertensão e retenção de lí-quidos. Também pode causar câncer, pois os nitratos podem se transformar em nitritos que

levam à síntese de nitrosaminas cancerígenas. Como esses con-servantes são usados para dar a cor rosa/vermelho nas carnes, preste atenção a todos os tipos de carnes que continuam com a cor rosa depois de cozida, pois isso é sinal da presença dessas substâncias”, explica Pollyanna.

Mas não se pode esquecer a utilidade que tais produtos têm na gastronomia. Com eles, várias preparações saborosas podem ser feitas. Os embutidos mais co-muns são: mortadela, salame, sal-sicha, presunto, linguiça, bacon e kani-kani. Os embutidos podem ser utilizados como frios, no pre-paro de sanduíches e risotos, as-sociados a mostarda, pistache, picles, saladas, chutneys, legumes

SABOROSOS, MAS preJudiciais

o Que coMeMos

Fotos banco de imagens

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• Embutidos com maior quantidade de sódio (sal) ficam conservados por mais tempo. Já os frios, como peito de peru, devem ser mantidos em refri-geração. Consuma rápido.• Procure consumir produtos inspecionados com a marca da Inspeção Ofi-cial (SiF – Serviço de inspeção Federal, por exemplo). • Verifique as condições de armazenamento, como refrigeração, e evite comprar produtos a granel, colocados em balcões frigoríficos sem prote-ção ou com outros alimentos • Evite os fatiados pelo mercado, sem identificação de inspeção.• Prefira produtos embalados a vácuo, mas observe se não apresentam falhas no vácuo, como bolhas de ar. • Jamais consuma produtos com manchas, odores estranhos, variação de cor. Confira a presença de bolor. • A durabilidade não depende só da data de validade, mas, sim, da data de fabricação e, principalmente, das condições de armazenamento no co-mércio e também em casa.• Se o produto for de sua confiança, ele deve estar sob refrigeração e ainda apresentar boas características. Este é o embutido ideal para o consumo. • Após abertos, os embutidos devem ser consumidos dentro de aproxi-madamente cinco dias e mantidos sob refrigeração. Precisam estar arma-zenados na geladeira, bem embalados. O objetivo é que não haja risco de contaminação com outros produtos, bem como bactérias.• Alguns tipos de salames podem ser mantidos fora da geladeira, desde que estejam ainda fechados. O mais importante é sempre ficar atento às orientações do fabricante, que devem estar visíveis na embalagem.

COMO COMPRAR E CONSERVAR

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e molhos e podem ser usados também em diversos tipos de massa.

Eles são muito consumidos atualmente, principalmente por crianças e adolescentes na hora do lanche. Fazem parte do cardápio de todas as classes sociais e são cada vez mais expressivos no uso culinário. Porém, o ideal é tentar diminuir a ingestão desses alimentos para, futuramente, não prejudicar a saúde.

“O ideal seria que esse tipo de alimento fosse evitado. Para quem não consegue, o melhor é consumir moderadamente, até duas vezes na semana, alternada com outras fontes proteicas, como ovos, queijos e derivados. Ao comprá-los, prefira os com menor teor de gordura, por exemplo, peito de peru, blanquet de peru, peito de chester ou o presun-to magro. Utilize de uma porção (uma fatia, uma unidade de salsicha etc) para compor a preparação desejada”, salienta a nutricionista.

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A sensação de olho seco ou de que algum corpo estranho incomoda os

olhos pode ser causada por uma anomalia na produção ou na qua-lidade da lágrima. De acordo com a oftalmologista Marta Duwe, o ressecamento da superfície do olho pode ser ocasionado por di-versos fatores, sendo o ambiente um deles. “Clima seco, com vento e ensolarado, fumaça de cigarro, poluição, calefação e ar-condicio-nado são condições que favore-cem este ressecamento”, explica.

