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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DO PROFESSOR DE NATAÇÃO SOBRE UTILIZAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE NO PROCESSO DE ADAPTAÇÃO COM CRIANÇAS DE 3 A 4 ANOS Autor: Elayne de Oliveira Alves Fontes Orientadora: Fabiane Muniz Rio de Janeiro

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DO PROFESSOR DE NATAÇÃO

SOBRE UTILIZAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE NO PROCESSO

DE ADAPTAÇÃO COM CRIANÇAS DE 3 A 4 ANOS

Autor: Elayne de Oliveira Alves Fontes

Orientadora: Fabiane Muniz

Rio de Janeiro

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2005

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DO PROFESSOR DE NATAÇÃO

SOBRE UTILIZAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE NO PROCESSO

DE ADAPTAÇÃO COM CRIANÇAS DE 3 A 4 ANOS

Apresentação de monografia à Universidade Candido

Mendes como condição prévia para a conclusão do

Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu” em

Psicomotricidade.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a professora Fabiana Albino que foi a co-orientadora deste trabalho monográfico pela colaboração e paciência a qual demonstrou. Aos professores Luis Leitão, Lennart Novaes, Kátia Fiúza, Martha Lovisaro, Ricardo, Homero Junior pela boa vontade o qual me ajudaram para conclusão deste trabalho monográfico. Agradeço a minha coordenadora Márcia Nappo por ser uma pessoa maravilhosa que contribui para meu crescimento profissional a cada dia e meu crescimento pessoal e toda equipe por contribuírem no meu aprendizado.

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DEDICATÓRIA

Dedico a minha mãe Maria Amélia O. Fontes, minha madrinha Vilma Fontes, ao meu pai que me ilumina João Baptista, minha irmã Fabiana Fontes, meu padrasto Walter Bargella e ao meu namorado Marcelo Eduardo, pois sem incentivo, força e ajuda que me deram não conseguiria concluir minha faculdade, pois vida não seria a mesma com ausência de vocês obrigado por vocês existirem. Dedico aos mestres pelos ensinamentos passados aos seus alunos e pela vontade de ensinar.

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RESUMO

O estudo teve como objetivo de investigar se a utilização da

psicomotricidade como metodologia científica facilitará a criança neste processo

de adaptação. Como questão norteadora o estudo primou pela: análise da

percepção do professor de natação sobre a utilização da psicomotricidade no

processo de adaptação com crianças de três a quatro anos.

Em função do objetivo e questão norteadores deste estudo, ficou claro nos

resultados que 50% dos professores utilizam uma metodologia de aprendizagem

psicomotora no ensino da natação, e em contra partida 35% dos professores

utilizam uma metodologia voltada para as habilidades específicas da

aprendizagem da natação e 15% utilizam metodologia transitória entre as

metodologias embora tenham conhecimento acerca da psicomotricidade da

criança na faixa etária entre três a quatro anos.

A partir desta análise pode-se sugerir com este estudo que um programa

de aprendizagem da natação deve estar baseado nos princípios metodológicos

da psicomotricidade, respeitando as fases e características psicomotoras da

criança nesta faixa etária.

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METODOLOGIA

Como procedimentos metodológicos foram utilizados estudos descritivo e

de campo, o instrumento base foi um questionário elaborado de dez perguntas,

que foi aplicado com dois grupos de professores referentes a uma escola de

natação e um clube de natação contendo em cada grupo dez professores de

educação física graduados que trabalham com natação há mais de um ano.

Através da análise dos resultados referentes ao instrumento aplicado,

pode-se avaliar o conhecimento e aplicação da psicomotricidade pelos

professores entrevistados na fase de adaptação da aprendizagem da natação.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I – 12

CAPÍTULO II – 15

CAPÍTULO III – 28

CONCLUSÃO 35

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 37

ANEXOS 39

ÍNDICE 41

FOLHA DE AVALIAÇÃO 42

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INTRODUÇÃO

Nos dias de atuais, ocorre uma grande preocupação em relação à

qualidade de vida, onde as famílias e os meios primam por esta qualidade.

Ocorre uma grande procura pelas atividades físicas, sendo natação uma prática

bem aceita tanto pelos adultos quanto em relação às crianças.

A natação proporciona a potencialidade do indivíduo, utilizando a água

como meio de ação para o movimento e a relação do indivíduo com o espaço,

com os objetos, com os outros e consigo mesmo.

A natação é uma atividade física indicada para todas as pessoas sem

restrição d idade, pois propriedades da água como flutuação e densidade

permitem a realização de vários exercícios, com baixo risco de lesões e pode ser

benéfica graças à atuação aeróbica, trazendo para saúde como melhora do

sistema cardiovascular, cardiorrespiratório, promover melhor condicionamento

físico, favorecer flexibilidade, força muscular e resistência, além da diversão,

prazer e caráter recreativo, através das propriedades relaxantes e terapêuticas

da água. A natação pode proporcionar melhor relacionamento social e no caso

de crianças uma melhor construção da estruturação do seu esquema corporal.

Nossas experiências aquáticas começam na vida intra-uterina onde

passamos nove meses em um ambiente seguro e controlado, inteiramente

cercado por água. Flutuando no útero, nossas experiências pré-natais são

agradáveis; sentimos apoio, conforto e calor. Nos primeiros meses de vida temos

esta capacidade de lidar com a água, os movimentos relativos à natação podem

ser classificados como reflexos primitivos, juntamente com outros reflexos como

preensão.

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A criança quando inicia na prática da natação. Busca vivenciar suas

experiências intra-uterinas que foram prazerosas.

O professor tem um papel importante, pois deve recepcionar com o

mesmo proporcionando vontade de voltar outra vez, a primeira aula da natação

será mais importante para iniciação desta prática.

Pois a criança estará em um mundo repleto de novidades onde as

pessoas, as cores, os sons, os materiais e os brinquedos são novos e

principalmente sem o seu principal referencial, colo de sua mãe.

O profissional contribuíra na construção do desenvolvimento desta

criança, através da quantidade de estímulos oferecidos e pela qualidade dos

mesmos.

Todos esses fatores como lugar, estímulos, ausência da mãe,

abordagem do professor, e a metodologia utilizada e o meio líquido podem

favorecer a prática ou a desistência para esta criança na natação.

