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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ECONOMIA NAS COMPRAS GOVERNAMENTAIS ATRAVÉS DAS COMPRAS ELETRÔNICAS Por: Emília Santos da Costa Melo Orientador Prof. Fernando Alves Rio de Janeiro 2010 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · Agradeço a Deus em primeiríssimo lugar, pois sem ele nada sou, nada tenho e para lugar algum irei; porém ... glória e adoração

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

ECONOMIA NAS COMPRAS GOVERNAMENTAIS

ATRAVÉS DAS COMPRAS ELETRÔNICAS

Por: Emília Santos da Costa Melo

Orientador

Prof. Fernando Alves

Rio de Janeiro

2010

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

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PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

ECONOMIA NAS COMPRAS GOVERNAMENTAIS

ATRAVÉS DAS COMPRAS ELETRÔNICAS

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Gestão Pública

Por: Emília Santos da Costa Melo

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus em primeiríssimo

lugar, pois sem ele nada sou, nada

tenho e para lugar algum irei; porém

com Ele sou mais que vencedora!

...à minha amiga Elaine Souza Costa,

ao meu amigo Gentil José Salles

Machado e à minha Fiel Amiga

Carmenluce, que não me deixaram

desistir quando me sentí

desestimulada;

...à minha família inteira (mãe, irmãs,

irmão, esposo, filhos, enteados,

“noras”, cunhados (as), sobrinhos (as),

etc.), que sei que sem as intercessões

e “torcida organizada” dela por mim,

seria muito difícil galgar tantos degraus

que esta vida me impõe;

Aos tantos amigos que descobri ao

longo do curso, que vinham me

estimular a perseverar em meio às

dificuldades que encontrei;

Aos professores e colegas da turma

k184, da AVM por todo o

companheirismo, que reconheci em

cada um.

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DEDICATÓRIA

...Deus é maior que todos os obstáculos.

Dedico esta monografia em primeiro lugar

ao Meu Deus, que é digno de toda Honra,

glória e adoração. Depois ao meu pai (in

memorian), à minha mãe, ao meu esposo

e meus filhos que tanto contribuíram cada

um no seu chamado, para o

prosseguimento dos meus estudos

acadêmicos.

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RESUMO

Pretende-se com este trabalho de monografia, pesquisar a real economia da verba Pública nas aquisições de materiais, através de Cotações Eletrônicas em uma Instituição de Ensino Federal. As diversas Modalidades de compras na Gestão Pública se diferenciam. Com as mudanças promovidas pelo Governo federal, com intuito de agilizar e modernizar as aquisições e contratos de serviços nas organizações públicas e criação da modalidade Pregão Eletrônico e transformação operacional da Dispensa de Licitação em COTAÇÃO ELETRÔNICA de preços, não só foram agilizadas e modernizadas, mas resultaram em economia do dinheiro público e aquisição de produtos de boa qualidade,obedecendo-se é claro, os princípios requisitados para a Licitação Pública. A Regra geral nas licitações públicas é que venha ser observado cada um desses princípios, pois eles foram criados para que o processo licitatório possa ter a maior transparência possível, sendo para as empresas que querem contratar com o poder público uma espécie de arma em eventuais recursos administrativos. Os Sistemas SERPRO e COMPRASNET tem feito rotineiramente revisões periódicas nas novas sistemáticas de compras e contratações com eficácia e todos os procedimentos de compras eletrônicas existentes já estão sendo aperfeiçoados.

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METODOLOGIA

A metodologia empregada nesta monografia consta de pesquisas

bibliográficas, que enfocam principalmente o assunto de Licitações públicas e

Contratação direta sem licitação, assim bem como também a participação no

curso Semana Orçamentária, e outro mais recente patrocinado pelo Ministério

do Planejamento, Orçamento e Gestão do Governo Federal, que ministrou

aulas sobre Execução Orçamentária, Financeira e contábil. em Brasília/DF de

05 a 09 de jul/2010 e minha experiência pessoal no exercício de minhas

funções na Diretoria de Administração e Planejamento do Colégio Pedro II,

Instituição de Ensino Público Federal em que trabalho e em que sou

responsável pela elaboração de Cotações Eletrônicas para aquisição de

materiais de baixo custo para o bom desenvolvimento das tarefas das Seções

e Unidades escolares da Autarquia.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - LICITAÇÃO 09

1.1-Conceito e a História da Licitação 09

1.2- Planejamento 13

1.3- Modalidades de Licitações 15

1.4- O Sistema de Cotação Eletrônica de Preços 20 CAPÍTULO II- A Autarquia Federal Colégio Pedro II 23

2.1-Produtos e serviços 24

2.2- Valores 25

2.3- Onde funciona 25

2.4- Estrutura organizacional 26

2.5- Organograma da Constituição do CPII 26

CAPÍTULO III – Processos e práticas atuais em licitações no CPII 27

3.1- Elaboração de Cotações Eletrônicas no Colégio Pedro II 27

3.2- Detalhamento do Processo de Cotação eletrônica 27

3.2.1- Primeira fase 27

3.2.2- segunda fase 27

3.3- Organização do processo 28

3.4- Comparações entre Dispensa em 2003 e Cotação Eletrônica em 2010 29

CONCLUSÃO 37

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38

ÍNDICE 40

FOLHA DE AVALIAÇÃO 42

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INTRODUÇÃO

O objetivo desta monografia é apresentar ao leitor uma visão objetiva e

minuciosa, de como se processa a economia do erário público na aquisição

de materiais de consumo através de compra com Dispensa de Licitação,

atualmente designada COTAÇÃO ELETRÔNICA DE PREÇOS em uma

Instituição de Ensino Federal para atender às necessidades das diversas

Seções de trabalho e Unidades Escolares dessa Instituição.

Neste trabalho foi elaborada uma pesquisa em compras efetuadas através de

uma Dispensa de Licitação no ano de 2003 e de uma Cotação Eletrônica no

ano de 2010 para que fosse verificada a eficácia ou não na tentativa de

economia nas compras públicas através da implantação da Cotação eletrônica

no serviço público.

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CAPÍTULO I

LICITAÇÃO

1.1- O CONCEITO E HISTÓRIA DA LICITAÇÃO

A palavra Licitação nos oferece diversos significados quase todos nos reportam à idéia de “arrematar”, “fazer preço”, "disputar” ou “concorrer”. “Licitação (do latim Licitatione) é o ato ou efeito de licitar, oferta de lances num leilão ou hasta pública”; procedimento pelo qual a administração pública seleciona a proposta mais vantajosa, quando compra bens e serviços ou faz outras transações. (Motta, 2002; 9ª edição; revista, atualizada e ampliada; p. 3) Mediante a Lei 4.401 de 10/9/64, Licitação passou a significar todas as modalidades de procedimentos concorrenciais existentes. A palavra “lícita”, segundo o dicionário Aurélio, significa aquilo como sendo justo ou permitido; amparado por lei. Daí, licitação representa não só o amparo da lei, mas também a escolha da proposta que melhor represente os interesses da Administração Pública, em consonância entre o objeto, os meios empregados e os fins perseguidos, objetivos que a Administração se vê irrestritamente vinculada.

Aspectos Históricos

"A licitação foi introduzida no direito público brasileiro há mais de cento e quarenta anos, pelo Decreto nº 2.926, de 14.05.1862, que regulamentava as arrematações dos serviços a cargo do então Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas. Após o advento de diversas outras leis que trataram, de forma singela, do assunto, o procedimento licitatório veio, a final, a ser consolidado, no âmbito federal, pelo Decreto nº 4.536, de 28.01.22, que organizou o Código de Contabilidade da União (arts. 49-53). Desde o antigo Código de Contabilidade da União, de 1922, o procedimento licitatório veio evoluindo, com o objetivo de conferir maior eficiência às contratações públicas, sendo, por fim, sistematizado através do Decreto-Lei nº 200, de 25.02.67 (arts. 125 a (144), que estabeleceu a reforma administrativa federal, e estendido, com a edição da Lei nº 5.456, de 20.06.68, às Administrações dos Estados e Municípios. O Decreto-lei nº 2.300, de 21.11.86, atualizado em 1987, pelos Decretos-lei 2.348 e 2.360, instituiu, pela primeira vez, o Estatuto Jurídico das Licitações e Contratos Administrativos, reunindo normas gerais e especiais relacionadas à matéria. A Constituição de 1988 representou um notável progresso na institucionalização e democratização da Administração Pública. Apesar dos textos constitucionais anteriores contemplarem dispositivos relacionados ao acesso à função pública e ao regime do funcionalismo estatal, a verdadeira constitucionalização da Administração Pública somente foi levada a efeito pela Carta de 1988.

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A partir de 1988 a licitação recebeu status de princípio constitucional (10), de observância obrigatória pela Administração Pública direta e indireta de todos os poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Assim, ao analisar o disposto no art. 37, XXI da Constituição Federal, pode-se observar que a obrigatoriedade de licitar é princípio constitucional, apenas sendo dispensada ou inexigida nos casos expressamente previstos em Lei. O princípio de licitar está intimamente ligado aos princípios da indisponibilidade e supremacia do interesse público que são princípios norteadores da atividade estatal. O fato de ter sido alçado ao status de princípio constitucional é de extrema importância para a análise do procedimento licitatório dentro do ordenamento jurídico. Conforme observa Sílvio Roberto Seixas Rego: "a magnitude de um princípio constitucional é tamanha, que motivou Celso Ribeiro Bastos a se manifestar no sentido de que a não observação de um princípio informador de determinado sistema é muito mais grave do que a violação da própria lei aplicada. Segundo o festejado constitucionalista, a infração da lei é mal menor se considerada em relação a não observância de um princípio, eis que este último traduz-se na própria estrutura informadora da norma. Ao contrário da norma que somente possui eficácia nas situações por ela disciplinadas, os princípios, em razão de sua abstrabilidade sem conteúdo concreto, açambarcam, ao contrário da lei, um número indeterminado de situações fornecendo critérios para a formação das leis. Aspecto relevante da aplicabilidade dos princípios diz respeito aos critérios que estes O art. 37, XXI da Constituição Federal foi regulamentado pela Lei 8.666, de 21.06.93 (alterada pelas Leis 8.883/94, 9.648/98 e 9.854/99), em vigor atualmente fornecem para uma sólida, justa, lógica e legal interpretação da lei", que disciplina as licitações e contratos da Administração Pública. Esta Lei estabelece cinco modalidades licitatórias: concorrência, tomada de preços, convite, leilão, concurso. Estas modalidades estão definidas no art. 22 da Lei Federal nº 8.666/93. Após tramitação de muitos projetos de Lei pelo Congresso, como o de nº 1.491 de 07/8/1991, também os de nº 1.251/88; 1.643/89; 2.019/89; 2.320/89; 2.577/89(...); 5.013/90; 5.510/90;6.103/90; 860/91; 1.491/91; 47/1992;59/92 e depois de ser discutido o texto versando sobre como proceder à licitações públicas, o Projeto de Lei Final 1-491-F de 91 sendo submetido final à sanção do Presidente da República, foi transformado na Lei 8.666/ em 21 de junho de 1993. Após a sanção da Lei 8.666/93, durante o período de 1994 a 1998, medidas provisórias foram aprovadas e acrescentadas a essa lei. Em 1998 foi promulgada a Lei 9.648 em 27 de junho. O texto da Lei 8.666/93 absorveu os dizeres da lei 9.854/99 que introduziu alterações àquela. Houve ainda no decorrer dos anos várias alterações a essa Lei 8.666/93, sempre visando à legitimidade integral nas aquisições e contratações de serviços no âmbito público. Foram acrescentados, por exemplo, ao art. 27, o inciso V, tornando obrigatória para a habilitação, que em obediência à CRF, Art. 7º, inciso XXXIII, que proíbe a contratação de menores de dezoito para trabalho noturno e de menor de dezesseis anos para exercer qualquer trabalho, a não ser na condição de aprendiz a partir dos quatorze anos. A mais relevante alteração da citada Lei, foi o acréscimo de uma nova Modalidade de Licitação, promovida pela MP 2.026/00, (logo após renumerada como 2.182/01) que instituiu no âmbito da União, o Pregão para aquisição de bens e serviços comuns. A economicidade, praticidade e simplificação de rotinas e redução de custos ensejada por essa nova Modalidade em nível Federal, levou à regulamentação pelo decreto 3.555 de 8/8/00, alterado pelo decreto 3.693/00 da MP 2.182/01, no art.2 §único, a permissão da utilização de recursos de tecnologia da informação, configurando assim o Pregão Eletrônico, regulamentado pelo Decreto 3.697/ de 21/12/2000.

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A licitação é empregada pela Administração Pública quando pretende adquirir materiais ou realizar serviços e condiciona a todas as esferas do governo, Federal, Estadual, do Distrito Federal e dos Municípios, à estrita observância à Lei de Licitações e seus princípios.

Princípios Básicos que Regem As Licitações Públicas, conforme o artigo 3º da Lei 8.666/93: 1. Isonomia 2. Legalidade 3. Impessoalidade 4. Moralidade 5. Publicidade 6. Probidade administrativa 7. Vinculação ao instrumento convocatório 8. Julgamento objetivo Cada um desses princípios deve ser respeitado pela Administração Pública. Especifico a seguir detalhadamente cada um desse princípio:

Principio da Isonomia Principio também exposto na Constituição Federal inscrito no artigo 5º, vedando a distinção de toda e qualquer natureza, estabelecendo a igualdade de todos perante a lei, ou seja, não pode haver de maneira alguma distinção entre licitantes, devendo todos ser tratados de forma igual pela administração pública.

“A Constituição Federal, no artigo 5º estabelece que, sem distinção de qualquer natureza, todos são iguais perante a lei. È o princípio da igualdade ou isonomia. Assim, todos os iguais em face da lei também o são perante a Administração Pública. Todos, portanto, tem o direito de receber da Administração Pública o mesmo tratamento, se iguais. (GASPARINI, p. 18.)”

Este princípio se torna fundamental, pois o mesmo impede as discriminações entre licitantes.

Principio da Legalidade O principio da Legalidade, previsto no art.5°, II da Constituição Federal, limita a administração Pública a somente poder exigir nos Editais de licitação o que está previsto na lei. Este princípio constitui uma garantia para os licitantes, pois o mesmo proíbe que a Administração Pública, inclua como requisito para habilitação qualquer documento que não tem previsão legal e que não esteja incluída na Lei 8.666/93.

“A supremacia da lei expressa a vinculação da Administração ao Direito, o postulado de que o ato administrativo que contraria norma legal é inválido.

(COELHO- 2002; p.966).

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Principio da Impessoalidade Tem por objetivo limitar as ações do Administrador Público a praticar atos para o seu fim legal, ou seja, nas licitações é basicamente escolher a proposta mais vantajosa para Administração, o impedindo de favorecer determinadas pessoas por amizade, ou simplesmente simpatia, ele também é chamado de principio da finalidade administrativa. Conforme afirmado por Hely Lopes Meirelles.

“o principio da impessoalidade, referido na Constituição de 1988 (art.37, caput), nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal. (MEIRELLES-1995; p.82).

Com este principio pode se concluir que o administrador é um executor de atos, e serve de objeto de manifestação da vontade estatal.

Principio da Moralidade Este principio relaciona-se com o principio da legalidade, ele tem por finalidade proteger o licitante do formalismo exagerado, exemplo: o licitante que assina sua proposta de preço em local errado, fazendo com que sua proposta seja desclassificada, fere o princípio da moralidade administrativa, porque a referida empresa não descumpriu nem um item do edital, e não faltou à assinatura na proposta, ela só estava em lugar errado.

Segundo Alexandre de Moraes, “Pelo principio da moralidade administrativa, não bastará ao administrador o estrito cumprimento da estrita legalidade, devendo ele, no exercício de sua função pública, respeitar os princípios éticos de razoabilidade e justiça, pois a moralidade constitui, a partir da Constituição de 1988, pressuposto de validade de todo ato da administração Pública.” (MORAES, 2009. p.325).

O administrador Público em seus atos deve visar à coletividade, acima de tudo, pois tal princípio pode ajudar em uma licitação a escolher a proposta mais vantajosa para administração pública.

Princípio da Publicidade Todos os atos da administração Pública são públicos, e para que possa ser assegurada a transparência no processo licitatório, os editais de licitação, são publicados em Diário Oficial, e em jornal de grande circulação para as modalidades, Concorrência, Tomada de Preços, concursos, leilão e Pregões. Já a modalidade Convite basta apenas afixação do convite em local apropriado. Esse princípio permite que os cidadãos fiscalizem as prefeituras, que assistam processos licitatórios evitando assim qualquer tipo de crime contra a administração Pública. A Lei 8.666/93 versa no art. 3 § 3º que a licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

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Princípio da Probidade Administrativa Refere-se à honestidade que deve ter o administrador público nas licitações, não procurando satisfazer os próprios interesses, os integrantes das Comissões de Licitação, e todos aqueles que têm participação nas licitações não devem de maneira alguma visar o proveito próprio, sendo assim honestos e íntegros.

Principio da Vinculação ao Instrumento convocatório Após a publicação do Edital de licitação, a Administração pública se encontra vinculada a ele, sendo assim a lei interna daquele processo, não podendo ser exigido, nada mais do que consta no edital, porém não é só a administração que esta vinculada ao edital, o licitante também, pois o descumprimento de qualquer cláusula pode resultar na inabilitação ou desclassificação da proposta. Qualquer modificação no edital feita pela administração pública resulta em obrigatoriedade de reabertura do prazo para apresentação de propostas, exceto quando a alteração não afetar a formulação das propostas, nos termos do artigo 21,§ 4º da Lei n. 8.666/93.

Princípio do julgamento objetivo Este princípio dita que deve ser julgada a documentação apresentada e a proposta de preço, com base no que foi pedido no edital, de forma sempre objetiva, afastando o julgamento subjetivo ou critérios que não foram pedidos no edital, tanto na habilitação jurídica, como na proposta de preço.

1.2- Planejamento

Cada Gestor público responsável pela continuidade dos serviços públicos, precisa planejar com antecedência, a fim de evitar surpresas desagradáveis e sobrecarregar o setor com atrasos injustificados. Para isso, ao definir os produtos e serviços que se pretende contratar, é essencial estimar as suas quantidades e os seus valores; e com base nessas informações procederem à escolha da modalidade de Licitação definida em razão do limite imposto pela Lei 8.666/93 (art. 23), não podendo, em hipótese alguma, ultrapassar tal limite. Da mesma forma como a escolha da modalidade exige cautela, a definição do objeto (produto ou serviço) pela Comissão de Licitação ou pelo responsável pela compra, deve necessariamente, ser feita de forma clara e precisa, sem estabelecer preferências em razão de qualquer circunstância que não seja o interesse público, nem se deve iniciar uma Licitação, com cláusulas e condições que comprometam, restrinjam ou frustrem a competição na licitação (art. 3° § 1°, I), nem com itens de produtos e serviços que especifiquem a marca ou que direcionem ou favoreçam a um determinado fornecedor ou prestador de serviço; caracterizando, inclusive, ato de improbidade administrativa, por frustrar a legalidade do processo de licitação, tanto para o agente público como para o particular que dele se beneficie (art. 10 da Lei 8.429/92). Os órgãos públicos, antes de iniciarem a sessão pública da disputa entre os fornecedores, são obrigados a tornar público todos os atos relativos àquela compra ou prestação de serviços. Com a antecedência pré-estabelecida na Lei, devem resumir o conteúdo do edital, mantendo a clareza e objetividade das informações, tais como, objeto, local, prazo para recebimento das propostas, data e horário da abertura dos procedimentos, de forma a tornar possível o entendimento do público em geral, garantindo a transparência. Essa publicidade, que deve ser feita no mínimo uma vez em jornal de grande circulação, obedecendo aos limites do art. 21, pode ser no Diário Oficial da União, Diário Oficial do Estado, jornal diário de grande circulação na região, ou ainda também no quadro de avisos das prefeituras, como comumente são vistos,

