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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES AVM – FACULDADE INTEGRADA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU VERDADEIRO PAPEL DO LÍDER DENTRO DA FÁRMACIA POPULAR DO BRASIL Rosangela Mendes de Matos ORIENTADOR: Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço Rio de Janeiro 2016 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES AVM – FACULDADE … · História da Farmácia Popular 09 CAPÍTULO II Papel do Líder dentro da Farmácia 14 CAPÍTULO III Novo Líder do Século XXI

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

AVM – FACULDADE INTEGRADA

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

VERDADEIRO PAPEL DO LÍDER DENTRO DA FÁRMACIA

POPULAR DO BRASIL

Rosangela Mendes de Matos

ORIENTADOR: Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço

Rio de Janeiro 2016

DOCUMENTO P

ROTEGID

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

AVM – FACULDADE INTEGRADA

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em (Logística Empresarial). Por: Rosangela Mendes de Matos

VERDADEIRO PAPEL DO LÍDER DENTRO DA FÁRMACIA

POPULAR DO BRASIL

Rio de Janeiro 2016

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus a permissão e força para ultrapassar

os obstáculos para hoje está terminando minha MBA,

meus pais que sempre me apoiaram e incentivaram a

crescer, meu orientador e a todos que me ajudaram

nas pesquisas, e no meu crescimento profissional

diretamente e indiretamente, e ao professor Marcello

Vieira pela orientações.

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DEDICATÓRIA

Ao meu marido cujo auxilio e motivação sempre

presente me deram suporte para concluir esse

trabalho. Que cada dia me mostra mais que juntos

conquistaremos o Mundo.

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RESUMO

O presente estudo aborda que o líder pode administrar os problemas

de uma equipe levando a excelência na produtividade e relacionamento entre

equipe se este se preparar criando mecanismos de autoconhecimento. O líder

precisa compreender os objetivos individuais e coletivos e devem mudar sua

visão em relação aos seus parceiros internos. Existe muita pressão é esta

precisa ser administrada de forma inteligente. O líder precisa mudar a visão

que ele tem sobre os colaboradores que são máquinas que estão ali para

produzir apenas e sim pessoas que precisam ser auto motivar a cada dia. O

líder precisa procurar vê junto com a equipe qual é a melhor saída para

desenvolver o trabalho, pois muitas vezes eles têm uma visão mais apurada do

trabalho já que são eles que estão de frente da situação. O feedback é o ideal

entre líder e liderados é muito importante mais nem sempre ocorre por

arrogância do líder por acha que é o dono da verdade ou outras vezes por acha

que se tiver uma comunicação clara vai perder o cargo. Saber delegar é uma

arte, pois o líder precisar analisar, identificar e ressaltar os pontos fortes e

amenizar as falhas de seus liderados para assim evitar injustiças, conhecer o

que cada um pode oferecer a equipe e monitorar sua evolução. Uma equipe só

tem excelência em seu trabalho se todos estiverem no mesmo objetivo.

Considerando que o material foi baseado em pesquisa, cabe esclarecer que

aqui alguns autores que foram trabalhados como Idalberto Chiavenato.

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METODOLOGIA

A pesquisa teve por finalidade, abordar os problemas de liderança e o

papel do líder dentro farmácia popular. A pesquisa com caráter explicativo

considera os vários aspectos que se relacionam com o estudo do tema

fundamentado e detalhado em sua apresentação. Na seqüência do

desenvolvimento da pesquisa podem-se observar informações que foram

coletadas através de algumas publicações e sites na internet que são

especializados em gestão de liderança e logística e a e da revista Veja. A

escolha do tema visa enriquecer o conhecimento acadêmico e profissional dos

envolvidos.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I

História da Farmácia Popular

09

CAPÍTULO II

Papel do Líder dentro da Farmácia 14

CAPÍTULO III

Novo Líder do Século XXI 25

CONCLUSÃO 41

BIBLIOGRAFIA 43

ÍNDICE 48

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INTRODUÇÃO

O presente estudo aborda que o líder pode administrar os problemas

de uma equipe levando a excelência na produtividade e relacionamento entre

equipe se este se preparar criando mecanismos de autoconhecimento.

O líder precisa compreender os objetivos individuais e coletivos e

devem mudar sua visão em relação aos seus parceiros internos. Existe muita

pressão é esta precisa ser administrada de forma inteligente. O feedback é o

ideal entre líder e liderados é muito importante mais nem sempre ocorre por

arrogância do líder por acha que é o dono da verdade ou outras vezes por acha

que se tiver uma comunicação clara vai perder o cargo.

No primeiro capítulo descreve da criação da farmácia popular que há

10 anos, o programa Aqui tem Farmácia Popular ampliou o acesso aos

medicamentos da Farmácia Popular do Brasil para farmácias privadas, que até

então só existiam nas unidades próprias do Ministério da Saúde.

No segundo capitulo descreve o modelo de liderança que existe nas

unidades da Farmácia Popular do Rio de Janeiro que hoje liberal, o líder

permite total liberdade para a tomada de decisões individuais ou em grupo,

participando delas apenas quando solicitado. Os grupos submetidos à

liderança liberal não se saem bem quanto à quantidade nem quanto à

qualidade do trabalho.

No terceiro capitulo descreve o novo líder do século XXI deve ser

diferente de tudo o que possa vincular a sua posição a um status de poder

autoritário. Ao contrário, precisa desenvolver uma perfeita habilidade para

conduzir sua autoridade, influenciando e motivando seus liderados,

estimulando-os a contribuir para a realização do objetivo ou do projeto em

execução. Deve socializar as responsabilidades de maneira sutil, vinculando o

sucesso de cada membro ao sucesso do grupo. Obviamente, sempre será

necessário exercer alguma forma de poder para liderar uma equipe. No

entanto, o autoritarismo deve ser descartado e substituído por preceitos mais

eficientes embasados em relações mais humanas.

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Os grandes líderes são aqueles que conseguem agregar outras

pessoas às suas idéias, influenciam positivamente o sistema em que estão

inseridos e contribuem com o crescimento de todos a sua volta.

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CAPÍTULO I

HISTÓRIA DA FARMÁCIA POPULAR

Criado há 10 anos, o programa Aqui tem Farmácia Popular ampliou o

acesso aos medicamentos da Farmácia Popular do Brasil para farmácias

privadas, que até então só existiam nas unidades próprias do Ministério da

Saúde.

O Programa Farmácia Popular do Brasil vem a ser uma iniciativa do

Governo Federal que cumpre uma das principais diretrizes da Política Nacional

de Assistência Farmacêutica. Foi implantado por meio da Lei nº 10.858, de 13

de abril de 2004, que autoriza a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) a

disponibilizar medicamentos mediante ressarcimento, e pelo Decreto nº 5.090,

de 20 de maio de 2004, que regulamenta a Lei 10.858 e institui o Programa

Farmácia Popular do Brasil.

Em 09 de março de 2006, por meio da Portaria n° 491, o Ministério da

Saúde expandiu o Programa Farmácia Popular do Brasil, aproveitando a rede

instalada do comércio varejista de produtos farmacêuticos, bem como a cadeia

do medicamento.

A partir de 2011, o Programa passou a disponibilizar os medicamentos

indicados para o tratamento da hipertensão e do diabetes sem custos para os

usuários. Esta campanha foi denominada “Saúde Não Tem Preço” (SNTP).

A Portaria 184/2011, assinada em 03 de fevereiro de 2011, determinou que, a

partir do dia 14 de fevereiro, todas as farmácias da Rede Própria, bem como as

farmácias e drogarias credenciadas do “Aqui Tem Farmácia Popular” ficassem

obrigadas a praticar os preços de dispensação e os valores de referência até o

dia 14 de fevereiro de 2011, garantindo, assim, a gratuidade para estes

medicamentos.

