Upload
duongdat
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
PROJETO DE UM INSTRUMENTO CONJUGADO
MICROPROCESSADO PARA MEDIÇÃO DE pH E Eh PARA
UTILIZAÇÃO EM LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA
Por: José Santos Maia
Orientador
Prof. Nelsom Magalhães
Rio de Janeiro
2012
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
PROJETO DE UM INSTRUMENTO CONJUGADO
MICROPROCESSADO PARA MEDIÇÃO DE pH E Eh PARA
UTILIZAÇÃO EM LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Engenharia da
Produção
Por: José Santos Maia.
3
AGRADECIMENTOS
....à Deus, meus pais, esposa, irmãos,
professores e amigos....
4
DEDICATÓRIA
.....dedico esse trabalho à minha mãe,
com muita saudade.....
5
RESUMO
O objetivo deste estudo é descrever o projeto de um instrumento
microcontrolado para a medição de pH e Eh desenvolvido em um laboratório
de eletrônica em conjunto com um laboratório de química.
São comuns no mercado instrumentos independentes para medição
dos dois parâmetros citados. O projeto proposto agrega os dois instrumentos
em um só, reduzindo o tamanho total da área necessária para o uso dos
mesmos, o custo total dos equipamentos e a facilidade de operação pois todas
as medições são apresentadas em um único visor.
É feito um estudo dos componentes eletrônicos presentes no
mercado atualmente que permitam atender as necessidades do projeto
(facilidade de operação, dimensão reduzida e baixo custo). Para isso são
consultados os “datasheets” fornecidos pelos fabricantes dos mesmos.
Também são estudados os métodos utilizados para medição dos
parâmetros desejados e o conceitos da eletrônica envolvidos.
6
METODOLOGIA
A metodologia utilizada neste trabalho é constituída de estudos das
técnicas utilizadas para medição dos valores de pH e Eh em soluções, dos
equipamentos normalmente utilizados, dos circuitos eletrônicos presentes
nestes equipamentos e na observação das necessidades e possibilidades de
redução de custos e volume, e criação de IHM mais amigáveis, hoje possíveis
devido aos avanços da micro-eletrônica.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
Os conceitos de pH e Eh 10
CAPÍTULO II
Princípios eletrônicos utilizados para a medição de pH e Eh 13
CAPÍTULO III
Descrição do projeto do medidor conjugado de pH e Eh 16
CAPÍTULO IV Operação do medidor 27 CAPÍTULO V Resultados dos testes do aparelho 34
CONCLUSÃO 36
BIBLIOGRAFIA 38
ÍNDICE 39
ÍNDICE DE FIGURAS 40
ÍNDICE DE TABELAS 41
ANEXOS 42
8
INTRODUÇÃO
As medições dos valores de pH e Eh são extremamente importantes
no dia-a-dia dos laboratórios, nos processos industrias em geral e na indústria
química e até em situações mais corriqueiras como na aquariofilia ou no
tratamento da água de piscinas (pH). O primeiro indica a acidez da solução em
teste, quando o pH é menor que 7, a neutralidade da solução quando o pH for
igual a 7 ou a alcalinidade da solução quando o pH for maior que 7, e o
segundo, Eh, indica o potencial redox (redução / oxidação) que é uma
indicação da capacidade de um átomo, molécula ou íon, em ceder ou receber
elétrons nas diversas reações que ocorrem quando este é inserido em uma
solução. Atualmente o conhecimento destes parâmetros é indispensável em
qualquer processo químico.
Existem no mercado diversos modelos de instrumentos ou
processos para medição destas unidades, desde os mais simples usados em
aquariofilia, tratamento de água ou em processos onde não se necessita de
muita precisão, até os muito complexos e de custo muito elevado, que são
usados em laboratórios para medidas com grande precisão e estabilidade, e
outros para ambientes agressivos onde a robustez é uma característica
essencial.
O trabalho aqui descrito apresenta em detalhes o projeto eletrônico
completo de um medidor conjugado de pH e Eh microcontrolado bastante
preciso, compacto e fácil de usar pois possui uma interface homem-máquina
muito eficiente, composta por um “display” gráfico onde todas as instruções de
calibração e medição são descritas e um teclado reduzido que permite a
entrada de todas as informações necessárias à operação do mesmo. de forma
que até um operador sem grande experiência não tenha dificuldades para
realizar todas as operações necessárias para calibração e medição dos
parâmetros desejados em qualquer ambiente que o aparelho esteja instalado.
9
São características do medidor aqui apresentado:
- Faixa de medição de pH: 0,00 a 14,00 unidades de pH
- Precisão de pH: ± 1%
- Faixa de medição de Eh: -1999 a +1999 mV
- Precisão de Eh: ± 1%
Apresentaremos inicialmente os conceitos dos parâmetros medidos,
em seguida os princípios químicos envolvidos nas medições e, por fim, as
soluções eletrônicas utilizadas no projeto.
