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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE SISTEMA DE INFORMAÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA DENTRO DO PROCESSO PRODUTIVO Por: Rafael Santiago de Oliveira Orientador Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço Rio de Janeiro - RJ 2009

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · Quando, entretanto, a pressão fica reduzida, são empregados processos mecânicos, como o Cavalo de Pau, equipamento usado para

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

SISTEMA DE INFORMAÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA DENTRO DO

PROCESSO PRODUTIVO

Por: Rafael Santiago de Oliveira

Orientador

Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço

Rio de Janeiro - RJ

2009

2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

SISTEMA DE INFORMAÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA DENTRO DO

PROCESSO PRODUTIVO

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Engenharia de

Produção.

Por: Rafael Santiago de Oliveira

3

AGRADECIMENTOS

A todas as pessoas que tanto

diretamente quanto indiretamente

participaram da realização desse

trabalho.

São pessoas competentes e capazes,

assim como o tema escolhido, estão

sempre buscando o conhecimento, o

amadurecimento, pelo aprendizado da

humildade e pelo exemplo de amor e

fé, por isso são tão especiais na minha

vida, não havendo discriminação,

sendo extremamente bom tê-los

comigo.

À minha esposa Alessandra, a minha

irmã Daniela, a meus pais, ao meu

cunhado Leonardo e amigos.

4

DEDICATÓRIA

Dedico esta monografia à pessoa que

sempre me apoiou na realização de todos

os meus sonhos e que sempre me ajudou

a alcançá-los, por mais difícil que ele

fosse minha esposa Alessandra de Lima

Rocha de Oliveira. Dedico também a três

pessoas muito especiais que com

algumas palavras, me deram o empurrão

que faltava, para que eu saísse da inércia

e fosse em direção a realização desse

sonho, Daniela Santiago de Oliveira,

Nilcéa Santiago de Oliveira e Jorge

Severiano de Oliveira.

5

RESUMO

Este trabalho mostra de forma clara e objetiva a importância do petróleo

na sociedade atual e de que forma ele é extraído. Fala sobre as plataformas de

petróleo e os seus tipos, como ela é fabricada e quais são os seus

componentes. Dentro de uma linha de produção, o autor buscou evidenciar a

importância do sistema de informação no processo de produção de petróleo.

Mostrou o que pode acontecer se a informação for mal administrada numa

empresa, às conseqüências de uma má administração e planejamento. O

planejamento aliado a uma administração eficiente vem colaborar numa linha

de produção evidenciando de maneira clara onde está ocorrendo erro no

processo ajudando a eliminar estes erros minimizando de forma objetiva os

custos e com isso maximizando a própria produção e por conseqüência os

lucros.

6

METODOLOGIA

Este trabalho foi desenvolvido a partir de levantamento bibliográfico por

meio de livros, apostilas e pesquisas através de internet que, de alguma forma,

estão envolvidos com o tema e apresentação do caso prático.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - História do Petróleo 09

CAPÍTULO II - Planejamento e Estratégia 15

CAPÍTULO III – Sistema de Informação 25

CAPÍTULO IV – Estudo de Caso 35 CONCLUSÃO 41

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 43

ANEXOS 44

ÍNDICE 56

FOLHA DE AVALIAÇÃO 58

EVENTOS CULTURAIS 59

8

INTRODUÇÃO

A atual era do conhecimento e competitividade demanda das empresas

flexibilidade e criatividade. Em virtude disso torna-se de vital importância dentro

de sua matriz organizacional um sistema de gerenciamento da informação

aonde esta participa ativamente de todas as áreas da empresa.

O alinhamento entre as competências gerenciais dos departamentos de

produção através de uma Gestão por Competências é essencial para as

empresas que buscam melhores níveis de desempenho.

O que tentaremos mostrar através deste trabalho é a importância de

termos dentro de uma empresa a definição de uma matriz de comunicação,

seja ela informatizada ou não, porém que defina com exatidão o papel de cada

um dentro do processo de produção. No atual estágio em que se encontra a

informática, acaba tornando-se mais fácil para uma empresa adotar um

sistema informatizado.

Serão comentadas, neste trabalho, as fases de construção de um

Módulo de Geração de Energia elétrica de uma Plataforma de Petróleo. O

processo inicial e suas fases, dificuldades, matriz de comunicação,

gerenciamento de pessoal.

Este trabalho está estruturado em quatro capítulos. No primeiro capítulo

faremos um breve descritivo histórico de finalidade do petróleo partindo de sua

descoberta, utilização e, principalmente, de sua importância nos dias atuais.

No segundo capítulo falaremos sobre a importância do Planejamento e da

Estratégia. No terceiro capítulo descreveremos uma Matriz de comunicação e

sua finalidade e finalmente no quarto capítulo comentaremos um estudo de

caso.

CAPÍTULO I

9

HISTÓRIA DO PETRÓLEO

1.1 – O petróleo

PETRÓLEO - do latim Petra (pedra) e Oleum (óleo).

Conforme definido por Thomas (2001), o petróleo é uma substância

oleosa, inflamável, com cheiro característico e, em geral, menos densa que a

água e com cor variando entre o negro e o castanho escuro.

Embora objeto de muitas discussões no passado, hoje se tem como

certa a sua origem orgânica, sendo uma combinação de moléculas de carbono

e hidrogênio.

Admite-se que esta origem esteja ligada à decomposição dos seres que

compõem o plâncton - organismos em suspensão nas águas doces ou

salgadas tais como protozoários, celenterados e outros - causada pela pouca

oxigenação e pela ação de bactérias.

Estes seres decompostos foram, ao longo de milhões de anos, se

acumulando no fundo dos mares e dos lagos, sendo pressionados pelos

movimentos da crosta terrestre e transformaram-se na substância oleosa que é

o petróleo.

Ao contrário do que se pensa, o petróleo não permanece na rocha que

foi gerado - a rocha matriz - mas desloca-se até encontrar um terreno

apropriado para se concentrar.

Estes terrenos são denominados bacias sedimentares, formadas por

camadas ou lençóis porosos de areia, arenitos ou calcários. O petróleo aloja-

se ali, ocupando os poros rochosos como forma "lagos". Ele acumula-se,

formando jazidas. Ali são encontrados o gás natural, na parte mais alta, e

petróleo e água nas mais baixas.

1.2 – A formação do petróleo

10

A idade do nosso planeta, a Terra, é calculada em bilhões de anos. As

jazidas de petróleo, não tão idosas, também têm idades fabulosas, que variam

de um a quatrocentos milhões de anos.

Durante esse período, aconteceram grandes e inúmeros fenômenos,

como erupções vulcânicas, deslocamento dos pólos, separação dos

continentes, movimentação dos oceanos e ação dos rios, acomodando a

crosta terrestre.

Com isso, grandes quantidades de restos vegetais e animais se

depositaram no fundo dos mares e lagos, sendo soterrados pelos movimentos

da crosta terrestre sob a pressão das camadas de rochas e pela ação do calor.

Esses restos orgânicos foram se decompondo até se transformarem em

petróleo.

1.3 – Geologia

Diz José Eduardo Thomas (2001) que o estudo geológico é a primeira

etapa no programa de prospecção de petróleo sendo este realizado com a

finalidade de se reconstituir as condições de formação e constituição de

hidrocarbonetos em uma determinada região. Sendo de responsabilidade de

um geólogo elaborar mapas de geologia de superfície com apoio de

aerofotogrametria e foto geologia, ficando também sob sua responsabilidade a

analise das informações de caráter paleontológico e geoquímico.

Um dos métodos mais utilizados é o da Sísmica. Compreende

verdadeiros terremotos artificiais, provocados, quase sempre, por meio e

explosivos, produzindo ondas que se chocam contra a crosta terrestre e voltam

à superfície, sendo captadas por instrumentos que registram determinadas

informações de interesse do Geofísico.

Podemos citar alguns métodos utilizados para este estudo como, por

exemplo, os métodos geológicos, aonde podemos citar a geologia de

superfície, a aerofotogrametria e foto geologia e a geologia de subsuperfície.

Outro método utilizado são os métodos potenciais aonde podemos citar a

gravimétrica e a magnetometria. E por último os métodos sísmicos onde

11

podemos citar os métodos utilizados como os métodos sísmicos de refração e

reflexão. Sendo este último o mais utilizado na área de prospecção de petróleo

atualmente.

O petróleo só poderá ser encontrado em áreas onde houve acumulação

de restos orgânicos e rochas sedimentares.

Todavia, depois de formado, o petróleo não se acumula na rocha em

que foi gerado. Ele passa através dos poros das rochas, até encontrar uma

outra rocha que o aprisione, formando a jazida.

