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<> <> <> <> UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE Controle Operacional na Indústria da Construção com base nas Normas Ohsas 18001:1999 e ISO 9001:2008. Por: Marlon Ferreira de Souza Orientador Prof. Marcelo Saldanha Rio de Janeiro 2011

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · 2011-04-29 · ... Levantamento de Perigo e Danos e Avaliação de ... Pense também na melhoria continua do processo de identificação

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

Controle Operacional na Indústria da Construção com base nas

Normas Ohsas 18001:1999 e ISO 9001:2008.

Por: Marlon Ferreira de Souza

Orientador

Prof. Marcelo Saldanha

Rio de Janeiro

2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

Controle Operacional na Indústria da Construção com base nas

Normas Ohsas 18001:1999 e ISO 9001:2008.

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Gestão

Ambiental

Por: . Marlon Ferreira de Souza

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AGRADECIMENTOS

Agradeço enormemente aos amigos

em especial a minha namorada

“Patrícia Oliveira”, parentes e Família

pelo apoio dado em momentos difíceis

dessa jornada.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus pais aos

quais me ensinaram valores para vida

me transformando na pessoa que sou

hoje.

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RESUMO

A norma OHSAS 18001:2007 estabelece requisitos para Sistemas de

Gestão da Segurança e da Saúde do Trabalho. OHSAS significa Occupational

Health and Safety Assessment Services. Empresas que pretendem adotar e

melhorar continuamente um sistema de Gestão de SSO podem adotar os

requisitos dessa norma. Podem ainda assim como nas normas ISO 9001 e ISO

14001 participar de um processo de certificação. Um dos requisitos da Norma

é o estabelecimento de procedimento(s) para identificação de perigos,

avaliação de riscos e determinação de medidas de controle. Dessa forma

acreditamos possuir um controle próximo ao eficiente sobre os riscos oriundos

das diversas fases da obra.

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METODOLOGIA

O presente estudo foi desenvolvido partindo–se da idéia de avaliar a

forma de como os riscos ocupacionais poderão ser gerenciado dentro da

indústria da construção civil hoje em dia. Para tanto foi necessário um estudo

da norma OHSAS 18001:2007 em sua última revisão, precisamente em seu

item 4.3.1 – “Identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de

medidas de controle”, foi visitado acervos pessoais e de universidades que

tratam sobre o tema, além de buscas na internet por artigos sobre este

assunto.

Todo este trabalho teve como objetivo de facilitar a vida dos gestores da

indústria da construção civil, devido esse segmento ser considerado pelo

ministério do trabalho e emprego, através de dados estatísticos como um dos

mais críticos com relação à saúde e segurança do trabalhador.

Lembrando que tal ferramenta poderá facilitar os trabalhos de

empreendimentos que tenham interesse em participar de processo de

certificação da norma OHSAS 18001:2007.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Termos e definições da norma OHSAS 18001:2007 11

CAPÍTULO II - Levantamento de Perigo e Danos e Avaliação de Riscos 14

CONCLUSÃO 27

ANEXOS 28

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 31

ÍNDICE 32

FOLHA DE AVALIAÇÃO 33

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INTRODUÇÃO

Partindo do principio que toda e qualquer empresa tem como princípio

básico o crescimento, porém cada vez mais o desenvolvimento de uma

organização tem sido sufocado pela redução da competitividade que

apresentam à medida que crescem e que encontram mais concorrentes, sendo

eles de mesmo nível ou não.

Para aqueles desatualizados com as mudanças que estão ocorrendo

nas últimas décadas, principalmente com as ferramentas de gerenciamento, o

que pode parecer é uma crescente dificuldade de competir com um número

cada vez maior de concorrentes, sejam eles de produtos ou serviços

equivalentes ou ainda que ofereçam soluções inovadoras.

Entretanto para muito poucos o cenário que se vê é diferente e gera

apenas uma indagação: Porque várias organizações são atraídas para o

mercado e como conseguem se estabelecer com sucesso deixando para traz

empresas tradicionais e de renome no mercado? A resposta é simples: As

empresas modernas têm seus processos mapeados e por meio de indicadores

para estes processos sabem exatamente o que é necessário para o perfeito

funcionamento de cada um deles. Os indicadores permitem que os dirigentes

monitorem periodicamente e a curtos intervalos de tempo as constantes

variações dos dados oriundos destes processos. O resultado são ações

rápidas e eficazes mesmo nas mais inesperadas situações.

As ocorrências de acidentes de trabalho são consideradas indicadores

muito valioso para o segmento da construção civil haja visto, que em caso de

um acidente grave o empreendimento poderá ficar paralisado por tempo

indeterminado, deixando uma imagem negativa para empresa em diversos

aspectos.

Sendo as organizações constituídas de pessoas e que nenhuma

atividade, por mais lucrativa que seja, deve colocar em risco a integridade de

seus colaboradores ou da sociedade em que está inserida. O benefício

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para a empresa é retratado pelo aumento do desempenho dos

processos melhorando a produtividade e eliminando retrabalhos e até mesmos

prejuízos financeiros com ações trabalhistas e indenizações.

Para se conseguir tudo isto é necessário a implementação de diversos

mecanismos que ele seja utilizado pela organização não como um motivo de

propaganda e sim como ferramenta administrativa para a melhoria dos

processos tendo o aumento da carteira de clientes ou do número de serviços

prestados como o reconhecimento do mercado.

Esse estudo então visa apresentar um mecanismo bastante eficiente a

ser utilizado que é o Controle Operacional, pois não há como pensar em futuro

do empreendimento, sem garantir a integridade física e a saúde dos seus

empregados. Grande parte dos segmentos industriais a mão de obra de seres

humanos é aproveitada e deve a ela sua contribuição.

Controle Operacional na Indústria da Construção é uma metodologia

indutiva estruturada para identificar os potenciais perigos decorrentes das

diversas fases da obra devida sua dinâmica, onde o cenário a alterados

gradativamente a todo o momento.

Esta metodologia procura examinar as maneiras pelas quais a energia

ou o material de processo pode ser liberado de forma descontrolada,

levantando, para cada um dos perigos identificados, as suas causas, os

métodos de detecção disponíveis e os efeitos sobre os trabalhadores, a

população circunvizinha e sobre o meio ambiente.

