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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
O COMÉRCIO ELETRÔNICO COMO FORMA DE ALAVANCAR OS NEGÓCIOS DAS EMPRESAS
Por:Gerson Lopes Ferreira
Orientador:Jorge Tadeu Vieira Lourenço
Fevereiro/2010
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
O COMÉRCIO ELETRÔNICO COMO FORMA DE ALAVANCAR OS NEGÓCIOS DAS EMPRESAS
Por:Gerson Lopes Ferreira
Orientador:Jorge Tadeu Vieira Lourenço
Fevereiro/2010
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
O COMÉRCIO ELETRÔNICO COMO FORMA DE ALAVANCAR OS NEGÓCIOS DAS EMPRESAS
Apresentação de monografia ao
Instituto a Vez do Mestre-
Universidade Candido Mendes como
requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Gestão de
Varejo
Por: Gerson Lopes Ferreira
Fevereiro /2010
4
Agradecimentos
Eu Gerson, agradeço a Deus por me
dar saúde e sabedoria, por ter
superado os momentos adversos
nessa caminhada, e ao professor
Jorge Tadeu por me orientar para
que eu pudesse ultrapassar mais
essa etapa da minha vida. Obrigado
por tudo!
5
Dedicatória
Dedico esse trabalho acadêmico a
minha família, e aqueles que
contribuíram direta e indiretamente
para que se tornasse possível sua
conclusão.
6
RESUMO
Esta pesquisa tem como objetivo, através das informações, coleta de dados,
índices e estimativas numéricas, compreender como o comércio eletrônico
pode alavancar os negócios das empresas. Mostrar, que com a dinâmica dos
negócios e a globalização onde as barreiras foram quebradas, e que locais que
jamais foram explorados, podem atualmente estar conectados com qualquer
parte do planeta através da internet, recebendo e passando informações em
tempo real e abrindo uma gama de possibilidades de negócios jamais vista,
assim também como cria um grau de competitividade e riscos nas mesmas
proporções. Dessa forma os consumidores e empresas passam a ter um poder
de barganha muito maior na medida em que possuem maiores informações.
Nesse sentido uma grande quantidade de empresas, sentiram a necessidade
de criar um diferencial competitivo e de se aproximar ao máximo desses
consumidores. Assim cada vez mais empresas tradicionais vêem no comércio
eletrônico um novo modelo de negócio que vem de encontro com as
necessidades desses novos e antigos tipos de consumidores. As empresas
por sua vez precisam atuar de forma responsável para que o comércio
eletrônico seja um diferencial. Empresas tradicionais tem como uma força de
venda, a confiança em sua marca que vem a ser uma aliada, juntamente com
sua estrutura, onde a logística tem papel muito importante, e a redução dos
custos. Esses fatores se solidificando e cada vez mais as experiências no
comércio eletrônico sendo positivas, as expectativas serão muito
animadoras,dado ao potencial que esse tipo de negócio se apresenta.
7
Metodologia
A pesquisa ocorreu através de livros, internet e pesquisa de campo. Foram
pesquisadas empresas privadas de grande porte, do setor do varejo, dos
seguimentos de livros, passagens aéreas e eletroeletrônicos.
8
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 9
CAPITULO I A ORIGEM DO COMÉRCIO ELETRÔNICO
1.1-A Criação da Internet 11
1.2 A Era da Informação 12
1.3 A Estrutura do Comércio Eletrônico 14
1.4-Compreendendo o Comércio Eletrônico 15
1.5-Características das Operações 16
1.6-Redefinição das organizações nos mercados eletrônicos 18
1.7-Benefícios e Limitações do comércio eletrônico 23
1.8-Desempenho do comércio eletrônico – Brasil 27
CAPITULO II TIPOS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO 2.1-B2C-Business to Consumer 28
2.2-Modelos de negócios de e-tailing 30
2.3-B2B-Business to Business 31
2.4-Características do B2B(Business to Business 32
2.5-Benefícios e Limitações da venda direta 34
2.6-Relacionamento entre Comprador e Vendedor 35
2.7-C2C-Consumer to Consumer 36
CAPÍTULO III RESULTADO DO E-COMMERCE NAS EMPRESAS
3.1-SARAIVA S.A. Livreiros Editores 41
3.2-GLOBEX Utilidades S/A (Ponto Frio) 46
3.3-GOL Linhas Aéreas Inteligentes S/A 50
CONCLUSÃO 52
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 54
9
INTRODUÇÃO
O Objetivo dessa pesquisa é analisar a importância do comércio
eletrônico nas organizações, de forma que elas obtenham sucesso na
participação de mercado, buscando o crescimento de seus lucros e suas
vendas.
Com a globalização o mercado se torna cada vez mais competitivo,
novas empresas são criadas, e com isso a disputa pelo consumidor é cada vez
mais intensa.
Com a globalização o mercado se torna cada vez mais competitivo,
novas empresas são criadas, e com isso a disputa pelo consumidor é cada vez
mais intensa.
O comércio eletrônico aparece como nova modalidade de negócio,
tornando-se uma ferramenta muito importante nesse mundo competitivo, e se
apresenta como um diferencial nas empresas derrubando fronteiras, e
tornando-as ágeis.
Nessa pesquisa serão apresentados os resultados através de fontes
oficiais, nas empresas que adotaram o comércio eletrônico como forma de
alavancar seus negócios,os desempenhos dessas empresas em segmentos
diferenciados como precisam se adequar e se estruturar, como as empresas
conseguiram se expandir obtendo um desempenho favorável, e também os
desafios a superar.
No primeiro capítulo, a pesquisa mostra a origem do comércio
eletrônico, sua criação,desenvolvimento, características, números, estrutura e
crescimento no Brasil.
10
A nova forma e impacto desse novo modelo de negócio, os benefícios
e limitações,o aperfeiçoamento na cadeia de suprimentos e a logística dentro
desse comércio.
No segundo capítulo é abordado os tipos de comércio eletrônico,B2C,
B2B e C2C, as vantagens, características desse comércio nas empresas, a
facilidade e a rapidez das informações tornando a empresa ágil e possibilitando
as mesmas tomarem decisões de forma a prever situações adversas e
facilitando a integração com seus parceiros.
E no terceiro e último capítulo a pesquisa mostra os resultados obtidos
pelo comércio eletrônico nas empresas, seus números, o aumento nas receitas
das empresas, através de fontes internas e oficiais, mostrando o bom
desempenho dessa nova forma de comércio nas empresas que o adotaram.
11
CAPÍTULO I
A ORIGEM DO COMÉRCIO ELETRÔNICO
1.1-A Criação da Internet
Segundo (CASTELLS, 1999) a criação e o desenvolvimento da Internet
nas três últimas décadas do século XX foram consequência de uma fusão
singular de estratégia militar, grande cooperação científica, iniciativa
tecnológica e inovação contra cultural.
A Internet teve origem no trabalho de uma das mais inovadoras
instituições de pesquisa do mundo a Agência de Projetos de Pesquisa
Avançada (ARPA) do departamento de defesa dos EUA.