A jazida é, então, uma rocha cujos poros são ocupados pelo petróleo.

No entanto, isso não significa que toda rocha sedimentar contenha uma jazida.

Sua busca é uma tarefa árdua, difícil e exige muita paciência.

1.4 – Atividades

1.4.1 – Exploração

O ponto de partida na busca do petróleo é a Exploração, que realiza os

estudos preliminares para a localização de uma jazida.

Nesta fase é necessário analisar muito bem o solo e o subsolo,

mediante aplicações de conhecimentos de Geologia e de Geofísica, entre

outros.

A geologia realiza estudos na superfície que permitem um exame

detalhado das camadas de rochas onde possa haver acumulação de petróleo.

Quando se esgotam as fontes de estudos e pesquisas de Geologia, iniciam-se,

então, as explorações Geofísicas no subsolo. A Geofísica, mediante o

emprego de certos princípios da física, faz uma verdadeira radiografia do

subsolo.

1.4.2 – Perfuração

12

A perfuração é a segunda fase na busca do petróleo. Ela ocorre em

locais previamente determinados pelas pesquisas Geológicas e Geofísicas.

Para tanto, perfura-se um poço - o Poço Pioneiro - mediante o uso de

uma sonda (ou Torre de Perfuração) que é o equipamento utilizado para

perfurar poços. Esse trabalho é feito através de uma Torre que sustenta a

coluna de perfuração, formada por vários tubos. Na ponta do primeiro tubo

encontra-se a broca, que, triturando a rocha, abre o caminho das camadas

subterrâneas. Comprovada a existência de petróleo, outros poços são

perfurados para se avaliar a extensão da jazida. Essa avaliação é que vai

determinar se é comercialmente viável, ou não, produzir o petróleo descoberto.

Caso positivo, o número de poços perfurados forma um Campo de Petróleo.

Em seu livro, Fundamentos de Engenharia de Petróleo, Thomas (2001),

diz que para perfurar um poço é de vital importância a utilização de energia

elétrica. Normalmente nas unidades de perfuração marítima aonde exista

disponibilidade de gás é comum, e viável economicamente, o uso de turbinas a

gás ou, caso não haja tal disponibilidade, são utilizados grupos geradores a

diesel, normalmente 3 (três) motores.

1.4.3 – Produção

Revelando-se comercial, começa a fase da Produção naquele Campo.

Nesta fase, o óleo pode vir à superfície espontaneamente, impelido pela

pressão interna dos gases. Nesses casos temos os chamados Poços

Surgentes.

Para controlar esse óleo usa-se, então, um conjunto de válvulas

denominado Árvore de Natal.

Quando, entretanto, a pressão fica reduzida, são empregados

processos mecânicos, como o Cavalo de Pau, equipamento usado para

bombear o petróleo para a superfície, além de outros.

Os trabalhos em mar seguem os mesmos critérios aplicados em terra,

mas utilizam equipamentos especiais de perfuração e produção: as

Plataformas e os Navios-Sonda.

13

Junto à descoberta do petróleo pode ocorrer, também, a do Gás

Natural. Isso acontece, principalmente, nas bacias sedimentares brasileiras,

onde o gás natural, muitas vezes, encontra-se dissolvido no petróleo, sendo

separado durante as operações de produção. Tecnicamente chama-se a isto

de Gás Associado ao Petróleo.

O petróleo e o gás descobertos não são totalmente produzidos. Boa

parte deles fica em disponibilidade para futuras produções, em determinado

momento. São chamadas Reservas de Petróleo e de Gás.

Dos campos de produção, seja em terra ou mar, o petróleo e o gás

seguem para o parque de armazenamento, onde ficam estocados. Este parque

é uma grande área na qual se encontram instalados diversos tanques que se

interligam por meio de tubulações.

1.4.4 – O petróleo no mundo

Não se sabe quando despertaram as atenções do homem, mas o fato é

que o petróleo, assim como o asfalto e o betume, eram conhecidos desde os

primórdios da civilização.

Nabucodonosor usou o betume como material de liga nas construção

dos célebres Jardins Suspensos da Babilônia. Foi também utilizado para

impermeabilizar a Arca de Noé. Os egípcios o usaram para embalsamar os

mortos e na construção de pirâmides, enquanto gregos e romanos dele

lançaram mão para fins bélicos.

Só no século 18, porém, é que o petróleo começou a ser usado

comercialmente, na indústria farmacêutica e na iluminação. Como

medicamento, serviu de tônico cardíaco e remédio para cálculos renais,

enquanto seu uso externo combatia dores, câimbra e outras moléstias.

Até a metade do século XIX, não havia ainda a idéia, ousada para a

época, da perfuração de poços petrolíferos. As primeiras tentativas

aconteceram nos Estados Unidos, com Edwin L. Drake. Lutou com diversas

dificuldades técnicas, chegando mesmo a ser cognominado de "Drake, o

14

louco". Após meses de perfuração, Drake encontra o petróleo, a 27 de agosto

de 1859.

Passados cinco anos, achavam-se constituídas, nos Estados Unidos,

nada menos que 543 companhias entregues ao novo e rendoso ramo de

atividades. Na Europa floresceu em paralelo á fase de Drake, uma reduzida

indústria de petróleo, que sofreu a dura competição do carvão, linhita, turfa e

alcatrão - matérias-primas então entendidas como nobre (Thomas; 2001).

CAPÍTULO II

PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA

Tão importante quanto projetar, comprar, construir e comissionar à

atividade de planejamento aparece como uma atividade de fator preponderante

no campo de construção. Batemann/Snell (1998) diz que planejar é o processo

15

consciente e sistemático de tomar decisões sobre objetivos e atividades que

uma pessoa, um grupo, uma atividade de trabalho ou uma organização

buscarão no futuro. Já Mark Davis, Nicholas Aquilano e Richard Chase (2005),

citam que o primeiro passo para traduzir um planejamento estratégico de longo

prazo para o nível operacional é o desenvolvimento de plano agregado. Na

essência, o planejamento agregado é uma ferramenta de médio ou longo

prazo que é utilizada para calcular as necessidades brutas para os próximos

doze meses, basicamente relacionadas mão de obra e aos materiais. Desse

modo o planejamento agregado precisa ter uma visão bem ampla e geral das

necessidades relacionada às necessidades de todos os produtos e não

somente a um produto especifico, assim como este também visará à

quantidade de trabalhadores para execução das tarefas para cada uma das

áreas específicas.

Planejar é uma tarefa muito difícil ainda mais quando existem variáveis

que fogem do controle e gerencia daqueles que estão executando a atividade

de planejamento. Como variáveis do sistema especificamente podemos citar. A

conclusão do projeto por parte da Engenharia. As atividades de compra por

parte do suprimento, a chegada de materiais, o cumprimento de prazo por

parte do departamento de construção e a execução dos testes por parte do

comissionamento. Após apresentar todas as variáveis existentes no processo é

possível a partir disso entender os fatores que tendem a dificultar a atividade

de planejar e procurar afazer às ações que ajudem a corrigir os desvios que

ocorrem no planejamento propriamente dito.

2.1 – Processo formal de planejamento

Com um enfoque particular sobre o assunto, Batemann e Snell (1998),

dizem que planejar é um processo de decisão e que sendo assim, importantes

passos precisam ser seguidos durante suas fases. No organograma abaixo da

fig. 2.1 podemos ver os passos do planejamento e os estágios

correspondentes do processo de tomada de decisão.

16

ESTÁGIOS DO PROCESSO DE

DECISÃO.

PROCESSOS ESPECÍFICOS DE PLANEJAMENTO

FORMAL.

Identificação e diagnóstico do problema.

Análise situacional.

Geração de situações alternativas.

Metas e planos alternativos.

Avaliação das alternativas.

Avaliação de metas e planos.

17

2.1.1 – Análise situacional

Faz-se através do recolhimento de todas as informações por parte dos

planejadores aonde a partir dai será feita uma interpretação e sintetização de

todas os fatos relevantes à questão em foco. Para que a análise situacional

seja abrangente esta deve ser executada com dados do passado, com os

dados atuais e a partir desse consiga fazer uma previsão dos fatos futuros. Os

resultados desse passo é a identificação e o diagnóstico de hipóteses,

questões e problemas de planejamento.

Fig. 2.1 Os estágios da tomada de decisão e os passos do planejamento formal

18

2.1.2 – Objetivos e planos alternativos

Com base na análise situacional, o processo de planejamento deve

gerar objetivos alternativos que possam ser buscados no futuro e os planos

alternativos que podem ser usados nesse para atingir esses objetivos.

