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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO VEZ DO MESTRE
A MOTIVAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
PARA A EMPRESA
Por: Claudia Inacio Silva Aguiar
Orientadora
Prof. Adélia Araújo
Rio de Janeiro
2010
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO VEZ DO MESTRE
A MOTIVAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
PARA A EMPRESA
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Gestão de
Recursos Humanos
Por: . Claudia Inacio Silva Aguiar
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por tudo, a minha mãe pelo
incentivo, ao meu marido pelo apóio e aos meus
amigos pela paciência.
DEDICATÓRIA
5Este trabalho teve o objetivo de estudar a motivação humana e
pesquisar os fatores que motivam o ser humano a realizar as metas
estipuladas pela a empresa.
Para uma melhor compreensão sobre o assunto, este trabalho foi
dividido em três capítulos na qual serão abordadas, as teorias sobre a
motivação, as ferramentas que o recursos humanos utiliza para motivar e como
a empresa pode obter lucro a partir do momento que tem um funcionário
motivado.
Após as pesquisas e estudos realizados sobre o assunto, foi possível
entender que a empresa só consegue o melhor de seus funcionários, a partir
do momento que passa enxergá-los como ser humano.
METODOLOGIA
6Este trabalho será elaborado no intuito de obter o melhor entendimento
com relação a motivação, o ciclo motivacional e as teorias direcionadas para
este assunto.
Para buscar o entendimento e a compreensão com relação ao assunto
em questão, será realizada pesquisa em material bibliográfico como jornais,
livros, sites e revistas de diversas fontes e autores. Entre eles estão os livros
Motivação nas Organizações da autora Cecília W. Bergamini, Gestão de
Pessoas - “O Novo papel dos Recursos Humanos nas Organizações” do autor
Chiavenato, I e Liderança e Motivação dos autores Vera Lucia Cavalcanti,
Marcelo Carpilovsky, Myrian Lund e Regina Arezynsla Lago
Com este conhecimento será possível ter uma visão menos complexa
com relação a motivação, tornando possível obter resultados positivos para a
empresa. Sem esquecer que a fonte principal deste sucesso é o funcionário.
SUMÁRIO
7INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Motivação: Conceitos e Fundamentos Teóricos 10
1.1. Conceito de Motivação 10
1.2. Fundamentos Teóricos 12
CAPÍTULO II - Estratégias de Motivação 23
CAPÍTULO III - Motivação como estratégia para potencializar resultados 34
3.1. Como a motivação gera resultado para a empresa 34
CONCLUSÃO. 39
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40
INDÍCE. 43
FOLHA DE AVALIAÇÃO 44
INTRODUÇÃO
8A motivação é um ponto essencial para o crescimento da organização.
Quando a empresa tem em seu quadro de funcionários indivíduos motivados, o
lucro que a empresa deseja é mais fácil de ser conquistado, mas conseguir
funcionários sempre motivados ainda é algo complicado de ser resolvido.
As empresas no decorrer dos anos realizaram varias mudanças, no
objetivo de proporcionar mais segurança e conforto para os funcionários. Estas
adaptações tiveram o objetivo de motivar os funcionários, mas mesmo com
todas essas mudanças, ainda ocorre a falta de motivação em uma parte dos
funcionários. As melhorias oferecidas foram os vários tipos de incentivos, como
programas de apoio, prêmios e bônus.
No intuito de motivar estes funcionários primeiramente temos que
encontrar formas ou meios de entender o indivíduo, as suas expectativas,
aflições e sonhos. Este entendimento só será possível obter a partir do
momento que soubermos o real significado da palavra motivação e esse
conhecimento será adquirida através de abordagens que serão realizadas em
alguns itens, como o conceito, o ciclo motivacional e as teorias que estão
ligadas a motivação.
Com este conhecimento, a empresa (Recursos Humanos) terá a
ferramenta que permitirá descobrir as expectativas do funcionário com relação
a empresa e desta forma será possível encaixar e direcionar este funcionário
para a área dentro da empresa que melhor responde as suas expectativas.
Para encontra uma forma mais fácil de descobrir os fatores que podem
influenciar o desempenho do funcionário positivamente, estaremos analisando
além do ciclo motivacional e as teorias ligadas a motivação, as ferramentas
que o recursos humanos utilizam para conquistar indivíduos envolvidos com a
empresa. Neste ponto será visto as ferramentas obrigatórias e a opcionais e
como elas podem se transformar em pontos positivos. Além destes fatores,
será visto também como a empresa poderá se beneficiar com estas medidas
motivadoras, transformando esta motivação e lucro.
10
MOTIVAÇÃO CONCEITOS E FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
1.1 Conceitos de Motivação
“A palavra motivação deriva do latim motivus, movere
que significa mover. Em seu sentido original, a palavra
indica o processo pelo qual o comportamento humano é,
estimulado, estimulado ou energizado por algum tipo de
motivo ou razão. Motivo, motor e emoção são palavras
que têm a mesma raiz.” (MAXIMIANO, 2004, p. 268)
Considerando citação acima, a Motivação começa a existir a partir do
momento que o ser humano tem um motivo na vida. Tendo um motivo, o
indivíduo inicia a sua busca, tentando alcançar alguns objetivos, metas ou
sonhos que irão lhe proporcionar alguma forma de satisfação, satisfação que
estará sanando as suas necessidades.