O programa disponibiliza 14 medicamentos gratuitos para hipertensão,

diabetes e asma. Fármacos para outras cinco doenças, incluindo rinite,

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dislipidemia, doença de Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de

contraceptivos e fraldas geriátricas, todos com até 90% de desconto.

Em média, entre 40 mil a 60 mil pacientes por hora retiram

medicamentos na rede Aqui tem Farmácia Popular. Mais de 4.464 municípios

possuem estabelecimentos do programa e cerca de 9 milhões de brasileiros

são beneficiados por mês, sendo aproximadamente 6,4 milhões de hipertensos

e 2,7 milhões de diabéticos. Em uma década, o governo investiu 10,4 bilhões

no pagamento do programa.

O secretário da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos

Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde, Eduardo de Azeredo Costa,

reforça a importância do fornecimento de medicamentos gratuitos ou com

desconto para a população. “O programa tem foco nos medicamentos de uso

contínuo, que geralmente possui um peso muito grande na economia popular.

É muito importante comemorar os dez anos do programa, principalmente pela

adesão da população.

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1.1 A logística dentro da Farmácia Popular

Não é necessário fazer uma pesquisa sofisticada para afirmar que a

profissão de Logística é pouco madura no Brasil. Em primeiro lugar, porque a

maioria dos profissionais da área desenvolveu sua carreira a partir de

experiências proporcionadas pelo ambiente de trabalho, sem o devido

complemento de educação formal.

As empresas precisam qualificar seus profissionais para que continuem

produzindo em excelencia, mas esses profissionais também precisam procurar

se especializar se esperar as que a empresa banque seus estudos.

Um bom líder é aquele que consegue bons resultados, através do

desempenho de sua equipe, incentivando o crescimento e preservando a

harmonia e o bem estar do grupo.

Todos os setores precisam está de certa forma interligada não só na

dinâmica do trabalho como as informações para que tudo flua de melhor forma

e os erros caso ocorram se dectadoo mais rápido possível.

Vamos exemplificar um dia de entrega dentro da farmácia.

A distribuidora entrega os medicamentos no estoque que é verificado

se a quantidade de caixas bate com as notas fiscais.

O estoquista separa as caixas de controlado dos outros medicamentos

já que estes são manipulados para ser guardados só pelas farmacêuticas da

unidade.

As outras caixas são abertas em conjunto estoquistas com a gerencia

para a conferência de medicamentos. Onde é conferidas informações de cada

medicamento como quantidade, lote e validade referente à nota fiscal.

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Caso esteja certo e dado entrada no sistema para a comercialização

dos mesmos.

Os atendentes ao manipularem os medicamentos precisam ter atenção

já que a grande maioria dos medicamentos são dispensados em cartelas e não

em caixas fechadas. Estas além de serem parecidas precisam está em

perfeitas condições.

O processo parece simples mais a falta de comunicação entre setores

pode ocacionar não só prejuizo financeiros como prejuizo a saúde dos clientes.

Por esse motivo duas vezes por mês e feito auditória nos

medicamentos para se avaliar condições físicas e as datas de validades. E

preciso ter um controle para saber se a FIFO First-In, First-Out ou Primeiro que

Entra é o Primeiro que Sai (PEPS) está sendo utilizado de forma correta.

Dependendo da data e da frequencia que ele dispensado o

medicamento é enviado para Fio Cruz para descarte a cada três ou quatro

meses.

Exeplificando o dia a dia da dispensação dos medicamatos na

farmácia.

O cliente chega à unidade passa por quatro atendimentos para pegar

os medicamentos.

O primeiro atendimento é na senha o atendente vai avaliar se a receita

está válida, se tem o remédio na unidade e entrega a senha.

O segundo atendimento ele passa pela pré venda onde são lançados

no sistema os dados do cliente e do médico e registrado os medicamentos que

o cliente quer levar.

O terceiro atendimento é o caixa onde ele paga os medicamentos

pagos ou pega só o cupom para medicamentos gratuitos.

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O quarto atendimento é na dispensação onde ele vai pegar

medicamentos e assinar o cupom em caso de gratuidade.

Os medicamentos como antibióticos e controlados só é liberado ao

cliente depois que um dos farmacêuticos darem o visto para a liberação.

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CAPÍTULO II

PAPEL DO LÍDER DENTRO DA FARMÁCIA

ATUALMENTE

Segundo o site do SEBRAE a liderança liberal tem o seguinte modelo,

o líder permite total liberdade para a tomada de decisões individuais ou em

grupo, participando delas apenas quando solicitado. A liderança liberal enfatiza

somente o grupo.

O comportamento do líder é evasivo e sem firmeza.

Os grupos submetidos à liderança liberal não se saem bem quanto à

quantidade nem quanto à qualidade do trabalho. E ainda apresentaram:

• Fortes sinais de individualismo;

• Desagregação;

• Insatisfação;

• Agressividade

• Pouco respeito ao líder, que é ignorado pelo grupo.

O modelo acima é descreve o tipo de liderança utilizado hoje nas

unidades da Farmácia Popular do Rio de Janeiro.

Algumas vezes os líderes acabam alternando seu tipo de liderança

exercendo uma liderança autoritária quando grandes problemas acontecem e

fogem do seu controle criando assim atritos entre as partes.

2.1 Conceitos de conflitos.

A palavra, do latim confligere, significa “bater junto”, “estar em

desavença”, “golpear”, “atacar”, que evoca, obviamente, o conceito negativo de

guerra, luta, disputa, agressividade, confronto e violência. Mas de um ponto de

vista diferente, o conflito é a outra face da paz e ele nos exige aprender a

mantê-la, não só quando tudo vai bem e está em harmonia

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O conflito é natural do ser humano e por isso tão presente no ambiente

empresarial, que é composto por pessoas, das mais diversas opiniões e

personalidades.

Segundo Vecchio (2008): “Conflito é um produto inevitável da vida

organizacional que não é desejável nem indesejável, que pode gerar resultados

positivos se bem administrados ou afetar o desempenho se tratado de forma

errada ou ignorado”

Segundo Serrano e Rodriguez (1993): “Pensam que o conflito é um

encontro entre duas ou mais linhas de força, com direções convergentes, mas

em sentidos opostos, resultando deste encontro a necessidade de uma gestão

eficaz da situação, de modo a ser retirado algo de positivo dela”.

A eficácia de uma equipe não irá depender somente do desempenho

individual dos seus elementos, mas da estreita colaboração entre eles, do grau

de entre ajuda, da capacidade dessa equipe na tolerância dos pontos que

divergem, isto é, o conflito. O conflito vai ser diretamente proporcional ao

desempenho da equipa a vários níveis, quer pelo lado positivo quer pelo

negativo.

Berg (2012, p.18), afirma ainda que: “O conflito nos tempos atuais é

inevitável e sempre evidente. Entretanto, compreendê-lo, e saber lidar com ele,

é fundamental para o seu sucesso pessoal e profissional”.

Burbridge e Burbridge (2012) defendem que conflitos são naturais e em

muitos casos necessários. É o motor que impulsiona as mudanças. No entanto

muitos conflitos são desnecessários e destroem valores, causando prejuízo

para as empresas e pessoas que nela trabalham. O principal desafio dos

gestores é identificar os conflitos produtivos e contra produtivos e gerenciá-los.

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Através de pesquisa bibliográfica apresentou-se os principais tópicos

da gestão de conflitos, e se tornou evidente que se bem administrado pode

torna-se um grande aliado ao crescimento e desenvolvimento, das pessoas e

organizações.

2.2 Tipos de conflitos

“Não devemos ter medo dos confrontos. Até os planetas se chocam e do caos nascem às estrelas.” (CHARLES CHAPLIN)

Segundo site prezi os conflitos nas organizações pode ser estressante

tanto para as pessoas diretamente envolvidas como para as outras que o

observam ou são afetadas por ele. Entretanto, reconhecemos dois lados do

conflito: o construtivo e o destrutivo.