Objetivos são os alvos ou fins que o administrador deseja atingir. Estes

devem ser específicos, desafiadores e realísticos.

Planos são as ações ou os meios que o administrador dispõe para

atingir os objetivos.

2.1.3 – Avaliação de objetivos e planos.

Em seguida Bateman e Snell (2005) citam que os tomadores de decisão

devem conhecer as vantagens, desvantagens e efeitos potenciais de cada

objetivo e de cada plano alternativo. Cada tomada de decisão deve ser

cuidadosamente estudada e revisada. Grupos de administradores reunem-se e

cada estratégia é analisada e rediscutida dentro dos planos e metas da

empresa. Essa abordagem permite sempre a identificação de novas

alternativas e refina as já existentes.

2.1.4 – Seleção de planos e metas

Depois da avaliação prévia o planejador estará apto a selecionar os

objetivos e planos mais apropriados e viáveis. O processo de avaliação deve

identificar as prioridades e ganhos e perdas relativos entre os objetivos e

planos, e deixar a decisão final para o tomador de decisão.

2.1.5 – Implementação

Uma vez selecionados os planos e objetivos serão inúteis caso não haja

uma perfeita forma de implementação deste no sistema. Deverá haver o

perfeito entendimento de adequação destes no processo, com envolvimento de

19

administradores empregados buscando assim a viabilização deste na empresa.

Todos os recursos previamente analisados pelo grupo de planejamento

deverão ser disponibilizados para que o plano possa ser executado. Para que

a implementação ocorra com mais facilidade, a participação dos empregados e

administração na fase de planejamento é de vital importância.

2.1.6 – Monitoração e controle

É o passo final no processo formal de planejamento – monitorar e

controlar – é essencial. Os administradores devem monitorar continuamente o

desempenho efetivo de suas unidades de trabalho conforme os objetivos e

planos de cada uma delas. Um plano de controle deverá ser desenvolvido de

forma que sejam feitas correções no processo de acordo com as necessidades

que o processo exige.

2.2 – Níveis de Planejamento

O planejamento se divide em três níveis principais. Estratégico, tático e

operacional. Sendo o planejamento uma função administrativa, ela também

será executada em três níveis diferentes sendo o escopo de cada uma delas

específicos a cada nível da organização. Veja na figura 2.2 abaixo os tipos de

planejamento e os níveis de decisão.

Fig: 2.2 Níveis de decisão e tipos de Planejamento

20

2.2.1 – Planejamento Estratégico

Segundo Oliveira, (2005), o planejamento estratégico é o processo

administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer

a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de

interação com o ambiente e atuando de forma inovadora e diferenciada.

É normalmente de responsabilidade dos níveis hierárquicos mais altos

da empresa e diz respeito tanto á formulação de objetivos quanto à seleção

dos cursos de ação a serem seguidos para sua consecução, levando em conta

as situações externas e internas a empresa e sua evolução esperada.

2.2.2 – Planejamento Tático

Este tem por objetivo otimizar determinada área de trabalho e não a

empresa como um todo. Portanto, trabalha com a decomposição de objetivos,

estratégias e políticas traçadas e estabelecidas pelo planejamento estratégico.

A figura 2.3 abaixo mostra uma sistemática de desenvolvimento dos

planejamentos táticos.

Planejamentos Táticos

Mercadológico

Financeiro

Recursos Humanos

Produção

Organizacional

Planejamento Estratégico Planejamentos

operacionais Resultados esperados pelas unidades organizacionais

Resultados apresentados pelas unidades organizacionais

21

2.2.3 – Planejamento Operacional

O planejamento operacional pode ser considerado como a formalização

principalmente através de documentos escritos, das metodologias de

desenvolvimento e implantação estabelecidas.

Cada um dos planejamentos operacionais deve conter com detalhes:

• Os recursos necessários para seu desenvolvimento e

implantação;

• Os procedimentos básicos a serem adotados;

• Os resultados finais esperados;

• Os prazos estabelecidos; e

• Os responsáveis pela sua execução e implantação.

O planejamento operacional é, normalmente, elaborado pelos níveis

organizacionais inferiores, com foco básico nas atividades do dia a dia da

empresa.

Já Batemann e Snell (1998) dizem que o planejamento operacional

identifica os procedimentos e processos específicos requeridos nos níveis

inferiores da organização. O s administradores operacionais geralmente

desenvolvem planos para períodos de tempo bastante curtos e focalizam

Figura 2.3 Desenvolvimento de planejamentos táticos

22

tarefas rotineiras como lotes de produção, roteiros de entrega e requisitos de

recursos humanos.

Diferenças básicas entre os três tipos de Planejamento.

As diferenças básicas entre os Planejamentos estratégicos e táticos são

apresentados no quadro 2.4 abaixo:

Discriminação Planejamento

Estratégico

Planejamento Tático

Prazo

Amplitude

Riscos

Atividades

Flexibilidade

Mais longo

Mais ampla

Maiores

Fins e meios

Menor

Mais curto

Mais restrita

Menores

Meios

Maior

Após as considerações feitas acima podemos dizer que o planejamento

estratégico em relação ao Tático é:

• De prazo mais longo, pois considera um conjunto de planejamentos

táticos, e sua soma deve provocar um período de tempo maior para sua

conclusão.

• De amplitude maior, pois considera a empresa como um todo, enquanto

o planejamento tático considera apenas uma parte dela.

• De risco maior, por sua maior amplitude e maior prazo de execução em

relação ao planejamento tático.

Figura 2.4 Diferenças básicas entre o planejamento estratégico e o planejamento tático.

23

• Relacionado às atividades-fim e meios da empresa, enquanto os

planejamentos táticos são mais relacionados às atividades meios; e

• De flexibilidade menor, por considerar toda empresa, bem como sua

situação e posição em seu ambiente.

As diferenças básicas entre os Planejamentos táticos e o Planejamento

operacional são apresentadas no quadro 2.5 abaixo:

Discriminação Planejamento Tático Planejamento Operacional

Prazo

Amplitude

Riscos

Atividades

Flexibilidade

Mais longo

Mais ampla

Maiores

Meios

Menor

Mais curto

Mais restrita

Menores

Meios

Maior

Considerando-se as mudanças nas empresas, podem-se estabelecer

três níveis de mudança: o estratégico, o tático e o operacional. Conforme

anteriormente apresentado, a mudança maior é no nível estratégico, o que

poderá provocar alterações nos outros níveis da empresa.

Durante a fase de construção, dentro de qualquer atividade, o mais

importante num processo de planejamento é fazer com que as atividades não

sejam interrompidas devido à falha de comunicação ocasionando assim a falta

material dentro do processo. O que acarretará atraso no cronograma de

entrega. Com isso deve estar bem definidos no processo administrativo, aonde

será detalhadamente evidenciado, de que forma será feito o Planejamento, a

organização e o controle deste processo. Podemos ver na figura abaixo

Figura 2.5 Diferenças básicas entre o planejamento tático e o planejamento operacional.

24

CAPÍTULO III

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Verificaremos a partir de agora a importância da utilização de um

sistema de informação eficiente dentro de um processo produtivo complexo

como é a construção de um módulo de plataforma no qual envolvemos

diferentes departamentos utilizando-se de diferentes gerencias durante as

várias fases do processo.

Entendemos que se torna necessário à criação de uma matriz de

comunicação eficiente que determine, de forma efetiva, as responsabilidades

de cada envolvido no processo e como cada tarefa será redistribuída após

25

cada etapa de conclusão, seja esta distribuição por departamento ou por

pessoa responsável no processo.

O principal fator que pode ocasionar erros graves e que normalmente

ocasionam prejuízos à empresa durante a fase de construção é a falta de

comunicação entre os departamentos. Isto ocorre devido à falta de uma matriz

de comunicação na empresa ou devido a uma falha de comunicação na matriz

de comunicação existente.

No decorrer do projeto quando as atividades de construção encontram-

se numa fase de completação de aproximadamente 60%, nos deparamos com

um momento crítico de completação aonde podemos citar diversos motivos ou

causas para os erros encontrados nesta fase, como por exemplo, a falha de

comunicação e/ou falha de emissão de desenhos ou requisições de materiais

para o Departamento de suprimento. Como causa para estes problemas temos

as atividades de construção sendo executadas com revisões de desenhos de

engenharia errados, o que nos trará como conseqüência, erros graves de

construção e falta de material para as atividades de construção.