“Assim, as motivações diferem em situação familiar, em
situação escolar, em situação religiosa, em situação
esportiva, em situação de trabalho e assim por diante”
(BERGAMINI, 1990, p. 126)
Considerando o trabalho da autora Bergamini entende-se que em cada
etapa da vida o ser humano tem necessidades diferentes, que variam
conforme o seu padrão de qualidade, dependendo de sua classe social, da sua
cultural e até mesmo a sua idade, além dos fatores internos e externos.
Devido a estas variáveis a motivação sofre oscilações que geram
tensão, insatisfação e desequilíbrio.
11(VERNON, 1973 apud TODOROV, João C e MOREIRA, Márcio B,
2005. p) cita que:
“A motivação é encarada como uma espécie de força
interna que emerge, regula e sustenta todas as nossas
ações mais importantes. Contudo, é evidente que
motivação é uma experiência interna que não pode ser
estudada diretamente”.(VERNON, 1973, p.11).
Considerando o trabalho do autor citado acima, entende-se que é esta
força interna que direciona o ser humano, o impulsionando a correr atrás dos
seus objetivos, ideais e da felicidade completa, felicidade esta difícil de
concretiza por completo.
Cada ser humano tem a sua percepção para satisfazer as suas
necessidades e alcançar a sua meta. Como as pessoas são totalmente
diferentes, a conquista desta meta varia. (BERGAMINI, 1997. p. 26) cita que “A
diversidade de interesse percebida entre os indivíduos permite aceitar, de
forma razoavelmente clara, que as pessoas não fazem as mesmas coisas pela
as mesmas razões.”
Além desta variável, têm que ser considerada as capacidades deste
indivíduo, para que seja possível compreender o que realmente o satisfaz. O
ser humano por sua natureza é um ser em constante mudança.
As pessoas mudam as suas metas a partir do momento que passa por
algum tipo de situação em sua vida. Baseando-se nas experiências que as
pessoas passam em sua vida, o ser humano muda o seu foco e o que
realmente motivava ontem, hoje não motiva tanto. Não significa que o quê
antes motivava não motive mais, mas não esta no topo da lista de desejos.
Para entende melhor estas variações comportamentais com relação a
motivação será abordado algumas teorias.
121.2 Fundamentos Teóricos
Ciclo Motivacional
Conforme (CHIAVENATO I., 2000) foi a partir da Teoria das Relações
Humanas, todo o material referente as teorias psicológicas sobre a motivação
humana passou a ser utilizada nas empresas.
O conceito do ciclo motivacional, conforme (CHIAVENATO I., 2000,)
surgiu da tensão persistente que leva o ser humano a alguma forma de
comportamento visando a satisfação de uma ou mais necessidades, sensação
que é denominada como sendo a Motivação. (CHIAVENATO I., 2000, p 130)
explica que “o organismo humano permanece em estado de equilíbrio
psicológico até que um estímulo o rompe e crie uma necessidade.”
Após a compreensão destes documentos foi observado que o
comportamento humano é motivado.
O ser humano pode passar por duas etapas. A da satisfação das
necessidades e a da frustração.
Etapas do ciclo motivacional, resultado em satisfação da necessidade.
Fonte: Chiavenato, I. Teoria Geral da Administração
Equilibrio
Satisfação
Comportamento
Tensão
Estímulo
Necessidade
13A frustração ocorre quando surge uma barreira que impede que a
tensão existente no ser humano seja liberada, com isso o desequilíbrio se
mantém.
Conforme (CHIAVENATO I.,2000), além da satisfação ou frustração
tem a compensação, que ocorre quando o ser humano não consegue
satisfazer uma necessidade, como isso ele busca a satisfação em outra
necessidade, conseguindo desta forma acalmar a necessidade principal,
acalmando esta necessidade evita a frustração. Evitando a frustração não
ocorre com o ser humano a desorganização do comportamento, a
agressividade, as reações emocionais e a alienação / apatia.
Mas a compensação não se encaixa em todas as necessidades, tem
necessidades impossíveis de ser satisfeita através da compensação /
substituição. Com isso a frustração é uma sensação que todo ser humano irá
passar em algum momento de sua vida.
Etapas do ciclo motivacional, resultado em frustração ou compensação.
Fonte: Chiavenato, I. Teoria Geral da Administração
A segui será abordada as Teorias que permitam melhor compreender a
motivação humana.
Equilibrio
Barreira
Comportamento
Tensão
Estímulo
Necessidade
14Teoria de Maslow – Necessidades
Teoria das Necessidades (ABRAHAM MASLOW,1954 apud
CAVALCANTI, L V 2006, p.87) é uma das mais conhecidas no campo da
motivação humana.
Abraham Maslow fala que o quê move o ser humano é a busca da
satisfação de necessidade. Devido a esta busca, Maslow elaborou uma
pirâmide no intuito de explicar que os objetivos que motivam um indivíduo
variam, mas também tem que ser considerado que cada ser humano tem uma
etapa a ser alcançada.
Na piramide conforme o indivíduo vai subindo, ele vai mudando o seu
foco, mas para que isso ocorra é necessário satisfazer o item anterior na
escala piramidal.
Maslow também esclarece que quando o individuo alcança o topo da
pirâmide ele não se dá por satisfeito, ele pelo contrário vai buscar mais
qualidade em suas conquistas.
Abraham Maslow explicado que para satisfazer as necessidades do
topo, primeiro terá que satisfazer as necessidades que estão na base.
Estas necessidades podem ser observadas através da pirâmide
abaixo:
1ª Necessidades Fisiológicas: Necessidade de alimentação, de dormi
bem, ter um abrigo para se protege da chuva.