O conflito construtivo acarreta benefícios para as pessoas, para o

grupo e para a organização. Oferece aos envolvidos uma chance de identificar

problemas e oportunidades que seriam negligenciados, se ele não ocorresse.

Como consequência, a criatividade e o desempenho podem melhorar.

A diversidade, fator motivacional da atividade criadora, é considerada

importante em todas as empresas, mesmo sendo propulsora dos conflitos, pois

com a diversidade, ideias e visões de mundo diferentes, se constroem

organizações mais resistentes que compreendem mais a realidade mutável do

mercado. No contexto administrativo e empresarial, o conflito, hoje, é

enxergado como algo benéfico e necessário, ou seja, uma oportunidade. Ele é

considerado um elemento de evolução, crescimento, criatividade, em que

precisamos das diferentes visões, e as prospectivas são valorizadas.

O conflito num grupo de trabalho, por exemplo, se manifesta quando as

pessoas têm interesses e objetivos diferentes ou até contrastantes. O líder

precisa estar consciente que o confronto é um componente natural e

potencialmente produtivo para a realidade da equipe e das relações

interpessoais. Ele estimula o pensamento e permite que diversas opiniões em

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relação a uma situação sejam consideradas para a tomada de decisão,

permitindo uma ampla gama de ideias e soluções.

O ponto não é evitar o conflito e fechar os olhos para os fatos, mas

saber geri-lo de forma a torná-lo eficaz e produtivo para o grupo. Uma liderança

eficiente facilita uma comunicação adequada, e também permite os integrantes

ouvirem outros pontos de vista com a flexibilidade de mudarem de ideia, se

necessários.

O conflito destrutivo age, prejudicando a pessoa, o grupo ou a

organização. Ocorre, por exemplo, quando dois funcionários não conseguem

trabalhar juntos por causa da hostilidade interpessoal (conflito emocional

destrutivo). Conflito como este pode reduzir a produtividade e a satisfação no

trabalho, contribuindo, assim, para aumentar as faltas e a rotatividade no

emprego. Devemos ficar atentos aos conflitos destrutivos e prontos para tomar

medidas rápidas para preveni-los ou eliminá-los ou, pelo menos, minimizar

seus efeitos prejudiciais.

Segundo Chiavenato (in, crars.org) os conflitos também desviam

energias para ele mesmo, ao invés desta energia ser canalizada para questões

mais positivas dentro da empresa. Pode-se também cria ruma competição

entre grupos e cada parte tomar de forma egoísta seus objetivos, um

bloqueando as atividades do outro e, em último caso, estas desordens de

pensamentos causa um mal estar entre os grupos, gerando uma

competitividade não sadia, prejudicando a empresa e seus participantes.

O desafio para os administradores modernos e líderes é fazer dos

conflitos um aspecto menos estressante e tentar maximizar os efeitos positivos.

Em toda e qualquer organização, sempre haverá divergências de interesses. A

chave é lidar com essas divergências da melhor maneira possível, gerando

uma competição sadia entre todos envolvidos. O grande passo para que isto

não se torne maior do que a corporação em si é, em minha opinião, criar

situações onde a comunicação e a fala sejam coerentes e estimulantes para

resolverem os problemas de maneira inteligente. Os líderes devem estar com

as portas abertas para todo e qualquer indivíduo para tentar resolver os

problemas, sempre ponderando de maneira lógica ambos os lados. Como tudo

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nesta vida, nada melhor do que uma boa conversa e comunicação para

resolver os problemas que vão surgindo.

2.3 Fatores causadores de conflitos nas organizações

Conforme a evolução do tema, verificamos que o conflito é inevitável e

constante nas organizações, porém existem ambientes e situações que

potencializam a ocorrência do mesmo, sendo que uma boa forma de entender

e trabalhar um assunto é estudando suas causas. Por isso abordaremos a

seguir alguns fatores causadores de conflitos nas organizações.

As principais causas de conflito organizacional, para Berg (2012), são:

Mudanças: as mudanças ocorrem principalmente por pressão do mercado,

forçando a organização a adaptar-se às novas realidades. Essas alterações

são geralmente de caráter tecnológico, estrutural ou comportamental,

buscando com isso melhorar a eficácia na busca por resultados, aumentar ou

manter lucros, enxugar custos, atualizar a organizações em todos os aspectos,

crescer ou manter-se no mercado. Mudanças organizacionais podem trazer

demissões, reestruturações e espalhar medo e resistência, por isso

representam uma fértil fonte de conflitos. Recursos limitados: a escassez de

recursos, devido a enxugamentos promovidos pelas organizações para

tornarem-se competitivas, são motivo de muitos atritos, pois podem limitar o

desempenho de colaboradores e departamentos. As limitações vão desde

dinheiro até as pessoas, o que gera muitas vezes grandes jornadas de trabalho

objetivando o alcance de metas em detrimento à interação entre gestores e

subordinados, podendo ocasionar cansaço, estresse e descontentamento

geral. Choque entre metas e objetivos: impasses entre departamentos ou

diretorias são comuns atualmente nas organizações, em função principalmente

das metas e objetivos que se chocam, por falta de comunicação e sintonia

entre as áreas. A causa desse fator é geralmente o planejamento deficiente,

que compartimentado, prioriza muitas vezes ações emergenciais e isoladas de

setores distintos, sem dedicar-se a integração de objetivos e metas da

organização como um todo.

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Chiavenato (2004) defende que, existem nas organizações certas

condições inerentes à mesma, que tendem a criar percepções entre pessoas e

grupos, predispondo ambientes de conflito. Esse cenário constitui as condições

antecedentes dos conflitos, que conforme o autor divide-se em quatro tipos,

conforme a seguir: ambiguidade de papel: quando as expectativas são pouco

claras e confusas, além de outras incertezas, aumentando a probabilidade de

fazer com que as pessoas sintam que estão trabalhando para propósitos

incompatíveis; objetivos concorrentes: como o crescimento da organização os

grupos e setores se especializam cada vez mais na busca por seus objetivos.

Desta forma cada grupo realiza tarefas diferentes, focando objetivos

diferentes, relaciona-se com partes distintas do ambiente, ou seja, surge a

diferenciação, objetivos e interesses desiguais dos demais grupos da

organização; recursos compartilhados: os recursos organizacionais são

limitados e escassos, e a quantidade disponível precisa ser distribuída e

alocada entre os grupos da empresa, de forma que, se um grupo aumentar sua

quantidade de recursos, outro grupo perderá ou terá de abrir mão de uma

parcela dos seus. Isso provoca a percepção de objetivos e interesses

diferentes e incongruentes; interdependência de atividades: as pessoas e

grupos de uma organização precisam uns dos outros para desenvolver suas

atividades e alcançar os objetivos. Isso ocorre quando um grupo não pode

realizar a sua tarefa e alcançar seu objetivo a não se que outro grupo realize a

sua ou alcance o seu.

Quando os grupos são altamente interdependentes existem

oportunidades de que um grupo auxilie ou prejudique o trabalho dos demais, o

que é um potencial conflito.

De acordo com Burbridge e Burbridge (2012), a natureza de um conflito

pode ser vista em três categorias: origem do comportamento humano é a parte

mais complexa e integral de todo o tipo de conflito, pois cada um te seu

universo particular composto de uma matriz de sentimentos, reações e

pensamentos; origem estrutural se refere a normas, politicas e procedimentos,

e particularmente fluxos de informações da própria empresa, podem ser em

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parte responsáveis por boa parte dos conflitos desnecessários; origem externa

aonde muita conflitos que vem do mundo externo são necessários e fazem

parte do negócio, como tensões de mercado, e aspectos de entidades públicas

e governo.