A oftalmologista acrescenta que queimaduras causadas pela exposição a agentes químicos como produtos de limpeza e ma-teriais de construção podem ser

causa da sensação de olho seco. “A sensação também pode apa-recer por causa do uso de me-dicamentos, como desconges-tionantes e anti-histamínicos, tranquilizantes, antidepressivos e pílulas para dormir, diuréti-cos, pílulas anticoncepcionais, alguns anestésicos, medicamen-tos para tratamento da hiper-tensão arterial e para transtor-nos digestivos”, ilustra.

Há ainda o uso da lente de contato que, de acordo com Dra. Marta, pode causar ou agravar a sensação de olho seco. Outro fator apontado pela oftalmolo-gista é a idade. A produção de lágrimas diminui com o passar do tempo e a especialista conta

que, aos 65 anos, por exemplo, uma pessoa produz 60% menos lágrimas que aos 18. As mulhe-res, frequentemente, têm esse problema agravado quando es-tão na menopausa por causa das mudanças hormonais.

“Doenças da tireoide, sar-coidose, Parkinson e doenças autoimunes, como a síndrome de Sjögren, que pode ser pri-mária ou secundária e quando está associada a outras doenças reumatologias como artrite reu-matoide, lupus e esclerodermia são exemplos de patologias que contribuem para esse quadro”, explica a médica. Anormalida-des nas pálpebras também fa-vorecem a condição.

SÍNDROME DO olho seco

Visão

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Fotos banco de imagens

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Ao perceber os sintomas, a oftalmologista reforça que é importante procurar um especialista, uma vez que com um simples teste é possível confirmar o diagnóstico e identificar o tipo de olho seco, além de descartar com segurança a presença de eventual corpo estranho, alergias, infecção ou outras doenças. Dra. Marta alerta para os perigos da automedicação, pois, a maior parte dos colírios adquiridos por conta própria possuem agentes vasoconstritores que, além de não atua-rem na causa, podem ter efeitos colaterais.

Uma vez que muitos fatores podem causar a sensação de olho seco, é preciso ficar aten-to aos sinais. Dra. Marta apon-ta ardor, queimação, irritação, olhos vermelhos, secreção de muco nos olhos, visão borra-da que melhora com o piscar, lacrimejamento excessivo, des-conforto após ver televisão, ler ou trabalhar em computador são os indícios mais comuns de ressecamento dos olhos. Os sintomas ainda incluem sensa-ção de corpo estranho, quei-mação, fotofobia (sensibilida-de à luz) e embaçamento. “O quadro clínico varia dos casos mais brandos aos mais graves,

por vezes, com sérias complica-ções, como úlcera e perfuração da córnea”, relata.

Segundo a oftalmologista, o tratamento é basicamente sin-tomático. Recentemente, novas modalidades têm sido introdu-zidas, como lágrimas artificiais aquosas ou viscosas para os quadros mais severos. Dra. Mar-ta cita a oclusão dos pontos la-crimais que pode ser feita com plugs provisórios de colágeno ou permanentes de silicone e que permanecem dentro dos dutos lacrimais. Outra opção é a caute-rização ou oclusão cirúrgica dos pontos lacrimais de drenagem.

“Existe também a terapia an-tiinflamatória, que é feita através do uso adequado e controlado de corticoide tópico e da ciclos-porina tópica. A ideia é minimi-zar o efeito do processo imune nas glândulas lacrimais e super-fície ocular”, menciona. Ela pros-segue dizendo que alguns estu-dos estão sendo realizados para avaliar a importância da dieta no tratamento do olho seco; nesse sentido, o Ômega 3, encontrado no óleo de linhaça, verduras, no-zes e peixes, possui propriedades antiinflamatórias. A terapia hor-monal, ainda em estudo, visa a utilização de hormônios andró-genos orais ou tópicos.

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conheÇa o olho

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Você acorda, levanta-se da cama e, ao movi-mentar-se, sente que o

pescoço está dolorido e enrijeci-do. Você sabe que, naquele dia, seus movimento serão limitados, pois está com torcicolo. De acor-do com o ortopedista Fábio Kazuo Soejima, isso ocorre devido à con-tração de músculos do pescoço – a cabeça se inclina para um dos lados e o queixo projeta-se para o lado oposto. Esse movimento pode ser doloroso ou absoluta-mente indolor. Dr. Soejima explica que há vários tipos de torcicolo, sendo o muscular o mais comum.

“Nesse caso, a hipertonicidade dos músculos cervicais leva à rigi-dez do pescoço. Este tipo de torci-colo pode ser causado por tensão emocional, sobrecarga física, trau-ma por deslocamento súbito ou permanência na mesma posição por períodos prolongados”, expli-ca. Há também o tipo congênito, causado pela fibrose congênita unilateral, quando há o encurta-mento permanente do músculo.

Há também o torcicolo derma-togênico, que é causado por retra-ções cicatriciais na pele – limitação de movimento do pescoço produ-zida por lesão extensa da pele. O ortopedista cita também o torci-colo vestibular, que é causado pela compensação de desequilíbrio do corpo por disfunção do labirinto – órgão do equilíbrio localizado no

uma condiÇão iNCÔMODA

DESDE CAUSA CONGêNiTA ATÉ SEDENTARiSMO E Má POSTURA, O TORCiCOlO CAUSA DORES, iNCÔMODO PARA REAliZAR TAREFAS SiMPlES E PODE SER SiNAl DE AlGO MAiS GRAVE

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toRcicolo

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ouvido interno; e o torcicolo ocular, causado por paralisia de músculos que controlam os movimentos dos olhos, frequentemente associado à rotação e inclinação da cabeça. “Existe o torcicolo reumático, cau-

sado por doenças reumatológicas que afetam os músculos do pes-coço, e o torcicolo espúrio, que é causado por fraturas ou degenera-ções nas vértebras cervicais”, men-ciona o médico.

dr. Fábio Kazuo soejimaortopedia e traumatologia crm 9767

(47) 3336-6961

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CUiDADOS E COMPliCAçõES

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Segundo Dr. Soejima, quan-do a incidência de torcicolos é constante o tratamento é feito com medicamentos anti-infla-matórios, calor local, tratamento fisioterápico e, em alguns casos, os colares cervicais são prescritos. As medidas servem para diminuir

a dor e trazer normalidade para os movimentos do pescoço.

O ortopedista explica que o torcicolo muscular é, geralmen-te, benigno. Porém, salienta que nos outros tipos de torcicolo, se não tratados, podem surgir com-

plicações, como anomalia per-manente da coluna ou, ainda, hérnia de disco. “Pode também afetar o bom funcionamento do sistema nervoso, causar dor de cabeça, problemas respira-tórios, visuais ou auditivos”, aprofunda o médico.

• Manter boa postura• Atentar-se à ergonomia no local de trabalho• Procurar uma posição confortável e adaptada durante o sono• Fazer regularmente exercícios que promovam o relaxamento e alongamento do corpo

• Os exercícios de alongamento muscular podem evitar o torcicolo. Cada exercício deve durar um minuto e não deve causar incômodo Passo 1: Sentado numa cadeira, com os pés apoiados no chão, braços ao longo do corpo e as costas apoiadas na cadeiraPasso 2: Gire lentamente o pescoço em todas as direçõesPasso 3: Tente apoiar o queixo no peito, esticando a nucaPasso 4: incline o pescoço de lado, como se quisesse apoiá-lo no ombro direitoPasso 5: incline o pescoço de lado, como se quisesse apoiá-lo no ombro esquerdoPasso 6: Vire o pescoço para o lado direito, aproximando o queixo do ombro direitoPasso 7: Vire seu pescoço para o lado esquerdo, aproximando o queixo do ombro esquerdo

• O torcicolo for acompanhado de outros sintomas, como febre, fraqueza ou alteração de sensibi-lidade nos braços ou nas pernas• A dor impedir você de dormir ou se permanecer por mais de 48 horas

COMO EViTAR

AlONGUE SEMPRE

PROCURE UM MÉDiCO SE:]

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do momento em que chegamos ao mundo até a vida adulta, as

vacinas fazem parte do nosso desenvolvimento. Nem sempre agradáveis, as picadas para in-jeções têm a contribuição pre-ponderante para levarmos uma vida saudável. As vacinas servem para induzir o sistema imuno-lógico a criar meios de defesa contra os microorganismos cau-sadores de doenças.

logo nos primeiros minutos de vida, os bebês recebem a imu-nização contra tuberculose (BCG) e também a primeira dose da va-cina contra hepatite B. Durante a infância, os pais acompanham rigorosamente o preenchimento

da carteirinha de vacinação. De-pois de cumprido o calendário obrigatório, geralmente, a car-teirinha cai em desuso, sem ter a importância que deveria.

A maior parte das vacinas requer a administração de mais de uma dose para garantir maior proteção. As vacinas recomen-dadas pelo Ministério da Saúde estão disponíveis gratuitamente na rede pública, mas também há a opção de fazer a prevenção em clínicas particulares. Entre elas estão: BCG, hepatite B, te-travalente (tríplice bacteriana), poliomielite, oral de rotavírus, pneumocócica, meningocócica e, depois dos nove meses, a de febre amarela e tríplice viral, sen-

do que, apenas a imunização de BCG é aplicada em dose única. Alguns efeitos colaterais, como dor, inchaço no local, febre e mal-estar são comuns após a vacinação.

Existem também vacinas combinadas, em que a criança recebe proteção contra várias doenças com uma única apli-cação (tetra, penta e hexava-lente), que são encontradas exclusivamente em clínicas par-ticulares. Essas são administra-das com quantidades menores de endotoxina, minimizando as reações adversas e tornando-as mais benignas, sem deixar de fornecer a mesma eficácia das convencionais.

PROTEçãO PARA crianÇas e adultos

VAcinAs

AlÉM DO CAlENDáRiO DO SiSTEMA PúBliCO, OUTRAS VACiNAS SãO iMPORTANTES PARA PREVENiR UMA SÉRiE DE DOENçAS

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• Bcg: protege contra as formas graves de tuberculose e deve ser dada logo após o nascimento, em dose única.• hepatite B: administrada em três doses – ao nascer, com um e seis meses de vida ou, ainda, em adultos de qualquer idade que não foram vacinados. • tetravalente (tríplice bacteriana): é contra difteria, tétano e coqueluche. Deve ser feita aos dois, quatro, seis e 15 meses e entre 4 e 6 anos, seguida de reforço com a vacina dupla (contra difteria e tétano) a cada 10 anos.• poliomielite: proteção contra a infecção pelo vírus da pólio e suas compli-cações (paralisia infantil). São três doses aos dois, quatro e seis meses de idade, um reforço aos 15 meses e outro reforço aos 4-5 anos.• oral de rotavírus: protege contra a infecção gastrointestinal. A primeira dose deve ser administrada entre seis e 12 semanas de vida e as seguintes do-ses, com intervalos de 4 a 10 semanas. A última dose precisa ser administrada antes da 32ª semana de vida.• pneumocócicas conjugadas: Crianças de dois a seis meses de idade: três doses mais reforço – primeira dose o mais precocemente possível, a partir de dois meses de vida; segunda dose dois meses após a primeira; terceira dose quatro meses após a primeira. Reforço aos 15 meses.• tríplice viral: oferece proteção contra sarampo, caxumba e rubéola. Deve ser dada no primeiro ano de vida e repetida entre quatro e seis anos de idade.• Varicela (catapora): para a prevenção maior da doença, recomenda-se duas doses da vacina, uma a partir dos 12 meses e outra entre 4 e 6 anos. • meningocócica c conjugada: proteção contra as meningites causadas pelo meningococo tipo C. Crianças de dois a seis meses: três doses – primeira dose o mais precocemente possível, a partir de dois meses de vida; a segunda dose dois meses após a primeira e um reforço aos 15 meses.• Febre amarela: indicada para residentes de áreas endêmicas ou para via-jantes que se dirigem para essas áreas. Rotina para crianças a partir de nove meses de idade, adolescentes e adultos em áreas endêmicas. Administrar a vacina a cada 10 anos. • dupla tipo adulto (dt): proteção contra a difteria, tétano e coqueluche. A primeira dose deve ser tomada aos dois meses de idade; a segunda com quatro meses e a terceira com seis meses. Um reforço aos 15 meses e outro reforço entre quatro e seis anos. Após isso, reforço de 10 em 10 anos com a vacina dT ou, preferencialmente, com a vacina dTpa (tríplice bacteriana acelu-lar do tipo adulto).• gripe (influenza): Recomendada a crianças a partir de seis meses, adultos e idosos.Acesse o calendário completo de vacinas no link : http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1448

VACiNAS DO CAlENDáRiO

]Rua Sete de Setembro, 1535

Centro - Blumenau - SC (47) 3037-1127

INTER BLU CENTRO CLÍNICO

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RESPONSABiliDADES

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Na vida adulta, as principais vacinas aplicadas são pratica-mente as mesmas de quando criança: contra a gripe, hepa-tite B, difteria e tétano, trípli-ce bacteriana, entre outras. As prevenções de meningite C e hepatite A, que surgiram recentemente, também devem ser consideradas.

“Embora sejam mais frequentes na infância, viroses como rubéo-la, sarampo, varicela (catapora), hepatite A e caxumba também acometem adultos, que po-dem tanto transmiti-las quanto contraí-las. Portanto, adultos em contato com crianças têm um motivo a mais para manter a caderneta de vacinação atua-lizada”, destaca a pediatra Ana Cristina de Oliveira.

Os idosos, por sua vez, devem receber três doses da vacina de hepatite B, uma dose a cada 10 anos da febre amarela (residen-tes em áreas endêmicas) e da

dupla tipo adulto contra difte-ria e tétano, uma dose anual da influenza sazonal (gripe) e uma dose única da pneumocócica. Em abril, inclusive, é quando são feitos as campanhas de vacina-ção aos idosos, com o objetivo de proteger a população com maior idade das complicações da gripe, bem como de outras doenças preveníveis.

As pessoas precisam ficar aten-tas a doenças como o tétano, por exemplo. Conforme Dra. Ana Cristina, esta vacinação deve ser levada a sério ao longo da vida, com um reforço a cada 10 anos. Outra imunização re-comendada a mulheres entre 9 e 26 anos é a vacina de HPV, que ajuda a evitar casos de câncer de colo de útero e também de ver-rugas genitais.

Pessoas que costumam viajar também devem se atentar, pois vacinas como a de febre ama-rela são recomendadas nestes

casos. Em viagens ao Exterior, a Agência Nacional de Vigilân-cia Sanitária (Anvisa) informa as restrições sanitárias do país de destino e também faz recomen-dações de imunização.

De acordo com as normas de Assistência Pré-Natal, do Minis-tério da Saúde, a única vacina recomendada para todas as ges-tantes é a dupla tipo adulto (dT), que visa imunizar contra tétano e difteria. Em casos de risco, também podem ser recomenda-das as vacinas contra febre ama-rela e hepatite B, para impedir a contaminação das crianças e danos após o nascimento.

As gestantes precisam pres-tar atenção junto aos médicos sobre as vacinas que são con-traindiciadas durante a gravi-dez, como é o caso da rubéola, sarampo, caxumba, HPV, rota-vírus, pois todas contêm vírus vivos, capazes de prejudicar a formação do feto.

VAcinAs

dra. ana cristina de oliveiraPediatria crm 7441

(47) 3322-4109

Fotos banco de imagens

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O Projeto Unimed Vida é realiza-do pela Unimed Blumenau desde 1998 e, em 2010, quando passou a ser gerido pelo instituto Uni-med SC – Filial Blumenau, obteve autorização para captar recur-sos via lei de incentivo fiscal. Em 2012, as campanhas de doação do imposto de Renda ao Fundo da infância e Adolescência (FiA)/Projeto Unimed Vida, superaram a meta estabelecida e arrecada-ram R$ 266.338,49. A primeira campanha, sobre o iR de 2011, arrecadou R$ 98.129,78, e a se-gunda, sobre o imposto de 2012, R$ 168.208,71.

Enquanto a campanha sobre o iR de 2011 mobilizou 111 doadores

(80 cooperados, 16 colaborado-res e 15 pessoas da comunidade), a campanha que aconteceu de 25 de outubro até 27 de dezembro de 2012 contou com 115 doa-ções: 104 de pessoa física, (sendo 97 de cooperados, 11 colabora-dores e 1 cooperado da Unimed Brusque) e seis doações de pessoa jurídica.

O recurso captado vai beneficiar 13.220 crianças e adolescentes de 20 escolas da cidade que são integrantes do Projeto Unimed Vida 2013.

“Serão promovidas ações moti-vadoras de transformações nos hábitos de crianças e adolescentes

sensibilizando e agindo em prol da promoção da qualidade de vida e prevenção de acidentes”, destaca a gerente de Responsabilidade So-cial e instituto Unimed SC – Filial Blumenau, Jeane Tomaz Pinheiro.

uniMed nA Rede

unimed Blumenau soBe 8% nA AVAliAção dA Ans

doaÇão de imposto de RendA Ao FiA suPeRA MetA

iNCENTiVO à atiVidade Física

A Unimed Blumenau está com status verde, de baixo risco assistencial, segundo avaliação de dezem-bro de 2012 da ANS. Além de permanecer no grupo verde, a avaliação da Unimed Blumenau subiu 8%, passando de 0,6854, em setembro, para 0,7406, em dezembro, na soma dos indicadores (1 é a nota má-xima). Quanto mais próximo do zero, maior o risco assistencial, segundo a ANS.

O monitoramento é trimestral e, dessa vez, apenas 550 operadoras, entre as mais de mil operadoras avalia-das, ficaram com o status verde. Em setembro eram 865.

Para a composição da nota, as operadoras são ava-liadas por um conjunto de indicadores. A metodologia é aplicada desde junho de 2011 e vem sendo aprimora-da. No último trimestre de 2012, houve alterações nas dimensões que compõem o índice: na dimensão Estrutu-ra e Operação todos os indicadores de dispersão da rede foram excluídos, permanecendo apenas o indicador do índice de doenças e lesões preexistentes. Na dimensão Reclamação permaneceu apenas um indicador, não ha-vendo mais separação das notificações de investigação preliminar e reclamações. As outras dimensões avaliadas são Assistencial, Atuarial e informação.

Para você ter mais qualidade de vida, a Unimed Blumenau investe na promoção da saúde e preven-ção da doença. Com este objetivo, iniciam no dia 5 de março as atividades do Grupo de Caminhada e Corri-da, que acontecerão no Parque Ramiro Ruediger to-das as terças-feiras, às 18h30min, e quintas-feiras, às 19h45min, com duração de uma hora. O grupo será dividido em três níveis, conforme a aptidão física do praticante: grupo de caminhada e corrida nível 1 e 2.

Cada grupo recebe periodicamente uma plani-lha de treino com acompanhamento especializado. A ação é gratuita e para participar basta ser beneficiário da Unimed Blumenau e se inscrever pelo telefone (47) 3331-8790 ou pelo e-mail [email protected]. É necessária a apresentação de ates-tado médico de atividade física sem restrições e ler e assinar o Termo de Adesão ao Grupo.

Aproveitando o Espaço de Saúde instalado pela Unimed Blumenau no Parque Ramiro Ruediger, em 2013 permanecem as Orientações à Atividade Física nos aparelhos de ginástica, realizadas por um edu-cador físico, as segundas, quartas e sextas-feiras, das 7h15min às 8h15min.

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FilMES liVROS

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O HOMEM QUE QUERiA SAlVAR O MUNDO

O FAZENDEiRO E DEUS MARlEy E EU

A ViAGEM

“Sérgio Vieira de Mello foi um dos mais corajosos diplomatas de sua geração. Carioca, viu-se obri-gado a viver fora do País a partir dos 17 anos, quando seu pai, também diplomata, foi punido pela ditadura militar. Tornou-se funcionário da ONU. Preferia ir ao campo de ação em vez de exercer cargos burocráticos e foi descrito como mistura de James Bond com Bobby Kennedy.”

“Um fazendeiro muda-se para a áfrica do Sul com a família e sofre uma série de perdas que julga ser incapaz de superar. Mas, ele descobre o verdadeiro propósito da sua vida e uma fé inabalável. A his-tória de vida comovente de um homem que de-senvolve as raízes da fé que só se tornam visíveis quando chega a hora da colheita. Nos extras há um pouco mais da história real e depoimentos da família que inspirou o filme.”

“O livro do escritor John Grogan conta a história de vida e amor ao lado do pior cão do mundo. Você vai rir, chorar e se surpreender com a histó-ria de um labrador que entra na vida de um casal para suprir a necessidade da mulher de ser mãe. Todos os amantes de cães adorarão conhecer as confusões de Marley, um labrador que fugiu um pouco do conceito dessa raça, que dizem ser muito calma.”

“Seis histórias intercaladas, acontecendo em luga-res e tempos diferentes. Entre questões abolicio-nistas do Século 19 e um futuro de ficção cientí-fica, as histórias se alternam em ritmo crescente, exigindo que o espectador permaneça atento aos pequenos detalhes. Ao final dos caracteres, há uma lista dos atores e recortes das cenas onde aparecem. Uma grande surpresa, pois muitos es-tão irreconhecíveis.”

ana Paula correaBeneficiária desde 1993

naiara regina da costa Pereiratelefonista Unimed Blumenau

daniela Fernanda azevedorecepcionista Unimed Blumenau

tânia BaierBeneficiária desde 1994

dicAs

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Informe publicitário - Orientando 03/13

Muitos pacientes que sofrem com dores de cabeça e na face querem de seus médicos, além de um tratamento, uma explicação para tais dores. Frequentemente consultam diversos especialis-tas e se submetem a tratamentos que nem sempre lhes trazem alívio. Um problema que deve ser considerado nesses pacientes, entre tantos que podem causar dores de cabeça, é a presença de uma doença chamada Disfunção Temporomandibular ou DTM.

Em frente aos ouvidos temos um par de articulações da mandíbula com a base do crânio que se movimenta ao abrirmos e fecharmos a boca e são cercadas por músculos da face e do crânio, podendo estar inflamados, sendo que algumas vezes, a própria articulação pode ser o problema.

“Dores de cabeça crônicas, dores em volta dos olhos, nos ouvidos, no pescoço e maxilares, sensação de estalos e zumbido nos ouvidos, cansaço no rosto, além de limitações da abertura bucal e mastigação, podem estar entre os principais sintomas de problemas das articulações Têmporomandibulares.”

O diagnóstico desta patologia se dá através do exame clínico especializado das articulações e, geralmente, exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética são necessários somente em casos especiais.

Fiquem aliviados! O tratamento geralmente é conservador e normalmente o problema pode ser amenizado ou resolvido com terapias não invasivas, como infiltrações, fisioterapia, laser, toxina botulínica e agulhamento da musculatura craniofacial. A cirurgia está reservada para os casos de degeneração das articulações, lesões tumorais ou doenças articulares avançadas. Converse com seu médico para mais informações.

Fotos divulgação

Articulação e músculos Craniofaciais

Dores de cabeça e DTMQual a relação?

Clinica Dr.Martins De Cirurgia Maxilofacial S/SReface

Centro Clínico Santa Catarina - Blumenau - SC (47) 3322 4389 / 3035 4350www.martinsjr.com.br Médico CRM 18281

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