10
CAPÍTULO I
CONCEITOS DE pH E Eh
pH é o símbolo para a grandeza físico-química potencial
hidrogeniônico, que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma
solução aquosa. Para ser mais exato o valor de pH corresponde ao logaritmo
negativo da concentração do íon hidrogênio [H+] na solução e varia na faixa de
0 a 14 unidades.
pH = -log([H+])1
O termo pH foi introduzido, em 1909, pelo bioquímico dinamarquês
Søren Peter Lauritz Sørensen2 (1868 - 1939) com o objetivo de facilitar seus
trabalhos na produção e no controle de qualidade de cervejas (à época
trabalhava no Laboratório Carlsberg, da cervejaria homônima). O "p" vem do
alemão “potenz”, que significa poder de concentração, e o "H" é para o íon de
hidrogênio [H+]
O valor de pH expressa a razão entre a concentração do íon
hidrogênio [H+] pela concentração do íon hidróxido [OH-]. Desta forma se o
número de [H+] for maior que o de [OH-] a solução é ácida. No caso inverso,
quando o número de [H+] for menor que o de [OH-] a solução é uma base. No
caso de igualdade entre os dois valores a solução é neutra. Como o valor de
pH é uma função logarítmica, cada aumento ou diminuição de uma unidade de
pH corresponde a um aumento ou diminuição de 10 vezes na concentração de
[H+] .
1 ANDRADE, João Carlos de. Química Analítica Básica: Os conceitos ácido-base e a escala de
pH. Chemkeys. São Paulo: 2010. 2 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ph - Acessado em 05/01/2012
11
Uma solução neutra corresponde a uma concentração de 1 x 10-7
mol/l de [H+].
Assim:
pH = log([H+]) = log(1 x 10-7) = -(log(1) + log(10-7)) = -(0 + (-7)) = 7
A descrição matemática do comportamento de um eletrodo para
medição de pH foi descrita em 1889 pelo químico alemão Hermann Walther
Nernst (1864-1941) 3.
Onde:
E = potencial medido da célula
E0 = potencial natural da célula na temperatura considerada
R = constante dos gases = 8,3144 J abs/Kmol
T = temperatura absoluta em graus kelvin = 298,16 oK
n = número de elétrons envolvidos
F= constante de Faraday = 96.485,3 J abs/V abs
Q = quociente da reação
O termo RT / nF é chamado de fator de Nernst e ele define a
quantidade de variação no potencial da célula para cada 10 vezes de variação
na concentração do íon. Quando considerado o íon de hidrogênio, se n = 1 o
fator de Nernst corresponde a 0,05916 V quando a temperatura de 25 ºC.
Assim cada unidade de pH corresponde a um potencial de 59,16 mV no
eletrodo.
3 RUSSELL, J. B. Química Geral. Vol. 2. Makron Books e Mcgraw Hill, Ed. São Paulo: 1994.
30 lnQnFRT
EE −=
12
O potencial Eh é a medida em Volts da afinidade de uma substância
em receber ou ceder elétrons comparada com o hidrogênio que é
aproximadamente igual a 0 mV. Essa afinidade é chamada de
eletronegatividade e é positiva quando a substância é mais eletronegativa que
o hidrogênio e negativa no caso contrário. Seu símbolo é a letra E.
Devido a dificuldade na medição de potenciais absolutos, nos
aparelhos que medem esse potencial geralmente são usados dois eletrodos de
materiais diferentes. Um é usado como referência em relação ao outro e são
interligados através de uma ponte salina. Desse modo o eletrodo sensor age
como uma plataforma para a transferência de elétrons de ou para o eletrodo
de referência. Geralmente o mesmo é feito de platina mas também pode ser
construído de ouro ou grafite. O eletrodo de referência é feito de um material
de potencial redox conhecido, sendo que normalmente é usado cloreto de
prata ou calomelano saturado.
A medida de Eh deveria ser feita usando-se um eletrodo de
hidrogênio padrão (SHE), já que este foi convencionado como o potencial de 0
mV. Devido a fragilidade deste material, o que torna impraticável sua utilização,
usamos eletrodos de cloreto de prata ou calomelano saturado no dia-a-dia,
como mencionamos anteriormente. Como seus potenciais são diferentes de 0
mV (+236 mV para o cloreto de prata e + 241 mV para o calomelano saturado)
é necessário a execução de um procedimento de calibração. Para isso mede-
se o potencial de uma solução padrão e informa-se esse valor ao medidor,
através do menu de operação observado no mostrador. Assim o medidor
corrige o valor exato para medições de potencial em soluções desconhecidas.
13
CAPÍTULO II
PRINCÍPIOS ELETRÔNICOS UTILIZADOS PARA A MEDIÇÃO DE
pH E Eh
A medição de pH consiste na leitura da tensão em mV fornecida
pelo eletrodo, quando mergulhado em uma solução. Usualmente são usados
eletrodos de vidro e devido às suas características construtivas, sua
impedância de saída é muito alta, da ordem de 1012 Ω (1 Tera ohms) e dessa
forma para um perfeito casamento de impedância entre os estágio de entrada
do medidor e a saída do eletrodo, precisamos de um circuito eletrônico de alta
impedância na entrada do medidor. São utilizados para esse fim amplificadores
operacionais integrados ou discretos com entrada FET ou MOS-FET já que os
mesmos apresentam os altos valores de impedância necessários para o
funcionamento adequado do medidor.
Conforme visto no capítulo anterior a variação de mV do eletrodo e o
valor de pH é linear e segundo a equação de Nernst, e corresponde a um
potencial de 59,16 mV quando a temperatura de 25 ºC. Em uma solução
neutra, pH = 7 (25 ºC), o potencial fornecido pelo eletrodo é da ordem de 0 V.
