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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
ESTUDO INCREMENTAL DE UMA BASE SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁLCOOL A SER CONSTRUÍDA EM
ITABORAÍ.
Por: Paulo Roberto dos Santos Chaibem
Orientador
Prof. Luiz Claudio Lopes Alves
Rio de Janeiro
2012
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
ESTUDO INCREMENTAL DE UMA BASE SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁLCOOL A SER CONSTRUÍDA EM
ITABORAÍ.
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Engenharia da Produção.
Por: Paulo Roberto dos Santos Chaibem.
3
AGRADECIMENTOS
À minha avó Nair (in memoriam), por
sua dedicação e esforço em me
mostrar que a educação através do
estudo é o caminho para o
conhecimento, liberdade e sucesso.
Ao meu avô Raul (in memoriam) e ao
Sr. Gilson Ferreira, que formaram
minhas colunas de retidão.
Aos meus pais, pelo amor e carinho
dedicados a mim,
A todos os professores, que
contribuíram para minha formação, em
especial à Prof.ª Natália, Prof.ª Ângela,
prof. Horácio, Prof. Paulo Costa e ao
Prof. Orientador Luiz Cláudio.
4
DEDICATÓRIA
Aos meus filhos, Bruno, Nathália, e Ana
Carolina que são minhas fontes de
inspiração, incentivo e determinação no
enfrentamento de desafios.
À minha esposa, Adriana, por sua
compreensão e dedicação.
5
RESUMO
Estudo de um caso fictício, com base em seu escopo teórico e
dados coletados, que servem e sustentam uma análise, onde uma Empresa A,
produtora e distribuidora de álcool, se depara com um aumento em número de
clientes e demanda no município Itaboraí e redondezas, a cerca de 250 km sua
sede.
Sem logística adequada para atendimento neste local, solicita um
estudo de viabilidade econômica de incremento de uma base secundária de
distribuição de álcool na região.
A fundamentação teórica apresenta conceitos e estratégias
abordando os principais métodos de avaliação de investimentos: ponto de
equilíbrio (PE), Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR),
Payback e seus conceitos, metodologia, suas aplicações como ferramenta para
auxílio na tomada de decisões e sua utilização em conjunto, enfocando os
principais conceitos envolvidos no processo decisório de investimento.
6
METODOLOGIA
A metodologia empregada em um estudo de viabilidade consiste em
conhecer muito bem a atividade que se quer implantar, sendo necessário
pensar e analisar previamente sobre os vários aspectos, que envolvem a
atividade, que se quer fazer para que seja aumentada a possibilidade de êxito
em um projeto, evitando assim que uma grande quantidade de problemas que
possam vir a surgir no futuro.
A metodologia empregada divide a análise de viabilidade econômica
em três partes:
• Primeira parte: Analisa-se o existente, assim conhecendo as deficiências
do processo existente para o resultado esperado, o que se pretende
fazer. Nesta parte são coletadas informações sobre o empreendimento
que se quer montar (onde como e quando montar), são também
levantados dados sobre mercado, clientes (desejos, anseios e
satisfações), concorrentes (pontos fortes e fracos) e possibilidades
futuras (o mercado e o desenvolvimento econômico da região); qual o
valor a ser investido para implantação desta atividade econômica, qual
capital de giro necessário, quais os custos fixos e variáveis do negócio,
qual a receita que se pretende chegar, qual o custo de depreciação do
capital empregado no investimento inicial e etc.. (Este procedimento
exige conhecimento sobre a atividade que se quer realizar).
• Segunda parte: Elaboram-se alguns cálculos (ponto de equilíbrio, valor
presente líquido, taxa interna de retorno, payback) utilizando-se as
respostas das perguntas formuladas anteriormente.
• Terceira parte: Analisam-se e interpretam-se os resultados encontrados
na parte anterior e chegando-se a uma conclusão.
7
SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I – HISTÓRICO 09
CAPÍTULO II – CONCEITOS TEÓRICOS 10
CAPÍTULO III – A LOGÍSTICA 20
CAPÍTULO IV – O INVESTIMENTO 31
CAPÍTULO V – OS CUSTOS 32
CAPÍTULO VI – A RECEITA 38
CAPÍTULO VII – A ANÁLISE 40
CONCLUSÃO 45
BIBLIOGRAFIA 47
FONTES WEB GRÁFICAS 51
8
INTRODUÇÃO
A primeira parte deste trabalho consistiu em coletas de dados,
através de sites e pesquisa de preço. Foram feitas pesquisas, a fim de coletar
os dados necessários para o desenvolvimento do projeto de investimento em
um novo empreendimento.
Para a criação e detalhamento do projeto e análise de sua
viabilidade, foi necessário desenvolver um referencial teórico que servisse
como base para dar prosseguimento às pesquisas, visando chegar ao
resultado do problema proposto.
As informações coletadas nas pesquisas realizadas foram
agrupadas em um banco para a análise dos dados. Com esses dados, foram
elaborados o capital necessário para o investimento, o custo do capital e a
projeção dos custos e receitas do projeto.
Este orçamento e o fluxo e caixa anual foram projetados por cinco
anos, permitindo a realização de uma análise adequada ao estudo de
viabilidade econômica e financeira do projeto.
Os resultados obtidos forneceram informações relevantes para
análise da viabilidade econômico-financeira do projeto. O estudo é então
apresentado no trabalho que se segue.
9
CAPÍTULO I
HISTÓRICO
Uma empresa proprietária de uma usina de álcool, estabelecida em
Campos dos Goytacazes, com base primaria de distribuição própria situada no
mesmo local, utiliza sua tancagem de armazenamento como tanques de
distribuição.
A empresa distribui através de sua base primaria, o álcool produzido
diretamente aos seus clientes, por caminhões tanques com capacidade
volumétrica de 15 m³.
Com o aumento da demanda de álcool em Itaboraí e
circunvizinhanças, a empresa vê a possibilidade de ter uma carteira de clientes
na região, pretendendo ser a pioneira na instalação de uma base secundária
de distribuição.
Em vista do exposto, a empresa A, pensando em atuar em outras
frentes e ocupar maior espaço, solicita um estudo, cujo objetivo é uma análise
de viabilidade econômica e financeira em estabelecer uma base de distribuição
secundaria em Itaboraí.