A partir dos problemas apresentados acima apresentaremos propostas

ou modelos de sistema de informação com o intuito de minimizar os impactos

criados devido à falta ou a falha de comunicação existente entre os

departamentos.

O ponto de partida para análise e definição do método a ser utilizado

para resolver problemas seria definir como se criará uma matriz de

comunicação entre departamentos. Para tal precisamos definir o que são os

Sistemas. Conforme verificado em:

(Fonte 2 – para citação abaixo)

[...] “os sistemas nos dão a idéia de conectividade e são um conjunto de

elementos dinamicamente relacionados entre si, formando uma atividade para

atingir um objetivo operando sobre entradas (dados, energia, matéria) e

fornecendo saídas (informação, energia, matéria) processadas.”[...]

entradas saídas

26

Fig. 3.1 Desenho mostrando como a informação se relaciona CHIAVENATO.

O sistema de informação tratado pela teoria da informação é composto por

seis componentes como afirma (Chiavenato, 2004, p.52):

• Fonte: Pessoa, coisa ou processo que emite ou fornece as mensagens

por intermédio do sistema.

• Transmissor: Significa o processo ou equipamento que opera a

mensagem, transmitindo-a da fonte ao canal .

• Canal: Equipamento ou espaço intermediário entre o transmissor e o

receptor.

• Receptor: Processo ou equipamento que recebe a mensagem do canal.

O receptor decodifica a mensagem para colocá-la a disposição do

destino.

• Destino: A pessoa, a coisa ou processo a quem a mensagem é

destinada no ponto final do sistema de comunicação.

• Ruído: Significa a quantidade de perturbações indesejáveis que tendem

a deturpar e alterar de maneira imprevisível as mensagens transmitidas.

A partir deste conceito podemos conotar as perturbações presentes no

sistema.

O sistema pode ser visto através da figura 3.2 abaixo:

27

Figura 3.2 O sistema de informação.

3.1 – Administração do sistema de informação

A aceitação de que a informação possua um valor da mesma forma que

outros recursos da produção é, ainda, um assunto polêmico. As diferenças da

informação em relação a outros recursos dificultam ou impossibilitam a sua

categorização em termos econômicos. Estas dificuldades motivam as

organizações, como alternativa ao gerenciamento da informação, a direcionar

os seus esforços de gestão sobre as tecnologias da informação (KING

KRAEMER, 1988), por encontrarem aí maior aplicabilidade de seus modelos

tradicionais.

Basicamente, a informação tem duas finalidades: para conhecimento

dos ambientes interno e externo de uma organização e para atuação nestes

ambientes (CHAUHAUMIER, 1986). Uma derivação desta classificação deve

ser feita em função do papel que a informação pode desempenhar nas

atividades de uma produção.

Agregar valor a produtos e serviços significa imprimir aos mesmos uma

diferenciação que os torna mais atraentes aos olhos dos consumidores, quer

seja em termos de qualidade, rapidez, durabilidade, assistência ou preço.

Podem ser identificadas seis categorias de atividades de valor agregado:

facilidade de uso, redução de informação desnecessária, qualidade,

adaptabilidade, economia de tempo e economia de custo (TAYLOR, 1986).

Fonte Transmissor Canal Receptor Destino

Ruído

28

No que se refere à informação, a agregação de valor excede os

métodos tradicionais de consulta, pesquisa e disponibilização de informação

aos usuários das também tradicionais bibliotecas. As atividades do bibliotecário

podem incluir: treinamento, trabalho especializado e atendimento a consultas

dos usuários sobre seleção de fontes de informação; desenvolvimento de

estratégias de pesquisa / busca; avaliação da informação.

Ele pode participar do planejamento e das atividades decisórias da

organização, onde exerce o processamento, reunião e coleta de informações

ambientais pertinentes à produção, procurando desenvolver um entendimento

íntimo de como a informação é usada. Deve buscar entender qual o impacto

da informação adquirida no desenvolvimento do indivíduo e da produção, além

de procurar saber como os conhecimentos de cada um podem beneficiar a

todos e a organização (CHOO, 1998, QUINN; ANDERSON; FIKENNTEIN,

1996).

Considerando que as unidades de informação venham a estabelecer um

custo para seus serviços e produtos, propomos, baseados em Kotler (1998),

uma metodologia para a atribuição de valor à informação. Segundo ele, há

alguns itens que contribuem para a determinação do valor a ser cobrado por

um serviço, são eles tempo, energia física e energia psíquica. Dessa maneira,

tomemos o processo de pesquisa bibliográfica e as atividades que este serviço

abrange até a entrega do produto final ao consumidor: a informação. A variável

tempo será determinada pelo próprio demandante do serviço, pois a urgência

para a utilização da informação irá variar conforme as necessidades de cada

um. As variáveis custo de energia física e energia psíquica estão diretamente

relacionadas com o tipo de profissional que está envolvido na elaboração da

pesquisa. As demais variáveis são dependentes dos múltiplos contextos onde

está sendo oferecido o serviço de pesquisa.

No contexto de uma produção, a informação deve atender às

necessidades dos diversos níveis administrativos. Em geral, as produções

diferenciam-se em três níveis organizacionais (CHIAVENATTO, 2004),

qualquer que seja a natureza ou tamanho da organização:

29

– operacional – relacionado com os problemas de desempenho eficaz e

dirigido para as exigências impostas pela natureza da tarefa técnica;

– intermediário ou gerencial – gerencia particularmente as atividades do nível

operacional, mediando às fronteiras ambientais e administrando as tarefas

técnicas que devem ser desempenhadas, escala de operações etc.;

– institucional – constitui-se na fonte do significado e da legitimização que

possibilita a consecução dos objetivos das produções.

Como é possível então admitir que a informação possua valor, é preciso

definir parâmetros capazes de quantificá-lo, o que não é uma tarefa trivial.

Uma das maneiras é realizada por meio dos juízos de valor, que, apesar de

serem indefinidos, consideram que o valor varia de acordo com o tempo e a

perspectiva. Podem, em certos casos, ser negativos, como acontece na

sobrecarga de informação.

Sob esta perspectiva, o valor da informação pode ser classificado nos

seguintes tipos (CRONIN, 1990):

– valor de uso: baseia-se na utilização final que se fará com a informação;

– valor de troca: é aquele que o usuário está preparado para pagar e variará de

acordo com as leis de oferta e demanda, podendo também ser denominado de

valor de mercado;

– valor de propriedade, que reflete o custo substitutivo de um bem;

– valor de restrição, que surge no caso de informação secreta ou de interesse

comercial, quando o uso fica restrito apenas a algumas pessoas.

Muitas vezes não é possível quantificar o valor da informação estabelecendo

uma equivalência a uma quantia em dinheiro. Por ser um bem abstrato e

intangível, o seu valor estará associado a um contexto. Assim, os valores de

uso e de troca poderão ser úteis na definição de uma provável equivalência

monetária.

Atualmente, a convergência das tecnologias da informação e dos

sistemas de informação tem afetado os processos de trabalho das produções.

Assim, antes de implantar qualquer sistema desta natureza, é de vital

importância desenvolver uma análise que permita determinar os principais

30

requisitos do projeto. Esta análise deverá basear-se em metodologias

específicas para o desenvolvimento de sistemas de informação.

Estas metodologias são classificadas freqüentemente de acordo com os

temas ou características dos sistemas a serem desenvolvidos, podendo ser

aplicadas às seguintes situações (AVISON; TAYLOR, 1997):

– problema bem definido e bem estruturado e com objetivos claros;

– problema bem estruturado, com objetivos claros e incertezas quanto às

necessidades dos usuários;

– problema não estruturado e os objetivos não são claros;

– grande interação do usuário com o sistema e/ou a aceitação do usuário é

importante;

– complexas, em que há necessidade de uma abordagem contingencial para o

desenvolvimento de sistemas de informação.

Esta última classe é a mais abrangente e a que atende à maioria das

abordagens de desenvolvimento destes sistemas. Entretanto, cada situação

terá a sua particularidade, e o analista deverá explorar ou criar uma

metodologia que melhor se adapte à solução do problema.

O referencial multivisão (AVISON; TAYLOR, 1997), que consiste em

uma abordagem contingencial, é mais adequada que as demais, por ser uma

técnica exploratória neste tipo de atividade. Ela fornece um referencial que

orienta o analista na escolha das técnicas e das ferramentas para a solução de

qualquer situação-problema e também recomenda documentação e outras

normas. Existem várias situações em que este método foi usado com sucesso.

O planejamento e o desenvolvimento do sistema de informação de uma

organização devem, então, resultar de uma análise que proporcione obter uma

estimativa prévia sobre as seguintes dimensões:

– estratégica: em que se analisa o impacto do sistema em relação ao ambiente

externo da organização, incluindo aspectos relacionados à competitividade,

posicionamento no ambiente, visão do cliente, diferencial de mercado etc.;

– organizacional: onde são analisados aspectos relativos às necessidades de

informação da organização para a sua boa estruturação, coordenação

operacional e atendimento às demandas externas;

31

– econômica: em que se incluem os aspectos relacionados com a sua

importância econômica com especial atenção à redução de custos, melhorias

de produtividade e eficiência, ganhos financeiros e outros aspectos que

possam ser mensuráveis;

– capacitação da organização: refere-se ao cuidado quanto à capacitação em

face do conjunto de tecnologias disponíveis, de forma que a produção esteja

preparada para acompanhar as possibilidades de utilização e acomodar a

evolução tecnológica.

Então, a cadeia de valor do sistema será uma conseqüência natural do

planejamento realizado. O sistema deverá atender aos objetivos previstos,

proporcionando melhoria e otimização do processo decisório, vantagem

competitiva, aumento da lucratividade, melhor posicionamento no ambiente

externo, melhor efetividade no gerenciamento da organização etc. A obtenção

e manutenção destes aspectos é atualmente uma necessidade para a

sobrevivência das organizações.

A cadeia de valor será um instrumento básico para diagnosticar e

determinar o uso da informação em apoio às decisões e ações no âmbito de

uma organização. Mais objetivamente, a cadeia de valor pode ser definida

como um conjunto de atividades executadas em um sistema de informação

com a finalidade de produzir e transferir a informação, proporcionando

sustentação ao processo decisório de uma organização.

A coleta de dados inclui todos os meios pelos quais a informação dá

entrada no sistema. Eles podem ser coletados diretamente de fontes internas,

no ambiente interno da organização, ou de fontes externas, no seu ambiente

externo. Normalmente, os dados brutos coletados no ambiente externo têm

pouco valor direto para a produção. Então, eles devem ser processados

visando à transformação em uma forma mais útil. Em geral, este

processamento inicial envolve a formatação, a agregação e a filtragem dos

dados brutos, além da combinação com aqueles dados provenientes de fontes

diferentes.

Uma das tarefas críticas de qualquer sistema de informação é a

disponibilização da informação correta às pessoas certas e com oportunidade.

32

Cada tomador de decisão dentro de uma produção necessita apenas de uma

pequena porção de informação para apoiá-lo neste processo. O propósito da

atividade de disseminação é determinar as necessidades de informação e

disponibilizá-las com oportunidade. Cada vez mais, esta atividade envolve a

disponibilização da informação em diferentes formatos.

O propósito da etapa de modelagem e apresentação é combinar a

informação proveniente de diversas fontes, transformando-a em uma forma útil

e clara para apoiar o processo de decisão. Freqüentemente, esta

transformação final e a apresentação da informação são inseparáveis, porque

a forma final deve ser personalizada para atender a um cliente específico. A

informação pode ser apresentada por meio de um dos seguintes modos:

– visualização de atividade corrente ou histórica: a modelagem consiste

simplesmente em agregar, resumir ou filtrar a informação para ser apresentada

em um formato claro;

– prognóstico de atividade futura: a modelagem requer o uso de metodologias

estatísticas que estimam valores futuros baseado nas informações atuais e

históricas;

– simulação dos efeitos de diferentes decisões: o modelo de simulação pode

ser tão simples quanto uma curva de demanda, que relaciona a demanda de

um produto ao seu preço, ou ser um modelo complexo, que incorpora

interações entre centenas ou milhares de variáveis;

– recomendação das melhores decisões: para sugerir a melhor decisão, um

modelo de otimização deve procurar entre diferentes alternativas e determinar

qual é a melhor, o que requer uma sofisticada modelagem matemática.

As decisões dentro de uma produção normalmente são tomadas por

pessoas. Porém, em situações em que um grande número de decisões

precisam ser implementadas muito rapidamente, pode ser empregado algum

tipo de automação para viabilizar as decisões tomadas pelo computador.

Exemplos incluem o comércio eletrônico, sistemas de controle de estoques,

que fazem pedidos automaticamente quando o estoque atinge níveis

predefinidos.

33

Uma vez tomadas às decisões, elas precisam ser efetivadas. É neste

ponto que a organização percebe qualquer retorno da informação produzida. A

partir das ações, o processo se reinicia para que novos dados possam ser

coletados e seja possível executar uma avaliação das ações implementadas.

O fluxo da informação em uma organização é um processo de

agregação de valor, e o sistema de informação pode ser considerado como a

sua cadeia de valor, por ser o suporte para a produção e a transferência da

informação. Assim, um sistema de informação é uma combinação de

processos relacionados ao ciclo informacional, de pessoas e de uma

plataforma de tecnologia da informação, organizados para o alcance dos

objetivos de uma produção.

3.2 – Conseqüências da Informática na Administração

A informática marca o inicio da era da eletrônica nas organizações. Até

então, o aparato tecnológico se resumia na utilização de máquinas elétricas e

manuais associadas ao conceito de automação. A mecanização advinda da

Revolução industrial transferiu o esforço muscular do homem para as

máquinas, com a automação provocada pela cibernética e depois pela

informática as tarefas que cabiam ao cérebro humano foram transferidas para

o computador

As principais conseqüências da informática na Administração são:

Automação, TI, sistemas de informação, integração dos negócios e e-business.

Como afirmado por (CHIAVENATO, 2005),

[{...] a Automação é uma síntese de ultra mecanização, super-

racionalização (melhoria de combinação dos meios), processamento contínuo

e controle automático (pela retroação que alimenta a máquina com o seu

próprio produto)...}

Com o advento da automação surgiram sistemas automatizados e

fábricas autogeridas. Algumas indústrias químicas e indústrias de petróleo

apresentam automação de processo quase total. O mesmo ocorre em

34

organizações cujas operações são relativamente estáveis e cíclicas, como

centrais elétricas, ferrovias, metrôs, etc.

CAPÍTULO IV

ESTUDO DE CASO

Implantação do Sistema de Integrado de Gestão na Empresa Estaleiro

Mauá Jurong.

Com o advento da Globalização e a utilização de softwares, cada vez

mais, capazes de executar tarefas que otimizavam o processo produtivo, as

empresas se viram num momento de buscar a otimização, também, do seu

processo, seja ele produtivo ou de qualidade, isto com o intuito de fazer com a

informação fluísse com a rapidez necessária. O Estaleiro Mauá Jurong reabriu

sua produção após longo período de paralisação devido à crise da indústria

naval nos anos 80. Toda a tecnologia de construção naval desenvolvida

durante os anos 70 havia se perdido por falta de continuidade do processo

produtivo, com isso a indústria naval do Rio de janeiro investiu, e continua

investindo, pesado no reerguimento desta indústria, se não a mais importante

do nosso estado.

A indústria da informática tem desenvolvido vários softwares a fim de facilitar o

fluxo de informação entre os diversos setores das empresas. Matrizes de

comunicação tem sido desenvolvidas de acordo com o processo industrial de

35

cada empresa. O que apresentaremos a partir de agora são as dificuldades

encontradas pelo Estaleiro Mauá Jurong durante a sua reabertura no que

tange ao fluxo de informação. O que o Estaleiro fez para se organizar e quais

foram às medidas foram tomadas a fim de organizar a produção e, por

conseguinte aumentar a sua competitividade dentro da Indústria naval.

A maior dificuldade que o Estaleiro encontrou quando reabriu sua produção foi

conciliar pontos importantes da empresa como Engenharia, compras, Logística

de materiais (recebimento e distribuição de materiais para a linha de produção)

e execução de serviços na sua linha de produção.

4.1 – Aspectos gerais

A preocupação da grande maioria das indústrias, nos dias de hoje, está

focada na comunicação entre seus departamentos e/ou unidades de negócio e

na correta aplicação de seus recursos para a execução otimizada de suas

atividades. O conceito desta idéia é tão antigo quanto à atividade produtiva

muito embora ferramentas que auxiliem esta forma de gerir sejam mais

recentes.

Na nossa atividade econômica, há uma corrente formada por vários elos

que dão forma ao processo de fabricar e entregar um produto. Os negócios

dependem uns dos outros, num processo que vai desde a concepção e

comercialização de idéias, passando pela obtenção da matéria prima até a

entrega do produto. É extremamente complexo e engloba projetistas,

fornecedores, fabricantes, transportadores, força de trabalho, controles, etc..

Basicamente, a dependência entre os elos está focada no conhecimento e na

comunicação entre eles. No nosso caso, a localização geográfica de nossas

unidades produtivas é um fator complicador nesta relação de dependência.

A empresa deve criar um plano para desenvolver e aperfeiçoar

ferramentas de controle (sistemas informatizados) dentro do limite de seus

muros e dentro destes limites, entre as paredes de seus diversos

departamentos. Cada departamento desenvolveu suas próprias ferramentas de

forma não orientada (sem uma política de software bem definida). Deve ser

36

avaliada acima de tudo a visão da empresa com relação ao crescimento de

suas atividades, a necessidade de transmissão destas informações entre os

departamentos de uma forma mais ágil e mais transparente será de

importância crucial.

Deverão ser avaliados os seguintes critérios: aderência aos processos,

confiabilidade técnica, confiabilidade comercial, penetração no mercado

consumidor, dentre outros.

Neste novo processo torna-se necessário e fundamental o esforço de

todos os funcionários da empresa no sentido de viabilizar esta implantação,

facilitando a divulgação dos conhecimentos a cada um aos consultores do

fornecedor que terão a missão de materializar e transcrever tudo aquilo que

lhes for explicitado para dentro da solução a ser implantada.

A metodologia de implantação do Sistema normalmente é indicada pelo

fornecedor de software, com o qual se estabelece uma “parceria” de forma a

garantir que o produto final deste processo seja o mais adequado possível à

atividade fim.

A empresa deverá estabelecer um organograma, que poderá ser

discutido com o fornecedor, assim como uma lista de usuários-chave de cada

um dos macro-processos do Sistema.

Um cronograma de implantação do Sistema será montado em acordo

com a metodologia de implantação do fornecedor, com a configuração do

Sistema e com a disponibilidade esperada de cada um dos membros da

equipe de implantação e, finalmente, com a necessidade da empresa em

disponibilizar uma ferramenta de Gestão em tempo hábil e de forma

consistente.

4.2- Escopo

Consiste este projeto em, basicamente, implantar um “software” de

Gestão capaz de absorver todos os softwares independentes em uso e de

interligar em tempo real todos os departamentos de uma empresa, a fim de se

evitar retrabalho e desperdício e de se obter qualidade e velocidade no

37

levantamento de informações. Pretende também suprir a demanda por novas

ferramentas de controle de departamentos ainda não contemplados com as

disponíveis.

Fundamentalmente, o escopo deste “software” é um conjunto de

ferramentas interligadas que atendam o requisito básico de comunicação em

tempo real e fluxo de dados das atividades exercidas em ambientes distintos

da empresa, quais sejam, o ambiente de Projeto, o ambiente de chão de

Fábrica (Industrial) bem como a parte corporativa. Ele deve atender as

necessidades de estruturação de um Projeto, viabilizando a elaboração, neste

ambiente, de “work-packages” e, considerando a nossa indústria como de

“produção sob-demanda”, permitir a área industrial avaliar suas necessidades

de recursos para a execução destes pacotes. Além disto, deve ser capaz de

interligar os demais departamentos da empresa a fim de suportar a atividade

industrial conforme demandado pelos diversos Projetos que acontecem

simultaneamente.

O “software” selecionado possui estrutura modular, o que permite

descentralizar a implantação de forma a que aconteça, ao mesmo tempo, em

departamentos distintos da Empresa, porém tornando-se crucial o bom

gerenciamento, coordenação e acompanhamento.

As etapas pelas quais passarão à implantação dos citados módulos

serão o treinamento essencial, o levantamento de informações, a

parametrização do Sistema, o preenchimento das tabelas, a simulação, a

homologação da etapas anteriores e do Sistema em si, além do

acompanhamento por um determinado período pelo fornecedor junto aos

usuários da utilização da solução e de sua adequabilidade as necessidades e

requisitos.

4.3 PRAZO

O Cronograma do Projeto será atualizado semanalmente de forma a ser

ter um controle mais efetivo sobre a evolução do Projeto e de se fazer

eventuais correções que se tornem necessárias à medida que as etapas da

EAP forem sendo cumpridas. Caberá ao Gerente do Projeto, municiado de

38

informações dos coordenadores do sistema manter o cronograma atualizado

utilizando-se de recursos disponíveis.

4.4 QUALIDADE

4.4.1 – Metodologia de Implantação de Sistema

Será utilizada metodologia recomendada pelo fornecedor com foco no

atendimento as necessidades dos usuários do Sistema Integrado. Serão

nomeados usuários-chave que serão responsáveis pela validação do Sistema

no que refere a aderência aos processos detectados durante a seleção,

conforme apresentados na Especificação do Sistema Integrado.

4.4.2 – Acompanhamento da Implantação e dos processos

críticos:

A percepção dos coordenadores, do comitê de implantação bem como

dos usuários-chave serão levadas em conta na determinação da criticidade

dos processos durante a implantação. Ressalte-se a importância dos módulos

de controle de Projeto e controle de Manufatura, inseridos já nesta fase de

implantação pelo comitê de seleção, considerado que foram como

fundamentais para a integração da Área Industrial.

4.4.3 – Documentação

Ressalte-se a importância dos documentos que comprovem a realização

das atividades previstas na EAP. Aos Coordenadores caberá avaliar, em

conjunto com a Gerência do projeto a lisura e clareza dos documentos que

comprovem tais eventos. Estes documentos responsabilizam seus signatários

como co-responsáveis da implantação do Sistema. A cada etapa cumprida,

certificados de conclusão serão emitidos e farão parte integrante e essencial

da documentação de medição de serviços para efeito de faturamento, pelo

fornecedor, das etapas do Projeto. Esta documentação ficará sob a guarda da

gerência do Projeto.

4.4.4 – Simulação e Homologação

39

As etapas de Simulação e Homologação (parte da metodologia de

implantação proposta pelo Fornecedor) são de extrema importância para a

atribuição do status ao Sistema. A simulação será feita com base em, no

mínimo, 20 (vinte) casos que sejam espelho da atividade da empresa, oriundos

de diferentes Projetos (aí consideradas as obras de reparo) e deverão seguir

cada etapa do fluxo exposto no Anexo Técnico. Aos coordenadores dos

módulos caberá avaliar e avalizar o cumprimento das etapas inerentes a seus

processos. O cumprimento e aval de cada coordenador de cada módulo e a

anuência do Gerente habilitarão os membros pertinentes do Cronograma a

homologar o produto (software) da forma como descrita a seguir.

A homologação será feita em duas etapas. A primeira, homologação da

versão “TESTE”. Esta versão será aquela que obtiver aceitação dos

coordenadores na etapa de simulação (com resultado positivo em 100% dos

casos simulados). A homologação final será feita ao final do período proposto

pelo Fornecedor (12 meses após a homologação da versão “TESTE”). Neste

prazo, caso o Sistema esteja funcionando a 100% de sua capacidade e dentro

das expectativas constantes no anexo técnico, a homologação final será

concedida.

4.4.5 – Recursos de Ambiente e Hardware

Os recursos de ambiente e “hardware” necessários à implantação do

Sistema são (conforme recomendação do fornecedor):

Servidor de Banco de dados com capacidade de armazenamento

compatível com o aumento das atividades de controle e registro de dados;

Infra-estrutura de rede de comunicação de dados;

Suporte técnico capacitado.

4.4.6 – Comunicação

Sugere-se a realização da divulgação prévia do Plano do Projeto,

divulgando primeiramente aos Gerentes Funcionais;

40

O gerenciador do projeto deverá municiar a Equipe de Implantação o

andamento das atividades, a partir da emissão de Relatório Mensal; Relatório

de Avanço da Implantação; Relatório de Consolidação do Processo de

Implantação.

CONCLUSÃO

A prospecção e produção de petróleo é uma das atividades mais

importantes no Brasil possibilitando ás pessoas que estão nela um alto nível de

desenvolvimento profissional e pessoal aliando a capacitação tecnológica com

o desenvolvimento humano. A Petrobras aparece hoje como uma das

empresas mais importantes no mundo no desenvolvimento de tecnologia na

prospecção e produção de petróleo em águas profundas.

A construção de plataformas de petróleo em nosso país proporcionou a

retomada do desenvolvimento da indústria naval puxando junto com ela o

aquecimento de indústrias de base que estavam paradas a longo período.

Neste seguimento podemos citar a indústria metalúrgica, porém o que mais

cresceu foi à indústria de prestação e desenvolvimento de serviços

empregando mais de 25000 pessoas direta e indiretamente. Quando citamos

prestação de serviços incluímos neste nicho o desenvolvimento da indústria de

softwares que através de um planejamento básico verificou a demanda do

mercado crescente nesta área seja para o controle produtivo, seja para o

auxilio das atividades de compras, linha de produção, controle de pessoal, etc.