Quando o valor de pH é igual a 14, o máximo da escala, temos um potencial
no eletrodo igual a 7 * -0.05916 = -0,41412 V. No lado oposto da escala de pH,
quando o valor é igual a 0, o potencial no eletrodo é igual a 7 * 0.05916 =
0,41412V.
Um método muito usado para a medição de pH em medidores
analógicos é usar um amplificador operacional para multiplicar o potencial em
sua entrada por –17, seguido de um circuito somador onde se soma 7 V ao
valor obtido na saída do amplificador. Assim, quando a solução for neutra
teremos 0V * (-17) + 7 V, o que corresponde exatamente ao valor do pH. Em
uma solução com pH = 10, por exemplo, teremos (10 - 3) * 0,05916 V =
14
0,17748 V na saída do eletrodo. Multiplicando-se este valor por –17 e
somando-se 7 V temos aproximadamente 10 V.
Temos assim um circuito em que o valor de pH corresponde
exatamente ao valor em volts. Um simples voltímetro pode assim fazer a leitura
direta do valor em pH. No gráfico abaixo vemos a relação entre pH e mV.
Figura 1: Inclinação da reta mV x pH [Elaborado pelo autor]
Nos medidores modernos usando microcontroladores a conversão
mV para unidades de pH é feita através de algoritmos em sua memória, de
forma que o circuito eletrônico usado pode ser mais simples e menos afetado
pelas variações de temperatura.
Relação entre pH e mV
-500
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
500
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
pH
mV
15
Devido as tolerâncias de variação dos valores dos componentes
usados nos circuitos e as variações das características construtivas dos
eletrodos é necessário um processo de calibração frequente nos medidores de
pH antes de se realizar as medições. Para este processo geralmente são
usadas duas soluções padrão com valores de pH conhecidos. As mais usadas
são soluções com pH 4 e 7 ou 7 e 10. No aparelho construído neste projeto o
processo é bem simples. Liga-se o aparelho e após alguns minutos para sua
estabilização, coloca-se o mesmo no modo de calibração. Por meio do menu
correspondente e teclas definidas, informam-se os valores que serão usados
na calibração. Em seguida coloca-se o eletrodo na solução padrão com o
primeiro valor informado, aguarde-se a estabilização do valor da leitura e
através de um comando se aceita o valor. Repete-se o mesmo procedimento
para a segunda solução padrão e o aparelho já está calibrado, pronto para as
medições.
16
CAPÍTULO III
DESCRIÇÃO DO PROJETO DO MEDIDOR CONJUGADO DE pH
E Eh
Neste capítulo apresentamos o projeto eletrônico do equipamento.
Iniciamos apresentando o diagrama em blocos do mesmo. São mostrados os
sete módulos principais, que são, amplificador/casador de impedância da
entrada do eletrodo de medição de pH, amplificador/casador de impedância da
entrada do eletrodo de medição de Eh, conversor analógico/digital,
microcontrolador, mostrador (ou “display”), teclado e fonte de alimentação.
Figura 2: Diagrama em blocos do medidor de pH e Eh [Elaborado
pelo autor]
Descrevemos agora os módulos individualmente. Iniciamos pelo
amplificador/casador de impedância da entrada do eletrodo de medição de pH.
Como descrito anteriormente o eletrodo de vidro, usado para a medição de pH
17
tem uma impedância muito alta e por isso necessitamos de um estágio
casador de impedância na entrada do medidor. Esse processo é feito usando
um amplificador operacional com entrada J-FET que possui impedância de
entrada na ordem de 1 x 1012 Ω. No caso deste projeto optamos por usar o
LF442 que possui as seguintes características, segundo seu “datashhet”:
• Corrente de alimentação igual a 1/10 do LM1458: 400 µA (max);
• Baixa corrente de polarização de entrada: 50 pA (max)
• Baixa tensão de “offset” na entrada: 1 mV (max)
• Baixo desvio da tensão de “offset” na entrada: 10 µV/˚C (max)
• Alta largura de banda de ganho: 1 MHz
• Alto “slew rate”: 1 V/µs
• Baixo ruído mesmo em “low power”: 35 nV/Hz-1
• Baixa corrente de ruído na entrada: 0,01 pA/ Hz-1
• Alta impedância de entrada: 1012Ω
• Alto ganho (VO = ±10 V, RL = 10 k): 50 k (min)
Este é um amplificador operacional duplo de baixo consumo, com
entradas com J-FET desenvolvido pela “National Semiconductor”. Seu
“datasheet” se encontra no anexo 1.
O primeiro amplificador operacional faz o casamento de impedância
e amplifica em 4 vezes o sinal do eletrodo. Cada unidade de pH corresponde a
aproximadamente 60 mV. Como o aparelho mede pH na faixa de 0 a 14 e
variação total de potencial será de 14 X 60 mV = 840 mV. Multiplicando esse
sinal por 4 obtém-se uma faixa de variação de 3360 mV na saída do primeiro
estágio de amplificação. Desse modo reduzimos o erro de quantização quando
o sinal elétrico for transformado em digital no módulo conversor
analógico/digital.
Outra função deste módulo é adicionar um valor de tensão positiva
ao sinal para torná-lo positivo em toda faixa de 0 a 14 unidades de pH.
18
Conforme vimos no capítulo II o sinal elétrico do eletrodo para soluções com
pH maior que 7, é negativo. Como a tensão de referência do módulo conversor
digital/analógico é Vref = 4,096 V, somamos Vref/2 = 2,048 V ao sinal para que
o valor de pH igual a 7 corresponda a exatamente ao meio da faixa de sinal
que pode ser enviada ao conversor analógico/digital.
Para a filtragem de sinais espúrios que possam ser induzidos nos
estágios anteriores e, dessa forma, obtermos medidas mais estáveis e
precisas, utilizamos um estágio com dois filtros passa-baixa de primeira ordem
com frequência de corte na faixa de 60 Hz. Utilizamos o amplificador
operacional de uso geral LM358 e seu “datasheet” é apresentado no anexo 2.
Algumas características do LM358 são:
• Frequência compensada Internamente para ganho unitário
• Alto ganho de voltagem DC: 100 dB
• Banda passante larga (ganho unitário): 1 MHz (temperatura compensada)
• Larga faixa de alimentação:
• Alimentação simples: 3 V to 32 V ou dupla: ±1.5 V to ±16 V
• Dreno de corrente de alimentação muito baixo (500 µA) - independente da
tensão de alimentação
• Baixa tensão de “offset” na entrada: 2 mV
• A faixa de modo-comum inclui a terra
• Tensão diferencial de entrada igual à tensão de alimentação
• Larga faixa de tensão de saída
Após este primeiro estágio o sinal elétrico recebido do eletrodo está
amplificado, com níveis adequados e filtrado contra ruídos espúrios e pode
então ser enviado ao módulo de conversão de analógico para digital. Na figura
seguinte vemos o esquema elétrico do módulo.
19
Figura 3: Esquema do módulo amplificador/casador de impedância
da entrada do eletrodo de medição de pH [Elaborado pelo autor]
Em seguida apresentamos o módulo amplificador/casador de
impedância da entrada do eletrodo de medição de Eh. Sua construção é
bastante semelhante à do estágio de entrada do eletrodo de pH e usa os
mesmos componentes do módulo anterior, apenas o ganho do amplificador de
entrada é diferente já que a faixa de sinal elétrico do eletrodo de medição de
Eh é de –2,00 a 2,00 V, Seu esquema elétrico é exatamente igual ao do
módulo anterior.
O módulo seguinte é o conversor analógico/digital. Neste módulo o
sinal recebido do módulo amplificador/casador do sinal do eletrodo de pH ou
de Eh é transformado em um sinal digital. É usado o circuito integrado
MCP3202. Suas principais características são relacionadas abaixo.
• Resolução de 12 bits
• ±1 LSB max DNL
• ±1 LSB max INL (MCP3202-B)
• Entradas analógicas programáveis como simples ou par pseudo-diferencial
• “Sample and hold” interno
• Interface SPI (modos 0,0 and 1,1)
• Operação com fonte simples: 2.7V-5.5V
20
• Taxa de amostragem máxima: 100 ksps com VDD = 5V
• Taxa de amostragem máxima: 50 ksps com VDD = 2.7V
• Tecnologia CMOS de baixo consumo
• Corrente de “standby” típica: 500 nA, 5 µA máxima
• Faixa de Temperatura Industrial: -40°C to +85°C
Seu “datasheet” é apresentado no anexo 3. Para medições estáveis
e usada uma tensão de referência de 4,096 V fornecida pelo MCP1541 que é
um circuito integrado fabricado pela Microchip. Seu “datasheet” é apresentado
no anexo IV. Com o uso deste circuito integrado temos uma resolução de 1
mV já que com 12 bits conseguimos 4096 níveis de sinal. Assim 4,096 V / 4096
níveis = 1 mV por nível.
Nas suas duas entradas estão ligadas as saídas dos módulos
amplificadores vistos anteriormente e a seleção do sinal de qual entrada será
convertido em digital é feita pelo módulo do microcontrolador. Na figura abaixo
temos o esquema elétrico do módulo. Na figura abaixo mostramos o esquema
do módulo conversor analógico-digital, incluindo a referência de tensão.
21
Figura 4: Módulo do conversor análogico-digital [Elaborado pelo
autor]
O módulo do microcontrolador é onde está toda a “inteligência” do
sistema. No projeto usamos o dsPIC30F4013, um moderno microcontrolador
de 16 bits da Microchip rodando a 120 MHz (30 MIPS). Seu “datasheet” está
no anexo V. Possui vários periféricos como a UART, que permite a
comunicação via RS232 com um computador ou impressora e portas de
entrada e saída para a ligação do teclado e dos mostradores.
O programa de controle foi escrito em linguagem C e ocupa cerca
de 40 KB da memória FLASH do microcontrolador. Todos os cálculos
matemáticos são feitos usando rotinas de ponto flutuante representados por 32
bits.
Figura 5: Esquema do módulo do microcontrolador [Elaborado pelo
autor]
22
O módulo do mostrador é composto por um “display” gráfico de 128
x 64 pontos com “back-light” azul, onde são apresentados os menus usados
para a operação do instrumento. Foi usado um “display” com controlador
T6963C fabricado pela Toshiba que é facilmente encontrado no mercado e
possui bibliotecas gratuitas com as rotinas para configuração e operação do
mesmo. Usando-se o módulo do teclado faz-se a navegação e seleção das
opções e funções de medição.