A empresa leva em consideração que Itaboraí se tornará um polo
consumidor devido ao COMPERJ e deseja ser a primeira distribuidora de álcool
neste município, criando um mercado, neste segmento, mais consolidado e
maduro que as demais empresas que venham surgir depois.
10
CAPÍTULO II
CONCEITOS TEÓRICOS
De acordo com Roesch (1996), os conceitos e fundamentos teóricos
buscam o entendimento sobre os principais assuntos relativos a um projeto de
investimento, permitindo entre outros propósitos, levantar soluções alternativas
para tratar de uma problemática, qualificando a problemática em estudo,
levantando métodos e instrumentos alternativos de análise visando assegurar
ao seu autor que o trabalho tem alguma originalidade.
2.1 - Planejamento estratégico
Para Porter (1999), a ideia de estratégia é concebida a partir de uma
necessidade de se criar algo novo para ajudar as empresas a se estruturar
melhor dentro do seu próprio conceito, através de informações de todos os
setores, para que se tenha uma precisão maior em relação a decisões dentro
da própria organização, sendo também uma ideia unificadora que liga as áreas
funcionais da empresa relacionando suas atividades com o ambiente externo à
empresa.
Porter (1999) também afirma que planejamento estratégico é uma
técnica administrativa que através da análise do ambiente de uma organização,
onde são criadas a consciência externa de suas oportunidades e ameaças
assim como interna dos seus pontos fortes e fracos. Para o cumprimento da
sua missão e através desta consciência, estabelece o propósito de direção que
a organização deverá seguir para aproveitar as oportunidades e evitar riscos.
Segundo Chiavenato (1994), é pelo planejamento que as empresas
determinam seus objetivos, formulam suas estratégias, decidem quais recursos
serão utilizados e quais políticas que farão parte dos planos de aquisição,
utilização e disposição desses recursos.
11
Para Chiavenato e Cerqueira Neto (2003, p. 135),
“Pensar estrategicamente é estar atento ao futuro e
sem desconhecer o passado, porém vivendo o momento
presente, trabalhando para o nível de organização, no qual
estão a liderança e sua equipe gestora transformando a
estratégia da liderança em ação”.
2.2 - Empreendedorismo
Segundo Hisrich, empreendedorismo “é o
processo de criar algo novo com valor dedicando o tempo e o
esforço necessário, assumindo os riscos financeiros, psíquicos
e sociais correspondentes e recebendo as consequentes
recompensas da satisfação e independência econômica e
pessoal” (HISRICH; PETERS, 2004, p. 29).
Já Degen (1989) afirma que o empreendedorismo surge com uma
ideia, com um desejo de desenvolver um negócio novo ou já existente e que
pensar em empreendedorismo, é pensar em capital social, disposição de
assumir riscos e uma imagem social; afirmando que o verdadeiro
empreendedor, além de identificar a oportunidade de negócio, faz um estudo
de previsão de seu sucesso e periodicamente volta a este estudo de previsão
para realizar os ajustes necessários para a manutenção do sucesso, tendo o
projeto de investimento como um ponto fundamental para o sucesso do
negócio do empreendedor e dos investidores.
Para Dornelas (2001) o importante não é ser o primeiro a pensar e
ter uma ideia revolucionária, mas sim o primeiro a identificar uma necessidade
de mercado e saber como atendê-lo, antes que os outros a façam. O
pioneirismo dá a possibilidade de amadurecimento do mercado antes do
concorrente.
12
2.3 - Mercado: clientes e concorrentes
De acordo com Kotler (2000), saber quais são os maiores
concorrentes, quais produtos e serviços são oferecidos, seus pontos fortes e
fracos, além do grau de satisfação do cliente com os produtos e serviços já
existentes, permitem esboçar um panorama do impacto da entrada de uma
nova empresa no mercado.
Em relação aos clientes, Kotler (1999), descreve que; uma vez
selecionado o mercado-alvo, torna-se mais simples identificar compradores
potenciais. À medida que a empresa aprofunda seu conhecimento desse
mercado, sobre o que ele quer, o que compra, onde e quando compra, melhora
sua capacidade de encontrar novos clientes de firmar a sua posição.
2.4 – Projeto
Caldas (apud Buarque, 1984, p. 25) diz que projeto é um conjunto
ordenado de antecedentes, pesquisas, suposições e conclusões que permitem
avaliar a possibilidade de destinar fatores e recursos para o estabelecimento
de uma unidade de produção determinada.
Segundo Woiler e Mathias (1983), projeto é o conjunto de
informações internas e/ou externas à empresa que são coletadas e
processadas com o objetivo de analisar uma decisão de investimento.
Já para Souza e Clemente (2004), um projeto de investimento pode
ser conceituado como um esforço para aumentar o nível de conhecimento
sobre as implicações desejáveis e indesejáveis com o objetivo de diminuir o
nível de risco.
Conforme Woiler (1983), um projeto de viabilidade é um projeto de
estudo e análise, que procura verificar a viabilidade a nível interno, da própria
13
empresa. Quando surge a ideia ou a oportunidade de investir, começa o
processo de coleta e processamento de informações que, devidamente
analisadas, permitirão testar a sua viabilidade.
2.5 – Logística
Para Cavanha Filho, (2001) Logística é a parte do processo da
cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla o eficiente e efetivo
fluxo e estocagem de bens, serviços e informações relacionadas, do ponto de
origem ao ponto de consumo, visando atender aos requisitos dos
consumidores.
Segundo Ballou (1993), a concepção de logística de agrupar
atividades relacionadas ao fluxo de produtos e serviços para administrá-las de
forma coletiva é uma evolução natural do pensamento administrativo. As
atividades de transporte, estoque e comunicações iniciaram-se antes mesmo
da existência de um comércio ativo entre regiões vizinhas. Hoje, as fábricas
devem realizar essas mesmas atividades como uma parte essencial de seus
negócios, a fim de prover seus clientes com os bens e serviços que eles
desejam.
Arbache (2006), afirma que, as operações envolvendo instalações
de armazenagem desempenham importante papel no atendimento ao cliente
de forma eficiente e eficaz, atendendo aos desejos dos mercados cada vez
mais competitivos.