2ª Necessidades de Segurança: Satisfeita as necessidades fisiológicas o
ser humano busca satisfazer a necessidade de se sentir protegida e livre
de perigo.
3ª Necessidades Sociais: Necessidades de associação, participação, de
amizade, amor, aceitação por parte dos companheiros.
154ª Necessidades de Estima: Necessidades relacionadas como a forma
como o indivíduo se avalia.
5ª Necessidades de Auto-realização: Necessidades relacionadas à
competência e realização do potencial.
Maslow 1954
Fonte: Cavalcanti, LV. Liderança e Motivação
Atráves da análise feita sobre esta Teoria, se compreende que o ser
humano tem que concluir uma etapa da piramide para depois passar para
outra etapa até chegar ao topo, mas não siginifica que quando chegar ao topo
que as suas necessidades estaram satisfeitas. Não basta só ter um teto para
morar, o ser humano começa a desejar morar em um local mais amplo, com
uma boa infra-estrutura e uma bela paisagem, esse processo também ocorre
5ª Necessidade de Auto-Realização
4ª Necessidade de Estima
3ª Necessidades Sociais
2ª Necessidade de Segurança
1ª Necessidades Fisiológicas
16nos outros pontos da pirâmide. Atráves desta análise se conclui que a
motivação é como o ciclo vital, está em contante movimentação nunca se
conclui.
Teoria de Herzberg – Dos Dois Fatores
(FREDERIK Herzberg, 1959 apud RODRIGUES, V.C.M., 1999, p.44)
tentado entender o que ocorria na vida profissional dos trabalhadores, realizou
um estudo em nove indústrias. Após a pesquisa, foi observado que existiam
dois fatores distintos as serem considerados, os fatores foram descritos como
higiênico que leva a insatisfação e o motivacional que é o da satisfação.
Fatores Higiênicos (extrínsecos)
Os fatores higiênicos são os que produzem insatisfação ou algum tipo
de sofrimento. Estes fatores estão ligados as situações que ocorrem com o ser
humano no meio ambiente.
Dentro de uma empresa está ligada ao fato de não ter uma boa
remuneração, a política da empresa é rigorosa, as relações interpessoais são
difíceis, a supervisão é arcaica, os benefícios são os mínimos possíveis.
Ocorrendo uma insatisfação por parte do funcionário e com isso a
desmotivação.
Fatores Motivacionais (intrínsecos)
Os motivacionais são os que produzem a satisfação, ligados as
características humanas como as realizações pessoais, reconhecimento da
equipe na qual trabalha, satisfação em realizar um trabalho que gosta com
sucesso e crescer em todos os campos de sua vida.
Fatores Higiênicos (o ambiente) Fatores Motivacionais (o trabalho)
17
Trabalho Realização
Condições de Trabalho Reconhecimento
Supervisor Responsabilidade
Segurança Progresso
Política e Administração da Empresa Desenvolviento
Fonte: Chiavenato, 1997
(CHIAVENATO, 1989, p 108) cita que “Herzberg chegou à conclusão
de que os fatores responsáveis pela satisfação profissional são totalmente
desligados e distintos dos fatores responsáveis pela insatisfação profissional”.
Conclui-se que fatores higiênicos, quando são vantajosos, apenas
evita a insatisfação no trabalho, mas não motiva.
Teoria de McGregor – Teoria X e Y
(MCGREGOR, 1960 apud CHIAVANATO, 1989, p 160) tentado
distinguir duas concepções opostas de administração, com qualidade,
entendeu que era importante analisar a natureza humana.
A partir desta analise McGregor criou a teoria X e Y.
Teoria X
A Teoria X por tem um estilo autocrático. A empresa quer que o
funcionário faça exatamente o que eles mandarem.
A empresa considera o funcionário indolente, preguiçoso por natureza,
sem responsabilidade, sem ambição, um ser que só se preocupe com ele
mesmo, não se dedicando para o bem estar da empresa, que não aceita as
mudanças, não conseguindo se disciplinar .
18Esta teoria é rígida e considera que o funcionário tem que ser
conduzido e direcionado e que para obter a conclusão do serviço o funcionário
tem que receber um recompensa ou ser punido.
Teoria Y
A Teoria Y já tem uma visão totalmente diferente com relação ao
funcionário, tentando eliminar o preconceito sobre a natureza humana. Esta
teoria observa que o ser humano trabalha com dedicação, porque ver o
trabalho como sendo tão natural quanto descanso ou lazer, que a resistência a
necessidade da empresa não existe, que são responsáveis, é que executam as
suas tarefas com dedicação tentando buscar a melhor saída para os
problemas.
Esta teoria é altamente democrática e caminha para permitir um
ambiente que ira gerar oportunidades, permitindo que as pessoas
desenvolvam características que irá motivá-las, potencializando as suas
habilidades.
Analisando a teoria x e y se observa que a X se enquadra nas
empresas totalmente fechadas, que não oferece abertura de crescimento,
vendo o funcionário como uma peça de engrenagem, uma simples máquina.
Enquanto a Y é uma empresa que está aberta a proposta, permitindo que o
funcionário cresça e opine, vendo que funcionário é um ser humano.
Teoria de McClelland – Necessidades Adquiridas
(DAVID MCCLELLAND, 1961, apud CAVALCANTI, V. L, 2006, p. 92)
destaca três tipos de necessidades que direcionam o comportamento humano.