Este estudo designa especificamente a investigar o desenvolvimento da

criança, através do seguinte: análise da percepção do professor de natação

sobre a utilização da psicomotricidade no processo da adaptação com crianças

de três e quatro anos.

A utilização da psicomotricidade como metodologia, facilitará a criança

sua percepção corporal, assim favorecendo sua integração com o meio líquido, a

sua socialização favorecendo a conquista da autonomia com isso alcançando o

objetivo principal, meio liquido obtém significado das sensações e um repertório

psicomotor amplo e expansivo que psicomotricidade aquática lhe proporcionará

e promover enriquecimento adaptativo, crescimento e evolutivo. Para

proporcionar uma aprendizagem consciente e importante que as dificuldades

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devem ser amenizadas dentro do processo de adaptação de acordo com a

evolução da criança a utilização percepção e de seu corpo no meio, através de

um processo pedagógico para ser internalizado pela criança de forma

gradativamente que são eles adaptação. Propulsão e coordenação.

Pois psicomotricidade, segundo a Sociedade Brasileira de

Psicomotricidade (SBP, 1999) pode ser definida como: “Uma ciência que tem

objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento, nas reações

com seu mundo interno e externo, refletindo sobre a organização neurológica, que

serve de base a todas as aprendizagens”.

O estudo desta pesquisa tem o objetivo identificar as formas de

utilização psicomotricidade como metodologia no processo de adaptação da

aprendizagem na natação sob a perspectiva do professor.

Esta pesquisa se realizou com professores de natação de uma escola de

natação na Barra da Tijuca e em clube em Jacarepaguá.

O estudo é relevante para os profissionais da área de educação física

como professores, e estudantes para esclarecimentos sobre o tipo de

metodologia abordada durante as aulas de natação, esse estudo é relevante

para pais de crianças praticantes de natação que são agentes diretos no

desenvolvimento da criança.

O capítulo 1 comporta uma breve explanação da história da natação e

seu desenvolvimento, psicomotricidade, jogo, que estão diretamente ligados na

adaptação da criança, como também propriedades físicas da água com

adaptações fisiológicas.

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Dissertar-se-á sobre a importância de trabalhar o lúdico durante período

de aula, as bases psicomotoras estruturais durante execução das atividades, da

psicomotricidade para favorecer a criança percepção de seu esquema corporal.

No capítulo 2 está definido o tipo de metodologia que será aplicada

nesta pesquisa, população, amostra, instrumento, procedimento e como foi

concluído o resultado final.

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CAPÍTULO I

REVISÃO DA LITERATURA

1.1 – Processo de aprendizagem da natação

Neste capítulo estão descritos os aspectos que influenciam, a adaptação

das crianças, referente ao meio líquido.

A natação se confunde com a própria origem da humanidade, pois as

civilizações mais antigas já desenvolviam algumas atividades na água, pois

viviam às margens de rios e mares. O homem utiliza a água para atividades

como forma de sua própria subsistência: com a pesca, para o banho, utilizações

de embarcações, lazer e como banhos terapêuticos, muito realizados em

piscinas da Roma antiga (Santos e Carlos, 1996).

Segundo Cacilda (1997), a água está sempre em contato com nosso

cotidiano e, em toda a nossa história.

Através dos fatos históricos, os militares foram o que mais referências

trouxeram sobre um ensino sistemático da tal atividade, que na atualidade é

conhecida como “natação” (Santos e Carlos, 1996).

Em 1982, Wilde Kurt, foi primeira pessoa ministrar aulas de natação

sistematicamente, dando início a uma pedagogia mecanicista da natação. Pela

falta de conhecimento sobre as leis e princípios físicos, instrutores desta época,

não acreditavam que o homem era capaz de flutuar naturalmente, mas hoje

através de estudo sabemos porque o corpo flutua sem ajuda dos flutuadores,

passamos também a compreender, que através dos movimentos de braços e

pernas utilizamos como forma de propulsão, que se entende por deslocamentos

associados a leis atuantes, sendo elas: hidrostática, pressão e densidade

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(Santos e Carlos, 1996).

Através de Wiessner (1925), foi dado o primeiro passo para uma nova

pedagogia na natação, onde os instrumentos utilizados como material deixam de

ser objetos principais, sendo fundamental o conhecimento do meio e de si

mesmo (Santos e Carlos, 1996).

A natação evolui de forma lenta até ocorrer o surgimento dos estilos que

designaria pela maneira com que utilizamos as nossas habilidades e

conhecimento para que possa executar os nados (Velasco, 1997).

- Nado Crawl:

O nado crawl foi aperfeiçoado em 1893 por um inglês J. Arthur Trundgen,

onde os movimentos dos membros inferiores eram de tesoura, o inglês Frederik

Caviel evolui adotando assim o estilo crawl australiano. Duke Kahanamoku

introduziu o crawl moderno o mesmo foi vendedor da prova dos 100m nado livre

nas olimpíadas de 1912 e 1920.

Na olimpíada de 1924 em Paris, Johny Weissmuller arrancou-lhe o recorde

consagrando o estilista como nado mais veloz.

- Nado costas:

Em 1912 o norte-americano Hary Habner venceu os 100m nos jogos

olímpicos puxada crawlada.

Mais tarde alterações ocorreram no nado costas por Adolph Kiefer, onde já

se utilizavam movimentos de perna “crawlada” e modifica a entrada do braço na

água estando para uma melhor flutuação.

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Adolph Kiefer em 1935 se consagrou como um dos maiores nadadores de

costas onde o nado já era completo.

- Nado peito:

No século XVI, na Alemanha, Inglaterra e a Suécia ocorreram os primeiros

trabalhos escritos sobre a natação, onde o ensino peito era uma tradição, pois os

soldados precisavam atravessar rios, levando armaduras e roupas. Através do

nado peito o homem se locomovia na água.

O nado peito teve várias alterações tanto na regra quanto em técnica na sua

braçada, 1957 foi proibido submersão total podendo ser realizada na saída e na

virada.

- Nado borboleta:

Por causa da dificuldade da braçada peito, Henry Myers, em 1933 na

cidade de Nova York mudou braçada sendo semelhante à figura de uma

borboleta, assim surgindo um novo estilo.

Só a partir da II Guerra Mundial, Fina definiu regras para os estilos.

Natação foi oficializada em 31 de julho de 1987, com fundação no Rio de

Janeiro da União de Regras Fluminense e que hoje é a Federação Brasileira das

Sociedades de Remo (Velasco, 1994).