Para Martins e Caixeta-Filho (2001), na logística, a locomoção dos
produtos tem a função básica de proporcionar elevada disponibilidade de bens
ao permitirem o acesso a produtos que de outra maneira não estariam
disponíveis para uma sociedade ou o estariam apenas a um elevado preço,
tendo, assim, a função econômica de promover a integração das sociedades
que produzem bens diferentes entre si.
14
2.6 - Análise de localização
Para Woiler; Mathias (1996), encontrar a localização ótima para se
instalar um empreendimento, é achar a localização que dê a maior diferença
entre receitas e custos. Ou seja, aquela que dê maior lucro possível para a
empresa, num prazo de tempo compatível com a vida útil do empreendimento
no local.
2.7 – Investimento
Para Souza e Clemente (2004), na concepção de uma empresa, um
investimento pode ser definido como o desembolso feito com o objetivo de
proporcionar benefícios futuros.
Motta e Calôba (2006) afirmam que o investimento será uma opção
sempre que ocorrer a aplicação de capital, numa situação que proporcione
rendimento de juros ou a rentabilidade do capital investido.
Para Motta e Calôba (2006), o investimento é uma forma de dispor o
capital, de alguma maneira, podendo ser em um novo projeto ou compra de
uma empresa existente, de serviços e outros, onde haverá um desembolso
sempre visando à recuperação do valor que foi investido, acompanhado de
uma rentabilidade do investimento ou taxa de juros em determinado prazo.
Segundo Lapponi (2000), a decisão de investir é uma das decisões
das estratégias que definirão o futuro desejado da empresa, que em geral,
imobiliza o capital da empresa durante um longo prazo. Como regra, qualquer
que seja o tipo do investimento, do desembolso realizado num investimento, a
empresa espera receber benefícios no futuro.
Buarque (1984) afirma que a determinação do nível de
investimentos necessários para o projeto é um aspecto fundamental, pois será
15
básica na definição da viabilidade ou não da unidade de produção. Essa
determinação consiste na realização de cálculos com base na etapa da
engenharia.
2.8 – Custos
De acordo com Lapponi (2000), os custos podem ser divididos em
variáveis que dependem somente do volume das unidades produzidas e custo
fixo que não depende da quantidade produzida.
Rebelatto (2004) diz que custo variável é o custo que varia de
acordo com a quantidade produzida ou de serviços realizados. Já custo fixo é o
custo que mantém seu valor independentemente da quantidade produzida ou
de serviços prestados.
Segundo Braga (1995), os custos variáveis são aqueles cujo valor
total aumenta ou diminui direta e proporcionalmente com as flutuações
ocorridas na produção e vendas já custos fixos permanecem constantes dentro
de certo intervalo de tempo, independentemente das variações ocorridas no
volume de produção e vendas durante este período.
Já para Ross et. al, (2002), normalmente os custos variáveis incluem
matéria-prima, materiais de embalagem, fretes, impostos e contribuições,
calculados sobre o faturamento, remuneração das horas extras, custo das
mercadorias vendidas, assim sendo todos os custos que sofrem variação
proporcional ao bem produzido, ou serviço.
Leone (2001) argumenta que os custos fixos independem da
produção, sendo sempre constantes. Assim pode-se dizer que os custos fixos
são os que envolvem os salários da administração, aluguéis, depreciação,
seguros, juros de empréstimos conta de energia de imóvel administrativo, e
outros que independem da quantidade produzida, ou serviço fornecido.
16
Nazário(In: Fleury et al., 2000), afirma que o transporte representa,
em média, cerca de 60 % dos custos das despesas logísticas.
2.9 – Depreciação
Para Droms e Procianoy (2002 p 81), A depreciação é um método
de alocação do custo de um ativo no tempo, visando casar esse custo com o
período o qual o ativo vem sendo usado para produzir receitas.
No Art. 183, § 2º (alínea a) da Lei 6404/76 versa o seguinte texto
sobre o que é depreciação: “A diminuição de valor dos elementos do ativo
imobilizado...” correspondendo à “... perda do valor dos direitos que têm por
objeto bens físicos sujeitos a desgastes ou perda de utilidade por uso, ação da
natureza ou obsolescência”.
2.10 – Receita
Para Buarque (1991), as receitas do projeto são o ingresso de
recursos financeiros, ou monetários que o mesmo recebe em cada ano de sua
vida útil, direta ou indiretamente, graças às suas operações.
2.11 - Ponto de equilíbrio
Droms e Procianoy (2002) argumentam que a análise do ponto de
equilíbrio é uma simples e poderosa, abordagem para o planejamento do lucro,
que estuda as relações entre vendas, custos fixos e custos variáveis. Como o
próprio nome diz, a análise requer a derivação de vários relacionamentos entre
receitas, custos fixos e custos variáveis, visando determinar as unidades de
produção ou o volume de vendas necessárias para que a empresa não tenha
lucro nem prejuízo, ou seja, para que a mesma esteja em equilíbrio no sentido
17
de apresentar o total das receitas exatamente igual ao total dos custos fixos e
variáveis.
Para Gitman (1997), a análise do ponto de equilíbrio, às vezes
chamada de análise de custo/volume/lucro, é usada pela empresa para
determinar o nível de operações necessárias para cobrir todos os custos
operacionais e para avaliar a lucratividade associada a vários níveis de venda.
Já Sanvicente (1981) comenta que entende por ponto de equilíbrio
das operações de uma empresa aquele nível ou volume de produção (ou
atividade, em empresa não industrial) em que o lucro líquido operacional é
nulo, onde as receitas operacionais são exatamente iguais ao valor total das
despesas operacionais.
Hoji (2001 p 316) afirma que no ponto de equilíbrio, uma empresa
está produzindo e vendendo a quantidade de produtos suficientes para cobrir
os custos e despesas totais, assim, acima do ponto de equilíbrio, a empresa
obtém lucro e abaixo, prejuízo.
2.12 - Valor presente líquido
Segundo Motta e Calôba (2002), valor presente líquido é definido
pela soma algébrica de fluxos de caixa descontados para o instante presente, a
uma taxa de juros i.
Conforme Souza; Clemente (2006), O valor presente líquido, VPL
consiste no cálculo do somatório de todos os fluxos, descontados para o
instante presente (t = 0), a uma dada taxa de juros i.