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CAPÍTULO I

TERMOS E DEFINIÇÕES DA NORMA OHSAS

18001:2007

Abaixo apresentaremos alguns principais termos e definições da norma

Ohsas 18001 (ARAÚJO, 2008), para uma melhor compreensão das citações

técnicas apresentadas durante a apresentação deste projeto, sendo assim

acreditamos que teremos uma melhor familiaridade com o assunto.

Perigo - Fonte, situação ou ato com potencial para o dano em termos

de lesões, ferimentos ou danos para a saúde ou uma combinação destes.

Exemplo de perigos - Torno mecânico, forno de pintura em operação,

atividade de carga e descarga de materiais, processo de soldagem, etc

Risco - Combinação da Probabilidade da ocorrência de um

acontecimento perigoso ou exposição(ões) e da severidade das lesões,

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ferimentos, ou danos para a saúde, que pode ser causada pelo acontecimento

ou pela(s) exposição(ões).

Exemplo de riscos: cortar a mão, perder uma perna, causar problemas

na coluna, matar por intoxicação todos os trabalhadores da fábrica. Note que o

risco é o resultado ou a consequência do perigo. Não existiriam riscos se não

existissem perigos.

O Perigo (Fonte, situação ou ato) - > Risco ( Probabilidade X

Gravidade)

É importante notar e entender que os problemas que podem afetar as

pessoas não são apenas aqueles que acontecem através de acidentes, como

por exemplo cortar a mão ou perder um membro, estes dizem respeito a

segurança do trabalhador. Problemas podem acontecer também através da

exposição por muito tempo a uma determinada atividade, como por exemplo

após 20 anos de atividade mal projetada trabalhadores poderão apresentar

problemas na coluna, um caso de saúde ocupacional. É nesse ponto que é

feita a distinção entre a segurança e a saúde do trabalhador. Empresas com

baixos índices de acidente no presente podem estar sujeitas a terem

resultados negativos no longo prazo se não adotarem medidas de controle

para a Saúde Ocupacional de seus trabalhadores.

O primeiro passo para a implementação de controle operacional deve

ser a realização de um planejamento estratégico (JUNIOR, 1996).

No próximo capitulo iniciaremos o levantamento todas as fontes de

perigo da sua organização,as fontes de perigo são aquelas que trarão algum

risco a saúde e segurança dos trabalhadores ou pessoas presentes nos locais

de trabalho.

Na hora de calcular o Risco a grande dificuldade será calcular a

probabilidade (em geral, utiliza-se dados históricos para chegar a esses

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valores, é lógico que a robustez nesse processo dependerá dos impactos

gerados pelo perigo)

Na planilha que disponibilizei como exemplo no final deste trabalho

poderemos entender melhor.

Mudanças devem ser levadas em consideração no seu sistema de

Gestão de SSO por isso, as Planilhas de Perigos e Riscos deverão ser

reavaliadas a cada mudança que afete a segurança dos trabalhadores e das

pessoas que frequentam ou poderão frequentar os locais de trabalho.

Pense também na melhoria continua do processo de identificação de

perigos e avaliação de riscos, a cada nova elaboração de uma lista de perigos

e avaliação de riscos você vai aprimorar o seu processo e ter mais capacidade

para avaliar os riscos e propor medidas de controle ainda mais eficazes.

* Você obrigaria funcionários a utilizarem capacetes se existisse a

possibilidade de caírem maçãs nas cabeças deles? É isso que significa avaliar

se é necessário ou não medidas de controle.

Algumas exigências da OHSAS 18001:2007 no processo de

identificação de perigos e levar em consideração dos trabalhadores e demais

pessoas que frequentem os locais de trabalho;

Atividades que sejam ou não de rotina;

Perigos originados na organização que possam causar riscos fora dos

limites da mesma. Ex: Incêndio ;

Perigos identificados fora dos limites da empresa que possam afetar a

saúde e segurança das pessoas sob controle da organização nos locais de

trabalho. Exemplo: Empresa de produtos químicos vizinha a sua organização

que possa intoxicar os trabalhadores por vazamentos de produtos.

Mudanças devem ser levadas em consideração, de acordo com seu

impacto, no Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional;

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Obrigações legais aplicáveis relacionadas com a avaliação de riscos e

com a implementação das medidas de controle necessárias. Exemplo: PPRA

Medidas de Controle devem seguir a seguinte hierarquia visando a

redução dos riscos

Eliminação;

Substituição;

Controles de Engenharia;

Sinalização/Advertência e ou controles administrativos

Equipamento de Proteção Individual

CAPÍTULO II

IMPORTÂNCIA DO CONTROLE OPERACIONAL NA

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Durante muito tempo, os fatores econômicos, embora legítimos, foram

os critérios preponderantes para a avaliação do sucesso dos empreendimen-

tos, gerando problemas como degradação ambiental, desequilíbrios

econômicos e sociais e perdas humanas.

Felizmente, isso tem mudado e forçado as empresas a considerarem

tanto o meio ambiente como todas as partes interessadas no negócio:

acionistas, fornecedores, comunidades vizinhas, sociedade em geral, governo

e empregados.

Em outras palavras, os empreendimentos modernos devem ser

economicamente viáveis, socialmente responsáveis, ambientalmente

sustentáveis e operacionalmente saudáveis e seguros.

Por tudo isso, uma série de normas de Sistemas de Gestão foi

desenvolvida a fim de equilibrar os interesses das partes afetadas pelo

negócio.

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Conseqüentemente, a indispensável auto-avaliação de desempenho

deve incluir esses aspectos, isto é, empresa e gestores devem focalizar, ao

mesmo tempo, lucro, meio ambiente, sociedade, trabalho e pessoas.

É preciso que os gestores, independente dos níveis hierárquicos que

ocupem, reconheçam essa necessidade como atribuição do seu ofício, para

assim contribuir com a construção de uma sociedade mais justa, racional e

equilibrada. “O bom desempenho (em qualquer dessas dimensões) não é

casual, depende de gestão eficaz” (Cerqueira, 2006).

No âmbito da saúde e segurança ocupacional, o primeiro passo é a

conscientização das pessoas, especialmente, as que detêm o poder de

decisão. Haverá sempre um mau gestor à frente de uma organização onde se

desrespeita a SSO.

Toda essa preocupação partiu do principio erradicar o acidente de

trabalho que do ponto de vista legal é caracterizado segundo o artigo 19 da Lei

8.213 de 24 de julho de 1991, "acidente do trabalho é o que ocorre pelo

exercício do trabalho a serviço da empresa, ou pelo exercício do trabalho do

segurado especial, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de

caráter temporário ou permanente".