A ARPA empreendeu inúmeras iniciativas ousadas, algumas das quais
mudaram a história da tecnologia e anunciaram a chegada da Era da
Informação em grande escala.
Com seus quatro primeiros nós na Universidade da Califórnia L.A,
Stanford Research Institute, Universidade da Califórnia - Sta. Bárbara e a
Universidade de Utah.
Centros de pesquisas que colaboravam com o departamento de defesa
dos EUA, mais os cientistas usaram para suas próprias comunicações.
Chegando a criar uma rede de mensagens científicas e a certa altura
tornou-se difícil separar pesquisa voltada para fins militares e comunicações
científicas e pessoais.
12
Assim permitiu-se o acesso à rede de cientistas de todas as disciplinas
e, em 1983 houve a divisão entre ARPANET dedicada a fins científicos e a
MILNET orientada diretamente as aplicações militares.
A primeira rede de computadores que se chamava ARPANET entrou
em funcionamento em 01 de setembro de 1969.
A National Science Foundation também se envolveu na década de
1980 na criação de outra rede científica, a CSNET e em colaboração com a
IBM de mais uma rede para acadêmicos não-científicos, a BITNET.
Contudo, todas as redes usavam a ARPANET como espinha dorsal do
sistema de comunicação.
A rede das redes que se formou durante a década 80 chamava ARPA
INTERNET depois passou a chamar-se INTERNET ainda sustentada pelo
Departamento de Defesa e operada pela National Science Foundation depois
de vinte anos de serviços a ARPANET encerrou as atividades em 28 de
fevereiro de 1990.
Em seguida, a NSFNET operada pela National Science Foundation
assumiu o posto de espinha dorsal.
As pressões comerciais, o crescimento da rede de empresas privadas
e redes de cooperativas sem fins lucrativos levaram a última espinha dorsal
operada pelo governo em abril de 1995 prenunciando a privatização total da
Internet.
Conforme (HUTT, 2002) o e-commerce tornou-se possível em razão do
desenvolvimento da internet e da World Wide Web.
13
A Internet não é nova: suas raízes encontram-se em grupos de
computadores conectados em 1960 como projeto da Advanced Research
Projects Agency e do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
Inicialmente quatro computadores de grande porte de quatro
universidades diferentes foram conectados para criar uma rede para
transmissão segura de dados entre os computadores militares em diferentes
locais.
Mais tarde outras redes governamentais foram anexadas à rede
original e o sistema tornou-se a Internet.
1.2-A Era da Informação
Segundo (CASTELLS, 1999) Quando o lançamento do primeiro
Sputinik em fins da década de 1950 assustou os centros de alta tecnologia
estadunidense, a ARPA empreendeu inúmeras iniciativas ousadas algumas das
quais mudaram a história de tecnologia e anunciaram a chegada da Era da
Informação em grande escala.
Uma dessas estratégias que desenvolvia um conceito, por criar um
sistema de comunicação invulnerável a ataques nucleares.
Com base na tecnologia de comunicação da troca de pacotes o
sistema tornava a rede independente de centros de comando e controle, para
que a mensagem procurasse suas próprias rotas ao longo da rede, sendo
remontada para voltar a ter sentido coerente em qualquer ponto da rede.
14
Fig :1 Gráficos de redes centralizada e descentralizadas.
Fonte:www.ibiblio.org/pioneers/baran.html,2009.
Quando mais tarde, a tecnologia digital permitiu o empacotamento de
todos os tipos de mensagens inclusive de som, imagens e dados criou-se uma
rede que era capaz de comunicar seus nós sem usar centros de controles.
A universalidade de linguagem digital e a pura lógica das redes do
sistema de comunicação geraram as condições tecnológicas para a
comunicação global horizontal.
1.3-A Estrutura do Comércio Eletrônico.
A supervalorização das empresas.com,
perdurou ao longo da segunda metade da
década de 1990 até abril 2000 (CATALANI et
al.,2007)
Internet, tecnologia nova, permitindo comunicação interativa e
distribuição de informações a um custo irrisório e a uma velocidade sem
precedentes, parecia uma mágica: surgiram novos negócios, as velhas leis
econômicas estavam superadas e um mar de novas oportunidades estava
aberto. Os riscos altíssimos foram praticamente esquecidos.
15
Esses cenários fizeram com que se desenhasse uma autêntica corrida
do ouro. Literalmente bilhões de dólares de empresas tradicionais e da
poupança de famílias foram destinados a investir em projetos de internet,
criados as dezenas em ritmo frenético.
Por trás de tudo, além da aceitação meio mágica da tecnologia, havia
outras grandes forças: empresas de TI inflando ao máximo os benefícios e
oportunidades, pois, boa parte dos bilhões se destinou à compra de software e
equipamentos e de banco de investimentos liderando a especulação financeira.
Os resultados não foram muito diferentes daqueles prenunciados pelos
mais céticos. Após surgirem empresas sem planejamento, sem modelos de
negócios realmente consistentes, sem foco nenhum e incapazes de gerar lucro,
o castelo ruiu.
Bilhões de dólares foram perdidos e de uma hora para outra, os
investimentos em negócios relacionados com a internet passaram a ser
malvistos.
1.4-Compreendendo o Comércio Eletrônico
“Passada a autêntica tempestade vivida no
mercado de internet, A verdadeira lição
retirada é a de que tecnologia só não
basta” (CATALANI et al., 2007)
O pensamento estratégico deve vir antes e as antigas leis econômicas
continuam valendo especialmente aquela que diz que empresas só
sobrevivem, ao longo do tempo, se tiverem vantagens competitivas que as
façam lucrativas.
Aproveitar adequadamente a internet em seus negócios é um fator
importante, as empresas precisam entender as possibilidades que essa nova
16
tecnologia traz e pensar estrategicamente de que formas a internet poderá ser
útil aos seus negócios.
É preciso saber identificar de que maneiras a rede altera ou poderá
alterar a indústria, isto é, todo o segmento de mercado em que uma empresa
atua, incluindo o comportamento e o poder relativo de clientes, fornecedores e
parceiros.
É necessário, ainda, analisar os impactos da internet nos produtos e
em cada processo da própria empresa.
Segundo (FUOCO, 2003) a crise das ponto.com ajustou o mercado e
deixou à mostra o que realmente era de fato. A crise das ponto.com foi na
verdade um ajuste de valores de um universo que estava superfaturado.
A Internet é uma revolução real e nada vai mudar isso, mais as ações
de algumas dessas companhias e sua estratégia para se manter no mercado
eram irreais.
Hoje o que se vê são companhias mais sólidas, planos de negócios
mais calçados em fundamentos da economia e empreendimentos que tem
estrutura para se manter.
1.5-Características das Operações
Segundo Turban, (2004) alguns definem o termo “comércio” como
transações efetuadas entre parceiros de negócios. Por essa definição, pode-se
concluir que a expressão “comércio eletrônico” é um tanto restrita.