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proporcionando uma maior competitividade. Qualquer modificação no edital exige a divulgação pública pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se os prazos inicialmente estabelecidos, exceto quando inquestionavelmente a alteração não afetar a formulação das propostas (art. 21, §4°). Independentemente do tipo, porte ou localização de sua sede, sociedade empresária ou empresário individual, ou pessoa física, pode participar de uma licitação, desde que preencham determinados requisitos. Quando o interessado aceita o convite da Administração Pública para ser um possível contratado significa que tomou conhecimento de seus direitos e obrigações, bem como os riscos inerentes a todos aqueles que participam de licitações públicas. A aceitação implica concordância com os termos do edital, suas condições e conseqüências. Para tanto, antes de confirmar sua proposta será necessário certificar-se que o interessado preenche os requisitos para a habilitação, a primeira fase do procedimento licitatório, descrito nos arts. 27 a 31. Requer habilitação jurídica, qualificação técnica, econômico-financeira e regularidade fiscal, além de declarar não possuir em seu quadro de funcionários menor de 18 anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre, e qualquer empregado menor de 16 anos, salvo no caso de aprendiz, a partir dos 14 anos (art. 7°, XXXIII da Constituição Federal). É condição essencial à habilitação jurídica, entre outros, a apresentação da cédula de identidade, registro comercial, ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor. Entende-se por qualificação técnica o registro ou inscrição do participante no órgão profissional responsável, por exemplo, para o caso de obras ou serviços de engenharia, a comprovação da inscrição da empresa junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, o CREA; além de comprovação de aptidão para o desempenho da atividade; que o participante tem pleno conhecimento de todas as informações e condições locais para o cumprimento da obrigação a ser assumida. A qualificação econômico-financeira, especialmente exigida na modalidade concorrência, podendo seu valor atingir a casa dos milhões de reais, consiste na apresentação de balanço patrimonial e demonstrações contábeis, certidão negativa de falência ou concordata e limites variáveis como garantia para os casos de obras de alta complexidade. Por demonstrar que dispõe de capital suficiente e que aparenta ser uma empresa sólida em suas finanças, gozará de uma confiança e respeitabilidade maior. Atendidos estes e outros requisitos e o interessado apresentar proposta que seja interessante para a Administração, o objeto do edital lhe será adjudicado. Como garantia, além de não poder descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada (art. 41), a Administração tem o dever de atribuir o objeto da licitação ao seu vencedor em razão do princípio da adjudicação compulsória. Ter a certeza de que o objeto lhe será garantido, é apenas uma etapa até a final concretização do instrumento contratual que posteriormente advirá desse ato. A Administração pode julgar inconveniente firmar o contrato com o vencedor, seja por razões de ordem interna ou externa, o que não legitima ao vencedor pleitear a obrigatoriedade da assinatura do contrato pelo administrador. O princípio da adjudicação compulsória garante o objeto ao vencedor, e apenas isso. Questões posteriores e relevantes como catástrofes naturais que não tornem mais necessária a compra do objeto licitado, podem dar à administração o direito de revogar toda a Licitação procedimento, o que afasta a obrigatoriedade do contratado. Afinal, o STF confirma na súmula 473, que a Administração Pública pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais porque deles não se originam direitos, ou revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade. O licitante que deixar de apresentar os documentos exigidos para habilitação ou apresentá-los com vícios, ilegíveis, sem autenticação em cartório ou pela própria Administração, será

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declarado inabilitado, devendo esta informação constar na ata de habilitação, contendo os demais fatos relevantes que se procederem nessa fase. Quando há a inabilitação, a inidoneidade para contratar com a Administração Pública abrange somente aquela licitação, não podendo impedi-la de participar das demais, nem acionar mecanismos que a torne impedida de participar de qualquer outra licitação em qualquer órgão público, salvo os casos de sanções especificamente definidos na Lei (art. 87).

1.3- MODALIDADES DE LICITAÇÕES Atualmente a legislação federal nos traz seis modalidades de licitação, a saber: 1. Concorrência, 2. Tomada de preços, 3. Convite, 4. Concurso, 5. Leilão e 6. Pregão. As cinco primeiras modalidades são disciplinadas na lei federal n° 8.666/93, sendo o pregão, regulado, em âmbito federal pelo decreto lei n° 3.555/00, e estadual, pela lei n° 10.520/02, decretos n° 47.297/02, 49.722/05, 51.469/07, resoluções CEGP-10/02, SF-23/05, CC- 27/06, SF-15/07, CC-48/07 e portaria CDEC-1/07, em suas duas formas, presencial e eletrônico. Às modalidades Concorrência, Tomada de preços, Convite, Concurso e Leilão, diferenciam-se basicamente pelo valor e procedimentos adotados em suas fases, consoante nos traz a lei 8.666 e a elas deve ser dada a devida publicidade dos avisos contendo os resumos dos editais, nos termos do artigo 21 da lei 8.666/93, observando-se os prazos nele estabelecidos e elas se desenvolvem em duas fases distintas: Interna: Na qual se tem a abertura do processo administrativo, contendo a autorização respectiva, indicação do objeto e do recurso para a despesa) e, Externa: Iniciando-se com a abertura dos envelopes contendo a documentação para habilitação dos licitantes, e sua devida apreciação; devolução dos envelopes propostas aos inabilitados, desde que não haja recurso ou após sua denegação; abertura dos envelopes contendo as propostas dos licitantes habilitados, desde que não tenha havido recurso, após sua desistência ou julgamento; verificação das propostas de acordo com os requisitos do edital e, conforme o caso, com os preços correntes no mercado ou fixados por órgão oficial; julgamento e classificação das propostas de acordo com os critérios estabelecidos no edital e deliberação da autoridade competente quanto à homologação e adjudicação do objeto da licitação. Essas fases encontram-se descritas nos artigos 38 a 53 da lei 8.666/93. De acordo com a Lei 8.666/93, § 1º, Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.” Relaciono a seguir, os casos em que essa modalidade é adotada, bem como seus prazos. -para obras e serviços de engenharia: acima de R$ 1.500.000,00; -para compras e outros serviços: acima de R$ 650.000,00; Nela, os prazos são os seguintes: mínimo de 45 dias até o recebimento das propostas ou realização do evento, caso o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada

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integral ou quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço, e 30 dias nos demais casos. Admite a participação de quaisquer interessados, independente de prévio cadastro, que comprovem, através de habilitação preliminar, possuir os requisitos mínimos de qualificação pedidos em edital para a execução do objeto pretendido. A habilitação preliminar consiste na avaliação da documentação pertinente à habilitação jurídica (cédula de identidade; registro comercial, no caso de empresa individual; ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedades por ações, deve vir acompanhado de documentos de eleição de seus administradores; inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de diretoria em exercício; decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir); à qualificação técnica (registro ou inscrição na entidade profissional competente; comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações, do aparelhamento, e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos; comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que recebeu os documentos, e, quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação; prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso; qualificação econômico-financeira (Balanço Patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta; certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou de Execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física; garantia, nas mesmas modalidades e critérios previstos no "caput" e § 1o do art. 56 desta Lei, limitada a 1% (um por cento) do valor estimado do objeto da contratação; regularidade fiscal (prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Geral de Contribuintes (CGC); prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se houver, relativo ao domicílio ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual; prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domicílio ou sede do licitante, ou outra equivalente, na forma da lei; prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), demonstrando situação regular no cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei e cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal.(proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos). A documentação relativa à habilitação preliminar será exigida conforme o objeto da licitação, variando em caso de compras, obras ou serviços de engenharia, podendo ser dispensada em parte conforme o vulto e complexidade da licitação realizada nessa modalidade. Assim, nessa primeira etapa da licitação na modalidade comentada, os envelopes de habilitação dos concorrentes serão abertos sendo avaliada a documentação neles contida, procedendo-se à devolução dos envelopes de proposta, fechados, aos inabilitados, desde que não tenha havido recurso, ou após sua denegação.

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Após, procede-se à abertura dos envelopes contendo as propostas, dos licitantes habilitados, respeitando-se a fase recursal, procedendo-se assim, a avaliação das propostas de acordo com o pedido em Edital, e, quando for o caso, em conformidade com os preços correntes no mercado ou em órgãos competentes, ou constantes no sistema de registro de preços, desclassificando-se as propostas incompatíveis ou desconformes. Superada essa etapa as propostas serão classificadas de acordo com os critérios estabelecidos no Edital. Por fim, haverá deliberação do órgão licitante acerca da homologação e adjudicação do objeto do certame ao vencedor, ou seja, o procedimento será formalmente aprovado, desde que conforme com a legislação e o Edital, e o vencedor da disputa receberá o objeto licitado, procedimento formalizado através do competente instrumento contratual. Em relação à Tomada de Preços e Convite, o procedimento é semelhante ao da concorrência, havendo diferença em relação ao seguinte: -A Tomada de Preços exige prévio cadastro dos interessados, que se dá, geralmente, com a obtenção de Certificado emitido por órgãos públicos aos licitantes que apresentarem toda a documentação pertinente à sua obtenção, documentação essa relativa à habilitação (artigo 27 e seguintes da lei 8.666/93), ou que atendem a todas as condições exigidas para o cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação, segundo a lei; - Na tomada de preços, os prazos mínimos são de 30 dias até o recebimento das propostas ou realização do evento quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço, e 15 dias nos demais casos; -Para os valores envolvidos há diferença também, sendo: .Até R$ 1.500.000,00 para obras e serviços de engenharia e .Até R$ 650.000,00, no caso de compras e demais serviços; -O Convite é modalidade aberta aos interessados do ramo pertinente ao objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de três, aceitando-se a participação dos demais cadastrados que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas; -No Convite, o prazo de publicidade é de 5 dias úteis, e os valores são : .Até R$ 150.000,00 para obras e serviços de engenharia e .Até R$ 80.000,00 para compras e demais serviços; Concurso (modalidade de Licitação) Conforme descrito no “Art. 22, parágrafo 4º da Lei 8.666/93:

É a modalidade de Licitação entre quaisquer interessados para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias”.