(Tosi apud Wernke, 2000) relata que valor Presente é um conceito
matemático que indica o valor atual de uma série uniforme de capitais futuros,
18
descontados a uma determinada taxa de juros compostos, por seus respectivos
prazos.
De acordo com Ross et al., (2002) o valor presente líquido é valor
presente de entradas líquidas futuras de caixa, descontadas à taxa de juros de
mercado apropriada, menos o valor presente do custo do investimento.
2.13 - Tempo de retorno do investimento (payback)
Bruni e Famá (2003) consideram que o método do payback
representa o período de recuperação do investimento inicial, sendo obtido
através do cálculo do número de anos que será necessário para que os fluxos
de caixa futuros acumulados sejam igualados com o montante do investimento
inicial.
Já para Kassai et al., (2000), é não é prudente considerar o payback
como decisão de investimento, por não contemplar os fluxos de caixa após o
período de recuperação. Este método pode levar a escolha de um projeto que
tenha um prazo de retorno muito baixo, em relação a outro com período mais
longo, mas que possa gerar maior riqueza para o proprietário, por que
apresentar um valor presente líquido maior.
Conforme Sanvicente,
“... período de “payback" é definido como sendo
aquele número de anos ou meses, dependendo da escala
utilizada, necessária para que o desembolso correspondente
ao investimento inicial seja recuperado, ou ainda, igualado e
superado pelas entradas líquidas acumuladas.”.
(SANVICENTE; ANTONIO ZORATTO 1993, P.44)
2.14 - Taxa mínima de atratividade – TMA
19
Segundo Kunhen & Bauer (apud WERNKE, 2000) o conceito de
Taxa Mínima de Atratividade é “a taxa mínima de retorno que o investidor
pretende conseguir como rendimento ao realizar algum investimento”.
Galesne et al., (1999) relata que a TMA ou a taxa de desconto mais
apropriada para decisões de investimento é a taxa do custo de capital.
2.15 - Taxa interna de retorno - TIR
De acordo com Motta; Calôba (2006), Taxa Interna de Retorno é um
índice que indica a rentabilidade de um investimento por unidade de tempo
envolvendo investimentos e fluxo de receitas.
Para Kassai et al. (2000), A TIR representa a taxa de desconto que
em um único momento iguala os fluxos de entrada com os de saída de caixa e
por isso sendo a taxa que produz um VPL igual a zero.
Conforme Groppelli; Nikbakht, (2002) Quando a TIR for maior que a
TMA, há no projeto, um ganho líquido. Assim o projeto, do ponto de vista dos
resultados financeiros, pode ser aceito. Quando a TIR for igual à TMA, pode-se
aceitar ou não o projeto. Mas, quando a TIR for menor que a TMA, O projeto
deverá ser rejeitado.
20
CAPÍTULO III
A LOGÍSTICA
3.1 – O empreendimento
- Base secundária a 250 km da base primária.
- Pequeno prédio administrativo
- Três tanques com capacidade volumétrica de 270 m³ cada.
- Pátio com área de manobra e estacionamento para caminhões e carretas.
- Estação de carregamento e descarregamento.
- Oficina para os veículos
- Mínimo de seis caminhões tanque de 15m³ em volume de carga transportada.
- Mínimo de seis carretas com capacidade volumétrica de carga de 45m³.
3.2 - Função da base secundária
• Receber álcool da base primaria por modal rodoviário utilizando carretas
de capacidade de 45m³.
• Distribuir aos clientes através de caminhões tanque de 15m³
• Ter seus tanques funcionando em pulmão.
3.3 - Mecanismo da logística de distribuição
• As carretas saem vazias da base secundaria deslocando-se até a base
primaria a 250 km de distância, onde é carregada com 45m³ de álcool,
retornando em seguida à base secundaria para descarregamento,
fazendo uma viagem (ida e volta) em um dia de trabalho.
21
• As carretas de 45m³ são empregadas para transporte de longa distância,
pois estudos demonstram que com este veículo, em longas distâncias
pode-se ter até 16% de redução dos custos, em relação a transporte
menores, devido à escala do volume transportado.
• Cada carreta transporta diariamente 45 m³, assim, as seis carretas
empregadas no projeto dão capacidade diária para abastecer 270 m³ por
dia.
• Os caminhões-tanque têm como finalidade, fazer o carregamento da
base secundaria até a distribuição aos clientes.
• O caminhão de 15m³ é o melhor indicado para áreas urbanas devido a
manobrabilidade.
• É o melhor indicado para a distribuição fracionada. Devido ao pequeno
volume adquirido pelos clientes.
• Seu custo variável é menor em função dos pequenos deslocamentos.
• Seu custo fixo é elevado em função do tempo morto e tempo de carga /
descarga.
• OBS: Tempo morto é a soma dos tempos de espera para carga e
descarga. Tempo gasto no trânsito devido a menores velocidades.
• Os caminhões-tanque são empregados para curta distancia, podendo
cada caminhão fazer até três viagens por dia, atendendo até dois
clientes por viagem. Atendendo assim por dia até seis clientes.
3.4 – Armazenagem
22
• Três tanques com volume máximo em 270m³ permitem um estoque
estratégico e operacional para até seis viagens em carretas de 45 m³
para cada tanque.
• Ter dois tanques de estoques estratégicos, ou seja, dois dias
(considerando que cada uma das seis carretas, faz uma viagem por dia)
• Atendimento a ANP que regula a capacidade mínima de
armazenamento em 750 m³.
• Permitir a parada de um deles para a manutenção e NR13 sem a
necessidade de paralisação das atividades operacionais da base
secundária.
(NR-13: norma regulamentadora nº 13, exige parada geral da instalação
para inspeção interna visando integridade da mesma – SMS)
• Permitir maior flexibilidade revezamento de tanques, para manutenção,
ou carregamento, sem afetar as operações na base.
3.5 - Logística empregada para localização da base
Foram analisadas três alternativas consideradas como locais estratégicos.
• A figura 01 apresenta as três alternativas escolhidas em análise, para o
estudo de localização da base (os locais A, B, C).
• A figura 02 mostra a distância entre o local A e o local B: 4.20 km.