17
É por isso que muitos preferem o termo e-business, uma definição mais
ampla de comércio eletrônico que não inclui simplesmente a compra e venda
de produtos e serviços,mas também a prestação de serviços a clientes, a
cooperação com parceiros comerciais e a realização de negócios eletrônicos
dentro de uma organização.
O crescimento de indústria e do comércio nos próximos anos poderá
ser influenciado pela experiência dos consumidores no comércio eletrônico.
Segundo (CATALINI, et al., 2007). As melhorias experimentadas pelos
consumidores on line advirão dos avanços da tecnologia como, por exemplo,
banda disponível acessibilidade do canal internet, discos rígidos, poder de
processamento dos computadores e preço da tecnologia como um todo.
A seguir uma amostra da evolução do comércio eletrônico, através de
pesquisas de vários anos, de quantidade de pessoas conectadas a Web no
Brasil, conforme site da empresa (e-commerce) especializada na área de
comércio eletrônico.
18
Quantidade de pessoas conectadas a Web no Brasil
Data da Pesquisa
População total IBGE
Internautas (milhões)
% da População Brasileira
�º de Meses
(base=jan/96)
Crescimento
Acumulado (base=jul/97
)
Fontes de pesquisa Internautas
2008 / mar
191,9 50,00 26,1% 133 4.248% InternetWorldStats
2007 / dez 188,6 42,60 22,8% 130 3.604% InternetWorldStats
2006 / dez 186,7 30,01 17,2% 118 2.508% InternetWorldStats
2005 / jan 185,6 25,90 13,9% 106 2.152% InternetWorldStats
2004 / jan 178,4 20,05 11,5% 95 1.686% Nielsen NetRatings
2003 / jan 176,0 14,32 8,1% 83 1.143% Nielsen NetRatings
2002 / ago 175,0 13,98 7.9% 78 1.115% Nielsen NetRatings
2001 / set 172,3 12,04 7.0% 67 947% Nielsen NetRatings
2000 / nov 169,7 9,84 5.8% 59 756% Nielsen NetRatings
1999 / dez 166,4 6,79 7.1% 48 490% Computer Ind. Almanac
1998 / dez 163,2 2,35 1.4% 36 104% IDC 1997 / dez 160,1 1,30 0.8% 24 13% Brazilian ISC
1997 / jul 160,1 1,15 0.7% 18 - Brazilian ISC
Fig: 2 Quantidade de pessoas Conectadas a Web no Brasil:Fonte:pesquisas diversas:compilação:www.e-commerce.org.br/ ,2008.
1.6-Redefinição das Organizações nos Mercados Eletrônicos
Segundo (TURBAN, 2004) algumas das maneiras como os mercados
eletrônicos vão redefinir as organizações.
Novos e Aperfeiçoados Recursos de Produtos
Os mercados digitais permitem a criação de novos produtos e/ou a
customização de produtos existentes de maneira inovadora.
Essas mudanças podem redefinir as missões das organizações e a
maneira como elas trabalham.
Perfis de clientes, assim como dados sobre as transferências dos
consumidores podem ser usados como fontes de informação para melhoria de
produtos existentes ou o projetos de novos.
A personalização em massa permite aos fabricantes mais produtos
específicos para cada cliente, com base nas exatas necessidades destes.
A Motorola, por exemplo, reúne as necessidades do cliente quanto a
um Pager ou telefone celular, transmite essas especificações eletronicamente à
fabrica onde o dispositivo é fabricado e, no prazo de um dia remete o produto
acabado ao comprador.
Usando a Web os clientes podem ainda projetar ou configurar seus
produtos por conta própria.
Quando se usam métodos de personalização em massa o custo dos
produtos é igual ao dos padronizados ou somente um pouco superior.
Novos Modelos de Negócios
Os mercados eletrônicos afetam não apenas determinadas empresas e
seus produtos, como também setores inteiros.
A ampla disponibilidade de informações e sua distribuição direta aos
consumidores levará ao uso de novos modelos de negócios.
Melhorias na Cadeia de Suprimentos
Segundo Turban (2004, p.65) a figura seguir, mostra o desempenho do
comércio eletrônico na área de suprimentos.
Fig:3 Mudanças na cadeia de suprimento:Fonte: Comércio eletrônico, Prentice
Hall,2004,pag.65
Um dos principais benefícios dos mercados eletrônicos é o
aperfeiçoamento que eles podem proporcionar as cadeias de suprimentos.
Exemplo disso é a criação de cadeias baseadas em centro de
distribuição.
Essa forma de relação direta, com todas as partes envolvidas com a
produção eliminando os intermediários, torna a organização mais ágil podendo
ser um diferencial competitivo.
Impactos sobre a Manufatura
O comércio eletrônico está transformando os sistemas de manufatura
de linhas de produção em massa para uma fabricação Just-in-time dependente
da demanda.
Esses novos sistemas de produção estão integrados com finanças,
marketing e outros sistemas funcionais, e ao mesmo tempo com parceiros de
negócios e clientes.
Usando ERPs (enterprise resources planning) baseado na web
(operados por softwares como SAP R/3), as empresas podem direcionar os
pedidos dos clientes, para os projetistas e /ou para a área de produção em
questão de segundos.
Empresas montam produtos a partir de componentes manufaturados
em muitos locais diferentes, e até em países diferentes. Ao mesmo tempo, sub
montadoras reúnem materiais e peças de seus fornecedores e podem usar um
ou mais conjuntos de fabricantes.
Em cadeias com muitas interligações, como essa, a comunicação, a
colaboração e a coordenação são essenciais.
Graças ao sistema de lances eletrônicos, as montadoras obtêm
produtos parcialmente montados 80 por cento mais rápidos e por um preço 15
a 20 por cento menor.
Além disso, esses sistemas são flexíveis e adaptáveis, o que permite
mudanças rápidas com o mínimo de custo, e os inventários caros,
característicos dos sistemas de produção em massa, podem ser minimizados.
Assim em muitos casos, o ciclo de produção é cortado em cinqüenta
por cento ou mais, particularmente se a produção ocorre em um país diferente
daquele onde estão os projetistas e engenheiros.
Impactos sobre Finanças e Contabilidade
Os mercados eletrônicos requerem sistemas especiais de finanças e
contabilidade, sobretudo sistemas de pagamento eletrônico.
Mas se, por um lado os sistemas tradicionais de pagamento são
ineficazes ou ineficientes para as transações eletrônicas, por outro o uso dos
novos sistemas, como o dinheiro eletrônico, é complicado porque envolve
questões legais e acordos sobre padrões internacionais.
Mesmo assim, o dinheiro eletrônico certamente não demorará a chegar
e vai mudar a maneira como se fazem os pagamentos, e também mude a vida
financeira dos clientes e abale as fundações dos sistemas financeiros.
A partir de um pedido eletrônico inicia-se uma ação de fundo
administrativo, com a verificação do crédito do comprador, a conferência da
disponibilidade do produto, a confirmação do pedido, mudanças nas contas a
pagar e a receber, cobrança e muito mais.