1.1.1 Adaptação dos nados

Adaptação significa adaptar-se, ajustar neste processo de interação que

não é tão simples e fácil quanto parece. Para iniciarmos é necessária uma

adaptação gradual nesta primeira etapa e a de ambientação, para integrar ao

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espaço e ao meio líquido, e segundo respeitar a fase de desenvolvimento em que

o aluno se encontra.

Um fator muito importante na aprendizagem e o contato físico e social do

aluno com professor, essa relação gera um maior grau de segurança e para o

aluno confiança assim proporcionando um melhor desenvolvimento na adaptação

(Velasco, Cacilda, 1997).

D’Angour (1987) afirma que uma adaptação bem feita, de forma segura e

consciente, será um início para o bom desenvolvimento no processo de

aprendizagem. Não podemos esquecer que para criança não existe lugar mais

seguro do que o colo de sua mãe.

À medida que o aluno consegue se sentir mais familiarizado, mais seguro

no meio líquido ele estará pronto para prosseguir outros processos da adaptação

e preciso que ocorra uma integração polissensorial complexa e de uma série de

padrões motores adaptativos, que podem ser alcançados com dependência

medializadora como: respiratório, adaptação polissensorial, imersão, flutuação,

sustentação e propulsão.

Adaptação polissensorial onde o aluno vivenciará através do rosto,

iniciando-se pela boca, nariz, olhos e ouvidos.

Processo respiratório onde o aluno terá consciência do movimento ativo e

passivo da entrada e saída de ar no organismo inspiração e expiração.

Imersão onde o aluno será capaz de executar de forma parcial e

voluntariamente.

Flutuação para que ocorra de forma correta é importante o aluno está

adaptado, pois esse tipo de trabalho irá proporcionar ao aluno a oportunidade de

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perceber que seu corpo torna-se mais leve quando dentro da água e também

mudando o corpo de vertical para horizontal.

Sustentação o aluno terá domínio em relação aos movimentos e equilíbrio

do corpo podendo usar membros superiores e inferiores.

Propulsão onde o aluno utilizará braços e pernas para aprendizado dos

nados.

Nesta fase de adaptação das águas o medializador deve observar os sinais

que as crianças possam apresentar como reações faciais e mímicas, tocar da

criança, estar presente durante as atividades para suporte ou apoio caso criança

necessite de ajuda, são fatores essenciais para que ocorra uma adaptação.

Estar na água é completamente diferente do que na terra sobre o ponto

psicomotor e sensorial as experiências na aprendizagem medializada na água

pedem uma reaprendizagem postural e motora, pois este meio instável e

inseguro daí importância condições de segurança e conforto (Velasco, 1997).

Pois criança ao executar atividades propostas como: mergulho, flutuação,

respiração, propulsão, saltos e giros ela conseguiu atingir a adaptação e iniciará

os movimentos dos estilos de natação de forma natural na etapa da

aprendizagem (Bueno, 1997).

1.1.2 Propriedades físicas

Velasco (1997) afirma que, antes de fazer qualquer adaptação, é preciso

saber que estar e agir no meio aéreo, não é igual ao meio aquático, pois

conhecer a densidade, equilíbrio, turbulência, fricção, pressão, velocidade e

temperatura da água, que são classificadas como suas propriedades físicas é

fundamental saber como elas interferem na ação direta e indireta neste primeiro

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contato. Abordaremos algumas dessas propriedades, como:

- densidade: relação entre massa de uma substância e seu volume, cada pessoa

tem sua própria densidade;

- equilíbrio: manutenção de um corpo na posição de um corpo na posição normal,

sem oscilações na água está sujeito duas forças opostas gravidade e flutuação;

- turbulência: é redução da pressão pela movimentação da água;

- fricção: diferença do ar para água é 790 vezes maior, com isso requer maior

gasto de energia;

- pressão: “lei de Pascal estabelece que pressão hidrostática é exercida

igualmente sobre todas as áreas da superfície de um corpo imerso em repouso e

uma dada profundidade”;

- velocidade: para que ocorra uma melhor execução dos movimentos e

necessário que o corpo se encontre posição horizontal.

Temperatura da água interfere de forma definitiva no nível motivacional,

trabalho de musculatura para hipertônicos, relaxamento e flutuabilidade, tendo

questão da individualidade de cada um em relação à temperatura da água.

Para que profissional consiga realizar com sucesso suas tarefas é

importante estar familiarizado com as propriedades físicas da água, para saber

como aplicá-las no seu trabalho (Di Mais, 2000).

1.2 – Desenvolvimento psicomotor na infância

1.2.1 Estruturas psicomotoras

Psicomotricidade está diretamente ligada ao desenvolvimento psicomotor,

pois através desta estimulação do desenvolvimento ocorrerá a consciência dos

movimentos corporais dos movimentos corporais que serão expressos pelos

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movimentos.

Para se obter um indivíduo de forma global e importante que o

desenvolvimento aconteça na faixa etária do nascimento até oito anos, pois neste

período devem ser explorados e trabalhados todas estruturas psicomotoras para

que no futuro esta criança não traga prejuízos como dificuldades de escrita, na

fala, na leitura, sociabilização, entre outros, pois daí a importância da

psicomotricidade na formação do indivíduo com todas as potencialidades.

As estruturas psicomotoras estão presentes em todas as atividades sejam

elas terrestres ou aquáticas para um melhor desenvolvimento da coordenação

global do indivíduo, explorando o potencial ativo de cada um. Essas condutas

psicomotoras são subdivididas didaticamente em funcionais e relacionais.

Nesta pesquisa o autor aborda sobre as estruturas psicomotoras funcionais,

citaremos agora as estruturas:

- Esquema corporal:

E o elemento básico e indispensável para a formação da personalidade da

criança. A própria criança percebe-se e percebe os outros e as coisas que a

cercam, em função da sua própria expressão corporal.

O desenvolvimento da criança resulta da interação com pessoas com quem

convive e com o mundo onde estabelece ligações afetivas e emocionais.

- Imagem corporal:

Descoberta da imagem da criança no espelho, ocorre a partir dos seis

anos. Criança vai reconhecendo que o reflexo no espelho é sua representação e

passa a se ver de uma forma global com um ser único onde ela brinca, faz conta,

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mexe as mãos nos cabelos, mão na face, dança e até beija o espelho.