• A figura 03 mostra a distância entre o local A e o local C: 2,06 km
23
PLANTA: LOCAL
FIG. 01
FIG. 02
24
FIG. 03
Fig. 04
25
3.6 – Análise da melhor localização para instalação da base
• OBS: O princípio utilizado nos cálculos apresentados para determinação
do melhor local onde deverá ser instalada a base é o do menor
percurso, devido apresentar menor custo variável, já que este é
proporcional à distância.
3.6.1 – Considerando somente a entrada de produto (da base primária à
base secundária)
• A fig. 04 acima mostra à disposição dos postos em relação ao ponto A
(nota-se que são em linha, portanto a distribuição em dois postos terá
como distância total a maior distância).
• Possibilidade da planta da Base secundária em A.
Distância da base primária até a base secundária (local A) = 250 km
• Possibilidade da planta da Base secundária em B
Distância da base primária até a base secundária (local B) = 250 km +
4,20 Km
• Possibilidade da planta da Base secundária em C
Distância da base primária até a base secundária (local B) = 250 km +
2,06 Km
3.6.2 – considerando somente a saída de produto da base secundária aos
postos revendedores (considerando somente os melhores clientes em
consumo e distância).
Abaixo, as distâncias entre os postos revendedores os pontos em
análise.
26
• Para base no PONTO A ao posto:
• Entrega 01
Posto A à 0,27 km
Posto B à 1,23 km
Distância percorrida para atendimento = 1,23 km
• Entrega 02
Posto C à 4,44 km
Posto D à 4,36 km
Distância percorrida para atendimento = 4,44 km
• Entrega 03
Posto E à 5,04 km
Posto F à 5,38 km
Distância percorrida para atendimento = 5,38 km
• Entrega 04
Posto G à 5,47 km
Posto H à 5,46 km
Distância percorrida para atendimento = 5,47 km
• Entrega 5
Posto I à 6,56 km
Posto J à 9,34 km
Distância percorrida para atendimento = 9,34 km
• Entrega 06
Posto K à 5,42 km
Posto L à 11,5 km
Distância percorrida para atendimento = 11,5 km
• Distância total percorrida pelo caminhão tanque entre a base secundária
no ponto A até atendimento aos postos distribuidores:
27
• ∑ D(ponto A)
∑ D(ponto A) = ∑ das entregas (1; 2; 3; 4; 5; 6 partindo de A)
∑ D(ponto A) = 1,23 Km + 4,44 Km + 5,38 Km + 5,47 Km + 9,34 Km +
11,5 Km
∑ D(ponto A) = 31,98 Km
• Para base no PONTO B ao posto:
• Entrega 01
Posto A à 4,43 km
Posto B à 5,38 km
Distância percorrida para atendimento = 5,38 km
• Entrega 02
Posto C à 1,92 km
Posto D à 2,38 km
Distância percorrida para atendimento = 2,38 km
• Entrega 03
Posto E à 3,02 km
Posto F à 3,45 km
Distância percorrida para atendimento = 3,45 km
• Entrega 04
Posto G à 3,55 km
Posto H à 3,54 km
Distância percorrida para atendimento = 3,55 km
• Entrega 05
• Posto I à 4,55 km
• Posto J à 7,36 km
28
• Distância percorrida para atendimento = 7,36 km
• Entrega 06
Posto Kà 9,58 km
Posto Là 15,66 km
Distância percorrida para atendimento = 15,66 km
• Distância total percorrida pelo caminhão tanque entre a base secundária
no ponto B até atendimento aos postos distribuidores:
• ∑ D(ponto B)
∑ D(ponto B) = ∑ das entregas (1; 2; 3; 4; 5; 6 partindo de B)
∑ D(ponto B) = 5,38 km + 2,38 km + 3,45 km + 3,55 km + 7,36 km +
15,66 km
∑ D(ponto B) = 37,78 Km
• Para base no PONTO C ao posto:
• Entrega 01
Posto A à 2,28 km
Posto B à 3,24 km
Distância percorrida para atendimento = 3,24 km
• Entrega 02
Posto C à 2,19 km
Posto D à 2,15 km
Distância percorrida para atendimento = 2,19 km
• Entrega 03
Posto E à 2,79 km
Posto F à 3,11 km
Distância percorrida para atendimento = 3,11 km
29
• Entrega 04
Posto G à 3,22 km
Posto H à 3,21 km
Distância percorrida para atendimento = 3,22 km
• Entrega 05
Posto I à 4,32 km
Posto J à 7,12 km
Distância percorrida para atendimento = 7,12 km
• Entrega 06
Posto K à 7,43 km
Posto L à 13,51 km
Distância percorrida para atendimento = 13,51 km
• Distância total percorrida pelo caminhão tanque entre a base secundária
no ponto C até atendimento aos postos distribuidores:
• ∑ D(ponto C)
∑ D(ponto C) = ∑ das entregas (1; 2; 3; 4; 5; 6 partindo de C)
∑ D(ponto C) = 3,24 km + 2,19 km + 3,11 km + 3,22 km + 7,12 km +
13,51 km
∑ D(ponto C) = 32,39 Km
• As demais entregas foram excluídas dos cálculos, pois suas distâncias
não variam de forma significativa em relação aos locais em análise,
sendo suas distâncias médias em torno de 40 km em relação aos
possíveis localizações da base. Sendo assim responsáveis para
determinação das distâncias percorridas por cada caminhão
diariamente.
3.6.3 - Conclusão
30
• Pela análise em 3.6.1 temos:
∑ D(ponto A) = 250,0 km
∑ D(ponto B) = 254,2 km
∑ D(ponto C) = 252,6 km
• Pela análise em 3.6.2 temos:
∑ D(ponto A) = 31,98 Km
∑ D(ponto B) = 37,78 Km
∑ D(ponto C) = 32,39 Km
• O ponto A é o melhor local para se instalar a base secundária: por estar
na rodovia BR 101, e ser mais próximo a base primária que os demais.
• Também o ponto A apresenta-se como melhor local para se instalar a
base secundária, por ter a menor distância entre os postos
revendedores e a base, configura-se na local A.
• Tendo como premissa que o custo variável é proporcional à distância,
chega-se à conclusão final que o melhor local para ser instalada a base
secundária de álcool é o local A.
31
CAPÍTULO IV
O INVESTIMENTO
4.1 - Investimentos para construção da base (R$)
Aquisição do terreno 410.000,00 Construção do prédio administrativo 170.000,00 Construção do pátio de manobra e estacionamento 130.000,00 Construção e montagem dos tanques e acessórios 640.000,00 Construção e montagem da estação de carregamento 270.000,00 Construção e montagem de oficina e equipamentos 150.000,00 Mobiliário e utensílios do prédio 60.000,00 Veículo de apoio (pequena pick-up) 45.000,00
Investimento total: (base) 1.975.000,00 4.2 - Investimentos em veículos de carga (R$)
Seis carretas 45.000 m3 3.655.000,00 Seis caminhões-tanque 15.000 m3 2.480.000,00
Investimento total: (veículos de transporte de carga) 6.135.000,00 4.3 - Investimento total do empreendimento (R$)
Investimento total: (base) R$ 1.975.000,00 Investimento total: (veículos transporte de carga) R$ 6.135.000,00
Investimento total: (empreendimento) R$ 8.110.000,00
32
CAPÍTULO V
OS CUSTOS
5.1 – Custos fixos mensais das carretas de 45m³ de capacidade
volumétrica.
CUSTOS FIXOS MENSAIS - CARRETAS (R$)
Remuneração do capital 1126,83 X 6 6.760,98
Depreciação veículo + carreta 1742,89 X 6 10.457,34
Salário do motorista 1812,12 X 6 10.872,72
Licenciamento, seg. obrig, IPVA 447,72 X 6 2.686,32
Seguro do casco 870,82 X 6 5.224,92
Custos fixos carretas (totais mensais) 6.000,41 X 6 36.002,28
5.2 – Custos variáveis mensais das carretas de 45m³ de
capacidade volumétrica
CUSTOS VARIÁVEIS – CARRETAS (R$ / km)
Combustível 0, 766 X 6 4, 596
Manutenção 0, 149 X 6 0, 894
Pneus, câmaras e recapagens 0, 101 X 6 0, 606
Óleo de lubrificação 0, 013 X 6 0, 078
Lavagens e graxas 0, 056 X 6 0, 336
Custos variáveis carretas 1,086 X 6 6,52
33
5.3 – Custos fixos mensais dos caminhões de 15m³ de
capacidade volumétrica.
CUSTOS FIXOS MENSAIS - CAMINHÕES (R$)
Remuneração do capital 563,42 X 6 3.380,49
Depreciação veículo + carreta 871,45 X 6 5228,67
Salário do motorista 1812,12 X 6 10.872,72
Licenciamento, seg. obrig, IPVA 223,86 X 6 1.343,16
Seguro do casco 435,41 X 6 2.612,46
Custos fixos caminhões (totais mensais) 3.906,26 X 6 23.437,56
5.4 – Custos variáveis mensais dos caminhões de 15m³ de
capacidade volumétrica
• Custos variáveis da carreta – 16% = custos variáveis dos
caminhões
CUSTOS VARIÁVEIS – CAMINHÕES (R$ / km)
Combustível 0,643 X 6 3,858
Manutenção 0,125 X 6 0,750
Pneus, câmaras e recapagens. 0,085 X 6 5,100
Óleo de lubrificação 0,011 X 6 0,066
Lavagens e graxas 0,047 X 6 0,282
Custos variáveis caminhões 0,911 X 6 5,47
34
5.5 – Cálculos dos custos totais variáveis em transporte
• Distância percorrida por carreta em uma viagem.
D (ida e volta) = 500 km
• Cálculos dos custos variáveis das carretas de 45m³ em um mês
Considerando seis viagens por dia, temos:
Custos variáveis das carretas em um mês = (Cv carreta / km) x q carretas x
Distância diária x n° viagens/ mês
CV (carretas / mês) = R$ 1,086 x 6 x 500 km x 22
CV (carretas / mês) = R$ 71.720,00
• Cálculos dos custos variáveis dos caminhões de 15m³ em um mês
Considerando que cada caminhão percorre em média 40 km por dia, temos:
Custos variáveis dos seis caminhões em um mês = (Cv caminhão / KM) x q
caminhões x Distância percorrida por caminhão diariamente x n° dias úteis/
mês
CV (caminhões / mês) = R$ 0,911 x 6 x 40 x 22
CV (caminhões / mês) = R$ 4.813,60
• Custos Cálculos dos custos totais mensais em transporte (CTT) CTT = (CF + CV das carretas) + (CF + CV dos caminhões)
CTT = (R$ 36.002,28 + R$ 71.720,00) + (R$ 23.437,56 + R$ 4.813,60)
CTT = R$ 135.973,44
5.6 - Custos da base
• Estudos mostram que os custos de transporte representam 60% dos
custos logísticos de uma empresa.
Assim temos:
35
Custos da Base (40 % dos custos de transportes) = R$ 90.648,96
5.7 - Custos totais do empreendimento (CT) por mês:
Custos Totais = Custos da Base + custo Total do Transporte
Custos Totais = R$ 90.648,96 + R$ 135.973,44
Custos Totais = R$ 226.622,4/ Mês
5.8 - Custos fixos e variáveis totais (CFT)
• Considerando que os custos internos da base são fixos, pois não variam
com o volume de carga transportada. Temos: CF interno da base = CTB)
CF carreta = R$ R$ 36.002,28
CF Caminhão tanque = R$ 23.437,56
CF Base R$ 90.648,96
CFT = CF carreta + CF Caminhão tanque + CF interno da base.
Custos Fixos Totais = R$ 150.088,80
• Este estudo de custos levou em consideração o uso da capacidade de
uso máximo em transportes, conforme discriminado abaixo.
- Uma viagem por dia cada carreta (45m³)
- Três viagens por dia cada caminhão (15 m³)
- Janela de entrega por cliente: (2 X POR SEMANA)
- Volume de entrega por cliente em 15.000 L ou 15 m³.
- Quantidade de entregas por dia = 18
- Quantidade de clientes por entrega = 1
- Quantidade de dias de entrega por semana = 5
- Numero de clientes estimados = 18 x 1 x 5 :2 = 45
36
• Volume vendido aos clientes por mês.
V = 22 dias x 270 m³
V = 5.940 m³ / Mês
• Custos variáveis totais (CVT)
CVT = CV(carretas) + CV (caminhões)
CVT = R$ 71.720,00 + R$ 4.813,60
CVT = R$ 76.533,60
5.9 – Convertendo: custos variáveis das carretas (45 m³) em
R$/m³ -> CV (carreta)
- CV (carreta) (R$/ km) = R$ 1,086
- Distância percorrida diária por carreta = 500 km.
- Volume transportado por carreta em cada viagem (V carreta) = 45 m³
- CV carreta (R$/m3) = CV carreta/ Km. X Distancia / V carreta
- CV carreta (R$/m3) = R$ 1,086 x 500 : 45
- CV carreta (R$/m3) = R$ 12,07
- Em seis carretas (R$/m3) = R$ 72,42 / m³
5.10 - Convertendo: custos variáveis dos caminhões-tanque (15
m³) em R$/m³
- CV caminhão (R$/km) = R$ 0,911
- Distância percorrida diária por cada caminhão = 40 km.
- Volume transportado por caminhão em cada viagem (V caminhão) = 15 m³
- CV (carreta) / m3 = CV caminhão / Km. X Distancia / V caminhão
- Custos variáveis do caminhão / m = R$ 0,911 x 40 : 15
- CV caminhão (R$/m3) = R$ 2,43 / m³
- Em seis caminhões (R$/m3) = R$ 14,58 / m³
37
5.11 - Custos variáveis totais em (R$/ m³)
CVT (R$/ m³) = (Cv carreta (R$/m3) X quantidade de carretas) + (CV
caminhões (R$/m3) X quantidade de caminhões).
CVT = R$ (12,07 + R$ 2,43) X 6
CVT = R$ 87,00 / m³
5.12 – Tabela de custos
• Tabela de custos mensais (R$)
Carretas Caminhões Caminhões +
carretas Base Totais
CF 36.002,28 23.437,56 59.439,84 90.648,96 150.088,80
CV 71.720,00 4.813,60 76.533,60 --- 15.345,00
C (F+V) 107.722,28 28.251,16 135.973,44 90.648,96 226.622,40
R$/m³ 72,42 / m³ 14,58 / m³ 87,00 / m³ --- 87,00 / m³
• Tabela de custos anuais (R$)
Carretas Caminhões Caminhões +
carretas Base Totais
CF 432.027,36 281.250,72 713.278,08 1.087.787,52 1.801.065,60
CV 860.640,00 57.763,20 918.403,20 --- 918.403,20
C (F+V) 1.292.667,36 339.013,92 1.631.681,28 1.087.787,52 2.719.468,80
38
CAPÍTULO VI
A RECEITA
6.1 - Sobre o preço de venda e margem da distribuidora
• A BR em seu site informa que em maio a receita sobre o preço de venda
ao consumidor em maio de 2012 foi da margem de 4 % sobre o preço de
venda ao consumidor.
“Num ambiente de livre concorrência, a composição
desses preços depende de vários fatores, como os custos de
aquisição e logística das distribuidoras, carga tributária, custos fixos e
variáveis de cada posto e condições comerciais. A soma de impostos
federais, estaduais e municipais, por si só, é responsável por cerca
de 40% do preço nas bombas, enquanto a margem das distribuidoras
gira em torno de 4%.” (BR DISTRIBUIDORA em 13/maio 2012.)
6.2 - Cálculos dos preços e margem da distribuidora
Preço do álcool ao consumidor em maio = R$ 2.20 / L
Receita da distribuidora = 4,0 % do preço de venda em maio
Receita da distribuidora = 4,0% de R$ 2,20
Receita da distribuidora = R$ 0,088 por litro.
• Convertendo em R$ / m³
Receita da distribuidora = R$ 0,088 X 1000
Receita da distribuidora (RECEITA/ M3) = R$ 88,00 por m³
6.3 - Cálculos da receita mensal da base por (270 m3 / dia)
Volume (venda mensal) = (volume diário X número de dias úteis no mês)
Volume (venda mensal) = 270 x 22
Volume (venda mensal) = 5.940 m³
39
Receita Mensal = Volume (venda mensal) X RECEITA/ M3
Receita Mensal = 5.940 m³ X 88,00
Receita Mensal = R$ 522.720,00
Volume (venda anual) = Volume (venda mensal) X (N meses no ano)
Volume (venda anual) = 71.280 m³
Receita anual = (receita mensal) X (N meses no ano)
Receita anual = R$ 522.720,00 X 12
Receita anual = R$ 6.272.640,00
40
CAPÍTULO VII
A ANÁLISE
7.1 - Margem de contribuição
Receita mensal = R$ 522.720,00
Despesas mensais = R$ 226.622,40
Margem de contribuição = receita – despesas
Margem de contribuição mensal estimado = 183.706,08
Margem de contribuição anual estimado = 2.204.472,96
7.2 - Ponto de equilíbrio
7.2.1 - Cálculos do ponto de equilíbrio do volume: PE (vol.)
- CV = R$ 14,85 / M³
- CF = R$ 150.088,80
- RECEITA / m3 = R$ 88,00 / m³
PE (vol) = CFT / (RECEITA / m3 – CVT)
PE (vol) = 150.088,80 / (88,00 - 14,85)
PE (vol) = 2.051,79 m³
7.2.2 - Cálculos do ponto de equilíbrio do valor: PE (R$)
PE (R$) = PE (vol) X RECEITA / m³
PE (R$) = 2.051,79 X 88,00
PE (R$) = R$ 180.557,95
41
7.2.3 - Gráfico do ponto de equilíbrio
7.3 - Valor presente líquido ou valor atual líquido (VPL ou VAL)
OBS.: O investimento inicial é fixo e único, visto que os custos
relativos à aquisição de novo veículo e instalações da base, já estão inclusos
no custo fixo, como fator de depreciação dos veículos e da base.
Logo, I não varia com o tempo,
Assim temos:
VPL = { R(1) – D(1) + R(2) – D(2) + R(3) – D(3) + ... } - I
(1+i)¹ (1+i)² (1+i)³
I: investimento: R$ 8.110.000,00
R: Receitas anuais: R$ 6.272.640,00
D: despesas anuais: R$ 2.719.468,80
i: taxa de atualização (custo do capital): 8 % ao ano
42
n: tempo de vida (analisada) do projeto em anos: 5 anos
T = 0) - R$ 4.063.000,00 / 1,08^0 = - R$ 4.063.000,00 VP(Valor Presente).
T = 1) (R$ 6.272.640,00 - R$ 2.719.468,80) / 1,08^1 = R$ 3.289.973,33
T = 2) (R$ 6.272.640,00 - R$ 2.719.468,80) / 1,08^2 = R$ 3.046.271,60
T = 3) (R$ 6.272.640,00 - R$ 2.719.468,80) / 1,08^3 = R$ 2.820.621,85
T = 4) (R$ 6.272.640,00 - R$ 2.719.468,80) / 1,08^4 = R$ 2.611.686,90
T = 5) (R$ 6.272.640,00 - R$ 2.719.468,80) / 1,08^5 = R$ 2.487.320,86
VPL = ∑ DOS VALORES ACIMA - I
VPL = 14.589.175,55 – 8.110.000,00
VPL = R$ 6.479.175,55 em cinco anos ( VPL POSITIVO)
ECONOMICAMENTE VIÁVEL PELO VPL
Ano
(tempo
de
vida)
Investimento
(R$)
Receitas
(R$)
Despesas
(R$)
Custo
do
capital
8% aa
Valor
presente
(R$)
VPL (R$)
0 8.110.000,00 -------- -------- -------- -------- --------
1 -------- 6.272.640,00 2.719.468,80 1,08^1 3.289.973,33 --------
2 -------- 6.272.640,00 2.719.468,80 1,08^2 3.046.271,60 --------
3 -------- 6.272.640,00 2.719.468,80 1,08^3 2.820.621,85 --------
4 -------- 6.272.640,00 2.719.468,80 1,08^4 2.611.686,90 --------
5 -------- 6.272.640,00 2.719.468,80 1,08^5 2.487.320,86 6.479.175,55
7.4 - Taxa interna de retorno (TIR)
• TIR é a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor
presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa
significando a taxa de retorno de um projeto.
43
• O uso da TIR em análise de investimentos se dá da segunte forma:
quando o valor é superior à taxa do custo do capital, o investimento é
aceitavel, e quando inferior, deve ser descartado.
• A taxa interna de retorno TIR é expressa pelo VPL = 0
• Para quando o investimento I não varia com o tempo, ou é único, temos:
0 = { R(1) – D(1) + R(2) – D(2) + R(3) – D(3) + ... } - I
(1+TIR)¹ (1+TIR)² (1+TIR)³
I: investimento: R$ 8.110.000,00
R: Receitas anuais: R$ 6.272.640,00
D: despesas anuais: R$ 2.719.468,80
n: tempo de vida (analisada) do projeto em anos: 5 anos
Fluxo de caixa esperado anual (Fc) = Receitas – Despesas (anuais):
Fc = R$ 6.272.640,00 - R$ 2.719.468,80
Fc (médio anual esperado) = R$ 3.553.171,20
TIR (5 ANOS) = 33 % (cálculo elaborado no excel)
7.5 – Payback: Tempo de recuperação do investimento
• Cálculo do Payback simples
Obs: O payback simples não leva em consideração o dinheiro no tempo, ou
seja a taxa de juros do custo do dinheiro.
Fluxo caixa Saldo
Ano 0 R$ - 8.110.000,00 - R$ 8.110.000,00
Ano 1 R$ 3.553.171,20 - R$ 4.556.828,80
Ano 2 R$ 3.553.171,20 - R$ 1.003.657,60
Ano 3 R$ 3.553.171,20 R$ 2.549.513,60
44
Payback (simples) = 2 + (1.003.657, 60 / 3.553.171, 20)
Payback (simples) = 2, 28 anos.
Payback (simples) = 27 meses.
• Cálculo do Pay - back descontado
Obs: O payback descontado leva em consideração o dinheiro no tempo, ou
seja a taxa de juros do custo do dinheiro, por isso usa o valor presente , e não
o fluxo de caixa.
Valor presente Saldo
Ano 0 R$ - 8.110.000,00 R$ - 8.110.000,00
Ano 1 R$ 3.289.973,33 R$ - 4.820.026,67
Ano 2 R$ 3.046.271,60 R$ -1.759.919,99
Ano 3 R$ 2.820.621,85 R$ 1.060.701,86
Payback (descontado) = 2 + (1.759.919, 99 / 2.820.621, 85)
Payback (descontado) = 2 + 0, 62
Payback (descontado) = 2,62 anos
Payback (descontado) = 31 meses
45
CONCLUSÃO
A intensa competitividade existente atualmente exige que empresas
de todos os setores, tenham controle e gerenciamento de custos de forma
eficiente além de um acompanhamento de desempenho econômico-financeiro,
utilizando-se ferramentas que as auxiliem tomar decisões corretas e tenham
uma visão sistêmica do cenário existente e do que está por vir.
Deve ser levado em consideração que o município de Itaboraí está
em fase de expansão econômico-financeira, em virtude do COMPERJ e as
demais empresas orbitantes que irão surgir, o que irá ocasionar um aumento
da demanda de combustível na região, com aumento do número de clientes e
volume de combustível por cliente.
A análise do ponto de equilíbrio (PE) em relação ao
custo/volume/lucro, proporcionou um resultado bastante satisfatório,
demonstrando que a empresa poderá apresentar bons resultados, pois a os
valores da receita e volume estimados de venda, são muito superiores aos
encontrados no ponto de equilíbrio calculado.
A análise do valor presente líquido (VPL) apresentou valor muito
expressivo com bom desempenho na atratividade de investimentos, pois
apresenta valor positivo já no quinto ano do projeto, que tem um fim estimado
em mais de 20 anos.
A análise da taxa interna de retorno (TIR) resultou valor positivo,
portanto favorável à implantação do projeto de empreendimento.
As análises dos cálculos do tempo necessário para retorno do
investimento (PAYBACK) simples e descontado demonstraram tempos muito
curtos, indicando a aprovação do projeto.
46
Em função dos resultados obtidos expostos acima, pode-se concluir
que é viável a construção de uma base secundária de distribuição de álcool em
Itaboraí.
47
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materiais e distribuição física. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1993.
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didática; 8ª reimpressão. Rio de Janeiro. Campus, 1984.
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Administração estratégica em busca do desempenho superior: uma
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