Através deste crescimento foi possível verificar o quão importante é a

indústria petrolífera seja para o Brasil quanto para o mundo.

O sistema de informação desenvolveu-se a partir da necessidade das

empresas em aumentar sua produtividade de forma ordenada e organizada

contribuindo assim de forma eficaz com o desenvolvimento, desde as

pequenas empresas como também de grandes corporações.

41

Esse estudo passa pelo entendimento em como conectar com o negócio

da empresa, alinhando as necessidades requeridas das funções dos

colaboradores da empresa, alinhando os conceitos de competitividade,

desenvolvimento e treinamento.

Ouve-se muito falar em sistemas de informação, porém poucos sabem

como mapear, mensurar ou avaliar o mesmo, e foi justamente isso que este

trabalho tentou demonstrar aplicando o conceito de sistema de informação

com o trabalho do autor que é construir plataformas de petróleo.

Uma empresa que não se enquadra no conceito de desenvolvimento

tecnológico através do desenvolvimento do seu sistema de informação

sucumbirá ao fracasso, visto termos atualmente todo o sistema produtivo

sendo controlado através de computadores.

Com isso, através de um sistema de rede bem dimensionado teremos a

oportunidade de disponibilizar a informação de forma rápida e eficiente

proporcionando assim uma produção eficiente.

42

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

• BATEMANN, Thomas; SNELL, Scott. Administração Construindo uma vantagem competitiva, Rio de Janeiro; Atlas, 1998.

• CHIAVENNATO, Idalberto Teoria Geral da Administração 3ª Ed – São Paulo; Campus, 2004.

• DAVIS, Mark M.; AQUILANO, Nicholas; CHASE, Richard – Fundamentos da Administração da Produção; São Paulo; BOOKMAN, 3º Ed - 2003.

• ESTALEIRO MAUÁ JURONG Procedimento de Implantação do sistema de Integrado de Gerenciamento de Informação. Emitido pelo Grupo de Integrado de Gestão, 2004.

• ESTALEIRO MAUÁ JURONG Procedimento para circulação de Informação de Projeto - PS-MJ-GDC-16 REV.0, emitido pelo Grupo de Integração de Gestão, 2003.

• OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de Planejamento Estratégico; 22ª Ed; Rio de Janeiro; Atlas, 2005.

• PETROBRAS Especificação para o sistema Integrado de Informação - PS-MJ-SIG-38 REV.1 emitido pelo Estaleiro Mauá Jurong em 23/10/2003.

• PETROBRAS Especificação Técnica de Projeto da Plataforma de Petróleo P52 da Petrobrás emitido pelo Cenpes.

• PETROBRAS Especificação Técnica de Projeto do Módulo de Geração da Plataforma de Petróleo PRA 1 emitido pelo Departamento de Engenharia da Petrobrás; 2004.

• PETROBRAS Especificação Técnica I-ET-3549.01-1200-200-VEI-005 – Plano de Pré-Comissionamento, emitido pela empresa Vetco Aibel do Brasil. Documento oficial de projeto.

• THOMAS, José Eduardo. Fundamentos da Engenharia do Petróleo; São Paulo; Interciência, 2001.

43

ANEXOS

ÍNDICE DE ANEXOS

Anexo I - EAP (Estrutura Analítica do Projeto)

Anexo II - Organograma do Projeto

Anexo III - Cargos, Composição e Macro-Atividades

Anexo IV - Cronograma de Implantação

Anexo V - Modelo de Procedimento de Circulação de Informação.

Anexo VI – Guia de Remessa de Documentos.

Anexo VII – Formulário de circulação de Documentos.

44

ANEXO I

EAP (Estrutura Analítica do Projeto)

Implantação do Sistema ERP

Plano de Projeto

Levantamento de Informação

Parametrização

Importação /

Input de Dados

Simulação / Treinamento

Moldagem de relatórios

Validação Global

Homologação

45

ANEXO II

Organograma do Projeto

Legenda Empresa Fornecedor Empresa/Fornecedor

Comitê Diretivo do Projeto

Diretoria do Projeto

Comitê Consultivo

Tecnologia Gerência do Projeto

Coordenação

de Processos

Recursos

Humanos

Coordenação

de Processos

Controladoria

Coordenação

de Processos

Finanças

Coordenação

de Processos

Comerciais e

Vendas

Coordenação

de Processos

Materiais,

Estoques,

Coordenação

de Processos

Obras e

Projetos

Coordenação

de

Processos

de Produção

Coordenação

de Processos

de

Manutenção

Usuário

Chave

Rec. e

Seleção

Usuário

Chave

Treinamto

Usuários

Chave

Rec.

Humanos

Consultor

Fornecedor

Usuário

Chave

Contábil

Usuário

Chave

Área Fiscal

Usuário

Chave

Orçamto.

Usuário

Chave

Ativo

Imobilizado

Usuário

Chave

Custo e

Resultado

Usuário

Chave

Crédito e

Cobrança

Usuário

Chave

Contas a

Pagar

Usuário

Chave

Relacões

c/ Clientes

Usuário

Chave

Faturamto

Usuário

Chave

Estoque

Usuário

Chave

Compras

Usuário

Chave

Projetos

Usuário

Chave

Produção

Usuário

Chave

Materiais e

Produtos

Comitê de Implantação do Software de Gestão

Usuário

Chave

Folha

Consultor

Fornecedor

Consultor

Fornecedor

Consultor

Fornecedor

Consultor

Fornecedor

Consultor

Fornecedor

Consultor

Fornecedor

Consultor

Fornecedor

Usuário

Chave

Manute

46

ANEXO III

Cargos, Composição e Macro-Atividades.

Comitê Diretivo do Projeto

Composição – Diretores da Empresa, Diretor Regional Fornecedor

Atribuições – Definir as expectativas dos produtos finais a serem

gerados pelo projeto bem como orientar e dirimir dúvidas quando de impasses

ao nível da Gerência. Avaliar e validar os produtos finais e resultados gerados.

Orientar estrategicamente o andamento do Projeto

Diretoria do Projeto

Composição – Um Diretor da Empresa e um Diretor Regional do

Fornecedor

Atribuições – Coordenação de estratégias de desenvolvimento das

atividades de implantação. Viabilização política das atividades inerentes ao

projeto. Orientação da Gerência do projeto quanto às estratégias de

apresentação e validação de produtos finais. Participação nas validações dos

produtos finais gerados bem como dos resultados obtidos e identificados.

Patrocínio.

Comitê Consultivo

Composição – Gerente de Vendas, Consultor Comercial e Analistas de

Pré-Vendas, todos do Fornecedor

Atribuições – Suporte em conhecimento de implantações similares no

mercado. Acompanhar a condução do Projeto mantendo em elevado grau a

satisfação da alta administração da empresa; Fornecer subsídios às equipes

do fornecedor e da empresa relativos à “benchmarkings, melhores práticas e

processos específicos da solução assim como absorver e possibilitar a

inserção de melhorias no produto observadas a partir de práticas do cliente”.

47

Tecnologia

Composição – Gerente de Tecnologia do empresa e “staff” por ele

designado, do quadro funcional do fornecedor

Atribuições – Prover infra-estrutura necessária à execução da

implantação da solução no que diz respeito a modelos físicos de ambiente de

sistema integrado, devidamente orientado pelo fornecedor. Prover suporte e

designar recursos de infra-estrutura necessários aos usuários-chave.

Gerência do Projeto

Composição – Um Gerente do Cliente e um Gerente de Serviços do

Fornecedor

Atribuições – Desenvolver planos de trabalho detalhados para condução

do Projeto de Implantação. Planejar alocação de equipes de trabalho,

garantindo melhores resultados no espaço de tempo previsto. Mediar à

comunicação departamental do cliente com objetivo de otimizar a utilização de

recursos da solução. Acompanhar e garantir a evolução adequada do processo

de implantação. Mediar à comunicação entre os consultores do fornecedor,

garantindo a utilização de todos os recursos disponíveis e aplicáveis aos

processos do cliente. Garantir a qualidade, padronização e pontualidade da

entrega do produto final. Avaliar desempenho de equipes.

Coordenadores de Processos

Composição – Responsáveis pelos Departamentos que compõem a

estrutura organizacional do Cliente./Fornecedor

Atribuições – Definição de padrões de documentação.