Como verificamos são diversas as razões de um conflito, mas é

imprescindível que o gestor faça um diagnóstico do acontecimento para

entender sua causa e a partir daí resolver da forma mais adequada. Nem

sempre o fato gerador do que os impactos negativos sejam minimizados.

Segundo Nonata, Silva (in, administradores) é possível acompanhar a

evolução dos conflitos e suas características:

Nível 1

Discussão é o estágio inicial do conflito; caracteriza-se normalmente

por ser racional, aberta e o objetiva;

Nível 2

Debate: neste estágio, as pessoas fazem generalizações e buscam

demostrar alguns padrões de comportamento. O grau de objetividade existente

no nível 1 começa a diminuir;

Nível 3

Façanha: as partes envolvidas no conflito começam a mostrar grande

falta de confiança no caminho ou alternativa escolhido pela outra parte

envolvida;

Nível 4

Imagens fixas: são estabelecidas, imagenspreconcebidas com relação

à outra parte, outra parte, fruto de experiências anteriores ou de preconceitos

que trazendo, fazendo com que as pessoas assumam posições fixas e rígidas;

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Nível 5

Looss of face (ficar com cara no chão): trata-se da postura de continuo

neste conflito custe o que custar e lutarei até o fim, o que acaba por gerar

dificuldades para que uma das partes envolvidas se retire;

Nível 6

Estratégias: nesse nível começam a surgir ameaças e as punições

ficammais evidentes. O processo de comunicação, uma das peças

fundamentais para a solução de conflitos, fica cada vez mais restrito;

Nível 7

Falta de humanidade: no nível anterior evidenciam – se as ameaças e

punições. Neste, aparecem com muita frequência os primeiros

comportamentos destrutivos e as pessoas passam a se sentir cada vez mais

destrutivos e as passam a se sentir cada vez mais desprovidas de sentimentos;

Nível 8

Ataque de nervos: nesta fase, a necessidade de se auto preservar e se

proteger passam a ser a única preocupação. A principal motivação é a

preparação para atacar a ser atacado;

Nível 9

Ataques generalizados: neste nível chega-se às vias de fato e não há

alternativa a não ser a retirada de um dos dois lados envolvidos ou a derrota de

um deles.

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2.4 Administração de conflitos

Segundo Ernesto Berg (in, canal do empreendedor) para que o

gerenciamento dos conflitos seja eficaz, é preciso conhecer as formas de agir

numa situação conflituosa. E saber que situações de conflitos ocorrem quando

duas ou mais partes têm atitudes ou pontos de vista contrários a um

determinado assunto ou diferenças de opiniões, condições de trabalho

inadequadas, expectativas não alcançadas ou irreais, comportamentos não

condizentes à ética e valores da organização, comportamentos

discriminatórios, falta e erros de comunicação.

A estratégia adotada define o comportamento para solução das

divergências.

A partir do momento que identificamos os tipos e as causas dos

conflitos, temos condições de determinar “as estratégias” que devem ser

adotadas para administrá-los. Todavia, a estratégia escolhida deve ser utilizada

a partir de uma análise ampla, coerente, sincera e correta da situação. O

sucesso da escolha de uma estratégia, não é garantia de sucesso em outros

momentos de conflitos. Cada situação deve ser estudada e planejada.

Alguns exemplos de atitude que o líder pode tomar em relação ao

administrar o conflito.

Analisar e identificar a causa do problema;

Procurar soluções do problema;

Analisa e escolher a melhor solução;

Durante todo o momento manter um clima de respeito;

Aperfeiçoar a habilidade de ouvir e falar, compreender o que ouve e

sendo claro na transmissão da sua mensagem.

Se colocar no lugar do outro;

Procurar soluções Ganha – Ganha (Ela significa que a negociação tem

uma característica incomum: ninguém perde, todos ganham).

Ao fazer uma crítica ser construtivo e não menosprezar;

Agir sempre no sentido de eliminar as causas do conflito;

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Quando estiver errado reconheça

Não varra os problemas para debaixo do tapete;

Agir com resiliência;

Evite preconceitos seja ele religioso, sexual ou qualquer outro

preconceito;

Agir com Resiliência.

Administrar os conflitos é extremamente necessário nos dias de hoje e

eficaz na resolução de problemas na organização quando é realizado

corretamente, sendo coerente, ético e criativo!

“Sessenta por cento de todos os problemas administrativos resultam de ineficácia na comunicação”. (PETER DRUCKER)

2.5 Efeitos dos conflitos

Segundo Chiavenato 2004(crars.org) a gestão de conflitos tende a

crescer de importância dentro das empresas tendo em vista a importância,

cada vez maior, dada às pessoas que nelas trabalham; os conflitos que os

envolvem passam a ser um problema, uma vez que podem reduzir a

produtividade, consequentemente, afetando a lucratividade e rentabilidade da

instituição. Dependendo da importância que damos a um conflito, ignorando-o

ou reprimindo ele tende a crescer e a se agravar.

Porém, quando é reconhecido e as ações corretivas são aplicadas

imediatamente, poderá ser resolvido e transformado numa força positiva, capaz

de mudar hábitos e nos estimular a busca por resultados mais positivos. As

consequências do conflito no interior da empresa podem ser positivas e

negativas.

Sendo assim, CHIAVENATO (2004) distingue algumas situações em

que o resultado do conflito é positivo: - quando estimula grupos e pessoas a

encontrarem meios eficazes e inovadores de desenvolverem suas tarefas, em

ocasiões que enfrentam conflitos intensos, porém esta situação aumenta a

criatividade; - quando motiva o grupo a praticar ações em conjunto, no sentido

de solucionar o conflito, e como resultado os indivíduos tornam-se mais

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coesos; - quando ocorre como meio de chamar a atenção para as áreas

problemáticas da empresa e os indivíduos utilizam o conflito como instrumento

de correção para evitar problemas mais graves.

Por outro lado, segundo CHIAVENATO (2004), um conflito pode trazer

resultados negativos quando: - gera consequências que impedem o bom

desenvolvimento da empresa, uma vez que as pessoas e grupos podem

produzir sentimentos hostis, de frustração e tensão diante de seus esforços e

desempenho bloqueados em uma situação de conflito; - interfere na

produtividade do grupo e das pessoas, pois as metas ficam de lado e grande

parte da energia originada pelo conflito se dispersa nele mesmo, prejudicando

o desenvolvimento da energia que poderia ser aproveitada na realização do

trabalho produtivo; 8 - prejudica o funcionamento da empresa quando atitudes

de cooperação são substituídas por comportamentos do tipo egoísta, afetando,

desse modo, a natureza dos relacionamentos intergrupais.

Em síntese, os conflitos, no interior de uma organização podem se

tornar benéficos ou não. Contudo, a questão fundamental é como administrar o

conflito de forma a ampliar seus efeitos positivos e minimizar os efeitos

negativos, tanto na dinâmica organizacional como na vida de cada indivíduo.

Esta tarefa desafiadora deve ser designada ao bom administrador, ao bom

líder, o qual precisa sempre desenvolver estratégias para buscar soluções

construtivas na hora de resolver um conflito.

De acordo com Burbridge e Burbridge (2012), os conflitos auxiliam no

processo de mudanças necessárias e crescimento das organizações, mas em

contrapartida, geram custos que passam despercebidos, mas que influenciam

no funcionamento da empresa, como a alta taxa de rotatividade, absenteísmo,

motivação reduzida, baixa produtividade, etc.

“O que vai determinar se o conflito é construtivo ou negativo será a

motivação das pessoas envolvidas, sendo que, em qualquer organização, é de

responsabilidade do gestor ou gerente facilitar a gestão desse conflito.”

(McINTYRE, 2007, P.303.)