Não deve ser confundido com o Concurso Público para seleção de pessoal, que é estabelecido pelo art. 37, II da Constituição Federal. Ambos são obrigatórios para a Administração Pública Direta, Indireta e Fundacional dos Três Poderes, de todas as esferas do governo. Ambos visam

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concretizar o princípio da isonomia e podem ser de provas e títulos, porém a Modalidade de Licitação permite outros meios de julgamento. Enquanto O CONCURSO PÚBLICO para seleção de pessoal visa preencher cargo ou emprego, o CONCURSO – MODALIDADE DE LICITAÇÃO, não visa a objetivo continuado da Administração. Os selecionados neste concurso sempre receberão vencimentos ou salários com periodicidade mensal. No CONCURSO PÚBLICO, tem como objetivo um trabalho contínuo, não um resultado em si mesmo e sempre restrito a pessoas físicas. Já o CONCURSO - MODALIDADE DE LICITAÇÃO, conforme a Lei 8.666/93 tem como objetivo, um resultado concreto de trabalho predominantemente intelectual, técnico, científico ou artístico com o objetivo de ganhar um prêmio, pago de uma só vez. No concurso seleção de pessoal, o trabalho inicia-se após a contratação, na Modalidade de Licitação, o trabalho, ao tempo de julgamento, como regra já está realizado, cabendo apenas a premiação. Segundo a lei 8.666/93:

Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao da avaliação”

O Leilão como Modalidade de Licitação, tem gerado equívocos por parte de alguns administradores, em razão da amplitude que dão ao conceito, olvidando-se de coordená-lo com os demais dispositivos da própria lei, dando vida própria e independente à parte isolada da norma. O “art. 17,6 estabelece que:

Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior ao Limite previsto no art. 23, Inciso II, alínea b desta Lei, a Administração poderá permitir o "Leilão”.

Portanto, o Leilão é Modalidade de Licitação que a Administração poderá utilizar para alienar bens, como móveis inservíveis para seu próprio uso ou móveis legalmente apreendidos ou penhorados ou imóveis cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento. O Leilão é uma modalidade facultativa para alienação de móveis que pode ser substituída por concorrência ou Tomada de Preços ou Convite. (Leis 8.666/93 e 8.883/94) As Modalidades Concurso e Leilão são pouco usuais na rotina da Administração Pública.

PREGÃO Fugindo às formas tradicionais temos o Pregão (presencial e eletrônico), modalidade adotada para a aquisição de bens e serviços comuns, diferenciando-se basicamente nos seguintes aspectos: -Não existe limite de valor para as aquisições realizadas através dele; -O prazo de publicidade é de 8 dias úteis; -Suas fases se desenvolvem da seguinte forma: .Interna ou Preparatória: Justificativa da necessidade da contratação com a definição do objeto, edital com as exigências de habilitação, critério de aceitação das propostas, sanções por inadimplemento e cláusulas do contrato, prazo para o fornecimento; orçamento elaborado dos bens e serviços a serem

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contratados; designação do pregoeiro e equipe de apoio que receberão as propostas e lances, analisarão sua aceitabilidade e classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao vencedor; .Externa: .Convocação dos interessados por meio de publicação de aviso no Diário Oficial do respectivo ente federado, ou, se não existir, em jornal de circulação local, e, facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação; .Realização de sessão pública para recebimento das propostas; .Declaração dos interessados que cumprem os requisitos da habilitação; .Entrega dos envelopes contendo a indicação do objeto e preço oferecido, com a seqüente abertura dos mesmos para verificação das propostas de acordo com o estabelecido em edital, podendo no curso da sessão, o autor da oferta mais baixa e os que estiverem até 10% acima desse valor, dar lances verbais e sucessivos até a proclamação do vencedor (em não havendo ofertas nessas condições, os autores das melhores poderão dar os lances); .Encerrada essa fase e chegando-se ao melhor preço, o Pregoeiro procede à abertura do envelope contendo os documentos de habilitação somente deste licitante que ofereceu a melhor proposta; .A habilitação dar-se-á com a verificação do SICAF, que é um extrato On Line do Sistema SIASG, onde consta a relação da documentação que comprova que o licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais e a comprovação de que atende às exigências do edital quanto à habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira. .Verificado o atendimento do disposto em edital, o licitante será declarado vencedor. .Caso não atenda ao pedido em edital do ponto de vista do objeto ou das condições de habilitação, o Pregoeiro adotará o mesmo procedimento com relação aos demais licitantes, por ordem de classificação; .Declarado o vencedor faculta-se a qualquer licitante manifestar motivadamente a sua intenção recursal, quando lhe será concedido o prazo de 3 dias para apresentação das razões (o acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento e a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor); .Após a decisão dos recursos, o Pregoeiro adjudica o objeto ao licitante vencedor e após, o procedimento é HOMOLOGADO pelo Gestor do Órgão.

Detalhando melhor o Pregão Eletrônico: É desenvolvido em sistema dotado de recursos de criptografia e de autenticação que garantem condições de segurança em todas as etapas do certame; .Os licitantes devem ser previamente credenciados perante o provedor do sistema eletrônico;

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.Hoje é obrigatória sua utilização para aquisição de bens e serviços comuns, devendo-se justificar a utilização na forma presencial; Tem que haver sigilo dos proponentes, os quais não podem se identificar. Por fim, é válido mencionar que a lei nº 8.666/93 aplica-se subsidiariamente a essa modalidade.

1.4- O Sistema de Cotação Eletrônica de Preços

Este procedimento foi introduzido no contexto das aquisições e contratações da Administração Pública Federal, através do Decreto nº 5.450/2005, art. 4º, § 2º e foi regulado pela Portaria nº 306/2001 do MPOG, e atualmente tem sido aderido fielmente por órgãos das demais esferas governamentais em seus procedimentos de dispensa de licitação, fundados no inciso II do art. 24 da Lei nº 8.666/93.

Inicialmente introduzido nos órgãos integrantes do Sistema de Serviços Gerais – SISG, por intermédio da citada Portaria nº 306/2001, o Sistema de Cotação Eletrônica de Preços vem disseminando-se entre os demais níveis governamentais (estadual e municipal) por apresentar uma transparente racionalização dos procedimentos relativos às contratações de pequeno valor e ampliar a competitividade, elevando à possibilidade de contratações a um preço mais justo. Este Sistema usa uma infra-estrutura informatizada (plataforma de internet) voltada à composição dos processos administrativos referentes às aquisições de bens e contratações de serviços comuns por dispensa de licitação fundamentada nos termos do inciso II do art. 24 da Lei nº 8.666/93 convertendo a tradicional forma de pesquisa de mercado (cotação de preços) em uma coleta eletrônica de preços, por um leilão reverso, no qual os participantes têm a possibilidade de ofertar lances sucessivos e decrescentes até o momento de seu encerramento.

Em outras palavras, trata-se de ferramenta da Administração Pública Gerencial que virtualiza os procedimentos inerentes às contratações por dispensa de licitação. O que vem desfazendo o estorvo da falta de agilidade, por parte da Administração Pública, nas simples contratações pelo menor preço.

No contexto do uso das tecnologias utilizadas pelos órgãos do governo, quando comparada com o Pregão Eletrônico, têm-se a evidência que a Cotação Eletrônica difere-se não apenas devido ao valor limite das aquisições e contratações, mas porque o Pregão exige uma fase de apresentação de propostas antes dos lances dos fornecedores. Já a cotação eletrônica em sua essência (dispensa) a esta primeira etapa, o que torna processo mais rápido.

4.1- Objetivo e Vantagens de Utilização do Sistema

De acordo com o art. 1º do anexo I da Portaria 306/2001, como dito anteriormente, a finalidade do sistema é ampliar a competitividade e racionalizar os procedimentos relativos às compras de pequeno valor. Sendo as principais vantagens da adoção do Sistema de Cotação Eletrônica:

• A transparência na gestão dos gastos públicos, • A impessoalidade nas contratações, • A agilidade nos procedimentos,

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• A economia dos recursos públicos, tendo em vista • Redução dos custos operacionais pela substituição da tradicional forma de

cotação de preços e • Aumento da qualidade das contratações.

Ademais, um importante aspecto é que a cotação de preço elimina o direcionamento nas contratações/aquisições de pequeno valor, ao passo que aumenta o número de participação de fornecedores tratados com isenção de parcialidade. Elementos que maximizam a capacidade de adquirir produtos a um preço mais justo. 4.2- Procedimentos para Utilização do Sistema de Cotação Eletrônica de Preços

O aspecto que deve ser destacado inicialmente nos procedimentos é que, o Órgão que efetua a Cotação Eletrônica, ao utilizar o sistema, deve observar às orientações referentes a fracionamento de despesa, a saber: 4.2.1- Efetuar estimativa do consumo anual, mediante levantamento dos quantitativos adquiridos para um mesmo bem ou bens de uma mesma linha de fornecimento nos últimos doze meses;

4.2.2- Calcular o valor previsto para a quantidade encontrada no levantamento, com base em pesquisa de preço de mercado, ou com base no preço médio de compra registrado em planilhas elaboradas pela Administração;

4.2.3- Caso o valor estimado encontrado para a estimativa anual superar o valor estabelecido para dispensa de licitação por limite de valor, a aquisição, por Cotação Eletrônica, somente poderá ser efetuada em caso de insuficiência de recursos para a aquisição do todo, devidamente justificado no processo. A penalidade para o fracionamento de despesa determina que para os casos em que houver dispensa ou inexigibilidade de licitação fora das hipóteses prevista em lei, a pena será de detenção, de 3 a 5 anos e multa. Ademais, todos que concorrerem para a consumação da ilegalidade estão sujeitos a esta pena.

Constatada a dispensa de licitação, após levantamento de possíveis fracionamentos de despesa, o Órgão realizará sessão pública virtual, por meio do SIASG, que possibilita a comunicação entre Órgão e fornecedores pela Internet. (art. 2º, anexo I, Portaria 306/2001).

Para obter acesso às cotações eletrônicas o fornecedor deverá credenciar-se previamente junto ao Sistema, indicando os municípios e linhas de fornecimento que pretende atender. Ao credenciar-se o fornecedor submete-se às normas do Sistema e condições de contratação estabelecidas no Pedido de Cotação Eletrônica de Preços lavrado pelo Órgão Promotor.