Essa teoria ressalta que as necessidades podem ser apreendidas ou
socialmente adquiridas durante a vida. Estas necessidades são demonstradas
através de três necessidades básicas.
Necessidade Meio de Satisfação
19
Realização O desejo de fazer algo melhor. Ser eficiente,
resolver problemas.
Afiliação Relacionar-se cordial e afetuosamente. Manter
relações amigáveis e calorosas com outras
pessoas.
Poder Exercer influência. Desejo de controlar e influenciar
os outros.
Compreende-se que o ser humano tem as três necessidades, variando
conforme as experiências que passou pela vida.
Teoria de Victor Vroom – Teoria das Expectativas
Segundo (VICTOR VROOM, 1964 apud CAVALCANTI, V. L, 2006, p.
96) o processo de motivação deve ser explicado em função das metas e
escolhas de cada indivíduo e as suas expectativas em alcançar as metas
estabelecidas.
Esta teoria explica o comportamento como uma função de
expectativas, instrumentalidade e valência.
• Expectativa – Vontades relativas ao vínculo entre concretizar um esforço
e realmente desempenhar bem. O comportamento é afetado pelas
preferências e pelo grau de crença que o indivíduo tem com relação a
probabilidade;
• Instrumentalidade – Neste item a vontade é subjetiva, porque depende
da relação entre apresentar um comportamento e receber um resultado.
O comportamento vai depender do resultado;
20• Valência – O valor da recompensa para pessoa. É a quantidade de
satisfação que um indivíduo espera receber de um determinado
resultado.
Nesta teoria a motivação individual será significativamente pela
probabilidade que o empregado atribua com relação ao esforço que realiza
para chegar ao desempenho, e por sua vez leve a recompensa e a satisfação
pessoal.
Teoria das Stacy Adams – Teoria da Equidade
A Teoria da Equidade (Equilíbrio) reconhece que o indivíduo se
preocupa não apenas com a qualidade absoluta da recompensa, mas se
preocupa também com a relação desta quantidade com o que os outros
recebem.
(STACY ADAMD, apud CHIAVENATO, 1991, p. ) explica que quando
as pessoas avaliam o resultado do seu trabalho, qualquer diferença percebida
em relação aos outros é um estado de consciência motivadora.
A percepção individual de equidade na distribuição das recompensas
se processa de forma comparativa entre as pessoas com base em quatro tipos
principais de referencia.
• Recompensa pessoal;
• Recompensa dos outros;
• Contribuição pessoal;
• Contribuição dos outros.
21Estas referências servem de medida de comparação, desta forma é
possível medir os pontos positivos e negativos, além de evitar conflitos no
trabalho.
Analisando esta teoria, se compreende que o ser humano esta
preocupado não só em suprir as suas necessidades, mas busca encontrar o
equilíbrio entre os seus colegas de trabalho na empresa na qual trabalha.
Teoria de Clayton Alderfer – ERC
A teoria ERC (ROBBINS, 2002 apud SANT’ANNA, 2001. p.6) consiste
em Existência, Relacionamento e Crescimento, é mais flexível que a teoria de
Maslow, com relação a rigidez hierarquia. Através da teoria de Clayton
observa-se que é possível suprir as necessidades ao mesmo tempo.
A Teoria ERC reduz a pirâmide de Maslow, considerando apenas três
necessidades.
• Necessidade de Existência: É a necessidade ligada a preservação e
sobrevivência. Dentro desta está a necessidade fisiológica e de
segurança de Maslow.
• Necessidade de Relacionamento: É a necessidade relacionada às
relações interpessoais (relacionamento social);
• Necessidade de Crescimento: É a necessidade relacionada ao
desenvolvimento do potencial humano e desejo de crescimento e
competência pessoal (estima e auto realização).
Através da analise desta teoria, foi observado que o ser humano não
precisa necessariamente satisfazer uma necessidade para só depois saciar a
outra. As necessidades estão interligadas, podendo ser satisfeitas ao mesmo
tempo.
23 “O homem já não pode mais ser considerando como uma
engrenagem que segue os ditames da máquina e busca
adaptar-se a seu ritmo. Ele tem características próprias
que devem ser respeitadas, sob pena de fracassar em
sua missão produtiva” (BERGAMINI, 1990,p 127)
Considerando a citação de Bergamini, o funcionário além de satisfazer
as suas necessidades e conquistar os objetivos com relação ao seu trabalho,
busca adquirir o respeito e reconhecimento profissional. O funcionário deseja
que a empresa o veja como ser humano, que perceba que ele não é uma peça
de um jogo, mas que ele é o pulmão da empresa. Além destes objetivos ele
quer encontrar oportunidades de crescimento, obter sucesso, mostra a sua
competência e acreditar que existe algo na empresa que irá acrescentar
melhorias em sua vida.
O funcionário quer perceber que as suas tarefas são importantes para
a empresa, que a sua contribuição no crescimento da empresa faz a diferença.
A experiência de Hawthorne mostra que a recompensa salarial, mesmo
quando realizada com bases justas, não é o único fator decisivo na satisfação
do trabalhador.
A empresa no objetivo de motivar os seus trabalhadores tenta
demonstrar que eles são importantes, e a forma de apresentar isso é através
dos recursos utilizados em vários fatores, como a preocupação com a sua
saúde financeira, física e psicológica.
Os recursos utilizados para motivá-los são as ferramentas
apresentadas pelo RH.
