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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI DESIGN DIGITAL MB3 DESIGN, ARTE E TECNOLOGIA O aspecto invisível dos números Bruno Guedes Fernando Pachêco Sandro Lima Vinícius Simões Vitório Pardini São Paulo 2009/1

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

DESIGN DIGITAL

MB3

DESIGN, ARTE E TECNOLOGIA

O aspecto invisível dos números

Bruno Guedes

Fernando Pachêco

Sandro Lima

Vinícius Simões

Vitório Pardini

São Paulo

2009/1

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................03

1 DESIGN, ARTE E TECNOLOGIA.............................................................04

2 RAQUEL KOGAN....................................................................................04

2.1 – Breve Biografia de Raquel Kogan.................................................................04

2.2 – Números de Kogan....................................................................................05

3 NÚMEROS................................................................................................06

3.1 – Breve Histórico dos Números.......................................................................06

3.2 – Diversidade Numérica................................................................................08

4 ELEMENTOS DA COMPOSIÇÃO ARTÍSTICA.......................................09

4.1 – Elementos da composição artística..............................................................09

4.2 – A escrita como arte...................................................................................11

CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................12

CONCEITO DE CRIAÇÃO..........................................................................12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...........................................................13

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INTRODUÇÃO A pesquisa realizada propõe como tema: Design, Arte e Tecnologia, e escolhemos como sub-tema a artista Raquel Kogan por se tratar de uma profissional que utiliza a escrita e principalmente os números de diversas formas em suas obras, desde gravuras até instalações tecnológicas. Tal fato gerou interesse do grupo, que resolveu discutir como as gravuras de Raquel podem desprender os números de seu significado mais comum, valorizando só o seu aspecto gráfico, o desenho dos números Será abordado na pesquisa os conceitos e relações entre o design, a arte e tecnologia, a biografia de Raquel Kogan, criticas e opiniões sobre suas obras, os números em seu significado mais comum com uma breve história, apresentando a diversidade de símbolos e os elementos que compõe uma obra artística, demonstrando o uso da caligrafia e tipografia como arte na visão de artistas.

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1 DESIGN, ARTE E TECNOLOGIA Ao se deparar com o tema da pesquisa, resolvemos levantar opiniões sobre os conceitos e relações entre cada um.

Munford (on-line), ao falar sobre as diferenças de arte e design afirma que a arte apresenta-se, como a manifestação de uma percepção pessoal, sem o compromisso de agradar ou receber o reconhecimento de um determinado receptor, embora muitos artistas busquem tal reconhecimento.

O design difere da arte neste sentido. A identificação do usuário com o produto é condição básica para o sucesso, e é necessária a preocupação com fatores fundamentais como a criação, planejamento da materialização e fatores culturais envolvidos na questão.

Ao referir-se às relações entre Arte e Tecnologia, Machado (on-line) aponta:

“Os meios de produção como fatores condicionantes que interferem diretamente na forma, no estilo e na própria maneira de pensar e conceber uma obra. A interpretação de objetos culturais fica incompleta se o resultado final for avaliado sem a devida consideração da “lógica” imposta pelos procedimentos construtivos empregados para lhe dar forma. As idéias estéticas estão intrinsecamente ligadas aos meios que possibilitam a sua expressão.”

2 RAQUEL KOGAN

2.1 – Breve Biografia de Raquel Kogan

De acordo com o site do Itaú Cultural (on-line): Raquel Tasny Kogan nasceu 1955. Artista multimídia, gravadora, pintora.

Entre 1974 e 1978, estuda na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie. Vive e trabalha em São Paulo e é representada pela Galeria Leme. Em seu trabalho os números são uma constante, eles definem o espaço e a profundidade nas pinturas e gravuras, já nos objetos, instalações e intervenções, são utilizados como meio de interação.

Figura 1: Fotografia de Em 2003, inicia a série Reflexão, que inicialmente consiste num ambiente interativo onde seqüências de números em movimento são projetados em toda a extensão de uma parede e refletidos num espelho d'água, e a presença de pessoas ativam sensores que alteram a velocidade da projeção. A série se desdobra nas instalações Reflexão#2 e #3. Essa obra é apresentada na Ciber@ 2004, Festival de Novas Tecnologias+Arte e Comunicação de Bilbao, no Centro de Comunicações de Bilbao, na Espanha. Em 2004, desenvolve as obras interativas, Projeção, no Paço das Artes, intervenção Fotoarte, em Brasília, instalação 401 Lord Palace, em São Paulo, e objetos interativos no 11º Salão da Bahia, em Salvador.