Essas atividades devem ser eficientes, sincronizadas e rápidas, para
que a transação eletrônica não sofra atrasos.
Um exemplo disso é o comércio de ações on line. Na maior parte dos
casos, os pedidos são executados em menos de um segundo, e o investidor
pode encontrar imediatamente, on line, uma confirmação da transação.
Impacto sobre Gerenciamento de Recursos e Treinamento
O comércio eletrônico está mudando a maneira como as pessoas são
recrutadas, avaliadas, promovidas e desenvolvidas.
Ao mesmo tempo, também está mudando a maneira como o
treinamento e a instrução são oferecidos aos funcionários.
O ensino a distância on line está explodindo, o que abre oportunidades
antes impensáveis. As empresas estão cortando custos de treinamento em 50
por cento ou mais, enquanto cursos e programas virtuais estão se
multiplicando.
Os novos sistemas de aprendizado virtual oferecem vídeo bidirecional,
interação imediata e compartilhamento de aplicativos.
Esses sistemas facilitam dispositivos interativos de instrução remota,
que ligam diferentes localidades por meio de uma intranet de alta velocidade.
Ao mesmo tempo, as empresas estão descobrindo que o aprendizado
virtual pode ser sua chave para a sobrevivência, à medida que as mudanças
ambientais, as novas tecnologias e a constante alteração nos procedimentos
fazem com que os funcionários precisem ser constantemente treinados e re-
treinados.
1.7-Benefícios e Limitações do Comércio Eletrônico
Conforme (TURBAN, 2004) os benefícios e limitações são os
seguintes:
Benefícios
-O comércio eletrônico expande o mercado- Com dispêndio mínimo de
capital, uma empresa pode fácil e rapidamente obter mais clientes os melhores
fornecedores e os melhores parceiros em âmbito nacional ou internacional,
através de concorrência na rede
-O comércio eletrônico permite significativamente a redução de custos
Graças ao comércio eletrônico não precisam mais arcar com os custos de
criação, processamento, distribuição, armazenamento e recuperação de
informações registradas em papel, reduz também os custos de
telecomunicações, já que o acesso à Internet é mais barato que o de VANS.
O comércio eletrônico melhora a organização e os processos de
negócios-O comércio eletrônico permite criar modelos diferentes e inovadores,
que oferecem vantagens estratégicas e/ou aumentam os lucros. Além disso as
deficiências na cadeia de suprimentos, como de estoque e atrasos na
entrega, podem ser minimizadas com o comércio eletrônico. Em suma, o e-
commerce oferece às organizações um controle estratégico sem precedentes é
uma imensa vantagem competitiva (Evan e Wurster, 2000; Slywotzky e
Morrison, 2001).
-O comércio eletrônico oferece interatividade- O comércio eletrônico
permite as empresas interagir com seus clientes e parceiros e obter retorno
rápido e preciso. Outros benefícios do comércio eletrônico são uma melhor
imagem corporativa, processos comerciais simplificados, redução de time-to-
market (intervalo entre a concepção de uma idéia e sua execução), aumento
significativo da produtividade, redução de volume de papel, ampliação do
acesso a informação e maior flexibilidade.
Limitações
A preocupação com segurança e privacidade é um obstáculo para o consumo.
-A falta de confiança no comércio eletrônico e em fontes desconhecidas de
vendas inibe as compras.
-Leis nacionais e internacionais podem atrapalhar.
-Alguns consumidores gostam de tocar nos produtos e senti-los. Resistem a
trocar as lojas reais pelas virtuais.
-Ainda não se confia nas transações efetuadas sem documentos e sem a
presença física das pessoas.
-O Acesso à internet ainda é caro e/ou nada simples.
-Não existe um conjunto de padrões de qualidade segurança e confiança
universal estabelecido
Segundo Fuoco (2003, p.21) é preciso vencer a barreira cultural que
ainda impede que muitas empresas estejam mais envolvidas com a web, além
de reforçar a estrutura de logística.
A Logística no Comércio Eletrônico
Outra questão importante é a da logística num país com dimensões
geográficas como Brasil.
Não adianta negociar produtos na Internet se seu transporte ao destino
for precário e ineficiente.
O perfeito funcionamento de toda cadeia de negócios precisa estar
garantido antes que o clique do mouse detone um novo pedido.
Centros de distribuição bem localizados e sistemas eficientes de
transporte e entrega são fundamentais.
Por isso, uma estratégia de Internet precisa ser muito bem planejada e
envolver todos os departamentos da companhia, que passam a funcionar de
forma integrada.
A decisão implica na adoção de software específicos e de recursos de
porte telecomunicações e de informática, aos quais muitas empresas de
pequeno ainda não têm acesso. Facilitar a aquisição desses recursos é outro
desafio.
O maior entrave ainda a vencer no Brasil é a cultura empresarial.
Empresários e funcionários são resistentes a mudanças e a Internet altera
radicalmente a forma de fazer negócios. Não basta que o dono da empresa
adote a idéia, é preciso que todos os níveis gerenciais da companhia se
empenhem nessa nova realidade.
A seguir uma amostra do desempenho do comércio eletrônico no Brasil
nos últimos oito anos através do site da empresa (e-commerce) especializada
no comércio eletrônico, tendo como fonte a empresa e -bit, outra empresa do
segmento.
1.8-Desempenho do Comércio Eletrônico -
BRASIL EVOLUÇÃO VAREJO ON-LINE (Pesquisa e-Bit)
A�O FATURAME�TO Variação 2009 (previsão) R$ 10 bilhões 22%
2008 R$ 8.20 bilhões 30% 2007 R$ 6.30 bilhões 43% 2006 R$ 4,40 bilhões 76% 2005 R$ 2.50 bilhões 43% 2004 R$ 1.75 bilhão 48% 2003 R$ 1.18 bilhão 39% 2002 R$0,85 bilhão 55%
2001 R$ 0,54 bilhão - Fig:4 Brasil Evolução varejo On Line:Fonte: e-bit compilado www.e-commerce.org.br,2008
CAPÍTULO II
TIPOS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO
Neste capítulo é abordado os tipos de comércio eletrônico, B2C, B2B e
C2C, as vantagens, características desse comércio nas empresas, a facilidade
e a rapidez das informações tornando a empresa ágil e possibilitando as
mesmas tomarem decisões de forma a prever situações adversas e facilitando
a integração com seus parceiros
2.1-B2C (BUSINESS TO CONSUMER)
Conforme Fuoco (2003, p.23) a sigla B2C foi criada a partir da
expressão “Business to Consumer” ou negócios diretos ao consumidor.
No mundo da Internet, o termo abrange os negócios de comércio entre
empresa e consumidor final, ou as lojas virtuais.
Esse foi o primeiro modelo de comércio pela internet. Pioneiros como
Amazon.com provaram que a rede poderia ser uma fonte de renda criando
vitrines de produtos na tela do computador e mostrando que a compra poderia
ser feita da própria casa do usuário ou de seu local de trabalho.
Varejo Eletrônico (E-tailing) e o Mercado B2C
Segundo (TURBAN, 2004) um varejista é um intermediário de vendas,
um vendedor que atua entre fabricantes e clientes.
No mundo físico, o varejo executado em lojas que os clientes têm de
visitar para poder fazer uma compra.
Empresas que fabricam grande variedade de produtos utilizam
varejistas para conseguir distribuição eficiente.
Contudo mesmo quem vende relativamente poucos produtos precisa
de varejistas para alcançar um grande número de clientes.
O conceito de varejo e-tailing implica vendas a clientes individuais.
Contudo a distinção entre B2C e B2B nem sempre é bem clara.
A Dell vende seus computadores a consumidores e empresas assim
como os sites de seguros negociam com indivíduos e corporações.
Características do E-Tailing
O sucesso do varejo e do e-tailing vem da oferta de mercadorias de
qualidade com bons preços, conjugada a excelente atendimento.
Nesse sentido, os canais on-line e tradicionais não são muito
diferentes. Contudo e-tailers podem oferecer serviços ampliados de
atendimento ao consumidor que não são oferecidos pelos varejistas
tradicionais
Mas se o resto for igual ao ambiente on-line, espera-se que
mercadorias com as seguintes características promovam volumes de vendas
mais altos:
Alto conhecimento da marca
-Garantia fornecida por vendedores confiáveis e bem conhecidos
-Formato digitalizado (software, música, vídeo)
-Itens relativamente baratos (material de escritório, vitaminas)
-Itens de compra frequente (mantimentos)
-Mercadorias genéricas (commodities) com especificações padrão e cuja
inspeção não seja importante (livros, CDs)
-Itens embalados bem conhecidos e que não podem ser abertos nem mesmo
em lojas tradicionais. (alimentos, vitaminas)
2.2-MODELOS DE NEGÓCIOS DE E-TAILING
Os modelos de negócios de e-tailing podem ser classificados de
diversos modos. Os dois modelos principais são a classificação por modelo de
receita e por canal de distribuição.
Classificação por modelo de receita
Os modelos de negócios de e-commerce são frequentemente
categorizados pelo modo como suas receitas são geradas. Entre os modelos
típicos de e-tailing B2C estão:
-Venda de produtos. Assinatura, tarifa por transação sustentada por
propaganda e de patrocínio.
-Modelos de venda de produtos. Cobram diretamente dos clientes os
produtos e serviços que eles compram.
-Modelos por assinatura. Cobram uma tarifa de assinatura fixa mensal ou
anual pelo serviço que prestam ao cliente.
-Modelos de tarifa por transação. Cobram uma tarifa de serviço baseada no
volume e valor das transações oferecidas
-Modelos sustentados por propaganda. Em vez de cobrar dos usuários, a
empresa cobra dos anunciantes. Alternativamente, as receitas geradas pelos
anúncios podem ser uma fonte adicional de renda nos modelos por assinatura
e/ou tarifa por transação.
-Modelos de patrocínio. Algumas empresas podem patrocinar um e-business
por razões não-financeiras (por exemplo, para finalidades de marketing). Esse
modelo é usualmente uma fonte suplementar de receita.
Classificação por canal de distribuição
Outro modo comum de modelos de negócios de e-tailing é segundo o
canal de distribuição, abaixo três categorias desse canal:
-Marketing direto. Fabricantes vendem diretamente a clientes individuais por
meio de sites corporativos.
-E-tailers puros. Esses e-tailers não têm lojas reais, apenas presença de
vendas on-line.
-Varejistas de cliques e cimento. São varejistas tradicionais que têm um site
na web suplementar.
2.3-B2B-(BUSINESS TO BUSINESS)
Segundo Turban (2004, p.161) o comércio eletrônico empresa-empresa
(business to business), refere-se às transações entre empresas realizadas
eletronicamente pela Internet, extranets, intranets ou redes privadas.
Essas transações podem ser realizadas entre uma empresa e os
membros de sua cadeia de suprimentos, bem como entre uma empresa e outra
qualquer. Nesse contexto, o termo empresa indica qualquer organização,
privada ou pública, com ou sem fins lucrativos
A principal característica de B2B é que as empresas tentam
automatizar o processo de transação comercial com o intuito de melhorá-lo.
A Intranet e Extranet no Comércio Eletrônico
Conforme Hutt (2002, p.117) a Internet tornou-se um elemento muito
importante na estratégia de marketing de muitos profissionais, dessa área,
entretanto, há dois outros elementos tecnológicos muito importantes que estão
integrados com uma estratégia de Internet.
As Intranets são internets internas, específicas de cada empresa. A
Intranet reúne os documentos de uma organização em uma rede interna.
A Intranet permite que diferentes departamentos e pessoas em uma
empresa compartilhem banco de dados, se comuniquem com as outras,
divulguem boletins, vejam informações internas, sejam treinados em vários
aspectos do negócio da empresa e compartilhem todo tipo de sistema que a
empresa utiliza para gerenciar seus negócios.
As extranets, por outro lado, são links que permitem aos parceiros de
negócios como fornecedores, distribuidores e clientes conectarem-se às redes
internas das empresas (intranets) através da Internet ou de redes virtuais
privadas.
Cria-se uma extranet quando duas organizações conectam suas
respectivas intranets para comunicações e transações de negócios.
O propósito de uma extranet é prover um mecanismo de comunicação
para dinamizar processos de negócios que ocorrem normalmente em qualquer
lugar.
2.4-CARACTERÍSTICAS DO B2B (BUSINESS TO BUSINESS)
O B2B pode ser descrito de diversas maneiras, dependendo de que
característica se está focalizando, a seguir vários atributos pelos quais as
transações B2B podem ser caracterizadas.
Partes envolvidas
O comércio B2B pode ser realizado diretamente entre um comprador e
um vendedor ou conduzido por um intermediário on line.
O intermediário é um terceiro que faz a intermediação da transação
entre o comprador e o vendedor; pode ser virtual ou do tipo cliques e cimento.
Os intermediários eletrônicos para consumidores, também pode se
referir ao B2B, substituindo-se consumidores individuais por clientes
empresariais.
Tipos de transação
Há dois tipos básicos de transações B2B; compra spot e suprimento
estratégico:
-Compra spot é a compra de bens e serviços à medida que se precisa deles,
em geral aos preços vigentes no mercado, determinados dinamicamente pela
oferta e demanda. Compradores e vendedores podem não se conhecer. Bolsas
de valores e bolsas de commodities (petróleo, açúcar) São exemplos de
compras spot.
-Suprimento estratégico Ao contrário envolve compras regidas por contratos
de longo prazo que usualmente se originam de negociações privadas entre
vendedores e compradores.
Tipos de material negociado
-Materiais diretos são os utilizados na fabricação de produto, como aço em
carros ou papel em livros. Suas características são: sua utilização é
programada, em geral não são itens de prateleira e usualmente são comprados
em grandes quantidades e após negociação e contrato.
-Materiais indiretos, como suprimentos de escritório ou lâmpadas, por sua
vez. Dão apoio à produção conhecidos coletivamente como MROs ou materiais
não-produtivos, usualmente são utilizados em atividades de manutenção,
reparos e operações (daí a sigla)
2.5-BENEFÍCIOS E LIMITAÇÕES DA VENDA DIRETA
Segundo Turban (2004, p.168) vendedores que usam esse modelo
podem ser bem-sucedidos contanto que tenham excelente reputação no
mercado e um grupo de clientes fiéis e significativamente grande.
Benefícios
-Custos mais baixos de processamento de pedidos (incluindo comissões) e
menos papelada.
-Ciclo de pedido mais rápido.
-Menos erros no pedido e na configuração do produto.
-Custos de pesquisa mais baixo para compradores (que podem comparar
preços entre vendedores com maior facilidade).
-Custos de logística mais baixos (devido a estoque menor, menor número de
embarques e menos manipulação).
-Capacidade de oferecer diferentes catálogos e peças a clientes diferentes
(personalização) e de customizar produtos e serviços eficientemente.
Limitações
termos de limitações, uma das maiores questões que se apresentam
aos vendedores diretos de menor porte é como descobrir compradores.
Muitas pequenas empresas sabem como anunciar em canais
tradicionais, mais ainda estão aprendendo a contratar prováveis compradores
on line.
Além disso, vendedores B2B podem provocar conflitos de canal com
seus sistemas de distribuição tradicionais.
Outra limitação é que, ser for usada a troca eletrônica de dados
tradicional (EDI-electronic data interchange), a transferência direta de
documentos empresariais de computador para computador o custo para os
clientes pode ser alto e eles ficarão relutantes em fazer negócios on line (A
solução para esse problema é a transferência de documentos pela Internet ou
extranets.).
Finalmente o número de parceiros de negócios on line deve ser
suficientemente grande para justificar as despesas de operações e
manutenção do sistema.
2.6-RELACIONAMENTO ENTRE COMPRADOR E VENDEDOR
Compradores e vendedores desenvolvem diferentes tipos de
relacionamentos em resposta às condições de mercados e às características
da situação de compras.
Segundo (HUTT, 2002) para desenvolver estratégias específicas de
marketing de relacionamento para um determinado cliente, o profissional de
marketing B2B deve entender que alguns clientes irão escolher um
relacionamento colaborativo, enquanto outros vão preferir um relacionamento
mais distante ou transacional
Fig:5
2.7-C2C-(CONSUMER TO CONSUMER)
O e-commerce cliente-cliente (consumer-to-consumer. C2C), refere-se
diretamente ao e-commerce no qual tanto o comprador quanto vendedor são
pessoas físicas (e não empresas).
O C2C é executado de diversas maneiras na Internet. A mais
conhecida são os leilões. Milhões de pessoas estão comprando e vendendo no
e-bay e em centenas de sites similares em todo o mundo.
Além dos leilões, a mais importante atividade do C2C, há outras como
anúncios classificados, os serviços pessoais e as bolsas.
Anúncios classificados
Em primeiro lugar oferecem um público nacional, em vez de local, o
que aumenta enormemente a oferta de bens e serviços disponíveis e o número
de compradores potenciais.
Todos os dias, pessoas físicas vendem a outras pessoas físicas por
meio de anúncios classificados. Os classificados baseados na web têm
diversas vantagens sobre aqueles publicados em jornais Em primeiro
lugar oferecem um público nacional, em vez de local, o que aumenta
enormemente a oferta de bens e serviços disponíveis e o número de
compradores potenciais.
Em primeiro lugar oferecem um público nacional, em vez de local, o
que aumenta enormemente a oferta de bens e serviços disponíveis e o número
de compradores potenciais.
Além disso, muitas vezes, colocar um anúncio em um site o leva
automaticamente às seções de classificados de inúmeros parceiros do site.
Isso aumenta a exposição de seu anúncio, sem custo nenhum. Além
disso, os classificados baseados na web frequentemente podem ser colocados
gratuitamente por particulares podem ser editados e modificados facilmente e,
em muitos casos, apresentam fotos do produto oferecido.
Uma vez encontrado usuários podem enviar um e-mail ou telefonar
para a outra parte e solicitar mais informações.
Serviços pessoais
Há numerosos serviços pessoais disponíveis na Internet (advogados,
técnicos em geral, consultores tributários, clubes de investimento).
Alguns estão nos anúncios classificados, mas outros estão listados em
sites e diretórios Web especializados. Alguns são gratuitos, outros cobram
taxas.
Em qualquer caso é importante ter muito cuidado antes de contratar
qualquer serviço desse gênero, pois o risco de fraude ou crime é grande (por
exemplo, um advogado on line pode não ser um especialista na área em que
diz ser, ou pode simplesmente não executar o serviço contratado.
Bolsas
Existem várias bolsas C2C. Elas podem ser bolsas de troca
consumidor-consumidor nas quais bens e serviços são trocados sem
transações monetárias, ou bolsas de consumidores, que ajudam compradores
e vendedores a encontrar uns aos outros e fazer negociações.
Outro tipo de bolsa C2C é aquela na qual os consumidores trocam
informações sobre produtos
PESQUISAS SOBRE O CONSUMIDOR ON-LINE
Quantidade de e-consumidores no Brasil - e-Bit (em milhões)
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Consumidore
sna Internet 1.1 2.0 2.6 3.4 4.8 7.0 9.5
Cresc. % - 81% 30% 31% 41% 46% 36%
Fig:6.Pesquisa sobre consumidor On Line.Fonte:www.ebitempresa.com.br, 2008
Renda Familiar - Quantidade de Transações
Fig:7.Pesquisa sobre o consumidor On Line:Fonte www.ebitempresa.com.br, 2008
Idade- Quantidade de Transações:
Fig:8.Pesquisa sobre o consumidor On Line:Fonte www.ebitempresa.com.br, 2008
Escolaridade – Quantidade de Transações:
Fig:9 Pesquisa sobre o consumidor On Line:Fonte www.ebitempresa.com.br, 2008
CAPÍTULO III
RESULTADO DO E-COMMERCE NAS EMPRESAS
3.1-SARAIVA S.A. LIVREIROS EDITORES
Em 1998, a Saraiva iniciou suas vendas online por meio do portal
www.saraiva.com.br. O objetivo era oferecer aos clientes mais um canal de
compras, só que agora no universo virtual.
Além disso, estender suas oportunidades de vendas aos consumidores
das regiões onde a Saraiva não possuía loja. No começo a saraiva.com.br
comercializava apenas livros, CDs, DVDs e games.
A empresa expandiu seu mix de produtos, adicionando a telefonia,
informática aumentando sua margem, e se tornando competitiva nesse
mercado cada vez mais em crescimento
Fig:10 Divisão de varejo eletrônico Saraiva e Siciliano:
Fonte www.saraivari.com.br/anual/Anual_2008.pdf/CVM,2008.
As vendas brutas totalizaram R$ 70,9 milhões no 4T08, o que equivale
a acréscimo de 60,6% sobre o 4T07. Em 2008 a receita bruta atingiu R$ 272,5
milhões, montante 74,1% superior ao registrado em 2007.
As operações da Siciliano.com atingiram R$ 2,1 milhões no 4T08 e R$
6,3 milhões no acumulado do ano desde 6 de março de 2008, data da
aquisição dessa empresa.
A receita bruta apenas da Saraiva.com no 4T08 e no acumulado do
ano atingiu, respectivamente, R$ 68,8 milhões (+55,7%) e R$ 266,1 milhões
(+70%).
A estratégia de aumentar o número de categorias de produtos tem
proporcionado um consistente aumento no tíquete médio, que evoluiu 9,1% no
4T08 e 15,8% em 2008.
A quantidade total de itens cadastrados ativos para venda alcançou a
marca de 1,5 milhão no encerramento de 2008, uma elevação de 4,8% em
relação ao final de 2007.
O destaque, entre as novas categorias, continua a ser o segmento de
produtos de informática, com crescimento de 78,6%, no 4T08, e de 102,8%, em
2008.
A linha de aparelhos celulares, cuja comercialização foi iniciada no
3T07, representou 8,1% do total de vendas no varejo eletrônico em 2008.
O comércio eletrônico tem alcançado representatividade crescente nas
operações da Livraria. A participação no total da receita bruta atingiu 29,4%, no
4T08, e 32,9%, no acumulado do ano.
O gráfico a seguir demonstra a evolução do crescimento da receita da
Saraiva.com.
Fig:11 Crescimento nominal receita bruta Saraiva.com:Fonte::www.saraivari.com.br/anual/Anual_2008.pdf/CVM,2008. Abaixo resultado da empresa, seu desempenho econômico-financeiro
consolidado
CONSOLIDADO
A tabela abaixo apresenta os principais indicadores do desempenho econômico-financeiro consolidado
Fig:12 Resultado ecônomico-financeiro consolidado:
Fonte:www.saraivari.com_2008.pdf/CVM,2008.
Receita Bruta
A receita bruta atingiu R$ 413,6 milhões no 4T08 e superou em 45,7%
a do 4T07. Em 2008, a receita bruta acumulou R$ 1,2 bilhão, uma elevação de
48,0% em relação ao mesmo período do ano anterior, influenciada
positivamente pelo forte crescimento da receita das operações de varejo, que
responderam por 72% do total consolidado, incluído o faturamento das lojas da
rede Siciliano.
Lucro Bruto
O lucro bruto consolidado somou R$ 182,1 milhões no 4T08, um
crescimento de 43,2% em relação ao de 2007. Em 2008 o lucro bruto alcançou
R$ 509,2 milhões, 40,3% superior ao de 2007.
A margem bruta foi de 46,0% no 4T08, ante 47,5% no 4T07. No
acumulado do ano, a margem bruta atingiu 46,6%, contra 49,5% em 2007.
Essa queda reflete principalmente a maior participação ponderada da Livraria
no consolidado do Grupo
Resultado Operacional
A relação despesas operacionais sobre receita líquida ajustada para
eventos não recorrentes, a provisão extraordinária do PIS e do programa de
Stock Options, assim como o ágio resultante da aquisição da Siciliano e do
Ético Sistema de Ensino, alcançou 30,5% no 4T08 (30,3% no 4T07) e 34,8%
em 2008 (35,4% em 2007),mostrando uma melhora de aproximadamente 0,2 e
-0,6 ponto percentual nos períodos analisados.
3.2-GLOBEX UTILIDADES S.A(PONTO FRIO)
A rede varejista se ancora em especialização e experiência logística
para ganhar o consumidor no clique ou fora dele.
A operação, que começou com um site institucional e fez alguns
laboratórios de vendas em 1995, chegou ao final de 1999 com um faturamento
de R$ 3 milhões de reais e, em 2006 já representava 6% da receita de R$ 3,8
bilhões de reais do grupo, superando R$ 228 milhões de reais - crescimento de
40% de 2004 para 2005.
Na rede Ponto Frio o comércio eletrônico e o físico se misturam. A
estratégia de oferta por múltiplos canais tem como objetivo chegar ao cliente do
jeito que ele preferir, e através de sua estrutura, hoje a empresa conta com
457 lojas no País, sendo a on line a maior de todas.
Distribuição e Logística
Hoje a empresa opera com sete grandes Centros de Distribuição,
estrategicamente localizados nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São
Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, no Distrito Federal e na Bahia, e Centros
de Distribuição Avançados nos Estados de Santa Catarina, São Paulo
(Campinas), no Espírito Santo, Mato Grosso e Goiás, que atendem
compromissos de entrega para abastecimento das lojas físicas,e das entregas
domiciliares da venda do varejo.
Fig:13 Localização geográfica dos centros dedistribuição
Fonte:www.mzweb.com.br/globex/pt.pdf/CVM,2008..
Para as vendas dos produtos comprados por meio de canais ,on-line a
empresa possuí um Centro de Distribuição em São Paulo (Cajamar), em
funcionamento desde Outubro de 2008.
Desempenho Operacional
O terceiro trimestre de 2009 foi marcado pela conclusão do processo
de transferência do Controle da Companhia para o Grupo Pão de Açúcar,
iniciado em 07 de julho deste ano. Desde então, diversas decisões foram
tomadas com o objetivo de retomar o crescimento das vendas com
rentabilidade e redirecionar os esforços para o maior ativo da Companhia: o
cliente.
Os primeiros resultados dessas decisões já são percebidos,
principalmente a partir de setembro, onde foram registrados crescimento
expressivo de vendas devido a: (i) a maior disponibilidade de mercadorias nas
lojas, (ii) ao maior investimento em mídia com campanhas promocionais mais
agressivas e abrangentes, (iii) ao aumento das vendas de linha branca
impulsionado pela redução do IPI e (iv) a maior disponibilidade de crédito como
a ação de integração das bases de cartões do Grupo Pão de Açúcar, que
viabilizou a utilização dos cartões do Grupo nas lojas do Ponto Frio.
Paralelamente, foram criados grupos de trabalho formados por
gestores da Companhia e do Grupo Pão de Açúcar com o objetivo de acelerar
o processo de turnaround do Ponto Frio.
Diversas oportunidades de sinergias foram mapeadas, sendo que
algumas delas já estão em processo de implantação nas áreas de: (i) compras
de serviços e de materiais indiretos, (ii) imobiliária, (iii) financeira, (iv)
prevenção de perdas, (v) jurídica e (vi) logística.
Durante os próximos meses os grupos de trabalho focarão em
melhorar as operações de lojas e a logística da companhia, áreas nas quais
foram diagnosticadas sinergias significativas.
Outras ações adotadas foram: a mobilização da força de vendas com
workshops de performance regionais, iniciativas de treinamento e uma maior
flexibilidade de negociação nas lojas. Já o canal Internet apresentou um
crescimento de três dígitos em relação ao 3T08, mantendo uma posição de
destaque no resultado da Globex.