Os Recursos Humanos de uma empresa tem vários recursos para
motivar os seus funcionários, mas a forma de utilizá-los é um obstáculo as ser
trabalhado.
24Entre as ferramentas de RH temos os benefícios, treinamento e
desenvolvimento, processo de avaliação de desempenho, comunicação direta,
programas de apoio aos funcionários, sistema de cargo e salário e programas
de incentivo.
Benefícios:
“Benefícios são certas regalias e vantagens concedidas
pelas organizações, a título de pagamento adicional dos
salários, à totalidade ou a parte de seus funcionários.”
(CHIAVENATO, 1999,p 271)
Conforme Chiavenato (1999) existem os benefícios sociais que se
dividem: em legais e espontâneos e além dos benefícios sociais tem o
benefício flexível.
A empresa estando devidamente correta. Efetuando os pagamentos
com relação aos benefícios sociais legais/assistências: (férias, 13º salário,
aposentadoria, seguro de acidente de trabalho, auxilio doença, salário família,
salário maternidade), obterá um funcionário mais motivado, que terá uma
sensação de segurança com relação aos seus direitos e devido a isso ele
estará se dedicando a uma empresa que honra os compromissos.
Existe também outra categoria de benefício. São os benefícios
espontâneos / supletivos (gratificação, refeição, seguro de vida, empréstimo ao
funcionário, assistência médica, complemento de aposentadoria e plano de
seguridade social). Dentro dos benefícios espontâneos tem os recreativos
(área de lazer nos intervalos de trabalho, música ambiente e atividade
esportiva e passeios)
A empresa oferecendo estes benefícios estará promovendo para o
funcionário e sua família condições de tranqüilidade e esta tranqüilidade
permitirá que o funcionário fique mais voltado a suas atividade
25
Fonte: Chiavenato, 1991 – Os tipos de benefícios sociais e as necessidades humanas.
Benefícios Flexíveis:
Estes benefícios são oferecidos pela a empresa no objetivo de mostrar
para o funcionário que ele tem um canal aberto, sendo aceitas as sugestões
que possam efetuar melhorias em sua vida.
A meta da empresa é atende a necessidade do funcionário,
adequando o benefício e desta forma permitindo que o funcionário opte pelo
que realmente é de seu interesse.
Esta flexibilidade pode ser utilizada com relação ao plano de saúde. Se
o funcionário é solteiro para que ele precisaria de um plano que cobre parto. O
mesmo se aplica ao vale alimentação, com relação aos funcionários solteiros.
A empresa poderia disponibilizar para o funcionário a escolha, convertendo
este vale alimentação em algo mais vantajoso para este colaborador.
Treinamento e Desenvolvimento:
Assistências
Tipos de Benefícios Recreativos
Supletivos
Necessidade de segurança Necessidade fisiologia Necessidade de proteção Necessidade de participação
Necessidade de aceitação social Necessidade fisiologia Necessidade de reconhecimento Necessidade de Participação Necessidade de prestígio
Necessidade de aceitação social Necessidade fisiologia Necessidade de reconhecimento Necessidade de participação Necessidade de prestígio
26Treinamento e desenvolvimento apesar de ter métodos semelhantes
são diferentes.
“Treinamento é o processo de desenvolver qualidades
nos recursos humanos para habilitá-los a serem mais
produtivos e contribuir melhor para o alcance dos
objetivos organizacionais” (CHIAVENATO, 1999,p 295)
O funcionário passando por um processo de treinamento se sente
motivado. Através deste método ele obtém mais conhecimento e percebe que
a empresa nota a sua qualidade profissional, permitindo que ele demonstre
essas qualidades. Mostrando para o empregado que o crescimento da
empresa depende também do seu aperfeiçoamento profissional.
“São as experiências não necessariamente relacionadas
com o cargo atual, mas que proporcionam oportunidade
para desenvolvimento e crescimento profissional”
(CHIAVENATO, 1999,p 323)
Conforme Chiavenato (1999) existem muitos métodos para o
desenvolvimento das pessoas, entre eles está a rotação de cargos, estudo de
casos e participação em curso e seminários.
O funcionário que passa por um programa de desenvolvimento
percebe que a empresa tem projetos futuros para ele. Com esta percepção ele
se sente mais motivado e busca cada dia mais conhecimento dentro de sua
carreira e área ligada direta e indiretamente ao seu cargo.
Algumas empresas passam a responsabilidade pela administração de
carreira aos seus próprios funcionários.
Técnicas utilizadas nesses processos podem ser :
27• Coaching que é o processo de comunicação entre o profissional e o
cliente, aonde o profissional apóia o cliente realizando as metas. Este
processo auxilia o profissional no uso das próprias competências além
da superação com relação as suas fragilidades;
• Brainstorm técnica que trabalha a imaginação e criatividade. Este
processo solicita que os profissionais proponham soluções para
problemas instantâneos. Este técnica motiva o profissional
demonstrando para ele que a empresa esta aberta as sua idéias e que
ela são importante;
• Feedback é um processo que desenvolve a competência, além do
profissional obter um retorno com relação ao seu trabalho. Devido a este
retorno ele consegui melhorar as suas atividades.
Plano de Carreira:
Conforme (CHIAVENATO, 1999, p.326) “Carreira é uma sucessão ou
seqüência de cargos ocupados por uma pessoa ao longo de sua vida
profissional”
Plano de Carreira é uma ferramenta da empresa, capaz de estimular
os funcionários a evoluir na empresa, permitindo que ele obtenha
conhecimentos, capacidades e o torna capaz de contribuir.
Com as metas e objetivos de carreira bem definida a probabilidade de
obtenção de melhor resultado na empresa é muito maior. Além de ocorre a
circulação da equipe que compõe a empresa, com isso o funcionário cria uma
relação pessoal.
Programas de Apoio aos Funcionários:
28Este programa se preocupa com a saúde física e psicologia do seu
funcionário.
O programam ajuda o funcionário identificar os riscos potenciais da
saúde, o educando a respeito do risco; efetuado um processo de prevenção e
encoraja este funcionário a praticar exercícios (ginástica laboral e exercício
físico) e adotar uma boa alimentação.
Tem alguns programas direcionados para esse fim, entre eles tem o
Programa para Dependentes Químicos e de Alcoolismo. Podemos citar
também o Programa de Assistência ao Empregado (PAE). Este programa é
utilizado para ensinar o funcionário lidar com os problemas dentro e fora do
ambiente de trabalho.
O programa é um serviço de apoio a este funcionário, visando
minimizar os efeitos dos problemas em sua atividade profissional. O
funcionário se sente bem, motivado, porque a empresa esta oferecendo
respeito e dignidade, além de proporcionar momentos de maior aproximação
com os familiares, através de eventos informais e datas festivas, estimulando
hábitos e comportamentos que promovem um estilo de vida saudável.
Dentro deste programa de apoio ao funcionário também pode ser
citado o Outplacement.
Neste método, é estudada a forma de como será efetuado o
desligamento do funcionário, realizando com todo o cuidado o processo
demissional, desde a comunicação até a conclusão, tendo a preocupação
/dedicação por parte da empresa em todas as etapas.
A empresa também se preocupa se existem formas de recolocar o ex-
funcionário no mercado de trabalho podendo ser na mesma área ou não.
Higiene e Segurança no Trabalho
29“A higiene do trabalho refere-se a um conjunto de normas
e procedimentos que visa à proteção da integridade física
e mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de
saúde inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico
onde são executadas.” (CHIAVENATO, 1989,p 93)
Este procedimento se divide em várias categorias, entre elas oferecer
um ambiente de trabalho bem iluminado e com baixo ruído, quando isso não é
possível é necessário fornecer equipamentos que contribuam para a
prevenção de riscos futuros com relação a saúde física e psicológica do
funcionário.
“Segurança e Higiene do Trabalho são atividades
interligadas que repercutem diretamente sobre a
continuidade da produção e sobre o moral dos
empregados” (CHIAVENATO, 1989,p 93)
Conforme CHIAVENATO (1989) a segurança do trabalho é o conjunto
de medidas técnicas, educacionais, médicas e psicológicas.
Entre estas medidas temos:
EPI (Equipamento de Proteção Individual)
• Capacete;
• Capuz
• Óculos;
• Proteção auditiva;
• Calçado;
• Macacão e etc.
30
PCMSO
• Exame médico;
• Exame admissional;
• Periódico;
• Retorno ao trabalho;
• Mudança de função;
• Exame demissional
Outro a ser considerado é o PPRA que consiste em diminuir as perdas
devido ao afastamento por acidente de trabalho, doenças ocupacionais e os
processos trabalhistas. Também é utilizado, o treinamento de 1º socorros e de
incêndio.
A segurança e higiene no trabalho permitem que o funcionário se sinta
protegido, com relação a sua vida, passando para ele meios de se precaver
com relação aos acidentes que possam vir a ocorrer no decorrer de sua vida
profissional.
O funcionário observando estas medidas preventivas percebe que a
empresa na qual trabalhar esta realmente preocupada com a condição de
trabalho e o torna um indivíduo motivado.
Comunicação Interna:
Através da comunicação interna o funcionário se torna mais envolvido
com a empresa, a comunicação amplia a visão do funcionário com a relação
ao objetivo da empresa.
31A comunicação interna ocorre através de jornais, quadro de aviso,
cartazes, programas no rádio ou televisão interna, mural, reuniões e intranet.
Neste meio de comunicação o funcionário obtém varias informações
de enriquecimento para a sua vida institucional. Como por exemplo: as vagas
disponíveis dentro da empresa, podendo esse mesmo funcionário se
candidatar à vaga disponível e obter o crescimento profissional na área que
melhor corresponda as sua expectativa e desta forma se tornando um
funcionário mais motivado.
Podendo também este mesmo funcionário servir de veiculo de
comunicação, indicando um profissional que se enquadra dentro das diretrizes
da empresa.
Incentivos:
O Incentivo é um diferencial que a empresa pode possuir para motivar
seus funcionários e deixá-los mais comprometido com as metas da empresa.
Existem vários incentivos que podem ser oferecidos aos funcionários.
Os incentivos podem ser cursos de atualização, faculdade e MBA e,
para os que possuem filhos menores de 18 anos, oferecerem cursos
profissionalizantes, prêmios, bônus e viagens.
Outro incentivo que poderia acontecer e que não tem custo nenhum é
o reconhecimento do profissional, reconhecer que o funcionário faz a diferença
na equipe em que atua.
O funcionário observando que a empresa oferece incentivos que
podem gerar uma vida melhor tanto para ele quando para a sua familiar, cria
um funcionário mais estimulado.
32Entre os incentivos já mencionados podemos destacar também as
recompensas que são:
• Recompensa relacionada com objetivos de realização empresarial na
qual o funcionário recebe parte do lucro;
• Recompensa vinculada ao tempo de serviço do funcionário, na qual o
funcionário que tem o longo tempo na empresa recebe o qüinqüênio;
• Recompensa relacionada com o desempenho claramente excepcional,
nas qual o funcionário recebe pela dedicação na realização de suas
atividades;
• Recompensa relacionada com resultado departamental, divisionalou
mesmo global, este incentivo é oferecido em termo de igual
porcentagem com relação ao salário base de cada pessoa. Conhecida
como remuneração variável.
Fonte : (CHIAVENATO, 1999, p 249)
Estes são alguns métodos que a empresa utiliza para motivar os
funcionários.
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CAPITULO III
MOTIVAÇÃO COMO ESTRATÉGIA PARA
POTENCIALIZAR RESULTADOS
A motivação conforme observamos nos capítulos anteriores não se dá
apenas por influência de dinheiro. Tem vários fatores envolvidos na motivação
como, por exemplo, o trabalho, trabalho esse que deve permitir que o
funcionário possa usar autonomia, seu poder de decisão e que ele possa
aplicar o que sabe, permitindo a ele a oportunidade de contribuir com as suas
ideais, estimulando o seu lado criativo.
Não significa que mesmo oferecendo todos estes recursos, que a
empresa terá funcionários completamente motivados, mas conforme
Bergamini.
“As empresas devem estar cientes de que, ao retirarem o
reforçador extrínseco, a atitude que eles estimulavam
desaparecerá, e isso pode dar origem a ambientes
potencialmente frustrantes” (BERGAMINI , 1997. p. 54)
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Como a empresa necessita que os funcionários se sintam “motivados”
para que esta motivação se transforme em lucro, estas ferramentas
motivacionais devem fazer parte da vida da empresa, mas a empresa tem que
ter ciência que quando estas ferramentas são utilizadas de formas
desorganizadas podem gerar problemas maiores no futuro.
3.1 Como a motivação gera resultado para a empresa
Quando a empresa fornece formas de melhorias, como segurança,
crescimento, apoio e respeito além do esperado pelo empregado, ela obtém
um colaborador que não gerará prejuízo e sim pontos positivos.
“É Smith que participa do ponto de vista de que, sob o
aspecto motivacional, as companhias mais bem
sucedidas são aquelas que se utilizam de métodos que se
caracterizam por serem formas particulares de lidar
individualmente com cada um dos seus empregados”
(HENRY CLAY SMITH, 1955 apud BERGAMINI, 1990, p
132)
Um funcionário motivado faz o seu trabalho com dedicação e com zelo.
Com esta atitude, ele trata o cliente com mais cuidado, fazendo com que esse
cliente fique fiel à empresa.
Além de obter novos clientes devido a esta forma de tratamento a
empresa que tem consciência que o empregado “feliz” faz a diferença, começa
buscar formas de evitar os erros junto ao funcionário e com isso a empresa
começa a consegui o não prejuízo, sendo possível obter lucros.
Estes fatos podem ser observados no lucro que a empresa pode
adquiri a partir do momento que ela evitar cometer erros, como ter que efetuar
o pagamento dos benefícios com juros, despesas com causa trabalhistas,
35perda de tempo devido a ter que responder a notificações trabalhistas, prejuízo
na produção devido a redução na realização das atividades por ter menos
mão de obra, mão de obra que será deslocada para a resolução referente a
notificação, além de evitar a perda do espaço físico que terá que ser
disponibilizado para separação dos documentos solicitados na notificação.
Tudo isso devido ao atraso no pagamento.
Ainda corre o risco de ter funcionários descontentem e desmotivados,
que transfere esta desmotivação na produção das tarefas, gerando produtos e
atendimentos de péssima qualidade, fazendo com que a clientela desta
empresa busque as concorrentes, podendo levar a empresa a prejuízos
incalculáveis desde ao financeiro até a imagem da empresa.
(AIDAR, 1994, p. 54) “A grande maioria das empresas leva muitos
anos, às vezes décadas, para conquistar uma boa reputação ou imagem no
mercado.”
Além de manchar a imagem da empresa, o funcionário descontente
transmite o seu medo e sua angústia para o restante da equipe,
desencadeando uma cascata de erros e causas trabalhista. A empresa
também começa a perde a mão de obra qualificada, que começam a ser
conquistada pela concorrente.
Para a empresa obter retorno positivo, ela também pode realizar o
treinamento e o desenvolvimento de seu funcionário.
Aplicando este procedimento como regra fundamental, a empresa
estará apostando no aprimoramento profissional de seus funcionários, obtendo
o entusiasmo na realização das tarefas, além de ter em seu quadro de
funcionário mão de obra qualificada que devido a isso consegui adquiri uma
grande parte dos clientes.
“Melhorando-se a qualidade do trabalho, evita-se o
desperdício, reduz-se a taxa de retrabalho e de atividades
inúteis, e ainda diminui-se o nível de defeitos nos
36produtos e serviços oferecidos. Ao mesmo tempo em que
isto eleva o nível de vendas, ...” ( AIDAR, 1994, p35)
Conforme citação, os funcionários que passam por um processo de
aperfeiçoamento, contribuem para empresa em vários sentidos entre eles o:
• Aumento de rendimento;
• Economia de tempo;
• Melhoria na qualidade do produto ou serviço;
• Redução dos erros que leva a redução de custo de produção;
• Redução no tempo de operação,
• Redução no desperdício de material;
• Redução nos acidentes de trabalho;
• Redução de estresse,
Ocorre também melhor utilização das máquinas /equipamentos e a
satisfação dos clientes.
Outra forma de sucesso para a empresa é a valorização com relação à
vida do funcionário, se preocupando com ele dentro e fora da empresa.
“O fracasso da maioria de nossas empresas não está na
falta de conhecimento técnico. E sim, na maneira de lidar
com as pessoas ...” (GLASSER, 1994 apud BERGAMINI,
1997,p 24)
Os programas de apoio ao funcionário consistem em fornecer cuidados
psicológicos e físicos. As empresas através destes programas ganham
37funcionários estruturados emocionalmente, evitando transtornos futuros com
relação à produção e clientela. Estes cuidados são realizados através do
programas de segurança e higiene no trabalho. A empresa que está dentro do
padrão desejado, só tem a ganhar, evitando perda de dinheiro com processos
devido ao não cumprimento da lei e a diminuição considerável dos acidentes
de trabalho.
O funcionário que tem a estrutura necessária para a realização das
tarefas, sem medo, efetua as atividades com dedicação evitando cometer erro
e perda de tempo. Esse zelo é devido à satisfação que ele sente em esta
trabalhando em uma empresa que se preocupa com o seu bem estar.
A empresa para obter o resultado desejado também tem que analisar a
sua estrutura, tem que observa os seus pontos positivos e negativos, quais são
os fatores a serem melhorados, aonde deve ocorre uma reestrutura.
A partir desta análise a empresa começa a direcionar os seus
objetivos, permitindo alcançar as suas metas utilizando a motivação dos
funcionários.
“admite e ressalta a importância do auto conhecimento
quanto aponta que as pessoas que sabem quem são,
quais as suas forças e as suas fraquezas e sabem como
empregar integralmente as sua forças para compensar
fraquezas conseguem torna-se líderes eficazes”
(BENNIS, 1996 apud BERGAMINI, 1997,p. 168)
Conforme o trabalho do autor citado acima é possível pensar que a
empresa também tem que se conhecer, saber quais são as suas fraquezas,
para onde ela quer caminhar, porque a empresa só vai conseguir informar o
que quer e como quer a partir do momento que ela se conhecer.
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CONCLUSÃO
Após a analise referente ao assunto apresentado, foi possível perceber
que a motivação é um assunto muito complexo.
Como a base da motivação é o ser humano e suas necessidades, este
assunto é bastante profundo e leva a vários caminhos.
Mas foi possível compreender que a partir do momento que a empresa
começa a ver o funcionário como ser humano, esta começa a conquistar
resultados positivos. Ainda falta muito para alcançar o ideal desejado, mas já é
possível ver o crescimento da empresa, uma vez que a busca de pessoas
motivadas levam a empresa para um caminho de resultados positivos em
vários pontos, desde o financeiro até a imagem da empresa no mundo.
Concluo que só as empresas que estão focadas neste objetivo
conseguiram resistir, porque as que não buscam, iram perder os profissionais
qualificados e ficaram somente com quem não tem perspectiva e um
funcionário sem perspectiva geralmente é um funcionário desmotivado e sem
motivação, não têm objetivos a serem alcançados.
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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São Paulo: Editora Maltese, 1994;
BERGAMINI, W Cecília. Motivação nas Organizações, 4 ed, São Paulo:
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3ª ed, São Paulo: Editora Atlas, 1990;
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Aspectos conceituais da motivação, Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005;
CHANDLER, S e RICHARDSON, S. 100 Maneiras de Motivas as Pessoas,
Rio de Janeiro, Editora Sextante, 2008;
CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração, Rio de Janeiro: Editora
Campus, 2000;
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas, Rio de Janeiro: Editora Campus, 1999;
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos na Empresa, São Paulo: Editora Atlas,
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Revista ESPM, Maio / Junho 2009;
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TEIXEIRA, Gilnei M; et.al. Gestão Estratégica de Pessoas, Rio de Janeiro:
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41
REFERENCIAL TEÓRICO
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organização, motivação intrínseca e extrínseca, estilo de comportamento
motivacional, patologia motivacional
CAVALCANTI, V. L. / Carpilovsky, M. / Lund, M. Liderança e Motivação -
Aspectos conceituais da motivação, Teoria de Maslow, Teoria de McClelland,
Teoria de Herzberg
TEIXEIRA, Gilnei M; et.al. Gestão Estratégica de Pessoas, - Fundamentos da
gestão estratégica de pessoas
TAMAYO, A. e Paschoal, T. A Revista de Administração Contemporânea – A
Relação da motivação para o trabalho com metas do trabalhador
“Este artigo tem como objetivo analisar e propor um modelo de motivação no
trabalho a partir do perfil motivacional do trabalhador.”
“O artigo estrutura-se nos seguintes tópicos: motivação no trabalho; perfil
motivacional do trabalhador; e motivação para o trabalho a partir do perfil
motivacional do empregado.”
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas - “O Novo papel dos Recursos Humanos
nas Organizações” – As pessoas são recursos ou parceiros da organização,
42Proporcionar à organização empregados bem treinados e bem motivados,
Aumentar a auto realização dos empregados no trabalho.
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO
2
AGRADECIMENTO
3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I (Motivação: Conceitos e Fundamentos Teóricos) 10
1.1 – Conceito de Motivação 10
1.2 – Fundamentos Teóricos 12
CAPÍTULO II (Estratégias de Motivação) 23
CAPÍTULO III (Motivação como estratégia para potencializar resultados) 34