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CAPÍTULO III

NOVO LÍDER DO SÉCULO XXI

“Conte-me e eu esqueço. Mostre-me e eu apenas me lembro. Envolva-me e eu compreendo”. (CONFÚCIO)

Segundo Ferreira, Francisco (in Rh portal) o novo líder do século XXI

deve ser diferente de tudo o que possa vincular a sua posição a um status de

poder autoritário. Ao contrário, precisa desenvolver uma perfeita habilidade

para conduzir sua autoridade, influenciando e motivando seus liderados,

estimulando-os a contribuir para a realização do objetivo ou do projeto em

execução. Deve socializar as responsabilidades de maneira sutil, vinculando o

sucesso de cada membro ao sucesso do grupo. Obviamente, sempre será

necessário exercer alguma forma de poder para liderar uma equipe. No

entanto, o autoritarismo deve ser descartado e substituído por preceitos mais

eficientes embasados em relações mais humanas.

Sua capacidade em lidar com as diferenças, respeitando-as e

utilizando-as como fator decisivo para o progresso do projeto e para o bem

comum, ao mesmo tempo. O líder do futuro é aquele que respeita os seus

liderados, permitindo e até estimulando o desenvolvimento das competências e

habilidades da equipe, exercendo seu “poder” de uma forma mais humana. Só

assim, poderá ser respeitado de fato, pelo seu modo de ser embasado em

preceitos de ética, justiça, equilíbrio e por um entusiasmo que contagia todo o

grupo.

Deve compreender e respeitar o lado abstrato da organização,

aprendendo a trabalhar as diferenças de tal forma a criar uma equipe

harmônica e cooperativa, onde todos os membros se sintam integrados e

valorizados.

Segundo Noêmia (in, abrh brasil) o líder precisa está preparado com o

advento da globalização, da inserção das mídias sociais e das tecnologias da

informação e da comunicação, gerando um consumo exacerbado, diferente dos

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padrões tradicionais de consumo, as organizações necessitam urgentemente

formar líderes capazes de gerir a mudança com toda essa velocidade que se

apresenta.

Vivemos em uma sociedade em metamorfose permanente; o papel do

líder na construção de uma organização coerente, consistente e geradora de

resultados é indispensável. Com essa mesma evolução, já não há mais espaço

para um líder que conhece novos produtos, novas tecnologias e agiliza os

processos. O novo líder que o mercado requer precisa possuir múltiplas

habilidades, como lidar com os novos modelos mentais na sua equipe, nos

clientes e na sociedade, a fim de entendê-los e assim relacionar-se melhor,

fidelizando-os.

Estamos vivendo a era da diversidade, da inclusão e do conhecimento

e, para a sustentabilidade do negócio, independentemente do seu segmento, o

líder precisa estar atento para identificar as necessidades, as novas

tendências, ter um planejamento estratégico de todas as ações, buscar a

educação continuada e agir em tempo.

Segundo Vecchia, Rodnei os Líderes nem sempre são vencedores em

todos os seus projetos. Pode-se descrever a breve biografia de uma pessoa

comum com os seguintes acontecimentos: filho de lavradores pobres perdeu a

mãe aos 9 anos; foi educado com pouco esmero pela madrasta; mal

freqüentava a escola, mas formou-se em advocacia; faliu no comércio aos 22

anos; perdeu a eleição estadual aos 23; faliu novamente aos 24; perdeu a

eleição para o Congresso aos 34; perdeu a eleição para o Senado aos 45 e

aos 49 anos. Aos 60 anos, foi eleito presidente da República502. Abraham

Lincoln (1809-1865) foi o 16o presidente dos EUA, conduziu o processo de

unificação americana na Guerra Civil, emancipou os escravos e é considerado

o maior presidente americano de todos os tempos e inspirador da moderna

democracia.

“Os chefes são líderes mais através do exemplo do que através do poder”. (TÁCITO)

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3.1 Grandes líderes

O líder muitas vezes não tem todos os recursos necessários, mas

consegue que todos o sigam.

Segundo portal IBC os grandes líderes são aqueles que conseguem

agregar outras pessoas às suas idéias, influenciam positivamente o sistema em

que estão inseridos e contribuem com o crescimento de todos a sua volta. O

verdadeiro sucesso de um líder é o legado que ele constrói durante o exercício

de sua missão.

Veja abaixo os cinco maiores líderes da história mundial e suas lições

segundo o portal:

Bill Gates

Segundo Meyer, Maximiliano (in oficina net) por volta dos seus 21 anos

de idade sagrou-se um dos mais jovens e bem-sucedidos empreendedores. Ao

lado de seu amigo e parceiro empresarial, Paul Allen, fundou a Microsoft — a

mais importante e popular empresa produtora de software de todo o planeta.

Foi um dos desbravadores no campo da criação de um produto que subverteria

o modo de vida no mundo moderno: o computador pessoal, ou PC.

Bill Gates construiu um império ao pensar de uma forma inovadora, a

ponto de modificar completamente o estilo de vida da humanidade.

Bill estudou nas escolas privadas de melhor qualidade da cidade e logo

depois ingressou na aclamada Universidade Harvard; embora fosse um aluno

excelente, não se graduou em Matemática e em Direito, deixando as disciplinas

quando ainda cursava o 3° ano, para se devotar exclusivamente à Microsoft.

Enquanto estudava em Harward disse a um professor que iria se tornar

milionário antes dos 30 anos de idade. Bem, ele foi um pouco mais longe: Aos

31 tornou-se bilionário. Ele foi durante muito tempo a pessoa mais jovem do

mundo a ter se tornado bilionário (entre aqueles que construíram seu império

do 0, para esta lista não vale aqueles que herdaram a fortuna). Trinta e dois

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anos depois de abandonar Harvard, Gates retornou à universidade, em 2007,

para receber um doutorado honoris causa *, cumprindo, assim, a promessa

que fizera a seu pai de um dia obter seu diploma.

E se você acha que ele é rico, imagine que ele poderia ser ainda mais,

caso fosse mesquinho. Afinal, Bill Gates já doou mais de U$$ 28 bilhões de

dólares através da “Bill and Melinda Gates Foundation”, sua fundação que

atende à caridade. É a maior quantia já doada por uma só pessoa.

Através de sua fundação ele investe boa parte de sua fortuna em

pesquisas para cura de doenças e combate a epidemias como Malária e Febre

Amarela.

Dica de liderança: Foque em seus objetivos para se tornar um líder

melhor e exercite suas idéias diariamente. Uma sugestão é alterar sua rotina,

assim você sai do automático e aguça suas percepções sobre os detalhes,

novas alternativas e possibilidades. Lembre-se de sempre de anotar suas

idéias!

Ter alguém em que você confia completamente, que é comprometido, que compartilha da sua visão e tem habilidade um pouco diferente da sua (...). O beneficio de conseguir estimular alguém com esse tipo de genialidade não é apenas fazer a experiência ser divertida, mas também gerar muito sucesso. (BILL GATES)

*Hononis causa, abreviado com h.c, é uma locução latina (em

português “por causa de honra”) usada em títulos honoríficos concedidos

por universidades a eminentes, que não necessariamente sejam portadoras de

um diploma universitário, mas que se tenham destacado em determinada área

(artes, ciências, filosofia, letras, promoção da paz, de causas humanitárias

etc.), por suas boas pessoas reputação, virtude, mérito ou ações de serviço

que transcendam famílias, pessoas ou instituições.

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Martin Luther King

Martin Luther King Jr. foi um importante pastor evangélico e ativista

político norte-americano. Formação cristã, filosofia européia e ensinamentos de

Gandhi fizeram de King uma bandeira da transformação dos EUA e um

líder universal, para quem não havia causa pequena demais

Lutou em defesa dos direitos sociais para os negros e mulheres,

combatendo o preconceito e o racismo. Defendia a luta pacífica, baseada no

amor ao próximo, como forma de construir um mundo melhor, fundamentado

na igualdade de direitos sociais e econômicos.

