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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
GESTÃO DE CORRESPONDÊNCIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Por: Luiz Claudio Araujo de Azeredo
Orientador
Prof. Nelsom Magalhães
Rio de Janeiro
2012
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
GESTÃO DE CORRESPONDÊNCIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Apresentação de monografia
à Universidade Candido
Mendes como condição prévia
para a conclusão do Curso de
Pós-Graduação “Lato Sensu”
em Gestão de Projetos.
Por: Luiz Claudio Araujo de
Azeredo
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AGRADECIMENTOS
A minha família, pais, esposa e filhos pela
confiança e motivação.
Aos amigos e colegas do Curso de Pós-Graduação
“Lato Sensu” em Gestão de Projetos, pela força e
incentivos.
Aos professores e colegas de Curso.
Aos profissionais entrevistados, operadores do
Direito, pela concessão de informações importantes
para a realização deste trabalho.
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus
queridos pais, filhos Álvaro
Luiz, Mayse, João Pedro e a
minha especial esposa
Angela.
5
“Qualquer trabalho científico, qualquer descoberta,
qualquer invenção é um trabalho universal.
Ele está condicionado, em parte
pela cooperação de contemporâneos,
em parte pela utilização
do trabalho de seus predecessores.”
KARL MARX
6
R E S U M O
O presente estudo versa sobre a Gestão de Correspondências na
Administração Pública, buscando abordar uma das causas que vem afetando a
celeridade na prestação jurisdicional.
O atraso e/ou não devolução dos Avisos de Recebimento, em citações,
intimações e notificações no âmbito do Poder Judiciário força-nos a tecer algumas
reflexões quanto aos tipos de serviços postais colocados à disposição do Tribunal de
Justiça do Estado do Rio de Janeiro por parte da operadora postal - a Empresa de
Correios - ECT.
Ao longo desse trabalho dissertaremos sobre a Empresa de Correios, sua
história, seu monopólio, os tipos de contratos firmados com o Tribunal de Justiça do
Estado do Rio de Janeiro, as regras rígidas para alterações de cláusulas contratuais
de interesse do usuário do serviço, a questão de modernização de suas operações,
a complexidade na distribuição das correspondências aos seus respectivos
destinatários, as áreas de risco no Estado do Rio de Janeiro, as tarifas, os custos
para o Poder Público Estadual, bem como apresentar caminhos para o
aperfeiçoamento de proposta de melhoria para um serviço de qualidade que venha a
atender aos interesses da Justiça como um todo.
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M E T O D O L O G I A
Este trabalho buscará apoio básico nas experiências vivenciadas pelo
apresentador, assim como em trabalho de campo junto à Empresa de Correios e
entre as Unidades Organizacionais do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro,
bem como em consultas em revistas como a “Exame”, livros e internet.
Apesar de material limitado em livros quanto à questão objeto do presente
trabalho, o pouco poderá trazer informações adicionais de grande valor ao
entendimento de tão relevante problemática.
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S U M Á R I O
INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 9
CAPÍTULO I - DA EMPRESA DE CORREIOS .................................................... 11
CAPÍTULO II - O MONOPÓLIO POSTAL NO BRASIL ....................................... 17
CAPÍTULO III - AVISO DE RECEBIMENTO. NÃO DEVOLUÇÃO E/OU ATRASO NA SUA ENTREGA PELA EMPRESA CORREIOS ............................ 23
CAPÍTULO IV - ALTERNATIVAS PARA MELHORIA DO SERVIÇO ................. 29
CAPÍTULO V – DA OBRIGATORIEDADE LEGAL NAS CITAÇÕES E
INTIMAÇÕES PELO CORREIO ........................................................................... 30
CAPÍTULO VI- POR QUE O AVISO DE RECEBIMENTO ATRASA E/ OU NÃO É DEVOLVIDO AOS SEUS CLIENTES? ........................................ 33
CAPÍTULO VII - SISTEMAS ELETRÔNICOS DE POSTAGENS ........................ 36
CAPITULO VIII - OTIMIZAÇÃO DAS POSTAGENS COMO FORMA
DE ELIMINAR OS ATRASOS E/OU NÃO DEVOLUÇÃO DOS AVISOS
DE RECEBIMENTO POR PARTE DA ECT ......................................................... 40
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 42
REFERÊNCIAS .....................................................................................................44
ANEXOS ............................................................................................................... 47
9
SIGLÁRIO
ABRAED - Associação Brasileira das Empresas de Distribuição
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
AR – Aviso de Recebimento
CPF – Cadastro de Pessoa Física
DCT - Departamento de Correios e Telégrafos
DECME – Departamento de Coordenação e Controle da
Movimentação de Expedientes
DEGAR - Departamento de Gestão da Arrecadação
DELFA - Departamento de Licitações e Formalização de Ajustes
DGLOG – Diretoria Geral de Logística
DIAR - Divisão de Arrecadação
DIATI - Divisão de Apoio e Tratamento de Informações e Dados
DICOR – Divisão de Controle de Correspondência
DIPAF - Divisão de Processamento Administrativo-Fiscal
DOU – Diário Oficial da União
ECT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
Fls – Folhas
JECRIM – Juizado Especial Criminal
LOEC - Lista de Objetos Entregues pelo Carteiro
MP – Mãos Próprias
PJERJ – Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro
RGI – Registro Geral de Identificação
SEDEX – Serviço de Entrega Expressa
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SEMAL- Serviço de Malotes
SPE – Sistema de Postagem Eletrônica
STF – Superior Tribunal Federal
TJERJ – Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro
UNIAP - Unidade de Atendimento ao Público
11
I N T R O D U Ç Ã O
O surgimento do planejamento como instrumento de decisão é uma arma
poderosa para, se não eliminar, ao menos minimizar as incertezas provenientes de
mudanças que se processam a cada dia nas instituições com mais rapidez e
intensidade.
Essa convicção pauta-se na compreensão que temos do planejamento como
processo criativo, onde o homem seleciona metas, prevê e dispõe dos meios
necessários para realizá-los, em local certo e tempo pré - fixados, determinando fins
exatos e precisamente definidos.
Contudo, o planejamento institucional não pode ser visto como uma panacéia,
pois, antes é apenas uma forma de organizar a dinâmica da vida institucional e de
estabelecer uma relação criativa entre a necessária pluralidade das Unidades
Organizacionais.
Estas Unidades são geradoras de inovação qualitativa de modo que, essa
pluralidade, não pode se tornar anárquica e o organizado não se torne burocrático.
Com o envolvimento de suas Unidades Organizacionais subordinadas, o
Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, através de seus níveis hierárquicos,
criam as oportunidades para a mobilização das esferas administrativas superiores,
com vista à criação, modificação e inserção de novas alternativas operacionais e
tecnológicas, suprindo a lacuna pela deficiência operacional da Empresa de Correio.
O presente trabalho também poderá ser considerado um plano de ação, cujo
resultado vem de um processo contínuo de discussões e análises de resultados
realizados por estas Unidades Organizacionais diretamente envolvidas com o
problema do atraso e não devolução dos Avisos de Recebimento, por parte da ECT,
com a finalidade única de melhor atender aos jurisdicionados, adequando o curso
dessas ações às exigências legais e da realidade cotidiana.
12
Deste modo compreendido, o planejamento institucional constitui-se uma
forma de explicitar, no presente trabalho, uma proposta de gestão de
correspondências na Administração Pública que venha orientar as ações que
deveriam estar em desenvolvimento na Empresa de Correios, com vista ao
atendimento aos interesses de seus clientes. (segmento justiça).
13
CAPÍTULO I
DA EMPRESA DE CORREIOS
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ou, simplesmente,
Empresa de Correios, é a empresa estatal no Brasil, operadora dos serviços postais.
A ECT foi criada em 20 de março de 1969, como empresa pública vinculada
ao Ministério das Comunicações mediante transformação da Autarquia Federal que
era, então, Departamento de Correios e Telégrafos (DCT).
Em pesquisa realizada na Revista Exame de 2012 (consolidado) das 500
maiores empresas em vendas, página 296, extrai-se que a Empresa de Correios –
ECT figura no vigésimo lugar no ranking de vendas de seus produtos, perfazendo
um total líquido de R$13 577,9 milhões, com crescimento de 2,6% no ano de 2011,
sendo a segunda maior empregadora do país, com um total aproximado de 115 000
mil funcionários, (Ref. ano 2011).
1.1 – História dos Serviços Postais no Brasil
Com o fito de demonstrar as várias fases percorridas por essa Empresa
Pública Federal, passo a relatar a idéia da criação do que entendemos como
transmissão de mensagens ao longo da história, as transformações sofridas em
cada fase da história do Brasil, até ao presente momento.
Segundo os ensinamentos de Maria Neuenschwander Escosteguy Carneiro
(2004, p.223-224):
Devido à comunicação ser uma de suas necessidades essenciais, o homem tornou necessário à coleta e entrega de mensagens, originando-se daí as primeiras noções de serviços postais que foram desenvolvidas entre os povos da antiguidade: Os romanos aproveitaram a rede de estradas que ligava diversos pontos de seu império e criaram serviços de correio a pé e a cavalo, que se destinavam não apenas ao transporte de mensagens, mas também ao transporte de passageiros. O serviço somente ganhou popularidade na Idade Média principalmente pelos universitários europeus “... o serviço somente pode ser barateado nos meios universitários europeus, já que os estudantes eram oriundos das
14
mais diversas partes do mundo, o que os obrigava a utilizar a correspondência escrita para se comunicarem com seus parentes.
O desenvolvimento da História Postal corresponde ao crescimento e a
transformação histórica do próprio País, razão pela qual o conhecimento dos
principais fatos ligados à implementação e ao desenvolvimento dos serviços postais
fornece um panorama do desenvolvimento histórico brasileiro.
Do surgimento dos serviços postais até os dias de hoje, os Correios
assumiram sua postura de elo que aproxima as pessoas e de instituição respeitável
que sempre procurou adequar-se aos vários períodos de desenvolvimento do País,
buscando o progresso para os seus serviços prestados à sociedade. Para melhor
visualização dos serviços postais na história do Brasil dividimos por períodos.
1.1.1 - Período Colonial
O primeiro indício dos correios no Brasil foi com a sua própria descoberta
onde Pero Vaz de Caminha relata através de uma carta a descoberta de uma nova
terra.
Com a chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil em 1500, surgiu a primeira
correspondência oficial ligada ao País a qual, escrita por Pero Vaz de Caminha e
enviada ao Rei de Portugal, relatava com notório entusiasmo o descobrimento de
uma nova terra. Com este acontecimento, eternizado na história brasileira, estava
sendo escrita a primeira página do surgimento dos correios no Brasil.
Como o Brasil era uma colônia de Portugal, os serviços postais no Brasil -
Colônia reportavam-se aos correios em Portugal e à sua atuação neste novo
território. Mas os portugueses não dispunham de um sistema postal bem
organizado, tendo, inclusive, que recorrer ao de nações vizinhas.
Nem a criação do Correio-mor das Cartas do Mar, em 1673, resolveu o
problema de ligação postal entre a nova terra e a metrópole. Deste modo, a
dificuldade na comunicação entre Portugal e o então Brasil - Colônia fez com fossem
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instituídos, definitiva e oficialmente em 1798, os Correios Marítimos e, anos mais
tarde, com que surgissem preocupações de maior expansão dos serviços para o
interior da Colônia.
O serviço teve um melhor desenvolvimento com a chegada da família Real
ao Brasil, que trouxe consigo o progresso comercial, a elaboração do primeiro
Regulamento Postal do Brasil, o funcionamento regular dos correios marítimos e a
emissão de novos decretos.
Posteriormente, com o país bastante conturbado por lutas pela
independência, os correios desempenharam um papel valioso como meio importante
de comunicação entre aqueles que ansiavam por separar a colônia da metrópole e
trabalhavam para isso.
1.1.2 - Período da Regência Joanina e Reino Unido
O Príncipe D.João, regente do trono português, por incapacidade mental de
sua mãe, D.Maria I, é obrigado a transferir-se para o Brasil com toda a corte, por
causa das guerras napoleônicas. No período em que aqui ficou (1808-1821) fez do
Brasil sede da monarquia lusitana e estabeleceu os correios nos interiores do Brasil
e sua ligação com o Rio de Janeiro.
1.1.3 - Período Imperial
D. Pedro II teve um papel de destaque na promoção do desenvolvimento dos
serviços postais no Brasil.
Regulando o correio para todas as províncias e dando ao brasileiro a
oportunidade de maior informação, com a concessão de franquia postal a todos os
jornais, revistas e livros, nacionais e estrangeiros, o Imperador legou a seu herdeiro
um correio brasileiro bem mais organizado. Nesse mesmo período, no qual foi criado
o 1º selo do mundo e lançado o 1º selo brasileiro, o Olho-de-Boi, grandes
transformações determinaram novo progresso nas comunicações em todo o país,
tendo como grande trunfo a implantação do telégrafo elétrico na Corte.
16
A primeira emissão de selos postais brasileiros em 1843, os denominados
“olhos-de-boi” é considerada a segunda emissão filatélica na história postal do
mundo.
1.1.4 - Período Republicano
Neste período ocorreu a Proclamação da República, em 1889. Surgiu o
primeiro Museu Postal Brasileiro. E o Brasil unia-se a outros países do continente
em um Congresso, formando o embrião da futura União Postal Sul Americana.
A aquisição de novas máquinas, ampliação da área de ação interna e
externa, a evolução dos transportes e a implantação do Correio aéreo marcaram
esse período de notório desenvolvimento dos Correios que puderam expandir seus
serviços às populações de todas as regiões do País, contribuindo enormemente
para a integração nacional.
1.1.5 - Período do DCT
Surge o Código Postal Universal, elaborado por ocasião do IX Congresso
Universal em Londres em 1929, que visava legislar e apresentar soluções para os
problemas postais modernos e dar início a uma nova era na história dos Correios.
Com a chamada Revolução de 30, ocorreram alterações profundas na
estrutura político-administrativa do país que atingiram, conseqüentemente, o setor
postal. Os Correios, logicamente, não ficaram indiferentes às mudanças e passaram
a analisar não só sua estruturação, mas também a evolução de seu desempenho,
seus meios e sua capacidade técnica de atender à necessidade de comunicação.
Foi então que o novo presidente, Getúlio Vargas, baixou o decreto em 1931
pelo qual fundia a Direção-Geral dos Correios com a Repartição-Geral dos
Telégrafos. Originava-se assim o Departamento de Correios e Telégrafos - o DCT,
subordinado ao Ministério da Viação e Obras Públicas.
17
Vejamos as razões para criação do DCT elencadas no Decreto n. 20.859, de
26 de dezembro de 1931:
“Considerando que é imprescindível a reorganização dos serviços de Correios e Telégrafos, como medida de aperfeiçoamento e para que atendam com eficiência aos interesses do público... considerando que a fusão desses dois serviços se impõe, não só como medida econômica na administração dos negócios do Estado, como também pelas vantagens decorrentes da sua execução em conjunto...”
1.1.6 - Período da ECT
É criada, em 20 de março de 1969, pelo Decreto-Lei n. 509, a Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, como empresa pública vinculada ao
Ministério das Comunicações, para atender a reorganização do serviço postal
exigida pelo desenvolvimento dos setores produtivos do Brasil.
Ressalva-se um dos motivos que levaram o Estado a criar uma empresa
pública ao invés de uma sociedade de economia mista, pois a empresa pública seria
a única forma de melhorar a prestação dos serviços postais.
Como ressalta Maria Neuenschwander Escoteguy (2004) “Assim, se o Estado
optou pela criação da ECT é porque, naquele momento, aquele era o modelo que
mais parecia ser capaz de tornar o setor mais eficiente. E de fato, houve uma
evolução no setor.”
Vale destacar a opinião de João Pinheiro de Barros Neto (2002) que avalia a
grande transformação ocorrida no setor postal após a criação da ECT:
A recuperação da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é um fato indiscutível (...) nos primeiros anos da nova estrutura, como empresa, os correios continuaram a ser tratados como uma espécie de quarto de despejo do funcionalismo Federal. Extinguiam-se ramais ferroviários, repartições de saúde ou alimentação pública, num processo de depuração compreensível a partir do Decreto-lei 200, com o respectivo funcionalismo sendo simplesmente descarregado sobre o DCT e, depois de 1969, a ECT. Dessa forma, o número de inativos remunerados pelos Correios chegou à inconcebível proporção de 30 por cento da folha de pagamento. Até 1974, eram cerca de 17 mil funcionários pagos pela ECT, mas que não trabalhavam, porque suas habilitações não permitiam. Eram açougueiros, foguistas, maquinistas, garçons ou enfermeiros que não tinham o que fazer numa empresa de serviços postais. (....) Alguns aspectos básicos precisam ser ressaltados na recuperação da ECT. Em primeiro lugar, a empresa
18
reduziu de 95 para 2 o número de municípios sem serviços postais, nos últimos quatro anos. Em segundo expandiu os serviços com melhoria de qualidade (...) Acabando com o empreguismo e a desordem – que dominaram por tantos anos a vida do antigo DCT – a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos consegue o que parecia um milagre: a recuperação de uma organização quase falida e desmoralizada. Posto ao lado da velha Central do Brasil, do Lloyd e dos institutos de previdência, o DCT disputava a primazia nos escândalos e na ineficiência. Seria difícil acreditar em sua recuperação. (...) o exemplo da ECT deveria servir para tantos outros órgãos públicos, ainda hoje incapazes de prestar serviço eficiente à população. Uma empresa pública que serve de exemplo.