Para fins previdenciários, também são considerados: § o acidente ocorrido no trajeto entre a residência e o local de trabalho do

segurado; § a doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada

pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade; e § a doença do trabalho, adquirida ou desencadeada em função de

condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.

Agora partindo do ponto de vista gestão de SSO o acidente de trabalho é “qualquer fato que interrompe o andamento normal de uma ação ou acontecimento, causado por fatores que podem ser de origem humana, social, ambiental, instrumental etc., e que provoca danos ao trabalhador, material ou ambos”. Os acidentes de trabalho podem causar desde uma pequena interrupção do trabalho até a perda ou a redução da capacidade para o trabalho, ou mesmo a morte do segurado. Alguns fatores preponderantes que podem facilitar a ocorrência de acidente de trabalho como descrito abaixo:

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- Condição insegura: circunstância que favorece a um risco. Ex.: Máquina em operação sem possuir dispositivo de segurança. - Ato inseguro: Violação de procedimentos seguros. Ex.: Não seguir normas e/ou procedimentos operacional de segurança.

O conceito de segurança é condição ou estado que se estabelece quando um local (ou uma operação) está isento(a) de riscos inaceitáveis.

CAPÍTULO III

VISÃO GERAL DO CONTROLE OPERACIONAL NA

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Para a gestão da Segurança e Saúde Ocupacional OHSAS 18001:2007

estabelece requisitos de gestão que dependem da liderança da direção, do

envolvimento das pessoas, de visão de processos e de outros princípios de

gestão e influência deles nos requisitos da referida norma.

3.1 – Objetivo e aplicação

O sistema de gestão de Segurança e Saúde Ocupacional se destina às

empresas interessadas em implementar um gerenciamento sobre suas

atividades criticas, seja por exigência de clientes, para demonstrar a sua

capacidade de gerenciar a segurança dos trabalhadores ou simplesmente

porque a empresa pretende melhorar sua eficiência e eficácia na qualidade de

seus produtos, pois acredita-se que se uma empresa não possuí

comprometimento com a saúde e a integridade física de seus colaboradores e

parceiros não será capaz de oferecer um produto de qualidade ao cliente.

Uma das características importantes do Controle Operacional é que ele é

genérico o suficiente para que seja aplicável a todas as organizações,

independentemente do setor de atuação ou porte da organização. Porém

nesse estudo estaremos dando ênfase a um trabalho voltado a construção

civil.

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3.2- Princípios de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional

A liderança da empresa deve estabelecer e pôr em prática uma visão a longo

prazo de comprometimento com Segurança e Saúde Ocupacional. Ela deve

criar e manter o ambiente adequado para que as pessoas se tornem

completamente envolvidas com os objetivos de preservar a saúde e a

integridade física dos trabalhadores e com a melhoria continua. A adoção de

uma cultura organizacional de valorização da saúde e a integridade dos

trabalhadores é um processo lento e gradual que tem em conta a cultura

existente na organização. Os novos princípios devem ser repetidos e

reforçados, estimulando em sua prática, até que a mudança desejada se torne

irreversível ou seja cada risco de ser identificado e controlado.

3.2- Envolvimento da pessoas

Uma empresa pode ter o máximo de controle sobre os seus funcionários,

determinar normas rígidas, supervisionar, fiscalizar. Entretanto, nada será tão

eficaz quanto o espírito de colaboração e a iniciativa daqueles que acreditam

no trabalho. As pessoas são a “matéria-prima” mais importante na

organização. Conseqüentemente, o total envolvimento deles permite um

melhor aproveitamento desses recursos em prol da organização. Deve – se

atentar também para o fato de que as pessoas procuram não apenas

remuneração adequada, mas também espaço e oportunidade de demonstrar

aptidões, participar, crescer profissionalmente e ver seus esforços

reconhecidos (Carpinetti, 2010). Satisfazer tais aspirações é multiplicar o

potencial de iniciativas e trabalho. No entanto, o envolvimento e

comprometimento das pessoas dependem de uma sinalização de liderança da

empresa sobre a importância de ter um comprometimento com a gestão de

segurança e saúde ocupacional. Para isso a alta administração exercer um

papel de liderança fundamental, no sentido de estabelecer e fortalecer esses

princípios de gestão.

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CAPÍTULO IV

AVALIAÇÃO PRÉ-IMPLEMENTAÇÃO

Não existe um modelo único de se implementar um sistema de Controle

Operacional voltado para Oshas 18001:2007. No entanto, independente da

maneira escolhida, o planejamento do processo de implementação é de

importância fundamental. Este capítulo apresenta uma sugestão de

planejamento do processo de implementação considerando as etapas

fundamentais necessárias para implementar um sistema de Controle

Operacional voltado para Oshas 18001:2007, bem como um diagnostico inicial.

3.1 Implementação do Sistema de Gestão da Qualidade

O processo de implementação apresentado a seguir considera que a

organização inicialmente não atende a nenhum dos requisitos do sistema de

Controle Operacional voltado para Oshas 18001:2007. Portanto, a partir da

avaliação preliminar das práticas de gestão do sistema de Controle

Operacional voltado para Oshas 18001:2007 na organização, é possível ter

uma visão mais clara da extensão do processo de implementação do sistema

da qualidade e a partir daí adaptar o processo proposto as reais necessidades

da empresa.

O processo de implementação proposto aqui divide-se em quatro etapas:

Etapa I: Levantamento de Necessidades

Etapa II: Identificando os Perigos

Etapa III: Planejamento

Etapa IV: Plano de Ação

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Etapa I: Identificando as atividades de trabalho

1- Devemos tomar como ponto de partida o Mapa do Processo de Negócio (se

houver), Abranger as atividades de rotina e as esporádicas (paradas para

manutenção, obras de ampliação e reforma, trabalho em hora extra, visitas,

recebimento de materiais, finais de semana etc, agrupar as atividades por

áreas geográficas, por etapa do processo de produção e/ou de apoio etc.

- Questões úteis que devem ser analisada:

1. Duração e freqüência?

2. Onde é realizada?

3. Em quais condições (altura, profundidade, confinado, submerso,

vapores etc.)?