Em 1955, foi um dos líderes ao boicote às empresas de ônibus da

cidade de Montgomery. Este boicote era para pressionar o governo a acabar

com a discriminação que havia contra os negros no transporte público dos

Estados Unidos. A Suprema Corte Americana acatou as reivindicações dos

ativistas e terminou com a discriminação no sistema de transportes públicos.

Sua atuação política e social foi fundamental nas mudanças que

ocorreram nas leis dos Estados Unidos nas décadas de 1950 e 1960. As leis

segregacionistas foram caindo, dando espaço para uma legislação mais justa e

igualitária. Embora sua atuação tenha sido nos Estados Unidos, Luther King é

até hoje lembrado nos quatro cantos do mundo como símbolo de luta pacífica

pelos direitos civis.

Dica de liderança: Por meio da luta pela igualdade deste grande líder,

é necessário tirar a lição de que todas as pessoas possuem um potencial

infinito, independente de seu contexto.

“Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue em frente de qualquer jeito”. (MARTIN LUTHER KING)

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Nelson Mandela

Mandela iniciou sua militância política antes mesmo de terminar a

faculdade de Direito, ao se unir ao Congresso Nacional Africano (CNA) –

organização que tinha como principal objetivo combater a segregação racial no

país.

Mandela e outros membros formaram a Liga da Juventude do CNA,

que defendia uma postura mais agressiva frente ao governo, embora sem uso

da violência.

Depois do massacre de Sharpeville – em 1960, quando a polícia sul-

africana atirou contra manifestantes negros desarmados –, Mandela passou a

defender a resistência armada.

No período de 27 anos em que Mandela esteve preso, seu nome foi

amplamente associado à oposição ao apartheid. O clamor "Libertem Nelson

Mandela" virou lema das campanhas contra o regime de segregação em todo o

mundo. A pressão internacional foi tamanha que, em fevereiro de 1990,

Mandela foi libertado, aos 72 anos, por ordem do então presidente Frederik

Willem de Klerk.

Logo após a libertação de Mandela, o governo e a oposição negra

criaram mecanismos de transição para um sistema político não discriminatório.

Mandela e De Klerk receberam juntos o Prêmio Nobel da Paz, e, mais tarde, foi

criado um comitê encarregado de elaborar a nova Constituição e de

supervisionar as primeiras eleições multipartidárias e multirraciais. Em abril de

1994, Mandela venceu o pleito, tornando-se o primeiro presidente negro da

África do Sul.

Dica de liderança: Preocupe-se em elevar sua equipe diante das

conquistas, pois são eles que te levam ao sucesso!

“Devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito, inspirar esperança onde há desespero”. (NELSON MANDELA)

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Steve Jobs

Falecido em 2011, foi um empresário americano responsável pela

fundação da Apple. Com sua criatividade, perfeccionismo e espírito de

liderança, Jobs agregou seus valores pessoais a seus produtos, gerando mais

que consumidores, e sim fãs da marca. Provou, então, que acultura

organizacional é um grande aliado de competitividade de uma empresa.

Ele ganhou notoriedade por implementar uma política industrial que

valoriza a inovação e o design de seus produtos. Foi um empreendedor que ao

longo de sua vida criou empresas como a Apple, Next e Pixar. Junto com Steve

Wozniak fundou a Apple na garagem de sua casa em Los Altos, Califórnia.

A Next, uma empresa que desenvolvia computadores para o setor

educacional e administrativo.

Durante este período Jobs também comprou a Pixar de George Lucas e

transformou a empresa em um dos maiores estúdios de animação digital do

mundo, ganhando diversos prêmios.

Em 2006 a Pixar foi comprada pela Disney por 7,4 bilhões de dólares e

Steve Jobs se tornou o maior acionista individual da Walt Disney

Jobs transformou o mercado introduzindo produtos icônicos como o

Iphone, ipad e criou novos mercados como o de vendas de música online através

da Itunes Store. Era uma figura controversa e icônica.

A contribuição de Steve Jobs para a popularização da informática

pessoal supera a de qualquer outro líder dessa indústria - Bill Gates, Steve

Wozniak ou Adam Osborne. A Apple II, de 1977, se transformou num padrão

de computador pessoal e foi para uma geração inteira a porta de entrada nesse

mundo digital. Empreendedor incomum, gênio da tecnologia e visionário, Jobs

apostou na simplificação máxima da relação homem-máquina ou, na linguagem

dos especialistas, na interface de usuário. Tudo, para ele, tinha de ser o fácil de

usar, ou "user friendly".

Dica de liderança: Se você deseja uma equipe forte, procure

esclarecer em que ponto a empresa está e aonde quer chegar, bem como o

objetivo a ser atingido e que irá contribuir para o crescimento de todos. Assim,

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você estimula a visão sistêmica de seus colaboradores e conquista parceiros

focados em resultados.

Para se ter sucesso, é necessário amar de verdade o que se faz. Caso contrário, levando em conta apenas o lado racional, você simplesmente desiste. É o que acontece com a maioria das pessoas. (STEVE JOBS)

Walt Disney

Nasceu em 1901 e morreu 1966, antes mesmo de inaugurar seu

famoso parque.

Graças ao empenho e a criativa de Walt, em 17 de julho de 1955, a

Disneyland abriu as suas portas para o público - ao custo de 17 milhões de

dólares, cujo investimento rapidamente decuplicou - o parque contou com mais

de 30.000 (trezentos mil) convidados na data da sua inauguração.

É bom destacar que nem tudo correu as "mil maravilhas" com a

inauguração de Disneylândia em Los Angeles. Não por outro motivo, ficou

conhecida como “domingo negro”, tendo ocorrido inúmeros problemas, por

exemplo: o número de pessoas que adentraram ao parque era muito superior

ao número de convites distribuídos, a limpeza também foi um problema, o

atendimento dos funcionários, dentre outros. Não por outro motivo o parque foi

fechado por 03 (três) semanas para que os problemas pudessem ser

analisados e sanados.

A partir desta triste experiência, Walt que sempre buscou a excelência

e a qualidade, passou a treinar o seu próprio pessoal - que agora não mais

seria terceirizado - ensinando-os a respeito do tratamento que deveria ser dado

aos visitantes e outros detalhes com o objetivo de tornar a experiência dos

seus clientes única. Após a reinauguração do parque e com o seu enorme

sucesso toda a área próxima ao parque se valorizou de sobremaneira,

impossibilitando a Walt qualquer expansão. Assim, Disney começou a buscar

alternativas para alçar vôos mais altos, e decidiu construir na cidade de

Orlando, na Flórida, o maior parque temático de todo o mundo.

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Sua mente investigadora e seu agudo senso para a educação através

do entretenimento resultou na premiada série "True-Life Adventure". Por meio

de filmes como "The Living Desert", "The Vanishing Prairie", "The African Lion"

e "White Wilderness", Disney proporcionou uma visão fascinante sobre o

mundo dos animais selvagens e ensinou a importância de preservar a herança

ambiental de seu país.

Ele revolucionou na área de desenho animado. Segue algumas

inovações.

• Mickey teve a sua estréia com o desenho sonoro intitulado

"Steamboat Willie", que foi o primeiro desenho animado sonoro.

• "Branca de Neve e os Sete Anões", primeiro desenho animado

musical de longa-metragem e foi exibido pela primeira vez no Carthay Circle

Theatre, em Los Angeles, tendo sido produzido com a gigantesca soma de

US$1.499.000,00 durante a maré baixa da Depressão, sendo este filme

considerado até hoje como um dos seus grandes feitos e um dos monumentos

imperecíveis da indústria do cinema

• O belíssimo filme de Disney A Bela Adormecida levou 06 (seis)

anos para ser produzido se0ndo lançado em 1959, representando um grande

avanço tecnológico com a utilização da denominada câmera multiplano

concebida por Disney.

Dica de liderança: Dedique-se em fortificar o senso de pertencimento

de sua equipe, valorize e ressalte a importância de cada um para o sucesso do

grupo e da empresa; alimente de forma verdadeira a auto-estimar e

motivação de seus liderados.

Um dia aprendi que sonhos existem para tornarem-se realidade. E, desde aquele dia, já não durmo pra descansar. Simplesmente durmo pra sonhar. (WALT DISNEY)

Existem muitos outros grandes líderes em todas as áreas seja religiosa

ou empresarial, pessoas que lutaram pela liberdade. Foram ridicularizados é

hoje são vistos a frente do seu tempo. Uma delas foi Joana d'Arc.

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Uma destemida jovem de apenas 17 anos assumiu em 1429 o controle

do exército francês e enfrentou um cerco aos ingleses que invadiram a cidade

francesa de Orléans com um exército de 4 mil homens. Mesmo assim, os

derrotou. Seu nome: Joana d'Arc, camponesa de origem pobre e analfabeta.

Em uma época de total discriminação da mulher, que ocupava papel

secundário na sociedade, ela não só participou de batalhas sangrentas como,

imbuída de patriotismo, liderou o exército francês, o que lhe custou à própria

vida, aos 19 anos de idade. O pouco que viveu foi suficiente para deixar um

legado: capacidade de arrebatar multidões, guiar exércitos, romper limites e

desafiar a ordem social de seu tempo. Joana d'Arc, detentora de enorme

carisma, além de heroína e santa, foi uma grande líder mundial.

Vendo exemplos acima podemos vê a importância do líder dentro da

organização no dia a dia. E é por isso que a implementação de Qualidade Total

e da ISO 10018 é algo hoje imprescindível em qualquer organização.

Segundo site (in, apostila da qualidade) é fundamental que as

empresas invistam cada vez mais no desenvolvimento dos seus recursos

humanos, pois para buscar a Qualidade é preciso ter pessoas competentes e

energizadas.

Para desenvolver o processo da Qualidade não basta dominar as

metodologias. É preciso, também, conscientizar as pessoas sobre seu novo

papel dentro da organização.

3.2 A Qualidade Total?

Qualidade Total é uma técnica de administração multidisciplinar formada por

um conjunto de Programas, Ferramentas e Métodos, aplicados no controle do

processo de produção das empresas, para obter bens e serviços pelo menor

custo e melhor qualidade, objetivando atender as exigências e a satisfação dos

clientes.

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3.3 NBR ISO 10018: o fator humano nos processos de gestão

Segundo Rodrigues, Hayrton site (in qualidade online) ao se falar que

os processos de gestão necessitam ter foco nos resultados não se pode dizer

que somente a empresa precisa estar ligada nas metas ou na execução

financeira do projeto. É preciso mostrar que quando se fala de ter foco em

resultados está se falando primordialmente de pessoas. Resultados somente

acontecem a partir e através de gente e o líder de projetos tem que saber disto.

Aliás, ele já o sabe, mas o que é necessário é que esta certeza se

traduza em prática sentida pela sua equipe. Ele tem consciência de que os

resultados não se fazem por acaso. Eles são fruto de muito trabalho e este é

realizado por gente comprometida e competente. Em uma organização

produtiva não se gera resultado especulando, mas sim com as competências e

comprometimento das pessoas. Ter foco em resultados significa, basicamente,

estar totalmente ligado no que está fazendo cada um dos membros da equipe.

A dispersão, quando se está envolvido em uma etapa chave da atividade em

andamento, pode ser mortal para o projeto.

A NBR ISO 10018 de 08/2013 – Gestão de qualidade – Diretrizes para

envolvimento das pessoas e suas competências fornece orientação para

envolver as pessoas no sistema de gestão da qualidade de uma organização e

para adquirir e desenvolver suas competências. É aplicável a qualquer

organização, independentemente do tamanho, do tipo ou da atividade.

O desempenho total de um sistema de gestão da qualidade e de seus

processos depende intimamente do envolvimento de pessoas competentes,

corretamente inseridas e integradas na organização. O envolvimento das

pessoas é importante para que o sistema de gestão da qualidade de uma

organização consiga resultados consistentes e alinhados com suas estratégias

e valores. Identificar, desenvolver e avaliar conhecimentos, habilidades,

comportamentos e ambiente de trabalho são fatores críticos para o

envolvimento de pessoas com as devidas competências.

A norma fornece diretrizes para os fatores humanos que influenciam o

envolvimento das pessoas e suas competências, para a criação dos valores

que sustentam o alcance dos objetivos da organização. As normas do sistema

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de gestão da qualidade desenvolvidas pelo ISO/TC176 são baseadas nos

princípios de gestão da qualidade descritos na NBR ISO 9000. A correlação

entre esta norma e a NBR ISO 9001 facilita o envolvimento e o

desenvolvimento das competências das pessoas dentro do sistema de gestão

da qualidade. Contudo, essa norma pode também ser usada com outros

sistemas de gestão. A norma é baseada em uma estruturação estratégica

baseada em processos (Figura 1) para desenvolver o envolvimento e as

competências das pessoas em todos os níveis da organização.

Figura 1- NBR ISO 10018: o fator humano nos processos de gestão (extraída de PRADO FILHO, 2013)

O modelo de processo (Figura 2) ilustra ações táticas, resultados e

planos para o envolvimento e desenvolvimento das competências de pessoas.

Se o envolvimento e as competências das pessoas forem monitorados,

medidos e analisados dentro do sistema de gestão da qualidade, este produz

os resultados que permitem à alta direção da empresa tomar decisões que

promovam a melhoria contínua, assim conduzindo a níveis aumentados de

satisfação do cliente.

A Seção 4 descreve os processos que uma organização pode utilizar

para desenvolver e manter o envolvimento e as competências de pessoas em

sistemas de gestão da qualidade. Os fatores descritos em 4.6 fornecem as

ações que podem ser tomadas para reforçar o envolvimento das pessoas. As

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diretrizes nas Seções 5 a 8 fornecem as ações específicas que podem ser

tomadas para atender às exigências individuais de sistema da gestão da

qualidade, como aquelas especificadas na NBR ISO 9001.

Essa norma fornece orientação para líderes, gerentes, supervisores,

especialistas em qualidade, representantes da gestão da qualidade e gerentes

de recursos humanos. Os sistemas de gestão da qualidade eficazes exigem

líderes visivelmente comprometidos com o desenvolvimento do envolvimento e

das competências das pessoas.

Os líderes devem incentivar a assumir responsabilidades e criar as

condições que as permitam conseguir os resultados desejados, assegurando

que exigências estatutárias e reguladoras relevantes sejam atendidas. Os

líderes devem demonstrar seu compromisso com o envolvimento e as

competências das pessoas: estabelecendo estratégias, políticas e objetivos;

definindo responsabilidades e autoridades; assegurando a compreensão das

necessidades e das expectativas dos clientes; determinando as necessidades

das pessoas, como conhecimentos, habilidades e os comportamentos;

avaliando exigências de recursos, como infraestrutura, ambiente e condições

de trabalho; fornecendo os recursos necessários; e encorajando a

comunicação.

As competências possuem um papel relevante no envolvimento das

pessoas. O processo para o envolvimento das pessoas e para aquisição das

competências está descrito na Figura 2.

Figura 2- NBR ISO 10018: o fator humano nos processos de gestão (extraída de PRADO FILHO, 2013)

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O processo é baseado em quatro etapas: análise (ver item 4.4): os

dados são recolhidos e analisados com relação aos objetivos de curto e de

longos prazos da organização para envolvimento e competências das pessoas;

planejamento (ver 4.5): procedimentos são estabelecidos e mantidos para

planejar o processo de envolvimento das pessoas e de aquisição de

competências, no nível da organização, do grupo e individual; implementação

(ver 4.6): os planos e as ações associadas são implementados a fim de

conseguir o objetivo do envolvimento e competências das pessoas; avaliação

(ver 4.7): os planos, as ações e os resultados são revistos e avaliados para

melhoria contínua.

Deve haver uma revisão em cada etapa para assegurar-se de que os

dados de entrada e de saída estejam corretos. Estas etapas aplicam-se a todos

os níveis da organização, de grupo e individual.

A organização deve identificar suas necessidades de curtos e longos

prazos para o envolvimento e as competências requeridas em intervalos

planejados. A identificação das necessidades pode incluir estratégias, valores,

planos de negócio, políticas e entradas de partes interessadas, tais como

clientes. O processo da identificação começará avaliando-se os níveis atuais

de envolvimento e de competências das pessoas, identificando quaisquer

limitações ou diferenças para o que é requerido.

O processo envolverá conseqüentemente as seguintes fases da

avaliação: identificação de necessidades de envolvimento e competências;

identificação das condições e dos recursos necessários para que as pessoas

sejam eficazes no local de trabalho. A organização deve também considerar se

arranjos especiais são necessários para reduzir ou controlar os riscos

associados às deficiências em atividades atuais. Tais riscos podem ocorrer, por

exemplo, onde há tarefas novas ou complexas, barreiras de linguagem ou

mudanças de organização.

A organização deve avaliar o envolvimento e as competências das

pessoas nos diferentes níveis, equipe e indivíduo. A fim de avaliar o nível de

envolvimento das pessoas, os líderes devem definir métodos específicos para

as avaliações, considerando a maneira com que as pessoas trabalham, se

comunicam, colaboram e interagem. A avaliação deve ser consistente com as

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atividades de desenvolvimento. A saída da avaliação deve permitir a análise do

cumprimento dos objetivos que foram estabelecidos em relação ao

envolvimento das pessoas e às competências.

Na verdade, não se concebe um líder ou um gerente em uma

organização moderna que não entenda de gente. Entender de gente é ter

consciência do que move as pessoas a realizarem suas tarefas e usar disto

com respeito aos valores dos envolvidos e aos valores organizacionais, ou

seja, sem haver manipulação, para que as ações dos projetos aconteçam e

não fiquem apenas na intenção ou na teoria.

Um dos papeis do líder é delegar, mas alguns são indelegáveis. Um

deles é aquele que o líder tem sempre gente preparada e pronta para assumir

novos desafios. Para ele, estar com as pessoas, principalmente os melhores

empregados, para ensiná-los e acompanhá-los, não é gastar tempo, mas

investir em algo que é fundamental na função gerencial e propiciará o

crescimento da organização no futuro.

Criar e gerenciar equipes são diferentes de formar pessoas. É claro

que as duas tarefas têm muitos pontos em comum, mas o formador de equipes

precisa ter ainda algo mais: a capacidade de reunir e manter motivadas as

pessoas para que trabalhem de forma coesa e sinérgica na busca de um

objetivo maior. Escolher as pessoas certas para gerarem o maior resultado,

dando para elas autonomia de vôo, é a competência do formador de times.

Por fim, o líder moderno é um comunicador por excelência. Foi-se o

tempo do chefe sabe tudo. Se ainda não está extinto, só pode estar

sobrevivendo em alguma empresa museu. O certo é que tende ao

desaparecimento. Comunicar é ser transparente. É mostrar as coisas boas

quando elas existem e falar claro dos problemas.

Saber lidar com os conflitos faz parte de um bom líder. Eles são

inerentes à situação do trabalho em comunidade e para que as coisas

aconteçam é necessário que haja alguma tensão, o que é gerador de calor e

conseqüentemente de potenciais conflitos. A proximidade das pessoas, as

formas diferentes de se encarar as coisas, as dificuldades que se costuma ter

no relacionamento interpessoal contribuem para eles. Caso não haja conflitos à

vista, sempre é bom desconfiar. Quando não são corretamente tratados, os

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conflitos podem paralisar a equipe, além de dividi-la, matando o grupo e

formando uma série de subgrupos que se digladiam.

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CONCLUSÃO

A motivação é um problema complexo, dinâmico, mutável e fluido. Ela

varia no tempo e no espaço, de acordo com a situação e o indivíduo. Varia no

mesmo indivíduo em épocas e situações diferentes. Seus fatores ou razões, ou

seja, os motivos humanos exibem forças diversas, tanto em pessoas e

situações diferentes, quanto na mesma pessoa em situação e época distintas.

O que é bom hoje poderá ter efeito oposto amanhã, dependendo da

personalidade do indivíduo (sua inteligência, caráter, valores, atitudes,

expectativas e percepções) e da situação (com seus inúmeros aspectos e

influências ambientais, pessoais, financeiros, políticos, econômicos, religiosos,

sociais, psicológicos, culturais, educacionais, científicos, técnicos, tecnológicos,

gerenciais e administrativos).

A motivação constitui o fator principal e decisivo no êxito da ação de

todo e qualquer indivíduo ou empreendimento coletivo. Só com o acaso e a

sorte é que se aproxima relativamente a esse êxito, mas com muito menos

força. Não se compreende um administrador insensível ao problema da

motivação. Com este trabalho, visamos identificar e explicar as mais

importantes teorias e abordagens disponíveis, com as respectivas críticas,

ligações e inter-relacionamentos. Com tudo isso, tentamos propiciar uma visão

geral e abrangente dos aspectos positivos, negativos, conjunturais e

diferenciais destas teorias e abordagens, bem como a importância da

motivação para o trabalho.

O inter-relacionamento entre administração e motivação foi descrito

como uma maneira de mostrar a melhor forma de coordenar o pessoal,

buscando inputs que resultem em motivação e que venham trazer bons

resultados para as organizações. O relacionamento existente entre liderança e

motivação com a finalidade de mostrar como transformar uma organização.

Cada membro da equipe tem habilidades e talentos individuais. Do

mesmo modo, possui suas próprias expectativas e desejos pessoais e

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profissionais. Sendo assim, todos devem ser tratados de forma individual pelo

líder, e este deve buscar alinhar os anseios do colaborador com os objetivos da

empresa.

Esta é uma maneira do líder reconhecer um trabalho bem feito,

evidenciar as qualidades do liderado, como também um modo assertivo de

corrigir falhas técnicas e de comportamento, através de sua instrução. Sempre

que possível faça um elogio em público, e caso não seja, chame o colaborador

para receber o feedback reservadamente.

O Coaching melhora a liderança e a capacidade de levar a equipe aos

bons resultados. Um líder Coach sabe motivar diariamente, planejar as metas,

delegar, acompanhar e conduzir tarefas; compartilha seus conhecimentos,

desenvolve seus profissionais e mostrar o quão cada colaborador é importante

para o alcance dos resultados.

“Um líder é um vendedor de esperança”. (NAPOLEÃO BONAPARTE)

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 01 AGRADECIMENTOS 02 DEDICATÓRIA 03 RESUMO 04 METODOLOGIA 05 SUMÁRIO 06 INTRODUÇÃO 07

CAPÍTULO I

História da Farmácia Popular do Brasil 08

1.1. A logística dentro da Farmácia Popular do Brasil 10

CAPÍTULO II

Papel do Líder dentro da farmácia atualmente 13

2.1. Conceitos de Conflitos 13

2.2. Tipos de Conflitos 15

2.3. Fatores causadores de Conflitos na Organizações 17

2.4. Administração de Conflitos 21

2.5 Efeitos dos Conflitos 22

CAPÍTULO III

Novo Líder do século XXI 24

3.1. Grandes Líderes 26

3.2. A Qualidade Total 33

3.3. O Fator Humano nos Processos de Gestão 34

CONCLUSÃO 40 BIBLIOGRAFIA 42 ÍNDICE 47 ÍNDICE DE FIGURAS 48

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Processo estratégico para envolvimento das pessoas

e aquisição de competências 36

Figura 2 – Processo para envolvimento das pessoas e

aquisição de competências em uma organização 37