O desempenho da operação virtual comprovou o acerto na estratégia
de reestruturação adotada pela Companhia nas operações de Internet e
Televendas, que completou 1 ano no mês de agosto de 2009, totalizando
R$173,4 milhões no 3T09.
Desde então, pode-se observar uma aceleração contínua no
crescimento de vendas desde o início de 2009. Como principais drivers deste
crescimento, destaca-se: (i) a reestruturação da equipe, (ii) a nova plataforma
tecnológica, (iii) o aumento de sortimento e, (iv) a utilização de novos
processos e ferramentas de gestão para o canal.
Fig:14 Segmentação de Vendas Liquidas
Fonte::www.mzweb.com.br/globex/pt.pdf,2008
Como consequência dessas ações, a operação virtual teve um significativo
ganho de market share no período combinado com um incremento na rentabilidade
resultante da diluição de custos fixos e ganhos de produtividade.
de lojas físicas, mostrando o bom desempenho desse novo modelo de
negócio na empresa.
Conforme tabela de resultado divulgado pela empresa, os resultados
da venda pela internet, obtiveram desempenho superior em relação as redes
3.3-GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES S/A
GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A., a companhia aérea brasileira de
baixo custo, completou em 2009, seu oitavo aniversário, tendo transportado
mais de 100 milhões de passageiros.
Neste período, a Companhia conquistou mais de 40% de participação
de mercado e hoje opera 59 destinos com 104 aviões, possui cerca de 16 mil
profissionais e cinco marcas – GOL, VARIG, SMILES, Voe Fácil e Gollog.
Em 2008, a Companhia concluiu o processo de incorporação da
VARIG. O benefício desta sinergia já pode ser comprovado pelo lucro
operacional do 3° trimestre de 2008, de R$ 61,2 milhões, e pela ocupação das
aeronaves em dezembro de 2008, que alcançou 68%.
Adicionalmente, a Companhia também concluiu o processo de
unificação de seus sistemas neste último dia 13 de janeiro com a atualização
do New Skies.
A GOL fez, e continua fazendo, fortes investimentos na parte
operacional, que a consolida como uma das empresas mais eficientes e
seguras do mercado.
A Companhia conta hoje com modernas, seguras e confortáveis,
aeronaves têm baixo custo de manutenção, baixo consumo de combustível e
excelentes índices de eficiência operacional
O uso da alta tecnologia tem marcado a história da GOL até aqui.
Entre as principais conquistas, a Companhia revolucionou o transporte aéreo
brasileiro ao concentrar suas vendas na internet, eliminando a emissão do
tradicional bilhete.
A GOL também introduziu o conceito de check-in inteligente pela
internet, com a impressão do cartão de embarque pelo cliente. No ano
passado, a GOL tornou-se a primeira empresa brasileira a viabilizar o processo
de check-in inteiramente pelo celular.
O SMILES, maior programa de milhagem da América Latina com mais
de 6,4 milhões de participantes, e o cartão VoeFácil,com cerca de 40% de
participação nas vendas da plataforma e- commerce da GOL, o novo canal de
vendas de passagens através do VoeFácil, aumentará a relevância do
programa que é um dos principais pilares estratégicos da companhia , que
facilita pagamento de passagens em até 36 parcelas, agora também aceito em
agências de viagem, são ferramentas que permitem penetrar tanto no
segmento corporativo, como também incentivar a demanda pelo transporte
aéreo.
Além da facilidade de pagamento à classe média, a GOL oferece
tarifas competitivas com os ônibus interestaduais, porém com muito mais
qualidade no que diz respeito ao tempo de viagem e conforto do passageiro.
Essas vantagens estão aliadas a uma das mais baixas estruturas de
custos operacionais do mundo, que conta com a flexibilidade e agilidade da
maior plataforma de e-commerce da América Latina , em faturamento líquido,
que além de passagens, oferece produtos auxiliares, como seguros, aluguel de
carros e transporte de cargas.
Vendas e Distribuição
Os clientes podem adquirir passagens diretamente por intermédio de
uma variedade de canais de distribuição, entre eles, site na Internet, incluindo
serviços de reserva pela Web (BWS), GDS (Sistema de Distribuição Global),
call center e nos balcões de venda de passagens nos aeroportos.
O modelo de negócios de tarifa baixa utiliza vendas de passagens no
site da Internet como seu principal canal de distribuição. No ano encerrado em
31 de dezembro de 2008, 79% das receitas de transporte de passageiros,
diretamente ao cliente ou por agências de viagem, foram adquiridas por meio
de vendas pela Internet, tornando a empresa uma das líderes mundiais nesta
área.
No mesmo período, 7% das receitas de transporte de passageiros
foram de passagens reservadas por meio de call centers e balcões de
aeroportos, 13% por seu BWS e 1% de nossas vendas totais foram feitas por
meio de GDS, respectivamente
O que se apresenta através dos resultados divulgado pela empresa
GOL, é que alguns resultados obtiveram muitas variações, e que as vendas
pelo comércio eletrônico é de grande importância para a empresa que busca
a ampliação de seus negócios e consequentemente o aumento de suas
receitas.
CONCLUSÃO
A partir do exposto, no presente trabalho e dos dados que foram
apresentados através das pesquisas e na literatura, o comércio eletrônico
apresenta-se como um grande diferencial competitivo, e que já é implementado
por muitas empresas tradicionais, como as citadas,Ponto Frio, Gol e Livraria
Saraiva, empresas que traçam seus planos de negócios calçados na economia
e empreendimentos que tem estruturas para se manter.
A literatura cita casos de empresas que foram pioneiras no comércio
eletrônico em seus segmentos, e que são bem-sucedidas, assim como outras
que não sobreviveram por não entender sua dinâmica e por não se
estruturarem.
Com a dinâmica e o efeito da globalização, as empresas se sentem
pressionadas, a se reinventarem, a acompanhar e analisar os ambientes
externos e internos o mais rápido possível tomando decisões pró-ativas, a
busca constante da manutenção das receitas e tornar a empresa atrativa, de
forma a manter-se no mercado.
E as empresas que criam suas estruturas através de canais de
interatividade com os clientes pesquisando seus hábitos, suas necessidades e
fortalecendo sua marca passando credibilidade ao mercado e reduzindo os
custos, elas tendem a estar mais perto das tendências, de forma a movimentar-
se rapidamente no mercado tornando-se competitiva.
Dessa forma o comércio eletrônico se apresenta com características,
que vem de encontro com as necessidades das empresas, como expandir
mercado e seu alcance, agilizar os processos de compra e venda, assim como
reduzir o tempo de atendimento do consumidor final.
Mais ainda existem barreiras a serem quebradas, por questões
culturais, com a compra sem ter contato físico com o vendedor e com o
produto, sites desconhecidos e o envio de dados pessoais, momento em que a
marca com sua credibilidade se torna uma força de venda.
Assim o comércio eletrônico deve observar todos os fundamentos de
estrutura que a empresa tradicional possui, e aliar sua dinâmica, de maneira a
se tornar um potencial de alavancagem nas empresas, como já acontece em
muitas delas
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