4. Quem executa a atividade (rotineira e esporadicamente)?

5. Necessária capacitação formal?

6. Instruções de trabalho disponíveis?

7. Manuais de operação e manutenção disponíveis?

Etapa II: Identificando os perigos

Isso não é fácil; requer competência, instrumentos e tecnologia.

Alguns perigos são “inéditos”.

Ferramentas úteis: Árvore de Falhas, Árvore de Eventos, HAZOP (Risco e

Operabilidade), E SE ..., FMEA etc.

- Perguntas úteis:

§ Há algum perigo?

§ Quem ou o que poderia sofrer dano?

§ Como o dano ocorreria?

§ Pode-se também recorrer a alguma lista de perigos típicos para as

atividades e/ou o setor de atuação da empresa:

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PERIGO:

Situações que podem provocar erros:

Desconheciment

o (inclusive dos

riscos).

Situação potencialmente perigosa, que é nova ou não

freqüente. Percepção inadequada dos riscos. Falta de

treinamento.

Falta de tempo. Tempo insuficiente para a realização da tarefa.

Comunicação

inadequada.

Considerar aspectos de canais, linguagem, ruído,

conflitos e sobrecarga de informações.

Inexperiência. Treinamento e/ou experiência insuficientes.

Falta de

condições

físicas.

Certos aspectos do trabalho estão além das condições

físicas do trabalhador.

Desânimo Pode ser temporário ou permanente, tendo origem

interna (auto-estima) e/ou externa (chefia).

Monotonia e tédio Decorre de ciclos de trabalho repetitivos, com pouca

exigência mental. Enriquecer cargo.

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Imposições

externas e

internas

Transtornos no ciclo do sono;

Pressão da chefia etc.

Falta de

manutenção

Equipamentos e prédios mal conservados favorecem a

ocorrência de acidentes.

Ex. queda de marquises, falta de freio.

Etapa III: Planejamento

- Identificação de Perigos, análise de riscos e determinação de controles

“(...)

A organização deve assegurar que os resultados desta análise sejam

considerados na determinação de controles.

Quando da determinação de controles ou da alteração nos controles

existentes, ações devem ser tomadas para a redução dos riscos de acordo

com a seguinte hierarquia:

a) eliminação do risco;

b) substituição de máquinas, equipamentos, processos e/ou matéria

prima;

c) estabelecimento de controles operacionais;

d) sinalização de perigos e/ou controles administrativos;

e) equipamento de proteção individual.”

Após a identificação dos riscos poderá ser elaborando Planos de Ação,

compatibilizar as ações e riscos. As ações planejadas devem ser compatíveis

com os riscos envolvidos.

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RISCO AÇÃO E CRONOGRAMA

COMUM

(TRIVIAL)

Nenhuma ação requerida e nenhum registro precisa ser mantido

(!!!).

TOLERÁVEL Nenhum controle adicional é necessário. Basta monitorar p/

garantir que os controles continuam eficazes.

MODERADO

Tente reduzir o risco, cuidando do custo da prevenção.

Estabeleça um prazo p/ o que for definido. Se o impacto for

potencialmente alto, pode ser necessário aperfeiçoar as

medidas de controle.

SUBSTANCIAL Esforce-se p/ reduzir o risco. Grande volume de recursos pode

ser necessário. Algumas ações deverão ser imediatas.

INTOLERÁVEL

Nenhum trabalho deve ser realizado nessas condições. Se não

for possível reduzir o risco mesmo com muitos recursos,

interrompa o trabalho.

Etapa IV: Plano de Ação

FONTE

AÇÃO COMO QUEM QUANDO SITUAÇÃO

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CAPÍTULO IV

PROCEDIMENTO DE IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA

Num primeiro momento devemos definir através de uma reunião da

direção da empresa com os gerentes para a apresentação da metodologia e

escolher em consenso, um responsável por coordenar todo o trabalho de sua

implementação. Este coordenador também terá a função de revisar

periodicamente o projeto e apresentar em reuniões gerenciais os resultados

obtidos além de indicar as metidas mitigadoras para o controle eficiente

O coordenador é o principal responsável pelo desenvolvimento e

implementação do projeto e, por isso, a pessoa escolhida deve ter

capacidade de liderança e poder de convencimento para fazer com que todas

as pessoas da organização se engajem no processo. A organização é uma

condição ímpar para sucesso do projeto, pois muitos serão os documentos a

serem estabelecidos, existindo inúmeras referências entre eles e os quais, no

início da construção do projeto, demandarão de várias revisões. Por isso

(MARANHÃO, 2006) enfatiza que o coordenador deve ter perfil organizado e

disciplinado para impedir qualquer descontrole que possa perturbar a harmonia

do processo.

No início e comum inúmeras pessoas ficarem resistentes a

implementação da metodologia, seja por considerarem o sistema como um

processo burocrático e que não agrega valor nenhum a empresa, servindo

apenas para gerar papel, seja pelo fato de acreditarem que terão mais trabalho

do que já possuem. Por esse motivo o coordenador deve ser uma pessoa com

bom relacionamento pessoal entre os colegas de trabalho dos diversos

setores, com facilidade de se expressar de forma verbal e escrita para poder

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descrever com clareza os processos, além de poder de convencimento,

utilizando para isso exemplos de casos reais de sucesso.

Após essa etapa devemos iniciar a sistemática para a identificação dos

Perigos e Danos e Avaliação de Riscos das atividades, produtos e serviços.

Sendo assim em seguida deveremos definir as obrigações dentre os

colaboradores do empreendimento cabendo à direção do empreendimento a

implementação deste procedimento, e o coordenador a sua gestão,

mantendo-o atualizado e assessorando as quando necessário.

Cabe o Coordenador, elabora as planilhas para identificação dos

Perigos e Avaliação dos Riscos ocupacionais, analisando sua significância,

envolvendo os executantes de cada atividade e adotando ações para controlar

os perigos significativos.

4.1- Definições e Terminologia

Abaixo é descrito as palavras chaves sobre as definições e

terminologias aos quais serão empregadas durante o desenvolvimento do

projeto:

ACIDENTE - Evento imprevisto e indesejável, instantâneo ou não, que

resultou em dano à pessoa (inclusive doença do trabalho e doença

profissional), ao meio ambiente ou ao patrimônio (próprio ou de terceiros).

AVALIAÇÃO DE RISCOS – Processo global de estimar a magnitude

dos riscos, e decidir se um risco é ou não tolerável.

DANO - É a conseqüência de um perigo em termos de lesão, doença,

dano à propriedade, meio ambiente ou uma combinação destes.

EMERGÊNCIA - Situação em um processo, sistema ou atividade que,

fugindo aos controles estabelecidos possa resultar em acidente e que requeira,

para controlar seus efeitos, a aplicação de recursos humanos capacitados e

organizados, recursos materiais e procedimentos específicos.

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FILTRO DE SIGNIFICÂNCIA - Conjunto de parâmetros utilizados para

se avaliar se o aspecto/impacto ou perigo/dano é significativo ou não.

COLABORADORES – Pessoas que compõem uma organização e que

contribuem para a consecução das suas estratégias, dos seus objetivos e das

suas metas, tais como: empregados em tempo integral ou parcial, temporários,

autônomos e contratados de terceiros que trabalham sob a coordenação direta

da organização.

PERIGO - Situação com potencial de provocar lesões pessoais ou

danos à saúde, ao meio ambiente ou às propriedades, ou a uma combinação

destes.

PLANO DE EMERGÊNCIA - Documento formal e padronizado que

define as responsabilidades e as ações a serem seguidas para controle de

uma emergência e mitigação de seus efeitos, incluindo organização,

procedimentos operacionais de resposta e recursos.

RISCO - Combinação da probabilidade de ocorrência e da(s)

conseqüência(s) de um determinado evento perigoso.

4.2- IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS E DANOS E AVALIAÇÃO DE

RISCOS DE SAÚDE E SEGURANÇA

Deve ser composta uma equipe multidisciplinar para realização da

identificação dos perigos e danos e avaliação de riscos.

É recomendável que este levantamento seja realizado por

profissionais experientes na execução da atividade, assessorados por

profissionais de segurança.

As equipes designadas para a execução da identificação e

avaliação devem conhecer este procedimento, para isso após sua elaboração

todos os envolvidos deveram passar por treinamento que será ministrado pelo

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gestor do projetor. A equipe para realização da identificação dos Perigos e

Danos e Avaliação de Riscos deverá por profissionais experientes na execução

da atividade em questão e assessorados por profissionais de Segurança.

As equipes designadas para a execução da identificação e

avaliação devem conhecer este procedimento conforme dito anteriormente

deverá ser treinada no mesmo.

4.3- IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES E DAS TAREFAS

As principais atividades e suas respectivas tarefas podem

ser identificadas em fluxogramas ou em macro-fluxos provenientes do

mapeamento dos processos e devem ser preenchidas nos campos

correspondentes. Para cada atividade, deve ser preenchida uma planilha de

Levantamento de Perigos e Danos e Avaliação de Riscos.

4.4- IDENTIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES

As principais funções e suas respectivas tarefas, previstas

e realizadas, podem ser identificadas pela unidade organizacional em

fluxogramas ou em macro-fluxos provenientes do mapeamento dos processos.

4.5- IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS DE SAÚDE E SEGURANÇA

Para cada tarefa em análise, devem ser identificados e

relacionados os perigos, listando-os na coluna correspondente da planilha

utilizada. Cada tarefa pode estar relacionada a vários perigos.

A identificação deve considerar todos os perigos

associados a cada tarefa, independentemente de já existirem medidas de

controle.

4.6- IDENTIFICAÇÃO DOS DANOS

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Para cada perigo identificado na etapa anterior, devem ser

identificados os respectivos danos associados, ou seja, as conseqüências

(efeitos) decorrentes dos referidos perigos. Os danos identificados devem ser

assinalados na coluna correspondente da planilha.

Cada perigo pode estar relacionado a vários danos. No

Anexo, há uma lista que deve ser usada como guia no preenchimento da

planilha.

4.7- CARACTERIZAÇÃO DOS PERIGOS E DANOS DE SAÚDE E

SEGURANÇA

O processo de caracterização de perigos e danos associados

deve ser conduzido levando em consideração:

4.8- SITUAÇÃO OPERACIONAL

Os aspectos ambientais podem ocorrer nas seguintes

situações:

SITUAÇÃO DEFINIÇÃO EXEMPLO

Normal (N)

Situação em um processo, sistema ou atividade que ocorre nas atividades rotineiras e não rotineiras.

Emissão de ruído durante a obra. Trabalho em altura durante parada de manutenção

Emergência (E)

Situação em um processo, sistema ou atividade que, fugindo aos controles estabelecidos, possa resultar em acidente e que requeira, para controle de seus efeitos, a aplicação de recursos humanos capacitados e organizados, recursos materiais e procedimentos específicos.

Intoxicação por vazamento de gás.

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27

4.9– INCIDÊNCIA

Indica a relação de controle ou influência da Engenharia

sobre os perigos associados às tarefas, a qual se classifica em:

INCIDÊNCIA

DEFINIÇÃO

Direta (D)

O perigo está associado às tarefas executadas pela força de trabalho da unidade organizacional da Engenharia.

Indireta (I)

O perigo está associado às tarefas de fornecedores/prestadores de serviços que viabilizam/suportam as atividades da força de trabalho da Engenharia (ex.: limpeza, manutenção, segurança patrimonial, transporte etc.).

4.9- AVALIAÇÃO DE RISCOS DE SAÚDE E SEGURANÇA

A avaliação de riscos é realizada por meio de uma análise

do GRAU DE RISCO da atividade/tarefa identificada. O GRAU DE RISCO

considera os parâmetros de SEVERIDADE (S) do dano e FREQÜÊNCIA

(F)/PROBABILIDADE (P) do perigo de causar um dano. Este detalhamento

encontra-se no item 7.5 do procedimento.

Para realizar esta avaliação, devem ser considerados os

controles operacionais existentes. Estes controles podem ser detalhados no

campo “Comentários/Controles” da planilha.

As classificações para SEVERIDADE e

FREQÜÊNCIA/PROBABILIDADE devem ser estabelecidas com base nos

critérios a seguir:

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4.10- SEVERIDADE (S)

A SEVERIDADE representa a magnitude ou a gravidade do

dano, devendo ser classificada conforme critério do quadro a seguir:

4.11- FREQÜÊNCIA/PROBABILIDADE

CLASSIFICAÇÃO DA SEVERIDADE DO DANO

CLASSE NATUREZA DO DANO CONSEQUÊNCIAS (BÁSICAS)

I Levemente Prejudicial

Lesões superficiais (pequenas queimaduras, pequenos cortes e contusões, irritação dos olhos com poeiras), geladura/congelamento; Incômodo e irritação (por exemplo: dor de cabeça, desconforto acústico), fadiga visual; Doença que leve a desconforto temporário (insolação/intermação), dermatite, estresse, fadiga, mordedura, desmaio.

II Prejudicial

Lacerações, queimaduras, concussão, torção/deslocamentos sérios, pequenas fraturas, dermatoses, lesões oftálmicas, lesões contusas e cortantes, doenças infecto-contagiosas; Surdez, asma, lesões dos membros superiores relacionados ao trabalho (tenossinovite/DORT), doenças que provoquem incapacidade permanente menor (lesões osteomioarticulares; doenças infecto-contagiosas).

III Extremamente Prejudicial

Amputações, grandes fraturas, envenenamentos (intoxicações agudas/crônicas), lesões múltiplas, lesões fatais, grandes queimaduras, embolia gasosa, lesões por esmagamento, asfixia, parada cárdio-respiratória; Câncer ocupacional ou alterações hematológicas (agudas/crônicas), outras doenças que encurtem severamente a vida (pneumoconioses, infecto-contagiosas), doenças fatais agudas, mal súbito.

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O conceito de FREQÜÊNCIA está associado a perigos que

ocorrem em situação operacional NORMAL ou ANORMAL. O conceito de

PROBABILIDADE está associado a perigos que ocorrem em situação de

EMERGÊNCIA.

A FREQÜÊNCIA/PROBABILIDADE de um perigo causa um

dano específico é classificada, com base na tabela a seguir:

4.12- DEFINIÇÃO DO GRAU DE RISCO

O GRAU DE RISCO é obtido a partir da tabela abaixo, cruzando-

se a linha da FREQÜÊNCIA/PROBABILIDADE com a coluna da

SEVERIDADE. Deve ser utilizado para preencher a coluna “Grau de Risco” da

planilha de Levantamento de Perigos e Danos e Avaliação de Riscos.

F ou P CRITÉRIOS PARA FREQÜÊNCIA

CRITÉRIOS PARA PROBABILIDADE PONTUAÇÃO

BAIXA

Não esperado ocorrer durante o ciclo de vida das atividades da unidade operacional

Pouco provável de ocorrer 1

MÉDIA

Esperado ocorrer durante o ciclo de vida das atividades da unidade operacional

Provável de ocorrer 2

ALTA

Esperado ocorrer várias vezes durante o ciclo de vida das atividades da unidade operacional

Esperado que ocorra 3

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GRAU DE RISCO SEVERIDADE

FREQÜÊNCIA / PROBABILIDADE

I LEVEMENTE

PREJUDICIAL

II

PREJUDICIAL

III EXTREMAMENTE

PREJUDICIAL

(1)

BAIXA FREQÜÊNCIA/ ALTAMENTE IMPROVÁVEL

RISCO

TRIVIAL

RISCO TOLERÁVEL

RISCO

MODERADO

(2)

MÉDIA FREQÜÊNCIA/ IMPROVÁVEL

RISCO

TOLERÁVEL

RISCO

MODERADO

RISCO

SUBSTANCIAL

(3)

ALTA FREQÜÊNCIA / PROVÁVEL

RISCO

MODERADO

RISCO

SUBSTANCIAL

RISCO

INTOLERÁVEL

Também são levados em conta (quando aplicável) os fatores a seguir

na determinação do GRAU DE RISCO, através da classificação de

FREQÜÊNCIA/PROBABILIDADE e SEVERIDADE:

a) Número de pessoas expostas;

b) Freqüência e duração da exposição ao risco;

c) Histórico de ocorrência de falhas de utilidades (por exemplo:

falta de luz ou de água);

d) Histórico de ocorrência de falhas dos componentes de

instalações e de máquinas e dos dispositivos de segurança;

4.13- ANÁLISE DA SIGNIFICÂNCIA DOS PERIGOS DE SAÚDE E

SEGURANÇA

Os perigos são considerados significativos quando pelo menos

um dos “Filtros de Significância” descritos abaixo for aplicável.

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31

Os perigos não retidos em um dos “Filtros de Significância”

serão considerados não significativos.

A análise da significância dos perigos se dá conforme descrição

a seguir:

4.14- FILTRO DE SIGNIFICÂNCIA DE REQUISITOS LEGAIS E

OUTROS

O perigo é considerado significativo quando incidir sobre ele,

alguma regulamentação federal, estadual ou municipal, acordo coletivo ou se

referir a normas.

Para este filtro especificamente, indicar na coluna “Requisitos

legais e outros” da planilha a letra “S” e, caso não seja aplicável, a letra “N”.

Caso este filtro seja aplicável, marcar também com um “X” na

coluna “Significativo” da planilha.

4.15- FILTRO DE SIGNIFICÂNCIA ASSOCIADO AO GRAU DE

RISCO

Todos os perigos cujos riscos tenham sido avaliados como

MODERADO, SUBSTANCIAL OU INTOLERÁVEL devem ser considerados

como significativos. (Verificar as células marcadas de cinza na tabela do item

7.4).

Caso este filtro seja aplicável, marcar com um “X” na coluna

“Significativo” da planilha.

4.16 - ESTABELECIMENTO DAS MEDIDAS DE CONTROLE

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Para os perigos considerados como significativos devem ser

estabelecidas medidas de controle, conforme a necessidade e o risco avaliado.

Podemos fazer isto de diferentes maneiras, estabelecendo e

implementando controles operacionais (uso de EPI’s etc), procedimentos

específicos, planos de emergência, objetivos e metas, suportados por

programa de gestão de segurança e saúde ocupacional, dentre outros. Na

planilha de Levantamento de Perigos e Danos e Avaliação de Riscos, deve

estar indicada na coluna “Comentários/Controles” qual das formas será

adotada.

4.17- GERENCIAMENTO DOS PERIGOS

O gerenciamento de perigos obedecerá aos critérios definidos

na tabela abaixo, sendo aplicável para a situação normal e anormal:

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33

Porém para perigos classificados com GRAU DE RISCO TRIVIAL ou

TOLERÁVEL, considerados significativos, pelo filtro de significância de

requisitos legais, devem ser estabelecidos no mínimo, controles operacionais

(ex.: procedimentos específicos, etc) que devem ser descritos na coluna

“Comentários/Controles” da planilha.

4.18- PLANILHA DE PERIGOS E DANOS DE SSO

A planilha abaixo é parte de um processo de implementação de

gerenciamento de Controle Operacional na Indústria da Construção com base

nas Normas Ohsas 18001:1999 e ISO 9001:2008 ao qual pode seguir de

exemplo para implementação em diversos segmentos da indústria.

GRAU DE RISCO CONTROLES

TRIVIAL

Não é requerido nenhum controle operacional e não é necessário conservar registros documentados. Porém caso existam controles operacionais que contribuam para manter estes aspectos como não significativos, os mesmos devem ser citados na coluna “Comentários/Controles” da planilha.

TOLERÁVEL

Não são requeridos controles operacionais. Devem ser feitas considerações sobre uma solução de custo mais eficaz ou melhorias que não imponham uma carga de custos adicionais. É requerido monitoramento para assegurar que os controles são mantidos. Porém caso existam controles operacionais que contribuam para manter estes aspectos como não significativos, os mesmos devem ser citados na coluna “Comentários/Controles” da planilha.

MODERADO

É obrigatório o estabelecimento de controles operacionais. Devem ser feitos esforços para reduzir o risco, mas os custos de prevenção devem ser cuidadosamente medidos e limitados. As medidas para a redução do risco devem ser implementadas dentro de um período definido (planos de ação). Quando o risco moderado está associado a conseqüências altamente prejudiciais, pode ser necessária uma avaliação adicional para estabelecer mais precisamente a probabilidade do dano, como base para determinar a necessidade de melhores medidas de controle.

SUBSTANCIAL

É obrigatório o estabelecimento de controles operacionais. Devem ser feitos esforços para reduzir o risco. Recursos consideráveis podem ter que ser alocados para reduzir o risco. Se o risco envolve trabalho em desenvolvimento, deve ser tomada uma ação urgente. Objetivos e metas suportados por um programa de gestão devem ser estabelecidos.

INTOLERÁVEL O trabalho não deve ser iniciado ou continuado até que o risco tenha sido reduzido. Se não é possível reduzir o risco, mesmo com recursos ilimitados, o trabalho tem que permanecer proibido.

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- Exemplo de Planilha de Levantamento de Perigo e Dano de Avaliação de

Risco.

N.° REVISÃO:

SE

VE

RID

AD

E (

*)F

RE

ÊN

CIA

/ P

RO

BA

BIL

IDA

DE

(*

)

S F / P

N I II 1 TOLERÁVEL S X

N D II 1 TOLERÁVEL N N

N I II 1 TOLERÁVEL S X

N D II 2 MODERADO S X

E D II 1 TOLERÁVEL S X

E D III 1 MODERADO S X

N I II 1 TOLERÁVEL S X

TÍTULO:

LOGOFOLHA:

RELATÓRIO

PLANILHA DE LEVANTAMENTO DE PERIGOS E DANOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS

ÁREA:

PROGRAMA:

I

Treinamenro e Atendimento conforme NR-17.

Utilização de EPI.

Atendimento às sinalizações de advertência. Isolamento de área com risco de queda.

AGENTES MICROBIOLÓGICOS (SANITÁRIOS E RESÍDUOS)

DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSOS

PERIGOS (*)

DOENÇAS INFECTO RESPIRATÓRIAS

DANOS (*)

DESCONFORTO ACÚSTICO, ESTRESSE, FADIGA

EXPOSIÇÃO A AGENTES MICROBIOLÓGICOS (SANITÁRIOS

E RESÍDUOS)

USO DE BANHEIROS E VESTIÁRIOS

N

QUEDA DE OBJETOS

QUEIMADURAS, ASFIXIA

AGENTES MICROBIOLÓGICOS (SANITÁRIOS E RESÍDUOS)

DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSOS

QUEDA DE MESMO NÍVELLESÕES CONTUSAS E

CORTANTES / FRATURAS

CHOQUE ELÉTRICOLESÕES CONTUSAS E

CORTANTES / FRATURAS

N1

II

TOLERÁVEL

III

D

EXPOSIÇÃO DE AGENTES MICROBIOLÓGICOS (Ar

Condicionado)INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS

D

D

LESÕES CONTUSAS E CORTANTES

CONTATO COM SUPERFÍCIE AQUECIDA

QUEIMADURAS N

DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS

II

SII 1

TOLERÁVEL

TOLERÁVEL

II

1

1

XSTOLERÁVEL

TOLERÁVEL S

Registros de monitoramento e limpeza dos aparelhos de ar condicionados, realizado pela empresa Contratada.

1II S

S X

Atendimento conforme NR-17.

N

Manter as instalações constantemente limpas e higienizadas. Uso de EPI.

X

Orientação aos trabalhadores

Adequação dos postos de trabalho.

Atendimento às sinalizações de advertência. Isolamento de área com risco de queda.

Manutenção das instalações elétricasX

Prover dispositivos de fixação nas luminárias

QUEIMADURAS, PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA

LESÕES CONTUSAS, CORTANTES,

OSTEOMIOARTICULARES E FADIGA

ARRANJO FÍSICO INADEQUADO

S

S

S

D

E MODERADO

QUEDA EM MESMO NÍVEL

II

E II

Prover dispositivos de fixação das lâmpadas e nas luminárias.

X

X

1

TOLERÁVEL

D

Manutenção das instalações elétricas

TRIVIALIN I 1

X Plano de emergência da Contratante

S

1 TOLERÁVEL

Manter as instalações constantemente limpas e higienizadas.

Limpeza e manutenção periódica dos aparelhos.

S

S

X

E TOLERÁVEL

SIGNIFICÂNCIA

D XIN

CID

ÊN

CIA

(*)

II

SIT

UA

ÇÃ

O (*

)

GR

AU D

E R

ISC

O (

*)

RE

QU

ISIT

OS

L

EGA

IS E

OU

TRO

S

(*) COMENTÁRIOS / CONTROLES (*)

SIG

NIF

ICA

TIVO

S (*

)

X

S

Realizar audiometria.

USO DA COPA

CHOQUE ELÉTRICO

E

E

QUEDA DE OBJETOS

IDENTIFICAÇÃO

TAREFA (*)

RUÍDO EM AMBIENTE ADMINISTRATIVO

ROTINAS ADMINISTRATIVAS

AVALIAÇÃO DE RISCOS

TOLERÁVEL1

AGENTES MICROBIOLÓGICOS (RESÍDUOS)

CHOQUE ELÉTRICO

N I

EXPOSIÇÃO A FUNGOS

INCÊNDIO

Atendimento às sinalizações de advertência. Isolamento de área com risco de queda.

TOLERÁVEL

SMODERADO

Manter as instalações constantemente limpas e higienizadas.

Prover dispositivos de fixação nas luminárias

Higienização diária.

D II 1

D

D

1II

QUEIMADURAS, PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA

E

DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSOS

SURGIMENTO DE DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS

EQUEDA DE MESMO NÍVELLESÕES CONTUSAS E

CORTANTES / FRATURAS

III 1D

1

1

N D

LESÕES CONTUSAS E CORTANTES

X

QUEDA DE OBJETOSLESÕES CONTUSAS E

CORTANTES

E X

E

POSTURAS INADEQUADAS

II

LESÕES CONTUSAS E CORTANTES / FRATURAS

II

1

ESTRESSE, FADIGA, LESÕES OSTEOMIOARTICULARES

S1

TOLERÁVEL

TOLERÁVEL

D II

S X

CONSERVAÇÃO E LIMPEZA

QUEDA DE MESMO NÍVELLESÕES CONTUSAS E

CORTANTES / FRATURASE D

TOLERÁVEL

POSTURA INADEQUADAESTRESSE, FADIGA, LESÕES

OSTEOMIOARTICULARES

Atendimento às sinalizações de advertência. Isolamento de área com risco de queda.

Manutenção das instalações elétricas

X

PROLIFERAÇÃO DE VETORES

X

E

RL-5230.00-6361-980-JDT-111

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CONCLUSÃO

o final desse trabalho, é importante entendermos:

• que o processo de Controle Operacional, apesar de ser constituído de

várias ‘etapas e uma boa pratica para o empreendimento, é uma obrigação

para a empresa que busca uma certificação na Norma Ohsas 18001;

• que este processo pode ser simplificado quando as empresas

buscam trabalhar com prevenção desde o início, buscando de forma

transparente as soluções para o desenvolvimento de suas atividades

respeitando com o ser humano.

• que o real objetivo da criação deste instrumento, o processo de

Controle Operacional seja a conciliação do desenvolvimento das atividades

humanas com a vida e ao meio ambiente;

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.

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ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 - Lista modelo de Perigos e Danos.

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ANEXO 1

AGENTES PERIGOS DANOS Equipamentos do posto de trabalhoinadequados

Estresse, Fadiga

RISCOSERGONÔMICOS(RE)

Iluminação inadequada

Fadiga visual, Estresse, Fadiga, Lesões contusas ecortantes

Trabalho em altura

Lesões por queda (contusões, fraturas)

Contato com equipamentos, superfícies,materiais aquecidos

Queimaduras

Choque elétrico

Queimaduras, Parada cárdio - respiratória

Trabalho em superfícies escorregadias

Lesões por queda (entorses, contusões, pequenas fraturas)

Trabalho com exposição a animaispeçonhentos

Lesões por mordedura ou picada

Trabalho sujeito à queda de ferramentas,materiais e equipamentos

Lesões contusas e cortantes

Trabalho utilizando máq uinas eequipamentos sem proteção

Lesões contusas e cortantes

Uso inadequado de ferramentas /equipamentos

Fadiga, Lesões contusas e cortantes, Lesõesosteomioarticulares

Trabalho com explosivos

Queimaduras, Traumas, Lesões Múltiplas

Explosões

Lesõe s múltiplas, Queimaduras

Trabalho sob condições hiperbáricas

Estresse, Doença descompressiva

Trabalho sujeito a desabamentos

Lesões contusas e cortantes, Esmagamento,Asfixia

Trabalho sujeito a projeção e impacto departículas

Lesões oculares, Lesões contusas e cortantes

Contato com superfície e objetos perfuro -cortantes

Lesões cortantes

Incêndio

Queimaduras, Asfixia

Arranjo físico inadequado

Lesões contusas e cortantes, Fadiga, Lesõesosteomioarticulares

Queda em mesmo nível

Lesões superficia is

Queda com diferença de nível

Lesões contusas e cortantes

Trabalho em espaço confinado

Asfixia

Mal súbito

Lesão pessoal / Mal estar

Blackout

Lesões contusas e cortantes

Colisão

Lesões múltiplas, lesões fatais

Atropelamento

Lesões múltiplas

Abalroamento

Lesões múltiplas

Queda de pessoas na água

Afogamento, Lesões fatais

Naufrágio

Afogamento, Lesões fatais

CONDIÇÕESAMBIE NTAIS DEINSEGURANÇA (RA)

Queda de aeronave

Lesões fatais

CONDIÇÕESAMBIENTAIS DEINSEGURANÇA (RA)

Descargas atmosféricas

Queimaduras, Parada cárdio - respirató ria, Lesõesfatais

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ARAÚJO, Giovani Moraes de, Sistema de Gestão de Segurança e Saúde

Ocupacional OHSAS 18.001/2007 e OIT SSO/2001 Comentado e

Comparado. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Gerenciamento Verde. 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT NBR ISO

9001:2008 - Diretrizes para a documentação do sistema de gestão da

qualidade. Novembro 2008, 2ª edição.

JUNIOR, Enio Viterbo, ISO 9001 na indústria química e de processos. Rio

de Janeiro: Editora Qualitymark, 1996.

MARANHÃO, Mauriti, ISO série 9001: versão 2000 : Manual de

implementação : O passo a passo para solucionar o quebra-cabeça da

gestão. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Quality Mark. 2006.

WWW.AVM.EDU.BR

WWW.FIRJAN.ORG.BR

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

INÍCIO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL 11

1.1 – Solicitação da licença 12

CAPITULO II

DOCUMENTOS GERAIS PARA O LICENCIAMENTO

AMBIENTAL 14

2.1 – Documentos específicos 17

2.2 - Exemplos de etapas do licenciamento ambiental 18

de uma industria de transformação

CAPITULO III

LICENCIAMENTO CORRETIVO 22

CONCLUSÃO 24

ANEXOS 25

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 29

ÍNDICE 30

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes

Título da Monografia: Controle Operacional na Indústria da

Construção com base nas Normas Ohsas 18001:1999 e ISO

9001:2008.

Autor: Marlon Ferreira de Souza

Data da entrega: 14/03/2011

Avaliado por: Marcelo Saldanha Conceito: