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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
Processo de Fabricação de Tubulações
Planejamento e Controle
Por: Marcelo Bernardino de Souza
Orientador
Professor Luiz Cláudio Lopes Alves
Rio de Janeiro
2011
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
Processo de Fabricação de Tubulações
Planejamento e Controle
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Engenharia da Produção.
Por: Marcelo Bernardino de Souza
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus familiares,
professores, amigos e colegas de
trabalho que contribuíram direta ou
indiretamente na elaboração deste
trabalho.
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha querida
Esposa, minha luz, minha Luisa, pelo
apoio e acolhimento nos momentos
difíceis de minha vida.
5
RESUMO
O presente trabalho Analisa as atividades que compõem uma linha de
montagem na fabricação de tubulações, identificando os pontos críticos e as
falhas encontradas na linha de produção.
Cria-se com isto os parâmetros para a verificação da produtividade com
a intenção de criar mecanismos para a mensuração do processo de fabricação
e do nível de habilidade dos funcionários envolvidos nos setores produtivos.
6
METODOLOGIA
O presente trabalho analisará uma linha de produção de fabricação de
tubulações da Empresa Pipe Line S/A, nome este ficcional devido a não-
autorização da alta direção da empresa em registrar a verdadeira razão social
na monografia em questão, devido ao receio de avaliações futuras que possam
prejudicar a imagem da instituição.
A empresa pode ser considerada de médio porte, que passa por
momentos de reestruturação para manter-se no mercado. A identificação e
diferenciação dos produtos; Delimitação do processo com abordagem as fases
foram realizadas com a intenção de localizar e monitorar os pontos
considerados fundamentais na transição para uma empresa mais competitiva.
A bibliografia utilizada foi escolhida para embasar as observações feitas
sobre os produtos, as diretrizes e o planejamento para a realização das metas
da empresa, acolhendo autores das áreas técnicas, gestão de projetos e de
sistema de gestão da qualidade que aliados a experiência profissional do aluno
definiram o desenvolvimento deste trabalho.
O mapeamento do processo através da elaboração de um fluxograma,
a identificação do melhor local para a monitoração da produtividade, a coleta
de dados e a criação de índices culminaram para o estabelecimento de uma
rotina de melhoria contínua dos serviços.
.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Tubulações Industriais – Definição 11
CAPÍTULO II - Diagnóstico da Empresa 18
CAPÍTULO III – A Proposta 26
CONCLUSÃO 30
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 31
ANEXOS 32
ÍNDICE 43
FOLHA DE AVALIAÇÃO 44
8
INTRODUÇÃO
Ao observarmos os processos industriais constatamos o quanto é
importante o monitoramento da linha de produção, quer para assegurarmos um
produto final com qualidade, como para detectarmos eventuais problemas que
comprometam dispêndios de materiais e tempo.
O controle sobre os itens considerados importantes num meio produtivo
determinará se o empreendimento terá condições de se manter no meio,
principalmente se for levado em conta o acirramento da competitividade
observada nos mercados nacionais e internacionais que se especializam cada
vez mais na otimização das linhas de produção.
É inegável que um empreendimento que se volte tanto para si como
para a concorrência, chegará à conclusão que para se manter no mercado não
terá outra alternativa senão a de crescer, fato este importantíssimo nas
transformações sociais passíveis de se acontecer internamente, com os
empregados, e externamente com os fornecedores.
As transformações internas estão diretamente relacionadas ao plano de
treinamento da indústria. Á medida que os funcionários vão se qualificando ou
especializando, maiores serão as possibilidades de ascensão social. O tema
demasiadamente vasto na literatura pode ser encontrado em autores como
Schultz (1974, p. 18):
[...] revelar ou extrair de uma pessoa algo
potencial e latente; significa aperfeiçoar uma pessoa,
moral e mentalmente, de maneira a torná-la suscetível de
escolhas individuais e sociais, e capaz de agir em
consonância; significa prepará-la para uma profissão, por
meio de instrução sistemática.
9
É importante observarmos que o fragmento acima apresentará um
contexto de acordo com o sistema político, econômico, e educacional de cada
governo, mas que de uma forma sucinta permite ao funcionário adquirir
habilidades técnicas, capacidade mental e psicológica que trará benefícios
comuns a empresa e a vida pessoal.
A instrução sistemática, mencionada por Schultz, estabelece uma
parceria entre o empregado e a empresa, em que o investimento realizado
sobre o primeiro ocasionará o fortalecimento sobre o segundo, o que poderá
proporcionar a médio ou longo prazo efeitos benéficos sobre a sociedade, com
possibilidades de expansão das atividades, contratação de novos empregados
e uma maior arrecadação de tributos e encargos às esferas governamentais.
Percebe-se que mesmo não ocorrendo o crescimento do
empreendimento, mas sim o oposto, a liquidação do mesmo, neste momento
será notória a condição do profissional qualificado. Estando atualizado dentro
dos padrões técnico-educacionais da profissão, a possibilidade de recolocação
no mercado de trabalho será maior, assim como mais rápida do que outro sem
qualificação.
Os fornecedores apresentam importância relevante por estarem
associados diretamente a qualidade do produto desenvolvido pela indústria. A
confiabilidade dos materiais e o custo dos insumos, fazendo parte da
estratégia de gerenciamento da linha de produção, devem ser monitorados
constantemente a fim de se manter a viabilidade do projeto.
Logo, apesar de os fornecedores e industria serem estruturas
independentes, torna-se uma condição imprescindível o alinhamento de
propósitos entre as duas instituições, visando resultados que atendam as
expectativas dos clientes. A comunicação entre as instituições deve ocorrer de
forma dinâmica, e através dela, fazer os ajustes necessários para a
manutenção da eficácia e eficiência que serão verificados em períodos pré-
determinados.
Porém, o monitoramento de uma linha de produção não deve ocorrer
apenas nos fornecedores de insumos e na qualidade do produto final, mas sim
no processo como um todo, e para isso, faz-se necessário a delimitação do
10
processo, identificando-se as fases que o produto passará na linha de
produção, os responsáveis e os procedimentos a serem adotados.
Observa-se neste momento o quanto será importante o planejamento e
o controle sobre a linha de produção, valendo-se de treinamentos como vetor
das mudanças, buscando sempre abordar os pontos previamente identificados
como impedidores ás transformações. A resistência às mudanças, natural no
homem, talvez seja um dos principais obstáculos a serem superados, exigindo
da equipe gestora perspicácia e habilidade na exposição dos motivos.
A importância no aprofundamento dos estudos sobre a monitoração da
linha de produção como um meio de assegurar um processo de melhoria e
crescimento contínuo na linha de produção motivou a criação deste trabalho,
que se valerá além do embasamento acadêmico, das observações feitas em
uma empresa de fabricação de tubulações de médio porte, que doravante será
denominada de Pipe Line S/A.
11
CAPÍTULO I
Tubulações Industriais
Definição
Os tubos sempre desempenharam um papel importante no
desenvolvimento urbano de uma sociedade, encontrados em sítios
arqueológicos de antigas sociedades como Babilônia (sudoeste da atual Bagdá
no Iraque), China antiga e Pompéia (sul da Itália), foram elementos
fomentadores da evolução tecnológica, principalmente a partir do séc. XIX com
o advento de novos materiais, processos de produção e estudos aprofundados
na área.
Segundo Telles (1976, p.1) os tubos podem ser definidos como:
“Condutos fechados, destinados principalmente ao
transporte de fluidos. Exceto em alguns casos raros,
todos os tubos são de seção circular, apresentando-se
como cilindros ocos.”
É importante ressaltar que o conjunto formado pelos tubos e acessórios,
quaisquer que sejam, são normalmente chamados de tubulação, e o trajeto
compreendido entre o dispositivo de armazenamento e o ponto de distribuição,
incluindo-se as ramificações, é denominado de Sistema, que receberá o nome
de acordo com o fluido que transporta.
É comum encontrarmos em plantas industriais, ou mesmo nos meios
navais, conjunto de tubulações (sistema) que serão denominados não só pelo
tipo de fluido que transporta, mas também devido à função que o fluido
desempenhará no meio em questão. Por exemplo, os sistemas de incêndio e
lastro em um navio mercante, apesar de ambos transportarem água salgada
(do mar), distinguem-se pela função que desempenham na embarcação: o
primeiro no combate a incêndios, e o segundo na transferência de água
salgada para os tanques de lastro.
12
Além da grande variedade de fluidos que os tubos podem transportar, é
comum a utilização deste conduto na proteção de cabos elétricos, como pode
ser encontrado no sistema de degaussing nos navios de guerra, sistema este
que protege a embarcação das minas magnéticas. Em tempo: As canalizações
também podem ser chamadas de redes, vocábulo muito difundido no meio
naval.
Por fim, os tubos podem também ser de muita valia na edificação de
elementos estruturais como pontes, galpões e até mesmo na construção de
embarcações de médio e grande porte.
1.1 – Materiais e Aplicações
Percebe-se uma notável diversificação de materiais nos tubos,
ocasionados em grande parte pela exigência técnica dos projetos. Se nas
civilizações antigas mencionadas anteriormente a cerâmica foi o principal
material utilizado e perfeitamente aplicável na condução de água em condições
naturais de pressão e temperatura, tornou-se imprescindível diante da
evolução da sociedade, principalmente a partir do séc. XIX a utilização de
materiais em outro contexto: que fossem mais resistentes as pressões,
temperaturas e corrosões.
Aos meados do séc. XVIII com o afloramento da revolução industrial, a
utilização de máquinas com motor a vapor exigiu a substituição da madeira por
elementos mecânicos feitos com metal, proporcionando um avanço nas áreas
siderúrgicas e metalúrgicas. Os tubos acompanhando esta evolução passaram
a ser fabricados em diversas ligas, colaborando com os mais diversos
segmentos da sociedade.
Devido as limitações do presente trabalho, serão listados a baixo
somente os tubos metálicos ferrosos e não-ferrosos mais utilizados na
Empresa Pipe Line:
13
1.1.1 – Tubos de aço-carbono
Utilizados em grande escala nas indústrias devido ao baixo custo e
inúmeras facilidades técnicas, os tubos de aço-carbono correspondem a
maioria das encomendas na indústria. É grande a variedade de sistemas que
utilizam este tipo de material: esgoto; incêndio; água doce para resfriamento de
motores a explosão; água salgada; e vapor de baixa pressão são alguns
exemplos dos sistemas que utilizam este material.
A grande versatilidade do material é assim definida por Telles (1976,
p.9) :
“Devido ao seu baixo custo, excelentes qualidades
mecânicas e facilidade de solda e conformação, o aço-
carbono é denominado” material de uso geral “(aspas do
autor) em tubulações industriais, isto é, só se deixa de
empregar o aço-carbono quando houver alguma
circunstância especial que proíba.”
O baixo custo mencionado pelo autor compensa inclusive a contratação
de serviços de galvanização para os sistemas de água salgada, ao invés de se
utilizar aços inoxidáveis, ou algum outro tubo não-ferroso. É pertinente
esclarecer que galvanização é um processo de proteção superficial interna e
externa através da deposição de zinco quente.
1.1.2 - Tubos de aço cromo-molibdênio
Os tubos aço-liga cromo-molibdênio utilizados na indústria no transporte
de hidrocarbonetos quentes, são passíveis de utilização em sistemas de vapor
sob elevadas condições de temperatura e pressão, resistindo aos esforços
mecânicos com um índice baixo de corrosão.
A Empresa Pipe Line dedica cerca de 5% de sua produção na
fabricação destes tubos, destinados exclusivamente a navios que operam com
14
o vapor superaquecido. Este sistema é considerado muito perigoso exigindo
uma série de procedimentos tanto na fabricação, especialmente na soldagem
dos acessórios, como na instalação a bordo.
1.1.3 – Tubos de Cobre
Dentre os metais não-ferrosos, o cobre é um dos que apresenta vasta
aplicação na sociedade, podendo ser utilizado nas tubulações por diversos
motivos, dentre elas a alta condutividade térmica. Aquecedores,
condensadores e outros permutadores de calor são alguns equipamentos que
utilizam este material na regulação da temperatura de trabalho, porém, o cobre
apresenta outra característica muito bem aproveitada na indústria
farmacêutica: bactericida.
É oportuno relatar o fragmento abaixo referente ao estudo sobre as
benesses do cobre publicado pela Organização Não-Governamental Procobre
(www.procobre.org):
“Estudos científicos realizados nos Estados Unidos,
Inglaterra, Alemanha e Chile indicam claramente que o
cobre possui um aspecto benéfico na prevenção de
agentes patogênicos (e muitos casos tão perigosos como
a Legionella) e que, na maioria dos casos, reduz a
colonização de bactérias e impede sua proliferação.”
A Empresa Pipe Line atua neste segmento fabricando sistemas de água
quente e água fria comumente encontrados em restaurantes ou embarcações
de grande porte. Outra aplicação digna de menção é a utilização de tubos de
cobre nos diâmetros de 6,3mm e 9,5mm ext. para sistemas de monitoramento
através de manômetros, termômetros e outros instrumentos de medição.
15
1.1.4 – Tubos de Aço Inoxidável
Descobertos por acaso em 1912 por Harry Brearly, os aços inoxidáveis
são classificados de acordo com a microestrutura em 3 grupos a saber:
Martensíticos; Ferríticos; e Austeníticos, sendo o último fabricados pela
empresa Pipe Line.
Os tubos de aço inoxidável sem costura austeníticos AISI 316 são
característicos para o transporte de fluidos corrosivos como ácidos nítricos e
fosfóricos, podendo ser expostos a ambientes igualmente agressivos, como
nas indústrias químicas, vapores dos laboratórios, ou mesmo na exposição às
intempéries.
Segundo artigo disponibilizado pelo Instituto de Química de São Carlos
(IQSC - http://www.iqsc.usp.br) de autoria do Eng° Ciro de Toledo Piza
Tebecherani, o aço inoxidável austenítico AISI 316 tem as seguintes
aplicações:
“Peças que exigem alta resistência à corrosão localizada;
equipamentos de indústrias químicas, farmacêutica, têxtil,
petróleo, papel, celulose, borracha, nylon e tintas; peças e
componentes diversos usados na construção naval;
equipamentos criogênicos; equipamentos para
processamento de filme fotográfico; cubas de
fermentação; instrumentos cirúrgicos.”
Tal posicionamento do Eng° Ciro é confirmado e complementado na
área de tubulações por Telles (1976 – p.16) da seguinte forma:
16
“Os tubos de inoxidáveis austeníticos são usados, entre
outros serviços, para: temperaturas muito elevadas,
temperaturas muito baixas, (serviços criogênicos),
serviços corrosivos oxidantes, produtos alimentares,
farmacêuticos e outros serviços de não contaminação,
hidrogênio em pressões e temperaturas elevadas etc.”
O posicionamento dos dois autores deixa claro que os tubos de aço
inoxidável austeníticos devem ser utilizados em sistemas que necessitem de
uma confiabilidade acima da média, tanto na preservação do ambiente
externo, quanto na integridade do produto transportado. Um bom exemplo é o
sistema de JP5 utilizado na Marinha de guerra do Brasil.
O sistema de JP5 é um combustível de aviação altamente inflamável
que poderá comprometer a integridade da embarcação em caso de
vazamento, pois apresenta temperatura de ignição menor que outros
combustíveis. Da mesma forma que ele não poderá fluir para o ambiente, é
imprescindível que ele chegue à aeronave livre de qualquer contaminação para
que não comprometa o funcionamento do motor da aeronave.
1.1.5 - Tubos de Cupro-níquel
Os tubos de Cupro-níquel mais processados pela empresa Pipe Line
são os 9010, isto é, com 90% de cobre e 10% de níquel que apresentam uma
boa resistência a corrosão. As indústrias de um modo geral optam por esta liga
devido às boas características técnicas e custo inferior a liga 7030 (70% cobre
e 30% níquel).
O Mestre em Engenharia Mecânica Flávio Chiesa (2002 – p.5) na
apresentação da tese de mestrado à PUC do Paraná assim descreve a
comparação entre as ligas:
17
“Em muitas aplicações as ligas cobre-níquel apresentam
excelente resistência à corrosão. A liga 7030 é
praticamente imune a corrosão sob tensão, entretanto a
liga 9010, contendo ferro, apesar de não ser tão
resistente quanto a anteriormente citada, é atualmente
muito empregada em função de seu custo ser menor.”
O Mestre ainda acrescenta uma característica fundamental para as
tubulações:
“As ligas de cobre-níquel podem ser trabalhadas a
quente, embora apresentem melhores características
para o trabalho a frio. O grau de maleabilidade das ligas
com baixo teor de níquel aproxima-se ao do cobre puro.
Tendo em vista que estas ligas não endurecem
rapidamente durante as operações de conformação a frio,
estas podem ser empregadas em operação de extrusão e
estampagem profundas. As mesmas podem ser tratadas
termicamente pelo processo de recozimento.”
Apesar da Empresa Pipe Line não utilizar a técnica de recozimento nos
tubos, percebe-se que as tubulações são de fácil dobramento sendo curvadas
a frio em ferramentas manuais para tubos de 6 a 12mm nominais, ou nas
máquinas de dobramento nos diâmetros compreendidos de 20 a 125mm
nominais. Os diâmetros superiores as medidas aqui relacionadas, de 150 a
200mm nominais, poderão ser curvadas a quente, ou através de gomos.
Podem ser vistos nos Anexos 1 e 2 as tabelas completas com os
principais diâmetros dos tubos de aço e cupro-níquel.
18
CAPÍTULO II
Diagnóstico da Empresa
Antes que se descreva o mapeamento do processo realizado, é
importante apresentarmos a definição do termo na ótica de Juran (1992 –
p.222):
“Processo é uma série sistemática de ações dirigidas a
realização de uma meta.”
A definição por mais simples que pareça subentende que a realização
de uma meta pode envolver vários setores que estarão relacionados em
“macroprocessos”, conforme complementa o autor na mesma página:
“Os macroprocessos são compostos por operações
departamentais (passos, tarefas, etc.), ás vezes
chamadas de subprocessos ou procedimentos.”
Logo, torna-se imprescindível que ocorra a descrição das “operações
departamentais” antes das medidas implementadas para que haja um estudo
comparativo com a nova sistemática aplicada, relatando a estrutura
operacional da empresa, as pessoas envolvidas e a documentação utilizada na
realização do produto.
2.1 – A estrutura operacional da empresa
A Empresa Pipe Line S/A ocupa uma área aproximada de 5400m² na
zona portuária da Cidade do Rio de Janeiro, com 193 funcionários dispostos
em 24 cargos conforme pode ser observado no anexo 3. A estrutura interna
apesar de modesta apresenta condições para fabricação de mais de 3000
19
tubulações de diversos diâmetros e materiais por ano, mas que devido à perda
de eficiência reduziu significativamente o número de clientes.
A oficina é composta de oito setores e uma secretaria assim
discriminados:
- Secretaria;
- Setor de Tubulações;
- Setor de Solda;
- Setor de Teste;
- Setor de Usinagem;
- Setor de Serralheria;
- Setor de Expedição;
- Setor de Limpeza Química; e
- Setor de Material.
2.1.1 – Secretaria
A secretaria é responsável por boa parte do controle de documentos
ligados aos recursos humanos e administrativos da empresa. Arquivamento de
documentos, controle da folha de pagamento, folha de freqüência e demais
responsabilidades contábeis são algumas atribuições deste setor.
2.1.2 – Setor de Tubulações
O Setor de Tubulações era o cerne das operações na empresa Pipe
Line, o local em que ocorriam as principais deliberações na prontificação dos
serviços, com equipamentos em razoável estado de conservação dos quais
podem ser listados os seguintes devido a importância que ocupam:
- Três Máquinas de curvar semiautomáticas TUBOMAT 642, com
capacidade de curvar de 5/16 “a 1 ¼”; de 1 ½ “a 4” e de 5 “a 8” em diversos
materiais;
- Duas Máquinas de cortar tubos (Marvel);
- Quatro furadeiras de Coluna;
20
- Sete bancadas;
- Duas pontes rolantes com capacidade de 5000 kg.
O Setor engloba também a ferramentaria e o paiol de pronto uso com
uma grande variedade de materiais e ferramentas manuais e pneumáticas
disponíveis aos 111 encanadores.
2.1.3 – Setor de Solda
O Setor de Solda dispõe de 10 soldadores e 7 maçariqueiros que
operam os seguintes equipamentos:
- Dez Máquinas de solda de eletrodo revestido;
- Uma Estufa da marca Thermosolda para eletrodos – capacidade de
50kg;
- Dez Máquinas de solda TIG; e
- Uma Ponte rolante com capacidade de 6800Kg.
O Setor dispõe ainda de 8 conjuntos completos de maçaricos para
brasagens em conexões e auxílio no corte de tubos e chapas.
2.1.4 – Setor de Teste
O Setor de Teste apresenta uma mão de obra que varia de acordo com
a demanda dos serviços na oficina, realizando tanto testes hidrostáticos, como
pneumáticos com 3 bombas diafragmas pneumáticas.
2.1.5 – Setor de Usinagem
A principal função do Setor de Usinagem é auxiliar o setor de tubulações
na fabricação de conexões em diâmetros nominais de ¾” a 1 ½” em materiais
ferrosos e não-ferrosos. Os cinco tornos são utilizados também na limpeza e
fabricação de flanges de aço e bronze.
21
2.1.6 – Setor de Serralheria
A participação do Setor de Serralheria no processo de fabricação de
redes é eventual nos casos em que há alguma prescrição através de desenhos
técnicos como, por exemplo, na fabricação de peças de penetração em
tanques estruturais. É comum a fabricação de discos em aço carbono para
reforçar o tubo na junção do tanque com o tubo, ou mesmo como peças de
passagem entre compartimentos dos navios de grande porte.
Porém, a principal atuação se dá quando o cliente contrata os serviços
da Pipe Line para fabricação e instalação dos sistemas. Os suportes podem
ser manufaturados de acordo com o local nos mais variados modelos, com o
objetivo de fixar as redes e impedir a vibração do conjunto. Os principais
equipamentos usados no setor são dois Martelos Hidráulicos e uma guilhotina.
2.1.7 – Setor de Expedição
Sendo teoricamente o local onde ocorre o início do processo, o Setor de
Expedição apresentava uma série de deficiências que serão pormenorizados
mais adiante.
Composto por três empregados é o setor que tem a responsabilidade de
receber e transportar os materiais entre as seções internas e na entrega dos
produtos aos clientes.
2.1.8 – Setor de Limpeza Química
O Setor de Limpeza Química realiza o tratamento não só de tubulações,
como de outros elementos mecânicos e estruturais da oficina que necessitam
da remoção de óleos, gorduras, graxas, galvanismos velhos e oxidações
superficiais.
Para a melhor visualização da superfície dos tubos, é comum o envio
das tubulações ao Setor como pré-requisito a fabricação das redes. Caso elas
22
apresentem um baixo grau de corrosão, é providenciado apenas o reparo do
trecho condenado.
O Setor apresenta os seguintes equipamentos dignos de menção:
- Nove tanques para soluções diversas;
- Duas lavadoras de alta pressão;
- Duas talhas elétricas com a capacidade de 3000Kg cada.
2.1.9 – Setor de Material
Responsável pela captação de insumos para as obras e a gestão de
contratos com firmas terceirizadas, o Setor de material neste primeiro
momento observado era o que mais careceria de reestruturação.
2.2 – Os Funcionários
Os funcionários da empresa Pipe Line apesar das funções distintas
desempenhadas apresentam um perfil caracterizado pela vasta experiência na
área metalúrgica, oriundos em muitos casos de outras empresas de peso do
mercado de trabalho. Porém, a destreza apresentada não é o suficiente para
compensar as falhas que podem comprometer muitas vezes a lógica do
empreendimento.
Juran (1992 – p.414) aborda a questão da seguinte maneira:
“A base de lições aprendidas é a experiência, que por sua
vez é composta por eventos históricos anteriores. Os
eventos históricos somente se transformam em lições
aprendidas depois de passarem pela análise
retrospectiva. É essa análise que converte aqueles
eventos espalhados em conhecimentos úteis.”
A proposição do Mestre analisada com cuidado nos leva a reflexão
sobre o discernimento da “lição aprendida”. A lição aprendida corretamente
23
trará uma rotina benéfica sobre a instituição, contudo se o empregado realizar
uma análise retrospectiva equivocada, a tendência é a incorporação de uma
conduta prejudicial a empresa, que muitas vezes, a maior parte delas vista na
Pipe Line, não foram percebidas pelos empregados.
A quebra de paradigmas antigos mostrou-se de difícil realização devido
a convicção de se possuir todos os conhecimentos necessários no exercício da
profissão, fato este que começou a ser mudado conforme os treinamentos
foram ocorrendo, aliados a perseverança da supervisão de piso de fábrica.
Um outro aspecto notado foi o individualismo, que pode ser explicado
quanto a nocividade em Rummler e Brache (1992 – p.31):
“Se os processos são os veículos por meio dos quais uma
organização produz suas saídas, as pessoas são o
veículo por meio do qual funciona o processo”
O veículo descrito pelos autores retrata o aspecto dinâmico que deve
ocorrer não só entre os próprios funcionários como entre os setores, buscando
sempre uma comunicação sem ruídos, registrando os problemas com o intuito
de resolvê-los, e não camuflá-los.
Porém, foi observado que nem sempre o treinamento surtiu o efeito
desejado, ou por ser contrário as mudanças devido a concepções desprovidas
de sentido, ou por não ter o perfil adequado no exercício da função. Tal fato
ocorreu no Setor de Expedição.
O Setor de Expedição por ser o local onde ocorre os eventos mais
importantes da empresa, não poderia ficar a parte devidos aos cuidados
especiais a serem adotados no registro das obras, no atendimento aos clientes
e na segurança da empresa.
Devido a grande quantidade de erros encontrados nos registros do livro
de entrada de redes, chegou-se a conclusão que mesmo com treinamento e
acompanhamento diário com os empregados verificou-se que a melhor opção
seria na substituição por outros mais qualificados.
24
2.3 – A Documentação
Segundo os ensinamentos adquiridos no módulo de Gerenciamento de
Projeto através do Professor Paulo Roberto Cid Loureiro, toda a documentação
referente a abertura de um projeto deve ser considerada como um pré-
requisito a EAP (Estrutura Analítica do Projeto) ou WBS (Work Breakdown
Structure) condição esta não encontrada na Empresa Pipe Line.
Percebeu-se que todas as atividades desenvolvidas na oficina não
passavam por uma análise prévia para verificar a viabilidade técnica do projeto,
ocasionando em muitas vezes a paralisação dos serviços devido a falta de
insumos.
Os registros de entrada das redes, os resultados dos testes hidrostáticos
e pneumáticos e a localização das obras estavam apenas no âmbito do
operário executor do serviço, que devido a grande quantidade de atividades
eram facilmente esquecidas.
O processo de fabricação das redes neste primeiro momento poderia
ser visualizado da seguinte forma:
25
Conforme pode ser observado no fluxograma acima, as tubulações
poderiam entrar na oficina por qualquer setor dificultando o controle de
registros. Este fato comprometia profundamente a gestão sobre o processo,
pois não havia até aquele momento o recolhimento de dados suficientes para
análises estatísticas e a mensuração do processo.
Além da possibilidade deste ingresso irregular, as redes poderiam
transitar entre os setores sem a devida contabilização dos serviços conforme
pode ser visto no anexo 4.
O anexo mostra uma rede de cupro-níquel diâmetro nominal 4
polegadas já fabricada que até aquele momento não sofrera nenhuma
programação. O documento utilizado para este fim é chamado de Papeleta de
Programação, que futuramente seria fundamental na reestruturação do
processo. A papeleta de programação pode ser visualizados no anexo 5.
As programações feitas pela oficina baseiam-se em estimativas de
quantidade de horas que serão consumidas na realização da(s) atividade(s)
que culminarão na prontificação da tubulação. Outro elemento igualmente
importante, mas que até aquele momento não tinha a importância devida, era o
planejamento de início e término das atividades fundamentais no cálculo da
eficiência do processo.
Observou-se também que a ausência de uma análise crítica nos
documentos antes do início das atividades pode evitar desperdícios de
materiais e tempo, conforme evidenciado no anexo 6.
A rede apresentada não concluiu os serviços devido a falta de insumos.
Tal fato trouxe diversos infortúnios, pois a mão de obra deixou de ser
deslocada para outros projetos que tinham condições de exeqüibilidade. A
interrupção de serviços de fabricação ocasionam inevitavelmente um dispêndio
de horas no momento da retomada das atividades. Esta situação é comumente
chamada de retrabalho.
Diante da situação relatada, a Empresa elaborou uma reestruturação
que será analisada no próximo capítulo.
26
CAPÍTULO III
A Proposta
Diante das evidências observadas percebe-se que a reestruturação teria
que ser direcionada para as necessidades e deficiências encontradas no
cotidiano da Empresa em uma busca voltada para um controle mais eficaz da
produção. Maximiano (1997 – p.46) discorre sobre o tema da seguinte forma:
“Os objetivos de um projeto nascem do esclarecimento
das necessidades a serem atendidas. À medida que as
necessidades emergem e são esclarecidas, os objetivos
tornam-se evidentes."
Após um estudo detalhado de todas as possibilidades, chegou-se a um
modelo baseado numa seqüência de atividades que podem ser observadas no
anexo 7. Cada atividade está associado a um procedimento técnico redigido
detalhadamente eliminando o antiga conduta de se fazer a obra de acordo com
o executor.
O Setor de Expedição, após ser empossado com funcionários de perfil
adequado a função passou a ser responsável pela localização de cada
tubulação, associando um único número identificador por todas as fases do
processo de fabricação.
3.1 – Análise crítica ao serviço
Os problemas evidenciados por este trabalho com relação a fabricação
de redes sem a papeleta de programação ou interrompidos devido a falta de
materiais foram solucionados com a criação de um novo setor denominado de
Setor de Programação.
O Setor de Programação foi criado para estabelecer procedimentos sobre
o processo de sistematização da programação, controle de horas e prazos das
27
obras, criando parâmetros para a verificação da eficiência do processo de
fabricação de redes. Os parâmetros definidos no documento PL-001A
determina que as obras só serão programadas se todos os pré-requisitos
estiverem atendidos.
O Setor de Programação deve promover as análises críticas do projeto
referentes a obra a ser executada, verificando se as atividades e os recursos
nelas descritos estão compatíveis com as necessidades reais para a execução
dos serviços. Durante a análise, devem também ser considerados todos os
documentos pertinentes, como desenhos e listas de materiais aplicáveis.
Caso seja observada alguma discrepância, ou ausência de alguma
atividade necessária à realização do serviço, O Setor de Material deverá
providenciar todas as medidas necessárias que possibilitem o início dos
serviços.
3.2 – Medição da Produtividade
Para assegurar uma linha de produção na Empresa Pipe Line, todas as
obras de fabricação de tubulações devem ser programadas e acompanhadas
de forma a permitir o monitoramento do processo, e possibilitar uma precisa
coleta de dados para o cálculo do Indicador de Atendimento ao Prazo e do
Indicador de Eficiência no Processo, que com os quais se medirá a
produtividade da empresa.
3.2.1 – Cálculo do Indicador de Atendimento ao Prazo
O cálculo do Indicador de Atendimento de Prazo será efetuado
trimestralmente e tem como objetivo comparar os prazos planejados com os
prazos reais:
Indicador de Atendimento ao Prazo = ΣΣΣΣ Tubos entregues no prazo
ΣΣΣΣ Tubos fabricados
28
Onde:
Σ Tubos entregues no prazo = número de PPs de fabricação de tubos com
prazos atendidos; e
ΣΣΣΣ Tubos fabricados = número total de Pps de fabricação de tubos.
3.2.2 – Cálculo do Indicador Eficiência no Processo
O cálculo do Indicador de Eficiência no Processo será efetuado
trimestralmente e tem como Objetivo comparar o HH programado com o HH
apropriado:
Indicador de Eficiência no Processo =
Onde:
P = HH Programado
A = HH Apropriado
3.3 – A Verificação da qualidade
Após a criação dos mecanismos para a medição da produtividade, criou-
se o procedimento PL-003 a ser aplicado na seção de teste. Este
procedimento tem por objetivo estabelecer uma rotina para aplicação, em
oficina, do teste hidrostático em seções de redes (tubulações) a fim de
assegurar a estanqueidade desses componentes antes de sua entrega ao
cliente.
A execução deste procedimento além de garantir um produto de
qualidade ao cliente, fornece dados a empresa que serão úteis na avaliação
interna dos setores.
O anexo 8 mostra uma tubulação de 12 polegadas feita com chapa
calandrada na seção de teste. Como pode ser visto na fotografia, o vazamento
registrado propiciou uma verificação para se saber se o ocorrido foi em
conseqüência da má utilização do equipamento de dobrar chapas, ou se foi
1 ×
− + =
P A P
29
algum procedimento inadequado de soldagem. Tais medidas criam um ciclo de
verificação e correção que garantem a melhoria do funcionamento da oficina.
3.3.1 – Inspeção de Insumos
A fim de criar uma padronização na rotina de recebimento de materiais,
foi elaborado o procedimento PL-002 de Inspeção de Insumos. Esta nova
rotina preconiza que todos os materiais recebidos para realização dos projetos
devem ser inspecionados pelo Setor de Material e programador da obra.
Será verificada nesta inspeção se Todos os tubos e acessórios de
tubulações estão dentro dos pré-requisitos técnicos de projeto, principalmente
com relação a diâmetros, tipos de rosca e classe de pressão, itens estes que
na estruturação antiga da empresa apresentavam problemas no andamento
dos serviços.
O Procedimento PL-002 também determina que os projetos
especificados por desenhos, como isométricos, arranjos ou diagramas devam
ser utilizados nesta inspeção preliminar, verificando se todos os itens da lista
de material estão condizentes em suas quantidades e características.
Fica obrigatório a partir desta nova estruturação o armazenamento de
todos os acessórios de tubulação no paiol de pronto uso da oficina que
disponibilizará o material somente após o devido registro de quem o está
levando, e para qual projeto será utilizado.
Esta determinação evita com isto a perda de materiais que ocorriam
quando o operário se ausentava da empresa por algum motivo (férias, licença
médica, etc.) que ao retornar o aplicava em outro projeto. Observa-se neste
novo modelo de gestão a transferência de responsabilidade da guarda do
material do executor da obra para o Setor de Material na figura do paioleiro.
30
CONCLUSÃO
Conclui-se com o presente trabalho que um monitoramento na linha de
produção de uma empresa de fabricação de tubulações, pode ser realizado
como uma estratégia empresarial no intuito de assegurar um processo de
melhoria e crescimento contínuo através da criação de parâmetros, verificação
de realização de metas e correção de anomalias detectadas.
Foi fundamental na elucidação da baixa produtividade a realização de
um mapeamento de todas as atividades envolvidas na fabricação das redes, e
através deste resultado traçar a linha de ação sobre os pontos deficientes
encontrados.
Percebe-se contudo, que a manutenção da rotina implantada será fator
fundamental na melhoria continua do processo, tendo como norteadores um
corpo técnico dinâmico no planejamento, verificação e implantação das
mudanças.
31
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
SCHULTZ, T. W. O capital humano: Investimentos em educação e pesquisa. Rio de Janeiro: Zahar, 1971. Telles, Pedro Carlos da Silva. Tubulações Industriais |por| Pedro Carlos da Silva Telles. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1976. Juran, J. M. A qualidade desde o projeto: novos passos para o planejamento da qualidade em produtos e serviços. São Paulo Pioneira, 1992. Rummler, Geary A.; Brache, Alan P. Melhores desempenhos das empresas – Ferramentas para a melhoria da qualidade e da competividade. São Paulo: Makron Books, 1992. Houaiss, A., Dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.
Maximiano, Antonio César Amaru. Administração de Projetos: como
transformar idéias em resultados. São Paulo: Atlas, 1997.
32
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 1 >> Tabela com os Principais Diâmetros de Tubos de Aço Anexo 2 >> Tabela com os Principais Diâmetros de Tubos de Cupro-Níquel Anexo 3 >> Efetivo da Empresa Pipe Line S/A Anexo 4 >> Tubulação fabricada sem controle Anexo 5 >> Papeleta de Programação Anexo 6 >> Fabricação interrompida Anexo 7 >> Fluxograma da Empresa Pipe Line Anexo 8 >> Vazamento em tubulação Calandrada
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ANEXO 1
Tabela com os Principais Diâmetros de Tubos de Aço
Diâmetro Espessura de parede (mm) Schedule Nº
Nominal (pol) Externo (mm) Interno (mm)
1/4 13,72 9,24
7,68
2,24
3,02
40
80
3/8 17,15 12,53
10,75
2,31
3,20
40
80
1/2 21,34
15,80
14,16
11,78
6,40
1,26
1,62
1,95
2,54
40
80
160
3/4 26,67
20,93
18,85
15,55
11,03
2,87
3,91
5,56
7,82
40
80
160
1 33,40
26,64
24,30
20,68
15,22
3,38
4,55
6,36
9,09
40
80
160
1 ¼ 42,16
35,04
32,46
29,46
22,76
3,56
4,85
6,35
9,70
40
80
160
1 ½ 48,26
40,90
38,10
33,98
27,94
3,68
5,08
7,14
10,16
40
80
160
34
Tabela com os Principais Diâmetros de Tubos de Aço (Continuação)
Diâmetro Espessura de parede (mm) Schedule Nº
Nominal (pol) Externo (mm) Interno (mm)
2 60,32
52,50 49,24 42,84 38,18
3,91 5,54 8,74 11,07
40 80 160
2 ½ 73,03
62,71 59,01 53,99 44,99
5,16 7,01 9,52 14,02
40 80 160
3 88,90
77,92 73,66 66,64 58,42
5,49 7,62 11,13 15,24
40 80 160
3 ½ 101,60 90,12 85,44
5,74 8,08
40 80
4 114,30
102,26 97,18 92,04 87,32 80,06
6,02 8,56 11,13 13,49 17,12
40 80 120 160
5 141,30
128,30 122,26 115,90 109,54 103,20
6,55 9,52 12,70 15,88 19,05
40 80 120 160
6 168,30
155,60 154,08 146,36 139,76 131,78 124,40
6,55 7,11 10,97 14,27 18,26 21,95
40 80 120 160
35
Tabela com os Principais Diâmetros de Tubos de Aço (Continuação)
Diâmetro Espessura de parede (mm) Schedule Nº
Nominal (pol) Externo (mm) Interno (mm)
10 273,05
260,35 257,45 254,51 247,65 242,87 236,53 230,17 222,25 215,91
6,35 7,80 9,27 12,70 15,09 18,26 21,44 25,40 28,57
20 30 40 60 80 100 120 140 160
12 323,84
311,14 307,08 304,80 303,22 298,44 295,30 288,90 280,04 273,04 266,70 257,20
6,35 8,38 9,52 10,31 12,70 14,27 17,47 21,44 25,40 28,57 33,32
20 30 40 60 80 100 120 140 160
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ANEXO 2
Tabela com os Principais Diâmetros de Tubos de Cupro-Níquel (CuNi)
Diâmetro externo D.E.
Espessura da Parede (t) Peso Teórico
Nominal (pol) Externo (mm)
mm in Mm mm CuNi 10 e30 Kg/m
6 1/4 10 1,0 0,25
8 3/8 12 1,0 0,31
10 7/16 14 1,0 0,37
12 1/2 16 1,0 0,42
16 5/8 20 1,0 0,53
20 3/4 25 1,5 0,99
25 1 30 1,5 1,20
32 1 1/4 38 1,5 1,54
40 1 1/2 44,5 1,5 1,81
50 2 57 1,5 2,34
65 3 76 / 76,1 2,0 4,16
80 3 1/2 89 / 88,9 2,5 6,07
100 4 108 2,5 7,41
125 5 133 2,5 9,16
150 6 159 2,5 10,99
175 7 1/4 194 / 193,7 2,5 13,45
200 8 219 / 219,1 3,0 18,21
37
ANEXO 3
Efetivo da Empresa Pipe Line S/A
CARGO/OI TOTAL ENG MEC/NAV/MET 5
TOTAL NS 5 TÉC. ELETROTÉCNICA 1
TI ESTRUTURAS 3 TI MECÂN/TUBUL 7 TI QUIM/QUALID. 2
SUBTOTAL TI 13 ALMOXARIFE 1
ASS. ADMINISTRATIVO 1 AUX. ESCRITÓRIO 0
AUX. ADM MATERIAL 1 TOTAL NM 3
ENCANADOR 111 SERRALHEIRO 17
SOLDADOR 10
GALVANIZADOR 7 MAÇARIQUEIRO 7
MEC MANUT. 3 TORNEIRO 4
FERRAMENTEIRO 1 OPER MÁQUINAS 1
ELETR MANUT 4 OP.P.ROLANTE 2
SERVENTE INDUST. 1 MÉC. DE MAQ. 2
SERVENTE ESCRIT. 1 RISCADOR/MAQ/NAVAL 1
TOTAL MO Direta 172 TOTAL GERAL 193
43
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
Tubulações Industriais – Definição 11
1.1 – Materiais e Aplicações 12
1.1.1 – Tubos de aço carbono 13
1.1.2 - Tubos de aço cromo-molibdênio 13
1.1.3 - Tubos de cobre 14
1.1.4 - Tubos de aço inoxidável 15
1.1.5 - Tubos cupro níquel 16
CAPÍTULO II
2.1 – A estrutura operacional da empresa 18
2.1.1 - Secretaria 19
2.1.2 – Setor de Tubulações 19
2.1.3 – Setor de Solda 20
2.1.4 – Setor de Teste 20
2.1.5 – Setor de Usinagem 20
2.1.6 – Setor de Serralheria 21
2,1,7 – Setor de Expedição 21
2.1.8 – Setor de Limpeza Química 21
2.1.9 – Setor de Material 22
2.2 – Funcionários 22
2.3 – Documentação 24
44
CAPITULO III
3.1 – Análise Crítica ao Serviço 26
3.2 – Medição da Produtividade 27
3.2.1 – Cálculo do Ind. de Atend. Ao Prazo 27
3.2.2 - Cálculo do Ind. de Efic. no Processo 28
3.3 – A Verificação da Qualidade 28
3.3.1 – Inspeção de Insumos 29
CONCLUSÃO 30
ANEXOS 32
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 31
ÍNDICE 43