Acompanhamento de mapeamento de processos. Definir funcionalidades e

requisitos a serem atendidos pelo Sistema Integrado. Coordenar atividades de

validação de processos, identificando oportunidades de unificações, melhorias

e racionalizações de processos do Cliente. Avaliar e submeter à Gerência do

48

Projeto questões relevantes resultado da atribuição anterior, visando à

aprovação e comprometimento do Comitê Diretivo.

Usuários-Chaves

Composição – Profundos conhecedores dos respectivos processos de

negócio, com poder de decisão para validar processos a serem

implementados.

Atribuições –Participar das atividades de mapeamento dos processos

atuais do negócio, fornecendo subsídios aos consultores do fornecedor.

Participar da validação dos processos. Validar cenários de implementação para

o projeto e respectivas estimativas de ganho. Atuar sob demanda da equipe de

consultores do fornecedor. Ao final da implantação, disseminar a cultura.

Consultores do Fornecedor

Composição – Profundos conhecedores do Sistema Integrado (solução)

em suas respectivas áreas de negócio

Atribuições – Identificar e mostrar aos usuários-chaves aderências e

funcionalidades da solução aos processos em utilização. Transcrever os

processos do cliente em execução para dentro da solução proposta.

ANEXO IV

Cronograma

49

2006 2007

Atividade Peso Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Treinamento 14,85%

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Levantamento 13.35%

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Parametrização 17.24%

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Preenchimento 10.79%

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Simulação 14.56%

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Homologação 15.68%

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Acompanhamento 13.51%

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ANEXO V

Modelo de Procedimento de Circulação de Informação

50

Segue abaixo um exemplo de procedimento de circulação de

Informação. Este Procedimento foi desenvolvido e adotado pelo Estaleiro

Mauá Jurong, através dele podemos verificar a maneira como a informação

circula de forma organizada ajudando o processo produtivo a se desenvolver.

DESCRIÇÃO

O processo de circulação de informação é a implantação efetiva do Plano de

Gerenciamento da Comunicação, bem como a apresentação de preparo para

dar resposta a pedidos de informações extraordinárias.

As premissas para o sucesso na circulação de informações são: conhecimento

do Plano de Projeto, resultados das atividades e um Plano de Gerenciamento

da Comunicação de Projeto. De posse desses elementos o gerente de

comunicação do projeto deve definir o sistema oportuno de compartilhamento

e circulação de informações.

Como é previsto, a troca de informações de um projeto gera três grupos saídas

importantes:

• Registros: memorandos, cartas, relatórios, entre outros, controlados

conforme especificação do PS-MJ/SIG-07.

• Reportes: status do projeto, progresso, projeções, entre outros.

• Apresentações: a formalização das informações para os clientes

internos e externos.

Codificação de correspondências

Toda correspondência deve ser codificada por um gestor de comunicação,

conforme a especificação a seguir:

51

P - XX -GDC- #### - # Tipo de Documento (*)

Seqüencial Numérico

Gerência, Departamento, Setor,...

Obra (omitir para correspondências internas, não ligadas a

projetos).

(*) Especificação:

A – Ata de Reunião

C – Carta

F – Fax

G – GRD (Anexo I)

Circulação de Informações

Fluxo de Distribuição, Controle e Arquivamento de Informações por meio

impresso

Observações:

• Cartas não devem ser encaminhadas por GRD.

52

• Informações para conhecimento de todos da equipe como catálogos ou

circulares deverão circular acompanhadas do formulário de Circulação

de Documentos, apresentado no anexo II. Após o último visto indicado

no formulário, o material para conhecimento deverá retornar ao gestor

de comunicação.

Fluxo de Emissão, Controle e Arquivamento de Informações por meio

impresso

ANEXO VI

Guia de Remessa de Documentos

53

ANEXO VII

Formulário de Circulação de Documentos

Nº: NO.

GUIA DE REMESSA DE DOCUMENTOS

TRANSMITTAL SHEET (GRD)

DATA DATE

FL.: PAGE

DESTINATÁRIO:

TO:

ATENÇÃO: ATTENTION:

REFERÊNCIA :

REFERENCE :

REMETENTE :

FROM :

ASSUNTO:

SUBJECT:

DOCUMENTOS REMETIDOS – DOCUMENTS SENT TÍTULO NÚMERO REV QT. VIAS –

COPIES EMISS.

ITEM TITLE NUMBER NO. FL. QTD TIPO TYPE

ISSUE

FINALIDADE DA EMISSÃO - ISSUE DESCRIPTION : TIPO – TYPE :

1 – PRELIMINAR .....................................- PRELIMINARY 2 – PARA APROVAÇÃO ......................... - FOR RELEASE 3 – APROVADO PELA BRASOIL ............- RELEASED BY BRASOIL 4 – PARA INFORMAÇÃO .........................- FOR INFORMATION 5 – PARA CONSULTA ..............................- FOR CONSULTATION 6 - PARA COTAÇÃO ...............................- FOR QUOTATION 7 - PARA CONSTRUÇÃO ........................- FOR CONSTRUCTION 8 – DEVOLVIDO APROVADO .................- RELEASED 9 – CONFORME COMPRADO ................- AS PURCHASED 10 – CONFORME CONSTRUIDO .............- AS BUILT 11 – DEVOLVIDO COM COMENTÁRIOS. - ADDED COMMENTS 12 – DEVOLVIDO NÃO APROVADO ........- NOT RELEASED 13 - OUTRAS :.ver OBS.…….....................- OTHERS ..............................

O – ORIGINAL ..............................- ORIGINAL H – CÓPIA HELIOGRÁFICA ........- HELIOGRAPHIC COPY R – REPRODUZIVEL ...................- REPRODUCIBLE X – XEROX ...................................- XEROX I - IMPRESSOS ..........................- PAPERS M – MANUAIS ...............................- MANUALS W – OUTROS ................................- OTHERS

DISTRIBUIÇÃO DAS CÓPIAS - COPIES FOR :

OBSERVAÇÕES :

ARQUIVO - FILE : ASSINATURA DO REMETENTE – SIGNATURE :

54

ÍNDICE

C O P VISTO DATA

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

Setor Emitente: ____/____/____ Arquivo: ____/____/_____

C = P/ CONHECIMENTO - O = P/ COMENTÁRIO - P= P/ PROVIDÊNCIAS

Setor Emitente:

DISTRIBUIÇÃO

CIRCULAÇÃO DE DOCUMENTOS

Retorno:

55

FOLHA DE ROSTO 02

AGRADECIMENTO 03

DEDICATÓRIA 04

RESUMO 05

METODOLOGIA 06

SUMÁRIO 07

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I

( História do Petróleo ) 09

1.1 – O Petróleo 09

1.2 – A formação do petróleo 10

1.3 – Geologia 10

1.4 – Atividades 11

1.4.1 - Exploração 11

1.4.2 - Perfuração 12

1.4.3 – Produção 12

1.4.4 – O petróleo no mundo 13

CAPÍTULO II

( Planejamento e Estratégia ) 15

2.1 – Processo formal de planejamento 16

2.1.1 – Análise situacional 18

2.1.2 – Objetivos e planos alternativos 18

2.1.3 – Avaliação de objetivos e planos 18

2.1.4 – Seleção de planos e metas 19

2.1.5 – Implementação 19

2.1.6 – Monitoração e controle 19

2.2 – Níveis de planejamento 19

2.2.1 – Planejamento estratégico 20

2.2.2 – Planejamento tático 20

2.2.3 – Planejamento operacional 21

56

CAPÍTULO III

(Sistema de Informação) 25

3.1 – Administração do sistema de informação 27

3.2 – Conseqüências da informação na administração 34

CAPÍTULO IV

(Estudo de caso) 35

4.1 – Aspectos gerais 36

4.2 – Escopo 37

4.3 – Prazo 38

4.4 – Qualidade 38

4.4.1 – Metodologia de implementação de sistema 38

4.4.2 – Acompanhamento da implementação e dos processos críticos 39

4.4.3 – Documentação 39

4.4.4 – Simulação e homologação 39

4.4.5 – Recursos de ambiente hardware 40

4.4.6 – Comunicação 40

CONCLUSÃO 41

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 43

ANEXOS 44

ÍNDICE 56

FOLHA DE AVALIAÇÃO 58

EVENTOS CULTURAIS 59

57

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes – Pós Graduação ‘’ Lato

Sensu ‘’ Projeto A Vez do Mestre

Título da Monografia: Sistema de Informação e sua Importância dentro do

Processo Produtivo

Autor: Rafael Santiago de Oliveira

Data da entrega: 18 de Fevereiro de 2009

Avaliado por: Conceito:

58

EVENTOS CULTURAIS