Figura 6: Módulo do mostrador [Elaborado pelo autor]
O módulo seguinte é o teclado. É composto de 6 teclas tipo “push-
botton” que são ligadas aos pinos de entrada e saída do microcontrolador
através de um cabo fita, já que se foram montados em placa de circuito
impresso separada da placa principal pois a mesma foi afixada ao gabinete do
medidor. Elas permitem a navegação e seleção das opções dos menus
mostrados no módulo mostrador. As funções das teclas são: para cima, para
baixo, para esquerda, para direita, entra e cancela. Com essas 6 funções
executamos todas as operações necessárias para a calibração e medições
com o instrumento.
23
Figura 7: Módulo do teclado [Elaborado pelo autor]
O último módulo que apresentamos é a fonte de alimentação. Ele é
responsável por receber a tensão de 12 Vdc vindos de uma fonte externa e
fornecer as tensões de +5 Vdc e –5 Vdc devidamente estabilizadas e filtradas
que vão alimentar todos componentes do instrumento de maneira confiável. A
fonte de alimentação também foi montada em uma placa separada da placa
principal para evitar que qualquer ruído por ela gerado seja induzido nos
circuitos de medição propriamente ditos.
Foram usados os reguladores de tensão LM7805 e LM7905 que são
um padrão de mercado para essa aplicação. Seus “datasheets” são mostrados
no anexo 6 e 7.
Como a alimentação do medidor é proveniente de uma fonte de
alimentação externa de 12 Vdc, necessitamos de um circuito integrado para
transformar esta tensão positiva em negativa. Optamos por usar o circuito
integrado ICL7660. Seu “datasheet” é mostrado no anexo 8. Ele recebe a
tensão de +12 Vdc, converte para –10 Vdc e por meio do regulador de tensão
7905, obtemos os –5 Vdc para a alimentação negativa do circuito.
24
Foram feitas medições para se avaliar a qualidade das tensões de
alimentação geradas, já que ela é essencial para o correto funcionamento do
medidor.
Foi usado um multiteste da marca Fluke, modelo 8050A, e um
osciloscópio da marca Rigol, modelo 1052E. Os resultados obtidos para a
tensão de +5 V foram os seguintes:
Tensão de +5V
Valor desejado Valor medido
+5,000 V +5,015 V
“Ripple”: ± 2mV
Para a tensão de -5 V os resultados obtidos foram:
Tensão de -5V
Valor desejado Valor medido
-5,000 V -4,998 V
“Ripple”: ± 4mV
Conforme já foi informado, este módulo é essencial para o bom
funcionamento de todo o sistema, já que uma alimentação limpa e estável é
imprescindível para a obtenção de uma leitura estável e precisa dos
parâmetros e como foi comprovado nos testes realizados a meta foi alcançada.
A fonte de alimentação apresenta tensões reguladas e filtradas de acordo com
as necessidades do projeto.
25
Apresentamos em seguida o esquema eletrônico do módulo da
fonte de alimentação.
Figura 8: Módulo da fonte de alimentação [Elaborado pelo autor]
26
Apresentamos em seguida a foto do protótipo que foi montado para
a realização dos testes.
Figura 9: Foto do protótipo montado para a realização dos testes
[Elaborado pelo autor]
27
CAPÍTULO IV
OPERAÇÃO DO MEDIDOR
O sistema de menus usado para a entrada de dados para o
medidor, como os valores da soluções padrão para calibração, e foram
desenhados de forma a serem simples e eficientes.
Inicialmente ao ser ligado aparece no mostrador a tela mostrada na
figura abaixo onde se escolhe o parâmetro que será medido, pH ou Eh. Para
se fazer a seleção pressiona-se a tecla ‘para cima’ ou a tecla ‘para baixo’ e
observa-se o cursor que se desloca na tela respondendo ao comando efetuado
pela tecla pressionada. Quando o cursor estiver na posição indicando o
parâmetro desejado pressiona-se a tecla ‘entra’ e o medidor estará pronto para
receber novos comandos necessários á realização das medições.
Figura 10: Tela inicial do medidor [Elaborado pelo autor]
Após a apresentação da primeira tela e seleção do parâmetro que
vai ser medido temos duas opções para escolher que são calibrar o medidor
ou realizar medições. Vamos examinar inicialmente os procedimentos para a
realização da calibração necessária para a medição de pH. Na figura seguinte
apresentamos a tela onde decidimos se vamos medir o valor de pH de alguma
solução ou se vamos calibrar o aparelho.
MENU INICIAL * pH Eh √√√√ Confirmar
28
Figura 11: Tela de seleção de medição ou calibração de pH
[Elaborado pelo autor]
Inicialmente o cursor está na posição ‘Medir pH’ . Caso seja essa a
opção que desejamos, pressionamos a tecla ‘entra’ e o aparelho já está pronto
para realizar medições de pH. Caso a opção desejada seja ‘Calibrar pH’ antes
de realizarmos as medições devemos selecionar a opção de calibração. Para
isso pressionamos a tecla ‘para baixo’ e observamos o cursor se mover para
esta opção no menu. Para confirmar a seleção pressionamos a tecla
‘Confirmar’ e o medidor entra no processo de calibração.
Vamos inicialmente analisar a tela que é mostrada quando no menu
anterior selecionamos a opção ‘Medir pH’
Figura 12: Tela de medição de pH e Eh [Elaborado pelo autor]
Nesta tela são mostrados simultaneamente os valores de medição
de pH e Eh. Estes valores só tem sentido caso o aparelho tenha sido calibrado
anteriormente. Pressionado-se a tecla retorna-se ao menu inicial do
medidor.
MENU INICIAL * Calibrar pH Medir pH √√√√ Confirmar
pH: 7.00 Eh: 1234mV Menu Inicial
29
Vejamos o processo de calibração de pH. Na tela mostrada na
figura 11 colocamos o cursor na primeira opção ‘Calibrar pH’ e pressionamos a
tecla ‘Confirmar’. A seguinte tela aparece no medidor solicitando que o
operador defina os valores das soluções padrão de calibração.
Figura 13: Primeira tela de calibração de pH [Elaborado pelo autor] Através das teclas ‘para baixo’ e ‘para cima’ seleciona-se o valor
exato do pH da primeira solução padrão que será usada. Quando o valor
desejado estiver sendo mostrado pressiona-se a tecla ‘Confirmar’ e no
mostrador aparece a segunda tela de calibração onde entramos o valor de pH
da segunda solução de calibração.
Figura 14: Segunda tela de calibração de pH [Elaborado pelo autor]
Através das teclas ‘para baixo’ e ‘para cima’ seleciona-se o valor
exato do pH da segunda solução padrão que será usada. Quando o valor
desejado for mostrado na tela, pressiona-se a tecla ‘Confirmar’.
CALIBRAR pH pH da sol. 1 > 04.00 + -
√√√√ Conf. x Cancel.
CALIBRAR pH pH da sol. 2 > 07.00 + -
√√√√ Conf. x Cancel.
30
Seguindo o processo de calibração é mostrada a tela seguinte no
medidor.
Figura 15: Tela de calibração com a primeira solução [Elaborado
pelo autor]
Nesta tela solicitamos que o operador que coloque o eletrodo na
primeira solução de calibração e pressione a tecla ‘Confirmar’. Após esse
procedimento o aparelho inicia o processo de medição do sinal enviado pelo
eletrodo. A tela seguinte aparece no mostrador.
Figura 16: Tela de calibração com o valor medido da primeira
solução [Elaborado pelo autor]
O operador deve aguardar alguns instantes até que o valor lido se
estabilize e pressionar a tecla ‘Confirmar’. Caso em algum momento do
processo de calibração o operador resolva cancelar o processo ele pressionar
a tecla ‘para esquerda’, que no aparelho é representada pelo símbolo x.
CALIBRAR pH Coloque eletrodo na solução 1 √√√√ Conf. x Cancel.
CALIBRAR pH Calibrando solução 1 mV = 0020 √√√√ Conf. x Cancel.
31
Após a calibração da primeira solução aparece no mostrador a
seguinte tela solicitando ao operador inserir o eletrodo na segunda solução
padrão de calibração.
Figura 17: Tela de calibração com a primeira solução [Elaborado
pelo autor]
Repetindo o processo executado na calibração da primeira
solução, o operador deve colocar o eletrodo na segunda solução e pressionar
a tecla ‘Confirma’. Após algum tempo, quando o valor da medição se
estabilizar no mostrador o operador deve novamente pressionar a tecla
‘Confirmar’. Com a calibração completa com as duas soluções o aparelho
automaticamente inicia o processo de medição de pH.
Apresentaremos em seguida o processo de calibração e medição
de Eh. Após o medidor ser ligado pressionamos a tecla ‘Para baixo’ para
mover o cursor para a posição ‘Eh’ na tela inicial. Conforme vemos na tela
abaixo.
Figura 18: Tela de inicial com a opção Eh selecionada [Elaborado
pelo autor]
CALIBRAR pH Coloque eletrodo na solução 2 √√√√ Conf. x Cancel.
MENU INICIAL pH * Eh √√√√ Confirmar
32
Após o operador pressionar a tecla ‘Confirma’ o mostrador
apresenta a tela abaixo perguntando se o operador vai calibrar ou medir Eh.
Figura 19: Tela de seleção de medição ou calibração de Eh
[Elaborado pelo autor]
Caso o operador já tenha calibrado o aparelho anteriormente e
selecione a opção ‘Medir Eh’ o aparelho automaticamente mostra a tela
apresentada na figura 12. Ao colocar o eletrodo de medição de Eh na solução
com Eh desconhecido o aparelho mostra o valor medido em mV.
Para iniciar o processo de calibração o operador seleciona a opção
‘Calibrar Eh’ e a tela abaixo é mostrada no aparelho requisitando que o
operador indique o valor do Eh da solução padrão.
Figura 20: Tela de seleção do valor do Eh da solução padrão
[Elaborado pelo autor]
Para informar ao medidor o valor do Eh da solução padrão usamos
as teclas e para aumentar ou diminuir esse valor. O incremento ou
MENU INICIAL * Calibrar Eh Medir Eh √√√√ Confirmar
CALIBRAR Eh Eh da solução padrão > 0 = 1 inc.
√√√√ Confirmar
33
decremento do valor cada vez que a tecla é pressionada é determinado pelo
que pode ser 1, 10 ou 100. Para alterar esse valor pressiona-se a tecla ou a
tecla . Quando o valor apresentado no mostrador for o desejado
pressionamos a tecla ‘Confirma’ e a tela abaixo é mostrada no aparelho.
Figura 21: Tela de calibração de Eh [Elaborado pelo autor]
Caso o eletrodo não tenha sido ligado ao aparelho, ligue-o agora.
Coloque o eletrodo na solução, pressione a tecla ‘Confirma’ e a seguinte tela
aparecerá por alguns instantes no mostrador.
Figura 22: Tela de calibração de Eh no último estágio [Elaborado
pelo autor]
Após alguns segundos o aparelho estará calibrado e entrará
automaticamente no modo de medição.
CALIBRAR Eh Coloque eletrodo na solução padrão √√√√ Conf. x Cancel.
CALIBRAR Eh Calibrando... √√√√ Conf. x Cancel.
34
CAPÍTULO V
RESULTADO DOS TESTES DO APARELHO
Foram feitos testes comparativos do equipamento aqui projetado
com equipamentos profissionais para avaliar suas características. Para os
testes de pH usamos o medidor da marca Orion modelo 520A. A temperatura
das soluções foi mantida em 25 ºC. Os dois equipamentos foram calibrados
com soluções padrão com pH 4 e 7 e foi utilizado o eletrodo de vidro da marca
Eltex, modelo G651R.
Abaixo apresentamos uma tabela comparativa entre os resultados
das medições de pH das mesmas soluções pelos dois aparelhos.
Valor Teórico (pH) ORION
modelo 520A
Aparelho projetado % Valor Teórico
4,00 4,01 4,02 0,5
7,00 7,01 6,98 0,3
10,00 9,98 10,08 0,8
Tabela 1: Resultado das medições de pH [Elaborado pelo autor]
Os testes de medição de Eh foram feitos comparando os resultados
de nosso aparelho com um medidor da ICEL, modelo OR-2300 usando o
eletrodo de platina fornecido com o aparelho. Foram usadas soluções padrão
com potenciais de 280 mV e 1160 mV.
35
Na tabela abaixo apresentamos os resultados das medições.
Valor Teórico (mV) ICEL
modelo OR-2300
Aparelho projetado % Valor Teórico
280 283 286 2,1
1160 1166 1172 1,0
Tabela 2: Resultado das medições de Eh [Elaborado pelo autor]
Como podemos observar o aparelho cujo projeto é aqui descrito
possui excelente qualidade, com medições precisas de ordem semelhante à de
aparelhos comercias com custo muito mais elevado.
36
CONCLUSÃO
Esta monografia se propôs a apresentar o projeto de um
equipamento portátil e conjugado para medição de pH e Eh em laboratórios de
química e em controle de processos industriais.
O aparelho aqui apresentado possui características como excelente
precisão e estabilidade nas medições, baixo custo e facilidade de uso através
IHM (interface homem-máquina) eficiente com o uso de menus apresentados
no “display” gráfico e navegação nos mesmos através do teclado. Os testes
realizados comprovam a excelente qualidade do projeto com resultados
bastante próximos dos obtidos nas medições efetuadas com equipamentos de
uso comercial.
Para atingir esse objetivo dividimos o trabalho em cinco capítulos.
No primeiro capítulo apresentamos os conceitos de pH e Eh onde foi feito um
resumo histórico e uma abordagem dos procedimentos químicos envolvidos na
definição destes dois parâmetros.
No capítulo segundo apresentamos os princípios eletrônicos
utilizados para a medição de pH e Eh, onde vimos os aspectos teóricos da
eletrônica usada, os métodos mais comuns que são empregados nos
equipamentos analógicos presentes no mercado até poucos anos atrás, já que
atualmente todos os modernos utilizam tecnologia digital para a operação dos
mesmos e apresentação do resultados, e características dos circuitos usados
para que possamos ter medições estáveis e precisas.
No terceiro capítulo apresentamos a descrição do projeto completo
do medidor conjugado de pH e Eh, com os diagramas dos circuito usados,
apresentação dos componentes selecionados, suas características principais e
suas interligações.
37
No capítulo quatro apresentamos os procedimentos de operação do
medidor. Mostramos todos os procedimentos para seleção do parâmetro a ser
medido, dos processos de calibração e dos processos de medição.
Finalmente no capítulo cinco mostramos os resultados dos testes do
aparelho onde foram feitas diversas medições e comparadas com os
resultados obtidos com aparelhos profissionais, mantendo-se as mesmas
condições gerais e procedimentos. Ficou evidenciada sua excelente qualidade,
comparável a equipamentos profissionais de elevado custo.
38
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, João Carlos de. Química Analítica Básica: Os conceitos acido-
base e a escala de pH. Chemkeys. São Paulo: 2010.
GONÇALVES, M. L. S. S.. Métodos Instrumentais para Análises de Soluções.
Análise Quantitativa. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa: 1990.
HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. 6ª Edição. Rio de Janeiro: LTC,
2005.
OHLWEILER, Otto Alcides. Fundamentos de Análise Instrumental. Livros
Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro: 1981.
RUSSELL, J. B. Química Geral. Vol. 2. Makron Books e Mcgraw Hill. São
Paulo: 1994.
SKOOG, D. A. e LEARY, J. J.. Princípios de Análise Instrumental. 5ª Edição.
Artmed Editora S.A, Porto Alegre: 2002.
39
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I 10
CAPÍTULO II 13
CAPÍTULO III 16
CAPÍTULO IV 27
CAPÍTULO V 34
CONCLUSÃO 36
BIBLIOGRAFIA 38
ÍNDICE 39
ÍNDICE DE FIGURAS 40
ÍNDICE DE TABELAS 41
ANEXOS 42
40
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Inclinação da reta mV x pH para diferentes temperaturas 14 Figura 2: Diagrama em blocos do medidor de pH e Eh 16 Figura 3: Esquema do módulo amplificador/casador de impedância 19 da entrada do eletrodo de medição de pH Figura 4: Módulo do conversor análogico-digital 20 Figura 5: Esquema do módulo do microcontrolador 21 Figura 6: Módulo do mostrador 22 Figura 7: Módulo do teclado 23 Figura 8: Módulo da fonte de alimentação 24 Figura 9: Foto do protótipo montado para a realização dos testes 25 Figura 10: Tela inicial do medidor 27 Figura 11: Tela de seleção de medição ou calibração de pH 28 Figura 12: Tela de medição de pH e Eh 28 Figura 13: Primeira tela de calibração de pH 29 Figura 14: Segunda tela de calibração de pH 29 Figura 15: Tela de calibração com a primeira solução 30 Figura 16: Tela de calibração com o valor medido da primeira solução 30 Figura 17: Tela de calibração com a primeira solução 31 Figura 18: Tela de inicial com a opção Eh selecionada 31 Figura 19: Tela de seleção de medição ou calibração de Eh 32 Figura 20: Tela de seleção do valor do Eh da solução padrão 32 Figura 21: Tela de calibração de Eh 33 Figura 22: Tela de calibração de Eh no último estágio 33
41
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Resultado das medições de pH 34
Tabela 2: Resultado das medições de Eh 35
42
ANEXOS
ÍNDICE DE ANEXOS
Anexo 1: “Datasheet” do amplificador operacional LF442 44
Fonte: National Semiconductors
www.national.com/pf/LF/LF442.htm
Acessado em 03/01/2010
Anexo 2: “Datasheet” do amplificador operacional LM358 45
Fonte: National Semiconductors
www.national.com/pf/LF/LM358.htm
Acessado em 03/01/2010
Anexo 3: “Datasheet” do conversor A/D MCP3202 46
Fonte: Microchip
ww1.microchip.com/downloads/en/devicedoc/21034D.pdf
Acessado em 03/01/2012
Anexo 4: “Datasheet” da referência de tensão MCP1541 47
Fonte: Microchip
ww1.microchip.com/downloads/en/devicedoc/21653b.pdf
Acessado em 03/01/201
Anexo 5: “Datasheet” do microcontrolador dsPIC30F4013 48
Fonte: Microchip
ww1.microchip.com/downloads/en/devicedoc/70138c.pdf
Acessado em 03/01/2012
Anexo 6: “Datasheet” do regulador de tensão LM7805 51
Fonte: Fairchild Semiconductors
www.fairchildsemi.com/ds/LM/LM7805.pdf
Acessado em 03/01/2012
43
Anexo 7: “Datasheet” do regulador de tensão LM7905 52
Fonte: Fairchild Semiconductors
www.fairchildsemi.com/ds/LM/LM7905.pdf
Acessado em 03/01/2012
Anexo 8: “Datasheet” do conversor de tensão ICL7660 53
Fonte: MAXIM
datasheets.maxim-ic.com/en/ds/ICL7660-MAX1044.pdf
Acessado em 03/01/2012
44
ANEXO 1
“Datasheet” do amplificador operacional LF442
Fonte: National Semiconductors
www.national.com/pf/LF/LF442.htm
Acessado em 03/01/2010
45
ANEXO 2
“Datasheet” do amplificador operacional LM358
Fonte: National Semiconductors
www.national.com/pf/LF/LM358.htm
Acessado em 03/01/2010
46
ANEXO 3
“Datasheet” do conversor A/D MCP3202
Fonte: Microchip
ww1.microchip.com/downloads/en/devicedoc/21034D.pdf
Acessado em 03/01/2012
47
ANEXO 4
“Datasheet” da referência de tensão MCP1541
Fonte: Microchip
ww1.microchip.com/downloads/en/devicedoc/21653b.pdf
Acessado em 03/01/201
48
ANEXO 5
“Datasheet” do microcontrolador dsPIC30F4013
Fonte: Microchip
ww1.microchip.com/downloads/en/devicedoc/70138c.pdf
Acessado em 03/01/2012
49
ANEXO 5
“Datasheet” do microcontrolador dsPIC30F4013 - continuação
50
ANEXO 5
“Datasheet” do microcontrolador dsPIC30F4013 - continuação
51
ANEXO 6
“Datasheet” do regulador de tensão LM7805
Fonte: Fairchild Semiconductors
www.fairchildsemi.com/ds/LM/LM7805.pdf
Acessado em 03/01/2012
52
ANEXO 7
“Datasheet” do regulador de tensão LM7905
Fonte: Fairchild Semiconductors
www.fairchildsemi.com/ds/LM/LM7905.pdf
Acessado em 03/01/2012
53
ANEXO 8
“Datasheet” do conversor de tensão ICL7660
Fonte: MAXIM
datasheets.maxim-ic.com/en/ds/ICL7660-MAX1044.pdf
Acessado em 03/01/2012