- Tônus:

E o grau mínimo de tensão corporal, o tônus participa de todas as funções

psicomotoras através da interação entre a impulsão e gravidade, ocorrem

modificações substanciais que podem libertar ou bloquear sinergias estáticas.

Segundo Fonseca (1993), o tônus prepara a musculatura para diversas

atividades motoras e encontra-se ligada à evolução temporal do indivíduo em

algumas atitudes.

- Postura:

Está relacionado com tônus, cujo controle facilita realização gestos,

prolongar a ação ou levar o corpo a posição determinada.

Para haver esse controle é preciso um nível de maturação, força muscular e

das características psicomotoras.

Novas habilidades só poderão ocorrer se a criança conseguir uma postura

adequada e dominada.

- Equilíbrio:

O equilíbrio é distribuição do peso em relação ao espaço, e há tempo. Esta

estrutura é base de toda coordenação e integração mecanismos

neuropsicomotores.

Para ocorrer um bom equilíbrio depende do sistema labiríntico e do sistema

plantar. Temos duas formas de equilíbrio: o estático (necessária muita

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concentração, importante para uma futura e adequada aprendizagem) e o

dinâmico (está relacionado diretamente ligado ao estado ponderal, e funções

tônico-motoras, com os sensoriais e motores).

- Respiração:

Serve para elevar fala, par controlar ansiedade, para oxigenar o corpo e na

natação, respiração é fundamental para execução dos nados no processo de

adaptação.

- Lateralidade:

É uma estrutura ligada ao desenvolvimento do esquema corporal, onde

criança terá capacidade motora de percepção dos dois lados, tomar consciência

da simetria corporal.

Para que depois ela defina o seu lado dominante que pode estar

relacionado com alguns fatores como: culturais, ambientais e neurológicos entre

outros.

Lateralidade nada mais é do que dominância de um lado sobre o outro em

nível de força e precisão.

- Relaxamento:

Estrutura psicomotora que tem como objetivo a redução das tensões

psíquicas, conhecimento do esquema corporal, melhor estruturação espaço-

temporal e o equilíbrio, contração e descontração. Serve para realizar momento

de repouso e de calma interior, proporcionando uma integração da

corporalidade.

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- Organização espacial:

É consciência das coisas entre si, espaço em que vive, perceber a medida

e a forma dos espaços percorridos e organizar-se perante o mundo que a cerca.

Dificuldade desta estrutura pode comprometer no futuro a aprendizagem da

leitura.

- Organização temporal:

Nesta estrutura o tempo está ligado à noção de espaço, como: percepção

de duração, apreciação de estruturas rítmicas e apreciação de velocidades e

aceleração, aquisição de noções de simultaneidade e sucessão e aquisições de

antes, depois, durante, agora primeiro etc.

Mas para ocorrer uma compreensão do tempo é necessária ação da

memória, que tem papel importante.

- Ritmo:

Segundo Bueno (1998), o ritmo é algo constante em todas as atividades

humanas e se encontra em todos fenômenos da natureza.

O ritmo proporciona a criança equilíbrio dos processos de assimilação e

acomodação, o indivíduo que consegue descobrir seu próprio ritmo consegue

melhorar sua aprendizagem e sua capacidade de concentração.

- Estruturação espaço-temporal:

Esta estruturação interage tempo-espaço, localiza partes d corpo, faz

seqüência de gestos. Para uma boa estruturação estão incluídos o tempo, o

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espaço e o ritmo.

- Percepção:

Capacidade de reconhecer e compreender os estímulos que lhe foram

oferecidos, percepção depende de estímulos sensoriais que são captados

através dos sentidos.

Estimulando a criança pela percepção ela adquire consciência do domínio

de seus sentidos, ela julgará e chegará à conclusão.

Temos percepção auditiva (interpretar estímulos auditivos, discriminando-

os); visual (está presente em todas as atividades, importante no futuro para

distinção de palavras, letras, formas entre outros, grande parte dos estímulos são

enviados ao cérebro recebem auxílio direto e ou indiretamente da visão); tátil

(criança vivencia esta percepção na vida intra-uterina, relação do nosso corpo e

dos objetos); olfativa (capacidade de diferenciar odores) e gustativa

(diferenciação dos sabores).

1.2.2 Jogos

Wallon (1961) cita apoiado em alguns autores como W. Stein Buhler, vê no

jogo a atividade característica da criança. Jogo é uma etapa da evolução global

da criança, de forma espontânea, não sendo envolvida por nenhum objetivo

educacional.

Santos (1996) comenta que jogo tem uma grande importância no processo

de aprendizagem da criança, como afirma Vygotsky, Piaget, Wallon, Pickarde e

outros grandes pesquisadores. Os jogos devem ser utilizados como uma forma

de recreação, ludicamente ou integrada a objetivos específicos.

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O mesmo afirma que no ensino da natação a metodologia mais utilizada é a

“pedagogia tradicional”, onde a criança deixa de usufruir seu mundo repleto de

atividades lúdicas como: jogos, brincadeiras, movimentos espontâneos e

fantasias, para um ensinamento mais mecânico. Está comprovada pelo mesmo

autor que é possível ensinar os estilos do nado estimulando o conhecimento

espontâneo da criança onde através das atividades lúdicas são direcionadas de

uma forma pedagógica ao aprendizado.

Conforme Wallon (1961), atividade do jogo é o principal canal de relação da

criança com o mundo, pois ela reproduz através da imitação, dos gestos, do que

ela é capaz de conseguir compreender do mundo ao seu redor.

Através dessas imitações, ela começa a se conhecer, tornando então

consciência de seu próprio corpo, conquistando assim sua autonomia.

Portanto, podemos constatar a importância do mesmo em um processo de

desenvolvimento, construindo uma relação com os objetos, com linguagem e com

isso aprendendo a interagir coletivamente entrando assim no mundo da

socialização.

1.3 – Desenvolvimento psicomotor X natação

1.3.1 Desenvolvimento motor

Como já foi abordado a psicomotricidade tem olhar para o homem, o seu

desenvolvimento, a interação do mesmo com objetos e o meio para execução de

tarefas.

Para que este desenvolvimento psicomotor ocorra temos um conjunto de

aspectos como motor, intelectual, emocional e expressivo, dividindo-se em duas

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fases na criança: 0-3 anos primeira infância, 3-7 anos segunda infância e aos 8

anos estando completa maturacionalmente.

Lapierre (1984) afirma que “a partir das primeiras experiências

psicomotoras que a criança vai construindo pouco a pouco o seu modo pessoal

de ser, de sentir, de agir e reagir diante dos outros, dos objetos e do mundo que

a rodeia e a qualidade da relação que a criança estabelece com o meio é que

condicionará a saúde mental da mesma”.

- Primeiro ano de vida

O primeiro ano de vida para um bom desenvolvimento é importante que o

recém-nascido encontre um meio favorável, no qual crescerá com afeto dos pais,

criando melhores condições para seu desenvolvimento.

Nesta fase, o canal de interação do bebê com adulto e até mesmo com

outras crianças é a emoção. Este diálogo afetivo ocorre através do toque

corporal, pelas modulações da voz, por expressões cheias de sentido.

Neta idade a criança se encontra na fase oral onde boca, língua e lábios

são as partes mais sensíveis do seu corpo, pois através delas o bebê tem suas

primeiras reações com objeto bom – mãe pela amamentação, também fase

libido ligada diretamente à alimentação e ao aparelho digestivo superior e

percepções desagradáveis onde a criança coloca objetos na boca que são ruins,

fase do desmame importante para não ocorrer depressões ou dependência de

forma patológica.

Acontecem importantes conquistas no plano de sustentação do próprio

corpo, consegue rolar, virar-se, sentar-se etc, o que prepara para o aprendizado

da locomoção o que possibilita ação independente, criando conquistas

importantes no plano da consciência corporal.

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No primeiro mês ocorre reação de atenção inata, começa a olhar, deixa de

chorar quando alguém se aproxima, comunica suas necessidades através do

choro.

Depois no segundo mês segue com olhos os estímulos, emite sons vocais,

brinca com as mãos, figuras combinadas podem desencadear um sorriso.

Assim no terceiro mês sacode chocalho involuntariamente, sorri em

resposta a outro sorriso, sai do estágio reflexo entrando no mundo humano pela

comunicação do sorriso.

Durante o quarto mês aproxima-se dos objetos apalpando-os, ri alto,

esconde-se, rola, começa a orientar-se no espaço.

Logo no quinto mês pega objetos ao seu alcance, senta-se com apoio, leva

os pés à boca, o desenvolvimento da preensão muda a visão do mundo.

No sexto mês utiliza seu corpo e objetos no espaço, balbucia, alimentação

sólida e com colher.

Ocorrem no sétimo ao oitavo meses a procura de objetos caídos, joga-os,

simboliza a presença e ausência (cadê, achou), simboliza a aceitação e a

rejeição, sorrindo ou chorando conforme quem vê, preensão ativa do polegar,

crise de angústia distônica, chora quando a mãe não está perto, estabelece

relação percebida e reconhecida do objeto, reconhece-se alegremente no

espelho, transfere objetos de uma mão para outra, repete os atos que lhe

interessam, ou seja, palmas, dá pontapés em brinquedos no berço para vê-los

alcançar, começa a demonstrar compreensão das palavras e emite sons,

parecendo gostar de ouvir sua própria voz, vocaliza sílabas.

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No nono mês mantém-se de pé com apoio, pega objetos escondidos à sua

frente, primeiras palavras de duas sílabas servindo para nomear tudo, instituindo-

se assim a memória, movimento de pinça.

Já no décimo mês coloca-se de pé sozinho, bebe com copo, repete os sons

ouvidos, interrompe a ação ao ouvir ordens, aprende a falar as primeiras

palavras, juntando sílabas, instituem-se as noções de defesa e proibição.

Finalmente no décimo primeiro e décimo segundo meses há o

desenvolvimento da marcha com domínio do espaço físico e simbólico,

linguagem: diz três ou quatro palavras, aumentando assim a perspectiva de

pensamento, entende frases curtas.

Durante o primeiro ano alguns objetivos devem ser alcançados como:

. ações em que o bebê possa descobrir o efeito dos seus gestos;

. preensão e locomoção;

. explorar o espaço;

. atividades diversificadas;

. familiarizar-se com imagem do próprio corpo.

- Criança de um a três anos

Os interesses da criança nesta idade estão voltados para o mundo exterior,

atividade de exploração do espaço, a criança logo que aprende a andar se

diverte locomovendo-se de uma lado para outro, sem uma finalidade específica é

aquela que não para, mexe em tudo, explora, pesquisa onde e acompanha as

mãos.

Outros desenvolvimentos ocorrem como adequar seus gestos e

movimentos às intenções da realidade, gestos como segurar colher, pegar o

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lápis de forma ainda não muito seguro, demonstra progressão da gestualidade.

Nesta fase, os gestos simbólicos estão presentes, que serão importantes para

construção da imagem da criança, pois criança começa reconhecer a imagem do

seu corpo, principalmente com brincadeiras diante do espelho.

Nesta fase anal órgão máximo de prazer e interesse para a criança é o reto,

o ânus e, em geral, a porção distal do tubo digestivo e seus anexos, fase ocorre

entre dois e três anos.

Suas atividades infantis são quebrar objetos, jogos entre outros, passa da

posição passiva para ativa, a criança vive prazer e interesse em relação retenção

e expulsão das fezes e urina, desenvolve a expressão raiva e valoriza seu produto

corporal, seu objeto exclusivo.

Faixa etária de três a quatro anos ocorrem desenvolvimentos como

aquisição da linguagem, motilidade dirigida para objeto em que a ação já é o

produto da atividade mental, autonomia postural e imitação com elo de ligação

entre percepção e movimento.

Na primeira infância, crianças de três anos possuem noções de identidade

(nome, imagem no espelho e foto), fase de oposição, desenvolvimento

considerável da linguagem, início da socialização disciplina esfincteriana e na

idade de quatro anos fase contraditória e de interesse pelos autores assim

estabeleceu Wallon e Gesell.

Durante seu primeiro ano a criança anda sozinha, apresenta linguagem de

ação com organizações rítmicas, maturação neurológica para controle

esfincteriano, á faz rabiscos.

Nos seus dois anos a criança possui noção de totalidade corporal,

reconhece diferença sexual, usa colher e lápis, salta com os dois pés juntos, o

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real está confuso com fantasia – o que pensa e imagina é sempre mais

verdadeiro e realizável para a criança, controle total dos esfíncteres, o vocabulário

aumenta.

Com três anos já utiliza o pronome “eu” tomada de consciência de si,

reconhece e explica ações, é capaz de classificar, identificar e comparar,

vocabulário em torno de 200 palavras, demonstra cooperação, usa talheres e

quer vestir-se e calçar-se sozinho, salta em um pé só, dois ou três passos, anda

de velocípede, sobe e desce escadas alternando os passos, a coordenação

motora fina se aperfeiçoa, idade dos “porquês”, começa a se meter na conversa

dos adultos, começa a usar a tesoura.

Objetivos a serem desenvolvidos para crianças de um a três anos:

. explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais;

. deslocar-se no espaço ao andar, correr, pular assim desenvolvendo confiança

nas próprias capacidades motoras;

. utilizar os movimentos de encaixe, lançamento, preensão com uso de objetos de

diferentes formas e tamanhos.

- Crianças de quatro a seis anos

Nesta faixa etária ocorre uma ampliação do repertório de gestos

instrumentais, coordenação de vários segmentos motores e o ajuste a objetos

específicos.

A criança planeja e antecipa as ações, pensa antes de agir, a quantidade

de jogos e brincadeiras propicia precisão no movimento e conquistas no plano

da coordenação.

Nesta fase fonte de energia é região genital, ocorre identificação do eu pelo

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sexo feminino e masculino, fase do conflito edipiano para os meninos, onde seu

maior rival é o pai que tem atenção de sua mãe e nas meninas complexo de

Electra, onde ocorre inveja do pai.

Na idade de quatro anos tem mais elasticidade das articulações, coordena

o movimento das mãos na escrita, mas não apresenta freio motor, inicia

abstrações e relações com os fatos, não distinguindo claramente a fantasia da

realidade, distingue frente e costas, veste-se sozinho, salta com habilidade, início

da socialização, exploração e manipulação mais acentuada da área sexual, sabe

copiar carimbos, associa a figura à escrita, pode copiar uma cruz, anda na ponta

dos pés, reconhece as cores branco e preto, ainda se vê do modo pelo qual

pensa que as outras pessoas a vêem (Bueno, 1998).

Seus cinco anos há coordenação global desenvolvida, desenvolvimento do

esquema corporal, utiliza a mão dominante reconhecendo direita e esquerda em

si apenas, coordenação viso-motora em desenvolvimento, dissociação manual e

digital, protege as crianças menores, colabora gradativamente, gosta de ajudar

em tarefas domésticas, aceita responsabilidade e ordens, salta alternando os

pés, salta a distância com habilidade, agregação com crianças do mesmo sexo

(simpatia e antipatia), formação de censura, certo e errado, segura o lápis com

mais segurança mostrando os progressos neuromotores quando desenha traços

retos, conseguindo fazer círculos e quadrados, distingue todas as cores,

identificação com figuras de ídolos.

Na idade seis anos apresenta experimentação do corpo, dissociação

manual e digital já está firmada (apresenta possibilidades de escrever), atitudes

sociais bruscas, orientação nobre, distingue os dois lados (lateralização), não faz

laços, distingue fantasia da realidade claramente, início dos jogos

heterossexuais, troca de bicicleta, desenvolve com maior facilidade jogos de

competição e raciocínio.

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Objetivo a serem desenvolvidos para crianças de quatro a seis anos:

. todos os objetivos do primeiro ano e o de um a três anos devem ser

aprofundados e ampliados;

. explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento (força, velocidade,

flexibilidade),

. ajustar suas habilidades motoras para utilização em jogos, brincadeiras;

. conhecendo e identificando seus segmentos e elementos, desenvolvendo

interesse com próprio corpo.

1.3.2 Psicomotricidade no aprendizado da natação

Velasco (1997) coloca que o corpo humano em contato com o meio líquido

precisa respeitar os princípios de Arquimedes, as leis de Newton, a equação de

Bernaelli e outros princípios de hidrodinâmica, sem os quais a adaptação

aquática não é possível, nem realizável.

O ser humano tem características adaptativas específicas que são

fundamentais para sua sobrevivência. Através dessas características o ser

humano se ajusta no ambiente em que for necessário, sendo assim armazenando

conhecimento, recebendo estímulos e também decodificado numa constante

recriação.

Como já foi abordado que no meio líquido ocorre modificações em toda

estrutura corporal, através dos canais proprioceptivos (cinestésico, vestibular,

labirinto), exteroceptivos (tato, visão, audição) e interoceptivos (estrutura

esquema corporal) que recebem e transmitem impulsos nos vários momentos de

sua prática, com diversos graus de importância.

Na atividade aquática todos esses canais são utilizados durante aula com

outras estruturas psicomotores funcionais como: estruturais, globais e

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perceptivos.

Durante as atividades aquáticas o cérebro da criança precisa armazenar as

sensações difusas que foram experimentadas, em todo momento entram

informações no cérebro provindo dos olhos, dos ouvidos, da pele, dos músculos,

da gravidade, da impulsão, da flutuação que precisam ser organizadas para que

caso sejam recrutadas as crianças possam responder de forma satisfatória,

assim demonstrando uma organização no comportamento aquático e um

resultado de adaptação e segurança ao meio líquido.

Através de execuções de tarefas como equilibrar, voltar, virar, baixar,

levantar, saltar, correr, apoiar, agarrar, apanhar objetos, prender, arrastar,

engatinhar, rolar, entre outras durante atividades aquáticas a criança amplia seu

repertório psicomotor proporcionando novas vivências à mesma. Pois através

dos movimentos executados exige-se da criança controle de suas ações globais

e segmentares e a adaptação às condições de tempo e espaço.

Segundo Carlos (1996) o aprendizado de forma organizada apresenta para

criança como resultado do desenvolvimento. A experiência do aprendizado

medializado na água possui uma enorme importância, interagindo o trabalho de

forma consciente e pedagógica durante a realização das aulas de natação

possibilitando para criança novos conhecimentos que ficaram cumulados ao

longo de sua vida.

A natação contribui de forma positiva na estruturação de seu esquema

corporal atuando assim sobre o sistema sensório perceptivo, conscientizando o

aluno, através de seu corpo, sobre o mundo exterior.

Para esse processo de ensino-aprendizagem a presença do adulto é

importantíssima para que a criança consiga realizar atividades, assim se

tornando mais confiante de si, podendo interagir com outras pessoas e

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construindo sua autonomia o professor será o medializador o referencial para

esta criança.

O aprendizado dessa atividade não deve ser vista apenas como uma

iniciação prática do desporto, mas um trabalho sério com bases científicas e

pedagógicas com todo um olhar para criança onde os fatores emocionais,

motores e cognitivos devem ser respeitados, porque todos esses fatores podem

determinar o grau de satisfação ou desconforto para a criança (Bueno, 1998).

A prática da natação possibilita para o indivíduo a plenitude e o equilíbrio do

desenvolvimento de seu potencial genético.

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CAPÍTULO II

APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Apresentação e discussões dos resultados foram realizados mediante

estatística percentual, onde as respostas foram adquiridas pelo questionário, no

Anexo I, que abordam sobre a utilização da psicomotricidade no processo da

adaptação. Os resultados estão apresentados nos gráficos que se encontram em

Anexo II.

No gráfico 1, todos os professores conhecem psicomotricidade, sendo que

75% na graduação, 20% no trabalho e 5% na pesquisa.

No gráfico 2, mais de 70% trabalham com adaptação com mais de cinco

anos, 25% mais de dois anos, 5% mais de um ano.

No gráfico 3, as atividades como jogos e brincadeiras são predominantes

em 45%, sendo que 35% usam educativos orientados e formação corporal, 15%

iniciação esportiva e 5% lúdico e corporeidade.

No gráfico 4, quanto ao programa de adaptação ao meio líquido, 50%

baseia-se nas funções psicomotoras, 35% usam iniciação nas habilidades

específicas, 10% parcialmente e 5% não utilizam as funções psicomotoras.

No gráfico 5, podemos verificar que 70% aplicam os aspectos

psicomotores afetivo e social, cognitivo, psicomotor, sendo que 15% aplicam

cognitivo e motor, 10% motor e qualidades físicas básicas e 5% outros.

No gráfico 6, sobre a utilização de uma avaliação 65% não fazem, 15%

parcialmente, 10% utilizam e 10% utilizam para as habilidades específicas

básicas da natação.

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No gráfico 7, metade do grupo utiliza um planejamento sendo que 45%

planejamento mensal e 5% bimestral, 30% utilizam acompanhamento informal e

20% não acha necessário.

No gráfico 8, 90% adequa suas atividades na fase de desenvolvimento, 5%

parcialmente e 5% não.

No gráfico 9, observa-se que 75% tem como objetivo ambientação e

integração, 15% auxílio ao desempenho psicomotor, 5% iniciação desportiva na

prática da natação e 5% com homogeinização.

No gráfico 10, 60% das respostas obtidas é quando a criança sente-se

segura, 30% quando se mostra relaxada e 10% deslocamentos.

Ao compararmos as respostas dos dois grupos pesquisados, podemos

observar que todos os professores admitem que conhecem a psicomotricidade,

mas uma parte deste grupo segue uma linha de trabalho em que priorizam o

ensino de técnicas específicas da natação e o outro grupo para lado da

psicomotricidade.

A metodologia voltada para técnica dá ênfase exagerada ao aspecto motor,

relegando a último plano os outros aspectos.

Através dos resultados obtidos, pode-se observar que mais da metade dos

professores utiliza uma metodologia para psicomotricidade.

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CONCLUSÃO

Na prática da natação, a partir do momento em que estamos na água, a

psicomotricidade está presente daí a importância de uma conscientização aos

professores sobre utilização da mesma para favorecer o processo de adaptação

de forma agradável, prazerosa e também construtiva por favorecer vivências que

serão utilizadas pelas crianças durante toda sua vida e principalmente

respeitando os limites e a evolução natural das crianças, deixando de ser

mecanicistas e técnicas dando oportunidade do aprendizado prazeroso e natural.

Os resultados obtidos apontam que os professores conhecem

psicomotricidade e que mais da metade utilizam em suas aulas uma metodologia

psicomotora, pois as respostas obtidas possuem um embasamento para

tendências da psicomotricidade, como ocorreram em várias questões como, por

exemplo: maioria dos professores utiliza jogos e brincadeiras durante as aulas,

metade desses professores baseia-se nas funções psicomotoras, a maior parte

aplica os aspectos psicomotores em suas aulas, metade do grupo faz

planejamento para melhor organização dos conteúdos, a grande maioria respeita

fase de desenvolvimento psicomotor da criança e maioria possui como objetivo

na fase de adaptação e integração ao meio líquido. E através da independência

e segurança na água foi concluída adaptação.

A psicomotricidade favorece a integração entre aluno e o meio líquido

obtendo pelas bases psicomotoras que serão explorados para facilitar esta

etapa obtendo coordenação motora, equilíbrio, organização temporal,

estruturação espaço-temporal, ritmo, lateralidade entre outros.

Proporcionando ao aluno aspecto de segurança, no meio líquido

desenvolvendo autonomia afetiva e motora e autoconfiança importante não

apenas para prática da natação, mas para seu cotidiano.

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Sugere-se então que a psicomotricidade deve ser aplicada pelos

professores de natação, pois conforme o estudo, mais da metade dos

professores utilizam esta metodologia no processo de adaptação, por favorecer

uma adaptação prazerosa, gradual e segura para criança além do

enriquecimento em seus aspectos psicomotores, proporcionando à mesma uma

aprendizagem dos nados de forma natural.

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ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 >> Questionário;

Anexo 2 >> Gráficos.

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ANEXO I

QUESTIONÁRIO

1) Como conheceu a psicomotricidade?

( ) nas graduações (graduação e pós)

( ) pesquisa

( ) trabalho (alguns locais são essenciais para prática profissional)

( ) não conhece

2) Quanto tempo trabalha com adaptação ao meio líquido crianças de 3 a 4

anos?

( ) menos de 1 ano

( ) mais de 1 ano

( ) mais de 2 anos

( ) mais de 5 anos

3) Que tipos de atividade predominam em suas aulas?

( ) educativos orientados e formação corporal

( ) jogos e brincadeiras (baseia-se nas estruturas psicomotoras)

( ) iniciação esportiva (iniciação a aprendizagem das habilidades específicas da

natação)

( ) lúdico e corporeidade

4) O seu programa de adaptação ao meio líquido baseia-se nas funções

psicomotoras?

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( ) sim. Quais? __________________________________________________

( ) não. Qual a metodologia empregada? _____________________________

( ) parcialmente. De que forma? ____________________________________

( ) uso a iniciação as habilidades específicas.

5) Quais os aspectos psicomotores aplicados em suas aulas?

( ) afetivo e social, cognitivo, psicomotor

( ) motor e qualidades físicas básicas

( ) cognitivo e motor

( ) outros. Quais? ________________________________________________

6) Você utiliza algum teste para avaliação biopsicomotora (biológico –

aptidão/psicomotor – desenvolvimento cognitivo e motor) ao aluno que está

iniciando na prática da natação?

( ) sim. Qual? ___________________________________________________

( ) não

( ) parcialmente. De que forma? ____________________________________

( ) uso um teste para as habilidades específicas

7) Você faz acompanhamento da turma de adaptação ao meio líquido baseado

em um planejamento?

( ) sim. Acompanhamento de periodicidade de quanto tempo? _____________

( ) não faço planejamento

( ) acompanhamento informal (sem protocolo, apenas através da percepção do

professor)

( ) não acho necessário. Mas faz planejamento como? ___________________

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8) Durante suas aulas há um respeito na fase de desenvolvimento psicomotor em

relação atividades propostas?

( ) sim. Há uma adequação a faixa etária ao nível desenvolvimento

( ) não. As atividades propostas respeitam as ordens progressivas dos nados da

prática da natação

( ) parcialmente. Utilizo este recurso prática de natação só no começo adaptação

( ) não acho necessário

9) Quais os principais objetivos da fase de adaptação ao meio líquido?

( ) iniciação desportiva na prática da natação

( ) ambientação e integração

( ) auxílio ao desempenho

( ) homogeinização dos conteúdos em relação aos alunos da turma

10) Como você identifica que o trabalho da adaptação ao meio líquido foi

alcançado?

( ) quando a criança se sente segura no meio líquido

( ) deslocamentos de longa distância com material/flutuador

( ) vivências dos nados de crawl e costas

( ) quando a criança mostra-se relaxada (descontraída) na água

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ANEXO II

GRÁFICOS

Gráfico 1 – Percentual da amostra de professores relativo ao conhecimento da psicomotricidade

Gráfico 2 – Percentual da amostra de professores quanto ao tempo de trabalho com adaptação ao meio líquido

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Gráfico 3 – Percentual da amostra de professores sobre as atividades predominantes em suas aulas

Gráfico 4 – Percentual da amostra de professores que se baseiam nas funções psicomotoras

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Gráfico 5 – Percentual da amostra de professores referentes aos aspectos psicomotores aplicados

Gráfico 6 – Percentual da amostra sobre utilização de uma avaliação biopsicomotora

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Gráfico 7 – Percentual da amostra de professores com base em um planejamento de suas aulas

Gráfico 8 – Percentual da amostra de professores em relação ao respeito na fase de desenvolvimento psicomotor da criança

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Gráfico 9 – Percentual da amostra de professores sobre os objetivos da fase da adaptação

Gráfico 10 – Percentual da amostra de professores como identificação que o trabalho da adaptação foi alcançado

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

- BUENO, Jocian Machado. Psicomotricidade Teoria & Prática – estimulação,

educação e reeducação psicomotora com atividades acuáticas. 1a ed. São

Paulo: Lovise, 1998.

- CASTRO, Luiz Carlos Cardoso. Aprenda a nadar corretamente. Rio de Janeiro:

Tecnoprint, 1997.

- FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade, psicología e pedagogía. 3a ed. Livraria

Martins Fontes.

- FLINCHUM, Betty M. PHD. Desenvolvimento motor da criança. Editora

Guanabara, 1986.

- LE BOULCH, Jean. O desenvolvimento psicomotor: do nascimento aos seis

anos. 7a ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.

- MASI, Fabricio di. Hidro: propriedades físicas e aspectos fisiológicos. Rio de

Janeiro: Sprint, 2000.

- NAKAMURA, Oswaldo Fumio, SILVEIRA, Ruth Helena. Natação para bebês.

São Paulo: Ícone, 1998.

- RAPPORT, Clara Regina, FORI, Wagner da Rocha, DAVIS, Cláudia. Psicología

do desenvolvimento. São Paulo: EPU, 1981.

- SHAW, Steven, D’ANGOUR, Armand. A arte de nadar. 1a ed. Manole, 2001.

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- VELASCO, Casilda Gonçalves. Natação segundo a psicomotricidade. 2a ed.

Rio de Janeiro: Sprint, 1997.

- RICHARDSON, Roberto Jarry e cols. Pesquisa social – métodos e técnicas. 3a

ed. São Paulo: Atlas, 1999.

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ÍNDICE

AGRADECIMENTOS ....................................................................................................4

DEDICATÓRIA ...............................................................................................................5

RESUMO.........................................................................................................................6

METODOLOGIA.............................................................................................................7

SUMÁRIO........................................................................................................................8

INTRODUÇÃO................................................................................................................8

CAPÍTULO I - REVISÃO DA LITERATURA .............................................................12

1.1 – Processo de aprendizagem da natação .....................................................12

1.1.1 Adaptação dos nados................................................................................14

1.1.2 Propriedades físicas ..................................................................................16

1.2 – Desenvolvimento psicomotor na infância ....................................................17

1.2.1 Estruturas psicomotoras............................................................................17

1.2.2 Jogos ...........................................................................................................22

1.3 – Desenvolvimento psicomotor X natação .....................................................23

1.3.1 Desenvolvimento motor .............................................................................23

1.3.2 Psicomotricidade no aprendizado da natação.......................................30

CAPÍTULO II - APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS...........33

CONCLUSÃO...............................................................................................................35

ANEXOS.......................................................................................................................37

Índice de anexos.......................................................................................................37

ANEXO I ................................................................................................................38

ANEXO II ...............................................................................................................41

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA.................................................................................46

ÍNDICE...........................................................................................................................48

FOLHA DE AVALIAÇÃO............................................................................................49

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes

Título da Monografia: Análise da Percepção do Professor de Natação sobre

Utilização da Psicomotricidade no Processo de Adaptação com Crianças de 3 a

4 Anos

Autor: Elayne de Oliveira Alves Fontes

Data da entrega: 09/04/2005

Avaliado por: Fabiane Muniz Conceito: _____