Devido o aumento da importância das comunicações ocorreu uma nova
postura por parte dos poderes públicos com relação aos serviços postais e
telegráficos, para o desenvolvimento do País.
Na década de 70 a empresa se estrutura e passa a desenvolver e oferecer
serviços e produtos que atendam as novas necessidades da clientela que via as
distâncias ser encurtadas e percorridas graças ao serviço postal.
A ECT desde então consolida seu papel como importante agente da ação
social do Governo, atuando no pagamento de pensões e aposentadorias, na
distribuição de livros escolares, no transporte de doações em casos de calamidade,
em campanhas de aleitamento materno, no treinamento de jovens carentes e em
inúmeras outras situações em que se demonstra sua preocupação com o bem-estar
da sociedade. Paralelamente, a partir de 1980 se intensifica a preocupação com a
ação cultural e o desenvolvimento de ações voltadas à preservação do patrimônio
cultural do Brasil, sobretudo no que se refere à memória postal.
19
CAPÍTULO II
O MONOPÓLIO POSTAL NO BRASIL
A constituição federal do Brasil prevê a exclusividade da União sobre a
entrega de correspondências de interesse específico do destinatário.
Essa prática, em maior ou menor grau, é adotada por quase todos os países
do mundo, até mesmo por aqueles com histórico de liberalização de mercado, como
os Estados Unidos da América, sendo utilizado como alternativa para financiar o
operador na universalização dos serviços postais, garantindo sua presença em
regiões remotas, principalmente nos locais onde não existe o interesse das
empresas privadas na sua operacionalização.
No Brasil esse serviço reservado só pode ser prestado, exclusivamente, pelo
operador encarregado pela sua universalização, a ECT, como forma de financiar a
prestação dos serviços deficitários aos cidadãos, conforme dispõem o Decreto-Lei
509/69, ratificado pela Lei nº 6.538/78.
A legislação brasileira prevê o monopólio somente nos serviços de:
Carta: objeto de correspondência, com ou sem envoltório, sob a forma de
comunicação escrita de natureza administrativa, social, comercial, ou qualquer outra,
que contenha informação de interesse específico do destinatário.
Cartão Postal: objeto de correspondência, de material consistente, sem
envoltório, contendo mensagem e endereço.
Correspondência Agrupada: reunião, em volume, de objetos da mesma ou
de diversas naturezas, quando, pelo menos um deles, for sujeito ao monopólio
postal, remetidos a pessoas jurídicas de direito público ou privado e/ou suas
agências, filiais ou representantes.
20
Telegrama: mensagem transmitida por sinalização elétrica ou radioelétrica,
ou qualquer outra forma equivalente, a ser convertida em comunicação escrita, para
entrega ao destinatário.
2.1 - Fundamentação Jurídica do Monopólio dos Serviços
Postais
O monopólio estatal dos serviços postais brasileiro está fundamentado na Lei
n. 6.538 de 22 de junho de 1978, em especial nos seus artigos 9º e 27 que instituem
o monopólio dos serviços postais existentes no Brasil e nos artigos 42 e 43 que
definem as punições para quem violar este privilégio da União. Vejamos estes
artigos:
Art. 9º. São exploradas pela União, em regime de monopólio, as seguintes
atividades postais:
I - recebimento, transporte e entrega, no território nacional, e a expedição, para o
exterior, de carta e cartão-postal;
II - recebimento, transporte e entrega, no território nacional, e a expedição, para o
exterior, de correspondência agrupada;
III - fabricação, emissão de selos e de outras fórmulas de franqueamento postal [...].
Art. 27. O serviço público de telegrama é explorado pela União em regime de
monopólio.
Art. 42. Coletar, transportar, transmitir ou distribuir, sem observância das
condições legais, objetos de qualquer natureza sujeitos ao monopólio da União,
ainda que pagas as tarifas postais ou de telegramas. Pena - detenção, até 2 (dois)
anos, ou pagamento não excedente a 10 (dez) dias-multa."
Art. 43. Os crimes contra o serviço postal, ou serviço de telegrama quando
21
praticados por pessoas prevalecendo-se do cargo, ou em abuso da função, terão
pena agravada.
Está também baseado na Constituição Federal de 1988, que em apenas três
momentos refere-se diretamente a atividade postal: o art. 5 no seu inciso XII, o art.
21 no seu inciso X e o art. 22 no seu inciso V, que assim estão dispostos:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos
seguintes termos: [...]
XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de
dados e das comunicações telefônicas salvo, no último caso, por ordem judicial, nas
hipóteses na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou
instrução processual penal.
Art. 21. Compete à União:
X- manter o serviço postal e o correio aéreo nacional.
Art. 22. Compete privativamente à união legislar sobre:
V – serviço postal.
O grande questionamento que surge quando se trata deste tema é se a
Constituição Federal de 1988 recepcionou ou não o monopólio definido pelo Dec.
509, de 1969 e ratificado pela Lei n. 6.528 de 1978. As opiniões sobre a existência
do referido monopólio, têm uma grande variedade de idéias gerando assim muitas
discussões, a respeito dessa existência concordamos com a opinião de Hely Lopes
Meirelles (1996, p.734-735): “Dessa forma, além das enumeradas em seu art. 177, a
União ainda detém, instituídos pela mesma constituição, o monopólio das seguintes
atividades: emissão de moedas, serviço postal e correio aéreo nacional (...). (grifou-
se)”
22
Onde a Constituição Federal de 1988 não estabeleceu apenas os monopólios
previstos no seu art. 177, pois encontramos diversos outros monopólios no próprio
texto da Carta Magna.
Maria Sylvia Zanella di Pietro (2006, p.123-124) descreve:
Na Constituição, encontram-se exemplos de serviços públicos exclusivos, como o serviço postal e o correio aéreo nacional (art. 21, X), os serviços de telecomunicações (art. 21, XII), os de radiodifusão, energia elétrica, navegação aérea, transportes e demais indicados no art. 21, XII, o serviço de gás canalizado (art. 25, §2º).
Ainda sobre o monopólio do serviço postal descreve Celso Antonio Bandeira
de Mello (2004. p.632):
A primeira delas é a de que certas atividades a própria Carta Constitucional definiu como serviços públicos: alguns deles em todo e qualquer caso e outros deles apenas quando prestados pelo Estado, pois ou (a) entregou-os expressamente à responsabilidade privativa do Estado, ora devendo ser prestados exclusivamente por ele ou por empresa sob controle acionário estatal, caso dos arrolados no art. 21, X, XI, ora cabendo sua prestação quer ao Estado, quer a terceiro, mediante autorização, concessão ou permissão, caso dos previstos no inciso XII do mesmo art. 21 ou então, previu-os como serviços inclusos na categoria de serviços públicos, quando prestados pelo Estado. É o caso dos serviços: (I) de saúde (...) e (II) de educação (...).
A mudança não representou apenas uma troca de sigla, foi seguida por uma
transformação profunda no modelo de gestão do setor postal brasileiro, tornando-o
mais eficiente, e na consolidação de uma marca reconhecida por muitos como um
verdadeiro patrimônio nacional.
Nos anos que se seguiram, vários serviços foram sendo incorporados ao
portfólio da empresa. Além dos tradicionais serviços de cartas, malotes, selos e
telegramas, entre os novos serviços podem ser destacados os pertencentes à
família SEDEX, serviço de encomendas expressas. Ao todo são mais de cem
produtos e serviços oferecidos pela maior empregadora do Brasil, além de estar
presente em todos os 5565 municípios do país, com vasta rede de unidades próprias
e franqueadas, totalizando cerca de 17.000 postos de atendimento.
23
Apesar do sucesso conseguido ao longo de sua história, as condições atuais
adversas vêm atingindo, duramente, a confiança dessa grande empresa brasileira.
2.2 - STF ratifica monopólio dos Correios
O Supremo Tribunal Federal manteve o monopólio da Empresa de Correios
para emissão de selos e serviços postais de correspondências que contenham
informação de interesse específico do destinatário de qualquer natureza, incluindo a
comercial. Ou seja, a entrega de cartas pessoais e comerciais, cartões-postais,
malotes, faturas de cartões de crédito, talões de cheques, carnês, cobrança de
tributos, continua a ser exclusividade da estatal, ficando certo que as empresas
privadas que atuavam no segmento similar estão liberadas para entregar
correspondência e encomendas em geral como jornais, revistas, catálogos de mala
direta e produtos vendidos via e-commerce.
A decisão foi tomada no julgamento da ação proposta em 2003 pela
Associação Brasileira das Empresas de Distribuição (Abraed) que reclamava o
direito de as transportadoras privadas fazerem as entregas de encomendas, como já
acontecia na prática.
O objeto da ação era a Lei nº 6.538/78, principalmente o artigo 42, que
caracteriza como crime “coletar, transportar, transmitir ou distribuir, sem observância
das condições legais, objetos de qualquer natureza sujeitos ao monopólio da União,
ainda que pagas as tarifas postais ou de telegramas.”
No entendimento do STF a tipificação de crime só deveria acontecer caso o
objeto transportado seja de distribuição exclusiva dos Correios, como previsto no
artigo 9º da lei impugnada. Esse artigo em referência restringe ao monopólio da
empresa o recebimento, transporte e entrega, no território nacional, e a expedição,
para o exterior, de carta, cartão-postal e de correspondência agrupada, além da
fabricação, emissão de selos e de outras fórmulas de franqueamento postal.
24
Segundo dados extraídos da decisão acima referida no site do STF, segundo
dados do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo, existem
cerca de 15 mil empresas privadas que atuam no seguimento de pequenas cargas,
empregando cerca de 1,5 milhão de pessoas.
A grande ameaça ao fim da exclusividade dos Correios (monopólio) não está
na concorrência e sim na evolução tecnológica como veremos na evolução do
presente trabalho.
25
CAPÍTULO III
AVISO DE RECEBIMENTO. NÃO DEVOLUÇÃO E/OU
ATRASO NA SUA ENTREGA PELA EMPRESA DE
CORREIOS. CONSEQUÊNCIAS.
Ultrapassada a fase de entendimento quanto à questão do monopólio postal
no Brasil, passaremos ao início do desafio relembrando sempre que não estamos
diante de empresas competitivas em ação no mercado.
Sem sombra de dúvida a modernidade não alcança a aludida empresa
pública federal na mesma velocidade que nas empresas que se encontram no
mercado em busca da excelência de seus produtos e serviços e que se digladiam
por espaços cada vez mais curto.
Não raro nos deparamos com algumas dificuldades operacionais ante ao
restrito elenco de serviços disponibilizados pela Empresa de Correios (ECT), o que,
não nos resta qualquer dúvida que a submissão aos aludidos modelos
disponibilizados vem fazendo parte do negócio jurídico firmado entre a Empresa de
Correios e seus clientes corporativos e institucionais, sendo certo que o Tribunal de
Justiça do Estado do Rio de Janeiro está inserido nesse contexto.
A insatisfação quanto ao restrito enxoval de produtos ofertados pela ECT,
bem como a inflexibilidade contratual e ainda os valores elevados das tarifas postais,
vem afetando, de forma contundente, a produtividade dos órgãos jurisdicionais do
Poder Judiciário estadual, principalmente por não ser possível tratamento
diferenciado quanto às necessidades de seus usuários, esquecendo a ECT que o
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e, quiçá, todos os Tribunais do País,
são seus maiores usuários (clientes) não só pelo valor gasto com a contratação de
seus serviços bem como quanto a importância do seguimento justiça na cidadania
de um País.
26
Conforme se extrai de alguns posicionamentos da Unidade responsável do
Poder Judiciário Estadual (Divisão de Controle e Expedição de Corespondências –
e-mail/DICOR) pela área de relação com a ECT, percebe-se a rigidez de conduta da
empresa em relação aos seus clientes, in verbis:
Conforme já é conhecido em todas as esferas hierárquicas da ECT, a devolução do AR é de suma importância para o TJRJ, uma vez que quando retornado (AR) começa a contagem dos prazos dos atos processuais e quando não retornado, impacta negativamente na celeridade da citação ou intimação com conseqüente adiamento das audiências, causando grande prejuízo financeiro e na prestação jurisdicional. Desta forma, como se trata de problema crônico da ECT a não devolução de AR em sua totalidade por diversos motivos, solicitamos mais uma vez, empenho desta Empresa, de forma que novos Boletins Internos aos Gerentes e carteiros sejam emitidos ou outras medidas mais eficazes sejam adotadas, visando à melhoria deste serviço.
3.1- Modalidades postais utilizadas pelo Tribunal de Justiça do
Estado do Rio de Janeiro
Em nossa atividade de campo, junto à Unidade Administrativa responsável
pela coordenação e controle na movimentação das correspondências expedidas e
recebidas do Tribunal de Justiça foram obtidas as seguintes modalidades postais,
com seus pesos e respectivos valores, conforme quadro nº 1 a seguir. ( Divisão de
Controle de Correspondências/TJERJ -vigência 12.06.2012):
27
Remessa Local
com Comprovante de Entrega
Carta Comercial
Porte Até (g) Remessa Local Simples
Nacional Regist. Reg + AR
Reg + MP AR+MP
20 4,41 1,20 4,20 7,20 8,20 11,20
21 a 50 4,73 1,65 4,65 7,65 8,65 11,65
51 a 100 4,80 2,30 5,30 8,30 9,30 12,30
101 a 150 4,88 2,80 5,80 8,80 9,80 12,80
151 a 200 5,10 3,30 6,30 9,30 10,30 13,30
201 a 250 5,34 3,85 6,85 9,85 10,85 13,85
251 a 300 5,66 4,35 7,35 10,35 11,35 14,35
301 a 350 5,82 4,85 7,85 10,85 11,85 14,85
351 a 400 6,37 5,40 8,40 11,40 12,40 15,40
401 a 450 6,88 5,90 8,90 11,90 12,90 15,90
451 a 500 7,37 6,40 9,40 12,40 13,40 16,40
Figura 1- Precificação das postagens de acordo com a modalidade e respectivos serviços adicionais
Fonte: Adaptado (Modelo da Divisão de Controle de Correspondências/TJERJ 2012)
Nova Tarifa Telegrama
Telegrama carta via intenet 7,20
Telegrama Nacional SPE
Internet 7,11
Com comprovante 4,63
Total do SPE Internet 11,74 Figura 2 - Precificação das postagens de acordo com a modalidade e respectivos serviços adicionais
Fonte: Adaptado (Modelo da Divisão de Controle de Correspondências/TJERJ, 2012)
28
Nos quadros seguintes (figuras nºs 03/04) temos, detalhadamente, o
quantitativo de correspondências expedidas pelas Unidades Organizacionais
judiciais e administrativas do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro no
período compreendido entre janeiro de 2012 a julho de 2012.
DGLOG/DECME/DICOR
X
Mensal X
MMUNIDADE DE
MEDIDAPercentual / Mês
jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 Result. no Per
Carta Simples 91.896 107.442 144.875 117.348 65.944 70.792 117.453 151.493 108.129 123.805 97.054 108.554 108.732
Corresp. Postadas 144.228 164.983 205.601 177.907 138.193 131.067 171.297 225.858 152.412 182.632 139.457 184.256 168.158
% Carta Simples 63,72% 65,12% 70,46% 65,96% 47,72% 54,01% 68,57% 67,07% 70,95% 67,79% 69,59% 58,91% 64,66%
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Result. no Per
Carta Simples 94.807 112.910 113.599 109.683 125.685 97.301 112.707 127.782
Corresp. Postadas 159.259 185.126 195.125 192.146 212.246 150.974 191.040 214.319
% Carta Simples 59,53% 60,99% 58,22% 57,08% 59,22% 64,45% 59,00% 59,62%
ANÁLISE CRÍTICA
AÇÕES GERENCIAIS
Responsável (aprovação e divulgação): Data: 10/09/2012
META NA ORIGEM DOS DADOSSISCOR - Sistema de Controle de
INDICADOR DE EFICIÊNCIA
INDICADOR DE EFETIVIDADE
FÓRMULA (Quantidade de Cartas Simples / total de correspondências postadas)*100 SENTIDO DE MELHORIA
PERIODICIDADEINDICADOR DE
ACOMPANHAMENTO
INDICADOR DE DESEMPENHO
INDICADOR DE PROJETO
INDICADOR DE PROCESSO DE
TRABALHO
FINALIDADEMedir o percentual de Cartas Simples com relação ao total geral de correspondências postadas.
CRITÉRIO DE ACOMPANHAMENTO
INDICADORPercentual de Postagem de Cartas Simples
PROJETO, PROCESSO DE TRABALHO OU
POSTAGEM E RECEBIMENTO DE CORRESPONDÊNCIA (RAD-DGLOG-020)
GRÁFICO DO RESULTADO NO PERÍODO GRÁFICO DE EVOLUÇÃO
2012
INDICADOR DE OBJETIVO DA QUALIDADE
TEMA Eficiência OperacionalOBJETIVO
ESTRATÉGICO Garantir a agilidade nos trâmites Judiciais e Administrativos.
UNIDADE ORGANIZACIONALINDICADOR DE
OBJETIVO ESTRATÉGICO
Houve um pequeno acréscimo nas postagens das correspondências na modalidade simples, o que é positivo, considerando o ponto de vista financeiro, não denotando a necessidade de ações gerenciais, uma vez que o custo da carta simples é menor que o custo da carta registrada.
c PLANILHA DE INDICADORESATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada.
2011
RESULTADO NO PERÍODO (%)
META NA
PERÍODO ANTERIOR 64,66%
PERÍODO ATUAL 59,62%
Manter as ações de orientação que vêm sendo realizadas.
Responsável pela emissão do relatório:
EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS
59,00%64,45%
59,22%57,08%58,22%60,99%59,53%58,91%
69,59%67,79%
70,95%32,9331,43
54,01%
47,72%
65,96%
70,46%
65,12%36,28
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
jan/
11
fev/
11
mar
/11
abr/1
1
mai
/11
jun/
11
jul/1
1
ago/
11
set/1
1
out/1
1
nov/
11
dez/
11
jan/
12
fev/
12
mar
/12
abr/1
2
mai
/12
jun/
12
jul/1
2
64,66%59,62%
0,00%0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
PERÍODO ANTERIOR
PERÍODO ATUAL
META
Resultados
Figura 3 – Planilha de Indicadores – Eficiência Operacional
Fonte: Adaptado (Modelo adotado pela Divisão de Controle de Correspondências/TJERJ, 2012)
29
DGLOG/DECME/DICOR/SEMAL X
Mensal X
NAUNIDADE DE
MEDIDAPercentual / mês
jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 Result. no PerPeso RecebidoPeso Expedido 14.755 36.655 33.872 34.014 37.114 35.283 40.766 42.348 44.900 38.384 36.816 26.448 35.113
Peso Total Movimentado 27.154 60.533 58.680 58.496 66.380 61.326 68.537 72.835 69.968 62.995 62.695 44.968 59.547
% de Peso Expedido 54,34% 60,55% 57,72% 58,15% 55,91% 57,53% 59,48% 58,14% 64,17% 60,93% 58,72% 58,82% 58,71%
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Result. no Per
Peso Expedido 33.045 35.760 43.890 33.299 46.336 32.951 54.827 46.685
Peso Total Movimentado 54.791 58.523 72.361 57.033 78.573 57.307 86.569 77.526
% de Peso Expedido 60,31% 61,10% 60,65% 58,39% 58,97% 57,50% 63,33% 60,04%
ANÁLISE CRÍTICA
AÇÕES GERENCIAIS
Data: 10/09/2012
Pode-se verificar que as variações ao longo do ano de 2011 permaneceram dentro das margens normais, inclusive os mêses de janeiro, fevereiro, março, Abri, Maio, Junho e Julho/2012. No mês de dezembro/2011 o total movimentado foi menor devido ao período do recesso do Judiciário.
Monitorar o percentual de pesos expedidos e caso fique acima de 77,00% ( 80.000 Kg ) do total movimentado, adequar a quantidade de sacas e se o mesmo percentual mantiver pelo período de 4 meses, avaliar a necessidade de redimensionamento da equipe.
Responsável pela emissão do relatório: onsável (aprovação e divulga
FÓRMULA (Peso Expedido / Peso Total Movimentado)*100 SENTIDO DE MELHORIA
META Monitorar o percentual de peso expedido para que não ultrapasse 77%.
ORIGEM DOS DADOSSISCOMA
(Sistema de
INDICADOR DE DESEMPENHO
INDICADOR DE EFICIÊNCIA
INDICADOR DE EFETIVIDADE
FINALIDADE Medir o percentual do peso expedido com relação ao peso total movimentado.CRITÉRIO DE
ACOMPANHAMENTO
INDICADOR Percentual de Peso ExpedidoPROJETO,
PROCESSO DE TRABALHO OU
ABERTURA E FECHAMENTO DE MALOTE (RAD-DGLOG-024)
INDICADOR DE PROCESSO DE
TRABALHO
INDICADOR DE OBJETIVO DA QUALIDADE
TEMA Eficiência OperacionalOBJETIVO
ESTRATÉGICO Garantir a agilidade nos trâmites Judiciais e Administrativos
PERIODICIDADEINDICADOR DE
ACOMPANHAME
PLANILHA DE INDICADORESATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada.
UNIDADE ORGANIZACIONALINDICADOR DE
OBJETIVO ESTRATÉGICO
INDICADOR DE PROJETO
GRÁFICO DO RESULTADO NO PERÍODO GRÁFICO DE EVOLUÇÃO
2011 58,71%
2012
2011
2012
META 77%
60,04%
RESULTADO NO PERÍODO (%)
58,7160,04
77
0%
Per
cen
tual
2011 2012 META
ResultadosGRÁFICO DE EVOLUÇÃO
27.154
58.68058.496
44.968
62.69562.99569.96872.83568.537
61.32666.380
60.53354.791
86.569
57.307
78.573
58.523
72.361
57.033
54%61%58%58% 59%60%
58%61%
61%
59%61%64%
58%59%
58%
56%
63%57%59%
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
100.000
jan/11
fev/11
mar/11
abr/1
1
mai/11
jun/11
jul/11
ago/1
1
set/1
1
out/1
1
nov/1
1
dez/1
1
jan/12
fev/12
mar/12
abr/1
2
mai/12
jun/12
jul/12
ago/1
2
set/1
2
out/1
2
nov/1
2
dez/1
2
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Peso Total Movimentado Peso Expedido / Peso Total Movimentado Tendência Peso Total Movimen
Figura 4 – Planilha de Indicadores – Eficiência Operacional
Fonte: Adaptado (Modelo adotado pela Divisão de Controle de Correspondências/TJERJ, 2012)
30
CAPÍTULO IV
ALTERNATIVAS PARA MELHORIA DO SERVIÇO
O Tribunal de Justiça, diante de diversas dificuldades enfrentadas no seu dia
a dia com a problemática da não devolução e/ou atraso nas entregas dos Avisos de
Recebimento por parte da ECT, vem apresentando alternativas àquela Empresa
Pública, solicitando apoio nas suas diversas esferas hierárquica, reiterando quanto à
importância na devolução de tal recibo (AR), uma vez que, tão logo devolvido e
entregue no setor responsável, o mesmo (AR) é juntado aos autos dos processos
judiciais para início da contagem processual.
Além dos problemas de descumprimento de cláusulas contratuais gerados
pelo atraso e/ou não devolução de tal documento (AR) quanto à citação e intimação,
tais práticas vem, consequentemente, causando adiamento das audiências,
trazendo não só prejuízo na prestação jurisdicional, bem como forte impacto
financeiro aos cofres públicos, face haver, não raro, a necessidade de emissão de
outra postagem, gerando um processo vicioso de despesas.
Diante de tal problemática, o Setor responsável no Tribunal de Justiça do
Estado do Rio de Janeiro, vem solicitando àquela ECT que seja publicado em seus
Boletins Interno avisos com orientações aos senhores Gerentes e Carteiros para que
dêem prioridade na devolução dos Avisos de Recebimento expedidos pelo Poder
Judiciário Estadual, conforme doc. de fls. 25.
31
CAPÍTULO V
DA OBRIGATORIEDADE LEGAL NAS CITAÇÕES E
INTIMAÇÕES PELO CORREIO
Dispõe o Código de Processo Civil Brasileiro:
5.1- Das Citações
Art. 213. Citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a
fim de se defender. (Artigo com redação determinada na Lei nº 5.925, de 1.10.1973,
DOU 2.10.1973, em vigor a partir de 1.1.1974)
Art. 221. A citação far-se-á:
I - pelo correio;
Art. 222. A citação será feita pelo correio, para qualquer comarca do País,
exceto:
a) nas ações de estado;
b) quando for ré pessoa incapaz;
c) quando for ré pessoa de direito público;
d) nos processos de execução;
e) quando o réu residir em local não atendido pela entrega domiciliar de
correspondência;
f) quando o autor a requerer de outra forma. (Artigo com redação determinada na
Lei nº 8.710, de 24.9.1993, DOU 27.19.1993, em vigor trinta dias após a data de
publicação)
32
Art. 223. Deferida a citação pelo correio, o escrivão ou chefe da secretaria
remeterá ao citando cópias da petição inicial e do despacho do juiz, expressamente
consignada em seu inteiro teor a advertência a que se refere o art. 285,
comunicando, ainda, o prazo para a resposta e o juízo e cartório, com o respectivo
endereço. (Caput com redação determinada na Lei nº 8.710, de 24.9.1993, DOU
27.19.1993, em vigor trinta dias após a data de publicação)
Parágrafo único. A carta será registrada para entrega ao citando, exigindo-lhe
o carteiro, ao fazer a entrega, que assine o recibo. Sendo o réu pessoa jurídica, será
válida a entrega a pessoa com poderes de gerência geral ou de administração.
(Parágrafo acrescentado conforme determinado na Lei nº 8.710, de 24.9.1993, DOU
27.19.1993, em vigor trinta dias após a data de publicação)
5.2- Das Intimações
Art. 234. Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e
termos do processo, para que faça ou deixe de fazer alguma coisa.( Artigo com
redação determinada na Lei nº 5.925, de 1.10.1973, DOU 2.10.1973, em vigor a
partir de 1.1.1974)
Art. 237. Nas demais comarcas aplicar-se-á o disposto no artigo antecedente,
se houver órgão de publicação dos atos oficiais; não o havendo, competirá ao
escrivão intimar, de todos os atos do processo, os advogados das partes:
I - pessoalmente, tendo domicílio na sede do juízo;
II - por carta registrada, com aviso de recebimento quando domiciliado fora
do juízo.
Art. 238. Não dispondo a lei de outro modo, as intimações serão feitas às
partes, aos seus representantes legais e aos advogados pelo correio ou, se
presentes em cartório, diretamente pelo escrivão ou chefe de secretaria. (Caput com
redação determinada na Lei nº 8.710, de 24.9.1993, DOU 27.19.1993, em vigor trinta
dias após a data de publicação)
33
Art. 239. Far-se-á a intimação por meio de oficial de justiça, quando frustrada
a realização pelo correio. (Caput com redação determinada na Lei nº 8.710, de
24.9.1993, DOU 27.19.1993, em vigor trinta dias após a data de publicação)
Parágrafo único. A certidão de intimação deve conter: (Caput do parágrafo
com redação determinada na Lei nº 8.710, de 24.9.1993, DOU 27.19.1993, em vigor
trinta dias após a data de publicação)
I - a indicação do lugar e a descrição da pessoa intimada, mencionando,
quando possível, o número de sua carteira de identidade e o órgão que a expediu;
II - a declaração de entrega da contrafé;
III - a nota de ciente ou certidão de que o interessado não a apôs no
mandado. (Inciso com redação determinada na Lei nº 8.952, de 13.12.1994, DOU
14.12.1994, em vigor sessenta dias após a data de publicação)
Art. 241. Começa a correr o prazo: (Lei 5.869, de 11.01.1973 – DOU
17.01.73).
I - quando a citação ou intimação for pelo correio, da data de juntada aos
autos do aviso de recebimento;
II - quando a citação ou intimação for por oficial de justiça, da data de juntada
aos autos do mandado cumprido;
III - quando houver vários réus, da data de juntada aos autos do último aviso
de recebimento ou mandado citatório cumprido;
Art. 247. As citações e as intimações serão nulas, quando feitas sem
observância das prescrições legais.
34
CAPÍTULO V I
POR QUE O AVISO DE RECEBIMENTO ATRASA E/OU NÃO
É DEVOLVIDO AOS SEUS CLIENTES?
Preliminarmente, entendemos ser necessário o conceito do documento “Aviso
de Recebimento” para que possamos evoluir em nossos entendimentos quanto ao
problema enfrentado no presente trabalho.
Trata-se de um serviço adicional que, através do preenchimento de formulário
próprio, fisco ou digital, permite comprovar, junto ao remetente, a entrega do objeto.
Acompanhada da carta registrada, o aviso de recebimento será destacado da
correspondência e devidamente assinado pelo recebedor, devendo o senhor carteiro
cobrar o CPF e/ou RGI do assinante.
Além da assinatura no Aviso de Recebimento, deverá o Sr. Carteiro cobrar a
assinatura do recebedor na Lista de Objetos Entregues pelo Carteiro (L.O.E.C.).
Esta lista contem a relação de todas as correspondências registradas, com ou
sem AR, a ser entregue pelo Sr. Carteiro na sua rotina diária.
O Serviço Adicional de Aviso de Recebimento (AR) que acompanha a referida
correspondência deverá ser devolvido ao remetente.
Ao ser devolvido na agência respectiva pelo senhor Carteiro, esta ficará
encarregada de incluir em seu fluxo de malote: com um diferencial, que é cerne do
problema: “o mesmo ao retornar ao remetente não terá o mesmo tratamento da
Carta Registrada e sim de uma correspondência comercial simples, ou seja,
sem qualquer rastreabilidade de sua devolução”.
Após assinatura do destinatário no AR e na Lista de Postagem de objetos
registrados, é dada baixa na Unidade de entrega, e o "AR" carimbado pela área
35
responsável, é encaminhado para uma centralizadora, que se encarrega de enviar
para o remetente.
O Centro de Distribuição Domiciliaria responsável pela área do remetente é
que efetua a entrega do AR.
A ECT não faz qualquer controle de entrega de AR’s devolvidos aos
respectivos destinatários, ficando os remetentes, no caso do TJERJ, com a
responsabilidade de criar seus controles.
No caso do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, os AR’s são
devolvidos no setor responsável, setor este que ficará encarregado de fazer a
triagem das Unidades Organizacionais remetentes e entregá-los.
Visando obter um controle maior de suas expedições o Tribunal de Justiça do
Estado do Rio de Janeiro foi obrigado a criar um programa de computador que
identifica a Unidade Organizacional de origem, computando-se os AR’s devolvidos e
não devolvidos, facilitando o trabalho para cobrança dos AR’s não devolvidos à ECT.
Este sistema está implantado em todas as Comarcas e Regionais do Estado
do Rio de Janeiro, facilitando, regionalmente, a cobrança dos AR’s não devolvidos.
Mesmo assim, o problema não tem se mostrado suficiente para equacionar
esta problemática, em virtude de que a média de não devolução é variável por mês
oscilando no percentual de 15 a 25%%.
Se levarmos em consideração que o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de
Janeiro expede uma média de 75.000 (setenta e cinco mil) correspondências
registradas com AR, dá para se ter uma idéia de atraso na marcha processual.
A questão da não devolução e/ou atrasos na devolução dos Avisos de
Recebimento não está restrita ao Estado do Rio de Janeiro, conforme se depreende
do posicionamento apresentado pelo funcionário (Analista Administrativo) da
36
ANVISA Ricardo de Assis Teixeira, corroborado pela Chefe da Unidade
UNIAP/ANVISA Danitza Passamai Rojas Buvinich, (2006):
“No intuito, ainda, de diminuir o volume de documentos postados pelas áreas e, principalmente, de oferecer uma solução à problemática de não retorno dos Avisos de Recebimento (AR’s), os quais são importantes instrumentos de controle dos prazos processuais legais”.
Ultrapassada esta fase, em visitação ao setor responsável pelo controle de
expedição e recebimento de correspondência do TJERJ, percebemos que medidas
elogiáveis foram tomadas pela administração daquele setor, a qual solicitou
autorização à ECT para produzir seu próprio formulário de Aviso de Recebimento,
com custo próprio, com o diferencial de que o mesmo possui uma marca d’água da
justiça (figura n 04), facilitando aos operadores da ECT identificar que o remetente é
um órgão do Poder Judiciário estadual, o que vem facilitar à devolução dos mesmos
à Unidade Organizacional remetente.
Destarte, chega-se à conclusão que o maior problema no atraso e na não
devolução dos AR’s é a completa falta de controle por parte da operadora postal.
37
CAPÍTULO VII
SISTEMAS ELETRÔNICOS DE POSTAGENS
7.1- SPE – Sistema de Postagem Eletrônica
O Sistema de Postagem Eletrônica – SPE é uma ferramenta disponibilizada
gratuitamente pela ECT que tem como objetivo oferecer comodidade e agilidade na
elaboração e postagem de telegrama e cartas nacionais e internacionais por meio da
internet.
Esta ferramenta é utilizada por algumas Unidades visitadas, e vem
apresentando excelentes resultados.
Com esta plataforma eletrônica é possível expedir tanto telegramas quanto
cartas comerciais.
A vantagem da utilização dessa ferramenta para expedição de telegrama é
que o telegrama tem prazo de entrega de até 4 horas e sua confirmação de
recebimento é feita de forma eletrônica no computador do cliente, substituindo a
entrega física dos Avisos de Recebimento.
A questão de sua não ampliação a todas as Unidades no PJERJ é seu custo
financeiro por expedição e comprovação de entrega eletrônica, em virtude de
limitação do campo descritivo. ou seja, para postagem via telegrama, a comunicação
deve ser curta e objetiva, caso contrário, serão cobrados dois ou mais telegramas,
duplicando-se o valor do envio.
A tão falada vantagem divulgada pela ECT vai de encontro ao Princípio da
Economicidade da Administração Pública, cujos recursos são escassos.
38
Ressalva-se que o prazo legalmente estabelecido para entrega dos
telegramas impacta no tempo de análise dos processos, passando a ser um
importante fator de diminuição do período de tramitação dos processos judiciais,
além da segurança da informação, com real diminuição com os gastos de papel,
impressora e mão-de-obra.
O grande problema na utilização dessa ferramenta é que ela não permite
acompanhamento de anexos (cópias da inicial e do despacho judicial), o que
inviabiliza sua aplicação nas Unidades de Justiça Comum, sendo mais adequada a
sua utilização nas intimações em sede de Juizados Especiais.
Já no caso da expedição de cartas comerciais, por essa ferramenta, o
problema diagnosticado é que, diferentemente do telegrama, os avisos de
recebimento são devolvidos fisicamente, originando todos os problemas já
mencionados no presente trabalho.
São as seguintes as Unidades visitadas que possuem e utilizam o serviço de
Postagem Eletrônica no Poder Judiciário estadual:
- 1º Jecrim de Niterói
- 2º Jecrim da Capital
- 8º Jecrim da Capital
- 9º Jecrim da Barra da Tijuca
- 16º Jecrim de Jacarepaguá
- 1ª Vara Cível de Nilópolis
- Centro de Conciliação dos Juizados da Capital
- Cerimonial da Presidência
- Departamento de Arrecadação – DEGAR e suas três Divisões (DIAR,
DIATI e DIPAF)
- Departamento de Licitações e Formalização de Ajustes -
DELFA
39
7.2 - SISTEMA V- POST
O referido sistema, apresentado pela ECT, como ferramenta que seria
a solução do problema da não devolução e ou atraso na devolução dos Avisos de
Recebimento, cai na mesma problemática dos custos elevados para o Poder
Judiciário Estadual, conforme se depreende do modelo de contrato contido no Anexo
4 do presente trabalho, além de impor ao usuário a obrigatoriedade de fornecer os
envelopes nas correspondências, cujos anexos, tenham mais de cinco folhas, bem
como encaminhar todos os anexos digitalizados, o que, elevará o custo da postagem
a valores estratosféricos, ante a necessidade de alocação de equipamento em mais
de 3.000 unidades administrativas e judiciais no Estado do Rio de Janeiro.
Dificílima seria a tarefa de convencer os gestores públicos a aceitar
uma majoração em seus custos com os valores de cada postagem incidindo os
valores de tarifa, por exemplo:
Quantidade de folhas Máx de Valor Folhas Total Até 1 R$ 9,86 2 a 5 R$10,31 6 a 10 R$11,91 11 a 15 R$12,91 16 a 20 R$14,36 21 a 25 R$15,36 26 a 30 R$16,86 31 a 35 R$17,86 36 a 40 R$19,31 41 a 45 R$20,31 46 a 50 R$21,81 51 a 55 R$22,81 56 a 60 R$24,26 61 a 65 R$25,26 66 a 70 R$26,76 71 a 75 R$27,76 76 a 80 R$29,26 81 a 85 R$30,26 86 a 90 R$31,71
Figura 5 – Precificação do Serviço V-Post
Fonte: Extraído do Anexo do contrato entre o TJERJXECT, 2012
40
Outro ponto relevante a ser levado em consideração é o reajuste anual
das tarifas públicas postais adotadas pelo Governo Federal, através do Ministério
das Comunicações, as quais são sempre em percentuais muito acima daqueles
adotados para a majoração das custas judiciais, o que levaria a seguinte situação
insólita: ou seria transferido para o jurisdicionado ou o Tribunal de Justiça teria que
subsidiar a diferença.
41
CAPÍTULO VIII
OTIMIZAÇÃO DAS POSTAGENS COMO FORMA DE
ELIMINAR OS ATRASOS E/OU NÃO DEVOLUÇÃO DOS
AVISOS DE RECEBIMENTO POR PARTE DA ECT.
O proposta visa agilizar e aperfeiçoar as postagens do PJERJ, por meio da
utilização de uma plataforma eletrônica que possibilite a emissão de
correspondências registradas, com aviso de recebimento, e precificação igual à
praticada pelos Correios para carta física, com o diferencial de que na consulta de
rastreabilidade, no site da ECT, seja incluído o nome e o RGI e/ou CPF do
recebedor da correspondência, facilitando assim, que o remetente extraia cópia de
sua consulta e junte aos autos dos processos, substituindo a devolução do Aviso de
Recebimento de forma física.
A plataforma poderá ser utilizada por todas as unidades organizacionais do
PJERJ, de forma eletrônica, com redução de todo o custo operacional para emissão
de correspondências por parte desta instituição, tais como: envelopes, etiquetas, AR
e manuseio dos funcionários.
As correspondências são emitidas por meio eletrônico para os Correios; tais
emissões são capturadas pela unidade da ECT mais próxima do destinatário e todo
o trabalho de envio físico é realizado pelos Correios. A devolução do AR não seria
mais necessária, em virtude da disponibilização em seu site, das informações
pessoais do recebedor.
A utilização da plataforma, bem como as ações para sua efetiva utilização,
será impulsionada pela Unidade Fiscal do Tribunal de Justiça que ficará responsável
pela supervisão do sistema e pela fiscalização do contrato com a ECT.
A ECT ficará responsável pela capacitação dos usuários nas próprias
unidades.
Em casos de necessidade a ECT ficará responsável pelas orientações
técnicas e será acionada pela Unidade Fiscal.
42
O presente sistema será, preliminarmente, testado na condição de um Piloto,
na Unidade Fiscal, para comprovação de sua eficiência. A mesma plataforma
eletrônica será disseminada para as demais unidades, de forma que todas as
Unidades Judiciais e Administrativas passem a utilizar a ferramenta, com custo
acessível para utilização em larga escala no PJERJ.
A Unidade Fiscal ficará também responsável pela criação de cronograma de
implantação, treinamento e monitoramento do sistema, com o aval da ECT.
O Sistema será implantado em todas as Unidades no prazo de 12 (doze)
meses, a contar do dia 01 de janeiro de 2013.
O cronograma de implantação nas Unidades de referência será enviado à
Presidência e a Corregedoria do Egrégio Tribunal de Justiça para ciência e
validação.
As Egrégias Presidência e Corregedoria Geral da Justiça farão publicar em
Diário Oficial Eletrônico o cronograma de implantação nas Unidades para que estas
criem as condições ideais de atendimento ao preposto da ECT
A proposta não tem abrangência para as Correspondências Comerciais na
modalidade Simples e Simples com Comprovação, pois tais correspondências não
possuem rastreabilidade por ausência de registro.
43
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Isto Posto, sentimos em uma concepção mais ampla que, dizer que algo é um
sistema significa afirmar que esse algo é constituído por um conjunto de partes
harmônicas que se influenciam mutuamente.
Um sistema é um todo percebido, cujos elementos mantêm-se juntos porque
afetam continuamente uns aos outros, ao longo do tempo, e atuam para um
propósito comum.
Tentar compreender somente uma parte de um sistema pode não funcionar,
porque há dependências daquela parte com as demais.
Por isso, não há como a Empresa de Correios – ECT figurar-se na condição
unilateral monopolista das ações no que se refere às intimações, notificações e
citações judiciais, criando dificuldades operacionais aos órgãos do Poder Judiciário,
o que traz, sem sombra de dúvidas, obstáculos à melhoria da celeridade processual,
hoje, considerada, uma das metas mais importantes do órgão fiscalizador, qual seja,
o Conselho Nacional de Justiça.
A ECT precisa entender que ela figura como longa manus do Poder
Judiciário, fazendo às vezes de Oficial de Justiça, e esta regra está claramente
estabelecida na Lei Processual Civil brasileira.
Todas as justificativas apresentada até agora pela ECT, remete a uma
simples conclusão lógica: de que a empresa não tem o mínimo interesse em
resolver o problema.
Assim sendo, não havendo alternativa para o segmento justiça, dentre o seu
enxoval de produtos ofertados, a proposta, ora apresentada, visa suprir essa lacuna
na agilização, no controle, na racionalização da mão-de-obra e nos processos de
44
trabalho no Poder Judiciário Estadual, e conforme dito acima, quiçá em todos os
Tribunais de Justiça do território brasileiro, impactando positivamente, nesse todo.
Cabe a ECT conciliar as características dos sistemas por ela desenvolvidos
às necessidades de seus usuários (segmento justiça), formulando uma alternativa
de postagem institucional, para agregar as vantagens de todos os interessados.
Para a resolução da problemática de falta de retorno dos Avisos de
Recebimento e também, diante do volume de cartas postadas, a implantação do
sistema apresentado mostra-se uma possibilidade viável, não só técnica, mas
também financeira para ambas as partes.
Neste ganho, além de garantir a confirmação do recebimento, a agilização
dos prazos processuais, para o Poder Judiciário, torna-se elemento imprescindível
na melhoria do atendimento aos jurisdicionados em geral.
Finalmente, sabemos que a tecnologia, apenas, nunca é suficiente em
tempos de crise. Simplesmente por que os meios de comunicação estão ao fácil
alcance de todas as pessoas e empresas, isso não significa que elas aprenderam a
comunicar-se bem. Com grande freqüência não sabem fazê-lo. Confirgura-se aí uma
das ironias dos tempos modernos: a grande capacidade em se comunicar e a
grande deficiência em consegui-lo, e a Empresa de Correios não vem conseguindo
se comunicar bem com os seus clientes no que se refere ao atendimento das
necessidades desses clientes, impondo, através de seu monopólio, obrigações e
custos incompatíveis com uma de suas atividades-fim, qual seja, distribuir cidadania.
45
BIBLIOGRAFIA BARROS NETO, João Pinheiro de. A grande empresa de serviços públicos: um estudo sobre o desenvolvimento dos correios no Brasil. Tese de Doutorado em Ciências Sociais. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2002.
BARROS NETO, João Pinheiro de – Correios no Brasil: Da Gestão Patrimonialista à Gestão da Qualidade.
BRASIL. Lei n. 6.538 de 22 de junho de 1978. Dispõe sobre os serviços postais. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 1978.
BRASIL. Decreto-Lei n. 200 de 25 de fevereiro de 1967. Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 27/02/1967.
BRASIL. Decreto-Lei n. 509 de 20 de março de 1969. Dispõe sobre a transformação do Departamento dos Correios e Telégrafos em empresa pública, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 21/03/1969.
BRASIL. Lei nº 12.490 de 16 de setembro de 2011. Altera o Decreto-Lei nº 509, de 20 de março de 1969, que dispõe sobre a transformação do Departamento de Correios e Telégrafos em empresa pública. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF
BRASIL. Decreto nº 7.483, de 16 de maio de 2011. Aprova o estatuto Social da Empresa de Correios e Telégrafos – ECT. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF; 16/05/2011.
BRASIL. Decreto-Lei nº 538, de 17 de abril de 1969. Altera a redação do artigo 11 do Decreto-Lei nº 509, de 20 de março de 1969 e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF
BRASIL. Ministério das Comunicações. Portaria nº 311/1998. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 18/12/1998.
46
CARNEIRO, Maria Neuenschwander Escoteguy. Exame da Possibilidade Jurídica de Modificação do “Monopólio” Postal. Tese de Mestrado em Direito. Universidade Cândido Mendes, 2004
COSTÓDIO FILHO, Ubirajara. Uma proposta de leitura do art. 21, X da Constituição Federal de 1988. Tese de Doutorado em Direito. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2004.
CRETELLA JUNIOR, José. Administração Indireta Brasileira. 4ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000.
GABAN, Eduardo Molan – Exploração do Serviço Postal – Existe o Monopólio da União? Regulação do Setor Postal. 1ª ed. Saraiva
MACHADO, Antônio Cláudio da Costa – Código de Processo Civil Interpretado – Ed. Manole – 4ª Edição. MEIRELLES, Hely Lopes – Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1996
MELLO, Celso Antonio Bandeira - Curso Direito Administrativo. 17ª ed. São Paulo: Malheiros, 2004
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Curso de Direito Administrativo. 12ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 2002.
Revista Exame Ed. Abril – Ano 2012 - (Consolidado) das 500 maiores empresas em vendas.
SILVA, Jose Afonso, Curso de Direito Constitucional Positivo, 20ª ed., São Paulo: Malheiros, 2000.
TEIXEIRA, Ricardo de Assis; ROJAS, Danitza Passami. Sistema de Postagem Institucional. Proposta de Ajuste apresentada UNIAP/ANVISA para redução do problema da não devolução do Aviso de Recebimento pela ECT. 2006
47
WEBGRAFIA
BRASIL. Ministério das Comunicações. Serviços Postais. Disponível em <http://www.mc.gov.br>. Acesso em 06 de agosto de 2012.
EMPRESA DE CORREIOS E TELEGRAFOS – ECT disponível em <http: www.correios.com.br> Acesso em 01 de agosto de 2012
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Disponível em < http://www.stf.jus.br> Acesso em 16 de agosto de 2012. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Disponível em <http:// www.tjrj.jus.br> Acesso em 15 de agosto de 2012.
48
LISTA DE ANEXOS
ANEXO 1 - PORTARIA Nº 567 DE 29.12.2011, DO MINISTÉRIO DAS
COMUNICAÇÕES. (REVOGA A PORTARIA 311, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1998)
ANEXO 2 - PRODUTOS E SERVIÇOS DA ECT.
ANEXO 3 - MODELO DE PROCEDIMENTO APURATÓRIO DO TJERJ
EM FACE DA ECT
ANEXO 4 - MODELO DE PROPOSTA DA ECT DE SERVIÇO V-POST
ANEXO 5 - MODELO DE CONTRATO DA ECT DO SERVIÇO V-POST
ANEXO 6 - MODELO DE CONTRATO DE POSTAGEM ENTRE
A ECT E O TJERJ E SEUS ANEXOS DISPONIBILIZADOS PELA ECT
ANEXO 7 - SERVIÇOS ADICIONAIS AO CONTRATO DA ECT
ANEXO 8 - MODELO DE AR ADOTADO PELO TJERJ
ANEXO 9 - PLANO DO PROJETO - MODELO TJERJ
ANEXO 10 – REFERÊNCIAS
49
ANEXO 1 - PORTARIA Nº 567, DE 29 DE DEZEMBRO DE
2011 (REVOGA A PORTARIA 311, DE 18.12.1998, DO
MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES)
Dispõe sobre a entrega de objetos dos serviços postais básicos, pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, no território nacional.
O MINISTRO DE ESTADO DAS COMUNICAÇÕES, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, e considerando o que dispõem a Lei nº 6.538, de 22 de junho de 1978, e o Decreto nº 7.462, de 19 de abril de 2011, resolve:
Art. 1º. A entrega postal de objetos dos serviços de carta e cartão postal, de impresso, de encomenda não urgente e de telegrama será realizada da seguinte maneira:
I - externa:
a) em domicílio, quando a entrega do objeto postal ocorrer no endereço indicado pelo remetente ou na forma descrita no artigo 5º desta Portaria;
b) em Caixa Postal Comunitária, quando o objeto postal for depositado em um dos receptáculos do Módulo de Caixas Postais Comunitárias - MCPC; ou
c) por outras formas de entrega que venham a ser desenvolvidas, diversas da prevista no inciso II.
II - interna, quando o objeto postal deva ser procurado e entregue ao destinatário em unidade da ECT.
Art. 2º. A ECT deverá realizar a entrega externa em domicílio nas localidades, sempre que atendidas as seguintes condições:
I - houver correta indicação do endereço de entrega no objeto postal;
II - possuir o distrito mais de 500 habitantes, conforme o censo do IBGE;
III - as vias e os logradouros ofereçam condições de acesso e de segurança ao empregado postal;
IV - os logradouros e vias disponham de placas indicativas de nomes instaladas pelo órgão municipal ou distrital responsável;
V - os imóveis apresentem numeração de forma ordenada, individualizada e única; e
50
VI - os imóveis disponham de caixa receptora de correspondência, localizada na entrada, ou haja a presença de algum responsável pelo recebimento no endereço de entrega.
Parágrafo único. Ainda que não atendida a condição prevista no inciso VI, a entrega em domicílio poderá ser efetuada por outras formas, a critério da ECT.
Art. 3º. A entrega externa somente ocorrerá em Módulos de Caixas Postais Comunitárias quando:
I - as condições definidas nos incisos II a V do art. 2o desta Portaria não forem integralmente satisfeitas, inviabilizando a operacionalização da entrega em domicílio; e
II - existir no local pessoa jurídica que cumpra os requisitos e as condições previstas na portaria específica do Serviço de Caixas Postais Comunitárias.
Art. 4º. A entrega interna do objeto postal somente será realizada em unidade da ECT, quando:
I - as condições definidas nos artigos 2o e 3o desta Portaria não forem integralmente satisfeitas;
II - o objeto, por suas características, tais como peso e dimensões, não possibilite a entrega externa; ou
III - as características do respectivo serviço ou o endereçamento do objeto assim o determinar.
Parágrafo único. No caso de distritos com menos de quinhentos habitantes, o objeto ficará disponível na Unidade Postal mais próxima do endereço indicado.
Art. 5º. A entrega postal dos objetos endereçados a coletividades residenciais com restrições de acesso e trânsito de pessoas, bem como a todas as coletividades não residenciais, será feita por meio de uma caixa receptora única de correspondências, instalada na área térrea de acesso à coletividade, ou entregue ao porteiro, administrador, zelador ou pessoa designada para esse fim.
§ 1º. Para efeito deste artigo, são consideradas coletividades:
I - residenciais: condomínio residencial e edifício residencial com mais de um pavimento; e
II - não residenciais: condomínio comercial, edifício comercial, centro comercial, repartição pública, hotel, pensão, quartel, hospital, asilo, prisão, escritório, empresa ou companhia comercial ou industrial, embaixada, legação, consulado, associação, estabelecimentos de ensino, estabelecimento religioso e estabelecimento bancário, dentre outros estabelecimentos comerciais.
51
§ 2º. Nas coletividades previstas neste artigo, que não disponham de caixa receptora única de correspondências, nem de pessoa designada para receber os objetos, havendo solicitação da coletividade, a ECT efetuará a entrega postal em caixas receptoras individuais, instaladas na entrada da coletividade, desde que haja acesso público para depósito das correspondências.
Art. 6º. No caso de impossibilidade de entrega ao destinatário ou a quem de direito, por qualquer motivo, o objeto será devolvido ao remetente, exceto no caso de impressos sem devolução garantida ou automática, os quais serão destinados a refugo.
Art. 7º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 8º. Fica revogada a Portaria nº 311, de 18 de dezembro de 1998, deste Ministério, publicada no Diário Oficial da União nº 244, de 21 de dezembro de 1998.
PAULO BERNARDO SILVA
Publicado no D.O.U, Seção 1, Nº 251, sexta-feira, 30 de dezembro de 2011, página 100.
52
ANEXO 2 - PRODUTOS E SERVIÇOS DOS CORREIOS
Produtos e serviços postais e filatélicos
• Aerograma
• AR: Aviso de Recebimento
• Caixa Postal
• Carta
• Cartão Resposta e Carta Resposta
• Carta Via Internet
• Cecograma
• Devolução Garantida
• Disque Coleta
• Encomenda Customizada
• Encomenda PAC
• Entrega Direta
• EMS: Serviço de entrega expressa internacional
• Exporta Fácil
• FAC: Franqueamento Autorizado de Cartas
• Fax-Post
• Importa Fácil
• Impresso
• Logística Integrada
• Mala Direta Postal
• Malotes
• Posta Restante
• Rastreamento
• Reembolso Postal
• Registro
• SEDEX: Serviço de Entrega Expressa
• SEDEX MUNDI: Serviço de Entrega Expressa Internacional
• SEED: Serviço Especial de Entrega de Documentos
53
• Selo
• Selo Personalizado
• Telegrama
• Telegrama Via Internet
• Vale PostalExtraído do site dos Correios em 14 de agosto de 2012.
Produtos e Serviços de Conveniência
• Achados e Perdidos
• Agenda
• Caixas para Embalagens
• Canal Virtual de Compras Correios Net Shopping
• Cartão Telefônico
• Declaração Anual de Isento
• Declaração de Imposto de Renda
• Envelope
• Emissão de CPF
• Pin
• Recebimento de Contas
• Serviços Bancários (Banco Postal)
Extraído do site dos Correios em 14 de agosto de 2012.
54
ANEXO 3 - MODELO DE PROCEDIMENTO
APURATÓRIO DO TJERJ EM FACE DA ECT
Processo nº
Termo nº
Sr. Diretor,
Tem o presente a finalidade de relatar, de forma circunstanciada, ilícitos
contratuais praticados pela Empresa de Correios e Telégrafos, doravante
denominada simplesmente ECT, referente ao contrato em epígrafe, as quais esta
Diretoria considera suficientes para a deflagração do competente procedimento
apuratório.
A infração contratual, bem como os prejuízos para a Administração dela
decorrentes são latentes, como se vê do relatório ora anexado. O prejuízo para a
Administração Judiciária é quase irreparável, na medida em que a não devolução
dos ARs ATRASA a marcha processual, por motivos alheios à nossa vontade e
consequentemente, adia a entrega da tutela jurisdicional, uma vez que os prazos
processuais cuja intimação se dá por meio desse expediente somente passam a fluir
após a confirmação do recebimento de seu destinatário.
55
Ademais disso, não se pode deixar de consignar o prejuízo financeiro
decorrente do não cumprimento da cláusula de devolução dos ARs. As postagens
não retornadas somam o total de R$ _____(_________________). Ora, se a
finalidade da postagem por AR é, com o seu retorno, provar o inequívoco
recebimento da citação (intimação, notificação) pela parte, certo que a não
devolução torna a postagem inócua, pois não cumpre a finalidade a que se
propunha. Sem dúvida, o Tribunal de Justiça pagou por serviço não prestado, e
deve ser ressarcido.
Penso que há elementos suficientes no presente procedimento para a
deflagração do competente e necessário procedimento apuratório, visando aplicação
de sanção administrativa, que terá cunho didático e punitivo.
Nessa conformidade, sugiro encaminhamento ao órgão competente para as
providências de estilo.
Em anexo, cópia do Termo de Contrato alvo do presente, bem como o
histórico das reclamações que comprovam os ilícitos ora relatados.
É o que nos cabia informar.
Rio de Janeiro, ___ de ______ de 2012.
Diretor
Extraído do modelo padrão da Divisão de Controle de Correspondências do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro
56
ANEXO 4 - MODELO DE PROPOSTA DA ECT DE
SERVIÇO V-POST
MODELO DE PROPOSTA DE SERVIÇO V-POST
Objeto
Proposta de Prestação do serviço adicional V-
Post vinculado ao serviço Carta Comercial Registrada
com AR.
Cliente
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Contato
57
A EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS
V- POST
CONTEÚDO:
1. Objetivo
2. Características
3. Premissas
4. Benefícios aos Tribunais
5. Fundamentação Legal
6. Condições Comerciais
7. Vigência da Proposta
58
1. Objetivo
O presente documento constitui Proposta Comercial para a Prestação do
serviço V-Post, solução que engloba os serviços adicionais de Produção de Objetos
e AR Digital com ou sem a inclusão de assinatura digital por meio de Certificado
Digital ao serviço de Carta Registrada com AR.
O serviço adicional de Produção de Objetos consiste na recepção de arquivos
eletrônicos, com processamento da informação, geração de objetos com AR Digital,
montagem gráfica, impressão, envelopamento, fechamento e triagem.
Serviço Adicional AR DIGITAL consiste na recepção, triagem, processamento
da informação, digitação, digitalização, geração de imagens com a indexação dos
dados para consulta, armazenamento das imagens e dados em mídia eletrônica,
controle informatizado, armazenamento lógico e físico de documentos.
2. Características
O processo de produção dos objetos é realizado a partir do envio de uma
mensagem, por parte do cliente, convertida em um aquivo ZIP, contendo:
1. Arquivo XML com os dados para montagem dos objetos postais e
controles específicos;
59
2. Arquivos PDFs, compatíveis com o Adobe Reader 10, ou superior,
contendo documentos jurídicos associados.
A arquitetura para essa integração será baseada na troca de arquivos através
do serviço de internet chamado de FTP (File Transfer Protocol) corporativo dos
Correios.
Todos os arquivos XMLs/PDFs poderão ser assinados digitalmente com o
certificado digital (e-CNPJ e/ou e-CPF) dos Correios e do Cliente conforme a origem
e destino das mensagens. Para o Cliente a certificação é opcional.
As demais características técnicas relativas à prestação do serviço estão
contidas em documento próprio, denominado Matriz de Regras, a ser disponibilizado
quando da negociação para assinatura do contrato.
3. Premissas:
Materialização fiel dos documentos assinados digitalmente pelo Judiciário;
• Sigilo absoluto das informações
• Credibilidade e confiança;
• Processamento automatizado de produção e digitalização de
objetos - Intervenção humana mínima;
• Link adequado para acesso a Internet em ambas as instituições;
4. Benefícios aos Tribunais
• Agilidade;
• Segurança e sigilo das informações;
• Otimização de recursos;
• Racionalização dos processos;
• Gestão e controle virtualizados;
• Disponibilidade de suporte técnico;
• Relacionamento;
60
5. Fundamentação Legal
Citamos, abaixo, os subsídios para a contratação do serviço, objeto desta
proposta:
1 - Lei nº 6.538, de 22 de junho de 1978.
Artigo 9º:
“... São exploradas pela União, em regime de monopólio, as seguintes
atividades postais:
i - recebimento, transporte e entrega, no território nacional, e a expedição,
para o exterior, de carta e cartão-postal;
II - recebimento, transporte e entrega, no território nacional, e a expedição,
para o exterior, de correspondência agrupada;
2 - Dispensa de Licitação - Lei 8.666, de 21/06/1993:
“. . . Art. 24. É dispensável a licitação:
VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens
produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração
Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência
desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no
mercado; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
6. Serviços - Condições Comerciais
Pela prestação do serviço V-Post serão cobrados, por objeto, os seguintes
valores:
• Objetos contendo até 5 (cinco) páginas: R$ 3,16 (três
reais e dezesseis centavos);
• Objetos acima de 05 páginas, para cada fração de 5
páginas será cobrado R$ 1,00 (um real), limitado a 100 páginas ou 500
gramas.
61
Os preços acima estão sujeitos à alteração conforme período de reajuste
definido pela ECT, estabelecido em contrato.
Período de faturamento e vencimento da fatura – Seguem as mesmas regras
constantes do Contrato Múltiplo já celebrado com a ECT.
7. Vigência da Proposta
Esta proposta tem vigência de 30 (trinta) dias, contados a partir da data de
recebimento.
Atenciosamente
Gerencia de Vendas Corporativas
ANEXO 5 - MODELO DE CONTRATO DO SERVIÇO V-POST
DISPONIBILIZADO PELA ECT.
CONTRATO Nº _______ ; ANEXO Nº ______ .
1 OBJETO
Prestação do serviço adicional V-Post vinculado ao serviço Carta Comercial
Registrada com AR Digital.
2 DEFINIÇÕES
2.1 O serviço V-Post consiste em uma solução que engloba os serviços
adicionais de Produção de Objetos e AR Digital com ou sem a inclusão de
assinatura digital por meio de Certificado Digital.
V-Post
62
2.1.1 O serviço adicional de Produção de objetos postais consiste na
recepção de arquivos eletrônicos, com processamento da informação, geração de
objetos com AR Digital, montagem gráfica, impressão, envelopamento, fechamento
e triagem.
2.1.2 Serviço Adicional AR DIGITAL consiste na recepção, triagem,
processamento da informação, digitação, digitalização, geração de imagens com a
indexação dos dados para consulta, armazenamento das imagens e dados em mídia
eletrônica, controle informatizado, armazenamento lógico e físico de documentos.
3 OBRIGAÇÕES
3.1 A CONTRATANTE se obriga a:
3.1.1 Disponibilizar o logotipo que será utilizado nas correspondências, de
acordo com as especificações fornecidas pela ECT;
3.1.2 Analisar e aprovar o leiaute apresentado pela ECT para produção dos
objetos postais;
3.1.3 Disponibilizar arquivo eletrônico contendo os lotes de objetos para a
postagem;
3.1.3.1 Para fins deste anexo, lote é um arquivo eletrônico com leiaute
definido pela ECT, contendo informações de endereçamento do remetente e
destinatário, dados de controle e anexos, formato PDF, com o conteúdo dos objetos
postais a serem criados;
3.1.4. A quantidade diária de objetos a serem postados deverá estar de
acordo com o definido na ficha técnica do presente anexo;
3.1.4.1. Na ocorrência da somatória de objetos/dia por lote ou conjunto de
lotes ser superior, estes deverão ser ajustados ao limite definido;
3.1.4.1.1 Excepcionalmente, mediante negociação prévia com a ECT, poderá
ser aceita a postagem superior ao limite definido;
3.1.5 Fornecer previamente à ECT, envelopes tamanho ofício para assegurar
a postagem de objetos multipaginados;
63
3.1.6 Respeitar rigorosamente a faixa numérica de registro fornecida pela
ECT;
3.1.7 Fazer constar nos objetos para os quais se quer a devolução imediata
após as três tentativas de entrega, a seguinte menção: “Após a terceira tentativa de
entrega, devolver imediatamente ao remetente”;
3.1.8 Confirmar o recebimento da notificação positiva ou negativa emitida pela
ECT, conforme estabelecido na Matriz de Regras;
3.1.9 Solicitar, ao gestor comercial da ECT, o eventual cancelamento de lotes
de postagens, por ofício, fax ou e-mail, desde que antes de efetivada a postagem
física dos objetos;
3.1.9.1 Na ocorrência da solicitação de cancelamento ocorrer após o início da
produção, a CONTRATANTE efetuará o pagamento correspondente ao serviço já
realizado pela ECT,
3.1.9.1.1 Nesse caso, a CONTRATANTE deverá cancelar o lote de postagem
em seu ambiente tecnológico, após a confirmação de cancelamento pela ECT;
3.1.10 Notificar à ECT o conhecimento da solicitação de exclusão de lotes, na
ocorrência do disposto no subitem 3.2.7;
3.1.11 Notificar a ECT quando do recebimento dos arquivos contendo as
informações sobre os formulários AR Digital de objetos entregues e não entregues,
conforme estabelecido na Matriz de Regras;
3.1.12 Manifestar formalmente, por ofício, fax ou e-mail o interesse em não
receber os objetos em devolução, que serão destruídos pela ECT;
3.1.13 Manifestar formalmente, por ofício, fax ou e-mail o interesse em não
receber os formulários físicos de AR Digital cujos prazos de armazenamento tenham
encerrado;
3.1.13.1 Designar um representante para acompanhar junto à ECT a
destruição dos formulários AR Digital cujos prazos de armazenamento tenham
encerrado ou expressar, formalmente, a não necessidade do representante;
3.1.14 Solicitar, por ofício, fax ou e-mail, os formulários AR Digital para
consulta enquanto estiverem dentro do prazo de armazenamento;
64
3.1.14.1 Dentro do prazo de armazenamento, a CONTRATANTE poderá
devolver o formulário AR Digital solicitado à ECT;
3.1.15 Solicitar à ECT, caso seja do seu interesse, em até 5 (cinco) dias úteis
após o recebimento do relatório descrito no subitem 3.2.13, a emissão da segunda
via dos objetos sem informação posterior ao evento “Postagem” disponível no SRO;
3.2. A ECT se obriga a:
3.2.1 Fornecer e manter atualizado o leiaute padrão dos arquivos eletrônicos
que compõem os lotes;
3.2.2. Fornecer e manter atualizada a Matriz de Regras, contendo as
especificações técnicas do serviço;
3.2.3 Apresentar, para aprovação da CONTRATANTE o leiaute dos objetos
postais a serem produzidos;
3.2.4 Fornecer faixa numérica de registros para elaboração dos arquivos de
postagem;
3.2.5 Capturar os arquivos eletrônicos disponibilizados pela CONTRATANTE,
de acordo com o horário definido entre as partes e estabelecido em Ficha Técnica;
3.2.6 Validar o arquivo eletrônico e emitir notificação positiva ou negativa.
3.2.6.1 No caso de notificação positiva, o lote é considerado aceito
relacionando todos os objetos do lote, e no caso de notificação negativa, o lote é
rejeitado integralmente e será emitido Relatório de Inconsistência;
3.2.6.2 No caso de identificação de descumprimento da Matriz de Regras,
após a notificação positiva e que comprometa a produção dos objetos, a ECT
enviará e-mail solicitando exclusão do lote do ambiente tecnológico da
CONTRATANTE;
3.2.7 Notificar à CONTRATANTE o aceite da solicitação de cancelamento de
lotes, na ocorrência do disposto no subitem 3.1.9;
3.2.8 Efetuar a geração física dos objetos e respectivos ARs Digitais por meio
de montagem gráfica, impressão, auto-envelopamento ou montagem dos envelopes
para os objetos multipaginados, triagem, expedição, encaminhamento e distribuição;
65
3.2.9 Colher assinatura e preencher os campos do formulário AR Digital,
atentando para as informações relativas ao recebedor (nome e número do
documento de identidade de forma legível);
3.2.10 Realizar até três tentativas de entrega do objeto, sendo a primeira no
primeiro dia útil da disposição do objeto para entrega e as demais nos dias úteis
imediatamente subsequentes.
3.2.10.1 Na hipótese de a entrega não se concretizar, o objeto será
disponibilizado para entrega interna na Unidade de destino por prazo de 20 dias
corridos.
3.2.10.1.1 O objeto poderá ser devolvido ao remetente, sem prazo de guarda
na Unidade de destino, desde que conste no objeto a seguinte menção: “Após a
terceira tentativa de entrega, devolver imediatamente ao remetente”;
3.2.11 Acompanhar e controlar o retorno dos formulários AR Digital que
saíram para entrega, juntamente com os respectivos objetos;
3.2.12 Efetuar o recondicionamento dos formulários AR Digital danificados
(rasgados ou amassados), bem como, se necessário, emitir AR Digital subsidiário
(segunda via) para regularização;
3.2.13 Fornecer, diariamente, à CONTRATANTE relatório de objetos sem
informação posterior ao evento “Postagem” disponível no SRO – Sistema de
Rastreamento de Objetos, após 10 dias corridos da data da postagem;
3.2.13.1 Emitir a segunda via do objeto, visando sua regularização, sem ônus
para a CONTRATANTE, caso seja sua opção, desde que solicitado em até 5 dias
úteis após o recebimento do relatório;
3.2.14 Capturar e armazenar, em banco de dados próprio, os dados e
imagens do AR Digital;
3.2.15 Efetuar a digitalização dos formulários AR Digital, de modo a garantir a
qualidade das informações e das imagens;
3.2.16 Encaminhar diariamente, conforme Matriz de Regras, as imagens e
informações dos formulários AR Digital digitalizados, assinados digitalmente, no
prazo de até 10 (dez) dias úteis após a entrega do objeto ao recebedor, de acordo
com os horários estabelecidos entre as partes e previstos em Ficha Técnica;
66
3.2.17 Restituir os objetos postais em devolução após o destaque e
digitalização dos respectivos ARs Digitais;
3.2.17.1 Destruir os objetos em devolução caso a CONTRATANTE tenha
manifestado, formalmente, o interesse em não receber os objetos em devolução;
3.2.18 Guardar sigilo absoluto sobre os documentos, informações e
programas envolvidos com os serviços prestados, nas condições expressas no
Artigo 41 da Lei nº. 6.538 de 22/06/78;
3.2.19 Arquivar os formulários AR Digital depois de digitalizados pelo prazo
máximo de 06(seis) meses contados a partir da data de envio das imagens;
3.2.19.1 Disponibilizar os formulários AR Digital no 1º dia útil, após o prazo de
arquivamento previsto, devidamente embalados, agrupados em lotes e
acompanhados de relatório contendo identificação do cliente, data de digitalização,
quantidade de lotes, quantidade total de objetos e campo para assinatura do
recebedor ou destruí-los, conforme previsto no subitem 3.1.13;
3.2.20 Armazenar as imagens dos formulários AR Digital pelo prazo de
06(seis) meses, contados a partir da data de envio das imagens;
3.2.20.1 Disponibilizar mídia contendo as imagens e informações constantes
do AR Digital, após o prazo de armazenamento, caso solicitado pelo cliente.
3.2.20.2 Expurgar as imagens e informações, das bases de dados da ECT,
após o prazo de armazenamento;
4 PREÇOS E REAJUSTES
4.1 Pela prestação do serviço mencionado na cláusula 1, serão cobrados, por
objeto, os valores constantes na tabela V-Post anexa a este contrato.
4.2. Os valores relativos à prestação dos serviços abrangidos por este
ANEXO serão reajustados na mesma data e de acordo com os índices de reajuste
da Tabela de Preços e Tarifas de Serviços Nacionais.
5 CONDIÇÕES DE PAGAMENTO
67
As condições de pagamento estão previstas na Cláusula SEXTA do contrato
do qual este ANEXO faz parte.
6 A ECT NÃO SE RESPONSABILIZA:
6.1. Pela demora na execução de qualquer serviço, resultante de omissão ou
erro por parte do remetente;
6.2. Por prejuízos indiretos e benefícios não realizados;
6.3. Por objeto confiscado ou destruído por autoridade competente;
6.4. Por alterações nas condições de prestação do serviço em consequência
de caso fortuito ou de força maior;
7 DISPOSIÇÕES GERAIS
7.1 A ECT não fará qualquer alteração nos arquivos enviados pela
CONTRATANTE
7.2 Os arquivos eletrônicos a serem utilizados deverão estar dimensionados,
especificados e conter dados conforme orientações a serem fornecidas pela ECT,
constantes na Matriz de Regras;
7.3 A quantidade diária de objetos definida na ficha técnica poderá ser
alterada mediante acordo entre as partes, devendo ser formalizada por ofício, com
antecedência mínima de 15 (quinze) dias de seu início;
7.4 A ECT terá o prazo de até 2 (dois) dias úteis para efetivar a postagem
física dos objetos, após o recebimento da confirmação da notificação positiva pela
CONTRATANTE;
7.5 Nos casos em que houver inoperância dos sites da CONTRATANTE ou
da ECT a solução será gerenciada em comum acordo entre as partes;
7.6 Caso a CONTRATANTE necessite que a ECT reenvie arquivos já
notificados como recebidos, deverá fazê-lo formalmente por meio de ofício, fax ou e-
mail, no prazo máximo de 90 (noventa) dias da notificação;
7.7 As partes deverão cumprir, rigorosamente, a Matriz de Regras;
68
7.8 O presente ANEXO é parte integrante do Contrato celebrado entre a
CONTRATANTE e a ECT;
7.9 Ficam ratificadas todas as cláusulas constantes do Contrato do qual este
ANEXO faz parte para efeitos de cumprimento das bases acordadas entre
CONTRATANTE e a ECT;
7.10 Quanto aos aspectos operacionais, este ANEXO poderá ser revisto total
ou parcialmente a qualquer época, mediante prévio entendimento entre as partes.
7.11 As partes deverão manter, sob as penas da lei, sigilo sobre quaisquer
dados, informações, documentos, especificações técnicas e comerciais contidos na
proposta apresentada, bem como o teor deste contrato;
8 VIGÊNCIA DO ANEXO
A partir da inclusão deste ANEXO, ficando vigente até a data de
encerramento do Contrato originário ou, antes desta data, por meio de assinatura de
Termo Aditivo, conforme descrito no subitem 2.2. do Contrato do qual este ANEXO
faz parte.
[CIDADE]/[UF], [DIA] de [MÊS] de [ANO].
Pela CONTRATANTE: Pela CONTRATADA:
[NOME]
[CARGO]
[NOME]
[CARGO]
TESTEMUNHAS:
NOME E CPF NOME E CPF
69
ANEXO 6 - MODELO DE CONTRATO ENTRE A ECT X
TJERJ E SEUS ANEXOS DISPONIBILIZADOS PELA ECT
CONTRATO MÚLTIPLO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E VENDA DE
PRODUTOS, QUE ENTRE SI FAZEM TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO E A EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS.
CONTRATANTE:
Denominação/Nome por extenso:
CNPJ/MF:
Inscrição Estadual:
SIGLA/Nome resumido:
Ramo de Atividade:
Endereço:
Cidade:
UF:
CEP:
Telefone:
FAX:
Endereço Eletrônico:
Nome do Responsável:
Cargo/Função:
RG:
CPF:
Nome do Responsável:
Cargo:
RG:
CPF:
70
CONTRATADA:
ECT – Empresa Pública, constituída nos termos do Decreto-Lei nº 509, de 20 de março de
1969.
Nome da Diretoria Regional:
RIO DE JANEIRO
CNPJ/MF:
34.028.316/0002-94
Endereço:
Av. Presidente Vargas – 3077 / 25º. andar
Cidade:
Rio de Janeiro
UF:
R.J
CEP:
20210-903
Telefone:
(21)2503-8496
FAX:
(21)2503-8124
Endereço Eletrônico:
Diretor Regional:
RG:
CPF:
Gerente de Vendas Corporativas
RG:
CPF:
As partes, acima identificadas, têm, entre si, justo e avençado e celebram por
força do presente Instrumento, elaborado conforme disposto no art. 62, § 3º, II, da
Lei 8.666/93, conforme Processo nº ............................., CONTRATO DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS e VENDA DE PRODUTOS, de acordo com as
seguintes cláusulas e condições:
CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO
71
O presente Contrato tem por objeto a prestação, pela ECT, de serviços e
venda de produtos, que atendam às necessidades da CONTRATANTE, mediante
adesão ao(s) ANEXO(s) deste Instrumento contratual que, individualmente,
caracteriza(m) cada modalidade envolvida;
CLÁUSULA SEGUNDA – DA EXECUÇAO DOS SERVIÇOS
2.1. Os procedimentos operacionais a serem adotados pelas partes
encontram-se no(s) respectivo(s) ANEXO(s);
2.2. A qualquer momento a CONTRATANTE poderá solicitar à ECT a
inclusão ou a exclusão de serviços no presente contrato, procedimentos estes que
deverão ocorrer por meio de termo aditivo.
2.2.1. A inclusão de serviços(s) dar-se-á após análise da viabilidade pela
ECT, por meio do acréscimo do(s) ANEXO(s) correspondente(s), rubricado(s) pelas
partes, contendo os procedimentos pertinentes ao serviço incluído, efetivando-se
quando da assinatura do termo aditivo;
2.2.2. A exclusão ocorrerá mediante solicitação formal de qualquer uma das
partes, efetivando-se no prazo de até 30 (trinta) dias após a data de solicitação,
mediante a assinatura de termo aditivo;
2.2.3. Encontram-se definidas na Ficha Resumo anexa, rubricada pelas
partes, as informações contratuais relativas aos serviços prestados.
2.2.3.1. Quando de aditamento visando a inclusão e/ou exclusão de
ANEXOS, a Ficha Resumo deverá ser atualizada e rubricada pelas partes.
CLÁUSULA TERCEIRA – DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE
A CONTRATANTE se compromete a:
72
3.1. Informar à ECT, com antecedência mínima de 15(quinze) dias úteis da
data de início das operações, os seus representantes credenciados a utilizarem o(s)
serviço(s) previsto(s) no(s) ANEXO(s) deste Contrato, se for o caso;
3.1.1. Deverá ser informado à ECT o nome do Órgão e do seu responsável,
endereço, telefone para contato e os tipos de serviços a serem utilizados pelo Órgão
credenciado;
3.1.2. Controlar a utilização dos serviços por parte de seus representantes
credenciados.
3.1.2.1. Por representantes credenciados entendam-se os órgãos, filiais, ou,
no caso de holding, dessa e de suas empresas controladas, cuja utilização do
contrato for autorizada pela ECT.
3.1.3. A infração contratual por parte de qualquer das pessoas enumeradas
no subitem 3.1.2.1. será de responsabilidade da CONTRATANTE, apurada nos
termos deste Contrato.
3.2. Indicar no ângulo superior direito do anverso dos objetos, por processo
gráfico, etiqueta ou carimbo, a chancela de franqueamento padrão, fornecida pela
ECT em arquivo eletrônico, contendo as seguintes informações:
a) Dados fixos: nome do serviço e marca Correios;
b) Dados variáveis: número e ano de assinatura do Contrato, DRs de origem
do contrato e de postagem e nome ou sigla da CONTRATANTE.
3.2.1. A Chancela de Franqueamento prevista no subitem anterior deverá ser
utilizada, exclusivamente, em objetos distribuídos pela ECT, por meio do presente
Contrato;
3.2.2. Para os serviços sujeitos ao monopólio postal, e no caso de não-
observância ao uso exclusivo da chancela de franqueamento, a CONTRATANTE
73
ficará sujeita, também, às sanções instituídas na legislação pela quebra do
monopólio postal;
3.2.3. O subitem 3.2 não se aplica aos serviços: Recebimento de
contas/Inscrições, correspondência agrupada – SERCA, Malotes, Mensageria, FAX
Post, Telegrama, AR Digital, DNE, Caixa Postal, Mala Oficial e selo personalizado,
por não utilizarem a chancela de franqueamento padrão.
3.3. Observar as condições gerais de aceitação de objetos estabelecidas pela
ECT, especificadas nos ANEXOS ou nas Tarifas/Tabelas de Preços, quanto a peso,
dimensões e demais normas previamente informados pela ECT, inclusive, o
endereçamento completo com a utilização do CEP, estabelecidas para cada
modalidade de serviço.
3.4. Utilizar embalagens adequadas ao peso, às condições de aceitação e
natureza do conteúdo, conforme recomendações da ECT.
3.5. Indicar à ECT o(s) endereço(s) para a entrega de fatura(s);
3.6. Informar à unidade de vinculação do contrato o endereço de correio
eletrônico, telefones e fax para os contatos que se fizerem necessários e comunicar,
de imediato, sempre que ocorrer qualquer alteração;
3.7. Postar os objetos nas Unidades previamente acordadas com a ECT.
3.8. Apresentar o cartão de postagem, quando da utilização do(s) serviço(s)
e/ou aquisição de produtos postais;
3.8.1. A CONTRATANTE é a única responsável pelos Cartões de Postagem
fornecidos pela ECT para a postagem, inclusive por parte de seus representantes
credenciados, respondendo por danos causados por sua utilização indevida. Na
hipótese de seus cancelamentos, rescisão do contrato ou de descredenciamento de
preposto, os cartões deverão ser restituídos à ECT;
74
3.8.1.1. Em caso de perda, roubo ou extravio do cartão de postagem, a
CONTRATANTE permanecerá responsável, enquanto não comunicar o fato
oficialmente à ECT, por meio de correspondência com prova de recebimento;
3.8.1.2. Na hipótese de rescisão do contrato ou de qualquer alteração no
cartão de postagem, comunicar à ECT para as providências de cancelamento ou
substituição, respectivamente, devolvendo o mesmo à ECT;
3.9. Manter a ECT informada, por meio de carta, do endereço para entrega de
fatura(s) e comunicações diversas.
CLÁUSULA QUARTA – DAS OBRIGAÇÕES DA ECT
4.1. Fornecer previamente à CONTRATANTE:
a) os dados e critérios necessários ao cumprimento da Cláusula Terceira;
b) informações necessárias à execução deste contrato;
c) condições de aceitação de cada serviço e prazos de entrega;
d) especificações a serem observadas na confecção e identificação dos
objetos;
e) formulários citados no(s) anexo(s) e modelos de documentos a serem
confeccionados;
f) tabelas de preços e tarifas relativas aos serviços previstos neste contrato e
atualizações;
g) os cartões de postagem para cada órgão credenciado a utilizar os serviços
e/ou adquirir os produtos previstos no(s) ANEXO(s).
4.2. Estabelecer, em conjunto com a CONTRATANTE, as Unidades
Operacionais e de Atendimento credenciadas para a prestação dos serviços e/ou
venda de produtos, bem como orientá-las a respeito da execução dos serviços;
4.3. Prestar todas as informações necessárias à CONTRATANTE referentes
à utilização dos serviços contratados.
75
4.4. Enviar a fatura de cobrança para o endereço indicado pela
CONTRATANTE;
4.5. Executar o(s) serviço(s) previsto(s) no(s) ANEXO(s), conforme normas
estabelecidas pela ECT;
4.6. Guardar sigilo absoluto sobre os documentos, informações e programas
envolvidos com os serviços prestados à CONTRATANTE, nas condições expressas
nos artigos 5º e 6º, da Lei 6.538 de 22/06/1978.
CLÁUSULA QUINTA – DA REMUNERAÇÃO, DO REAJUSTE E DO
REEQUILÍBRIO
5.1. Pela prestação dos serviços previstos no(s) ANEXO(s) a este Contrato, a
CONTRATANTE pagará à ECT os valores contidos nas Tabelas específicas a cada
serviço, fornecidas pela ECT, e pelos serviços adicionais e venda de produtos
contratados, os valores mencionados, respectivamente, na Tabela de Preços e
Tarifas de Serviços Nacionais, Preços Internacionais, Preços SEDEX Mundi, Tarifas
Documentos e Demais Serviços e Tabela de Produtos, vigentes na data da
prestação dos serviços e aquisição de produtos, sendo reajustados nas mesmas
datas e segundo os mesmos índices da modificação das mesmas;
5.1.1. Os valores previstos no subitem 5.1. terão suas vigências adstritas às
Tabelas indicadas no mesmo subitem e serão alterados quando da modificação das
mesmas;
5.1.1.1. O reajuste das Tabelas mencionadas no subitem anterior observará a
periodicidade legal mínima de 12 (doze) meses, contada a partir da data do início da
vigência da tabela, indicada no seu próprio texto;
5.1.1.2. O prazo estipulado no subitem 5.1.1.1. poderá ser reduzido, se o
Poder Executivo assim o dispuser;
76
5.2. Independente do procedimento de reajuste, os valores definidos para os
serviços prestados e para os produtos vendidos poderão ser revistos, visando à
manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do Contrato, na hipótese de
sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis,
retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou ainda, em caso de força
maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária
e extracontratual;
5.3. Havendo forma de valor e reajuste distintos daqueles previstos no
subitem 5.1., os mesmos serão estabelecidos no próprio ANEXO relativo aos
procedimentos do serviço a que se referem os valores e reajustes diferenciados.
5.4. A revisão das tarifas dos serviços prestados pela ECT será promovida
pelo Ministério das Comunicações, em conformidade com o Art. 70, I da lei nº 9069,
de 29 de junho de 1995, combinada com o artigo 1º da Portaria nº 152, de 9 de julho
de 1997, do Ministério da Fazenda.
5.5. A ECT deverá informar à CONTRATANTE os novos valores dos serviços
e produtos sempre que ocorrer atualização em suas tarifas e/ou tabelas.
CLÁUSULA SEXTA – DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO
6.1. A ECT apresentará à CONTRATANTE, no endereço preestabelecido,
para efeito de pagamento, a fatura mensal correspondente aos serviços prestados e
produtos adquiridos previstos no(s) ANEXO(s), levantados com base nos
documentos de postagem e venda de produtos, respectivamente, conforme
cronograma abaixo:
a) Período Base (Ciclo) para Faturamento: serviços prestados do dia 01 ao
dia 31;
b) Vencimento da Fatura: dia 23 (vinte e três) do mês seguinte ao da
prestação do serviço (período base);
77
c) Data limite para entrega da fatura: 05 (cinco) dias úteis antes do seu
vencimento. Na hipótese de haver atraso na entrega da fatura, o vencimento deverá
ser adiado pelo número de dias do referido atraso, desde que haja solicitação por
parte da CONTRATANTE.
d) Ficarão disponibilizadas no endereço
http://www.correios.com.br/produtos_servicos/sfc/index.cfm as segundas vias das
faturas (com código de barras) e os correspondentes extratos, contendo
analiticamente os lançamentos que deram origem ao referido documento de
cobrança. Isto ocorrerá dois dias úteis após o fechamento do ciclo do faturamento,
sem nenhum custo para o cliente da ECT.
6.1.1. Na hipótese de não haver tempo hábil para a consolidação de todas as
postagens efetuadas no período de faturamento, aquelas remanescentes serão
faturadas e/ou consideradas para a concessão de descontos no período posterior.
6.2. Os serviços prestados no presente Contrato ficam isentos do pagamento
da Cota Mínima Mensal de Faturamento ou valor mínimo por postagem estabelecida
para os mesmos, exceto com relação ao serviço de MDP, bem como os serviços
SEDEX 40436 e SEDEX 40444, que, se contratados, devem observar a Cota
Mínima Mensal de Faturamento estabelecida, respectivamente, na Tabela de Preços
e Tarifas de Serviços Nacionais e nas Tabelas de Preços específicos, prevalecendo
aquela de maior valor;
6.3. O pagamento da fatura deverá ser realizado por via bancária, conforme
instruções constantes do próprio documento de cobrança. A forma de pagamento
por meio de depósito on-line somente será aceita mediante autorização prévia da
área financeira da ECT.
6.3.1. Quando o pagamento ocorrer pela rede bancária, a baixa da fatura dar-
se-á após o crédito na conta corrente da ECT e a respectiva compensação de
cheque que por ventura venha intermediar a liquidação do título.
78
6.4. No caso de o pagamento das faturas ser efetuado por meio do SIAFI -
Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, deve ser
utilizado o procedimento OBFatura – Extra-SIAFI, que possibilita a
operacionalização do pagamento com a indicação do código de barras ou linha
digitável constantes do boleto de cobrança.
6.5. Qualquer reclamação sobre erros de faturamento deverá ser apresentada
pela CONTRATANTE, por escrito (carta, ofício, telegrama, e-mail), e receberá o
seguinte tratamento:
6.5.1. reclamação apresentada sem o pagamento da fatura será admitida até
a data do vencimento:
a) se for procedente, a ECT emitirá nova fatura com o valor correto e com
nova data de vencimento; e
b) se for improcedente, a CONTRATANTE pagará a fatura. Caso o
pagamento ocorra após o vencimento, a CONTRATANTE pagará a fatura mais os
acréscimos legais previstos no subitem 8.1.4.;
6.5.2. Após a data de vencimento, a reclamação somente será aceita com o
pagamento integral da fatura;
6.6. Os encargos e multas decorrentes de atraso de pagamento de faturas,
bem como débitos e créditos relativos a eventuais ajustes conforme critérios
estabelecidos neste Contrato serão lançados na fatura de prestação dos serviços do
mês seguinte, devidamente discriminados.
6.6.1. Os créditos devidos pela ECT, relativos a indenizações, cujos fatos
geradores foram apurados e devidamente comprovados pela ECT, serão efetivados,
preferencialmente mediante crédito em conta corrente ou, em segunda opção,
mediante recolhimento via GRU – Guia de Recolhimento da União.
79
CLÁUSULA SÉTIMA – DA VIGÊNCIA
7.1. O prazo de vigência do presente contrato, em conformidade com o Inciso
II, do Artigo 57 da Lei 8.666/93, será de 12 (doze) meses a partir da data de sua
assinatura, podendo prorrogar-se por meio de termo aditivo, por períodos iguais e
sucessivos até o limite de 60 (sessenta) meses.
7.2. A vigência do(s) ANEXO(s) iniciar-se-á, a partir da assinatura do termo
aditivo e não excederá a do contrato.
CLÁUSULA OITAVA – DO INADIMPLEMENTO
8.1. O inadimplemento das obrigações previstas no presente contrato, ou a
ocorrência de quaisquer das situações descritas no Art. 78, da Lei 8.666/93, será
comunicado pela parte prejudicada à outra, mediante notificação escrita, com prova
de recebimento, para que a parte inadimplente, no prazo de 05 (cinco) dias úteis,
regularize sua situação ou apresente sua defesa;
8.1.1. Se for apresentada defesa, a parte prejudicada deverá se manifestar
sobre esta em prazo similar;
8.1.2. Quando a decisão motivada não acolher razões da defesa, a parte
inadimplente deverá regularizar sua situação no prazo de 48 (quarenta e oito) horas,
contadas a partir da comunicação formal desse fato;
8.1.3. O descumprimento do subitem anterior poderá ensejar a rescisão do
contrato, a critério da parte prejudicada, sem prejuízo de eventual indenização por
perdas e danos além das demais sanções contratuais e legais aplicáveis;
8.1.3.1. O atraso de pagamento por prazo superior a 90 (noventa) dias
concede à ECT o direito de suspender o cumprimento de suas obrigações ou
rescindir o contrato conforme previsto no Artigo 78, da Lei 8.666/93.
80
8.1.4. Ocorrendo atraso de pagamento, o valor devido será atualizado
financeiramente, entre as datas prevista e efetiva do pagamento, de acordo com a
variação da taxa referencial do Sistema de Liquidação e Custódia – SELIC, ocorrida
entre o dia seguinte ao vencimento da obrigação e o dia do efetivo pagamento,
acrescido de multa de 2% (dois por cento) e demais cominações legais,
independentemente de notificação.
8.1.4.1. Neste caso, os encargos decorrentes do atraso de pagamento serão
cobrados na fatura do mês seguinte.
8.1.5. Se permanecer inadimplente, a CONTRATANTE terá seu CNPJ inscrito
no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal –
CADIN, pela ECT, em obediência ao disposto na Lei 10.522 de 19 de julho de 2002;
8.1.5.1. Este dispositivo não se aplica aos “Órgãos Públicos Federais”.
8.1.6. Será de responsabilidade da CONTRATANTE as custas cartoriais,
caso haja necessidade de a ECT recorrer ao mecanismo de “PROTESTO DE
TÍTULO”, para reaver os seus valores devidos, por atraso no pagamento de faturas,
podendo ser pagas diretamente nos cartórios ou ressarcidas à ECT se o pagamento
das custas ocorrer de forma antecipada.
CLÁUSULA NONA – DA RESCISÃO
9.1. O presente contrato poderá ser rescindido a qualquer tempo:
9.1.1. por interesse de qualquer uma das partes e mediante comunicação
formal, com prova de recebimento e aviso prévio mínimo de 30 (trinta) dias;
9.1.2. por inadimplemento, conforme consta na Cláusula Oitava; e
81
9.1.3. na hipótese de ocorrer qualquer das situações e formas previstas no
bojo dos artigos 78 e 79 da Lei 8.666/93, obedecido ao disposto no subitem 8.1.;
9.2. Quando ocorrer interesse público, a ECT poderá rescindir unilateralmente
o contrato, nos casos especificados no inciso I do art. 79 da Lei 8.666/93, nos
termos do art. 58, II, combinado com parágrafo 3º do artigo 62, do mesmo Estatuto
Licitatório;
9.3. No caso de rescisão, fica assegurado à ECT o direito de recebimento dos
valores correspondentes aos serviços prestados e/ou produtos adquiridos pela
CONTRATANTE até a data da rescisão, de acordo com as condições de pagamento
estabelecidas no(s) ANEXO(s).
9.4. Da mesma forma fica garantida à CONTRATANTE a devolução de seus
objetos e valores devidos para repasse.
CLÁUSULA DÉCIMA – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
10.1. Os recursos orçamentários para a cobertura das despesas decorrentes
deste contrato têm seu valor estimado em R$ ( ).
10.2. A classificação destas despesas se dará da seguinte forma:
Elemento de Despesa:
Projeto/Atividade/Programa de Trabalho:
Nº do Empenho: Data:
Valor:
10.3. Nos exercícios seguintes, as despesas correrão à conta de dotações
orçamentárias próprias, consignadas nos respectivos Orçamentos-Programa,
ficando a CONTRATANTE obrigada a apresentar, no início de cada exercício, a
respectiva Nota de Empenho estimativa e, havendo necessidade, emitir Nota de
Empenho complementar, respeitada a mesma classificação orçamentária.
82
10.4. No caso de insuficiência da dotação orçamentária provisionada para o
exercício corrente, a CONTRATANTE deverá emitir e apresentar nota de empenho
complementar para a continuidade da prestação do serviço pela ECT.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DA APROVAÇÃO E DISPENSA DE
LICITAÇÃO
11.1. O presente Contrato terá validade depois de aprovado pelos órgãos
competentes da CONTRATANTE e da ECT.
11.2. A realização de licitação e a prestação de garantia foram dispensadas
com base no Artigo 24, Inciso VIII, da Lei 8.666/93.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DA PUBLICAÇÃO
Caberá à CONTRATANTE providenciar, por sua conta, a publicação
resumida do instrumento de contrato e de seus aditamentos, na imprensa oficial e no
prazo legal, encaminhando à ECT cópia da publicação.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
13.1. A ECT não se responsabiliza:
13.1.1. por valor incluído em objetos postados sem a respectiva declaração
de valor e em Carta ou Envelope Encomenda-Resposta;
13.1.2. pela demora na execução de qualquer serviço, resultante de omissão
ou erro por parte da CONTRATANTE;
13.1.3. por prejuízos indiretos e benefícios não-realizados;
83
13.1.4. por objeto que, no todo ou em parte, seja confiscado ou destruído por
autoridade competente, desde que haja comprovação documental;
13.2. A responsabilidade da ECT cessa, sem prejuízo do disposto no(s)
respectivo(s) ANEXO(s), nas seguintes condições:
13.2.1. quando o objeto tiver sido entregue no endereço do destinatário a
quem de direito ou restituído à CONTRATANTE;
13.2.2. terminado o prazo para a reclamação, previsto em ANEXO, para cada
serviço;
13.2.3. em caso fortuito ou de força maior (catástrofes naturais, greve,
revolução, motim, tumulto e qualquer outro movimento de natureza popular),
regularmente comprovados, impeditivos da execução do Contrato;
13.2.4. nos casos de paralisação da jornada de trabalho independentemente
de sua vontade;
13.3. Em caso de extravio, perda ou espoliação de objetos postados sob
registro, a responsabilidade da ECT está limitada aos preços postais mais o valor de
indenização constante da Tabela de Preços e Tarifas de Serviços Nacionais;
13.3.1. Esses valores serão pagos à CONTRATANTE, conforme previsto no
subitem 6.6.1., Cláusula Sexta;
13.4. Não devem ser incluídos nos objetos postados, quando for o caso,
materiais relacionados no Artigo 13 da Lei nº 6.538, de 22/06/1978, e na Lista de
Objetos Proibidos da União Postal Universal - UPU;
13.4.1. A ECT se reserva o direito de proceder, eventualmente, à abertura dos
objetos recebidos, para fins de verificação e controle de seu conteúdo, na presença
de representante legal da CONTRATANTE ou do destinatário;
84
13.5. As partes responderão pelo cumprimento das exigências relativas à
documentação fiscal, na forma da legislação vigente, sendo que os tributos que
forem devidos em decorrência direta ou indireta do presente Contrato ou de sua
execução constituem ônus de responsabilidade exclusiva do respectivo contribuinte,
conforme definido na legislação vigente.
13.5.1. Havendo imputação de responsabilidade tributária a uma parte em
decorrência de fato, cuja responsabilidade originária seja do contribuinte, caberá a
este ressarcir àquela os valores efetivamente pagos.
13.5.2. Para efeito do ressarcimento, exposto no subitem anterior, a obrigação
será considerada direito líquido e certo, devendo ser realizada em 10 (dez) dias
contados da comunicação oficial do seu pagamento.
13.6. As disposições contratuais e de seu(s) respectivo(s) ANEXO(s) deverão
ser interpretadas harmonicamente, considerando os procedimentos inerentes ao(s)
serviço(s) prestado(s), assim como aos costumes e normas vigentes.
13.7. Este Contrato poderá ser revisto total ou parcialmente, a qualquer
época, mediante prévio entendimento entre as partes com a celebração de
respectivo Termo Aditivo, se for o caso;
13.8. Em caso de conflito quanto aos aspectos operacionais prevalecem as
peculiaridades de cada serviço sobre os termos do presente Contrato, estando as
disposições previstas no(s) respectivo(s) ANEXO(S);
13.8.1. Havendo lacuna nos ANEXOS, serão aplicados os procedimentos
gerais previstos neste Contrato.
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DO FORO
Para dirimir as questões oriundas deste Contrato, será competente o Foro da
Justiça Federal, Seção Judiciária do Rio de Janeiro, com exclusão de qualquer
outro, por mais privilegiado que seja.
85
Por estarem justos e contratados, assinam o presente Contrato em 02 (duas)
vias de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo:
Rio de Janeiro/RJ de de 2012
Pela CONTRATANTE: Pela ECT:
NOME
CARGO/FUNÇÃO Diretor Regional
NOME
CARGO/FUNÇÃO Gerente de Vendas Corporativas
TESTEMUNHAS:
NOME:
CPF:
NOME:
CPF:
86
ANEXO 7- SERVIÇOS ADICIONAIS AO CONTRATO DA
ECT
Serviços Adicionais Postais - Vigência: 19/06/2012
(Extraído do site oficial dos Correios-www.correios.com.br em 14.08.2012)
Serviços Adicionais Postais e outros (preços em R$)
1 Registro Nacional 3,00
2
Registro Módico (livros de maneira geral, postados por qualquer
pessoa física ou jurídica, e material geral didático postado por
Escola de Ensino por correspondência e destinados a seus
alunos)
1,50
3 Mão Própria 4,00
- Incluído o registro 7,00
4 Aviso de Recebimento 3,00
- Incluído Registro Módico 4,50
- Incluído o Registro 6,00
5 Posta Restante Pedida 0,75
6 Valor declarado máximo nacional - encomendas 10.000,00
7 Valor declarado máximo nacional - mensagem 500,00
8 Multa por omissão de valor declarado 32,50
9 Achados e Perdidos 4,00
10 Armazenagem (por kg ou fração por dia) 0,75
11 Pedido de modificação de nome/endereço, reexpedição e
retirada - via postal 2,50
12 Indenização 6,80
Figura 6 – Precificação dos serviços da ECT
87
Outros Serviços da ECT – Vigência 19/06/2012
(Extraído do site oficial dos Correios-www.correios.com.br em 14.08.2012
Serviços adicionais Postais e outros (preços em R$)
13 Pedido de Retirada, Reexpedição e Modificação de
Nome/Endereço via telegráfica:
Preço de Telegrama Pré-
Pago
14 Valor declarado: Prêmio de 1% sobre o
valor da remessa
15 Cota Mínima de Faturamento - Contratos Convencionais 600,00
16 Cota Mínima de Faturamento - Contratos Telemáticos 189,00
17 Cota Mínima de Faturamento - Contratos Regionais
Especiais 2.400,00
18 Cota Mínima de Faturamento - Contratos Nacionais
Especiais 4.800,00
19 Cota Mínima de Faturamento - FAC 38.500,00
20 Cota Mínima de Faturamento - Mala Direta Postal 3.500,00
21 Cota mínima faturamento - Serviços de Resposta 100,00
22 Cota mínima de faturamento – Carta 100,00
23 Serviços relacionados ao CPF 5,70
Figura 7 – Precificação dos Serviços da ECT
OBS: Os valores constantes destas tabelas estão sujeitos a alteração,
mediante aprovação do Governo Federal.
88
ANEXO 8- MODELO DE AR ADOTADO PELO TJERJ
Figura 8 – Modelo de Aviso de Recebimento
Fonte: Adaptado do Modelo do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, 2012
89
ANEXO 9– PLANO DO PROJETO – MODELO TJERJ
(Adaptado do modelo oficial do TJERJ-2012)
Alinhamento estratégico
CONTRIBUIÇÃO DIRETA
• TEMA: Eficiência Operacional
• OBJETIVO ESTRATÉGICO: Garantir a agilidade nos trâmites
judiciais e administrativos
CONTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA OU INDIRETA
• TEMA: Eficiência Operacional
• OBJETIVO ESTRATÉGICO: Buscar a excelência na gestão de
correspondências e custos operacionais
Clientes do projeto
-Unidades Prestadoras de Jurisdição e Unidades Administrativas do PJERJ
3.1. Unidades Intervenientes
UNIDADE
INTERVENIENTE APOIO NECESSÁRIO
Diretoria de TI
• Autorização à ECT quanto à instalação do
sistema nos computadores do PJERJ
ECT • Instalação, capacitação e apoio aos usuários
das unidades para utilização do sistema
90
Justificativa
Atualmente, o procedimento adotado pelo PJERJ define que as unidades
organizacionais são responsáveis pelo preparo (elaboração, impressão,
envelopamento, etiquetagem, registro no sistema de andamento processual, bem
como destinação ao setor responsável pela conferência, pesagem e adequação às
exigências contratuais estabelecidas pela ECT. Tal procedimento demanda, além da
carga de trabalho específica dos servidores, enormes custos com material de
consumo por parte do PJERJ.
Com a implementação do projeto, a emissão e postagem de documentos será
mais célere e fácil para as unidades do PJERJ, havendo, ainda, redução de custos,
no que se refere aos materiais de consumo utilizados pelo PJERJ para tal atividade.
Haja vista que a ECT é uma empresa pública que exerce monopólio sobre a
atividade postal no Brasil, a transferência da carga de trabalho específica será
benéfica para o PJERJ.
Outra vantagem do sistema é o acompanhamento pela própria Unidade das
suas correspondências expedidas, facilitando a orientação aos Senhores
Advogados.
O presente Projeto vai de encontro às diretrizes do PJERJ no que se refere à
adoção do processo eletrônico, pois durante algum tempo, mesmo que haja uma
realidade híbrida no PJERJ, ou seja, alguns processos tramitarão por meio
eletrônico, enquanto outros, ainda irão tramitar em meio físico, não haverá nenhum
ato processual com movimentação em papel físico. Na verdade, quando o processo
eletrônico for implantado nas Unidades Organizacionais do PJERJ, estas já estarão
prontas para absorver essa nova ferramenta operacional.
A não realização do projeto em tela pela ECT contribuirá com a elevação dos
gastos com material de consumo, em face de constante e crescente demanda do
Judiciário.
91
Marcos e entregas do projeto
Marco 1: Contato com responsável da UO para exposição do projeto
Estrutura de Decomposição de
Trabalho (EDT)
Cronograma Resp. na
unidade
(Nominal)
Área
interveniente
(Nominal)
Custo Peso % Início Término
Marco 1: Contato (pessoal ou e-
mail) com responsável da UO
para exposição do projeto
20%
Entrega 1.1: Estudo do volume de
correspondências emitidas pelas
unidades do PJERJ
5%
Entrega 1.2: Contato preliminar com
as unidades com maior volume na
capital
5%
Entrega 1.3: Visitação às unidades 5%
Publicação pelas Eg. Presidência e
Corregedoria do TJERJ de Ato
Normativo dando ciência às U.O’s.
3%
Entrega 1.4: Anuência das unidades
em participarem do projeto como
pilotos
2%
Marco 2: Instalação e treinamento do Sistema
Estrutura de Decomposição de
Trabalho (EDT) Cronograma
Resp. na
unidade
(Nominal)
Área
interveniente
(Nominal)
Custo Peso %
Marco 2: Instalação e treinamento
do Sistema (SPE)
40%
Entrega 2.1: Contato com ECT para
agendamento da instalação /
treinamento
5%
Entrega 2.2: Comunicar às
unidades a data e o horário das
instalações / treinamento
5%
Entrega 2.3: Instalação do sistema 10%
Entrega 2.4: Treinamento das
unidades
10%
-Análise Crítica: Análise da eficácia
do treinamento
10%
92
Marco 3: Utilização pelas unidades
Estrutura de Decomposição de
Trabalho (EDT) Cronograma
Resp. na
unidade
(Nominal)
Área
interveniente
(Nominal)
Custo Peso %
Marco 3: Utilização pelas
unidades
- 20%
Entrega 3.1: Acordar com as
unidades tempo de uso preliminar
para teste
5%
Entrega 3.2: Disponibilização de
número de telefone para
esclarecimento de dúvida
5%
Entrega 3.3: Acompanhamento da
utilização
5%
-Validação: Validação do sistema
pelas unidades piloto
5%
Marco 4: Monitoramento da eficácia do sistema
Estrutura de Decomposição de
Trabalho (EDT) Cronograma
Resp. na
unidade
(Nominal)
Área
interveniente
(Nominal)
Custo Peso %
Marco 4: Monitoramento da
eficácia do sistema
- 20%
Entrega 4.1: Análise do resultado
da utilização
5%
Entrega 4.2: Planejamento da
ampliação do uso do sistema para
outras unidades
10%
Entrega 4.3: Elaboração de
cronograma de ampliação
5%
Custo do projeto
Não haverá custo para o Poder Judiciário Estadual em razão do fornecimento
gratuito da ferramenta pela ECT.
93
Categoria Detalhamento
Responsável
Pela
Aquisição
Método de
Aquisição
Exercício
Financeiro
Data Limite
para
Aquisição
Custo
Estimado
Realização de
obras e
instalações
Aquisição de
equipamentos
(permanente)
Aquisição de
material
(consumo)
Diárias e
passagens
Serviços de
Terceiros
Treinamentos
Outros
TOTAL
GERAL:
94
Indicadores e metas do projeto
INDICADOR DE
RESULTADO DO
PROJETO:
Quantidade de unidades com o sistema
implementado
LINHA DE BASE: 0 unidades com o sistema implementado
META unidades piloto com o sistema implementado
INDICADOR DE
CONTROLE DO
PROJETO:
Índice de cumprimento do cronograma
LINHA DE BASE: 0% realizado
META 100% das ações realizadas
INDICADOR DE
CONTROLE DO
PROJETO:
Índice de cumprimento do orçamento do projeto
LINHA DE BASE: N/D
META N/D
Riscos do projeto
{Descrever os riscos que possam impactar a realização do projeto, sua
categoria, probabilidade, impacto e severidade.}
Categoria: Custo/Tempo/Qualidade/Outros
{classificar os riscos em uma categoria}
95
Probabilidade: (1) Baixa; 2 (Média); 3 (Alta); (4) Muito Alta
{classificar os riscos de acordo com a sua probabilidade
de ocorrência, ou a chance do evento vir a acontecer, na
percepção do gerente do projeto}
Impacto: (1) Baixo; (2) Médio; (3) Alto; (4) Muito Alto
{classificar os riscos de acordo com o impacto causado,
caso ocorram. Por exemplo, se vier a faltar a maior parte dos
recursos para a realização do projeto, o impacto pode ser alto ou
muito alto}
Severidade: Impacto x Probabilidade, de 1 a 3 – baixo risco
de 4 a 5 – médio risco
de 6 a 9 – alto risco
de 10 a 16 – altíssimo risco
Resposta: {a partir da análise, o gerente do projeto
deve planejar uma resposta para cada risco identificado. As
respostas devem ser o mais específicas possíveis, constituindo-
se em uma espécie de “plano B”. Ex: se o risco X ocorrer, o que
pode ser feito (ou que resposta pode ser dada) para evitar ou
minimizar o impacto no projeto; que outro rumo opcional pode
ser dado ao projeto. Tal resposta, caso o risco de concretize,
pode demandar uma revisão no cronograma do projeto.}
96
IDENTIFICAÇÃO
Se
(Causa)
Então
(conseqüência) Categoria Probabilidade Impacto Severidade Resposta
Se o treinamento
das unidades na
utilização do
sistema não for
eficaz (...)
(...) haverá
necessidade de
ajustar com a ECT um
novo treinamento, o
que irá atrasar a
implementação das
ações posteriores
previstas.
Custo
Tempo
Baixa
(1)
Baixo
(1)
Baixo
(1)
Acordar com a
ECT que há
possibilidade de
novo
treinamento,
caso o primeiro
não seja eficaz
Se as unidades
não validarem o
sistema (...)
Gestor do Projeto
Nome Cargo
Telefone Endereço
Eletrônico Lotação
97
Aprovação do Projeto
Elaborado por: Data Assinatura
{gestor do projeto}
Revisado por: Data Assinatura
{titular da unidade}
{titular da unidade}
Ciente das Unidades Intervenientes Data Assinatura
{titular da unidade}
{titular da unidade}
{titular da unidade}
{titular da unidade}
Aprovado por / Agente Patrocinador Data Assinatura
Recebido por Data Assinatura
Atualizações
Data Versão Descrição Revis
ado por
Apr
ovado por
98
ANEXO 10 - REFERÊNCIAS
- Carta Nacional Via Internet
É o serviço por meio do qual você pode remeter diretamente através da web,
de seu desktop, cartas registradas. Próprio para mensagens em texto, o serviço
poderá ser utilizado em qualquer dia e a qualquer hora.
- Características Gerais
- Tem abrangência em âmbito nacional
- Usuários: Pessoas físicas e jurídicas
- Serviços Básicos
- Entrega domiciliária
- Registro automático
- Serviço Opcional
- Aviso de Recebimento
- Entrega Domiciliária
É o serviço de entrega de objetos postados nos Correios, em um determinado
local *(residência, comércio, indústria, etc...)
- Restrições – Posta Restante
Os Correios não efetuam entrega domiciliar em algumas cidades, em área
rural, logradouros de difícil acesso ou de risco. Para esses casos os Correios enviam
os objetos para uma agência mais próxima do endereço do destinatário, para que
seja realizada a entrega interna. Os objetos ficam disponíveis, para retirada, por um
prazo definido em função da modalidade do serviço de acordo com uma tabela
expedida pela ECT, sendo certo que após o referido prazo os objetos, caso não
retirados, são devolvidos ao remetente.
99
- Registro
É o serviço adicional através do qual o objeto (encomenda, documento ou
mensagem) é confiado aos Correios contra a emissão de documento comprobatório
de postagem.
- Benefícios pelo Uso do Serviço Adicional de Registro
Permite o rastreamento do objeto desde a sua expedição até a entrega ao
destinatário.
- Como Rastrear um Objeto no Site da ECT
Trata-se da possibilidade de rastreamento dos objetos registrados postados
nos CORREIOS.
Tendo em mãos o identificador do objeto, a consulta pode ser realizada por:
§ Um objeto - para consultas individuais;
§ Lista de objetos - se você deseja consultar ao mesmo tempo um
conjunto de objetos, separe os identificadores por ponto-e-vírgula;
§ Intervalo de objetos sequenciados - se você deseja consultar
uma lista de objetos em seqüencia.
As informações sobre os objetos ficarão disponíveis pelo período de 3 meses após a
postagem.
100
Rastreamento internacional
Remessas internacionais econômicas, prioritárias e Sur Postal Expresso
(código do objeto iniciado com "XR, RB, RC, RI ou RE" e terminado com "BR"), não
dispõem de rastreamento eletrônico fora do território brasileiro.
Para obtenção de informação sobre a entrega desses objetos no país de
destino, é possível efetuar-se o pedido de informação, após o término do prazo
estimado de entrega, disponível no link no site da ECT.
101
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO .................................................................................................. 02
AGRADECIMENTO .................................................................................................. 03
DEDICATÓRIA ......................................................................................................... 04
EPÍGRAFE ................................................................................................................ 05
RESUMO................................................................................................................... 06
METODOLOGIA ....................................................................................................... 07
SUMÁRIO ................................................................................................................. 08
SIGLÁRIO ................................................................................................................. 09
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 11
CAPÍTULO I
DA EMPRESA DE CORREIOS ................................................................................ 13
1.1 - HISTÓRIA DOS SERVIÇOS POSTAIS NO BRASIL ................................... 13
1.1.1 - Período Colonial ...................................................................................... 14
1.1.2 - Período da Regência Joanina e Reino Unido .......................................... 15
1.1.3 - Período Imperial ...................................................................................... 15
1.1.4 - Período Republicano ............................................................................... 16
1.1.5 - Período do DCT ....................................................................................... 16
1.1.6 - Período da ECT ....................................................................................... 17
CAPÍTULO II
O MONOPÓLIO POSTAL NO BRASIL .................................................................... 19
102
2.1 – FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA DO MONOPÓLIO DOS
SERVIÇOS POSTAIS .................................................................................. 20
1.1 – STF RATIFICA MONOPÓLIO DOS CORREIOS ......................................... 23
CAPÍTULO III
AVISO DE RECEBIMENTO. NÃO DEVOLUÇÃO E/OU ATRASO NA
SUA ENTREGA PELA EMPRESA DE CORREIOS. CONSEQUENCIAS ............... 25
3.1 – MODALIDADES POSTAIS UTILIZADAS
PELO TRIBUNAL DE JUSTICA ..................................................................... 26
CAPÍTULO IV
ALTERNATIVAS PARA A MELHORIA DO SERVIÇO ............................................ 29
CAPÍTULO V
DA OBRIGATORIEDADE LEGAL NAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES PELO
CORREIO.................................................................................................................. 31
5.1 – DAS CITAÇÕES ........................................................................................... 31
5.2 – DAS INTIMAÇÕES ....................................................................................... 32
CAPÍTULO VI
POR QUE O AVISO DE RECEBIMENTO ATRASA E/OU NÃO É DEVOLDIDO
AOS SEUS CLIENTES? .......................................................................................... 34
CAPÍTULO VII
SISTEMAS ELETRÔNICOS DE POSTAGENS ........................................................ 37
7.1 – SPE – SISTEMA DE POSTAGEM ELETRÔNICA ........................................ 37
7.2 – SISTEMA V- POST ....................................................................................... 39
103
CAPÍTULO VIII
OTIMIZAÇÃO DAS POSTAGENS COMO FORMA DE ELIMINAR OS ATRASOS
E/ OU NÃO DEVOLUÇÃO DOS AVISOS DE RECEBIMENTO POR PARTE
DA ECT .................................................................................................................... 41
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 43
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 45
WEBGRAFIA ............................................................................................................ 47
ANEXOS ................................................................................................................... 48
ÍNDICE .................................................................................................................... 101