O parágrafo único, art. 4º, anexo I, Portaria 306/2001 versa que na Cotação Eletrônica deverá constar bens pertencentes apenas a uma linha de fornecimento, ou seja, um conjunto de materiais pertencentes a mesma classe do Catálogo de Materiais6 do SIASG.

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No decorrer da sessão os fornecedores poderão enviar proposta de preços e apresentar lances sucessivos, em valor inferior ao último registrado, durante o período indicado pelo Pedido de Cotação Eletrônica. (§1º, art. 2º, anexo I, Portaria 306/2001).

Segundo o § 4º do art. 2º, anexo I, Portaria 306/2001, que instrui o modelo do portal de compras do Governo Federal – COMPRASNET (www.comprasnet.gov.br) será estabelecido prazo para que os fornecedores incluam suas propostas e apresentem seus lances no portal eletrônico. Esse prazo nunca poderá ser inferior a quatro horas e nunca superior a quarenta e oito horas. 4.2.4- Ainda conforme a Portaria 306/2001/MPOG, os procedimentos do Sistema de Cotação Eletrônica de Preços são: . Os Pedidos de Cotação Eletrônica serão divulgados no Portal COMPRASNET e encaminhados automaticamente (aleatório), por e-mail, para um quantitativo de fornecedores que garantam a competitividade, declararam a intenção de vender o material da linha de fornecimento pedida e que entreguem no município onde esteja localizado o Órgão Promotor da Cotação; . No Pedido de Cotação Eletrônica deve constar especificação do material, quantidade, unidade de fornecimento, condições de contratação, endereço, data e horário que ocorrerá a sessão virtual;

. Deve-se utilizar como referência o horário de Brasília/DF; . O fornecedor só participará após entrar com senha no sistema e

encaminhar proposta de preços; . O fornecedor deve assinar em campo próprio do sistema a

inexistência de fato impeditivo para licitar e o pleno conhecimento a aceitação das regras (Portaria 306/2001);

. Depois de divulgado o Pedido, terá início à sessão, e será aceita

proposta de qualquer valor, vedada a apresentação de proposta em papel; .A partir do registro da proposta os fornecedores terão conhecimento

do menor lance ofertado; .Só serão aceito lances inferiores aos últimos registrados pelo

sistema; . Durante a sessão os fornecedores serão informados em tempo real

sobre o menor lance que tenha sido apresentado pelos demais participantes, ficando vedada a identificação do detentor do lance;

. Ao entrar em fechamento iminente, a sessão poderá fechar,

aleatoriamente, em até 30 minutos; e, . Após encerramento da sessão o sistema apurará e divulgará a

classificação, apresentado, no caso do COMPRASNET, até o máximo de 5 propostas. Em resumo, os procedimentos citados, instituídos pela Portaria 306/2001 do MPOG, são adotados como modelo para implantação de Sistema de Cotação Eletrônica de Preços pelos órgãos das demais esferas governamentais.

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4.3- Condições Gerais da Contratação

Em relação às contratações provenientes do Sistema de Cotação Eletrônica de Preços, estas dispensarão a subscrição de instrumento contratual, ficando formalizadas apenas pela emissão de Nota de Empenho que será comunicada ao adjudicatário.

As obrigações existentes entre Contratada e Órgão Contratante, correspondem ao estabelecido nas condições gerais da contratação e no pedido de cotação eletrônica de preços, que constará ainda, em seu bojo, as seguintes informações: a) local de entrega; b) prazo máximo de entrega e pagamento; c) condições de recebimento do objeto; d) sanções para o caso de inadimplemento; e) informações e casos omissos; e, f) foro para dirimir possíveis litígios. Em caso de manifestação de desistência do fornecedor, fica caracterizado o descumprimento total da obrigação assumida, consoante o estabelecido no art. 81 da Lei nº 8.666/1993, sujeitando-o às penalidades legalmente estabelecidas. A eventual rescisão do contrato, dar-se-à nas hipóteses previstas na Lei nº 8.666/1993, não cabendo, à Contratada, direito a qualquer indenização.

Capítulo II

A AUTARQUIA FEDERAL COLÉGIO PEDRO II

O Colégio Pedro II é uma Autarquia Federal e integra o Sistema Federal de Ensino, de administração indireta. Constitui um Complexo Escolar de grande Porte, composto ATUALMENTE de 14 Unidades Escolares. Suas últimas Unidades Escolares localizadas em Realengo, Niterói e Caxias foram criadas através de parcerias com as respectivas prefeituras. O Colégio Pedro II tem como visão, o progresso moral, cívico, cultural e intelectual do Brasil, ou seja, pretende formar futuros cidadãos imbuídos do espírito altruísta, de cooperação, solidariedade, independência. Levando-os a perceber as transformações sócio-econômicas, políticas e ético-religiosas que ocorrem no país e no mundo, para nele se integrarem, de forma plena e ativa e sua principal missão é a de Fornecer ao Educando nos campos afetivo, espiritual, cognitivo, cultural, esportivo e de lazer, as condições e os instrumentos indispensáveis a uma sólida formação como Ser Humano, ou em outras palavras, Educar crianças e adolescentes, tornando-os capazes de responder às transformações técnicas, culturais, emocionais e sociais do mundo de hoje. Os Objetivos Estratégicos usados para conseguir cumprir a sua missão, constitui-se em: a) Ministrar o Ensino básico de acordo com o prescrito na Lei de Diretrizes e Base da Educação; b) desenvolver a cultura científica, filosófica, literária e artística visando não só a educação humanística, mas também à formação da cidadania do educando e propiciar-lhe a contextualização das múltiplas informações que vier a adquirir no transcurso do processo ensino-aprendizagem; c) desenvolver a formação moral e cívica da criança e do adolescente e d) promover a aplicação de metodologias e estruturas curriculares e pesquisas e experimentações pedagógicas sugeridas pelo MEC.

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2.1- PRODUTOS E SERVIÇOS: O Colégio Pedro II ministra o Ensino Público gratuito nos níveis: Fundamental, o Ensino Médio Básico da 1ª à 3ª série e o Ensino Técnico nas modalidades Médio, Integrado e PROEJA. O Ensino Fundamental é ministrado em 9 (nove) anos e é administrado em 2 (dois) segmentos: a) Anos Iniciais: a partir do 1º Ano, no qual se inicia a alfabetização, até o 5º Ano, oferecido em quatro Unidades Escolares, a saber:

• Engenho Novo I

• Humaitá I

• São Cristóvão I

• Tijuca I

• Realengo I

b) Anos Finais, do 6º ao 9º Ano, oferecido em cinco Unidades Escolares, a saber:

• Centro

• Engenho Novo II

• Humaitá II

• São Cristóvão II

• Tijuca II

O Ensino Médio Regular, da 1ª até a 3ª série, é oferecido em oito Unidades Escolares, a saber:

• Centro

• Duque de Caxias

• Engenho Novo II

• Humaitá II

• Niterói

• Realengo II

• São Cristóvão III

• Tijuca II

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-O Ensino Técnico, também da 1ª até a 3ª série, atualmente, é ministrado nas seguintes modalidades:

• Curso Técnico em Informática, oferecido nas Unidades Escolares Engenho Novo II, São Cristóvão III e Tijuca II;

• Curso Técnico em Meio Ambiente, oferecido na Unidade Escolar São Cristóvão III.

-O PROEJA, com formação em Montagem e Manutenção de Computadores (Informática), foi implantado em 2006 como forma de resgatar o curso noturno, e é ministrado, atualmente, nas Unidades Escolares Centro, Engenho Novo II, Realengo e Tijuca II. Nesta última Unidade Escolar, foi implantado, em 2008, um Curso de Manutenção Automotiva, em convênio com o CEFET-RJ. -O ingresso de alunos ocorre através de sorteio público de vagas ou concurso de seleção de candidatos, conforme descrito a seguir: No Ensino Fundamental

• Anos Iniciais: Sorteio Público de vagas para o 1º Ano

• Anos Finais: Concurso Público de Seleção de Candidatos, com provas de Português e Matemática.

No Ensino Médio

• 1ª série do Ensino Médio Regular: Concurso Público de Seleção de Candidatos, com provas de Matemática e Português;

• 1ª série do Ensino Médio Integrado/ Área de formação: Informática: Concurso Público de Seleção de Candidatos, com provas de Matemática, Raciocínio Lógico e Português;

• 1ª série do Ensino Médio Integrado/ Área de formação: Meio Ambiente: Concurso Público de Seleção de Candidatos, com provas de Matemática, Conhecimentos Gerais e Português;

OBS1: NÃO HÁ SORTEIO OU CONCURSO PARA AS SÉRIES INTERMEDIÁRIAS. OBS2: Sorteios e Concursos Públicos são realizados apenas nas Unidades Escolares para as quais há previsão de vagas.

2.2- VALORES: Tanto os funcionários, como o alunado desta Autarquia Federal, dão continuidade ao Espírito elevado de seriedade e grandeza, que sempre existiu desde a sua Fundação e mesmo em face à revolução tecnológica, continua a ser o arquétipo de escola de massa e qualidade. É órgão público do Governo Federal. .NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS/SERVIDORES: 1.908

2.3-ONDE FUNCIONA: As 14 Unidades Escolares estão distribuídas pelos bairros Humaitá, Centro, Tijuca, São Cristóvão, Engenho Novo, Realengo e municípios de Niterói e Caxias.

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2.4- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL: O Colégio Pedro II é constituído de uma Unidade Patrimonial, Administrativa e Pedagógica. Compreende em sua estrutura: .Órgãos superiores de Administração e supervisão. Obs.: São Órgãos Superiores: a) Congregação b) Diretoria Geral Composto também de: .Unidades Escolares dedicadas ao ensino e à pesquisa educacional .Órgãos e serviços especiais, vinculados à realização de seus fins .Órgãos de Administração Geral

2.5- ORGANOGRAMA DA CONSTITUIÇÃO DO COLÉGIO PEDRO II

.ORGANOGRAMA:

CAPÍTULO 6 I

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CAPÍTULO III PROCESSOS E PRÁTICAS ATUAIS EM LICITAÇÕES NO CPII

3.1- ELABORAÇÃO DE COTAÇÃO ELETRÔNICA NO COLÉGIO PEDRO II

.Quanto à ética: Obedecer as Normas das Leis estabelecidas pelo Governo Federal e às orientações dadas pelas Auditorias externa e interna e autorizações e orientações das Diretorias Administrativas. 3.2- DETALHAMENTO DO PROCESSO DE COTAÇÃO ELETRÔNICA

.3.2.1- Primeira Fase: O funcionário responsável por uma determinada Seção de trabalho ou Diretor de uma determinada Unidade Escolar elabora um Memorando solicitando um determinado material ou pequeno serviço. Envia o Memorando via fax ou pessoalmente ao Diretor de Administração e Planejamento;

.O Diretor de Administração e Planejamento analisa a possibilidade de atender à solicitação pelas planilhas Orçamentárias e financeiras. Se houver condições de atender à solicitação, ele despacha o memorando para a Diretoria Adjunta de Finanças e Planejamento para tomar as providências necessárias;

A DAFP analisa CONRAZAO EO CONCONTA DO Colégio e informa a Estrutura Orçamentária a ser usada para elaboração da Cotação Eletrônica e encaminha o memorando para a Seção de Orçamento para proceder à Pesquisa Prévia de preços que possibilitará à Cotação Eletrônica;

Já na Seção de Orçamento, a chefe da Seção repassa o processo à funcionária responsável pela cotação Eletrônica para procedimentos.

A funcionária abre processo junto ao Setor de Protocolo e faz pesquisa prévia de preços na Internet e junto às empresas que forneçam o objeto (ou serviço) solicitado;

Chegando as propostas da pesquisa prévia, na quantidade de 1 a 3, é lançada a Cotação no Portal do SERPRO (http://www.serpro.gov.br/ ), respeitando-se o menor preço da pesquisa prévia como valor de referência de mercado;

Aguarda-se o prazo de 48 horas para abertura da Cotação Eletrônica no portal COMPRASNET (HTTP://www.comprasnet.gov.br/);

.3.2.2- SEGUNDA FASE: Após o término desse prazo é feita a abertura da Cotação Eletrônica no Site http://www.comprasnet.gov.br/ ;

.É impressa a ata da Cotação e também a relação dos fornecedores licitantes, onde se encontra os números de telefones e emails dos participantes da Cotação;

. A Ata e a relação dos fornecedores são analisadas e é enviado email para o primeiro colocado (o que deu o menor lance para o objeto solicitado), solicitando proposta em papel via fax ou email e folder para análise do produto oferecido;

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.Chegando a resposta, se as especificações e o valor do objeto na proposta em papel, realmente for o que foi lançado no portal, adjudica-se para o primeiro colocado; se o licitante ao invés da proposta de preços enviar carta solicitando que seja desclassificado por ter cotado valor inexequível falha de digitação ou outro motivo, ou se as especificações do objeto não confirmarem o que foi especificado no porta eletrônico, dar-se-á chance ao 2º e até ao 5º colocado se for necessário, conforme o atendimento ou não do solicitado pelos licitantes seguintes ao primeiro, com o requisito de que adequem o valor de seu lance ao valor de referência de mercado;

.Se nenhum dos cinco primeiros licitantes conseguirem atender ao solicitado pelo Colégio Pedro II, a Cotação Eletrônica é cancelada e procede-se o lançamento de uma nova Cotação Eletrônica.

.Sendo válida a proposta, a Cotação Eletrônica é adjudicada para o vencedor do pleito.

3.3- ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO

O processo da compra é organizado conforme relacionado a seguir:

3.3.1- CAPA DO PROCESSO: MODALIDADE DELICITAÇÃO:

COTAÇÃO ELETRÔNICA Nº ____

3.3.2- MEMORANDO(s) REQUISITANTE(s)

3.3.3- PESQUISA PRÉVIA DE PREÇOS (propostas)

3.3.4- ESTRUTURA ORÇAMENTÁRIA e ASSINATURA E CARIMBO DA DG. COM O AUTORIZO*

3.3.5- EXECUÇÃO NO SIASG/SIDEC (IALPEDCOT/CONPEDCOT)

3.3.6- SICAF DO VENCEDOR

3.3.7- PROPOSTA(S) DO(S) LICITANTES VENCEDOR(ES)

3.3.8- RELATÓRIO DE CLASSIFICAÇÃO DOS VENCEDORES

3.3.9-ATA DA ADJUDICAÇÃO

3.3.9.1 FORMULÁRIO DE ENCAMINHAMENTO DA ADJUDICAÇÃO À DAFP PARA ENCAMINHAMENTO À D.G. PARA HOMOLOGAÇÃO

3.3.9.2- ATA COM A HOMOLOGAÇÃO

3.3.9.3- –ENCAMINHAMENTO À SEÇÃO DE ORÇAMENTO PARA EMISSÃO DA(s) NOTA(s) DE EMPENHO PARA OS VENCEDOR (ES)

3.3.9.4- ENCAMINHAMENTO À DAFP COM RELAÇÃO DAS NOTAS DE EMPENHO EFETUADAS

3.3.9.5- NOTA(s) DE EMPENHO

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3.4- Comparação entre uma compra efetuada através de uma Dispensa de Licitação “à moda antiga” e uma compra efetuada através de Cotação Eletrônica

Exemplifico a seguir uma Dispensa de Licitação elaborada no ano 2003 no Colégio Pedro II para aquisição de CAFÉ À VÁCUO E AÇÚCAR REFINADO BRANCO para uso na Instituição. Para comparação com uma Dispensa de Licitação elaborada através de Cotação Eletrônica no ano de 2010:

3.5.1- DISPENSA DE LICITAÇÃO EFETUADA NO ANO DE 2003

SIASG, SIDEC, DISPINEXIG,CONDISINEX ( CONSULTA DISPENSA/INEXIG. )

DATA: 16/08/2010 HORA: 17:13:39 USUARIO: ------------

UASG: 153167 MEC-CPII-COLEGIO PEDRO II / RJ

DISPENSA DE LICITACAO NÚMERO: 00015/2003

ARTIGO 24, INCISO: 02 SITUACAO: ENCERRADO

N. Processo: 23040000663200312

Objeto: Aquisição de café e açúcar destinados ao Departamento de Administração.

__ SIASG, SIDEC, DISPINEXIG,CONDISINEX ( CONSULTA DISPENSA/INEXIG. )_

DATA: 16/08/2010 HORA: 17:14:20 USUARIO:--------------------

UASG :153167 - MEC-CPII-COLEGIO PEDRO II/RJ

DISPENSA DE LICITACAO NUMERO: 00015/2003

ARTIGO 24; INCISO 02 SITUACAO: ENCERRADO

FUNDAMENTO LEGAL: Artigo 24, inciso II ,da Lei 8.666/93

JUSTIFICATIVA: Dentro do limite estabelecido pela Lei 8666/93 e suas alterações.

SIASG, SIDEC,DISPINEXIG,CONDISINEX ( CONSULTA DISPENSA/INEXIG. )__

DATA: 16/08/2010 HORA: 17:14:48 USUARIO: -----------------UASG : 153167 - MEC-CPII-COLEGIO PEDRO II/RJ

DISPENSA DE LICITACAO NUMERO: 00015/2003

DECLARAÇÃO: data: 17032003

RESPONSAVEL: nome: -----------------------------------------

FUNÇÃO: Diretor --------------------------------------------------

SIASG, SIDEC,DISPINEXIG,CONDISINEX ( CONSULTA DISPENSA/INEXIG)

DATA: 16/08/2010 HORA: 17:15:03 USUÁRIO: -----------------------

UASG: 153167 - MEC-CPII-COLEGIO PEDRO II/RJ

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DISPENSA DE LICITACAO NÚMERO: 00015/2003

CNPJ/CPF DO VENCEDOR: 04286414/0001-80

FREIRE E NASCIMENTO DISTRIBUIDORADE ALIMENTOS LTDA ME

ITEM: 00001

MATERIAL: 000217366 - CAFÉ MARCA: Mellita

QTDE: 0000000100 UN: *PACOTE 1,00 KG

PREÇO UNITÁRIO: R$ 9,15 VALOR TOTAL: R$ 915,00

SIASG, SIDEC,DISPINEXIG,CONDISINEX ( CONSULTA DISPENSA/INEXIG. ) DATA: 16/08/2010 HORA: 17:15:18 USUÁRIO:-----------------

UASG: 153167 - MEC-CPII-COLEGIO PEDRO II/RJ

DESCRIÇÃO DETALHADA:

CAFÉ, TIPO TORRADO, APRESENTAÇÃO MOÍDO, TIPO EMBALAGEM A VÁCUO

SIASG, SIDEC,DISPINEXIG,CONDISINEX ( CONSULTA DISPENSA/INEXIG)____ DATA: 16/08/2010 HORA: 17:15:32 USUARIO: ----------

UASG: 153167 - MEC-CPII-COLEGIO PEDRO II/RJ

DISPENSA DE LICITACAO NUMERO: 00015/2003

UG / GESTAO EMPENHO VALOR SITUACAO

153167/15201 2003900067 1.072,00 ENVIADO

FIM DE CONSULTA

PF3=SAI PF7=RECUA PF8=AVANCA PF12=RETORNA MM1

__ SIASG, SIDEC,DISPINEXIG,CONDISINEX ( CONSULTA DISPENSA/INEXIG. )___

DATA: 16/08/2010 HORA: 17:15:46 USUÁRIO:-----------

UASG: 153167 - MEC-CPII-COLEGIO PEDRO II/RJ

DISPENSA DE LICITACAO NÚMERO: 00015/2003

CNPJ/CPF DO VENCEDOR: 04286414/0001-80

FREIRE E NASCIMENTO DISTRIBUIDORADE ALIMENTOS LTDA ME

ITEM: 00002

MATERIAL: 000073342 - ACUCAR

MARCA: Único

QTDE: 0000000100 UN: kilo

PREÇO UNITÁRIO: 1,57 VALOR TOTAL: 157,00

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__ SIASG, SIDEC,DISPINEXIG,CONDISINEX ( CONSULTADISPENSA/INEXIG. )__

DATA: 16/08/2010 HORA: 17:15:59 USUÁRIO: ----------------

UASG: 153167 - MEC-CPII-COLEGIO PEDRO II/RJ

DESCRIÇÃO DETALHADA: açúcar refinado.

SIASG, SIDEC,DISPINEXIG,CONDISINEX ( CONSULTA DISPENSA/INEXIG. )

DATA: 16/08/2010 HORA: 17:16:14 USUARIO: ---------------

UASG: 153167 - MEC-CPII-COLEGIO PEDRO II/RJ

DISPENSA DE LICITACAO NUMERO: 00015/2003

UG / GESTAO EMPENHO VALOR SITUACAO

153167 15201 2003900067 1.072,00 ENVIADO

FIM DE CONSULTA

3.5.2- Cotação Eletrônica efetuada no ano de 2010 para aquisição de café a vácuo e açúcar refinado branco

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Colégio Pedro II

COTAÇÃO ELETRÔNICA Nº 86/2010 Objeto: Objeto: Aquisição de material de consumo para atender a necessidade de estoque. Requisitante: Almoxarifado Central. Data/horário abertura da Sessão Pública: 25/05/2010 - 08:37h Data/horário encerramento da Sessão Pública: 26/05/2010 - 14:00h Data/Endereço entrega do produto: 08/06/2010 - Campo de São Cristóvão,177 - São Cristóvão - Rio de Janeiro - RJ

RELATÓRIO DE CLASSIFICAÇÃO DE FORNECEDORES

A presente Cotação Eletrônica de Preços atende ao disposto no Inciso II do art. 24 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, bem como aos critérios estabelecidos na Portaria nº 306, de 13 de dezembro de 2001, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

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Item: 1

Descrição: CAFÉ

Descrição Complementar: CAFÉ, TIPO TORRADO, APRESENTAÇÃO MOÍDO, TIPO EMBALAGEM A VÁCUO, NORMAS TÉCNICAS LAUDO DE CLASSIFICAÇÃO DE CAFÉ FEITO PELA ABIC, CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS FORTE, TIPO EXPORTAÇÃO

Quantidade: 300 Unidade de fornecimento: PACOTE 1,00 KG

Valor de referência: R$ 3.414,00

Valor do menor lance: R$ 2.010,00

Situação: Homologado

Adjudicado para: ODEBRECHT COMERCIO E INDUSTRIA DE CAFE LTDA, por R$ 2.010,00 Obs.: O fornecedor ODEBRECHT COMERCIO E INDUSTRIA DE CAFE LTDA possui regularidade fiscal, tendo apresentado as certidões do INSS, SRF, PGFN e FGTS. Item: 2

Descrição: AÇÚCAR

Descrição Complementar: AÇÚCAR, TIPO REFINADO, CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS BRANCO, 1ª QUALIDADE

Quantidade: 300 Unidade de fornecimento: PACOTE 1,00 KG

Valor de referência: R$ 735,00

Valor do menor lance: R$ 509,94

Situação: Homologado

Adjudicado para: VINIPEL COMERCIAL LTDA ME, por R$ 690,00 Obs.: O fornecedor VINIPEL COMERCIAL LTDA ME possui regularidade fiscal, tendo apresentado as certidões do INSS, SRF, PGFN e FGTS.

Histórico

Item: 1

Observação: Participaram deste item os fornecedores abaixo relacionadas, com suas respectivas propostas:

Fornecedor CNPJ/CPF Valor (R$)

Data/Horário Marca

FERREIRA SANCHES COMERCIO E SERVICOS DE PRODUTOS DE LIM

07.214.916/0001-93

3.000,00 25/05/2010 08:56:47

odebreth

PADARIA MARIA FARINHA LTDA ME

04.390.887/0001-22

3.600,00 25/05/2010 09:11:43

PELE/CANAAN

ODEBRECHT COMERCIO E INDUSTRIA DE CAFE LTDA

78.597.150/0018-60

3.000,00 25/05/2010 09:15:33

odebrecht

RGV INDÚSTRIA DE ALIMENTOS LTDA

11.233.125/0001-88

2.700,00 25/05/2010 12:34:47

cta/spezzo

MARILANGE COMERCIO E DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS ALIMENTI

03.367.904/0001-48

3.600,00 25/05/2010 13:01:21

pele

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33

JARDIM INDÚSTRIA E COMERCIO S/A

60.676.996/0001-81

3.600,00 25/05/2010 13:19:30

Jardim

SEGMENTOS COMERCIAL LTDA ME

05.759.074/0001-20

2.340,00 26/05/2010 09:52:31

odebrechet

C C S VALENTE COMERCIO DE GENEROS ALIMENTICIOS.ME.

09.031.962/0001-82

2.340,00 26/05/2010 10:07:37

Vila Rica

VINIPEL COMERCIAL LTDA ME

32.228.694/0001-05

3.480,00 26/05/2010 10:20:05

Pilão 2 pct c/500g

A M FORNECIMENTO ALIMENTICIOS LTDA-ME

10.379.991/0001-19

2.850,00 26/05/2010 10:24:30

SUL DE MINAS

AJURDY DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS LTDA

09.102.265/0001-75

2.460,00 26/05/2010 10:43:19

Caboclo

MIRA-RIO PAPELARIA LTDA.

03.614.085/0001-96

5.100,00 26/05/2010 12:10:42

pilão

PREMIAR COMERCIO DISTRIBUIDORA E REPRESENTACOES LTDA

00.771.306/0001-41

3.975,00 26/05/2010 12:33:20

PILÃO

GRANA 298 DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

02.768.278/0001-39

3.330,00 26/05/2010 12:41:56

PELÉ

QUALITY DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA. - EPP

06.946.072/0001-02

3.000,00 26/05/2010 14:12:55

Baronesa

Propostas/Lances (5 melhores) Valor da melhor

proposta/lance de cada fornecedor R$

CNPJ/CPF Data/Horário

2.010,00 78.597.150/0018-60 26/05/2010 14:20:36

2.029,99 11.233.125/0001-88 26/05/2010 14:20:01

2.099,00 10.379.991/0001-19 26/05/2010 14:12:24

2.200,00 09.031.962/0001-82 26/05/2010 14:09:57

2.340,00 05.759.074/0001-20 26/05/2010 09:52:31 Eventos do Item

Evento Motivo Data/Horário

Adjudicado por Emília S. C. Melo 07/06/2010 13:42:00

Homologado por ---------------------. 08/06/2010 08:44:00

Item: 2

Observação: Participaram deste item os fornecedores abaixo relacionadas, com suas respectivas propostas:

Fornecedor CNPJ/CPF Valor (R$)

Data/Horário Marca

FERREIRA SANCHES COMERCIO E SERVICOS DE

07.214.916/0001-93

750,00 25/05/2010 08:56:47

amoroso

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PRODUTOS DE LIM

PADARIA MARIA FARINHA LTDA ME

04.390.887/0001-22

840,00 25/05/2010 09:11:43

caravelas/cometa

MARILANGE COMERCIO E DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS ALIMENTI

03.367.904/0001-48

720,00 25/05/2010 13:01:21

guarani

C C S VALENTE COMERCIO DE GENEROS ALIMENTICIOS.ME.

09.031.962/0001-82

570,00 26/05/2010 10:07:37

Amoroso

VINIPEL COMERCIAL LTDA ME

32.228.694/0001-05

690,00 26/05/2010 10:20:05

União

A M FORNECIMENTO ALIMENTICIOS LTDA-ME

10.379.991/0001-19

744,00 26/05/2010 10:24:30

AMOROSO

AJURDY DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS LTDA

09.102.265/0001-75

675,00 26/05/2010 10:43:19

amoroso/clarion

MIRA-RIO PAPELARIA LTDA.

03.614.085/0001-96

1.110,00 26/05/2010 12:10:42

união

PREMIAR COMERCIO DISTRIBUIDORA E REPRESENTACOES LTDA

00.771.306/0001-41

810,00 26/05/2010 12:33:20

CLARION

GRANA 298 DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

02.768.278/0001-39

720,00 26/05/2010 12:41:56

COMETA

Propostas/Lances (5 melhores) Valor da melhor

proposta/lance de cada fornecedor R$

CNPJ/CPF Data/Horário

509,94 09.031.962/0001-82 26/05/2010 14:21:53

509,95 10.379.991/0001-19 26/05/2010 14:16:49

675,00 09.102.265/0001-75 26/05/2010 10:43:19

690,00 32.228.694/0001-05 26/05/2010 10:20:05

720,00 03.367.904/0001-48 25/05/2010 13:01:21 Eventos do Item

Evento Motivo Data/Horário

Adjudicado por ---------------------------------------.

Como o 1º e 2º colocados não apresentaram confirmação de seus lances por email conforme solicitado e o 3º colocado não aceitou renegociar o valor de seu lance de acordo com o valor do 1º colocado para o tipo de produto oferecido e estar com o sicaf vencido nesta data, adjudico para o 4º colocado.

07/06/2010 13:55:00

Homologado por -------------------------------. 08/06/2010

08:44:00

Eventos da Cotação Evento Motivo Data/Horário

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Homologada por ----------------------- . 08/06/2010

08:44:00

Despacho de Adjudicação Esta Cotação Eletrônica foi adjudicada de acordo com o descrito nos quadros de eventos referentes a cada item. Despacho de Homologação Esta Cotação Eletrônica foi homologada por ---------------------, em 08/06/2010, às 08h44.

A Sessão Pública desta Cotação Eletrônica de Preços foi encerrada em 26/05/2010, às 14h25, aleatoriamente pelo Sistema, em conformidade com a legislação vigente, ficando a critério do órgão demandante a adjudicação da respectiva aquisição.

TABELA COMPARATIVA DE GASTOS COM A AQUISIÇÃO DE CAFÉ A VÁCUO E AÇÚCAR NO ANO DE 2003 E NO ANO DE 2010

Colunas1 Colunas2 Colunas3 Colunas4 Colunas5

UASG: 153167 - MEC-CPII-COLEGIO PEDRO II/RJ

Em 2003:

DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 00015/2003

ARTIGO: 24 INCISO: 02 SITUACAO: ENCERRADO

FUNDAMENTO LEGAL:

Artigo 24, inciso II ,da Lei 8.666/93

JUSTIFICATIVA: Dentro do limite estabelecido pela Lei 8666/93 e suas alterações.