Raquel Kogan

. Fonte: www.estadao.com

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2.2 – Números de Kogan

Raquel ganhou destaque no cenário nacional com trabalhos marcantes e ousados, que não possuem fácil compreensão, fazendo o interator se questionar sobre um significado que na maioria das vezes não é encontrado. E resolve aplicar como linguagem de suas obras a forma dos números, desprendendo um significado e privilegiando o aspecto visual.

Morais (on-line) sobre as obras de Raquel afirma que existem duas formas de interpretar os trabalhos de Raquel Kogan. A primeira é buscar os significados comuns dos números como dado ou valor numérico Em relação aos Números (e palavras): “Porque não escrevê-los e para que explicá-los”, pergunta a si mesma Raquel Kogan num depoimento manuscrito. A segunda maneira de abordagem de seus trabalhos não se trata mais de decifrar os significados dos números e palavras e do encadeamento entre ambos, isto é, não se trata mais de encará-los em seu aspecto semântico, mas como ícones, imagens puras desprovidas de um significado aprioristico.

Figura 2: Obra de Raquel

Fonte: www.raquelkogan.com

Ao falar do trabalho de Raquel, Campos (on-line) defende a idéia de que o que ela escreve não é para ser entendido, seus textos não devem ser lidos e sim vistos. Uma caligrafia solta sobrepondo os tons. Os números colocados nas obras possuem uma fonte original. Números que já estavam escritos no seu trabalho de graduação na faculdade de arquitetura do Mackenzie, uma tabela de números infinita, impossível inviável e inútil para qualquer fim prático. Está tudo escrito, exposto mas ilegível. A caligrafia de Raquel pode ser interpretada como um desenho, pintura ou até mesmo uma gravura. Tal escrita que gera diversas interpretações, porem se anulam e se reduzem ao essencial: o aspecto visual, quase táctil, do texto escrito. Não mais ao conteúdo, mas a forma. A possibilidade de escrever. A possibilidade de se contar uma historia que ainda não aconteceu.

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Figura 3: Obras de Raquel

Fonte: www.raquelkogan.com 3 NÚMEROS

3.1 – Breve Histórico dos Números

Raquel busca desprender os números de um significado ou função quase universal, através da valorização do grafismo, desenho ou pintura, privilegiando a forma em vista disso, ao pesquisar sobre a história e evolução dos números concluímos de acordo com o site Superbetorpf (on-line) que:

Há 6000 anos foi vista a necessidade de utilizar símbolos que representassem mecanismos de troca, aferição de colheitas, divisão de terras, etc, tal método que é utilizado por nós até hoje.

Por volta de 1650 a.C., o egípcio Aahmesu escreveu o Papiro Ahmes, que se tratava de um manual de matemática contendo 90 problemas do dia-a-dia, como preço de pão, a alimentação do gado, etc. Todos resolvidos. Ele é a base para os cientistas compreenderem o sistema numeração egípcio, que se baseava em 7 símbolos para representar 7 números-chave.

Figura 4: Manual escrito por Aahmesu

Fonte: br.geocities.com/superbetorpf

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Os romanos para formar seu sistema de numeração, adotaram, no século III a.C., os símbolos numéricos correspondentes às letras do alfabeto. O número 44, por exemplo, é escrito como XLIV (corresponde a 50 – 10 + 5 – 1). Para escrever 4000 ou números maiores, os romanos usavam um traço horizontal sobre as letras. Assim não ficavam muito extensos. Um traço multiplicava o número representado abaixo dele por 1000.

Figura 5: Números romanos

Fonte: http://br.geocities.com/superbetorpf/evolnum.htm

No século VI, alguns centros de cultura grega foram fundados na Síria. Ao participar de uma conferencia num desses clubes, em 662, o bispo local Severus Sebokt, (on-line) irritado com o fato de as pessoas elogiarem qualquer coisa vinda dos gregos, explodiu:

“Existem outros povos que também sabem alguma coisa! Os hindus, por exemplo, têm valiosos métodos de cálculo. São métodos fantásticos! E imaginem que os cálculos são feitos por apenas 9 sinais!” A referência a 9 símbolos significa que, na Índia, havia sido inventado no século VI, também, um símbolo para a posição vazio: o zero, que era representado na forma de um ovo de ganso. Pronto, estava completo o sistema de numeração dos algarismos “indo-arábicos”.

No século VIII, Harum al-Raschid(califa de Bagdá entre 786 e 809) tentou

transformar a cidade no maior centro cientifico do mundo, contratando grandes sábios mulçumanos da época – entre eles, o matemático árabe Mohammed Ibn-Musa al-Khowarizmi. Ao traduzir livros de matemática indianos para a língua árabe, al-Khowarizmi surpreendeu-se com estranhos símbolos, como o do ovo de ganso. Ao ver que, com aquele sistema de numeração, todos os cálculos seriam feitos de um modo mais rápido e seguro, decidiu contar ao mundo as boas novas, no livro Sobre a Arte Hindu de Calcular. Por ter sido criado pelos hindus e divulgado pelos árabes é que o sistema é chamado de “indo-arábico” apesar de completo, só no século XVI seria aceito na Europa.

3.2 – Diversidade Numérica

Ao pesquisar no site Artifexbalear (on-line) sobre as simbologias numéricas

usadas em diferentes países e culturas percebemos que muitas delas

possuem grafia semelhante.

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Figura 6: Lista de símbolos numéricos

Fonte: http://www.artifexbalear.org/numeros.htm

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Figura 7: Símbolos numéricos adotados pelos Maias

Fonte: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/civilizacao-maia/

4 ELEMENTOS DA COMPOSIÇÃO ARTÍSTICA

4.1 – Elementos da composição artística.

O fato de privilegiar a forma em seus trabalhos e tendo as obras de Raquel vistas como desenhos, pinturas até gravuras por alguns autores, resolvemos discorrer os elementos da composição artística De acordo com o site Willians (on-line) em uma composição artística além da inspiração do artista é fundamental também que a obra possua os elementos de comunicação visual, harmoniosamente trabalhados, para que o receptor tenha despertada sua sensibilidade.

O pré-conhecimento do receptor, ou o que denominamos sua memória

artística, é fundamental para obter-se os efeitos desejados. Assim a composição artística conta com recursos que já tem em seus signos os valores preestabelecidos o que facilita este trabalho.

Os elementos que podem compor uma determinada obra são descriminados, da seguinte maneira: massa, linhas (verticais, horizontais, verticais e horizontais, curvas, convergentes, divergentes, luz, tom, contrates, matiz, movimento, perspectivas (de massa, de linha e de tom) e foco seletivo. Tais elementos que acreditamos ser explorados nas obras de Kogan.

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Figura 8: Obras de Raquel

Fonte: http://www.raquelkogan.com Figura 9: Elemento de massa Figura 10: Elemento de linha

Fonte: www.willians.pro.br

Legenda: Exemplos de elementos da composição visual definidos por Alberto Kemol e J. de Sagaró

O arranjo dos elementos que compõe uma imagem permite o balanceamento e equilíbrio dos espaços da tela de tal forma a levar o receptor a olhar para onde o autor quer que ele olhe.

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4.2 – Escrita como arte

Ao pesquisar sobre arte tipográfica na visão de alguns artistas levantamos algumas opiniões sobre o assunto. O designer Alexandre Wollner (2007) ao falar sobre arte diz que atualmente, vivemos uma época de espetáculos em que qualquer manifestação do homem é veiculada como arte. Faz-nos acreditar que arte é liberdade de expressão. Mas liberdade sem vínculos com as necessidades exigidas por significados culturais, científicos e tecnológicos é inconseqüente. Hoje, a função é tratada como algo secundário. Já sobre o conceito de David Carson, designer gráfico que insere a tipografia em seus trabalhos (MATTOS MELLO, 2003, p.17) afirma-se:

“A intuição é instrumento da invenção”. Baseado neste conceito, ele provocou uma ruptura radical nas regras em prol das manifestações intuitivas e ao desrespeitar as tradições da profissão, ele acabou criando uma outra tradição, a de que tudo seria aceitável. Uma das características importantes de seus trabalhos é o fato dele utilizar igualmente a tipografia e as imagens como um meio de expressão para comunicar o sentimento da mensagem ao leitor.

Ainda sobre David Carson, o site da Universidade de Brasília (on-line) conclui que o espírito de Carson, se não o seu estilo, pode ser sentido em toda a Web. E diziam que o trabalho dele “Era mais um projeto de arte do que um projeto editorial”

Figura 11: Trabalho de David Carson

Fonte:http://sobredesign.wordpress.com/2007/09/ Falando sobre tipografia o site Psicodose (on-line) diz que, a tipografia seria todo o trabalho de impressão de materiais, desde livros até painéis e placas. E a tipografia como forma de arte é facilmente percebida e apreciada, bastando apenas a observação cautelosa.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como já apresentado foi realizada uma pesquisa com o intuito de discutir como as

obras de Raquel, através do desenho, gravura ou pintura, privilegiando a forma,

buscam desprender os números de um significado. Por intermédio de criticas e

opiniões sobre o trabalho da artista, o conhecimento da historia dos números e o

estudo de elementos da composição artística, percebemos que de fato nas obras da

artista Raquel Kogan os números são uma constante, e seu significado ou função

mais comum se tornam invisíveis no plano em que é inserido. Os números para

Kogan, em suas obras, devem ser privilegiados com a percepção do aspecto visual,

onde o desenho e grafismo que valoriza a forma se tornam o foco. Acreditamos

através da pesquisa que a exploração dos elementos visuais feita pela artista, é o

fator que desprende tal significado quase universal dos números. E demonstrando a

diversidade dos símbolos numéricos pretendemos com o uso e a exploração dos

elementos visuais propor a interação com o usuário dentro de um web site

experimental. Vale salientar ainda, que esse trabalho foi instigante, pois nos

mobilizou em busca de referências bibliográficas e iconográficas acerca da temática

que seriam os números e, sobretudo ressaltou fatores que propõe outra percepção

de um símbolo com significado quase que único.

CONCEITO DE CRIAÇÃO

Nosso web site deverá ter como foco principal a interação com o usuário, e através

de um meio digital tentaremos assim como a artista Raquel Kogan, desprender os

símbolos numéricos não só um, mas variados símbolos, de seu significado comum,

explorando os elementos visuais e apresentando uma diversidade de símbolos

numéricos fazendo com o que o visível significado e função dos números sejam

esquecidos e assim com a interação e exploração do aspecto visual seja privilegiado

seu desenho e forma.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARTIFEXBALEAR (http://www.artifexbalear.org/numeros.htm) – Acesso em: 23 Mar.

2009.

CAMPOS, Antonio Malta (http://www.raquelkogan.com/20x20x240.html) – Acesso

em: 17 Mar. 2009.

ITAU CULTURAL( http://www.itaucultural.com.br)

MACHADO (http://www.geocities.com/a_fonte_2000/design.htm) – Acesso em: 23

Mar. 2009.

MATTOS MELLO; José Claudio. O experimentalismo de David CARSON: Uma análise de sua Linguagem Gráfica e sua contribuição para o design editorial. Monografia, Universidade de Tiradentes, Aracaju, 2003. MORAIS, Frederico (http://www.raquelkogan.com/telas.html)– Acesso em: 17 Mar.

2009.

MUNFORD (http://www.geocities.com/a_fonte_2000/design.htm) – Acesso em: 23

Mar. 2009.

PSICODOSE (http://psicodose.blogspot.com/2009/01/tipografia-arte-das-palavras.html) - Acesso em: 23 Mar. 2009.

SEBOKT, Severus (http://br.geocities.com/superbetorpf/evolnum.htm) – Acesso em:

17 Mar. 2009.

SUPERBETORPF (http://br.geocities.com/superbetorpf/evolnum.htm) – Acesso em:

17 Mar. 2009.

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (http://www.fe.unb.br/catedra/bibliovirtual/internet/o_que_nao_fazer_na_web.htm) – Acesso em: 23 Mar. 2009. WOLLNER, Alexandre. Tipografia Elementar. São Paulo: Editora Altamira, 2007. WILLIANS (http://www.willians.pro.br/composi.htm) – Acesso em: 17 Mar. 2009.