ITEM: 00001 MATERIAL: 000217366

- CAFÉ MARCA: Mellita

PACOTE 1,00 KG

QUANTIDADE COMPRADA: 100 KG

PREÇO UNIT:

R$ 9,15 PREÇO TOTAL:

R$ 915,00

EM 2003 NESTA DISPENSA DE LICITAÇÃO, 300 kg de café mellita custariam: R$ 2.745,00

ITEM: 00002 MATERIAL: (00073342)

ACUCAR MARCA: Único QUANT.: 100 KG

PREÇO UNITÁRIO:

R$ 1,57 V. TOTAL : R$ 157,00

Em 2003. 300 kg de açúcar único custariam: R$ 471,00. Deve-se levar em conta a QUALIDADE do produto cotado em 2003, em comparação à QUALIDADE do produto cotado em 2010.

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COTAÇÃO ELETRÔNICA EFETUADA NO ANO DE 2010

Item: : Descrição: CAFÉ - Descrição Complementar: CAFÉ, TIPO TORRADO, APRESENTAÇÃO MOÍDO, TIPO EMBALAGEM A VÁCUO, NORMAS TÉCNICAS LAUDO DE CLASSIFICAÇÃO DE CAFÉ FEITO PELA ABIC, CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS FORTE, TIPO EXPORTAÇÃO. Quantidade: 300 Unidade de fornecimento: PACOTE 1,00 KG Valor de referência: R$ 3.414,00

EM 2010: Item 1: CAFÉ QUANTIDADE:

300 KG

Valor do menor lance: R$ 2.010,00

Situação: Homologado

Adjudicado para: ODEBRECHT COMERCIO E INDÚSTRIA DE CAFÉ LTDA, por R$ 2.010,00

Obs.: O fornecedor ODEBRECHT COMERCIO E INDÚSTRIA DE CAFE LTDA possui regularidade fiscal, tendo apresentado as certidões do INSS, SRF, PGFN e FGTS

Observação: A Instituição obteve uma economia de R$ 1.404,00 na comparação entre o valor da aquisição e o valor de referência de mercado na compra de 300 pacotes de 1 kg de café à vácuo da marca Odebrecht no ano de 2010 e ainda o valor total gasto na compra de 300 kgs de café no ano de 2010 ficou abaixo do valor que teria gasto em 2003 para comprar essa mesma quantidade. Item: 2: Descrição: AÇÚCAR - Descrição Complementar: AÇÚCAR, TIPO REFINADO, CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS BRANCO, 1ª QUALIDADE.

Quantidade: 300 Valor de referência: R$ 735,00

Unidade de fornecimento: PACOTE 1,00 KG

Valor do menor lance: R$ 509,94 Situação: Homologado

Adjudicado para: VINIPEL COMERCIAL LTDA ME, por R$ 690,00 Obs.:O fornecedor VINIPEL COMERCIAL LTDA ME possui regularidade fiscal, tendo apresentado as certidões do INSS, SRF, PGFN e FGTS. Obs.: Neste ano de 2010, houve economia de R$ 45,00 na aquisição de 300 kg de açúcar da marca UNIÃO comparando o VALOR ADJUDICADO AO VALOR DE REFERÊNCIA DE MERCADO NO MESMO ANO. Se o 1º colocado houvesse confirmado o valor de seu lance DE R$ 509,94, mesmo assim o valor gasto teria sido maior que no ano de 2003 em que o valor gasto para aquisição de 300 kg de açúcar teria sido R$ 471,00; Porém deve-se acrescentar aí a porcentagem da inflação ocorrida desde 2003 até 2010.

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CONCLUSÃO

Aconteceram várias mudanças com a intenção de agilizar e modernizar as aquisições nas organizações públicas. Além da criação da modalidade Pregão e a transformação do procedimento presencial para Pregão Eletrônico, foi implantada a Cotação Eletrônica de preços em substituição à antiga Dispensa “manual”. Com isso, não só foram agilizadas e modernizadas, mas também descentralizadas as compras, sendo assim, todo e qualquer interessado estando ou não no estado onde se realiza a compra pode participar de forma igualitária. Aliás, a finalidade primeira por parte do Governo Federal na implantação Cotação Eletrônica era a de ampliar a competitividade e racionalizar os procedimentos relativos às compras de pequeno valor. Porém, muito mais vantagens foram obtidas pelo governo na substituição da tradicional forma de cotação de preços pela Cotação Eletrônica: a transparência na gestão dos gastos públicos, agilidade nos procedimentos, economia dos recursos públicos tendo em vista, a redução dos custos operacionais e aumento da qualidade das contratações. Um importante aspecto é que a Cotação Eletrônica de preços elimina o direcionamento nas contratações/aquisições de pequeno valor, ao passo que aumenta o número de participação de fornecedores tratados com imparcialidade, elementos que aumentam a competitividade dos Licitantes e capacidade de adquirir produtos a um preço mais justo. Eis aí várias razões de efetuar a Cotação eletrônica, a fim de que a necessidade da autarquia seja satisfeita, resultando na economia e aquisição de um produto de pequeno valor e de boa qualidade, obedecendo-se é claro, os princípios de isonomia, legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade, probidade administrativa, do julgamento objetivo e outros citados na Lei 8.666/93. Todos os procedimentos e processos quando são criados, necessitam de revisões periódicas, o que os Sistemas SERPRO e COMPRASNET tem feito cotidianamente com bastante eficácia e sei que assim todos os procedimentos de compras eletrônicas existentes já estão sendo aperfeiçoados. Creio em um “Brasil melhor” para todos, pois tenho contemplado de perto as tentativas e procedimentos de fato por parte do atual governo do nosso país pela melhoria da qualidade de vida dos cidadãos brasileiros em todas as esferas e lugares, e principalmente para economia e transparência dos gastos públicos. Creio também, que com o passar do tempo e pré-disposição para o trabalho por parte do funcionalismo público atuante na Administração Pública e em particular na Autarquia Colégio Pedro II, na qual me orgulho em servir e atuar como uma das responsáveis pelo serviço de compras de materiais de pequeno valor para manter a infra-estrutura organizada com economia de gastos da verba pública, AS EVENTUAIS DIFICULDADES SERÃO VENCIDAS e AS FALHAS CORRIGIDAS e o Sistema de aquisições será muito mais ainda modernizado e agilizado.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. Contratação Direta SEM LICITAÇÃO.

5ª edição atualizada, revista e ampliada. Lei 8.666/93 com as alterações

das leis nº 8.883/94, 9.032/95 e 9.648/98, 9.854/99 e legislação do Pregão.

Ed. Brasília Jurídica Lisboa: Presença, s/d.

FILHO, Marçal Justen. Comentarios à lei de Licitações e Contratos

Administrativos – 9ª Edição – Editora Dialética – São Paulo – ano 2002

Freitas, Ricardo Meneghelli de- Advogado especializado em Direito

Empresarial - OAB/SP nº 197.166 _ site: www.jurisway.org.br

FURTADO, Lucas Rocha. Curso de Licitações e Contratos

Administrativos – Teoria, Prática e Jurisprudência. Editora Jurídica Atlas

S.A – São Paulo

GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 8. Ed. São Paulo: Saraiva

2003.

MACHADO, Gentil Jose Salles Machado. Orçamento e Gestão em uma

Instituição de Ensino Federal. www.avezdomestre.com.br/ monografias

apresentadas – maio2010 –

MAURANO, Adriana. Parecer Jurídico "A instituição do pregão para aquisição de bens e contratação de serviços comuns" - Procuradoria do Município de São Paulo (SP). MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 21. Ed. São

Paulo: Malheiros, 1995.

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MENDES, Gilmar Ferreira. Curso de Direito Constitucional / Gilmar

Ferreira Mendes, Inocêncio Mártires Coelho, Paulo Gustavo Gonet

Branco. -5. Ed. Ver. E atual. – São Paulo: Saraiva 2010.

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 24. Ed. São Paulo: Atlas,

2009.

MOTTA, Carlos Pinto Coelho. Eficácia nas Licitações e Contratos. Belo

Horizonte, 2002 – 9ª edição revista, atualizada e ampliada – Editora Del

Rey

CHOERI, Wilson. O Colégio Pedro II de ontem, hoje e futuro – uma visão e

análise crítica e prospectiva -1ª edição

SITIOS DA INTERNET:

HTTP://www.serpro.gov.br/

HTTP://www.comprasnet.gov.br/

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I - LICITAÇÃO 9

1.1-Conceito e a História da Licitação 9

1.2- Planejamento 13

1.3- Modalidades de Licitações 15

1.4- O Sistema de Cotação Eletrônica de Preços 20

CAPÍTULO II- A Autarquia Federal Colégio Pedro II 23

2.1-Produtos e serviços 24

2.2- Valores 25

2.3- Onde funciona 25

2.4- Estrutura organizacional 26

2.5- Organograma da Constituição do CPII 26

CAPÍTULO III – Processos e práticas atuais em licitações no CPII 27

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3.1- Elaboração de Cotação Eletrônica no Colégio Pedro II 27

3.2- Detalhamentos do Processo de Cotação eletrônica 27

3.2.1- Primeira fase 27

3.2.2- segunda fase 27

3.3- Organização do processo 28

3.4- Comparações entre Dispensa em 2003 e Cotação Eletrônica em 2010 29

CONCLUSÃO 37

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38

ÍNDICE 40

FOLHA DE AVALIAÇÃO 42

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FOLHA DE AVALIAÇÃOFOLHA DE AVALIAÇÃOFOLHA DE AVALIAÇÃOFOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: UCAM / AVM

Título da Monografia: ECONOMIA NAS COMPRAS GOVERNAMENTAIS

ATRAVÉS DAS COMPRAS ELETRÔNICAS

Autor: Emília Santos da Costa Melo

Data da entrega: 28/09/2010

Avaliado por: Prof. Fernando Alves Conceito: